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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA MESTRADO EM LETRAS – LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA GLEIDE DE PAULA SANTOS ORIENTADOR(A) Prof.ª Dr. : MARIA APARECIDA RODRIGUES

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA MESTRADO EM LETRAS – LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

MESTRADO EM LETRAS – LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA

GLEIDE DE PAULA SANTOS

ORIENTADOR(A) Prof.ª Dr. : MARIA APARECIDA RODRIGUES

PUC/GO

ABRIL/2013

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

MESTRADO EM LETRAS – LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA

GLEIDE DE PAULA SANTOS

ORIENTADOR(A) Prof.ª Dr. : MARIA APARECIDA RODRIGUES

Projeto de Pesquisaapresentado à Banca deAvaliação do Programa dePós- Graduação – Mestradoem Letras – Literatura e

PUC/GO

ABRIL/2013

SUMÁRIO

1- CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

2 – OBJETIVOS

3 – JUSTIFICATIVA

4 – METODOLOGIA

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

6 – CRONOGRAMA

7- ORÇAMENTO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O estudo que segue surgiu de uma pesquisa referente à

memória, imaginário poético e devaneio na obra Baú de Ossos de Pedro

Nava. A proposta apresenta três eixos básicos: primeiro procura

estabelecer um jogo dialógico e conceitual entre o imaginário

artístico, a memória e os gêneros confessionais.

Posteriormente, numa abordagem teórica e analítica, entre o

imaginário poético e a memória em obras líricas. Por último, uma

análise das relações entre imaginário, memória, percepção e

História como fenômeno da percepção e expressão artística nas

narrativas intimistas, com o fim de compreender a memória como uma

representação seletiva (consciente, inconscientes, verídicas ou

fingidas) do passado ou a reconstrução de um tempo supostamente

vivido de um indivíduo ou de uma persona inserido num determinado

contexto.

O estudo da imaginação poética e da memória centra-se,

também, na simbologia do imaginário, como As estruturas

antropológicas do imaginário de G. Durand; ancoradas na filosofia,

como as de H. Bergson, Matéria e Memória e Ensaio sobre os dados

imediatos da consciência; na relação entre a palavra mítica e a

linguagem, como Antropologia filosófica e Linguagem e mito.

Essas concepções estéticas e teóricas permitirão reconhecer

o poder que o imaginário artístico tem na construção e

reconstrução da memória nas artes e, do mesmo modo, a força da

memória no processo de criação do imaginário e no ato de

elaboração do texto artístico.

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Dá-se início ao estudo a partir da análise direta do livro,

o que abriu espaço para uma busca do autor (consciente ou não) em

expressar a sua identidade imiscuída com a de sua família. A

genealogia coloca-se como uma base para a escrita.

Esta obra situa-se de forma ambígua em relação a muitos

fatores, mas ainda assim é portadora de certa “aura”. O que se

pretende explicar é a possibilidade de compreensão da

singularidade cultural e a coletividade representada pelo narrador

trazida pelo livro, algo próprio a um exemplo de obra alheia, à

suposta homogeneização comum, e à reprodução industrial da

cultura. A indústria cultural, de valor mercadológico (Adorno;

Horkheimer, 1985) não é o fulcro naveano, porquanto o autor

configura a escrita como hermenêutica das vivências suas e

alheias.

Essa situação é realçada pelo fato de a vida ser algo único

e pessoal, e a expressão da mesma no livro transcende a forma

comum de lidar com esse objeto tão utilizado pela literatura.

A fim de compreender o início de seu projeto é preciso

entender como a memória encaixa-se no trabalho da busca por

histórias, não só de Nava, como dos que o circundam. A vida é

apresentada de forma não-ortodoxa e as vidas se entrelaçam em uma

meta-memória. Considera-se a obra como um conjunto de buscas a

partir de experiências onde a distinção (seja expressa através da

poética textual ou da inventividade) é a força subjetiva e

condutora da narrativa que a certos instantes mais aproxima-se do

poético.

Nava constrói uma narrativa que gera catarse, não pelo lado

trágico da escrita

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(tal como em Aristóteles), mas pela ironia. Suas memórias

contrariam a noção de estilo literário em que o autor fala de suas

experiências unicamente, indo além desse espaço; sua escrita

sugere memórias de vários parentes seus, conhecidos, amigos, etc.

Essa narrativa naveana sugere contornos e preenchimentos, os quais

assumem características poéticas.

Além disso, engana-se quem espera encontrar em “Baú de

Ossos” um narrador limitado pelo “eu”, preocupado unicamente em

inflar seu próprio ego. Pois o narrador dessa obra se dilui na

coletividade: primeiramente da família, depois de um povo, para,

por fim, desaguar no Homem – “minha gente é o retrato da formação

dos outros grupos familiares do país. Com todos os defeitos. Com

todas as qualidades”¹. E as pessoas retratadas por Pedro Nava,

pintadas como personagens ficcionais, acabam por permitir a

abordagem de temas comuns à vida de todos nós. Nascimentos,

amores, casamentos, conflitos, relações familiares, morte, todos

são temas entrelaçados às memórias do autor. Por elas,

acompanhamos também o desenvolvimento urbano no Brasil e da

mentalidade do povo brasileiro, com sua riqueza cultural e mistura

étnica, preconceitos e tradição.

Transgressivamente, encontramos em Baú de Ossos de Pedro Nava

uma fonte rica de conhecimento e subjetividade, cujo foco é o

autoconhecimento, em que desvela-se claramente a interação e a

busca de significados.

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2. OBJETIVO GERAL

Estudar os três eixos no processo de elaboração da escrita

intimista, presentes no contexto de Baú de Ossos, de Pedro Nava,

sempre com ênfase na relação memória, imaginário poético e

devaneio.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisar a relação entre poeticidade, imaginação e memória na

narrativa intimista de Baú de Ossos e na poesia lírica.

• Estudar o imaginário poético, a memória e o devaneio como

elementos fundamentais no processo de criação artística da obra Baú

de Ossos, centrados na simbologia do imaginário, ancorados na

fenomenologia da percepção, com ênfase no devaneio, e na relação

entre o mito, o metafórico e o alegórico.

• Verificar o potencial da imaginação poética na transformação

do real em “algo puramente experiencial”, no sentido dado por

Susanne Langer, no seu livro , Sentimento e Forma.

• Estudar a imaginação como estímulo à sensibilidade artística,

considerando a ligação entre objeto estético e percepção estética

na análise crítica da obra de arte literária lírica e

confessionais.

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• Estudar a imaginação poética e a memória centrada na

simbologia do imaginário, a partir dos conceitos de G. Durand na

obra As estruturas antropológicas do imaginário com base na

filosofia, como as de H. Bergson, Matéria e Memória e Ensaio sobre

os dados imediatos da consciência e na relação entre a palavra

mítica e a linguagem.

• Estudar as diferentes formas de escrita do eu narrativas e

suas relações com a fenomenologia da percepção e o imaginário

artístico.

• Analisar as relações entre História e Memória a partir das

teorias de Henry Rousso Peter Burke e Jacques Le Goff, aplicadas

ao estudo de obras literárias do gênero lírico e das formas

narrativas intimas.

• Analisar a presença da imaginação e da memória na constituição

das formas líricas e das narrativas intimistas confessionais

selecionadas, enfatizando aspectos relativos ao devaneio, à

fantasia e aos diferentes fenômenos da percepção, próprios da

criação literária.

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3. JUSTIFICATIVA

A finalidade primordial deste projeto será o

desenvolvimento de um estudo voltado à obra Baú de Ossos a partir

das relações entre imaginário poético, memória e devaneio,

explicitando a natureza do imaginário, aproximando-nos dos estudos

de Gaston Bachelard(1943).

Ao propor uma nova e original concepção de imaginação

material que toma os Quatro Elementos – ar, fogo, água, terra –

como modo das substâncias, Bachelard identifica o tipo de

imaginação de um determinado autor – poeta, escritor e mesmo

filósofo – e suas raízes mergulhadas no inconsciente. É preciso,

contudo, não esquecer, como aliás bem adverte Vera Lúcia Felício

(1994), que a passagem dos Quatro elementos, como uma tipologia

geral, para uma temática individual, somente tem sentido para

Bachelard quando o sujeito estudado é representante de um tipo de

um “complexo” exemplar e não pela singularidade irredutível do

autor.

Os Quatro elementos da física pré-socrática são, pois,

fontes inesgotáveis para as rêveries, permanecendo essências

materiais recorrentes, como substâncias elementares que alimentam

a criatividade da arte em geral. É possível, enfim, estabelecer

uma filiação poética, uma ancoragem do poeta no mundo, através

desses Elementos materiais. Desta afinidade, resultam

temperamentos e complexos (Poe, 1943)

Para tanto, o pensador francês parte em busca da natureza

das imagens escolhidas por um autor. Daí a necessidade de

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explicitarmos a teoria bachelardiana da imaginação material, pois

é ela que nos fornecerá um quadro para a leitura, por exemplo, de

obras literárias.

O núcleo central, portanto, de nossas leituras e análises

dos textos bachelardianos compõe-se, em especial, das obras acerca

do universo poético, campo propício para a exploração das regiões

do devaneio poético – a chamada rêverie.

De posse de algumas categorias essenciais que definem a

originalidade dos estudos bachelardianos acerca da imagem e da

imaginação material, podemos esclarecer a natureza de algumas

imagens-princípio da produção ficcional de Pedro Nava. É certo que

há uma proliferação de imagens povoando a prosa-poética naveana,

mas por trás delas, há também certos temas que revelam a

subjetividade característica de Baú de Ossos.

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4. METODOLOGIA

A literatura nacional, permeia diferentes formas de contar

suas histórias, e tem sido constituída como espaço de reflexão

sobre questões relativas às suas próprias condições de produção no

campo literário atual; Para efeito de análise, o presente estudo

destaca o caráter memorial, a presença do imaginário e o devaneio

na obra Baú de Ossos de Pedro Nava.

Propõe-se, como fundamentação metodológica, a pesquisa

bibliográfica. Será realizada, primeiramente, leitura cuidadosa da

bibliografia teórica proposta, bem como, estudo atento dos livros

literários a serem aplicados à teoria, tanto do ponto de vista da

teoria da literatura, quanto da estética.

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Serão utilizados, na pesquisa, como corpus, livros e

fragmentos de livros literários brasileiros ou não, citados ou não

na Referência Bibliográfica.

Do ponto de vista teórico, a abordagem segue as

concepções da estética e da teoria da literatura dos autores

indicados na Introdução. Considerando, ainda, como relevantes,

outros nomes citados nas fontes do levantamento bibliográfico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Referente à constatação inicial percebe-se a necessidade de

constituir espaço crítico para que se produza sentido com a

leitura da narrativa em questão, pesquisas em leitura consideram a

subjetividade como fator externo ao processo, no entanto, é

interno ao sujeito e é um dos meios pelos quais o leitor constrói

os significados do texto.

Há fusão entre memória e ficção na escrita naveana, que tem

a capacidade de

desvelar o passado de forma poética. A memória é escrita para

gerar prazer, transcendendo a realidade. Torna-se – através do

humor – uma abordagem da literatura que atrai o leitor, por ser

unívoca e portadora de aura. A ironia é preponderante nesse

processo. Acompanhando a ironia vêm também alguns lapsos de

cinismo, sarcasmo, deboche; fazendo de Nava uma pessoa que

interpreta seus antepassados, conhecidos e a si mesmo com a

liberdade de deslocamento da racionalidade e seriedade do real.

Seu riso e o riso (ou sorriso) despertado pela estética próxima ao

cômico muitas vezes o coloca próximo de uma racionalidade própria,

que visa o prazer (Alberti, 2002).

Nesse sentido, o estudo visa a verificar e a analisar a

presença da imaginação e da memória na constituição das formas

líricas e das narrativas intimistas confessionais selecionadas,

enfatizando aspectos relativos ao devaneio, à fantasia e aos

diferentes fenômenos da percepção, próprios da criação literária.

Estes elementos ou fenômenos são, em geral, apresentados

poeticamente, investiga-se a similaridade entre certos processos

discursivos oriundos da função poética da linguagem e do modo de

construção artística observados nas obras confessionais.

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5. CRONOGRAMA

Etapas

M E S E S

Feve

reir

o20

13Ma

rço

2013

Abri

l 2

013

Maio

20

13Ju

nho

2013

Julh

o20

13Ag

osto

2013

Sete

mbro

2013

Outubr

o20

13Nove

mbro

2013

Deze

mbro

2013

Janeir

o20

14Fe

vere

iro

2014

Març

o20

14Ab

ril

2014

Maio

2014

Junh

o20

14Ju

lho

2014

Agos

to20

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1. Elaboração do Projeto X X X

2. Entrega do Projeto X

3. Levantamento Bibliografia

X X X X X X X

4. Leitura/ Levantamento dedados Bibliográficos

X X X X X X X

5. Elaboraçãoda Dissertação X X X X X X X X X X

6. Defesa daDissertação X

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6. PLANILHA DE ORÇAMENTO

MATERIAL CUSTO (R$)1. Material Bibliográfico 1.600,002. Correios 200,003. Internet 200,004. Passagens Terrestres 2.000,005. Hospedagem 2.000,006. Alimentação 500,007. Impressão da Dissertação 200,008. Encadernação 300,009. Diversos (Combustível, xerox, outros

registros)550,00

TOTAL 7.550,00

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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