A Comunidade Religiosa de Qumran

8/18/2019 A Comunidade Religiosa de Qumran

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A COMUNIDADE RELIGIOSA DE QUMRAN

• Uma notável comunidade de judeus se estabeleceu nas montanasá!idas a oeste da e"t!emidade no!te do Ma! Mo!to#

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• A seita $o!esceu ali desde a %ltima &a!te do s'culo II a#C# at' ce!ca de() d#C# e* se+undo tudo indica* vivendo numa comunidade ,cujas!u-nas .o!am a+o!a escavadas/ e ocu&ando &a!cialmente as cave!nas&!0"imas#

• Quando Muammed ed Dib* um jovem &asto! bedu-no* lan1ou uma&ed!a num &e2ueno o!i.-cio ci!cula! de um &enasco nas montanas2ue ladeavam o Ma! Mo!to e ouviu o !u-do de al+o !acado e 2ueb!ado*ele n3o tina id'ia da a+ita13o 2ue isso i!ia &!ovoca! nas te!!asdistantes do Ocidente#

• Dib descob!i!a um tesou!o de manusc!itos anti+os* sem dono* comonunca tina sido encont!ado antes e 2ue e!a a&enas um &!el%dio denovas descobe!tas do mesmo ti&o#

• Desde essa elet!i4ante descobe!ta em 567(* cada ano tem t!a4ido 8 lu4acados ainda mais su!&!eendentes#

• A+o!a 2ue a ist0!ia .oi desvendada* &elo menos em &a!te* &odemos!econst!ui! o cená!io com maio! cla!e4a#


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• 9a!emos isto em o!dem* a :m de escla!ece! melo! o si+ni:cado dessadescobe!ta#

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COMO ;UDO COME


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• S0 em 57 a#C# os &a+3os .o!am :nalmente e"&ulsos mediante oses.o!1os dos l-de!es macabeus* 2ue .o!am a&oiados &elos assidim,2ue estavam acima de tudo ansiosos &a!a alcan1a! a libe!dade!eli+iosa/* &o!'m n3o se inte!essa!am em :ca! no &ode!#

• Muitos judeus .o!am mo!tos na2uela '&oca* e out!os !esisti!am cont!aatacando#

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• Quando A!ist0bulo I tomou o t-tulo de !eiF e Ale"and!e aneu &a!eceua&!o.unda!Hse na &e!ve!sidade* muitos dos assidim o!+ani4a!am+!u&os &a!a !esisti! aos males do &ode!#

• Os .a!iseus eme!+i!am deste ambiente#

• Um dos +!u&os encont!ou um l-de! a 2uem camavam de Mest!e de usti1a* !eti!ouHse &a!a o dese!to da ud'ia e se o!+ani4ou comocomunidade !eli+iosa na !e+i3o do 2ue conecemos oje como adiQum!am#

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• Ao 2ue &a!ece* o local .oi abandonado ce!ca de J( a#C# &o! uma !a43oat' a+o!a desconecida#

• Um te!!emoto &!ejudicou muito as const!u1Kes em J5 a#C#* mas de&oisda mo!te de e!odes o &ovo voltou e &e!maneceu at' () d#C#

• Nessa '&oca os !omanos devasta!am totalmente o lu+a!#

OSER=EM AAIO O LOCAL DAS GRU;AS DE QUMRAN


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• 9oi neste &e!-odo* em 2ue as le+iKes !omanas ma!cavam na di!e13o

de Qum!am* 2ue &ensamos 2ue os abitantes esconde!am seus&!eciosos documentos nas cave!nas &!0"imas* es&e!ando volta! maista!de#

• Mas* jamais volta!am#

• N3o se sabe ao ce!to 2uem ocu&ou o lu+a! nos dias da se+unda !evolta judia* embo!a as moedas de () d#C# most!amHnos 2ue su!+iu al+umti&o de ocu&a13o#

• A&esa! desta est!ana comunidade te!Hse e"tin+uido* a natu!e4a do&ovo e suas c!en1as e es&e!an1as .o!am cuidadosamente desc!itas&a!a n0s em seus documentos#

;ESOUROS ESCRI;OS DAS CA=ERNAS DE QUMRAM

• A &!imei!a cave!na descobe!ta &!odu4iu vá!ios documentossu!&!eendentes* al+uns dos 2uais .o!am ad2ui!idos &o! mon+es s-!iosem e!usal'm e out!os &ela Unive!sidade eb!aica do Estado de Is!ael#

• Os &!inci&ais documentos e!am um !olo com&leto do liv!o de Isa-as* umse+undo !olo de Isa-as com&leto do ca&-tulo 75 em diante* mas com.!a+mentos de ca&-tulos ante!io!es* um comentá!io sob!e os dois&!imei!os ca&-tulos de abacu2ue* a Re+!a da comunidade* uma


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&a!á.!ase am&liada de G>nesis B a 5B* um liv!o a+o!a conecido como As guerras dos Filhos da Luz Contra os Filhos das Trevas e um liv!o deSalmos de A1Kes de G!a1as#

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• A cave!na em 2ue esses documentos estavam .oi subse2entementedescobe!ta &o! a!2ue0lo+os &!o:ssionais em janei!o de 5676* e uma&es2uisa sistemática .oi !eali4ada &o! &e!itos de .eve!ei!o a ma!1o de

5676#

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• @essoas n3oHauto!i4adas aviam estado ali antes e &e!tu!bado+!andemente a o!dem da cave!na* mas muitos .!a+mentos .o!amencont!ados no c3o* inclusive .!a+mentos de G>nesis* Lev-ticos*Deute!onPmio* u-4es* Samuel* Isa-as* E4e2uiel e Salmos#

• avia tamb'm &o!1Kes de comentá!ios sob!e Mi2u'ias* So.onias eSalmos tudo em .o!ma .!a+mentá!ia e al+uns &eda1os de out!osliv!os* tais como o Livro de Noé, o Liv!o dos ubileus e o Testamento deLevi.

• Quase no :nal de 56B5* os bedu-nos descob!i!am uma se+unda cave!nacontendo ainda mais .!a+mentos* 2ue vende!am ao Museu de

e!usal'm#

• Uma e"&edi13o de estudiosos imediatamente se o!+ani4ou &a!a&es2uisa! a á!ea e &Pde investi+a! 2ua!enta cave!nas#


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• Em ma!1o de 56B* ce!?mica do ti&o encont!ado na &!imei!a cave!na.oi acada em vá!ias out!as* indicando uma ocu&a13o &elo mesmo&ovo mais ou menos na mesma '&oca#

• Duas das cave!nas* Cave!na e Cave!na J* continam .!a+mentos doAnti+o ;estamento* mas a Cave!na J contina ainda est!anos !olos decob!e insc!itos com listas miste!iosas de tesou!os e os lu+a!es ondeaviam sido ente!!ados#

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• A cave!na 7 .oi a mais su!&!eendente de todas#

• Em setemb!o de 56B* a!2ue0lo+os lim&a!am uma cave!na violada&elos bedu-nos* 2ue contina mila!es de .!a+mentos* !e&!esentandomais de J)) liv!os ,b-blicos e n3oHb-blicos/* inclusive todos os liv!os doAnti+o ;estamento e"ceto o de Este!#

• Comentá!ios sob!e Salmos* Daniel e al+uns dos @!o.etas Meno!es seacavam !e&!esentados* assim como inos* esc!itos a&0c!i.os e

a&ocal-&ticos e .!a+mentos de out!os liv!os conecidos da Cave!na 5#

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• Em setemb!o de 56B* a!2ue0lo+os lim&a!am uma cave!na violada&elos bedu-nos* 2ue contina mila!es de .!a+mentos* !e&!esentandomais de J)) liv!os ,b-blicos e n3oHb-blicos/* inclusive todos os liv!os doAnti+o ;estamento e"ceto o de Este!#

• Comentá!ios sob!e Salmos* Daniel e al+uns dos @!o.etas Meno!es seacavam !e&!esentados* assim como inos* esc!itos a&0c!i.os ea&ocal-&ticos e .!a+mentos de out!os liv!os conecidos da Cave!na 5#

• A Cave!na B tamb'm .oi encont!ada em setemb!o de 56B* mas osdescob!ido!es desta ve4 .o!am os &!0&!ios a!2ue0lo+os#

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• Ela &!odu4iu uma boa coleita de .!a+mentos de ob!as n3oHb-blicas*assim como al+uns :lact'!ios#

• A Cave!na * no alto dos &enascos* &o! t!ás da colPnia* continaal+uns &eda1os de manusc!itos* mas o item mais inte!essante a2ui .oium .!a+mento de uma ob!a conecida como Documento de Damascodos :los de ado2ue* descobe!ta no in-cio do s'culo* numa velasina+o+a do Cai!o#

• evidente 2ue o &ovo de Qum!am conecia este esc!ito e mantinauma c0&ia dele em sua biblioteca#

O CART;ER DA COMUNIDADE DE QUMRAN

• O mate!ial esc!ito descobe!to nas cave!nas* es&ecialmente o Manualde Disci&lina* ou a Re+!a da Comunidade como al+uns esc!ito!es a

camam a+o!a* nos ajuda a obte! uma im&!ess3o cla!a das id'iasbásicas* da const!u13o e das &!áticas da comunidade#


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• Nos dias di.-ceis da %ltima &a!te do s'culo II a#C#* o +!u&o de judeus&iedosos !e&!esentado a2ui :cou convencido de 2ue o :m da2uela e!a&e!ve!sa estava &!0"imo e 2ue os dias do ju-4o* anunciados &elos&!o.etas do Anti+o ;estamento* se acavam &!estes a come1a!#

• A comunidade se encont!ava onde o !io desc!ito em E4e2uiel 7(ent!ava no Ma! Mo!to#

• Na2ueles dias &e!i+osos* esta sociedade ac!editava 2ue Deus tinaainda um !emanescente de :'is com&a!ável aos !emanescentes :'isdo &assado* mas 2ue o deles e!a !ealmente o %ltimo#

• O &ovo de Qum!an adotava nomes 2ue nos .a4em lemb!a! dos nomesdo &ovo da alian1a do Anti+o ;estamento* tais como EleitosF* osSantos do Alt-ssimoF* os 9ilos da Lu4F* o @ovo SantoF* os @ob!esdo RebanoF e a comunidade de Is!ael e A!3oF#

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Como memb!os da alian1a* eles c!iam 2ue já estavam de &osse da leide Deus* mas desejavam vive! &elos seus &!eceitos#

• Seu +!ande objetivo e!a estuda! a ;o!á a :m de descob!i! suave!dadei!a inte!&!eta13o de aco!do com as linas de &!ocedimento 2ueaviam !ecebido do Mest!e de usti1a ,ou Mest!e usto/* 2ue most!a!ao camino da santidade &a!a eles e como vive! e se!Hvi! a Deus em diast3o contu!bados#

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Eles a+ua!davam ent3o a ent!ada de uma e!a messi?nica em 2ueave!ia uma nova e!usal'm e um novo tem&lo* onde sac!i.-cios di+nosse!iam o.e!ecidos &o! sace!dotes di+nos#


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• At' 2ue ce+asse esse dia* esta comunidade dos eleitos de Deusdeve!ia dedica!Hse 8 lei* submete!Hse 8 disci&lina da seita e :ca! at'&!e&a!ada &a!a so.!e! como uma e"&ia13o &elos &ecados de Is!ael 2uese desvia!a#

• De .ato eles .a!iam e"&ia13o &elo mundo intei!o* a :m de .a4e! cessa!a ini2idade#

• Al+uns e!uditos ac!editam 2ue a comunidade e!a o!+ani4ada 8semelan1a de um monast'!io medieval* com memb!os da classesace!dotal ,:los de ado2ue/ e do laicado#

• No alto da ie!a!2uia :cavam os sace!dotes* 2ue e!am su&!emos emtodos os assuntos dout!iná!ios e econPmicos* e de&ois deles vinam oslevitas* os anci3os e o !esto do &ovo#

• O laicado se dividia em +!u&os de mil* cem* cin2enta e de4* e ossace!dotes tinam auto!idade sob!e eles nos assuntos !elativos 8s leise &!o&!iedades na assembl'ia +e!al* 2ue e!a condu4ida con.o!me

ce!tas !e+!as :"as#• Os sace!dotes e!am os &!imei!os a toma! lu+a! na assembl'ia* de&ois

os anci3os e :nalmente os demais#

• Nin+u'm tina &e!miss3o de .ala! en2uanto seu i!m3o estivesse.alando e o su&e!viso! 2ue &!esidia dava a cada omem uma cla!ao&o!tunidade de e"&!essa!Hse#

• avia out!o +!u&o im&o!tante* o conc-lio* uma es&'cie de su&!emot!ibunal* com&osto de do4e omens* dos 2uais t!>s e!am sace!dotes*todos conecedo!es da lei* &a!a mante! a :delidade na te!!aF#

• @a!ece 2ue avia uma o!+ani4a13o em +!u&o desta seita* onde 2ue!2ue se encont!assem de4 omens &e!tencentes 8 o!dem* dent!e eles*um &!ecisava se! um sace!dote ca&a4 de inte!&!eta! a lei &a!a eles a2ual2ue! tem&o do dia ou da noite* a :m de &!ese!va! a a!monia#

• N3o e!a .ácil ent!a! &a!a essa comunidade#

• O indiv-duo tina 2ue se a&!esenta! volunta!iamente e conco!da! emvive! se+undo os !e+ulamentos da seita#

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Ele e!a e"aminado &!imei!o &o! um su&e!viso! 2uanto 8 suainteli+>ncia e ca!áte!#

• De&ois de al+um tem&o com&a!ecia diante dos muitosF* sendoe"aminado &o! eles#

• A se+ui! e"i+iam 2ue se!visse um ano intei!o de noviciado* du!ante o2ual n3o &a!tici&ava da !i2ue4a da comunidade ou dos !itos de&u!i:ca13o#

• No :nal do ano* o candidato e!a novamente e"aminado e* se aceito*de&ositava sua &!o&!iedade nas m3os do su&e!viso! e du!ante o ano

se+uinte tina &e!miss3o de com&a!tila! dos !itos &u!i:cat0!ios do+!u&o* mas n3o da !e.ei13o comunitá!ia#

• Quando :nalmente aceito* ele ent!e+ava toda a sua &!o&!iedade* 2uee!a inclu-da no .undo comum e* de&ois da con:ss3o e da !ecita13o das


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b>n13os e maldi1Kes &elos sace!dotes* o candidato se to!nava memb!ointe+!al da comunidade da alian1a#

• Ele ju!ava se+ui! a lei de Mois's* vive! de aco!do com ela e a.asta!Hsede todos os omens &e!ve!sos e suas &!áticas#

• A vida comunitá!ia e!a e"&!essa de vá!ias manei!as#

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Os dois !itos &!inci&ais e!am o batismo e a !e.ei13o em comum* sendo2ue todos os memb!os tomavam &a!tes neles#

• Em muitas ocasiKes os memb!os da seita !eali4avam lava+ens !ituais*n3o s0 no batismo inicial mas tamb'm em vá!ias out!as o&o!tunidades2ue e"i+iam &u!i:ca1Kes e"te!nas#

• A comunidade n3o conside!ava essas lava+ens como um substituto&a!a a &u!e4a de co!a13o* &ois vá!ias &a!tes de seus esc!itos insistemna &u!e4a inte!io! como a %nica manei!a de +ana! a a&!ova13o divina#

• A lava+em e"te!na n3o &assava de um s-mbolo da &u!i:ca13o inte!na#

• A !e.ei13o comunitá!ia e!a out!a ocasi3o onde o +!u&o intei!o a+ia emun-ssono e onde todos comem juntos* ado!am juntos e se aconselam

juntosF#

• Quando comiam* o sace!dote ocu&ava o &!imei!o lu+a! e de&ois dissoos memb!os se sentavam de aco!do com suas o!dens#

• Antes das !e.ei1Kes* 2ue evidentemente tinam um ca!áte!sac!amental* o sace!dote dava +!a1as#

• A sociedade e!a tamb'm comunitá!ia de out!as .o!mas#

• Muito t!abalo* ab!an+endo +!ande dive!sidade de ocu&a1Kes* tina dese! .eito a :m do +!u&o &ode! sustenta!Hse#

• As escava1Kes !evela!am o canto do olei!o e o !ecinto onde os esc!ibast!abalavam ac!editaHse tamb'm 2ue e"iste evid>ncia de atividadea+!-cola na á!ea#

• O tem&o e!a um de&0sito sa+!ado de Deus &a!a esses omens e aviao!á!ios estabelecidos &a!a a o!a13o* medita13o e t!abalo#

•

Al+uns deles estudavam a ;o!á* a lei de Deus* no &e!-odo notu!no* emt!>s tu!nos#

• Onde 2ue! 2ue de4 omens se !eunissem* um deles se dedicavae"clusivamente ao estudo da lei#

• Os 2ue 2ueb!avam a lei e desobedeciam a disci&lina comunitá!iaso.!iam casti+os#

• Estes e!am &!inci&almente e"clus3o da comun3o e !a13o de alimentos!edu4ida#

• Ao 2ue &a!ece* tanto mule!es como omens &odiam se! admitidos nacomunidade* e o casamento e a vida .amilia! n3o e!am desenco!ajados#


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• Os t%mulos na á!ea d3o evid>ncia da &!esen1a de mule!es nacomunidade* &ois vá!ios es2ueletos .emininos .o!am encont!ados e osdocumentos cont>m !e.e!>ncias tanto a mule!es como a c!ian1as#

• A seita muitas ve4es aceitava c!ian1as de .o!a e as t!einava junto comout!as du!ante um &e!-odo de de4 anos#

• De&ois disso* ao com&leta! vinte anos* o jovem adulto &odia solicita!

admiss3o como memb!o da sociedade* submetendoHse a um e"ame enoviciado#

• @odemos sus&eita! 2ue os &!imei!os abitantes de Qum!an c!iam 2ue o:m estava bem &!0"imo e sem d%vida &ensa!am 2ue esse momentoce+a!a 2uando os !omanos ent!a!am na te!!a em J a#C#* &ois &a!ecece!to 2ue os !omanos a&a!ecem em seus esc!itos como um dos .ato!esna vit0!ia :nal#

• ;odavia* &o! al+uma !a43o n3o muito cla!a* eles abandona!am acomunidade &o! al+uns anos e &a!ti!am &a!a DamascoF* voltando

de&ois da mo!te de e!odes &a!a es&e!a! o :m#• Du!ante esses anos* o3o atista estava anunciando 2ue o tem&o

ce+a!a e 2ue esus C!isto e!a o Messias#Este ensinamento n3oin$uenciou a seita de Qum!am e eles ainda e"istiam em d#C# 2uandoos e"'!citos !omanos come1a!am a domina! a !evolta dos judeus*lide!ada &elos elementos mais violentos da na13o* ansiosos &a!aa&!essa! a 2ueda dos !omanos#

• Nas !e&!esálias 2ue se se+ui!am* toda a ud'ia .oi subju+ada e acolPnia de Qum!an dest!u-da#

• Num ce!to sentido o :m vie!a* mas n3o da manei!a 2ue a comunidadees&e!a!a#


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ROFESSOR OSMAN VILELA DE ARAUJO

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A Comunidade Religiosa de Qumran