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O modelo mps.BrAlessandro Almeida
Agenda
� Objetivo� Motivação� Processo� mps.Br [o programa]� mps.Br [o modelo]� Uma empresa que poderia ser a sua� Mitos� Bate-papo
Objetivo
� Apresentar o modelo mps.Br e como ele pode colaborar com a melhoria dos processos de software em nossas empresas.
� Compartilhar experiência na definição de processos para empresas de software.
Motivação
Motivação
� Sucesso em projetosSomente 29% dos
projetos verificados
foram bem sucedidos,
ou seja, saíram
conforme o planejado.
Motivação
� Sucesso em projetos (a evolução)
Evolução de 13% em 10 anos!?!
Motivação
Considerando as informações anteriores, podemos pensar:
� Ahhhh... Mas estes dados são antigos (2004). Além disso, tratam de projetos do mundo inteiro.
� Com certeza os projetos brasileiros são melhores!� Somente nós temos o “jeitinho brasileiro”!
Motivação
� A fonte dos slides a seguir é o Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2007 (Anexo 1 – Perspectiva por Setor)� Disponível para download no endereço www.pmi.org.br
� Realizado pelos capítulos brasileiros do PMI (Project Management Institute)
� 184 empresas participaram (~60 da área de TI)
Motivação
Motivação
Motivação
Motivação
Motivação
Somente 30% das organizações da área de TI dizem não apresentar desvio relevante no orçamento.
Motivação
� Além disso, temos outros problemas...� Problemas de comunicação� Escopo não definido adequadamente (além de mudar sempre)
� Recursos humanos insuficientes� Riscos não avaliados corretamente� Falta de uma metodologia de apoio
� E outros que não cabem no slide, mas foram apontados na pesquisa
Motivação
� Agora, o que deve ser a principal motivação:
E na minha empresa, como é?
� Enfrentamos problemas com prazo, custo, qualidade, satisfação do cliente, etc.?
Motivação
� Conclusão:
Temos um problema!
(Como resolver?)
Pontos de Influência
Pontos de influência
Pessoas
Processos Tecnologia
Pontos de influência
� Sobre as pessoas...� Nosso pessoal está motivado!
� (Será?)
� Investimos em capacitação.� (Será?)
� A remuneração está adequada.� (Será?)
� Etc.� (Será?)
Pontos de influência
� Sobre a tecnologia...� Investimos pesado!
� (Será?)
� Utilizamos o que há de melhor.� (Será?)
� Etc.� (Será?)
Pontos de influência
� Sobre os processos...� ZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzz� Ééééé... Não temos processo.
� Mas... O que é processo?
Processo
Processo
� O que é?
“Um conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas, que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas) [ABNT, 2001].”
Processo
Processo
� Para que serve?� CONHECER e institucionalizar o fluxo de trabalho;
� Identificar oportunidades de melhoria;� Definir papéis e responsabilidades;� “Unir” pessoas e tecnologia;� Colocar a casa em ordem;� Potencializar os “heróis”;� Etc.
Processo
� E as empresas que não possuem processos definidos?
Processo
� E as empresas que não possuem processos definidos?� As coisas simplesmente acontecem;� O “sucesso” nos projetos acontece “por acaso”;
� “Por acaso, temos alguns heróis...”� “Por acaso, o cliente era mais desorganizado...”
� É normal estouro de prazo e custos (entre outros problemas);
� Ambiente sem controle (caos);� Grande dependência dos heróis (mas não é qualquer herói...)
Jack BauerO herói das empresas sem processos
Jack BauerO herói das empresas sem processos
� Está sempre sob pressão;� Nunca tira férias;� Anda sempre estressado;� Nunca tem tempo para os amigos;� Nunca se diverte;� Sempre tem que trabalhar 24 horas direto;
� Até consegue terminar o projeto, mas...
Jack BauerO herói das empresas sem processos
� Está sempre sob pressão;� Nunca tira férias;� Anda sempre estressado;� Nunca tem tempo para os amigos;� Nunca se diverte;� Sempre tem que trabalhar 24 horas direto;
� Até consegue terminar o projeto, mas...
Processo
Legal, mas o que posso considerar ao definir um processo para desenvolvimento
de software?
MPS.BR [o programa]
MPS.BR [o programa]
� MPS.BR� Acrônimo de “Melhoria de Processo do Software Brasileiro”
� Objetivo� “Uma das metas do MPS.BR é definir e aprimorar um
modelo de melhoria e avaliação de processo de software, visando preferencialmente as micro, pequenas e médias empresas, de forma a atender as suas necessidades de negócio e ser reconhecido nacional e internacionalmente como um modelo aplicável à indústria de software.”
MPS.BR [o programa]
MPS.BR [o programa]
� Coordenação� SOFTEX [Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro]
� Apoio� MCT [Ministério da Ciência e Tecnologia]� FINEP [Financiadora de Estudos e Projetos]� BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento]
MPS.BR [o programa]
� Um pouco sobre a SOFTEX [www.softex.br]� Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que visa aumentar a competitividade da indústria de software brasileira por meio de ações em três áreas-fim:� Capacitação e Inovação� Mercado� Qualidade e Competitividade
� Coordena as ações de 22 Agentes SOFTEX, em 15 UF, com mais de 1.000 empresas associadas (cerca de 70% são micro e pequenas empresas)
MPS.BR [o programa]
� Estruturas de apoio� FCC [Fórum de Credenciamento e Controle]
� Assegurar que as IIs e IAs sejam submetidas a um processo adequado de credenciamento e que suas atuações não se afastem dos limites éticos e de qualidade esperados;
� Avaliar e atuar sobre o controle dos resultados obtidos pelo MPS.BR.
� ETM [Equipe Técnica do Modelo]� Atua sobre os aspectos técnicos do MR-MPS e MA-MPS
MPS.BR [o modelo]
MPS.BR [o modelo]
MPS.BR [o modelo]
� MR-MPS [Modelo de Referência]� Contém os requisitos que os processos das unidades organizacionais devem atender para estar em conformidade com o MR-MPS;
� Contém as definições dos níveis de maturidade, processos e atributos do processo.
MPS.BR [o modelo]
� MA-MPS [Modelo de Avaliação]� Contém o processo e o método de avaliação MA-MPS, os requisitos para os avaliadores líderes, avaliadores adjuntos e Instituições Avaliadoras (IA).
MPS.BR [o modelo]
� MN-MPS [Modelo de Negócio]� Descreve regras de negócio para:
� Implementação e avaliação do MPS;�Organização de grupos de empresas para implementação e avaliação do MPS;
� Certificação de consultores de aquisição e programas anuais de treinamento por meio de cursos, provas e workshops.
MPS.BR [o modelo]
� Está descrito por meio de documentos em formato de guias:� Guia Geral;� Guia de Aquisição;� Guia de Avaliação;� Guia de Implementação.
� Todos disponíveis no site www.softex.br/mpsbr
MPS.BR [o modelo]
� Guia Geral� Contém a descrição geral do MPS.BR e detalha o Modelo de Referência (MR-MPS), seus componentes e as definições comuns necessárias para seu entendimento e aplicação
� [base para esta apresentação]
MPS.BR [o modelo]
� Guia de Aquisição� Descreve um processo de aquisição de software e serviços correlatos. É descrito como forma de apoiar as instituições que queiram adquirir produtos de software e serviços correlatos apoiando-se no MR-MPS
MPS.BR [o modelo]
� Guia de Avaliação� Descreve o processo e o método de avaliação MA-MPS, os requisitos para avaliadores líderes, avaliadores adjuntos e Instituições Avaliadoras (IA)
MPS.BR [o modelo]
� Guia de Implementação� Composto de 7 partes, cada uma delas descrevendo como implementar um determinado nível do MR-MPS
MPS.BR [o modelo]
� Base Técnica para a definição do mps.Br� ISO/IEC 12207
� Ciclo de Vida de processos de software
� ISO/IEC 15504� Avaliações de processos de software
� CMMI-DEV�Modelo de maturidade mantido pelo Software Engineering Institute
MPS.BR [o modelo]
Níveis de Maturidade
Nível de Maturidade
� Grau de melhoria de processo para um predeterminado conjunto de processos no qual todos os resultados esperados do processo e dos atributos dos processos são atendidos
� O modelo mps.Br possui 7 níveis de maturidade
Níveis de Maturidade do mps.Br
� G [Parcialmente Gerenciado];� F [Gerenciado];� E [Parcialmente Definido];� D [Largamente Definido];� C [Definido];� B [Gerenciado Quantitativamente];� A [Em Otimização].
Processos do mps.Br
Processos do mps.Br
� As práticas do modelo mps.Br estão distribuídas em 19 áreas de processo
Processos do mps.Br
� Gerência de Projetos [GPR]� Gerência de Requisitos [GRE]� Aquisição [AQU]� Gerência de Configuração [GCO]� Garantia da Qualidade [GQA]
Processos do mps.Br
� Medição [MED]� Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional [AMP]
� Definição do Processo Organizacional [DFP]
� Gerência de Recursos Humanos [GRH]
Processos do mps.Br
� Gerência de Reutilização [GRU]� Desenvolvimento de Requisitos [DRE]� Integração do Produto [ITP]� Projeto e Construção do Produto [PCP]� Validação [VAL]
Processos do mps.Br
� Verificação [VER]� Análise de Decisão e Resolução [ADR]� Desenvolvimento para Reutilização [DRU]� Gerência de Riscos [GRI]� Análise de Causas de Problemas e Resolução [ACP]
Capacidade do Processo
Capacidade do Processo
� É representada por um conjunto de atributos de processo descrito em termos de resultados esperados
� Expressa o grau de refinamento e institucionalização com que o processo éexecutado
� Conforme evolui nos níveis de maturidade, um maior nível de capacidade para desempenhar o processo deve ser atingido pela organização.
Capacidade do Processo
� O atendimento aos atributos do processo (AP), pelo atendimento aos resultados esperados dos atributos do processo (RAP) é requerido para todos os processos no nível correspondente ao nível de maturidade
� Os níveis são cumulativos� A capacidade do processo no MPS possui 9 atributos de processos (AP)
Capacidade do Processo
Atributos de Processos
[AP 1.1] O processo é executado
� Este atributo é uma medida do quanto o processo atinge o seu propósito
[AP 2.1] O processo é gerenciado
� Este atributo é uma medida do quanto a execução do processo é gerenciada
[AP 2.2] Os produtos de trabalho do processo são gerenciados
� Este atributo é uma medida do quanto os produtos de trabalho produzidos pelo processo são gerenciados apropriadamente
[AP 3.1] O processo é definido
� Este atributo é uma medida do quanto um processo padrão é mantido para apoiar a implementação do processo definido
[AP 3.2] O processo está implementado
� Este atributo é uma medida do quanto o processo padrão é efetivamente implementado como um processo definido para atingir seus resultados
[AP 4.1] O processo é medido
� Este atributo é uma medida do quanto os resultados de medição são usados para assegurar que o desempenho do processo apóia o alcance dos objetivos de desempenho relevantes como apoio aos objetivos de negócio definidos
[AP 4.2] O processo é controlado
� Este atributo é uma medida do quanto o processo é controlado estatisticamente para produzir um processo estável, capaz e previsível dentro de limites estabelecidos
[AP 5.1] O processo é objeto de inovações
� Este atributo é uma medida do quanto as mudanças no processo são identificadas a partir da análise de causas comuns de variação do desempenho e da investigação de enfoques inovadores para a definição e implementação do processo
[AP 5.2] O processo é otimizado continuamente
� Este atributo é uma medida do quanto as mudanças na definição, gerência e desempenho do processo têm impacto efetivo para o alcance dos objetivos relevantes de melhoria do processo
Juntando tudo
Juntando tudo
� Falamos em “Níveis de Maturidade”, “Processos” e “Capacidade do Processo”(representada pelos APs).
� Como essa coisa toda se integra?
Juntando tudo
Detalhando os processos
Detalhando os processos
� Os processos são descritos em termos de propósito e resultados
� O propósito descreve o objetivo geral a ser atingido durante a execução do processo.
� Os resultados esperados do processo estabelecem os resultados a serem obtidos com a efetiva implementação do processo. Estes resultados podem ser evidenciados por um artefato produzido ou uma mudança significativa de estado ao se executar o processo.
Detalhando os processos
Detalhando os processos
� Propósito do processo� O objetivo geral da execução do processo. Convém que a implementação do processo forneça benefícios tangíveis aos envolvidos [ISO/IEC 12207:1995/Amd 1:2002]
� Resultado esperado do processo� Um resultado observável do sucesso do alcance do propósito do processo [ISO/IEC 12207:1995/Amd 1:2002]
� Exemplos: Um artefato produzido, uma mudança de estado, etc.
Processos do nível G
Gerência de Projetos [GPR]
� Propósito� Estabelecer e manter planos que definem as atividades, recursos e responsabilidades do projeto, bem como prover informações sobre o andamento do projeto que permitam a realização de correções quando houver desvios significativos no desempenho do projeto
� O propósito evolui à medida que a organização cresce em maturidade
� 25 resultados esperados� Sendo que alguns são específicos para determinado nível de maturidade
Gerência de Requisitos [GRE]
� Propósito� Gerenciar os requisitos dos produtos e componentes do produto do projeto e identificar inconsistências entre os requisitos, os planos do projeto e os produtos de trabalho do projeto
� 5 resultados esperados
Processos do nível F
Aquisição [AQU]
� Propósito� Gerenciar a aquisição de produtos e/ou serviços que satisfaçam a necessidade expressa pelo adquirente
� 9 resultados esperados
Gerência de Configuração [GCO]
� Propósito� Estabelecer e manter a integridade de todos os produtos de trabalho de um processo ou projeto e disponibilizá-los a todos os envolvidos
� 7 resultados esperados
Garantia da Qualidade [GQA]
� Propósito� Assegurar que os produtos de trabalho e a execução dos processos estejam em conformidade com os planos e recursos predefinidos
� 4 resultados esperados
Medição [MED]
� Propósito� Coletar, analisar e relatar os dados relativos aos produtos desenvolvidos e aos processos implementados na organização e em seus projetos, de forma a apoiar os objetivos organizacionais
� 7 resultados esperados
Processos do nível E
Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional [AMP]
� Propósito� Determinar o quanto os processos padrão da organização contribuem para alcançar os objetivos de negócio da organização e para apoiar a organização a planejar, realizar e implantar melhorias contínuas nos processos com base no entendimento de seus pontos fortes e fracos
� 10 resultados esperados
Definição do Processo Organizacional [DFP]
� Propósito� Estabelecer e manter um conjunto de ativos de processo organizacional e padrões do ambiente de trabalho usáveis e aplicáveis às necessidades de negócio da organização
� 7 resultados esperados
Gerência de Recursos Humanos [GRH]
� Propósito� Prover a organização e os projetos com os recursos humanos necessários e manter suas competências consistentes com as necessidades do negócio
� 10 resultados esperados
Gerência de Reutilização [GRU]
� Propósito� Gerenciar o ciclo de vida dos ativos reutilizáveis
� 5 resultados esperados
Gerência de Projetos [GPR]
� A partir do nível E a gerência de projetos passa a ser realizada com base no processo definido para o projeto e nos planos integrados
Processos do nível D
Desenvolvimento de Requisitos [DRE]
� Propósito� Estabelecer os requisitos dos componentes do produto, do produto e do cliente
� 8 resultados esperados
Integração do Produto [ITP]
� Propósito� Compor os componentes do produto, produzindo um produto integrado consistente com o projeto, e demonstrar que os requisitos funcionais e não-funcionais são satisfeitos para o ambiente alvo ou equivalente
� 9 resultados esperados
Projeto e Construção do Produto [PCP]
� Propósito� Projetar, desenvolver e implementar soluções para atender aos requisitos
� 8 resultados esperados
Validação [VAL]
� Propósito� Confirmar que um produto ou componente do produto atenderá a seu uso pretendido quando colocado no ambiente para o qual foi desenvolvido
� 7 resultados esperados
Verificação [VER]
� Propósito� Confirmar que cada serviço e/ou produto de trabalho do processo ou do projeto atende apropriadamente os requisitos especificados
� 6 resultados esperados
Processos do nível C
Análise de Decisão e Resolução [ADR]
� Propósito� Analisar possíveis decisões usando um processo formal, com critérios estabelecidos, para avaliação das alternativas identificadas
� 7 resultados esperados
Desenvolvimento para Reutilização [DRU]
� Propósito� Identificar oportunidades de reutilização sistemática na organização e, se possível, estabelecer um programa de reutilização para desenvolver ativos a partir de engenharia de domínios de aplicação
� 9 resultados esperados
Gerência de Riscos [GRI]
� Propósito� Identificar, analisar, tratar, monitorar e reduzir continuamente os riscos em nível organizacional e de projeto
� 9 resultados esperados
Gerência de Reutilização [GRU]
� Evolução em um dos resultados (GRU 3) para adequar esse processo aos resultados do processo Desenvolvimento para Reutilização [DRU]
Processos do nível B
Gerência de Projetos [GPR]
� No nível B a gerência de projetos passa a ter um enfoque quantitativo, refletindo a alta maturidade que se espera da organização
Processos do nível A
Análise de Causas de Problemas e Resolução [ACP]
� Propósito� Identificar causas de defeitos e de outros problemas e tomar ações para prevenir suas ocorrências no futuro
� 5 resultados esperados
Juntando tudo
Grandes vantagens do mps.Br
Grandes vantagens do mps.Br
� Modelo brasileiro� A questão do idioma influencia muito
� 7 níveis de maturidade� Os resultados podem ser visualizados no “curto prazo”
� Custo baixo� Comparado com o CMMI
� Foca a realidade brasileira� Micros, pequenas e médias empresas
Grandes vantagens do mps.Br
� Participação da comunidade no desenvolvimento� Empresas, acadêmicos
� Conformidade com padrões estabelecidos� CMMI� ISO 122007� ISO 15504
Complicado? Depende do ângulo...
DemonstraçãoUma empresa que poderia ser a sua...
Cenário
� Nome da empresa: UCT� Nº de funcionários: ~120� Tipo: Fábrica de software e projetos� Situação: Jack Bauer é gerente de projetos na UCT, ele anda um pouco estressado, pois nenhum dos projetos possui um cronograma confiável. Além disso, o cliente muda de idéia toda hora, solicitando alterações direto para os desenvolvedores. Sem contar outros problemas que não cabem aqui...
O diagnóstico
Alô... Bill? Tem um minuto?
O diagnóstico
Prossiga, Jack.
O diagnóstico Fiz um levantamento em nossos projetos e percebi que 95% são concluídos fora do prazo e custo...
O diagnóstico Além disso, 80% dos projetos teve desvio de pelo menos 70% do prazo e 55% do
custo.
O diagnóstico Por isso, acredito que devemos fazer
algo. Posso coordenar este
trabalho?
O diagnóstico
Vá em frente, Jack.
O diagnóstico
� Não temos uma forma de estimar o tamanho, esforço e nem o custo dos projetos;
� O cliente não se compromete com o planejado, pois nada é planejado, simplesmente realizamos uma reunião entre desenvolvedor e cliente e “saímos fazendo”;
� Os riscos não são levantados, consequentemente não temos gestão de riscos;
O diagnóstico
� O monitoramento é feito em conversas de corredor, o humor do cliente conta muito nas ações que serão tomadas;
� Os desenvolvedores trocam muitas idéias entre si, mas as lições aprendidas não são registradas.
Vamos ajudar o Jack?
O que fazer?
O que fazer? Alô... Chefe? Tem um minuto?
O que fazer?Fala,
aspirante!
O que fazer?Precisamos da sua ajuda...
O que fazer? Diagnosticamos sérios problemas na gestão dos projetos, mas não sabemos “O
QUE” fazer...
O que fazer?Então, aspira, por que vocês não dão uma olhada no modelo mps.Br?
O que fazer?Lá vocês podem
verificar pelo menos os processos do nível G,
que focam o planejamento e o monitoramento dos
projetos.
O que fazer?Além disso, o nível G também contempla a
Gerência de Requisitos, problema que vocês também
precisam resolver, né?
O que fazer?É mesmo... Valeu! E não me chama de
aspira!
O que fazer?
Ok! Boa sorte, aspira!
Como fazer?
O QUE FAZER? COMO?
GPR1 - O escopo do trabalho para o projeto é
definido
GPR2 - As tarefas e os produtos de trabalho
do projeto são dimensionados utilizando
métodos apropriados
GPR3 - O modelo e as fases do ciclo de vida do
projeto são definidas
GPR4 - O esforço e o custo para a execução
das tarefas e
dos produtos de trabalho são estimados com
base em dados históricos ou referências
técnicas
GPR5 - O orçamento e o cronograma do
projeto, incluindo marcos e/ou pontos de
controle, são estabelecidos e mantidos
.Padronizar Plano de Projeto;
.Utilizar Pontos de Função para estimar
"tamanho";
.Utilizar dados do mercado para definir
esforço (com base nos PF);
.Padronizar ciclo de vida (Pré-venda,
Elaboração, Desenvolvimento, Implantação).
Como fazer?
O QUE FAZER? COMO?
GRE1 - O entendimento dos requisitos é
obtido junto aos fornecedores de requisitos
GRE2 - Os requisitos de software são
aprovados utilizando critérios objetivos
GRE3 - A rastreabilidade bidirecional entre os
requisitos e os produtos de trabalho é
estabelecida e mantida
GRE4 - Revisões em planos e produtos de
trabalho do projeto são realizadas visando
identificar e corrigir inconsistências em
relação aos requisitos
GRE5 - Mudanças nos requisitos são
gerenciadas ao longo do projeto
.Realizar reuniões com o cliente para
entendimento e aprovação dos requisitos;
.Gerenciar os requisitos durante todo o ciclo
de vida, tratando as mudanças necessárias;
.Utilizar ferramenta para tratar a
rastreabilidade.
O resultadoBill, nossa iniciativa foi um sucesso! O processo que
definimos já está em uso e ajudando na redução dos desvios de custo e prazo.
O resultadoInclusive percebi que nosso processo está
aderente aos resultados esperados no nível G do modelo
mps.Br.
O resultadoObtendo sucesso em uma avaliação oficial poderíamos atender
novos clientes.
O resultadoO que acha de realizarmos um
diagnóstico de aderência e aproveitarmos a oportunidade de
negócio?
O resultado Jack, parabéns! Pode ir em frente com a
sua idéia.
Avaliando o trabalho
Avaliando o trabalho
� A avaliação só pode ser feita por uma IA (Instituição Avaliadora)� IA: Instituição autorizada, mediante convênio com a SOFTEX, como avaliadora seguindo o MA-MPS
� O processo de avaliação está definido na Guia de Avaliação� Disponível no site da SOFTEX
Mitos
“Esses processos acabam com os heróis!”
� Errado!� Se o trabalho for feito da forma correta, a partir do nível G temos um novo herói...
James BondO herói potencializado
James BondO herói potencializado
� Herói potencializado;� Consegue planejar seus projetos;� Tem os recursos definidos, de acordo com o projeto;
� Tem tempo para estudar e utilizar novas tecnologias;
� Tem tempo para os amigos;� Consegue se divertir e até namorar...
James BondO herói potencializado
� Herói potencializado;� Consegue planejar seus projetos;� Tem os recursos definidos, de acordo com o projeto;
� Tem tempo para estudar e utilizar novas tecnologias;
� Tem tempo para os amigos;� Consegue se divertir e até namorar...
Outros mitos
� “Esse negócio de melhoria de processo ésó para ‘inglês ver’.”
� “mps.Br é sinônimo de burocracia.”� “mps.Br bloqueia a criatividade.”
Compartilhando experiências
Compartilhando experiências
� O diagnóstico deve ser muito bem feito� Foto da situação atual
� Saiba onde você deseja chegar� Quais são as metas?� “Por que estamos iniciando esta empreitada?”
� A iniciativa deve estar alinhada com a estratégia da empresa
� Alguém “forte” na organização deve ser o padrinho do projeto
� Normalmente envolve mudança cultural� Traga o pessoal de RH para o projeto
Compartilhando experiências
� Conte com os “integradores”� TODOS devem participar (desde analistas atédiretores)� Alguém deve gerenciar a iniciativa
� Seja “subversivo”� Sempre questionem!� “Por que fazer assim se podemos fazer diferente?”
� Seja um “herege”� Cuidado com os “religiosos”!� “Misture” práticas, metodologias, ferramentas e etc.
� Comunique!
Compartilhando experiências
� O mps.Br deve ser um dos resultados da mudança� Cuidado com aqueles que só estão preocupados com o “diploma” na parede
� Aproveite a oportunidade� Mude de “Meu cliente exige que eu tenha mps.BR.” para “O que posso oferecer de diferente utilizando o processo que criamos?”
Aguardo sua visita!
� www.AlessandroAlmeida.com� Bate-Papo de Buteco� Blog do Alessandro� Células de Estudo� Quality|Process
Muito [email protected]
APÊNDICE
Navegando pelo site da SOFTEX
Adoção do mps.Br
Adoção do mps.Br
Nível 2005 2006 2007
A - 2 1
B - - -
C - - -
D - 1 -
E 1 1 1
F 3 - 12
G 1 8 41
Total 5 12 55