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ALIMENTOS FUNCIONAIS & ALIMENTOS FUNCIONAIS & PROMOÇÃO DA SAÚDE PROMOÇÃO DA SAÚDE Ana Cristina de Castro Pereira Ana Cristina de Castro Pereira Nutricionista Nutricionista

aula alimentos funcionais

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Page 1: aula alimentos funcionais

ALIMENTOS FUNCIONAIS ALIMENTOS FUNCIONAIS & &

PROMOÇÃO DA SAÚDEPROMOÇÃO DA SAÚDE

Ana Cristina de Castro PereiraAna Cristina de Castro Pereira

NutricionistaNutricionista

Page 2: aula alimentos funcionais

Alimentos funcionais & Promoção da saúde

IntroduçãoIntrodução

HistóricoHistórico

Critérios de seleçãoCritérios de seleção

Alimentos funcionaisAlimentos funcionais

Resultados de ensaios clínicosResultados de ensaios clínicos

ConclusãoConclusão

Page 3: aula alimentos funcionais

Alimentos funcionais & Promoção da saúde

IntroduçãoIntrodução

HistóricoHistórico

Critérios de seleçãoCritérios de seleção

Alimentos funcionaisAlimentos funcionais

Resultados de ensaios clínicosResultados de ensaios clínicos

ConclusãoConclusão

Page 4: aula alimentos funcionais

Aumento da expectativa de vida + DCNT

MAIOR PREOCUPAÇÃO COM ALIMENTAÇÃO

Hábitos alimentares adequados +

estilo de vida saudável

MENOR RISCO DE DOENÇAS MELHOR QUALIDADE DE VIDA

Page 5: aula alimentos funcionais

DEFINIÇÃO

Segundo o Institute of Medicine of the U. S. National Academy of Sciences, os alimentos funcionais foram definidos como alimentos que, além do papel nutricional, exerciam efeitos benéficos no organismo.

Um conceito mais amplo foi elaborado por Roberfroid et al., 1988: componentes bioativos, nutrientes ou não-nutrientes, contidos nos alimentos que exercem efeito benéfico para a saúde, e esse efeito é dito “efeito funcional”.

Page 6: aula alimentos funcionais

Alimentos funcionais & Promoção da saúde

IntroduçãoIntrodução

HistóricoHistórico

Critérios de seleçãoCritérios de seleção

Alimentos funcionaisAlimentos funcionais

Resultados de ensaios clínicosResultados de ensaios clínicos

ConclusãoConclusão

Page 7: aula alimentos funcionais

1947

Publicação do Publicação do trabalho do Dr. trabalho do Dr. Keys, que após Keys, que após

15 anos de 15 anos de estudo estudo

determinou a determinou a relação entre as relação entre as

dietas de 7 dietas de 7 países e a países e a

prevalência de prevalência de doenças doenças

cardiovasculares cardiovasculares – Dieta – Dieta

MediterrâneaMediterrânea

Descoberta Descoberta da da

essencialidessencialidade de ade de

algumas algumas gorduras gorduras

para o para o crescimentcrescimento saudávelo saudável

1918 Década de 20

DeterminaçãDeterminação e o e

classificação classificação do princípio do princípio

ativo das ativo das gorduras gorduras

Década de 30

Início das Início das pesquisas pesquisas

com os com os grupos de grupos de

esquimós da esquimós da AntárticaAntártica

1925

Início dos Início dos estudos estudos

com com lactobacilolactobacilo

ss

Criação do “The National Cancer Institute Criação do “The National Cancer Institute Chemoprevention Program of the Division Chemoprevention Program of the Division of Cancer Prevention and Control” para of Cancer Prevention and Control” para

avaliar as evidências científicas dos avaliar as evidências científicas dos componentes alimentares identificados componentes alimentares identificados

como “quimioprotetores”como “quimioprotetores”

1980

HISTÓRICO DO ESTUDO DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS

Page 8: aula alimentos funcionais

1995

Criação das Criação das portarias 18 e portarias 18 e 19 da ANVISA 19 da ANVISA

para a para a alegação de alegação de Propriedade Propriedade Funcional e Funcional e

Propriedade de Propriedade de SaúdeSaúde

1999

Realização de Realização de Meta-análise, Meta-análise,

por ANDERSON e por ANDERSON e col., sobre os col., sobre os

efeitos da sojaefeitos da soja

Aprovação Aprovação dos dos

alimentos a alimentos a base de base de psyllium psyllium

(FDA)(FDA)

1998

Aprovação Aprovação da proteína da proteína

da soja da soja (FDA)(FDA)

Aprovação da Aprovação da aveia (FDA)aveia (FDA)

1997 2000

Aprovação Aprovação dos dos

alimentos alimentos contendo contendo esteróis e esteróis e estanóis estanóis

(FDA)(FDA)

Page 9: aula alimentos funcionais

Aquela que afirma, sugere ou implica a existência de Aquela que afirma, sugere ou implica a existência de relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou

condição relacionada à saúdecondição relacionada à saúde

Aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o Aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, nutriente ou não nutriente tem no crescimento,

desenvolvimento, manutenção e outras funções normais desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humanodo organismo humano

ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE FUNCIONALALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE FUNCIONAL

ALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE DE SAÚDEALEGAÇÃO DE PROPRIEDADE DE SAÚDE

Portarias nº 18 e 19 de 1999 da ANVISAPortarias nº 18 e 19 de 1999 da ANVISA

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Page 10: aula alimentos funcionais

Alimentos funcionais & Promoção da saúde

IntroduçãoIntrodução

HistóricoHistórico

Critérios de seleçãoCritérios de seleção

Alimentos funcionaisAlimentos funcionais

Resultados de ensaios clínicosResultados de ensaios clínicos

ConclusãoConclusão

Page 11: aula alimentos funcionais

Segundo Milner e col, 1999 existem Segundo Milner e col, 1999 existem critérios para que um alimento seja critérios para que um alimento seja funcional:funcional:

Exercer efeito metabólico ou fisiológico que Exercer efeito metabólico ou fisiológico que contribua para a saúde física e para a redução do contribua para a saúde física e para a redução do risco de desenvolvimento de doenças crônicas;risco de desenvolvimento de doenças crônicas;

Fazer parte de uma alimentação usual;Fazer parte de uma alimentação usual;

Os efeitos positivos devem ser obtidos com qts Os efeitos positivos devem ser obtidos com qts não tóxicas e devem persistir mesmo após não tóxicas e devem persistir mesmo após suspensão de sua ingestão;suspensão de sua ingestão;

Os alimentos funcionais não são destinados a Os alimentos funcionais não são destinados a tratar ou curar doenças.tratar ou curar doenças.

Page 12: aula alimentos funcionais

Alimentos Componentes alimentares

Benefícios para a saúde

Brócolis, couve de bruxelas, repolho, couve-flor, rabanete

Sulfurafane e outros isotiocinatos

Prevenção do câncer

Chá verde Epigalocatecina e galato Redução do câncer e dçs do coração

Tomate, cenoura, espinafre, batata-doce, frutas cítricas, inhame e melão

Carotenóides Redução de dçs do coração e câncer

leite Lactoferrina Estímulo do sistema imune, agente antimicrobiano e restabelec. Das feridas gastrointestinais

Produtos lácteos Ácido linoléico conjugado Prevenção do câncer e da arterioesclerose

Soja e seus derivados Genisteína, daidzeína e outras isoflavonas

Redução dos sintomas da menopausa, osteoporose, câncer e dçs do coração

Cebola e alho Alicina e dissulfido dialil Prevenção do câncer, estímulo da função imune, varredor de radicais livres, reduz o colesterol e os TGC séricos

Alho, aspargo e chicória Oligossacarídeos não digeríveis

Estímulo da função imune, inibição da tumorigênese e redução do colesterol sérico

Algas e peixes Ácidos graxos ômega 3 Redução do colesterol sérico e de dçs do coração e possui atividade imunossupressora

Vegetais e frutas cítricas Cumarinas Redução da coagulação sgn e atividade anticancerígena

Page 13: aula alimentos funcionais

Alimentos funcionais & Promoção da saúde

IntroduçãoIntrodução

HistóricoHistórico

Critérios de seleçãoCritérios de seleção

Alimentos funcionaisAlimentos funcionais

Resultados de ensaios clínicosResultados de ensaios clínicos

ConclusãoConclusão

Page 14: aula alimentos funcionais

PrebióticosPrebióticos

ProbióticosProbióticos

SimbióticosSimbióticos

Schrezenmeir J, Vrese M. Am J Clin Nutr 2001;73(suppl):361S–4S.Schrezenmeir J, Vrese M. Am J Clin Nutr 2001;73(suppl):361S–4S.

Page 15: aula alimentos funcionais

PREBIÓTICOS

““Ingrediente alimentar não digerido pelo trato gastrintestinal Ingrediente alimentar não digerido pelo trato gastrintestinal que afeta beneficamente o organismo hospedeiro pela que afeta beneficamente o organismo hospedeiro pela estimulação seletiva do crescimento e da atividade de uma ou estimulação seletiva do crescimento e da atividade de uma ou mais bactérias no cólon”mais bactérias no cólon”

Exemplo: cebola, alho, trigo, centeio, aveia, mel, trigoExemplo: cebola, alho, trigo, centeio, aveia, mel, trigo

Schrezenmeir J, Vrese M. Am J Clin Nutr 2001;73(suppl):361S–4S.Schrezenmeir J, Vrese M. Am J Clin Nutr 2001;73(suppl):361S–4S.

PROBIÓTICOS

““Produtos contendo microrganismos viáveis, em número Produtos contendo microrganismos viáveis, em número suficiente, que altera a microbiota (pela colonização) do suficiente, que altera a microbiota (pela colonização) do hospedeiro, exercendo efeitos benéficos para a saúde do mesmo”hospedeiro, exercendo efeitos benéficos para a saúde do mesmo”

Exemplo: leites fermentadosExemplo: leites fermentados

SIMBIÓTICOSO termo simbiótico representa um produto que contém tanto O termo simbiótico representa um produto que contém tanto prebióticos como probióticos, onde o composto prebiótico prebióticos como probióticos, onde o composto prebiótico favorece seletivamente o composto probiótico favorece seletivamente o composto probiótico

Page 16: aula alimentos funcionais

Borges V C. Borges V C. In: WATZBERG, D. L. In: WATZBERG, D. L. Atheneu, p. 1495-1509, 2001. Atheneu, p. 1495-1509, 2001.

PROBIÓTICOSPROBIÓTICOS

REDUÇÃO DE REDUÇÃO DE LIPÍDIOSLIPÍDIOS

PRODUÇÃO DE PRODUÇÃO DE VITAMINASVITAMINAS FLORA FLORA

INTESTINALINTESTINAL

TOLERÂNCIA TOLERÂNCIA À LACTOSEÀ LACTOSE

INIBIÇÃO DE INIBIÇÃO DE PATÓGENOSPATÓGENOS

FUNÇÃO INTESTINALFUNÇÃO INTESTINALFUNÇÃO FUNÇÃO

HUMORALHUMORAL

SISTEMA IMUNESISTEMA IMUNE

Page 17: aula alimentos funcionais

100 trilhões 100 trilhões de de

bactériasbactérias

Mais de Mais de 400 400

espéciesespécies

DietaDieta

DrogasDrogas

EstresseEstresse

QuimioterapiaQuimioterapia

PRINCIPAIS CAUSAS DO DESEQUILÍBRIOPRINCIPAIS CAUSAS DO DESEQUILÍBRIO

Infecção IntestinalInfecção Intestinal

pH IntestinalpH Intestinal

AntibioticoterapiaAntibioticoterapia

Bactérias Bactérias anaeróbias anaeróbias obrigatóriasobrigatórias

MICROBIOTA INTESTINAL

Page 18: aula alimentos funcionais

Alimentos funcionais & Promoção da saúde

IntroduçãoIntrodução

Histórico Histórico

Critérios de seleçãoCritérios de seleção

Alimentos funcionaisAlimentos funcionais

Resultados de ensaios clínicosResultados de ensaios clínicos

ConclusãoConclusão

Page 19: aula alimentos funcionais

PROBIÓTICOS

Cepas específicas de bactérias que produzem ácido Cepas específicas de bactérias que produzem ácido láctico;láctico;

O consumo de leite fermentado tem longa história O consumo de leite fermentado tem longa história mas o estudo científico começou com o trabalho de mas o estudo científico começou com o trabalho de Metchnikoff no Instituo Pasteur de Paris. Esse Metchnikoff no Instituo Pasteur de Paris. Esse investigador postulou que os leites fermentados investigador postulou que os leites fermentados produziriam seus efeitos benéficos no hospedeiro produziriam seus efeitos benéficos no hospedeiro porque antagonizavam bactérias perniciosas no porque antagonizavam bactérias perniciosas no intestino grosso;intestino grosso;

Definição segundo Definição segundo Fuller, 1989Fuller, 1989::

“ “ Probiótico é um suplemento alimentar vivo que afeta Probiótico é um suplemento alimentar vivo que afeta de forma benéfica o animal hospedeiro através da de forma benéfica o animal hospedeiro através da melhoria do balanço microbiano intestinal.”melhoria do balanço microbiano intestinal.”

Este conceito foi posteriormente ampliado para: Este conceito foi posteriormente ampliado para: “organismos vivos que, quando ingeridos em “organismos vivos que, quando ingeridos em determinado número, exercem efeitos benéficos para a determinado número, exercem efeitos benéficos para a saúde” saúde” (Borges, 2001)(Borges, 2001)

Page 20: aula alimentos funcionais

As bactérias do tubo digestivo possuem sistemas As bactérias do tubo digestivo possuem sistemas enzimáticos responsáveis pela produção de enzimáticos responsáveis pela produção de carcinogênicos. A administração de probióticos pode suprir carcinogênicos. A administração de probióticos pode suprir a atividade de enzimas como a beta-glicosidase, a a atividade de enzimas como a beta-glicosidase, a nitrorreductase e a azorreductase. nitrorreductase e a azorreductase. (Fuller R. J Appl (Fuller R. J Appl Bacteriol 1989; 66-365-78).Bacteriol 1989; 66-365-78).

A suplementação com probióticos também ajuda a A suplementação com probióticos também ajuda a digestão da lactose digestão da lactose (Kolars et al. J Appl Bacteriol 1989; (Kolars et al. J Appl Bacteriol 1989; 66:365-78).66:365-78).

O efeito dos microrganismos intestinais também se O efeito dos microrganismos intestinais também se manifesta pela supressão dos sintomas das enfermidades manifesta pela supressão dos sintomas das enfermidades (Mc Farland et al. Am J Gastroenterol 1995;90:439-48)(Mc Farland et al. Am J Gastroenterol 1995;90:439-48)

Existem provas de que os suplementos probióticos Existem provas de que os suplementos probióticos modulam a microflora intestinal. Todavia, a relação entre modulam a microflora intestinal. Todavia, a relação entre estes efeitos dos microrganismos e a saúde do hospedeiro estes efeitos dos microrganismos e a saúde do hospedeiro nem sempre é tão obvia.nem sempre é tão obvia.

Page 21: aula alimentos funcionais

Probióticos têm efeito sobre o equilíbrio Probióticos têm efeito sobre o equilíbrio bacteriológico intestinal, controle do colesterol, bacteriológico intestinal, controle do colesterol, diarréias e redução do risco de desenvolvimento diarréias e redução do risco de desenvolvimento de câncer (de câncer (Borges, 2001Borges, 2001).).

Mitsouka et alMitsouka et al (1999) (1999) oferta de 8g/d de FOS oferta de 8g/d de FOS durante 8 dias durante 8 dias aumento do número de aumento do número de bifidobactérias da ordem de 10x do valor inicial.bifidobactérias da ordem de 10x do valor inicial.

Lactobacillus acidófilosLactobacillus acidófilos e bifidobactérias e bifidobactérias sobrevivem a acidez do estômago e alcançam o sobrevivem a acidez do estômago e alcançam o intestino (intestino (Hoier, 1992Hoier, 1992). ).

In vitro: bons resultados com camundongos no In vitro: bons resultados com camundongos no tratamento da colite tratamento da colite Lactococus lactis Lactococus lactis (Steidler (Steidler et al., et al., 2000).2000).

Page 22: aula alimentos funcionais

Grimauud JC, et al. Presses Universitaires de Grimauud JC, et al. Presses Universitaires de Caen. p. 406, 1994.Caen. p. 406, 1994.

Uso de probióticos na obstipação intestinal Uso de probióticos na obstipação intestinal através do consumo de iogurteatravés do consumo de iogurte

Resultados: não apresentou efeito positivo. Resultados: não apresentou efeito positivo. EMBORAEMBORA a presença do a presença do Lactobacilus bulgáricoLactobacilus bulgárico e e Estreptococus termófiloEstreptococus termófilo presentes no iogurte presentes no iogurte não tenham resolvido a obstipação intestinal, não tenham resolvido a obstipação intestinal, a utilização de bifidobactérias levou a um a utilização de bifidobactérias levou a um aumento da motilidade colônicaaumento da motilidade colônica

Page 23: aula alimentos funcionais

Caetano MC, et al. Caetano MC, et al. Microbiology Journal, v. Microbiology Journal, v. 208, 2002208, 2002..

Avaliar o efeito do consumo periódico de Avaliar o efeito do consumo periódico de bactérias potencialmente probióticas na bactérias potencialmente probióticas na imunomodulação.imunomodulação.

Resultados: Pesquisados 47 artigos científicos Resultados: Pesquisados 47 artigos científicos (MEDLINE de janeiro 2000 a junho 2002) sobre (MEDLINE de janeiro 2000 a junho 2002) sobre probióticos e suas funções fisiológicasprobióticos e suas funções fisiológicas

16 artigos (34%) discutiam 16 artigos (34%) discutiam Atividade Atividade Imunomoduladora dos ProbióticosImunomoduladora dos Probióticos

Page 24: aula alimentos funcionais

Marteau P.; Seksik P.; Jian R. British Journal of Marteau P.; Seksik P.; Jian R. British Journal of Nutrition, v. 88 (Suppl.1), p. 51-57, 2002Nutrition, v. 88 (Suppl.1), p. 51-57, 2002..

  

10 Estudos controlados10 Estudos controlados

Randomizados com Randomizados com Saccharomyces boulardii, Saccharomyces boulardii, Lactobacillus rhamnosus GG Lactobacillus rhamnosus GG e e Enterococcus Enterococcus faecium SF-68 faecium SF-68

Prevenção da diarréia associada ao uso de Prevenção da diarréia associada ao uso de antibiótico.antibiótico.

Page 25: aula alimentos funcionais

PlummerPlummer S et al. Intermational Microbiology, v. S et al. Intermational Microbiology, v. 7, p. 59-62, 2004.7, p. 59-62, 2004.

Estudo duplo-cego Estudo duplo-cego

Objetivo: Verificar a influência da Objetivo: Verificar a influência da administração de probióticos na prevenção de administração de probióticos na prevenção de diarréia associada ao diarréia associada ao Clostridium difficile Clostridium difficile em em pacientes idosos com uso de antibióticos.pacientes idosos com uso de antibióticos.

150 pcts. 150 pcts. Antibiótico + Probiótico Antibiótico + Probiótico

Antibiótico + Placebo Antibiótico + Placebo

Diarréia . Diarréia . 2,9% Probiótico 2,9% Probiótico

7,25% Placebo7,25% Placebo

Page 26: aula alimentos funcionais

Madsen KL. J. Madsen KL. J. Gastroenterol.Gastroenterol., v. 15 (12), p. , v. 15 (12), p. 817-22, 2001.817-22, 2001.

Lactobacilus GG sozinhos ou em combinação com Lactobacilus GG sozinhos ou em combinação com bifidobactérias e Estreptococus termófilosbifidobactérias e Estreptococus termófilos

Efetivos no tratamento do Clostridium difficile (derivando Efetivos no tratamento do Clostridium difficile (derivando em colite pseudomembranosa) prevenindo a freqüência da em colite pseudomembranosa) prevenindo a freqüência da severidade e infecção aguda de diarréia em CRIANÇAS. severidade e infecção aguda de diarréia em CRIANÇAS.

Bons resultados com: Lactobacilus GG na dose 1x1010 e Levedo Boulardi na dose 1g

Preparação com probióticos com combinação de 3

espécies de bifidobactérias, 2 cepas de lactobacilus e 1

cepa de estreptococus

Manutenção na remissão em colite

ulcerativa e pouchitis, além da prevenção de

recorrência pós-operatória na doença

de Crohn.

Page 27: aula alimentos funcionais

Hart ALBM; Stagg, AJ.; Kamm, MAMD. Hart ALBM; Stagg, AJ.; Kamm, MAMD. J Clin J Clin Gastroenterol.Gastroenterol., v.36 (2), p.111-19, 2003., v.36 (2), p.111-19, 2003.

Duplo-cegoDuplo-cego

RandomizadoRandomizado

Placebo-controladoPlacebo-controlado

40 pacientes40 pacientes

Objetivo: verificar a Objetivo: verificar a eficácia do produto em eficácia do produto em manter a remissão nas manter a remissão nas DIIDII

Dose: 3g 3x/diaDose: 3g 3x/dia

VSL 3 = combinação deVSL 3 = combinação de L. L. casei, L. plantarum, L. casei, L. plantarum, L. acidophilus, L. delbrueckii, acidophilus, L. delbrueckii, Bulgaricus, B. longun, B. Bulgaricus, B. longun, B. brevis, B. infantis e uma brevis, B. infantis e uma espécie de Streptococus espécie de Streptococus salivarus sbsps. Thermophilus salivarus sbsps. Thermophilus (8 espécies = 300 bilhões/g)(8 espécies = 300 bilhões/g)

Resultados:Resultados:

15% recaída da doença dos pacientes suplementados 15% recaída da doença dos pacientes suplementados contra 20% no grupo placebo;contra 20% no grupo placebo;

Todos os pacientes do grupo suplementado tiveram Todos os pacientes do grupo suplementado tiveram aumento dos lactobacilos, bifidobactérias e S. aumento dos lactobacilos, bifidobactérias e S. thermophilus thermophilus Retorno aos níveis basais 1 mês após a Retorno aos níveis basais 1 mês após a interrupção da suplementaçãointerrupção da suplementação

Page 28: aula alimentos funcionais

Venturi A Venturi A et alet al. . Aliment PharmacolAliment Pharmacol Ther.Ther., , v.13, 1999.v.13, 1999.

Estudo não cegoEstudo não cego

20 pacientes com RCU 20 pacientes com RCU

Intolerantes ou alérgicos aos componentes do Intolerantes ou alérgicos aos componentes do penthasa (medicamento para DII) penthasa (medicamento para DII)

Tratados com VSL 3 (3g/d)Tratados com VSL 3 (3g/d)

1 ano1 ano

15 pacientes (75%) apresentaram 15 pacientes (75%) apresentaram remissão da remissão da doença.doença.

Page 29: aula alimentos funcionais

Friedman G; George J. Friedman G; George J. GastroenterologyGastroenterology, , v.118, 2000.v.118, 2000.

Estudo preliminarEstudo preliminar

Combinação de prebiótico (FOS) e Combinação de prebiótico (FOS) e probiótico (Lactobacillus GG) probiótico (Lactobacillus GG) eficaz na eficaz na formação de pouchits (“bolsas”)?formação de pouchits (“bolsas”)?

10 pacientes em uso de antibióticos por 10 pacientes em uso de antibióticos por longo períodolongo período

1 mês 1 mês

TodosTodos apresentaram apresentaram supressão dos sintomassupressão dos sintomas e e reversãoreversão das alterações por macroscopia das alterações por macroscopia

Page 30: aula alimentos funcionais

Plein K e Hotz J. Plein K e Hotz J. GastroenterolGastroenterol., v.31, p.129-., v.31, p.129-34 1993.34 1993.

Duplo-cegoDuplo-cego

RandomizadoRandomizado

20 pacientes com D. Crohn em inflamação ativa 20 pacientes com D. Crohn em inflamação ativa moderada moderada

Probiótico (Probiótico (S. boulardiS. boulardi) ) 750mg = 3 x 10 750mg = 3 x 1011 11 ou Placeboou Placebo

7 semanas7 semanas

Somente o grupo tratado com probióticoSomente o grupo tratado com probiótico obteve obteve redução na atividade da D. Crohn redução na atividade da D. Crohn

Page 31: aula alimentos funcionais

Introdução de novos métodos de tratamentos Introdução de novos métodos de tratamentos baseados no consumo de microrganismos vivos baseados no consumo de microrganismos vivos que atuam como probióticos.que atuam como probióticos.

Demonstrou-se que as bactérias probióticas Demonstrou-se que as bactérias probióticas reforçam as diferentes linhas de defesa do reforçam as diferentes linhas de defesa do intestino.intestino.

Exclusão imunológic

a Eliminação do caráter

imune

Regulação imune

RESULTADOS DOS ENSAIOS CLÍNICOS

Page 32: aula alimentos funcionais

Os probióticos estimulam a resposta imunológica humoral e, conseqüentemente, promovem a função do intestino como barreira imunológica.

A principal meta da terapia por probióticos poderia ser descrita como reforço dos mecanismos de defesa da barreira intestinal.

Page 33: aula alimentos funcionais

Mais experimentos controlados são Mais experimentos controlados são necessários para estabelecer o papel dos necessários para estabelecer o papel dos probióticos em DII e resolver temas como: probióticos em DII e resolver temas como: dosagem, duração, freqüência, uso de uma ou dosagem, duração, freqüência, uso de uma ou mais cepas (Hart mais cepas (Hart et al., et al., 2003).2003).

Criação de guias de rotina para a utilização Criação de guias de rotina para a utilização dos probióticos (Shanahan, 2003).dos probióticos (Shanahan, 2003).

Page 34: aula alimentos funcionais

Alimentos funcionais & Promoção da saúde

IntroduçãoIntrodução

HistóricoHistórico

Critérios de seleçãoCritérios de seleção

Alimentos funcionaisAlimentos funcionais

Resultados de ensaios clínicosResultados de ensaios clínicos

ConclusãoConclusão

Page 35: aula alimentos funcionais

O papel da população bacteriana O papel da população bacteriana intestinal é aceito e a manutenção do intestinal é aceito e a manutenção do equilíbrio da flora é de suma importância.equilíbrio da flora é de suma importância.

A alimentação assume um papel A alimentação assume um papel fundamental por meio da ingestão de fundamental por meio da ingestão de alimentos que proporcionem o alimentos que proporcionem o desenvolvimento no intestino de desenvolvimento no intestino de bactérias saudáveis.bactérias saudáveis.

Os probióticos são empregados para Os probióticos são empregados para alívio da inflamação e normalização da alívio da inflamação e normalização da disfunção da mucosa intestinal.disfunção da mucosa intestinal.

Page 36: aula alimentos funcionais

Os probióticos tendem a se tornar Os probióticos tendem a se tornar uma conduta dietoterápica comum a uma conduta dietoterápica comum a pacientes com doença intestinal pacientes com doença intestinal inflamatória.inflamatória.

Mais experimentos controlados são Mais experimentos controlados são necessários para estabelecer necessários para estabelecer definitivamente o papel e o lugar dos definitivamente o papel e o lugar dos probióticos no tratamento da doença probióticos no tratamento da doença inflamatória intestinal.inflamatória intestinal.

Page 37: aula alimentos funcionais

“Não existem os fatos...

Existem as interpretações”.Nietzhe