Matéria sobre alimentos funcionais

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  • 8/3/2019 Matria sobre alimentos funcionais

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    Empresa Jnior de Consultoria em Nutrio

    Jornal Eletrnico n5

    Junho 2008

    Matria da Capa:

    Alimentos Funcionais

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    NESTA EDIO

    Matria de Capa: Alimentos Funcionais..........................................................................................................................3

    XVI ESEJ...........................................................................................................................................................................7

    Nossos Projetos/Novas propostas..................................................................................................................................8

    Destaque do ms Abril...................................................................................................................................................9

    Eventos.........................................................................................................................................................................10

    Participe voc tambm!

    Dvidas, crticas e sugestes enviem um e-mail para [email protected]

    UFSC - Campus Trindade / CCS 3 andar

    CEP 88040-900 - Trindade - Florianpolis - SC

    www.nutrijr.ufsc.br - Fone: (48) 3721- 5123

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    por Alyne L.Cardoso e Gabriela G. de Oliveira

    Alimentos funcionais so alimentos ou

    ingredientes que, produzem efeitos metablicos e/ou

    fisiolgicos e/ou efeitos benficos sade, alm de

    suas funes nutricionais bsicas. Este efeito ocorre

    em sua maioria quando estes so consumidos como

    parte de uma dieta usual, sendo seguro seu consumo

    com estes objetivos geralmente sem necessidade desuperviso mdica como no caso de um

    medicamento. Lembrando que estes preceitos so

    vlidos quando a eficcia e segurana

    desses alimentos j foram

    asseguradas por estudos cientficos.

    Os alimentos funcionais se

    caracterizam por oferecer vrios

    benefcios sade, alm do valor

    nutritivo inerente sua composioqumica, podendo desempenhar um

    papel potencialmente benfico na

    reduo do risco de doenas crnicas

    degenerativas (NEUMANN, et al.,

    2000; TAIPINA, et al., 2002).

    A importncia para a sade do uso destes

    alimentos verifica-se no Brasil pelo fato de que os

    brasileiros enfrentam um avano das doenas

    crnicas degenerativas por conta de um estilo de vidadesequilibrado que envolve maus hbitos alimentares

    e sedentarismo. E o consumo regular desses

    alimentos pode ser uma alternativa para conter o

    avano dessas doenas e fazer com que as pessoas se

    conscientizem que a alimentao tem um papel

    fundamental sobre a sade delas.

    Historicamente, a utilizao de certos alimentos

    na reduo do risco de doenas considerada a

    milhares de anos. Hipcrates h cerca de 2500 anosatrs j pregava isso em uma de suas clebres frases

    que dizia algo do tipo: "faa do alimento o seu

    medicamento". No entanto, somente no final deste

    ltimo sculo, na dcada de 90, que comeou haver

    um interesse renovado por esse assunto, e foi quando

    o termo "alimento funcional" passou a ser adotado.As pesquisas se intensificaram e o conceito de

    alimento funcional tornou-se mais conhecido do

    pblico leigo e tambm de pesquisadores que at

    ento no estavam envolvidos com estudos nessa

    rea.

    O Japo foi o pioneiro na produo e

    comercializao de alimentos funcionais. Conhecidos

    como FOSHU, "Foods for Specified Health Use", os

    funcionais japoneses sustentam um selo de aprovaodo Ministrio da Sade e Bem Estar. A lei japonesa foi

    elaborada em junho de 1997, mas no a nica

    atualmente. Hoje, vrios pases

    contam com uma legislao

    especfica. No Brasil, as regras foram

    institudas a partir de 1999.

    A FDA (Food and Drug

    Administration) regula os alimentos

    funcionais baseada no uso que sepretende dar ao produto, na

    descrio presente nos rtulos ou

    nos ingredientes do produto. A

    partir destes critrios, a FDA

    classificou os alimentos funcionais

    em cinco categorias: alimento,

    suplementos alimentares, alimento para usos

    dietticos especiais, alimento-medicamento ou droga

    (NOONAN & NOONAN, 2004).

    No Brasil, a indstria deve seguir a legislao do

    Ministrio da Sade. A Agncia Nacional de Vigilncia

    Sanitria estabelece normas e procedimentos para

    registro de alimentos e/ou ingredientes funcionais.

    Para se obter o registro de um alimento com alegao

    de propriedades funcionais e/ou de sade, deve ser

    formulado um relatrio tcnico cientfico bastante

    detalhado, comprovando os benefcios e a segurana

    de uso do alimento.

    A maior ateno que tem sido dada a este tipo

    de informao ocorre pelo fato dos consumidores

    Alimentos Funcionais

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    estarem cada vez mais conscientes da ligao entre

    sade e nutrio, ou seja: a preferncia preveno e

    no cura de doenas.

    Os consumidores hoje melhor visualizam a

    diminuio de gastos mdicos, o envelhecimento com

    sade, qualidade de vida, alm de neutralizao de

    danos causados pelo meio ambiente em geral. As

    evidncias cientficas sobre a eficincia dos alimentos

    funcionais esto cada vez mais crescentes, e isso

    tambm traz segurana para o consumidor.

    O mercado de alimentos funcionais tem

    crescido muito nos ltimos anos e em 2000, no

    mundo todo, apresentava um potencial de vendas de

    cerca de US$ 70 bilhes/ano (Alimentos & Tecnologia,

    n.87, 2000). O conceito de alimento funcional surgiu

    no Japo nos anos 80 e hoje nesse pas, j existemcerca de 200 tipos diferentes de alimentos funcionais.

    Alm do mercado Japons, o de pases europeus e o

    norte americano a cada dia apresentam novidades

    nesse segmento. No Brasil, embora o mercado esteja

    em crescimento, ainda tmido, ocupando uma

    posio defasada em relao a pases como Japo,

    EUA e Europeus.

    Consumo de Alimentos Funcionais:

    necessrio que o consumo destes alimentos seja regular a fim de que seus benefcios sejam alcanados. A

    indicao fica no maior uso de vegetais, frutas, cereais integrais na alimentao regular, j que grande parte dos

    componentes ativos estudados se encontra nesses alimentos. Outra dica substituir em parte o consumo de carne

    de vaca, embutidos e outros produtos base de carne vermelha por soja e derivados (especialmente carne de soja e

    isolados proticos de soja) ou peixes ricos em mega 3.

    O consumidor deve tambm estar atento e procurar saber se o alimento que est comprando (referimo-nosqueles processados pela indstria) teve sua eficcia avaliada por pesquisas srias.

    Para que os resultados sejam eficazes, importante que o consumidor siga as instrues na rotulagem,

    utilizando o produto da forma recomendada pelo seu fabricante.

    Alm disso, importante que todos saibam que esses alimentos somente funcionam quando fazem parte de

    uma dieta equilibrada, balanceada. Isto quer dizer que se a pessoa estiver utilizando um alimento para o controle do

    colesterol, ela somente ter resultados positivos, se a ingesto deste estiver associada a uma dieta pobre em

    gordura saturada e colesterol.

    O risco que existe na ingesto deste tipo de alimento restringe-se somente em no obter os resultadosesperados, j que esses alimentos no possuem contra indicao.

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    Abaixo, um quadro com os principais compostos funcionais investigados pela cincia:

    IsoflavonasAo estrognica (reduz sintomas menopausa) eanti-cncer

    Soja e derivados

    Protenas de soja Reduo dos nveis de colesterol Soja e derivados

    cidos graxos mega-3(EPA e DHA)

    Reduo do LDL - colesterol; ao antiinflamatria.Indispensvel para o desenvolvimento do crebro eretina de recm nascidos

    Peixes marinhos como sardinha, salmo,atum, anchova, arenque, etc

    cido a - linolnicoEstimula o sistema imunolgico e tem aoantiinflamatria

    leos de linhaa, colza, soja; nozes eamndoas

    CatequinasReduzem a incidncia de certos tipos de cncer,reduzem o colesterol e estimulam o sistemaimunolgico.

    Ch verde, cerejas, amoras, framboesas,mirtilo, uva roxa, vinho tinto

    LicopenoAntioxidante, reduz nveis de colesterol e o risco decertos tipos de cncer como de prstata

    Tomate e derivados, goiaba vermelha,pimento vermelho, melancia

    Lutena e ZeaxantinaAntioxidantes; protegem contra degeneraomacular

    Folhas verdes (lutena) Pequi e milho(zeaxantina)

    Indis e Isotiocianatos Indutores de enzimas protetoras contra o cncer,principalmente de mama

    Couve flor, repolho, brcolis, couve debruxelas, rabanete, mostarda

    FlavonidesAtividade anti-cncer, vasodilatadora, antiinflamatriae antioxidante

    Soja, frutas ctricas, tomate, pimento,alcachofra, cereja

    Fibras solveis e

    insolveis

    Reduz risco de cncer de clon, melhorafuncionamento intestinal. As solveis podem ajudar

    no controle da glicemia e no tratamento daobesidade, pois do maior saciedade.

    Cereais integrais como aveia, centeio,cevada, farelo de trigo, etc, leguminosas

    como soja, feijo, ervilha, etc, hortaliascom talos e frutas com casca

    Prebiticos -frutooligossacardeos,inulina

    Ativam a microflora intestinal, favorecendo o bomfuncionamento do intestino

    Extrados de vegetais como raiz dechicria e batata yacon

    Sulfetos allicos (alilsulfetos)

    Reduzem colesterol, presso sangunea, melhoram osistema imunolgico e reduzem risco de cncergstrico

    Alho e cebola

    Lignanas Inibio de tumores hormnio-dependentes Linhaa, noz moscada

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    Tanino Antioxidante, anti-sptico, vaso-constritorMa, sorgo, manjerico, manjerona,slvia, uva, caju, soja, etc

    Estanis e esterisvegetais Reduzem risco de doenas cardiovasculares Extrados de leos vegetais como soja ede madeiras

    Probiticos -Bfidobacterias eLactobacilos

    Favorecem as funes gastrointestinais, reduzindo orisco de constipao e cncer de clon

    Leites fermentados, Iogurtes e outrosprodutos lcteos fermentados

    Fonte: Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais.

    Contedo escrito por Alyne Lizane Cardoso e Gabriela Gelbcke de Oliveira, baseado na entrevista dada pela Dra.

    Jocelem Mastrodi Salgado - Profa. Titular de Nutrio - ESALQ/USP e presidente da Soc. Bras. de Alimentos

    Funcionais ao site oficial da Soc. Brasileira de Alimentos Funcionais; e na publicao da revista eletrnica de farmcia

    da Universidade de Passo Fundo.

    Referncias:

    - SALGADO, Dra. Jocelem Mastrodi. Alimentos Funcionais. Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais. Entrevista

    concedida ao site oficial da organizao.

    - Alimentos Funcionais. Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais SBAF: ALIMENTOS FUNCIONAIS E

    NUTRACUTICOS: DEFINIES, LEGISLAO E BENEFCIOS SADE. Escrito por: Fernanda P. Moraes & Luciane M.

    Colla.

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    por Mariana Kraemer e Ktia Pudla

    Nos dias primeiro a quatro de maio de 2008,

    ocorreu no hotel Morro das Pedras em Florianpolis,

    o XVI Encontro Sul - Brasileiro de Empresas Juniores

    ESEJ FLORIPA 2008. O evento contou com a

    participao de 400 congressistas, no apenas dos

    trs estados da regio sul, mas tambm das regies

    sudeste e nordeste, sendo o Rio de Janeiro a maiordelegao, com 92 inscritos.

    Com o tema O desafio da continuidade,

    trilhando o caminho da excelncia o ESEJ FLORIPA

    2008 proporcionou aos empresrios juniores uma

    viso baseada no desafio de trilhar um caminho

    contnuo para a excelncia e, alm disso, fazer com

    que este pensamento acompanhe os participantes em

    toda sua vida profissional.

    O evento contou com o apoio de instituies

    importantes no contexto nacional, como a FNQ

    Fundao Nacional da Qualidade e sua vertente no

    estado, o MCE Movimento Catarinense para a

    Excelncia, SENAI-SC, UFSC, Instituto Holos, ente

    outros. Foi tambm patrocinado por: Souza Cruz,

    Tractebel Energia, Cultural Adventure, BRDE, CREA-SC

    e Neugebauer.

    Para que os participantes pudessem levar o

    conhecimento adquirido para sua vida pessoal e

    profissional, o evento propiciou este caminho por

    meio de palestras, mini-cursos, apresentao de cases

    e oficinas. Para tanto, buscou-se ministrantes de

    instituies renomadas como SENAI, SEBRAE, SENAC,

    Le Monde Citroen, Intelbrs, entre outros.

    Participar do ESEJ foi uma experincia

    inesquecvel. Primeiro porque percebemos o quanto o

    Movimento Empresa Junior grande e forte. No

    encontro temos contato com estudantes de diversos

    Estados (no somente do Sul) e temos a oportunidade

    de conhecer pessoas e empresas de diferentes

    realidades.

    As palestras e cursos ministrados so uma

    forma de crescimento no s profissional, mas

    pessoal visto que nos levam a perceber tudo que se

    aprende trabalhando em uma Empresa Junior e como

    gratificante percebermos o quo empreendedores

    somos ns. Os ministrantes possuem currculos muito

    bons e pertencem a empresas e instituies de grande

    importncia no pas; muitos deles ex-membros de

    empresas juniores (EJs) inclusive, o que nos mostra

    que fazer parte do movimento empresa jnior (MEJ)

    abre portas para o mercado de trabalho e contribuipara a formao de bons profissionais.

    A integrao entre todos os participantes

    outro ponto que merece destaque. Desde o momento

    em que entramos no hotel em que aconteceu o

    evento conhecemos novas pessoas, divulgamos nossa

    empresa e aprendemos com a realidade de outras EJs.

    As festas foram divertidssimas e fecharam todas as

    noites do evento da melhor forma possvel.

    Para os empresrios que esto na dvida em

    participar ou no de eventos como este, a nossa dica

    : no pense duas vezes!

    No h forma melhor de

    unir conhecimento com

    diverso!

    XVI ESEJ

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    Avaliao do Cardpio do Centro Social MaristaMonte Serrat (Projeto Beneficente)

    Orientadora: Ms. Melina Valrio dos Santos

    Gerente do Projeto: Camila Cristina da Silveira Brito

    Consultores: Camila Cristina da Silveira Brito

    Priscila Riciardi

    Estratgias para propiciar a segurana alimentar na

    UFSC: Oficinas com os Fornecedores de alimentos

    pr-prontos e prontos das Lanchonetes e

    Restaurantes

    Orientadora: Michele Vieira Ebone

    NOSSOS PROJETOS...

    NOVAS PROPOSTAS...

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    Mariana Vieira dos Santos Kraemer Diretora de Qualidade Acadmica da 5 fase Curso de Nutrio

    Parabns pelo seu comprometimento e dedicao Empresa e organizao do ESEJ!

    Equipe Nutri Jr.

    DESTAQUE DO MS

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    ESEJ

    O ESEJ Encontro Sul Brasileiro de Empresas Juniores

    aconteceu nos dias 1 4 de maio no Morro das Pedras Praia

    Hotel, localizado na Praia do Morro das Pedras, no sul da ilha.

    Teve como tema: O desafio da continuidade trilhando o

    caminho da excelncia, contou coma presena de 400

    empresrios juniores e entre estes, 6 membros da Nutri Jr.

    POSSE DA FEJESC

    No dia 9 de maio foi realizada a Cerimnia de

    Posse da Gesto 2008 da Diretoria executiva da

    FEJESC Federao das Empresas Juniores do

    estado de Santa Catarina, no auditrio do CSE

    UFSC.

    A Nuti Jr parabeniza a equipe que comps a gesto 2007 e deseja nova gesto sucesso nos trabalhos que sero

    desenvolvidos.

    EVENTOS

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    Ktia Jakovljevic Pudla Presidente

    Stella Lemke Vice Presidente

    Diretoria de Administrativo/Financeiro

    Aline Faraco Lindroth

    Alyne LizaneCardoso

    Arianna Miranda Nogueira

    Pmela Pereira de Oliveira

    Diretoria de Marketing

    Karen Schlsser

    Gabriela Gelbcke de Oliveira

    Diretoria de Projetos

    Camila Cristina da Silveira Brito

    Gerusa Cristina de Souza

    Laura Arantes Frischenbruder

    Diretoria de Qualidade

    Mariana Vieira dos Santos Kraemer

    Diretoria de Recursos Humanos

    Daniele Pagliarini Silva

    Juliana Eiko Uyeno

    Letcia Maria Fuhr

    Maria Eduarda Borges Cardoso

    Trainees

    Francine Maria Alves

    Gabriela Pundek Mller

    Janinne Zaleski Souza

    Juliana Holosback Lima

    Mara Fernanda Billo

    Vanessa de Aguiar

    Suzi Barletto Cavalli Professora Responsvel Tcnica

    MEMBROS GESTO 2008