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Centro de Estratgias em Recursos Naturais e Energia CERNE
Diretor Presidente: Jean-Paul Prates
Secretrio Geral: Diogo Pignataro de Oliveira
Idealizao e Autoria: Jean-Paul Prates
Pesquisa de Dados: Heytor Vitor Souza Bezerra de Azevdo e Milton Pinto
Reviso Tcnica: Milton Pinto
Projeto Grfico: Smartpublishing Mdias em Rede
Editorao e Arte-Final: Smartpublishing Mdias em Rede
Rua Raimundo Chaves, 2182 L5 Natal, RN Brasil CEP 59064-390 Tel +55 (84) 2010-0340
Av. Erasmo Braga, 227 Grupo 1111 Centro Rio de Janeiro, RJ - Brasil CEP 20020-902 Tel +55 (21) 2533.5703
www.cerne.org.br
SumrioNosso Pr-Sal dos Ventos
A energia elica no mundo
A energia elica no Brasil
Elica nos leiles federais
Mapa dos parques elicos brasileiros
Elicas em nmeros
Indstria elica nacional
Elicas no RN
Orientaes bsicas para negcios no setor elico
Microgerao: tendncia para o futuro
Eventos
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Nosso Pr-Sal dos Ventos O mercado de energia elica j apresenta fatores claros de consolidao irreversvel no Brasil. Claro que existem desa os e metas a superar, mas o fato de termos tido preos de elica comparveis aos das fontes hdrica e biomassa j indica um caminho sem volta. A energia elica veio para car no Brasil. E j veio tarde, pois o pas apresenta enorme potencial e grande necessidade de diversi car sua matriz energtica, com a preocupao de no suj-la.
A elica traz essa possibilidade com a vantagem de incrementar a participao das fontes renovveis num pas que, orgulhosamente, j apresenta uma posio invejvel quanto ao uso de energia limpa. Graas ao seu indito sistema de leiles reversos (onde o menor preo ganha), o Brasil agora onde se pratica o preo de energia elica mais competitivo do mundo.
Ao longo dos ltimos seis anos, o Rio Grande do Norte ganhou destaque nacional e internacional ao conquistar o primeiro lugar nacional em novos projetos elicos licitados na srie de leiles federais anuais envolvendo esta fonte renovvel de energia, iniciada em 2009. Guardadas as devidas propores, a indstria dos ventos representa, para o Rio Grande do Norte, um passaporte para o futuro to relevante quanto o petrleo do pr-sal para o Brasil. Entre 2009 e 2014, aportaro no RN mais de 10 bilhes de reais em investimento direto, equipamentos, servios e obras. Por isso, dever de todos ns, cidados norte-riograndenses, tratar bem desta indstria e faz-la crescer de forma sustentvel, ben ca e produtiva para todos.
O Centro de Estratgias em Recursos Naturais e Energia (CERNE) o primeiro think tank do Nordeste e sua atuao est voltada para a integrao dos setores relacionados com a explorao sustentvel de recursos naturais e energticos. Um dos principais objetivos estatutrios do CERNE o de propiciar integrao, acompanhamento e apoio para otimizar os investimentos nos parques elicos norte-riograndenses em benefcio da economia e da sociedade local.
O objetivo desta cartilha apresentar o Rio Grande do Norte como um dos melhores ambientes de investimento para os geradores de energia elica, tendo em vista no apenas a sua privilegiada localizao - que lhe proporciona um timo regime de ventos - mas tambm os esforos conjuntos dos investidores e empreendedores, dos governos estadual e federal, das prefeituras e das entidades nacionais, como a Associao Brasileira de Energia Elica (Abeelica), e regionais, como o CERNE, que so fundamentais para consolidar o Estado como um provedor energtico regional.
Jean-Paul PratesDiretor-presidente - CERNECentro de Estratgias emRecursos Naturais e EnergiaSetembro/2013
A Energia Elica no Mundo
A capacidade de energia elica instalada no mundocresceu 18,7% em 2012, passando de 238 GW para 282,5 GW
(equivalente a 20 vezes a potncia instalada de Itaipu, igual a 14.000 MW).
Em 2012, pela primeira vez, a America Latina instalou mais de 1 GW de capacidade elica.
Nunca houve vida fcil para o desenvolvimento tecnolgico e comercial das fontes de energia limpas e renovveis. A humanidade se acostumou com a convenincia das fontes fsseis, abundantemente intensas e concentradas. As fontes renovveis so, por sua natureza rebelde, difceis de capturar e, mais ainda, de armazenar ou transportar. Mesmo assim, o vento, como o sol, comeam a crescer em importncia na matriz energtica mundial como resultado de muito esforo e persistncia de uma comunidade cada vez mais numerosa de cientistas, executivos, investidores e tambm consumidores que acreditam ser possvel conciliar desenvolvimento sustentvel com conforto energtico e benefcios scios-ambientais. A gerao de energia eltrica a partir do vento um processo inteiramente limpo, isento de contaminaes e no emite gases poluentes causadores do chamado efeito
estufa, apontado como o grande responsvel pelo aquecimento global. A energia proveniente dos ventos ambientalmente correta, pois preserva a fauna e a flora do terreno onde est instalado o empreendimento, mantendo todas as atividades produtivas do entorno. Ao contrrio de outras fontes, a energia elica consome um recurso natural renovvel, pois o vento uma fonte inesgotvel da natureza. Por estas razes, a energia elica normalmente vista de forma positiva pela sociedade.
Atualmente, cerca de 86 pases possuem usinas elicas comerciais, sendo que 22 deles so capazes de gerar pelo menos 1 GW. At 2005, a Alemanha liderava o ranking dos pases em produo de energia atravs de fonte elica. Em 2008 foi ultrapassada pelos EUA, mas desde 2010 a China j o maior produtor de energia elica do planeta. Os EUA em 2012 instalaram mais de 8 GW, chegando a alcanar cerca de 13 GW. A Dinamarca detm a maior participao de fonte elica em matriz energtica nacional: 30%.
Bafejado pela alta sustentada dos preos do petrleo (oscilando regularmente a novos patamares em torno de 80 dlares por barril, contra os usuais 30 dlares das dcadas de 80 e 90), o aprimoramento tecnolgico dos aerogeradores e equipamentos associados aos parques elicos teve 12 anos ininterruptos de tranquilidade para consolidar a converso do vento em eletricidade como atividade rentvel e com amplo potencial de crescimento.
Posio PasCaPaCidade total ao final de 2012
(MW)
CoMPatilhaMento global (%)
1 China 75.324 26,72 Estados
Unidos60.007 21.1
3 Alemanha 31.308 11.14 Espanha 22.796 8.15 India 18.421 6.56 Reino Unido 8.445 3.07 Itlia 8.144 2.98 Frana 7.564 2.79 Canad 6.200 2.210 Portugal 4.525 1.6
Resto do Mundo
39.853 14,1
15 Brasil 2.508 1,7 ( da matriz nacional)Total Top 10 242.734 85,9
Total Global 282.587 100
Fonte: GWEC- Global Wind Energy Council.Global Wind Report Annual Market update/April 2013.
CaPaCidade eliCa global instalada (1996 - 2012)
Fonte: GWEC- Global Wind Energy Council
A novidade recente que o crescimento antes puxado pela Europa e pelos EUA, agora vem sendo conduzido pelos mercados emergentes da sia e America Latina. O Brasil apresentou maior taxa de crescimento (66%), saindo de 1.509 MW para 2.508 MW entre 2011 e 2012, o que representa praticamente metade da energia elica na Amrica Latina. O pas conta com uma carteira de novos projetos j contratados de mais de 7.000 MW para serem entregues at 2016. Essa cifra j coloca o Brasil entre os 10 maiores mercados para tecnologia de energia elica do mundo. No mercado de fabricao de turbinas elicas, as marcas chinesas tm crescido em volume e vem galgando posies no ranking mundial. Alm disso, antes mais restritas ao
mercado interno e regional, agora passam a disputar de igual para igual com as marcas mais consolidadas. Em 2012, os 10 maiores fabricantes de turbinas elicas do mundo responderam por 77% do mercado mundial. A dinamarquesa Vestas, a principal fabricante desde 2000, perdeu o cargo de lder para GE Wind (que era a terceira em 2011), principalmente devido ao forte mercado dos EUA. A Siemens passou da nona posio para a terceira no ranking, seguido pela alem Enercon e pela indiana da Suzion. Outras grandes empresas foram a espanhola Gamesa e as chinesas da Goldwind, United Power, Sinovel e Mingyang.
Fonte: REN21_Global Status Report 2013
CaPaCidade de gerao eliCa instalada Mundo (gW)
Middelgrunden, Dinamarca
A explorao do potencial de captao dos ventos no mar tambm tem apresentado significativa evoluo, utilizando-se de turbinas de complexidade e capacidade individual maior que em terra. No chamado offshore, comum se falar de aerogeradores acima de 5 MW de potncia, mas as questes regulatrias e logsticas envolvem aspectos bem diferenciados, Uma das principais regies de investimento em elicas offshore tem se consolidade o Mar do Norte (Gr Bretanha, Noruega, Dinamarca), alm dos litorais da Blgica, Frana, Sucia e Alemanha. O offshore j tem mais de 5 GW instalados no mundo. A Siemens (Alemanha) e a Vestas (Dinamarca) so os fabricantes mais destacados nesta especialidade. A maioria dos aerogeradores j em operao encontram-se em profundidades entre 10 e 30 metros, e situados a menos de 40 km da costa. Alm da Europa, China e Estados Unidos tambm tm investido em aerogeradores instalados no mar, golfos ou grandes lagos.
Atualmente, o maior parque elico offshore do mundo London Array, inaugurado em julho de 2013, na costa britnica,
com 630 MW.
Ventos no mar
A energia elica ser capaz de garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade at 2020, criar 1,7 milhes de novos
empregos e reduzir a emisso global de dixido de carbono na atmosfera em mais de 10 milhes de toneladas.
Energia Elicano Brasil
O Brasil ficou entre os 10 pases mais atrativos para investimentos de energias limpas em 2011*. A principal responsvel foi a energia elica, cujo preo alcanou
patamares mais baixos que o do gs natural** em leiles de energia.
Em 2012, a capacidade elica brasileira instalada em seus 108 parques alcanou 2,5 GW, registrando um crescimento de 73% em relao a 2011, segundo o balano anual divulgado pela Associao Brasileira de Energia Elica (Abeelica). Com isso, esse tipo de energia respondeu, no ano passado, por 2% da matriz eltrica do pas. Em mdia, foram abastecidas cerca de 2,5 milhes de residncias por ms e, considerando uma mdia de 3 pessoas por residncia, chegamos a 7,5 milhes de habitantes atendidos. A energia gerada pela fonte elica em 2012 foi capaz, portanto, de fornecer energia eltrica residencial a uma populao igual da cidade do Rio de Janeiro, que possui 6,3 milhes de habitantes, de acordo com o censo 2010 do IBGE. A indstria elica j emprega mais de 12 mil trabalhadores e vai criar mais 20.000 vagas at 2016. Estes nmeros no param de crescer, e fazem com que a energia elica brasileira j seja suficiente para abastecer mais de 12 milhes de pessoas.
* (segundo o relatrio ndice de Atratividade das Energias Renovveis por Pas, da Ernst & Young Terco). ** (R$ 99,56/MWh x R$ 103/MWh).
O complexo elico Alto Serto I (BA) consta hoje como o maior do gnero na Amrica Latina, com capacidade instalada de 294 MW, operado pela Renova Energia. Tambm merecem destaque o complexo elico de Osrio (RS), com 150 MW de capacidade e, no Rio Grande do Norte, os complexos elicos Alegria, Santa Clara-Eurus, Renascena e Unio dos Ventos, todos com capacidade agregada acima de 150 MW, tambm.
Nos prximos 8 anos, o mercado elico brasileiro deve receber investimentos de R$ 45 bilhes, segundo
projees feitas pela Revista Brasil Energia com base em dados da Abeelica e do Plano Decenal de Expanso de Energia (PDE 2011), elaborado pela EPE. A estimativa do
PDE, que baliza o planejamento do setor eltrico brasileiro no pas, que a capacidade elica instalada ultrapasse os
15,5 GW ao fim desse perodo.
O vento brasileiro forte e com bom ndice de regularidade, caractersticas que situam o Pas como um dos mais favorveis a investimento em elicas no mundo, e nos beneficiam em termos de fator de capacidade e custos de gerao. Graas a estas condies naturais e ao sistema de leiles em que prevalecem os projetos com tarifa mais competitiva, o Brasil capaz de oferecer hoje a energia elica mais barata do mundo ao seu mercado. No final de 2014, o Pas contar com uma potncia elica instalada de 7,4 GW, o que permitiria atender demanda residencial de Natal e Fortaleza juntas. Oficialmente, o potencial de energia elica no Pas de 143 GW ( o equivalente a 10 Usinas Hidreltricas de Itaipu), de acordo com medies j bastante defasadas. O avano tecnolgico dos ltimos anos, com captao de vento a mais de 100 metros de altura, permite estimar que esse potencial pode superar os 300 GW.
oferta interna de eletriCidade no brasil - 2013
Hidro: 64,40%
Nuclear: 1,50%
Petrleo: 5,64%
Total: 132,61 GW
Carvo Mineral: 2,28%
Gs: 10,27%
Biomassa: 8,16%
Importao: 6,16%
Elico: 1,59%
Fonte: BIG (Banco de Informao da Gerao - ANEEL) de 27/08/2013
O Brasil apresenta uma matriz de gerao eltrica de origem predominantemente renovvel, sendo que a gerao interna hidrulica responde por aproximadamente 65% da oferta. Somando as importaes, que essencialmente tambm so de origem renovvel, pode-se afirmar que mais de 80% da eletricidade no Brasil originada de fontes renovveis. Entre os pases da Amrica do Sul, o Brasil emergiu como o mercado mais promissor para o desenvolvimento da energia elica. Adicionalmente s usuais consideraes de ordem ambiental benfica, um fator importante que impulsionou o PROINFA (Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia Eltrica) foi a crise energtica enfrentada pelo Brasil aps um perodo de chuvas escassas e consequentemente um mau desempenho das grandes usinas hidreltricas do Pas, resultando em racionamento de energia entre 2001 e 2002. Em uma segunda etapa do programa PROINFA, o governo brasileiro estabeleceu a meta de que 10% da eletricidade do Pas sero provenientes de fontes renovveis (elica, biomassa e pequenas centrais hidreltricas) at 2020. O mercado para a energia elica precisava ser fomentado. E foi: inicialmente pelos incentivos do PROINFA (2002 - 2008) e finalmente pela incluso desta fonte nos leiles federais de compra de energia (a partir de 2009). No processo de desenvolvimento do setor inclui-se tambm o captulo das linhas de transmisso, que so as vias de escoamento da energia at o consumidor. Regies antes eminentemente importadoras de energia, como o Rio Grande do Norte, o Cear, o Rio Grande do Sul passaram a ser potenciais provedores regionais, exportando megawatts para seus vizinhos, alm de ganhar segurana em seus mercados locais. Em maio de 2013, a EPE (Empresa de Pesquisa Energtica) encaminhou ao MME (Ministrio de Minas e Energia) estudos de expanso da rede bsica (linhas de transmisso a partir de 230 kV) que permitiro a contratao de parques elicos nos prximos leiles de energia eltrica. Os estados que recebero as obras de reforo so o CE, RN, BA e RS. Tais
estudos contemplam cerca de R$ 2,5 bilhes em novos investimentos A previso que sejam construdos 1.765 Km de linhas de transmisso em 500 kV e quatro subestaes, o que viabilizar a contratao de aproximadamente 6 GW de parques elicos nestes quatro estados, podendo entrar em operao a partir de 2016, caso as linhas sejam licitadas ainda em 2013, conforme esperado.
Elica nos leiles federais
O primeiro leilo federal para compra de energia envolvendo fonte elica foi exclusivo, e aconteceu em 2009, atravs do 2 LER. Foram contratados 1.805,7 MW. O preo mdio foi de R$ 148,39 / MWh (megawatt/hora), um valor 21,5% abaixo do teto inicial estabelecido no edital (R$ 189,00 / MWh) e correspondente a metade do valor mdio registrado no PROINFA. A partir do sucesso deste leilo, o Governo Federal decidiu colocar as elicas em competio direta com as demais fontes de energia nos anos seguintes. Em 2010, foram contratados 2.047,8 MW atravs do 3 leilo de reserva e do 2 leilo de fontes alternativas, onde o valor mdio caiu para R$ 130,86 / MW. A partir deste momento, a energia elica verificou-se mais competitiva do que as termeltricas e at mesmo pequenas hidreltricas. Em 2011, no leilo 12 LEN (A-3) e no 4 LER, o preo mdio negociado para o MW elico chegou a surpreendentes R$ 99,56 / MWh, abaixo do valor contratado para as hidreltricas, num total de 1.928.8 MW comprados. No 13
LEN (A-5) do mesmo ano, voltado para as hidreltricas, os parques elicos enfrentaram pouca concorrncia e conseguiram 976,5 MW em contratos, alcanando 2.905,5 MW contratados no ano. No fim de 2011, 6,75 GW foram negociados no ACR (Ambiente de Contratao Regulada), que adicionados aos 1,42 GW do PROINFA ultrapassam os 8 GW de potncia contratada at 2016. Em 2012, no 15 Leilo de Energia Nova (A-5) foram contratados 281,9 MW. A novidade neste leilo foi o preo final da energia elica, que alcanou R$ 87,94 / MWh, um novo recorde de baixa no Brasil, com desgio sobre o preo inicial de 21,5%. Em agosto de 2013, o 5 leilo de energia de reserva contratou 66 parques elicos num total de 1.505,2 MW a um preo mdico de R$ 110,51/ MWh, contemplando 6 estados (BA - CE -PE - PI - RN - RS).
a sazonalidade inversa da eliCa rePresenta uM auMento virtual da CaPaCidade de arMazenaMento das hidreltriCas
Nota: Elica PROINFA e armazenamento no NE - Bacia do Rio So Francisco
Fonte: EPE/Abeelica
Fonte: EPE/CERNE
Preos Mdios da fonte eliCa no brasil
PROINFA 2 LER2009
3 LER2010
2 LFA2010
4 LER2011
5 LER2013
15 LEN2012
13 LEN2011
12 LEN2011
298,00
148,39
122,69
134,10
105,12110,51
99,58
87,94
99,54
Pre
o
da e
ne
rgia
(R
$/M
Wh
)
Fonte: EPE/CERNE
PartiCiPao da energia eliCa nos leiles federais 2009 - 2013
Inscritos:13,3 GW
Parques contratados:
71
Potncia instalada:
1.805,7 MW
Preo inicial:R$ 189,00/
MWhPreo final:R$ 148,39/
MWh
Inscritos:7,5 GW
Parques contratados:
39
Potncia instalada:976,5 MW
Preo inicial:R$ 112,00/
MWhPreo final:R$ 105,12/
MWh
Inscritos:12,5 GW
Parques contratados:
10
Potncia instalada:281,9 MW
Preo inicial:R$ 112,00/
MWhPreo final:R$ 87,94/
MWh
Inscritos:16 GW
Parques contratados:
66
Potncia instalada:
1.505,2 MW
Preo inicial:R$ 117,00/
MWhPreo final:R$ 110,51/
MWh
Inscritos:11 GW
Parques contratados:
70
Potncia instalada:
2.047,8 MW
2 LFAPreo inicial:R$ 167,00/
MWhPreo final:R$ 134,10/
MWh3 LER
Preo inicial:R$ 167,00/
MWhPreo final:R$ 122,69/
MWh
Inscritos:10,5 GW
Parques contratados:
78
Potncia instalada:
1.928,8 MW
12 LEN Preo inicial:R$ 139,00/
MWhPreo final:R$ 99,58/
MWh4 LER
Preo inicial:R$ 146,00/
MWhPreo final:R$ 99,54/
MWh
20092 LER
20102 LFA/3LER
201112 LEN/4LER
201113 LEN
201215 LEN
20135 LER
Mapa dos parques elicos brasileiros
95
56
22
72
35
74
61
66
62
60
58
80
48
49
64
978
68
5 84
55
28
31
173
9
1819 14
16
23
77
24
25
26
27
78
67
20
59
63
69
1312
46
47
88
94
75
76
45
1540
8338
29
33
34
30
32
21
68
9291
70
71
5250
93
54
53
51
79
4
1
3
8 7
6 1
0
573
11
20
20
202020
20
90
89
96
37
2
9
110
108
109
111
112
113
114
98
99
100101
105
106
107
102
103
104
10
Ma
pa e
l
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ra
nd
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or
te
Fonte: EPE/CERNE
Id123456789
101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445464748495051525354555657585960616263646566676869707172737475767778798081828384858687888990919293949596979899100101102
104103
105106107108109110111112113114
PARQUE ELICOMacau
RN 15 - Rio do FogoAlegria 1
Mangue Seco 3 Mangue Seco 1Mangue Seco 2Mangue Seco 5
Alegria 2Ventos do Brejo A-6
Aratu 1Miassaba 2
Cabeo PretoCabeo Preto IV
Asa Branca IVAsa Branca VAsa Branca VIAsa Branca VIIAsa Branca VIII
Eurus IEurus IIIEurus VIMel 02
Morro dos Ventos IMorro dos Ventos IIIMorro dos Ventos IVMorro dos Ventos VIMorro dos Ventos IX
Renascena IIISanta Clara ISanta Clara IISanta Clara IIISanta Clara IVSanta Clara VSanta Clara VI
Aratu IIIAreia Branca
Arizona 1Asa Branca IAsa Branca IIAsa Branca III
Baixa do Feijo IBaixa do Feijo IIBaixa do Feijo IIIBaixa do Feijo IVCabeo Preto IIICabeo Preto VCabeo Preto VI
Caiara do Norte 1Caiara 2Calango 1Calango 2Calango 3Calango 4Calango 5
Campo dos Ventos IICarcar 1Carcar 2
CarnabasCosta Branca
Dreen Boa VistaDreen Olho D guas
Dreen So Bento do NorteEurus IIEurus IVFamosa I
FarolJuremas
LanchinhaMacacos
Macambira IMacambira IIMar e TerraMiassaba 3Miassaba 4
Modelo IModelo II
Morro dos Ventos IIPedra Preta
PeladoReduto
Rei dos Ventos 1Rei dos Ventos 3
Renascena IRenascena II
Renascena IV Renascena V
RosadaSanta HelenaSanto Cristo
So JooSerra de Santana ISerra de Santana IISerra de Santana III
SMTerral
Ventos de Santo UrielVentos de So Miguel
Unio dos Ventos 1 Unio dos Ventos 2 Unio dos Ventos 3 Unio dos Ventos 4 Unio dos Ventos 5 Unio dos Ventos 6 Unio dos Ventos 7 Unio dos Ventos 8 Unio dos Ventos 9
Unio dos Ventos 10 Carnaba I Carnaba II Carnaba III Carnaba V Cervantes I Cervantes II
Puna I
MUNICPIOMacau - RN
Rio do Fogo/RNGuamar - RNGuamar - RNGuamar - RNGuamar - RNGuamar - RNGuamar - RNBrejinho - RNGuamar - RNGuamar - RN
Joo Cmara - RNJoo Cmara - RN
Parazinho - RNParazinho - RN
Joo Cmara - RNParazinho - RNParazinho - RN
Joo Cmara - RNJoo Cmara - RN
Parazinho - RNAreia Branca - RNJoo Cmara - RNJoo Cmara - RNJoo Cmara - RNJoo Cmara - RNJoo Cmara - RN
Parazinho RNParazinho - RNParazinho - RNParazinho - RNParazinho - RNParazinho - RNParazinho - RN
Caiara do Norte - RNAreia Branca - RNRio do Fogo - RN
Parazinho - RNParazinho - RNParazinho - RNJandara - RNJandara - RNJandara - RNJandara - RN
Joo Cmara - RNJoo Cmara - RNJoo Cmara - RN
Caiara do Norte - RNCaiara do Norte - RN
Bod - RNBod - RNBod - RNBod - RNBod - RN
Joo Cmara - RNAreia Branca - RNAreia Branca - RN
So Miguel do Gostoso - RNJoo Cmara - RNPedra Grande - RN
So Bento do Norte - RNSo Bento do Norte - RN
Joo Cmara - RNParazinho - RN
Tibau - RNSo Bento do Norte - RN
Joo Cmara - RNTenente Laurentino Cruz - RN
Joo Cmara - RNSantana do Matos - RN
Lagoa Nova - RNAreia Branca - RN
Macau - RNCaiara do Norte - RN
Joo Cmara - RNJoo Cmara - RNJoo Cmara - RNJoo Cmara - RN
Bod - RNSo Miguel do Gostoso - RN
Galinhos - RNGalinhos - RN
Parazinho - RNParazinho - RNParazinho - RNParazinho - RNMossor - RN
Joo Cmara - RNTouros - RN
So Miguel do Gostoso - RNLagoa Nova - RNLagoa Nova - RN
Bod - RNJoo Cmara - RNAreia Branca - RN
Touros - RNParazinho - RN
Pedra Grande - RN Pedra Grande - RN Pedra Grande - RN Pedra Grande - RN
Pedra Grande - RN Pedra Grande - RN Pedra Grande - RN Rio do Fogo - RN Rio do Fogo - RN
Rio do Fogo - RN Rio do Fogo - RN Rio do Fogo - RN
Rio do Fogo - RN Maxaranguape - RN
So Miguel do Gostoso - RN So Miguel do Gostoso - RN So Miguel do Gostoso - RN
POTNCIA (MW)1,8
49,305126262626
100,650,00614,4014,4019,8019,80
323232323230307,220
28,8028,8028,8028,8028,80
30303030
28,803030
28,8027,30
28303030303030302929
19,8028,8028,80
303030303030
28,8028,8027,2020,70
143030
29,9830
22,5020
16,1028
20,702018
23,1050,4028,8028,80
2428,8020,7020,0028,8048,6048,60
3030
29,9929,98
2529,9828,8028,8019,8028,8028,8029,9828,8016,10
30 22,40 22,40 22,40 11,20
12,80 14,40 14,40 11,20 14,40 22 18 16 24 16 12 24
24
ORIGEM-
PROINFAPROINFA
2 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LER 2009
PROINFA-
2 LER 2009Mercado Livre
2 LER 20093 LER 20102 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20103 LER 20103 LER 20102 LER 20092 LFA 20102 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LFA 20102 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LFA 20102 LER 20092 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20102 LFA 2010
13 LEN 201113 LEN 201113 LEN 201113 LEN 201113 LEN 201113 LEN 201113 LEN 20114 LER 20114 LER 20112 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20103 LER 20104 LER 2011
13 LEN 20114 LER 20112 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20103 LER 20102 LFA 20104 LER 20112 LFA 20102 LFA 20104 LER 20112 LFA 2010
13 LEN 201113 LEN 20112 LER 20092 LER 20094 LER 2011
12 LEN 201112 LEN 201113 LEN 20112 LFA 20104 LER 20114 LER 20112 LER 20092 LER 20092 LFA 20102 LFA 20102 LFA 20103 LER 20104 LER 20114 LER 20114 LER 20114 LER 20113 LER 20103 LER 20103 LER 20104 LER 2011
13 LEN 20114 LER 20112 LFA 2010
5 LER 20135 LER 20135 LER 20135 LER 20135 LER 20135 LER 20135 LER 2013
Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)Mercado Livre (em construo)
CONSRCIO OU GRUPO DETENTORPetrobras
Iberdrola Renovveis do BrasilMultiner
Petrobras \ Wobben WindPowerPetrobras \ Eletrobrs
Petrobras \ Alubar EnergiaPetrobras \ Wobben WindPower
MultinerCTGAS-ER
Gestamp Elica BrasilGestamp Elica Brasil
Contour GlobalContour GlobalContour GlobalContour GlobalContour Global
Dobrev Energia (Desa)Dobrev Energia (Desa)
CPFL Renovveis Neoenergia \ Iberdrola Renovveis do Brasil
Dobrev Energia (Desa)Dobrev Energia (Desa)Dobrev Energia (Desa)Dobrev Energia (Desa)Dobrev Energia (Desa)
EnergisaCPFL RenovveisCPFL RenovveisCPFL RenovveisCPFL RenovveisCPFL RenovveisCPFL Renovveis
Martifer \ CHESF Neoenergia \ Iberdrola Renovveis do Brasil
Copel Copel Copel
Gestamp Elica Brasil Gestamp Elica Brasil Gestamp Elica Brasil
Neoenergia \ Iberdrola Renovveis do Brasil Neoenergia \ Iberdrola Renovveis do Brasil Neoenergia \ Iberdrola Renovveis do Brasil Neoenergia \ Iberdrola Renovveis do Brasil Neoenergia \ Iberdrola Renovveis do Brasil
CPFL Renovveis Voltalia Energia do Brasil Voltalia Energia do Brasil Voltalia Energia do Brasil
CPFL RenovveisDreen Brasil e CopelDreen Brasil e CopelDreen Brasil e Copel
Atlantic Energias Renovveis Copel
Dreen Brasil e CopelCPFL Renovveis
Gestamp Elica Brasil CPFL Renovveis
Gestamp Elica Brasil Gestamp Elica Brasil
Martifer \ CHESFFurnas \ Eletronorte \ Bioenergy \ J. Malucelli
Enel Green Power (EGP) - ENDESAEnel Green Power (EGP) - ENDESA
Dobrev Energia (Desa) \ WF Wind Holding II CPFL Renovveis
Gestamp Elica Brasil Voltalia Energia do Brasil
Furnas \ Eletronorte \ Bioenergy \ J. MalucelliFurnas \ Eletronorte \ Bioenergy \ J. Malucelli
EnergisaEnergisaEnergisa
Atlantic Energias RenovveisEmpresa Brasileira de Desenvolvimento e Participaes \Comercial Mineira
Copel Voltalia Energia do Brasil Voltalia Energia do Brasil
Gestamp Elica BrasilGestamp Elica BrasilGestamp Elica Brasil
Copel Voltalia Energia do Brasil
CopelEnergisaSERVENGSERVENGSERVENGSERVENGSERVENGSERVENGSERVENGSERVENGSERVENGSERVENG
Furnas \ FIP Caixa MIloFurnas \ FIP Caixa MIloFurnas \ FIP Caixa MIloFurnas \ FIP Caixa MIloFurnas \ FIP Caixa MIloFurnas \ FIP Caixa MIloFurnas \ FIP Caixa MIlo
Parques Elicos do RN (em operao e em construo)
Bioenergy Bioenergy
Bioenergy
Bioenergy
Bioenergy Bioenergy
Empresa Brasileira de Desenvolvimento e Participaes \Comercial Mineira
PARQUE ELICO
MacauRN 15 - Rio do Fogo
Alegria IMangue Seco 3 Mangue Seco 1Mangue Seco 2 Mangue Seco 5
Alegria IIVentos do Brejo A-6
Aratu IMiassaba 2
Cabeo PretoCabeo Preto IV
MUNICPIO
Macau - RNRio do Fogo - RN
Guamar - RNGuamar - RNGuamar - RNGuamar - RNGuamar - RNGuamar - RNBrejinho - RNGuamar - RNGuamar - RN
Joo Cmara - RNJoo Cmara - RNAreia Branca - RN
CDIGO
LERLENLFA
PROINFAREGPIE
LEGENDA
Leilo de Energia de ReservaLeilo de Energia Nova
Leilo de Fontes AlternativasPrograma de Incentivo s Fontes Alternativas
RegistroProduo Independente de Energia
DATA DE OPERAOCOMERCIAL
200315/07/2006 (ONS)30/12/2010 (ONS)24/09/2011 (ONS)06/10/2011 (ONS)06/10/2011 (ONS)01/11/2011 (ONS)
30/12/112011
01/03/1201/03/12
04/05/2012 (ANEEL)19/05/2012 (ANEEL)19/02/2013 (ANEEL)
POTNCIANOMINAL (MW)
1,849,35126262626
100,650,00614,414,419,819,8 20
TOTAL: 395,156
FATOR DE CAPACIDADEESTIMADO (%)
-3232
48,847,346,2 50 31
-44,6348,6432,842,449
GERADOR
3 Enercon E-40 de 0,6 MW61 Enercon E-48 MW de 0,8 MW e 1 de 0,5 MW
31 Vestas V82-165 de 1,65 MW13 Enercon E-82 de 2 MW13 Enercon E-82 de 2 MW13 Enercon E-82 de 2 MW13 Enercon E-82 de 2 MW
61 Vestas V82-165 de 1,65 MWCTGAS-ER
9 GE Wind de 1,65 MW 9 GE Wind de 1,65 MW
11 Vestas V100 de 1,8 MW11 Vestas V100 de 1,8 MW10 Gamesa G90 de 2,0 MW
TOTAL: 260 turbinas
DESTINO
REGPIEPIEPIEPIEPIEPIEPIEREGPIEPIEPIEPIEPIE
ORIGEM
-PROINFAPROINFA
2 LER 20092 LER 20092 LER 20092 LER 2009
PROINFA-
2 LER 2009Mercado Livre
2 LER 20093 LER 20102 LFA 2010
CONSRCIO OUGRUPO DETENTOR
PetrobrasIberdrola Renovveis do Brasil
MultinerPetrobras \ Wobben WindPower
Petrobras \ Alubar EnergiaPetrobras \ Eletrobrs
Petrobras \ Wobben WindPowerMultiner
CTGS-ERBioenergy Bioenergy
Gestamp Elica BrasilGestamp Elica Brasil
Parques Elicos em Operao
Cdigos
Rua Raimundo Chaves, 2182 L5 Natal, RN Brasil CEP 59064-390Tel +55 (84) 2010-0340
Av. Erasmo Braga, 227 Grupo 1111 Centro Rio de Janeiro, RJ - Brasil CEP 20020-902 Tel +55 (21) 2533.5703
www.cerne.org.br
Mel 02
ranking dos eMpreendedores por Mw instalado
Participao (%)
Capacidade (MW)
CPFL Renovveis
Energimp-Impsa
Multiner
EDP Renovveis
Eletrobras Eletrosul
Enerbrasil-Iberdrola
Wobben
Petrobras
Gestamp
Cemig
Tractebel Energia
Elica Adm. e Par.
Bioenergy
Ecopart Investimentos
Alubar
Eletrobras
Elica Tecnologia
Cedin
Guarany-Queiroz Galvo
Martifer
Copel
Celesc
CTGAS-ER
Electra Power
TOTAL
375,50
242,80
190,50
90,84
83,80
81,00
79,30
66,42
58,20
53,28
51,98
48,80
43,60
30,36
28,80
28,05
13,26
12,74
12,38
6,30
4,50
3,07
2,50
0,60
0,01
0,00
1.608,58
23,34
15,09
11,84
5,65
5,21
5,04
4,93
4,13
3,62
3,31
3,23
3,03
2,71
1,89
1,79
1,74
0,82
0,79
0,77
0,39
0,28
0,19
0,16
0,04
0,00
0,00
Empresa
Fonte: ANEEL
Fonte: CERNE/EPE/ANEEL
ranking dos estados brasileiros Por CaPaCidade eliCa Contratada
0,003 SP0,156 MG
2,5 PR28,05 RJ34,5 SE69 PB
239,4 SC298,35 PE432,8 MA543,6 PI
1525,6 RS2178,32 CE2197,81 BA3813,43 RN
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
1
SP MG PR RJ SE PB SC PE MA PI RS CE BA RN
Potncia total por estado (operao + construo + contratado)
crescimento por pas, em GW, e percentual no crescimento global
China
onde a elica Mais cresceu eM 2012
EUA
Alemanha
ndia
Reino Unido
Espanha
Brasil
Canad
Romnia
Resto do Mundo
Itlia
Total MundialAcrescido no perodo
(capacidade elica instalada em 2012)
capacidade na aMerica latina
coMo o vento sopra no brasil
evoluo da capacidade instalada no brasil
Fonte: Abeelica
Fonte: Abeelica
Fonte: Abeelica
Indstria Elica Nacional A participao nacional e local na fabricao e desenvolvimento tecnolgico dos aerogeradores e demais equipamentos (conversores, analisadores, torres e transformadores, entre outros) necessrios gerao de energia a partir de fonte elica tm sido um desafio valoroso que empresas e governos procuram enfrentar com racionalidade. Como no setor de petrleo e outros, o chamado contedo local o que de fato implica na gerao de emprego e renda para o Pas, em adio gerao de energia. A partir da iniciativa pioneira da Wobben/Enercon inicialmente no Cear, e depois tambm em So Paulo e Rio Grande do Norte - e da IMPSA (Pernambuco), outros fabricantes de aerogeradores vieram se instalar no pas ao longo dos ltimos anos: GE So Paulo e Bahia; Frhlander Cear; Suzlon Cear; Alstom Bahia; Vestas Cear; Gamesa Bahia; Weg Santa Catarina. Juntas, estas nove empresas tero capacidade para produzir equipamentos capazes de gerar 4,4 GW quando atingirem a sua plena capacidade, em 2013. Ainda h outras empresas de fabricantes interessados no Pas, tais como Siemens, Guodian, Sinovel, Gold Wind e Acciona. Medidas de estmulo ao contedo nacional tm comeado a surgir, a partir da existncia de
uma massa crtica de encomendas potenciais gerada pela srie de leiles federais envolvendo elicas, desde 2009. Por exemplo, para acessar o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) com juros atraentes, os empreendedores do setor elico precisam assegurar a aquisio de no mnimo 60% em equipamentos, peas e acessrios fabricados no Brasil. Somente esta medida espera estimular a gerao de at 12 mil empregos diretos. Tambm vem sendo detectada pelo setor a necessidade de capacitao de recursos humanos, de infraestrutura laboratorial, bem como de alavancar a pesquisa na cadeia de energia elica em todas as suas dimenses e tecnologias. J existe um esforo de pesquisa, desenvolvimento e inovao em universidades e centros de pesquisa, com foco em peas e componentes para grandes aerogeradores, em aerogeradores de pequeno e mdio porte, em eventos extremos (no sul do pas), em previso de ventos, entre outras reas. Uma das principais iniciativas neste sentido o Centro de Tecnologias em Gs Natural e Energias Renovveis (CTGAS-ER), principal centro de excelncia nacional dedicado s energias renovveis, sediado em Natal-RN.
Frum Nacional Elico | Carta dos Ventos
O Frum Nacional Elico uma iniciativa do CERNE que se prope a discutir seu desenvolvimento do ponto de vista eminentemente poltico e regulatrio. O foco a discusso de poltica setorial por excelncia. Na sua edio inaugural, o Frum props a elaborao e assinatura de um documento que serviu de referncia para as vrias instncias polticas do Pas, quanto ao setor elico: a Carta dos Ventos, assinada em 2009. O FNE conta anualmente com a participao do Governo Federal, atravs dos Ministrios de Minas e Energia e do Meio Ambiente, da Cmara dos Deputados e do Senado Federal (signatrios da Carta dos Ventos), e tambm do Frum Nacional de Secretrios de Energia (que representa, setorialmente, o mbito dos governos estaduais). Alm disso, conta com o apoio da Abeelica e de mais 8 entidades associativas do setor energtico nacional. A importncia do FNE se reflete na oportunidade, por vezes nica por ano, de que o setor se faa ouvir e entender pela classe poltica nas suas instncias federal, estaduais e municipais.
De acordo com o PDE 2011, haver uma demanda de 4.500 aerogeradores no mercado nacional at 2021. Isso equivale a 560 equipamentos ao ano, considerando uma potncia mdia de 2,2 MW para turbinar elicas a serem instaladas no perodo. Atualmente, existem turbinas que podem ser financiadas pela linha Finame do BNDES, com potncia de at 3 MW, mas a preferncia tem sido por mquinas com aproximadamente 2 MW. Isso significa que sero necessrias 4.500 torres e 13.500 ps, uma mdia de 560 torres e 1.685 ps ao ano.
Histrico detentor de significativas reservas de petrleo e de enorme potencial elico e solar, apesar de um consumo energtico quase insignificante em termos de participao nacional, o Rio Grande do Norte desenvolveu aes concretas, empreendidas nos ltimos 7 anos, envolvendo a racionalizao dos procedimentos de interao com o setor; a organizao da informao setorial; as conquistas regulatrias; a mobilizao de agentes econmicos, e a integrao dos rgos governamentais envolvidos com tais empreendimentos. O RN ganhou destaque nacional e internacional ao conquistar o primeiro lugar nacional em novos projetos elicos licitados nos leiles federais envolvendo esta fonte renovvel de energia, ocorridos entre 2009 e 2013.
Elicas no RN
O RN detm a maior matriz estadual de gerao elica nacional, com 43% da matriz formada por energia elica.
Considerando um balano geral dos leiles e contratos livres envolvendo projetos no RN, chegamos a mais de 3,8 GW a serem
instalados at 2017.
No que diz respeito aos investimentos e seus efeitos na economia do Estado, lcito estimar que, apenas em elicas novas, o Estado dever receber investimentos superiores a R$ 1 1,2 bilhes para a instalao de mais de 100 parques elicos, sendo que um tero disso resultar em compras diretas no Estado. No quesito gerao de emprego, as obras de construo que se desenvolvero no Estado podero vir a gerar at 30.000 empregos diretos e indiretos a depender de sabermos recrutar, capacitar e empregar o mximo de potiguares e utilizar o mximo de fornecedores locais possvel. Igualmente, no estgio de consolidao desta indstria, a partir da entrada em operao dos parques, deveremos ter canais de aproveitamento e transferncia no-traumtica desta mo-de-obra qualificada para novos ciclos industriais ou produtivos. Com relao s usinas elicas do Nordeste, o fator de capacidade mdio de maio/2012 a maio/2013 aumentou de 35,5% para 37,7% , valores extremamente expressivos se considerarmos a mdia mundial que de 30% (Boletim mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro, Junho de 2013 MME). Observando a evoluo dos Estados brasileiros nos leiles de energia elica organizados pelo Governo Federal entre 2009
e 2013, percebe-se a posio de destaque do Estado do Rio Grande do Norte como o maior produtor de energia elica em relao potncia instalada at 2017. Em 3 anos, o Rio Grande do Norte ter energia elica equivalente a Pases como Portugal ou Dinamarca e o nmero de aerogeradores aumentar de 300 para mais 3 mil. Alm do RN, os estados que apresentam maiores potencialidades de energia elica so o Cear, a Bahia, o Rio Grande do Sul, o Maranho, o Piau e Santa Catarina. Para o RN, a gerao elica representa virar o jogo energtico: nos ltimos 5 anos, o Estado passou da condio de importador absoluto de energia para provedor regional. Isso significa investimento e PIB gerados no Estado e conforto energtico para atrair outros setores para o RN e para dar qualidade de vida aos nossos cidados.
O Rio Grande do Norte um dos cinco estados brasileiros com maior potencial de gerao de energia eltrica utilizando a fora dos ventos, e poder atingir os 7GW de capacidade geradora elica instalada em 2016, o equivalente a 50% do que produz atualmente a maior hidreltrica
brasileira, a usina de Itaipu, em Foz do Iguau (PR).
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Fonte: CERNE, 2013
Contratao de energia eliCa nos leiles federais, Por estado (2009-2013)
RN
MW
Total: 8.547 MW
30
259,2
269,7
30,81
25,29
16,53
15,03
5,80
3,16
3,03
0,35
495,6
1.284,3
1.413,2
2.161,4
2.633,6
100%
%
BA
CE
RS
PI
PE
MA
SE
657 1064,6 780 0 132 RN390 587,4 563,9 52,3 567,8 BA186 245,8 744 28 80,5 RS
542,7 150 606,1 0 113,2 CE0 0 57,6 201,6 0 MA0 0 78 0 191,7 PE0 0 75,6 0 420 PI30 0 0 0 0 SE
2009 2010 2011 2012 2013
0
200
400
600
800
1000
1200
2009 2010 2011 2012 2013
Pot
ncia
Inst
alad
a (M
W) RN
BA
RS
CE
MA
PE
PI
SEPo
tn
cia
In
stala
da (
MW
)
22
O papel do CERNE O CERNE - Centro de Estratgias em Recursos Naturais e Energia - um think tank voltado para a concepo, discusso e implementao de estratgias pblicas e privadas relativas ao aproveitamento sustentvel dos recursos naturais e energticos do Nordeste Setentrional do Brasil. Sua misso promover a articulao com as diversas instncias institucionais, acadmicas, cientificas, empresariais, e governamentais relacionadas com a explorao scio-econmica, conservao, planejamento e desenvolvimento dos recursos naturais e fontes energticas atravs da otimizao, eficientizao e, sobretudo, sustentabilidade das atividades a elas pertinentes, de forma a assegurar sua boa utilizao no presente, em benefcio das geraes futuras. A atuao do CERNE se d pelo acompanhamento (informao) e apoio (inteligncia) s atividades relativas cadeia produtiva e comercial de recursos naturais (guas, minrios, solos e clima) e fontes energticas (tanto convencionais quanto renovveis) e a projetos estruturais multisetoriais (infra-estrutura, logstica, capacitao etc.) para a consolidao sustentvel destas atividades de forma a gerar e compartilhar resultados por meio de projetos sociais e aes politica e ambientalmente sustentveis. O CERNE sustentado por grupos empresariais nacionais e internacionais (diretamente ou por meio de suas subsidirias regionais) tais como: CPFL Renovveis, Petrobras, Wobben Enercon, Alubar, Eletrobras, Serveng,Martifer/Santander MS Renovveis, Eletricidade de Portugal (EdP), Cortez Engenharia, Bioconsultants, entre outros. O CERNE tambm tem como entidades associadas a Abeelica, o IBP, a Redepetro, entre outras.
Orientaes bsicas para negcios no setor elicoAvaliao de potencial el ico Antes de entrar em contratos de uso de terras, se comprometendo com os proprietrios com obrigaes e responsabilidades, os desenvolvedores precisam saber se o terreno apropriado para um projeto de energia elica sob alguns aspectos. A fora do vento varia fortemente de um local para o outro e somente os dados colhidos numa localizao especfica podem demonstrar como o vento sopra nesse local. Desenvolvedores usam mapas de medio do vento, conhecimento de uma rea e dados que eles obtm de equipamento de monitoramento para enteder o quo forte, em qual direo e quando o vento tende a soprar em regies especficas. Geralmente tais dados so levantados por empresas locais que cobram valores proporcionais potncia nominal do parque elico a ser construdo, sendo comumente necessrio 2 ou 3 anos avaliando o regime de vento para ver o quanto e como as empresas iro investir em energia elica em determinada rea. Outros aspectos que merecem a devida ateno correspondem s caractersticas ambientais da rea em questo, da regularidade fundiria do imvel, da infraestrutura existente de acesso virio e eltrico, em um maior grau de importncia. Nem sempre reas com um bom ou excelente potencial elico conseguir viabilizar um bom ou excelente projeto elico.
Cadastro de reas
O CAP (Cadastro de reas com Potencial), acessvel pela Internet, no endereo www.cadastresuaterra.com.br, realiza o cadastramento de reas para avaliao preliminar de potencial elico ou solar.
As EtApAs E os Estudos pArA o dEsEnvolvimEnto dE um EmprEEnd imEnto El ico
Concepo e elaborao: Armando Abreu, PhD (Braselco) 2010
as fases de desenvolviMento do Projeto eliCo so:
A) Concesso
B) Desenvolvimento
C) Negociao
D) Implementao
Obteno do PPA Leiles / PROINFAAEP certificados
Iniciar a construo
Menores custosMenores riscos
Iniciar a operaoAtendendo aos prazos
Mantendo os custos
24
Arrendamento de reas Vrias questes precisam ser consideradas na aquisio de terras para um projeto elico. Desenvolvedores de projetos elicos geralmente podem obter contratos de arrendamento de terreno de longo prazo para uso de projeto. Frequentemente, isso feito em duas fases: uma fase de opo e de anlise da viabilidade sob os prismas tcnicos, financeiro, legal, regulatrio, ambiental, etc., e uma fase de arrendamento de longo prazo, com a efetiva operao comercial do empreendimento. Por vezes possvel se pactuar pela existncia de uma fase intermediria, de construo do parque elico, posterior obteno de um xito na contratao da venda da energia a ser gerada, mas anterior sua entrada em operao comercial. Para determinar se uma poro de terra tem fortes recursos elicos, o desenvolvedor deve ter acesso terra para instalar equipamentos de medio elica, momento em que tambm analisar a viabilidade da instalao de um parque elico no local sob outros aspectos j nominados (caractersticas ambientais da rea em questo, da regularidade fundiria do imvel, da infraestrutura existente de acesso virio e eltrico, etc.). Esse acesso de curto prazo normalmente conseguido atravs de um Contrato de Opo ou da estipulao de uma Fase contratual inserida no arrendamento, ficando tudo includo em um nico documento (mais usual esse segunda hiptese). Se os testes revelarem bons recursos elicos e outros fatores indicarem que o projeto vivel, o desenvolvedor normalmente executa a opo e o contrato de arrendamento de longo prazo assinado, ou ainda, o torna apto a promover a contratao da venda de energia daquele parque em algum dos ambientes existentes, livre ou regulado. Existe um nmero de elementos a serem considerados ao preparar-se um contrato de arrendamento de terreno para um projeto elico. Esses incluem estruturas de pagamento, preo, prazos e questes de uso de terras, alm de obrigaes e responsabilidades especficas deste tipo de relao contratual. As perspectivas e interesses de proprietrios e desenvolvedores, assim como as formas como normalmente as necessidades das particularidades, so satisfeitas pelos acordos.
Cadastro de Projetos
O CPE (Cadastro de Projetos e Empreendimentos), acessvel pela Internet, no endereo www.cadastrodeprojetos.com.br, realiza o cadastramento de projetos em desenvolvimento ou empreendimentos em oferta.
Concepo e elaborao: Armando Abreu, PhD (Braselco) 2010
no Curso de desenvolviMento de uM eMPreediMento eliCo, os seguintes estudos tCniCos MniMos so neCessrios:
Informaes tcnicasTodas as informaes tcnicas coletadas.
Modelamentos dos recursos elicosClculo dos recursos elicos para rea do projeto.
Altura de referncia: altura do cubo das turbinas elicas.
Definio de layout da planta Maior gerao de energia e menores perdas por esteira.
Facilidade e menor custo para construo da infraestrutura.
Clculo das produes de energia Clculos dos efeitos topogrficos e perdas por estreia.Incluso das perdas sistemticas: fsicas e contratuais.
Resultados dos estudos de viabilidade tcnica e econmica.
Projetos tcnicos finais Projetos de engenharia.
Projeto das fundaes
Projeto das vias de acesso
Projeto das edificaes
Projeto eltrico: rede interna
Projeto eltrico: substao de sada
Projeto eltrico: linha de transmisso
Projeto rede lgica ou de informaes
Projetos logsticos e de construo
Em abril de 2012, a Aneel (Agncia Nacional de Energia Eltrica) aprovou as normas relacionadas chamada Microgerao (at 100 KW) e Minigerao (at 1 MW).A norma d ao consumidor a permisso do mesmo poder instalar, por exemplo, geradores elicos em sua residncia ou propriedade, criando ainda um sistema de compensao energtico, trocando energia com a prpria distribuidora. Sendo direcionada a geradores que utilizem fontes renovveis de energia, alm de elica, a norma tambm vlida para gerao hdrica, solar, biomassa e cogerao qualificada, contribuindo assim por oferecer melhores condies para o desenvolvimento sustentvel do setor eltrico nacional. A caracterstica principal do sistema o seu intercmbio bilateral, onde a energia excedente gerada pelo consumidor neste caso diretamente injetada na rede da distribuidora, gerando assim crditos, que abatero economicamente o valor da fatura de energia eltrica dos meses subseqentes de tal consumidor.A norma indica que o intervalo de aproveitamento destes crditos de at 3 anos. A norma aberta tambm a rgos pblicos e empresas.
Microgerao:Tendncia para o futuro
A gerao de energia eltrica prxima ao local de consumo (ou na prpria instalao consumidora) traz uma srie de vantagens em comparao conhecida gerao centralizada tradicional. Como exemplo destas vantagens, podemos citar os custos com a linha de transmisso, a reduo das perdas nas redes e a melhoria da qualidade do servio. Os custos envolvidos com a adequao ao sistema de medio sero de responsabilidade do consumidor, cabendo a distribuidora a responsabilidade pela manuteno,como tambm os custos de uma eventual substituio.
Em busca de detalhar e apresentar o panorama atual do setor energtico do Estado do Rio Grande do Norte e discutir as atividades em curso, desafios, investimentos e resultados, bem como as diretrizes pblicas aplicveis aos segmentos de petrleo e gs, energia elica e solar, biomassa e biocombustveis, surgiu, em 2012, o Frum Estadual de Energia do RN FEERN. A primeira edio do evento lotou o plenarinho da Assembleia Legislativa do RN. Entre os participantes, profissionais, tcnicos, gestores e investidores da rea energtica, proprietrios de ativos com potencial energtico, gestores pblicos, fornecedores do setor energtico, professores, pesquisadores, estudantes e colaboradores da rea de energia, alm de profissionais da rea ambiental. Alm do CERNE, da ALRN e do CTGasER, o FEERN contou com o apoio do IBP, ABEElica, ABPIP, SEBRAE-RN, FIERN, Redepetro RN, IDEMA, Comisso de Energia da OAB-RN, UFRN e IFRN.Entre os temas tratados, a situao atual e os desafios da implementao dos parques elicos, pesquisas e projetos de inovao em energia elica, a chegada da energia solar, a produo de energia por meio de biomassa e de trmicas e as questes envolvendo as linhas de transmisso. Em 2013, a segunda edio do FEERN acontece nos dias 17 e 18 de outubro, em Natal.
Surgido em 2009, o FNE tem reunido, todos os anos, todos os setores interessados ou comprometidos com a Energia Elica no Brasil, para debates amplos, com foco nas polticas setoriais do segmento.Em 2012, pela primeira vez, o FNE deixou de ser realizado em solo potiguar e ganhou abrigo na capital da Bahia, onde recebeu total apoio do Governo Estadual. Em 2013, novamente o Frum acontece em Salvador, nos dias 13 e 14 de novembro, com o apoio do Governo daquele estado. Em sua primeira edio, o FNE props a elaborao de um documento que serviu como referncia para nortear o setor elico brasileiro em relao s vrias instncias polticas do Pas: a CARTA DOS VENTOS. Nas edies seguintes, a CARTA DOS VENTOS tem sido atualizada, de modo a perpetuar-se como um retrato fiel das conquistas, dos interesses, das agruras e das expectativas do setor elico brasileiro como um todo. O FNE representa tambm uma das maiores oportunidades (seno a maior), de que o setor se faa ouvir e entender pela classe poltica em todas as instncias, como atividade que, a cada ano, solidifica-se mais como geradora de emprego e renda e produtora de um bem cada vez mais necessrio ao Brasil e ao mundo: energia.
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