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https://www.pensador.com/frase/MTg3MDkyOQ/

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Transformações ao longo da história:

Antiguidade (Grécia e Roma)

- Pessoas com limitações

funcionais ou necessidades

diferenciadas eram rejeitadas

e abandonas à própria sorte.

- Pessoa com deficiência

sequer era considerada como

um ser humano e, em muitos

casos, o direito à vida era

suprimido.

- Práticas de

exclusão/eliminação aceitas

socialmente.

Idade Média

- Advento do Cristianismo e

transformações político-administrativa

com a divisão do poder decisório entre

a nobreza e o clero.

- A visão sobre a pessoa com

deficiência sofre transformações sob

influência dos dogmas cristãos.

- Igreja Católica condena prática do

extermínio pois todas as pessoas são

criaturas de Deus e têm direito à vida.

- Sociedade passa a suportar o

convívio com pessoas doentes,

deficientes, mentalmente afetadas.

Advento do Capitalismo

- Século XVIII- primeiras

iniciativas voltadas para ação

educativa junto às pessoas

com alguma deficiência.

- Estimulação direta para

obter algum resultado na

aprendizagem e na

adequação do comportamento

desejável.

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História da Educação Especial no Brasil:

Paradigma médico-assistencialista

- Cuidado e proteção da pessoa com deficiência. - A pessoa era retirada do convívio social e separada de sua família. - Prática de confinamento em espaços segregados: conventos, asilos, manicômios.

- Oferta de serviços especializados - escolas especiais, entidades assistencialistas e centros de reabilitação. - Integração parcial - comportamento ou grau de aprendizado definido como padrão para o aluno ser integrado em uma classe especial, criada dentro das escolas regulares ou em classes comuns.

- Integração parcial- “sistema de cascata”.

Paradigma de Serviços - século XX (após os anos 60)

- Crítica ao paradigma da institucionalização devido a sua ineficiência e inadequação na recuperação ou preparação das pessoas com uma deficiência.

- Princípio de normalização - procurar formas de atuação junto ao deficiente visando ajudá-lo a adquirir as condições e os padrões de comportamento mais próximos possíveis do que é socialmente determinado como normal para a vida em sociedade.

Paradigma de Suporte (a partir da década de 80)

- Conceito de inclusão - garantir o acesso imediato, irrestrito e contínuo dos alunos com necessidades especiais a todos os espaços comuns da escola regular. - Oferta de uma rede de suporte e apoio para auxiliar o processo de inclusão social e educacional de todos os alunos.

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DE QUAL INCLUSÃO ESTAMOS FALANDO?

Como esta se materializa, da sociedade em geral, até a escola,

sendo permeada pelas políticas afirmativas ao longo da história, as

legislações e a sua própria prática no campo da educação?

Serão esboçados a partir da inclusão, o contexto das

suas diversas faces, como a educação inclusiva e a

educação especial nesta mesma perspectiva.

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DESIGUALDADE

SOCIAL

“os excluídos devem, de alguma forma, ser

incluídos ou sentir-se incluídos” (Sawaia,

2003).

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Sendo o homem um ser histórico, é

necessário que a sociedade possa mediar a

apropriação dos instrumentos, visto que a

subjetividade não será produzida a partir de

si mesma, mas sim pelas interações. Se

houver a privação dos instrumentos

objetivados pela sociedade aos sujeitos,

por consequência serão produzidas

também as limitações, que são parte das

relações sujeito e o meio em que vive

(KLEIN; SILVA, 2012).

Sim!

Tela: Túnel Do Tempo – Quadro em óleo sobre tela de José Teodoro

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Com isso, as lutas afirmativas avançam e almejam a

PARTICIPAÇÃO DE TODOS, especificamente na

educação, necessitando assim de um novo olhar,

sobre seus atores da educação (PADILHA, 2013).

Inclusão possível

Processo de reconhecimento da diferença e, para além, de

acolhimento do que se faz diferente e não normativo.

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Afetividade como princípio pedagógico

Interação face-a-face, significativa

Não pretende controlar as emoções para educar

Desbloquear a capacidade de afetar e ser afetado, restabelecendo

o nexo entre a razão e a ação, rompido pela exclusão e pela

disciplinarização (SAWAIA, 2003).

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O DESAFIO, portanto, está posto:

Como desenvolver saberes capazes de responder às

demandas do cotidiano escolar relacionadas à convivência e

aprendizagem na diversidade, e não acolher as diferenças para

administrá-las?

como propor práticas pedagógicas que contemplem outros

fazeres e outros olhares, que escapem àquelas aprendidas,

constituídas e reproduzidas como práticas de ensino ditas de

“aceitação às diferenças”, e que se coloquem como uma escuta

atenta aos modos como as ações inclusivas afetam, de fato, as

crianças?

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“Chamamos ao outro de diferente;

assim, somos normais”.

Ricardo B. Ceccim

DE QUEM ESTAMOS

FALANDO?

TODOS!

Educação de qualidade

para

EDUCAÇÃO

Educação

Inclusiva

Educação

Especial

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Educação

INCLUSIVA

Público alvo

Alunos que apresentam defasagens educacionais,

culturais e sociais.

Atendimento generalizado

Educação

ESPECIAL

Público alvo da Educação Especial (PAEE)

Alunos com Deficiências

TGD/TEA

Ah-SD

Atendimento específico na forma do AEE

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A inclusão possibilita repensar a cultura escolar estruturada a partir da organização da

educação especial como sistema paralelo ao ensino regular, que fez persistir por muitos

anos a idéia de que os alunos com deficiência não têm lugar na escola comum, ou que

devem se preparar para estar nela.

Esta abordagem exige uma postura ativa de orientação aos sistemas de ensino para o

desenvolvimento de programas de formação de professores e para a construção de

projetos pedagógicos inclusivos na perspectiva da flexibilidade, heterogeneidade e não

atrelamento aos padrões pré-estabelecidos, contemplando a diversidade e favorecendo a

inclusão educacional.

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A inclusão é o princípio norteador das políticas educacionais no âmbito da educação

especial;

Garantia do direito de todos à educação;

A concepção da educação especial como modalidade transversal;

O conceito de acessibilidade contemplando uma perspectiva ampla da inclusão das

pessoas com necessidades educacionais;

A atenção a diversidade que pressupõe a valorização das diferenças na escola;

O princípio da participação na superação do preconceito e da segregação para a

transformação dos sistemas educacionais em sistemas educacionais inclusivos.

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A política de educação inclusiva implementada pelo

MEC tem como foco a garantia do acesso de todos à

escolarização, a implementação das condições de

acessibilidade necessárias e o fortalecimento dos

serviços da educação especial para atendimento às

deficiências dos alunos, visando reverter os quadros

históricos de exclusão educacional.

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Condição para utilização, com segurança e

autonomia, total ou assistida, dos espaços,

mobiliários e equipamentos urbanos, das

edificações, dos serviços de transporte e dos

dispositivos, sistemas e meios de

comunicação e informação, por pessoa com

deficiência ou com mobilidade reduzida.

Decreto Nº 5296/04

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CF, Art. 227 – “... facilitação de acesso aos bens e serviços coletivos, com a

eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos”.

Decreto Nº 5.296/04 – Acessibilidade

Portaria Nº 3.284/03 – Normas e critérios de acessibilidade para o Ensino Superior

Decreto Nº 5.626/05 – Regulamentação da Libras

Portaria Nº 976/06 – Acessibilidade nos eventos promovidos pelo MEC

Portaria Nº 1.010/06 – Uso do Soroban

SINAES – avalia o PDI das IES que deve estar elaborado de acordo com o

Decreto 5.773/2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação,

supervisão e avaliação das IES e cursos superiores de graduação e sequenciais no

sistema federal de ensino (IES públicas e privadas) e que trata da promoção de

acessibilidade de alunos com deficiência na letra c do inciso VII do art. 16.

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Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais – Edital nº 01/2007

Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial – Edital nº 02/2007

Programa INCLUIR: Acessibilidade na Educação Superior – Edital nº 03/2007

Programa de Acompanhamento e Monitoramento dos Beneficiários do BPC/LOAS

Editais a serem publicados pela SEESP/FNDE:

• Aquisição de livros de literatura infanto-juvenis acessíveis em Libras e em Braille –

PNBE/Acessibilidade 2007.

• Aquisição de livros de orientação aos professores acerca da educação inclusiva –

PNBE/Educação Especial 2007;

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• “Para as instituições educativas, os sujeitos deveriam ser compostos dessa dupla qualidade: ser qualquer um - isto é, não importa quem for, em termos de identidade: é qualquer um e a esse qualquer um que vai dirigido o ensino; ser cada um - isto é, trata-se de um sujeito singular, específico, em que o ensino se encarnará, se fará aprendizagem. Cuidar do outro significará, talvez, considerá-lo como qualquer um e como cada um”. Carlos Skliar

• DE QUAL ESCOLA ESTAMOS FALANDO AFINAL?

• Espaço para a elaboração de conceitos nas diferenças deve responder aos anseios de uma população que busca por ações que abarquem suas necessidades.

• Considerando a Educação Especial e a Educação Inclusiva

• Converge para alunos com deficiência advindas de condições biológicas ou ainda decorrentes de condições sociais desfavoráveis.

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A realidade é de GRANDE DESAFIO!

Necessidade de ampla formação e inúmeros recursos.

E como forma de materialização desta educação, que beneficie a todos, faz-se

importante também que

“[...] na base de todas as suas transformações, deveria estar as

discussões sobre quais as condições de trabalho para que todos

possam pertencer com dignidade ao espaço escolar,

especificamente e ao campo dos direitos, em geral”, é o que

afirma, Angelucci (2011, p. 220).

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Ações básicas são exigidas, como o combate à discriminação

sutil no dia-a-dia da escola e o trabalho com as experiências

realmente afetivas, que podem potencializar a capacidade dos

alunos “com deficiências” e “sem deficiências” a ultrapassar as

próprias condições de existência.

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Considerarmos que a prerrogativa da educação inclusiva é a oferta de

educação de qualidade para todos, como beneficiar este ou aquele

grupo, alegando a aceitação das diferenças? A esse respeito, Omote

(2014) pontua que...

Cabe aqui a reflexão sobre homogeneidade e heterogeneidade...

A prática pedagógica é pensada para os iguais e efetivada para os

diferentes?

Por que planejamos apenas uma estratégia para ensinar a todos os

alunos?

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O trabalho colaborativo entre professor do ensino

comum e professor especialista é fundamental,

uma vez que possibilita, de acordo com Capellini,

Zanata e Pereira (2012), que cada professor com

sua experiência, auxilie nas resoluções de

problemas mais sérios de aprendizagem e/ou

comportamento de seus alunos.

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De acordo com Leite e Martins (2012, p.18),

“a transformação da escola em um ambiente que

favoreça um processo educacional inclusivo exigirá

esforços de todos os profissionais que nela atuam”.

Esse processo envolve a tomada de consciência e superação de

preconceitos e conceitos pré-estabelecidos, o que não configura

tarefa fácil, mas é vital para abolir atos discriminatórios.

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Atendimento a Necessidades Especiais

exige

Interação Diversidade

Desenvolvimento da Aprendizagem

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O conceito de necessidades especiais engloba não somente

os alunos portadores de deficiências.

Impõem mudanças conceituais

legais

da prática

“Necessidades Especiais”ou “Deficiências”

A Escola e o caminho da inclusão

Integração

Inclusão

Leva crianças com deficiência para o

espaço escolar ...Mas em espaço

específico – classe especial.

Todas as crianças têm direito à

escola de sua comunidade.

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INCLUSÃO

Garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em

sociedade

Orientada por relações de:

• acolhimento à diversidade humana

• aceitação das diferenças individuais

• esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em

todas as dimensões da vida.

ideologia

da

exclusão X

política da

inclusão

• atendimento dos alunos com deficiência preferencialmente em

classes comuns das escolas

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Garantia do acesso aos conteúdos básicos que a

escolarização deve proporcionar a todos os indivíduos –

inclusive àqueles com necessidades educacionais

especiais que apresentam:

• altas habilidades, precocidade, superdotação;

• condutas típicas de síndromes/quadros psicológicos,

neurológicos ou psiquiátricos;

• portadores de deficiências que apresentam

significativas diferenças físicas, sensoriais ou

intelectuais, decorrentes de fatores genéticos, inatos ou

ambientais, de caráter temporário ou permanente e que,

em interação dinâmica com fatores socioambientais,

resultam em necessidades muito diferenciadas da

maioria das pessoas.

• Os sistemas de ensino devem dar respostas às necessidades

educacionais de todos os alunos.

INCLUSÃO EDUCACIONAL

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DIVERSIDADE

Pressupõe

valorização

enriquecimento

do desenvolvimento social e pessoal

INCLUSÃO

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O que favorece a construção

de uma escola inclusiva?

Formulação de respostas à diversidade em seu conjunto.

Valorização do aspecto processual – iniciar a transformação

mesmo em condições não plenamente favoráveis.

Entendimento da diversidade como oportunidade de

enriquecimento pessoal , social , do processo de ensino

e aprendizagem e não como um obstáculo.

INCLUSÃO

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A SOCIEDADE

PRECISA CONVIVER COM AS DIFERENÇAS

A comunidade escolar, e não somente ela,

precisa se adequar às necessidades das

crianças e adolescentes "gozam de todos os

direitos fundamentais inerentes à pessoa

humana, sem prejuízo da proteção integral...

... de que trata esta Lei, assegurando-lhes, por

lei ou por outros meios, todas as oportunidades

e facilidades, a fim de lhes facultar o

desenvolvimento físico, mental, moral,

espiritual e social, em condições de liberdade e

de dignidade", conforme consta do artigo 3º do

Estatuto da Criança e do Adolescente.

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De acordo com Boneti (1998, p.15), a palavra excluir

“significa mais do que ‘separar’, ‘segregar’, ‘discriminar

grupos sociais’, por determinadas características inatas

ou desenvolvidas. ‘Excluir’ significa ‘expulsar do mundo

dominante’, significa, literalmente, ‘pôr para fora dos

parâmetros e das normas que regem as relações

sociais”.

E a exclusão?

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O princípio fundamental das escolas

inclusivas consiste em todos ao alunos

aprenderem juntos, sempre que

possível, independentemente das

dificuldades e das diferenças que

apresentem. Estas escolas devem

reconhecer e satisfazer as

necessidades diversas dos seus

alunos, adaptando-se aos vários

estilos e ritmos de aprendizagem, de

modo a garantir um bom nível de

educação para todos,...

...através de currículos adequados, de

uma boa organização escolar, de

estratégias pedagógicas, de utilização

de recursos e de uma cooperação com

as respectivas comunidades. É

preciso, portanto, um conjunto de

apoios e de serviços para satisfazer o

conjunto de necessidades especiais

dentro da escola. (Declaração de

Salamanca, 1994: 11-12).

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Educação Inclusiva

1

• A escola inclusiva é uma escola onde se celebra a diversidade em que as

complementaridades das características de cada um permitem avançar, em

vez de serem vistas como ameaçadoras, como um perigo que põe em risco

a nossa própria integridade, apenas porque ela é culturalmente diversa da

do outro, que temos como parceiro social.” (César, 2003: 119).

2

• Numa escola inclusiva só pode existir uma educação inclusiva, uma

educação em que a heterogeneidade do grupo não é mais um problema

mas um grande desafio à criatividade e ao profissionalismo da educação,

gerando e gerindo mudanças de mentalidades, de políticas e de práticas

educativas.

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Educação Especial/Inclusiva – Bauru 2005

Ensino Fundamental

e EJA

Salas de Recurso

Educação Infantil

Itinerância

Professores Especialistas e Cuidadores para atendimento ao público

Alvo da Educação Especial

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O processo de avaliação e intervenção dos professores especialistas

inclui atividades específicas assim sistematizadas:

Identificação das potencialidades e necessidades educacionais do aluno (avaliação

pedagógica);

Estudo sócio-familiar, incluindo entrevista com a família (estudo de caso);

Encaminhamento para instituições conveniadas para avaliação e intervenção da equipe

multidisciplinar (médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, Terapeutas Ocupacionais etc..);

Elaboração de recomendações em um plano individual de intervenção, estabelecendo

metas, prioridades e procedimentos aplicáveis a cada caso;

Avaliação e acompanhamento do aluno no ambiente escolar e apoio e orientação ao

professor do ensino comum, verificando os resultados alcançados e formulando novas

recomendações se for o caso.

Orientações sempre que houver necessidade junto ao professor especializado ou

profissionais encarregados da reabilitação do aluno.

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Como fica a Educação Especial e Inclusiva?

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O documento BNCC [...] está orientado pelos

princípios éticos, políticos e estéticos que visam à

formação humana integral e à construção de uma

sociedade justa, democrática e inclusiva

[...](BNCC, p. 7).

Seguimos em busca desta Educação!

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[...] as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação

Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o

conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas

decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local,

considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das

instituições escolares, como também o contexto e as características dos

alunos[...] (BNCC, p. 16)

Podemos considerar que este trecho refere-se também

aos alunos Público Alvo da Educação Especial?

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A organização de currículos e propostas adequados

às diferentes modalidades de ensino (Educação Especial,

Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo,

Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola,

Educação a Distância)...

(BNCC, p. 17)

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Não há determinações de procedimentos

ou práticas didáticas para trabalhar com

alunos com deficiência. Isso ficará sob

responsabilidade das redes e de cada

unidade escolar.

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Bauru, preocupado em ofertar Educação de Qualidade para

TODOS os alunos, traz, na Proposta Pedagógica para a Educação

Infantil e no Currículo Comum para o Ensino Fundamental,

DIRETRIZES para atuação do professor com alunos PAEE em busca

da efetivação da Inclusão Escolar que tem como fundamento básico a

escolarização partilhada com todo e qualquer aluno, mantendo a

garantia de acesso, permanência e sucesso na escolarização do aluno

PAEE.

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Reuniões de estudos

dos Prof. da DEE

Preocupação com a

realidade do ensino

comum

Breve histórico da

Educação Especial no

município de Bauru

A importância do

ensino colaborativo.

Atuação do Agente

Educacional –

Cuidador

O compromisso de

toda a equipe da

unidade escolar

Conceito e sugestões

de atuação de cada

área considerada

como PAEE.

Articulação da

Educação Especial e

Inclusiva com a Teoria

Histórico Cultural

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Reunião de estudos com os prof. da Divisão de Ed. Especial

Preocupação com a realidade

do ensino comum

Conceito do PAEE e

estratégias pedagógicas

Modalidades de Ajustes

Curriculares

Ensino Colaborativo ou Coensino

Avaliação AEE na

SR/It??????.

Breve histórico da Ed. Especial no município de

Bauru

Agente educacional –

Cuidador Terminalidade

Tecnologia Assistiva

Comunicação Alternativa

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Fundamentos Metodológicos

Matriz Curricular

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Referências