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HEPATITE B

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HEPATITE B

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Hepatite B

• Transmissão por via parenteral:– Compartilhamento de agulhas e seringas, tatuagens,

piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, etc

• Via sexual - é considerada uma doença sexualmente transmissível:– Transmitida por solução de continuidade (pele e mucosa),

relações sexuais desprotegidas

• Outros líquidos orgânicos:– Sêmen, secreção vaginal e leite materno

• Transmissão vertical : de mãe para filho

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Hepatite B

• Maioria dos pacientes anictéricos• Cerca de 30% dos indivíduos apresentam a forma ictérica• Cronificação (persistência do vírus por mais de seis

meses) em 5% a 10% dos indivíduos adultos infectados• Cronificação na transmissão vertical:

– 70% a 90% com replicação viral

– 10% a 40% sem evidências de replicação viral

• 20% a 25% dos casos crônicos com replicação viral evoluem para cirrose e hepatocarcinoma

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Hepatite B - marcadores sorológicos

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Hepatite B – fase aguda

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Hepatite B – fase crônica

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Hepatite B – fase crônica

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Hepatite B – fase crônica

• Infecção crônica:

– Presença do HBsAg (persistência do vírus) por mais de seis meses, detectada por meio de testes sorológicos

• Fatores de risco para evolução para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC):

– Consumo de álcool

– Fumo

– Gênero masculino

– Extremos de idade

– História familiar de CHC

– Contato com carcinógenos tais como aflatoxinas

– Coinfecção com HIV e/ou HCV

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Hepatite B – fase crônica

1ª fase: Imunotolerância

• Elevada replicação viral sem evidências de agressão hepatocelular

• Sistema imunológico do hospedeiro é induzido a tolerar a replicação viral

• Aminotransferases estão normais ou próximas do normal

• Pouca atividade necroinflamatória no fígado

• Fase é mais longa nos indivíduos infectados portransmissão vertical

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Hepatite B – fase crônica

2ª fase: Imunoclearance• Esgotamento da tolerância imunológica• Agressão dos hepatócitos com replicação viral• Elevação das transaminases.• Pacientes com HBeAg reagente replicação

viral

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Hepatite B – fase crônica

3ª fase: Portador inativo

• Níveis muito baixos ou indetectáveis de replicação viral

• Normalização das transaminases

• Geralmente soroconversão HBeAg/anti-Hbe

• O sistema imunológico do hospedeiro reprime a replicação viral, mas não a eliminação:

– DNA viral integrado ao núcleo dos hepatócitos do hospedeiro

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Hepatite B – fase crônica

3ª fase: Portador inativo

• Tratamento com as drogas atualmente disponíveis não indicado por terem bom prognóstico

• Possibilidade de escape viral

– Depressão imunológica do

– Mutações do VHB

– Caso aconteça, passa-se para a 4ª fase (reativação)

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Hepatite B – fase crônica

4ª fase: Reativação

• Por depressão da atividade imunológica do hospedeiro (imunossupressão, quimioterapia, etc.):

– Soroconversão do Hbe com o reaparecimento deste antígeno nos testes sorológicos

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Hepatite B – fase crônica

4ª fase: Reativação

• Por mutações que confiram ao VHB a capacidade de escape da resposta do hospedeiro:

– Paciente continua anti-HBe reagente, caracterizando a mutação pré-core e/ou core-promoter, que decorre da substituição de nucleotídeos nessas regiões que incapacita a expressão do HBeAg ou leva à sua expressão em níveis muito baixos

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Hepatite B – fase crônica

4ª fase: Reativação

• Por mutações que confiram ao VHB a capacidade de escape da resposta do hospedeiro:

– Paciente continua anti-HBe reagente

– Mutação pré-core e/ou core-promoter:

• Substituição de nucleotídeos nessas regiões que incapacita a expressão do HBeAg ou leva à sua expressão em níveis muito baixos

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Hepatite B – fase crônica

• Portadores do VHB com HBeAg reagente:

– ALT elevada (> 2 vezes o limite do normal)

• Maior possibilidade de soroconversão espontânea (HBeAg anti-Hbe)

– Se ALT normal ou com elevações mínimas e nos indivíduos imunodeprimidos.

• Menor possibilidade de soroconversão espontânea (HBeAg anti-Hbe)

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Hepatite B – fase crônica

• Após desaparecimento do HBeAg com ou sem soroconversão HBeAg/anti-Hbe:

– Possibilidade de exacerbação do quadro de hepatite:

• Elevação de ALT e bilirrubinas

• Semelhança à hepatite aguda

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Hepatite B – fase crônica

• Fatores preditores de maior probabilidade de soroconversão HBeAg/anti-HBe espontânea:

– Idade superior a 40 anos

– ALT elevada

– Genótipo A ou B do VHB

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Hepatite B – fase crônica

• Requer determinações seriadas da carga viral, mesmo em pacientes anti-HBe reagentes com transaminases normais

• Possibilidade do hospedeiro ter carga viral superior a 104 /mL ou 2.000 UI/mL

• Determinações de HBV-DNA quantitativo pelo menos a cada seis meses

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Marcadores sorológicos – Hepatite B

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Marcadores sorológicos – Hepatite B

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Fluxograma de investigação laboratorial da hepatite B

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Bibliografia

• BRASIL, Ministério da Saúde. Hepatites virais: o Brasil está atento 2 ed. Brasília: 2005.

• BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para o tratamento da hepatite viral crônica B e coinfecções. Brasília: 2009.