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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> ELEIÇÕES> REGIÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> CLASSIFICADOS> EMPREGO> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORA INTERINAEmília Amaral

Semanário20 de Maio de 2011Sexta-feiraAno 10N.º 4791,00 Euro

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∑ 16 empresas investem 34 milhões e criam 150 postos de trabalho | página 12

Tondela abre a portaa novos investimentos

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

“Não há

condições de

termos comboio

para Viseu”

À conversa

José Junqueiro, cabeça de lista do PS por Viseu

LegislativasO que escrevemos cabeçasde listano Facebook?

página 10

Acção inéditaVinho do Dãodeu-se a provarantes de serlançado no mercado

página 16

Combate à exclusãoRaparigas da Casada Aguieirasobem ao palcodo Teatro Viriato

última

RegiãoCâmara de Viseu entrega chequede sete mil eurosao Museu da Sé

página 14

Época de incêndiosCrise retirouaviõesao distritode Viseu

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Suplemento

Emprego &

FormaçãoTextos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 479 DE 20 DE MAIO DE 2011

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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praçapública

palavrasdeles

r[Os centros históricos] é como “termos uma sala de visitas bem mobilada, mas ninguém lá mora”

Hélder AmaralCabeça de lista do CDS-PP por Viseu

(Debate entre os cinco cabeças de lista por Viseu, organizado pela Associação Comercial do Distrito de Viseu, 17 de Maio)

rTondela vai afirmar-se cada vez mais como o mais dinâmico concelho empresarial da nossa região”

João CottaPresidente da Associação Empresarial da Região de Viseu

(Apresenção dos novos investimentos privados para Tondela, 18 de Maio)

r[A classe política] são personagens que representam em peças fictícias e não deixam que o cidadão consiga distinguir o que é, ou não, realidade”

José Rui MartinsDirector da Acert

(Sobre a possibilidade de extinguir o Ministério da Cultura, Diário de Viseu, 18 de Maio)

rAs câmaras é que são o verdadeiro Ministério da Cultura”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Assinatura do protocolo de colaboração com o Cabido da Sé, 18 de Maio)

No momento em que escrevo, decorre uma sessão promovida pelo Partido Socialista sobre o programa “Novas Oportunida-des” em Vila Franca de Xira.

Este programa levado a cabo pelos governos de José Sócrates mereceu a desconfiança pública de Passos Coelho quando este veio afirmar, de forma populis-ta, que iria pedir uma auditoria externa. Não sei se alguém lhe recomendou dizer isto, mas se foi o caso, é melhor tratar de enviar mais um para férias. De facto, o programa “Novas Opor-tunidades” tem sido acompa-nhado pelo Centro de Estudos da Universidade Católica Por-tuguesa todos os anos.

Para além disso, Passos Co-elho ainda disse que o mesmo programa apenas servia para “certificar a ignorância”. Pes-soalmente, tenho outra visão. Este é um programa de sucesso

e que tem cumprido o seu prin-cipal objectivo de promover a generalização do nível secun-dário como qualificação míni-ma da população portuguesa.

Muitos têm sido os elogios a este programa. A OCDE e a pró-pria UNESCO valorizam posi-tivamente o mesmo e as suas modalidades de qualif icação segundo dois eixos de interven-ção: jovens e população adul-ta.

Enquanto uns apenas falam em cultura de aprendizagem e na necessidade de qualificação dos portugueses, outros execu-tam tudo isso no terreno. Em 2005, houve a coragem de en-carar esse desafio. Houve a co-ragem de proceder a uma re-forma que se irá ref lectir no crescimento económico e na coesão social. Houve a vontade de possibilitar aos jovens uma nova oportunidade fazendo do

ensino profissionalizante de nível secundário uma opção real, e de possibilitar a adul-tos uma nova oportunidade de completar e progredir nos seus estudos (existem cerca de 450 Centros Novas Oportunidades e cerca de 200 deles em esco-las dos ensinos básico e secun-dário). Houve ainda a coragem e o esforço dos portugueses em todo este processo. Des-de 2006, cerca de 1,5 milhões inscreveram-se, 520 mil foram certificados com diplomas re-ferentes aos níveis de 9º e 12º anos e 380 mil foram certifica-dos em formações de mais cur-ta duração.

Se Passos Coelho quiser deba-ter políticas e reformas na edu-cação, vamos a isso. O PS não vira a cara e assume o seu patri-mónio político nessa área, lem-brando a construção dos 600 centros escolares, a moderniza-

ção de 400 escolas, o pré-esco-lar para todos, a generalização do ensino do inglês, a distribui-ção de 1 milhão e 700 mil com-putadores e o Programa Novas Oportunidades. Não esquece-mos também o sistema de en-sino para ricos e outro para po-bres que o PSD preconiza, atra-vés do fim da Escola Pública.

Passos Coelho adora falar como se fosse Primeiro-Minis-tro sem ir a eleições, com vá-rios rasgos de arrogância. Só para avisar: os portugueses não gostam disso. E muito menos de quem semeia desconfianças e suspeitas, como aconteceu com a leviandade demonstrada na abordagem ao programa “No-vas Oportunidades”.

Em vez de apresentarem solu-ções ou medidas para melhorar, só avançam com críticas.

Serão julgados por oportunis-mo e demagogia.

Opinião Oportunismo e demagogia

José Pedro Gomes Coordenador da Concelhia de Viseu da Juventude Socialista

Nós, portugueses, encontra-mo-nos numa encruzilhada. Atravessamos um momento ne-buloso, mas decisivo para o nos-so futuro colectivo, enquanto nação.

Nestas eleições, o PS apresen-ta-se com uma máquina de pro-paganda poderosa cujo objec-tivo primeiro é mascarar a si-tuação calamitosa em que nos colocou, mesmo sabendo que a sua continuidade na governa-

ção nos levaria à ruína total. O segundo objectivo da poderosa máquina de propaganda socia-lista é descredibilizar o PSD e o seu líder, repetindo mentiras à exaustão, como se de um jogo de sombras se tratasse.

O PSD e o seu líder, Pedro Pas-sos Coelho, apresentam um pro-grama claro, sadio, com olhos no futuro, o único capaz de mu-dar o rumo do país e de mobili-zar os portugueses.

Assim, existem dois caminhos distintos:

A opção PS, da má experiência governativa, da ilusão e da men-tira, da bancarrota, do sufoco das famílias e do fim do Estado Social. Embora teimem em não o reconhecer, sem boas contas públicas, não existe Estado So-cial. E quanto a contas Públicas, estamos falados: 78 mil milhões que todos temos de pagar pela incompetência.

A opção PSD, da seriedade, da verdade, da justiça social, da ambição e da esperança, da con-fiança e do rigor, da exigência e do mérito que salvaguarda as gerações futuras de aventuras e devaneios, e abre horizontes de sucesso colectivo.

O nosso futuro não pode ser hipotecado aos que nos condu-ziram a tão grande humilhação e sacrifício. Não há mais tempo a perder, é preciso mudar!

Opinião Teimosia da mentira

Isaura PedroVIce-Presidente

da Comissão Política Distritaldo PSD Viseu

Jornal do Centro20 | Maio | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Sabe o que signifi cao país estar em recessão?

Importa-se de

responder?

Quer dizer que o país não está a desenvolver-se economi-camente. Os principais indicadores são o aumento da taxa de desemprego, a queda na produção e o aumento do núme-ro de falências.

Joana NunesTrabalhadora/Estudante

Recessão é um período em que ocorre um decréscimo na taxa de crescimento económico do país. Os indicado-res de que um país está em recessão são a queda da pro-dução, aumento do desemprego, diminuição das taxas de lucro e crescimento do número de falências, gerando de-semprego crescente. Infelizmente as notícias actuais não são boas para os portugueses, mas o nosso país já provou outrora ser capaz de enfrentar enormes crises e esta não vai ser excepção. Rafael Costa

Professor

estrelas

Arlindo CunhaPresidente da

Comissão Vitivinícola Regional do Dão

Em tempo de crise, com a econo-mia do país a cair 0,7 por cento, em parte, pela falta de investimento das empresas e de produção nacional, conseguir um leque de 16 empresas interessadas em produzir a partir de Tondela é uma pedrada no charco. Tondela vai ter 16 novos projectos que representam um investimento de cerca de 34 milhões de euros.

Paulo RibeiroDirector do Teatro Viriato

números

1,3A nova novela da TVI que está

a ser gravada em Viseu “Remé-dio Santo”, estreou com uma au-diência média de 14,3 por cento. O primeiro episódio foi visto por mais de 1,3 milhões de especta-dores, tendo obtido um share de 37,5 por cento. Foi o programa mais visto de segunda-feira, dia de estreia da telenovela.

Carlos MartaPresidente da Câmara Municipal de Tondela

O Teatro Viriato recebe hoje e amanhã mais um espectáculo feito com a comu-nidade: “Meninas Assassinas”. As rapari-gas da Casa da Aguieira vítimas da delin-quência juvenil, deixam de conhecer ou-tro espaço desde que o Tribunal decreta o seu internamento. Com este projecto que as levou ao mundo do teatro durante dois meses, ficaram a saber que afinal o futuro tem novas oportunidades.

A Comissão Vitivinícola Regional do Dão inovou com “Dão Primores”, uma iniciativa pioneira em Portugal que de-correu na segunda-feira no Solar do Dão, e serviu para provar as primeiras amos-tras da colheita de 2010, cujos exempla-res iniciais apenas serão lançados para o mercado nas próximas semanas. A críti-ca apreciou o vinho e a capacidade de fa-zer coisas novas pelo néctar do Dão.

A recessão é o preço a pagar por causa da incompetência do Governo e de José Sócrates. Entra-se em recessão quando a maioria dos sectores da economia entra em declínio. Daí resulta a perda de confiança dos agentes económicos, o que leva a uma adiamento de decisões por parte das empresas e das famílias.

Nuno AlmeidaMetalúrgico

Falência, final, últimos cartuchos.

Catarina AlbernazRecepcionista

Numa passagem de um debate entre os candidatos às eleições do dia 5 de Junho alguém questionou o primeiro-ministro sobre o Acordo. Da conversa deu para perceber que não existe uma tradução oficial do documento para o Português. Este não deixa de ser mais um sinal, de que o próximo Governo, seja ele liderado pelo PS ou pelo PSD (com o CDS à perna) aceitará, assinan-do de cruz, aquilo que lhe está a ser imposto pela tríade. O programa do futuro Governo é incontornavelmen-te este programa imposto pelo Acor-do. Se esta subordinação não deixa de ser uma consequência do fracasso das políticas erradas que nos levaram ao fim da linha e à chegada a um ponto de não retorno, não deixa de ser também condenável a irresponsabilidade do

BE e do PCP ao se auto excluírem das negociações. A falta de comparência deve só por si ser um motivo de con-denação. Virar as costas ao problema sem apresentar alternativas realistas e credíveis atiraram o PCP/BE para o campo do fora de jogo político num momento particularmente difícil da situação do País.

Um dado importante a reter é o do valor médio dos juros cobrados pelo empréstimo de 75 mil milhões de euros. Este valor de 5,5 por cento aca-ba por ter uma taxa demasiado eleva-da e muito pouco competitiva no mer-cado, podendo tornar-se muito difícil de suportar pelos cidadãos portugue-ses. Com valores de taxas de juro tão altos não estará assim tão afastado, considero aliás provável, a possibilida-

de de falência (bancarrota) do Estado Português, mesmo depois de consoli-dado o total do empréstimo. Entendo provável um cenário de crescimento exponencial do endividamento ex-terno do país, vejam-se a este propó-sito os acontecimentos recentes nos casos da Irlanda e da Grécia. Em am-bos os cenários a bancarrota e a insol-vência continuam prováveis mesmo depois dos empréstimos conseguidos junto dos financiados que agora tam-bém emprestaram a Portugal. Sendo expectável uma diminuição da rique-za nacional nos próximos anos – está prevista uma recessão prolongada – para o país conseguir suportar taxas de juro tão altas serão necessários sa-crifícios brutais: quebras dos salários e das pensões, aumento médio dos

impostos, redução drástica dos bene-fícios sociais, desemprego elevado, venda de empresas públicas e sectores estratégicos, entre outros. Contudo, mesmo com um quadro tão exigente de restrições nada fica garantido.

Para terminar deixo ficar um dado que deve merecer a nossa atenção. Dois terços do empréstimo são pro-venientes da UE/BCE. Neste caso o valor cobrado pela taxa de juro é qua-se o dobro do terço restante empres-tado pelo FMI. Moral da história: se para muitos o FMI nunca deixou de ser um “papão” muito grande, agora começamos a perceber que existe um outro “papão” ainda maior, a União Europeia (UE). A onde vão os tempos do “anjo bom” chamado Comunidade Económica Europeia (CEE)?

Opinião O acordo entre Portugal_FMI/BCE/UE (II): consequências políticas

Alexandre Azevedo PintoEconomista

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Jornal do Centro20 | Maio | 2011

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Page 4: Jornal do Centro - Ed479

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Directora InterinaEmília Amaral, C.P. n.º 3955

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Redacção ([email protected])

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Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

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Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

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Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Passado o perí-odo de cultivo da “novidade”, ganha dimen-são social e económica a busca de raízes, de afirmação identitária”

Fernando Paulo

Opinião

Por princípio e por formação, res-peito a “diferença” que em todos nós existe e nos acompanha inelutavel-mente ao longo da vida e, com ela, a inteira liberdade de fazer opções... É nessa base que não posso deixar de ponderar as implicações que decor-rem da igualmente livre assunção de compromissos políticos, sobretudo quando se invocam, na ágora da Pó-lis, princípios de natureza ético-axio-lógica para fundamentar, sustentar e credibilizar esses mesmos compro-missos...

A essa luz, não consigo compreen-der que tenha sido possível trocar um “Projecto de Cidadania de Homens e Mulheres Livres, Responsáveis e Independentes”, um “projecto” as-sente em Valores Humanistas Uni-versais como aquele que Fernando Nobre propôs e defendeu durante a recente campanha das Presidenciais, como alternativa ao que ele chamou de “sufoco” atrofiante e estagnante da “partidocracia” e da “mediocracia” reinantes — sofoco esse, responsável, segundo ele, pelo «lastimável estado de coisas» a que chegámos e no pres-suposto de que as potencialidades da Democracia estão bem longe de se esgotar na intervenção política protagonizada pelos partidos...

Não consigo compreender, repito, que tenha sido possível trocar um tão esperançoso e mobilizador projecto, depois de, ainda bem recentemente, ter reiteradamente afirmado e garan-tido, em tom assertivo e categórico, que jamais aceitaria convites para in-gressar em partido algum, fosse ele qual fosse!...

Então o que é que o terá levado a “trocar” esse tão rico, tão sedutor e tão inovador “rojecto” transpartidá-rio pela “adesão” a um partido (re-pare-se que não digo: “inscrição” ou “filiação”...), independentemente de ser aquele ou de ser outro (mesmo que venha invocar, agora, o protec-tor mas já estafado “guarda-chuva” de que concorre como «independen-te»...)?...

Então na sua campanha de candi-datura presidencial não invocou siste-maticamente essa mesma prerrogati-va da “independência”?... Afinal o que é que para Fernando Nobre passou a significar esta palavra?...

A resposta para aquela referida “troca” é bem simples, se for tido na devida conta aquilo que todos ficá-mos a saber... E basta de mais mistifi-cações: trocou tudo por uma aleató-ria e efémera “cadeira de poder”, ou, como diria o meu saudoso Padrinho

e Poeta Azevedo Pinto (Rijo), trocou tudo “pelo tacho e pelo penacho”, op-ção que não deixa de estar em perfeita sintonia com o que ressalta da divul-gação do «organograma» (e de vários testemunhos não são “anónimos” [es-ses, repugnar-me-iam!...]) do que tem sido a “nobilíssima” governação da ONG AMI (vejam-se, entre outras, as seguintes referências na Internet, com autoria bem identificada:

É, na verdade, muito triste e muito preocupante não saber honrar a pala-vra dada e inequivocamente repetida em público perante todo o País!...

Na minha qualidade de Membro Honorário do Movimento Interna-cional da Telemedicina, eu era um velho amigo e admirador do médi-co Fernando Nobre, Presidente da AMI. Acreditei nele, ao ponto de ter tido a intervenção que tive no dia da apresentação da sua candidatu-ra em Viseu, quando, na sequência do «diagnóstico» e da caracteriza-ção “patológica” da actual situação política, afirmei, em registo meta-fórico-alegórico, perante a numero-sa assembleia de apoiantes: “O país está tão doente que só um Médico o pode salvar!... É por isso que tam-bém estou aqui para apoiar Fernan-do Nobre!...”.

Em democracia não devia valer tudo!...

Assistimos neste início de milénio a um crescente interesse pelas questões da relação entre políticas cul-turais e animação dos espa-ços urbanos. Dos estudos provindos de diversas áreas de saber, os dados socioló-gicos têm contribuído para uma análise sistemática, embora o enquadramento destas questões atravesse as ciências sociais em ge-ral. Nessa medida, exige-se hoje dos agentes sociais e políticos uma formação ca-paz de responder com efi-ciência, qualidade e cria-tividade aos desafios con-temporâneos. É importante promover uma reflexão so-bre a cidade cultural (como espaço de memórias, identi-dades e conflitos) e sobre a dimensão das práticas cul-turais (enquanto sistema de valores a preservar e legar às novas gerações).

A valorização do passa-do – ou o que dele sobrou e se pode guardar nas “insti-tuições de memória”, como museus, arquivos ou bi-bliotecas – diferencia a for-ma esclarecida de actuar

nas comunidades urbanas. Passado o período de cul-tivo da “novidade”, ganha dimensão social e econó-mica a busca de raízes, de afirmação identitária. Al-gumas cidades têm na sua memória um capital por explorar, ademais quan-do ele se traduz num peso histórico bem demarcado. Este filão torna o passado dessas cidades “lugares de memória”, locais de atrac-ção das pessoas na pro-cura de sentido antropo-lógico e de conhecimento cultural. Desse modo, o le-gado histórico transfigura estes lugares em produtos com potencialidades para serem formatados como recursos turísticos. Uma das questões suscitada por este debate de ideias liga-se à criação de espaços de afirmação identitária, re-conhecidos pelo grau de institucionalização e de legitimidade cultural.

É neste âmbito que se insere a função das insti-tuições museológicas, ce-lebradas nesta semana, à volta do dia 18. O ICOM in-

centivou os museus a pro-moverem diversificadas iniciativas, de forma a sen-sibilizarem o grande públi-co para o papel dos museus no desenvolvimento da so-ciedade e a atrairem novos visitantes. Neste ano, o tema proposto enfatizou precisamente a importân-cia da memória na sua liga-ção com os museus. Reten-do, activando e transmitin-do memórias, os objectos incorporados nos museus são legados às gerações vindouras como expressão do património cultural da humanidade.

Entre nós, são múltiplas as exigências de recupe-rar memórias do patrimó-nio material e imaterial. Caso paradigmático é o do anunciado projecto “Mar-cação e Dinamização do Caminho Português Inte-rior de Santiago”, ao qual o município de Viseu ga-rantiu adesão. Há cerca de 4 anos, no III Congres-so Internacional realiza-do nesta cidade, apresen-támos linhas orientadoras de dinamização cultural e

desenvolvimento turístico desta temática. Explicitá-mos como o fenómeno da Peregrinação a Compostela d e ve s e r o b j e c to d e dinamização museológica, com uma vertente focali-zada no território das Bei-ras e em particular no con-celho de Viseu. Para isso, é necessário começar por definir um espaço enqua-drado urbanisticamente (a partir do qual irradie a marcação da rota jacobeia) e planificar um adequado discurso expositivo, parti-cularmente as suas repre-sentações enquanto lugares de memória. Trata-se tam-bém de investigar e divul-gar uma herança históri-co-cultural como uma das marcas de identidade euro-peia, percebendo como ela se transformou num dos mais acabados exemplos da dicotomia sagrado/pro-fano. Tanto basta para que as manifestações artísticas dessa identidade devam fi-gurar no Museu Munici-pal. Mais um desafio a in-terpelar a cidade cultural que queremos construir.

Cidades culturais e lugares de memória

Henrique [email protected]

Opinião

É, na verda-de, muito triste e muito preocupante não saber hon-rar a palavra dada e inequi-vocamente repetida em público peran-te todo o País!...”

4 Jornal do Centro20 | Maio | 2011

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Jornal do Centro13 | Maio | 2011

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Page 6: Jornal do Centro - Ed479

aberturatexto e foto ∑ Tiago Virgílio Pereira

∑ O Fórum Florestal de Mortágua, promovido pela autarquia, realiza-se amanhã sob a temática “A Flores-ta - Desafios e Oportunidades”.

O objectivo passa por suscitar o debate em torno da floresta, promovendo o conhecimento e a troca de in-formação e com isso fortalecer as potencialidades da região e dos agentes nesse domínio. A abertura dos tra-balhos está prevista para as 10h00, com quatro painéis de intervenção temáticas e especialistas convidados. “Floresta - economia e desenvolvimento local - Estí-mulo das Políticas Locais Vs Importância Económica e Social da Floresta no Mundo Rural”, por Vitor Barros, antigo Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural; “Perspectivas Futuras do Mercado da Floresta Portu-

guesa”, por João Martins Amaral, presidente da AIFF (Associação para a competitividade das Indústrias da Fileira Florestal); “Floresta - pragas e doenças - Preven-ção, tratamento ou Catástrofe? - Pragas e inimigos na-turais do eucaliptal”, por Carlos Valente, da Portucel e “Pragas e Inimigos Naturais do Pinhal”, pelo docente Manuel Mota, da Universidade de Évora. O presidente da Autoridade Florestal Nacional, Amândio Torres vai moderar o debate.

O presidente da Câmara Municipal de Mortágua, Afonso Abrantes considera “ que há uma responsabili-dade acrescida na defesa, valorização e preservação do património florestal que é importante para o concelho, mas também para a região e para o país”.

Viseu perde dois aviõesligeiros no combate aos incêndios

“Todos contra os Fogos, Floresta para Todos” é o nome da nova campanha para defesa e salvaguar-da da floresta portuguesa. Foi sob esta máxima que decorreu a apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2011, para o distrito de Viseu, no Auditório Municipal de Casto Daire.

A campanha assenta em três premissas funda-mentais: não atire cigarros para o chão, não faça fo-gueiras e não lance foguetes. Muitas empresas as-sociaram-se a esta campanha pelo que, vai ser ha-bitual ver-se em sacos plástico, facturas ou pacotes de açúcar esta mensagem de apelo à protecção do património e da riqueza natural que é a floresta.

A Governadora Civil do Distrito de Viseu, Mó-nica Costa reuniu com as várias entidades mu-nicipais de protecção civil, com o objectivo de preparar a fase de incêndios florestais e detectar possíveis situações passíveis de serem corrigidas. “Apesar de ser nova e ter pouca experiência nes-

te ramo (incêndios), vou trabalhar com o coman-dante César Fonseca, do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu, para desbloquear e intervir em algumas situações”, disse a Governadora.

O distrito de Viseu fica só com um helicóptero pesado sediado em Santa Comba Dão.

Em relação ao ano passado, perdeu dois aviões ligeiros do tipo Dromader.

De resto, “os meios terrestres serão os mesmos”, o que muda são “os conceitos de combate”, disse o comandante do CDOS de Viseu.

A fase Bravo acontece até ao dia 30 de Junho, de 1 de Julho a 30 de Setembro entra-se na fase Char-lie (a de maior risco).

Contudo, o Jornal do Centro destacou no quadro (em anexo no fim da página), os meios terrestres e aéreo envolvidos no combate aos incêndios no distrito de Viseu, até ao dia 31 de Maio.

RECURSOS HUMANOS E TÉCNICOS

RECURSOS HUMANOSRECURSOS TÉCNICOS

TERRESTRESPOSTOS VIGIA

352 65 6FaseBravo

MEIOS AÉREOS

Em 15 Maio1 Heli (pesado)

Santa Comba Dão

N.º EQUIPAS/ BRIGADAS/ GRUPOS

VIGILÂNCIAVIGILÂNCIA E ATAQUE

INICIALCOMBATE

28 63 24

Meios envolvidosna

1 Heli (pesado)

Santa Comba Dão

“A Floresta - Desafios e Oportunidades”

Jornal do Centro20 | Maio | 20116

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Tem sido muito criticado por continuar a fazer visitas como secretário de Estado, no distri-to de Viseu, quando é candi-dato a deputado pelo mesmo distrito. Que comentário lhe merecem estas acusações?Essas críticas não têm fun-

damento, têm sido dirigidas pelo candidato do PSD [Al-meida Henriques, durante o Congresso distrital] que não tem comigo sequer uma relação pessoal. O Gover-no, tal como o senhor Presi-dente da República (enquan-to recandidato) não deixou de exercer as suas funções institucionais por todo o país e cumprir as suas obri-gações.

Há quem defenda, a existência de uma lei que proíba as visitas e inaugurações dos membros do Governo a partir do mo-mento em que se marquem eleições. Qual é a sua opinião?Estou de acordo com qual-

quer lei que regule um de-terminado procedimento. Neste momento temos uma lei que respeitamos e é esse que cumpro. Agora, é evi-dente que não fiz como se fez em Viseu, em que para inaugurar o Centro Profis-sional no tempo do PSD se foi buscar as mobílias em ca-miões ao Centro Profissio-nal de Aveiro, fez-se a inau-guração em Viseu e, no dia seguinte, o PSD mandou carregar as mobílias e vol-

taram para Aveiro. Eu não pactuo com essas políticas.

O que de mais importante deixou por fazer na Secretaria de Estado da Administração Local por causa da queda do Governo?Várias coisas. Mas a Lei da

Tutela Administrativa, que toda a gente reivindicava, en-trou na Assembleia da Repú-blica em Julho do ano passa-do. A Assembleia decidiu pô-la apta em 45 dias, a verdade é que os grupos parlamenta-res liderados pelo PSD nunca permitiram que essa lei saís-se, o que é uma pena, porque permitia-nos entrar no sector empresarial local, no qual es-tamos a realizar uma grande reforma. É um prejuízo para a clareza, para a transparên-cia e é uma coisa desejada pe-los autarcas.

Há mais?Segunda nota é a de ter-

mos interrompido a reorga-nização administrativa do território. Dos 18 debates agendados em parceria com as universidades, autarcas, fizemos apenas um na Uni-versidade do Minho e um outro agora promovido pela sociedade civil (TSF, JN e Ordem dos Técnicos Ofi-ciais de Contas). Depois, o Livro Branco Sobre o Sector Empresarial Local, não deve ser entregue no final deste mês, marca a grande refor-

ma em todo o sector empre-sarial, algo que assinámos com o presidente da Asso-ciação Nacional de Muni-cípios.

O acordo da Troika diz que Portugal terá que reduzir a partir de Julho de 2012 o nú-mero de câmaras e de juntas de freguesia.Nós não precisamos da

Troika para reformar, nem da oposição para compli-car. A reorganização admi-nistrativa do território esta-va no terreno e tivemos os exemplos dos autarcas, no-meadamente de Lisboa (PS) e da Covilhã (PSD) onde acabou com quatro fregue-sias e criou uma nova fre-guesia. O nosso calendário é para fazer uma lei de cria-ção, de extinção e de fusão de autarquias com a obrigação de apresentar a proposta até ao final deste ano e concreti-zar até ao final da legislatura. Portanto estamos à frente [da Troika] e não atrás.

Qual deve ser a redução do nú-mero de municípios no distrito de Viseu? Só devemos reorganizar

aquilo que está a desorga-nizado e nessa matéria es-tamos bem. Onde é que es-tamos mal? Dois terços dos municípios têm uma boa saúde financeira e um ter-ço tem dificuldades finan-ceiras. Desse terço, cerca

de metade já experimentou vários programas e encon-tra-se em situação de contí-nua degradação financeira. Esse é o problema sobre o qual o próximo Governo vai ter que reflectir e isto não se fica a dever à Lei das Finan-ças Locais, mas à gestão.

Que relação vai ter a saúde financeira das autarquias com a reorganização administrati-va?Destes municípios, alguns

ficarão claramente insolven-tes.

No distrito de Viseu?Não tenho nenhum caso

(no distrito e no país) em que diga: este município tem que deixar de existir. E nem antecipo nenhum caso, as pessoas têm instrumentos na mão para ainda poderem resolver.

Manter os quatro deputados por Viseu era um bom resulta-do para o PS?Eu penso que sim com

toda a humildade. O nosso distrito, nestes últimos seis anos teve um investimento de 1,4 biliões de euros e isso é algo de extraordinário.

Mas falhou a auto-estrada Viseu/Coimbra alternativa ao IP3. Mesmo assim o PS volta a prometer uma obra que não conseguiu concretizar durante seis anos?

Essa obra já foi lançada e teve um problema no Tribu-nal de Contas, mas é para se fazer.

A A25 e a A24 vão ter porta-gens?Vão ter portagens. Exclu-

ímos a A24, a A25 e a A23 e a Via do Infante nas por-tagens, o PSD exigiu por-tagens em todas elas, o dr. Miguel Relvas não podia ter sido mais claro quando veio a Viseu dizer: não se compreende que numas se pague e noutras não se pa-gue. Para aprovarmos o Or-çamento de 2010 aceitámos essa introdução e consegui-mos uma almofada para os utentes destas regiões. Foi algo a que o PSD nos obri-gou, não vou discutir mais essa matéria.

Mas supondo que o PS obtinha uma maioria, podiam manter-se vias sem portagens?Eu não assumo aqui cená-

rios hipotéticos. Agora, a li-gação Viseu/Coimbra é com portagens.

Qual é a proposta do PS para Viseu ter comboio por todos reclamado?Não há condições de ter-

mos comboio para Viseu neste contexto. Aquilo que tínhamos foi desmantelado durante os governos do pro-fessor Cavaco Silva e o pro-jecto inicial entre Aveiro/

Viseu/Salamanca é um projecto impraticável nes-ta fase.

Não há qualquer hipótese de criar a ligação de Viseu à Linha da Beira Alta (Mangualde)?Não há nenhuma hipótese

de fazermos isso. Não temos essa capacidade, desenga-nem-se as pessoas. Gosta-ríamos? Ai não que gosta-ríamos...

Com o PS, os Governos Civis são para manter? Essa figura acabará no dia

da criação da regionalização, porque teremos um repre-sentante regional.

Volta a ser apontado como o mais bem colocado para ser de novo candidato à Câmara de Viseu. Como tem recebido essas indicações? Nunca ninguém me falou

nesse assunto.

O ser secretário de Estado limita-o na campanha?Limita. É evidente que não

posso dizer coisas que vão, por exemplo, interferir na autonomia do poder local, tudo o resto direi. A minha relação com os autarcas é uma relação sagrada, não posso deixar de ser parcei-ro dos autarcas. Os autarcas são parceiros, não são nos-sos adversários.

Versão integral e áudioem www.jornaldocentro.pt

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo e Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

José Adelmo Gouveia Bordalo Junqueiro, de 57 anos, natural de Viseu, licenciado em humanidades pela Universidade Católica e professor na Universidade de Aveiro, tem uma larga experiência na política. É deputado há cinco legislaturas, tendo por duas vezes assumido funções no Governo. Primeiro como secretário de Estado da Administração Marítima e Portuária (2000-2002) e, neste último executivo de José Sócrates, como secretário de Estado da Administração Local na equipa do ministro da Presidência. Pelo meio regista muitas outras funções na vida parlamentar e no próprio partido, no qual integra a Secretariado Nacional e foi presidente da Federação de Viseu até 2010. Nas legislativas de Junho volta a encabeçar a lista do PS por Viseu. O Jornal do Centro e a Rádio Noar terminam aqui a ronda de entrevistas aos cabeças de lista por Viseu dos vários partidos.

“A minha relação com os autarcas é uma relação sagrada”

Jornal do Centro20 | Maio | 2011

8

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eleições legislativas

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Futuro das cidadesdominou debate a cincoIdeia∑ Associação Comercial propôs debater compromissos

Qual o futuro para as ci-dades? A pergunta serviu de pontapé de saída para o debate entre os cabeças de lista por Viseu às elei-ções legislativas, organiza-do pela Associação Comer-cial do Distrito, na segunda-feira à noite, em que o tema proposto era “compromis-sos para um comércio com futuro”.

Ao longo de três horas de discussão sem perguntas da plateia, o assunto foi-se alargando a outros proble-mas, projectos e falta deles no distrito de Viseu, mas o futuro das cidades domi-nou a conversa.

Então qual é o futuro de cidades como Viseu? Cada candidato tem propostas distintas, mas numa coisa estão de acordo. Não vale de nada estar a investir na recuperação dos estabele-cimentos de comércio de rua, nas acessibilidades e na melhoria dos centros his-tóricos, se não se adoptar uma política que leve para lá as pessoas.

O cabeça de lista do PS,

José Junqueiro foi o pri-meiro a admitir que a sustentabilidade das cida-des passa por devolver gen-te às zonas urbanas, ao dei-xar uma esperança para o futuro no acordo que está a ser desenvolvido com os municípios.

Crítico com o Sistema de Incentivos a Projectos de Modernização do Comér-cio MODCOM, o cabe-ça de lista do PSD, Almei-da Henriques considerou

que o programa serviu para “delapidar 130 milhões de euros” sem que o objecti-vo de regenerar os centros históricos fosse cumprido. A proposta do social-de-mocrata vai para “soluções integradas” com contratu-alizações e “alocoção” de meios: “Onde está a possi-bilidade de o comerciante vender uma resma de papel à autarquia?”

O cabeça de lista do CDS-PP, Hélder Amaral vai mais

longe na sua proposta elei-toral e admite que as cha-madas políticas integra-das devem passar por uma aposta não só em zonas co-merciais, mas em “zonas de habitação”, indo ao en-contro da ideia geral de ter gente para a dinâmica fun-cionar.

Mais abrangente e visto a partir de um quadro de de-senvolvimento regional, o programa da CDU regres-sa a uma velha discussão. O cabeça de lista, Manuel Rodrigues deixou os candi-datos e a plateia a pensar se não valeria a pena alavan-car a proposta de elevar Viseu a cidade património mundial.

O cabeça de lista do Blo-co de Esquerda, Rui Costa alertou para uma questão até aí esquecida, a da segu-rança. Para o candidato não há pessoas nos centros his-tóricos, em parte, devido a uma imagem de degrada-ção que conduz a um senti-mento de insegurança.

Emília Amaral

A Encontro entre os cinco cabeças de lista por Viseu decorreu na segunda-feira

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Os antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) da Urgeiri-ça, Nelas, e seus familiares quiseram dizer aos futu-ros governantes que estão contra a forma como está a decorrer o programa de saúde e exigem as indem-nizações relativas aos tra-balhadores falecidos. Na segunda-feira, dia 16 volta-ram a manifestar-se junto à Segurança Social de Viseu e ao Governo Civil .

Desde Junho de 2010 que a lei prevê que o Programa de Intervenção de Saúde (PIS) destinado aos anti-gos trabalhadores seja alar-gado aos familiares, mas os antigos trabalhadores queixam-se que o progra-ma não está a ser aplica-do em todas zonas do país onde residem beneficiários

e, acrescentam, há mesmo casos em que os centros de saúde não o conhecem.

“Em 2010, tínhamos que ser reavaliados, esta-mos em Maio de 2011, os responsáveis disseram que em Março ia avançar, mas não há ainda forma de avançar. Não estamos para aceitar mais esta situ-ação”, adiantou o porta-voz da comissão dos ex-traba-lhadores das Minas, An-tónio Minhoto ao admitir que é preciso lembrar em tempo de campanha eleito-ral que “quem fez a lei tem que a fazer cumprir”. Sobre as indemnizações, os ex-mineiros e seus familiares exigem que os partidos cla-rifiquem se após 5 de Junho “vão apresentar um projec-to-lei que consagre esse di-reito”. EA

Ex-trabalhadorese familiares da ENU voltam a Viseu

A Manifestação na segunda-feira, dia 16

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ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

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O que dizem os cabeças de listapor Viseu no Facebook?Assiduidade ∑ Manuel Rodrigues da CDU é o ausente da rede social

A t é à s e l e i ç õ e s legislativas, marcadas para o dia 5 de Junho, o Jornal do Centro vai acompanhar os desabafos, as músicas, os comentários e tudo o que seja permitido visualizar na página oficial do Face-book dos cabeça de lista por Viseu.

Sem nenhum critério es-pecífico, esta semana co-meçamos com o candidato do CDS-PP, Hélder Amaral. No início da semana, o de-putado “postou” na página: “Uma pausa na política... com vontade de passear”, seguida da música dos U2, “Where the streets have no name”. Vinte pessoas gos-taram. A concelhia do CDS “identificou” o cabeça de

lista no jantar com o líder Paulo Portas e 14 pessoas gostaram de o ver no de-bate na Associação Comer-cial do Distrito de Viseu.

José Junqueiro, cabeça de lista pelo PS, é o mais acti-vo, no que à rede social diz respeito. Na segunda-fei-ra “postou”: “Hoje respon-derei às perguntas do jor-nalistas sobre o momento político, o património po-lítico da Governação do PS e sobre o futuro”. O facto de Inês Campos, presiden-te do Agrupamento de Es-colas Grão Vasco ter aceite ser presidente da Comissão de Honra do PS, foi outro dos destaques na página.

Os apoios do Governo ao pequeno comércio, foi

o destaque da reunião na Associação de Comercian-tes do Distrito de Viseu. 14 pessoas gostaram.

Almeida Henriques, ca-beça de lista pelo PSD, foi “identificado” pela Comis-

são Politica Distrital em plena pré-campanha. Pare-ce que Almeida Henriques não utiliza o Facebook para falar da campanha. A sua opção vai mais para o blog que também actualiza com

frequência.Rui Costa, pelo Bloco

de Esquerda, disse na se-gunda-feira: “A ser verda-de, eis a Segurança Social privada proposta por al-guns...”, referindo-se à in-vestigação feita às refor-mas de alguns trabalha-dores da Citroën. Várias propostas dos bloquistas foram “postadas” na pági-na de Rui Costa.

Infelizmente não te-mos, para já, o testemu-nho de todos os cabeça de lista por Viseu. Manuel Rodrigues, pela CDU, ain-da não aceitou o convite de amizade proposto pelo Jornal do Centro.

Tiago Virgílio Pereira

INÊS CAMPOSNA COMISSÃODE HONRA DO PS

A presidente do Agru-pamento de Escolas Grão Vasco, Inês Campos pre-side à comissão de hon-ra da candidatura do PS de Viseu à Assembleia da República. A professora independente representa para o cabeça de lista, José Junqueiro uma “aposta na excelência”.

CDS -PPINAUGURA SEDEDE CAMPANHA

O CDS-PP inaugurou a sua sede de campanha, em Viseu no passado sá-bado. O espaço destina-do ao trabalho desenvol-vido durante as eleições legislativas fica na Rua Alexandre Lobo.

O presidente da dis-trital, Rui Santos lem-brou durante a inaugu-ração que “há mais de 20 anos que não havia sede de campanha no distrito”.

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Dezasseis empresas investem 34 milhões de euros em Tondela

O Concelho de Tondela vai receber a curto pra-zo um investimento de 34 milhões de euros de 16 em-presas que vão criar novas indústrias ou alargar pro-jectos já a funcionar no concelho. Este investimen-to permite a criação de 150 novos postos de trabalho.

O anúncio foi feito na quarta-feira durante uma cerimónia no Salão No-bre da autarquia, onde fo-ram apresentados os no-vos projectos. As empresas projectadas para os vários parques empresariais es-palhados pelo concelho, re-presentam diversos secto-res de actividade, desde as energias renováveis, am-biente e reciclagem, pro-dução de energia eléctri-ca, construção civil e obras públicas, indústria das ma-deiras, veterinária, ao co-mércio e retalho.

O presidente da Asso-ciação Empresarial da Re-gião de Viseu (AIRV), João Cotta considerou que com este investimento, a autar-quia de Tondela “está a ini-ciar um novo paradigma na gestão autarquica” a se-guir no futuro. “ Até agora, a esmagadora maioria dos autarcas estava muito cen-tralizada na construção de infra-estruturas algumas delas necessárias e cada vez mais as autarquias, as

comunidades e municípios vão ter que se preocupar com a captação de inves-timento para as suas regi-ões”, concretizou.

De acordo com o presi-dente da AIRV, “as câma-ras deverão ter um papel relevante para a necessida-de de haver financiamento disponível para as empre-sas, defendendo o “refor-ço” do papel das comuni-dades intermunicipais na captação de investimento e no licenciamento das ac-tividades económicas.

Voltado para os empre-sários, João Cotta propôs trabalhar em rede “dando preferência aos produtos produzidos por empresas nacionais nos investimen-

tos” e “as empresas âncora deverão puxar por empre-sas PME e levando-as para outros mercados”.

O presidente da Câma-ra de Tondela Carlos Mar-ta, acrescentou que, “com este exemplo” estão todos “a dar um bom exemplo ao país, não com investimen-tos anunciados para nun-ca fazer, mas sim projectos já em andamento ou para breve o seu início, que re-presentam um importante investimento privado num momento difícil da vida do país. “Apesar da crise há oportunidades de ne-gócios possíveis de desen-volver e de criar condições para que haja mais empre-go, mais riqueza e mais pro-

gresso”, adiantou.Numa crítica clara ao Go-

verno socialista, o autarca social-democrata reconhe-ceu o mérito das empresas que investem no seu con-celho ao considerar um “si-nal de que não se deve bai-xar os braços”, e apontou o dedo aos responsáveis pelo atraso de obras prometidas como a construção da auto-estrada alternativa ao IP3 entre Viseu e Coimbra, e os cortes nas transferências do Estado para as autarquias. “Fomos enganados, não vale a pena esconder e é tempo dos responsáveis o assumirem com clareza”, reforçou.

Emília Amaral

A Durante a cerimónia de apresentação dos investimentos foi assinado um pacto de apoio aos empresários

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Desafio∑ Presidente da AIRV desafia autarquias a apostarem na captação de investimentos

Tem a palavra

José Ernesto Presidente da Confraria de Saberes

e Sabores da Beira

“Aposta na gastronomia beirã e na sua divulgação junto das comunidades”∑ A Confraria de Saberes e Sabores da

Beira comemorou nove anos. Durante

a cerimónia foram atribuídos prémios

designados por “Beirões de Mérito”.

1. Como resume os nove anos de actividade da Confraria?

Fizemos vários trabalhos no âmbito das artes e tradições da região, mas essen-cialmente na área da gastronomia. Fi-zemos seis entronizações, destacamos a última que foi realizada no Rio de Ja-neiro, Brasil. Temos feito todos os anos o Festival do Caldo que tem atraído mi-lhares de pessoas e temos publicações regulares.

2. É uma confraria virada para a gastronomia beirã?

Sim. Aposta na gastronomia beirã e na sua divulgação junto das comunidades. Estamos a preparar um convite a São Paulo e queremos que as nossa relação com a gastronomia seja lembrada e de-gustada pelos nossos irmãos que parti-ram para o Brasil, ou para outras terras nas quais mantemos relações.

3. Quantos confrades tem a Confraria? Mais de 300 confrades espalhados por

vários pontos do país.

4. Este ano foram entregues os prémios “Beirões de Mérito”. A quem e porquê?

De dois em dois anos, no aniversário da Confraria, destacamos personali-dades que se evidenciaram profissio-nalmente, bem como instituições que, de algum modo, trabalharam para a co-munidade e deram o melhor para criar melhores condições aqueles que ne-cessitam delas. A ACAPO - Associa-ção dos Cegos e Amblíopes de Portu-gal - Núcleo de Viseu, foi a instituição distinguida este ano pelo seu trabalho desenvolvido junto dos deficientes vi-suais. Nas personalidades, o escritor e pintor José Calema, o director do de-partamento de habitação e urbanismo da Câmara Municipal de Viseu, José Sousa e o empresário, Narciso Lopes foram os premiados.

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TONDELA | VISEU | CASTRO DAIRE | REGIÃO

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7dias

RIXATondela. Um conflito entre dois vizinhos por causa da passagem num caminho na aldeia de Santo Amaro, Tonda, provocou dois feri-dos. Um jovem de 20 anos terá levado duas facadas no peito, segundo o jornal Diário de Viseu. A GNR de Tondela tomou conta da ocorrência.

ASSALTOSViseu. A Polícia Judiciária está a investigar dois as-saltos a residências, ocor-ridos na segunda-feira, no Bairro de Santa Eugénia e no Bairro de São João da Carreira. Em ambos os ca-sos, os assaltos terão ocor-rido durante o dia. Os as-saltantes aproveitaram a ausência dos proprietá-rios para assaltar os apar-tamentos de onde levaram peças em ouro e outros ar-tigos de valor.

INCÊNDIOCastro Daire. Um incên-dio lavrou durante mais de 16 horas numa zona de eucaliptal em Ameal, Cas-tro Daire. O alerta foi dado às 15h30 de segunda-feira , e só foi extinto na ma-nhã do dia seguinte. Foi o maior incêndio da épo-co no distrito de Viseu. O vento forte e a inclinação do terreno dificultaram as operações de combate ao fogo. O incêndio foi com-batido por um total de 89 homens, apoiados por 18 veículos.

CORTESViseu. A GNR de Viseu, foi impedida de enviar corres-pondência nos balcões dos CTT. A empresa alegou um atraso no pagamento por parte da GNR. O pro-blema com Viseu repetiu-se no Porto, Guarda, Cas-telo Branco e Portalegre.

A greve dos bombei-ros municipais de Viseu às horas extraordinárias, que estava marcada para a passada sexta-feira, foi suspensa depois de ga-rantias da autarquia sobre a concretização de paga-mentos em atraso, segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Admi-

nistração Local (STAL). Em relação aos feria-

dos, o dirigente sindical, João Serra esclareceu que o vereador Hermínio Ma-galhães informou estar a aguardar um parecer do gabinete jurídico da câma-ra no sentido de confirmar se os bombeiros têm direi-to ao pagamento de ho-

ras extraordinárias nestes dias, já que recebem subsí-dio de turno.

Bombeiros suspendem greve após garantias da Câmara

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CORTES NO IP3A partir de de Junho, a cir-

culação automóvel será con-dicionada no nó de acesso ao Vimieiro, em Santa Comba Dão, pelo IP3, nomeadamen-te a limitação de acesso a pe-sados com altura superior a 3,5 metros, devido a obras de reabilitação do tabuleiro da Ponte sobre o Rio Dão. Estas alterações devem-se à montagem e desmontagem de plataformas de trabalho e execução do reforço da obra. Os trabalhos terão uma du-ração de três meses.

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REGIÃO | LAMEGO | CINFÃES | VISEU

Montra da Cereja da Penajóia vendeu mais de duas toneladasProposta ∑ A iniciativa pretende ajudar a economia local

A Confraria Gastro-nómica de Lamego e a Câmara Municipal orga-nizaram a primeiraMon-tra da Cereja da Penajóia, nos dias 14 e 15.

Dezasseis produtores de cereja, oriundos da Freguesia da Penajóia, instalaram-se ao longo da Avenida Dr. Alfredo de Sousa e venderam mais de duas toneladas deste fruto.

“Numa época carac-terizada por uma grave crise económica e finan-ceira, este êxito de ven-das constituiu uma ajuda preciosa na frágil econo-mia destes agricultores”, adiantou o presidente da autarquia, Francisco Lopes.

A actuação do Rancho Folclórico da Penajóia e de um grupo de tocadores de concertinas garantiu a parte festiva da montra.

As cerejas da Penajóia são célebres por serem as primeiras a amadurecer

e a aparecer no mercado, marcando o desabrochar da produção frutícola da região do Douro. “Ten-do como preocupação a defesa incondicional do

que de melhor existe no concelho, promete-se proporcionar a residen-tes e visitantes o acesso a uma das maiores delícias naturais do Douro, que

pode ser comida crua, ao natural ou em saladas de fruta, cristalizada, em compotas e até mesmo em bombons”terminou o presidente.

A O projecto da confraria e da Câmara de Lamego visa dinamizar a produção frutícula do Douro

No Dia Internacional dos Museus, 18 de Maio, a Câmara Municipal de Viseu assinou um proto-colo de colaboração com o Cabido Catedralício, tendo por objecto o te-souro da Sé.

Fernando Ruas presi-dente da autarquia, en-tregou um cheque no va-lor de sete mil euros ao director do Tesouro da Sé, cónego José Vieira. “É um balão de oxigé-nio”, disse o cónego que vai aproveitar a verba para “colmatar e progra-mar projectos futuros e

liquidar encargos com o pessoal”.

Fernando Ruas acres-centou que o dinheiro destina-se ao funcio-namento do Museu de Arte Sacra da Sé. “A Câ-mara tem sido um su-porte nesta instituição porque reconhece o tra-balho que é feito”, refor-ça. O autarca disse ainda que vai cumprir com a sua palavra e vai “conti-nuar a apoiar”,

O Museu da Catedral tem mais 56 peças de arte em relação ao ano passado.

Câmara de Viseu ajuda Museu de Arte Sacra

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A Câmara Municipal de Cinfães assinou o auto de consignação para a cons-trução do Centro Esco-lar de Nespereira. A obra, orçada em mais de dois milhões de euros , esta-rá no terreno até ao final de Maio.

A construção de raiz deste novo centro escolar encontra-se enquadrada na Carta Educativa, per-mitindo aos alunos do 1º Ciclo e do pré-escolar das freguesias de Nespereira e Fornelos ter uma nova escola a tempo inteiro.

Espera-se que o Cen-

tro Escolar de Nespe-reira contribua para uma efectiva melhoria da qualidade do servi-ço educativo, através da disponibilização de re-cursos didácticos e hu-manos” adian tou o pre-sidente da Câmara, José Pereira Pinto.

O Centro Escolar de Nespereira contempla cinco salas de aula para o 1º.Ciclo e três para o en-sino do pré-escolar, com espaços para expressões integradas, biblioteca, polivalente, e para outras valências. EA

Centro escolar de Nespereira arranca em breve

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Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 479 DE 20 DE MAIO DE 2011

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

suplementoEEmmpprregoego&& FormaçãoFormação

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Jornal do Centro20 | Maio | 2011

suplemento Emprego & Formação2

A Expo-Oportunidades, que assinala a sua 5ª edição, volta a animar o Pavilhão Multiusos em Viseu. A iniciativa abriu on-tem as suas portas e vai estar disponível aos visitantes até ao próximo domingo.

Reunir, no mesmo espaço, a oferta e a procura de emprego; estimular a em-pregabilidade e o empreendedorismo, sobretudo nos jovens; partilhar oportuni-dades de negócio e de desenvolvimento de competências; e promover comporta-mentos de cidadania e de solidariedade são, de acordo com a organização, al-guns dos objectivos do certame.

Com mais de 60 expositores, os gran-des destaque vão para as ofertas de em-prego, a formação profissional, o ensino, a mostra de profissões e de negócios, o benchmarkting escolar e profissional e a detecção de talentos. Entre os participan-tes estão, nomeadamente, três empresas de Recrutamento e Selecção.

Outra das novidades é o local da realiza-ção das conferências (ver caixa) que, este ano, têm também lugar no Multiusos.

Para o docente Fernando Mateus, do Instituto Piaget de Viseu, uma das entida-des envolvidas na organização, pretende-se com a Expo-Oportunidades “captar investimento e oferecer argumentos para que as pessoas visitem a região”.

Tendo em conta o sucesso registado em anos anteriores, este ano são espe-rados cerca de 5 mil visitantes. “Nós pro-porcionamos o palco, mas é importante que as pessoas tenham iniciativa de pro-cura de emprego”, alerta o responsável, lamentando que ainda se verifique algum “adormecimento”.

“Queremos agitar as pessoas, para que saiam da sua zona de conforto nos casos em que esta não lhes permite evoluir”, acrescenta. O primeiro passo é mesmo “parar para pensar”.

A Expo-Oportunidades é uma orga-nização conjunta do Instituto Piaget de Viseu, Associação Empresarial da Re-gião de Viseu, Conselho Empresarial de Viseu, Câmara Municipal de Viseu, Co-munidade Intermunicipal da Região Dão Lafões, Direcção Regional de Educação do Centro, Centro de Recrutamento de Viseu, EXPOVIS, Governo Civil do Distri-to de Viseu, Instituto do Emprego e For-mação Profissional – Delegação Regional do Centro, Instituto Superior Politécnico de Viseu e Universidade Católica (Centro Regional das Beiras).

Expo-Oportunidades quer “agitar” consciênciasDecorre até domingo no Pavilhão Multiusos

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Telef.: 232 468 078Fax: 232 460 404

Sede

Pólo

Av. João Rodrigues Cabrilho3600 CASTRO DAIRE

Telef.: 232 381 193Fax: 232 381 451

E-mail: [email protected]

viseu

escola profissional mariana seixasescola profissional mariana seixas

Qualificar é crescerGRUPOGRUPO

CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALNÍVEL IV UE - EQUIVALÊNCIA AO 12º ANO

CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALNÍVEL II UE (T3) - EQUIVALÊNCIA AO 9º ANO

CURSOS DE EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO

sede VISEU

delegação de CASTRO DAIRE

para o ano de formação de 2011/12

Técnico de Instalação e Op. de Sistemas Informáticos

Técnico de Electricista de Instalações

Práticas Técnico Comerciais

Técnico de Instalação e Op. de Sistemas Informáticos

CURSOS PROFISSIONAIS

sede VISEU

delegação de CASTRO DAIRE

para o ciclo de formação 2011/2014

Técnico de Informática de Gestão Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos

Técnico de Multimédia

Técnico de Comunicação/ Marketing, Relações Públicase Publicidade

Técnico de Audiovisuais

Técnico de Electrónica, Automação e Computadores

Técnico de Electrónica e Telecomunicações

Técnico de Energias Renováveis - variantes Eólicae Solar

Técnico Auxiliar de Saúde (2012/ 1015)

Técnico de Fotografia (2012/ 1015)

Técnico de Animação 2D e 3D (2012/ 1015)

Técnico de Desenho Digital 3D (2012/ 1015)

Técnico de Viticultura e Enologia (2012/ 1015)

Técnico de Restauração (2012/ 1015)

Técnico de Gestão

Técnico de Energias Renováveis - variantes Eólica e Solar

sempre a formar de qualidadeprofissionaissempre a formarde qualidadeprofissionais

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Conferências e vídeo-currículo em destaque∑ A Expo-Oportunidades não é só troca de informações entre quem ofere-

ce e quem procura emprego, mas é também um evento de referência ao nível das boas práticas.

Um desses exemplos é a possibilidade que os visitantes terão de fazer um vídeo-currículo, através dos serviços disponibilizados pela Escola Profissional Mariana Seixas e pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Os inte-ressados só terão de inscrever-se previamente e, à saída, poderão levar o fi-cheiro consigo e entrega-lo em futuros contactos de emprego.

Ao nível dos debates, há lugar para temas variados. A criação do próprio negócio em franchising, o empreendedorismo, o voluntariado, a cooperação estratégica entre países e a transição para a vida activa por parte de pessoas portadoras de deficiência são algumas das vertentes em destaque. O acesso ao microcrédito é outra das áreas que irá suscitar interesse.

Para esta noite está prevista a realização do concerto solidário, a partir das 21 horas. A entrada custa a entrega de um bem alimentar, que reverte a fazer do Banco Alimentar contra a Fome.

v Fernando Mateus

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Jornal do Centro20 | Maio | 2011

suplemento Emprego & Formação 3

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Número de desempregados baixa em ViseuDistrito acompanha tendência de descida

O Jorna l do Cent ro publica, a par tir desta edição um conjunto de ofertas de emprego que estão disponíveis nos centros de emprego do distrito de Viseu.

Es ta é uma pa rce-ria que procura diminuir o número de pessoas à procura de trabalho, inte-grada no projecto de res-ponsabilidade social do Jornal do Centro.

Ofertasde emprego

O número de pessoas inscritas nos centros de emprego diminuiu 5 por cento em Abril face a período homólogo e 1,8 por cento em comparação com o mês de Março, de acordo com os últimos dados di-vulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissio-nal (IEFP).

A tendência de descida mantém-se pelo quarto mês con-secutivo - depois de em Janeiro o número de inscritos nos centros de emprego ter caído 0,5 por cento, um por cento em Fevereiro e 3,5 em Março – e é mais significativa entre os homens, com uma diminuição de 5,5 por cento, enquanto o número de mulheres inscritas caiu 4,7 por cento.

Em termos homólogos, nos desempregados inscritos há menos de um ano houve uma redução de 14,2 por cen-to, mas, por outro lado, deu-se uma subida junto dos inscritos há mais de 12 meses de 10,5 por cento.

Os inscritos nos centros de emprego em Abril to-talizavam 541 974 desempregados.

O distrito acompanha a tendência de descida e se, em Março, registava 18 432 pessoas sem trabalho, esse número baixou, no mês passado, para 18 006.

À semelhança do que acontece a nível nacional, a maioria dos inscritos nos centros de emprego são mulheres, entre os 35 e os 54 anos de idade, com o 3º ciclo do ensino básico e procuram trabalho há menos de um ano.

Número de Desempregados no Distrito

Concelhos Março Abril

Armamar 334 317

Carregal do Sal 301 305

Castro Daire 563 530

Cinfães 1 522 1 575

Lamego 1 992 2 042

Mangualde 1 088 1 018

Moimenta da Beira 532 508

Mortágua 198 197

Nelas 653 603

Oliveira de Frades 281 293

Penalva do Castelo 401 380

Penedono 94 101

Resende 877 851

Santa Comba Dão 387 402

S. João da Pesqueira 284 287

S. Pedro do Sul 664 649

Sátão 625 560

Sernancelhe 247 244

Tabuaço 390 382

Tarouca 497 792

Tondela 881 848

Vila Nova de Paiva 356 307

Viseu 4 951 4 815

Vouzela 314 300

Totais 8879 8856

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Vila Nova de Paiva

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Mangualde

Nelas

Carregal do Sal

S. Comba DãoMortágua

Tondela

Vouzela

Oliveria de Frades

S. Pedro do Sul

Castro Daire

Fonte: www.iefp.pt

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Jornal do Centro20 | Maio | 2011

suplemento Emprego & Formação4

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Área está em expansão na empresa

PaulosAuto disponibiliza formação em manobramento de máquinasA evolução da economia colo-

ca novos desafios às empresas. Mais do que o simples comércio e venda de produtos, são cha-madas a dar respostas a vários níveis, nomeadamente às neces-sidades dos seus clientes.

Foi o que aconteceu com a PaulosAuto, localizada na Recta do Caçador, em Viseu. Embora a questão da formação sempre te-nha sido uma preocupação a ní-vel interno, o concessionário da marca Barloworld STET e o re-presentante exclusivo das mar-cas Caterpillar e Ingersoll-Rand, em Viseu e na Guarda, passou a disponibilizar também esse servi-ço aos clientes.

Incrementar a produtividade, di-minuir as falhas e os custos de re-paração e aumentar a segurança no trabalho e a vida útil dos equi-pamentos são os objectivos dos cursos disponibilizados e que se traduzem na especialização em manobramento de máquinas.

De acordo com Carla Silva, co-ordenadora da área da formação da PaulosAuto, “muitas empresas já solicitavam este tipo de servi-ço no momento da entrega dos equipamentos”, o que fez com que o concessionário tenha deci-dido apostar no processo de cer-

tificação e acreditação por parte da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.

“Trata-se de um nicho muito im-portante e que ainda ninguém fazia de forma especializada”, sustenta, acrescentando que a formação permite o acesso ao Certificado de Aptidão Profissional (CAP) de Condutor-Manobrador.

A nível interno, a aposta man-tém-se e os cerca de 50 cola-boradores da PaulosAuto, que conta com 23 anos de activida-de, beneficiam de cerca de 4000 horas anuais de formação.

“Esta é uma aposta ganha”, sustenta Carla Silva, acrescen-tando que a iniciativa “tem me-recido rasgados elogios” tanto dos funcionários como dos clien-tes, que têm pedido o seu alar-gamento a outras áreas. A este propósito, a responsável reve-la que estão previstos projectos para o crescimento no sector e mesmo a criação de uma escola dedicada a esta vertente não está colocada de lado.

Na sua opinião, é importante apostar-se nesta área e expli-car às empresas que a forma-ção pode ser uma mais-valia e um factor potenciador de novos negócios.

A variedade de equipamentos colocados ao serviço da aprendizagem e o know-how são al-guns dos segredos do sucesso da Escola Pro-fissional de Vouzela, onde os níveis de empre-gabilidade atingem os 100 por cento.

A opção por cursos com muita saída profissio-nal é, de acordo com o director pedagógico do estabelecimento de ensino, José Lino Tavares, outra aposta ganha e que justifica o investimen-to que tem sido feito ao longo de quase 20 anos de actividade.

“Aliando oficinas, equipamentos e formado-res é possível ter um ensino de qualidade e isso revela-se nas empresas onde os nossos alunos fazem estágios e onde é realçada a sua boa pre-paração”, defende o responsável.

Actualmente a escola acolhe 250 alunos, oriundos de diversas regiões do país, integra-dos em cursos de nível II e IV, e nos de Ensino e Formação de Adultos (EFA). Para o próximo ano, revela o director pedagógico, serão candidata-das quatro turmas. Nos cursos de nível II, que dão equivalência ao 9º ano, funcionarão as áre-as de Electromecânica de Manutenção Industrial e Cozinha. Já nos cursos profissionais de nível IV - com equivalência ao 12º ano - o destaque vai para a qualificação de Técnico de Restaura-ção (vertentes cozinha/pastelaria e restauran-te/bar) e de Técnico de Manutenção Industrial/ Mecatrónica.

“Escolhemos os nossos cursos com rigor e de acordo com o mercado e os indicadores exter-nos que vamos recolhendo”, justifica José Lino Tavares, acrescentando que os alunos são “for-

mados para o mercado de trabalho”.A par da vertente educativa, são ainda dina-

mizadas iniciativas lúdico-pedagógicas, como é o caso da Semana Escolar, que se realiza entre 25 e 27 deste mês. No último dia, o destaque vai para o II Festival das Sopas de Vouzela, a ter lu-gar a partir das 20 horas, na Alameda D. Duarte de Almeida.

“Formamos alunos para o mercado de trabalho”

Escola Profissional de Vouzela com 100% de empregabilidade

v Escola valoriza a vertente prática

v Vista do laboratório da EPV

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Jornal do Centro20 | Maio | 2011

suplemento Emprego & Formação6

Num mercado em constante mudança em que a competitividade é palavra de ordem, as empresas necessitam de procurar constan-temente mais-valias para ter sucesso, o que implica não só olhar para dentro, mas tam-bém voltar-se para o que as rodeia no am-biente externo.

É com o objectivo de ajudar os empre-sários a enfrentar novos caminhos e a criar grandes oportunidades que surgiu a Barros, Mateus & Sousa – Consultores, Lda., sediada em Marzovelos, Viseu.

A empresa, fundada em 2003, oferece uma vasta gama de serviços dirigidos espe-cialmente às empresas e apresenta-se como um parceiro estratégico no apoio à activida-de dos clientes. A “prestação de serviços de consultoria em gestão e consultoria formativa,

com uma oferta global e distintiva, nos mer-cados em que opera” faz parte da missão da BMS Consultores. Aliar o seu “ conhecimen-to e experiência ao de parceiros especialistas nas mais diversas áreas da gestão, apoiando empresários e gestores e desenvolvendo as suas competências e as dos seus colabora-dores, na construção do futuro” é outro dos objectivos a que se propõe, tendo sempre em vista “a rentabilidade dos seus negócios e retorno do investimento”.

Assim, a BMS Consultores, que abriu re-centemente um posto avançado em Nelas

e se prepara para chegar a Seia, apresen-ta soluções integradas ‘chave-na-mão’, que incluem a criação das empresas e dos pro-jectos de investimento, o aconselhamento estratégico, a definição dos recursos finan-ceiros e humanos, e as obrigações contabi-listas e fiscais.

Este conhecimento tem sido usado no apoio, por exemplo, à criação de novas em-presas. De acordo com Pedro Sousa, di-rector-geral da BMS Consultores, o fecho de Pequenas e Médias Empresas faz com que os recursos humanos qualificados pro-curem criar o seu próprio trabalho, “aprovei-tando a prática e o know how que tinham e redimensionando-as a pequenas entida-des de modo a satisfazer as necessidades do mercado”.

A BMS Consultores tem ainda ajudado grandes empresas na criação de novas unidades industriais, dando-lhes a possi-bilidade de beneficiarem do apoio de uma equipa multidisciplinar ao nível da Contabi-lidade, Fiscalidade e Gestão Administrativa, Marketing, Gestão do Capital Humano e Se-guros e Produtos Financeiros.

[Temos] “uma ofertaglobal e distintiva”

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O saber não ocupa lugar, diz o di-tado, e também não se esgota com o tempo. E, tendo em conta os estímu-los constantes da sociedade, é impor-tante ter a mente aberta à inovação e à aprendizagem.

A pensar nos que “não nascerem na era digital”, surgiu em Viseu, mais concretamente na Avenida Alberto Sampaio, a Informática aos 50, uma empresa de formação que apos-ta na simplificação deste sector e disponibiliza à geração de 60 um con-junto de cursos feitos a pensar em si.

Esta é, aliás, uma das característi-cas que distingue a empresa, que pre-tende acabar com o estigma de que a Internet e as Tecnologias da Infor-mação e Comunicação são só ‘para gente nova’.

Os cursos – 24 no total – são de curta duração (entre 3 a 12 horas) e feitos de raiz a pensar numa geração que, na sua maioria, só tem conhe-cimento do computador através dos filhos e netos. Além da vontade de

aprender há um requisito fundamen-tal: quem tiver menos de 45 anos aqui não entra!

Daniel Albuquerque, um dos res-ponsáveis da Informática aos 50, que está ligado ao sector desde 1997, ex-

plica: “pretende-se ter turmas homo-géneas, com pessoas com o mesmo nível etário”.

A empresa surgiu no início do mês, mas as inscrições estão a decorrer a bom ritmo, com os primeiros cursos a terem o seu início na primeira semana de Junho. A par da Iniciação à Infor-mática estão ainda disponíveis cursos de Escolhas e Decisões Informáticas, Uso de Redes Sociais, Comunicar na Internet, Vídeo e Fotografia Digi-tais, Internet mais Segura e Comércio Electrónico e Pagamento de Serviços, entre outros.

“Tiramos o supérfluo e simplifica-mos a informática”, realça Daniel Al-buquerque.

A par do investimento na formação, que é ministrada com base em tur-

mas pequenas e num rácio de um computador portátil por pessoa, pre-tende-se criar um espaço de convívio e um serviço personalizado, que in-clui até apoio técnico fora do horário de aulas.

Informática simplificada para maiores de 50 em ViseuMais de 24 cursos disponíveis

v Daniel Albuquerque

Um forno com porta USB, um braço de robot da Mitsubishi e uma máquina CNC (Controle Numérico Computadorizado) são algumas das ferramentas que já fazem par-te do dia-a-dia dos alunos da Escola Profis-sional de Tondela (EPT).

Com cerca de 18 anos de vida, a institui-ção disponibiliza um curso de nível II (Mecâ-nica Auto) e seis de nível IV (Apoio Psicos-social; Informática de Gestão; Manutenção Industrial – variante de Electromecânica; Restauração – variantes de Cozinha e Pas-telaria, e Mesa e Bar; Electrónica – variante de Automação e Comando; e Mecatrónica Automóvel).

Para o director do estabelecimento de ensino, Miguel Rodrigues, é fundamental “as escolas apetrecharem-se do ponto de vista tecnológico, de modo a que os alu-nos estejam habituados a estas ferramen-tas quando estiverem em contexto laboral e tratem a tecnologia por tu”. “Este é um dos aspectos que distingue as escolas, pelo que temos investido nas oficinas de apren-dizagem”, reforça.

Contanto actualmente com 340 alunos, o Miguel Rodrigues faz um balanço posi-tivo da actividade da EPT e destaca o fac-to de “na esmagadora maioria dos casos, esta ser um sucesso do ponto de vista da empregabilidade”. “Ainda há pouco tempo uma empresa nos pediu 25 alunos de Elec-trónica e 25 de Automação e Comando e tivemos de dizer que todos estão a traba-lhar”, exemplifica, com “orgulho”.

A relação com o tecido empresarial é ou-tro dos aspectos destacados pelo respon-sável. “Nenhum curso faz sentido se as empresas não nos disserem que é pre-ciso”, defende, acrescentando que esta ligação é igualmente importante quando se trata de colocar os estudantes em am-biente de estágio, o que acontece no 2º e 3º anos de formação. “Os estágios são como um cartão de visita e é fundamental deixarem boa impressão, de modo a que no fim do curso aumentem as probabilida-des de serem convidados a trabalhar nas empresas”, alerta, destacando também o facto de o ensino profissional dar possibi-litar o prosseguimento de estudos para o ensino superior, mediante a aprovação nas provas nacionais.

“Queremos que os alunos tratem a tecnologia por tu”

Escola Profissional de Tondela aposta na inovação

v Vertente prática é uma aposta da escola

BMS Consultores quer ser parceiro estratégico

Empresa aposta na expansão

v Pedro Sousa, director-geralda BMS Consultores

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Inscreve-te!

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Jornal do Centro20 | Maio | 2011

suplemento Emprego & Formação8

Uma aposta no futuro

A Escola Profissional de Carvalhais (EPC) tem na sua filosofia e na sua orientação de base uma preocupação permanente de ser um espaço humanizado. Esta escola procura corresponder às expectativas dos alunos e solucionar todos os problemas que

possam surgir, quer sejam de índole financeira, de apoio psicológico, ou através de aulas de apoio a diferentes disciplinas. Através de diferentes cursos, as grandes áreas de desempenho da Escola Profissional de Carvalhais são a Saúde e Bem-Estar, a Hotelaria e Restauração e a Informática. Pretendemos proporcionar à comunidade, através de um conjunto de parcerias e protocolos, a concretização de projectos que nos identifiquem enquanto escola, dando aos nossos alunos a garantia de um futuro promissor em que, através das empresas, instituições e autarquias parceiras, tornamos possível o acesso à vida activa, ao mercado de trabalho. Olhamos cada aluno enquanto pessoa, enquanto jovem com esperança no futuro.

Uma escola de referência

Somos a única escola da região com certificação de qualidade. Acreditamos que somos uma escola de referência na Região. Proporcionamos aos nossos alunos grandes possibilidades de inserção no mercado de trabalho, sendo que alguns prosseguem os estudos para o Ensino Superior. Temos diversas parcerias com Instituições do Ensino Superior que nos dão garantia de competência. Estamos capazes de providenciar alojamento de qualidade.

Novas apostas

A Escola Profissional de Carvalhais está, neste momento, empenhada em desenvolver parcerias com entidades estrangeiras, proporcionando aos seus alunos uma visão mais alargada do mercado de trabalho, em contexto europeu. Neste âmbito, vários alunos da EPC desenvolveram a sua Formação em Contexto de Trabalho em Itália e Espanha, no âmbito do Programa Leonardo da Vinci, e na Suíça através de protocolos com entidades de acolhimento.

Dá um novo sentido à tua formação…

Escola Profissional de Carvalhais

3660-061 – Carvalhais

São Pedro do Sul

TELF. 232 700 040 | FAX 232 700 049

E-Mail: [email protected] | www.epcarvalhais.org

Concepção�e�Prestação�de�Serviços�de�Formação�Profissional�(Aprendizagem�e�Contínua),�Ensino�Profissional�e�Apoio�

Social/Domiciliário�

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Iniciativa realiza-se dia 25

Criação deempresas em debate“Criar uma empresa” é o tema de um

seminário que a Sociedade Portuguesa de Empreendedorismo (SPE) vai promo-ver no próximo dia 25, a partir das 9 ho-ras, no Salão Nobre da House Moments, em Viseu.

Tendo como como objectivo esclare-cer e informar os participantes sobre os passos necessários para formalizar uma empresa, serão abordadas questões como os apoios à criação do próprio emprego, possibilidades de financia-mentos bancários, a empresa e a Se-gurança Social, a actividade empresarial e as Finanças, o licenciamento da em-presa e a constituição de uma socieda-de comercial.

Entre os intervenientes desta iniciativa, que é aberta ao público em geral, esta-rão representantes da Câmara Municipal de Viseu, da Segurança Social, da Direc-ção de Finanças, da Caixa Geral de De-pósitos e do Centro de Emprego.

A primeira impressão conta muito. Isto acontece não só com as relações interpessoais, mas também no que diz respeito à área laboral.

E como o primeiro contacto pode ser feito através de um currículo vitae é importante que o mesmo obedeça a um conjunto de regras. O currículo é, no fundo, um resumo dos seus da-dos pessoais, da formação académica e profissional, da experiência profissio-nal e das actividades dos tempos li-vres. Trata-se de uma oportunidade de explicar a um desconhecido, em duas ou três folhas A4, quem é, o que faz e que gostos tem.

A simplicidade é a palavra de ordem, pelo que deve evitar floreados, redun-dâncias, banalidades ou abundância de detalhes. Os verbos deverão ser utiliza-dos na terceira pessoa do singular e os acontecimentos colocados por ordem cronológica, ou seja, começando pelos mais recentes até aos mais antigos.

Apesar de as siglas serem aceites, a

sua primeira utilização deve ser acom-panhada pelo significado e a fotogra-fia só deve ser incluída quando soli-citada.

A linguagem é outro aspecto impor-tante e deve ser cuidada. O mesmo acontece quando for chamado para uma possível entrevista. Dê respostas breves, com informação suficiente, so-bretudo a relacionada com os requisitos ao posto a que se candidata.

Quanto mais positivo for o primeiro impacto maior a possibilidade de con-seguir o cargo, por isso mostre deter-minação, mas seja prudente e mostre alguma reserva se se abordarem as-pectos da vida pessoal. Sentar-se com uma postura correcta, mostrar-se aten-to e interessado e olhar de frente o en-trevistador são outros comportamentos a adoptar. Seja sincero, reconheça as suas falhas - mas mostre vontade de as mudar, e realce a importância que a sua experiência pode trazer para a empresa.

Currículo e entrevistacuidados são essenciais

Saiba como causar boa impressão

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economia

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“Dão Primores” apresenta vinhos de 2010 da região do DãoSolar do Dão ∑ Iniciativa inédita da CVR Dão agrada a produtores e a provadores

“Queremos que o Dão seja falado no país”, dis-se Arlindo Cunha, pre-sidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão durante o even-to “Dão Primores”, que ocorreu no Solar do Vi-nho do Dão, em Viseu.

“ O D ã o P r i m o -res é uma iniciativa promocional pionei-ra na região e no país”, acrescentou. O princi-pal objectivo passa por apresentar ao mercado e à crítica do sector, os vinhos da colheita de 2010.

No solar do Vinho do Dão estiveram mais de 40 produtores da região que deram a provar o vi-nho tinto, branco e rosé, alguns já engarrafados contudo, o vinho tinto sobretudo, ainda está em estágio.

O “Dão Primores” é também um elo de li-gação entre os produto-res e os clientes alvo: as garrafeiras, a restaura-ção e as superfícies co-merciais.

P o r to d a s e s t a s valências, os produto-res da região do Dão

aplaudiram a iniciativa. “É positivo e serve para os produtores apresen-tarem a colheita de 2010 de uma forma diferente do que é habitual”, disse Pedro Pereira, enólogo da Adega Cooperativa de Vila Nova de Tázem. “Sentimos que o Dão tem necessidade de con-quistar mercado e é im-portante para as pessoas provarem e conhecerem as novidades”, disse Ra-quel Mendes Pereira, da Quinta Mendes Pereira.

As expectativas dos produtores, quanto ao

ano vitivinícola de 2010, são “bastante boas”, tudo indica que o vinho de 2010 será de “quali-dade”.

Este tipo de iniciativas acontece com frequên-cia em regiões francesas para os compradores te-rem contacto com os vi-nhos antes deles entra-rem no mercado, essa ideia “chegou” agora ao Dão e “é para continuar a apostar”, concluiu Ar-lindo Cunha.

Tiago Virgílio [email protected]

A Produtores “garantem” vinho de qualidade

Comunidades Auto Financiadas

Clareza no Pensamento

Tomei conhecimento de um novo tipo de or-ganização social para potenciar e desenvol-ver espírito de comu-nidade – “CAF” Comu-nidades Auto Financia-das. Para que melhor se perceba uma “CAF” é um grupo de pessoas, normalmente de seis a 30, com escassos re-cursos, que promovem pelo seu contributo mo-netário mensal, a reso-lução de situações pon-tuais.

A bem sucedida ideia, que começa a ser utili-zada por algumas pes-soas de alguns bairros de Lisboa, teve a sua origem em Barcelona e grande desenvolvi-mento prático em al-guns países da Améri-ca Latina.

Não está na sua ori-gem promover “emprés-timos” ou potenciar o desenvolvimento de qualquer actividade económica, afasta-se também da noção do microcrédito pelo fac-to de não lhe estar as-sociado nada mais do que conceder peque-nos apoios solidários aos seus associados,

que por regra, são na-turalmente pessoas de escassos recursos eco-nómicos . Este novo conceito de “emprésti-mo” não envolve ban-cos ou juros e pode ser implementado num bairro, prédio, família, ou comunidade.

Em Portugal o pro-jecto foi d ist ing ui-d o e m 2 0 0 9 c o m o Prémio EDP Solidária, o que permitiu a sua implementação e de-senvolvimento.

Poupar é um verbo cada vez mais difícil de conjugar para todos. Face à cada vez mais notória e perceptível carência de recursos monetários traduzi-do pela diminuição do rendimento disponível das famílias torna-se vital fomentar espíri-to de poupança e ajuda. Permitam-me salien-tar que o número de resultados disponíveis no Google para a pa-lavra “poupança” são 2.720.000 e para “aju-da” são 103.000.000, mas bastará uma para fazer a diferença – con-segue adivinhar quem é?

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Madalena MalvaDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

16 Jornal do Centro20 | Maio | 2011

Page 25: Jornal do Centro - Ed479

NEGÓCIOS

Mercearia Portugal é“Estabelecimento Recomendado”Distinção ∑ Confraria dos Degustadores de Vinho do Dão aprovam o espaço

A Mercearia Portu-gal, situada em Viseu, foi ga la rdoada com uma placa de “Estabe-lecimento Recomenda-do”, pela Confraria dos Degustadores de Vinho do Dão. Esta distinção surgiu no seguimen-to da segunda edição de “Degustação e Pro-va de Vinhos”, de pro-dutos da região do Dão, que aconteceu naquele espaço.

“É uma honra que uma confraria com tantos anos tenha galardoado o meu espaço”, disse o proprietário Carlos Cabo, o Merceei ro -Mor.

O evento contou com a presença dos produ-

tores da Quinta do Per-digão, Vinha Paz, Vi-nha de Reis, Casa de Mouraz e Pedra Can-cela, numa prova de vi-nhos. A acompanhar os vinhos, a Confeitaria Amaral disponibilizou

“Viriatos” e “Rotundas de Viseu”.

Vários convidados e representantes de ou-tras confrarias da re-gião - Gastronómica do Dão e Gastronómica do Rancho à Moda de

Viseu - aliaram-se à ini-ciativa que, “apesar de satisfatória”, esperava-se uma “maior adesão”, disse o Merceeiro-Mor.

Tiago Virgílio [email protected]

A Merceeiro-Mor honrado pelos confrades

Decisões e soluções reforça em Viseu

A e m p r e s a d e consultadoria financei-ra Decisões e Soluções inaugurou na terça-fei-ra uma nova agência em Viseu, localizada na Quinta do Galo

A funcionar em Viseu há vários anos, a em-presa de consultadoria financeira especialista no aconselhamento es-tratégico em operações de crédito bancário e seguros, pretende “es-tar ainda mais perto das famílias e das empre-sas”, adiantou o direc-tor da agência, Miguel

Lourenço, entendendo que “este serviço presta-do pela Decisões e Solu-ções é uma necessidade real para todos, uma vez que hoje em dia, a dispa-ridade de soluções é tal, que um serviço de acon-selhamento financeiro pode significar umas dezenas ou centenas de euros de poupança men-sal”.

Constituída em 2003, a Decisões e Soluções con-ta actualmente com uma rede de 120 agências em todo o país e mais de mil profissionais.

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A Nova agência fica na Quinta do Galo

17Jornal do Centro20 | Maio | 2011

Page 26: Jornal do Centro - Ed479

desporto

A Sampedrense reclamou penalti neste lance

Histórico∑ Sampedrense pela primeira vez duas épocas nos nacionais

Missão cumprida para a União Desportiva Sam-pedrense. O empate a um golo com o Aguiar da Beira foi suficiente para assegurar a manutenção na III Divisão nacional. Um feito que é histórico no clube. Pela primeira vez, a Sampedrense vai estar duas épocas conse-cutivas nos nacionais de futebol.

Num jogo entre duas

equipas que queriam pontos para fugir à des-cida, o empate acaba por ser um prémio justo para duas equipas que joga-ram o jogo-pelo-jogo, sem grandes preocupa-ções defensivas.

Os golos acabaram por surgir em dois lances fortuitos. Primeiro, com uma saída em falso do guarda-redes da Sampe-drense que socou a bola

contra um companhei-ro de equipa e fez auto-golo. O lance do empate da Sampedrense aconte-ceu já na segunda parte com beto a marcar de-pois de uma infelizidade de Ferrari, guarda-redes do Aguiar da beira, que escorregou na altura em que saíu da baliza.

A duas jornadas do fim, a Sampedrense festeja e o Aguiar da Beira também

está em boa posição para atacar a manutenção.

Pior, bem pior, está o Olivera de Frades. esteve a vencer em Lourosa por 2 a 0, mas acabou por per-der por 4 a 3 um jogo em que era quase obrigatório pontuar. Faltam dois jo-gos e o Oliveira de Frades precisa vencer os dois, ou o regresso aos distritais será irreversível.

Gil Peres

A duas jornadas do fi-nal do Campeonato Na-cional da III Divisão, na série D, o Académico de Viseu mantém intactas as aspirações de subida, mas não vai ter tarefa fácil.

Em Riachos, o empa-te sofrido já nos descon-tos, foi uma machada nas aspirações academistas. Um empate a dois golos e dois pontos perdidos que podem fazer toda a dife-

rença nas contas finais.P e l a f r e n t e , o

Académico de Viseu tem agora duas autênticas fi-nais. Recebe o Monsanto no Fontelo, já este sábado, e vai na próxima sema-na a Oliveira do Bairro. Vencer estes dois jogos garante automaticamen-te a subida.

Outros resultados dei-xam a equipa dependente de terceiros.

Os factores de desem-pate poderão vir a acon-tecer, já que a proximida-de pontual das equipas no topo é grande.

Os critérios são: pri-meiro o resultado entre as equipas, nesta fase da prova, depois a diferença entre os golos marcados e sofridos, e como terceiro critério, o maior número de golos marcados.

GP

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayÉ um clube de referên-

cia no distrito ao nível da sua formação no basque-tebol. Um trabalho que co-meça com os mais novos e que depois frutifica nos escalões competitivos. Os sub-16, no Nacional, e os Sub-18, que vão disputar a Fase Final da Taça Nacio-nal, são espelho da quali-dade do trabalho que se faz no clube. O basquetebol e o futsal, dois desportos de pavilhão, têm trabalho de qualidade no Gumirães.

Cartão Amarelo A Rampa “Espírito do

Caramulo” foi um sucesso organizativo. Mais de três dezenas de concorrente, muita gente a assistir, cum-primento escrupuloso dos horários, e uma logistica em bom nível, não mere-ciam a rábula do erro nas classificações. Os erros ad-mitem-se porque homens e máquinas não são infalí-veis, mas não havia neces-sidade de ter entregue os prémios aos pilotos erra-dos. A rever em organiza-ções futuras. Já o evento, tem tudo para ser um su-cesso nos próximos anos

Cartão VermelhoA Taça Sócios de Méri-

to é um troféu que a Asso-ciação de Futebol de Viseu soube revitalizar nos últi-mos anos. É uma prova de prestígio para os clubes do distrito. Por tudo isto não se entende marcar a sua Fi-nal para uma hora onde no Jamor ainda se joga a Final da Taça de Portugal.

Visto

Basquetebol

GrupoDesportivoGumirães

Clube Automóvel de Viseu

“Espírito do Caramulo”

Futebol

Associação de Futebol de Viseu

Gil

Pere

s

Gil

Pere

s

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

9ª jornada - 21 Mai - 17h00Fase Subida

S. J. Ver - AlpendoradaP. Castelo - BusteloCinfães - Avanca

Fase ManutençãoFiães - Oliv. FradesAlba - SampedrenseAguiar Beira - L. Lourosa

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

A Everson marcou em Riachos

Futebol - III Divisão Nacional Série D (Subida)

Académico de Viseu complicou as contas

8ª jornada - 15 Mai - 17h00Fase Subida

Sourense - Oliv. BairroNogueirense - Atl. RiachenseAc. Viseu - Monsanto

II DIVISÃO NACIONAL FUTSALSÉRIE A

26ª e Última Jornada - 21 Maio

Viseu Futsal - Lamas Futsal

III DIVISÃO NACIONAL FUTSALSÉRIE B

26ª e Última Jornada - 21 Maio

Rio Moinhos - ABC Nelas

Futsal Azemeis - AJAB Tabuaço

III DIVISÃO NACIONAL - Série C (manutenção)

Sampedrense OK, Oliveira de Frades quase KO

Classificação

1 - Sampedrense 272- Alba 253- Aguiar Beira 224 - Fiães 205 - L. Lourosa 206 - Oli. Frades 19

Classificação

1 - Monsanto 352- Ac. Viseu 323- Oliv. Bairro 324 - Nogueirense 315 - Sourense 286 - Riachense 28

TAÇA SÓCIOS MÉRITO AF VISEU

Final - 22 Maio - 18h00

Sátão - Mortágua

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culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h00, 16h25, 19h00, 21h50, 00h20*Crime e Redenção(M16) (Digital)

Sessões diárias às 18h50, 21h40, 00h15*Tropa de Elite 2(M12) (Digital)

Sessões diárias às 10h50* (Dom.), 13h20, 16h00,

18h40, 21h20, 00h00*Thor(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h45, 17h30, 21h00, 23h50*Água aos Elefantes(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h20* (Dom.), 13h40, 16h10Rio VP (M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h10, 17h10, 21h30, 00h30*

Velocidade Furiosa 5(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h40, 21h15, 00h25*Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés(CB) (Digital 3D)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h15, 15h50, 18h30, 21h10, 23h50*Cliente de Risco(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00* (Dom.), 14h00, 16h30, 19h00 Rio VP(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h40, 16h40, 21h20, 00h15*Velocidade Furiosa 5(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h00, 19h10, 21h50, 00h30*Sem Identidade(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h30, 00h20* Encontrarás Dragões(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h40, 00h25*Thor(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h50, 17h00, 21h00, 00h10*Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés(M12) (Digital)

Legenda: * Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposTONDELA∑Museu Terras de Bes-teirosAté dia 21 de Agosto Exposição de pintura de Alexandre Magno.

SANTA COMBA DÃO∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Setembro Exposição “Viagem pela História da Imprensa Santacombadense”.

MOIMENTA DA BEIRA∑ Câmara MunicipalAté dia 15 de JunhoExposição de pintura de Humberto Santos.

MANGUALDE∑ Salão de Exposições da Biblioteca MunicipalAté dia 31 de MaioExposição de Pintura de João Bastos.

VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até ao dia 31 de Maio Exposição “Ilustração Científica, Ciência Narra-da e Imagens”.

Até ao dia 31 de Maio Ex-posição “A Campanha da Resina”.

S. PEDRO DO SUL∑CineteatroAté ao dia 31 de Maio Exposição de pintura “Expressões”.

roteiro cinemas

Em louvordo Sabugueiro

Estreia da semana

Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés – Sparrow reencontra uma mulher do seu passado (Penélope Cruz) e não tem a certeza se ela está apaixo-nada por ele ou se ela é uma mu-lher vingativa e cruel que o está a usar para encontrar a Fonte da Juventude, uma fonte mística que também é procurada por Blackbe-ard (Ian McShane), um pirata len-dário e o icónico comandante do Queen Annes Revenge.

Destaque

O Município de Tarouca diz que guarda em seus li-mites um Vale Encanta-do. E eu sinto que é verda-de quando ali passo pelo mês de Maio e se aspira o intenso odor da flor de sa-bugueiro, mais pelo findar da tarde, quando os insec-tos voejam pelo ar, os cor-pos carregados de pólen, tontos de tanta luz.

Os sabugueiros, no Vale Encantado, alongam-se em fitas de arvoredo ligeiro e ondeiam com os muros dos cômoros, bordejam ribei-ros, marginam caminhos e retalhos de horta e ano a ano a Primavera veste-os com o traje galante das suas miúdas flores e eles demoram-se então como andores de procissão cor-rendo por caminhos onde antigamente se rezavam ladainhas. Até que no tem-po justo o seu fruto amadu-rece e a paisagem oferece então aquela indizível cor de anil e violeta dos cachos maduros que as avós anti-gas colocavam em tabulei-ros a secar, como as flores que elas colhiam, as mais formosas, nas madrugadas ainda com orvalho, do dia em que o povo honrava S. João.

Vem de longe, desde Hi-pócrates, vão mais de dois mil anos, uma mágica cele-bração desta árvore sagra-da, guardiã da saúde que tem sido pelos tempos fora. Alguém contou que na sei-

va da árvore abençoada ha-bitava estranha curandei-ra, como Dafne no tronco e ramos do loureiro onde se escondera, por encan-to, dos atrevidos ardores de Apolo. Aias dedicadas das lendas que nos con-tam prepararam com as flores banhos de princesas ou rainhas, mães fizeram chás e beberagens das flo-res que guardavam em sa-cos de macio linho, e com as folhas, elas também de uso em medicina, e com a baga madura e a casca mais íntima se curaram pelo tempo fora maleitas graves e feridas. E quando éramos meninos, na aldeia, cortávamos pequenos ra-mos de sabugueiro, extraí-amos o miolo, aquela bran-ca medula que sobe tronco acima e se estende ramos fora, construíamos flautas doces e ao jeito de peque-nos faunos tocávamo-las pelos outeiros nas tardes demoradas do Verão.

Ninguém soube ainda se foi ou não verdade, mas houve quem dissesse que fora feita de um tronco de sabugueiro a cruz em que morreu Nosso Senhor. Diz, quem acredita, que por tal razão ninguém deve cor-tar, alguma vez, o tronco assim sagrado, dos velhos sabugueiros.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Leonor Beleza apresenta amanhã, pelas 16h30, na livra-ria Bertrand do Palacio do Gelo, o livro ”Passos Coelho-Homem Invulgar” da autora Felicia Cabrita.

D ”Passos Coelho-Homem Invulgar”

O Rancho Folclórico de Torredeita, em Viseu, vai organizar um Encontro Luso Francês de Dan-ça e Música Popular, no domingo, dia 22, pelas 16h30, no Solar Morgado da Torre, na vila de Tor-redeita.

É com “enorme or-gulho” que o presiden-te da direcção, Arcides Baptista Simões vê mais uma iniciativa promovi-da pelo Rancho que con-

ta já 48 anos de exis-t ê n c i a . “ Te m o s r e -a l i z a d o u m a a c ç ã o ininterrupta e de ele-vada qualidade dentro e fora do país”, conta Arcides Simões.

Paralelamente será prestado preito de hon-ra e mérito aos elemen-tos do Rancho que, em 1979, realizaram o pri-meiro programa a co-res - “O Povo e a Mú-sica” - emitido em di-

recto da Estação de Caminhos de Ferro de Torredeita, Adro da Sé e Museu Grão Vasco. “A ideia é homenagear todos os elementos que participaram naquela exibição. Cinco deles já faleceram, por isso vai celebrar-se uma missa em honra deles”, con-clui o presidente.

Tiago Virgílio [email protected]

Encontro Luso Francês de Dança e Música PopularDistinção ∑ Preito de honra e mérito aos elementos do Rancho de 1979

A Iniciativa decorre domingo, dia 22, pelas 16h30 no Solar Morgado da Torre

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CULTURAS

A partir de hoje, pelas 18h00, e até ao dia cinco de Junho, realiza-se a Feira do Livro de Viseu, na Praça da República.

A autarquia de Viseu enten-deu antecipar a realização da Feira. A alteração foi acolhida com agrado pelos livreiros e editores da cidade e vai per-mitir o envolvimento da Rede Municipal das Bibliotecas Es-colares, dos diversos Agrupa-mentos de Escolas. Cada um deles, vai apresentar activida-des em que o livro será o tema chave, a leitura para crianças e população em geral, em arti-culação com a Biblioteca Mu-nicipal Dom Miguel da Silva.

Tiago Virgílio Pereira

Feira do Livro de ViseuPraça da República ∑ De 20 de Maio a 5 de Junho

Destaque

Hoje é o lançamento oficial da publicação “Retratos e Recantos do Dis-trito de Viseu”, pela Ikdiagonal, às 17h00, no Auditório Municipal Carlos Paredes, em Vila Nova de Paiva.

D “Retrataos e Recantos do Distrito de Viseu”

AO VIVOIDA PORTUGAL TOURCAMPEONATO NACIO-NAL DJS 2011 ∑ Domingo 22, às 17h00O Campeonato Nacional de Djs IDA é na sua essên-cia uma batalha entre Djs/turntablist para a conquis-ta do título nacional. Este foi o primeiro campeo-nato de turntablism em Portugal. Nesta tour pelos Fóruns FNAC pretende-se demonstrar algumas das técnicas usadas no turn-tablism assim como os equipamentos utilizados, finalizando o showcase com uma “battle” entre dois dos participantes.

APRESENTAÇÃO FITZCARRALDOUM FILME DE WERNER HERZOG ∑ Segunda-Feira 23, às 21h00 Fitzgerald sonha construir uma ópera numa cidade remota do amazonas. A sua última tentativa para o conseguir resulta numa devastação ambiental e humana.

PROJECÇÃO TEMPO DOS CIGANOS UM FILME DE EMIR KUSTURICA∑ Quarta-feira 26, às 21h00O olhar da câmara incide sobre os ciganos o foco são as suas histórias, as suas tradições, os seus sonhos. Um filme culturalmente excitante realizado por Emir Kusturica.

agenda cultural fnac

Está a decorrer a 12ª edição do Festival deTeatro Jovem, uma ini-ciativa da Câmara Mu-nicipal de Viseu que tem como objectivo a promo-ção, valorização e apoio às iniciativas culturais.

O intuito é dar maior visibilidade ao trabalho desenvolvido no cam-po teatral pelas escolas, associações e institui-ções, tendo em vista a descoberta de novos va-lores no e para o teatro. O Festival integra o pro-grama cultural “Viseu Naturalmente” e conta com a participação de 32 peças de teatro (25

inscritas a concurso e 7 extra-concurso). Os espectáculos têm lu-gar no Auditório Miri-ta Casimiro. Hoje, pe-las 21h30, actua o Grupo Seven Up – Escola Pro-fissional Mariana Sei-xas – com a peça “Mui-tieramá”. Amanhã, “O Príncipe(zinho?)” é en-cenado às 18h00, pelo Grupo J´Taime – Esco-la Secundária Emídio Navarro. No Domingo é a vez do Grupo ESAM code – Escola Secundá-ria Alves Martin entrar em palco com a peça “Lillium – O lírio per-dido”. TVP

Festival de Teatro JovemDiabo a Sete estreia na ACERT

Os Diabo a Sete apre-sentam amanhã, pelas 21h45, o seu novo es-pectáculo na ACERT, em Tondela. Intitulado “Tarara”, apresenta pela primeira vez te-mas que em breve esta-rão disponíveis em CD. No palco de Tondela, os Diabo a Sete convi-dam Carlos Guerreiro, dos Gaiteiros de Lis-boa e José Rui Martins, Lydia Pinho e Miguel Cardoso, músicos da ACERT.

Publicidade TeatroroConcerto

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CULTURAS

Workshop

No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Museus, está marcado para hoje, pelas 21h30, um concerto de encerramento com o Orfeão de Viseu, na Igreja da Mesericórdia.

D Orfeão de Viseu em concerto

“Na Luz da Sombra de Mestre Aquilino”

“Na Luz da Sombra de Mestre Aquilino” fecha a trilogia que Manuel Lima Bastos dedicou ao mestre.

Em três anos, três li-vros: “À Sombra de Mestre Aquilino”, em 2009; “De Novo à Sombra de Mestre Aquilino”, em 2010 e ago-ra “Na Luz da Sombra de Mestre Aquilino”. O lan-çamento nacional será em Moimenta da Beira, ama-nhã, às 17h00, na Bibliote-ca Municipal.

A obra será apresentada por Miguel Veiga, advoga-do do Porto, tal como o au-tor, e por António Bondo-so, jornalista da invicta.

No livro, Lima Bastos volta a revisitar percursos, vivências aquilinianas em Lamego, em Viseu e pelas Terras do Demo.

Com o objectivo de promover e divulgar a temática da deficiên-cia no contexto despor-tivo, um grupo de alu-nos finalistas do curso de Desporto e Activida-de Física, da Escola Su-perior de Educação de Viseu, vai realizar um workshop intitulado “A Actividade Física e Des-portiva e o Cidadão Por-tador de Deficiência”, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, no dia 24 de Maio, a partir das 14h00.

A iniciativa conta-rá com a presença de Alberto Costa, dirigen-te da Associação Nacio-

nal de Desporto para a Deficiência Intelectual - ANDDI, Bruno Ribeiro, técnico superior da San-ta Casa da Misericórdia de Castro Daire, Filinto Carvalho, técnico da As-sociação de Paralisia Ce-rebral de Viseu, Fernan-do Ferreira, atleta Para-límpico da Associação de Paralisia Cerebral de Viseu, Fernando Silva, responsável pela equipa de Goalball do Futebol Clube de Ranhados, Luís Fontinha, Seleccionador Nacional de Futebol Adaptado, Tadeu Celes-tino, técnico superior do Clube de Orientação de Viseu, Sérgio Aguiar,

presidente do Clube de Orientação de Viseu e Rita Pinto, especialista em Actividade Aquática

Adaptada.As inscrições podem

ser feitas no sítio da in-ternet da Escola Supe-

rior de Educação de Viseu (ESEV) ou no ga-binete de Formação e Projectos na ESEV. TVP

Deficiência em contextodesportivo em debate

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A Iniciativa conta com a presença de muitos especialistas da área

Literatura

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saúdeNelas recebe primeira unidade de saúde familiarCapacidade∑ O novo centro Estrela Dão vai atribuir médico de família a mais 2.600 utentes

Abriu na segunda-fei-ra, dia 16, a primeira uni-dade de saúde familiar em Nelas. A Unidade de Saúde Familiar (USF), Estrela Dão integrada no Agrupamento de Cen-tros de saúde Dão Lafões III, está a funcionar no Centro de Saúde de Ne-las com capacidade para prestar cuidados a cer-ca de 10.800 utentes, dos quais 2.600 passam a ter médico de família.

A USF Estrela Dão conta com uma equipa de seis médicos, seis en-fermeiros e quatro assis-tentes e estará de portas abertas para receber os utentes, entre as 8h00 e as 20h00 de segunda a sexta-feira, “com a oferta de uma consulta progra-mada ao longo de todo o período de funcionamen-

to”, segundo a Adminis-tração Regional de Saúde do Centro (ARSC).

Nos 14 concelhos do distrito de Viseu que per-tencem à área de influ-

ência da ARSC encon-tram-se actualmente em funcionamento oito uni-dades de saúde familiar, cinco delas em Viseu, duas na área do ACES

Dão Lafões II e a ESF Es-trela Dão, agora inaugu-rada em Nelas.

Emília [email protected]

A Associação Portu-guesa de Asmáticos e as termas de S. Pedro do Sul promovem sá-bado e domingo as se-gundas Jornadas de Saú-de Termal sobre o tema “As Curas Termais na Asma”. No auditório do Balneário Rainha Dona Amélia vão estar vários médicos especialistas na área para debater a do-ença e a importância das termas no tratamento.

Ao longo dos dois dias haverá workshops, visi-tas guiadas aos balneá-rios de S. Pedro do Sul, entre outras acções. Destaca-se uma sessão pública, no sábado, às 18h00, no auditório do Balneário Rainha Dona Amélia, com a participa-ção de médicos imunoa-lergologistas e pneumo-logistas, do corpo clínico das termas, de doentes com asma ligados à As-sociação Portuguesa de

Asmáticos e de doentes com asma em curas ter-mais nas termas de S. Pedro do Sul.

A asma é uma doen-ça inflamatória, cróni-ca, das vias respirató-rias que atinge cerca de um milhão de pessoas em Portugal . As ter-mas de S. Pedro do Sul recebem anualmente várias centenas de do-entes com asma para resolver problemas re-lacionados com as vias respiratórias. O direc-tor clínico das Termas de S. pedro do Sul, Ai-res Leal admite que a realização regular de curas termais dimi-nui as crises agudas de asma e leva a “um me-nor consumo de medi-camentos, ou mesmo à sua completa supres-são, podendo levar à cura total, tal como tem acontecido em inúme-ras situações”. EA

Especialistas debatem a asma em S. Pedro do Sul

A Unidade presta cuidados a cerca de 11 mil utentes

F. Nogueira MartinsMédico Especialista

Obstetrícia e Ginecologia

NOVAS INSTALAÇÕESQuinta do Seminário Lt. 10

Marcações: 232 426 021

800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

SOS VOZ AMIGA

CHAMADA GRÁTIS

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SAÚDE

Esclarecimento do cancro do colo do úteroLocal∑ IPJ de Viseu recebe especialistas e testemunhas

O Núcleo Regional do Centro da Liga Por-tuguesa Contra o Can-cro promove uma ses-são de esclarecimento sobre o cancro do colo do útero aberta a toda a comunidade, no sábado, dia 21, às 11h00, no audi-tório do Instituto Portu-guês da Juventude (IPJ) de Viseu.

O objectivo do encon-tro é esclarecer os parti-cipantes sobre a impor-tância da prevenção. Nesse sentido irá parti-cipar um médico gine-cologista para abordar o “cancro do colo do úte-ro: sensibilização e pre-venção”, acompanha-do de uma testemunha

para falar acerca da ex-periência pessoal.

A acção de esclareci-

mento tem o apoio da campanha “Passa a Pa-lavra” e do IPJ.

A A prevenção vai ser o tema em cima da mesa

Técnicas minimamente invasivas chegam ao

consultório dentario (II)

Opinião

Pedro Carvalho GomesMédico Dentista

Clínica Médica Dentária de Viseu

Actualmente é possível examinar os dentes dos pacientes com câmeras de vídeo intra-orais, detectar cáries com aparelhos de laser e marcadores quími-cos ou ainda com RaioX digital. Depois de detec-tadas, as cáries iniciais podem ser tratadas com auxílio de lentes de apro-ximação microscópicas e instrumentos adequados à medicina dentária “mi-cro-invasiva”, promoven-do a preservação dos teci-dos dentários.

O barulhinho do motor e da broca aos poucos es-tão a ser substituídos pe-los aparelhos de laser que “cortam” seletivamente o esmalte dos dentes. Subs-tâncias químicas como um gel de papaina (enzi-ma extraída da casca do mamão) em 30 ou 40 se-gundos “atacam” o dente infectado, limpando-o e permitindo rapidamente uma restauração de resi-na no local.

Pontas diamantadas em aparelhos de ultrassom re-movem somente o tecido cariado, sem necessidade do uso da anestesia. Ou-tra técnica são os “jatos” de partículas de óxido de alumínio ultrafino, que também removem a cá-rie dental.

Além de todas essas técnicas já conhecidas, pesquisas recentes trou-xeram ao mercado portu-gues um novo tratamento micro-invasivo para cá-ries iniciais e localizadas entre os dentes. Seu ob-jetivo é preencher com uma resina os poros do esmalte dos dentes afec-tados pela cárie, impe-dindo a progressão da le-são cariosa. Com o uso da broca parte do dente saudável é sempre remo-vido, e com essa técni-ca que não necessita do “motorzinho”, o paciente preserva as suas estrutu-ras dentárias. (continua)

Tratamos-lhe da Saúde...Todos os dias!

Apresente os seus serviços aos nossos leitores

232 437 461232 437 461

Jornal do Centro20 | Maio | 2011 23

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CLASSIFICADOS

ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

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VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

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bilização e Prevenção”, dia 25 de Maio, às 14h30, na Escola Secundária Emídio Navarro, em Viseu. O curso de forma-ção inicial de quatro horas disponibiliza a cada forman-

do material pedagógico e um diploma de formação certifi-cada. A inscrição tem um va-lor de 20 euros e deve ser fei-ta através do sítio da internet www.ligacontracancro.pt.

Formação sobre o cancroEMPREGO & FORMAÇÃO

A C â m a r a d e Mangualde e o Centro de Formação Profissio-nal de Artesanato (CE-ARTE) promovem dois cursos de culinária sobre “confecção de compotas, geleias e sobremesas de frutas internacionais e sobremesas regionais”, entre os dias 31 de Maio e 17 de Junho, na cozinha da Escola Ana de Castro Osório.

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As inscrições termi-nam esta sexta-feira, dia 20 de Maio.

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WORKSHOP DE SPIDERA Escola de Negócios

das Beiras, promove um workshop sobre “SPIDER – Como definir objectivos ir-resistivéis”, dia 26 de Maio, às 18h00, na Albergaria José Alberto. A oradora Núria Mendoza irá dividir a sessão em três momentos. Come-çará por apresentar a defini-ção de objectivos nas cinco grandes áreas da vida, apre-sentando depois o método SPIDER e, posteriormente, abordará a questão do motor e foco do crescimento e pro-gresso – vantagens da defi-nição de objectivos.

Jornal do Centro20 | Maio | 2011 25

Page 34: Jornal do Centro - Ed479

Maria de Lurdes Rodrigues dos Santos Cruz, 56 anos, casada. Natural e residente em Vila Chã de Sá. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Vila Chã de Sá.

José de Campos Nunes, 73 anos, casado. Natural e residente em Vila Chã de Sá. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Vila Chã de Sá.

Maria Judite Lopes da Silva, 60 anos, casada. Natural e resi-dente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 16:30 horas, para o cemitério Novo de Viseu.

António Maria da Fonseca, 86 anos, viúvo. Natural de Penela, Penedono e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 11.00 horas, para o cemitério da Granja.

Paulo do Nascimento Ferreira, 69 anos, casado. Natural e resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 15:30 horas, para o cemitério Novo de Viseu.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

José Luís do Amaral Fernandes, 25 anos, casado. Natural de S. João de Lourosa e Residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 17:30 horas, para o cemitério de S. João de Lourosa.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

Isaura Rodrigues, 60 anos. Natural e residente em Campo. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio para o cemitério de Campo.

Maria da Piedade, 87 anos. Natural e residente em Adenodeiro, Moledo, Castro. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio para o cemitério de Adenodeiro.

Fernanda da Costa, 67 anos. Natural e residente em Paço, Lordosa. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio para o cemi-tério de Lordosa.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Virgílio Antunes Ferreira, 66 anos, casado. Natural e residente em Lousa, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Campia.

Carminda Maria Lopes, 87 anos, casada. Natural e residente em Pereiras, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 15 de Maio, pelas 18:30 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Joaquim da Costa, 68 anos, solteiro. Natural e residente em Roda. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 19:30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Laurinda da Graça Ribeiro Simões, 91 anos, viúva. Natural e residente em Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio para o cemitério de Silgueiros.

Leopoldina das Dores, 85 anos, viúva. Natural e residente em Canas de Senhorim. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio para o cemitério de Canas de Senhorim.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Maria Helena Cerveira, 84 anos, casada. Natural de Beijos e residente na Póvoa da Pegada. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Cabanas de Viriato.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

António de Paiva Gomes, 77 anos, viúvo. Natural e residente na Tulha Velha, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cabril.

Fernando Marques Pinto, 72 anos, casado. Natural e residente no Eido, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 14 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mezio.

Maria Augusta da Silva Dória, 77 anos, viúva. Natural e resi-dente em Monteiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Maio, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Monteiras.

António de Paiva, 93 anos, viúvo. Natural e residente em Sobradinho, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Ermida.

João Pereira Fontinha, 81 anos, viúvo. Natural e residente em Picão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 17:30 horas, para o cemitério de Picão.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Mercedes Maria da Silva, 85 anos, viúva. Natural de Pinheiro, Vieira do Minho e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 13 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Luís Manuel Vasconcelos Rodrigues, 51 anos, casado. Natural de Lisboa e residente em Cunha Alta. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de S. Tiago de Cassurães.Maria de Nazaré Dias Pires, 86 anos, viúva. Natural de Barroca Fundão e residente em Mesquitela. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mesquitela.

Maria Fernanda Gomes Pureza Cerqueira, 63 anos, viúva. Natural de Angola e residente em Mangualde. O funeral reali-zou-se no dia 19 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & Alfredo.Mangualde Tel. 232 613 652

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 479 de 20.05.2011)

NECROLOGIA

INSTITUCIONAIS

SUA FAMÍLIA VEM POR ESTE MEIO, MUITO RECONHECIDAMENTE, ADRADECER A TODAS AS PESSOAS QUE PARTICIPARAM NO FUNERAL E MISSA DE 7.º DIA POR ALMA DA SUA ENTE QUERIDA OU QUE DE OUTRO MODO LHE MANIFESTARAM O SEU PESAR.

AS MISSAS DE 30.º DIA SERÃO NO DIA 24 DE MAIO, NA IGREJA NOVA DO COR AÇÃO DE JE SUS Á S 18 HOR A S E NA CA PE L A DE TONDELINHA PELAS 19H30.

Viseu

Missa 30.º DiaMaria Adelaide Seia Moreira

N – 23/05/1929 F – 24/04/2011

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 479 de 20.05.2011)

Jornal do Centro20 | Maio | 201126

Page 35: Jornal do Centro - Ed479

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Falta de respeito pelos outros Já o disse várias vezes, mas, ao

que me é dado observar, nunca é demais bradar, aos quatro ven-tos, que uma enorme maioria de condutores portugueses, antes de entrarem numa escola espe-cializada no ensino de Código da Estrada e Condução de via-turas automóveis, deveria pas-sar por uma escola de educação, civismo e cidadania, para apren-der a respeitar os direitos dos outros, respeitando, por isso, os sinais de trânsito colocados (vertical e horizontalmente) na

via pública.Estou, concretamente, a refe-

rir-me ao desrespeito pelos es-paços de parqueamento reserva-do a cidadãos com deficiência e que, a maioria das vezes, são (in-devida e abusivamente) ocupa-dos por viaturas sem o respecti-vo dístico oficial que lhes confe-re essa (legal e justa) regalia.

Depois, quando são multados ou vêem os seus veículos rebo-cados, deitam as mãos à cabeça e vociferam dizendo que as au-toridades só pensam na “caça à

multa”, nunca atribuindo culpas à sua falta de educação e de ci-dadania. O erro nunca é seu, do seu desrespeito pelos direitos dos outros.

Não é possível haver um po-lícia para cada prevaricador… o que é necessário é promover, de todos os modos, a (re) educação ética, social e humana dos con-dutores para que a vida seja um pouco (um muito) mais harmo-niosa e gostosa de viver.

José Calema

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FOTO DA SEMANA

Um grupo de jovens de Viseu, da Escola Secundá-ria Alves Martins, Viriato e Emídio Navarro decidiu distribuir abraços a todas as pessoas que encontra-vam no centro da cidade.

O objectivo foi animar os viseenses, numa altura em que a situação do país não está para brincadei-ras. A ideia partiu do jo-vem Paulo Gonçalves que, através da rede social do Facebook, sugeriu a ou-tros amigos que pronta-mente aceitaram o desa-fio. Houve quem não gos-tasse dos abraços (grátis) mas a maioria achou re-confortante.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Sabia que em 10 anos um casal de gatos gera mais de 80.000.000 gatos? Com uma média de duas ninhadas por ano em que sobrevivem cer-ca de três crias, o cenário previsto é o seguinte:

1º ano: 122º ano: 663º ano: 3824º ano: 2.2015º ano: 12.6806º ano: 73.0417º ano: 420.7158º ano: 2.423.3169º ano: 13.968.29010º ano: 80.399.780Assustador, não é? Esta é

razão pela qual a Animais de Rua existe e aposta na

esterilização de animais. É a forma mais eficaz de evi-tar que estes números con-tinuem a multiplicar-se. Na foto temos uma mãe com a sua ninhada de um mês e meio: o Pórtos, o Átos, a Pis-ca e o Áramis. Se nada for feito, esta família de gatos vai crescer de forma colos-sal. Para ajudar a evitar um destino onde não haverá lu-gar para tantos animais nas famílias disponíveis a adop-tar e onde a vida nas ruas não garantirá saúde nem segurança, adopte um des-tes bebés ou apadrinhe a es-terilização de um animal de rua.

Para uma adopção

r e s p o n s á v e l o u

apadrinhamento, por

favor contacte: geral.

viseu@animaisderua.

org ou 9691107 7 1.

Muito Obrigado.

ANIMAIS DE RUA

Associação Animais de RuaTelefone: 969 110 771 / 926 662 295 E-mail: [email protected]: http://www.animaisderuaviseu.org/

Vic

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HÁ UM ANO

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Centro comercial a céu aberto

avança na zona histórica de Viseu

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

21 de Maio de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 427

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

∑ 500 jovens na Rua Formosa lançam projecto Rede Gestus que une as associações comerciais de Viseu, Bragança e Chaves

Empreendedorismo jovem

Alunos da Escola

de Resende querem

candidatar projectos de

cereja ao QREN | página 6

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

À conversaPresidente de Coração

de Jesus diz que semana

da Freguesia pretende

“interagir com as pessoas” | página 8

NegóciosUDACA lança nova

linha de produção

nas comemorações

dos 44 anos | página 12

FutebolFilipe Moreira vai

treinar o Desportivo

de Tondela na próxima

época | página 14

EDIÇÃO 427 | 21 DE MAIO DE 2010

∑ Anunciado o centro comercial a céu aberto para

a zona histórica de Viseu com a acção inédita “Flach

Mob” que juntou cerca de 800 estudantes.

∑ A falta de resposta para doentes com necessidades

de fisioterapia em lista de espera foi alertada por do-

entes de políticos. Um ano depois, os utentes dizem

que nada mudou.

∑ A feira do emprego Expo Oportunidades, um pro-

jecto do Campus de Viseu do Instituto Piaget distin-

guiu-se por ter atraído novas instituições para a organi-

zação e duplicar as visitas. A edição deste ano decorre

no Multiusos.

Lara

Tei

xeira

Cortem nas prioridadesEstes últimos dias de ventos for-

tes em Viseu alertaram-me para o perigo de muitas árvores na ci-dade, circunvalação e bairros pe-riféricos. A velocidade do vento, sobretudo durante a noite de sába-do para domingo fez com que de manhã houvesse muitos ramos de árvores espalhados nas estradas e passeios. E eu questionei-me por-que esgaçariam tanto as árvores? Foi quando me apercebi que este ano as árvores não tinham sido podadas (um amigo já me tinha dito, mas eu não levei a sério).

É a crise a mostrar do que é ca-paz, mas em tempo de crise deve-mos fazer opções. Em minha casa corto em tudo, menos no básico. Se não há dinheiro para tudo não vamos de férias, cortamos em al-gumas viagens, fazemos menos refeições fora, compramos me-nos roupa… e só depois… Mas as autarquias ou lá quem sejam os

responsáveis pela poda das ár-vores, parecem não pensar bem assim, continuam a patrocinar viagens e deixam as árvores por podar, com ramos de metros de

altura para caírem, um dia des-tes, em cima dos carros e de quem passar na hora.

Rute Costa

Jornal do Centro20 | Maio | 2011 27

Page 36: Jornal do Centro - Ed479

JORNAL DO CENTRO20 | MAIO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 20 de Maio, tempo limpo de manhã, com possibilidade de trovoada durante o dia. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 11ºC. Amanhã, dia 21 de Maio, tempo limpo de manhã, com chuva fraca para o resto do dia. Temperatura máxima de 26ºC e mínima de 10ºC. Domingo, dia 22 de Maio, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 9ºC. Segunda, dia 23 de Maio, céu limpo e chuva com possibilidade de trovoada. Tempera-tura máxima de 31ºC e mínima de 16ºC.

tempo: chuva fraca

Sexta, 20Viseu∑ Abertura da Feira do Livro de Viseu, às 18h00, no Rossio.

Sernancelhe∑Abertura da primeira edição da Expo Usados, no Exposalão de Sernancelhe. A exposição decorre até domingo.

Vila Nova de Paiva∑ lançamento do livro “Retratos e Recantos do Distrito de Viseu”, às 17h00, no Auditório Municipal Carlos Paredes

Sábado, 21Viseu∑ 16º Encontro de Os Barões da Sé de Viseu, às 18h00 concentração nas “Bicas”, seguida de jantar e passeio pelo centro histórico de Viseu.

Domingo, 22Nelas∑ I Encontro dos Bombeiros do Quadro de Honra, das corporações do distrito de Viseu, às 10h00, organizado pela Federação de Bombeiros do Distrito.

S. Pedro do Sul∑ Percurso Pedestre “S. Pedro do Sul, o futuro é aqui” por sítios emblemáticos do concelho. Partida às 9h00, junto ao Pavilhão Municipal.

Oliveira de Frades∑ Feira de Maio 2011, no Mercado Tradicional.

Quarta, 25Vouzela∑ Apresentação da Universidade Sénior do concelho de Vouzela, às 14h30.

Mangualde∑ Tertúlia sobre “História do Fado, com o fadista Vicente da Câmara, às 21h00, no espaço da Papelaria Adrião.

agenda∑ Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

O “estado social”é tudo e um par de botas

1. Os nossos governos não prescindem do con-trolo da RTP, nem mesmo com o país em pré-bancarrota.

Nest a des g raç ad a c a mpa n h a e le i to -ral, a RTP até subiu de posto: antes era “ser-viço público” de televisão, agora é “esta-do social”. É isso que Sócrates anda a comi-ciar: RTP, CGD, águas, tudo imprivatizável.Mesmo com o país arruinado e tutelado por tecnocratas de olhos azuis, na retórica oficial o “estado social” é tudo e um par de botas, mes-mo que sejam as botas daquela senhora do “prós e prós”.

A RTP, para além da taxa de 2,25 euros por mês que nos leva escondida na conta da luz, leva-nos ainda um milhão de euros por dia dos nossos im-postos em “indemnizações compensatórias” do tal “serviço público” de televisão.

Esta “indemnização compensatória” dava para um aumento de 30 euros na pensão de um mi-lhão de pensionistas. Mas os políticos preferem derretê-la na RTP que, note-se, faz exactamente o mesmo que a SIC e a TVI.

A medo, o PSD atira para um “tempo opor-tuno” a privatização de um “canal comer-cial” da RTP, mas passa ao lado do essen-cial: o serviço público de televisão e de rádio deve ser dimensionado para viver exclusiva-mente da taxa audiovisual, e sem publicidade. No último Expresso, Carlos Costa Pina, secretário de estado de Sócrates, mostrou algum senso e de-fendeu a privatização da televisão do estado. Logo apareceu o fatal Lacão a bater-lhe nas orelhas.

2. Na política as coisas estão assim: o PS defen-de “o que está”. O PSD quer mudar mas falta-lhe clareza estratégica. O CDS espera.

Já o PCP e o bloco vão perder votos porque, como lembra Faulkner em “Palmeiras Bravas”, entre a dor e o nada, as pessoas escolhem a dor.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

O Teatro Viriato apre-senta esta sexta-feira, às 15h30 e sábado, às 16h30, a peça “Meninas Assas-sinas”, em que a inter-pretação pertence às 13 jovens raparigas da Casa da Aguieira de Viseu, uma instituição que aco-lhe jovens em risco, do sexo feminino, entre os 12 e os 18 anos

E s t e e s p e c t á c u l o do Teatro Praça , em co -produção com oTeatro Viriato, é mais um projecto com a co-munidade, uma área em que o Viriato tem apos-tado nos últimos anos. Desta vez, a parceria es-tabelecida entre o Tea-tro e a Casa da Aguiei-ra permitiu às alunas da instituição “compreen-derem o funcionamen-

to do teatro e permite-lhes o desenvolvimento de uma actividade fora do local onde habitam e frequentam o ensino”, adianta a organização.

“Meninas Assassinas” é um projecto de expres-são dramática que per-mitiu facultar às alunas as ferramentas básicas para que a expressão dramática ou o teatro se-jam para elas mais uma actividade. As 13 jovens participaram em todo o processo criativo du-rante dois meses, o que lhes permitiu “crescer” e “aumentar a sua auto-estima”, ao perceberem que “o futuro delas só depende da forma como encararem esse mesmo futuro”. Durante o en-saio aberto à comuni-

cação social, a directo-ra da Casa da Aguieira acrescentou que “inde-pendentemente do es-pectáculo, o projecto já está ganho”.

A partir dos filmes de acção Kill Bill, Anjos de Charlie e Mr. & Mrs. Smith, o Teatro Praga apresenta uma “ficção disparatada”, onde todas as jovens que integram a Casa da Aguieira são “heroínas detentoras de poderes especiais”. Em palco apresenta-se um “espectáculo de fuga”, repleto de muitas pirue-tas, reviravoltas e due-los fatais. No final, entre feridos e mortos, existe a promessa de que tudo acaba bem.

Emília Amaral

Projecto∑ Viriato dá continuidade ao trabalho com a comunidade

Raparigas da Casada Aguieira sobem ao palco do Teatro Viriato

O Festival da Cereja de Resende realiza-se todos os anos no fim-de-sema-na seguinte ao quarto do-mingo de Maio. A iniciati-va, marcada este ano para os dias 28 e 29 pretende dar a conhecer aquele que é o produto natural mais

conhecido e reputado do concelho.

Durante dois dias os produtores de cereja disponibilizam toneladas de cereja ao melhor pre-ço enquanto diversos gru-pos de música popular e tradicional portuguesa

animam o espaço. No do-mingo à tarde, a partir das 15h00, realiza-se um cor-tejo temático, onde cerca de mil figurantes (alunos e professores do concelho) dão corpo a um desfile te-mático sobre a cereja com carros alegóricos.

Cereja volta à feira de Resende

A Peça divulga uma mensagem de combate à delinquência juvenil

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