32
Peregrina de 73 anos A história de quem já foi 104 vezes a pé de Silgueiros a Fátima António Almeida Henriques, cabeça de lista do PSD por Viseu página 8 Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 19 pág. 21 pág. 22 pág. 24 pág. 28 pág. 29 pág. 30 pág. 31 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTORA INTERINA Emília Amaral Semanário 13 de Maio de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 478 1,00 Euro Publicidade Publicidade Suplemento Informática & Telecomunicações Viseu Serviços Municipalizados encerra posto da Rua Senhora da Piedade página 12 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Telenovela da TVI “Remédio Santo” promete levar Viseu ao mundo o ca & VALE 5 € suplemento Informática & Telecomunicações Informática está presente no quotidiano de pessoas e empresas Sector revolucionou a sociedade Futebol Cinfães sobe pela primeira vez à 2ª Divisão Nacional página 21 Nuno ferreira Emília Amaral Nuno Ferreira | página 6 À conversa “Estaremos sempre do lado de Viseu, nem que seja necessário bater o pé a um Governo do PSD” página 6 Greve Bombeiros Municipais contestam atraso de pagamentos página 13

Jornal do Centro - Ed478

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal do Centro - Ed478

Citation preview

Page 1: Jornal do Centro - Ed478

Peregrina de 73 anosA história de quemjá foi 104 vezes a pé de Silgueiros a Fátima

António Almeida Henriques, cabeça de lista do PSD por Viseu

página 8

Pub

licid

ade

pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 09pág. 19 pág. 21 pág. 22pág. 24 pág. 28pág. 29pág. 30pág. 31

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORA INTERINAEmília Amaral

Semanário13 de Maio de 2011Sexta-feiraAno 10N.º 4781,00 Euro

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

SuplementoInformática & Telecomunicações

ViseuServiços

Municipalizados

encerra posto da Rua

Senhora da Piedade

página 12

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Telenovela da TVI “Remédio Santo” promete levar Viseu ao mundo

oca &

VALE 5 €NA ADESÃO AO CARTÃO FNAC

Publicidade

suplemento

EST

E SU

PLE

ME

NT

O É

PAR

TE I

NT

EG

RA

NT

E DO

SEM

AN

ÁR

IO JO

RN

AL D

O C

EN

TR

O, E

DIÇ

ÃO

478

DE 1

3 D

E MA

IO D

E 201

1 E N

ÃO

PO

DE S

ER

VE

ND

IDO

SEPA

RA

DA

ME

NT

E.

Informática& Telecomunicações

A informática é hoje uma ferramenta de trabalho

indispensável na maior parte das actividades, quer

seja ao nível social como profissional.A cada dia

que passa, esta área assume uma relevância cres-

cente no quotidiano das pessoas e das empresas,

que encaram a sua utilização como um instrumen-

to de aprendizagem e de intervenção no meio so-

cial. Cresce também o número de famílias que pos-

suem um computador em casa e acesso à Internet,

o que tem permitido a abertura de novos horizontes

e revolucionado as relações interpessoais.Nas em-

presas, por exemplo, a informatização e o acompa-

nhamento das novas tecnologias são indispensá-

veis para a subsistência no mercado de trabalho e

o computador veio facilitar um leque alargado de

actividades.Vivemos na Era da Informação, em que

o avanço tecnológico na transmissão de dados e

as facilidades ao nível da comunicação alteraram

o sector da informática e influenciaram o curso

dos séculos XX e XXI. A informática está actual-

mente em tudo o que fazemos e nos produtos que

consumimos. Este sector não promoveu apenas a

globalização, mas está também associada à cria-

ção de novos empregos, de formas de trabalho e

de organização.

Textos: Andreia Mota

Informática está presente no quotidiano

de pessoas e empresas

Sector revolucionou a sociedade

FutebolCinfães sobe pela

primeira vez à 2ª

Divisão Nacional

página 21

Nun

o fe

rrei

raEm

ília

Am

aral

Nun

o Fe

rrei

ra

| página 6

À conversa“Estaremos sempre do lado de Viseu, nem que seja necessário bater o pé a um Governo do PSD”

página 6

GreveBombeiros

Municipais

contestam atraso

de pagamentos

página 13

Page 2: Jornal do Centro - Ed478

praçapública

palavrasdeles

rTer hoje a licenciatura é a mesma coisa que ter a 4ª classe. Temos que procurar oportunidades”

João CottaPresidente da Associação Empresarial da Região de Viseu

(Apresentação da 5ª edição da Expo Oportunidades, 10 de Maio)

rPara mediatizar Viseu estamos sempre de portas franqueadas”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Apresentação da telenovela da TVI, que está a ser rodada em Viseu, 9 de Maio)

rEu não gosto de teatros que se consideram melhores do que as cidades onde se integram”

Américo RodriguesDirector do Teatro Municipal de Guarda

( Intervenção durante o debate “Gestão Cultural das Cidades”, 7 de Maio, Blog Olho de Gato)

rO Palácio do Gelo continua sem uma ruga”

Catarina FurtadoApresentadora

(Apresentação do desfile de Moda do Palácio do Gelo, na festa do terceiro aniversário do centro comercial de Viseu,

7 de Maio)

O bom que tem escrevinhar pro-sa mal conseguida quinzenalmen-te é que em quinze dias o mundo dá tantas voltas como uma montanha russa fora de controlo da Feira de S.Mateus…

Há 15 dias tínhamos o país num fre-nético exercício de especulação so-bre as medidas da dita Troika (os 3 mosqueteiros da UE-BCE-FMI). De-pois de uma medida e a sua contrária terem sido noticiadas em tudo o que fosse meio de comunicação social, mesmo nos ditos “de referência” e cheios “fontes oficiais”, numa corri-da contra o tempo para quem melhor se conseguia posicionar a anunciar o fim da civilização conforme a conhe-cemos, temos primeiro as não me-didas anunciadas pelo PM, e depois as medidas anunciadas e explicadas pelo Sôtor Teixeira dos Santos e pelos 3 Mosqueteiros. E parece que Portu-gal veio abaixo com o alívio de afinal

as medidas não serem as mais temi-das. Pois pudera, depois de nos terem encostado à cruz parece que afinal já não vamos ser pregados mas atados com cordas. O que convenhamos, é sempre mais agradável, isso dos pre-gos não deve ser nada aconselhável. Fomos então ao Céu, depois de ter-mos comprado bilhete para o Infer-no. Seria aconselhável metermos na cabeça que o purgatório é mesmo o que nos espera durante uma tempo-rada, se tudo correr pelo melhor.

Num tom mais sério: a situação está a asfixiar a economia e as em-presas, e se queremos sair disto há que tomar medidas que tenham im-pacto imediato na vida da economia real, no dia a dia, no deve e haver das empresas. Fala-se muito que é ne-cessário aumentar as exportações! Que as exportações são o grande de-sígnio nacional, que se tudo manti-ver o ritmo dos primeiros quatro me-

ses do ano vai-se a ver e ainda prega-mos uma surpresa aos mercados com uma boa performance (já nem digo de crescimento económico, mas de menor baixa do PIB do que o pers-pectivado), que os exportadores são os heróis da década, etc,etc. E que tal oferecer condições às empresas ex-portadoras para que possam manter e aumentar a actividade? Que incen-tivos há para quem exporta, seja lá o que for? Falamos muito de tecnologia, de inovação, e de mais duas ou três palavras interessantes. Mas a realida-de não pode esperar que consigamos exportar mais e melhor, com mais valor acrescentado. Enquanto nos ga-binetes de Lisboa os burocratas par-tidários se ocupam a discutir o sexo dos anjos e a inventar novas burocra-cias (naquele vídeo dedicado à Fin-lândia esqueceram-se de referir que a burocracia parva e inútil tem direi-tos de autor em Lisboa), milhares de

empresas que todos os dias produ-zem bens transaccionáveis estão as-fixiadas por uma banca que fechou a torneira, por um Estado que cobra o que as empresas ainda não recebe-ram, que devolve o IVA tarde e más horas, que paga pior que o pior cliente que alguém possa ter. Podemos fazer grandes urras às exportações. Mas se rapidamente não se criam condições e incentivos que aliviem a tesouraria das empresas, vamos ter os heróis da década a fechar um a um, e aí meus caros, não há 3 mosqueteiros que nos salvem. Se não soubermos cuidar e apoiar o nosso tecido empresarial, eu que tenho fraca relação com a re-ligião, terei que rever isso, porque aí só mesmo Deus nos pode ajudar e já não há volta a dar….

Divirtam-se? (Sim, há que manter a boa disposição que tristezas não pagam dívidas…pelo menos a exter-na!).

Opinião

São voltas e voltas

Pedro Baldaia Rodrigues

Gestor

A governação socialista dos últi-mos seis anos levou o país à beira da bancarrota. Se dúvidas houves-se, que não as há, os factos falariam por si, basta para tal atentarmos em dados concretos que nenhuma es-tratégia de comunicação, por mais habilidosa e ardilosa que ela seja, consegue negar.

Graças ao Governo Socialista e ao engenheiro José Sócrates, Portu-gal regista actualmente o pior cres-cimento económico médio dos úl-timos 90 anos, associado à maior taxa de desemprego dos últimos 90

anos com quase 700.000 desem-pregados. Além disso, o descontro-lo da despesa pública é uma reali-dade que irá hipotecar as gerações futuras.

Como se isto não bastasse, o en-genheiro José Sócrates conseguiu que Portugal duplicasse, nos últi-mos seis anos a dívida pública, di-recta e indirecta, transformando-a na maior dos últimos 160 anos. Desde o tempo da queda da mo-narquia que Portugal não possuía uma dívida externa como a actual, sendo hoje quase oito vezes maior

do que as nossas exportações. Apesar do engenheiro José

Sócrates continuar a pintar uma realidade cor-de-rosa, a verdade é que Portugal está hoje no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis, vendo fu-gir, diariamente, quadros técnicos altamente qualificados e popula-ções inteiras oriundas das classes média, para países estrageiros, não vendo em José Sócrates a capacida-de, a credibilidade e a confiança ne-cessárias para endireitar o país.

Chegou por isso o momento de mudar o Governo, para mudar o país, e para tal o PSD tem Pedro Passos Coelho. Um líder prepara-do e capaz, credível e confiante, capaz de transmitir esperança ao povo português. É por isso neces-sária a obtenção de uma maioria clara para fazermos o país crescer, garantindo um estado social sus-tentável e protegendo, sempre, os mais necessitados. Precisamos mu-dar Portugal. Precisamos do PSD e do Dr. Pedro Passos Coelho.

Opinião

Comunicar Só(crates) não basta

Isaura PedroVIce-Presidente

da Comissão Política Distritaldo PSD Viseu

Jornal do Centro13 | Maio | 2011

2

Page 3: Jornal do Centro - Ed478

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Que vantagens tem para Viseu a gravação no concelho da telenovela da TV?

Importa-se de

responder?

A Cidade fica mais conhecida. A gravação da novela, vai mostra alguns locais que, mesmo as pessoas de cá não co-nhecem e vão passar a conhecer. Vai mostrar algumas tra-dições beirãs e sobretudo vai mostrar que Viseu é uma linda cidade.

Rodrigo Gomes Engenheiro

A nova novela acarreta uma série de vantagem na medi-da em que vai mostrar pormenores da região do interior, que a maioria das pessoas desconhece.

Susana Pereira Psicomotricista

estrelas

Marco OliveiraProdutor

A subida à 2.ª Divisão Nacional constituiu um feito inédito na vida do clube e do concelho do norte do dis-trito de Viseu, uma vez que nunca o Cinfães tinha ido tão longe. Tudo fi-cou assegurado no fim-de-semana depois da vitória frente ao São João de Ver.

Fernando RuasPresidente da Câmara

Municipal de Viseu

números

150Filhos e pais do jardim de in-

fância da Escola Básica de San-tiago, em Viseu dormiram com os livros de sexta-feira para sá-bado. Juntaram-se 150, crianças acompanhadas dos pais e dos professores, e passaram uma noite diferente dentro da esco-la, entre a leitura e o sono.

MigueliTreinador do Clube

Desportivo de Cinfães

Sobretudo algumas freguesias mais rurais de Viseu têm vivido dias inten-sos com as gravações da nova tele-novela da TVI “Remédio Santo”. Na assinatura do protocolo com a pro-dutora Plural ficou a saber-se que a autarquia pagou 45 mil euros para ser rodada no concelho a novela. Uma verba pequena para tanta promoção a partir do dia 16. Foi uma boa aposta.

Marco Oliveira é o Controlador de Ritmos, nome que o produtor quer que lhe seja associado. Foi com este nome que apelidou o seu mais recen-te trabalho. O jovem ambiciona traba-lhar com os melhores no mundo do Hip Hop. “Controlador de Ritmos”, com 8 faixas, critica a sociedade de forma subtil ao ritmo do Jazz.

As novelas, no geral, não têm interesse nenhum. Servem apenas para entreter os mais velhos, para não se lembrarem da solidão em que se encontram e para entreter as cabeças mais ocas. Esta que está a ser gravada em Viseu é mais uma fantochada que não vai beneficiar em nada a região.

Fazia mais sentido trazer boas peças de teatro à região.

Diana SimõesEstudante

Vai ser óptimo para a promoção da cidade a nível nacio-nal. Vai impulsionar a economia local.

Luís RamosEmpresário

Na semana passada (quinta-feira) no mesmo dia os portugueses oscila-ram entre a tristeza e a euforia.

De manhã ouvimos, pela voz emis-sários estrangeiros, as medidas que nos são impostas para beneficiarmos do apoio externo para financiar as fi-nanças públicas e a economia portu-guesa (a Tristeza).

À noite ficámos a saber que duas equipas de futebol portuguesas es-tarão na final de uma competição europeia (a Euforia).

Tristeza de manhã, euforia à noi-te. Somos um país bipolar! Vivemos entre a fantasia e a realidade, entre a ilusão e a verdade.

Aproxima-se um período eleitoral e umas eleições. Nunca, em outros tempos, foi exigido aos portugueses

uma tão grande responsabilidade e saber no voto de cada um.

A hora da verdade é a 5 de Junho. A hora de verdade não pode ter como consequência somente o voto contra aquilo que não se quer, mas tem que ter como objectivo o voto naqueles que ao longo dos anos criticaram o caminho que o país vinha a tomar, clamando por um caminho novo.

Num momento difícil para Por-tugal e para cada um dos portugue-ses precisamos de saber distinguir o que é a verdade do que é propagan-da. Não podemos continuar a ser in-fluenciados no nosso voto mais pela publicidade e menos pelo conteúdo das propostas.

Iniciaram-se os debates entre os líderes candidatos às eleições

legislativas. Para uns, parece que as tricas e a dialéctica dos frente-a-frente parece decisiva para escolher quem nos pode e deve governar nos próximos anos. Mas mais importan-te que o momento fugaz dos debates é sabermos olhar para o passado de cada um dos partidos e dos líderes para podermos ancorar o futuro.

Foi bom termos vivido acima das nossas possibilidades, como o fize-mos nos últimos anos. Agora vai-nos custar caro e muito no futuro ime-diato.

Já há muito tempo, que alguns, alertavam para o rumo desastroso a que estávamos a ser governados. Não tenho memória de haver outro país onde a intervenção externa te-nha sido necessária três vezes em tão

pouco tempo.Está na mão (e no voto) dos por-

tugueses decidirem um novo rumo para Portugal. Com sacrifícios, evi-dentemente, mas com esperança num futuro melhor construindo uma casa habitável para os nossos filhos e netos.

Os portugueses sabem que as maiorias de um só partido não têm sido boas para Portugal. As águas das alianças começam a clarificar-se. Sabemos quais as alianças possíveis de fazer após as eleições. Mas, tam-bém sabemos que elas só são viáveis e equilibradas se tiverem o equilíbrio das forças partidárias que integrarão o próximo governo.

Precisamos ajudar Portugal para que o nosso amanhã tenha futuro!

A 6 de Junho começa o amanhã!Opinião

António José Coelho Dirigente do CDS-PP

[email protected]

Jornal do Centro13 | Maio | 2011

3

Page 4: Jornal do Centro - Ed478

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Directora InterinaEmília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Andreia Mota

[email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

A mentira descarada e despudorada, propalada aos quatro ventos, é o si-nal de marca da troika de partidos – PS, PSD e CDS – que nos desgovernam há 35 anos.

Há um ano, f inais de Março de 2010, era apro-vado na Assembleia da República o dito Pro-grama de Estabilidade e Crescimento (PEC 1). Na altura os partidos do cha-mado «arco do poder» aldrabaram-nos cons-cientemente. Disseram e escreveram que o PEC 1 era para reduzir o défice e baixar as taxas de juro que os chamados merca-dos financeiros nos esta-vam a cobrar (então entre 3 e 4%).

Isto quando sabiam per-feitamente que se multi-plicavam os sinais de um rápido agravamento da crise do sistema capita-

lista. Quando conheciam, ao pormenor, que os mui-tos milhares de milhões entregues pelos governos à grande finança tinham apenas sustido tempora-riamente o colapso e pre-servado os lucros. Mas sem resolver os problemas de fundo. E, além disso, criando um novo factor de crise: o endividamento incomportável da gene-ralidade dos estados. Sa-biam, mas esconderam a realidade e mentiram-nos.

Os comunistas por-tugueses, pelo seu lado, falaram a linguagem da verdade. Como sempre fizeram, fazem e farão. O PCP previu e preveniu que o PEC seria o «desas-tre económico e social do País». Afirmou e demons-trou que «O que o Gover-no apresenta não é um programa de estabilidade,

nem de crescimento, mas sim um programa de ins-tabilidade, de retrocesso e de declínio nacional». Na Assembleia da Repú-blica foi assumido que o PEC 1 «deixará o País em 2013 em situação ainda pior do que aquela em que está hoje». Pouco mais de 1 ano passado a realidade aí está a dar-lhes razão.

Ao mesmo tempo, o PCP apresentou propos-tas e políticas alternativas que, a terem sido aprova-das e aplicadas, hoje a si-tuação económica e social do País estaria bem dife-rente. Para melhor.

E a mentira continua. Por estes dias, falam em «ajuda» do FMI/BCE e União Europeia a Por-tugal e aos portugueses. Só que os objectivos do Acordo não deixam mar-gem para dúvidas:

Impor brutais sacrifí-

cios aos mesmos de sem-pre, aos que não têm a mínima culpa na situa-ção existente. Aumentar as benesses aos mesmos de sempre, aos que estão na origem da crise e que dela sempre têm retirado lucros fabulosos.

É tempo de as políticas de mentira darem lugar a políticas de verdade. Em política, como na vida, existem sempre alterna-tivas. Votar CDU no dia 5 de Junho é o melhor ca-minho para começarmos a retirar Portugal do ato-leiro em que o mergulha-ram.

É mentira sim senhor!

Opinião

António [email protected]

Encarar com humildade as funções políticas é não apenas uma obrigação de quem serve, mas também o reconhecimento da sabe-doria do povo, sempre so-berano.

É certo que todos pode-mos, e devemos, definir à partida as condições em que estamos dispostos a colocar-nos ao serviço de todos. É também verdade que ninguém é obrigado a estar disponível para servir em condições que considere inadequadas aos seus objec-tivos de governação; ao que considera mais útil para o país que pretende servir.

Mas a verdade é que o tempo que vivemos não é propício ao exercício dos di-reitos que temos, pelo con-trário: é o momento de cada um dar, nas condições que lhe forem conferidas pelo Povo, tudo o que tiver de melhor.

Creio que o pior que neste

momento algum líder parti-dário, que pretende ser Go-verno, pode dizer aos por-tugueses é que impõe cer-tas condições para aceitar governar. Antes era possível para o líder do PSD gover-nar com o PS, mas sem o ac-tual primeiro ministro, ago-ra que está claro que quem escolhe os líderes do PS são os socialistas, e que estes querem ser liderados por José Sócrates, já ninguém serve, deste partido, para uma eventual coligação go-vernativa.

Num momento em que todas as sondagens conhe-cidas apontam para a ne-cessidade de entendimentos pós eleitorais entre os dois maiores partidos portugue-ses, com vista à formação de um governo suportado por uma maioria parlamentar, esta posição parece-me in-sustentável.

No passado recente ficou provado, pouco importan-

do agora de quem é a maior responsabilidade, não exis-tirem condições em Portu-gal para governos sem apoio maioritário no Parlamento. Todos concordaremos que as medidas difíceis que têm que ser assumidas tornarão impossível a sobrevivência de um governo minoritá-rio. É também evidente que à esquerda do PS as forças políticas não estão interes-sadas em partilhar respon-sabilidades governativas.

Se esta ameaça fosse para cumprir, talvez não por quem a fez, mas pelo parti-do político que representa, e os resultados eleitorais fo-rem os que se prevêem, Por-tugal ficaria sem governo, qualquer que fosse o vence-dor das eleições.

Se esta ameaça não for para cumprir, não preci-sava de ser feita. Com esta afirmação confirma-se, uma vez mais, a imprudên-cia, neste caso como certa-

mente em tantos outros, de quem teima em não parecer suficientemente consisten-te para liderar o governo de Portugal.

Não temos agora tem-po para ensaiar governos. Quem ganhar as próximas eleições tem que governar. O interesse nacional exi-ge entendimentos, a favor dos portugueses e de Por-tugal. A nossa Democracia madura não prescindirá da humildade que as lideran-ças requerem.

Sem tempo para ensaiar governos

Opinião

José Eduardo FerreiraPresidente da Câmara Municipal

de Moimenta da Beira

4 Jornal do Centro13 | Maio | 2011

Page 5: Jornal do Centro - Ed478

Jornal do Centro13 | Maio | 2011

5XXXXXXX | XXXXXX

���������� �� �������

��������� ���������������������������

�����������

������������

��������������� �������������

�����������

������������

���!������"�����#$��� ������%���&&���& ����'� (��

�����������

�������)�

*+��,��-��.����� �

������������

������������

�./�����0���+���1������������ ���

�����������

������������

"����'�/���./������������

�����������

������������

#'0���+���� �� ���� ������

�����������

������������

��+������2������ ����� ��

�����������

������������

%��0������"��������� �������3���

�����������

������������

4��. � �����/��%����56��

�����������

������������

4��.�7+�� ����������������/��%����56��

�����������

�� � � ��8$���

�������"�/9

���������

�����

������������

����'����������'������#&�:41��'�&�!��'8$ ��

�����������

�������������

%����8�"�;�'�������%��<�����,���4���������2�

�������������

Page 6: Jornal do Centro - Ed478

abertura textos ∑ Emília Amaral e Tiago Virgílio Pereirafotografia ∑ Emília Amaral

No dia em que esta conversa for publicada Lúcia Santos já registou no seu curriculum de vida 104 viagens a pé a Fátima. Há 43 anos que esta peregrina da Freguesia de Silgueiros, em Viseu percorre 200 quilómetros em peregrina-ção, duas vezes por ano, mas já antes ia todos os anos.

“Em Maio vou pelo marido e em Agosto vou pela minha filha”, explica que são promessas para cumprir até poder, porque deve “muito à nossa senhora”. O marido teve um problema de saude grave, a filha sofreu uma queda quando criança, correu perigo de vida e recuperou.

Partiu no domingo passado com um grupo de quatro amigas e com a mesma determinação de sempre, sem o peso que os 73 anos lhe pode-ria causar. “Estas viagens dão-me saúde e, cada vez mais, vontade de ir. Se alguém me dissesse tu não vais a Fátima, eu até pasmava”, justifica enquanto recorda que caminhou de Silgueiros a Fátima com o “filho bébé” ao colo e grávida.

Admite ser um sacrifício que começou aos 22 anos. Mãe de dois filhos, empresária de sucesso e uma mulher de mérito reconhecido, nascida em Oliveira de Barreiros, não exita em deixar este testemunho, por acreditar que pode trans-mitir a fé que sente, aos outros.

“O caminho de Fátima não é nenhuma feira. Se vamos em penitência, temos que levar a ca-minhada até ao fim e perceber que há alguém sobre nós que nos pode ajudar”, acredita Lúcia Santos, ao testemunhar que sai de Fátima após a caminhada “mais calma, mais carinhosa, outra pessoa” e a “perceber que alguma coisa atrai [as pessoas] àquele lugar”.

Na sua relação curiosa com a “nossa senhora de Fátima”, Lúcia, que tem a “felicidade” de ter o nome de um dos pastorinhos, diz não precisa de rezar o terço para se relacionar com a santa: “Fá-lo com ela como estou a falar com a senho-ra, temos que nos abrir e isso é preciso ser feito”, adianta à jornalista.

Em casa, Lúcia reserva um espaço dedicado a Nossa Senhora, e fala dele quase em jeito de santuário onde expõe fotografias de Fátima, de Francisco e Jacinta de quem tem “muita fé”, as-sim como, uma fotografia do Papa e de Santo Antoninho.

Relatos de viagem. Esta rara experiência de fé de Lúcia Santos não se resume a contar anos e quilometros de estrada. Ao longo dos quatro dias de viagem, conta que vive as experiências “mais incriveis” que se possam imaginar ao cru-zar-se com os “bandos” pelo caminho fora que se “incentivam uns aos outros”.

“Uma vez tive um senhor, que veio da Amé-rica para fazer uma promessa, vi-o muito desa-nimado e perguntei-lhe: o que é que lhe acon-teceu? E propus vir com a gente, ele juntou-se a nós e não nos largou mais, em Fátima até nos pediu para comprar um fato para um casamen-to”, sorri.

Num outro momento que guarda na memó-ria, Lúcia Santos conta que “uma vez, o grupo encontrou um senhor sozinho de 80 anos, com um saco às costas e um pau”. Aproximou-se do peregrino, perguntou-lhe pelo grupo e ele res-pondeu: “vai aqui’” quando não via ninguém. A resposta foi curiosa: “sairam comigo de casa e voltam comigo, eu, o medo e Deus”, conta a peregrina com uma satisfação estampada no rosto. E continua com histórias que davam um livro, onde entram também os jovens e a “igno-rância” de quem caminha mas “não sabe muito bem porquê”.

Ao longo dos quatro dias, as preocupações ficam para trás, o momento é de alimentar a “esperança”, a “fé”, encontrar ainda mais expe-riências de vida, só resta o desabafo de “falta de apoio aos peregrinos entre Viseu e Coimbra”, depois tudo começa a melhorar e acaba da “me-lhor maneira. Em Fátima”.

Emília Amaral

Quando caminhar por fé não cansaPeregrinação ∑ Lúcia Santos é o exemplo de fé reforçada nesta

sexta-feira, 13 de Maio, dia em que, no Santuário de Fátima, se

encontram milhares de peregrinos

∑ O Conselho Coorde-nador de Segurança Ro-doviária Distrital voltou a fazer-se à estrada no domingo passado, para acompanhar peregrinos que iniciaram a caminha-da na região ou passavam pelas estradas de Viseu. O objectivo é sensibilizar as pessoas para se preveni-rem no sentido de evitar os acidentes graves que se têm registado nos últi-mos anos.

Saber ir ∑ Durante uma manhã,

o Jornal do Centro acom-panhou as passadas dos peregrinos rumo ao San-tuário de Fátima. À chuva, ao sol, calçados, descalços, a pão e água, em silêncio, são várias as adversidades com que os peregrinos se deparam durante a sua viagem, algumas inevitá-veis outras previamente pensadas no “acordo” que selaram com Deus.

Há quem vá pela primei-

ra vez, como foi o caso de Ana Costa de 47 anos, de Tabuaço. “Vou por uma pessoa amiga que está muito doente”, disse. Já Emília Rodrigues, 65 anos, natural da aldeia de Povo-lide, em Viseu, “caminha” para Fátima há 32 anos. Questionada pelo motivo que a leva a percorrer es-tes, milhares, de quilóme-tros, foi peremptória: “Só eu e Deus é que sabemos!” A idosa integrou um gru-

po de 51 pessoas que se fez acompanhar por um car-ro de apoio. Ana Pereira e Serafim Correia são os vultos deste, precioso e real apoio. “Damos água, confeccionamos refeições e damos força aqueles que querem desistir”, disse a mulher. Serafim foi pere-grino durante 14 anos. Pro-blemas na perna e no pé – um escaldão que apanhou enquanto peregrino – inca-pacitaram-no de caminhar

com o grupo, mas há três a esta parte decidiu apoiar quem ainda vai a pé cum-prir a promessa. As bolhas nos pés, o cansaço, o medo de falhar, são algumas das

tormentas dos peregrinos que, “estão ansiosos por chegar ao destino”, disse fonte do posto de auxílio em Sabugosa, Tondela.

O “espírito” de quem vai a Fátima a pé

Tiago Virgílio Pereira

Jornal do Centro13 | Maio | 20116

Page 7: Jornal do Centro - Ed478

VENHA DAR MAIS FORÇA À “ESCOLHA NATURAL”!

A ESCOLHANATURAL

www.termas-spsul.comAcompanhe-nos no Facebook das Termas S. Pedro do Sul

FISIOTERAPIAMedicina Física e de Reabilitação BEM-ESTAR

Um, dois ou três diasde Programas Revitalizantes

MARQUE JÁ A SUA CONSULTA MÉDICA

OU O SEU PROGRAMA DE BEM-ESTAR!

CURAS TERMAISReumatologia e Vias Respiratórias

Page 8: Jornal do Centro - Ed478

Sente-se a terceira escolha para encabeçar a lista do PSD por Viseu, depois de terem sido convidados Fernando Ruas e António Capucho (ex-presidente da Câmara de Cascais), ou isso é indiferen-te?O dr. Passos Coelho lan-

çou-me o desafio e teve o cuidado de me dizer no te-lefonema, que tinha pre-viamente falado com o dr. Fernando Ruas. O dr. Fer-nando Ruas é hoje a figura mais prestigiada do distri-to e se for uma segunda es-colha do dr. Fernando Ruas só me posso sentir honrado, cabendo-me a responsabili-dade de o substituir. Tudo o resto é ruído.

Oss cabeças de lista devem ser pessoas do distrito?A relação de proximidade

é importante.

Arménio Santos, ex-líder dos TSD é então um “pára-quedista”.A escolha de Arménio

Santos tem um pendor mui-to importante. Nós valoriza-mos muito a questão do de-senvolvimento económico e a questão do desemprego, portanto, procurámos trazer também uma pessoa para a lista que nos trouxesse uma mais-valia do ponto de vis-ta da relação com os traba-lhadores e uma mais-valia para o crescimento do dis-trito, assim como os colegas que me acompanham, são

pessoas com provas dadas e representam a totalidade do distrito do ponto de vista geográfico.

Está na altura de se acabar com os chamados” pára-quedistas” na política.Um dos pendores do PSD

no programa eleitoral é o do aprofundamento da demo-cracia.

Isso é o quê?A redução do número de

deputados, a revisão das leis eleitorais para a autarquias, pensar-se em novas leis elei-torais para a própria Assem-bleia da República.

Estamos a olhar para a do PSD e o que se diz é que é a lista dos líderes locais.Isso não é verdade. A ga-

rantia que daremos aos vise-enses é que estaremos sem-pre do lado de Viseu, nem que seja necessário bater o pé a um Governo do PSD. Já o PS não pode falar da mes-ma maneira, ao logo de seis anos, a postura que teve foi de abanar com a cabeça.

O PSD vai deixar cair a bandeira da universidade?Termos que nos adaptar

aos tempos difíceis que o país vive.

Isso passa por deixar de lado o projecto da universidade?Não. Há dois pontos fun-

damentais, por um lado, o

envolvimento das três es-colas, um trabalho em rede que não existe e, por outro lado, criar alguma dinâmica mais acima.

Qual é a ideia?Voltar a pegar no projec-

to elaborado pelo profes-sor Veiga Simão e procurar um modelo que obviamente tem que ser diferente por-que passaram nove anos. E não estou a dizer que perde-mos de vista a possibilida-de de virmos a ter uma uni-versidade pública em Viseu, mas encontrar uma solução que traga a criação da uni-versidade.

O fim dos Governos Civis, escrito no programa do PSD é para levar a serio?Nós temos que olhar para

a máquina do estado numa lógica de eficácia. Que utili-dade têm hoje os Governos Civis?

É mais uma promessa que se perde no tempo.É uma questão que pas-

sa também por uma revisão da constituição. O PSD quer efectivamente acabar com os governos civis. No seu todo gastam mais ou menos 22 milhões de euros do orça-mento de Estado, se estamos numa fase de cortar gordu-ras, corte-se no que se pode prescindir.

Então, enquanto não for altera-da a constituição terão que ser

nomeados.É uma questão que o pri-

meiro-ministro irá decidir.

E o senhor o que defende?Acho que o PSD não de-

via nomear os governado-res civis. Nos secretários podiam perfeitamente as-segurar esta transição até à extinção.

Já disse que não aceita a extinção de autarquias sobre-tudo fora de Lisboa e Porto.O que é necessário é não

fazer uma reforma de régua a esquadro.

Na área das vias de comunica-ção em que acusa o PS de não ter cumprido, como a famosa ligação Viseu/Coimbra em auto-estrada alternativa ao IP3, o PSD vai fazer disso uma promessa para cumprir?Eu pergunto, o que é

hoje mais estruturante para Viseu? A auto-estrada Viseu/Coimbra. O que se passou ao longo destes seis anos? Tínhamos 80 quiló-metros de estrada com uma lógica de ser construída com portagens de auto-sustenta-bilidade. O Partido Socialis-ta transformou esses 80 qui-lómetros em 400 quilóme-tros e andámos aqui neste emaranhado. Mesmo que o país viva as dificuldades que vive nunca nos podemos es-quecer quais são as priorida-des para que a nossa região se desenvolva e eu ponho duas à cabeça: a auto-estra-

da Viseu/Coimbra e a fer-rovia. Se Viseu não resolver estes dois problemas, o seu futuro está comprometido.

Se o PSD for Governo vai avançar?Obviamente que estes

duas questões vão merecer muita preocupação da nossa parte. Quando o PSD diz que vai abandonar o TGV, esta-mos a falar na libertação de quase mil milhões de euros de verbas que têm que ser gastas na mobilidade, trans-portes e acessibilidades. Pode ser uma boa oportu-nidade tentar negociar com Bruxelas a alocoção destas verbas, por exemplo, para o apoio social e para as acessi-bilidades.

Está a dizer que as verbas do TGV podiam ser canalizadas para esses dois projectos liga-ção Viseu/Coimbra em auto-estrada e a ligação ferroviária de Viseu à Linha da Beira alta?Faria todo o sentido.

Compromete-se com a ligação Viseu/Coimbra, mas já não se compromete com outras liga-ções como o IC12, ou o IC 37?Nesta eleição, quem pro-

meter alguma coisa de con-creto está a iludir as pesso-as. Nós sabemos a situação financeira em que está o país.

Os partidos andam já a definir lugar em caso de vitória. Como responde a isto?

No PSD isso não está a acontecer. O país não tem dinheiro para alimentar essa máquina. Há lugares que têm que ser de nomea-ção política e até é bom que a lei os defina de uma vez por todas.

Pedir a eleição de cinco depu-tados a Viseu quando hoje tem quatro, parece um objectivo pouco ambicioso do PSD.Devemos ter os pés bem

assentes na terra. Estamos muito próximos de atingir o quinto deputado. Mais de-pressa o PSD metia o sexto deputado que o CDS o se-gundo por Viseu, portanto, é uma falácia, aquilo que tem estado a ser colocado no dis-curso político [do CDS]. A nossa ambição é crescer no distrito de Viseu para con-tribuirmos para um bom re-sultado a nível nacional.

Vai cumprir o mandato de deputado até ao fim?O que as pessoas sabem

neste momento é que sou cabeça de lista por Viseu e vou dar o meu máximo para conseguir o melhor resul-tado.

Mas não deixando de lado uma eventual candidatura à Câmara de Viseu.Neste momento nem se-

quer penso nisso.Versão integral e áudio

em www.jornaldocentro.pt

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo e Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

“Nesta eleição quem prometer alguma coisa está a iludir as pessoas”

António Almeida Hen-riques, de 50 anos, natu-ral de Viseu, advogado, é o cabeça de lista do PSD por Viseu, candidata às eleições legislativas de 5 de Junho. É há nove anos deputado e assume a experiência no parla-mento como um trunfo na definição de políticas para o futuro do distrito e do país. Duas vezes vice-presidente do Grupo Parlamentar nomeada-mente este último man-dato ao lado de Miguel Macedo, foi presidente da Associação Empresa-rial da Região de Viseu (AIRV) e presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC), durante a sua experiência como empresário.

Jornal do Centro13 | Maio | 2011

8

Page 9: Jornal do Centro - Ed478

eleições legislativasLouçã critica extinção dos CTT em Viseu Assembleia Municipal∑ Bloquistas lembraram o local onde têm tido maior intervenção

O coordenador nacio-nal do Bloco de Esquer-da (BE), Francisco Louça deslocou-se a Viseu para participar numa sessão em que consolidou al-gumas das soluções pro-postas pelos bloquistas para enfrentar as medi-das da Troika. Louçã lem-brou que Portugal tem o IVA mais caro da Europa o que torna “ mais difícil assegurar a economia do país”.

O líder do BE começou por “brincar” com o local escolhido para a sessão: a Assembleia Municipal de Viseu. “Este é local onde o BE tem tido uma inter-venção persistente e que tem construído a sua capa-cidade de resposta, mes-mo que, muitas vezes, isso incomode o presidente da Câmara, Fernando Ruas”.

Louça destacou a for-te adesão dos jovens do

movimento da “Geração à Rasca”, em Viseu, cida-de que, segundo o mesmo, tem cada vez menos a eti-queta de “Cavaquistão”.

No que ao encerramento dos CTT diz respeito, Lou-çã criticou efusivamente a extinção de um serviço que considera ser “ a forma do Estado existir em locais

onde não chega tão facil-mente”, nomeadamente às regiões do interior.

Quem também parti-cipou no comício foi Rui Costa. O cabeça de lista do BE por Viseu às elei-ções legislativas repetiu muito do que disse há uma semana aquando da apresentação da lista.

O silêncio dos nove de-putados acerca do portaja-mento das SCUTS na A24 e A25 foi outra vez abor-dada, assim como o “ca-samento” entre o PS e o PSD, ao qual o CDS-PP as-siste “apático”.

Tiago Virgílio [email protected]

A Arsénio Martins (esq.), Francisco Louça (centro) e Rui Costa (direita)

A Líder da CDU contactou com o mundo rural

O PSD de Viseu apre-sentou a lista candidata pelo distrito nas próximas eleições legislativas com o objectivo de subir de qua-tro para cinco lugares na Assembleia da República ao eleger cinco deputados em 5 de Junho.

O cabeça de lista, Al-meida Henriques virou o

seu discurso para a oposi-ção socialista ao conside-rar que “é preciso não ter vergonha nenhuma “ pro-meter o que não cumpri-ram (ler à conversa desta semana, pag. 8).

Fernando Ruas, que foi convidado para encabeçar a lista social-democrata é o mandatário distrital. EA

PSD apresenta lista no Montebelo Publicidade

Publicidade Publicidade

Tiag

o V

irgíli

o Pe

reira

Nun

o Fe

rrei

ra

O líder do PCP, Jeróni mo de Sousa participou num encontro convívio sobre o Mundo Rural em Tondela, onde afirmou que “não há nenhum programa eleito-ral” do PSD, mas apenas um decalque do plano de resgate da “troika.

Questionado no dia em que o PSD apresentou o seu programa eleitoral, Jerónimo de Sousa acres-centou que o partido de Passos Coelho quis agra-var ainda mais as medi-das de austeridade já ne-gociadas. E criticou o que chamou de “exercício de

não encontrar melhores soluções face às que estão no acordo. O líder comu-nista associou os sociais-democratas à privatiza-ção de entidades públicas, medidas consideradas ne-gativas pela CDU.

Em tempo de pré-cam-panha eleitoral, Jerónimo de Sousa viajou com a lis-ta concorrente por Viseu, liderada pelo sindicalis-ta Manuel Rodrigues e participou num momen-to de convívio no Parque de Santa Luzia - no Botu-lho/Molelos.

EA

Jerónimo de Sousa viajou até Tondela

Emíli

a A

mar

al

Jornal do Centro13 | Maio | 2011 9

Page 10: Jornal do Centro - Ed478

regiãoAs viagens frequentes

entre Viseu e Lisboa são o lado mais negro da expe-riência para os actores que gravam uma história de vingança, rodada em Viseu, Salamanca e Lisboa.

“Está a ser muito bom, o povo tem ajudado bastan-te, tem cooperado, está a ser uma situação desafiadora”, respondia Rita Pereira, pro-tagonista da história que re-conhece em Remédio San-to “um grande risco para a TVI” por se prever diferen-te de tudo o que já se fez em Portugal, que toca o mundo do sobrenatural, mas reche-ado de humor. “Setenta por cento tem um lado humo-rístico, mas é bom porque o povo português está a preci-sar de rir”.

O Autor da novela, Antó-nio Barreira acrescenta que a “produção está eufórica e a reagir muito bem” ao admi-tir que de Viseu vai sair uma “novela fora do vulgar”.

A telenovela conta com actores como Rita Pereira,

Margarida Marinho, So-fia Alves e Sara Barradas nos papéis principais, mas também com outros no-mes como Nicolau Brayner, Paula Lobo Antunes, Jorge Corrula, Patrícia Tavares e Simone de Oliveira (ver fotogaleria em www.jornaldocentro.pt). EA

Uma nova experiência

Publicidade

“Remédio Santo” no Solar do Dão

“Conhecia [Viseu] só de passa-gem, hoje oriento-me muito bem na cidade, já faço compras sozi-nho e gosto sobretudo das pesso-as. Se tiver que comprar uma casa fora de Lisboa, esta zona pode ser uma das escolhidas”, confessou ao Jornal do Centro António Barrei-ra, o autor da telenovela da TVI “Remédio Santo” que tem esta-do a ser gravada no concelho de Viseu e que começa a ser exibida na segunda-feira, dia 16. A dinâmi-ca causada pela agitação das gra-vações e pela presença de actores bem conhecidos do público, em locais como Mundão, Silgueiros, Figueiró ou Calde e no centro his-tórico, tem permitido às pessoas viverem de perto uma novidade na cidade e mesmo conhecerem a história, mas a apresentação ofi-

cial de “Remédio Santo” decorreu na segunda-feira, no Solar do Vi-nho do Dão.

Primeiro, foi assinado o protoco-lo entre a Câmara de Viseu e a pro-dutora Plural que produz a novela para a TVI. Depois, já no exterior do edifício histórico desfilaram caras famosas uns mais e outros menos protagonistas do novo tra-balho. Margarida Marinho, Simo-ne de Oliveira, Rita Pereira, Patrí-cia Tavares, Julie Sargeant e mui-tos outros.

Fernando Ruas reconheceu que Viseu é ainda uma cidade do inte-rior com “dificuldades em chegar ao resto do país” numa crítica às televisões, mas justificou a aposta ao considerar que “uma telenovela é um veículo privilegiado” e per-mite levar Viseu “ao país inteiro e

ao estrangeiro”.O administrador da Plural,

Bernardo Bairrão adiantou que “a Plural e a TVI têm tentado mostrar o que há de melhor” no país” e, 15 anos depois de ter visitado Viseu testemunha que “é uma grande ci-dade diferente, moderna e rica em património”.

O acordo de colaboração consis-te no pagamento de 45 mil euros por parte da autarquia (50 por cen-to entregue no acto da assinatura) e o compromisso de encontrar pa-trocínios para cobrir as despesas com comida, alojamento e outra logística e que Fernando Ruas con-seguiu através de empresas como a Visabeira, a Martifer, o Turismo do Centro, a Expovis e outras.

Emília [email protected]

A Festa de apresentação da nova telenovela da TVi contou com a participação dos actores

Publicidade

Nun

o Fe

rrei

ra

Jornal do Centro13 | Maio | 201110

Page 11: Jornal do Centro - Ed478

VISEU NELAS REGIÃO

Publicidade Publicidade

ANTIGOS TRABALHADORES DA ENU CONVOCAM PROTESTO

Os Antigos trabalhado-res da Empresa Nacional de Urânio (ENU) e seus fa-miliares vão manifestar-se dia 16, contra a forma como está a decorrer o programa de saúde e para exigir in-demnizações relativas aos trabalhadores falecidos.

A jornada vai decorrer junto ao Governo Civil e ao edifício da Segurança Social, on de será entregue uma moção aprovada por unanimidade.

Desde Junho de 1010 que a lei prevê que o Pro-grama de Intervenção de saúde (PIS) destinado aos antigos trabalhadores seja alargado aos familiares, mas oa antigos trabalha-dores queixam-se que o programa não está a ser aplicado em todas zo-nas do país onde residem beneficiários e, acrescen-tam, há mesmo casos em que os centros de saúde não o conhecem. EA

Universidade Católica de Viseu entrega diplomas a licenciadosBraga da Cruz∑ Reitor aproveitou a ocasião para criticar o Governo

“Somos a universidade portu-guesa que mais diplomados tem”, foi com estas palavras que o Rei-tor da Universidade Católica Por-tuguesa, Manuel Braga da Cruz se dirigiu ao público presente no au-ditório Eng.º Engrácia Carrilho, na cerimónia de entrega de diplomas aos licenciados e mestres, relativo ao ano académico 2009/2010, do pólo de Viseu.

O Reitor agradeceu o empenho dos novos diplomados e apro-veitou para criticar o Governo. “Quando o Governo assinou os contratos de confiança, exprimi à Ministra da Educação a disponi-bilidade em atingir os mais de 100 mil diplomados que o programa sugeria. Contudo, nunca se pro-cedeu à concretização desse con-trato que iria incidir em Viseu”, explicou.

“Foi o culminar de uma longa batalha de preparação para a vida futura”, disse Luís Rocha, recém-licenciado do curso Informática de Gestão”.

O Bispo de Viseu, D. Ilídio Le-andro, apelidou “de qualidade” o centro universitário da Católica de Viseu e enalteceu o “ambiente de felicidade” vivido pelos diploma-dos, apesar das dificuldades com que o ensino particular se tem vin-do a deparar, nomeadamente por “falta de apoio do Governo”.

Setenta alunos requereram o diploma, mas apenas 30 o foram receber. Os alunos dos cursos de Serviço Social e Medicina Dentá-ria foram os que mais diplomas pediram.

Tiago Virgílio [email protected] A Luís Rocha, à saída, feliz com a “conquista”

Tiag

o V

irgíli

o Pe

reira

Jornal do Centro13 | Maio | 2011 11

Page 12: Jornal do Centro - Ed478

REGIÃO | VISEU | LAMEGO | MANGUALDE

Posto de atendimento do SMASfecha no “Espaço Inter-Gerações”Motivo ∑ Número de utilizadores do serviço não compensava a presença constante de funcionário

Desde o início do mês de Maio, o “Espaço Inter-Gerações”, situado na Rua Senhora da Piedade, na zona histórica da cidade de Viseu, deixou de con-tar com um funcionário permanente no posto de atendimento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS).

“O número de muníci-pes, entre dois a três, que diariamente se deslocava aquele serviço, não justifi-cava a permanência de um funcionário”, diz Carlos Tomás, director do SMAS de Viseu.

Requisitar saneamen-to ou ramais de água, in-

formações e apresentar reclamações são as fun-cionalidades do posto de atendimento do SMAS.

O director garante que o coordenador do “Espa-ço Inter-Gerações”, está “habilitado a prestar as informações necessárias aos utentes”. O funcioná-rio que laborava naque-le espaço “foi transferido para a sede”, na Câmara Municipal de Viseu. Mas, se necessário, “desloca-se, em cinco minutos, para o serviço da zona histórica para prestar algum auxí-lio adicional”, explica o di-rector.

Este posto, à semelhan-

ça de outros que ainda não estão definidos, vai, no fu-turo, funcionar como pos-to de cobrança do SMAS. Carlos Tomás assegura que esta nova valência vai “descongestionar o servi-ço central, especialmen-te do dia um ao dia 10 de cada mês”.

No passado, a autarquia havia transferido o pos-to de atendimento e co-brança do SMAS da Loja do Cidadão para o “Es-paço Inter-Gerações”. O objectivo passava por di-namizar o centro históri-co, até porque o serviço na Loja do Cidadão não era sustentável. “Não nos

interessava ter um posto em que tínhamos despe-sas elevadas com a renda e com dois funcionários a laborar”, explica.

Com tanta troca de lo-cal para se pagar a fac-tura da água, os muníci-pes têm a garantia que, no café “Astral”, do outro lado da estrada se tiver como referência a Loja do Cidadão, pode efectuar-se esse pagamento, “ com horário mais alargado e aberto ao Domingo”, con-clui o director do SMAS de Viseu.

Tiago Virgílio [email protected] A O serviço deixou de funcionar neste espaço

Publicidade

7dias VIOLAÇÃOViseu. Um alegado viola-dor, de 26 anos, foi detido pela Directoria do Cen-tro da Polícia Judiciária, acusado de ter violado vi-zinha, de 72 anos, quan-do já estava deitada, em Fevereiro deste ano. Cer-ca de dois meses após o ataque, os investigadores conseguiram reunir indí-cios suficientes para pro-ceder à detenção do ho-

mem. O jovem solteiro é carpinteiro de profissão.

DETENÇÃOLamego. Núcleo de Inves-tigação Criminal do des-tacamento de Lamego, com a colaboração do Posto da GNR local, deti-veram na segunda-feira, um homem de 44 anos e uma mulher de 28 anos, por posse e passagem de notas falsas em estabele-cimento.Após denúncia do pro-prietário do estabele-cimento comercial em Lamego, a GNR, conta que “no encalço dos sus-peitos, interceptou-os e deteve-os”. Foram apre-endidas sete notas de 50euros falsas, três no-tas de 100 dollars, uma nota de 10 Bolivianos, 208.46euros e uma via-tura. Os suspeitos foram presentes a primeiro in-terrogatório no Tribunal Judicial de Lamego, mas à hora do fecho do Jornal do Centro não eram co-nhecidas as medidas de coacção aplicadas.

SUSPENSÃOViseu. O Ministério Pú-blico pediu nas alegações finais pena suspensa para o ex-árbitro da Associa-ção de Futebol de Viseu e dois dirigentes Sporting Clube de Lamego, que es-tão a ser julgados no tri-bunal de Viseu por cor-rupção e tráfico de in-f luência. A decisão do colectivo de juízes é co-nhecida no próximo mês de Julho.

DETENÇÃOViseu. O Núcleo de In-vest igação Crimina l da GNR de Mangualde identif icou cinco pes-soas suspeitas de diver-sos furtos registados nas últimas semanas na re-gião, nomeadamente em Mangualde e Penalva do Castelo. Durante a opera-ção, foi ainda apreendido material avaliado em vá-rias dezenas de milhares de euros. Dos cinco sus-peitos identificados, três foram constituidos argui-dos e um deles encontra-se detido.

Tiag

o V

irgíli

o Pe

reira

Jornal do Centro13 | Maio | 201112

Page 13: Jornal do Centro - Ed478

VISEU | REGIÃO

Publicidade Publicidade

Feira das oportunidades de emprego volta ao MultiusosParceria ∑ O pequeno projecto de um grupo de estudantes tem hoje 11 parceiros

Começa na quinta-fei-ra, dia 19, no pavilhão Multiusos de Viseu a 5º Expo-Oportunidades. A feira do emprego e da formação que começou como um projecto isola-do dos alunos do Instituto Piaget vai contar este ano com 11 parceiros na orga-nização que levam ao cer-tame 55 expositores.

“A Expo-Oportunida-des já é uma referência em Viseu e pretende ser cada vez mais um elemento ca-talisador das sinergias do emprego e da formação”, afirmou a directora do Centro de Emprego de Viseu, Marta Rodrigues durante a conferência de imprensa de apresentação

da Expo-Oportunidades. A directora lembrou a ló-gica de responsabilidade social do evento, por jun-tar na mesma exposição emprego, formação e em-preendedorismo.

O presidente da Asso-ciação Empresarial da Re-gião de Viseu, João Cotta alertou que “estas feiras são importantes, mas têm que ter o efeito da mudan-ça de comportamentos”, num olhar claro para o fu-turo do país que “perten-ce a quem tem talento”.

A feira, na opinião dos diversos parceiros tem tudo para ser uma expe-riência partilhada, porque “é uma feira de oportuni-dades de emprego” acres-

centou o vice-presidente do IPV, José Costa, tem a componente da formação com várias conferências e o lado social com um con-

certo solidário, no dia 20, às 21h00.

Emília [email protected]

A A Expo-Oportunidades foi apresentada esta semana

Emíli

a A

mar

al

Os Bombeiros Munici-pais de Viseu vão fazer greve às horas extraordi-nárias a partir de hoje.

Os Bombeiros exigem o pagamento dessas horas realizadas em 2010 e lem-bram que no Verão passa-do, “acorreram a todas as situações que ameaçaram pessoas e bens”.

Na resposta a um pri-meiro anúncio da greve, no início do mês, o verea-dor Hermínio Magalhães, que detém o pelouro da Protecção Civil, explicou que, em relação às horas extraordinárias, “apenas” faltava a “confirmação por parte do comandan-te” da corporação sobre o número de horas apresen-tado à autarquia para que o pagamento fosse feito.

A greve, segundo o Sin-dicato Nacional dos Tra-balhadores da Adminis-tração Local (STAL) é

“justa e legítima” e “não colocará em risco a res-posta de emergência em nenhuma situação por-que é apenas uma greve às horas extraordinárias, pelo que o trabalho nor-mal dos bombeiros estará sempre assegurado”.

“O próprio pré-aviso prevê que sejam sempre assegurados os mecanis-mos de resposta necessá-rios em caso de activação do plano de emergência municipal ou sendo de-clarada uma situação de emergência, a nível local, regional ou nacional”, diz o STAL.

Bombeiros de Viseu em greve

Jornal do Centro13 | Maio | 2011 13

Page 14: Jornal do Centro - Ed478
Page 15: Jornal do Centro - Ed478

VALE 5 €NA ADESÃO AO CARTÃO FNAC

Publicidade

suplemento

EST

E SU

PLE

ME

NT

O É

PAR

TE IN

TE

GR

AN

TE D

O SE

MA

RIO

JOR

NA

L DO

CE

NT

RO

, ED

IÇÃ

O 4

78 D

E 13

DE

MA

IO D

E 20

11 E

O P

OD

E SE

R V

EN

DID

O SE

PAR

AD

AM

EN

TE

.

Informática& Telecomunicações

A informática é hoje uma ferramenta de trabalho indispensável na maior parte das actividades, quer seja ao nível social como profissional.A cada dia que passa, esta área assume uma relevância cres-cente no quotidiano das pessoas e das empresas, que encaram a sua utilização como um instrumen-to de aprendizagem e de intervenção no meio so-cial. Cresce também o número de famílias que pos-suem um computador em casa e acesso à Internet,

o que tem permitido a abertura de novos horizontes e revolucionado as relações interpessoais.Nas em-presas, por exemplo, a informatização e o acompa-nhamento das novas tecnologias são indispensá-veis para a subsistência no mercado de trabalho e o computador veio facilitar um leque alargado de actividades.Vivemos na Era da Informação, em que o avanço tecnológico na transmissão de dados e as facilidades ao nível da comunicação alteraram

o sector da informática e influenciaram o curso dos séculos XX e XXI. A informática está actual-mente em tudo o que fazemos e nos produtos que consumimos. Este sector não promoveu apenas a globalização, mas está também associada à cria-ção de novos empregos, de formas de trabalho e de organização.

Textos: Andreia Mota

Informática está presente no quotidianode pessoas e empresas

Sector revolucionou a sociedade

Page 16: Jornal do Centro - Ed478

Jornal do Centro13 | Maio | 2011suplemento

Informática & Telecomunicações

166666666666666666666666666666666666666666666666666666

O mercado está em cons-tante evolução, pelo que os clientes têm preocu-pações e expectativas

cada vez maiores. A pensar neste facto e nas necessidades crescen-tes das empresas têm surgido so-luções inovadoras não só ao nível dos equipamentos, mas também do software de gestão.

Um dos programas que maior sucesso tem feito é o PHC. De ori-gem nacional, esta ferramenta tem sido vista como a que melhor se adapta às Pequenas e Médias Em-presas (PME) e que consegue tra-zer às mesmas um melhor retorno ao investimento.

Em Viseu, a Remotelog é uma das empresas que comercializa este software e Nuno Silva, um dos

sócios, não tem dúvidas ao afirmar que é a melhor aposta ao nível na-cional. “Dentro das vertentes que se pretendem ao nível da gestão, o PHC é a melhor solução para os clientes, nomeadamente porque inclui ferramentas de programa-ção que nos permitem oferecer um serviço mais personalizado”, expli-ca o empresário.

O baixo custo anual tanto em serviços de manutenção como em licenciamento e a capacida-de de se adaptar rapidamente às constantes alterações legislativas são outros dos pontos que distin-guem o PHC.

Mas há outras soluções que po-dem ser levadas em conta, depen-dendo do sector de actividade. No caso da Remotelog, por exemplo,

disponibiliza o Wintouch, para em-presas ligadas à restauração, e o Sage Retail, adaptado ao comér-cio de retalho. “O importante é as-segurar aos clientes apoio perma-nente, pois a sua facturação não pode parar”, sustenta Nuno Silva.

Num mundo totalmente globali-zado e numa conjuntura que não se antevê fácil, o objectivo da em-presa, que foi oficializada com o nome actual há dois meses (mas está no mercado há cerca de cin-co anos, com a antiga NM Informá-tica) é “crescer na crise”, reforçan-do o leque alargado de soluções que a Remotelog disponibiliza, no-meadamente ao nível da assistên-cia técnica, do software e do har-dware.

Publicidade

Mangualde aderiu a

ferramenta “inovadora”

Portal “+Futuro”junta colectividades, autarquias e cidadãos

As autarquias e as suas colectividades reu-nidas num único espaço. Esta é a proposta do portal “+Futuro”, um sítio na Internet que pretende ser um espaço para a promoção das suas histórias, missões e valores, bem como de difusão, a nível nacional, da agenda social, cultural e desportivo dos municípios.

A iniciativa partiu da F3M Software, em par-ceria com a Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Des-porto (CPCCRD), e reúne actualmente cerca de uma dezena de autarquias. Entre as ade-rentes está a de Mangualde onde, no passado fim-de-semana, foi apresentado o projecto a propósito do II Forum Movimento Associativo “O Futuro e as Perspectivas de Desenvolvi-mento”. “Portal + Futuro: ferramenta electró-nica de comunicação entre Município, Colec-tividades e Cidadãos” foi o tema da interven-ção de Pedro Matos Vital, Project Leader da F3M Software.

De acordo com o responsável, esta ferra-menta “inovadora” pretende ser uma resposta “às necessidades de comunicação entre mu-nicípios, colectividades e cidadãos”.

VALÊNCIAS. A dinamização das colecti-vidades é feita em duas áreas distintas: atra-vés do cartaz de eventos de cada autarquia ou através do mapa de iniciativas a nível nacio-nal. “Além disso, um aficionado do teatro ou de bandas filarmónicas, por exemplo, pode fa-zer uma pesquisa temática no portal e ver os eventos que estão calendarizados”, explica o Project Leader.

A par do incentivo à componente do voluntariado, a página pretende promover a interacção entre os movimentos associativos, dar a conhecer a rede local de equipamentos recreativos e torna-la mais rentável. “As co-lectividades vão ter a possibilidade de inven-tariar os recursos de que dispõem e requisitá-los entre si”, explica Pedro Matos Vital, acres-centando que o portal irá favorecer a troca de ideias entre os grupos.

A criação de um canal sobre os apoios dis-poníveis a nível local e a existência de um ga-binete jurídico proporcionado pela CPCCRD são outras das valências do “+Futuro”.

O projecto arrancou em Dezembro de 2010 e, de acordo com o responsável, a receptividade foi, pela positiva, “inesperada”. As expectati-vas mantêm-se elevadas e, apesar da barreira da burocracia, Pedro Matos Vital espera que mais municípios adiram ao projecto.

Uma das apostas da Remotelog

PHC lidera no ramo do software de gestão

Iniciativa da Universidade Sénior de Santa Comba Dão

Idosos conversam no FacebookO computador é, muitas vezes, visto como ‘um bicho-

de-sete-cabeças’ por parte dos mais velhos. A pensar nesta situação, e na importância que a informática pode ter no combate ao isolamento, a Universidade Sénior de Santa Comba Dão desenvolve, entre um total de 13 cadei-ras, duas aulas sobre a disciplina.

“Temos dois níveis: o básico (iniciação) e o mais avança-do (aperfeiçoamento), e a verdade é que são as aulas com maior adesão”, conta a directora pedagógica do organis-mo, Emília Ramos.

A disciplina é leccionada desde a abertura da Universi-dade Sénior, em 2009, e a aprendizagem tem sido signifi-cativa. Uma das maiores ‘revoluções’ foi a criação de um perfil para cada um dos 40 alunos na rede social Face-book. “É um ponto de encontro fora do contexto das aulas e também uma companhia no final do dia”, explica a res-ponsável, acrescentando que o ‘feedback’ demonstrado pelos seniores tem sido “muito positivo”.

“No início há sempre algum receio em relação ao com-

putador, mas com a convivência e com as aulas, que são leccionadas duas vezes por semana, nota-se uma evolu-ção”, recorda Emília Ramos.

A directora técnica da instituição refere que são os pró-prios alunos os responsáveis pela redacção do Boletim Tri-mestral da Universidade Sénior de Santa Comba Dão, que reúne as actividades que vão sendo desenvolvidas pelos idosos. Neste campo, contam com a ajuda e supervisão dos professores de Literatura e Informática. “São muito empenhados”, faz questão de frisar.

INCLUSÃO Em relação à importância que a disciplina desempenha no dia-a-dia dos estudantes, a responsável é peremptória: “é uma mais-valia no combate ao isolamen-to e uma forma de não se sentirem excluídos”. Fazendo um balanço muito positivo dos dois anos de existência da Universidade, Emília Ramos frisa que estão previstas para breve outras actividades, nomeadamente actuações em lares de terceira idade e na Feira do Livro de Santa Comba Dão, e passeios aos centros educativos do concelho e ao Centro Interpretativo da Batalha de Aljubarrota.

Page 17: Jornal do Centro - Ed478

Jornal do Centro13 | Maio | 2011 suplemento

Informática & Telecomunicações

17

Page 18: Jornal do Centro - Ed478

Jornal do Centro13 | Maio | 2011suplemento

Informática & Telecomunicações

1888888888888888888888888888888888888888888888888888

A ideia que temos do computador, com monitor e desktop pode ter os dias contados. Actualmente já é possível implementar em empre-

sas uma infra-estrutura de desktops virtuais (VDI ou virtual desktop infrastructure), um mercado que está em crescimento e que poderá chegar, em 2013, às 49 milhões de unidades, acima das cerca de 500 mil que estavam instaladas em 2009.

Flexibilidade e eficiência são alguns dos benefícios que uma VDI pode representar e que já está acessível aos viseenses através da Olicom. Sediada em Abraveses, a em-presa pretende ser a I Montra Tecnológica do distrito de Viseu e já está a promover este serviço que permite aos administradores gerir desktops a partir de uma localização central e fornecer aos utilizadores finais a capacidade de aceder aos seus ambientes a partir de qualquer local.

As vantagens não se ficam por aqui. “Uma maior eficiência no consumo energético, com a consequente diminuição da factura

energética, um menor impacto de ruído e a redução do tempo em que as empresas fi-cam em ‘downtime’ são as mais-valias as-sociadas a uma solução VDI”, explica Vítor Pais, sócio-gerente da Olicom.

Uma infra-estrutura de desktops virtuais é baseada num sistema de cloud computing (conceito de computação em nuvem) permi-te ainda aos utilizadores trocar os seus equi-pamentos sem perder informação. Como a questão da segurança também é impor-tante, os dados sensíveis são protegidos num servidor e não em desktops despro-tegidos.

“Ao nível educativo, por exemplo, este sis-tema também tem muitas vantagens, pois bloqueia a introdução de software malicio-so”, acrescenta Vítor Pais.

Com 13 anos de existência, a Olicom disponibiliza assistência técnica aos clien-tes, manutenção de caixas de ATM e está a preparar tardes temáticas com o intuito de mostrar os componentes tecnológicos ino-vadores que chegam ao mercado.

Desktops virtuais sãoo futuro da informática

Ferramenta já está disponível na Olicom

O crescimento expo nencial dos consumíveis e sub-produtos infor-máticos implica uma crescente fonte de poluição e toxicidade ambiental.

Na última década o número de computadores pessoais vendidos, quer para o mercado doméstico quer para o mercado empresarial, aumentou bastante, a par da utiliza-ção de tinteiros e cartuchos de faxes de jacto de tinta e toner. Como estes materiais possuem elevados riscos ambientais é necessário proceder à sua reciclagem e, quando isso não é possível, é importante proceder à sua separação, em vez de serem misturados com o lixo doméstico.

Em méd ia, qualquer destes consumíveis pode ser reciclado en-tre 10 a 50 vezes. Assim, mesmo ten-do em conta que um dia terão de ser incinerados devido ao desgaste na-tural ou a alguma avaria, teremos re-duzido consideravelmente a quanti-dade de lixo tóxico (estima-se que um tinteiro jacto de tinta levará cerca de 300 anos a dissipar-se totalmen-

te no meio ambiente), assim como, por exemplo, a quantidade de plás-tico produzido para a sua fabrica-ção. Além de todas estas vantagens ambientais, o consumidor beneficia de uma outra vantagem que é a re-dução no preço do consumível, a qual se situa entre 30 a 50 por cento do valor de um novo.

No país, e também na região, já existem empresas que se dedicam a este tipo de actividade, embora seja ainda diminuta a percentagem de consumíveis reciclados (cerca de 3 por cento), quando comparada com os Estados Unidos (mais de 40 por cento) ou a Alemanha (mais de 20 por cento).

Apesar das inúmeras vantagens Portugal só recicla 3 por cento dos consumíveis

ss ----rr ------ee aa --

20 por cento).

Page 19: Jornal do Centro - Ed478

economiaPalácio do Gelo apaga três velas com desfile de moda música e animaçãoAniversário ∑ A actriz Diana Chaves foi a grande atracção de uma noite recheada de festa

O P alácio do G elo Shopping foi “peque-no” para tantos curio-sos. Milhares de pesso-as fizeram questão de marcar presença na co-memoração do tercei-ro aniversário daquele espaço.

Compareceram à fes-ta muitas figuras públi-cas e caras conhecidas, sobretudo da televisão. As celebrações culmi-naram com a actuação do cantor Filipe Pinto, vencedor da terceira temporada do concurso “Ídolos”.

A apresentação do

evento de moda ficou a cargo de Catarina Furta-do e Diogo Infante que, com simpatia, conduzi-ram uma passerelle de glamour, recheada das mais recentes tendên-cias de moda para as es-tações Primavera e Ve-rão, das montras e lojas do centro comercial.

As apresentadoras Rita Andrade e Laura Figueiredo foram das mais saudadas e aca-rinhadas pelo público. Ainda assim, a actriz Diana Chaves foi a gran-de atracção da noite.

Filipe Pinto encerrou

a festa e também ele se-duziu, desta feita com a voz, também conheci-da pela maior parte dos presentes.

A festa continuou, para alguns, pela noite dentro numa discoteca situada no centro co-mercial.

Tiago Virgílio [email protected]

A Milhares de pessoas encheram o centro comercial de Viseu

Publicidade

Nun

o Fe

rrei

ra

19Jornal do Centro13 | Maio | 2011

Page 20: Jornal do Centro - Ed478

NEGÓCIOS | INVESTIR & AGIR

Coelho à Caçadore queijo na finalConcurso∑ Dois pratos da região de Viseu mantêm-se na corrida

O prato típico da zona de intervenção da Associa-ção de desenvolvimento Local (ADICES) “Coelho á Caçador” e o Queijo Serra da Estrela - DOP estão na final do concurso “7 Ma-ravilhas da Gastronomia”, o evento que visa escolher os sete melhores pratos tí-picos de Portugal.

O Coelho à Caçador, in-tegrado na categoria de caça e o Queijo Serra da Estrela na categoria entra-

da, ambos da Beira Litoral (Zona Centro) e produzi-dos em concelhos do distri-to de Viseu, encontram-se entre os 21 finalistas que se-rão agora eleitos pelos por-tugueses, depois de terem ultrapassado as várias fa-ses do concurso que teve 533 pratos postos à prova. A região Centro tem seis receitas tradicionais na fi-nal do concurso. O presi-dente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Ma-

chado mostrou-se satisfei-to com o resultado e admi-te trazer mais-valias: “Sa-bemos que a gastronomia é um elemento importante na elaboração de pacotes de viagem e um factor de diferenciação no momen-to de escolha do destino de férias”.

Em Setembro vão ser co-nhecidos os sete finalistas.

Emília [email protected]

A Coelho à Caçador é um prato típico do sul do distrito de Viseu

Degustação na Mercearia PortugalA Mercearia Portugal,

em Viseu (Avenida Enge-nheiro Engrácia Carrilho) realiza uma “Degustação e Prova de Vinhos”, no sá-bado, dia 14, às 15h30.

O objectivo da iniciativa é “promover e divulgar os vinhos e os produtores da região do Dão”, segundo Carlos Cabo proprietário do novo espaço.

A prova vai contar com a participação de grandes produtores de vinho da

região que levarão à Mer-cearia Portugal 19 vinhos. Para acompanhar o néc-tar, a pastelaria Amaral dá

a provar os “Viriatos” e as “Rotundas de Viseu”, do-ces premiados em vários concursos.

Indústria de secretária

Clareza no Pensamento

A fabricação de um objec-to é uma tarefa que há mui-to deixou de ficar ao cuida-do do seu futuro utilizador. Estamos habituados a com-prar os artigos de que neces-sitamos sem que na maioria das vezes tenhamos preo-cupação com o seu proces-so produtivo. Esse proces-so envolve não só a criação dos componentes como a sua montagem, sendo co-mum o envolvimento de vá-rios fabricantes para que se consiga produzir um único produto.

Surgiu recentemente (há algumas décadas na reali-dade, mas só agora se vul-gariza) um novo conceito de produção designado por impressão 3D. A impressão (2D) é agora tão vulgar que a qualidade daquilo que se consegue imprimir numa folha de papel deixou de im-pressionar. Em poucos mi-nutos é possível recolher uma imagem da internet, recortá-la, aplicar filtros, redimensioná-la e adicio-nar texto. Basta depois car-regar num botão para que aquilo que era apenas um documento digital passe a estar fisicamente represen-tado num papel que pode-mos manipular no mundo real. A impressão 3D segue exactamente o mesmo con-ceito, mas adiciona a espec-tacularidade da 3ª dimen-são. O princípio é simples: uma máquina deposita finas camadas de material que se vão ligando entre si. Há dife-rentes técnicas e diferentes materiais, mas o que impor-ta salientar é que no final do

processo obtemos um ob-jecto material. O potencial para esta tecnologia é imen-so pois permite que o utili-zador, a partir de reservató-rios de matérias-primas (tal como acontece com os tin-teiros das impressoras), aca-be por fabricar em sua casa um novo produto.

Esta tecnologia irá alterar radicalmente a forma como respondemos à necessidade de novos utensílios. No futu-ro não nos deslocaremos a uma loja para comprar um acessório. Pesquisaremos na internet o seu modelo 3D (existirão seguramente modelos pagos, mas a co-munidade Open Source, tal como faz actualmente com o software, encarregar-se-á de disponibilizar inúme-ros modelos para diferentes objectos, o que de alguma forma, até já acontece), des-carregaremos esse mode-lo, editá-lo-emos para que melhor responda às nossas necessidades e... pressiona-remos a tecla “Imprimir”! Passados uns minutos (por enquanto ainda demora horas a imprimir objectos, mesmo que de pequena di-mensão), teremos à nossa frente a nova capa para o telemóvel, um novo vaso, um novo par de ténis, uma réplica da peça da bicicle-ta que se tinha partido ou mesmo uma estatueta d’O Pensador de Rodin para decorar a mesa da sala. O universo de possibilidades é limitado apenas pela ima-ginação.

(artigo integral em www.jornaldocentro.pt).

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Luís SimõesDocente na Escola Superior de

Tecnologia de Viseu

Publicidade

WALL STREET ASSINALA 10 ANOS EM VISEU

O Wall Street Insti-tute comemorou dez anos de existência em Viseu.

Ao longo destes anos, o instituto já ensinou a língua inglesa a mais de 3.000 alunos. Actual-mente conta com mais de 500 a aprender um dos idiomas mais fala-dos no mundo.

Segundo o proprietá-rio Amaro Magalhães, que tenciona “perma-necer em Viseu duran-te muitos mais anos”, o Wall Street Institute “é o instituto de Viseu”. Amaro Magalhães tem a certeza que “Viseu confia no trabalho rea-lizado pelo instituto”.

DESFILE DE MODA NA POUSADA

A Castelo Atelier e a loja Preto & Branco promove um desfile de moda, no sábado, dia 14, às 21h30, na Pousada de Viseu.

O evento vai jun-tar modelos de roupa e acessórios “práticos do dia-a-dia” da Preto & Branco, com vesti-dos de noiva e de ceri-mónia criados por Ma-ria do Castelo.

“Como os modelos de roupa são muito di-ferentes, gostei do de-safio, achei que podia-mos fazer uma dupla interessante e criar um evento novo, justificou Maria do Castelo, da Castelo Atelier.

20 Jornal do Centro13 | Maio | 2011

Page 21: Jornal do Centro - Ed478

desporto

A Mesmo a jogar largos minutos contra 9 o Oliveira de Frades não conseguiu marcar

Futebol - III Divisão Nacional Série C (Manutenção)

Em maus lençóis Oliveira de Frades∑ Derrota com Alba compromete manutenção

Um Oliveira de Frades sobre brasas foi incapaz de reagir às várias con-tingências do jogo com o Alba, e perdeu por 1 a 0.

A perder desde muito cedo, frente a um concor-rente directo na luta pela manutenção, o Oliveira de Frades deixou vir ao de cima a intranquilida-de que a posição incómo-da na tabela origina na equipa.

Uma grande penalida-de, ainda na primeira par-

te, poderia ter sido o gol-pe fatal nas aspirações do Oliveira de Frades, mas o avançado do Alba atirou ao lado.

Pensou-se que poderia ser o volte face no jogo, que estava longe de cor-rer de feição ao GDOF. Puro engano. A equipa orientada por Rui Almei-da mostrou-se sempre muito ansiosa, e quando assim é tudo se compli-ca.

Raramente os da casa

conseguiam fazer uma jogada com pés e cabe-ça. No único lance bem construído na primeira parte, Semedo, de cabe-ça, atirou ao lado.

Veio o intervalo e mais do mesmo. O Alba contro-lava e o Oliveira de Fra-des desesperava à pro-cura da igualdade. Com a expulsão de dois joga-dores, nos forasteiros to-cou a cerrar fileiras. Mes-mo contra nove, durante uma vintena de minutos,

o Oliveira de Frades con-tinuou com o mesmo fu-tebol desgarrado, incapaz de conseguir criar perigo na baliza adversária.

Com este desaire, e a três jogos do fim do cam-peonato, a margem de manobra é praticamente nula. É preciso pontos. A “linha de água” está ape-nas a dois pontos de dis-tância, mas qualquer des-lize poderá ser fatal.

Gil Peres

Terminou “fora de estra-da” a participação da dupla viseense Fabrício Lopes / Pedro Vaz, no Rali Serra da Freita, prova do Cam-peonato Open de Ralis.

Depois de uma má esco-lha de pneus nas duas pri-meiras classificativas, que levaram o piloto a perder algum tempo, já que apos-tou em pneus de chuva, e o tempo manteve-se seco, Fabrício Lopes entrou para

as duas últimas provas es-peciais de classificação (pec s) já com pneus para piso seco. O tempo que conseguiu na terceira es-pecial deixava boas indi-cações para a última pec. O pódio entre os duas ro-das motrizes estava a es-cassos 1,2 segundos.

Fabrício Lopes decidiu por isso arriscar no anda-mento, mas numa curva “suja” o carro saiu de es-

trada e apesar do Peuge-ot 206 GTi não ter ficado danificado, não foi possí-vel regressar à prova.

Segue-se a fase de ter-ra do Open, a abrir com o Rali de Oliveira de Hos-pital (17 e 18 de Junho), também pontuável para o Desafio Modelstand, troféu para os Peugeot 206 GTi.

GP

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayO Cinfães sobe à 2.ª Di-

visão Nacional. Um feito inédito. A equipa treinada por Migueli não falhou na recta final. Venceu o seu opositor directo, o S.J. Ver assegurando, a dois jo-gos do fim a subida de di-visão. O Norte do Distri-to de Viseu bem merece. Nunca o Cinfães tinha ido tão longe. Agora é festejar e preparar a próxima épo-ca. O título de campeão é secundário nesta divisão onde a subida é o prémio máximo. Parabéns e boa sorte.

Cartão Fairplay O Sporting de Lamego é

o Campeão da Divisão de Honra da AFV 2010-2011. A equipa treinada por Jorge Febras esteve quase sem-pre na liderança. Mostrou argumentos mais fortes que os adversários. A equi-pa lamecense junta a um campo tradicionalmente difícil, que vale pontos, um público fiel. Neste regres-so à 3.ª divisão nacional o Sporting de Lamego vê al-cançado um objectivo que lhe fugia há anos. Parabéns campeão.

Cartão Fairplay O Castro Daire é cam-

peão da I Divisão da AFV 2010-2011. No apuramento de campeão a equipa de Vasco Almeida não deu a menor hipótese ao Mortágua. Com um bonito complexo desportivo e um trabalho reconhecido na formação aguarda-se com expectativa a participação da equipa castrense na di-visão de Honra da AFV. Parabéns Campeão.

Visto

Futebol

CDCinfães

Futebol

SportingClube de Lamego

Gil

Pere

s

Gil

Pere

s

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

8ª jornada - 15 Mai - 17h00

Fase SubidaS. J. Ver - P. CasteloBustelo - CinfãesAvanca - Alpendorada

Fase ManutençãoFiães - AlbaSampedrense - Aguiar BeiraL. Lourosa - Oliv. Frades

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

30ª Jornada - 15 Mai - 17h00

Molelos - C. SenhorimLusitano - PaivenseTarouquense - Viseu BenficaLamelas - AlviteAbraveses - SantacombaGD Parada - NelasSátão - Sp. LamegoSilgueiros - Carvalhais

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEUDIVISÃO DE HONRA

A O 206 GTi acabou “fora de estrada”

8ª jornada - 15 Mai - 17h00Fase Subida

Sourense - NogueirenseAtl. Riachense - Ac. ViseuMonsanto - Oliv. Bairro

II DIVISÃO NACIONAL FUTSALSÉRIE A

25ª Jornada - 14 Maio

Foz - Viseu FutsalJunqueira - BoavistaBom Pastor - Póvoa FutsalCovão Lobo - Chaves FutsalNogueiró - FarlabSp. Braga - LameirinhasLamas Futsal - Académica

III DIVISÃO NACIONAL FUTSALSÉRIE B

25ª Jornada - 15 Maio

AJAB Tabuaço - CRECOR

Alhadense - Rio Moinhos

ABC Nelas - Gondomar

Futebol

Castro Daire Campeonato Open de Ralis

Fabrício Lopes sem sorte na Serra da Freita

Jornal do Centro13 | Maio | 2011

21

Page 22: Jornal do Centro - Ed478

culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h40, 16h20, 18h50, 21h50, 00h15*Crime e Redenção(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h30Artur 3 - A Guerra dos Dois Mundos VP (M6) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 19h00, 21h40, 00h30*Thor

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 22h00, 00h25* A Última Noite(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h30, 00h10*Tropa de Elite 2(M12) (Digital)

Sessões diárias às 16h55, 21h00, 23h50*Água aos Elefantes(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h00, 16h30, 19h00, 21h10(exc. Sáb.)Rio VP (M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h20, 17h40, 21h20, 00h20*Velocidade Furiosa 5(M12) (Digital)

Sessões diárias às 19h00 (Só Sáb.)Pina (CB) (Digital 3D)PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 21h40,

00h20*Engana-me Que eu Gosto (M12) (Digital)Sessões diárias às 13h15, 15h50, 18h30, 21h30, 00h10*Cliente de Risco(CB) (Digital)Sessões diárias às 11h00* (Dom.), 13h40, 16h15, 19h10 Rio VP(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h10* (Dom.), 14h00, 17h00, 21h10, 00h05*Velocidade Furiosa 5(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h30,

16h00, 18h40, 21h20, 23h55*Sem Identidade(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20* (Dom.), 14h10, 16h30Winnie the Pooh(M4) (Digital)Sessões diárias às 14h40, 17h20, 21h50, 00h30*Thor(M12) (Digital 3D)Sessões diárias às 18h15, 21h00, 23h30*Sem Limites(M12) (Digital)Legenda: * Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposTONDELA∑Museu Terras de Bes-teirosAté dia 21 de Agosto Exposição de pintura de Alexandre Magno.

SANTA COMBA DÃO∑Biblioteca Municipal Até dia 30 de Setembro Exposição “Viagem pela História da Imprensa Santacombadense”.

LAMEGO∑ Museu de LamegoAté dia 15 de MaioExposição internacional de arte - “One Way By LAgenzia Di Arte”.

MANGUALDE∑ Salão de Exposições da Biblioteca MunicipalAté dia 31 de MaioExposição de Pintura de João Bastos.

VILA NOVA DE PAIVA ∑ Auditório Municipal Carlos Paredes Até ao dia 31 de Maio Exposição “Ilustração Científica, Ciência Narra-da e Imagens”.

∑ Até ao dia 31 de Maio Exposição “A Campanha da Resina”.

VA S. PEDRO DO SUL∑CineteatroAté ao dia 31 de Maio, Exposição de pintura “Expressões”

roteiro cinemas

Amarcord!... – “Eu Lembro-me”!...

Estreia da semana

Pina – é um filme para Pina Bausch de Wim Wenders, com o Tanztheater Wuppertal, sobre a obra única da extraordinária co-reógrafa alemã que morreu em 2009. É uma viagem sensual e deslumbrante através das core-ografias dançadas no palco e em locais da cidade de Wuppertal - cidade que durante 35 anos foi a casa e o centro de criatividade de Pina Bausch.

Amarcord!... Este é o tí-tulo de um dos mais belos filmes de Federico Fellini. Um filme nostálgico onde perpassam, ainda que ao de leve, as memórias de infância do realizador vi-vidas na melancolia da ci-dade de Rimini, na Emília Romana, ouvia-se nessa época pelas ruas o passo cadenciado e amedronta-dor dos soldados do fascis-mo. “Eu lembro-me”!... É o que significa “amarcord”, forma de dizer de um ve-lho linguajar local.

Agora que a Primave-ra perpassa, intensa, com o desabrochar das flores no arvoredo das avenidas marginais de Viseu, esta cidade encantadora e ver-de que deve a Deus e à edi-lidade este jeito de canto de paraíso, esvoaça pelo ar e cai em nuvens, sobre o chão, uma indescritível pe-nugem de cor branca que só depois o vento arrasta, sabe Deus também para que lugar. E eu lembrei-me do filme de Fellini. Do ra-pazinho que saltita alegre-mente na praça de Rimini quando uma leve poalha esvoaça sobre o casario vinda, parece, sem se sa-ber de onde. É o “manine” que chega, assim se desig-na a branca penugem que

percorre o céu, é a prima-vera que retorna, solta de novo sobre a terra pelas mãos de Proserpina. “O manine já chegou e o In-verno já passou”!... “O ma-nine já chegou e o Inver-no já passou”!... Ouve-se a voz límpida da criança que saltita pela rua ento-ando a cantilena que vem lá de um tempo de princí-pio. É alegre e esperançosa a voz do menino tal como as cantilenas dos meninos da minha aldeia, no meu tempo, nos jogos da tar-de e nas danças de roda nos recreios da escola. Há também um velho sobre a Praça. Tem ar de místico e profeta. Quantas vezes não terá visto, aquele velho, a anunciadora chegada do manine!... Quantas vezes o seu coração não se terá alvoroçado!... Solitário so-bre a Praça prende, em vão prende agora em sua mão, a estranha pétala que voou de uma flor. E a gente não sabe se a esperança já se foi do coração daquele velho que nos olha e murmura as sábias palavras que o tem-po lhe ensinou.

Mas isto é na Praça de Rimini, em “Amarcord”!... Nas avenidas de Viseu so-pram as frescas brisas do mês de Maio.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

A “VII Feira de Miniaturas e Brinquedos Antigos - Troca, Compra e Venda”, realiza-se amanhã, no Museu do Caramulo, das 10h00 às 18h00. A missão passa por dinamizar todo o meio dos brinquedos, juntando vendedores e coleccionadores de todo o país.

D “VII Feira de Miniaturas e Brinquedos Antigos”

Destaque

Marco Oliveira tem 30 anos e é natural de Viseu. Começou a ouvir Hip Hop com tenra idade e cedo des-cobriu que produzir este tipo de som era o que mais ambicionava. Durante mui-to tempo alternou a rotina entre Viseu e Londres. “Vi-ver em Londres inspirou as minhas criações, ouvia muito Hip Hop e comprava muitos vinis”, conta.

Inspirado em grandes nomes do Hip Hop nacio-nal e internacional, Dele-ma, Sam The Kid, Jay Dilla e Mad Lib, Likido A, nome artístico de Marco, lançou o primeiro trabalho a solo “Respeita a Arte”, corria o ano de 2007. Antes já havia

participado na produção de outros álbuns, em parceria com MC s. Como “o Hip Hop em Viseu está ainda fraco”, o álbum não se tra-duziu em concertos, ainda assim garante que as vendas foram “consideráveis”.

Actualmente, Likido A está em estúdio a preparar o novo álbum de originais, “Controlador de Ritmo”, também alcunha do pro-dutor, que estará à venda, a partir de Agosto, na loja Rip Off, em Viseu, assim como os trabalhos anteriores. No sentido de “atingir o maior número de pessoas tanto a nível nacional como inter-nacional, o álbum vai estar disponível para download,

na internet”. O produtor espera que

este seja o álbum da “afir-mação” e que o projecte para trabalhos com outros MC s nacionais, ganhan-do com isso mais notorie-dade. O álbum, composto por oito faixas, tem muitas sonoridades de Jazz. É mais alegre e menos crítico com a sociedade ainda assim, o Controlador de Ritmo con-ta as desilusões que já viveu no mundo do Hip Hop. O próximo espectáculo, que coincide com a apresenta-ção do álbum, está marcado para o dia 24 de Agosto, na Feira de S. Mateus.

Tiago Virgílio Pereira

Likido A lança novo álbum de Hip Hop“Controlador de Ritmo”∑ Aposta em letras acessíveis e ritmos do Jazz

A Novo trabalho está à venda a partir de Agosto na loja Rip Off, em Viseu

Jornal do Centro13 | Maio | 2011

22

Page 23: Jornal do Centro - Ed478

CULTURASO auditório da Fundação Lapa do Lobo recebe entre os dias 16 e 18 de Maio, um espectáculo participativo de dança contemporânea, destinado aos alunos do 1º ciclo do Ensino Básico.

D “Personagens de Água”

Temperado pela ironia e o humor, característico da já habitual companhia “Pe-ripécia Teatro” nos palcos da ACERT, apresenta hoje, pelas 21h45 naquela casa da cultura de Tondela, um espectáculo que oscila en-tre o drama e a comédia, a realidade e a imaginação, a vida e a morte.

Três personagens, Vin-cent, Van e Gogh, movi-mentam-se num cenário

onde pincéis, telas e cava-letes são pontuados por imagens que nos fazem re-visitar quadros do célebre pintor. Neste espaço visu-almente poético, a narrati-va não é cronologicamen-te linear que faz com que o público seja transporta-do para ambientes de de-lírio, inquietude e descon-certo.

TVP

Herman José em Lamego

Termina este fim-de-se-mana o Festival Interna-cional de Humor - “Riso com Siso”, em Lamego.

Amanhã está marcado o espectáculo “One (Her)man Show”, com Her-man José, no Teatro Ri-beiro Conceição. O show de Herman é uma mistu-ra entre humor, música e uma viagem por mais de trinta anos de carreira. Do “Tony Silva” ao “Serafim Saudade”, da “Maximia-na”, ao “Nelo”, passando pelo “Diácono Remédios”, o artista vai acompanhar à viola, piano e viola baixo o seu espectáculo. Temas como “Saca o Saca Ro-lhas” ou “Vamos lá Cam-bada”, vão, de certo, fazer parte de uma festa aluci-nante de entretenimento.

Após o espectáculo, Herman José vai deba-ter intimidades profis-sionais com o público.

Variedades

Destaque

A nona edição da Fei-ra do Livro de Vouzela ar-ranca amanhã e estende-se até ao dia 22, na Alameda D. Duarte de Almeida. Os principais objectivos pas-sam por divulgar o livro, como ferramenta de estu-do e de cultura e promover hábitos de leitura, especial-mente junto dos públicos mais jovens. Este ano, vão decorrer ainda várias acti-vidades direccionadas não só para o público escolar, como também para a res-tante comunidade. Assim, peças de teatro, concertos de música, encontros com escritores, exposições, ate-liers, um sarau cultural, uma mostra gastronómica e um encontro de tunas, se-rão algumas das activida-des previstas.

O apresentador Jorge Gabriel vai estar presen-

te no debate “A comunica-ção na relação Escola/ Fa-mília” destinado a pais, fi-lhos, alunos e professores. A jornalista Ana Leal parti-cipa numa acção destinada aos alunos do ensino secun-dário. Esta iniciativa é or-ganizada em parceria pelo

município de Vouzela, pe-los Agrupamentos de Esco-las de Campia e de Vouzela, pela Escola Profissional, pela Escola Secundária e pelo Jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia de Vouzela, e conta ainda com a colaboração da Li-

vraria Pretexto.Durante a semana, o ho-

rário da Feira do Livro é das 9h00 às 21h30, ao fim-de-semana e feriado das 11h00 às 22h00.

Tiago Virgílio [email protected]

9ª edição∑ Divulgar o livro e promover hábitos de leitura são os objectivos

A Feira decorre entre os dias 14 e 22 de Maio

Director, arranjis-ta e instrumentista, Sei Miguel é um dos raros músicos da contempo-raneidade que encara e manuseia o jazz como um universo de progres-são artística e humana, de potencial aparente-mente infinito. O músi-co vai actuar no dia 18 de Maio, no Teatro Viriato, em Viseu, em formato de Café-Concerto.

O trompetista e a sua

banda, utilizam soluções avançadas e singulares de timbre, onde é possí-vel encontrar reminis-cências da música elec-trónica, electroacústica e do rock.

Lançou no final do ano de 2010 o álbum “Esfíngi-co – Suite For a Jazz Com-bo”, com Fala Mariam, Pedro Lourenço, César Burago e Rafael Toral.

TVP

Jazz no Viriato com Sei Miguel

Concerto

Vicent, Van e Gogh na ACERT

O Museu Grão Vasco, vai comemorar o Dia In-ternacional dos Museus (18 de Maio), este ano sob o tema “Museu e Memó-ria”.

Para tal, vai realizar um conjunto de activi-dades e animações. No dia 17, o Museu Grão Vasco inaugura, a par-tir das 18h00, a exposi-ção temporária “Fábu-las de Almada Negrei-ros”, para ilustrar a obra

“Fábulas”, da autoria de Joaquim Manso.

No dia 18, Dia Interna-cional dos Museus, vão acontecer visitas guia-das, oficinas de arte, apresentações, música e muita animação.

O encerramento da Festa dos Museus em Viseu ocorre no dia 20, às 21h30, com o Orfeão de Viseu.

TVP

Dia Internacional dos Museus

Teatro Concerto

Feira do Livro no Museu

Até ao dia 30 de Maio, o Museu de Lamego disponibiliza a todos os visitantes um conjunto de publicações de referên-cia, com descontos que podem chegar aos 90 por cento.

A iniciativa pretende as-sinalar o Dia Internacio-nal dos Museus, este ano dedicado ao tema “Museu e Memória”.

Com esta medida, os vi-sitantes podem levar para casa um conjunto de títu-los reveladores da rique-sa das colecções à guar-da dos museus e palácios nacionais ao nível da ar-quitectura, escultura, pin-tura, fotografia, arqueolo-gia, ourivesaria e muse-ologia.

TVP

Variedades

Feira do Livro em Vouzela

Jornal do Centro13 | Maio | 2011

23

Page 24: Jornal do Centro - Ed478

saúdeAssociação de Paralisia Cerebral recebe certificado de qualidadeMelhorias∑ Institutição de Viseu passa a dispor de quatro valências certificadas

A Associação de Para-lisia Cerebral de Viseu (APCV) recebeu em Março o certificado de qualidade segundo o mo-delo EQUASS Assuran-ce - Certificação de Qua-lidade nos Serviços So-ciais.

Com esta certificação, a APCV passa a dispor de quatro valências certifi-cadas, o ambulatório/rea-bilitação, a formação pro-fissional, os centros de actividades ocupacionais e os lares residenciais da sede assim como o pólo de Oliveira do Conde (Carregal do Sal).

“Este certificado sig-nifica mais uma etapa alcançada no desenvol-vimento qualitativo de programas e serviços da instituição”, afirma a presidente da direcção, Leonor do Nascimento.

A dirigente acrescen-ta que a próxima “apos-ta” da APCV vai incidir na preparação da certi-ficação de nível II “que corresponde à excelên-cia (EQUASS Excelência) e cuja candidatura já foi aprovada pelo Programa Operacional de Potencial Humano (POPH).

Com esta certificação agora atribuída, Leonor do Nascimento conside-ra que a APCV “viu reco-nhecido o trabalho para a melhoria contínua dos seus serviços, desenvol-vido de forma sustentada no envolvimento e parti-cipação de clientes e ou-tras partes interessadas”.

A certificação de nível I reconhece à APCV o cum-primento de nove princí-pios de qualidade, que vão da liderança, à ética e par-cerias, com 38 critérios e o

cumprimento integral de 100 indicadores.

A APCV tem como mis-são promover a inclusão social da pessoa humana com deficiência, e ou in-

capacidade em situação de desvantagem. Além da sua sede, na Quinta de Belém, em Vildemoinhos, Viseu, a APCV dispõe de um pólo no concelho de

Carregal do Sal, dando apoio a 535 pessoas, de ambos os sexos.

Emília [email protected]

UNIÃO DE FAMILIARES E AMIGOS DO SURDO NASCE EM VISEU

A União de Familiares e Amigos do Surdo de Viseu (UFASV) é apre-sentada oficialmente este sábado, depois de ter sido criada em Setembro de 2010. A UFASV nasceu a partir de um grupo de fa-miliares, amigos e espe-cialistas, com o objectivo de “melhorar a qualida-de de vida das crianças, jovens e adultos surdos, apoiando a sua formação académica e/ou profissio-nal”, adianta a direcção em comunicado.

Dentro do trabalho que se propõe desenvolver a UFASV visa desenvolver actividades culturais, re-creativas, desportivas e sociais “de modo a possi-bilitar o melhor desenvol-vimento comunicativo, cognitivo, e emocional” do surdo, “promovendo o convívio”. O apoio às fa-mílias, é outro dos objec-tivos, nomeadamente, ao nível do encaminhamen-to jurídico e outros apoios específicos.

A UFASV disponibi-liza toda a informação através de [email protected].

MARCHA E CORRIDA EM LAMEGO

O Centro Municipal de Marcha e Corrida de Lamego (CMMCL) está a promover a iniciativa “Às quartas caminho pela ci-dade”. Todas as quartas-feiras até 25 de Maio, en-tre as 10h00 e as 19h00, a partir do Pavilhão Álva-ro Magalhães, é proposto aos participantes realiza-rem um dos percursos ci-tadinos com acompanha-mento técnico.

“Todos os interessados passam a ter mais um motivo para contrariar o sedentarismo, melhorar os níveis de condição fí-sica, usufruir de momen-tos de convívio e estrei-tar das relações pessoais”, lembra a organização. Os interessados devem apre-sentar-se com roupa des-portiva, calçado confortá-vel e água.

A Para a directora da APCV é o reconhecimento do trabalho desenvolvido

Tratamos-lhe da Saúde...Todos os dias!

Apresente os seus serviços aos nossos leitores

232 437 461232 437 461

Jornal do Centro13 | Maio | 201124

Page 25: Jornal do Centro - Ed478

SAÚDEJornal do Centro13 | Maio | 2011 25

Page 26: Jornal do Centro - Ed478

SAÚDE

F. Nogueira MartinsMédico Especialista

Obstetrícia e Ginecologia

NOVAS INSTALAÇÕESQuinta do Seminário Lt. 10

Marcações: 232 426 021

Jornal do Centro13 | Maio | 201126

Page 27: Jornal do Centro - Ed478

SAÚDE

Um dos aspectos natu-rais do envelhecimento é o aparecimento da Os-teoartrose, a deteriora-ção progressiva da carti-lagem das articulações que causa dor e prejudica o funcionamento das ar-ticulações. A boa notícia é que agora é possível li-dar com este problema de uma maneira natural.

Sulfato de glucosamina e condroitina trava o des-gaste e alivia a dor. Uma combinação de dois com-postos naturais extraídos da casca dos crustáceos, chamados glucosamina e condroitina, alivia os sintomas da osteoartro-se. Alguns estudos de-monstraram que ambas as substâncias apresen-tam resultados ainda melhores que os obtidos com os medicamentos analgésicos e anti-infla-matórios. O que é real-mente interessante, é que a glucosamina é o única substância, que até ago-ra, foi capaz de impedir a progressão da osteoar-trose. Alguns especia-listas acreditam mesmo que a glucosamina pode reconstruir a cartilagem deteriorada.

Como actuam as subs-tâncias? A glucosamina e condroitina são molé-culas que fazem parte da cartilagem existente nas articulações. A cartila-gem sofre um processo constante de degradação e recuperação, e para que essa recuperação aconte-ça, a glucosamina e con-droitina devem estar pre-sentes. Como não exis-tem fontes alimentares destes compostos, os su-plementos são a única so-

lução disponível.

- A Glucosamina ajuda na formação e na recons-trução da cartilagem.

- A Condroitina é res-ponsável pela resistência da cartilagem.

Sem efeitos secundá-rios. Além de aliviar as dores e melhorar as ar-ticulações, a glucosami-na e a condroitina têm ainda a vantagem de ter poucos ou nenhuns efei-tos secundários. É uma substância segura, bem documentada, cujo efei-to surge após 8 a 12 sema-nas.

Sulfato – eficácia asse-gurada. Uma característi-ca que se deve ter em con-ta quando se compram suplementos de glucosa-mina é a fonte utilizada. A glucosamina encontra-se comercialmente dispo-nível sob 3 formas: clo-ridrato de glucosamina (HCl), sulfato de glucosa-mina e N-acetilglucosa-mina. A única forma que demonstrou ter efeitos fi-áveis foi o sulfato de glu-cosamina. A explicação é a seguinte: a glucosamina necessita do grupo sulfa-to (que contém enxofre) para funcionar.

Acabe com as dores nas articulações!

A PsicoSoma vai orga-nizar em Viseu o VI Con-gresso Internacional de Neurociências e Educa-ção Especial, hoje e ama-nhã, dias 13 e 14, no Audi-tório do Centro Pastoral Diocesano.

Este ano a PsicoSoma recebe, simultaneamen-te, o IV Congresso Inter-nacional de Neurociência Cognitiva, realizado por norma na América Lati-na, mas que este ano foi destacado para Portugal.

Solidificar estruturas de investigação, oferecer novas metodologias e vi-sões práticas que possam ser úteis aos profissionais de saúde e educação, rele-gando para segundo pla-no a valência teórica que muitos congressos a nível nacional apresentam, são os principais objectivos do evento.

Ao longo dos dois dias vão estar presentes ora-dores da Argentina, Co-lômbia, República Domi-nicana, Panamá, Brasil e Portugal.

O tema deste ano para o congresso é “A Neu-roeducação em Crian-ças, Adultos e Idosos”, de modo a “privilegiar os processos neuronais de aprendizagem em po-pulações especiais e em população normativa no intuito de facilitar a aprendizagem”explica a organização.

Do programa fazem parte workshops, “no sen-tido de oferecer uma com-ponente de aplicabilidade prática ao público-alvo deste evento”.

Os trabalhos do con-gresso têm início às 9h00 desta sexta-feira.

PsicoSomaescolhe Viseupara congresso internacional

∑ Existem vários produtos no mercado que contêm glucosamina e condroitina. Um dos mais eficazes é o BioActivo Glucosamina Duplo, à venda em farmácias, cuja fórmula contém as substâncias sob a forma de sulfato para uma melhor eficá-cia e cujos resultados estão cientificamente documentados. Ao contrário de outros produtos, este suplemento contém a dose mínima diária recomendada (1000mg de sulfato de glucosamina e 800mg de sulfato de condroitina que de acordo com os investigadores é a dose necessária para obter bons resultados). Outra das van-tagens do BioActivo Glucosamina Duplo é não apresentar os efeitos secundários dos AINEs (anti-inflamatórios não esteróides), habitualmente utilizados nos ca-sos de problemas nas articulações.

Como escolher um bom produto?

A O Colombiano Pedro Puentes aborda o grande tema do encontro

Tratamos-lhe da Saúde...Todos os dias!

Apresente os seus serviços aos nossos leitores

232 437 461232 437 461

Jornal do Centro13 | Maio | 2011 27

Page 28: Jornal do Centro - Ed478

CLASSIFICADOS

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

Jornal do Centro13 | Maio | 201128

Page 29: Jornal do Centro - Ed478

Apenas2 comprimidospor dia!

“Encontrei a solução para as minhas dores articulares!”

O BioActivo Glucosamina Duplo, é um

suplemento alimentar e não substitui

um regime alimentar variado. Para mais

informações consulte o seu médico ou

farmacêutico.

Ganhe um ano de produto grátis!Envie-nos uma carta, juntamente com este cupão, a relatar o seu caso de sucesso com os suplementos BioActivo. Se a sua história for uma das esco-

lhidas, para ser utilizada no nosso material informativo, será contactado(a) pela Pharma Nord e terá um ano de produto grátis. Se desejar receber mais

informações, envie-nos o seu pedido juntamente com o cupão. Enviar para: Pharma Nord, R. Dr. António Loureiro Borges, nº9, 10º, 1495-131 Algés.

Nome:

Morada:

C.P: E-mail: Telefone/Telemóvel:

168X255_PT_Gluco_Case_JornalDoCentro_0110

Articulaçõessem dores!BioActivo Glucosamina Duplo actua da seguinte forma:•• Repõe a lubrificação das

articulações;

• Reverte o processo de

deterioração da cartilagem;

• Aumenta a mobilidade.

“Antes, tinha dores nas mãos e pés e muita dificuldade em andar, mas agora estou bem. Se não fosse aquele artigo que li sobre a glucosamina, ainda estaria a sofrer”, afirma Maria Judite Carvalho de 73 anos.

+ À venda em farmácias

“Posso dizer sem hesitar que as dores nas articulações desapareceram. Senti este efeito depois da primeira caixa de comprimidos, e agora só tenho uma ligeira dor nos pés, mas muito rara-mente”, afirma Maria Judite Carvalho de 73 anos. Maria Judite debateu-se com dores articulares horríveis nas mãos e nos pés durante anos, mas estas dores acabaram com a ajuda de BioActivo Glucosamina Duplo que viu numa revista. “Os comprimidos contêm uma associação de glucosa-mina e condroitina e têm um efeito excelente nas minhas articulações”, conta. Maria tomava medicamentos

anti-inflamatórios, mas estes apre-sentam efeitos secundários. “O meu aparelho digestivo era afectado e não tinha os mesmos resultados que tenho com este suplemento. Estou 99% livre de dores e o estalido nas articulações desapareceu.”

Maria Judite sempre foi uma pessoa activa e está muito contente por ter re-cuperado a sua mobilidade. Duas vezes por semana vai ao ginásio e participa nas aulas de hidroginástica. “Durante o dia, eu e o meu marido, também damos apoio aos nossos cinco netos.” conta Maria Judite Carvalho.

Publicidade

Aquele conselho mudou a sua vida:

Tel: 21 413 11 30 • Fax: 21 413 11 31www. pharmanord.pt

168X255_PT_Gluco_Case_JornalDoCe1 1 04-02-2010 10:41:46

IMOBILIÁRIOVENDE-SECreche/Infantário no centro da cidade. Bom preço.T. 963 101 955

Pizzaria óptima localização, bem equi-pada, excelente clientela. Bom preço.T. 919 318 355

Casa antiga p/ restauro c/ cave - área coberta 131m2 + 195m2 de logradouro, no centro de Silgueiros.T. 917 239 296 / 962 309 454

T1/T2/T4 - Oliveira de frades - Cond. Privado - a partir de 80.000€T. 938 729 302

Moradia em pedra para reconstruir com 802m2 de terreno - Fiais - Campia - 35.000€T. 919 376 451

Terreno para isolada com 802 m2 - a 5 km da A25 - Vilharigues - Vouzela - 24.000€T. 938 729 302

T3 - Oliveira de frades - Jto aos bom-

beiros, c/ lugar de garagem, lareira,

excelente estado - 90.000€

T. 919 376 451

Armazém na zona industrial - a 8 km

da A25 - 464m2 a. coberta + 5000m2 a.

descoberta

T. 938729302

T2 - No gerós - S. Pedro do Sul - mobi-

lado - vende/arrenda - 65.000€/300€

T. 919 376 451

Moinho em fase adiantada de recupe-

ração, telhado novo e placa composta

por 2 pisos, com área de implantação

cerca de 50m2. Excelente localização

junto à Ribeira de Ludares. Ideal para

férias.25.000€

T. 232 098 416

Moradia de Ponta V3,cozinha com

extractor, fogão£o e placa,frigorífico,

aquecimento a gasóleo, lareira na sala,

3 quartos (1 suite), varandas e jardim.

Excelente estado de conservação.

Abraveses 168.000€

T. 232 098 416

IMOBILIÁRIOARRENDA-SEEscritório no centro da cidade, 275€ T. 232 098 416 / 960 050 949

Loja. Boa localização(perto de acesso IP5). Àrea:150 m2. garagem. 450,00€(AMI 8117)T. 232 410390

EMPREGOPROCURAAdmite-se urgente técnico para assis-tência técnica de frio / ar condicionado e outros.T. 232 952 022 / 910 019 458

CLASSIFICADOS

PRECISA-SE

Engenheiro Electrotécnico para AngolaURGENTE

Contacto:961 014 927 / 910 010 595

PRECISA-SE• Técnicos• Comerciais

Contacto:[email protected]: 232 412 298

VINHASVendemos licençaspara replantação

(maduros e verdes)

Subsídios para 2011até 31 de Maio.

Contacto: 922 028 227

Jornal do Centro13 | Maio | 2011 29

Page 30: Jornal do Centro - Ed478

INSTITUCIONAIS / NECROLOGIA

Rodolfo José Miguel, 92 anos, v iúvo. Natural de Meirinhos, Mogadouro e residente em Mangualde. O fune-ral realizou-se no dia 7 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Meirinhos.

Horácio José Lopes de Loureiro, 40 anos, solteiro. Natural e residente em Tibaldinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Alcafache.

Maria de Lurdes Lopes Rodrigues Alves, 45 anos, casada. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 9.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Mário da Silva, 74 anos, casado. Natural e residente em Vila Corça, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Povolide.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Maria da Luz Ferreira Silveira, 84 anos, viúva. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 7 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Moreira.

Maria Aldina da Silva da Costa, 67 anos, solteira. Natural e residente em Caldas de Sangemil, Lageosa, Tondela. O funeral realizou-se no dia 10 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Lageosa.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Beatriz Maria Silva Carvalho, 81 anos, viúva. Natural e residente em Alvitelhe, Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 7 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campia.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Maria Amélia Ferreira Soares de Almeida, 57 anos, casada. Natural de S. João da Serra, Oliveira de Frades e residente em Vilarinho, Valadares. O funeral realizou-se

no dia 3 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra.

Maria Soares, 85 anos, viúva. Natural de S. João da Serra, Oliveira de Frades e residente em França. O fune-ral realizou-se no dia 4 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra.

Manuel Rodrigues Ferreira, 91 anos, viúvo. Natural de Valadares, S. Pedro do Sul e residente em Covêlo de Valadares. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Valadares.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Boaventura de Almeida e Cunha, 90 anos. Natural e residente em Lamaçais, São Pedro de France - Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio para o cemitério de São Pedro de France. Acácio Francisco do Aido, 86 anos. Natural e residente em Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio para o cemitério de Pindelo dos Milagres. José Augusto Rodrigues do Rego, 51 anos. Natural e resi-dente em Lageosa, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio para o cemitério de Lordosa. Maria Ester, 83 anos. Natural e residente em Guimarães, São Pedro de France, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Maio para o cemitério de São Pedro de France. Gonçalo Rodrigues, 59 anos. Natural e residente em Moure de Madalena, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio para o cemitério de Campo.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Adelina de Figueiredo, 91 anos, viúva. Natural e residente em S. Cipriano, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de S. Cipriano.

Fernando do Carmo Almeida, 70 anos, casado. Natural de Couro de Baixo e residente em S. Cipriano. O funeral realizou-se no dia 9 de Maio, pelas 17.15 horas, para o cemitério de S. Cipriano.

Eduardo Marques Rodrigues, 79 anos, viúvo. Natural e residente em Queirã, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Queirã.

Maria de Nazaré Dias, 94 anos, viúva. Natural de Sernancelhe e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Ana de Jesus Correia, 75 anos, solteira. Natural de Mundão e residente no Centro Pastoral, em Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Mundão.

Manuel Albano, 80 anos, casado. Natural de Pinhel, Guarda e residente no Lar de S. Caetano, em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Maio, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria de Lurdes e Silva Coelho de Moura, 92 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 11.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 478 de 13.05.2011)(Jornal do Centro - N.º 478 de 13.05.2011)

1.ª Publicação

Jornal do Centro13 | Maio | 201130

Page 31: Jornal do Centro - Ed478

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Isabel Nogueira, de 62 anos, e o marido trabalham na Casa dos Convites, na zona histórica da cidade de Viseu, há 15 anos.

“Na altura só as tipografias faziam convi-tes para casamentos, por exemplo, mas mui-to simples, foi aí que pensei abrir uma casa que fizesse coisas diferentes”, conta.

A Casa dos Convites faz convites para ca-samentos e lembranças feitas à mão, bapti-zados, postais de aniversário e, há uns anos a esta parte, decidiu alargar a área de negócio e apostar na concessão de livros de facturas, cartões de visita e carimbos. “Para continuar com o negócio tive de inovar, actualmente já toda a gente faz convites, através das novas tecnologias, por isso tive de começar a fazer outras coisas ainda assim, se isto continuar assim, tenho de fechar as portas porque há poucos clientes”, explica.

A proprietária, em jeito de conclusão, lem-brou que há 10 anos, havia semanas em que fazia convites para 20 casamentos, “hoje pas-sam meses sem fazer um único convite”.

Tiago Virgilio Pereira

Projecto “Pense Indústria” na Escola Felismina Alcântara Dois grupos de alunos da Escola Secundária Fe-

lismina Alcântara de Mangualde, coordenados pe-los professores Serafim Araújo e Ângelo Fernandes e o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro de Coimbra, participaram nos concursos “Isto é uma Ideia” e “Fórmula 1 in Schools”, no âmbito do projec-to Pense Indústria. Este projecto visa desenvolver nos jovens capacidades de inovação, criatividade e empreendedorismo, bem como aproximá-los da re-alidade industrial e dar-lhes a conhecer novas pers-pectivas profissionais e de formação. O grupo, com-posto pelos alunos André Costa, Leandro Sousa, Ricardo Cunha e Vanessa Pina, após vencerem a fase regional do concurso “Isto é uma Ideia” em Coimbra no dia 11 de Abril, representaram a ESFA e o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro na Alfândega, no Porto, no dia 26 de Abril, onde estive-ram as sete melhores ideias a nível nacional. Neste concurso, merece aqui destaque, a valiosa colabora-ção do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC). Os alunos conceberam e apresentaram um mini robot de busca e salvamento, capaz de detectar vítimas em situações de catástrofe, entre outras, e apresentaram de forma brilhante a sua ideia.

No dia 6, decorreu no Pavilhão Centro de Portu-gal, em Coimbra, a fase regional do concurso “Fór-mula 1 in Schools” e a ESFA esteve representada por

dois grupos. Na fase regional foram classificados três grupos

que vão estar presentes na fase nacional em Lisboa e o vencedor nacional, representará Portugal na fi-nal mundial em Kuala Lumpur na Malásia. O grupo constituído pelos alunos Avram Gincu, Francisco Barros, Micael Cabral e Vanessa Pina, qualificou-se para a final nacional conseguindo o segundo lugar, entre oito participantes, e foi ainda, premiado com os prémios de Engenharia e Inovação, tendo sido o grupo mais premiado na fase regional.

Serafim Araújo

HIS

TÓR

IA D

A S

EMA

NA

GENTE DA NOSSA TERRA > ISABEL NOGUEIRA, TIPÓGRAFA

Nós não compramos um amigo humano, porque de-veríamos comprar um ani-mal? Há uma cruel tradição humana de assumir que ani-mais são coisas, fonte de ren-dimento e de lucro. A Ani-mais de Rua quer sensibili-zar as pessoas do mal que causam inadvertidamente ao comprar um animal, pois muitas vezes não têm consci-ência da quantidade imensa que aguardam adopção ou que são condenados à morte nos canis ou abrigos. Portan-to: Não Compre, Adopte!

É urgente respeitar a dig-nidade dos animais como

seres conscientes da dor, se-paração, abandono e falta de liberdade. Há três coisas que devemos fazer: A primeira é adoptar animais abandona-dos. A segunda é não permi-tir que os seus animais ou dos seus conhecidos procriem indiscriminadamente. E por fim, divulgar estas ideias, pois a maior parte das pessoas são bem-intencionadas, apenas estão mal informadas so-bre a questão animal. Adop-tar um animal abandonado, sem raça, só mostra o valor e a beleza de quem adopta.

Sara Felix

Para adopção: Três

irmãos, Gaspar,

Belchior e Balthazar.

Têm um mês de

vida e estão em FAT.

Para uma adopção

r e s p o n s á v e l ,

contactar: geral.

viseu@animaisderua.

org ou 969110771

ANIMAIS DE RUA

Associação Animais de RuaTelefone: 969 110 771 / 926 662 295 E-mail: [email protected]: http://www.animaisderuaviseu.org/

HÁ UM ANO

Nins

Avioneta capota no Aeródromo

de Viseu e evita colisão frontal∑ Duas aeronaves (Leiria e Évora)

preparavam-se para aterrar na pista

∑ Falta de visibilidade e de comunicação

podem estar na origem do acidente

∑ Dois pilotos com escoriações

Nun

o Fe

rrei

ra

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

Hospital de Tondela é unidade do país

que paga mais tarde aos fornecedores

pág. 02

pág. 06

pág. 08

pág. 10

pág. 14

pág. 16

pág. 17

pág. 18

pág. 19

pág. 22

pág. 24

pág. 26

pág. 27

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> ESPECIAL

> NEGÓCIOS

> FORMAÇÃO

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

07 de Maio de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 425

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

∑ Director justifica que o pagamento “depende das transferências do Orçamento Geral do Estado” por não ser de gestão privada

| página 22

Património histórico

Viseu é o distrito com mais achados

arqueológicos, mas as autarquias falam

em barreiras na divulgação de projectos | página 6

Especial Vá às

compraspvá às compras Rua Alexandre Herculano1000 metros de tradição“Rua do cinema” ∑ As duas salas existentes encerraram por falta de público

A Rua Alexandre Her-culano é, na cidade de Viseu, a artéria mais ex-tensa, com cerca de um quilómetro de compri-mento, o que faz dela a rua com mais espaços comerciais.

É uma rua dos anos 50 que desde logo se assu-

miu como uma grande via de comunicação.

Se no passado a Rua A lexa ndre Hercula-no era conhecida como a “rua do cinema”, por acolher duas salas, S. Mateus e Ícaro, actual-mente estão ambas en-cerradas, estando para

breve a aber tura de uma farmácia no anti-go espaço do Cinema S. Mateus.

Presença incontor-nável na rua são as Gale-rias Ícaro, com 44 espa-ços comerciais, embora muitos deles encerrados nos dias que correm.

Na parte superior da rua podemos encon-trar a repartição de Fi-nanças II, que em breve será encerrada por or-dem do Governo, o que tem provocado o des-contentamento dos co-merciantes ali estabe-lecidos. A A Rua Alexandre Herculano é a mais extensa da cidade

∑ Cooperativa Agrícola de Viseu. O historiador Alberto Correira explica: “foi Grémio de Lavoura criado pelo Estado Novo nos anos 30, quando os Grémios substituiram os anti-gos sindicatos agrícolas. Trata-vam da organização da Lavou-

ra, apoiando e esclarecendo os lavradores, vendiam-lhe pro-dutos mais baratos, sementes ou pesticidas.”

∑ Hotel Grão Vasco. Inau-gurado em 1964, é o primeiro grande hotel a ser construído

em Viseu. Situado no coração da cidade, este local é uma re-ferência na arte de bem rece-ber.

∑ Caritas Diocesana de Viseu. Tendo nascido em 1977, a Cáritas é uma instituição de

acção social da Igreja Católica e que depende do Bispo da Dio-cese de Viseu.Desenvolvendo anualmente várias actividades de cariz social, esta instituição tem contribuído para a inserção na sociedade de várias famílias carenciadas do concelho.

∑ Medical Plus . Tendo ini-ciado a sua actividade em 2003, esta empresa é a única na re-gião centro a desenvolver o serviço de próteses, o que per-mite a utentes amputados en-contrar soluções a este nível sem terem que se deslocar.

Presenças de peso na Rua Alexandre Herculano

textos ∑ Raquel Rodrigues

Publicidade

Jornal do Centro07 | Maio | 201014

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Oferta de bilhetes

O Jornal do Centro tem bilhetes

duplos para a estreia do filme “Ilha

da Cova da Moura”, no Lusomundo

Forum Viseu, dia 13. Para ganhar um,

apresente esta edição nas nossas

instalações. Bilhetes limitados.

Segurança

Entidades saem

à rua em apoio

aos peregrinospágina 10

CulturasViriato apresenta

nova estreia com

a comunidadepágina 19

LitocarEmpresa de Coimbra

investe 3,5 milhões

em Viseupágina 16

EDIÇÃO 425 | 12 DE MAIO DE 2010

∑ O Governador Civil e outras entidades de Viseu sai-

ram à rua para apoiarem os peregrinos que se deslo-

cam ao Santuário de Fátima. Um ano depois, a medida

repete-se. A governadora, Mónica Silva anunciou uma

acção para este domingo, dia 8.

∑ A nova voz do grupo Fingertips voltou a sair da re-

gião. Joana Gomes, natural de Sátão foi escolhida em

concurso há um ano.

Jornal do Centro13 | Maio | 2011 31

Page 32: Jornal do Centro - Ed478

A Câmara Munici-pal de Viseu regressa no domingo, dia 15 com os programas “Manhãs Desportivas” e “Conhe-cer Viseu em Bicicleta”, que se prolongam até 31 de Julho.

O objectivo dos projec-tos é “promover a prática de actividades desportivas num espaço informal e de contacto com a natu-reza”, divulga o presiden-te da autarquia, Fernan-do Ruas.

O programa “Conhecer Viseu em Bicicleta” tem o ponto de encontro no Rossio da cidade, às 9h00,

todos os domingos. Já as “Manhãs Desportivas” decorrem no Parque Li-near de Santiago, a partir das 9h30.

“Pretendemos sensibi-lizar os viseenses para a

importância da adopção de hábitos de vida saudá-veis, motivando-os á re-alização de uma prática desportiva regular”, ter-mina o presidente.

JORNAL DO CENTRO13 | MAIO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 13 de Maio, Chuva fraca durante o dia. Céu nublado durante a noite, temperatura máxima de 29ºC e mínima de 13ºC. Amanhã, dia 14, céu parcialmente nublado, temperatura máxima de 30ºC e mínima de 12ºC. Domingo, dia 15, tempo limpo, temperatura máxima de 24ºC e mínima de 10ºC. Segunda, dia16, céu parcialmente nublado durante o dia e possibili-dade de chuva no fim da noite, temperatura máxima de 27ºC e mínima de 10ºC.

tempo: chuva fraca

Sexta, 13Viseu∑ Início do Ciclo de Conferências sobre responsabilidades legais e fiscais dos clubes desportivos, organizado pela Câmara de Viseu.

Sábado, 14Vouzela∑ Estágio Internacional de Ju - jitsu, no Pavilhão Gimnodesportivo de Vouzela, aberto a todos os interessados e amantes das artes marciais.

∑ Homenagem da autarquia de Vouzela à Casa de Lafões, durante a sessão solene do dia do município, às 12h15, no Salão Nobre.

Segunda, 16Viseu∑ A Comissão Vitivinícola Regional do Dão promove a prova livre “Dão Primores - Declaração de Colheita 2010”, a partir das 11h00, no Solar do Dão.

Viseu∑ A Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária do IPV promove o evento técnico “Essência Rural”, na Aula Magna do Instituto Politécnico, para abordar a importância dos jovens na agricultura.

agenda∑ Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Quando Barack Obama anunciou a morte de Osama Bin Laden, teve o cuidado de dizer:

«Bin Laden não era um líder muçulmano. Ele era um assassino de muçulmanos. De facto, a Al Qaeda chacinou muitos muçulmanos em muito países, incluindo no nosso.»

Obama tem-se mantido sempre fiel a esta es-tratégia: ele fala directamente para a “rua” mu-çulmana.

E Obama está a obter resultados: os levanta-mentos democráticos deste ano nos países islâ-micos estão completamente desprovidos de an-ti-americanismo.

Depois da catástrofe bushista, Obama perce-beu que tem que saber actuar sobre as “variá-veis lentas” — as que ganham o coração e a ca-beça das pessoas — como se explica em “A Era do Imprevisível”.

São essas “variáveis lentas” que justificam o sucesso do Hezzbollah que conseguiu derrotar o exército israelita em 2006, como explica o autor daquele excelente livro, Joshua Cooper Ramo.

2. Para além do texto anterior, sobre este as-sunto escrevi também no blogue Olho de Gato sobre uma fotografia distribuída pela Casa Bran-ca que mostra a situation room, onde Barack Obama, Joe Biden, Hillary Clinton e Robert Ga-tes seguiram em directo a operação Geronimo — nome de código atribuído a Bin Laden.

Nesta fotografia histórica, como diz o El Pais, Obama “parece ser el invitado” pois cedeu a po-sição central e a sua cadeira presidencial ao ge-neral Marshall B. ‘Brad’ Webb.

Convém recordar: esta é uma fotografia ofi-cial, portanto é uma fotografia que conta a his-tória que a Casa Branca quer ver contada.

Ela é fascinante porque — ao descentrar Oba-ma, o homem que deu a ordem — coreografa a máxima dessacralização do poder quando esse mesmo poder atinge o seu músculo máximo.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

O Museu do Caramulo e o Clube Automóvel de Viseu vão organizar hoje sexta-feira e sábado, uma prova de rampa, em velo-cidade, a que chamaram “Espírito do Caramulo”.

A organização preten-de com este evento fo-mentar ainda mais o es-pírito do automobilismo naquele espaço da ser-ra, que acolhe já even-tos como o Caramu-lo Motorfestival e onde está também localizado o Museu Automóvel do Caramulo.

O traçado a utilizar pelos concorrentes será o mesmo percorrido na Rampa do Caramulo,

numa extensão aproxi-mada de 2.800 metros.

Para esta prova são ad-mitidos todos os automó-veis, desde que cumpram as normas de segurança descritas no regulamen-to, em especial carros com arco de segurança (roll-bar), cintos de segu-rança, baquets e extintor. Aos pilotos não é exigida licença desportiva emiti-da pela federação, já que se trata de uma concen-tração turística.

Segundo a organiza-ção, “o Espírito do Ca-ramulo foi pensado no sentido de atrair todos os pilotos que desejem participar numa prova

de velocidade, pelo puro prazer de condução, num ambiente descontraido e informal”.

De entre os vários Clu-bes que já confirmaram presença nesta prova, destaque para o Clube Lancia Delta HF Integra-le Portugal, a quem serão confiadas as funções de carros de segurança.

O “Espírito do Cara-mulo” irá coincidir com a VII Feira de Miniaturas e Brinquedos Antigos e com a Noite dos Museus, eventos que decorrerão no Museu do Caramulo (ver secção Culturas).

Gil Peres

Ideia∑ Organização continua a fomentar o espirito do automobilismo

“Espírito do Caramulo” na estrada

Publicidade

Domingos desportivos em Viseu

Osama Bin Laden era o

Geronimo