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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS E JARDI NS DE INFÂNCIA PROFESSOR ABEL SALAZAR A COR DAS PALA VRAS PáGINA 2 Avaliação Externa do Agrupamento PáGINA 5 Dia Mundial da Música “Recordar Amália…” PáGINA 15 Civismo vs Falta de Princípios n.º 26 – ano 7 • JanEIRo 2010 PREço 1,00 Dra. Conceição Campos “A musicalidade das palavras” PáGINA 9 Consulta a nossa página em www.aepas.org PáGINA 9 “A equipa de avaliação externa teceu elogios relativamente aos documentos estruturantes, reconheceu os resultados escolares e outras práticas em desenvolvimento no agrupamento sem contudo, deixar de fazer registos das coisas menos boas”. Dotada de um poder comunicativo invulgar, a Dr.ª Conceição Campos fez-nos a todos vibrar no mais profundo do nosso sentir e perceber a herança da nossa língua – a Língua Portuguesa. LER + para Vencer 2009/2010 “Talvez não haja dias na nossa infância tão plenamente vividos como os que julgámos ter deixado viver, os que passámos com um livro preferido” Marcel Proust

Jornal Escolar - Janeiro 2010

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Page 1: Jornal Escolar - Janeiro 2010

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS E JARDINS DE INFÂNCIA PROFESSOR ABEL SALAZAR Acordas

palavras

página 2

avaliação Externa do agrupamento

página 5

dia Mundial da Música

“recordar amália…”página 15

civismo vs Falta de princípios

n.º 26 – ano 7 • JanEIRo 2010 PREço 1,00 €

dra. conceição campos

“a musicalidade das palavras”

página 9

consulta a nossa página em www.aepas.org

página 9

“A equipa de avaliação externa teceu elogios relativamente aos documentos estruturantes, reconheceu os resultados escolares e outras práticas em desenvolvimento no agrupamento sem contudo, deixar de fazer registos das coisas menos boas”.

dotada de um poder comunicativo invulgar, a dr.ª conceição campos fez-nos a todos vibrar no mais profundo do nosso sentir e perceber a herança da nossa língua – a língua portuguesa.

lEr + para vencer 2009/2010“Talvez não haja dias na nossa infância tão plenamente vividos como os que julgámos ter deixado viver, os que passámos com um livro preferido”

Marcel proust

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2 Janeiro 2010Acordas

palavras

notas do director…Director Silvério Silva

Sub-Directora Teresa Freitas

Directora AdjuntaGraça Vilas-Boas

Directora AdjuntaAugusta Lopes

Director AdjuntoLuís Silva

a primeira nota que gostaria de deixar é da saudação aos fiéis leitores deste jornal. É por para vós que ele existe e é por e para vós que o esforço da equipa que o coordena se justifica e ganha sentido. de resto a fidelização dos leitores a este jornal é um acto de cultura, de conhecimento e de manifestação de pertença ao aEpas.

Um bem haja a todos!a segunda nota que importa destacar, pela rele-

vância que teve e terá na organização e funcionamen-to deste agrupamento de escolas, pela oportunidade de melhoria que constituirá, prende-se com o proces-so de avaliação externa deste agrupamento que decorreu nos passados dias 6, 7 e 8 de Janeiro, sob a responsabilidade da equipa de avaliadores externos constituída pelo Dr. Luís Fernandes e pelo Dr. Souto Maior Faria da Inspecção Geral da Educação (IGE) e pela Dr.ª Isabel Salvado na qualidade de avaliadora externa.

De facto esta equipa foi exímia no cumprimento da agenda definida, foi afável e educada, mas rigorosa e exigente no cumprimento dos procedimentos avalia-tivos, quer na análise dos documentos estruturantes, quer no levantamento das situações, quer, ainda, nos painéis de análise efectuados com todas as estruturas de orientação educativa, alunos, funcionários, pais e encarregados de educação e demais comunidade educativa.

numa avaliação global à acção inspectiva, impor-ta reconhecer que esta intervenção decorreu bastante bem, quer na apresentação do agrupamento pelo director, quer na visita às escolas e jardins-de-infância do agrupamento efectuada pela equipa de avaliadores externos, quer nos painéis realizados e que envolveu toda a comunidade educativa. A equipa de avaliação externa teceu elogios relativamente aos documentos estruturantes, reconheceu os resultados escolares e outras práticas em desenvolvimento no agrupamento sem, contudo, deixar de fazer registos das coisas me-nos boas. Em todo caso, o relatório desta avaliação a elaborar pela equipa de avaliadores externos dir-nos-á o que para nós é o mais determinante, o seu resultado, não só pela oportunidade de melhoria que constituirá mas também pelas condições que criará para que este agrupamento possa aceder ao contrato de autonomia e a quotas mais justas no que respeita á avaliação de desempenho.

Gostaria, por isso, de agradecer a toda a comuni-dade escolar, alunos, professores, pais e encarregados de educação e comunidade em geral a colaboração prestada, em particular àqueles que se disponibi-lizaram para os painéis de reflexão, o testemunho exemplarmente marcado e a forma exímia como defenderam o agrupamento, e aqui, entenda-se, o fizeram com rigor e justiça. o nosso muito obrigado a todos.

Gostaria, ainda, de esclarecer a este propósito que o processo de auto-regulação do agrupamento não terminou com a avaliação externa. Este proces-so é um processo contínuo e permanente já que é condição necessária para que o agrupamento rume à excelência e ao sucesso educativo.

nesta conformidade, a equipa de avaliação interna, tendo em conta o diploma que circunscreve o sistema de avaliação da educação e do ensino não superior, Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, e o ca-rácter obrigatório do processo de auto-avaliação, bem como as metas e objectivos que lhe estão acometidos em sede de regulamento interno, apresentou já ao Conselho Pedagógico as intenções daquela equipa para os anos lectivos de 2009/2010 e 2010/2011 no que respeita ao processo de avaliação interna do agrupamento, nomeadamente o aperfeiçoamento

do processo de articulação pedagógica entre ciclos e níveis de ensino.

outra questão do interesse geral, ainda que aparen-temente diga mais respeito aos professores, prende-se com o acordo de princípio assinado pelo Ministério da Educação com grande parte das estruturas sindicais para a revisão do Estatuto da carreira docente e do Modelo de avaliação dos professores dos ensinos básico e secundário e dos educadores de infância.

Com efeito, no que respeita à Carreira Docente, o que resulta deste acordo é a criação de uma carreira única para todos os professores (acaba a categoria de professor titular), com 10 escalões de 4 anos cada, com excepção do 5.º ano que apenas tem 2 anos.

os professores transitam para a nova carreira mantendo os mesmos índices remuneratórios con-tando o tempo de serviço prestado no índice;

Estão dispensados da avaliação os docentes que requeiram a aposentação em 2010/2013;

Contudo a progressão em alguns destes escalões está sujeita a vagas.

Com efeito, para os docentes com Bom que transitam para o 5.º e o 7.º escalão em 2010, 2011, 2012, 2013, estão sujeitos, no caso da progressão ao 5.º escalão a 50% de vagas anuais, e no caso da progressão ao 7.º escalão a 33% de vagas anuais.

Mantém-se a dependência de quotas. assim, a progressão na carreira dependente de uma quota:

– Quota de 20% para os docentes a quem seja atribuída a menção de Muito Bom (podendo ir até 25% em função da avaliação externa da escola);

– Quota de 5% para os docentes a quem seja atribuída a menção de Excelente (podendo ir até 10% em função da avaliação externa da escola).

Os Docentes avaliados com dois Excelentes ou um Excelente e um Muito Bom obtêm avanço de 1 ano para progressão na carreira;

Docentes avaliados com dois Muito Bom obtêm bonificação de 6 meses na carreira para progressão ao escalão seguinte;

Docentes avaliados com Bom progridem sem restrições na transição de sete escalões da carreira: 1.º, 2.º, 3.º, 5.º,7.º, 8.º e 9.º

Docentes avaliados com Bom progridem, na transição do 4.º para o 5.º escalão e do 6.º para o 7.º escalão, ocupando as vagas disponíveis.

as Vagas anuais entre 2010 e 2013, para a tran-sição do 4.º para 0 5.º escalão é de 50%, do 6.º para o 7.º escalão é de 33%.

Factor de compensação, fixado em 0,5 de acréscimo anual à classificação, para os docentes com Bom que não progrida ao 5.º e ao 7.º escalão no primeiro ano.

Se quisermos, podemos observar a carreira no seguinte modelo esquemático:

Esca

lão

Índi

ce

Dur

ação Outros requisitos: Quotas

e Observação de AulasProgressão na Carreira

1 167 4Em regra, a progressão depende:

- Tempo de serviço no escalão anterior;

- Avaliação;

- Formação

2 188 4 2 Aulas observadas3 205 44 218 4 2 Aulas observadas5 235 2 50 % até 2013. **6 245 47 272 4 33 % até 2013** Exemplo: Tempo de serviço: Está no índice

205 e tem nesse índice 3 anos de serviço.

Transita para esse índice e falta um ano

para progredir ao escalão seguinte

8 299 49 340 4

10 370 4

** - não aplicável se obtiver menções de Muito Bom ou Excelente na avaliação imediatamente ante-rior à progressão.

** - as vagas serão preenchidas de acordo com uma lista graduada em função do resultado da última avaliação.

**- Factor de compensação, fixado em 0,5 de acréscimo anual à classificação, para os docentes com Bom que não progrida ao 5.º escalão e ao 7.º escalão no 1.º ano.

No que respeita ao Modelo de avaliação de desempenho dos professores, mantém-se a perio-dicidade desta avaliação de 2 em 2 anos do 1.º ao 10.º escalão.

Mantém-se também a Escala de avaliação com 5 níveis: Excelente, Muito Bom, Bom, Regular, Insu-ficiente e a Observação de aulas:

– Voluntária (num mínimo de 2 aulas) para ob-tenção de Muito Bom ou Excelente;

– obrigatória (num mínimo de 2 aulas) para a progressão ao 3.º e 5.º escalão.

Quanto aos elementos de avaliação, inclui um relatório de auto-avaliação, elaborado pelo docente que inclui, entre outros aspectos:

– Breve descrição da actividade profissional;– Contributo para os objectivos e metas da escola;– Elementos essências do desenvolvimento

profissional;– auto-diagnóstico e reflexão pessoal sobre as

actividades lectivas e não lectivas;Proposta de programa de formação– Assiduidade;– Cumprimento do Serviço Docente;– Cumprimento dos objectivos do Plano de Ac-

tividades da Escola;– Cumprimento de objectivos individuais de

fixação facultativa.Anexos com:– Registos de assiduidade e grau de comprimento

do serviço distribuído, participação em projectos e actividades (elementos a fornecer pela direcção da escola);

– Certificados de formação contínua ou especia-lizada e graus académicos obtidos:

a Ficha de avaliação global e atribuição de classi-ficação final, sintetiza e pondera os factores relevantes para a avaliação – funcionais e pedagógicos, …- e regista a classificação final (Excelente, Muito Bom, Bom, Regular e Insuficiente).

Esta Avaliação estará a cargo de um Júri no-meado pelo Conselho Pedagógico da Escola, que inclui, para cada docente, um relator do seu grupo de recrutamento;

ou seja, um júri composto por 5 elementos que inclui:

– Presidente do Conselho Pedagógico;– 3 Docentes eleitos pelo Conselho Pedagógico;– 1 docente, do mesmo grupo do avaliado, a

designar pelo departamento curricular, com funções de relator;

o relator, deverá obedecer a um perfil determi-nado, nomeadamente pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado, ter escalão superior, bem como grau académico superior.

as funções do relator, incluem o acompanha-mento e apoio do desenvolvimento profissional do avaliado, a observação das aulas (caso seja necessário) e o seu registo. Assegura uma en-trevista individual do avaliado se este a requerer. Apresenta ao júri de avaliação a proposta de ficha de avaliação global e classificação final a atribuir. Finalmente, propõe ao júri um programa de formação para os docentes classificados com insuficiente e regular.

Está, também, prevista a possibilidade de in-terposição de recurso da avaliação. Reclamação e recurso para um Júri Especial de Recurso composto por um relator, um docente indicado pelo docente e um elemento da DRE.

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3Janeiro 2010Acordas

palavras

No que respeita à formação e apoio ao processo de avaliação, está previsto um programa de formação especializada em avaliação, para docentes que exer-çam funções de avaliação, pelo Conselho Científico para a avaliação de Professores.

Haverá o lançamento de um programa de for-mação para professores já em 2010 e será criado um Gabinete de Apoio à avaliação no Ministério da Educação para apoio técnico e aconselhamento.

Finalmente, gostaria de deixar uma última nota relativa aos resultados escolares alcançados o final do 1.º período, para que possamos todos em conjunto reflectir sobre os mesmos e verificarmos da importância que todos, alunos professores, pais e encarregados de educação temos no processo de aprendizagem e no sucesso das mesmas. o princípio é inequívoco: “não há escola nem professor capaz de promover sucesso educativo sem uma responsa-bilidade partilhada com a família”.

Com efeito, no total dos ciclos de ensino e anos de escolaridade em desenvolvimento neste agrupamento de Escolas, incluindo os dois cursos de educação e de formação (CEF), num universo de 1521 alunos avaliados no final do 1.º período, não contabilizando o pré-escolar (163 crianças), foram elaborados 290 planos de recuperação (incluídos os 22 planos de recuperação elaborados para os alunos que vinham já a ser objecto de plano de acompanhamento desde início do ano lectivo mas que não estavam a resultar de um total de 87), e embora destes planos, apenas 268 correspondam a alunos que nesta altura do ano não reúnem con-dições para obtenção de aprovação ou transição. ou seja, o que estes resultados demonstram é que há 267 alunos que, nesta altura do ano, e no final do 1.º período, apresentam indicadores de possível retenção no final do ano lectivo, o que correspon-de a cerca de 17,5 % dos alunos avaliados foram objecto daqueles planos e apresentam aqueles indicadores.

Há 23 planos de recuperação que foram elabo-rados por decisão dos professores titulares de turma

mas que em rigor não correspondem a alunos com indicadores de possível retenção.

Em todo caso, se no pré-escolar as aprendi-zagens decorrem em conformidade com o expec-tado, no 1.º ciclo, num universo de 700 alunos avaliados, a média de avaliações negativas é de 2,4% (embora, tenham sido elaborados 40 planos de recuperação), sendo que é no 3.º ano que há maior incidência das mesmas, logo seguido do 2.º ano de escolaridade.

Importará, ainda, referir que no 1.º ciclo os desempenhos menos conseguidos incidem com maior relevância no Português (34 alunos com avaliação negativa, 3,9%), no Estudo acompa-nhado (24 alunos com avaliação negativa, 3,4%), na Matemática (22 alunos com avaliação negativa, 3,1%) e Formação Cívica (14 alunos com avaliação negativa, 2,0%).

No 2.º ciclo, num universo de 343 alunos ava-liados, a média de avaliações negativas é de 7,8 % (foram elaborados 48 planos de recuperação), sendo que é no 6.º ano que há maior incidência das mesmas.

Importará, ainda, referir que no 2.º ciclo os de-sempenhos menos conseguidos incidem com maior relevância no Matemática (63 alunos com avaliação negativa, 18,0%), no Inglês (50 alunos com avalia-ção negativa, 14,8%), na História e Geografia de Portugal (49 alunos com avaliação negativa, 14,6%) e Língua Portuguesa (47 alunos com avaliação nega-tiva, 14,0%).

No 3.º ciclo, num universo de 445 alunos ava-liados, a média de avaliações negativas é de 20,1 % (foram elaborados 200 planos de recuperação), sendo que é no 8.º ano que há maior incidência das mesmas.

Importará, ainda, referir que no 3.º ciclo os de-sempenhos menos conseguidos incidem com maior relevância no Matemática (210 alunos com avalia-ção negativa, 46,6%), no Língua Portuguesa (147 alunos com avaliação negativa, 32,5%), na Ciências Físico-Químicas (141 alunos com avaliação negativa,

31,1%) e Francês e Inglês (ambas com 147 alunos com avaliação negativa, 28,1%).

No CEF, num universo de 33 alunos avaliados, a média de avaliações negativas é de 10,5 % (foram elaborados 2 programas de recuperação), sendo que é no CEF 1.º C, Serviço de Mesa que há maior incidência das mesmas.

Importará, ainda, referir que no CEF os de-sempenhos menos conseguidos incidem com maior relevância no Francês (7 alunos com avalia-ção negativa, 36,8%), no Serviço de Cafetaria (6 alunos com avaliação negativa, 31,6%), na Inglês e Português (ambas com 5 alunos com avaliação negativa, 15,21.

No que respeita aos planos de acompanha-mento, em conformidade com a avaliação dos mesmos efectuada nas reuniões de avaliação, de que já demos no ponto 3 da ordem de trabalhos, verificou-se que dos 80 Planos de acompanhamen-to elaborados no final do ano lectivo anterior e que correspondem a outros tantos alunos que ficaram retidos e que continuam a frequentar esta escola/agrupamento, apenas 22 não estão a resultar pelo que para esses alunos foram elaborados planos de recuperação.

o que significa que se tratam de 20 (+23) alu-nos que, ainda, não foram capazes de realizar as aprendizagens nem desenvolver as competências estabelecidas para os anos de escolaridade e ciclos de ensino que frequentam.

Para os alunos em risco de retenção foram desen-cadeadas um conjunto de estratégias que vão desde as diferentes modalidades de apoio pedagógico, ao estudo, acrescido, individualizado, tutórias, ensino diferenciado em sala de aula.

Como nota final, um apelo, a escola e a escola-rização são factores de desenvolvimento, individual, pessoal e colectivo. Requer esforço, dedicação, empenho, dos alunos, dos professores das famílias. o futuro começou ontem e com ele não podemos facilitar…

Silvério Afonso Correia da Silva, Director

Às vezes é preciso dizer o óbvio, para que o óbvio se torne real…

procrastinaçãoÉ ânsia comum a todo o/a estudante alcançar

os seus objectivos com sucesso. Entre muitos, e de variadas tipos, providos “graus de motivação”, todos caminhais para a finalização de um ano lectivo com os memos objectivos: passagem cer-teira, notas escolares desejáveis no bolso e aquele orgulho estimado no sorriso dos vossos educadores e professores.

Contudo, os panoramas escolares por vezes não são tão brilhantes! Para muitos de vós, o tempo es-colar pode tornar-se um tormento. Múltiplos motivo estão na base deste panorama, entre os quais: fracas notas escolares, comportamentos desajustados no espaço aula/recreio, ansiedade avassaladora antes dos momentos de avaliação, sensação de desintegração com os restantes colegas, faltas à escola, falta de motivação para se dedicarem ao tempo de estudo, entre muitos outros….

Podia enunciar múltiplas causas que potenciam tais comportamentos, mas hoje falaremos de uma causa especial, a Procrastinação.

A procrastinação é um termo de origem latina que significa “deixar para o dia de amanhã”, adiar, demorar e protelar (...).

A seguinte tabela apresenta-te causas que poten-ciam o aparecimento da procrastinação e sugestões que te podem ajudar:

causas do comportamento procrastinatório sugestões do psicólogo

Má gestão do tempo Cria listas com as tarefas e realiza-as tendo em conta:

- o tempo para realizar a tarefa,

- a relevância da tarefa,

- Características da tarefa (dificuldade, exigências…)

Dificuldades de Concentração/ ambientes

distractores

o evitamento das tarefas alimenta a procrastinação!

-Identifica o que te distraí!

- Revê as tuas actividades quotidianas, equilibrando o teu tempo de lazer e tempo laboral (tempo de

estudo),

- Identifica e elimina distractores durante o tempo de estudo (ex: televisão ligada, música…)

Realiza pausas para descansar e alimentares-te e recompensa-te no final de cada tarefa (ex: depois de

realizares os TPC, vai andar de bicicleta, vê a tua série preferida).

Condições Físicas Cria um ambiente para o teu tempo de estudo. Um ambiente provido de material, organização,

temperatura regular e boa iluminação.

Ansiedade em momentos de avaliação Regista as tuas tarefas e realiza as tarefas atempadamente, aquando momentos de avaliação

Expectativas e crenças pessoais negativas auto-reforça-te. Em cada realização, recompensa-te. o perfeccionismo não existe, por isso valoriza-te

por cada conquista, aceitando os erros como propostas de aprendizagem e conhecimento dos nossos

obstáculos.

- Usa palavras positivas no teu discurso mental, ex: Eu posso, eu consigo, eu vou fazer!

- não compares o teu ritmo laboral ao dos teus colegas,

- Perspectiva as tuas metas a curto -prazo e planifica um estratagema de acção para a sua realização

com objectivos, tempo a gastar, gestão de recursos e potenciais obstáculos.

Modelos de Mestria (Modelos de pessoas em

que te inspiras, e crês como inatingíveis)

Qualquer opção profissional, qualquer tarefa é um caminho árduo e atingível. as pessoas que obtêm

sucesso profissional trabalharam para conquistarem tais posições. Tal como eles, também duvidaram,

tiveram medo, erraram. os teus modelos de inspiração são caminhos reais.

Pensas que estes problemas se identificam contigo? Encaminha-te ao Serviço de orientação e Psicologia, para que possamos ajudar-te!

A Psicóloga (Estagiária), Joana Pinto de Carvalho

Page 4: Jornal Escolar - Janeiro 2010

4 Janeiro 2010Acordas

palavras

as diabetes são caracterizadas pela falta de insulina (hormônio responsável pela redução da glice-mia (taxa de glicose no sangue)) produzida pelo pâncreas. Contudo existem dois tipos de diabetes, a diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2.

os diabetes tipo 1 surgem mais frequentemente em crianças e jovens, normalmente com menos de trinta anos. os diabetes tipo 2 (a mais frequente) é uma doença crónica causada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, aparecendo normalmente em pessoas com mais de quarenta anos.

Afonso Lemos e Pedro Sousa – 9ºE

saBias QUE…

Mundo das ciências…

no dia 9 de Dezembro de 2009, teve lugar na Biblioteca da escola, a apresentação de dois trabalhos elaborados durante o 1º Período, na área curricular não disciplinar de área de projecto, por alguns alunos da turma D do 9º ano, à turma F do mesmo ano.

a actividade teve início por volta das 15h30m, com a apresentação de um PowerPoint sobre “Do-ença celíaca”, elaborado pelos alunos: ana Rafaela, nº 1; andreia Costa, nº 5; armando Costa, nº 6; Ta-tiana Ferreira, nº 26 e ana Fernandes, nº 28.

Estava ainda exposto na biblioteca, um painel com informações sobre a doença, elaborado também pelos elementos deste grupo.

a actividade, contou ainda com a presença do Dr. Rui, médico estagiário da Unidade de Saúde Familiar de Ronfe (USFR), por quem foi apresentado um outro trabalho também em PowerPoint, com algumas ideias gerais sobre a ”Doença Celíaca”.

No final desta apresentação mostrou-se disponí-vel para responder a questões colocadas pelos alunos e professores presentes.

Por fim realizou-se a apresentação de um trabalho sobre “anorexia nervosa”, apresentado sobre a forma de um vídeo, elaborado pelos alunos: anabela antunes, nº 3; Daniel Lopes, nº 9; Filipe Ribeiro, nº 13; Patrícia Martins, nº 19; Sara Teixeira e nº 22 e Sérgio Silva, nº 25.

Ana Rafaela, Andreia Costa, Armando Costa,

Tatiana Ferreira e Ana Fernandes – 9ºD

alunos do 9ºd falam sobre doença celíaca e anorexia nervosa

no dia treze de novembro de 2009, a turma do 6ºG foi a uma visita de estudo guiada à biblioteca da escola E B 2,3 Professor abel Salazar, com as profes-soras Carla Sofia Monteiro e Maria de Jesus Caeiro.

Esta visita realizou-se no âmbito do Dia Mundial do Diabetes, catorze de novembro, na perspectiva de sensibilizar os alunos para esta doença.

aprendemos um pouco mais sobre a doença, que não tem cura e tem vários tipos: tipo 1 (acon-tece com mais frequência nos jovens), tipo 2 (mais frequente nos adultos e idosos) gestacional (acontece na gravidez).

Aprendemos a que se deve a Diabetes e a cautela que devemos ter com a doença, crónica, pois não devemos comer doces em demasia podendo ganhar ”açúcar no sangue”.

a diabetes explicada aos alunos do 6ºg

no final de apresentar a palestra, a Sra. Enfer-meira mostrou um filme de desenhos animados, muito giro que nos ajudou a perceber melhor.

A anorexia é uma perturbação alimentar e psico-lógica que consiste, essencialmente, na persistência em manter o peso corporal abaixo do normal.

Este tipo de distúrbio conduz a uma percepção distorcida do próprio corpo, que leva a pessoa a ver-se como gorda.

O paciente anorético costuma usar meios pouco usuais para emagrecer. além da dieta é capaz de submeter-se a exercícios físicos intensos, induzir o vómito, jejuar, tomar diuréticos e usar laxantes.

a anorexia é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais.

o diagnóstico de anorexia repousa sobre alguns critérios essenciais:

• Perda de peso em um curto espaço de tempo. • alimentação e preocupação com peso cor-

poral tornam-se obsessões. • Crença de que se está gordo, mesmo estando

excessivamente magro. • Parada do ciclo menstrual (amenorreia).• Interesse exagerado por alimentos. • Comer em segredo e mentir a respeito de

comida.• Depressão, ansiedade e irritabilidade.• Exercícios físicos em excesso. • Progressivo isolamento da família e amigos. • Desnutrição e desidratação. • Hipotensão (diminuição da pressão arterial). • anemia.• Redução da massa muscular.• Intolerância ao frio.• Motilidade gástrica diminuída. • osteoporose (rarefacção e fraqueza óssea).

A anorexia mental pode ser considerada como moderada se o Índice de Massa Corporal (IMC) rondar os 17,5; severa se ele for inferior a 15 e crÍtica se a anorexia se faz acompanha de um IMC à volta de 12,5. as complicações da anorexia mental podem ser ligadas ao desequilíbrio energético prolongado mas também a episódios de vómitos repetidos, observados em 1/3 dos casos.

o quase desaparecimento do tecido adiposo, uma atrofia muscular considerável, uma pele seca acompanhada de problemas de micro-circulação, e uma hipotensão arterial são alguns dos factores que contribuem para a gravidade da doença. Os edemas aparecem em casos extremos, acompanhados de hipoalbuminemia severa.

as mulheres são largamente mais acometidas pela anorexia (entre 90 e 95% dos casos ocorrem em mulheres). a idade média em que surge o problema é aos 17 anos. Encontramos muitos primeiros episódios entre os 14 e os 18 anos, e, dificilmente começa de-pois dos 40 anos. Muitas vezes eventos negativos da vida da pessoa desencadeiam a anorexia, como perda de emprego, mudança de cidade, etc. não podemos afirmar que os eventos negativos causem a doença, no máximo só podemos dizer que o precipitam. Muitos pacientes têm apenas um único episódio de anorexia na vida, outros apresentam mais do que isso. alguns podem passar anos em anorexia, numa forma que não seja incompatível com a vida mas também sem restabelecer o peso ideal. O internamento para a reposição de nutrientes é recomendada quando os pacientes atingem um nível crítico de risco para a própria saúde.

TratamentosÉ importante a noção de que a anorexia

nervosa é difícil de ser tratada. Uma vez diag-nosticada, o anoréctico passa por terapia indi-vidual ou terapia em grupo e eventual terapia familiar. a negação do problema é frequente e, por isso mesmo, o percurso pode ser longo para a sua recuperação. As recaídas são comuns. Em casos mais graves, o tratamento hospitalar é indicado.

A anorexia possui um índice de mortalida-de alto, entre 15 a 20%. as mortes geralmente ocorrem por paragem cardíaca, devido à falta de potássio ou sódio (que ajudam a controlar o ritmo normal do coração).

• obter um peso mínimo aceitável: IMC de 18,5;

• obter nutrientes energéticos compatíveis com a necessidade de manutenção de peso;

• obter um comportamento alimentar normal “sem medo e sem culpa”;

• abrir portas mentais: direito à palavra, luta contra a angústia e a desvalorização de si, mas também contra o narcisismo e o per-feccionismo.

A fim de alcançar um peso mínimo normal seria importante obter do doente a concordância no preen-chimento de um diário de registo alimentar para que o técnico de saúde possa avaliar o mais rigorosamente possível, qualitativa e quantitativamente, a ingestão alimentar quotidiana.

Adriana Machado e Ana Cláudia Gouveia – 9º E

Falando ainda de anorexia

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5Janeiro 2010Acordas

palavras

saBias QUE…

Mundo das ciências…

no dia 16 de outubro de 2009, comemorou-se o «Dia Mundial da Alimentação».

a turma a, do 6º ano de escolaridade, desenvol-veu e apresentou vários trabalhos sobre o tema, para apresentar a toda a Comunidade Escolar.

Em Área de Projecto, realizaram-se trabalhos em cartazes sobre diversos subtemas, nomeadamente: «a Ementa de um Bom Pequeno-almoço», «a Roda e a Pirâmide dos alimentos», «as Regras para uma alimentação Saudável», entre outros, que foram afixados no átrio da escola.

Em Estudo acompanhado, elaborámos frases para os marcadores, pois o objectivo era colocá-los em cada um dos «Lanche Saudável», que foi vendido no Bar da Escola.

alimentação saudável

Foi também apresentado um trabalho, na Bi-blioteca, à turma F, do 5ºano, sobre «a Importância do pequeno-almoço». nesta apresentação, falou-se acerca da necessidade desta refeição, interrogan-do os alunos sobre os seus hábitos alimentares ao pequeno-almoço e também para averiguar os hábitos alimentares que, doravante, cada um deles deverá alterar.

Foi uma experiência inesquecível, porque nos permitiu reflectir sobre a necessidade de termos uma alimentação saudável para vivermos bem.

agora entendemos a expressão que diz: «Comer bem para Viver Melhor».

Catarina, Daniela, Jorge, Rosa e Tânia – 6ºA

o tabagismo, o stress, o sedentarismo, a ingestão excessiva de álcool e uma alimenta-ção errada com grande quantidade de gordura, açúcar e pobre em fibras, são factores que propiciam o desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial, obesidade, colesterol e triglicerídeos elevados, e a diabetes, todos eles principais factores de risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular.

dica para uma boa alimen-tação:

Uma alimentação ade-quada obtém-se pelo equi-líbrio entre as porções in-geridas de cada grupo de alimentos, tal como sugerido pela Roda dos Alimentos. O grupo dos cereais e tubércu-los, fornecedor de hidratos de carbono é o que mais deve con-tribuir para o total calórico ingerido, dando a preferência para os completos (integrais), mas sobretudo variando entre eles.

o grupo dos hortícolas deve estar presente em abundância nas duas refeições, tanto na sopa como no acompanhamento do prato; a sopa de legumes com adição de leguminosas deve ser o prato principal e/ou único a uma delas. a fruta deve ser variada ao longo do dia, e para a maioria dos indivíduos três peças de fruta são suficientes.

os lacticínios, fornecedores de cálcio e magnésio devem ser ingeridos entre 500 a 750 ml / dia, dando a preferência aos meio-gordos ou até magros. do grupo do pescado, da carne e dos ovos é sufi-ciente uma pequena porção a uma das refeições. Em relação à gordura adicionada deve ser azeite e em quantidades modestas.

Deve ser dada a preferência a alimen-tos naturais, naturalmente ricos em

nutrimentos reguladores como as vitaminas, os sais minerais e as fi-

bras. Os nutrimentos adicionados aos alimentos processados, com o objectivo de os enriquecer, são menos aproveitados do que os que se encontram nos alimentos naturais e essenciais.

o modo de confeccionar os alimentos deve ser variado de

modo que os torne saborosos, mas sem grande adição de sal ou gordu-

ra, de modo a conservar o sabor próprio de cada alimento e a proporcionar uma digestão fácil.

os alimentos devem ser distribuídos por cinco a seis refeições, de pequeno volume mais variadas e não repetidas. o valor energético ingerido deve ser adequado às características biológicas, às necessidades das fases sucessivos do ciclo de vida e à actividade física.

Hugo Campos, João Guimarães, João Filipe Silva – 9º E

dia Mundial da Música

o Fado – recordar amália rodrigueso Dia Mundial da Música foi marcado,

à semelhança dos anos anteriores, com uma apresentação de um espectáculo musical protagonizado por alunos do 2º ciclo. Contou ainda com a presença das alunas da turma do 7º B fazendo algumas coreografias de acordo com as canções que foram apresentadas.

Teve como tema fulcral recordar amália Rodrigues, essa voz e presença imortais da história do Fado.

ao celebrar os 10 anos do seu falecimen-to, também o nosso agrupamento, tal como o nosso país, não quis deixar em branco esta realidade e proporcionou, durante 30 minutos sensivelmente, um reencontro com amália Rodrigues e com o Fado.

o olfacto dos cães é dos melhores da natureza.

Se desdobrarmos e estendermos as mem-branas que se situam no nariz dos cães, elas seriam maiores do que o próprio cão.

dar chocolates aos cães pode ser fatal.

Um ingrediente do chocolate, a teobro-mina, estimula o sistema nervoso central e o músculo cardíaco. Cerca de 1 kg de cho-colate de leite, ou apenas 146 gramas de chocolate de culinária serviam para matar um cão de 22 kg.

Maria Alexandra Ribeiro de Faria – 5º A

saBias QUE…

Page 6: Jornal Escolar - Janeiro 2010

6 Janeiro 2010Acordas

palavras

Cada um dos rectângulos contém dois REEE (Re-síduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) que o João levará para o mini Ponto Electrão de cartão da sua escola e mais um que não lhe pertence. Entre os cinco REEE descobre quais são os três do João.

Matemática…

O SuperTmatik é um jogo de cartas destinado ao treino do cálculo mental das operações básicas da Matemática.

os mesmos baralhos permitem utilização desde o 1º ao 9º ano de aprendizagem ao longo de todo o ano lectivo pelo que este material se torna num recurso bastante acessível.

O Campeonato de SuperTmatik resulta de um projecto com o mesmo nome que se destinava ao treino das quatro operações básicas e que foi idea-lizado de forma a fomentar o gosto pela actividade matemática nos primeiros anos.

Durante o torneio, os alunos têm de ser capazes de criar e de utilizar estratégias de cálculo próprias para conseguir responder, rápida e correctamente, às expressões que lhes são colocadas.

O Campeonato Inter-Turmas de Cálculo Men-tal – SupertMatik da nossa Escola será realizado só no final do ano lectivo, onde serão encontrados os vencedores por cada escalão. Até lá todos os nossos alunos do 1º ao 9º ano é só treinarem.

regras O SuperTmatik é um jogo de cartas para dois

jogadores ou duas equipas.na face de cada carta existem dez expressões

matemáticas e no verso soluções, super letra ou estrela e roleta.

como jogar? 1. Escolhe-se o nível (1, 2, 3, 4 ou 5);2. Baralham-se as cartas;3. Tira-se uma carta para cada jogador, não sen-

do permitido ver o seu verso até se dar a resposta;4. Tira-se uma carta (carta roleta) e coloca-se

na mesa com o verso virado para cima. Os jogadores resolvem, na sua carta, a expressão correspondente à letra indicada na roleta para o nível de dificuldade escolhido;

5. Depois de se resolver a expressão, diz-se o resultado e verifica-se se está certo (se o jogador acertar, fica com a sua carta e a carta do adversário é colocada em cima da carta roleta; se o jogador não acertar, perde a carta para o seu adversário que também fica com a sua própria carta não respondida);

6. Se os jogadores responderem quase/em simultâneo: cada um verifica a sua resposta no verso e quem acertar fica com a sua carta, quem perder entrega-a ao seu adversário; se nenhum jogador acertar, ambos colocam a sua carta no monte roleta;

7. Volta-se ao passo 3 até um jogador ter em seu poder super letras suficientes para escrever a palavra SuperT (as estrelas podem ser utilizadas para substituir qualquer super letra). o jogador diz “SuperT” - está encontrado o vencedor!!!

campeonato Escolar superTmatikNota: os jogadores podem jogar em níveis

diferentes desde que os mantenham até ao fim do jogo.

Nota que poderás jogar sempre que quiseres e lembra-te que, com este simples jogo está a desen-volver o teu raciocínio matemático.

Quanto mais jogares melhor te tornarás!

Informa-te junto do teu professor de Matemática sobre o Campeonato Escolar.

Tens sentido de humor?

E que pensas disto?

Estes cartoons foram retirados

de http://www.apm.pt/apm/humor/humor.htm

na Matemática há várias formas de representar a planificação do cubo.

Bruna Cunha – 5ºB

capicua é um nú-mero que quando lido da esquerda para a di-reita ou da direita para a esquerda representa

sempre o mesmo valor, como por exemplo 77, 434, 6446, 82328.

provérbios que envolvem o número dois:

2”Homem prevenido vale por dois”. “Matar dois coelhos numa cajada-da só”. “dois proveitos não cabem

num saco só”. “Entre os dois venha o diabo e escolha”. “Criados e bois, um ano até dois”. “Custa mais sustentar um vício do que educar dois filhos”. “duas mudanças equivalem a um incêndio”. “duas vezes perdido o que ao ingrato é concebido”. “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”.

Maria Alexandra Ribeiro de Faria – 5º A

curiosidades…

Que número sou?Sou menor do que 50.Sou primo.A soma dos meus algarismos é 5.Dividido por 5 dou resto 3.

Quem sou eu? soluções:rEEE

Que número sou? Resposta : nº 23

Page 7: Jornal Escolar - Janeiro 2010

7Janeiro 2010Acordas

palavras

consumismoComo toda a gente sabe ou deveria sa-

ber, o significado do natal é o nascimento do menino Jesus, é o seu aniversário e, por isso, deve ser festejado como uma festa cristã, com principios cristãos, e efectivamente, durante muitos, anos assim aconteceu.

no entanto, como consequência do de-senvolvimento da indústria, com o aumento da concorrência entre as empresas e também com o aumento do poder de compra em todo o mundo, o natal, como festa religiosa está quase extinto, dando lugar a uma festa baseada numa mesa farta, em prendas ca-ras, em compras, compras e compras e em dinheiro.

as lojas, nesta época, estão sobrelotadas, as ruas inundadas de carros, os cartões de crédito não páram de funcionar, só para dar lugar a uma festa luxuosa, com presentes caros e excêntricos e, por vezes, acompanhados com a falta de amor e carinho.

nesta época, a hipocrisia domina a maior parte das pessoas, fazendo com que elas se esqueçam que nem toda a gente pode ter uma ceia com comida abundante e com presentes, ou pior, que nem toda a gente tem o privilégio de festejar o natal com a sua família, que é o mais grave...

Chegamos ao desgaste de uma data que devia ser familiar, sem segundos ou terceiros significados, sem que os bens materiais estejam no centro das atenções.

Vamos viver o Natal como ele tem de ser vivido, com alegria, amor, carinho, soli-dariedade e não com egoísmo e hipocrisia. Vamos mudar de um Natal baseado no con-sumismo para o verdadeiro natal, aquele que era vivido antes desta sociedade demasiado consumista.

Patrícia Martins

no dia 23 e 25 de novembro de 2009, eu e os meus colegas da sala de apoio fizemos um bolo-rei para co-mermos no último dia de aulas, dia 18 de De-zembro. E fizemos mais 15 bolos-rei peque-nos para comermos no

mesmo dia em que os fizemos, 25 de novembro.no dia 23, preparámos os frutos: cortámos os

frutos cristalizados, partimos as nozes e tirámos a pele às avelãs.

no dia 25, preparámos a massa: juntámos a fruta cristalizada com um bocado de vinho de porto; juntámos o fermento de padeiro com água e fari-nha; misturámos a manteiga, o açúcar e os ovos; juntámos mais farinha e sal; misturámos a fruta cristalizada e os frutos secos na massa; amassámos com as próprias mãos tudo e fizemos uma bola; colocámos a bola num recipiente, polvilhámos com farinha e esperámos 5 horas para a massa levedar;

Bolo-reiuntámos o tabuleiro com manteiga e colocámos o papel vegetal antes de pormos o bolo; metemos o bolo dentro do forno até ficar dourado; com as luvas, tirámos o bolo para fora.

Já agora, sabiam que é preciso esperar 5 horas para a massa levedar?

nós gostámos muito de fazer o bolo-rei e para o ano gostaríamos de repetir esta actividade.

Esta é a história de um menino chamado Terry, que vivia no Canadá e que se considerava um menino vulgar.

o Terry tinha uma irmã e dois irmãos. Eles eram muito amigos, mas por vezes discutiam.

o Terry era diferente dos outros meninos. Ele adorava desafios e não desistia de fazer as coisas, mesmo que fossem difíceis.

o primeiro desafio foi pertencer à equipa de basquetebol da escola visto que o treinador o acha-va muito baixo. no entanto, o Terry nunca desistiu, tendo trabalhado muito e conseguido concretizar o seu desejo.

Entretanto, o Terry conseguiu ser admitido na equipa. Passado algum tempo, ele começou a sentir uma dor muito forte no joelho direito que o levou ao hospital, onde lhe foi diagnosticado um cancro na

o valor de enfrentar um desafioperna, sendo preciso amputar-lhe a perna.

Este foi o maior desafio que Terry teve na vida. no entanto Terry não desistiu dos seus sonhos e criou a MaRaTona da ESPERança, para angariar dinheiro para a pesquisa da cura do cancro.

Depois de ter participado em muitas maratonas sentiu uma dor aguda no peito- — era o velho inimigo de Terry que atacava de novo. Desta vez, o cancro estava nos pulmões.

Recebeu muitos prémios.Morreu a 28 de Junho de1981.

Lemos esta história nas aulas de apoio indivi-dualizado de Português. Se gostaram desta história, podem encontrar na biblioteca da nossa escola.

João Pedro e José Pedro Ferreira

os filmes que mais me marcaram, no decorrer destes últimos anos, pelo carácter humanitário e hu-manístico subjacente e pela mensagem transmitida, foram: “Encontro de irmãos” – que nos conta a história de Charlie, um jovem que viaja a um hospital psiquiátrico para tentar descobrir quem o beneficiário de uma fortuna que seu pai deixara ao falecer. ao chegar ao hospital, Charlie descobre que o beneficiá-rio é Raymond, um irmão mais velho autista de quem nunca ouvira falar. Do relacionamento entre eles, que, inicialmente, é por interesse da parte de Charlie, vão-se criar laços muito mais fortes que o dinheiro de qual-quer herança. “cinema paraíso”- conta a história de um garoto, que vivia numa pequena cidade da Sicília, que travou amizade com o projeccionista da cidade, que se irritava com muita facilidade, mas possuidor de um grande coração. Este filme demonstra, também, o grande amor destas personagens pelo cinema, apesar de todas as contrariedades que este lhes acarretou. “À Espera de um Milagre”- este filme passa-se em 1935, no corredor da morte de uma prisão sulista e conta a história magnífica entre o chefe de guarda da prisão com um dos seus prisioneiros, que tinha sido condenado à morte por um crime que não cometera. Aos poucos desenvolve-se entre eles uma relação incomum, baseada na descoberta de que o

“a cor das palavras” quiz saber:

os livros e os filmes da minha vida…prisioneiro possui um dom mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso.

os livros que mais me marcaram foram vários, no entanto aqueles que mais me impressionaram ao nível da trama narrativa foram “o nome da rosa” de Um-berto Eco e o “perfume” de Patrick Suskind. O primeiro gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval, cujo investigador, o frade franciscano Guilherme de Baskerville, assessorado pelo noviço adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas à biblioteca da abadia e particularmente a um livro…

O segundo situa-se no século XVIII e começa em Pa-ris, onde nasceu o protagonista Jean-Baptiste Grenouille, no meio de tripas de peixe atrás de uma banca, onde a mãe, que algumas semanas depois foi executada por infanticídios, vendia peixe. o protagonista possui duas características excepcionais: não tem cheiro nenhum, o que vai permitir que passe completamente despercebido e tem um olfacto extremamente desenvolvido, a ponto de identificar qualquer odor e a respectiva origem, mesmo os cheiros mais imperceptíveis.

Prof.ª Lucília Cunha

as marcas que gustave Eiffel deixou em portugal

alexandre Gustave Eiffel fez duas pontes em Portugal: no Porto, a ponte d. Maria pia e em Viana do Castelo, a ponte Eiffel.

a ponte D. Maria Pia foi construída entre Janeiro de 1786 e 4 de novembro de 1877 sobre o rio Douro.

a ponte Eiffel foi construída em 30 de Junho de 1878 sobre o rio Lima.

Joana Melo Pereira, nº7, 6ºB

ponte d. Maria pia

Filipe Oliveira – 8ºB

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8 Janeiro 2010Acordas

palavras

Biblioteca Escolar, um espaço em movimento…

O Plano Nacional de Leitura tem como objectivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus. Destina-se também a criar condições para que todos possam alcançar níveis de leitura em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita, em qualquer circunstância da vida, pos-sam interpretar a informação disponibilizada pela

ler é saber mais…comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência e desfrutar as grandes obras da Literatura.

neste contexto, alargar e diversificar as acções promotoras de leitura em contexto escolar, na família e em outros contextos sociais, são os objectivos desta equipa de trabalho.

Por isso, actividades diversas têm sido concretiza-das: em âmbito de sala de aula, nas disciplinas de Língua

Portuguesa, no 1º e 2º ciclos, e de Estudo acompa-nhado, no 3º ciclo; na Biblioteca Escolar, com acções de formação, encontros com escritores, concursos, sessões de leitura; no 1º ciclo, ainda com os “Baús de Leitura” e aderindo à iniciativa do Plano Nacional de Leitura “Ler + para vencer 2009-2010”; no pré-escolar com o Projecto “Leitura Vai e Vem”.

Equipa do PNL

o pnl na sala de aula…“contos” de oscar Wilde

Os contos de Oscar Wilde evidenciam valores como a ge-nerosidade, a beleza e o amor ao próximo. ninguém fica in-diferente às histórias narradas e esquece as personagens que nos transmitem lições de vida comoventes e denunciam os males do egoísmo. Com elas tanto viajamos até à Europa setentrional como até ao Egip-

to e os nossos sentidos despertam com as histórias contadas:

“Falou-lhe dos íbis encarnados que param em longas filas nas margens do nilo e apanham com o bico peixes dourados; da Esfinge, que é tão velha como o mundo, e vive no deserto e tudo sabe; dos mercadores que caminham vagarosamente ao lado dos camelos e levam as mãos cheias de contas de âmbar (…) do rei dos Montes da lua, que é preto como o ébano e adora um magnífico cristal; da enorme serpente verde que dorme numa palmeira e tem vinte sacerdotes a alimentá-la com bolos de mel; e dos pigmeus que navegam num grande lago, em largas folhas chatas, e andam sempre em guerra com as borboletas.” In O Príncipe Feliz

Professora Filipa Gajo

O livro contos é escrito por Oscar Wilde, es-critor mundialmente famoso. É um livro bastante

interessante e educativo e com ele podemos apren-der algumas lições importantes da vida.

André Pereira – 6º D

acho que os contos que foram lidos nas aulas do Plano Nacional de Leitura são bastante interessantes e divertidos. no entanto, os contos de Óscar Wilde dão-nos muitas lições de moral e são muito agra-dáveis. Gostei principalmente do conto “O Príncipe Feliz”, porque fala de uma grande amizade e de um amor inseparável entre a estátua do príncipe e a andorinha.

Tomás – 6º F

“ O Rouxinol e a Rosa” é o conto de que mais gostei. Fala sobre um menino que está apaixonado por uma rapariga e que quer ir a um baile, mas ele tem de levar uma rosa vermelha que não tem. Um rouxinol ouviu o que o menino dizia e foi à procura da rosa vermelha. Mas, para a ter, teve de morrer.

É uma história triste, mas muito interessante. Cláudia Cardoso – 6º F

O acontecimento que mais me marcou foi quando o rouxinol encostou o peito ao espinho da rosa para que ela florisse e o jovem estudante pudesse convidar a sua amada para dançar no baile.

Ana Isabel Mendes – 6º D

Até os gigantes mais terríveis têm coração e até os corações mais duros se podem suavizar: é o caso do Gigante Egoísta, que com um beijo de um menino se modificou.

antes de te sacrificares por alguém, por muito importante que essa pessoa seja para ti, pensa pri-meiro nas possíveis consequências.

Alexandre Oliveira – 6º E

Alunos do 6º E

JI de Roupeire

“o gigante Egoísta”

Eu achei o livro muito interessante, pois tem, em todas as páginas, ilustrações bastante engraçadas.

a história é de fácil leitura e podemos dizer que também nos transmite lições de moral, como por exemplo, quando o narrador fala de um amigo, o José, que é de raça negra e que, certo dia, é ofendido num autocarro. Então, José, para o proteger, dizia: “ai ele é preto? nunca tinha reparado. Para mim é apenas o meu querido amigo.”

acho também que se as pessoas o lessem, iriam gostar e até mesmo achar piada a certos pormenores da história, por isso, recomendo a todos a sua leitura.

Eu gostei bastante do livro e a parte que eu mais apreciei foi o capítulo: “a minha prima Torre Eiffel”.

Este livri foi escrito por José Fanha. Nasceu em Lisboa, a 19 de Fevereiro de 1951. Licenciou-se em arquitectura.

Poeta e declamador participou em milhares de sessões de animação cultural. É escritor, professor e autor de poesia para a infância, como também pro-

“diário inventado de um menino já crescido” de José Fanhacede à elaboração de textos para a rádio. Também é compositor de letras para canções, além de guionista de televisão, cinema e teatro e dedica-se à pintura nos seus tempos livres.

Participou em teatro, em concursos de televisão e rádio. Muitos portugueses conheceram-no, pela pri-meira vez, na sua brilhante participação no concurso “A visita da Cornélia” na RTP.

Tem dirigido oficinas de Poesia e de Escrita, além de desenvolver um trabalho intenso de divulgação de poesia e promoção do livro e da leitura em Bibliotecas e escolas, um pouco por todo o país.

nos últimos anos, tem-se dedicado à promoção da leitura e tem coordenado comunida-des de leitores e oficinas de Escrita em diversas bibliotecas públicas.

Joana Pereira – 6º B

“a lebre e a tartaruga”

“o rouxinol e a rosa”

Page 9: Jornal Escolar - Janeiro 2010

9Janeiro 2010Acordas

palavras

Biblioteca Escolar, um espaço em movimento…

Decorreu no passado dia 8 Janeiro na Bi-blioteca da nossa Escola, a 1ª Fase do Concurso nacional de Leitura, 2009-2010.

Participaram nesta eliminatória 71 alunos das turmas dos 7º, 8º e 9º anos. Deste conjunto, e de acordo com o Regulamento do Concurso, foram seleccionados os seguintes alunos – Efec-tivos: Rui Castro, 7º a; Diana Ribeiro, 8º E; Patrí-cia Martins, 9º D; Suplentes: Marta andrade, 7º C;

Bruna Castro, 8º a; ana Margarida Rocha, 9º C, passando assim à 2ª fase do Concurso, que se realizará numa Biblioteca Municipal, designada pela equipa responsável do CNL.

Louva-se o trabalho desenvolvido pelos professores, envolvidos no projecto e, acima de tudo, pelos alunos participantes.

Equipa do PNL / BE

concUrso nacional dE lEiTUra

“o que é o amor”O Amor é:Sonhar, intuindo sensações e emoções…Brilho nos olhos e intensa alegria na alma…Sentir o palpitar acelerado do coração só de pensar…Desejar estar junto, sem reservas, cúmpliceTocar e ser tocado de tantas formas…Com palavras, com silêncio, com olhares, dar e sentir

prazer.não precisar perguntar, nem responder, apenas

compreender.Falar sobre tudo ou não precisar dizer nada.aceitar os defeitos e reconhecer as qualidades.Compartilhar tempo e espaço.Recordar o passado, viver o presente e não pensar

no futuro.

Márcio Alexandre Gonçalves Dias – 6º E

LEITURAS DE sEMprEa nossa Escolha...“os livros que gostam de contar histórias” de Fátima Éffe & Zé luís

“Este livro foi escrito a quatro mãos – e ilustrado por duas mais! Mas não aplicámos os trinta dedos – ena, tantos! – só na escrita. alguns deles foram precisos para abanar as respectivas cabeças pensantes, acordar as boas ideias… e só essas!

Veremos o que conseguimos se nesta aven-tura a dois, a quatro, e quantos mais se quiserem juntar, despertarmos também a curiosidade pelo caminho da leitura.

E de uma coisa fiqum certos: nós divertimo-nos imenso!”

Boas LeiturasAs Coordenadoras

no início deste ano lectivo, entre os dias 22 e 30 de Setembro, deu-se cumprimento a mais uma actividade de promoção da leitura, tendo como ob-jectivo a oferta de um livro aos alunos do 1º e 5 anos de escolaridade.

Esta iniciativa visa promover o contacto com os livros e desenvolver nas crianças e respectiva família o gosto pela leitura. Foi vivida com grande intensida-de e entusiasmo e por uma grande receptividade à entrega de um livro, promovido pelo Plano nacional de Leitura em estreita articulação com a RBE.

“no dia 23 de Setembro, nós alunos do 5.º E , fomos visitar a Biblioteca Escolar. Quando entrámos, estavam três professoras à nossa espera. Depois de nos sentarmos numas confortáveis almofadas, ouvi-mos com muita atenção, os esclarecimentos e explica-ções de como funciona a Biblioteca da nossa escola . Ficámos a saber o que temos de fazer para requisitar um livro, ver um filme, trabalhar nos computadores e outras coisas relacionadas com o funcionamento deste espaço.

ler + para vencer 2009/2010

no final, e com grande expectativa, recebemos o tão desejado presente de boas vindas – UM LIVRO.

Foi uma visita divertida, interessante e educa-tiva. Vai ser muito divertido frequentar esta linda Biblioteca e, acima de tudo, conviver com os nossos amigos livros.

Os alunos do 5.º E

sessão de poesia: “a musicalidade das palavras”no âmbito da promoção da leitura, tal como tem

sido decorrente no nosso agrupamento de escolas, tivemos a visita, no dia 4 de novembro da escritora e poetisa Dr.ª Conceição Campos.

Tendo como público-alvo os alunos do 9.ºano, este encontro pautou-se pela magia das palavras. Palavras de encanto, de ternura e de saudade, que a todos fizeram mergulhar no sonho e na fantasia. Pela sua mão caminhámos pelo tempo e pelas memórias de um passado que não tem presente. ouvimos histórias, cantámos poemas…, enfim palavras…

Dotada de um poder comunicativo invulgar, a Dr.ª Conceição Campos fez-nos a todos vibrar no mais profundo do nosso sentir e perceber a herança da nossa língua – a Língua Portuguesa.

Pedagoga a vários níveis de ensino é cola-boradora em vários jornais e revistas. A sua acti-vidade literária reparte-se pela poesia, ensaio e literatura infanto-juvenil. Tem cerca de 20 obras publicadas e recebeu alguns prémios literários e culturais.

no final da sessão, a leitura expressiva de um poema da professora Cristina Pinto e da aluna Anabela Barbosa também constitui um momento marcante desta iniciativa, sensibilizando em muito a escritora.

o amor é como uma flor: nasce, cresce, reproduz-se, desabrocha em flor e vai envelhecendo dia após dia até cair.

Paula – 6.ºE

o amor

Page 10: Jornal Escolar - Janeiro 2010

10 Janeiro 2010Acordas

palavras

voz do 1.º ciclo…

EB1 dE riBEira - BriTo EB1 E J.i. dE airão sanTa Maria

Escrevi natal! no céu com mil estrelas douradas a brilhar,no pinheiro verde com luzes de encantar,no relógio que não pára de andar, para ver o Pai natal chegar,Escrevi natal!

Sobre ruas a nevar,Sobre os brinquedos para entregar,Sobre o sino amarelo a tocar,Escrevi natal!

Dentro do trenó castanho pronto a voar,Dentro de uma história que te vou contar,Dentro da cama aonde me vou aconchegar,Escrevi natal!

À beira da lareira a escaldar,À beira do presépio que vou montar,À beira dos presentes que vou desembrulhar,Escrevi natal!

Catarina Leite – 4.º C

Uma estrela brilhou!

no céu deslumbrante, no pinheiro magnífico,no presépio colorido,Uma estrela brilhou!

Sobre as bolas brilhantes,Sobre o Menino Jesus,Sobre o céu estrelado,Uma estrela brilhou!

Dentro das salas deslumbrantes,Dentro dos sinos a tocar,Dentro dos lindos presentes,Uma estrela brilhou!

À beira do lindo pinheiro verdinho,À beira da lua cheia de luz,À beira do grande e meigo Pai natal,Uma estrela brilhou!

Mariana Peixoto – 4.º C

a Escola EB1/JI de Poças airão Santa Maria, no dia seis de Janeiro, comemorou a festividade dos reis com muito entusiasmo, alegria e coroada a rigor.

os alunos fizeram pesquisas sobre as tradições associadas a este dia em Portugal e em outros países e partilharam-nas com a comunidade educativa.

o dia de reis

donde venhoa asa da andorinha escureceuo teu rosto,e a lua encantou-se.

a chuva cai de mansinhono cuco cantador,e a lua dançou.

A neve caino chão macio,e a lua fica acordada.

na noite escura e fria,as estrelas a brilhare a lua a cintilar.

Finalmente, a longa noitePrimaveril chegou,e a lua cantou.

3.º D

patinho FeioEra uma vez uma pata que estava no ninho a

chocar ovos.

Um dia, os patinhos nasceram, mas um era muito diferente. Todos os animais da quinta gozavam com ele e chamavam-lhe Patinho Feio.

numa noite, o Patinho decidiu fugir e procurar um novo lugar para viver.

Ele encontrou uma quinta, mas aqui também era maltratado, em especial por um galo.

Então, resolveu fugir e, passado algum tempo, encontrou um lago.

o Patinho crescia de dia para dia e sem se aper-ceber estava a mudar de aspecto.

na Primavera, um grupo de cisnes apareceu no lago e foi para junto do Patinho Feio.

Ele ficou surpreendido quando viu que essas aves não gozavam com ele. De repente, olhou para o seu re-flexo e viu que se tinha transformado num belo cisne.

o “Patinho Feio” juntou-se aos cisnes e viveu feliz!2.º C

O nosso tema da Área de Projecto é: “Uma perspectiva ecológica para um mundo melhor”. Este tema é importante porque a nossa qualidade de vida depende dele.

nas salas da E. B. 1 / JI de Poças estamos a fazer recolha de pilhas, rolhas de cortiça, e até de rolhas de plástico que serão aproveitadas para fazer cadeiras de rodas para as pessoas com deficiência motora.

Para termos um planeta saudável deve-mos cuidá-lo bem: separar o lixo para fazer reciclagem, não poluir o meio ambiente e aproveitar as energias naturais, como o sol e o vento.

na minha turma fizemos um panfleto que vamos oferecer às pessoas sobre este assun-to. Com ele sensibilizámos as pessoas para a necessidade de separar o lixo. Explicámos como devem separar o lixo e a quantidade de tempo que o lixo demora a desaparecer na natureza.

a minha turma está sempre na disposição para qualquer trabalho para ajudar o nosso planeta, como por exemplo apanhar lixo na nossa escola. nós arranjámos sempre uma brincadeira para ser mais rápido.

nós criámos um clube:”o Clube dos Amigos do Ambiente” e estamos a pensar fazer uma página na Internet para divulgar as nossas actividades e ajudar as pessoas a terem atitudes mais ecológicas.

Como consideramos que a separação do lixo é fundamental, vamos pedir ao senhor Presidente da Câmara Municipal para colocar ecopontos na nossa escola.

Estamos a divertir-nos muito com este tema e aprender ainda mais!

Pedro Alberto, José Pedro Peixoto

e José Pedro Ferreira

“Uma perspectiva ecológica para um mundo melhor”

a Estrela do natal brilhou em airão santa Maria.

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11Janeiro 2010Acordas

palavras

EB1 dE BarrEiro - lEiTõEs

voz do 1.º ciclo…

EB1 dE roUpEirE – airão s. João

a festa de natal realizou-se no Sábado (19 de Dezembro).

nós, os alunos da E.B.1 de Roupeire e do Jardim de Infância chegamos às 14h30m para uma últimas palavras antes da nossa actuação. Às 15h30m já estavam todas as pessoas na Junta de Freguesia.

a Festa de natala Junta estava toda enfeitada com um cenário

espectacular!Demos inicio à festa e os primeiros a actuar foram

os alunos do Jardim com três actuações.De seguida, actuaram os alunos do 3.º e 4.º

ano com a sua dança de ginástica, correu às mil maravilhas!

No final todos os alunos da escola cantaram uma música intitulada “Ele está a chegar”.

no final das actuações dos alunos, “entrou” em cena um mágico, que mostrou os seus maravilhosos truques.

De seguida, entrou a “Boneca de Trapos”, para cantar diversas músicas. Os meninos gostaram mui-to porque puderam subir ao palco e participar no espectáculo.

Quando terminou a actuação da “Boneca de Tra-pos”, os meninos começaram a chamar pelo Pai natal e ele apareceu mesmo! ofereceu a todos um lanche.

No fim ficaram todos a brincar em cima do palco.

Mais uma vez, a nossa festa de natal foi muito DIVERTIDa!!!!!!!

no dia 6 de Janeiro, nós, os alunos da escola E.B.1 de Roupeire, em conjunto com os meninos do Jardim de Infância de Roupeire, fomos cantar os Reis.

Visitámos as casas dos nossos familiares, amigos e casas comerciais da nossa freguesia. Foi uma viagem longa, porque havia muitas casas para cantar, mas compensou porque recebemos muitas guloseimas!

no final voltámos, novamente para a escola e fomos para o intervalo lanchar.

Foi um dia muito divertido.

os reis

Durante os meses de novembro e Dezembro, nós, os alunos de E.B.1 de Roupeire, durante as aulas de Expressão Plástica com os nossos profes-sores e com a professora Rita das actividade Extra Curricular, construímos um presépio para participar na exposição que se realizou no Palácio dos Duques, em Guimarães.

Para a sua elaboração precisámos de cartão, cola, corda, bolas de ténis e de ténis de mesa, casca de bananeira, cones, palha, jornais, tecidos e tinta dourada.

a actividade foi dividida em vários grupos de trabalho. De início cortámos cartão, depois colámos os vários bocados para construir a gruta, de segui-da forramos tudo com jornal e pintámos com tinta dourada. o tecto da gruta foi revestido com casca de bananeira. as figuras foram feitas com cones de plástico, bolas e corda.

no final, o presépio ficou bastante bonito!Foi uma actividade muito motivadora, uma

vez que o nosso “trabalho” iria ser visto por muitas pessoas.

construção de um presépio

O dia dos Reis é celebrado no dia 6 de Janeiro. Festeja-se este dia para lembrar a chegada dos três reis magos, Gaspar, Baltazar e Belchior ao oriente.

Eles foram guiados por uma estrela até Belém, que lhes dizia que um novo rei tinha nascido.

Levaram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra.

Em Portugal comemora-se este dia comendo batatas cozidas e à sobremesa bolo-rei.

Na nossa escola cantámos lindas melodias e pintámos uns lindos vitrais que ficaram muito giros e coloridos.

dia dos reis

sopa dE lETras

N A T A L D A E L B

P R E N D A S G J R

Q I D C N B A S F I

F E N F E I T E S N

U R J H G L F R E Q

D S E A E C G J M U

A D R T I I O J V E

K L J P P O R ç V D

E S T R E L A O C O

C H T R P H P J A S

S L P Q R U H N D C

P A I - N A T A L X

Encontra as 8 palavras relacionadas com o natal.

NATAL PAI-NATALENFEITES PINHEIROESTRELA ANJOBRINQUEDOS PRENDAS

saBias QUE…

As estrelas-do-mar abundam em quase to-das as costas marinhas, especialmente em praias rochosas e ao redor de pilares de portos.

Várias espécies vivem desde as linhas de maré até profundidades consideráveis na areia e no lodo.

O corpo de uma estrela-do-mar consiste de um disco central e cinco raios ou braços afilados. Tem simetria radiada.

Fábio Oliveira – 5º B

João Pedro e José Pedro

Page 12: Jornal Escolar - Janeiro 2010

12 Janeiro 2010Acordas

palavras

voz do 1.º ciclo…

EB1 dE casais – BriTo

a turma I, do 4.º ano, da EB1/JI de Casais, apre-sentou a peça de teatro “Meninos de olhos Tristes”, no dia 18 de Dezembro de 2009, no âmbito da Festa de Natal da Escola.

a escolha do texto desta peça de teatro, da autoria de ana Maria andré a. F. Martins, inseriu-se no contexto do tema do Projecto Curricular de Turma, “Cidadão Verde – a Cidadania ao Serviço do ambiente”, e aborda a problemática ambiental. a apresentação da peça de teatro para a Comunidade Educativa representou o momento de “comunicação” de uma actividade integradora que envolveu os alunos e possibilitou o desenvolvimento de competências de várias áreas curriculares. o grande dia! partilhar o trabalho com a comunidade Educativa.

representação da peça de Teatro – “Meninos de olhos Tristes”

a produção, análise e selecção de logótipos foi uma actividade desenvolvida na Escola Básica de Ca-sais, pelos alunos do 4.º ano, da turma I, durante o primeiro período, e promoveu um aceso debate em torno do Ambiente.

a produção e selecção de um logótipo que en-quadrasse o tema “Pequenos passos para grandes ecologistas” e as principais actividades do Projecto Curricular da Escola (PCE) EB1/JI Casais foi o mote para esta actividade, que se desenvolveu em várias turmas desta escola.

no caso da turma I, esta actividade decorreu em vários momentos: numa primeira fase, os alunos discutiram o significado e a importância do logótipo; reflectiram em torno dos elementos que o mesmo devia incluir, de modo a transmitir uma mensagem de defesa e preservação do meio ambiente; e produziram (desenho e pintura), indivi-dualmente, os trabalhos. numa segunda fase, os alunos seleccionaram os desenhos mais ilustrativos e escolheram aqueles que deviam ser propostos para o PCE; depois, em grande grupo, foram elaboradas algumas expressões/mensagens alusivas ao AMBIENTE.

a produção, análise e selecção de logótipos promoveu um aceso debate em torno do aMBiEnTE (4.ºi)

logótipo seleccionado para o pcE o que fizermos de Bom ou Mau pela natureza afecta todos em o pppcE

como é belo o nosso MUndo, vamos dar as mãos e dele cuidar.

o Homem tem transformado a natureza, mas nem sempre respeitando o seu equilíbrio.

Qual é o Mundo que preferes?o planeta Terra é de Todos. a responsabilidade de o proteger e preservar também.

Um Mundo em ruptura? a sobrevivência do planeta Terra em causa? Temos que agir.

os riosOs riosSão grandes e largos,Mansos e transparentes.Os riosSão pequenos e estreitos,Revoltos como serpentes.

Os riosSão correntes de vidaSe deles soubermos cuidar.Os riosSão tesouros sem fronteirosPara toda a gente desfrutar.

Os riosSão dos riachos e ribeiros parentesSão torrentes de movimento.Os riosSão tão mais silenciososQuanto mais se afastam das nascentes.

(EB1/JI Casais, 4.º I)

Usar lâmpadas fluorescentes (poupa muito co2); Conduzir menos, optar por transportes públicos, bicicletas ou andar a pé; Reduzir (evitar compras desnecessárias), depois tentar reutilizar e reciclar papel, vidro, plásticos, em-balagens e fazer compostagem de lixo orgânico; Evitar usar água quente a lavar os dentes, louça e roupa; Evitar os aquecedores ou ar condicionado ( poupa-se energia, despesas e estimula-se o sistema imunitário); Evitar produtos com embalagens (principalmente as de plástico); Plantar árvores; optar por produtos de agricultura biológica ou naturais; no carro, devemos andar com os pneus cheios( reduz o consumo de combustível); Utilizar máquinas de lavar roupa e louça na má-xima capacidade, e tente utilizar detergentes pouco poluentes; Usar papel reciclado, pois evita o abate de novas árvores; Devemos tomar banho de chuveiro e com pequeno fluxo de água; Reduzir a quantidade de lixo; Desligue os electrodomésticos das tomadas (poupa energia); Secar roupa ao ar livre; Usar uma camisola quando está frio em casa, pois evita ligar o aquecedor; Evitar trazer sacos plásticos das compras (levar um saco de casa quando se vai às compras).

4º H

dicas Ecológicas para proteger o ambiente

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13Janeiro 2010Acordas

palavras

cantinho dos pequeninos…

JardiM dE inFância roUpEirE – airão s. João

no dia 16 de outubro festejamos o “Dia Mun-dial da alimentação”. Com a roda dos alimentos, construída em grande grupo com recortes de ali-mentos de revistas e panfletos de supermercados, a Enfermeira D. Rosa Maria operacionalizou um jogo interactivo. Neste jogo um menino girava a garrafa de água que se encontrava no centro da roda dos alimentos que, quando parava de gerir, a seta apontava para um grupo de alimentos. Uma criança voluntária podia falar sobre esse grupo de alimentos e sua importância. No fim do jogo reci-tamos a poesia “Da roda dos alimentos de tudo devo comer.”

poesiaDa roda dos alimentos de tudo devo comer e antes das refeições a água eu vou beber. Gosto muito de legumes arroz, massa e feijão das gorduras e do açúcar não abuso, ai isso não! Eu como frutos maduros leite, carne, peixe e pão; como bem, não como muito, vario a alimentação.

Também se registou o peso e a altura de cada criança que levaram para casa num livrinho oferecido pela encarregada de educação, no âmbito do Projecto “a minha alimentação, o meu peso, o meu futuro”.

Através da actividade desenvolvida as crianças apreenderam vários conteúdos importantes para uma alimentação saudável: se queremos ser fortes e sau-dáveis, temos que: tomar sempre o pequeno-almoço antes de sair de casa; nunca comer em excesso; comer hortaliças, legumes e fruta com frequência; evitar os doces; beber muita água, leite ou sumos de fruta fresca; nunca beber vinho ou outras bebidas alcoólicas e reduzir o consumo de gorduras e de sal, lavar os dentes depois das refeições e lavar as mãos sempre que necessário.

a Enfermeira D. Rosa Maria ofereceu a cada criança uma brochura sobre a roda dos alimentos para que este dia fosse partilhado em família sobre o que devemos comer e a importância de uma alimentação equilibrada.

no final confeccionamos espetadas de frutas variadas. Com a colaboração dos pais cada criança levou para o Jardim de Infância uma peça de fruta e juntos realizaram os procedimentos necessários para a sua confecção. Fizemos conjuntos de frutos, comparamos, agrupamos, contamos, nomeamos, descascamos. Depois cada criança fez a sua espetada de frutas variadas e saboreou-a com muito prazer.

Que alegria. Estão mesmo saborosas.

dia Mundial da alimentaçãoa nossa roda dos alimentos – jogo interactivo

Esta actividade fomentou o convívio entre o Jardim/Escola/Comunidade Educativa. Munidos de coroas e instrumentos musicais fomos às casas de alguns pais e encarregados de educação. Todos receberam as crianças com muito carinho, ouviram-nas cantar a Canção dos Reis e sorriam satisfeitos pelo resultado final. na des-pedida todas as crianças estavam contentes e ansiosas por deglutir as guloseimas oferecidas.

as nossas bruxinhasEra uma vez um bruxinhaque voava que voava lá no céuera baixinha e redondinhatinha um gato e uma aranha tambémmas veio um dia um vendavale a bruxinha não se pode aguentarcaiu ao chão, partiu um pée a bruxinha começou logo a chorarsua sobrinha que era espertaa correr, a correr foi ajudarpôs uma tala, ligou-a beme a bruxinha começou logo a dançar.

o nosso Magusto Jardim de Infância em articulação com a Escola

do 1º CicloTodas as crianças e alunos cantaram com alegria

e estavam ansiosas que as castanhas estoirassem ou ficassem assadas. E assim cantavam “É tempo de Ou-tono eu faço o Magusto, estalam castanhas mas eu não me assusto” ou “castanhas, castanhas, assadinhas com sal, quentinhas, quentinhas que não te façam mal” ou ainda “São tão boas as castanhas, nas fogueiras assadi-nhas…”. Depois de saborearmos estas castanhas e de enfarruscarmos as caras foram distribuídas as castanhas assadas no fogão da cantina escolar e os sumos. Foi uma tarde de convívio e de muita alegria.

Festa de natal

cantar dos reis

Esta actividade contribuiu para fomentar o con-vívio entre o Jardim de Infância, Escola do 1º Ciclo e a Comunidade Escolar, assim como valorizar a festa em família. Crianças, pais, comunidade consideram que esta tradição e convívio são muito importantes no desenvolvimento global das crianças. Foi um momento de muita alegria, de troca de saberes, que nos permitiu conhecer melhor as características ou especificidades de âmbito local inerentes às realidades e vivências da comunidade onde se insere o Jardim de Infância e a Escola do 1º Ciclo.

adivinhaChapéu de palha nariz de cenoura olhos de azeitona Braços de vassoura A cabeça é uma bolaBranca e leve adivinha quem é?

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14 Janeiro 2010Acordas

palavras

cantinho dos pequeninos…

JardiM dE inFância roUpEirE – airão s. João

JardiM dE inFância casais – BriTo

visita de um encarregado de educaçãosurpresa: contou a história da formiga e da neve os nossos trabalhos sobre a história

NA NOSSA FESTA DE NATAL TIVEMOS OPORTUNIDADE DE ASSISTIR A UM DESFILE DE MODA. OS PAIS CONSTRUIRAM OS FATOS COM MATERIAIS DE DESPERDICIO.

Elaboração de um presépio com materiais de desperdício, em conjunto com as 3 salas de jardim-de-infância para participar numa exposição no Paço dos Duques, em Guimarães.

Este presépio foi construído com materiais de des-perdício: garrafas de plástico, rolhas de cortiça, rolos de papel, tecidos, jornais e revistas. a colaboração dos Pais

o nosso projecto:

“ pequenos passos para grandes Ecologistas”

construção de um presépio e de uma árvore de natal Festejamos o S. Martinho em convívio com todos

os colegas da escola. a “Maria castanha “também esteve presente.

foi importante na realização desta actividade.Construímos a nossa árvore de Natal com a

reutilização de pacotes de leite.

s. Martinho

Page 15: Jornal Escolar - Janeiro 2010

15Janeiro 2010Acordas

palavras

ao deambularmos pela nossa Escola, encontramos, com frequência cacifos vandalizados, vidros partidos, mesas e paredes riscadas, enfim, um conjunto de acções que nos desagradam e que nos entristecem.

neste sentido, e por se tratar de um assunto que afecta toda a comunidade escolar, decidimos fazer uma abordagem ao tema, questionando, por isso, o nosso Director, professor Silvério afonso Correia da Silva.

prof. silvério:Um dos assuntos que nos tem chamado a

atenção é ver os cacifos partidos, o lixo no chão, as mesas e paredes riscadas...enfim uma total falta de civismo. Qual a sua opinião sobre esse assunto?

É triste…, é negativa. De facto, tudo o que disse é verdade, os cacifos estão estragados, bastante da-nificados. nós podemos alegar que já têm 12 anos, que é o tempo de duração da escola, mas isso só por si, não justifica o estado em que eles estão.

Também é verdade que a escola está sistematica-mente com papeis e com pacotes de sumo no chão; que as paredes estão riscadas, e que ainda há pouco a escola investiu cerca de 20mil euros na sua pintura e já vemos como ela está, isto nem num espaço de um ano.

Que as carteiras estão riscadas, tudo isso é ver-dade e que de facto a escola é vitima de uma grande falta de civismo, isso é indiscutível. no entanto, a es-cola tem feito muito no sentido de tentar inverter essa situação, quer dizer, nós vemos com alguma facilidade um aluno com um papel na mão e em vez de o pôr no cesto atira-o para o chão, não se percebendo muito bem porque é que isto acontece. acho que tem a ver com a cultura presente neste território educativo e por

civismo vs Falta de princípiosmuito que se tente alterar este tipo de atitudes não se consegue. nós temos investido muito no sentido de alterar isto e não temos conseguido.

considera, então, que essa falta de civismo está a aumentar aqui, na escola?

Bom, eu não sei se está a aumentar ou não, já foi pior. não me parece que esteja a aumentar: é uma questão que se tem mantido sempre ao mesmo nível, umas vezes aumenta outras diminui, mas há sempre este sobe e desce relativamente a esta matéria, por isso, não creio que seja nada de novo em relação ao que era. o que eu acho é que o investimento que nós temos feito no sentido de alterar este estado de coisas não tem dado o resultado que nós esperávamos, o que sigifica que só há uma forma de chegarmos lá, que é por uma cultura de responsabilização por parte do aluno, ou seja, tem de ser o aluno a consciencia-lizar a importância destas coisas e a colaborar com a escola no sentido de ajudar a resolver o problema.

Por exemplo, já aconteceu várias vezes, e este ano também, um aluno ir à casa de banho e em vez de fazer as suas necessidades na sanita, fazer no chão. Pergunto se há alguma coisa que resista em relação a isto, ou então, a este tipo de comportamento - um aluno estar a comer, na casa de banho, com a porta aberta e a fazer as suas necessidades ao mesmo tempo! Eu já presenciei este tipo de situações e isto não faz sentido asbsolutamente nenhum, e enquanto nós não mudarmos este tipo de comportamentos não vamos conseguir fazer mais nada.

Que medidas é que a escola já tomou, no sentido de resolver este problema?

Já foram várias. Desde campanhas permanentes, que espero estejam a fazer no contexto das aulas de Formação Cívica e que os professores tenham sido persistentes em relação a isto. A persistência com que temos pedido aos funcionários para corrigirem o comportamento dos alunos e eles próprios contri-buírem, no sentido de melhorar esta situação

o ano passado funcionou bem o programa Eco-escola e a oficina do ambiente e este ano vamos continuar com isso. Mas considero que isto é muito pouco, porque este problema é ima questão de cultura, ou se altera a cultura ou não se consegue fazer rigorosamente nada.

Cremos que as medidas disciplinares não têm a devida eficácia.

considera, por isso, que aquilo que falta é os alunos assumirem a responsabilidade daquilo que fazem?

Fundamentalmente isso. Tudo o que nós possamos fazer só terá sucesso se vocês de facto, consciencializarem a importância de contribuirem e colaborarem para a conser-vação da escola e dos espaços para a sua limpeza e higiene. Se vocês o fizerem, seguramente teremos uma escola limpa e asseada e da qual nós nos poderemos orgulhar e ter prazer em estar lá, de outra forma, não vamos a lado nenhum. Dito de outro modo: Só depende de vocês!

E ja agora, deixem também lançar-vos um desa-fio: construam uma equipa que possa fazer uma cam-panha geral na escola, no sentido de consciencializar toda a gente da importância desta matéria.

Margarida Rocha, Patrícia Martins,

Marta Carvalho, Sara Teixeira.

no passado dia 16 de Janeiro pelas 8.00 horas da manhã, a turma CEF - Serviço de Mesa, acompanhada pela Directora de Turma, adelaide Martins, pelo forma-dor adrián Correia e pela Sónia Vaz, iniciou a sua aven-tura rumo à Feira Internacional de Turismo em Lisboa.

Durante a viagem os alunos, divertidos, apro-veitaram para pôr em prática os seus dotes vocais e colorir as suas t-shirts.

À chegada ao destino, dirigiram-se à recepção para levantar os convites. Claro que a fome apertava, já era tarde. Foram ao Centro Comercial Vasco da Gama almoçar.

Depois de estar toda a gente satisfeita, ini-ciaram a visita à Feira, onde todos se deliciaram

visita de estudo da turma cEF - serviço de Mesa à BTl – Bolsa de Turismo de lisboa

com as maravilhosas viagens que podiam realizar, os hotéis onde poderiam fazer os seus estágios e de futuro vir a trabalhar. até tentaram a sorte no sorteio da uma viagem aos açores, mas só foram brindados com uma almofada de viagem e as eti-quetas das malas.

apesar de cansados, alguns rapazes ainda foram dar uma volta de kart de “dar ao pedal” em frente ao Pavilhão atlântico e outros aproveitaram o sol que, em Lisboa, ainda brilhava.

Por volta das 18.30 horas, iniciaram o regresso a casa, parando ao longo da viagem duas vezes.

Chegaram à escola, muito cansados, mas satis-feitos, às 23.30 horas. a turma nem parecia a nossa,

para as visitas de estudo temos meninos. Mais uma vez se comprova que os alunos fora da escola são muito bem comportados.

A turma CEF – Serviço de Mesa

Decorreu na manhã do dia 11 de novembro, na escola sede deste Agrupamento e em ambiente festivo entre alunos/atletas, professores intervenien-tes na organização e professores colaboradores, o XI Corta-Mato Escolar. A actividade alcançou os objectivos previamente estabelecidos e os atletas cumpriram, na íntegra ,o percurso equivalente ao seu escalão etário, tendo demonstrado bastante empenho e satisfação.

Dado a envolvência de um grande número de alunos do 2º e 3 ciclos (655 alunos), houve a necessidade da interrupção das actividades lectivas durante a realização das provas, tendo os docen-tes em serviço colaborado no controle dos alunos participantes.

a realização do Corta-Mato nestes moldes per-

Xi corta-Mato Escolar - 2009/2010mite a participação de todos, independentemente das suas capacidades, constatando-se a satisfação dos atletas por terem a oportunidade de participar num evento com estas características.

O Corta-Mato Escolar é uma prova de resistência física, desenvolvida ao longo de um percurso pré-de-terminado, em que os atletas de cada escalão etário, masculinos e femininos, percorrem um determinado número de voltas.

A prova decorreu com grande desportivismo e num clima de saudável companheirismo. apesar do frio que se fazia sentir, todos se empenharam em atin-gir o grande objectivo, alcançar um bom resultado.

Parabéns aos vencedores!

Equipa de Reportagem

Page 16: Jornal Escolar - Janeiro 2010

16 Janeiro 2010Acordas

palavras

FicHa TÉcnica

propriedade: agrupamento de Escolas Professor abel Salazar, Rua 13 de Maio – 4805-374 – Ronfe · Telefone: 253540040 Fax: 253540041 · Email: [email protected] · coordenação: alcina Sousa e Manuela Sousa · colaboradores: Patrícia Martins, ana Margarida Rocha, Marta Carvalho, Sara Teixeira, professores, alunos, funcionários · Tiragem: 1000 exemplares

R _ _ _ E

V _ _ T

J _ _ _ E

O _ _ _ _ E

M _ _ _ _ N

V _ _ _ _ T

B _ _ _ C

N _ _ R

B _ _ U

R _ _ E

Miguel Ângelo Dias da Cunha / Filipe Oliveira8º C e 8º B

En Français…

in English…

Teatro interactivo

olivia Twisto âmbito da disciplina de Língua Inglesa, e à

semelhança de anos lectivos anteriores, decorreu no dia 19 de Fevereiro o Teatro Interactivo – olivia Twist”, levado à cena pelo grupo de teatro Britânico “Bris-tol Theatre Company”. Esta actividade foi bastante enriquecedora, pois permitiu o contacto directo com a língua Inglesa. O espectáculo teve grande adesão por parte dos alunos, que se mostraram muito inte-ressados e cooperativos. no final da apresentação, os actores estavam satisfeitos com os conhecimentos de Língua Inglesa dos alunos bem como pelo entusiasmo presenciado.

Hallowe’en e guy Fawkes

Este ano comemorámos o “Hallowe’en” e o “Guy Fawkes” com um concurso alusivo ao tema, que decorreu entre o dia 30 de outubro e 5 de novembro (data comemorativa do Guy Fawkes). os trabalhos realizados ficaram expostos no átrio da escola, local visitado por todas as turmas, que tiveram a oportuni-dade de eleger o melhor trabalho, tendo em conta as seguintes categorias: Best… witch, scarecrow, ghost, zombie, haunted house.

Teatro na nossa EscolaReposição do seu primeiro grande sucesso! Fiquem atentos à estreia da peça, em breve surgirão indicações quanto à data e formas de aquisição de bilhetes!

complète le nom des dix couleurs :