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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DIRECÇÃO-GERAL DE INOVAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ENSINO RECORRENTE DE NÍVEL SECUNDÁRIO PROGRAMA DE INGLÊS Formação Específica - Nível de Continuação 10º, 11º e 12º Anos Cursos Científico-Humanísticos de: Línguas e Literaturas Ciências Sociais e Humanas Ciências Socioeconómicas Autores Gillian Moreira (Coordenadora) Susan Howcroft Teresa Pinto de Almeida Homologação 18/07/2005

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  • MINISTRIO DA EDUCAO

    DIRECO-GERAL DE INOVAO E DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

    ENSINO RECORRENTE DE NVEL SECUNDRIO

    PROGRAMA DE INGLS

    Formao Especfica - Nvel de Continuao

    10, 11 e 12 Anos

    Cursos Cientfico-Humansticos de:

    Lnguas e Literaturas Cincias Sociais e Humanas Cincias Socioeconmicas

    Autores

    Gillian Moreira (Coordenadora) Susan Howcroft

    Teresa Pinto de Almeida

    Homologao

    18/07/2005

  • Programa de Ingls 10, 11 e 12 Anos (nvel de continuao) Ensino Secundrio Recorrente

    Formao Especfica

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    nnddiiccee::

    Parte I 1. Introduo 3 2. Apresentao do Programa 4 2.1. Finalidades 4 2.2. Objectivos 5 2.3. Competncias a Desenvolver 5 2.4. Orientaes Metodolgicas/Avaliao 9 2.5. Viso Geral dos Contedos Programticos 11

    3. Elenco Modular 15 4. Bibliografia 15 5. Recursos 23

    Parte II Mdulo 1 Um Mundo de Muitas Lnguas 29 Mdulo 2 O Mundo Tecnolgico/ Os Media e a Comunicao

    Global I 34 Mdulo 3 Os Media e a Comunicao Global II/Os Jovens na

    Era Global 39 Mdulo 4 O Mundo Nossa Volta/ Os Jovens e o Consumo I 45 Mdulo 5 Os Jovens e o Consumo II/O Mundo do Trabalho I 50 Mdulo 6 O Mundo do Trabalho II/O Mundo de Muitas

    Culturas 58 Mdulo 7 A Lngua Inglesa no Mundo/Cidadania e

    Multiculturalismo I 62 Mdulo 8 Cidadania e Multiculturalismo II/Democracia na Era

    Global 67 Mdulo 9 O Mundo das Artes e da Cultura 73

    Anexos Figura 2 Intenes de Comunicao, Macrofunes de

    Discurso, Tipos de Texto 79 Figura 3 Estratgias de Interpretao e Produo de Texto 80 Figura 4 Lngua Inglesa 81

  • PARTE I

  • Programa de Ingls 10, 11 e 12 Anos (nvel de continuao) Ensino Secundrio Recorrente

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    I. Introduo No contexto de uma Europa plurilingue e pluricultural, o acesso a vrias lnguas torna-se

    cada vez mais valioso para os cidados europeus, no s como requisito para a

    comunicao com os outros mas tambm como fundamento-base de educao cvica,

    democrtica e humana. No contexto escolar, a aprendizagem de lnguas assume, assim,

    um papel relevante na formao integral dos alunos, no apenas no que diz respeito aos

    processos de aquisio dos saberes curriculares, como tambm na construo de uma

    educao para a cidadania. Com efeito, a aprendizagem de lnguas inscreve-se num

    processo mais vasto, que ultrapassa a mera competncia lingustica, englobando aspectos

    ligados ao desenvolvimento pessoal e social dos alunos, levando-os a construir a sua

    identidade atravs do contacto com outras lnguas e culturas. Aprender lnguas favorece o

    desenvolvimento de uma postura questionante, analtica e crtica, face realidade,

    concorrendo para a formao de cidados activos, intervenientes e autnomos.

    Componente activa da pluralidade lingustica e cultural europeia, a lngua inglesa tem vindo

    a adquirir o estatuto de primeira lngua na comunicao mundial: na comunidade negocial,

    nas tecnologias globais de informao, na cincia e na divulgao cientfica, de entre

    outras. As questes relacionadas com o que ensinar em termos de lngua e cultura tm-se

    assim complexificado pelo facto de o ingls assumir esse estatuto e ainda pela

    descentrao no que respeita s suas duas principais realizaes: o Ingls Americano e o

    Ingls Britnico. Adopta-se neste programa uma viso abrangente da lngua inglesa,

    incorporando outras culturas em que primeira lngua e privilegiando o seu papel como

    lngua de comunicao internacional.

    Tal opo requer que aos alunos sejam facultadas oportunidades de contacto com

    realidades lingusticas e culturais diversificadas, de modo a assegurar o desenvolvimento

    integrado das competncias comunicativa e sociocultural, fundamentadas em atitudes,

    valores e competncias promotoras da educao para a cidadania e de abertura e respeito

    pela diferena. com base neste enquadramento que se procedeu ao ajustamento do

    programa de ingls da formao especfica do Ensino Secundrio, Nvel de Continuao,

    estruturando-o em mdulos, para leccionao no ensino recorrente de nvel secundrio.

    Esta modalidade de ensino corresponde a uma vertente de educao de adultos, em

    contexto escolar, regulamentada pela Portaria n. 550-E/2004, de 21 de Maio de 2004,

    diploma que se insere na reforma do ensino secundrio, estabelecida pelo decreto-lei n.

    74/004, de 26 de Maro.

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    2. Apresentao do Programa O programa que aqui se preconiza para a disciplina de Lngua Estrangeira/Ingls, nvel

    de Continuao, aplicar-se- na componente de formao especfica do ensino

    recorrente de nvel secundrio de educao, como disciplina obrigatria no ciclo trienal

    dos 10, 11 e 12 anos no curso de Lnguas e Literaturas, e como disciplina opcional no

    ciclo bienal dos 10 e 11 anos no mesmo curso e nos cursos de Cincias Humanas e

    Sociais e de Cincias Socioeconmicas. O programa est estruturado em trs mdulos

    anuais capitalizveis, que se distribuem ao longo de trinta e trs semanas, pressupondo

    uma utilizao flexvel, definida em funo das finalidades da formao dos alunos aos

    quais se destina, tendo em conta que, na maior parte dos casos, os alunos se encontram

    a exercer uma actividade laboral. O desenvolvimento de competncias e conhecimentos

    conducentes formao nas dimenses pessoal, social e profissional destes alunos

    dever ser feito num pressuposto de negociao partilhada por todos os intervenientes

    no processo, valorizando, tambm, competncias e conhecimentos j adquiridos no

    mbito de contextos extra-escolares.

    2.1. Finalidades Assegurar a aquisio e sistematizao de competncias essenciais ao uso

    receptivo e produtivo da lngua inglesa.

    Proporcionar, atravs da lngua inglesa, o contacto com vrios universos

    socioculturais em que utilizada.

    Promover o desenvolvimento de competncias de aprendizagem, de

    autonomia e de auto-confiana, numa perspectiva de educao e formao

    ao longo da vida.

    Estimular o desenvolvimento de saberes pragmtico-funcionais, privilegiando

    actividades de interaco e negociao e o trabalho colaborativo.

    Fomentar uma educao inter/multicultural crtica e participativa, assumindo-

    se a diversidade cultural como fonte de riqueza identitria.

    Estimular o desenvolvimento de competncias cvicas e ticas, promovendo

    uma cultura de liberdade, participao, cooperao, reflexo e avaliao,

    que desenvolva atitudes de responsabilizao e interveno pessoal e

    social.

    Fomentar uma educao para os media, promovendo a formao de

    aprendentes activos e crticos capazes de analisar textos dos media e

    compreender os processos da sua produo e recepo.

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    2.2. Objectivos Desenvolver capacidades de interpretao e produo textual,

    demonstrando crescente autonomia no uso das competncias de

    comunicao.

    Interagir com outros universos socioculturais, atravs da lngua inglesa,

    demonstrando abertura e respeito face a diferenas culturais.

    Usar a lngua inglesa, revelando interiorizao das suas regras e do seu

    funcionamento.

    Dominar estratgias de superao de dificuldades e resoluo de problemas,

    valorizando o risco como forma natural de aprender.

    Utilizar estratgias conducentes organizao do prprio processo de

    aprendizagem, demonstrando um permanente esforo de pesquisa e de

    actualizao.

    Desenvolver capacidades de interpretao e produo textual,

    demonstrando crescente autonomia no uso das competncias de

    comunicao.

    Articular competncias desenvolvidas no mbito das diferentes disciplinas e

    desenvolver atitudes de cooperao e responsabilidade.

    Demonstrar capacidade para trabalhar de forma autnoma e como membro

    de uma equipa.

    Utilizar as tecnologias de informao e de comunicao.

    Seleccionar e gerir a informao, avaliando criticamente as fontes,

    reflectindo sobre as mensagens recolhidas e ajuizando da sua validade.

    2.3. Competncias a desenvolver

    Os mdulos apresentados orientam-se para o desenvolvimento de competncias gerais

    (saber, saber fazer, saber ser e saber aprender) e de competncias especficas que

    interagem na aquisio de uma competncia comunicativa: lingustica, pragmtica e

    sociolingustica1. A competncia sociocultural integra-se nas competncias gerais a

    promover no aluno, apelando ao desenvolvimento de conhecimentos (gerais, acerca do

    mundo; socioculturais, acerca das sociedades onde a lngua-alvo falada), capacidades

    e atitudes, que permitem ao aluno interagir com os outros, independentemente das

    fronteiras lingustico-culturais, relacionando-se com falantes de outras lnguas e

    demonstrando abertura e respeito pelos seus valores e prticas.

    1 Cf. Council of Europe (2001:14).

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    A componente sociolingustica, relacionada com a vertente sociocultural da competncia

    comunicativa e que releva da conscincia das convenes sociais que regem as

    interaces comunicativas entre representantes de diferentes comunidades culturais

    (regras de convivncia social, normas que governam as relaes entre geraes, sexos,

    grupos e classes sociais, etc.) , subjaz s componentes lingustica e pragmtica. Por

    sua vez, a componente lingustica desdobra-se em competncia lexical, competncia

    gramatical, competncia semntica e competncia fonolgica, reportando-se s

    dimenses da lngua como sistema. A componente pragmtica divide-se em

    competncia discursiva e em competncia funcional/estratgica, associando-se

    utilizao de estratgias de interpretao e produo do discurso. Estas estratgias so

    susceptveis de variar de acordo com os tipos de texto e com contextos especficos de

    interaco.

    Neste pressuposto, e em articulao com as competncias gerais e especficas

    constantes do Quadro Europeu Comum de Referncia, foi perspectivado um ncleo de

    competncias de uso de lngua, bem como um conjunto de competncias de carcter

    sociocultural e de aprendizagem, que devero ser desenvolvidas de forma integrada ao

    longo do ciclo modular. O aprendente mobiliza este capital de competncias, entendidas

    como conhecimentos, capacidades e atitudes, sempre que se envolve em interaces

    comunicativas que impliquem o uso da lngua.

    Competncias de Uso de Lngua 10 e 11 Anos No final do ciclo modular bienal dever-se- ter por referncia o seguinte conjunto de

    competncias a desenvolver pelo aluno:

    De interpretao Ouvir

    Compreende discurso fluido e capaz de seguir linhas de argumentao

    dentro dos tpicos abordados nos domnios de referncia, integrando a sua

    experincia e mobilizando conhecimentos adquiridos em contextos

    escolares e extra-escolares.

    Compreende noticirios e programas de actualidade sobre assuntos

    correntes, em suportes variados.

    Ler

    Compreende diversos tipos de texto, dentro dos tpicos abordados nos

    domnios de referncia e recorrendo, de forma adequada, informao visual disponvel, integrando a sua experincia e mobilizando conhecimentos

    adquiridos em contextos escolares e extra-escolares.

    Compreende texto extenso.

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    De produo Falar

    Interage com eficcia em lngua inglesa, participando activamente em

    discusses dentro dos tpicos abordados nos domnios de referncia,

    defendendo pontos de vista e opinies, integrando a sua experincia e

    mobilizando conhecimentos adquiridos em contextos escolares e extra-

    escolares.

    Demonstra capacidade de relacionao de informao, sintetizando-a de

    modo lgico e coerente.

    Escrever

    Elabora textos claros e variados, de modo estruturado, atendendo sua

    funo e destinatrio, dentro dos tpicos abordados nos domnios de

    referncia, integrando a sua experincia e mobilizando conhecimentos

    adquiridos em contextos escolares e extra-escolares.

    Demonstra capacidade de relacionao de informao, sintetizando-a de

    modo lgico e coerente.

    Competncias de Uso de Lngua 12 Ano No final do ciclo modelar trienal dever-se- ter por referncia o seguinte conjunto de

    competncias a desenvolver pelo aluno:

    De interpretao Ouvir

    Compreende discurso fluido, mesmo que no esteja claramente estruturado,

    e capaz de seguir linhas de argumentao complexas dentro dos tpicos

    abordados nos domnios de referncia, integrando a sua experincia e

    mobilizando conhecimentos adquiridos em contextos escolares e extra-

    escolares.

    Compreende um leque variado de enunciados orais, tanto em presena

    como atravs dos media, dentro dos tpicos abordados nos domnios de

    referncia. Ler

    Compreende diversos tipos de texto, ainda que estrutural e linguisticamente

    complexos, mesmo que abstractos quanto ao contedo, dentro dos tpicos

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    abordados nos domnios de referncia, recorrendo, de forma adequada,

    informao visual disponvel, integrando a sua experincia e mobilizando

    conhecimentos adquiridos em contextos escolares e extra-escolares.

    Compreende texto extenso, literrio e no literrio, e identifica diferenas de

    estilo. De produo Falar

    Interage com espontaneidade, fluncia e eficcia em lngua inglesa,

    participando activamente em discusses dentro dos tpicos abordados nos

    domnios de referncia, defendendo pontos de vista e opinies, integrando a

    sua experincia e mobilizando conhecimentos adquiridos em contextos

    escolares e extra-escolares.

    Demonstra capacidade de relacionao de informao, sintetizando-a de

    modo lgico e coerente.

    Apresenta e discute detalhadamente temas complexos, desenvolvendo

    linhas de argumentao consistentes e fundamentadas.

    Escrever

    Elabora, sem dificuldade, textos claros e variados, de modo fluente e

    estruturado, atendendo sua funo e destinatrio, dentro dos tpicos

    abordados nos domnios de referncia, integrando a sua experincia e

    mobilizando conhecimentos adquiridos em contextos escolares e extra-

    escolares.

    Demonstra capacidade de relacionao de informao, sintetizando-a de

    modo lgico e coerente, pondo em evidncia os aspectos mais importantes.

    Elabora textos sobre temas complexos, desenvolvendo linhas de

    argumentao consistentes e fundamentadas.

    Competncias Sociocultural e de Aprendizagem Aos desempenhos atrs referidos dever acrescentar-se um outro conjunto de

    competncias, observveis em atitudes e comportamentos de ndole transversal, atravs

    do qual o aluno:

    Demonstra abertura perante novas experincias e ideias, e face a outras

    sociedades e culturas, manifestando interesse em conhec-las e sobre elas

    realizar aprendizagens.

    Relaciona a sua cultura de origem com as culturas com que contacta,

    relativizando o seu ponto de vista e sistema de valores culturais e

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    demonstrando capacidade de questionar atitudes estereotipadas perante

    outros povos, sociedades e culturas.

    Demonstra uma atitude proactiva perante o processo de aprendizagem da

    lngua inglesa, mobilizando e desenvolvendo estratgias autnomas e

    colaborativas, adaptando-as de modo flexvel s exigncias das tarefas e

    aos objectivos de aprendizagem.

    Demonstra capacidades de auto-regulao do seu processo de

    aprendizagem, reflectindo sobre os processos e as dificuldades e

    procurando encontrar as solues para os seus problemas de

    aprendizagem.

    Revela capacidade para mobilizar conhecimentos adquiridos e integrar

    conhecimentos novos, demonstrando abertura para utilizar a lngua inglesa,

    mesmo que para tal tenha que se expor ao risco, revelando vontade de

    comunicar em situaes reais.

    Demonstra abertura e independncia na busca, compreenso e partilha de

    nova informao, utilizando fontes e suportes variados.

    Revela uma atitude crtica perante a informao, demonstrando capacidade

    de a seleccionar e avaliar, adequando-a aos fins a que se destina.

    2.4. Orientaes Metodolgicas / Avaliao No desenvolvimento dos mdulos ser necessrio que o professor analise as propostas

    metodolgicas existentes e avalie a sua aplicabilidade ao contexto pedaggico em que

    trabalha. Nessa avaliao no podem deixar de intervir as caractersticas do pblico alvo,

    os recursos disponveis na escola (carga horria, materiais auxiliares, dimenso das

    turmas, etc.) e o nvel geral de preparao dos alunos, entre muitos outros aspectos.

    Por outro lado, necessrio ter em conta alguns princpios que devero nortear a prtica

    dos professores de lnguas estrangeiras e que convergem para a implementao de

    metodologias activas, centradas essencialmente no aluno. indispensvel o recurso a

    prticas de ensino diferenciadas que respondam s diferenas de motivaes,

    interesses, necessidades e ritmos de aprendizagem, existentes em cada turma. Formas

    diversificadas de organizao do trabalho (individual, pares, grupo, ou turma) sero

    factores importantes neste processo.

    Pretende-se, assim, que o professor desenvolva um trabalho fundamentado em opes

    metodolgicas reflectidas, resultantes da observao dos contextos especficos em que

    desenvolve a sua actividade, atendendo simultaneamente ao carcter deste percurso

    escolar. importante ter sempre presente a necessidade de gerir, de forma articulada, as vrias componentes programticas, diversificando estratgias e actividades por forma

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    a conduzir o aluno a patamares de proficincia cada vez mais elevados no s em

    termos de competncias comunicativas mas valorizando tambm as competncias de

    aprendizagem. Na aprendizagem de uma lngua, fundamental dar nfase ao desenvolvimento

    equilibrado das capacidades Ouvir-Falar-Ler-Escrever e avaliar os diferentes nveis de

    consecuo dos alunos, por referncia aos objectivos definidos em funo de cada

    contexto educativo, no enquadramento dos objectivos do programa. Nessa medida,

    essencial que sejam postos em prtica mecanismos de avaliao diagnstica que

    potenciem o conhecimento global do aluno, permitindo uma interveno adequada s

    caractersticas individuais. Os processos de avaliao diagnstica tm ainda a funo de

    fornecer ao aluno elementos que o ajudem a identificar e superar as suas eventuais

    lacunas, facilitando a auto-regulao do desenvolvimento de saberes e competncias.

    A opo por metodologias orientadas para a aco implica uma avaliao contnua,

    formativa e sistemtica, mediante a qual os professores devero recorrer a mltiplos

    processos de observao e recolha de informao, entre os quais se podero considerar

    dirios de aprendizagem, entrevistas, questionrios e porteflios, para alm dos testes.

    Torna-se, assim, fundamental monitorizar a qualidade da participao, do trabalho

    realizado e o progresso dos alunos no desempenho das diferentes actividades, de entre

    as quais se destacam trabalhos de projecto, actividades de simulao, debates,

    roleplays, entre muitas outras.

    Nunca demais enfatizar a vertente formativa da avaliao, essencial formao

    integral do aluno e regulao dos processos de ensino e de aprendizagem, cuja

    operacionalizao implica o envolvimento dos alunos nas prticas avaliativas.

    Uma das formas de envolver os alunos activamente no processo de avaliao da sua

    prpria aprendizagem consistir na elaborao de um porteflio individual, que poder

    integrar registos, em suportes diversificados, dos meios e processos que o aluno usa

    para desenvolver a sua aprendizagem, permitindo-lhe, assim, uma reflexo conducente

    ao auto-conhecimento e auto-construo.

    Cada porteflio poder integrar diversas componentes:

    dirio de aprendizagem, integrando reflexes sobre a construo das

    aprendizagens e proporcionando feedback sobre o trabalho realizado;

    plano de desenvolvimento individual;

    registo de objectivos pessoais, significativos e exequveis;

    listagem de dificuldades encontradas ou consciencializadas e estratgias

    utilizadas para as resolver;

    listagem de estratgias a desenvolver e de recursos a utilizar;

    registo sistemtico do grau de consecuo dos objectivos definidos (auto-

    avaliao);

    (re)definio de estratgias em funo da avaliao feita;

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    11

    registo de leituras de textos de revistas, jornais e livros escritos em ingls;

    exemplares de textos produzidos;

    registo de contactos com correspondentes estrangeiros, por carta ou e-mail;

    registo de outros contactos interculturais;

    Para alm das virtualidades potenciadas pela implementao de porteflios na

    construo e avaliao do processo de ensino-aprendizagem, ser de toda a

    convenincia diversificar as estratgias de auto-avaliao (atravs de questionrios,

    listas de verificao, dirios...), no sentido de contribuir para co-responsabilizar os alunos

    pelo seu processo de aprendizagem.

    Finalmente, h que proceder a um balano final de resultados. O ciclo de avaliao

    complementado pela avaliao sumativa no trmino de um segmento de ensino-

    aprendizagem. A avaliao sumativa vem, assim, explicitar, em termos qualitativos e

    quantitativos, o progresso do aluno ou o seu nvel de consecuo dos objectivos para o

    qual devem ter contribudo a avaliao diagnstica e formativa.

    2.5 Viso Geral dos Contedos Programticos

    Em cada um dos mdulos, os contedos programticos encontram-se organizados em

    trs componentes distintas que devem ser perspectivadas de modo integrado:

    Interpretao e Produo de Texto, Dimenso Sociocultural e Lngua Inglesa (figura 1, pg. 13).

    componente Interpretao e Produo de Texto atribudo um carcter de centralidade no programa, da decorrendo a organizao de todas as actividades de

    ensino-aprendizagem. Nesta componente, as estratgias de interpretao e produo

    ouvir, falar, ler e escrever so activadas por tipos de texto que concretizam

    macrofunes do discurso e que se associam a diferentes intenes de comunicao

    (ver figura 2, em anexo). A Dimenso Sociocultural divide-se em domnios de referncia enquanto a Lngua Inglesa compreende a palavra, a frase e a prosdia. As trs componentes programticas, enquadradas em contextos especficos de

    interaco, englobam aspectos ligados ao crescimento pessoal e social dos alunos,

    nomeadamente ao desenvolvimento de atitudes e valores cvicos e humanos. Todo o

    processo de ensino-aprendizagem, orientado para o desenvolvimento de competncias

    de comunicao, constantemente regulado pelo ciclo avaliativo.

    A figura 1 ilustra, de modo esquemtico, a organizao dos contedos programticos.

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    Formao Especfica

    Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores

    Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes V crever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valo s Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atit es Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir crever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes ValoresValores Atitudes Valores Ler r Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir ver Ler Ouvir Falar Es Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler O r Ler Ouvir Falar Escrever Atitudes Valores Atitudes Valores Atitudes Valores Ler Ouvir Falar Escrever

    alores Ler Ouvir Falar Es

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    Falar Es

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    INTERPRETAO E PRODUO DE

    TEXTO

    LNGUA INGLESA

    ALUNO

    Domnios de Referncia

    DIMENSO SOCIOCULTURAL

    COMPETNCIAS DE USO DE LNGUA COMPETNCIAS SOCIOCULTURAL E DE

    APRENDIZAGEM

    - A palavra - A frase

    - A prosdia

    - Macrofunes do discurso - Tipos de texto

    - Intenes de comunicao

    Fig.1 Organizao dos Contedos Programticos

    Interpretao e Produo de Texto Dado o carcter de centralidade atribudo componente Interpretao e Produo de

    Texto, ser de toda a pertinncia explicitar alguns procedimentos metodolgicos a ter em

    conta, bem como clarificar alguns conceitos, nomeadamente o que se entende por

    texto, aqui definido como o enunciado, oral ou escrito, que subjaz a um acto de

    comunicao verbal2. Acrescente-se que os textos so comunicao em aco,

    desenvolvendo-se num processo dinmico e interactivo, em que, constantemente, so

    negociadas e/ou alteradas convenes, tanto a nvel de realizaes orais como escritas.

    12

    2 De acordo com as perspectivas enunciadas pelo Conselho da Europa, segundo as quais texto definido como

    any piece of language, whether spoken utterance or a piece of writing, which users/learners receive, produce or exchange. There can thus be no act of communication through language without a text (Council of Europe, 2001:93)

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    Tendo em conta que os alunos j contactaram com muitos dos tipos de texto que so

    apresentados na figura 2 (em anexo) nas lnguas estrangeiras e na lngua materna,

    pretende-se que mobilizem as suas competncias discursiva e estratgica e, de uma

    forma integrada, as trabalhem na aula de Ingls. Pretende-se tambm que as faam

    interagir com as competncias a desenvolver no mbito das componentes Dimenso

    Sociocultural e Lngua Inglesa. Note-se que a figura 2 (em anexo) apresenta tipos de

    texto que no se associam exclusivamente a uma macrofuno especfica. Acrescente-

    se que a maior parte dos textos apresenta uma configurao hbrida, podendo incorporar

    uma amlgama de funes (descritivas, narrativas, argumentativas ou outras).

    Optou-se por indicar, em cada um dos mdulos, alguns tipos de texto a abordar, o que

    no exclui a possibilidade de explorar outros tipos de texto considerados relevantes para

    a rea de formao em que os alunos se inserem.

    Aos alunos devem ser fornecidos os meios para reconhecerem, de uma forma reflexiva e

    crtica, as mltiplas formas de veicular significado que esto ao dispor da sociedade,

    incluindo os discursos de comunicao em rede. A utilizao de diversos tipos de texto

    na aula de ingls permite que o aluno contacte com as vrias manifestaes da lngua e,

    simultaneamente, exercite as componentes lingusticas (ex.: estruturas gramaticais,

    vocabulrio) e paralingusticas (ex.: pronncia, entoao, pausa, contraces) que a

    lngua assume no quotidiano. Note-se que os tipos de texto seleccionados devero

    reflectir nveis de complexidade crescente, para que os alunos possam desenvolver os

    seus conhecimentos acerca do modo como a informao estruturada na concretizao

    das diversas macrofunes.

    Refira-se que o processo de abordagem do texto quer a nvel interpretativo, quer a nvel

    produtivo, dever integrar as seguintes fases:

    Preparao: mobilizao de competncias e activao de conhecimentos a nvel cognitivo, lingustico, discursivo e sociocultural, pertinentes para a actividade que se

    pretende realizar.

    Desenvolvimento: utilizao contextualizada das competncias e dos conhecimentos activados previamente, de forma a responder com eficcia a cada

    situao de comunicao.

    Avaliao: regulao dos processos de interpretao/produo de texto com vista ao seu reforo, reformulao, integrao e finalizao.

    Na figura 3, que se encontra em anexo, enumeram-se as estratgias de interpretao e

    produo de texto consideradas mais pertinentes neste nvel de aprendizagem.

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    A Dimenso Sociocultural No mbito da Dimenso Sociocultural, os domnios de referncia constantes de cada um

    dos mdulos fornecem o contexto temtico para a mobilizao e integrao de

    competncias vrias, de entre as quais se destacam as competncias lingustica,

    discursiva, estratgica e sociocultural. Propiciam tambm o alargamento dos

    conhecimentos dos alunos, promovendo a tomada de conscincia da existncia de

    outros universos culturais, outras maneiras de viver e de entender o mundo. Deve

    encorajar-se nos alunos uma atitude aberta e reflexiva nos contactos que estabelecem,

    fomentando a explorao de novas reas de conhecimento cultural, lingustico e

    profissional.

    Na abordagem dos domnios apresentados, dever-se- promover actividades de consulta

    e pesquisa de materiais em suporte informtico, na Internet e em obras de referncia de

    cunho tradicional, com a finalidade de desenvolver a autonomia do aluno, o seu esprito

    crtico e as suas capacidades de pesquisa e de trabalho colaborativo.

    Lngua Inglesa Relativamente componente Lngua Inglesa, organizada em torno da palavra, da frase e

    da prosdia (ver figura 4, em anexo), o professor dever proceder a uma reviso e

    sistematizao dos aspectos bsicos das estruturas lingusticas, num processo cclico,

    radicado na aplicao contnua dos conhecimentos adquiridos anteriormente. Ser

    importante referir que, apesar desta componente programtica se apresentar organizada

    apenas em funo dos aspectos morfossintcticos e fonolgicos, tal no significa a

    desvalorizao da componente lexico-semntica, parte integrante da competncia

    lingustica. No entanto, a vasta gama de reas lexicais e de campos semnticos a

    explorar dentro dos domnios de referncia propostos e dos percursos formativos aos

    quais este programa se reporta torna invivel formalizar o modo como os vocbulos se

    relacionam entre si, como se organizam em campos semnticos ou como estes se

    estruturam na lngua inglesa. Por outro lado, uma listagem exaustiva de reas lexicais a

    abordar poderia assumir um carcter demasiado prescritivo ou vinculativo. S o

    professor, em funo da observao e anlise dos conhecimentos dos alunos, das suas

    necessidades e ritmos individuais, estar apto a decidir, ao longo de cada mdulo, que

    aspectos lexicais e semnticos dever reforar, desenvolver e/ou aprofundar.

    Optou-se por indicar em cada mdulo, a ttulo exemplificativo, alguns aspectos

    morfossintcticos, lxico-semnticos e fonolgicos que devero ser trabalhados em

    articulao com os tipos de texto seleccionados. A abordagem contextualizada dos

    contedos lingusticos pressupe que se proporcione ao aluno oportunidades de

    exercitar estruturas gramaticais/lexicais em situaes nas quais a lngua efectivamente

    usada.

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    Sugestes Metodolgicas / Avaliao Outro dos parmetros do formato do mdulo reporta-se a Sugestes Metodolgicas /

    Avaliao, que visam fornecer algumas linhas de orientao ao professor, na gesto

    articulada e contextualizada dos contedos programticos, bem como na regulao dos

    processos de ensino-aprendizagem.

    Recursos Cada um dos mdulos termina com uma seco de Recursos que incorpora algumas

    sugestes bibliogrficas e alguns sites direccionados no mbito da problemticas a

    abordar.

    3. Elenco Modular

    Nmero Designao

    1 Um Mundo de Muitas Lnguas 2 O Mundo Tecnolgico / Os Media e a Comunicao Global I 3 Os Media e a Comunicao Global II / Os Jovens na Era Global 4 O Mundo Nossa Volta / Os Jovens e o Consumo I 5 Os Jovens e o Consumo II / O Mundo do Trabalho I 6 O Mundo do Trabalho II / O Mundo de Muitas Culturas 7 A Lngua Inglesa no Mundo / Cidadania e Multiculturalismo I 8 Cidadania e Multiculturalismo II / Democracia na Era Global 9 O Mundo das Artes e da Cultura

    4. Bibliografia

    Enquadramento do Programa Council of Europe (1998). Modern Languages: Learning, Teaching, Assessment. A

    Common European Framework of Reference. Draft 2 of a Framework proposal. Modern Languages. Strasbourg: Autor.

    Council of Europe (2001). Common European Framework of Reference for Languages: Learning, teaching, assessment. Cambridge: CUP.

    Lei de Bases do Sistema Educativo, Decreto-Lei n 46/86, de 14 de Outubro, DR n 237 I Srie.

    Ministrio da Educao (2003). Terminologia Lingustica para os Ensinos Bsico e Secundrio. Lisboa: Autor (CD-Rom).

    Ministrio da Educao (2004). Reviso Curricular dos Cursos Profissionais Modelo Curricular e Estrutura dos Programas Lisboa: Autor.

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    Ensino e Aprendizagem da Lngua Os ttulos apresentados nesta seco contemplam aspectos relacionados no s com as metodologias e estratgias de ensino e aprendizagem das lnguas, numa perspectiva intercultural, mas incorporam tambm ideias e sugestes prticas para explorar determinados contedos vocabulares e gramaticais na sala de aula. Andrade, A. I. & Arajo & S, M. H. (1992). Didctica da Lngua Estrangeira. Porto:

    Edies ASA. Obra de sntese que d uma perspectiva integrada dos diferentes saberes produzidos e acumulados pela Didctica das Lnguas Estrangeiras. Produto da reflexo das autoras sobre a sua prpria experincia de ensino das lnguas e respectiva didctica, faz a apresentao dos estudos mais recentes em didctica de lnguas. Indicada para professores em formao e em exerccio.

    Barnes, A. et al. (1996). Have Fun with Vocabulary. London: Penguin. Este livro explora estratgias inovadoras centradas na abordagem do vocabulrio de uma forma ldica. Inclui diversas actividades prticas sobre o modo de lidar com itens lexicais problemticos para os alunos.

    Battersby, A., Hill, J. (ed) (1996). Instant Grammar Lessons. Hove: Language Teaching Publications. Este livro oferece importantes pistas de abordagem de itens gramaticais em contexto, incluindo planos de aula centrados no ensino da gramtica.

    Benson, P. & Voller, P., (eds) (1997). Autonomy and Independence in Language Learning. London: Longman. Colectnea de artigos que contribui para a compreenso dos princpios filosficos, sociolgicos, psicolgicos e pedaggicos - subjacentes a uma abordagem centrada nos conceitos de autonomia e independncia, e das implicaes desses princpios em contextos diversos de ensino/ aprendizagem do Ingls como lngua estrangeira.

    Brown, H. D. (1994). Teaching by Principles: an Interactive Approach to Language Pedagogy. New Jersey: Prentice Hall Regents. Guia prtico para professores e formadores, dividido em quarto partes e que aborda aspectos como os fundamentos prticos da actividade lectiva em sala de aula, os contextos de ensino, a concepo e implementao de tcnicas de ensino, dando indicaes prticas e interessantes para a resoluo de problemas comuns da actividade docente.

    Byram, M. & Fleming, M. (eds) (1998). Language Learning in Intercultural Perspective. Cambridge: CUP. Esta obra aborda os modos como a aprendizagem de lnguas se relaciona com a aprendizagem de outras culturas e com a aquisio da capacidade de comunicar para alm das barreiras culturais. Os vrios autores que contribuem para esta obra demonstram como a expresso dramtica pode ser utilizada para desenvolver a conscincia cultural e como os alunos podem adquirir capacidades de observao reflectida que lhes permitam estudar e compreender outras culturas e sociedades.

    Byram, M. (1997). Teaching and Assessing Intercultural Competence. Clevedon: Multilingual Matters. Define competncia comunicativa intercultural, abordando modos de desenvolvimento de prticas lectivas e avaliativas dentro deste conceito. Descreve o falante intercultural, demonstrando como se pode estabelecer objectivos de ensino, aprendizagem e avaliao, preparando a fundamentao do desenvolvimento de um currculo de base intercultural.

    Chiang, T. H. & Reel, J. (1998). Professional Presentations. Ann Arbor: University of Michigan Press, Este livro, vocacionado fundamentalmente para os alunos dos cursos tecnolgicos, oferece sugestes para planificar e apresentar comunicaes em contextos profissionais.

    Ellis, R. (1994). Second Language Acquisition. Oxford: OUP.

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    Este livro faz uma primeira descrio da investigao sobre aquisio de uma segunda lngua, caracterizando seguidamente o aprendente de lnguas. Explica os factores internos e externos da aquisio de uma segunda lngua e seguidamente, aborda as diferenas individuais envolvidas no processo, concluindo com um captulo dedicado sala de aula na aquisio de uma segunda lngua.

    Farrell-Childers, P. et al. (eds.) (1994). Programs and Practices: Writing Across the Secondary School Curriculum. Portsmouth USA: Heinemann. Partindo de trabalho realizado com professores de todos os nveis de ensino, este livro descreve, captulo a captulo, programas curriculares de escolas pblicas e privadas. Professores de todos os nveis de ensino e de diferentes tipos de escola podero aprender a partir da experincia e aplicaes prticas descritas nesta obra.

    Guilherme, M. (2002). Critical citizens for an intercultural world. Foreign language education as cultural politics. Clevedon: Multilingual Matters. Este texto oferece fundamentos tericos e propostas prticas para o desenvolvimento duma conscincia cultural crtica e uma competncia de comunicao intercultural entre professores de lnguas/culturas estrangeiras. Refora o papel cultural e politico desempenhado por professores nesta rea, relacionando o ensino de lnguas/culturas com a educao para a cidadania democrtica.

    Harrison, B. (ed) (1990) Culture and the Language Classroom. ELT Documents: 132, Hong Kong: Modern English Publications/British Council. Coleco de contributos tratando vrios aspectos da cultura em sala de aula de lngua. O ensino de lnguas perspectivado como uma actividade atravs da qual se transmitem, inevitavelmente, valores e crenas, e os vrios nveis a que tal ocorre so explorados, de vrios pontos de vista, por autores diferentes.

    Holec, H. et al. (1996). Strategies in Language Learning and Use Studies towards a Common European Framework of Reference for Language Learning and Teaching. Strasbourg: Council of Europe. Conjunto de trs estudos sobre a dimenso estratgica da comunicao e da aprendizagem de lnguas estrangeiras, com um enfoque nas relaes entre modelos de competncia, sua operacionalizao no desempenho de tarefas comunicativas e a pedagogia da lngua.

    Holec, H. & Huttunen, I. (eds) (1997). Learner Autonomy in Modern Languages. Research and Development. Strasbourg: Council of Europe. Explanao de pressupostos e princpios de uma abordagem centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno na aprendizagem de lnguas estrangeiras, seguida de uma sntese de trabalhos de investigao nesta rea e da apresentao de oito estudos de caso realizados em diversos pases, abrangendo o ensino/ aprendizagem da lngua em contexto de sala de aula e a formao inicial e contnua de professores.

    Holliday, A. (1994). Appropriate Methodology and Social Context. Cambridge: CUP Anlise crtica, sob uma perspectiva etnogrfica, das culturas da sala de aula e da questo da adequao metodolgica em diversos contextos socioculturais do ensino/ aprendizagem do Ingls, com implicaes no desenho de projectos de inovao curricular e na construo de abordagens pedaggicas.

    Howard-Williams, D. & Herd, C. (1992). Business Words: Essential English Vocabulary. Oxford: Heinemann. Este livro incorpora actividades diversas destinadas a desenvolver vocabulrio em contextos especficos da actividade profissional.

    Hunston, S. (2002) Corpora in Applied Linguistics, Cambridge: University Press O ramo da lingustica direccionado para os usos mais correntes da lngua (corpora) tem estimulado o desenvolvimento de teorias que desafiam as ortodoxias existentes na lingustica aplicada. Tem tambm exercido um impacto significativo no modo como a lngua ensinada na sala de aula, nomeadamente os aspectos lingusticos a privilegiar, estendendo o seu raio de aco aos materiais pedaggicos e aos dicionrios. Este livro aborda estas importantes questes demonstrando a aplicao dos corpora a uma vasta gama de reas.

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    Jong, W. N. (1996). Open Frontiers: Teaching English in an Intercultural Context. Oxford: Heinemann. Este livro oferece importantes contributos para o ensino de Ingls numa sociedade multicultural, explorando as conexes entre lngua e cultura.

    Kerridge, D. (1998). Basic Business Roleplays. Delta Publishing. Tal como o ttulo indica este livro, destinado a alunos dos cursos tecnolgicos, explora o uso de actividades de simulao para desenvolver as competncias comunicativas dos futuros profissionais.

    Legutke, M. & Thomas, H. (1991). Process and Experience in the Language Classroom. London: Longman. Anlise da relao entre princpios de uma abordagem comunicativa e tradies do ensino de lnguas, integrando a definio de critrios para o desenvolvimento de uma abordagem comunicativa no quadro de uma teoria e prtica educacionais que articulam as vertentes temtica, pessoal e social da aprendizagem, com um enfoque particular na sua dimenso processual.

    Lo Bianco, J., Liddicoat A. J., & Crozet C (1999). Striving for the third place: intercultural competence through language education. Melbourne: Language Austrlia. Conjunto de comunicaes que abordam a questo da promoo da competncia intercultural no ensino de lnguas. Os autores defendem que uma abordagem intercultural, o paradigma emergente na educao em lnguas, representa o primeiro passo significativo na histria do ensino de lnguas orientado para o ensino da cultura como parte integrante da lngua.

    Nattinger, J. R. & DeCarrico, J. S. (1992). Lexical Phrases and Language Teaching. Oxford: OUP. A investigao recente sobre aquisio de uma segunda lngua utilizada nesta obra para apresentar um programa de ensino de lnguas baseado na utilizao de uma linguagem pr-fabricada. Os autores demonstram que a unidade de lngua que denominam de frase lexical pode servir como uma base eficaz para a aprendizagem de uma lngua segunda ou de uma lngua estrangeira.

    Nunan, D. (1989). Designing Tasks for the Communicative Classroom. Cambridge: CUP. Explorao de aspectos tericos e prticos do desenho, gradao e sequencializao de actividades comunicativas para o ensino/ aprendizagem de lnguas, com referncia a implicaes da investigao recente neste domnio e discusso da relao entre desenho de actividades, desenvolvimento curricular e metodologias de ensino.

    Nunan, D. (ed) (1992). Collaborative Language Learning and Teaching. Cambridge: CUP. Colectnea de textos sobre a adopo de uma abordagem colaborativa na investigao, no ensino e na aprendizagem de lnguas, com relevncia para a compreenso de princpios, formas de operacionalizao e implicaes dessa abordagem na construo social de saberes e prticas no mbito da educao lingustica.

    OMalley, M. & Chamot, A. (1990). Learning Strategies in Second Language Acquisition. Cambridge: CUP. Apresentao e discusso de resultados de investigao sobre estratgias de aprendizagem cognitivas, metacognitivas e scio-afectivas utilizadas por alunos na aquisio do Ingls como lngua segunda, com implicaes no papel do professor enquanto facilitador e investigador de processos de aquisio lingustica.

    Oxford, R. (1990). Language Learning Strategies What Every Teacher Should Know. Boston: Heinle & Heinle. Apresentao de uma tipologia de estratgias de aprendizagem de lnguas cognitivas, metacognitivas, scio-afectivas e de comunicao e de prticas de promoo pedaggica dessas estratgias em contexto de sala de aula.

    Platt, J. et al. (1992). Longman Dictionary of Language Teaching & Applied Linguistics. London: Longman. Obra que compila a definio de termos do mbito do ensino de lnguas e da lingustica aplicada, de utilidade para o professor de lnguas e para o investigador destas reas.

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    Sequeira, F. (org) (1993). Dimenses da Educao em Lngua Estrangeira. Braga: Instituto de Educao da Universidade do Minho. Coleco de contributos de professores e investigadores nacionais e estrangeiros que tratam vrios aspectos do ensino/aprendizagem das lnguas estrangeiras no contexto do desenvolvimento de uma dimenso europeia.

    Sinclair, B. et al. (eds) (2000). Learner Autonomy, Teacher Autonomy: Future Directions. London: Longman. Colectnea de textos de reflexo sobre a autonomia do aluno e/ou a autonomia do professor no ensino/ aprendizagem da lngua estrangeira, relevantes compreenso da relao entre os dois domnios enquanto reas de investigao e de explorao pedaggica.

    Sperling, D. (1997). The Internet Guide for English Language Teachers. Hupper Saddle River, New Jersey: Prentice Hall Regents. Esta obra oferece indicaes sobre como se ligar Internet, navegar em sites dedicados ao Ingls como Lngua Estrangeira, partilhar ideias com outros professores de lnguas, obter planos de aula, enviar e receber correio de todo o mundo, coligir materiais de ensino, ler artigos actuais sobre ensino de lnguas, aceder a software de ensino de lnguas. D ainda ideias de como levar os alunos a comunicar com colegas de outros pases.

    Stern, H. (1992), editado por Allen, P & Harley, B. Issues and Options in Language Teaching. Oxford: OUP. Este livro analisa os principais aspectos da prtica de ensino de lnguas, definindo os parmetros nos quais os docentes tm que realizar opes, e identifica questes e reas controversas que requerem investigao emprica.

    Teeler, D. & Gray, P. (1999). How to Use the Internet in ELT. London: Longman. Guia prtico de utilizao da Internet para professores de Ingls. Explica muito do que est disponvel na Internet e como esses contedos se podem utilizar como recurso no ensino da lngua inglesa. Fornece ainda sugestes de como criar uma Aula Internet, incluindo um apndice de termos tcnicos bem como uma lista de pginas Web relevantes para os professores de Ingls como Lngua Estrangeira.

    van Lier, L. (1996). Interaction in the Language Curriculum Awareness, Autonomy and Authenticity. London: Longman. Explanao de pressupostos, princpios de aco e implicaes de uma educao lingustica centrada nos conceitos de conscincia, autonomia e autenticidade, com um enfoque particular nas dimenses social e tica da aprendizagem da lngua e nas implicaes destas dimenses no desenho curricular/ metodolgico e na investigao pedaggica.

    Vieira, F. (1998). Autonomia na Aprendizagem da Lngua Estrangeira. Braga: Instituto de Educao e Psicologia da Universidade do Minho. Relato de uma investigao realizada em contexto escolar, onde se exploram as potencialidades de uma pedagogia para a autonomia na aprendizagem do Ingls como lngua estrangeira, em articulao com uma formao e prtica reflexivas do professor.

    Wenden, A. & Rubin, J. (eds) (1987). Learner Strategies in Language Learning. New York: Prentice-Hall International. Colectnea de textos de investigao sobre a dimenso estratgica da aprendizagem de lnguas, sublinhando a importncia das capacidades (meta)cognitivas envolvidas nessa aprendizagem e apontando implicaes para o desenvolvimento de abordagens pedaggicas centradas no aluno.

    Willems, G. (ed) (1996). Issues in Cross-Cultural Communication The European Dimension in Language Teaching. Nijmegen: Hogeschool Gelderland Press. Colectnea de textos sobre a dimenso cultural da aprendizagem de lnguas na Europa, com um enfoque na relevncia de conceitos como negociao, mediao cultural, comunicao transcultural e lngua franca na construo de abordagens pedaggicas que favoream a comunicao intercultural e um sentido de cidadania europeia.

    Discurso

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    Fundamentalmente destinados ao professor, os ttulos abaixo referidos, abordam, por um lado, temticas centradas no discurso e na anlise discursiva e, por outro, informao sobre a lngua inglesa no mundo, servindo de suporte terico preparao de actividades de sala de aula que se dirijam explorao de textos e da lngua. Bell, A. (1991). The Language of the News Media. Oxford: Blackwell.

    Anlise do discurso utilizado nos media (notcias) com sugestes de explorao na aula de lnguas.

    Bex, T. (1996). Variety in Written English - Texts in Society: Societies in Text. London: Routledge. Combinando perspectives de uma variedade de gneros escritos, incluindo a lingustica funcional de Halliday e a Teoria da Relevncia, o autor demonstra como os textos escritos operam na sociedade para transmitir significado. A obra examina uma vasta gama de gneros escritos, desde os textos publicitrios e cartas, poesia e literatura. Fornece um levantamento acessvel e completo da teoria do gnero, propondo um novo modo de analisar o gnero que enfatiza a funo comunicativa. Inclui vrios exerccios e uma bibliografia anotada.

    Bhatia, V. K. (1993). Analysing Genre: Language Use in Professional Settings. London: Longman. Este livro trata os gneros textuais funcionais, examinando textos variados e propondo modelos de anlise textual que podem contribuir para o ensino de lnguas.

    Carter, R. et al. (1997). Working with Texts: A Core Book for Language Analysis. London: Routledge. Esta obra mostra como a linguagem dos textos pode ser analisada de modo a demonstrar a sua estrutura textual e gramatical. A diferena entre a linguagem oral e escrita tambm abordada, apresentando sugestes de actividades e de trabalho de projecto.

    Carter, R. (1997). Investigating English Discourse. London: Routledge. Neste livro, Carter discute o desenvolvimento de um curriculum actual de lngua inglesa (como lngua materna) nas escolas secundrias na Inglaterra, fornecendo exemplos prticos do modo como os textos podem ser explorados na sala de aula, tanto para estudo da lngua, como para o estudo das mudanas sociais e culturais.

    Coulthard, M. (ed) (1994). Advances in Written Text Analysis. London: Routledge. Colectnea de artigos sobre desenvolvimentos na anlise textual na dcada de 90, incluindo trabalhos que vo desde expresses fixas at narrativas cientficas em textos para no especialistas.

    Coulthard, M. (1993). An Introduction to Discourse Analysis. London: Longman. Um texto introdutrio que aborda a anlise do discurso e a sua aplicao na aula de lngua.

    Crystal, D. (1997). English as a Global Language. Cambridge: CUP. Este livro retrata a posio do Ingls no mundo, incluindo uma descrio do desenvolvimento do Ingls ao longo dos tempos, uma anlise da situao actual da lngua inglesa e uma previso exploratria da sua situao futura.

    Fairclough, N., (ed) (1992). Critical Language Awareness. London: Longman. Esta obra aborda quatro reas principais nos estudos sobre o discurso: Lngua, Ideologia e Poder; Discurso e Mudana Social; Anlise Textual na Investigao Social; e Conscincia Lingustica.

    Fairclough, N. (1993). Discourse and Social Change. Cambridge: Polity Press. Este livro situa o discurso no contexto mais lato das relaes sociais, congregando a anlise textual, a anlise dos processos de produo e interpretao de texto e a anlise social dos eventos discursivos.

    Goodman, S. & Graddol, D. (1996). Redesigning English: New Texts, New Identities. London: Routledge. Uma obra que se inspira no trabalho desenvolvido pela Open University sobre os textos e as suas caractersticas, incluindo o Ingls visual tipo de letra, imagens, margens, etc. , os efeitos do marketing sobre o Ingls, a construo de culturas nacionais, o Ingls global, discutindo a interpretao destes e de

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    outros aspectos do Ingls, sugerindo actividades de ensino com nveis estratificados de complexidade.

    Graddol, D. (1994). Describing Language. London: Routledge. Esta obra oferece uma introduo lingustica descritiva, cobrindo fontica, prosdia, estrutura lexical, sintaxe, estrutura do texto e do discurso, significado da palavra e da orao e comportamento no verbal.

    Graddol, D., Leith, R. & Swan, J. (1996). English History, Diversity and Change. London: Routledge. Uma descrio da histria da Lngua Inglesa. A diversidade do Ingls atravs da histria enfatizada, discutindo as mudanas de significado social de diferentes variedades de Ingls.

    Martin, J. R. (1992). English Text. Philadelphia/Amsterdam: John Benjamins Publishing Company. Uma obra de lingustica que analisa os recursos de formao de texto e os procedimentos prticos para anlise de textos em Lngua Inglesa. Aborda trs contextos tericos e aplicados: lingustica educacional, lingustica crtica e lingustica computacional.

    McArthur, T. (1998). The English Languages. Cambridge: CUP. Um livro que aborda a diversidade na lngua inglesa, convidando o leitor a explorar a natureza, as variedades e opes oferecidas por esta diversidade e a reflectir sobre o futuro das lnguas inglesas enquanto famlia de lnguas.

    McCarthy, M. (1991). Discourse Analysis for Language Teachers. Cambridge: CUP. Um guia prtico para professores que aborda a problemtica dos alunos de lngua com provenincias culturais diversas e as suas necessidades discursivas. Contm actividades de reflexo e de explorao didctica que se seguem a cada tpico abordado.

    McCarthy, M. (1994). Language as Discourse: Perspectives for Language Teaching. London: Longman. Relaciona os princpios tericos da anlise do discurso e a sua histria com os procedimentos prticos, sugerindo actividades que podem ser postas em prtica na sala de aula para estudo das diferenas e semelhanas entre tipos de texto e praticar, de entre outras coisas, estruturas gramaticais por recurso a tipos de texto apropriados.

    Mufwene, S. S. et al. (1998). African-American English. London: Routledge. Esta obra apresenta estudos actuais sobre Ingls Afro-Americano, descrevendo a fonologia, morfologia, sintaxe e semntica desta variedade de ingls.

    Pedro, E. R. (org) (1998). Anlise Crtica do Discurso: uma Perspectiva Sociopoltica e Funcional. Lisboa: Caminho. Uma colectnea de artigos sobre anlise do discurso que inclui trabalho de investigao levado a cabo em contexto portugus.

    Scollon R. & Scollon, S. W. (1995). Intercultural Communication: a Discourse Approach. Oxford: Blackwell. Este volume consiste numa introduo prtica aos conceitos e problemas essenciais da comunicao intercultural. Perspectivado a partir do enquadramento da sociolingustica interactiva associada a Tannen e Gumperz, dentre outros, os autores centram-se particularmente no discurso dos ocidentais e dos asiticos, dos homens e das mulheres, no discurso corporativo e das organizaes profissionais, e no discurso inter-geraes.

    van Dijk, T. A., (ed) (1997). Discourse as Social Interaction. London: SAGE Publications. Volume de uma coleco de dois livros sobre anlise do discurso, de que faz parte a referncia seguinte. Inclui estudos sobre discurso, etnicidade, cultura e racismo baseados no trabalho de van Dijk sobre os media nas duas ltimas dcadas, contendo tambm estudos sobre gnero no discurso.

    van Dijk, T. A., (ed) (1997). Discourse as Structure and Process. London: SAGE Publications. Colectnea de artigos sobre diferentes aspectos da anlise do discurso, incluindo retrica, estilos discursivos, argumentao, semitica do discurso (que inclui um estudo sobre a revista brasileira Veja), gramtica do discurso, gneros e registos do discurso, ilustrados por estudos realizados pelos autores nestes domnios.

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    Wichmann, A. et al. (eds) (1997). Teaching and Language Corpora. London: Longman. Esta obra debrua-se sobre a aplicao de corpora ao ensino de lnguas. So abordados aspectos tericos e prticos da constituio de corpora, bem como da sua explorao por professores e alunos no intuito de criar e informar o processo de ensino-aprendizagem.

    Ingls para Fins Especficos Ttulos destinados a fornecer ao professor enquadramentos tericos de gesto das aulas de ESP e do processo de ensino-aprendizagem no mbito especfico das profisses, incluindo sugestes prticas de estratgias e materiais de ensino. Bhatia, V. K. (1993). Analysing Genre: Language Use in Professional Settings. London:

    Longman. Este livro trata os gneros textuais funcionais, examinando textos variados e propondo modelos de anlise textual que podem contribuir para o ensino de lnguas.

    Chiang, T. H. & Reel, J. (1998). Professional Presentations. Ann Arbor: University of Michigan Press. Este livro, vocacionado fundamentalmente para os alunos dos cursos tecnolgicos, oferece sugestes para planificar e apresentar comunicaes em contextos profissionais.

    Cordell, J. (1999). Cambridge Business English Activities. Cambridge: CUP. Materiais fotocopiveis contendo 43 jogos e actividades que fornecem a oportunidade de praticar a lngua inglesa numa grande variedade de situaes de negcio.

    Dudley-Evans, T. & St. John, M. J. (1998). Developments in English for Specific Purposes. Cambridge: CUP. Fornece uma actualizao dos desenvolvimentos mais importantes em ESP, cobrindo o, de modo prtico e acessvel, tpicos tericos e metodolgicos. Aborda tambm alguns aspectos da formao em gesto, desenvolvimento de recursos humanos, sociologia e formao intercultural.

    Ellis, M. & Johnson, C. (1994). Teaching Business English. Oxford: OUP. Obra didctica destinada a professores que ensinam ingls dos negcios e que se debrua sobre as estratgias de ensino nesse domnio.

    English, L. M. & Lynn, S. (1997). Business Across Cultures. London: Longman. Examina as prticas e valores negociais entre culturas e como estes afectam as condutas negociais internacionais. Enfatiza o pensamento crtico e os skills da oralidade.

    Howard-Williams, D. & Herd, C. (1992). Business Words: Essential English Vocabulary. Oxford: Heinemann. Este livro incorpora actividades diversas destinadas a desenvolver vocabulrio em contextos especficos de actividade profissional.

    Hutchinson, T. & Waters, A. (1987). English for Specific Purposes. Cambridge: CUP. Elabora uma reviso dos desenvolvimentos em ESP, discute o papel do professor, o design de cursos de ESP, programas, materiais, mtodos de ensino e procedimentos de avaliao, colocando as necessidades do aluno no centro da discusso.

    Kerridge, D. (1998). Basic Business Roleplays. Addlestone, Surrey: Delta Publishing. Tal como o ttulo indica, este livro, destinado a alunos dos cursos tecnolgicos, explora o uso de actividades de simulao para desenvolver as competncias comunicativas dos futuros profissionais.

    Robinson, P. (1991). ESP Today: A Practitioners Guide. Hemel Hempstead: Prentice Hall International. Obra que faz um breve levantamento de ESP, design de cursos, metodologia, materiais e avaliao. Tem uma bibliografia muito completa e til para estudos mais aprofundados nesta rea de ensino de lnguas.

    Strutt, P. (1992). Longman Business English Usage. London: Longman.

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    23

    Obra de referncia que contm vocabulrio e estruturas de vrios domnios de negcio. Inclui reas vocabulares de confuso comum e chave de respostas.

    Swales, J. M. (1988). Episodes in ESP. Hemel Hempstead: Prentice Hall International. Quinze episdios que ilustram diferentes abordagens de ESP contendo comentrios e discusso de questes que motivam a reflexo sobre metodologias e materiais para ESP.

    Avaliao Os ttulos que se seguem pretendem fornecer ao professor enquadramentos possveis de avaliao do processo de ensino-aprendizagem, incluindo estratgias de auto-avaliao e instrumentos passveis de utilizao na aula de lngua estrangeira. Allen, D. (ed) (1998). Assessing Student Learning: from Grading to Understanding.

    Columbia: Teachers College Press. Partindo da descrio do trabalho de alunos que salienta o seu valor do ponto de vista da avaliao das aprendizagens, uma segunda seco desta obra descreve protocolos de anlise desse trabalho. Uma ltima seco apresenta depoimentos de professores que se centram em aspectos prticos da utilizao de instrumentos de observao, anlise e classificao do trabalho dos alunos.

    Genesee, F. & Upshur, J. A. (1996). Classroom-based Evaluation in Second Language Education. Cambridge: CUP. Guia terico e prtico para o desenvolvimento de prticas avaliativas diversificadas quanto aos seus objectivos, objecto e instrumentos, relevante construo de uma viso fundamentada e alargada das possibilidades da avaliao no mbito do processo de ensino-aprendizagem de lnguas.

    Hamp-Lyons, L. & Condon, W. (eds) (2000). Assessing the Portfolio: Principles for Practice, Theory and Research (Written Language). Mount Waverly: Hampton Press. Este livro enfatiza o papel do Portfolio como instrumento privilegiado de aprendizagem, de avaliao e de auto-descoberta. Fornece igualmente fundamentos tericos par a avaliao do Portfolio.

    Rea-Dickins, P. & Germaine, K. (1992). Evaluation. Oxford: OUP. Guia terico e prtico para a integrao da avaliao no desenvolvimento profissional dos professores de lnguas, com enfoque em prticas avaliativas diversificadas quanto aos seus objectivos, objecto e instrumentos.

    Sullivan, M. (1996). Making Portfolio Assessment Easy: Reproducible Forms and Checklists and Strategies for Using Them. Scholastic Trade. Compndio de formulrios e listas de verificao reproduzveis sobre fluncia de leitura, escrita, conhecimento, inventrios pessoais, entrevistas, diagnstico ortogrfico, etc., e estratgias de utilizao destes mesmos materiais.

    Vieira, F & Moreira, M. A. (1993). Para Alm dos Testes ... A Avaliao Processual na Aula de Ingls. Braga: Instituto de Educao e Psicologia. Guia terico e prtico para a integrao da avaliao processual no contexto do ensino- aprendizagem do Ingls como lngua estrangeira, com enfoque em actividades de co-/auto-avaliao das dimenses do eu, dos processos de aprendizagem da lngua e dos processos didcticos.

    5. Recursos Dicionrios e Gramticas Beaumont, D. (1993). Elementary English Grammar. London: Macmillan. Biber, D. et al. (1999). Grammar of Spoken and Written English. London: Longman. Carter, R. et al. (2000). Grammar in Context. Cambridge: CUP. Collin, P. H. (1997). Dictionary of Hotels, Tourism and Catering Management. Teddington: Peter Collin Publishing. Cowie, A. P. et al (1994). Oxford Dictionary of English Idioms. Oxford: OUP. CUP (ed) (1999). Cambridge International Dictionary of Idioms. Cambridge: CUP.

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    24

    Eastwood, J. (1994). Oxford Guide to English Grammar. Oxford: OUP. Fuchs, M. et al. (1999). Focus on Grammar. (2nd Edition). London: Longman. Hornby, A. S. & Wehmeier, S. (eds) (2000). Oxford Advanced Learners Dictionary. Oxford: OUP. Landau, S. I. (ed) (1999). The Cambridge Dictionary of American English. Cambridge: CUP. (Com CD-ROM). Longman (ed) (1997). Longman Dictionary of American English. London: Longman. Longman (ed) (1998). Longman Dictionary of American English Idioms. London: Longman. Longman (ed) (1998). Longman Dictionary of English Idioms. London: Longman. Longman (ed) (1998). Longman Dictionary of English Language and Culture. London: Longman. Longman (ed) (2000). Longman Dictionary of Contemporary English. London: Longman. Longman (ed) (2000). Longman Business English Dictionary. London: Longman. Macmillan (ed) (2002). Macmillan English Dictionary. Oxford: Macmillan Publishers Limited. Market House Books (ed) (1996). A Dictionary of Business. Oxford: OUP. Murphy, R. (1994). English Grammar in Use with Answers. Cambridge: CUP. Parrott, M. (2000). Grammar for English Language Teachers. Cambridge: CUP. Simpson, J. & Speake, J (eds) (1998). Concise Oxford Dictionary of Proverbs. Oxford: OUP. Sinclair, J. (ed) (1995). Collins COBUILD English Usage. London: Collins COBUILD. Sinclair, J. (ed) et al. (1991). Collins COBUILD Students Grammar: Self-Study Edition. London: Collins COBUILD. Sinclair, J. (ed), et al. (1995). Collins COBUILD English Dictionary. London: Collins COBUILD. Swan, M. & Walters, C. (1997). How English Works. Oxford: OUP. Swan, M. (1995). Practical English Usage. Oxford: OUP. Taylor, A. (ed) (2000). Longman Phrasal Verbs Dictionary. London: Longman. Trappes, H-L. (1997). Oxford Learners Wordfinder Dictionary. Oxford: OUP. Tuck, A. (ed) (1993). Oxford Dictionary of Business English. Oxford: OUP. Walker, E. et al. (2000). Grammar Practice for Elementary Students. London: Longman.

    Materiais de referncia em suporte Internet Dicionrios

    Referncia do site Endereo

    Rogets Thesaurus Plumb Design Visual Onelook Dictionaries Online Dictionaries and Translator site All Words

    Dictionary American and British English WWWebster Links to specific dictionaries/glossaries Vocabulary quizzes

    http://www.thesaurus.com http://www.plumbdesign.com/projects/thesaurus.html http://www.onelook.com http://rivendel.com/~ric/resources/dictionary http://www.allwords.com http://www.peak.org/~jeremy/dictionary/dict.html http://www.m-w.com/dictionary http://www.yourdictionary.com/diction5.html#space http://www.aitech.ac.jp/~iteslj/quizzes/vocabulary.html

    Gramticas

    Referncia do site Endereo The Elements of style Online English Grammar Oxford Text Archive Interactive exercises Self Study Grammar Business English Exercises

    http://www.bartleby.com/strunk http://www.edunet.com http://ota.ahds.ac.uk http://www.funbrain.com/grammar http://a4esl.org/q/h/grammar.html http://www.better-english.com/exerciselist.html

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    Enciclopdias

    Referncia do site Endereo Encyclopedias.com Britannica Encyclopedia Online Biographical Dictionary Atlapedia online (facts/statistics on countries) Australian Online Encyclopedia Encyberpedia

    http://www.encyclopedia.com http://www.eb.com http://www.S9.com/biography http://www.atlapedia.com http://www.macnet.mq.edu.au http://www.encyberpedia.com/cyberlinks/links/index.html

    Programas especficos para aprendizagem de ingls on-line

    Referncia do site Endereo BBC World Service English for Internet Online English

    http://www.bbc.co.uk/learningenglish/index.shtml http://www.study.com/index.html http://www.geocities.com/Athens/Olympus/9260/online.html

    Endereos teis para o professor

    Referncia do site Endereo 21st Century Teachers Initiative Education World Teachnet Busy Teachers Website Global Schoolhouse TESOL:CALL TESL Journal site Critical Reading Letters of Complaint Using Newspapers Internet Information

    English for specific purposes

    http:// www.21ct.org http://www.education-world.com http://teachnet.org http://www.ceismc.gatech.edu/busyt http://www.gsh.org http://www.tesol.edu http://www.aitech.ac.jp/~iteslj http://www.criticalreading.com http://www.io.com/~hcexres/tcm1603/acchtml/complaintx3c.html http://www.cloudnet.com/~edrbsass/ednews.htm http://www.w3.org/people/Berners-Lee http://www.internetvalley.com/intval.html http://www.unimelb.edu.au/public/www-faq http://www.rong-chang.com/esp.htm http://www.esp-world.info/index.html

    Sugestes de Leitura Culturas de Expresso Inglesa Christian, C. (1996). Focus on English Speaking Countries. New Jersey: Prentice Hall. Clemente, I. (1995). Innovationwatch. (Video Series). New Jersey: Prentice Hall. Collis, H. (1999). 101 American English Customs: Understanding Language and Culture through Common Practices. Chicago: NTC Publishing Group. Cox, T. B. Focus on the United States. New Jersey: Prentice Hall. Crowther, J. (ed) (2000). Oxford Guide to British and American Culture. Oxford: OUP. Duffy, P. Focus on Innovators and Innovation. (Video Series). New Jersey: Prentice Hall. Duncan, A. et al., Video Dossiers. New Jersey: Prentice Hall. Farrell, M. et al (1995). The World of English. London: Longman. Goodwright, C. & Olearski, J. (1998). In the English-Speaking World. London: Chancerel International Publishers. Gorlach, M. (ed). (1997). Varieties of English Around the World (Series). Philadelphia/Amsterdam: John Benjamins Publishing Company. Henly, E. Focus on American Culture. (Video Series). New Jersey: Prentice Hall Regents. Lavery, C. (1997). Focus on Britain Today. Hemel Hemstead: Phoenix ELT. Lindap, C. (1998). Australia and New Zealand. Oxford: OUP. Maule, D. (1990). Focus on Scotland. New Jersey: Prentice Hall. Tim Vicary (1998). Ireland. Oxford: OUP. OUP (ed). Oxford Bookworms Factfiles. Oxford: OUP. Contos Achebe, C. (1972). Girls at War. Oxford: Heinemann. Angelou, M. et al. (1993). Quartet of Stories. London: Longman.

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    Bradbury, M. (ed) (1987). Modern British Short Stories. Harmondsworth: Penguin Books. Cameron, P. (1995). Tales from Many Cultures. London: Longman. Dahl, R. (1990). Roald Dahls Tales of the Unexpected. London: Vintage Books. Dahl, R. (1990). The Best of Roald Dahl. London: Vintage Books. Gordimer, N. (1983). Selected Stories. Harmondsworth: Penguin Books. Grace, P. (1987). Collected Stories. Harmondsworth: Penguin Books. Hillerman, T. & Penzler, O. (eds) (2000). The Best American Mystery Stories of the Century. New York: Houghton Mifflin. Janssen, A. (1984). Unusual Stories from many Lands. New Jersey: Prentice Hall. Jhabvala, R. P. (1987). Out of India Selected Stories. Harmondsworth: Penguin Books. Jones, I (ed.) (1987). British Short Stories of Today. Harmondsworth: Penguin Books. King, S. (1999). Different Seasons. Brooklyn Park, Min: Mass Market Paperbacks. Lively, P. (1997). The Five Thousand and One Nights. Seattle: Fjord Press. Millhauser, S. (1999). Enchanted Night: a Novella. New York: Crown Publishing Group. Munro, A. (1997). Selected Stories. New York: Vintage Books. Rendell, R. (2001). Piranha to Scurfy and Other Stories. London: Arrow Books. Updike, J. & Kenison, K. (eds.) (2000). Best American Short Stories of the Century. New York: Houghton Mifflin. (com cassete udio)

    Outras leituras para alunos coleces e editoras Addison Wesley Publishing Co. Paperback. Reading, Mass: Addison Wesley. Cambridge English Readers. Cambridge: CUP. ELT Graded Readers. London: Dorling Kindersly. ELT Readers. Oxford: Macmillan Heinemann ELT. Hodder & Stoughton Educational Paperback. London: Hodder & Stoughton. Longman Graded Readers. London: Longman. NTC Publishing Group Paperback. Cambridge: NTC. Oxford Bookworms Library. Oxford: OUP. Penguin Books Paperback. Harmondsworth: Penguin. Phoenix ELT Paperback. Hemel Hemstead: Phoenix. Prentice Hall Regents ESL Paperback. New Jersey: Prentice Hall. Sites de apoio Leitura Referncia do site Endereo Short stories Limericks, chain stories, hypertext fiction Graded Readers

    http://www.bnl.com/shorts http://darkwing.uoregon.edu/~leslieob/pizzaz.html http://uk.cambridge.org http://www.oup.co.uk/elt http://www.longman-elt.com

    Resource books - para professores Candlin, C. & Widdowson, H. G. (series eds). Language Teaching. A Scheme for Teacher Education. Oxford: OUP. Candlin, C. (series ed). Language in Social Life Series. London: Longman. Candlin, C. (series ed). Language Teaching Methodology Series. New Jersey: Prentice Hall. Lindstromberg, S. (series ed). Pilgrims Longman Resource Books. London: Longman. Longman (series ed). Longman Handbooks for Language Teachers. London: Longman. Maley, A. (series ed). Resource Books for Teachers. Oxford: OUP. Swan, M. (series ed). Cambridge Handbooks for Language Teachers. Cambridge: CUP. Dicionrios CD-ROM Hornby, A. S. (ed) & Wehmeier, S. (ed) (2001). Oxford Advanced Learners Dictionary. (Sixth Edition). Oxford: OUP. Longman (ed) (1999). Longman Interactive American Dictionary. London: Longman. Longman (ed) (2000). Longman Interactive English Dictionary. London: Longman. Morris, C. (ed) (1995). Academic Press Dictionary of Science and Technology. New York: Academic Press. OUP (ed) (1998). Oxford Interactive Wordpower. Oxford: OUP.

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    OUP (ed) (1999). Oxford Interactive Study Dictionary of Business and Computing English. Oxford: OUP. Pearsall, J. (ed) & Hanke, P. (ed) (1998). The New Oxford Dictionary of English. Oxford: OUP. Peter Collin Publishing (ed) (1999). Dictionary of Business. London: Peter Collin Publishing. Enciclopdias CD-ROM Comptons 2000 Encyclopedia. Encyclopedia Britanica 2000. Grolier 2000 Deluxe Encyclopedia. Microsoft Encarta 2000.

  • Parte II

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    MDULO 1

    Um Mundo de Muitas Lnguas

    Durao de Referncia: 10 Semanas

    1 Apresentao

    Neste mdulo, prope-se a abordagem de aspectos ligados ao encontro de lnguas e

    culturas, nomeadamente o surgimento de novas prticas de convivialidade, de

    mobilidade social e de padres comunicacionais, em que a lngua inglesa assume uma

    posio relevante como meio de acesso comunicao e ao intercmbio com outros

    povos. Por outro lado, este mdulo dever funcionar como uma instncia de

    sensibilizao, motivao e activao de competncias prvias a partir das experincias

    lingusticas dos alunos e do seu contacto formal e/ou informal com a lngua e as culturas

    de expresso inglesa. fundamental que os alunos possam estabelecer pontes com as

    suas experincias anteriores de aprendizagem, conferindo novos sentidos aos

    conhecimentos j adquiridos e, simultaneamente, possam alargar o seu universo

    conceptual em funo das novas aprendizagens.

    Torna-se, portanto, imprescindvel activar, por um lado, os saberes necessrios s novas

    aprendizagens, de modo a associ-las a estruturas cognitivas existentes e, por outro,

    desenvolver estratgias de aquisio de novos conhecimentos, mantendo este processo

    ao longo de todo o ano, de modo recorrente. Pretende-se o desenvolvimento progressivo

    de competncias de autonomia e de auto-responsabilizao do aluno.

    Ser importante neste mdulo inicial propiciar oportunidades aos alunos para que

    desenvolvam um conjunto de competncias de ndole transversal, tais como: tomar

    iniciativas com vista melhoria das aprendizagens; gerir o tempo da execuo das

    tarefas; consultar materiais de referncia (dicionrios, enciclopdias, gramticas) e

    colaborar com outros na realizao das tarefas.

    2 Competncias a Desenvolver

    Pretende-se que o aluno desenvolva ao longo deste mdulo as seguintes competncias

    formuladas em articulao com os objectivos de aprendizagem especificados na Seco

    3.

    29

    - diagnosticar a sua situao como aprendente face s aprendizagens realizadas e/ou a

    realizar

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    - identificar necessidades e interesses prprios face ao diagnstico previamente

    realizado e s aprendizagens a desenvolver

    - mobilizar competncias e conhecimentos prvios no mbito dos contedos

    programticos definidos para este mdulo

    - adoptar estratgias de interpretao e produo textual adequadas aos tipos de texto

    abordados neste mdulo

    - usar adequadamente vocabulrio associado aos domnios de referncia a abordar

    neste mdulo

    - reconhecer o papel da lngua inglesa como meio de acesso a outros universos culturais

    e de comunicao com outros povos

    - utilizar a lngua inglesa como lngua de comunicao na sala de aula

    - demonstrar crescente auto-estima

    - mobilizar dinmicas de interaco em lngua inglesa, desenvolvendo hbitos de

    trabalho colaborativo

    - reforar hbitos e tcnicas de estudo

    - demonstrar capacidade de reflectir sobre o seu processo de aprendizagem, mobilizando

    mecanismos de regulao

    -

    3 Objectivos de Aprendizagem

    capaz de

    - se identificar

    - compreender textos simples e curtos no mbito da temtica do mdulo

    - escrever textos simples e curtos (cartas, e-mails, )

    - descrever experincias pessoais

    - descrever hbitos e rotinas

    - utilizar frmulas de cortesia

    - estabelecer contactos sociais, cumprimentar e despedir-se, apresentar-se e apresentar

    algum, agradecer alguma coisa

    - relatar experincias interculturais

    - participar em conversas em contextos habituais sobre assuntos do dia-a-dia

    - seleccionar e entender informaes especficas em textos simples

    - seguir um discurso pausado e cuidadosamente articulado

    - identificar dificuldades na realizao das tarefas

    -

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    4 Contedos

    Interpretao e Produo de Texto Apresentam-se alguns tipos de texto que podero ser abordados ao longo deste mdulo:

    carta e-mail chat entrevista texto publicitrio conversao vdeo-clip cano

    Dimenso Sociocultural Esta componente fornece o enquadramento temtico para a abordagem integrada das

    estratgias de interpretao e produo de texto, e dos contedos lingusticos.

    Domnios de Referncia

    O Mundo de Muitas Lnguas - O contacto com outras lnguas, experincias e culturas pen/cyber friends cinema/vdeo e-mail Internet msica livros - Mobilidade, juventude e lnguas visitas de estudo intercmbios educativos cursos de frias programas comunitrios turismo

    - A lngua inglesa nos pases de expresso inglesa como instrumento de comunicao entre culturas como lngua das novas tecnologias como lngua do mundo dos negcios

    A Lngua Inglesa Em funo do diagnstico da situao do aprendente o professor dever seleccionar os

    itens gramaticais, lxico-semnticos ou fonolgicos necessrios para o desenvolvimento

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    32

    das competncias e para a consecuo dos objectivos de aprendizagem enunciados no

    mdulo.

    A Palavra / A Frase / A Prosdia Usos de pronomes (pessoais, possessivos) Usos de determinantes Uso do genitivo Flexo de adjectivos (comparativos e superlativos, regulares e irregulares) Ordem do adjectivo na frase Verbos: presente simples, presente progressivo, passado simples Frases simples Ritmo, Acento, Entoao, Elipses

    5 Sugestes Metodolgicas / Avaliao

    - Diagnosticar a situao do aprendente face s aprendizagens realizadas.

    - Implementar actividades de reviso e/ou remediao mediante o diagnstico realizado.

    - Activar os conhecimentos prvios dos alunos sobre os vrios contextos em que a lngua inglesa usada

    - Recorrer a prticas de ensino diferenciadas e a formas diversificadas de organizao do trabalho (individual, pares, grupo, ou turma).

    - Promover o desenvolvimento integrado das estratgias de interpretao e produo de texto, tendo em conta os tipos de texto apresentados, os domnios de referncia propostos e a lngua inglesa.

    - Usar preferencialmente uma metodologia de tipo essencialmente indutivo potenciadora da aprendizagem pela descoberta.

    - Promover a realizao de actividades que orientem o aluno na utilizao de recursos vrios, nomeadamente dicionrios, Internet e outros materiais de referncia.

    - Motivar os alunos e lanar as bases para a elaborao de um porteflio individual, que desejavelmente acompanhar o aluno ao longo do seu percurso de formao.

    - Monitorizar a qualidade da participao, do trabalho realizado e o progresso dos alunos no desempenho das diferentes actividades.

    - Utilizar mltiplos processos de observao e recolha de informao: questionrios, dirios de aprendizagem

    - Diversificar as estratgias de auto-avaliao no sentido de co-responsabilizar os alunos pelo seu processo de aprendizagem.

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    33

    6 Recursos

    Moon, Bob (1988). Modular Curriculum. Paul Chapman Publishing Este livro divulga uma srie de experincias educativas inovadoras que contriburam decisivamente para o desenvolvimento da abordagem modular. A avaliao na estrutura modular, bem como as virtualidades e os constrangimentos deste modelo so algumas das questes abordadas.

    Christian, C. (1996). Focus on English Speaking Countries. New Jersey: Prentice Hall. Farrell, M. et al. (1995). The World of English. London: Longman. Goodwright, C. & Olearski, J. (1998). In the English-Speaking World. London: Chancerel

    International Publishers.

    Sites: Ensino /aprendizagem intercultural http://sitesforteachers.com/index.html

    http://www.lancs.ac.uk/users/interculture/learnact.htm http://www.teachingenglish.org.uk/think/methodology/intercultural1.shtml

    Ensino Modular: http://www.learningpaths.org/papers/modules.htm http://www.modular-teacher.com Livros sobre o ensino de ingls http://www.eslcafe.com/bookstore/secondlanguage.htm Implementao de porteflios: http://www.essdack.org/port/ http://www.electricteacher.com/onlineportfolio/ Lnguas na Europa http://www.eurolang.net/ Informao Turstica http://www.iol.ie/~discover/europe4.htm Viagens http://travel.roughguides.com http://www.travelfinders.com

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    MDULO 2

    O Mundo Tecnolgico / 0s Media e a Comunicao Global I

    Durao: 12 Semanas

    1 Apresentao

    Neste mdulo, procura-se levar o aluno a identificar e a caracterizar as transformaes

    sociais decorrentes da introduo das novas tecnologias no quotidiano dos indivduos,

    colocando o enfoque nos novos conceitos de famlia, de trabalho, de educao e de

    relaes interpessoais e profissionais. Ainda no mbito sociocultural, prope-se a

    abordagem da evoluo dos media.

    Estes contextos de transio ao nvel social, tecnolgico e de comunicao global

    fornecem o enquadramento temtico para que o aluno aborde vrios tipos de texto, os

    seus padres estruturais, incluindo os aspectos paratextuais (disposio grfica,

    gravuras, tipos de letra ), e, simultaneamente, explore os aspectos morfossintcticos,

    lxico-semnticos e fonolgicos que contribuem para a construo da mensagem do

    texto.

    Prope-se neste mdulo o desenvolvimento de um projecto de leitura que pode incidir

    sobre textos funcionais relacionados com o mundo tecnolgico ou radicar-se na

    abordagem de um conto. Sugerem-se na seco de Recursos algumas coleces de

    Graded Readers a seleccionar em negociao com os alunos. fornecida tambm uma

    indicao de alguns contos, que abordam questes relacionadas com o mundo

    tecnolgico e com a fico cientfica, o que no exclui a seleco de outros contos que

    eventualmente possam interessar aos alunos, ainda que no estejam ligados

    directamente aos domnios de referncia propostos no mdulo.

    2 Competncias a Desenvolver

    Pretende-se que o aluno desenvolva ao longo deste mdulo as seguintes competncias

    formuladas em articulao com os objectivos de aprendizagem especificados na seco

    3.

    - mobilizar competncias e conhecimentos prvios no mbito dos contedos

    programticos definidos para este mdulo

    34

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    35

    - adoptar estratgias de interpretao e produo textual adequadas aos tipos de texto

    abordados neste mdulo

    - alargar o repertrio textual atravs do contacto com uma diversidade de textos

    - adoptar uma atitude positiva face leitura de texto extenso

    - usar adequadamente vocabulrio associado aos domnios de referncia a abordar

    neste mdulo

    - alargar conhecimentos sobre as inovaes tecnolgicas e a sua aplicao ao

    quotidiano

    - alargar conhecimentos sobre a evoluo dos media

    - alargar conhecimentos sobre a estrutura e funcionamento da lngua inglesa em funo

    dos textos abordados

    - consolidar hbitos e tcnicas de estudo, demonstrando crescente autonomia

    - demonstrar capacidade de reflectir sobre o seu processo de aprendizagem, mobilizando

    mecanismos de regulao

    -

    3 Objectivos de Aprendizagem

    capaz de

    - reconhecer caractersticas de diferentes tipos de texto

    - compreender textos variados no mbito da temtica a ser abordada

    - identificar informaes especficas em material escrito

    - seguir instrues escritas

    - escrever textos simples e curtos (artigo de jornal, resumo de