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MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO DO ESTADO DE SÃO PAULO-
ORIVALDO BRUNINIPESQUISADOR IAC
PRESIDENTE – FUNDAG FUNDAG- COMITÊS- SAA/IAC
CATI
SEQUÊNCIA DE ASSUNTO
• DESCREVER SOBRE SECA E CRISE HÍDRICA
• IMPORTÂNCIA DA REDE
• PROGNOSTICO DE SECA
• PROJETOS DESENVOLVIDOS JUNTO AO FEHIDRO
• ATUAÇÃO NO CBH-ALPA
ADVERSIDADES METEOROLÓGICAS
E AÇÕES PARA MITIGAR EVENTOS
CLIMÁTICOS EXTREMOS
POR QUE É IMPORTANTE
COMO DEFINIR O RISCOAGRICULTURA?
RECURSOS HÍDRICOSDEFESA CIVIL
TIPO DE ANALISE
PASSIVAPRÓ-ATIVA
IMPORTÂNCIA DA REDE
SISTEMAS DE ALERTA
PARA USO IMEDIATOALERTA ANTECIPADO
ÁGUA E AGRICULTURA
• CICLO HIDRO-ILÓGICO• GOVERNANÇA DE ÁGUA NA BACIA
HIDROGRÁFICA• SEGURANÇA HÍDRICA –ÍNDICES• SECA E AGRICULTURA • ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E ADAPTAÇÃO DE
CULTURAS
Segurança hídrica A segurança hídrica considera a garantia da oferta de
água para o abastecimento humano e para as atividades produtivas em situações de seca, estiagem
ou desequilíbrio entre a oferta e a demanda do recurso.
Além disso, o conceito abrange as medidas relacionadas ao enfrentamento de cheias e da gestão
necessária para a redução dos riscos associados a eventos críticos (secas e cheias).
GOVERNANÇA EM UMA BACIA
Ser humano ONU- 100 litros/dia
Cultura – 4mm/dia= 4 litros/m2 em 1 ha40 METROS CUBICOS
40.000 LITROS
MAS O QUE É SEGURANÇA HÍDRICA
FAZER USO DE IRRIGAÇÃO?CONSTRUIR RESERVATÓRIOS?
FAZER RE-USO DA ÁGUA?DESENVOLVER PLANTAS TOLERANTES À SECA?
ESTUDAR RISCOS CLIMÁTICOS?DESENVOLVER PLANOS DE BACIAS HIDROGRAFICAS?
ESTUDOS DE EPOCAS DE PLANTIO?MATAS CILIARES
EVITAR ASSOREAMENTO-EROSÃOEtc????????
É MUITO MAIS QUE ISTO
DESENVOLVER CULTURA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL( SEM EXAGERO)
EDUCAR A POPULAÇÃODESENVOLVER PLANOS E POLITICAS QUE VISEM PRESERVAR FONTES DE
NASCENTES-RESERVATORIOS-ETC
PLANEJAR USO ADEQUADO
SER SISTEMATICO NAS POLITICAS E TER CIENCIA DE QUE SECA TRAZ MISÉRIA
A metodologia para analise e cálculo dos índices de anomalias e seca pode ser
acompanhada nos sites: www.ciiagro.sp.gov.br;
www.infoseca.sp.gov.br
www.ciiagro.org.br.
www.inmet.gov.br
www.cati.sp.gov.br/rededataclima
REDE METEOROLÓGICA
Sequência de ação (etapas) da instalação do fenômeno seca.
A agricultura no Brasil utiliza,(NÃO CONSOME) em média, 70% do total de água consumida no País, principalmente na produção de arroz, feijão, hortaliças e frutas, todos produtos majoritariamente de consumo interno, com exceção das frutas que possuem mercado internacional significativo. Sendo assim, culpar a carne bovina ou a soja pela crise hídrica não parece, tecnicamente, fazer sentido. Assim, vamos entender o uso agríciola da água e ver que a agricultura certamente não é uma grande vilã.
A irrigação tem-se tornado uma prática cada vez mais importante no cultivo de vegetais, visto a distribuição das chuvas estar se tornando cada vez mais irregular e concentrada em poucos meses, bem como o acontecimento de anos com baixos índices de pluviosidade se tornado cada vez mais frequente, dificultando o planejamento agrícola.
Vale destacar que a agricultura realmente “utiliza-se” de 70% do total de água consumida no Brasil, mas é importante
conceituarmos essa utilização. Considerando para fins de exemplo, a cultura da soja, na qual retira-se o grão com teor de umidade em torno de
13%, e ainda, considerando uma produtividade média de 3.000kg/ha, teremos a exportação de 390 litros de água
daquela propriedade (e nesse caso podemos entender como exportação da água a retirada da mesma daquela bacia
hidrográfica) ante 4.500.000 litros que são utilizados pela cultura durante todo o seu ciclo.
Isso significa que apenas 0,01% de toda a água utilizada pelo vegetal durante seu ciclo será exportada da bacia
hidrográfica
SECA – CRISE- PROGNÓSTICO
QUANTIFICAÇÃO AÇÕES
Uma área já é considerada susceptível à seca (Drought Prone Area), tanto do ponto de vista meteorológico ou hidrológico,
assim, parâmetros e analises devem ser feitas, para mitigar um processo que certamente ocorrerá. Este processo deve ser
previamente antecipado, elaborando planejamento e estudos de recorrência do mesmo, e os graus de intensidade;
Áreas onde este fenômeno é esporádico, ou que sua incidência é muito pequena. Neste caso, ações também devem ser implementadas para estabelecer planos de contingência e de ações que minimizem os possíveis
impactos nas atividades em geral.
Um aspecto muito importante a ser considerado é a diferença básica entre seca e estiagem. Seca é um
processo constante de redução da precipitação que aos poucos se instala em uma dada região, trazendo
consequências agrícolas, econômicas e sociais de grande importância e somente com processos ou ações externas,
seus efeitos negativos podem ser minimizados.
Onde nem a irrigação em geral, pode ser utilizada, pois não existe suficiente reserva hídrica para que esta técnica
seja empregada. No caso da estiagem, são pequenos períodos onde a precipitação observada, é abaixo da normal, em períodos de tempo curto (10 a 15 dias) e geralmente ocorrem durante uma estação chuvosa. O
impacto deste fenômeno é mais sobre atividades agrícolas.
Seca meteorológica refere-se às condições de precipitação pluviométrica abaixo das normais esperadas;
já seca hidrológica, refere-se aos níveis de rios e reservatórios abaixo do normal, afetando todo o processo social e outras atividades,
enquanto a seca agrícola esta mais relacionada à baixa umidade do solo, ocasionada pela baixa precipitação em um dado período sendo
insuficiente para suprir a demanda das plantas, e neste caso, podemos ter diferentes graus de seca agronômica ou agrícola, pois isto depende
muito da cultura em analise. J
á a seca econômica ocorre quando o déficit de água induz à falta de bens ou serviços (energia elétrica ou alimentos, por exemplo), devido ao volume inadequado, à má distribuição das chuvas, ao aumento no
consumo, ou ainda ao mau gerenciamento dos recursos hídricos.
Total de chuva Janeiro a Março Ribeirão Preto 1937 a 2014
0
200
400
600
800
1000
1200
Prec
ipita
ção
:mm
Chuva Mês de março-Ribeirão Preto 1937 a 2014
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Prec
ipita
ção:
mm
Valores mensais do SPI 12 e 24 - Ribeirão Preto
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4Va
lore
s do
SPI
Observção e valores estimados de SPI- até setembro de 2015 Ribeirão Preto
-4-3-2-1012
Valo
res
de S
PI SPI-12 SPI-24
Valores mensais do SPI 12 e 24 - Vargem
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4Va
lore
s do
SPI
Valores mensais do SPI 12 e 24 - Araçatuba
-3-2-1012345
Valo
res
do S
PI
Valores mensais do SPI 12 e 24 - Campinas
-4-3-2-101234
Valo
res
do S
PI
Valores observados e estimativa de SPI até setembro-Campinas
-4
-3
-2
-1
0
1
2
Valo
res
de S
PI
SPI-12 SPI-24
ADAPTAÇÃODE CULTURAS
PROJETOS FEHIDRO
CBH-ALPA
O QUE ESPERAMOS AGORA
• Manter a rede• Inserir novos locais• Manutenção da rede
• Novos produtos• Treinamento
MANUAL SER MAIS INTELIGENTE
PARA ISTO