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JULHO DE 2018 | Edição: 482 Nesta edição, caderno especial sobre Seguros, Previdência e Capitalização Nesta edição, caderno especial sobre Seguros, Previdência e Capitalização

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JULHO DE 2018 | Edição: 482

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Revista Suma Economica - Julho 2018 3

Incertezas, tensões eleitorais e dólarO Estado da Economia

Desde a primeira eleição direta após o governo militar, quando Fernando Collor foi eleito, o preço do dólar dispara antes das eleições para a

presidência da República e o Congresso. Como ocorre desde fevereiro deste ano, com a moeda americana subindo de R$ 3,15 para R$ 3,90.

Além das incertezas eleitorais, o dólar também é valorizado em razão do aumento dos juros e dos incentivos à repatriação de capitais nos EUA.

Neste contexto, os investidores externos de curto prazo, em geral, concentrados no mercado de juros e ações, repetiram o que sempre fizeram antes das eleições: venderam ações e saíram das aplicações em renda fixa, para comprar dólares. E continuarão em moeda forte, até saberem qual será o resultado das eleições presidenciais no Brasil. Se o resultado for favorável, voltam. E, se for desfavorável, também voltam, se os preços das ações estiverem baixos e os juros altos.

Portanto, o movimento de saída das capitais de risco é mais uma operação de ganho cambial do que de fuga de capitais. Embora tenha sido muito alardeado na imprensa, de que o país está em “uma situação terrível”, a realidade é que a combinação de US$ 380 bilhões em reservas cambiais, com facilidade de entrada e saída de grandes volumes de capitais, fazem do Brasil uma alternativa atraente para investimentos financeiros. Como se constata na contínua entrada de capital estrangeiro para investimentos de longo prazo, que mantém equilibrada a balança de pagamentos do país.

A desvalorização que ocorre no real, na prática é positiva, por gerar uma proteção ao comércio exterior do país, em um momento de grande tensão internacional.

Com Donald Trump brigando, ao mesmo tempo, com os países vizinhos - Canadá e México, com a China, com a União Europeia, e com quem mais aparecer no seu caminho, o risco de retaliações comerciais pode gerar uma redução no comércio internacional. E, nesta situação, estar com o real desvalorizado protege a competitividade dos exportadores brasileiros.

Contudo, embora as decisões políticas sejam frequentemente irracionais, as perdas para os EUA e para o resto do mundo, no caso de uma guerra comercial, seriam desastrosas. E solapariam as bases do livre comércio internacional, que foi construída pelos americanos desde o fim da II Guerra Mundial, gerando o mais longo período de prosperidade na história econômica moderna.

Até o momento, apesar da crise política e comercial, os países continuam em expansão. Com destaque de 4% para os EUA neste trimestre; e da China e da Índia capitalizando, na média, entorno de 6,5% no ano. Ao todo, o mundo cresce entre 3,5% e 3,9% neste ano.

O nível da expansão nos próximos anos dependerá do nível da represália neste segundo semestre. Se o conflito se limitar a pequenas “escaramuças”, com foco em grupos limitados de produtos, a queda do PIB mundial será pequena.

Entretanto, não se pode descartar o risco do conflito se agravar, provocando uma Guerra Comercial, com impacto negativo sobre o crescimento do PIB em 2019 e nos anos seguintes.

ELEIÇÕES E REFORMAS A eleição para a presidência da República e o

Congresso será um marco para a continuidade, ou não, das reformas. Entre as quais se destaca a da previdência social. Como consequência, o impacto sobre os preços das ações, do dólar e dos preços dos ativos em geral, continuará oscilando em função das expectativas eleitorais.

Neste contexto, o preço das ações já está muito depreciado e o dólar já se alavancou. Mas é impossível dizer qual será a direção dos preços neste ambiente de tensão e incertezas, enquanto não se tem uma expectativa mais clara de quem será o próximo presidente e de qual será a composição do Congresso.

Neste contexto, as principais tendências que afetarão os seus negócios e investimentos são as seguintes:

- PIB mundial crescendo entre 3,5% e 3,9% neste ano.

- A tensão criada por Trump provocará a redução no crescimento do PIB mundial em 2019; mas não se deve esperar uma Guerra Comercial, embora não se possa descartá-la.

- Dólar a R$ 3,90, no fim do ano, garante um “colchão” aos exportadores brasileiros em caso de retaliações no comércio mundial. Saldo comercial de US$ 65 bilhões neste ano.

- PIB crescendo entre 1,5% e 2,0% neste ano.

- Preço do dólar e das ações oscilando de acordo com as pesquisas eleitorais.

2018

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DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp

TRADUÇÃO:Melanie Siqueira

PROJETO GRAFICO:CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

DIAGRAMAÇÃO:Fernanda Neves da Costa - [email protected]

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondim - [email protected]

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WEB DESIGNER/INTERNET:Alessandra Moura - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Otacílio Vieira Filho

RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 - Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.FOTO CAPA: The Pigeon Pea - Pablo Picasso, 1912. Óleo sobre tela. Perdido após o roubo do Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris em 2010.

Suma Economica A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.

Índice

Cenário macroeconômicotambém afetou mercado de fundos

Prêmios continuam em alta

Dia dos Namorados corrobora bom ritmo

Subindo no ranking

Governo lança PlanoSafra 2018/2019

BRIEFINGS

PRINCIPAIS INDICADORES

FUNDOS DEINVESTIMENTO

EVOLUÇÃO EPREVISÕES

SEGUROS

VENDAS DO COMÉRCIO

ECONOMIAINTERNACIONAL

PRODUÇÃOAGROPECUÁRIA

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

ESTATÍSTICA

TAXA DE JUROSJuros estáveis18

Ibovespa tem o piorprimeiro semestredesde 2013

AÇÕES

20

Indústria do cimento tem expectativa frustrada, mas mantém otimismo

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

26

Comérciointernacional menor

CÂMBIO &COMÉRCIO EXTERIOR

3138

36

34

33

24

23

03

22

12

08

06

Incertezas, tensões eleitorais e dólar

Efeito das decisões sobre juros nos EUA, impactos na economia mundial

O ESTADO DAECONOMIA

05 Uncertainties, electoral tensions and dollar

THE STATE OFTHE ECONOMY

ANÁLISE DA CONJUNTURA

2018:

16

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Revista Suma Economica - Julho 2018 5

Uncertainties, electoral tensions and dollarThe State of the Economy

Since the first direct election after the military government, when Fernando Collor was elected President of the Republic, the price of the dollar

triggers before the elections, as it has been occurring since February of this year, when the American currency rising from R$ 3.15 to R$ 3.90.

In addition to electoral uncertainties, the dollar is also valued because of rising interest rates and incentives to repatriate US capital.

In this context, short-term external investors, generally focused on the interest and stock market, repeated what they always did before the election: they sold shares and went out of fixed-income applications to buy dollars. And they will continue in strong currency until they know what the outcome of the presidential elections in Brazil will be. If the result is favorable, they return. And if unfavorable, they also come back if stock prices are low and high interest rates.

Therefore, the exit movement of risk capital is more an operation of exchange gains than of capital flight. Although it has been much touted in the press, that the country is in "a terrible situation," the reality is that the combination of $ 380 billion in foreign exchange reserves, with ease of entry and exit of large volumes of capital, make Brazil an attractive alternative to financial investments. As can be seen in the continuous inflow of foreign capital into long-term investments, which keeps the country's balance of payments balanced.

The devaluation that occurs in the real, in practice is positive, for generating protection to the country's foreign trade, in a moment of great international tension.

With Donald Trump fighting at the same time with neighboring countries - Canada and Mexico, China, the European Union, and anyone else on his way - the risk of trade retaliation could lead to a reduction in international trade. And, in this situation, being with the devalued real protects the competitiveness of Brazilian exporters.

However, while political decisions are often irrational, losses to the US and the rest of the world in the event of a trade war would be disastrous. And they would undermine the foundations of free international trade, which was built by the Americans since the end of World War II, generating the longest period of prosperity in modern economic history.

So far, despite the political and commercial crisis, countries continue to expand. A highlight of 4% for the US this quarter; and China and India capitalizing, on average, around 6.5% in the year. In all, the world grows between 3.5% and 3.9% this year.

The level of expansion in the coming years will depend on the level of reprisal in the second half. If the conflict is limited to small "skirmishes," focusing on limited product groups, the decline in world GDP will be small.

However, the risk of the conflict can not be ruled out if it worsens, provoking a Trade War, with a negative impact on GDP growth in 2019 and in subsequent years.

ELECTIONS AND REFORMSThe election for the presidency of the Republic and the

Congress will be a milestone for the continuity or not of the reforms. Among them, social security. As a consequence, the impact on stock prices, the dollar and asset prices in general will continue to fluctuate according to electoral expectations.

In this context, the stock price is already very depreciated and the dollar has already leverage. But it is impossible to say what the direction of prices will be in this environment of tension and uncertainty, until there is a clearer expectation of who will be the next president and what the composition of the Congress will be.

In this context, the main trends that will affect your business and investments are as follows:

- World GDP growing between 3.5% and 3.9% this year.

- The tension created by Trump will lead to a reduction in world GDP growth by 2019; but one should not expect a Commercial War, although it can not be ruled out.

- Dollar to R$ 3.90, at the end of the year, guarantees a "mattress" to Brazilian exporters in case of retaliation in world trade. Trade balance of US $ 65 billion this year.

- GDP growing between 1.5% and 2.0% this year.

- Price of the dollar and the stock oscillating according to the polls.

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Revista Suma Economica - Julho 20186

Briefings

Comportamento da Demandapor crédito por parte das empresas

Volume do setor de serviços

Abate de Bovinos, Aves e SuínosNo primeiro trimestre deste ano o abate de bovinos alcançou 7,398 milhões de cabeças,

montante 4,4% maior do que o registrado no mesmo trimestre de 2017 e 4,2% menor do que o alcançado no quarto trimestre de 2017.

No caso, 17 das 27 unidades da federação apresentaram alta no abate frente ao mesmo trimestre do ano passado, destaques positivos para São paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná. Mato Grosso possui 15,6% de participação no abate de bovinos do país, seguido do Mato Grosso do Sul e de Goiás.

Para frangos, foram 1,496 bilhão de cabeças abatidas no primeiro trimestre de 2018, queda de 1,2% na comparação com o mesmo período de 2017 e alta de 3,5% frente ao período entre outubro e dezembro do ano passado. 13 das 24 unidades da federação apresentaram queda no abate, com destaques negativos para Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Paraná é líder no abate com 31,5% de participação, seguido de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Com relação aos suínos, foram 10,480 milhões de cabeças abatidas entre janeiro e março de 2018, alta de 2,3% frente ao mesmo período de 2017 e queda de 3,1% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. 14 das 25 unidades da federação apresentaram alta, destaque para Paraná e Mato Grosso do Sul. No ranking de abate do ano passado, os catarinenses lideram com 26,3% de participação, seguidos de Paraná e Rio Grande dos Sul.

De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou alta de 2,2% em abril na comparação com o mesmo mês de 2017, voltando à trajetória de alta. Frente ao mês de março, alta de 1,0%. Em 12 meses, retração de 1,4%. No primeiro quadrimestre, queda de 0,6%.

Em receita, alta de 4,6% frente ao mês de abril do ano passado, com o resultado acumulado do ano ficando em 1,9%. Em 12 meses, crescimento de 2,9%.

O destaque no volume de serviços frente ao mês de abril de 2017 ficou para Serviços Técnico-profissionais, com alta de 8,0%. A maior queda foi para Transporte Aquaviário (-7,0%). Na comparação com março, importante desempenho para Transporte Aéreo e para Serviços Técnico-profissionais. Em 12 meses, Transporte Aquaviário liderou com alta de 18,2%. O pior desempenho nesta base fica para Transporte Aéreo com retração de 17,0%. No primeiro quadrimestre, o mesmo cenário do registrado em médias móveis de doze meses.

Por estado, frente ao mês de abril de 2017, os desempenhos mais relevante foram em São Paulo, Distrito Federal e Espírito Santo. Pelo lado negativo, a maior baixa foi na Bahia.

De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 7,9% em maio na comparação com o mesmo mês de 2017. Frente a abril deste ano, houve uma queda de 2,1%. O resultado acumulado até maio apontou uma alta de 2,9%. Em 12 meses, crescimento de 2,2%. Por porte de empresa, queda em todas as pesquisadas na comparação com abril de 2017. Frente ao mês de abril foi registrado o mesmo cenário. O resultado acumulado nos primeiros cinco meses do ano indicou alta de 3,0% em micro e pequenas empresas e queda nos demais portes.

Na análise por setor, queda em todas as pesquisadas, isso na comparação com maio de 2017. No corte contra abril, apenas alta em “demais setores”. O resultado acumulado no ano apontou alta em todos os setores. Em 12 meses o mesmo comportamento.

Por região, queda em maio generalizada na comparação com o mesmo mês de 2017. Frente ao mês de abril, alta no Centro-Oeste e no Norte. O resultado dos primeiros cinco meses do ano registrou queda apenas no Norte. Em 12 meses, o Norte também é a única a apresentar retração.

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Revista Suma Economica - Novembro 20172

estratégia de preços.O planejamento orçamentário é um diferencial que determina muitas

vezes o sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas proporcionais de venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados e outros.

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Revista Suma Economica - Julho 20188

Principais IndicadoresMAIN INDEX

DESEMPENHO NA INDÚSTRIA | PERFORMANCE OF THE INDUSTRYNa comparação com o mês anterior, em %

VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEHAVIOUREm %

RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMSMédia trimestral em trimestres móveis, em R$

TAXA DE DESOCUPAÇÃO | UNEMPLOYMENTMédia trimestral em trimestres móveis, em %

A produção industrial brasileira cresceu 8,9% em abril na comparação com o mesmo mês de 2017, influenciada pela alta bastante significativa de 36,2% em Bens de Consumo Duráveis e de 23,2% em Bens de Capital. Bens Intermediários registrou crescimento de 4,7%, ressaltando que neste ano o mês contou com três dias úteis a mais.

Em abril, as vendas do comércio cresceram 0,6% na comparação com o mesmo mês de 2017. Os ramos de maior peso, Combustíveis e Lubrificantes e Hiper, Supermercados, Bebidas e Fumo tiveram um desempenho muito fraco, com o primeiro apresentando desaceleração e o segundo mostrando estabilidade.

O rendimento médio nominal do trabalhador medido pela PNAD Contínua chegou a R$ 2.187,00 no trimestre móvel mar-abr-mai, estável em relação ao trimestre móvel anterior. A população ocupada ficou em 90,9 milhões no período.

A taxa de desemprego (PNAD Contínua) medida pelo IBGE ficou em 12,7% no trimestre móvel fechado em maio, 0,2 pontos percentuais abaixo do registrado na pesquisa do mês anterior. A população desocupada ficou em 13,2 milhões.

Brazilian industrial production grew by 8,9% in April compared to the same month in 2017, influenced by a 36.2% increase in Durable Consumer Goods and a 23.2% increase in Capital Goods.

In April, retail sales grew 0.6% compared to the same month of 2017. The higher weight segments, Fuels and Lubricants and Hyper, Supermarkets, Beverages and Tobacco had a very weak performance, with the first showing deceleration and the second showing stability.

The average nominal income of the worker measured by the Continuous PNAD reached R$ 2,187.00 in the mobile quarter Mar-Apr-May, stable against the performance of the same period last year. The employed population stood at 90.9 million in the period.

The unemployment rate (PNAD Continuous) measured by the IBGE stood at 12.7% in the mobile quarter closed in May, 0.2% lower than that registered in the previous month's survey. Unemployed population stood at 13.2 million, growing in relation to the previously recorded.

17 18

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0,0

0,8

-0,8

S O N D F

2,8

0,8

-2,4

2,5 1,3

17 18

3,0

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3,13,6

S O N D F

6,46,55,9

0,6

3,3 3,2

2.1822.169

2.1272.142 2.154

2.169

Out. Nov. Dez. Jan.

2.186

Fev. Mar. Abr.

2.187

Mai.

12,912,2

Out.

12,0

Nov.

11,8

Dez.

12,2

Jan.

12,6

Fev.

13,1

Mar. Abr.

12,7

Mai.

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Revista Suma Economica - Julho 2018 9

Principais IndicadoresMAIN INDEX

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARY GOVERNMENT RESULTEm R$ milhões

RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNACIONAL RESERVESEm US$ milhões

TRANSAÇÕES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONSAcumulada em 12 meses, em US$ milhões

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS | DIRECT INVESTMENT IN THE COUNTRYMês a mês, em US$ milhões

O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 11,024 bilhões em maio. O resultado em 12 meses registrou um déficit de R$ 106,19 bilhões, ou -1,56% do PIB. Nos primeiros cinco meses do ano foi registrado um déficit acumulado de R$ 16,449 bilhões.

As reservas internacionais brasileiras mantiveram a trajetória de alta, ficando em US$ 382,549 bilhões no mês de maio. As reservas em moedas estrangeiras ficaram em US$ 364,883 bilhões.

Em maio, as transações correntes tiveram um superávit de US$ 729 milhões. Em 12 meses o déficit ficou em US$ 13,040 bilhões, ou –0,65% do PIB. Nos primeiros cinco meses do ano, o déficit chegou a US$ 4,022 bilhões.

O IDP de maio de 2018 ficou em US$ 2,978 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 61,790 bilhões ou 3,07% do PIB. Nos primeiros cinco meses do ano, o resultado ficou em US$ 23,344 bilhões.

The Central Government showed a primary surplus of R$ 11.024 billion in May. The result in 12 months registered a deficit of R$ 106.19 billion, or -1.56% of GDP. In the first five months of the year there was an accumulated deficit of R$ 16.449 billion.

Brazilian international reserves continued their upward trajectory, standing at US$ 382.549 billion in May. Stocks in foreign currencies stood at US$ 364.883 billion.

In May, current transactions had a surplus of US$ 729 million. In 12 months the deficit stood at US$ 13,040 billion, or -0.65% of GDP. In the first five months of the year, the deficit reached US$ 4.022 billion.

The IDP (Foreign Direct Investment) in April 2018 was US$ 2.978 billion, bringing the result in twelve months to US$ 61.790 billion or 3.07% of GDP. In the first five months of the year, the accumulated result was US$ 23.344 billion.

17 18F

-19.798

-20.152

-9.599

-22.725 -21.168

31.069

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5.191 1.348

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7.187

-11.024

Out.

380.351

Nov. Dez. Jan.

381.056373.972 375.701

Fev.

377.035

Mar.

379.577

Abr.

379.979

Mai.

382.549

17 18

-13.040

17 18

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4.093

5.138

6.339 6.466 6.539

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F

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Revista Suma Economica - Julho 201810

Principais IndicadoresMAIN INDEX

VARIAÇÃO DA SELIC ANUAL | VARIATION OF THE ANNUAL SELICAcumulada em 12 meses, em %

MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEYM4

EVOLUÇÃO DA BOVESPA | STOCK MARKETFechamento do mês

Mais uma vez o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 6,50% ao ano. A preocupação com a inflação foi um dos argumentos para a manutenção da taxa.

Em maio, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 6,814 trilhões, com influência dos Títulos Privados e dos Títulos Federais.

Em junho, o Ibovespa fechou mais um mês em baixa, com uma queda de 5,2% aos 72.763 pontos. A incerteza política, mais uma vez, deu o tom no comportamento do mercado.

O IGP-M de junho fechou em 1,87%, influenciado pela alta significativa tanto nos preços no atacado, quando ao consumidor. O resultado acumulado dos cinco primeiros meses do ano aponta uma alta de 5,39%.

Once again, the Monetary Policy Committee (Copom) kept the Selic rate at 6.50% per year. Concern about inflation was one of the arguments for maintaining the rate.

In May, the increased means of payment in Brazil reached R$ 6.814 trillion, influenced by Private Bonds and by Federal Bonds.

In June, the Ibovespa closed once again with a drop, by -5,2%, to 72,763 points. Political uncertainty once again set the tone for market behavior.

In April the IGP-M index closed at 1,87%,influenced by the significant increase in wholesale pricesand in consumer prices. In the first semester, the IGP-M increase reached 5.39%.

F F

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08

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14

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6.000

5.900

6.700

6.8146.400

6.500

6.600

6.900

6.800

18

79.000

74.000

69.000

64.000

59.000

54.000

84.000

89.000

16 17 18

72.763

17 18

-0,67 -0,72

0,10

0,47 0,52

0,89 0,76

0,07

0,64

0,57

1,38

0,20

1,87INFLAÇÃO | INFLATIONEm %

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Revista Suma Economica - Julho 2018 11

Principais IndicadoresMAIN INDEX

COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIESEm US$ cents/bushel

DÓLAR/REAL | PARITY US DOLLAR/REALEm Maio

EURO/DÓLAR | PARITY EURO/US DOLLAREm Junho

O euro inciou o mês a US$ 1,16 e apresentou valorização no início do mês, mas não mantendo tal valorização nos últimos dias de junho, apenas recuperando o ritmo do início do mês após a divulgação do acordo de migração da União Europeia.

The euro started the month at US$ 1.16 and showed appreciation at the beginning of the month, but did not maintain such appreciation in the last days of June, only recovering the rhythm of the beginning of the month after the release of the European Union's migration agreement.

500,80

925,21

17 18

3,65

3,60

3,70

3,75

3,80

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3,7413

3,8558

1,19

1,20

1,18

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1,15

1,1401 04 05 06 07 08 11 12 13 14 15 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29

1,1681

1,1679

223.873

163.038

18

Em junho, os preços médios das principais commodities em Chicago mantiveram a trajetória de queda, sobretudo com as boas notícias em termos de estoques dos principais grãos. Em Nova York, o açúcar e o algodão fecharam o sexto mês do ano com seus preços médios em alta.

Em junho, as exportações brasileiras alcançaram US$ 20,202 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 14,320 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 5,882 bilhões.

In June, average commodity prices in Chicago continued their downward trajectory, especially with the good news in terms of stocks of the main grain. In New York, sugar and cotton closed the sixth month of the year with their average prices rising.

In June, Brazilian exports reached US$ 20.202 billion, while imports reached US$ 14.320 billion, leading to a trade balance of US$ 5.882 billion.

The dollar continued to fluctuate in June at the same levels of the previous month, but presented a valuation process in the last days of the month with a slight improvement in the tense climate in international trade relations.

O dólar manteve-se oscilando em junho nos mesmos patamares do mês anterior, mas apresentou um processo de valorização nos últimos dias do mês com a percepção ligeira melhora do clima tenso nas relações comerciais internacionais.

BALANÇA COMERCIAL | TRADE BALANCEEm US$ bilhões