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Ponteiros mobilizados pelo futuro do Cultura Viva Regional promove aproximaªo com comunidade cultural do Sul

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Ponteirosmobilizadospelo futurodo CulturaViva

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2 Revista Digital do Pontão Ganesha | Ano 1 | No 1

CoordenadorThiago Skárnio

Diretora de TecnologiaTatiane Gonzaga

Animadora de redesVívian Bárbara Camargo

Gestora de projetosAlessandra Pires

Analista de suporteEloá Gonzaga

TIsWalterAndréEmanuel Monster

Índice

Edição GeralLuciane ZuêEM REVISTA

Diretor deArteRafael Lopes

Gestão da ComunicaçãoFernandaAfonso

Em Brasília, ponteiros se mobilizam pelo Cultura Viva 3

Pontão Ganesha retoma integralidade de suas atividades 4 e 5

Escolas de Samba e comunidades: uma relação em debate 6 e 7

Regional do MinC promove aproximação com comunidade 8

Marta Porto em Florianópolis 9

Plano Municipal de Cultura de Florianópolis na reta final 10 e 11

Alfredo Manevy: Participação social legitima ações 12

Eventos / Editais / Prêmios 13 e 14

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Eram, na verdade, 284 ponteiros, que se deslocaram até Brasíliacom recursos próprios, e entre encontros com a Secretária MartaPorto e com a equipe da Secretaria de Cidadania Cultural, audiênciacom a ministra Ana de Hollanda e mobilizações junto arepresentantes do Congresso Nacional, movimentaram a capitalfederal, não apenas reivindicando o fortalecimento de um Programaque se mostrou vitorioso nos últimos oito anos, mas tambémcobrando o cumprimento de compromissos assumidos pela gestãoanterior.

E essas cobranças não diziam respeito apenas aos pagamentosde prêmios e editais, mas também ao posicionamento da atualgestão em relação à Lei Cultura Viva e aos rumos políticos de umaproposta de ação que tem como conceitos básicos autonomia,protagonismo, participação política e articulação em rede,destacando, respeitando e valorizando a diversidade culturalbrasileira.

O encontro rendeu, além de imagens valiosas, relatos bastanteclaros e emocionados (confira nos links abaixo). Ficou registrada,também, uma significativa declaração da ministra: "Eu tambémdesejo ver atendidas todas as reivindicações feitas aqui, mas peço a colaboração de vocês para podermoscaminhar �", disse Ana de Hollanda no dia 25, durante encontro no Congresso Nacional, que teve que abrirsuas portas a todos os participantes da Marcha - foi decisão dos ponteiros: ou entrarim todos ou não entrarianinguém. Então, em uma sala onde caberiam 100 pessoas, 284 representantes de pontos de cultura de boaparte do País se ajeitaram, e tiveram a oportunidade de ouvir e falar, dando início a um necessário e esperadodiálogo, no qual a cultura é o ponto central.

Na ocasião foi entregue à ministra o Manifesto dos Pontos de Cultura, e protocolada uma carta indicandonomes para compor as comissões de acompanhamento dos editais do Prêmio Areté e dos Pontões de Cultura.O documento solicita também outras informações à SCC. (confira os links)

Nos dois últimos dias da Marcha, aconteceu a reunião da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura paraavaliação das atividades e debate sobre as próximas ações do Movimento.

Foram quatro dias repletos de uma intensa evariada programação, que chamava atençãopara a continuidade, avanço e ampliação doPrograma Cultura Viva. A Marcha Nacionaldos Pontos de Cultura levou a Brasília maisde 280 representantes de pontos de cultura,vindos de 17 estados brasileiros.

Ponteiros vão aBrasília e discutemfuturo do Cultura Viva

CONFIRA:

Manifesto lido na reunião com a ministra:http://pontosdecultura.org.br/noticias/manifesto-dos-pontos-de-cultura/

A carta protocolada:http://pontosdecultura.org.br/noticias/cnpdc-protocola-carta-no-minc/

Relato da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura:http://pontosdecultura.org.br/noticias/relato-da-caravana-dos-pontos-de-cultura-a-brasilia/

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A liberação dos recursos, fundamentais para arealização das atividades propostas no Plano deTrabalho, possibilitou ao Pontão colocar em práticaatividades que estavam "estacionadas" desdesetembro de 2010.

Durante todo esse período, com uma equipereduzida e mantida com recursos próprios daAssociação Cultural Alquimídia (proponente doprojeto), além do auxílio de outras entidadesparceiras, o Ganesha continuou atuando emalgumas áreas. Não foram interrompidas, desdeentão, a manutenção dos sites hospedados em seuprovedor e a publicação de eventos e programaçõesculturais. O desenvolvimento tecnológico tambémteve continuidade, assim como a articulação depolíticas públicas para o fortalecimento da culturano Brasil.

Entretanto, somente agora, com o reinício dasatividades em sua integralidade, o Pontão volta aatender de forma eficaz os pontos de cultura deSanta Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul,promovendo a articulação entre entidades ecomunidade cultural do Sul do Brasil, ao divulgarinformações, facilitar e capacitar a comunicação emrede. Essas atividades caracterizaram a atuação doPontão Ganesha de Cultura Digital desde 2009,quando foram iniciadas suas atividades, a partir doprimeiro repasse de recursos do edital do ProgramaCultura Viva.

De acordo com Thiago Skárnio, responsável pelacoordenação do Projeto, o Ganesha passa a adotaruma identidade visual diferenciada, que tambémfunciona como uma forma de delimitar o fim deuma etapa e o começo de uma nova fase. "O Pontãotinha a palavra projeto no seu nome em 2009

justamente porque era uma espécie de laboratório.Esses dois anos de interação com as redes foramfundamentais para lapidar o conceito do Ganesha. OPontão foi remodelado a partir da observação dasdemandas da comunidade dos Pontos de Cultura",explicou Skárnio. A ideia é otimizar a comunicação eestabelecer uma intensa troca de informações comentidades e pessoas envolvidas, de uma maneiraque facilite atender os pontos em suas reaisnecessidades, de forma adequada e satisfatóriapara todos os participantes do processo.

Além da comunicação e articulação em rede, oPontão Ganesha volta a realizar o acompanhamentode eventos fora de Florianópolis e das atividades doProgramas Cultura Viva, mantendo atualizada adivulgação da agenda de eventos locais, regionais enacionais, e sua cobertura.

ESTRUTURA DO PONTÃONessa nova etapa de atuação, o Ganesha

desenvolve suas atividades em quatro frentes de

Com as atividades parcialmenteparalisadas desde setembro de2010, o Pontão Ganesha deCultura Digital voltou a atuar deforma integral em abril deste ano,pouco antes de ser publicado emDiário Oficial o reconveniamentoassinado com o Ministério daCultura (MinC).

Pontão Ganesha retoma integral

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atuação: Tecnologia, Instrumentalização, Produçãode Conteúdo e Animação de Redes. São "setores"diferentes, que trabalham de forma integrada ecoesa, garantido a manutenção contínua dasatividades e o cumprimento da proposta do Pontão.

A área tecnológica é responsável,essencialmente, pela manutenção de blogs e sites,fornecendo apoio técnico à publicação nas redessociais. Além disso, disponibiliza suporte técnicoaos pontos de cultura e trabalha, também, com odesenvolvimento de games.

Em relação à comunidade dos pontos de cultura,a Instrumentalização é responsável pela realizaçãoda oficinas. Nesse novo modo de atuação doGanesha, as oficinas serão ativadas de acordo coma necessidade dos pontos. Internamente, aInstrumentalização mantém conexão direta com asáreas tecnológica e de Produção de Conteúdo.

As áreas de Produção de Conteúdo e Animaçãode Rede dão, ao mesmo tempo, visibilidade esuporte uma à outra. Enquanto a equipe de

lidade de suas atividades

produção de conteúdo elabora material relacionadoà cultura e às atividades dos pontos para publicaçãono site, na rede e na revista do Pontão, fornecepautas e material de trabalho para a Animação deRede, que, por sua vez, mantém atualizadas asinformações sobre o Ministério da Cultura e suasações, e atividades de pontos de cultura. AAnimação de Redes provoca e mantém toda amovimentação e circulação de informações nasdiversas redes sociais e sites relacionados à cultura.

Toda essa estrutura do Ganesha foi pensada eaperfeiçoada para atender as necessidades decomunicação e divulgação do próprio Pontão e dospontos de cultura, mantendo um canal decomunicação aberto e direto com o MinC eentidades culturais, especialmente do Sul do Brasil.

PONTÃO EM REVISTAUma novidade nesta nova etapa de atividades é

a revista digital mensal. Disponibilizado emCreative Commons, esse novo veículo decomunicação do Pontão fará uma coletânea dostextos publicados ao longo do mês e trará, ainda,uma seleção de eventos e informações a respeito deeditais e prêmios na área da cultura.

A revista Ganesha Digital será publicada nosite, e seu link enviado para as listas. A proposta éfazer, efetivamente, uma revisão do material quecirculou no site e disponibilizar uma nova forma deacesso às informações. Trata-se de um registro,que pode ser transformado em um arquivo material.

O projeto gráfico foi desenvolvido pelo designerRafael Lopes, que em parceria com Thiago Skárniodesenvolveu as mudanças efetuadas na logomarcado Pontão Ganesha.

CONTATOS

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No ano de 2009, em meio à 17ª Kizomba - Festade Exaltação à Cultura Afro (que tradicionalmenteacontece na comunidade do Caeira do Saco dosLimões), a diretora cultural da Escola de SambaConsulado, Graça Carneiro, abriu espaço no eventopara uma discussão sobre as Escolas de Sambacomo pontos de cultura. O que ela fazia, naverdade, era jogar luz sobre questões que fazemparte do dia a dia de quem participa das escolas,sabendo que a função dessas agremiações vai muitoalém daquela hora e pouco que dura o desfile naavenida.

Mas o que é realmente necessário para que asescolas de samba se firmem como referênciasculturais nas comunidades, não apenas durante oCarnaval? Como promover a integração entre escolae comunidade, num processo que fomente ações depromoção e preservação da cultura? As escolas desamba estão, realmente, interessadas em participarativamente da vida cultural das comunidades? E ascomunidades, por sua vez, o que esperam dasescolas de samba?

Para colocar novamente esses assuntos empauta, a Coordenadoria Municipal de PolíticasPúblicas para a Promoção da Igualdade Racial(Coppir), promoveu, na tarde de segunda-feira (23/05), um encontro objetivando a mobilização eorganização do Fórum de Discussão sobre as Escolasde Samba como Espaços Culturais, eventoprogramado para o mês de outubro de 2011, e queservirá como abertura para as comemorações do Diada Consciência Negra, em 20 de novembro.

Na abertura do encontro, Graça Carneiro fez umbreve histórico sobre a Kizomba e explicou comoessa discussão tomou corpo durante o evento de2009, mobilizando pessoas da comunidade ediretores de escolas de samba. "Para estimular aparticipação de pessoas de todas as escolas desamba de Florianópolis, em 2010 resolvemos levar

Evento abrirá as comemorações do Dia daConsciência Negra, celebrado em 20 denovembro, colocando em pauta o papeldas escolas de samba como espaçosculturais alternativos nas comunidades.

Em outubro, Fórum sobre integraçãoentre escolas de samba e comunidades

Graça Carneiro

essa discussão parafora da quadra daConsulado, rompendoqualquer barreira quepudesse existir para aparticipação dascomunidades, queestão no centro dessadiscussão!", explicou.

Para que se possaestimular essaintegração entre escolae comunidades efomentar odesenvolvimento deprojetos que valorizem a cultura de cada local, énecessário, primeiro, que se conheça o que temsido feito e produzido por cada uma das escolas, e,també, o que as comunidades desejam. Ana PaulaCardozo, coordenadora da Coppir, diz que é nesseponto que se encontra o primeiro grande desafiopara a organização do Fórum. "Temos que mapearcada escola, cada bloco carnavalesco, conhecer osprojetos sociais que desenvolvem, qual o públicoatingido e duração dessas atividades. Só assimconseguiremos sensibilizar a todos e estimular aparticipação das comunidades no Fórum", explicouAna Paula.

Essa falta de conhecimento a respeito dasatividades sociais e culturais promovidas edesenvolvidas pelas escolas de samba não éprerrogativa de quem não é diretamente ligado aelas. "É realmente uma pena que as experiênciasdesenvolvidas nas escolas não venham à tona. Nóssabemos que as escolas têm um responsável pelaárea cultural, mas não sabemos quem respondeefetivamente pelos projetos em cada uma delas, eessas pessoas existem!", afirmou Giovani RodriguesMariot, diretor administrativo e jurídico da Liga das

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Escolas de Samba de Florianópolis (LIESF).Como um primeiro passo para tentar solucionar

esse problema, o próprio Giovani se comprometeua levantar a questão na reunião extraordinária daLIESF, que acontece dia 25 de maio. Além disso,Estela Maris Cardoso, representante da União de

Negros pela Igualdadede Santa Catarina(UNEGRO/SC), chamouatenção para anecessidade de solicitarum espaço em umpróximo encontro dospresidentes das escolas,para que osrepresentantes dosmovimentos presentesà reunião de segunda-feira falem sobre oFórum e defendam suaimportância para asescolas e comunidades."As escolas de sambaprecisam ter noção desua real função política

e social junto às comunidades. Sensibilizar aspessoas é importante, mas dar um retorno arespeito de tudo o que é feito é essencial",explicou.

Esse processo de troca de informações, quemotiva a integração entre escolas e comunidades, éde fundamental importância no momento de seimplantar os projetos sócio-culturais.Especialmente levando-se em conta o fato de que

Ana Paula

A reunião aconteceu no Auditório da Secretaria de Assistência Social, em Florianópolis

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as crianças e jovens passam entre três e quatrohoras diárias na escola formal, onde há pouco - ounenhum - tempo disponível para aulas de arte,dança, teatro ou qualquer outro estímulo aodesenvolvimento cultural. . "Os poucos projetos queexistem atingem uma pequena parcela dacomunidade, que ainda não está inserida nacriminalidade", opinouAna Cardoso, que tambémparticipa da UNEGRO/SC.

Como espaços alternativos, as escolas de sambaconfiguram-se, assim, como alternativasfundamentais para o desenvolvimento e formaçãosaudáveis desses cidadãos.

ENCAMINHAMENTOSComo resultado efetivo da reunião, foram

levantadas vários encaminhamentos relacionados àorganização do Fórum, em outubro. Além domapeamento das escolas de samba e blocoscarnavalescos (com atenção especial ao projetossócio-culturais que desenvolvem) e da participaçãona reunião da LIESF para falar sobre o evento, ospresentes destacaram a importância de seapresentar projetos desenvolvidos por escolas desamba de outras localidades. "Há uma série deexperiências e projetos exitosos desenvolvidos, porexemplo, pelas escolas do Rio de Janeiro. Por quenão trazê-los para cá e adaptar as ideias à nossarealidade?", concluiu Estela Maris.

A reunião de segunda-feira foi um primeiropasso no sentido de se preparar o Fórum de 2011, eos encaminhamentos listados nortearão, a partir deagora, as ações dor organizadores, que aguardam ocontato da diretoria da LIESF.

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Em maio, a Regional Sul doMinistério da Cultura (MinC), deucontinuidade à sua proposta depromover uma maioraproximação entre a direção doMinistério e as lideranças erepresentações culturais dosestados do Paraná, SantaCatarina e Rio Grande do Sul.

Depois de Marta Porto, queem abril esteve em Florianópolise PortoAlegre participando do"Encontros Rumo à CidadaniaCultural", foi a vez do SecretárioExecutivo do MinC, Vítor Ortiz, edo Presidente da FundaçãoNacional deArtes (Funarte),Antônio Grassi, participarem de uma produtiva - ede certa forma, esclarecedora - conversa com acomunidade cultural de PortoAlegre.

Mais de 200 pessoas lotaram o auditório da CasaMário Quintana na tarde de 23 de maio, umasegunda-feira, e ficaram durante mais de três horasouvindo os convidados apresentarem suas metas detrabalho, e discutindo as propostas das políticaspúblicas federais de fomento às artes. A presençamaciça do público comprovou que a iniciativa daRegional Sul veio ao encontro das ansiedades enecessidades de artistas, produtores e gestoresculturais, que têm sua atuação diretamenteinfluenciada pelas ações do MinC.

"Sabemos o quanto são importantes essesencontros, e como as pessoas sentem a necessidadede ouvir determinadas declarações diretamente dosrepresentantes do Ministério", explicou MargareteMoraes, coordenadora da Representação Regional doMinC, que organizou e conduziu o evento.

Grassi e Ortiz se revezaram em falas que emalguns momentos conquistavam apoio e em outros,

Eventos aproximamMinC e comunidadecultural do Sul

Mesmo a coordenação da RepresentaçãoRegional, responsável pela organização econdução do evento, mostrou-se surpresacom o interesse que a programaçãodespertou junto à comunidade cultural,reflexo de uma necessidade existente Auditório da Casa Mário Quintana

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provocavam críticas. Assuntosrelacionados ao SistemaNacional de Cultura, reforma daLei de Direitos Autorias eorçamento da pasta para 2011foram alguns dos tópicostratados, funcionando como umaespécie de resposta às críticasque a atual administração doMinC tem recebido desde aposse, em janeiro.

Independente do tom, odiscurso serviu para que tantoGrassi quanto Ortizponderassem sobre desafios emetas para qualificar eavançar nas ações e políticas

culturais do MinC.Entusiasmada com o resultado alcançado pelos

encontros até agora realizados, Margarete Moraesadianta que a agenda de eventos vai se estender atéque todos os estados do sul sejam visitados pelospresidentes e dirigentes de todas as setoriais doMinistério da Cultura, se possível ainda em 2011."Observamos que existem demandas às quaistentaremos atender o mais breve possível. Ospróximos encontros ainda não estão definidos, poisdependemos das agendas dos convidados, mas nossameta é colocar a região Sul no roteiro de todos eles",explicou. O importante, segundo afirma, é nãodeixar que o estreitamento dessa relação retrocedadepois do que considera uma conquista inédita.

De acordo com Margarete Moraes, a diretora daSecretaria de Economia Criativa do Ministério,Cláudia Leitão, e Henilton Parente de Menezes, daSecretaria de Fomento e Incentivo à Cultura(SEFIC), devem ser os próximos convidados daRegional para o "Encontros com o Ministério daCultura", com datas e locais a confirmar.

Margarete Moraes

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Marta Porto em Florianópolis

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O atraso dos pagamentos de convênios eeditais herdado da antiga gestão do Ministérioda Cultura (MinC), gerou muita reclamação e,sobretudo, desconfiança em relação à atuaçãoda equipe que assumiu a pasta em janeiro de2011.

Foi um princípio de gestão turbulento,motivado, em parte pelo silêncio inicial, pelasnomeações, levantamento de dados e anúnciode mudanças, reforçando uma ideia que édisseminada pela maioria dos integrantes daequipe: trata-se de um governo decontinuidade, e de repetição de algumasações, mas, sobretudo, de se fazer ajustesnecessários.

E isso ficou muito claro durante o eventoque aconteceu em Florianópolis, no dia 19 deabril, e que integra a serie "Encontros Rumo àCidadania Cultural". O objetivo central dessesencontros, promovidos pelo Ministério, édiscutir a configuração da Secretaria de

Cidadania e Diversidade Cultural do MinC (ainda em processo de criação), que deve integrar as secretariasde Cidadania Cultural e da Identidade e Diversidade Cultural.

Margarete Moraes, Chefe da Representação Sul do MinC, que esteve presente na reunião emFlorianópolis, avaliou de forma positiva os questionamentos que surgiram, voltados, sobretudo àspendências financeiras e futuro dos programas desenvolvidos pelo Ministério nos últimos oito anos."Democracia é isso: discussão e criação. E o encontro, além de provocador, teve um peso simbólico, por setratar do primeiro encontro institucional do novo MinC na região Sul", resumiu.

Mais de 100 pessoas estiveram no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), e ouviram da representação doMinistério um discurso que foi além das exposições conceituais sobre os rumos da pasta. De acordo comMarta Porto, essa era, realmente uma "conversa" necessária, uma vez que as secretarias de CidadaniaCultural e a de Identidade e Diversidade Cultural foram duas pastas que marcaram de forma contundente aatuação do Ministério da Cultura nos últimos oito anos. "Essas secretarias estabeleceram uma nova forma derelacionamento com a sociedade civil organizada e com os movimentos culturais, deixando evidente umaconcepção de cultura que abarca todos os níveis de expressão cultural e artística do Brasil. Entretanto, aprimeira condição para se fazer uma política de diversidade é desenvolver uma política de reconhecimento,e essa política de reconhecimento vem sendo construída pelo Ministério da Cultura nesses últimos oito anos.A integração dessas duas secretarias deve permitir a continuidade desta filosofia", explicou, em referênciaàs ações implementadas durante as últimas gestões do Ministério.

Para ela, mesmo que não estivéssemos vivenciando uma gestão de continuidade, ninguém poderiadeixar de reconhecer as conquistas experimentadas pela Cultura a partir da gestão do ministro Gilberto Gil,e é com base nesse legado que a nova equipe trabalha. "No entanto, temos muitas outras questões,demandas e desafios, que passam por exemplo, pela responsabilidade de responder à pergunta da nossapresidenta: Para que lugar caminha a sociedade brasileira? Nos queremos consumidores, mas sobretudoqueremos cidadãos, que possam contribuir. Queremos um país onde a diversidade não seja apenas uma açãode reconhecimento exótico do Estado em relação a uma determinada expressão, mas sim que essaexpressão ganhe poder, sobretudo político na formação dialógica dos nosso cidadãos. E a Cultura tem umpapel fundamental para isso, e nós estamos no centro dessa questão", concluiu.

A vinda de Marta Porto a Florianópolisabriu a série de encontros programadospela Regional Sul. Na pauta,regularização dos pagamentos e futurodos programas desenvolvidos peloMinistério nos últimos oito anos

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CMPC trabalha pelo Fundo e pelo Plano M

Implantado pela Lei nº 8.478/2010 (publicada em 22 dedezembro de 2010 no DiárioOficial do Município - 22/12/2010), o Fundo Municipal deCultura de Florianópolis (FMCF)foi lançado de forma festiva em29 de março deste ano, em umevento na sede da FundaçãoCultural de Florianópolis FranklinCascaes (FCFFC).

Na presença de liderançaspolíticas e de representantes daclasse cultural, o prefeito DárioBerger assinou a autorização paraum aporte de R$ 1,2 milhão. Sãovalores procedentes da receita doImposto sobre Serviços deQualquer Natureza (ISSQN), e queaparentemente atenderiam deforma satisfatória um antigoanseio da classe cultural.Entretanto, passados mais de doismeses do evento de lançamentodo Fundo, as próprias entidades e pessoas físicasque poderão ter seus projetos financiados pelomecanismo de incentivo, ainda manifestamdesconhecimento em relação ao processo, seja noque diz respeito às formas de seleção de projetos,ou mesmo ao momento em que se encontra aefetivação do FMCF.

É preciso entender, primeiramente, que aoimplantar o Fundo Municipal, Florianópolis passou afazer parte de um pequeno grupo de cidadesbrasileiras que possuem financiamento direto paraprojetos culturais - de acordo com dados doMinistério da Cultura, apenas 5% dos 5.564municípios brasileiros integram esse grupo -, maseste foi, apenas, o primeiro passo.

Para que o Fundo possa ser utilizado, é

necessário que seja aprovado um Plano Municipal deCultura (em processo de elaboração) com metas epropostas de ação e investimento, além dasistematização de informações e dados sobre o setorcultural em Florianópolis.

O FMCFCada fundo municipal estabelece suas próprias

formas de receita e funcionamento. O fundoimplantado em Florianópolis foi elaborado com baseem outros, colocados em prática por Curitiba (PR),Campo Grande (MS), e em cidades catarinensescomo Joinville e Itajaí, todas classificadas entre osdez municípios com o melhor índice de gestãocultural em um ranking elaborado pelo Ministério daCultura (MinC).

Depois da implantação do Fundo Municipal de Culturaem Florianópolis, os membros do Conselho Municipal dePolítica Cultural aceleram o processo de elaboração doPlano Municipal de Cultura, que deve ser entregue àCâmara ainda em junho.

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Reunião do Conselho Municipal de Política Cultural, em Florianópolis

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Municipal de Cultura

O aporte inicial, de R$ 1.200.000,00, foi feito apartir de recursos próprios da Prefeitura Municipal, ecorresponde a um percentual de 0,8% do ImpostoSobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), mas aprevisão é que em 2012 essa receita sejaincrementada e os valores cresçam de formaexponencial, a partir de convênios e acordosfirmados com instituições privadas e públicas (comoa transferência de valores do Fundo Nacional, porexemplo).

Marta César, presidente do Conselho Municipal dePolítica Cultural, explica que 10% desse valor (cercade R$ 120.000,00) são destinados ao gerenciamentodo Fundo, e 30% (R$ 360.000,00) serão distribuídos -através de editais - pela Fundação Franklin Cascaes.Os 60% restantes serão distribuídos para projetosselecionados a partir de editais públicos, que devemcontemplar as áreas de artes visuais, artesanato,circo, cultura digital, cultura popular, dança, folclore,leitura, literatura, música, ópera, patrimôniohistórico arquitetônico, pesquisa em arte e cultura,radiodifusão, além de ações transversais.

E, como contrapartida social, todos os projetosaprovados deverão proporcionar acesso público aosbens culturais resultantes.

Todas essas possibilidades e regras estãoprevistas na Lei n° 8.478, que implantou o FundoMunicipal em Florianópolis, e que foi apontada,desde o princípio, como uma grande conquista paraa cultura no município.

Para Denis Radünz, diretor de Patrimônio Culturalda Fundação Franklin Cascaes (FFC) e responsávelpela redação da Lei, o diferencial do Fundo é queenquanto outros mecanismos investem em produção,abre-se, a partir de agora, a possibilidade deinvestir em formação e circulação da produçãocultural.

Em discurso proferido durante o evento delançamento do Fundo, emmarço, Rodolfo Pinto daLuz, secretário municipal de educação esuperintendente da FFC, destacava o fato como umimportante passo para que a questão da cultura nomunicípio se transformasse em uma política deEstado, e não de governo. "Assim, garantiremos aperenidade e estabilidade das ações do poderpúblico, independente de quem seja eleito a cadaquatro anos", explicou na ocasião.

ESTÁGIO ATUALDe acordo com Rodolfo Pinto da Luz,

Florianópolis tem marcado pontos importantes nosetor cultural desde 2009, quando foi realizada aConferência Municipal de Cultura. Durante aconferência foram eleitos os representantes parao ConselhoMunicipal de Política Cultural, que tomouposse no início de 2010 e hoje trabalha "de formaexemplar" - segundo a presidente Marta César - nadiscussão e formatação do Plano Municipal deCultura. É esse plano que apresentará metas epropostas de ação para a área cultural nos próximosdez anos, estabelecendo regras que influenciarãodiretamente o lançamento de editais públicos paraacesso ao Fundo.

"O trabalho do Conselho é muito importantenessemomento de construção do processo. Estamosdividindo missões: enquanto uma equipe trabalhano texto do Plano, temos pessoas contribuindo coma coleta de indicativos culturais da cidade.Paralelamente, há outra equipe elaborando editais-piloto em áreas distintas, todos trabalhando parafazer tudo acontecer, e no prazo", explica Marta,acrescentando que desde o princípio as discussõestêm sido extremamente valiosas.

Esse espírito de discussão e aprofundamentodo temamereceu elogios durante a fala de AlfredoManevy, ex-secretário executivo do Ministério daCultura e um dos responsáveis pela elaboração doPlano Nacional de Cultura. Manevy participou dareunião extraordinária do Conselho no dia 25 demaio, explorando o tema "O Papel do Estado nosPlanos de Cultura".

Para os membros do Conselho, tão importantequanto esse momento em que o Plano é elaborado,é a transparência do processo.As reuniões ordináriasacontecem todas as primeiras quintas-feiras de cadamês, a partir das 19h00, na Casa daMemória (centrode Florianópolis), e são abertas ao público.

A ideia é que oPlano seja encaminhado àCâmarade Vereadores ainda em junho, e de acordo comMarta há, ainda, muito trabalho a se fazer. Por isso,encontros extras, aos finais de semana, têm sidonecessários. "Tudo para que tenhamos umdiagnóstico fiel do setor cultural de Florianópolis e,a partir desses dados, possamos traçarmetas, lançareditais e incentivar a formação, produção e difusãoda cultura em nossa cidade", finalizou Marta.

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Ao participar da reunião extraordinária doConselho Municipal de Política Cultural, no dia 25 demaio, em Florianópolis, Alfredo Manevy, ex-secretário executivo do Ministério da Cultura quetrabalhou na elaboração do Plano Nacional deCultura (PNC), destacou a importância de seconstruir, coletivamente, um Plano de Cultura.�Trata-se de um processo tanto político quantocultural, e esse momento prévio é tão importantequanto a elaboração da Lei. Se não houverdiscussão profunda e debates exaustivos corre-se orisco de que o Plano vire letra morta�, afirmouManevy. Para ele, é indispensável concentrarenergia nas diretrizes fundamentais, e no caso doPlano Nacional foi preciso, inclusive �frear� ospragmáticos. �Não adiantava começar a fazer semantes discutir muito e elaborar um diagnóstico querefletisse a realidade�, explicou.

Manevy elogiou a forma como o Conselho temtrabalhado em Florianópolis. Ele chamou atençãopara o fato de que no caso de planos municipais háum componente facilitador (o território), mas que aaproximação entre Executivo e Legislativo nãopode ser deixada de lado. �Enquanto trabalhávamosno Plano Nacional, tanto as audiências públicasquanto as reuniões com os parlamentares nosajudaram muito quando, mais tarde, o PNC foiencaminhado ao Congresso. Não se deve trabalharcom a ideia de que basta encaminhar o Plano para aCâmara e ele será aprovado�, explicou, destacandoa necessidade de se buscar parlamentarescomprometidos com a questão cultural, que serãoaliados na etapa de aprovação.

Da mesma forma que os componentes doConselho Municipal dedicam total atenção àelaboração do Plano Municipal, Alfredo Manevy

Participação social é essencial naconsolidação do Plano de Cultura

Secretário Rodolfo Pinto da Luze Alfredo Manevy

Alfredo Manevy participou dereunião extraordinária do ConselhoMunicipal de Política Cultural, emFlorianópolis, e chamou atençãopara a necessidade de se estimulara participação da sociedade noprocesso de construção elegitimação do Plano.

também fala do PNC com orgulho. �Uma dasmaiores satisfações que tenho é a de ter saído doGoverno com o Plano sancionado pelo PresidenteLula. Esse pode não ser o primeiro Plano Nacional deCultura, mas é, com certeza, o primeiro Plano emtempos democráticos�, explicou, afirmando quenunca foi objetivo da equipe que trabalhou naelaboração do PNC obter total controle sobre seuconteúdo final. �Queríamos, isso sim, que maispessoas deixassem suas digitais no Plano�,esclareceu.

Outra dica de Manevy em relação à condução doprocesso diz respeito à necessidade de se estimulara participação popular em todas as discussões,caracterizando-o como uma proposta ampla esaudável. �O Plano não é só um produto. É umprocesso cujas adesões devemos estimular atravésde discurso e de atitudes, criando espaços,inclusive, para que os não-organizados participem.Isso fará com que o Plano seja esperado, desejadomesmo�, explicou, reafirmando que transparência éa palavra chave desse processo.

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Cinema Infantil aoalcance de todos

Lançamento de três DVDs com33 curtas marca os 10 anos daMostra de Cinema Infantil deFlorianópolis. Patrocinada peloGoverno do Estado e pelaTractebel Energia, a caixa serádistribuída para escolasestaduais, municipais,cineclubes e pontos de cultura.

Não apenas divertir ou entreter, mas também informar e formar um público que se interesse por cinemajá a partir da infância. Desde a criação da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, em 2002, esses foramos objetivos do evento, que em 2011 chega à sua 10ª edição e, com o lançamento da caixa comemorativa"fecha um ciclo", como afirma Luiza Lins, produtora e diretora da Mostra. "Espero e acredito que será aprimeira de muitas caixas produzidas, mas esta é emblemática, já que mostra o resultado de um trabalhoque já se estende por 10 anos, está consolidado e hoje é referência no país", explicou Luiza.

Durante todo o dia de ontem (17/05), Luiza participou de programas de TV e rádio, divulgando olançamento (que a partir de hoje acontece também em outras cidades do interior - veja programaçãoabaixo) e falando sobre a importância do cinema na educação. "Se cuidarmos da infância, o futuro será bemmelhor, e acredito que ao apresentar filmes sobre a cultura brasileira para nossas crianças estamoscontribuindo para elevar sua auto-estima e ampliar sua forma de perceber o nosso país", esclarece.

OS DVDsA caixa reúne uma seleção do que foi apresentado durante todas as nove edições da Mostra: são 33

curtas brasileiros (dois deles catarinenses), distribuídos em três DVDs, totalizando seis horas de cinemainfantil. Ao todo, 2000 unidades serão distribuídas gratuitamente para escolas estaduais, municipais epontos de cultura de Santa Catarina.

Escolher os filmes para compor a coleção não foi fácil. "Em primeiro lugar procuramos contar a históriadesses 10 anos da Mostra - e por isso temos filmes de 2002 até 2010. Também buscamos contemplar oscurtas preferidos das crianças e aqueles que evidenciassem a grande diversidade regional e temática quecompõe o evento. Assim, nos DVDs podemos encontrar filmes coloridos, em preto e branco e gênerosvariados, como animação e ficção", disse Luiza, acrescentando que a proposta da seleção foi apresentarmuita variedade, para que as crianças tenham contato a grandiosidade da cultura brasileira.

DISTRIBUIÇÃOTodos os filmes que compõesm os três DVDs estão legalmente autorizados para distribuição gratuita, e

depois do lançamento que aconteceu ontem em Florianópolis, Luiza vai percorrer também as cidades deLages, Chapecó, Criciúma e Joinville, onde será feita a distribuição a escolas, cineclubes e pontos de culturalocais, após palestra e discussão sobre a importância do conteúdo audiovisual infantil na formação docidadão.

Um diferencial em relação ao acesso aos filmes é que a partir de 23 de junho, quando acontece aabertura da 10ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, os filmes serão disponibilizados gratuitamentepara todo o Brasil com a abertura do Canal para a Infância, através do site WWW.filmesquevoam.com.br.

""Geralmente os diretores de cinema para crianças são mais generosos, e disponibilizam suas obras paraexibição gratuita. Mas nem todos!", finaliza Luiza.

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Eventos

Encontros com o Ministério da Cultura - Com Henilton Menezes, daSecretaria de Fomento e Incentivo à Cultura

Quando: Dia 17 de Junho (Sexta-feira)Onde: Teatro Londrina - Setor Histórico de Curitiba - Rua Claudino dos Santos, n0 79 - Às 14h00

Informações: [email protected]

Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis

Quando: De 23 de Junho a 10 de JulhoOnde: Todas as exibições serão realizadas no Teatro Pedro Ivo Campos, exceto a abertura e aprogramação para adultos.

Informações: http://www.mostradecinemainfantil.com.br

Informações: www.clarocurtas.com.br

FAM 2011 - Florianópolis Audiovisual Mercosul - 15 anos

Quando: De 24 de Junho a 1 de JulhoOnde: Centro de Eventos da UFSC

Informações: http://www.mostradecinemainfantil.com.br

FISL 2011 - Festival Software Livre

Quando: De 29 de Junho a 2 de JulhoOnde: Centro de Eventos da PUC-RS - Porto Alegre

Informações: http://softwarelivre.org/fisl12

50 Fita Floripa - Festival Internacional de Teatro deAnimação

Quando: Dia 12 a 19 de JunhoOnde: Vários espaços, em Florianópolis: Centro de Cultura e Eventos - UFSC / Concha Acústica -UFSC / Teatro Álvaro de Carvalho / Centro de Artes da UDESC / Espaço Cultural Bento Silvério /Palácio Cruz e Sousa / Asilo Irmão Joaquim / APAE / Orionópolis / Hospital Infantil Joana deGusmão / Museu do Lixo (COMCAP) / SESC Florianópolis / Espetáculos Itinerantes pelo estado

Informações: http://www.fitafloripa.com.br

2º Festival Nacional de Teatro de Pontos de Cultura

Quando: 25 a 29 de outubroOnde: Floriano - Piauí

Informações: http://www.escalet.com.br/

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Editais e Prêmios

Festival Nacional de Curtíssima Metragem � Claro CurtasInscrições até 17 de junho

O objetivo é selecionar curtas que reflitam sobre o tempo na sociedade contemporânea. O tema doFestival é �O Tempo doAgora�, e há uma categoria específica ONGs, pontos de cultura ou cineclubes.Além dos vencedores, serão beneficiadas, também, as instituições educativas e sociais vinculadasaos vídeos premiados, o que valoriza ambientes educativos formais e informais.Cada categoria terá um vencedor eleito pela Comissão Julgadora e um vencedor do Júri Popular.

Informações: www.clarocurtas.com.br

Prêmio Vivaleitura 2011Inscrições até 20 de julho

Iniciativa do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Cultura (MinC) e da Organização dosEstados Ibero-americanos para Educação, Organização dos Estados Ibero-americanos para Educa-ção, a Ciência e a Cultura (OEI). Premia trabalhos (de Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias /Escolas Públicas e Privadas / ONGs, pessoas físicas, universidades/faculdades e instituições sociais)que desenvolvam trabalhos na área de leitura.Em cada categoria, os vencedores recebem um prêmio no valor de R$ 30 mil.

Informações: http://www.premiovivaleitura.org.br/default.asp

Itaú Cultural - Educação, Cultura eArtesInscrições até 30 de junho

Em sua terceira edição, o Rumos Educação, Cultura e Arte busca apoiar a formação de profissionaisque desenvolvem, em todo o país, propostas diferenciadas nos campos da cultura e da arte pormeio da educação não formal. A inscrição, gratuita e individual, é destinada a educadores, arte-educadores, educadores sociais, artistas, artistas-formadores, mestres, mediadores e agentes cul-turais.Serão contemplados até 15 profissionais, que receberão como prêmio, entre outras coisas, o valorde 10 mil reais e a difusão de suas experiências em publicações impressas e/ou virtuais editadaspelo Itaú Cultural.

http://www.itaucultural.org.br/cadastros/precadastro/pdf/Dúvidas: [email protected]

9º Prêmio Sergio Motta de Arte e TecnologiaInscrições até 30 de junho

O Sérgio Motta efetiva ações que unem as tecnologias de telecomunicação com o setor cultural esocial, fazendo com que essas novas tecnologias ajudem no desenvolvimento da sociedade, emconsonância com as exigências do nosso tempo. Esta nona edição do Prêmio distribuirá R$ 160.000,00,distribuídas nas seguintes categorias:- Artes Interativas / Arte e Ciência / Artes do Corpo / Artes Sonoras / Imagem Digital e AnimaçãoComputacional / Visões de Rede.http://www.ism.org.br/ism/?p=2788

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