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1 PROJETO PEDAGÓGICO DOCURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE CAMPUS DE CANOAS Canoas/RS, 2018.

PROJETO PEDAGÓGICO DOCURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE · 1 projeto pedagÓgico docurso de tecnologia em gestÃo da qualidade campus de canoas canoas/rs, 2018

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PROJETO PEDAGÓGICO

DOCURSO DE TECNOLOGIA EM

GESTÃO DA QUALIDADE

CAMPUS DE CANOAS

Canoas/RS, 2018.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO __________________________________________________________________________ 3

1. OBJETIVOS DO CURSO _______________________________________________________________ 12

1.1. OBJETIVO GERAL ______________________________________________________________ 12

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS _________________________________________________________ 13

1.3. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS E ESPECÍFICAS ________________________________ 13

2. PERFIL DO EGRESSO ________________________________________________________________ 15

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA _____________________________ 17

4. ESTRUTURA CURRICULAR ____________________________________________________________ 22

4.1 DISCIPLINAS SEMI-PRESENCIAIS __________________________________________________ 25

4.2 GRADE CURRICUAR ____________________________________________________________ 26

5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ________________________________________ 26

6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA _______________________________________ 29

7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ________________________ 29

8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ____________________________ 36

8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA ____________________________________________________________ 38

8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA _________________________________________________________ 45

9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ___________________________ 49

10. INTERNACIONALIZAÇÃO ___________________________________________________________ 51

11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ____________________________________________________ 55

12. CORPO DOCENTE ________________________________________________________________ 58

12.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ______________________________________________ 58

12.2 COORDENAÇÃO DO CURSO ________________________________________________________ 59

13. COLEGIADO DO CURSO ____________________________________________________________ 60

14. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ____________________________________________ 61

15. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER ___________________________________ 62

16. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES __________________________________________________ 63

17. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ______________________________________________ 65

18. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO _______________________________________ 68

19.EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ____________________________________________________________ 69

20. INFRAESTRUTURA ________________________________________________________________ 82

ANEXOS ________________________________________________________________________________ 87

A – PLANOS DE ENSINO ___________________________________________________________________ 88

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APRESENTAÇÃO

O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram sua

origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada

formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as

faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década

de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes

das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a

visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do

magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de outubro

de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana

do Rio Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município

de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na capital do

Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através

da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e

de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades Integradas.

Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a

Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo

Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou

Supervisão Escolar– e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas

de Língua Portuguesa.

Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se

a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com

as anteriores.

A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo

Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e

respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas

habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa

e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a

formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente

da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a

habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três

habilitações.

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No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a

visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da primeira

faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até então

inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito,

antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades

desenvolveram-se nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos

Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo, visando

sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e

dos alunos.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada

à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma

concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na

compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções de

conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,

econômico, político e cultural de sua época.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições

de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas

inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi, adequadas

a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a

comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização e se

sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o

avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos e a

concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente

ofereciam condições altamente favoráveis.

As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus

momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do

ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu

D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual

Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e

até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto

acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a

condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima

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de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao

aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades

Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando visível sua face

de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se

organizava e se desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado

em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação e um corpo

docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à

autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião

do seu reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da

avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,

da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os

que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,

estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em

direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova

tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como

fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em

torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela

comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato

Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a

Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita

do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira

Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação

Superior desse egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer

CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia

Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história

construída ao longo de 30 anos”.

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A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através

da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União

nº 236, de 6 de dezembro de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o

funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na

Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e

alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da

interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os

eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do

Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares como

forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao

encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,

da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com

uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de

Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em

2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e

Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no

vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,

estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo

semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto

Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003 iniciou, na sede do

UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela manhã e à noite. Até então

esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de Tecnologia em

Gestão da Qualidade, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela

manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do

MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:

Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o campus de

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Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na

avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da

Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do Centro Universitário Ritter dos

Reis, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.

Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter em

razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a Laureate

International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o objetivo

de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável

para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade

acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da semelhança entre

suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que oferece aos seus

estudantes.

Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o

respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do

corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição como

um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à

comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,

por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de

intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do

cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do

UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão

foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da

área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.

O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de Relações

Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.

No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de

Graduação, que iniciaram seu funcionamento em 2012, no campus de Porto Alegre: Engenharia

Mecânica e Engenharia de Produção; Jornalismo e Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e

Biomedicina.

O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games

Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. O campus de Canoas iniciou a oferta

dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.

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Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e Engenharias, o

ano de 2013 ofertou sete cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de

Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da

Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia

Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.

Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas. Em

Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu

funcionamento.

No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de uma

nova modalidade de cursos no UniRitter, Trata-se da proposta de implantação dos cursos técnicos

vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados

a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na graduação, a

exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura e Informática.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da

oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia

de Controle e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse mesmo período

os cursos de Engenharia Civil e Enfermagem.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,

Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona

Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,

encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. A partir do

ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo,

Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia,

Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da

Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e

Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados

à Faculdade de Ciências da Saúde.

Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação, Arquitetura

e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.

A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em sua

missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento social,

cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de projetos

e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.

A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida

e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação

desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as

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concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico,

social, econômico, político e cultural de sua época.

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na formação

das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais laboratórios

específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao

número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e

ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação. Esses avanços

culminaram na nota máxima obtida no processo de recredenciamento realizado no ano de 2015.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de seus

cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de Porto

Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do

UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade

Atualmente, considerando às transformações da sociedade, percebe-se que as pessoas

estão cada vez mais sendo exigidas, tanto em mudanças de comportamento e atitudes, quanto na

vida profissional. Dessa forma, o conhecimento científico e tecnológico passa a ter uma importância

cada vez maior na vida profissional e particular das pessoas, o que as leva a buscar uma educação

qualitativamente melhor, para ampliar suas chances profissionais e sociais.

É inquestionável a importância da Educação, principalmente a Superior, na caminhada em

busca do desenvolvimento das nações. Os países que investiram maciçamente em educação — e,

por consequência, em Ciência e Tecnologia — elegendo esta perspectiva como prioridade

estratégica, que estão entre os mais desenvolvidos ou em célere processo de crescimento.

Exemplos mais recentes são a Coréia do Sul e a China.

No Brasil, ainda existe espaço para crescimento na educação, sendo necessário reduzir a

evasão escolar em todos os níveis, melhorar o ensino médio tornando-o mais atrativo para os

jovens, assim como proporcionar uma educação superior que favoreça a globalização, permitindo

uma melhor relação entre professores e alunos, além da orientação para o mercado de trabalho.

Para aumentar as possibilidades no âmbito profissional, a educação é um elemento

essencial, em especial a superior. E para tanto, às instituições de ensino que oferecem cursos

superiores precisam estar preparadas para atender a demanda da população que busca

qualificação.

Desta forma, a UniRitter, instituição privada de educação superior, proclama ser a educação

um bem público, ferramenta indispensável ao desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira

no início do século XXI. Afirma-se, além disso, a responsabilidade social como uma das prioridades

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de todas as atividades educacionais desenvolvidas. A UniRitter assume, integralmente, um projeto

educacional voltado à pessoa humana, o que supõe o reconhecimento de todas as dimensões da

mesma.

A concepção relacional dos cursos da UniRitter volta-se, prioritariamente, para o contexto da

região, o que acabou por contemplar e solidificar um olhar voltado para o desenvolvimento urbano

do município de Porto Alegre. Ressalte-se, em tal quadro, a ideia de desenvolvimento humano

sustentável, que permeia o ensino, a pesquisa e a extensão.

Cabe mencionar a Missão do UniRitter:“Expandir a experiência acadêmica, desenvolvendo

pessoas para transformar o mundo. “

Essa Missão, enraizada no presente, projeta, para o futuro, a visão do Centro Universitário,

sendo ela:“Ser reconhecida pela educação transformadora de qualidade, aliando inovação,

internacionalidade e responsabilidade social. ”

Neste contexto, o Curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade do Centro Universitário

Ritter dos Reis, organizado no campus Canoas, reúne e visa a desenvolver as melhores

características desta instituição de ensino superior. Tendo por lastro uma história de trabalho

educacional honesto e competente, o Centro Universitário Ritter dos Reis é reconhecido por certas

qualidades: tradição, solidez, seriedade e capacidade de inovação.

O catálogo Nacional dos Cursos Superiores de tecnologia, no eixo tecnológico de GESTÃO

E NEGÓCIOS compreende às seguintes questões: “tecnologias associadas a instrumentos,

técnicas, estratégias e mecanismos de gestão. Abrange planejamento, avaliação e gestão de

pessoas e de processos referentes a negócios e serviços presentes em organizações e instituições

públicas ou privadas, de todos os portes e ramos de atuação; busca da qualidade, produtividade e

competitividade; utilização de tecnologias organizacionais; comercialização de produtos; e

estratégias de marketing, logística e finanças”.

Além disso, os princípios norteadores da Educação Profissional de Nível Tecnológico,

enunciados pelo Artigo 3º da LDB para toda a Educação Escolar, são:

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. valorização do profissional da educação escolar;

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VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

IX. garantia de padrão de qualidade;

X. valorização da experiência extraescolar;

XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

A Educação Profissional de Nível Tecnológico, além dos princípios gerais enunciados

pelo artigo 3º da LDB deverá ainda:

a. Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do

processo tecnológico, em suas causas e efeitos.

b. Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações

no mundo do trabalho.

c. Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão

de processos e a produção de bens e serviços.

d. Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais

resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias.

e. Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas

condições do trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-

graduação.

f. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização

permanente dos cursos e seus currículos.

g. Garantir a identidade do Perfil Profissional de conclusão do curso e da respectiva

organização curricular.

O Curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade, sem esquecer que a ideia de

desenvolvimento humano sustentável não ignora o caráter dialético das relações local/global,

pretende articular-se nas comunidades mais próximas onde se inserem seus campi, contribuindo

para a solução dos problemas específicos Canoas por meio de:

colaboração direta para com sua educação básica;

exercício de uma orientação profissional e vocacional consistente em termos de carreiras;

ação educativa na graduação voltada para as necessidades de profissionais da localidade

e desenvolvida como formação profissional inicial competente, compromissada com

valores e atitudes éticas individuais e sociais e com a ideia de formação permanente;

pesquisas que ofereçam um mapa concreto em termos de diagnóstico da realidade local

e suas necessidades, que busquem elementos para uma resposta a essas necessidades

em termos de conhecimentos, de ressignificação cultural, de inovação técnica e

tecnológica e de produção intelectual institucionalizada científica, tecnológica e artística.

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Porto Alegre e sua região metropolitana é a maior economia do Rio Grande do Sul. O espírito

empreendedor de seu povo o conduziu para um progresso sustentável, pois o município detém,

hoje, um lugar de destaque no Índice de Desenvolvimento Humano. Isso significa que o crescimento

da região não prejudicou a qualidade de vida de seus cidadãos. Não há desenvolvimento sem

qualidade de vida. Especificamente o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade é

orientado a uma especificidade diferenciada, que vem agregar valor, pois alia o conhecimento à

prática, levando a comunidade à reflexão do seu próprio fazer para, analiticamente, aprimorar os

passos já dados ou a serem dados nesta área do conhecimento.

Percebe-se que o acesso à educação superior é um tema importante e complexo, e também

está relacionado com a melhoria no acesso ao ensino fundamental e médio.

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi atualizado a partir das disposições do Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional

2017/2020.

O presente Projeto Pedagógico incorpora os principais caracteres da missão propugnada

pelo Centro Universitário Ritter dos Reise pela LaureateInternationalUniversities dasvisões por elas

projetadas e, em sintonia com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a interdisciplinaridade, a

integração entre teoria e prática e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tanto

como princípio pedagógico no desenvolvimento do currículo como em nível institucional, constituem

as metas do currículo pleno.

1. OBJETIVOS DO CURSO

1.1. OBJETIVO GERAL

Considerando a missão da Instituição que é expandir a experiência acadêmica,

desenvolvendo pessoas para transformar o mundo, com base no Plano de Desenvolvimento

Institucional, o curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade tem como objetivo geral ensejar

condições para que o futuro profissional seja capaz de usar métodos e técnicas de gestão na

formação e organização empresarial de pequenas e médias empresas, podendo atuar também em

empresas de grande porte, considerando uma análise das condições do mercado atual,

desenvolvendo suas atividades de maneira ética e sustentável. Para além disso, ter enfoque

empreendedor em diferentes processos de gestão nos níveis estratégico, tático e operacional. Bem

como assegurar a capacitação técnica e comportamental necessária para uma atuação profissional

efetiva, sempre pensando no desenvolvimento organizacional e da sociedade.

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1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Na perspectiva definida pelos objetivos gerais, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão

da Qualidade busca, especificamente:

Desenvolver atividades acadêmicas voltadas ao conhecimento dos problemas sociais do contexto geográfico do Curso, especialmente por meio da extensão comunitária e da pesquisa;

Analisar os cenários das pequenas e médias empresas;

Ler, interpretar e articular dados e informações que deem suporte aos processos decisórios;

Conceber, executar, avaliar resultados e aperfeiçoar projetos, considerando o mercado e a legislação a que estão subordinadas as pequenas e médias empresas;

Avaliar níveis de concorrência para definição de estratégias de comercialização de produtos ou serviços;

Orientar o negócio pelo e para o cliente das pequenas e médias empresas;

Analisar dados empresariais para formulação de diagnósticos sobre crescimento de uma determinada empresa;

Criar diferenciais competitivos para a organização.

Capacitar ao trabalho em equipe, gerenciando pessoas e desenvolvendo pensamento crítico;

Preparar profissionais para elaborar e implementar planos de negócio, desenvolver projetos que envolvam diferentes áreas da empresa, conduzir negociações e tomar decisão em diferentes contextos econômicos, políticos, culturais e sociais.

Preparar profissionais que sejam qualificados, além de cidadãos éticos dotados de uma racionalidade substantiva e funcional, conhecimentos, competências, habilidades e atitudes, que lhes tornem capazes de interpretar adequadamente e responder com eficácia, à heterogeneidade das demandas da profissão e adaptáveis ao acelerado processo de mudança enfrentado pelas organizações contemporâneas, cultivando uma abordagem sócio-técnica-valorativa.

1.3. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS E ESPECÍFICAS

Considerando o objetivo geral e objetivos específicos do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão da Qualidade em consonância com a missão institucional, apresenta-se ainda as

competências e habilidades gerais, bem como as competências e habilidades específicas do

egresso do referido curso.

Competências e Habilidades Gerais

Compreender e acompanhar o desenvolvimento social;

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Compreender o trabalho como atividade humana, como dinâmica de intervenção e transformação do mundo;

Desenvolver processos de gestão na formação e organização empresarial, utilizando-se

de conhecimentos cientificamente embasados, tecnicamente capacitado, com uma visão

crítica e humanística, com capacidade empreendedora e administrativa, dinâmica e

inovadora, para atuar em equipe e com comportamento ético pautado em ações proativas

com responsabilidade social e ambiental;

Compreender que a formação exige rigor e cientificidade, concebidos em uma perspectiva

ética de liberdade e autoridade.

Competências e Habilidades Específicas

I - Elaborar, implementar, controlar e avaliar:

a) Estrutura organizacional e funções gerenciais;

b) Planejamento Estratégico;

c) Plano de Negócios;

d) Plano de Recursos Humanos;

e) Estratégias de Marketing.

II - Analisar:

a) Contabilidade e Custos;

b) Cultura organizacional;

c) Qualidade das Certificações;

d) Modelos de Gestão da Qualidade.

III - Identificar e interpretar:

a) Tendências de Mercado, Inovação e Tecnologia;

b) Oportunidades de negócio;

c) Tamanho e potencial de mercado;

d) Auditoria da Qualidade.

IV - Conhecer e aplicar:

a) Técnicas de recrutamento, seleção e avaliação de desempenho de pessoas;

b) Técnicas de análise do ambiente organizacional e competitivo;

c) Técnicas de operações e logística;

d) Técnicas de análise econômico-financeira organizacionais;

e) Técnicas de gestão da qualidade;

f) Técnicas de mediação de conflitos, de comunicação empresarial, trabalho em equipe e liderança;

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g) Técnicas e ferramentas da qualidade.

2. PERFIL DO EGRESSO

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UniRitter pretende que os egressos de todos os

cursos de graduação do Centro Universitário sejam profissionais e cidadãos capazes de

compreender e atuar com vistas à transformação da sociedade em que vivem, com condições de

responder aos desafios da sociedade contemporânea no contexto da globalização e com

conhecimentos, competências e habilidades específicas de suas respectivas profissões.

É fundamental que o aluno tenha competência para realizar a análise técnica de

situações e de contextos específicos, considerando as condições conjunturais envolvidas e suas

implicações culturais, econômicas e sociais e atuando em equipes multiprofissionais e em

colaboração com profissionais de áreas afins.

O perfil do egresso pretendido para o Curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade é

plenamente coerente com o perfil pretendido no PPI, com os objetivos do curso, atendendo, de

forma clara e coerente, às necessidades sociais de Porto Alegre.

Portanto, com a rápida revolução tecnológica e com as mudanças pelas quais está passando

a sociedade, é necessária a formação de um profissional com a característica de adaptação

constante às novas situações nas quais está inserido. É preciso que o mesmo tenha uma bagagem

altamente qualificada, que seja polivalente, e reúna condições de criatividade, de especificidade, de

participação, de liderança, de cooperação; que saiba trabalhar em equipe seja flexível e

comunicativo e que tenha o conhecimento que advém de uma sólida formação cultural

considerando-se que, este, seja voltado para o desempenho ético de suas funções e a

sustentabilidade da sociedade.

Dessa forma, o Curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade encontra-se em sintonia

com a necessidade atual do mercado e da sociedade, e em consonância com as Diretrizes

Curriculares para a Educação profissional de Nível Tecnológico e às premissas estabelecidas na

Educação Nacional, possibilitando um futuro profissional com senso crítico, estando em condições

de responder aos desafios da sociedade contemporânea.

Busca-se ainda, formar um profissional que tenha as características gerais apontadas

pelo UniRitter como indispensáveis aos os egressos de todos os seus cursos:

(a) Compromisso com a competência, através de uma qualificação técnico-científica,

advinda da apropriação da teoria, do saber que lhe permite situar-se na totalidade, ligar a teoria à

prática e agir de forma interdisciplinar;

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(b) Sólida formação sócio-política, no sentido de obter a necessária consciência social, que

lhe dê a dimensão do significado da educação na vida social concreta e lhe permita tornar

operacional o conceito de efetividade;

(c) Sólida formação filosófica que lhe permita uma reflexão antropológica, filosófica e ética

da educação do nosso tempo.

Quanto a formação específica do Tecnólogo em Gestão da Qualidade, o Catálogo Nacional

de Cursos Superiores de Tecnologia (MEC, 2016, 3. Ed., p. 48) define que o futuro profissional ao

concluir o curso apresente o seguinte perfil:

Analisar e avaliar o ambiente interno e externo e formula objetivos e estratégias gerenciais.

Planejar, projetar, gerenciar e promover os processos organizacionais e os sistemas da organização.

Desenvolver e gerenciar processos logísticos, financeiros e de custos.

Otimizar os recursos da organização, por meio de melhorias nos processos.

Promover a gestão e governança por processos e consequentemente o desenvolvimento de sistemas, a gestão do conhecimento, o redesenho e a melhoria.

Promover a mudança organizacional planejada.

Vistoriar, realizando perícia, avaliar, emitindo laudo e parecer técnico em sua área de formação.

Afirma-se, nesse sentido, que o egresso do Curso Superior em Tecnologia de Gestão da

Qualidade deve transcender a formação específica definida anteriormente,tendo,ao final do curso,

construído como características específicas:

(a) Uma postura adaptável em termos de conhecimento e motivação, para conquistar seu

espaço em um mundo crescentemente competitivo, com condições de tratar de situações diversas

nos vários segmentos de atuação do contador;

(b) Uma sólida formação técnica, ética e humanista, através de uma visão sistêmica que

permite compreender as organizações como um todo, no contexto cultural, social e econômico

onde atua que lhe permita atuar com capacidade de entendimento pleno das questões da

produção e do gerenciamento qualitativo e adequado, além de revelar condições de adquirir novas

informações;

(c) Um espírito empreendedor, gerando, ele próprio, novos negócios e novas organizações.

De outra parte, a partir dos objetivos preconizados para o Curso Superior de Tecnologia

em Gestão da Qualidade, das características gerais e específicas, além dos aspectos

apresentados para a formação específica pretendidas para os egressos do Curso, relatadas

anteriormente, assim como da estrutura curricular programada, podem ser destacadas como

perspectivas e possibilidades de inserção profissional do egresso:

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(a) Atuação em Empresas de planejamento, sendo capaz de traduzir as necessidades

organizacionais e compreender e interpretar os cenários que possam influenciar e afetar as

relações das organizações com o mercado regional e global, além do desenvolvimento de

projetos, assessoramento técnico e consultoria;

(b) Desenvolvimento de atividades em empresas em geral, sendo da indústria, comércio e

serviços, notadamente nos diversos campos de atividade na qual o profissional pode desenvolver

suas funções, podendo atuar de forma específica e com competência, em vários setores da gestão

empresarial, assumindo cargos operacionais, de chefia e gerências;

(c) Aptidões para atuação em Institutos e Centros de Pesquisa, assim como em Instituições

de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

(d) Construção de negócios próprios ou de terceiros, atuando como profissional capaz

para, através de uma formação empreendedora, conceber negócios, ajustar compromissos

organizacionais; desenvolver empresas, entre outras atividades de criação e/ou concepção de

organizações.

(e) Utilização de diversos recursos e tecnologias para o desenvolvimento de projetos,

gestão e promoção dos processos organizacionais e os sistemas de organização, sendo capaz de

analisar e avaliar o ambiente interno e externo, além de otimizar os recursos da organização por

meio de melhorias nos processos, promovendo a mudança organizacional planejada.

Portanto, as possibilidades de inserção profissional do egresso do Curso de Tecnologia em

Gestão da Qualidade, num cenário político, social, econômico e tecnológico da atualidade (e do

futuro) são promissoras, uma vez que todas as organizações sejam elas micros, pequenas, médias

e grandes, privadas ou públicas, dos setores industrial, comercial e de serviços necessitam de

profissionais habilitados na área de gestão, competentes e éticos e, por que não dizer, aptos para

atuarem como agentes de transformações de uma estrutura organizacional tradicional para uma

organização que tenha condições de atender aos desafios dos novos tempos. Neste contexto, este

Projeto Pedagógico do Curso de Tecnólogo em Gestão da Qualidade do UniRitter tem a pretensão

de possuir todos os elementos capazes de dotar os acadêmicos de uma sólida formação.

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA

A criação do curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade, inicia suas atividades

no campus de Porto Alegre no segundo semestre de 2018,e demonstra o comprometimento do

Centro Universitário Ritter dos Reis com a responsabilidade e desenvolvimento social, oferecendo

à comunidade de Canoas uma formação em uma profissão que cria condições para que as

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organizações melhorem seus processos, promovendo a gestão e governança por processos, assim

como a gestão do conhecimento e melhorias.

Quanto aos objetivos gerais do Curso Superior de Tecnólogo em Gestão da Qualidade,

constata-se uma intensa relação entre o previsto no PPC do Curso e o disposto no Plano de

Desenvolvimento Institucional do UniRitter (PDI). O Curso, ao incentivar o acadêmico à atuação e

um papel transformador da sociedade, promove a missão institucional de construir, disseminar e

compartilhar o conhecimento para formar cidadãos éticos, profissionais qualificados e

comprometidos com o desenvolvimento sustentável Nesse sentido, o Curso visa promover a

formação de profissionais qualificados, que reúna condições de criatividade, de especificidade, de

participação, de liderança, de cooperação; que saiba trabalhar em equipe seja flexível e

comunicativo e que tenha o conhecimento que advém de uma sólida formação cultural

considerando-se que, este, seja voltado para o desempenho ético de suas funções e a

sustentabilidade da sociedade.

A seguir, encontram-se as condições atuais de oferta do Curso:

- Vagas anuais: 100 (noturno: 100)

- Carga Horária Total: 1750h/r

- Disciplinas obrigatórias: 1750 h/r

- Atividades Complementares: 100h/r

- Integralização Curricular: Duração mínima: 2 anos; Duração máxima: 4 anos

De acordo com o art. 2º da Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2014, as

Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a organização curricular para cursos de

Gestão da Qualidade por meio de Projeto Pedagógico, com descrição do perfil profissional

esperado para o formando, em termos de competências e habilidades, componentes curriculares

integrantes, sistemas de avaliação do estudante e do curso, entre outros aspectos que permitam

um Projeto consistente.

Com base nos aspectos anteriormente mencionados e considerando a proposta de formar

tecnólogos em Gestão da Qualidade com visão generalista e empreendedora, preparando o futuro

profissional para promover a investigação, por meio de uma visão global do ambiente econômico-

financeiro empresarial, apresentam-se a seguir os diferenciais do Curso:

a) Estrutura curricular compatível com as necessidades do mercado de trabalho da área,

contemplando disciplinas necessárias para que o estudante conheça a realidade da profissão

contábil, e valorizando conhecimentos que atendem às mudanças que vêm ocorrendo na

contabilidade. São oferecidas ainda disciplinas que exploram a diversidade e o valor universa dos

direitos humanos, como é o caso de Filosofia e Ética e Ética Profissional, que possibilitam aos

alunos uma oportunidade para discussão sobre os referidos assuntos. Também é oferecida a

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disciplina de Identidade e Diversidade Étnico-raciais, do curso de Pedagogia, na forma de disciplina

eletiva. O conteúdo de Direitos Humanos é contemplado, de modo transversal, nas disciplinas de

Introdução ao Direito, Direito do Trabalho e Legislação Previdenciária, além de Filosofia e Ética e a

própria Ética Profissional. Por fim, a questão das políticas ambientais é abordada nas disciplinas

de Introdução ao Direito, Economia I, Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social,

e em Controladoria I.

b) Articulação entre teoria e prática, envolvendo processos fiscais, societários e gerenciais

por meio de ações em quese destacam as articulações entre as disciplinas de formação profissional

e as disciplinas de formação teórico-prática, unindo os interesses de conteúdo acadêmico com a

prática em processos fiscais, societários e gerenciais. A disciplina de Prática Profissional e o

Estágio Curricular Supervisionado são exemplos que permitem a aplicação prática dos

conhecimentos dos estudantes.

c) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, buscada por meio de projetos

realizados pelos estudantes com a orientação de professores, na qual os mesmos desenvolvem

atividades que fazem a integração entre ensino, pesquisa e extensão.

d) Incorporação da tecnologia ao ambiente de aprendizagem. A disciplina de Sistema de

Informações Gerenciais é desenvolvida com a utilização de um sistema de tecnologia, na qual os

estudantes desenvolvem atividades utilizando um sistema de software.

e) Incentivo aos intercâmbios com instituições da Rede Laureate International Universities,

promovendo o contato com outras experiências, o que vai ao encontro das modificações pelas quais

a profissão vem passando. Também são propostas possibilidades de intercâmbio e a oportunidade

dos estudantes obterem uma dupla titulação, com certificação por uma Instituição de Ensino

Internacional.

Após a apresentação da justificativa pedagógica do Curso, cumpre destacar a sua

relevância na região em que está inserido. Desta justificativa pedagógica, cumpre destacar a sua

relevância na região em que está inserido, sendo ofertado em Canoas, localizada na Região

Metropolitana de Porto Alegre. O município possui população aproximada de 340.000 habitantes,

residente em uma área de 131.096 km², conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE, 2014); possui renda per capita anual de cerca de 51 mil reais; tem PIB de cerca de R$ 16

bilhões representando cerca de 6% do PIB de todo o estado do Rio Grande do Sul; conta com

aproximadamente 18 mil empresas divididas em: micros (83,5%), pequenas (13%) e médias (2%)

e grandes (1,5%), dessas, 47% são estabelecimentos comerciais, 38% desenvolvem serviços e

15% são indústrias, segundo o SEBRAE (2013) e o IBGE (2013) e o Diário de Canoas (2013). Até

o ano de 2012, a cidade contava com 11.976 estudantes matriculados no ensino médio, o que

representa um grande potencial de absorção no ensino superior (IBGE, 2012). Porto Alegre conta

com cinco instituições de ensino que ofertam o Curso de Administração, contudo, nenhum deles

está situado nas proximidades onde o UniRitter atua. Outrossim, há aproximadamente 15

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instituições ofertando o Curso de Administração na Região Metropolitana, apenas três deles o

fazem no município de Canoas.

O Estado possui 496 municípios, situados em zona urbana ou rural. Entre os principais, com

altos índices de densidade demográfica e participação na composição econômica do Estado, estão:

a capital Porto Alegre; Canoas e Novo Hamburgo (na região metropolitana); Caxias do Sul (principal

cidade do pólo metal mecânico na região serrana); Santa Maria (no centro do Estado); Pelotas e

Rio Grande (Sul do Estado); Passo Fundo; Rio Grande e Uruguaiana (na fronteira com a Argentina).

A seguir é apresentado um mapa temático do RS – elaborado pela Fundação de Economia

e Estatística (FEE)1 – em que o tamanho da população de cada município é proporcional ao

diâmetro dos círculos. É possível identificar que a capital de Porto Alegre e sua região metropolitana

possuem a maior concentração populacional do Estado.

Figura 1: População total, por municípios, no Rio Grande do Sul. Fonte: FEE (2010).

Em se tratando de indicadores educacionais, no Brasil o acesso ao Ensino Médio ainda é

reduzido e grande parte da população não conclui este nível de escolaridade. A necessidade de

aumentar a escolarização, devido às exigências do mercado de trabalho, tem levado à escola um

grande número de alunos. Em 2009, a taxa de frequência líquida do ensino médio (população

1 Disponível em: <http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/estatisticas/pg_populacao.php>.

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brasileira com idade entre 15 e 17 anos que frequentava o ensino nesse nível) era de 50,9%2. No

RS este percentual era 53,1% e na região Metropolitana de Porto Alegre 52,4%.

No Rio Grande do Sul, no ano de 2010 havia 2.471.334 alunos matriculados na educação

básica3. Ao todo, o Estado contou com 411.485 discentes matriculados no Ensino Médio. Desses,

43.912 (10,7%) estudaram em Escola Particular4.

No que diz respeito ao Ensino Superior, em 2010 o Estado contava com 110 Instituições;

dessas, 100 eram instituições privadas5. A Educação Superior, nos últimos anos, em todo o mundo

sofreu um grande aumento no número de matrículas em cursos presenciais. A criação de novas

instituições, principalmente em países em desenvolvimento, contribuiu muito para este avanço.

Apesar do número expressivo de instituições de Ensino Superior criadas nos últimos anos,

os indicadores educacionais demonstram que os jovens brasileiros ainda têm pouco acesso a esse

nível de educação. Embora tenha havido uma evolução da taxa de escolarização líquida do ensino

superior (de 9,0% para 12,7% de 2001 a 2007), em 2005 outros países da América Latina já

apresentavam esse valor bem mais elevado (FEE, 2013a). No Brasil, em um período de 10 anos –

entre 1999 e 2010 – as matrículas mais que duplicaram, passando de 2,37 para 5,45 milhões

(aumento de 130%). O Rio Grande do Sul, neste mesmo período, aumentou 63%, chegando a

353.592 alunos matriculados.

Diante do exposto, a instituição encontra-se localizada na principal região econômica,

política e populacional do RS, bem como de geração e de difusão de conhecimento do Estado: a

Região Metropolitana de Porto Alegre. Portanto, seu papel de formação assume maior

responsabilidade.

As Instituições de Ensino Superior são solicitadas a promoverem a construção de uma

sociedade mais próspera e justa. Apesar de ser um desafio complexo, o UniRitter, ao oferecer

formação profissional de qualidade, possibilita aos seus estudantes um espaço de discussão e

amadurecimento da visão desta sociedade que cada vez mais demanda por ética e espírito coletivo.

2Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf>.

3 Disponível em: <http://www.inep.gov.br/basica/censo/Escolar/Sinopse/sinopse.asp>. 4 Disponível em: <http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/estatisticas.jsp>. 5 Disponível em: <http://www.inep.gov.br/superior/censosuperior/sinopse/default.asp>.

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4.ESTRUTURA CURRICULAR

Neste tópico é apresentada a concepção da estrutura curricular, as práticas

pedagógicas inovadoras e os diferenciais que o Curso oferta aos acadêmicos entre outras

informações acerca do elenco de disciplinas do Curso Superior de Tecnologia Gestão da

Qualidade.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade do Centro Universitário Ritter

dos Reis, em conformidade com a legislação educacional brasileira vigente, está concebido para

formar tecnólogos em Gestão da Qualidade, habilitados ao credenciamento profissional junto aos

Conselhos Regionais de Administração, para atuarem em organizações públicas e privadas em

funções pertinentes à profissão, conforme preveem os documentos dos órgãos da Classe.

A estrutura curricular é composta de disciplinas com conteúdo de formação básica, de

formação profissional, de formação teórico-prática e de formação complementar. Tal estrutura

curricular prevê 23(vinte e três) créditos obrigatórios e 385 (trezentos e oitenta e cinco) horas aula

no 1º (primeiro) semestre; 23 (vinte e três) créditos obrigatórios e 385(trezentos e oitenta e cinco)

horas aula no 2º (segundo) semestre; 27 (vinte e sete) créditos obrigatórios e 451 (quatrocentos

e cinquenta e uma) horas aula no 3º (terceiro) semestre e 26 (vinte e seis) créditos obrigatórios e

429 (quatrocentos e vinte e nove) horas aula no 4º semestre. As atividades complementares

representam um total de 100 horas e podem ser integralizadas, pelo aluno, do primeiro ao quarto

semestre, de acordo com sua organização pessoal.

Diante do exposto, o currículo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade

do UniRitter possui carga-horária total de 1.750 horas aula e 100 horas aula de atividade

complementar.

O tempo mínimo previsto para a integralização curricular é de 2 (dois)anos e o máximo

corresponde a 4(quatro) anos.

A flexibilização curricular é assegurada pelas Atividades Complementares que

envolvem uma gama de opções de livre escolha do aluno permitindo ao mesmo compor a sua

integralização curricular dentro das modalidades que compõem o regulamento específico da

matéria no Curso. Pretende-se, assim, o enriquecimento e a flexibilização curricular tão

necessário à formação do profissional que os dias de hoje estão a exigir: um sujeito mais

comprometido com a sua formação, adaptável às necessidades emergentes e com suficiente

autonomia intelectual.

Outra forma de flexibilização dá-se através de certificações específicas. O Projeto Político

Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade, por meio da sua

estrutura curricular, está organizado em módulos, com possibilidade de certificação específica,

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distribuído ao longo dos 4 (quatro) semestres do curso, visando uma maior integração entre o

universo acadêmico, a comunidade empresarial e a sociedade. Intensificando, assim, o

relacionamento entre Instituição de Ensino/Empresa/Sociedade. As certificações intermediárias

do curso favorecem a colocação do aluno no mercado, multiplicando as possibilidades de acesso

ao trabalho e abrindo novas possibilidades de formação.

Nas unidades curriculares, planejadas em Módulos, o aluno se prepara para analisar e

aplicar os conhecimentos adquiridos de forma interdisciplinar, com a proposta de desenvolver o

espírito de equipe através da prática nas organizações dos diversos setores da economia.

No primeiro módulo, com foco nos conteúdos básicos de gestão, as unidades curriculares

são: Direito Empresarial, Fundamentos da Administração, Fundamentos de Economia,

Comunicação, Projeto Integrador: Temas Transversais.

No segundo módulo, as unidades curriculares são: Estatística para Gestores, Liderança,

Cultura e Comportamento Organizacional, Qualidade e Certificações, Empreendedorismo,

Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional.

O terceiro módulo foi planejado com competências e habilidades específicas para Gestão

da Qualidade. As unidades curriculares deste módulo são: Contabilidade e Custos, Normatização

da Qualidade, Operações e Logística, Qualidade de Vida, Segurança e Saúde no Trabalho,

Desafios Contemporâneos.

No quarto módulo, o estudante trabalhará a prática do pensamento estratégico através

de unidades curriculares que enfocam as ações de qualidade que são: Auditoria da Qualidade,

Criatividade, Gestão do Conhecimento e Inovação, Sistemas de Gestão da Qualidade, Sistemas

de Informações Gerenciais, uma disciplina Optativa, Projeto Integrador: Gestão de Projetos.

Ao concluir os Módulos I e II (770 horas), o estudante obterá a Certificação de

Qualificação Profissional de Assistente de Gestão da Qualidade. Ao finalizar os Módulos I, II e III

(1.221 horas), o estudante obterá a Certificação de Qualificação Profissional de Analista de

Gestão da Qualidade. E ao término dos Módulos I, II, III e IV (1.750 horas), juntamente com a

conclusão das Atividades Complementares (100 horas), o estudante receberá o diploma de

Tecnólogo em Gestão da Qualidade.

A Figura a seguir demonstra a composição das unidades curriculares do Curso de

Graduação Tecnológica em Gestão da Qualidade, bem como a formação das disciplinas

necessárias para as certificações intermediárias. Para ter acesso a estas certificações, o aluno

ficará responsável por acompanhar o seu histórico escolar e, ao cumprir as disciplinas

correspondentes, poderá solicitar seu certificado junto a Central de Atendimento ao Estudante.

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O conteúdo das unidades curriculares do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da

Qualidade priorizam as atividades práticas e os trabalhos em equipe, disponibilizando

laboratórios e equipamentos atualizados e com a infraestrutura adequada e compatível com os

requisitos e exigências de desempenho e de qualidade.

Também estão priorizados o desenvolvimento de projetos e as práticas, em que o

estudante vai aplicar as competências e habilidades desenvolvidas nas aulas, com o propósito

de contextualizar e resolver os diversos tipos de situações relacionadas ao ambiente de negócios

das empresas. Além disso, visando garantir a formação de um profissional engajado com as

questões sociais, propõe-se a criação de Projetos Integradores que contemplem os temas

transversais solicitados pelo MEC. Os objetivos dos Projetos Integradores são:

Trabalhar a inter-relação dos conteúdos trabalhados nas disciplinas envolvidas;

Desenvolver e aprofundar a capacidade de planejamento de soluções de problemas, atuando em equipes;

Desenvolver a capacidade de identificar e delimitar situações-problema, sua abrangência e conteúdos envolvidos;

Ampliar e aprofundar o conhecimento relativo aos conteúdos relacionados com os fenômenos relacionados;

Desenvolver capacidade de busca, seleção e organização de informações;

Desenvolver capacidade de redação seguindo normas que resultem em formatos de fácil divulgação, compreensão e leitura; desenvolver a capacidade de comunicação oral e escrita, incluindo a apresentação do trabalho utilizando recursos multimídia;

Trabalhar os temas transversais do MEC em cada um dos cursos de Tecnologia.

Diante disso, é possível especificar a composição dos módulos de formação do currículo

e sua respectiva participação sobre o número total de horas do curso, conforme figura a seguir:

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SEMESTRE DISCIPLINA TOTAL

1

Direito Empresarial 66

22%

Fundamentos da Administração 66

Fundamentos de Economia 66

Comunicação (Institucional) 88

Projeto Integrador: Temas Transversais 99

2

Estatística para Gestores 66

22%

Liderança, Cultura e Comportamento Organizacional 66

Qualidade e Certificações 66

Empreendedorismo (Institucional) 88

Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional 99

3

Contabilidade e Custos 66

26%

Normatização da Qualidade 66

Operações e Logística 66

Qualidade de Vida, Segurança e Saúde no Trabalho 66

Desafios Contemporâneos (Institucional) 88

Projeto Integrador: Planejamento Estratégico 99

4

Auditoria da Qualidade 66

24%

Criatividade, Gestão do Conhecimento e Inovação 66

Sistemas de Gestão da Qualidade 66

Sistemas de Informações Gerenciais 66

Optativa (EaD) 66

Projeto Integrador: Gestão de Projetos 99

Horas Complementares 50 6%

Horas Complementares 50

4.1 DISCIPLINAS SEMI-PRESENCIAIS

Ao se tratar de cursos reconhecidos, há ainda a oferta de disciplinas a distância, as

quais respeitam os padrões recomendados, sendo oferecida na matriz curricular a

possibilidade do aluno cursar um limite nunca superior a 20% do total das disciplinas. O

aluno, por meio do portal virtual (sistema Blackboard), constrói a prática e assume de forma

efetiva o papel de ator no processo de ensino-aprendizagem. As avalições são realizadas

de forma presencial, conferindo ao processo uma completude, pois o discente apropria-se

dos conhecimentos no espaço virtual e é avaliado presencialmente por meio de prova. Para

além desta avaliação, o aluno também é avaliado pela realização de atividades EaD no

portal Blackboard. A UNIRITTER possui regulamento próprio do sistema EaD, estupulando

as normas de realização e definindo os papéis e responsabilidades do professor e do aluno.

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Diante deste cenário, para suporte e apoio ao docente e discente nas disciplinas a

distância a UNIRITTER conta com os serviços especializados do NEaD – Núcleo de

Educação a Distância, que oferece sistematicamente oficinas de capacitação na Plataforma

Blackboard, contando com apoio de tutores por meio do e-mail [email protected].

4.2 GRADE CURRICUAR

Diante do exposto acima, apresenta-se a seguir, a atual grade curricular do Curso Superior

de Tecnologia em Gestão da Qualidade do UNIRITTER:

SEMESTRE DISCIPLINA EAD TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

1

Direito Empresarial 66 0 0 66

Fundamentos da Administração 66 0 0 66

Fundamentos de Economia 66 0 0 66

Comunicação (Institucional) 88 0 0 88

Projeto Integrador: Temas Transversais 0 44 55 99

2

Estatística para Gestores 66 0 0 66

Liderança, Cultura e Comportamento organizacional 66 0 0 66

Qualidade e Certificações 66 0 0 66

Empreendedorismo (Institucional) 88 0 0 88

Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional 0 44 55 99

3

Contabilidade e Custos 66 0 0 66

Normatização da Qualidade 66 0 0 66

Operações e Logística 66 0 0 66

Qualidade de Vida, Segurança e Saúde no Trabalho 66 0 0 66

Desafios Contemporâneos (Institucional) 88 0 0 88

Projeto Integrador: Planejamento Estratégico 0 44 55 99

4

Auditoria da Qualidade 66 0 0 66

Criatividade, Gestão do Conhecimento e Inovação 66 0 0 66

Sistemas de Gestão da Qualidade 66 0 0 66

Sistemas de Informações Gerenciais 66 0 0 66

Optativa (EaD) 66 0 0 66

Projeto Integrador: Gestão de Projetos 0 44 55 99

FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento

científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela

epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a compreensão

da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.

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A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela

hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade de

construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao

problematizar a realidade, e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de novas

respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.

A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao

conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser

analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto

pedagógico institucional.

O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração

curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam uma

postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um

modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é

necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma

acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades e

às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento

das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,

espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias

e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a

interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que

enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados, através dos

departamentos.

No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume

um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.

Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu

respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.

Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo

movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se

adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para

superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite

ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes

pedagógicas em sua consistência.

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Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,

surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a

totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes,

respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto,

sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer

teoria.

Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade

de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um conteúdo,

um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura

de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de

um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de professores,

em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho

substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação

participativa adotada pelo UniRitter.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade do UniRitter busca uma

aproximação entre a teoria e a prática para a formação do aluno. Esta proposta baseia-se na

questão de que o ensino tem que atender as demandas de mercado. Estas necessidades estão

apresentadas na estrutura curricular ao longo do curso.

O curso tem seu início no segundo semestre de 2018 na modalidade Semipresencial no

campus Canoas, e, a partir deste momento, os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

da Qualidade são convidados a inserir-se no projeto de extensão da Faculdade de Negócios:

Empresa Ritter Júnior – LATITUDE. Com este projeto pretende-se alinhar ensino e extensão,

além da aplicação teórica à prática profissional, permitindo ainda a interdisciplinaridade, pois é um

projeto que envolve diversas disciplinas e semestres.

Para que essa convergência entre os conteúdos possa ficar evidenciada aos alunos, é

necessária, preliminarmente e, também, durante o desenvolvimento do processo, uma atuação

diferenciada dos professores, que precisam ter conhecimento dos conteúdos ministrados pelas

demais disciplinas para que possam fomentar nos alunos uma aprendizagem que seja também

interdisciplinar.

Dentre as técnicas metodológicas empregadas para promover a interdisciplinaridade,

destacam-se a realização de trabalhos/atividades conjuntas; a exibição e análise de vídeos que

auxiliem no aprendizado dos conteúdos em sala de aula; a utilização de reportagens de jornais que

vinculem o conteúdo com a prática; os seminários e as aulas expositivas e dialogadas.

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MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

A integração entre teoria e prática é um desafio constante das Instituições de Ensino que

precisam preparar seus acadêmicos para a atuação profissional, possibilitando-lhes terminar o

curso superior aptos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, cada vez mais

competitivo. Portanto, as exigências do mercado de trabalho, tornam o papel da Universidade cada

dia mais difícil para atender às demandas razão da complexidade do mundo dos negócios e das

constantes mudanças pelas quais passam a sociedade.

É importante lembrar a relação ensino, pesquisa e extensão, visando atender a aplicação

teórica à prática profissional.

Considerando o domínio da extensão, é oferecido aos alunos o projeto da Empresa

UniRitter Jr, no qual os alunos assumem uma diretoria. Nesta Diretoria, os alunos são

responsáveis por desenvolverem parte do plano de negócios referente ao planejamento financeiro

de empresas reais. É um momento em que os alunos participam de reuniões, negociações, além

da troca de experiências com professores e colegas do curso e de outros.

Além destas atividades, outras são oportunizadas aos discentes, tais como:

Oficinas;

Feira das profissões;

Visitas em empresas;

Participação em eventos;

Palestras com representantes do conselho Regional de Contabilidade;

Parcerias com Órgãos de Classe e Órgãos Públicos;

Realização de estágios;

No tocante às oficinas, são realizadas em média três oficinas ao longo do semestre,

abordando assuntos atuais para que os alunos percebam o que está acontecendo no mundo

contemporâneo.

A Feira das profissões é um momento no qual alguns alunos participam e demonstram aos

alunos do terceiro ano das escolas o que é a profissão Tecnólogo em Gestão da Qualidade.

Ocorreram três edições, em 2013,2014 e 2015. Sua periodicidade é anual.

No Campus Canoas, já foram realizadas visitas técnicas à empresas, o que possibilitou ao

aluno conhecer as atividades do futuro profissional.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde a

LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos 82

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a 91). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação do seu

rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a frequência.

Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os momentos

avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.

Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo de

avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e

seguintes, a seguir transcritos:

Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 –A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da

aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e

gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram

aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,

expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na

identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem deve

ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da fórmula,

através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como predicados da

mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;

VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o

ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de

aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar os

requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o desenvolvimento

de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela qualidade.

Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento

escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-

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prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras

modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de

resultados obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

III – Grau C

§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos compreendidos

entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º - Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são

avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,

atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso

(quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o

resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também,

ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0

(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a

média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e cinco),

sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada de, no

mínimo, 6,0 (seis).

Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam o

conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de

avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem peso

2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é condição

obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for

necessário;

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que

envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus

anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;

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IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no caso

de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a

constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,

constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as determinações

constantes no Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir

os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do

cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a disciplina;

VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que orientaram

o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor

da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva

disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.

Art. 85 –Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo avaliativo será

realizado em duas etapas:

I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do

semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II – A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.

Art. 86 –A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da média

ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota

Final = 0,4xN1 + 0,6xN2

Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos, deverá

realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2 (N2sub), desde

que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.

Art. 87 –Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das

atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para

aprovação previsto neste regimento.

Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o

décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

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I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica

acrescido de 1(uma) unidade.

Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-

práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos, somente,

os Graus A e B.

§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na disciplina

e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na forma de

organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo Colegiado de

Curso.

§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau A,

quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu

resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo

grau A.

§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou

superior a 6 (seis).

§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da

atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.

§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se

enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de

desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do

CONSEPE.

Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas

mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos

de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.

Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 Não será atribuído crédito:

I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e outras

similares, a critério do Colegiado de Curso;

II às disciplinas em que houver reprovação.

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34

.

Alicerçada nestes princípios e nas determinações da L.D.B. n 9394/96, a operacionalização

da avaliação do rendimento escolar define que as aprovações ou reprovações são feitas nas

disciplinas. As disciplinas são formadas por créditos acadêmicos. Cada crédito tem 19 (dezoito)

horas-aula de trabalho acadêmico, a fim de atender as Resoluções n. 2 e n. 3 do CNE/MEC que

estipulou a carga horária mínima dos Cursos de Direito, a partir de 2007/2, em 3700 horas relógio.

O cumprimento dos créditos em termos de horas-aula não exime o Curso do cumprimento do

número mínimo de 100 dias letivos semestrais.

Um Compromisso com a Avaliação: Uma Reflexão

A forma de avaliação do rendimento escolar é compatível com a busca constante por

qualificação no Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade, sempre preocupado com a

seriedade do seu desempenho. Entendendo a avaliação como parte central da organização da

educação, busca a permanente aplicação dos seus sete princípios básicos, colocando-a dentro do

processo de ensinar e aprender. Assim, caracterizada como um processo intrínseco no fenômeno

da aprendizagem, a avaliação é vista no seu caráter continuado, cumulativo e gradativo, não

devendo ocorrer em momentos dicotomizados do ensino.

Envolvendo situações de crescente complexidade, a avaliação deve ater-se não só a

conteúdos, mas a competências que um futuro tecnólogo precisa adquirir e a habilidades de

pensamento, de expressão, de elaboração e criação, também vitais para seu posterior desempenho

profissional.

Isso nos leva à ênfase de um trabalho docente que contemple a formação de cidadãos

adequados ao contexto socioeconômico, político e cultural do nosso tempo, que muda

vertiginosamente a cada dia. O mundo globalizado está a exigir cada vez mais interfaces

profissionais, que pressupõem competência e criatividade combinadas, dando origem a um

profissional com habilidade o bastante para sobreviver às constantes e radicais transformações do

mundo do trabalho. Ressaltamos, porém, que, não obstante a importância fundamental da educação

para esse mundo, a ele deve ainda ultrapassar, pois a competência humana que está em jogo não

deve se estabelecer apenas em termos de competitividade, mas, sobretudo, de cidadania e de

sociedade.

Torna-se fundamental a instauração de um processo avaliativo que envolva uma criteriosa

definição de procedimentos, instrumentos e previsão de tempo.

É vital que seja assegurado a esse processo, total e absoluta transparência, dada a

importância de que cada disciplina de nossos currículos proceda a uma explicitação de critérios e

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indicação de aplicação dos mesmos na identificação, acompanhamento e julgamento do

desempenho dos alunos.

O curso realiza esta explicitação nos planos de ensino das disciplinas, que sempre são

entregues aos alunos previamente. É importante ressaltar que se assume tal compromisso junto ao

corpo discente, amparado na certeza que possui sobre a excelência do seu corpo docente, formado

não por profissionais do ensino, mas por profissionais da aprendizagem.

Vale ressaltar que a análise dos resultados junto aos alunos deve sempre ocorrer antes da

publicização dos mesmos, oportunizando-lhes tanto o entendimento dos mesmos como, a partir

deles, uma retomada de seu desempenho.

Destaque especial, também, merece a ideia de desempenho dos alunos como alicerce

referencial fundamental para orientação, retroalimentação e ajuste do ato de ensinar e não só na

função de auxílio para reorientação discente do ato de aprender, mesmo porque ensinar e aprender

não podem jamais ser separados.

Sabe-se, hoje, que a aprendizagem legítima ocorre a partir do esforço reconstrutivo do aluno

que precisa pesquisar, elaborar e reconstruir o adequado conhecimento a partir de uma orientação

crítica do professor e em um contexto social que prime pelo ambiente humano favorável. A avaliação

da forma proposta, nesse Projeto Pedagógico de Curso/PPC, ajusta-se a essa ótica de

aprendizagem, que, antes de constituir de uma instrução, pura e simplesmente, resulta do esforço

reconstrutivo do acadêmico, orientado por seus professores.

Busca-se, também, um olhar lançado à avaliação como desafio, como um incentivo, como

uma aposta no desenvolvimento das potencialidades do aluno, buscando a constante superação de

limites, de requisitos mínimos.

É importante ressaltar que para a valorização das potencialidades e o aprimoramento das

fragilidades dos estudantes, o Centro Universitário Ritter dos Reis, por meio do Núcleo de Apoio ao

Discente, oferece gratuitamente oficinas pedagógicas de nivelamento para suprir as carências

trazidas do ensino fundamental e médio, bem como monitorias de ensino para as disciplinas que

apresentam um nível de complexidade mais acentuado.

Nesse sentido, a atuação da Coordenação de Ensino de Graduação faz-se imprescindível,

tendo em vista que realiza a cada semestre um mapeamento das disciplinas que apresentam níveis

altos de reprovação e a partir disso, elabora juntamente ao Núcleo de Apoio ao Discente as

monitorias e oficinas necessárias para o próximo semestre.

Como se forma uma comunidade acadêmica composta por sujeitos linguística e

interativamente competentes, entende-se que a obtenção de um consenso, muito embora não

contemple na integralidade as concepções individuais adequadas ao mundo vivido de cada

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participante, ou mesmo de grupos de participantes, seja resultado de um empenho coletivo levado

a efeito por todos, com todos e para todos.

O processo de avaliação resulta, pois, de um acordo comunicativamente alcançado e que

tem uma base racional, no momento em que não vem imposto em suas características, por nenhum

grupo, nem instrumental, nem estrategicamente.

MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa

e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior universitária.

A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sinequa non para a

tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário.

Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois

enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa

docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidadedas atividades-fim é vista como

princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente

aos processos de ensino e de aprendizagem no nível da Educação Superior. A aprendizagem que

resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado

a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito

aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa, unidos, não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal

união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o curso

é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o

aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem

permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter

vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de

conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais

importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender

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a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta maneira, o

ensino pode nutrir-se de inúmeras formas a partir da pesquisa.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno

na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar

tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua

profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um

saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente

curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento,

desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação),

estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais

e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem

ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,

através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à

responsabilidade social da Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa

foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para

as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de

atividades complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por

atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A

pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação

continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro

Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um

todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a

soma das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,

vistas no seu âmbito institucional6, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas

atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua

missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a

6A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um

princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

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sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação

coletiva, que exige corresponsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional, a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da

extensão, enquanto atividades-fim exige:

- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida com

a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

- estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem à

sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos

grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro

não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação dos

cursos e pelo conhecimento construído e disseminado, reforçandoa articulação das duas outras

atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão que impede a

construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma vez aluno, aluno

sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que permitirão a

permanência de sua formação.

8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA

A LDB nº 9.394/96, ao definir as finalidades do Ensino Superior no seu artigo 43, aponta

como primeira finalidade “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo” (Inciso I); e incentiva “o trabalho de pesquisa e investigação científica,

visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da criação e difusão da cultura” (Inciso II).

Percebe-se, pois, que atividades de pesquisa são de certa maneira compulsórias, uma vez que,

independentemente do tipo de IES, fundamentam o progresso da academia como um todo. A

prática da pesquisa, todavia, dependerá, sim, da natureza da IES, de seus objetivos institucionais

e de sua missão educacional, constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no

Projeto Pedagógico Institucional (PPI).

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O Centro Universitário Ritter dos Reis orienta, apoia e fomenta projetos para atividades de

Pesquisa Institucional. A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão garante o

compromisso da Pesquisa com a investigação de fatos socioculturais e de fenômenos artísticos e

tecnológicos ocorrentes no Rio Grande do Sul e, em especial, nos municípios partícipes da Grande

Porto Alegre. Necessário é, antes de ressaltar o princípio da indissociabilidade entre a Pesquisa, o

Ensino e a Extensão, destacarem-se três embasamentos para a Política da Pesquisa Institucional,

a saber:

(1) Pesquisa Aplicada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica, desde o momento

de sua concepção, devem dedicar-se à investigação de temas socioculturais, artístico-tecnológicos,

considerando (pelo lado da agregação com o Ensino) a organização curricular dos cursos ao qual

pesquisador(es) e estudante(s) estão vinculados; e (pelo lado da associação com a Extensão),

formulando projetos de pesquisa que tomem como referência as necessidades e as

experimentações práticas de um dado grupo social.

(2) Pesquisa Interessada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica devem ser

concebidos e desenvolvidos deixando claramente demonstrado que na investigação imperaram

interesses em intervir em dada realidade sociocultural, sempre convergindo, compartilhando os

valores humanos da comunidade.

(3) Pesquisa Legitimada – atividades e/ou projetos de pesquisa devem ser conduzidos por

pesquisadores-orientadores, equipes e grupos de investigação que utilizem procedimentos técnicos

e comportamentos éticos concebidos e desenvolvidos de acordo com o rigor científico, a fim de que

os pares da mesma e de outras IES confiem e legitimem as abordagens e as metodologias

utilizadas.

O Centro Universitário Ritter dos Reis para sua Pesquisa Institucional, além de doutrinar o

princípio da indissociabilidade das atividades de Pesquisa com o Ensino e a Extensão – atividades-

fim que, no âmbito desta IES, devem servir de guia ao pensamento científico –, destaca três outros

princípios para a Pesquisa, a saber:

(1) Princípio da Nucleação Recursiva – fomenta-se para as atividades e/ou projetos de

Pesquisa Institucional a formação de núcleos de pesquisa iterativos, uma vez que estes possam

determinar temas recorrentes que: (1) estejam integrados às atividades de graduação; (2) sejam

substanciados junto às linhas de pesquisa definidoras dos cursos de pós-graduação de sentido

amplo (lato sensu) – atualização, especialização – ou de sentido restrito (stricto sensu) – mestrado,

doutorado; (3) possam ser também inspirados e articulados com as atividades de extensão.

(2) Princípio da Equalização Investigativa – promovem-se aos núcleos as condições para

que se busque motivação, meios e recursos para se equipararem aos núcleos mais desenvolvidos

e, desta feita, toda a atividade de Pesquisa Institucional se igualar, equiparar-se àquela de maior

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progresso. Isto possibilitará o reconhecimento da Pesquisa Institucional com forte conceito – no

interior da IES e, principalmente, no mundo externo ao UniRitter.

(3) Princípio da Realimentação Extensionista– promovem-se aos núcleos as condições para

que identifiquem (definam e delimitem) novos temas de pesquisa com base nos resultados das

atividades de extensão que, nos cursos tradicionalmente estabelecidos, se encontram em pleno

desenvolvimento. As atividades de extensão, por sua vez, devem ser realimentadas com novos

parâmetros e pontos de observação, extraídos dos resultados e dados levantados, por meio das

atividades de Pesquisa Institucional.

A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão (ProPEx), considerando a realidade

institucional, a legislação atual, bem como o debate nacional sobre a função da educação superior

na sociedade, entende que a Pesquisa Institucional é uma atividade que contribui para a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; para a constituição de propostas de

programas de pós-graduação stricto sensu; para a geração de novos conhecimentos interligados a

atividades extensionistas; para a realização de ações de responsabilidade social; e para o

desenvolvimento local/regional.

De acordo com o PDI 2012-2016, o UniRitter, como Centro Universitário, tem na construção

do conhecimento uma de suas finalidades, buscando imprimir na atividade de pesquisa a mesma

qualidade que tem garantido ao ensino. Assim, como elemento gerador de conhecimento, a

Pesquisa no UniRitter busca sistematizar os esforços através de dois programas específicos de

Pesquisa, fomentados pela Instituição: o Programa Institucional de Pesquisa Docente e o Programa

Institucional de Iniciação Científica (Pró-Inicie).

O Programa Institucional de Pesquisa Docente intensificou suas atividades a partir do ano

de 2003, com a aprovação do ingresso dos grupos de pesquisa no Diretório de Grupos do CNPq,

o que revela o reconhecimento da pesquisa desenvolvida pela instituição desde a segunda metade

da década de 1990. Embora a pesquisa já date de época mais remota, a história da gerência da

pesquisa, com seus grupos e linhas, é mais recente. A política de pesquisa na Instituição tem os

seguintes objetivos:

(1) Desenvolver a pesquisa institucional de forma sistemática e integrada às demandas das

comunidades interna e, principalmente, externa (poderes públicos, empresas e terceiro setor);

(2) Obter o reconhecimento e legitimidade externa da atividade de Pesquisa Institucional do

UniRitter;

(3) Organizar mecanismos que contribuam para a sustentabilidade das atividades de

Pesquisa; e

(4) Apoiar organicamente a atividade de pesquisa que serve de base para cursos de Pós-

Graduação StrictoSensu e/ou que evidencie essa potencialidade.

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O Programa Institucional de Pesquisa Docente prevê apoio na forma de remuneração em

carga horária dedicada para a pesquisa e de infraestrutura, para o desenvolvimento das pesquisas

– sejam projetos individuais, sejam coletivos. Os tipos de Projetos de Pesquisa são:

(1) projetos de investigação acadêmica: são os projetos preferencialmente vinculados a

linhas e a grupos de pesquisa que visam gerar conhecimento acadêmico sobre temas e/ou

metodologias tornados objetos de investigação;

(2) projetos para a resolução de problemas: são projetos que geram conhecimentos a serem

aplicados, contribuindo para a solução de problemas e podendo atender a necessidades de

instituições, de organizações, de grupos sociais, entre outros;

(3) projetos de investigação acadêmica de pós-graduandos: são projetos oriundos de cursos

stricto sensu e farão parte desse Programa, quando vinculados à pesquisa de professor orientador,

podendo receber apoio institucional para o seu desenvolvimento.

Os projetos do Programa Institucional de Pesquisa Docente preenchem os seguintes

requisitos:

Tabela - Requisitos para os Projetos de Pesquisa Docente

Proponente Tipo de

Projeto Forma de

submissão Produção documental

resultante

Docente Acadêmico Edital Produção bibliográfica

Docente Resolução de Problemas

Edital ou Fluxo contínuo

Produção bibliográfica e proposta para atuação sobre a realidade

Docente e Acadêmico de Pós-Graduação

Vinculado ao Stricto Sensu

Conforme condução do curso Stricto Sensu

Dissertação ou Tese

O Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie – teve o início das atividades,

com o incentivo a Bolsistas de Iniciação Científica, na primeira metade dos anos 1990. Ao longo do

desenvolvimento dessa atividade teve-se a preocupação com a formação dos Bolsistas. Este

programa, através de uma Assessoria Institucional de Iniciação Científica, promove a atuação de

estudantes que iniciam na atividade de pesquisa. A iniciação científica pode ser vinculada ao

Projeto de Pesquisa Docente e, nesse caso, é desenvolvida com base em Plano de Atividades

específico. Num segundo tipo, a atividade pode ser proposta pelo estudante, desde que esteja

vinculada a atividades de ensino desenvolvidas no curso de graduação. Nesse caso, o orientador

poderá ser um Professor Tutor.

Esse programa tem como objetivos:

(1) motivar e despertar o a vocação investigativa em acadêmicos;

(2) estimular professores pesquisadores a envolver graduandos em projetos de Pesquisa;

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(3) proporcionar capacitação aos acadêmicos bolsistas – tanto na esfera específica da área

de conhecimento do projeto de Pesquisa e de métodos e técnicas específicas, por intermédio do

Professor Orientador ou Tutor quanto na esfera investigativa, por parte da ProPEx, no que tange a

aquisição de conhecimentos sobre apresentação em eventos, escrita de trabalhos acadêmicos,

diferenças entre produções científicas, elaboração de pôsteres e métodos e técnicas gerais de

pesquisa;

(4) capacitação de recursos humanos para a Pesquisa.

Os benefícios possibilitam Bolsas de Iniciação Científica – na forma de desconto em créditos

cursados - oficinas de capacitação, e mesmo a submissão de projetos de origem discente – visto

que, no UniRitter, acadêmicos podem propor projetos de pesquisa, escolhendo um professor para

efetuar tutoria sobre o trabalho por ele conduzido.

Os projetos do Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie preenchem os

seguintes requisitos:

Tabela - Requisitos para os Projetos de Iniciação Científica

Proponente Tipo de Projeto Forma de

submissão Produção documental

resultante

Docente

De iniciativa docente com integração de estudante BIC

Seleção com prova, entrevista ou Edital específico

Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica

Acadêmico Graduação

De iniciativa discente

Edital Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal

especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa como

uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa

que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior. Tem-se o

comprometimento com a construção do conhecimento, especialmente através do estímulo a um

pensamento crítico e criativo, que visa garantir a excelência acadêmica sem que haja, apenas, a

reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.

A atividade de pesquisa desperta um dos principais elementos que compõem a condição

humana: a curiosidade relativa às origens de institutos ou práticas que, no caso da área jurídica,

resgatam o sentido e significado de conceitos milenares que ainda são aplicados na atuação

profissional. A atribuição de sentidos ao tempo e ao espaço do objeto de estudo torna-se base para

a ampliação de uma efetiva reflexão e posterior análise de resultados da pesquisa realizada. Deve-

se enfatizar o olhar social das atividades desenvolvidas, na medida em que a união entre teoria e

prática são características importantes da nossa Instituição.

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Com base neste panorama, as ações de Pesquisa possuem os seguintes princípios

norteadores:

(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos

interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da Instituição

decida privilegiar, tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;

(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o

desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens

epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições

inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só como

um modus operandi da ciência, mas, também, como um meio de educação e qualificação

profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a

qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta

articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de

graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

Em virtude desta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de

pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam, também,

as propostas de cursos de pós-graduação.

Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos

cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e

consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras

das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.

Incentivo à Pesquisa

O Centro Universitário Ritter dos Reis, nos últimos quinze anos, empreendeu um esforço

muito significativo de desenvolvimento de sua capacidade científica e tecnológica, com vistas tanto

ao aprimoramento da atividade de pesquisa - como necessário prolongamento da atividade de

ensino e como instrumento para a iniciação científica e à inserção profissional. Investiu esforços,

também, para o enfrentamento dos problemas sociais e à melhoria da qualidade de vida da

comunidade envolvida em seus diversos projetos.

O direcionamento indicado pela nossa política institucional de pesquisa aponta à clara

necessidade de se construir e desenvolver atividades voltadas para um equacionamento novo e

adequadas, para os desafiadores problemas de um mundo cada vez mais globalizado, que exige a

atuação crítica de todos os agentes sociais.

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O Centro Universitário Ritter dos Reis entende que a educação precisa ser ampliada em

todos os níveis e a pesquisa e a iniciação científica exercem um papel fundamental e estratégico

neste contexto. As atividades de pesquisa obedecem ao princípio pedagógico da indissociabilidade

entre ensino pesquisa e extensão, previsto no Projeto Pedagógico Institucional.

Esse documento norteador das atividades pedagógicas do Centro Universitário Ritter dos

Reis nos indica que a fusão entre ensino e pesquisa tem dois significados: primeiro que a pesquisa

oferece suporte ao ensino e, segundo, que o método investigativo praticado ao longo de todo o

curso é condição essencial para todos os alunos (e não apenas para aqueles que desenvolvem

atividades de Iniciação Científica ou Tutoria), por ser fundamental ao seu processo de

aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização. Um

ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de conhecimentos, como

parceiros no contexto de suas atividades curriculares.

Para tanto, a Política Institucional de Pesquisa da nossa Instituição não é concebida de

forma centralizada, nem embasada em políticas e/ou convenções tradicionais de desenvolvimento

científico, tecnológico e educacional, pois com isso correríamos o risco de expandir burocracias

ineficientes e sufocar a iniciativa e a criatividade dos pesquisadores e bolsistas.

Entendemos que a pesquisa existe para interpretar e intervir; a interpretação, por sua vez,

é a antevisão transformadora e, através da intervenção, o processo educacional completa-se e o

próprio pesquisador nele se reconhece. Em cada projeto da nossa Instituição, constata-se a

permanente busca do conhecimento por meio da pesquisa, nas reflexões de autores e textos

selecionados, nas experiências e atividades de coleta externa de informações e, por fim, nas

apresentações públicas em vários eventos científicos, tanto internos quanto externos.

A busca do aprimoramento acadêmico encontra na pesquisa e na iniciação científica o seu

ambiente privilegiado, já que o UniRitter assumiu a tarefa de construir e aprimorar a cultura da

pesquisa, apoiando-a nos mais diversos aspectos, tais como a bolsa de iniciação científica, a

escolha de professores – pesquisadores e orientadores – egressos da pós-graduação stricto sensu,

a política remuneratória e o incentivo às publicações.

Em todos os seus cursos de graduação, pós-graduação lato sensu epós-graduação stricto

sensu, o UniRitter renova cotidianamente o seu compromisso de trilhar o caminho da construção

de um conhecimento mais solidário e humano.

Ressalta-se que as atividades desenvolvidas nos projetos de pesquisa passam pela

disseminação de resultados em Salões de Iniciação Científica e, obrigatoriamente, pela

apresentação dos trabalhos desenvolvidos na “Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação”

(SEPesq) do UniRitter, promovida pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

(ProPEx) no segundo semestre de cada ano. Em 2014, foi realizada a décima edição, concretizando

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a interdisciplinariedade e o necessário compartilhamento da atividade de pesquisa entre as

instituições, bem como entre alunos e professores.

Neste contexto, o fomento da atividade de pesquisa é alicerce do pensar crítico e do

desenvolvimento de ações concretas que possam auxiliar na construção social e pedagógica do

nosso aluno, bem como no desenvolvimento profissional de nossos docentes. A integração entre

ambos através dos projetos de pesquisa e incentivo à iniciação científica garante a implementação

de uma prática educacional voltada ao aprimoramento da pessoa humana em sua totalidade.

8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A atividade de extensão, desenvolvida historicamente nas universidades brasileiras,

registra diversidade de concepções e práticas, bem como demonstra características de uma

atividade colocada à margem de outras que seriam mais nobres: pesquisa e ensino. A elaboração

da Política Institucional de Extensão do UniRitter, em consonância com as análise e proposições

de Pró-Reitores de Extensão de Universidades Públicas Brasileiras, que desde os anos 1980

vinham elaborando documentos sobre o tema, optou pela afirmação de que a extensão necessita

desenvolver-se e colaborar para a vida acadêmica de maneira similar as outras atividades fins do

Centro Universitário.

O UniRitter delimitou duas dimensões interdependentes como fundamentos para as

atividades extensionistas: a acadêmica e a social. Além disso, considerou-se que a extensão

envolve comunicação de conhecimentos e de práticas entre o meio universitário e a vida social e

comunitária, em uma ação duplamente transformadora e integradora.

A dimensão social das atividades de extensão afirma-se por meio da ação comprometida

com o respeito à diversidade cultural, à dignidade humana, com vistas ao desenvolvimento local

e regional. A dimensão acadêmica efetiva-se pelo aprimoramento dos conhecimentos produzidos

na pesquisa e no ensino, mediante a reflexão acerca das experiências e dos saberes oriundos da

relação entre comunidades e universidade.

As atividades de extensão comunitária têm condição especial, para uma perspectiva

institucional de atuação interdisciplinar. Diante disso, foram eleitos três elementos básicos

integrantes das atividades extensionistas: integração, hibridismo e mediação.

A integração efetiva-se na transposição de barreiras tanto internas à Instituição quanto na

relação com o meio externo. Internamente, rompem-se fronteiras entre suas áreas de

conhecimento, cursos e disciplinas. Na relação com o meio externo, superam-se obstáculos entre

a Instituição e as comunidades e, ainda, entre os saberes cotidianos e o conhecimento acadêmico.

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O hibridismo sustenta-se na necessidade de construção de espaços, conhecimentos e

práticas que mesclam as culturas comunitária e acadêmica, produzindo resultados efetivos para

os meios sociais de origem. Os espaços expressam a intencionalidade de constituírem-se em

centros de mediação de experiências que possibilitem atuações para o desenvolvimento social e

humano.

A mediação consolida-se com a presença de agentes mediadores, oriundos da

universidade e da comunidade, que fomentam e estabelecem vínculos entre âmbitos da vida

social. Os mediadores e as atividades de extensão articulam, por um lado, áreas, disciplinas,

cursos e, por outro, as dinâmicas universitária e comunitária. Tais agentes são responsáveis pela

criação dos espaços híbridos e pela comunicação entre os meios em interação.

Os resultados ficam registrados, por um lado, nas práticas e linguagens voltados para o

desenvolvimento local e regional. Estes devem evidenciar a capacidade de comunicação e de

construção de saberes, não limitados à lógica da reprodução de conhecimentos acadêmicos, tão

pouco reduzidos a sínteses do conhecimento comunitário. De outra parte, deve haver a produção

de registros que resultem em publicações para o aprimoramento do debate acadêmico com pares

sobre questões de inserção social e possibilidades de melhorias e de transformações das

realidades envolvidas, incluindo o aprimoramento da extensão universitária. Portanto, trabalha-se

com perspectivas de ganhos comunitários e acadêmicos, em termos de construção de novos

conhecimentos de desenvolvimento social e humano.

A localização geográfica dos campi do UniRitter coloca o desafio de atuação extensionista

comunitária no entorno e, assim, toma-se a noção de Comunidades Urbanas para elaboração de

um Programa Institucional de Extensão. Ela é compreendida a partir de sua marca de dupla

identificação: um vínculo construído a partir do reconhecimento e do pertencimento comunitário,

outro constituído mediante a posição em relação ao meio externo. Entende-se que é sob essa

dupla vinculação que deve ser estabelecida a atividade extensionista.

A atuação extensionista deve considerar que as Comunidades Urbanas são portadoras de

singularidades. Deve trabalhar a partir dos elementos que promovem a autoidentificação das

Comunidades Urbanas e deve ser capaz de identificar os mecanismos de organização e

significação do espaço, da cultura, da história, da economia, do conhecimento, das normas e das

relações nas comunidades em que atua.

De outra parte, é necessário considerar que a noção de Comunidades Urbanas remete à

ambivalência que possui internamente e à possibilidade de transformação que lhe é inerente.

Trata-se de espaços sociais contraditórios, que combinam auto-afirmação com expectativas de

soluções e respostas, oriundas, muitas vezes, do meio externo, para seus problemas concretos.

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A atividade extensionista não pode ter a pretensão da resolução das questões de modo

imediatista, assistencial ou completo.

A extensão universitária pode desenvolver um trabalho de integração ou intermediação

(sem imposição), permitindo o acesso das comunidades a saberes e tecnologias, e contribuindo

efetivamente para a resolução de questões concretas e para novos conhecimentos com vistas à

auto-organização e ações. Desta maneira, a extensão universitária, igualmente, valoriza e

transforma a dinâmica cotidiana de forma compartilhada.

O Programa Institucional Comunidades Urbanas dá suporte a projetos extensionistas que

visem:

(1) interdisciplinaridade ou integração disciplinar;

(2) valorização de alternativas criadas localmente;

(3) formação de multiplicadores;

(4) melhoria e/ou à transformação de realidades adversas e desafiadoras do ponto de vista

da resolução de problemas com base nas áreas de conhecimento da Instituição.

Esse Programa promove atuação extensionista universitária planejada, coordenada e

avaliada, desde o ponto de vista da integração entre áreas do conhecimento acadêmico, entre

culturas comunitárias e a academia.

A Política Institucional de Extensão adota a compreensão das duas dimensões básicas

também no que se refere à Educação Continuada. Nesse caso estimula, apóia e articula ações

voltadas à oferta de atividades de extensão curricular, cursos e eventos acadêmicos à comunidade

interna e externa, com variadas modalidades de complementação e atualização profissional e

cultural. As atividades do Programa Institucional de Educação Continuada são oriundas do ensino,

da pesquisa e da extensão em atuação sóciocomunitária e elas visam atender necessidades de

ênfase na formação de estudantes, na especialização e na atualização para egressos e para

profissionais atuantes. A dinamicidade da formatação de cursos e eventos obedece à interface

com outras atividades acadêmicas, podendo ser complementar a currículos de cursos de

graduação, de estudantes, de egressos ou mesmo de segmentos comunitários específicos.

Como pode ser percebido, a Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis

é concebida como o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de

forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve

atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é

construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia

interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as

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vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento

profissional engajado ao contexto e à realidade sociais contemporâneos. É também, a extensão,

o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade

civil e profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se

alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão

Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª

Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:

(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à

sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração

entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e ou

científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível

superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus cursos

que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a

toda comunidade;

(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez

das mudanças do nosso tempo;

(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de

graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de

integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes

no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão

Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, afetos à Pró-

Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).

Na perspectiva acadêmica, os projetos tem permitido o aprofundamento e o aprimoramento

dos conhecimentos produzidos na pesquisa e no ensino. Exemplificativamente, pode-se apontar

o projeto “Clínica de Direitos Humanos”, que tem importante vinculação com o programa de pós-

graduação institucional, especialmente o Mestrado acadêmico em Direito com área de

concentração em Direitos Humanos.

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O encontro entre a cultura comunitária e acadêmica possibilita a construção dos novos

espaços, conhecimentos e prática com a busca de resultados efetivos para os meios sociais de

origem.

Diante das atividades e projetos desenvolvidos no curso ao longo dos anos, pode-se

perceber que, conforme idealizado no PPI, o curso promove a articulação do UniRitter com a

comunidade local, fortalecendo a ideia de pertencimento comunitário. Além disso, a extensão

permite o empoderamento da comunidade na resolução de seus problemas e, sobretudo, contribui

para a transformação social almejada.

MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

As competências no aprender a conhecer, no ser, no fazer e no conviver, encontram na Pós-

Graduação do UniRitter um expressivo momento para o seu desenvolvimento. Nesse enfoque,

impõe-se uma dimensão crítico-reflexiva que ganha força nos Cursos de Especialização e

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em nível de Mestrado e Doutorado, fugindo de uma

ótica puramente tecnicista e mercadológica. Há um olhar comprometido, ao mesmo tempo, com o

pessoal e com o social, com o sujeito e com o cidadão.

Em uma sociedade contemporânea, formada por pessoas com demandas tão diferentes

entre si, a educação torna-se mais complexa e exige um redimensionamento constante de

estruturas. A Pós-Graduação no UniRitter presta-se a essa necessidade, ao mesmo tempo em que

atende à imperativa exigência de formação continuada e de especialização/qualificação não só

viabilizando a aquisição de conhecimentos de competências e habilidades, mas preocupando-se,

também, com a construção de novos conhecimentos.

Tendo em vista essa concepção de Pós-Graduação, destacam-se alguns de seus princípios

norteadores:

(1) ênfase na necessidade de formação continuada em função da importância de um preparo

profissional sólido, com uma constante qualificação, adequada às necessidades contemporâneas;

(2) desenvolvimento de cursos e programas de Pós-Graduação, em sintonia com a vocação

dos cursos de Graduação e linhas de pesquisa e com as necessidades da comunidade;

(3) elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para cada curso ou programa de

Pós-Graduação com estruturação curricular pedagógica clara; adoção de formas interdisciplinares

de organização curricular; adoção do princípio pedagógico da indissociabilidadeentre ensino,

pesquisa e extensão; valorização do enfoque teórico-prático, em uma dimensão crítico-reflexiva e

bibliografia atualizada;

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(4) comprometimento com uma postura de estímulo à pesquisa, tendo em vista a construção

do conhecimento;

(5) adequação aos avanços da ciência e da tecnologia;

(6) designação de um corpo docente qualificado, com produção científica e com titulação

mínima de Mestre para atuar na Pós-Graduação;

(7) estabelecimento de uma adequada relação orientando/orientador para a orientação de

monografias na Pós-Graduação lato sensu e dissertações ou teses, na Pós-Graduação stricto

sensu, de forma a garantir o acompanhamento sistemático da elaboração dos trabalhos finais de

cursos e programas;

(8) integração permanente entre a Graduação e a Pós-Graduação;

(9) manutenção do sistema de acompanhamento e avaliação dos cursos e programas de

Pós-Graduação;

(10) consideração do desempenho acadêmico anterior do candidato e de sua produção na

área, nos processos seletivos para os cursos e programas;

(11) estabelecimento de convênios interinstitucionais, quando se fizerem oportunos, para o

desenvolvimento da Pós-Graduação;

(12) atendimento constante às exigências legais e políticas do MEC para esse nível de

ensino.

No que se refere especialmente à Pós-Graduação stricto sensu, no UniRitter tem-se a

compreensão de que ela tem por base a pesquisa (mesmo formando profissionais não-

acadêmicos), de que deve trabalhar com currículos flexíveis e de que precisa se expandir na

atualidade por meio das quatro vertentes acima citadas.

Entre os principais aspectos da política de ensino de Pós-Graduação stricto sensu , como

atividade acadêmica orgânica na Instituição, salienta-se:

(1) bases para o planejamento da Pós-Graduação stricto sensu em áreas do conhecimento

que se destaquem na atividade de pesquisa, por meio da articulação entre linhas e grupos de

pesquisa, bem como da necessária produção intelectual que lhe dá suporte;

(2) promoção à formação de cultura acadêmica institucional, compatível com o nível de

formação de stricto sensu;

(3) suporte para a implantação e à consolidação dos Programas de Pós-Graduação já

recomendados pela CAPES: Mestrados em Arquitetura e Urbanismo, Letras, Design e Direito e

Doutorado em Letras;

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(4) estabelecimento de condições para a elaboração de novas propostas de programas de

Pós-Graduação stricto sensu.

A oferta de cursos de Pós-Graduação "lato sensu" é uma realidade de longa data no

UniRitter, os quais são dirigidos à formação continuada dos profissionais. Tais cursos obedecem a

demandas identificadas na sociedade e permitem a participação dos professores mestres e

doutores em atuação na Graduação. O envolvimento de todo, ou grande parte, do corpo docente

em atividades de pós-graduação é considerado de grande valia para a constante qualificação e

atualização dos docentes.

No âmbito da Pós-Graduação lato sensu, o curso de Graduação e os cursos de Pós-

Graduação na área de negócios do UniRitter desenvolvem de forma integrada Ciclos de Palestras

para proporcionar a exposição dos temas investigados pelos pós-graduandos e o debate dos

mesmos junto aos alunos de graduação. O ciclo de palestras foi concebido para oportunizar que

os acadêmicos do UniRitter possam se relacionar durante a formação dos seus conhecimentos. De

um lado, o aluno da Graduação se aproxima de temas e abordagens peculiares aos programas de

Pós-Graduação da Instituição. De outro lado, os alunos Pós-Graduação desenvolvem suas

habilidades expositivas e argumentativas em exposição oral. Com esta simbiose entre, pretende-

se promover uma maior reflexão sobre os temas investigados, além de estimular os participantes

na busca de uma formação continuada, de acordo com as habilidades exigidas, seja na Pós-

Graduação lato sensu (para os alunos de graduação), seja na Pós-Graduação stricto sensu (para

os alunos já participantes do Pós-Graduação).

INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.

Para o UniRitter – Rede LaureateUniversities, a internacionalização é um indicador que vem ao

encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente

internacional ao tornar-se parte da maior rede de universidades de todo o mundo, a

LaureateInternationalUniversitites, que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar

aos docentes e discentes a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais

do UniRitter.

Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede

LaureateUniversities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos primeiros

órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a

internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à Reitoria, possui um local

próprio para trabalho e atendimento, um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a

internacionalização do UniRitter.

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Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:

a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71 alunos

e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica -;

b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de

internacionalização para alunos, professores e colaboradores.

c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e da

pesquisa;

d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências

internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.

e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso

universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo

ou streaming.

O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede

Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,

pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para além

do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras, que o

UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e

funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,

aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as

seguintes:

- Laureate Live. O Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,

eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e online, para o corpo discente, docente e

colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um

evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos,

possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas

Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a Faculdade

de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de conteúdo e dos

grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter capacitou-se também

como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura de tecnologia da

informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a promover pelo menos

um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras. Destaca-se, dentre os

eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex

Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-

Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento

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mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado

professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no

Global Portal para que os alunos e professores de outras IES da Rede Laureate possam acessar

seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do conhecimento do UniRitter.

- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para

dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após

graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo os

requisitos legais do outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse

primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do

Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de

toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade

de Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem deslocar-

se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por professores da

WaldenUniversity. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os créditos são validados pela

IES estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os discentes viajam para o Estados

Unidos e conhecem os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro anos

da graduação na UniRitter.

Concursos Internacionais. São inúmeros as concursos internacionais promovidas pela Rede

Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os seguintes:

PhotoContest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades de

Comunicação Social -, RoboticAwards - concurso que estimula a construção de um robô apto a

desempenhar diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus

do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi

desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para melhorá-la em

condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos alunos do UniRitter

participar, em diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos

do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis

Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais

para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma

das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo resultados

altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização promovido pelo

International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional por meio das

competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o contato de

alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram para compartilhar o

conhecimento.

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A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela Rede

Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da internacionalização, a

Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI,

o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de

alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos

internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com

compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o

Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a internacionalização é um indicador de qualidade

inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à

avalição periódica. Por isso, a inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação

institucional do MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.

Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com todos

os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-

Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada

em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos

iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as

diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege todos os

procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e professores, torná-

lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que mais alunos,

professores e colaboradores se engajem na internacionalização.

As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter participa

dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras para

promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao

Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando

desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. Participaram do CsF alunos vinculados às

Faculdades de Tecnologia, Engenharia, Design e Arquitetura. O incremento do número de alunos

participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à Pró-

Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX), compartilhando, com isso, as

funções de internacionalização com o International Office.

Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,

sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos

Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi

acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em

2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca

estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.

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Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander

Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao

Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula Santander.

Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de forma

intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas possibilidades

de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o UniRitter vem

aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que o grande número de alunos

do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico, e o concluem com sucesso, implica

positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os intercâmbios e a

internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a participação do UniRitter,

com um aluno estudando na Espanha.

Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de internacionalização

que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um momento específico para

apresenta-los a comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional

(conhecido pela comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES

estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus

programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES

estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos voltados à temática internacional ocorre

paralelamente, visando atingir todas as Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair

tornou-se um evento aguardado pelos docentes e discentes do UniRitter, constituindo um forte

estímulo à internacionalização da instituição.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão da Qualidade do UniRitter, as atividades complementares oferecem uma

possibilidade ímpar de flexibilização curricular e de articulação do Ensino do curso com a

Pesquisa e a Extensão. As atividades complementares são uma área de intersecção nessa

tríade universitária, pela maneira como foram regulamentadas na Instituição e pelas

modalidades com que podem ser desenvolvidas. O documento fundamental que regula no

UNiRitter a proposição desse componente curricular do PPC é o Regulamento Institucional para

as Atividades Complementares de Integralização Curricular nos Cursos de Graduação elaborado

pelas Câmaras de Ensino e de Extensão, em conjunto. O Regulamento das Atividades

Complementares de Integralização Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da

Qualidade.

Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional,“as Atividades Complementares de

Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do

UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o aprofundamento das temáticas

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estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades

individuais.”

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes gerais

para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do espírito

científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos

nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta

uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a

importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que

desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do

curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza

a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste

Projeto Pedagógico de Curso.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade desenvolve as atividades

complementares de integralização curricular em consonância com as características

anteriormente mencionadas. Desta forma, contempla uma série de atividades que, antes de se

constituírem em complementação curricular, favorecem um patamar superior de performance.

As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da Instituição

ou, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e

experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a

prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de

permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com

o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também

permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados

por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização

permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a

conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não

contemplados previamente na estrutura curricular do curso.

Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência

e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada

autonomia intelectual e profissional.

As atividades complementares permitem a flexibilização curricular, o desenvolvimento da

habilidade de ”aprender a aprender”, permitindo que os futuros profissionais, ao longo da

graduação possam apropriar-se de conhecimentos relativos a área profissional, além de

sensibilizar os estudantes para ideia de formação continuada, que o acompanhará ao longo de

sua trajetória profissional.

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Conforme o Regulamento das atividades complementares do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão da Qualidade, estão previstas as seguintes modalidades:

I) Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos – Online;

II) Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos – Presencial;

III) Cursos de Extensão;

IV) Disciplinas regulares;

V) Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária e/ou avaliação

institucional, voluntárias ou com bolsa acadêmica;

VI) Participação como ouvinte em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação

e de monografias de cursos de graduação e pós-graduação;

VII) Produção científica (bibliográfica, técnica ou artística-cultural) - Presencial;

VIII) Produção científica (bibliográfica, técnica ou artística-cultural) – Online;

IX) Participação em concursos acadêmicos ou culturais;

X) Participação em órgãos colegiados;

XI) Atividades Externas – Presencial;

XII) Atividades Externas – Online;

XIII) Prática complementar;

XIV) Atividades de intercâmbio (exceto disciplinas já aproveitadas na matriz curricular do curso)

Os acadêmicos podem cumprir suas horas de atividade complementar em qualquer das

modalidades previstas anteriormente, respeitando um limite máximo de 50% (cinquenta por

cento) da carga horária total das atividades complementares para cada uma das modalidades.

O discente poderá participar de atividades internas ou externas, sendo consideradas

internas as atividades promovidas pela Instituição e externas as não promovidas pela mesma.

Também poderá ser realizado o aproveitamento de disciplinas regulares, realizadas na

instituição ou em outras IES como atividade complementar, estando condicionado à aprovação

do aluno nas mesmas, documentado em seu histórico escolar.

Também é considerada atividade complementar a prática de estágio não obrigatório

(remunerado) em instituição/empresa que disponibiliza esta oportunidade de experiência

profissional, porém deve vir acompanhado de cópia do contrato de estágio e de declaração, sob

assinatura identificada, da instituição/empresa, em papel timbrado, descrevendo as atividades

realizadas pelo aluno e rescisão (Termo de Encerramento de Estágio).

Observa-se ainda que a colação de grau está condicionada à realização do total de 100

horas em atividades complementares, conforme definido na estrutura curricular do Curso de

Graduação.

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CORPO DOCENTE

12.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade busca de maneira permanente a

qualificação do seu corpo docente. Os professores do curso possuem titulação em programas de

pós-graduaçãolatu e strictu sensu, sendo especialistas, mestres e doutores.

O corpo docente é constituído por professores em regime de tempo integral e parcial, mas

também conta com professores horistas, inclusive pela peculiaridade do curso Superior de

Tecnologia em Gestão da Qualidade, na qual possui professores que desenvolvem atividades

empresariais.

Considerando a importância da formação do tecnólogo em Gestão da Qualidade o caráter

multidisciplinar, o curso tem o apoio de professores de outras áreas do conhecimento, como

Economia, Direito, Comunicação, Produção, Administração, Matemática, Qualidade.

Cabe apontar que a instituição desenvolve um Programa de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente que, além de apoiar a formação em programas de stricto sensu

e auxiliar os professores na participação em eventos da área, desenvolve atividades gerais e

específicas de qualificação pedagógica. Essas atividades são de cunho intensivo, nos períodos de

recesso escolar, e extensivo, ao longo dos semestres letivos que se dá também pela plataforma de

ensino a distância Blackboard.

O UniRitter possui um Plano de Carreiras para seus professores, valorizando o docente e

sua trajetória na instituição. Conta ainda com o Programa de Apoio à Formação e Qualificação

Pedagógica Docente, que consiste em um dos programas principais da Instituição para qualificar o

processo de ensino-aprendizagem.

O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade é composto por

doze (12) professores. Destes, 91,67% possui titulação obtida em programas de pós-graduação

stricto sensu. Observe-se que o Decreto nº 5.786, de 24 de maio de 2006, bem como a Resolução

nº 1, de 20 de janeiro de 2010, do CNE, exigem que os Centros Universitários tenham um corpo

docente que contemple o percentual de 33% de professores detentores do título de mestre ou

doutor. Analisando-se especificamente o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade,

é possível depreender-se que o Curso está acima do mínimo legal exigido para a tipologia de Centro

Universitário.

No que respeita ao regime de trabalho dos professores, o curso Superior de Tecnologia em

Gestão da Qualidade conta com 58,33% dos docentes sob o regime de tempo integral/parcial. Os

outros 41,66% do quadro de docentes é composto por professores horistas.

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12.2 COORDENAÇÃO DO CURSO

As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,

controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada

pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –

Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro

Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo

momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do

Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela

é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no

proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do

Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para

ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num

clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes

recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção

aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação

Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.

A Coordenadora do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua

participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados aos

Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e

CONSUPE.

Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre

do coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe

para representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-

graduação, de ensino, de extensão e de avaliação institucional).

O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos Representantes de

Turma do Curso de tecnólogo em Gestão da Qualidade, bem como a Coordenação do Curso, é

um espaço de democratização da gestão do Curso. Por outro lado, a Coordenação do Curso é

um espaço sempre aberto aos docentes, bem como aos discentes.

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COLEGIADO DO CURSO

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se pode

ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados da

identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da

proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a

ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das

disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar

a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração

entre teoria e prática.

No UniRitter, as Faculdades envolvem os seguintes colegiados:

(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-

pedagógica, disciplinar e administrativa, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter.

(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da

Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.

São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso Superior

de Tecnologia em Gestão da Qualidade:

(a) Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão colegiado,

vinculado à Pró-Reitora de Graduação, que possui função consultiva, na formulação e no

aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização da

referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 3º, do Estatuto do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

(b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-

Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e

Extensão, que possui função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de

pesquisa e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização das

referidas políticas, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 4º, do Estatuto do

UniRitter.

(c) Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado, vinculado

à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, que possui função consultiva na

formulação e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na operacionalização da

referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 5º, do Estatuto do UniRitter.

(d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto como

órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino,

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a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do Estatuto do

UniRitter.

(e) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação

superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância

máxima de deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está prevista

no artigo 13 do UniRitter.

.

NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma

democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a

Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas

envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em

que o NDE é mais uma instância.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), segundo o Instrumento de Avaliação

de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de

elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais

diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse

Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso

e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade é composto pela

Coordenação de Curso e por docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este

PPC, e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela

qualificação da ação educativa do Curso.

A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para

integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;

d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;

e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI).

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As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem bimestralmente com

reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento. Essas

reuniões são sempre registradas nas ATAS no Curso e envolvem todos os temas do PPC, além

dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

da Qualidade. Nelas, verifica-se a contribuição constante dos Professores para a execução deste

PPC.

NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER

O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada

anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.

Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos

respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além das

próprias autoavaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação especial

realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu currículo,

o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A CPA conta,

para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A

análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de

fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e

consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.

Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se

como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse

programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:

(1) apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu (Doutorado);

(2) apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;

(3) apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou

na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma de capacitação

do programa, é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De acordo com o

referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos de

acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os professores

para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos

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institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a

disponibilidade financeira destinada para este fim.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é

realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os

semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de recesso

(julho e janeiro).Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte

específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do

processo acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o

preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse formulário

solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de substituição para

aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela

coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à ProGrad que procede às

interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.

Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de

Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos

Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar

técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES

O apoio aos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade é dado

através do Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais

se destaca:

...”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social...”

O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado

à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente

disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:

(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou

transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;

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(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas

pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;

(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de

aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento

para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento

Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);

(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas,

palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para

a comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana –

Programa Temático de Orientação Profissional;

(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,

encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à

Participação Discente em Eventos;

(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de

necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos)- Programa

Temático Pró-Inclusão;

(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão

de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-

Egresso;

(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho

(Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de

Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação

de grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;

(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação

profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de

Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.

(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo

parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições

do Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos

cursos de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de

encaminhamento para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao

Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira (PROAF);

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As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em

seus artigos 120 a 132. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento

Geral do UniRitter, em seus artigos 133 a 140.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC

atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,

que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que

regulamentou a referida Lei.

A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e

emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra

respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano

de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa

e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio

a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução

do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um

coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois

representantes da sociedade civil.

A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação

Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.

O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto

Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e

coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu

PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a

autoavaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização

curricular; (7) as atividades complementares.

Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à

categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de

relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise

dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através

de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são

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consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e divulgados em

reuniões dos diferentes colegiados institucionais.

O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados

com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações

feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do

Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes

apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada

disciplina.

O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na

realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma

análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos

exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos

resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,

de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em

diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador

setorial de ensino de graduação que os congrega;

(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os

resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam

uma forma de atingir aos demais alunos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-

Reitorias;

(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às

Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de

necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades

desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;

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(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente

em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.

A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem

necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos

acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis

mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles

interpretados como tal.

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o cronograma

de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além da

autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e

realizada pelo INEP/MEC.

Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos

de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos

envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso,

coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os desvios,

sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.

O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o

compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de

lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com

interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as

disciplinas da graduação.

O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo

acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente.

Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que,

também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à

Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os

docentes em termos de pedagogia universitária.

Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso são as Monitorias

de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção das disciplinas.

As monitoria são voluntárias, nas quais os monitores recebem horas complementares, de acordo

com sua duração. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam alunos com deficiência e/ou

mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de

Apoio aos Discentes.

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Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento

Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar os

alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para

profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados

com a Instituição.

O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de

Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação

sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre

professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes

por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o

FORES uma Pedagoga Institucional atuante no NAD, um funcionário da biblioteca e por um ou mais

alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus pares.

COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO

O processo de comunicação é vital no Curso Superior de Tecnologia em Gestão da

Qualidade e diz respeito ao diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta

para a comunidade em que se insere o campus institucional e o mundo organizacional local e

regional, quer seja interno, com sua própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e

alunos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização

curricular do Curso, tendo como forma primária de interação as áreas de estudo e secundária as

situações proporcionadas ao grupo de professores atuantes nos diferentes semestres do curso.

Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho regular fica

favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos, das

ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.

A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter

também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso.

Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de

qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num espaço

de compartilhamento para as mais diversas finalidades.

A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece nas reuniões de

congregação e nos diferentes conselhos e comissões internas. Os representantes do curso nas

Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as informações, deliberações e discussões

aos demais professores do curso.

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As turmas de cada semestre tem seu representante eleito por seus pares e,

sistematicamente, acontecem reuniões, por meio do Fórum de Representação Estudantil

(FORES), que se reúne por convocação da Coordenação do Curso e/ou por demanda dos

acadêmicos para discutir as mais variadas questões. Esse plenário aproxima a Coordenação e o

corpo docente dos alunos, dá voz às demandas do alunado e se estabelece como fórum

multiplicador de orientações acadêmicas, compartilhamento de informações e resultados, bem

como oportuniza uma participação estruturada dos alunos, representados por seus colegas eleitos,

na organização do curso de da instituição.

A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do Curso nas

Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é

viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade

onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.

A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também é

uma prática constante. Bem como, os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da

Qualidade são incentivados pelos professores em algumas disciplinas a elaborarem artigos para

serem divulgados em revistas e na Sepesq (Seminário de Extensão e Pesquisa) que acontece todos

os anos na instituição.

19.EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

1º SEMESTRE:

Disciplina: COMUNICAÇÃO Semestre: 1

Ementa:

Estuda o processo comunicativo em diferentes contextos sociais. Discute o uso de elementos linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo de texto e situação comunicativa. Identifica e reflete sobre as estratégias linguístico-textuais em gêneros diversificados da oralidade e da escrita.

Bibliografia Básica:

CAVALCANTE, M. M. Os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2002.

GUIMARÃES, T. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012.

TERRA, Ernani. Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Scipione, 2008.

Bibliografia Complementar:

BLIKSTEIN, I. Falar em Público e Convencer: Técnicas e Habilidades. São Paulo: Contexto, 2016.

FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016.

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70

KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2010.

KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2010.

KUNSCH, M. M. K. (org.). Comunicação organizacional: linguagem, gestão e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2009.

Disciplina: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Semestre: 1

Ementa:

Examina o processo de gestão das organizações, apresentando as áreas funcionais da administração, os níveis de uma estrutura organizacional a relação dos ambientes interno e externo, enfatizando as competências necessárias para o gestor exercer o seu papel.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2014.

DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

KWASNICKA, E. L. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:

JONES, G. R. ; GEORGE, J. .M. Administração contemporânea. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.

MAXIMIANO, A.C.A. Fundamentos de administração: manual compacto para as disciplinas TGA e introdução à administração. 2. ed. SãoPaulo: Atlas, 2012.

MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B; LAMPEL, J. Safari de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. 2. ed. Porto Alegre:Bookman, 2010.

SCHERMERHORN, J. R. Administração: em módulos interativos. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL Semestre: 1

Ementa:

Versa sobre os reflexos jurídicos das relações negociais, os aspectos relativos à personalidade e à capacidade civil, às sociedades empresariais, suas espécies e formas de constituição, com foco nas implicações trabalhistas e tributárias e na responsabilidade dos sócios e gestores.

Bibliografia Básica:

SANCHEZ, Alessandro. Coleção saberes do direito; vol. 27 - Direito empresarial I: teoria geral do direito empresarial, concorrência e propriedade intelectual, 1ª Edição. Saraiva, 10/2012.

PEREIRA, Luciano Almeida. Direito tributário simplificado, 1ª edição. Saraiva, 07/2011.

BASILE, César Offa. Col. Sinopses; v. 27 - Direito do trabalho: teoria geral a trabalho do menor, 7ª edição. Saraiva, 01/2014.

Bibliografia Complementar:

GOMES, Orlando, GOTTSCHALK, Elson. Curso de Direito do Trabalho, 19ª edição. Forense, 09/2011.

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71

DIFINI, Luis Silveira. Manual de Direito Tributário, 4ª edição. Saraiva, 05/2008. [Minha Biblioteca].

COSTA, Regina Helena. Curso de direito tributário, 7ª edição. 7th edição. Editora Saraiva, 2017.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa, volume 1: teoria geral da empresa e direito societário, 12ª edição. Saraiva, 12/2014.

BARBIERI, José Carlos, CAJAZEIRA, Jorge Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável. Saraiva, 11/2008.

Disciplina: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA Semestre: 1

Ementa:

Enfoca os fundamentos da teoria econômica, envolvendo a micro e a macroeconomia. Discute os principais problemas econômicos que afetam sociedade e as organizações, além de tratar das intervenções governamentais que levam ao crescimento e desenvolvimento econômico.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007. 317p. Reimp. 2012.

PARKIN, Michael. Economia. 8ª ed. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v.

VARGAS, Geraldo Teixeira; SOUZA, João Marcos de; BITTENCOURT, Pablo Felipe. Fundamentos da economia e ciência política. Natal:Edunp, 2011. 246p.

Bibliografia Complementar:

SILVA, César Roberto Leite da; LUIZ, Sinclayr. Economia e mercados: introdução à economia. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 248p.

MORALES, José Silvestre Méndez. Fundamentos de economia. 5ª ed. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v.

GRAUE, Ana. Fundamentos de economia. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v.

CASTRO, Antonio; LESSA, Carlos. Introdução à economia: uma abordagem estruturalista. 37ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 151p. 1reimp. 2008.

VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Introdução à economia. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 565p.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: TEMAS TRANSVERSAIS Semestre: 1

Ementa:

Atuação do profissional em tecnologia de gestão como profissional responsável, atuante e comprometido com as temáticas sociais, tais como inclusão social, relações étnico-raciais, diversidade cultural: cultura afro-brasileira e indígena, diversidade sexual e religiosa; direitos humanos; responsabilidade social corporativa (social, econômico e ambiental). Introdução à metodologia científica.

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72

Bibliografia Básica:

MACHADO FILHO, Cláudio Pinheiro. Responsabilidade social e governança: o debate e as implicações. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

SANTOS, Fernando de Almeida. Ética empresarial, política de responsabilidade social em 5 dimensões: sustentabilidade, respeito à multicultura, aprendizado contínuo, inovação, governança corporativa. São Paulo: Atlas, 2014.

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 8. ed. São Paulo: Atlas,2014.

Bibliografia Complementar:

FERRAZ, Carolina Valença. Direito à diversidade. São Paulo: Atlas, 2015.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2017.

MALHEIRO, Emerson Penha. Curso de direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MARÇAL, José Antonio; LIMA, Silvia Maria Amorim. Educação escolar das relações étnico-raciais: história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. 1.ed.Brasília: Intersaberes, 2006.

PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2008.

2º SEMESTRE:

Disciplina: EMPREENDEDORISMO Semestre: 2

Ementa:

Apresenta a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento, bem como os seus conceitos de e evolução histórica. Descreve o empreendedorismo como competência sócio emocional e as características do Comportamento Empreendedor como criatividade, empreendedorismo e inovação. Demonstra a ação empreendedora nos âmbitos corporativo, social e na criação de Novos Negócios.

Bibliografia Básica:

MORAIS. Roberto Souza de. O profissional do futuro: uma visão empreendedora. Barueri, SP: Minha Editora, 2013.

LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES PUBLISHING (2013). Conceito de Empreendimento: leitor do curso. Baltimore: MD: Autor.

PIMENTA, Raniery C. Q. ; MONTENEGRO, C. B.; BANDIERA, M.; PIRES, Leonardo Doro. Empreendedorismo. 1. ed. São Paulo: Laureate, 2016.

Bibliografia Complementar:

BLANK, Steven. DORF, Bob. Startup: Manual do Empreendedor: o guia passo a passo para construir uma grande companhia. Rio deJaneiro: Alta Books, 2014.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. São Paulo: Empreende/Atlas, 2017.

DRUCKER, Peter. Inovação e Espírito Empreendedor (Entrepreneurship). São Paulo: Pioneira: 1987.

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73

FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo e Gerenciamento: processos distintos, porém complementares. Rae Light . v. 7 . n. 3 . p. 2-7. Jul./Set. 2000.

Disciplina: LIDERANÇA, CULTURA E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Semestre: 2

Ementa:

Discute o comportamento humano nas organizações sob três perspectivas: do indivíduo, do grupo e do sistema organizacional. Introduz elementos do comportamento humano, como aptidões, características pessoais e personalidade, além de abranger conceitos sobre motivação, grupos e equipes, comunicação, liderança, poder e política, conflitos e negociação, cultura, mudança e ética.

Bibliografia Básica:

DIAS, Reinaldo. Cultura organizacional: construção, consolidação e mudança. Atlas, 01/2013.

PINEDA, Eduardo S., José MARROQUÍN, Antonio C. Ética nas Empresas. AMGH, 01/2009.

ROBBINS, Stephen. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 12 ed, - São Paulo: Education do Brasil, 2014

Bibliografia Complementar:

BAUER, Ruben. Gestão da mudança: caos e complexidade nas organizações. Atlas, 10/2009.

KUNSCH, Margarida Krohling. Comunicação Organizacional Vol.2. Saraiva, 06/2009.

MUNHOZ, Antonio Siemsen. Responsabilidade e autoridade social das empresas [livro eletrônico]. Curitiba. InterSaberes, 2015

SCHERMERHORN, John R., Jr., HUNT, James G., OSBORN, Richard N. Fundamentos de Comportamento Organizacional, 2ª Edição. Bookman,01/2007.

PESSOA, Carlos. Negociação aplicada: como utilizar as táticas e estratégias para transformar conflitos interpessoais em relacionamentos cooperativos. Atlas, 12/2008.

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas, 16ª edição. Atlas, 06/2016.

Disciplina: ESTATÍSTICA PARA GESTORES Semestre: 2

Ementa:

Desvenda o universo da Ciência Estatística e suas aplicações no contexto do mundo dos negócios, dando ênfase à Estatística Descritiva - medidas de posição central, medidas de variabilidade, distribuição de probabilidades, amostragem e testes de hipóteses e de significância.

Bibliografia Básica:

SILVA, E.M. et al, Estatística para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis, 4ª ed., São Paulo. Atlas, 2010.

CRESPO, A. A., Estatística Fácil, 19ª ed., São Paulo, Saraiva, 2009.

MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O., Estatística Básica, 8ª ed., São Paulo, Saraiva, 2013.

Bibliografia Complementar:

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FONSECA, J. S. da et al, Estatística Aplicada, 2ª ed. São Paulo, Atlas, 2012.

DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada, 3ª ed. ,São Paulo, Saraiva,2010

KIRSTEN, J. T.; RABAHY, W. A., Estatística Aplicada às Ciências Humanas e ao Turismo, 1ª ed., São Paulo, Saraiva, 2006.

LARSON, R.; FARBER, B., Estatística Aplicada, 6ª ed São Paulo, Pearson, 2016.

MORETTIN, L. G., Estatística Básica, 1ª ed. Pearson, 2009

Disciplina: QUALIDADE E CERTIFICAÇÕES Semestre: 3

Ementa:

Versa sobre os fundamentos e os processos de gestão da qualidade, bem como as certificações e sua evolução em âmbito internacional, destacando as acreditações promovidas pelo INMETRO, ONA e JCI e faz introdução às Normas Internacionais ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001e SA 8000.

Bibliografia Básica:

CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. GEROLAMO, Mateus Cecílio. Gestão da Qualidade ISO9001:2015: requisitos e integração com aISO14001:2015. Ed. São Paulo: Atlas, 2016.

NETO, João Batista M. Ribeiro [et al]. Sistema de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social e segurança esaúde no trabalho. São Paulo: Editora SENAC, 2008.

TOLEDO, José Carlos de [et al.], Qualidade: gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

Bibliografia Complementar:

CAMPOS, Lucila Maria Souza. LERÍPIO, Alexandre de Ávila. Auditoria Ambiental: Uma ferramenta de gestão. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CARREIRA, Dorival. Organização, Sistemas e Métodos: ferramentas para racionalizar as rotinas de trabalho e a estrutura organizacional da empresa. São Paulo: Saraiva, 2009.

OAKLAND, John. Gerenciamento da qualidade total. [Tradução Adalberto Guedes Pereira]. São Paulo: Nobel, 2007.

O’HANLON, Tim. Auditoria da qualidade: com base na ISO9001:2000: conformidade agregando valor / Tradução Gilberto Ferreira de Sampaio.2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Semestre: 2

Ementa:

Dedica-se ao entendimento do ambiente organizacional, realizando diagnóstico estratégico que contempla missão, visão e valores organizacionais. Aborda a análise SWOT (ambiente interno e externo) e a estrutura organizacional para desenvolvimento de visão sistêmica de relações entre funções organizacionais.

Bibliografia Básica:

ARAÚJO, Luis César G. de. Gestão de processos: melhores resultados e excelências organizacional. Atlas, 2016.

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PEREIRA, Maurício Fernandes. Planejamento estratégico: a contribuição da estrutura organizacional para o processo de implementação da estratégia. São Paulo: Atlas, 2015.

PRADELA, Simone. Gestão de processos: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:

FIDELIS, Gilson José. Gestão de pessoas, estruturas, processos e estratégias empresariais. São Paulo: Érica, 2014.

GIL, Antônio Carlos. Estudo de caso: fundamentação científica, subsídios para coleta e análise de dados, como redigir o relatório. São Paulo: Atlas, 2009.

KUAKAQUI, Edmir. Planejamento estratégico. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2012.

SLACK, Nigel. Gerenciamento de operações e de processos: princípios e práticas de impacto estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2013.

3º SEMESTRE:

Disciplina: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS Semestre: 3

Ementa:

Estuda temas relevantes da contemporaneidade como o processo de construção da cidadania e suas respectivas interfaces com os direitos humanos, ética e diversidade. Analisa as interferências antrópicas no meio ambiente e discute o desenvolvimento sustentável e o impacto das inovações tecnológicas. Aborda ainda tendências e diretrizes sociopolíticas, e questões de responsabilidade social e justiça.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, Ana Paula Comin de et al. Desigualdades de gênero, raça e etnia. Curitiba: Intersaberes, 2012.

GIDDENS, Anthony. A política da mudança climática. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012

PEREIRA, Adriana C.; SILVA, Gibson Z. E CARBONARI, Maria Elisa E. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011.

Bibliografia Complementar:

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Tradução: Plinio Augusto de Souza Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Tradução: Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro:Zahar, 2012.

CASTILHO, Ricardo. Justiça social e distributiva: desafios para concretizar direitos sociais. São Paulo: Saraiva, 2009.

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

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76

FOTTORINO, Eric (org.) Quem é o Estado Islâmico?: compreendendo o novo terrorismo. Tradução: Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

LEONARD, Annie. A história das coisas: da natureza ao lixo e o que acontece com tudo que consumimos. Tradução: Heloiísa Mourão. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

MARTINS-COSTA, Judith e MÖLLER, Letícia L. (orgs). Bioética e responsabilidade. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

MIRANDA, Mônica Luis & FARIA, Ricardo de Moura (Org.). Da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial. São Paulo: Contexto, 2003.

MONDAINI, Marco. Direitos Humanos. São Paulo: Contexto, 2009.

PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla B.. História da Cidadania (orgs). 5a. Ed. São Paulo, Contexto, 2010.

PINSKY, Carla B. e PEDRO, Joana Maria (orgs). Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2012.

SOUZA, Carlos Leite de e AWARD, Juliana di C.M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Disciplina: OPERAÇÕES E LOGÍSTICA Semestre: 3

Ementa:

Percorre a evolução histórica da logística e operações, apresentando os conceitos, fundamentos e seu papel estratégico nas organizações. Trata ainda os projetos relacionados à área, o processo, a informação, o arranjo físico, o fluxo, o planejamento e controle da produção, as tecnologias de produto e a análise de ciclo de vida.

Bibliografia Básica:

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos /logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

JACOBS, F.R.; CHASE, R.B. Administração de operações e da cadeia de suprimentos. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R.; BETTS, A. Gerenciamento de operações e de processos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013

Bibliografia Complementar:

BOWERSOX, D.J. ; CLOSS, D. J. ; COPPER, M.B.; BOWERSOX, J. B. Gestão logística da cadeia de suprimentos.4. ed. Porto Alegre: AMGH,2014.

BREMER, C.; ESPOSTO, K.; TORRES, P.; FREITAS, P. Gestão da cadeia de suprimentos: uma jornada empreendedora da prática à teoria. 1.ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2015.

CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento na cadeia de suprimentos. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

NOGUEIRA, A. S. Logística empresarial: uma visão local com pensamento globalizado. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de suprimentos: projeto e gestão. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

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Disciplina: CONTABILIDADE DE CUSTOS Semestre: 3

Ementa:

Versa sobre as diferentes técnicas de apuração, alocação e avaliação de custos, explorando a capacidade de desenvolver um sistema de contabilidade de custos que atenda à necessidade da organização empresarial em estabelecer o preço de venda e avaliar o desempenho operacional.

Bibliografia Básica:

NEVES,Silverio das; VICECONTI, Paulo. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 11. ed. São Paulo: Saraiva,2013.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 8ª. edição. São Paulo: Saraiva, 2013.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 8ª. edição. São Paulo: Atlas, 2013.

Bibliografia Complementar:

PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade de Custos: teoria e prática, integração com sistemas de informações (ERP). São Paulo: Cengage Learning, 2013.

LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3ª. edição. São Paulo: Atlas, 2012.

BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços: com aplicações na calculadora HP 12c e Excel 6.6ª. edição. São Paulo: Atlas, 2012.

VEIGA, Windsor Espencer; SANTOS, Fernando de Almeida. Contabilidade de Custos: gestão em serviços, comércio e indústria. São Paulo: Atlas, 2016.

SANTOS, Joel J..Fundamentos de Custos para Formação do Preço e Lucro. 5ª. edição. São Paulo: Atlas, 2012.

Disciplina: NORMATIZAÇÃO DA QUALIDADE Semestre: 3

Ementa:

A disciplina trabalha normalização e suas implicações, abordando a diferença entre normas e regulamentos técnicos, sua aplicabilidade em âmbito nacional e internacional, considerando o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, o INMETRO, a ABNT e a ISO, fazendo introdução à Norma ISO 9001.

Bibliografia Básica:

CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio. Gestão da qualidade ISO 9001:2015: requisitos e integração com a ISO 14001:2015. São Paulo: Atlas, 2016.

LOBO, Renato Nogueirol. Gestão da qualidade. São Paulo: Érica, 2010.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:

CENGAGE LEARNING. Qualidade total. São Paulo: Cengage, 2016.

LIRA, Francisco Adval de. Metrologia dimensional: técnicas de medição e instrumento para controle e fabricação industrial. 1 ed. São Paulo: Érica, 2015.

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LOBO, Renato Nogueirol; LIMEIRA, Erika Thalita Navas Pires; MARQUES, Rosiane do Nascimento. Controle da qualidade: princípios, inspeção e ferramentas de apoio na produção de vestuário. 1. ed. São Paulo: Erica, 2015.

MACHADO, José Fernando. Método Estatístico: Gestão de Qualidade para Melhoria Continua. São Paulo: Saraiva, 2010.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade total em serviços: conceitos, exercícios, casos práticos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Semestre: 3

Ementa:

Trata da conscientização sobre a construção de estratégias empresariais diferenciadas, o entendimento das políticas empresariais, a avaliação estratégica com ferramentas de Balanced Scorecard e definição de indicadores estratégicos e a consolidação do planejamento estratégico como ferramenta de gestão.

Bibliografia Básica:

COSTA, Ana Paula Paulino da. Balanced scorecard: conceitos e guia de implementação. Rio de Janeiro: Atlas, 2008.

MAGALHÃES, Marcos Felipe. Excelência competitiva: planejamento estratégico: Rio de Janeiro: LTC, 2012.

OLIVEIRA, Djalma de Pinheiro Rebouças de. Planejamento estratégico: conceito, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2015.

Bibliografia Complementar:

ANDRADE, Arnaldo Rosa de. Planejamento estratégico: formulação, implementação e controle. Rio de Janeiro: Atlas, 2016.

JOHNSON, Gerry. Explorando a estratégia corporativa. Porto Alegre: Bookman, 2007.

MINTZBERG, Henry. Safári da estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2010.

MÜLLER, Cláudio José. Planejamento estratégico, indicadores e processos: uma integração necessária. São Paulo: Atlas, 2013.

REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico público ou privado: guia para projetos em organizações de governo e de negócios. Rio de Janeiro: Atlas, 2015.

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4º SEMESTRE:

Disciplina: AUDITORIA DA QUALIDADE Semestre: 4

Ementa:

A disciplina apresenta auditoria como ferramenta de aprimoramento da qualidade, apresentando tipos de auditoria, as definições sobre escopo e tipos de auditoria, as etapas de planejamento, realização e registros de auditoria, incluindo registros de não conformidade, bem como as habilidades necessárias para o perfil do auditor, sob enfoque dos requisitos da norma ISO 9001.

Bibliografia Básica:

LU, Liu Shih. Interpretação das Normas – ISO 9001/ISO 14001/OHSAS 18001. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

O'HANLON, Tim. Auditoria de qualidade. 2. São Paulo: Saraiva 2009.

CHIROLI, Daiane Maria de Genaro. Avaliação de sistemas da qualidade. Paraná: Ed. Inter saberes, 2016.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Pedro Alexandre de Oliveira. Análise crítica ao processo de auditoria da qualidade. Dissertação de Mestrado.

COSTA, Sónia Patrícia Arouca Da. Auditoria da qualidade e as suas implicações nos resultados. Dissertação de Mestrado.

CUSTÓDIOI, Marcos Franqui. Gestão da Qualidade e Produtividade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

MAKOSKY, Hamilton Nogueira. et al. A Importância da Auditoria da Qualidade como Ferramenta de Gestão Empresarial e de Responsabilidade Social - Revista Científica da Faculdade de Balsas – Ano II, n.2, 2011.

MOREIRA, Izabella Matos. As auditorias de processo como ferramenta de suporte ao asseguramento da qualidade em fornecimentos: Estudo de caso na Mercedes-Benz.

Disciplina: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Semestre: 4

Ementa:

A disciplina aborda a consolidação dos conceitos da gestão da qualidade como fator estratégico, desdobrados nas estruturas organizacionais em níveis operacional, tático e estratégico. Considera o mercado de atuação para profissionais da qualidade e aplicação de ferramentas da qualidade. Bibliografia Básica:

Pearson Education do Brasil. Gestão da Qualidade. São Paulo. 2011.

Paladini, Edson. Gestão Estratégica da Qualidade – Princípios, Métodos e Processos. 2ª Ed. Atlas, 2009.

Neto, Alexandre Shigunov. Campos, Letícia Mirella Fischer. Introdução à Gestão da Qualidade e Produtividade - Conceitos, história e ferramentas. Editora Inter saberes.

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Bibliografia Complementar:

Gestão integrada. Curitiba: Inter Saberes [Org.], 2017.

Paladini, Edson. Gestão da Qualidade – Teoria e Casos. 3ª Ed. Atlas, 2012. Biblioteca Virtual.

Tachizawa, Takeshy. Organização flexível: qualidade na gestão por processos / Takeshy Tachizawa, Oswaldo Scaico. – 2. ed. – São Paulo: Atlas, 2006.

Toledo, José Carlos de. Sistemas de medição e metrologia. Curitiba: Inter Saberes, 2014.

Disciplina: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Semestre: 4

Ementa:

Trata do uso da tecnologia da informação como forma de subsidiar a gestão organizacional. Aborda a utilização de sistemas de informações gerenciais atuais, suas possibilidades, uso e ganhos para o resultado das organizações.

Bibliografia Básica:

Cruz, Tadeu . Sistemas de Informações Gerenciais, 4ª edição. Atlas, 05/2014.

Gordon, S.R; Gordon, J.R. Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. -3 ed. -Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Laundon, K.C.; Laudon, J.P. Sistemas de Informações Gerenciais. 11ºEd. São Paulo, Education do Brasil, 2014.

Bibliografia Complementar:

AUDY, Jorge Nicolas, ANDRADE, Gilberto de, CIDRAL, Alexandre. Fundamentos de Sistemas de Informação. Bookman, 04/2011.

AUDY, Jorge Nicolas, BRODBECK, Freitag. Sistemas de Informação: Planejamento e Alinhamento Estratégico nas Organizações. Bookman,04/2011.

Elmasri, R. Sistemas de Banco de Dados.-6.Ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2011.

GIL, Antônio Loureiro. Sistemas de Informações Contábeis: Uma abordagem gerencial. Saraiva, 12/2010.

MATTOS, Antônio M. Sistemas de Informação - 2ª edição. Saraiva, 06/2010.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: GESTÃO DE PROJETOS Semestre: 4

Ementa:

Aborda a implementação de projetos por meio de modelagem e gestão de projetos. Estuda métodos e técnicas como PMI, PMBOK, mapeamento e acompanhamento dos riscos de projetos, definição do perfil do gerente de projetos, análise de informações dos projetos e desenvolvimento de relatório de implementação de projetos. Discute ainda a gestão da mudança organizacional.

Bibliografia Básica:

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CAVALCANTI, Francisco Rodrigo P. Fundamentos de gestão de projetos. Rio de Janeiro: Atlas, 2016.

CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2011.

Bibliografia Complementar:

CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de projetos empresariais. São Paulo: Atlas, 2016.

KEELING, Raplh. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2014.

TRENTIM, Mário Henrique. Gerenciamento de projetos: guia para as certificações CAPM e PMP. São Paulo: Atlas, 2014.

TRENTIM, Mário Henrique. Manual do MS-Project 2013 e melhores práticas do PMI. São Paulo: Atlas, 2015.

WARBURTON, Roger. Gestão de projetos. São Paulo: Saraiva, 2012.

Disciplina: CRIATIVIDADE, GESTÃO DO CONHECIMENTO E INOVAÇÃO Semestre: 4

Ementa:

Discorre sobre o ambiente organizacional e as políticas institucionais que podem cercear ou estimular a criatividade, além de seu processo de desenvolvimento, e elementos facilitadores e dificultadores. Apresenta as técnicas de gerenciamento do processo de inovação, os estímulos à inovação, o papel do governo, as estratégias tecnológicas, a organização do esforço inovador.

Bibliografia Básica:

ACADEMIA PEARSON. Criatividade e Inovação. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2011.

BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. Administração estratégica e vantagem competitiva. 3ª Ed. São Paulo: Pearson Education, 2014.

BESANKO, D. et al. A Economia da Estratégia. Tradução de Christiane Brito. 5ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

CHIAVENATO, I. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: como incrementar talentos na empresa. 8ª Ed. Barueri, SP: Manole, 2016.

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Bibliografia Complementar:

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Inovar é criar valor: 22 casos de inovação em micro, pequenas, médias e grandes empresas / Confederação Nacional da Indústria, Serviço Social da Indústria, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Brasília: CNI, 2017.

FREEMAN, C.; SOETE, L. A Economia da Inovação Industrial. Campinas, Editora Unicamp. 2008. Capítulo 11.

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Estudo de projetos de alta complexidade: indicadores de parques tecnológicos / Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico. – Brasília: CDT/UnB, 2014.

NEUBERGER, D.; MARIN, S. R. A problemática do sistema nacional de inovação brasileiro. Universidade Federal de Santa Maria. 2013.

STAL, E.; NOHARA., J. J.; CHAGAS JR., M. F. Os conceitos da inovação aberta e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras. RAI: Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 295-320, abril/junho 2014.

STOECKICHT, I. P.; BASTOS, V. N. R. Modelos e Estratégias de Gestão de Inovação e o Mercado Brasileiro. In: RODRIGUEZ, M. V. R. Gestão do conhecimento e inovação nas empresas. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2011. Capítulo 12.

TIGRE, P.B. Gestão da inovação – a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Campus, 2006. Capítulo 9.

Disciplina: OPTATIVA (EaD) Semestre: 4

Ementa: Segue ementa das disciplinas optativas ofertadas

Bibliografia Básica: Segue bibliografia das disciplinas optativas ofertadas.

Bibliografia Complementar: Segue bibliografia das disciplinas optativas ofertadas.

INFRAESTRUTURA

Além da preocupação com a acessibilidade que se encontra de forma mais detalhada no

ANEXO F, o Curso Superior de Tecnologia em Logística disponibiliza uma estrutura adequada ao

desenvolvimento da aprendizagem, conforme segue abaixo.

Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral

Os professores de tempo integral do Curso Superior de Tecnologia em Logística

possuem gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes

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atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

conservação e comodidade.

Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso

à internet e à impressora rápida a sua disposição.

Os docentes em regime de tempo integral e parcial também podem atuar em uma sala

própria, equipada com gabinetes de trabalho, mesas e computadores com acesso à Internet e

impressora.

Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos

grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo

Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de

tempo contínuo. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas mesas com dois

computadores com acesso à internet e impressora.

Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três

turnos de funcionamento do campus.

Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

A coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade possui um

gabinete específico para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente

aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade. Os mobiliários são apropriados e possuem computadores com acesso à internet

e impressora rápida a sua disposição.

Sala dos Professores

A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.

A sala é climatizada e equipada com computadores dotados de acesso à internet e

possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala

dos professores.

A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e

sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.

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Nessa sala os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho,

chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso.

Salas de Aula

Todas as salas de aula possuem apoio tecnológico para auxiliar nas atividades de

classe dotadas de computador, canhão para projeção e acesso à internet. Estes recursos são

elementos que podem auxiliar os docentes a realizar suas atividades de forma a permitir a

absorção visual dos conteúdos a serem repassados. Todos os professores do curso possuem

capacitação para trabalharem com a ferramenta de ensino à distância, podendo propor e

empregar recursos de trabalhos, criar chat, fóruns e enquetes, entre outras facilidades

disponíveis na plataforma moodle.

Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

Os laboratórios são setores com um fim pedagógico, voltados precipuamente para a

qualificação do processo de ensinar e aprender. Os laboratórios têm sua função valorizada a partir

da necessidade dos cursos de graduação e de pós-graduação, atuarem dentro do princípio

pedagógico da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, uma vez que adquirem

contornos específicos dentro do curso, relacionados às atividades de pesquisa, na produção e

disseminação do conhecimento da área; nas atividades de extensão em seu apoio ao tratamento,

no curso, das ações relacionadas às questões da sociedade e no ensino na qualificação do

processo didático-pedagógico propriamente dito.

Cabe ressaltar que, nos Laboratórios de uso geral (Laboratórios de Informática), as

instalações, os equipamentos e os materiais, assim como os recursos humanos com eles

envolvidos (professores, funcionários, estagiários e monitores) atendem plenamente às

necessidades pedagógicas do Curso, além de ambientarem projetos de pesquisa docente,

projetos extensionistas do Curso e outras modalidades de Atividades Complementares além

dessas.

Os Laboratórios de Informática estão equipados com computadores e programas

adequados às necessidades das disciplinas e dos conteúdos previstos. O laboratório de informática

constitui-se, assim, em espaço para realização de diferentes operações no processo

ensino/aprendizagem, bem como, para aplicação de programas para solução de problemas

específicos nas organizações.

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Bibliografia Básica

A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital

importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da

informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando

ativamente do processo educativo nele desenvolvido.

A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas

ao currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e

pelas crescentes e dinâmicas necessidades dos usuários.

O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que

servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação

de títulos específicos para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade, tais

como: livros, periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos

e documentos online.

A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos

semestrais, a partir de:

- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação mínima

de três (3) obras;

- análise de catálogos e índices especializados;

- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca,

de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da

comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.

Para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade, o acervo inicial já

contempla materiais em obras, periódicos e coletânea de vídeos e DVDs.

A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e

atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita

in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.

O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a

faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas.

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Bibliografia Complementar

No UniRitter, os planos de ensino contemplam cinco livros referentes à bibliografia

complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2) exemplares.

A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros

constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso

podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,

periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.

Periódicos Especializados

O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos

dos periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet.

A política de aquisição de periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às

solicitações de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos indispensáveis e

complementares à área. A coleção é composta tanto de periódicos nacionais como de títulos

estrangeiros.

Os periódicos são adquiridos por compra, doação e permuta. A modalidade de permuta

de periódicos da biblioteca é mantida pela relação de intercâmbio com outras instituições de

ensino superior.

Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais

locais e nacionais, bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.

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ANEXOS

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A – PLANOS DE ENSINO