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RELATÓRIO E BALANÇOS·
DO
EXERCÍCIO DE 1951
..
I "i
r I
FUBDAÇlo GETÓLIO VARGAS
PRESIDENTE
LUIZ SIMÕES LOPES
DIRETOR EXECUTIVO
RAFAEL DA SILVA XAVIER
CONSELHO DIRETOR
Presidente - LUIZ SIMOES LOPES Vice-Presidente - GUILHERME GUINLE
VOGAIS: General Djalma Poli Coelho, Eugênio Gudin e Joio Carlos Vital
,SUPLENTES: Jorge Oscar de Mello Flôres, Mário Augusto Teixeira de Freitas e Rubens d'Almada Horta Pôrto
CONSELHO CURADOR
Presidente - MANOEL BERGSTRON LOURENÇO FILHO Vice-Presidente - ALBERTO 51 SOUZA DE BRITTO PEREIRA
MEMBROS: Adro~ldoJunqueira Ayres, Antônio Garcia Miranda Netto, Antônio, Ribeiro França Filho, Arthur Antunes Maciel, Arthur de Souza Costa, Carlos Alberto' Alve's Carvalho Pinto, Carlos Alberto Lúcio Bitencourt, Celso Timponi, César Reis Cantanhede e Almeida, FeJ.into Epitácio 'Maia, Francisco Montojos, Heitor Campelo Duarte, Joaquim Bertino de Moraes Carvalho, MáriO de Bitencourt Sampaio, Mário Paulo de Brito, Odilon Braga;pà,ulo Tarso Leal, Rafael Xavier, Tem1stocles Brandão' Cavalcanti.
:( N D I C E
I - R E L A T O R I O
1 - INTRODU ç lo o •••• o ••• o • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1
2 - OBTENÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS •..•........•••••••.............•• 5
21 - Doações dos Governos dos Estados •.•.•••..•••...••.••••. 5 N
22 - Outras doaçoes ... ~o"() •• e ••••••••••••••••••••••••••••••• 10 23 - Aplicação de recursos patrimoniais •••.••.•..•••..•••••• 16
3 - RECURSOS ORÇAMENTA.RIOS ......•....••.....•••..•••••..••...• 20
31 - Obtenção de recursos orçamentários .••••••••••••..••...• 20 32 - Atividades de· colaboração •..•••••••....••..••..•.•••..• 20 33 - Receita das publicações editadas pela FGV •.•.•.•••••••• 21 34 - A~Y-ílio concedido pelo INEP .•••••••••.••••••••••.••...• 21 35 - Bôlsas de estudos ClOO.O"' •• ., ••••••••••••••••••••••••••••• 21
4 - ATIVIDADES DE ENSINO o o o ~ o o • • • o • o • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 22
41 = Atividades gerais da direção do Departamento de Ensino. 22 42 .., En si n o lIt o l' • ,0 •• e I) () () e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 22
421 Ginásio Nova Friburgo •••••..••.••......••...•.••••. 422 ~ Outras atividades do Ensino Secundário •••.........•
22 30
423 ..., Ensino comercial a o o o o o • o ••••••••••• o •••••••• o ••• o ., • 31
424 425 426
-- Ensino indust,rial o ••• t'I ti o o o ••••••••••••••••• () •••••••
~ Ensino agrícola Ensino superior
Q o • • • • ~ o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
o o • • o • é $ C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • •
4.27 ..., Cursos avulsos c ~ D • '" e o • o ç ••••••••• o •••••••• li) ••• o ••••
,., 43 - Outras colaboraçoes o ••• o •••••••••••••••••••••••••••••••
5 = ATIVIDADES DE DOCUMENTAÇÃO
51 -, Introdução 52 - Biblioteca
o e G o G o o o o c o ~ o o u e o • o • G • • o o • o • • • • • • • e o • • • • • • • o O
o o o o • e e o e o o e o ~ • • Q • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o A _
53 ~ Serviço de Intercambio e Catalogaçao .•••....•....•.•.•• 54 = Divulgação o ~ o • o o u o o e o o o • ~ ~ • • o o • • • • • • • • o • • • • • • • o • • • • o • • •
31 32 32 32
33
35 35 37 38
55'*" Secretaria Geral QOO~()OOOvoc ••• o ••••••••••••• " •••••••••• 40 56~, Outras atividades ooo.)uoe()(lo •••••• u..................... 41
6 ~ ATIVIDADÊS DE SELEÇÃO E ORIENTAÇÃO PR01ISSIONAL .••••.•••.•
61 -.. Sele ç ão o. Q o o •• " ~ • o o o (I o o o OI ••• o o •••••••••••••••••••• ~ ••••
611 - Seleção de motoristas .•.......•.•.••.•.•..•..•..•.. 62 - Orientação individual o o ••••••••••••••••••••••••••••••••
63 =<> Orientaçao escolar o u o o • u o ••••• 41 •••••••••••••••••••••• I) o
64 - Estatística e pesquisas •....•....•••...............••.•
43
43 45 46 47 48
7
8
9
10
65 66
Serviço médico ..... Administração geral
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ~ · .. . . . . . . . . . . . . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
67 Outras atividades •••..•.•.......•.• · . . . . . . . . . . . . . . . · . . . .
71 72
81 82
83 84
91 92 93 94 95 96
97
98
ATIVIDADES DE ECONOMIA .•.......•••.... · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Introdução • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Instituto Brasileiro de Economia · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 721 Estudos fiscais •.............••••••. · . 722 Estatística e Econometria · . . . . . . . . . . . . . . . . . . 723 Renda Nacional ••.•••.•
Conjuntura Econômica •.. · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . .. 724
725 Estudos sociais .................................... .
ATIVIDADES E ADMINISTRAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Atividades do Instituto Brasileiro de Administração · ....
821 Intercâmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · . . . . 822 Documentação .................................. . · . . . .
· . . . . 823 Pesquisas .•. 824 Ensino o •••••• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outras atividades •.•.•..••...••. · ...................... . Núcleo de Direito Público •••.• · . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ATIVIDADES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • e
Pessoal •• . . . . . . . . . . . . . . • • · . . . . . . . . . . . . • • • • • • • • • • • • • G • • • o • • • . . . · ...... . .. Material
Comunicações Contabilidade
G • • • • • • • • • • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · .. e orçamento . . . . . . . . . . . . . . · . . .
Tesouraria "o ••••••• · •••••••••••••••
Atividades assistenciais •..• . . . Restaurante o •••••••••••••••••• 961
962 Ambulatório o o ••••••••••••••••••
· . . · . . . . . . . . . . . . · .. · .. .. . . . . · . .
Atividades auxiliares ..•....••...•.••.•.•............... 971 Mecanização ....... o •••••••••••••••••••••••••••••••••
972 Serviço de obras 973 Zeladoria ..•.
.. . . . . . . . . . Outras atividades ...................................... .
981 Atividades jurídicas .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BALANÇOS E EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
101 102 103 104
105
Balanço patrimonial ••••. · .. .... . · . . A
Balanço economico •..•.... · . . . . · ...... . Balanço financeiro •.. . . . . . · . . . . . . · . . . . . · . . . . . . . .. · ..
t ' . orçamen ar~a o •••••••••••• · . . . . . . Execução Balanços do Ginásio Nova Friburgo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
50 51 51 54
54 55 55 56 58
59 60
65
65 66
67 67 68 69 71 73
75
75 77 78 78 79 80 80 80 81 81 82 85 86 86
91
91 92 93 94
100
II - A N E X O S
Evolução do patrimônio • • o o o o o U & o $ • e e e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o 10.3 "" Quadro demonstrativo do recolhimento de doaçoes .•.•.•...•.•• 105
Quadro demonstrativo do recolhimento de subvenções •••....••. 106 Análise do Balanqo Patrimonial .....•.••.•..•..••.•.•••..•.•. 107
BALANÇOS DO GIN~SIO NOVA FRIBURGO Balanço Balanço
patrimonial .. IS •• o (') o () G o •• OI •••••••••••••••••••••••
A •
e c onom~ c o CIo •• o o o o o o •• o o • o o •• iIl ••••••••• ~ ••••••••••
Balanço financeiro o • o o o o n Q c OI • ., • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Análise do balanço patrimonial •..••..••••••••••••.••.•.. , " . Analise do balanço econom1CO ...•••••..••••.•....••••••••
Quadro demonstrativo das inversões realizadas no GNF •••••••• Demonstração da análise da Despesa Ordinária ..••••.•.•.••••• Apropriação orgânica da Despesa Ordinária .•.••••••.••...•••• Demonstração orgânica da Despesa Ordinária .•••.••••••••.•••• Apropriação específica da Despesa Ordinária •.•.•••.•........ Demonstração da Despesa Ordinária •...•...••..•.....•.•..••.• Análise da Receita Ordinária .........••.••...•..........•..• Especificação da Despesa do GNF .00 ••••••••••••••••••••••••••
A "1' t' . na l.se o~çamen _ arla . c • o ••• (I o " o o ~ • e •• ~ •••• ~ ~ !' •••• ~ • ~ ~ ~ ~ •••••
Demonstração orçamentária do GNF .•.....•.........•.•.....•.. Análise especificada da Despesa de Custeio .••..•.•..•..•...• Proposta orçamentária para o exercício de 1 952 o • • • • • o ~ ~ ~ • • .,
Movimento escolar dos cursos do Departamento de Ensino •••••• Movimento financeiro dos cursos do Departamento de Ensino •••
III ~ PRESTAÇÃO DE CONTAS
114 115 116 117 121 124 125 1.35 1.36 14.3 144 150 151 152 159 16.3 164 165 166
1 - Ata da 66& Sessão Ordinária do Conselho Diretor, realizada em 12/2/1952, em que se distribuiu a relator os Balanços e Relatório do exercício de 1 951 •••••...•.••••• 167
2 - Parecer do Conselheiro, Dr. Eugênio Guctin, escolhido ~e lo Con$elho Diretor para exame dos Balanços e Relato-rio do exercício de 1 951 .. 0 ••••••••••••••••••••••••••••• 168
.3 = Parecer dos Peritos-Contadores, Profo Eduardo Lopes Rodrigues e Sr. Amery SantRAnna Avila que examinaram os Balanços e a Prestação de Contas, por indicação do Conselho Diretor e o ••• (I • o G o I) ('f U o O •• fi o " •••••••••••• " • • • • • • • • 171
4 - Ata da 27& Sessão Ordinária do Conselho Diretor~ realizada em 28/2/1952~ convocada para dar parecer sobre a prestação de contas e relatório do exercício de 1 951 ••...• 175
5 = Voto do Conselho Diretor aprovando a Prestação de Con-tas e o Relatório do exercício de 1 951 •.•••.•••••••.••..•• 177
6 ~ Ata da 18& Sessão Ordinária do Conselho Curador, reali-zada em .3/.3/1952, em que se distribuiu a relator a Prestação de Contas e o Relatório do exercício de 1951 ••• 178
7 - Parecer do Conselheiro, Dr'o Felinto Epitácio Maia, sô -bre o Relatório e Prestação de Contas do exercício de 1951 o c G e o <1) • ti • ~ '" o o () o 6 • 6 o C • <) (> • o o • ., I,) o ti o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 179
_F
8 - Ata da lIa Sessão Ordinária do Conselho Curador, realizada no dia 21/3/1952, e convocada para examinar o parecer do Conselheiro-Relator, Dr. Filinto Epi -tácio Maia sôbre o Relatório e a Prestação de Con -tas anuais e a aplicação a ser dada ao resultado do exercício ................................................ 181
I - INTRODUÇÃO
A Fundação Getúlio Vargas, dando prosseguimento, em 1951, aos seus planos de trabalho, empenhou-se, principalmente ,
N I ~ IV .
em promover a ampliaçao de alguns orgaos e fU$ao de outros,de mQ do a assegurar-lhes maior eficiência na consecução das respectivas finalidades.
Sua atuação num largo campo das ciências sociais, em • N ' ,
mu~tos casos ainda nao pesquisado entre nos, tornava necessaria ,
uma lenta preparação de ambiente e de pessoal, a fim de que as suas atividades não faltasse a necessária base técnica. são evi-,. dentes, porem, os progressos verificados, nesse particular,a pon to de sentir-se animada a direção superior a iniciar, no ano fin
N ',.." A • • do, a reestruturaçao dos or gaos de pesquisas econom~c as ea crJ.ar o Instituto Brasileiro de Administração.
Embora devam ser examinadas mais pormenorizadamente , noutros pontos dêste relatório, aS.principais iniciativas concr~ tizadas no exercicio passado, cabem, desde logo, algumas referên cias especiais aos fatos de maior significação.
, Os trabalhos orientados pelo antigo Nucleo de Economia
obtiveram tal repercussão que se tornou necessário cogitar de uma organização mais ampla, dotada de pessoal e material suficientes, para atender a novos e importantes encargos no campo das pesquisas sôbre a economia nacional e suas relações internacio -nais. Foi criado, assim, o Instituto Brasileiro de Economia, que será o órgão especifico para os estudos e investigações compreen didos nesse setor de ação da FGV ••
As duas publicações principais, no dominio econômico -"Revista Brasileira de Economia" e "Conjuntura iconômica" - con , tinuam a manter o prestigio que souberam conquistar nos meios in teressados. Já se encontra em impressão o nÚmero da primeira de~ sas publicações referente ~ Renda Nacional, trabalho de larga e~ vergadura em que se analisam e expõem os critérios adotados pelos economistas da Fundação, em cooperação com autoridades no a~ sunto, brasileiras e estrangeiras, para o levantamento e siste~ tização dos dados relativos a êsse aspecto básico da vida do pa-, is.
Desenvolvendo o seu programa de extensão cultural, prQ , moveu a Fundação a vinda ao Brasil dos notaveis economistas e so , ciologos Dr. Edward Berstein, Diretor de Pesquisas do Fundo Mone
2
, tario Internacional, Professor Ragnar Nurkse, da Columbia Unive~ , sity, e Alfred Sauvy, do Instituto de Estudos Demograficos, de Paris, que proferiram conferências sôbre as matérias de sua esp~ cialização. Aproveitando a passagem pelo Brasil do Dr. Raul Pre-
A ,
bisch, diretor principal da Comissão Economica para a America L~ , , , tina, organizou, tambem, uma serie de seminarios, em que se deb~ teram problemas relativos ao desenvolvimentQ econômico.
Em cumprimento a um dos objetivos fundamentais da Fund~ ção, que vinha sendo objeto, desde muito, de estudos e debates , foi criado, em agôsto de 1951, o Instituto Brasileiro de Admini~
IV ....,,.., ~
traça0, que se destina a formaçao de tecnicos especializados pa-ra a Administração P~blica e de Emprêsas e a promover estudos e pesquisas em tôrno dos problemas nacionais de administração.
~ A,.., ~
Ja em novembro pode a Fundaçao inaugurar, em cooperaçao com a Technical Assistance Administration da ONU, a UNESCO, e o SENAC, os três cursos especiais programados como inicio dos trabalhos no campo da administração p~blica e a serem levados a ef~ to pelo IBRA.
, A ,
Seguir-se-a a esses cursos espec1a1s o Seminario Inter-nacional de Administração P~blica, a realizar-se de fevereiro a março de 1952, com a participação de professôres de renome inte~ nacional e outras autoridades no assunto, convidados pela ONU e , ... pela Fundação para o debate do temario previamente organizado.T~ , , ra como objetivo o Seminario compilar, analisar, avaliar, siste-matizar e difundir idéias, ensinamentos, técnicas e experiências sôbre a organização, direção e funcionamento dos serviços auxi -liares e ~rgãos de "staff" da administração p~blica. Dêle participarão 5 especialistas brasileiros e 17 estrangeiros,escolhidos pela sua not~ria competênc ia e que debaterão de forma objetiva , , em "mesa redonda", os assuntos do temario. Uma vasta documenta ,-ção, organizada pelo ~rgão técnico do IBRA e fornecida por insti tutos internacionais que se dedicam ao e studo de administração ~
, .. -blica, servira de base as discussoes.
~ A .~ I Espera a Fundaçao colher, dessa reun1ao de tecnicos,.os melhores resultados, de modo a aproveitar os seus subsidios na orientação a ser dada ~ Escola de Administração P~blica e aosc~ , sos que devem ter inicio em 1952.
O Instituto de Seleção e Orientação Profissional, ampli ~, ~ I
ando o seu campo de atividades, nao so na aplicaçao dos metodos
,----------------------------~ ---- ~----~~-------------,
como na formação de pessoal especializado, realizou, em setores de ação, um trabalho realmente notável, conforme fere do relato circunstanciado que adiante se encontra.
3
~
varios se in-
A direção superior cuidou, com especial interêsse, da consolidação do patrimônio, quer por meio de providências desti nadas a tornar efetivas as doações a que se haviam comprometido Estados-membros da União e pessoas fisicas, quer pela defesa de bens, para sua liberação de ônus indevido. Alguns processos de , executivos fiscais foram resolvidos favoravelmente e tiveram eu caminhamento satisfatório todos os demais.
, Quanto as doações em atraso, foi obtida solução para o
caso dos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e da Compª nhia Vale do Rio Doce e estão sendo encaminhadas providências para que sejam também resolvidos os casos da Estrada de Fer r o Central do Brasil, Prefeitura Municipal de São Paulo e Estados do Amazonas e Ceará. Com os demais doadores em débito, foram e~ tabelecidos entendimentos, com a formulação de sugestões para a liquidação dos compromissos irretratáveis que assumiram na escritura pública de constituição da FGV.
o patrimônio da Fundação' tem merecido especiais aten-~
ções. Seu vulto esta a exigir medidas de que resulte maior ren-da, de modo a assegurar-se a continuidade dos empreendimentos r
em curso e a gradativa. ampliação dos planos de trabalho.
Está programadO para 1952 o inicio da construção do edificio-sede da FGV em terreno de sua propriedade, à rua Santa Luzia, já tendo sido iniciados entendimentos com a Presidência do IAPI, para a obtenção do necessário financiamento o
, , Visando a melhor adequação dos orgãos de administração
geral aos órgãos de atividades-fins, procedeu-se a uma revisão nos recursos de pessoal e no equipamento administrativo. Outro cuidado da Direção Executiva foi o de estudar um novo plano d'e salários, inclusive promovendo uma revisão no atual sistema de .. classificação de cargos, a fim de fazer face as necessidades de melhoria de remuneração dos atuais servidores. O plano de salários elaborado será submetido ao Conselho Diretor, ao qual incumbe deliberar sôbre o assuntoo
Em setembro, foi nomeado para o cargo de Diretor Execli tivo, em substituição ao Dr. Thomaz Russel Raposo de Almeida,
4
que solicitou exoneração, o Dr. Rafael Xavier, antigo colaborador da Fundação, a cujo quadro pertence desde a sua criação.
, , .... Assim, reestruturada em varios de seus orgaos e valen-
do-se da experiência obtida em sete anos de atividades, espera_ a Fundação Get~lio Vargas ir cumprindo gradativamente o progr~
, ma a que se destina e mantendo o bom nome ja conquistado,
,.., nao ,
so nos meios nacionais como no exterior.
5
2 - OBTENÇÃO. CONSOLIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS
21 - Doações dos Governos dos Estados
Dentre os Estados membros da União figuravam como de-.. vedores a FGV, em 1 951, os seguintes: Alagoas, Amazonas, Cea-, , ra, Goias, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Gran de do Norte e são Paulo.
Também continuavam em débito, além da Prefeitura de são Paulo, a Companhia Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Ce;!! traI do Brasil e a Caixa Econômica Federal do Estado do Rio.
Para a liquidação dêsses débitos, continuou a Direção Executiva a promover entendimentos e providências, algumas das quais alcançaram o fim proposto, havendo, da parte dos atuais Governos dos referidos Estados, formais promessas de mento dos compromissos assumidos.
atendi-
No sentido de obter solução imediata para alguns dos P A ,
debitos, esteve em visita a varios Estados do Norte e Nordes-p.. N , _
te um tecnico da Fundaçao, o qual, alem de atribuiçoes outras que lhe foram cometidas, estabeleceu contactos pessoais a respeito do assunto e requereu a cobrança dos valores compromissadoso Assim, houve entendimentos diretos com os Governos dos
" . Estados do Amazonas, Ceara, Rl0 Grande do Norte e Alagoas.
211 - ESTADO DE ALAGOAS
O Estado de Alagoas obrigou-se a doar à FGV a quantia de Cr$ 100 000,00, valor êsse pago em duas parcelas, a primeira das quais por ocasião do ato da assinatura da escritura de constituição» o que se efetivou, recebendo a Fundação a importância de Cr$ 50 000"000
Igual quantia deveria ter sido paga em 1 945, mas, e~
bora fôsse pedida~ no devido tempo, a satisfação dêsse compromisso, o govêrno do Estado não atendeu à solicitação. Reinici ando os entendimentos para a liquidação do débito, foi a Fundª ção informada de ter sido extraviado o processo que tratava do assunto, o que determinou Como resultado, obteve-se da, em 1 9520
se reiterasse o pedido de pagamento. promessa da efetivação dessa medi-
--
212 - ESTADO DO AMAZONAS
Numerosos oficios, requerimentos e telegramas foram expedidos aos anteriores Governos do Amazonas, encarecendo prQ vidências no sentido de ser pago o débito do Estado para com a
, ,.. . FGV, sem que nenhum resultado pratico fosse obt1do.
° técnico da Fundação que visitou o Norte do pais rel terou, ~~centemente, o pedido de pagamento ao Governador do Estado e estabeleceu entendimentos pessoais com o Presidente da , Comissão de Finanças e o Vice-Presidente da Assembleia Legisl~ tiva. Ficou assentada a abertura de crédito especial para o pagamento do débito de Cr$ 200 000,00, devendo o Governador do .. , Estado dirigir, nesse sentido, mensagem a Assembleia.
213 - ESTADO DO CEARÁ
° Estado do Ceará obrigou-se, na constituição da FGV, a contribuir, em 1 945, com a importância de Cr$ 100 000,00 e a fazer doações de quantia não inferior, nos exercicios subseqüentes.
Não tendo o Estado satisfeito êsse compromisso, ofici ou a Fundação aos anteriores Governos, pedindo a solução do dé bito, que, atualmente, é de Cr$ 700 000,00.
/
° atual Governador, bem compreendendo o alcance da obrigação assumida, manteve entendimentos com a Presidência da FGV, a fim de encontrar uma solução que, sem prejudicar os interessados, tornasse viável a satisfação de, pelo menos, parte do compromisso, visto ao Govêrno parecer dificil, senão mesmo impossivel, o Estado subvencionar anualmente a Fundação com a quantia de Cr$ 100 000,00.
Em face da atual situação financeira do Estado, o at~ aI govêrno propôs a seguinte solução para o caso:
A Fundação Getúlio Vargas e o Estado do Ceará, por seus representantes legais, ~ssinariam uma escritura de retifi cação e ratificação, na qual ficaria patuado que o Estado do
, . '. .'.' , Ceara pagar1a o deb1to Ja eX1stente ate 1 951, cessando dai a obrigação daquele Estado em subvencionar esta entidade. Pará pagament o do atual débito de Cr$ 700 000,00, seria incluido nos
?
orçamentos do Estado, a partir de 1 952, até 1 957, um crédito de Cr$ 100 000,00, a favor da FGV.
Tratando-se de alteração ou revogação de doações, e não havendo, a êsse respeito, poderes expressos nos Estatutos, a matéria deve ser objeto de deliberação por parte da Assem-
p ,
bleia Geral, ex-vi do disposto na alinea ~ , do art. 5Q do mesmo documento, que dispõe ser de sua competência o exercicio
#v" ~ ,..., de poderes nao atribuidos expressamente a outros orgaos da en-
tidade.
° Conselho Diretor, conhecendo da proposição do Govêr no do Ceará, concordou, em principio, com a sua aceitação, dei xando, no entanto, de autorizar a medida por lhe faltar competência. Ficou, então, recomendado fôsse o assunto submetido ao exame da Assembléia Geral, em sua próxima reunião.
214 - ESTADO DE GOIÁS
° Estado de Goiás assumira o compromisso de doar a quantia de Cr$ 200 000,00 à FGV, tão logo esta o solicitasse. Assim, com base em compromisso irretratável, foi solicitada, reiteradas vêzes, sem resultado, a satisfação do débito. No exercicio de 1 950, houve promessa, da parte do Govêrno do Est~ do, de fazer incluir no orçamento para 1 951 um crédito destinado a atender a êsse pagamento, o que, entretanto, não se veri
ficou.
Tendo sido reiterada a solicitação, é de esperar seja
o caso resolvido favoràvelmente em 1 952.
215 - ESTADO DE MATO GROSSO
Fêz-se representar o Estado de Mato Grosso na constituição da FGV e obrigou-se a doar a quantia de Cr$ 50 000,00, à Fundação, assim que esta adquirisse personalidade jurictica.
Na fo~a do compro~i5so e ótendida a condição imposta, requereu n Fundação o pae;amento daquela importância, sem obter resultado satisfatório da parte dos anteriores Governos
do Estado.
Renovou-se agora o pedido, havendo a promessa, de
8
abertura de crédito, para atendimento.
216 - ESTADO DE MINAS GERAIS
No inicio do exercicio foi recebida a doação do Estado de Minas Gerais, que se obrigara a contribuir para a FGV com a quantia de Cr$ 200 000,00. Ouvido o Conselho Diretor sô bre o pagamento da referida importância em titulos da divida pública, a Secretar~a de Finanças daquele Estado fêz entrega à Fundação de 200 apólices mineiras da divida consolidada.
217 - ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Obrigou-se o Estado do Rio de Janeiro a concorrer com a quantia de Cr$ 500 000,00, a ser entregue em cinco prestações anuais de Cr$ 100 000,00, a partir do exercicio de 1 945.
Deixou de haver o recolhimento da importância correspondente ao ano de 1945, tendo sido pagas, no entanto, as parcelas subseqüentes. No último exercicio, foi requerido o paga mento do saldo de Cr$ 100 000,00, tendo o Govêrno solicitado a inclusão de um crédito no orçamento para o exercicio de 1 952. Assim, com o recolhimento dessa importância, ficará liquidado o débito do Estado do Rio de Janeiro.
218 - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
° Govêrno do Rio Grande do Norte comprometeu-se a doar à FGV a quantia de Cr$ 50 000,00, assim que a Fundação o sQ licitasse. Após a assinatura da escritura de constituição, r~ quereu-se o pagamento da mencionada quantia, sendo a solicitação reiterada aos anteriores Governos, sem que fôsse atendida. Graças aos recentes entendimentos com o atual Governador, houve, da parte do Estado, o compromisso de efetuar o pagamento no exercicio de 1 952.
219 - ESTADO DE SÃO PAULO
Continua pendente de solução a doação a que se obrigou o Estado de são Paulo, na escritura de constituição da FGV, comprometendo-se a doar-lhe a quantia de Cr$ 500 OOO,OO,a ser entregue em moeda corrente, logo que a Fundação adquirisse
9
personalidade jurídica, bem assim a transferir para o seu PQtrimônio, logo que esta lho exigisse, um terreno situado na ci dade de são Paulo, com área aproximada de 300 000 m2, dentr~ de um raio de 10 km da Praça da Sé, da referida cidade, comprQ
• Ao
m~sso esse assumido ad referendum do Conselho Administrativodo Estado.
Recebida q~e foi a importância de Cr$ 500 000,00, deu início a Fundação às medidas para efetivação do compromisso de doação do terreno.
Os órgãos técnicos do Govêrno que examinaram o assunto concluiram pela não obrigação de ser efetivada a doação, por ter faltado o pronunciamento do Conselho Administrativo do Estado, que, ao examinar em 1 9470 pedido de entrega da área doada, se manifestara pela improcedência da medida, visto não ter havido, em época própria, o cumprimento daquela formalidade. Discordando dêsse parecer, a Fundação reiterou o pedido de satisfação do compromisso e, neste exercício, voltou a insistir na solução do caso, expondo, em ofício ao sr.Governador do Estado, os motivos que levam à convicção da improcedência das razões argUidas contràriamente ao seu direito de haver o terreno doado pelo Estado.
O processo já teve despacho final do Governador Lucas Garcez, que indeferiu o pedido.
~ oportuno consignar que a petição formulada pela FGV mereceu o exame dó Assistente do Departamento Jurídico do Gabi nete do Governador, onde foi estudado pelos Drs. Sebastião Mei relles Teixeira e Antônio Nogueira de Sá, êste último Procurador-Chefe da Assessoria.
A A,ssessoria manifestou-se contràriamente ao deferimento, sustentando os fundamentos do parecer emitido pelo Conselho Administrativo e da lavra do Dr. Marrey Júnior, segundo o qual, não tendo havido a aprovação do Conselho Administrativo, ficara sem efeito a doação do terreno. Em seu qespacho, o Sr. Governador aceita os pareceres do Departamento Jurídico do Estado e da Assistência Jurídica de seu Gabinete e assim conclui:
"Responda-se ao ofício de fls. 2 comuqicando que em
10
face da decisão tomada pelo Conselho Administrativo do Estado
de não ratificar o convênio firmado com a Fundação» não é da alçada do 'Poder Executivo dêste Estado tomar qualquer iniciati
va contrária a essa decisão"o
o parecer daquele Departamento Juridico apresenta a
seguinte conclusão~
"Portant0 9 qualquer providência em favor da If'undação consistente em efet1.var a doação de que trata o processo derivaria não do compromisso cuja validade não se reconhece~ mas, de uma liberalidade do Estado"o
Examinando os diferentes aspectos jurldicos que a
questão envolve e a situação de facto criada, ocorre-nos sugerir as seguintes fórmuias para tornar efetiva a doação a que se comprometeu o Estado de são Paulo~
a) - Recurso administrativo ao Sr o Governador do Estado, argumentando no sentido de provar a procedência do direito da Fundação e a inexistência da hipótese de anulabilidade ou nulidade do ato juridico de doaçã0 9 que foi perfeito, con forme se depreende do texto do compromissoo
b) - Havendo~ da parte do Estado de são Paulo~ o ânimo de doar o terren0 9 ainda que tivesse faltado a aprovação do Cons~ lho Administrativo~ omissão essa a inquinar de vicio o ato de manifestação de vontade 9 caberia submeter o assunto à atual Assembléia Legislativa» medida a ser alcançada mediante entendimentos com o Governador do Estadoo
c) - Não conseguindo obter resultados satisfatórios na esfera administrativa poderia a FGV acionar o Estado de são Paul0 9 propondo-se a competente ação para compeli-lo a s~
tisfazer o compromisso da entrega do terreno» ou indenizar a donatária, na forma da lei civil.
22 - OUTRAS DOAÇÕES
221 - PREFEITURA DE SÃO PAULO
Na escrit,ura pública de constituição da FGV a Prefeitura Municipal de são Paulo comprometeu~se a doar a importân-
lÍ
cia de Cr$ 500 000,00, em moeda corrente, e um terreno com área aproximada de 1 000 m2, situado na capital paulista, dentro de um raio de 3 km da Praça da sé. A doação em dinheiro foi prontamente satisfeita, faltando, porém, a do terreno.
Em 1 940, a FGV reiterou o pedido de satisfação do compromisso, instruindo a petição com os documentos comprobató rios da obrigação assumida. O Sr. Prefeito de são Paulo info~ mou, então, necessitar de esclarecimentos pertinentes aos prazos de inicio e ultimação do edifício planejado e cópia do re~ pectivo anteprojeto, a fim de, com êstes elementos, ser preparada uma mensagem ao Legislativo Municipal, pois a doação fôra compromissada ad referendum dos órgãos competentes da administração pública. A FGV, em resposta, informou ser impossível - , fazer aquelas indicaçoes, pois desconhecia a area a ser objeto da doação e, por isso, não poderá iniciar o projeto para a construção do edifício.
o Sr. Prefeito de são Paulo, bem compreendendo êsses justos motivos, encaminhou à câmara Municipal um projeto de lei que dispõe sôbre a doação de um terreno de propriedade municipal, situado à Avenida 9 de Julho.
Da análise a que procederam no projeto de lei, verifi caram os órgãos técnicos da Fundação que os artigos 2~ e 3Q do projeto~ se mantidos, viriam criar limitações à posse e dominio do terreno.
O art. 2~ dispunha que o edificio que viesse a ser construido na área doada seria destinado à instalação da Funda ção, na capital de são Paulo.
o A o #W1 O art. 3~ continha eX1genc1as que nao poderia~ ser ,atendidas pela Fundação, do ponto de vista quer financeiro, quer do desenvolvimento de seus programas de trabalho. nêle decorreria, com efeito~ a obrigação de construir um edificio de 11 andares~ com o início das obras dentro do prazo de dois anos, a contar da data da assinatura da escritura de doação,sob . ' pena de ser esta revogada, de pleno direito, revertendo o 1mo-vel ao patrimônio da Municipalidade de são Paulo.
Outrossim, o mesmo artigo do projeto dispunha que seria revogada, de pleno direito, a doação se a entidade donatá-
,
12
--- -------~~-------,
ria desse ao terreno destino diverso do estabelecido.
Pràticamente, a simples aceitação, por parte da FGV, do disposto nos mencionados artigos redundaria em ~ornar sem
IV
_ efeito a doaçao, pela total impossibilidade de cumprir as con-
dições impostas.
A obrigação de construir um prédio de 11 andares, no prazo de dois anos, a contar da data da escritura, como dispõem as a11neas a e b, do art. 3~, é inteiramente inexeqa1vel. Não dispondo a Fundação, de imediato, dos necessários recursos financeiros para fazer face a uma obra dêsse vulto, seria te-
• IV • meridade, de sua parte, a ace~taçao do comprom~sso.
Note-se que, pela escritura de doação, a Prefeitura obrigou-se a doar uma -área que viesse a ser incorporada ao Patrimônio da FGV, sem quaisquer restrições ou limitações. As-
A A N ,
sim, de acordo com os termos daquela obrigaçao, a area doada deve ser transmitida à Fundação desembaraçada de quaisquer ônus e responsabilidades.
A doação não foi condicionada a outras obrigações a serem cumpridas pela donatária. Logo, a escritura que ora se , estuda tem por finalidade unica precisar os contornos e fixar as confrontações do terreno já doado, mas nenhum efeito deve
A '. "'" ter sobre a propr~a doaçao, que se consumou, em sua plenitude, na escritura pública.
Assim, para melhor proteger os interêsses da FGV, sem preju1zo para a Municipalidade de são Paulo, foram ercaminhadas ao Sr. Prefeito daquela capital as sugestões da Fundação, no sentido de ser dada nova redação a alguns artigos do projeto de lei. O assunto está sendo objeto de exame, por parte d~ quela autoridade.
222 - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE
A Companhia Vale do Rio Doce subscreveu a escriturade constituição da FGV e se obrigou a concorrer com a importância de Cr$ 300 000,00, a ser entregue em duas prestações de Cr$ 150 000,00.
Apesar da insistência das solicitações sôbre a efeti-
13 vação dêsse compromisso, não foram obtidos resultados satisfa
i-
, • IV f , AI
tor~os senao neste exerc~cio, quando se tornou possivel o aco~ do entre a doadora e a donatária, de modo a estabelecer-se novo esquema de pagamentoe Ouvido o Conselho Diretor, concordo~
A
-se em receber a importancia devida pela Companhia em parcelas mensais de Cr$ 20 000,00, recolhidas pontualmente aos cofres da Fundação, a partir de novembro próximo passados
223 - ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
A Estrada de Ferro Central do Brasil subscreveu ~ escritura de constituição da FGV, declarando que contribuiria com a dotação de Cr$ 3 000 OOO~OO, a ser entregue em seis pre~ tações semestrais de Cr$ 500 OOO~OOs a partir de 1 9450 Da i~ portância prevista, pagou aquela emprêsa apenas CR$ 500 000,00, restando o débito de Cr$ 2 500 000»00, cuja liquidação foi rei teradamente solicitada às anteriores administrações da Central.
O atual diretor da Estrada, após entendimentos com a Presidência da Fundação~ comprometeu-se a satisfazer o pagamento do débito, em prestações mensais de Cr$ 50 OOO~OO, a pa~ tir de janeiro de 1 9520 Para execução do esquema assentado, já se solicitou o recolhimento da primeira prestação 9 referente àquele mês o
'" p 224 - DOAÇAO CONDE FRANCISCO MATARAZZO JUNIOR
p
Por escritura publica de 29 de maio de 1 945, lavrada em notas do Tabelião Luiz Cavalcanti Filho~ 17~ oficio desta Capital, obrigou-se o Conde Francisco Matarazzo Júnior a doar à FGV um prédiO no valor aproximado a ,finte milhões de cruzeiros, inclusive instalações~ contribuindo~ ainda» durante cinco anos» a partir do efetivo funcionamento dos cursos a serem instalados no prédiO referido~ com a importância de cc ••• " ••••
Cr$ 500 000»000
A construção do edificio ficou condi:ionada à escolha de um terreno, por comum acôrdo entre o doador e a donatária.
dação na ,
uma area
O terreno para esta construção foi adquirido pela Fun capital de são Paulo, existindo, pois~ para êsse fim, de 60 000 m2~ sita no Jardim Guedala, em Butantano
O estabelecimento de ensino de que se cogita será de~
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tinado ao preparo cientifico das pessoas que devam dedicar-se à administração pública ou de negócios privados.
Solicitado pela Fundação a cumprir a obrigação, o Cog de Francisco Matarazzo Júnior, por seus representantes, encaminhou a estudo desta entidade uma minuta de escritura de.nov~ ção, pela qual o doador ratifica os têrmos da obrigação e fixa as bases para a efetivação imediata do compromisso.
Nessa minuta de escritura de novação, manifesta-se o Conde Francisco Matarazzo Júnior pela realização da referida 2 bra, com o objetivo de erguer um monumento à memória de seu pai e, ao mesmo tempo, ver concretizado o propósito, comum ao doador e à donatária, de criar em são Paulo uma Escola de Administração de Negócios. Entendeu, então, que a melhor maneira de levar a feliz têrmo êsse designio seria através de uma fundação civil, que criaria o "Instituto Matarazzo", a ser ta~ bém interveniente na escritura. A êste, com pleno consentime~ to da Fundação Getúlio Vargas, se transferiria a doação inicial de vinte milhões de cruzeiros, com os encargos constantes da mesma escritura objeto da novação, nêles também se substit~ indo o Instituto Matarazzo ao Conde Francisco Matarazzo Jr.,e~ cluida, contudo, a prestação qüinqüenal de Cr$ 500 000,00, absorvida, que era, por maior doação. Por outro lado, dispõe-se o Conde Francisco Matarazzo, em nome do Instituto Matarazzo, a empregar na construção da Escola o que se tornar necessário,de maneira que aos vinte milhões de cruzeiros do Instituto se jun te outro tanto, como nova contribuição de sua parte à obra intentada.
.., Para a perfeita consecuçao do programa das duas fund~
,., çoes, no ponto em que coincidem, o Instituto Matarazzo se in-tegraria na Fundação Getúlio Vargas, com o caráter de associação, para os mesmos fins culturais e educacionais descritos na escritura de constituição do referido Instituto.
A minuta da escritura em aprêço institui as seguintes obrigações para a FGV:
a} - o pleno conhecimento do ato institucional da fundação civil "Instituto Matarazzo";
b} - concordância integral com o seu destino e com sua desig-
15 N ,
naçao, que expressa justa homenagem perpetua ao grande realizador e pioneiro que foi o Conde Francisco Matara!6" zo;
c} - assentimento à associação das Fundações Getúlio Vargas e Instituto Matarazzo, na forma prevista no ato institucional desta última;
d) -A • N ~
concordanc1a em que a doaçao de vinte milhoes de cruzei-ros para a criação de um estabelecimento de ensino, nos
,., termos que se descrevem na escritura de 29 de maio 1 945, seja constituida pelo patrimônio do Instituto razzo, na forma de seu ato institucional;
de
Matª
e} - aceitação de nova doação por parte do Conde Francisco Matarazzo Jr., ao Instituto Matarazzo, da importância que
, "" ( -se tornar necessaria para a conclusao do edif1cio-sede do Instituto e da Escola de Administração de Negócios;
f) - doação ao Instituto Matarazzo do terreno onde fôsse construido o edificio na cidade de são Paulo, para nêle funcionar o Instituto, onde existiria a Escola de Affministrª ção de Negócios, com permissão expressa para, imediatamente, ser iniciada a construção respectiva;
g) - concordância em que o Conde Francisco Matarazzo Jr., como representante e criador do Instituto Matarazzo e, pessoal mente, como doador da importância necessária para a referida edificação, desta se encarregue até a sua final conclusão.
Encaminhou, também, o Conde Francisco Matarazzo Jr. a estudo da FGV a minuta de escritura para a instituição da Fundação Instituto Matarazzo, a ter sede na capital do Estado de são Paulo, com o objetivo de ministrar ensino em cursos per~
nentes e de extensão, objetivando o aprimoramento da técnica e dos conhecimentos das pessoas destinadas aos negócios ou à administração de emprêsas. O núcleo central do Instituto Matarazzo seria a Escola de Administração de Negócios, em moldes que fôssem fixados pela Fundação Getúlio Vargaso O Instituto poderia integrar-se de maneira permanente na FGV, mediante con dições a serem fixadas pelo Conselho Diretor da novel institui
,.., çao.
16
Foi, também, sugerida uma novação na escritura de doação a esta entidade, ftm que figurou como doador o Conde Fran
# ~,
cisco Matarazzo Junior, a fim de permitir fosse o predio a ser construido em sãó Paulo integrado no patrimônio do Instituto Matarazzo, propondo-se, ainda, o instituidor a duplicar a im-
~ , portancia previ sta, caso necessario.
Essas proposições, bem como outras ligadas ao mesmo assunto, estão sendo examinadas pelos advogados da Fundação e do Conde Francisco Matarazzo Júnior, achando-se em fase de CO!!
clusão os estudos tendentes a dar solução objetiva à doação em aprêço e à criação da Escola Superior de Administração de Em-
~
presas.
23 - APLICAÇÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS
No exercicio de 1 951 foram feitas diversas inver-,., ..
soes a conta do Fundo Patrimonial. Destacam-se, entre elas, • " , N .- t as dest1nadas a ampliaçao dé.., area onde se acham constru1dos
os edificios que ora servem de sede à Fundação, sitos à Praia de Botafogo n 4 184 a 192, bem como às obras de adaptação e m~
•. AI A t N
lhoria de instalaçoes desses edif1cios e das instalaçoes e no-vas construções do Ginásio Nova Friburgo.
Em sintese, foram as seguintes as inversões à do Fundo Patrimonial:
conta
231 - AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS
231.1 - Imóveis sitos à rua Barão de Itambi, Rio.
A admin~stração cogita da compra de áreas que confinam com os prédios-sede, à Praia de Botafogo.
Os imóveis que são objeto de interêsse estão situados à rua Barão de I~ambi n 4 27, 29, 31, 33, 35,,39, 41, 43, 47, e 49 e sua aquisição faria com que a área pertencente à FGV passasse a ter duas frentes. Os prédios que servem de sede à entidade se acha~ construidos numa área de 4 329 m2; a aquisição dos imóveis mencionados, avaliados em Cr$ 6 430 000,00, im ." 2' -portar1a num acrescimo de 3 695,81 m , perfazendo um total de
8 024,81 m2, com'uma face para a Praia de Botafogo e outra para a rua Barão d~ Itambi. Está ainda programada a aquisição de outros imóveis, confrontantes pelos lados esquerdo e direi-
17
to com os prédios situados à Praia de Botafogo.
Para a concretização dessas operações imobiliárias, foram estabelecidos entendimentos com os proprietários dos pré
, ,., dios a rua Barao de Itambio Houve, por parte de alguns, compr~ ensão quanto às necessidades de expansão da FGV; outros ,porém, mostraram-se desinteressados da venda imediata na base da avaliação a que procedeu a Bôlsa de Imóveis e que é por êles considerada abaixo da realidade.
Da consulta feita a seis proprietários, verificou-se A a possibilidade de compra imediata quanto a dois deles. Con-
cluiu-se» outrossim, que insistir nas propostas de"'compra com base naquelas' avaliaçõe s seria delongar a solução dessas ope-
N , • '
raçoes~ ante a recusa dos proprietarios em venderem seus 1IDO-
veis naquela baseo A FGV está amparada por lei especifica,que permite a desapropriação» por utilidade pública, dos bens necessários à constituição de seu patrimônio. Restar-lhe-á, as-
" A • sims como ultima providencia~ utilizar-se dos meios judici-ais, promovendo a expropriação por utilidade pública dos imóveis cuja incorporação se faz necessárias para novas instala-
"" N çoes e construçoeso
A
Mediante entendimentos com a Presidencia da Associa-ção Pró-Matre~ pôde a Fundação adquirir o dominio útil e res-
~ ... ,., pectivas benfeitorias dos predios sitos a rua Barao de Itambi n~ 39 e 41 e pertencentes àquela instituiçãoo O dominio direto está com o Mosteiro de são Bento do Rio de Janeiro, que concordou com a transferência do dominio útil e recebeu o laudêmio respectivo~
Os prédios n 2 39 e 41, que se acham construidos numa área de 518 m2~ possuem dois pavimentos 9 de construção anti ga 9 em alv-enaria, com depreciação estrutural o Foram êles e as respectivas áreas de dominio útil adquiridos pelo valor de Cr$ 1 200 000 9 °0 3 cujo pagamento se €fetuou com 1 200 titulos de Obrigações de Guerra 9 do valor nominal de Cr$ 1 000,00, cada uma o Representando o valor atual dessas obrigações aproxi madamente 70% do nominal p conforme cotações da bôlsa de titulosv o ônus da transação~ em moeda corrente, corresponderia a Cr$ 840 OOO~OOo Verifica-se 3 assim, que os citados imóveis fo ram adquiridos dentro dos limites da avaliação da Bôlsa de lmó veis do Rio de Janeiro» avaliação essa julgada justa pelo Ser-
-~---~~~-----------------------
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18
viço de Obras da Fundação.
231.2 - Imóvel sito no Parque da Cascata - Nova Friburgo
No Parque da Cascata, em Nova Friburgo, foi adquirido, pelo preço de Cr$ 240 000,00, um prédio de um pavimento, de construção moderna, em muito bom estado de conservação, edifi-
, 2.,..' d . ,.. d 100 cado numa area de 1 200 m. D1sta esse pre 10 cerca e ~
tros do edifício-sede do Ginásio Nova Friburgo. -A sua compra teve por objetivo obter o isolamento das dependências do Ginásio e, ao mesmo tempo, tornar possível a utilização de mais um
, A ,..
predio para residencia dos professores.
232 Obras de melhoria e ampliação em imóveis desta entidade:
232.1 - GINÁSIO NOVA FRIBURGO
1 - Arquibancada da piscina .................. Cr$ 236 000,00 2 - Estradas, muros de arrimo e pavimentações
diversas ............................... . 3 - Obras diversas de melhorias ............• 4 E~telamento, piso e iluminação do giná-
s J.O •••••••••••••••••••••••••••••••••••••
5 - Construção de 4,casas para professôres e melhorias nas ,i:l existentes •.•..• ~ ......•
6 - Reforma da canal eta ....................• ...,." I
7 - Reforma da instalaçao eletrica do PP ...• 8 - Reforma da instalação hidraulica do PP .. 9 - Movimentos de terra, jardinagem, benfeito
torias e novos serviços ..........•..... 7
TOTAL
232.2 - EDIFíCIO DARKE
Construção de um laboratório de Física e Química, e uma sala de merceologia •............
232.3 - PRAIA DE BOTAFOGO - Edifícios-sede
Nos edifícios-sede da Fundação sitos , a Praia de Botafogo n~ 184 a 192 foram fei-tas obras de melhoria' e ampliação mencionadas a seguir:
172 021,40 363 174,90
343 121,80
930 224,90 278 000,00 131 550,00 139 253,60
73 429,40
2 666 776,00
178 980,00
184 - Iluminação dos locais de trabalho ••••• Cr$ 186 - Laboratório de Microfilme •••.•...•.•.••
Restaurante: despensa, copa e cozinha •• Iluminaçao o ••••••••••• li o ••••••• o ••••••
Estrado, fôrro e divisões de madeira no 4.Q pa vi me nto o o •••••• o •••••••••••••••••
188 - Lanternim o ••••••• \I ••••••••••••••••••••
Di vi sõe s de madeira •••..•..••.•....••.• 11 'Wninaç ão .. e \I •••••••••••••••••••••••••
TOTAL
232.4 - RUA DA CANDEL~RIA
Obras de adaptação com criação de 3 salas e uma cimara escura, e outras divisões em made! ra .. o ••••••• o •• o ••• " •• o • o • o • o o • '"' ••••• " ••••• e
232.5 - MINIST~RIO DA FAZENDA
Iluminaçãó do catálogo coletivo • e • • • • • • • • • • •
19
23 571,00 10 000,00
5 500,00 50 000,00
118 828,60 ..28 700,00
7 644,50 6 575,70
250 819,80
34 829,20
3 600,00
-----------------------------------------------20
3 - RECURSOS ORÇAMENT~RIOS
31 - OBTENÇÃO DE RECURSOS ORÇ~~ENT1RIOS
A obtenção de recursos orçamentários tem constituído uma das maiores preocupações da administraçãoo No orçamento da União para o exercício de 1 951, foi consignada a importânc.ia de Cr$ 21 500 000,00 (Vinte e um milhões e quinhentos mil cruzeiros), como subvenção à FGV.
Outros recursos orçamentários provieram da receita conseguida com o desenvolvimento das atividades estatutárias da Fundação, pela prestação de serviços remunerados, estabelecimento de acordos para atividades em colaboração com outras instituições e obtenção de bôlsas de estudos por doações de terceiroso
Os dados abaixo indi cam o resultado dos e sforços desenvolvidos para a elevação da receitao
32 - ATIVIDADES EM COLABORAÇÃO
Para o custeio dos c ursos mantidos e a execução de ou tros programas de trabalho, foram obtidos os seguintes recur-sos:
321 - Administrações Regional e Nacional do SENAC
Para a prestação dos cursos básicos e cursos de aperfeiçoamento de ensino comercial, obteve a FGV a participação daquelas entidades~ mediante o custeio de 50% das despesas com os cursos da Escola Técnica de Comércioo !sse auxílio foi da ordem de Cr$ 250 000,00 0
322 - Para a manutenção do Centro de Treinamento Agrícola, criado no Ginásio de hova Fri burgo, é Comissão Brasi le iro - Americana de Educação das PopUlaçõ~~ RurQ.d (CBAR) concorreu com 50%das de~ pesas~ fixadas num total de Cr$ 500 000,000 Isto representou, no exercício, um auxílio de 'Cr$ 250 000,00 à Fundação o
A
323 - Realizou a FGV, em dezembro de 1 951, um acordo com o Serviço Social do Comércio (SESC), para que o Instituto Brasileiro de Economia desta entidade realize uma pesquisa do padrão de vid? das classes menos favorecidas~ visando à apuração dos orçamen-
BIBliOTECA MARiO H~NRIUUE SIMONSa FUNDACÃO GETULIO VARGAS
21
tos médios para as diversas classes de renda e à fixaç~o de um indice fidedigno do custo de vida. Para pssas pesquisas, o SESC concorreu com Cr$ 400 000,00, a serem pagos em duas parc~ las, sendo a primeira até 31 de dezembro de 1 951 e a segunda até 15 de fevereiro de 1 952.
33 - RECEITA DAp PUBLICACOES EDITADAS PELA FGV
As diversas publicaç8es editadas pela FGV proporcionª ram o recolhimento da seguinte receita:
331 - Venda de números avulsos e assinaturas das publicações •••••••••..••.•...••••
332 - Anúncios publicados na "Conjuntura E-conômi ca" ...........................•
3L~ - AUxtLIO CONCEDIDO PELO INEP
Cr$ 462 635,50
448 987,80
Compromissou-se o INEP em auxiliar a Fundação com a quantia de Cr$ 500 000,00 para a construção de uma escola primária que funcionará junto ao Ginásio Nova Friburgo.
Do valor compromissado o INEP pagou a quantia de ...• Cr$ 250 000,00 neste exercicio.
35 - BOLSAS DE ESTUDOS
Foram concedidas, durante o exercício, 54 bôlsas de estu~os para o Ginásio Nova Friburgo, perfazendo um total de Cr$ 877 600,00.
22
4 - ATIVIDADES DE ENSINO
41 - ATIVIDADES GERAI S DA DIREÇ1W DO DEPARTAMENTO DE ENSINO
Dentre os vários estudos realizados, em 1 951, pela direção do Departamento de Ensino, merece especial referência o levantamento de custo e planejamento de cursos regulares e avulsos, inclusive suas instalações, bem como a nova regulameu tação para as atividades escolares e administrativas do Ginásio Nova Friburgo. Além disso, em entendimento com o Departamento de Documentação, a direção do Ensino contribuiu para que se começasse a sistematizar a documentação periódica sôbre assuntos educacionais, tendo designado um Assistente para o trabalho de seleção e estruturação das publicações, como base de futura catalogação analitica e bibliografia corrente.
Designado para dirigir o Instituto Brasileiro de Administração, deixou a direção do Departamento de Ensino o Professor Luiz Alves de Matos, que foi substituido pela Professôra Irene de Melo Carvalho, até então Assistente do Diretor.
42 - ENSINO
421 - Ginásio Nova Friburgo
Em 1 951, prosseguiu-se no desenvolvimento do Ginásio Nova Friburgo, de acârdo com o que foi planejado. Ainda em fase inicial, o Ginásio se ressente da natural instabilidade do organismo novo, sem tradições. g preciso, entretanto, que ao analisar-se a eficiência dós respectivos serviços se tenha em vista a circunstância de não possuir o seu pessoal tirocinio mais longo, além das dificuldades que resultam de sua locª lização em ponto que não permite fácil contacto com o Distrito Federal o
421.1 - Direção
Até fins sor João da Motta assumido o cargo. tamento de saúde, ca de Comércio da
de maio a direção do Ginásio coube ao Profe~ Paes, que, em caráter experimental, havia
Forçado a entrar no gôzo de licença ~ trª retornou a séguir, à direção da Escola Técni FGV, função que anteriormente exercia. Foi
nomeado, então, o Professor Theodomiro Rothier Duarte, , tor de colegio nesta capital, engenheiro, professor de tica do Colégio Pedro 11 e ex-diretor de um serviço de
23
ex-dir~
Matemá-seleção
desde e orientação profissional do SENAC. Dirigiu êle o GNF
principios de julho até dezembro, quando deixou o cargo, motivos de ordem pessoalo Aproveitando a experiência de
por seu
antecessor, e em face de problemas novos, gerados pela ampliação do corpo discente ,elp 1951 mtrpdiJ.z:ira êle'modificaçÕes sens!veis na organização escolar, bem como pleiteara a realização ode pequenas obras de adaptação do prédio, que, de inicio,redundaram
, , em melhoria consideravel dos serviços tecnicos e administrati-vos. Apesar dessas medidas, não chegaram a ter solução os pr~
, blemas mais graves do Ginasio, os quais se relacionam com os corpos docente e discenteo
Introduzidas modificações na· organização escolar, re-,.. ,
alizadas algumas obras de adaptaçao no predio, melhorados os , ° ,
serviços tecnicos e administrativos do Ginasio, assentou-se,no fim do ano letivo, a substituição do Professor Rothier Duarte pelo Professor Amaury Pereira Muniz, na direção do educand~.
42102 - Seleção de professôres e de auxiliares técnicos
Em dezembro de 1 950 9 realizou-se o concurso para selecionar os professôres que deveriam completar o corpo docente.
" .... CII. • v As provas foram identicas as do concurso anter~or, aorangendo prova de titulos, provas de personalidade, entrevista pessoal e provas didáticas -- elaboração e defesa de um plano de curso, prova de aula e direção de um períOdO de estudoe As provas didáticas, de caráter prático, foram realizadas em turmas do COlégiO de Aplicação da Faculdade Nacional de Filosofiao O concurso compreendeu as seguintes disciplinas: Português, Latim, Ingês, História e Canto Orfeônico.
Como não houve nenhum candidato aprovado em História, foi contratado a titulo precário o Professor Daniel Ribeiro. Quanto à disciplina Canto Orfeônico, após o encerramento do concurso, apresentaram-se dois candidatos, tendo sido aceito, em condições idênticas às do professor de História, o Professor Nilton Pinheiroo Admissões de mesmo tipo tiveram de ser efetuadas em relação à cadeira de Desenho, cujo professor teve seu contrato rescindido em 1950, e a duas cadeiras do Curso de Admissão: Português e Matemáticao Na cadeira de Trabalhos
•
24
Manuais, foi confirmado o Professor José de Oliveira TognettiG~
Além da ampliação e renovação do corpo docente,cumpre registrar as modificações referentes a auxiliares técnicos. O orientador educacional de 1 950 afastou-se do Ginásio, passando a responder pelo Serviço o Professor Abelardo de Paulo Gomes. No primeiro' semestre criou-se a Coordenação Escolar, se~
viço que atende à organização e coordenação das atividades dos alunos em tudo quanto escape à função docente. Foi indicado para a função o Professor Waldo Lenz César, que, por ter pedido demissão, foi substituído pelo Professor Joel Monteiro, ex-diretor de colégio em são Paulo e Paraná, o qual, entretanto, faleceu em outubro. Para criar o corpo de escoteiros do Ginásio e auxiliar as atividades desportivas, foi nomeado o Professor Alvaro Tavares, que teve, porém, de substituir a professôra de matemática do Curso de Admissãoo Todos êsses técnicos foram subme~idos a provas de personalidade, além de terem satisfeito às demais condições de admissão na FGV.
No fim de 1 951 julgou-se conveniente rescindir o con A • A
trato de quatro professores, embora o enSlno por eles ministra do fôsse bastante satisfatório. Tais rescisões foram motiva-' das por inadaptabilidade ao regime de vida, inerente ao Ginásio Nova Friburgo.
De acôrdo com a nova regulamentação, foi necessário providenciar-se, desde dezembro de 1 951, a admissão de profe~ sôres, auxiliares, bem como a do coordenador que exercerá, tam bém, a função de vice-diretor. Para êsse cargo, de tanta im -portância na economia do educandário, foi escolhido o Profes -sor Roberto Moreira, ex-diretor do Colégio de Cataguazes, da cidade de Cataguazes, em Minas Gerais.
A
A escolha daqueles professores foi feita mediante en-trevistas com a Diretora de Ensino e provas de personalidade,~ fetuadas no ISOP.' Foi estabelecido, como condição essencial para inscrição, q~e os candidatos sejam licenciados por Faculdade de Filosofia, o que, em certa medida, explica eXlglrem-se apenas provas de personalidade. !ste novo tipo de seleção visa escolher preferentemente educadores integrais e não meros
A
professores. O estágio probatório será, porém, ,o fator decisi vo para a admissã~ em caráter definitivo dêsses novos docentes.
25
421.3 - Seleção de alunos regulares
o trabalho de seleção dos alunos regulares para o ano de 1 951 foi mais completo do que no anterior, pois, além de provas de nivel mental e de escolaridade, foram aplicadas provas de personalidade, embora sem caráter eliminatório. Estas últimas estiveram a cargo do Serviço de Orientação Escolar do ISOP, sendo as outras aplicadas pelos técnicos do Departamento. Foi de 99 o número dos alunos que se submeteram às provas de seleção; dêstes, 75 lograram aprovação. Convém salientar, ainda, que alunos inteligentes e bem preparados, mas que apresentavam problemática psicológica séria, precisaram ser a-
, fastados do Ginasioo Isto prova a necessidade de considerar
, , tambem e1iminatorias as provas de personalidade.
O seguinte quadro expressa a distribuição dêsses alunos em relação às diversas séries em funcionamento no corrente
t • exercl.Cl.o:
, Numero de alunos
Cursos e ,
series Inscritos Aprovados
,.., Admissao o •••••••••••••• 40 35 IA ' . ginasial 35 31 Serl.e . . . . . . 21.
, Serie ginasial o • • • • • 24 19
Total o • • • • • o • • • • • • • • 99 75
,., , , A seleçao para o ano letivo de 1 952, que ja esta seg
do realizada, foi também entregue ao Serviço de Orientação doEs colar do ISOP. ~sse Serviç.o incumbiu-se da organização, aplicação e correção· das provas de escolaridade, bem como das de inteligência e personalidade, que nesta seleção foram provas
, eliminatorias.
42104 - Obtenção de bôlsas e seleção de bolsistas.
A Fundação instituiu, para o ano de 1 951, dez bôlsas de estudo, a serem concedidas a jovens brasileiros de poucos~ cursos, provenientes do Distrito Federal e dos Estados do Rio de Janeiro, são Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do
26
Sul, Espirito Santo, Mato Grosso, Goiás.e Minas Gerais.
Foram remetidas às diversas Secretarias de Educação
as instruções para a primeira se~eção dos bolsistas. Findo o #OI ' prazo estabelecido para as inscriççoes, os Estados de Goias,Mª
to Grosso, Santa Catarina e são Paulo não haviam respondido aos reiterados expedientes da Fundação. A seleção final em Minas Gerais ficou a cargo do ISOP local, de acôrdo com as instruções do Departamento de Ensino. Aos demais Estados foram en-
, .. #OI
viados tecnicos do Departamento, que procederam a seleçao dos candidatos, de acôrdo com as normas adotadas pela FGV. Embora a intenção fôsse, inicialmente, conceder-se uma bôlsa a cada Estado, resolveu o Diretor Executivo, diante do desinterêsse
A
demonstrado por muitos deles, aproveitar todos os candidatos cl~ssificados, isto é, dois do Distrito Federal, dois do Estado do Rio de Janeiro, dois do Espirito Santo, um do Paraná e
A N
um de Minas Gerais. As duas bolsas restantes nao foram distri buidas.
A seleção dos alunos bolsistas teve de ser mais rigorosa do que a dos alunos regulares. Por isso, o indice de aprovação foi muito menor, o que se pode avaliar pelo seguinte quadro:
, Numero de bolsistas ,
Cursos e series Inscritos Aprovados
Admissão . . . . . . . . . . . . . . . 96 20 11. Série ginasial . . . . . . 10 7 2!l ' . ginasial 1 SerJ.e . . . . . . 1
Total ............... 107 28
A visão· geral do movimento de bôlsas, em I 951, é dada pela quadro que figura abaixo. Merece, porém,menção especial o acôrdo assinado entre o Serviço de Assistência Médico-Social ao Trabalhador, do Ministério do Trabalho, Ind~stria e Comércio, e a Fundação, para a concessão de 21 bôlsas de estudos, sendo uma para cada Estado da União e uma para o Distrito Federal. Nos Estados, o SAMSAT se houve com as mesmas dificuldades que a Fundação, não se tendo apresentado candidatos em
27
diversos dêles. Decidiu, então, encaminhar seis candidatos do Distrito Federal, aguardando a FGV o pronunciamento dêsse Ser-
A • A viço sobre as dema1s bolsas.
E n t i d a d e
Fundação Getúlio Vargas Fundação Getúlio Vargas Fundação Getúlio Vargas
. . . . . . . .
. . . . . . . . Prefeitura de Nova Friburgo •... Serviço de Assistência Médico-S~
cial ao Trabalhador do Minis-, ~,
terio do Trabalho, Industria e C ' • omere 1.0 •••••••••••••••••••••
Companhia "Sul América" ••....•. Ins~ituto de Aposen~adoria e Pea
soes dos Industriarios ...... . R . t "R· Ma . " eV1S a 10 gaz1ne ••....... Instituto de Resseguros do Bra-
s il ......................... . SENAC
,., Sao Paulo ........... .
Standard Oil Company of Brazil • SESC - Distrito Federal •....... Ildefonso Simões Lopes •......•• Ildefonso Simões Lopes .••••...• Guilherme Guinle ..............• Antônio Ribeiro França Filho ..•
Total .................... .
421.5 - Campanha de bôlsas para 1 -952
• Va16~ da Balsa (Cr$) Quanti
dade- Unitário Total
10
5 1
16
9 4
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
54
20 000,00 3 250,00
14 050,00
20 000,00 20 000,00
20 000,00 20 000,00
20 000,00 20 000,00 20 000,00 20 000,00 20 000,00
5 000,00 20 000,00 20 000,00
200 000,00 16 250,00 14 050,00
182 300,00
180 000,00 80 000,00
40 000,00 20 000,00
20 000,00 20 000,00 20 000,00 20 000,00 20 000,90
5 000,00 20 000,00 20 000,00
877 600,00
A Campanha de bôlsas para 1 952 foi efetivada através de uma viagem aos Estados do Norte, realizada com inteiro êxito pela Professôra Sylvia Bastos Tigre.
Como resultado dessa iniciativa, foram assinados acor dos com os Governos dos seguintes Estados: Amazonas, Bahia,
, t • ,." • Ceara, Esp1r1to Santo, Maranhao, Pernambuco, R10 Grande do No~ ,., ,
te e Sergipe. Ficaram dependendo de ratificaçao da Assembleia Legislativa Estadual os acordos dos Estados de Piau! e Pará. Em Alagoas o acôrdo ficou encaminhado para ulterior assinatu-
28
ra.
421.6 - Normas e regulamentos
Vários aspectos da vida escolar e da organização de serviços do GNF foram estudados e regulamentados pela Direção Geral do Departamento.
Foram baixadas Instruções de Serviço sôbre os seguintes assuntos:
a) - planejamento e funcionamento das aulas;
b) - planejamento e funcionamento dos estudos dirigidos;
c) - regulamentação das atividades de classe;
d) - organização e funcionamento do Serviço de Orientação Escolar;
e) - atribuições da Coordenação Escolar;
f) - informações periódicas sôbre bolsistas às entidades ou pessoas doadoras de bôlsas de estudos;
g) - atribuições do Administrador do Centro de Treinamento Agricola, instalado no GNF com a colaboração da CBAR;
h) - funcionamento da Biblioteca;
i) Organização e funcionamento da rouparia;
j) - expedição da correspondência do GNF.
421.7 - Supervisão das atividades direcionais e de ensino
Mediante visitas periódicas, a direção do Departamento tem acompanhado a atuação dos dirigentes, professôres e té& nicos do Ginásio. Um curso intensivo de didática foi dado em Friburgo, no mês de fevereiro, pelos professôres Luiz, Alves de Mattos e Irene Mello Carvalho.
As apostilhas elaboradas pelos docentes do GNF, de a-
29 ~ A
cordo com o sistema de ensino adotado, tem sido analisadas e 'ª preciadas pela Direção do Departamento, assim como as provas -mensais e parciais a que foram submetidos os alunos. Os técni cos do Departamento vêm realizando estudos estat{sticos sôbre os resultados dos alunos em tais provas, a fim de permitir aos professôres do Ginásio a análise mais acurada do rendimento es colar em suas turmas o
421.8 - Obras e instalações
REFORMAS:
a) - reforma total da canalêta de águas pluviais, cuja era insuficiente;
..., secçao
b) - reforma parcial das instalações elétricas e do prédio principal;
hidráulicas
c) - pavimentação e drenagem das estradas internas;
, d) - pintura interna do predio principal;
e) - reforma de alguns ramais e esgotos externos.
Destas obras, a maioria está terminada, achando-se as demais em bom andamento o A despesa total para realização das mesmas foi prevista em Cr$ 855 000,00.
AMPLIAÇÕES E MODIFICAÇÕES DE CARÁTER FUNCIONAL~
a) - construção de uma escada no recreio coberto;
b) - fechamento lateral dêsse recreio;
c) - instalação de um sistema de para-ráios;
d) - atêrro do lago em frente ao prédio principal;
e) - redistribuição das salas do prédiO principal, sendo ne-cessário a abertura de alguns vãos e fechamento de ou-tros, criando-se rouparias, salas para professôres, etc.
Foi prevista para realização destas obras uma verba
30
de Cr$ 419 000,00.
NOVAS OBRAS E EDIFICAÇÕES:
a) - construção d'e quatro casas para professôres;
_ A A
b) - construçao de tres pontes em concreto armado sobre a nova canalêta;
c) - muro de arrimo e arquibancada da piscina;
d) - execução do piso de madeira, iluminação geral, instalação de água quente e entelamento do ginásio;
e) - escola primária;
f) - entelamento dos campos de esporte e piscina.
421.9 - Custeio até dezembro
, A
O custeio do GNF ate o mes de dezembro orçou em ••..• Cr$ 6 029 313,00. Como o número final de alunos foi 155, tem-se um custo tTper capita" de Cr$ 38 898,79. Se considerarmos, porém, o número inicial de alunos (176), o custo "per capita" foi Cr$ 34 257,47 até dezembro de 1 951.
A distribuição dêsse total de alunos e o número atual de alunos matriculados consta do quadro que se segue:
, , , Numero Numero de alunos
Serie e Curso de turmas li! Semestre 2i! Semestre
Curso de Admissão ........ 2 55 47 Curso Gina sial - IA Série. 2 63 54 Curso Ginasial 2& ' . 2 58 54 - Serl.e.
Total ................ 6 176 155
422 Outras atividades no ensino secundário
422.1 - Colégio de Aplicação
31
A Fundação. até o meio do ano de 1 951. continuou a prestar colaboração à Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, mediante a cessão de espaço ao Colégio de Aplicação.Com o advento dos Institutos de Administração e de Economia, foi necessário reclamar para uso próprio o referido espaço, tendo, então, a Fundação ajudado ainda o Colégio a reformar um prédio que alugou, com a importância de Cr$ 50 000,00.
422.2 - O Departamento estudou a possibilidade de a Fundação adquirir , .
o Coleg1o de Cataguazes, estabelecimento particular organizado em moldes progressistas, sem objetivo de lucro e visando a
, , fins semelhantes aos do Ginasio de Nova Friburgo. Apos visi-tas e entendiment~s, foi esclarecido aos ofertantes que a Fun-
r
dação não podia interessar-se pelo plano, apesar das facilida-des que lhe foram apresentadas.
42203 - Confer~ncia sôbre Ensino Secundário
A Diretora do Departamento de Ensino participou da A " Conferencia promovida pelo Ministerio da Aeronautica no Insti-
tuto Tecnológico de Aeronáutica de S. José dos Campos (São . ,
Paulo), apresentando a tese "O principal problema didatico da p
escola secundaria brasileira"o
A conferência tinha como tema central a questão do • .. t
baixo preparo apresentado pelos cand1datos a matr1cula nas es-colas superiores o
423 - Ensino Comercial
A Escola Técnica de Comércio da FGV continuou suas atividades, tendo sido instalados no ano de 1 951 o laboratório de F!sica e Quimica e a sala de merceologiao
Os cursos mantidos pela Escola, em 1 951,apresentaram o movimento constante do quadro anexo.
Ainda no terreno do Ensino Comercial, a Fundação pre~ '" " tou colaboraçao a Diretoria de Ensino Comercial, apresentando
programas de Datilografia, Estatística, Biblioteconomia, Ciências Sociais e Estudos Sociais.
424 - Ensino Industrial
Nesse setor, a Fundação colaborou com a Comissão Bra-
~.~------------------------------------------------------------------------------
32 •
sileiro-Americana de Ensino Industrial (CBAI) no planejamento, coordenação e execução de um curso para Orientadores do Ensino Industrial, cujo movimento vai indicado em quadro à parte.
, 425 - Ensino Agr1cola
A Fundação continuou a manter cursos em colaboração com a Sociedade Nacional de Agricultura, os quais apresentaram o movimento constante do quadro anexo.
Além dêsses cursos, a Fundação rêz realizar, em acôrdo com a CBAR, um curso sôbre Indústrias Rurais Caseiras.
Colaborando com a Superintendência do Ensino Agricola, por intermédio da CBAR, a FGV desenvolveu o programa do Centro de Treinamento Agricola criado no Ginásio de Nova Friburgo. Cada uma das partes (FGV e CBAR) custeia metade do orçamento anual de Cr$ 500 000,00.
426 - Ensino Superior
426.1 - Jornalismo
A pedido do jornalista Sr. Carlos de Lacerda, o Departamento de Ensino estudou os curricula de numerosas univer-
;
sidades americanas no setor do jornalismo, com o proposito de obter elementos para organização da Faculdade de Jornalismo.
426.2 - Economia
A Fundação continuou a manter bôlsas de estudos para os alunos da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas, no valor total de Cr$ 200 000,00, em 1 951.
426.3 - Outras bôlsas de estudos
Em 1 951 a Fundação manteve no exterior três funcioná rios: o Dre Lourival Câmara, freqnentando cursos de Estat!sti ca, e o Dr. Fernando Alves dos Santos, um curso de Administração, ambos nos Estados Unidos da América do Norte; e o Dr. Julien Chacel, freqnentando curso de Economia, na França.
427 - Cursos Avulsos
33
Os cursos avulsos organizados pela FGV e ainda N
nao t·, IV
mencionados nos cap1tulos proprios estao indicados no quadro anexo.
Em 1 951, a Fundação manteve e ministrou cursos no tQ tal de 55 turmas, com 1 678 alunos matriculados, sendo lecion~ das 160 disciplinas por 187 professôres.
43 - OUTRAS COLABORAÇõES
No terreno do ensino várias outras colaborações foram prestadas a entidades oficiais ou semi-oficiais, das quais tam
, N t bem a Fundaçao recebeu aux11ioso
Citam-se:
a) - ao Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos -- cessão de salas no Edifício Darke, para a realização de cursos de a
. '. .'. perfeiçoamento para o mag1ster10 pr1mar10;
b) - à Universidade Católica -- cessão de salas no Edificio Darke, para funcionamento do Curso de Assistentes Sociais;
c) - á Sociedade Nacional de Agricultura -- auxilio financeiro de Cr$ 150 000,00 para a manutenção de 25 alunos internos na Escola de Horticultura Wenceslau Belo; realização de 27 cursos práticos agricolas; aquisicão de material didático e instrumental; pagamento de professôres assistentes e do orientador dos cursos; realização da Semana do Hort~ lão' ,
d) - à Associação de Voluntários da Escola Ana Neri -- auxilio de Cr$ 100 000,00 para a realização de cursos Auxiliares
~ . e Voluntar10s de Enfermagem;
e) - á Cultura Inglêsa e ao Instituto Brasil Estados Unidos -cessão de instalações no GNF para a realização de um Semi nário Nacional para professôres de Inglês.
f) - á Associação Brasileira de Geógrafos -- cessão de instalações no GNF para realização de uma Assembléia de estudos;
•
34
g} - à Associação arasileira de Educação e Embaixada da França -- cessão de salas no Edifício Darke, para realização de
A A
curso de aperfeiçoamento para professores de Frances;
h} - à Secretaria de Educação -- cessão do auditório para realização de cursos intensivos destinados a preparar alunos para seguir o curso sôbre Método Montessori, a ser ministrado nesta capital pela Dr.a.Montessori e seus auxilia-res •
, . " .\
35
5 - ATIVIDADES DE DOCUMENTAÇÃO
51 - INTRODUÇÃO 1)""
Em 1 951, operou-se a projetada mudança da estruturação nos setores de pesquisas da FGV. Assim, foi criado o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), órgão que assimilou, com
_ A
fins de coordenaçao, toda a estrutura esparsa de centros e e-quipes que se destinavám a estudos econômicos na Fundação.
Com a integração do Centro de Análise da Conjuntura Econômica, Equipe de Estudos da Renda Nacional e Centro de Estudos Sociais, permaneceu fora da esfera do IBRE o Núcleo de Direito Público. Acresce notar que, em maio, fôra extinto o Centro de Estudos de Problemas Brasileiros (CEPB), cujo acervo passou ao Instituto Bra)ileiro de Administração.
52 - BIBLIOTECA
Durante o ano de 1 951, a Biblioteca da FGV recebeu 17 994 publicações, das quais foram registradas 2 403 livros e folhetos, e 14 591 exemplares de periódicos, ficando o acervo bibliográfico constitu!do de 13 950 livros e folhetos.
"_ 'N Estas publicaçoes, para serem postas a disposiçao dos leitores, foram classificadas por assunto, segundo o sistema decimal de Melvil Dewer, e catalogadas de acôrdo com as regras do Código da Biblioteca do Vaticano.
Tôdas as aquisições registradas encontram-se sentadas no Catálogo-Dicionário, cujas fichas indicam a
- A t zaçao do volume nas estantes, de acordo com os s1mbolos classificação.
reprelocali
da
No Serviço de Catalogação e Classificação foram prepa rados 2 548 publicaçõeso
, ", Atraves dos seus serviços de referencia e de empres-
timos, a Biblioteca desenvolveu os melhores esforços a fim de se transformar, realmente, num centro de documentação, contribuindo para a divulgação do material referente a Economia e
N ,
Administraçao. O movimento de emprestimo foi, durante o ano, de 1 488 livros e 7 771 periódicos.
36
Foram elaboradas bibliografias sôbre Economia Brasileira, Petróleo (Legislação), Administração Pública e Organizª
,.., çao.
Com a colaboração de especialistas em assuntos econômicos, a Biblioteca elabora, mensalmente, um boletim, a "Bibli ografia Econômico-Social", em que são referidos, devidamente -classificados, os artigos mais significativos, encontrados nas revistas especializadas.
Todos os artigos são catalogados em fichas, que compõem um catálogo-dicionário próprio, já com cêrca de 22 000 fi chaso
Entre os fatôres que contribuiram para o maior desenvolvimento da Biblioteca, cabe salientar as novas instalações, que, além de permitirem maior confôrto aos seus freqnentadore~ possibilitaram a centralização dos livros até então distribuidos aos diversos Departamentos da FGV.
O quadro abaixo reune elementos que permitem visualizar o volume de trabalho da Biblioteca, em 1 951:
E S P E C I F I C A ç Ã O
Acervo Livros ........................ . Folhetos .......................
Publicações recebidas Livros e folhetos ...•.......•..
~
Periodicos •..............•••..• Publicações registradas
Livros e folhetos •............. ~
Periodicos •....•.........•...•. Empréstimos
Livros . a, ••••••••••••••••••• ' ••••
Periódicos e folhetos •...•..... Pesquisas,...,_.' .. •........•.•••.•..••• Catalogaçoe~ ................•....• Classificaçoes ..........•......... Fichas datilografadas •......•....• Bibliografia Econômico-social
Periódicos Entrado s ................... . Analisados ................. . Catalogaçoes ............... . Resumos .....•..•.....••.••.• Cabeçalhos de assuntos .....•
Quantidade
10 416 3 534
2 632 15 362
2 403 14 591
1 488 7 771 2 539 2 548 2 549 9 279
2 990 1 625 4 566
798 6 692
•
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53 - SERVIÇO DE INTERCÂMBIO E CATALOGAÇÃO
Desde o inicio do exercicio de 1 951, o src, de acôrdo com o plano de trabalho que lhe foi traçado, desenvolveu o maior esfôrço no sentido de atualizar o seu serviço de revi-
'" sao.
Vem crescendo anualmente o nÚmero de fichas originais recebidas das Bibliotecas cooperantes e destinadas à revisão e . ,., ~mpressao. No ano de 1 951 foram recebidas pelo SIC 24 107 fi chas originais. Destas, 7 821 foram devolvidas por incompletas ou por já catalogadas; 6 700 foram revistas e enviadas pa-. ,., ra ~mpressao.
Não obstante o trabalho de revisão, ainda continua d~ ficitário o serviço em relação ao volume de or~g~nais recebidos das bibliotecas cooperantes, que excede de muito às previ-
'" soes feitas.
Bem expressivo, também, foi o progresso do SIC quanto à impressão de fichas, trabalho êsse que se conseguiu atualizar. Foram impressas 8 047 fiChás, ou, contando-se com as fichas de continuação, 8 179.
Durante o exercicio de 1 951, foram vendidas 200 866 fichas impressas, no valor de Cr$ 47 032,50.
, , No setor responsavel pelo Catalogo Coletivo, foram co
piados os catálogos da Biblioteca Nacional e das bibliotecas do Ministéri.o da Justiça e do Ministério da Viação.
Foram feitas ao Catálogo Coletivo do SIC 2 623 consultas, das quais 1 075 encontraram respostas imediatas e satisfatórias.
Promoveu-se a divulgação dos objetivos do SIC através das livrarias, mediante um impresso a ser exibido nas respecti vas vitrinas.
Houve entendimento com editôras nacionais, no sentido de serem feitas a catalogação e classificação das obras recém -editadas, as quais seriam vendidas com as respectivas fichas impressas.
38
Foi prestado auxilio ao planejamento e organização de 15 bibliotecas.
o SIC manteve, durante 1 951, um curso intensivo de catalogação e classificação, para aperfeiçoamento de seus fun-. '. cJ.onarJ.os.
o suplemento do "Catálogo de Fichas Impressas" 1 946-1 950 foi compilado, revisto e confiado ao Serviço Documentação do DASP, para impressão. Foi dado, também, cio à 'compilação do suplemento para 1 951.
de de . ( J.nJ.-
Deu-se prosseguimento ao trabalho de ampliação e revi ,..,
sao final da "Lista de Cabeçalhos de Assunto", obra de refe-rência indispensável à uniformização do trabalho de cataloga-
,., çao entre as bibliot ecas c ooperant es e que, atualmente, conta com 21 000 verbetes.
54 - DIVULGAÇÃO
Na parte de divulgação, os resultados de Cr$ 361 627,30 a receita prevista para o ano (Cr$ 550 000,00).
ultrapassaram
A receita liquida verificada foi de Cr$ 911 627,30, superando a do ano anterior em mais de 100%, o que, aliás, era de esperar, em face do prosseguimento, em 1 951, da execução
,., , de um programa de intensificaçao de vendas, ja iniciado no ano anterior.
A edição da obra "Uma experiência de planejamento eco nômico" concorreu, também, para elevar o resultado das vendas de publicações, bem assim o pagamento de 500 exemplares do livro "Previd~ncia Social no Brasil e no Estrangeiro" ••...•..• (Cr$ 37 500,00), vendidos no ano anterior ao Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A criação em "Conjuntura Econômica" da seção "Conjuntura Social" ampliou o campo de, leito-
, res da revista e aumentou o numero de seus assinantes.
O movimento nas livrarias e bancas de jornais, princi palmente nas últimas, foi satisfatório.
, . , No tocante aos anuncJ.os, o aumento verificado e, real
"I
39
mente, significativo, pois o total da receita obtida foi de Cr$ 448 987,80, contra Cr$ 162 888,60, em 1 950. Além dessa receita, em 1 951 foram realizados contratos para vigencia em 1 952.
, A
Ha que assinalar como fatores determinantes do citado aumento:
1) - majoração dos preços dos anúncios a partir de janeiro de 1 951;
2) - melhor apresentação de "Conjuntura Econômica", de modo a atrair mais publicidade;
3) - eficiente trabalho de corretagem;
4) - extensão da corretagem de anúncios à cidade de são Paulo;
5) - inicio de trabalho de corretagem nas cidades de Pôrto Al~ gre e Curitiba.
Relativamente à edição de publicações, não se pouparam esforços para que fôssem atualizadas as que se achavam em atraso e mantidas em dia as demais. "Conjuntura Econômica" e "Bibliografia Econômico-Social" foram editadas rigorosamente em dia.. A "Revista Brasileira de Economia" e a "Revista de Di rej,to Administrativo" permaneceram com pequeno atraso por dificuldades de impressão.
Não foram editados, dentro do exercicio, os números de setembro e dezembro da "Revista B;rasileira de Economia" e os de dezembro da "Revista de Direito Administrativo" e "Arqui vos Brasileiros de psicotécnica". Esta última publicação, todavia, não é de periodicidade obrigatória.
Encontram-se em fase preparatória, para impressão, a-, ~
lém de uma. serie de conferflncia s do Professor Alfred Sauvy, . as seguintes publicações:
"Bibliografi a de Direito Internacional" •
, "Economistas Celebres"
"Serviços públicos de concessão"
•
,----
40
"Brasil, uma economia em expansão"
Continuam a ser mantidos dois postos de vendas de publicações: um no Edifício Darke e outro no Instituto de Sele
ção e Orientação Profissional.
O Serviço de Publicações registrou novos intercâmbios de publicações com várias entidades, no Brasil e no estrangeirO,num total de 68.
55 - SECRE"TARIA GERAL DO DEPARTAMENTO DE PESQUI_$_~.S .. E. QOCUMENTAÇÃO
A Secretaria do Departamento de Pesquisas e Document~ ção continuou a ser o órgão coordenador das atividades auxili~ res e de administração geral, responsável, também, pela execução de boa parte dos trabalhos de coleta e elaboração de dados
( , AI ,-
estat1sticos dos orgaos especificos.
Assim, realizou vários estudos, cumprindo referir, en tre êles, os relativos a transportes no Distrito Federal; aspectos econômicos e sociais do futebol (artigo publicado em "Conjuntura Econômica", número de novembro); evolução dos índices sociais, em I 950; evolução da população brasileira, por Município, em relação a I 940; e pesquisa sôbre a estacionalidade (no mercado) de gêneros alimentícios.
O setor de Estatística procedeu a estudos sôbre: potencial de vida da população no Distrito FedereI; produção brª sileira; populações européias e americanas; casamentos no Dis trito Federal; sal~rios na indústria; salário real do f~ncion~ lismo público em relação 'ao custo de vida; salárics masculincs e
femininos -- construção da escala de níveis de salários masc~ culinos e femininos; ajustamento de salário no comércio; salários médios; sociedade anônimas; o meio circulante; deflacion-ª.
, mento da moeda; valor prospectivo feminino; percentagem do nu-mero de alunos dos diversos ciclos sôbre o primário; custo do ensino; custo da,vida; percentagem na distribuição dos recursos previstos na lei nQ I 004; percentagens de freqüências de espectadores nos cinemas; taxas de mortalidade; taxa de sobrevivênci~ no Distrito Federal e são Paulo; movimento de ofertas de emprêgo no Distrito Federal; interpolação da distribuiçãoda população carioca segundo o sexo; estimativa da população do Brasil e Estados; regularização da população do Brasil;ajust-ª.
41
mento de dados sôbre seguros; evolução da população em diversos Estados do Brasilo
Quanto às atividades de seleção e catalogação de doc!! mentos, não foi possive1 obter, com os recursos do pessoal di~ ponivel, o resultado previsto, relativamente ao exame e orden~ mento de tôda a documentação existente "na Fundação. ~sse trabalho foi atribuido à Secretaria Geral, que o executou na medi da do possivel, com funcionários avu~sosQ Foram classificados e arquivados 3 500 docuIj1entos, tendo o total das respectivas fichas atingido a 7 000, aproximadamente.
O Serviço de Microfilmagem foi definitivamente equip~ do, sendo baixadas instruções para seu funcionamento, de modo a poder atender ao movimento dos serviços de documentação de todos os órgãos da FGV, especialmente o Instituto. Brasileiro de Administração.
56 - OUTRAS ATIVIDADES
" " 561 - Conferencias sobre Demografia
Em colaboração com o IBGE e a Faculdade Nacional de Ciências Econômicas, a Fundação convidou a vir ao Brasil o Pr2 fessor Alfred Sauvy, Diretor do Instituto National d 9 Etudes
~ . Demographiques, de Par~so
o Professor Sauvy proferiu, em várias instituições,u-, . ".. "-
ma ser~e de conferencia~ de acordo como seguinte programa:
1) - "Os problemas da população" Estado atual dos Estudos"(:r.Ii nistério da Educação e Saúde)
2) - !tEstado atual dos estudos demográficos" (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica)
3) - "Aspectos sanitários e culturais dos estudos demográficos" (Fundação Getúlio Vargas)
4) - "Aspectos sociais dos estudos demográfiCOS" (Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio)
5) - "Organização dos serviços estatísticos na França" (Insti-
42
· tuto Brasileiro de Geografia e Estatlstica)
6) - "Aspectos militares da demografia" (Escola Superior de Guerra)
, 7) - "Povoamento racional de um territorio" (Faculdade Nacio-
nal de Ciências Econômicas)
8) - "Palses superpovoados e insuficientemente desenvolvidos" (Ministério das Relações Exteriores)
9) - "Os fatos e a opini;o"(Faculdade Nacional de Filosofia)
Além dessas conferências, o Professor Sauvy realizou duas outras, a convite da Escola de Sociologia e POlltica, de S;o Paulo, e do Centro de Estados Econômicos, de Minas Gerais. Versaram, respectivamente, sôbre "Rélations entre les Investissements et la Variation de la Population" e "Les secteurs
, Clefs dans une Economie Liberale".
562 - Centro de Documentação Técnica
Merecem particular referência os entendimentos verifi cados entre a UNESCO e a FGV, para organização de um serviçode documentação técnica brasileira.
N;o pareceu à Fundaç;o, entretanto, estivesse, atualmente, em condições de aceitar a responsabilidade de organizar e manter um centro latino-americano de documentaç;o, tal como foi sugerido por aquela entidade internacional. Considerou-se viável, porém, que a Fundação organizasse, e viesse a.manter , de futuro, o centro de documentaç;o técnica. Para êsse efeit~ elementos da Fundação tomaram medidas no sentido de atualizar
" A e por em ordem, quando fosse o caso, os serviços de documenta-ção periódica de várias bibliotecas, entre as quais as do Instituto de Manguinhos, da Escola de Minas, de Ouro Preto, e do Centro de Pesquisas Flsicas. A execução dêsse trabalho ficou a cargo da Biblioteca da FGV.
Os entendimentos estavam em andamento, quando, a convite do Dr. Paulo Carneiro, representante da UNESCO, seguiu p~ ra a Europa D. Lldia de Queiroz Sambaqui, Chefe do SIC e principal bibliotecária da Fundação, a fim de estudar o assunto nos centros mais avançados.
43
6 - ATIVIDADES DE SELEÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
o Institu to de Seleção e Orient ação Profissional (ISOP) completou a 8 de agôsto de 1 951 o seu quarto ano de atividades, sendo justo destacar o prestigio e a popularidade que grangeou nesse periodo. Mais de 2 000 pessoas ali foram, es-
~ N (
pontaneamente, buscar soluça0 cient1fica para os seus proble-mas de trabalho, além dos milhares de jovens que o Instituto tem selecionado e orientado para a Escola Preparatória de Cad~ tes do Ar, do Ministério da Aeronáutica, para o Instituto Rio
, -Branco, do Ministerio das Relaçoes Exteriores, e para conside-rável nÚmero de emprêsas industriais, bancos e estabelecimentos de ensino particularo Da mesma forma, as instituições de previd~ncia e assistência social, principalmente o Instituto 00 Aposentadoria e Pensões dos Industriários e a Comissão de Readaptação dos Incapazes das Fôrças Armadas, se têm valido das indicações técnicas do ISOP como solução para muitos dos seus problemas de seleção, classificação e readaptação de pessoal. o recente ato do Diretor do Serviço dicionando a concessão de matricula coletivos,na Capital da República,
Nacional do Trânsito, conpara a direção de veiculos , , -a previa habilitaçao nos
exames psicotécnicos, levados a efeito pelo Instituto, atesta, inequivocamente, o grau de confiança que inspiram suas ativid~ des e ditames.
Em conseqüência das numerosas solicitações recebidas ( -de todos os recantos do pa1s, o programa de açao do ISOP vem
sendo, de ano para ano, consideràvelmente ampliado, para atender aos reclamos da indústria, do comércio e das escolas do Brasil, sem prejuizo das atividades de pesquisa, de formação -
, " de pessoal tecnico e de intercambio cultural, que vem manten-do~ através da publicação de "Arquivos Brasileiros de Psicoté~
A o "" "-nica", com todas as organ1zaçoes congeneres do mundo.
Em meados de 1 951, uma delegação do ISOP participou de vários congressos internacionais de Psicologia na Inglate~ ra, Bélgica e Suécia, tendo ocasião de verificar nesses pai-
p ~ " ses, alem da França~ o acerto com que se vem conduzindo aquele p ,.., ,
orgao tecnico da FGV.
61 - SELEÇÃO
Registrou-se, no per iodo a que se refere o presente r~
44
latório, um total de 3 863 pessoas examinadas.
As provas de personalidade de caráter "individual" f2 ram, na maioria dos casos, aplicadas em outras seções do ISOP (PMK, Rorschach, Serviço Psico-Social, TAT etc.).
Entretanto, a Seção de Seleção teve de proceder ao estudo profissiográfico das seguintes funções:
a) - oficial administrativo
b) - baixistas
c) - operador de ,
maquina perfuradora
d) - cortador
e) - almoxarife
f) - costureira
g) - desenhista
h) - foguista
~ . ~
Tornou-se necessar10, tambem, criar novas provas nos seguintes casos:
a) - seleção em novas profissões
b) seleção em novas profissões para as quais já se dispunha de testes próprios, mas era convnienteprevenir o conhecimento das provas pelos candida tos
c) - quando a experiência aconselhava a substituiçãode alguma prova, com o fim de obter melhores resultados.
Pode-se calcular em 60 o número de novas provas adaptadas, modificadas ou idealizadas pela Seção. Por outro lado, introduziu-se, para a seleção da Comissão de Organização do Centro Técnico da Aeronáutica (COCTA), o sistema de ficha-perfil-individual.
o estudo dos resultados de seleção indica a necessi dade de ser realizada uma campanha de propaganda para estender a prestação dêsse serviço aos interessados. Não é muito razoá vel esperar que os serviços do ISOP ,nesse particular, sejam co- I
45 ..
nhecidos graças a propaganda indireta das pessoas beneficia-das,porquanto o industrial, via de regra, tem interêsse em ser o único possuidor das chaves do êxito, entre as quais a seleção de pessoal não é a menos importante o
Outra providência recomendável é a criação de um ser-A
ço de emprego nos setores de procura e de demanda0
Essas medidas, posslvelmente, seriam, por enquanto, um bom passo para aumentar a solicitação de serviços de sele-
N
çao.
611 - SELEÇÃO DE MOTORISTAS
Dispondo sôbre "a habilitação e exercicio da ativid-ª. de de condutor de veiculos automóveis", o Diretor do Serviço Nacional do Trânsito baixou, a 27 de março de 1 951, portaria
.. "", t A
em que determinou que a concessao de matr~culas em onibus e autolotaçqes a motoristas profissionais ficasse condicionada
, aos resultados dos exames psicotecnicos a cargo do ISOP. Da
.... , mesma forma, tal exigencia devera ser cumprida por quantos, a-madores ou profissionâis, venham a responder a processo por avarias ou danos pessoáis, cometidos em virtude de desastres de tráfego o
Em decorrência do que estabelece a citada portaria, a direção técnica do ISOP organizou um conjunto de provas que melhor atendesse aos objetivos do exame em aprêço, tendo em vista a experiência acumulada, nesse particular, em diversos paiseso Nessas condições, o exame psicotécnico de motoristas compreende, fundamentalmente:
a) prova de exploração da personalidade (PMK)j
b) provas de aptidão (atenção difusa, avaliação de distâncias e velocidades, bem como a aferição do
g ,.., N ~
grau de v~sao na penumbra e de readaptaçao apos o-fuscamento) ;
c) entrevista socialo
,.. As provas mencionadas sao suficientes, na quase tota-
lidade dos casos, para o perfeito conhecimento das condições
46 JJ t • ,.."
indispensaveis ao exerC1C10 normal da profissao de motorista. , • , • • N
Em certos casos, porem, tem s1do necessar1a a ap11caçao de pro vas complementares, inclusive exame médico, no sentido de melhor avaliar a aptidão do examinando.
N ,
Vale acentuar que tais exames sao feitos num so dia para 20 individuos, dadas as limitações de pessoal, material e espaço com que luta o ISOP o Ainda assim, entre 2 de abril e 31 de dezembro de 1 951, nada menos de 2 742 motoristas foram selecionados, contando-se, entre êles, os encaminhados pela Presidência da República, Serviço Nacional do Trânsito,Policia Militar do Distrito Federal, Instituto de Aposentadoria e Pen-
,." , #v, A
soes dos Industriarios, Fundaçao Getulio Vargas e empresa UTIL. Segundo os resultados obtidos, assim se dist~ibui o total dos casos examinados, oriundos do Serviço Nacional do Trânsito:
Inapto ................. o •
Sofrivel Sofrivel
para mau •...•... e e ~ • • • • • • • • • • • • • O
Sofrivel para normal •..•• No rmal ..... o G • • • o • • o • • • • •
Normal para bom ...•....•• Bom • o •••••••••• o •••••••••
Muito bom . . . . . . . . . . . . . . . . Exames em andamento •....•
2
45 69
587 478 747 338
83 1
43
391
% 1,9 2,9
24,6 20,0 31,2 14,1 3,5 0,0 1,8
100,0
Presentemente, já estão sendo empregados c~itérios mais rígidos para efeito da aludida seleção, esforçando-se o ISOP em aumentar consideràvelmente, neste particular, sua cap~ cidade de produção, a fim de que possa lançar uma campanha de
...,,.. , seleçao nao compulsoria dos motoristas amadores.
62 - ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL
O movimento da Seção de Orientação Individual do ISOP vem crescendo continuamente, gr~ças, sobretudo, à propaganda feita pelos ex-orientandoso O aumento do nÚmero de orientandos, de 1 950 para 1 951, foi de 43,5%, pois atingiu a 531 em 1 951, enquanto que o último matriculado de 1 950 rece-
, , beu o numero 3700 Como nos anos anteriores, o numero maior de matriculados se agrupou em "Orientação Global", com 242 casos
47
(45,8%), seguindo-se-1he o grupo de "Exploração da Persona1id~ de", com 107 casos. Quanto ao sexo, a procura maior foi a ma~
, culina: 370 casos para 161 do sexo feminino. No tocante a id~ de, predominou o grupo dos adultos, com 355 casos. Os adolescentes e as crianças concorreram com 122 e 54 casos, respectivamenteo
63 - ORIENTAÇÃO ESCOLAR
No campo da orientação escolar, a seção competente do ISOP executou serviços dos seguintes tipos;
Orientação Profissional
Na base de contratos com as instituiç3es interessada~ a seção trabalhou com alunos da 4A série ginasial e 2& do curso colegial, em 5 estabelecimentos, 3 dos quais exigiram trab~ lho integral (Colégio Melo e Souza, Colégio Bennett e Instituto Rabelo) e 2, trabalhos parciais (Colégio de Cataguazes e Instituto Rabelo -- curso noturno).
• N Acham-se em curso entend~entos para a celebraçao de contratos com o Colégio Andrews e o Colégio Anglo-Americano.
Em resumo, os serviços realizados em 1 951 foram:
Aconselhamento s entregues ....•.......••••.•••••••••••• Provas e exames estudados •••..........••••••••••.•••.• ( ( "." Personalidade, n1vel mental, gqsto e 1nteresse, entre-vistas, ques~ionários, exame medico, notas escolares, provas espec1ficas).
Comunicações especiais feitas a pais ou responsáveis •• Processos incompletos •..•••••.••••••••••••••••••••••••
267 2 956
33 38
Processos completos para estudo ••.••••.•....•....••.•• 226
Orientação Pedagógica (individual)
Nesse setor, houve 18 orientandos, sendo 134 provas.
aplicadas
Os orientadores foram encaminhados a estabelecimentos de ensino, professôres particulares especializados ou ao Cen-- , . tro de Orientaçao Juvenil, atraves de entrev1stas ou comunica-~ . ' . çoes escritas com pa1s ou responsave1s.
48
Seleção de alunos para o GNF
A seleção de alunos para o Ginásio Nova Friburgo apr~ senta os seguintes dados:
Para o curso de admissão Para a l~ série ginasial
,
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Para outras series •.•.....•.•.••...•••••••.•••••••••••• Total de provas e exames estudados •.••.••.••...•..••.••
17 19
5 289
, ,.., Neste setor deve-se incluir, tambem, a organizaçao de
bateria de provas enviada aos Estados para a seleção de bolsi~ tas.
Elaboração. Adaptação e Experimentação de provas pedagógicas
- Prova dos Fatos-fundamentais (experimentação). - Prova de Matemática de nível elementar. - Prova de Matemática de nível ginasial.
'" ( - Prova de Portugues de n~vel elementar. - Prova de Conhecimentos -- Teste GHC -- elementar. - Testes de diagnose em linguagem (Gates).
Total de provas elaboradas ...••........•.•••.•..•.••••. 5 IV
Em elaboraçao .......................................... 1
Cadastro de estabelecimentos de ensino e educação
- '" A formaçao desse cadastro encontra-se em fase inici-al, devendo desenvolvér-se nas seguintes etapas:
- Coleta de informações. - Estudo do material coletado. - Organização do registro.
64 - ESTATíSTICA E PESQUISAS
De modo geral, as pesquisas da Seção dependem das ini ciativas dos demais órgãos do ISOP em planejá-las e levá-las a têrmo. Disto resulta que as suas atividades se desenvolvem,no tempo e no espaço, em função daqueles órgãos. A rigor, somente os estudos relacionados com o PMK são de iniciativa da Se-
49 A
Sobre o PMK, o plano de trabalho, para 1 951, enumer~
va os seguintes estudos:
a) tratamento estatístico do PMK aplicado a candidatos adolescentes;
b) análise da variância e sua aplicação na da constelação familiar;'
pesquisa
c) escalas provisórias de padronização do PMK;
d) avaliação e interpretação do PMK (monografia).
Os assuntos constantes dos itens a e b foram concluídos em janeiro e fevereiro do ano findo, permitindo a divulgação dos resultados do segundo já no nÚmero correspondente ao mês de março dos "Arquivos Brasileiros de psicotécnica". Quanto aos itens ~ e d, em virtude da escassez de dados esta-i.'" i
t~st~cos, nao puderam ser conclu~dos no ano de 1 951.
Ainda sôbre o PMK, realizou a Seção vários estudos , N
para os orgaos especializados do ISOP, destacando-se o de cor-relações com o teste de Zulliger e o de classific ação de obje-
, tos, a base de resultados apresentados pelos clientes do Insti tuto. Com base na'pesquisa levada a efeito pelo Dr. Elso Ar~ da, foram publicados nos "Arquivos" (junho de 1 951) os resultados estatísticos, focalizando aspectos comparativos dos priB cipais traços de indivíduos normais, homicidas e psicopatas d~ liqüentes, submetidos ao PMK. O referido trabalho constou da comunicação feita por aquêle técnico ao Congresso de Psiquiatria realizado recentemente em Paris.
,,.., t • Coube a Seçao de Estat~st~ca e Pesquisas elaborar os
• ' • ,.".. ",., N
cr~ter10S de apuraçao, s1stemat1zaçao e apresentaçao dos dados da pesquisa levada a efeito pelo Setor de Aptidões Artísticas. Em o número de junho de 1 951, os "Arquivos" transcreveram os resultados da primeira parte da aludida pesquisa.
Em colaboração com a Seção de Orientação do Escolar, a Seção levou a efeito vários estudos de natureza estatística, destacando-se os seguintes:
a) elaboração de normas ou escalas de avaliação das
50
disciplinas dos cursos ginasial e cientifico para os alunos do COlégio Melo e Souza;
b) elaboração de normas ou escalas de avaliação das provas de inteligência abstrata, verbal, espacial e Barcelona, de u'a amostra representativa do curso secundário nesta Capital;
c) estudo das diferenças significativas dos elementos constitutivos da amostra referida no item b.
Além do estudo de correlações, já mencionado,elaborou a Seção para o Setor de Seleção do ISOP mais dois estudos do mesmo gênero, entre os resultados do teste de Zulliger e o de Classificação de Objetos e entre as notas obtidas por candidatos no concurso realizado pela Sul América, no Rio de Janeiro
N , ,
e em Sao Paulo, nas provas de nivel mental, matematica e conh~ cimentos, e graus de mereciment o.
Sintetizando os resultados obtidos no primeiro trimestre de realização do exame psicotécnico de motoristas, a Se ção de Estatistica e Pesguisas fêz publicar em "Arquivos", edição de junho deI 951, oportuno trabalho em que são examinados diversos aspectos. daquele exame, compreendendo tal estudo 718 casos. Para o mesmo Setor, promoveu a Seção, posteriormente , outro estudo, à base do qual foram estabelecidas novas escalas de avaliação dos resultados das provas de atenção difusa e do
'" tacodometro.
Em dezembro de 1 951, tiveram inicio os estudos complementares, que permitirão a inclusão da prova de visão na p~ numbra, completando, assim, a -bateria destinada a êsse tipo de seleção &
65 - SERVIÇO MÉDICO
O Serviço Médico do ISOP realizou 782 exames ,além de 151 entrevistas psicológicas e 54 psicoterápicas.
A apuração, mensuração e interpretação das provas de . '" ~nteresses vocacionais assim se distribuiram:
Catálogo de livro~ 471
Strong . . . . . . . . . . . . . . . . . . Strong reduzido o •••••••• Kuder •...............•••
402 181
1
TOTAL •....•..•..•••.• 1 055
51
Realizou-se, também, a tradução do "Strong Vocational Test" para o sexo feminino o
° Serviço participou da seleção de motoristas,bavendo realizado 63 exames em câmara escura e 74 provas de atenção di fusao
66 - ADMINISTRAÇÃO GERAL
Apesar do evidente desenvolvimento por que vem sando o ISOP e dos novos encargos atribuídos aos Serviços ministrativos, o custo do seu duodécimo foi reduzido, de Cr$ 194 400,00, em 1 951, para Cr$ 132 000,00 em 1 952.
pasAd-
•••••
É digno de menção o êxito alcançado, quanto à receita, no último exercicio, pois· se verificou um superavit de Cr$ 442 231,50, oriundo da diferença entre a receita prevista (Cr$ 44 800,00) e a receita arrecadada (Cr$ 487 031,50).
. - , A rubrl.ca "seleçao de motoristas" e a que mais tem cO!! tribuido para o aumento da receita, mais não se alcançando em virtude da falta de espaço, que não permitiu ampliar o serviçoo
67 - OUTRAS ATIVIDADES
671 - Docência
As atividades docentes do ano passado assim se distri buiram:
1) Curso de Técnicas de Exploração da Personalidade , realizado de 24/10/50 a 24/10/51, compreendendo as seguintes cadeiras:
a) Teste de Rorschach, ministrado por Glória Quintela, em 15 aulas;
b) "Thematic Apperception Test", ministrado por
52
Ester França e Silva, em 15 aulas;
, , c) Psico-diagnostico Miocinetico, ministrado por
Cinira Menezes, em 15 aulas; e
t . N
d) S1ntese e estudo da correlaçao entre as provas de personalidade, ministrato pelo Professor Mira y Lopez, em 10 aulas.
2) Curso de Psicologia Evolutiva da Criança e do Adolescente, ministrado pelo Professor l-Ura y Lopez. em 25 aulas.
3) A Teoria da Personalidade segundo o Condutismo moderno, ministrado por Eliezer Schneider, em 6 aulas.
672 - Pesquisas e publicações
Continuou, durante o ano de 1 951. a publicação regular dos "Arquivos Brasileiros de psicotécnica", merecendo sempre maior intercâmbio e citações em revistas e livros especializados.
Por ocasião do Congresso Internacional de Psicologia, em Stocolmo, foram projetados e realizados pelos técnicos do ISOP, em colaboração com o Instituto de Cinema Educativo e com
, ,
a Cia. Cinematografica Sol Brasileira S.A., dois filmes para exame coletivo da personalidade, sob o titulo: "Cenas M-N Teste". ~sses filmes já foram ensaiados com sucesso em Belo Horizonte e Rio de Janeiro, com finalidade seletiva,tendo despe~ tado gré~nde interêsse a sua apresentação no referido Congresso Int ernacional.
Iniciaram-se as pesquisas relacionadas com a eficácia do serviço de seleção de motori stas, não se podendo, ainda, pelo pouco tempo transcorrido, apresentar resultados fidedignos.
673 - Relações Internacionais
, N ,
Atraves da Associaçao Brasileira de Psicotecnica, cu-~a sede se acha no ISOP, e do seu boletim, mimeografado no Centro, tem aumentado extraordinàriamente o campo das relações internacionais do Instituto. Existe, atualmente, intercâmbio
53
de serviços e materiais com o Centro de Psicologia Aplicada,de Paris, e com o Institutv Nacional de Orientação Profissional,
da França.
, N ,
A ida a Europa de uma representaçao dos tecnicos do ISOP muito favoreceu o estabelecimento de contactos pessoais e a demanda de colaborações e informações referentes às atividades do Instituto. Assim, por exemplo, um dos testes de personalidade padronizados no ISOP (PMK) já está sendo aplicado re-
~
gularmente, em serviços similares, na França, Portugal,Italia, Inglaterra, Áustria e Turquia.
------~ --~~-~----------------~-----~~~
54
7 - ATIVIDADES DE ECONOMIA
71 - INTRODUÇÃO
mia, mia.
, ,.., Antes da organl.zaçao do
... . os assuntos economl.COS eram ... ,
Os membros desse Nucleo se
Instituto Brasileiro de Econo ,
tratados pelo Nucleo de Econo ...
reuniam algumas vezes por a-no, sob a forma de um Conselho, composto de alguns membros efe tivos e outros membros colaboradores.
Não dispondo de organização nem de pessoal técnico p~ ra pesquisas econômicas em geral, limitava-se o Núcleo a proc~ rar orientar e encaminhar os estudos relativos:
a) - ao Balanço de Pagamentos;
b) - ao índice dos Preços em Grosso;
c)'- à Renda Nacional.
711 - Baianço de Pagamentos:
... Considerando as deficiencias que enfrentava o Serviço
de Balanço de Pagamentos do Banco do Brasil, elaborou o Núcleo de Economia um detalhado relatório, acompanhado de uma série de recomendações para a reorganização do referido Serviço. Além da circunstância inicialmente referida, levou-se em conta, ne~ sa iniciativa, o plano de reorganização do Balanço de Pagamen-
, , tos, devido ao tecnico Guilherme Augusto Pegurier, que real i-... , sara em Washington um curso especial sobre a materia.
712 - índice de Preços em Grosso
O Dr. Raymundo Paes Barreto foi incumbido pelo Núcleo de proceder à revisão dos dados colhidos pelo IBGE, relª tivamente ao índice de Preços em Grosso, tendo ficado a cargo do Professor Jorge Kingston (já na fase do Instituto Brasileiro de Economia) o estudo dos critérios de ponderação.
Os trabalhos acham-se pràticamente concluldos para a publicação.
713 - Renda Nacional:
Aproveitando já os serviços dos novos técnicos do Ins
54
7 - ATIVIDADES DE ECONOMIA
71 - INTRODUÇÃO
Antes da organização do Instituto Brasileiro de EconQ ~ . ' mia, os assuntos economlCOS eram tratados pelo Nucleo de Econo
mia. Os membros dêsse Núcleo se reuniam algumas vêzes por ano, sob a forma de um Conselho, composto de alguns membros efe tivos e outros membros colaboradores.
Não dispondo de organização nem de pessoal técnico p~ ra pesquisas econômicas em geral, limitava-se o Núcleo a proc~ rar orientar e encaminhar os estudos relativos:
a) - ao Balanço de Pagamentos;
b) - ao índice dos Preços em Grosso;
c)"- à Renda Nacional.
711 - Baianço de Pagamentos:
Considerando as deficiências que enfrentava o Serviço de Balanço de Pagamentos do Banco do Brasil, elaborou o Núcleo de Economia um detalhado relatório, acompanhado de uma série de recomendações para a reorganização do referido Serviço. Além da circunstância inicialmente referida, levou-se em conta, ne~ sa iniciativa, o plano de reorganização do Balanço de Pagamentos, devido ao técnico Guilherme Augusto Pégurier, que realisara em Washington um curso especial sôbre a matéria.
712 - índice de Preços em Grosso
O Dr. Raymundo Paes Barreto foi incumbido pelo Núcleo de proceder à revisão dos dados colhidos pelo IBGE, rela tivamente ao índice de Preços em Grosso, tendo ficado a cargo do Professor Jorge Kingston (já na fase do Instituto Brasileiro de Economia) o estudo dos critérios de ponderação.
, • t Os trabalhos acham-se pratlcamente concluldos para a publicação.
713 - Renda Nacional:
Aproveitando já os serviços dos novos técnicos do Ins
55
titl )nomia~ procedeu-se a uma cuidadosa re-~ ,
visé ::>s ao calculo da Renda Nacional,' em 1 947/1 9490 Os trabalhos também estão em fase de publicação.
72 - INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA
Ao Instituto Brasileiro de Economia, criado pela Portaria 4/51, de setembro de 1 951, foram-se incorporando, durante o segundo semestre do ano, os vários element~s que já agora constituem a sua estrutura inicialo
Assumiu em julho o cargo de Diretor das Pesquisas o Dr. Alexandre Kafkao Em agôsto e setembro chegaram ao Brasil
" . e ocuparam os seus postos, no Instituto, os tecn~cos Pierre Van der Meiren e Gustaaf Frist Loeb, que haviam sido contratados anteriormente. Ainda em novembro, o Professor Jorge King ston assumiu a direção dos estudos de Estatlstica e Econome-tria. Finalmente, a partir de dezembro, ficou a cargo do Professor Eduardo Lopes Rodrigues adir eção dos "Estudos Fis cais "~o
Para fazer parte da Comissão Diretora do Instituto,fo " ram nomeados o Dro Eugenio Gudin, como Presidente, o Professor
, IV"" '"
Otavio Bulhoes, como Vice-Presidente, os Professores Roberto de Oliveira Campos e Jorge Kingston, como Diretores, e o Dr. Alexandre Kafka» como Secretário.
721 - Estudos Fiscais
Ainda em fase de implantação, o Centro de Estudos F:is-p ( " cais esta pro cedendo ao levantamento de estat~sticas sobre a
arrecadação dos tributos federais, estaduais e municipais.
Vem sendo organizada, também, a documentação legislativa sôbre assuntos tributárLos, a fim de que o Centro possa ª companhar as mutações potenciais e efetivas na legislação fiscalo O trabalho do Centro se processa, contudo: em escala mo-
A ,
desta, em consonancia, alias, com as possibilidades dos seus t
ex~guos recursos.
Nesse per10do de expectativa e implantação, além da colaboração eventual prestada aos serviços gerais do lBRE, o Centro iniciou os estudos preliminares para a elaboração de
. dois esquemas:
56
1) nova classificação das despesas públicas;
2) padronização de certas contas dos negócios pri vados, com o fim de tornar possivel a coleta sistemá .. tica de dados que interessam, especialmente, a el~ boração da pol1tica tributáriao
A realização do primeiro estudo corresponde à imperiQ sa necessidade de se conhecer, com certa precisão, o total das despesas comuns ou de consumo, bem como o das despesas que revestem o caráter de investimentos e o dos dispêndios que cons-
A
tituem meras transferencias.
A idéia principal, no momento, é a da elaboração de um esquema que atenda a algumas das necessidades mais prementes, no que concerne à orientação da politica orçamentária.
.. IV' Relativamente a padronizaçao contabil, na esfera vada, o Centro tem em vista oferecer ao Conselho Federal
t N ,
Contabilidade, a t1tulo de colaboraçao, algumas ideias de
pride
or-, A
dem pratica, resultantes da experiencia lograda aqui e alhu-res, em matéria de unificação e agrupamento de contas homogêneas, com o fim de facilitar o levantamento de dados para a elaboração da estatística econômica. A contabilidade, além de ser o melhor instrumento de contrôle, constitui um excelente processo de sistematização, que precisa ser pôsto a serviço das
• A • pesqu1sas econom1cas.
Por êsse motivo, o Centro procurará tirar o máximo . ,
proveito dos elementos contabeis, objetivando mesmo um progra-ma mais ambicioso: a preparação de um plano de contabilidade -social.
722 - Estatística e Econometria
As atividades do Serviço de Estatistica e Econometria iniciaram-se em fins de agôsto último, cabendo-lhe, em principio, a incumbência de elaborar um indice geral de preços, com aproveitamento dos dados coletados retrospectivamente pelo IBGE, desde I 938, de acôrdo com a orientação do antigo Núcleo de Economia da Fundação.
A elaboração dos números-!ndices de preços subordinou .. -se as seguintes etapas de trabalho:
57
a) Análise critica das séries coletadas. -- O IBGE cQ , -letou 96 series, muitas com subdivisao por tipos da mercadoria
e quase tôdas abrangendo cotações oriundas de várias fontes. Foi feito'o exame das mesmas, quanto à homogeneidade dos artigos e a integridade e fidedignidade das cotaçõese O Serviço~ tá em entendimento com o IBGE para suprir as omissões existen-
• N
tes e verificar a exat1dao de alguns preços.
b) Estudo de um sistema de ponderação -- Realizou-seo estudo de um sistema adequado de ponderação, que se baseou
, , nos dados censitarios de I 940, por ser a unica fonte que per-mitia avaliar a importância relativa, dos grupos das indústri-as.
c) Dados complementares para ponderação -- Os dados censitários são insuficientes para estabelecer a ponderação r~ ferente a certos grupos de mercadorias (materiais de construção, couros e pele, produtos quÍmicos). Por êsse motivo, procedeu-se a um levantamento especial nos dados dos Inquéritos
~
Econômicos realizados pelo IBGE e como êstes não fornecem o montante das vendas de cada artigo, foram aproveitados os da
e dos de sa1das de estoque._
d) Cálculo dos números -- indices -- Uma vez apurados os dados referidos no item anterior, deu-se inicio ao cálculo final dos indices, que se acha em andamento.
e) Desdobramento do indice geral -- De conformidade -com as recomendações dos serviços estatisticos da Liga das Nações e da ONU, foi estudado o desdobramento do indice geral, não apenas segundo os ramos de atividade econômica, mas ainda segundo a "proced~ncia" e o "grau de elaboração" das mercadorias abrangidaso ~sses indices serão computados simultâneame~ te com oindice geralo
, , Foram, tambem, iniciados os estudos de outros numero~
-indices, como sejam os de preços de exportação e importação , ,
do "quantum" do comercio exterior e do preço e rendimento dos titulos mobiliárioso
Tais estudos foram encetados tendo em vista que uma , , ,
das falhas mais sensiveis de nosso sistema estatistico e a fal ta de um conjunto adequado de números-indices. Sem êle, tor-
58
na-se difícil a análise da nossa situação econômica e a elabo-N ,
raçao dos estudos econometricos.
A elaboração de indice geral de preços, que constituiu a principal tarefa do órgão, acha-se em fase de ultimação.
De acôrdo com o plano estabelecido para o ano de 1 952, oportunamente apresentado, os trabalhos deverão atender aos seguintes objetivos:
a) complementação dos ' t. numeros-~nd~ces;
b) estudo das relações de troca;
c) da elasticidade N ...,
estudo de exportaçao e importaçao;
d) estudo sôbre a amostragem.
723 - Renda Nacional
Os trabalhos rp.alizados pela E~uipe de Estudos da Ren da Nacional, no ano de 1 951, constituiram, na verdade, um esfôrço apreciável para o bom encaminhamento da estimativa da Renda Nacional no Brasil.
Havendo sido concluída, em fins do ano anterior, uma estimativa preliminar da Renda Nacional de 1 947 e 1 948,0 pIa no estabelecido para 1 951 objetivava, primordialmente, a esti mativa da Renda de 1 949 e a revisão das estimativas feitas pa ra 1 947 e 1 948.
Os trabalhos se desdobraram em quatro fases bem distintas, quais sejam:
1 - estimativa da Renda para 1 949 e revisão das esti mativas feitas para 1 947 e 1 948 -- janeiro a setembro, inclusive;
2 - discussão dessas estimativas pela Comissão DiretQ ra do IBRE, conjuntamente com membros da Equipe; revisão do texto e novas tentativas para melhorar
, 1 ( N o trabalho recem-conc u~do; preparaçao dos resu-• A A t mos em ~ngles e frances -- per~odo outubro e no-
vembro;
59
3 - revisão da primeira prova tipográfica do texto em português - primeira semana de dezembro;
4 - revisão da estimativa do investimento bruto feita para 1 947 e 1 948. Estimativa para 1 949 -- Tr~
balho ainda não concluído, iniciado na segunda quinzena de dezembro.
Com a admissão, a 1.0. de junho, de quatro estudantes em
regime de part-time no decurso do ano letivo, e de full-time durante as férias escolares, foi possivel iniciar uma cole~a de dados refw-ent.es aos estoques de certos produtos, com base; nos Inquéritos Econômicos. Interrompido já várias vêzes, por exigênCia de interêsses mais imediatos do programa em execução,ê~ se levantamento continua a ser feito por dois auxiliares.
Nenhuma atenção, entretanto, foi dispensada ao esquema de contabilidade social. Assim aconteceu, como fôra previs-
A t . to no começo do per~odot por absoluta falta de tempo, uma vez que os recursos humanos da Equipe foram totalmente utilizadosnos trabalhos mencionados anteriormente. Trata-se de assunto
, inscrito nos programas da Equipe, mas procrastinado ate agora, à espera de uma oportunidade favorável.
724 - Conjuntura Econômica
Prosseguiram normalmente, em 1 951, os trabalhos do Centro de Análise de Conjuntura Econômica. A revista elabor~ da pelo Centro continuou a circular com a mesma rigorosa pont~ alidade.
Em 1 951, foram obtidas 798 novas assinaturas e reno-vadas 846. A venda avulsa atingiu 5 141 exemplares, contra 2 019 em 1 950.
, , Aumentou, tambem, o numero de anunciantes, havendo a
publicidade produzido, em 1 951, uma receita líquida de •....• Cr$ 448 987,80, contra Cr$ 145 000,00 em 1 950.
° aspecto gráfiCO da revista melhorou consideràvelmen te desde que passou a ter edição tipográfica, em vez de ser reproduzida pelo sistema "multilith".
60 , . ,
A mater~a contida em cada numero foi ampliada, a fim " , de possibilitar o aumento do numerode paginas destinadas a pu-
blicidade.
As pesquisas do Centro limitaram-se às necessárias ao preparo los trabalhos a publicar.
Em abril, foi introduzida modificação no critério de cálculo do indice real dos negócios e, em maio, empreendeu-se uma revisão das séries relativas ao movimento bancário.
t Espera-se que, no decorrer de 1 95~, seja poss~vel fâ zer nova revisão da estatistica bancária, mediante acôrdo com o Serviço de Estatistica Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda, bem como iniciar,a partir de janeiro, a estatisti ca das operações imobiliárias em são Paulo.
725 - Estudos Sociais
o Centro de Estudos Sociais foi constituido bro do ano findo, com a finalidade dupla de elaborar tura Social" (nova seção de "Conjuntura Econômica",
em outua "Conjug
em seu nÚmero de novembro de 1 950) e realizar estudos cos de caráter econômico-social.
iniciada , .
bas~-
725.1 - Conjuntura Social
Para bem caracterizar a conjuntura social brasileira, foram selecionados, dentre muitos, 13 indices sociais, com o
. ' . seguinte cr~ter~o:
A
a) que fossem realmente expressivos;
b) que oferecessem um grau razoável de fidedignidade;
c) que houvesse possibilidade de acompanhar mensalme~ te suas flutuações.
t A $ Daqueles ~ndices, sete provem de estat~sticas ofici-A t - A
ais, tres foram transferidos dos "~ndices economicos" de "Con-. A A
juntura Economica" para "Conjuntura Social" e os tres restan-tes foram especialmente construidos para a "Conjuntúra Social" com os dados coligidos pelo próprio Centro.
61
A fim de facilitar a interpretação de tais indices e conquistar novas camadas de leitores, julgou-se de bom alvitre acompanhá-los de comentários sucintos, os quais, com certa fr~ qüência, têm sido transcritos em jornais de grande circulação.
Boa parte dos ":Índices socia:i.s" foi analisada estat1.§. ticamente, com o objetivo de definir-lhes o "trend" e as pos
siveis variações estacionais.
Alguns, outrossim, foram objeto de discussão por parte dos membros da equipe integrante do CES em "mesas redondas"
semanais.
Além dos "indices sociais", a "Conjuntura Social" vem inserindo os resultados de pesquisas realizadas pelo CES nos diferentes campos das ciências sociais. ~sses trabalhos sôbre os mais variados temas têm tido grande repercussão na imprensa do pais, sobretudo na desta Capitalo
" '" 725.2 - Pesquisa sobre padrao de vida no Distrito Federal
Por solicitação do antigo Núcleo de Economia (NE), procedeu-se aos estudos preliminares para a realização de um inquérito sôbre padrão de vida da classe operária nesta Capital.
Reunida a documentação existente na FGV, foram organi ,.. ..
zados e debatidos os temas de interesse teorico IX) NE,fonnulando-se um anteprojeto da pesquisa. Discutiu-se, com técnicos no assunto, o critério de seleção da amostra, a qual, aliás, já se acha fixadao Por iniciativa do extinto NE,foi convidado () Dr. Oscar Egidio de Araújo, técnico do Departamento de Cultura da Prefeitura de são Paulo, a colaborar no planejamento da pesqui sa, tendo q mesmo apresentado o plano parcial, incluindo proj~
, .~
tos de caderneta e questionario, instruçoes aos pesquisadores-e critérios de organização das equipes, orçamento, etc. O Dr.
t ",P ,
Oscar Egldio de Araujo tambem ministrou uma serie de aulas a elementos do CACE, a respeito da matéria.
. ' O plano geral da pesgulsa~ que sera oportunamente sub metido à discussão e aprovação da Comissão Diretora do IBRE, já se acha pràticamente concluido.
62 , .
725.3 - Estudos da Atividade Agrarla
Com o objetivo de executar trabalhos solicitados pe-"" , la Presidencia da Republica e pelo Ministerio da Agricultura ,
principalmente relacionados com a Comissão Nacional de Politica Agrária (CNPA), foi criada uma Equipe de Estudos da Ativid~ de Agrária, que, na estrutura da Fundação Getúlio Vargas, ficou subordinada ao Centro de Estudos Sociais.
As primeiras tarefas realizadas pela EEAA consistiram em elaborar um programa de estudos, a ser oportunamente submetido à CNPA, bem como em reunir a documentação já existente na FGV sôbre assuntos agríCOlas e ampliá-la dentro dos objetivos visados.
Para atender a solicitação do ~1inis tério da Agricult}! ra, foram estudados os anteprojetos do Fundo Nacional de Colonização e de Auxilio ao Pequeno Produtor.
No sentido de obter dados especificos, que permitissem o estudo das medidas a serem tomadas dentro do programa d~ lineado pelo Decreto n Q 29 803, de 25 de julho de 1 951, que
, criou aCNPA, foi planejado um questionario, a ser respondido pelos Agentes Municipais de Estatística do IBGE.
o projeto, iniciado ni EEAA e discutido em diversas reuniões no Conselho Nacional de Geografia, f oi, em redação pr.Q. visória, submetido a uma prova experimental, por intermédio do mesmo CNG. As primeiras respostas já chegaram e da sua apreciação resultar-á o questionário definitivo, a ser respondido em todos os Municípios do país.
". ..., Alem dlSSO, estao em andamento na EEAA estudos compa-rativos das zonas de produção, da concentração da propriedade rural e do crescimento demográfico. Contratou-se com o Professor Gosta Pinto a elaboração de uma monografia sôbre o Recônc~ vo Baiano.
Foi iniciada uma Rural, colecionando-se os do reunidos,também, dados dastro Agricola.
documentação especial sôbre o Código anteprojeto já existentes. Estão seg preliminares para um estudo sôbre Cª,
.--------------------:--------~- -- - --
63
73 - OUTRAS ATIVIDADES
731 - Conferências e Seminários
O Núcleo de Economia organizou as séries de conferências do economista Dr. Edward Berstein, Diretor de Pesquisas do Fundo Monetário Internacional, e do Professor Ragnar Nurkse, da Colúmbia University. O primeiro escolheu como tema de suas conferências a Inflação e o segundo discorreu sôbre a Formação de Capitais em Paises Subdesenvolvidos. As conferências do Dr. Bernstein e do Professor Nurkse serão publicadas oportunamente.
O núcleo aproveitou a presença, no Rio de do Dr. Raul Prebisch, Diretor Principal da Comissão para a América Latina, para organizar uma série de rios, em que foram debatidos problemas relativos ao
" . mento economl.Co.
732 - Comissão Econômica para a América Latina
Janeiro, Econômica
Seminá -desenvolvi
Com base nas discussões verificadas entre os técnicos brasileiros e o Dr. Prebisch, está o IBRE estudando as teorias
" do Desenvolvimento Economico do referido economista, com o objetivo de formular, eventualmente, uma orientação geral da politica do desenvolvimento econômico dos paises subdesenvolvi dos e do Brasil, em especial.
733 - Possivel Adesão do Brasil à EPU (European Payments Union)
Diante de uma sugestão apresentada pelo Dr. Richard Lewinshon,. foi essa questão submetida a um estudo técnico de
" especial interesse, executado pelo Sr. Van der JVIeiren. O as-sunto já foi objeto de uma primeira discussão, por parte da Comissão Diretora e de técnicos. Entretanto, os estudos prosseguirão, com o objetivo de uma poss{vel sugestão, a respeito,
, . a ser formulada aos Poderes Publl.cos.
734 - índice de Custo de Vida
Diante da inexistência, no Distrito Federal, de um in dice de custo de vida merecedor de confiança, procedeu o Insti tuto a estudos preliminares, bastante detalhados, de um plano
64
para pesquisas do padrão de vida entre as classes operárias desta capital. As despesas foram orçadas em Cr$ 1 000 000,00.
'IV t • Graças a compreensao e boa vontade do Dr. Bras~l~o Ma chado Neto, o SESC prometeu contribuir, para êsse objetivo, com Cr$ 400 000,00. Cogita-se de obter contribuições idênticas de outras entidades, inclusive o Banco do Brasil.
Está, assim, a execução dêsse importante trabalho na dependência da obtenção dos necessários recursos financeiros.
65
8 - ATIVIDADES DE ADMINISTRAC'O
81 - INTRODUÇ1tO
~
Procurando concretizar objetivos est&t~rios da Funda ção, os técnicos do Departamento de Ensino, desde 1948, vinham realizando estudos preliminares para a criaç~o de um Instituto'
, Brasileiro de Administração, que, aliado ao ensino, a documentª
, ~
ção e a pesquisa, realizasse o treinamento sistematico, em alto nivel universitário, de técnicos e especialistas, tanto em Admi nistração Pública como de Emprêsas, e promovesse estudos e pesquisaspara o esclarecimento dos problemas nacionais de admini~ tração, visando soluções mais racionais e adequadas às exigênci as contemporâneas.
A criação dêsse Instituto já estava prevista, de forma concreta, na sugestão apresentada pelo então Diretor Executi vo, Dr. Oscar de Mello Flôres, em seu relatório de 1949, para a reestruturação da Fundação Getúlio Vargas, sugestão essa que foi
~
aprovada pelo Conselho Diretor e pela Assembleia.
Ainda em 1949, realizou-se em Lake Success, sob o patrocínio da Organização das Nações Unidas, uma Mesa Redonda,prQ movida pelo Dr. Luiz Simões Lopes e constituida por eminentes
~
especialistas norte-americanos e tecnicos brasileiros, para di~ cutir o projeto elaborado pela Fundação e apresentar sugestões.
Nesse mesmo ano, o então Diretor do Departamento de Ensino, Professor Luiz Alves de Mattos, foi contemplado, pela Organização das Nações Unidas, com uma bôlsa (international fel lowship) para, durante seis meses, estudar Administração Pública e visitar os principais centros universitários norte-americ~ nos de treinamento em Administração Pública, tendo, ao regres -sar ao Brasil, apresentado minuciosos relatórios sôbre o setor estudado.
Estando as atenções e recursos da Fundação voltados, em 1950, para a instalação do Ginásio Nova Friburgo, foi a criª ção do Instituto Brasileiro de Administração adiada para 1951. Em 24 de fevereiro dêsse ano, com a chegada ao Brasil do Profe~ sor Benedito Silva, como representante oficial da Technical Assistance Administration da ONU, com propostas definidas de assistência técnica e colaboração financeira dessa entidade inte~
~
nacional, os trabalhos preparatorios tomaram grande incremento, realizando-se freqUentes reuniões para firmar os pontos básicos da política a ser adotada.
-~ ... ~~--------------------------------
66
Finalmente, em 5 de março de 1951, a FGV convocou uma , reunião especial, presidida pelo Dr. Luiz Simões Lopes, a qual compareceram o Dr. Martinez Cabanas e o Professor Benedito Silva, como representantes da ONU; os Drs. Jorge Oscar de Mello Flôres, Thomaz Russell Raposo de Almeida, Luiz Alves de Mattos, Irene de Mello Carvalho e Joaquim R.R. Jubé JÚnior, pela Fundação Getúlio Vargas; e os representantes dos demais órgãos estatais interessados: Drs. Lafayette Garcia, Themistocles Cavalcan ti, Mário de Brito, Beatriz Warlich, Nogueira Pôrto, Fernando Tude de Souza, Cleantho de Paiva Leite, José Saldanha da Gama e Silva e Joaquim de Faria Góis. Discutidas nessa reunião as bases de colaboração da ONU, as atividades preliminares para a im plantação do Instituto e a criação da Escola Superior de Admi -nistração, o Dr. Luiz Simões Lopes, como Presidente da Fundação, declarou oficialmente criado o Instituto Brasileiro de Administração, encarregando o Diretor Executivo e os técnicos do Departamento de Ensino de organizarem o projeto definitivo, elª
, borarem os seus estatutos e orçamento e procederem a sua imedia ta implantação.
Para dirigir o novel Instituto foi designado o Profe~ sor Luiz Alves de Mattos, então Diretor do Departamento de Ensi no da Fundação.
Em lQ de junho de 1951, o diretor do IBRA encaminhou ao Diretor Executivo o projeto de seus Estatutos e proposta orçamentária para o exerci cio em curso, bem como o Plano dos Cursos Especiais a serem iniciados em novembro. Os referidos documentos foram apresentados pelo Diretor Executivo aos membros do Conselho Diretor da FGV na sessão realizada a 9 de julho, fican do incumbido de relatá-los, na sessão seguinte, o Conselheiro General Djalma Polli Coelho. Em 25 de julho o referido relator
, apresentou o seu parecer, em que sugeria varias modificações, o qual, juntamente com novas informações prestadas pelo Diretor do IBRA, foi apreciado pelo Conselho Diretor em sessão de 31 de agôsto. Como resultado dos debates havidos nessa sessão, o Conselho Diretor aprovou a criação do IBRA e sancionou o seu funci onamento.
82 - ATIVIDADES DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇ!Q
O plano de atividades do IBRA, em 1951, se desdobrou nos setores de Intercâmbio, Documentação, Pesquisas e Ensino, atendendo aos seus quatro objetivos fundamentais.
67 ,
Apos as fases de instalação e de planejamento das ati vidades especificas de cada setor, programaç~o dos Cursos Especiais de Administração Pública e providências complementares quanto ao recrutamento de professôres e de alunos bolsistas,ch~
, 6 A gou-se a fase de execução, a qual se estendeu de 1 de agosto a 31 de dezembro.
Os trabalhos executados nessa fase foram:
821 - Intercâmbio
O setor de intercâmbio atendeu a cêrca de 200 pessoas que desejavam informações sôbre as atividades e cursos do IBRA, aos quais prestou todos os esclarecimentos pedidos,e resp~u ~ los encargos da correspondência, inclusive com o exterior.
Foram organizados fichários de professôres, escolas e , , institutos de administração publica e de negocios, do Brasil e do estrangeiro, e elaborados prospectos sôbre a FGV e o IBRA, em português, francês, inglês e espanhol.
O setor de intercâmbio incumbiu-se de todo o serviço de reserva e compra de passagens para bolsistas do IBRA e prestou assistência constante a êsses bolsistas e professôres. Serviu, além disso, de elemento de ligação entre o lBRA e o DASP, Ministério das Relações Exteriores e Reitoria da Universidade do Brasil, nas visitas feitas pelos alunos'e professôres a essas entidades. Organizou, ainda, uma excursão a Petrópolis/Teresópo lis, na qual tomaram parte 64 pessoas, tendo iniciado entendi -, , mentos para uma excursão a Usina Siderurgica de Volta Redonda , e a capital de São Paulo e para uma visita ao Banco do Brasil.
822 - Documentação
O setor de documentação promoveu a requisição de 275 livros básicos e 36 periódicos sôbre administração. Já regis trou 726 livros e 264 periódicos e elaborou 956 resumos de arti gos de periódicos e livros recebidos.
, Procedeu, ainda, a coleta de documentos e informações
sôbre 19 problemas diferentes, no campo da administração pública brasileira. Além disso, promoveu um estudo sôbre a elabora -ção de um glossáriO de têrmos de administração, como base para a uniformização de cabeçalhos de assuntos, bem como a tradução do livro ~A library classification for public administration m~ terials".
68
o setor de documentação vem prestando assistência aos alunos e assistentes dos professôres estrangeiros dos Cursos E~ peclals, atendendo-os em consultas sôbre terminologia, provideg ciando traduções, elaborando listas bibliográficas, promoven do a obtenção de publicações.
• # Visando a organização de um cadastro, Ja foram anota-dos, pelo setor, os nomes de 2 454 especialistas nacionais e e~ trangeiros, bem como 205 entidades, para efeito de coleta de d~
#
dos informativos. Foi, tambem, elaborado um plano para a micro-filmagem da documentação administrativa, tendo sido tomadas prQ vidências para a aplicação do mesmo, inclusive a impressão de modelos e aquisição de materiais.
823 - Pesquisa
Com a extinção do Centro de Estudos de Problemas Brasileiros, passaram o chefe e demais funcionários daquele Centro a integrar o setor de Pesquisas do IBRA, o qual se instalou já
, IV
onerado com os encargos daquele orgao.
Coube, assim, ao setor ultimar os seguintes lhos, iniciados pelo Centro:
traba-
1) - Tradução do livro "Brazil, an Expanding Economy'!
2) - Projeto de criação e instalação de um Conselho Estadual de Economia e Finanças, solicitado pelo sr. Secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, trabalho êsse já enviado àquela autoridade.
3) - Tradução do volume "The Technique of Municipal , ,
Administration", trabalho ja concluldo e em fase final de revisão.
o órgão de pesquisas elaborou sete monografias relati vas aos seguintes itens constantes da pauta do Seminário Internacional de Administração:
1) - O Sist.ema de Órgãos Auxiliares e de "Staff" na Administração Brasileira.
2) - Evolução dos Serviços Auxiliares e dos 6rgãos de "Stafft! na Administração Brasileira.
824 - Ensino
69
3) - Contrôle e Execuç~o dos Serviços Auxiliares na Administraç~o Brasileira.
4) - Orçamento e sua Administração no Govêrno Federal Brasileiro.
5) - As Entidades de Organização e Métodos na Admini~ tração Brasileira.
6) - O Contrôle dos Atos Administrativos no Brasileiro.
Govêrno
7) - Planejamento do Trabalho Governamental na Admi -nistração Brasileira.
Com o fim de programar os três Cursos Especiais e coordenar os programas das disciplinas integrantes de cada um, r~
alizaram-se 18 reuni5es de professôres, sob a presidência do Di retor do IBRA e com a participação do representante da ONU, Pr2 fessor Benedito Silva, e do assistente encarregado do setor de Ensino. Nessas reuni5es ficaram assentes os programas das seguintes disciplinas:
Principios de Administração Pública; Administração Comparada; Elaboraç~o e Execução Orçamentária; Administraç~o de Pessoal; Organização e Métodos; Psicologia das Relaç5es Humanas no Trabalho; Direito Administrativo; Finanças Públicas.
6 ; •
Estabeleceram-se, tambem, as normas metodolog1cas dos cursos e as normas regulamentares de freqUência, trabalhos práticos, provas parciais, visitas e excurs5es a que os alunos matriculados ficaram subordinados.
Em 5 de novembro foram solenemente inaugurados os Cu~ sos Especiais, a saber: Curso de Administração de Pessoal, Curso de Elaboração e Execução Orçamentária e Curso de Organização e Métodos.
Colaboraram na realização dêsses três Cursos os se-
70
guintes professôres:
Professôres estrangeiros:
Professor Roscoe Martin: da Syracuse University,N.Y., que leciona "Principios de Administração Pública".
Professor George Ladislas Langrod: da Universidade de Sarrebruck e do Centre National de la Recherche Scien tifique (Paris), que leciona "Administração Compara -da".
Professor Henry Reining Jr.: da University of Southern California, USA, que leciona "Administração de Pessoal".
Professor Enrique Tejera Paris: da Universidade de Ca racas, Venezuela, que leciona "Org~nização e dos".
, Meto-
Professor Harvey Walker: da Ohio State University , USA, que leciona "Elaboração e Execução Orçamentária~
Professôres brasileiros:
Professor Themistocles B. Cavalcanti: procurador da República, Catedrático e Diretor da Faculdade de Ciêg cias Econômicas da Universidade do Brasil, que leciona "Direito Administrativo".
Professor Manuel Bergstrom Lourenço Filho: catedrático da Faculdade Nacional de Filosofia e chefe do Departamento de Educação da mesma, que leciona "PsicolQ gia das Relações Humanas no Trabalho".
Professor Gerson A. da Silva: chefe da Secção de Pesquisas Tributárias do CTEF e Diretor do Departam ento de política Orçamentária, que leciona "Finanças Públi cas" •
Professor Florindo Villa Alvarez: que leciona português aos alunos que falam o espanhol.
Professor Arnaldo Pessoa: que leciona português aos alunos que falam outras linguas e aos professôres estrangej,ros.
71
Assistentes: Cada um dos professâres estrangeiros " por um assistente-interprete brasileiro. São os
assistentes - intérpretes: Florindo Vi11a A1varez, soa, Flávio Peixoto Nogueira, José Eugênio Macedo Pacheco Jordão.
foi auxiliado seguintes os Arnaldo Pes
Soares e Vera
Segue-se a relação ~ trabalhos escolares realizados nos meses de novembro e dezembro de 1951:
- Aulas ..................................... . S . " . - em1nar:LOS •••••••••••••••••••••••••••••••••
- Conferências .............................. .
- Excursões e visitas de estudo •••••••••••••• - Apostilhas elaboradas pelos professôres • • • • - Exemplares de apostilhas confeccionados e
distribu1dos aos alunos •••...•••••..•••.•••
250 31 24 12 92
12 423
Acham-se matriculados nos Cursos Especiais do IBRA 68 alunos, sendo que 23 são estrangeiros e 45 brasileiros. Os alunos estrangeiros procederam dos seguintes pa1ses: MéXico, Bol·1-via, Haiti, Equador, Colômbia, França, Uruguai, Guatemala, República Dominicana, El Salvador, Chile, Panamá e Venezuela. Dos alunos brasileiros, 20 são bolsistas da FGV, provenientes de vá rios Estados, e os demais enviados por Prefeituras, Ministéri -os, autarquias, faculdades e departamentos.
Os bolsistas da FGV provieram dos seguintes Estados; Bahia, Ceará, Estado do Rio,Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Para{ba, Paraná, Pernambuco, Piau1, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.
Enviaram estudantes as Prefeituras do Distrito Federal, Salvador, Recife e Santos; os Ministérios da Justiça e Ne-
, , gocios Interiores, da Agricultura, do Trabalho, Industria e Co-mércio, da Educação e Saúde, da Fazenda e da Marinha; as Autarquias: Instituto de Resseguros, IAPC, IAPB, IAPI, Banco do Brasil, IBGE e IAPTEC; os DSP dos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais; a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrati vas do Rio de Janeiro e Faculdade de Ciências Econômicas, de São Paulo.
83 - OUTRAS ATIVI DADES
831 - Acôrdo FGV-ONU
Em oficio datado de 27 de abril e endereçado à ONU
72
por intermédio e com o endôsso do Ministério das Relações Exteriores, o Presidente da FGV propôs àquela entidade internacio -
nal "a utilização internacional dos serviços e recursos finan -ceiros da Fundação com o recebimento da assistência técnica daquela organização" para a criação do Instituto Brasileiro de Ad
ministração. No anexo que acompanhou êsse oficio, a FGV se propôs a concorrer para tal empreendimento com Cr$ 393 000,00, no exercicio financeiro de 1951, e solicitou da ONU assistênciatéc nica no valor de Cr$ 1 252 500,00. Por oficios de 11 de maio e de 3 de julho, o Dr. Martinez Cabanas, pela ONU, declarou aceitar a proposta formulada pela FGV.
832 - Acôrdo FGV-UNESCO
Outro acôrdo de assistência técnica foi firmado entre a FGV e a UNESCO, comprometendo-se êste organismo internaci onal a contribuir com a quantia de Cr$ 90 000,00 e manutenção, no estrangeiro, de três bolsistas da Fundação, durante o exerci cio de 1951.
833 - Visitantes:
O IBRA recebeu a visita de várias pessoas interessa -das em suas atividades.
Entre outros, foram anotados os nomes dos srs.:
Francisco de Abrisgueta - Secretário Geral, interino, do Instituto Interamericano de Estatistica (IASI);
Maurice Leven - Assessor Econômico da União Panamericana; Ornar Dengo - Estatistico do IASI; Pastor Oropeza - Venezuelano, médico chefe da Divisão Materno
-Infantil do Ministério de Saúde e Assistência Social da Venezuela, Professor de Clinica Pe-
;
diatrica e Puericultura na Universidade de Ca-racas, e fundador do Conselho Venezuelano da Criança. O Dr. Oropeza fêz uma conferência para os alunos e professôres do IBRA, versandosô bre "Assistência técnica à maternidade e à infância, na Venezuela";
Charles Morazé - Encarr~gado do Escritório de documentação de Paris, membro do Conselho de Administração da Fundação Nacional de Ciên~ias pOliticas de Paris;
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William Grossman - Chefe do Departamento de Economia do Instit~ to Tecnológico de Aeronáutica, do Ministério da Aeronáutica.
834 - Escritório de Documentação de Paris
Na forma dos entendimentos com o Professor Charles Mo razé, da Fundação Nacional de Ciências políticas de Paris, foi organizado, em Paris, um escritório de intercâmbio e documentação, a serviço do IBRA.
835 - Trabalhos em Execução
~
Alem dos serviços ultimados, o IBRA manteve suas ati-vidades normais de rotina funcional e iniciou os seguintes trabalhos, que se acham em fase de execução:
1) - Planejamento do Seminário Internacional sôbre Ad ministração Geral e providências práticas compl~ mentares para o seu funcionamento.
2) - Planejamento definitivo dos currículos e do reg! mento interno da Escola Brasileira de Administr~ ção Pública, prevista para 1952.
3) - Planejamento dos currículos e do regimento inte~ no de uma Escola Superior de Administração de Em prêsas, a ser inaugurada em São Paulo, com a colaboração das Indústrias Reunidas F. Matarazzo.
4)·- Continuação dos três Cursos Especiais inaugura -dos em 5 de novembro de 1951 e que se prolonga -rão até 20 de março de 1952.
84 - N~CLEO DE DIREITO PrtBLICO
Apesar do modesto orçamento de que dispôs, de Direito Público realizou obra apreciável em 1951,
~
o Nucleo merecendo
referência especial a série de conferências que promoveu sôbre assuntos de sua especialidade. Foi executada a maior parte do programa previsto, podendo-se citar os seguintes trabalhos:
a) - bibliografias de Direito Internacional, Adminis-trativo e Político, com localização das obras nas bibliotecas;
~------------~- ---,~--~-- -~--- ---- --.----------- -----
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b) - índice analítico das Constituições Estaduais; c) - tradução da Constituição Alemã; , d) - documentação legislativa e bibliografica para
trabalhos posteriores sôbre registros públicos, lei eleitoral e impôsto de transmissão de pro
priedade; e) - documentação completa sôbre as representações r~
lativas à inconstitucionalidade de vários arti -gos de Constituições Estaduais.
Além dêsses trabalhos, o Núcleo promoveu um curso de Direito Público, que compreendeu as seguintes conferências:
Direito Administrativo
Distribuição de Rendas no Sistema Federal Impostos Diversos Problemas orçamentários Contrôle financeiro pelo Tribunal de Contas Classificação da Receita Pública
Direito Constitucional
Delegação de Poderes Contrôle da constitucionalidade das Leis Intervenção do Estado (art. 143 e seguintes)
Direito Internacional
Organização das Nações Unidas O Pacto do Atlântico A Organização dos Estados Americanos Os Acordos Comerciais e o Comércio Internacional
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9 - ATIVIDADES DEADMINISTRAClo GERAL
A Superintendência Administrativa, diretamente subordi nada ao Diretor Executivo, é o órgão central de administração g~ ral da Fundação e tem por finalidade promover ousuperintender a
,., execuçao das atividades adjetivas.
Essas funções de administração geral são exercidas por , N ,. A., orgaos propr10s, e em observanc1a as normas e rotinas estabeleci das em regulamentos e instruções de serviço.
Em resumo, apresentamos os aspectos mais significati -vos dos trabalhos desenvolvidos no exercício de 1951, fornecendo dados que demonstram a variedade e o volume do serviço executa -do.
91 - PESSOAL
Pela Secção de Pessoal foram desempenhadas as funções relativas à classificação, recrutamento e seleção, movimentação e direitos e vantagens dos servidores.
As diretrizes para as funções de administração de pessoal acham-se caracterizadas no Regimento da Fundação e nas instruções de serviço.
Com a aplicação dessas instruções de serviço, a prática ofereceu possibilidades de aperfeiçoamento das normas e rotinas seguidas, o que deu lugar a uma revisão geral nesses atos. Por outro lado, evidenciou-se a necessidade de regulamentação da
,., • A
formaçao dos quadros de pessoal, formas de prov1mento, vacancia-"'" dos cargos de carreira e isolados e transferencias de carreiras,
o que foi objeto de um ato cujo anteprojeto foi encaminhado à Direção Executiva.
A classificação de cargos e criação de carreiras e fo~ mação dos quadros de pessoal da Fundação foi a tarefa básica no campo da administração do pessoal, tendo sido designada para êsses estudos uma comissão que se houve dentro das atribuições que lhe fcram cometidas. Apresentou essa comissão o relatório das suas atividades e os projetos de instrução de serviço, estabelecendo a formação de carreiras, criação de quadros de pessoal e planos de salários.
tsses trabalhos foram, esquemàticamente, os seguintes:
--------------------------~~-~---------
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a) - levantamento e análise de todos os cargos e funções existentes na Fundação;
b) - descrição dos cargos e respectiva classificação; c) - elaboração de novo plano de salários; d) - enquadramento do pessoal no novo esquema de clas
sificação. e) - elaboração de normas reguladoras do provimento de
cargos e melhoria de salário.
A seguir, encontram-se dados que evidenciam o movimento da FGV, quanto ao quadro de pessoal.
Movimento Geral no Quadro de Pessoal
Admissões ....................... Dispensas ...................... .
Licenças, segundo a causa doença. Ao
interesse particular •••• -gestaçao ••••••••••••••••
161 70
45 20
3 serviço militar ••••••••• 2
Ao
bolsas de estudo •••••••• 8 gala e nojo •••••••••••.• 6
A •
Outras ocorrenC1as
Advertências e repreensões . . . . . . 63 1>1
Suspensoes •••••••••..•••••••.••• 15
Realizações de Concursos
Foram realizados os seguintes concursos:
Mensageiros : 2 No primeiro, foram inscritos 42 candidatos e aprovados 11. No segundo, inscreveram-se 52 candidatos e lograram aprovação 13.
Auxiliares Administrativos : 1
Inscreveram-se 133 candidatos e foram aprovados 15.
Praticantes Administrativos : 1
Inscreveram-se 31 candidatos e lograram aprovação apenas 2.
Dat,ilógrafo 2
92 - MATERIAL
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No primeiro, inscreveram-se 87 candidatos e foram aprQ vados 8. No segundo, ,inscreveram-se 94 candidatos e foram aprovados apenas 3.
A Secção do Material centraliza e executa as funções -de material para os órgãos da Fundação, 'compreendendo os assun -tos relativos à previsão de necessidades, aquisição, guarda e distribuição, orientação do uso e recuperação.
Para o desempe,nho dessas funções, o órgão de materialorienta-se pelas diretrizes estabelecidas no Regimento Interno -da Funda~ão e pelas instruções de serviço que regulamentam algumas de suas atividades, estabelecendo rotinas de execução.
Medidas normativas foram estudadas pela Secção do Mat§. Ao . '
rial, relativamente ao controle qualitativo e quantitativo. Pro-moveu o mencionado órgão o levantamento do inventário do material permanente distribuído, procedendo a~~ registros definiti -vos em modelos próprios. Passou-se a dispor, assim, de um inven tário atualizado.
o aumento das atividades da Fundação refletiu-se grandemente na Secção de Material. Assim~ foram distribu!dos, em 1950, aos diversos órgãos, Cr$ 759~985,30 em material de consumo e Cr$ 387 415,90 em material permanente, no total de .••••.•••• Cr$ 1 147 401,40. Em 1951, o total subiu a Cr$ 2 449 734,70, cã bendo Cr$ 1 167 641,30 ao material de consumo e Cr$ 1 282 093,40
Ao
ao material permanente. Verifica-se, desse modo, que o material distribuido em 1951 foi além do dôbro do entregue em 1950.
Para a distribuição do material foram atendidas 7 563 requisições em 1951, enquanto .que, em 1950, se registraram ape -nas 4 484.
Para melhor conhecimento do volume de trabalho desem -penhado por esta unidade administrativa,é apresentado, em anexo, um quadro demonstrativo da distribuição mensal do material permã nente e de consumo e de outros aspectos do movimento da secção.
78
93 - COMUNICAÇõES
A Secção de Comunicações centraliza as atividades de recepção, distribuição,contrôle de movimento, guarda temporáriae expedição de correspondência e demais documentos entrados e saídos na FGV.
Além das diretrizes fixadas no Regimento da Fundação , dispõe a Secção de Comunicações de uma instrução de serviço que regula suas ativIDades de protocolo de entrada, distribuição e saída de documentos.
Foi preocupação dessa unidade de trabalho, em 1951, o preparo de um código de assuntos para a classificação e guarda -de docurnentos,trabalho êsse que foi concluído, com base na experiência oferecida pelo'funcionamento dos fichários de referência dos documentos entrados.
A.. ,
O movimento da correspondenc1a, em numeros exatos, foi o seguinte:
Publicações recebidas •••.•••••. A.
Correspondencia recebida ••••••• Documentos arquivados •••••••••• Publicações expedidas ••••.•••••
A.
Correspondencia expedida ••••••••
94 - CONTABILIDADE E ORÇAlVIENTO
20 150 7 705
278 7 694 6 317
As atividades de contabilidade e orçamento são.de competência da Secção de Contabilidade, cujas atribuições estão definidas no Regimento da Fundação e mais em instruções de serviço que regulam determinadas rotinas.
A Secção executou todos os serviços de contabilidade e de orçamento da Fundação,destacando-se, pela sua importância:
1) - Escrituração geral da contabilidade financeira e patrimonial.
2) - Levantamento geral de balancetes e demonstrati~os das diversas contas.
3) - Organização dos balanços e quadros demonstrativos, abrangendo as A
partes patrimonial, economica e fi nanceira.
4) - Levantamento da proposta orçamentária e contrôle-
79 AI
da execuçao do orçamen.to aprovado. 5) - Levantamentos de quadros comparativos entre a re-
ceita realizada e a receita estimada e entre a despesa realizada e a despesa fixada.
6) - Contabilizaç;o de todos os cr'ditos orçamentários, suplementações e destaques aprovados.
7) - Preparo da prestaç;o de contas da Fundação.
No decorrer do exercício dedi?ou-se a Secç;o de Contabilidade ao estudo das rotinas de serviço,a fim de, com a simpli ficação oportuna e mecanização de algumas operações, obter me-1hor adequação do sistema de contrôles e redução de custo dos~ viços contábeis.
Ao • Os balanços Patrimonial, Econom1co e Financeiro e os quadros demonstrativos da Receita e Despesa apresentados neste relatório mostram como se houve a Secção de Contabilidade no c~ primento de suas atribuições.
95 - TESOURARIA
Constam do Regulamento da Fundação as diretrizes paraa execução das atividades de Tesouraria e uma instrução de servi ço que, aprovada no fim do exercício, regulamentou o funcionamen to dêsse órgão, definindo competências e estabelecendo rotinas -de trabalho.
Os demonstrativos da Tesouraria exprimem fielmente o volume dos trabalhos executados. No seu Caixa, registraram-se -os seguintes movimentos de numerários:
Recebimentos :
Adiant amentos Arrecadação
. . . . . . . . . . . . em dinheiro ••• 2 562 660,80 em cheques •.•• 1 357 458,00
Pagamentos
por caixa 13 230 360,40 por cheque ••• 21 500 225,10
, .
Cr$ 13 258 816,50
" •
3 920 118,80
17 178 935,30 =============
34 730 585,50 =============
80
Pagamentos efetuados por caixa: 6 720 Número de cheques emitidos: 742
96 - ATIVIJADES ASSISTm~CIAIS
961 - Restaurante
Tem aumentado consideràvelmente a prestação de servi -ços, pelo restaurante instalado nos edifícios - sede, aos colab2 radores e alunos dos cursos da Fundação, muito embora não esteja dotada aquela dependência dos recursos de equipamento de que carece, em face do volüme de refeições que fcrnece diàriamente. EQ tretanto, todos os esforços foram envidados para o integral cumprimento dos seus encargos, inclusive quanto aos seguintes aspe.Q. tos:
1) - aprovisionamento de todos os gêneros alimentícios e utilidades necessários ao preparo dos alimen tos;
2) - organização e fis ca1ização de cardápios das refei ções para proporcionar um adequado consumo de ali mentos;
3) - supervisão sôbre os trabalhos do preparo dos alimentos e serviços de copa e do salão de refei
,., çoes;
4) - contrôle da receita do restaurante.
Em 1951, foi possivel entregar ao Restaurante mobi1iá-'" , ,
rio mais adequado e que permite melhor utilizaçao da area util destinada . às refeições e melhores acomoda.ções para os que se u-
A
tilizam dessa dependencia da FGV.
Está r)rogra~nada para o exercicio de 1952 a melhoria do equipament o, a fim de dotar o Restaurante de recursos técnic os -que permitam uma redução das despesas de mão-de-obra e conseqneg te redução do custo da alimentac;ão, economia essa que poderá ser destinada à melhoria quantit ativa dos cardápios.
Os cardápios foram organizados à base de Cr$ 7,00 per IV '" ~ • capita para aquisiçao de generos alimenticios.
962 - AMBULATÓRIO
No desempenho de suas atribuições ~speciricas, o Amb~ latório Médico prestou serviços assistenciais ao corpo de servi dores e colaboradores da FGV.
---; --
, ' i \
81
Dispondo de pequenos recursos orçamentários, o Ambulatório se houve, todavia, com eficiência na execução de seus en -cargos. Além do elevado nÚMero de injeções, curativos e socor -ros de urgência, o Ambulatório executou os seguintes trabalhos
Inspeções para admissão ••••••••••• Exames para concessão de licença •• Exames de
. .., reV1sao •••••••••••••••••
Visitas a domicílio ••••••.••••••••
349 6 2
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Tem o Ambulatório procedido à distribuição de medica -mentos aos que trabalham na Fundação, medida que favorece os mais necessitados, tanto pelo baixo custo obtido na compra dos medicamentos, quanto pela facilidade de pagamento, que é transf~ rido para o fim do mês.
Em 1951 fei o seguinte o movimento de distribuição de medicamentos:
Medicamentos fornecidos pelo custo •••••• Cr$ 2 400,00 Medicamentos distribuídos gratuitamente 4 299,90
Está,igualmente, a cargo do Ambulatório o contrôle de faltas ao serviço por motivo de doença.
97 - ATIVIDADES AUXILIARES
971 - MECANIZAÇÃO
A Secção de Mecanização respondeu pela execução dos trabalhos de datilografia e multigrafia.
As funções de datilografia são centralizadas tanto quanto possível e dentro dos limites de conveniência dos serviços. Tem sido aceita, nesta parte, uma descentralização parci~ recomendada por circunstâncias particulares, inclusive especial! zação de trabalhos e localização dos órgãos fora dos edifícios -da sede. Já as funções de multigrafia são centralizadas, medida que se torna conveniente pela melhor utilização do equipamento .-
A • A mecan1CO de custo elevado e~e exige o emprego de especialistas-no seu manejo.
O equipamento da Secção de ~~canização oferece algumas falhas, obrigando a Fundação a utilizar-se do serviço de terceiros. Apesar disso, tem a secção atendido a todo o trabalho de
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impressão de apostilhas de aulas, folhetos, prospetos, modelos os mais variados para uso dos diferentes serviços e ainda a im pressão de pequenas publicações.
Trabalhos executados
Seguem-se alguns dados que indicam o volume dos serviços executados:
Serviços executados: 1346 unidades
Tiragem total: 1487522, sendo:
Em multilith •••• 964005
Em mimeógrafo ••• 522517
Matrizes preparadas num total de. 4351, sendo: Impressas em duplimat ••• 1272
Stencil •••• 287ó
multex ••••• 203
Matrizes reimpressas num total de 880, sendo:
Em duplimat •••• 16.
Em Stencil ••••• 632
Em multex •••••• 232
972 - SERVICO DE OBRAS
Compete ao serviço de obras executar e supervisionar as obras de construção, reconstrução, acr'scimo, remodelaçio, conservação e reparo dos imóveis pertencentes à Fundação.
Ocorrem em maior vulto as obras de conservação dos ! móveis, que são executadas sob a supervisão de um Engenheiro~ vil, Chefe de Serviço, que contrata operários e artífices para atender à eventualidade de seus serviços.
Atende, igualmente, êsse serviço de obras, a necessi dades de construção e acréscimo do Ginásio Nova Friburgo.
No desempenho de suas atribuições regulares, cumpriu o Serviço o seguinte programa, em 1951:
.:
7--- -----------~~~~------------------------------
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972.1 - Rio de Janeiro
, 972.11 - Prédios da Praia de Botafogo
Em face da amplia~ão dos s ervi~os da FGV J decorrente -não só do desenvolvimento dos seus antigos órgãos, como da criação de novos, tornou-se imperiosa nova distribuição das áreas de trabalho, assim como o melhor aproveitamexzo das mesmas.
Em resumo, foram executadas as seguintes obras, indic~ das com a importância das respectivas despesas:
Prédio nA 184
Pequenos reparos gerais ••••••••••••• Remodelação do Restaurante, copa, co-zinha e despensa •••••••••••••••••••••
N # • •
Construçao de um laborator10 de m1cr2 filme •••.••••.••••••••••••••••••••••
Pintura geral interna ••••••••••••••• Instalação de 23 aparelho s fluorescen tes ...••••••.•.•••.•••••••••••••••••
N • ~
Adaptaçao de banhe1ros na area inter-
na a .•••••••••••••••••••• • •• ••••••••••
Despesa total •••••••••
Prédio nA 186
Pequenos reparos gerais ••••••••••••• #
Pintura ge~al ~nterna, a oleo ••••••• Pintura geral interna, a caiação •••• Forração do teto do 411. paviment o •••• Execução de um anfiteatro para 100 ~
1 unos ••••••••••••••••..••••••.••••••
Remodelação dos sanitários •••••••••• Instalação de 43 aparelhos f~uorescen tes ...•....••..•..••••••••..•.••..•• Confecção de uma divisão de madeira -c ompe ns ada •••••••••••••••••••••••••• Colocação de 21 persianas reguláveis.
Despesa total • • • • • • • • •
3 000,00
47 104,00
9.:>00,00 54 832,50
20 700,00
3 000,00
137 636,50
5 056,50 75 510,50 8 267,50
55 864,40
23 609,90 1 506,10
56 321,00
11 030,60 29 290,10
266.4S6,60
84
Prédio nQ 188
Reforma do telhado'e colocação de lan-ternim .....................•••.•....•
Reforma geral da instalação elétrica • Instalação de 12 aparelhos fluorescen-
, te s .................................. . Confecção de uma divisão de madeira
28.700,00 6.228,90
1.907,90
compensada ••.••.••••.••••••..••••••••• 20.389,80 Pintura geral interna e externa •••••• 12.000,00 Pequenos reparos gerais ••••• 0........ 19.574,20
Despesa total ••••• 88.800,80
972.12 -Rua da Candelária nQ 6 (ISOP)
Instalação do feitas 3 salas para os ra, bem como um reparo
serviço de Seleção de Motoristas,õendo A
aparelhos de testes e uma camara escu -geral nos telhados Cr$ 30.250,00.
972.13 - Av. 13 de Maio n Q 23 (ETC)
N
Projeto e execuçao de um mica e de uma sala de merceologia, létricas e hidráulicas necessárias
972.14 - Ministério da Fazenda (SIC)
Iluminação fluorescente
laboratório ~e física e qui A _
com todas as instalaçoes e-Cr$ 178.980,00.
do Catálago Coletivo •••••• Cr$ 3.600,00
972 .2 ,- GINJtSIO NOVA FRIBURGO
Foram executados no GNF tôdas as obras projetadas pª ra 1951 e constantes da especificação do relatório de 1950.Cum pre salientar as seguintes:
Reforma geral da instalação elétrica do prédio principal. Reforma geral da instalação hidráulica do prédio pr~ cipal. Construção da arquibancada da piscina.
85
Terminação do Ginasium: piso, iluminação e entelamen to.
Construção de uma nova canalêta para águas pluviais.
Além dessas, foram executadas muitas outras obras de menor vulto, elevando-se o seu custo total a Cr$ 2.653.813,90.
Para 1952, elaborou o Serviço de Obras um plano de AI
trabalho em Nova Friburgo, baseando-se em nova regulamenta çao feita pelo Departamento de Ensino.
973 - ZELADORIA
No desempenho de suas atribuições regulares, a Zeladoria cumpriu satisfatoriamente o programa de trabalho deline~ do para 1951. Assim, procedeu à revisão geral da instalação e
létrica dos edifícios-sede da Praia de Botafogo, e promoveu., com o concurso do Serviço de Obras, a correç;o da instalação de esgotos e hidráulica que apresentava deficiências.Promoveu, tam bém, as medidas necessárias à conservação geral dos bens imó-
, N
veis, móveis e utensílios, bem como a recuperaçao do material retirado de uso, em virtude de suas más condições por defeitos ou desgastes.
Com a supervisão do Superintendente Administrativo e do Engenheiro-Chefe do Serviço de Obras, foram executadas várias obras de melhoria, destacando-se a reforma do salão de r~ feições e demais dependências do Restaurante. Outrossim, a Zeladoria se houve com particular cuidado para a reforma de parte da instalação elétrica dos prédiOS sitos à Praia de Botafo
go.
A recuperação de máquinas e utensílios foi outra preQ ,.,
cupaçao da Zeladoria, que obteve a reforma geral do refrigera-dor que serve ao Restaurante, bem como do fogão a lenha da me~ ma dependência, o que importou numa valorização dêsse material, bastante depreciado em virtude do uso. Foram recuperadas, ainda, as máquinas de cópias heliográficas e outros equipamentos-
A ,.,
menores. A maior parte desse serviço de recuperaçao foi feita na pequena oficina de que dispõe a Fundação.
A conservação de máquinas manuais de escrever p.J.ssou
86
a ser feita por um artífice lotado na Zeladoria, o que redundou em substancial economia, de vez que o serviço execu~opor terceiros era mais caro e demorado. Pela complexidade do equipamento, as máquinas de escrever elétricas continuam a ser con servadas e consertadas por uma firma comercial especializada.
Releva notar que não se verificou, em 1951, nenhum fª to anómalo no serviço de vigilância e guarda dos bens móveis e utensílios da Fundação, a cargo da Zeladoria.
98 - OUTRAS ATIVIDADES
981 - Atividades Jurídicas
As atividades jurídicas da Fundação foram, de modo geral, desempenhadas pelo Superintendente Administrativo, que como advogado prestou sua assistência na defesa dos interêsses legais da entidade.
Assim, ficaram afetas à Superintendência Administrativa, na pessoa do titular do cargo, as funções de informar, prevenir conflitos e resolver litígios, passando a ser de sua competência o exercício das atividades de defesa de patrimônio da F.G.V., envolvendo todos os seus bens, rendas e serviços.
Foi apresentado à direção superior da Fundação um an teprojeto de criação de um serviço jurídico. Não havia, até en tão, um responsável efetivo pelas atividades jurídicas da enti dade e faltava uma unidade de trabalho que centralizasse essas atribuições.
Passou, assim, a F.G.V. a dispor de um setor a que foram cometidas as funções seguintes:
1) - Reunir e ordenar um documentário de leis, regulamentos e normas que sejam de interêsse e de a plicação na entidade.
2) - Informar e aconselhar a direção superior e os Departamentos interessados sôbre tôdas as alterações em leis e regulamentos que venham modifi car uma situação de direito até então seguida e conhecida.
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3) - Promover a defesa dos interêsses da F.G.V. em~í A
zo ou fora dele, na salvaguarda dos direitos da
entidade, de todos os seus bens, rendas, receitas, serviços e no respeito aos direitos de ou
trem.
4) - Emitir pareceres sôbre os assuntos que forem en caminhados ao Serviço Jurídico, os quais, por sua natureza, careçam de interpretação, quanto
aos aspectos jurídicos.
5) - Promover o fiel cumprimento da legislação que protege e ampara os bens da Fundação, colocandQ -os fora do poder tributário do Estado.
6) - Zelar pelo cumprimento dos acordos, ajustes e contratos celebrados entre a Fundação e tercei
ros.
Foram as seguintes as atividades desenvolvidas
nesse setor:
1) - Recurso interposto à Fazenda Municipal do Dis -trito Federal, que pretende haver, por cobrança 'amigável)um dê bito de Cr$ 8.073.500,00 relativo a Imp$sto Territorial dos exercícios de 1945 a 1951, incidindo sôbre a área situada à rua Santa Luzia, entre os nA 562 e 590 e lançado pelo Departamen to de Renda Imobiliária 'da P.D.F. em nome de Edifícios Vitória Ltda., imóvel ~sse que passou a ser de propriedade da Fundação. ~sses impostos~'foram lançados a partir de 1945 a 1949, na época em que o imóvel estava desapropriado e, pois, isento de imposto territorial, por fôrça do disposto nos artigos 12 e3 2 da Lei Municipal n2 119, de 29 de setembro de 1948. Os impostos que incidam de 1949 em diante, sôbre o imóvel, também são im -procedentes, pois a partir de novembro de 1949 passou a F.G.V. a ter a posse, uso e gôzo da referida área, em virtude. de escritura irrevogável e irretratável de cessão de áreas e renúncia de direitos que entre si fizeram Edifícios Vitória Ltda.,a
Prefeitura do Distrito Federal e a Fundação.
~sse recurso foi encaminhado ao Contencioso Fiscal da Prefeitura, onde se acha em exame, ex~tindoparecer da PrQ curadoria Geral de Desapropriações, favorável ao cancelamento
do débito.
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2) - Defesa da F.G.V. em executivo fiscal em que foi
exeqfiente a Fazenda Municipal e executado Walter Leona~d Aldri dge, antigo proprietário do imóvel sito à Praia de Botafogo n~ "186. Por êsse executivo a Fazenda Municipal pretende haver do
executado o valor de Cr$ 33.123 1 30,proveniente de imp3sto predial, referente a 1946, taxas e multas de mora.- A F.G:V. ofer~ ceu recurso na qualidade de listisconsorte necessário e provou a improcedência do executivo por se referir a cobrança do imp3sto em época que o imóvel já pertencia à Fundação. O recurso foi aceito para os efeitos desejados e os autos retornaram à Fa zenda Municipal.
4) - Recurso apresentado à Fazenda Municipal,mostraQ do a improcedência da cobrança de taxas de serviços municipais, do valor de Cr$ 50.700 1 00, pois êste mesmo débito fiscal está sendo discutido em ação executiva~ distribuíd à 2A Vara da Fª zenda Pública, 22 Ofício, onde se ofereceu recurso~ provando a inexistência de fundamentos jurídicos para êsse executivo.
5) - Recurso interposto pela FoG.Vo na 3A Vara da Fª zenda Pública, no qual se provou a improcedência do executi vo fiscal em que foi exeqfiente a Fazenda Municipal e executado Walter Leonard Aldridge, antigo proprietário do imóvel sito à Praia de Botafogo n2 192, e posteriormente comprado pela Fundª ção. Por êsse executivo a Prefeitura quer haver do executado o valor de Cr$ 30977,60 j acrescido de custas e juros de mora, vª lor êsse do impôsto predial relativo a 1947 1 época em que opré dio já pertencia à Fundação.
6) - Recurso interposto na IA Vara da Fazenda Pública, em que a F.GoVo provou a improcedência da ação executiva proposta pela Fazenda Municipal pretendendo haver o valordo im pôsto predial do exercício de 1945 e em época em que o imóvel pertencia à Fundação, que tem todo seu patrimônio fora do po -der tributário da Uni;o e da Prefeitura-do Distrito Federal.
7) - Recurso para o 12 Conselho de Contribuintes sôbre interpretação da Recebedoria do Distrito Federal, que pretendeu aplicar o disposto no parágrafo 32 do artigo 22 da Lei
A A ~
do Selo em todas as operaçoes e atos firmados pela F.G.V. com outra pessoa física ou jurídica não amparada com isenção trib~ tária expressa0 A prevalecer a interpretação da Recebedoria do
) ) I i
89
Distrito Federal, tôda vez que a Fundação firmasse um documen A AI
to sujeito a selo com outra pessoa física ou jurídica nao am-parada com isenção expressa, determinaria a transferênciaaê~
.... A
te outro do onus do imposto.
8) - Assistência na operação de compra e vendada um imóvel em Nova Friburgo, no Estado do Rio, dentro do plano de acréscimo de áreas adjacentes ao Ginásio da Fundação, naquela cidade. Foi outorgante vendedor o Dr. Aristides de Castro Casado e outorgada compradora a Fundação. Examinada a documentª ção apresentada pelo outorgante vendedor e executadas provi -dências para regularização do imóvel, foi preparada a minuta de escritura de venda e compra, finalmente lavrada.
9) - Coleta de dados e documentos e estudo da situª ção dos diferentes imóveis sitos à rua Barão de Itambi, cujas áreas confinam pelos fundos' com os prédios da Fundação locali zados à Praia de Botafogo n2 184 e 192. Foram examinados os diferentes aspectos administrativos e legais para essas provi dências, dando-se início aos entendimentos com os proprietá -rios para essas operações de compra e venda, e, se fôr caso,a expropriação por utilidade pública. Continuam a ser promovi -das as demais medidas para a regularização dêsses imóveis, inclusive junto à Fazenda Municipal.
10) - Exame da documentaçã~ dos títulos de propriedª de dos imóveis sitos à rua Barão de Itambi, n2 . 39/41, de pr2 priedade da Associação Pró-Matre, bem como providências para regularização dêsses imóveis junto à Fazenda Municipal, de m2 do a pô-losem condições d~ serem adquiridos pela F.G.V. Prepª rada a minuta de escritura de compra e venda, foi lavrada em tabelião de notas desta capital, nos últimos dias do exercí -cio.
A
lI} - Assistencia quanto aos diferentes processos a~ ministrativos em que a F.G.V. é parte e referentes à regular! zação dos seus imóveis junto à Prefeitura do Distrito Federal.
12) - Assi stência jurídica em processos execu t i vos fiscais em que são exeqftentes a Fazenda Municipal e a Fazenda Federal e executados ex-proprietários de imóveis agora perten centes à F.G.V. COnforme foi exposto no relatório do exerci -
90
cio passado, há em andamento 11 executivos' fiscais, nos quais a Fundação ofereceu recurso por se referirem as respectivas ações à cobrança de tributos, incidindo em épocas em que os imó veis passaram a ser de sua propriedade. Dessas 11 ações executivas, 9 delas retornaram ao Contencioso Fiscal da Prefeitura para o reexame da espécie e, finalmente, baixa, em face da improcedência da ação, conforme petições interpostas junto às v~ ras da Fazenda, onde foram os feitos distribuídos.
i ,
(
I
91
10 - BALANÇOS E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
, O resumo que se segue sintetiza um ligeiro comentaria da
execução orçament~ria e a posição patrimonial, econômica e fina~ ceira da Fundação, em 31 de dezembro de 1951.
Os dados, fornecidos abaixo, demonstram com exatidão a , posição descrita, pois foram extraidos dos balanços e quadros a-presentados.
101 - BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço de 1951 revela que o patrimônio da Fundação ã tingiu a cifra de ~ 170.087.203,40; portanto, obteve-se um aumento de ~ 6.227.356,30 em relação ao exercicio anterior.
~sse, patrimônio formou-se desde a criação desta entidade de acôrdo com os valores abaixo especificados :
, a) - Saldo do credito aberto pelo
Decreto Lei nQ 6.908, de 1944, incorporado ao Fundo Patrimonial •••••••••••••• 4.764.311,90
b) - Doações para a formação do Furxi o Patrimonial, conforme escritura de constitui-ção desta entidade .••••• 100.600.470.00
c) - Superavits econômicos, resul tantes dos resultados de Exercicios, incorporados -ao Fundo Patrimonial, como segue . .
, 1946 Exercicio de • • • • • • • •
" 1947 · . . . . . . . " 1948 • • • • • • • •
" 1949 • • • • • • • •
" 1950 • • • • • • • •
" 1951 · . . . . . . . d) - Fundos para Depreciações, a
saber:
13.680.054,10 10.028.384,40 10.747.590,80 11.230.380,50 10.450.078,40
5.693.059,70
, Bens moveis .••.••••••••••• 1.757.534,30 Bens imóveis. o •••••••••••• 1.135,339,30
105.364.781,90
61.829.547.90
167.194.329.80
2.892.873,60
170.087.203,40
92
De acôrdo com o balanço apresentado, o Ativo da Funda--' , çao esta distribuido da seguinte forma
a) - Disponibilidades em caixa e instituições banc~rias ••••••••• o ..
b) - Valores mobiliarios ••••••••••••• c) - Disponibilidades a Receber •••••• d) - Almoxarifado Geral •••••••••••••• , .. e) - Bens Imoveiso •• o ••••••••••••••••
f) g)
h)
, - Bens Moveis •••••••• o ••••••••••••
- Inversões Imobiliárias em curso. , - Ginasio Nova Friburgo .0 ••••••• 0.
i) - Outros valores ativos •••••••••••
6.080.128,60 31.897.183,80
5.835.668,90 608.088,60
74.407.917,30 8.525.495,20
20.106.286,70 25.696.222,80
513.029,10
173.670.021,00
102 - BALANÇO ECONDMICO
~ste documento revela o resultado econômico verificado durante a gestão no exercício de 1951. O montante da receita atingiu a cifra de ~ 270122.198,40, discriminada da seguinte forma :
, a) - Receita Ordinaria
- Subvenções do Govêrno Fe deral, Estados e auta~ quias ••••••••••••••••• 22.250.000,00
- Rendimentos derivados dos bens patrimoniais.
- Receitas das atividades funcionais ••••••••••••
, b) - Receita Extraordinaria
2.623.652,40
1.742.629,10
- Rendimentos eventuais •••••••••••••••••• c) - Receita Vinculada
- Receita que se auferiu para destinação especialo e _ o •• o ••••••••••••••••••••••
d) - Reversões Patrimoniais Diversas ••••••••••
26.616.281,50
57.741,80
351.070,80 97.104,)0
27.122.198,40
O montante da despesa atingiu a cifra de ~ •••••••••• 21.429.138,70, discriminada da seguinte forma : a) - Órgãos Estatut~ios •••••• 851.156,70 b) - Órgãos Substantivos •••••• 14.778.221,90 c) - Órgãos Adjetivos ••••••••• 4.914.392,70
A transportar 20.543.771,30
, ,
t )
\ {
Transporte 2005430771,30 d) - Despesa Vinculada •• oooeo ••• oo 351.070,80 e) Despesa Extrafinanceira Doe... 534.296,60
Pelo critério orçamentário adotado, as verbas comuns a ,
todos os orgãos da Fundação são centralizadas na Superintendên-cia a fim de facilitar o movimento das dotaç3es e respectivo co~ trô1eo Temos, portanto p englobadas na Superintendência, além de outras de menor porte, despesas no valor de ~ 203220533,50, como passamos a discriminar :
a) - Luz, Gás e Telefone oovoo.oo
b) - Conservaçâo de Bens Imóveis. c) - Conservação de Bens Móveis. o
d) - Tributos e •••••• o ••••••• o •••
e) - Quotas de' Previdência 00 •••• f) - Indenizações 0 ••••••••.• 0 •••
g) Proventos em Uti 1idane •••• o
h) - Condom1nios o ••••••••• • •••••
224.036,70
944.571,70 132.201,30
55.280,60 4720113,30 272.534,00 95.584,60
126.211,30
A diferença entre a Receita e a Despesa revela que o "superavit" econômico do exercicio foi de IR$ 50693.059,70, do qual deverão ser deduzidos ~ 411.133,00 correspondentes ao "deficit" do Ginásio Nova Friburgo, restando ~ 5.281.926,70, que constituem efetivamente o resultado do exercício. Na de1iberaç!o
4 .
sôbre o destino a ser dado aquela importância deve ser levado em consideração essa circunstância e mais os comentários apresertta-'I A P dos a pago 100 sobre os balanços daquele educandario.
103 - BALANÇO FINANCEIRO
o Balanço Financeiro revela que o total dos recebimentos no exerc1cio montou a ~ 290848.690,00. Acrescendo-se a êsse montante a importância de ~ 60347g453,20 -- relativa às nos-, sas disponibilidades em Caixa e instituições bancarias -- perfa-zem o total de CR$ 36.196.143,20, valor dos recursos ,financeiro s
... de que dispôs esta Fundação para fazer face ,as suas despesas neA te exercicio. A importância total supra teve o seguinte destino:
a) - Despesas de Custeio 00 •••••••••••
b) - Despesas com destinação especial.
c) - Aplicação Financeira ••.•..••..••
d) - Aquisições de Bens ••• 000 ••••••• 0
e) - Receita a arrecadar deste exerci-
cio e outros itens • u o o • ~ o o o • o o o a
o • • o • e _ • • O o • O •
20.543.771,30
3510070 ,80
798.473,20
7.3480322,20
722.219,10
, 2~lS8?00
r-'--'-'--~"-'--'---'---'-'---'---"---~ .... '~-:----'--""c~-"-'--"":- .... __ .-..... __ ......
r 94
Verifica-se, pois, que o montante da aplicação foi de . ~ 30.116.014,60, o que deu margem a que no fim dêste exerc{cio a Fundação dispusesse de CR$ 6.080.128,60, total das disponibili dades para o próximo ano de 1952.
104 - EXECUC~O ORCAMENT1RIA
I
I I
# t • 1 )1 A execuç~o orçamentaria do exercl.Cl.O de~ 951 apresen- . tou os seguintes resultados :
a) - Para uma receita estimada em ~~ 25.958.800,00 verificou-se uma arrecadação de ~ 26.552.689,90, obtendo-se, portanto, um superavit de ~ 593.889,90.
b) - Para uma despesa fixada em CR$ 25.852.682,50, verificou-se uma realização de CR$ 24.554.678,50, obtendo-se, portant~ um saldo de ~ 1.298.004,00.
c) - Assim, de acôrdo com os ,nÚmeros acima, o Superavit orçameu. tário foi de ~ 1.998.011,40.
d) - Finalmente, a exposição abaixo concilia o saldo orçamentário supra com o superavit econômico apresentado no Ba1au. ço : - Execução Orçamentária
Receita ....... ~o ••••••••••••••••••
Despesa ••••••.•...••••••••••••••••
Saldo orçamentário ••••••••••••.••• - Acrescida
Despesa orçamentária não econômica: Inversões •••••••••
. Receitas econômicas não # • orçamentarl.a:
Receita Viu. culada. e • 351.070,80
Receita Ex-trafinan-ceira •••• 97.104,30
Receita Or-,
çamenta -ria não
4. 010.907,20
26.552. 689,90 24.554.678,50 1.998.011,40
realizada 121.333,40 569.508,50 4.580.415,70
- Deduzida Despesas econômicas não orçamentárias:
Despesa Vinculada..... 351.070,80 Desp. Extrafinanceira. 534.296,60
6.578.427,10
885.367,40
1- A T I V O
11- 6TOO lj'TNANcxmo
111- ATIVO DISPQNfyEr,
1111- Caixa Geral 1112- Bancos 1113- Caixas EconOmiaas Federa1s 1115- Disponibil1dades em TrAnsito
112- aTIVo REAI.IzávEL A CURTO PRAZg
1121- Devedores Di verSOB 1122- Subvenclonadores-c/Receber 1123- Doadores- c/Receber 1124- Devedores p/Adiantamentos 1125- Receita a Arrecadar 1126- valores Mobiliários 1128- Devedores no Exterior
113- 'mo HEIIJz4YEL 6 rpNQO PRAZO
1131- Devedores DiverSOB 1133- Almoxarifado Oeral
12- ATIVO PlBMANl!jUTE
121- JUS 'TANqÍVEIS
1211- Bens Imóve 18 1212- Bens Móveis
122- BEM mluqtwus
1221- Bens Imateria1s
124- DIVERSOS 'BENS
1241- Ginásio Nova Friburgo-c/Fundo
14- ATTVP MN"IAT,
141- OrERAC<QES EM C1mso
1411- InverslSes em Curso
142- CONTAS DI RBStIT,TAMS PBNplms
1421- Despesas de Recuperaçao Incerta 1429- Contas Pendentes D1versas
143- DIVERSAS cQBTas
1434- Despesas Diferidas
TOTAL
15- ATIVO QQMPlNSAOO
151- cONTIS DE ORdem
1511- Contratos Diversos 1512- Depos1tários de Valores 1513- Prqmi tentes de Doaçf!Ses 1515- Imoveis de Aqu1siça:o em Curso 1516- Responsáveis Diversos 1518- Valores de Terceiros p/Man.
Mlsas 1519- COObrigados
FUNDACIo GETOLIO VARGAS
BALANCO PATRIMONIAL
704.434,60 621.333,40
3.821.000,00 27.819,10
31.a~:m:gg 59.9'j8 80
4.710,00 608.088 60
74.407.917,30 8 525 495 ?O
54.000,00 39.259.823,00 22.500.000,00 19.000,000,00 1. 707 .000,00
877.300,00 877 .,aa DO
Em 31 de Dezembro de 1951
6.080.128,60
37.728.142,70
612.798,60
82.933.412,50
196.000,00
25.696.222,80
20.106.286,70
272.029,10
45 QQQ 00
173.670.021,00
84 275 42., ao
Alínea!l do art. 31 dos Estatutos
2-PA8SIVO
21- PARSTVO JU.AlfÇBIBO
211- PAM TVQ Bxra1JrBL A CURTO PRAZO
2111- Credores D1verso8 2112- Fornecedores
~m: ~~~~~: ! ~= 2116- Cono ignaq«o a Pagar 2117- Depósitos Diversos
22- PASSIVO PD!UIIJITR
221- PAMIVO 110 pIaML
2211- Fundo Patrimonial 2212- FWldo de Deprec1aq«o Bens I\Q
ve1s 2213- ~o de Deprec1aq«o Bens I
moveis 2214- Resultado do Blterc!cio
23- fAMTYP mCJu.Ano
231- CONTAS YINCIIT,P'S
2313- Fundo p/CusteiO de BIllaas 2'14- Pundo p/CusteiO Diverso. 2315- FuOdo p/lnverstle.
25- PASSIVO Q0mtJ3AOO
251- coms JlB QBDBM
2511- ObrigaQtle. Contratuais 2512- Valores Depositados 2513- DoeQtles Pl"Cllletidaa 2515- C~ .. promissos de Aquisiq«o de 1-
moveis 2516- Re.ponaabil1dades Diversas 2518- Dep.Valores p/Man.BIllsas 2519- Coobrigaq/les Diversas
}62.475,80 226.530,60 201.212,60
2.211.019,60 220,00
aI!!! 896 Bg
9S
161.501.270,10
1.757.534,30
1.1;5.339,,0 5.69' 059 70 170.087.20,,40
48.335,60 38.126,60
259 '000 QQ
TOTAL
5-'1.000,00 39.259.823,00 22.500.000,00
19,000.000,00
173.670.021,00
1.107 .000,00 877.'00,00 Bn·'oo ºº B4"5 42' 09
TOTAL OSRAL 257.945.444,00 TOTAL OBRAL 257.945.'"'' ,00
~/t:~ Rafael da S11va xavier/
D1retor Executivo
FUNDACÃO GETULIO VARGAS
B A L A N C O E C O N Ô M I C O
Em 31 de Dezembro de 1951
\,() (J'\
Alínea ~ do art. 31 dos Estatutos
411- RECEITA FINANCEIRA
4.111- Receita Ordinária
1- Subvenções
União Federal Estado do Ceará Inst.Açúcar e A1coo1 Banco do Brasil
2- Rendimentos Patrimonia1s
A1ugueis de Prédios Juros de Tit.Federais Juros de Tit.Municipais Juros Bancários Descontos
3- Receitas Funcionais
4- RECEITA
21.500.000,00 100.000,00 50.000,00
600.000.00 22.250.000,00
252.000,00 2.145.711,40
77 .119,30 147.383,10
l,4}8,6Q 2.623.652,40
224.117,00 849.526,60 446.615,50 216.800,00
Receita de Ensino Receita Pesq. Doc. Receita Se1.0rien.Prof. Receita de Serv.Auxs. Receita de Serv.Adm. 5,570,OQ 1.742.629,10 26.616.281,50
4.112- Receita Ext~Qrdinária
2- Receita do Exercício Anterior
Receita de Ensino
9" Eventuais
4.113- Receita Vinculada
1- Doações com Encargos
2- Doações para Custeio
3- Doações p/inversões
421- RECEITA EXTRA FINANCEIRA
4.215- Reversões Patrimoniais
TOTAL GERAL
~~ Rafael da Silva xavier
Diretor Executivo
1.898,00
-5.'i..lli.JiQ
51.070,80
50.000,00
250,000,00
57.741,80
}51.070,80
27.025.094,10
97.104,30
27.122.198,40
311- DESPESA FINANCEIRA
3.111- pespesa Ordinária
1- Órgãos Direcionais
Assembléia Geral Conselho Curador Conselho Diretor Presid@ncia Direção Executiva
4.813,90 389,60
9.225,10 188.401,00 648.327,10
2- Departamento de Ensino
3- Dep.Pesq. e Documentação
4- Inst.Sel.0rient.Profissional
5- Sup. Administrativa
6- Serviços Auxiliares
7- Inst.Bras. Administração
3.113- Despesa yinculada
1- EncLrgos de Doações
2- Custeio p/Conta Doações
3- Inversões p/~onta de Doações
321- DESPESA EXTRAFINANCEIRA
3.211- pesyaloriza~ão e peDreciaQões
Resultado do Exercício
TOTAL GERAL
3- DESPESA
851.156,70
5.485.707,30
5.602.155,50
2.219.173,10
3.835.228,60
1.079.164,10
1.471.1a6.QQ
51.070,80
50.000,00
250.000,00
20.543.771,30
35LD70~80
20.894.842,10
534.296,60
5.693.059,70
27.122.198,40
~ ~ #(~ istino ~~ thenes Chr H!20 Leos CRC-sob n. Con tador Reg.
REÇEITA OU ENTRAPA
4.111- Receita Ordinária
.1- SubvençOes 22.250.000,00
.2- Rendimentos Patrimon1ais 2.623.652,40
FUNDACXO GET~LIO VARGAS
ALANCO FINANCEIRO
Em 31 de dezembro de 1951
(Alinea J< do art. 31 dos Estatutos)
3.111 - Despesa Ordinária
.1- Pessoal
.2- Material
DMPMA Ou SAiU.
.3- Serviços de Terceiros .. 4- Encargos
.3- Receitas FuncIonais ] Z42 629 10 26.616.281,50 .. 5- Despesas Gerais .6- DotaçOes Globais
10.290.067.80 942.726.70
2.653.286.90 2.498.513,00
458.759,40 , zoa 411 50
4.112- Receita Extraordinária
.2- Receita do Exercício A.D. terior
.9- Eventuais
4.113- Receita Vinculada
.1- Doações com Encargos
.2- DoaçOes p/Custeio
.3- DoaçCSes p/lnversCSes
REAl TzaCIo··m; ATIYO nNANÇElRO
1.123- Doadores c/Receber
1.898,00
51.070,80
50.000,00
250 opo ao
1.124- Devedores por Adiantamentos
1.125- ReceIta a Arrecadar (Ex.Anterior)
1.126- Valores MobIliários
ASSUNCIO DE PASSryO
2.111- Credores Di versol!
2.112- Fornecedores
2.117- Depósitos Diversos
2.313- Fwldo p/CusteiO de B81aas
2.314- Fundo p/Custe lu Diversos
2.315- Fundo p/InversCSea
SALDO DO EXERC tc 10 DE 950
1.111- Caixa Geral
1.112- Bancos
1.113- Caixas EconOmlcas Federais
TOTAL GERAL
~~~ Rafael da Silva Xavier
Diretor Executivo.
57.741,80
35] ozo 8p
290.000,00
270.551,70
530.413,00
000 000 00
85.997 ,50
226.530,60
124.861,50
24.270,80
20.970,80
250 Qoa aa
123.892,30
6.222,259,50
27.025.094,10
2.090.964,70
:Z:~2 Q'~l 2Q
29.848.690,00
1.391 40 6.347.453,20
} .113- Despesa Vinculada
.1- Encargos de Doaçtses 51.070,,80 50.000.00 .2- Custeio p/Conta de DoaçCSes
~3- InversOes p/Conta de Doa -çOes 250 ,000,00
APLICAClIO FINANCEIRA
1.121- Devedores Diversos-Curto Prazo
1.122- SUDvencionadores- c/Receber
1.124- Devedore9 p/Adiantamentos
1.128- Devedores no Exterior
1.133- Almoxarifado Qeral
TNVERSOES PERMaNENTES
1.211- Bens Imóveis
1.21}- Bena Móveie
1.221- Bena Imateriais (Direitos Autorais)
1.241- Ginásio Nova Friburgo- C/FUndO
APT.lçaçaO EyENTJIAI
1.421- Despesas de Recuperaçao Incerta
1.429- Contas Pendentes Diversas
1.434- Despesas Di1'eridas
1.125- Receita a Arrecadar (d@ste exercíCiO)
RESGATE DE PASSIVO
2.113- Contas a Pagar
2.114- Reatos a Pagar
'51.WO 80
479.287.40
121.333,40
2'( .~19,10
58.656,00
111.377,30
1.701.131,80
1.272.601,00
16.000.00
4.358.589 4p
59.861.50
42.444.60
23.500,00
596·4n pp
115.267.50
214.890.50
22.000,00 2.424- Receitas Diferidas (De Exercício anterior) __ -"==="
SALDO PARA O EXERCtCIO DE 952
1.111- Caixa Geral
1.112- Bancos
1.113- Caixas Econ8micas Federais
1.115- Disponibilidades em Trânsito
SOMA
109.637.20
5.969.415.70
1.052.50
23,20
TOTAL GERAL
20.894.842.10
798.473.20
7.}48.322,20
722.219.10
~~g,l~!l.QQ
30.116.014.60
6.080.128.60
36.196.1~3.20
~~~h~~zf:;Ç Contador Reg.CRC.DF.sob r •• 182~ .
98
I
II
III
IV-
FUNDAQIO GETIÍLIO VARGAS
QUADRO COMPARATIVO ENTRE A RECEITA ESTIMADA E A REALIZADA
Em 31 de dezembro de 1 951
DISCRIMINAÇ1tO ESTIMADA
SUBVENQOE.S
Gorimo Federal 21.500.000,00 Estado do Ceará 100.000,00 Inst. do Açúcar e do A1coo1 50.000,00 Banco do Brasil 600.000,00
22.250.000 00
RENl>DIBNTOS PATRIMONIAIS
Aluguéis de Prédios 240.000,00 Juros Bancários 80.000,00 Juros de Titulos Federais 2.241.000,00 Juros de T!tulos Municipais -Descontos -
2.561.000.00
RECEITAS FUNCIONAIS
Departamento de Ensino 450.000,00 Dept.Pesq. e Documentaçao 4~~.000,00 I.S.O.P. .800,00 Serviços Auxiliares Serviços Administrativos
180.000,00 18.000,00
1.147.800,00
RECEITA EXTRAORDIN~IA
Receita do Exerc!cio Anterior .. Receitas Eventuais -
-TOTAL GERAL 25.958.800,00
RECEITA ESTIMADA
RECEITA REALIZADA
Arrecadada a mais
/t!ar~~~ Rafael da Silva xavier
Diretor Executivo'
(Alínea ~ do Art. 31 dos Estatutos)
REALIZADA A MAIS A MENOS
21.500.000,00 -- - 100.000,00 50.000,00 - -
37B.666 60 - 21.333 40
22.128.666 60 - 121.33340
2~2.000,00 12.000,00 -1 7.383,10 67.383,10 -
2.145.711,40 - 95.288,60 77.119,30 77.119,30 -1.438.60 1.438 60
2.623.652 40 157.941 00 95.288 60
224.117,00 - 225.88),00 849.526,60 394.526,60 -446.615,50 401.815,50 -216.800,00 36.800,00 -
5.570,00 - 12.430,00
1.742.629,10 833.142,10 238.313,00
1.8~8,00 1.898,00 .. 55.8 3,80 55.843,80 -57.741,80 57.741,80 -
26.552.689,90 1.048.824,90 454.935,00
CR$25.958.800,00
CR$26.552.689,90
CR$ 593.889,90
<~~.~~-Leosthenes Christino Contador Re~.CRC-DF.n.1 O
FUNDAÇÃO G E T Ú L I O V A R G A S
QUADRO COMPARATIVO ENTRE A DESPESA FIXADA E A REALIZADA
Em 31 de dezembro de 1 951 (Alinea ~ do art. 31 dos Estatutos)
D E S P E S A D I S C R I M I N A ç Ã O
Suplementação Dotação inicial
1- CUSTEIO
01- Assembléia Geral 9.000,00 -02- Conselho Curador 500,00 -03- Conselho Diretor 31.000,00 -04- Presidência 188.660,00 2.304,00
05- Direção Executiva '543.300,00 167.296,50
06- Departamento de Ensino 8.509.042,90 72.750,00
07- Dep.Pesq. e Documentação 5.763.928,00 483.075,10
08- LS.O.P. 2 .1l8. 040,00 244.00u,00
09- Superintendência Administrativa 3.418.006,60 685.643,80
10- Serviço de Mecanização 431.400,00 1.000,00
11- Serviço de Obras 140.8'50,00 1.500.00
12- Restaurante 268.900,00 117.200,00
13- Ambulatório 61.200,00 13.000,00
14- Esc.Regional de São Paulo 181.400,00 -15- Inst.Bras. de Administração - 1.626.920,00
TOTAL DE CUSTEIO 21.665.227,50 3.414.689,40
2- INVERSO'ES
21- Bens Móveis 1.807.455,00 -22- Bens Imóveis 2.380.000,00 -
TOTAL DAS INVERSOES 4.187.455,00
TOTAL GERAL 25.852.682,50 3.414.689,40
~rC'~ Rafael da Silva Xavier
Diretor Executivo
F I X A D A
Destaque Dotação atual
4.186,10 4.813,90
110,40 389,60
- 31.000,00
2.304,00 188.660,00
35.000,00 675.596,50
2.554.543,00 6.027.249,90
448.610,50 5.798.39c,60
122;000,00 2.240.040,00
170.335,40 3.933.315,00
19.600,00 412.800,00
56.000,00 86.350,00
2.000,00 384.100,00
- 74.200,00
- 181.400,00
- 1.626.920,00
3.414.689,40 21.665.227,50
- 1.807.455,00
- 2.380.000,00
4.187.455,00
3.414.689,40 25.852.682,50
Despesa Realizada
4.813,90
389,60
9.225,10
188.401,00
648.327,10
5.485.707,30
5.602.155,50
2.219.173,10
3.835.228,60
403.290,80
79.231,40
378 • .1.68,50
70.309,10
148.164,30
1.471.186,00
20.543.771,30
1.803.709,60
2.207.197,60
4.010.907 ,20
24.554.678,50
,
Em Ser
--
21.774,90
259,00
27.269,40
541.542,60
196.237,10
20.866,90
98.086,40
9.509,20
7.118,60
5.931,50
3.890,90
33.235,70
155.734,00
1.121.456,20
3.745,40
172.802,40
176.547,80
1.298.004,00
~~h~~ Contador Reg.CRC-DF.n.1820
'Ü 'Ü
100
105 - BALANÇOS DO GINÁSIO NOVA FRIBURGO Até 31 de dezembro, conforme instrução de serviço em vigor.
o GNF funcionou em regime de autonomia contábil. A partir do
próximo exercicio, porém, a contabilidade será realizada pelo
serviço central da Fundação. Em virtude do regime vigente os b~
lanços levantados pela Contabilidade do Ginásio, são apresenta
dos em separado, (às pags.114'a 116), mncorporando-se, porém,ao BALANÇO PATRIMONIAL DA FUNDAÇ~O, o saldo do balanço correspon -
dente do GNF.
O Balanço Patrimonial apresenta um Ativo de CR$ ..•••••••••
33.688.477,90, estando nele incluido o "deficit" do exercicio ,
no valor de ~4ll.l33,00, e um Passivo de ~7.992.255,10.· O Balanço Econômico registra uma Receita de CR$ •••••••••••
5.618.180,00 e uma despesa de cR$6.029.313,00, apresentando, por. tanto, o já referido "deficit" de ~4ll.l33,00.
Conforme demonstrátivo abaixo, verificou-se na execuç~o
orçamentária, um saldo positivo de ~376.089,90. Entretanto, em relação' à receita efetivamente arrecadada (~5.6l8.l80,00),ob-
servou-se uma diferença para menos de ~7870222,90 em referãn -
cia à receita orçada (~60405.402,90). Logo, o "deficit" resul-,
tante decorreu n~o de excesso de gastos alem das dotações pre-vistas e sim da falta de realizaç~o da receita estimada.
EXECUÇ~O ORÇAMENT~RIA (Em CR$ )
VERBAS DOTAÇ'O EXECUÇ'O SALDO
1- Pessoal 2.393.400,00 2.373.339,30 - 20.060,70 11- Material 2.636.000,00 2.305.236,20 -330.763,80
III- Serv.Terceiros 450.600,00 791.142,90 +340.542,90 IV- Enc.Diversos 190.600,00 324.779,30 +134.179,30
v- Ativ.Agrícolas 500.000,00 - -500.000,00
VI- Desp. Di versas 234.802,10 234.815,30 + 12,40
TOTAL 6.405.402,90 6.029.313,00 +376.089,90
o Balanço Financeiro revela que o total dos recebimentos -
montou a ~10.405.73l,40 e o total dos pagamentos a ~ •••••••• 10.399.879,30, dando margem a que no fim do exercício houvesse
um saldo de CR$5.852,10, em caixa e bancos, o que representa as
disponibilidades para 1 952.
A NEXO S
EVOLUCÃO DO PATRIMÔNIO
1- Demonstracão da formação do Fundo Patrimonial
Exerc!cios Exerc!cio Exercicio Exercicio DISCRIMINAQ1W
1944/ 1945 1 946 1 947' 1 948
Saldo do crédito aberto ~el0 decreto-lei n. 6908 de 1944, incorporado ao Fundo FatrimQ nial ex-vi do artigo 4°. 4.764.311,90 - - -
Doações feitas para forma -ção do Fundo Patrjmon:l.al- e§.
100.600.470,00 critura de constituição. - - -
Superavit econ8mico-excesso da receita eccn8mica s8bre a despesa eccn8mica - 13.680.054,10 10.028.384,40 10.747.590,80
TOTAL .105.364.781,90 13.680.054,10 10.028.384,40 10.747.5:10,80
Exercicio Exercicio
1 949 1 950
- -
- -
11.230.380,50 10.450.078,40
11.230.380,50 10.450.078,40 ----
Exercicio
1 951
-
-
5.693.059,70
5.693.059,70
---~~1
....... o \.W
EVOLUCÃO DO PATRIMÔNIO
2- Demonstração dos bens constitutivos do Fundo Patrimonial
Em Em Em Em DISCRIMINA~ltO
31/12/1 945 31/12/1 946 31/12/1 947 31/12/1 948
Bens Imóveis 60.983.713,00 60.930.328,90 61. 930.328,90 83.334.594,30
Bens Móve:l.s 454.809,40 1. 290.341 ,20 4.797.172,80 6.838.295,80
Caixas Bancos e Valores Mobi1iª rios 34.513.03, ,70 46.7u1.490,60 53.012.577,80 42.710.032,90
-Doações e Subvenções a Receber 7.461.313,60 7.478.000,00 7.926.500,00 5.081.500,00
Gutros Bens 1. 951. 908 , 20 2.644.675,90 1.406.640,90 1.856.388,20
TOTAL 105.364.781,90 119.044.836,60 129.073.220,40 139.820.811,20
-- ----- -- -- --- - -- -- -------_ .. _- --
Em Em
31/12/1 949 31/12/1 950
106.428.901,00 108.140.903,60
8.162.262,10 9.136~130,70
30.037.449,60 37.283.742,90
4.661.500,00 4.611.000,00
1. 761. 079,00 2.329.492,90
151.051.191,70 161. 501.270,10
- - - -- ---- - --
Em
31/12/1 951
I-' o +-
114.459.692,80
11.363.936,80
34.736.809,10
4.442.333,40
2.191.557,70
167.194.329,80
------ -
-~ j
-D O A D O R E S Saldo da
Doa~ão Reclamada
Minas Gerais 200,000,00
Caixa Econ~Federal do , 50,000,00 Estado do PJrana
Cia.Vale do ~io Doce 311.000,00
561.000,00
QUADRO DEMONSTRATIVO DO RECOLHIMENTO DE DOAQOES
D~BITOS SOLUCIONADOS EM 1.951
Recolhimento efetivado 1951
Saldo Datas Importâncias Devedor
9~ 8.1951 200,000,00 -
17. 8.1951 50.000,00 -
22.11.1951 20.000,00 271,000,00 5,12.1951 20.000,00
- 290.·000,00 271.000,00
-O B S E R V A Q O E S
A Cia. Vale do Rio'Doce vem reco-1hendo mensalmente.
~-- ------
..... o VI
SUBVENCIONADORES
União ,
Ceara
Instituto do Açúcar e do ~lcoo1
Banco do Brasil
TOTAL
QUADRO DEMONSTRATIVO DO RECOLHIMENTO DE SUBVENQOES
Recolhimentos efetuados em 1 951 SubvençãO
c/a Realizar
21·5000000,00
500.000,00
500000,00
600,,000,00
22.650 000,00
Data
22.801951
4011951
17,8,1951
R~co1himentos parceladOS
Importância
21·500.000,00
100.000,00
50.000,00
580.666,60
22.230.666,60
I-' o '"
ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL Demonstração das Contas:
1111 - Caixa Geral
.1- Caixa Central .11- Suprimentos .12- Recebimentos p/Dep6sitos
1112 - Bancos
Bco.do Brasil - Ag.Centra1 BcooS.Paulo S.A.- S.Pau10 Bco.do Brasil - S.Pau10 Bco.Com.lnd.M.Gerais S.A.- Rio Bco.Com.lnd.M.Gerais-FGV/ Re -
ceita Gir.ásio Nova Friburgo Bco.Bras.de Descontos S.A. C.
Aviso Prévio - S.Pau10 Bco.Bras.Descontos S.A. c/Movo Bco.Boaviste S.A. - c/Mov. Bco.do Comércio S.A.c/Mov. A
Bco.do Brasil- c/E~pecia1-Bo1-sas Ildefonso Sim3es Lopes
1113 - Caixas Econômicas Federais
Cx.Econ.Fed.Rio de Janeiro Rio de Janeiro
1115 - Disponibilidades em Trânsito
Valores em liquidação
1121 - Devedores Diversos
Agentes ~iver~os Associaçao pro-Matre Colégio de Aplicaçao Diversos Servidores Diversos pais de alunos I.A.P.E.T.C. I.N.D.I.C.E. - Serviços de Im
prensa Instituto Nacional de Estudos
Ped11gógicos Instituto Progresso Jairo Gusmão Jorge Zarur Jurandir SoLima L.B.A. Reynaldo Saldanha da Gama Rubens Aguirre Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul SENAC - Ad.Regional - D.F. SENAC - Ad.Nacional The Brazilian Coat CO.4Ltde.
1122 - Subvencionadores c/a Receber
.1- Entidade de Direito Público .12- Estados
Ceará A transportar
28.456,10 81.181,10
3.252.966,00 69.338,90 14.981,30
290.677,30
146.633,30
232.225,40 25.774,00
24').592,30 1.638.891,60
48.335,60
15,00 1.236,30
55.012,70 23.884,20 37.728,50
69,70
6.000,00
80.000,00 27.000,00
630,no 428,50
4.420,50 7,70
33.380,60 957,10
1.901,60 376.950~80 44.305,40 10.506,00
600.000,00 600.000,00
107
108
Transporte
.2- Ent;"dade de Direi to Paraestatais
.21- Sociedade de Economia Mis ta Banco do Brasil
1123 - Doadores cl a Receber .1- Entidade de Direito Público
.12- Estados Amazonas Ceará Alagoas R.G.Norte R.Janeiro M.Grosso
200.000,00 100.000,00
50.000,00 50.000,00
100.000,00 50.000,00
.14- Autarquias E.F.C.B. Cx.E.F.Est.
Rio
2.500.000,00
500.000,00
.2- Entidade de D.Pri vado
.21- Pessoas Jurídi cas Cia.Vale Rio Doce
.22- Pessoas Naturais João M.dos Reis AoMarcondes Fi
lho Francisco Campos
10.000,00
500,00 500,00
1124 - Devedores por Adiantamentos Enciclopédia Interamericana Hélio Escobar José Noronha Santos Marina Brandão Martinho Ferreira
1125 - Receita a Arrecadar Juros de Obrigações de Guer
ra Aluguéis de Prédios
1126 - Valores Mobiliários .1- Títulos Públicos
011- Obrigações de Guerra .12- Ap61ices da P.Nova Fri
burgo 013- Apólices do Est.Minas
Gerais
1128 - Devedores no Exterior Cleantho Paiva Leite-EE.UU Custódio N.Sobral Almeida-
França D.Zoraima-Itália José Garrido Tôrres-EE.UU. The Psychological Co.New York
600.000,00
21.333,40
550.000,00
3.000.000,00
260.000,00
11.000,00
1.000,00 3.000,00
437,70 21.881,40 1.500,00
519.413,00 77.000,00
30.522.183,80
1.175.000,00
3.550.000,00
271.000,00
~:!:~~J::!:ºº2~22
200.000,00 ~é:!:§~1:!:J:§~~§º
11.445,60
767,80 10.150,00 37.438,40
157,00
1131 - Devedores Diversos Societé Anonyme du Gaz
de RoJo CiaoBrasileira de Admi
nistraçao
1133 - Almoxarifado Geral .1- Almox.Central
.11- Mat.permanente 83.959,00
.12- Mat.consumo 269.103,60 .2- Almox.de terceiros
Estab.Gráfico Bor-soi
03- Almox.do Restauran te
1211 - Bens Im6veis .1- Av.Paulista-S.Paul0 .2- Praia de Botafogo-Rio .3- Ed.Darke de Mattos,llQ
129 .4- R.Sta.Luzia-Rio
1.260,00
3.450,00
353.062,60
151.623,70
103.402,30
2.571.3bO,00 9.615.166,50
10.950.118,80 50.039.775,00
109
.5- Rua Barão Itambi- 39/41 1.231.557,00 1~~4º1~~éZ~~º
1212 - Bens M6veis .1- Mat.permanente
.11- Mat.inventariado
.12- Mat.encomendado .2- Biblioteca .3- Veículos
7.442.965,90 327.352,70· 7.770.320,60
675.174,60 80.000,00
1221 - Bens Imateriais .1- Direitos Autorais .9- Diversos
1241 - Ginásio N.Friburgo-c/Fundo Vide Balanço Patrimonial
GNF. em anexo pág.
1411 - Inversões em Curso .1- Terrenos
Jardim Guedala-City of S.Paul0 6.370.967,80
R.Sta.Luzia-Espla.
70.000,00 126.000,00
Castelo-Rio 13.222.811,30 19.593.779,10 .2- Obras- Praia de Botafogo-Rio 120.507,60 03- Rua Sta.Luzia-Ed.sede 392.000,00 ~º~1ºg~~§~~Zº
1419 - Contas Pendentes Diversas Diversas Contas
1421 - Despesas de Recuperação Incerta Dep6sitos Judiciais Dep6sitos na Recebedoria do DF
1434- Despesas Diferidas Despesas relativas ao exercício de 952
221.723,00 7.861,50
110
1511 - Contratos Diversos ... Contrato de Ed.e Cessa0 de
Obras
1512 - Depositários de Valores Cx.Econ8ml~a Fed.R.de Janeiro
c/Custodia 380 Cx.Econ8mica Fed.R.de Janeiro
c/Cust6dia 481 Cx.Econômica Fed.R.de Janeiro
c/Caução AC/892 Bco.Com.lnd.M.Gerais S.A. NF-
c/Cust6dia Bco.Boavista S.A. c/Cust~dia Bco.Boavista S.A. c/Cauçao I.A.P.C. 11 Vara de Fazenda Pública 21 Vara de Fazenda Pública
1513 - Promitentes de Doações Conde Francisco Matarazzo
1515 - Im6veis de Aquisição em Curso Terrenos
1516 - Responsáveis Diversos' .1- Fac.Nac.Filosofia .2- Fac.Filosofia Ciências e Le
tras da Univ.de são Pau1õ .3- Inst.Nac.de Tecnologia .4- Inst.Brasileiro de Biofísica
22.037.800,00
877.300,00
6.000.000,00
1.175.000,00 2.000.000,00 7.000.000,00
104.073,00 2.650,00
63.000,00 ~~~~~~=~~J~~~
300.000,00
850.000,00 400.000,00 157.000,00
1518 - Valores de Terceiros p/Manutensão de Bôlsas Obr.Guerra-"Bôlsas Ildefonso Simões Lopes"
1519 - Coobrigados
Coobrigado por doaQão "Dr.Luiz Simões Lopes"
2111 - Credores Diversos Achille Bassi Conde Ernesto P.Carneiro Celestina de Sá Pereira Diversos Corretores Diversos Médicos Diversos Professôres Diversos Servidores Fac.Nac.Ciências Econômicas Ins~ituições de Previdência-Rio Imprensa Nacional Jurandir S.Lima Mário Augusto Teixeira de Freitas
e outros Conselheiros Octacílio de Miranda Panair do Brasil S.A.
2112 - Fornecedores
36.000,00 5.000,00
175,00 24.140,20 4.309,40
44.672,70 113.649,20
1.800,00 67.752,60 46.313,00 1.263,00
2.850,00 521,10
14.029,60
A.D'Almeida e Gomes A.D.Ladeira e Cia. Ltda A.Bornay e Cia. Addressograph 14u1tigraph do.
Brasil' Am'rico Sa1vestone Ant9n~0 Btrreto ~ Armazem !Qrre de Belem Bertran e·:Cia~ Byington e' Cia. Casa :Festas Casa Jos' Silva Casa Pratt Com.Ind.M~vel~ de Aço CIMA Com'rcio é' Ind.Superbal1 Cia.KastrUpCom. Ind. -Oia.Paulistá A.Gráficas Oia.Sw1ft do Brasil Ooop.Centl"!l ~od.Leite Dias e Irmaos Distr.de prod.~e1.L!q.e Co-
mestíveis • :Fábrioa de sabão Z~s Ferragens Magalhães Ferreira de Mattos Ind.Leopoldo Machado J.R. de Oliveira Jos' Costa Martins Latio:!nios Paulista . Latioínios s.Liliz Lopes !rino,co. Maoedo Serra. Mattos Rooha Monte Cruz~e'C1at Mou tinho' '. ' Otioa Ing13sa Dentária-
Cirúrgioa Panifioaç~o s.João R.Veita e Oia. Roberto Pe~eira e Cia. Rog'rio Guerra . Rodrigues D'Almeida Com.Ind. Soo.Oti.oa Engenharia Sude1evo _S. A. S.A.Com.In~.Rebe1lo Lourenço
/'
2113 - Oontas.,a :D8ga~ . Agênoia. !/ux .. Assooia'çao Brasileira de Pla
nejamento Addressogra'ph Mu1 tigrllph do
Brasil Artes Gráficas Arthur Jos' Martins Bernini e Oia. Ltda. Byington" e Gia.
.Oasa Globo 4
OeibrasU .. ': Geiltro de ~diçoes Francesas Oia. T.Janer Oia. Telefônica Bras!leira Oia. Paulista de Papeis e Ar-,
, tes Gráfioas Oondom1nio do Ed.Darke
A transportar'
764,00 ' 1.924,00 1.615,50
1.,400,00 320,00 65,00
7.291,00 960,00 350,00 170,00
9.000,00 2.135,00
748,20 4.998,00
45.948,00 7.000,00
606,70 5.829,00 1.511,20
310,00 1.050,00 2.263,00 1.625,00
290,00 50,00
736,00 151,50
3.32,5,90 33.380,30
100,00 2.773,50
894,00 730,00
219,00 358,40 750,00
111
1.567,50 6.000,00
560,00 600,00
47.570,00 28.590.90 j ii~ .. ~~ .. iQ
'!
900,00
1.000,00 :n .~
280,00 1.520,00 "
60.662,00 ~ .. 1.833,80 ,"; 1.118,00 2.728,90
609,60 6.950,00 4.782,40
27.235,20
10.830,00 , 3.625,50
•
112
Transporte: Estabelecimento Gráfico ~orsoi Fotogravura S.Jorge Hélios S.A. Indústrias Gráficas Cruzeiro
do Sul J.Cunha de Oliveira Jornal do Brasil Jornal do Com'rcio Livrariá Kosmos Livraria PrinciPal Montes Cruze Cia. Ltda Macedo Senra e Argent Ortil Paulo S.Neves Rev.Brasileira de Medicina Ruy Ribeiro Franco Rebelo Lourenço S.A. Soc.Anonyme du Gaz R.de Janeiro Soc.de Interc.Franco-Brasileiro Siemens Schukert S.A.
2114 - Restos a pagar Direção Executiva Departamento de Ensino Dep.de Pesq.e Documentação Fac.Filosofia C.Letras Un.S.Paul0 IBRA IBRE ISOP Material Permanente Obras Superintendência
2116 - Consignações apagar , IAPe
2+17 - Depósitos Diversos Dr. Luiz Simões Lopes Agentes Dive~sos Assinantes Diversos Diversos Pais de Alunos , Rubens Aguirre
2211 - Fundo Patrimonial k
Patrimonio Líquido nesta data
2212 - Fundo de Depreciação de ~ens K6ve1s Saldo nesta ~~ta' ..
2213 - Fundo de-Depj!Oiaçãô de Bens Im6vei8 Saldo nesta dàta
('
2214 - Resultado do Ixerc!oio ,
Líquido apurado ~exero!oio
2313 - Fundo para,Cus'teio de ~81sa Bôlsas "Ildefonso Simões Lopes"
124.075,40 19.754.00
363.50 2.264,40
2,434.00 120,00 640,00 300,00
1.585,50 1.030,00
894,00 6.370.00 1.630,00 3.770,00
15.000,00 1.140,10
16.029,70 3.065,00
432,00 315.00
348.989,00 21.178,90
347.215,70 800.000,00 31.627,90
179.764,00 145.705,20 213.051,10
6.643.40 116.844,40
240.035.30. 2.658,80 1.912,10
201,20 89.40
2314 - Fundo para Custeios Diversos 1- Custeio do Curso de Aperfei
çoamento em Hidráulica Flu vial e Agrícola -
2- Custeio para o Curso de Orientadores Educacionais do Ensino Industrial
4- Custeio viagem Prof.A.Sauvy
2315 - Fundo para Inversões ,.;.
1- Fundo para Construçao da Es-cola Primária no G.N.F.
2511 - Obrigações Contratuais Obr.de Edição e Cessáo de Obras
2512 - Valores Depositados ....
Valores em Cauçao
6.195,60
10.880,00 21.051,00
Obr.Guerra 13.000.000,00 Valores em Cust6dia
Obr.Guerra 23.837.800,00 Ap.Mun.Pref.N.
Friburgo 1.175.000,00 Ap.do E.de M.Ge-
rais 200.000,00 Obr.Guerra "Bô~
sa Ildef.Simoes Lopes" 877.300,00 26.090.100,00
Valores em JuízoDepósito em dinheiro.
2513 - Doações Prometidas Doaçg,es em Imóveis DOL~ves em Dinheiro
169.723,00
20.000.000,00 2.500.000,00
2515 - Compromissos de AguisiS~O de Im6veis Compromissos de Aquisição de 'Terrenos
2516 - Responsabilidades Diversas Responsabilidades por Adiantamentos
2518 - Depositantes de Valores p/Manutenção de Bô1sas Dr. Luiz Simões Lopes
2519 - Coobrigações Diversas Coobrigação de Doações "Dr.Luiz Simões Lopes"
..
113
114
1. Ativo
11. Inverst5es
FUNDAÇJ[O GETOLIO VARGAS - GINMIO NOVA FRIBURGO
Balanço Patrimonial em 31-12-51
2. Passivo
22. PatrimSnio 111. Bens Imóveis 221. l'undeçlo Gstúlio Vargas - Central _ C/l'undo
10. Sede 20. Ginaa1um
13 387 943,60 909 653,30 303 225,20
2 170 482,50
)0. Campos de Esportes
40. Prédios Residenciais 90. Imóveis Dl versos 5 494 872.40 22 266 177,00
112. Bens Móveis
12. Dioponibilidades
121. Caixa 122. Depósitos Bancários
13. Valores em Transiçlo
131. Adiantamsnto e Depósitos
132. Responsabilidades de Terceiros
133. Existências em Almoxarifados
139. Valores em Transiçlo Diversos
212. Resultado do Exercício - Deficit
5 138 "1. 60 27 404 618,60
4 132,30
l...1l2&Q
3 100,00
189 011,20
342 468,20
5 852,10
291 S88.1.0 828 167.80 Soma do Ativo 28 238 638,50
Soma Total
24. Bx1gibilidades
241. Restos a Pagar
242. DepÓsitos de Terceiros
243. Credores Hipotecários
25. Valores em Traneiçlo
, 259. Outros Valores em Traneiçlo
Soma Total
Jur!dico-EconSmico
51. Ativo
511. Imóveis Hipotecados 5 038 706,40
33 688 477,90
52. Passivo
521. Contratos de Hipotecas
538 159,00
28 739,20
120 688.20
25 696 222,80
2 887 586,40
65 962,30
28 649 771,50 --.. _---... -
5 038 706,40
33 688 477,90
3. Receita
}1. Receitas Especiais
311. Receitas Escolares 312. Receitas de Serviços
32. Receitas de Admin. Geral
324. Receitas Diversas de Admin.Geral
39. Receitas Diversas
392. Juros Ativos 393. Reversões de Exercícios Anteriores 394. Contribuição Anual da F.G.V. 399. Outras Receitas Diversas
Receit~ do Exercício Saldo "De!icit"
TOTAL GERAL
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS - GIN1SIO NOVA FRIBURGO
Balanço Econômico em 31/12/51
2 197 188,20 20) 502.70 2 400 690,90
2 895,60 12 364,20
3 000 752,90 892.50
200 583,90
3 016 905,20
5 618 180,00 411 1)),00
6 029 313,00
4. Despesa
41. Despesas Específicas
411. Despesas Escolares 412. Despesas de Serviços
42. Despesas de Admin. Geral
421. Direção e Secretaria 422. Zeladoria <--~ 423. Serviço de Transportes
49. Despesas Diversas
492. Juros Passivos
Despesa do Exercício
TOTAL GERAL
1 837 076'êg 4 086 851,50 2 249 174 •.
726 626,90 773 912,00 207 101,)0 1 707 646,20
234 815.)0
6 029 31).00
6 029 313,00
I--' I--' \J"I
116
R.ceita oa Entrada
~ Receita. l.pec!t1cae R.c.i ta. d. AdJI1n1etraçlo Geral Receita. Di .... r ...
!"!!Relo d. Pas.1yo
Reato. a Pagar Outro. Valore. em Tran.içlo
Pas.1yo lVentual
r,G,V, - C/rwdos
Saldo do Exercí cio de 1950
Caixa D.pÓ.ito. Bancário.
SCJIA TOTAL
FUHDAÇXO QITOLIo VARGAS - GIH1SIO HOV! IRISURGO
Balanço rinanceiro em 31-12-51
Despesa ou Saída
2 400 690,90 200 583,90
3 016 905,20
3)2 825,20 65 962,lO
20 724,40 9 450,10
5 618 180,00
398 787,50
4 358 589,40
lO 174,50
10 40S 731,40 ......... _---
ne.pe ••
De.pe.as E.pec!t1cae De.pes.s de Admini.tr.çlo Geral D.spesas Divera.a
Aplieaclo financeira
Devedore. por Adiantamento Re.pon .. bilidade de Terceiro. Ixi.tlncias em Almoxarirado.
Iny,raO'" P'F!8.p,nt',
Sans Imóvei. Sens Móve1e
R.".t, dA P ••• 1yo
Depósitos de Terceiros Credores Hi·potecÂr1os
Aplicaclo Eyentua1
Valores em Tranaiçlo Diversos
Saldo para 1952
Caixa DepÓsitos Bancários
SOMA TOTAL
4 086 851,50 1 707 646,20
2lit 815,lO
2 700,00 110820,70 66535,20
2 922 976,00 940 978,30
7 686,40 102 596,30
4 132,30 l...Zli&Q
6 029 313,00
180 055,90
3 863 954,30
110 282,70
216 273,40
5 852,10
GINISIO NOVA FRIBURGO
Análise do Balanço Patrimonial
11 - Inversões
111- Bens Imóveis
10- Sede
20- Ginasiurn
30- Campos de Esportes
40- Prédios Residenciais ,
90- Imovei~ Diversos
112- Bens Móveis
13.387.943,60
909.653,30
303.225,20
2.170.h8:?,50
5.494.872.40 22.266.177,00
10- Móveis e Utensílios 2.319.870,90
20- Máquinas e Acessórios 1.234.546,00
30- Louças e Alfaias 2550096,00
40- Equip o Méd.Especializo 128.565',20
50- Equip.Didát.Especial. 558.241,80
60- Veiculos 329.090,00
70- Bibliotecas
117
J'
90- Outros Bens Moveis
114.991,00
1980040,70 ~.138.441.60 27.404.618,60
12 - Disponibilidades
121- Caixa
122- Depósitos Bancários
10- 3CO o Com.lnd.M.Gerais S.A.
13 - Valores em Transição
131- .idiantamentos e Depósitos
10- .i1.diantamentos
Fidelis Lemos dos Santos
ÁIV::lro ToG. de Souza
A transportar
100,00
3.000,00
4.132,30
1.719;80
3.100~OO
3.100,00
5.852,10
~------------------------~ -_._-_ .... _ ..
118 Transporte
132- Responsab.Terceiros
10- Respons. de Alunos
30- de Pais de Alunos
sc- R.8Sf'OYlS • Diversas
133- Exist. em A1moxarif.
10- Bens Hóveis
20- Matei'ia1 Didático
30- Gêneros Alimen tfcios
90- Outros Materiais
139- Valores em Trans. Divers.
212- Result. do Exercfcio
Deficit Apurado
. . . . . . . . . . . .
139.587,60
21.800,00
27.623,60
211.900,00
108.529,80
15.927,40
6.111,00
22 - Patrimônio
211- Fundaçio Get~lio Vargas
- Central - C/FundO
24 - Exigibilidades
241- Restos a Pagar
20- Desp. Administrativas
1- Açougue Ipiranga
2- A Predileta
3 - 11.r;"azé tll Tôrre d e Belém
~.- ' ',. Ame_lO, Irmios & Cia .. Ltda
5- Padaria e Conf • Rio Branco
6- Casa Colosso
7- Cc3.sa Francesa
8- Cása Hastrangelo
9-,
c(~rs rrimor
10- Cerumica Parque :" ;:) .. Clemente
11- Tho. ,-'yr Aor
l~- -ricsson do Brasil
19.354,00
550,00
46.502,00
250655,00
990,00
17.820,30
10425,40
6.550,00
2.760,00
300,00
1.740,00
1.377,00
r\. transportar ••••• • 125.023,70
3.100,00
189.011,20
342.468,20
293.588,40 828.167,80
411.133,00
25.696.222.80
Transporte • • • • • •
, • AI ,
. 13- Fabr1ca de Sabao S. Jose , #
14- Fabr. de Manteiga Bussola ,
15- Farmacia Pinto
16- Granja Spinelli
17- J. Bizzotto & Irmãos
18- Leiteria Mury Ltda.
19- Livraria Francesa
20- Miele & Cia.
21- Casa Sobral
22- Pad. e Conf. Friburgo
23- Papelária Simões
24- Roberto Pinheiro
25- Sapataria Sto. Antônio
26- Transp. Spinelli Ltda.
27- Spinelli S.A.
28- Luiz Pinto Segundo
90- Despesas Diversas
125.023,70
820,00
2.506,00
1.195,00
9.120,00
661,60
840,00
43,00
408,40
190,00
4.437,00
3.083,00
3.656,60
1.395,00
7.923,70
9.565,80
7.800,00 178.668.80
1- Henrique Leal 155.746,00
2- Moreira Barbosa & Cia.Ltd. 10.361,00
3- Meister Irmãos 15.740,00
4- Com.Ind. Superball Ltda. 138.900,00
5- C.I. nQ 12- Dp.E.-F.G.V.
6- A.P. nQ 8- Dp.E.- F.G.V.
7- Adolfo Riedel Ratisbona
8- A Colegial
9- Diário de NotIcias
10- O Jornal
AI
11- Correio da Manha
1.500,00
22,80
666,00
24.325,40
3.464,00
1.352,00
808,00
A Transportar ••• 352.885,20
119
------------------------------------
120
Transporte •••••
12- Tribuna da Imprensa
13- A Noite
14- José Buarque Macedo F.2
15- César Taves & Cia.
242- Depósitos de Terceiros
20- Instituições de Prev.
90- Diversos
1- Jacyra Baronkel
2- Olga T. de Abreu
3- Paulo de Ao Campos
4- Maria Ze1y Muniz
243- Crédo Hipotecários
1- Caixa Econo Federal
no Esto do Rio de Jan.
25 - Valores em Transição
259- Outros Valores em Transo
51 - Ativo Jur{dico-Econômico
511- Im~veis Hipotecados
52 P . J 'do E A. - ass~vo url lCO- conomlC~
521- Contratos de Hipotecas
352.885,20
720,00
720,00
400,00
~·162s00
90533,00
630,00
8.480,00
10880,00
:222·~20s20
8.216,20
20.523,00
.518.15.9,00
.@_ •. 7J9,20
2.:220.688.20
2.881·586,40
65.962,30
5.0:28 .706.40
2. 0:28.106,40
FUNDAÇÃO GET6LIO VARGAS - GINASIO NOVA FRIBURGO
# • A Ana11se do Balanço Economico em 31.12.1951.
31- Receitas Especificas
311- Receitas Escolares
10- Mensalidades 1.536.338,20
20- Taxas Escolares 41.300,00
30- Subvenções de Bô1sas 619.-550,00 2.197.188,20
312- Receitas de Serviços
121
10- Restaurante 203.502,10 2.400.690,90
32- Receitas de Admin. Geral
324- Rec. Div.Admin. Geral
10- Indenizações
39- Receitas Diversas
392- Juros Ativos
393- Revers. Exerc. Anter.
394- Contrib. Anual F.G.V.
399- Outras Rec. Diversas
41- Despesas Específicas
411- Despesas Escolares
10- Pessoal
20- Material
30- Servo de Terceiros
40- Encargos Diversos
412- Despesas de Servo
10- Restaurante
1.199.458,30
379.420,40
124.943,90
133.254,10
A transportar ••••••••
2.895,60
12.364,20
3.000.752,90
200.583,90
__ ...::8~9.::::.2I..t1! 5~0 3.016.905,20
1.837.076,70
1.837.076,70
r----------------.-.-.. -.- .. -- _.- ._---_.--
122
Transporte • • • • • • •
11- Pessoal 189.873,10
12- Material 1.592.967,10
13- Servo Tere. 1.348,30
14- Encarg.Div. 30.124,70
20- Lavandaria
21- Pessoal 48.668,50
22- Material 57.956,60
23- Servo Tere. 2.854,70
24- Encarg.Div. 6.608 a20
30- Rouparia
31- Pessoal 60.826,70
32- Material 16.504,90
33- Servo Tere. 430,00
34- Encarg.Div. 8.222a 8O , , 40 'H-,_~ T,,_, ;~:- :'io -~ ~ .' ..
41- Pessoal 157.240,00
42- Material
43- Servo Tere.
44- Encarg.Div.
42- Despesas Admin.Gera1
421- Direção e Secreto
10- Pessoal
20- Material
30- Servo Terceiros
40- Encargos Div.
422- Zeladoria
10- Limp.Conserv.Rep.
39.232,10
26.915,00
2·268 a8O
11- Pessoal 138.304,40
12- Material 23.722.2( A transportar •• 232.029,60
1.837.076,70
1.814.313,20
116.088,30
86.017,40
2~~·~22a20
429.192,70
49.262,40
173.987,40
74.184.40
2.2~2·Z!±~a8o. 4.086.851,50
726.626,90
726.626,90
13- Servo Terc. 14- Encarg.Divo
20- Jardinagem 21- Pessoal 22- Material 23- Servo Terc. 24- Encarg.Div.
30- Admin.Geral -Serviços Gerais
31- Pessoal 32- Material 33- ServoTerco 34- Encarg.Divers.
423- Serviços Transp. 10- Pessoal 20- Material 30- Servo Terc. 40- Encargo Div.
49- Despesas Diversas
492- Juros Passivos
232.029,60
379.766,00 20.344,90
170411,50 2.455,50
903,60 1.545,50
96.844,10 1.828,10 2.632,90
18.150,30
1- Caixa Econômica Federal no Esto do R. de Janeiro
726.626,90
632.140,50
22.316,10
119.455,40 773.912,00
35.520,00 71.883,90 77.361,10
12~
22.342,30 207.107.30 1.707.646,20
234.815,30
•
124
G~NÁSIO NOVA FRIBURGO
Quadro Demonstrativo das Inversões Realizadas no Exercicio de 1951
Especificação Saldo em AquiSi~ões Saldo em 31.12.1950 em 1 51 31.1201951
~11 - Bens Imóveis
10- Sede 11.496.360,40 1.891.583,20 13·.1'87.943,60 20- Ginasium 693.549,80 216 .. 103,50 909.653,30 30- Campos de Esportes 198 .. 206,00 105.019,20 303,,225,20 40- Prédios Residenciais 1.462 .. 838,10 707.644,40 2.170 0 482,50 90- Imóveis Diversos 5.4920246,70 20625,70 5.494 .. 872,40
Total ••••.. 19.343.201,00 2 .. 922.976»00 22,,266.177,00
1112 - Bens Móveis
10- Móveis e Utensílios 2.101.617,80 218.253,10 2.319.870,90 20- Máquinas e Acessórios 1.149.868,00 84.678,00 1 .. 234.546,00 30- Louças e Alfaias 240.513,00 14.583,00 255.096,00 40- Equip .. Méd~Especia1iz. 128.565,20 - 128 .. 565,20 50- Equip.Cirúrg.Especializ. 152.203,30 406.038,50 5580241,80 60- Veiculos 250.000,00 79.090,00 3290090,00 70-' Biblio'~ecas 760685,60 38.305,40 1140991,00 90- Outros Bens Móveis 98 .. 010,40 100,,030 ,30 198.040,70
Total 00 •••• 4.197.463,30 940.978,30 5 .. 138.441,60
RESUMO ------
111 - Bens Imóveis
~12 - Bens Móveis
Total ••••••
~------------------------~--.--------~----------~----------_I
DEMONSTRAÇZO DA ANÁLISE DA DESPESA ORDINÁRIA DO Mts DE DEZEMBRO 1951.
D I S C R I M I N A ç Z O NATUREZA
3.111-DESPESA ORDINÁRIA .l-Órgãos Di~ecionais .ll-Assembleia Geral
.5-Despesas gerais .55-Prestaçao de Contas Anual
.12-Conselho Curador .5-Despesas gerais .55-Prestaçao de Contas Anual
.13-Co~selho Diretor « .l-Pessoal
.15-Jetons 4.650,00
.16-Serviços Extraordinários 282,00 5.035,00 .3-Serviço terceiros
4.000,00 • 31-Serviçospro!issionais .5-Despesas Gerais .~6-Despesas miúdas 120,10
.14-Presidencta • l-Pessoal
• l1-Salários 187.464,00 .2-Material
.21-Material de escritório 855,20
:~~:::~:~~:i ~~~~!~~ação 28,10 49,50
.29-Material diverso --1WQ 237,00 .15-Direção Executiva
.l-Pesso!}l 269.883,30 .11-Salarios ,
271.467,20 ~ .16-Serviços extraordinarios 1.28J,20 .2-Material ,
6.433,80 .21-Material de escritorio .22-Mater~al gráfico 5.263,50 .27-Vestuarios e uniformes 85,00 .29-Material diverso 111:1,20 11.923,50
.3-Serviços de terceiros .31-Serviços profissionais 154.504,10 .35-Impr. e encad • 200,00 155.404,10
• 4-Encargos .45-Juros e desp. empréstimos 111. 525 ,40 .49-Encargos diversos 2.628 ,80 114.164,20
.5-Despesas Gerais .51-Desp. de viagem N 7.839,00 .52-Desp. de locomoçao 1.408,20 .55-Desp. pr~st. contas anual 28.281,90 .56-Desp. miudas 760,20 • 59-Desp. eventuais 2Z. 0Z8 ,80 22·J68,10
.2-Debart~ento de Ensino .21- ireçao Geral
.1-Pesso~1 381.484,60 • l1-Salarios
.16-Serv. extraordinários 533,10
.17-Substituiçõas e gratificações 1.~OO,OO 383.217,70 .2-Material .21-Material de,escritório 11. 738,60 .22-Material grafico 11.427,40 .23-Material de conservação 25~,50 .28-Material escolar 7 ,00 • 29-Mat. diverso 1.1t2~ ,JO 24.993,80
.5-Despesas Gerais 211:. 820,50 .51-Despesas de viagem
A Transportar ••••••••••••••••••••••••••••••••••
F I N A L I D A D E
4.813,90
389,60
9.225,10
188.401,00
648.327,10
4JJ·032,00
433.032,00
T O T A L
851.156,70
851.156,70
,
I
.-. N V1
.22-Secretaria Geral .1-Pesso~1 .
• 11-Salar~os
D I S C R I M I N A ç 1 °
Transporte •••••••..••.•••••••••.•.•••••.•••••••
.16-Serviços extraordinários .2-Material •
• 21-Material de escritorio .22-Matsrial gráfico .23-Material de conservaçao .28-Material escolar ,29-Material diversos
.3-Serviços de terc~iros .33-Correio~ e telegrafes _ .35-Impressao e encadernaçao
.5-Despesas Gerais _ .52-Despesas de locomoçao .56-Despesas miúdas .59-Despesas eventuais
.23-Cursos .231-Cursos de Desenho
.1-Pesso~1 . • ll-Salar~os
.2-Material .21-Material de escritório .22-Material gráfiCO .29-Material diversos
.j-Serviços de terceiros .32-Serviço_de publicidade_ .35-Impressao ~ encadernaçao
.232-Cursos AvulsJs .1-Pesso~1 .11-Salarios
.2-Material .22-Material gr.áfico
.3-Serviço de terceiros .32-Serviço de publicidade
.5-Despesas Gerais .59-Despesas sventuaió
.233-Cursos Subvencionados ~ ~ .2331-Faculdade Nacional de Ciencias Economicas
.4-Encargos .48-Acordos •
.2332-Escola de Horticultura Wenceslao Bel10 .4-Enca.rgos
• 48-Acordos .2333-Associação de Vol. Escola Ana Nery
.4-Encargos .48-Acordos
.24-Escolas • . • . .241-Escola Tecn~ca de Comerc~o
• l-Pessoal .ll-Salários
.2-Material .21-Matsrial de escritório .22-Material gráfico _ .23-Material de conservaçao .29-Material diversos
.3-Serviço de terceiros .32-Serviço_de publicidade_ .35-Impressao e encadernaçao
A Transportar
N A T U R E Z A
342.006,10 2·°97·20
8.230,40 5.380,60
57,60 2.509,10
22.2...QQ
2.587,90 2.090.00
1.273,60 330,00 lli....QQ
3.380,50 18.691,70
58.CO
19.238,00 762.00
1.316,10 15.202,20
18,90 3.098.10
17.251,10 106.30
344.103,30
16.836.70
4.677,90
1.898,60
514.566,00
22.130,20
20.000,00
32.150,00
16.877,00
7.500,00
.1!:QQ...QQ
187.450,00
121.836,00
100.000,00
289.132,80
19.635,30
17.357.40
326.125,50
F I N A L I D A D E
433.032,00
367.516,50
556.696.20
56.927,00
409.286,00
1.823.457,70
T ° T A L
851.156,70
851.156,70
I-' N O"
D I S C R I M I N A ç Ã O
Transporte •••••.......••••••••••••••••.••••••••••• • 5-Despesas Gerais
, .56-Despesas miúdas .25-Ginasio Nova_Friburgo
.6-Dotaçoes Globais A.61-Subs. p~ra Custeio
.261-Bolsas do Ginasio Nova Friburgo .4-Encargos
.49-Encargos diversos _ .3-Departamento de Pesquisas e Documentaçoes .31-Direção Geral
.l-Pesso~l. • l1-Salarl.os .14-Colaborações evr~ntu~is .17-Subst. e Gra~ificaçoes
.4-Encargos • 48-Acordos
.32-Secrataria Geral .l-Pessoal
.11-Sa1ários
.14-Co1aboraçõbs eventu~is
.16-Serviços Extraordinarios • 18-Tarefas
.2-Material .21-Material de escritório .22-Material gráfico _ .23-Materia1 de conservaçao .27-Vestuários e uniformes .29-Materia1 diverso
.3-Serviços de terceiros .32-Serviço de pub~icidade .33-Correio~ e Te1egrafos _ .35-Impressao e encadernaçao
.5-Despesas Gerais ~ .51-Despesas de viag(~'!l _ .52-Despesas de locomoçao .54-Despesas de jornais e revistas .56-Despesas miúdas
.33-Centros .331-C.A.C.E.S •
• 1-Pessoa1 • lI-Salários .12-Gratifica~ão de função .14-Co2aboraçoes eventu~is .16-Serviços extraordinarios
.2-Materia1 .21-Material de escritório .22-Material gráfico .23-Material de conservaçao .29-Material diversos
.3-Serviços de terceiros .32-Serviço de pub~icidade .33-Correios e te~egrafos .34-Serviços bancarios .35-Serviçq de impressão e encadernação .36-Luz, Gas e telefone
.5-Despesas Gerais
A Transportar •••••••••••••••••••••••••••
N A T U R E Z A F I N A L I D A D E T O T A L
326.125,50 1.823.457,70 851.156,70
821.20 326.946,70
3.000.752,90
334.550,00 5.485.707,30
132.224.90 28.190,00
160.904,90 490,00
260.000,00 Ii 420.904,90
737.425,80 34.959,40 17.003,00 ~.!t0!t,00 792.792,20
46.174,10 15.708,90
91,20 183,00
8.208 ,10 71. 065,30
2.327,50 8.566,20
112.977,80 102.08!t, 10
1. 795,20 7.965,80
974,00 988.384,30 81!t,00 11. 5!t9 JOO
711.246,00 980,00
195.057,90 908.683,90 1.!t00 ,OO
15.568,10 2.965,90
252,00 1.28~ ,10 20.069,10
96l,.,00 20.948,60
5,00 278.772,40
35. 50 ~00·Z2~,~0
I-' T\,)
1.229.478,5011 1.409.289,20 II 6.336.864,00 I -,J
D I S C R I M I N A ç Ã O
Transpor te •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• .51-Despesas de viagem .52-Despesas de locomoção .54-Despesas de jornais e revistas .56-Despesas miúdas
.332-C.E.P.B. .l-Pesso~l .11-Salélrios .14-Colaborações eventuais
.2-Material .21-Material de escritório
, .22-Material gráfico ,34-Nucleos .34l-Núcleo de Economia
• l-Pessoal . 11-Salários .14-Cclabo~ações eventuais .15-Jetons
.6-Dotaççes Globais .ll-Salarios .14-Colabo!·ações eventuais .16-Serviços extrao~dinários .21-Material escritorio .22-Material gráfico .23-Material conservação .25-Material de restaurante diversos .29-Material diverso .32-Serviço de pub~icidade .33-Correios e telegrafos .51-Despesas de viagem . 52-Despesas de locomoção
.342-Núcleo de Direito Público .l-Pessoal .11-Salários .15-Jetons
.2-Material .21-Material de escritó~io
.35-Revistas . 351-Revista Brasileira de Economia
.l-Pessoal .ll-Salários .14-Colaborações eventuais
.3-Serviços de terc~iros .33-Correios e telegrafos .35-Impressão e encadernação
.352-Revista de Direito Administrativo .l-Pessoal
. 11-Salários
.14-Colaborações eventuaí~ .3-Serviços de terc~iros .33-Correios e telegrafos .35-Impressão e encadernação
• 36-Equipes .361-Equipe da Renda Nacional
.l-Pessoal .ll-Salários .14-Cclaborações eventuais
A Transportar ..............................
N A T U lt E Z A
63.598,40 442,00
9.525,80 ~
45.633,30 50.000.00
1.525,20 ~
33.996,00 3.000,00 3.337.50
468.828,40 110.241,20
50,00 4.707,20
384,10 523,30 13,50
506,40 7.087,50
928,70 115.153,00
152.80
68.820,00 10.271.00
36.600,00 24.516.70
4.490,00 .!.lL.2.04, 20
102.000,00 15.000.00
8.713,80 189.3')2.90
319.395,00 14.600.00
333.995,00
1.229.J.78,50
73.840.90
95.633,30
2.472.70
40.333,50
708.576.10
79.091,00
4.463.40
61.116,70
135.994,20
117.000,00
198.066,70
F I N A L I D A D E
1.409.289,20
1. 303. 319,40
98,106,00
748.909,60
83.554,40
197.110,90
31.5.066,70
4.155.356,20
T O T A L
6.336. 864,,00
6.336,864,00
j-"'
IV CO
D I S C R I M I N A ç 1 o
Transporte ~ ......•.•••••.••••••••••••..•••••...••• .16-Serviços extraordinarios
.2-Materi.al .2l-Mat~rial de escritório .22-Material gráfico
.5-Despesas Gerais .5l-D~spesas de viagem
• 37-Documentaçao .371-Biblioteca
.1-Pesso~1. .U-Salarios .14-Colaboraçõ~s eventu~is
.2-Material • .21-Material de escritorio .'22-Material gráfico _ .23-Material de conservaçao .27-Vestuários e unifo~mes .29-Material diversos
.3-Serviços de terc~iros .33-Cor.reio~ e telegrafos_ .35-Impressao e EIlcadernaçao
.372-S.1.C • • l-Pessoal .U-Salários .14-Colaborações eventu~is .16-Serviços extraordinarios
• Z-Material .21-Material de.escritó~io .22-Mater;al grafico .27-Vestuarios e uniformes .29-Dlversos
.3-Serviços de terc~iros .33-Correios e telegrafos
.5-Despesas Gerais _ .52-Despesas de,locomoçao .56-Despesas miudas
.38-Serviço de Microfilme .1-Pesso!}1 .H-Salarios
.2-Material , .21-Material de escritorio .22-Material ârárico • 23-Material e conservação .29-Material diversos
.3-Serviços de_terceiros , . .38-Conserv~çao de bens ~ove~s
.4-Instituto de Seleçao e O~ientaçao Profissional .41-Atividades Gerais ..
.l-Pesso,l .ll-Salarios .I4-Co1aborações eventuais
.2-Material .21-Material de, escritório .22-Material grafico _ .23-Material d~ conservaçao .24-Mater!al medico .2é-vestuarios e uniformes .2 -Material escolar • 29-Diversos
A Transportar •••• ~ •••••••••••••••••••••••
NATUREZA
333.995,00 l~O,OO 334.145,00
3.785,10 ~.OZ~,ZO 6.865,80
21.266,ZO
298.973,30 18.201,11:0 317.174,70
U.973,OO 6.281,80
157,10 1.é9O ,OO 1. ~2,OO 22.053,90
2.621,00 1011:.11:11:11:.11:0 10Z·065.1I:0
370.184,90 166.584,20
1.1Z8.20 537.948,00
19.141,60 424,20
2.340,00 1!:t6 ,80 22.052,60
575,20
263,60 ..li..lQ 228 ,80
38.375,00
10.893,50 23.481,60
101,10 37.483,20 ~.OOZ,OO
1.500,00
1.806·é44 ,80 ~11:. 86.Z0 1.861.631,50
21.902,80 33.;231,70 9.312,90
581,00 622,80 349,00
91.4.34 80 25.!:t311:.60 -1.953.066,30
F I N A L I D A D E
4.155.356,20
362.272,50
446.294,00
560.874,60
n.358.20
T O T A L
6.336.864,00
5.602.155,50
11.939.019,50
'"
I-' (\)
\.O
o I S C R I M I N A ç I O
Transporte ••...•..••.•.••••...•••.•••••••...•..... .3-Serviços de terceiros .31-Serviços profissionais .32-Serviços de PU91icidades .33-Correios e telegrafos .35-Impres~ão e encadernação .36-Luz, gas 2 telefone , .39-Conservaçao de bens moveis
.5-Despesas Gerais .51-Despesas de viagem_ . .52-Despesa de locomoçao .56-Despesas miúdas .59-Despesas eventuais
.42-Arquivos Brasileiros de psicoté.cnica .3-Serviços de tcrc~iros .33-Correio~ e telegrafos _ .35-!mpressao e encadernaçao
.5-Sugerintendencia Administrativa .51- abinete
• l-Pessoal .11-Salários .
. .16-Servi1os extraordinários .2-Materia •
• 21-Material de escritorio .22-Material gráfico _ .23-Material de conservaçao .29-Material diversos
.3-Serviços de terçeiros _.34-Serviços bancarios
.52-Secçao de Contabilidade .1-Pesso!}1
. .11-Salarios . .16-Serviços extraordinários
- .2-Material • .21~terial de escritorio .22-Material gráfico .~3-Material de conservação .29-Materlal diversos
• 54-Tesouraria .1-Pesso!}1 .ll-Salarios
.2-Material , .21-Material de escritorio
_.22-Material gráfico .55-Secçao do Pessoal
• l-Pessoal .ll-Salários .16-Serviços e!traordinário '" .17-Substituiçoes e gratificaçoes
.2-Material .21-Material de escritório
A Transportar .••••••••••••.•••••••••••••
NATUREZA
1.953.066,30
63.871,20 ·3.100,00
893,80 26.110,20 11.004,00
2'0!t0. OO 107.019,20
66.648,40 3.486,10
11.389,70 83.692.20 2.168.00
2.402,90 Z2·22~.~0
154.59ã,40 !t .!tQ 154.642,80
3.665,70 498,50
. 46,60 4.294,80 8!t100
802.~0
199.240,00 1.802.!t0 201.042,40
7.064,20 1.311,30
.525,80 2·!t26.20 525.60
48.000,00
1.050,20 "6~.20 1.11!t.lO
122.790,00 3.676,90
350.506,90 22!t. 0!tQ. 00
3.561,50
3.561,50 350.506,90
, F I N A L I D A D E
2.143.777,70
Z~·~2~.!t0
159.747,10
210.469,30
49.114,10
419.330,50
TOTAL·
11.939.019,50
,
2.219.173,10
14.158.192,60
~---U .JoJ
O
D I S C R I M I N A V'X O
• Tral}sporte ............................................................................ .22-Material gráfico _ .23~terial de conservaçao .29~aterial diversos
.3-Serviços de terceiros ;;;~
.31-Serviços profissionais .12-Serviço de publicidade
.4-Encargos A
.42-Quota de 2revidencia • 43-Indenizaçoes .44-Proventos em utilidades .49-Encargos diversos
.56-Secção do Material .1-PesS041 • 11-Salarios .16-S.rv!I0s extraordinários
• 2...Matex' i , .21...Material de,escritorio .22~terial ~ráfico .23~teria1 e conservação .29...Material di vers.os
.57-Secção de Comunicações .1-PessoIJ1 • 11-Salarios .16-Serv!I0s extraordinários ",
.2...Materi , .21...Material de,escritorio .22-Material gráfico .23...Mater~al de conservação .27-Vestuarios e úniformes .29-Material diversos
.3-Serviços de terc,iros .33-Correios e telegrafos .35-Impressão e encadernação
.5-Despesas Gerais .52-Despesa de locomoção
• 58-Zelador!a .1';'Pesso41 .U-Salarios .16-Serviços extraordin!rios .17-Subst. e Gratificaçoes
.2...Material , .21...Material de,escritorio .22-Material grafico _ .23~aterial d~ conservaçao .24-Mate~al medico .26-Mater~al de transporte .27-Vestuarios e uniformes .29~terial diversos
.3-Serviços de terceiros • 36-Luz, gás" e telefone .3é-consérvaçio de bens il9ó'!Teis .3 -Conservaqao de bens moveis • 39-Diversos
.4-Encargos .41-Trlbutos .46-PremiÓr de despe de seguros .47-Condom nios .49-Encargos diversos
A Transporlar ....................................................
NATUREZA
3.561,50 350.506,90 1.279,70
5,00 6Zl,oo 5.519,20
9.6ã6 ,oo ~~.2 ~,QQ 32.618,00
461.013,30 272.5â4 ,OO 95.5 4,60
8Z2.6U,60 4J.s21,ZO
131.370,00 ~I,6O 131.571,60
3.142,20 124,70
73,00 Z52,50 4.092,40
141.138,9C ~~l,J.Q 141.360,00
8 .. 120;10 327,80
20,00' 700,00 !tlO,OO 9.597,90
6.637,70 ~OO,OO 6.837,70
8.259,lO
265.723,50 24.20~J40 1.86 ,ZO 291.794,60
2.296,40 116,00
59.682,00 71,50
11.815,80 28.236,40
129.931,80 ~Z.ZJ.J,ZO
205.042,50 949.527,50 120.433,50
~1800,OO 1.280.803,50
10.580,60 4.591,50
126.211,30 600,00 lU,98J.40
1~844.5l3,30
IFINALIDADE
419.330,50
1.261. 297,70
135.669,00
166.754,90
1.983.052,10
T O T A L
14.158.192,60
,
14.158.192,60
,
1--' 'vJ I--'
D I S C R IM I N AÇ lo
Transporte ••.•.........•......••.•.••••..........• .5-Despesas Gerais
.52-Despesa de ~ocomoção
.56-Despesas miudas
.59-Despesas eventuais .6-Serviços Auxiliares .61-Serviço de Mecanização
.1-PessoIJ1 .H-Salarios .16-Serviços extraordinários
.2-Material .21-Material de escritório .22-Material gráfico .23-Material d~ conservação .24-Material medico .27-Vestuários e uniformes .29-Material diversos
• 5-Despesa's 'Gera~s .56-Despesas miudas .59-Despesas eventuais
.62-Serviço de Obras • l-Pessoal
• H-Salários .16-Serviços extraordinários
.2-Material .21-Material de escritório .22-Material gráfico _ .23-Material de conservaçao .29-Material diversos
.S-Despesas Gerais .51-Despesa de ~iagem .56-Despesas miudas
• 64-Restaurante • l-Pessoal • H-Salários .16-Serviços extraordinários .2~terial , .21~terial de,escritorio .22-Material gráfico .23-Material de conservação .25-Mater!al de restaurante .27-Vestuarios e uniformes .29-Material diversos
.3-Serviços de terceiros .38-Conservação de bens móveis
.5-Despesas Gera~s .59-Despesas miudas
• 65-Ambulatorio • l-Pessoal • H-Salários
.2-Material .21-Material de,escritório ,,' .22-Material ~ãfico _ .23-Material d~ conservaçao .24-Material medico • 27-Desp. e uniformes .29-Material diversos
A Transportar .•...•••............•.•.•••
I--'
NA TU R,E Z A F I N A L I D A D E T O T A L VJ N
1.944.513,30 1.983.052,10 14.158.192,60
3.532,00 2.997,20
7.663,20 1.852.176,50 3.935.228,60 1.134,00
337.827,00 ~4.~~O,~0 372.357,50
, 5.988,10 16.985,80
3.162,70 144,00
2.026,60 1.66~,~0 29.970,70
748,60 962,60 11 403.290,80 214,00
74.588,30 75.488,30 200,00
2.604,50 509,70 92,90
107,00· 3.314,10
240,00
422,.~ II 182,00 79.231,40
108.413 .. ~0 6~~, O 109.047,20
2.233,50 73,30
3.972,50 248.399,40
9.460,10 264.929,30 690.50
4.232,00
~II 378.168,50
25.200,00
598,10 643,00 42,90
9.303,40 J60,OO
12.518,10 1.570.70
37.718,10 11 860.690,70 11 17.993.421,20
D I S C R I M I N A ç l O
Transporte ............•...•••..••.•..•.•......•... .3-Serviços de terceiros .11-Serviços profis~ionais
.66-Escritorio Regional de Sao Paulo .1-Pessoa1 .H-Salários .14-Co1aborações eventuáis .16-Serviços extraordinários
.2-Material .21-Materia1 de escritório .29~Materia1 diversos
.3-Serviços de terceiros .33-Correios e te~égrafos .34-Serviços bancarios .36-Luz, gás e telefone .37-Conv. bens imóveis .38-Conservação de bens móveis
.4-Encargos .41-Tributos .46-Prêmios e despe de seguros
.5-Despesas Gerais ~ .52-Despesa de locomoçao .53-Despesa de aluguéis .54-Despesa de jornais e revistas .56-Despesas miudas
.7-LB.R.A • • 1-Pesso~1 .11-Sa1arios .14-Co1aborações eventu~is .16-Serviços extraordinarios
.2-Materia1 .21-Materia1 de escritório .22-Materia1 gráfico ~ .23-Material de conservaçao .24-Materia1 médico .27-Vestuários e uniformes .28-Materia1 escolar .29-Materia1 diversos
.3-Serviços de terceiros .31-Serviços profissionais .32-serviço de pub]cidade .33-Correio~ e telégrafos ~ .35-Impressao e encadernaçao .36-Luz, gás e telefone
.4-Encargos . 48-Acordos .49-Encargos diversos
.5-Despesas Gerais .51-Despesa.de viagem ~ .52-Despesa de ~ocomoçao .56-Despesas miudas .59-Despesas eventuais
N A T U R E Z A "F I N A L I D A D E T O T A L
37.718,10 860.690,70 17.993.421,20
32.591,00 70.309,10
71. 550,00 700,00 1221 00 72.375,00
1.465,50 98~ 1.563,50
935,90 2,50
6.704,80 900,00 180100 8.723,2(\
44.700,00 :2.6221 80 48.395,80
1.338.,20 13.800,00
797,~' 17.106 180 II 148.164,30
II 1.170100- 1.079.164,10
912.007,70 27.490,00
940.749,80 1. 222110
35.574,60 27.849,90 4.851,10
15,60 1.000,00
341,00 2·:2Z212° 72.012,10
15.433,40 6.194,OC
10.278,50 4.560,00 1.2421:20 37.715,20
257.230,00 316.480,00 22.220 100
71.854,10 12.716,80
80,00 .104.228,90 11 11 19.578,00 1·!±.Zl.186 1 00
20.543.771,30' f-' \...>~
\ "-,
R E S U M O
Pessoal • o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Material o. e o ••••••••••••••••••••••
Serviço de Terceiros •.•••.•••.•••• Encargos • • o • • • • • • • • • • • • • • • o • • • o e _ •
Despesas Gerais •.•.....• • ••.. Dotações Globais ....•. 0 •••
10 290 067,80 942 726,70
2 563 286,90 2 498 513,00
458 759,40 3 700 417,50
20 543 771,30
I-' . \.t.>
-4="-
APROPRIAÇ~O ORG~NICA DA DESPESA ORDIN~RIA
FINALIDADE íMPORT~NCIA
1 - 6rgaos Direcionais 851 156,70
2 - Departamento de Ensino 5.485 707,30
3 - Departamento de Pesquisas e Documenta-Çao 5602.155,50
4 - Instituto de Se1eçao e Orientaçao Pro-fissional 2, 21S·173, 10
5 - Superintendência Administrativa 3,835,228,60
6 - Serviços Auxiliares 1,07S.164,10
7 - Instituto Brasileiro de Administraçao 1,4710186,00
TarAL I 20 543 ·771,30
%
4,15
26,70
27,27
10,80
18,66
~. 25 -, 7,17
100,00
..... \A)
VI
DEMONSTRAÇ~O ORG~NICA DA DESPESA ORDI~RIA
1. 6RG~OS DIRECIONAIS
•
------------------------------------------------------------~,-----------------------------------T -------------------------------
6RG~0 IMPORT~NCIA %
Assembléia Geral 4 813,90 0,56
Conselho Curador 398,60 0,04
Conselho Diretor 9,225,10 1,08
Presidência 188 401,00 22,15
Direçao Executiva 648,327,10 76,17
Total 851 156,70 100,00
I-' \..)
0'
DEMONSTRAÇAO ORG~NICA DA DESPESA ORDIN~RIA
2. DEPARTAMENTO DE ENSINO
Direçao Geral
Secretaria Geral
6RG1\:0
Cursos de Desenho
Cursos Avulsos
Cursos Subvencionados
Escola Técnica de Comércio
Balsas Ginásio Nova Friburgo
Ginásio Nova Friburgo - Dot.Globais
Total
IMPORT1tNCIA
433 032,00
367 516,50
556 696,20
56 927,00
409 286,00
326 946,70
334 550,00
3.000 752,90
5 485.707,30
%
7,90
6,70
10,14
1,03
7,47
5,96
6,10
54,70
I 100,00
- ...... \U .......,J
DEMONSTRAÇ~O ORG~NICA DA DESPESA ORDIN~RIA
3-DEPARTAMENTO DE PESQUISAS E DOCUMENTAQ~O
6rgao Import!ncia
Direção Geral 420 904,90
Secretaria Geral 988,384,30
C.A.C.E.S. 1.303.319,40
C.E.P.B. 98.106,00
Núcleo de Economia 748,909,60
Núcleo de Direito Público 83,554,40
Revista Brasileira de Economia 197 110,90
Revista de Direito Administrativo 315.066,70
Equipe da Renda Nacional 362.272,50
Biblioteca 446 294,00
S.I.C. 560.874,60
Serviço de Microfilmagem 77·358,20
Total 5,602.115,50 1-
%
7,52
17,64
23,27
1,75
13,36
1,50
3,51
5,62
6,47
7,96
10,02
1,38
100,00
r' v..> ex>
DEMONSTRAQ~O ORG~NICA DA DESPESA ORDINARIA
4-INSTITUTO DE SELEÇ~O E ORIENTAQ~O PROFISSIONAL
6rga:o
Atividades Gerais
Arquivos Brasileiros de pSicotécn1ca
Total
Importancia %
2 143,777,70 96,60
75·395,40 3,40
2.219.173,10 100,00
I-' \J.)
'"
?EMONSTRAÇ~O ORG~NICA DA DESPESA ORDI~RIA
5 - SUPERINTEND2NCIA ADMINISTRATIVA
Órgãos Importancia
Gabinete 159,747,10
Secção de Contabilidade 210 469,30
Tesouraria 49114,10
Secção do Pessoal 1.261.297,70
Secção do Material 135,669,00
Secção de Comunicações 166,754,90
Zeladoria 1.852.176,50
3,835.228,60
%
1.: ,17
5,48
1,30
32,88 (1)
3,53
4,35
48,29 (2)
100,00
(1) Incluem-se as despesas referentes à conservação, 1impe~a e " 1.
(2)
guarda de bens imoveis, moveis e utens 1ios.
Incluem-se as despesas relativas a q'tlotas de Previd~ncia So cia1, Indenizações e Proventos em utilidades.
I-' ~ o
DEMONSTRAQ~O ORGANICA DA DESPESA ORDINARIA
6-SERVIQOS AUXILIARES
6rgao Importância %
Serviqo de Mecanizaqão 403 290,80 37,37
Serviqo de Obras 79.231,40 7,34
Restaurante 378,168,50 35,06
Ambulatório 70 309,10 6,51
Escrit. Reg. sao Paulo 148,164,30 13,72
TO'rAL 10079.164,10 100,00
~ .f:"" ~
DEMONSTRAÇgO ORG~NICA DA DESPESA ORDIN~RIA
7 -INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇio
6rga:o Import!ncia '/o
Instituto Brasileiro de Administraça:o L 471 0186,00 100,00
Total 1 .-lt 71 . 186, 00 100,00
I-' ~ N
Apr~priª Janeiro Fevereiro "ao
Pessoal 528 573,80 600 912,00
Material 55 856,20 48 090,50
S.Tercel 6 718,30 92 962,60 ros
Encargos 55 287,70 101 753,60
D.Gerais 13 522,40 12 944,60
Dot.Olo-bais - -Total 659 958,40 856 663,30 --==--==== _=====:11;_=== =:::s:=========
•
APROPRIAÇÃO ESPECIFICA DA DESPESA ORDLNAR~A
Março Abril Maio Junho Julho Agôsto Setembro
657 704,70 742 567,90 727 184,00 909 702,70 868 980,80 985 688,40 957 225,20
61 756,50 68 861,00 96 833,30 126 627,70 68 282,80 81 329,70 63 314,00
145 932,20 152 132,10 116 388,20 186 067,50 188 291,40 369 525,60 134 759,40
194 003,30 83 916,60 146 334,00 412 473,50 108 308,00 163 742,70 179 698,20
13 058,00 21 310,50 9 883,60 II 845,70 9 516,50 12 072,70 9 848,90
- - 40 500,00 35 000,00 26 799,10 133 045,00 103 196,80
1072 454,70 1068 788,10 1137 123,10 1681 717,10 1270 178,60 1745 404,10 1 J.#3 042,50 ===s:======= =========== =---======-= =========== =========== =========== ==========
•
Outubro Novembro Dezembro
968 099,90 992 828,60 1 350 599,80
71 223,10 91 487,70 109 064,20
174 625,90 232 245,80 853 637,90
149 705,90 424 951,60 478 337,90
73 506,10 175 823,10 95 427,30
66 389,90 99 459,50 3 196 027,20
1503 550,80 2016 796,30 6 083 094,30 =========== =========== ===-=-=-===.:=-
Total
10 290 067,80
942 726,70
2 653 286,90
2 498 513,00
458 759,40
3 700 417,50
2 543 771,30 ~_z::= __ c:==_-=_= __
%
50,08
4,58
12,92
12,17
2,23
18,02
100,00 l.o===_=.,aa= ___
I
..... 1
.c:\.oJ
--_________ ~~~--~------~~-~~------_. __ ._---~ _____ I
DEMONSTRAÇ~O DA DESPESA ORDINÁRIA
1 - Pessoal
Gratifica- Co1abora- Serviços Substitui-, . MESES Sa1arl.os ções ções Jetons extraor- ções e dinários de função eventuais Gratificações
Jan. 524 908,80 - 3 500,00 - 165,00 -Fev. 566 871,30 490,00 28 599,10 - 3 047,60 -Mar. 613 465,80 490,00 36 203,20 - 6 005,70 40,00
Abr. 687 369,60 - 42 518,00 - 10 713,60 1 966,70
Maio 671 008,10 - 52 215,40 - 3 470,50 490,00
Jun. 830 052,70 - 75 407,00 385,00 3 858,00 -Jul. 818 402,20 - 41 522,00 2 005,00 7 051,60 -Ag. 922 806,00 - 50 507,20 4 961,00 6 214,20 1 200,00
Sete 856 979,00 - 87 218,80 3 067,50 9 959,90 -Out. 896 103,60 - 59 030,60 1 800,00 11 165,70 -Nov. 928 415,90 - 50 857,70 1 775,00 11 780,00 -Dez. 986 982,30 - 116 219,90 4 650 ,00 18 747,60 224 000,00
TOTAL 9 303 365,30 980,00 643 798,90 18 643,50 92 179,40 227 696,70
•
Total Tarefas do
A mes
- 528 573,80
1 904,00 600 912,00
1 500,00 657 704,70
- 742 567,90
- 727 184,00
- 909 702,70
- 868 980,80
- 985 688,40
- 957 225,20
- 968 099,90
- 992 828,60
- 1 350 599,80
3 404,00 • 10 290 067,80
Percentagens sôbre o total
5,14
5,83
6,40
7,22
7,06
8,85
8,45
9,58
9,30
9,40
9,65
13,12
100,00
I-' ++-
MESES
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
Ag.
Seta
Dut.
Nov.
Dez.
TOTAL
DEMCNSTRAÇÃO DA DESPESA ORDINÁRIA
2 - Material de Consumo
Material Material Material Material terial Material Vest.. e I Mat.erial I Mat.erial I TOt.~ d? I de %
escrita ráfico Conserva médico estaurante transp. Unif. escolar diverso mes
19 088, 5 312,10 885, 18 852, 492,~ 379,W/ 2 000,00' 3 956,20 I 55 856,20 I 5,92
6 643, 12 789, 9 646,20 360, 344, 3 229,10 148 090,~ 5,10
13 794.7a 16 242, 8 435,70 724, 16 639, 564,30 61 756,50 6,55
20 391. 3a 13 164, 6 809,60 1 283, 16,00 5 438,10 68 861,00 7,30
17 874.6a 4 719,70 19 070, 594,60 22 373,30 96 833,30 10,28
23 399,~ 24 848,2~ 9 773,90 2 614, 57 426, 1 722, 90,00 1 989,10 26 627,70 13,44
18131.3à 14 539, 3 310,40 7 909, 78,00 17 419,80 68 282,80 7,25
2:/ 235'~ 3 417,80 19 899, 616, 7 778, 4 647,10 81 329,70 8,62
27 094, 9 596, 1 997,50 466, 445, 5 314,40 63 314,00 6,72
18 134, 25 162, 4 669,20 67, 2 719, 157,50 6 604,90 ~ 223,10 I 7,55
27 780.7a 17 648,00/ 15 153,40 66, 17 938, 161,00 10 341,70 91 487,70 I 9,70
26 652,60/ 35 459,801 7 945,80 I 79, 29 579, 1 364, 7 288, 694,10 9 064,20 I li, 57
81 191,30 I 10 710, 3 097,10 I 82 572,10 1942 726,70 1100,00
..... ~ VI
Serviços Serviço Correios MESES Profis ~ de Publi e - ,
sionais cidade Telegrafas
Jan. = 2 678,20
Fevo 2 563,00 - 913,70
Mar. 3 257,50 23 341,60 6 869,30
Abr. 4 942,50 9 410,40 6 839,00
Maio 20 186,50 4 352,00 1 581,60
Jun. 12 874,50 7 989,50 9 985,40
JuL 20 184,00 8 676,00 4 912,10
Ag. 70 611,30 2 688,00 5 962,20
Seta 15 720.100 16 288,00 6 636,40
Dut. 11 450}00 4 146,00 6 968,30
Novo 105 652,00 1 622.>00 3 581 j 90 ,
Dez. 12 5l4~40 1 628,00 12 455,10
TOTAL 280 035,70 80 141,50 69 383,20
-
DEMCNSTRAÇÃO DA DESPESA ORDINÁRIA
3 - Serviços de Terceiros
Serviços Impressão ,
Luz, gas Conservo p
e Encader e te1ef,2 Banca - de bens - - imóveis rios naçao ne
2,50 - 4 002,60 25,00
12,00 32 2l1,5C 12 410,40 41 960,00
405,00 18 506,8C 14 603,30 53 609,70
3,60 35 134,lC 16 808,10 74 862,40
10,00 17 479,2C 14 083,90 54 488,00 -
5,00 66 897,20 18 032,70 43 602,60
114,60 64 713,70 7 534,50 82 156,50
81,80 154 804,70 32 880,90 78 955,50
~ 22 964,2C 9 373,80 61 894,00
- 71 560,60 29 649,20 48 509,80
3,50 47 349,80 18 132,10 45 010,00
179,00 382 638,00 46 525,20 359 498,20
817,00 914 259,80 224036.1170 944 571,70
CanseM'. de bens Diversos , moveis
10,00 ~
2 892,00 -24 299,00 1 040,00
4 132,00 -4 207,00 -
26 680,60 -
- -23 461,20 -1 883,00 -2 342,00 -
10 894,50 -31 400,00 6 800,00
132 201~30 7 840,00
Total
6 718,30'
92 962,00
145 932,20
152 132,10
116 388,aJ
186 067, fjJ
188 291,4(
369 525,6C
134 759,4(
174 625,9(
232 245,aJ
853 637,90
2 653 286,9(
%
0,25
3,50
5,50
5,74
4,38
7,02
7,10
13,92
5,08
6,58
8,75
32,18
100,00
I-' ~ O'
DEMCNSTRAÇÃO DA DESPESA ORDINÁRIA
4 - Encargos
Quotas de Indeni - Proven - Juros de Prêmios Condo -MESES TRIBUTOS Previdên- tos em despesas e despe
cia - utilid • m:ínios. zaçoes em empr. seguros
Jan. - 4 207,00 8430 C10 4 333,40 - - 18 217,30
Fev. - 55 014,60 11 710,40 3 545,60 - - 800,00
Mar. - 29 367,70 14 281,80 4 972,00 - - 20 598,80
Abr. - 28 087,00 1 866,70 5 538,40 - 4 591,50 1 400,00
l'mio 29 100,00 42 144,00 25 878,30 6 217,40 - - 20 598,80
Jun. 7 800,00 33 704,00 86 472,50 7 800,80 7 500,00 - 1 000,00
Jul. - 37 575,00 3 273,20 15 128,00 3 750,00 - 20 398,80
Ago 140,00 43 640,00 24 410,00 15 491,80 25 054,90 - 1 000,00
Sete - 38 937,00 35 897,80 7 843,60 20 327,30 - 19 998,80
Out. 7 800,00 37 105,00 4 899,90 8 788,00 - - 800,00
Nov. 6 617,00 41 101,00 li 206,60 8 005,20 - - 20 598,80
Dez. 3 823,60 81 231,00 44 206,80 7 920,40 54 893,20 3 695,80 800,00
TOTAL 55 280,60 472 li3,30 272 534,00 95 584,60 l1u 525,40 8 287,30 1126 2ll,30
'"
Encargos AcordoS
diversos
20 100,00 -30 683,00 -
120 433,00 4 350,00
42 433,00 -13 695,50 8 700,00
68 012,50 200 183,70
23 833,00 4 350,00
49 656,00 4 350,00
39 077,00 17 616,70
83 805,00 6 508,00
315 923,00 21 500,00
108 765,00 173 002,10
916 416,00 440 560,50
Total do ...
mes
55 287,70
101 753 ,f:IJ
194 003,30
83 916/:fJ
146 334,00
412 473,50
108 308,00
163 742,70
179 698,20
149 705,CIJ
424 951,00
478 337,CIJ
2498 513jX)
%
2,22
4,08
7,76
3,35
5,85
16,50
4,34
6,55
7,20
6,00
17,00
19,15
100,00
t-' i {:-! -.J
DEXCNSTRAÇÃO DA DESPESA ORDINÁRIA
5 - Despesas Gerais
Desp.de Preste MESES Desp.de Despode Desp.de jornais e contas
viagem locomoção aluguéis revistas anual
Jano - 1 137,10 - 823,80 100,00
Fev. - 1 181,00 - 594,00 9 749,60
Mar. 1 040,00 2 493,70 1 1.50,00 - 4 525,60
Abr. - 2 024,30 1 1.50,00 935,00 14 032,30
Maio
I 2 594,00 1 637,.50 1 150,00 101,00 2 300,00
Jun. 580,00 5 202,70 1 150,00 1 055,00 1 033,00
Jul. 1 000,00 1 470,80 1 150,00 7,80 1.50,00
Ag. - 3 736,60 1 150,00 - 200,00
Seto 4 598,40 2 520,30 1 1.50,00 - -Out. 61 717,40 1 730,10 1 150,00 - -Nov. 160 470,60 3 460,50 1 150,00 1 390,00 -Dezo 26 061,90 14 596,70 3 4.50,00 6 390,20 -
TOTAL 258 062,30 41 191,30 13 800,00 11 296,80 32 090,.50
Desp. Desp. miúdas eventuais
341,00 11 120,.50
420,00 1 009,00
1 442,70 2 406,00
1 774,10 1 394,80
484,10 1 617,00
1 825,00 1 000,00
3 381,80 2 356,10
4 292,10 2 694,00
580,20 1 000,00
3 801,20 5 107,40
520,00 8 832,00
2 240,60 42 687,90
21 102,80 81 215,70
Total
13 522,40
12 944,60
13 058,00
21 310,.50
9 883,60
11 845,70
9 516,50
12 072,70
9 848,90
73 506,10
175 823,10
95 427,30
458 759,40
%
2,95
2,83
2,85
4,65
2,15
2,58
2,07
2,63
2,15
16,02
38,32
20,80
100,00
-
_._-
I-' ~ ex>
149
DEMOOSTRAÇIo DA DESPESA ORDINÁRIA
6 - Dotações Globais
MESES TOTAL %
Janeiro --- --Fevereiro --- --Março --- --Abril --- --Maio 40 500,00 1,10
Junho 35000,00 0,95
Julho 26 799,10 0,73
Agôsto 133 045,00 3,60
Setembro 103 196,80 2,78
Outubro 66 389,90 1,80
Novembro 99 459,50 2,68
Dezembro 3 196 027,20 86,36
Total 3 700 417,50 100,00
4111-RECEITA ORDIN~RIA • l-Subvenções .ll-Entidades de Direito Público .lll-União .llll-Quota 1a Taxa de Educação e Saúde
.1l2-Estados .1l2l-Ceará
.1l3-Autarquias .1131-Inst. do Açúcar e do ~lcool
.12-Entidades de Economia Mista .121-Banco do Brasil
.2-Rendimentos Patrimoniais .21-Rendimentos de Bens Imobiliários .211-Aluguéis de Prédios
.2111-Av. Paulista .22-Rendimentos de Bens Mobiliários .221-Juros de Títulos Federais .22}-Juros de Títulos Municipais
.23-Rendimentos de Capital .232-Descontos .231-Juros Bancários
.3-Receitas Funcionais .31-Receita de Ensino - Vide demonstração da SGC em anexo
.311-Cursos Regulares .l-Taxa de matrícula .2-Mensalidades .3-Taxa única de freqttência .4-Quotas .5-Apostilhas
.32-Departamento de Pesq. e Documentação .321-C.A.C.E. .3211-Ass. e vendas avulsas • 3212-Anúneios
.323-Revista Brasileira de Economia .3231-Ass. e vendas avulsas .3232-Anúncios
.324-Revista de Direito Administrativo .3241-Ass. e vendas avulsas
.325-S. !or.:.
.327-Bibliografia Econômico Social .3271-Ass. e vendas avulsas
• 328-Microfilmagem .6-Cópias Fotostáticas
.329-Receita Diversas .3291-Ass. e vendas avulsas
.3J-Receita~de Seleção e Orientação Profissional .33l-5eleçao ~ .332-0rientaçao .333-Arquivos Brasileiros de Psicotécnica
.3331-Ass. e vendas avulsas .339-Diversos
.34-Serviços Auxiliares .343-Receita do Restaurante • 344-Ambulatório
.35-Serviços Administrativos
31 600,00 140 795,00 37 950,00 8 640,00 5 132.00
242 293,10 32fl 006.90
40 477,80 1 400.00
21 500 000,00
2
100 000,00
20 000,00
145 711,40 22 112,2° 1 438,60
1!l:2 282,10
568 300,00
41 877,80
141 761,20 14 523,50
6 410,90
436,80
76 216,40
338 960,00 78 575,00
14 955,50 14 125,00
216 539,00 261,00
21 650 000,00
600 000,00
252 000,00
2 222 830,70
1!t8 821,20
224 117,00
849 526,60
446 615,50
216 800,00 5 520,00
TOTAL GERAL
22 250 000,00
2 623 652,40
1 242 629,10
26 616 281,50
FUNDAÇÃO GETtlLIO VARGAS - GINASIO NOVA FRIBURGO - Especificação de Despesa - Em 31/12/51
.. ,--.-
Especificação Pessoal Material Serv.Terceiros Enc. Diversos Desp. Diversas Total
DESPESAS ESPECIFICAS
Despesas Escolares lo199c458 j 30 379.420,40 1240943,90 1330254,10 - 1.837.076,70 Despesas de Serviços
1890873~10 105920967,10 1.348,30 1.8140313,20 Restaurante 30.124,70 -Lavanderia 48.668,50 570956,60 2.854,70 6.608,50 - 116 .. 088,30 Rouparia 600826,70 16.504,90 430,00 8.255,80 - 86.017,40 Médico=Dentário 1570240~00 39.232,10 26.915,00 9.968,80 - 233.355,90
Soma 106560066~60 2.086.081,10 156.491,90 188.211,90 - 4.086.851,50
DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
Direção e Secretaria Zeladoria
4290192,70 49.262,40 173.987,40 74.184,40 - 726.626,90
Limpeza,ConservoReparos 138.304,40 93.725,20 379.766,00 20.344,90 - 632.140,50 Jardinagem 17.411,50 2.455,50 903,60 1.545,50 - 22.316,10 Serviços Gerais 960 844,10 10828,10 2.632,90 18.150,30 - 119.455,40
Serviços de Transportes 350520,00 71.833,90 770361,10 22.342,30 - 207.107,30
Soma 7170272,70 219.155,10 634.651,00 136.567,40 - 10707.646,20
DESPESAS DIVERSAS ~~trículas Gratuitas - - - - - -Juros Passivos -, - - - 234.815,30 234.815,30 Outras Despesas - - - - - -Outras Despesas Diversas - - - - - -
SOMAS 2.373.339,30 2.;05.236,20 791.142,90 324.779,30 234.815,30 6.029.313,00
AN~LISE ORQAMENTlRIA
=======:===================F==============F============='f=========~== , .. -
DISCRIMINAQAO DOTAQAO DESPESA SALDO =========================================================~=======-=====
ASSEMBL~IA GERAL
Despesas Gerais 00000
CONSELHO CURADOR
Despesas Gerais 00000
CONSELHO DIRETOR
Pessoal 00000 Serviçcs de Terceiros' Despesas Gerais 00000
PRESIDgNCIA
Pessoal o • o • o
Material o • o o o
:JIREQ1tO EXECUTIVA
Pessoal o o o o o
Matérial o o o o •
Serviços de Tercêiros Encàrgos o o • • o
Despesas Gerais o o • o.
l)EPARTAMENTO DE ENSINO
Direça'o Geral
Pessoal o o o o o
Matérial o • • • o
Desp'ssas Gerais • o o o
S~cretaria Geral
Pessoal o o o o o o
Material o o o o o o
Serviços de Terceiros Despesas Gerais ooe ••
187~464~OO 1ill96ílQQ
l880660~OO
289~OOOsOO 13~OOOj)OO
157~OO0900 120~OOO»OO 26o!226~!20
6750596.950
397~OOO900 25:000900 26,500 9 00
4480500.9 00
355 ~ 900,9 00 17 ~OOO,~ 00 lO~OOO;) 00 lO~OO_O!) 00
3920900.9 00
5~035,900 40000ÍJOO ~' 19Q910
90225.9 10
187.464,900 '9~ZilQQ
188.401))00
271~467920 11~923,950
155~404~lO l14~164;20 2!2o~68~O
648.327.9 10
383~217ÍJ70 24~993980 24,820 9 50
4330032 9 00
344~I03ÍJ30 16~836;70 4~677.9 90 1 ~8989 60,
3670516 9 50
20~165j)OO 10000,900
609990 210774990
259~QO 259.9 00
17~532~80 1.076.950 1~·595~ 90 5~83~»80 1022 ~40
270269.940
130782;30 ' 6»20
10679950 r:;;;-_
150468.9 00
110796 9 70 '163;30
5~322.910 80101»40
-----250383950
153
======-:=--=-=,===--=======-=-,==-=-=-===-=-====-========F============---=;==========:::Z==-
DISCRIMINAQ1tO DOTAQ1tO DESPESA SALDO =========-======== -========-=====t===-,=-====-== =================
Curso de Desenho
Pessoal Material Serviços Despesas
• •••• • • • • •
de Terceiróà Gerais •••••
Cursos Avulsos
Pessoal • •••• Material • • • • • Serviços de Terceiros Despesas Gerais •••••
Cursos Sybvenc1onad~
Enc argo a,
F~N~C.E~ • ••••••• E~H~W~B~
· ..
•••••••• A.V.E.A.N • • • • • • • •
Escola ,
Tecnica de ,
Come. tlQ.
Pessoal • • • • • • • • Material • •••••••• Serviços de Terceiros Despesas Gerais ......
;a8lal!a ,
GlnaalQ HQJZ:a f~l-Purgo
Eoca;tiQ1i • • • • • • • •
GIN1SIO NOVA FRIBURGO
DotaçOes GI0ba~s ••••
Novas Atividades Eguca-
C 10nal.a.
DotaçOes Globais ••••
523~000jOO 514~566,OO 8~434:,00 '37 ~OOOjOO 22~130j20 14.869,80 20.000:,00 20.000,00
.250,00 .250,00
580.250,00 556.696,20 23.553,80
100~OOOjOO 32.150:,00 67~850:,00 20~000jOO 16~877,OO 3~123íOO 15~000jOO 7.500:,00 7~500:,00 . 2.500,00 .400,00
I 2.100,00 137.500,00 56.927,00 80.573,00
200~000,OO 181 ,~50,OO:' 12~550,OO 150~00o.íOO 121.836:,00 28.164,00 100.000,00 100.000 l 00
450.000,00 409.286,00 40.714,00
363~377iOO 289~132,80 74.244,20 31~920íOO 19~635,30 12~284í70 35~000;00 17.357:,40 17~642,60 2.500,00 821,20 1.678,80
432.797,00 326.946,70 105.850,30
334.550,00 334.550,00
250.000,00 250.000,00
154
========================== ============== =============-================
DISCRIMINAÇ1rO DOTAÇ1rO DESPESA SALDO ======-=-================ -============= ==--========= ==-==---======== DEPARTAMENTO DE PESQUISAS E DOCUMENTA ÇltO
Direçao Geral
Pessoal Encargos
Secretaria
Pessoal Material Serviços Despesas
C.A.C.E.S.
Pessoal Material Serviços Despesas
C.E.P.B.
Pessoal Material Despesas
Geral
• • • • • • • • • •
• • • • • •••••
de Terce :1:[-08 Gerais • • • •
• • o. o •
• • o o • • de Terce ir os Gerais • o • o
o o • • o o •
o o • • • o o
Gerais • o o • o
() Nuc1eo de ECQ,momia
Pessoal • o o o e •
Dotações Globais • • • •
, , HPcleo de D,publico
Pessoal 00000 •••
Material 00000 •• 0
Bell:. E:cas.de ECQIlomia Pessoal o o •••• o.
Serviços de Terceiros
170~880iOO 2'60.000, 00
!
430.880,00
800~400,oo 71~140jOO
118~000iOO 13.000,09.
1.002.540,00
912~498,90 23~017,80
301~000,00 . 77.000,00
1.313.516,70
96~000,,00 2~500,00 3!000,00
101.500,00
45~389j.50 708.888,40
754.277,90
79~400'p00 5.000.9 00
84.400,00
&~1l6,70 126•022.220 197.140.9 00
160.904,90 260.000,00
420.904,90
792.792,20 71~065.930
112~977i80 11.549,00
988.384,30
908~683,90 20~069,10
300.725,50 73.840,90
1.303.3199 40
95.633.930 2.472.970
98.106.9 00
40~333,50 708.576.970 748.909,60
79~091,900 4.463,40
83.554,40
61~116.970 122·994 l 20 197.110,90
7.607,80 74,70
5.022,20 1.451,00
14.155;170
3~815,OO 2.948,70
274,50 3.159,10
10.197,30
366.970 27.930
3.000,,00
3.394.9 00
5.056,00 312,,30
5.368,30
3099 00 536 9 60
845.9 60
29 02 10 29,10
157
========================= ============== -============= ================
DISCRIMINAÇ1W DOTAÇJrO DESPESA SALDO ========================= ==========::::== ============== ================
Zeladoria
Pessoal ••• o 292.100,00 291~794,60 305,40 Material o • • • • -132.250;,00 1290931,80 2.318,20 Serviqos de Terceiróá 1.295.410,50 1.2800803,50 14.607,00 Encargos o o • o o • 157~440,00 141~983,40 15.456,60 Des"'esas Gerais • o • 7.700,00 7.663,20 36,89
1.884.900,50 1.8520176,50 320724,00
SERVIÇOS AUXILIARES
Seryl. de Mecano~raf.1.a
Pessoal 00000 •• 381o~00,00 3720357,50 9.442,50 Material 0000.00 30.000,00 29.970,70 29,30 Despesas Gerais o • • • o 1.000,00 962,60 37,40
4120800,00 J '. -. '"'90 80 " .. )0<: , 9.509,20
~~de O'prª-.e.
Pessoal o o • • • • • 79.200,00 75~488,30 3.711,70 Material •• o o ••• 6.150,00 3.314,10 2.835,90 Desresas Gerais •• o •• 1.000,00 429,00 571,00
86.350,00 79.232.,40 7.118,60
Restaurante
Pessoal o o • • • o • • 114.000,00 109.047,20 4.952,~0 Material " 265.000,00 264~829,30 170,70 •••••••• Serviqos de Terceiros 4.700,00 4.232,00 468,00 Despesas Gerais o ••• _400,02, 60,00 340,00
384.100,00 378.168,50 5.931,50
, Amb,ulator1.Q
'Pessoal • • • • • • o • • • 25.200,00 25.200.,00 Material o • • • o • • • • • 15.000,00 12.518,10 20481,90 Serviqos de Terceiros 34.000,00 32.591,00 1.409,00
'74.200,00 70.309,10 3.890,90
, Escritorio Regional de São Paulo
Pessoal • • • o • • • • 74.400,00 72~375,00 2.025,00 Material o • • • • • o • 2.400,00 10563,50 836,50 Serviqos de Terceiros 14.000,00 8.723,20 5.276,80 Encargos o o • • • o • • 68.600,00 48.395,80 20.204,20 Despesas Gerais • • • • • 22.000,00 17.106,80 4.893,20
181.400,00 148.164,30 33.235,70
158
===_=====a==_a=_ ••• _===_=_ =c===== ••• a=== =a ....... ==.=== .. = ===-========_.== DISCRIMINAÇÃO DOTAÇÃO DESPESA SALDO
=======ea======DD:_a====== ----====.==--==-- ...... == ........... = ---=:;===-======
INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO
Pessoal .. , . - . 758ó400~00 940ó749~80 78ó350~20 o • o o o •
Material o o • o • o 256ó920;00 72ó012~10 20.207,90 Serviços de Terceiros 127ó800~OO 37;,715~20 14 .. 084,80 Encargos 000000 360óOOO,00 316ó480~00 18.520,00 Despesas Gerais • o o o o 1230800,00 1040228,90 24.571 p lO
1~6260920,00 104710186,00 1550734,00
GIN~SIO NOVA FRIBURGO
Demonstração Orçamentária de 1 951.
Pessoal
I Di~erenças· ESPECIFICAÇlO Dotação Verificado I
A mais A menos
Despesas Especlficqs
Despesas Escolares 10226 400,00 1 199 458,30 - 26 941,70
Despesas de Serviços
Restaurante. 187 800,00· 189 873,10 2 073,10 -
Lavandaria 37 200,00 48 668,50 11 468,50 -
Rouparia 49 200,00 60 826,70 11 026,70 -M~dico - Dent~rio 153 600,00 157 240,00 3 640,00 -
Somas 1 654 200,00 1 656 066,60 28 808,30 26 941,70
Despesas de Adm. Geral
Direção e Secretaria 374 400,00 429 192,70 54 792,70 -Zeladoria
Limpeza ·Conso e Reparos 166 800,00 138 304»40 - 28 495,60
Jardinagem 26 400,00. 17 411,50 ~ 8 988,50
Serviços Gerais 132 000,00 9~ 844,10 - 35 155,90 Servi~os de Transportes 39 600,00 35 520,00 - 4 080,00
Somas 739 200,00 717 272,70 54 792,70 76 720,00 . . ! 393 400,00 2 373 339,30 83 601,00 103 661,70
_~ _____ . ____ ._._._. __ . ______ ~.___ ____ _ _~ ____ . ___ L....-. __ ~ .. ___ . ____ ._~ _-'--_______ -L-_____ _
,::f;
I-' .\11
'" lIf
ài ** 't ';&t
D
D
ESPECIFICAÇXO
-)esas Especificas
Jespesas Escolares
Jespesas de Serviços
Rest'aurante Lavandaria Rouparia
~ ~
Medico - Dentario SOMAS
)esas de Admo Geral
)ireção ,e Secretaria
~e1adoria
GINÁSIO NOVA FRIBURGO
. Demonstração Orçamentária de 1 951
Material
Dotação Verificado
442 000,00 379 420,40
1 700 000 1 00 1 592 96?~10 7 200,00 57 956,60
50 OOO~OO 16 504}90 36 000,00 39 232,10
2 235 200,00 2 086 081,10
36 0°°9°0 49 262,40
. Limpeza Conss e Reparos 276 000,00 93 725,20 Jardinagem 12 000,00 2 455,50 Serviços Gerais 4 800,00 1 828,10
3erviços de Transportes 72 000,00 71 883,90 SOMAS 400 800,00 219 155,10
2 636 000,00 2 305 236,20
",
Diferenças
A mais A menos
62 579,60
107 032,90
j 50, 756,60 I 33 495~10 -
3 232.10 -53 988,70 203 107,60
13 262,40
- 182 274,80
- 9 544,50 - 2 971,90
- 116,10
13 262,40 194 907,30 -
67 251,10 398 014,90 I
..... O'o
~:--._-'
r'~~ ,
;t'·' .~ ,
ESPECI FI CAÇOES
Despesas Específicas
Despesas Escolares
Despesas Serviços
Restaurante Lavandaria Rouparia Médico - Dentário
SOMAS
Despesas de Adm. Geral
Direção e Secretaria
Zeladoria
Limpeza Cons. e Reparos Jardinagem Serviços Gerais
Serviço.s de Transportes SOMAS
GINÁSIO NOVA FRIBURGO
Demonstração OrçaIOOntária de 1 951,
Serviços de Terceiros
Dotação Verificado I Diferenças I A mais I A menos r-r-- ---, I I
124 943,90 I 46 943,90 I I I
6 000,00 1 348,30 II II 12 000,00 2 854,70 .
1 800,00 430,00 I 1 9 600.00 26 915.00 L_ _~L3lí. 00 I
78 000,00
4 651,70 9 145,.30 1 370,00
107 400;00 156 49l.901--64258,90+15 167,00
I I I I
240 000,00 173 987,40 1 I 66 012,60
I I 36 000,00 379 766,00 I 343 766,00 I
6 000,00 903,60 ~I - I 1 200,00 2 632,90 1 432,90 I . 1
60 000.00 77 361.10 11...161.10 -L __ -__ _ 343 200,00 634 651,00· I 36: 560,00 J 71 109,00
, -5 096,40
450 600,00 791 142,90 r-426-818'90-1 86 276,00
''Ii' .:iIoliI.., . .I._. I
---,------~~~-
".
GIN1SIO NOVA FRIBURGO
Demonstração Orçamentário de 1 951
Encargos Diversos
I ESPECI F1 CAÇOES Dotação I
I r- - ---r~ --------1 Despesas Espec1ficas I I
Despesas Escolares I 33 600,00 I
Despesas de Serviços I I Restaurante I 43 000,00 I Lavandaria Rouparia Médico - Dentário
SOMAS
Despesas de Adm. Geral
Direção e Secretaria
Zeladoria
Limpeza Cons. e Reparos Jardinagem
10 000,00 10 000,00
I 6 000,00
I 102 600,00
I I 30 000,00 I I
20 000,00 3 000,00
Verificado
133 254,10
30 124,70 .6 608,50
8 255,PO 9 968,80
188 211,90
74 184,40
20 344,90 1 545,50
~ Diferença
A mais A menos
99 654,10
I I 12 875,30
j - I 3 391,50 i - 1 744,20
3 968,80 --103 622,90 18 011,00
I 44 184,40 -
344,90 I -- 1 454,50
Serviços Gerais
Serviços de Transportes
SOMAS
17 '000,00 18'150,30
18 000,00 22 342,30 1 1 150,30 -
__ ._~~4~, 30 -I 88 000 -- -36 567,40 I 50 021,90 1 454,50 ,
I I 190 600,
.~. 00 I
--------
I J I
, I I i
. I
---
o
...... Q'\ l\,)
.,<'
====:===============
CUS T E I O
1 - PESSOAL
2 - M '.TERIAL DE CON-C' r' "
3 - SERVIÇOS DE TER-CEIROS
4 - ENCARGOS
5 - DESPESAS GERAIS
6 - DOTAÇÕES GLOBAIS
T O T A L ====================
=:.: ~:..". ===========
·OTAÇlo
G .i.!AMENT~RIA I , _ ..... -
') 828 928,00
1 286 046,60
2 399 340,00
2 768 760,00
184 400,00
4 197 752,90
21 665 227,50 === =:=:= ====-==== =:
AN~LISE ESPECIFICADA DA DESPESA DE CUSTEIO
F=============== ================F=========::===== F=========== ======== F====================
SUPLEMENTAÇÃO DOTAÇÃO
DESTAQUE REALIZADA S A L D O . ATUAL
1 319 982,90 1 634 668,90 10 514 242,00 10 290 067,80 224 174,20
485 737,80 587 824~00 -1 183 960 ,~,O 942 726,70 241 233,70
888 183,80 422 150,00 2 865 373,80 2 653 286,90 212 086,90
380 000,00 495 000,00 2 653 760,00 2 498 513,00 155 247,00
331 896,50 28 046,50 488 250,00 458 759,40 29 490,60
8 888,40 247 000,00 3 959 641,30 3 700 417,50 259 223,80 -
3 414 689,40 3 414 689,40 21 665 227,50 20 543 771,30 1 121 456,20 ~=====~===~===== =============== ======:========= ==============: ,=======~============ =
...... ()'\. U)
PROPOSTA ORÇA}illNTÁRIA PARA O EXERCtCIO DE 1 922
D E S P E S A S
I - CUSTEIO
Assembléia Geral Conselho Curador Conselho Diretor Presidência Direção Executi va Superintendência Admi~
nistrativa Departamen to de Ensino Departamento de Documen
tação Instituto Brasileiro de
Administração Instituto Brasileiro de
Economia Instituto de Seleção e
Orierytaç~o Profissional Escritorio Regional de
São Paulo Ginásio Nova Friburgo
11 - INVERSOES
Bens Móveis Bens Imóveis
9 000)00 500,00
32 000,00 202 560,00 576 600,00
7 659 746,00 4 090 813,00
2 243 600,00
5 000 000,00
4 052 560,00
2 419 640,00
182 000,00 6 692 640,00
420 200,00 2 289 800,00
33 161 659,00
2 710 000,00
35 871 659,00
R E C E I TAS
1 - SUBVENÇOES
Quota da Taxa Federal de Educação ~ Saúde
Estado do Ceara Instituto do Açucar e
25 000.000,00 100 000,00
do Alcool Banco do Brasil S.A.
11 - SUBVENÇOES ESPECiFICAS 111 ~ RENDIMENTOS PATRIMONIAIS
Aluguéis d~ prédios Juros Ban carios Juros de Titulos Federais Juros de T~tulos Estaduais Juros de T1tulos Municipais
IV - RECEITAS FUNCIONAIS Departamento de Ensino Ginásia Nova Friburgo Departamento de DocUmenta=
~3:o Instituto de Seleção e Ori
entação Ptofissional Sup~rintendencia Administr~
t1va
50 000,00 600 QQ..0g 00
120 000,00 50 000,00
360 542,20 14 00L',OO 77 116.80
200 000,00 3 000 000,00
700 000,00
300 000,00
300 000,00
25 750 000,00 5 000 000,00
621 659,00
4 500 000,00
35 871 659,00
IC ~
''''~'r'~O''f'''''''''~ '!W"""""" "':", ,--, "', -~, -- "~'-'-~----'---~-----'-------"4!;r-" ,-, ~~.-".---..r~~", ,-- --
,'i> :, ',' .".' . "". fl
~ .. , ".,.:~, I'.'
.
.,'
MclV1:ME!iTO ~ llil.§ ~ IMPLANTADOS! CONTROLADOS ~ DEPARTAMENTO
!2! ~ l2! FUNDACKo GETtlLIO ~
CARACTERIZAÇKo GERAL CARACTERtSTICAS CURRICULAR!S MATRtCULAS
r---~~~~--~----~~--~AffirnnaTAJoIENTO ~OLAR deJ'l:!.~?~~~ s de ";:~~~ula
"'oi ---,--------------------------,-----+----_r----r------,.-----+---l~!jW~~I!L__l'---Ji!.I!..!!!!!:!~~!-_l_-_r_--_r--'----
ffiEFIXOS CURSOS
Escola Técnica de Comércio Cursos de Comércio
CTSC Técnico de Secretariado 1" série CTSC Técnico de Secretariado 2. série CTSC Técnico de Secretariado 3. série CTCT Técnico de Contabilidade I" série CTCT Técnico de Contabilidade 2. série CPSC Prático de Secretariado
CPET Prático de EstatÍstica CPCE Prático de Contab. e Ji;scrt. Mercantil CPAA Prático p/Aux. de Adm. de Empr8sas CASC Aperfeiçoamento em Seçretariado CAEC/I Aperfeiçeamento p/Adro. de Emp.Com.lnd.
Cursos de Desenho
CBDA BáSico de Desenho la período
CBD! "" " 2" período
CEDA "" " 3" período CEDM Especiali zado em Máquinas CEDA Especializados em Arquitetu;oa
CPHM CPSA CPCA
CPOP CPCC CPMV
CPCM
CURSOS PR,(TICOS AGRtCOLAS
Organização de Herbácios e Museus Solos e Adubação Contabilidade Agrícola Organizaçl!o de Pomares Cultura de Ci trus Multiplicação Vegetal Cálculos e Medidas Agrárias
CffiT Refiorestamento
CPHD Hortas Domésticas CPE! Economia e Administração Rural CPEX Enxertia CPCA Contabilidade Agrícola CPZA Zoologia' Agrícola CPJD J ardinocul tura
CffiP CPMS CPCA CPFL CPRH CPDS CPCM CPBA CPZA CPBA
Restauração de Pomares Melhoramento do Solo Contabilidade Agr fcola Floricultura • Raízes e Tubérculos Hortícolas Defesa Sanitária Vegetal Cálculos e Medidas Agrárias Botânica Agrícola Zoologia Agrícola Botânica Agrícola
Cursos Avu'lsos
CTPC Teoria da Personal1!iade segundo o Con-
CTEP CPCA
CCDP CHAF CO!I CEAM
dutismo Moderno Técnicas da Exploração da Person. Peic.Evol. da Criança é do Adoles. Confer~ncias s8bre Direito Público Aperf. em Hidráulica Agric. e Fluv .....
Orientadores de Ensino Industrial ** Ügebra Moderna **
Na de Na de, N" de prl! N" de au-Duração discl-
turmas plinas fess8res las dadas
1
1 1 2
1 2
1
1 1 1 1
5 2
2
1 1
1 1 1 1
1 1 1
1 1 1
1 1
1 1
1 1
1
1 1 1 1 1 1 1
1 1 1
1 1 1
1
10 meses
•
• " •
•
10 meses
•
•
3 meses
•
• • • •
• • .-• •
•
• •
•
•
1 mb 1 ano 3 meses
2 •
5 • 6 • 6 •
8 8 8 7 8 6 5 4 5 6 7
6 8 6
1 1 1 1 1 1· 1
1 1
1 1 1
1
1
1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1
3 3
24 1
8 8 8 8 8
11
4 4 5 7
5
16
4 7
2
1 1 2
2
2
1
1 2 1 2
1 2
2
2 .
1
1 1 2
1 1 2
2
2
1 1 1
13 2
22 1
457 444 466 933 494 691 281 281
229 348 291
1 208 1 015
913 464 348
11 11 11 11 11 11 11
11 11 11 11 11 11 11
11 11
11 11 11 11 11 11 14 14
6 50 32 13
* Alunos que freqUentaram até o final do curso mas n!o compareceram à prova final.
** Cursos a terminar em 1952.
.'
,,. ,,;i. '
.' ~~'!.:,::;~~
Na Na de Na Pagam. Isentos Apro- Reprl! Dependentes ini- desis- de cial tentes final Integral taxa vados vados de 2. época
29
9 12 64 24 59 24 23 18
8 16
95 43 35 19 11
19 25 35 29 27 28 26
14 24 42 40 25 18
43
13 18
17 41 41 28
15 11 18
16
26 74
240 80 71 21
63
6 1
17 4
30 14 11 12 1
10
35 8
15 3 3
5 15 20
17 13 13 18
10
9 28 18
17 7
20
4 10
12 17 17
6 10
2 5 5
23 8
12
47 20 29 10 12
6 7 6
60 35 20 16
8
14 10
15 12 14 15 8
4 15 lI. 21 8
11 23
9 8 5
24 24 22
5 9
13 11
5 38 56 78
20
7 6
31 13 29 8
14 12
5 9
88 40 29 15 9
19 43
132 73
9 2 6
33 11
30 16
9 6 3 7
7 3 6 4 2
7 33 52 7
71
17 7
12 19 15 15 7 3 4 6 5
49 17 12
9 7
11 10
15 .8 14 15 8
4 15 14 20
8 6
23
4
14 2
10
1
4 6 2
1
3
4
2
8 1. 8 ':0 5 O
23 1 20 4 2Q 2
5 O· 7 2
13 O '11 O
5 38 47 72
9 6
2
1
14 ; 4 3
1
7 12
6 6 1
--------- ----- ----I .~# 'I
• i MOVIMENTO FINANCEIRO DOS CURSOS IMPLANTADOS E CONTROLADOS PELO DEPARTAMENTO •
DE ENSINO DA FUNDACÃO GETULIO VARGAS
D E S P E S A S R E C E I TAS CUSTO EFETIVO
Pagamento Pagamento PREF~O C U R S ° S Pagamento de a- d2 dire- Total das Taxa de Mensali Venda "Per
de aulas çao e ou- despesas matrícula dades- de aP9l! Total Global capita " po st ilhas tras des- tilhas pes3s
ESCOLA TECNICA DE COMlRCIO Cursos de Comércio
Técnico de Secretariado IA série 38.480,00 - 11.350,90 49.830,90 10.080,00 - - 10.080,00 39.750,90 1.728,30 Técnico de Secretariado 2& " 39.768,00 - 11.350,90 51.ll9,00 3.600,00 - - 3.600,00 47.519,00 5.939,90 Técnico de Secretariado 3A " 33.234,00 - 9.668,80 42.902,70 3.600 ,00 - - 3.60J,00 39.302,60 3.275,20 Técnico de ,Contabilidade IA n 64.408,00 - 14.141,20 78.549,20 12.240,00 - - 12.240,00 66.309,;W 1.410,8? Técnico de Contábilidade 2A n 33.602,00 - 7.071,80 40.315,80 5.280,00 - - 5.280,00 35.035,80 1.751,80 . Prático de Secretariado 71. 706,30 19.855,60 91.561,90 - 3.300,00 14.480,00 167,00 17.947,00 73.614,90 2.538,80 Prático de Estatística 36.800,00 - 8.1+31,80 45.231,80 600,00 560,00 170,00 1.330,00 43.901,80 4.390,20 Prático de Contabilidade e Esc. Mercant. 31.842,00 - 8.200,00 40.042,00 1.200,00 2.800,00 - 4.000,00 36.042,00 3.003,50 Prático p/Aux. de Administração de Emp. 31.659,00 840,00 8.210,00 40.439,00 1.200,00 3.280,00 - 4.480,00 35.959,00 5.993,20 Aperreiçoamento em Secretariado 48.0<:)3,70 240 ,00 11.644,60 59.978,30 600,00 4.800,00 ' 69,00 5.469,00 54.509,30 7.787,00 Aperfeiçoamento p/Adm.de Emp. Com. 47.160,00 - 8.210,00 55.370,00 800,00 1.600,00 113,00 2.513,00 52.857,00 8.809,50
h, . Cursos de Desenho
BásiCO de Desenho l il período 160.065,30 - 29.~82,70 189.348,00 1.928,00 14.056,00 71,00 16.055,00 173.293,00 2.888,20 2.'1 " 150.120,70 - 29.325,50 179.446,20 3.374,00 24.598,00 - 27.972,00 151,474,20 4.327,50 3Jl " 124.396,20 - 24.208,10 148.604,30 2.698,00 19.678,40 - 22.376,40 126.227,90 6.311,40 .. Especializado em Máquinas 62.583,80 - 12.404,00 75.971,80 1.900,00 6.745,00 8,00 8.653,00 67.318,80 4.207,40 .
Especializado em Arquitetura 71.988,70 - 12.404,00 84.392,70 1.400,00 7.385,00 93,00 8.878,00 75.514,70 9.439,30
,.
- 167 -
ATA DA 66& SESSÃO ORDINARIA DO CONSE LHO DIRETQR,REALIZADA EM l2/2/l952,EM QUE SE DISTRIBUIU A RELATOR OS BALAN ÇOS E'· RELATORIO DO EXERCICIO DE 1 9510
Aos doze dias do mês de fevereiro do ano de mil novecentos e cinquenta e dois, na sala de sessões da Fundação Getúlio Vargas, a Praia de Botafogo, número cento e oitenta e seis, presentes os Senhores Luiz Simões Lopes, Presidente, Guilherme Guinle, Vice-Presidente, Eugênio Gudin, membro efetivo, Jorge Oscar de Melo Flores e Rubens Po~ to, suplentes convocados, teve lugar a 66& sessão extraordinária do Conselho Curador o ATA DA SESSÃO ANTERIOR -Foi lida a Ata da Sessão An
terior que, posta em discussão pelo Presidente do Conselho, teve aprovação unânime -RELATORIO E BALANÇOS DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS RELATIVOS AO EXERCICIO DE 1 951 - Com a palavra, disse o Presidente do Conselho que o objetivo da reunião seria a distribuição de exemplares,aos Conselheiros, do Relatório e Balanços da Fundação, concernentes ao exercício de 1 951, bem como a escolha de um Relator para dar parecer sôbre os mesmos; pediu a palavra, então, o Conselheiro Jorge Flores, a fim de indicar o nome do Conselheiro Eugênio Gudin para Relator; a indicação foi aprovada, unanimemente; a seguir, o Presidente do Conselho fêz que se distribuisse, a cada um dos presentes, um exemplar do Relatório e Balanços referidoso Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão às vinte horas e vinte e cinco minutos.
as} Luiz Simões Lopes (Presidente)
Guilherme Guinle Eugênio Gudin Jorge Oscar de Mello Flores Rubens Porto
•
- 168 -
PARECER DO CONSELHEIRO-RELATOR DRo EUGtNIO GUDIN DESIGNADO PE LO CONSELHO DIRETOR PARA DAR PARECER S~BRE O RELATÓRIO E BA LANÇOS DO EXERCíCIO DE 1 951.-
O Relatório submetido a meu exame, para receber parecer, retrata, com bastante clareza, a situação da Fundação Getúlio Vargas e o desenvolvimento que tiveram os seus vários serviços, no exercicio de 1 951.
Verifica-se que, fiel aos seus objetivos estatutários,a FUE dação continua a executar largo programa cultural, que abrange várias
r -e distintas atividades, a cargo de setores de trabalho especlficoo Sao satisfatórios os resultados obtidos no exercício passado, conforme o documentam as minuciosas informações relativas a cada campo de atuação. Em muitos casos, houve não apenas ampliação das atividades até então empreendidas, com o conseqUente desenvolvimento quantitativo dos tra-
p p
balhos, mas tambem, o que e importante -o aperfeiçoamento e melhoria do que se vinha realizandoo
Aliás, esta é, com efeito, a orientaçio mais aconselhável,no caso: ampliar os limites da ação cultural, sem prejuízo, porém, das tª refas iniciadas e de seu progressivo e permanente aperfeiçoamento.
A examinar a vida da FGV em 1 951, não se pode omitir refe -rência especial à criação do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e do Instituto Brasileiro de Administração (IBRA)o O primeiro, incorpo -rando grupos e equipes especializados que já vinham funcionando isoladamente, assumiu a responsabilidade dos encargos atribuídos ao antigo Núcleo de Economia e passou a constituir o órgão destinado à realiza -ção de estudos e pesquisas de natureza econômica. Dessa iniciativa, c~
A. .? li AlI t mo a experiencia ja esta demonstrando, resultarao os melhores benefl -
o (IV AlI" • Cl0S para a execuçao do programa da Fundaçao e para os proprlOS inte -rêsses do pais, nesse particular, visto como o IBRE, com estruturação apropriada às suas finalidades e serviço de adequados recursos materiais e de pessoal, centralizará todos os trabalhos da instituição, no setor da economia, sob a responsabilidade de um órgão técnico colegi -alo
Por sua vez, o IBRA será o órgão da Fundação especializado nos assuntos de Administração. Objetivará, de modo particular, a realização de estudos e pesquisas relacionados com a administração nacional e, também, o treinamento racional e em nível superior de técnicosem administração pública e privadao Preencheu-se, dessa maneira, a grª
- 169 ~
N
ve lacuna que se observava na organizaçao do ensino superior, no Bra-N
sil, ao mesmo passo que a Fundaçao se habilitou convenientemente para realizar mais um dos objetivos de seu programa fundamental.
'. IV A , .' IV O Relator10 poe em evidencia 7 tambem, a mer1toria atuaçao de senvolvida por dois outros importantes setores da FGV -o Instituto de Seleção e Orientação Profissional e o Departamento d e Ensino. Quanto ao primeiro, cumpre assinalar, a par do desenvolvimento de suas atividades técnicas'e científicas, inclusive no campo de certas pesquisas especificas, a aceitação e o prestigio que os respectivos trapalhos têm conquistado. Isto se evidencia até mesmo no aumento do número de consulentes particulares e na utilização, por órgãos da administração pública, de seus serviços especializados. Relativamente às atividades do Departamento de Ensino~ sobreleva notar a experiência do Ginásio No va Friburgo, em cuja organização escolar foram introduzidos aperfeiçoa mentos que se refletirão de maneira acentuada na eficiência de seus
, serviços tecnicos e administrativos.
Foram tratados com zêlo e interêsse, durante o ano, os assun tos de natureza administrativao Além das providências de rotina, houve
, ... , louvavel empenho em apressar a soluça0 de varios casos pendentes, so-bretudo quanto ao pagamento das doações" que se comprometeram a fazer à Fundação, várias entidades públicas e privadas, sem quem entretanto,s€ desobrigassem até o momento dos compromissos assumidos. Verificaram-s~ nesse sentido, acordos e entendimentos que, em alguns casos, já come -çam a produzir resultados.
Quanto à situação econômico-financeira da Fundação, o relató rio anexo, elabor~do, 'a meu pedido~ por perito-contadores, fornece todos os esclarecimentos necessárioso Como se verifica dos dados constan tes do referido documento, é satisfatória a situação da entidade, também sob êsse aspectoo Desejaria, entretanto, complementando as observa ções do perito, pedir a atenção do Conselho para a necessidade de serem tomadas providências que asseguram maiores rendas aos bens patrimQ niais da Fundação. Uma pol1tica segura e bem planejada, nesse sentido, poderá produzir excelentes resultados, com obtenção de maiores recur -sos para o desenvolviment0" do programa da Fundação.
Opino, assim, que sejam aprovados o relatório e balanços das atividades desenvolvidas pela Fundação Getúlio Vargas durante o ano de
A ~
1 951 e consoante os termos do inciso VI do art. 17 dos Estatutos da
~ 170 -
entidade seja encaminhado ao Conselho Curador o presente Relatório acompanhado do parecer e do exame pericial.
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1 952.
Eugênio Gudin Relator
- 171 -
Exm.o. Sr. Dr. Eugênio Gudin Mo D. Membro do Conselho Diretor da ,.. ~
Fundaçao Getulio Vargas
Procurando executar fielmente a atribuição que V. Ex& por bem delegar-nos, fizemos a revisão geral da contabilidade da ção Getúlio Vargas, relativamente ao periodo de 2 de janeiro a 31 dezembro de 1 951.
houve Funda
de
Tendo em vista a análise tão ampla quanto possivel da escrita da Fundação, procedemos, dentro da exigfiidade do prazo que nos foi concedido, ao confronto de todos os balanços e demonstrativos que acom panham a prestação de contas e o relatório circunstanciado das ativid~ des, durante o exercício de 1 951.
Ao
Para esse contas escrituradas lores constantes do
fim, conferimos, inicialmente, todos os saldos das nas fichas do Razão, em fôlhas sôltas, com os va-
Ao
Balanço Economico e do Balanço Patrimoniál.
Recorrendo ao processo adotado em tais circunstâncias, de se lecionar contas e lançamentos que se revestem de maior interêsse para o exame, procuramos verificar a exatidão dos registros contábeis, fei tos durante o exercício em causa, com base nos documentos arquivados e
~ ,.. que nos foram submetidos para as necessarias investigaçoeso
DOCUMENTAÇÃO
Os documentos exibidos, que abrangem a totalidade das opera-..,
çoes realizadas em 1 951 e formam aproximadamente cem volumes pastas . de cartolina), se revestem das necessárias formalidades.
É digno de registro o fato de que, com exceção de algumas ~ tas referentes à comprovação apresentada pelo Ginásio de Nova Friburg~ é perfeita a arrumação dêsses documentos, o que tornou menos difícil a nossa tarefa.
ESCRITURAÇÃO
Por se tratar de entidade não sujeita às exigências do Código Comercial, não guarda a Fundação livros revestidos das formalidades usuais, embora a contabilidade se ja feit a em boa forma e de acôrdo com
r-----~~-------------------------------------
172
, . os preceitos da tecn1ca.
As operações são registradas, analiticamente, em fichas de cartolina que formam o Razão e, sinteticamente, em fichas de lançamen-
, to, em ordem cronologica, numeradas seguidamente e arquivadas com a d2
#OI
cumentaçao respectiva.
Em lugar do Diário há um Registro para contrôle das fichas de lançamento, em ordem cronológica e com a indicação sumária das contas devedoras e credoraso
o movimento de Caixa é escriturado pelo Tesoureiro, em fôlhas sôltas, denominadas relações de pagamentos efetuados (RPE) e de pagamentos efetuados por cheques (RPEC), relações de cheques emitidos (CE), e relações de recebimentos efetuados (RRE).
tsses documentos são preparados no fim de cada dia, em vias e apresentados, depois de controlados pela Contabilidade, ao tor Executivo, com a "demonstração de disponibilidades e valores".
A
tres Dire
tsse sistema de contrôle nos parece adequado às necessidades da Tesouraria e facilita a sua fiscalização a qualquer tempo por parte do Diretor Executivo.
A atual escrituração da Fundação obedece a um plano de contas que permite também o contrôle da execução orçamentária, paralela -mente ao registro da receita e despesa.
A classificação da despesa é feita em titulos próprios, se-, ,., \
gundo os orgaos da entidade e seus diversos setores, bem como, espec1-ficamente, em função da natureza dos gastos.
BALANÇO ECON~MICO
A • O resultado apurado no Balanço Econom1co das atividades da N' . Fundaçao, durante o e~erc1cio de 1 951, traduz um "superav1t" de
Cr$5 693 059,70, não compreendidas as operações do Ginásio Nova Fribu~ go.
A A
O "deficit" verificado no Balanço Economico dessa dependen -cia da Fundação, na importância de Cr$411 133»00, não foi deduzido daquele valor, em virtude do regime de autonomia contábil que lhe era concedidoo
- 173 =
o resultado liquido que será incorporado ao Fundo Patrimoni-" A , " al, se este for o destino dado, correspondera a diferença entre os re-
sultados positivo e negativo do exercicio, registrados em balanços
Cr$5 281 926,70.
A análise Relatório (págso 91 161 501 270,10, a
BALANÇO PATRIMONIAL
do Balanço Patrimonial foi devidamente feita no e 92) e revela um Fundo Patrimonial de Cr$ ser acrescido do resultado liquido do ~ercicioo
Cabe-nos assinalar que os bens imóveis sempre foram escriturados pelo custo, inclusive despesas.
No exercicio de 1 951, entretanto, os imóveis adquiridos, m~ diante pagamento em obrigações de guerra foram registrados pelo valor nominal dêsses titulos, acrescidos das despesas de aquisição.
A Bôlsa de Imóveis avaliou, entretanto, tais imóveis em Cr$ 840 000,00, que correspondem, pràticamente, à cotação das 1 200 o~
brigações de guerra, do valor nominal de Cr$ 1 000,00, entregues à ven dedorao
Disso resultou ter sido a conta VALORES MOBILIÁRIOS - OBRI-GAÇÕES DE GUERRA - creditada, indevidament e, pela importância de Cr$ 1 200 000,00, quando, na verdade, o lançamento deveria ter sido feito pelo valor da cotação dos titulos, na época da operação.
IV
Conquanto haja, de fato, valorizaçao progressiva dos bens i-móveis, em virtude da depreciação da nossa moeda -caberá aos órgãos diretivos da Fundação decidir sôbre a conveniência. de ser mantido ou não o registro feito, quanto aos imóveis.
No que tange, entretanto, ao titulo VALORES MOBILIÁRIOS--OBRIGAÇÕES DE GUERRA, êsse lançamento deverá ser retificado, oportuna -mente, a fim de que o saldo desta conta corresponda exatamente ao- valor realizável dos tituloso
BALANÇO FINANCEIRO
A o N P
Conforme se ve da expos~çao de flso 93 e 94 do Relatorio, o N
Balanço Financeiro evidencia contar a Fundaçao com disponibilidades no montante de Cr$6 080 128,60,> que lhe permitem fazer face aos compromi~
-----------------------------------------------------
- 174 -
sos decorrentes de suas atividadeso
... Essas disponibilidades nao incluem a receita a arrecadar, na
importância de Cr$596 413,000
CONCLUSÃO
Após o exame realizado na contabilidade da Fundação Getúlio Vargas, pela forma descrita acima, podemos certificar que os balanços e demonstrativos que acompanham o Relatório apresentado ao Conselho Diretor, relativamente ao exercício de 1 951, correspondem aos lança -mentos constantes da escrita por nós examinada o
 N
Salvo as deficiencias apontadas neste laudo, que nao consti-tuem vIcio e podem ser fàcilmente sanadas, os valores registrados e 0-
~ N· N
ra submetidos a aprovaçao do Conselho Diretor, traduzem com exatidao a gestão econômica-financeira da Fundação no exercicio de 1 9510
Finalmente, desejamos agradecer a solicitude, eficiência e ... A
boa vontade da Direçao Executiva e da Superintendencia, bem como do ~
Contador e seus auxiliares, que tudo nos facilitaram para que pudess~ mos concluir o exame. em'perIodo tão curtoo
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1 9520
(a) Eduardo Lopes Rodrigues Contador C.R.Co 4493/DFo
(a) Amery Sant 9 Anna Ávila Contador CoRoCo 7l0l/DFo
ATA DA 27A SESSÃO ORDIN~RIA DO CONSELHO DIRETOR, REALIZADA EM 28/2/1 952, CON VOCADA PARA DAR PARECER SÔBRE A PRESTAÇXõ DE CONTAS E RELATdRIO DO EXERC!CIO DE 1 9510
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . RELATORIO E BALANÇOS DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS, RELATIVOS AO EXERCI -, CIO DE 1 951 - Para tratar do assunt0 1 o Vice-Presidente Guilherme Guinle deu a palavra ao Conselheiro Eugênio Gudin que fôra o escolhid~ na sessão anterior, para dar parecer sôbre o Relatório e balanços refe ridos; com a palavra, declarou o Conselheiro Eugênio Gudin que após a leitura minuciosa dos elementos que lhe haviam sido apresentados, redigira o seu parecer e, ao mesmo tempo, trazia para conhecimento do Conselho, um outro parecer emitido por dois peritos em contabilidade 'l'
de sua escolha, os quais haviam analisado as contas e os balanços da entidade, encontrando tudo regular; a seguir, pediu o Conselheiro Eugênio Gudin que fôsse lido, pelo Secretário do Conselho, o que foi fei to~ o seu parecer, bem como o que os peritos haviam elaborado; o Relator, finalmente, no seu parecer, após haver afirmado que "fiel aos seus objetivos estatutários, a Fundação continua a executar largo programa cultural, que abrange várias e distintas atividades, a cargo de setores de trabalho específico; e mais, que "são satisfatórios os re -sultados obtidos no exercício passado •• o", concluiu nos seguintes:,têrmos: "Opino, assim, que sejam aprovados o Relatório e Balanços das ati vidades desenvolvidas pela Fundação Getúlio Vargas durante o ano de
A
1 951, e consoante os termos do inciso VI do art. 17 dos Estatutos da entidade seja encaminhado ao Conselho Curador o Relatório acompanhado do parecer e do exame pericial anexo"; foi lido, igualmente, pelo Secretário do Conselho Diretor, o parecer emitido pelos peritos Eduar~ do Lopes Rodrigues e Amery Sant'Anna Avila, os quais, após fazerem a análise dos elementos fornecidos pela Direção !xecutiva, ofereceram o respectivo laudo pericial, em cuja conclusão dizem: "Após o exame realizado na 'contabilidade da Fundação Getúlio Vargas, pela forma descri-... ta acima, podemos certificar que os balanços e demonstrativos que acom panham o Relatório apresentado ao Conselho Diretor, relativamente ao exercício de 1 951, correspondem aos lançamentos constantes da escrita por nós examinada"; pediu a palavra, em seguida, o Conselheiro Rubens Porto dizendo que aprovava o parecer apresentado pelo Conselheiro Eu -gênio Gudin e tinha o prazer de declarar que nas suas considerações o Relator chamara a atenção para salientar a necessidade que tinha a in§ tituição de procurar obter melhor rendimento de seu patrimônio - ponto de vista que êle próprio tivera ocasião de acentuar quando dera pa-
- 176 -
recer ao relatório relativo ao exercício de 1 950; os demais Conselhei ros também se manifestaram favoráveis ao parecer do Conselheiro Eugê -nio Gudin e, assim, por unanimidade de votos, o Conselho Diretor aprovou o Relatório e balanços da Fundação Getúlio Vargas, relativos ao exercício de 1 951, acordando todos, aos mesmo tempo, assinarem, a re~ peito da matéria, um voto. de aprovação, que deveria ser lido, à parte, na próxima Assembléia Geral da instituição, já convocada.
• • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
•••••••• ~ •••••• f) ••••••••••••••••••••••••••• OQ ••••••••• ••••••••••••••••
as) Guilherme Guinle (Vice-Presidente) Eugênio Gudin Jorge Oscar de Mello Flores Rubens Porto.
v o T o
o CONSELHO DIRETOR reunido em sessão ordinária em 28 de fev~ reiro de 1 952, para atender ao disposto no item VI do art. 17 e arto 31 dos Estatutos da Fundação Getúlio Vargas resolve aprovar, louvando-'
A
-se no Parecer do Conselheiro Dr. Eugenio Gudin e do laudo dos Srs.Pe-ritos por êle escolhidos, o RELATaRIO apresentado pelo Sr. Diretor Ex~ cutivo, Dr. Rafael Xavier, bem como os BALANÇOS e PRESTAÇÃO DE 'CONTAS referentes ao exercício de 1 951, documentos êsses que espelham com fi delidade as atividades desenvolvidas no mesmo exercício financeiro.
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1 952.
= 178 -
ATA DA 18& SESSÃO ORDINARIA DO CONS~ LHO CURADOR, REALIZADA EM 3/3/1 952, EM QUE SE DISTRIBUIU A RELATOR A PRESTAÇÃO DE CONTAS E O RELATORIO DO EXERCICIO DE 1 951.
Ao ....
Aos tres dias do mes de março do ano de mil novecentos e cin quenta e dois, na sala de sessões da Fundação Getúlio Vargas, à Praia de Botafogo, 186, teve lugar a décima oitava sessão ordinária do Cons~ lho Curador, com a presença dos Senhores Alberto Sá Souza Brito Pereira, Vice-Presidente, Felinto Epitácio Maia, Paulo de Tarso Leal, Mário Paulo de Brito, Celso Timponi Joaquim Bertino de Morais Carvalho,Themístocles Brandão Cavalcanti, Antônio Garcia de Miranda Neto, Francisco Montojos, Odilon Braga, Heitor Campelo Duarte, Rafael Xavier, membros convocados. Assumindo a direção dos trabalhos, o Vice-Presiden te Alberto Sá Souza de Brito Pereira, em virtude da ausência justifics da do Presidente, deu por aberta a sessão às vinte horas e trinta min~ tos, mandando fôsse feita a leitura da Ata anterior, pelo Secretário Ao. o IV AI "'. Alcantara Nogue~ra, a qual, posta em d~scussao, teve aprovaçao unan~meo
Declarou, então, ° Conselheiro Alberto Sá Souza de Brito Pereira que a finalidade da reunião seria para fazer a distribuição, aos membros do Conselho, de exemplares do Relatório e Balanços relativos ao exercí
.... cio de 1 951, assim como a escolha de um relator para dar parecer so -bre os mesmos; em seguida, pediu a palavra o Conselheiro Rafael Xavie~ a fim de indicar o nome do Conselheiro Felinto Epitácio Maia para dar
p A """ #IIt,I parecer ao Relatorio e Balanços em apreço; posta em votaçao a sugestao apresentada, foi a mesma aprovada unânimemente; a seguir, foram distri buídos aos Conselheiros exempla~es do Relatório e Balanços da Fundação, relativos ao exercício de 1 9510 Nada mais havendo a tratar, o Presi -dente deu por encerrada a sessão às vinte e uma horas e cinco minutos.
as) Alberto de Sá Brito Pereira (Vice-Presidente)
Felinto Epitácio Maia Paulo Tarso Leal Mário Paulo de Brito Celso Timponi .Joaquim Bertino de Morais Carvalho Themístocles Brandão Cavalcanti Antônio Garcia de Miranda Netto Francisco Montojos Odilon Braga Heitor Campelo Duarte Rafael Xavier
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PARECER DO CONSELHEIRO DR.FELINTO EPI T~CIO MAIA, SOBRE O RELATORIO E PRES= TAÇÃO DE CONTAS DO EXERCICIO DE 1 95L
Sr. Presidente do Conselho Curador.
Em cumprimento ao que me foi confiado por V. ExA e pelos mem bros do Conselho Curador, apresento o parecer relativo a Prestação de Contas e Relatório da Fundação, referente ao exercício de 1 951.
O trabalho ora apresentado foi facilitado em virtude dos pareceres técnico-contábeis, elaborados pelos professôres Eduardo Lopes Rodrigues e Amery Sant'Anna Avila e o do Conselho-Diretor, de autoria
" do professor Eugenio Gudin.
ATIVIDADES DA FUNDAÇÃO
Grande impulso tiveram, no decorrer do ano de 1 951, os trabalhos da Fundação, destacando-se,como principais iniciativas~ a cria~ ção do Instituto Brasileiro de Economia e do Instituto Brasileiro de Administração o
Ao lado dessas iniciativas~ assinalamos a vinda de diversos economistas, i'lustres professôres, que pronunciaram conferências sôbre
" . assuntos econom1COS.
As demais atividades da Fundação decorreram normalmente, de~ tacando-·se os trabalhos do Departamento de Educação e os do IoS.OoPo
Conforme se pode verificar do Relatório Geral~ os trabalhos Ao • P ,.." executados por esses d01s orgaos foram verdadeiramente de grande signi
ficação. .'
A GESTÃO PATRIMONIAL E FINANCEIRA
Continua a direção da Fundação Getúlio Vargas merecendo os maiores elogios, não somente pela Consolidação de seu Patrimônio, como também, pela elevação constante do mesmo.
Assim, sôbre o exercício anterior o Patrimônio elevou-se em Cr$ 6 227 356,30 passando a atingir a cifra de Cr$ 170 087 203»40.
- 180 -
Do mesmo modo, o Balanço Financeiro revela um saldo de Cr$ 6 080 128,00.
Na parte referente à despesa fixada e realizada, houve nece~ sidade de uma suplementação de Cr$ 3 414 689,40, tendo deixado de ser aplicados Cr$ 1 121 456,20.
As suplementações acima são justificadas pelos trabalhos do Instituto Brasileiro de Administração que atingiram a Cr$ 1 471 186,00 e que não figuravam com dotação inicial, além de outras despesas deco~ rentes de dotações insuficientes em 10 diferentes setores da Fund~ção.
Apesar da suplementação acima, indispensável e necessária aos serviços da Fundação, feitas com aprovação do Conselho Diretor, obteve a Fundação, como já foi dito, um saldo financeiro altamente significativo.
Na verdade, o exato cumprimento de proposta de Despesa seria o ideal mas os imprevistos de tôda sorte, perfeitamente justos e a falibilidade de uma previsão, como ocorre em tôda parte, autorizam o recurso às suplementações.
Tôdas as despesas realizadas pela Fundação, no exercício de 1 951, correspondem, fielmente, à execução de trabalhos e atividades da mesma, conforme exame detido de todos os documentos originários aos lançamentos.
Do que acima ficou exposto, relatado de maneira suscinta,sou de parecer que as atividades da Fundação em 1 951 correspondem aos ga~ tos efetuados merecendo a aprovação dêste Conselho a Prestação de Contas e o Relat6rio do exercício de 1 951.
Sou ainda de parecer que êste Conselho se congratule com a Administração da Fundação pelas novas iniciativas tomadas e pelos trabalhos dos diversos Departamentos.
Recomendo que o Resultado do Exercício, como em anos anteriQ res, seja incorporado ao Fundo Patrimonial.
Em 20 de março de 1 952.
(a) F. EPITACIO MAIA
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l8l
ATA DA DECIMA PRIMEIRA SESSÃO EX TRAORDIN~RIA DO CONSELHO CURADOR, REALIZADA EM VINTE E UM DE MARÇO DE MIL NOVECENTOS E CINQUENTA E DOIS ..
A
Aos vinte e um dias do mes de março do ano de mil novecen -tos e cinquenta e dois, na sala de Sessões da Fundação Getúlio Vargas, à Praia de Botafogo, 186, teve lugar a décima primeira Sessão Extrao~ dinária do Conselho Curador, com a' presença dos Senhores Manoel Bergstrõn Lourenço Filho, Presidente, Alberto Sá Souza de Brito Perei ra, Vice-Presidente, Filinto Epitácio Maia,'Paulo de Tarso Leal, Celso Timponi, Heitor Campelo Duarte, Adroaldo Junqueira Aires, Odilon Braga, Joaquim Bertino de Moraes Carval~o, Mario Paulo de Brito e Cesar Cantanhede, membros convocados, e Rafael Xavier que, embora membro do Conselho, em virtude de encontrar-se exercendo o cargo de Dir~ tor Executivo da entidade, cqmpareceu nessas condições, a fim de pre~ tar quaisquer esclarecimentos julgados necessários. Com a palavra,maQ dou o Presidente Lourenço Filho que o Secretário Alcântara Nogueira fizesse a leitura da Ata Anterior~ a qual, em seguida, posta em dis -cussão, foi unânimemente aprovada e Disse ainda, o Presidente do Cons~ lho, que sendo aquela a primeira vez em que havia reunião, tendo o Dr." Rafael Xavier como Diretor Executivo, êle sentia-se satisfeito de, em nome de todos os Conselheiros, regosijar-se pela feliz escolha do colega de Conselho, cuja dedicação às causas públicas era uma garan -tia para o sucesso de sua gestãoo Respondeu o Diretor Executivo agradecendo as palavras do Presidente do Conselho e declarando que a sua indicação para êsse cargo fôra mais uma homenagem ao Conselho Curador do que a êle próprio; disse, em seguida, o Dro Lourenço Filho, que a finalidade principal da reunião seria a discussão do Relatório e a Prestação de Contas da entidade, relativos ao exercício de 1 951; acrescentou, por outro lado, que havendo o Conselheiro Filinto Epitá -cio Maia sido escolhido para relatar a matéria, iria dar-lhe a pala -vra; falou a seguir, antes de o relator iniciar a leitura de seu relª tório, o Conselheiro Odilon Braga, para chamar atenção do fato dos balanços e contas da entidade já virem devidamente analisados e certi ficados por dois peritos em contabilidade; acrescentou o Conselheiro Odilon Braga que êsse cuidado nem sempre é observado em outras entidª des, cujo ponto fraco em geral, está na prestação de contas; na Funda ção, ao contrário, êsse zêlo é normal e fica-se satisfeito em obser -var que os resultados apresentados, segundo a perícia, são exatos e refletem, sem favor, o brilhantismo da administração superior; acrescentou o Presidente do Conselho, Lourenço Filho que, realmente, essa medida além de salutar, dava aos Conselheiros uma idéia verdadeira do que se realizara e gastara; em seguida, pediu o Presidente que o Con-
182
selheiro Filinto Epitácio Maia fizesse a leitura de seu relatório;com a palavra, o Conselheiro Relator iniciou a ler o seu trabalho,no qual, pôs em destaque, sinteticamente, as "atividades da Fundação" e ~a ge~ tão patrimonial e financeira" da entidade; a exposição do Conselheiro Relator, entre outros aspectos, justifica as despesas realizadas pela Fundação, pois afirma que elas "correspondem, fielmente, à execução de trabalhos e atividades da mesma, conforme exame detido de todos os documentos originários aos lançamentos"; dêsse modo, declara o Conselheiro Filinto Epitácio Maia que as "atividades da Fundação em 1951
_ A
correspondem aos gastos efetuados, merecendo a aprovaçao deste Conse-lho"; por outro lado, disse o Conselheiro Relator; concluindo o seu parecer que, como nos anos anteriores, recomendava que o Resultado do Exercício fôsse incorporado ao Fundo Patrimonial; a seguir, o Conse -lheiro Presidente pôs em votação o parecer em aprêçoj por unanimidade de votos foi o mesmo aprovado, ao mesmo tempo que o Conselho se manifestou favoràvelmente à incorporação do resultado do exercício de 1951 ao fundo patrimonial da Fundação Getúlio Vargas; para dar informações ao Conselho, pediu a palavra o Diretor Executivo; iniciou di~endo que lamentava não encontrar-se presente o Dro Luiz Simões Lopes, que se achava doente, pois ninguém melhor do que êle poderia trazer à reunião melhores esclarecimentos sôbre as atividades da instituição; tinha, porém, antes de mais nada, o prazer de chamar atenção dos Senhores Conselheiros para o prestígio, nos meios internacionais, que goz~ va a Fundação; a prova dêsse prestígio, estava no fato de haver a Organização das Nações.Unidas celebrado com a Fundação, por intermédio do Govêrno do Brasil, o acôrdo de que resultaram os Cursos Especiais de Administração e o Seminário Internacional sôbre Problemas de Administração Pública, conduzidos pela Fundação e as Nações Vnidas, de nQ
vembro de 1951 a março de 1952, em regime de estreita e efetiva cola-_. A
boraçao; os cursos foram freqnentados por cerca de 70 estudantes, es-colhidos dentre os melhores candidatos apresentados pelos governos de 14 países, inclusive o Brasil, pelos governos de 19 estados do Brasil, assim como pelas diretorias de várias das principais autarqui as brasileiras; tanto pelos métodos de ensino, acrescentou o Diretor Executivo, em que abundaram os exercícios práticos, como pelos resultados finais, apurados em exames bem programados e bem executados, os cursos foram coroados de completo êxito, satisfazendo plenamente às autoridades das Nações Unidas e da Fundação; quanto ao Seminário Internacional sÔbre Problemas de Administr~ção Pública, realizado pelas Nações Unidas no mesmo regime de cooperação com a Fundação,-aí também podemos assinalar uma vitória completa, pois reuniu-se no Rio de Janeiro para compor o Seminário um corpo de técnicos selecionado pelas Nações Unidas e pela Fundação dentre as maiores autoridades em assuntos de administração pública de 10 países; disse, ainda que êsse gru~
183
po de especialistas, competentemente coadjuvado pelos seuS colegas brasileiros, levou a bom têrmo o objetivo do Seminário, havendo reali zado para discutir o seu temário mais de 40 reuniões em 4 semanas cOB secutivas; referindo-se à documentação do Seminário, disse o Diretor Executivo que no seu preparo a Fundação desempenhou papel preponderaB te, para não dizer decisivo, e constitui, talvez, a contribuição mais valiosa que qualquer grupo jamais haja feito para o desenvolvimento da ' arte e ciência da administração; ao todo, a documentação compreende cêrca de 35 volumes e 15 documentos diversos, perfazendo um total de 4 000 páginas impressas em 4 idiomas distintos; calcula-se que essa documentação, cujos volumes estão sendo, já agora, disputados por indivíduos e instituições, passará a constituir uma espécie de fundo c2 mum de conhecimentos e idéias, sôbre o qual os governos dos países l~ tino-americanos poderão sacar no futuro, com proveito e sabedoria,sem pre que tiverem de resolver problemas relacionados com o aumento de deficiência e a consolidação do prestígio do serviço público; para concluir as suas informações, declarou o Dro Rafael Xavier que graças a êsses resultados das atividades em que a Fundação Getúlio Vargas t2 mou.parte preponderante, de parceria com a Organização das Nações Uni das, está em andamento a renovação do acôrdo original, já agora pelo prazo de 5 anos, durante os quais aquela organização internacionalm~ terá junto ~ Fundação uma equipe de professôres de nomeada, para leci onar matérias especiais na Escola de Administração Pública, assim como concederá a jovens de boa cultura, que queiram abraçar a carreira de professôres de administração Públ~ca, na nova escola, bôlsas de e~ tudo que serão distribuídas aos candidatos recomendados pela Fundação; êsse acôrdo, cuja negociação se acha bastante adiantada, será a garantia do êxito completo da Escola de Administração Pública, que t~ rá a incumbência de fazer pesquisas e difundir ensino especializado em benefício de estudantes brasileiros e de estudantes de todos os paí -ses de língua castelhana, que queiram, como bolsistas, participar das vantagens de uma formação científica, feita simultâneamente sob os auspícios da Fundação Getúlio Vargas e da Organização das Nações Unidas; por outro lado, informava o Conselho que a Association Interna -tionale de Science Politique, também interessada nas atividades da Fundação, por intermédio do Professor J. Meynand propuzera que o Núcleo de Direito Público se transformasse em Centro ou Instituto de Ci ências Políticas, a fim de filiar-se à citada entidade internacional; os Conselheiros Filinto Epitácio Maia e Odilon Braga sugeriram que o Núcleo fôsse denominado Instituto de Ciências Políticas, pois achavam ser esta a designação mais própria para o mesmo associar-se a uma entidade internacional; os demais Conselheiros aprovaram a sugestão e foi pedido ao Diretor Executivo que a levasse ao Conselho Diretor, ao qual pediam fôsse aceita a proposta; passou, em seguida, o Diretor
184
Executivo, a tratar da atual situação dos Institutos recém-criados , explicando que há tendência para que os mesmos, pouco a POu~?, se to~ nem independentes econômicamente; lembrou o caso do ISOP, cujo deseB volvimento marchava para êsse desiderato; o Conselheiro Heitor Campelo Duarte registrou o seu temor que com o ·desenvolvimento obtido pela descentralização viessem os Institutos a se desligar da Fundação; re~ ponderam o Dr. Rafael Xavier que na realidade a descentralização em ~ xame não proporcionaria a independência plena, pois permaneceria intangível o vínculo patrimonial e o contrôle orçamentário; a segui~ p~ diu a palavra o Conselheiro Odilon Braga, dizendo que, igualmente, fª zia outra indicação do prestígio da Fundação; isto é, já havia uma iniciativa na Câmara dos Deputados, de caráter apolítico, no sentidode obter-se da entidade assistência técnica no que concerne à orientação de seus trabalhos; tal fato, com o qual se regosijaram os Conselhei -ros, concluiu o Conselheiro Odilon Braga, traduzia um índice de acentuada confiança pública depositada na Fundação, graças aos estudos sé rios e de resultados positivos que vinha realizando; por sua vez, com a palavra, declarou o Conselheiro Heitor Campelo Duarte que, do Relatório, desejava destacar o item 732~ no qual a Fundação anuncia estudos que vem realizando no sentido de desenvolver a política econômica
Ao
mais conveniente ao Brasil; explicou, o Conselheiro em apreço, a im-portância dêsse item para a própria vida administrativa do Brasil ne~ se mesmo setor que é o econômico, terminando por felicitar a direção e fazer votos para que êsse assunto tivesse tratamento preferencial; também, lembrou o Conselheiro Heitor Campelo que os membros do Conselho Curador tivessem conhec~ento prévio do plano de trabalho da enti
Ao
dade que viesse a ser iniciado, de modo a poderem opinar sobre o mes-mo; ainda para oferecer sugestão, disse o Conselheiro Heitor Campelo
'" Duarte que lembrava a conveniencia do exame da possibilidade de vir a Fundação colaborar na preparação da melhoria dos trabalhos dos economistas que, saídos das Faculdades, com pouca experiência, muito nece~ sitavam de orientação técnica; respondendo ao Conselheiro Heitor Campelo~ disse o Diretor Executivo que, quanto à questão do estudo da conveniência de uma política econômica para o Brasil, silenciosamente, dois técnicos de renome internacional. já vinham fazendo êsse estudo , na Fundação, junto ao Instituto Brasileiro de Economia devendo, logo
, Ao ... que poss1vel, apresentar o resultado desses estudos; quanto a parte de apresentar aos membros do Conselho, com antec~dência, o plano de trabalho, era realmente uma falha existente, que êle iria procurar corri gir; finalmente~ quanto à orientação técnica aos economistas recém-formados, disse o Dro Rafael Xavier, que a Fundação oferecia' bôlsas de estudo a alunos que mais se destacavam na Faculdade Nacional de Economia; indagou o Conselheiro Heitor Campelo, porque não eram exten-
o Ao
S1vas essas bolsas aos estudantes das demais Faculdades? Os demais Co~ l
185
selheiros acordaram em que essa extensibilidade se fizesse aos estu -dantes das demais Faculdades de Economia, e o Diretor Executivo declâ rou que, realmente, êsse processo seria mais democrático e assim, iria propô-lo ao Presidente da Fundação. Nada mais havendo a tratar, o Pr~ sidente do Consell'1b deu por encerrada a Sessão às vinte e três· . horas e vinte e cinco minutos.
as) Manoel Bergstrõn Lourenço (Presidente)
Alberto Sá Souza de Brito (Vice-Presidente)
Filinto Epitácio Maia Paulo de Tarso Leal Celso Timponi Heitor Campelo Duarte Adroaldo Junqueira Aires Odilon Braga Joaquim Bertino de Moraes Mário Paulo de Brito Cesar Cantanhede Rafael Xavier
Filho
Pereira
Carvalho
11"111 "I II "I II "I 11"1\11\111 \IUI \1\\\ 1\1\1 \1111"1 000084595
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