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Retórica
Retórica é uma palavra com origem no termo grego rhetorike, que significa a arte de falar bem, de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com convicção.
Explanação: Seus recursos são definição, classificação, exemplificação, análise, síntese, enumeração, postulação.
Argumentação lógica: É o discurso que prova teses. Seus instrumentos são a indução e a dedução
Comunicação
• Uma comunicação passa pelos conjuntos de códigos que são interpretados pelo receptor. Isso ocorre muito comumente nos discursos religiosos, políticos e ideológicos.• Somos seres determinados pela linguagem. Tudo que interpretamos após receber como informações, o fazemos semioticamente, ou seja, passa pelo crivo dos códigos que já possuímos intra-mentalmente.
• Mas, comunicação é também interpretação. Vale aqui lembrar as questões semióticas para o sucesso analítico. • Os elementos da comunicação verbal. O que eu falo é o que de fato é entendido pelo paciente, ou, o que o paciente fala, e de fato compreendido por mim? Diante desses impasses lembremo-nos de alguns aspectos da comunicação:• Enunciação (a mensagem pensada), enunciado (a mensagem dita)• Enunciador (quem fala), enunciatário (quem recebe a palavra dita)
As linguagens
• Imagens• Textos• Corporal• Fala • Símbolos • Signos
O texto • Segundo o teórico Yuri Lotman o texto é todo conjunto de signos capaz de:• 1º Transmitir informação,• 2º Criar nova informação• 3º Produzir a memória da cultura• Das três correntes, a mais frágil é a transmissão da informação, isso ocorre porque a comunicação está sujeita às nuances da comunicação. • Lembrando que segundo Horty, linguagem é interpretação.
• Texto pode ser falado, escrito ou imagem, inclusive, gestual. No processo comunicativo há a necessidade de uma mediação do signo. Ou seja, delimitar os signos que nos mantenham focados no objetivo pretendido. (Signos são coisas que representam, que dão significados as coisas).• A maior capacidade do texto é criar novas informações. Isso ocorre a partir das informações que o receptor já possui e as usa para interpretar a mensagem recebida.
A palavra tem significante e significado: por exemplo: Eu falo “porta” Porta não é a palavra, mas o objeto. No entanto, a nomenclatura (Significante) dando o significado ao objeto.
Uma tarefa para nós é “Reconhecer o que há de arbitrário na naturalidade do signo vendido pela ideologia”
• Podemos ter um olhar fixo sobre a imagem. Essa nos da as características da mesma. A recepção tem sua estética, que passa pela interpretação de cada pessoa que a olha, a interpreta e a re-significa.• No processo comunicativo, a imagem torna-se um meio pelo qual o leitor orienta suas re-significações.
Tipologia das funções da imagem:
• Ordenar o tempo e o espaço• Imaginar a comunidade• Comunicar com o sagrado ou transcendente • Personificar formas de comunhão com o sagrado• Colaborar com outras formas de representação• Influenciar pensamentos e comportamentos por persuasão ou magias• Idealizar imagens e ideologias rivais
Signos
Há dois tipos de signos: 1º Discreto 2º Icônico = ilusão, ou imagem “Um quadro imaginário”
Signo DiscretoTem como princípio a ilusão. O Signo discreto cria a ilusão e a ilusão está na fala. A fala é um signo discreto por ser oferecida aos poucos. A compreensão de uma história somente pode se dar de acordo com o ritmo da fala de quem conta a história. Na medida em que uma história vai sendo contada posso ir compreendendo-a. Pode ser fala ou escrita.
Signo Icônico:
• é uma ilusão, uma imagem criada pelo imaginário, ou seja, na proporção que ouço algo, crio a imagem ou a ilusão do objeto pensado.• Há, no entanto, um sincretismo semiótico, que é a mistura dos dois ou mais, tipos de ilusão, ou seja, o discreto e o icônico. Ex: uma história que narra um fato, mas que traz uma imagem, ou um desenho inerente ao mesmo fato. Isso é um sincretismo de signos. As histórias em quadrinhos, historinhas com desenhos.
Sincretismo
Um outro bom exemplo é a TV, em um culto por exemplo, há textos em legenda, há a imagem transmitida em movimentos e em tempo real, e há também a possibilidade de inteiração entre público e apresentadores.
Iconoclasta
• Os religiosos ortodoxos e romanos tinham seus ícones da fé: Imagens que remetem a algo do plano superior. Os iconoclastas eram os que faziam um contraponto às práticas das adorações por meio dos ícones
Semiótica
• A própria origem da palavra (do grego semeiotiké, (arte) dos sinais, sintomas) explica muitas coisas. Semiótica nada mais é do que a ciência do processo de contextualização social e natural, ou seja, o estudo de como o objeto será entendido pelo “receptor” considerando seu contexto social e natural (Tudo depende do contexto).
Ela estuda o que fica entre o objeto e sua representação, encara a interface com um meio de comunicação, e dando ênfase não apenas ao comportamento e apresentação dos objetos, e sim ao seu significado. E a definição do Perfil Semiótico do usuário ajuda a descobrir o que o usuário espera de uma apresentação visual da interface gráfica. (O Exemplo da porta fala e vista) a foto não é uma realidade, mas uma representação da realidade. Por ex: uma foto de família não representa a realidade da família. O povo unido e sorridente da foto, pode na verdade ser uma família desunida e triste.
Hermenêutica
• A arte da interpretação textual• Ler o texto em si• Sem preconceitos ou paixões• Deixe que o “texto se interprete” por sua história e seu contexto geral• Caso necessário pode-se usar comentários Bíblicos conceituados para auxiliar...• Não ler partículas do texto de forma isolada
Homilética
• É a arte da retórica planejada e devidamente preparada com objetivos bem definidos• Pode também ser chamada de arte da pregação• Um bom discurso é sempre resultado de uma boa homilia• Como fazer?
A homilética está entre os fazeres teológicosÉ parte de suas construções ligadas às três tarefasCrítica na seleção das informações (crivo)Confessional na medida em que objetiva apresentar meditações e reflexões espirituaisRelacional no sentido de instruir para a em sociedade.É possível dizer que a homilia é um dos instrumentos educacionais do teólogo.
Nossos motivos
Texto. At 1.8: “...Mas recebereis o poder ao descer sobre vós o Espirito Santo...”
Erros comuns O maior erro, é querer discursar sem ter estudado previamente o tema em tela.Leia e releia os textos varias vezes.Usar o texto por pretexto. (fora do contexto)Perder a unidade textual e ideariaOs textos devem versar sobre os mesmos temas abordados...Cuidado com; “Eu estou terminando... Encerrando...”Omitir a hermenêutica e exegese.Omitir a oração e o preparo espiritual...Cuidado com tempo do serão:
Tipos de sermões Textual: Vai lendo versículo a versículo e ministrando sobre eles...Tópico: Pega um tópico e explora-o de forma uma e coerente. Por exemplo: Jo 11.35 “Jesus chorou...” Trabalharemos os motivos pelos quais chorou...Expositivo = Expõe o fato do texto em seu contexto, mantendo a ideia inicial sem perder-se. Ex: A pesca maravilhosa... Lei o texto e junte as ideias a fim de uma conclusão coerente
4 fazeres e um texto
OrarLer/estudarInterpretar/analisar entender Aplicar/Homilia
Esquema textual
A Análise textual deve partir do texto em siConsidere sempre o texto a partir de sua língua originalUse dicionários bíblicos se precisoEsteja sempre em oração ao analisar um texto das escrituras sagradas
Exemplo de esboçoIntrodução (pode-se falar do contexto histórico, pode-se se falar de nosso contexto social...)Transição: (Pode-se usar ilustrações...)I. Argumentoa) b)c)II. Argumento a) b)c)III. Argumentoa) b)c) Conclusão (Aplicação)
Trabalho em sala:
Em grupos de até 04 pessoas preparar uma sermão (uma peça) e apresentar em públicoObs: Os quatro deverão falar publicamente.
