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❖ UTI ou UCI
Serviço que reúne uma equipe interprofissional treinada para assistir ao paciente crítico.
✓ Paciente crítico
Paciente com um “certo” grau de comprometimento da saúde, com risco iminente de morte,
necessitando de cuidados intensivos.
❖ COMO SURGIU A UTI?
“A história do surgimento das UTI s remete ao início do século XX quando foram
criadas as chamadas “salas de recuperação” para onde os pacientes eram levados
após alguma neurocirurgia no Hospital Johns Hopkins (EUA). Já no Brasil elas só
começaram a ser implantadas na década de 70, primeiramente no hospital Sírio
Libanês em São Paulo com apenas dez leitos (1971).”
✓Melhores condições de assistência ao pacientecrítico;
✓ Preocupação em garantir uma observação efetivae dirigida a pacientes mais graves;
✓ Vigilância contínua.
❖ EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UTI
✓ Preparo – treinamento teórico-prático;
✓ Controle emocional;
✓ Capacidade de observação;
✓ Maturidade para trabalho em equipe;
✓ Motivação e interesse;
✓ Integridade – honestidade no trabalho;
✓ Ética profissional e assiduidade.
❖ PERFIL DE PACIENTE QUE NECESSITAM DE UTI
✓ Indivíduos com instabilidade de um ou mais órgãos ousistemas;
✓ Pós-operatório de grandes cirurgias em pacientes idososou com outras patologias;
✓ Necessidade de assistência através de aparelhos e detécnicas especializadas e especificas;
✓ Emergências (choques, hemorragias, politraumas,alterações respiratórias, renais, neurológicas e etc.);
✓ Distúrbios hidroeletrolíticos e acido-básico;
❖ RECEPÇÃO DO PACIENTE NA UTI E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
✓ Admissão (direta ou transferência interna)
Receber o paciente, relacionando pertences, estabelecendoprocedimentos preliminares de diagnóstico, baseados nas necessidadesidentificadas no momento. Controle hemodinâmico e hídrico.
✓ Transporte
Exames, cirurgias, transferências.
✓ Visitas
Rotina da unidade, informações aos familiares, controle deinfecção.
✓ Alta da UTI
Por transferência interna ou externa.
✓ Óbito.
❖ PLANTA FÍSICA UTI
✓ Observação individual e de conjunto;
✓ Espaço suficiente;
✓ Tranquilidade e ambiente agradável;
✓ Atendimento a paciente de ambos ossexos;
✓ Meios de intercomunicação;
✓ Fácil acesso;
✓ Boa iluminação e areação;
✓ Localização (próximo ao CC, SRPA,radiologia, laboratórios)
✓ Número de leitos (5% a 10% do total deleitos do hospital).
❖ ÁREAS DA UNIDADE
✓ Box do paciente;
✓ Área para estocagem de material e equipamentos;
✓ Salas de utilidades/ expurgo;
✓ Posto de Enfermagem, área de preparação de medicação;
✓ Sala de reuniões;
✓ Sala para visitas;
✓ Vestiários;
✓ Secretaria;
✓ Laboratório;
✓ Conforto médico e de enfermagem;
❖ EQUIPAMENTOS GERAIS DA UTI
✓ Respiradores ciclados por volume, pressão e atempo;
✓ Monitores;
✓ Bombas de infusão;
✓ Central de monitorização;
✓ Carro de emergência;
✓ Ambú;
✓ Focos portáteis;
✓ Suportes de soro;
✓ Aspiradores;
✓ Material para execução de procedimentos etécnicas.
❖ BALANÇO HÍDRICO
Representa a relação entre os líquidos administrados e
eliminados, com o objetivo de controlar a reposição e ou
restrição da ingestão.
Rigoroso controle de “perdas”e “ganhos” de líquidos e
sangue.
Tudo que é infundido e eliminado é anotado e ao final
de cada plantão é feita a soma de todas as colunas.
❖ BALANÇO HÍDRICO
✓ Líquidos administrados:
Infundidos: soro, sangue, plasma, nutrição parenteral emedicamentos.
Ingeridos: Qualquer alimentação ou solução administrada viaoral, sonda enteral ou gastrostomia.
✓ Líquidos eliminados:
Diurese, evacuações (quantidade e aspecto), SNG ou SNE sobaspiração ou aberta, drenos, vômitos, sudorese, hemodiálise.
BH (+) Volume da ingestão maior que a eliminação.
BH (-) Volume da ingestão menor que a eliminação,
❖ DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS
Distúrbios decorrentes de alteração de volume de líquido ou aumento e diminuição de eletrólitos.
Alteração do volume e composição dos líquidos orgânicos nos espaços intra e extracelulares.
Podem ser desencadeados pela doença de base ou pela ingestão ou eliminação inadequada.
✓ Relacionados ao volume: desidratação, hiperhidratação.
✓ Relacionados à concentração de eletrólitos: hiperpotassemiaou hipopotassemia (aumento ou diminuição dos níveis de potássio),hipercalemia ou hipocalemia (aumento ou diminuição dos níveis decálcio), hipernatremia e hiponatremia (aumento ou diminuição dosníveis de sódio).
❖ MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
São parâmetros captados através de aparelhos conectados ao paciente na UTI.
Podem ser:
Não invasivas Não são necessárias introdução de cateteresou conexões no organismo.
Invasivas É necessária a introdução de cateteres e/ou conexõesno organismo através de técnica asséptica.
✓ PRESSÃO ARTERIAL - não invasiva
Automatizado
(conectado ao monitor cardíaco)
❖ MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
✓ PULSO ARTERIAL
Contagem dos batimentos em artérias periféricas.
(artérias radiais, braquiais, pediosas, femorais, temporais, carótidas,umerais entre outras).
✓ RESPIRAÇÃO
Frequência respiratória: movimentos respiratórios (inspiração eexpiração) em 1 min.
Observar: expansibilidade torácica, diminuição bilateral eunilateral, aumento da expansibilidade, tiragem (intercostais e fossassupra claviculares).
❖ MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
✓ TEMPERATURA
Locais de aferição:
Axilar (35.5 à 37.0 º C)
Bucal (até 0,4º C acima da temperatura axilar)
Retal (até 0,6º C acima da temperatura axilar)
Terminologia:
Hipotermia abaixo de 35ºC.
Hipertemia febrícula: +/- 37,2ºC.
moderada: até 38,5ºC.
elevada: acima de 38,5ºC.
Apirexia sem febre
Pirexia febre
❖ MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
✓ OXIMETRIA DE PULSO
Medida da saturação de oxigênio no sangue em percentagem e dos valores de pulsação.
É baseado na absorção de oxihemoglobina realizada em leito capilar pulsante através de um detector emissor de luz.
SpO2 90-100%
❖ MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
✓ CAPNOMETRIA
Método que permite a estimativa contínua da adequação da ventilação através da medida da pressão parcial de dióxido de carbono e volume
corrente.
Um transdutor contendo uma fonte luminosa e um fotodetector é colocado diretamente em conexão com o circuito respiratório do
paciente, fazendo a leitura através de nível de absorção.
Valor 35-45 mmHg
❖ MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
✓ MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA
Monitores: visualização contínua da FC e do traçado do ECG eoutros parâmetros se acoplados aos respectivos extensores.
Disposição dos eletrodos na derivação D2: mede o fluxoelétrico, gerando bons complexos QRS os quais refletem a atividadeventricular e ondas P positivas que mostram a atividade atrial.
Eletrodo negativo – 1º espaço intercostal D.
Eletrodo positivo – 4º espaço intercostal E.
Eletrodo terra – 4º espaço intercostal D.