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11 de novembro de 2016|Nmero 027
Opinio 11 de novembro de 2016 | Nmero 027
'Golpe no Brasil parte do projeto de recolonizao da A. Latina', diz prmio Nobel da Paz Prez Esquivel
Por Marco Weissheimer
O que a vitria de Donald Trump pode ensinar esquerda global Rosana Pinheiro-Machado*
No Brasil e no mundo, o capitalismo atua de forma muito mais inteligente do que no passado. Com isso, a subjetividade poltica d lugar ao niilismo
Aps as eleies municipais, velhos clichs voltaram tona, como o que o povo
brasileiro no sabe votar porque ignorante e manipulado. A coisa fica mais complexa quando vemos que essa frmula, em tese, no se aplicaria para o eleitorado do pas mais rico do mundo que votou em Donald Trump, nem para a classe trabalhadora britnica, que virou pr-Brexit. Se no quisermos um Bolsonaro para 2018, fundamental que mudemos radicalmente nossa postura, especialmente em relao s camadas populares. Tal como no incio do sculo XX, a onda conservadora uma reao global a diversas insurgncias de massas por mudana radical que caracterizaram o sculo XXI. O quadro piora quando pensamos que as esquerdas e o campo progressista de um modo geral esto muito mais fragmentados se comparamos com a onda fascista do sculo passado. O cenrio do sculo XXI, portanto, no uma cpia do sculo XX. Da China ao Brasil, passando pelas potncias do norte global, o neoliberalismo atual se caracteriza justamente pelo esvaziamento da vontade poltica e democrtica em pleno desmonte da classe trabalhadora. O capitalismo se transformou e atua de forma muito mais molecular e inteligente do que no passado. O resultado disso que a subjetividade poltica substituda pelo niilismo poltico e a averso poltica institucional. Essa revoluo subjetiva, em curso no mundo todo, o que precisamos entender, pois ela esvazia o senso de coletivo e o aniquila a identidade de classe trabalhadora. No lugar deixado no vazio do coletivo e do abandono poltico, entram em cena, alm do dio e a rejeio poltica, os valores sobre o mrito e a recompensa individual, a gesto, a aspirao social, os prazeres do consumo e toda a racionalidade do indivduo empreendedor de si - o self empreendedor, como alguns autores definem. A racionalidade de mercado, as igrejas com discurso empreendedor, entre outras esferas, ocupam espao nesses lastros deixados no vcuo democrtico do neoliberalismo. Escutava na Inglaterra um homem da regio mais pobre do pas apoiar fervorosamente o Brexit enquanto gritava: eu voto SIM porque eu odeio poltica. Essa frase, aparentemente sem sentido, completamente lgica e sintomtica. Empobrecida, sem direitos, e entregue s traas, a classe trabalhadora est totalmente vulnervel aos discursos totalitrios ou simplesmente avessa poltica do andar de cima. A classe trabalhadora, globalmente, quem paga a conta neoliberalismo. E muitas vezes quem compra o seu discurso. Parece-me chave entender essa contradio ao invs de simplesmente encerrar a discusso inferindo a maior parte da populao do mundo ignorante e no sabe votar. H os que votaram no Marcelo Crivella no Rio de Janeiro e h os que anularam. H os que votaram na sada do Reino Unido da Europa e h quem nem tomou conhecimento do plebiscito. H quem votou em Trump, mas tambm muitos no foram votar. Essa no uma diferenciao sociolgica trivial. Parece-me que, globalmente, existem dois fenmenos diferentes: os eleitores que esto sendo cooptados pela extrema direita e o discurso de dio e os eleitores que esto completamente indiferentes (o que pensam que tudo a mesma m...). No Brasil, essa discusso precisa ser colocada em contexto histrico, em que essa classe trabalhadora ao estilo clssico mineradores ingleses praticamente nunca existiu. A economia informal manteve-se em maior nmero do que a formal por muito tempo. A maior parte dos trabalhadores j nasce trabalhando para si prprio, desregulado e sem direitos sociais: so os camels, as diaristas e os faz tudo. Meu ponto unicamente alertar que a racionalidade neoliberal no Brasil entra muito mais violenta, mais crua e mais selvagem. o desmonte de um coletivo que talvez nunca tenha existido num sentido marxista mais clssico. Soma-se a isso, o abandono total do Estado nas periferias, que s aparecendo na hora de bater, matar e chacinar. As lutas ideolgicas pelas classes trabalhadoras no Brasil travadas pelo PT foram sendo abandonadas: o oramento participativo, caracterizado por organizao e debate poltico comunitrio, por exemplo, d lugar distribuio de renda, que empodera, mas tambm refora um modelo de relao individual, apoltico e que vem junto com polticas ferozes de financeirizao das periferias. Desistiu-se da poltica de base nas periferias e deixaram-nas entregue a outras foras que conseguem preencher o vcuo da esperana, do conforto e do sonho.
A esquerda no , por gerao espontnea e empatia natural, a porta-voz dos interesses dos mais pobres. Admitir nossa cegueira e se reconectar com a classe trabalhadora e com as periferias o que precisamos para que no sejamos engolidos pela onda Trump. A primeira vez que eu mencionei que Bolsonaro era um fenmeno a ser observado, as pessoas riram. Hoje, quando o presidente do pas mais rico do mundo eleito falando que no gosta de mulher gorda e que vai construir um muro para barrar a imigrao mexicana, eu acho que poucos teriam firmeza para dizer que uma figura como Bolsonaro apenas ridcula - e no uma possibilidade real. Para quem cooptado pelo discurso de extrema direita, importante pensar sociologicamente de onde vem tanta raiva. Sempre insisto que chamar o povo de coxinha e fascista no ajuda em nada nessa batalha ideolgica que ns perdemos e perdemos feio. Ns apenas afastamos essas pessoas de ns de nossa soberba e superioridade moral e o jogamos ainda mais para a direita que as recebem de braos abertos vendendo sonhos e dio. Ns tambm precisamos falar sobre votos nulos e sobre aqueles que no veem diferena entre Crivella e Freixo, Lula e Bolsonaro, que sabem que suas vidas podem continuar no total abandono da esfera pblica, na fila do SUS e na escola sem professores. Os que entendem que l para a cima a farra grande, os acordos so muitos e o vida segue do jeito que d. No fundo, h um entendimento de que tudo briga de branco. No estou falando em lutar pelos votos nulos. Afinal, isso o que a poltica tradicional fez a vida toda. Estou falando em entend-los. Escut-los. Falta-nos muita escuta, mas sobram preconceitos de classe que se resumem a dizer que pobre no sabe votar, que as pessoas so ignorantes e que funk, igreja e rolezinho so expresses da baixa cultura. Tambm sobra muita teoria marxista de classe proletria para pouca classe operria no Brasil. Sobra gente se rebatendo para enquadrar o povo como proletrios, lumpem e precariado. A periferia no manipulada, tampouco vtima. So agentes de sua histria e tm muito mais senso de realidade sobre a discriminao de classe e de raa que sofrem do que muitos acadmicos podem imaginar. Falta entender como as classes populares se organizam coletivamente por meio de redes de troca e solidariedade; sobram modelos pr-fabricados da esquerda tradicional, do aparelhamento, da distribuio de ficha de filiao de partido em pleno rolezinho. Falta sair da universidade e das redes sociais e conversar com as pessoas, no para doutrin-las, mas para uma nica vez na vida escut-las. Falta entender que a micro poltica est pulsante nas camadas populares ela est na f e no consumo mas que ela no se cabe nas caixinhas dos manuais de poltica revolucionria do sculo XIX. Tem um mundo amplo e grande a ser negociado e dialogado. claro que preciso que a esquerda volte a fazer trabalho de base l onde nibus no chega, mas primeiramente preciso ouvir os prprios movimentos orgnicos da periferia, que talvez no queiram a luta de classe, mas lutem pela a sua arte, sua vida, seu atendimento mdico ou mesmo por um poste de luz. Todos aqueles que nunca precisaram de um poste de luz, e sequer entendem o drama para negociar eletricidade, precisam refletir que a prpria luta da esquerda sobre a perda de direitos pode ser pouco apelativa entre aqueles que se sentem destitudos de direitos. No podemos perder o bonde da histria, nos temos que pegar carona nele. Os tempos so sombrios, mas tambm so promissores de novas formas de fazer poltica, mais horizontais, democrticas e radicais. A luta de classe est l no consumo popular, na igreja, na vida cotidiana das pessoas que sofrem, mas tambm amam e se ajudam. A luta de classes est pulsante e vibrante, e ela emerge justamente nas brechas deixadas pelas contradies de um mercado neoliberal excludente, classista e racista. A poltica est l e ningum melhor do que a periferia para saber de seus interesses. No preciso politizar a periferia. A esquerda que precisa se periferizar.
* cientista social e antroploga. Professora do departamento de Desenvolvimento Internacional da Universidade de Oxford
http://www.cartacapital.com.br/internacional/o-que-a-vitoria-de-donald-trump-pode-ensinar-a-esquerda-global
http://www.cartacapital.com.br/Plone/colunistas/rosana-pinheiro-machadohttp://www.cartacapital.com.br/politica/vitoria-do-201cnao-voto201d-impoe-debate-sobre-reforma-politicahttp://www.cartacapital.com.br/internacional/donald-trump-proximo-da-vitoria-nos-euahttp://www.cartacapital.com.br/internacional/o-brexit-os-filosofos-e-a-nau-ou-o-aviao-do-estadohttp://www.cartacapital.com.br/tecnologia/a-onda-bolsonaro-e-o-despertar-do-neonazismohttp://www.cartacapital.com.br/politica/a-onda-conservadora-europeiahttp://www.cartacapital.com.br/revista/857/201ca-esquerda-precisa-se-reorganizar201d-8589.htmlhttp://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-brexit-e-o-fim-da-identidade-dos-trabalhadoreshttp://www.cartacapital.com.br/sociedade/todas-as-condicoes-que-propiciaram-o-carandiru-continuam-vigenteshttp://www.cartacapital.com.br/revista/866/os-brutos-tambem-votam-6493.htmlhttp://www.cartacapital.com.br/sociedade/rolezinho-capitalismo-e-gente-bonita-6318.htmlhttp://www.cartacapital.com.br/politica/a-postura-de-bolsonaro-e-o-racismo-no-brasilhttp://www.cartacapital.com.br/internacional/o-que-a-vitoria-de-donald-trump-pode-ensinar-a-esquerda-globalhttp://www.cartacapital.com.br/internacional/o-que-a-vitoria-de-donald-trump-pode-ensinar-a-esquerda-global
11 de novembro de 2016 | Nmero 027 Artigo
Nos bastidores dos manifestos e da propaganda comum a presena de enredos picantes e de intenes escusas. No raro que as razes
de fundo, uma vez descortinadas, mostrem-se frontalmente opostas ao discurso, ainda que alegoricamente escamoteadas. O fenmeno acontece, por vezes, com os acadmicos, na literatura. Jos Martiniano
de Alencar, ou simplesmente Jos de Alencar, um dos mais conhecidos autores do movimento literrio classificado como romantismo brasileiro. O escritor cearense, morto em 1877, deixou
uma vasta obra entre romances, peas de teatro, novelas, crnicas, ensaios, cartas e discursos. Nas obras mais conhecidas O Guarani e Iracema desenvolve a
preocupao com a cultura nacional. Retrata o Brasil atravs de diferentes temticas. Em narrativas urbanas, como em Senhora, agrega crticas sociedade da poca. Expe a desigualdade social.
Chegou a ser considerado moderno! Da biografia do romancista pouco explorado o fato de que teve carreira poltica. Foi deputado estadual no Cear. Em 1868, assumiu o
posto de Ministro da Justia. Pertencia ao Partido Conservador, no final do imprio O fenmeno tambm acontece nos embates polticos e jurdicos.
Recentemente, por meio de acordos com habilidosos e oportunistas representantes de setores empresariais altamente alavancados em generosos financiamentos pblicos, o governo brasileiro adotou o
discurso de que seria urgente modernizar as relaes de trabalho. A tese defendida por lideranas empresariais, e assumida pelo governo, de que a medida seria necessria para melhorar o ambiente
de negcios. A regulamentao da terceirizao, que conta com forte lobby de formadores de opinio, seria a soluo para os males econmicos e sociais da atualidade.
Ningum se d ao trabalho de explicar porque seriam gerados novos empregos. Ao contrrio, de se esperar que prevalea a lgica do mercado. O cenrio provvel a transformao dos empregos
existentes em relaes descartveis e precrias, de qualidade inferior, e com tomadores de servios imprecisos. O vnculo de emprego diretamente com o tomador dos servios uma
conquista moderna (relativamente recente) das sociedades ocidentais. Expressa um vnculo com um mnimo de proteo a quem contribui para a gerao de riquezas. Historicamente, h registros de que o atual
modelo evoluiu da atividade humana livre (sem organizao elaborada), passando pelo escravo e pelo servil. Nestes ltimos, o domnio do trabalho alheio se dava pela fora.
Na mgica da terceirizao afasta-se o homem da relao de trabalho protegida, embora seu labor continue a ser usado. timo cenrio para quem avesso s responsabilidades e aos riscos do negcio. O
intermedirio embaralha a relao, transferindo responsabilidades e dificultando a reparao de obrigaes e de eventuais passivos acidentrios decorrentes do trabalho. Difcil concordar que isso seja
moderno! O artifcio, em si, claramente precarizante. H dados indicando menores salrios, maior nmero de acidentes, que tambm so mais
graves; maior rotatividade; e maior dificuldade na organizao dos sindicatos. V-se que modernizar uma palavra de sentido vago. Pode ser
utilizada pelos setores tradicionalmente favorecidos, na fartura ou na amargura, com o significado de restrio a direitos sociais. Desequilibra a balana em favor do mais forte.
A pauta dos mercados imps-se. Demarcou quem a ela resiste com o rtulo de velho, anacrnico, inflexvel, vetusto, carcomido e ultrapassado. Ainda assim, algumas propostas so de difcil digesto.
Antevendo as dificuldades de enfrentar a regular tramitao legislativa de uma proposta que libera a terceirizao irrestrita, o governo assumiu publicamente a estratgia de aguardar que o Poder Judicirio faa o
servio sujo.
E o Judicirio vem correspondendo s expectativas governamentais. A crise, circunstancial, embasa o argumento oficial prontamente assumido na motivao de decises do Supremo
Tribunal Federal (STF). Foi assim na questo da desaposentao. Foi assim na questo da restrio greve dos servidores pblicos. O discurso das contingncias econmicas triunfa.
No mesmo contexto, o incio de novembro surge com o anncio de que o STF pautou o julgamento da terceirizao. Discutir a ampliao das possibilidades de terceirizao hoje admitida pelo
TST apenas na atividade-meio. A precarizao poder, segundo previses, chegar tambm atividade-fim. Numa linha evolutiva da organizao social, difcil imaginar algo menos moderno do que
isso! Nosso arranjo de poder convive com contorcionismos e manipulaes de ideias. Somos afeitos a cinismos e a
malabarismos lingusticos. E no de hoje. No perodo final do Imprio, quando a presso sobre D. Pedro II sinalizava a eliminao do trabalho escravo, o romancista Jos de Alencar escreve cartas
ao Imperador em que, de forma astuta, sustenta a necessidade civilizatria da escravido. Em "Cartas a Favor da Escravido", publicada em 2008, somos apresentados a um Alencar que
escancara as razes sociais" do cativeiro no Brasil. So convenincias de ordem econmica manuteno produtiva das unidades agrcolas exportadoras ; poltica equilbrio nas contas
do Estado -; e social possibilidade de insero dos escravos alforriados e seus filhos. Analisada desse modo, a nossa vocao para a modernidade
mesmo notvel.
* Leomar Daroncho procurador do Trabalho no Mato Grosso
Terceirizao: a velha modernidade
Leomar Daroncho*
11 de novembro de 2016 | Nmero 027
Julgamento da ao que libera a terceirizao adiado no STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou nesta quarta-feira (9) o julgamento da ao movida pela Cenibra (empresa de celulose) que trata da liberao da terceirizao das atividades-fim das empresas. A ao trata do Recurso Extraordinrio 958252 contra acrdo da Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que manteve deciso do Tribunal Regional que julgou ilcita a terceirizao praticada pela empresa, "tendo em vista a transferncia fraudulenta e ilegal, pela reclamada, de parte de sua atividade fim, com o 'ntido propsito de reduzir custos de produo'". A deciso, segundo o Tribunal Regional, estaria em conformidade com a Smula n 331 do TST. O parecer da Procuradoria Geral da Repblica (PGR) pelo no conhecimento ou pelo desprovimento do recurso extraordinrio. A deciso da Corte ter repercusso geral, ou seja, se estender a todas as demais instncias do judicirio. No h data marcada para nova votao. Pela manh, a CUT chegou a entrar com um pedido de adiamento do julgamento.
Do lado de fora do Tribunal, centenas de trabalhadores, de diversas categorias vindas de todo o pas, entre elas bancrios, se reuniram em viglia para pressionar os ministros a no aprovarem a liberao da terceirizao sem limites. A movimentao teve incio na noite de ontem com um debate sobre o assunto, ao final do qual os trabalhadores acenderam velas diante do STF.
Entre as atividades, os trabalhadores utilizaram faixas e caixes simbolizando o enterro dos direitos trabalhistas caso caia a Smula 331
do TST. Se aprovada, a terceirizao irrestrita significar a reduo de salrios e o aumento da jornada de trabalho, alm da intensificao de acidentes de trabalho e estmulo ao calote por parte das empresas
terceirizadas e contratantes. Mobilizao permanente Esta foi uma semana de intensa mobilizao dos trabalhadores na
tentativa de impedir que o STF liberasse a terceirizao das atividades-fim. Na segunda-feira 7, a CUT Braslia realizou panfletagem na rodoviria do Plano Piloto e noite promoveu debate na sede do Sindicato dos Bancrios sobre o tema, tratando dos graves prejuzos
que ele representa ao pas e principalmente aos trabalhadores. http://www.bancariosdf.com.br/site/index.php/component/k2/julgamento-da-acao-que-libera-a-terceirizacao-e-adiado-no-sft
STF adia julgamento da terceirizao e no define data
Tema no foi analisado e Supremo deve definir nova data para julgamento na prxima semana
Pouco depois das 18h, a ministra Carmen Lcia, do STF, decretou o fim
da sesso desta quarta-feira sem que o plenrio tivesse sequer debatido o tema da terceirizao. A ministra informou que uma nova data ser divulgada na prxima quarta.
A CUT entrou com um pedido de adiamento, que no foi analisado, j que a sesso se ocupou de outros temas. A Central tambm entrou com uma ao em que questiona a validade da terceirizao sem limites, inclusive
nas atividades-fim. O Supremo pretende julgar ao da Cenibra, empresa mineira, que quer a liberao total dessa forma de contratao. A CUT questiona a aplicabilidade desse caso, independentemente do resultado,
em todos os casos futuros. At s 15h desta quarta, dia 9, a expectativa das lideranas sindicais e de
suas assessorias jurdicas era mesmo que o STF no julgaria hoje o tema da terceirizao em atividades-fim. Pela manh, assim como no dia anterior, houve audincias com alguns dos ministros do STF, na tentativa
de adiar ou suspender a votao. A CUT entrou com um pedido de adiamento, protocolado hoje, e que
provavelmente seria analisado pela ministra Carmem Lcia. Nossa expectativa que seja adiado, por causa da complexidade do tema e porque nem todos os ministros do Supremo vo participar da sesso de
hoje, vaticinou o assessor jurdico da Central, Jos Eymard Loguercio. Para o secretrio de Assuntos Jurdicos da CUT, Valeir Ertle, o objetivo do
corpo-a-corpo com os ministros convenc-los a deixar que o Congresso Nacional continue debatendo o tema e elabore uma regulamentao da terceirizao que seja favorvel aos trabalhadores.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, a presidenta do Sindicato dos Bancrios, Juvndia Moreira Leite, e o presidente dos Metalrgicos do
ABC, Rafael Marques, acompanharam a sesso do STF desta tarde. Nossa luta para que o STF no elabore uma reforma trabalhista, sem debate com os trabalhadores e a sociedade, comentou Vagner.
Um grupo de militantes e dirigentes sindicais reunidos na Praa dos Trs Poderes, composto em sua maioria por bancrios, bancrias e
metalrgicos da CUT. O objetivo era fazer presso sobre o Supremo. Por
enquanto, deu certo.
Isaas Dalle http://www.cut.org.br/noticias/stf-adia-julgamento-da-terceirizacao-e-nao-define-data-d506/
Notcia
http://www.bancariosdf.com.br/site/index.php/component/k2/julgamento-da-acao-que-libera-a-terceirizacao-e-adiado-no-sfthttp://www.bancariosdf.com.br/site/index.php/component/k2/julgamento-da-acao-que-libera-a-terceirizacao-e-adiado-no-sfthttp://www.cut.org.br/noticias/stf-adia-julgamento-da-terceirizacao-e-nao-define-data-d506/http://www.cut.org.br/noticias/stf-adia-julgamento-da-terceirizacao-e-nao-define-data-d506/
11 de novembro de 2016 | Nmero 027
Notcia
Austeridade fiscal, retrocessos e greve geral esquentam debate da CUT
A PEC 55 (antiga 241 na Cmara) no por urgncia fiscal, na verdade. O governo federal golpista apenas quer impor com ela medidas de retrocesso na marra. Devemos lutar insistentemente contra isso. Esta foi, em sntese,
a concluso do debate realizado nesta quarta-feira (9) pela Secretaria de Relaes de Trabalho da CUT Nacional, pela Federao dos Trabalhadores em Empresas de Crdito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), EcoCUT
Apolnio de Carvalho, com apoio da Fundao Friedrich Ebert (FES).
Com o tema Austeridade e Retrocessos Finanas Pblicas e o Sistema Fiscal no Brasil, o encontro reuniu no auditrio da CUT Braslia
trabalhadores, dirigentes sindicais e especialistas para realizar uma anlise
sobre as medidas de reduo dos gastos pblicos do governo Temer, como a PEC 55 que congela investimentos em sade, educao e programas sociais por 20 anos, e seus impactos nocivos para a populao
trabalhadora. Segundo o secretrio de Formao da Fetec-CUT/CN, Jacy Afonso, a iniciativa surgiu da necessidade de realizar o enfrentamento retirada de
direitos. Os projetos que esto sendo impostos por este governo, como PEC da Morte (PEC 55), PL da escravido (PLC 30), PLP 257 e muitos outros que tramitam no Congresso Nacional geram prejuzos incalculveis
para os trabalhadores. Por isso, estamos realizando este debate para levar informao sobre os perigos que rondam nossos direitos. Somente com mobilizao poderemos barrar as medidas desse governo usurpador,
afirma. Diante desse momento complicado essencial a realizao de um debate para alertar os trabalhadores sobre os ataques que estamos sofrendo
diariamente. Precisamos nos mobilizar evitar ainda mais retrocessos. A atual conjuntura pede uma anlise poltica bem feita, unindo formao, informao e mobilizao, acrescentou o presidente da Fetec CUT/CN,
Jos Avelino.
J para a secretria de Relaes de Trabalho da CUT, Graa Costa, a resposta aos retrocessos ser feita na rua e nas urnas. Precisamos nos
unir rumo greve geral. Somente com luta e resistncia vamos parar este ataque. Sexta-feira (11), dia da Greve Geral, estaremos nas ruas para mostrar que os trabalhadores no iro desistir de lutar. Agora, mais que
nunca, hora de realizarmos uma grande greve para combater esse golpe que contra a sociedade e est se consolidando a cada dia. Alm disso, vamos denunciar em cada estado todos os parlamentares golpistas
que votaram a favor dessa PEC da Morte. Querem acabar com todas as conquistas do povo e atender uma minoria, a elite econmica e o capital estrangeiro. Alm da PEC 55, teremos tambm de enfrentar a reforma da
Previdncia, a reforma Trabalhista e uma srie de aes que retiram ainda mais direitos, afirma. Para o presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Jlio
Miragaya, a PEC 55 no a melhor alternativa para tirar o pas da crise econmica. Vivemos um perodo catastrfico da conjuntura poltica onde os ataques.
J para o professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Pedro Paulo Zaluth Bastos, a PEC muito injusta do ponto de vista social. A PEC vai impedir a recomposio do salrio
mnimo, vai reduzir fortemente o gasto social. Este projeto punir os inocentes, os dependentes do gasto social e da previdncia.
O debate serviu tambm para apresentao da revista Austeridade e
Retrocesso, que rene documentos sobre os temas produzidos pela FES,
Frum Brasil 21, Plataforma Poltica Social e Sociedade Brasileira de Economia Poltica, e pelo Dieese.
Ao trmino do encontro os palestrantes enfatizaram a mobilizao do dia 11 de novembro. Vamos todos juntos, rumo greve geral denunciar este golpe parlamentar e miditico que vivenciamos, concluiu Graa Costa.
http://www.cutbrasilia.org.br/site/austeridade-fiscal-retrocessos-e-greve-
geral-esquentam-debate-da-cut/
http://www.cutbrasilia.org.br/site/wp-content/uploads/2016/11/Fetec-a.jpeghttp://www.cutbrasilia.org.br/site/austeridade-fiscal-retrocessos-e-greve-geral-esquentam-debate-da-cut/http://www.cutbrasilia.org.br/site/austeridade-fiscal-retrocessos-e-greve-geral-esquentam-debate-da-cut/
11 de novembro de 2016 | Nmero 027
COM.FETEC-CN 019/2016
Braslia, 08 de Novembro de 2016. Aos Sindicatos Associados
Atualizao do quadro de Mulheres da FETEC-CUT/CN
Com objetivo de atualizar e organizar o quadro de mulheres da FETEC-CUT/CN solicitamos as seguintes informaes: O nome, e-mail, celular e endereo de todas as companheiras que compem o quadro de diretoria do sindicato; Informar qual cargo que elas ocupam dentro da diretoria do sindicato, e se so liberadas ou no. Para melhor clareza nas informaes, enviamos planilha abaixo contendo todos os dados solicitados. Favor responder via e-mail para: [email protected] c/c [email protected] e [email protected]
Saudaes Sindicais,
Jos Avelino Barreto Neto Presidente
Marly Terezinha Ferreira
Secretaria Geral
Maria Aparecida Sousa Secretaria da Mulher FETEC-CUT/CN
Informes FETEC-CUT/CN
OF.FETEC-SG 045/2016
Cuiab-MT, 08 de novembro de 2016. Aos Sindicatos Associados Nesta
Atualizao Cadastral na CUT
Em razo da realizao do 10 Congresso Ordinrio da FETEC-
CUT/CN que acontecer em abril de 2017, orientamos os
sindicatos a fazerem a atualizao cadastral junto a CUT Nacional
para atualizao do nmero de associados.
Essa atualizao importante tendo em vista sobre a deliberao
do nmero de delegados que participaro no 10 Congresso
Ordinrio da FETEC-CUT/CN.
Anexo a Ficha de Atualizao Cadastral e Financeira que dever
ser preenchida e enviada para a CUT Nacional.
Saudaes Sindicais,
Jos Avelino B. Neto Presidente
Marly T. Ferreira. Secretria Geral
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
11 de novembro de 2016 | Nmero 027
Notcias
Brasil reage aos golpistas e cruza os braos
Por todo o Pas, trabalhadoras e trabalhadores protestam contra PEC 55 e retrocessos do governo ilegtimo de Michel Temer
Desde a madrugada desta sexta-feira (11), trabalhadoras e trabalhadores de todo o Pas saram s ruas para protestar contra a PEC 55, conhecida como "PEC da Morte", e contra os retrocessos promovidos pelo governo ilegtimo do presidente Michel Temer (PMDB). As atividades so parte do "Dia Nacional de Greve", chamado pela CUT e demais centrais sindicais.
Entre as aes, houve ocupaes de universidades, rodovias trancadas, garagens de nibus foram fechadas, prdios de estatais tambm foram tomados e diversas categorias paralisaram. Confira as aes por estado: ALAGOAS Macei - Rodovirios parados. Os nibus no circularam nas primeiras horas do dia.
AMAP Campus binacional do Oiapoque da Universidade Federal do Amap ocupado BAHIA
Zona rural trava o trevo Serrinha Empresa Camurujipe parada BR 101 em Santo Antonio de Jesus na Bahia - trancada
Salvador sem coleta de lixo Plo industrial fechado s trs vias Feira de Santana rodovirios parados
Edifcio administrativo da Petrobras em Salvador ocupado pelos manifestantes BA 535 Via Parafuso. Centrais sindicais e movimentos populares bloqueiam via de acesso ao Polo de Camaari 2 atos programados para parte da tarde
Salvador tambm parou com a greve dos trabalhadores e trabalhadoras do transporte coletivo. A paralisao, acompanhada de protestos dos sindicatos nos terminais de nibus, comeou s 4 da manh e os nibus voltaram a circular aps as 8 horas, gradativamente. Em Feira de Santana (BA), os trabalhadores e trabalhadoras das empresas de fretamento de nibus pararam integralmente at as 7 da manh. Com isso,
trabalhadores de empresas que usam os nibus fretados promoveram atrasos na entrada dos turnos. BRASILIA Rodovirios do DF na greve geral. Na capital do Distrito Federal, nas barbas do governo golpista de Michel Temer, todo o transporte pblico cruzou os
braos. Os usurios ficaram a p at as 9 da manh, quando os nibus voltaram a circular. Limpeza urbana do DF na greve Simbolizando a morte dos Direitos trabalhistas, cruzes foram posicionadas em frente ao Conjunto Nacional em Brasla
Brasilia, Greve por todo lado. CEAR
Caminhada pelo centro de Fortaleza pela manh ESPRITO SANTO
DL Gama e DL Sul Sinslurb na greve nacional Petrobras em So Mateus - manifestao
RIO DE JANEIRO Porturios fazem protesto
Maca RJ Petroleiros Caxias RJ
PIAU Em Picos, rurais fizeram manifestao
11 de novembro de 2016 | Nmero 027
Notcia MATO GROSSO
Em Cuiab - MT, juventude do MST contra PEC 55 MATO GROSSO DO SUL
Campo Grande - na Praa do Rdio Clube j reunidos cerca de mil pessoas, em sua maioria trabalhadores e trabalhadoras em educao, diversas entidades sindicais e estudantes. Construo civil - manifestaes
PAR Ocupada a sede do INSS em Abaetetuba, nordeste paraense, a 100 quilmetros de Belm.
Porto de Vila do Conde em Bacarena ato pela manh Estudantes e sindicalistas concentrados em So Brs, em Belm. Daqui a pouco a manifestao segue pela Av. Almirante Barroso at a sede do Tribunal de Justia.
Trabalhadores rurais na sede do Incra Universidade Federal do Oeste do Par ocupada.
PARABA Aterro sanitrio de Joo Pessoa, parado.
PERNAMBUCO Garagens de nibus e principais avenidas fechadas. Estradas trancadas: BR 101, BR 232, BR 408, BR 110, BR 428, BR 104 e PE 045, PE 050 E PE095
Ao todo 20 pontos de estradas e principais vias Ruas e avenidas fechadas no Centro do Recife
RIO GRANDE DO NORTE 5h 12 pontos das principais BRs e rodovias estaduais trancados
RIO GRANDE DO SUL Piquete na Carris, empresa pblica de nibus de Porto Alegre, logo cedo. Peloto de Choque da Polcia Militar garantiu a sada dos nibus com spray de pimenta em nossos olhos.
Universidade Federal de Santa Maria ocupada; Estudantes e militantes do MTST param Av. Bento Gonalves em Porto Alegre nessa manh. Paralisao na Gerdau no RS um sucesso desde das seis da manh
Manifestaes em Campus do Vale SANTA CATARINA
Floripa estudantes barraram entrada da IFSC Floripa amanhece sem nibus circulando! Piquete em frente empresa Biguau, desde as 4h30
Em frente ao campo do Figueirense, tudo parado Chapec 3 mil trabalhadores concentrados na Praa Cel. Bertaso. Sairo em marcha at o INSS, CEF e GERED
SO PAULO Guarulhos que atinge 99 linhas de nibus paradas pela manh Sorocaba, rodovirios parados at 12h
Aruj rodovirios 100% parados Sorocaba rodovirios parados Osasco panfletagem na estao de trem
Anhanguera- SP - Entrada de Sumar - Empresa Rhodia Paulnia. Qumicos Unificados da Intersindical - Complexo Rhodia agora, paralisao de vrias categorias. Paralisao na Anchieta - FBP Hospital das clinicas So Paulo manifestao
http://www.cut.org.br/noticias/brasil-reage-aos-golpistas-e-cruza-os-bracos-eb17/
Importante:
Os bancrios da FETEC-CUT /CN esto fazendo a diferena nesse dia de greve geral. Em breve as noticias estaro no site.
http://www.cut.org.br/noticias/brasil-reage-aos-golpistas-e-cruza-os-bracos-eb17/
11 de novembro de 2016 | Nmero 027 Acontecendo
Cursos de ps-graduao e extenso em Economia e Trabalho Esto abertas as inscries para o processo seletivo da ps-graduao Lato Sensu em Economia e Trabalho, da Escola DIEESE de Cincias do
Trabalho. O curso presencial e ser oferecido para duas turmas: uma aos sbados, das 8h30 s 17h30, e outra s quintas e teras, das 19h s 22h40.
A proposta da ps-graduao em Economia e Trabalho dar ao aluno fundamentos para: a anlise socioeconmica da realidade; a avaliao de tendncias e problemas do mundo do trabalho e das relaes de
emprego na sociedade contempornea; o debate do papel das polticas pblicas no campo do emprego e da renda, da educao, da sade do trabalhador e das condies de vida.
O curso tem 18 meses de durao e 440 horas. As aulas so ministradas na sede da Escola, no Centro de So Paulo (rua Aurora, 957, prximo ao Metr Repblica).
Extenso - Para quem ainda no possui graduao, o curso oferecido na modalidade extenso. Para mais informaes, acesse o site da Escola DIEESE, envie e-mail
para [email protected] ou ligue para (11) 3821-2150 e 3821-2155. Inscreva-se!
1 Seminrio da Regional VIII da ANAPAR (DF, GO, TO, MT, MS)
Local: Sindicato dos Professores do DF (Sinpro/DF - Setor de Indstrias Grficas, Quadra 6, Lote 2260, Braslia/DF)
Inscrio: http://www.anapar.com.br/seminario_df/inscricoes/ficha.php R$ 205,00 (scios) R$ 255,00 (no scios)
DPU publica cartilha com direitos dos estudantes que participam de ocupaes
A Defensoria Pblica da Unio (DPU) lanou nesta segunda-feira (7)
uma cartilha com orientao em direitos e deveres dos estudantes que esto participando das ocupaes que ocorrem em escolas de todo o Brasil. Com o nome de "Garantia de direitos em ocupaes de
instituies de ensino", a publicao tem como principal objetivo estimular os estudantes a conhecer e proteger seus direitos.
Leia mais em http://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-o-slideshow-noticias-nacionais/33836-dpu-publica-cartilha-com-direitos-dos-estudantes-que-participam-de-ocupacoes
http://escola.dieese.org.br/escola/ensino/pos-graduacaohttp://escola.dieese.org.br/escola/ensino/pos-graduacaohttp://escola.dieese.org.br/escola/ensino/extensao/cursos-1/economia-e-trabalho-1http://escola.dieese.org.br/http://sagu.dieese.org.br/selecaohttp://www.anapar.com.br/seminario_df/inscricoes/ficha.phphttp://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-o-slideshow-noticias-nacionais/33836-dpu-publica-cartilha-com-direitos-dos-estudantes-que-participam-de-ocupacoeshttp://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-o-slideshow-noticias-nacionais/33836-dpu-publica-cartilha-com-direitos-dos-estudantes-que-participam-de-ocupacoeshttp://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-o-slideshow-noticias-nacionais/33836-dpu-publica-cartilha-com-direitos-dos-estudantes-que-participam-de-ocupacoeshttp://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-o-slideshow-noticias-nacionais/33836-dpu-publica-cartilha-com-direitos-dos-estudantes-que-participam-de-ocupacoeshttp://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-o-slideshow-noticias-nacionais/33836-dpu-publica-cartilha-com-direitos-dos-estudantes-que-participam-de-ocupacoeshttp://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-o-slideshow-noticias-nacionais/33836-dpu-publica-cartilha-com-direitos-dos-estudantes-que-participam-de-ocupacoes
EXECUTIVA Jos Avelino Barreto Neto
Presidente Srgio Luiz Campos Trindade
Vice-presidente Marly Terezinha Ferreira Secretaria Geral Cleiton dos Santos Silva Secretrio de Administrao e Finanas Juliano Rodrigues Braga
Secretrio de Assuntos Jurdicos Sonia Maria Rocha
Secretria Org. do Ramo Financeiro Jacy Afonso de Melo
Secretrio de Formao Sindical Jair Moraes Gomes
Secretrio de Imprensa e Divulgao Sebastio Tavares de Oliveira Secretriode Relaes e Polticas Sindicais Mrcio Ramos Saldanha
Secretrio de Relaes Institucionais Conceio de Maria Costa
Secretria de Sade e Condies de Trabalho Clever Bonfim
Secretria de Poltica de Igualdade Edvaldo Franco Barros
Secretrio de Bancos Privados Andr Matias Nepomuceno Secretrio de Bancos Pblicos Edson Azevedo dos Anjos Gomes Secretrio de Poltica Socioambiental Raul Ldio Pedroso Vero
Secretrio de Cooperativas de Crdito Maria Aparecida Sousa
Secretria da Mulher Rose Lidyane Ramos de Souza
Secretria da Juventude Manoel Parreira Matos
Secretrio de Combate ao Racismo
O que Tuxaua?
Tuxaua um termo indgena cujo significado varia conforme a tribo. Entre os satermaw, por exemplo, o grau de influncia poltica de um tuxaua oscila segundo inmeros critrios, como seu conhecimento sobre o tempo dos antigos (histria e mitologia de sua gente), sua capacidade como orador, seu grau de generosidade, sua habilidade para conduzir os problemas internos de sua comunidade e a tnica de suas relaes com os agentes da sociedade, como patres e polticos locais. Tuxaua, tambm sinnimo daquele que observa, articula, fomenta e motiva as capacidades pessoais e coletivas de seu povo. A liderana do Tuxaua se caracteriza pela forma consensual como exercida. antes de tudo um articulador das intenes do grupo e coordenador das atividades. Portanto, tem que conviver e administrar as outras instncias de liderana que coexistem em seu espao de vida e atuao. , ento, o articulador e mobilizador das pessoas as quais lidera e representa. Tuxaua foi escolhido como nome deste Boletim para homenagear a populao indgena, presente e representativa no Centro-norte do Brasil e que tanto tem a nos ensinar sobre organizao, respeito mtuo, liderana e articulao de aes. O Boletim tem por objetivo estimular o debate, socializar informaes e agendas, especialmente as de formao, dos sindicatos filiados FETEC-CN/CUT.
Boletim InFormativo da Secretaria de Formao FETEC-CUT/Centro Norte Avenida Historiador Rubens de Mendona, 2254, Ed. American Center. Sala 1209 Bairro Jardim Aclimao Cuiab MT Fone: (65) 3363 6600 E-mail Secretaria de Formao: [email protected]
mailto:[email protected]