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Boletim da Associação Ecológica Amigos dos Açores nº 17 2002 V i d á l i a

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Boletim da Associação Ecológica Amigos dos Açores nº 17 • 2002

V i d á l i a

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Sumário

Órgãos Sociais Vidália

Assembleia Geral Boletim da Associação Editorial – 3 Presidente Ecológica Amigos dos

João Nunes AçoresVice Presidente

Lixo Zero – 4 Luís Guimarães SecretárioLuís Silva

A Importância de ser Suplentes Distribuição gratuitaBriófito – 5 Maria do Carmo Moreira entre os sócios

Paulo Santos

Conservação dos Insectos e Conselho FiscalAranhas Endémicas Presidentedos Açores – 7 Paula Cristina Santos

SecretárioVasco Botelho

Relatório de Actividades 2001 – 9 VogalEduardo SantosSuplentes

Plano de Actividades George Hayespara 2002 – 10 Gerbrand Michielsen

Os artigos são da responsa-bilidade dos autores e não

Deliberações da Assembleia Direcção representam obrigatoria-de 23 de Fevereiro de 2002 – 13 Presidente mente a posição oficial da

Teófilo Braga Associação.Secretário

Publicações e Materiais Francisco Botelho É permitida a reproduçãopara Venda – 14 Tesoureiro e transcrição, desde que

Mário Furtado citada a fonte e o autorVogais

Folha Jovem – 15 Manuela LivroLúcia VenturaSuplentes

Escola – 17 Gilberto CardosoMaria Antónia Guedes

Novos Sócios – 19 Sede Social Está instalada no edifício daJunta de Freguesia do Pico

Humor Verde – 20 da Pedra, Avenida da Paz, 14Ali se encontram todas aspublicações editadas e umabiblioteca especializada natemática ambiental. ApoioOs interessados poderão Direcção Regional do Ambientevisitá-la todos os dias úteis das

www.virtualazores.com/amigosdosacores 9h às 12h e das 13h às 17h.e-mail: [email protected] Aconselha-se a marcação da visita.

Contacto: Carla Medeiros, ImpressãoTel./Fax 296498770 Tel./Fax 296498770 EGA

Empresa Gráfica Açoreana, Lda.

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Editorial

Neste primeiro número de 2002, preten-de-se, em primeiro lugar dar a conhecer o traba-lho realizado no ano transacto, através da inclu-são de uma síntese do Relatório de Actividadesaprovado em Assembleia Geral realizada nopassado dia 23 de Fevereiro, bem como divulgaro Plano de Actividades para o ano em curso.

Outro dos objectivos é dar a conhecer asalterações verificadas aos nossos estatutos, bemcomo os valores mínimos das quotas anuais quepassaram a ser os seguintes: até aos 13 anos-isento, dos 14 aos 17 anos- 5 e a partir dos 18anos 10 . De igual modo, é importante realçarque a Assembleia Geral aprovou uma propostano sentido de alterar as condições de participa-ção nos passeios pedestres, segundo a qual aque-la só será permitida, a partir de 2003, aos titula-res de carta de montanheiro ou a quem provarpossuir um seguro que cubra todos os acidentesque possam ocorrer naquela actividade.

Dar a conhecer a Flora e a Fauna dos Aço-res continua a ser um dos objectivos do nossoboletim. Neste sentido, apresentamos, na pre-sente edição, um artigo sobre briófitos, da auto-ria da Doutora Rosalina Gabriel, e outro sobreinsectos e aranhas endémicos dos Açores, daautoria do Doutor Paulo Borges, ambos os auto-res pertencentes ao Departamento de CiênciasAgrárias da Universidade dos Açores.

Por último, tal como já fizemos em núme-ros anteriores, damos a oportunidade aos maisjovens para relatar as suas experiências, quer deactividades escolares, quer de iniciativas em queestiveram envolvidos no âmbito da ocupação detempos livres. Assim, a Ana Cristina Oliveira, aSónia Medeiros e a Vera Santos relatam algu-mas actividades que realizaram durante o Pro-grama OTL-J 2001.

T.B.

Assembleia Geral de 2002

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Opinião

Neste texto, pretendo recordar uma tomadade posição da associação Amigos dos Açores, data-da de Junho de 1994, que ainda hoje está longe deser implementada nos Açores, e dar a conheceruma nova política para os resíduos: a política doLixo Zero.

Antes, porém, não poderia deixar de referir,já que o assunto é lixos, que considero uma afrontaa todos os cidadãos deste mundo, que sofrem de mánutrição ou mesmo morrem de fome, o abate demilhares de vacas, cuja carne, própria para consu-mo, foi enterrada.

Há quase oito anos a situação era caracteriza-da, pelos Amigos dos Açores, nos seguintes termos:“Todos sabemos que um dos mais gra ves problemasambientais que a socieda de açoriana enfrenta é, semdúvida, o dos resíduos. É cada vez mais frequenteencontrar montanhas de lixo nos locais mais ines-perados e desadequados. O problema, parece-nos, étanto cultural como institucio-nal. Se é verdade que muitodo lixo que cobre vastas áreascosteiras e interiores das nos-sas ilhas foi para ali, indiscri-minadamente, deposi tado porparticularidades, também éverdade que a gestão do servi-ço público de recolha e desti-no final de resíduos deixamuito a desejar. Basta veronde e como são muitas daslixeiras ou vaza douros muni-cipais actuais, basta ver aslimitações dos serviços derecolha, em particular de resí-duos especiais, os quais, porvezes, nem sequer mesmoexistem”.

Se é verdade que as chamadas lixeiras muni-cipais têm os dias contados, não é menos verdadeque a quantidade de lixos espalhados por toda aparte não tem parado de aumentar. Para evitar assituações referidas naquela altura, recordando pro-postas anteriores, a associação Amigos dos Açoresconsiderava urgente que:

1- a região fizesse aprovar legislação sobre agestão de resíduos, complemen tando-a dosindispensáveis meios que permitam a suaaplicação clara e impiedosa, com particular

realce para as elevadas penalizações sobredeposições in discriminadas de resíduos porparticulares;

2- se promovessem campanhas de sensibiliza -ção das populações para a necessidadedelas próprias gerirem mais convenien -temente os seus resíduos, quer evitando aomáximo a existência dos mais problemáti-cos, quer procedendo à respectiva selecçãopor tipos, para facilitar o seu futuro trata-mento.

3- houvesse incentivo à reutilização e àrecicla gem dos resíduos, a exemplo datendên cia actual na maioria dos paísesdesen volvidos.

Quando, entre nós, algumas das medidas pre-conizadas pelos Amigos dos Açores, em 1994,ainda não saíram do papel e a política dos 3 R(Reduzir, Reutilizar e Reciclar) não passa de um

simples chavão, já se está a implementar em algunspaíses, como o Canadá, a Nova Zelândia, a Dina-marca e os Estados Unidos da América, a políticado Lixo Zero.

Com esta nova abordagem do problemas dosresíduos, o que se pretende não é gerir os resíduosmas sim fazer com que a sua produção se aproximedo zero, tornando aterros e incineradoras quase dis-pensáveis. Tal só será possível se houver umamudança na origem, isto é, nos sistemas de produ-ção e distribuição.

Lixo Zero

Teófilo Braga

Aterro Sanitário de São Miguel – Março 2002

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De acordo com Margarida Silva, em artigopublicado na revista Ar Livre, nº 12, para que seimplemente este novo conceito, é necessário quesejam criadas condições a três níveis: Governa-mental, Indústria e comércio e Autarquias e muní-cipes.

A nível governamental, deverá “haverincentivos ao consumo de matérias virgens para apromoção de recursos renováveis” e serem criados“mecanismos legais e económicos necessários àprossecussão dos objectivos concretos do lixo zero

à escala nacional e com prazos concretos”.A nível da indústria e do comércio, é neces-

sário que haja investimento em eficiência energéti-ca e material, que sejam repensados “bens e emba-lagens” de modo a poderem ser reutilizados,reparados e reciclados e que “assumam a responsa-bilidade sobre o total do ciclo de vida do produto,por forma a receber todos os materiais no final doseu tempo de vida útil com vista a reutilização pos-terior”.

Por último, as autarquias e os cidadãos têmque pensar que o lixo não é “algo que deve ir parao lixo” mas sim um recurso de grande importância.

O QUE SÃO?Os briófitos são um grupo de cerca de 18000

espécies de plantas fotossintéticas, estruturalmentesimples, caracterizadas pela ausência de tecidosvasculares e consequentemente sem verdadeiroscaules, raízes ou folhas e pela dominância da gera-ção gametófita nos seus ciclos de vida. Evolutiva-mente, são um grupo muito antigo, com caracterís-ticas de sucesso que lhes permitiram efectuar asprimeiras colonizações terrestres. Reconhecem-setrês Divisões: Bryophyta, incluindo os conhecidosmusgos, Marchantiophyta, com cerca de 8000 espé-cies de hepáticas e Anthocerotophyta, com cerca de100 espécies de antocerotas.

QUANTAS ESPÉCIES SE CONHE-CEM NOS AÇORES?

Na Europa e Macaronésia(Açores, Madeira, Canárias) existem1690 espécies, das quais 13% sãoendémicas. O número de briófitos nonosso arquipélago é de 487 (18 exclu-sivos) e prosseguem estudos de inven-tariação. Este valor é comparável aosdos restantes arquipélagos Macaroné-sicos, o que é invulgar noutros gruposbiológicos (por exemplo nas plantasvasculares ou artrópodes) e ocorreapesar da reduzida área proporciona-da pelos Açores para colonização,apesar da grande distância a que oarquipélago se encontra dos três con-tinentes fonte (Europa, África, Améri-ca) e apesar da sua juventude geológi-ca. O clima açoreano, temperado ecom valores de humidade relativa ele-vados, será o responsável pelo suces-

so de colonização das espécies que terão alcançadoo arquipélago, transportadas pelo vento.

ONDE EXISTEM?Os briófitos apresentam uma distribuição

cosmopolita, colonizando virtualmente todos oshabitats terrestres, dos desertos árcticos e saharia-nos às florestas tropicais. Os Açores são riquíssi-mos em habitats adequados à sua presença. Desteshabitats, dois merecem particular destaque, devidoà sua beleza e importância ecológica: as florestasnaturais e as turfeiras. As luxuriantes florestas natu-rais dos Açores, com a sua complexidade arquitec-tónica, não seriam as mesmas sem apresença maciça de briófitos, que

Fauna dos Açores

A IMPORTÂNCIA DE SER BRIÓFITO - musgos, hepáticas e antocerotas

Rosalina Gabriel*

Hepática endémica dos Açores, Bazzania azorica. (aprox. 5 mm de largura).

Con t i nua

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região e deve ser o nosso orgulho.

PARA SABER MAIS…

ECCB, 1995. Red Data Book of European Bryop-hyes. The European Committee for the Conservationof Bryophytes. Trondheim.

Gabriel, R. 1994. Briófitos da ilha Terceira (Aço-res). Provas APCC. Universidade dos Açores. Angrado Heroísmo

Gabriel, R. 2000. Ecophysiology of Azoreanforest bryophytes. Ph.D. Thesis. Imperial College,University of London. London.

Mendes, C. 1998. Contributo para a caracteriza-ção de turfeiras de Sphagnum sp. na ilha Terceira.Estágio de Licenciatura em Eng. Agrícola. Universi-dade dos Açores. Angra do Heroísmo.

• British Bryological Society-http://www.rbge.org.uk/bbs/

• International Association of Bryologists-http://www.devonian.ualberta.ca/iab/

• Mosses and Liverworts in Wales-http://home.clara.net/adhale/bryos/

• Sociedad Española de Briología-http://www.uam.es/informacion/asociaciones/SEB/

* Professora Auxiliar da Universidade dos Açores,Dep. Ciências Agrárias. [email protected]

cobrem todos os substratos disponíveis: solo, rochas,troncos, ramos e até folhas, o que é característico dasflorestas tropicais, mas uma excepção absoluta nasflorestas temperadas da Europa. As turfeiras, zonashúmidas, comuns na maioria das ilhas dos Açores,incluem na sua composição vegetal vastas áreas demusgos do género Sphagnum (musgão, leiva). Estesmusgos, graças à sua estrutura celular única, apre-sentam grande capacidade de retenção de água (até20x o seu peso seco), influenciando assim a regula-ção hídrica das ilhas.

QUAL O PAPEL ECOLÓGICO DOS BRIÓFITOS?

Apesar do seu pequeno tamanho, os briófitosdesempenham um papel preponderante nos locaisonde se encontram. A sua capacidade de retenção deágua e de trocas iónicas é notável, características queos tornam particularmente eficazes na modificaçãodos ecossistemas. Nos processos de sucessão ecoló-gica, promovem a formação de solo e modificam ascondições microclimáticas para o estabelecimento denovas espécies. Participam na reciclagem de elemen-tos e devido à associação de certas espécies com cia-nobactérias promovem a fixação de Azoto atmosféri-co. Interagem directamente com outros organismos,fornecendo habitats e camuflagem para invertebra-dos e material de nidificação para aves (por exemploa Estrelinha).

Recentemente têm sido utilizados como bio-monitores de qualidade ambiental por toda a Europa.A presença de certas espécies está natural-mente associada a um certo grau de purezaatmosférica. Podemos congratular-nos pelasua presença nos troncos das árvores de jar-dim das nossas cidades e nos muros doscampos… Estão em curso estudos de polui-ção atmosférica e aquática, em que briófitossão analisados quimicamente para obterdados sobre uma vasta gama de poluentes.

AMEAÇAS E CONSERVAÇÃO

Na Europa, durante o último século,extinguiram-se pelo menos quatro espéciese um quarto da brioflora encontra-se amea-çada. Esta tendência, comum a todos osorganismos selvagens, está relacionada coma alteração profunda dos ecossistemas natu-rais. A Comissão para a Conservação deBriófitos publicou a Lista Vermelha deBriófitos para a Europa (ECCB 1995), quecita 158 espécies ameaçadas ou vulnerá-veis, das quais 21 encontram refúgio nosAçores. O mesmo livro, inclui um registode Locais com Interesse Especial para Brió-fitos. Para quem conhece o ambiente natu-ral destas ilhas, não é de surpreender que 6dos 69 principais Locais sejam Açoreanos!A conservação eficaz destes locais extraor-dinários é da responsabilidade da nossa

Esfagno cobrindo o solo de uma floresta natural dos Açores.

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Recentemente foram apresentadas trêscomunicações científicas no 6º Encontro Nacionalde Ecologia (Lisboa, 1-3 de Novembro de 2001) euma outra no 2ª Workshop Ibero-Americano deEntomologia Sistemática (S. Paulo, 12-16 Feverei-ro de 2001) sobre a importância da conservaçãodos Artrópodes (que incluem os insectos, aranhas,ácaros, e centopeias)endémicos dos Açores.

Estes trabalhosestão a ser realizadospor cientistas de váriasnacionalidades e alunosda Universidade dosAçores coordenadospelo Prof. Paulo A. V.Borges, docente da Uni-versidade dos Açores(Dep. de Ciências Agrá-rias) e Curador da colec-ção de Insectos destedepartamento (Entomo-teca Arruda Furtado).Trata-se do grupo detrabalho BALA (Biodi-versidade dos Artrópo-des da Laurisilva dosAçores) que trabalha noâmbito do ProjectoRESERVAS FLORES-TAIS DOS AÇORES: CARTOGRAFIA EINVENTARIAÇÃO DOS ARTRÓPODES ENDÉ-MICOS DOS AÇORES, projecto financiado peloGoverno Regional dos Açores (1998-2001).

O grupo BALA foi recentemente aceite nainiciativa internacional IBOY (International Bio-diversity Observational Year) como projecto saté-lite (ver site na Internet em http://www.nrel.colos-tate. edu/IBOY/europe_ap.html#BALA) e temcomo principal objectivo listar as espécies endé-micas de artrópodes das Reservas Florestais dosAçores e criar modelos de prioritização dessasáreas com base neste grupo de organismos hiper-diversos.

Como principais resultados obtidos nos três pri-meiros anos de trabalho (1998-2000) devem-sedestacar os seguintes:

- 1) Uma primeira listagem de cerca de 280espécies de artrópodes terrestres endémicasdos Açores com base numa revisão criteriosa

da literatura entomológica existente sobre afauna Açoreana. Os modelos de conservaçãoaplicados sobre essa base de dados foramrecentemente publicados numa revista interna-cional (BORGES, P. A. V., SERRANO, A. R.M. & QUARTAU, J. A. 2000. Ranking theAzorean Natural Forest Reserves for conserva-tion using their endemic arthropods. Journal ofInsect Conservation, 4: 129-147), e concluemque uma percentagem elevada dessas 280espécies ocorrem em áreas não protegidas esugerem-se como áreas mais importantes nosAçores para a conservação dos Artrópodesendémicos deste arquipélago a Serra de SantaBárbara e Mistérios Negros(Terceira) o Morro Alto e Pico

Fauna dos Açores

CONSERVAÇÃO DOS INSECTOS E ARANHAS ENDÉMICOS DOS AÇORES

Paulo A. V. Borges*

Con t i nua

Escaravelho – Cedrorum azoricus azoricus

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da Sé (Flores) o Pico da Vara (S. Miguel) e aLagoa do Caiado (Pico).

- 2) Várias espécies foram ou estão a ser descri-tas como novas para a ciência o que irá aumen-tar grandemente o número de 280 espécies ini-cialmente listado. A primeira espécie descritae já publicada foi uma espécie de percevejo,Orthotylus junipericola attilioi Ribes & Bor-ges, espécie fitófaga especialista do Cedro daTerra Juniperus brevifolia e que é conhecidaapenas da Reserva Florestal do Biscoito daFerraria (Terceira).

- 3) Vários estágios de licenciatura ou de mes-trado foram já publicados de que destacamos:

FUJACO, M.A.G. (2000). Filogeografia ecaracterização molecular da super-espé-cie Hipparchia azorina (Strecker, 1899)(Lepidoptera, Insecta), através doADNm. Universidade dos Açores, Angrado Heroísmo (Tese de Licenciatura emEng. Zootécnica).

GASPAR, C., BORGES, P.A.V. & QUAR-TAU, J.A. (2000).. Testing the area andnested subset hypotheses on arthropodsin the Natural Forest Reserves of Tercei-ra and Flores islands (Azores). Faculda-de de Ciências de Lisboa., Lisboa. (Tesede Licenciatura em Biologia).

MELO, C.A.D. (2001). Padrões de riqueza ediversidade de espécies de artrópodes emgradientes altitudinais nas ilhas Terceirae Pico (Açores). Universidade dos Aço-res, Angra do Heroísmo (Tese de Mestra-do em Ecologia Insular e Evolução).

VIEIRA, L.M.M. (2000). Biodiversidade deartrópodes epígeos do solo em áreasprotegidas da ilha de São Miguel. Uni-versidade dos Açores, Angra do Heroís-mo (Tese de Licenciatura em Eng. Agrí-cola).

VITORINO, A.N.C.M. (2000). Estudo com-parativo da Biodiversidade de artrópo-des em florestas naturais e de criptomé-ria nas ilhas de Santa Maria e Terceira(Açores). Universidade dos Açores,Angra do Heroísmo (Tese de Licenciatu-ra em Eng. Agrícola).

- 4) Mais recentemente três teses do Mestradoem Gestão e Conservação da Natureza (Dep.de Ciências Agrárias) estão a ser elaboradas noâmbito do BALA.

Toda esta actividade à volta da conservaçãodos Artrópodes dos Açores só é possível devido aoenvolvimento dos Serviços Florestais dos Açoresque desde o início apoiaram toda a logística decampo nas várias ilhas onde se realizaram asamostragens nas Reservas Florestais Naturais. Embreve irão ser apresentadas as conclusões finaisdeste Projecto ao Governo Regional dos Açores.

Publicações mais recentes:

BORGES, P. A. V., SERRANO, A. R. M. &QUARTAU, J. A. (2000). Ranking the AzoreanNatural Forest Reserves for conservation usingtheir endemic arthropods. Journal of InsectConservation, 4: 129-147.

BORGES, P. A. V. & BROWN, V. K. (2001). Phy-tophagous insects and web-building spiders inrelation to pasture vegetation complexity. Eco-graphy, 24: 68-82.

RIBES, J & BORGES, P. (2001). A new subspe-cies of Orthotylus junipericola Linnavuori,1965 (Heteroptera; Miridae) from the Azores.Arquipélago. Life and Marine Sciences 18A:1-4.

NEVES, V.C., J.C. FRAGA, H. SCHÄFER, V.VIEIRA, A. BÍVAR DE SOUSA & P.V. BOR-GES (2001). The occurrence of the Monarchbutterfly, Danaus plexippus L. in the Azores,with a brief review of its biology. Arquipélago.Life and Marine Sciences 18A: 17-24.

* Universidade dos Açores Departamento de Ciências Agrárias

Terra-Chã 9700-851 Angra do Heroísmo

E-Mail: [email protected]

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No ano de 2001 a associação conseguiuimplementar a maioria dos projectos previstos noseu plano de actividades.

Assim, foram editados dois números do bole-tim Vidália, reeditado o roteiro do percurso pedes-tre “Pico da Vela”, editado um jogo sobre astrono-mia, um boletim sobre energia e 3000 exemplaresde um desdobrável sobre a poupança de água, ree-ditado um desdobrável sobre o milhafre, com umatiragem de 2000 exemplares, reeditado um desdo-brável alertando para o perigo da introdução deespécies exóticas, com uma tiragem de 2000 exem-plares, reeditada a brochura “Migrações de Aves”,com uma tiragem de 1500exemplares, e editado umcalendário de secretáriailustrado com 4 lagoasdos Açores

A associação estevepresente na Iª Bienal doTurismo Rural, realizadaem São Jorge, participouno seminário “Turismo eDesenvolvimento deSanta Maria”, participounum workshop promovi-do pela Direcção Regio-nal do Ambiente no Aero-porto de Ponta Delgada enuma mesa redonda orga-nizada pelo Centro deInvestigação de RecursosNaturais (CIRN) da Uni-versidade dos Açores.

No âmbito do projecto Conhecer para Prote-ger realizaram-se 13 passeios pedestres que conta-ram com a participação de 522 pessoas.

No que diz respeito à espeleologia, a associa-ção realizou diversas visitas guiadas para as esco-las, elaborou um parecer relativo à construção deum edifício nas Ruas do Carvão e de Lisboa, cola-borou com o Observatório Vulcanológico dos Aço-res numa visita à Gruta do Carvão que contou coma participação de cerca de 50 pessoas, esteve repre-sentada no grupo de Trabalho para o Estudo dasCavidades Vulcânicas dos Açores, visitou a gruta doCarvão com os candidatos à Câmara Municipal dePonta Delgada do PS,PSD e CDU e reuniu com oDirector Regional das Obras Públicas a propósitoda Gruta do Carvão- Norte.

No âmbito do projecto Turismo Suave, reali-zou-se uma acção de sensibilização sobre percursospedestres para alunos do 3º ano do Curso de Técni-cos de Turismo (nível III), da Escola Profissional daCâmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada,foi feito o reconhecimento de vários trilhos nasilhas de São Miguel e Pico, foram elaboradas eapresentadas à Secretaria Regional da Economia aspropostas de quatro novos roteiros: Ginetes- Mos-teiros, Viola e Pico da Pedra- Pinhal da Paz- Aflitos,na ilha de São Miguel, e Lagidos e Poços de Maré,na ilha do Pico, foi feita a monitorização de todosos percursos sinalizados na ilha de São Miguel eapresentado o ponto da situação de cada um deles

directamente aos responsáveis pela sua sinalização/manutenção, foi editado um número do boletiminformativo “Percursos Pedestres”, o qual foi envia-do aos mais diversos agentes turísticos da Ilha deSão Miguel e elaborada uma página Web.

Integradas no projecto Caminhar paraMelhor Conhecer e Proteger, realizaram-se 9 visitasde estudo/passeios pedestres, com uma participaçãode 273 jovens.

No que toca ao Apoio à Escola foram apoia-das 18 escolas, a maioria através da cedência demateriais diversos.

Realizaram-se 5 sessões de observação astro-nómica inseridas no projecto Astro-nomia para Jovens

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Vida Associativa

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2001-SÍNTESE

Con t i nua

Jovens de Mêda na Gruta do Carvão

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No âmbito do projecto Comemorações foramassinalados os seguintes dias: Dia Mundial da Flo-resta, através de um comunicado sobre a florestaprimitiva, o Dia da Terra, através de um comunica-do sobre as energias renováveis e o Dia Mundial doAmbiente, com uma vista às Lagoas do Congro,Nenúfares, Areeiro e São Brás.

O Centro de Documentação dos Amigos dosAçores, possuía, no final de 2001, 761 títulos e foivisitado a partir de Março por 133 pessoas, tendoprestado apoio a 9 entidades, através da cedência dematerial.

Foram dadas 16 entrevistas a diversos órgãosde comunicação social.

A associação colaborou com as seguintesentidades: Kairós, Comissão Local do rendimentoMínimo Garantido da Lagoa, Câmara Municipal daRibeira Grande, Universidade dos Açores, Associa-ção Portuguesa de Educação Ambiental, Associa-ção “Mães de Rabo de Peixe- Crescer em Confian-ça”, Club Pés Livres da Madeira, Instituto de AcçãoSocial, Forum Açoriano, Sociedade Portuguesapara o Estudo das Aves, Terra-Mar.

A associação esteve presente em 8 reuniõescom membros do governo ou da Assembleia Regio-nal dos Açores.

No âmbito do projecto Energias Renováveisrealizaram-se 3 visitas de estudo para alunos dasescolas EB2,3 Gaspar Frutuoso e EB3/S da RibeiraGrande.

No que diz respeito à avifauna, para além dacolaboração com a SPEA na semana europeia deobservação de aves, foi feita a recolha, tratamentoveterinário, recuperação e devolução de um milha-fre, divulgado o apelo “SOS cagarro”, tendo-serecolhido e devolvido vários cagarros e recolhido,identificado e posto em liberdade um falcão penei-reiro.

A associação está representada nos seguintesorganismos: Assembleia de Escola das EscolasEB2,3 Gaspar Frutuoso, da Ribeira Grande, e EB3/S das Laranjeiras; Comissão Venatória de SãoMiguel; Grupo de Trabalho para a Salvaguarda dasLagoas Açorianas e Grupo de Estudos das Cavida-des Vulcânicas dos Açores.

INTRODUÇÃO

O Plano de Actividades para 2002 da AssociaçãoEcológica AMIGOS DOS AÇORES contempla umconjunto de projectos em várias áreas da protecção danatureza, alguns dos quais foram iniciados em anos ante-riores.

Destacam-se para 2002, a parceria com o ForumAçoriano com vista à realização de um conjunto de deba-tes subordinados ao tema “Turismo, Ambiente e Cultu-ra”, e com a Associação Terra- Mar, com vista a imple-mentar um Centro de Interpretação Ambiental nas SeteCidades.

VIDÁLIA

A publicação de artigos sobre a problemática dopatrimónio natural e construído e a divulgação das activi-dades associativas junto do público e, em especial, dosassociados, são os objectivos que nos levam a continuara editar, semestralmente, o boletim VIDÁLIA.

CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, FORMAÇÃO

Sendo a participação em congressos, seminários eacções de formação na área do ambiente fundamental aodesenvolvimento pleno das nossas actividades, pretende-se garantir a disponibilização de uma verba para fazer

face às despesas associadas à preparação de eventuaiscomunicações e deslocações.

Prevê-se a participação dos A.A. no “X th Inter-national Symposiumon Volcanospeleology “.. que decor-rerá na Islândia em Setembro de 2002, onde serão apre-sentados alguns dos trabalhos desenvolvidos pelaAssociação nesta área, designadamente o IPEA- Inventá-rio do Património Espeleológico dos Açores e a Base deDados das Cavidades Vulcânicas dos Açores”, trabalhosestes que serão apresentados sob a forma de comunica-ções e/ou painéis.

AVIFAUNA DOS AÇORES

Com este projecto pretende-se dar a conhecer econtribuir para a conservação do património avifaunísti-co dos Açores.

Nesse sentido, a associação colaborará com outrasONGAS, nomeadamente com a SPEA, quer na divulga-ção das suas actividades quer na montagem, na ilha deSão Miguel, da sua exposição itinerante, continuar-se-á adistribuição de desdobráveis sobre o cagarro e o garajaupelas escolas da Região e dar-se-á continuidade à inicia-tiva SOS- Cagarro, nos meses de Outubro e Novembro.

No que diz respeito às aves de rapina pretende-sedesmistificar o pretenso carácter maléfico destas, através

Plano de Actividades para 2002

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da edição e de uma distribuição de dois contos/bandasdesenhadas.

Caso haja disponibilidade, será nossa intenção dara conhecer algumas espécies e sub- espécies de aves ter-restres existentes no nosso arquipélago, através da ediçãode um jogo e ou CD.

CONHECER PARA PROTEGER

Tendo por objectivo principal a verificação “inloco” do estado do ambiente e a recolha de elementospara uma futura elaboração de itinerários de descobertada natureza e guias de percursos pedestres propõe-se arealização de 13 vistas de estudo/ passeios pedestres.

ESPELEOLOGIA

Pretende-se continuar com as visitasde estudo à Gruta do Carvão, troço Sul.Nesse sentido, vamos diligenciar junto daCâmara Municipal de Ponta Delgada paraque as condições da visita sejam melhoradas,através da retirada das tubagens que condu-zem águas da Escola do Carvão para o inte-rior da gruta. No caso do troço Norte, vamosenvidar esforços no sentido da sua abertura e,logo que o acesso ao troço Norte esteja pron-to, proceder à sua limpeza e selagem de umaabertura.

Neste domínio, pretende-se tambémproceder ao melhoramento e ao carrega-mento dos dados relativos às cavidades vul-cânicas dos Açores, na base de dados cons-truída para o efeito, de acordo com oestipulado no protocolo celebrado com aSecretaria Regional do Ambiente.

LAGOAS DOS ACORES

Com a edição de painéis didácticos e um CD inte-ractivo sobre as Lagoas de São Miguel, pretende-se criaruma forma de intervenção junto das escolas, com oobjectivo de dar a conhecer melhor os ecossistemaslacustres da nossa ilha, numa perspectiva de conservaçãoambiental.

Preconiza-se assim a realização de uma exposiçãoitinerante pelas Escolas da Ilha de S. Miguel, com basenos materiais elaborados, e tendo com a preocupaçãoatingir diferentes níveis etários e de escolaridade.

Pretende-se que os painéis sejam elaborados emmateriais duradouros e o CD interactivo inclua váriosníveis de leitura e de informação.

TURISMO SUAVE-2000/2002

Com este projecto trianual, apoiado no âmbito deum protocolo com a Secretaria Regional da Economia,

pretende-se incentivar um modelo de actividade turísticaligada à protecção ambiental e à criação de condiçõeshumanas de trabalho e de vida.

Nesse sentido, ao longo de três anos, serão reedi-tados os roteiros pedestres da Associação em novo forma-to gráfico, em Português e Inglês, editar-se-ão 9 (nove)novos roteiros referentes a diferentes Ilhas dos Açores,serão disponibilizados na Internet os roteiros pedestreseditados e informação periodicamente actualizada sobreaspectos relacionados com os respectivos trilhos, será edi-tado um roteiro geral dos percursos pedestres e uma folhainformativa, semestralmente, com novas informações,aconselhamentos, análise dos percursos. A associaçãocompromete-se, ainda, a apresentar propostas e dar pare-ceres sobre sinalética a colocar nas zonas dos percursos, afiscalizar periodicamente o estado de conservação e exe-quibilidade dos trilhos seleccionados, elaborando relató-

rios de situação. Promoverá, ainda, 3 (três) acções de for-mação sobre as questões ambientais dos percursos danatureza, vocacionado para agentes de turismo bem comoa realização de 3 (três) acções de sensibilização nas esco-las sobre a didáctica dos percursos pedestres.

CAMINHAR PARA MELHOR CONHECER EPROTEGER

Este projecto tem por principal destinatário gru-pos de jovens de escolas da ilha de S. Miguel, bem comojovens pertencentes a Associações Juvenis ou a gruposde Jovens ligados às Paróquias. São seus objectivos, entreoutros, despertar o prazer de apreciar a natureza, sensibi-lizar para necessidade da sua preservação e fomentar adiscussão sobre hábitos saudáveis e proporcionar alterna-tivas de ocupação dos tempos livres.

APOIO À ESCOLA-ACÇÕES DESENSIBILIZAÇÃO

Este projecto consistirá de visitasa escolas de vários níveis de ensino, Con t i nua

Alunos e professores da Escola Profissional da Ribeira Grandedepois de uma visita à Gruta do Carvão

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onde se realizarão acções de sensibilização e distri-buição de materiais editados pelos Amigos dos Açoresou por outras entidades. Está já prevista a colaboraçãocom as seguintes escolas: EB 3/S da Ribeira Grande,EB3/S das Laranjeiras, EB2,3 Gaspar Frutuoso, EB2,3 de Arrifes, EB Integrada de Água de Pau, EscolaBásica 2,3 de Capelas e Escola Profissional da Ribei-ra Grande.

COMEMORAÇÕES

Com este projecto pretende-se assinalar algu-mas datas importantes no calendário para a protecçãoda natureza e do ambiente, nomeadamente os dias: daFloresta, da Terra e do Ambiente. Para o Dia da Flo-resta pretende-se alertar a comunidade em geral, atra-vés dos órgãos de comunicação social, para a necessi-dade de se proteger a flora primitiva dos Açores. O diada Terra será comemorado através de uma tomada deposição publica sobre a temática das energias limpas eatravés de uma visita de estudo para jovens do ensinobásico. Do dia do Ambiente constará um alerta a divul-gar aos órgãos de comunicação social chamando aatenção para a situação das Áreas Protegidas dos Aço-res e de uma visita à Reserva Natural da Lagoa doFogo.

ECOTECA DA RIBEIRA GRANDE

Os Amigos dos Açores, na sequência de umProtocolo assinado com a Secretaria Regional doAmbiente, ficarão responsáveis pelo funcionamentoda Ecoteca da Ribeira Grande, cuja sede ficará instala-da no Museu Local do Pico da Pedra, colaborando nasua coordenação, assegurando o cumprimento doPlano de Actividades e projectando novas iniciativas.

Os Amigos dos Açores comprometem-se,ainda, a ceder material técnico e pedagógico, bemcomo a participar com os seus especialistas na concre-tização de colóquios, actividades de ar livre e outrasactividades propostas no programa da ecoteca e pre-vistas no orçamento.

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DOSAMIGOS DOS AÇORES

Pretende-se dinamizar o Centro de Documenta-ção dos Amigos dos Açores que possui uma bibliotecaonde poderá ser consultada bibliografia sobre asseguintes temáticas: meio físico (água, ar e solos),actividades humanas, energia, conservação da nature-za e resíduos. Ao mesmo tempo, far-se-á uma maiordivulgação do mesmo e proceder-se-á ao seu enrique-cimento, através da aquisição de novas obras e mate-riais bem como da assinatura de revistas. O Centro deDocumentação que funciona na sede da Junta de Fre-guesia do Pico da Pedra, Avenida da Paz, 14, está aber-to todos os dias das 9 às 12h e das 13 h às 17h. Acon-selha-se um pré- aviso da visita através do seguintecontacto: Carla Madeiros (telefone- 296498770)

ECOTECA DE PONTA DELGADA

Os Amigos dos Açores, na sequência de um Pro-tocolo assinado com a Secretaria Regional do Ambiente,ficarão responsáveis pelo funcionamento da Ecoteca dePonta Delgada, cuja sede ficará instalada na Quinta doPriôlo, colaborando na sua coordenação, assegurando ocumprimento do Plano de Actividades e projectandonovas iniciativas.

Os Amigos dos Açores comprometem-se, ainda, aceder material técnico e pedagógico, bem como a partici-par com os seus especialistas na concretização de coló-quios, actividades de ar livre e outras actividades propos-tas no programa da ecoteca e previstas no orçamento.

CAMINHANDO PARA O FUTURO PORCAMINHOS DO PASSADO - GTAAL

Tal como em anos anteriores, o Grupo de Traba-lho para as Actividades de Ar Livre continuará a proce-der ao levantamento de trilhos pedestres não utilizados naactualidade.

São principais objectivos deste projecto: Sensibi-lizar para a necessidade da preservação dos caminhosantigos, assim como para a salvaguarda do direito de pas-sagem e livre circulação; promover o pedestrianismocomo actividade desportiva, não competitiva e de lazeractivo; promover a defesa e conservação do patrimónionatural e construído circundante.

ENERGIA: NO POUPAR É QUE ESTÁ O GANHOCom este projecto pretende-se, por uma lado,

fomentar a utilização racional da energia e, por outro,divulgar e promover as energias renováveis, contribuindoassim para melhorar a qualidade de vida das pessoas e aqualidade do ambiente. Na sequência do apoio dado aeste projecto no ano anterior, com a realização da visitade estudo à Central da Ribeira da Praia (Água d’Alto) nopróximo ano serão realizadas novas visitas de estudo eserá dado apoio pedagógico à execução de um projectoda Escola EB2,3 Gaspar Frutuoso.

TURISMO, AMBIENTE E CULTURA

Pretende-se, em conjunto e a convite do ForumAçoriano, promover um conjunto de debates com oobjectivo de questionar o futuro dos Açores face ao incre-mento da actividade turística.

Entre os temas a debater, apontam-se os seguintes:O turismo e as áreas protegidas, Os roteiros da Natureza,com um sub- tema intitulado Percursos Pedestres nosAçores e Turismo e Património Cultural, da responsabili-dade de um membro dos Amigos dos Açores.

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTALDAS SETE CIDADES

O Centro de Interpretação Ambiental das SeteCidades tem como destinatário principal a população

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residente, sobretudo a mais jovem, bem como todo opúblico que visita a localidade. São objectivos principaisdo Centro: divulgar os valores naturais do local e os pro-blemas ambientais existentes, estimular a curiosidade dosvisitantes para uma melhor percepção do meio envolven-te; Promover uma identificação das pessoas com oambiente local e incentivar o desenvolvimento de com-portamentos que contribuam para a conservação doambiente.

Este Centro, integrado no Projecto de Desenvolvi-mento Sustentável das Sete Cidades, iniciativa da Asso-ciação Terra- Mar, será implementado mediante um pro-tocolo a celebrar entre os Amigos dos Açores e aquelainstituição.

FLORA E FAUNA DA SERRA DA TRONQUEIRA

A Serra da Tronqueira, localizada na região orien-tal da ilha de São Miguel, é um dos locais mais impor-tantes da ilha de São Miguel no que diz respeito à rique-za do seu património natural. Com efeito, naquela áreaestão presentes cerca de 80% de todas as plantas endé-micas dos Açores, para além do priôlo é possível a obser-vação de quase todas as espécies da avifauna terrestre dosAçores e é muito frequente a presença do morcego dosAçores. É toda esta riqueza que se pretende dar a conhe-cer ao publico, sobretudo aos mais jovens, através da edi-ção de um livro.

NOVA REDACÇÃO DOS PRIMEIROS ARTI-GOS DOS ESTATUTOS

Artigo 1º - É constituída e reger-se-á pelos respec-tivos estatutos, pelas leis aplicáveis e seu regu-lamento interno uma Associação de Defesa doAmbiente, de carácter aconfessional, apartidá-rio e não lucrativo, que se denominará Amigosdos Açores - Associação Ecológica, cuja dura-ção será por tempo indeterminado, com sede naAvenida da Paz, 14, freguesia do Pico da Pedra,concelho da Ribeira Grande.

Artigo 2º - Essa associação pode filiar-se ou firmaracordos de cooperação com organizações regio-nais, nacionais e internacionais congéneres ouafins, bem como realizar quaisquer outros actosque sejam necessários para a prossecução dosseus fins.

Artigo 3º - A associação tem por fim defender evalorizar o ambiente, bem como promover aconservação da natureza, privilegiando paraisso métodos de trabalho e de intervenção não –violentos, através de actividades de caráctercultural, pedagógico, científico, desportivo,recreativo, social ou outro afim.

NOVO VALOR DAS QUOTAS ANUAIS

Depois de 10 anos sem sofrerem qualqueralteração, a Assembleia Geral dos Amigos dos Aço-res aprovou os seguintes novos valores (mínimos)para as quotas anuais:

De 1 aos 13 anos – isentoDos 14aos 17 anos – 5 EurosDos 18 anos em diante – 10 Euros

A associação passará recibo, como donativo,de qualquer contributo acima do valor da quotamínima, o qual poderá ser deduzido à colecta doano para efeitos de IRS ou IRC.

CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NOSPASSEIOS PEDESTRES

A fim de ilibar os Amigos dos Açores e osorganizadores do Projecto Conhecer para Protegerde qualquer responsabilidade em caso de acidenteque possa ocorrer, a Assembleia Geral deliberouque durante o corrente ano fosse feita uma campa-nha para que os habituais participantes nos passeiospedestres sejam titulares de uma Carta de Monta-nheiro, ficando cobertos com o seguro que aquelalhes confere.

No próximo ano, só poderão participar nospasseios pedestres os titulares daquela carta ouquem provar possuir um seguro que cubra todosos acidentes que possam ocorrer naquela activi-dade.

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA GERALDE 23 DE FEVEREIRO DE 2002

Mesa da Assembleia Geral

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Publicações e Materiais para Venda

LIVROS PREÇO Nº ValorGrutas, Algares e Vulcões 5,00 Lagoas e Lagoeiros da Ilha de São Miguel 7,50 Lagoas e Lagoeiros da Ilha de Ponta Delgada 7,50 Paisagens Vulcânicas 5,00 Borboletas Nocturnas dos Açores 2,50 Moinhos da Ribeira Grande 2,50 BROCHURASPercurso Pedestre da Ribeirinha 1,00 Percurso Pedestre do Salto do Cabrito 1,00 Percurso Pedestre da Serra Devassa 1,00 Percurso Pedestre do Pico da Vela 1,00 Percurso Pedestre das Três Lagoas 1,00 Percurso Pedestre Praia- Lagoa do Fogo 1,00 Percurso Pedestre Pinhal da Paz 1,00 Percurso Pedestre do Sanguinho 1,00 Percurso Pedestre das Sete Cidades 1,00 Percurso Pedestre das Quatro Fábricas da Luz 1,00 Percurso Pedestre da Ponta da Madrugada 1,00 Percurso Pedestre da Fajã do Calhau 1,00 OUTROS MATERIAIST-Shirt “Salvemos o Pombo Torcaz” 3,00 T-Shirt “ Golfinhos” 4,00 T- Shirt “Amigos dos Açores” 5,00Bonés “ Amigos dos Açores” 2,00 Casacos para Protecção da Chuva 10,00 Sweat- shirt “Amigos dos Açores” 12,50 TOTAL

Nota: todos os pedidos deverão ser acompanhados do respectivo pagamento em cheque ou vale postal.Para o estrangeiro ao valor total deverá acrescentado 2

AMIGOS DOS AÇORES- Avenida da Paz,14 9600-053 PICO DA PEDRATelefones - 296498770/296498774 Fax - 296498770 E-mail - [email protected]

Formulário de Encomenda

Por favor envie as quantidades acima assinaladas para o endereço:

Nome

Rua e nº

Código Postal

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Percurso pedestre«Maia – Viola – Lomba da Maia»

No passado dia 24 de Julho de 2001, umgrupo de 15 pessoas, entre os quais uma jovemdo OTLJ e o Presidente da Junta de Freguesiada Maia, efectuou um passeio pedestre com oobjectivo de reconhecer o percurso «Maia –Viola – Lomba da Maia».

Este percurso inicia-se na Maia perto deuma ponte que está em vias de se abater, numcaminho estreito que nos leva à praia da Viola.

A seguir, passa-se na Ribeira da Tranca,aonde se chega depois atravessar a Ribeira da

Faleira, a qual passa pelo povoado da Lombi-nha da Maia.

Depois de cerca de 30 minutos de cami-nhada, chega-se a uma praia de areia conhecidapelos habitantes das povoações vizinhas pelonome de praia da Viola. Antes de lá chegarmos,passamos por uns moinhos em ruínas e outrosinactivos que no século XVI foram os primei-ros sistemas de moagem nos Açores.

Depois, atravessamos a Ribeira do Salto,assim chamada devido a possuir uma queda deágua bastante alta. Na sua margem esquerda,

podemos observar um conjuntode moinhos de água em ruínas.

Em seguida, e depois deatravessarmos a ribeira fizemoso percurso até à freguesia daLomba da Maia.

Sónia Medeiros, OTLJ

Passeio Pedestre«Maia – Viola – Azenhas do

Nateiro»

No passado dia 7 de Agos-to de 2001, um grupo de 10 pes-soas, entre elas 3 jovens do OTL,realizou um percurso pedestrenas freguesia da Maia e LombaMaia, com o objectivo de reco-nhecer outro caminho de regres-so.

Este percurso inicia-se naMaia, perto de uma ponte queestá em risco de cair, à esquerdahá um caminho estreito que nosleva à praia da Viola, na Lombada Maia.

Ao chegar à praia, parou-se para tomar um lanche, segui-do de um mergulho nas águas domar.

Folha Jovem

Praia da Viola

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Depois, voltou-se à nossa caminhada porcima da rocha, à beira mar, com o objectivo deencontrar outro caminho de regresso à fregue-sia da Maia. Pelo caminho encontramos algunsmoinhos de água em ruínas conhecidos por“Azenhas do Nateiro”.

Ana Cristina Oliveira, Sónia Medeiros e Vera Santos

(OTLJ)

Associação de Mães “Crescer emConfiança” Promove Acção de Formação

A convite da Associação das Mães “Cres-cer em Confiança”, de Rabo de Peixe, que estáa levar a cabo o projecto “INCLUSÕES II”, nopassado dia 26 de Julho de 2001, a associação“Amigos dos Açores” promoveu uma acção deformação que teve como objectivos principais:sensibilizar a população para as questões doambiente e da utilização e gestão dos recursos;ajudar a adquirir competências necessárias paraa solução dos problemas do ambiente e promo-ver o envolvimento activo na procura de medi-das conducentes à resolução de problemasambientais.

Na acção de formação, em que estiverampresentes três jovens do Projecto “Jovens

Voluntários para Solidariedade”, duas funcio-nárias, a presidente da associação, EuláliaBrum e uma Jovem do Programa OTL a traba-lhar nos Amigos dos Açores, foram abordadosos seguintes conteúdos:- Conceitos de ambiente e de qualidade de

vida- Noção de Resíduos e tipos de resíduos- A política dos 3 R’S: reduzir, reutilizar e

reciclar- As pilhas- A água: as reservas no mundo e nos Açores- O abastecimento domiciliário de água nos

Açores- Poupar e manter limpa a água: alguns con-

celhosVera Santos, OTLJ

FALCÃO PENEIREIRO

A 20 de Novembro de 2001, dois alunosMilton Jorge Soares do 9ºA e José FranciscoMoniz do 8ºA, da Escola Básica Integrada deÁgua de Pau entregaram à professora LúciaVentura uma rapina, encontrada no interior doginásio da escola, sita ao local de Atalhada,concelho de Lagoa, ilha de São Miguel. Depoisde fotografada a ave foi deixada em liberda-de.

Falcão Peneireiro

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No dia 9 de Novembro do ano 2001 realizou-se uma visita de estudo envolvendo várias turmas do10º ano da Escola Básica 3/Secundária da RibeiraGrande, no âmbito da disciplina de Geografia, comdestino ao Sanguinho e ao Complexo Vulcânico doFogo, no qual tivemos oportunidade de visitar asLagoas dos Nenúfares e do Congro.

Esta viagem de estudo teve como principalobjectivo dar-nos a oportunidade de contactar comfenómenos demográficos, geomorfológicos eambientais da ilha de São Miguel relativamente acada uma das áreas que visitamos e que passamos aapresentar.

O Sanguinho é um lugar pertencente à fregue-sia do Faial da Terra, do concelho da Povoação, ocu-pando uma fajã suspensa entre quotas de 150 e de200 metros de altitude e o seu nome deve-se à abun-dante presença nesta localidade da planta endémicada Madeira e dos Açores, o que já não acontece.

No Sanguinho já existiu um pequeno aglome-rado populacional que se dedicava fundamentalmen-te à criação de animais e agricultura de subsistência,dado que as terras eram e são bastante férteis, fazen-do com que em termos de abastecimento agrícola aaldeia fosse auto-suficiente a tal ponto da populaçãoresidente só ter necessidade de se deslocar ao Faialda Terra para ir à mercearia, ao médico, à missa ouassistir a uma ou outra festividade religiosa.

Nos dias de hoje, verifica-se que as cerca dasvinte casas que já foram habitadas por quase 200 pes-soas, estão em ruínas, sem ocupação. Esta desertifi-cação humana relaciona-se com o fenómeno migra-tório, nomeadamente à emigração e à migração paraoutras localidades da ilha.

Neste local, podem ser encontrados algunsvinháticos, conteiras, cigarrilheiras e cavalinhas. Ovinhático é uma espécie que existe em todas asilhas dos Açores, na Madeira e nas Canárias, a con-teira é originária dos Himalaias, foi introduzida noséculo passado e é uma das maiores ameaças para avegetação primitiva dos Açores, a cigarrilheira éutilizada para formar sebes de abrigo e a cavalinhaencontra-se em áreas húmidas e irrigadas, é tambémutilizada na medicina e fitoterapia. Ainda hoje semantêm os pomares e os seus abrigos - os incensose as cigarrilheiras.

Em relação à avifauna é frequente observar o

tentilhão, o canário-da-terra, a toutinegra, o milhafree o mocho.

A Lagoa do Congro localiza-se na extremida-de Este do Complexo Vulcânico do Fogo (área degrande altitude que ocupa mais de metade do interiorda ilha de S. Miguel e que resultou da deposição demateriais libertados em diversas erupções vulcâni-cas).

O seu nome deve-se a André Gonçalves Sam-paio, o proprietário, que tinha por alcunha “O Con-gro”, dado que este era o homem mais rico da suaárea residencial, tal como o peixe com aquele nomese destaca no tamanho em relação aos outros.

Esta lagoa apresenta um contraste em relaçãoà maioria das lagoas da ilha de S. Miguel. Em vez deocupar uma depressão no cimo de um cone vulcâni-co, surge como um buraco encaixado numa área derelevo relativamente plano. Esta morfologia estáassociada ao facto da Lagoa do Con-gro assentar numa cratera tipo

Escolas

VISITA DE ESTUDO AO SANGUINHO E ÀS LAGOAS DO CONGRO E NENÚFARES *

Mário Furtado**

Con t i nua

Sanguinho

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“maar”, resultante de fenómenos explosivos desen-cadeados aquando do contacto de material magmáti-co com lençóis freáticos. Está situada numa das maisactivas falhas geológicas da ilha de S. Miguel de 5,5km, em que a última erupção registada no local ocor-reu há 3900 anos B.P.

O perímetro da lagoa é de 1,25 km, tem umespelho de água com cerca de 0,1 km2 de área eencontra-se cerca de 20 m afundada na caldeira.

Nesta lagoa já foram identificados a perca dorio, a cyprinus sp. e o peixe vermelho e, posteriormen-te, carpas e a truta arco-íris. Actualmente, só se encon-tram na Lagoa do Congro a carpa e a perca do rio.

Nas vertentes que circundam a lagoa existeuma densa e variada ocupação vegetal, predominan-do espécies exóticas como a criptoméria, a conteira,o eucalipto, o incenso, entre outras. As plantas endé-micas dos Açores resumem-se a poucos exemplaresde louro, cedro do mato e feto real.

Por entre esta vegetação podemos observaralgumas espécies de aves como a estrelinha, o milha-fre, a alvéola e o pombo rocaz.

A Lagoa dos Nenúfares, também chamada deLagoa do Conde do Botelho, está localizada poucosmetros a sudeste da do Congro e a sua formação tam-bém está relacionada ao “maar” daquela última.

O seu nome tem haver com os inúmeros nenú-fares que cobrem o seu espelho de água. Apresentauma profundidade média de pouco mais de 20 centí-metros, embora a zona central, que não se encontracoberta por vegetação, possua uma profundidademáxima de 3,5 m.

O meio ambiente aquático está habitado porpeixes vermelhos, rãs e pelo tritão de crista - um anfí-bio que foi introduzido na ilha e que apresenta riscosde extinção, facto este que faz com que as leis inter-nacionais o protejam.

Nas vertentes da lagoa podem ser encontradasespécies vegetais exóticas como a criptoméria, oincenso, a conteira, a azálea, o cedro e o feto arbóreo.

Neste local habitam várias aves das quais sedestacam o touto e a alvéola. Para além disso, é pos-sível identificar uma espécie de morcego (únicomamífero endémico dos Açores).

Em conclusão, esta saída de campo foi bastan-te positiva para todos nós porque, para além de ter-mos ficado a conhecer outras localidades da ilha,apercebemo-nos de problemas que as afectam: osdesequilíbrios na distribuição da população da ilha ea preservação do nossos patrimónios arquitectónico enatural deverão merecer a atenção das entidadescompetentes e todos nós devemos contribuir para queisso se concretize; a situação das lagoas que observa-mos merece-nos alguma preocupação. É necessáriodar-lhes mais vida, pelo que dever-se-ia investir naintrodução de diferentes espécies aquáticas naslagoas, nomeadamente peixes e o tritão de crista.

Chamou-nos especial atenção a situação daLagoa dos Nenúfares que quase se tornou num pân-tano. A nossa ilha apresenta um elevado número delagoas que são os principais pontos turísticos dosAçores. Este facto deveria mover as pessoas respon-sáveis a estabelecerem regras que possibilitem a suaconservação.

** Professor do 11º Grupo A da Escola Básica 3/S daRibeira Grande

* Texto elaborado tendo como base os relatórios deviagem de:

Filipa Costa Pereira (10ºI) Ana Isabel Resendes P. Morais (10º H)Vânia Leite Rocha(10ºI)Cláudia Maria Correia Costa (10ºH)

Bibliografia

BRAGA, T., (1997), Percurso Pedestre do San-guinho, Ponta Delgada, Amigos dos Açores

BRAGA, T., (1998), Percurso Pedestre das TrêsLagoas, Ponta Delgada, Amigos dos Açores.

http:// virtualazores.com/percursospesdestresFicha de apoio à viagem de estudo

Lagoa dos Nenúfares

Lagoa do Congro

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Novos Sócios

BOLETIM DE INSCRIÇÃO

Os AMIGOS DOS AÇORES são uma asso-ciação regional de defesa do ambiente, inde-pendente do poder político-económico e aparti-dária, que vem, desde 1985, trabalhandoininterruptamente a favor da conservação damaior riqueza dos Açores: o seu patrimónionatural.Mas uma associação como esta, para desempe-nhar ainda melhor o seu papel, tem de conti-nuar a aumentar a sua principal base de apoio:os seus associados.

Porque é fundamental contribuir para a garantiada existência de uma voz independente e firmena defesa do ambiente nos Açores, vimos con-vidá-lo(a) a aderir aos Amigos dos Açores, paratal basta preencher a ficha que junto enviamose devolvê-la para:

AMIGOS DOS AÇORESAssociação Ecológica

Apartado 299500 PONTA DELGADA

SÓCIO Nº__ ________ QUOTA ANUAL __________ , ____

NOME _________________________________________________________________________

MORADA ______________________________________________________________________

LOCALIDADE ____________________ CÓDIGO POSTAL ____________________________

TELEFONE ___________________ PROFISSÃO ___________________________________

DATA DE NASCIMENTO _____/_____/_____ EMAIL _______________________________

TIPO DE COLABORAÇÃO _______________________________________________________

DATA ____/_____/_____ ASSINATURA _____________________________________________

AO BANCO _________________________________

Agência de _______________________________

_________________, ___ de ___________ de ______

Exmos.Senhores,

Por débito na minha conta com o NIB _______________________________ nesse Banco,solicito que transfiram para crédito da conta dos AMIGOS DOS AÇORES com o NIB001200009399438830116 (Agência de Ponta Delgada do BANCO COMERCIAL DOSAÇORES), a importância de ___________ , ____ , no primeiro dia útil de _________________de cada ano, até instruções minhas em contrário. Agradeço ainda que, ao efectuarem astransferências, indiquem sempre o nome completo e morada do ordenante. Esta ordem anulatodas as eventuais anteriores.

De V.Exas.Muito Atentamente

_________________________________(nome completo) (assinatura idêntica à existente no Banco)

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HUMOR VERDE