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ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

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Curso de Basico de Eclesiologia e missiologia

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ECLESIOLOGIA

E

MISSIOLOGIA

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LIÇÃO 1

ECLESIOLOGIA

A DOUTRINA DA

IGREJA

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A IGREJA

Jesus projetou, claramente, a existência duma

sociedade de seus seguidores que daria aos homens seu

evangelho e ministraria à humanidade no seu Espírito, e que

trabalharia pelo aumento do reino de Deus como ele o fez. Ele

não modelou nenhuma organização e nenhum plano de

governo para essa sociedade... Ele fez algo mais grandioso

que lhe dar organização – Ele lhe concedeu vida. Jesus

formou essa sociedade de seus seguidores chamando-os a

unirem-se a Ele, comunicando-lhes, durante o tempo em que

esteve no mundo, tanto quanto fosse possível, de sua própria

vida, do seu Espírito e do seu propósito. Ele prometeu

continuar até ao fim do mundo concedendo sua vida à sua

sociedade, à sua igreja. Podemos dizer que seu dom à igreja

foi Ele mesmo. Robert Hastings Nichols

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A NATUREZA DA IGREJA

Que é a Igreja? A questão pode ser solucionada

considerando:

1º) As palavras que descrevem essa instituição.

2º) As palavras que descrevem os cristãos.

3º) As ilustrações que descrevem a Igreja.

PALAVRAS QUE DESCREVEM A IGREJA

KURIAKON – Nos tempos pós-apostólicos, os gregos

utilizaram a termo kuriakon para designar o prédio da

igreja.

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EKKLESIA – Esta é a palavra grega para igreja no Novo

Testamento, que significa “uma assembléia de

chamados para fora”. O termo aplica-se a:

1º) Todo o corpo de cristãos em uma cidade, At 11.22;

13.1. (IGREJA LOCAL OU VISÍVEL)

2º) Todo o corpo de cristãos autênticos, de todas as

eras, tanto os que estão na terra como no paraíso

(IGREJA UNIVERSAL OU INVISÍVEL)

A Igreja de Cristo é uma em todo mundo,

composta de verdadeiros cristãos existentes nas

milhares de denominações, neste caso, ela é

invisível. Porém através da igreja local ela é visível.

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IGREJAS

DOMÉSTICAS

IGREJAS

LOCAIS

IGREJA

UNIVERSAL

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USOS DO TERMO “IGREJA” NÃO ENCONTRADOS NO NOVO

TESTAMENTO

Não é usado para prédio.

A palavra grega “ekklesia” traduzida “igreja”

não se refere ao prédio e sim às pessoas que

compõem a igreja. A prática de chamar o prédio de

igreja é uma figura de linguagem denominada

“metonímia” que consiste em designar uma coisa

pela outra, exemplo: O continente pelo conteúdo. “...

beberdes o cálice... I Co 11.26.

Não é usado para uma denominação

Quando o principal corpo eclesiástico afastou-se

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da Escritura na doutrina e na prática, foi inevitável o

surgimento de reformas rejeitadas pelo sistema

original, obrigando os fiéis a formarem grupos

distintos. Portanto, as denominações podem ter sido

o método de Deus para preservar o reavivamento e o

fervor missionário.

PALAVRAS QUE DESCREVEM OS CRISTÃOS

a) Irmãos – A Igreja é uma fraternidade ou comunhão

espiritual, na qual foram abolidas todas as divisões

que separam a humanidade. Diz o texto: “Não há grego

nem judeu” – A mais profunda de todas as divisões

baseadas na história religiosa é vencida; “não há

grego nem bárbaro”.

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A mais profunda de todas as divisões culturais é

vencida; “Não há servo nem livre” – A mais profunda

de todas as divisões sociais e econômicas é vencida;

“não há macho nem fêmea” – A mais profunda de

todas as divisões humanas é vencida, leia Cl 3.11; Gl

3.28.

b) Crentes – Os cristãos são chamados “crentes”,

porque sua doutrina característica é a fé no Senhor

Jesus.

c) Santos – São chamados “santos” literalmente

“consagrados ou piedosos”, porque estão separados

do mundo e dedicados a Deus.

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d) Os Eleitos – Refere-se-lhes como “eleitos”, ou os

“escolhidos”, porque Deus os escolheu para um

ministério importante e um destino glorioso.

e) Discípulos – São “discípulos” literalmente

“aprendizes”, porque estão debaixo de preparação

espiritual com instrutores inspirados por Cristo.

f) Cristãos – São “cristãos” porque sua religião gira

em torno da Pessoa de Cristo, leia Atos 11.26.

g) Os do Caminho – Nos dias primitivos muitas vezes

eram conhecidos como “os do Caminho” (versão

Brasileira), At 9.2, porque viviam de acordo com uma

maneira especial de viver.

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ILUSTRAÇÕES QUE DESCREVEM A IGREJA

A IGREJA COMO CORPO DE CRISTO

O uso dessa ilustração faz lembrar que a igreja

é um organismo e não meramente uma organização.

Uma organização é um grupo de indivíduos

voluntariamente associados com um propósito

especial, tal como uma organização fraternal ou um

sindicato. Um organismo é qualquer coisa viva, que

se desenvolve pela vida inerente. Usado

figuradamente, significa a soma total das partes

entrelaçadas, na qual a relação mútua das partes

implica em uma relação do conjunto.

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Desse modo, um automóvel poderia ser

considerado uma “organização” de certas

peças mecânicas; o corpo humano é um

organismo porque é composto de muitos

membros e órgãos animados por uma vida

comum. Os evangelhos não terminam pondo um

ponto final no ministério de Jesus, mas

terminam dando a idéia de continuação; pois o

Cristo redivivo ascendeu aos céus, e enviou o

Espírito Santo, o poder vitalizador da Igreja, que

é o seu corpo.

Page 13: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

LIÇÕES DO CORPO

SUBMISSÃO, Ef 5.21,24; Hb

13.17

INTERDEPENDÊNCIA, Rm 12.5

FINCIONABILIDADE, Ef 4.11-15

UNIDADE, I Co 12. 18,-21, 26

O corpo humano é um,

embora, composto de

milhões de células vivas. Da

mesma maneira o corpo de

Cristo é um, composto de

milhões de almas nascidas

de novo.

Page 14: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

MINISTÉRIO DO CORPO

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para

evangelistas, e outros para pastores e doutores, tendo em vista o aperfeiçoamento

dos santos para o desempenho do ministério, para a edificação do corpo de

Cristo”, Efésios 4. 11,12

“Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, I Pedro 4.10

Page 15: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A MISSÃO DA IGREJA

Pregar e Ensinar:

“Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a

criatura”, Marcos 16.15

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a

nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as

virtudes daquele que vos chamou das trevas para a

sua maravilhosa luz” I Pedro 2.9

O Evangelho é as “boas novas” para todas nações, até

os confins da terra, At 1.8. O termo “kerusso” no grego

significa anunciar, e o termo “Evangelizo”, significa

pregar boas novas.

Page 16: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Enquanto a pregação tem relação com o

recrutamento e motivação da igreja; o ensino tem

relação com o amadurecimento da mesma. Jesus

mandou pregar e também mandou ensinar:

“Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas

as coisas que eu vos tenho mandado...” Mateus 28.19,20

Fazer discípulos não é simplesmente ensinar,

tornando-os meros teóricos; fazer discípulos é

prepará-los, conscientizando-os da grande

responsabilidade de serem os continuadores da obra.

Page 17: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Portanto, a obra da igreja é pregar o Evangelho a toda a

criatura, Mt 28.19,20; Mc 16.15, é explanar o plano da

salvação tal qual é ensinado nas Escrituras. Cristo tornou

acessível a salvação por provê-la; a Igreja deve tornar-se

efetiva por proclamá-la.

Prover meios de Adoração

Israel possuía um sistema de adoração

divinamente estabelecido, pelo qual se chegava a Deus

em todas as necessidades e crises da vida. Assim

também a Igreja deve ser uma casa de oração para todos

os povos, onde Deus é cultuado em adoração, oração e

testemunho. Jesus disse que o Pai busca adoradores que

o adorem em espírito e em verdade, Jo 4.23, leia também,

Rm 12.1 e Hb 13.15.

Page 18: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Prover Comunhão Religiosa

O homem é um ser social; ele anela comunhão e

intercâmbio de amizade. É natural que ele se

congregue com aqueles que participam dos mesmos

interesses. A Igreja provê uma comunhão baseada na

Paternidade de Deus e no fato de ser Jesus o Senhor de

todos. É uma fraternidade daqueles que participam

duma experiência espiritual comum. Comunhão é uma

característica da Igreja nos seus primórdios, At 2.42. O

termo grego para comunhão é “koinonia” que significa

“aquilo que é possuído em comum ou compartilhado”.

A Bíblia diz que na Igreja primitiva eles tinham tudo em

comum, At 2.44 . O termo “Koinonia” no grego dá a idéia

contribuição, participação e sociedade.

Page 19: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Sustentar uma Norma de Conduta Moral

A Igreja é a “Luz do mundo”, que afasta a

ignorância moral; é o “sal da terra”, que preserva da

corrupção moral. A Igreja deve ensinar aos homens

como viver bem, e a maneira de se preparar para a

morte. Deve proclamar o plano de Deus para

regulamentar todas as esferas da vida e sua

atividade. Contra as tendências para a corrupção da

sociedade, deve ela levantar a sua voz de

admoestação. Em todos os pontos de perigo deve

colocar uma luz como sinal de perigo.

Ilustração da Igreja como Sal

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A MÃO DE DEUS OPERANDO NA IGREJA

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Os cinco dons ministeriais representam a mão de

Deus operando na Igreja:

O Apóstolo corresponde ao Polegar, por seu

íntimo e fácil relacionamento com os demais. O

Profeta corresponde ao dedo Indicador. O

Evangelista pode ser representado pelo dedo

Médio, o maior de todos é o que sobressai. O Pastor

é o anular, o dedo da aliança, pois ele está casado

com a igreja local. Finalmente, o Mestre

corresponde ao Mínimo, o menor, preferido para

remover pequenas dificuldades, principalmente do

ouvido. A atuação dos dons ministeriais tem como

objetivo a maturidade dos crentes.

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A maturidade ou crescimento dos crentes se

concretiza através de:

Oração, Cl 4.12.

Palavra de Deus, I Pe 2.2; Cl 1.28.

Exercício da fé, I Ts 3.10.

Paciência na provação, Tg 1.2-4; I Pe 1.7

Amor, I Ts 1.3; Cl 3.14; I Jo 2.5; $.12.

Graça, II Pe 3.18

Obras cristãs, Hb 13.21.

Dons Espirituais, Rm 1.11; Hb 6.1; I Co 3.1,2; II Tm 2.15

Page 23: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Ministério no Lar:

A igreja começou nos lares, e ainda hoje se

torna triunfante através de famílias sólidas e

embasadas nos ditames da Palavra de Deus. Portanto,

é bem atual a frase que diz: “A Igreja começa no lar, e

todo lar deve ser uma igreja em miniatura. Deus

começou tudo constituindo um lar, Gn 2.18,24; o

mundo pós-diluviano também iniciou com uma

família, e o primeiro sinal de Jesus, ao inaugurar a

Nova Aliança, também foi no seio de uma família, por

que não dizer, numa festa de casamento, Jo 2.1-12.

Page 24: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Ministério às necessidades materiais:

As boas obras não salvam, mas deve ser uma

prática de todos os que foram salvos, Ef 2.8-10. Jesus

demonstrou interesse pela alma humana, e para

resgatá-la entregou a sua vida, mas também

demonstrou interesse pelo bem-estar social, ele curou

os enfermos e alimentou os famintos, Mt 25.34-46; Lc

10.25-37. Os cristão primitivos entenderam a vontade

do Senhor e mantinham em Jerusalém um serviço de

alimentação para as viúvas, e para que este trabalho

não ficasse prejudicado em função das muitas

atividades dos apóstolos, a igreja instituiu o diaconato,

constituído de homens de boa reputação e cheios de

Sabedoria e do Espírito Santo, At 6.1-7.

Page 25: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Assim como Jesus e a Igreja em Jerusalém, como

também todas as Igrejas do primeiro século, At 9.36-

42; At 11. 27-30; II Co 9.7-9; I Tm 5.3-10, a igreja

hodierna necessita ministrar aos menos favorecidos,

Tg 2.15-17, pois a Igreja de Cristo é portadora de uma

mensagem capaz de afetar o homem em todos os

seus aspectos, espírito, alma e corpo.

OUTRAS ILUSTRAÇÕES DA IGREJA

Rebanho

Exército

Lavoura

Cidade, etc.

Page 26: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

LIÇÃO 2

ECLESIOLOGIAA DOUTRINA DA IGREJA

CONTINUAÇÃO

Page 27: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

AS ORDENANÇAS DA IGREJA

As ordenanças da Igreja Local são os

ritos externos ou observâncias simbólicas

ordenadas por Jesus, que estabelecem

verdades cristãs essenciais. O termo

“ordenança” vem do latim “ordo”, que

significa “fila” ou “ordem”, ou “por

extensão”, “algo imposto e tornado

obrigatório pela autoridade apropriada”. A

palavra “sacramento” significava

originalmente

Page 28: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

“o sinal externo de uma obra interna” ou “o

sinal visível de uma obra invisível da

graça”. As ordenanças observadas pelas

igrejas protestantes são duas, a saber: O

Batismo nas águas e a Santa Ceia do

Senhor. No século XII, Peter Lombard (1100-

1164), definiu como sete os sacramentos,

os quais, finalmente foram formalmente

decretados pela Igreja Católica Romana.

São: Batismo, Crisma, Eucaristia,

Penitência, Extrema Unção, Casamento e

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Ordenação de padres e consagração de

freiras. O Cristianismo não é uma religião

sacramentalista ou cerimonialista, a sua

essência é o encontro pessoal com o

Senhor. Uma religião sacramentalista crê

que a observância duma cerimônia é o

suficiente para conferir uma graça divina

especial, mesmo que os participantes não

tenham uma fé ativa. Biblicamente falando,

não há poder salvífico nem no Batismo

nem na Santa ceia.

Page 30: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A principal característica dos

sacramentos é o simbolismo.

O BATISMO NAS ÁGUAS

(Do grego “baptisma”, significa

mergulho, submersão)Primeira ordenança

de Cristo, através da qual o novo

convertido passa a fazer parte da igreja

local ou visível. Não se trata de um mero

rito de iniciação, pois, através da fé, o

pecador (mesmo antes de passar pelas

Page 31: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

águas) já é recebido no seio da Igreja

Invisível. Trata-se antes de uma confissão

dramática da fé cristã; por intermédio de

atos e palavras, o penitente mostra ter

aceitado plenamente as verdades a

respeito da encarnação, morte vicária e

ressurreição de Cristo. No ato mesmo do

batismo, mostra ainda o penitente ter

morrido para o mundo; e, agora, renascido

para Cristo, há de porfiar em novidade de

vida. Embora a Igreja Católica e algumas

Page 32: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

denominações evangélicas pratiquem o

batismo por aspersão, a história e a

etimologia do verbo “baptizo” atestam

claramente ser a imersão a forma bíblica

do batismo. Afusão, do latim “Affusionem,

que significa “derramar”, é a forma

batismal adotada pela igreja romana e por

algumas denominações protestantes.

Consiste em derramar água sobre a

cabeça do batizando. Embora adotasse o

batismo por afusão, consta que o

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reformador João Calvino admitia ser a imersão

o modo bíblico. “... É evidente que o termo

batismo significa imergir e de ser a forma

usada na igreja primitiva”. (History of the

Easthern Church, página 524)

A ordenança divina, Mt 28.19; Mc 16.15,16.

A fórmula bíblica, Mt 28.19.

(Quando Pedro fala do batismo em nome

do Senhor Jesus, At 2.38 está fazendo

distinção entre o batismo cristão do

batismo de João)

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Praticado pelos discípulos, Jo 4.2

Praticado por Paulo, At 19.4.

Argumentado, Rm 6.1-5.

Tido por necessário, At 2.38.

Não garante a salvação, I Co 10. 1-13.

Page 35: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

QUEM DEVE SER BATIZADO NAS ÁGUAS

QUEM SE ARREPENDE

QUEM RECEBEM A PALAVRA

QUEM CRÊ EM JESUS

QUEM É BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO

QUEM É DISCÍPULOS

QUEM MORREU PARA O MUNDO E O PECADO

ATOS 2.38

ATOS 2.41; 8.12

MARCOS 16.16; ATOS 8.12,37

ATOS 9.17,18; 10.47

ATOS 19.1-6

ROMANOS 6.4

Pelo exposto, não há como admitir com base

bíblica, o batismo de crianças recém-nascidas. As

referências bíblicas ao batismo de famílias não

Page 36: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

servem de base para tal procedimento,

pois subentende que todos os que foram

batizados eram pessoas conscientes do

que estavam fazendo, leia At 10.46,47; 16.34;

18.8, etc.

BATISMO PELOS MORTOS, I CO 15.29

Paulo apenas refere-se a esta heresia

para defender a realidade da ressurreição,

leia o texto e observe que ele faz uma

interrogação.

Page 37: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

RESUMO DA DOUTRINA DO

BATISMO

O MODO IMERSÃO MATEUS 28.19,20

A FÓRMULAEM NOME DO PAI, E DO

FILHO E DO ESPÍRITO

SANTO

MATEUS 28.19

O RECIPIENTETODOS NASCIDOS DE

NOVOATOS 8.37; 22.16; I

PEDRO 3.21

A EFICÁCIAESSENCIAL PARA

INTEGRAR A

OBEDIÊNCIA A CRISTO

I PEDRO 2.21; JOÃO

13.15; MATEUS 3.16

O SIGNIFICADO

NOSSA IDENTIFICAÇÃO

COM A MORTE E

RESSURREIÇÃO DE CRISTO.

ROMANOS 6.3,4;

GÁLATAS 2.20

Page 38: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A CEIA DO SENHOR

Do lat. “coena”, significa “ceia”.

Segunda ordenança da Igreja, instituída na

noite em que o Senhor Jesus foi traído. A

Ceia do Senhor ou Comunhão define-se

como o rito distintivo da adoração cristã.

Consiste na participação solene de pão e

vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai

em memória do sacrifício inexaurível de

Cristo, tornou-se um meio de graça pelo

Page 39: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

qual somos incentivados a uma fé mais

viva e fidelidade maior para com ele. Os

seguintes são os pontos chaves dessa

ordenança:

a) Comemoração – “Fazei isto em memória

de mim”. Cada ano, no dia 7 de setembro, o

povo brasileiro recorda de maneira

especial o evento que o fez um povo livre.

Cada vez que um grupo de cristãos se

congrega a celebrar a Ceia do Senhor,

estão comemorando, dum modo especial,

Page 40: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

a morte expiatória de Cristo que os

libertou dos pecados. Por que recordar a

sua morte mais que qualquer outro evento

de sua vida? Porque a sua morte foi o

evento culminante de seu ministério e

porque somos salvos, não meramente por

sua vida e seus ensinos, embora sejam

divinos, mas por seu sacrifício expiatório.

b) Instrução – A Ceia do Senhor é uma lição

objetiva expondo as dois fundamentos do

Evangelho: 1º) A Encarnação.

Page 41: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Ao participarmos do pão, ouvimos o

apóstolo João dizer: “E o verbo se fez carne

e habitou entre nós”, Jo 1.14; ouvimos o

próprio Senhor declarar; „PORQUE O PÃO DE

Deus é Aquele que desce do céu e dá vida

ao mundo”, Jo 6.33. 2º) A Expiação. As

bênçãos incluídas na encarnação são

concedidas a nós através da morte de

Cristo. O pão e o vinho simbolizam dois

resultados da morte. O pão partido

simboliza Jesus, o pão da vida, que foi

Page 42: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

partido para alimentar os espiritualmente

famintos. O vinho nos diz que o sangue de

Cristo, o qual é a sua vida, foi derramado na

morte a fim de que seu poder purificador e

vivificante possa ser outorgado às almas

necessitadas.

c) Inspiração – Os elementos,

especialmente o vinho, nos lembram que

através da fé podemos ser participantes

da natureza de Cristo, isto é, ter

“Comunhão com Ele”.

Page 43: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Ao participar do pão e do vinho da Ceia, se

nos recorda e se nos assegura que, pela fé,

podemos verdadeiramente receber seu

Espírito e ser o reflexo do caráter.

d) Segurança – “Este cálice é o Novo

Testamento no meu sangue”, I Co 11.25. Nos

tempos antigos a forma mais solene de

aliança era o pacto de sangue, o qual era

selado ou firmado com sangue sacrificial. A

aliança feita com Israel no Monte Sinai foi

um pacto de sangue. Depois que Deus havia

exposto as suas

Page 44: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

condições e o povo as havia aceitado,

Moisés tomou uma bacia cheia de sangue

sacrificial e aspergiu a metade do mesmo

sobre o altar do sacrifício, significando

esse ato que Deus se havia comprometido

a cumprir a sua parte do convênio;

comprometendo-o, desse modo, a guardar

também a sua parte do contrato, Ex 24.3-8.

A Nova Aliança instituída por Jesus é um

pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de

Cristo, Hb 9.14-24;

Page 45: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

portanto, comprometeu-se, por causa de

Cristo, a perdoar e a salvar a todos os que

vierem a Ele. O sangue de Cristo é a divina

garantia de que ele será benévolo e

misericordioso para aquele que se

arrepende. A nossa parte nesse contrato é

crer na morte expiatória de Cristo, Rm 3.

25,26. Depois então poderemos testificar

que foram aspergidos com os sangue da

Nova Aliança, I Pe 1.2.

Page 46: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

e) Responsabilidade – Quem deve ser

admitido ou excluído da Mesa do Senhor?

Paulo trata da questão dos que são dignos

do sacramento em I Co 11.20-34. Somente

os que são dignos podem chegar-se à

Mesa do Senhor? Então todos nós estamos

excluídos! Pois quem dentre os filhos dos

homens é digno da mínima das

misericórdias de Deus? Não, o apóstolo

não está falando acerca da indignidade

das pessoas, mas sim da indignidade das

Page 47: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

ações. Sendo assim, por muito estranho

que pareça, é possível a uma pessoa

indigna participar dignamente. E em um

sentido, somente aqueles que

sinceramente sentem a sua indignidade

estão aptos para se aproximarem da Mesa;

os que se justificam a si mesmos, nunca

serão dignos. Outrossim, nota-se que as

pessoas mais profundamente espirituais

são as que mais sentem a sua indignidade.

Paulo descreve-se a si mesmo como o

Page 48: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

“principal dos pecadores, I Tm 1.15. O

apóstolo nos avisa contra os atos indignos

e da atitude indigna ao participar desse

sacramento. Como pode alguém participar

indignamente? Praticando alguma coisa

que o impeça apreciar o significado dos

elementos, e por conseguinte, de

aproximar em atitude solene, meditativa e

reverente. No caso dos crentes de Corinto,

o impedimento era sério, a saber, a

embriagues.

Page 49: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

f) Ação de Graças – É o aspecto de

“euxaristia”, no grego, I Co 10.16. Termo que

dá origem a palavra “Eucaristia”, usada por

algumas igrejas, trata-se de uma

oportunidade de agradecer a Deus por

todas as bênçãos decorrentes da morte de

Cristo, Mt 26.27,28; Mc 14.23,24; Lc 22.19,20;

I Co 11.24-26.

g) Comunhão (koinonia). A Ceia do Senhor

é também conhecida como “a comunhão”,

por levar o crente, realmente nascido de

Page 50: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

novo, a participar da natureza de Cristo, I Jo

1.3 e do conforto espiritual da congregação.

Com relação aos elementos da Ceia do

Senhor, existem quatro opiniões:

1ª) Transubstanciação – Doutrina romanista,

segundo a qual, na celebração da Santa Ceia,

o pão e o vinho transformam-se,

respectivamente, na carne e no sangue de

Cristo. Inaceitável tanto pela experiência

como pela lógica, porque ao dizer “isto é o

meu corpo”, ele estava fisicamente presente.

Page 51: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

2ª) Consubstanciação – Ato de se tomar

uma substância juntamente com outra.

Doutrina elaborada pelos luteranos para

explicar a função do pão e do vinho na

celebração da Ceia do Senhor. Tentando se

desvencilhar da transubstanciação,

asseveram que no ato da Ceia, os

elementos unem-se às moléculas da carne

e do sangue de Cristo, portanto, não

conseguiram livrar-se do ensinamento

romanista.

Page 52: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Segundo o ensino da Bíblia não ocorre a

consubstanciação e nem a

transubstanciação. O pão e o vinho

permanecem inalterados, são apenas

emblemas do sublime e insubstituível

sacrifício. Os que buscam levá-lo ao

madeiro durante o ato da Ceia, ainda não

aprenderam a lição do sepulcro vazio.

3ª) Memorial – Doutrina fomentada por

Ulrico Zwinglio, sustentando ser a Ceia do

Senhor uma mera celebração da paixão de

Page 53: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Cristo, não propiciando qualquer bênção.

Contrário às opiniões romana e luterana.

4ª) Presença Mística – Os elementos,

quando recebidos pela fé, propiciam ao

crente os benefícios espirituais da morte

de Cristo, conceito defendido por Calvino e

pela maioria dos reformadores. Os

elementos em si não passam de símbolos,

mas, quando recebidos pela fé, é

experimentada uma verdadeira comunhão

com o Senhor e os benefícios dessa

Page 54: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

comunhão podem ser recebidos. Esta

parece ser a visão mais bíblica entre

todas, leia I Co 10.16; 11. 27,28,29.

OS FUNCIONÁRIOS, MINISTROS E LÍDERES DA

IGREJA

Ao crescer numericamente a Igreja, a

organização originou-se das seguintes

causas: Primeira, oficiais da Igreja foram

escolhidos para resolver as emergências

que surgiam, como relata Atos 6.1-5.

Page 55: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Segunda, a possessão de dons espirituais

separava a certos indivíduos para a obra

do ministério. Com lacuna deixada por

Judas Iscariotes, os apóstolos iniciaram o

processo de nomeação de obreiros, At 1.21-

26; 14.23; Tt 1.5. Mais tarde com a expansão

do Cristianismo foi estabelecida as

qualificações para os continuadores da

obra, I Tm 3.11-13; Tt 1.5-9; I Tm 5.1,17-22; I Pe

5.1-4; At 6.1-7; 20.28-35.

Page 56: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

O MINISTÉRIO DA IGREJA

Como já abordamos, o ministério da

Igreja consiste nos dons ministeriais que

o Senhor pôs na Igreja, os quais são:

Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores

e Mestres.

Apóstolos – esses eram homens que

receberam sua comissão do próprio Cristo

em pessoa, Mt 10.5; Gl 1.1, que haviam visto

o Cristo depois de sua ressurreição,

Page 57: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

At 1.22; I Co 9.1; haviam gozado duma

inspiração especial, Gl 1.11,12; I Ts 2.13;

exerciam um poder administrativo sobre

as igrejas, I Co 5.3-6; II Co 10.8; Jo 20.22,23;

levavam credenciais sobrenaturais, II Co

12.12, e cujo trabalho principal era

estabelecer igrejas em campos novos, II

Co 10.16. Eram administradores da Igreja e

organizadores missionários, chamados

por Cristo e cheios do Espírito.

Page 58: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Os “Doze” apóstolos de Jesus e Paulo (que

por sua chamada especial constituía uma

classificação aparte), eram os apóstolos

preeminentes; entretanto, o título de

apóstolo também foi outorgado a outros

que se ocupavam na obra missionária. A

palavra “apóstolo” significa “missionário”,

At 14.14; Rm 16.7. Tem havido apóstolos

desde então? A relação dos doze para com

Cristo foi uma relação única que ninguém,

desde então, pôde ocupar.

Page 59: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A igreja jamais teve autorização de criar

apóstolos. Nenhuma sucessão apostólica

foi sequer estabelecida. A Bíblia diz que

quando o supremo Pastor, voltar, virá

coroar os pastores (presbíteros), e não os

apóstolos, I Pe 5.1-4. O próprio Pedro, sendo

apóstolo, identificou-se alegremente com

os presbíteros, I Pe 5.1.

Profetas – Não devemos fazer confusão

com o dom de profecia e o ministério tal

qual existia no Antigo Testamento.

Page 60: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A Bíblia diz que a Lei e os profetas duraram

até João, Lc 16.16. No Novo Testamento o

ministério de profeta é visto apenas nos

primórdios, como no caso dos apóstolos;

haja visto que a Bíblia diz a Igreja está

construída sobre o ministério de

apóstolos e profetas, Ef 2.20. Cremos que a

profecia se configura na ministração de

uma palavra profética e no dom de

profecia.

Page 61: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Evangelistas – Enquanto o profeta e os

mestres se restringe aos cristãos

convertidos, o evangelista e o apóstolo

levavam a mensagem aos incrédulos, Gl

2.7,8.

Pastores ou Presbíteros – Presbíteros ou

anciãos, aos quais foi dado o título de

“bispo”, que significa supervisor, ou que

serve de superintendente geral sobre a

Igreja Local, especialmente em relação ao

cuidado pastoral e à disciplina.

Page 62: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Seus deveres de modo geral, de natureza

espiritual, porquanto, chamados pastores

ou presbíteros, leia At 20.28 e Ef 4.11 .

Mestres ou Doutores – Esses são os que

estão dotados do dom para exposição da

Palavra. O mestre demonstra uma

capacitação sobrenatural para ministrar

ensino com profundidade.

Page 63: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Diáconos – Associados com os presbíteros

havia um número de obreiros ajudantes

chamados diáconos, At 6.1-4; I Tm 3. 8-13; Fp

1.1 e diaconizas, Rm 16.1; Fp 4.3, cujo trabalho

parece, geralmente, ter sido o de visitar de

casa em casa e exercer um ministério

prático entre os pobres e necessitados, I Tm

5.8-11. Auxiliando nas questões sociais e

serviços auxiliares na Igreja Local.

Finalmente, a palavra “ministro” vem do

mesmo termo grego traduzido como diácono.

Page 64: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Existem, no entanto, inúmeras passagens

onde a palavra “diakonos” não pode

referir-se ao cargo de diácono, exemplo: I

Co 3.5; Ef 3.7. Espera-se que todos os

crentes ministrem, contudo, o título

“ministro” (substantivo) só é usado em

cada caso para os chamados à liderança

espiritual.

Page 65: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

LIÇÃO 3

A IGREJA E O

EVANGELISMO

Page 66: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Evangelizar não é simplesmente

pregar, é algo mais, é conduzir almas à

Cristo, assistindo-as, e empregando o

máximo esforço sob a orientação do

Espírito Santo; é servir de condutor às

crianças espirituais, levando-as à Cristo, o

Mestre dos mestres. Sobre o evangelísmo

pessoal, afirmamos que: Todos podem

fazê-lo. Pode ser feito em toda parte e em

qualquer tempo. Alcança todas as classes.

Satisfaz todas as necessidades das

Page 67: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

pessoas. Dá resultados quando outros

falham. O evangelismo pessoal tem as

suas vantagens. Nem todos podem se

dirigir à uma assembléia, mas qualquer

um, independente de ter instrução ou não,

pode se dirigir à um indivíduo. É

impressionante a história da conversão do

grande evangelista D. L. Moody, quando na

loja onde vendia sapatos recebeu a visita

de um crente chamado Kimball.

Page 68: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Depois de conversarem sobre o amor de

Cristo o apelo foi feito e Moody foi ganho

para Cristo. Que este estudo conscientize a

cada aluno dessa grande

responsabilidade que cada um de nós

recebemos do Senhor.

" A Igreja que não evangeliza

em breve deixará de ser

evangélica"Alexandre Duff

Page 69: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

POR QUE EVANGELIZAR ?

Porque é uma ordem imperativa, Mc

16.15; At 1.8 e II Tm 4.2

Porque o nosso mundo está perdido, Pv

24.11,12

Porque a salvação do mundo depende da

nossa responsabilidade, Ez 33.8,11

Porque como crerão se não há quem

pregue, Rm 10.14

Porque prestaremos conta à Cristo, Lc

13.6-9

Page 70: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Porque é privilégio nosso, Mt 10.32; I Pe

1.10,12 e At 10.1-5

Porque somente o Evangelho de Cristo

tem poder para salvar o mundo, Rm 1.16

Porque fomos salvos para esta tarefa, I

Pe 2.9; Lc 8.39

Porque é uma dívida de todo o crente, Rm

1.14,15

Porque temos condições, Mt 28.20; Mc

16.17,18

Page 71: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Porque não podemos deixar de falar do

que temos visto e ouvido, At 4.20; 5.28

Porque a seara está madura para a

colheita, Mt 9.37; Jo 4.35,34.

Page 72: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A RADIOGRAFIA DIVINA REVELA O ESTADO DO PECADOR

A cabeça está doente, Is 1.5

A garganta é um sepulcro aberto, Rm 3.13

A boca, cheia de maldição e amargura, Rm 3.14

Os olhos altivos, Is 2.11

A testa de bronze, Is 48.4

O coração de pedra, Ez 11.19

Os pés velozes para derramar sangue, Rm 3.15

Muitas feridas e chagas, Is 1.6

Religioso a seu modo, Is 1.11

Idólatra, Gl 5.20

Destituído da glória de Deus, Rm 3.23

Morto no pecado, Ef 2.1

Page 73: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

ONDE EVANGELIZAR ?

"Eis-me, aqui, Senhor. Envia-me a mim!

Envia-me até aos confins da terra envia-me

aos bárbaros habitantes das selvas; envia-

me para longe de tudo que tem o nome de

conforto na terra; envia-me mesmo para a

morte, se for no teu serviço para o

progresso do teu reino."David Brainerd

Page 74: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Em sua casa, I Tm 5.8; Dt 6.6,7

Entre os familiares e amigos, Lc 8.39

Entre seus colegas, Jo 1.41,45

Nas conduções, At 8.27-3l

Nas praças públicas, At l7.l7; 20.20

De casa em casa, At 20.20

Nas vilas, bairros ou aldeias, Lc 14.21; Mt

10.11

Nas ruas, Lc 14.21

Nas prisões, Hb 13.3; Mt 25.36

Nos hospitais, Mt 25.36-39

Page 75: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Nas visitas, At 28.8-10

À beira dos rios, At 16.13-15

Nos navios, At 27.21-25

Em todo o lugar, At 17.30; I Tm 2.8

Nas repartições públicas, Mc 2.14

Em todo o mundo, Mc 16.15

Em todas as nações, Mt 28.19

''Deus não depende do que somos

e sim do que pode fazer de nós ''

Page 76: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

QUANDO EVANGELIZAR ?

"Não há maior honra do que ser um

instrumento nas mãos de Deus para

resgatar almas do reino de Satanás e

conduzi-las para o reino de Deus"

Agora, II Co 6.2

A tempo e a fora de tempo, II Tm 4.2

De madrugada, Mt 20.1

De manhã, Mt 20.3

Page 77: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Na hora do almoço, Mt 20.6

À tarde, Mt 20.8

À noite, At 16.29-31,33

Hoje, Hb 3.l5

Enquanto há vida, Hb 9.27

Enquanto a porta da graça está aberta, Hb

10.19,20.

Page 78: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

QUEM DEVE SER EVANGELIZADO?

Toda a criatura, Mc 16.15

Os pobres, Mt 11.5

Os ricos, Mt 19.22

As mulheres adúlteras, Jo 8.10

Os reis, At 26.27-29

Os príncipes, Jo 3.1-15

As mulheres da alta sociedade, Lc 8.3

Os paralíticos, Jo 5.6

Os filósofos, At 17.18

Os carcereiros, At 16.29

Page 79: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

As autoridades, At 13.7

As crianças, Mt 19.13,14

Os mestres, Jo 3.10

"Não posso me salvar por esforço

próprio, pois meu Senhor já empenhou o

esforço necessário. Resta-me então

trabalhar mais que um escravo por amor

ao querido Filho de Deus."

Autor desconhecido

Page 80: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

TIPOS DE TESTEMUNHAS.

O propósito divino ao batizar o crente

com o Espírito Santo é torná-lo uma

poderosa testemunha, E. Stanley Jones

disse que "A finalidade do evangelismo é

produzir um evangelista " Conta-se que

um chinês foi operado e recuperou a vista,

poucas semanas depois voltou ao hospital

segurando uma corda com a qual estava

conduzindo vários cegos para serem

também socorridos.

Page 81: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Testemunhar é dever e privilégio do

crente, At 1.8, disse o Senhor ao profeta

Ezequiel "... ouvirás a palavra da minha

boca e lhe darás aviso da minha parte ....

Se tu não falares .... o seu sangue Eu o

demandarei de ti" (Ez 33.7,8)

Não te peço, meu Deus, que derrame flores

pela estrada que devo palmilhar, mas que

eu saiba, em fadigas e dissabores, flores,

na estrada sempre derramar.

Page 82: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

1º. Testemunhas de pés - ganham almas

andando e chorando, Sl 126.6

2º. Testemunhas de joelhos - ganham

almas orando, Ef 6.18,19

3º. Testemunhas de palavras - ganham

almas pregando, Mc 16.15

4º. Testemunhas de mãos - ganham almas

contribuindo, At 2.45

5º. Testemunhas sem palavras - ganham

almas com a vida

Page 83: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

MÉTODOS NO EVANGELISMO

"Muita gente se acha de fato

no trem da salvação, mas

grande parte viaja no carro

dormitório“

Pastor T.C. BagbyPerguntas, At 8.30

Aproveitando as circunstâncias ocasionais

Ex. Situação mundial, guerras, terremotos,

crimes, violência, homossexualismo, etc

Page 84: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Literaturas, aproveitando datas

comemorativas: Natal, finados, etc.

Aproximando das pessoas no plano em

que se encontram

Jesus pediu água, Jo 4.7

Felipe fez uma pergunta ao eunuco, At

8.30

Usando sabedoria, Pv 11.30; Tg 1.5,6

Sendo prudente, Mt 10.16

Nivelando-se com as pessoas, I Co 9.19-

22.

Page 85: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Evitando discussão, II Tm 2.24,25

Centralizando a conversação em Jesus e

nunca na Igreja ou no pastor ou mesmo em

outras coisas, At 4.12; Jo 4.20-29

Redargüir sempre com a palavra escrita,

II Tm 3.16; Ef 6.17

Sendo perseverante, Ec 11.6

Dando testemunho pessoal, Lc 8.39

Sem pressa demasiada, Pv 29.20

Page 86: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

PROVISÕES DE DEUS PARA O

EVANGELISMO

"O novo nascimento nos traz a

Cristo. A plenitude do Espírito nos

faz levar outros à Cristo"

Poder e Autoridade, At 1.8; 4.33

Graça, At 4.33

Ousadia, At 4.31

Direção, At 16.9,10

Confirmação, Mc 16.20; Hb 2.4

Page 87: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

PORQUE É IMPORTANTE EVANGELIZAR ?

Porque foi a última ordem de Jesus, Mc

16.15

Vai de encontro com os preconceitos

É jogar o Salva-vidas ao náufrago

É arrancar as almas do fogo, Jd 23

É detectar a doença e apontar o remédio,

Nm 21.4-9.

Page 88: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

''A Bíblia pode ser comparada à uma

farmácia espiritual, há remédio

para todas as doenças, Jesus

ofereceu colírio para os olhos dos

crentes de Laodicéia, Ap 3.18. O

sucesso está em aplicar o remédio

certo na doença diagnosticada.''

Page 89: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

EVANGELIZAR É UMA

PESCARIA.

"Vinde após mim e

eu vos farei

pescadores de

homens."Jesus Cristo

Page 90: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Seis princípios básicos usados na arte de

pescar

1. Ir onde os peixes estão, Lc 14.23; Mc 16.15; At

8.26-28

2. Evitar que os peixes te veja, Jo 3.30; 1.19; 2.5

3. Manter pressão na linha, Jo 1.29, 35,36; II Tm

4.2

4. Não deixar faltar iscas, Sl 119.130; Jo 5.39

5. Ter paciência, Tg 5.7; Rm .3,4; Sl 40.l

6. Não se atrai peixes atirando pedras, Mt

11.28; Rm 12.14

Page 91: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

EVANGELIZAR É UMA TAREFA URGENTE

Porque estamos na última hora, I Jo 2.18;

Ef 5.16

Porque Satanás não dorme, Mt 13.25; II

Tm 2.25,26

Porque a morte pode chegar à qualquer

momento, Lc 12.19,20

Porque a porta da graça será fechada, Hb

10.20; Mt 7.13; Mt 25.10

Porque a seara é grande e poucos os

ceifeiros, Mt 9.37

Page 92: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

COMO DEVE SER O EVANGELISTA ?

CARACTERÍSTICAS ESPIRITUAIS

Ser convertido, Lc 22.32; I Tm 1.16

Ter bom testemunho, I Tm 3.7

Viver o que prega e pregar o que vive, Rm

2.21,22

Ter conhecimento pessoal do Senhor, Jo

3.11; I Jo 1.1-3

Ser vaso santificado, II Tm 2.21

Ter paixão pelas almas, Rm 1.14,15

Ser estudante da Bíblia, II Tm 2.15

Page 93: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Ter coragem, II Tm 1.6,7; Mt 17.7

Ser crente de oração, At 10.9; 16.13-15

Ser cheio do Espírito Santo, Ef 5.18

Page 94: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Boa aparência pessoal

Resistência física

Boa saúde

Boas maneiras

Postura correta

Hábitos pessoais corretos

Boa voz

Page 95: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

CARACTERÍSTICAS MENTAIS

Interesse genuíno

Conhecimento correto

Pensamentos claros

Julgamento sensato

Capacidade de fazer decisão

Vontade de aprender

Capacidade de concentração

Mente aberta

Agilidade mental

Imaginação construtiva.

Page 96: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

CARACTERÍSTICAS SOCIAIS

Habilidade

Tato

Simpatia

Atração

Liderança

Desembaraço

Pontualidade

Senso de responsabilidade

Tolerância

Compreensão

Page 97: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Altruísmo, abnegação

Sinceridade, honestidade

"A maior necessidade de

nossos dias é poder do alto"

C.G. Finney

Page 98: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Contei no Evangelho de Mateus l82

mandamentos; no de Marcos 93, no

de Lucas 148; e no de João 66, um

total de 489 mandamentos nos

quatro Evangelhos " Enchei-vos do

Espírito" é também um

mandamento do Novo Testamento. A

embriaguez é uma transgressão do

mandamento divino, e não encher-

se do Espírito é uma omissão

pecaminosa”.

Dr. W. C. Taylor

Page 99: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

REMOVENDO DIFICULDADES E OBJEÇÕES

'' As mãos que

oferecem flores ficam

cheirosas''

1º. Aos que pensam que a salvação não é

para esta vida, Jo 5.24;6.47

2º. Aos que pensam que podem ganhar a

salvação pelas obras, Ef 2.8,9

3º. Aos que procuram mediadores, Jo 14.6; I

Tm 2.5; Hb 7.25

Page 100: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

4º. Aos que querem melhorar antes de

irem a Cristo, Mt 9.12; Is 1.18

5º. Aos que seguem a religião e

tradições dos pais, I Pe 1.18

6º. Aos que têm hábitos que não podem

deixar, Lc 13.13; I Co 10.13

7º. Aos que não lêem a Bíblia, alegando

ser difícil, II Tm 3.15

8º. Aos que pensam que são bons, Lc

16.15; Is 64.6; Pv 30.12

Page 101: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

9º. Aos que prometem aceitar Cristo

mais tarde, II Co 6.2; Hb 2.1-3

10º. Aos que alegam que os

mandamentos são pesados, I Jo 5.3

Page 102: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Conta-se que no tempo da última

guerra mundial, um crente, na Ucrânia,

sendo sapateiro, andava de casa em casa

consertando sapatos. Levava sempre

consigo a Bíblia e, chegada a noite

repousava na casa onde tinha trabalhado,

realizando um culto doméstico e dando

testemunho da sua salvação. Quando as

forças militares adversas obrigaram o

exército russo a recuar, dando

temporariamente certa liberdade

Page 103: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

religiosa, surgiram naquela região

algumas igrejas, fruto do evangelismo do

sapateiro ambulante'"

Page 104: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

ESTRATÉGIAS DO EVANGELISMO PESSOAL

"O trabalho de conquistar

almas é um ministério mundial"T. L. Osborn

Combater as desculpas

Não falar mal de religião

Boa educação

Ser otimista

Superar os obstáculos

Não deixar passar as oportunidades

Ser paciente

Page 105: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Usar uma linguagem comum à pessoa

Não sair da missão

Não aceitar outra regra de fé a não ser a Bíblia

Orar durante o evangelismo

Quebrar os preconceitos

Apresentar Jesus como superior à todas

as coisas

Procurar atingir os sentimentos da

pessoa

Insistência, Perseverança

Evitar o pedantismo

Page 106: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Usar literatura adequada

Ter boa aparência

Evitar a precipitação

Ser positivo

Usar comparação para melhor

compreensão

Estar sempre na ofensiva ( Lembre-se "A

melhor defesa é o ataque")

Manter uma conversação Cristocêntrica.

Page 107: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

OUTRAS MODALIDADES DE

EVANGELISMO

Telefone, Internet, Cartas, Chá

feminino, Jantares, Cultos

especiais (“do amigo”, “salva-

vidas”, (visando a reconciliação

dos desviados), Arrastão, Família

evangelizando famílias, Censo,

Rádio , Televisão, CDs., Livros

.

Page 108: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Fiz-me tudo para com todos, para

por todos os meios chegar a salvar

alguns"

Apostolo Paulo

Page 109: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Nunca foi intenção de Deus que a

Igreja se tornasse uma geladeira para

preservar a perecível religiosidade

humana. Sua intenção era que ela

fosse uma incubadora, onde se

desenvolveriam novos convertidos."F. Lincicome

Page 110: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

" Agora deixem-me

consumir-me por Deus"

Henrique Martin

"Dá-me a Escócia ou

morrerei"

John Knox

"Se não queres dar-me

almas retire a minha"

Whitelfield

Page 111: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Pai, dá-me estas almas ou eu

morro"Hyde

"Deus só tinha um filho e Ele era

um missionário"Linvingstone

"O verdadeiro missionário

jamais conhece o fracasso"A . Fulton

Page 112: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Não posso, não ouso apresentar-me

para o julgamento até que tenha feito

o máximo para divulgar a glória de

Deus através do mundo, na medida

que Ele me capacitar"Dr. Asahel Grant

"O chamado de Cristo é para alimentar

os famintos - não os que estão fartos;

Salvar os perdidos - não os obstinados;

chamar os pecadores - não os

escarnecedores"C. T. Studd

Page 113: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Ganhar almas é a principal

tarefa do ministro Cristão.

Na verdade, deveria ser a

principal atividade de todo

verdadeiro crente"C. H. Spurgeon

Page 114: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"A terra que tiver mais necessidade

do Evangelho essa é a minha Terra"Court Zinzendorf

"Somos os filhos dos convertidos

por missionários estrangeiros, e a

justiça exige que eu faça aos

outros o que uma vez os homens

fizeram por mim"Maltie Babcock

Page 115: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Se quiser servir a sua raça, vá

para onde ninguém mais queira

ir, e faça o que ninguém mais

queira fazer"Mary Lyon

"Sinto-me como se não

pudesse viver se algo não for

feito a favor da China"Hudson Taylor

Page 116: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"É minha profunda convicção, e

isso repito, que se a Igreja de

Cristo estivesse onde deveria

estar, não se passariam vinte

anos antes que a mensagem da

Cruz fosse proferida aos

ouvidos de todo o homem vivo"Simeon H. Calhoun

Page 117: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Na pregação não podia

contentar-me sem ver o fruto

do meu trabalho"John Bunyan

"Sinto maior gozo em ganhar

uma alma para Cristo, do que

em ganhar montanhas de ouro

e de prata, para mim mesmo"Mateus Henry

Page 118: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Usa-me, então, meu Salvador, para

qualquer alvo e em qualquer

maneira que precisares; aqui está

meu pobre coração, uma vasilha

vazia, enche-a com tua graça."Moody

"Ó Senhor, manda-me para o lugar

mais escuro da terra"João Mckenzie

Page 119: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

"Cristo Jesus veio ao mundo,

para salvar os pecadores"Apostolo Paulo, I Tm 1.15

"Pois o Filho do Homem veio

buscar e salvar o que se havia

perdido"Jesus Cristo, Lc 19.10

Page 120: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

LIÇÃO 4

A IGREJA E

MISSÕES

Page 121: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A palavra “missão” vem da

expressão latina “missione”, que por

sua vez tem origem no verbo “mittere”,

que significa ação, tarefa, ordem,

mandato, compromisso, incumbência,

encargo ou obrigação de enviar

missionários. Termo que corresponde

à palavra grega “apostolos, que

significa “apóstolo”, que por sua vez,

quer dizer: “Enviado”

Page 122: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Missão-Objetivo

Este termo tem a ver com o objetivo

final de missões, que é a glorificação

do próprio Deus.

Page 123: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Missão-Tarefa

Este termo tem a ver com a obra

prioritária da Igreja, que é: Evangelizar,

fundar novas igrejas, realizar a obra

social e educativa, envolvendo no

trabalho cultural e transcultural,

visando a salvação dos perdidos e

sobretudo, a Glória de Deus.

Page 124: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Missão e Missões

O termo aparece no plural devido a

pluralidade da tarefa. Embora haja quem

diga que somente pode ser considerado

missão ou missões, o que nós

chamamos de missões transculturais;

biblicamente falando o termo missão

refere-se a todas as modalidades, tanto

no âmbito municipal, estadual, nacional

e internacional, leia Atos 1.8.

Page 125: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

FATORES DE SUPRA

IMPORTÂNCIA

A ação de Deus e a responsabilidade

do homem

AÇÃO DE DEUS

Refere-se ao projeto

de Deus para a salvação

dos perdidos, mediante

a sua soberana vontade.

RESPONSABILIDADE DO HOMEM

Refere-se ao poder de decisão

que Deus, deu ao homem. Com

relação à salvação o homem

pode aceitar ou rejeitar. Com

relação à missão tarefa, o

crente pode executá-la ou

negligenciá-la.

Page 126: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Se isolarmos um trecho de um verso,

retirando-o de seu contexto, podemos

provar pela Bíblia o que quisermos.

Vejamos, por exemplo, se tomarmos o

texto de Efésios 3.20 que diz: “Ora, àquele

que é poderoso para fazer infinitamente

mais do que tudo quanto pedimos, ou

pensamos”, e pararmos aí. O sentido dele

será: “Deus pode fazer tudo, mas ainda

não se deu ao trabalho de fazer”.

Page 127: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Citando esse verso assim,

impropriamente, atribuímos a Deus a

culpa pelo fato de não haver tido um

número maior de conversões. Mas

vamos concluir o texto: “... Conforme o

seu poder que opera em nós”. Agora o

sentido é o de que o canal para o

recebimento da bênção está

bloqueado. Deus não pode abençoar

esta geração porque a igreja não

Page 128: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

assume a sua responsabilidade com

relação à missões.

JESUS, O MISSIONÁRIO POR EXCELÊNCIA

Ungido para Evangelizar, Lc 4.18

Andava de cidade em cidade, Lc 4.43;

8.1.

Andava fazendo o bem e curando, At

10.38

Jesus foi enviado, Jo 3.17; 7.29; 8.42;

17.3

Page 129: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Missionário aprovado pelas obras, Jo

5.36

Seu nome Yeshua, traduzido Josué ou

Jesus, significa Jeová é salvação.

Como missionário rompeu barreiras

geográficas, culturais, étnicas e

religiosas, Mc 7.24-27; Jo 4.9

Page 130: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

O MANUAL DE MISSÕES

A Bíblia, pelas seguintes razões:

Por ser Cristocêntrica

Por ser o fundamento e conter

estratégias missionárias

Page 131: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A VISÃO MISSIONÁRIA PRENUNCIADA NO

ANTIGO TESTAMENTO

Exemplificada no comissionamento

dos patriarcas, Abraão, Gn 12.3; At 7.2-4;

Isaque, Gn 26.4; e Jacó, Gn 28.14.

Cantada nos Salmos, Sl 67; 96.3. Veja o

cumprimento de Sl 68.31 em At 8.27,39.

Conscientizada nos Profetas, Is 42.4;

49.6

Page 132: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A VISÃO MISSIONÁRIA CONFIRMADA NO

NOVO TESTAMENTO

Nos Evangelhos, Jesus, o maior

exemplo.

No Livro de Atos, temos as

estratégias.

Nas Epístolas, temos a explanação

dos Evangelhos, e com relação à

missões, estabelecem disciplinas e

encorajam as igrejas à obra

Page 133: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

missionária, Rm 10.13-15; Gl 2.9; I Pe

2.9.

No Apocalípse, o fim glorioso da

jornada da igreja, Ap 21.3,4.

Page 134: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A VISÃO MISSIONÁRIA ULTIMADA NA

GRANDE COMISSÃO

Registrada nos quatro Evangelhos, Mt

28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.46-49; Jo

20.20-22; At 1.8.

Fazer missão é uma ordem que deve

ser obedecida, e não simplesmente

uma recomendação que de ser

considerada. Paulo disse:

Page 135: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

“Contudo, quando anuncio o

evangelho, não tenho de que

me gloriar, pois me é imposta

essa obrigação. Ai de mim, se

não anunciar o evangelho!”

I Coríntios 9.16

Page 136: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

MOTIVOS QUE IMPULSIONARAM A

OBRA MISSIONÁRIA

1 - A convicção de que Jesus é o único

meio de salvação.

2 - A conscientização de que os

gentios não conhecem a Deus.

3 – A certeza de que foi Jesus quem

ordenou: “Ide por todo o mundo”.

4 – O sentimento de responsabilidade

pessoal de anunciar o Evangelho.

Page 137: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

O PAI DAS MISSÕES MODERNAS

William Carey (1761-1834)

Carey é influenciado pelo

avivamento na Inglaterra e EUA. Em

1743, formam-se grupos de oração nas

ilhas Britânicas, que em 1746 enviam

um memorial para os EUA para

entrarem num concerto de oração

missionária por sete anos.

Page 138: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Jonathas Edwards responde

positivamente, prepara um panfleto

sobre este assunto que, em 1783, volta

a ser lido nas igrejas da Inglaterra.

John Sutcliff faz um apelo aos batistas,

para interceder em favor da conversão

dos pagãos, todas as primeiras

segundas-feiras do mês, em todas as

igrejas. Carey converte-se aos 18 anos

na Igreja Batista.

Page 139: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Sapateiro e professor, aos 26 anos é

ordenado ao ministério pastoral.

Autodidata e leitor fluente, aprende

latim, grego, hebraico, italiano, francês

e holandês. Ao ler o livro “A Última

Viagem do Capitão Cook”, sente-se

chamado para a obra missionária com

a seguinte pergunta: “Alguém já foi

conquistar as ilhas do Capitão Cook

para Jesus?” Tem como influência

Page 140: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

o diário de David Brainerd, da missão

de Halle, pelo movimento morávio e

por John Eliot. Aos 31 anos, não se

conforma com o marasmo da Igreja e

com o Calvinismo (Deus é soberano em

tudo e faz tudo sem a participação do

homem). Em 1792, escreve um

opúsculo com o título “Um Inquérito

sobre a Obrigação dos Cristãos em

Usarem Meios para a Conversão dos

Page 141: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Pagãos”, estopim para a formação da

missão de Carey. Em uma reunião

ministerial batista, em

Northamptonshire, faz uma proposta

para formação de uma missão

objetivando o envio de missionários,

sendo advertido pelo presidente da

reunião (Dr. John Ryland), que diz:

“Jovem, sente-se. Quando Deus quiser

converter os pagãos, Ele o fará sem a

Page 142: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

sua ajuda ou a minha”. Em 30 de maio

de 1792, reunem-se novamente em

Nottinghan, onde Carey tem a

oportunidade de pregar sobre Isaías

54.2,3 num contexto missionário,

fazendo um famoso desafio: “Espere

grandes coisas de Deus, intente

grandes coisas para Deus”. Este

sermão impressiona os ouvintes,

contribuindo para que na pauta da

Page 143: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

próxima reunião seja criada uma

sociedade missionária. No dia 2 de

outubro de 1792, acontece outra

reunião com 12 ministros e um leigo,

onde não assumem a criação proposta.

Carey, então, pega um folheto

moraviano intitulado “Relato Periódico

das Missões Morávias” e diz: “Irmãos,

se tão somente tivessem lido este

folheto e soubessem como estes

Page 144: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

homens sobrepujaram todos os

obstáculos pela causa de Cristo, iriam

avante em fé”. Mediante isto, criam a

Sociedade Batista Privada para a

Propagação do Evangelho entre os

Pagãos. Como não aparece quem vá

para o campo, Carey oferece-se

mesmo contra a vontade de seu pai e

sua esposa, que se recusa a ir. Mesmo

assim Carey parte com William Word e

Page 145: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Joshua Marshman (professor e

tipógrafo), mas voltam, devido a uma

avaria no navio. Oito meses depois, em

13 de junho de 1793, parte com os dois

colegas, esposa e filhos para a Índia.

Lá estuda e é contratado como

professor da Universidade de

Sirampole. Como professor de bengali,

traduz a Bíblia ou parte dela em 35

idiomas e dialetos e algumas

Page 146: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

literaturas cristãs em 42 idiomas. A

prática do Sutbee (sepultamento da

viúva viva, junto ao marido falecido) o

escandaliza. Faz então uma revisão no

livro dos hindus, mas não encontra

indícios desta prática, que fica

proibida por sua influência. Sete anos

após a sua chegada, batiza o primeiro

convertido. Seus ideais missionários

são:

Page 147: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

1- Vasta pregação do Evangelho por

todos os meios possíveis.

2- Reforço da pregação por meio de

publicação de literatura na língua

nativa;

3- Estudo profundo do pensamento,

religiões e tradições dos povos não-

cristãos;

4- Criação de igrejas o quanto antes;

Page 148: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

5- Preparação, o quanto antes, de

obreiros nacionais.

Esta missão tem o dom de se tornar

a primeira de outras agências

missionárias. Entre 1795 e 1816 são

fundadas oito sociedades

missionárias. Carey morre a 9 de junho

de 1834.

Page 149: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A IGREJA LOCAL E MISSÕES

Nossa posição, Ef 1.19-22.

Nossa armadura, Ef 6.10-20.

Nossa estratégia, Mt 16.18, Mc 3.27.

Page 150: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

POSIÇÃO DOS SOLDADOS NA GUERRA

ESPIRITUAL

Os domingueiros.

Os que se esbarram nas questões

teológicas e no denominacionalismo,

como se o nosso inimigo fossem os

nossos irmãos.

Os que constroem templos, visando

projetar o seu próprio nome.

Page 151: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Os soldados feridos, são

problemáticos que além de não lutarem,

ainda servem de obstáculos na batalha.

Os que ignoram a guerra, pensando

que a obra de Deus se limita numa

constante busca de coisas materiais.

Os que fazem a base de apoio,

idealizando, orando, contribuindo, etc.

(Seguram a ponta da corda)

Page 152: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Os que entram no campo do inimigo,

e arrebatam os que foram

aprisionados por ele.

Qual é a sua posição nesta batalha?

Page 153: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A PRÁTICA DE MISSÕES NA IGREJA LOCAL

Pregação missionária.

Com objetivo de apelar aos crentes a

se tornarem missionários, de mãos, de

joelhos e de pés.

As motivações Missionárias.

Usar todos os recursos disponíveis a

fim de motivar os crentes para a obra

Page 154: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

missionária. Mapas, cartazes, frases e

lemas missionários.

Organização de conferências

Page 155: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

POVOS NÃO ACANÇADOS

As diferenças de raças, povos e

línguas, é o grande desafio para

missões. A confusão de línguas, teve

como propósito cumprir os desígnios de

Deus exarados em Gn 9.1. Hoje há mais

de sete mil línguas faladas no mundo, os

povos não alcançados são grupos

étnicos que não possuem o

conhecimento do Evangelho, e estão

espalhados por todo o globo.

Page 156: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

CLASSIFICAÇÃO MISSIOLÓGICA

0% 1% 10% 20% +20% 100%

Alcançados totalmente

Alcançados

Possivelmente alcançado

Alcançado em forma mínima

Alcançado inicialmente

Oculto ou não alcançado

Page 157: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

LIÇÃO 5

A IGREJA E MISSÕES

(CONTINUAÇÃO)

Page 158: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A JANELA 10-40

Mesmo entendendo que devemos

pregar o Evangelho a partir de nossa

Jerusalém até os confins da terra,

devemos ter como alvo prioritário, a

Janela 10/40. O que vem a ser isto?

Trata-se de um termo que define uma

área geográfica do mundo localizada

entre os graus 10 e 40 da latitude

Norte.

Page 159: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Compreende o espaço desde o Norte

da África e Sul da Espanha até o Japão

e Norte das Filipinas. Quais as razões

em priorizar esta parte do planeta?

1- Nesta região encontram-se os

menos evangelizados do mundo; 97%

do total da população que vive nos

países menos evangelizados estão na

Janela 10/40.

Page 160: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA
Page 161: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

2- Os maiores blocos religiosos do

mundo concentram-se dentro deste

espaço chamado Janela 10/40: o

Islamismo, o Hinduísmo e o Budismo.

3- Um dado social alarmante: 8 de cada

10 pessoas com menor renda 'per

capita' do mundo vivem em países

circunscritos à Janela 10/40.

Page 162: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

4- Por mais paradoxo que possa

parecer, somente 8% de toda a força

missionária mundial trabalha hoje em

países que fazem parte da Janela

10/40.

É no centro do nosso mundo que

vive um expressivo número de povos

não alcançados, num espaço

comparado a uma janela retangular,

identificado como 'JANELA 10/40'.

Page 163: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Antes era conhecido como: 'Cinturão

de Resistência'. Essa janela se estende

desde o oeste da África até o leste da

Ásia, sendo 10 a 40 graus ao norte do

Equador. Essa região específica,

começa a ser conhecida como: 'JANELA

10/40'. É um ajuntamento do mundo

muçulmano, hindu e budista, onde

vivem bilhões de almas empobrecidas

no seu espírito.

Page 164: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

É imperativo que nossos recursos

estejam focalizados sobre os povos

que habitam a 'JANELA 10/40'. Se nós

estamos seriamente comprometidos

em prover uma oportunidade efetiva

para que cada pessoa tenha uma

experiência com a verdade do

Salvador Jesus Cristo, não podemos

ignorar as constrangedoras

realidades desta região.

Page 165: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

A 'JANELA 10/40' nos confronta com

importantes considerações:

1.O significado histórico e bíblico.

2.Os países menos evangelizados.

3.O domínio de 3 blocos religiosos.

4.A predominância da pobreza.

5.O grupos etno-lingüísticos não

alcançados.

6.As cidades (megalópolis) menos

evangelizadas.

Page 166: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

7. As fortalezas de Satanás estão

concentradas na 'JANELA 10/40'.

Page 167: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

CHINA PEQUIM E XANGAI

ÍNDIA CALCUTÁ

IRAQUE BAGDÁ

IRÃ TEERÃ

ISRAEL TELAVIVE

JAPÃO TÓQUIO, OSAKA, NOGAI, KOBE,

HIROSHIMA E FUKUOKA

ARÁBIA SAUDITA MEDINA, MECA

SENEGAL DAKAR

TAILÂNDIA BANGCOC

AS MAIORES MEGALÓPOLES NÃO ALCANÇADAS

Page 168: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

1. A primeira e fundamental razão

porque os cristãos devem focalizar a

'JANELA 10/40‟ é por causa do

significado bíblico e histórico dessa

área. Realmente, a Bíblia começa com

a explicação que Adão e Eva foram

colocados por Deus no 'coração' da

'JANELA 10/40'. O plano de Deus

expresso em Gênesis 1.26, é que o

homem teria domínio sobre a terra e

Page 169: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

deveria preenchê-la. E quando Adão e

Eva pecaram perante Deus perderam

seu domínio sobre a terra. O

comportamento pecaminoso do

homem cresceu muito diante de Deus

e Ele interveio e julgou a terra com

catástrofe do dilúvio. Depois os

homens inutilmente vieram a

estabelecer seu novo intento para

dominar, construindo a Torre de Babel.

Page 170: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Essa obra ocorreu no 'coração da

'JANELA 10/40', e foi feita como uma

provocação contra Deus. Novamente,

Deus estendeu Sua mão como

julgamento. O resultado foi a

introdução de diferentes línguas,

feitas como uma divisão de povos da

terra, e assim a formação de nações.

Na 'JANELA 10/40' nós podemos ver

claramente a verdade expressa no

Page 171: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

livro de Graham Scroggie: 'O Drama da

Redenção do Mundo' (The Drama of

World Redemption), que diz: 'Há um

mundo que está voltado contra Deus;

Ele vendo isso escolheu um Homem

para alcançar o mundo'. Podemos

observar que mais uma vez a história

antiga faz menção do mesmo território

que é marcado pela 'JANELA 10/40',

vindo do berço da civilização da

Page 172: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Mesopotâmia, cruzando a parte fértil

do Egito. Os impérios se levantaram e

caíram, isso pelo fato do povo de Israel

ter vacilado em sua relação de

obediência ao governo de Deus. Foi por

isso que Cristo nasceu, viveu uma vida

perfeita, morreu sacrificialmente na

cruz e se ergueu triunfalmente sobre a

morte. A Igreja primitiva anunciou isto;

mas foi somente após as viagens

Page 173: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

missionárias de Paulo, que a

proclamação ocorreu mais além da

'JANELA 10/40'. Sem dúvida, é uma área

de significação bíblica e histórica.

2. A segunda razão porque devemos

focalizar a 'JANELA 10/40', é porque ali

vive o maior número de países não-

alcançados. Esses 'não-evangelizados'

são países que têm o mínimo

conhecimento do Evangelho e também

Page 174: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

não tem tido oportunidade para

conhecê-lo. Isto consiste somente em

1/3 da área total da terra, mas, perto de

2/3 da população do mundo, reside ali

na 'JANELA 10/40'. Com um total

aproximado de 3 bilhões de pessoas, a

'JANELA 10/40' inclui 62 países,

estados soberanos e não soberanos.

Esses países com a maioria de suas

terras, se encontram dentro das

Page 175: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

'fronteiras da JANELA 10/40'. Dos 50

países menos evangelizados do

mundo, 37 estão dentro da 'JANELA

10/40'. Estes 37 países compreendem

97 % do total da população dos 50

países menos evangelizados. Tudo

isso nos leva, sem dúvida, a ver que a

'JANELA 10/40' é um lugar que

centraliza os menos evangelizados. Se

tomamos com seriedade o

Page 176: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

chamado de pregar o Evangelho a toda

criatura e fazermos discípulos de

todos os povos, e sermos testemunhas

de Jesus até o último da terra,

precisamos reconhecer a prioridade

de concentrarmos nossos esforços na

'JANELA 10/40'. Em nenhum lugar é tão

'gritante' a necessidade da verdadeira

salvação, que está somente em Jesus

Cristo.

Page 177: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

3. A terceira razão por que focalizamos

a 'JANELA 10/40', é a presença das três

religiões de grande domínio no mundo.

A maioria dos adeptos do Islamismo,

Hinduísmo e Budismo, vive na 'JANELA

10/40'.

4. A quarta razão para o enfoque da

'JANELA 10/40' consiste, também, na

enorme quantidade de pobres que ali

vivem.

Page 178: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

São os 'pobres dos pobres', oito de

cada dez, com orçamento inferior a

500 dólares por ano, por pessoa. Ainda

que 2,4 bilhões de pessoas nestas

condições vivam na 'JANELA 10/40',

somente 8 % dos missionários

trabalham entre eles. Bryant Myers, em

seu artigo diz: 'Onde estão os perdidos

e os pobres?' Responde: 'os pobres são

os perdidos e os perdidos os pobres'.

Page 179: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Ele chegou a esta conclusão após

demonstrar que a maioria dos não-

alcançados vive nos países mais

pobres do mundo. Quando os cristãos

de 170 países se encontraram em

Lausanne II (Manila-1989), houve um

grande interesse pelos materialmente

pobres. Na segunda sessão de Manila,

o interesse foi lembrado com a

seguinte declaração:

Page 180: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

'Nós temos sido novamente

confrontados com a ênfase de Lucas,

que o Evangelho é as boas novas para o

pobre (Lc 4.18; 6.20; 7.22) e temos que

perguntar a nós mesmos se isto não

significa que a maioria da população

do mundo não está destituída,

sofrendo, e oprimida. Nós temos sido

lembrados que na lei, nos profetas, nos

livros de sabedoria e nos

Page 181: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

ensinamentos e ministério de Jesus,

Deus sempre interessou-se pelos

pobres materialmente e nós, como

conseqüência devemos defendê-los e

cuidar deles'. Cristãos comprometidos

não podem ignorar a realidade de que

há um paralelo marcante entre os

países pobres do mundo e os não

evangelizados.

Page 182: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

5. A quinta razão pela qual devemos

fixar a nossa atenção na 'JANELA 10/40'

é porque nela se encontra o maior

grupo 'espiritualmente quebrado' de

megapovos etnolingüísticos (mais de 1

milhão). De fato, mais de 90% dos

indivíduos desses grupos

populacionais vivem na 'JANELA 10/40'.

Page 183: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

6. A sexta razão pela qual devemos

focalizar a 'JANELA 10/40' é porque nela

estão as maiores megalópoles não

alcançadas do mundo. E isto que dizer

que em cada uma delas há uma

população de mais de 1 milhão de

pessoas. Em uma lista das primeiras

50 maiores cidades do mundo, todas

estão na 'JANELA 10/40'! De fato, só

estes dados nos levam a ver as

Page 184: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

prioridades de investir recursos para

levar o amor e a verdade de Cristo a

essas cidades gigantes.

7. A sétima razão para focalizarmos a

'JANELA 10/40' é que nela se inclui as

fortalezas de Satanás. Bilhões de

pessoas que vivem na 'JANELA 10/40',

não só estão debaixo de enfermidades,

pobreza, calamidades, mas também

têm sido impossibilitadas de conhecer

Page 185: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

o poder transformador do Evangelho.

Elas são um exemplo claro do que

lemos em 2 Co 4.4:

„‟O Deus deste século cegou o

entendimento dos incrédulos, para

que não lhes resplandeça a luz do

Evangelho da glória de Cristo, o qual é

a imagem de Deus'.

Page 186: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Nós não estamos vendo esta situação

de uma maneira fatalista, temos fé que

isso pode ser revertido. Mais para

frente, neste mesmo texto, o apóstolo

Paulo declara: 'Porque as armas da

nossa milícia não são carnais, e, sim,

poderosas em Deus, para destruir

fortalezas anulando sofismas„ ( 2 Co

10.4). Ainda que Satanás estabeleça

um território de fortaleza na

Page 187: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

'JANELA 10/40', nós não podemos

conceder nem uma parcela da terra e

nenhuma pessoa. O Evangelho deve

avançar! Olhando as páginas da

história, nós descobrimos uma difícil

batalha espiritual, escrita pelo profeta

Daniel. Daniel, um fervoroso homem de

oração, foi altamente estimado por

Deus e pelo povo de sua geração.

Page 188: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Numa ocasião, enquanto esperava em

oração na presença de Deus, Daniel

jejuou por três semanas. Finalmente,

um anjo do Senhor veio a ele em

resposta à sua oração (Dn 10.12) e

explicou as coisas que ocorreram

enquanto estava a caminho dizendo

que foi detido 21 dias por um demônio

denominado 'Rei da Pérsia„, Dn 10.13.

Isso ocorreu até que o anjo Miguel

Page 189: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

veio para ajudá-lo na luta que

enfrentava, conseguindo continuar

seu objetivo indo até Daniel. Essa

fascinante passagem bíblica nos leva

a entender a realidade da batalha

territorial nas regiões celestiais. O

anjo que visitou Daniel depois de

deixar a mensagem, disse-lhe que

deveria voltar para a batalha com o

reinado da Pérsia.

Page 190: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Aparentemente essa batalha continua.

A antiga Pérsia é conhecida

atualmente como Irã, e continua a ser

uma fortaleza segura por Satanás. O Irã

está situado no centro da 'JANELA

10/40'. George Otis Jr. concluiu que

duas poderosas forças demoníacas,

com grande significado bíblico,

aparecem no epicentro do mundo não

alcançado: o Príncipe da Pérsia (Irã) e

Page 191: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

o espírito da Babilônia (Iraque), ambas

deverão ser penetradas pelo

Evangelho, para que se possa

completar a Grande Comissão. Otis,

observa que isso ocorrerá na região do

Jardim do Éden, onde o comando de

'dominar a terra' veio originalmente.

Isso é evidente, as forças de Satanás

têm grande poder e irão resistir a todo

intento de triunfarmos.

Page 192: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Se nós estamos em luta no território de

Satanás, nós devemos nos revestir da

armadura de Deus e lutar com as

armas próprias da batalha espiritual

descrita em Efésios 6. Depender de

outras coisas, é total insensatez.

O alvo do Movimento AD2000 era

uma Igreja para cada povo e o

Evangelho para cada pessoa até o ano

2000.

Page 193: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

O foco da ação missionária da Igreja

Cristã há 200 anos foi concentrado nas

regiões costeiras do mundo. Um

século depois, os esforços

concentraram-se nas regiões

interioranas dos continentes. Ao

passar dos anos, o foco foi direcionado

aos grupos de pessoas e suas etnias.

Mais recentemente, as megalópoles

têm sido o ponto de concentração da

Page 194: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

ação missionária da Igreja. Hoje já no

terceiro Milênio, devemos concentrar

nossos esforços na 'JANELA 10/40'. É

claro que isso nos faz rever

prioridades. Devemos encontrar a

melhor maneira de inovar os caminhos

para alcançar com o amor e a verdade

de Jesus Cristo os bilhões de pessoas

que vivem na 'JANELA 10/40'. Devemos

mobilizar um enorme grupo de oração

Page 195: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

para focalizar a 'JANELA 10/40' com

suas súplicas intercessoras. Contudo,

isso deve ser claramente entendido

que a concentração na 'JANELA 10/40'

não deve cessar o trabalho do Senhor

ao redor do mundo. Os missionários

devem esforçar-se na evangelização,

treinamento, ajuda e implantação de

Igrejas, cruzando culturas, sem nada

que os impeça.

Page 196: IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

Se nós estamos crendo nas Escrituras,

obedecendo ao mandato de Cristo e

não estamos esmorecendo em plantar

Igrejas em todo lugar, em breve

conseguiremos o centro do mundo na

'JANELA 10/40'. Que Deus nos encha de

intrepidez, sabedoria e energia para

assumirmos a nossa parte nesse

grande desafio.