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> 2017 | edição 22 | Brasil magazine VOZ DO CLIENTE – AACD moderniza TI, reduz custos e amplia atendimento NEGÓCIOS – O novo modelo de contrato de serviços e suporte adotado pela Cisco MERCADO – A Transformação Digital chega ao setor financeiro TI inteligente leva empresas tradicionais à Economia Digital NEGÓCIOS MOVIDOS À TECNOLOGIA

Revista Cisco Live Ed 22

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> 2017 | edição 22 | Brasil magazine

VOZ DO CLIENTE – AACD moderniza TI, reduz custos e amplia atendimento

NEGÓCIOS – O novo modelo de contrato de serviços e suporte adotado pela Cisco

MERCADO – A Transformação Digital chega ao setor financeiro

TI inteligente leva empresas tradicionais à Economia Digital

NEGÓCIOS MOVIDOS À

TECNOLOGIA

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CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

Conselho EditorialAdriana Bueno, Alexandre Bessa, Daniela Dias, Fernanda Arajie, Felipe Dreher, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Julia Funchal Tigevisk, Junia Reis, Karen Kuba, Laerico Albuquerque, Monica Lau David, Paula Silveira Temple, Renata Barros, Renata Marcicano, Rodrigo Leme e Susana Byun

Revisão Comunicação Interativa

Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz

Direção de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Tiragem 6000 exemplares

Estagiários de Marketing CiscoMarina Lopes de SousaRafael Barbosa SlepickaThaís Soares NascimentoAssessoria de Imprensa GolinPRODUÇÃO Comunicação Interativa EditoraJornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456Reportagem João Monteiro

editorial

Recentemente, o vice-presidente do Gartner, Cassio Dreyfuss, disse durante evento em São Paulo que o mundo está se transformando

em uma malha inteligente e digitalmente capacitada de pessoas, coisas, dispositivos e serviços. E ressaltou que esta rede global deve ser capaz de apoiar experiências e ecossistemas de negócios digitais. A con�rmação do Gartner não poderia vir em melhor hora. Está em linha com a nossa convicção de que a tecnologia deve estar a serviço das pessoas, tendo o bem-estar e a qualidade de vida como alvo constante de todas as mudanças.

A a�rmação do Cassio deixa claro o caminho que a indústria de tecnologia deve seguir para apoiar esta transformação, e con�rma, mesmo que indiretamente, a visão acertada e pioneira da Cisco de posicionar a infraestrutura de rede no centro das decisões estratégicas das organizações.

Lançamos agora em junho uma arquitetura de rede inteligente, intuitiva, capaz de “compreender” o comportamento de dispositivos (IoT) e usuários; absorver automaticamente novas demandas (elasticidade); e monitorar o tráfego de dados, para emitir alertas em caso de ameaças. En�m, a plataforma de conectividade do futuro, inteligente, robusta, automática e principalmente, segura.

A inteligência embutida em todos os sistemas fornecidos pela Cisco tem como objetivo tornar o ambiente de TI mais autônomo, de forma a liberar os pro�ssionais para tarefas mais estratégicas ao negócio e, principalmente, para entregar mais segurança e velocidade aos clientes que já iniciaram a jornada da transformação digital e para aqueles que ainda estão planejando esta grande viagem disruptiva.

A reportagem de capa desta edição da Cisco Live Magazine traz em detalhes a relevância da automação dos processos de TI para os negócios digitais e disruptivos e como nós preparamos a infraestrutura de data center, networking, colaboração e segurança para esta nova realidade.

Também nesta edição, trazemos as experiências de grandes clientes de diferentes verticais, com abordagens de negócios e demandas diversas.

Por �m, alinhamos com os nossos parceiros a estratégia e as oportunidades deste novo ano �scal, no Partner Forum 2017. Temos um país para digitalizar e a certeza de contar com as melhores ferramentas tecnológicas, além de um modelo de negócio singular para nossos parceiros de tecnologia e de negócios. Tenho certeza de que o ano será, novamente, de excelente resultados para todos.

Boa leitura!Laercio Albuquerque, Presidente da Cisco do Brasil

sumárioConectividade no centro da Transformação Digital

MERCADO

04 Transformação DigitalComo o mercado financeiro está lidando com isso?

08 VarejoCisco traça o rumo para a digitalização do setor

INOVAÇÃO

10 MerakiPlataforma conta com novas funcionalidades

NEGÓCIOS

12 Enterprise AgreementO novo modelo de licenciamento de software

CONECTIVIDADE

13 VNITráfego de dados vai impactar a estratégia das operadoras

CAPA

14 Economia DigitalA automatização dos ambientes e a eficiência dos negócios

VOZ DO CLIENTE

20 SegurançaBanco Votorantim adota ISE para gerir WiFi

22 HiperconvergênciaEagleBurgmann atualiza parque de servidores com HyperFlex

24 Ambiente de trabalhoEscritório colaborativo é novidade na Bacardi

28 EducaçãoHospital usa telepresença para transmitir cirurgias a alunos

30 ColaboraçãoProjeto diminui custos da AACD e reverte para atendimento

34 IoTSabesp prepara rede para a integração de dispositivos

40 InfraestruturaVarejista migra ERP para hiperconvergência na busca

VOZ DO PARCEIRO

44 Partner Forum 2017Cisco convoca parceiros para liderar a digitalização no País

46 SaúdeNexa apresenta solução para atendimento remoto de pacientes de risco

47 IntegraçãoSystem ITS se especializa em Cisco e OpenStack na nuvem

48 DistribuiçãoSynnex adquire operações da Westcon-Comstor

ARTIGO

50 Rodrigo LemeDisrupção digital: como transformar ameaça em oportunidade

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mercado

A experiência digital naestratégia dos Bancos

tuições �nanceiras, o presidente da Cisco do Brasil apresentou durante sua palestra alguns exemplos de organizações que já estão surfando nesta onda. Uma delas o Banco Redstone Federal Credit Union, uma instituição com mais de 380 mil clientes, que percebeu a evasão de clientes por insatisfação com a infraes-trutura e serviços oferecidos pe-las agências, após uma avaliação que apresentou serviços ine�-cientes e impessoais.

Como estratégia de reten-ção do consumidor, o banco implementou redes WiFi como parte da estratégia de melhorar a experiência do cliente duran-te a espera pelo atendimento. Além disso, a infraestrutura inteligente foi con�gurada para rastrear cada dispositivo móvel conectado à rede e, a partir dele, identi�car o cliente para informar ao gerente sobre todas as suas interações com o banco, seja por canal digital, telefone ou na pró-pria agência. Assim, foi possível iniciar uma oferta de serviços e assistência personalizados.

“A partir da tecnologia, o Reds-tone conseguiu diminuir o tempo de espera em quatro vezes, criar oportunidades de upsell e cross sell, aumentar a satisfação e a

O que a Cisco tem a dizer sobre o processo de digitalização do setor nanceiro e sua contribuição para o aumento da eciência operacional

na postura conservadora”, a�rmou Laercio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil, durante pales-tra no Ciab.

Mas o que é esta tal trans-formação? De acordo com Albuquerque, são ações de digitalização do negócio - todas as iniciativas digitais que conver-gem em uma melhor experiên-cia do cliente, reduzem custos de processos, transformam a maneira como os colaboradores se comunicam e interagem entre si, e que ajudam a melhorar a produtividade, além de ampliar a segurança e a integridade da informação.

E as instituições �nanceiras?Aproveitando o momento de grande relevância do tema Transformação Digital nas insti-

Entre os dias 6 e 8 de ju-nho, a cidade de São Paulo sediou mais uma edição do Ciab FEBRABAN, o principal congresso de tecnologia

aplicada no setor �nanceiro da América Latina. Com o tema “Ser Digital”, o evento atraiu 21 mil pessoas para discutir a transformação digital, e a Cisco participou, trazendo conceitos e soluções que suportam proces-sos corporativos tradicionais e preparam empresas para novos modelos de negócios.

O tsunami da transformação digital foi traduzido no estudo do Global Center for Digital Business Transformation, uma iniciativa da Cisco e da IMD. Segundo o rela-tório, 40% das empresas líderes de mercados podem deixar de existir em cinco anos, pois serão engolidas por concorrentes já adaptados ao mundo digital. E o mais grave: de todas as empre-sas, apenas 25% têm planos e projetos efetivos de digitalização dos negócios.

“Todas as indústrias serão transformadas. Não existe um se-tor que não esteja investindo em tecnologia. E será essa parcela da indústria que se manterá no mercado, ao contrário daqueles 75% que se sentem confortáveis

“Ser digital é mais do que transferir clientes da boca do caixa para a plataforma móvel”

Andréa Fodor, gerente regional de vendas para o mercado

nanceiro da Cisco

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base de clientes “millennials”, sintetizou Albuquerque.

Padrão nacionalNo Brasil, Andréa Fodor, gerente regional de vendas da Cisco e especialista no segmento, diz que os bancos também estão mudan-do os processos e o modelo de atendimento ao cliente, apostan-do mais na mobilidade de fun-cionários e consumidores. “Eles estão atentos também à evolução do data center com tecnologias de automatização de processos, como hiperconvergência, e a se-gurança é um tópico que permeia todas as discussões”, diz ela.

Dentro da estratégia da Cis-co de ser uma grande parceira da transformação digital das instituições �nanceiras, Andréa posiciona a infraestrutura de rede como agente de transporte dos produtos bancários, com segu-rança e alta velocidade. E diz que as instituições �nanceiras podem extrapolar este conceito e usar a tecnologia para também entender as necessidades e os projetos de vida dos clientes.

Dados da Pesquisa FEBRABAN de tecnologia Bancária 2017, apontam que o volume de transa-

ções digitais alcançou 57%, dado que se refere apenas às operações de consulta de saldos, pagamento de boletos e transferência de va-lores. “Nesta contabilidade não há venda de produtos, nem receitas novas”, lembra Andréa Fodor. “Ser digital é mais do que transferir clientes da boca do caixa para a plataforma móvel”, pontua.

Indicações Dentre as possibilidades, An-dréa sugere o mapeamento das demandas de cada região e a criação de agências que atuem de acordo com o per�l e a ne-cessidade do local. Uma opção é

Aceita um cafezinho?Os recursos da plataforma Cisco Spark puderam ser testados na prática durante do Ciab. A solução foi adotada na recepção de clientes e no serviço de café. Ao chegar, cada visitante era convidado a baixar o aplicativo e, a partir dele, iniciar um chat respondido automaticamente por uma aplicação de bot, com um menu diversi�cado e completo da bebida.

Todo o relacionamento com o cliente para este serviço foi feito pelo app - escolha do pedido e o aviso de que o café poderia ser retirado no balcão. Em todos os dias do evento foram servidos 700 cafés.

A adoção de aplicações em bot é cada vez mais comum e a plataforma de colaboração corporativa da Cisco permite que esta tecnologia seja adotada de maneira simples, °exível e segura.

entregar uma agência consultiva, equipada com recursos de vídeo consultoria, para viabilizar o con-tato entre o cliente e um espe-cialista em determinado produto e assim otimizar custos operacio-nais do ponto de atendimento. “A agência será cada vez mais um ponto de relacionamento e venda

de produto e menos um espaço para transações”, a�rma.

A executiva também obser-va que os bancos começam a caminhar na otimização da

conectividade dentro e fora das agências e acredita que, em dois anos, iniciativas digitais serão mais comuns. Um banco brasileiro, segundo ela, já está trabalhando para migrar 80% da rede corpo-rativa para infraestrutura WiFi.

Mas, para que a jornada seja completa, a Cisco recomenda uma plataforma de conectividade que suporte tanto os sistemas �nanceiros, quanto a explosão de aplicações e dados, trazendo a agilidade, efetividade, segurança e disponibilidade necessárias. “É nisso que a Cisco investe hoje. Uma plataforma segura, robusta, inteligente e autônoma, pois quan-to menos interação manual existir, melhor”, �naliza o presidente.

Estande da Cisco no Ciab FEBRABAN: tecnologia até na hora de pedir café

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Um varejo dedicado à experiência do cliente

a identi�car o momento em que estão na jornada da transforma-ção digital, dentre os quatro pi-lares listados pela Cisco, indica o maior valor para a organização e a auxilia na jornada para a transfor-mação digital, segundo Melo.

Um exemplo é o caso da Panera Bread, uma rede de fast food norte-americana, que queria de�nir o per�l de seus clientes e identi�car demandas. Um aplicati-

vo para smartphone passou a fazer pedidos online, com agendamento do horário de retirada da mercadoria. “Esses atendimentos por meios digitais aumentaram em 30% as vendas para clientes reincidentes e em aproximadamente 5% as vendas a cada trimestre”, comenta o executivo.

Cisco auxilia varejistas a denir nova estratégia baseada em tecnologia e serviços eletrônicos

A pesquisa “The Current State of Digital Readiness in Retail”, apresentada pela Cisco no início deste ano, indica que 67% dos varejistas brasileiros

estão se preparando para a trans-formação digital. Realizado com 200 executivos do setor, sendo 30 do Brasil, o estudo mostra, por exemplo, que 46% das empresas nacionais priorizam a melhora da experiência do cliente.

No entanto, o relatório revela que, apesar de estarem no ca-minho da transformação digital e priorizando ações percebidas mais rapidamente pelos consumidores, os varejistas não estão fazen-do a melhor escolha sob a ótica do retorno sobre o investimento (ROI). Isso porque os aportes em soluções voltadas à melhoria da experiência do cliente vão rever-ter receita de US$ 91 bilhões em 2018 aos lojistas, enquanto tecno-logias que melhoram a produti-vidade de colaboradores podem gerar US$ 187 bilhões em dividendos para as empresas do setor. Esta segunda área recebe a atenção de menos de 10% dos entrevistados.

Para ajudar a encurtar o caminho do varejo na jornada digital, a Cisco tem traba-lhado próximo às empresas, ministrando workshops para CEOs e mapeando os desa-

Quatro pilares da digitalização no comércio:1– Experiência do Cliente

2– Produtividade do Colaborador

3– Otimização dos Processos de Negócios

4– Segurança e Mitigação de Riscos

“Diagnóstico gratuito identica problemas e o status de cada empresa na migração para a transformação digital”

João Paulo Albuquerque Melo, líder para Esportes,

Entretenimento e Indústrias de Consumo da Cisco para

América Latina e Flórida

FONTE: CISCO

�os de cada organização frente às tecnologias disponíveis. João Paulo Albuquerque Melo, líder para Es-portes, Entretenimento e Indústrias de Consumo da Cisco para Améri-ca Latina e Flórida, explica que esta é uma iniciativa de consultoria sem custo para os varejistas.

A consultoria auxilia os clientes

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inovação

Novos ingredientes naoferta de serviços WiFi

Plataforma Cisco Meraki amplia a oferta do provedor de serviços de telecom e apresenta alternativas de negócio ao pequeno e médio empresário

Uma nova solução de co-nectividade WiFi promete revolucionar a oferta e o consumo de serviços de telecomunicações no Brasil.

Trata-se do Cisco Meraki, uma plataforma que gera ganhos para as operadoras de telecom, para os ISPs (internet service providers), os estabelecimentos comerciais e também para os consumidores, que passam a contar com alta dis-ponibilidade e conexões seguras.

A solução está sendo negociada pela Cisco junto às operadoras de telecom e em breve será oferecida aos usuários corporativos. A ideia é criar combos de equipamento e serviços gerenciados, para sim-pli�car tanto a instalação quanto a

gestão de WiFi seguro e hotspots em espaços comerciais.

“O Cisco Meraki tem, na nuvem, uma oferta poderosa para redes WiFi. O cliente só precisa esco-lher o serviço que deseja prover aos seus consumidores”, explica Antonio Ximenes, gerente de Canais da Cisco do Brasil.

Comparando o serviço WiFi à locação de veículos, o executivo informa que o objetivo do Meraki é evitar que o empreendedor enfrente di�culdades de insta-lação, con�guração e suporte, além, obviamente, das recla-mações dos clientes quanto à qualidade da conexão oferecida pelo seu estabelecimento.

Ximenes também lembra que a maioria dos novos negócios, ou até aqueles de pequeno e médio porte, não contam com pro�s-sionais dedicados à TI, tendo que recorrer a prestadores de serviços autônomos ou terceirizados para a instalação de novos equipamentos.

“Essas empresas estão mais preocupadas com os benefícios que uma solução de WiFi Seguro vai gerar para o negócio – mais clientes satisfeitos e conectados. Manter a infraestrutura sob contro-le, com estatísticas de desempe-nho, acesso, etc., são tarefas que podem ser entregues a uma em-presa especializada nesta área, no

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caso a telco”, indica Vinicius Gruppi, engenheiro de vendas do time de Cloud & Managed Services.

ContribuiçãoAlém de melhorar a experiência do consumidor em lojas, restaurantes, clínicas médicas, e outros espaços públicos, os combos desenvol-vidos a partir do Meraki podem oferecer às empresas usuárias funcionalidades de segurança e alternativas de negócio.

“O Meraki oferece uma forma de consumo diferente, mantendo na nuvem tudo aquilo que é neces-sário para o funcionamento lógico da solução e no cliente, apenas o necessário para o cliente lucrar mais”, diz Ximenes.

Antonio Ximenes, gerente de parcerias da Cisco do Brasil

Vinicius Gruppi, engenheirode vendas da Cisco do Brasil

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negócios

Enterprise Agreement: uma nova proposta para as licenças de software

orçamento futuro, já que os valores de contrato são pré-acordados e �xados no início do contrato”, explica Rosemary Arakaki, respon-sável pelos negócios de software na Cisco do Brasil.

O programa é atrativo para em-presas que demandam constan-tes inovações e atualizações da base tecnológica. Um dos seus diferenciais é a possibilidade de crescimento de 20% acima do contratado, combinada com o be-nefício do “Annual True-Forward”.

Na assinatura do contrato é estabelecido um valor máximo para cada componente, e esta referência é utilizada como a base de cobrança da licença, do uso sob o modelo de serviço (SaaS) e do suporte consumidos além da franquia de 20%.

O contrato é revisado anual-mente e inclui, quando existir, o valor pró-rata da data da contratação até o �nal do contrato vigente.

“É um modelo °exível que não impacta o negócio dos nossos parceiros e ainda atrai diferentes tipos e tamanhos de empresas”, conclui Rosemary Arakaki.

Modelo acompanha a evolução dos negócios, com simplicidade, �exibilidade e mais economia

A nova dinâmica empresarial exige inovação também no modelo de compra e venda de software, com forne-cedores mais ágeis para

responder às constantes mudan-ças dos negócios e também para proteger os investimentos corpo-rativos. Por isso a Cisco atualizou os termos do contrato de licenças de software, rebatizando-o de Cisco Enterprise Agreement.

O atual programa simpli�ca a manutenção e atualização da infraestrutura tecnológica do cliente, através de um contrato padronizado válido para o portfólio de produtos de infraestrutura de rede, colaboração e segurança.

Os contratos são administra-dos através de um portal que dá autonomia ao cliente para baixar as licenças e gerenciar o seu consumo. Neste ambiente tam-bém é possível escolher, automa-ticamente, se as licenças serão virtuais ou físicas, de acordo com cada necessidade.

O objetivo desse novo modelo é dar agilidade operacional ao clien-te Cisco e °exibilidade para que ele possa inovar sem a limitação

das amarras tecnológicas. Assi-nando o Enterprise Agreement, as empresas deixam, inclusive, de se preocupar com as atualizações dos sistemas, podendo focar mais em seus negócios e promover a inovação tecnológica, o principal alicerce da transformação digital.

“O cliente Cisco que assina um Enterprise Agreement consegue ter maior previsibilidade do seu

“O cliente que assina um Enterprise Agreement consegue ter maior previsibilidade do seu orçamento futuro, já que os valores são pré-acordados e xados no iníciodo contrato”

Rosemary Arakaki, responsável pelos negócios de software

na Cisco do Brasil

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conectividade

O tráfego de dados IP che-gará 3,3 ZB em 2021, praticamente o triplo do saldo registrado em 2016, de 1.2 Zettabytes (ZB),

segundo o relatório Cisco Visual Networking Index (VNI).

Segundo o estudo, 4,6 bi-lhões de pessoas devem estar conectadas à internet em 2021, totalizando 58% da população mundial, aumento de 40% sobre 2016. Só o tráfego de vídeo res-ponderá por 82% do total, contra os atuais 73%.

As redes das operadoras de telecom também serão impactadas pela quantidade de dispositivos conectados, que passará de 17,1 bilhões em 2016 para 27,1 bilhões em 2021. A principal preocupação, no entanto, são as conexões máquina-máquina (M2M).

O relatório aponta que eles serão responsáveis por 51% das conexões em 2021 e, apesar do tráfego de dados relativamente baixo, chegando apenas a 5%, o desafio está na gestão da rede com tantos dispositivos conectados.

Estudo feito pela Cisco mostra que tráfego de dados vai triplicar em cinco anos, com

predominância de vídeo; internet das coisas (M2M) responderá por 51% da demanda por conectividade em 2021

Cisco VNI: pontos de atenção para as

operadoras de telecom

Hugo Baeta, diretor do Segmento de Operadoras da Cisco no Brasil, destaca prin-cipalmente a segurança como ponto de grande preocupação às operadoras. “A solução será utilizar a rede para proteger os dispositivos”, indica.

O consumo individual dos usuários também vai aumentar, passando de 24GB por mês para 57GB em 2021. Nas residên-cias, a expectativa é que salte de 63GB mensais para 155GB. Os brasileiros, inclusive, se-guem esta tendência, saindo do consumo individual de 24GB por mês, em 2016, para 44GB em 2021. As famílias brasileiras

Brasil em números O tráfego de IP atingirá 5,5 Exabytes/mês em 2021

Mais de 2,4 Exabytes/mês em 2016

Salto de 135 milhões, em 2016, para 180 milhões de pessoas conectadas em 2021

Tráfego de vídeo maior que a média global, salto de 70% para 86% em 2021

M2M será 44% dos dispositivos conectados à internet em 2021. Em 2016, era 28%.

FONTE: CISCO VNI

devem pular de 62GB mensais para 119GB.

O cenário indica que provedo-res de conteúdo, como Net°ix e Facebook, aumentarão os investimentos em data cen-ters e redes locais, em diferen-tes países. Isso porque, com o conteúdo nas pontas, há a possibilidade de redução do de-lay nas transmissões de vídeo, segundo Baeta, melhorando a experiência de consumo.

“Com a transformação digital global gerando impacto em bi-lhões de consumidores e em-presas, rede e segurança serão essenciais para apoiar o futuro da internet”, comenta Baeta.”

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Automação de ambientes e processos de TI coloca organizações tradicionais nos trilhos da Economia Digital

TI inteligente,negócios

competitivos

Em recente estudo feito pela opinion.life, 92% dos entrevistados concordaram que fatores como a necessidade de novas fontes de receita, van-tagem competitiva e excelência operacional, empurram os negócios para a economia digital.

Neste ambiente, as empresas podem conquistar a con�ança de clientes, parceiros e funcionários, para, assim, buscarem as oportunidades prometidas pela transformação digital.

A jornada, no entanto, depende de uma infraestru-tura tecnológica capaz de acompanhar a velocidade das decisões de negócios. No mesmo estudo, 73% dos líderes de TI disseram acreditar que as empresas que não adotarem a automação de processos nos próximos cinco anos correm sérios riscos de fecha-rem as portas em 10 anos.

A pesquisa também constatou que até 2020, 94% desses mesmos executivos esperam que a automa-

capa

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Ele defende que as empresas que ainda não possuem uma estratégia de automação consoli-dada tendem a desistir de inves-tigar os incidentes de segurança pela complexidade e pelo volume de informações que precisam ser analisadas. “O objetivo �nal às vezes nem é atingido, porque há ferramentas que mostram a informação, mas não executam a ação”, pondera.

Com um portfólio de produtos totalmente automatizado - desde as soluções de cloud security até de endpoint security – a Cisco divide os recursos em duas vias: aqueles que entregam a informa-ção para a equipe de segurança tomar as decisões; e aqueles que executam a remediação.

A partir de parâmetros pré--estabelecidos pelo centro de segurança e controle das orga-nizações, a plataforma identi�ca, por exemplo, a origem da infec-ção e sugere ações de remoção de um dispositivo de usuário, da rede ou do segmento de rede que gerou o incidente.

as empresas a tomarem decisões rápidas e assertivas quando esti-verem sob ameaça.

“No mar de informação, os negócios precisam de uma bússola que selecione as amea-ças por grau de importância, de onde elas estão vindo e como bloqueá-las”, explica Ghassan Dreibi, diretor de segurança da Cisco para a América Latina.

Relatório recente da Cisco sobre cibersegurança mostra que a au-tomatização de ferramentas e pro-cessos in°uencia na capacidade de reação dos negócios às amea-ças. Quatro em cada 10 incidentes sequer são analisados. E destes 60% que passam na peneira, 54% são incidentes reais de segurança, sendo os demais falsos positivos. Dos 54%, pouco mais da metade (28%) são realmente críticos à operação e deles somente 58% podem ser remediados. “Este é um exemplo claro da importância da automação na área de TI, a rápida identi�cação dos eventos e uma remediação mais fácil”, a�rma Ghassan.

ção se propague dos departa-mentos de TI para todas as áreas de negócios. “A automatização faz o ambiente de TI andar na mesma velocidade dos negó-cios, traz redução de custos e de erros, além de gerar benefícios diretos à estratégia de negócios das empresas”, de�ne Daniel Peruchi Minto, especialista de produtos da Cisco do Brasil.

A Cisco já trilha este caminho desde o lançamento dos servido-res UCS, em 2009. “Foi uma das principais novidades do UCS e que nos levou a obter um suces-so enorme com a plataforma”, diz Daniel Minto.

Hoje, todas as linhas de produtos da Cisco – colaboração, networking, segurança e data center - carregam atributos que simpli�cam tarefas e reduzem custos a partir do uso de recursos de automação.

SegurançaSuportada pelos pilares da sim-plicidade, °exibilidade, integração e automatização, a plataforma de segurança está focada em auxiliar

Spark, a interface da inteligência arti�cial no ambiente de colaboraçãoBatizada de Cisco Spark, a plataforma colaborativa da Cisco também adotou os benefícios trazidos pela inteligência artificial. Com isso, os recursos embutidos nos robôs virtuais (conhecidos como bots) passam a simplificar tarefas diárias e também a humanizar o atendimento, contribuindo para o aumento de produtividade nas organizações.

A estratégia da Cisco nesta área envolve a compra da empresa MindMeld, especializada em inteligência arti�cial e o co-desenvolvimento de “bots” com parceiros de negócios, caso da aliança global para o uso do IBM Watson.

Na plataforma Cisco Spark, IA pode ser percebida de duas maneiras: no atendimento a clientes, utilizando recursos de humanização integrados ao

contact center; e como Assistente Virtual a Usuários internos, integrando bots ao Spark para suportar tarefas diárias.

“O bot é uma ferramenta que simpli�ca e agiliza o uso dos recursos de colaboração”, de�ne Christian Bustamante, gerente de desenvolvimento de negócios de colaboração da Cisco. A solução, segundo ele, acelera a busca de informações em grandes bases de dados, além de ser mais assertiva e ‘aprender’ com o passar do tempo.

Mais presente quando o assunto é o atendimento ao cliente, a inteligência arti�cial integrada pela MindMeld transfere para a Cisco a capacidade do usuário “conversar” com a máquina. A plataforma também pode sugerir ações ou tomar decisões baseadas em parâmetros pré-estabelecidos.

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Redes intuitivas para um mercado em mutação

Os mais de 17 bilhões de dis-positivos conectados de hoje serão 27 bilhões em 2021 –

três vezes o tamanho da popula-ção mundial, segundo dados da Cisco. Esse número se justi�ca pelos avanços nas aplicações de internet das coisas (IoT) em casas conectadas, carros e transportes inteligentes, saúde, e uma série de outros serviços M2M (máqui-na a máquina) de nova geração. Mas, esta hiperconectividade gera benefícios e desa�os de geren-ciamento, agilidade e segurança, e requer uma nova arquitetura de rede. Resposta que a Cisco inseriu nas redes intuitivas.

Lançadas em junho, as fun-cionalidades inseridas na nova versão da arquitetura Cisco DNA (Digital Network Architecture) automatizam a infraestrutura de TI de forma que os dispositivos pos-sam antecipar ações de usuários, aplicativos e dispositivos, bloquear ameaças à segurança e entregar automação capaz de atender às necessidades dos negócios.

“Essas soluções ajudarão as empresas a explorarem novas oportunidades de negócios e resolverem desa�os anterior-mente insolúveis em uma era de conectividade crescente e de tecnologias distribuídas”, destaca

Kazuo Yamamoto, engenheiro de Sistemas da Cisco do Brasil.

Setenta e cinco empresas globais e organizações líderes já estão realizando provas de conceito dessa nova geração de soluções de redes, entre elas Deutsche Bahn/DB Systel GmbH, Jade University of Applied Sciences, NASA, Royal Caribbean Cruises Ltd., Scentsy, UZ Levin e Wipro. Análises preliminares, fei-tas a partir de provas de conceito e testes internos, mostraram uma redução de 67% no tempo para provisionamento da rede, melhora de 80% na resolução de proble-mas, redução de 48% no impacto provocado por violação de segu-rança e uma economia operacio-nal de 61%, segundo a Cisco.

CaracterísticasTrês características de�nem as redes intuitivas: o gerenciamento e con�guração dos elementos de forma automática e em escala; o uso da rede como agente de se-gurança; e a visibilidade que gera contexto e prevê acontecimentos.

Kazuo Yamamoto explica que os recursos de automação são im-portantes em ambientes com alto índice de dispositivos conecta-dos. “Com o lançamento do DNA Center, que une visibilidade da

Nova versão da arquitetura Cisco DNA abre o caminho da transformação digital para as empresas tradicionais se manterem competitivas e inovadoras

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malha da rede com automação, o tempo para preparar o lança-mento de uma �lial ou um novo escritório, por exemplo, pode cair de meses para apenas alguns minutos”, pontua.

No quesito segurança, a ar-quitetura utiliza uma inteligência construída a partir do seu próprio contexto operacional. As organi-zações passam a ter visibilidade e controle de acesso de usuários, dispositivos ou aplicações, para reconhecer padrões suspeitos de comportamento mesmo em tráfego criptografado, sem abrir mão da privacidade.

“A Análise de Tráfego Criptogra-fado (Encrypted TraÁc Analytics - ETA) da Cisco resolve um desa�o de segurança de rede que anteriormente era considerado insolúvel”, explica Kazuo. “O ETA utiliza um mecanismo avançado de análise cognitiva de ameaças

aliado à machine learning para detectar padrões maliciosos, mesmo em tráfego criptografado, ajudando a garantir a segurança e mantendo a privacidade”, enfatiza o especialista da Cisco.

Contexto e intenção Com esse novo conceito, a Cisco muda a estrutura de redes, utilizando hardware e software mais avançados. Essa migração de “centrado em hardware” para “orientado por software” promete aos clientes um salto de agilidade, produtividade e desempenho.

Outro benefício é que com uma experiência baseada nas neces-sidades de negócio, a arquitetura permite que a TI migre de pro-cessos tradicionais mais morosos para um ambiente automatizado, aplicando as políticas da empresa em escala e tornando possível o gerenciamento de milhões de

dispositivos por minuto.A plataforma também interpreta

dados em seu contexto, o que permite às redes fornecerem no-vos insights baseados não apenas em dados em si, mas no histórico do comportamento dos usuários, aplicativos e dispositivos - quem, o que, quando, onde e como.

A Cisco propõe uma arquitetura que consegue detectar proble-mas e recomendar soluções ra-pidamente, chegando até mesmo a prever comportamentos. Tudo isso está integrado à essência da infraestrutura, já projetada para aprendizado, adaptação e prote-ção constante dos usuários.

Kazuo Yamamoto explica que a Cisco utiliza o grande volume de dados que trafegam por suas redes ao redor do mundo como recurso de aprendizagem de má-quinas para fornecer inteligência de forma prática e preditiva.

As tecnologias que dão poder à rede intuitiva • Acesso De�nido por Software (SD-Access): O SD-Access usa aplicação automatizada de políticas e segmentação de rede sobre uma única malha para simpli�car enormemente o acesso à rede para usuários, dispositivos e coisas.

• DNA Center: painel de gerenciamento centralizado e intuitivo, no qual acontece a orquestração da malha da rede.

• NDP - Network Data Platform: plataforma de análise que categoriza e correlaciona grandes volumes de dados e usa a aprendizagem para transformá-los em análise preditiva, inteligência de negócio e insights práticos entregues pelo serviço DNA Center Assurance;

• Análise de Tráfego Criptografado (Encrypted Tra�c Analytics - ETA): utilizando a ciberinteligência CTA (Cisco Cognitive Threat Analytics) e a aprendizagem de máquina para padrões de tráfego de metadados, a rede pode identi�car impressões digitais de ameaças conhecidas mesmo em tráfego criptografado, sem alterar o código e sem

comprometer a privacidade dos dados;

• Portfólio de switches Catalyst 9000: construídos do zero, o Cisco Catalyst 9000 proporciona segurança, capacidade de programação e desempenho ao inovar nas camadas de hardware (ASIC) e software (IOS XE);

• Assinatura de software: ao adquirir a nova família de switches Catalyst 9000, os clientes terão acesso a recursos de software DNA por assinatura, via pacotes de software Cisco ONE ou componentes à la carte;

• Serviços DNA: novo portfólio de serviços explora a experiência da Cisco, melhores práticas e ferramentas inovadoras;

• Centro do Desenvolvedor: novo DevNet DNA Developer Center auxilia desenvolvedores e pro�ssionais de TI a criar aplicações para rede e integrá-las em seus sistemas e °uxos de trabalho. O centro inclui nova via de aprendizagem, caixas de proteção (sandboxes) e recursos de apoio para uso de APIs e desenvolvimento de competências.

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capa

Clientes da plataforma podem reduzir os custos

de administração e gerenciamento em até 63%, além de

acelerar a entrega de novos serviços

em até 83%

Servidores UCS chegam a 5a geração e reafirmam compromisso com a competitividade dos data centers

A Cisco anunciou uma nova ge-ração de servidores e software que estendem sua abordagem

única de computação uni�ca-da. A geração M5 Cisco Uni�ed Computing System (Cisco UCS) baseia-se na visão de oferecer simplicidade generalizada, alto desempenho às aplicações e uma arquitetura estratégica e à prova de futuro.

Segundo a Cisco, os líderes de TI estão percebendo que uma abordagem sistêmica, que os aju-de a escalar e acelerar as capa-cidades operacionais, é essencial para o sucesso.

A linha de servidores UCS M5 oferece novos sistemas e sof-twares que ampliam a potência e a simplicidade da computação uni�cada para cargas de trabalho intensivas em dados, aplicativos na borda e a próxima geração de arquiteturas de aplicações distri-

buídos por múltiplas nuvens.

Não é um servidorA Cisco adota uma abordagem única para a computação e con-tinua a desenvolver as bases arquitetônicas para oferecer um modelo operacional mais efetivo ao data center. Assim, os clientes da plataforma UCS ganharam valor a partir do design total do sistema que permite redução dos custos de administração e gerenciamento em até 63% e aceleração na entrega de novos serviços em até 83%.

Com base nos novos proces-sadores Intel Xeon Scalable, os servidores UCS M5 prometem assumir ainda mais cargas de trabalho, com o dobro da capa-cidade de memória dos sistemas anteriores. Os testes de labora-tório da Cisco revelam um de-sempenho até 86% maior que a geração anterior de UCS.

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A geração de servidores Cisco UCS M5 inclui:Cisco UCS B200 M5 Blade Server: servidor em lâmina de largura média e extremamente útil para o data center moderno, o B200 oferece desempenho, versatilidade e densidade para aplicações tradicionais de várias camadas ou distribuídas. A solução lidera a indústria em densidade GPU em servidores blade de largura média de uso geral com suporte para até duas GPUs.

Cisco UCS B480 M5 Blade Server: O equipamento oferece desempenho, versatilidade e densidade líderes de mercado para cargas de trabalho que vão desde aplicações empresariais que requerem grande uso de memória e de missão crítica até as cargas de trabalho virtualizadas de banco de dados distribuídas.

Cisco UCS C220 M5 Rack Server: entre os servidores para aplicativos e infraestrutura corporativa de uso geral mais versáteis da indústria, esta solução de rack de 2 soquetes de alta

densidade oferece desempenho e e�ciência líderes da indústria para uma ampla gama de cargas de trabalho, incluindo virtualização, colaboração e aplicações distribuídas ou em bare metal.

Cisco UCS C240 M5 Rack Server: um servidor rack de classe empresarial otimizado para entregar alto desempenho e capacidade de armazenamento e processamento de grandes análises de dados, storage de�nido por software e aplicações em bare metal.

Cisco UCS C480 M5 Rack Server: com uma arquitetura modular inovadora para atualizações °exível de tecnologia, o C480 oferece extensibilidade em escala para bancos de dados em memória, análise de grandes volumes de dados, virtualização, VDI e aplicações em bare metal. O suporte a GPU triplicou - com até seis recursos suportados, assim como a capacidade do disco, que agora suporta 32 unidades.

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voz do cliente

Segurança da informação e novas experiências para força de trabalho são dois importantes pilares do processo da evolução

digital de uma empresa. No entanto, oferecer mais flexi-bilidade para os funcionários, como a possibilidade de tra-balho remoto, pode expor a empresa a falhas de segurança ou ainda esbarrar em questões regulatórias. Para não perder o controle e ao mesmo tempo dar mais mobilidade aos seus colaboradores, o Banco Votoran-tim adotou Cisco Identity Services Engine (ISE), uma ferramenta que identi�ca cada usuário e disposi-tivo conectado à rede corporativa e os direciona automaticamente, e com segurança, à informação compatível ao seu per�l.

Segundo Luís Eduardo dos Santos, gerente de TI do Banco, a escolha da solução Cisco ISE ocorreu “por se tratar de uma plataforma de gerenciamento e controle de políticas de segu-rança, que permite à instituição seguir as melhores práticas de

em São Paulo, e teve como principal desa�o causar zero de impacto ou interrupções da operação.

Com a nova plataforma, o Banco reduziu de 40 para zero o número de chamadas men-sais para a abertura de ponto de acesso à rede. Para que os objetivos do Banco fossem alcançados, a Vita IT, parceira da Cisco responsável pelo projeto, criou um piloto muito próximo ao ambiente real da instituição. E após a �nalização da primeira etapa, o Cisco ISE foi totalmente implementado em 6 meses.

“O desenvolvimento des-te projeto superou as nossas expectativas, visto que espe-rávamos um maior tempo de implementação”, diz Luis Eduar-do dos Santos. O planejamento apresentado pela Vita IT, se-gundo ele, também proporcio-nou tranquilidade para a equipe de TI do Banco, que recebeu consultoria especializada e trei-namento tanto da integradora quanto da Cisco para a utiliza-ção da ferramenta.

Instituição adota Cisco Identity Services Engine para gerenciar conexão de funcionários, prestadores de serviços e clientes ao ambiente corporativo

Banco Votorantim: nova ferramenta garante segurança do acesso remoto

Objetivos do Projeto:• Eliminar vulnerabilidade;

• Automatizar processos de segurança;

• Oferecer mobilidade aos funcionários com segurança

Principais resultados:• Reduziu a intervenção humana e com isto eliminou falhas e liberou recursos para trabalhos estratégicos

• Adotou validação por meio do certi�cado digital integrado ao Cisco ISE

• Passou a oferecer mobilidade com segurança e de forma simples aos funcionários.

conformidades e, ao mesmo tempo, obter uma visão detalhada de toda a gama de dispositivos operados por funcionários, con-tratados e convidados conecta-dos à rede corporativa”.

O sistema foi implementado nas unidades do Banco no Mo-rumbi e na Av. Paulista, ambas

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voz do cliente

Responda rápido: como a área de TI de uma empresa pode promover o upgrade do ERP, digitalizar docu-mentos e corrigir falhas

frequentes de sistemas, convi-vendo com uma capacidade de armazenamento e processamento limitada? Impossível. Pois era este o desa�o imposto à equipe de tecnologia da EagleBurgmann, fabricante especializada em solu-ções de vedação, que opera com três pro�ssionais no grupo de tecnologia da informação.

Presente no Brasil desde 1978, com a matriz em Campinas (SP), a empresa mantém uma rede de centros de serviços e �liais de vendas em todo o país, além de dois centros tecnológicos: um para testes estáticos e dinâmicos em selos a gás; e outro para tes-tes dinâmicos em selos úmidos.

Diante de um cenário compe-titivo e de uma economia que dá sinais de recuperação, a Eagle-Burgmann decidiu rever a infra-estrutura de TI, cujos servidores já tinham entre 7 e 10 anos de uso e apresentavam problemas

a subsidiária aprovou, em agosto de 2016, para uma propos-ta apresentada pela Brascin, parceira da Cisco e provedora de serviços que já atendia a empre-sa desde 2012, para implemen-tar a plataforma hiperconvergen-te Cisco HyperFlex, que combina recursos de computação, ar-mazenamento e rede em uma camada uni�cada de gestão.

Para a EagleBurgmann, o gerenciamento por software foi determinante. O projeto foi im-plantado entre janeiro e maio de 2017, e não tardou a apresentar benefícios, segundo Abner Bia-sotto, gestor de TI da fabricante. A disponibilidade dos sistemas aumentou e os problemas de downtime por falhas técnicas �caram no passado, informa o executivo.

“A produtividade da nossa equi-pe aumentou”, adiciona, lembrando que a empresa perdia de 15 a 30 minutos apenas para identi�car problemas, sem contar o tempo de resolução. “Agora podemos focar em disponibilizar novos ser-viços para o negócio”, compara.

EagleBurgmann elege infraestrutura Cisco para atualizar parque de servidores e storage, e resolver problemas de indisponibilidade e limitação de espaço para armazenamento

A hiperconvergência de mãos dadas com a produtividade da TI

de escalabilidade, além dos ris-cos de indisponibilidade.

Na busca pela atualização tec-nológica, o primeiro requisito para o novo data center era apresentar um TCO (custo total de proprie-dade na sigla em inglês) adequa-do ao per�l da companhia, sem ignorar a proteção do investimen-to a longo prazo, algo que permi-tisse o crescimento modular da infraestrutura.

Como a política global da com-panhia não permitia a migração para a computação em nuvem,

Desa�os da EagleBurgmann Adotar uma solução de baixo TCO

Reduzir falhas

Diminuir tempo de parada dos sistemas

Ampliar recursos de processamento

Aumentar a capacidade de armazenamento

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Painel de controleOs exemplos do aumento de pro-dutividade gerados pela solução são diversos. Biasotto comenta que, no passado, mesmo com a documentação sendo bem-feita por parte da TI, era difícil saber em qual servidor físico estavam as máquinas virtuais (VMs).

Ações do cotidiano, como a tro-ca de um disco rígido, demanda-vam mais tempo do que o normal, simplesmente porque era preciso localizar �sicamente o equipa-mento. “Atender às demandas de novos serviços rapidamente era impossível. Precisávamos esperar o �m de semana”, pontua. A equi-pe perdia de 15 minutos a meia hora para identi�car a falha, sem contar o tempo para solução do problema. “Hoje abro o gerencia-dor e está tudo lá. Por ser hiper-convergente, não importa em que nó está o servidor virtual. Frente à infraestrutura anterior, ganha-mos 90% do tempo operacional”, calcula Biasotto.

Ele também conta que houve economia de 25% na ocupação do rack, o que gerou ganho de espaço físico. Comparando a atual infra-estrutura com a anterior, o gestor de TI estima que precisaria de três racks para ter a mesma capacidade alcançada com o HyperFlex.

Coisa do passadoA situação na EagleBurgmann �cou insustentável em 2015, quando houve a atualização do sistema de gestão empresarial da empresa (ERP) e foi preciso criar nove servidores virtuais, levan-do a infraestrutura à capacidade máxima. Soma-se a este fato a iniciativa de digitalização dos do-cumentos, o que levou a carga do servidor de arquivos ao limite.

“Tivemos um ganho de 90% dotempo operacional comparandocom a antiga infraestrutura”

Abner Biasotto, gerente de TI da EagleBurgmann

Para contornar o problema, foi necessário limitar o servidor para que não houvesse saturação em utilização de espaço de disco. E para agravar ainda mais o ce-nário, a equipe de três pessoas, sendo dois analistas e o próprio gestor, era insu�ciente para lidar com tantos desa�os.

Céu de brigadeiroApós a instalação do Cisco HyperFlex, a equipe de TI da EagleBurgmann passou a contar com um ponto único de gerencia-mento. Agora, eles têm a visão de todas as máquinas virtuais e da capacidade de processamento, conseguindo alocar os recursos de forma mais simples.

“Com o software uni�cado gerenciando toda a solução, a gestão da TI �cou mais ágil e a complexidade do ambiente caiu.

Tivemos um ganho de 90% do tempo operacional comparando com a antiga infraestrutura”, co-memora o executivo.

Outro benefício da solução, segundo Biasotto, é o fato de a solução atender exatamente o que demandava o projeto: baixo investimento e razoável custo de manutenção. No cálculo de ROI (retorno sobre o investimento) do HyperFlex, a expectativa é que o projeto se pague em 12 meses. “Se ainda considerarmos o risco que corríamos com uma eventual queda, em apenas três meses já temos o dinheiro de volta”, a�rma Biasotto.

Como destaque do proje-to, o gestor aponta o serviço de implantação. Começada do zero, a iniciativa previu primeiro a migração dos servidores menos críticos, para testar a solução e facilitar a restauração dos siste-mas caso algo desse errado.

“Contamos também com a ajuda do suporte da Cisco para a con�guração do cluster da rede”, lembra. “A implantação foi rápida e simples e, atualmente, todos os sistemas rodam em cima da hiperconvergência”, a�rma.

Com o projeto �nalizado, Biasotto solucionou seus princi-pais problemas de infraestrutura. “Contamos com 25% de espaço físico a mais no nosso data cen-ter e 90% do nosso storage está livre”, a�rma.

Dessa forma, o executivo agora já consegue pensar em novos projetos dentro da jornada da digitalização da EagleBurgmann, entre eles, a Indústria 4.0. “Com a nova infraestrutura, começamos a pensar na automatização e no controle da linha de produção e de toda nossa cadeia logística”, encerra Biasotto.

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voz do cliente

Bacardi reestrutura

ambiente de trabalho a

partir de WiFi e telefonia IP

À medida que a economia passa da recessão para o crescimento, os departamentos de Recursos Humanos necessitam

encontrar novos talentos e também engajar e reter a força de trabalho existente.

A Bacardi, empresa tradicional do ramo de bebidas, inaugurou a nova matriz brasileira no ano passado e com ela transformou seu modelo operacional. Usando telefonia IP e rede sem �o WiFi, a empresa deu maior liberdade aos funcionários para escolherem onde querem trabalhar.

Um deles é o analista de suporte de TI da Bacardi, João Catto, que, após a troca de endereço da companhia, passou a explorar mais a oportunidade de atuar remotamente.

A nova sede da Bacardi, em São Paulo, foi equipada 100 ramais IP e a solução de Colaboração Cisco BE6k, que contempla as facilidades de

correio de voz e o Cisco Jabber, com o qual os colaboradores remotos ganham mobilidade para trabalhar em casa (home oÁce), contando as funções de presença e chat oferecidas pelo Presence.

“O ambiente agora é mais livre e colaborativo, não há mesas ou salas especí�cas, e os colaboradores podem trabalhar onde acharem melhor”, conta João Catto.

A mudança começou após a decisão da Bacardi de tirar os processos de envasamento e distribuição da planta de São Bernardo do Campo e transferir sua sede para a capital paulista. Na casa nova foi possível implementar o modelo de trabalho adotado pelas demais sedes da Bacardi ao redor do mundo.

O projeto, encabeçado pela integradora Stoneground, parceira da Cisco, substituiu linhas analógicas e equipamentos antigos pela plataforma de telefonia IP. Dentre outras

Empresa utiliza tecnologia Cisco em novo escritório para dar mais liberdade a funcionários e permitir colaboração mesmo quando eles estão trabalhando em casa

vantagens, a iniciativa resolveu o problema de gestão do ambiente e a má qualidade de chamadas. “Mudamos da água para o vinho. Conseguimos economizar com a telefonia e ganhamos uma colaboração mais ativa. Os processos não se perdem mais”, comenta Catto.

O analista destaca como exemplo da mudança a adoção do PABX (CUCM) e o Auto Attendant Console, além do gateway de voz. O Cisco Auto Attendant Console permite à recepcionista saber quais funcionários estão online antes de transferir as ligações. A principal vantagem deste sistema é não perder chamadas, que podem inclusive ser de futuros clientes. “Melhorou signi�cativamente a produtividade”, a�rma Catto.

O Cisco Jabber também ganha destaque no novo projeto ao possibilitar a colaboração entre os funcionários, inclusive aqueles que estão trabalhando

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em casa (home oÁce). Outro benefício apontado

pelo analista é a mobilidade, um recurso importante principalmente para a equipe comercial. Também na lista de vantagens, está a redução de custos proporcionada pelo corte nos gastos com chamadas móveis e internacionais, estas realizadas principalmente para as sedes internacionais.

“Registramos 40% de redução nos custos de telefonia”, a�rma. Com a telefonia IP, Catto também aproveitou para pedir novas condições de minutagem no contrato com a operadora, refeito após a mudança para o novo escritório.

“O custo-benefício e a

facilidade de implantação foram os diferenciais na escolha do projeto da Stoneground com a Cisco. Mesmo com preço acima dos concorrentes, a Cisco

“Mudamos da água para o vinho. Conseguimos economizar nos serviços de telefonia, além de ter uma colaboração mais ativa”

João Catto, analista de suporte de TI da Bacardi

apresenta serviços que podem ser contratados e providos imediatamente, sem a aquisição de novos hardwares”, comenta.

Além disso, globalmente a Bacardi já utiliza soluções de telefonia Cisco e a operação nacional decidiu se adiantar caso surja um movimento de padronização da telefonia IP.

Michele Zanotti, gerente comercial e consultora da área de contact center da Stoneground, lembra que a Bacardi também está montando um contact center para atender seus clientes através de um atendimento de URA personalizado, utilizando o Cisco Contact Center Express. “Ainda falta estruturar quais serão os serviços oferecidos”.

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voz do cliente

I nicia-se o ano letivo do curso de medici-na na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e

Pedro está animado. Neste semestre co-meçam suas primeiras experiências dentro de uma sala de cirurgia. Não �sicamente, mas através de ferramentas de videocolaboração, ele poderá ver como os procedimentos cirúrgicos devem ser realizados em diferen-tes tipos de operação.

Apesar de Pedro ser um perso-nagem �ctício, a história dele serve para ilustrar a principal novidade do Hospital Universitário da UEPG, universidade localizada no Estado do Paraná, que adotou os equipa-mentos de telepresença da Cisco para transmitir cirurgias ao vivo para as salas de aula este ano.

A intenção com a adoção da tecnologia é melhorar a experiên-cia dos estudantes e reduzir cus-tos. Conforme explica o diretor de TI do Hospital Universitário, Luiz Gustavo Barros, colocar muitos alunos dentro de uma sala de cirurgia era inviável, sendo neces-

visão do cirurgião. No caso de uma cirurgia por vídeo, onde uma câmera é introduzida no paciente através de uma pequena in-cisão, a �m de se ter uma visão dos órgãos, o vídeo tam-bém é transmitido via internet.

“Se for necessá-rio apenas para acompanhar os procedimentos, os

alunos não precisam mais estar dentro do

centro cirúrgico”, a�rma Barros.Ainda segundo o diretor de TI, a

tecnologia adotada para as aulas não sofreu adaptações para o projeto, sendo a mesma utilizada em salas de videoconferência padrão Cisco. Por ser móvel, o equipamento adquirido permite a locomoção entre as quatro salas de cirurgia.

“As transmissões são realizadas a cada duas semanas, em média, e já realizamos pelo menos 12 aulas via telepresença desde ja-neiro, quando iniciamos o projeto”, comenta Barros. Por ser uma iniciativa recente, o especialista diz que ainda não é possível ter

Tecnologia Cisco permite que alunos acompanhem procedimentos remotamente; projeto é o início do que a instituição acredita ser a sala de aula do futuro

A telepresença inserida na formação de mais médicos

sário dividir as turmas. Além disso, havia gastos de hotelaria para paramentar os estudantes com todos os insumos requeridos pelo local – luvas, toucas e máscaras – para garantir a higiene.

“A principal vantagem da telepresença para o aluno é a visão completa da cirurgia, sem a necessidade de �car se esgueirando entre os colegas para conseguir assistir ao procedimento por um melhor ângulo”, diz Barros.

Ele explica que a câmera está focada no procedimento e na equipe médica, permitindo que todos os alunos tenham a mesma

Aula é transmitida via videoconferência

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Projeto de telepresença fez parte de atualização tecnológica de colaboraçãoA iniciativa de telepresença no centro cirúrgico fez parte de um projeto maior de atualização das tecnologias de colaboração da UEPG. Segundo Foltran Jr., a universidade já contava com telefonia VoIP há seis anos, mas havia a necessidade de atualização da tecnologia anterior e a eliminação de alguns ramais analógicos que ainda restavam.

Por ser uma universidade pública, a forma de contratação foi por licitação, vencida pela integradora Teltec, parceira Cisco, que emplacou um projeto como serviço, com a UEPG contratando todas as soluções, inclusive os equipamentos, em um acordo de 60 meses. Além disso, a Teltec é a responsável pela manutenção e operação dos sistemas contratados.

“A contratação da solução como serviço nos traz a tranqüilidade de que ela vai funcionar durante todo o tempo de contrato”, comenta Barros, diretor de TI do hospital. “Deixar a manutenção dos sistemas para a Teltec também é bom para nós, porque a equipe é enxuta e não precisa gastar tempo com a resolução de problemas especí�cos da plataforma.”

O projeto completo de colaboração contratado conta com 780 ramais e 30 pontos de videocolaboração em mesa e outros 80 em desktops. As principais vantagens do projeto, segundo o professor Foltran Jr., são a mobilidade adquirida pelos ramais móveis e a videoconferência, que a universidade não contava antes.

“Já tínhamos as vantagens de redução de custo da tecnologia VoIP, mas agora contamos com a possibilidade de fazer videoconferências das equipes entres os campi, que �cam distantes um do outro cerca de 20 minutos”, explica Foltran Jr. A UEPG agora pretende montar salas de telepresença no decorrer deste ano.

estatísticas de uso, mas a expec-tativa é positiva.

Sala de aula do futuroA iniciativa de telepresença do centro cirúrgico foi o primeiro passo da universidade rumo ao que Dierone Foltran Jr., dire-tor de TI da UEPG, chama de sala de aula do futuro. Ele, que acumula as funções de estrate-gista digital e de professor de TI dentro da universidade, vê que o futuro da educação é conectar as salas de aula, não apenas à inter-net, mas entre si, compartilhando conteúdos e experiências.

O objetivo é viabilizar a inte-ração de diversos alunos inde-pendente de onde estejam pela telepresença. O professor acre-dita que a ideia é atrativa porque permitirá que, em eventos, haja a transmissão de palestras/o�cinas para diversas salas. Mas, para ele, o benefício maior estará reserva-do para o estudante.

“Mais que economizar o tempo do professor, daremos aos alunos uma experiência de interação real através da telepresença. Ele pode-rá compartilhar dúvidas e informa-ções e aumentar a possibilidade de aprendizado”, explica Foltran Jr.

A sala de aula do futuro, ain-da segundo o professor, trará possibilidade de alunos que não possam comparecer �sicamente às aulas, seja por ocorrência de alguma enfermidade, ter acesso aos conteúdos ou mesmo partici-parem das aulas de forma remo-ta, via webconferência.

Foltran Jr. diz que a UEPG estuda qual a melhor tecnologia para formalizar o plano de ação e colocar o projeto em prática. Por enquanto, a estratégia é usar a videoconferência para transmitir

palestras e eventos entre os dois campi da universidade, ambos localizados em Ponta Grossa.

“No futuro, queremos fazer

projetos pilotos com pequenos cursos, já trazendo a experiên-cia de imersão e interação entre classes”, encerra FoltranJr.

UEPG também investiu em videoconferência para conectar campi

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Infraestrutura com alto teor de sustentabilidade

Fazer a �la andar ou, como no dito popular, puxar a �la. Esta é a máxima que move todas as ações da AACD – Associação de Assistência

à Criança De�ciente, referência nacional em reabilitação física e ortopedia. Para dar um passo à frente no atendimento, as unida-des da Instituição passaram por uma reformulação no modelo operacional, que afetou também a infraestrutura TI. A ideia era reduzir custos e o tempo gas-to na recepção dos pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de aumentar a e�ciência.

A mudança na infraestrutura tecnológica surgiu de um diag-nóstico da área de TI, que preci-sava atualizar o parque. Porém, a oportunidade coincidiu com a de�nição do novo modelo ope-racional da instituição, baseado na centralização das áreas de retaguarda – como administração, contabilidade, recursos humanos, entre outras.

“Centralizamos nossos proces-sos na sede, em São Paulo, e contamos com a tecnologia para conectar as Unidades em um

formato que nos permite adminis-trar a rede remotamente e tomar decisões em tempo real”, conta Valdesir Galvan, superintendente geral da AACD.

Esse formato demandou uma nova con�guração da infraestru-tura de rede cabeada e sem �o e dos sistemas de colaboração – telefonia e videoconferência. O projeto, encabeçado pela Innovo – integradora parceira da Cis-co, nasceu no terceiro trimestre de 2016 e, após assinatura do contrato, foi implementado em apenas quatro meses, devido à necessidade de devolução dos equipamentos antigos.

“Tínhamos uma plataforma Cis-co de cinco anos, o que nos mo-tivou tanto na decisão pelo novo contrato quanto permitiu que a implementação acontecesse sem grandes traumas”, conta Victor Kaspar, gerente de Tec-nologia da Informação e Comu-nicação da AACD. Segundo ele, o empenho das áreas técnica da Innovo e da Cisco, para permitir que o projeto acontecesse den-tro do prazo necessário, foram muito importantes no momento da escolha do fornecedor.

Revisão de rede de dados e dos sistemas de colaboração permite à AACD gerar economia e reverter recursos ao atendimento de pacientes

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A AACD realiza cerca de 30 mil atendimentos gratuitos por mês

O caminho para o futuroComo cita Kaspar, havia a necessidade de “refresh” da infraestrutura, mas também era preciso prever o crescimento da Instituição e, consequentemen-te, das demandas operacionais, que seriam suportadas pela nova infraestrutura.

Com 2500 pontos, a nova rede também foi con�gurada para suportar a conexão de dispositivos móveis e equipa-mentos hospitalares, como os aparelhos de tomogra�a, resso-nância magnética, urologia e o laboratório de marcha (um dos únicos do país). A infraestrutura totaliza 2400 equipamentos, en-tre roteadores, switches, access points, controladoras, telefones e pontos de videoconferência.

O primeiro benefício derivado do novo ambiente já está em operação. A AACD concluiu a ins-talação de um sistema de gestão hospitalar em sua sede e está em fase de rollout do HIS (Sistema de Gestão Hospitalar) nas demais unidades. A plataforma funciona sobre infraestrutura da Cisco e automatiza todos os processos de atendimento ao paciente, desde a sua admissão até a alta.

A integração de novas tecno-logias da área de saúde, como exames por imagens, diagnóstico a distância e até telemedicina, também in°uenciou a con�gu-ração do novo ambiente. Kaspar destaca ainda que a instituição contou com a Innovo e a Cisco para con�gurar uma infraestrutura alinhada não exclusivamente à demanda da área de TI, mas tam-bém à expansão do atendimento aos pacientes.

“Essa infraestrutura sustenta o acesso em tempo real aos sis-

temas centralizados de colabo-ração de todas as unidades, e o novo sistema de gestão hospi-talar”, pontua o responsável pela TIC na AACD.

Para Valdesir Galvan, o uso de novas tecnologias faz a diferença no dia a dia. O software de ges-tão hospitalar tem entre os seus recursos o prontuário eletrônico e gerencia eletronicamente des-de o recebimento do paciente encaminhado pelo SUS, o agen-damento de consultas, a evolu-ção do tratamento e exames, até a alta, que pode demandar entre cinco e 10 anos.

“Todos os processos pas-sam pela rede de dados, rede WiFi, telefonia e pelo sistema de videoconferência”, reforça Vic-tor Kaspar. A rede sem �o tem cerca de 180 APs cobrindo todas as unidades. Um ambiente que

garante o acesso à internet de pacientes e acompanhantes, além de alguns colaboradores da área administrativa e fornecedores em visita aos prédios.

Os equipamentos móveis do Hospital, utilizados para ministrar medicamentos aos pacientes, e alguns tablets também estão conectados à rede sem �o. Com estes equipamentos conectados ao sistema de gestão hospitalar, a AACD evita erros na administra-ção de medicamentos, controla a saída dos medicamentos da farmácia e o consumo de cada paciente.

Já o sistema de vídeo é uti-lizado tanto pela área técnica quanto pela área administrativa, numa proporção de 65% para treinamentos e acompanhamento das áreas clínica e médica e o restante na área administrativa. As salas estão ocupadas 80% do tempo, segundo Victor Kaspar, o que demonstra a alta taxa de adoção da ferramenta, apesar desta ainda não atender a fun-ções de telemedicina.

Para os gerentes de unidade e

Projeto estava alinhado tanto a demanda da TI quanto à expansão do atendimento aos pacientes

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a superintendência, bem como na o�cina e no laboratório de marcha, foram instalados video-fones, recursos que o superin-tendente geral de�ne como essencial para a tomada de de-cisão. Segundo Valdesir Galvan, o uso de vídeo está tão incorpo-rado à rotina da instituição que qualquer decisão relacionada às unidades, ou que exija a partici-pação de um pro�ssional remoto, passa por esta plataforma.

“Utilizamos a videoconferência inclusive na análise de resulta-dos“, resume Galvan, ao exempli-�car que, semanalmente, a área médica se conecta por video-conferência para discutir proto-colos de tratamento.

SatisfaçãoComo resultados, Victor Kaspar cita a economia de 50% na conta telefônica, após a adoção da telefonia IP (entre as unidades). Já o fato de todas as unidades estarem equipadas com sistemas

de videoconferência duplica a possibilidade de ganhos, na visão do executivo. Primeiro porque evita o custo de deslocamento de pro�ssionais e segundo porque permite que o especialista esteja dedicado o tempo todo em aten-der ao paciente.

“Usamos a videoconferência para os treinamentos, evitando que o pro�ssional tenha que se ausentar da sua unidade”, reforça.

“A tecnologia permitiu uma melhora signicativa no gerenciamento das agendas e de toda a dinâmica de atendimento”

Victor Kaspar, gerente de Tecnologia da Informação e

Comunicação da AACD

Outra vantagem, neste caso para a área de TI, é o fato de o sistema centralizado ser operado por apenas duas pessoas, que respondem por todas as unida-des, incluindo a sede. Segundo Victor Kaspar, a tecnologia Cisco traz embutida, além dos recursos de segurança, a facilidade de gestão centralizada do ambiente, permitindo que as equipes sejam cada vez mais enxutas.

Os pontos positivos são com-plementados pelo superinten-dente geral da AACD, segundo o qual a infraestrutura tecnológica se tornou essencial à operação da instituição, pois as decisões foram centralizadas em São Paulo, exigindo comunicação e�ciente e em tempo real. “É como se estivéssemos juntos o tempo todo, apesar de estarmos em diferentes Estados, muitas vezes. Com a interligação das unidades, transmissão de dados e a centralização das informações, conseguimos fazer a gestão das

unidades de um único pon-to, o que é importante para

reduzir custos e aumentar a e�ciência”, a�rma.

Victor Kaspar conclui que a estrada da inova-ção está pavimentada

na AACD, o que permite à instituição focar no que há de mais importante: o aten-dimento gratuito a pacientes com de�ciência física e mobilidade reduzida.

“Nosso foco é o pacien-te e a economia gerada por esta infraestrutura nos permite aumentar o número de atendimentos, que está diretamente relacionado aos recursos disponíveis”, �naliza Kaspar.

AACD conseguiu reduzir em 50% a conta de telefone após adotar a telefonia IP

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voz do cliente

E m poucos anos, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) deve digitalizar e automatizar boa parte dos seus proces-

sos. O primeiro estágio desta transformação inclui a conexão de diferentes equipamentos e dis-positivos à infraestrutura de TI por meio de uma rede sem �o. Neste contexto, o projeto começou com a construção da rede WiFi e a integração de recursos de se-gurança capazes de identi�car e gerenciar os acessos dentro da rede corporativa.

Há cerca de dois anos, a Sabesp começou a implementar um de seus projetos estratégi-cos de�nidos no Plano Diretor de Segurança da Informação, com objetivo de fortalecer a camada de proteção de acesso físico à rede e padronizar os dispositivos WiFi. O desa�o era reduzir o risco de invasão e ter maior visibilidade sobre quem acessa a rede.

Após uma etapa de planejamen-to e análise do mercado, a Sabesp lançou, no �nal de 2015, a licita-

conexão WiFi. Qualquer funcio-nário com algum conhecimento em TI poderia acessar à rede da empresa independentemente do ponto de conexão.

“Havia incidentes pontuais de segurança, como a instalação de uma impressora fora do padrão ou mesmo a implantação de um roteador para ampliar o sinal wireless sem o consentimento do nosso depar-tamento de TI. Isso acabava por impactar a performance da rede e o acesso às aplicações corporati-vas”, comenta Bocalão.

À época, a Sabesp contava ape-nas com a autenticação de usuário e precisava de outra camada de segurança. O Identity Services En-gine veio para complementar esse cenário, gerenciando os acessos, a identi�cação dos usuários e o que eles fazem na rede. “Até o momento não há registros de ocorrências de acesso indevido”, a�rma o gerente.

A visibilidade da rede proporcio-nada pelo ISE possibilita ainda a criação de eventos de segurança, para que o sistema automati-

Com a solução de segurança Cisco ISE e uma nova infraestrutura wireless, a Sabesp, maior empresa de saneamento das Américas e a quarta maior do mundo em população atendida, está pronta para integrar inovação e automação aos seus ativos

Sabesp se prepara para integrar IoT e outras inovações

“Controle e visibilidade sobre os acessos são cruciais para garantir a privacidade da informação e a continuidade das operações”

Osvaldo Pazianotto, superintendente de Tecnologia

da Informação da Sabesp

ção, na qual a Cisco e a parceira MTel Tecnologia foram seleciona-das para fornecer e implementar as soluções de rede WiFi (contro-ladoras, access points e switches) e de segurança, o Identity Services Engine (ISE).

Conforme explica Daniel Boca-lão Júnior, gerente de Conectivi-dade e Segurança da Informação da Sabesp, a companhia sofria com a falta de segurança na

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voz do cliente

camente identi�que potenciais incidentes. “Por exemplo, temos um access point no departamento jurídico, uma área muito controlada da Sabesp. Se através desse AP o ISE detectar qualquer inconsis-tência ou mudança no per�l dos usuários, o sistema envia uma noti�cação aos responsáveis pela TI, permitindo assim uma ação imediata, como bloquear ou isolar o acesso”, explica Bocalão.

Avaliação PositivaA nova infraestrutura de rede complementou o projeto, dando alta disponibilidade ao WiFi da Sabesp. Com duas controladoras wireless, dispostas em platafor-mas diferentes a �m de garantir a contingência da conectividade, access points Aironet e o switches da linha Nexus, a companhia elimi-nou os problemas de acesso dos últimos dois anos.

Já para a TI, o termômetro dos resultados é o service desk, que viu o grau de satisfação do usuário chegar a excelente após a imple-mentação do projeto, aponta Os-

Implantação faseada reduziu o impacto na operaçãoPara assegurar que os impactos à produção da Sabesp fossem mínimos, a equipe técnica da MTel Tecnologia e a Sabesp decidiram fasear a implantação dos equipamentos. De acordo com Marcelo Kiraly, coordenador de Engenharia de Pré-Vendas da MTel, os processos foram todos realizados após o horário comercial e aos �ns de semana, primeiro instalando o hardware na WLAN e depois na LAN, um setor por vez e evoluindo aos poucos.

“Foi um projeto complexo, pois se um switch �casse oÆine após sua conexão, toda a área ligada a ele �caria desconectada”, a�rma Kiraly. De acordo com o coordenador da Mtel, o alinhamento entre as áreas envolvidas e o excelente planejamento garantiram o sucesso da implantação.

valdo Pazianotto, superintendente de Tecnologia da Informação da Sabesp. Ele comenta ainda que houve ganhos na produtividade da empresa, uma vez que não há mais quedas de rede.

Outro ponto importante é a capa-cidade da rede de receber novas conexões. Para o superintendente da Sabesp, o ISE garante a possi-bilidade de integrar novas tecnolo-gias ao WiFi de forma segura.

“Somos reconhecidos no setor pela inovação e estamos sempre de olho nas novas tecnologias”, destaca Osvaldo Pazianotto. Se-gundo ele, a Sabesp já discute o planejamento até 2020 e estuda aumentar os pontos de conexão móvel, que hoje somam 18 mil, além de realizar novos projetos de TI, como o de comunicações uni�cadas e o desenvolvimento de uma rede IoT.

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ISE acabou com problemas de acesso indevido à rede wireless.

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voz do cliente

A indústria da moda é dinâmi-ca. E, em um mundo digital, consumidores querem respostas cada vez mais rápidas. No caso das Lojas

Leader, isso não é diferente. Agi-lidade e velocidade são atributos intensos à rede de varejo com DNA carioca que atua com “fast fashion”, conceito pautado pela e�ciência no fornecimento de produtos ao mercado.

A garantia para que esse processo veloz seja entregue com maestria tem relação direta ao software de gestão (ERP) utilizado pela companhia. “Temos um acoplamento de todas as operações centralizadas no SAP”, explica Betanio Nascimento, ge-rente de infraestrutura de TI da empresa que mantém uma rede com 127 lojas e uma cadeia de distribuição complexa, que pre-cisa ser bem planejada.

Até então, o sistema rodava dentro do data center de um grande provedor de serviços de tecnologia. Devido a extre-ma relevância e uma busca por otimização de custos, a rede de varejo resolveu fazer a migra-ção da ferramenta da fabricante alemã, saindo de um modelo de hosting dedicado para uma modalidade de colocation.

Lojas Leader migra ERP para HyperFlex na busca por maior desempenho

Fast fashion ainda mais rápido, simples e escalável

Para fazer esse movimento, o time de tecnologia tinha certeza que seria imprescindível esco-lher uma infraestrutura robusta e veloz, capaz de garantir respos-tas rápidas e disponibilidade ao negócio da Leader.

Segundo Nascimento, um dos principais desa�os era reproduzir a performance que existia nos antigos servidores com proces-sadores Risc em uma arquitetura computacional com Intel x86. Com base nesta demanda, o time de tecnologia começou a analisar opções no mercado, avaliando sistemas a partir de sua capacidade, desempenho e custo de propriedade.

Após algumas análises, a rede varejista optou pelo Cisco HyperFlex, plataforma hipercon-vergente que reúne servidor, rede e armazenamento em uma única solução. “A tecnologia é muito simples de implantar, de manusear, bem fácil e rápido de instalar, ge-renciar e escalar”, comenta Jonatas Marques de Souza, gerente de contas da Nereidas IT Services, parceira Cisco que instalou as máquinas na terceira semana de fevereiro de 2017.

A percepção de simplicidade e agilidade da solução é cor-roborada pela Leader: “Em três

dias, já tínhamos o software e os testes concluídos e começamos a liberar as máquinas virtuais”, cita Nascimento, sinalizando que toda a migração do SAP foi concluída em março.

Segundo ele, a solução en-trega um desempenho 60% superior às outras tecnologias avaliadas no projeto. A estimativa é que o retorno sobre o investi-mento feito na tecnologia venha dentro de cinco meses.

A empresa está estudando a possibilidade de levar outras aplicações para a plataforma hiperconvergente Cisco. Isso porque, a tecnologia consegue atender todas as exigências do SAP consumindo menos de 15% da CPU da máquina física. “É uma solução robusta e muito viável para ser usada em muitos projetos”, comenta Nascimento.

A rede varejista baseia seu modelo de negócios na e�ciên-cia em fornecimento e produção em termos de custo e tempo de comercialização dos produtos ao mercado, e o ERP da SAP tem papel fundamental para garantir essa e�ciência. Agora, com o sistema de gestão rodando no Cisco HyperFlex, o fast fashion da Leader �cou ainda mais rápi-do, simples e escalável.

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voz do parceiro

Cisco convoca parceiros a liderar a transformação digital no Brasil; “já zemos muito, mas ainda há 90% do país para digitalizar”, diz Laercio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil

Tempos modernos

Um país a ser digitalizado. Foi com esta frase que Laercio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil, suma-rizou as oportunidades da

companhia e seus parceiros no mercado no nacional. Internet das coisas e outras tecnologias que convergem na transformação digital foram repassadas no �nal de junho a mais de 700 pro�ssio-nais presentes ao Partner Forum 2017, em São Paulo.

Destaques do anoNo Cisco Partner Forum, a Cisco premiou os 16 parceiros de melhor desempenho do ano

1) Collaboration Excellence – Premier Partner: .................... A. TELECOM2) Collaboration Excellence – Select Partner: ..................................Go2Next3) Data Center Excellence – Premier Partner: ..................................VORTEX4) Data Center Excellence – Select Partner: .................................NEREIDAS5) Enterprise Network Excellence – Premier Partner: ............... PLANUS6) Enterprise Network Excellence – Select Partner: ...DIGITAL WORK7) Security Excellence – Premier Partner: ...............................MICROWARE8) Meraki Excellence – Premier Partner: ................................THINK DIGITAL9) Meraki Excellence – Select Partner: ......................................................Oonder

10) Regional Award – São Paulo: ........................................................................ADDED11) Regional Award – Sudeste: .................................................................................NEXA12) Regional Award – Sul: .........................................................................................INFRATI13) Regional Award – Centro-Oeste, Norte & Nordeste: ....... DIFERENTI14) Solution Innovation Partner of the Year: .........................................ONEGRID15) Cisco Services Partner of the Year: ...N&DC SYTEMS INTEGRATOR16) Partner of the Year: ................................................................................... A. TELECOM

Na ocasião, Marcelo Ehalt, diretor de canais, fez um balanço do desempenho da companhia no último ano �scal, concluindo que, apesar da crise político- econômica enfrentada pelo País, os resultados são positivos. “Isso nos mostra o grande potencial de crescimento que temos pela frente”, de�niu.

O momento, segundo Ehalt, é de aproveitar as inovações dispo-nibilizadas pela Cisco em torno da

transformação digital e trabalhar junto dos clientes para identi�car novas oportunidades de negócios que eles podem explorar a partir da aplicação da tecnologia.

O portfólio completo de infra-estrutura, colaboração e com-putação, todos suportados pelas soluções de segurança, atende, segundo os executivos, à grande maioria das demandas de ne-gócios, independentemente do tamanho ou foco da organização.

Ghassan Dreibi, diretor de segurança da Cisco para a Amé-rica Latina, abriu a sua palestra alertando que, naquele momento, estava em curso mais um cibe-rataque global de ransomware, e disse que as ameaças tendem a ser cada vez mais abrangentes e nocivas. “Temos que apoiar nossos clientes nas suas políti-cas de segurança e no uso das ferramentas mais adequadas. A saída está nas redes inteligentes, que são capazes de monitorar o comportamento dos usuários e identi�car invasões”, recomendou.

Os executivos também re-passaram com os pro�ssionais presentes ao Cisco Partner Forum 2017 as diversas iniciativas que a fabricante oferece para o desen-volvimento de novas soluções e as alternativas de negócio. O Centro de Inovação do Rio de

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“Temos que apoiar nossos clientes nas suas políticas de segurança e no uso das ferramentas mais adequadas. A saída está nas redes inteligentes, que são capazes de monitorar o comportamento dos usuários e identicar invasões”

Ghassan Dreibi, diretor de segurança da Cisco para a América Latina

Janeiro foi novamente colocado à disposição de parceiros e clientes para a criação de novas tecnolo-gias e soluções.

Também foram apresentadas e repassadas as alternativas para a geração de negócios sustentáveis com receitas recorrentes. A Cisco ampliou o portfólio de soluções e a pro-posta atual é expandir a oferta dos parceiros, especialmente aqueles focados em apenas uma linha de produto ou seg-mento. Os tempos mudaram e a regra da transformação digital é usar a tecnologia para identificar novas oportunidades de negó-cios e promover, ao final, ganho de tempo e qualidade de vida.

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Pacientes em grupos de risco são responsáveis por cerca de 80% dos custos de uma operadora de planos de saú-de. Neste per�l estão ges-

tantes, idosos e enfermos crônicos (diabéticos, hipertensos, etc), um público que representa, em média, 20% do total de segurados. Isso acontece porque eles dependem de cuidados complexos com a saúde e costumam agendar con-sultas com mais frequência.

Para auxiliar as seguradoras e provedores de serviços de assis-tência à saúde na gestão dessa carteira de clientes, Paulo do Bem, médico e especialista em gestão e inovação da atenção à saúde, em sociedade com a Nexa, desenvol-veu o SmartCare, uma solução de gestão de cuidados para grupos de pacientes de risco.

Desde novembro de 2016, uma equipe de teleatendimento clíni-co, composta por enfermeiros da própria integradora, utiliza a central de contact center Cisco Uni�ed Contact Center para veri�car regu-larmente o cumprimento de pres-crições médicas, fazer o encami-nhamento para consultas e exames e até estimular a participação em programas de promoção à saúde.

utiliza a gestão de cuidados em seu programa de acompanha-mento de gestantes. Ao longo de seis meses, a empresa sele-cionou 798 grávidas para serem acompanhadas e viu o índice de participação nas ações de cuidados da saúde, que antes da iniciativa era de 38%, subir para 97%.

“A porcentagem de gestantes que fazem os exames no tempo indicado alcançou 98%”, acres-centa Flavia Degobi, gerente de marketing do Nexa SmartCare. Ainda segundo ela, é possível di-minuir em até 70% as visitas das grávidas aos prontos-socorros, utilizando as ferramentas de cola-boração para minimizar a ansie-dade gestacional.

A solução também conta com um aplicativo onde os pacientes incluem seus dados de saúde diariamente. O app pode se conectar a dispositivos de monitoramento da saúde de forma inteligente, recebendo a informação assim que o paciente faz a medição. Os dados tam-bém são enviados para a equipe de monitoramento que entra em contato com o paciente em caso de alterações.

Solução Nexa SmartCare pode reduzir em até 30% os custos assistenciais de operadoras de planos de saúde, oferecendo acompanhamento remoto online e por telefone

Colaboração transformando a experiência

do paciente

Como a solução conta com o Cisco Jabber, o paciente também pode entrar em contato com a Nexa por mensagens de texto ou conferências de áudio e vídeo. Os criadores do novo serviço estimam uma economia de 20% a 30% nos custos assistenciais de um provedor de serviços de saúde com esta iniciativa.

Adesão Dany Wendel, cofundador do SmartCare Nexa, conta que uma operadora da região Sudeste

“Hoje, se um diabético registra índices hipoglicêmicos altos, nossa equipe é avisada automaticamente e entra em contato com o paciente para entender o que está acontecendo”

voz do parceiro

Dany Wendel, cofundador do SmartCare

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Know-how da empresa na integração de produtos Cisco com a plataforma open source

ajuda clientes a viabilizar projetos em nuvem

System ITS se especializa naintegração de soluções Cisco

e Openstack na nuvem

A System IT Solutions conec-ta clientes a soluções Cisco e vem se especializando em vencer os diferentes desa�os da transforma-

ção digital, entre eles a adoção da computação em nuvem. A estratégia se baseia no fato de pesquisas globais apontarem que até 2020, o cloud computing será responsável por 92% do proces-samento de data centers, mas apenas 3% das empresas têm estratégias sólidas para a tecnologia, segundo pesquisa da fabricante.

A integradora oferece produtos Cisco com recursos de compu-tação em nuvem, como a plata-forma de computação uni�cada Cisco UCS e os switches da linha Nexus. São soluções ca-pazes de proporcionar a segu-rança, agilidade e disponibilidade necessárias para viabilizar ser-viços em nuvem de qualidade, entre outras funcionalidades.

A empresa aposta ainda na integração entre Cisco e OpenStack. A plataforma de código aberto permite a implanta-ção e gerenciamento de nuvens públicas e privadas de maneira altamente escalável e °exível.

Com ela, gestores controlam os recursos sob medida, simpli�cam suas operações, reduzem custos e aceleram o ROI do projeto.

O resultado da combinação, se-gundo o diretor da empresa, José Wilame Rodrigues, são clientes capazes de extrair mais valor de

“Com a �exibilidade do OpenStack e a performance e inteligência da Cisco, nossos clientes estão conseguindo oferecer serviços de nuvem altamente conáveis enquanto se mantêm competitivos e prontos para o futuro”

José Wilame Rodrigues, diretor da System TI

suas estratégias para nuvem. “Com a °exibilidade do OpenStack e a performance e inteligência da Cis-co, nossos clientes estão conse-guindo oferecer serviços de nuvem altamente con�áveis enquanto se mantêm competitivos e prontos para o futuro”, explica o executivo.

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voz do parceiro

Synnex ingressa no mercado brasileiro de distribuição Cisco pela aquisição das operações da Westcon-Comstor nas Américas

Compromisso com o parceiro e com o potencial do Brasil

O controle das operações do Westcon Group (Westcon-Comstor) nas Américas deverá ser adquirido pela Synnex, uma das maiores

empresas distribuidoras de tec-nologia em todo o mundo, que, assim, passará a atuar na área de distribuição de soluções de TI também no Brasil. O negócio deverá ser concluído ainda este ano, mediante aprovação de au-toridades regulatórias.

Humberto Menezes, diretor ge-ral da Westcon-Comstor no Bra-sil, explica que a aquisição tem o sentido de estender os negócios de distribuição da Synnex na América Latina, um mercado do qual ainda não participava. “Com a nova estrutura ganhamos mais musculatura para aprimorar nosso trabalho, que ultrapassa funções básicas, como a logística, para proporcionar também formação técnica e comercial aos canais, além de colaborar com eles na composição de soluções para seus clientes”, diz o executivo.

Para ele, o trabalho em estreita colaboração com a Cisco foi um fator decisivo para o desenvol-vimento de negócios e formu-lação de uma política de apoio aos canais. Menezes destaca a necessidade especial de aten-ção ao mercado de pequenas e médias empresas, que agora têm

acesso a tecnologias antes res-tritas a grandes empresas. E diz que isso exige uma capilaridade nacional, com revendas de todo o país preparadas para lidar com as demandas dessas empresas.

Virtualização, hiperconvergên-cia, analytics são algumas das

“Com a nova estrutura ganhamos mais musculatura para aprimorar nosso trabalho, que ultrapassa funções básicas, como a logística, para proporcionar também formação técnica e comercial aos canais, além de colaborar com eles na composição de soluções para seus clientes”

Humberto Menezes, diretor geral da Westcon-Comstor no Brasil

palavras-chave do setor de TI “neste momento de transição para a quarta revolução industrial e sexta onda de inovação, que rede�ne nossa maneira de viver e trabalhar a partir da utilização da computação em nuvem, das “coisas” conectadas à Internet e da computação cognitiva, entre outros exemplos”, lembra.

Com a tecnologia Cisco, os parceiros da empresa dispõem da plataforma necessária para atender a todo o espectro da transformação digital, incluindo os recursos de infraestrutura de rede e de segurança – elementos fun-damentais nos sistemas da nova economia digital.

Produtos e soluções certos e uma adequada preparação de distribuidor e revenda, “transfor-mam crise em oportunidade para a nossa empresa, e contribui para o sucesso da Cisco no Brasil”.

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artigo

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A transformação digital acontece quando empresas incorporam a tec-nologia para mudar seus processos, sua força de trabalho ou a experiên-cia de seus clientes. Este processo

coloca uma pressão cada vez maior nelas, pois a velocidade das mudanças e a capa-cidade de uma destas revolucionar todo o ambiente competitivo são forças cada vez mais poderosas.

O Vórtex Digital é resultado da avaliação destas forças em todas as indústrias, das mais próximas do digital (mídia e entrete-nimento, TI) às menos (energia, saúde). A conclusão é que todas elas vão passar pelo processo de disrupção digital nos pró-ximos 5 anos, deixando diversas empresas pelo caminho.

A disrupção digital abre espaço para que estas mudanças no ambiente competitivo possam ser causadas não somente pelas empresas já estabelecidas no mercado (incumbentes), mas também por startups com inovações disruptivas e por empre-sas de outras indústrias (pense em carros autônomos impactando a indústria de seguros, por exemplo).

E como estes disruptores são capazes de criar ondas tão gigantescas em suas indústrias e outras? Com foco em 3 formas de valor:1. Valor de Custo – reduzindo drastica-

mente ou até mesmo eliminando o custo das opções.

2. Valor de Experiência – reduzindo o esforço e complexidade na escolha, compra e uso.

3. Valor de Plataforma – criando efeitos de rede que permitem aumentos drásti-cos de escala dos negócios. A combinação das três formas de

valor é o coração da disrupção, criando modelos impossíveis de serem copiados por competidores.

O caminho para estes modelos passa pela proatividade das empresas: segun-do o estudo do Vórtex Digital realizado pelo Global Center for Digital Business Transformation (instituto co-fundado pela Cisco e pela escola de negócios suiça IMD), apenas 25% das empresas têm uma postura proativa frente à possibilidade de disrupção digital.

Esta postura começa principalmente por redirecionar o foco da cadeia de valor para o valor em si. Assim, ela prioriza o que realmente vai permití-la ocupar vagas de valor em sua indústria e não estruturas que geralmente não acompanham este novo cenário.

Isto passa também por ter uma in-fraestrutura pronta para realizar estas mudanças: com vagas de valor em todas as indústrias, a transformação digital é um imperativo comum a todas.

Portanto, há oportunidade e ameça na disrupção digital; o que de�nirá qual destes será para sua empresa depende de entendê-la, e ter a postura e estrutura necessária para executar essa disrupção.

Para saber mais sobre o Vórtex Digital, aces-se http://www.cisco.com.br/digitalvortex

*Rodrigo Leme

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UES Disrupção digital:

como transformar ameaça em oportunidade

*Rodrigo Leme, Subject Matter Expert de

Transformação Digital

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