ESTRATÉGIAS DE CUIDADO À SAÚDE DE GESTANTES … · gestantes soropositivas para o HIV suscitam...

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ISSN 0717-2079CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2): 63-90, 2016

ESTRATÉGIAS DE CUIDADO À SAÚDE DE GESTANTES VIVENDO COM HIV: REVISÃO INTEGRATIVA

CARE STRATEGIES FOR PREGNANT WOMEN LIVING WITH HIV: INTEGRATIVE REVIEW

ESTRATEGIAS DE CUIDADO A LA SALUD DE EMBARAZADAS VIVIENDO CON VIH: REVISIÓN INTEGRATIVA

raquEl EinloFt KlEinibing*

CristianE CarDoso DE paula**

stEla maris DE mEllo paDoin***

Clarissa boHrEr Da silva****

tamiris FErrEira*****

Daiani olivEira CHErubim******

RESUMO

Objetivo: Avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre as estratégias de cuidado na atenção à saúde de gestantes vivendo com HIV. Método: Revisão integrativa. A busca ocorreu em maio de 2016, nas bases de dados Lilacs, PubMed e Scopus, utilizando a estratégia ((prenatal care or pregnant women) and (HIV or Acquired Im-munodeficiency Syndrome)). Selecionou-se 57 estudos com nível de evidência de 2 a 6. Resultados: A análise dos dados possibilitou avaliar as evidências de estratégias de cuidado: aconselhamento; testagem anti-HIV; contagem de carga viral; suporte nutricional; terapia antirretroviral; inclusão do companheiro no pré-natal; planejamento reprodutivo; visita domiciliar; ações educativas; capacitação profissional; implantação de sistema integrado de informação; escolha da via de parto. Conclusão: Faz-se necessário a qualificação dos profissionais de saúde, o que favorecerá a adesão da gestante às medidas estabelecidas durante o pré-natal.

Palavras chave: Cuidado pré-natal, gestantes, HIV, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

ABSTRACT

Objective: To evaluate the evidence available in the literature on care strategies for pregnant women living with HIV. Methods: Intregrative review. The data collection took place in may 2016, in the Lilacs, PubMed and Scopus database, making use of the search terms ((prenatal care or pregnant women) and (HIV or Acquired Immunode-

* Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. Email: raquel_e_k@hotmail.com** Enfermeira. Docente do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universi-dade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. Email: cris_depaula1@hotmail.com*** Enfermeira. Docente do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universi-dade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. Email: stelamaris_padoin@hotmail.com**** Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Email: clabohrer@gmail.com***** Enfermeira. Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. Email: tami-risf26@hotmail.com****** Enfermeira. Santa Maria, RS, Brasil. Email: daiacherubim@hotmail.com

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CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2), 2016

ficiency Syndrome)). 57 studies with evidence level between 2 to 6 were selected. Results: Data analysis allowed us to evaluate the evidence in terms of care strategies: counseling; anti-HIV testing; viral load count; nutritional support, antiretroviral therapy; partner inclusion in the prenatal period; reproductive planning; home visit; educational actions, professional training; the implementation of the integrated system of information; selection of child delivery method. Conclusion: The qualification of health professionals in this area is necessary because it will favor the adhesion of the pregnant women to the measures established during the prenatal period.

Key words: Prenatal care, pregnant women, HIV, Acquired Immunodeficiency Syndrome.

RESUMEN

Objetivo: Evaluar las evidencias disponibles en la literatura sobre las estrategias de cuidado en la atención a la salud de embarazadas viviendo con VIH. Material y método: Revisión integrativa. La búsqueda ocurrió en mayo de 2016, en las bases de datos Lilacs, PubMed y Scopus, utilizando la estrategia ((prenatal care or pregnant women) and (HIV or Acquired Immunodeficiency Syndrome)). Fueron seleccionados 57 estudios con nivel de evidencia de 2 a 6. Resultados: El análisis de datos permitió evaluar las evidencias de estrategias de cuidado: asesoramiento; probación anti VIH; contaje de carga viral; soporte nutricional; terapia antirretroviral; inclusión del compañero en el prenatal; planeamiento reproductivo; visita domiciliaria; acciones educativas; capacitación profesional; implantación de sistema integrado de información; elección de la vía de parto. Conclusión: Se hace necesaria la calificación de los profesionales de salud, lo que favorecerá la adhesión de embarazadas a las medi-das establecidas durante el prenatal.

Palabras clave: Cuidado prenatal, mujeres embarazadas, VIH, Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida.

Fecha recepción: 21/01/15 Fecha aceptación: 12/08/16

INTRODUÇÃO

Desde o diagnóstico dos primeiros casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), na década de 80, o perfil epidemioló-gico da infecção pelo HIV sofreu transforma-ções, como avanço dos casos entre as mulhe-res, principalmente, em idade reprodutiva. Isto resultou na incidência de AIDS em crianças, na categoria de exposição transmissão vertical (TV) do HIV (1).

A feminização da epidemia tem sinalizado a importância de estratégias de prevenção de casos de infecção, especialmente o investi-mento na terapia antirretroviral (TARV) (2).

Tem-se buscado atingir o controle da TV por meio da continuidade dos esforços preventi-vos e de estímulo à captação e monitoramento dos novos casos (1).

A distribuição de insumos como testes rápidos, exames de seguimento, medicamen-tos antirretrovirais e materiais técnicos vem formando a base dos esforços na busca pela remissão dos novos casos de infecção (3). Há a necessidade de fundamentar essas ações de cuidado em estratégias como: aconselhamen-to, diagnóstico precoce, acolhimento, vínculo entre profissionais e usuárias, entre outras (4). Imprescindível, também, contemplar questões sociais na atenção à saúde, sugerindo a neces-sidade da implementação e intensificação de

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estratégias de prevenção existentes (5-6).Nesse sentido, embora o Brasil tenha apre-

sentado um progresso na direção da elimina-ção da TV, evidenciada pelo decréscimo de 33,3% dos casos em menores de cinco anos de idade, o sexto objetivo do Milênio, assumido no ano de 2000 junto à Organização Mundial da Saúde, ainda está aquém do ideal1.

As falhas na identificação precoce das gestantes soropositivas para o HIV suscitam a importância do reconhecimento da forma de implementação da assistência e de estra-tégias utilizadas para o cuidado nos serviços públicos de saúde, representando uma impor-tante questão quando se busca efetivamente a redução da TV e a qualificação da atenção materno-infantil (7-8).

Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre as estratégias de cuidado na atenção à saúde de gestantes vivendo com HIV.

MÉTODO

Trata-se de uma revisão integrativa (9), com a questão norteadora: “Quais as estratégias de cuidado desenvolvidas pelos profissionais

Estratégias DE CuiDaDo à saúDE DE gEstantEs vivEnDo Com HIV: ... / r. EinloFt, C. CarDoso, s. DE mEllo, C. boHrEr, t. FErrEira, D. olivEira

de saúde às gestantes vivendo com HIV no pré-natal?”

Buscaram-se produções nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Libra-ry of Medicine/National Institutes of Health (PubMed) e SciVerse Scopus (SCOPUS), utilizando-se, como estratégia de busca, a combinação dos descritores/mesh terms/key words: “Cuidado pré-natal/ prenatal care” or “gestantes/ pregnant women” and “HIV” or “Sindrome da Imunodeficiência Adquirida/Acquired Immunodeficiency Syndrome”.

O levantamento dos dados ocorreu em maio de 2016. Os critérios de inclusão foram: artigos de pesquisa que respondessem a ques-tão norteadora; disponíveis na íntegra online; nos idiomas inglês, português ou espanhol. Os critérios de exclusão foram: artigos sem resu-mo na base de dados ou texto não disponível na íntegra. Os artigos que encontraram-se repetidos nas bases de dados foram consi-derados uma única vez. Foram encontrados 4228 artigos, dos quais 57 foram selecionados, conforme critérios de inclusão supracitados (Figura 1). O fluxograma de seleção dos re-sultados a seguir, indica o consenso entre os revisores.

1 Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional DST/AIDS. Boletim Epidemiológico AIDS/DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.

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Após leitura exaustiva dos estudos incluí-dos, preencheu-se um instrumento validado, com os seguintes itens: identificação do ar-tigo, procedência do estudo, área do conhe-cimento, objetivo e delineamento do estudo, nível de evidência e principais resultados

Figura 1. Estrutura da seleção do corpus para avaliação das evidências de estratégias de cuidado na atenção à saúde de gestantes vivendo com HIV. LILACS,

PubMed e SCOPUS, 2016.

(10-11) (Quadro 1). No que se refere aos aspectos éticos, foram

respeitadas as ideias, os conceitos e as defi-nições empregadas pelos autores dos artigos analisados, as quais foram apresentadas e citadas fidedignamente.

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ascu

linos

não

est

avam

env

olvi

dos

na

PT

V. Q

uat

ro te

mas

-ch

ave

que

faci

litam

.

21. K

enda

ll T.

M

éxic

oM

edic

ina

Doc

um

enta

r as

con

sequ

ênci

as d

e op

or-

tun

idad

es p

erdi

das

de t

esta

gem

e a

con

-se

lham

ento

du

ran

te a

gra

vide

z eo

dia

g-n

ósti

co

tard

io

de

HIV

pa

ra

mu

lher

es

mex

ican

as q

ue

vive

m c

om H

IV e

su

as

fam

ílias

.

Est

revi

sta

sem

i-es

tru

tu-

rada

4*C

onsi

sten

tes

com

as

es

tatí

stic

as

nac

ion

ais,

m

enos

de

met

ade

das

mu

lher

es q

ue

vive

m

com

H

IV

(42%

) fo

ram

of

erec

idos

te

stes

de

HIV

e a

con

selh

amen

to d

ura

nte

a A

NC

. Q

uan

do n

ão d

iagn

osti

cada

du

ran

te a

AN

C,

as m

ulh

eres

tiv

eram

vár

ios

con

tact

os c

om o

si

stem

a de

saú

de d

evid

o às

su

as p

rópr

ias

e ou

tras

com

plic

açõe

s do

s m

embr

os d

a fa

míli

a re

laci

onad

a co

m a

SID

A a

nte

s de

ser

dia

gnos

-ti

cado

. Opo

rtu

nid

ades

per

dida

s de

test

agem

e

acon

selh

amen

to d

ura

nte

o p

ré-n

atal

e p

rest

a-do

res

de c

uid

ados

de

saú

de fa

lha

em r

econ

he-

cer

com

plic

açõe

s re

laci

onad

as c

om a

SID

A

resu

ltar

am e

m in

fecç

ões

ped

iátr

icas

por

HIV

, SI

DA

rel

acio

nad

as c

om m

orte

s de

cri

ança

s e

parc

eiro

s do

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o m

ascu

lino,

e a

pro

gres

são

da d

oen

ça d

o H

IV e

ntr

e as

mu

lher

es e

ou

tros

m

embr

os d

a fa

míli

a. E

m c

ontr

aste

, o

diag

-n

ósti

co d

o H

IV p

erm

itid

a a

opor

tun

idad

e de

in

terv

ençõ

es p

ara

prev

enir

a t

ran

smis

são

vert

ical

do

HIV

e c

uid

ados

de

lon

ga d

ura

ção

e tr

atam

ento

par

a m

ulh

eres

qu

e vi

vem

com

H

IV.

22. Y

udi

n, M

orav

ac,

Shah

. C

anad

áM

edic

ina

Est

imar

tan

to a

s ta

xas

de a

ceit

ação

da

tes-

tage

m p

ara

o H

IV n

a gr

avid

ez, q

uan

to a

s ca

ract

erís

tica

s qu

e in

flu

enci

am a

ace

ita-

ção,

usa

ndo

um

a p

olít

ica

de o

pt-o

ut.

Est

udo

de

coor

te p

ros-

pec

tivo

2*A

uti

lizaç

ão d

e u

ma

estr

atég

ia d

e op

t-ou

t au

-m

ento

u s

ign

ifica

tiva

men

te a

s ta

xas

de t

este

s de

HIV

, com

para

do a

méd

ia p

rovi

nci

al.

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

Estratégias DE CuiDaDo à saúDE DE gEstantEs vivEnDo Com HIV: ... / r. EinloFt, C. CarDoso, s. DE mEllo, C. boHrEr, t. FErrEira, D. olivEira

70

CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2), 2016

23. L

ehto

virt

a, S

kogb

erg,

Sa

lo, Ä

mm

älä,

Ris

tola

, Su

ni,

Paav

onen

, et

al.

Fin

lân

dia

Med

icin

aO

fere

cer

rast

reio

pr

é-n

atal

u

niv

ersa

l a

toda

s as

mu

lher

es g

rávi

das

desd

e 19

98 e

ap

rese

nta

r os

res

ult

ados

das

pri

mei

ras

52

grav

idez

es d

e m

ulh

eres

in

fect

adas

pel

o H

IV q

ue

real

izar

am o

par

to n

o n

osso

h

ospi

tal u

niv

ersi

tári

o.

Est

udo

de

Coo

rte

2*U

ma

com

bin

ação

de

rast

reio

pré

-nat

al u

ni-

vers

al e

ges

tão

mu

ltid

isci

plin

ar p

erm

ite

tra-

tam

ento

indi

vidu

aliz

ado

e ev

ita

a T

V d

o H

IV.

24. M

ood

ley,

Est

erhu

i-ze

n, P

ath

er, C

het

ty,

Nga

leka

.

Áfr

ica

Med

icin

aD

eter

min

ar a

in

cidê

nci

a de

HIV

du

ran

te

a gr

avid

ez, c

onfo

rme

defi

nid

o p

ela

soro

-co

nver

são

usa

ndo

um

a es

trat

égia

de

test

e rá

pido

de

HIV

com

rep

etiç

ão a

o fi

nal

da

grav

idez

.

Est

udo

tra

ns-

vers

al2*

Pro

gram

as d

e sa

úde

blic

a pr

ecis

am c

on-

tin

uar

a r

efor

çar

as e

stra

tégi

as d

e pr

even

ção

e re

test

e de

HIV

du

ran

te a

gra

vide

z. E

ste

últ

imo

tam

bém

ofe

rece

um

a op

ortu

nid

ade

adic

ion

al p

ara

prev

enir

a T

V e

ain

da m

ais

a tr

ansm

issã

o h

oriz

onta

l.

25. H

elle

r, K

un

thea

, B

un

thoe

un

, Sok

, Seu

th,

Kill

am, e

t al

.

Cam

boja

Saú

de P

ú-

blic

aD

eter

min

ar

acei

tabi

lidad

e,

viab

ilida

de,

prec

isão

e c

ust

o, a

pós

um

an

o, d

e te

stes

du

ran

te o

pré

-nat

al e

no

mom

ento

do

part

o.

Est

udo

des

cri-

tivo

3‡Te

stes

du

ran

te o

pré

-nat

al e

no

mom

ento

do

par

to s

ão v

iáve

is, a

ceit

ávei

s e

con

trib

uem

pa

ra a

red

uçã

o da

TV

.

26. K

im, C

ohan

, Spa

rks,

P

illio

d, A

rin

aitw

e, C

au-

ghey

.

EU

AM

edic

ina

Est

imar

o c

ust

o-ef

etiv

idad

e de

est

raté

gias

de

tri

agem

de

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par

a a

prev

ençã

o da

T

V e

m U

gan

da,

um

paí

s de

rec

urs

os l

i-m

itad

os c

om a

lta

prev

alên

cia

e in

cidê

nci

a de

HIV

.

Est

udo

de

coor

te4†

A e

stra

tégi

a fo

i gr

adat

ivam

ente

a o

pção

de

baix

o cu

sto

que

tota

lizou

mai

ores

an

os d

e vi

da.

Rep

etir

o t

este

ráp

ido

no

trab

alh

o de

pa

rto

é u

ma

estr

atég

ia r

entá

vel,

mes

mo

nu

m

ambi

ente

de

recu

rsos

lim

itad

os c

omo

Uga

n-

da.

27. V

elos

o, B

asto

s, P

or-

tela

, Gri

nsz

tejn

, Joã

o, D

a Si

lva,

et

al.

Bra

sil

Med

icin

aA

valia

r a

viab

ilida

de d

o te

ste

rápi

do d

e H

IV p

ara

as m

ulh

eres

grá

vida

s in

tern

a-da

s n

a m

ater

nid

ade

e de

in

terv

ençõ

es

pos

teri

ores

par

a re

duzi

r a

TV

.

Est

udo

des

cri-

tivo

4*A

est

raté

gia

mos

trou

-se

viáv

el e

m m

ater

ni-

dade

s do

Rio

de

Jan

eiro

e P

orto

Ale

gre.

Os

esfo

rços

dev

em s

er t

omad

os p

ara

max

imiz

ar

o te

ste

de H

IV d

ura

nte

o p

arto

. Exi

ste

a n

e-ce

ssid

ade

de u

m f

orte

apo

io s

ocia

l pa

ra f

or-

nec

er e

sse

aces

so d

a po

pula

ção

aos

serv

iços

de

saú

de a

pós

a al

ta h

ospi

tala

r.

28. L

ingu

issi

, Bis

seye

, Sa

gna,

Nag

alo,

Ou

erm

i, D

jigm

a, e

t al

.

Áfr

ica

Med

icin

aA

valia

r a

efici

ênci

a da

HA

AR

T n

a pr

even

-çã

o da

TV

do

HIV

.E

stu

do lo

ngi

-tu

din

al4*

A

Poly

mer

ase

Ch

ain

R

eact

ion

p

erm

itiu

a

iden

tifi

caçã

o pr

ecoc

e de

in

fecç

ão p

elo

HIV

e,

com

iss

o, a

oti

miz

ação

da

profi

laxi

a co

m

adm

inis

traç

ão d

e H

AA

RT,

red

uzi

ndo

a T

V

do H

IV.

O p

roto

colo

de

prev

ençã

o da

TV

é

efica

z. A

tax

a de

tra

nsm

issã

o é

sign

ifica

tiva

-m

ente

red

uzi

da.

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

71

29. Z

esat

i, C

amac

ho,

R

amír

ez, C

erva

nte

s,

Ram

írez

.

Méx

ico

Med

icin

aD

iagn

osti

car

a in

fecç

ão p

elo

HIV

em

mu

-lh

eres

grá

vida

s u

san

do u

ma

prov

a or

al

rápi

da p

ara

prev

enir

a T

V.

En

saio

Clín

ico

sem

ran

dom

i-za

ção

3†A

gen

eral

izaç

ão d

o te

ste

rápi

do o

ral e

m c

líni-

cas

pré-

nat

ais

é ca

paz

de r

edu

zir

sign

ifica

tiva

-m

ente

o im

pact

o n

a m

orbi

dade

, mor

talid

ade

e cu

stos

qu

e es

tes

impl

icam

.

30. G

ómez

. C

olôm

bia

Ciê

nci

as d

a Sa

úde

Apl

icar

a a

nál

ise

de d

ecis

ão p

ara

com

pa-

rar

a re

laçã

o cu

sto-

eficá

cia

de t

rês

estr

a-té

gias

de

tria

gem

de

HIV

em

mu

lher

es

gráv

idas

e r

ecom

enda

r o

mai

s ad

equ

ado

para

o s

iste

ma

de s

aúde

da

Col

ômbi

a.

Est

udo

de

coor

te e

con

ô-m

ico

4†A

est

raté

gia

de t

riag

em u

niv

ersa

l é

men

os

oner

osa

do q

ue

a vo

lun

tári

a e

mai

s efi

caz

do

que

os d

ois

outr

os,

inde

pen

den

tem

ente

da

prev

alên

cia,

a t

axa

de f

also

-pos

itiv

o de

cad

a m

étod

o e

taxa

de

ades

ão m

ater

na

ao r

astr

eio.

A

rec

omen

daçã

o da

s au

tori

dade

s de

saú

de

nac

ion

ais

da C

olôm

bia

é co

meç

ar a

tri

agem

de

toda

s as

mu

lher

es g

rávi

das

para

a in

fecç

ão

pel

o H

IV u

tiliz

ando

test

es d

e te

rcei

ra g

eraç

ão.

31. M

bach

u I

I, U

digw

e G

, Jos

eph

I, J

ohn

O,

Sam

uel

UO

, Jos

eph

U,

Ngo

zi M

C.

Afr

ica

Med

icin

aE

ste

estu

do d

eter

min

ou a

sen

sibi

lidad

e,

esp

ecifi

cida

de e

val

or p

redi

tivo

neg

ativ

o p

osit

ivo

do t

este

ráp

ido

de s

érie

do

HIV

en

tre

as m

ulh

eres

grá

vida

s em

Nn

ewi,

su-

dest

e da

Nig

éria

.

Est

udo

des

cri-

tivo

4†U

m t

otal

de

166

mu

lher

es g

rávi

das

part

ici-

para

m d

este

est

udo

. A

méd

ia d

e id

ade

dos

part

icip

ante

s fo

i 29

± 4

,3 a

nos

. A

pre

valê

n-

cia

de H

IV f

oi m

aior

na

cate

gori

a de

25-

29

anos

. E

sta

foi

tam

bém

a c

ateg

oria

de

idad

e m

odal

. M

aior

ia d

as m

ulh

eres

mu

ltíp

aras

. A

pr

eval

ênci

a da

infe

cção

pel

o H

IV fo

i de

12%

. A

sen

sibi

lidad

e, e

spec

ifici

dade

, n

ega-

tiva

e

valo

r pr

edit

ivo

posi

tivo

do

test

e de

HIV

rá-

pido

sér

ie fo

i de

95, 1

00, 9

9,3

e 10

0%, r

esp

ec-

tiva

men

te.

32. A

wu

nga

fac

G,

Nju

ken

g PA

, Nda

si JA

, M

buag

baw

LT.

Áfr

ica

Med

icin

aIn

vest

igar

os

fato

res

que

afet

am o

ace

sso

e u

tiliz

ação

de

saú

de m

ater

na

e in

fan

til

(SM

I) e

ser

viço

s de

PT

V e

ntr

e as

mu

lhe-

res

no

dist

rito

de

saú

de T

iko

nos

Cam

a-rõ

es.

Est

udo

des

cri-

tivo

4*A

prox

imad

amen

te,

92,1

% d

as m

ulh

eres

qu

e te

star

am p

ara

HIV

rec

eber

am o

s se

us

resu

l-ta

dos

no

mes

mo

dia.

Tod

os o

s pa

rtic

ipan

tes

rela

tara

m t

er d

ado

à lu

z em

um

a u

nid

ade

de

saú

de d

ura

nte

a g

ravi

dez

mai

s re

cen

te.

Sem

ed

uca

ção

(Odd

s R

atio

[O

R]

0,11

; IC

95%

0,

01-0

,83)

e a

quis

ição

de

edu

caçã

o pr

imár

ia

(OR

0,2

5; I

C 9

5% 0

,06-

0,88

) fo

i as

soci

ado

com

o e

nvol

vim

ento

dos

par

ceir

os m

elh

or

mas

culin

a n

a P

TV

. Con

clu

são:

a a

bsor

ção

de

serv

iços

de

SMI

/ P

TV

foi

ele

vada

nes

te e

stu

-do

. Mai

or e

xplo

raçã

o de

sses

nív

eis

é ga

ran

ti-

do p

ara

que

esse

mod

elo

de a

ten

ção

e en

gaja

-m

ento

pod

e se

r re

plic

ado

em o

utr

as p

arte

s do

pa

ís o

nde

a a

bsor

ção

é ba

ixa.

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

Estratégias DE CuiDaDo à saúDE DE gEstantEs vivEnDo Com HIV: ... / r. EinloFt, C. CarDoso, s. DE mEllo, C. boHrEr, t. FErrEira, D. olivEira

72

CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2), 2016

33. S

ucc

i, A

bdal

lah

, A

breu

, Agu

iar,

Aló

e,

Alb

uqu

erqu

e, e

t al

.

Bra

sil

Med

icin

aA

valia

r as

tax

as d

e T

V d

o H

IV n

o B

rasi

l du

ran

te o

s an

os d

e 20

00 e

200

1, e

par

a id

enti

fica

r as

var

iáve

is m

ater

nas

e n

eon

a-ta

is q

ue

fora

m a

ssoc

iado

s co

m e

sta

tran

s-m

issã

o.

Est

udo

tra

ns-

vers

al o

bser

-va

cion

al, c

om

dado

s re

tros

-p

ecti

vos

4*A

s va

riáv

eis

asso

ciad

as a

men

ores

tax

as d

e T

V d

o H

IV: c

esar

ian

a el

etiv

a, d

iagn

ósti

co d

a in

fecç

ão d

a m

ãe a

nte

s ou

du

ran

te a

gra

vide

z,

o ac

esso

a c

arga

vir

al d

o H

IV e

con

tage

m d

e lin

fóci

tos

T C

D4

+ n

o pr

é-n

atal

, mai

or p

eso

ao n

asci

men

to e

au

sên

cia

de a

mam

enta

ção.

34. N

ish

imot

o, E

luf

Net

o, R

ozm

an.

Bra

sil

Med

icin

aE

stim

ar o

ris

co d

e T

V d

o H

IV-1

e a

valia

r o

efei

to d

os m

étod

os d

e pr

even

ção

da

TV

do

HIV

, tai

s co

mo:

uso

de

zidu

vidi

na

(AZ

T)

pel

a ge

stan

te d

ura

nte

o p

ré-n

atal

, pa

rto

e u

so d

e A

ZT

em

rec

ém-n

asci

dos;

su

bsti

tuiç

ão d

o al

eita

men

to m

ater

no

por

rmu

la, e

indi

caçã

o de

ces

aria

na.

Est

udo

de

coor

te4†

Na

anál

ise

un

ivar

iada

, o r

isco

de

TV

foi s

ign

i-fi

cati

vam

ente

ass

ocia

da c

om a

idad

e m

ater

na,

pr

é-n

atal

, u

so d

e zi

duvi

din

a A

ZT

ora

l e

uso

de

zid

uvid

ina

AZ

T x

arop

e, i

dade

ges

taci

onal

e

de a

mam

enta

ção.

35. G

arcí

a, P

riet

o, A

re-

nas

, Rin

cón

, Cai

cedo

, R

ey.

Col

ômbi

aN

ão r

efer

ido

Des

crev

er o

s re

sult

ados

da

impl

emen

ta-

ção

da e

stra

tégi

a de

pre

ven

ção

da T

V d

o H

IV d

e 20

03-2

005.

Est

udo

des

cri-

tivo

4*O

pro

jeto

foi

im

plan

tado

em

757

mu

nic

í-pi

os (

68%

), e

m q

ue

o te

ste

de H

IV r

ealiz

ados

pa

ra 2

00.8

53 m

ulh

eres

grá

vida

s, 3

77 e

stav

am

infe

ctad

os (

0,19

% n

a re

gião

do

Car

ibe,

em

Q

uin

dío,

e S

anta

nde

r).

Fato

res

rela

cion

ados

co

m a

tra

nsm

issã

o fo

ram

: ca

rga

vira

l in

icia

l 10

.000

/mm

3,

a fa

lta

de

acom

pan

ham

ento

pr

é-n

atal

e o

dia

gnós

tico

tar

dio

dura

nte

a

grav

idez

. N

ão f

oram

en

con

trad

as d

ifer

ença

s es

tatí

stic

as e

ntr

e os

esq

uem

as a

nti

-ret

rovi

rais

u

tiliz

ados

.

36. V

illam

or, M

sam

anga

, Sp

iege

lman

, An

telm

an,

Pete

rson

, Hu

nte

r, et

al.

EU

AN

utr

ição

Exa

min

ar o

s ef

eito

s de

mu

ltiv

itam

ínic

os

e su

plem

ento

s de

vit

amin

a A

no

gan

ho

de

pes

o du

ran

te o

seg

un

do e

terc

eiro

trim

es-

tres

da

grav

idez

en

tre

as m

ulh

eres

in

fec-

tada

s p

elo

HIV

.

Est

udo

ran

-do

miz

ado,

co

ntr

olad

o p

or

plac

ebo

2†D

ura

nte

o

terc

eiro

tr

imes

tre,

o

gan

ho

de

pes

o fo

i si

gnifi

cati

vam

ente

mai

or e

os

risc

os

de b

aixa

tax

a de

gan

ho

de p

eso

(≤ 1

00 g

/ s

e-m

ana)

foi

sig

nifi

cati

vam

ente

men

or e

m m

u-

lher

es q

ue

rece

bera

m m

ult

ivit

amin

as q

ue

em

mu

lher

es q

ue

não

fize

ram

. M

ult

ivit

amin

as,

incl

uin

do v

itam

ina

A fo

ram

de

prot

eção

con

-tr

a o

baix

o ga

nh

o de

pes

o du

ran

te o

seg

un

do

trim

estr

e em

com

para

ção

com

mu

ltiv

itam

i-n

as s

ozin

ho.

A s

upl

emen

taçã

o m

ult

ivit

amín

i-co

du

ran

te a

gra

vide

z m

elh

ora

o pa

drão

de

gan

ho

de p

eso

entr

e as

mu

lher

es i

nfe

ctad

as

pel

o H

IV.

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

73

37. O

lofi

n I

O, S

pieg

el-

man

D, A

bou

d S,

Du

g-ga

n C

, Dan

aei G

, Faw

zi

WW

.

Tan

zân

iaM

edic

ina

Exa

min

amos

se

a su

plem

enta

ção

mu

l-ti

vita

mín

ico

diar

iam

ente

(vi

tam

inas

do

com

plex

o B

, C e

E)

ou s

upl

emen

taçã

o de

vi

tam

ina

A a

lter

ou a

in

cidê

nci

a da

mal

á-ri

a em

mu

lher

es i

nfe

ctad

as p

elo

HIV

em

id

ade

repr

odu

tiva

En

saio

clin

ico

ran

dom

izad

o2†

Supl

emen

taçã

o m

ult

ivit

amín

ica,

em

co

m-

para

ção

a n

ão u

tiliz

ação

de

mu

ltiv

itam

inas

, re

duzi

u s

ign

ifica

tiva

men

te o

ris

co p

resu

nti

-vo

de

diag

nós

tico

clín

ico

de m

alár

ia e

ntr

e as

m

ulh

eres

(ri

sco

rela

tivo

: 0,

78, 9

5% d

e in

ter-

valo

de

con

fian

ça: 0

,67-

0,92

). A

su

plem

enta

-çã

o de

vit

amin

a A

não

alt

erou

a in

cidê

nci

a da

m

alár

ia d

ura

nte

o e

stu

do.

38. P

inh

o N

eto,

Oliv

eira

.B

rasi

lM

edic

ina

Dem

onst

rar

que

o u

so d

a TA

RV

com

bi-

nad

a é

mai

s efi

caz

do q

ue

o u

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e A

ZT

em

mon

oter

apia

du

ran

te o

per

íodo

de

pré-

nat

al d

as

gest

ante

s in

fect

adas

pel

o H

IV.

Est

udo

lon

-gi

tudi

nal

, de

scri

tivo

e

quan

tita

tivo

4*H

ouve

um

a ta

xa d

e 0,

9% d

e be

bés

infe

ctad

os

cuja

s m

ães

fize

ram

u

so

de

zidu

vidi

na

(AZ

T)

em m

onot

erap

ia e

qu

ando

a t

erap

ia

anti

rret

rovi

ral

foi

com

bin

ada

com

A

ZT

+

3 T

C +

NFV

(zi

dovu

din

a +

lam

ivu

din

a +

tr

ansm

issã

o do

HIV

Nel

fin

avir

) 10

0% d

os

bebé

s fo

ram

não

infe

ctad

os.

39. T

urc

hi,

Du

arte

, Mar

-te

lli.

Bra

sil

Med

icin

aE

stim

ar f

ator

es d

e ri

sco

de T

V d

o H

IV e

av

alia

r a

asso

ciaç

ão c

om o

uso

de

TAR

V

para

a p

reve

nçã

o da

TV

do

HIV

em

mu

-lh

eres

nos

ser

viço

s de

saú

de d

e re

ferê

nci

a n

a ci

dade

de

Goi

ânia

, Goi

ás, B

rasi

l.

Est

udo

de

coor

te2*

O e

stu

do m

ostr

ou u

ma

impo

rtan

te r

edu

ção

no

risc

o de

TV

em

ges

tan

tes

que

rece

bera

m

tera

pia

anti

rret

rovi

ral

adeq

uad

a,

além

de

id

enti

fica

r as

opo

rtu

nid

ades

per

dida

s de

pre

-ve

nçã

o.

40. B

lack

, Zu

llige

r, M

yer,

Mar

cus,

Jen

eker

, Tal

iep,

et

al.

Áfr

ica

Med

icin

aA

valia

r o

dese

mp

enh

o do

pro

gram

a de

an

tirr

etro

vira

is

na

grav

idez

co

mo

um

m

odel

o de

ate

nçã

o pa

ra a

giliz

ar o

in

ício

do

tra

tam

ento

em

ges

tan

tes.

Est

udo

de

coor

te2*

Para

as

mu

lher

es e

legí

veis

for

am o

fere

cido

s an

tirr

etro

vira

is i

med

iata

men

te, c

om a

con

se-

lham

ento

e e

xam

es d

e sa

ngu

e de

labo

rató

rio.

E

ste

prog

ram

a pi

loto

for

nec

e ev

idên

cias

de

que

inic

iaçã

o TA

RT

na

grav

idez

é s

egu

ro, v

iá-

vel e

efi

caz

na

redu

ção

da T

V.

41. Z

hou

, Mey

ers,

Li,

Ch

en, Q

ian

, Lao

, et

al.

Ch

ina

Med

icin

aPa

ra d

emon

stra

r qu

e o

uso

da

HA

AR

T

para

in

terr

omp

er a

TV

do

HIV

é e

fica

z,

segu

ro e

viá

vel

em u

ma

regi

ão r

ura

l re

-m

ota

da C

hin

a.

En

saio

clín

ico

sem

ran

dom

i-za

ção

3†H

AA

RT

par

a to

das

as m

ulh

eres

grá

vida

s in

-fe

ctad

as é

efi

caz,

com

um

a ta

xa d

e T

V d

e ce

r-ca

de

1%.

42. P

elti

er, N

dayi

saba

, Le

page

, Van

Gri

ensv

en,

Lero

y, P

har

m, e

t al

.

Fran

çaM

edic

ina

Ava

liar

os 9

mes

es d

e so

brev

ida

livre

de

HIV

em

cri

ança

s co

m d

uas

est

raté

gias

pa

ra p

reve

nir

a T

V d

o H

IV.

Est

udo

de

coor

te d

e in

-te

rven

ção

não

--a

leat

oriz

ado

2*H

AA

RT

m

ater

na

dura

nte

a

amam

enta

ção

pode

ser

um

a es

trat

égia

pro

mis

sora

e a

lter

na-

tiva

em

paí

ses

de r

ecu

rsos

lim

itad

os.

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

Estratégias DE CuiDaDo à saúDE DE gEstantEs vivEnDo Com HIV: ... / r. EinloFt, C. CarDoso, s. DE mEllo, C. boHrEr, t. FErrEira, D. olivEira

74

CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2), 2016

43. D

amas

cen

o, A

lves

do

s P

raze

res,

Ara

újo

, V

alda

nh

a N

etto

.

Bra

sil

Med

icin

aA

nal

isar

os

resu

ltad

os p

erin

atai

s do

m

e-di

das

profi

láti

cas

adot

adas

na

prev

ençã

o da

TV

do

HIV

.

Est

udo

doc

u-

men

tal q

uan

ti-

tati

vo

2*O

dia

gnos

tico

an

tes

da g

ravi

dez

per

mit

iu a

efi

cáci

a da

TA

RV

e m

aior

mer

o de

ch

eck-

ups

. A

TA

RV

foi

adm

inis

trad

a a

97,6

% d

as

gest

ante

s,

e te

rapi

a tr

ipla

em

88

,7%

. Fo

i ad

min

istr

ado

AZ

T i

ntr

apar

to e

m 9

5,2%

das

m

ulh

eres

e o

ral

em x

arop

e pa

ra 1

00%

dos

re

cém

-nas

cido

s.

Nas

cim

ento

po

r ce

sari

ana

foi

pred

omin

ante

(9

2,8%

) e

foi

asso

ciad

a à

o u

so d

e A

ZT

du

ran

te o

par

to,

quan

do

com

para

do c

om o

par

to v

agin

al. A

ces

aria

na

favo

rece

u a

adm

inis

traç

ão in

trap

arto

de

AZ

T.

44. R

omeu

, De

Paiv

a,

Mou

ra F

é.B

rasi

lFa

rmác

iaC

onh

ecer

o p

erfi

l fa

rmac

oepi

dem

ioló

gi-

co d

as m

ulh

eres

grá

vida

s p

orta

dora

s do

H

IV,

as m

edid

as d

e pr

even

ção

con

tra

a T

V e

o s

ervi

ço d

e at

ençã

o fa

rmac

êuti

ca,

resp

eita

ndo

a a

valia

ção

do n

ível

de

sati

s-fa

ção

dos

paci

ente

s.

Est

udo

lon

gi-

tudi

nal

qu

ali-

-qu

anti

tati

vo

4*O

bser

vou

-se

que

77,8

% (

n =

21)

dos

pac

ien

-te

s se

guiu

tod

as a

s es

trat

égia

s de

pre

ven

ção

con

tra

a T

V,

quai

s fo

ram

: Te

ste

de H

IV n

a av

alia

ção

pré-

nat

al,

TAR

V u

tiliz

ada

dura

nte

a

fase

pré

-nat

al, A

ZT

in

jetá

vel

dura

nte

a c

e-sa

rian

a, s

usp

ensã

o da

am

amen

taçã

o e

uso

de

AZ

T o

ral n

o re

cém

-nas

cido

. O n

ível

ger

al d

e sa

tisf

ação

, re

spei

tan

do o

ser

viço

de

aten

ção

farm

acêu

tica

fo

i ba

stan

te

sati

sfat

ório

. Po

r m

eio

do s

ervi

ço d

e at

ençã

o fa

rmac

êuti

ca,

o pr

ofiss

ion

al

farm

acêu

tico

co

labo

ra

efet

iva-

men

te p

ara

a co

rret

a u

tiliz

ação

dos

med

ica-

men

tos,

e e

sta

ação

res

ult

a di

reta

men

te e

m

um

a re

duçã

o da

TV

do

HIV

.

45. T

ura

n, S

tein

feld

, O

non

o, B

uku

si, W

oods

, Sh

ade,

et

al.

EU

AM

edic

ina

Ava

liar

os e

feit

os d

a in

tegr

ação

do

trat

a-m

ento

do

HIV

em

clín

icas

de

pré-

nat

al

nas

un

idad

es d

e sa

úde

do

gove

rno

do

Qu

ênia

ru

ral.

Est

udo

pro

s-p

ecti

vo, r

an-

dom

izad

o e

con

trol

ado

2†O

s pr

inci

pais

res

ult

ados

do

estu

do s

ão a

s ta

xas

de i

nsc

riçã

o m

ater

na

nos

cu

idad

os d

e H

IV e

tra

tam

ento

in

fan

til

HIV

, ca

ptaç

ão d

e te

stes

e s

obre

vivê

nci

a in

fan

til.

46. N

gidi

, Red

dy, L

uvu

-n

o, R

ollin

s, B

arke

r, M

ate.

Áfr

ica

Med

icin

aA

valia

r o

impa

cto

de u

ma

abor

dage

m d

e ca

mpa

nh

a en

tre

os p

rofi

ssio

nai

s de

saú

-de

, par

a m

elh

orar

as

taxa

s de

ref

erên

cia

e o

iníc

io d

a TA

RV

par

a be

nefi

ciar

ges

tan

-te

s in

fect

adas

pel

o H

IV e

m d

ois

dist

rito

s n

a pr

ovín

cia

de K

waZ

ulu

.

Est

udo

pro

s-p

ecti

vo, n

ão

ran

dom

izad

o,

con

trol

ado

2†A

cap

acit

ação

pro

fiss

ion

al d

e en

ferm

eiro

s e

méd

icos

au

men

tou

o n

úm

ero

méd

io d

e re

fe-

rên

cias

de

mu

lher

es g

rávi

das

para

TA

RV

de

79 p

or m

ês n

o in

ício

do

estu

do p

ara

188

por

mes

es 6

mes

es a

pós

a in

terv

ençã

o. O

mer

o de

ges

tan

tes

inic

iada

s em

TA

RV

au

men

tou

de

21

por

mês

na

linh

a de

bas

e, p

ara

124

por

mês

, apó

s a

inte

rven

ção.

Um

a ca

mpa

nh

a se

g-m

enta

da e

ntr

e tr

abal

had

ores

da

saú

de p

ode

acel

erar

o a

cess

o à

TAR

V p

ara

gest

ante

s in

-fe

ctad

as p

elo

HIV

.

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

75

47. L

e R

oux,

Tom

linso

n,

Har

woo

d, O

’Con

nor

, W

orth

man

,Mbe

wu

, et

al.

Áfr

ica

Nu

triç

ãoA

valia

r o

efei

to d

e vi

sita

s do

mic

iliar

es p

or

trab

alh

ador

es d

e sa

úde

da

com

un

idad

e so

bre

o be

m-e

star

m

ater

no

e in

fan

til,

desd

e a

grav

idez

até

os

prim

eiro

6 m

eses

de

vid

a da

s cr

ian

ças,

par

a as

mu

lher

es

que

vive

m c

om H

IV e

tod

as a

s m

ães

do

bair

ro.

En

saio

clín

ico

ran

dom

izad

o 2

†E

m c

ompa

raçã

o co

m o

tra

tam

ento

pad

rão,

o

Pro

gram

a de

In

terv

ençã

o P

hila

ni c

om v

isit

as

dom

icili

ares

por

age

nte

s co

mu

nit

ário

s al

iado

ao

s cu

idad

os p

adrõ

es, m

ostr

ou-s

e m

ais

pro-

pen

so a

pre

ven

ir a

TV

, pro

mov

er m

étod

o de

al

imen

taçã

o po

r 6

mes

es, e

vita

r co

mpl

icaç

ões

méd

icas

e r

elat

ar c

rian

ças

com

med

içõe

s sa

u-

dáve

is. E

ntr

e to

das

as m

ães,

em

com

para

ção

com

o t

rata

men

to p

adrã

o, m

ães

per

ten

cen

tes

ao P

rogr

ama

de I

nte

rven

ção

Ph

ilan

i er

am

mai

s pr

open

sas

a u

sar

pres

erva

tivo

s de

form

a co

nsi

sten

te,

amam

enta

r ex

clu

siva

men

te p

or

seis

mes

es,

e te

r cr

ian

ças

com

med

içõe

s de

al

tura

sau

dáve

is p

ara

idad

e.

48. W

ines

ton

e, B

uku

si,

Coh

en, K

war

o, S

chm

idt,

Tura

n.

EU

AM

edic

ina

Exp

lora

r as

per

spec

tiva

s do

s pr

ofiss

ion

ais

de s

aúde

sob

re a

s va

nta

gen

s e

desv

anta

-ge

ns

da i

nte

graç

ão d

e se

rviç

os d

e cu

i-da

dos

de H

IV,

incl

uin

do a

HA

AR

T, e

m

clín

icas

de

cuid

ados

pré

-nat

ais

na

zon

a ru

ral d

o Q

uên

ia .

Est

udo

qu

ali-

tati

vo2‡

Os

profi

ssio

nai

s de

saú

de o

bser

vara

m q

ue

a in

tegr

ação

de

serv

iços

de

cuid

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de

HIV

, in

clu

indo

a H

AA

RT,

em

clín

icas

de

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pr

é-n

atai

s di

min

uiu

o te

mpo

gas

to p

ara

o in

í-ci

o do

tra

tam

ento

nas

pac

ien

tes

na

un

idad

e de

saú

de; a

um

ento

da

efici

ênci

a n

as r

elaç

ões

profi

ssio

nal

-pac

ien

te,

leva

ndo

a u

ma

mai

or

sati

sfaç

ão d

o u

suár

io.

Os

profi

ssio

nai

s co

n-

clu

íram

qu

e as

mu

lher

es s

eria

m m

ais

prop

en-

sas

a re

cebe

r H

AA

RT

e a

deri

r ao

tra

tam

ento

, co

mo

resu

ltad

o da

mel

hor

ia d

a co

nfi

den

cial

i-da

de e

red

uçã

o do

est

igm

a.

49. V

an D

er M

erw

e,

Ch

ersi

ch, T

ech

nau

, U

mu

run

gi, C

onra

die,

C

oova

dia.

Áfr

ica

Med

icin

aA

valia

r a

inte

graç

ão d

e in

terv

ençõ

es q

ue

un

am p

ré-n

atal

com

os

serv

iços

de

TAR

V

e a

eficá

cia

dos

regi

mes

trip

los

anti

rret

ro-

vira

is n

a re

duçã

o de

TV

em

loc

ais

com

re

curs

os li

mit

ados

.

Est

udo

de

coor

te2*

Por

mei

o da

s m

uda

nça

s n

a pr

esta

ção

de

serv

iços

, o

tem

po p

ara

a in

icia

ção

do t

rata

-m

ento

foi

red

uzi

do d

e u

ma

méd

ia d

e 56

dia

s pa

ra 3

7 di

as. O

ris

co d

e T

V p

ara

as m

ulh

eres

qu

e re

cebe

m t

rata

men

tos

anti

rret

rovi

rais

(5

[4,3

%]

de 1

16 m

ulh

eres

) fo

i m

enor

do

que

para

aqu

elas

qu

e re

cebe

ram

dos

e ú

nic

a de

n

evir

apin

a (s

d-N

VP

) (7

4 [1

0,7%

] de

69

2 m

ulh

eres

). O

for

tale

cim

ento

dos

vín

culo

s e

inte

graç

ão d

os c

ompo

nen

tes-

chav

e do

tra

-ta

men

to a

nti

rret

rovi

ral

na

aten

ção

pré-

nat

al

redu

z o

tem

po p

ara

inic

iaçã

o do

tra

tam

ento

.

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

Estratégias DE CuiDaDo à saúDE DE gEstantEs vivEnDo Com HIV: ... / r. EinloFt, C. CarDoso, s. DE mEllo, C. boHrEr, t. FErrEira, D. olivEira

76

CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2), 2016

50. K

illam

, Tam

bata

mba

, C

hin

tu, R

ouse

, Str

inge

r, B

weu

pe,

et

al.

EU

AM

edic

ina

Ava

liar

a in

tegr

ação

da

TAR

V n

as c

línic

as

de a

ssis

tên

cia

pré-

nat

al.

Est

udo

de

caso

-con

trol

e2*

TAR

V i

nte

grad

a co

m a

est

raté

gia

pré-

nat

al

dobr

ou a

pro

porç

ão d

e m

ulh

eres

com

tra

ta-

men

to q

ue

inic

iara

m a

TA

RV

du

ran

te a

gra

-vi

dez.

51. S

tin

son

, Jen

nin

gs,

Mye

r.Á

fric

aM

edic

ina

Ava

liar

o in

ício

da

TAR

V d

ura

nte

a g

ravi

-de

z so

b di

fere

nte

s m

odel

os d

e pr

esta

ção

de s

ervi

ços

em C

ape

Tow

n, S

outh

Afr

ica.

Est

udo

de

coor

te4†

Hou

ve

mai

or

prop

orçã

o de

m

ulh

eres

qu

e co

meç

aram

TA

RV

du

ran

te o

pré

-nat

al n

o m

odel

o in

tegr

ado

em c

ompa

raçã

o co

m o

s m

odel

os p

roxi

mai

s ou

dis

tais

(55

% v

s 38

%

vs 4

5%,

resp

ecti

vam

ente

). A

s m

ulh

eres

qu

e re

cebe

ram

ser

viço

in

tegr

ado

eram

sig

nifi

ca-

tiva

men

te m

ais

prop

ensa

s a

inic

iar

TAR

V n

o pr

é-n

atal

(ta

xa d

e 1,

33).

In

tegr

ação

do

iníc

io

da T

AR

V n

o pr

é-n

atal

est

á as

soci

ada

com

ní-

veis

mai

s el

evad

os d

e in

icia

ção

da T

AR

V n

a gr

avid

ez.

52. M

ande

lbro

t, Tu

bia-

na,

Le

Ch

enad

ec, D

oll-

fus,

Fay

e, P

ann

ier,

et a

l.

Fran

çaM

edic

ina

O o

bjet

ivo

dest

e es

tudo

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det

erm

inar

se

o i

níc

io d

a te

rapi

a an

tirr

etro

vira

l al

-ta

men

te a

tiva

(A

RT

) an

tes

da c

once

pção

te

m o

pot

enci

al d

e el

imin

ar a

PT.

Des

crit

ivo

6†R

esu

ltad

os. A

tax

a gl

obal

de

PT

foi

de

0,7%

(5

6 de

807

5). N

enhu

ma

tran

smis

são

ocor

reu

en

tre

2651

cri

ança

s n

asci

das

de m

ulh

eres

qu

e es

tava

m a

rec

eber

AR

T a

nte

s da

con

cepç

ão,

con

tin

uou

AR

T d

ura

nte

a g

ravi

dez,

e e

n-

treg

ue

com

um

pla

sma

VL

<50

cóp

ias

/ m

L (s

up

erio

r a

95%

con

fi a

nça

in

terv

alo

[IC

],

0,1%

). V

L e

prec

ocid

ade

do i

níc

io d

o A

RT

fo

ram

in

dep

ende

nte

men

te a

ssoc

iado

s co

m a

P

T n

a re

gres

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logí

stic

a. I

nde

pen

den

tem

en-

te d

e V

L, a

tax

a de

PT

au

men

tou

de

0,2%

(6

de 3

505)

par

a as

mu

lher

es a

par

tir

AR

T a

nte

s da

con

cepç

ão p

ara

0,4%

(3

de 7

09),

0,9

% (

24

de 2

.810

) e

2,2%

(23

de

1.05

1) p

ara

quem

es

tá c

omeç

ando

du

ran

te a

pri

mei

ra, s

egu

nda

, ou

ter

ceir

o tr

imes

tre

(P <

.001

). I

nde

pen

den

-te

men

te d

e qu

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AR

T f

oi i

nic

iado

, a

taxa

de

PT

foi

mai

or p

ara

as m

ulh

eres

com

VLs

de

50-

400

cópi

as /

mL

per

to o

par

to d

o qu

e pa

ra a

quel

es c

om <

50 c

ópia

s / m

L (o

dds

rati

o aj

ust

ado,

4,0

; 95%

CI,

1,9

-8,2

).

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

77

53. K

akim

oto,

Kan

al,

Mu

koya

ma,

Ch

eng,

C

hou

, Sed

tha.

Japã

oM

edic

ina

Ava

liar

a in

flu

ênci

a da

par

tici

paçã

o do

s pa

rcei

ros

nos

ser

viço

s de

pre

ven

ção

da

TV

.

Est

udo

de

coor

te2*

Todo

s os

cas

ais

acei

tara

m a

con

selh

amen

to e

di

vulg

ação

de

seu

s re

sult

ados

par

a se

us

par-

ceir

os. O

bser

vou

-se

um

a fo

rte

asso

ciaç

ão e

n-

tre

a ac

eita

ção

e en

volv

imen

to d

os p

arce

iros

.

54. A

liyu

, Ble

vin

s, A

ude

t, Sh

eph

erda

, Has

san

a,

Onw

uje

kwe,

et

al.

EU

AM

edic

ina

Ava

liar

o im

pact

o e

a re

laçã

o cu

sto-

efi-

cáci

a de

um

pac

ote

inte

grad

o fo

cado

na

fam

ília

nos

ser

viço

s de

pre

ven

ção

da T

V.

Est

udo

con

tro-

lado

ran

dom

i-za

do-c

lust

er

2†Te

ste

de c

onta

gem

de

célu

las

pode

fac

ilita

r a

capa

cida

de d

e pr

ofiss

ion

ais

de s

aúde

de

mel

hor

ar o

ger

enci

amen

to d

o cu

idad

o de

P

reve

nçã

o da

Tr

ansm

issã

o V

erti

cal

(PT

V),

in

clu

indo

o f

orn

ecim

ento

e d

e TA

RV

par

a m

ulh

eres

grá

vida

s em

áre

as r

ura

is. P

arce

iros

do

sex

o m

ascu

lino

pode

riam

apo

iar

a ca

p-ta

ção

dos

parc

eira

s e

a ad

esão

aos

cu

idad

os

de P

reve

nçã

o da

Tra

nsm

issã

o V

erti

cal (

PT

V).

Tr

ata-

se d

e u

ma

abor

dage

m i

nov

ador

a de

am

plia

ção

da p

rest

ação

de

serv

iços

e fa

cilid

a-de

de

obte

nçã

o de

res

ult

ados

de

con

tage

m d

e cé

lula

s C

D4+

(te

stes

poi

nt-

of-c

are)

.

55. K

atz,

Kia

rie,

Joh

n-

Stew

art,

Ric

har

dson

, Jo

hn

, Far

quh

ar.

EU

AE

pide

mio

-lo

gia

Iden

tifi

car

mét

odos

par

a a

part

icip

ação

m

ascu

lina

no

pré-

nat

al, a

con

selh

amen

to e

te

stag

em v

olun

tári

a e

dete

rmin

ar c

orre

la-

tos

de a

ceit

ação

mas

culin

a de

aco

nse

lha-

men

to n

esse

s am

bien

tes.

Est

udo

des

cri-

tivo

4*O

fere

cen

do s

ervi

ços

de p

ré-n

atal

par

a h

o-m

ens

na

clín

ica

pré-

nat

al

com

op

ções

de

ac

onse

lham

ento

in

divi

dual

ou

de

ca

sais

é

um

a op

ortu

nid

ade

impo

rtan

te e

um

a es

tra-

tégi

a ac

eitá

vel p

ara

aum

enta

r o

envo

lvim

ento

m

ascu

lino

na

prev

ençã

o da

TV

e p

rom

over

a

test

agem

mas

culin

a de

HIV

.

56. M

ohla

la, B

oily

, Gre

-gs

on.

Ingl

ater

raE

pide

mio

-lo

gia

Ava

liar

a ac

eita

ção

e a

viab

ilida

de d

e so

li-ci

tar

às m

ulh

eres

grá

vida

s o

conv

ite

a se

us

parc

eiro

s m

ascu

linos

par

a pa

rtic

ipar

da

clín

ica

pré-

nat

al e

rea

lizar

aco

nse

lham

en-

to e

tes

tage

m v

olu

ntá

ria

em K

hay

elit

sha,

ci

dade

do

Cab

o, Á

fric

a do

Su

l, n

o co

nte

x-to

de

um

pro

gram

a de

sen

sibi

lizaç

ão p

ara

o TA

RV

.

En

saio

clín

ico

ran

dom

izad

o co

ntr

olad

o

2†To

das

as m

ulh

eres

do

estu

do a

ceit

aram

as

cart

as-c

onvi

te e

con

cord

aram

em

con

vida

r se

us

parc

eiro

s pa

ra p

arti

cipa

r do

aco

nse

lha-

men

to e

tes

tage

m v

olu

ntá

ria

ou s

essõ

es d

e ac

onse

lham

ento

sob

re a

ges

taçã

o, c

onfo

rme

solic

itad

o. F

orn

ecer

as

mu

lher

es g

rávi

das

um

co

nvit

e po

r es

crit

o pa

ra o

s se

us

parc

eiro

s au

-m

ento

u a

par

tici

paçã

o m

ascu

lina

no

cuid

ado

pré-

nat

al e

rea

lizaç

ão d

o ac

onse

lham

ento

e

test

agem

vol

un

tári

a do

cas

al.

Con

tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

Estratégias DE CuiDaDo à saúDE DE gEstantEs vivEnDo Com HIV: ... / r. EinloFt, C. CarDoso, s. DE mEllo, C. boHrEr, t. FErrEira, D. olivEira

78

CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2), 2016

57. F

arqu

har

, Kia

rie,

Ri-

char

dson

, Kab

ura

, Joh

n,

Ndu

ati,

et a

l.

EU

AM

edic

ina

Det

erm

inar

o e

feit

o de

pro

mov

er o

en

-vo

lvim

ento

dos

par

ceir

os e

m a

con

selh

a-m

ento

de

casa

is p

ara

a ab

sorç

ão d

e in

ter-

ven

ções

e p

reve

nçã

o da

tra

nsm

issã

o do

H

IV-1

.

Est

udo

de

coor

te2*

32 (

10%

) de

314

mu

lher

es H

IV p

osit

ivas

vi

eram

ao

acon

selh

amen

to e

tes

tage

m v

o-lu

ntá

ria

acom

pan

had

as d

os p

arce

iros

. E

ssas

m

ulh

eres

er

am

três

ve

zes

mai

s pr

open

sas

a re

torn

ar n

a u

tiliz

ação

de

nev

irap

ina

e de

in

form

ar a

adm

inis

traç

ão d

e n

evir

apin

a du

-ra

nte

o p

arto

; e

cin

co v

ezes

mai

s pr

open

sas

a ev

itar

am

amen

tar

em

com

para

ção

com

aq

uel

as a

con

selh

adas

in

divi

dual

men

te.

Par-

tici

paçã

o do

s pa

rcei

ros

no

acon

selh

amen

to

e te

stag

em v

olu

ntá

ria

e ac

onse

lham

ento

do

casa

l au

men

tou

a c

apta

ção

de n

evir

apin

a e

fórm

ula

alim

enta

r. A

con

selh

amen

to d

e ca

sais

n

o pr

é-n

atal

pod

e se

r u

ma

estr

atég

ia ú

til p

ara

prom

over

inte

rven

ções

de

prev

ençã

o do

HIV

.

58. M

suya

, Mbi

zvo,

H

uss

ain

, Uri

yo, S

am,

Stra

y-Pe

ders

en.

Nor

ueg

aM

edic

ina

Des

crev

er a

pre

valê

nci

a e

os p

redi

tore

s de

pa

rtic

ipaç

ão d

o pa

rcei

ro m

ascu

lino

no

acon

selh

amen

to v

olu

ntá

rio

e te

stag

em d

o H

IV e

m d

uas

clín

icas

pri

már

ias

de s

aúde

em

Mos

hi

urb

ano,

Tan

zân

ia,

bem

com

o o

efei

to d

a pa

rtic

ipaç

ão d

os p

arce

iros

na

capt

ação

de

inte

rven

ções

per

inat

ais

para

o

HIV

.

Est

udo

de

coor

te2*

Mu

lher

es

soro

posi

tiva

s pa

ra

o H

IV

cujo

s pa

rcei

ros

part

icip

aram

, era

m t

rês

veze

s m

ais

prop

ensa

s a

usa

r pr

ofila

xia

com

Nev

irap

ina,

qu

atro

vez

es m

ais

prop

ensa

s a

evit

ar a

am

a-m

enta

ção

e se

is v

ezes

mai

s pr

open

sas

a ad

erir

ao

mét

odo

de a

limen

taçã

o in

fan

til s

elec

ion

a-do

, do

que

aqu

eles

cu

jos

parc

eiro

s n

ão c

om-

pare

cera

m.

Dad

a a

infl

uên

cia

posi

tiva

qu

e a

part

icip

ação

mas

culin

a te

m s

obre

a a

ceit

ação

da

s in

terv

ençõ

es p

erin

atai

s, é

urg

ente

men

-te

nec

essá

ria

um

a ab

orda

gem

dif

eren

te p

ara

prom

over

a p

arti

cipa

ção

mas

culin

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es n

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(IC

C)

de 1

.98

x 10

-3 ,

(IC

95%

: 1,

78 x

10-

7-

0,96

x 1

0-1)

; p =

0,4

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ladi

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siru

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arp

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in-

fecç

ões

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os s

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ços

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reve

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Ru

anda

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62. M

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ssel

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tin

uaç

ão Q

uad

ro 1

.

Estratégias DE CuiDaDo à saúDE DE gEstantEs vivEnDo Com HIV: ... / r. EinloFt, C. CarDoso, s. DE mEllo, C. boHrEr, t. FErrEira, D. olivEira

80

CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2), 2016

63.S

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agem

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sel

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Estratégias DE CuiDaDo à saúDE DE gEstantEs vivEnDo Com HIV: ... / r. EinloFt, C. CarDoso, s. DE mEllo, C. boHrEr, t. FErrEira, D. olivEira

82

CIENCIA y ENFERMERIA XXII (2), 2016

RESULTADOS

Quanto à procedência, a África e os Estados Unidos da América destacaram-se com 16 e 13 produções, respectivamente, seguido pelo Brasil que apresentou sete produções. A área de concentração com o maior número de publicações foi a Medicina, com 41 estudos, seguida pelas áreas da Epidemiologia e Saúde Pública, com três estudos cada. Com relação à classificação das evidências, no que tange as questões de pesquisa dos estudos primários, 30 produções eram voltadas para prognósti-co/etiologia, enquanto que 23 produções ao tratamento/intervenção e três ao significado. Os níveis dois e quatro destacaram-se com 29 e 18 produções, respectivamente.

A análise dos dados (n=57) possibilitou avaliar as evidências de estratégias de cuida-do na atenção à saúde de gestantes vivendo com HIV: aconselhamento (12-21); testagem anti-HIV (12-18, 21-32); contagem de carga viral (33-35); suporte nutricional (36-37); Terapia antirretroviral (TARV) (19, 28, 38-52); inclusão do companheiro no pré-natal (32, 53-59); planejamento reprodutivo (60-61); visita domiciliar (46-47); ações educa-tivas (16, 62-65); capacitação profissional (46-47); implantação de sistema integrado de informações (66); escolha da via de parto (43, 67-68).

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

O aconselhamento, desenvolvido tanto pré quanto pós-testagem anti-HIV, foi identifica-do como o ponto inicial das ações preventivas ao HIV. Durante o pré-natal, pode representar uma ferramenta eficaz para promover, além da prática sexual segura, a prevenção da TV (12-13, 20-21), pois pode resultar em uma maior captação das gestantes e, consequentemente, elevação das chances de prevenção. Estudos realizados na Nigéria e na China revelaram

que o maior conhecimento sobre HIV e TV, obtido durante o aconselhamento, associa-se positivamente à aceitação de outras estraté-gias como, por exemplo, a testagem anti-HIV (14-15) e adesão aos medicamentos antirre-trovirais (19).

Embora estes estudos demonstrem a ele-vada realização de aconselhamento (14-16), ainda podem-se observar lacunas nas con-sultas de pré-natal, na qual muitas gestantes permanecem sem receber aconselhamento e, com isso, a testagem. Isto inviabiliza a detecção precoce dos casos de infecção pelo HIV (21), culminando na necessidade de investimento em intervenções que promovam a realização do aconselhamento nos serviços de saúde (17). No Zimbabwe, voluntários capacitados foram recrutados para promover o aconselhamento às gestantes em contextos de recursos escassos. Esta iniciativa contribuiu para o aumento da cobertura de aconselhamento e testagem anti-HIV (18).

A requisição do teste sorológico para o HIV representa uma oportunidade de diagnóstico precoce do HIV (31). As elevadas taxas testa-gem identificadas na Nigéria, Canadá e Cama-rões (16-17, 32), convergem com os achados na China, na qual a oferta do teste anti-HIV no pré-natal foi associada ao conhecimento prévio quanto aos riscos da TV, evidenciando a relevância das informações ofertadas no aconselhamento. Neste estudo, as mulheres mostraram-se 6,8 e 6,9 vezes mais dispostas a receber a testagem (15).

Estes resultados convergem com o estu-do realizado na Nigéria, na qual 96,1% das mulheres mostraram-se dispostas a realizar o teste durante a gestação, principalmente após compreenderem sua importância para a prevenção da TV (14). Além disso, quando o aconselhamento e a testagem incluiam o com-panheiro, o maior conhecimento obtido sobre o HIV, culminou na prática sexual segura com uso de preservativo (12-13).

Tendo em vista que a não realização da testagem durante o pré-natal relacionou-se à identificação tardia de complicações rela-

83

cionadas à progressão da doença, infecções e óbitos em mulheres, crianças e parceiros sexuais (21), diferentes métodos diagnósti-cos, por meio de sorologia anti-HIV foram identificados. A Polymerase Chain Reaction, que consiste na tecnologia de amplificação molecular, permitiu a identificação precoce de infeccção pelo HIV e, com isso, a otimização da profilaxia com administração de Terapia Antirretroviral Altamente Ativa (Highly Active Antiretroviral Therapy, HAART), reduzindo a TV do HIV (28). Estudo realizado no México, com o objetivo de diagnosticar, tratar e pre-venir a TV, utilizou testagem rápida por meio de fluído oral. As gestantes diagnosticadas receberam HAART o que culminou numa taxa de prevenção da TV de 100%, reduzindo a morbimortalidade e os custos (29).

Na Colômbia, um estudo foi desenvolvido para identificar, dentre três estratégias de tria-gem ao HIV atualmente disponíveis (testagem voluntária, universal e opcional), a que possui melhor relação custo-eficácia. A testagem uni-versal, realizada por meio dos testes de terceira geração (ELISA I e II) foram identificados como estratégias para a detecção de infecção materna pelo HIV, representando ferramentas diagnósticas menos onerosas, mais eficazes e de melhor aceitação de rastreio (30).

Estes resultados convergem com os encon-trados no Canadá, na qual a estratégia “opt--out”, o teste é solicitado de maneira universal, como parte da rotina de pré-natal, aumentou significativamente as taxas de testes anti-HIV, comparado a média provincial (22). Na Fin-lândia, a combinação do rastreio universal com a atuação multidisciplinar no manejo de gestantes permitiu o tratamento indivi-dualizado, levando ao diagnóstico em tempo oportuno, prevenindo a TV do HIV (23).

O teste rápido realizado durante a gestação e repetido ao final desta mostrou-se eficaz no rastreio e confirmação do diagnóstico de HIV na África, representando um dispositivo com-plementar na prevenção da transmissão do HIV, tanto na categoria de exposição vertical quanto horizontal (24). Um estudo realizado

na Província de Battambang, no Cambodja, identificou a viabilidade dos testes rápidos anti-HIV durante o pré-natal e parto, tendo em vista que o sucesso na prevenção da TV tem esbarrado na baixa absorção e realização de testes em gestantes. Com isso, os pesqui-sadores determinaram que a abordagem de repetição do teste rápido é viável do ponto de vista econômico e atingiu um alto percentual de aceitação pelas gestantes no pré-natal (95,5 e 99,4%) (25).

Resultados semelhantes foram encontrados por pesquisadores dos Estados Unidos, na qual promoveram a repetição do teste rápido no momento do parto em Uganda, considerando que o teste realizado somente no início da gestação limita a descoberta da infecção agu-da pelo HIV, por não haver anticorpos ainda detectáveis, bem como a ocorrida durante o decorrer da gestação. Tal estratégia apresentou viabilidade de custo-eficácia na prevenção da TV, frente aos recursos econômicos limitados deste país (26).

Em um estudo realizado no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre, foi demonstrada a realização do teste rápido para o HIV durante o parto e pós-parto em mater-nidades, tendo em vista que 95% das mulheres dão a luz em hospitais, representando uma oportunidade para realização do teste. No entanto, salientou-se a necessidade de haver a disponibilização irrestrita e voluntária do aconselhamento, dos testes e TARV, para que seja possível ofertar um pré-natal de qualidade e coerente com os esforços para a prevenção da TV (27).

O acesso a carga viral do HIV e contagem de linfócitos T CD4 durante o pré-natal, pa-recem associar-se, também, à redução da TV (33). No entanto, ressalta-se a importância de se considerar o risco de TV relacionado à idade materna, idade gestacional e realização do acompanhamento pré-natal, uma vez que, relaciona-se ao menor risco de TV em mulhe-res mais jovens (34).

Os resultados apresentados acima conver-gem com os achados de um estudo realizado

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na Colômbia, na qual observou que a carga viral inicial de 10.000/mm3, a falta de acom-panhamento pré-natal e o diagnóstico tardio durante a gestação consistiam em preditores de TV (35).

O estado nutricional materno consiste, também, em um fator a ser considerado du-rante o pré-natal. Nesse sentido, a suplemen-tação nutricional foi demonstrada nos Estados Unidos, na qual a disponibilização de multi-vitamínicos e suplemantação com vitamina A resultou no maior ganho ponderal durante o segundo e terceiro trimestre gestacional, em comparação com gestantes que não receberam suplementação ou receberam apenas suple-mentos multivitamínicos (36). Além disso, a suplementação nutricional com vitaminas A e do complexo B, C e E, apresentou efeito protetivo contra a malária em gestantes com HIV na Tanzânia (37).

O manejo medicamentoso com TARV quando administrado de maneira ágil e se-guido corretamente, auxilia na redução da TV, evitando a perda de oportunidades de preven-ção (38-40, 52). Na África Subsaariana, um estudo desenvolvido com gestantes soropo-sitivas ao HIV demonstrou que o tratamento com HAART reduz significativamente a inci-dência de TV. Por meio do teste Polymerase Chain Reaction, identificou-se a incidência de 0,00% de TV em crianças expostas ao HIV devido a sorologia materna positiva ao HIV em tratamento com HAART, comparado com a incidência de 6,82% naquelas com outros tipos de tratamento (28).

Convergente com esses achados, um proje-to desenvolvido na China, na qual a HAART foi oferecida para todas as gestantes infectadas pelo HIV, a taxa de TV foi de 1%, evidenciando a eficácia e segurança deste método (41). Na França, mães que estavam praticando aleita-mento materno exclusivo receberam HAART. Os resultados apontaram uma taxa de TV para cerca de 1,3%, sendo similar a taxa de incidência quando a opção de alimentação infantil é a fórmula láctea (1%) (42).

Entretanto, contrastando-se à realidade de países desenvolvidos, o Ministério da Saúde (MS) do Brasil recomenda a utilização de fór-mula láctea ou o credenciamento em bancos de leite. Em casos especiais, o banco de leite humano credenciado ao MS é recomendado à recém-nascidos pré-termo ou de baixo peso (5). No Brasil, os resultados satisfatórios de uma pesquisa apontaram o elevado cumpri-mento das ações propostas pelo MS. A cober-tura de TARV durante a gestação, parto e ao recém-nascido ultrapassou 90% (43).

Contudo, salienta-se que ao avaliar-se a eficácia da TARV, o conhecimento do perfil fármacoepidemiológico, por meio da atuação do serviço farmacêutico na administração correta do tratamento, é fundamental, tanto para a identificação do nível de adesão a TARV, quanto para a promoção da satisfação do usu-ário com as terapias de manejo da infecção e profilaxia da TV (44).

Contudo, para que as estratégias sejam efetivamente adotadas, há a necessidade de maior integração de cuidados referentes ao TARV em clínicas pré-natais, o que promove uma maior captação e adesão, tanto materna ao tratamento e testagem para o HIV, quanto da criança exposta (45-47).

Um estudo, realizado em clínicas rurais no Kenya, apontou que, do ponto de vista dos profissionais que prestam cuidados às gestan-tes vivendo com HIV, a integração de HAART aos cuidados pré-natais habituais é viável e implica na melhoria da qualidade do cuida-do, por meio de maior precisão nos registros, aproximação entre profissionais e usuárias do serviço advinda da maior satisfação com o trabalho e com os serviços prestados, trazendo maior adesão ao acompanhamento pré-natal e às medidas de profilaxia da TV do HIV (48).

Estudos realizado nos Estados Unidos e na África demonstraram que a intergração de antirretrovirais com a assistência pré-natal acarretou uma maior captação de mulheres durante a gestação, em comparação com o encaminhamento para a realização da TARV,

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em locais que possuem poucos recursos econômicos, diminuindo o tempo estimado para iniciação da profilaxia, o que repercutiu positivamente na prevenção da TV (49-51).

A inclusão do companheiro no cuidado pré-natal foi identificada em estudos no Cambodja, Estados Unidos e Camarões, na qual se mostrou positivamente associada com a participação das gestantes no pré-natal (32), facilitando a disponibilização da TARV em regiões rurais e a adesão aos cuidados de prevenção da TV do HIV (32, 53-54). A uti-lização de cartas convite como intervenção para estimular a participação masculina nos cuidados pré-natais (59), resultou em uma maior participação dos homens nos serviços de saúde (30%) e, com isso, propiciou o acon-selhamento pré e pós-teste ao casal (55-56).

A participação masculina nos cuidados pré-natais, aconselhamento e testagem para o HIV em serviços de Atenção Primária a Saúde foi descrita. Mulheres que obtiveram apoio do companheiro nos cuidados, apresentaram maiores índices de adesão a profilaxia da TV com nevirapina e a recomendação de não amamentar, optando pela fórmula artificial em comparação com aquelas na qual o parcei-ro não teve participação nos cuidados (57-58).

Essas medidas quando incorporadas con-juntamente às outras estratégias, como o pla-nejamento reprodutivo, ampliam a capacidade de intervenção ao HIV, auxiliando na eficácia das ações. A concretização dessa iniciativa, no entanto, implica, além da estruturação dos serviços para a garantia dos direitos reproduti-vos dessa população, em expandir os serviços, inclusive, considerando sua importância como vértice estratégico nos programas de atenção ao HIV, o que pode contribuir para a preven-ção da transmissão do HIV (60-61).

Estes achados suscitam a importância dos dados trazidos por pesquisas na África, quanto ao incentivo às visitas domiciliares durante a gestação, até o sexto mês de vida dos recém-nascidos. Isto pode levar ao aumento da cobertura de gestantes recebendo TARV, maior

sensibilização para o uso de preservativos nas relações sexuais e maior conscientização quanto a amamentação exclusiva por, pelos menos, seis meses (46-47).

As ações educativas foram consideradas estratégias oportunas para o esclarecimento sobre as temáticas do HIV, TV e testagem durante o período gestacional, auxiliando nas decisões relativas à gestação e uso de antirre-trovirais, reduzindo a infecção infantil pelo HIV (62-63).

Nesse sentido, as Intervenções de Educação em Saúde podem atuar como componentes complementares fundamentais às ações de prevenção da TV e de manejo da infecção ma-terna, na medida em que promovem maiores conhecimentos sobre as estratégias utilizadas, associando-se positivamente com aceitação das mesmas (64-65). No Canadá, por exemplo, o desenvolvimento de um folheto educativo culminou no aumento das taxas de aconse-lhamento e testagem, de 13 para 72%, o que contribuiu significativamente para a redução da TV do HIV (17).

No entanto, para que as ações educativas exerçam o seu propósito, a capacitação pro-fissional deve ser oferecida e estimulada nos serviços de saúde (46-47). Um estudo reali-zado na África demonstrou que capacitar os profissionais quanto a importância do acom-panhamento pré-natal e da prevenção da TV às gestantes soropositivas ao HIV, provocou o aumento da indicação e iniciação da TARV, o que repercutiu positivamente na saúde materno-infantil (46).

Outros dispositivos com vistas à redução da TV do HIV podem ser observados no Chile, na qual desde 1995 foi implementada uma estratégia preventiva que objetivou beneficiar mulheres vivendo com HIV e seus recém-nascidos expostos à infecção. Essa conduta consistiu na criação, por especialistas na área, de um Sistema de Registro Eletrônico, a fim de promover a otimização dos recursos e adesão às estatisticas em tempo real. Ressalta-se que a Vigilância Epidemiológica define-se como

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sendo um processo de coleta contínua, análise e interpretação dos dados de maneira a detectar, em tempo hábil, questões de saúde que possam afetar negativamente a população (66).

A escolha da via de parto consiste na etapa final das ações de prevenção durante o pré-natal. No Brasil, a cesariana é recomendada, preferencialmente, às parturientes vivendo com HIV. Um estudo efetuado na cidade de Fortaleza revelou a alta prevalência de cesárea (92,8%) comparada ao parto vaginal. Ainda, os pesquisadores identificaram que este procedimento favoreceu o cumprimento das demais recomendações propostas pelo MS do Brasil, como, por exemplo, a administração de antirretrovirais intraparto (43).

Contudo, na Espanha, a indicação do parto vaginal não acarretou em nenhum caso de TV do HIV, o que sinaliza uma alternativa às parturientes, apesar das atuais recomendações que elegem a cesárea como método mais eficaz para evitar a TV (67). Ainda, a utilização da desinfecção vaginal com Cloreto de Benzal-cônio pode ser considerada como uma inter-venção complementar viável e bem tolerada ao final da gestação, diminuindo a carga viral no trato genital previamente ao início do trabalho de parto ou da ruptura das membranas (68).

Por meio das evidencias científicas en-contradas neste estudo, pode-se constatar a existência de diversas estratégias de cuidado direcionadas às gestantes vivendo com HIV. Estas visam, em sua grande maioria, a redução da TV do HIV e, quando seguidas correta-mente, representam potenciais intervenções para evitar a infecção perinatal e promover o manejo adequado da infecção materna.

Para tanto, faz-se necessário a qualificação dos profissionais que realizam o cuidado às gestantes vivendo com HIV, para que as oportunidades de prevenção da TV sejam efetivamente aproveitadas, destacando-se o a importância do incentivo às ações educativas e da inclusão do companheiro nos serviços de saúde, o que promoverá um cuidado indivi-dualizado e inclusivo, favorecendo a adesão às medidas estabelecidas durante o pré-natal.

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