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INTRODUÇÃO O nosso trabalho faz uma abordagem a cerca da Aprendizagem. Assim sendo a Aprendizagem  é um  fenómeno  ou um  método  relacionado com o ato ou efeito de  aprender . A aprendizagem estabelece  ligações  entre certos estímulos  e  respostas  equivalentes, causando um aumento da adaptação  de um ser vivo ao seu meio envolvente. Sendo um fenómeno que faz parte da pedagogia, a aprendizagem é uma modificação do comportamento do indivíduo em função da experiência. A aprendizagem escolar se distingue pelo carácter sistemático e intencional e pela organização das actividades (estímulos) que a desencadeiam, actividades que se inserem em um quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar. OBJECTIVOS Objectivos Gerais Analisar a importância da Aprendizagem. Objectivos Específicos Descrever os processos da aprendizagem Verificar o impacto da Aprendizagem sobre o Individuo 1

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INTRODUÇÃOO nosso trabalho faz uma abordagem a cerca da Aprendizagem. Assim sendo a Aprendizagem é

um fenómeno ou um método relacionado com o ato ou efeito de aprender. A aprendizagem

estabelece ligações entre certos estímulos e respostas equivalentes, causando um aumento da

adaptação de um ser vivo ao seu meio envolvente. Sendo um fenómeno que faz parte da

pedagogia, a aprendizagem é uma modificação do comportamento do indivíduo em função da

experiência. A aprendizagem escolar se distingue pelo carácter sistemático e intencional e pela

organização das actividades (estímulos) que a desencadeiam, actividades que se inserem em um

quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar.

OBJECTIVOS

Objectivos Gerais

Analisar a importância da Aprendizagem.

Objectivos Específicos

Descrever os processos da aprendizagem

Verificar o impacto da Aprendizagem sobre o Individuo

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1. APRENDIZAGEM

1.1. Conceitos

Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos,

comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado

de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode ser analisado a

partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem.

Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também

pode ser aplicada a sistemas artificiais.

Aprendizagem humana está relacionada à educação e desenvolvimento pessoal. Deve ser

devidamente orientada e é favorecida quando o indivíduo está motivado. O estudo da

aprendizagem utiliza os conhecimentos e teorias da neuropsicológica, psicologia, educação

e pedagogia.

Aprendizagem como um estabelecimento de novas relações entre o ser e o meio ambiente tem

sido objecto de vários estudos empíricos em animais e seres humanos. O processo de

aprendizagem pode ser medido através das curvas de aprendizagem, que mostram a importância

da repetição de certas predisposições fisiológicas, de "tentativa e erro" e de períodos de

descanso, após o qual se pode acelerar o progresso. Esses estudos também mostram

o relacionamento da aprendizagem com os reflexos condicionados. Algumas pesquisas começam

a revelar que os sonhos têm um papel muito importante na aprendizagem e na formação de

memória. Por exemplo, alguns cientistas observaram que, durante o sono o cérebro recorda

coisas que aprendeu recentemente. Durante o sono de ondas lentas, a mente recorda novas

memórias. Em seguida, no sono REM - em que acontecem os sonhos -. o cérebro trabalha para

guardar essas memórias por um longo prazo1.

A investigação psicológica sobre a aprendizagem e as teorias que daí surgiram tiveram forte

repercussão na pedagogia, contribuindo para a decadência do ensino tradicional. O ponto central

1  RIBEIRO, Sidarta. (2010). "Sonhos. De onde vêm as historias que vivemos dormindo?". CiênciasHoje das Crianças (219): 3.

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do processo de ensino-aprendizagem passou a  ser a actividade do aluno enquanto agente da sua

aprendizagem, deixando, assim, de ser o agente passivo do ensino ministrado pelo professor.

As dificuldades de aprendizagem resultam tanto de um funcionamento deficiente da escola como

são devidas a factores de ordem psicológica ou sociocultural. As deficiências sensoriais e físicas

(visual, auditiva, motora) e as perturbações fisiológicas originam tipos específicos de

dificuldades na aprendizagem.

No ramo da etologia, a aprendizagem é a fixação na memória das impressões ambientais. É

baseada na modificação de mecanismos do sistema nervoso central que, posteriormente, influem

em pautas de conduta.

A possibilidade ou disposição de aprendizagem depende do nível de desenvolvimento desses

mecanismos e é determinada pelo número de neurónios disponíveis. Quase todos os animais

podem aprender. Nos animais com um cérebro pequeno, a maior parte dos neurónios são

utilizados  no estabelecimento dos circuitos automáticos herdados e poucos ficam disponíveis

para a aprendizagem. Por outro lado, nos animais de cérebro grande (por exemplo, nos

mamíferos) o número de neurónios é suficiente para permitir a formação de novos circuitos, o

que possibilita a aprendizagem.

Os objectivos da aprendizagem são classificados em:

Domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais);

Domínio afectivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes);

Domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos).

No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise,

síntese e a avaliação. No domínio afectivo temos habilidades de receptividade, resposta,

valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades

relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas

e físicas e a comunicação não discursiva. 

A educação vista sobre o prisma da aprendizagem, representa a vez da voz, o resgate da vez e a

oportunidade de ser levado em consideração. O conhecimento como cooperação, criatividade e

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criticidade, fomenta a liberdade e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna no

sujeito actor como protagonista da sua aprendizagem. “ 

Porque nós estamos na educação formando o sujeito capaz de ter história própria, e não história

copiada, reproduzida, na sombra dos outros, parasitária. Uma história que permita ao sujeito

participar da sociedade.2

É fato que a aprendizagem inicia-se com a capacidade de identificação de objetos, símbolos e sons e prossegue, imediatamente, com o desenvolvimento da linguagem.

“Pelo menos alguns dos genes humanos que participam da criação da linguagem devem ser ativos na formação e no funcionamento de um pequeno setor do cérebro humano batizado em homenagem ao cientista Paul Broca; as estruturas dessa região estão intimamente relacionadas à capacidade de falar e compreender um idioma, e próximas de estruturas responsáveis pelos movimentos repetitivos de braços e dedos.” (Pollack (1997 Pág. 155)

A partir do mecanismo mencionado por Pollack, pessoas que não conseguem se comunicar através da linguagem falada desenvolvem a capacidade de comunicação através de gestos. O alfabeto dos surdos-mudos é uma segunda maneira de promover a comunicação nesta categoria de pessoas. Por outro lado, uma lesão na região de Broca1 pode fazer com que ambas as capacidades sejam atingidas e, conseqüentemente, destrua o mecanismo de comunicação do afetado.

A importância dos neurônios-espelho é tal que o renomado especialista em anomalias cerebrais Vilayanur Ramachandran (Centro de Pesquisas Cerebrais e Cognitivas da Universidade da Califórnia) atribui que a falha desse sistema está relacionada diretamente à origem de alguns sintomas principais do autismo (como os relacionados à interação social).

Voltando à questão da linguagem, esse desenvolvimento através do aprendizado do idioma visa a alcançar o conhecimento da cultura na qual cada um de nós está inserido e, dessa maneira, sistematizar o processo formal de aprendizagem.

2Pedro Demo - DEMO, Política Social do Conhecimento. 

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A compreensão e interiorização da cultura em que cada um está inserido é o pressuposto fundamental da aprendizagem. De acordo com Vygotsky (1978), todas as funções psicológicas superiores são geradas na cultura da nossa aprendizagem e respondem não só a um desenho genético, mas principalmente a um desenho cultural.  Assim, em observação ao nosso sistema orgânico e psíquico, somos “projectados” para captarmos de forma rápida, clara e concisa as informações acerca da nossa cultura, bem como seus usos e costumes.

No entanto, cada ser humano é uno e portador de experiências pessoais únicas; isto, por sua vez, torna a aprendizagem um processo único e diferenciado para cada indivíduo. Contudo todos possuem esquemas gerais de aprendizagem (sistema orgânico), que é a base de trabalho das Escolas e Academias.

Com um olhar atento sobre a estrutura e a evolução das espécies animais, percebe-se que, à medida que ascende-se na escala evolutiva, mais complexas vão se tornando as experiências dos indivíduos com o meio onde estão inseridos, sendo exclusivamente do ser humano as capacidades de simbolização e conceituação (a aprendizagem propriamente dita).

Esse processo de aprendizagem acontece a partir de experiências que podem ser organizadas em cinco níveis de crescentes graus de complexidade organizados segundo um caráter hierárquico de acordo com o diagrama abaixo:

Hierarquia dos processos de aprendizagem

A possibilidade da vivência de cada uma destas experiências está relacionada à vivência do nível anterior, revelando-se, assim, seu carácter hierárquico.

Podemos, de forma grosseira, entender o cérebro como um circuito elétrico bastante complexo que age de forma independente, mas harmónica, entre todas as suas regiões bem como com os

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órgãos e ações relacionados. Essa independência e harmonia é que criam, nos seres humanos, as hierarquias destacadas anteriormente e, consubstanciadamente, a capacidade de aprendizado e associação entre categorias de conhecimento que possuímos enquanto seres pensantes.

A relação anteriormente citada acontece inicialmente nos neurónios naturais, onde a capacidade de processamento (recepção e interpretação de informações) supostamente reside nas características electroquímicas das ligações entre eles, ou sinapses. Desta forma, os neurônios naturais realizam um processo dinâmico de processamento dos impulsos de entrada e, dependendo se o resultado é excitatório ou inibitório, libertam um impulso de saída. Resumidamente: captação e interpretação da informação tendo como resultado uma resposta (no caso, a aprendizagem).

A aprendizagem baseia-se em hierarquia de experiências. Dá-se em espiral dialéctica, com funções superpostas e interligadas que serão definidas a seguir segundo a concepção de Fernandèz (1991).

Sensação

É o nível mais primitivo do comportamento, referindo-se unicamente à ativação de estruturas sensoriais. É a partir das sensações que o indivíduo pode perceber o mundo que o cerca. Esse mecanismo é ativado a partir dos cinco sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar. Cada sentido desenvolve-se de acordo com a idade mental de cada indivíduo, bem como sua estrutura cerebral. Setores diferenciados do cérebro controlam cada sensação dependente de cada órgão e retornam a resposta adequada a cada sensação.

Percepção

Constitui-se na tomada de consciência relativa a sensações em progresso (interpretação do estímulo e preparação de resposta). A eficiência da percepção depende de que o aparato neurológico seja capaz de converter, adequadamente, as sensações em impulsos elétricos. Apesar de ser um comportamento neurologicamente superior à sensação, do ponto de vista psicológico é, ainda, extremamente rudimentar. No entanto, é baseado na percepção que o indivíduo irá formar imagens.

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Formação De Imagens

Refere-se a sensações ou informações já recebidas e percebidas (interpretadas). Está relacionada aos processos de memória já que corresponde a um registro de aspectos das experiências vividas, ainda que a elas não se associem palavras (aspectos não verbais). As imagens formadas não se restringem apenas ao nível visual; são registros de percepções oriundas de quaisquer dos órgãos dos sentidos. Incluem-se, aqui, além das imagens do cotidiano, os sons sociais não verbais (ruídos de automóveis e máquinas, vozes de animais, etc), odores característicos de diversas coisas, os sabores típicos dos diferentes alimentos, texturas de objetos, assim como também a percepção social, ou seja, expressões faciais e corporais percebidas em várias situações. Em situações de trauma ocasionado em qualquer fase de aprendizagem, a imagem é aquela que sempre irá se apresentar em momentos críticos que relembrem o trauma sofrido. O conhecimento popular é muito claro a esse respeito: gato escaldado...

Simbolização

Habilidade descrita como exclusiva da espécie humana e que corresponde à capacidade de representar uma experiência de forma verbal ou não verbal. As simbolizações não verbais verificam-se através de símbolos visuais ou auditivos, em manifestações artísticas, musicais, religiosas e patrióticas. Incluem-se nesta categoria as capacidades de avaliar e recordar situações, emitindo julgamentos do tipo: perto – longe – grande – pequeno – alto – baixo – cheio – vazio – depressa – devagar, etc. As simbolizações verbais estão relacionadas a palavras. O ser humano apresenta três sistemas verbais: falado, escrito e lido. Tanto na história da espécie como no desenvolvimento de cada indivíduo, o primeiro destes sistemas a se instalar é o falado. Uma das prováveis razões para esse fato deve ser a facilidade de aquisição deste sistema, visto que está relacionado à audição, não podendo ser “desligado” nem necessitando de uma atenção direcionada, como acontece com a visualização. Além disso, a maturidade psiconeurológica aqui exigida é menor do que nos sistemas lido e escrito. Essas considerações nos levam a compreender porque a língua falada ocupa posição de destaque em nossas vidas, predominando não apenas na infância.

No entanto, a linguagem escrita vai assumir um papel fundamental no processo de interação de cada ser com outras informações (Ferreiro, 1979). Ao começar a se dar conta das características formais da escrita, a criança constrói duas hipóteses que vão acompanhá-la por algum tempo, durante o processo de alfabetização: Primeiro: é preciso um número mínimo de letras – entre

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duas e quatro – para que esteja escrito alguma coisa. Segundo: é preciso um mínimo de variedades de caracteres para que uma série de letras “sirva” para ler.

Algumas modificações relativas a estes sistemas verbais podem ser observadas em circunstâncias especiais, como a linguagem de sinais utilizada pelos surdos (libras) ou o Braille, código de escrita utilizado pelos cegos. A conquista da habilidade de simbolizar abre caminho para o domínio da conceituação.

Conceituação

Complexo processo mental que envolve capacidades de abstração, classificação e categorização. É preciso observar que conceituar e abstrair não são sinônimos. A abstração contrapõe-se à concretização, pressupondo um maior grau de distanciamento em relação a uma circunstância observável. Ainda assim, a experiência abstraída pode ser e em algum momento certamente foi observada. No entanto para conceituar, também é necessário classificar e categorizar.

Importante lembrar que a área de Broca é parte de uma estrutura essencial à aprendizagem: o sistema dos neurônios-espelho. Em síntese, segundo o neuro-cientista Giacomo Rizzolatti (Universidade de Parma na Itália), este sistema fornece ao cérebro uma experiência direta, isto é, a compreensão dos atos, intenções e emoções de outra pessoa. Podem ser responsáveis também pela capacidade de imitar a ação de outra pessoa e, assim, de aprender, fazendo do mecanismo do espelho uma ponte intercerebral de comunicação e conexão de muitos níveis.

1.2. Processos de Aprendizagem

Segundo os behavioristas, a aprendizagem é uma aquisição de comportamentos através de

relações entre ambiente e comportamento, ocorridas numa história de contingências,

estabelecendo uma relação funcional entre Ambiente e Comportamento

Apresenta como principais características:

O indivíduo é visto como ativo em todo o processo;

A aprendizagem é sinônimo de comportamento adquirido;

O reforço é um dos principais motores da aprendizagem;

A aprendizagem é vista como uma modelagem do comportamento

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Em algumas abordagens cognitivas, considera-se que o homem não pode ser considerado um ser

passivo. Enfatiza a importância dos processos mentais no processo de aprendizagem, na forma

como se percebe, seleciona, organiza e atribui significados aos objetos e acontecimentos.

É um processo dinâmico, centrado nos processos cognitivos, em que temos:

Indivíduo → Informação → Codificação → Recodificação → Processamento →

Aprendizagem

De uma perspectiva humanista existe uma valorização do potencial humano assumindo-o como

ponto de partida para a compreensão do processo de aprendizagem. Considera que as pessoas

podem controlar seu próprio destino, possuem liberdade para agir e que o comportamento delas é

consequência da escolha humana. Os princípios que regem tal abordagem são a autodireção e o

valor da experiência no processo de aprendizagem.

Preocuparam-se em tornar a aprendizagem significativa, valorizando a compreensão em

detrimento da memorização tendo em conta, as características do sujeito, as suas experiências

anteriores e as suas motivações:

O indivíduo é visto como responsável por decidir o que quer aprender; e

Aprendizagem é vista como algo espontâneo e misterioso.

Numa abordagem social, as pessoas aprendem observando outras pessoas no interior do contexto

social. Nessa abordagem a aprendizagem é em função da interacção da pessoa com outras

pessoas, sendo irrelevante condições biológicas.O ser humano nasce como uma 'tábula rasa',

sendo moldado pelo contato com a sociedade.

1.2.1. O processo de aprendizagem na abordagem de Vygotsky

O ponto de partida desta análise é a concepção vygotskyana de que o pensamento verbal não é

uma forma de comportamento natural e inata, mas é determinado por umprocesso histórico-

cultural e tem propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais

de pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do pensamento verbal, devemos

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considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo histórico, que são válidas para

qualquerfenômeno histórico na sociedade humana (Vygotsky, 1993 p. 44). Sendo

o pensamento sujeito às interferências históricas às quais está o indivíduo submetido, entende-se

que, o processo de aquisição da ortografia, a alfabetização e o uso autônomo da linguagem

escrita são resultantes não apenas do processo pedagógico de ensino-aprendizagem propriamente

dito, mas das relações subjacentes a isto.

Vygotsky diz ainda que o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por

nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma

tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é

possível quando entendemos sua base afetivo-volitiva (Vygotsky, 1991 p. 101). Desta forma não

seria válido estudar as dificuldades de aprendizagem sem considerar os aspectos afetivos.

Avaliar o estágio de desenvolvimento, ou realizar testes psicométricos não supre de respostas as

questões levantadas. É necessário fazer uma análise do contexto emocional, das relações

afetivas, do modo como a criança está situada historicamente no mundo..

Na abordagem de Vygotsky a linguagem tem um papel de construtor e de propulsor do

pensamento, afirma que aprendizado não é desenvolvimento, o aprendizado adequadamente

organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de

desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (Vygotsky, 1991 p. 101).

A linguagem seria então o motor do pensamento, contrariando assim a concepção

desenvolvimentista que considera o desenvolvimento a base para a aquisição da linguagem.

Vygotsky defende que os processos de desenvolvimento não coincidem com os processos de

aprendizagem, uma vez que o desenvolvimento progride de forma mais lenta, indo atrás do

processo de aprendizagem. Isto ocorre de forma sequencial. (Vygotsky, 1991 p. 102)3.

1.2.2. O processo de aprendizagem na abordagem de Piaget

Nos estudos de Piaget, a teoria da equilibração, de uma maneira geral, trata de um ponto de

equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é considerada como um mecanismo

autorregulador, necessária para assegurar à criança uma interação eficiente dela com o meio-

ambiente. (Wadsworth, 1996) Piaget postula que todo esquema de assimilação tende a alimentar-

3 Aprendizagem e Qualidade de Vida. Universidade Federal do Rio Grande do Sul 

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se, isto é, a incorporar elementos que lhe são exteriores e compatíveis com a sua natureza. E

postula também que todo esquema de assimilação é obrigado a se acomodar aos elementos que

assimila, isto é, a se modificar em função de suas particularidades, mas, sem com isso, perder sua

continuidade (portanto, seu fechamento enquanto ciclo de processos interdependentes), nem seus

poderes anteriores de assimilação. (Piaget,1975, p. 14)

Em outras palavras, Piaget (1975) define que o equilíbrio cognitivo implica afirmar a presença

necessária de acomodações nas estruturas; bem como a conservação de tais estruturas em caso de

acomodações bem sucedidas. Esta equilibração é necessária porque se uma pessoa só

assimilasse, desenvolveria apenas alguns esquemas cognitivos, esses muito amplos,

comprometendo sua capacidade de diferenciação; em contrapartida, se uma pessoa só

acomodasse, desenvolveria uma grande quantidade de esquemas cognitivos, porém muito

pequenos, comprometendo seu esquema de generalização de tal forma que a maioria das coisas

seriam vistas sempre como diferentes, mesmo pertencendo à mesma classe. Essa noção de

equilibração foi a base para o conceito, desenvolvido por Paín, sobre as modalidades de

aprendizagem, que se servem dos conceitos de assimilação e acomodação, na descrição de sua

estrutura processual.

Segundo Wadsworth, se a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta, então, fazer uma

acomodação, modificando um esquema ou criando um esquema novo. Quando isso é feito,

ocorre a assimilação do estímulo e, nesse momento, o equilíbrio é alcançado. (Wadsworth, 1996)

Segundo a teoria da equilibração, a integração pode ser vista como uma tarefa de assimilação,

enquanto que a diferenciação seria uma tarefa de acomodação, contudo, há conservação mútua

do todo e das partes.

É de Piaget o postulado de que o pleno desenvolvimento da personalidade sob seus aspectos

mais intelectuais é indissociável do conjunto das relações afetivas, sociais e morais que

constituem a vida da instituição educacional. À primeira vista, o desabrochamento

da personalidade parece depender sobretudo dos fatores afetivos; na realidade, a educação forma

um todo indissociável e não é possível formar personalidades autônomas no domínio moral se o

indivíduo estiver submetido a uma coerção intelectual tal que o limite a aprender passivamente,

sem tentar descobrir por si mesmo a verdade: se ele é passivo intelectualmente não será

livre moralmente. Mas reciprocamente, se sua moral consiste exclusivamente numa submissão à

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vontade adulta e se as únicas relações sociais que constituem as relações de aprendizagem são as

que ligam cada estudante individualmente a um professor que detém todos os poderes, ele não

pode tampouco ser ativo intelectualmente. (Piaget, 1982)

Piaget afirma que "adquirida a linguagem, a socialização do pensamento manifesta-se pela

elaboração de conceitos e relações e pela constituição de regras. É justamente na medida, até,

que o pensamento verbo-conceptual é transformado pela sua natureza coletiva que ele se torna

capaz de comprovar e investigar a verdade, em contraste com os atos práticos dos atos

da inteligência sensório-motora e à sua busca de êxito ou satisfação"(Piaget, 1975 p.115)

1.2.3. O processo de aprendizagem pós-piagetiano

Paín (1989) descreve as modalidades de aprendizagem sintomática tomando por base o

postulado piagetiano. Descreve como a assimilação e a acomodação atuam no modo como o

sujeito aprende e como isso pode ser sintomatizado, tendo assim características de um excesso

ou escassez de um desses movimentos, afetando o resultado final. Na abordagem de Piaget, o

sujeito está em constante equilibração. Paín parte desse pressuposto e afirma que as dificuldades

de aprendizagem podem estar relacionadas a uma hiperatuação de uma dessas formas, somada a

uma hipoatuação da outra gerando as modalidades de aprendizagem sintomática a seguir:

Hiperassimilação

Sendo a assimilação o movimento do processo de adaptação pelo qual os elementos do meio são

alterados para serem incorporados pelo sujeito, numa aprendizagem sintomatizada pode ocorrer

uma exacerbação desse movimento, de modo que o aprendiz não se resigna ao aprender. Há o

predomínio dos aspectos subjetivos sobre os objetivos. Esta sintomatização vem acompanhada

da hipoacomodação.

Hipoacomodação

A acomodação consiste em adaptar-se para que ocorra a internalização. A sintomatização da

acomodação pode dar-se pela resistência em acomodar, ou seja, numa dificuldade de internalizar

os objetos (Fernández, 1991 p. 110).

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Hiperacomodação

Acomodar-se é abrir-se para a internalização, o exagero disto pode levar a uma pobreza de

contato com a subjetividade, levando à submissão e à obediência acrítica. Essa sintomatização

está associada ahipoassimilação.

Hipoassimilação

Nesta sintomatização ocorre uma assimilação pobre, o que resulta na pobreza no contato com o

objeto, de modo a não transformá-lo, não assimilá-lo de todo, apenas acomodá-lo.

A aprendizagem normal pressupõe que os movimentos de assimilação e acomodação estão em

equilíbrio. O que caracteriza a sintomatização no aprender é predomínio de um movimento sobre

o outro. Quando há o predomínio da assimilação, as dificuldades de aprendizagem são da ordem

da não resignação, o que leva o sujeito a interpretar os objetos de modo subjetivo, não

internalizando as características próprias do objeto. Quando a acomodação predomina, o sujeito

não empresta sentido subjetivo aos objetos, antes, resigna-se sem criticidade.

O sistema educativo pode produzir sujeito muito acomodativos se a reprodução dos padrões for

mais valorizada que o desenvolvimento da autonomia e da criatividade. Um sujeito que apresente

uma sintomatização na modalidade hiperacomodativa/ hipoassimilativa pode não ser visto como

tendo “problemas de aprendizagem”, pois consegue reproduzir os modelos com precisão.

1.2.4. O processo de aprendizagem em outras concepções

O mito de que o Behaviorismo considera que o processo de aprendizagem se dá baseado na

relação estímulo-resposta é uma noção falha de alguns leigos em educação.O aprender esta

diretamente relacionado a relação entre o indivíduo e seu meio e como esse atua sobre ele. Falar

em behaviorismo é fala de diversos tipos de behaviorismo, sendo os mais comuns o

Behaviorismo Radical e o Interbehaviorismo. Essa noção leiga refere-se a linha teórica ao

Behaviorismo Metodológico, que não existe desde a década de 30.

1.3. Modelos de Aprendizagem

No campo de estudos da aprendizagem, sabe-se que existem uma grande variedade de correntes teóricas que visam discorrer sobre modelos e tipos de aprendizagem, que repercutem no desenvolvimento de práticas pedagógicas escolares e extra-escolares. As teorias cognitivistas da

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aprendizagem, por exemplo, destinam-se a estudar prioritariamente as estruturas do saber, os processos mentais, as estratégias didáticas de ensino, focando-se na solução de problemas e no processamento da informação, visando a transposição das aprendizagens do indivíduo para novas situações.

Objetivando construir e aplicar metodologias de ensino-aprendizagem eficientes, alguns teóricos preocuparam-se em investigar a aprendizagem escolar por meio da análise das decorrências desse processo na construção de saberes pelos indivíduos, passando a apresentar categorizações de modelos de aprendizagem.

Modelos de aprendizagem podem ser definidos como maneiras ou processos pelos quais as pessoas aprendem ou constroem conhecimentos. Ao analisar diversas teorias de aprendizagem é possível agrupá-las em três grandes grupos básicos:

Teorias de Ambientalistas: entendem a aprendizagem como sendo, em grande medida, decorrente do ensino em ambientes formais de transmissão do conhecimento historicamente sistematizado. Nessas teorias a aprendizagem é conseqüente da ação de pessoas que sabem algo, ou sabem fazer algo, e ensinam a outros aquilo que sabem. Essas teorias se vinculam à educação escolar.

Teorias Inatistas: compreendem a aprendizagem como sendo inata ao indivíduo, decorrente de atividades da própria pessoa que aprende, atividades essas que englobam a observação e a imitação, a pesquisa, o estudo e a reflexão. São teorias que se vinculam ao conceito de autodidatismo e a idéia de que a aprendizagem decorre de capacidades intrínsecas à pessoa.

Teorias Sócio-interacionistas: concebem a aprendizagem como conseqüência direta da interação entre as pessoas, interação essa que se manifesta por meio da troca de idéias, de diálogo, da discussão e da crítica. A aprendizagem é vista como conseqüência das relações estabelecidas entre o sujeito e seu meio sócio-cultural. São teorias que priorizam a socialização

1.4. Tipos de aprendizagem

Aprendemos muitas coisas na vida, umas diferentes das outras: ter medo de cobra, dançar,

decorar uma poesia, distinguir árvore de capim, saber o que é liberdade, saber que um

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substantivo pode ser comum ou próprio, cultivar rosas. Essas diferentes formas de aprendizagem

exigem condições diferentes para ocorrer.

Robert Gagné, no Livro Como se realiza a aprendizagem (Rio de Janeiro, Livros Técnicos e

Científicos, 1974), analisa oito tipos de aprendizagem: aprendizagem de sinais, aprendizagem de

tipo estímulo- resposta, aprendizagem em cadeia motora, aprendizagem em cadeia

verbal,aprendizagem de discriminação, aprendizagem de conceitos, aprendizagemde princípios e

solução de problemas.

1.4.1. Aprendizagem de sinais

Ter simpatias e antipatias, preferências, medo da água ou das alturas; chorar com facilidade,

ruborizar-se e outros comportamentos involuntários podem ser resultado de aprendizagem de

sinais produzida por condicionamento respondente, também chamado condicionamento clássico,

exemplo: diante da diminuição da intensidade luminosa, nossas pupilas se dilatam; diante

dealimento,  salivamos;  quando descascamos cebolas,  choramos,  etc.  Adilatação ou

contracção da pupila, a salivação e o lacrimejar diante de cebolas são comportamentos

involuntários: mesmo que não queira, você apresenta tais comportamentos. Na vida diária, as

pessoas aprendem várias coisas por esse mecanismo, sem que estejam conscientes do que estão

aprendendo: alguém pode passar a chorar ao ouvir determinada música pelo simples fato de estar

freqüentemente entre pessoas que manifestam tal comportamento; a criançaque vê um adulto

gritar ou manifesta horror ao ver um rato, associa rato comesses comportamentos e aprende a

manifestá-los quando vê um rato, etc.

1.4.2. Estímulo-resposta

Neste caso, a aprendizagem consiste em associar uma resposta a umdeterminado estímulo: o

aluno levanta quando o professor manda, o cão dá apata quando o dono pede, o filho fica quieto

quando a mãe pede. Aassociação estímulo-resposta é estabelecida mais facilmente quando

aresposta é reforçada, ou seja, recompensada: o aluno que obedece aoprofessor recebe uma nota

mais alta, o filho que obedece à mãe recebe umabarra de chocolate ou é elogiado, etc.

1.4.3. Cadeias motoras

Nenhum comportamento existe isoladamente: nadar consiste numa sucessãode movimentos,

assim como andar de bicicleta, tocar piano, dançar, jogarbasquete. Cada um desses

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comportamentos compõe-se de uma sucessão decomportamentos mais simples: forma-se uma

cadeia contínua de estímulos e respostas. 

Em alguns casos, para que tais cadeias sejam aprendidas, énecessário que se sucedam uma à

outra, sempre na mesma ordem, e quesejam repetidas muitas vezes: assim, para aprender a nadar

é preciso repetiros mesmos movimentos, na mesma ordem; para aprender a tocar umamúsica, o

pianista precisa repetir muitas vezes as mesmas notas na mesmaordem; para aprender a escrever

uma palavra, a criança precisa escrever asmesmas letras, na mesma ordem, repetidas vezes; etc.

1.4.4. Cadeias verbais

A memorização torna-se mais eficiente quando associamos as palavras,formando cadeias. Neste

caso, uma palavra funciona como estímulo para alembrança de outra: ao pensarmos em belo,

recordamos um sinônimo(bonito) ou um antônimo (feio), etc. Ao aprendermos uma língua

estrangeira,associamos palavras com o mesmo significado (roi-rei, main-mão, etc.) Umelo

comum aos vários termos de uma cadeia pode facilitar a memorização: aassociação à figura de

um rei, por exemplo, facilita a memorização dosignificado de roi.

Aprendizagem de discriminação

Discriminar consiste em dar respostas diferentes a estímulos semelhantes.Por exemplo, uma

criança vê um passarinho e diz: “Pintassilgo”; vê outro ediz: “Andorinha”; vê um terceiro e

grita: “Canário”; etc. Os três passarinhossão semelhantes: têm características iguais (duas patas,

cabeça, bico, penas,etc.), mas têm também características diferentes (cor, tamanho, forma

dorabo, etc.) e a criança aprende a discriminar, a distinguir essas diferenças,atribuindo nome

diferente a cada passarinho.

1.4.5. Aprendizagem de conceitos

Na aprendizagem de conceitos, o indivíduo aprende a dar uma respostacomum a estímulos

diferentes em vários aspectos. Por exemplo, uma pessoaaprende o conceito de pássaro - um

animal voador, com duas patas, penas,asas, rabo, bico, etc. -, e já viu canários, pintassilgos e

andorinhas, masnunca viu um sabiá. Aparece um sabiá e a pessoa logo o identifica como

umpássaro, embora não saiba discriminá-lo pelo nome, pois, na aprendizagemde discriminação,

nova aprendizagem é necessária para cada estímulodiferente.O conceito é uma representação

mental de uma classe de estímulos, queinclui uma série de estímulos e exclui outros. O conceito

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de cachorro incluitodos os cachorros e exclui as vacas, os porcos, as árvores, etc.; o conceitode

vegetal inclui laranjeiras, roseiras, cedros, milho, e exclui animais,homens, mulheres, etc.; o

conceito de amor inclui compreensão, carinho,ajuda, e exclui agressão, ódio, etc.

3.10 Aprendizagem de princípios

Princípio é uma cadeia de dois ou mais conceitos. Para aprender um princípioé necessário ter

aprendido previamente os conceitos que o formam. “Para seencontrar a área de um quadrado,

multiplica-se a base por ela mesma”: esteé um princípio que só será aprendido se seus conceitos

(área, quadrado,multiplicar, base) forem conhecidos e quando, diante de um problema,

oindivíduo for capaz de aplicar o princípio para chegar à solução.

1.4.6. Solução de problemas

Essa é a forma superior de aprendizagem, pois permite à pessoa enfrentarsuas dificuldades,

solucionar seus problemas, mediante a aplicação deprincípios conhecidos. Se alguém propõe o

seguinte problema: “calcule a área de um quadrado que tem 10 metros de base” basta aplicar

o princípio de cálculo de área dos quadrados, multiplicando 10 por 10, para se obter aresposta:

100 m .Para que o indivíduo possa solucionar os problemas, é necessário que conheça os

princípios aplicáveis, seja capaz de lembrar-se deles e de aplicá-los conforme o caso. A solução

de problemas é uma necessidade bastante freqüente entre pessoas adultas: que roupa vestir, o que

preparar para o almoço, que itinerário seguir até o trabalho, como fugir de um congestionamento,

o que fazer para tornar o jardim mais bonito, como melhorar a nota de História, como

reconciliar-se com o namorado, como arranjar dinheiro para comprar um aparelho de som, como

resolver uma equação de 2.° grau. Esses são apenas alguns exemplos de problemas cuja solução

exige a aplicação de princípios pelo indivíduo.

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CONCLUSÃOFeita a investigação e ter concluído o nosso trabalhos, podemos afirmar que,aprendizagem é

processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, possibilitado através do

estudo, do ensino ou da experiência. Este processo pode ser analisado sob diversas perspectivas,

pelo que existem diferentes teorias da aprendizagem. A psicologia condutista, por exemplo,

descreve a aprendizagem de acordo com as alterações que se podem observar no comportamento

de um indivíduo.não existe ensino sem aprendizagem, educar alguém é um processo dialógico,

um intercâmbio constante. Nessa relação educador e educando trocam de papéis o tempo inteiro:

o educando aprende ao passo que ensina seu educador e o educador ensina e aprende com seu

estudante.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICASPIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro : Zahar, 1975.

RIBEIRO, Sidarta. (2010). "Sonhos. De onde vêm as historias que vivemos

dormindo?". Ciências Hoje das Crianças (219)

Aprendizagem e Qualidade de Vida. Universidade Federal do Rio Grande do Sul

PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. 3ª edição Porto Alegre,

Artes Médicas, 1989

SOARES, Dulce Consuelo R. O Cérebro x Aprendizagem. Disponível em

http://www.profala.com/arteducesp67.htm

FERREIRO, E.; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Buenos Aires. Art Méd:

1979

FERNÀNDEZ, A. A Inteligência Aprisionada – abordagem psicopedagógica clínica da criança

e sua família. Porto Alegre. Art Med, 1991.

PIAGET, Jean. Biologia e Conhecimento. 2ª Ed. Vozes : Petrópolis, 1970.

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https://pt.wikipedia.org/wiki/aprendizagem#cite_note-11

http://www.significados.com.br/aprendizagem/

http://conceito.de/aprendizagem

http://www.infoescola.com/pedagogia/modelos-de-aprendizagem/

https://www.scribd.com/doc/56406516/16/Tipos-de-aprendizagem

ÍNDICEINTRODUÇÃO...........................................................................................................................................1

1.1. Conceitos.........................................................................................................................................2

Sensação..................................................................................................................................................6

Percepção................................................................................................................................................6

Formação De Imagens.............................................................................................................................6

Simbolização...........................................................................................................................................7

Conceituação...........................................................................................................................................8

1.2. Processos de Aprendizagem..........................................................................................................8

1.2.1. O processo de aprendizagem na abordagem de Vygotsky...........................................................9

1.2.2. O processo de aprendizagem na abordagem de Piaget...............................................................10

1.2.3. O processo de aprendizagem pós-piagetiano.............................................................................12

1.2.4. O processo de aprendizagem em outras concepções..........................................................13

1.3. Modelos de Aprendizagem............................................................................................................13

1.4. Tipos de  aprendizagem ..........................................................................................................14

1.4.1. Aprendizagem de sinais...........................................................................................................14

1.4.2. Estímulo-resposta....................................................................................................................15

1.4.4. Cadeias verbais........................................................................................................................15

1.4.5. Aprendizagem de conceitos ............................................................................................16

1.4.6. Solução de problemas..............................................................................................................17

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CONCLUSÃO..........................................................................................................................................18

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................19

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