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Seminário _ Património Hospitalar de Lisboa: Que futuro? 2 e 3 de Dezembro de 2010, Lisboa, FA-UTL/CIAUD; ICOMOS Portugal; CHLC 1 A Colina do Castelo de Lisboa. A Colina do Castelo de Lisboa. Significado e pertinência da sua Reabilita Significado e pertinência da sua Reabilitação ão Urbana Urbana Joaquim Mendon Joaquim Mendonça Dias a Dias Soci Sociólogo na CML logo na CML-DMRU DMRU Doutorando na EHESS, Doutorando na EHESS, 54 bd Raspail 54 bd Raspail • 75006 Paris 75006 Paris Paris Paris Semin Seminário: PATRIM rio: PATRIMÓNIO HOSPITALAR DE LISBOA: QUE FUTURO? NIO HOSPITALAR DE LISBOA: QUE FUTURO? 2 e 3 de Dezembro de 2010 2 e 3 de Dezembro de 2010 Faculdade de Arquitectura Faculdade de Arquitectura Universidade T Universidade Técnica de Lisboa cnica de Lisboa Rua S Rua Sá Nogueira Nogueira lo Universit lo Universitário Alto da Ajuda rio Alto da Ajuda 1349 1349-055 LISBOA 055 LISBOA PORTUGAL PORTUGAL Plano da comunica Plano da comunicaç ão: ão: A Colina do Castelo de Lisboa. Significado A Colina do Castelo de Lisboa. Significado e pertinência da sua Reabilita e pertinência da sua Reabilitaç ão Urbana ão Urbana Recomposi Recomposiç ão da morfologia ão da morfologia socio socio- espacial espacial e os contornos da Gentrifica e os contornos da Gentrificaç ão ão Articula Articulaç ão com o tema dos Hospitais ão com o tema dos Hospitais

A Colina do Castelo de Lisboa. - ICOMOS-Portugalicomos.fa.utl.pt/documentos/2010/hospitalar/JMendoncaDias Colina do... · A Colina do Castelo de Lisboa. Significado e pertinência

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A Colina do Castelo de Lisboa. A Colina do Castelo de Lisboa. Significado e pertinência da sua ReabilitaSignificado e pertinência da sua Reabilitaçção ão UrbanaUrbana

Joaquim MendonJoaquim Mendonçça Diasa DiasSociSocióólogo na CMLlogo na CML--DMRUDMRUDoutorando na EHESS, Doutorando na EHESS, 54 bd Raspail 54 bd Raspail •• 75006 Paris75006 Paris ParisParis

SeminSemináário: PATRIMrio: PATRIMÓÓNIO HOSPITALAR DE LISBOA: QUE FUTURO?NIO HOSPITALAR DE LISBOA: QUE FUTURO?2 e 3 de Dezembro de 20102 e 3 de Dezembro de 2010Faculdade de Arquitectura Faculdade de Arquitectura Universidade TUniversidade Téécnica de Lisboa cnica de Lisboa Rua SRua Sáá Nogueira Nogueira PPóólo Universitlo Universitáário Alto da Ajuda rio Alto da Ajuda 13491349--055 LISBOA 055 LISBOA PORTUGAL PORTUGAL

Plano da comunicaPlano da comunicaçção:ão:

•• A Colina do Castelo de Lisboa. Significado A Colina do Castelo de Lisboa. Significado e pertinência da sua Reabilitae pertinência da sua Reabilitaçção Urbanaão Urbana

•• RecomposiRecomposiçção da morfologia ão da morfologia sociosocio--espacialespacial e os contornos da Gentrificae os contornos da Gentrificaççãoão

•• ArticulaArticulaçção com o tema dos Hospitaisão com o tema dos Hospitais

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1. O que significa a colina do Castelo?1. O que significa a colina do Castelo?

•• GeografiaGeografia

•• SociologiaSociologia

•• HistHistóóriaria

•• EconomiaEconomia

•• AntropologiaAntropologia

•• Etc.Etc...

•• E E PatrimoniolPatrimoniolóógicamentegicamente falandofalando……

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Lisboa cidade de colinasLisboa cidade de colinas

Uma cidade de Bairros:Uma cidade de Bairros:

-- CasteloCastelo

-- AlfamaAlfama

-- MourariaMouraria

ÁÁREA DE INTERVENREA DE INTERVENÇÇÃO DA ÃO DA DMCRU NA COLINA DO CASTELO DMCRU NA COLINA DO CASTELO DEDE

•• 44,00 44,00 haha –– Alfama e Alfama e CasteloCastelo

•• 26,20 26,20 haha –– MourariaMouraria

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Conceito de ReabilitaConceito de Reabilitaçção Urbanaão Urbana

•• Uma estratUma estratéégia de gestão urbana que gia de gestão urbana que procura requalificar a cidade existente procura requalificar a cidade existente atravatravéés de intervens de intervençções mões múúltiplas ltiplas destinadas a valorizar as destinadas a valorizar as potencialidades sociais, econpotencialidades sociais, econóómicas e micas e funcionais de um territfuncionais de um territóório com rio com interesse urbaninteresse urbaníístico a preservar.stico a preservar.

Cronologia da RU na Colina do Cronologia da RU na Colina do Castelo:Castelo:•• DDéécada de 80 do scada de 80 do sééculo passado: movimento de habitantes culo passado: movimento de habitantes –– ““Alfama: Alfama:

RecuperaRecuperaçção ou morte!ão ou morte!””, exigindo melhores condi, exigindo melhores condiçções habitacionais.ões habitacionais.

•• 1985 1985 -- Programa de ReabilitaPrograma de Reabilitaçção Urbanaão Urbana

•• 1986 1986 -- ÁÁreas Crreas Crííticas de Recuperaticas de Recuperaçção e Reconversão Urbanão e Reconversão Urbaníística stica [ACRRU] e constitui[ACRRU] e constituiçção dos Gabinetes Locais de Alfamaão dos Gabinetes Locais de AlfamaMourariaMouraria

•• 1990 1990 -- CriaCriaçção da Direcão da Direcçção Municipal de Reabilitaão Municipal de Reabilitaçção Urbanaão Urbana

•• 1990 1990 -- Alargamento das Alargamento das ááreas de Alfama e da Mourariareas de Alfama e da Mouraria

•• 1994 1994 -- PublicaPublicaçção do PDM de Lisboaão do PDM de Lisboa

•• 1996 1996 -- Desenvolvimento dos Projectos Integrados:Desenvolvimento dos Projectos Integrados:•• CasteloCastelo•• Recinto da Praia/ Largo do Chafariz de DentroRecinto da Praia/ Largo do Chafariz de Dentro•• Teatro TabordaTeatro Taborda

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Cronologia da RU na Colina do Cronologia da RU na Colina do Castelo:Castelo:

•• PROCOMPROCOM-- Programa de Apoio Programa de Apoio àà ModernizaModernizaçção do ão do ComComéércio rcio –– Vertente do Urbanismo ComercialVertente do Urbanismo Comercial

•• Programa de Iniciativa ComunitPrograma de Iniciativa Comunitáária ria –– Emprego e Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos Desenvolvimento dos Recursos Humanos –– Eixo Eixo NowNow (forma(formaçção de mulheres empresão de mulheres empresáárias)rias)

•• Programa de Iniciativa ComunitPrograma de Iniciativa Comunitáária ria EqualEqual(interculturalidade)(interculturalidade)

•• 2003 2003 -- CriaCriaçção da Direcão da Direcçção Municipal de ão Municipal de ConservaConservaçção e Reabilitaão e Reabilitaçção Urbana (DMCRUão Urbana (DMCRU))

APOIOS FINANCEIROS ESPECIAIS:APOIOS FINANCEIROS ESPECIAIS:

•• Programa RECRIA Programa RECRIA -- Regime Especial de Regime Especial de ComparticipaComparticipaçção na Recuperaão na Recuperaçção de Imão de Imóóveis veis Arrendados (1988)Arrendados (1988)

•• Programa REHABITA Programa REHABITA –– Regime de Apoio Regime de Apoio ààRecuperaRecuperaçção Habitacional em ão Habitacional em ÁÁreas Urbanas reas Urbanas Antigas (1996)Antigas (1996)

•• PROGRAMA RECRIPH PROGRAMA RECRIPH -- Regime Especial de Regime Especial de ComparticipaComparticipaçção e Financiamento na ão e Financiamento na RecuperaRecuperaçção de Prão de Préédios Urbanos em Regime dios Urbanos em Regime de Propriedade Horizontal (1996)de Propriedade Horizontal (1996)

•• PROGRAMA SOLARH PROGRAMA SOLARH -- Programa de Programa de Solidariedade e Apoio Solidariedade e Apoio àà RecuperaRecuperaçção de ão de HabitaHabitaçção (2001)ão (2001)

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PROGRAMAS DE APOIO PARA PROGRAMAS DE APOIO PARA IMIMÓÓVEIS CLASSIFICADOS:VEIS CLASSIFICADOS:

•• IsenIsençções e benefões e benefíícios fiscais para prcios fiscais para préédios classificados dios classificados (2001)(2001)

•• IsenIsençção do pagamento de sisa nas aquisião do pagamento de sisa nas aquisiçções de bens ões de bens classificados como patrimclassificados como patrimóónio cultural (1989)nio cultural (1989)

•• IsenIsençção de quaisquer emolumentos registrais e notariais ão de quaisquer emolumentos registrais e notariais nos actos que tenham por objecto bens imnos actos que tenham por objecto bens imóóveis ou veis ou mmóóveis classificados (2001)veis classificados (2001)

•• IsenIsençção do pagamento de tarifa de conservaão do pagamento de tarifa de conservaçção de ão de esgotos para os presgotos para os préédios classificados como monumentos dios classificados como monumentos nacionais ou imnacionais ou imóóveis de interesse pveis de interesse púúblico (2003)blico (2003)

OUTROS APOIOS FINANCEIROSOUTROS APOIOS FINANCEIROS

•• Lei do Mecenato Cultural (1986)Lei do Mecenato Cultural (1986)

•• Regime de parcerias pRegime de parcerias púúblico / privado: blico / privado:

-- EBAHL, E.M. - Equipamentos dos Bairros Históricos de Lisboa, Empresa Municipal / 1996, posterior posterior Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural- EGEAC EGEAC em 2009.em 2009.

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ReabilitaReabilitaçção Urbana Integradaão Urbana Integrada

Tem como objectivo:Tem como objectivo:-- melhorar qualidade de vida populamelhorar qualidade de vida populaçções residentesões residentes-- melhorar as condimelhorar as condiçções fões fíísicas parque construsicas parque construíídodo-- instalar equipamentos, infrainstalar equipamentos, infra--estruturas, melhorar os estruturas, melhorar os

espaespaçços pos púúblicosblicos-- manter a identidade e caractermanter a identidade e caracteríísticas intrsticas intríínsecas do nsecas do

territterritóório.rio.

Em suma, visa a preservaEm suma, visa a preservaçção e a vivificaão e a vivificaçção do ão do patrimpatrimóónio cultural das cidades, tanto na vertente do nio cultural das cidades, tanto na vertente do edificado como do tecido social que o habita e lhe edificado como do tecido social que o habita e lhe assegura a identidadeassegura a identidade

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2. Recomposi2. Recomposiçção da morfologia social e ão da morfologia social e espacial do espaespacial do espaçço. Os contornos da o. Os contornos da GentrificaGentrificaççãoão

• Desde os anos 70 do século passado que se verifica um desfasamento entre as taxas de crescimento do n.º de famílias e as taxas de crescimento dos alojamentos

• Nos últimos 20 anos Lisboa perdeu mais de 240 000 habitantes

• Esta alteração demográfica reflecte-se no património edificado. Estimam-se existir cerca de 40 000 fogos devolutos o que significa 14 %do parque habitacional da cidade

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Residentes da Colina: Residentes da Colina: 10 71510 715 indind..

Castelo

Alfama

Mouraria

Castelo587

Alfama5841

Mouraria4287

EdifEdifíícios da Colina: cios da Colina: 1 9321 932 unidunid..

Castelo114

Alfama1021

Mouraria797

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FamFamíílias residentes na Colina: lias residentes na Colina: 5 2185 218 famfamííliaslias

Castelo

Alfama

Mouraria

Castelo281

Alfama2795

Mouraria2142

Alojamentos na Colina: 8025Alojamentos na Colina: 8025 fogosfogos

Castelo

Alfama

Mouraria

Castelo364

Alfama4293

Mouraria3268

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Os bairros da colina continuam com a sua função predominantemente

residencial

Dinâmica de recomposiDinâmica de recomposiçção:ão:

• Permanência de indústrias tradicionais

• Presença de organizações com importância para a cidade no seu todo

• Locais associados ao Turismo

• Os estabelecimentos comerciais tradicionais vão dando lugar a novos Espaços Comerciais

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Dinâmica de recomposiDinâmica de recomposiçção ão sociosocio--espacialespacial::

E os edifE os edifíícios maiores estão a ser adaptados a cios maiores estão a ser adaptados a condomcondomíínios, a hotnios, a hotééis de charme, introduzindois de charme, introduzindo--lhes lhes garagens, elevadores, aumentandogaragens, elevadores, aumentando--lhes a lhes a volumetriavolumetria……

Os alojamentos estão a ser comprados / alugados Os alojamentos estão a ser comprados / alugados por populapor populaçção diferente com recursos econão diferente com recursos econóómicos micos elevadoselevados……

GentrificationGentrificationGentrificaGentrificaçção ão umauma nonoççãoão inoportunainoportuna

•• A A instalainstalaççãoão de de novosnovos residentesresidentes detentoresdetentores de de elevadoselevados recursosrecursos economicoseconomicos e e intelectuaisintelectuais nos nos bairrosbairros popularespopulares localizadoslocalizados nasnas zonas centrais zonas centrais da da cidadecidade que que provocaprovoca atravatravééss da da ofertaoferta e e procura do procura do mercadomercado imobiliarioimobiliario a a segregasegregaççãoãodasdas classes classes sociaissociais popularespopulares e e desfavorecidasdesfavorecidasdestesdestes locaislocais

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GentrificaGentrificaççãoão

•• Um Um conceitoconceito importadoimportado de de inglaterrainglaterra, , forjadoforjado emem 1963 1963 pela pela socisocióólogaloga Ruth Glass Ruth Glass numnum trabalhotrabalho sobre as sobre as transformatransformaççõesões sociosocio--espaciaisespaciais nos nos bairrosbairros operoperááriosrios da da cidadecidade de Londres.de Londres.

•• Bibliografia:Bibliografia:-- ««The new The new colonialismcolonialism in the modern in the modern eraera »» Forum on Public Policy : A Journal of the Oxford Round Forum on Public Policy : A Journal of the Oxford Round

TableTable, 22 juin 2008, 22 juin 2008 ;;-- JeanJean--Pierre Garnier, Pierre Garnier, «« Une violence Une violence ééminemment contemporaine. Essais sur la ville, la petite minemment contemporaine. Essais sur la ville, la petite

bourgeoisie intellectuelle et lbourgeoisie intellectuelle et l’’effacement des couches populaireseffacement des couches populaires»», Ed. , Ed. AgoneAgone, Marseille, 2010, Marseille, 2010

Durante a dDurante a déécada de 1990 o fencada de 1990 o fenóómeno da meno da gentrificagentrificaççãoão na Colina do castelo esteve na Colina do castelo esteve controlado.controlado.

•• O tipo de RU realizada permitiu que a substituiO tipo de RU realizada permitiu que a substituiçção das ão das populapopulaçções mais antigas por novos habitantes fosse ões mais antigas por novos habitantes fosse feita gradualmente sem rupturas acentuadas.feita gradualmente sem rupturas acentuadas.

•• Era sobretudo uma populaEra sobretudo uma populaçção jovem que pretendia ão jovem que pretendia integrarintegrar--se nos bairros.se nos bairros.

•• Posteriormente têm surgido os novos empreendimentos Posteriormente têm surgido os novos empreendimentos que trazem populaque trazem populaçção cujos hão cujos háábitos são completamente bitos são completamente diferentes e que não pretendem estabelecer qualquer diferentes e que não pretendem estabelecer qualquer relarelaçção com o espão com o espíírito destes locais.rito destes locais.

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Sentimentos de pertenSentimentos de pertençça em a em mudanmudançça:a:

•• A evoluA evoluçção da famão da famíília e os contactos com o lia e os contactos com o exterior têm alterado alguns valores: os exterior têm alterado alguns valores: os contactos com os vizinhos são mais esporcontactos com os vizinhos são mais esporáádicos dicos e as fame as famíílias viramlias viram--se mais para dentro;se mais para dentro;

•• Não podemos partir do princNão podemos partir do princíípio que os pio que os residentes nos bairros mais antigos querem aresidentes nos bairros mais antigos querem aííviver para sempre.viver para sempre.

Falta integrar a dimensão da imagFalta integrar a dimensão da imagéética e tica e da proxda proxéémica nos estudos e nas prmica nos estudos e nas prááticas ticas de Programade Programaçção ão –– Planeamento Planeamento --Projecto em arquitectura e urbanismo:Projecto em arquitectura e urbanismo:

•• EmoEmoççõesões

•• SentimentosSentimentos

•• AfectosAfectos

•• MemMemóóriasrias

•• ExpectativasExpectativas

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URBANISMO AFECTIVOURBANISMO AFECTIVO

A dimensão afectiva da relaA dimensão afectiva da relaçção do ão do homem com o seu ambiente constitui homem com o seu ambiente constitui um conhecimento um conhecimento úútil no planeamento til no planeamento e implementae implementaçção dos programas de ão dos programas de requalificarequalificaçção do espaão do espaçço urbano.o urbano.

•• Ben ANDERSON e Ben ANDERSON e Adam HOLDEN, (Adam HOLDEN, (2008). 2008). AffectiveAffective urbanism and the event of urbanism and the event of Affective UrbanismAffective Urbanism and the and the EventEvent of of HopeHope ..

•• Eva BIGANDO, (2008). Le paysage ordinaire, porteur d'une identitEva BIGANDO, (2008). Le paysage ordinaire, porteur d'une identitéé habitante. habitante. •• BBééatrice BOCHET, (2008). Les affects au coeur des pratrice BOCHET, (2008). Les affects au coeur des prééoccupations urbaines et occupations urbaines et

urbanistiques: la rurbanistiques: la rééintroduction du sensible pour penser et concevoir la ville. introduction du sensible pour penser et concevoir la ville. •• Denis MARTOUZET, (2007). Le rapport affectif Denis MARTOUZET, (2007). Le rapport affectif àà la villela ville : Analyse temporelle ou : Analyse temporelle ou

les quatre les quatre «« chanceschances »» pour la ville de se faire aimer ou dpour la ville de se faire aimer ou déétester.tester.

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3. Articula3. Articulaçção com o tema dos ão com o tema dos Hospitais da colina de Santana.Hospitais da colina de Santana.

Hospital dos Capuchos

Hospital do Desterro

Hospital de Santa Marta

Hospital de São José

Hospital de Todos os SantosParque da Bela Vista CHELAS / 2012Valor estimado: 400 milhões €

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Que futuro?Que futuro?

•• Unidades de serviUnidades de serviçços de servios de serviçços continuados de os continuados de sasaúúde?de?

•• Unidades museolUnidades museolóógicas que desfrutem da gicas que desfrutem da excelente localizaexcelente localizaçção (centralidade, gestão ão (centralidade, gestão preventiva)?preventiva)?

•• Ninhos incubadores de industrias culturais?Ninhos incubadores de industrias culturais?•• NNúúcleos das Associacleos das Associaçções?ões?•• PPóólo interdisciplinar de investigalo interdisciplinar de investigaçção?ão?

•• Os edifOs edifíícios detêm elementos estruturais cios detêm elementos estruturais construtivos e acabamentos decorativos, construtivos e acabamentos decorativos, tanto no interior como no exterior que devem tanto no interior como no exterior que devem ser objecto de uma inventariaser objecto de uma inventariaçção e ão e catalogacatalogaçção.ão.

•• AtribuiAtribuiçção da figura de ão da figura de ÁÁrea de Reabilitarea de Reabilitaçção ão Urbana (ARU), com elaboraUrbana (ARU), com elaboraçção de Plano de ão de Plano de Pormenor de ReabilitaPormenor de Reabilitaçção Urbana (PPRU), de ão Urbana (PPRU), de acordo como o Novo Regime Juracordo como o Novo Regime Juríídico da dico da ReabilitaReabilitaçção Urbana (NRJRU).ão Urbana (NRJRU).

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Colina de Santana com um Colina de Santana com um vasto patrimvasto patrimóónio:nio:

•• Largo da AnunciadaLargo da Anunciada•• PalPaláácio dos Condes de Almadacio dos Condes de Almada•• Elevador do LavraElevador do Lavra•• Jardim do Jardim do TorelTorel•• Convento de Convento de Sant'AnaSant'Ana•• CalCalççada de ada de Sant'AnaSant'Ana•• Igreja de Nossa Senhora da Igreja de Nossa Senhora da

PenaPena•• Vila Ramiro LeãoVila Ramiro Leão•• Arco de Arco de Sant'AnaSant'Ana•• Cerca FernandinaCerca Fernandina•• Convento da EncarnaConvento da Encarnaççãoão•• PPáátio do Salematio do Salema•• Rua de S. LRua de S. Láázarozaro•• EtcEtc……

Convento da Encarnação

Convento de Sant’Ana

Lisboa, em 2010, o " Melhor Destino Lisboa, em 2010, o " Melhor Destino EuropeuEuropeu”” no no EUROPEAN CONSUMERS EUROPEAN CONSUMERS CHOICE AWARDS 2010CHOICE AWARDS 2010

•• OOs consumidores europeus s consumidores europeus votaram em Lisboa, porque votaram em Lisboa, porque éé""uma cidade que foi capaz uma cidade que foi capaz de preservar toda a sua de preservar toda a sua alma, e oferecer um ponto alma, e oferecer um ponto de entrada para o turismo, de entrada para o turismo, sem esquecer a sua riqueza sem esquecer a sua riqueza cultural e socialcultural e social".".

•• Para a primeira ediPara a primeira ediçção, o ão, o Melhor Destino Europeu Melhor Destino Europeu seleccionado pelo consumidor seleccionado pelo consumidor europeu foi a cidade de Lisboa europeu foi a cidade de Lisboa (Portugal), apreciado pelo seu(Portugal), apreciado pelo seucharme e autenticidadecharme e autenticidade

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Muito obrigado pela vossa atenMuito obrigado pela vossa atençção!ão!

Joaquim MendonJoaquim Mendonçça Diasa Dias

Lisboa :Cidade Inovadora

Cidade CriativaCidade SustentávelCidade Competitiva