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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS CRÔNOCAS- ÀS DOENÇAS CRÔNOCAS- DENGENERATIVAS DENGENERATIVAS ANA PAULA RIBEIRO DE CASTRO UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTE SUBSTITUTO DO MAGISTÉRIO SUPERIOR ÁREA – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CRATO - CE, 2008

ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NAS DOENAS CRNOCAS-DEGENERATIVAS

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ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS

CRÔNOCAS-DENGENERATIVASCRÔNOCAS-DENGENERATIVAS

ANA PAULA RIBEIRO DE CASTRO

UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCACONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTE SUBSTITUTO DO

MAGISTÉRIO SUPERIORÁREA – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

CRATO - CE, 2008

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DOENÇAS CRÔNICAS-DEGENERATIVASDOENÇAS CRÔNICAS-DEGENERATIVASTRASIÇÃO DEMOGRÁFICATRASIÇÃO DEMOGRÁFICA

Refere-se ao processo gradual pelo qual uma sociedade passa de uma situação de altas taxas de fecundidade e mortalidade a uma situação de baixas taxas de tais indicadores.↓ MORTALIDADE ↑ EXPECTATIVA DE VIDA

↓ FECUNDIDADE = ↑ POPULAÇÃO IDOSA.

TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICATRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

É definida por uma mudança nos padrões de morbimortalidade, diminuição das doenças parasitárias e aumento das doenças crônico-degenerativas.

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DOENÇAS CRÔNICAS-DEGENERATIVASDOENÇAS CRÔNICAS-DEGENERATIVAS As doenças circulatórias são responsáveis por um As doenças circulatórias são responsáveis por um

impacto expressivo da mortalidade brasileira em impacto expressivo da mortalidade brasileira em 2002 – 32% dos óbitos.2002 – 32% dos óbitos.

As doenças renais crônicas responsável por um As doenças renais crônicas responsável por um ônus significativo para a saúde – 1628.025 (DRC) ônus significativo para a saúde – 1628.025 (DRC) onde 65.121 estão em diálise.onde 65.121 estão em diálise.

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) respondem por 50% dos casos de Mellitus (DM) respondem por 50% dos casos de Doenças Renais Crônicas.Doenças Renais Crônicas.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS CRÔNOCAS-DENGENERATIVASASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS CRÔNOCAS-DENGENERATIVAS

(BRASIL, 2006)

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DOENÇAS CRÔNICAS-DEGENERATIVASDOENÇAS CRÔNICAS-DEGENERATIVAS

Dos fatores de risco potencialmente controláveis para o aparecimento dessas doenças, a HAS e o DM são críticos do ponto de vista de saúde pública.

Prevalência - > 40a de 36% (HAS) e 10% (DM). Estima-se que mais de 15 milhões de brasileiros

tenham HAS, sendo que 1/3 desconhecem e menos de 1/3 tem o controle adequado.

Dos mais de 3,5 milhões de usuários do SUS com DM, ½ desconheciam esse diagnóstico e 2/3 estão em acompanhamento ambulatorial.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS CRÔNOCAS-DENGENERATIVASASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS CRÔNOCAS-DENGENERATIVAS

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DOENÇAS CRÔNICAS-DEGENERATIVASDOENÇAS CRÔNICAS-DEGENERATIVAS

““O controle, tratamento e reabilitação O controle, tratamento e reabilitação dos agravos da HAS e do DM estão entre as dos agravos da HAS e do DM estão entre as prioridades de atenção no sistema de saúde, prioridades de atenção no sistema de saúde, sendo atribuída à Atenção primária a sendo atribuída à Atenção primária a responsabilidade do diagnóstico precoce, responsabilidade do diagnóstico precoce, monitoramento da adesão, disponibilização monitoramento da adesão, disponibilização de medicamentos, educação para a redução de medicamentos, educação para a redução dos riscos de lesões e para a promoção da dos riscos de lesões e para a promoção da saúde.”saúde.”

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS CRÔNOCAS-DENGENERATIVASASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS DOENÇAS CRÔNOCAS-DENGENERATIVAS

(Ohara e Saito, 2008)(Ohara e Saito, 2008)

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HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETESHIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES ABORDAGEM CONJUNTA

Etiopatogenia: Identifica-se a presença, em ambas, de resistência à insulina, resistência vascular periférica aumentada e disfunção endotelial.

Fatores de risco: Obesidade, dislipidemias e sedentarismo.

Tratamento não-medicamentoso: As mudanças propostas nos hábitos de vida são semelhantes para ambas as situações.

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ABORDAGEM CONJUNTAABORDAGEM CONJUNTA De difícil adesão ao tratamento.De difícil adesão ao tratamento. Cronicidade: Doenças incuráveis. Complicações crônicas. Geralmente assintomáticas, na maioria dos Geralmente assintomáticas, na maioria dos

casos.casos. Controle rigoroso para evitar complicações.Controle rigoroso para evitar complicações. Acompanhamento por uma equipe Acompanhamento por uma equipe

multidisciplinar.multidisciplinar. Facilmente diagnosticada na população.Facilmente diagnosticada na população.

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EQUIPE MULTIPROFISSIONAL PRINCIPAIS VANTAGENSPRINCIPAIS VANTAGENS:

O número de clientes atendidos será maior quanto mais capacitada estiver a equipe em seus diversos modos de abordagem;

A adesão ao tratamento será maior. O número de clientes com PA controladas e

adotando hábitos de vida saudáveis será maior. Cada cliente será um replicador sobre os

conhecimentos de tais hábitos.

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EQUIPE MULTIPROFISSIONAL AÇÕES COMUNS Promoção à saúde. Treinamento de profissionais. Encaminhamento para outros profissionais

quanto necessário. Ações assistenciais individuais e em

grupo. Participação em projetos de pesquisa.

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ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇOORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO Equipe mínima para o serviço,

sensibilizada sobre a importância das ações;

Fluxograma de atendimento; Informação sobre o serviço aos

clientes; Ações administrativas: cartões de

aprazamento, registro nos prontuários e reuniões periódicas.

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HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

““De acordo com a V Diretrizes De acordo com a V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão de 2006, é Brasileiras de Hipertensão de 2006, é considerada hipertensão a pressão considerada hipertensão a pressão sistólica igual ou maior que 140 mmhg sistólica igual ou maior que 140 mmhg e a diastólica igual ou maior que 90 e a diastólica igual ou maior que 90 mmhg. ” (Sociedade Brasileira de mmhg. ” (Sociedade Brasileira de Hipertensão, 2006).Hipertensão, 2006).

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CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICACLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA Normal – <130 e <85 Limítrofe – 85-89 e 130-139 Hipertensão leve – 90-99 e

140-159 Hipertensão moderada –

100-109 e 160-179 Hipertensão grave - ≥110 e

≥180 Hipertensão sistólica

(isolada) - <90 e ≥140

(III Congresso Brasileiro de HAS)

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CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICACLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA

Normal:<120 e < 80Pré-hipertensão:120-139 / 80-89Estágio I: 140-159 / 90-99Estágio II:≥160 / ≥100

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FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO

IDADEIDADE FATORES FATORES

SOCIOECONÔMICOSSOCIOECONÔMICOS SALSAL OBESIDADEOBESIDADE ÁLCOOLÁLCOOL SEDENTARISMOSEDENTARISMO

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HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

O controle da pressão arterial é O controle da pressão arterial é fundamental para a definição do fundamental para a definição do diagnóstico da hipertensão arterial e a diagnóstico da hipertensão arterial e a avaliação da eficiência do tratamento.avaliação da eficiência do tratamento.

Aferição de pressão arterial;Aferição de pressão arterial;

♥ ♥ Preparo do pacientePreparo do paciente

♥ ♥ Procedimento da medida da pressão Procedimento da medida da pressão arterial.arterial.

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DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS

O diabetes mellitus é uma síndrome metabólica caracterizada pela hiperglicemia crônica da insuficiência na ação da insulina e/ou na ausência ou extrema diminuição da produção da mesma.

(SMELTER E BARE, 2005)

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O diabetes é um grupo de doenças metabólicas O diabetes é um grupo de doenças metabólicas

caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações,

disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente

olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode

resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina

envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo,

destruição das células beta do pâncreas (produtoras de destruição das células beta do pâncreas (produtoras de

insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção

da insulina, entre outros.da insulina, entre outros.

(BRASIL, 2006)

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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO TIPO I - Resulta primariamente da destruição

das células beta pancreáticas. 95% - são causadas por fatores auto-imunes. 5% - correspondem à fatores idiopáticos.

→ Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais incidente em crianças e adolescentes.

TIPO II - Existe a combinação fisiopatológica de resistência à insulina pelos tecidos e comprometimento parcial da secreção de insulina.

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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO DM GESTACIONAL: É a forma do diabetes DM GESTACIONAL: É a forma do diabetes

que se desenvolve durante à gestação, que se desenvolve durante à gestação, geralmente entre a 24ª e 28ª semanas de geralmente entre a 24ª e 28ª semanas de gestação.gestação.

OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS:OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS: 1- Defeitos genéticos da função das células 1- Defeitos genéticos da função das células

beta;beta; 2- Defeito genético da ação da insulina; 2- Defeito genético da ação da insulina; 3- Doenças no pâncreas;3- Doenças no pâncreas; 4- Induzidos por drogas ou produtos 4- Induzidos por drogas ou produtos

químicos.químicos.

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DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO Sintomas clássicos de DM e valores de Sintomas clássicos de DM e valores de

glicemia de jejum iguais ou superiores a glicemia de jejum iguais ou superiores a 126 mg/dl.126 mg/dl.

Sintomas clássicos de DM e valores de Sintomas clássicos de DM e valores de glicemia realizada em qualquer momento glicemia realizada em qualquer momento do dia, iguais ou superiores a 200 mg/dl.do dia, iguais ou superiores a 200 mg/dl.

Indivíduos assintomáticos, porém com Indivíduos assintomáticos, porém com níveis de glicemia de jejum iguais ou níveis de glicemia de jejum iguais ou superiores a 126mg/dl, em mais de uma superiores a 126mg/dl, em mais de uma ocasião.ocasião.

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CONDIÇÕES DE RISCO PARA DM IICONDIÇÕES DE RISCO PARA DM II CONDIÇÕES DE RISCO PARA O TIPO II

1- Idade > 40a.

2- Histórico familiar.

3- Excesso de peso (IMC > 25Kg/m²).

4- HAS.

5- Presença de doença vascular aterosclerótica antes dos 50a.

6- Histórico prévio de hiperglicemia ou hiperglicosúria.

7- Mães com recém-nascidos com mais de 4kg

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

“(...) é uma conduta deliberada de resoluções de problemas (...). Ela envolve a investigação (coleta de dados), diagnóstico, implementação e avaliação (...). ”.

(NETTINA, 2003)

CONSULTA DE ENFERMAGEMCONSULTA DE ENFERMAGEM

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

(POTTER; PERRY, 2004)

Page 24: ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NAS DOENAS CRNOCAS-DEGENERATIVAS

HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM♥ Coletar: hábitos de tabagismo, consumo de sal, uso exagerado do álcool, aumento de peso, sedentarismo, estresse, antecedentes pessoais de Diabetes, doença renal, doença cárdio-vascular e cerebro-vascular.♥ Investigar uso de medicações ou outras drogas que interferem na PA e nos níveis de glicose.♥ Verificar sinais e sintomas de lesão de órgãos-alvo e/ou causas secundárias ( esse último na hipertensão arterial).♥ Conhecer sobre tratamento medicamentoso anteriormente realizado, seguimento efetuado e reação às drogas utilizadas.♥ Conhecer sobre história familiar de HAS, doenças cárdio e cerebro-vasculares, morte súbita, dislipidemias, diabetes e doença renal.♥ Perfil psicossocial e atividade física.

Page 25: ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NAS DOENAS CRNOCAS-DEGENERATIVAS

HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM QUESTIONAR SOBRE:QUESTIONAR SOBRE:

SINTOMAS – Polidipsia, poliúria, SINTOMAS – Polidipsia, poliúria, polifagia, emagrecimento. polifagia, emagrecimento. Apresentação inicial, evolução, estado Apresentação inicial, evolução, estado atual, tempo de diagnóstico.atual, tempo de diagnóstico.

Infecções de pés, pele, dentária e Infecções de pés, pele, dentária e geniturinária.geniturinária.

Histórico gestacionalHistórico gestacional

Page 26: ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NAS DOENAS CRNOCAS-DEGENERATIVAS

EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO PESO E ALTURA - IMC = P/A²

Palpação da Tireóide;

Circunferência de cintura/quadril;

Exame da cavidade oral;

Avaliação de pulsos periféricos e edemas de MMII;

Page 27: ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NAS DOENAS CRNOCAS-DEGENERATIVAS

EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO Exame dos pés;

Exame neurológico sumário (reflexos tendiosos profundos, sensibilidade térmica, tátil e vibratória);

Medida de PA;

Exame de fundo de olho com pupila dilatada (encaminhamento).

Page 28: ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NAS DOENAS CRNOCAS-DEGENERATIVAS

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEMDIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Risco de Não-Comprometimento relacionados aos

efeitos colaterais da terapia prescrita versus a crença de que não é necessário sem a presença dos sintomas.

Risco para Padrões de Sexualidade Ineficazes relacionado à diminuição da libido à disfunção erétil secundárias aos efeitos colaterais da medicação.

Risco para Controle Ineficaz do Regime Terapêutico relacionado ao conhecimento insuficiente sobre sua condição, às restrições dietéticas, aos fatores de risco e o prosseguimento dos cuidados.

Risco para lesão relacionado à diminuição da sensação tátil, da acuidade visual e à hipoglicemia.

Medo relacionado á injeção de insulina.

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PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃOPLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO FAVORECER A ADESÃO AO TRATAMENTO:FAVORECER A ADESÃO AO TRATAMENTO: Orientar sobre o significado da HAS e DM, Orientar sobre o significado da HAS e DM,

enfatizando os riscos associados à essas enfatizando os riscos associados à essas patologias;patologias;

Esclarecer dúvidas relacionadas ao Esclarecer dúvidas relacionadas ao tratamento medicamentoso;tratamento medicamentoso;

Orientar tratamento não-medicamentoso Orientar tratamento não-medicamentoso conforme padrões pessoais, culturais e conforme padrões pessoais, culturais e econômicos;econômicos;

Enfatizar a necessidade de um Enfatizar a necessidade de um acompanhamento regular e sistemático.acompanhamento regular e sistemático.

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PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃOPLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO

PREVENIR LESÕES: Orientar quanto aos sinais e sintomas

relacionados à hipoglicemia; Monitorar/orientar o controle da glicemia capilar

em uso de insulinoterapia. Eleger e treinar um cuidador e sobre a

aplicação da insulinoterapia, quando o paciente for incapaz de auto-administrá-la.

Organizar ambiente e monitorar atividades básicas da vida diária a fim de prevenir quedas.

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PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃOPLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO

REDUZIR O MEDO:REDUZIR O MEDO: Orientar sobre os benefícios da terapia com Orientar sobre os benefícios da terapia com

administração da insulina;administração da insulina; Ensinar a técnica e locais de administração, Ensinar a técnica e locais de administração,

buscando encorajar a auto-administração buscando encorajar a auto-administração quando possível;quando possível;

Permitir esclarecimento de dúvidas e Permitir esclarecimento de dúvidas e exposição de anseios, por meio de escuta exposição de anseios, por meio de escuta ativa, relacionados à terapia insulínica.ativa, relacionados à terapia insulínica.

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AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO Adesão ao tratamento medicamentoso Adesão ao tratamento medicamentoso

e medidas não farmacológicas para o e medidas não farmacológicas para o controle glicêmico e níveis controle glicêmico e níveis pressóricos.pressóricos.

Melhoria do padrão sexual.Melhoria do padrão sexual. Ausência de lesões.Ausência de lesões. Verbalização positiva sobre a Verbalização positiva sobre a

insulinoterapia. insulinoterapia.

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Os conhecimentos na área da Enfermagem que provêm de diferentes campos do saber sofrem um

processo de desarticulação dos seus contextos principais para constituírem um novo arranjo de idéias, conceitos e modelos, aderentes ao saber relativo ao cuidar e ao cuidado. A contribuição

deste saber para o desenvolvimento da Enfermagem oferece um novo horizonte para os profissionais da área, e é a partir da visão sistematizada da prática

cuidativa, incorporada às novas formas de conhecimento, que a Enfermagem se desenvolve

como ciência. TAMARA CIANCIARULLO