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ConstruARCH #08

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VAI TER COPA!

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E L E M E N TAR

W W W . B A S T I A N E LO R A . CO M

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ASSESSOR JuRídIcOBruno Cesar de Oliveira

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cENTRAL dE ATENdImENTO45 3306 6336 - 3306 3663

jornalismo@revistaconstruarch.com.brwww.revistaconstruarch.com.br

REdAçã[email protected]

[email protected] 9937 8873

[email protected] 9931 1931

ImpRESSãOGráfica Positiva

pApELKgepel

A revista ConstruARCH é uma publicação bimestral da DFP Editora Ltda.Rua Manoel Ribas, 2477 - Centro - Cascavel - PR - CEP 85801-230

www.editoradfp.com.brInscrita no ISSN sob o número 2317-403X

cOLABORAdORES dESTA EdIçãOAnderson Rocha, Camila Agner, Guilherme Marcon, Isadora Dupont e Patrícia Passo

mARKETING E cOmuNIcAçãO

dIRETORESdiretor Administrativo Douglas Popenga

[email protected] Executivo Felipe Pedroso

[email protected] de Redação/Jornalista Responsável Amábyle Sandri

[email protected]

Jornalista Tátila Pereiradiretor de criação João Victor Alves

diretores de Arte Edegar Júnior e Fábio BagatoliAssistente de Arte Carolina Maffei Mincarone

Executivo de Negócios Hudson RochaAssessora Executiva Patricia Velte MarcatoFotógrafos Guilherme Vieira e Rodrigo Vieira

Estagiária de Jornalismo Thais Fernanda Marques

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Rua Marechal C. Rondon, 853Vila Tolentino

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Í N D I C E

0 8 WARM UP

Um convite para curtir a Copa, arquitetonicamente, ou

não

PONTO.COM

Na nossa página na internet, a extensão do que você

lê por aqui

MAIL

Deixe as inquietações de lado com as respostas para

as suas dúvidas

ESTANTE

Indicações para divertir e ocupar os seus fins de

semana

COMPROMISSO + BE FASHION

Bolsas de designer mineiro reúnem beleza e

reaproveitamento de materiais

LIFESTYLE

A Copa do Mundo segundo os brasileiros que estão

longe daqui

IT

#1 Um trio de mesas (charmosas e coloridas) para

você se apaixonar

# 2 Conheça a linha de móveis irreverentes que con-

sagrou um designer brasileiro

GARIMPO

Puxe uma cadeira!

Peças confortáveis que nasceram em solo nacional

CENÁRIO

esPecial coPa do mundo

2002/ coréia do sul: camuflagem curvada

Projeto sul-coreano une tecnologia e tradição

2006/ alemanha: Beleza emoldurada

Inserida na natureza, casa traduz a versatilidade alemã

2010/ África do sul: gigante encantada

Com seis andares, projeto retrata a ousadia de uma

África rica, em todos os sentidos

trama criativa

De adega a piscina: uma casa de deixar o queixo caído

em qualquer estação

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GARImpOESpEcIAL

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se jogue nas cores da

coPa

cENÁRIO38esPecial coPa do mundo

2014/ Brasil: Brasileira – do chão ao teto

Casa em Brasília exala o encanto tropical

MAIO / J U N HO 2 0 1 4

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puLO-dO-GATO

ESpELHO

revestimentos

tiPicamente

Brasileiros

Prometem Pitada

de charme e

sofisticação

os mestres dos estÁdios

Arquitetos de escritório alemão viraram espe-

cialistas em Copa do Mundo

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PEQUENOS PROBLEMAS, GRANDES SOLUÇÕES

COLORIDO PERSONALIzADO

Sugestões para “customizar” os ambientes com

muito estilo

GADGET

uma Pitada high-tech aos gostos Brasilei-

ros

Itens tecnológicos para revolucionar seu dia a dia

CRIATIVIDADE VERDE

Samambaias: elas voltaram com força total, e aos

montes

EVENTO

salão de milão – Por elas

As enviadas especiais da ConstruARCH seleciona-

ram as tendências que estarão em alta no mundo da

arquitetura

DO IT!

Não passe vontade: faça o seu próprio móvel inspirado

em Maurício Arruda

FASHION IN HOME

Brasilidade tropical: um pouquinho de tudo que nos

torna inconfundíveis

BE ON

Concursos e uma conferência de arquitetura

imperdíveis

JURIDIQUÊS

Detalhes nos quais você deve prestar atenção antes

de assinar o contrato

SKETCH MAP

Destinos incríveis – e pouco explorados – no Brasil

COLABORADORES

Um pouquinho mais sobre a escalação do time da

oitava edição da ConstruARCH

BATE-PAPO

Um panorama sobre a arquitetura brasileira

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WA R M - U P

A cAdA quATRO ANOS O muNdO cabe em um país. Contrariando as leis da física, muitos corpos – e culturas

– ocupam, sim, o mesmo lugar no espaço. E, longe das diferenças que os distinguem, torcedores de cada canto

se reúnem com o que têm de mais pueril: a esperança na vitória da seleção que os representa.

A cada quatro anos um país muda. Mudam a qualidade dos serviços prestados, o transporte, a segurança, a

infraestrutura das cidades (mesmo que temporariamente), mas os traços culturais permanecem. Há um in-

tercâmbio, uma troca de ideias que flui a todo vapor e é impossível não voltar para casa modificado, assim

como é inimaginável voltar a ser quem era depois de receber o mundo no quintal de casa. Todos mudam, todos

crescem.

A cada quatro anos a gente “invade” um país que assume a responsabilidade de ser sede da Copa do Mundo.

Leva roupas na mala e traz experiências grandes, e ricas, demais para fechar com um zíper e despachar na hora

do check in. Aliás, não é nem preciso estar pessoalmente num estádio para sentir a alma de uma nação. Basta

se permitir contagiar.

Neste ano, o mundo ficará verde e amarelo. E, no ano em que o Brasil sente as alegrias-e-dores de ser o país-

sede, nós te convidamos para uma viagem de descobertas. Passaremos por peças de designers que retratam,

com propriedade e beleza, “o quê que os brasileiros têm”; mostraremos seleções de porcelanatos e objetos

para revestir e decorar sua casa de felicidade, além de dicas de tecidos para colorir – e personalizar - os am-

bientes. Nas próximas páginas, dividimos com você uma conversa sincera com os nossos conterrâneos mundo

afora (eles revelaram como estão as expectativas para os jogos a milhas e milhas daqui). E, uma vez que não dá

para escapar do futebol, no Espelho você descobre tudo sobre o escritório alemão que é “campeão mundial” na

construção de estádios – e que assumiu três grandes obras: em Manaus, Brasília e Belo Horizonte.

Numa retrospectiva arquitetônica, a viagem é para conhecer melhor o estilo de quem sediou a competição

antes de nós. Os projetos selecionados são da Coréia do Sul (2002), Alemanha (2006) e África do Sul (2010).

Do Brasil, escolhemos dois: com perfis diferentes, mas com a mesma pegada criativa. Já da Itália (que foi sede

em 1934), as notícias são sobre o Salão do Móvel de Milão. A feira internacional é a mais importante do setor e,

nesta edição da ConstruARCH, foi descrita pelas nossas enviadas especiais - quatro mulheres antenadíssimas

nas tendências da arquitetura e decoração.

O último recado é para os gringos (e para os brasileiros apaixonados por viagens). Na editoria Sketch Map tem

uma lista de destinos pouco explorados no Brasil, e que merecem ser conhecidos. Longe – ou perto – das ci-

dades onde os jogos serão realizados, eles reservam agradáveis surpresas para quem se aventurar pelo nosso

grande trunfo: as belezas naturais.

Fica aqui o nosso convite para observar a Copa do Mundo de outro ponto de vista. Não da janela do avião,

não de cima, à distância, mas de perto – como tudo que é bom. Já que em 2014 os anfitriões somos nós, que

permitamos, então, boas-vindas para além da sala de tevê. Cabe uma sugestão? Abra a porta da frente, as

janelas e o quintal. Se contagie com as boas vibrações e aproveite para descobrir o que nos faz tão diferentes

e, ao mesmo tempo, tão iguais – porque nesta Copa há muito mais do que o futebol para explorar. Se permita!

AmÁBYLE SANdRIDiretora de Redaçãoamá[email protected]

DE PORTAS ABERTAS

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De tão colorida, harmoniosa e cheia de prosa, a ConstruARCH #8 marca presença no mundo online também. Tem complemento das matérias publicadas por aqui e outras, exclusivíssimas, que estão lá esperando para serem lidas!

P O N T O . CO M

siga a construarch

novas normas, novas dúvidas

Você sabia que a ABNT tem novas normas para as reformas?

Entre elas está a exigência da presença de um profissional

capacitado para acompanhar todo o processo. No site da

ConstruARCH você descobre quais reparos precisam ou não

do acompanhamento de um engenheiro e/ou arquiteto.

ARcH

cONSTRuçãO

ARTE

dEcORAçãO

Clique, comente, curta, compartilhe e se apaixone.

china arte Brasil

Durante abril e maio, a Oca de São Paulo recebe uma

exposição que conta com obras de 62 artistas chineses

contemporâneos. O objetivo? Intensificar a comunicação

entre Brasil e China. Saiba mais sobre os destaques, as

modalidades artísticas e os horários de funcionamento da

mostra.

ARTE

C O N S T R U Ç Ã O A R q u I T E T u R A D E C O R A Ç Ã O d E S I G N L I F E S T Y L E A R T E

casa “reciclÁvel”

Ela mantém uma temperatura amena - tanto em dias

quentes quanto frios -, utiliza energia eólica e recicla seus

próprios resíduos. A Tol-Hary, que fica em Ushuaia, na Ar-

gentina, é uma casa autossustentável criada pelo arquiteto

Michael Reynolds. Ficou curioso? Basta dar um pulinho lá no

site para encontrar as informações sobre essa “eco-house”.

divertido e inteligente

Depois de conhecer a linha “José” na ConstruARCH #8, é hora de se en-

cantar pelo móvel Zezinho: uma peça projetada pelo arquiteto paranaense

Maurício Arruda que promete entrar com força total no universo infantil. Es-

banjando funcionalidade, o “Zezinho” abrilhanta também o nosso conteúdo

(extra!) online. Se divirta!

trend alert: Botas jardineiras

Na hora de decorar um jardim, a criativ-

idade é quem manda. Pneus, garrafas

PET’s e até cestas de vime viram vasos

nas mãos dos criativos de plantão... E as

botas jardineiras entraram na lista! Con-

heça mais detalhes sobre essa tendên-

cia e, de quebra, faça a sua própria bota

jardineira para que as flores andem por aí.

REVISTAcONSTRuARcH.COM.BR

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Como um arquiteto pode tornar um ambiente interno pe-

queno em um espaço confortável?

Renata Fernanda Souza, estudante de Publicidade e Propa-

ganda, Cascavel/PR

Um profissional dessa área tem habilidades técnicas em er-

gonomia, conforto ambiental (visual, térmico, psicológico)

e utiliza de seu conhecimento no mercado de produtos de

decoração (cores, volumes, texturas, tendências) para de-

senvolver da melhor forma um projeto que atenda as neces-

sidades do usuário do espaço, tanto tecnicamente quanto

esteticamente.

D o s t r u q u e s - p ró p r i o s - d e a rq u i te to s à l â m p a d a i d e a l p a ra q u a l q u e r a m b i e n te . A a rq u i te t a , e s p e c i a l i s t a e m i l u m i n a çã o , Pa -t r í c i a Pa s s o t ra z a s re s p o s t a s p a ra a s i n q u i e t a çõ e s d o s l e i to re s d a Co n s t r u ARCH .

ApTIdõES E pOSSIBILIdAdES

pATRícIA pASSOArquiteta especializada em iluminação

M A I L

O arquiteto pode assinar projetos ou ele deve ter o acom-

panhamento do engenheiro civil? Que tipos de projetos o

arquiteto pode fazer?

Camila Broetto, estudante de Direito, Foz do Iguaçu/PR

De acordo com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU)

2014, o arquiteto tem habilidades profissionais para assinar

projetos de arquitetura, urbanismo e interiores e todas suas

vertentes (ver a listagem de aptidões que o arquiteto atua

no site do CAU - www.caubr.gov.br). Projetos fora desta lista

já serão de competência de um engenheiro.

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Como deixar um ambiente bem iluminado sem gastar muito com lâmpadas e energia?

Cleide Dias Pereira, empresária, Cafelândia/PR

Em todo o ambiente que requer acuidade visual maior (como o escritório e a cozinha) de-

ve-se sempre utilizar lâmpadas de boa eficiência - aquelas que têm alto fluxo luminoso.

Essas lâmpadas são as fluorescentes, informalmente chamada de “luz fria”. Apesar do

nome, a “luz fria” pode ser também na tonalidade/sensação de cor amarela, pois esse gru-

po de lâmpadas adaptam facilmente em luminárias de soquete/bocal de rosca E-27. As

vantagens: são econômicas, com baixa potência de energia (15watts, 18watts, 23watts,

28watts) e vida útil longa (4.000h, 8.000h até 10.000 horas). Além disso, como citado aci-

ma, você tem a possibilidade de optar por uma sensação de luz mais amarelada, neutra e

branca - com um custo de mercado bem acessível.

MAIS DE 1000OPÇÕES DEADESIVOSDECORATIVOSPARA VOCÊ USAR SUACRIATIVIDADE.

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GREENBUILDING BRASIL 2014

Na onda da sustentabilidade, um evento promete abordar a

consciência ambiental na construção civil. É a Greenbuilding Bra-

sil - uma Conferência Internacional na qual os profissionais da in-

dústria da construção discutirão a necessidade de desenvolver

políticas públicas de sustentabilidade, a capacitação dos envol-

vidos alinhada à melhoria da qualidade de vida e meios de reduzir

o uso dos recursos naturais. O evento será realizado dos dias 4

a 7 de agosto, no Transamerica Expo Center, em Santo Amaro,

São Paulo.

GRAVIDADE

Queridinho do Oscar 2014, com dez indicações e vencedor de sete

categorias (entre elas, a de “melhor direção”), Gravidade é daqueles

filmes que te deixam sem ar. Sandra Bullock e George Clooney estão

numa missão, no espaço, quando uma chuva de meteoros faz com

que eles sejam jogados para longe da nave espacial. Sem contato

com a Nasa, começa uma angustiante aventura em busca da sobre-

vivência. Para voltar para casa, eles precisam superar traumas anti-

gos e se lançar (literalmente) rumo ao desconhecido.

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA - JOSÉ SARAMAGO

José Saramago explora, como ninguém, as respostas para a recor-

rente pergunta “E se?”. Em Ensaio Sobre a Cegueira, a questão é “E

se todo mundo ficasse cego?”. A resposta brota de uma maneira que

muitos prefeririam não ver. A cegueira, que começa com um homem

numa situação comum do cotidiano, se alastra - e se transforma

numa epidemia. Apenas uma mulher é “imune” à deficiência adqui-

rida. É no meio do desespero generalizado que Saramago mostra a

reação do ser humano às necessidades, ao abandono e ao desprezo.

pAR

A A

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pAR

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ERPo r Am á by l e S a n d r i fo to s d i v u l ga çã o

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...por Isadora dupont,arquiteta e urbanista

LIVRO

SE HOuvER AmANHã – SIdNEY SHELdON

“O livro conta a história de Tracy Whitney - que é ser presa

injustamente e decide se vingar. Para isso, torna-se especia-

lista em aplicar golpes em empresários inescrupulosos. Até

que seu caminho se cruza com o de Jeff Stevens, um irresistí-

vel trambiqueiro. É um livro cheio de reviravoltas, que prende

o leitor da primeira à última linha. Não consegui parar de ler! “

FILmE

O JARdINEIRO FIEL

“O filme conta a história do diplomata britânico Justin Quay-

le e de uma defensora dos direitos humanos, Tessa. Eles se

apaixonam e partem para o Quênia. Lá, Tessa se envolve com

questões delicadas: empresas farmacêuticas que atuam no

continente usando africanos como cobaias de um novo re-

médio - que pode estar matando milhões de pessoas. Ela

acaba assassinada, e o principal suspeito é seu sócio, um

médico que encontra-se foragido. Justin decide descobrir o

que realmente aconteceu com sua esposa, e inicia uma via-

gem que o levará a três continentes. Tessa é interpretada pela

Rachel Weisz, uma atriz que adoro! “

EvENTO

FEIcON BATImAT

“A mais completa feira do setor da construção na América

Latina, traz inovações, tendências, e ótimas oportunidades

de negócio. A próxima edição está prevista para os dias 10,

11, 12, 13 e 14 de março de 2015, no Pavilhão de Exposições

do Anhembi, em São Paulo. Recomendo o evento para quem

trabalha no setor da construção civil, para conhecer as últi-

mas novidades e tendências.”

OS mELHORES dA ESTANTE...

ARQUIDEX 2014

Se você não tem limites na busca por inspira-

ção, recomendamos a ArquiDex 2014. A Feira

da Arquitetura e Construção será realizada pa-

ralelamente ao Salão de Design de Interiores. O

evento reúne as últimas novidades em produtos

e serviços do setor. A 15ª edição já tem data

marcada: irá do dia 25 a 28 de junho, em Kuala

Lumpur, na Malásia. Para mais informações, vi-

site o site: www.archidex.com.my

E S TA N T E

ELA

Sutil, delicado e criativo. Ela, vencedor do Oscar

de “melhor roteiro original”, conta a história de

um homem contemporâneo que se apaixona

por um sistema operacional. Theodore Twombly

(interpretado por Joaquin Phoenix) abandona a

vida solitária para se dedicar ao namoro - pou-

co convencional - com Samantha, o programa

de computador que o entende como ninguém.

Mas, como em todo relacionamento, nem tudo

nessa história são “flores”.

DESTRUA ESTE DIÁRIO - KERI SMITH

Na contramão dos livros convencionais - feitos

para durar e para serem amados e respeitados -

“Destrua este diário” propõe exatamente o que

o título sugere. Se os diários tradicionais servem

para anotar segredos e confissões, Keri Smith

(ilustradora e artista canadense) estimula uma

interação mais lúdica e inusitada. Ao longo das

224 páginas, o desafio é praticar o desapego ao

rasgar, rabiscar, pintar e até levar o livro para o

banho.

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P U LO - D O - G AT O

O SOBRENOME MAzzO denuncia a origem de Karen. Ela

nasceu no Brasil, mais precisamente em Cascavel -, po-

rém suas raízes não são nem deste continente. O bisavô

dela desembarcou no país à época da imigração italiana e

aqui deixou uma semente que seria cultivada. Em Karen

Mazzo pulsava uma vontade de deixar a descendência

bater mais forte e se render aos encantos da Itália. E foi

o que ela fez: por um ano viveu todo o romantismo que

ouvia das histórias de família em casa. Não se tratava

apenas de uma realização turística ou familiar: era tam-

bém o primeiro passo para a profissão de arquiteta. Com

pais músicos, a arte sempre permeou os espaços de sua

vida. A veia artística a levou à escolha profissional. A fina-

lização do curso de Arquitetura foi feita no Brasil, contu-

do, antes mesmo de pegar o diploma, a atuação na área

já começou – desde o segundo ano de graduação Karen

já trabalhava no setor. Hoje, é possível ver seu estilo em

projetos arquitetônicos, de interiores e comerciais – seu

carro-chefe. Se já passou por algumas lojas das regiões

Oeste e Sudoeste do Paraná e seu pescoço entortou para

ver algo diferente na fachada ou na vitrine, pode ser que

você tenha se deparado com um trabalho dela. Com essa

pegada ítalo-brasileira, Karen vestiu a camisa das duas

nacionalidades e fez uma lista de 10 revestimentos que

mostra que as afinidades entre os países vão além da pai-

xão pelo futebol.

A I t á l i a n ã o d e u s o m e n te d e p re s e n te a o B ra s i l o te t ra n o f u te b o l e m 1 9 9 4 : a i n f l u ê n c i a d e u m a í t a l o - b ra s i l e i ra t a m b é m aj u d a a d a r u m to q u e e s p e c i a l a vá r i o s p roj e to s p o r a q u i . E , p a ra e m b e l e z a r d o p i s o a o te to , a a rq u i te t a Ka re n M a z z o e s co l h e q u a i s s ã o o s m e l h o re s reve s t i m e n -to s q u e re p re s e n t a m a re l a çã o e n t re o s d o i s p a í s e s

MISTURA QUE DÁ CERTO

Po r Tá t i l a pe re i ra fo to s G u i l h e r m e vi e i ra

KAREN mAzzOArquiteta e Urbanista

1

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2 3

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9

pASTILHA TEcA NATuRAL OcA BRASIL – 30 x 30 – Prisma

Revestimentos

pORcELANATO LOuvRE duNE – 59,4 x 59,4 – Casa dos Pisos

LAdRILHOS AmpLA dESIGN – 60 x 60 – Portobello

AzuLEJO pAvãO REvESTImENTOS 15.4 × 15.4 – Prisma

Revestimentos

pASTILHAS TRESOR duNE – 32,5 x 32,5 – Casa dos Pisos

pORcELANATO STEEL pORTOBELLO – 60 x 120 – Portobello

GRANITO AzuL BOquIRA LINHA LES ROcHES pORTOBELLO –

60 x 120 e 60 x 180 – Portobello

pAINEL dE mAdEIRA mENTHA mINT – Medida conforme

encomenda – Casa dos Pisos

LAdRILHO HIdRÁuLIcO BARBAcENA – 20 x 20 – Prisma

Revestimentos

1

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5

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9

SERvIçO:

Karen Mazzo Arquitetura

(45) 9929-9773

www.karenmazzo.com.br

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CO M P R O M I SS O + B E FA S H I O N

EM 2008, O DESIGNER MINEIRO Rogério Lima revolucionou

o mundo da moda e acessórios com o lançamento da linha de

bolsas confeccionadas em sacos de cimento. O insight artístico

aconteceu numa obra. Foi durante a reforma de um showroom

que o designer percebeu o potencial do material. Os sacos de ci-

mento ficavam expostos ao sol e à chuva e não se desgatavam.

Então, surgiu a (brilhante) ideia: usar os sacos de cimento no lu-

gar do tecido no feitio das bolsas. Genial, não é?

Hoje, seis anos depois, o modelo sustentável e contemporâneo

continua fazendo sucesso e está cada vez mais versátil. A linha

ganhou força ao representar nomes como Cavalera e Ronaldo

Fraga - além da marca com assinatura própria de Rogério Lima.

As bolsas unem o incentivo à sustentabilidade e beleza. Sem

contar os acabamentos... são detalhes únicos em couro tingido e

até ferragens banhadas a ouro. Um luxo!

N u m a “ d o b ra d i n h a ” d e co n s c i ê n c i a a m -b i e n t a l e m o d a , a Co n s t r u ARCH a p re -s e n t a a s b o l s a s d e s a co d e c i m e n to , d e Rogé r i o L i m a

SUSTENTÁVEL LUXUOSO

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L I F E S T Y L E

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O BRASIL SEGUNDO OS BRASILEIROS (QUE ESTãO PELO MUNDO!)A v i s ã o d e t rê s b ra s i l e i ra s q u e v i ve m fo ra d o B ra s i l e o s re -l a to s q u e m o s t ra m o s p re p a ra t i vo s ex te r n o s p a ra o M u n d i a l q u e p ro m e te m ov i m e n t a r o p a í s

Po r ca m i l a Ag n e r fo to s B a n co d e I m age n s

AEROPORTOS, RODOVIÁRIAS, estações de metrô, hospi-

tais e até o calendário do ano letivo das escolas e faculda-

des sofreram – e ainda sofrem – diversas modificações em

nome do evento que causa um misto de sentimentos: a Copa

do Mundo. De um lado, a ansiedade tomou conta daqueles

que esperavam, desde muito tempo, a volta do Mundial às

terras do país do futebol. De outro, a insatisfação virou pro-

tagonista das conversas de quem sabe que o nosso país

possuía outras prioridades.

Mesmo em meio a tantas controvérsias, a infraestrutura

brasileira tomou um rumo diferente a fim de preparar o país

para receber as seleções, os turistas e os torcedores. Tudo

acompanhado diariamente pelos noticiários. Aí surgiram os

conflitos: questões que vão ora contra, ora a favor da reali-

zação do campeonato por aqui. E, pelos cantos do mundo,

os brasileiros que vivem em outros países contam que em

outros continentes a Copa também provoca reações “ad-

versas”.

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NA ALEMANHA

Ysadora Gellert, natural de Campinas, já mo-

rou na França e atualmente mora na Alema-

nha (onde faz faculdade e reside há mais de

um ano). Depois de passar quase dois anos

longe do Brasil, a estudante de arquitetura

acompanhou as discussões sobre a Copa do

Mundo. “Do meu círculo de amizades, alguns

se colocaram contra na época em que o Bra-

sil foi eleito [para ser sede], mas ainda rolava

uma esperança de que o dinheiro fosse pri-

NO JAPãO

Se na Alemanha, Ysadora vê os alemães –

que já estão até usando as camisetas da

seleção brasileira pelas ruas germânicas –

ansiosos pela realização do campeonato no

Brasil, no Japão, a postura é mais conserva-

dora. Eliana Reiko Chikamori, que, entre idas

e vindas, mora em solo nipônico há 14 anos,

contou que lá quase ninguém fala sobre a

Copa. “Onde moro e trabalho, esse assunto

não é discutido. Talvez por eu mesma ser in-

diferente ao tema ou por eu não me prender

ao assunto. Ele não é corriqueiro e os brasi-

leiros que aqui residem trabalham muito e,

muitas vezes, deixam essa história de lado”,

detalha. Ela, que está distante dos preparati-

vos, afirmou que mesmo entre a sua família,

vado e que o país fosse beneficiado. Não o governo, mas o

seu João que tem um táxi ou o seu José da banquinha de jor-

nais. Acho uma hipocrisia gritante se colocar contra, a essa

altura, onde rios de dinheiro já foram gastos” declarou. Sobre

o país, Ysadora possui uma visão que é compartilhada com

vários conterrâneos: “O único problema do Brasil é a política.

Dinheiro nós temos, vontade de trabalhar também, mas o

que falta é a igualdade. Quando tiver educação, saúde e in-

fraestrutura igualitária pra todas as classes sociais, será um

país perfeito” afirmou.

o assunto não causou tanta balbúrdia. “A Copa do Mundo

entre os meus familiares não foi motivo de polêmica ou en-

tusiamo, por ser algo indiferente para nós. Mas entre os ou-

tros brasileiros, povo que respira o futebol, quando se deu a

notícia, a alegria foi unânime” relatou.

Mesmo que adote uma postura tão alheia ao Mundial do Fu-

tebol, Reiko não esconde o descontentamento em relação ao

Brasil. “O que mais me intriga, perante as vésperas do grande

evento, são as manifestações de grupos querendo cancelar

a Copa, uma vez que isso foi aplaudido pelos mesmos. Por

que isso não foi feito quando a escolha foi realizada?” ques-

tionou a operária de uma fábrica japonesa. Embora adote um

certo distanciamento, Reiko transpareceu um misto de sen-

timentos e anseios de melhora. “Acho que ele pode servir

para ampliar os conhecimentos relacionados à infraestru-

tura do país. Não podemos julgar antes de o evento aconte-

cer!”, pondera.

L I F E S T Y L E

Page 31: ConstruARCH #08

ALEGRIA DOS LATINO-AMERICANOS

Num estado que possui uma grande comunidade de bra-

sileiros, Simone também apontou que o evento é bem vis-

to pelos latino-americanos. “Aqui, a Copa está sempre nas

conversas. Para os latinos, a Copa no Brasil é um motivo de

orgulho, porque nunca se olhou tão bem para a América do

Sul como agora. Outro motivo bom é que o campeonato está

mais acessível para o povo do Sul. A maior parte das pesso-

as é positiva e acredita, inclusive, que o Brasil pode ganhar”,

conta.

A poucos dias da realização da Copa do Mundo, tão próximos

da abertura do evento, a pergunta principal não é mais se o

NOS ESTADOS UNIDOS

Já no estado de New Jersey, numa cidade localizada há quin-

ze minutos de Nova Iorque, a brasileira Simone Cioccari, jor-

nalista estudante de Relações Públicas nos EUA, presencia

outra realidade. Por lá, os americanos estão envolvidos em

publicidades pró-Brasil. “Mesmo com todos os problemas do

país, agora é a hora para falar sobre a Copa do Mundo. O que

tenho visto na tevê americana são propagandas bonitas so-

bre o Brasil. Em alguns canais esportivos, há documentários

sobre a Copa de 94 e os jogadores brasileiros”. Para Simone,

quem mora aqui não pode perder esta oportunidade gigante

de mostrar ao mundo que o Brasil é feito por gente gosta de

festa, que sabe fazer festa, mas é, também, um povo muito

trabalhador e acolhedor.

Nesse cenário de otimismo, Simone contou que a corrupção

brasileira virou mera coadjuvante das conversas: o que os

americanos querem é lembrar das coisas boas que o Brasil

oferece (mesmo que com um pé atrás). “Os

principais jornais americanos como o The

New York Times e o Washington Post sem-

pre divulgam os problemas enfrentados pelo

Brasil. O que eu vejo são dois sentimentos

envolvidos: otimismo e desconfiança. Têm

pessoas que não querem ir à Copa do Mundo

por medo da violência. Outros acabam dan-

do um voto de confiança e compram os in-

gressos para ir [ao mundial] com os amigos”,

explica. Com a convivência com o povo ame-

ricano, Simone notou uma evolução em rela-

ção à forma como o país verde-e-amarelo é

visto lá fora. De acordo com a jornalista, em

anos anteriores a 2014 havia um grande pre-

conceito com o Brasil. Agora Simone acredita

que a opinião geral mudou.

Brasil conquistará ou não o título de hexa-

campeão. O questionamento, silencioso ou

gritado, é: será que todo esse esforço, todos

os gastos e investimentos valerão alguma

coisa para o país, depois que o agito passar?

Em clima de contagem regressiva, a expec-

tativa é de que a resposta seja positiva e, ao

mesmo tempo, com altas doses de esperan-

ça, o desejo é de comemorar – junto ao povo

de vários países – uma Copa do Mundo re-

pleta de sucesso (dentro e fora dos campos).

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E s t u d a n te s d e a rq u i te t u ra re i nve n t a m ce n á r i o n a s Ca t a ra t a s d o I g u a ç u

ARQUITETANDO IDEIASPo r T h a i s Fe r n a n d a m a rq u e s fo to s d i v u l ga çã o

UM ESPAÇO PARA que estudantes do mundo inteiro pos-

sam exercitar sua criatividade e potencial fora do ambiente

acadêmico. Essa é a proposta do portal Projetar.org, um site

que promove concursos de arquitetura e estimula a compe-

tição entre os futuros arquitetos. O processo é todo online,

desde as inscrições até os resultados, e os projetos são ava-

liados por arquitetos de renome nacional.

CONCURSO 004

O quarto concurso teve como inspiração uma das sete ma-

ravilhas da natureza: as Cataratas do Iguaçu, que recebem

anualmente mais de 2,5 milhões de visitantes. Divididas

entre os territórios brasileiro e argentino, as quedas contam

com uma única passarela de acesso pelo lado brasileiro. A

proposta era recriar essa estrutura. Os projetos avaliados

vieram de dezessete estados brasileiros e países como Aus-

trália, Argentina, Espanha, Portugal e Uruguai. O primeiro co-

locado foi o projeto “Coletivo Iguaçu”, desenvolvido por João

Morais, da Universidade de Lisboa.

E V E N T O

Page 33: ConstruARCH #08

CONCURSO 005

A quinta edição veio com uma proposta completamente di-

ferente. O tema era “Escolas do Brasil” e o desafio foi projetar

uma escola fundamental que pudesse ser replicada em to-

dos os municípios brasileiros. A edificação deveria ser social-

mente dinâmica para alunos, professores e sociedade. O or-

çamento hipotético era de 8,9 bilhões de reais (o equivalente

ao custo estimado para a construção e reforma dos estádios

em doze cidades brasileiras). Os resultados impressionaram.

O vencedor foi o grupo “Pense Ligeiro”, da Universidade Fe-

deral do Rio Grande do Sul.

E as disputas não param. Um novo concurso já está rolando:

é o Concurso 006, com o tema “Fazenda Vertical da Avenida

Paulista”. Para saber mais, acesse: projetar.org.

Page 34: ConstruARCH #08

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JOSÉ NASCEU SEM PERGUNTA. “E agora?”, virou afirma-

ção. Depois da criação da linha, que leva o nome - popular-

mente brasileiro-, Maurício Arruda descobriu em 2010: e

agora seria um representante das coisas daqui para o povo

de lá. “Lá” pode ser qualquer lugar fora do território nacional.

A imaginação, que o levou a transformar os caixotes de feira

livre em móvel, rompeu barreiras geográficas e o consagrou

como um dos nomes de maior destaque no cenário nacional.

Os caixotes deixaram as feiras para virar gavetas multifun-

cionais, feitas de plástico reciclado. A estrutura onde são en-

SERvIçO:

Maurício Arruda

mauricioarruda.net

JOSÉ - UMA LINHA PRA LÁ DE BRASILEIRAD o s d e s i g n e r s B ra s i l a fo ra , M a u r í c i o Ar r u d a s e d e s t a ca a o d e s e n -vo l ve r l i n h a s b a s e a d a s n o q u e h á d e m a i s t í p i co d a s te r ra s t u p i n i -q u i n s

I T

caixados é de madeira Teka - vinda de florestas manejadas.

E, os pés também levam o toque personalizado de Arruda:

têm o mesmo desenho dos carrinhos usados pelos carrega-

dores nas feiras.

Depois da linha José, muitos outros produtos surgiram: as

Luminárias Tereza, inspiradas nas sacolas de feira; a coleção

de pratos +5511 que retrata os 37 pontos turísticos mais vi-

sitados de São Paulo e a (genial) Série Coletiva, composta de

móveis híbridos com funções flexíveis. Um trabalho que todo

brasileiro PRECISA desvendar - e se orgulhar!

Po r Am á by l e S a n d r i fo to s d i v u l ga çã o

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C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

ALTA TP 0003-14 LANÇAMENTO COLEÇAO 2014-ANUNCIO 22,5X29,5cm-CASCAVEL - FOZ.pdf 1 4/3/14 10:37 AM

Page 36: ConstruARCH #08

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O co nv i te é n o s s o , m a s a s ca d e i ra s e p o l t ro -n a s q u e vo cê e n co n t ra n e s t a p ág i n a s ã o o

f r u to d a c r i a t i v i d a d e d e d e s i g n e r s b ra s i l e i ro s . S e n te - s e , co n fo r t ave l m e n te , e d e s c u b ra o s

m o d e l o s q u e b ro t a ra m n a n o s s a te r ra .

PUXE UMA CADEIRA!

G A R I M P O

1

2

3

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3

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6

7

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dEmOISELLE 4 LuGARES BY pAuLO FOGGIATO

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4

6

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5

Page 38: ConstruARCH #08

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C E N Á R I O E sp E c i A l co pA

Page 39: ConstruARCH #08

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BRASILEIRA – DO CHãO AO TETOD a fa c h a d a à a l e g r i a , e s ca n ca ra d a , n a e s co l h a d a s co re s , a Ca s a Co b ogó exa l a b ra s i l i d a d e

Po r Am á by l e S a n d r i fo to s Ed ga rd ce s a r

A BANDEIRA DO PAÍS - abstratamente - delineada en-

tre o dia ensolarado e uma construção pra lá de canarinha.

O azul do céu e o verde da mata ganham o toque essencial

para completar a paleta do país tupiniquim: o amarelo dos

cobogós. A obra com traços modernistas se remexe no mo-

vimento-do-samba ao encontrar nos blocos de concreto a

liberdade para encantar.

O cobogó, invenção dos brasileiros, é o elemento que que-

bra a seriedade das linhas retas inspiradas lá nos anos 60 e

na escola de Bauhaus. Os “tijolinhos” são a alternativa para

criar um ambiente de privacidade e, ao mesmo tempo, com

uma pitada de estilo (e ventilação natural). A escolha da cor

dos blocos vazados revela o espírito do loft de 120 metros

quadrados, projetado por Ney Lima. Em meio ao bairro Park

Way, em Brasília, a construção moderninha se destaca entre

as mansões neoclássicas. A começar pela porta de madeira

de demolição, com um toque contemporâneo.

Page 40: ConstruARCH #08

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UM POUCO DE TUDO

Da colonização, o povo daqui herdou a mistura de raças,

credos e culturas. O “pouco de tudo” virou muito: um muito

rico em peculiaridades. Mix bem representado na decoração

da sala. O painel, o aparador e o baú, usado como mesa de

centro, carregam os traços mais rústicos, representados

pela madeira. Já a cadeira Mademoiselle (criação do badala-

do designer francês, Philippe Starck) garante o ar moderno,

confrontado pela tendência retrô dos quadros, fotografias e

objetos, milimetricamente distribuídos na parede.

Além da estratégica iluminação natural, proporcionada por

janelas que vão do chão ao teto, o destaque – no que diz

respeito a luz - fica por conta de uma tendência: as barras

de metal com spots. Esta é uma dica para quem quer fugir

do gesso e apostar numa pegada mais contemporânea. Sem

contar que as várias lâmpadas permitem que o dono da casa

ilumine os pontos que merecem ser destacados.

pORTA Em mAdEIRA de demolição

enriquece a fachada e complementa

o estilo contemporâneo.

SERvIçO Ney lima Arquitetura

neylima.com.br

Brasília – Brasil

C E N Á R I O E sp E c i A l co pA

Page 41: ConstruARCH #08

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REVESTIDA DE FELICIDADE

A cozinha – integrada com a sala – é o reduto da cor. A ge-

ladeira, herança de família, foi revestida de laranja e comple-

mentou a brincadeira com os ladrilhos hidráulicos, montados

como se a referência do patchwork fizesse poesia pela pa-

rede. O tom lúdico é reforçado pelo charme dos pinguins, ao

longo do armário.

De armário de cozinha, a estante, que ocupa a parede de fora

a fora, não tem nada! O móvel, aliás, serve tanto para guardar

os utensílios domésticos quanto livros e demais cacarecos.

O cantinho mais disputado da casa, no estilo ilha, foi planeja-

do de acordo com o pedido da moradora: para receber, con-

fortavelmente, os amigos. Assim, ela mantém todo mundo

junto-e-misturado. Do jeito que brasileiro gosta: com proxi-

midade e muita alegria!

O AmBIENTE INTEGRAdO tem piso de

cimento queimado e vidros temperados

emoldurados com madeira.

OS NIcHOS SãO uma ótima pedida para

abrigar coleções inusitadas, como esta: de

canecas!

I Lu m I NAçãO

Em TRILHO: a

barra de me-

tal com spots

é prática e dá

um toque su-

per arrojado ao

ambiente.

Page 42: ConstruARCH #08

42

C E N Á R I O E sp E c i A l co pA

Page 43: ConstruARCH #08

43

CAMUFLAGEM CURVADA

Co m a p ro p o s t a d e s e m e s c l a r a o ce n á r i o , a rq u i -te to s s u l - co re a n o s a p o s t a m n a s c u r va s p a ra i n te -

g ra r o s a l to s - e - b a i xo s d a p a i s age m

Po r Am á by l e S a n d r i fo to s S u n N a mgo o ng

Page 44: ConstruARCH #08

44

AS LINHAS DO HOMEM se fundem às da natureza, numa

curvilínea relação entre céu e terra. Aos pés do Monte Gwan-

ggyo, em Gyeonggi-do, na Coréia do Sul, “The Curving Hou-

se” convive, harmoniosamente, com o (meio) ambiente. O

que hoje é casa, antes era um beco sem saída - e foi justa-

mente a falta de alternativas aparentes que se transformou

em inspiração para a obra. Segundo o arquiteto responsável,

Jeonghoon LEE, era enorme a dificuldade em manobrar para

sair do local depois que mais de dois carros estavam esta-

cionados ali. Além da falta de espaço para estacionamento,

o cliente lançou outro desafio aos arquitetos: gostaria que as

vagas coexistissem com um jardim - visível da sala de estar.

Fiéis à tradição coreana, os profissionais do JOHO Architec-

ture basearam este projeto na beleza pós-dualista da har-

monia, que prova a sua existência ao se “esconder” na na-

tureza - em vez de dominá-la com a imposição de linhas. A

escolha pelo formato côncavo da construção é a prova disso:

respeita a disposição do terreno e, de quebra, oferece mais

espaço para estacionar os carros.

O impacto visual causado pelo formato pouco comum da

casa é complementado por detalhes sutis, como a colocação

dos tijolos, que lembra uma escama de peixe. Para conseguir

o efeito, a angulação de cada tijolo varia de 1 a 25°. A ideia é

provocar uma sensação visual diferenciada de acordo com a

perspectiva do visitante.

TERMICAMENTE INTELIGENTE

O estacionamento, além de amplo, permite que o vento cir-

cule ao redor da construção - reduzindo a carga de calor. Já

os quartos têm janelas com ventilação cruzada, estratégia

para estimular a circulação natural do ar. A sala de estar,

por sua vez, conta com uma janela motorizada. No verão,

ela pode ser usada para liberar o ar quente da casa, pelo co-

nhecido “efeito chaminé”, no qual o ar interno é lançado para

fora a partir da diferença de temperatura com o ambiente

externo. E o aproveitamento da natureza não para por aí. As

janelas (enormes) da sala foram pensadas para usar a luz

solar no inverno, enquanto a escada, virada para o lado norte,

serve como “amortecedor” para os ventos no inverno - mi-

nimizando, assim, a perda de calor.

AS pORTAS dE cORRER foram a escolha

do dono da casa para manter a tradição co-

reana, ao subdividir os cômodos conforme

a conveniência.

C E N Á R I O E sp E c i A l co pA

Page 45: ConstruARCH #08

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MODERNA, MAS CLÁSSICA

“The Curving House” é uma releitura das legítimas cons-

truções coreanas. Não é só o respeito à paisagem que foi

preservado na obra. Mantiveram-se também outros cons-

tumes, como investir numa camada grossa de piso de con-

creto, para criar uma massa térmica - como nos assoalhos

Ondol - que bloqueia o ar frio do subsolo. Outro ponto que

comprova a ligação com a tradição é o segundo andar da

casa: ele possui uma combinação interessante de sala, quar-

to e cozinha com portas de correr que possibilitam múltiplas

divisões, montadas de acordo com a conveniência - um tra-

ço típico da arquitetura oriental.

O pANO dE vIdRO espelhado reflete a paisagem

ao mesmo tempo em que garante privacidade e

aquecimento para a casa.

dETALHE dAS pAREdES de tijolos, numa

disposição que lembra escamas de peixe.

A JANELA NO TETO permite

o “efeito chaminé”.

SERvIçO Joho Architecture

johoarchitecture.com

seul - coréia do sul

Page 46: ConstruARCH #08

46

EKAM

BA

Com qualidade e compromisso, ajudamos você a construir os seus sonhos!

(45) 3039-1264 - Escritório(45) 8804-4420 - Alexandre Polasek(45) 9971-3485 - Luciano Radel

Endereço: Rua Antonina, 2290 - CentroCascavel - PR - CEP 85812-045E-mail: [email protected]

Page 47: ConstruARCH #08

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C E N Á R I O E sp E c i A l co pA

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BELEzA EMOLDURADACo m o n u m a o b ra d e a r te , a S U H o u s e fa z d a n a t u re z a a m o l d u ra

p a ra u m p roj e to q u e d e m o n s t ra a ve r s a t i l i d a d e a l e m ã

Po r Am á by l e S a n d r i fo to s z o o ey B ra u n

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EM MEIO à MATA, a casa parece moldada ao terreno ondu-

lado. Os altos e baixos foram um estímulo à criatividade. A

SU House embeleza a região sul de Stuttgart, a capital - e

maior cidade - do estado de Baden-Württemberg, na Ale-

manha. Projetada por Alexander Brenner, a casa foi pensada

para um amante das artes e sua família. Digna de ser emol-

durada, a obra - que poderia, sim, ser de arte - começa com

o toque poético pelo jardim.

Já na entrada, uma agradável surpresa: um andar, inteiro,

dedicado à piscina e à área spa – com um cantinho reser-

vado para a sauna. O recanto do bem-estar é cercado de

vidro, escolha que proporciona uma vista panorâmica do

jardim menor. A protagonista do espaço tem peculiaridades

interessantes: o piso da piscina é feito de mosaico de vidro

iridescente (o conhecido “furta-cor”) feito da pedra natural,

a tauern gruen.

No andar superior, área interna e externa podem interagir.

Isso porque a convidativa mesa de jantar oferece a opção

de se unir à mesa colocada no pátio. Sob dois andares “va-

zios”, a iluminação dos convidados fica por conta de uma

claraboia. As refeições, aliás, ganharam a atenção no projeto.

Prova é a cozinha. Revestido de madeira, num tom acolhe-

dor, o cômodo é ainda mais convidativo graças ao banco:

um convite para que mais pessoas se sentem à mesa. O

charme fica por conta da cristaleira - um nicho pra lá de

glamouroso.

Outro ambiente aconchegante é a sala de estar. Embora o

espaço seja amplo, a sensação é de intimidade. A lareira tem

um charme particular: uma base ampla que permite que a

bancada sirva como compartimento para guardar a lenha.

Todos os ambientes são integrados e a iluminação, na maior

parte da casa, é natural – proveniente de grandes panos de

vidro e claraboias. A decoração é minimalista e a atenção é

voltada às obras de arte – sejam elas os quadros ou escul-

turas.

SERvIçO Alexander Brenner Architekten

alexanderbrenner.de

stuttgart - Alemanha

A mESA dA SALA e do pátio podem ser usadas como uma só. A ilu-

minação do ambiente vem das claraboias.

C E N Á R I O E sp E c i A l co pA

Page 51: ConstruARCH #08

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CONFORTÁVEL DESCANSO

Repleto de tons neutros, o quarto mantém o

estilo minimalista da decoração. O charme fica

por conta da lareira, ao lado da cama e da saca-

da-terraço. Da extensão do quarto, a visão é en-

cantadora: toda a região sul-oeste de Stuttgart

brilha aos olhos.

O banheiro da suíte é marcado pela mistura de

materiais: piso de carvalho, bronze e pedra natu-

ral compõem o cenário. A pedra, aliás, é a mesma

da piscina – só que com uma lapidação diferente,

que confere um tom mais clássico ao cômodo.

Com estilo e simplicidade estética, a SU House

carrega o espírito do proprietário e, assim como a

arte, tem a habilidade de sintetizar sentimentos,

emoções a cultura local de forma singela. Embora

seja uma obra imponente, a casa permite que o

brilho fique à cargo da vivacidade dos moradores

e convidados.

SALAS dE ESTAR, jantar e pátio

são integradas. Toda a extensão

é dividida do exterior apenas por

panos de vidro.

NO AmBIENTE SpA, os tons escolhidos fo-

ram o vermelho e dourado.

AS OBRAS dE ARTE também têm espaço na cozinha. Outro destaque

neste ambiente é a cristaleira, que ilumina o painel de madeira.

Page 52: ConstruARCH #08

52

C E N Á R I O E sp E c i A l co pA

Page 53: ConstruARCH #08

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GIGANTE ENCANTADAN a e n co s t a d o At l â n t i co , u m a ca s a - e d i f í c i o re ú n e e l e -

m e n to s q u e co n d e n s a m a b e l e z a s u l - a f r i ca n a

Po r Am á by l e S a n d r i fo to s S a o t a

Page 54: ConstruARCH #08

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A CASA SE FEz extensão do mar. A água doce, da piscina, e

salgada, do oceano, se misturam ao olhar para o horizonte.

Na Cidade do Cabo, na África do Sul, o oceano Atlântico se

esparrama nos últimos quilômetros de terra até o sul, onde

– no Cabo da Boa Esperança - divide a paisagem com o oce-

ano Índico. Um cenário estonteante, respeitado, com crité-

rio, pelos arquitetos do escritório SAOTA. No deck, de onde

se admira a vista, a decoração em madeira e tons neutros

é minimalista. Escolha compreensível, diante da maxi bele-

za natural. Valorizar o entorno – e o terreno – foi um pedido

do cliente. Para isso, o projeto foi dividido em seis andares,

distribuídos ao longo do contorno da encosta de pedras, em

Bantry Bay, paradisíaca praia africana.

DISTRIBUINDO CONFORTO

A proposta de manter a família unida influenciou a criação do

espaço gourmet, que concentra a cozinha e as salas de es-

tar e de jantar. Nesses ambientes a luz é natural e o morador

tem uma visão parcial do mar. Em outro contexto, a segunda

sala de estar do projeto, que fica no andar abaixo, foi prepa-

rada para ser usada como um espaço de entretenimento, no

qual os clientes podem receber grandes grupos de amigos.

Estes dois andares são os principais, na visão dos arquitetos

que desenvolveram o projeto. “Eles formam uma composi-

ção dinâmica e escultural, que compreende uma interação de

volumes, níveis de piso, elementos e planos”, explica o sócio

do escritório SAOTA, Stefan Antoni.

Enquanto o piso térreo concentra o hall de entrada e a gara-

gem – para cinco carros –, o sexto andar acomoda o quarto

principal, duas suítes para as crianças, e um lounge para os

pequenos. Para interligar os andares, o projeto inclui um ele-

vador de vidro (que liga o edifício verticalmente) e uma esca-

da de serviço externa.

pARA O muRO, o material escolhido foi o

mármore. Enquanto o vidro, mais escuro, ao

lado da escada, “esconde” uma adega.

C E N Á R I O E sp E c i A l co pA

Page 55: ConstruARCH #08

55

SERvIçO

sAoTA

saota.com

cidade do cabo – África do sul

RECHEADA DE DESIGN

Na decoração, o destaque vai para peças singelas que com-

põem o cenário. A Bubble Chair fica num ponto privilegiado.

Criada por Eero Aarnio, nos anos 1960, a cadeira é um clás-

sico do design. A bolha de acrílico é estofada com almofadas

em couro ecológico. Confortável e clean, como os demais

móveis selecionados.

A luminária anglepoise dá o toque de sutileza ao segundo

andar. É ela quem ilumina o home office, posicionado estra-

tegicamente para apreciar a vista do mar. Com design sutil, a

escada - que dá acesso ao andar onde fica o canto do “tra-

balho” - não tem corrimão. Seguindo a opção pela madeira, a

cor permite a sensação de continuidade – que só é “quebra-

da” pelo teto, em concreto.

Cada peça foi pensada para criar uma fusão entre o design

icônico do século XX e os itens customizados pela ANTONI

ASSOCIATES, parceira do escritório SAOTA. O complemento

ficou por conta da coleção de arte do cliente, que valorizou a

proposta de uma arquitetura contemporânea. “O nosso de-

safio era criar uma casa de família confortável, organizada e

funcional”, conta Mark Rielly, da Antoni Associates.

A casa Victoria 73 condensa os traços de uma África do Sul

rica em diversidade étnica e cultural. É o retrato da comu-

nhão entre o simples e sofisticado, entre o moderno e o rús-

tico, numa mistura perfeita de estilos.

A pIScINA cOm borda infinita dá a sensação

de continuidade entre casa e mar.

mAdEIRA, concreto e vidro distribuídos har-

moniosamente no projeto.

O RETâNGuLO vERmELHO suspenso é a

chaminé da lareira.

Page 56: ConstruARCH #08

56

Page 57: ConstruARCH #08

57

Page 58: ConstruARCH #08

58

TRAMA CRIATIVAA a rq u i te t a An a Pa u l a Fe r re i ra fe z j u s à fa m a d e i n ova d o ra co m u m p roj e to q u e a r ra n ca s u s p i ro s n a á re a i n te r n a , m a s te m o p o n to a l to l á fo ra

Po r Tá t i l a pe re i ra fo to s Ro d r i go vi e i ra

C E N Á R I O

Page 59: ConstruARCH #08

59

NA FAcHAdA,

a madeira mar-

cando presença!

E para finalizar o

efeito exclusivo,

uma textura foi

aplicada

Page 60: ConstruARCH #08

60

NESTA CASA, a primeira impressão que fica é a de origina-

lidade. Mas a segunda, terceira, quarta ou quantas mais im-

pressões você tiver te levarão para o mesmo caminho. O ní-

vel elevado de criatividade fez com que a arquiteta Ana Paula

Ferreira conseguisse deixar em evidência a área externa –

como era o desejo dos clientes -, mas também fez com que

eles se deleitassem com o interior da residência, repleto de

pontos de destaque e aconchego.

Atenta a todo o briefing passado pela família de quatro com-

ponentes que moraria ali, a profissional projetou uma casa

contemporânea com rusticidade por todo o lado. Observa-

se isso pela madeira usada aos montes nos espaços. Com

um grande terreno à disposição, as áreas de convivência

puderam ter espaço de sobra para a recepção de amigos ou,

simplesmente, para curtir momentos em família. O escritório

foi o responsável pelo projeto completo: arquitetônico, inte-

rior, paisagismo e luminotécnico e formou uma parceria com

a loja Forma&Conforto para que a perfeição fizesse parte da

construção.

São dois pavimentos. No inferior, fica a ampla sala, com lu-

gares de descanso, leitura e aquele aconchego que só uma

lareira é capaz de proporcionar. Atrás dela é possível ter um

gostinho do que está reservado lá fora: um rasgo de vidro

mata – ou aguça - a curiosidade de quem está dentro da

casa e quer ver o que há no jardim. Cozinha, lavanderia tam-

bém estão no térreo, só que o maior apelo visual está a par-

tir do espaço gourmet.

Em mÁRmORE mARROm-ImpERAdOR, a

lareira é o ponto alto da sala. Para a proteção

da luz solar, as persianas em madeira da Lu-

xaflex.

C E N Á R I O

Page 61: ConstruARCH #08

61

NA ÁREA GOuR-

mET, as banque-

tas da Saccaro

dão o ar rústico

pretendido. Uma

espaço para re-

ceber com gosto.

AS TELAS SO-

LARES motori-

zadas, também

da Luxaflex, são

fáceis de manu-

sear, protegem

do sol e impos-

sibilitam que

móveis e pisos

estraguem com

a ação do clima

Page 62: ConstruARCH #08

62

No piso, um “sanduíche” de vidro tem como recheio folhas

– uma passarela de sofisticação. Muitos móveis da Saccaro

formam o cenário. Alguns passos te levam à adega, no sub-

solo. Um colecionar, o patriarca da família queria ter um can-

tinho para guardar e também se deliciar com a bebida. Su-

bindo os degraus, de volta ao térreo, a piscina ganha todos

os olhares – especialmente, se a noite já tiver chegado. Com

uma pedra especial, o restante da casa foi pensado para ela

ser o centro das atenções. Mesmo a residência sendo gran-

de, com aproximadamente 500 metros quadrados, ainda so-

brou muito terreno para ousar no paisagismo e o espaço foi

preenchido com muito bom gosto. Num clima tropical, o pai-

sagismo é mais um atrativo para que moradores e visitantes

A pIScINA FOI O pONTO de parti-

da para a casa. Com borda elevada,

ela tem uma iluminação interna

especial e serve de moldura para o

restante do paisagismo.

curtam o lado externo da casa.

Depois de tanto curtição na parte de baixo, o piso superior

serve para o descanso. Para subir, mais uma beleza a ser ob-

servada: a escada é plissada, revestida em mármore Carra-

ra e com o guarda-corpo em aço inox. Lá em cima, estão as

três suítes: a do casal e uma para cada filho. Os tons neutros

e a pegada rústica se mantêm, porém alguns pontos de cor,

mais escuros para a harmonia dos ambientes, foram, estra-

tegicamente, colocados. Os papéis de parede e tecidos da

Forma & Conforto foram cúmplices importantes nesta mis-

são.

C E N Á R I O

Page 63: ConstruARCH #08

63

A ARQUITETA

Se um adjetivo pode definir a arquiteta Ana paula Ferreira seria contempo-

rânea. Ligada em tudo o que sai de novo no mundo da arquitetura, do design

de interiores e no paisagismo, ela consegue oferecer, em praticamente to-

dos os projetos, a união dessas três frentes. “Assim, é possível um resultado

mais harmônico, já que cuidamos de todas as fases da obra”, explica. Para

ser possível dar conta da fila de futuros clientes, tem uma equipe que dá a

ela a liberdade necessária para atender de perto esse contratante, acom-

panhando-o em cada escolha. Ah, apesar das pessoas que são peças im-

portantes no escritório, o processo criativo, de concepção do projeto, é todo

dela – pensado à noite, em casa! Ela não para! Já se passaram 13 alunos

desde que se formou em Blumenau. No entanto, não parou os estudos: tem

uma especialização em Arquitetura de Interiores e cursa outra em Design de

Mobiliário, área em que pretende focar daqui um tempo. Seu talento já atra-

vessou os limites de Cascavel e hoje a capital do Paraná conta com uma filial

do seu escritório.

SOB O pERGOLA-

dO, um tocheiro deu

um clima intimista,

mesmo que do lado

de fora. Verde, muito

verde, complemen-

ta o cenário.

SERvIçO:

Escritório Ana paula

Ferreira Arquitetura

(45) 3035-4260

www.apferreira.com.br

Forma & conforto

(45) 3037-4278

www.formaeconforto.com.br

Page 64: ConstruARCH #08

64

pERSONALIzAdO Po r Tá t i l a pe re i ra fo to s Ro d r i go vi e i ra

Pa ra d a r v i d a à q u e l e ca n to q u e c l a m a p o r a te n çã o , s e e n t re g u e , s e m m e d o , a o s co m p o s é s

Page 65: ConstruARCH #08

65

PARA FUGIR DA sobriedade do dia a dia, a alternativa é se

divertir. Dar espaço à ousadia é o primeiro passo rumo a uma

realidade mais colorida. Pintar, revestir, recapar, encapar,

cobrir ou, simplesmente, acrescentar uma peça multicolor

são tarefas fáceis e que prometem renovar ambientes sem-

sal. Não importa o tamanho do seu cômodo: seja ele grande

ou pequenininho, sempre é possível inovar. E nisso, as arqui-

tetas – e melhores amigas – Maria Angélica Baú e Elisa Zanol

são especialistas.

No caso dessa dupla, foi amizade à primeira vista! Desde que

se conheceram na faculdade, em 2003, Angélica e Elisa sen-

tiam que não se largariam mais. Para isso, contornaram os

obstáculos do destino. Depois de se formar, Angélica foi para

VEJA ONDE – E COMO – USAR AS COMBINAÇÕES! lembrando: essas são apenas sugestões. o mais importante é saber: você é livre para ousar!

Rondônia e Elisa ficou no Paraná. A carreira em solo novo

ia bem, quando as duas se reencontraram num evento, em

Curitiba. Na capital do estado que as uniu, Angélica e Elisa

decidiram: virariam sócias.

Há 4 anos, dividem o escritório Croqui Arquitetura & Interio-

res. A marca da dupla? A originalidade. Sem medo de ousar,

elas apostam nas cores para levar felicidade e harmonia aos

ambientes que decoram, – tudo, sempre – de acordo com a

vontade do cliente. Em meio às convidativas opções da De-

corações Marisa, as duas selecionaram trios de tecidos para

inspirar e levar os leitores a se jogarem nos composés.

MULTI-COLORIDO

A explosão de cores combina perfeitamente com um espa-

ço kids. Seja no quarto ou na sala de brinquedos, as cores

refletem a espontaneidade da infância. Além de pra-lá-de

-alegres, os tecidos são resistentes e fáceis de limpar.

COLORIDOS

A estampa forte é capaz de alegrar qualquer espaço gour-

met! Na parede, no assento das cadeiras, em almofadas,

futons ou jogos americanos – o composé enriquece o am-

biente.

AzUIS

A sobreposição de azul é ideal para colorir o quarto. Os te-

cidos podem ser usados para revestir colchas, almofadas

e xales. O efeito é de uma decoração personalizada para o

ambiente escolhido.

VERDES

Indicado para sala de estar e jantar. É perfeito para os clien-

tes que gostam de luxo e sofisticação. A combinação cai

super bem na dobradinha sofá + almofada. A escolha das

cores independe do tamanho do cômodo.

P E Q U E N O S P R O B L E M A S , G R A N D E S S O LU ÇÕ E S

SERvIçO croqui Arquitetura & interiores

facebook.com/croquiarquiteturainteriores

(45) 3039-4131

Decorações Marisa

decoracoesmarisa.com.br

(45) 3038-3234

Page 66: ConstruARCH #08

66

O bj e to s a l i a m a s p re fe rê n c i a s d a n o s s a te r ra à s i n ova çõ e s te c n o l óg i ca s

UMA PITADA HIGH-TECH AOS GOSTOS BRASILEIROS

um cAFé NA vIAGEm, pOR FAvOR.

Dizem por aí que o brasileiro é movido à café. Isso faz (mais

que) sentido ao dar uma espiadinha nos números: a média é

de 85 litros de “cafeína” por pessoa, por ano! E se beber café

já virou costume, a Handpresso Auto Machine é perfeita para

os legítimos “viciados” no cafezinho. Com ela, basta adicionar

um pouco de água e pó de café e em poucos segundos lá está

ele: o combustível diário, prontinho para consumo! A Han-

dpresso se encaixa no porta-copos de qualquer carro e pode

ser conectada ao plug de força do automóvel para que a bebi-

da saia quentinha (e permaneça assim por um tempo). Com

esse dispositivo, o café pra viagem virou coisa do passado.

R$ 300,00 (aproximadamente)

cERvEJA pARA quEm SE ARRIScA A FAzê-LA

Malte, cevada, trigo... No BrewBot é

só escolher o seu ingrediente favori-

to, esperar alguns minutos e pronto:

você terá nas mãos uma cerveja fei-

ta de acordo com a sua preferência

- e com base nos seus comandos. O

processo é mais simples do que pa-

rece: é só conectar o BrewBot a um

smartphone e seguir as instruções

que aparecerão na tela. O próprio

dispositivo fornece algumas recei-

tas prontas, mas se a ordem do dia

é arriscar, é perfeitamente possível

criar a sua própria cerveja.

R$ 5.300,00 (aproximadamente)pARA OBSERvAR O SEu dESEmpENHO duRANTE O SONO

Depois de tomar um bom café expresso feito no carro, conectar

vários cabos na soccer ball, fazer a sua própria cerveja e tirar várias

fotos para vê-las no instacube, nada melhor que dormir... Mas e se

a cafeína atrapalhar? Bom, aí você recorre ao HSL-001, um gadget

da Omrom que monitora os movimentos de quem está na cama e

calcula até as horas de sono! Ao acordar, é só conferir os dados num

smartphone cadastrado para analisar a qualidade do seu sono... De-

pois de ver todos essas informações você decide se é preciso ma-

neirar, ou não, na cafeína!

R$ 140,00 (aproximadamente)

vEJA SuAS FOTOS SEm pREcISAR FORçAR OS OLHOS

A moda dos “selfies” chegou ao Brasil e, ao que parece, para ficar. Andar pelas ruas e ver

alguém tirando fotos de si mesmo é extremamente comum. Mas, vamos e venhamos,

tem horas que mostrar as fotos apenas nas redes sociais não basta! Para isso – e tantas

outras coisas – surgiu o Instacube, uma espécie de porta-retrato digital que transmite

as fotos publicadas no Instagram. O dispositivo se conecta no wifi, também opera no sis-

tema Android, possui alta resolução e é super fácil de “manejar”, ou seja, não é uma en-

genhoca que exige muito tempo de estudo para descobrir onde fica o botão liga/desliga.

R$ 340,00 (aproximadamente)

G A D G E T

Po r ca m i l a Ag n e r fo to s d i v u l ga çã o

Page 67: ConstruARCH #08

67

Page 68: ConstruARCH #08

68

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM parede de samambaias? Então,

preste atenção! Essa é a tendência que vem com tudo no

paisagismo. A ideia é utilizar vários vasos da planta juntos,

seja em jardins verticais, jardins de chão ou até mesmo para

compor uma parede falsa. Isso porque, além de versáteis,

bonitas e acessíveis, as samambaias são plantas de boa

adaptação - vivem bem dentro ou fora de casa.

A quantidade de espécies impressiona: são mais de doze

mil mundo afora. Entre as mais comuns estão a americana,

a amazonas, e as rendas portuguesa e francesa. Todas, em

C R I AT I V I DA D E V E R D E

As s a m a m b a i a s vo l t a ra m co m fo rça to t a l , e a o s m o n te s .

ELAS ESTãO DE VOLTA!

Po r T h a i s Fe r n a n d a m a rq u e s fo to s Ro d r i go vi e i ra

geral, necessitam de um pouco de atenção, já que esse tipo

de planta não pode ficar em contato direto com a luz ou ca-

lor. O ideal é escolher um ambiente úmido e com pouca lumi-

nosidade (pode ser uma parede ou até mesmo à sombra de

uma árvore). Segundo o gerente do Espaço Brasil, Wagner

de Oliveira, os principais cuidados são regar a planta todo dia,

podar as folhas secas, adubar uma vez a cada seis meses e,

de vez em quando, borrifar água nas folhas. Depois disso, é

só curtir a sensação de proximidade com a natureza que as

samambaias proporcionam.

SAMAMBAIA

NOME: Pleopeltis pleopeltifolia;

PREÇO APROXIMADO: R$25;

LOCAL INDICADO: Lugares

úmidos e com pouca luminosi-

dade;

CUIDADOS: Regar todos os

dias, podar folhas secas, adu-

bar uma vez a cada seis meses

e borrifar água nas folhas;

VANTAGENS: Beleza e versa-

tilidade;

DESVANTAGENS: Exige cuida-

dos. A planta não pode ficar em

contato direto com o sol;

AMBIENTE: Interno ou exter-

no.

Page 69: ConstruARCH #08

69

EKAMBA

Page 70: ConstruARCH #08

70

SALãO DE MILãO – POR

ELAS!Q u a t ro m u l h e re s a n te n a d í s s i m a s te

co n t a m , ago ra , t u d o q u e ro l o u n o m a i o r eve n to d e d e co ra çã o d o m u n -

d o

QUANDO UMA GRANDE indústria de móveis planejados fez

o convite, elas não pensaram duas vezes: disseram sim e fo-

ram logo fazendo as malas. A proposta era irrecusável: visi-

tar o Salão Internacional de Móveis de Milão – e trazer de lá

todas as novidades em termos de design. Tarefa dada, tarefa

cumprida. Depois de passar uma semana na cidade que tem

a maior região metropolitana da Itália, elas voltaram para o

Brasil com a bagagem lotada de inspiração e novas ideias.

Stela Albiero Pielak, Rita Galafassi, Liana Bertolucci e Aman-

da Diniz foram as enviadas especiais da revista ConstruAR-

CH nessa jornada de descobertas no Salone Internazionale

del Mobile e contam agora o que mais chamou atenção nos

pavilhões recheados de tendências.

E V E N T O

Page 71: ConstruARCH #08

71

Page 72: ConstruARCH #08

72

COzINHA

Em tons neutros, as cozi-

nhas – praticamente todas!

– têm os eletrodomésticos

embutidos. Não bastasse

a praticidade, os aparelhos

ficam “dentro dos móveis”,

cobertos por portas. Uma

resposta ao movimen-

to mundial da arquitetura

que, de uns tempos para cá,

aposta em ambientes inte-

grados.

As bancadas são anatômi-

cas e as ilhas, antes regu-

lares, apresentam cortes

inovadores - diferentes

do tradicional corte re-

tangular. Outro destaque

é o tamponamento, que

deixa de ser largo para as-

sumir uma espessura de,

em média, um centímetro.

Puxadores finos e embuti-

dos e dobradiças em couro

também impressionaram o

quarteto.

E V E N T O

Page 73: ConstruARCH #08

73

BANHEIROS

Nos banheiros, a simplicidade impera. Os móveis,

na maioria dos estandes, tinham linhas retas e tons

neutros, embora fossem ricos em volumetria. O

destaque para esse ambiente, segundo as profis-

sionais, está na iluminação. O LED aparece tanto no

espelho quanto em nichos e armários. Os espelhos,

aliás, deixaram de ser meramente estéticos para se

tornarem funcionais.

SERvIçO:

Amanda Diniz

(45) 3222-6176

[email protected]

ToG

togallcreatorstogether.com

stela Albiero pielak

(45) 3224-3885

[email protected]

Rita Galafassi

(45) 3035-1617

[email protected]

liana Bertolucci

(45) 3225-1116

[email protected]

Page 74: ConstruARCH #08

74

DESIGN

O Salão Internacional de Móveis de Milão

é reconhecido pela capacidade de reunir

os lançamentos mais bombásticos da

área. Em 2014 não foi diferente. Na Itá-

lia, as arquitetas puderam conhecer, em

primeira mão, a TOG – marca criada pela

Grendene em parceria com designers

conceituados, como Philippe Starck.

A proposta é ser uma fonte de móveis

conceituais e com múltiplas possibilida-

des de customização.

Nos demais estandes, as peças eram

conceituais e muito coloridas. A dica

das profissionais para quem tem medo

de ousar na cor é apostar em objetos e

móveis soltos, que possibilitem brincar

com novos tons sem comprometer o

ambiente.

E V E N T O

Page 75: ConstruARCH #08

75

Page 76: ConstruARCH #08

76

E s c r i tó r i o a l e m ã o a s s u m i u t rê s g ra n d e s o b ra s p a ra a Co p a d o M u n d o n o B ra s i l , e o s p roj e to s

n ã o p a ra m p o r a í : o e s t i l o d o s a rq u i te to s d a G M P e s t a rá t a m b é m e m ce n t ro s e s p o r t i vo s

p a ra o s J ogo s O l í m p i co s d e 2 0 1 6

OS MESTRES

DOS ESTÁDIOS

fo to s d i v u l ga çã o

Page 77: ConstruARCH #08

77

UM GRUPO, MAIS de quinhentos colaboradores, onze es-

critórios - na Alemanha, China, Vietnã, Brasil, Rússia e Catar

– e mais de trezentas obras realizadas mundo afora. GMP é

a sigla que nomeia os números. É também a maior referên-

cia quando o assunto é a relação entre arquitetura e futebol:

são vinte estádios assinados pelo grupo, todos dentro dos

padrões pré-estabelecidos pela FIFA. No Brasil, o escritório

GMP assina três obras para a Copa do Mundo: o Estádio Mi-

neirão em Belo Horizonte, a Arena da Amazônia em Manaus

e o Estádio Nacional de Brasília.

Acostumados com realidades diferentes da europeia, os

arquitetos toparam o desafio e encararam de frente as ad-

versidades que surgiram pelo caminho. Para concretizar os

projetos foi preciso deixar a rigidez de lado e aprender a “re-

bolar” (com – e sem! – samba) para contornar os entraves

burocráticos com flexibilidade e bom humor. Numa conver-

sa sincera e sem rodeios, Hubert Nienhoff, CEO e parceiro da

GMP, revelou detalhes sobre as obras, além, é claro, dos pla-

nos para as próximas competições realizadas aqui.

HISTóRICO

Jogar numa seleção exige preparo, disposição e credibilida-

de. Muitas são as características que definem um atleta es-

colhido para representar o país numa Copa do Mundo. E os

critérios para selecionar quem irá projetar as estruturas que

receberão as seleções, e os torcedores, são tão rigorosos

quanto. Não basta talento: há de se ter responsabilidade e

experiência. Antes de chegar ao Brasil, os arquitetos do es-

critório GMP já haviam demonstrado o know-how em Ber-

lim, Frankfurt e Colônia, na Alemanha e, em 2010, na Cidade

do Cabo, Durban e Porto Elizabeth, na África do Sul. Esses

últimos, aliás, foram pensados para a realidade histórico-so-

cial dos africanos. “Os estádios que planejamos para a Copa

do Mundo na África do Sul foram concebidos principalmente

para a nova sociedade que supera os limites das restrições

raciais”, explica Hubert Nienhoff.

EM TERRAS BRASILEIRAS

Todo país é único: em cultura, gostos, realidades. Com o Bra-

sil não é diferente. Mas, Nienhoff confessou: existiram aqui

algumas barreiras que os arquitetos não esperavam. A maior

– e mais inesperada – foi a rejeição à realização da Copa. Se-

gundo Nienhoff, é inegável que o Brasil seja o país do futebol.

“A atmosfera é positiva e os brasileiros têm a expectativa

de encontrar estádios modernos”, descreve. Mas, apesar

disso, segundo o arquiteto, cresce o descontentamento da

população com gastos altos em obras prestigiosas e com a

suposta corrupção em escala nacional, em detrimento de

investimentos urgentes do setor público em instituições de

caráter social, de educação e de infraestrutura. “As recentes

demonstrações não são contra os estádios em si, mas sim

contra a carência destas melhorias”, compreende.

Diante disso, - e para evitar mais polêmicas - os arquitetos

arregaçaram as mangas e entregaram todas as obras dentro

do prazo, graças à habilidade de driblar imprevistos no meio

de campo. “Os entraves burocráticos foram muito grandes,

sobretudo porque as regras necessárias variam de caso para

caso”. Mas a equipe europeia transformou o obstáculo em

motivação. “É um estímulo especial para nossa capacidade

de adaptação e aprendizagem, além de ser um apelo a todos

nós europeus para sermos mais pacientes e descontraídos”,

conta.

Já em relação à logística, propriamente dita, na Amazônia,

com criatividade foi possível evitar impedimentos. O ar-

quiteto explica que as características regionais em Manaus

foram particularmente marcantes para o cronograma de

construção, uma vez que todos os materiais e componentes

tiveram que ser transportados por via fluvial. “Por essa ra-

zão, a empreiteira geral construiu uma fábrica de peças pré-

moldadas de concreto em seu terreno em frente ao estádio,

onde todos os elementos foram pré-fabricados”, explica.

Desta forma foi possível reduzir, pelo menos parcialmente,

as distâncias de transporte.

Sobre a controversa utilização dos estádios – em especial

o de Manaus – depois da Copa do Mundo, Hubert Nienhoff,

defende: “Os estádios que projetamos sempre podem ser

de uso multifuncional. Além de eventos esportivos, também

é possível realizar concertos e outros eventos de grande

porte”. O estádio na Amazônia é parte de um parque espor-

tivo que conta com sambódromo, ginásio multiuso e cen-

tro de congressos. Por isso, Nienhoff vê a arena como “um

catalisador do impulso econômico de toda a região”, onde é

possível pensar na promoção de tradições locais, como con-

certos ou competições e esportes de caráter especial.

SUSTENTABILIDADE PADRãO FIFA

Mais do que estádios monumentais, a GMP se preocupa com

padrões sustentáveis – impostos, ou não, pela FIFA (o Gre-

en Goal). Isso porque, os arquitetos que compõem o grupo

acreditam que a sustentabilidade não é apenas eficiência

energética na utilização e construção, mas também, na me-

dida do possível, uma utilização máxima da capacidade dos

estádios, que também seja diversificada e duradoura. Para

isso, eles investem em estádios que possam ser usados de

forma multifuncional.

Fora as várias funções, as obras no Brasil revelam algumas

E S P E L H O

Page 78: ConstruARCH #08

78

surpresas: o novo Estádio Na-

cional de Brasília e o novo pré-

dio da Arena da Amazônia, em

Manaus, serão os primeiros

estádios certificados pelo LEED

(Leadership in Energy and Envi-

ronmental Design). O processo

de certificação leva em consi-

deração fatores como a escolha

do local, o cronograma de cons-

trução, trechos de transporte e

conteúdo de energia primária

dos diversos materiais, siste-

ma de gestão de água e de lixo,

consumo de energia, sistemas

de regulação e controle, bem

como uma monitoração cons-

tante da utilização contínua do

estádio.

Na prática, os estádios possuem fachadas climáticas ativas,

instalações sanitárias com economia de água, captação da

água de chuva, passagem da água pluvial, iluminação com

economia de energia, sistemas combinados de refrigera-

ção, calor e energia movidos a bioetanol, ventilação natural,

sistemas de recuperação de calor, sombreamento natural,

máxima utilização da luz diurna e automação inteligente da

edificação. E a cobertura do Estádio Nacional de Brasília é de

painéis fotovoltaicos.

Os recursos foram a forma encontrada para garantir que,

além de ser estruturas preparadas para potenciais eventos

esportivos, os estádios traduzam também a preocupação

com o meio ambiente. E, de olho nos Jogos Olímpicos, o GMP

já assumiu duas obras: o Centro de Esportes Aquáticos e o

Centro de Tênis. Comprovadamente eficientes, pelo visto, os

alemães vieram pra ficar!

Você confere agora a descrição de cada estádio, segundo os

arquitetos da GMP.

fo to Ti m m o S c h re i b e r

E S P E L H O

Page 79: ConstruARCH #08

79

BRASÍLIA

O Estádio Nacional de Brasília faz parte do contexto urba-

nístico histórico criado por Lucio Costa e Oscar Niemeyer, e

declarado como Patrimônio Cultural da Humanidade. Ele é o

maior prédio público na capital do Brasil e substituiu o atu-

al estádio Mané Garrincha. Os arquitetos von Gerkan, Marg

und Partner (gmp) e os engenheiros schlaich bergermann &

partner (sbp) são responsáveis pela nova fachada com ele-

vadas colunatas para a cobertura suspensa composta por

duas camadas. O arquiteto Eduardo Castro Mello (São Pau-

lo), cujo pai elaborou o projeto para o antigo estádio no mes-

mo local, foi o responsável pelas arquibancadas.

Com capacidade para 72.000 espectadores, o estádio tem

design minimalista e quase arquetípico dos componentes –

o principal material utilizado é o concreto. Com sua estrutu-

ra de duas camadas, o teto suspenso e circular possui uma

camada superior composta por uma membrana de fibra de

vidro revestida de PTFE, enquanto a camada inferior é for-

mada por uma tela de malha aberta, iluminada por trás.

Page 80: ConstruARCH #08

80

MANAUS

A cidade, com quase dois milhões de habitantes, está situa-

da no meio da floresta diretamente no rio Negro, afluente do

Amazonas, e a uma distância de 1.300 km do mar. O estádio

encontra-se no eixo viário de transporte que liga o aeropor-

to ao centro da cidade. Ele integra o Parque Esportivo que

possui um sambódromo, pistas de atletismo, ginásios mul-

tiuso e um centro de natação. Aqui também foi possível lan-

çar mão da infraestrutura existente. Na fase de elaboração

do projeto de Manaus, decidimos conceber um estádio bem

simples que, por outro lado, seja uma espécie de citação ao

lugar especial situado bem no meio da floresta tropical.

Utilizando a topografia natural, o estádio encontra-se em

uma base inclinada, que abriga o acesso para VIPs, mídia,

desportistas, bem como vagas de estacionamento. Um anel

formado por camarotes, salas de escritório e um restaurante

separa a parte superior da parte inferior embutida na base.

A estrutura do teto é composta por vigas em balanço si-

métricas; ao mesmo tempo, suas vigas caixão atuam como

grandes calhas para as enormes quantidades de chuvas tro-

picais. A fachada é uma extensão da cobertura, propiciando

sombras para a área de circulação dos espectadores e para

os acessos verticais. A cobertura e a fachada são feitas de

uma membrana de fibra de vidro translúcida.

E S P E L H O

Page 81: ConstruARCH #08

81

BELO HORIzONTE

O estádio Mineirão está situado diretamente no lago artificial

de Pampulha. Uma grande parte da primeira fase dos traba-

lhos de Oscar Niemeyer está localizada em torno desse lago:

a igreja São Francisco de Assis, o Iate Clube, a Casa do Baile,

o Golf Club, o Cassino e a residência de Kubitschek. Em par-

ceria com Gustavo Penna, Arquiteto e Associados (Belo Ho-

rizonte) e com os engenheiros estruturais schlaich berger-

mann & partner, os arquitetos do GMP desenvolveram para

esse estádio o conceito de reforma e modernização. A nova

capacidade do estádio é para aproximadamente 70.000 as-

sentos.

O histórico nível superior foi reformado: na arquibancada

central do lado ocidental, dois andares de camarotes ofere-

cem espaço suficiente para VIPS. Para garantir uma proteção

contra a chuva e o sol, o conceito arquitetônico inclui uma

complementação do atual teto de concreto aparente com

uma leve cobertura das arquibancadas. A cobertura foi ori-

ginalmente concebida como uma estrutura extremamente

leve e suspensa chamada de “roda de bicicleta in- vertida”,

a ser posicionada embaixo do teto já existente. Ao longo da

execução dos trabalhos, optou-se por uma estrutura simpli-

ficada e coberta por uma membrana.

Page 82: ConstruARCH #08

82

E s b a nj a n d o c h a r m e e j e i t i n h o b ra s i l e i ro , o t r i o d e m e s a s s e a d a p t a a q u a l q u e r d e co ra çã o

UMA É BOA, TRÊS SãO (LINDAS) DEMAIS!

Po r ca m i l a Ag n e r fo to s d i v u l ga çã o

PARA A DESIGNER BRASILEIRA carolina Haveroth, o uso

- e abuso - das cores e texturas faz parte de uma trajetória

de sucesso. Na bagagem, Carolina acumula diferentes peças,

dignas de destaque na decoração de casas que exalam o es-

pírito carnalavesco mas, ao mesmo tempo, cheio do encanto

da bossa.

O trio de mesas é o queridinho dos admiradores do design

canarinho. Consideradas as “campeãs de vendas”, as mesas

formam um jogo versátil, com a assinatura que caracteriza

as criações de Carolina: a técnica de pintura e mistura de

cores e listras em diferentes proporções e tonalidades apli-

cadas no tampão - que dão um tom alegre e charmoso às

mesinhas. Para os clientes (em território nacional, ou não!),

o chamariz do trio by Carolina Haveroth é a identidade visual

que oferece alegria, cores, harmonia e muita brasilidade.

I T

ONdE ENcONTRAR www,carolinahaveroth.com.br

Page 83: ConstruARCH #08

83

Co m c r i a t i v i d a d e , o ca i xo te d e p l á s t i co , i n s p i ra d o e m M a u r í c i o Ar r u -d a , ga n h a fo r m a to e u t i l i d a d e n ovo s

DA FEIRA PARA O QUARTOD O I T

PASSO #1

Com o serrote, corte um retângulo na lateral da caixa. Na

sequência, encaixe os pés da cama box e rosqueie bem

a porca, para que a peça tenha a sustentação ideal.

MATERIAIS:

- Caixote de plástico

- Pés de cama box

- Placa de MDF

- Tecido

- Cola branca, cola quente e tesoura

- Serrote

ASSIM, à PRIMEIRA VISTA, o caixote plástico não é lá mui-

to atraente. Mas, nas mãos da artesã Priscila Schmitk, com

cola-tecido-serrote-e-uma-pitada-de-magia, o objeto

se transformou. Apaixonada pelo mundo das artes desde

pequena, Priscila não poupou esforços para dar à caixa de

frutas uma nova função: a de criado-mudo. Ps.: O resultado

ficou um mimo!

PASSO #4

Divirta-se: seu criado-mudo está pron-

to! Agora, é só decorar!

PASSO #3

Use a cola quente para fixar a placa de MDF enca-

pada à superfície do caixote.

PASSO #2

Passe a cola ao longo da placa de MDF. Coloque o

tecido, bem esticado, por cima. Cuide para não criar

bolhas de ar.

Page 84: ConstruARCH #08

84

BANquETA SummERSET ESTOFAdA

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Page 85: ConstruARCH #08

85

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Page 86: ConstruARCH #08

G A R I M P O CO PA

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Page 87: ConstruARCH #08

87

Page 88: ConstruARCH #08

88

EXPOSIÇãO “DESENHOS DE TRABALHO” DE RICARDO BAK GORDON

A exposição “Desenhos de Trabalho” reúne as obras de Ricardo Bak - vence-

dor do prêmio FAD 2011 (Barcelona, Espanha) e do prêmio BIAU 2012 (Cádiz,

Espanha). Ricardo representou suas experiências pessoais, reflexões, dúvi-

das e pensamentos que fazem parte do seu processo criativo. A mostra está

disponível na Galeria Boavista, em Lisboa, até o dia 26 de junho.

7º CONCURSO NACIONAL CBCA

Um convite à criatividade: o 7º Concurso Nacional CBCA, promovido pelo

Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA), desafia os participantes

a criar um edifício destinado a habitação social. O concurso é voltado para

estudantes de arquitetura, com o suporte de um professor orientador. Os

vencedores representarão o Brasil no 5º Concurso Alacero, no Chile. As ins-

crições vão até 15 de agosto. Acesse o site www.cbca-acobrasil.org.br.

3ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITE-

TURA ICCEA

Ideal para se atualizar! Campinas será sede da terceira edição da Conferência

Internacional de Engenharia Civil e Arquitetura ICCEA 2014. O evento consti-

tuirá uma plataforma de divulgação dos mais recentes projetos e tecnologias

na área da construção. Alguns exemplos são a tecnologia em engenharia de

estruturas, engenharia geotécnica, hidráulica, materiais de construção, ar-

quitetura ambiental, entre outros. A conferência será realizada entre os dias

30 de Julho e 1 de Agosto.

EXPOSIÇãO RICHARD SERRA: DESENHOS NA CASA DA GÁVEA

O Instituto Moreira Salles apresenta, até o dia 28 de setembro, a exposição

“Richard Serra: desenhos na casa da Gávea”. A mostra conta com 96 obras

selecionadas pelo próprio artista, escolhidos a partir da escala da casa, “um

espaço doméstico”. A exposição é paralela à divulgação do livro “Escritos e

Entrevistas”, de Richard Serra, editado pelo Instituto Moreira Salles.

CONCURSO INTERNACIONAL “WINE CULTURE CENTER”

Amantes do vinho e da arquitetura podem juntar as duas paixões no Concurso

“Wine Culture Center”, promovido pela entidade Young Architects

Competitions. A ideia é que os participantes inscrevam projetos para a adega

italiana Cantina Valpolicella Negrar, em Verona. A premiação é de R$ 24 mil

e as inscrições encerram no dia 30 de junho. Estudantes de arquitetura do

mundo todo podem enviar seus trabalhos.

B E O N

Page 89: ConstruARCH #08

89

O escritório Eduardo Paranhos faz parte de uma geração disposta a inovar e fugir do convencional. A agilidade, modernidade e economia que você procura aliadas à nossa experiência - tudo para materializar o seu sonho.

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Page 90: ConstruARCH #08

90

SOBRE O CONTRATO DE COMPRA E VENDA E ATRASO NA ENTREGA

VOCÊ ESTÁ A UM PASSO de realizar seu sonho. Escolheu o

imóvel, se certificou de que a construtora é confiável e guar-

dou todos os panfletos para garantir que o imóvel entregue

será equivalente ao que foi prometido na hora da compra.

Então chega um momento muito importante: a assinatura

do contrato. Nessa hora, toda atenção é necessária.

Leia com tranquilidade e paciência. Não assine nada sob

pressão! Antes de assinar qualquer documento é funda-

mental ler todas as cláusulas, parágrafos e alíneas. Se for o

caso, consulte um advogado de sua confiança para garantir

que os termos desconhecidos não causarão problemas no

futuro. Lembre-se: este profissional deve ser escolhido por

você - a venda “casada”, em que a construtora indica um

advogado, é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.

De modo geral, atente-se para que conste no contrato a

identificação do construtor; as especificações da oferta, da

minuta, do termo de reserva ou da proposta; o valor do sinal;

o valor total do imóvel; os índices de reajuste e sua periodici-

dade quando houver parcelamento; o local do pagamento e

as penalidades por atraso; os valores a serem pagos na en-

trega das chaves; a indicação da unidade privativa e da gara-

gem; os prazos para início e entrega da obra, com as penali-

dades em caso de não cumprimento; os casos possíveis de

rescisão e as condições para devolução de valores, no caso

de inadimplência do adquirente.

D e s c u b ra to d o s o s i te n s e m q u e vo cê d eve p re s t a r a te n çã o n o co n t ra to - i n -c l u s i ve a p rev i s ã o d e a t ra s o ( ! ) n a e n t re ga d o i m óve l .

IMPORTANTE SABER:

Embora, muitas vezes, o comprador pague a comissão de

corretagem e a taxa conhecida por SATI (Serviço de Asses-

soria Técnico-Imobiliária) ou ATI (Assessoria Técnico-Imo-

biliária) - referente à contratação de um especialista para

fornecer informações sobre contrato, forma de pagamento

e trâmites para a outorga da escritura -, a responsabilidade

por essas contas é da construtora. Ou seja: quem adqui-

re o imóvel não é obrigado a pagar as taxas acima citadas,

portanto, caso já tenha pago você poderá reavê-las judicial-

mente.

ATRASO NA ENTREGA

Se a data prometida para a entrega do imóvel não for cum-

prida, os valores dos aluguéis pagos em outro imóvel no pe-

ríodo em que já deveria estar morando em seu novo lar, bem

como o possível lucro que deixou de ter (caso a intenção fos-

se alugar a casa/apartamento adquirido na planta), poderão

ser ressarcidos pela construtora. No entanto, se o contrato

tiver uma cláusula de tolerância que estipule a prorrogação

para entrega do imóvel (normalmente entre 120 e 180 dias),

somente será possível reaver as perdas e danos após o de-

correr deste prazo.

Atento a estes detalhes, e outros que serão demonstrados

nas próximas edições, você estará livre de brechas que, no

futuro, poderão gerar problemas judiciais. Lembre-se: sem-

pre que surgirem dúvidas, procure um advogado - ele garan-

tirá que seus direitos sejam concretizados e evitará surpre-

sas indesejáveis.

J U R I D I Q U Ê S

mARcELA pIRESAdvogadaOAB-PR: 60.654

Page 91: ConstruARCH #08

91

Page 92: ConstruARCH #08

92

BONITO – MATO GROSSO

DO SUL

O nome é autoexplicativo.

Bonito não é só linda – redun-

dâncias à parte -, como traz,

implicitamente, um convite à

aproximação com a natureza.

De cavernas submersas a rios

cristalinos, lotados de peixes.

As atividades no recanto da

beleza natural são para to-

das idades, já que incluem

caminhadas curtas e leves.

A cidade é um dos polos do

ecoturismo nacional, por isso,

conta com uma infraestrutu-

ra preparada para os serviços

turísticos. Não deixe de vi-

sitar o Abismo de Anhumas

– digno de cenário de filme -,

onde só é possível chegar por

meio de uma descida de rapel.

Mas o esforço compensa: o

lago cristalino é um mergulho

numa realidade de encantos.

S K E T C H M A P

Fo ra d a ro t a d o s j ogo s d a Co p a ex i s te m u i to l u ga r q u e o s t u r i s t a s ( e b ra s i l e i ro s ! ) p re c i s a m v i s i t a r p a ra co n h e ce r a s n o s s a s b e l e z a s n a t u ra i s . An d e r s o n Ro c h a , s u p e r v i s o r d e u m a agê n c i a d e v i age n s , fe z u m a re l a çã o d e d e s t i n o s i m p e rd í ve i s . O l h a s ó :

LUGARES QUE OS GRINGOS NÃO PODEM DEIXAR DE CONHECER NO BRASIL

Po r An d e r s o n Ro c h a fo to s d i v u l ga çã o

Page 93: ConstruARCH #08

93

PARATY – RIO DE JANEIRO

Nem só de Ipanema, Copacabana e Leblon se faz o Rio de Ja-

neiro. No litoral oeste, a cerca de 240 quilômetros da capital,

está Paraty. Dona de praias paradisíacas – e cachoeiras, e

montanhas –, a cidade tem também um centro histórico rico

em cultura, onde acontece a famosa Feira Literária de Pa-

raty. Entre os pontos turísticos indispensáveis estão: Praia

de Trindade (ou Cachadaço), Igreja Matriz Nossa Senhora

dos Remédios e o famosíssimo Centro Histórico. Na cidade

é possível experimentar três quitutes distintos: o manuê de

bacia (um bolo de melado de cana, farinha de trigo e ovos), o

massapão (semelhante ao quindim nacional, feito à base de

ovos, coco ralado e amêndoas) e o café com cachaça, chan-

tilly e geleia de gengibre. FLORIANóPOLIS – SANTA CATARINA

Quando o assunto é praia, outro destaque (conhecido e preferido de

quem mora no sul do país) é Florianópolis. A ilha catarinense atrai qua-

se um milhão de turistas por ano. Não à toa. As opções de praia vão

desde a mais disputada pelos surfistas (Joaquina) às independentes

e movimentadas (como a Praia dos Ingleses e Canasvieiras). Além de

vistas de tirar o fôlego, Floripa tem também uma gastronomia de fa-

zer inveja. Considerada a “Capital Nacional das Ostras”, não precisa

nem falar qual tipo de prato você encontra por lá, né? Se você gosta

de massas, não deixe de experimentar as cucas de maçã e banana.

Page 94: ConstruARCH #08

94

LENÇóIS MARANHENSES – MARANHãO

Poderia se chamar o “Oásis Maranhense”. Só que ao invés de uma duna,

são vários os montes de areia intercalados com lagoas de águas cristalinas.

Localizado no município de Barreirinhas, por lá a mistura é entre a mágica

beleza natural e uma bela pitada de aventura. Fora a visão sensacional, outra

atração são as margens do Rio Preguiça - que têm ilhas repletas de maca-

cos e restaurantes com o melhor da culinária local. Se você curte geografia,

pertinho dali tem o povoado de Mandacaru, onde a atração é o Farol Pregui-

ças. Do alto de 35 metros dá pra ver certinho o encontro do rio com o mar.

Uma vista que compensa a subida dos 160 degraus! Atenção: nos lençóis

maranhenses, a disposição das dunas muda conforme o vento, então a re-

comendação é fazer o passeio sempre acompanhado por um guia local.

S K E T C H M A P

Page 95: ConstruARCH #08

95

JERICOACOARA – CEARÁ

Um paraíso ecológico “recém-descoberto”. A fama de

Jericoacoara é recente, logo, o lugar continua intocado.

Não é fácil de chegar lá: é preciso viajar 300 quilômetros

de veículo 4x4 ou num ônibus (viagem que dura cinco

horas) até Jijoca e, depois, mais uma hora corcoveando

pelas estradas de areia, num veículo adaptado. Soou

como um sacrifício? Pode apostar: o resultado compen-

sa! O vento refresca o sol escaldante nas dunas e o mar,

MORRO DE SãO PAULO

Apesar do nome, o Morro de São

Paulo nada tem a ver com a SP

que conhecemos. Pelo contrário,

congestionamento é cena que

nunca se vê por lá. Para chegar ao

destino turístico, você precisará

de um barco ou avião. O que, de

cara, já deixa claro que o objetivo

é curtir a natureza e relaxar. Dis-

tante 308 quilômetros de Salva-

dor, o Morro de São Paulo reúne

tranquilidade e agito, nos bares e

demais opções para os amantes

da vida noturna. É uma viagem

indicada para você resinificar o

nome “São Paulo”.

transparente, são um convite para horas “lagarteando” dei-

tado em uma rede. O bônus aqui vai para um cartão-postal

camuflado. É a Pedra Furada – um arco natural de quase 5

metros de altura, visto perfeitamente quando a maré está

baixa. Entre julho e agosto este é o melhor ponto para ver o

pôr do sol. Fora a calmaria, Jeri conta com restaurantes e ba-

res animados, onde o ritmo que embala os turistas é o forró-

pé-de-serra.

Page 96: ConstruARCH #08

96

PAT R Í C I A

PASS O

A especialidade

dela é iluminação.

Com os projetos

l u m i n o té c n i co s

que saem da ima-

ginação (e dos

anos de estudo!)

de Patrícia, a vida dos clientes fica muito

mais clara. Embora quem more em Curi-

tiba tenha sorte por estar pertinho do

escritório onde ela trabalha, de qualquer

lugar do mundo é possível contar com o

toque poético da distribuição correta das

lâmpadas, garantido por Patrícia.

A N D E R S O N R O C H A

Difícil dizer quem chegou primeiro:

a oportunidade ou a paixão pe-

las viagens. Fato é que, quando o

“avião passou”, Anderson não pen-

sou duas vezes antes de embarcar.

Foi de passageiro a comandante

num piscar de olhos. Apaixonado

pelo que faz – de forma a contagiar

qualquer cliente – Anderson é a ponte entre o sonho e

a realidade para os amantes de viagens.

C A M I L A AG N E R

Malabarista de palavras,

Camila encontra o equilíbrio

entre a ousadia e a sensibi-

lidade. Os textos, mar por

onde já se aventurava no

blog Venturarte, são a es-

pecialidade – e aposta – da

nova integrante da equipe

da editora DFP. Camila dei-

xou de lado a faculdade de Direito para se entregar à paixão

pelas letras. Quem ganhou foram vocês: nossos leitores que,

a partir desta edição, contam com a poesia dela. P R I S C I L A S C H M I T K

Nos produtos feitos, carinho-

samente, por Priscila, dá para

notar os traços que distinguem

a artesã. Dona de um talento

nato, ela brinca com tecidos e

dá vida a objetos de decoração,

que enchem a casa de alegria

e delicadeza. Priscila dá-asas

-à-imaginação e não tem limites quando

o assunto é criar. O patchwork é marca re-

gistrada e transmite a alegria, a paz e a se-

renidade – tão procuradas na rotina louca

de todo dia.

G U I L H E R M E M A R CO N

Professor de arquitetura e especialista em

projeto e concepção de espaço construí-

do, Guilherme nem parece ter 28 anos. A

experiência, ampliada durante um estágio

no Atelier Christian de Portzamparc, em

Paris, faz dele um arquiteto consciente e

visionário. Guilherme é apaixonado por

fotografia e viagens. Ele enxerga na des-

coberta de novos destinos uma possibili-

dade de aprimorar a paixão pela arquite-

tura.

CO L A B O R A D O R E S

Co m a e s ca l a çã o d a e q u i p e d a Co n s t r u ARCH # 8 , a v i tó r i a j á e s t á ga ra n t i d a

TIME DE PESO!

Page 97: ConstruARCH #08

97

D I FERENCE

Diferentes est i los em uma só vibração.A maior mostra de arqui te tura,

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pro�ssionais da área.

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Page 98: ConstruARCH #08

98

B AT E - PA P O

NOS pRÓXImOS mESES os olhos do mundo se voltarão para o Brasil. A exposição mundial, adquirida com os gran-

des eventos esportivos (Copa do Mundo e, logo mais, as Olimpíadas), revelará vários aspectos brasileiros e aflorará

tanto os bons quanto os ruins. Com essa premissa, a arquitetura, fator de importância na definição cultural de um

povo, passa a ser revisitada.

A arquitetura brasileira é extremamente rica e plural: ela perpassa diferentes períodos, desde o descobrimento do

país e a diversidade da arquitetura indígena à arquitetura colonial do período do Brasil colônia. Por seguinte, somam-

se os diversos estilos trazidos do velho continente: o Barroco, Rococó, Neoclássico, Neogótico, Ecletismo, dentre

outros. Porém, é somente com a introdução da Arquitetura Moderna na década de 1920, a vinda de Le Corbusier

para o país em 1929 e a formação de uma grande geração de arquitetos (como Lúcio Costa, Affonso Eduardo Reidy,

Oscar Niemeyer, Villanova Artigas, Irmãos Roberto e Rino Levi) que o perfil arquitetônico daqui atinge expressão e

originalidade.

O período entre as décadas de 1930 e 1960 foi muito rico e produtivo para o país. Amparada por uma geração de

profissionais de extremo talento, a arquitetura brasileira atinge seu ápice: os edifícios passam a ser admirados e es-

tudados mundo afora. Depois disso, ocorre o golpe militar - extremamente negativo para a produção arquitetônica

local, já que muitos profissionais ficam exilados -, e as décadas seguintes são de pouca relevância. Com o fim da

ditadura e a abertura política e econômica, um novo momento surge no cenário nacional.

A produção atual é pluralizada, embora muito da qualidade e originalidade de outrora tenham se perdido. Todavia,

os novos panoramas mundiais, a globalização, a facilidade de acesso à informação e ao estudo e o crescimento

econômico brasileiro têm possibilitado a formação de uma geração de profissionais mais aberta ao que ocorre no

restante do mundo. Muitos destes tiveram a oportunidade de estudar ou morar no exterior. Adiciona-se a isso a

vinda de muitos arquitetos estrangeiros e a realização de obras no Brasil por grandes nomes da arquitetura mun-

dial. Exemplos são: Daniel Libeskind, Herzog e de Meuron, Christian de Portzamparc, Diller e Scofidio e Alvaro Siza.

Desta forma, a arquitetura brasileira enfrenta diversos desafios. As tradições modernistas ainda exercem grande

influência e existe também um grande saudosismo pelo período. De maneira geral, os brasileiros são bairristas e

pouco abertos às questões teóricas que definem o mundo e a arquitetura contemporânea.

GuILHERmE RIBEIRO dE SOuzA mARcON Arquiteto e Urbanista (2007) CAU-PR - nº A 54591-0Pós graduado em Projeto e Concepção do Espaço (2010)Estágio Atelier Christian de Portzamparc, Paris - França (2009)Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Assis Gurgacz.

UM PANORAMA DA ARQUITETURA BRASILEIRAPa ra e n te n d e r o n o s s o p e r f i l a rq u i te tô n i co , b a s -t a u m a rá p i d a o l h a d a p a ra t rá s

Page 99: ConstruARCH #08

99

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