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Fatores de risco para Doenças Cardiovasculares MSc. Roberpaulo Anacleto

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Fatores de risco para Doenças Cardiovasculares

MSc. Roberpaulo Anacleto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Insuficiência Cardíaca

• A falência do coração geralmente é denominada insuficiência cardíaca congestiva (ICC).

• A ICC é o desfecho comum de muitas formas de doença cardíaca e normalmente é uma condição progressiva com prognóstico extremamente ruim.

• A maioria dos casos de insuficiência cardíaca resulta de disfunção sistólica — função contrátil inadequada do miocárdio, caracteristicamente consequência da cardiopatia isquêmica ou da hipertensão.

• Por outro lado, a ICC também pode resultar de disfunção diastólica — incapacidade do coração de relaxar e se encher de modo adequado, como ocorre na hipertrofia maciça do ventrículo esquerdo, na fibrose do miocárdio, na deposição de amiloide e na pericardite constritiva.

Insuficiência Cardíaca

• A ICC surge quando o coração não consegue produzir débito suficiente para satisfazer as demandas metabólicas dos tecidos ou apenas consegue satisfazê-las sob pressões de enchimento superiores às normais; em pequeno número de casos, a insuficiência cardíaca pode ser consequência de aumento significativo das demandas dos tecidos, como ocorre no hipertireoidismo, ou de capacidade insuficiente de transportar oxigênio, como na anemia (insuficiência de alto débito).

• O início da ICC pode ser abrupto, como nos casos de infarto grande do miocárdio ou disfunção valvar aguda.

• Em muitos pacientes, a ICC desenvolve-se gradual e insidiosamente como resultado dos efeitos cumulativos da sobrecarga crônica de trabalho ou da perda progressiva de miocárdio.

Insuficiência Cardíaca

• Na ICC, o coração em falência não consegue mais bombear de modo eficiente o sangue levado até ele pela circulação venosa.

• O resultado é o aumento do volume ventricular diastólico final, que provoca elevação das pressões diastólicas finais e, por fim, das pressões venosas também.

• Assim, o débito cardíaco inadequado — denominado insuficiência anterógrada — é quase sempre acompanhado de congestão da circulação venosa, ou seja, de insuficiência retrógrada.

• Como consequência, embora a raiz do problema na ICC normalmente seja a função cardíaca deficiente, com o tempo praticamente todos os órgãos são afetados por uma combinação de insuficiência anterógrada e retrógrada.

Insuficiência Cardíaca

• O sistema cardiovascular tenta compensar a redução da

contratilidade miocárdica ou o aumento da carga hemodinâmica

utilizando vários mecanismos homeostáticos:

• Mecanismo de Frank-Starling. O aumento do volume de enchimento

diastólico final dilata o coração e alonga as fibras musculares

cardíacas; essas fibras alongadas se contraem mais vigorosamente,

aumentando dessa forma o débito cardíaco. Quando o ventrículo

dilatado é capaz de manter o débito cardíaco desse modo, diz-se que

o paciente tem insuficiência cardíaca compensada. Contudo, a

dilatação ventricular ocorre à custa de aumento na tensão das

paredes e intensifica as necessidades de oxigênio de um miocárdio

já comprometido. Com o tempo, o músculo em falência não

consegue mais impelir sangue suficiente para satisfazer as

necessidades do corpo, e o paciente desenvolve insuficiência

cardíaca descompensada.

Insuficiência Cardíaca

• Ativação dos sistemas neuro-humorais:

• A liberação do neurotransmissor norepinefrina pelo sistema nervoso

autônomo eleva a frequência cardíaca e aumenta a contratilidade do

miocárdio e a resistência vascular.

• A ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona estimula a

retenção de sal e água (o que aumenta o volume circulatório) e eleva

o tônus vascular.

• A liberação do peptídio natriurético atrial equilibra o sistema renina-

angiotensina-aldosterona por meio da diurese e do relaxamento do

músculo liso vascular.

Insuficiência Cardíaca

• Alterações na estrutura do miocárdio, que incluem o aumento da massa

muscular. Os miócitos cardíacos não são capazes de proliferar, mas

conseguem se adaptar a um aumento da carga de trabalho reunindo número

maior de sarcômeros — uma alteração que é acompanhada pelo aumento de

tamanho dos miócitos (hipertrofia).

• Nos estados com sobrecarga de pressão, novos sarcômeros tendem a ser

adicionados em paralelo ao eixo maior dos miócitos, adjacentes aos

sarcômeros preexistentes.

• Nos estados com sobrecarga de volume, os novos sarcômeros são

adicionados em série aos sarcômeros preexistentes, de modo que o

comprimento das fibras musculares aumenta. Como consequência, os

ventrículos tendem a dilatar, e a espessura resultante das paredes pode

estar aumentada, normal ou diminuída; assim, o peso do coração — em vez

da espessura das paredes — é a melhor medida da hipertrofia dos corações

com sobrecarga de volume.

Insuficiência Cardíaca

• A hipertrofia compensatória ocorre à custa dos miócitos. As

necessidades de oxigênio do miocárdio hipertrófico estão

intensificadas em consequência do aumento de sua massa celular.

• Como o leito capilar do miocárdio não se expande no mesmo ritmo

que as demandas de oxigênio de suas células, o miocárdio torna-se

vulnerável à lesão isquêmica. Normalmente, a hipertrofia também

está associada a padrões de expressão gênica reminiscentes dos

miócitos fetais, como mudanças na forma dominante da cadeia

pesada da miosina produzida.

• Diante da isquemia e dos aumentos crônicos na carga de trabalho,

surgem por fim outras alterações indesejáveis, entre elas apoptose

de miócitos, alterações citoesqueléticas e aumento da deposição de

matriz extracelular (MEC).

Insuficiência Cardíaca

• A hipertrofia cardíaca compensatória patológica está correlacionada

com a mortalidade maior; de fato, a hipertrofia cardíaca é um fator de

risco independente para morte súbita cardíaca.

• Por outro lado, a hipertrofia por sobrecarga de volume induzida pelo

exercício físico aeróbico regular (hipertrofia fisiológica) normalmente

é acompanhada de aumento na densidade capilar, com redução da

frequência cardíaca e da pressão arterial em repouso. Essas

adaptações fisiológicas reduzem a morbidade e a mortalidade

cardiovasculares totais.

• Em comparação, o exercício físico estático (p. ex., o levantamento de

pesos) está associado à hipertrofia por pressão e pode não ter os

mesmos efeitos benéficos.

Insuficiência Cardíaca Esquerda

• A insuficiência cardíaca pode afetar predominantemente o lado

esquerdo ou o direito, ou pode envolver ambos os lados do coração.

• As causas mais comuns da insuficiência cardíaca esquerda são a

cardiopatia isquêmica (CI), a hipertensão sistêmica, a doença da

valva da aorta ou da valva atrioventricular esquerda (mitral) e as

doenças primárias do miocárdio (p. ex., amiloidose).

• Os efeitos morfológicos e clínicos da ICC esquerda provêm da

diminuição da perfusão sistêmica e da elevação das pressões de

retorno dentro da circulação pulmonar.

Insuficiência Cardíaca Direita

• A insuficiência cardíaca direita geralmente é a consequência da

insuficiência cardíaca esquerda, visto que qualquer aumento de

pressão na circulação pulmonar produz inevitavelmente aumento da

carga do lado direito do coração.

• A insuficiência cardíaca direita isolada também pode ocorrer em

algumas doenças.

• A mais comum é a hipertensão pulmonar grave, que provoca uma

patologia do lado direito do coração denominada cor pulmonale.

• No cor pulmonale, a hipertrofia e a dilatação do miocárdio geralmente

estão confinadas ao átrio e ventrículo direitos, embora a projeção do

septo ventricular para a esquerda possa causar uma disfunção do

ventrículo esquerdo.

Insuficiência Cardíaca Direita

• A insuficiência direita isolada também pode ocorrer em pacientes

com doença primária da valva atrioventricular direita ou da valva do

tronco pulmonar, ou naqueles com cardiopatia congênita, como nos

shunts da esquerda para a direita que provocam sobrecarga crônica

de volume e pressão.

• Os principais efeitos morfológicos e clínicos da insuficiência cardíaca

direita pura diferem daqueles da insuficiência cardíaca esquerda, já

que, na falência direita, o ingurgitamento dos sistemas venosos

sistêmico e portal normalmente é pronunciado, e a congestão

pulmonar é mínima.

Anormalidades do Cálcio

• A baixa concentração de cálcio na célula miocárdica é mantida por

carreadores iônicos, bombas, ligação com proteínas celulares e

calmodulina.

• O fluxo de cálcio para a células é máximo na despolarização celular e

permanece ativo em todas fase de platô do potencial de ação.

• O cálcio estimula a interação actina-miosina.

• A energia para esse processo vem do ATP da fosforilação oxidativa

da mitocôndria.

Anormalidades do Cálcio

• Na IC o tempo de contração é prolongado e o nível de cálcio

intracelular é breve. Há inabilidade de restaurar os baixos níveis de

cálcio na diástole.

• Há um estado de “miséria de energia”, com sobrecarga de cálcio

citossólico.

• 3 manifestações cardinais:

• Arritmias: áreas focais de sobrecarga de cálcio, que tem potencial de

ação deflagrado espontaneamente.

• Disfunção sistólica: falta de homogeneidade dos sarcolemas.

• Disfunção diastólica: cálcio na diástole diminui relaxamento.

Remodelação Miocárdica

• Alteração da arquitetura miocárdica, com alteração da geometria

ventricular, acompanhada de hipertrofia.

• O desalinhamento dos miócitos causa fraqueza da parede, pro

degradação das fibrilas intersticiais.

• => Há fraqueza da parede apesar da hipertrofia dos miócitos.

Hipertrofia Ventricular: patológica ou

fisiológica? • Hipertrofia fisiológica: arquitetura ventricular é normal, com

crescimento balanceado entre as células e manutenção do

alinhamento dos miócitos. Ex: atletas.

• Hipertrofia patológica: acúmulo de colágeno ventricular no interstício

e aumento nos fibroblastos, com perda da arquitetura.

• Há aumento de chance de morte súbita e diminui a sobrevida. Ex:

HAS ou cardiomiopatia.

Etiologia

IC sistólica:

1)Perda de músculo viável: IAM – 50% das ICS.

2)Anormalidades no músculo: vírus, metabólica, infiltrativa.

3)Anormalidades mecânicas: HAS, malformações congênitas e

valvopatias.

4)Outras: Cardiomiopatia alcoólica, feocromocitoma, doença

tireoidiana, alteração nutricionais, hemocromatose, doenças do

colágeno.

=>Idiopática: todo o restante. Desses, 10% tem miocardite não

identificada.

Ativação Neuro-Hormonal

• Ativação do Sistema Nervoso Simpático

• Tem papel adaptativo – aumento da FC e da contratilidade,

aumentando o DC; aumento da resistência vascular nos capilares.

• Aumento crônico de catecolaminas leva a deposição de colágeno e

fibrose do miocárdio, com hipertrofia e remodelamento.

• Pode levar a miocardite e necrose muscular.

• Altos níveis de NA: mau prognóstico da IC.

Ativação Neuro-Hormonal

• Sistema Renina - Angiotensina - Aldosterona

• Leva a vasoconstricção arterial e venosa.

• Induz proliferação do músculo liso e hipertrofia do VE, levando ao

remodelamento.

• Retenção de sódio e água, aumentando pressão de enchimento

ventricular e pressão de perfusão periférica.

Ativação Neuro-Hormonal

• Peptídeo Natriurético Atrial

• Liberado em resposta ao estiramento da câmara cardíaca.

• Faz excreção de sódio, vasodilatação e diminuição do sistema RAA.

• Na IC sua quantidade é aumentada, mas não o suficiente para

contrapor efeitos do sist. RAA e catecolaminas e há queda na diurese

por diminuição da resposta renal.

• Estudo mostrou que alto níveis de FNA está relacionado com queda

na sobrevida.

Ativação Neuro-Hormonal

• Problemas:

• Aumento do tônus vascular resulta em dificuldade no esvaziamento

do VE e comprometimento na função sistólica.

• Angiotensina é arritmogênica.

• Retenção de sódio e água leva a edema.

Uso Clínico dos iECA

• É mandatório iniciar iECA em todos os pacientes

• Os estudos usam doses mais altas da medicação do que as

comumente usadas na prática clínica.

• Podem aumentar potássio e creatinina.

• Efeitos colaterais: hipotensão sintomática, tosse seca, alteração no

paladar, angioedema.

• Estudos mostram boa tolerância aos efeitos colaterais e esse são

reversíveis após suspender a medicação.

Terapia inotrópica oral

• Estudos: RADIANCE, DIG, PROMISE, PROFILE, VESNARINONE,

PIMODENBAM.

• Hoje a terapia tenta associar melhora da condição cardíaca com

melhora da sobrevida.

• iECA: benéfico em qualquer estágio de IC.

• Hidralazina/Isossorbida: benefício conhecido na IC moderada.

Desconhecido na leve e severa.

• Digoxina: provavelmente benéfico na IC severa.

Insuficiência Cardíaca Sistólica Refratária

• Persistência dos sinais e sintomas apesar da terapia máxima.

• Clínica:

• 1)Dispnéia: decorre da ativação do sistema respiratório pelo

metabolismo anaeróbio para liberação de CO2. Em casos graves,

também por congestão.

• 2) Ortopnéia, anorexia e doença gastro-intestinal: Ocorrem devido a

congestão sistêmica.

• Ortopnéia é o indicador mais sensível de aumento de pressão de

enchimento de VE.

• 3) Distensão da veia jugular:

• 80% de sensibilidade para elevação das pressões de enchimento

cardíaco.

• 4) Edema periférico: 25% de sensibilidade.

• 5) Pressão sanguínea proporcional:

• Pressão de pulso de menos de 25% da pressão sistólica é marcador

de índice cardíaco menor que 2l/min/m2.

Terapia Clínica

• Diminuição na pressão proporcional sanguínea => DC baixo =>

inotrópicos

• Ortopnéia=> PAPO alta => vasodilatador

• Congestão Hepato-esplânica => PAD elevada=> remoção de líquidos

Metas Hemodinâmicas

• PAD < 8 mmHg

• PAPO < 16mmHg

• PAS > 80 mmHg

• RVS < 1200 dynes/s/cm-5

• => Diminuição de 50% na mortalidade,semelhante a um transplante

cardíaco.

Metas Hemodinâmicas

• Benefício das baixas pressões é multifatorial:

• Melhora da perfusão subendocárdica devido a diminuição no stress

da parede.

• Diminuição da pressão de VD.

• Diminuição da pressão do AD, com queda na pressão sobre o seio

coronário e melhora na drenagem venosa do miocárdio.

• Redistribuição do fluxo de regurgitação, que chega a consumir 50%

do volume ejetado total do VE.

• => O Dc não é meta e seu valor não é relacionado com a sobrevida.

Inotrópicos Intravenosos

• Aumentam o AMPc, aumentando a concentração de cálcio. Isso

aumenta a contratilidade.

• 1)Dobutamina: beta-agonista

• Aumenta o consumo de O2 no miocárdio.

• Pode precipitar isquemia miocárdica e arritmias.

• Dessensibilização do receptor no uso persistente.

• Boa escolha na hipotensão de origem cardíaca.

Inotrópicos Intravenosos

• 2)Milrinone: inibidor da fosfodiesterase

• Dose de ataque: 50Mg/kg em 20 min

• Manutenção: 0,375-0,75 Mg/kg/min.

• Tem propriedades vasodilatadores e é um bom vasodilatador

pulmonar.

• O único efeito colateral é a trombocitopenia.

Remoção de Volume

• Diuréticos:

• Fazem parte do manejo da IC avançada.

• Infusão contínua é superior a intermitente.

• Um número grande de pacientes ficam refratários ao uso de

diuréticos.

Remoção de Volume

• Remoção de volume extra-renal:

• Hemofiltração artério-venosa contínua e hemofiltração veno-venosa

intermitente tem aplicação na IC refratária a diuréticos.

• Sessões semanais com retirada de 4 l levam a estabilidade clínica.

• Melhoram a sensibilidade aos diuréticos.

Assistência Cardíaca não-farmacológica

• 1)Transplante cardíaco heterotópico

• 2)Cardiomioplastia: músculo grande dorsal estimulado por marca-

passos.

• 3)Sistemas mecânicos assistidos:

- Balão intra-aórtico: aumento da pressão sanguínea diastólica

e diminuição da pós carga sistólica.

Inserção percutânea pela a. Femoral.

Ponte para o transplante.

- Bomba por pneumatização – endotelização de cavidades.

Novas Terapias Farmacológicas

• Beta bloqueadores:

• Melhora a sobrevida em vários estudos.

• O mecanismo de melhora da FE com bloqueio adrenérgico é um

enigma.

• Uso em pacientes bem compensados e com acompanhamento

clínico adequado.

• Antagonista do receptor da angiotensina II:

• Indicado em pacientes intolerantes aos iECA.

• Faz sinergismo aos iECA.

• Sem evidências para recomendar uso como primeira linha.

Disfunção Diastólica

• Inabilidade do ventrículo em aceitar sangue com uma pressão

ventricular baixa, atrasando o enchimento.

• Há aumento da pressão atrial, congestão pulmonar e sistêmica

mesmo na presença de uma função sistólica normal.

Etiologia

• Anormalidades do relaxamento dinâmico:

• Hipertrofia: estenose aórtica, HAS, cardiopatia hipertrófica.

• Isquemia: angina instável, IAM, exercício relacionado a isquemia.

• Cardiomiopatia: DM

• Anormalidades do relaxamento ventricular:

• FA, estenose mitral, doenças infiltrativas, como amiloidose,

hemocromatose, fibrose endomiocárdica.

• Anormalidades extrínsecas:

• Pericardite constrictiva, tamponamento, sobrecarga de VD ou IAM de

VD.

Prevalência e Prognóstico

• 30% dos paciente com IC tem disfunção diastólica isolada.

• Mais importante em idosos, hipertensos e insuficiência renal em

diálise.

• História natural não é bem definida.

• 8% de mortalidade anual.

• Parece ter melhor evolução que IC sistólica.

Diagnóstico

• É de difícil diagnóstico.

• Tem que excluir: obesidade, doença pulmonar inicial, IC sistólica

reversível, como hipertensão acelerada e doença coronária severa.

Objetivos Terapêuticos

• Identificar e tratar a etiologia.

• Diminuir congestão sistêmica e pulmonar.

• Manutenção da frequência cardíaca e tempo de enchimento

ventricular adequado.

• Restaurar bomba atrial se houver deficiência.