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Relatório Anual 2004 da Iochpe-Maxion
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2 0 0 4 r e l a t ó r i o a n u a l I o c h p e - M a x i o n
E M S I N T O N I A C O M O C R E S C I M E N T O
pg.1
I o c h p e - M a x i o nP R I N C I P A I S P R O D U T O S
Roda motriz para escavadeira
M A X I O N S I S T E M A S A U T O M O T I V O S
D i v i s ã o C o m p o n e n t e s A u t o m o t i v o s
Maçanetas, cilindros e chaves
Alavancas freio de mão
Conjunto de Pedaleiras
Bombas de água e óleo
M A X I O N S I S T E M A S A U T O M O T I V O S
D i v i s ã o R o d a s e C h a s s i s
Rodas
Chassis
Estampados, Leves, Médios e Pesados
A M S T E D M A X I O N F U N D I Ç Ã O E E Q U I P A M E N T O S F E R R O V I Á R I O S
F u n d i ç ã o e E q u i p a m e n t o s
Vagão GôndolaRodas FerroviáriasTruque para o sistema Rodotrilho
pg.1
1
A Iochpe-Maxion S.A. é a holding controladora de
duas principais empresas que atuam nos setores de
equipamentos ferroviários e autopeças e que, juntas, são
responsáveis pela geração de cerca de 6 mil postos de
trabalho diretos. Ambas são líderes em seus respectivos
mercados, posição que reflete uma bem equilibrada
combinação entre tecnologia, capacidade produtiva e
qualidade. Um processo de revisão estratégica conduzido ao
longo dos últimos anos vem permitindo à Iochpe-Maxion dar
forma a um portfólio de negócios mais apurado, consistente
e de melhores resultados. Em 2004, esse processo avançou
com a alienação do negócio de levantadores de vidro para
carros de passageiro. Também em 2004 foi realizada uma
reestruturação operacional e societária, na qual as operações
da Maxion Componentes Estruturais foram absorvidas
pela Maxion Componentes Automotivos, que alterou sua
denominação para Maxion Sistemas Automotivos.
Estrutura Societária
Amsted-Maxion Fundição
e Equipamentos Ferroviários S.A.
Joint-venture entre a Iochpe-Maxion e a Amsted Industries
voltada à fabricação e comercialização de vagões ferroviários,
fundidos ferroviários, rodoviários e industriais, além de rodas
ferroviárias. Suas instalações industriais estão distribuídas
pelas cidades de Cruzeiro, Osasco e Hortolândia, em São
Paulo. As três unidades empregam 3,6 mil trabalhadores.
Maxion Sistemas Automotivos Ltda.
Essa empresa opera por meio de duas divisões.
• Divisão Rodas e Chassis. Com instalações industriais
na cidade de Cruzeiro, Estado de São Paulo e Resende, Estado
do Rio de Janeiro, dedica-se à fabricação e comercialização
de chassis completos, longarinas e travessas para caminhões,
ônibus e utilitários, além de rodas de aço para caminhões,
ônibus e tratores. Emprega 2,9 mil trabalhadores.
• Divisão Componentes Automotivos. Instalada
no município de Contagem, em Minas Gerais, dedica-se
à fabricação e comercialização de fechaduras, maçanetas,
cilindros e chaves, fechos, pedaleiras, macacos, alavancas de
freio de mão e bombas de água e óleo para automóveis.
Emprega 1,3 mil pessoas.
Em 2004, a Iochpe Maxion apurou receita líquida
consolidada de R$1,1 bilhão, um crescimento de 63%
em relação ao ano anterior, geração de caixa bruta
(EBITDA) de R$155,5 milhões, ficando 74% acima
de 2003 e lucro líquido de R$50,8 milhões, frente ao
prejuízo de R$5,1 milhões do ano anterior.
Com capital aberto desde 1984, a empresa tem seu
controle compartilhado entre a Companhia Iochpe e o
BNDES Participações - BNDESPAR, ambos representados
no Conselho de Administração. As ações ordinárias da
Iochpe Maxion tiveram uma alta de 302% ao longo de
2004, enquanto que as preferenciais subiram 259%,
ficando entre as maiores valorizações entre as empresas
listadas na Bolsa de Valores de São Paulo.
I o c h p e - M a x i o nP E R F I L C O R P O R A T I V O
Iochpe-Maxion S.A.
MaxionComponentes
EstruturaisLtda.
Amsted-MaxionFundição e
Equipamentos Ferroviários S.A.
99,9% 50,0%
93,7%
DivisãoRodas e Chassis
Divisão Componentes Automotivos
MaxionSistemas
AutomotivosLtda.
6,2%
A Iochpe-Maxion S.A.
é a holding de empresas
que atuam nos setores de
equipamentos ferroviários
e de autopeças.
A Maxion Sistemas
Automotivos é formada
por duas Divisões: Rodas
e Chassis e Componentes
Automotivos.
pg.2
411,2
624,0
2 I o c h p e - M a x i o n e m n ú m e r o sD E S T A Q U E S
2000 2001 2002 2003 2004
373,7
675,7
1.098,6
Venda Líquida R$ milhões Exportações US$ milhões
2000 2001 2002 2003 2004
73,6
24,0
47,3
33,4
24,3
86,6
115,7
2000 2001 2002 2003 2004
80,1
136,6
227,5
Lucro Bruto R$ milhões Margem Bruta % receita líquida
2000 2001 2002 2003 2004
15
20
10
25
18,5
21,4 21,120,2
20,7
pg.3
2
Margem EBIT % receita líquida
2000 2001 2002 2003 2004
I o c h p e - M a x i o n e m n ú m e r o sD E S T A Q U E S
Resultado Operacional antes das
Financeiras - EBIT R$ milhões
2000 2001 2002 2003 2004
88,7
57,9
EBITDA R$ milhões Margem EBITDA % receita líquida
2000 2001 2002 2003 2004
89,4
69,0
155,5
2000 2001 2002 2003 2004
27,1
36,4
57,5
126,7
46,3
14,215,5
16,8
13,1
14,1
20
15
10
5
0
7,4 7,3
8,9 8,5
11,5
20
15
10
5
0
pg.4
2
Venda Líquida de Equipamentos Ferroviários
R$ milhões
2000 2001 2002 2003 2004
109,5 120,4
328,1
645,5
121,6
I o c h p e - M a x i o n e m n ú m e r o sD E S T A Q U E S
Dívida Bancária Líquida R$ milhões
2000 2001 2002 2003 2004
65,1
105,7115,0
101,9
194,8
20042003200220012000
Índice Div. Líq./EB ITDA índice
Resultado Líquido R$ milhões
2000 2001 2002 2003 2004
24,7
(24,2)
(5,1)
50,8
13,6
0,5
1,0
1,5
2,0
2,52,2
1,1
1,5
1,3
0,6
pg.5
2 I o c h p e - M a x i o n e m n ú m e r o sD E S T A Q U E S
Exportações por Destino - 2004 %
E.U.A América do Sul Canadá/México Europa África Oriente Médio/Ásia
52%
2%7%
7%
14%
18%
Exportações por Produto - 2004 %
Rodas Chassis Equipamentos Ferroviários
32%
16%
52%
Venda Líquida de Rodas e Chassis R$ milhões
2000 2001 2002 2003 2004
207,5240,7
397,3
626,4
174,1
Venda Líquida de Componentes Automotivos
R$ milhões
2000 2001 2002 2003 2004
111,5 110,3114,3
149,5
119,5
pg.6
3 I o c h p e - M a x i o n e m n ú m e r o sP R I N C I P A I S I N D I C A D O R E S
Resultado (R$ milhões) 2000 2001 2002 2003 2004
Receita Líquida 624,0 373,7 411,2 675,7 1.098,6
Mercado Interno 480,5 319,1 336,6 575,0 954,5
Mercado Externo 143,5 54,6 74,6 100,7 144,1
Lucro Bruto 115,7 80,1 86,6 136,6 227,5
Resultado Operacional antes das Financeiras - EBIT 46,3 27,1 36,4 57,5 126,7
Resultado da Operação (9,9) (14,1) (17,9) 19,4 94,1
Geração de Caixa Bruta - EBITDA 88,7 57,9 69,0 89,4 155,5
Resultado Líquido 13,6 24,7 (24,2) (5,1) 50,8
Margens (%)
Margem Bruta 18,5% 21,4% 21,1% 20,2% 20,7%
Margem EBIT 7,4% 7,3% 8,9% 8,5% 11,5%
Margem da Operação -1,6% -3,8% -4,4% 2,9% 8,6%
Margem EBITDA 14,2% 15,5% 16,8% 13,2% 14,2%
Margem Líquida 2,8% 6,6% -5,9% -0,8% 4,6%
Ações
Nº de ações (mil) 2.710.015 2.710.015 2.661.615 2.661.615 2.661.615
Resultado por ação (R$/mil ações) 5,0 9,1 (9,1) (1,9) 19,1
Valor de Mercado (R$ milhões) 86,6 76,2 60,9 200,6 744,3
Dividendos (R$ milhões) 8,0 9,8 - - 16,1
Endividamento e Liquidez (R$ milhões)
Dívida Bruta 328,6 229,8 133,6 131,4 175,8
Dívida Líquida 194,8 65,1 105,7 115,0 101,9
Caixa e Aplicações Financeiras 133,8 164,7 27,9 16,4 73,9
Ativo Total 654,3 516,9 399,3 431,2 631,2
Patrimônio Líquido 167,4 181,8 156,6 151,5 186,2
Dívida Líquida/EBITDA (x) 2,2 1,1 1,5 1,3 0,6
Investimentos 18,7 18,8 37,0 39,4 46,8
Dados Adicionais
Número de funcionários 3.543 3.132 3.349 4.267 6.069
Venda por funcionário (R$ mil/funcionário) 176,1 119,3 122,8 158,4 181,0
Exportações (US$ milhões) 73,6 24,0 24,3 33,4 47,3
Impostos, taxas e contribuições (R$ milhões) 64,9 60,9 58,6 70,7 149,7
Salários, benefícios e encargos sociais (R$ milhões) 63,1 61,8 65,8 105,2 165,1
Venda Líquida de Equipamentos Ferroviários (R$ milhões) 121,6 109,5 120,4 328,1 645,5
Venda Líquida de Rodas (R$ milhões) 69,8 83,2 113,6 192,4 301,3
Venda Líquida de Chassis (R$ milhões) 104,3 124,3 127,1 204,9 325,1
Venda Líquida de Componentes Automotivos (R$ milhões) 119,5 111,5 110,3 114,3 149,5
pg.7
No ano de 2004 a Iochpe-Maxion apresentou uma
importante evolução nos seus resultados, ao mesmo
tempo em que prosseguiu na consolidação estratégica
do seu portfólio de negócios, sem descuidar da
manutenção de uma sólida estrutura de capital.
O principal destaque foi o forte crescimento das vendas,
impulsionado pela crescente demanda no segmento de
equipamentos relacionados à logística, principal setor
de atuação da Iochpe-Maxion. Nos últimos três anos,
as vendas líquidas consolidadas cresceram a uma taxa
de 43% ao ano, evidenciando uma aceleração do ritmo
de crescimento nos últimos dois anos.
Mesmo diante de um mercado interno aquecido, a
Iochpe-Maxion tratou de ampliar a sua carteira de
clientes no mercado internacional e conseguiu expandir
o faturamento das exportações em 42% em Dólares em
2004, atingindo US$47,3 milhões, ou 13% da venda
líquida consolidada.
A combinação desses fatores levou a um faturamento
de R$1,1 bilhão e a um lucro líquido de R$50,8 milhões.
Por conta desse desempenho e em cumprimento às
diretrizes estatutárias, o Conselho de Administração irá
propor à Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da
Iochpe-Maxion a distribuição de dividendos no valor
de R$16,1 milhões, equivalente a 37% do lucro líquido,
com adicional de 10% para as ações preferenciais,
descontado o prejuízo acumulado de R$9,9 milhões de
exercícios anteriores.
Do ponto de vista operacional, o exercício de 2004
foi marcado por signifi cativos avanços. As plantas de
Hortolândia e Osasco, em São Paulo, arrendadas ao
fi nal de 2003, permitiram o pleno atendimento dos
clientes do setor de equipamentos ferroviários, que
vem apresentando expressivas taxas de crescimento,
assim como a obtenção de novos contratos. Nesse
aspecto, vale destacar as novas encomendas de 6.933
vagões ferroviários de carga, sendo 5.557 unidades
para entrega em 2005 e 1.376 para entrega em
2006, sinalizando a continuidade do crescimento dos
negócios neste setor.
Do ponto de vista societário, o destaque foi a
reestruturação que envolveu a concentração
dos negócios de componentes automotivos e de
componentes estruturais na Maxion Sistemas
Automotivos, que passou a atuar por meio da
Divisão Rodas e Chassis e da Divisão Componentes
Automotivos. Desta forma, obteve-se a partir de agosto
uma ampliação dos níveis de sinergia operacional,
assim como um posicionamento fi scal mais adequado.
Com relação ao refi namento do portfólio de negócios,
o ano de 2004 foi marcado pela alienação dos ativos
da Divisão Componentes Automotivos relacionados
ao negócio de levantadores de vidro para a Brose do
Brasil Ltda., subsidiária da Brose International GmbH.
Este negócio alienado representou em 2004, 51% das
vendas para o segmento de carros de passageiros e 7%
da venda líquida consolidada.
Cada um desses movimentos e a força de seu
conjunto, fazem da Iochpe-Maxion uma empresa
comprometida com o crescimento e com a obtenção
de resultados crescentes.
Para 2005, nosso planejamento aponta para mais um
ano de crescimento, movido pela crescente demanda
por equipamentos ferroviários e rodoviários, assim
como pelo crescimento dos negócios no mercado
internacional, reforçando nosso compromisso com a
geração de resultados positivos através do crescimento
orgânico das vendas, da preservação das margens
operacionais e da manutenção de uma estrutura de
capital ajustada.
4 m e n s a g e m d e a b e r t u r aD A N I O S C H P E
D i r e t o r P r e s i d e n t e
Em 2004, a Iochpe-
Maxion apresentou uma
importante evolução nos
seus resultados.
Nos últimos três anos, as
vendas líquidas cresceram
43% ao ano.
Em 2004, o lucro líquido
chegou a R$ 50,8 milhões
e os dividendos propostos
a R$ 16,1 milhões.
As plantas de
Osasco e Hortolândia
proporcionaram forte
aumento da capacidade
produtiva de equipamentos
ferroviários.
Reestruturação
societária resulta em
sinergias operacionais
e adequação fi scal.
Nosso planejamento
prevê que 2005 será mais
um ano de crescimento.
pg.8
5
A Iochpe-Maxion segue comprometida com
seu planejamento estratégico, baseado
na disciplina financeira, no refinamento
do seu portfólio de negócios, no privilégio
ao crescimento orgânico das vendas, na
manutenção das margens operacionais e
de uma estrutura de capital adequada.
A opção de concentrar esforços no segmento
de equipamentos relacionados à logística levou
a Iochpe-Maxion à venda dos ativos relacionados
à fabricação de levantadores de vidro da Divisão
Componentes Automotivos. O negócio, com valor total
de R$ 17,8 milhões, foi firmado em setembro de 2004
com a Brose do Brasil Ltda., empresa controlada pela
Brose International GmbH. O negócio de levantadores
de vidro representava 51% do total de vendas para
o segmento de carros de passageiros e 7% da venda
líquida consolidada.
A evolução recente da Iochpe-Maxion, permite constatar
três momentos, distintos e complementares. O primeiro,
entre 1998 e 2001, foi marcado por alienações que
permitiram a redução do endividamento e por conseguinte
uma alteração drástica na estrutura de capital. O
segundo, entre 2001 e 2003, foi dedicado à melhora das
margens operacionais e da capacidade produtiva por
meio de investimentos visando um forte posicionamento
competitivo e do refinamento do portfólio de negócios.
O terceiro, iniciado em 2003, caracteriza-se por um forte
crescimento orgânico sustentado pela continuidade
dos investimentos e pelo pleno aproveitamento das
oportunidades de um mercado em expansão.
Diante da perspectiva de continuidade do aumento
da demanda nos segmentos rodoviário e ferroviário
ao longo de 2005, a Iochpe-Maxion reforça seu
comprometimento com essa estratégia, direcionamento
que tem se mostrado eficiente na ampliação da
rentabilidade da empresa e do valor agregado aos
seus acionistas.
E S T R A T É G I A
Foco no segmento
de equipamentos
relacionados à logística.
Estágio atual:
aproveitamento das
oportunidades de mercado,
com forte crescimento.
pg.9
6
Os mercados de atuação da Iochpe-Maxion acompanharam
o bom momento apresentado pelo conjunto da economia
brasileira em 2004, principalmente na área de logística,
impulsionada pela exportação recorde de produtos. Em
comparação a 2003, a produção brasileira de veículos
apresentou crescimento de 21%, atingindo o total
de 2.205 mil unidades. As principais variações foram
verificadas nos segmentos de utilitários, com aumento de
46%, e de caminhões, com expansão de 36%, seguido
pelo de máquinas agrícolas, com crescimento de 14%.
O segmento de automóveis apresentou alta de 17%,
enquanto que o segmento de ônibus teve expansão
de 7%. Nas exportações de veículos, destaca-se o bom
desempenho das vendas de caminhões, utilitários e
máquinas agrícolas, com aumentos de 98%, 53%
e 45%, respectivamente.
O mercado de equipamentos ferroviários teve mais
um ano de forte crescimento, destacando-se a
produção de 5.642 vagões de carga, um aumento
de 135% em comparação a 2003. Já os mercados
de rodas e fundidos ferroviários apresentaram,
respectivamente, uma redução de 16% e um
crescimento de 48%.
Apesar da valorização do Real frente ao Dólar
norte-americano, a empresa continuou apresentando
boa performance em seus negócios com o exterior,
alinhando-se assim ao desempenho do conjunto
do país, que registrou em 2004, recorde histórico
de exportações e em seu superávit comercial.
As exportações da Iochpe-Maxion atingiram US$ 47,3
milhões, o que representa um crescimento de 42%
em dólares na comparação com 2003, respondendo
assim por 13% da receita líquida consolidada.
O principal destaque foi o incremento de 68% no
valor em Dólares das exportações de fundidos
ferroviários. Estados Unidos e Canadá, responderam
por 52% das exportações.
M E R C A D O
O segmento de
veículos pesados
apresentou o melhor
desempenho em 2004.
O mercado nacional
demandou 5,6 mil vagões
em 2004, um crescimento
de 135%.
As exportações atingiram
US$ 47,3 milhões, um
crescimento de 42%.
pg.10
Segmento (em mil unidades, exceto variação) Produção Brasileira Exportação
2004 2003 Var. 04/03 2004 2003 Var. 04/03
Automóveis 1.754,6 1.505,0 16,6% 493,8 440,3 12,1%
Utilitários 315,6 216,1 46,0% 110,3 72,3 52,5%
Caminhões 106,9 78,9 35,5% 25,3 12,8 97,5%
Ônibus 28,7 27,0 6,5% 12,9 9,3 38,8%
Total Veículos 2.205,9 1.827,0 20,7% 642,3 534,7 20,1%
Máquinas Agrícolas 66,9 58,8 13,8% 31,0 21,4 44,7%
Fonte: Anfavea.
Segmento 2004 2003 Var. 04/03
Vagões de Carga (unid) 5.642 2.399 135,2%
Fundidos Ferroviários (ton.) 3.386 2.288 48,0%
Rodas Ferroviárias (unid) 41.595 49.550 (16,1%)
Fonte: Estimativa Amsted Maxion.
6 M E R C A D O
pg.11
7
A empresa, por conta da reestruturação operacional e
societária fi nalizada em agosto de 2004, atua por meio
de duas divisões:
Divisão Rodas e Chassis
A venda líquida da Divisão Rodas e Chassis atingiu
R$626,4 milhões em 2004, um crescimento de 58%
em relação a 2003 e representando uma participação
de 57% sobre a venda líquida consolidada da Iochpe-
Maxion. Este crescimento está relacionado ao aumento
da produção nacional de utilitários, caminhões,
máquinas agrícolas e ônibus, e ao melhor desempenho
das exportações – sobretudo de rodas – mesmo diante
da valorização do Real frente ao Dólar norte-americano.
Cabe destacar o forte trabalho com a redução de custos
ao longo do ano, visando minimizar o impacto dos
aumentos de custo, especialmente do aço, principal
insumo da Divisão. Ao longo do ano, a Divisão realizou
importantes investimentos voltados ao desenvolvimento
tecnológico e de novos produtos e à expansão da
capacidade de produção.
O segmento de chassis – que além de chassis completos,
inclui longarinas, travessas e peças estruturais leves –
respondeu por uma venda líquida de R$325,1 milhões,
equivalente a 52% da venda líquida da Divisão e superior
em 59% a receita obtida em 2003. A participação do
mercado nacional neste segmento fi cou em 69%. As
exportações de US$7,6 milhões, representaram 8% do
venda líquida deste segmento e tiveram como principal
destino os Estados Unidos.
No segmento de rodas, que envolve a produção de rodas
rodoviárias, agrícolas e para veículos fora de estrada,
a venda líquida em 2004 atingiu R$301,3 milhões,
respondendo por 48% da venda líquida total da Divisão
e representando um crescimento de 57% em relação
ao ano anterior. A participação do mercado nacional
manteve-se no patamar de 57%. As exportações
atingiram US$24,6 milhões, ou 24% da venda líquida
deste segmento e tiveram como principais destinos os
Estados Unidos, Argentina, Itália e África do Sul.
Divisão Componentes Automotivos
A Divisão Componentes Automotivos atingiu em 2004,
vendas líquidas de R$149,5 milhões, um crescimento
de 30,8% em relação ao desempenho de 2003.
Esse faturamento, que respondeu por 14% da receita
líquida consolidada da Iochpe-Maxion, acompanha o
aumento de 18% da produção nacional de automóveis
e utilitários, que foi impulsionada pelo crescimento
das exportações deste setor. Em setembro de 2004, a
Divisão alienou pelo valor de R$17,8 milhões, seus ativos
relacionados à produção de levantadores de vidro para
a Brose do Brasil Ltda., empresa subsidiária da Brose
International GmBH. Este negócio respondia por 7%
da venda consolidada da Iochpe-Maxion e por 51%
das vendas para o segmento de carros de passageiros.
A transferência dos ativos alienados vem ocorrendo
desde outubro de 2004 e estará concluída no fi nal do
primeiro trimestre de 2005. A Divisão Componentes
Automotivos segue produzindo fechaduras, maçanetas,
cilindros e chaves, alavancas de freio de mão, pedaleiras
e macacos, além de bombas de água e de óleo.
s u b s i d i á r i a e j o i n t v e n t u r eM A X I O N S I S T E M A S A U T O M O T I V O S
A venda líquida da Divisão
de Rodas e Chassis cresceu
58% em 2004, atingindo
R$ 626,4 milhões.
O segmento de chassis
respondeu por uma venda
líquida de R$325,1 milhões,
o equivalente a 52% da
venda líquida da Divisão.
O segmento de rodas
respondeu por uma venda
líquida de R$301,3 milhões,
o equivalente a 48% da
venda líquida da Divisão.
Em setembro de 2004,
a Divisão Componentes
Automotivos alienou seus
ativos relacionados à
produção de levantadores
de vidro por R$ 17,8 milhões.
pg.12
“Joint Venture” constituída em fevereiro de 2000
entre a Iochpe-Maxion e a Amsted Industries, empresa
norte-americana líder mundial na produção de fundidos
ferroviários e referência em tecnologia no setor, a Amsted-
Maxion dedica-se à fabricação de vagões ferroviários
de carga, fundidos ferroviários e industriais, além de
rodas ferroviárias. O faturamento da Amsted-Maxion
passou de R$328,1 milhões em 2003 para R$645,5
milhões em 2004, uma alta de 97% e representando
29% da receita líquida consolidada da Iochpe-Maxion.
Esse forte crescimento está diretamente ligado ao
aumento da demanda do mercado nacional de
equipamentos ferroviários, que em 2004 atingiu o melhor
nível de atividade dos últimos anos, infl uenciado pelo
maior volume de transporte de minério de ferro, produtos
siderúrgicos e produtos agrícolas. As exportações
atingiram US$30,2 milhões em 2004, um crescimento
em dólares de 68%. Dessa forma, as vendas ao exterior
responderam por 14% da receita líquida da empresa. Vale
destacar o início do programa de exportação de fundidos
para a Caterpillar Inc. dos Estados Unidos, operação que
prevê faturamento de US$37,0 milhões distribuído por
um período de cinco anos, a partir de 2005.
Em 2004, a Amsted-Maxion manteve importante
participação do mercado nacional nos setores em que
atua, respondendo por 74% do mercado de vagões
de carga, 50% do mercado de fundidos industriais,
80% do mercado de fundidos ferroviários e 40% do
mercado de rodas ferroviárias. O ano marcou também
a expansão da produção nas instalações de fundição
em aço e montagem de vagões nos municípios de
Osasco e Hortolândia, em São Paulo, viabilizando o
pleno atendimento da demanda e o aproveitamento
das oportunidades de mercado.
A Amsted-Maxion já conta com uma carteira de 6.933
vagões ferroviários de carga vendidos, sendo 5.557
para entrega em 2005 e 1.376 para entrega em 2006,
representando um faturamento de R$1,1 bilhão.
Nesse conjunto de negócios, destaca-se a encomenda
de 5.760 vagões feita pela Companhia Vale do Rio
Doce e o pedido de 500 vagões encaminhado pela
Brasil Ferrovias, além de contratos de exportação para
a Venezuela, Gabão e Guiné.
8 s u b s i d i á r i a e j o i n t v e n t u r eA M S T E D - M A X I O N F U N D I Ç Ã O E
E Q U I P A M E N T O S F E R R O V I Á R I O S S . A .
A venda líquida da
Amsted-Maxion apresentou
um crescimento de 97% em
relação ao ano anterior.
O mercado de
equipamentos ferroviários
cresceu infl uenciado
principalmente pelo
transporte de minério,
produtos siderúrgicos e
agrícolas.
As encomendas de vagões
já contratadas para 2005 e
2006 alcançam um volume
de 6,9 mil unidades ou
cerca de R$ 1,1 bilhão.
pg.13
9
A Iochpe-Maxion apresenta uma série de diferenciais e
vantagens competitivas relevantes, que agregam valor
aos negócios, e que nem sempre evidenciam-se nas
demonstrações financeiras. Nesse conjunto de diferenciais,
destacam-se:
• Relacionamento contratual de longo prazo, atento e
estreito com a quase totalidade dos clientes nacionais
e internacionais;
• Liderança do mercado brasileiro em cada um dos
principais segmentos de atuação;
• O reconhecimento da marca Maxion, uma referência
nos mercados de atuação da empresa, vinculada
a elevados parâmetros de competitividade,
qualidade, pontualidade e confiabilidade;
• Disciplina financeira nos investimentos;
• Expansão das capacidades de produção em linha
com o crescimento da demanda, viabilizando o pleno
atendimento dos clientes e o aproveitamento das
oportunidades de mercado;
• Associações e parcerias estratégicas, tecnológicas e
mercadológicas com empresas internacionais, líderes
em seus setores de atuação;
• Atualização permanente do corpo funcional, tanto
nas áreas técnicas quanto administrativas;
• Exportações crescentes e destinadas à ampla gama
de países;
• Reconhecimento internacional da qualidade de
nossos produtos;
• Fornecedora qualificada de clientes de classe mundial.
D I F E R E N C I A I S C O M P E T I T I V O S
Conjunto de diferenciais
competitivos agregam
valor ao negócio.
pg.14
10
Controladora Consolidado
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2004 2003 2004 2003
Lucro (prejuízo) líquido do exercício 50.826 (5.111) 50.826 (5.111)
Ajustes para conciliar o lucro (prejuízo) líquido às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais:
Depreciação e amortização 32 48 26.744 28.401
Imposto de renda e contribuição social diferidos de circulante e longo prazo 23.600 1.241 7.412 5.395
Amortização de ágio em investimentos 2.016 3.457 2.016 3.457
Resultado na venda de ativos permanentes 117 106 24.393 1.079
Resultado da equivalência patrimonial (96.184) (9.992) - -
Juros sobre o capital próprio e dividendos de controladas
Recebidos 16.678 14.756 - -
A receber 13.584 - - -
Variações nos ativos e passivos
Aumento em contas a receber - - (58.276) (3.397)
Aumento nos estoques - - (72.831) (30.893)
Aumento em fornecedores - - 30.572 7.936
Redução (aumento) em outras contas a receber, impostos a recuperar e demais contas 24.276 27.315 (13.886) (9.995)
(Redução) aumento em outras contas a pagar, provisões e demais contas (1.143) (6.155) 98.335 35.847
Aumento (redução) no imposto de renda e contribuição social - - 9.426 (95)
Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 33.802 25.665 104.731 32.624
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de imobilizado (21) (41) (54.314) (41.207)
Aquisição de investimento - (3.101) - -
Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos (21) (3.142) (54.314) (41.207)
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Empréstimos tomados - - 251.679 212.591
Pagamentos de empréstimos/debêntures (23.714) (24.243) (222.690) (207.100)
Juros pagos por empréstimos/debêntures - - (18.133) (12.155)
Disponibilidades líquidas (aplicadas nas) originadas pelas atividades de financiamentos (23.714) (24.243) 10.857 (6.664)
Demonstração do aumento (redução) nas disponibilidades 10.067 (1.720) 61.273 (15.247)
No início do exercício 4.745 6.465 12.653 27.900
No fim do exercício 14.812 4.745 73.926 12.653
Aumento (redução) nas disponibilidades 10.067 (1.720) 61.273 (15.247)
D E M O N S T R A Ç Õ E S
Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto (em milhares de Reais)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2004 e 2003
pg.15
10
Controladora Consolidado
2004 2003 2004 2003
Receitas (despesas)
Vendas de produtos e serviços prestados - - 1.315.664 759.938
Provisão para devedores duvidosos - reversão (constituição) - - 2.777 (1.773)
Resultado não operacional (9.650) (2.452) (20.570) (5.863)
(9.650) (2.452) 1.297.871 752.302
Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
Matérias-primas consumidas - - 606.190 363.365
Custos dos produtos vendidos e serviços prestados - - 177.160 88.520
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 1.889 2.515 88.410 49.929
1.889 2.515 871.760 501.814
Valor adicionado bruto (11.539) (4.967) 426.111 250.488
Retenções
Depreciação e amortização (32) (48) (26.744) (28.401)
Amortização de ágio em investimentos (2.016) (3.457) (2.016) (3.457)
Valor (reduzido) adicionado líquido (consumido)produzido pela Companhia e suas controladas (13.587) (8.472) 397.351 218.630
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado da equivalência patrimonial 96.184 9.992 - -
Receitas financeiras 7.530 12.564 7.360 19.684
103.714 22.556 7.360 19.684
Valor adicionado total a distribuir 90.127 14.084 404.711 238.314
Distribuição do valor adicionado
Pessoal e encargos sociais 2.554 2.299 165.078 105.211
Impostos, taxas e contribuições 25.394 1.968 149.677 70.673
Juros e aluguéis 11.353 14.928 39.130 67.541
Dividendos propostos 16.118 - 16.118 -
Reserva legal 2.044 - 2.044 -
Reserva estatutária de investimento e de capital de giro 22.726 - 22.726 -
Compensação dos prejuízos acumulados 9.938 - 9.938 -
Prejuízo do exercício - (5.111) - (5.111)
90.127 14.084 404.711 238.314
Demonstrações do Valor Adicionado (em milhares de Reais)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2004 e 2003
D E M O N S T R A Ç Õ E S
pg.16
Segmentação da Venda Líquida (em milhões de Reais)
Venda Líquida por Empresa, Divisão e Segmento2004 2003 Var.04/03 (%)
Mercado Mercado MercadoInterno Externo Total Interno Externo Total Interno Externo Total
Maxion Sistemas Automotivos Divisão Rodas e Chassis 526,9 99,5 626,4 323,8 73,5 397,3 62,7% 35,4% 57,7%Chassis/Longarinas/Estampados 298,9 26,2 325,1 187,3 17,6 204,9 59,6% 48,9% 58,7%Rodas Rodoviárias, Agrícolas e Fora-de-Estrada 228,0 73,3 301,3 136,5 55,9 192,4 67,0% 31,1% 56,6%
Amsted-Maxion Fund. e Equip. Ferrov. 557,4 88,1 645,5 274,5 53,6 328,1 103,1% 64,4% 96,7%Vagões Ferroviários de Carga/Truques 489,7 2,3 492,0 221,3 11,2 232,5 121,3% (79,5%) 111,6%Rodas Ferroviárias 15,9 9,1 25,0 19,8 7,8 27,6 (19,7%) 16,7% (9,4%)Fundidos Ferroviários/Industriais/Rodov. 51,8 76,7 128,5 33,4 34,6 68,0 55,1% 121,7% 89,0%
Maxion Sistemas AutomotivosDivisão Componentes Automotivos 148,9 0,6 149,5 113,9 0,4 114,3 30,7% 50,0% 30,8%Levantadores de vidro 74,5 0,6 75,1 56,5 0,4 56,9 31,9% 50,0% 32,0%Outros componentes 74,4 – 74,4 57,4 – 57,4 29,6% – 29,6%
(-) Ajustes de consolidação (278,7) (44,1) (322,8) (137,2) (26,8) (164,0)Iochpe-Maxion – Consolidado 954,5 144,1 1.098,6 575,0 100,7 675,7 66,0% 43,1% 62,6%
Venda Líquida por Setor de Atuação (em milhões de Reais)
Setor 2004 2003 Var.04/03
Montadoras instaladas no país
- ônibus, caminhões, utilitários e máquinas agrícolas 526,9 323,8 62,7%
- automóveis 148,9 113,9 30,7%
675,8 437,7 54,4%
Operadoras ferroviárias brasileiras 278,7 137,3 103,0%
Exportação 144,1 100,7 43,1%
Iochpe-Maxion – Consolidado 1.098,6 675,7 62,6%
Participação do Mercado Nacional
Empresas2004 2003
Mercado Interno Mercado InternoMaxion Sistemas Automotivos Chassis/Longarinas/Estampados 69% 70%Rodas Rodoviárias, Agrícolas e Fora-de-Estrada 57% 59%
Amsted-Maxion Fund. e Equip. Ferrov.Vagões Ferroviários de Carga/Truques 74% 83%Rodas Ferroviárias 40% 40%Fundidos Ferroviários 80% 80%Fundidos Industriais 50% 60%
Maxion Sistemas AutomotivosAlavancas de Freio de Mão 42% 44%Conjunto de Pedais 26% 23%Macacos 20% 17%
11 D E S E M P E N H O F I N A N C E I R O
pg.17
11
Venda Líquida
A venda líquida consolidada atingiu R$1.098,6 milhões
em 2004, um avanço de 62,6% em relação ao mesmo
período do ano anterior. Este desempenho é resultado
do crescimento em todos os segmentos de atuação no
mercado interno, com destaque para os mercados de
equipamentos ferroviários, caminhões e utilitários, bem
como do aumento das exportações.
Custo dos Produtos Vendidos
O custo dos produtos vendidos chegou a R$871,1 milhões
em 2004, ou 79,3% da venda líquida (79,8% em 2003).
Esta variação deveu-se aos aumentos de preço das
matérias-primas e a melhor absorção dos gastos indiretos
de fabricação (ver explicação na seção “Lucro Bruto”).
Lucro Bruto
O lucro bruto chegou a R$227,5 milhões no ano de
2004, ou 20,7% da venda líquida (20,2% em 2003).
O crescimento de 0,5 ponto percentual na margem
bruta foi o saldo entre a melhor absorção dos gastos
indiretos de fabricação, por conta do forte crescimento
dos volumes, e o efeito negativo dos fortes aumentos das
matérias-primas não repassados integralmente aos preços.
Despesas Operacionais
As despesas comerciais em 2004 foram de
R$55,3 milhões, ou 5,0% da venda líquida (6,5% em
2003), representando um crescimento de 25,4% do
valor absoluto em Reais em relação ao ano anterior.
Este crescimento foi decorrente do aumento das
despesas variáveis de venda, especialmente dos fretes,
comissões e royalties, que em 2004 representaram
87% das despesas comerciais.
As despesas administrativas chegaram a R$ 38,9
milhões, ou 3,5% da venda líquida (4,9% em 2003),
um crescimento de 16,6% do valor absoluto em Reais.
Este crescimento decorre do aumento dos salários e
encargos sociais, que responderam por 43% do total
destas despesas.
As outras despesas operacionais em 2004 atingiram
R$6,6 milhões, em comparação às despesas de R$1,6
milhão em 2003, principalmente devido à complementação
de provisão relacionada a contencioso tributário.
Resultado Operacional antes das Despesas
Financeiras (EBIT)
O EBIT atingiu R$126,7 milhões, 120,4% a mais do
que no ano anterior, representando 11,5% sobre a
venda líquida, contra 8,5% em 2003 (ver explicação
nas seções “Lucro Bruto” e “Despesas Operacionais”).
Despesas Financeiras Líquidas
As despesas financeiras líquidas atingiram R$32,6 milhões
no ano de 2004 (R$38,1 milhões em 2003), influenciadas
positivamente pelo efeito da valorização do Real no valor de
R$3,3 milhões (efeito positivo de R$4,0 milhões em 2003)
e pela redução do custo médio de captação da empresa, e
negativamente pelo aumento da dívida média no período
(ver razões para o aumento do endividamento na seção
“Liquidez e Endividamento”).
D E S E M P E N H O F I N A N C E I R O
Desempenho financeiro
está associado ao forte
crescimento das vendas.
pg.18
Resultado Não Operacional
Em 2004, o resultado não operacional foi negativo
em R$20,6 milhões (1,9% da venda líquida),
contra um resultado negativo de R$5,8 milhões no
mesmo período de 2003 (0,9% da venda líquida). O
principal componente foi a baixa do ágio no valor de
R$10,7 milhões da Maxion Sistemas Automotivos, ao longo
do terceiro trimestre, por conta da reestruturação societária
e operacional. Outros itens importantes foram os ajustes
em ativos e despesas de negócios descontinuados.
Imposto de Renda e Contribuição Social
Imposto de Renda e Contribuição Social atingiram
R$22,7 milhões em 2004 (R$18,6 milhões em
2003), frente ao lucro antes do imposto de renda de
R$73,6 milhões (R$13,5 milhões em 2003). Como
resultado da reestruturação societária e operacional,
foram constituídos imposto de renda e contribuição
social diferidos no valor de R$13,6 milhões ao longo
do terceiro trimestre.
Resultado Líquido
O lucro líquido atingiu R$50,8 milhões em 2004, em
comparação ao prejuízo de R$5,1 milhões em 2003,
sendo o crescimento da venda líquida consolidada,
o controle de custos e a reestruturação societária e
operacional os principais fatores deste resultado.
11
O EBITDA apresentou em 2004 um aumento de 73,9%
em relação ao valor obtido no ano anterior, atingindo
R$155,5 milhões. Como participação da venda líquida
ficou em 14,2%, um desempenho superior aos 13,2%
de 2003 (ver explicação nas seções “Lucro Bruto” e
“Despesas Operacionais”).
Capital de Giro
No ano de 2004, o capital de giro aumentou em
R$40,2 milhões, devido aos aumentos de
R$58,3 milhões nas contas a receber, R$76,8 milhões nos
estoques e R$13,1 milhões em outras contas a receber, em
decorrência do forte crescimento das vendas. Neutralizando
parcialmente o aumento dos ativos, também houve
aumento nas contas a pagar (fornecedores, crédito de
clientes e outros) no valor total de R$105 milhões.
Investimentos
Os investimentos atingiram R$46,8 milhões em 2004
(R$41,2 milhões em 2003) que foram destinados ao
desenvolvimento de novos produtos, à modernização do
parque industrial e à ampliação da capacidade de produção
de rodas rodoviárias, fundidos e vagões ferroviários.
D E S E M P E N H O F I N A N C E I R O
Conciliação EBITDA em R$
milhões
Resultado Operacional após a Despesa Financeira Líquida 94,1
(+) Despesas Financeiras Líquidas 32,6
(+) Depreciação 23,1
(+) Amortização 5,7
(=) EBITDA 155,5
Geração de Caixa Bruta (EBITDA)
pg.19
A disponibilidade financeira bruta consolidada, ao
final de 2004, atingiu R$73,9 milhões registrados na
totalidade no curto prazo. As aplicações financeiras em
Dólares representavam cerca de 4% da disponibilidade
total naquela data.
O endividamento bancário bruto consolidado atingiu ao
final de 2004, o montante de R$175,8 milhões, sendo
R$116,8 milhões no curto prazo e R$59,0 milhões
registrados no longo prazo. Os principais indexadores
deste endividamento foram o Dólar representando 32%
do valor bruto total, seguido pelo, CDI com 26%, TJLP
com 23%, INPC com 16% e IGPM com 3%. Consolidados
todos os passivos e ativos denominados em Dólares, a
exposição cambial líquida atingiu ao final de 2004
uma posição passiva de US$11,4 milhões.
O endividamento bancário líquido
consolidado passou de R$115 milhões
em dezembro de 2003 para R$101,9
milhões em dezembro de 2004. A
relação entre este valor e o EBITDA ficou em 0,6x em
2004, inferior à relação de 1,3x de 2003. A posição do
endividamento bancário líquido consolidado ao final de
2004, foi favorecida em R$43 milhões (favorecimento de
R$2,2 milhões ao final de 2003), por conta do ingresso
de antecipações relativas aos contratos de venda de
vagões ferroviários para entrega no ano subseqüente.
Desconsiderando-se estas antecipações, haveria um
aumento de R$27,7 milhões no endividamento bancário
líquido consolidado em 2004 (as seções “Despesa Financeira
Líquida”, “Resultado Não Operacional”, “Geração de Caixa
Bruta – EBITDA”, “Capital de Giro” e “Investimentos”
explicitam as razões para este crescimento).
Como evento subseqüente, a Iochpe-Maxion realizou,
em janeiro de 2005, o resgate total antecipado da sua
4ª e única emissão ativa de debêntures, no valor de
R$28,2 milhões.
12 L I Q U I D E Z E E N D I V I D A M E N T O
pg.20
Na Iochpe-Maxion, o gerenciamento de riscos contempla
seis grandes temas:
Risco Operacional
A Iochpe-Maxion minimiza os riscos de interrupção
parcial de suas atividades em razão de avaria de
equipamentos por meio de um efetivo programa
de manutenção preventiva colocado em prática
diariamente em suas unidades produtivas. Equipes
treinadas, suportadas por iniciativas voltadas a
estabelecer e difundir uma cultura de segurança no
trabalho, dedicam-se ao esforço de diminuição do
número de acidentes e de redução de eventos que
possam interferir no processo produtivo ou afetar a
comunidade. A política de estoques de matérias-primas
visa reduzir os riscos de desabastecimento através de
manutenção de um nível de estoques de segurança,
além das gestões de garantia de cotas junto aos
principais fornecedores.
Taxa de Câmbio
A Iochpe-Maxion procura reduzir sua exposição ao Dólar
norte-americano, pela predominância do Real nos negócios
da empresa. Para isso, todo endividamento feito em moeda
estrangeira é acompanhado, sempre que possível, de
operações de hedge. Na impossibilidade de contratação,
as dívidas passam a ser lastreadas pelas exportações. A
empresa chegou a 31 de dezembro de 2004 com uma
exposição passiva de US$11,4 milhões, o que corresponde a
3 meses de exportações. A cotação de moedas estrangeiras
afeta as exportações que representaram cerca de 13% da
venda líquida consolidada em 2004.
Taxa de Juros e Inflação
A variação da taxa Selic e dos indicadores de inflação
impactam diretamente a demanda nos principais
mercados em que atuam os clientes da Iochpe-Maxion.
Essas variáveis, têm também influência no custo de
financiamento da companhia. No encerramento do
exercício, 26% do total de endividamento da empresa
estavam indexados ao CDI, 23% à TJLP, 16% à variação
do INPC e 3% ao IGPM.
13 G E S T Ã O D E R I S C O S
pg.21
Conjuntura Econômica
A demanda pelos itens produzidos pela Iochpe-Maxion
também está atrelada à percepção geral do ambiente
econômico do país. A variação do Produto Interno Bruto
influencia a necessidade de movimentação de cargas,
afetando diretamente os negócios de equipamentos
ferroviários e rodas e chassis para caminhões e
utilitários, bem como, o ritmo de renovação da frota
de automóveis, pick-ups e ônibus. Em 2004, 87% da
venda líquida consolidada derivou da demanda interna,
nos vários segmentos do mercado.
Investimentos
Com o propósito de manter-se atualizada
tecnologicamente e alinhada ao nível de demanda
dos mercados e à qualidade exigida pelos clientes, a
Iochpe-Maxion pratica uma política de investimentos
continuados. Antes de serem colocados em prática,
porém, novos projetos são submetidos à análise de
viabilidade onde se exige a rentabilidade adequada e o
não-comprometimento da estrutura de capital.
Risco Ambiental
A Iochpe-Maxion adota como princípio o monitoramento
ambiental constante do cotidiano operacional de suas
controladas, obedecendo aos mais elevados padrões de
segurança definidos pelas leis, normas e regulamentos
federais, estaduais e municipais. A Divisão de Rodas e
Chassis da Maxion Sistemas Automotivos é detentora
da ISO 14001, certificação ambiental internacionalmente
reconhecida.
13 G E S T Ã O D E R I S C O S
Divisão de Rodas e Chassis
detém o certificado
ambiental ISO 14001.
pg.22
14
No ano de 2004, a Iochpe-Maxion apresentou um aumento
expressivo no volume médio diário de negociação na Bolsa
de Valores de São Paulo (BOVESPA: MYPK3 e MYPK4) que
atingiu R$416,2 mil (crescimento de 783% sobre 2003)
e no número médio de negócios diários que atingiu 23
negócios (crescimento de 326% sobre 2003). Aumentou
também a participação dos acionistas não controladores
no capital total (free-float), que chegou ao final do ano a
25,3% (19,8% ao final de 2003).
As ações preferenciais encerraram o ano cotadas a
R$297,99 por lote de mil ações, com valorização de
259% em 2004, enquanto que as ações ordinárias
tiveram alta de 302%, cotadas a R$245,00 por lote
de mil ações, ficando entre as maiores valorizações
entre as empresas listadas na BOVESPA e totalizando
uma capitalização (market cap) de R$744,3 milhões.
Em 31 de dezembro de 2004, o valor patrimonial da
Iochpe-Maxion era de R$69,97 por lote de mil ações.
A Administração irá propor à Assembléia Geral Ordinária
de Acionistas da Iochpe-Maxion a distribuição
de dividendos no valor de R$16,1 milhões, ou
R$5,683938781 por lote de mil ações ordinárias e
R$6,252332659 por lote de mil ações preferenciais,
representando um yield de 2,3% e 2,1%,
respectivamente, com base nas cotações das ações
ao final de 2004. A base de cálculo dos dividendos,
de acordo com o Estatuto da empresa, corresponde a
37% do lucro líquido (descontado o eventual prejuízo
acumulado de exercícios anteriores), com adicional
de 10% para as ações preferenciais. Ao final de 2003
a Iochpe-Maxion possuía prejuízo acumulado de
R$9,9 milhões.
M E R C A D O D E C A P I T A I S
8,0
2001
9,8
Dividendos Declarados R$ milhões Volume de Ações Negociadas R$ mil/dia
2000 2001 2002 2003 2004
52,126,4
47,1
416,2
262,6
As ações preferenciais da
Iochpe-Maxion alcançaram
alta de 259%, uma das
maiores valorizações entre
todas as empresas listadas
na BO VESPA.
2000
16,1
20042002 2003
pg.23
14
Número de Negócios negócios/dia
2000 2001 2002 2003 2004
6,5
3,0
5,4
23,0
13,8
Ações Ordinárias (MYPK3) x IBOVESPA
Base 100 - 2000
M E R C A D O D E C A P I T A I S
Ações Preferenciais (MYPK4) x IBOVESPA
Base 100 - 2000
Valor de Mercado R$ milhões
2000 2001 2002 2003 2004
76,2 60,9
200,6
744,3
90,4
77 60
192
773
100
88 64
156
1.356
100
02001 2002 2003 2004
2000 2001 2002 2003 2004
100
91 74144
174
Ações Preferenciais (MYPK4)
IBOVESPA
100
91 74 144174
Ações Ordinárias (MYPK3)
IBOVESPA
100
200
300
400
500
600
700
800
2000
1450
1300
1150
1000
850
700
550
400
250
100
0
pg.24
O sistema de governança corporativa da Iochpe-Maxion
S.A. é composto de práticas alinhadas com os melhores
padrões brasileiros e internacionais. A adoção dessas
práticas significa a utilização de padrões de conduta na
relação entre seus acionistas e demais partes ligadas
superiores aos exigidos pela lei e/ou órgãos reguladores
de mercado.
Todas essas práticas procuram atender quatro objetivos
essenciais: transparência, eqüidade no tratamento dos
acionistas, prestação de contas ou responsabilidade
perante todos os acionistas (accountability) e
responsabilidade corporativa.
Política de Divulgação
Com o propósito de divulgar informações precisas e
de qualidade e de estreitar o relacionamento com o
mercado, ao longo de 2004 a Iochpe-Maxion promoveu
quatro reuniões com a comunidade financeira, cada
uma com público médio de mais de 100 participantes,
além de tomar parte em quatro conferências a convite
de Bancos e Corretoras. No trabalho de estabelecer um
diálogo cada vez mais construtivo e participativo com
os vários públicos que integram o mercado, ganhou
novamente destaque o encontro com representantes
da Associação dos Profissionais e Investidores do
Mercado de Capitais. O evento valeu à Iochpe-Maxion
a conquista do “Prêmio Prata”, uma homenagem da
APIMEC pelos cinco anos de reuniões consecutivas
realizadas com analistas.
Com o objetivo de garantir a transparência, segurança,
agilidade e horizontalidade dos dados à disposição
do mercado, a Iochpe-Maxion adota uma “Política
de Divulgação” de todas as informações que, direta
ou indiretamente, possam influenciar na cotação de
seus valores mobiliários e na decisão de investidores
de comprar, vender ou manter as ações da empresa.
A Iochpe-Maxion investe na comunicação por meio
do seu site de Relações com Investidores (www.
iochpe-maxion.com.br), um veículo constantemente
aprimorado e que disponibiliza aos interessados um
histórico de releases, fatos relevantes, apresentações,
relatórios anuais e demonstrações financeiras.
Conselho de Administração
O Conselho de Administração da Iochpe-Maxion
é composto por oito membros. Um dos assentos é
ocupado por um Conselheiro independente, escolhido
pelos acionistas detentores de ações preferências e
fora do bloco de controle a partir de uma lista tríplice
apresentada pelos acionistas do bloco de controle.
Além disso, em 2004, a partir da opção da Bradesco
Previdência e Seguros S.A. de vender sua participação
ordinária para a Companhia Iochpe, a vaga que
antes era preenchida por um representante deste
ex-controlador, passou a ser ocupada por um Conselheiro
independente, indicado pela Companhia Iochpe.
Todos os membros do Conselho de Administração da
Iochpe-Maxion têm mandato de um ano, com possibilidade
15 G O V E R N A N Ç A C O R P O R A T I V A
A Iochpe-Maxion
ganhou o “Prêmio Prata”
por cinco anos de reuniões
consecutivas com a
APIMEC .
Conselheiros têm
mandato de um ano, com
possibilidade de reeleição.
pg.25
de reeleição. O Conselho reúne-se mensalmente em caráter
ordinário ou sempre que for convocado pelo Presidente
do Conselho ou pela maioria de seus integrantes. As
deliberações do Conselho dependem da aprovação de
pelo menos 75% dos seus membros.
Atualmente, os membros do Conselho de Administração
da Iochpe-Maxion são:
• Ivoncy Brochmann Ioschpe, Presidente do Conselho,
indicado pela Companhia Iochpe, tem 65 anos, é formado
em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul. É Presidente do Instituto para Estudos
e Desenvolvimento Industrial (IEDI), além de membro
do Conselho para o Desenvolvimento de Negócios e
Comércio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
É Conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1984.
• Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão, indicado
pelo BNDES, tem 46 anos, é Engenheiro formado pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro e graduado em
Tecnologia Mineral. No BNDES desde 1993, há dois
anos exerce o cargo de Gerente do Departamento da
Indústria Pesada da Área Industrial. É conselheiro da
Iochpe-Maxion desde 2003.
• Clayton Crystallino da Rocha, indicado pelo
BNDES, tem 52 anos, é Administrador de Empresas.
Ocupa o cargo de Gerente no BNDES Participações S/A
desde 1982. Foi Membro do Conselho de Administração
da Tupy, Ferronorte/Ferroban e Cia. Petrolífera Marlin.
É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 2003.
• Daniel Ioschpe, indicado pela Companhia Iochpe,
tem 67 anos, é engenheiro formado pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. É Conselheiro da
Iochpe-Maxion S.A. desde 1984.
• Geraldo Hess, indicado pelos acionistas minoritários,
a partir de lista tríplice apresentada pelos acionistas
do bloco de controle, tem 62 anos, é Mestre em
Planejamento Econômico pela Universidade de Stanford.
É membro do Conselho de Administração da Prosegur,
Petropar, Cristália, Medabil Varco-Pruden, Bunge, Seara,
Mundial, Grupo Lachmann, Booz-Allen & Hamilton do
Brasil, Chronos Check Forte, CVI Companhia Vontobel
de Investimentos, Siciliano, Terphane (EUA) e Endeavor.
Atua ainda como consultor de negócios da Goldman
Sachs e é Presidente do Conselho da Junior Achievement.
É Conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1993.
• Iboty Brochmann Ioschpe, indicado pela
Companhia Iochpe, tem 56 anos, é formado em
Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. É Conselheiro da Iochpe-Maxion S.A.
desde 1984.
• Mauro Litwin Iochpe, indicado pela Companhia
Iochpe, tem 56 anos, é formado em Administração de
Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Porto
Alegre-RS. É conselheiro da Iochpe-Maxion desde 1992.
15 G O V E R N A N Ç A C O R P O R A T I V A
pg.26
• Nildemar Secches, indicado pela Companhia
Iochpe, tem 56 anos, é Engenheiro Mecânico formado
pela Universidade de São Paulo e pós-graduado
em Finanças pela PUC do Rio de Janeiro. Cursou
Doutorado em Economia pela Unicamp-Campinas.
Diretor-Presidente das Empresas Perdigão desde 1995
é, também, Presidente do Conselho de Administração
da Weg e membro do Conselho de Administração da
Ultrapar Participações. É conselheiro da Iochpe-Maxion
desde 2004.
Diretoria Executiva
A Diretoria Executiva é formada por quatro membros,
todos com mandato de um ano, escolhidos pelo
Conselho de Administração. Os Diretores não ocupam
assento no Conselho de Administração. São esses os
atuais Diretores:
• Dan Ioschpe, é Presidente da Iochpe-Maxion, tem
40 anos e é mestre em administração (MBA) pela Amos
Tuck School, do Dartmouth College dos Estados Unidos.
Exerceu vários cargos na Iochpe-Maxion até junho de
1996, quando assumiu a Presidência da AGCO do Brasil.
Retornou à empresa em janeiro de 1998, assumindo no
mesmo ano a Presidência.
• Armando Ulbricht Júnior é Diretor da
Iochpe-Maxion, tem 55 anos e é Engenheiro graduado
pela Universidade de São Paulo. Antes de entrar para
a Iochpe em 1986, atuou como gerente de divisão
da Engesa – Engenheiros Associados S.A. Atua como
Diretor Superintendente da Divisão de Rodas e Chassis
da Maxion Sistemas Automotivos.
• Oscar Antônio Fontoura Becker é Diretor
Corporativo Financeiro e de Relações com Investidores
da Iochpe-Maxion, tem 52 anos e é graduado em
Administração de Negócios pelas Faculdades São
Judas Tadeu, de São Paulo. Previamente, atuou como
principal executivo da Iochpe Seguradora.
• Marcos Luchese é Diretor da Iochpe-Maxion, tem
43 anos e é formado em Engenharia Mecânica pela
PUC do Rio Grande do Sul. Passou a integrar os quadros
da empresa em 1981 como estagiário. Atua como
Diretor Superintendente da Divisão de Componentes
Automotivos da Maxion Sistemas Automotivos.
Além destes quatro membros, cabe destacar o Diretor
Superintendente da joint-venture Amsted-Maxion:
• José Antônio Rodrigues, tem 54 anos, é
engenheiro mecânico, graduado pela UNESP e
com especialização em “Gestão de Negócios” pela
Kellog Northwestern University – USA e em “Gestão
Estratégica de Empresas” pelo Insead – França.
15 G O V E R N A N Ç A C O R P O R A T I V A
Com mandato de um
ano, membros da
Diretoria Executiva não
participam do Conselho
de Administração.
pg.27
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é formado por três membros,
dois deles escolhidos pelos acionistas majoritários
e um escolhido pelos acionistas detentores de ações
preferenciais fora do bloco de controle. Atualmente, o
Conselho está assim formado:
• Ademar Rui Bratz, de 57 anos, é formado em
Administração de Empresas pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul. Cursou também o Master In
Business Administration pela Universidade Syracuse,
dos Estados Unidos. Atualmente é também consultor
da Olvebra Industrial S/A.
• Luciano Carvalho Ventura tem 57 anos e é
Mestre em Administração de Empresas pela Escola de
Administração de Empresas de São Paulo - Fundação
Getúlio Vargas. Desenvolveu atividades durante 13
anos na área econômico-financeira da empresa holding
de um grande grupo nacional e desempenhou funções
executivas em suas controladas. Atualmente dedica-se
à consultoria de Governança Corporativa e à assessoria
e representação de acionistas, com participação em
vários Conselhos de Administração e Conselho Fiscais.
• Maurício Diácoli, de 44 anos, é Bacharel em
Ciências Contábeis, graduado pela FMU-USP. Possui
diversos cursos de extensão nas áreas de Finanças
e Contabilidade e especialização em Contabilidade
Nacional e Internacional (US GAAP). É profissional
com experiência de mais de 15 anos em Empresa
Internacional de Auditoria e Consultoria.
Auditoria Externa
Em atendimento à Instrução nº 381 da Comissão
de Valores Mobiliários, informamos que durante o
exercício de 2004, a Iochpe-Maxion e suas controladas,
contrataram serviços não relacionados à auditoria
externa no montante de R$ 36 mil referentes a
participações em cursos e consultas tributárias sobre a
legislação brasileira. A Iochpe-Maxion em discussão com
os seus auditores independentes, concluiu que estes
serviços prestados não afetaram a independência e a
objetividade destes, em razão da definição do escopo e
dos procedimentos executados. A Iochpe-Maxion adota
como política atender às regulamentações que definem
as restrições de serviços dos auditores independentes.
15 G O V E R N A N Ç A C O R P O R A T I V A
O Conselho Fiscal tem
três membros, sendo um
apontado pelos acionistas
minoritários.
pg.28
Para 2005, os segmentos de atuação da Iochpe-
Maxion apontam para mais um ano de crescimento,
tanto no setor de equipamentos ferroviário, quanto
no setor rodoviário. As encomendas já contratadas
de 6.933 vagões ferroviários de carga e as projeções
dos fabricantes de caminhões, ônibus e utilitários,
contribuem para fortalecer esta visão. O planejamento
estratégico da Iochpe-Maxion contempla as devidas
expansões para acompanhar esta demanda, bem como
aproveitar as demais oportunidades nos mercados
nacional e internacional.
16
Por outro lado, deveremos enfrentar desafios na gestão
dos custos, especialmente com relação ao aço, nosso
principal insumo. Outro fator preocupante é a baixa
de preço dos produtos agrícolas, que deverá afetar a
demanda por máquinas agrícolas e pode afetar em
um segundo momento a demanda por caminhões.
Finalmente, a taxa de câmbio e de juros internos
também são fatores preocupantes, que podem diminuir
nossa competitividade ao longo do tempo.
P E R S P E C T I V A S
O segmento de logística
aponta para um novo
período de crescimento
em 2005.
pg.29
Relações com Investidores
Iochpe-Maxion S.A.
Rua Luigi Galvani, 146 – 13º andar
04575 020 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 5508 3800 – Fax: (11) 5506 7353
Marcio Fenelon
e-mail: [email protected]
site: www.iochpe-maxion.com.br
Atendimento aos Acionistas
e Ações Escriturais
Banco Bradesco S.A.
Departamento de Ações e Custódia
Cidade de Deus – Prédio Amarelo – 2º andar
06029 900 – Osasco – SP
Todas as agências do Banco Bradesco S.A. estão
habilitadas a atender acionistas da Companhia.
Banco Emissor de ADRs nível I
Símbolo: IOCJY
101 Braclay Street – 22nd West
New York, NY 10286
Estados Unidos da América
Negociações em Bolsas de Valores
As ações da Iochpe-Maxion são negociadas em todas
as Bolsas de Valores brasileiras, sendo, no entanto, os
principais volumes negociados na BOVESPA - Bolsa de
Valores de São Paulo (Símbolo MYPK3 – ordinárias e
MYPK4 – preferenciais).
Conselho de Administração
Ivoncy Brochmann Ioschpe – Presidente
Caio Marcio de Ávila Martins Pinhão – Conselheiro
Clayton Crystallino da Rocha – Conselheiro
Daniel Ioschpe – Conselheiro
Geraldo Hess – Conselheiro
Iboty Brochmann Ioschpe – Conselheiro
Mauro Litwin Iochpe – Conselheiro
Nildemar Secches – Conselheiro
Conselho Fiscal
Ademar Rui Bratz
Luciano Carvalho Ventura
Maurício Diácoli
Diretoria Executiva
Dan Ioschpe – Presidente
Oscar A. Fontoura Becker – Diretor Financeiro
e de Relações com Investidores
Armando Ulbricht Jr. – Diretor
Marcos Luchese – Diretor
Diretores Superintendentes - Subsidiária e
“Joint Venture”
Amsted-Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A.
– José Antônio Correia Rodrigues
Maxion Sistemas Automotivos S.A.
• Divisão de Rodas e Chassis – Armando Ulbricht Jr.
• Divisão de Componentes Automotivos – Marcos
Luchese
17 I N F O R M A Ç Õ E S C O R P O R A T I V A S
pg.30
Auditor Externo
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Endereços
Iochpe-Maxion S.A.
Rua Luigi Galvani, 146 – 13º andar
04575 020 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: (11) 5508 3800 – Fax: (11) 5506 7353
e-mail: [email protected]
site: www.iochpe-maxion.com.br
Amsted-Maxion Fundição
e Equipamentos Ferroviários S.A.
Rua Dr. Othon Barcellos, 77
12700 000 – Cruzeiro – SP – Brasil
Tel.: (12) 3184 1000 – Fax: (12) 540 1185
e-mail: [email protected]
site: www.amsted-maxion.com.br
Divisão de Rodas e Chassis
da Maxion Sistemas Automotivos
Rua Dr. Othon Barcellos, 83
12700 000 – Cruzeiro – SP – Brasil
Tel.: (12) 3184 1000 – Fax: (12) 540 1185
e-mail: [email protected]
site: www.maxioncr.com.br
Divisão de Componentes Automotivos
da Maxion Sistemas Automotivos
Rua Haeckel Ben Hur Salvador, 100
32341 000 – Contagem – MG – Brasil
Tel.: (31) 2191 1500 – Fax (31): 2191 1690
e-mail: [email protected]
site: www.maxion.ind.br
17 I N F O R M A Ç Õ E S C O R P O R A T I V A S
pg.31