Julho 2015 nº 45 - www.portalabm.com.br

CULTURAAdemilde Fonseca – O legado da Rainha do Choro

EU FUI. VOCÊ JÁ FOI? Pedalada em Paraty

e em Jurujuba

AIKIDO Arte marcial japonesa é aplicada como defesa pessoal na ABM

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Um convite para você

Que tal deixar a Barra por alguns dias e aproveitar o inverno em Nova Friburgo, um lugar especial na Região Serrana que atrai milhares de turistas nesta época do ano?

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Uma das estações mais charmosas do ano acaba de chegar: o inverno! Sim, como diz Adriana Calcanhoto, “cariocas não gostam de dias nublados”, mas nesta épo-ca sempre há uma certa empolgação para fazer aquilo que geralmente não combina com os 40º do nosso dia a dia. Uma sopinha, um foundue, aquele belo vinho... E que tal aproveitar estas delícias em Nova Friburgo? Nesta edição nº 45, a matéria de capa dá algumas dicas para estimular um “pulinho” até a região serrana e curtir as temperaturas baixas, além dos cobertores.

Na seção Curtas, há muita utilidade pú-blica e bons exemplos de cidadania, como a ação do Rio+Verde e a do morador das redondezas, Roberto Teixeira. Esta última foi mais um incentivo para entrar na agenda da ABM uma ação voluntária de recolhimento de entulhos no dia 15 de agosto, e todos os condomínios estão convidados.

Sérgio Lima Nascimento, colaborador do Jornal da ABM, retorna à seção “Cantinho dos poetas”. E na seção Cultura, um espa-ço caprichosamente cuidado por ele, está a história de um dos gênios musicais da histó-ria da Música Popular Brasileira: Ademilde Fonseca, a Rainha do Choro. E que material fotográfico excelente!

O diretor de Patrimônio desta nova ges-tão da ABM, Pedro Dias Santana, explica um pouco da sua rotina como voluntário na As-sociação. Na sua vida, este tipo de dedicação não é novidade, e mesmo assim, está com os ânimos renovados, pronto para mais um ano à frente desta missão, cujo foco princi-pal é a segurança dos associados e de quem

DiretoriaPresidente: Sonia MagalhãesAssessor Jurídico: Lélio BarbosaAssessor Operacional: Hamilton CarvalhoAs. Relações Comunitárias: Giovanina Costa da Fonseca

Vice-presidente Administrativo: Ricardo MagalhãesDiretor Financeiro: Geraldo BessaDiretor de Secretaria: João Luiz Lopes CorrêaDiretora de Marketing: Mônica Santos Lima e SilvaDiretor de Patrimônio: Pedro Dias SantanaCoordenador de Gestão: Péricles Pegado Cortez

Vice-presidente de Transporte: George KhedeDiretor de Fiscalização: Paulo BessaDiretor Técnico: Raymundo de OliveiraDiretor Rel. Cond. e Usuário: Carlos Afonso Teixeira

Vice-presidente Sociocultural: Maria Madalena Rodrigues Diretora Cultural: Rosane FerreiraDiretora Social: Elisabeth MerljakDiretora de Meio Ambiente: Marialva PassosCoordenadora de 3ª idade: Regina WesleyCoordenadora do jornal: Ilma NovaesColaborador do jornal: Sergio Lima NascimentoCoordenadora do coral: Ilma Constante

Vice-presidente de Esportes: Carlos Alberto de OliveiraDiretor de Futebol: José Carlos LourençoDiretor de Tênis: Paulo César AlvarengaDiretor de Vôlei / Basquete: Paulo Oliveira

Presidente do Conselho Fiscal: Gastão CunhaVice-Presidente do Conselho Fiscal: Amaury MartinsMembro do Conselho Fiscal: Américo NetoMembro do Conselho Fiscal: Elson FreitasMembro do Conselho Fiscal: Licia QueirozSuplente do Conselho Fiscal: Eduardo SilvaSuplente do Conselho Fiscal: Marco Aurélio Moreira

ExpedienteEditora: Juliana MarquesFotografia: Jorge Souto e Bruno Dias (capa)Projeto gráfico: Renan Pinto Diagramação: Luiz Perdomo e Carlos PereiraRevisão gráfica: Marina Nunes Revisão: Marilza Bigio Colaboradores: Ilma Novaes, Sonia Magalhães,Sérgio Lima Nascimento, Janete Martins, Hebert Júnior, Flávio Novaes Distribuição gratuita Tiragem: 7.000 exemplares

Veja a edição na internet: www.portalabm.com.brAnuncie - Ilma: 98114-0354 - ABM: 2495-6911

ABM 2015:

1- Barra Golden2- Barra D’oro3- Aloha4- Sunset5- Estrela do Mar6- Barra One7- Royal Barravaí8- Jardim Saint Tropez9- Santorini10- Marbella11- Lake Buena Vista12- Costabella

13- Via Barra14- Via Cancun15- Sol de Marapendi16- Itapoã-Jatiúca17- Villa Di Genova18- Costa Blanca19- Barra Marina20- Barra Inn21- Lyon22- Porto Seguro23- Barra Sol

Associação de Condomínios Residenciais Bosque Marapendi

trabalha nos condomínios associados. E como este é mais um dos assuntos em que o Jor-nal da ABM se disponibiliza para informar o entorno, a diretoria transcreveu as palavras de Cleo Pagliosa, no último encontro do 31º Conselho Comunitário de Segurança, que contou com a presença do secretário esta-dual de Segurança, José Mariano Beltrame.

No esporte, o Aikido entra em destaque com muitas informações sobre esta arte mar-cial. Lembrando que, aliada às práticas espor-tivas, é fundamental manter uma alimentação equilibrada, principalmente durante o pro-cesso de envelhecimento: “Comer bem para envelhecer melhor”. Fique de olho na seção Saúde ABM sempre!

Paula Saady dá as dicas de óculos escuros para curtir o verão parisiense. O Coral da ABM e o Grupo da Terceira Idade comparti-lharam excelentes atividades aqui no espaço Sóciocultural. E na seção Eu fui. Você já foi? apresentamos duas histórias de uma paulis-tana apaixonada pelo Rio de Janeiro, que cos-tuma fazer como os cariocas: aproveitá-lo!

Troca de carteiras gratuita e obrigatóriaO sistema de acesso aos ônibus e às áreas

esportivas da ABM está sendo modernizado. Para continuar utilizando estes serviços, é necessário trocar a sua carteira de morador pelo novo modelo com chip. O processo é simples e realizado exclusivamente via web: basta acessar o site www.portalabm.com.br e seguir as instruções até 30 de agosto. A par-tir desta data, somente o novo modelo será aceito. Atualize sua carteira!

Boa leitura!

Editorial

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Este ano, tive a honra de ser novamente convidado, agora pela digníssima presidente Sonia Magalhães, para continuar a desenvol-ver o meu trabalho, pela sexta vez, na dire-toria da ABM, como diretor de Patrimônio (período 2015/2016). Aceitei, prontamente, pois considero gratificante trabalhar com esta equipe tão séria, que visa o bem-estar da comunidade que ela representa.

As minhas atribuições, como diretor de patrimônio, foram mencionadas no “Jor-nal da ABM”, em novembro de 2014. Sob minha orientação, tenho dois supervisores operacionais e quatro outros colaborado-res, que realizam os tão necessários servi-ços de manutenção e conservação de três áreas poliesportivas localizadas nos seguin-tes endereços: Sede – Av. Afonso Arinos de Melo Franco, 393, Rua Jornalista Henrique Cordeiro, 180 e Canal – Av. Prefeito Dulcídio Cardo-so, nº 1.250.

Além das atribuições acima, há ainda os seguintes serviços:a) limpeza das áreas citadas e do

Bosque por empresa contratada,b) Monitoramento do Bosque du-

rante 24 horas, também por em-presa contratada.Entre as várias realizações im-

portantes na ABM, destaco a refor-mulação do sistema de segurança do

Bosque de Marapendi, com monitoramento 24 horas: são 16 (dezesseis) câmeras posi-cionadas em pontos estratégicos da referida área.

No interior do contêiner, há uma vigi-lante, cuja função é observar, com atenção, as imagens das câmeras visualizadas em um monitor. Esta funcionária é fiscalizada pela empresa Ponto Forte através de uma câ-mera instalada internamente, e as imagens gravadas estão à disposição da ABM durante aproximados 30 dias.

Na sala da gerência geral da ABM, foi instalado um monitor para que o gerente possa observar o comportamento da vigi-lante do contêiner e das outras câmeras.

Palavra do diretor de Patrimônio

Pedro Dias Santana

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Externamente, o trabalho é realizado pelo ronda, um funcionário que se locomove pelo Bosque em uma bicicleta elétrica. Uma das suas funções é ter total atenção, na medida do possível, em relação ao que acontece ao seu redor. Além disso, ele deve se posicionar, por aproximadamente dez minutos a cada intervalo de uma hora, em quatro locais do Bosque.

A administração da ABM elaborou um documento intitulado “Normas e Procedi-mentos – Segurança: vigilância da área do Bosque – atribuições diárias do vigilante que atua no contêiner do Bosque e do ronda”. Este documento foi enviado para a empresa Ponto Forte e distribuído aos supervisores operacionais da ABM, com o objetivo de

exercer uma fiscalização sobre o serviço que está sendo prestado pela empresa contratada.

A maior parte das pessoas que circulam pelo Bosque são associa-dos e empregados dos condomí-nios associados à ABM. Por isso, nossa preocupação neste traba-lho voluntário é ter o cuidado de proporcionar mais segurança e tranquilidade a todos, além de dar continuidade à manutenção de nossas áreas e disponibilizá-las sempre em perfeitas condições operacionais.

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Segurança

“Na reunião do 31º Conselho Comu-nitário de Segurança, em 08 de junho, re-cebemos a visita do secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame.

Comungamos com o pensamento do secretário quando falou que hoje a segu-rança pública está muito mais eficiente, pois as polícias estão melhor aparelhadas e trabalham de forma mais planejada com metas estipuladas, sempre no sentido de diminuir cada vez mais, o índice de crimi-nalidade. Na região do 31º, as polícias civil e militar trabalham de forma coesa, como se fossem uma, conforme demonstrado na apresentação feita pelos delegados Marcus Vinícius, da 16ª DP; Adriana Belém, da 42ª DP; e pelo Major Sena, subcomandante do 31º BPM. O resultado desta união é de-monstrado através dos nossos índices, que estão abaixo do estipulado pelo Instituto de Segurança Pública, ISP, ou seja, as metas fo-ram cumpridas com sobras.

Se temos uma polícia tão eficiente, por que passamos por momentos em que há a sensação de insegurança?

Mais uma vez, concordamos com o se-cretário, quando diz que segurança pública não é apenas um problema de polícia, e sim de união de poderes.• Será que as secretarias de ação social

31º CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA

têm metas a cumprir? Quais são? Qual o su-porte oferecido?• Será que a secretaria de Educação tem metas a cumprir? Quais são? Qual o suporte oferecido?• Secretarias da ordem pública têm metas a cumprir? Quais são? Qual o suporte ofe-recido?• Qual o verdadeiro papel da Guarda Mu-nicipal? Tem efetivo suficiente?• Urbanismo: de que forma são liberados novos alvarás para as construções? • Poder Judiciário: de que forma poderá

A ABM transcreveu as palavras de Cleo Pagliosa, presidente do 31º Conselho Comunitário de Segurança

Beltrame e Sonia Magalhães presentes na reunião do 31º Conselho Comunitário de Segurança

contribuir com este conjunto chamado se-gurança pública?

O 31º Conselho Comunitário de Se-gurança vai caminhar neste sentido, e, em nossas próximas reuniões, serão convo-cados representantes destas instituições com o intuito de formar um pacto de efi-ciência. Com isso, haverá não apenas uma sensação de segurança, mas uma seguran-ça de verdade com cada instituição cum-prindo seu papel.

É um sonho? Para os pessimistas sim...Para os otimistas, um direito do cidadão”.

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Cantinho dos poetas

FUGASérgio Lima Nascimento

Se teu desejo de amor se escondeA contra-luz por pés fugitivosMeu coração não teme e apontaContra tua pompa de olhar fugidio

Sou eu quem busca tua alma tontaSou eu quem clama teu peito arredioSe ouvisse quanto meu grito alcançaTeus pobres instantes de fuga vaziaNão desdenhava em qualquer montaDe meu ardor em forma tão fria

Fazer visagem do que não contaFazer imagem pra outro diaNão é orgulho. É desperdício!Nem segurança e sim covardia!

Só se sabe como o fundo alcançaQuem salta e sente se a água é friaOu se calor e força da maré altaEnvolve e muda tua geografia

Muda nosso rumo. Faz novo guiaVeleja longe sem perder norteConvergidos olhares ao horizonte aporteCruzando mares por pura sortePelo Cruzeiro, Vênus e Três MariasSem receio das marés alternantesPela eternidade que nos foi gravitantePois Lua e sol nos fizeram amantesEm imortal celebração de todo o sempreNa infinda atração de todos os dias.

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AIKIDO

Esporte

AIKIDO é uma arte marcial originária do Japão. Começou a ser desenvolvida nos anos 20 por Morihei Ueshiba, que concen-trou toda a essência das artes marciais japo-nesas, coordenando as atividades conjuntas do corpo e da mente em harmonia com as leis naturais.

Caracteriza-se por projeções ou torções das articulações, que aproveitam a energia do agressor e utilizam um mínimo de for-ça física. São movimentos plenos de vigor e de energia (KI) dentro da ótica da não re-sistência, sem uso da força bruta, podendo ser praticado por todas as pessoas, inde-pendentemente do sexo ou da idade. Esta arte foi reconhecida oficialmente pelo Japão em 1940, mas seu nome só foi adotado dois anos depois.

Seus lemas são: manter a disciplina, não se enervar, não se entristecer ou possuir sentimento hostil; ser compreen-sivo, tranquilo, humilde, justo, honesto

e pacífico; manter a ética, fazer amizade com todos, respeitar Deus e as pessoas, e conscientizar-se de que seu princípio é o autoconhecimento.

Um desafio pessoal

O Aikido difere das demais artes mar-ciais pela ausência de competição entre os praticantes. Sua competição é com a pró-pria pessoa, que busca, a cada momento, ser melhor que antes, conseguindo superar as próprias dificuldades, limitações e me-dos interiores.

Não se trata apenas de uma arte marcial, de defesa pessoal ou de esporte. Antes dis-so, é um estilo de vida e uma filosofia orien-tal para o crescimento do homem. Seus ensinamentos procuram desenvolver o ser humano de forma integral, identificando-o com o universo.

O mais conhecido praticante de Aiki-do é o ator norte americano Steven Sea-gal, que levou esta arte marcial aos cine-mas atingindo um número incalculável de novos discípulos. A sede mundial, Aikikai Hombu Dojo, está localizada em Tóquio e é dirigida por Moriteru Ueshiba, neto do fundador desta prática. Um Dojô segue as regras tradicionais da boa conduta e é um lugar onde são transmitidos ensinamentos, cabendo a cada praticante honrá-los com sinceridade.

Aikido na ABM

O sensei Marcelo Knoff, faixa preta de Aikido e morador do Barra D´Oro desde 1990, pratica esta arte marcial há 21 anos

e leciona, desde julho de 2007, no Dojo da ABM, no Salão Nelson Gallo (principal), jun-tamente com o sensei Marco Antônio Barce-llos, também faixa preta, que tem um tempo de prática de 31 anos. O aluno matriculado no Dojo da ABM também pode frequentar a aula especial de Aikido no Dojo do Novo Rio Country Clube, no Recreio, aos sábados, das 16h às 18h, como extensão das ativida-des desenvolvidas.

Em 31 de maio, os professores par-ticiparam do Arnold Classic Brasil 2015, organizado pelo renomado ator norte americano de filmes de ação, Arnold Sch-warzenegger, no Pavilhão 3 do Riocentro. Em um octógono montado para a ocasião, foi demonstrada a arte do Aikido com o Mestre Adélio Andrade, e também mestres e alunos das academias da ABM-Barra e do Novo Rio Country Clube-Recreio. O sensei Adélio foi o convidado especial de Carlão Barreto, comentarista do Premiere Comba-te e árbitro nas principais competições de MMA do Brasil.

Informações:

Secretaria da ABM: 2495-6911 Professores: Marcelo – 99601-3368 / Mar-co Antônio – 99111-3789Endereço: Avenida Afonso Arinos de Melo franco, 393 – Barra da TijucaAulas: terças e quintas, das 20h às 21h.

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Arte marcial japonesa é aplicada como defesa pessoal na ABM

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ANIVERSÁRIO CCBTEm 18 de junho, foi realizada uma sessão solene em homenagem

aos 23 anos de fundação da Câmara Comunitária da Barra da Tiju-ca. Na mesa estiveram o vereador Carlo Caiado, o deputado esta-dual Thiago Mohamed, o deputado federal Otávio Leite, o subprefeito da Barra Alex Costa, Claudino da CEDAE, Carlos Carvalho e Delair Drumbosk. Pela ABM estiveram presentes a presidente Sonia Maga-lhães, o vice-presidente Administrativo Ricardo Magalhães e o vice- presidente de Transportes George Khede.

Na incansável luta contra as drogas, a CCBT oferece cursos para orientadores e familiares, e os resultados podem ser com-provados através de vídeos. A ABM parabeniza a diretoria da Câmara Comunitária pelo ani-versário e pelo brilhante trabalho em prol da Barra da Tijuca.

Curtas

EXEMPLO DE CIDADANIASim, cada um pode fazer a sua par-

te. Quem prova isso é Roberto Teixei-ra, morador do Condomínio Sol de Marapendi, que dedica parte do tempo dos seus fins de semana no Rio de Ja-neiro para recolher objetos encalhados às margens do Canal de Marapendi. A ABM realizará uma ação de recolhi-mento voluntário no dia 15 de agosto, e todos os condomínios estão convida-dos. Programe-se e participe!

SUECAEntre os dias 10 de

abril e 30 de maio, o Bosque de Marapendi foi palco de disputas de um dos jogos de cartas mais populares do Bra-sil. Confira os resultados do 10º Campeonato de Duplas do Grupo de Sueca da ABM.

Parabéns aos vencedores!

1º lugar: Luis Carlos e Serginho2º lugar: Carlos Alberto e Bebeto3º lugar: Betinho e Manoel

RIO + VERDEO Marina Barra Clube recebeu, em 14 de junho, a tercei-

ra edição do Rio+Verde, um movimento ambientalista que contribui com a limpeza e com a preservação do complexo lagunar da Barra e de Jacarepaguá, através da conscientiza-ção e da mobilização social. Cerca de mil pessoas estiveram no evento e foram coletadas mais de sete toneladas de resíduos no espelho d’agua.

Aos participan-tes, foram ofereci-das apresentações de grupos de dança e de teatro infantil, além de café da manhã, chá da tarde e uma tirolesa como mais uma opção de lazer. Os vídeos com imagens da ação serão disponibilizados, em breve, no site www.riomaisverde.com. O vice-presidente Administrativo, Ricardo Magalhães, e o vice-presidente de Esportes da ABM, Carlos Alberto de Oliveira, também estiveram presentes.

CAPACITAÇÃOMais um associado da ABM, George Khede, foi contemplado com

uma bolsa para realizar o EMPRETEC, um curso exclusivo do SE-BRAE no Brasil, após seguir todos os trâmites necessários (participar de palestra, ser entrevistado pelo SEBRAE,...). As atividades podem melhorar o desempenho empresa-rial do participante como um todo. São 60 horas em seis dias de imer-são, que seguem uma metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU). Informe-se!

PROCONA secretária municipal de

Defesa do Consumidor, Solan-ge Amaral, proferiu elucidativa palestra sobre as atuações do PROCON no dia 24 de junho, no Barra Alerta a convite do seu presidente Kleber Machado. A ABM esteve representada pela presidente Sonia Magalhães, VPA Ricardo Magalhães e associados. O site para mais escla -recimentos sobre palestras, atendimentos e ações, entre outras, é www.rio.rj.gov.br/web/proconcarioca. A ABM está buscando agendar uma visita da secretária.

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Ameli - 7 anos

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As altas temperaturas na Cidade Maravi-lhosa sempre tornam um passeio pela praia da Barra o ideal em qualquer momento do dia. Sentir o cheiro da maresia, refrescar-se com um bom mergulho, praticar esportes pela orla ou caminhar na areia são ativida-des corriqueiras de quem tem a praia como quintal de casa. Mas quando chega esse frio-zinho, que nos faz tirar roupas do fundo do armário, calçar sapatos raramente usados, caprichar no chocolate quente, matar a sau-dade de sopas e caldos, abusar dos chás ou ainda beber um bom vinho, tudo muda.

No inverno, o clima normalmente ame no do bairro devido à proximidade do oceano, torna-se incrivelmente gelado. Sem contar o vento frio, que transforma em herói qualquer um que estiver fora de casa. E pensando em estimular você a deixar os cobertores e aproveitar a nova estação de uma maneira divertida, pra-zerosa e bastante charmosa, o Jornal da ABM sobe a serra fluminense e apresenta algumas dicas culturais e gastronômicas de um lugar em que o frio realmente impera: Nova Friburgo.

A força de um município

A cidade, distante a aproximados 160 quilômetros do Rio, cresceu, mas carre-ga um certo charme da sua colonização, e também da vizinha Cantagalo, que começou entre 1819 e 1820, por 30 famílias suíças, bem diferente dos tempos atuais: o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, apontou se-rem aproximados 182 mil habitantes, e é preciso considerar a população flutuante. Seus moradores, assim como os de Petró-

Bem-vindo ao inverno

Capa

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Cidade serrana oferece combinações perfeitas para a nova estação

Texto: Juliana MarquesFotos: Bruno Dias e Arthur Moura

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polis e Teresópolis, continuam se refazendo da devastadora chuva, em janeiro de 2011, considerada uma verdadeira tragédia climá-tica, que resultou em muitas mortes.

O famoso teleférico, localizado na Praça do Suspiro, foi restaurado e já está aberto à visitação, desde o fim de 2014. A primeira estação conta com um mirante, uma pista de boliche e opções de lazer para o público infantil em meio a um lindo visual. Somen-te o segundo trecho, que faz desta atração turística a maior do Brasil, devido aos seus quase 1500 metros de extensão e a sua via-gem aos 1380 metros de altitude capazes de proporcionar uma das vistas mais belas da região, ainda está interditado, após a última avaliação da Defesa Civil, realizada em 02 de julho. Restam detalhes e em breve todo o circuito estará à disposição.

Música para aquecer a alma

Passear pelo belíssimo Nova Friburgo Country Clube, construído em 1957, é um dos programas com cheirinho de fazen-da. Seu lindo jardim, criado pelo arquiteto francês Glaziou, costuma receber multi-dões nesta época do ano, que buscam as atrações do Festival de Inverno do municí-pio. Mais uma vez, as noites frias não afas-taram ninguém da 13ª edição do evento, cuja programação contou com muita MPB, samba, jazz, pop-rock, e tantas outras atrações, como peças de teatro e pontos de recreação infantil. O último dia do cro-nograma será domingo, 12, mas ainda há

como esquentar-se ao som de boa música.A partir do dia 24 de julho, o Sesc vai

promover a 14ª edição do Festival Sesc de Inverno, e o cardápio musical se estende até 02 de agosto, pelas cidades de Nova Fribur-go, Petrópolis e Teresópolis. E não é só em palcos que os espetáculos acontecem: nos muros e nas ruas destes lugares é possível encontrar obras de diferentes artistas, tudo em nome da transformação social através do desenvolvimento cultural e da aproxima-ção da cultura urbana. Zeca Pagodinho, Rio Maracatu, Focus Cia de Dança e Tapetes Contadores de Histórias são alguns dos mú-sicos e das companhias de dança e de teatro já com a presença confirmada.

Um doce friozinho

E por que comer nesta época é tão pra-zeroso? De acordo com alguns especialistas, a sensação de bem-estar, aliada à necessida-de de conforto térmico causado pela pro-dução de energia para a digestão, aumenta

a ingestão de alimentos. O fato de o corpo humano gastar mais energia para manter a sua temperatura e precisar de algo para compensar esta perda, também está entre as explicações.

E já que o costume do inverno é entre-gar-se aos mais calóricos, vale a pena parti-cipar da Festa Suíça e Festival do Chocolate, em comemoração ao Dia Nacional da Suíça, em 01 e 02 de agosto, na Casa Suíça, no qui-lômetro 18 da Estrada Friburgo-Teresópolis. A produção é toda caseira: eis um delicioso convite aos amantes das trufas, bombons, foundues, e com direito a aula gratuita com o consultor gastronômico da Nestlé, Eduar-do Amorim.

Os 5º e 7º distritos de Friburgo, Lumiar e São Pedro da Serra, respectivamente, tam-bém oferecem maravilhas gastronômicas para todos os bolsos e gostos. Quem esteve em Lumiar há muitos anos sentirá o progresso no ar, porém com o jeitinho de vilarejo, onde muitos produtos são artesanais. Apesar de o vinho ser a bebida preferencial deste clima de montanha, não se pode deixar de provar as cervejas especiais, ainda feitas em panela, conservando um sabor típico de produções em pequena escala. Já provou algo parecido? No Armazém da Serra, um dos restauran-tes do Casarão de Lumiar, na Praça Carlos Maria Marchon, cujo marco é o coreto cen-tral, o senhor Levi encanta o paladar até de quem não é acostumado às bebidas fermen-tadas com a sua Onurb, nome dado em ho-menagem ao seu filho que se chama Bruno, assim é a leitura ao contrário.

Praça do Suspiro no centro da cidade, onde está localizado o Teleférico e a Capela da Santo Antônio

Coreto central de Lumiar

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As pratas da casa

As trutas também são características da região, e os moradores sabem inovar, ser-vindo variedades incríveis do prato, inclusi-ve como competição no Festival da Truta, realizado geralmente no fim do ano. Nova Friburgo é considerada o maior polo de tru-ticultura do Estado do Rio de Janeiro, sendo seus moradores grandes conhecedores da criação deste peixe típico de águas frias. Tru-ta campestre, torta sem glúten de truta de-fumada, risotos de truta da tulipa de tapioca, truta à italiana, truta com maracujá e casta-nha do Pará, e mais outras receitas estão a disposição no site www.festivaldetruta.com.br. Caso a cozinha não seja a sua praia, deixe o evento na lista de “coisas para fazer”!

Em São Pedro, tudo acontece na Rua Ro-drigues Alves. O vilarejo possui muitas tradi-cões, como a truta na pedra, no restaurante de mesmo nome; a famosa pizza com massa de aipim, encontrada na Pizzaria Girassol e no Tutu com Torresmo, este último também especialista na culinária mineira, conforme entrega o nome; brownies e choconhaque, no Cacau da Serra; caldo de abóbora com gorgonzola, no Paiol; e até as cabras fanta-siadas e posicionadas em frente aos estabe-lecimentos, todas combinando com o ramo do local, uma diversão a parte para quem quer variar as selfies!

Os artesãos também fazem parte da marca registrada do lu-gar, e eles mantêm o bom estilo dos que se inspiram na serra, as-sim como alguns compositores, músicos e intérpretes nascidos (ou lançados) por lá. E tanto São Pedro quanto Lumiar possuem boas trilhas para caminhadas e muitas cachoeiras: mesmo sem mergulhar, é possível aproveitá--las se deixando relaxar ao som da água corrente vinda das mon-tanhas. É uma perfeita orquestra natural; é um verdadeiro convite ao carioca.

Programe-se e divirta-se!

Esta matéria teve apoio da revista Folha Carioca, uma publicação da Arquimedes Edições – edição nº118.

Truta na pedra

Cervejas artesanais e comidinha em fogão de lenha

Casarão de Lumiar

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Saúde

Comer bem para envelhecer melhor

Para manter-se saudável na terceira idade, é fundamental ter uma alimentação equilibrada. De modo geral, a pessoa idosa segue os mesmos princípios de uma dieta saudável recomendada a todas as pessoas adultas. No entanto, é importante redobrar os cuidados quanto à quantidade e à qualida-de das calorias consumidas, devido à redu-ção da taxa do metabolismo e à diminuição da prática de atividades físicas.

Alguns importantes passos servem como orientação para manter uma alimentação saudável e nutritiva:

1- Faça, pelo menos, três refeições ao longo do dia (café da manhã, almoço e jan-tar) e pequenos lanches em intervalos regu-lares.

Dicas: • Se possível, tenha o acompanhamento

de um profissional para elaboração de uma dieta que vá ao encontro das suas necessidades.

• Evite refeições volumosas: coma pouca quantidade e mais vezes ao dia.

www.maisbio.wordpress.com

• Estabeleça horários rotineiros para as re-feições.

• Coma devagar, mastigando pelo menos de 25 a 30 vezes os alimentos. Isso con-tribui para a sensação de saciedade, facili-ta a digestão e aumenta o aproveitamen-to dos nutrientes.

• Aprecie sua refeição, sentando-se con-fortavelmente à mesa, e não tenha pressa para terminar.

2- Inclua, diariamente, alimentos do grupo dos cereais nas refeições, dando preferên-cia aos produtos integrais ou em sua forma mais natural.

Dicas:• Grupo dos cereais: arroz, milho, trigo,

pães, massas, batata, mandioca, cará e inhame. Estes itens são importantes fon-tes de energia, portanto essenciais em sua dieta.

• Os alimentos integrais fornecem nu-trientes importantes para o bom fun-cionamento do corpo, principalmente as fibras, que ajudam a regular o intes-tino, aumentam a saciedade e auxiliam no controle da glicose no sangue e dos níveis de colesterol.

• Os farelos também são uma boa opção: facilitam o funcionamento correto do in-testino.

• Coma arroz com feijão pelo menos uma vez ao dia e, no mínimo, cinco vezes por semana: essa combinação garante o for-necimento de proteína vegetal de boa qualidade e de baixo custo, e é benéfica para a saúde.

Fonte: Sinal de Saúde – Canal de Comu-nicação da Sistel para os Usuários de Saúde – Ano I – nº3

Uma dieta rica em nutrientes contribui positivamente para um envelhecimento saudável

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Sociocultural

A cidade de Tiradentes foi pela sexta vez palco do Canta Del-Rei, um Festival Nacio-nal de Corais que promove, anualmente, o intercâmbio musical através da troca de ex-periências entre os corais participantes. E o Coral da ABM, orgulhosamente, esteve lá, no dia 18 de junho, após embarcar em um ônibus da Vênus, para levar o seu canto, a sua alegria e o seu encanto.

Todos os passageiros, radiantes de ale-gria, comungaram e exercitaram o amor, a paz e a solidariedade, dentro da mais eleva-da ordem e disciplina. Ao chegar à Cidade Histórica, o Coral foi convidado para par-

Coral da ABMencanta no 6º Canta Del Rei

ticipar de uma reportagem no G1 Zona da Mata,Jornal TV, cuja gravação assistida tam-bém por parte do grupo que viajou, ocorreu no Teatro Municipal de São João Del Rei.

O Coral realizou duas apresentações, uma no SESI do Centro Histórico, emTira-dentes, na noite de sexta feira (19), e a se-gunda, no Teatro Municipal de São João Del Rei, no sábado, 20 de junho. Em ambas as ocasiões,todos foram muito aplaudidos com seu “Canto Polifônico à Capella”, bem en-saiado e bem sincronizado. O Maestro José ValloneFéo esteve à frente do grupo, ani-versariou no dia da primeira apresentação,

e comemorou suas Bodas de Rubi (40 anos) como regente diante dos demais presentes. As homenagens ao aniversariante feitas pe-los coordenadores do evento e outras auto-ridades locais foram lindas e justas.

Parabéns ao Coral da ABM! Parabéns, Maestro Féo!

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Fique ligado

No mês de junho, as festas tradicionais dos santos populares (Santo Antônio, São Pedro e São João) se espalharam pela cidade, e na ABM não foi diferente. Com muita música, comidas típicas e boa energia, cerca de 90 pessoas par-ticiparam da festa junina da Terceira Idade, rea-lizada em 24 de junho, no salão da sede.

As contribuições vieram de todos os lados e o resultado foi muito curau, canjica, arroz doce, cachorro quente, paçoca e o delicioso pé-de-moleque da Marlene Pelegrino, tudo de acordo com a tradição. A festa contou até com uma bela barraca de pescaria, cheia de boas re-compensas.

A dupla Cesar e Tony deixou o público ainda mais animado, e ninguém abriu mão da eter-na “quadrilha de arraiais”, como era chama-da antigamente, muito menos da eleição para escolher as caipiras mais bem caracterizadas. O evento contou também com a presença de Sonia Magalhães, Ricardo Magalhães, Elisabeth Merljak e Maria Madalena Rodrigues; presiden-te, vice-presidente Administrativo, diretora So-cial e vice-presidente Sócio-Cultural da ABM, respectivamente.

Em nome da solidariedade

O grupo da Terceira Idade também com-partilha a sua alegria com quem precisa de aju-

da para diminuir um pouco suas necessidades e seus momentos de sofrimento, tristeza e dor. Na tarde de 01 de julho, a reunião aconteceu na Congregação Mariana de Curupaiti, uma instituição filantrópica localizada dentro da Co-lônia do Hospital de Hanseniosos de Curupaiti, em Jacarepaguá para doar aos filhos dos porta-dores da doença, que moram no local, 85 pija-minhas e 32 latas de leite em pó. Esta iniciativa é mais uma das ações sociais coordenadas por Regina Wesley.

A hanseníase, também conhecida como le-pra, é uma doença infecciosa transmitida atra-vés de secreções nazais, saliva, tosse ou espir-ro, não importando o contato físico, apesar de se manifestar basicamente na pele. O trata-mento é via oral e pode ser realizado, gratuita-mente, nas unidades de saúde. Para preveni-la, é preciso fazer exames dermato-neurológicos e vacinar todos que estão no mesmo espaço do paciente com a BCG. E quanto antes for diag-nosticada, mais rápida é a cura.

Quer ajudar também? Seguem os dados da instituição, que também aceita dinheiro como doação. R. Godofredo Viana, 64 – JacarepaguáTel.: 2189-9819e-mail: congregacaomarianadecurupaiti@uol.com.br

A força da tradição da Terceira Idade

Reunião mensal sobre segurança

O 31º Conselho Comunitário de Se-gurança e o 31º Batalhão da Polícia Militar convidam a todos para a reunião mensal, que será realizada em 13 de julho, a partir das 08h, no 31º BPM. O secretário munici-

pal de Desenvolvimento Social, Adílson Pires, esta-rá presente como convidado especial.

Endereço: Av. Salvador Alende, s/n – Barra da Tijuca

Adote um focinho

O Bosque Mara-pendi está prestes a receber muitos cães

e gatos lindos e carentes, todos esperando por você. E será em 18 de julho, das 11h às 17h, um evento organizado pela ONG Focinho de luz. Para climatizar o ambiente da sede, localiza-

da em Sepetiba, esta ONG lançou um crowdfunding com diferentes valores, inclusive pequenas quan-tias. Informe-se através do link: http://www.ki-ckante.com.br/campa-nhas/focinhos-de-luz--apoie-nossos-anjinhos.

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Cultura

Existe um cantar original e legitima-mente brasileiro? A resposta é mais que afirmativa! Na verdade, existem cantares brasileiros, muitas vezes escondidos ou es-quecidos pela indústria midiática de massa. Por que então programas interativos (só pra não mencionar o termo importado rea-lity show) como Superstar e The Voice pri-vilegiam, seja pelo estilo dos candidatos ou pela escolha do público, uma forma norte- americana de impostação vocal herdada das cantoras negras, cuja origem em 90% dos casos foram nas igrejas protestantes? Os muito usados melismas (ornamentos meló-dicos em cima de uma mesma nota), apesar de terem a sua origem no canto gregoriano e usuais nas culturas muçulmanas e hindus, nos chegaram principalmente por canto-ras como Beyoncé, Mariah Carey, Aretha Franklin originárias da música gospel. Essa importação cultural chegou ao nível ab-surdo em uma das etapas do mais recente The Voice, onde os candidatos breganejos de tanta firula, se esqueceram da melodia principal que tentavam interpretar, e depois ainda confessaram desconhecer totalmen-te João Gilberto. Esta falta de um conheci-mento maior da nossa música serve apenas como introdução para medir a importância,

Ademilde Fonseca,o legado da Rainha do Choronem sempre reconhecida, desta adorável baixinha nascida em Pirituba (Macaíba) no Rio Grande do Norte, Ademilde Fonseca.

Quem via aquela linda, charmosa e chei-rosa senhorinha andando pelas ruas de Co-pacabana, como bem disse um amigo seu, parecendo acabar de sair de um banho, e não sendo um expert em música, não podia imaginar a importância abissal, inigualável, insuperável que ela tem para a música e para a cultura brasileiras. Se o leitor já ou-viu em outras vozes: “O tico-tico, aqui o tico-tico lá, está comendo todo todo meu fubá”; ou “Teco tecoteco na bola de gude era o meu viver”; ou “ O Brasileiro quan-do é do choro é entusiasmado, quando cai no samba não fica abafado e é um desaca-to quando chega no salão”; ou “Quem não tiver o ritmo na alma, nem cantando com mais calma faz o que eu faço, samba-can-ção, samba de breque, batucada, para mim não é nada o que vier eu traço”; ou “Uru-bu veio de cima com fama de dançador”; ou “Relembrando o tempinho da mamãe e do maninho, hoje sou ave sem ninho sem família e sem carinho, mas sou bem feliz ouvindo o apanhei-te cavaquinho”; dentre tantas outras, pode ter certeza de que nada disso existiria sem a explosão ademíldica no cenário musical nacional, em 1942. Mesmo Carmem Miranda deve muito ao canto rá-pido e afinadíssimo de Ademilde, por sua petulância em interpretar, com letras, me-lodias até então impossíveis de serem can-tadas no nosso chorinho.

O choro é a nossa máxima criação musi-cal popular. Seu nome vem da emoção que suas interpretações causavam nos ouvintes. Assim como o jazz americano originou-se nas bandas militares, nos pequenos grupos instrumentais e em meio aos músicos ne-gros, que no Brasil imprimiam ritmo e im-proviso aos temas europeus como as pol-cas, importados para os salões do império em meados do século XIX. Misturados ao lundu (gênero híbrido do batuque de escra-vos e a melodia/harmonia dos portugueses), geraram maxixes, valsas, tangos, xotes e

Texto – Sérgio Lima Nascimento

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Elza Soares e Baby do Brasil (ex-Consuelo) em cena com a Rainha do Choro

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quadrilhas, que formaram os pilares do cho-ro e da música carioca da virada do século XX. Como os registros em disco no Bra-sil só iniciaram em 1902, com a criação da Casa Edison, e o nascimento do jazz data do século XX, assim como seu primeiro regis-tro foi só em 1917, pela Original Dixieland Jazz Band, o jazz e o choro seguiram sem in-fluência mútua, em paralelo, mas com gran-de similaridade na ideia da mistura. Cumpre ressaltar que o Brasil talvez tenha sido o pri-meiro país a registrar em disco sua música das ruas, uma vez que precisava vender a nova invenção, o fonógrafo. Outros países, que também exploravam comercialmente a invenção, restringiam suas gravações ape-nas à música erudita e ao canto lírico nes-te início. O choro, sendo anterior ao jazz, desenvolveu formas de improviso e compo-sição próprias e puras. Basta ouvir “Urubu malandro” na versão de Pixinguinha e os “Oito batutas”, de 1922, para constatar a

criatividade e a originalidade do improviso brasileiro no choro. Quem quiser ir além na comparação jazz-choro, procure a partici-pação recente de Wynton Marsalis no disco de Hamilton de Holanda tocando “1x0”, de Pixinguinha.

A importância de Ademilde Fonseca no choro e na música brasileira é comparável a de Ella Fitzgerald, Anita O´Day e Jon Hen-dricks no jazz e na música americana, apesar da produção não ser em mesma quantidade devido às limitações do mercado brasileiro de música nacional. Nascida em 1921, aos 4 anos mudou-se com a família para Natal, e foi lá que assistia, ainda criança, e invejava as serestas onde mulher não entrava, mas nem por isso deixava de exercitar seu afi-nado canto na escola. Em 1930, aprendeu a letra pouco conhecida de “Tico-Tico no Fubá” sem imaginar que isso mudaria sua vida. Nessas serestas conheceu seu primei-

ro marido, e com ele mudou--se para o Rio, em 1941, com sua filha recém-nascida Ey-mar. Era a época da Segunda Guerra Mundial e, apesar de o Brasil ainda não estar partici-pando, a situação econômica não era favorável. Foi então, em 1942, que ela seguiu seu sonho integrando o elenco da Rádio Clube Brasil no regional de Benedito Lacerda. Em uma festa grã-fina da Gávea, após a execução de “Tico-tico no Fubá” ela cochichou a Benedi-to que podia cantar a música em outro tom, surpreendendo o flautista, que disse “mas isso não tem letra, menina”. Após a apresentação, o sucesso foi tama-nho, que no dia seguinte, Benedito a levou a gravadora Columbia e mostrou a novidade a João de Barro, o Braguinha, seu diretor

artístico que sentenciou: “olha menina se isso não der certo, você não grava nunca mais”. No ímpeto de seus 21 anos, Ademil-de encarou o desafio e o sucesso foi estrondoso, a um mês da en-trada do Brasil na grande Guer-ra. Assim começava uma radical mudança na música brasileira e, principalmente, no choro, antes e depois de Ademilde.

Não tardou que mais grava-ções fossem solicitadas à mala-barista vocal. Entretanto, a difícil época da guerra reduzia a pro-dução e limitava as compras dos

discos pelos consumidores, que nessa época eram, em sua maioria, as rádios, que não re-cebiam discos promocionais como hoje. Os espaçamentos entre seus registros em 78 rpm foram por isso maiores, mas não seu sucesso, que só aumentava. Em dois anos, já se mudava como contratada da Rádio Tupi com o dobro do salário anterior. Além das músicas já citadas acima, é de Ademilde o recorde brasileiro de venda em 78 rpm da música “Delicado” de Waldir Azevedo, em 1951, que só não vendeu mais que 400.000 cópias por falta de matéria prima para pren-sar mais discos. Em 1952, excursionou pela França mostrando seu pioneirismo no canto acelerado, anterior a Carmem Miranda. Para se ter uma idéia Carmem só gravou “Tico--Tico no Fubá” em 1945, e a apresentou no filme Copacabana, com Groucho Marx, em 1947. Sua maior prova de humildade foi homenagear Carmem, no LP “A la Miran-

da” muito tempo depois em 1958. Final-mente, em 1954 integraria o cast da Rádio Nacional, a maior rádio de todas da época, como ela mesma diz “promovendo, enfim, o encontro do choro com a orquestra”. Em 1964, também excursionou por Portugal e Espanha.

Os anos 60, a bossa nova e a contra- cultura, que de certa forma esconderam os artistas do rádio, também atingiram nossa rainha, que escolheu a família a lutar por um espaço cada vez menos brasileiro na mídia pós ditadura militar. Entretanto, não foi es-quecida por artistas e amigos. Baby do Bra-sil (ex-Consuelo), foi quem mais a trouxe a voga nos anos 70/80 regravando suas mú-sicas e a divulgando às novas gerações. Em 1975, ela retornou com um álbum primo-roso e um Teatro Opinião completamente lotado pedindo bis. A partir de então, inú-meros foram shows e participações em pro-jetos especiais, até sua despedida, em 2012, aos 91 anos. Um fã fiel nunca a abandonou mostrando que é possível ter rock nas veias e apreciar a música brasileira. Serguei foi aos 15 anos presidente de seu fã clube e a acompanhou até o lançamento póstumo de

Na época do rádio com Chacrinha (esquerda) e Serguei (direita)

Serguei fundador do fã clube de Ademilde

A linhagem real de Ademilde no lançamento do livro “Ademilde, a Rainha do Choro” de Airton da Fonseca Barreto

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O maior legado de Ademilde à MPB foi a popularização de um gênero até então instrumental, restrito ao circulo fechado de músicos, e que não é terreno fácil para a voz pelas armadilhas de dicção, intervalos e encadeamentos melódicos difíceis e muito fôlego. Ademilde trouxe um instrumento a mais à roda de choro, a voz. Por causa das letras, os choros ultrapassaram gerações, cruzaram espaço e ganharam fama interna-cional para o nosso país. Na despedida de Ademilde, Marly, a filha de Waldir Azevedo, agradeceu pelo sucesso internacional que “Brasileirinho” e “Delicado” tiveram, im-possível sem Ademilde. Seu repertório não foi só de choros, mas composto em grande escala de outros gêneros, que a levaram a competir, mais de uma vez, ao trono de Rai-nha do Rádio.

Faltou falar da pessoa querida por todo o meio artístico e matriarca de uma linda fa-mília, mas isso deixamos para o cuidadoso livro de seu genro Airton, para quem quiser conhece-la melhor. Apesar de seus singelos 1,52m, muito obrigado, grande Ademilde!

sua biografia, no final de 2014. Por suas pala-vras: “O chorinho é o único gênero musical brasileiro que não deixa rabo, o que há de mais autêntico na MPB. É uma música abso-lutamente instrumental. Ademilde colocou voz e arrasou. Foi uma carreira de glória.”

E as herdeiras de Ademilde, quem são?

A cantora Thais Motta, umas das melho-res cantoras da nova geração, finalmente juntou, num mesmo repertório, o choro e o jazz, com uma afinação de uma precisão que inveja as maiores colegas de trabalho. Recentemente a homenageou no Concurso “Mulheres que Brillham” de Raul Gil. Suas performances, que se encontram no You Tube, foram impecáveis, apesar da avaliação dos “jurados” não seguirem o mesmo rumo. Quem quiser conhecê-la, basta visitar algum dos bares de bossa nova e jazz do Rio e se deleitar com uma das mais competentes e internacionais vozes do Brasil.

A outra herdeira que teve a honra de ter registrado em seu CD de estreia a última

gravação de Ademilde é a linda e talen-tosa cantora e atriz Anna Bello. Seu CD “Lágrimas e Rimas” é um espetáculo de rara afinação em seu registro suave de soprano, que encanta qualquer um. Es-teve recentemente apresentando este disco no espaço BNDES e participou da peça com músicas de Chico Buarque “Na Bagunça do Meu Coração”.

Até uma herdeira importada do ou-tro lado do planeta, Ademilde recebeu. Em 2004 a japonesa Yoshimi Katayama veio ter aulas por 3 meses com nossa rai-nha. Sem conhecer português, começou a cantar as músicas sem qualquer sotaque. Em 2011, voltou e ficou por mais 40 dias com Ademilde, que a ensinou como havia feito com Baby. Este trabalho gerou um CD gravado metade no Brasil e o resto no Japão, divulgando nosso chorinho na terra dos olhinhos puxados.

E para terminar, a grande surpresa é sua filha Eymar Fonseca, que dignifica o sangue real como ninguém. Começou cantando com a mãe em 2000, para apoiar sua voz já cansada e hoje se lança sozinha sem nada a dever a rainha. Seu recente show de aniver-sário em abril deste ano no, Panorama Hall do Hotel Mercure, no Leblon, foi motivo de grande ovação, contando com nobres pre-senças e participações como a de Adelaide Chiozzo, atriz e cantora dos filmes da Atlân-tida. Como profetizara a mãe aos 15 anos de Eymar: “ Minha filha, meu futuro, minha verdade musical. Sinto que minha filha con-tinuará em meu lugar.” E sem nada a dever à mãe, como comprovou este articulista no referido show de seu aniversário.

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Sergio e a grande Ademilde no Teatro Rival em 2008 (Foto – Cristiane Gama)

Rara reunião de 3 rainhas Ademilde Fonseca, Marlene e Emilinha Borba.

Thais Motta homenageando Ademilde no Programa Raul Gil

Anna Bello registra homenagem à Ademilde em seu CD “Lágrimas e Rimas”

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Acesse o blog da Paula www.parismechama.com e curta no Facebook

Tendências de óculos escuros em Paris

O verão está chegando à Europa e nada como bons óculos escuros para compor o seu visual de férias. Para mim, um par de óculos é como perfume, cada um combi-na com uma pessoa. Por isso, não se dei-xe levar pelo modismo do momento e es-colha o que melhor se adequaao formato do seu rosto.

Na França, estão na moda os espelhados, os de armação em tons pastéis, os aviado-res, os redondos e os de “gatinho”, todos com um toque vintage. Aproveite a viagem ao exterior, principalmente para Paris, e es-colha entre a grande variedade de opções existentes. E deixo aqui uma seleção espe-cial de algumas lojas e marcas; assim, será impossível não encontrar os óculos escuros do seu verão.

Carlotti - multimarcas de luxo ofere-ce óculos feitos sob medida e marcas do mundo inteiro. Alguns modelos são ba-nhados a ouro.

22 Rue Cambon, 75001 Paris

Marc Le Bihan - seleção mais fashion de Paris com todas as marcas que você sem-pre sonhou em um só lugar: Dior, Tom Ford, Gucci etc.

18 Rue Sainte-Croix de la Bretonnerie 75004

Jimmy Fairly - um ótimo equilíbrio en-tre qualidade e preço, e tem muitas opções para homens. Óculos a partir de 100 euros.

64 Rue Vieille du Temple, 75004 Paris

Selima - ótica com duas filiais, uma em Nova Iorque e outra em Paris, ambas com muitos modelos da cobiçada marca Céline e um mix de vintage.

46 Rue Vieille du Temple 75004

Abra-am – a marca parisiense do vidro cortado. O formato parece bem chamativo e, na verdade, foi estudado para ficar bem em qualquer tipo de rosto. Eles ainda não possuem loja própria, mas já são o maior su-cesso. www.abra-am.com

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Compartilhando

Na estrada com as magrelasLocais: Angra dos Reis e Paraty

Ao viajar, geralmente ficamos ansiosos para chegar ao nosso des-tino, e o percurso até lá passa despercebido ou até mesmo como um fardo. Na nossa viagem, a viagem é o percurso. A programação foi em comemoração ao nosso aniversário de relacionamento, e por isso fizemos da maneira que amamos: pedalando!

A distância entre Angra dos Reis e Paraty totaliza 96 quilôme-tros pela famosa Costa Verde, que como me disseram, é realmente linda. Na rodoviária Novo Rio, embarcamos em um ônibus, junta-mente com as nossas “magrelas”, até Angra dos Reis. Eram poucas mudas de roupa e muita disposição. Andando de bicicleta, podemos nos maravilhar mais com a paisagem a nossa volta, diferente dos automóveis, que fazem a viagem em menos de uma hora, e infeliz-mente, perdem a melhor parte. Conseguimos encontrar um restau-rante bem simples, om uma simpatia e cortesia que nos remetia aos melhores do Rio de Janeiro.

O contato com a natureza é inimaginável e maravilhoso, e a che-gada ao destino é indescritível, não somente pelo fato de estarmos cansadíssimos, mas também pela felicidade do dever cumprido, do objetivo alcançado.

Para participarEnvie suas imagens até o dia 21 de cada mês para o e-mail: jornaldaabm@gmail.com

Importante: - As fotos precisam ter tamanho padrão de 10cm x 15cm e resolução mínima de 250 dpi.- Nome do autor da foto e breve descrição do assunto fotografado. - As fotos mais interessantes serão publicadas.

Eu fui. Você já foi?

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Fotos e texto enviados por Alessandra Silva, uma paulistana que adotou o Rio.

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Do outro lado da ponteLocal: Fortaleza de Santa Cruz, Jurujuba

Nem sempre podemos fazer uma viagem como a anterior, pois demanda tempo, que muitas vezes não temos, devido ao trabalho ou a tantas outras obrigações. Porém, estamos no Rio de Janeiro e este Estado oferece excelentes alternativas de ciclo turismo. É o caso de Jurujuba, um bairro em Niterói localizado a 35 km de Cha-ritas, onde a vista é maravilhosamente deslumbrante.

O caminho é quase todo feito pela ciclovia e, além de entrar em uma vila de pescadores, que permite a desconexão com a correria da cidade grande, você pode mergulhar na história da época da co-lônia e do império brasileiro através da visita ao museu e da gigante arquitetura, cuja construção iniciou em 1955. Eu fui. E você?

E você já foi para onde? Compartilhe aqui!!

Rocambole de cenoura delicioso (doce)

Ingredientes

• ½ kg de cenoura cozida• 450 g de açúcar• 4 ovos• 2 colheres de chá de fermento em pó• 4 colheres de chá de sopa de farinha de trigo• 1 pitada de sal

DelíciasCulinárias

Receita: Janete Martins

Modo de Preparo

Bata as claras em neve e, ainda batendo, junte as gemas, uma de cada vez, e o açúcar, colher por colher. Depois, apenas misturan-do, acrescente a massa da cenoura, a farinha e o fermento juntos. Despeje em um tabuleiro forrado com papel manteiga untado e polvilhado com farinha. Leve ao forno para assar. Depois de assado, e ainda quente, desenforme em um guardanapo polvilha-do com açúcar e canela. Enrole como rocambole e deixe desta forma por alguns minutos. Retire o guardanapo, coloque em um prato e polvilhe novamente com açúcar e canela.Pode ser usado, também, o papel em rolo antiaderente.

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