Jornal do Ave nº 32

1 23 SETEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Bimensal 23 de setembro de 2015 Nº 32 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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paulo Cunha e Joaquim Couto inauguram ponte

pedonal e ciclável

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Ribeirão apresentounovo clube de futebol

GNR e pSp pedalam por policiamento de proximidade

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Famalicão oferece livros a mais de 5 mil alunos

Escola de S. Martinho do Campocom unidade para crianças autistas

Queda de muro provoca pânico e destruição

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2 JORNAL DO AVE 23 SETEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Educação// Vila Nova de Famalicão

O “Programa Aproximar” tem como “cinco grandes áreas de transferência” a “gestão curricu-lar e pedagógica – que visa essen-cialmente, de acordo com a ma-triz de responsabilidade, reforçar os órgãos de gestão dos agrupa-mentos de escolas -, e a gestão de pessoal não docente, financeira e de equipamentos e infraestrutu-ras”. Com a transferência de com-petências do Ministério da Educa-ção (ME) para o Município de Vila Nova de Famalicão (VNF), espe-ra-se “melhorar a qualidade das aprendizagens e o sucesso esco-lar dos alunos, reforçar a autono-mia das escolas e dos seus órgãos de gestão, promover a eficácia e eficiência da gestão de recursos educativos, combater a saída pre-coce dos alunos do sistema edu-cativo e o abandono escolar, mo-nitorizar as práticas, os processos e os resultados do Projeto Educati-vo Local e corresponder às neces-sidades e expectativas da comuni-dade educativa”.

Para o Município transitaram do ME “359 pessoal não docente”, en-tre “272 assistentes operacionais, 77 técnicos e dez técnicos superio-res”, tendo sido colocadas “95 no-vas pessoas ao abrigo do Progra-ma do Instituto de Emprego e For-mação Profissional (IEFP), mais 15 pessoas face aos rácios legalmen-te instituídos e mais 29 face ao ano anterior”. Segundo informação avançada pela autarquia, estão a

Num ambiente marcado pela integração dos alunos nas dinâ-

Programa Aproximar promete “melhorar a qualidade” do ensinoCom o início do ano letivo, deu-se o arranque do “Programa Aproximar” em Vila Nova de Famalicão, que se trata de um processo de territorialização da Edu-

cação no concelho. O edil famalicense assinalou simbolicamente o arranque deste processo, com um périplo pelos sete agrupamentos, a 21 de setembro. PATRÍCIA PEREIRA

ser recolhidas “informações, jun-to dos agrupamentos de escolas, de pessoal não docente que estão de atestado médico para proceder também à sua substituição, numa nova candidatura” que vão realizar

“ao IEFP”. Já a nível de edifícios es-colares, transitaram para o Municí-pio as escolas básicas de Pedome, de Gondifelos, de Arnoso Santa Ma-ria, D. Maria II e Dr. Nuno Simões. As escolas secundárias D. Sancho I e Camilo Castelo Branco não pas-sam para a tutela por fazerem par-te da Parque Escolar. Já a Escola Secundária Padre Benjamim Sal-gado e as escolas básicas Bernar-dino Machado, Júlio Brandão e de Ribeirão a transição “só” será fei-ta “após obras de requalificação”. Anualmente, será transferido pelo

ME para o Município o “valor global de nove milhões de euros”.

O presidente da Câmara Munici-pal, Paulo Cunha, referiu que lhe foi dito que “o arranque das au-las tem sido incomparavelmente melhor do que aconteceu no pas-sado”. Com este Programa, o edil pretende que a escola “tenha to-das as condições para funcionar bem” e que “professores e alunos” tenham “todas as condições lo-gísticas para que as aulas decor-ram adequadamente”. Quanto aos edifícios escolares do ME que não passaram para a tutela do Municí-pio, Paulo Cunha explicou que “não aceitam receber essas escolas sem que as mesmas tenham as condi-ções ótimas para funcionar”, uma vez que os famalicenses “estão ha-

bituadas a que os edifícios que es-tão tutelados pela Câmara Muni-cipal tenham condições ótimas”.

“Por isso, exigimos do ME as inter-venções que são necessárias para que as escolas tenham essas con-dições ou então que dê condições financeiras à autarquia para que possamos assumir essa respon-sabilidade. O que nós não podía-mos era aceitar ficar com as esco-las sem termos as condições de fa-zermos as obras que eram necessá-rias. Não é justo onerar o orçamen-to municipal com intervenções nas escolas que não são da responsa-bilidade do município”, sublinhou.

Diretor e pais satisfeitos com o Programa

“Normalidade”. É desta forma

que Carlos Teixeira, diretor do Agrupamento de Escolas de Camilo Castelo Branco, classifica o arran-que do ano letivo, declarando que o Programa Aproximar “não trouxe nenhum constrangimento àquilo que é a atividade normal”. “Arran-camos no dia 15 de setembro com todas as condições. A principal di-ferença foi que tivemos o pessoal não docente a tempo e horas para cumprir aquilo que são as neces-sidades básicas do arranque nor-mal”, acrescentou.

Quanto às “questões mais con-cretas” do Programa, “a gestão do processo de avaliação e as ques-tões pedagógicas são as que mais os preocupam”, contudo assegura que ter “essa decisão a nível local é uma mais-valia”.

Apesar de “nem todas as opi-niões serem consensuais”, Marta Soares, representante dos pais do Agrupamento de Escolas de Cami-lo Castelo Branco, afirmou que “a grande maioria” está “muito sa-tisfeita com o início deste ano le-tivo com o Programa Aproximar”.

“Uma das grandes preocupações dos pais é sempre os funcioná-rios e os auxiliares que nunca che-gavam atempadamente ao início do ano letivo, porque as coisas se atrasavam sempre. Este ano, com este programa isso já foi resolvi-do. Os funcionários que chega-ram naturalmente que não são os ideais, mas são aqueles que serão esperados e permitidos pelo ME”, adiantou.

OFICINA dá as boas vindas aos novos alunosmicas educativas da escola, a OFI-CINA – Escola Profissional do INA,

acolheu os novos alunos na terça--feira, 15 de setembro.

No primeiro dia, os estudantes tiveram a oportunidade de co-nhecer as infraestruturas da es-cola, assim como o projeto edu-cativo baseado no modelo peda-gógico da “Companhia de Jesus”. Inovação, criatividade e empe-nho na formação pessoal é o de-safio da escola para os alunos. Mi-guel Sá Carneiro, diretor pedagó-gico da OFICINA, afirmou ser “im-portante” que os alunos “se sin-tam bem na escola” e que este-jam “empenhados” na formação profissional e pessoal. “O facto

de terem escolhido a nossa es-cola é um sinal de que reconhe-cem a nossa qualidade e exigem de nós”, apontou o diretor.

Ana Alves, aluna do 1.º ano de Comunicação/Marketing, referiu que a forma “acolhedora” com

que foi recebida na escola “ é bom sinal”. Carla Monteiro, pro-fessora de História da Cultura das Artes, aponta que cabe à es-cola motivar e “dar asas ao futu-ro” dos alunos.

D.M./C.V

Inovação, criatividade e empenho é o desafio da escola para os alunos

// Santo Tirso

Paulo Cunha visitou agrupamentos do concelho


Educação// Santo Tirso

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De forma a marcar o início do ano letivo, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, e a vereadora da Educação, Ana Maria Ferreira, visitaram a Es-cola Básica e Integrada de S. Marti-nho do Campo, esta terça-feira, 22 de setembro, e conheceram a pri-meira Unidade de Autistas no con-celho. Com a abertura desta valên-cia, jovens do ensino básico que es-tavam “deslocados em Vila Nova de Famalicão e Guimarães” pude-ram regressar ao seu concelho. A Unidade de Autistas conta com

“cinco jovens” do 4.º, 5.º, 6.º, 7.º e 9.º ano de escolaridade do concelho de Santo Tirso e dois de Vila Nova de Famalicão. Para José Barbosa, diretor do Agrupamento de Esco-las de S. Martinho, foi com “muito agrado” que recebeu esta Unidade, que é “uma mais-valia para a po-pulação”. “Quando foi lançado o

Unidade de Ensino para crianças autistasA Escola Básica e Integrada de S. Martinho do Campo, em San-to Tirso, tem a primeira Unidade de Ensino para crianças autis-tas do concelho. Na visita à Escola, o autarca apresentou um projeto de melhoramento dos espaços exteriores. PATRÍCIA PEREIRA

repto, automaticamente foi aceite. A escola tem que estar interligada com a comunidade e ao serviço da própria comunidade”, sublinhou.

Para o diretor, esta foi “uma boa obra e bem articulada”, em que a

“Câmara lançou o desafio, fez algu-mas obras” e deu “equipamento para apetrechar a sala” e o Minis-tério da Educação tratou da “par-te técnico-pedagógica, ao colocar alguns técnicos, uma psicóloga e professores de educação especial” e vai “dar algum reforço de verba para equipamento técnico-peda-gógico”, no valor de “1200 euros”. A Unidade foi criada numa “sala de rés do chão” com “um espaço” para que haja ligação com os “mais de cem alunos”.

José Barbosa pretende que estes jovens “não se fiquem pelo espa-ço escolar”, por isso a Escola “vai criar uma horta”, querendo tam-bém que visitem “a Feira Semanal”.

Além disso, em “interligação com a Câmara Municipal”, o diretor está a tentar que os jovens “vão à pis-cina municipal para a hidroginás-tica e porque não, eventualmente, ao CAID”. “Ainda estamos em ne-gociações para que tenham outras valências e não fiquem muito con-finados ao espaço escolar. Por um lado precisam de rotinas, mas por outro lado precisam também de muita ocupação”, explicou.

Já Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, recordou que “no início do manda-to” foram “confrontados” pelo fac-

to de o concelho “não ter uma Uni-dade de Autistas”, uma vez que os que havia “no município iam para as de outros municípios”. “Desen-cadeamos o processo a nível bu-rocrático e chegamos a um con-senso rápido de colocar esta uni-dade na Escola Básica Integrada de S. Martinho do Campo, com o pessoal adequado e equipas plu-ridisciplinares”, referiu, mencio-nando que o valor do investimen-to “não é significativo no contexto da iniciativa”.

O autarca apresentou, ainda, o projeto de melhoramento dos es-

paços exteriores do edifício do 1.º ciclo da Escola Básica de S. Marti-nho, algo que tinha prometido du-rante uma visita à escola durante

“a primavera”. “A escola tem um espaço em terra, o que hoje não é viável numa escola moderna. Va-mos fazer um projeto de requali-ficação de terreno e tirar aqueles barracos que são muito antigos e não tem utilidade neste momento”, enumerou, adiantando ainda que pretende “retirar o muro entre as duas escolas” de forma a “verifi-car alguma continuidade e não de duas escolas distintas”.

A Fábrica de Santo Thyrso vai acolher o primeiro TEDxSantoTir-so a ser organizado na cidade, a 26 de setembro. O TEDxSantoTir-so pretende “explorar a evolução de vários temas, desde o design, passando pela culinária e pelas

O passado, presente e futuro no TEDxSantoTirsohistórias, apostando na ligação à Fábrica, local ideal para se falar sobre passado, presente e futu-ro”. O evento conta com a partici-pação de Daniel Costa, do IBEEN, Katja Tschimmel, referência na-cional do Design Thinking, a Es-

cola de dança Trevo do Sucesso e Diogo Quental da BEEVERYCREA-TIVE/GetReady4 3D, entre outros oradores. Para além das conferên-cias e momentos musicais, os par-ticipantes podem também ver TED Talks selecionadas e usufruir dum

cocktail ao final do dia.Os eventos TEDx são programas

de eventos locais e organizados independentemente, que reúnem pessoas para partilhar uma expe-riência semelhante ao TED (uma organização sem fins lucrativos

cujo mote é “ideias que valem a pena partilhar”).

Para mais informações sobre inscrições, apoios, programa e oradores, visite o site http://tedx-santotirso.com.

Unidade de Autistas tem vagas para sete pessoas


Atualidade// Santo Tirso

Depois de ver aprovada a nova designação, a União de Fre-guesias que resultou da fusão ad-ministrativa de S. Martinho do Campo, S. Salvador do Campo e S. Mamede de Negrelos tem uma nova imagem.

O novo brasão e bandeira foram apresentados pelo presidente da Junta de Freguesia, Marco Cunha, no sábado, 19 de setembro, em S. Martinho do Campo, depois de um processo que “não foi fácil”. “A di-

No âmbito do Dia Internacional do Idoso, a Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, promove a Semana da Vitalida-de, de 28 de setembro a 1 de outubro.

No dia 28, o Centro Comunitário de Geão conta com a ini-ciativa “ Cuidados de Imagem” e na terça-feira, 29 de setem-bro, é a Casa de Repouso de Real que abre as portas para o

“Espaço Zen”. Nestes dias as iniciativas são exclusivas a uten-tes da Santa Casa.

A partir de quarta-feira, 30 de setembro, as iniciativas são abertas ao público, que poderá assistir à peça de teatro “Zé Pacóvio”, da companhia de teatro EXPRESSÃO, pelas 15 ho-ras, no Auditório Centro Eng.º Eurico de Melo. A quinta-fei-ra, dia 1 de outubro, é dedicada à saúde e vai ser realizada uma colheita de sangue, das 9.30 às 12.30 horas, no Cen-tro Eng.º Eurico de Melo. Durante todo dia serão realizados também rastreios visuais, auditivos, podológicos e cardio-lógicos. D.M./C.V.

Vila Nova do Campo tem novo brasão e bandeiraUma ponte romana a representar S. Martinho do Campo, dois

cachos de uvas a simbolizar as vinhas de S. Mamede de Negre-los e um globo crucífero de ouro a figurar S. Salvador do Cam-po. Estes são os símbolos que compõem o novo brasão de Vila Nova do Campo. CÁTIA VELOSO

ficuldade que eu tinha com cada cidadão que queria ver a sua fre-guesia mais representada no novo brasão era a mesma da reunião da comissão criada para o efeito. Como era composta por 36 pes-soas das três freguesias, uns pu-xavam para um lado e outros pu-xavam para outro. Tivemos mais de uma dezena de reuniões”, con-tou o autarca, em entrevista ao JA.

E quando houve consenso, mais um obstáculo surgiu: a Comissão de Heráldica exigiu “correções”.

As “duas principais diferenças” para o brasão aprovado inicial-mente são a diminuição dos ca-chos de uvas – eram quatro e pas-saram para dois” e a ausência da roda dentada que representava a indústria de S. Martinho do Cam-po, mas que a Comissão de He-ráldica considerava que tornava o brasão “barulhento e com mui-tos símbolos”.

Para Marco Cunha, a apresen-tação do novo brasão constituiu um “marco histórico” e o “encer-ramento de um ciclo”. “A história dirá se este processo foi bem fei-to e na altura certa. Eu estou con-vencido que sim”, frisou.

Junta de Freguesia entrega prémios de mérito

Em paralelo com a apresenta-ção do novo brasão, foram en-tregues prémios de mérito esco-lar aos melhores alunos do ensi-no básico da União de Freguesias.

Marco Cunha afirmou que sen-te “orgulho” por ter sido “o primei-ro autarca” de freguesia do conce-lho a instituir esta distinção. “Já o fazia enquanto presidente da Jun-ta de S. Mamede de Negrelos e decidi também fazer na União de Freguesias. Distinguir é premiar e também estimular os alunos, até os que não conseguiram diploma,

para que trabalhem mais um bo-cadinho e serem premiados no próximo ano”, atestou.

Apesar de “simbólicos”, os pré-mios “já ajudam as famílias”. Tra-ta-se de descontos de 30 euros (para o 1.º ciclo), 40 euros (para o 2.º ciclo) e 50 euros (para o 3.º ci-clo), que podem ser utilizados nas papelarias da União de Freguesia.

Livros e pen drives completa-ram o prémio dos distinguidos, que também levaram para casa um galhardete de Vila Nova do Campo. Marco Cunha explicou a razão: “Para que daqui a muitos anos se recordem do dia em que o novo brasão foi apresentado”.

Misericórdia de Santo Tirso promove Semanada Vitalidade

“Retalhos de Corpo Inteiro” é a nova obra de Cidálio Castro

Cooperativa dos Agricultorescomemora 40.º aniversário

O Centro Cul-tural de Vila das Aves, em San-to Tirso, abre as portas ao lança-mento da nova obra de Cidá-lio Castro “Re-talhos de Corpo Inteiro”, a 3 de outubro, pelas 21.30 horas.

A narrativa biográfica relata o único caso no Mundo de um transplante bipulmonar e renal em simultâneo, retratando o “princí-pio da força”, a “vontade de avançar” e a

“coragem”. O escritor pretende ainda que a obra constitua “um instrumento de peda-gogia” para os leitores. “Foi, para mim, um enorme desafio ao longo deste último ano, mas, ao mesmo tempo, um teste supera-do”, apontou o autor.

A Cooperativa dos Agriculto-res dos Concelhos de Santo Tir-so e Trofa celebra o seu 40.º ani-versário, na sexta-feira, 25 de se-tembro. Com o intuito de assina-lar a data, a Cooperativa promo-ve uma sessão solene, pelas 11 horas no salão nobre da sede, na Rua Professor Dr. A.F. Carnei-

ro Pacheco, em Santo Tirso. Vão marcar presença no evento o se-cretário de Estado da Alimenta-ção, Nuno Brito, o diretor regional de Agricultura e Pescas do Nor-te, Manuel Cardoso e várias enti-dades oficiais e individualidades municipais e locais.

D.M/C.V.

Junta de Freguesia distinguiu melhores alunos

Apresentação do brasão e bandeira foi “momento histórico” para a Junta



O protocolo que oficializa transferência de competências foi assinado no dia 11 de setembro e coloca um ponto final num pro-cesso muito badalado e que cau-sou polémica.

A autarquia de Santo Tirso foi uma das entidades que interveio, colocando algumas interrogações quanto à continuidade do Servi-ço Nacional de Saúde, das valên-cias e dos funcionários na unida-de hospitalar.

Pouco tempo antes da assinatu-ra do protocolo do Governo com a Misericórdia de Santo Tirso, a au-tarquia fez saber, em comunica-do, que em reunião com a Admi-nistração Regional do Norte e com Santa Casa da Misericórdia, lhe ti-nham sido dadas garantias “por escrito” da administração central que “o Hospital de Santo Tirso vai manter todas as especialidades existentes, criando, ainda, a es-pecialidade de cirurgia vascular”, assim como “o número de camas para o internamento de medicina, cirurgia e ortopedia é mantido” e

“o acesso da população ao Hospi-tal far-se-á no âmbito do Serviço Nacional de Saúde”. “Nenhum co-laborador da unidade hospitalar irá ser despedido e todos mante-rão o vínculo à função pública” foi outra das condições asseguradas.

Do protocolo assinado e que vi-gora a partir de 1 de janeiro de 2016 consta “uma cláusula de salvaguarda, em que admite a re-núncia do contrato, após as elei-ções legislativas, caso o próximo Governo tenha um entendimen-to diferente”.

O Jornal do Ave tentou obter esclarecimentos deste processo junto do provedor da Santa Casa Misericórdia de Santo Tirso, mas este não conseguiu responder em tempo útil.

Bloco, PS e PSD com visões diferentes

O cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral de Braga, Pedro Soares, garante es-tar “preocupado com as dificulda-des que possam surgir com a de-volução da unidade de Santo Tir-so do Centro Hospitalar do Médio Ave à Santa Casa da Misericórdia, após a noticia divulgada pelo res-ponsável, Américo Afonso, duran-te uma reunião com o conselho de

Hospital de Famalicão e de Santo Tirso separados em janeiroO desmembramento do Centro Hospitalar do Médio Ave parece ser irreversível, estando previsto que já a 1 de janeiro de 2016 o Hospital de Santo Tirso passe

de novo para a alçada da Santa Casa da Misericordia de Santo Tirso. As vozes contra são muitas, mas há também quem apoie esta solução.

administração do Centro Hospital do Médio Ave, em Famalicão, esta segunda-feira.

Com o fim do Centro Hospitalar do Médio Ave, terminam também as sinergias e a gestão de escala entre ambas unidades. Na opinião do candidato bloquista, “aquilo que o governo diz que representa poupança, em Santo Tirso poderá onerar a unidade de Famalicão”.

Para o cabeça de lista do Bloco, este cenário é manifestamente prejudicial e representativo “da-quilo que tem sido a política do Governo para o Sistema Nacional de Saúde, ou seja, a entrega a pri-vados de um conjunto de unida-des hospitalares, desprotegendo o próprio serviço público e bene-ficiando o serviço privado”. “Esta tem sido uma marca deste Minis-tério da Saúde ao longo dos últi-mos quatro anos. É uma drena-gem de recursos e de médicos se-niores para o serviço privado, in-clusive colocando em causa a for-mação de novos médicos que en-tram através do SNS”, postulou.

Já do lado do PS, o cabeça de lista pelo distrito, Caldeira Ca-bral, aproveitou a visita ao con-celho de Famalicão para dar uma alfinetada ao Governo, realçan-do “a degradação e redução dos serviços públicos, nomeadamen-te quanto à justiça, educação e saúde”.

O socialista assinalou “o retro-cesso nos serviços de saúde” e

“mais uma vez a instabilidade e a indefinição do que é que será o futuro da saúde neste concelho”, que “afeta desde o Hospital de Fa-malicão ao de Santo Tirso e cuja cisão cria o legítimo receio de que vai perder valências e em áreas em que o Hospital tem boas com-petências e é um bom exemplo”.

“Visitamos o serviço de materni-dade e podemos constatar a qua-lidade e o empenho dos profissio-nais que estão em serviço e cons-tatamos com alegria que é um dos casos que vai contra a corrente em que teve o aumento do número de nascimentos este ano. Ao reduzir a escala da área de intervenção do hospital, pode colocar em risco al-gumas das valências que hoje os famalicenses têm no seu hospital e no seu concelho e que no futu-ro poderão ter que recorrer a Bra-ga, a Guimarães ou a outros hos-pitais da região, como valências

e tratamentos que estão em ris-co. A própria direção do hospital utilizou a palavra indefinição do que vai acontecer e do futuro. Isto mostra bem a forma de atuar des-te Governo, que faz as coisas pri-meiro e pensa-as depois”, atirou.

O responsável socialista disse ainda aos jornalistas que “a dire-ção (do CHMA) adiantou que esta indefinição está a levar à saída de bons profissionais, que que-rem assegurar o seu futuro e a sua carreira e têm dificuldades em sa-ber com o que podem contar e se podem apostar no hospital de Fa-malicão como um dos que tem fu-turo na área de especialidade que escolheram”.

Por seu lado Vítor Moreira, pre-sidente da concelhia de Famali-cão do Partido Social Democra-ta, adiantou que reuniu “com a administração do CHMA”, e deci-diu “tranquilizar as populações”.

“Não podemos ser nós a criar alar-mismos e instabilidade nas popu-lações nas matérias de saúde. Saí-mos tranquilos em relação àquilo que mais preocupa as populações, que é a qualidade dos cuidados de saúde que possam ser prestados em Famalicão, independentemen-te de ser integrados no CHMA ou o autónomo Hospital de Famali-cão”, referiu.

O social-democrata garantiu que a “administração do CHMA está a desenvolver já todos os es-forços para criar condições para que as valências e os cuidados de saúde que são prestados nes-te hospital se mantenham, com a qualidade que sempre tiveram,

que possam chegar à população sem perda de qualidade “.

Administração do CHMA não esclarece

Contactada durante o dia de ter-ça-feira para se pronunciar sobre este desmembramento do Cen-tro Hospitalar, o presidente do conselho administração, Américo dos Santos Afonso, fez saber que nada tem a dizer sobre o assunto, remetendo esclarecimentos para a tutela (Administração Regional de Saúde do Norte e Ministério da Saúde), que não foram obtidos em tempo útil.

Nuno Sá critica desinvestimentoO deputado socialista Nuno Sá

criticou, durante uma conferên-cia de imprensa do PS de Fama-licão, “o facto de o Governo, a 11 de setembro, ter consumando for-

malmente a liquidação dos Cen-tro Hospitalar do Médio Ave”, in-vocando quatro razões: “Ausência de justificação por parte da tutela e de um estudo de suporte a esta decisão, marginalização dos pro-fissionais de saúde e dos famali-censes em geral”. Realçou ainda

“a saída de profissionais de saúde de Famalicão que não são substi-tuídos e a desmotivação e senti-mento de abandono generaliza-do”, não esquecendo de salientar

“a falta de uma alternativa credível que assegure o desenvolvimento dos cuidados de saúde hospita-lar em Famalicão”. Nuno Sá ata-cou ainda esta opção do Gover-no por “fomentar a inevitável e irreversível oferta de cuidados de saúde no concelho, principalmen-te nos serviços de maternidade e nas urgências”.

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Atualidade// Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão

// Vila Nova de Famalicão

As autarquias de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso uniram-se para a realização de um projeto e inauguraram, a 14 de setembro, a Ponte Pe-donal e Ciclável de Caniços. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

A antiga ponte ferroviária, de-sactivada desde 2003, liga os dois concelhos, entre as freguesias de Bairro e Vila das Aves e a sua re-qualificação passa por ser uma das medidas que visa o intermunicipa-lismo, tendo como principal obje-tivo melhorar a mobilidade da po-pulação da área envolvida e valori-zar a antiga linha férrea. O protoco-lo de colaboração técnica e finan-ceira para a adaptação da ponte a trânsito pedonal, pelas autarquias e a Rede Ferroviária Nacional- EPE, foi celebrado em 2009 e envolveu um investimento de 265 mil euros.

Para o edil tirsense, Joaquim Couto, o consórcio entre os dois concelhos “é um exemplo excelen-te de parceria e diálogo intermuni-cipal”. “Cada vez mais, as popula-ções e os problemas do território exigem parcerias intermunicipais, protocolos e que as políticas se-

Desengane-se caso pense que está a ler um dos livros de ban-da desenhada da Marvel. Trata-

-se apenas de noticiar a iniciativa organizada pela autarquia fama-license, em parceria com a Uni-

“Os Super-Heróis não andam de carro”O Super-Homem, o Batman, o Lanterna Verde e até o malvado Darth Vader uniram-se esta

terça-feira, 22 de setembro, no centro de Vila Nova de Famalicão, para fazer “parar o trânsito”. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

dade de Gestão de Centro Urba-no, com o objetivo de promover o Dia Mundial Sem Carros e incenti-var a população à maior utilização dos transportes suaves e às deslo-cações a pé no centro da cidade.

Para Paulo Cunha, presidente da Câmara, a iniciativa contribui para “ apelar e provocar” a popu-lação famalicense para o uso ex-cessivo do automóvel. O autar-ca deixou clara a necessidade de mudar “hábitos” para que a po-pulação adopte comportamen-tos sustentáveis e amigos do am-biente. “Fala-se muito em solida-riedade e em interação interge-racional, mas pratica-se pouco e este Dia Mundial Sem Carros serve, também, para estimular”, apon-tou o autarca.

A iniciativa foi uma surpresa para os famalicenses, que viram com “bons olhos” a forma de pro-mover os meios de transporte al-ternativos. “É uma chamada de atenção para quem usa o carro de forma abusiva”, afirmou Paulo

Costa, habitante do concelho, de-pois de ser surpreendido com os super-heróis nas ruas do centro da cidade, acrescentando que “a Câ-mara trabalha para que haja boas condições para os habitantes”. Ana Reis, trabalha no concelho fa-malicense e também ela ficou ad-mirada com a iniciativa, conside-rando-a uma forma de “promover

o contacto entre as pessoas e de proteger o meio ambiente”.

O Dia Mundial Sem Carros mar-ca o culminar da 14.ª Semana Eu-ropeia da Mobilidade, que decor-reu até esta terça-feira, com o objetivo de promover um debate alargado sobre a necessidade de mudanças de comportamentos em relação à mobilidade.

Paulo Cunha e Joaquim Couto inauguram Ponte Pedonal e Ciclável de Caniços

jam tratadas a um nível superior ao do município”, apontou o autar-ca. Paulo Cunha, presidente da Câ-mara de Famalicão mostrou estar de acordo com o executivo do con-celho vizinho, salientando a “capa-cidade de abstração dos autarcas” em relação àquelas que são as suas

“famílias políticas”.“É uma ponte que aproxima, que

torna mais próximo as popula-ções que estavam distantes, fru-to de barreiras naturais como é o rio e outras de construção huma-

na, como a ferrovia”, acrescentou Paulo Cunha. Os autarcas concor-daram que as ambições das duas autarquias vão mais longe e que é possível desenvolver políticas se-melhantes nas mais variadas áreas, como na cultura, no desporto, nos transportes e no ambiente.

A requalificação da Ponte de Ca-niços implicou a criação de um “sis-tema de drenagem de águas plu-viais, a colocação de iluminação pública e a criação de zonas de es-tar nos topos Norte e Sul da ponte”,

a obra é já considerada uma infra--estrutura “amiga do ambiente e do bem-estar da população”.

Projeto de Ciclovias também envolve a Trofa

Os autarcas de Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão adiantaram, durante a inauguração da Pon-te Pedonal e Ciclável de Caniços, que já está em marcha o projeto que une por Ciclovias os três con-celhos. “O que está de facto em

projeto é a ligação da zona mais a jusante na Rabada para a Tro-fa e para Famalicão, num projeto grandioso de ciclovias”, afirmou Joaquim Couto, revelando que o projeto já está a ser analisado no âmbito do programa “Portugal 2020”. O autaca contou que este é “um projeto que está em marcha e que permitirá, se isso for levado por diante, a ligação de uma parte significativa de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, através de ciclovias e, essencialmente, do corredor que significa o Rio Ave”.

Os municípios de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso já se en-contram em diálogo, apesar de este não ser “do domínio público”.

“Os projetistas estão em contacto com o município da Trofa para ver se eles se associam a este proje-to conjunto, que ligará Trofa, San-to Tirso e Famalicão por ciclovias”, acrescentou Joaquim Couto.

Para Paulo Cunha “tem sido fá-cil chegar a consensos não só com Santo Tirso, mas também com ou-tros concelhos vizinhos” e admi-te que as autarquias têm “muitas outras ambições” com o objeti-vo de satisfazer “as necessidades das pessoas”.

Nova infraestrutura inaugurada pelos presidentes das autarquias

Super-heróis andaram na rua a promover o uso de transportes alternativos


Atualidade// Vila Nova de Famalicão

À primeira vista as obras de requalificação da rua Abílio da Costa Couto pareciam muito bem conseguidas, mas a lar-gura reduzida dos passeios causou contestação, não fos-sem eles utilizados diariamen-te por centenas de crianças da Escola Professor Napoleão Sousa Marques. HERMANO MARTINS

Na rua Abílio da Costa Couto, em S. Martinho de Bougado, na Trofa, a Escola Professor Napo-leão Sousa Marques abriu as por-tas aos cerca de 516 alunos, para o arranque do ano letivo. Os alunos dos quinto, sexto, oitavo e nono anos estão de volta ao estabeleci-mento de ensino para cumprirem mais um ano de escolaridade, mas nem tudo o que aprendem nas sa-las de aula é depois observável na realidade, no que à mobilidade e segurança diz respeito.

À primeira vista as obras de re-qualificação da rua Abílio da Costa Couto pareciam muito bem conse-guidas com a demolição do ponti-lhão, sobre o qual em 2010 deixou de passar o comboio, o que pa-recia agradar a muitos. Mas, um olhar mais atento, apanhando de surpresa os mais distraídos, fez soar o alarme.

Centenas de crianças e adoles-centes frequentam o estabele-cimento de ensino e o acesso, já

Com o objetivo de “facilitar o patrulhamento”, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, assinou um pro-tocolo de cedência de bicicletas com a GNR e com a PSP, no salão nobre dos Paços do Concelho, a 22 de setembro. A autarquia pre-tende “apostar num policiamento de proximidade, de forma a garan-tir uma maior segurança por par-te da população e de quem visita o concelho”. Os protocolos têm “a duração de cinco anos, cada um, renováveis”.

GNR e pSp pedalampor policiamento de proximidade

Semana Europeia da Mobilidade

A Câmara Municipal de Santo Tirso atribuiu seis bicicletas à Guarda Nacional Republicana (GNR) e à Polícia de Segurança Pública (PSP), num investimento que “ronda os oito mil euros”. PATRÍCIA PEREIRA E HERMANO MARTINS

No total foram atribuídas seis bi-cicletas, três a cada uma das en-tidades, que vai possibilitar uma

“maior facilidade de deslocamen-to em vias que não permitem o patrulhamento automóvel e com maior raio de alcance que o patru-lhamento apeado”.

Para Miguel Mendes, coman-dante Metropolitano da PSP do Porto, esta será “uma nova forma de patrulhar”, sendo que as bici-cletas “permitem aceder a alguns sítios”, como as “margens do ave e zonas e áreas pedonais”, mas “não invalida que no mau tempo, onde

não há pessoas na rua, os homens vão patrulhar de outra forma”.

Já Mariz Santos, comandante do Comando Territorial da GNR do Porto, afirmou que o patrulha-mento em bicicleta é uma forma de “as pessoas se sentirem mais seguras, sobretudo nos trilhos e parque desportivo”, e façam “o seu desporto com toda a segu-rança”. “Não tenho a mínima dú-vida que os militares do destaca-mento de Santo Tirso veem nes-te gesto um forte estímulo para aquilo que é a sua missão princi-pal”, salientou.

O edil tirsense referiu que esta doação de bicicletas é “um gran-de acrescento à qualidade de vida e à da cidade”, uma vez que as bi-cicletas são “amigas do ambiente,

não produzem CO2 e estão incluí-das no conceito mais vasto que es-tão a desenvolver, que são as ci-clovias”. “Permitirão uma proximi-dade maior entre as populações e as forças de segurança, dando um passo importante na civilida-

de das polícias e na confiança que a população deve ter neles. O pa-trulhamento a pé, de carro, de bi-cicleta e o novo quartel permite outra mobilidade e agilidade das forças policiais que antes não tí-nhamos”, terminou.

trofa abre rua à porta de escola com passeios pouco acessíveis

// Trofa

complicado e difícil em dia de au-las, estava na passada sexta-fei-ra ainda mais complicado para os alunos que têm de utilizar o pas-seio, desde a EN 104 para se des-locaram para a escola. Como se não bastasse o poste de ilumina-ção existente no passeio, na se-quência da empreitada de requali-ficação da rua, foi colocada sinali-zação vertical no estreito passeio, impedindo pessoas que se deslo-cam em cadeiras de rodas e mes-mo carrinhos de bébé de utiliza-rem o passeio acabado de fazer de novo, numa empreitada que custa aos cofres da Câmara mu-nicipal da Trofa cerca de 140 mil euros e que deveria ficar concluí-da a tempo do início do ano letivo.

O alerta para esta situação foi levantado pelos elementos do Partido Socialista da Assem-bleia de Freguesia de Bougado (S.Martinho e Santiago) na reu-nião ordinária que decorreu na sexta-feira, 18 de setembro, no polo de S. Martinho da Junta. O presidente da Junta afirmou que não tinha “ido ao local ver a obra” mas garantiu que “ a câmara tem engenheiros e arquitetos que es-tão atentos”.

Certo é que depois do alerta na Assembleia e das várias partilhas nas redes sociais levadas a cabo sobretudo por pessoas da Trofa, na terça de manhã foram retira-

dos os tubos que servem de base de apoio à sinalização.

O poste de iluminaçao públi-ca continua no local até que um

“iluminado” consiga fazer com que seja de lá retirado para facilitar a circulação apeada.

O diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, Paulino Mace-do, adiantou ter ficado “espan-tado que uma obra com estas di-mensões não tenha acautelado o

Foram entregues seis bicicletas

alargamento dos passeios junto à escola”, lembrando no entanto que foi apenas contactado “para acertar os timmings de forma a que quando as aulas terminassem se iniciassem os trabalhos” e que agora no início do ano letivo tives-sem já terminado. O diretor adian-tou ainda ter sugerido aos respon-sáveis da Câmara da Trofa “que fi-zessem uma nova entrada na es-cola a partir do parque de esta-

cionamento, junto ao canal desa-tivado da linha do caminho de fer-ro, parque esse que está subapro-veitado”, mas ainda nada foi feito.

Na Semana Europeia da Mobi-lidade, que se assinala um pouco por toda a Europa entre 16 e 22 de setembro, a falta de condições para a mobilidade de peões atinge níveis assustadores quer no con-celho da Trofa, quer um pouco por todo o País.

Passeios são demasiado curtos


Atualidade // Santo Tirso // Trofa

Trata-se de uma das partes da designada “Circular da Trofa”, apresentada pelo Governo em ja-neiro deste ano. O valor base do procedimento está fixado nos 25 milhões de euros e sairá vence-dora a proposta economicamen-te mais vantajosa.

O traçado deverá ser semelhan-te ao projeto que já estava defini-do para a variante à EN14, com li-gação desde a zona da Transmaia, em S. Mamede do Coronado, até a um novo nó construído perto do Jumbo da Maia.

Recorde-se que a “Circular da Trofa” foi apresentada pelo pri-meiro-ministro Pedro Passos Co-elho e contempla uma ligação al-ternativa entre Famalicão, Tro-fa e Maia.

A outra parte, que inclui a cons-trução de uma nova ponte sobre o Rio Ave e que ligará a Trofa a Vila Nova de Famalicão está prevista arrancar "no segundo trimestre de 2016" e está orçada em 12 mi-lhões de euros. A ligação far-se-á através de uma via intermunicipal,

Acompanhar e perceber as necessidades de empresas e fá-bricas tirsenses é o objetivo do programa Invest Santo Tirso, que nesta visita, veio trazer “boas no-vas” à Junta de Freguesia de Vila-rinho e à empresa Endutex.

Uma infraestrutura que ligasse o concelho de Vizela a Santo Tir-so, melhorando os acessos à En-dutex, era uma medida já há mui-to reivindicada pela Junta de Fre-guesia. Para Joaquim Couto, pre-sidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, as autarquias “de-vem criar as condições para que as empresas se desenvolvam, ex-portem, paguem bons salários e criem emprego”, sendo que a obra que visa melhorar os aces-

Duzentos mil euros. Este foi o fi-nanciamento total que dez lojas do Centro Urbano de Santo Tirso conseguiram, através do quadro comunitário Portugal 2020, para modernizar e valorizar a oferta dos estabelecimentos comerciais.

O projeto foi elaborado em con-junto com a Associação Comercial

Endutex recebe executivo municipale uma nova estrada em 2017

Seguindo o roteiro do programa Invest Santo Tirso, o edil Joaquim Couto, visitou a empresa de têxteis técnicos revestidos, a 16 de setembro, com a promessa de que uma nova infra-estru-tura chegará a Vilarinho. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

sos às empresas sediadas na zona da Baiona é uma dessas condi-ções. “O projeto de ligação entre Vizela e Vilarinho necessita de um protocolo de acordo entre os dois concelhos, para que se desenvol-va. É um investimento total na or-dem de um milhão e poucos eu-ros. Nós vamos fazer a primeira fase, que ronda os 500 mil euros”, apontou o autarca.

Vítor Abreu, presidente do Con-selho de Administração da En-dutex, realçou a importância da obra projetada, tendo em conta a

“segurança de acessibilidade de pessoas” e a “imagem” que é pas-sada aos clientes, principalmen-te os estrangeiros. O responsável pela empresa garantiu, que o re-lacionamento da empresa com

a autarquia tirsense sempre foi “bom”. “Acho muito positivo que o poder político se desloque ao campo e às empresas, porque assim uma pessoa pode rapida-mente discutir melhor e falar de temas que interessam a ambas as partes”, enalteceu. Note-se que o grupo Endutex, incluindo o Brasil, emprega “cerca de 600 pessoas e possui um volume de negócios na ordem dos 75 milhões de euros”.

O atual presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho, Jorge Fa-ria, mostrou-se bastante satisfei-to com a notícia, visto que se tra-tava de “uma reivindicação de há muito tempo”. “Com esta primei-ra fase da obra vamos ficar com condições não só para as empre-sas mas também para Vilarinho”.

200 mil euros para modernizar 10 lojas do Centro Urbanoe Industrial de Santo Tirso (ACIST) e teve o apoio do IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inova-ção) e do Ministério da Economia, através da Direção Geral das Ati-vidades Económicas.

De acordo com João Moreira, presidente da ACIST, com este fi-nanciamento, os lojistas poderão

modernizar o seu negócio em ter-mos de software e da beneficiação dos espaços comerciais.

As lojas contempladas estão lo-calizadas no Centro Urbano da ci-dade, nomeadamente na Avenida S. Rosendo, Praça General Hum-berto Delgado, Rua D. Nuno Álva-res Pereira, Praça Camilo Caste-

lo Branco, Rua Joaquim A. Pires de Lima, Praça Conde São Bento, Rua Sousa Trêpa, Rua José Luís de Andrade e Largo Coronel Ba-tista Coelho.

Este foi um dos primeiros pro-jetos que surgiram do novo qua-dro comunitário, através do qual a ACIST espera conseguir apoiar

o tecido comercial e industrial do concelho.

Atualmente, a associação man-tém um protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissio-nal, que lhe dá competências para acompanhar e monitorizar os pro-jetos de criação do próprio empre-go no concelho. C.V.

Aberto concurso para construção de via alternativa à EN 14

Foi publicado em Diário da República, a 18 de setembro, o Concurso Público Internacional para a execução do interface rodoferroviário da Trofa, ou seja, o traçado que ligará a Trofa à Maia, numa alternativa à Estrada Nacional 14. CÁTIA VELOSO

que começa numa nova rotunda na atual Estrada Nacional 14, em Ferreiros, junto à chamada “cur-va da morte”, em Ribeirão. A nova estrada passará junto à Continen-tal, em Lousado, e, através de uma ponte, atravessa o rio perto da an-tiga fábrica da Mabor. Já no terri-tório da Trofa, a nova estrada pas-sará nas traseiras do Hospital pri-vado, utilizando parte da linha de comboio desativada até à rotun-da da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques. Aí o trânsito pode fluir para a Estrada Nacional 104 (Trofa-Santo Tirso) ou prosseguir pela Rua Cesário Verde (atualmen-te denominada Avenida 19 de No-vembro), junto à nova estação de comboios.

No final dessa via, e já em ter-reno de Valdeirigo, será constru-ído o novo traçado que ligará a Trofa à Maia.

Todo o projeto, disse na altura António Ramalho, presidente da Infraestruturas de Portugal, deve-rá estar concluído em 2018.

EN 14 é utilizada por dezenas de milhares de veículos, diariamente


Atualidade// Vila Nova de Famalicão// Santo Tirso// Vila Nova de Famalicão

“Eu e os meus netos está-vamos na cozinha a fazer o jantar e ouvimos um estrondo enorme. Ficamos atarantados e corremos pela casa toda, a subir e a descer escadas e não víamos nada até ir-mos ver a última divisão que falta-va, que era a sala. Entrei em esta-do de choque”. O testemunho de Carolina Rocha espelha o valente susto que interrompeu a rotina de três famílias residentes nas Tra-vessas do Corvilho e da Boavista, na cidade de Santo Tirso, na noi-te de 15 de setembro.

Depois de um dia de chuva in-tensa, um muro feito de blocos e que delimitava o terreno de uma das três habitações afetadas não conseguiu sustentar o peso da ter-

Uma mulher faleceu devido a ferimentos provocados pelo atro-pelamento. Tudo aconteceu cerca das 11.10 horas de 17 de setem-bro, quando a idosa, com cerca de 70 anos, regressava a sua casa depois de ter ido visitar a irmã, avançou o Correio da Manhã Tv. Segundo os Bombeiros Voluntá-rios Famalicenses, o condutor de uma carrinha de uma empresa de panificação estaria a sair de uma rua sem saída, em marcha atrás, quando a idosa atravessa-va a Rua Silva Mendes, por trás do hipermercado E. Leclerc, em Vila Nova de Famalicão. O condu-tor não teve perceção da mulher, que acabou por ser colhida e ar-rastada, tendo ficado debaixo do veículo. A vítima foi assistida pelos Bombeiros Voluntários Famalicen-ses e de Famalicão e pelo Veículo Médico de Emergência e Reanima-ção (VMER) do Hospital de Guima-rães. Contudo, a mulher acabou por falecer no local, devido aos fe-rimentos provocados pelo aciden-te, e foi transportada para a mor-gue. Já o condutor da carrinha fi-cou em choque e teve que rece-ber apoio dos psicólogos do INEM.

A Polícia de Segurança Pública esteve no local a tomar conta da ocorrência. P.P.

O Núcleo de Investigação Cri-minal (NIC) do Destacamento Territorial de Barcelos efetuou uma busca domiciliária em Pe-dome, concelho de Vila Nova de Famalicão, onde apreendeu “cin-co quilogramas de folhas ou su-midades secas de cannabis” e

“vários pés de cannabis (peque-na dimensão) com um peso total de 60 gramas”.

Na ação, que decorreu pelas

11 pessoas desalojadas após queda de muro

ra e desabou, causando diversos estragos em duas casas. Na de Ca-

rolina Rocha, a sala, no andar su-perior, ficou com uma das paredes

sem revestimento, e a água infil-trou-se no andar inferior. Na ha-bitação ao lado, o muro e a terra esmagaram um carro que estava na garagem.

A Proteção Civil Municipal es-teve no local, e juntamente com a comissão de vistorias de segu-rança e Bombeiros, entendeu que era necessário realojar as famí-lias das três casas, num total de 11 pessoas.

Segundo a comandante de ope-rações municipal, Carla Moreira, duas famílias foram realojadas em casas de familiares e amigos, enquanto a outra passou a noite numa residencial da cidade. C.V.

Detidos suspeitos por posse e cultivo de cannabis10.40 horas de 17 de setembro, foram também detidos “dois in-divíduos do sexo masculino, um de 33 anos de idade, solteiro, de-sempregado e outro de 32 anos, solteiro, empregado fabril, am-bos residentes no local referido”.

O Comando Territorial de Bra-ga da Guarda Nacional Republi-cana informou, em comunica-do, que a ação ocorreu “a co-berto de um inquérito em inves-

tigação pelo crime de cultivo de estupefacientes”. “Após efetua-das todas as formalidades legais os detidos foram libertados e os factos participados ao DIAP (De-partamento Central de Investi-gação e Acção Penal) do Tribu-nal de Vila Nova de Famalicão. Continuam as diligências de in-vestigação com vista à angaria-ção de ulteriores elementos de prova”, acrescentou. P.P.

Atropelamento causa morte a mulher

Muro e terra desabaram e provocaram danos em duas habitações

Sala da casa de Carolina Rocha sofreu diversos estragos

GNR apreendeu cannabis

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// Vila Nova de Famalicão // Vila Nova de Famalicão

No próximo domingo, 27 de se-tembro, a Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Fama-licão promove uma Colheita de Sangue na sede do Corpo Nacional de Escutas de Vila das Aves com o apoio do Agrupamento n.º 4 desta localidade. A colheita será realiza-da entre as 9 e as 12.30 horas pelo Instituto Português do Sangue e do Transplantação e é aberta à popu-lação em geral. D.M./C.V.

O tempo foi dando sinais de que a qualquer momento a chuva po-dia “cair em força”. Mas no momen-to de sair a procissão em honra do Sagrado Coração de Maria e Nos-sa Senhora da Boa Hora, em Lou-sado concelho de Vila Nova de Fa-malicão, o tempo aguentou-se até bem perto do final. Quando os úl-timos andores estavam a chegar à Capela, S. Pedro “abriu portas”,

“abençoando” o final da procissão, que se realizou a 13 de setembro.

A procissão e o concerto de Zé Amaro, que atraiu milhares de pes-soas, foram os pontos altos da fes-ta de Lousado, conhecida por Ro-maria Nova, que se realizou de 10 a 14 de setembro, com o cantor Rui Bandeira a ter honras de “fechar” a festa, que, este ano, completou

“139 anos”.Para José Morais, presidente da

comissão de festas, que este ano esteve a cargo do Grupo dos Zés de

Descobrir o património arqui-tetónico, arqueológico e paisagís-tico do concelho, de forma gratui-ta, e degustar alguns produtos gas-tronómicos regionais. De forma a assinalar o Dia Mundial do Turis-mo, comemorado a 27 de setem-bro, a Câmara Municipal de Santo Tirso propõe um fim de semana di-ferente, com o intuito de “mostrar o potencial turístico do concelho”.

Assim, na manhã de sábado, 26 de setembro, o destaque vai para

O Rotaract Club de Vila Nova de Famalicão visitou a Associação de Boccia Luís Silva, a 8 de setembro. Recebidos pelo atleta paralímpico Luís Silva e Vânia Pinheiro, os oito rotários conheceram as instala-ções da associação e algumas das histórias destes atletas.

Segundo fonte da associação, a visita tinha o objetivo de “conhe-cer a realidade dos atletas, assim como as necessidades existentes”.

“Nesta modalidade existe alguma falta de apoios. Num futuro pró-ximo esperamos conseguir aju-dar nas lacunas existentes”, afir-mou, declarando que estes atle-tas “são um exemplo de vida e um orgulho para o povo famalicense”.

A Associação de Boccia Luís Sil-

Dia Mundial do Turismo explora concelho

Vale do Ave em destaque nas Jornadas do Património

Novo PDM entrou em vigor

Colheita de Sangueem Vila das Aves a realização de uma visita guiada

à Quinta de Gomariz, integrada na iniciativa “Conhecer Santo Tirso”. Com saída da Loja Interativa de Tu-rismo, pelas 9.30 horas, em miniau-tocarro, os participantes vão ter a oportunidade de visitar a vinha, a adega e a provar o vinho que aí se produz. Já a partir das 15 horas, na Loja Interativa de Turismo, o arte-são José Valinho Moreira dá a co-nhecer o mundo dos brinquedos, com a realização de uma oficina de trabalhos em madeira.

Já no domingo, está prevista “uma visita cultural em autocarro turístico descapotável”, com saí-da marcada pelas 14.30 horas da Loja Interativa de Turismo, junto à Câmara Municipal de Santo Tir-so. Os participantes serão condu-zidos pela cidade rumo à fregue-sia de Roriz, com a primeira para-gem na sede do Rancho de S. Pe-dro de Roriz para “uma tradicional pisa da uva”. O regresso faz-se de-pois por Monte Córdova com visi-tas ao Santuário de Nossa Senho-

ra da Assunção e ao Parque de Va-linhas. Paralelamente, na Loja In-terativa será oferecido postais de Santo Tirso, realizando-se, no mes-mo local, a degustação de produ-tos regionais, nomeadamente de licor de Singeverga e licor de Ro-sas, bolachas de Santa Escolásti-cas e da Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID). A data será ainda assinalada nos res-taurantes e estabelecimentos ho-teleiros com a promoção do Turis-mo em Santo Tirso. P.P.

De 24 a 26 de setembro, Famali-cão vai assinalar as Jornadas Eu-ropeias do Património. As iniciati-vas, promovidas em parceria com a Escola Superior Artística do Por-to (ESAP) e a Faculdade de Arquite-tura da Universidade do Porto, vi-sam “trazer para o centro do deba-te a indústria e o património indus-trial do Vale do Ave”.

No dia 24 de setembro, decor-re a conferência “Reflexões e ca-sos de estudo sobre património in-dustrial”, na ESAP, no Porto, no dia 25 o Museu da Indústria Têxtil, em Famalicão, é palco da conferência

“Indústria e Património Industrial”, e, no dia 26, na Casa do Território, no Parque da Devesa, realiza-se o debate e excursão subordinados ao tema “A Fábrica da Paisagem”, que proporcionará visitas a fábri-cas em funcionamento e a edifícios industriais desativados do conce-lho. A participação é livre, mas su-jeita a inscrição obrigatória. C.V.

Rotaract visitou Associação de Boccia Luís Silva

Lousado em festa com Romaria Nova

va “nasceu devido à necessidade de aumentar a atividade despor-tiva para os indivíduos portadores

de deficiência, bem como de práti-cas desportivas que estimulam o envelhecimento ativo dos senio-

res assim como fomentar a for-mação e a prática do Boccia”. P.P.

Lousado, a Romaria Nova “correu bem e dentro das expectativas que tinham elaborado no programa de atividades”. Para isso, a comissão organizou “várias iniciativas” que

possibilitaram “arranjar o dinheiro que tinham no orçamento”. “Fize-mos uma festa bonita e acima de tudo cumprimos o objetivo: Lou-sado esteve em festa. Toda a gente

aderiu, lousadenses, comércio lo-cal, empresas e até os nossos con-terrâneos que estão no estrangei-ro colaboraram de uma forma sig-nificativa”, acrescentou. P.P.

Depois de aprovado em Assem-bleia Municipal, em julho, o novo Plano Diretor Municipal de Vila Nova de Famalicão entrou em vigor a 9 de setembro.

No novo documento que orienta o ordenamento do território fama-license, as áreas empresariais cres-ceram 60 por cento, os espaços ver-des aumentaram para o dobro, en-quanto as áreas urbanas diminuí-ram em 5,7 por cento.

Do período de discussão publica resultaram “400” reclamações e su-gestões apresentadas pela popula-ção e “41 por cento” foram atendi-das, revelou fonte da autarquia. C.V.

Procissão marcou Romaria Nova

Rotários pretendiam conhecer a realidade da associação



Com início no Largo Coronel Batista Coelho, a Run Tirso previa muitas surpresas em “cada local estratégico”, sendo que os parti-cipantes foram molhados pelos bombeiros, regados de pó co-lorido, de confetis e de espuma, sempre ao som de muita músi-ca. A alegria vivenciada nas ruas foi contagiante e mesmo quem não esteve em prova não resistiu a participar nesta festa colorida.

Mas a diversão não se ficou só por este dia. Na noite seguinte, o Largo Coronel Batista Coelho foi novamente invadido pelos ba-

Viana do Castelo é o destino de “cerca de cinco mil” seniores do concelho de Santo Tirso, no próxi-mo sábado, 26 de setembro. A Câ-mara Municipal de Santo Tirso vol-ta a promover o tradicional pas-seio anual sénior, que proporcio-na um dia especial, onde o conví-vio e reencontros marcam esta ini-ciativa, onde os tirsenses vão des-

Santo tirso encheu-se de cores

5 mil seniores passeiam em Viana

Cinco quilómetros cheios de muitas surpresas e chuvas colo-ridas e carregadas de boas energias, que foram percorridos ao som de DJ. A 2.ª edição do Santo Tirso a Cores contou com cer-ca de “dez mil pessoas” na Run Tirso, a 11 de setembro. PATRÍCIA PEREIRA

res e DJ, que animaram o espaço com a Festa Kubik. Mas antes, de-correram várias atividades des-portivas no Complexo Desporti-vo Municipal.

O presidente da Câmara Mu-nicipal, Joaquim Couto, afirmou que “Santo Tirso está na moda e que as iniciativas que tem de-senvolvido são apelativas e vão ao encontro da juventude e das pessoas,” o que “obviamente os enche de coragem para continu-ar e fazer mais e melhor”.

O autarca referiu que para a Run Tirso estavam inscritos “cin-co mil participantes”, mas que

em prova estiveram presentes “à volta de dez mil”. “É um delírio e é espetacular, porque esta festa excedeu as expectativas que nós tínhamos e ultrapassou larga-mente a do ano passado. É espe-tacular ver a alegria e a vontade de confraternizar e a saída para a rua dos mais novos e mais ve-lhos, o que nos enche de orgulho, porque significa que estamos no bom caminho para retornar San-to Tirso ao centro da região”, su-blinhou.

cobrir a cidade. Os passeios são destinados “a

pessoas com mais de 60 anos de idade e a todos os reformados in-dependentemente da idade, resi-dentes no concelho de Santo Tir-so”. A iniciativa tem como objeti-vo “combater o isolamento social e promover o bem-estar dos par-ticipantes”.

Para Joaquim Couto, presiden-

te da Câmara Municipal de Santo Tirso, o passeio anual sénior vem

“completar um conjunto de políti-cas autárquicas que têm por fina-lidade dinamizar iniciativas desti-nadas à população sénior do con-celho”. “Estas atividades assumem grande importância, uma vez que para muitas pessoas estes conví-vios são os únicos momentos para poderem divertir-se, passear e sair

pub

Iniciativa contou com cerca de dez mil pessoas

Participantes percorreram cinco quilómetros pela cidade Animação foi uma constante ao longo da noite


Publireportagem// Vila Nova de Famalicão

A empresa surge em 1990, quando os seus fundadores, de-dicando-se à comercializalação de eletrodomésticos, viu que na zona não havia nenhuma empre-sa deste género, sendo que cada vez que tinham um equipamen-to avariado tinham de recorrer ao Porto ou a Braga.

Em 1990 nasce então a Electro Camões que veio preencher o va-zio existente naquela altura na área das reparações e venda de acessórios.

Uma vez que “não existia ne-nhuma empresa deste género no concelho”, a Electro Camões pas-sou, de “forma quase imediata”, a trabalhar com “grandes marcas de eletrodomésticos, tais como a Moulinex, Rowenta, Briel, Ariete, Braun. “Depois devido ao nosso trabalho e empenho, outras mar-cas também quiseram fazer par-

Electro Camões oferece “serviço de qualidade em tempo útil”

Desde o início que a Electro Camões, situada em Calendário no concelho de Vila Nova de Famalicão, vocacionou-se em duas áreas de negócio: a reparação de eletrodomésticos e a venda de acessórios, tendo técnicos especializados na reparação para eletrodomésticos.

ceria com a nossa empresa, tendo hoje em dia a representação das maiores marcas de pequenos ele-trodomésticos, de marcas de top como a Smeg e de aparelhos a gás do mercado – vulcano, Junkers e Vaillant”, contou a gerente Jaco-rina Amorim.

Como empresa reparadora e prestadora de serviços, a Electro Camões pretende “fornecer um serviço de qualidade superior em tempo útil”. Além disso, a Electro Camões vende equipamentos e acessórios, sendo desejo da em-presa “continuar a proporcionar uma grande variedade de aces-sórios originais e especializados, de modo a simplificar o dia a dia dos clientes”.

Apesar de “todos os contratem-pos”, Jacorina Amorim assegura que o saldo destes 25 anos “é po-sitivo”, pois ao “longo dos anos” têm “reestruturado e crescido

de forma sustentável, apesar de todas as mudanças da economia e que o próprio ramo implica”.

“Somos uma empresa sólida com base familiar que ambicionamos cada vez mais e melhor”, denotou.

Para a gerente há “uma panó-plia de coisas” que diferenciam a Electro Camões das demais em-presas concorrentes, como o caso de “quererem sempre mais e me-lhor para os clientes”, a “grande variedade de peças para eletro-domésticos”, o facto de ter “uma equipa jovem, com carácter” e com “técnicos especializados nas diferentes áreas – pequenos do-mésticos, linha branca, frio e quei-ma” – e de estarem “em constan-te formação”, uma vez que consi-dera que “o conhecimento não é estanque nem eterno”. Além dis-so, a Electro Camões é “uma em-presa com preocupações ambien-tais” e que está “credenciada na

DGE, no que toca à reparação de equipamentos de gás, conferin-do ao cliente segurança na hora de escolher”, uma vez que esta

“certificação implica determina-dos critérios de qualidade e exi-gência de seguros que garantem o serviço de qualidade ao cliente”.


Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

A autarquia famalicense abriu as portas do salão nobre dos Paços do Concelho à comi-tiva angolana do Fórum Econó-mico Europa- África, 11 de se-tembro. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

O Fórum é uma iniciativa conjun-ta da Confederação Empresarial Europa-África (COFEA) em parce-ria com a Confederação Empresa-rial dos PALOP (CE PALOP) e com a União das Cidades Capitais de Lín-gua Portuguesa (UCCLA), sendo que um dos principais objetivos passa pela aproximação e inte-gração de empresas famalicenses no mercado angolano, especifica-mente em Viana, Município situado a poucos quilómetros de Luanda. O edil famalicense, Paulo Cunha, sa-lientou que Famalicão é um conce-lho conhecido como “empreende-dor, dinâmico e ativo” e que já tem

Fortalecer o apoio à competiti-vidade, inovação e à internaciona-lização das empresas famalicenses, aumentado os índices de exporta-ção, são as metas que a autarquia de Vila Nova de Famalicão preten-de alcançar com a assinatura dos protocolos com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), com a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), e com a Agência Nacional de Inovação (ANI).

Para Paulo Cunha, edil famali-cense, os três protocolos simbo-licamente assinados pretendem

“ajudar e potenciar a internaciona-lização das empresas” ao mesmo tempo que vai sendo implementa-da “uma cultura de exigência” nas mesmas, contribuindo não só para a evolução das instituições como

protocolos com entidades públicas em prol das empresas famalicenses

Paulo Cunha recebeu nos Paços do Concelho na terça-

-feira, 22 de setembro, enti-dades públicas como a AICEP, a IAPMEI e a ANI para a assina-tura de protocolos de coope-ração que visam aproximar as mesmas das empresas fama-licenses. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

para o “aumento da empregabili-dade”. “Sempre que nós criamos condições para que as empresas sejam mais sustentáveis e tenham posturas e atitudes mais duradou-ras estamos a criar condições para que haja mais estabilidade e me-nos precariedade no emprego”, apontou o autarca.

O protocolo selado com a AICEP é para Miguel Frasquilho, presiden-te do Conselho de Administração da agência, uma “parceria vanta-josa para todas as partes envolvi-das e para o país” e que leva a au-tarquia famalicense a “beneficiar da experiência do conhecimento da AICEP enquanto agência para a internacionalização e para o in-vestimento”. O administrador do IAPMEI, Miguel Sá Pinto, enalte-ceu a importância do acordo, como instrumento para a agência refor-çar o seu posicionamento de pro-ximidade às empresas em articu-lação com a autarquia, que cum-pre o seu papel de “interlocutor no terreno”. “Num centro tão in-dustrial e com tanta tradição em-presarial faz todo o sentido o IAP-MEI estar presente com mais pro-ximidade”, referiu.

José Carlos Caldeira, presidente

do Conselho de Administração da ANI, declarou estar com “enormes expectativas” em relação ao pro-tocolo assinado, devido aos “ato-res de relevo” na área da inova-ção, presentes no concelho. “Pre-cisamos de agentes locais como a Câmara Municipal e agentes tecno-lógicos que possam ajudar a mobi-

lizar e a sensibilizar as empresas, em particular as Pequenas e Mé-dias Empresas e a apoiá-las nes-tes processos”, concluiu o repre-sentante. Os protocolos de coope-ração fazem com que seja espera-do do IAPMEI a colaboração no re-forço da inovação, do empreende-dorismo e do investimento empre-

sarial, sobretudo das empresas de pequena e média dimensão. Da ANI aguarda-se o alinhamento das polí-ticas de Investigação e Desenvolvi-mento, Inovação e Empreendedo-rismo de base tecnológica, nas áre-as da ciência e da economia. Com a AICEP pretende-se promover a in-ternacionalização.

Empresários africanos visitam Famalicãouma “forte presença em África”.

“Os que lá estão sentem-se bem, es-tão a ser bem-sucedidos e o suces-so desses é para nós um contexto de oportunidade para que outros pojetos se possam também sediar nesta região”, apontou. Porto, Vila Nova de Famalicão, Cascais, Ma-drid, Milão e Paris são as seis cida-des europeias que o Fórum ango-lano vai percorrer até 22 de setem-bro, para debater sobre a coopera-ção económica e empresarial entre os dois continentes. O presidente da COEFA, Francisco Viana, enalte-ceu que a visita “reforça e simbo-liza” a vontade da comitiva ango-lana em transmitir aos famalicen-ses o empenho em realizar “es-tes laços”. “Conseguimos criar um ambiente, que faça com que essa colaboração entre políticos e em-presários funcione em prol da me-lhor causa, do desenvolvimento e

das condições das populações”, frisou o representante da dele-gação angolana. Francisco Viana acrescentou ainda que a comitiva

escolheu o concelho “pelos fama-licenses e pelo seu líder”. Note-se que num momento em que a eco-nomia mundial se encontra afeta-

da, África tem mostrado grandes índices de crescimento, que esta-rão em foco durante a jornada do Fórum Económico Europa – África.

Autarquia pretende aproximar entidades às empresas famalicenses

Comitiva angolana esteve em Famalicão num Fórum Económico



Manuais Escolares do 1.º ciclo assegurados pela autarquia

Há 14 anos consecutivos que a autarquia famalicense entrega manuais escolares aos alunos do primeiro ciclo do município. O va-lor total do investimento ronda já os três milhões de euros. Este ano letivo serão mais cinco mil alunos a receber os cerca de trin-ta mil manuais escolares e fichas de apoio. Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, apontou que “ não deve haver nenhum concelho no país com esta longevidade na atri-buição gratuita dos manuais esco-lares, com esta permanência de políticas públicas”. O autarca ex-plicou ainda que esta é uma me-dida que promove a igualdade en-tre todos os alunos. “É fundamen-

Paulo Cunha assinalou, a 16 de setembro, o arranque do ano letivo 2015/2016 no concelho com a entrega simbólica dos manuais às mais de 150 crianças que frequentam o Centro Esco-lar de Louro, Mouquim e Lemenhe. Diana MorgaDo/Cátia VELoso

tal para estas crianças no primeiro dia de aulas terem o mesmo trata-mento, haver um pressuposto de igualdade para que cada uma de-las possa a partir deste dia sentir que estão reunidas as condições para ser bem-sucedido”, apontou. Cândida Pinto, diretora do Agrupa-mento de Escolas D. Maria II, afir-mou que a medida contribui para que não haja “atrasos na leciona-ção dos conteúdos”. “Antes desta medida ser adotada, havia sem-pre espaços de tempo, muitas ve-zes até fins de outubro, em que alguns dos alunos não possuíam manuais escolares, ou por difi-culdades dos pais ou porque não se conseguiam obter os manuais”, salientou a diretora.

A medida implementada pela

Câmara em 2001, foi na altura pio-neira e aplaudida pelos encarrega-dos de educação, que ainda hoje caracterizam a iniciativa como

“gratificante”. Para Vânia Ribeiro, presidente da Associação de Pais do Centro Escolar de Louro, Mou-quim e Lemenhe, a medida “repre-senta muito no orçamento fami-liar”, sendo que “os pais vêm com muitos bons olhos a iniciativa”. A mesma opinião tem Águeda Car-valho, que apontou que nos dias que correm, “as despesas são mais e para quem tem mais do que um filho é uma ajuda muito boa”.

A autarquia famalicense avan-çou com medidas de ação social escolar, como a inclusão de um quarto escalão social que prevê uma redução de 25 por cento das

despesas escolares e que abrange famílias cujos pais recebem o salá-rio mínimo e que não tinham, até agora, direito a qualquer apoio. Já os famalicenses com mais de um filho em idade escolar beneficiam

de um desconto de 50% com o se-gundo filho e de um desconto de 100% a partir do terceiro filho, nos serviços prestados pelo município, como a refeição, o acolhimento e o prolongamento.

Foram entregues mais de 30 mil livros

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O projeto da associação fama-license vai atuar ao “nível do en-velhecimento ativo, através do desenvolvimento de atividades promotoras da estimulação cog-nitiva e sensorial (canteiros ele-vados para pessoas com mobili-dade reduzida, adaptados à prá-tica da hortofloricultura, sala de fisioterapia, sala snoezelen e sala da memória)”.

As atividades serão implemen-tadas no novo lar de idosos da Engenho, denominado “A Minha Casa”, que funciona desde no-vembro de 2014, e destinam-se aos “152 utentes do centro de dia, apoio domiciliário e lar de ido-sos”. “Prioritariamente a idosos com demência e/ou limitações

Numa reunião realizada a 14 de setembro, o Conselho Local de Ação Social de Vila Nova de Fa-malicão (CLAS) aprovou por una-nimidade uma diretiva para aju-dar o Governo e a Agência da ONU para Refugiados. O CLAS, presidi-do pelo edil famalicense, Paulo Cunha, está disponível para apoiar no processo de acolhimento às fa-mílias que fogem da Síria, aprovei-tando o envolvimento de mais de

“Quanto mais perder, mais ga-nho”. Este é o lema de Zé, um jo-vem de 17 anos que vive em Ribei-rão, em Vila Nova de Famalicão, e está a participar no programa te-levisivo da Sic “Peso Pesado Teen”.

No programa, que começou a 13 de setembro, Zé calhou na equipa da professora Joana, com quem pretende perder parte do seu peso inicial de 111,9 quilos. Na sua página oficial do Facebook, o jovem apresenta-se como “diver-

“Envelhecimento + Ativo” ganha 3.º Prémio AGIR

de mobilidade”, salientou fonte da organização do Prémio AGIR, adiantando que está “prevista a participação de crianças e jovens nas atividades de solidariedade e diálogo intergeracional e a reali-zação de workshops de demên-cia na terceira idade, destinados a cuidadores formais e informais”.

Para o presidente da Engenho, Manuel Araújo, o Prémio AGIR é

“mais do que um reconhecimen-to do trabalho que fazem em prol do desenvolvimento social num território particularmente desfa-vorecido”. “É uma força que nos inspira a fazer mais, melhor e di-ferente pelos nossos idosos”, su-blinhou.

Segundo Manuel Araújo, este projeto, “para além de promover a autonomia das pessoas idosas, procura valorizar as referências identitárias das comunidades locais, de ligação à terra e à ru-ralidade, designadamente atra-vés da recolha e partilha de ima-gens e histórias de vida dos ido-

sos, num contexto intergeracio-nal de mútua aprendizagem”.

O Prémio AGIR enquadra-se na política de envolvimento com a Comunidade e Inovação Social da REN (Redes Energéticas Nacio-nais), que “anualmente selecio-na uma área de intervenção so-cial e distingue três projetos”. O Prémio surgiu o ano passado com a aposta do “estímulo à criação de emprego”. Para Rodrigo Cos-ta, Chairman e CEO da REN, o Pré-mio AGIR é “um projeto que tra-duz o compromisso de cidadania ativa da REN”, tendo sido criado para “incentivar e apoiar iniciati-vas com respostas concretas aos problemas sociais que escolhem endereçar”.

“O ano passado foi dedicado à criação de emprego, e os três pro-jetos premiados alcançaram um impacto social significativo. Este ano, o tema escolhido foi o enve-lhecimento”, referiu.

A 17 de outubro, Vila Nova de Famalicão abre as portas da Casa das Artes aos órgãos de comunicação locais e re-gionais e a um leque de inves-tigadores e representantes da área para debater problemas e perspectivas que abalam a imprensa regional na atuali-dade. DiANA MorgADo C/ CátiA Veloso

O primeiro Encontro de Im-prensa Regional é uma iniciati-va organizada pelo Município de Vila Nova de Famalicão, Associa-ção Portuguesa de Imprensa e jor-nais de Vila Nova de Famalicão e foi apresentado a 18 de setembro. Em 1968, o concelho recebeu o 5.º Encontro da Imprensa Regional de Aquém-Douro e numa home-nagem a José Casimiro da Silva foi projetada a ideia de reeditar os encontros de imprensa.

Segundo Paulo Cunha, edil fa-

Encontro debate desafiosda imprensa regional

malicense, “a realidade da im-prensa local e regional é preocu-pante”, sendo necessário “promo-ver a reflexão e o debate” sobre as questões que a envolvem, tendo em conta “a atual conjuntura so-cioeconómica do país”. O autar-ca enalteceu que “o concelho só é forte se as suas instituições tam-bém forem”. “É preciso dar o con-tributo para que as pessoas não olhem apenas para os meios lo-cais gratuitos”, apontou.

Paulo Ferreira, diretor de conte-údos informativos do Porto Canal, destacou a “unidade” e a “capaci-dade” dos órgãos de comunicação social famalicenses se juntarem e elegerem um porta-voz que os representasse na iniciativa e ain-da a “preocupação” da autarquia relativa a esta área. Paulo Ferrei-ra mencionou ainda que “os tem-pos estão difíceis”, mas tudo faz parte de “um desafio que a im-prensa regional tem que travar”.

“O grande problema da imprensa local e regional é um problema que nos ultrapassa enquanto ór-gãos de comunicação social, por-que é um problema político”, re-feriu o diretor.

Rui Lima, representante dos meios de comunicação famali-censes no encontro, apontou que é necessário “olhar para o futuro” e perceber como “sobreviver” à

“morte anunciada” da imprensa

local e regional. “Ver como é que podemos evoluir, como ganhar novos leitores, como criar novos conteúdos que chamem a aten-ção dos leitores”, alegou.

CLAS disponível para ajudaracolhimento de refugiados

duas centenas de parceiros, dos quais 39 são Instituições Particu-lares de Solidariedade Social.

“Vila Nova de Famalicão não po-dia ficar indiferente ao desespe-ro e sofrimento de milhares de pessoas, optando por uma posi-ção conjunta dos atores sociais do concelho que abre um maior leque de possibilidades em ter-mos de ajuda”, afirmou Paulo Cunha. C.V.

Ribeirão representadono “Peso Pesado Teen”

tido, motivador e um líder nato”, que “apesar da sua determina-ção, nunca conseguiu acompa-nhar o pai nos vários desportos que pratica”.

Durante a sua apresentação ví-deo, o estudante de Gestão e Pro-gramação de Sistemas Informáti-cos afirmou que é “gordo, porque come e faz por isso”, mas que ago-ra “quer mudar, ser feliz” e ainda

“um exemplo de que é possível” perder peso. P.P.

Com o projeto “envelhe-cimento +Ativo”, a engenho

– Associação de Desenvolvi-mento local do Vale do este

– recebeu o 3.º prémio Agir, no valor de “cinco mil euros”. PAtrÍCiA PereirA

Paulo Cunha afirmou que é necessário “promover a reflexão e o debate” em torno da imprensa regional


Política// Vila Nova de Famalicão

O secretário-geral do Partido Socialista sublinhou que a campa-nha deve incidir, em grande parte, nas pessoas “que já se manifesta-ram muito e agora estão tão des-crentes que já acham que não vale a pena”. “São estas que temos de acordar e dizer que só há uma for-ma eficaz de protestar hoje, que é no votar no PS no dia 4 de outu-bro”, afirmou, num comício reali-zado na Fundação Cupertino de Miranda.

Costa fez questão de frisar que as listas do partido são compos-tas por “pessoas capazes de co-locar o país a crescer em várias áreas” e deu o exemplo do ca-beça de lista por Braga, Caldeira Cabral, que passou de comenta-dor a interveniente político, e so-bre quem fez uma analogia fute-bolística. “O exemplo que ele nos deu foi de que devemos ter pre-sente na nossa cabeça que não

A contagem decrescente para as eleições legislativas já come-çou e os partidos gastam os car-tuchos disponíveis para conven-cer o eleitorado. Em Vila Nova de Famalicão, na feira semanal de Joane, os candidatos do conce-lho na lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo distrito de Braga esti-veram em contacto com a popu-lação. Ana Marcelino e José Luís Araújo ouviram “um sentimen-to generalizado de indignação e revolta pela situação em que o país se encontra, fruto de vá-rios anos de austeridade impos-ta pelos governos do PS e da co-ligação PSD/CDS”, afirmaram em comunicado.

A coligação “Portugal à Fren-te”, constituída pelo PSD e CDS/PP, tem levado a cabo várias ini-ciativas no âmbito do programa de campanha eleitoral das elei-ções legislativas, a decorrer a 4 de outubro.

Nesta segunda-feira, 21 de se-tembro, os candidatos a deputa-dos pelo Círculo Eleitoral do Porto visitaram o Agrupamento de Esco-las D. Dinis, o Instituto Nun Alvres (INA) e a Escola Agrícola Conde S. Bento.

Já a 7 de setembro, os candida-tos dedicaram as suas visitas às instituições do concelho, tendo passado pela Associação Huma-nitária dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, Associação de So-lidariedade Social de Areias (dedi-cada à prestação de cuidados aos idosos) e Santa Casa da Misericór-dia de Santo Tirso, terminando no

António Costa quer convencereleitorado “descrente”

Trabalhar para convencer o eleitorado “descrente” foi a prin-cipal mensagem de António Costa, numa ação de pré-campa-nha em Vila Nova de Famalicão, a 12 de setembro. CÁTIA VELOSO

está na hora de sermos treinado-res de bancada, mas sim de cal-çar as chuteiras, despir o fato de treino e irmos para o terreno de jogo”, afirmou.

Já o líder da Comissão Políti-ca Concelhia do PS de Vila Nova de Famalicão, Luís Moniz, fez um ataque cerrado ao atual governo e uma das armas utilizadas foi o processo de passagem da unida-de de Santo Tirso do Centro Hos-pitalar do Médio Ave para a Mise-ricórdia local. Deste modo, a uni-dade de Famalicão voltará a fun-cionar autonomamente. “A 15 dias das eleições, (o Governo) de-cide acabar com o Centro Hospi-talar, por isso não tem condições para continuar a governar o país. É uma pulhice o que está a fazer e nós não podemos deixar passar impune esta situação e vamos lu-tar por um hospital de referência em Famalicão”, afiançou.

O socialista também aproveitou

para dar uma “alfinetada” a Pau-lo Cunha, presidente da autarquia famalicense: “Faz algum sentido, depois de tudo o que foi feito no nosso concelho, que o presidente de Câmara se arrogue mandatário

da coligação?”Luís Moniz considera que o con-

celho se “deve preparar para a hi-pocrisia”, porque “estas pesso-as estiveram caladas quando vi-ram encerrar extensões de saúde

e a darem cabo do Hospital”, mas “quando António Costa ganhar as eleições vão ser eles os primeiros a reivindicar as extensões de saú-de e o centro hospitalar”.

BE em campanha para que Braga volte a ter representaçãona Assembleia

As “queixas” dos cidadãos cen-traram-se “no desemprego, nos cortes nas pensões e reformas, na imigração, nas desigualda-des, na saúde e no aumento dos impostos”.

O trabalho dos candidatos blo-quistas vai manter-se até ao dia 2 de outubro, último dia de cam-panha, com o intuito de “aumen-tar a votação no BE e fazer com que o distrito de Braga volte a ter representação do BE na Assem-bleia da República”.

Esta quarta-feira, o cabeça de lista do partido por Braga, Pe-dro Soares, estará todo o dia em campanha por Vila Nova de Fa-malicão. C.V.

Coligação em campanha porescolas e instituições do concelho

Lar da Tranquilidade, em Vila das Aves. “O dia, dedicado às institui-ções do nosso concelho, permitiu aos candidatos a deputados pelo círculo eleitoral do Porto conhe-

cer os serviços prestados pelas instituições, bem como contac-tar com os utentes e colaborado-res das mesmas”, adiantou fonte da coligação. P.P.

António Costa esteve em Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

Deputados visitaram escolas



De 11 a 13 de setembro, o antigo Largo da Feira em Vila Nova de Famalicão recebeu a Festa do Associativismo e Ju-ventude, reunindo mais de uma centena de associações. DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

“Esta mostra é o sumo de uma parte muito significativa das associações de Famalicão, que dia-riamente trabalham para que se-jamos um concelho maior”. É des-ta forma que Paulo Cunha, presi-dente da autarquia de Famalicão, caracteriza o certame que agru-pa as coletividades do concelho e que tem como objetivo impulsio-nar o trabalho dos dirigentes as-sociativos e dos jovens. Ao longo dos três dias do evento, as asso-ciações mostraram ao público o trabalho por elas desenvolvido ao longo do ano, apresentando espe-táculos em dois palcos, torneios e

Foram 93 os trabalhos a parti-cipar no concurso “O Serviço Na-cional de Saúde e EU” organiza-do pelo Centro Hospitalar Médio Ave em prol da comemoração dos 35 anos do Serviço Nacional de Saúde- SNS.

28 Alunos de vários agrupa-mentos e escolas de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Tro-fa foram distinguidos no sábado, 12 de setembro, numa cerimónia dedicada à entrega de prémios, na Casa das Artes em Vila Nova

A próxima sessão de “Um Li-vro, Um Filme”, na sexta-feira, 25 de setembro, no Centro de Estu-dos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão, conta com a presen-ça da escritora Rita Ferro, pelas 21.30 horas.

A iniciativa, que se realiza na úl-tima sexta-feira de cada mês, con-ta com a presença de uma perso-nalidade da sociedade portugue-sa para comentar e apresentar um

O padre Armindo Paulo da Sil-va Freitas tomou posse da paró-quia de S. Pedro de Bairro, na tar-de de domingo, 20 de setembro.

Festa do Associativismo e Juventude reúne coletividades em Famalicãoworkshops. Foi ainda possível para todos os que visitaram a Festa do Associativismo e Juventude provar os petiscos e “pitéus” bem à moda do Minho, pelas tasquinhas e bares das diferentes associações. Para o autarca famalicense as coletivida-des têm tido “um empenho de ex-celência” e são “contribuintes líqui-dos para o sucesso do concelho”.

Associações desportivas, soli-dárias e até musicais estiveram re-presentadas na Festa, aplaudindo a iniciativa e valorizando a organi-zação de eventos como este. Para António Pereira da Associação Gru-po de Caminheiros de Montanha “ é essencial dar a conhecer as cole-tividades ” e as atividades que as mesmas realizam. “É importante fazermo-nos representar e darmos a mostra do que nós prestamos à comunidade”, apontou.

Duarte Nunes, responsável pela Associação Free Hugs, esclareceu que a festa “é um ponto em que

as pessoas vêm para conhecer as associações”, sendo aproveitada para “dar a conhecer a nossa ima-gem e passar a nossa mensagem”.

Todos os espetáculos realizados ao logo do fim de semana, foram de entrada gratuita. O evento con-tou ainda com o Torneio de Bilhar,

organizado pela Associação de Bi-lhar de Famalicão e com o terceiro passeio feminino de BTT organiza-do pela Tomatubikers.

Bairro tem novo pároco

A primeira tomada de posse des-te ano pastoral no Arciprestado de Vila Nova de Famalicão e con-tou com a presença do agora vi-

Rita Ferro é a convidada de setembro de “Um Livro, Um Filme”

ce-arcipreste de Vila Nova de Fa-malicão, o padre Francisco Carrei-ra, que empossou o novo pároco em nome do Arcebispo Primaz de Braga, dirigindo palavras de grati-dão ao seu antecessor, padre Jo-aquim Machado Mesquita, assim como de acolhimento e boas-vin-das ao sacerdote que assume a nova missão.

Entretanto, estão já agendadas outras tomadas de posse no Arci-prestado do concelho.

No sábado, 10 de outubro, o pa-dre Joaquim Machado Mesquita toma posse em São Paio de Sei-de e no dia seguinte, o mesmo sa-cerdote é acolhido pela paróquia de Santa Maria de Abade de Ver-moim. D.M./C.V.

filme, preferencialmente baseado num livro. A obra cinematográfi-ca escolhida foi “Shipping News”, de Lasse Hallström, baseada no livro da escritora Annie Proulx. O filme conta a história de “um ho-mem inseguro que começa uma vida só para vê-la desmoronar-se na sua frente” e conta com Kevin Spacey e Julianne Moore como protagonistas.

Rita Ferro iniciou a sua carrei-

ra literária em 1990 e já publicou mais de 20 romances. Em 2012 foi distinguida com o Prémio Pen Clube Português de Narrativa pelo romance “A menina é filha de quem?”.

Esta sessão de cinema tem en-trada livre, sendo a lotação da sala de 137 lugares. As reservas podem ser efetuadas através do 252 309 750 ou a partir do email [email protected].

Concurso “O SNS e EU” distingue 28 trabalhos

de Famalicão.O concurso pretendeu incitar à

criatividade dos jovens, dando--lhes a possibilidade de expressa-rem a sua visão sobre a importân-cia do SNS, através, da expressão literária, expressão plástica e ex-pressão audiovisual/multimédia.

O concurso foi dividido em três escalões, 6.º e 7.º ano do Ensino Básico, 8.º e 9.º ano do Ensino Bá-sico, e Ensino Secundário.

D.M./C.V.

Associações famalicenses demonstraram o trabalho desenvolvido ao longo do ano

Padre Armindo Paulo da Silva é o novo pároco de Bairro


Desporto// Modalidades

Foi em 1974 que começou a ligação de Albertino Araújo ao Famalicense Atlético Clube (FAC). Uma vez que gostava de praticar badmington, decidiu em conjun-to com alguns amigos abrir a sec-ção da modalidade na associação. Mesmo com alguns interregnos nestes mais de 40 anos, Alberti-no continua a envergar a camiso-la do FAC com “orgulho”.

Já Sofia Bastos integrou a equi-pa de patinagem artística há dois anos, quando o pai descobriu que a modalidade existia no FAC.

“Para mim foi uma surpresa, por-que nunca pensei andar na pati-nagem”, afirmou.

Albertino e Sofia são dois dos mais de 550 atletas que o FAC tem, atualmente, espalhados por 12 modalidades. A festa de apre-sentação da nova temporada de-correu no pavilhão municipal e foi abrilhantada por uma pequena atuação das bailarinas de patina-gem artística, uma das modalida-des com mais representatividade na associação.

Para a temporada que está prestes a arrancar, um dos obje-tivos desportivos passa pela “su-bida de divisão da equipa de bas-quetebol”, que vai iniciar 1.ª Di-visão Nacional, a mais baixa do ranking português. A meta foi

No próximo domingo, 27 de se-tembro, a partir das 14.30 horas, a Liga de Amigos do Centro Social e Paroquial do Brufe apresenta, no Pavilhão do Brufe, as modalida-des da nova época. Durante a tar-de serão apresentados os diver-sos escolões da escolinha de Fut-sal ADEFS SPORTFUT/FC VERMOIM que vão defrontar as equipas do Recreio Desportivo. Durante os in-

FAC quer aumentar oferta desportivaO Famalicense Atlético Clu-

be promoveu uma festa de apresentação dos atletas e modalidades para a época 2015/2016. CÁTIA VELOSO

traçada pela direção liderada por Gouveia Ferreira, que espe-ra igualmente ver boas presta-ções da equipa sénior masculi-na de hóquei patins, na 2.ª Divi-são Nacional, da equipa sénior masculina de voleibol, na 2.ª Di-visão Nacional, e da equipa de bilhar às três tabelas, na 1.ª Divi-são Nacional.

Outra das estrelas do FAC é Sónia Gonçalves, que se desta-ca no badmington. A jogadora, que foi distinguida na festa de apresentação do clube, encon-trava-se ausente por estar a re-presentar a seleção nacional e ao longo da temporada subiu 80 lugares no ranking mundial, ocupando neste momento a po-sição 209.

“Também queremos crescer nas outras modalidades, como na patinagem artística, em que temos progredido bastante nas classificações das atletas em vá-rios escalões. E é nossa vontade

manter os atletas na formação para que a comunidade se sin-ta ocupada no desporto”, acres-centou.

Outra das metas estabelecidas pela direção do FAC é o aumento de modalidades, como o xadrez, a equitação e a esgrima, que te-rão de funcionar fora do pavi-lhão, que já não tem mais dispo-nibilidade.

Há dois anos no FAC, Sofia Bas-tos integrou a equipa de patina-gem artística, depois de o pai des-cobrir que a modalidade existia no FAC. No clube, fez novas ami-gas e contagiou outras a entrar também. “Quase nunca” falta aos treinos e quando for maior, gos-taria de “ser professora” na mo-dalidade.

“O FAC é a associação mais eclética de Famalicão e, por isso, tem um apoio diferenciado relativa-mente a outras associações. Ainda há pouco tempos, fizemos obras no pavilhão municipal para me-

lhorar as condições, onde se inclui um novo painel eletrónico”Mário passos, vereador do Desporto da CM Vila Nova de Famalicão

Ecletismo é o elemento diferenciador do FAC, que foi fundado em 1937. “É o que nos distingue de outros clubes. Fazemos questão de servir a comunidade e por isso temos o estatuto de utilidade pública reconhecido desde 1978 pelo Governo”, asseverou Gouveia Ferreira.

Com largos anos de experiência no associativismo, o dirigente con-tou que um dos atuais obstáculos dos clubes “é manter as pessoas motivadas para trazerem os filhos à atividade desportiva”. “O como-dismo, a internet e as comunicações eletrónicas fazem reter as pes-soas em casa. É uma grande luta conseguir que os pais tragam os fi-lhos aos recintos desportivos para que estes possam praticar algo saudável”. Atualmente o clube tem 12 modalidades, entre as quais badmington, patinagem artística, voleibol, basquetebol, bilhar, judo, ballet, hóquei em patins, ginásio e ciclismo.

Clube “eclético”

Albertino Araújo

Sofia Bastos

Entrou no FAC em 1974 e em con-junto com alguns amigos abriu a secção de badmington. Experi-mentou o andebol, mas foi o bad-

Centro Social e Paroquialde S. Martinho de Brufeapresenta nova época

Maratona de BTT

tervalos das partidas os presentes podem disfrutar de demonstra-ções de zumba e de ginástica loca-lizada. Durante a tarde de domin-go pode também ser feito o ras-treio “Vida Saudável”, entre as 15 e as 16 horas, com o apoio da Far-mácia da Estação de Nine.

O dia fica marcado por uma par-tida de futsal com a presença da equipa dos Sacerdotes da Dioce-

se de Braga pelas 18 horas. Com uma tarde desportiva, a

Liga de Amigos do Centro Social e Paroquial de São Martinho de Bru-fe, “pretende fomentar e incenti-var a prática de desporto neste es-paço”, assim como dinamizar to-dos em torno da causa que desen-volve o Centro Social e Paroquial de São Martinho de Brufe. A ini-ciativa é de entrada livre. D.M./C.V.

Uma maratona federada e outra amadora de 65 quilómetros, uma meia maratona de 45 quilómetros e uma caminhada com cerca de 12 quilómetros. Estas são as provas que marcam a “Maratona de BTT Santo Tirso 2015”, que está a ser organizada pela Câmara Municipal de Santo Tirso e o Núcleo Associa-tivo de Santo Tirso (NAST). A pro-va, que conta para o calendário de XCM da Associação de Ciclismo do Porto (ACP), realiza-se este domin-go, 27 de setembro, entre as 9.30 e as 15 horas, com partidas e chega-das na Praça 25 de Abril, em frente aos Paços do Concelho.

A maratona federada de 65 quiló-

metros, que conta para a Taça Re-gional de XCM (Maratonas) da ACP, é “uma prova para atletas expe-rientes que procuram a vertente competitiva”. Já a meia maratona

“é exclusiva a não federados, sen-do uma prova para atletas menos experientes ou que se pretendem iniciar na modalidade”. A caminha-da/Marcha de Montanha, “sem fins competitivos”, permite “a parti-cipação de todos, num percurso onde a beleza paisagística é uma constante”. Enquanto a caminha-da “é gratuita”, as provas de BTT

“são pagas”, devendo fazer a sua inscrição em http://www.nast.pt/btt/maratona-btt. P.P.

mington a modalidade que lhe en-cheu as medidas, tendo participa-do em várias competições regionais e nacionais. Foi campeão nacional de segundas categorias em pares mistos, campeão nacional de vete-ranos, também em pares mistos e participou nos campeonatos inter-nacionais de veteranos, que se rea-lizaram nas Caldas da Rainha.


O Ginásio Clube de Santo Tir-so assinalou 54 anos e cerca de 120 pessoas, entre atletas, diri-gentes, sócios e entidades parcei-ras, juntaram-se para comemo-

A corrida popular, que decor-reu durante toda a tarde, foi or-ganizada pelos diversos escalões, sendo que, por exemplo, os Ben-jamins A/B correram 400 metros e os Juniores/Seniores/Vetera-nos correram dez mil metros.

Segundo Armindo Mourão, pre-sidente de Junta da União de Fre-guesias de Esmeriz e Cabeçudos, a Corrida Popular, que contou com “cerca de 600 pessoas”, foi criada com o objetivo de “criar novas modalidades”, sendo esta uma forma de “não só trazer pes-soas a conhecer a freguesia, mas também de criar esta dinâmi-ca dentro da freguesia”. Quan-

Sara Moreira conquistou um honroso 2.º lugar no do-mingo, 20 de setembro, na Meia Maratona do Porto, com um tempo de 1.10.42 horas.

A atleta tirsense escreveu na sua página oficial de fa-cebook que está “satisfeita” com o resultado e que este é fruto da “uma atitude psico-lógica” que se manteve acima do “cansaço físico”. Sara Mo-reira aproveitou o seu mural para agradecer a todos que a apoiam e à organização da prova. D.M./C.V.


Ginásio celebra a “vitalidade” dos 54 anos Sara Moreira conquista2.º na Meia-Maratonado Porto

“Celebrar a vitalidade” do Ginásio Clube de Santo Tirso (GCST) foi o mote para o jantar, que se realizou na noite de 19 de se-tembro, na Fábrica de Santo Thyrso. CÁTIA VELOSO

rar a data e mostrar que o GCST continua a ser “um dos clubes mais importantes do concelho e do Norte do País”. Quem o diz é Gaspar Gomes, um dos vice-pre-sidentes da coletividade, que não

escondeu a felicidade por ver que continuam a “entrar novas pes-soas para praticar desporto”. E esta realidade é o resultado do trabalho que tem sido desenvol-vido para colocar o clube ao ser-viço da comunidade. “Queremos mais pessoas do concelho e de áreas limítrofes e praticar des-porto, federado ou não. E para as atrair, todos os anos procura-mos diversificar a oferta de mo-dalidades”, atestou.

Em termos competitivos, o ob-jetivo principal traçado no arran-que da nova temporada é “que as equipas se mantenham no ní-vel que habituaram nos últimos anos” e “nas divisões mais altas”.

“Na área da ginástica rítmica e de trampolins, temos o objetivo de

conseguirmos os melhores resul-tados possíveis, marcar presença nas provas nacionais e conseguir pódios. Em novembro, a Ana Ca-tarina Pacheco e o Ricardo San-tos vão estar em representação da seleção nacional no Campe-onato do Mundo de trampolins”, frisou.

Atualmente, o GCST tem “cerca de 500 atletas federados”.

Presente no jantar, Joaquim Couto, presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, adiantou que o GCST “é um viveiro de for-mação cívica, desportiva e cultu-ral” e “a instituição mais impor-tante do concelho” e por isso a autarquia “aumentou em 50 por cento os apoios que, tradicional-mente, dava a clube”.

“Cerca de 600 atletas” correram por Esmeriz e CabeçudosA Junta da União de Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos or-

ganizou a 2.ª Corrida popular e a 1.ª caminhada, a 12 de se-tembro, apadrinhada pelo atleta Rui Pedro Silva. PATRÍCIA PEREIRA

to à escolha do padrinho da pro-va, Armindo Mourão referiu que além de Rui Pedro Silva, atleta do Benfica, morar na freguesia, este é “um grande atleta, amigo e que também ajuda a trazer esta gen-te toda cá”. O presidente fez um balanço “muito positivo” desta iniciativa, deixando um “agrade-cimento muito grande a todos os patrocinadores”. “Conseguimos fazer esta prova sem quaisquer custos para a Junta de Fregue-sia, o que hoje em dia é importan-te, devido aos escassos recursos que existem”.

A Escola Atletismo Rosa Oli-veira, de Vila Nova de Famalicão,

participou nesta prova, repre-sentada pelos Benjamins Afon-so Silva (3.º), Infantis Beatriz Fer-nandes (1.ª), Ana Marinho (2.ª), Rui Oliveira (2.º), Tiago Silva (3.º), Iniciados Bruna Ortiga (3.ª), Si-mão Esteve (2.º), Bruno Oliveira (3.º), Juvenis Adriana Costa (3.ª), Miguel Torres (1.º), Júnior Bru-no Abreu (3.º) e pelos Veteranos José Araújo (3.º), Rosa Oliveira (1.ª) e Paula Quintela (1.ª). Cole-tivamente, a escola venceu nos escalões de formação e seniores masculinos e conseguiu o 2.º lu-gar nos Juniores/Seniores/Vete-ranos Femininos.

Também por Vila Nova de Fa-malicão participou o Liberdade FC, com os Benjamins Inês Sou-sa (1.ª), Pedro Oliveira (1.º), Edu-ardo Salazar (3.º), Beatriz Ferrão (5.ª), Daniel Oliveira (6.º) e Daniel Sousa (16.º) pelo Iniciado Nuno Azevedo (1.º), pelos Juvenis Su-sana Malheiro (2.ª) e António Sou-sa (9.º), pelos Seniores Tânia Sil-va (2.ª), Óscar Mendes (2.º), Lilia-na Silva (4.ª), Marta Oliveira (19.ª), Hélder Salazar (4.º), André Silva (20.º) e Bruno Silva (40.º) e pelo Veterano Joaquim Silva (15.º). O Liberdade FC conseguiu o 2.º lu-gar coletivo nas camadas jovens, o 3.º lugar coletivo na geral femi-nina, o 5.º

Pelo concelho da Trofa parti-

ciparam o Atlético Clube Bou-gadense e a recém-formada Es-cola de Atletismo da Trofa (EAT). Pelo Bougadense, a iniciada Ali-ce Oliveira ficou em 1.º lugar, as-sim como a júnior Catarina Ribei-ro, enquanto os juniores Jéssica Pinto e Fábio Rodrigues ficaram em 2.º lugar. Pelo clube bouga-dense correram ainda o Benja-mim B Ruben Pinto (5.º lugar), as infantis Joana Martins (4.º lugar) e Ana Mota (6.º lugar), os juvenis Tiago Sá (6.º lugar) e Daniela Pon-tes (8.º lugar), o júnior Luís Cam-pos (5.º lugar) e a veterana Go-reti Sá (4.º lugar). Coletivamen-te, o Bougadense conquistou o

1.º lugar nos escalões de Júnior/Sénior/Veterana Femininas, o 3.º lugar no escalão jovem femini-no, o 5.º lugar nos Jovens Mas-culinos e no Júnior/Sénior/Vete-rano Masculino.

Já pela EAT participaram as Benjamins A Inês Martins (3.º lu-gar), Ana Isabel Martins (8.º lu-gar), Sofia Alves (12.º) e Ana Caro-lina Martins (15.º), as Benjamins B Tatiana Soares (3.º lugar) e Ma-riana Costa (4.º lugar) e as infan-tis Beatriz Maia (7.º lugar) e Sofia Correia (8.º lugar). Coletivamen-te, a escola conseguiu o 2.º lugar nos Jovens Femininos.

Liberdade Futebol Clube

Escola de Atletismo Rosa Oliveira


Desporto// Futebol

Num Estádio Municipal lota-do, a formação famalicense entrou mais determinada em conseguir a vitória que já não alcança desde a segunda jornada. Correia teve duas oportunidades para inaugu-rar o marcador, no primeiro e séti-mo minutos, e Amessan, não acer-tou na bola, quando estava em ex-celente posição para marcar.

Aos 22 minutos, Luiz Alberto res-pondeu de cabeça à solicitação de Feliz, mas a bola saiu por cima da baliza.

O Académico de Viseu respon-deu pelos pés de Fonseca, aos nove minutos, e antes do intervalo, com um remate cruzado de Tiago Costa, que saiu ao lado da baliza defendi-da por Ricardo Janota.

Na etapa complementar, Correia desperdiçou a melhor oportunida-de para marcar, ao atirar à malha lateral da baliza, quando surgiu li-vre ao segundo poste.

Depois foi a vez de João Men-des figurar na lista de protagonis-

Depois de seis jogos sem ven-cer, Abel Xavier foi dispensado pela direção do Desportivo das Aves, que escolheu como substi-tuto Ulisses Morais. Não tardou para que a “chicotada” psicológi-ca surtisse efeito. Depois de um nulo com o Olhanense, a forma-ção avense encontrou o caminho para as vitórias, em casa, dian-te do Benfica B, triunfando por 3-2 e na jornada seguinte voltou a triunfar, desta feita diante do Oriental por 0-2.

Nesta partida, o Desportivo das Aves quase não deu espaço ao Oriental que, porém, foi o primei-ro a criar perigo, aos 15 minutos, quando, num pontapé de canto cobrado por Tom, João Amorim cabeceou à barra.

Mas foi a formação avense que se adiantou no marcador, um mi-nuto volvido. Vítor Alves cruzou e

Um festival de golos foi o que aconteceu no jogo entre o Tirsen-se e o Salgueiros, na 4.ª jornada da série C do Campeonato Nacional de Seniores (CNS).

O jogo, que se realizou no Está-dio Abel Alves Figueiredo, em San-to Tirso, não teve muitos motivos de interesse até aos últimos 15 mi-nutos da primeira parte, onde hou-ve três golos. O primeiro foi do Tir-sense, por intermédio de Migueli-to que cobrou com classe um pon-tapé livre que não deu hipótese de defesa ao guardião Pedro Miguel, aos 34 minutos.

O Salgueiros chegou ao empa-te oito minutos depois, através de uma grande penalidade cobrada por Paulo Monteiro. Do lance, a formação da casa ficou reduzida a dez unidades, por expulsão de Marco Ribeiro.

Mas o Tirsense chegou ao inter-valo em vantagem, com um rema-te de longe, mas certeiro, de Tia-go Cerveira.

O Salgueiros esteve mais afoito no ataque na segunda parte e por diversas vezes podia ter marca-do. Mas, à semelhança da primei-ra parte, os golos só apareceram nos últimos minutos. O Salgueiros

Resultante do Plano Munici-pal de Apoio ao Arrelvamento de Campos de Futebol da Câ-mara Municipal de Vila Nova de Famalicão, foi inaugura-do mais o campo sintético da União Desportiva de Calendá-rio, no dia 12 de setembro. DiANA MoRgADo/CátiA Veloso

A obra que contou com uma comparticipação camarária de 190 mil euros faz parte do objeti-vo “de criar condições infraestru-turais” apelativas à prática des-portiva. “Nós queremos é que aqueles que vivem nesta fregue-sia, que tem muitos jovens, que precisam de condições para a prá-tica de desporto e esta infraestru-tura serve para isso para que eles tenham essas mesmas condições”, apontou Paulo Cunha.

O arrelvamento do campo era um dos objetivos da direção da

Famalicão somaquinto empate

UD Calendáriotem relvado sintético

tirsense empata a três golos com Salgueiros

Ulisses chegoue o Aves ganhou

Ao fim de oito jogos, o Futebol Clube Famalicão é uma das equipas que mais empata na segunda liga. No domingo, somou nova igualdade, desta feita com o Académico de Viseu, numa partida que até teve muitas oportunidades de golo, mas acabou com o marcador inalterado. CátiA Veloso

tas de lances falhados, depois de uma jogada individual que “pre-gou” ao relvado dois jogadores do Académico do Viseu. Faltou ape-nas clarividência no momento de atirar à baliza.

A dois minutos dos 90, Feliz en-controu espaço na grande área, conseguiu tirar o guarda-redes do caminho e atirou ao lado.

A ineficácia penalizou as equipas, que cumpriram a jornada com um nulo. Sai mais prejudicado o Fama-licão, que desceu à 13.ª posição da

Segunda Liga, com 11 pontos, en-quanto o Académico de Viseu soma 14 e está no 5.º lugar. O campeona-to é liderado por FC Porto B, segui-do de Sporting B e SC Braga B.

Esta quarta-feira, o Famalicão desloca-se ao reduto da União Des-portiva Oliveirense, para o jogo da segunda fase da Taça da Liga CTT, que começa às 15 horas.

O campeonato regressa a 30 de setembro e o Famalicão tem en-contro marcado com o Feirense, 21.º classificado.

coletividade fundada em 2013, fruto da fusão, dos clubes Acadé-mico e Lagense. A aposta na for-mação dos atletas, a remodela-ção dos balneários e a ilumina-ção são também metas a alcan-çar para Rui Faria, presidente da União Desportiva de Calendário.

“É óbvio que, no futuro, temos que fazer mais e melhor pelos nos-sos jovens, mas um dia de cada vez. Com calma, vamos cumprir os nossos objetivos e fazer coisas bonitas”, destacou o presidente

do clube.Neste momento a formação

conta com cerca de 120 atletas, di-vididos pelos vários escalões, sen-do que a equipa sénior masculina milita no campeonato do INATEL, sendo intuito da direção chegar aos 200 atletas em 2016/2017 e fe-derar os atletas seniores no prazo de três anos.

Paulo Cunha destacou ainda que até ao final do ano seja ex-pectável a inauguração de mais relvados.

conseguiu a cambalhota no marca-dor, com golos Gazela, aos 89 e 90 minutos, porém o Tirsense teve a última palavra, com o golo do em-pate conseguido através do rema-te de Jorginho, no quarto minuto de compensação.

Ainda sem vencer, o Tirsense ocupa o penúltimo lugar da série C, com três pontos.

Na série B do CNS, o Trofense em-patou a uma bola com o 1.º classifi-cado, Vizela. Depois do golo de Ke-vin, que deu a vantagem ao Vizela, a formação da Trofa conseguiu as-segurar a igualdade, com um ten-to de Nelson Sampaio, no último minuto do jogo.

Já a Associação Desportiva Oli-veirense venceu diante do S. Mar-tinho, com um golo de Zé Manel, aos 64 minutos.

A Oliveirense ocupa o 4.º lugar da série B, com sete pontos, à frente de S. Martinho e Trofense, que têm menos um ponto.

Domingo há taçaNo próximo domingo, há Taça de

Portugal, com o Trofense a receber o Atlético, o Tirsense a viajar ao re-duto do Caldas e o S. Martinho a re-ceber o Benfica de Castelo Branco.

Guedes surgiu no interior da área a rematar para o 0-1.

Até ao intervalo, o Aves mante-ve a superioridade e não permi-tiu que o Oriental conseguisse im-portunar.

No reatamento, a formação trei-nada por Ulisses Morais continuou dominante e não tardou a fazer tremer o setor defensivo adversá-rio. Na sequência de um pontapé livre, Nelson Pedroso obrigou Ra-fael Marques a uma excelente de-fesa. Na sequência do pontapé de canto, Guedes cabeceou ao poste.

Já depois de Theo Mendy ter fa-lhado, clamorosamente, o Despor-tivo das Aves ampliou a vantagem, de novo, por intermédio de Gue-des, aos 83 minutos.

Com nove pontos, o Desportivo das Aves subiu ao 16.º lugar. Na próxima jornada recebe o Leixões.

C.V.


// ModalidadesDesporto

Depois de uma época difícil que ditou a descida aos distritais, o Grupo Desporti-vo de Ribeirão comunicou à Associação de Futebol de Braga a desistência na partici-pação do Campeonato Pró-Nacional. Face a esta decisão, um grupo de ribeirenses de-cidiu formar o Ribeirão 1968 Futebol Clube, como forma de manter o futebol sénior e disputar a 1.ª Divisão da Associação de Fu-tebol de Braga.

Ricardo Cunha, responsável de Comuni-cação do Ribeirão Futebol Clube, contou que a coletividade surgiu “muito próximo do arranque da época”, devido a um grupo de pessoas ter considerado que “uma vila muito dedicada ao desporto” como a de Ri-beirão “não podia deixar de estar presente durante uma época desportiva”.

Os primeiros tempos têm sido “muito in-tensos” e de “muito trabalho”. E embora a

“experiência não seja muita e sejam pesso-

Qualquer corredor. Qualquer bicicleta. Uma subida. Este é o mote para a segun-da edição do Sanguinhedo Apik, uma pro-va que contempla “uma subida com cerca de 280 metros”. A iniciativa é da Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Cou-to Santa Cristina, Couto São Miguel e Bur-gães, que vai apresentar as “várias novida-des” da prova pelas 18.30 horas desta sex-ta-feira, 25 de setembro, na sede da Asso-ciação dos Amigos do Sanguinhedo, em San-to Tirso. “Para além de um programa mais alargado, vai contar ainda com vários ciclis-tas profissionais e outras caras conhecidas a serem também reveladas durante a apre-sentação”, adiantou o presidente da Junta,

Ribeirão apresentou nova equipa de futebol“Novo Rosto, Novo Rumo, Nova História” é o lema do recém-criado Ribeirão Futebol Clube, que apresentou a equipa sénior em jogo com o Maximinense, a 13

de setembro, no Estádio do Passal. PATRÍCIA PEREIRA

as um bocadinho afastadas da área do des-porto, ou seja, parte da equipa nunca este-

ve ligada ao futebol numa dimensão como o GDR esteve”, a equipa do Ribeirão FC “está a ser formada e a caminhar”. “Estamos a percorrer um caminho que se adivinha lon-go, mas que queremos fazê-lo com muito amor aquilo que nos traz ao clube”, referiu o responsável de Comunicação.

Ricardo Cunha deu conta que estão a ser “desenvolvidos mecanismos e formas de tra-balho que permitam alcançar o objetivo junto dos patrocinadores”, estando numa fase em que “está tudo em cima da mesa para ser discutido e avaliado”.

Já sobre a possibilidade de utilizar o Cam-po do Passal, o responsável afirmou que

“existe um acordo mútuo entre ambas as as-sembleias”, tendo “a convicção que o futu-ro passa” por este local.

O plantel sénior do Ribeirão Futebol Clu-be apresentou-se aos sócios na tarde de 13 de setembro, onde empatou com o Ma-

ximinense por 1-1. O técnico Gabriel Morei-ra mencionou que foi com “todo o gosto” que aceitou o desafio de treinar o Ribeirão por ser “da terra” e de “já a ter representa-do há uns anos”. “É um orgulho enorme po-der estar cá a ajudar. Foi pedido para fazer o melhor que puder. Estou cá para fazer o melhor que consigo e que posso, juntamen-te com os meus jogadores, equipa técnica, direção e adeptos”, denotou, salientando que o plantel terá “à volta de 25 jogadores”.

Gabriel veio para o Ribeirão diretamente do Vilarinho e consigo traz a equipa técni-ca, que garante “são todos” da vila, como David, treinador adjunto, Filipe, observa-dor dos adversários, e Edgar, treinador de guarda-redes. “É um Ribeirão que vai dar tudo dentro de campo, vai procurar a vitó-ria em todos os jogos. Será uma equipa com muita raça, dedicação e tudo isso”, definiu.

O Apik está de voltano Sanguinhedo

Jorge Gomes. A prova realiza-se pelas 21 horas de 10 de outubro, no mítico Sangui-nhedo. As inscrições já estão abertas e têm

“um limite de 175 atletas”. Para mais infor-mações consultar www.apik.pt ou www.fa-cebook.com/apikpt.

Já pelas 15 horas de 3 de outubro, a Jun-ta da União de Freguesias vai promover o S. Miguel Trail, que engloba um “trail de 17 quilómetros e caminhada de seis quilóme-tros por terras de S. Rosendo”. As inscrições têm um custo “de cinco euros com jantar ou de um euro sem jantar” e podem ser fei-tas em www.facebook.com/UF-Santo-Tir-so-Couto-Sta-Cristina-Couto-São-Miguel-

-e-Burgães. P.P.

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Próxima edição do Ja é Publicada a 7 de outubroFicha Técnica

Adrenalina, velocidade e competição. Estes foram os ingredientes de uma receita bem explorada pelos Amigos do Pedal, que atraíram uma legião de fãs das duas rodas para uma noite de BTT. CÁTIA VELOSO

pela prova de três horas, re-alizada em trilhos citadinos de Vila Nova de Famalicão, passa-ram “mais de 500 atletas”, núme-ro que orgulha a organização. “A cada prova que organizamos te-mos conseguido trazer cada vez mais pessoas e esta não foge à regra. Esta é a terceira edição da prova e estamos muito satisfeitos por aquilo que conseguimos pro-porcionar”, referiu Paulo Macha-do, elemento da associação Ami-gos do Pedal.

O número de participantes dá também à organização confian-ça de que sente “que tem mais responsabilidade a cada prova

Jorge Machado anunciou o pon-to final na carreira desportiva en-quanto karateca de alto rendi-mento. Ao fim de 19 anos, o atle-ta de Santo Tirso abandona a com-petição com um currículo invejá-vel: 14 vezes Campeão Nacional de Kumite (combate), Medalha de Bronze na Liga Dourada em Itália, 5º e 7º lugar conquistados nos Campeonatos do Mundo e da Europa da WKF, ex. 10º Lugar no Ranking Mundial da World Kara-te Federation e membro da sele-ção nacional de karate de 2003 a 2012. Jorge Machado conta mais de 50 internacionalizações e mais de 200 competições vencidas a ní-vel nacional e internacional.

Num comunicado, Jorge Macha-

A atleta do Liberdade Futebol Clube, Tânia Silva, marcou presen-ça na II Mini Maratona do Dão, em Viseu, no domingo, 20 de setem-bro, conquistando o 1.º lugar da prova. A atleta famalicense que foi abalada na época passada de-vido a lesões optou por competir na prova e percorrer apenas os

No sábado, 12 de setembro, o pavilhão desportivo de Strassen no Luxemburgo, recebeu o tor-neio de karate, organizado pelo Club de Karate de Strassen com o apoio da Federação Luxembur-guesa da modalidade, levando 824 atletas de 21 países a parti-cipar na competição.

O Karate Shotokan Vila das

Pedalar à noite na cidade

Karatecas avenses no Luxemburgo

Equipa da Didáxis 2.º em Singapura

Jorge Machadoabandona competição

Tânia Silva vence 2.ª MiniMaratona em Viseu

que realiza”.A maior parte do percurso foi fei-

ta pelas ruas da cidade, não des-curando algumas partes em “quin-tas e floresta envolvente”. O con-ceito da iniciativa combina com a Semana da Mobilidade, que se assinalou de 16 a 22 de setem-bro. “Queremos chamar a aten-

ção da comunidade para a bici-cleta e para o uso de meios alter-nativos ao automóvel”, sublinhou Paulo Machado.

No final das 3 Horas de BTT, José Rodrigues, com dez voltas, e Carla Martins, com seis, sagra-ram-se campeões na categoria de elite a solo.

do confessa que espera “ter dei-xado uma marca no karate nacio-nal”. “Mais do que medalhas e gló-ria, sempre pretendi que as pesso-as, principalmente os mais jovens, olhassem para mim como uma re-ferência da modalidade, um exem-plo de querer, esforço, atitude, respeito, abnegação, coragem e carácter, tudo o que acho ser im-portante para vencer, seja num desporto, seja na vida”, afirmou.

Agora, como Embaixador para a Ética no Desporto, Jorge Machado pretende “promover o Karate e lu-tar para que este seja mais reco-nhecido e dignificado, permitindo que os jovens praticantes possam atingir os seus sonhos e objetivos”.

10 quilómetros pelas ruas e rue-las da região vinícola, cidade que já a acolheu para a sua formação académica e profissional.

A Meia Maratona do Dão é uma prova organizada pela Global Sport com o apoio da autarquia de Viseu e reuniu milhares de par-ticipantes. D.M./C.V.

Aves esteve representado com a Lea Barros que venceu a sua ca-tegoria de kumite juvenil menos de 40kg, Tânia Barros conquis-tou o 2º lugar kumite cadete, me-nos de 54 kg, e o Mestre Joaquim Fernandes foi nomeado Chefe de Tatami e marcou presença no tor-neio também como árbitro. As atletas avenses defrontaram e

venceram karatecas de grande nível mostrando “concentração e empenho”.

Esta competição contou com algumas federações, que levaram as suas seleções para preparar os atletas para o próximo campeo-nato do mundo, a decorrer em no-vembro na Indonésia.

D.M./C.V.

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Ana Andrade, André Torrinha, Diogo Jesus e Rita Pereira são alu-nos da Didáxis de Riba de Ave, for-mam o quarteto denominado por

“Mustangs” e garantiram a segun-da posição na final mundial do F1 in Schools, realizado em Sin-gapura.

Os “Mustangs” arrecadaram também o prémio de melhor por-tefólio de marketing de todas as envolvidas na final mundial, uma mostra do empenho do trabalho desenvolvido pelos jovens para a

final nacional e regional, etapas por onde a equipa teve que pas-sar até chegar à final em Singa-pura. Ana Andrade recebeu ainda mais um prémio, a oportunidade de ingressar na Academia Rands-tad, a famalicense já está de par-tida para a universidade inglesa e foi uma dos 11 selecionados para integrar uma equipa restrita de futuros engenheiros. Os dois me-lhores vão ficar a trabalhar junta-mente com a equipa Williams da

Formula 1.O “F1 in Schools”é um concur-

so que pretende envolver os mais jovens em áreas como o design, engenharia, marketing e maqui-nação de um Carro Fórmula 1 em miniatura. O carro dos estudan-tes portugueses pesa 54,7 e atin-ge mais de 86 km/h apenas pro-pulsionado por uma botija de di-óxido de carbono comprimido. D.M. c/ C.V.

Com Foto: Podio Mustangs

24 JORNAL DO AVE 23 setembro 2015 www.JORNALDOAVE.pt

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Jornal do Ave nº 32