Jornal do Ave nº 48

1 11 MAIO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Quinzenal 11 de maio de 2016 Nº 48 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

pubPUB

PUB

//PÁG. 12

//PÁG. 15

//PÁG. 8

//PÁG. 4

Campanha do pirilampo

Mágico

Festivalda Guitarra

começa 6.ª feira

tentativade boicote

à Maratonade Btt

Miguel Rossi eleito

presidenteda ACISt

Escolas contra suspensãodos contratos de associação

primeiro-ministro inaugura Museu Internacional em Santo tirso

Código para daltónicos implementado em Santo tirso

//PÁG. 8

//PÁG. 16

//PÁG. 22

//PÁG. 12

//PÁG. 6

//PÁG. 4

2 JORNAL DO AVE 11 MAIO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

A Fundação Jumbo para a Ju-ventude atribuiu 12 mil euros à Associação de Pais e Encarrega-dos de Educação da Escola Básica de Brufe para equipar o estabele-cimento com “24 computadores”.

O projeto, denominado “Escola Interativa”, foi submetido pela As-sociação de Pais no Jumbo de Fa-malicão e acabou por ser premia-do. “Este projeto tem como obje-tivo promover a alfabetização di-gital e o uso de tecnologias, assim como, apoiar a qualidade do ensi-no. O objetivo geral centra-se em melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem e pro-porcionar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico. Ao apoiar este pro-jeto, o Jumbo de Famalicão está a contribuir para a formação e evo-lução educacional dos nossos jo-vens”, explicou o diretor do Jum-bo de Famalicão, António Cabral.

São “mais de 70” os alunos que poderão ter acesso aos equipa-mentos, numa ação que permi-te ao Jumbo “mostrar a sua preo-cupação com a comunidade e de contribuir para o bem-estar dela”.

António Cabral acrescentou que a parceria com a Associa-ção de Pais das duas escolas de

A manhã do dia 7 de maio foi di-ferente para 36 crianças do Jar-dim de Infância Agra-Maior, de Ver-moim, e para os Bombeiros Vo-luntários de Famalicão. Os solda-dos da paz receberam a visita das crianças no quartel. Durante toda a manhã, os meninos e meninas do Jardim de Infância conheceram as instalações e conviveram com os

Integrado no Programa Ser Eu-ropa, do Município famalicense, o projeto “WAW – Whatever you want…”, que junta empreendedo-rismo, mobilidade e teatro, mobi-lizou, nos últimos dias, dezenas de participantes em Vila Nova de Fa-malicão e Terras de Bouro. O pro-jeto levado a cabo pela Companhia de Teatro ADN, a Plataforma de Ani-madores Socioeducativos e Cultu-rais (PASEC), a Câmara de Vila Nova de Famalicão, o Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, entre outros parceiros, teve como objetivo “capacitar jovens líderes para a cidadania europeia e para a importância da participação no de-

A gestão do pavilhão desportivo da Escola Básica de S. Tomé de Ne-grelos passa agora a ser feita pela Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos, permitindo “um me-lhor serviço à população local e das freguesias vizinhas”, segun-do adiantou a autarquia tirsense.

O protocolo de descentralização foi assinado a 29 de abril, pelo pre-sidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, e o presidente da Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos, Roberto Figueiredo, durante a reunião des-centralizada do executivo, que de-correu no pavilhão desportivo da escola. O acordo delega as com-petências de “gestão do pavilhão desportivo fora do período do ho-rário letivo”, o que permitirá “alar-

No âmbito do concurso nacional “A minha escola adota um museu, um palácio, um monumento...”, promovido pela Direção-Geral da Educação e pela Direção-Geral do Património Cultural, com o objeti-vo de “estimular o conhecimento

Junta de Freguesia gere pavilhão desportivo da EB Negrelosgar o seu horário de utilização a toda a população, de acordo com as atividades que ali poderão ser realizadas”.

Joaquim Couto adiantou que, “desde outubro de 2013”, este exe-cutivo municipal decidiu abrir “um

novo ciclo em matéria de relacio-namento institucional com as ins-tituições e associações do conce-lho, nomeadamente as Juntas de Freguesia”, tendo levado a cabo

“várias medidas descentralizado-ras da ação política”. P.P.

Jardim de Infância de Vermoim e Leonel Rocha visitam Bombeiros

bombeiros, numa atividade inte-grada no projeto “Ter Ideias para Mudar o Mundo”. No dia em que a Associação comemorou 126 anos, além dos mais pequenos, também o vereador da Educação da Câma-ra Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, Leonel Rocha, visitou os Bombeiros Voluntários de Famali-cão. L.O./C.V.

Jumbo dá computadores a alunos de BrufeBrufe pode ser ampliada, atra-vés de “ações” que promovam

“a literacia da Matemática, utili-zando os exemplos das compras nas lojas Jumbo”. A realização de workshops para famílias sobre compras online e utilização de no-vas tecnologias e ferramentas in-terativas, como o Skype, são ou-tros dos objetivos.

Este ano, a Fundação Jumbo para a Juventude celebra 20 anos e tem 300 mil euros para atribuir a projetos sociais. Todas as insti-tuições podem candidatar-se atra-vés do site (http://fundacaopara-juventude.jumbo.pt/), até mes-mo as que já beneficiaram deste apoio anteriormente. Os vencedo-res serão selecionados por um júri presidido por um elemento do Co-mité de Direção da Auchan Retail Portugal e composto por perso-nalidades reconhecidas pelo tra-balho e mérito nas áreas sociais, bem como, ao nível da interven-ção, investigação e da comuni-cação. “Nos últimos quatro anos, em Portugal, a Fundação Jumbo para a Juventude apoiou 34 pro-jetos de solidariedade com um to-tal de 380 mil euros”, acrescentou António Cabral.

Jovens refletem sobre problemas sociais

bate político e social”. Estes jovens trabalharam questões como a sub-sidiodependência e a integração e o sucesso escolares. Do debate re-sultaram reflexões como: “O exces-sivo e sistemático abuso dos sub-sídios provenientes do Estado que está a abalar as bases do tecido so-

cial e o próprio sistema de seguran-ça social”; “os números de contri-buintes são ineficientes para sus-tentar todos subsídios atribuídos na atual conjuntura”; “uma pessoa subsidiodependente, a longo pra-zo, deixa de procurar ativamente emprego”. L.O./C.V.

Alunos famalicenses premiados em concurso nacional

da realidade museológica e patri-monial nacional, através do con-tacto das escolas com os museus e consequente sensibilização para a conservação, proteção e valori-zação do património cultural”, os alunos da turma 4BA da Escola Bá-

sica Luís de Camões, do Agrupa-mento de Escolas Camilo Caste-lo Branco, em Vila Nova de Fama-licão, foram distinguidos com um prémio, na categoria de escrita, e quatro menções honrosas, na ca-tegoria de artes visuais. Os traba-lhos foram inspirados na exposi-ção “A Solidão de um Corpo é Au-sência de uma Forma”, que esteve no Museu Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famali-cão, de 30 de janeiro a 30 de abril.

A cerimónia de entrega dos pré-mios, bem como a inauguração da exposição dos trabalhos, vão ter lugar no Museu Nacional da Músi-ca, em Lisboa, no próximo dia 18 de maio, às 14.30 horas. L.O./C.V.

// Santo Tirso

Meninos passaram manhã diferente no quartel dos Bombeiros

Alunos da Escola Básica Luís de Camões distinguidos com prémio

Protocolo permite que gestão do pavilhão passe para a Junta de Freguesia


Atualidade// Santo Tirso

Segundo informação da au-tarquia, a última intervenção no Centro Escolar da Ermida custou cerca de “350 mil euros”. “Com-pletamos o processo com a requa-lificação da segunda fase que, por motivos alheios à vontade da Câ-mara não foi possível desenvolver no mandato anterior. Demos prio-ridade a esta conclusão para que o Centro Escolar da Ermida pudes-

Requalificação do Centro Escolar de Ermida concluída

Ficou concluído o investimento de “cerca de um milhão de euros” que a Câmara Municipal de Santo Tirso aplicou no Cen-tro Escolar de Ermida. O estabelecimento de ensino foi sendo intervencionado ao longo dos anos e conta agora com condi-ções infraestruturais que a autarquia considera serem “de ex-celência”. CÁTIA VELOSO

Os meninos que frequentam o jardim de infância da Escola de S. Miguel do Couto começaram esta semana com salas renovadas. De-pois de um período de obras, assumidas pela autarquia, as crian-ças contam com espaços melhorados e bem coloridos. A inaugura-ção dos espaços requalificados aconteceu na tarde de 7 de maio.

se, em plenitude, prestar o seu ser-viço com eficiência e eficácia para que, amanhã, os meninos tenham o maior sucesso nas carreiras pes-soais e profissionais”, declarou Jo-aquim Couto, presidente do mu-nicípio. “A par da coesão social”, a educação tem sido uma das áre-as onde a autarquia tirsense “mais tem investido”. Joaquim Couto enumerou “a retirada do amianto das escolas do concelho” e “a re-

modelação de outros estabeleci-mentos”, sem esquecer as medi-das implementadas para promo-ver “a igualdade”, como “os trans-portes gratuitos para os jovens que frequentem o Ensino Secun-dário, a oferta dos lanches esco-lares e o Programa Mimar”.

A direção do Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo nota a apos-ta da autarquia no melhoramento do parque escolar. Fernando Al-meida, diretor, sublinhou “a polí-tica continuada de investimento”, que “significa um estímulo para melhorar o serviço educativo e um desafio, pois permite diver-sificar a oferta e as soluções em termos formativos”. O diretor do Agrupamento frisou ainda que a prova de que o investimento apli-cado no Parque Escolar dá resul-tados foi “a subida verificada pela Escola Secundária Tomaz Pelayo no ranking nacional”. “Muitas ins-

tituições públicas e privadas tidas como de referência ficaram a lar-gas posições de distância da nos-sa, o que nos enche de satisfação e, mais uma vez, nos encoraja a reforçar as práticas no sentido da melhoria”, acrescentou.

E as melhorias introduzidas no Centro Escolar da Ermida já tive-ram consequências e uma delas foi

o aumento da procura. “Neste mo-mento, estamos com lotação má-xima”, referiu, sem esquecer que a localização também é um trun-fo, já que “beneficia da proximida-de ao centro urbano, mas desfruta de uma magnífica calma”. O Cen-tro Escolar da Ermida conta com duas turmas de pré-escolar e qua-tro turmas do 1.º ciclo.

Em S. Miguel do Couto, o presidente da Câmara Municipal garan-tiu que o investimento nas infraestruturas “vai continuar”. “proxi-mamente será lançado o concurso para a Escola do Bom Nome, em Vila das Aves, a Escola Conde S. Bento, que foi alvo de um protoco-lo assinado entre a Câmara e a União de Freguesias, num investi-mento de 500 mil euros, e a Escola Básica Integrada de S. Martinho do Campo”, adiantou Joaquim Couto. Relativamente aos estabe-lecimentos cuja manutenção cabe ao Estado, o autarca anunciou que “já há orientação do Ministério para avançar com os proces-sos para as reformas às escolas básicas 2/3 de S. Rosendo e de Vila das Aves”. Ao todo, estes investimentos estão orçados “em cinco milhões de euros”, referiu.

JI da Escola S. Miguel do Couto também remodelado

Mais intervenções

Centro Escolar da Ermida foi sendo intervenciado ao longo dos anos

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt


Atualidade

O INA, outrora conhecido como Colégio das Caldi-

nhas, está situado nas Caldas da Saúde, em Santo Tirso, junto ao li-mite com Vila Nova de Famalicão, mas, segundo a direção, tem mui-tos alunos de outros concelhos como “Trofa, Gondomar e Paços de Ferreira”. Com a aplicação des-ta medida do Governo, os alunos que iniciem um novo ciclo não te-rão o serviço de educação gratui-to no INA. Ou seja, a partir do pró-ximo ano letivo, o Estado deixa de financiar novas turmas do 5.º, 7.º e 10.º ano em colégios privados em zonas onde exista escola pública.

Está ainda prevista a aplicação da regra de limitação geográfica e os alunos do básico e secundário só se podem matricular nas insti-tuições da sua freguesia.

Residente em Lousado, Sara não vê como hipótese ter de completar o ensino obrigatório noutro esta-belecimento que não o INA. “Es-tou preocupada, porque é uma si-tuação que nos vai afetar a todos, de certa forma, mas eu estou con-fiante porque não têm o direito de me tirarem da minha casa. Eu con-sidero esta escola a minha casa,

Escolas contra suspensão dos contratos de associaçãoFoi com lágrimas nos olhos que Sara Guimarães transmitiu o sentimento de insegurança quanto ao futuro. A aluna do Instituto Nun’Alvares (INA) foi uma das

dezenas de jovens que acamparam em frente à escola, na noite de 4 de maio, em protesto contra a decisão do Governo de suspender os contratos de associa-ção para alunos que não habitem na zona geográfica da escola. CÁTIA VELOSO

Os contratos de associação nas-ceram no fim da década de 70 para assegurar o ensino aos alu-nos dos ensinos básico e secun-dário que não tinham oferta esta-tal suficiente na zona de residên-cia. Chegaram a ser cem os esta-belecimentos privados ou coope-rativos a assinar contratos de as-sociação com o Estado, mas este número foi descendo até chegar aos atuais 79. Este ano, os contra-

As autarquias de Santo Tirso e de Vila Nova de Famalicão já vieram a público manifestar apoio à causa das comunidades educativas des-tes estabelecimentos.

Na noite do acampamento no INA, Ana Maria Ferreira, vereadora da Educação da autarquia tirsen-se, sublinhou que o município “re-cusa, de todo”, a aplicação do des-pacho normativo que suspende os contratos de associação. A autarca referiu ainda que, além de mostrar solidariedade em atos públicos, o executivo camarário tomou outras

porque estudo aqui há 12 anos, foi aqui que cresci e aprendi todos os meus valores. Por que é que me vão tirar o direito de ser feliz no sí-tio onde sempre fui?”, questionou.

O sentimento de revolta tomou voz pelos jovens que, vestidos de amarelo - cor do movimento que se gerou contra o fim dos contra-tos de associação -, iam gritando frases de manifesto: “Se aqui eu posso morar, nesta escola eu pos-so estudar”; “alojamento gratuito tal como o ensino”.

No acampamento, juntaram--se alunos, professores, diretores e pais, os últimos também solidá-rios com a causa da escola. “Esta-mos convictos que estas escolas

têm valor e achamos que também temos de ser ouvidos . Os políti-cos foram eleitos para defender os nossos interesses e por isso mes-mo não queremos que esta solu-ção vá para a frente”, afirmou Sara Azevedo, presidente da Associa-ção de Pais.

Funcionamento do INA“está em causa”

Francisca Dias, diretora pedagó-gica do INA, afirmou que o despa-cho normativo publicado pelo Mi-nistério da Educação afeta “uma percentagem grande” dos 1300 alunos que o estabelecimento de ensino acolhe atualmente e que, a confirmar-se, “colocará em causa

o funcionamento da escola”. “Se, efetivamente, ficarmos reduzidos às turmas com alunos que só per-tencem à área de residência, com certeza que não será possível con-tinuar com este projeto educati-vo. É uma situação avassaladora”, afiançou. Para a diretora pedagó-gica, as explicações da secretária de Estado da Educação, Alexan-dra Leitão, de que “já em muitas zonas do país há oferta pública de qualidade” e que “a manuten-ção de turmas em contrato de as-sociação é uma irracionalidade fi-nanceira”, não convencem. “Não compreendemos como é que um aluno, a meio do ciclo, é arranca-do de uma escola que ele e a famí-lia escolheram. Este é um projeto educativo de qualidade e, por isso, não podemos aceitar de forma ne-nhuma”, frisou Francisca Dias.

Escolas de Famalicão também protestam

No dia 6 de maio, houve uma ação de protesto comum a todas as escolas contra o fim dos con-tratos de associação. Tanto no INA, como Externato Delfim Ferreira e na Cooperativa de Ensino Didáxis,

a comunidade educativa “abraçou a escola”, tentando demover a in-tenção do Governo.

Os responsáveis daquelas duas instituições de ensino garantem que, caso as novas regras de finan-ciamento avancem, a continuação das escolas fica em risco.

Segundo José Fernandes, pre-sidente do conselho de adminis-tração da Didáxis, que tem es-colas em Vale de S. Cosme e em Riba de Ave, em causa estão cer-ca de “um terço” dos 3200 alunos que frequentam estes estabeleci-mentos. “Esta questão é imoral. O Estado precisou destas organiza-ções durante 40 anos e agora, de um dia para o outro, começa a des-trui-las. Isto é crime. No caso da cooperativa é património coleti-vo, não é uma atividade para dar lucro, é algo que fica destruído. E não é só património físico, é ima-terial”, referiu.

Ainda contra os contratos de as-sociação e a obrigatoriedade de matrícula dos alunos nas escolas da freguesia de residência, nasceu uma petição online que, ao fecho da edição, tinha mais de 17 mil as-sinaturas.

Autarquias ao lado das escolasdiligências como “contactos e en-vio de ofícios ao Ministério”. “Ainda não temos feedback, mas estamos a trabalhar para isso. Acreditamos que teremos uma resposta positi-va em breve”, acrescentou. Ques-tionada sobre se o parque esco-lar público do concelho tem con-dições para albergar todos os alu-nos que não se puderem matricu-lar nos estabelecimentos privados, Ana Maria Ferreira preferiu não an-tecipar esse cenário: “Não queria falar num futuro que não aceita-mos. Se tivermos de partir para

essa situação, estaremos cá para resolver os problemas, mas não queria falar num cenário que clara-mente, refutamos. Estão em causa os alunos, as famílias, uma econo-mia local e até regional”.

Também o executivo camarário de Vila Nova de Famalicão saiu em defesa dos projetos educativos da Didáxis e Externato Delfim Ferrei-ra. “Estou muito preocupado com as consequências que esta medi-da trará para milhares de famílias no concelho de Famalicão. São mi-lhares de famílias que têm os seus

educandos a frequentar estas es-colas e que neste momento não sabem o que lhes vai acontecer”, afirmou Paulo Cunha, presidente da autarquia.

O edil sublinhou que “está em causa o futuro de 40 por cento dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos e secun-dário de Famalicão que frequen-tam estabelecimentos de ensino com contrato associação” e criti-cou o timing da decisão do Minis-tério. “Acho de uma tremenda ir-responsabilidade que, às portas do mês de maio, o governo venha

anunciar esta medida, numa altu-ra em que o ano letivo está pratica-mente a terminar e que as famílias ficam sem saber o que vai aconte-cer aos seus educandos”.

Paulo Cunha referiu, ainda, que a Câmara Municipal vai preparar um documento, em concertação com a Rede Local de Educação e Formação do concelho, para con-vencer o Ministério a recuar. “Para nós não há dois tipos de escolas, todas elas integram a rede e todas elas são importantes”, evidenciou.

Contratos de associaçãotos de associação custam 139 mi-lhões de euros, sendo que cada turma nestes estabelecimentos custa ao Estado 80.500 euros. O Governo apontou que o valor é superior ao que se gasta com as turmas nas escolas públicas, mas a Associação Portuguesa de Esta-belecimentos de Ensino Particular e Cooperativo refuta essa versão, citando dados da OCDE.

O ano passado, o anterior Go-

verno liderado por PSD/CDS-PP assinou contratos de associação plurianuais para “dar mais esta-bilidade” a estes estabelecimen-tos de ensino. Foi autorizada a abertura de pouco mais de 650 turmas em início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º anos), um número que se devia manter nos próximos dois anos letivos.



pub


A moda foi “rainha” no mer-cado onde se podia comprar pe-ças de vestuário de adulto e crian-ça, acessórios e artigos de têxteis-

-lar. Mas houve muito mais para ver e provar nesta iniciativa pro-movida pela Amazing Bazaar, com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso. À chamada “comi-da de rua”, como os hambúrgue-

Santo Tirso Market apurou sentidosHouve muito para ver, ouvir e provar. Cerca de 60 marcas er-

gueram a segunda edição do Santo Tirso Market, na Fábrica de Santo Thyrso, no sábado, 7 de maio. CÁTIA VELOSO

res, tostas e gelados, juntou-se o sushi e uma feira rural, onde se podia comprar produtos de char-cutaria, mel e chás. E para ajudar à “festa”, a blogger Mafalda Pin-to Leite protagonizou um show-cooking, que atraiu dezenas de pessoas.

A iniciativa contou ainda com a participação da CAID, Cooperati-va de Apoio À Integração do Defi- ciente, que angariou fundos atra-

vés da venda de diversos artigos.Esta iniciativa é, para a autar-

quia de Santo Tirso, “mais um veí-culo de promoção turística de San-to Tirso”. Joaquim Couto, presi-dente da Câmara Municipal, con-sidera o Santo Tirso Market “mais um evento que distingue a pro-gramação do concelho como mo-derna e atual”. “Procuramos dar respostas a todos os públicos do município, tendo como objeti-vo fundamental a promoção do concelho e, neste caso, do tecido empresarial diversificado”, acres-

centou.Susana Gomes representou

uma marca de venda online de roupa para criança e viu neste evento uma “oportunidade para explorar o mercado do Norte”, uma vez que o negócio está se-diado no Montijo. “Também que-remos ter novos parceiros para a revenda”, acrescentou.

O mercado aconteceu no fim de uma semana em que “se consoli-dou a estrutura organizativa da Fábrica de Santo Thyrso”. “Quere-mos dar continuidade a este quar-teirão de indústrias criativas e a

este espaço dedicado a várias ati-vidades”, destacou o edil tirsense.

Vera Roquette, da Amazing Ba-zaar, sustentou que o Santo Tir-so Market “tem muito mais” que a venda de roupa e artigos de de-coração e que foi aprimorado com a inclusão de atividades como “o showcooking de Mafalda Pinto Leite, a atuação dos meninos do Colégio Santa Teresa de Jesus e o concerto de Rita Redshoes”.

A responsável sublinhou ainda que “pelo menos uma edição por ano” deste mercado está garan-tida na Fábrica de Santo Thyrso.

Inserida no Programa de Percursos Pedestres, a “habitual” Cami-nhada de Maio, promovida pela Câmara Municipal de Santo Tirso, será realizada no dia 21. Seguindo a linha de atividades da Câmara Municipal de Santo Tirso, e estando inserida no Programa de Percur-sos Pedestres, a Caminhada de Maio pretende estimular a prática da atividade física. A caminhada será feita pelo percurso PR 3ST – Rio Leça, tem 13,4 quilómetros e é considerada de grau fácil.

O ponto de encontro está marcado para as 9 horas, na Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, de onde será a partida, nos carros próprios, para o Mosteiro da Nossa Senhora da Assunção, pelas 9.15 horas. O início da caminhada é pelas 9.30 horas e pelas 13 horas está previs-to o final do percurso.

Caminhada de Maio

Showcooking de Mafalda Pinto Leite foi muito participado



Atualidade

O ColorADD veio revolucionar o mundo daqueles que são inca-pazes de diferenciar cores e ainda trouxe retorno para as empresas. Este código foi inventado por Mi-guel Neiva, que testou o projeto em Portugal durante quatro anos e o sucesso foi tal que negócio já está a ser exportado. Para o em-preendedor, que teve a ideia de criar os símbolos que identificas-sem as cores, o exemplo da Viar-co é uma das grandes evidências que “é possível ganhar dinheiro a fazer o bem”.

O projeto está a ser aplicado em Santo Tirso e mereceu atenção do município, que decidiu apre-sentá-lo à população, no âmbito do Centro de Inovação Social, na Fábrica de Santo Thyrso, duran-te o Santo Tirso Market, no dia 7 de maio.

Já visível nalguns equipamen-tos, o ColorADD é mais uma forma de Santo Tirso trabalhar rumo à igualdade social. “Temos tido uma

A Fábrica de Santo Thyrso vai ser palco do 1.º Congresso Internacio-nal da Sociedade Portuguesa de Terapia da Fala, de 13 a 15 de maio. O tema está escolhido: “Terapia da Fala em Evidência”. O objetivo da iniciativa passa por “consciencia-lizar para a temática e promover a sua atualização científica, numa perspetiva interdisciplinar”, e para isso vão estar presentes oradores

As escolas de Santo Tirso vão re-ceber, no dia 20 de maio, entre as 9.30 horas e as 11 horas, o clássi-co de Homero, “Odisseia”. O es-petáculo, promovido pela Câma-ra Municipal tirsense, segue no dia seguinte, às 10.30 horas, para o auditório da Biblioteca Municipal, que vai receber também uma Ofi-cina de Autómatos.

O espetáculo, inserido no Ci-clo de Teatro para a infância, vai, durante 60 minutos, mostrar aos mais jovens que os “heróis de for-ça, inteligência e coragem sobre-

-humanas fazem parte da coleção de brinquedos dos Deuses, que as-sistem com voracidade às reações e peripécias dos seus persona-

Congresso Internacionalde Terapia da Fala na Fábrica

nacionais e internacionais, com “reconhecido mérito profissional e científico”.

Sessões plenárias, cursos, workshops e simpósios, com par-te prática dos assuntos abordados, vão fazer parte do programa que começa dia 13 de maio, sexta-fei-ra, às 9 horas. No sábado, dia 14 de maio, pelas 21.30 horas, está pro-gramado um Jantar de Gala, segui-

do de uma Cerimónia de Entrega do Prémio de Mérito Científico da SPTF 2016. A iniciativa encerra do-mingo, dia 15 de maio, às 17 horas.

A participação em qualquer ati-vidade carece de inscrição. Para mais esclarecimentos ou consulta do programa completo, pode ace-der ao site oficial do evento em: www.congressosptf.com .

L.O./C.V.

Código para daltónicos implementado em Santo Tirso

Depois de um período negro do negócio, gravemente afetado pelo “made in China” e pelos preços mais baixos de marcas brancas, a Viarco renasceu com os lápis de cor com um código para daltónicos. CÁTIA VELOSO

grande preocupação na Ação So-cial e temos desenvolvido um con-junto de medidas viradas para a coesão. Entendemos a aplicação do ColorADD como uma medida positiva e proativa”, justificou Jo-aquim Couto, presidente do exe-cutivo municipal.

No concelho, o código já pode ser visto nos sinais e equipamen-tos de segurança da Fábrica de Santo Thyrso. Na Educação, a au-tarquia está ainda a desenvolver rastreios de despistagem de dal-tonismo. Joaquim Couto anun-ciou ainda a intenção de aplicar o código “na sinalética rodoviária” do município.

Código pode ser aplicadoem várias áreas

Durante a sessão de apresenta-ção do ColorADD, foi dado como exemplo de aplicabilidade a mar-ca de vestuário Zippy, que já intro-duziu o código em todas as etique-tas de roupa. Mas o código pode ser implementado “em muitas ou-

tras áreas” e não só nas empresas, explicou Miguel Neiva. “Temos um protocolo com a Àrea Metropoli-tana do Porto, em que trabalha-mos na implementação do códi-go ao nível da Educação, Turismo e Cultura, mas também é possível aplicá-lo na Mobilidade ou Prote-ção Civil”, explicou.

O daltonismo afeta 350 mi-lhões de pessoas em todo o mun-do, principalmente homens, devi-do a uma anomalia no cromosso-ma X, que é transmitido pela pro-genitora.

Centro de Inovação Social na Fábrica

Santo tirso acolhe um dos dois Centros de Inovação So-cial Metropolitano, na Fábrica de Santo thyrso. O outro está situado em S. João da Madeira. Estes visam a criação de um am-biente para potenciar projetos de Inovação Social, com viabi-lidade de implementação e au-tossustentabilidade.

Odisseia de Homeronas escolas

gens, quando colocados nas situ-ações mais inóspitas”. Esta é uma produção da Historioscopio, Tea-tro de Formas Animadas e tem en-trada gratuita. No dia 21, às 11.30 horas, depois da “Odisseia”, se-gue-se uma Oficina de Autóma-tos, para maiores de oito anos, onde se cruzam saberes artísti-cos e científico. Os participantes vão poder experimentar “o pro-cesso de criação de diferentes ti-pos de movimentos mecânicos e construir o seu, inspirado no espe-táculo”. Para participar nesta ati-vidade os alunos devem ser ins-critos através do número 252 833 428 ou do email [email protected]. L.O./C.V.

// Santo Tirso

Espetáculo está inserido no Ciclo de Teatro para a infância

pub




// Trofa

Faça assinatura anual do JA por 16 €

Um homem de 34 anos ficou fe-rido na sequência de um acidente na autoestrada número três (A3), junto ao nó da Trofa/Santo Tirso, no sentido para Braga, na manhã de 6 de maio. Os Bombeiros Vo-luntários Tirsenses socorreram a vítima, que sofreu ferimentos li-geiros, e transportaram-na para

Um homem de 50 anos ficou com ferimentos graves, provoca-dos por uma colisão, entre um mo-tociclo e uma viatura ligeira de pas-sageiros. O acidente ocorreu pelas 8 horas, do dia 29 de abril, na Ave-nida Cardeal Cerejeira, em Lousado, concelho de Vila Nova de Famalicão. Segundo fonte dos Bombeiros Vo-luntários de Famalicão (BVF), o ho-mem foi “assistido no local e trans-portado de imediato para a sala de emergência do Hospital de S. João, devido à gravidade dos ferimentos”.

A prestar socorro estiveram três elementos dos BVF, apoiados por uma ambulância e as equipas da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de

Eram cerca das 6.50 horas de 2 de maio, quando ocorreu uma co-lisão na Estrada Nacional 309, na freguesia de Telhado, concelho de Vila Nova de Famalicão, que provocou três feridos, “um deles potencialmente grave”, segundo adiantou fonte dos Bombeiros Fa-

Três homens e uma mulher fo-ram detidos pela Polícia Judici-ária por suspeitas de terem pre-parado e consumado um assal-to, com recurso a arma de fogo, em Santiago de Bougado, no con-celho da Trofa, a 27 de setembro de 2015. O crime aconteceu pou-co antes das 21.30 horas, quan-do uma mulher, que regressava a casa depois de um dia de trabalho, foi surpreendida por um automó-vel que se atravessou à frente do veículo que ela conduzia. Um dos ocupantes saiu da viatura, de cor escura, aproximou-se dela, par-tiu o vidro da porta da conduto-ra e apontou-lhe uma arma, obri-

Três feridosem acidente na EN309

malicenses.A prestar socorro estiveram 11

elementos, apoiados por três am-bulâncias e um veículo de desen-carceramento. Os feridos foram transportados à unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hos-pitalar do Médio Ave. P.P.

Despistes na A3

a unidade de Vila Nova de Fama-licão do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave (CHMA).

Já no dia seguinte, outro despis-te na A3, pelas 15.15 horas, provo-cou um ferido ligeiro, que foi so-corrido pelos Bombeiros Famali-censes e transportado para a uni-dade de Famalicão do CHMA. C.V.

Colisão causou ferido grave

PJ detém suspeitos de assalto violentogando-a a sair do carro. O indiví-duo, que a abordou de cara desta-pada, entrou na viatura da vítima e colocou-se em fuga, juntamente com o outro carro. Dentro do car-ro, a mulher, com cerca de 28 anos, tinha cerca de 30 mil euros resul-tante do apuro do dia de um gru-po de lojas de pronto a vestir onde trabalha. Além desse dinheiro, fi-cou sem 400 euros que lhe perten-ciam e de várias peças de roupa.

A Polícia Judiciária considera ter descoberto os autores do crime que, alegadamente, terão prepa-rado o crime ao pormenor, com a ajuda de “uma colega de trabalho da vítima, que, juntamente com

o namorado, planeou o assalto”. Estes terão sido, alegadamente, os “mandantes” do delito, tendo a ajuda de “um executante e um cúmplice”. Segundo o mesmo co-municado, o carro da vítima “veio, posteriormente, a ser incendiado pelos autores do roubo”.

Ainda segundo fonte policial, os detidos “têm idades compreendi-das entre os 34 e os 53 anos, com profissões de empresário, auxiliar educativa, operário da constru-ção civil e bancário, alguns com antecedentes por crimes da mes-ma natureza”. Os indivíduos estão ainda a ser investigados por tráfi-co de estupefacientes. C.V.

S. João e de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Santo Tirso. Posterior-

mente foi enviada outra equipa dos Bombeiros Voluntários de Famali-cão para a limpeza da via. A Guar-da Nacional Republicana de Fama-licão registou a ocorrência.

Já pelas 21.50 horas do dia 28 de abril, os BVF foram acionados para um incêndio num automóvel, na Rua de S. Bento, em Antas, ten-do mobilizado duas viatura. Segun-do a mesma fonte, o incêndio pro-vocou “danos avultados” na viatu-ra e “atingiu um anexo próximo ao local onde se encontrava parque-ada”. “Um civil sofreu uma ligeira intoxicação e foi prontamente as-sistido pela equipa de emergência dos bombeiros, não havendo ne-cessidade de recorrer ao hospital”, contou. P.P.

Acidente junto ao nó da Trofa/Santo Tirso

Bombeiros Famalicenses socorreram vítima do despiste



// Vila Nova de Famalicão


pelas ruas de Vila das Aves desfilaram, no dia 30 de abril, cer-ca de 800 figurantes, entre alu-nos, professores, pais e assisten-tes do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques. Depois de o ano passado se ter celebrado o patrono do Agrupamento e a Fun-dação de Portugal, inserido na Se-mana do Agrupamento, o 2.º Cor-tejo Histórico teve como tema os

A Campanha Nacional do Pi-rilampo Mágico está de volta. Até ao próximo dia 29 de maio, ao comprar o pirilampo mági-co está a ajudar pessoas por-tadoras de deficiência.

LiLiANA OLiveirA/ CátiA veLOsO

Em 2016, o pirilampo, que to-dos os anos tem uma cor diferen-te, é verde e visa ajudar crianças e jovens com deficiência intelectu-al ou multidifiencia. Em Vila Nova de Famalicão e na Trofa é a ACIP (Ave Cooperativa Intervenção Psi-co-Social) a entidade responsável pela Campanha, que foi apresen-tada no dia 8 de maio, no jogo do Futebol Clube Famalicão.

A magia deste pirilampo con-tribui para “melhorar a qualida-

A Associação de Solidarieda-de e Acção Social de Santo Tirso (ASAS) promove uma tertúlia, cujo tema é “Ser Pai, Ser Mãe...Que de-safios?”. A iniviativa realiza-se no Café do Rio do Parque da Rabada, pelas 18 horas desta quarta-feira, 11 de maio.

Inserida na semana de ativida-des promovida pela ASAS, a ini-

Campanha do pirilampo Mágico apresentadade de vida” das crianças e jovens portadores de deficiência, mas também permite “proporcionar-

-lhes momentos e vivências mui-to especiais”, assumiu a diretora de campanha, Adélia de Almeida.

A Campanha do Pirilampo Má-gico conta com o apadrinhamen-to de Paulo Cunha, presidente da Câmara de Vila Nova de Famali-cão. Para o autarca, “o apoio a ci-dadãos portadores de deficiência deve envolver toda a comunida-de”, sendo que “Famalicão é no-tado no contexto nacional pelo trabalho social que tem feito”.

“A Câmara tem sido uma parcei-ra muito boa na relação das pes-soas com deficiência, na integra-ção e na inclusão destas pessoas”, afirmou Adélia de Almeida. “Sin-

to como uma distinção o facto de me terem convidado para apadri-nhar esta campanha”, afirmou Paulo Cunha. O jogo do Futebol Clube de Famalicão, no dia 8 de maio, foi o momento escolhido para a apresentação da campa-nha. Para o presidente do clube, Jorge Silva, “o futebol é um agen-te que envolve massas e que con-verge sensibilidades”. “É um pri-vilégio percebermos que o fute-bol também poderá estar de bra-ço dado com as grandes causas e, efetivamente, esta é uma causa muito nobre”, considerou o pre-sidente do FC Famalicão. “A nós, que nos vai sobrando um pouqui-nho, é esta a nossa missão: aju-dar”, afirma Jorge Silva. Além do Pirilampo Mágico, que tem um

custo de dois euros, pode tam-bém adquirir em diferentes es-paços comerciais, até ao próxi-mo dia 29 de maio, pin's (1€), ca-

necas(4€), chávenas(6€) ou sacos de pano(2€). Comprar para ajudar é a magia deste Pirilampo.

A Organização das Nações Uni-das decretou, em 1993, que o dia 15 de maio seria comemorado in-ternacionalmente como o Dia da Família. Em Vila Nova de Fama-licão, depois do flashmob musi-cal que deu início às celebrações, este domingo, dia 15, às 16 ho-

Dia da Família comemorado com concerto ras, o Parque da Devesa recebe o grande concerto comemorativo do Dia da Família. O espetáculo

“Traz um pouco de ti, leva algo de nós” vai contar com a participa-ção da orquestra de cordas e so-pros e do coro da ArtEduca, e, em família, vão cantar-se músicas

como “It’s my family” e o Hino da Família. Embora o Dia Interna-cional da Família só se comemo-re a 15 de maio, em Vila Nova de Famalicão anteciparam-se as co-memorações e, desde abril, dife-rentes iniciativas e passatempos procuram “sensibilizar a popula-

ção para as questões da família e para a proteção dos valores da união, do amor, do respeito e da solidariedade”, afirmou o presi-dente da Câmara Municipal fa-malicense, Paulo Cunha. “As fa-mílias têm talento!” é um passa-tempo que ainda está a decorrer

e que vai premiar a melhor per-formance musical, a Família com Maior Interação de Gerações e o Vídeo mais Original/Criativo. Para mais informações aceda a www.familiafamalicao.com.

L.O/C.v.

Cortejo Histórico de Viladas Aves com 800 figurantes

descobrimentos. Uma semana de-dicada a visitas de estudo, ativi-dades desportivas, caminhadas, exposições e conferências com o objetivo de abrir as seis escolas do Agrupamento à comunidade. Apesar das inúmeras atividades, o ponto alto foi o Cortejo Históri-co, que culminou com uma passa-gem pela tribuna de honra com a presença dos presidentes de Jun-ta de Vila das Aves, Elisabete Fa-

ria, e S. Tomé de Negrelos, Rober-to Figueiredo, e da vice-presiden-te da Câmara Municipal de Santo Tirso, Ana Maria Ferreira. A festa de encerramento decorreu na Es-cola Secundária D. Afonso Henri-ques com um espetáculo dos alu-nos de todas as escolas e com um momento de convívio proporcio-nado pela associação de pais e en-carregados de educação.

L.O/C.v.

tertúlia da ASAS sobre como educar um filho

ciativa comemora o Dia Interna-cional da Família.

A associação vai promover tam-bém um passeio pelas margens do Ave intitulado “Crescer em Fa-mília”. O ponto de encontro está marcado para a entrada do pas-sadiço do lado da ponte sobre o rio Ave, às 11.30 horas, do dia 15 de maio. C.A./C.v.

Um jovem de 20 anos de idade foi surpreendido pela PSP na pos-se de arma proibida (soqueira), que lhe foi apreendida, quando es-tava na Avenida Eng.º Pinheiro Braga, concelho de Vila Nova de Fa-malicão, pelas 3.20 horas, de 26 de abril.

O detido foi notificado para comparecer nos Serviços do Minis-tério Público junto do Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.

Jovem detido por posse de arma ilegal

Pirilampo Mágico custa dois euros


Atualidade

A 26 de junho de 2015, já em ritmo de campanha eleitoral, o en-tão candidato socialista ao Gover-no, António Costa, visitava a em-presa Continental, de Lousado, Vila Nova de Famalicão, cuja ati-vidade contribui, e muito, para o elevado tráfego de camiões na Es-trada Nacional (EN) 14. Após a vi-sita, António Costa, quando ques-tionado pelo Jornal do Ave, reco-nheceu que a variante era “urgen-te” e sublinhava que, se fosse elei-to primeiro-ministro e se o projeto

“low cost”, anunciado meses antes por Pedro Passos Coelho, estives-se “em condições de ser executa-do”, iria colocá-lo no terreno “com todo o gosto”. Agora como gover-nante, pouco se sabe sobre a con-tinuidade do projeto. O JA tentou obter esclarecimentos do Minis-tério do Planeamento e das Infra-estruturas sobre o que esperar da solução ao congestionamento da EN 14, mas não obteve respos-ta. Reação só mesmo a que deu ao JN: “O Governo está a analisar esse dossiê no quadro das condi-cionantes económico-financeiras que são conhecidas e tendo em conta que o atual ciclo de fundos estruturais europeus não contem-pla o investimento em infraestru-turas rodoviárias”.

Já na altura da visita de Antó-nio Costa à Continental, o agora primeiro-ministro colocava como condição para a concretização do projeto “o financiamento assegu-rado nos instrumentos de progra-mação”. Ora, a construção da va-riante pode estar refém da garan-tia de fundos comunitários.

Este projeto “low cost”, apre-sentado pelo anterior primeiro-

-ministro Pedro Passos Coelho, com pompa e circunstância em visitas a Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia, estava orçado em “36 milhões de euros” e substituiria a variante projetada há quase 20 anos e avaliada “em 190 milhões”. O novo traçado seria construído

“em via simples com rotundas em vez de nós desnivelados” e bene-ficiando o “interface rodoferroviá-rio”, com “articulação com a rede

A situação do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) está na or-dem do dia no Parlamento. As for-ças políticas têm manifestado pre-ocupação pelo estado a que che-garam as unidades hospitalares de Santo Tirso e de Vila Nova de Famalicão e conseguiram a garan-tia do Ministério da Saúde que “es-tão em marcha diligências” para a contratação de seis cardiologistas.

A informação foi avançada pelo Bloco de Esquerda (BE), que adiantou que esta medida é “posi-tiva”, tendo em conta “o desinves-timento grande e cortes dos ante-riores governos ao CHMA”.

Em comunicado, o Bloco de Es-querda faz saber que “o processo de contratualização de cinco car-diologistas, em regime de presta-ção de serviço, para início de fun-ções imediatas” está “em finali-zação”, assim como a contrata-ção de mais um especialista. Com esta medida, passam a ser nove os clínicos da área de cardiologia no Centro Hospitalar, sendo que um é de cardiologia pediátrica e está em regime de prestação de servi-ço de quatro horas semanais. Re-corde-se que, em 2015, dois car-diologistas saíram e não foram substituídos, provocando “repe-tidos adiamentos” de consultas.

Em sede de Comissão Parla-

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão está a preparar duas colheitas de sangue, a decorrer este domingo, 15 de maio, e a 17 de maio. A pri-meira colheita realiza-se entre as 9 e as 12.30 horas, pelo Instituto Português do Sangue e da Trans-

Governo analisa “dossiê” da variante à EN 14Como está o projeto para

construir uma alternativa à Estrada Nacional 14 e que fez Pedro Passos Coelho, em ja-neiro de 2015, visitar Famali-cão, Trofa e Maia a anunciar uma solução “low cost” para o congestionamento rodoviá-rio? CÁTIA VELOSO

de autoestradas”, explicou, na al-tura, o presidente das Infraestru-turas de Portugal (antiga Estradas de Portugal), António Ramalho.

A ligação entre Vila Nova de Fa-malicão e a Trofa far-se-ia através de uma via intermunicipal, que começava numa nova rotunda na atual Estrada Nacional 14, em Ferreiros, junto à chamada “cur-va da morte”, em Ribeirão. A nova estrada passaria junto à Continen-tal, em Lousado, e, através de uma ponte, atravessava o rio perto da antiga fábrica da Mabor.

Já no território da Trofa, a nova estrada passaria nas traseiras do Hospital Privado, atravessando a linha de comboio desativada, até à rotunda da EB 2/3 Professor Na-poleão Sousa Marques. Aí o trânsi-to poderia fluir para a Estrada Na-cional 104 (Trofa-Santo Tirso) ou prosseguir pela Rua Cesário Verde (atualmente denominada Avenida 19 de Novembro), junto à nova es-tação de comboios.

No final dessa via, e já em terre-no de Valdeirigo, seria construído o novo traçado que ligará a Trofa à Maia, seguindo o projeto que esta-va definido no antigo projeto deli-neado para a variante. A nova via faria ligação à zona da Transmaia, em S. Mamede do Coronado, atra-vés de uma rotunda e prossegui-ria até um novo nó construído per-to do Jumbo da Maia. Pelos timin-gs avançados pelo anterior Gover-no, a obra deveria ter começado

no terceiro trimestre de 2015, que não veio a acontecer.

Entretanto, a autarquia de Fa-malicão tem sido a que mais tem reivindicado a execução do pro-jeto, tendo inclusive assinado um protocolo com várias empre-sas em que estas se comprome-teram a investir e a criar postos de emprego, como “trunfo” a uti-lizar para a obtenção de fundos comunitários, a alocar em liga-ções entre as zonas industriais à nova variante.

Deputados do PS quer variante com ligação direta à A3

Em visita ao concelho de San-to Tirso, e depois de uma reunião com o executivo camarário local, em março deste ano, deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo do Porto defenderam que a variante à EN14 deve contemplar um troço que ligue diretamente a Maia ao nó da A3, para que o trân-sito não flua, na totalidade, na nova centralidade da Trofa, junto à estação de comboios. “Não que-remos que o trânsito seja exclusi-vamente despejado no centro da Trofa, mas que sirva toda a região onde se incluem Trofa, Santo Tir-so e Famalicão. A saída na Avenida 19 de Novembro mantém-se, mas tem que haver outra junto à A3. É uma reivindicação que vamos fa-zer ao Ministério das Infraestrutu-ras”, disse ao NT a deputada tro-fense Joana Lima.

Associação de Dadores promove colheitas de sangue em Joane

plantação (IPST), na sede dos es-cuteiros de Joane, com o apoio do Agrupamento de Escuteiros n.º 184 desta localidade.

A outra é entre as 9 e as 12.30 horas de terça-feira, na Esco-la Bernardino Machado (Joane), também realizada pelo IPST.


Centro Hospitalarcom mais seis cardiologistas

mentar da Saúde, o BE reivindi-cou melhorias e mais investimen-to no CHMA, dando conta da “ne-cessidade do levantamento do número de equipamentos hospi-talares que se encontram avaria-dos e da urgente necessidade de obras de remodelação da unidade do Hospital de Famalicão que in-tegra o Centro Hospitalar do Mé-dio Ave”. Mas não foram só os blo-quistas que levaram este assunto ao Parlamento.

A deputada famalicense do Par-tido Socialista, Maria Augusta San-tos, também sublinhou “ser ne-cessária uma intervenção urgen-te, quer em termos de recursos hu-manos, quer em relação a equipa-mentos, de forma a salvaguardar o direito básico dos utentes a um serviço de saúde com qualidade”.

“Estou certa do empenho do Go-verno na procura de uma resolu-ção que permita a normalidade do funcionamento das duas unida-des do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave”, afiançou, depois de repe-tir que “a situação em que foi dei-xado o CHMA, que integra os hos-pitais de São João de Deus, em Fa-malicão, e de Conde de São Ben-to, em Santo Tirso, é digna de re-púdio, com as duas unidades em risco de rutura iminente”.

C.V.

A cantina social da Associação Dar as Mãos ganhou um novo fo-gão industrial e uma máquina de lavar louça, uma oferta do Rota-ry Club de Famalicão em parce-ria com a Fundação Rotária Por-tuguesa. A cerimónia de entrega do equipamento decorreu no dia 6 de maio. Agostinho Fernandes, presidente da direção da Associa-ção Dar as Mãos, deu a conhecer o

Rotary equipa cozinha da Associação Dar as Mãosprojeto de remodelação das ins-talações contíguas à Cantina So-cial, onde se vão desenvolver as iniciativas sociais, nomeadamen-te o atendimento social, a distribui-ção de alimentos, de roupas e cal-çado, de pequenos equipamentos e de brinquedos. A cerimónia en-cerrou com uma visita às novas ins-talações, que vão ser inauguradas no dia 14 de maio. L.O./C.V.

Problema do congestionamento da EN14 sem solução à vista



O presidente da Câmara Mu-nicipal, Joaquim Couto, e Luís Frei-tas foram os primeiros passagei-ros desta viagem inaugural, que se juntaram à restante comiti-va, constituída por Manuel Quei-ró, presidente da CP – Comboios de Portugal, e os presidentes das autarquias de Guimarães e Trofa.

O Alfa Pendular sai de Santa Apolónia, em Lisboa, pelas 8 horas, chegando a Campanhã, no Porto, pelas 11 horas, parando ainda nos concelhos da Trofa (11.21 horas) e Santo Tirso (11.30 horas) antes de chegar a Guimarães (11.53 horas). No sentido contrário, o Alfa sai de Guimarães às 16.55 horas, com pa-ragem nos concelhos de Santo Tir-so (17.19 horas) e Trofa (17.27 ho-ras) para chegar a Santa Apolónia às 20.40 horas. O custo é de 46,50 euros em classe conforto e 32,80 em turística. Se forem adquiridos uma semana antes, os bilhetes po-dem ficar por 27,50 euros (confor-to) e 19,50 euros (turística).

O Município de Santo Tirso vê assim duplicada a ligação a Lis-boa, já que esta paragem do Alfa

Em Santo Tirso, a Cruz Ver-melha, Vigararia, Colégio das Caldinhas e Misericórdia vão colaborar com o município tir-sense no acolhimento e inte-gração de refugiados no con-celho. LiLiana OLiVEira/ CáTia VELOSO

Os refugiados continuam em busca da paz na Europa. Portu-gal foi solidário e abriu portas a alguns deles. “Feitas as contas, até agora, Portugal recebeu 132 refugiados, no âmbito da Agen-da Europeia para as Migrações acordada com a União Europeia em setembro, e na qual se com-prometeu a acolher 4754 pessoas no prazo de dois anos. Entretanto, esse número aumentou para cer-ca de 10 mil, por disponibilidade manifestada pelo Governo”, lê-

-se num artigo do jornal Público do dia 7 de março. Em Santo Tir-so já se prepara a chegada dos re-fugiados com um protocolo entre a autarquia e quatro instituições para garantir o apoio humanitá-rio e social dos refugiados insta-lados no município.

“Para nós, sempre foi entendido desde o início do processo que o acolhimento seria tanto mais so-lidário e eficaz quanto as siner-gias institucionais alcançadas

A sede tornou-se pequena para acolher o público que marcou pre-sença na edição de 6 de maio. O debate foi moderado por José Pe-dro Machado, vereador da Câmara Municipal de Santo Tirso, que re-forçou “a existência de uma polí-tica de proximidade desde 2013”,

Política de proximidade marcou ciclo de debates do PSO ciclo de debates “À conversa com os Presidentes de Junta eleitos pelo Partido Socialista”

trouxe à sede da Secção do PS de Vila das aves os presidentes de Junta de Freguesia de Vila nova do Campo, Marco Cunha, e da Junta de Freguesia de roriz, Moisés andrade. PaTrÍCia PErEira

dando como exemplo as reuniões descentralizadas nas freguesias, levadas a cabo por este executi-vo municipal, assim como a imple-mentação do Orçamento Partici-pativo Jovem e do Conselho Mu-nicipal da Juventude. “Trata-se de um esforço desenvolvido pelo

partido para aumentar a partici-pação cívica e política. Ao mesmo tempo pretende-se formar politi-camente os mais jovens, que são aqueles que representam o futu-ro”, declarou

Para Marco Cunha, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo, têm sido “dados pas-sos nos últimos dois anos no sen-tido da descentralização e da dele-gação de competências nas juntas de freguesia, que são quem mais próximas estão das populações e dos seus anseios”. Também o pre-sidente da Junta de Freguesia de Roriz, Moisés Andrade, mencio-nou que “o trabalho em rede é ab-solutamente fundamental”, face ao período por que passa o País, razão pela qual tem vindo a de-senvolver “um trabalho junto da comunidade com vista à partilha

de recursos técnicos e humanos, no âmbito da organização de ativi-dades e iniciativas levadas a cabo pelas associações da freguesia”.

Já Sónia Martins, Secretária Co-ordenadora da Secção do PS/Aves, referiu que “a adesão das pessoas a este tipo de eventos só dá força para que o partido cada vez faça mais e melhor”, sendo que, com este ciclo de debates estruturais,

quer “garantir a participação do PS de Vila das Aves na construção de propostas políticas concelhias”.

A terceira sessão está marcada para setembro e contará com a presença de Elsa Mota, presiden-te da Junta de Freguesia de Rebor-dões, e Jorge Gomes, presidente da Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Santa Cris-tina, Couto S. Miguel e Burgães.

Câmara e instituiçõesajudam refugiados

para garantir a plena integração dos refugiados na comunidade. O nosso objetivo é dar respostas adequadas em matéria de acesso ao sistema de educação, de saú-de, inserção profissional e apoio jurídico”, explicou o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto. Este compromisso entre a Câmara Municipal de Santo Tirso, Cruz Vermelha, Vigararia, Colégio das Caldinhas e Misericórdia visa garantir aos refugiados acolhi-dos “o princípio da igualdade e da proporcionalidade, com níveis de proteção social semelhantes aos atribuídos à população de Santo Tirso em situação de emergência social”, disse fonte do município.

“Não podíamos ficar de braços cruzados ou indiferentes às dra-máticas condições em que vivem milhares de refugiados, pelo que preparamos uma resposta que nos parece eficiente para aco-lher com dignidade esta popula-ção que foge da fome e da guer-ra”, aludiu Joaquim Couto. A pro-posta de celebração de Protoco-lo de Cooperação para o acolhi-mento de refugiados foi aprova-da, por unanimidade, no dia 28 de abril, em reunião pública do executivo camarário.

Alfa Pendular com paragemem Santo Tirso

Eram 11.30 horas do dia 1 de maio, quando o alfa Pendular, da linha Lisboa-Guimarães, pa-rou, pela primeira vez, na estação de comboios de Santo Tirso. PaTrÍCia PErEira

Pendular junta-se à que já aconte-ce diariamente do Intercidades. As novas ligações têm um tempo de viagem entre Lisboa e Guimarães de cerca de três horas e 50 minu-tos e potenciam o aumento das li-gações de longo curso aos restan-tes destinos servidos pela CP a ní-vel nacional. Para o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, a passagem do Alfa Pendular “só traz vantagens para a região” e vai ter “um impac-to muito grande, não só nas deslo-cações casa/trabalho e trabalho/casa, mas sobretudo nas grandes deslocações que se fazem do Mi-nho para Lisboa”. “O impacto que esta medida terá na atividade eco-nómica é inegável, porque esta

passagem permitirá um novo tipo de flexibilidade nas relações em-presariais. As zonas de Santo Tir-so, Trofa, Guimarães e Vizela têm um elevado número de pessoas que exercem uma atividade em-presarial muito intensa e concen-trada neste território”, explicou.

Já Manuel Queiró, presidente da CP, destacou o “interesse comer-cial” da empresa em fazer “este tipo de serviço para estas cidades, para estes concelhos e para es-tes passageiros”. “Evidentemen-te, esta mudança traz uma renta-bilidade positiva, que acrescenta mas que também integra um sis-tema de mobilidade de base inter-municipal”, referiu.


autarcas falaram da descentralização


Política

A Juventude Social Democrata (JSD) de Famalicão esteve presente no 24.º Congresso Nacional da JSD, que se realizou na Batalha, nos dias 30 de abril e 1 de maio. “A JSD Fa-malicão confirma e cimenta a sua posição enquanto uma das maio-res concelhias do País, fazendo-se representar através de uma das mais numerosas comitivas na sua história”, adiantou a juventude em comunicado.

Pedro Fonseca, presidente da Comissão Política concelhia, foi eleito e assumiu funções enquan-to Conselheiro Nacional, que é “o órgão máximo entre congressos da estrutura nacional, cuja função as-senta na fiscalização da ação dos restantes órgãos nacionais da JSD”.

No período que antecedeu a vo-tação, foram discutidas e votadas

“56 propostas políticas setoriais” sobre “temas específicos, even-tos ou problemáticas políticas cujo tratamento possa ser individual e autónomo”. A JSD Famalicão apre-sentou duas: uma sobre a Estrada Nacional (EN) 14 e outra sobre “a necessidade da inclusão dos senio-res no quotidiano social”.

Os sociais-democratas afirmam que a EN14 é um “obstáculo ao

Após “vários anos sem estrutura ativa”, a Juventude Socialista (JS) de Famalicão criou o Núcleo na freguesia de Bairro, a 29 de abril. Patrícia Ferreira, jovem bairren-se de 28 anos, aceitou, com “co-ragem e determinação”, o desafio de liderar o núcleo desta freguesia.

A estrutura recentemente elei-ta dedicou o dia 1 de maio ao des-porto, saúde e solidariedade, atra-vés de caminhadas, rastreios, au-las de zumba e fitness, culminan-do com a inauguração da nova sede do PS e da JS desta fregue-sia, onde Patrícia Ferreira tomou posse publicamente.

Em comunicado, o PS de Vila Nova de Famalicão afirmou que há no concelho agregações de fre-guesias criadas de “forma absolu-tamente errada e inconsciente”. O partido refere que “não” houve “a preocupação de adequar a dimen-são das freguesias àquilo que são as exigências decorrentes dos ser-viços públicos de proximidade que as mesmas devem prestar” e “não atendeu à falta de recursos e exi-guidade dos executivos”. “Não se percebe que, num concelho com 49 freguesias, se agreguem fre-guesias com quase 20 mil habitan-tes ou juntem três freguesias com áreas enormes e cuja gestão, com três elementos executivos, é abso-lutamente impraticável”, justifica.

A Comissão Política Concelhia do PS, presidida por Luís Andrade Mo-

EN14 e inclusão de seniores são propostas da JSD em congresso

desenvolvimento empresarial e à segurança rodoviária” e “uma via sem alternativa de baixos custos, que em muito tem dificultado o funcionamento e desenvolvimen-to das unidades industriais deste concelho, sendo uma necessidade imperativa para esta região”. Ou-

tra das preocupações passa pela “necessidade da inclusão dos se-niores no quotidiano social”, que na visão da JSD de Famalicão “é possível através de uma coopera-ção intergeracional, de uma visão de futuro”.

P.P.

JS Famalicãocria Núcleo em Bairro

Já nos dias 30 de abril e 1 de maio, o Núcleo de Estudantes So-cialistas, da JS Famalicão, esteve presente no Encontro Nacional de Estudantes Socialistas, que decor-reu em Coimbra. Os famalicenses Rui Sousa e Luca Pinhal participa-ram nos “quatro painéis relaciona-dos com a Educação e com a Or-ganização do Núcleo de Estudan-tes Socialistas, enriquecendo a estrutura através da permuta de ideias e contributos”. “A JS Famali-cão acredita que saiu deste encon-tro mais fortalecida e mais forma-da, podendo, deste modo, lutar de forma mais eficaz pelos Jovens Es-tudantes Famalicenses”, adiantou fonte do partido.

A JS de Famalicão associou-se ao Action Day, através do tema

“Refugees Welcome”, que “pre-tende sensibilizar os jovens para os problemas dos refugiados”. Na manhã de 4 de maio, os socialistas estiveram à porta das duas esco-las do centro da cidade a apelar

“à sensibilização” desta proble-mática, esperando com isso criar

“impacto na comunidade esco-lar”, trazendo para “o centro de discussão os problemas dos refu-giados”. P.P.

PS quer reavaliação imediatada reorganização territorial de freguesias

O Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão entende que “é necessária uma reavaliação imediata da reorganização territorial das freguesias”, promulgada em 2013, visando “corrigir os erros verificados” na fusão de freguesias, no concelho de Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

niz, recordou que realizou, “entre fevereiro e março”, contactos e reu-niões com autarcas de todas as uni-ões de freguesia do concelho, onde discutiram, “sem preconceitos e com toda a frontalidade, a reorga-nização territorial das freguesias, abarcando os aspetos positivos e negativos das mesmas”. “Ape-sar de visões e opiniões diferen-tes dos autarcas, houve duas posi-ções unânimes e consensuais entre os autarcas das uniões de fregue-sias do concelho: era importante revermos e analisarmos o proces-so de fusão de freguesias, que de-veria ser feito já, sob pena de con-solidarmos processos de agrega-ção de freguesias que não funcio-nam e que prejudicam as popula-ções”, enumeram.

E como, na sua opinião, o pro-cesso de agregação foi “complexo

e exigiu muito dos autarcas”, o fac-to de “protelar o processo de ava-liação para mais tarde, mudar ou extinguir agregações de freguesias, vai ter um impacto muito maior na reorganização das freguesias e nos processos administrativos que ti-veram, entretanto, de ser desen-cadeados”.

A Comissão Concelhia recorda que, “no passado”, o PS esteve

“contra” este processo e, por isso, sugere que se “analise caso a caso as situações, aferindo as vanta-gens ou desvantagens do proces-so, consolidando o que for consi-derado como adequado e positi-vo e revertendo as fusões que se tenham revelado desadequadas à promoção de respostas de qua-lidade aos anseios das suas popu-lações”. “Se há hoje fusões de fre-guesias que prejudicam as popu-

lações, devem ser alteradas. Se há processos bem conduzidos e que defendem as populações, devem ser mantidos e não ficar em sus-penso até uma reavaliação futu-ra”, reforça.

PS inaugura sede na freguesia de Bairro

Foi com um sentimento de “or-gulho” que Luís Andrade Moniz, lí-der do PS de Famalicão, inaugurou a sede do partido na freguesia de Bairro, a 1 de maio. Algo, que se-

gundo o líder, “há vários anos” que “não acontecia” tanto no concelho como no distrito de Braga. Segun-do Luís Andrade Moniz, a sede será

“um ponto de encontro” para todos os militantes e simpatizantes do PS, pretendendo-se que esteja, tam-bém, “ao serviço da comunidade e palco de várias iniciativas”.

Para o líder socialista, a inaugu-ração desta sede é “o ponto de par-tida para as eleições autárquicas de 2017”, para as quais o PS con-correrá com a “máxima ambição”.


Líder da JS de FamalicãoJovens famalicenses no 24.º Congresso Nacional da JSD

PS inaugura sede em Bairro


Empreendedorismo// Santo Tirso

Quando José Gameiro, António Manuel e Delfim Alves chegaram à Ribalde, encontraram “uma em-presa familiar” a atravessar “uma grande crise” e a passar por “mo-mentos de desalento”. Os acio-nistas “reorganizaram o negócio todo” e tiveram a “coragem de to-mar decisões”. Para mudar o pa-radigma, os sócios dirigiram-se ao seu cliente, em que quase “95 por cento são exportações”, para sa-ber “o que ele queria”. “Eles que-riam velocidade e começamos a competir com o resto europeu. Polónia e República Checa pas-saram a ser os nossos concorren-tes e, lentamente, temos vindo a ultrapassá-los. Hoje trabalhamos quase como na McDonald’s”, con-tou José Gameiro.

O gerente afirmou que foi “pre-ciso ter coragem” para “dispen-sar muita gente”, mas que agora estão a voltar “a readmitir”, pas-

A tomada de posse dos no-vos órgãos sociais, com Rui Matos (Residencial Carvalhais) na presi-dência da Assembleia Geral e Du-arte Gonçalves (Galerias Gonçal-ves) no Conselho Fiscal, está mar-cada para as 19 horas deste sába-do, 14 de maio, na sede da ACIST.

Em declarações ao Jornal do Ave (JA), Miguel Rossi contou que foi “a vontade de ajudar a mudar a ACIST, contribuindo para uma melhor associação”, que o fez can-didatar-se aos órgãos sociais. “A abordagem de um grupo de só-cios, a noção que a ACIST pode fazer muito mais, a disponibili-dade de outros em juntar-se, per-mitiu que estivessem reunidas as condições para apresentarmos um projeto credível e vencedor”, completou.

O presidente eleito referiu que esta é “uma direção renovada”, constituída por elementos que vão exercer “funções pela primei-ra vez” e com “dinâmica, dispo-

Ribalde recupera de crise financeiraTal como uma Fénix, a empresa Ribalde tem vindo a renascer de uma crise, conseguindo reduzir às dívidas e a impor-se no mercado europeu. A Ribalde é uma

fábrica de equipamentos de movimentação de terras e cargas e está localizada na Zona Industrial de Fontiscos, em Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

sando a dispor de “trabalhadores mais qualificados” e a “pagar cada vez melhor”. Os sócios-gerentes acreditam na “inovação e no po-tencial dos trabalhadores” e, por isso, têm vindo “a renovar muito a empresa com novas tecnologias”, esperando que com o “Portugal 2020” possam “avançar para no-vos softwares”.

Com a aprovação do CIRE - Có-digo da Insolvência e da Recupe-ração de Empresas, os acionis-tas vão conseguir reorganizar a empresa e “reduzir drasticamen-te a dívida” que a empresa tem com “as entidades fornecedoras e a banca”.

A empresa recebeu a visita do executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso, na manhã de 27 de abril. O edil tirsense, Joaquim Couto, declarou que “as empresas nascem, crescem e morrem como em tudo na vida”, cabendo à au-

tarquia “procurar apoiar, ajudar e a dar o seu contributo para a cria-ção da empresa e para a sua ma-nutenção”. “Com a minha visita pretendo criar um clima de proxi-midade com os empresários e com

as empresas, manifestar a nossa disponibilidade para com os em-presários e acionistas e procurar que este diálogo e esta proximi-dade seja virtuosa”, completou

Joaquim Couto mencionou que

a Câmara Municipal de Santo Tirso dispõe de “um gabinete de apoio aos empresários, quer na agricul-tura como na indústria”, que per-mite “um conjunto de incentivos de natureza fiscal e de tarifário”.

Miguel Rossi é o novo presidente da ACISTPela primeira vez, em dez anos, havia duas listas a concor-

rer aos órgãos sociais da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST). No ato eleitoral, que decorreu a 28 de abril, venceu a lista de Miguel Rossi, com 207 votos, contra os 104 vo-tos da lista de João Moreira, presidente cessante. PATRÍCIA PEREIRA

nibilidade e vontade de ajudar”. “Nos restantes órgãos temos uma combinação de renovação e só-cios que no passado tiveram fun-ções meritórias na ACIST. Os prin-cipais critérios foram a credibili-dade e seriedade individual e das firmas que representam”, justifi-cou a sua escolha.

Para Miguel Rossi, a “grande ne-cessidade” da ACIST passa por “di-namizar, modernizar, descentrali-zar e impulsionar”, e daí a escolha deste desígnio para a campanha. Dinamizar para “chegar aos só-cios” e ter “mais e melhores ser-viços, ter ações concertadas com o comércio” e “colocar ao dispor dos associados todos os recursos”. Modernizar para ter de “mudar na forma e modo como comunica e nos seus estatutos”. Descentrali-zar para se “aproximar dos sócios espalhados pelo concelho”, crian-do “polos que permitam aos asso-ciados estarem perto da associa-ção”. E impulsionar as “sinergias entre todos os agentes económi-

cos do concelho”, criando “uma plataforma em rede onde haja partilha de serviços e produtos”.

“Precisamos de puxar pelo espírito ‘bairrista tirsense’, sendo a ACIST o elo impulsionador entre comer-ciantes, empresários, industriais e consumidores”, completou.

Segundo Miguel Rossi, a ACIST “tem de fazer falta aos sócios” e, para isso, quer criar “um conjun-to de serviços, ações e forma-ções que os sócios valorizem e utilizem cada vez mais”, estando

“mais próximos” dos associados e

“adaptando-se às suas necessida-des”. Para o presidente eleito, o movimento associativo “faz sen-tido se conseguir representar os seus sócios, trazer benefícios eco-nómicos, reduzir custos ou contri-buir para o desenvolvimento eco-nómico/social da zona onde se in-sere”. E uma vez que considerou que a ACIST “não foi uma ferra-menta interessante para a indús-tria”, Miguel Rossi adiantou que

“muito” pode ser feito nesta área, como “formação, enquadramen-to legislativo e jurídico, ligação ao

município, informações sobre o concelho, projetos de investimen-to, quadros comunitários”, entre outros. “Sem descurar outros sec-tores, Santo Tirso é hoje muito for-te na indústria têxtil e nos políme-ros e a Associação pode dar o seu contributo”, mencionou.

E quanto ao Portugal 2020, Mi-guel Rossi quer, através do depar-tamento da formação e projetos, candidatar a ACIST “a programas cujo enquadramento esteja rela-cionado com as necessidades do tecido comercial e industrial”.

Lista liderada por Miguel Rossi saiu vencedora

Ribalde tem conseguido impor-se no mercado europeu



// Santo TirsoAtualidade

A Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST) está a aceitar inscri-ções de empresas interessadas em parti-cipar neste Programa, podendo contac-tar a associação, pessoalmente, no Largo Coronel Batista Coelho, através do tele-fone 252 80 82 80 ou do email [email protected]

Segundo a ACIST, esta é “uma oportuni-dade imperdível” para as PME do concelho, pois “impulsiona um conjunto de medidas de valor acrescentado para as empresas” e tem ainda “a vantagem de ser financia-do a 90 por cento”. O projeto decorre den-tro da empresa e é “concebido de acordo com as necessidades de cada participan-te”. As equipas de consultoria deslocam-

-se às empresas beneficiárias, gerindo o ritmo da consultoria de acordo com a dis-ponibilidade dos empresários e dos seus colaboradores. A intervenção nas empre-sas é realizada em três fases: diagnóstico e elaboração de plano de ação; execução de plano de ação: consultoria e formação;

Segundo Joaquim Couto, pre-sidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, tratou-se de “uma reunião exploratória, como mui-tas outras que se vão fazer”, onde foram apresentadas as vantagens de investir no concelho, como “a localização estratégica”, a “rede de autoestradas” e, entre outros,

“um conjunto de incentivos fiscais de carácter nacional e municipal que torna o município amigo das empresas e do investimento”.

Para o autarca, a CCILF é uma “parceira fundamental para a pro-moção do investimento em Santo Tirso”, porque “agiliza com o Esta-do e as associações empresariais portuguesas e com as congéneres francesas uma política mais ma-cro, a nível europeu, de promo-

Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa em Santo tirso

Com o intuito de “promover o Invest Santo Tirso, a Fábrica e todas as potencialidades de investimento que o Município pos-sa ter”. O executivo tirsense esteve reunido com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF), na segunda-feira, 9 de maio. PATRÍCIA PEREIRA

ção do investimento português em França e do investimento fran-cês em Portugal”. “Nesse sentido, é um parceiro muito importante já que a França é uma grande po-tência industrial a nível mundial e nós temos oferta de mão de obra altamente qualificada e todas as condições para a implementação de empresas”, completou.

A CCILF é uma rede de empresas portuguesas e francesas, sendo um interlocutor privilegiado das comunidades de negócios de am-bos os países. Para o presidente, Carlos Aguiar, foi “muito interes-sante e uma experiência nova ser convidado por uma câmara muni-cipal numa região tão próspera e desenvolvida como Santo Tirso”.

“Como português que sou, consi-dero isto uma atitude muito boa

e proactiva da parte dos poderes públicos de convidar a CCILF de vir conhecer o concelho. O senhor presidente teve a amabilidade de expor as vantagens e as caracte-rísticas deste concelho, que o pos-sa tornar ainda mais atrativo para o investimento francês em Portu-gal”, referiu.

E como a CCILF “não é um veí-culo de investimento”, mas o seu papel “é o estreitamento das re-lações económicas bilaterais en-

tre França e Portugal”, o objeti-vo passa por “trazer investidores franceses a Portugal, fazer conhe-cer a França por parte de investi-dores portugueses e também de agentes comerciais, individuais e pequenas e médias empresas, que é normalmente o nosso foco”.

“Tudo o que seja conhecer melhor as regiões de cada país, os conce-lhos e as vantagens competitivas da zona, para nós tem o maior in-teresse. O nosso papel é divulgar

estas realidades junto da nossa rede de sócios, nomeadamente, e da nossa rede de câmaras de co-mércio”, mencionou.

Carlos Aguiar adiantou ain-da que o Município de Santo Tir-so tem “potencialidades” e, pela

“forma de funcionar da Câmara”, está “bem organizada e tem uma atitude muito amigável para com o investimento”. “Iremos falar de Santo Tirso junto dos nossos só-cios”, concluiu.

ACISt promove projetofinanciado para pME

O Programa Formação Pequenas e Médias Empresas (PME) destina-se a “ele-var a capacidade competitiva das PME de vários sectores de atividade, me-diante um conjunto integrado de ações de formação e consultoria que visam, a curto e médio prazo, proporcionar um melhor desempenho de gestão e ino-vação”. PATRÍCIA PEREIRA

avaliação de desempenho.O Programa Formação abrange as áre-

as Organização e Gestão e Economia Digi-tal. Em Organização e Gestão passa pela

“introdução de novos métodos ou novas filosofias de organização do trabalho, re-forço das capacidades de gestão, estu-dos e projetos, redesenho e melhorias de layout, ações de benchmarking, diagnós-tico e planeamento, melhoria das capaci-dades de desenvolvimento e distribuição de produtos, processos e serviços”. Já em Economia Digital pelo “desenvolvimento de redes modernas de distribuição e co-locação de bens e serviços no mercado; criação e/ou adequação dos modelos de negócios com vista à inserção da PME na economia digital; presença na web; intro-dução de sistemas de informação aplica-dos a novos métodos de distribuição e lo-gística; utilização de ferramentas sofistica-das de marketing para ampliação da pre-sença no mercado”.

Município deu a conhecer as potencialidades de expansão do tecido empresarial

pub



Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

Bruno Neves, Carlos Fonseca, Álvaro Oliveira e Luís Martins tra-balhavam na mesma empresa e tornaram-se amigos. Em 2013, foram surpreendidos com a notí-cia de que a lavandaria industrial onde se conheceram ia fechar por-tas. Inconformados com a situa-ção, juntaram o conhecimento à vontade de trabalhar e, em 2014, abriram o seu próprio negócio, a LBJ Wash. Para dar início à lavan-daria industrial de ganga, os em-presários pediram a antecipação do pagamento do subsídio de de-semprego, solicitaram ajuda ao Gabinete de Apoio ao Empreen-dedor da Câmara Municipal de Famalicão e fizeram um emprés-timo bancário. Na LBJ Wash “faz-

-se a transformação da calça que vem da confeção, em bruto, e pra-ticamente fica pronta para ir para

Quando o assunto são cami-sas há um famalicense que se des-taca: Alcindo Machado.

Alcindo Machado começou a trabalhar numa confeção, depois juntou o gosto pela arte ao jeito que a esposa, Maria Lúcia, tinha para costurar e começou a aven-tura. O irmão de Maria Lúcia ser-viu de modelo para a primeira ca-misa cortada por Alcindo, num atelier improvisado numa cozi-nha. As encomendas sucederam-

-se e criou, com a esposa, há cer-ca de 30 anos, em Joane, a Cami-saria Machado. Aos 62 anos, Al-cindo Machado tem o seu pró-prio espaço, a esposa continua a ser companheira de aventura e as encomendas não param. A preci-são do colarinho, o pormenor dos punhos ou o nome bordado fazem das camisas de Alcindo Machado um sucesso.

O alfaite famalicense desenha e corta 12 camisas por dia, com va-lores a partir dos 45 euros, e tem clientes bem reconhecidos do pa-norama nacional. O primeiro-mi-nistro, António Costa, e o presi-

LBJ Wash abriu em 2014 e um ano depois faturou 200 mil euros

De desempregados a empresáriosA LBJ Wash, localizada em Fradelos, recebeu, no dia 2 de maio, a visita do executivo cama-

rário famalicense. Depois de uma situação de desemprego, quatro amigos juntaram-se e abri-ram o seu próprio negócio. LiLiAnA OLiveirA/ CátiA veLOsO

as lojas”, explicou Bruno Neves. Esta não é a única empresa do

ramo no mercado regional mas, para Bruno Neves, “a qualidade, o preço e a capacidade de res-posta” acabam por ser fatores de distinção. “O facto de os quatro estarmos aqui dentro a trabalhar com a ajuda dos nossos funcio-nários, com profissionalismo aci-ma de tudo, é o que nos dá suces-so”, acrescentou Bruno Neves. O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, vê nestes quatro empre-sários “um exemplo de resiliência, de recuperação, e de capacidade para resistir aos invernos da vida”.

“Estas quatro pessoas de meia ida-de, entre os 40 e os 50 anos, pen-saram de forma diferente. Foram disruptivos, porque perceberam que não queriam, de acordo com a

expectativa deles, estarem pura e simplesmente à espera que o em-prego lhes batesse à porta. Arris-caram e recorreram aos seus direi-tos sociais, antecipando-os, para investirem nesta empresa”, frisou. Para Paulo Cunha, “esta é a pri-meira razão pela qual se criou o Gabinete de Apoio ao Empreende-dor”, para “sinalizar aqueles que mais precisam” que são “os de-sempregados”. O apoio da Câma-ra serve para “ajudar os projetos a serem bem-sucedidos”, acres-centou. E depois de prestar esse apoio “a Câmara Municipal não se desliga, pelo contrário aumen-ta a intensidade da ligação”. “Não queremos estar, apenas, no dia de festa, queremos estar no dia em que for necessário. É nos mo-mentos menos bons que nós que-remos que todos os projetos em-

presariais no concelho de Famali-cão contem com a Câmara Muni-cipal, mas muito particularmente projetos como este, que são mi-croempresas”, assegurou o presi-dente Paulo Cunha. A Câmara Mu-nicipal “analisa, acompanha, sina-liza, elabora estudos e também aconselha”. “Há muitos projetos que nos aparecem e que nós di-zemos que não estão asseguradas as condições mínimas para terem sucesso”, informou o presidente.

Os empresários, que acumulam também a função de trabalhado-res, começaram com a ajuda de dois colaboradores e, neste mo-mento, já contrataram mais dois. Em 2015, foram lavados na LBJ Wash 100 mil pares de calças de ganga, que representam cerca de 200 mil euros faturados. Para 2016, os objetivos já estão traça-dos: 150 mil pares de calças de ganga e uma faturação que ron-dará os 300 mil euros.

Camisaria Machado veste António Costa e Paulo Cunha na Camisaria Machado o cliente é a maior preocupação e a camisa é personalizada ao seu gosto e tamanho. O executivo da Câmara Municipal de vila nova de

Famalicão visitou, no dia 9 de maio, o estabelecimento, em Joane. LiLiAnA OLiveirA/ CátiA veLOsO

dente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, são clientes da Camisaria Macha-do. “Há clientes que têm os om-bros muito descidos e, nesse caso, a camisa tem que ter um corte di-ferente”, o importante é “que a pessoa goste”, explicou o alfaiate famalicense. Na Camisaria Macha-do cada cliente é um cliente e cada camisa é uma camisa. Alcindo Ma-chado não pensa, para já, arrumar as tesouras, ainda assim já há um

sucessor para o cargo de alfaite na Camisaria. Tiago Machado é o se-gundo de três filhos e já se prepa-ra para “aprender o ofício”. Antes de por em prática a arte da costu-ra, há pormenores a melhorar no negócio do pai. “O próximo pas-so é fazer um site onde as pesso-as possam pedir a sua camisa on-line, personalizá-la e ter o resulta-do visual do produto final online, com o tipo de colarinho, de fren-te e de punho”, afirmou Tiago Ma-

chado. Esta passagem de teste-munho deixa Alcindo “muito con-tente”, uma vez que, de outra for-ma, o grande número de clientes seria “uma perda muito grande”, considerou Alcindo.

A qualidade e o facto de adequar a camisa a cada cliente são para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Pau-lo Cunha, fatores que diferenciam a Camisaria Machado.“Associam à qualidade esta capacidade de

adequarem o produto ao cliente. A chamada costumização é uma mais-valia enorme”, afirmou Pau-lo Cunha. As matérias-primas que Alcindo Machado usa são de Vila Nova de Famalicão e são “um si-nal da pujança do concelho na re-gião”, além disso são “mais uma demonstração de que o têxtil está bem vivo”, assegurou o presiden-te. “Através da camisaria Machado o nome de Famalicão vai para todo o mundo”, afirmou Paulo Cunha. Facto que a família Machado con-firma, uma vez que Nova Iorque, Londres, Suiça, Espanha e até a Brodway já receberam camisas confecionadas em Joane.

Alcindo Machado aprendeu so-zinho a arte do corte e da costu-ra, e, para já, não deixa a tesoura.

“Enquanto eu puder estarei sempre aqui”, afirmou o alfaiate. Quando Alcindo Machado decidir deixar a costura tem a garantia de que nes-ta vila famalicense os filhos vão continuar a levar o nome da Cami-saria Machado aos quatro cantos do mundo e os clientes ficam com a certeza de que as suas camisas vão continuar a ser personalizadas.

veja a reportagem em www.jornaldoave.pt


Alcindo Machado criou a empresa há 30 anos

LBJ Wash foi criada em 2014


Cultura

pub

Vinte e cinco anos depois da ideia inicial, o Município de Santo Tirso vê concluído o Museu Inter-nacional de Escultura Contempo-rânea, com a inauguração da sua sede oficial, ao lado do Mosteiro de S. Bento, que integra ainda a requalificação do Museu Munici-pal Abade Pedrosa. Dois projetos da autoria dos galardoados arqui-tetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, que marcam presen-ça no evento, a 21 de maio.

A cerimónia inaugural come-ça pelas 15 horas e integra ainda uma visita por todo o espaço. Está ainda previsto o concerto de Antó-nio Zambujo, pelas 22 horas, e a abertura da exposição “Casa com-prida com luz” do escultor Carlos Nogueira, pelas 17 horas.

A inauguração destes dois espa-ços é “um marco” para Santo Tir-so, tornando-o como a Capital da Escultura Contemporânea.

Os “A Jigsaw & The Moonshiners Band” apresentam o seu mais recente álbum “No True Magic”, que aborda as questões da mortalidade e da aceitação da inevitabi-lidade humana, num concerto no Centro Cultural e Municipal de Vila das Aves, pelas 21.30 horas de sábado, 14 de maio. O duo conimbricense, que é composto pelos mul-ti-instrumentistas Jorri e João Rui, mistura as suas raízes do folk, o blues e a literatura.

Os “A Jigsaw & The Moonshiners Band” encerram o ciclo de quatro concertos do

“Sonoridades Emergentes”, promovido pela Câmara Municipal de Santo Tirso. Os bilhe-

“A Jigsaw & The Moonshiners Band” encerramSonoridades Emergentes

tes têm um custo de cinco euros e podem ser adquiridos no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves ou na Loja Interativa de Tu-rismo de Santo Tirso.

O novo álbum, gravado em Coimbra, aborda também um lado feminino, com a participação da norte-americana Carla Tor-gerson (The Walkabouts, Tindersticks), que entrega a sua voz no dueto “Black Jewelled Moon”. Para além da execução dos cerca de 20 instrumentos que povoam “No True Ma-gic”, Jorri e João Rui assumiram também a sua produção.

P.P.

Primeiro-ministro inaugura Museu Internacional de Escultura Contemporânea

Faltam dez dias para a inauguração da sede do Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC) e da requalificação do Museu Municipal Abade Pe-drosa. A cerimónia começa pelas 15 horas do dia 21 de maio e conta com a presença do primeiro-ministro, António Costa. PATRÍCIA PEREIRA

O MIEC, “único museu de escul-tura ao ar livre em Portugal”, reú-ne “um espólio de 54 esculturas espalhadas por toda a cidade de Santo Tirso, revelando a contem-poraneidade do município atra-vés da arte pública”. Entre praças e jardins estão esculturas de ar-tistas como Miguel Navarro ou Ar-ghira Calinescu, resultantes de um projeto iniciado há 26 anos.

Já o Museu Municipal Abade Pe-drosa abriga “coleções de arque-ologia e materiais provenientes de várias estações arqueológicas do concelho de Santo Tirso e da região envolvente, originários de trabalhos de escavação e de acha-dos fortuitos, cujo contexto arque-ológico, em alguns casos, se des-conhece”.

Exposição “Casa Comprida com Luz” no MIEC

“Casa comprida com luz” jun-ta-se à escultura “Casa compri-

da com árvores dentro”, obra in-tegrante do espólio do Museu In-ternacional de Escultura, idealiza-da pelo autor Carlos Nogueira “em 2010”. As duas assinalam a mais recente indagação de Carlos No-gueira sobre “a interação com o espaço, a casa, os elementos e a condição humana, que nos revela

a complexa e profunda densidade ascética do autor”.

A obra de Carlos Nogueira vai estar patente até 31 de agosto no MIEC. A exibição foi, “desde o pri-meiro momento, idealizada e con-cebida pelo escultor como uma in-tervenção específica no espaço projetado pelos arquitetos Álvaro

Siza Vieira e Eduardo Souto Mou-ra”. Desta forma, evidencia “uma clara proximidade formal, onde o autor, recorrendo a um conceito particular de desenho, transfor-ma a área expositiva no suporte dessa disciplina, potenciando a arquitetura do edifício”.

António Costa vai marcar presença na inauguração dos museus


Cultura// Santo Tirso


Entre eles, Kazuhito Yamashi-ta e a filha Kanahi, com um con-certo especialmente pensado para o evento, e também Zoran Dukic, atualmente o guitarrista mais premiado a nível internacio-nal. O Festival é promovido pela Câmara Municipal de Santo Tir-so, com direção artística da AR-TAVE, e os concertos vão realizar-

-se nos diferentes espaços do Mu-nicípio, nomeadamente no Audi-tório Padre António Vieira, na Bi-blioteca Municipal de Santo Tir-so, no Auditório Engenheiro Eu-rico de Melo e no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves.

Na apresentação do evento, que decorreu a 27 de abril, o di-retor da Artave, Alexandre Reis, destacou a “diversidade” e o “nú-

“A Comarca de Santo Tirso” é o título do livro da autoria de Adalberto Costa, que vai ser apresentado esta sexta-feira, dia 13 de maio, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso. Na

P a l e s t r a s , p r o j e t o s e workshops vão preencher os cinco dias, de 16 a 20 de maio, que a OFICINA – Escola Profissio-nal do INA, vai dedicar aos cuida-

O Portal Geográfico de Vila Nova de Famalicão é o tema da palestra promovida pela Câmara Municipal, pelas 15.30 horas de 19 de maio, na Casa do Território.

O objetivo é mostrar as “po-tencialidades” do Portal. Se-

São Paulo, cidade brasileira, acolhe o “9.º Encontro de Utiliza-dores de Aplicações de Gestão do Património”, nos dias 19 e 20 de maio, no qual a Câmara Munici-pal de Famalicão, tem encontro marcado para apresentar a pla-taforma web “Famalicão ID”. Este é um dispositivo onde se encon-tram informações “detalhadas” sobre património e bens cultu-rais da área administrativa do

“Famalicão ID” no Brasilconcelho famalicense.

O evento é organizado pela Sis-temas do Futuro e pela Secreta-ria de Estado da Cultura de São Paulo e, como objetivo, preten-de juntar profissionais de varia-dos “setores do património cul-tural”, contando assim promover e divulgar os seus projetos, atra-vés de uma “partilha de experi-ências e conhecimentos”.

C.A./C.V.

Portal Geográfico dado a conhecer pela Câmara de Famalicão

rão abordados temos como o Plano Diretor Municipal de Vila Nova de Famalicão, a Toponí-mia e o registo da Recolha dos Resíduos Sólidos Humanos, que estarão disponíveis para consulta no Portal Geográfico.

De referir que esta inicitiva

é promovida pela divisão das freguesias, em contexto para a “modernização administrati-va”, para apoio das juntas lo-cais no “domínio” de temáti-cas que estejam relacionadas com a “gestão da coisa públi-ca”. C.A./C.V.

Semana da Oficina dedicada à “Casa Comum”dos da "Casa Comum".

A 2.ª Semana da Oficina par-te com o tema "HEARTH, o lu-gar onde a família cresce e se desenvolve".

São cinco dias em que os alu-nos mostram as suas capacida-des no que toca à proteção da casa comum, partindo pela ino-vação na escola.

É uma semana em que a esco-la tem a oportunidade de mos-trar, à comunidade educativa, agentes políticos, económicos e pais, o quanto é importante

para a região, passando pelo ambiente, multimédia, e às tec-nologias de informação.

C.A./C.V.

História da Comarca de Santo Tirso em livrosessão, que tem início pelas 18.30 horas, a apresentação da obra fica a cargo de José Rodri-gues Braga, advogado na Rodri-gues Braga e Associados – So-ciedade de Advogados.

Adalberto Costa é advogado e autor de diversos livros publica-dos na Livraria Online Vida Eco-nómica, tais como “Regulamen-to dos Transportes em Automó-veis”, “Código da Publicidade”,

“Urbanismo – Regime Jurídico da Urbanização e Edificação”,

“Regime Jurídico do Transporte Colectivo de Crianças e de Jo-vens”, “Contrato de Transporte Rodoviário Nacional de Merca-

dorias”, “Contraordenações La-borais e da Segurança Social” e

“O Divórcio” (em coautoria com o Dr. Alcindo Reis).

Festival Internacional de Guitarracomeça esta sexta-feira

Entre 13 e 28 de maio, o Município de Santo Tirso volta a ser a capital da Guitarra. Sete con-certos, dois workshops e uma masterclass vão marcar a 23.ª edição do Festival Internacional de Guitarra, que faz a estreia em Portugal de alguns dos maiores nomes da interpretação de guitarra do panorama mundial. PATRÍCIA PEREIRA

cleo muito forte de instrumentis-tas, criadores e intérpretes” que vão apresentar-se em Santo Tir-so, apontando que este Festival Internacional de Guitarra “tem trazido à região e ao país um pouco do que acontece no mun-do das artes, sobretudo na gui-tarra”. “O Festival de Guitarra in-fluenciou Santo Tirso e toda uma geração de jovens. Há 25 anos, o nosso país era muito fechado em si mesmo e vivíamos num gran-de isolamento do ponto de vista de formação. (…) O que aconte-ceu em Santo Tirso e no Festival de Guitarra foi o abrir no fundo esta perspetiva de Portugal ter de conhecer o mundo e de estar virado para o mundo, sendo que o mundo da guitarra e das artes

é amplo”, adiantou.Este ano, a iniciativa conta com

uma maior diversificação de es-tilos musicais, com expressões que vão da música popular à mú-sica clássica, e com uma maior participação de formações ca-merísticas. Como solistas, em formações de música de câma-ra ou em colaboração com a or-questra, os artistas apresentam-

-se num espaço que se revela úni-co, de difusão e de encontro de ideias e de estéticas no multifa-cetado universo da guitarra.

Para além dos espetáculos, o Festival mantém a vertente pe-dagógica. Em destaque esta-rá a realização de uma master-class de guitarra clássica, lecio-nada por Xuefei Yang, e de dois

workshops, sobre técnicas de percussão na guitarra para o es-tilo jazz, com Sandro Norton e técnicas de improvisação na gui-tarra para flamenco, com Grisha Goryachev.

Com um investimento na “or-dem dos 50 mil euros”, o presi-dente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, afirmou que os

“críticos têm feito uma referên-cia excecional à organização e à qualidade do Festival de Guitar-ra”, o que lhes dá “uma grande satisfação”. “O Festival está afir-

mado a nível nacional e a nível in-ternacional e os próprios artistas querem vir ao Festival. Ao longo destes anos, são eles os melho-res embaixadores da qualidade, rigor e da organização do Festi-val de Guitarra de Santo Tirso”, mencionou.

O edil tirsense referiu que o Festival de Guitarra é “uma das marcas” que o Município quer

“potenciar ainda mais e que fun-cione como um embaixador cul-tural da programação que o Mu-nicípio tem”.

Evento foi apresentado pelo presidente do executivo camarário



Cultura// Vila Nova de Famalicão

Fado, Futebol e Vinho do Porto. Três símbolos com carimbo na-cional e três temas de debate em Vila Nova de Famalicão. Depois de se discutir o sucesso da inter-nacionalização do Futebol, vai fa-lar-se, no dia 21 de maio, às 21 ho-ras, no grande auditório da Casa das Artes, sobre o sucesso da in-ternacionalização da Fado. Para tal, vai marcar presença no even-to Ricardo Ribeiro, que, além do debate, vai presentear aqueles que marcarem presença com um momento musical com temas do seu mais recente trabalho, “Hoje é Assim, Amanhã Não Sei”. Além de Ricardo Ribeiro, são também convidados, Vasco Sacramento, Joaquim Oliveira e Ricardo Fon-seca. A entrada é gratuita mas ca-

O mau tempo não deu tré-guas e a festa das Flores&Trocas teve mesmo que ser adiada para este fim de semana, de 13 a 15 de maio. A festa de maio é como que uma viagem no tempo que permite aos famalicenses e visi-tantes recordar os costumes e tradições artesanais, de doçaria e licores e dos produtos da terra, em que as convidadas de hon-ram são as flores, com toda a sua beleza e perfume. A Festa da Flor tem como ponto alto a Batalha das Flores. No coração da cida-de, na Praça D. Maria II, vão reu-nir-se cerca de 100 expositores, com um programa de animação popular que passa pelas concer-tinas e cantares ao desafio. Para o presidente da Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, “o convívio entre as flores e as trocas é acertado, porque proporciona uma ima-gem inteira da história e das tra-dições do concelho”. Em 1205, o Rei D.Sancho I deu início à Feira das Trocas, também conhecida como Feira do Burro, um even-

O Agrupamento de Escolas D. Maria II entregou, no final do mês de abril, os prémios relativos ao concurso “O Melhor leitor de Po-esia", que decorreu no âmbito da Semana da Leitura Concelhia, que contou com participantes de to-das as escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos.

“Os galardões oferecidos refletem

A Banda de Música de Riba d'Ave está de parabéns. O grupo completa 200 anos e para come-morar apresenta um vasto pro-grama cultural. Para começar de-ram um concerto, no sábado, dia 7 de maio, no Salão Paroquial de Ribeirão, com a apresentação de obras de diversos autores. No do-mingo, dia 8, a Banda de Música de Riba D'Ave participou nas Fes-tas em honra de Nossa Senhora

Quinhentos folcloristas sem traje, sem formalidade, mas com muita animação juntaram-se, no dia 30 de abril, no Largo 3 de Ju-lho, em Joane, para o 5.º Encon-tro de Amigos Folcloristas, no se-guimento do 25.º aniversário do Grupo Etnográfico Rusga de Jo-ane. Depois de Leça da Palmeira, Coimbra, Santa Marta de Portu-zelo e Coruche, pessoas de todo o país, incluindo Açores e Madeira, e ainda alguns emigrantes por-

Joane recebeu 5.º Encontro de Amigos Folcloristastugueses em França, reuniram-

-se em Joane para dançar e can-tar o vira e o malhão. Além das oficinas de dança tradicionais, houve ainda oficinas de borda-dos, jogos tradicionais, cantares polifónicos, concertina e violão.

“Rompendo com os modelos pa-dronizados dos grupos folclóri-cos, este 5.º Encontro de Amigos Folcloristas caracteriza-se pela aprendizagem e partilha do pa-trimónio popular português, ao

jeito contemporâneo, sem tra-jes, sem formalidades, mas sim, de modo festivo, informal e sem barreiras fronteiriças, que muito entusiasmam as gerações mais novas e os aproximam desta ver-tente da cultural tradicional”, dis-se fonte da organização. O des-tino para o 6.º Encontro de Ami-gos Folcloristas já está encontra-do, em 2017 será S.Romão (Seia) a receber o evento.

L.O/C.V.

Festa das Flores & Trocas de 12 a 15 de maio

to que “recria algumas das maio-res tradições históricas do con-celho como a exposição de gado bovino, o mercado dos enchidos, com as populares tabernas e o vinho verde na malga”, animado pelo ambiente de festa que já se fazia sentir no século XX. O pro-grama tem início na sexta-fei-

ra, dia 13, às 9 horas, e termina domingo, dia 15, às 15.30 horas com o Desfile - Batalha das Flo-res. O importante agora é que a primavera permita que a Festa saia à rua e contemple os fama-licenses e visitantes com as pro-tagonistas da estação: as flores.

L.O./C.V.

200 anos de Banda de Música de Riba d’Avedos Remédios e Almas, em Calen-dário. Segue-se uma apresenta-ção, no dia 22 de maio, nas Fes-tas em honra de Nossa Senho-ra das Candeias, em Delães, e, no dia 26, vão participar na Fes-ta do Corpo de Deus, em Olivei-ra Santa Maria. Em julho, no dia 2, a Banda de Música vai organi-zar pela segunda vez um Encon-tro de Bandas Filarmónicas, em Riba D'Ave. L.O./C.V.

Internacionalização do Fadoem debate na Casa das Artes

rece de levantamento prévio de ingresso, disponível desde o dia 27 de abril na bilheteira da Casa das Artes, porque a lotação é li-mitada ao número de lugares do auditório. Em junho, realizar-se-

-á a terceira conferência sobre uma outra área na qual Portugal se afirmou internacionalmente, o Vinho do Porto. Estes debates realizam-se no âmbito do proje-to Empresariato, “que a Câma-ra Municipal, através do Famali-cão Made IN, está a desenvolver com o objetivo de colocar o pen-samento empresarial na ordem do dia, potenciando a reconhe-cida capacidade produtiva e in-dustrial e a vocação exportado-ra do concelho”.

L.O./C.V.

Concurso premeia leitores de poesia

e distinguem todo o trabalho que, diariamente, a escola promove em articulação com todos os ato-res educativos”, adiantou fonte do Agrupamento. O objetivo do con-curso passa também por fomentar e promover a leitura como suporte de aprendizagem, perspetivando-

-a numa cidadania ativa. L.O./C.V.

Desfile é o momento alto da festa



O edifício da Junta de Fre-guesia de Bairro, em Vila Nova de Famalicão, foi requalificado. A obra teve um valor de cerca de 45 mil euros, em que a Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão apoiou com cerca de 35 mil euros. A empreitada envolveu pintura in-terior e exterior do edifício e subs-tituição do telhado e da ilumina-ção. O presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, esteve presente na inauguração, que decorreu no dia 30 de abril, no seguimento do ci-clo de visitas de trabalho pelas freguesias do concelho. Assim, e no âmbito da política de proximi-dade defendida pelo presidente famalicense, durante toda a ma-nhã, Paulo Cunha visitou em Bair-

“25 de Abril - Revolução dos Cra-vos”, do famalicense Leonel Ro-cha, é o trabalho que o Núcleo de Teatro da Associação Cultural de Vermoim (NUTEACV) vai apresen-tar na sua digressão 2016.Depois do Festelha 2016, em Albergaria-

-a-Velha, no dia 23 de abril, o NU-TEACV apresentou a peça no 10.º Festival de Teatro Amador Terras de Camilo, em Seide S. Miguel, no dia 30 de abril, e, posteriormente, no dia 6 de maio, no auditório da Escola D.Sancho I, em Vila Nova de Famalicão. Nesta última ses-são, o NUTEACV foi acompanha-do pela turma EES4 que assim

Ricardo Pereira, aluno da Didá-xis – Riba de Ave, da turma 12.º2, alcançou um lugar na equipa que vai representar Portugal, no Con-curso Ibero-Americano de Infor-mática por Correspondência, ao conseguir o 6.º lugar na Final das Olimpíadas Nacionais de Infor-mática. A competição internacio-nal de informática é realizada à distância.

Com este resultado, o aluno in-

“Espaço de Sonhos” é o nome do poema da autoria dos alunos do 12.º 2 da Didáxis – Riba de Ave. Ana Carolina Pereira, Rita Rodri-gues e Rui Bessa levaram os ver-sos até ao concurso “Um conto que contas”, organizado pela De-legação Regional do Sul e Ilhas da Sociedade Portuguesa de Mate-mática, e alcançaram o 1.º lugar na categoria B4, (Ensino secundá-rio – Grupos).

Depois da dificuldade em ne-gociar os terrenos, a obra de am-pliação do cemitério de Riba D'Ave está praticamente concluída, de-vendo estar pronta no final des-te mês.

“A localização do terreno do ce-mitério obrigou a uma constru-ção em aeróbia que implica cus-tos bastante avultados e que le-vou a Junta de Freguesia a pedir ajuda ao município para concluir a obra”, informou a presidente da Junta de Freguesia, Susana Perei-ra. Uma ajuda que chegou no va-lor de 38.500 euros, aprovados pelo executivo municipal, na úl-tima reunião, para comparticipar as obras. “Neste momento não te-mos um único espaço para ceder a uma família que precise”, por isso a obra “é urgente e necessária”, confirmou Susana Pereira

Ampliação do cemitériode Riba d’Ave quase concluída

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, a conclu-são desta obra é o resultado“do empenho e do trabalho desen-volvido pela Junta de Freguesia durante vários anos”. “A Câmara Municipal dá o suporte financei-

ro mas o mérito da obra é da Jun-ta”, acrescentou. “Com este apoio municipal, a autarquia está a do-tar a freguesia com um cemitério com a dignidade e a dimensão que a vila merece”, afirmou o au-tarca. L.O./C.V.

Edifício da Junta de Bairrorequalificado

ro várias obras em curso e auscul-tou a população sobre as neces-sidades mais urgentes. “A Câma-ra Municipal tem conseguido es-tar ao lado das freguesias, das as-sociações e dos grupos informais que existem na comunidade, por-que somos criteriosos no investi-mento público, somos uma Câma-ra com excelentes contas, com ní-vel de endividamento muito baixo, que honra os seus compromissos que paga a tempo e horas e que faz investimento”, assegurou Pau-lo Cunha.

Para o presidente da Câma-ra Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, o edifício da Junta “leva aos ombros uma história virtuosa de empreendedorismo local, que serviu diferentes funções ao lon-

go da sua existência e que com esta intervenção ganha novas condições para outras funções”. Recorde-se que o espaço já aco-lheu uma escola primária, cre-che e sede de diversas associa-ções. No espaço estão agora reu-nidos os requisitos “para que o tecido associativo possa usufruir deste espaço e para que seja um edifício cada vez mais vocaciona-do para servir a comunidade”. O presidente da Junta de Freguesia de Bairro, Rui Alves, considera a

“obra muito importante e estrutu-rante para a freguesia”, uma vez que “vem beneficiar os serviços que aqui são desenvolvidos”. “É uma obra que dignifica o passado e que honra as pessoas que vivem este presente. Em nome dos bair-renses estou muito satisfeito por esta realização desta obra”, con-cluiu Rui Alves. O edifício já este-ve para ser demolido, algo que não chegou a acontecer por von-tade dos bairrenses em preservar o património. A inauguração con-tou ainda com a atuação do coro litúrgico da Fundação Castro Al-ves. O edifício centenário, consi-derado por muitos um ex-libris da freguesia, tem uma nova aparên-cia e está agora mais funcional e abrangente. L.O./C.V.

poema de alunos da Didáxis vencedor no concurso“Um Conto que Contas”

As regras do concurso são es-crever e ilustrar um poema, en-volvendo conteúdos de caráter matemáticos. O poema vencedor,

“Espaço de Sonhos”, será publica-do “numa coletânea” juntamente com outros poemas, também dis-tinguidos e que que aliaram a ma-temático à escrita e à imaginação. A publicação será feita pela orga-nização do concurso.

C.A./C.V.

Didáxis destaca-senas Olimpíadas Informática

tegra ainda a equipa de olímpicos de onde será selecionada a dele-gação portuguesa para a final in-ternacional das Olimpíadas de In-formática, a decorrer em agosto, na Rússia.

A prova para a delegação portu-guesa será realizada no dia 28 de maio, mas, por enquanto, o for-mando irá frequentar um "está-gio de preparação" para as olim-píadas. C.A./C.V.

ACV apresenta teatro sobre 25 de Abril na digressão 2016

realizou a sua Atividade Integra-dora no corrente ano letivo. Es-tas três apresentações foram, de acordo com o grupo, “muito con-seguidas, plenas de público e em que, mais do que a mestria e a en-trega, foi a magia que só o Teatro Amador pode transmitir que mar-cou presença”.

A história retrata Portugal em clima de pré-revolução, com des-taque para uma família humilde e para as relações sociais, guer-ra colonial, participação política e a busca pela liberdade.

L.O./C.V.

Edifício sofreu obras de remodelação

Obra deve estar concluída no final de maio


Desporto// Modalidades

Quando faltam três jornadas para terminar o Campeonato Na-cional de Futebol de 7 Adaptado, a Associação de Boccia Luís Silva sobe ao 1.º lugar da tabela classi-ficativa ao derrotar o líder, a equi-pa A do Futebol Clube do Porto, por 1-0.

O jogo decorreu no campo de futebol da freguesia de Cavalões, em Vila Nova de Famalicão, a 1 de maio. “Foi um jogo bem disputa-

Já com o “sonho” da subida desfeito, o Futebol Clube Famali-cão recebeu o Atlético e empatou a duas bolas, na 45.ª e penúltima jornada da 2.ª Liga.

A formação lisboeta inaugurou o marcador aos 14 minutos, por intermédio de Curto, que aprovei-tou uma falha do central famali-cense João Pedro. Este foi um dos poucos motivos de interesse da primeira parte. Na etapa comple-mentar, houve mais ritmo, compe-

Ao perder com o Vila Real por 2-0, na 13.ª jornada da série C da Fase de Manutenção do Campeonato de Portugal, o Futebol Clube Tirsense complicou as contas da permanên-cia. Com 25 pontos, a formação de Santo Tirso está em zona de des-cida e na última jornada defron-ta o Sobrado, último classificado. Para garantir, pelo menos, lugar no play-off de despromoção, os “jesu-ítas” têm de vencer e esperar que o Coimbrões, que soma 27 pontos, perca com o Vila Real.

Nesta série, o Salgueiros, Cin-fães, Sousense e Amarante já ga-rantiram a manutenção.

O Desportivo das Aves perdeu com o Farense na 45.ª jornada da 2.ª Liga por 2-1, num jogo que ser-via mais aos algarvios, que ainda lutam pela manutenção. Já sem objetivos para concretizar, por ocupar o 7.º lugar da tabela clas-sificativa, a formação avense en-trou praticamente a perder, com o golo de Irobiso, aos dois minutos. Femi Balogun rompeu pela defen-siva adversária, rematou para de-

Cerca de 1100 jovens de am-bos os sexos, entre os 13 e os 15 anos, entraram no Estádio Muni-cipal de Famalicão para disputar a 2.ª etapa nacional da Taça Co-ca-Cola, considerado como “o maior torneio de futebol juvenil não federado do país”. Gondo-mar Seleção D’Ouro, em mascu-linos, e Boavista Futebol Clube, em femininos, sagraram-se ven-cedoras desta etapa, que se rea-lizou a 1 de maio.

O ex-jogador do F.C. Por to, João Pinto, o atleta olímpico Luís Vaz e os atletas paraolímpicos Filipe Carneiro e Luís Silva esti-veram presentes nesta iniciati-va, encorajando os jovens com o

Tirsense luta pelo play-off de despromoção

Já na Série B da Fase de Manu-tenção, o Trofense empatou a duas bolas com o Torcatense e ocupa o lugar do play-off de despromoção, com 24 pontos, os mesmos que o Arões. Para evitar a descida, tem de vencer o S. Martinho e esperar que o Arões tropece no jogo com a Oliveirense. Caso empate, só ga-rante presença no play-off de des-promoção se o Varzim não vencer o Felgueiras.

A Oliveirense garantiu o 1.º lugar da classificação e com ela continu-am, garantidamente, no Campeo-nato de Portugal o Torcatense, o S. Martinho e o Felgueiras. C.V.

Futebol de 7 Adaptado

Associação Luís Silva lidera CampeonatoNacional

do entre as duas equipas, em que a equipa da casa entrou melhor, tendo mais posse de bola e mais oportunidades”, contou fonte da Associação.

O golo só surgiu à passagem dos 10 minutos da segunda parte, atra-vés de Rafael Carvalho, que apro-veitou uma insuficiente defesa do guarda-redes, após remate de Hugo Pinheiro. P.P.

Famalicão empata com Altéticotição e golos.

O Atlético ampliou a vantagem, aos 53 minutos, com um tento de Malele, na sequência de uma as-sistência de Jorge Ribeiro, mas o Famalicão conseguiu recuperar o marcador. Primeiro foi João Pedro que cabeceou certeiro para o fun-do da baliza, após livre cobrado por Mauro (59 minutos) e depois foi Amessan (64 minutos), que re-pôs a igualdade.

A lutar para fugir da despromo-

ção, o Atlético podia ter chegado ao terceiro golo se Jorge Miguel ti-vesse acertado no cabeceamen-to. Por sua vez, o Famalicão po-dia ter consumado a “cambalho-ta” no marcador, mas Correia ati-rou ao lado.

Com 71 pontos, o Famalicão, que não vence há sete jornadas, ocupa o 6.º lugar e na última jornada viaja ao reduto do Penafiel. Já o Atlético é um dos aflitos e depende de ter-ceiros para garantir a manutenção.

Avenses perdem no Algarve fesa de Quim e Irobiso, na recarga, cabeceou para golo.

O Desportivo das Aves não de-morou muito a responder e, aos 18 minutos, igualou o marcador, por André Dias.

Até ao intervalo, os algarvios dispuseram das melhores opor-tunidades para marcar. Aos 35 mi-nutos, Quim defendeu o remate de Harramiz, e aos 40, André Afonso atirou ao lado.

Na etapa complementar, Irobi-so atirou à barra num lance que despertou os algarvios. Quim ain-da evitou o golo com duas defesas de grande qualidade, nos remates de Irobiso (82’) e Rambé (88’), mas não conseguiu parar o livre direto assinado por Celsinho, em cima do minuto 90.

O Desprtivo das Aves ocupa a 7.ª posição, com 66 pontos, e na úl-tima jornada recebe o Mafra. C.V.

Mais de mil jovens na Taça Coca-Cola

seu “exemplo de superação e in-centivando para a prática de va-

lores como o fairplay e o despor-tivismo”. P.P.



A primeira enchente no Rali de Santo Tirso confirmou-se logo na Super Especial noturna no centro da cidade. A dupla José Rodrigues e Nuno Lima, ao volante de um Honda Civic Typer, venceu a pro-va, superiorizando-se a Luís Del-gado e André Carvalho que, num Renualt Clio 2000, não chegaram à liderança por uma unha negra.

A dupla vencedora da Super Es-pecial bem aspirou à vitória na classificação geral do Rali, mas acabou desclassificada. Quem conseguiu o feito foi a dupla Tia-go Almeida e Ricardo Pinto, ao vo-lante de um Mitsubishi Lancer Evo IX e depois da verificação final das viaturas, na qual a organização acabou por penalizar Bruno Cos-ta e Nuno Almeida, que estavam na liderança da classificação geral.

À exceção do acidente em Mon-te Córdova (ver caixa), a organi-zação fez um balanço positivo da prova. O bom tempo foi a cereja

pela segunda época conse-cutiva, a União Desportiva S. Ma-mede conquistou a Taça conce-lhia de futebol de Santo Tirso. À formação de S. Mamede de Ne-grelos bastou um golo, marcado na sequência de uma grande pe-nalidade na primeira parte, para vencer a Associação Desportiva de Tarrio, equipa de Santa Cristi-na do Couto.

Ao vencer esta competição, a UD S. Mamede passa a ser a equi-

Rali de Santo Tirso recheado de emoçõesFoi um rali recheado de emoção o que aconteceu em Santo

Tirso. A prova, organizada pelo Clube Automóvel de Santo Tir-so (CAST) em parceria com a Câmara Municipal, contou com um recorde de inscritos – 90 - e atraiu uma multidão por onde passou. CÁTIA VELOSO

no topo do bolo. “Há quem diga que S. Pedro gosta dos ralis e ti-vemos um excelente dia para fes-tejar este desporto. O resultado foi positivo, com uma moldura humana fantástica. Na Super Es-pecial, por exemplo, tivemos cer-ca de 14 mil pessoas na assistên-cia. Estamos contentes com o nú-mero de inscritos, 90, e com o nú-mero de participantes, 75”, afian-çou Carlos Guimarães, presiden-te do CAST.

Estes números superaram ex-pectativas e contrariaram a ten-dência dos campeonatos regio-nais. Carlos Guimarães explica-os pelo “conhecimento da organiza-ção”, pelo preço “mais baixo” das inscrições e pelo gosto pelos tro-ços de Santo Tirso. Já para Joa-quim Couto, presidente da Câma-ra Municipal, a afluência dos pilo-tos “ajuíza da importância que o rali tem cada vez mais e da afirma-ção no contexto regional”.

O autarca destacou que esta “é mais uma atividade desporti-

E numa competição em que tudo cor-ria bem, na última etapa, que ligava a As-sunção a Valinhas, um acidente acabou por marcar o segundo dia do rali. O Peu-geot de Cláudio Ornelas despistou-se em Monte Córdova e invadiu uma zona onde se encontravam algumas dezenas de espectadores. Sete pessoas ficaram feridas sem gravidade. Segundo a orga-nização, “o plano de segurança foi acio-nado de imediato e as equipas de socor-ro rapidamente entraram no terreno”.

va que o município proporcio-na à população”, num programa

que “é diversificado” e “atrai mui-ta gente”.

Acidente em Monte Córdova

UD S. Mamede vence sextaTaça Concelhia de Santo Tirso

pa com mais taças concelhias, seis ao todo, à frente do Guimarei, que conquistou cinco.

A forma como decorreu a com-petição agradou à Associação de Futebol Amador de Santo Tirso e à autarquia, que apoia na organi-zação. José Pedro Machado, vere-ador do Desporto, considerou “in-crível” ver “o Parque da Rabada completamente cheio” para ver a final e “o comportamento espeta-cular de todo o público”. Já José Santos, secretário da Associação

de Futebol Amador de Santo Tirso, afirmou que a competição “correu muito bem”, assim como o campe-onato, graças “à postura de todas as equipas envolvidas”.

O campeonato concelhio de fu-tebol conta com 13 equipas e cer-ca de 400 atletas. A UD S. Mamede chegou ainda às meias-finais da Liga dos Campeões, um torneio inter-concelhio. Depois de ter ven-cido, por 1-0, o Estela, na primeira mão, acabou goleado por 5-1, no segundo jogo, falhando a final. C.V.

O tirsense João Vale venceu a primeira manga da quarta pro-va, na classe Pro-Sport, do Cam-peonato Norte-americano de QX (Quadcross), que se realizou no sá-bado, 7 de maio. No dia seguinte, o piloto, que integrou a equipa Joe Byrd aos comandos de uma das Hondas da equipa americana, ar-rancou em último para a segun-da manga, conseguindo terminar a prova na 6.ª posição. “Foi uma boa recuperação e uma boa corri-da”, denotou João Vale na sua pá-gina de Facebook.

Mas a sua participação naquele que é considerado o mais compe-titivo campeonato do mundo de Quadcross no planeta, que decor-reu na pista de Ironman perto de

João Vale estreia-se com bons resultados nos EUA

Indianápolis, não fica só marcado pelos bons resultados. Segundo Emanuel Oliveira, amigo de João Vale, o tirsense foi “penalizado” por na primeira manga ter arran-cado “na grelha errada”. Já na sua página do Facebook, João Vale ex-plicou que “só conseguiu arran-car para a segunda manga”, por-que alguém fotografou “a folha de resultados onde aparecia em 1.º”.

João Vale participou nesta pro-va “a convite” de Joe Byrd, cam-peão americano por quatro vezes em 1994 e 1995 e em 2004 e 2005 e considerado um dos nomes mais sonantes do QX (Quadcross) nor-te-americano. Já o ano passado, o piloto conquistou o título italiano da especialidade. P.P.

Rali atraiu milhares de pessoas

Cláudio Ornelas despistou-se





A pé, de automóvel ou de bicicleta? Era esta a questão que se impunha. Sérgio Sou-sa, Sara Moreira e Jorge Go-mes fizeram o teste, no dia 29 de abril, num percurso de três quilómetros e meio, em San-to Tirso. LiLiAnA OLivEirA/CáTiA vELOSO

Sérgio Sous na bicicleta, Sara Moreira a correr e Jorge Gomes, presidente da União de Fregue-sias de Santo Tirso, Couto San-ta Cristina, Couto S.Miguel e Bur-gães, no automóvel, partiram do Parque da Rabada em dire-ção à sede da Junta de Freguesia de Santo Tirso. O percurso era o mesmo para os três: do Parque se-guiam para a Igreja Matriz, passa-vam pela Câmara Municipal, Pavi-lhão Desportivo Municipal, Hos-pital e terminavam no edifício da Junta de Freguesia de Santo Tir-so. A iniciativa é, para Jorge Go-mes, “um gesto simbólico” com o objetivo de “explicar às pesso-as que, efetivamente, a bicicleta é um meio privilegiado de trans-porte, em rapidez e benefício para a saúde e o ambiente”. Finalizada a iniciativa, o objetivo foi mesmo cumprido, a bicicleta de Sérgio

O ciclista tirsense Sérgio Sousa (Voralberg) conquistou a clássica do ciclismo no Luxemburgo, Flèche du Sud, no final da última etapa disputada entre Schifflange e Esch/Alzette num total de 136,5 qui-lómetros, ganha pelo holandês Coen Vermeltfoort (Team De Rijke), no domingo, 8 de maio.

Sérgio Sousa ascendeu à liderança da prova, depois de ter ganho, isolado, a quarta etapa, que se realizou no sábado. Com esta vitó-ria, o ciclista partiu para a última etapa com 14 segundos de vanta-gem para o alemão Raphael Freienstein (Kuota-Lotto) e de 29 para o também alemão Serge Dewortelaer (Differdange-Losch).

O ciclista aguentou os ataques dos mais diretos adversários e ter-minou a última prova integrado no pelotão, tornando-se no tercei-ro português a vencer esta prova, juntando-se assim a Acácio da Sil-va e Francis da Silva.

O sétimo classificado da Volta a Portugal de 2015 somou a primei-ra vitória em provas de etapas da carreira. P.P.

Sérgio Sousavence Fléche du Sud

Corrida modos de transporte promove bicicleta

Bicicleta é o meio de transporte mais eficazSousa, corredor da equipa austrí-aca Vorarlberg e pré-convocado para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, foi a primeira a chegar ao destino, demorando 12 minutos e 30 segundos, seguida de Sara Moreira, atleta do Sporting Clube de Portugal e que vai representar Santo Tirso nos próximos Jogos Olímpicos, que terminou o per-curso em menos de 13 minutos, e, mais tarde, o automóvel, que precisou de 29 minutos para con-cluir os três quilómetros e meio. A partida foi dada perto das 18 ho-ras, precisamente para apanhar a hora de ponta na cidade e mos-trar que há, de facto, meios de transporte mais eficazes não só em termos de tempo, mas tam-bém de saúde e para o ambien-te. Sérgio Sousa provou que a bi-cicleta “é o meio mais viável para se andar no meio de uma cidade”. Para Sara Moreira, a iniciativa aju-dou “a promover a atividade física, a saúde e o bem-estar”. A atleta diz que tem notado “um progres-so bastante grande de pessoas a caminhar e a correr”. Esta ativida-de esteve integrada na 1.ª Edição da Semana da Bicicleta, uma ini-ciativa que Jorge Gomes preten-de “incluir no plano de ativida-

des, para que as pessoas andem mais de bicicleta”. Sérgio Sousa acredita que a bicicleta “é o fu-turo de qualquer cidade”, consi-derando este meio de mobilida-de “mais saudável, mais rentável e menos poluente”. Para Sara Mo-reira há muitos benefícios em se optar por outros meios de trans-porte que não o automóvel, entre eles o facto de se chegar “muito mais rápido a qualquer lugar” e benefícios físicos e mentais, uma vez que “o stresse que se acumu-la em filas de trânsito pode liber-tar-se numa bicicleta”, conseguin-do assim ficar-se “mais bem dis-posto, mais saudável e feliz”. Sara Moreira percorre o mundo a cor-rer e o Japão é um dos países que a atleta destaca como exemplar no uso da bicicleta, por isso assu-me que “ficava muito contente se com esta iniciativa se começasse a promover a construção de ciclo-vias na cidade”.

Parques Toupeira

Os Parques Toupeira reabriram. Numa sessão realizada na Casa de Chá, no dia 30 de abril, deram-se a conhecer os 17 locais onde, a partir de agora, as pessoas têm a possibilidade de utilizar uma bi-cicleta citadina para circularem dentro do perímetro da União de Freguesias de Santo Tirso, Cou-to Santa Cristina, Couto S.Miguel e Burgães.

O edifício da Junta de Fregue-sia de Santo Tirso, Largo Coronel Baptista Coelho, Praça dos Car-valhais (Kanimambo), Ginásio Clube de Santo Tirso, Sanguinhe-do, Matt's Café, AB 92, Associa-ção Recreativa do Areal, Bibliote-ca de Couto S. Miguel, edifício da

Junta de Couto Santa Cristina, Ge-lataria Pinguim, Casa do Benfica de Santo Tirso, Núcleo do Spor-ting de Santo Tirso, Café do Rio (Parque Urbano da Rabada), Tre-vo do Sucesso, Estação de Santo Tirso, Casa de Chá e Restaurante Cook são os locais onde pode en-contrar a Toupeira, que vai permi-tir que se movimente pela cida-de de forma mais saudável e efi-caz. “Com o bom tempo a chegar acreditamos que a bicicleta cita-dina, e claro está a nossa 'toupei-ra', tem todas as condições e van-tagens para ser a melhor solução de transporte dentro da nossa ci-dade. Fazer chegar a 'toupeira' a cada vez mais lados e a cada vez mais pessoas é também um dos objetivos deste programa”, disse o presidente da União de Fregue-sias, Jorge Gomes.

A novidade é o novo parque lo-calizado junto à Casa de Chá, um lugar emblemático da cidade.

Para Jorge Gomes este é “mais um esforço da Junta de Freguesia

para levar avante o seu objetivo que é, daqui a alguns anos, San-to Tirso ser uma referência no uso da bicicleta”.

Para requisitar a sua 'toupeira' precisa apenas de adquirir o car-tão Toupeira, num dos edifícios das Juntas ou nos Parques, com valores diferentes para residen-tes e visitantes. Se for residente na União de Freguesias deve ad-quirir o Cartão Toupeira Residen-te que lhe vai custar cinco euros e vai permitir-lhe usufruir das bici-cletas citadinas sempre que dese-jar. Para os visitantes, turistas ou residentes fora da União de Fre-guesias o Cartão Toupeira Não Re-sidente, válido por uma semana, tem, igualmente, um custo de cin-co euros. Os estudantes das esco-las da União de Freguesias, sendo ou não residentes na União, têm acesso livre e gratuito ao Cartão Toupeira, bastando que se diri-jam a um dos parques ou Juntas e procedam ao preenchimento da ficha de inscrição.

AB 92 e Futebol Clube Tirsen-se vão disputar a final da Taça da Liga Toupeira 2016 Opticenter 2015/2016 - Futsal Veteranos, a de-correr em junho. As equipas apura-das venceram as meias-finais, que se realizaram no dia 7 de maio no pavilhão municipal de Santo Tir-so. AB 92 venceu a Casa Benfica de Santo Tirso, por 3-2, enquanto o Futebol Clube Tirsense superiori-zou-se ao Núcleo Sporting de San-to Tirso, por 8-4. A Taça da Liga Tou-peira 2016 Opticenter 2015/2016 - Futsal Veteranos é uma iniciativa

Conhecidos os finalistas da Taça Toupeira

da Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Sta. Cristina,

Couto São Miguel e Burgães.P.P.

Objetivo era mostrar que bicicleta é o mais eficaz na cidade




Os Amigos do Pedal equacio-nam não mais realizarem a Mara-tona de BTT em Vila Nova de Fa-malicão. Foram “muitos os con-tratempos” que a organização en-controu para erguer a prova e não permitir que a integridade dos ci-clistas não fosse beliscada. Tudo porque, segundo Paulo Machado Ruivo, da associação, “desconhe-cidos” tentaram “boicotar” a pro-va. “Durante a semana, fizemos uma pré-marcação que permiti-ria às equipas irem para o terre-no, mas quando nos apercebemos, tudo tinha desaparecido na quin-ta-feira. Percebendo que havia má vontade por parte de alguém, me-temos as equipas todas no terre-no e marcamos de novo. Na sex-ta-feira, foram para o terreno seis motas, que continuaram a marca-ção e, aí, pensamos que tudo es-

Gosta de praticar BTT ou de ca-minhar? Então a Associação Des-portiva Estrelas da Serra Agrela, de Santo Tirso, têm o desafio cer-to para si. No dia 29 de maio, a as-sociação promove o 8.º Raid BTT Estrelas da Serra Agrela, que con-ta com quatro circuitos diferen-tes: BTT de 20 quilómetros, BTT de 40 quilómetros, caminhada de oito quilómetros e um Minicir-cuito com cerca de dois quilóme-tros, para crianças entre os seis e os 14 anos.

As inscrições estão abertas até ao dia 20 de maio e são “limita-

A Escola Atletismo Rosa Olivei-ra (EARO) arrecadou “22 pódios individuais e oito coletivos” do 14.º Grande Prémio de Atletismo de Landim, organizado pela Junta Freguesia de Landim, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Associação de Atle-tismo de Braga e Corre Famalicão.

Em Minis, subiram ao pódio Leo-nor Silva (1.ª), Maria Machado (2.ª), Afonso Silva (1.º), Gonçalo Carva-lho (2.º) e Tiago José Silva (3.º), en-quanto em Benjamins foram Ana Faria (1.ª), Luana Ribeiro (2.ª), Lara Pereira (3.ª) e Bruno Rodrigues (3.º). Os atletas da EARO venceram ainda nos escalões de Infantis Fe-mininos (Ana Marinho), nos Senio-res Masculinos (Leandro Martins) e em Veteranas (Anabela Silva)

Em Iniciados classificaram-se Beatriz Fernandes (1.ª), Bruna Or-tiga (2.ª) e Rui Oliveira (2.º), em Ju-venis Adriana Costa (2.ª), Miguel Torres (1.º) e Diogo Faria (2.º), en-quanto nos Juniores subiram ao pódio Raquel Oliveira (1.ª), Ana Ri-beiro (2.ª), Sara Dias Oliveira (3.ª), Bruno Abreu (1.º) e João Silva (2.º).

Coletivamente, a EARO ven-

A Casa do Povo de Lousado, com o apoio da Federação Por-tuguesa de Damas, da Câmara Municipal de Vila Nova de Fama-licão, Junta de Freguesia de Lou-sado e outras entidades, organi-za, no dia 14 de maio, o 9.º Tor-neio de Damas, pontuável para o ranking nacional. As inscri-ções estão limitadas a 60 atle-tas. Entre os participantes, vão estar alguns dos melhores prati-cantes nacionais. A prova come-

Famalicenses dominam Grande Prémio de Atletismo de LandimO 14.º Grande Prémio de Atletismo de Landim realizou-se no dia 1 de maio e contou com a

participação de equipas do concelho de Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

ceu em Minis Masculinos e Femi-ninos, em Benjamins Femininos, em Iniciados Masculinos e Femi-ninos e em Juniores Masculinos e Femininos.

A Associação Recreativa Cultu-ral Vale S. Cosme também teve

“uma excelente prestação” nesta prova, segundo fonte da equipa, ao “reconquistar o 1.º lugar co-letivo em Seniores Masculinos” e com a conquista do 2.º lugar para

Marco Santos e do 3.º para Paulo Costa. Participaram ainda Vítor Ferreira (7.º), Carlos Barroso (8.º), Paulo Oliveira (12.º) e Roberto Ma-chado (17.º).

Já a Associação Cultural de Ver-moim classificou-se em 7º. lugar coletivo em Veteranos, com as prestações de Joaquim Ferrei-ra (29.º), Filipe Ribeiro (39.º), José Costa (41.º), Francisco Miranda (48.º) e António Ferreira (55.º).

Maratona BTT de Famalicão com mais de 500 participantes

Amigos do Pedal ponderam não repetir Maratona BTTMais de 500 amantes do BTT participaram na Maratona organizada pelos Amigos do Pedal.

Apesar de não ter havido incidentes, alguns contratempos provocados por “desconhecidos” fa-zem a associação equacionar não voltar a repetir a prova. CÁTIA VELOSO

taria calmo, só que, hoje (domin-go), às seis da manhã, percebemos que, além de terem voltado a des-truir tudo, remarcaram em senti-do contrário para induzir os atle-tas em erro”, contou.

A organização teve de “voltar a marcar 80 quilómetros de traça-dos”, tarefa que Paulo Machado Ruivo apelidou de “brutalidade”.

Mas os “obstáculos” não fica-ram por aqui. “Havia duas pesso-as, com coletes parecidos com os nossos a desmobilizar quer os es-cuteiros, quer a polícia, em zonas perigosas, como atravessamen-tos de estradas, pondo em risco centenas de atletas”, frisou Pau-lo Machado Ruivo.

O responsável dos Amigos do Pedal afirmou desconhecer as motivações para um ato que con-siderou “um verdadeiro terroris-mo”. Por isso, é quase certo que

maratona não seja mais uma pro-va que integrará o plano de ativi-dades dos Amigos do Pedal. “Não vale a pena pelas vidas humanas que, hoje, poderiam ter estado em risco, se não tivéssemos ido para o terreno e não tivéssemos a aju-da da GNR, da PSP, dos Bombei-ros e até dos presidentes de Jun-ta”, acrescentou.

Prova sem incidentesMesmo assim, a prova decor-

reu sem incidentes para os atle-tas, à exceção de uma queda que obrigou a transportar um atleta ao hospital.

Nos 70 quilómetros de Marato-na, chegou primeiro Jacinto Fiúza, da equipa Batotas/Ponte de Lima, com uma vantagem de quatro mi-nutos para o 2.º classificado, José Oliveira do Pedalbike/Oliveira Fi-tness. Daniela Pereira foi a atleta

feminina mais rápida.Na meia maratona, de 40 qui-

lómetros, foi César Mariz, da Loja Staff, o primeiro a cortar a meta. Ana Rita Vale, da Batotas/Ponte de Lima foi a mais rápida entre as mulheres. Todos os atletas con-firmaram a dificuldade acrescida que a chuva provocou, ao tornar alguns troços moles e escorrega-dios, mas também o agrado pelo percurso e a eficiência da organi-zação foi unânime.

Para a prova estavam inscritos

680 atletas, mas a chuva acabou por desencorajar alguns, fazendo com que na grelha de partida es-tivessem cerca de 500 aventurei-ros que percorreram 40 ou 70 qui-lómetros, incluindo o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, que viu nesta prova uma oportunida-de “de estar com os famalicenses” e “desfrutar da Natureza”.

A próxima prova dos Amigos do Pedal é a de 24 horas de BTT, que está marcada para 9 de julho.

Torneio de Damas em Lousadoça às 11.15 horas e termina às 19 horas. Os dez primeiros classifi-cados e as cinco melhores equi-pas vão receber um prémio. To-dos os participantes podem con-tar com uma lembrança. Está ain-da programado um almoço con-vívio, na Casa do Povo de Lou-sado. Para se inscrever ou obter mais informações deve contac-tar o 936968473/933884102 ou o e-mail [email protected]. L.O/C.V.

Raid BTT em Agreladas a 500 inscritos”, segundo a as-sociação, devendo ser feitas em www.estrelasdaserraagrela.com ou através dos contactos 938 641 469 e 916 116 942. A participação nas provas de BTT tem um custo de 10,50 euros (sócios) ou de 13,50 euros (não sócios) e a caminhada de 8,50 euros (sócios) ou 10,50 eu-ros (não sócios). “Cinquenta cên-timos de cada inscrição revertem para os Bombeiros Voluntários de Santo Tirso”, referiu, mencionan-do a “oferta” de “porco no espeto, seguro, cronometragem, banhos, lembranças e animação”. P.P.

Chuva não amedrontou mais de 500 “betetistas”

Atletas famalicenses em destaque



Desporto

Diretora: Magda Machado de Araújo (TE 1022) Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687) Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | e-mail: [email protected]; [email protected] | Redação: Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Hermano Martins (TE 774) | Colaboração: António Costa, Rui Couto (CO 1403) | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho | Assinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 € | Nib: PT 50 0038 0000 39909808771 50 | Telefone: 252 414 714 | Redação: Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa | Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258 | Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Próxima edição do Ja é Publicada a 25 de maioFicha Técnica

// Modalidades

O Riba d' Ave Hóquei Clube (RAHC) goleou o Hóquei Clube do Marco, por 7-1, em encontro da pe-núltima jornada do Campeonato Nacional da II Divisão – Zona Nor-te de Hóquei em Patins. Vítor Hugo (seis golos) e Ricardo Lopes (um golo) foram os goleadores da equi-pa ribadavense, que se associou à Campanha do Pirilampo Mágico promovida pela ACIP.

A formação ribavense segue na 2.ª posição, com 56 pontos, que dá acesso à liguilha de promoção à 1.ª divisão. Na última jornada, o RAHC visita o reduto do já despro-

Na primeira jornada do Campe-onato Regional de Veteranos, Si-mão Mendes, atleta da Associação Recreativa e Cultural Vale S. Cos-me, sagrou-se, pelo quinto ano consecutivo, campeão nos 200 metros e, pelo quarto ano conse-cutivo, vencedor dos 400 metros. O Campeonato disputou-se no Es-tádio 1.º Maio, em Braga.

Segundo a Associação que o representa, estes resultados de-

O famalicense Luís Silva, atle-ta da Associação de Boccia Luís Sil-va, garantiu a participação na fase final A do Campeonato Nacional de

Tomás Marques (10 anos), Ber-nardo Vieira (10 anos), Gabriel Cunha (13 anos) e José Amorim (13 anos), atletas da Escola Jing-

-She e Associação Desportiva de Wushu de Famalicão, foram con-vocados à Selecção Nacional de Wushu, para representar Portu-gal no 16.º Campeonato da Euro-pa de Wushu, que decorre de 14 a 20 de maio em Moscovo, na Rús-sia. Este campeonato é uma pro-va oficial da Federação Europeia de Wushu (EWUF).

Os atletas famalicenses têm

RAHC e FAC vencem no hóquei em patins

movido Lavra, pelas 18 horas des-te sábado, 14 de maio.

Também o Famalicense Atléti-co Clube (FAC) venceu o CART Su-perinertes, já despromovido, por 8-4, mantendo o 6.º posto com 37 pontos. Os golos foram marcados por Gabi (3), André Ferreira (2), An-dré Barbosa (2) e Celso (1). Os fa-malicenses deslocam-se ao redu-to do CD Cucujães, que ocupa a úl-tima posição da classificação e que já está despromovido há algumas jornadas, pelas 18 horas de sába-do, 14 de maio. P.P.

Simão Mendes revalidatítulo regional

monstram que “continua o lar-go domínio” de Simão Mendes na Associação de Atletismo de Braga no que a provas de velocidade no escalão de Veteranos diz respeito.

“Estes títulos são boas indicações para os Campeonatos Nacionais de Veteranos, pois o atleta ape-nas retornou aos treinos na últi-ma semana após um tratamento a uma lesão”, referiu.

P.P.

Boccia

Luís Silva é vice-campeãoda Zona Norte do Nacional

Boccia 2016, ao conquistar o 2.º lu-gar da Zona Norte da competição, numa prova que decorreu em Pon-te de Lima, nos dias 7 e 8 de maio. Fonte da associação referiu que

o atleta famalicense demonstrou “uma regularidade espantosa du-rante toda a competição”, tendo

“só somado vitórias na fase de gru-pos, por margens muito grandes e sem qualquer ponto sofrido”. Na fase a eliminar (oitavos, quartos e meias finais), Luís Silva superou todos os seus adversários, alcan-çando “vitórias volumosas”. Na fi-nal, num jogo “muito bem disputa-do, que teve que recorrer a um par-cial extra desempate para se apu-rar o seu vencedor”, Luís Silva aca-bou por perder frente a José Gon-çalves (S.C.Braga), por 2-3.

A próxima competição de Luís Silva é a 28 de maio, em Setúbal, prova esta que determina o cam-peão nacional 2015/2016. P.P.

Famalicenses representam portugalno Campeonato da Europa de wushu

agora a sua segunda convocató-ria à Selecção Nacional para par-ticipar em competições interna-cionais oficiais, após terem obti-do em 2015 dois ouros, duas pra-tas e dois bronzes no Europeu de Kung-Fu Tradicional na Bulgária.

Em Moscovo, no escalão sub-12, Tomás Marques competirá em Nanquan, Nandao e Nangun e Ber-nardo Vieira compete em Chan-gquan, Jianshu e Qiangshu. Nos juvenis, Gabriel Cunha compete em Changquan, Jianshu e Qian-gshu intermédias e José Amorim

compete em Changquan, Daoshu e Gunshu compulsórias.

Da escola famalicense fazem ainda parte da comitiva nacional Alexandre Oliveira, treinador ad-junto da Selecção Portuguesa, e Ana Rita Rego, que fará formação de juiz europeu. A Seleção Por-tuguesa parte para a Rússia esta sexta-feira, 13 de maio, sendo que a competição começa a 15 de maio e o regresso a Portugal está marcado para 21 de maio.

P.P.

Luís Silva garantiu a participação na fase final A do Campeonato Nacional

Atletas chamados à Seleção Nacional

pub

24 JORNAL DO AVE 11 MAIO 2016 www.JORNALDOAVE.ptwww.JORNALDOAVE.pt

pub

Documents

Jornal do Ave nº 48