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Quinzenal 2 de dezembro de 2015 Nº 37 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € //PÁG. 8 //PÁG. 22 //PÁG. 3 //PÁG.19 //PÁG.7 //PÁG.12 “Santo Tirso vai ter que pagar muito à Trofa” Pina Ferreira retira candidatura à direção do FC Famalicão Weg vai criar 150 empregos em Santo Tirso Exposição Internacional de Presépios no Natal de Santo Tirso Ofereça brinquedos a quem mais precisa 3500 na Meia Maratona de Famalicão PUB PUB PUB

Jornal do Ave nº37

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Edição de 2 de dezembro de 2015

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Page 1: Jornal do Ave nº37

1 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Quinzenal 2 de dezembro de 2015 Nº 37 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

//PÁG. 8 //PÁG. 22

//PÁG. 3

//PÁG.19

//PÁG.7

//PÁG.12

“Santo tirso vai ter que pagarmuito à trofa”

pina Ferreira retira candidatura à direção

do FC Famalicão

weg vai criar 150 empregos em Santo tirso

Exposição Internacional de presépiosno Natal de Santo tirso

Ofereça brinquedos a quem mais precisa

3500 na Meia Maratona de Famalicão

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2 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

Homenagear as empresas que são há 10 e 15 anos associa-das e as que foram distinguidas com o Prémio PME Excelência foi o principal objetivo da iniciativa, também integrada nas comemo-rações do 15.º aniversário da AEBA.

Pelo “seu trabalho à frente da BIAL”, empresa farmacêutica, Luís Portela, presidente não executivo, foi galardoado com o prémio Life-time Achievement, atribuído pelo LIDE Portugal, numa cerimónia que decorreu no Fórum Empre-sarial do Algarve, a 29 de novem-bro. “A vida de Luís Portela tem sido uma sucessão de oportuni-dades de aprendizagem, que pro-curou agarrar, nomeadamente na gestão da BIAL, apostando na ino-vação e na internacionalização. A

Especializada em Engenha-ria de Fachadas, a empresa Fa-cal, criada em 1982, pela mão de Octávio Pereira, recebeu a visita do executivo camará-rio de Santo Tirso, a 1 de de-zembro.

Da tecnologia de ponta passan-do pela internacionalização, a em-presa tirsense tem alcançado vá-rios marcos ao longo dos anos, nomeadamente pela participa-ção na construção de obras como Casa da Música, no Porto e o Pavi-lhão de Espanha, na Expo de Za-ragoza 2008.

A França é o país onde a Facal se encontra mais bem represen-tada e onde consegue colaborar nas mais diferentes obras, pois como Octávio Pereira, fundador da Facal, refere o mercado fran-cês “satisfaz” os intentos da em-presa. Com “50 trabalhadores”, esta indústria do ramo da enge-nharia de fachadas optou por não se evidenciar noutros mercados externos, devido à dimensão que

“ não permite estar em muitos la-

AEBA distingue associadosCerca de 50 empresas foram distinguidas na Gala do Associado da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), na noite de 27 de novembro, na Quinta d’Alegria, em Ribeirão, concelho de Vila Nova de Famalicão. CÁTIA VELOSO

Mas também se tornou num “ponto de encontro”, para os em-presários “se conhecerem e ter uma visão mais alargada da pró-pria atividade económica”, escla-receu José Manuel Fernandes. O presidente da AEBA deixou uma mensagem de incentivo aos em-

preendedores, para que “este-jam atentos aos sinais dos tem-pos e aos desafios que têm à sua frente para estabelecerem refe-renciais de como podem desen-volver as empresas e estabelecer novas parcerias”.

E na missão que a AEBA abra-çou no novo mandato da direção, o apoio à internacionalização, sur-giu o anúncio: a candidatura da AEBA a fundos comunitários para criar um programa que “ajude a estruturar as pequenas empresas para a exportação”.

Acabar com o “complexo de in-ferioridade” que persiste no seio das microempresas é um dos ca-minhos a trilhar. “Temos cerca de 60 por cento de microempresas, compostas por um a nove funcio-nários, que são responsáveis pelo volume de exportações em cerca de 10 por cento”, referiu José Ma-nuel Fernandes para sustentar que “há pequenas organizações que têm atividades que podem ser exportáveis e a AEBA tem o dever

de ajudar, criando conhecimento para que estas possam reduzir o campo do erro e ter sucesso”.

Como montar um departamen-to de exportação, como se com-portar no mercado internacio-nal e no interface de negociação, como se comportar numa Feira e como expor os produtos são algu-mas das questões que serão res-pondidas pela AEBA no progra-ma, que será criado com o apoio da empresa Egesp.

Na Gala, José Manuel Fernandes anunciou ainda a parceria com a COTEC Portugal - Associação Em-presarial para a Inovação – para a criação do Prémio Inovação Em-presa Baixo Ave, através do qual, e com o envolvimento das asso-ciações empresariais da região, se

“distinguirá pojetos que se desta-quem com novos produtos, pro-cessos ou tecnologias”.

Um dos momentos altos da noi-te foi a homenagem a Manuel Pon-tes, que foi presidente da AEBA desde a sua fundação, em 2000,

até 2014. “Foi ele que teve pela frente todo o desafio de imple-mentar a associação e de a fazer crescer. Não nos podemos esque-cer que também teve um papel ex-traordinário na remodelação das instalações e no esforço financei-ro que foi feito e na concretização dos objetivos estabelecidos para o excelente apoio à atividade as-sociativa”, explicou José Manuel Fernandes.

Já Manuel Pontes mostrou-se “orgulhoso e feliz” pelo tributo da instituição que ajudou “a criar” e que “ultrapassou os limites pre-vistos, dignificou a Trofa e atin-giu a dimensão que hoje é visível por todos”.

Sediada na Trofa há 15 anos, a AEBA levou a cabo projetos de consultoria “em 316 empresas” que corresponderam “a cerca de 43.261 horas de consultoria efeti-va”, executou “1280 ações de for-mação”, envolvendo “15.791 pes-soas”.

Facal recebe visitado executivo camarário

// Santo Tirso // Trofa

dos aos mesmo tempo”.A empresa tirsense tem-se dis-

tinguido na região pelas conquis-tas já alcançadas, colocando San-to Tirso no mapa da excelência empresarial. Nas palavras de Joa-quim Couto, autarca de Santo Tir-so, esta  é “ uma empresa de su-cesso”, acrescentando que “ter uma empresa desta é um moti-vo de orgulho e de promoção do município”.

Apesar do sucesso alcançado, a determinado momento do percur-so empresarial, a Facal também sofreu as consequências da inde-

finição geográfica da Zona Indus-trial de Fontiscos, que se arrasta desde da separação do Município da Trofa do de Santo Tirso. A pro-pósito desta problemática, Joa-quim Couto afirma que “se o pro-blema não se resolver”, a autaquia

“terá de mover um processo contra o Estado, para que cumpra uma sentença judicial”, algo que con-sidera ser “um escândalo”.

Apesar das controvérsias geo-gráficas, a Facal mostra-se capaz de competir diretamente com ou-tras empresas do setor.

Luís Portelarecebe prémio

empresa está hoje na quarta gera-ção de gestores da família, com os filhos de Luís Portela”, justificou a organização do LIDE Portugal

Na cerimónia, Luís Por tela “agradeceu o reconhecimento”, referindo ser “uma honra juntar-

-se a este grupo de notáveis”, refe-rindo-se aos anteriores galardoa-dos (Adriano Moreira, homenage-ado em 2014, Francisco Pinto Bal-semão em 2013 e Alexandre Soa-res dos Santos em 2012).

P.P.

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José Manuel Fernandes homenageia Manuel Pontes

Facal tem 50 tabalhadores

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Atualidade

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Foi lançada a primeira pe-dra de um projeto que vai criar mais de 150 postos de traba-lho em Santo Tirso. Já instala-da no concelho da Maia, a mul-tinacional brasileira Weg co-meçou a construir uma nova unidade na zona industrial da Ermida, em Santa Cristina do Couto. CÁTIA VELOSO

O investimento no concelho tirsense ronda os 15 milhões de euros e permitirá à Weg, multina-cional especializada na conceção de motores e equipamentos elé-tricos, o aumento da capacidade produtiva na Europa.

Uma das novidades do projeto é a instalação de um laboratório de ensaios, que entrará em fase de testes no primeiro semestre de 2016. Tendo à disposição um lote com 10 hectares, a Weg pensa ex-pandir o investimento.

Pelas “afinidades culturais e linguísticas”, Portugal é encara-do como “porta de entrada” para a economia no Velho Continente. Com esse desígnio, o português José Lourenço, há muitos anos com negócios no Brasil, decidiu promover um fórum que captas-se investimentos no país e, espe-cialmente, em Santo Tirso.

A Fábrica de Santo Thyrso foi palco da iniciativa nos dias 25 e 26

weg vai criar mais de 150 empregos // Santo Tirso

Para a Câmara Municipal de Santo Tirso, projetos destes são bem-vindos. “A seguir à crise, co-meça a aparecer investimento no nosso município e na região Nor-te. Esta é uma empresa bem estru-turada, que veio para ficar e que vai ter uma capacidade de absor-ção de desemprego muito gran-de”, afirmou o presidente do exe-cutivo, Joaquim Couto, que este-ve presente na cerimónia de lan-çamento da primeira pedra, na manhã de 25 de novembro.

A isenção de taxas e impostos “na ordem dos 500 mil euros” e “a disponibilidade de uma rede de esgotos industriais”, que evita a construção de estações de trata-mentos, foram dois dos principais trunfos da operação de charme, que teve como mediadora a cons-trutora Garcia, Garcia, SA, dona do parque industrial da Ermida. A Weg vai produzir modelos de mo-torizações até 3,5 toneladas, en-

quanto na unidade da Maia conti-nuarão a ser concebidos equipa-mentos até 20 toneladas.

Já Luís Alberto Tiefense, supe-rintendente da Unidade de Negó-cios Motores da WEGeuro, afirmou que a empresa “quer crescer em Santo Tirso, juntamente com a co-munidade”. “Na área empresarial, as questões logísticas são muito importantes, assim como as ro-dovias e a proximidade ao aero-porto. Nesta matéria, Santo Tirso

está de parabéns”, elogiou.Com 10 centros fabris no Bra-

sil e oito unidades no exterior, a Weg entrou em Portugal em 2002 comprando uma unidade da Efa-cec Motors, na Maia. Vinte e seis milhões de euros é o valor previs-to de faturação, direcionada à ex-portação.

Com cerca de 31 mil funcioná-rios, a Weg apresentou resultados de faturação de 1,9 mil milhões de euros em 2014.

Uma porta de entradaJoaquim Couto defende que Por-

tugal será uma mais-valia para a entrada de novos investimentos do Brasil para a Europa e Santo Tir-so pode ser uma das portas de en-trada. “Desde há dois anos que te-mos feito um esforço de captação de investimento e de tornar o con-celho amigo das empresas, através da criação de laços com investido-res e instituições do Estado, des-de o AICEP, IAPMEI e o IEFP. Temos conseguido dialogar, num proces-so que nem sempre é fácil, mas que tem resultado”, afiançou o autarca.

A localização privilegiada, com “proximidade ao porto de Leixões, ao aeroporto, ao Porto, a Braga e a Guimarães”, e com uma “rede rodoviária excelente”, faz com que

“as empresas prefiram Santo Tirso para se instalarem”, considerou.

Segundo o edil tirsense, San-to Tirso prepara-se para receber

“mais projetos industriais”.

Fórum internacional fomenta investimentos brasileiros“Milhões de euros” foram negociados durante o Fórum “Investe Nordeste” que levou a Santo

Tirso investidores brasileiros interessados em abrir negócio na Europa. CÁTIA VELOSO

de novembro que teve como ato-res envolvidos empresários, em-preendedores, autoridades go-vernamentais, prefeituras, asso-ciações de classe e câmaras de co-mércio, que participaram em pa-lestras, exposição de produtos/serviços e almoços de negócios.

Segundo o diretor-geral, José Lourenço, o evento alimentou “si-nergias” entre investidores nacio-nais e brasileiros. Houve, inclusi-

ve, “investimentos aprovados” e “grandes parcerias em potencia-lidade”, que envolvem “350 mi-lhões de euros”.

Já o vereador do pelouro das Re-lações Internacionais e responsá-vel pelo projeto municipal Invest Santo Tirso, José Pedro Machado, anunciou que da iniciativa resul-tou a possibilidade de “uma em-presa se estabelecer no concelho nos próximos três anos”.

Segundo o autarca, o “Investe Nordeste” possibilitou que “algu-mas empresas se interessassem

pelos terrenos que existem no mu-nicípio, pela localização e pelo pa-trimónio”.

Weg começou a constuir nova unidade na Ermida

Fábrica de Santo Tyrso foi o palco desta iniciativa

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Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

Empresariato, assim se cha-ma o projeto que pretende afir-mar Famalicão, como o princi-pal centro do pensamento em-presarial. Esta iniciativa é pro-movida pela Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão, através do programa Famali-cão Made IN, e em parceria com o grupo Idioteque.

Apresentado aos famalicenses no dia 24 de novembro, este pro-jeto assenta na promoção de um contexto municipal facilitador da iniciativa empresarial, procuran-do valorizar e promover a nature-za empreendedora do município, tornando o concelho numa refe-rência nacional.

Paulo Cunha, presidente da Câ-mara de Famalicão, afirmou que pretende com esta iniciativa que

“aqueles que hoje não são empre-sários, possam ver também neste processo, uma forma de aprendi-zagem para que possam adquirir competências para avançar com os seus projetos”. O autarca acres-centou ainda que esta iniciativa também está vocacionada para aqueles que já são empresários,

“para que tenham ambição de que os seus projetos continuem a cres-cer e que se internacionalizem”.

O Empresariato vai arrancar com a Batalha Criativa, que vai

pura casualidade, fez André Vieira de Castro entrar no merca-do das tintas. Em 1999, quando estava prestes a terminar o cur-so de Economia, surgiu na família de André a oportunidade de aqui-sição da Argacol – Tintas e Verni-zes, sediada em Leiria e no merca-do desde 1980. O recém licencia-do ficou com a empresa, criando posteriormente a marca Arga que está hoje no top 10 das mais credí-veis marcas de tintas do país. Ape-sar da transferência da sede social para Famalicão, a unidade de Lei-ria mantém-se dedicada em exclu-sivo à produção.

No primeiro trimestre de 2016 a Arga Tintas vai arrancar com a construção de uma nova estru-tura de armazenamento, junto às instalações da empresa, em Ribei-rão. O investimento neste edifício vai ser “superior a 700 mil euros”, afirmou André Vieira de Castro. A conclusão da obra preve-se para o final do próximo ano, significan-do a criação de mais “seis novos postos de trabalho”, acrescenta-dos aos atuais 39.

A indústria química, enfrenta no futuro novos desafios, nomeada-

Um berço biométrico para mo-nitorização dos sinais vitais do bebé, um rodapé inteligente com sensor de humidade para deteção de inundações, placas de betão in-terativas ou palmilhas de cortiça com sensores incorporados. Es-

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Arga Tintas no roteiro Famalicão MADE INA empresa Arga Tintas transferiu a sua sede social para Vila Nova de Famalicão, preparando-se

assim para iniciar um projeto de expansão na região. A 23 de novembro, esta empresa recebeu a visita de Paulo Cunha, autarca de Famalicão, em mais uma etapa do roteiro Famalicão Made IN.

mente ao nível da sustentabilida-de ambiental, pois tem-se assis-tido a uma redução drástica das matérias-primas disponíveis, im-plicando o desenvolvimento de novos produtos amigos do am-biente. Nesta matéria, a Arga Tin-tas assume a vontade de estar na linha da frente, com o auxilio da CeNTI - Centro de Nanotecnolo-gia e Materiais Inteligentes e “de fortíssimos fornecedores mun-diais e da nossa relação próxima com a cúpula do sector na Euro-pa, vamos procurar ter acesso a um conjunto de matérias-primas muito ligadas à biosustentatabi-lidade para conseguirmos desen-

volver um portefólio de novas so-luções que correspondam a uma procura mais green”, afirmou An-dré Vieira de Castro.

Durante a visita efetuada à Arga Tintas, inserida no roteiro Famali-cão Made IN, Paulo Cunha, autar-ca famalicense afirmou que “ a vo-cação empresarial está aqui bem presente e portanto isso dá-nos garantias de que estamos a falar de uma estrutura empresarial só-lida e sustentável”, acrescentando que é muito importante ver em Fa-malicão “uma competência em-presarial que não tem muita tra-dição no concelho”, como é o caso do setor das tintas e derivados.

Invisible Network apresenta produtos com tecnologia invisível

tes são alguns dos protótipos que surgiram do ‘Invisible Network’, projeto mobilizador que envol-veu onze copromotores nacionais, entre os quais o CeNTI - Centro de Nanotecnologia de Materiais Inte-ligentes, sediado em Vila Nova de

O CeNTI participou na concretização de uma “nova geração de produtos interativos com base em conceitos de computação invisível e ubíqua”. Segundo a coordenadora do ‘Invisible Network’, Inês Henriques, “em causa está colocar tecnologia no interior de estruturas” e assim “criar va-lor acrescentado aos produtos”. PATRÍCIA PEREIRA

Famalicão.O berço biométrico, por exem-

plo, tem como objetivo, para além do “embalo, ajudar os pais a mo-nitorizarem o bebé à distância através de sensores que captam a temperatura ou o movimen-to, permitindo saber se a criança está a ter um sono profundo ou um sono mais inquieto”.

O projeto ‘Invisible Network’ foi desenvolvido ao longo dos “últi-mos três anos” e envolve “onze parceiros desde empresas tec-nológicas e grupos industriais a agentes do mundo académico”, entre eles o CeNTI, a YD Ynvisible, YDreams Vision, YDreams Robo-tics, Faculdade de Ciências e Tec-nologias da Universidade Nova de Lisboa, Innovnano, Plux, Amorim Cork, Amorim Revestimentos, So-

nae Indústria e Secil.Na sessão de apresentação pú-

blica de resultados, a 20 de no-vembro, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famali-cão, Paulo Cunha sublinhou que o concelho “tem o privilégio de ser o território certo de duas ins-tituições que hoje são uma mar-

ca incontornável da inovação e investigação mundial, o CITEVE e o CeNTI”. “Este projeto, muito assente na criação de valor, tem uma agressividade que é benvin-da para o território para que este seja atrativo para empresas, in-vestidores e trabalhadores quali-ficados”, argumentou.

Famalicão no centro do pensamento empresarialdecorrer no dia 10 de dezembro, a partir das 14.30 horas, na Con-tinental Mabor, no âmbito das co-memorações dos 25 anos de pre-sença desta empresa em Famali-cão. Este evento promete ser ino-vador, destinando-se a empresá-rios, académicos, criativos e pro-fissionais das áreas da gestão, da economia, da comunicação e do marketing.

Outra das ações do Empresaria-to é o concurso de Atos Empreen-dedores Solidários X ATO que vai dar aos alunos do 12.º ano a mis-são de desafiar empresas de Fa-malicão a implementarem proje-tos solidários junto de instituições ou famílias com um orçamento in-ferior a 2000 euros. Os vencedores deste concurso terão como pré-mio o pagamento de um ano de propinas em cursos ligados à Co-operativa de Ensino Superior Po-litécnico Universitário ou Univer-sidade Lusíada, duas instituições de ensino superior com instala-ções neste concelho.

Está também prevista a publi-cação de um livro que vai incluir estudos sobre empresas de Fa-malicão, e do distrito de Braga, bem como de outras empresas do país, uma obra que, além de estar à venda no mercado livrei-ro regular, será apresentada nas universidades.

Invisible Networking apresenta produtos com tecnologia visível

Paulo Cunha visitou empresa sediada em Ribeirão

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5 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Hoje, as crianças que fre-quentam a escola têm mais condi-ções para brincar, com um recreio renovado, onde moram agora al-guns equipamentos lúdicos, como um escorrega e uma rede de esca-lada. Há ainda uma horta, onde as crianças poderão contactar com a produção biológica.

Numa cerimónia simples, em-belezada por uma canção entoa-da pelas crianças, a inauguração marca a concretização de um dos anseios da Associação de Pais (AP) que, segundo o presidente Gilber-to Neto, “há alguns anos” apelava a uma intervenção.

Sessenta mil euros foi o investi-

Às riscas, lisos ou com dese-nhos. A 20 de novembro, “cerca de 277 mil crianças” foram de pi-jama para as suas creches, jardins de infância ou escolas do 1.º ciclo. A Missão Pijama é uma iniciativa da associação Mundos de Vida, que pretende alertar a comunida-de para o facto de muitas crianças em Portugal estarem instituciona-lizadas ano após ano, sem nunca saberem o que é o carinho e a es-tabilidade de uma verdadeira fa-mília. Este ano, Cifrão foi o padri-

Escola da Ramada com novo recreio

A “Árvore dos Sonhos” encheu--se de materiais didáticos, que vão beneficiar os alunos da Uni-dade de Ensino Estruturado (UEE) do Agrupamento de Escolas de S. Martinho. O projeto foi ideia dos encarregados de educação, que desafiaram o Agrupamento a in-serir uma atividade direcionada para os meninos autistas nas co-memorações do Natal.

Na tarde de domingo, foi reali-zada uma mega-aula de dança no pavilhão desportivo da Escola de S. Martinho, cujo “bilhete de en-trada” era um ou mais materiais didáticos, como papel, lápis de cor, canetas e cartolinas.

Segundo o diretor do Agrupa-mento, José Barbosa, a comuni-dade escolar “aderiu” e “deixou muitos donativos” para os cinco

Depois de décadas pisado por várias gerações, o chão da Es-cola Básica da Ramada, em Burgães, no concelho de Santo Tir-so, ganhou uma nova vida com a requalificação operada pela Câmara Municipal de Santo Tirso. CÁTIA VELOSO

mento da autarquia para as obras de requalificação do espaço exte-rior do estabelecimento de ensino, que estavam incluídas no “plano de gestão e manutenção do par-que escolar levado a cabo pela Câ-mara”, sublinhou Joaquim Cou-to, presidente do executivo mu-nicipal.

Mas mais importante que assi-nalar a conclusão da empreitada, é “manter a proximidade com a comunidade educativa”. Segun-do o autarca, “o pelouro da Edu-cação tem contacto direto com as escolas e está atento aos proble-mas que se vão verificando na es-cola, tentando resolver com a ce-leridade possível”.

Na Escola da Ramada há ain-da outras intervenções para que, do ponto de vista estrutural, os alunos tenham as melhores con-dições para aprender. Segundo

o presidente da AP, é preciso fa-zer uma “intervenção no telha-do” para eliminar a humidade e permitir a reabilitação do edifí-cio, ao nível do isolamento térmi-

co e pintura.A Escola Básica da Ramada aco-

lhe atualmente 41 crianças, que frequentam os quatro anos de es-colaridade do 1.º Ciclo.

Árvore do Sonhos cheiade presentes para os alunos da Unidadede Ensino Estruturado

alunos da UEE.Paralelamente, no Agrupamen-

to realizaram-se diversas inicia-tivas ligadas com a época festi-va. Além da 20.ª Feira do Livro, foi inaugurada uma exposição de-nominada “Luz de Natal”, em que estiveram envolvidas todas as es-colas do Agrupamento. Foi ainda

“construída” uma “Aldeia de Na-tal”, com fachadas de casas, igre-ja, escola, fontanário, coreto e pi-nheiros, sem esquecer a neve. “Fi-zemos ainda a reconstituição de uma mesa de consoada, com os brinquedos que simbolizavam os presentes, e fizemos um presépio ao vivo. Realizamos ainda uma fei-ra, com algumas associações lo-cais e associações de pais”, expli-cou José Barbosa.

C.V.

Milhares de criançasforam de pijama para a escola

nho, tendo coreografado o Hino da Missão Pijama, composto por Pedro Abrunhosa.

Através da adesão dos portu-gueses a esta casa, a Mundos de Vida, sediada em Lousado, Vila Nova de Famalicão, quer que “o Sistema de Proteção de Meno-res português também mude, no sentido de proporcionar a mais crianças, a possibilidade de faze-rem parte de uma família de aco-lhimento”, uma vez que “96 por cento das mesmas vivem em ins-

tituições”. A Mundos de Vida, em coope-

ração com a Segurança Social e uma grande rede de parceiros, tem trabalhado ao longo de nove anos pelo acolhimento familiar nos distritos do Porto e de Bra-ga, tendo, através da campanha

“Procuram-se Abraços”, criado “uma bolsa de cerca de cem famí-lias de acolhimento”, que já rece-beram “mais de cem crianças que não precisaram de ser institucio-nalizadas”. P.P.

Crianças receberam executivo camarário com uma música

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Atualidade// Santo Tirso

Depois de ouvir uma vez o hino da associação, Miguel Pe-reira Leite, presidente da Assem-bleia Municipal do Porto, conse-guiu decorar o refrão, sem deixar transparecer que é impossível fi-car indiferente à causa que a ASAS abraça, em prol de crianças e jo-vens em risco.

A ASAS Weekend nasceu o ano passado quando, num acaso, a associação decidiu realizar uma feira com cariz solidário. Depois do sucesso de 2014, a direção da ASAS quis voltar a realizá-la e para isso contou com o apoio de muitas empresas e voluntários.

“Isto não seria possível sem o en-volvimento das empresas, onde conseguimos os produtos que co-

O Pavilhão Multiusos de Brufe, em Vila Nova de Famalicão, en-cheu-se de amigos que partilha-ram conversas, boa disposição e solidariedade ao som das Baladas de Coimbra do projeto “Fados na Baixa”. A 21 de novembro, a Liga de Amigos do Centro Social e Pa-roquial de São Martinho de Brufe organizou o Jantar Solidário de 2015, com o intuito de “assinalar os 15 anos de vida” e para promo-ver “a CA(u)SA do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Brufe”.

“Todos podem abraçar o Centro

“Aproximadamente 70 amigos, familiares e companheiros” do Ro-taract Club de Vila Nova de Fama-licão reuniram-se num jantar so-lidário, que tinha como objetivo

“angariar fundos” para “equipar

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão pro-move mais uma colheita de sangue, realizada pelo Instituto Portu-guês do Sangue e da Transplantação (IPST), entre as 9 e as 12.30 ho-ras deste domingo, 6 de dezembro, no quartel dos Bombeiros Volun-tários Famalicenses. Além disso, a Associação está a organizar uma festa de Natal dedicada aos filhos dos dadores de sangue, a decor-rer a partir das 14.30 horas de 13 de dezembro, no grande auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

O evento conta com a projeção do filme “Niko, o Pequeno Traqui-nas”, animação, sorteios de uma bicicleta, capacete e um LCD e cla-ro, da visita do Pai Natal, que oferece lanches e presentes para as crianças “até aos dez anos de idade”. As inscrições devem ser feitas até ao dia 6 de dezembro através do número 960 360 770 ou do email [email protected]. P.P.

Um fim de semana a ajudarEm poucos minutos, Miguel Pereira Leite rendeu-se à ASAS,

Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso. O pre-sidente da Assembleia Municipal do Porto apadrinhou a inaugu-ração do ASAS Weekend, uma feira realizada nos dias 28 e 29 de novembro, no Mercado Ferreira Borges, na cidade portuense.

mercializamos, e sem os voluntá-rios e os funcionários, alguns que não estão de serviço e que gasta-ram a sua folga a trabalhar neste evento”, afirmou a presidente da ASAS, Helena Oliveira.

O Cantinho das Capas, loja sedia-da na Trofa, participou na feira com a comercialização de capas de tele-móvel personalizadas em homena-gem à ASAS e cuja venda revertia, parcialmente, para a instituição.

Já a artesã Dulce Pereira, que levou vários artigos concebidos através das artes decorativas, não podia deixar de ajudar depois de ter visitado os centros de acolhi-mento. “O que mais me alegrou foi ver o carinho com que aque-las crianças são tratadas. Gostei imenso de ver como estavam ves-

tidas e como as camas estavam bem feitas. Por outro lado, não consigo afastar a tristeza depois de perceber que há tantas crian-ças que não pediram para vir ao Mundo e que foram abandonadas e maltratadas”, contou.

Uma vez que a Segurança So-cial financia “cerca de 70 por cento da despesa orçamental”, a ASAS tem de “realizar atividades” que garantam, por exemplo, “o paga-

mento dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários e da manu-tenção das infraestruturas”, expli-cou Helena Oliveira.

Quanto à escolha do local, foi “um acaso” e uma realidade “pela conjugação de vários fatores”.

“Abriram-nos as portas”, sublinhou Helena Oliveira, que não deixou de frisar que a associação, ape-sar de ter sede em Santo Tirso e uma delegação na Trofa, “acolhe

crianças e jovens de todo o País”. Já o presidente da Assembleia

Municipal do Porto frisou que “um dos pilares da atividade autárqui-ca é a coesão social”. “É indispen-sável a solidariedade que se vive nesta feira, plena de voluntariado e de afetividade, chegando àqui-lo que, muitas vezes, os poderes públicos não conseguem chegar por mais que se empenhem”, as-severou.

Jantar pela “CA(u)SA”do Centro Social de Brufe

Social e Paroquial tornando-se só-cios da Liga de Amigos, oferecen-do donativos de bens ou géneros, participando nas diversas inicia-

tivas que se realizam ao longo do ano, como a consignação de 0,5 por cento do IRS”, avançou fonte da Liga. P.P.

Jantar solidário com as crianças do CPCJ

uma sala de atendimento de crian-ças e pais na Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Nova de Famalicão”.

No jantar, que decorreu a 19 de novembro, foi oficializado o “em-

parceiramento” entre o Rotaract Club de Vila Nova de Famalicão e o de Águeda.

Os presentes podiam ainda comprar lembranças de Natal, cujos fundos revertem a favor da CPCJ. “São frascos decorativos, recheados com chocolates, rebu-çados e bolachas personalizadas com letras que formam a palavra pretendida”, contou fonte do club, referindo que estes produtos po-dem ser adquiridos através do nú-mero 917 559 932, do email [email protected] ou pelo fa-cebook.com/rotaractvnfamali-cao. P.P.

Associação de Dadores com colheita de sangue e festa de Natal

// Vila Nova de Famalicão

“Caminhar por um alimento” é o lema da 3.ª edição da Caminha-da e Passeio de BTT Solidário, promovida pela Associação Huma-nitários dos Bombeiros Voluntários de Famalicão. A iniciativa, cons-tituída por uma caminhada de cinco quilómetros e um passeio de BTT de 20 quilómetros, realiza-se pelas 10 horas deste domingo, 6 de dezembro, a partir do quartel.

A participação “não necessita de uma inscrição antecipada”, sen-do que os interessados em participar nesta ação de solidariedade devem comparecer no quartel, pelas 9.30 horas, “munidos de um ou mais bens alimentares”. “O objetivo deste evento é tornar o Na-tal de famílias carenciadas mais feliz. Até ao momento, os Bombei-ros de Famalicão já recolheram mais de quatro toneladas de alimen-tos, mas os objetivos da organização é chegar às seis”, avançou fon-te da Associação. P.P.

Caminhada e Passeio de BTTpara ajudar famílias carenciadas

// Santo Tirso

Iniciativa decorreu no Mercado Ferreira Borges, no Porto

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7 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

A inauguração desta emprei-tada foi o ponto alto das comemo-rações do 17.º aniversário do Muni-cípio da Trofa, a 19 de novembro. O Parque Dr. Lima Carneiro era a única parte da empreitada que es-tava vedada ao público, alegada-mente por motivos de segurança por causa do fogo de artifício e tal-vez porque a concha acústica está ainda por acabar.

Apesar de a obra ter sido inau-gurada, esta ainda não está con-cluída, faltando, pelo menos, a concha acústica e a rotunda do Catulo. Os Parques contemplam o edifício Fórum Trofa XXI, que servirá para instalar serviços da área social da autarquia, como é o caso do Centro Comunitário Mu-nicipal, o Gabinete de Apoio à Ter-ceira Idade, a Loja Social, o Gabi-nete de Apoio ao Emigrante e Imi-

Nesta primeira sessão no novo espaço, a AM entregou uma “lem-brança simbólica” à Associação Humanitária dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, por ter cedi-do “sempre” de “uma forma ge-nuína” e “graciosa” o seu salão nobre. Para a presidente da AM da Trofa, Isabel Cruz, esta foi uma forma de “homenagear, agrade-cer e reconhecer todo o contribu-to desta associação que tanto dig-nificou a AM”.

Relativamente à ordem de tra-balhos, o executivo da Câmara Mu-nicipal da Trofa apresentou o po-Plano Plurianual de Investimentos (PPI), o Plano de Atividades Munici-

Assembleia aprova orçamentoe investimentos para 2016

Com a inauguração dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, as sessões da Assembleia Municipal (AM) da Trofa passam a decorrer no auditório do Fórum Trofa XXI, aí localizado. A primeira sessão realizou-se a 30 de novembro. PATRÍCIA PEREIRA

pais (PAM) e o Orçamento, que fo-ram aprovados - com um voto con-tra da CDU e dez abstenções do PS. Os documentos preveem um orça-mento de cerca de “34,755 milhões de euros” e diversas candidaturas aos Planos Estratégicos de Desen-volvimento Urbano (PEDU) dos fundos comunitários, entre elas a reabilitação e refuncionalização do centro histórico e zonas indus-triais urbanas, uma rede interurba-na de ciclovias, melhoria das con-dições de mobilidade e acessibili-dade pedonal na diagonal da Tro-fa e estruturação do corredor cen-tral da cidade da Trofa. Além disso, o PPI prevê a criação de “núcleos

museológicos”, com a “adaptação da EB1/JI de Feira Nova para Mu-seu dos Santeiros”, e o projeto Pos-to de Turismo.

Paulo Queirós (CDU) afirmou que este orçamento reflete “ape-nas boas intenções e está dema-siado dependente das eventuais candidaturas aos quadros comu-nitários, pelo que os riscos orça-mentais são muito elevados”.

Também Pedro Ortiga (PS) des-taca que a autarquia recorre “qua-se em exclusivo a investimentos dependentes de transferências de fundos comunitários”, ques-

tionando se “no caso das candi-daturas se atrasarem ou não fo-

rem aprovadas, que obras serão feitas na Trofa em 2016”.

Centro da cidade com parques renovadosDurante o dia 19 de novembro, muitos foram os curiosos que aproveitaram a luz natural e o momento mais calmo para conhecer de perto o resultado final

das obras dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, que começaram em abril de 2013. PATRÍCIA PEREIRA

grante, entre outros serviços. O presidente da Comissão de

Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Emí-dio Gomes, asseverou que foi o consórcio que “fez a obra demo-rar mais”, tendo a Câmara Munici-

pal “perdido algum dinheiro, que não foi significativo”, referindo-

-se à perda de financiamento co-munitário que estava garantido.

“Não perdeu os 85 por cento. Não conseguiu foi utilizar a totalidade em tempo útil e perdeu algum di-

nitários, mas que a autarquia “não ficou prejudicada”. Apesar disso, o presidente considera que não há problema em ser inaugurado sem estar concluído, por “não es-tar propriamente inabitável”, mas estar “digno, bonito e aprazível”.

O JA tentou falar com o presi-dente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, que após insistência respondeu: “Não falo”. No entanto, em declarações ao JN, o autarca falou da derrapagem de prazos de empreitada, que envol-via uma verba de cerca de 200 mil euros e era relativa a acabamen-tos, como a inacabada concha acústica. O jornal refere ainda que a obra perdeu direito a 85 por cen-to de comparticipação por verbas comunitárias no final de setembro. Ou seja, a autarquia assume o cus-to por inteiro das despesas sub-metidas após essa data.

nheiro do que estaria disponível para fazer mais uma coisa ou ou-tra. Mas o que fez foi pago a 85 por cento”, referiu.

Quanto ao que ainda falta fazer, Emídio Gomes contou que “isso” ficou “de fora” dos fundos comu-

Questionado por Manuel Vilarinho, no período de intervenção do público, sobre “o ponto de situação” das fronteiras entre Trofa e Santo Tirso, Sérgio Hum-berto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, de-clarou que vai ter “um processo duro com Santo Tir-so”. “Muitas vezes foram-me dizendo que era muito mais fácil dialogar com este presidente do que com o anterior, Castro Fernandes. Pura mentira. Não está disponível a dialogar, a ceder as seis toneladas de processos que tem no seu poder, nem as 90 pro-priedades que temos registadas na Câmara de San-to Tirso, colocando em risco candidaturas a fundos comunitários”, referiu.

“Santo Tirso vai ter que pagar muito à Trofa”O autarca mencionou que a Câmara da Trofa co-

locou “ações contra a Câmara Municipal de Santo Tirso”. “(Joaquim Couto) só está disponível a pas-sar os processos e as propriedades em nome da Câ-mara de Santo Tirso para a da Trofa quando a Tro-fa pagar estes cerca de dez milhões de euros. Es-queça. O Estado já lhe pagou cerca de seis ou sete milhões de euros e Santo Tirso vai ter que pagar muito à Trofa, por todo o mal que lhe fez durante muito tempo”, terminou. Recorde-se que a autar-quia de Santo Tirso reclama dez milhões à Câma-ra da Trofa por serviços prestados nos anos que se seguiram à criação do concelho trofense.

Parques estiveram mais de dois anos em obras

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8 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade // Santo Tirso

O tradicional magusto já fazia parte das atividades promovidas pela União de Freguesias de San-to Tirso, em anos anteriores. Con-tudo, em 2015, o executivo deci-diu criar um evento diferente, in-titulado Feira da Sopa da Casta-nha, que promoveu o convívio, os produtos e o artesanato das asso-ciações presentes. Os Gaiteiros da Ponte Velha e o comediante Her-man José ajudaram a animar a fes-ta, que teve a benção S. Pedro e por isso contou com bom tempo.

Jorge Gomes, presidente da União de Freguesias de Santo Tir-so, Couto Santa Cristina, Couto São Miguel e Burgães, explicou que S.

Feira da castanha trouxe muita animaçãoS. João do Carvalhinho, em Burgães, foi o local escolhido

para acolher a Feira da Sopa da Castanha, que juntou as as-sociações da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Santa Cristina, Couto São Miguel e Burgães, dia 21 de novembro. Ali se pôde provar os mais diversos pratos e iguarias, relaciona-dos com o fruto outonal.

João do Carvalhinho é um “local aprazível e que se enquadra no es-pírito do S. Martinho”, acrescentan-do ainda que era essencial “convi-dar as associações a colocarem os seus produtos e a sua gastrono-mia e tudo aquilo que produzem, em termos sociais e culturais”, em destaque nesta iniciativa.

Mostrar o trabalho que promo-vem e arrecadar algum dinheiro foram alguns dos objetivos das coletividades presentes nesta fei-ra. Juliana Ribeiro, em representa-ção da Associação Pais Colégio de Lourdes, explicou que este evento permite angariar fundos e “ofere-cer às crianças coisas que fazem mais falta e que elas têm necessi-

dade de aquirir”. Já Pedro Guedes, da Associação Unidos por S. Ben-to da Batalha, referiu que, mais do que arrecadar dinheiro, este even-to dá a oportunidade de “promo-

ver a associação, os artigos locais e a castanha”. E nem só de sopa se fez esta feira. Bolos e muita do-çaria completaram os expositores, onde a castanha se fez rainha e se-

nhora. Para o ano já está prometi-da nova edição, e a previsão é da que a “tenda vai ser pequena para as associações que cá vão estar”, referiu Jorge Gomes.

Autarquia visita Lamelas e Guimarei

Neste Natal faça uma crian-ça sorrir. Até 21 de dezembro, dirija-se ao Cubo Solidário – Recolha Brinquedos, locali-zado na Rua Dr. António Pires de Lima, em Santo Tirso, jun-to à Caixa Geral de Depósitos, e deixe a sua oferta. PATRÍCIA PEREIRA

Esta é uma iniciativa da Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Santa Cristina, Couto S. Miguel e Burgães, que, pelo ter-ceiro ano consecutivo, promove a campanha “Unir Sorrisos”. Uma das vertentes da campanha é a recolha de brinquedos, que de-pois serão distribuídos de “por-ta a porta” pelas “crianças caren-ciadas”, que estão “referenciadas pela Segurança Social e Cruz Ver-melha Portuguesa”.

O presidente da Junta da União de Freguesias, Jorge Gomes, pede às pessoas que contribuam de

“uma forma condigna” e que “os brinquedos tenham o mínimo de dignidade”, pois “o Cubo Solidá-rio não serve como um depósi-to de lixo”. Além disso, se souber de “uma família” que possa ser

“um potencial beneficiário desta campanha”, Jorge Gomes pede

Ofereça brinquedosa quem mais precisa

que informe a Junta da União de Freguesias, dando “o nome das crianças e idade”. “Queremos che-gar ao máximo de crianças possí-vel”, referiu.

Com o Cubo Solidário, Jorge Go-mes quer “ajudar” a tornar o Na-tal “mais feliz para algumas crian-ças, que de outra forma não pode-riam ter prendas que os pais não pudessem comprar”. Além da ver-tente solidária, esta iniciativa pre-tende ser de “cariz pedagógico”, pois pretende “incutir na socieda-de tirsense a solidariedade, aten-ção e carinho por aqueles que têm menos e consciencializar as crian-ças”. “O grande objetivo também

é incutir nos mais novos a neces-sidade de estarmos atentos aos outros. Muitas vezes, queixamo-

-nos do que não temos e se tiver-mos consciência de que há pesso-as que têm muito menos, aí senti-mo-nos mais privilegiados e com mais força”, explicou.

A campanha contempla ainda uma ceia de Natal, a 24 de dezem-bro, na sede da Junta da União de Freguesias, em Santo Tirso, que tem como destinatários “famí-lias carenciadas e pessoas isola-das, que não têm família ou com quem passar a consoada”.

Numa “ação de aproximação da autarquia às freguesias”, o execu-tivo da Câmara Municipal de San-to Tirso reuniu-se com a autarca da Junta da União de Freguesias de Lamelas e Guimarei, liderada por Lurdes Santos.

Na reunião, foram abordados “alguns dos problemas da União de Freguesias e apontadas soluções”, seguida de “uma visita de traba-lho a algumas das vias de Lame-las e Guimarei”, indicou fonte do executivo camarário. P.P.

Feira contou com a participação de várias coletividades

Iniciativa decorreu no Mercado Ferreira Borges, no Porto

Cubo Mágico pronto para receber brinquedos até 21 de dezembro

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9 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade//Santo Tirso

A “retificação do arruamento” foi o objetivo “primordial” das

“obras profundas de requalifica-ção” da Rua de Real, em Burgães. A inauguração desta empreitada, orçada em “cerca de 133 mil eu-ros”, está prevista para a manhã desta quarta-feira, 2 de dezembro. Esta obra, da responsabilidade da Câmara Municipal de Santo Tirso, visava “garantir um perfil trans-versal de seis metros, a constru-ção de infraestruturas de drena-gem de águas pluviais, circuitos pedonais e a sua pavimentação em cubos de granito”. “Esta inter-venção permitiu garantir aos mo-

// Trofa & Vila Nova de Famalicão

A trofense Joana Lima e o famalicense Nuno Sá assumiram funções como deputados na pre-sente legislatura, após a tomada de posse do 21.º Governo Con-stitucional liderado pelo secre-tário-geral do Partido Socialista, António Costa. A ex-presidente da Câmara Municipal da Trofa foi um dos nomes que saltou da lista do círculo eleitoral do Porto para o Parlamento, graças à nomeação de Ana Paula Vitorino para mi-

“Agora, Todos! Juntos para (Re)Construir”. Este é o lema do can-didato à Federação Distrital da Ju-ventude Socialista de Braga, José Litra, que visitou a Concelhia de Vila Nova de Famalicão, a 18 de no-vembro, para esclarecer os jovens sobre a sua candidatura.

Militante na Concelhia de Bra-ga há cerca de 12 anos, José Litra, de 29 anos, pretende “dar voz a to-dos os jovens do Distrito” e “con-ta com Famalicão para apoiar este projeto para o biénio 2015-2017”.

“O Secretariado da JS de Famali-cão agradece a todos os militan-tes que encheram a sala da sede concelhia, proporcionando um

“Esperamos que nos sejam devolvidos em janeiro os hos-pitais de Santo Tirso e S. João da Madeira, tal como ficou es-tabelecido nos dois acordos assinados este verão com o Ministério da Saúde”. Foi des-ta forma que o presidente da União das Misericórdias Por-tuguesas (UMP), Manuel de Lemos, se pronunciou, numa clara mensagem ao Governo liderado pelo socialista Antó-nio Costa. CÁTIA VELOSO

As declarações surgem na se-quência da entrada em funções do novo governo, liderado pelo Parti-do Socialista, que sempre se opôs à cedência dos hospitais às mise-ricórdias. Ainda sem se saber que ação tomará o executivo de An-tónio Costa relativamente a este processo, Manuel Lemos quis su-blinhar que os compromissos de entregar as unidades de saú-de “foram assinados com o Esta-do português e não com o gover-no A, B ou C”.

O anterior governo, liderado por Pedro Passos Coelho, assinou um protocolo de cedência dos hos-pitais de Santo Tirso e S. João da Madeira, que entra em vigor a 1 de janeiro.

Também a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tir-so se pronunciou para reiterar que

“estão reunidas as condições para que, a partir de janeiro do próximo ano, as populações de Santo Tirso

Misericórdia apela à manutençãode acordo de entrega dos hospitais

e Trofa renovem com o ‘seu’ hos-pital uma relação de confiança”.

Através de comunicado, a ins-tituição voltou a garantir “a sal-vaguarda do Serviço Nacional de Saúde” e a “realização das pres-tações de saúde com respeito das regras nele aplicáveis”. “No exi-gente e complexo processo nego-cial que antecedeu a devolução do hospital à Misericórdia – entretan-to formalizada e homologada pe-las entidades competentes – ou-tra coisa não pretendeu a institui-ção que não a salvaguarda do su-perior interesse das populações servidas pelo hospital, nomeada-mente dos concelhos de Santo Tir-so e Trofa”, referiu.

Considerando que é premente “dar sinais” que contrariem “o mo-mento de particular intranquilida-de, em que escasseiam os sinais de esperança”, a Misericórdia alu-de para a “tradicional celebração” do início do novo ano para dizer que será “com o mesmo espírito” que assumirá a gestão da unida-de, que se vai desagregar do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave e re-adotar a designação de Hospital Conde S. Bento.

No comunicado, a instituição re-lembra os termos em que foi feita a transferência de competências e a obrigação de “assegurar ele-vados parâmetros de qualidade dos serviços de saúde prestados, de acordo com as orientações de-finidas pelos organismos compe-tentes do Ministério da Saúde”. E para isso, acrescenta, vai “iniciar

um processo de certificação da qualidade”.

Avaliar “caso a caso”. Será assim que o partido Socialista vai proceder relativamente aos processos já em curso da trans-ferência de gestão dos dois hos-pitais para as misericórdias. A deputada socialista Maria An-tónia Almeida Santos, afirmou que o Governo vai ter em con-ta “a vontade das autarquias, a manutenção dos serviços e a admissão de todos os trabalha-dores na nova entidade”.

Já o partido Comunista por-tuguês (pCp) reuniu com o con-selho de administração do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave, no dia 23 de novembro, e voltou a defender reversão da entre-ga do hospital à Misericórdia, justificando com a “carência de profissionais de saúde” em Santo tirso, cenário que “se ar-rasta há anos, tendendo a pio-rar com a entrega a privados”.

“O próprio serviço público à po-pulação de Santo tirso e da tro-fa desaparece porque o hospital passa para as mãos de um pri-vado e isso nem sequer signi-fica a reposição da maternida-de, que foi um dos serviços que o hospital perdeu nos últimos anos”, referiu à Lusa a depu-tada comunista Diana Ferreira.

Governo vai terem conta “vontade

das autarquias”

Rua de Real com nova imagem

Joana Lima e Nuno Sá deputadosnistra do Mar e das Pescas e de Constança Urbano de Sousa para ministra da Administração Interna. É um regresso ao Parlamento, depois de ter assumido funções de 2005 a 2009.

Já Nuno Sá assumiu funções graças à nomeação do cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Bra-ga, Manuel Caldeira Cabral, para ministro da Economia. Nuno Sá renova o seu posto no Parlamento, onde está desde 2005.

Candidato à JS Braga em Famalicão

debate enriquecedor sobre quais as pretensões dos jovens famali-censes para o próximo mandato Federativo”, afirmou.

O presidente da Federação é eleito em Congresso Federativo, que este ano é realizado em Braga, a 19 de dezembro, onde o conce-lho de Vila Nova de Famalicão vai estar representado por “dez dele-gados ao Congresso, mais o presi-dente da Mesa do Congresso (Joel Oliveira)”, que foram eleitos, a 28 de novembro. No ato eleitoral só foi apresentada uma lista, subscri-ta por Pedro Pimenta, presidente do Núcleo da JS de Delães.

P.P.

radores um acesso às suas habi-tações em condições de seguran-

ça e comodidade”, avançou fonte da autarquia. P.P.

Obra custou cerca de 133 mil euros

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10 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

A magia do Natal já chegou a Vila Nova de Famalicão, estan-do espalhados por “todo o con-celho” estrelas e árvores ilumina-das. Para além da decoração, de-corre, até 7 de janeiro, um “pro-grama de animação diversifica-do, com muita música e diverti-mentos”, numa iniciativa promo-vida pela Câmara Municipal, em colaboração com a Associação Comercial e Industrial de Fama-

Magia do Natal chegou ao concelholicão (ACIF) e a Unidade de Ges-tão do Centro Urbano.

O programa começa pelas 15 horas deste domingo, 6 de de-zembro, com uma parada pelas ruas da cidade com Motards do Grupo “Escorpiões”, pais natais seniores, animadores, o Pai Na-tal e duendes com chegada à Pra-ça 9 de Abril, onde está instalada a “Cabana Solidária” para recolha de bens de primeira necessidade. Segue-se um espetáculo do “Gru-

po Coral e Musical de Jovens Fa-malicenses”, com distribuição de gorros e guloseimas. Até meados de janeiro de 2016, Famalicão tem os “tradicionais” Comboio de Na-tal e carrosséis. Durante as ma-nhãs, o comboio está reservado para as escolas e jardins de in-

fância, que “devem efetuar mar-cação prévia”, enquanto que às tardes e fins de semana estão ao serviço do Comércio Tradicional. Ao efetuarem compras nos esta-belecimentos, os compradores recebem “senhas que possibili-tam andar no carrossel e no com-

boio turístico”, que circula entre as 10 e as 17.30 horas, partindo sempre da Praça de D. Maria II. Entre 10 e 19 de dezembro, reali-za-se o espetáculo “Canções de Bem-Querer”, na Fundação Cas-tro Alves, em Bairro, e na casa de Esmeriz. P.P.

Iluminação foi ligada na cidade

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11 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Durante mais 20 anos, a Coo-perativa Elétrica do Vale d’Este (CEVE) vai ficar responsável pela distribuição de energia elétrica à União de Freguesias de Arnoso (Santa Maria e San-ta Eulália) e Sezures, União de Freguesias de Gondifelos, Ca-valões e Outiz, União de Fre-guesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei, Louro e Nine. PATRÍCIA PEREIRA

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão renovou o con-trato de concessão para a distribui-ção de energia elétrica em baixa tensão com a CEVE e a assinatura formal decorreu durante a manhã de 30 de novembro, na sua sede no Louro. A parceria entre a CEVE e o Município de Vila Nova de Famali-cão para o fornecimento de ener-gia elétrica a esta zona do conce-lho “já dura há 85 anos”. A institui-ção tem por objetivo “a distribui-ção de energia elétrica em baixa tensão”, sendo que a sua “área de concessão cobre globalmente seis mil hectares abrangendo fregue-sias rurais dos concelhos de Vila Nova de Famalicão e de Barcelos”.

Em 2016, a CEVE vai lançar um projeto de eficiência energética. Os habitantes de nove freguesias vão poder usufruir de um contador in-teligente de eletricidade que per-mitirá fazer a leitura imediata do consumo de vários equipamentos/

O espaço, que surge no âmbito

do processo de modernização ad-ministrativa que o município tem vindo a desenvolver, reúne “os serviços administrativos, ambien-te, urbanismo, habitação, recursos humanos, jurídico, Espaço Cidadão, entre outros, num só local”. O pro-jeto, cofinanciado pelo QREN, no âmbito do Programa Operacional Fatores de Competitividade, atra-vés do Fundo Europeu de Desen-volvimento Regional, implicou “um investimento total no valor de 321 mil euros, tendo o município rece-bido uma comparticipação de 85 por cento do valor, isto é, cerca de 273 mil euros”.

O Balcão Único de Atendimento disponibiliza oito postos de atendi-mento em front-office; quatro pos-tos de back-office (com possibilida-de de alargamento), um posto de tesouraria, um posto de informa-ção e um quiosque multimédia. O atendimento é realizado numa sala com “cerca de 24 lugares sentados,

A responsabilidade no manuseamento de alimentos, a melhor for-ma de o fazer e quais as normas de higiene e segurança alimentar a respeitar. Estes foram alguns dos “vários temas” abordados durante a formação de Higiene e Segurança Alimentar, ministrada por Diana Ferreira aos voluntários do projeto Refood, em Famalicão, durante o dia 28 de novembro. O Refood é “um movimento comunitário, cem por cento voluntário”, que tem como objetivos “a recuperação de co-mida em boas condições para alimentar pessoas com carências fi-nanceiras temporárias ou permanentes”. “O Refood está totalmen-te voltado para a comunidade e opera a partir da própria comunida-de com a única missão: combater o desperdício alimentar e acabar com a fome. Todos os cidadãos têm assim a oportunidade, através do voluntariado, de participar ativamente junto do projeto assumin-do um ‘poder maior’ e tentando transformar a sua comunidade ou mesmo o mundo num lugar melhor para se viver”, denotou fonte do movimento. O projeto “REFOOD” está em fase de instalação em Vila Nova de Famalicão. Para “envolver a comunidade escolar e desper-tar uma maior consciência social junto dos jovens”, os alunos do 10.º ano do Curso de Técnico de Restauração/Bar, do Agrupamento Esco-las D. Sancho I, dinamizaram “um Coffee-Break” nesta formação. P.P.

CEVE distribui energiaem nove freguesias do concelho

eletrodomésticos, ajudando-os as-sim a reduzir os gastos ou a dete-tar avarias e anormalidades. Ou-tro projeto é “na área da mobilida-de elétrica”, que passa por incenti-var as pessoas a utilizarem lambre-tas elétricas nas suas deslocações diárias. Quanto a este último pon-to, Luís Macedo, presidente da di-reção da CEVE, referiu que “já têm um projeto muito bem estruturado que resultou de uma consultoria de um especialista, Hélder Costa, que já o desenhou”, estando a coopera-tiva “à espera do momento de ter condições para poder avançar”. “A partir de agora tudo vai avançar”, salientou, elencando ainda o pro-jeto de produção de energias re-nováveis através do sol e da água.

Entre a sua “área de concessão” no rio Este, a cooperativa fez “uma avaliação da capacidade de acolhi-mento de pequenas mini hídricas com tecnologias mais atuais”. “Já identificamos os sítios e fizemos es-

tudos de avaliação técnico-econó-mica em relação a sete sítios. Agora temos que negociar com os priva-dos, para ver se os donos dos açu-des e dos moinhos estão interessa-dos em cooperar. É um trabalho de desbravamento que temos que fa-zer no próximo ano”, declarou.

Esta iniciativa esteve incluída no roteiro Famalicão Made IN, porque o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, queria mostrar que a CEVE

“é uma empresa de excelência, uma referência incontornável da nos-sa economia, mas acima de tudo uma estrutura cujo trabalho tem um grande significado para as po-pulações”. O autarca denotou que a cooperativa está “muito ligada ao desenvolvimento local na área económica e social”, sendo que a

“nível concelhio” tem tido “um con-junto de ações que vai muito além daquilo que é o fornecimento de energia elétrica”.

Refood com formação de Higiene e Segurança Alimentar

Vários serviços num só localNum único espaço, que alia uma arquitetura contemporânea

a um espaço tradicional, encontra-se agora concentrado todo o atendimento municipal. Com “cerca de 275 metros quadrados”, o Balcão Único de Atendimento, inaugurado a 26 de novembro, está localizado na antiga secretaria da Divisão Administrativa da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

que proporciona aos cidadãos uma espera confortável”, e é orientado por “um sistema de gestão de fi-las que veio melhorar a eficiência do atendimento, dando-lhe maior organização”.

Para além do espaço físico, que permite um atendimento presen-cial, o Balcão Único de Atendimen-to tem também uma vertente de atendimento telefónico (252 320 900) e um acesso através da inter-net em www.vilanovadefamalicao.org, para atendimento web. Paulo Cunha, presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão, salientou que a criação desta nova valência “significa a concretização de um compromisso eleitoral que tinha assumido com os famalicen-ses”, estando “muito satisfeito por o poder honrar”. “Este Balcão Úni-co simboliza uma nova filosofia de atendimento ao munícipe, uma nova abordagem que queremos criar na relação entre o município e o munícipe”, terminou.

Uma delegação chinesa esteve em Vila Nova de Famalicão para co-nhecer o concelho e as sua carac-terísticas empresariais, tendo ma-nifestado “interesse” em estabele-cer futuras colaborações com o te-cido empresarial e a própria autar-quia famalicense.

A comitiva foi recebida na Câma-ra Municipal pelo presidente Paulo Cunha, no dia 13 de novembro, se-guindo-se uma visita à incubadora de empresas Famalicão Made IN, a funcionar nas instalações da Riope-le, o CeNTI – Centro de Nanotecno-logia e Materiais Inteligentes e o Es-paço Famalicão Made IN.

Nesta iniciativa, organizada pela Associação Cultural Luso-Chinesa, recentemente constituída e cujo principal objetivo é a cooperação económica e cultural entre Portugal

Delegação da China visita municípioe China, participaram o presidente e a vice-presidente do Zhongfa In-dustrial Group (empresa orientada para investimentos no ramo imo-biliário), bem como o presidente da Hai Wei Cultural Diffusion (setor agroalimentar). No encontro parti-cipou ainda um elemento da Casa International Magazine, uma revis-

ta de design bilingue. Paulo Cunha agradeceu a visita

e reafirmou que a Câmara Munici-pal continua a apostar em “colocar a sua força institucional e a sua re-lação com outros atores, à escala nacional e internacional, ao servi-ço das empresas, dos empreende-dores e dos cidadãos”.

Autarquia renovou contrato com CEVE

Comitiva chinesa mostrou “interesse” em estabelecer futuras colaborações

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12 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Organizada pela Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, em par-ceria com a Confraria do Caco, a Exposição Internacional de Presépios de Santo Tirso foi inaugurada a 27 de novembro e prolonga-se até 3 de janeiro, no átrio dos Paços do Concelho.

Esta iniciativa, que deu a co-nhecer 70 peças únicas, foi “dedi-cada a 12 ceramistas portugueses. Seis falecidos e seis atuais”, como explicou Delfim Manuel, responsá-vel da Confraria do Caco, que refe-riu ainda que estes ceramistas são

“muito representativos da cerâmica do século XX em Portugal”. O tra-balho de Alberto Miguel, Domin-gos Mistério, Herculano Elias, José Franco, Luísa Conceição e Rosa Ra-malho estão entre o grupo repre-sentado a título póstumo. As res-tantes obras presentes na mostra são da autoria de Delfim Manuel, Fernando Jorge, Fernando Miguel, Irmãs Flores, Júlia Ramalho e Mis-tério Filhos. A tradição e a moderni-dade estão em sintonia nesta mos-tra que, segundo Delfim Manuel,

A partir desta quinta-feira, 3 de dezembro, a Câmara Munici-pal de Santo Tirso vai oferecer à população pinheiros para a de-coração do Natal, que podem ser levantados nas traseiras dos Paços do Concelho. A medi-da surge no âmbito da ação de sensibilização intitulada “1000 Pinheiros de Natal”, levada a cabo pelo pelouro do Ambiente da autarquia, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

Os pinheiros “foram corta-dos e transportados por téc-nicos do pelouro do Ambiente, sob orientação do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, em zonas seleciona-das para operações de silvicul-tura preventiva”, afirmou fonte da autarquia. A iniciativa da Câ-mara Municipal pretende “evi-tar o corte indiscriminado de árvores no concelho e, ao mes-mo tempo, criar condições para que os munícipes de Santo Tir-so não fiquem privados de ter o seu pinheiro de Natal”.

Presépios de mil formas e cores

ajuda a diferenciar “o que foi uma geração de ceramistas e o que será a passagem para os atuais”.

A exposição foi construída ten-do por base a qualidade e raridade das peças, sendo composta por re-presentações bíblicas em cerâmica, com diversos tamanhos. A maior peça, também ela de grande deta-lhe do artesão Delfim Manuel, tem cerca 1,20 metros e é constituída por cerca de 300 bonecos, a mais pequena é uma miniatura com 10 centímetros de Rosa Ramalho.

“Esta exposição é, no contexto na-cional, do maior significado e mui-

to importante para a promoção do turismo e para a dinamização eco-nómica da região”, referiu o autar-ca de Santo Tirso, Joaquim Couto.

Paralelamente à exposição que decorre até 3 de janeiro, os Paços do Concelho foram palco de uma feira de artesanato entre os dias 27 e 30 de novembro, onde foi possível ver artesãos a trabalharem ao vivo, elaborando as mais diferentes pe-ças, a partir dos mais diversos ma-teriais, como barro, papel, arroz, amendoim e linho. Ospreços varia-vam entre os “cinco e os cinco mil euros”. Esta feira ficou ainda mar-

cada pela possibilidade de os visi-tantes poderem pintar o presépio que adquiriram, isto porque foram disponibilizadas oficinas de pintura.

Dos artesãos portugueses que estiveram presentes na feira cons-tam nomes como Irmãos Flores, Júlia Ramalho, Júlia Côta, Marti-nho Sequeiros e Delfim Manuel. A Exposição Internacional de Presé-pios pode ser visitada de segunda a quinta-feira, das 09 às 18 horas, à sexta-feira, das 09 às 23 horas, ao sábado das 10 às 23 horas e ao do-mingo das 10 às 20 horas.

Sustentabilidadecom um toque natalício

Exposição está patente nos Paços do Concelho até 3 de janeiro

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13 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

A Praça 25 de Abril, em frente aos Paços do Concelho, foi o local escolhido para uma performance cheia de luz, onde uma pequena estrela, colocada posteriormente nas mãos do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, acionou a iluminação de Na-tal da cidade. A estrela é o principal elemento visual das iluminações de Natal e, por isso, todos os equi-pamentos municipais têm uma. As cores dominantes este ano são o azul e o branco. A sustentabilidade ambiental não foi deixada ao acaso e por isso o município optou pela utilização de lâmpadas led, de bai-xo consumo.

E como Natal sem diversão em família não é a mesma coisa, a au-tarquia preparou um vasto con-junto de atividades para miúdos e graúdos. No entender de Joaquim

Vive na Trofa, em Santo Tirso ou Vila Nova de Famalicão? Saiba porque deve comprar no comércio tradicional.

A proximidade, o tratamento diferenciado e o carinho com que os lojistas do comércio dito local atendem os seus clientes são alguns dos motivos que pesam na hora da escolha dos consumidores. Optar por deslocar-se às lojas de comércio da Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão traz vantagens quer para a economia local, pois ajuda a criar e manter

Estrela abrilhanta Natal dos tirsensesUm momento performativo, cheio de luz e movimento, no dia

27 de novembro, marcou o início das iluminações de Natal e das atividades para esta época festiva em Santo Tirso. São 17 as ar-térias da cidade, que vão estar até 3 de janeiro iluminadas.

Couto, presidente da Câmara Mu-nicipal, a programação é “agradá-vel para todos”.

O “Natal na Praça” é a iniciativa promovida pela autarquia em par-ceria com a ACIST - Associação Co-mercial e Industrial de Santo Tirso -, que vai trazer sete espaços diferen-tes, dispersos pela Praça do Muni-cípio, que se vão assumir como a

“aldeia” de Natal na cidade e onde não vão faltar a Casa do Pai Natal, a Oficina de S. José, o Pátio do Bel-chior, o Cantinho do Baltazar, o Jar-dim do Gaspar, a Cozinha da Maria e o Recreio. Nestes espaços vão de-correr diferentes atividades, desde oficinas de cozinha, hora do conto, fantoches e jogos. Outra das no-vidades é a pista de gelo que vai ser montada no “Recreio”, estan-do em funcionamento de 21 a 30 de dezembro.

À semelhança do ano anterior,

vão ser ainda disponibilizados pas-seios de charrete a quem comprar no comércio tradicional. Todas as atividades do Natal na Praça são gratuitas. Além destas, ainda vai ser possível visitar, no átrio dos Pa-ços do Concelho, a X Exposição In-ternacional de Presépios, organi-zada em parceria com a Confraria

Compras de Natal no comércio tradicionalempregos, quer para pessoas que vivem per-to destes pequenos polos de comérciol. Por sua vez, os consumidores não precisam fa-zer grandes deslocações. Há também a van-tagem de o logista já conhecer o consumidor, saber quais as suas preferências e poder aju-dar na hora da escolha do melhor presente. Garantir que existe uma preocupação genu-ína pelo bem-estar do cliente, onde se guar-dam as compras habituais e se sabe a his-tória de vida de cada cliente faz uma gran-de diferença.

do Caco, composta por 70 peças de coleções pessoais.Todas estas atividades dinamizam “cada vez mais a cidade”, afirmou João Mo-reira, presidente da ACIST.

A Fábrica de Santo Thyrso vai re-ceber mais uma vez a passagem de ano, promovida pela Câmara Mu-nicipal, pelas 22 horas com a atu-

ação do grupo Top 5, seguida da tradicional sessão de fogo de ar-tifício, pela meia-noite. A primeira madrugada de 2016 prolongar-se-

-á com a atuação de vários djs. A entrada é gratuita. Bolo rei, espu-mante e chocolate quente são o

“menu” oferecido para dar as boas vindas a 2016.

É importante ter em conta que, atualmen-te, são cada vez mais as pessoas a procura-rem um comércio de proximidade onde não se sintam apenas como um número na hora de comprar. A relação qualidade-preço é ou-tro dos aspetos positivos.

Por norma, o centro da cidade encerra em si uma beleza normalmente histórica que pode ser aproveitada de uma esplanada ou de ou-tro sítio qualquer. Além do acesso a produ-tos de qualidade a preços justos, podemos apreciar a beleza da cidade e os seus encan-

tos naturais.Não é fácil ser pequeno a viver num mun-

do de gigantes, mas a verdade é que a criação de um comércio tradicional onde consiga aliar preços competitivos a uma política de proxi-midade, é cada vez mais a chave do sucesso para o comércio tradicional. É importante não esquecer que as pessoas enquanto con-sumidores dão cada vez mais valor aos por-menores, mas exigem também inovação nos serviços. Nesta quadra natalícia compre na sua cidade e escolha o comércio tradicional!

Estrela está na Praça 25 de Abril

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14 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Das buscas à fraternidade re-sultaram na apreensão de vários objetos, que seriam usados para castigar noviças, e na constitui-ção de quatro arguidos, três fei-ras e o padre responsável pela instituição, por alegados crimes de maus-tratos, rapto e escravi-dão. Em causa estava uma queixa de maus-tratos e escravidão apre-sentada por três ex-membros, que fugiram da fraternidade em 2014.

Os arguidos já foram ouvidos pelo Ministério Público de Fama-licão, a 23 de novembro, e fica-ram sujeitos a termo de identida-de e residência, anunciou Ernes-to Salgado, advogado da institui-ção. Na audiência, os quatro ar-guidos optaram por não prestar declarações. “Neste momento é muito prematuro estarmos a falar do que quer que seja. Não temos acesso aos factos dos quais pode-rão surgir uma acusação. Por isso, optei por dizer — e isso ficou escri-to em ata — que, por agora, não pretendiam prestar declarações”, esclareceu o advogado.

Dos três crimes de que eram inicialmente suspeitos, persistiu apenas o de escravidão, punido com pena de prisão de cinco a 15 anos. Isto porque, “judicialmente, os três estão englobados no crime maior, o de escravidão”, explicou Ernesto Salgado.

Já a 24 de novembro, Arminda, “madre superiora” da Fraternida-de, abandonou a instituição para receber tratamento psicológico. Segundo o advogado adiantou ao Observador, a irmã Arminda saiu por iniciativa própria e “está em casa de familiares a receber apoio psicológico”.“Depois de conhecer um pouco mais o que existe no processo, os crimes pelos quais vem indiciada e os factos que lhe foram relatados, a irmã Arminda entendeu que devia fazer um re-latório junto do Ministério Públi-co de Vila Nova de Famalicão para prestar as suas declarações“, dis-se o advogado ao canal da TVI.

Duas das noviças que se encon-tram atualmente fora da institui-ção pretendem regressar a Re-quião, disse ao Observador Er-nesto Sarava. As jovens, Cristina e Margarida, foram retiradas da fraternidade pela PJ no dia das buscas e encontram-se proviso-

Este ano, os serviços da Pro-teção Civil da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão elimi-naram “cerca de 400 ninhos”, en-quanto em 2014 o número “não ul-trapassou as duas centenas”. Os dados são avançados pela Câma-ra Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, que teve que implemen-tar, através dos serviços da Prote-ção Civil e Ambiente, um Plano de Vigilância e Controlo da Vesta Ve-lutina, dado “o vazio legal existen-te sobre esta matéria”.

A autarquia tem registado “uma média de cinco/seis ocorrências diárias de ninhos de vespa velu-tina”, tendo “conseguido dar res-posta às ocorrências em articula-ção com as corporações de bom-beiros, os sapadores e uma equi-pa externa”, apesar de “não ter responsabilidade e de não ter re-

Padre e três “freiras” acusados de escravidãoA Fraternidade Missionária de Cristo-Jovem, uma associação de fiéis fundada em Requião, Vila

Nova de Famalicão, foi alvo de buscas pela Polícia Judiciária (PJ), a 18 de novembro. Um padre e três freiras foram constituídos arguidos por alegados maus-tratos e escravidão. PATRÍCIA PEREIRA

riamente instaladas numa insti-tuição no Porto. Contudo, segun-do o advogado, têm mantido con-tacto com a irmã Isabel, uma das responsáveis pela associação de fiéis, e “demonstraram vontade de regressar”, uma vez que “a irmã Arminda já não se encontra na ins-tituição”. Estas noviças não são as mesmas que apresentaram quei-xas de maus tratos e que haviam abandonado a Fraternidade entre 2014 e 2015.

Apesar de a Fraternidade Missio-nária de Cristo-Jovem ser conhe-cida na zona como um convento, esta trata-se apenas de uma as-sociação de fiéis, o que signifi-ca que as freiras que a integram não são freiras mas apenas lei-gas consagradas. O único mem-bro ordenado é Joaquim Milhei-ro, padre e fundador da institui-ção nos anos 70.

Bofetadas, penitências e trabalhos forçados

Segundo as notícias que têm vin-do a público, as jovens que ingres-savam na fraternidade, além de não poderem abandonar as insta-lações, sofriam castigos corporais, que incluíam bofetadas, espanca-mentos ou largas horas de penitên-cia de joelhos, estavam proibidas de visitar a família e não tinham acesso a cuidados médicos.

O caso já havia sido denunciado à arquidiocese de Braga por três noviças que, em 2014, consegui-ram fugir do convento. Fonte da PJ confirmou ao Observador que a denúncia foi apresentada no ano passado e que as três jovens foram vítimas de maus-tratos du-rante “vários anos”.

Num comunicado emitido a 18

de novembro, a arquidiocese de Braga esclareceu que “foi infor-mada por ex-membros,” em “fi-nais do ano passado, de presu-míveis anomalias na vida quoti-diana da comunidade”. Na altu-ra, terá iniciado “uma investiga-ção interna” e contactado “com as pessoas residentes”. “Foi indi-cado, ao mesmo tempo, um sa-cerdote para acompanhar mais de perto a vida da Fraternidade Cristo-Jovem”, que “iniciou a ela-boração de um relatório conten-do as informações necessárias em ordem a uma oportuna decisão”.

Em entrevista à TVI, Isabel Silva, uma das fundadoras da Fraterni-dade Missionária de Cristo-Jovem, admitiu que “uma vez ou outra se pode ter dado um estalozito”, mas negou as acusações de escravatu-ra e trabalhos forçados. “Sobre a escravidão, eu queria apenas dizer uma coisa: o amor supera tudo. É porque não estavam por amor”, disse ao canal de televisão.

Sobre os castigos que eram aplicados às noviças, a irmã Isa-bel frisou que não era ela que fa-zia “isso”, até porque tem “es-tado muito doente” e de cama, mas garantiu que “às vezes pode ter acontecido”. Aliás, “aconte-ceu de certeza”. A fundadora ex-plicou ainda o uso de uma corda, com uns “nozinhos”, para açoitar as noviças nas pernas. Porém, ga-rantiu que “não é coisa para dei-xar uma pessoa negra”. “Quando uma pessoa se porta mal é cha-mada à atenção. Quando chama-mos à atenção uma vez é uma coi-sa, quando chamamos a segun-da vez já é outra. Quando chama-mos a terceira, então vamos a vias de facto”.

// Santo Tirso

Um homem de 45 anos foi de-tido por ter na sua posse uma es-pingarda, que lhe foi apreendida, não possuindo licença de uso e porte de arma.

A detenção, que ocorreu pe-las 17 horas de 23 de novembro, na Rua Alves Roçadas, em Vila

Detido por posse ilegal de armaNova de Famalicão, esteve a car-go da Polícia de Segurança Públi-ca (PSP) de Famalicão, que iden-tificou e notificou o homem, re-sidente neste concelho, para se apresentar nos serviços do Minis-tério Público do Tribunal Judicial de Famalicão. P.P.

Eliminação de vespas asiáticas duplicou

cebido da parte da Administração Central qualquer ajuda para fazer frente a esta praga”. “Na destrui-ção dos ninhos é dada prioridade aos ninhos instalados em habita-ções, espaços públicos e em zo-nas de elevada afluência de pesso-as. O tempo de espera médio, de-pois do alerta, para um abate tem variado entre as 48 horas e as 72 horas, dependendo da complexi-dade, salvo os casos em que é ne-cessário recorrer a uma logística diferente, como por exemplo re-curso a uma autoescada dos bom-beiros”, denotou.

A Câmara Municipal referiu que “não cobra qualquer valor pela in-tervenção”, no entanto, um abate pode custar “entre 80 e 150 euros dependendo da complexidade da intervenção”.

P.P.

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15 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

A Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão fez uma sessão evocativa dos 40 anos do 25 de Novembro de 1975, que me-receu a crítica da concelhia do Bloco de Es-querda, que considerou “uma afronta aos valores e à memória do 25 de Abril, a rebo-que dos setores mais conservadores desses partidos, principalmente do CDS”.

“O 25 de Novembro é a data que deu iní-cio ao retrocesso das liberdades e iniciati-

As primeiras greves na Mabor, a mani-festação dos funcionários em defesa da ad-ministração da Riopele e a criação dos par-tidos no concelho foram alguns dos momen-tos recordados por mais de uma dezena e meia de personalidades famalicenses que viveram de perto todas as alterações políti-cas e sociais desde o 25 de abril de 1974 até à tentativa de golpe militar a 25 de novem-bro de 1975, que pôs fim ao Processo Revo-lucionário em Curso.

A mesa redonda, moderada por Artur Sá da Costa, um dos autores do livro “Os Demo-cratas de Braga: Testemunhos e Evocações”, recentemente editado pelo Conselho Cultu-

Recolha testemunhal sobre implantação democrática

Assembleia evoca25 de novembro

ral da Universidade do Minho, realizou-se no Arquivo Histórico Alberto Sampaio, na noite de 25 de novembro, numa iniciativa liderada pela autarquia de Vila Nova de Famalicão e inserida no projeto de recolha testemunhal que está a ser levado a cabo há alguns anos. Intervieram vários atores da cena política famalicense da época, como Joaquim Lou-reiro, Tavares Bastos, Durval Ferreira, Virgí-lio Costa, Virgílio Carneiro, Barbosa da Silva, Margarida Malvar, Macedo Varela, Salvador Coutinho e Avelino Leite. Para o presidente da Câmara, Paulo Cunha, “trata-se de aju-dar a fazer história de um período da maior relevância para o país, que instaurou o regi-me democrático em Portugal”. C.V.

vas dos trabalhadores e das populações, sendo o primeiro passo na tentativa de pôr fim à verdadeira data libertadora, que foi o 25 de Abril. Inclusive, muitos democratas que foram arrastados para essa ação rea-cionária, hoje, mesmo revendo-se numa de-mocracia mais liberal que agora predomi-na, não veem motivos de celebração nes-sa data”, argumentaram os bloquistas, em comunicado. C.V.

Iniciativa visava enriquecer projeto de recolha testemunhal da autarquia

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16 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Os contos fizeram as delícias dos mais novos, naquela que é já a dé-cima edição da Feira do Livro, que teve inicio a 20 de novembro e se prolongará até 18 de dezembro, na Bem-me-Quer (Instituição Particu-lar de Solidariedade Social).

Esta iniciativa concentra vários objetivos, desde logo propiciar um ambiente em que a leitura seja di-namizada e se torne um hábito na vida das crianças. Para tal, a noite de contos que iniciou este certame, trouxe aos mais novos a possibili-dade de contactar com “diferentes formas de ler,” pois nas palavras de Mafalda Milhões, elemento da ins-tituição, “o trabalho de um conta-dor de histórias ajuda a potenciar a aprendizagem e a educação das crianças, tendo por base a leitura e a qualidade do momento de par-tilha das histórias”. Sendo “o livro uma aposta muito grande” da ins-tituição, como diz Ana Luísa Brito, diretora técnica, é necessário an-gariar fundos para que se possam adquirir mais títulos e obras, pro-movendo assim, no dia a dia dos mais pequenos, momentos de lei-

O musical “Cinderela” e o bai-lado “O Quebra-Nozes” (12 de de-zembro) são algumas das propos-tas que o espaço cultural da Casa das Artes de Vila Nova de Famali-cão apresenta para o último mês do ano. Pensado para os mais pequenos, o musical “Cindere-la” está em cena pelas 10.30 e as 14.30 horas de 4 de dezembro e as 17.30 e as 21.30 horas de 5 de de-zembro. Já a 12 de dezembro, há o bailado “O Quebra-Nozes” de Tchaikovsky, que tem “o custo de 18 euros, reduzindo para metade para estudantes e portadores do Cartão Quadrilátero Cultural”.

Na música, destaque para a

Pelo segundo ano consecuti-vo, o Grupo Recreativo e Musical

– Banda de Famalicão venceu o Concurso de Bandas Filarmóni-cas de Braga, que decorreu, a 29 de novembro, no Grande Auditó-rio do Parque de Exposições de Braga (PEB), recebendo o prémio monetário de 1500 euros e uma escultura da autoria do artista plástico Alberto Vieira.

Organizado pela Câmara Muni-

E porque não começar a refei-ção mais importante do dia de uma forma diferente? O Teatro da Didascália tem uma proposta para si. Ao longo de três domin-gos, o Centro Cultural da Juven-tude de Joane, em Vila Nova de Famalicão, é palco do primeiro Ciclo de Teatro com Pequeno-Al-moço, que proporciona “a oportu-nidade de tomar a primeira refei-ção do dia em família e, ao mes-mo tempo, assistir a um espetá-culo de teatro”.

Com início pelas 10 horas, o ci-clo resulta de uma parceria entre o Teatro da Didascália e a Associa-

Entre a Igreja românica de Santiago de Antas, com cerca de oito séculos de história e a nova Igreja, que se encontra em fase de conclusão, a Câma-ra Municipal de Famalicão pre-tende criar dentro de um ano, um espaço integrador e fun-cional, dando assim uma nova centralidade à cidade.

As obras de revitalização do espaço envolvente às duas igrejas, cemitério e Centro Escolar de An-tas - terrenos doados pela autar-quia famalicense - foram lança-

Antas vai ganhar nova centralidade

das, no dia 22 de novembro, pelo autarca, Paulo Cunha. De acordo com o autarca, esta intervenção vai “dar uma nova leitura a este es-paço, que é um aglomerado de edi-fícios diversos”. “O nosso objetivo é criar um espaço único, que ser-virá de adro às respetivas igrejas, mas também será um verdadeiro centro cívico de fruição para a co-munidade”, explicou. Paulo Cunha acrescenta ainda que “a freguesia de Antas que já está integrada na cidade, ganhará uma nova centra-lidade, beneficiando da proximida-de ao Parque da Devesa”.

A intervenção foi projetada pe-

los arquitetos Hugo Correia e Jor-ge Maia e de acordo com o último vai existir uma "dualidade" entre o espaço mais antigo, que vai ter uma plataforma em granito, e ou-tro mais natural na zona do novo templo, de modo a que haja “um diálogo” entre as duas épocas.

A revitalização inclui plantação de árvores, colocação de relva, de-graus, iluminação, mobiliário urba-no, retificação de muros, criação de espaços amplos e acessos pedo-nais com desenho de pavimentos.

Para assegurar que o patrimó-nio histórico não é danificado, as intervenções junto à igreja români-ca vão ser acompanhadas por uma equipa de arqueólogos, tendo ain-da o envolvimento da Direção Re-gional de Cultura do Norte.

Segundo a Câmara Municipal, o investimento total ronda o “meio milhão de euros e deverá ficar con-cluído no prazo de um ano”. Apesar de toda esta empreitada, a nova igreja vai ser inaugurada por altu-ra da Páscoa.

Noite de contos na Feira do Livroda Bem-me-Quer

O arranque da décima edição da Feira do Livro, organizada pela instituição Bem-me-Quer, em Delães, ficou marcado por uma noite de contos. Os mais pequenos foram o público-alvo desta iniciativa, que juntou a leitura à animação.

tura na instituição ou até mesmo em casa, “através do empréstimo de livros da biblioteca” da Bem-

-me-Quer, frisou Ana Luísa Brito. Esta iniciativa potenciou também o contacto dos pais com a realida-de do conto, para que os mesmos

“tirem ideias e possam fazer da lei-tura algo recorrente no dia a dia e de maneira original”, como expli-cou Mafalda Milhões.

De muita animação se fez a noite. Os irmãos Afonso e Lara Cardoso, de cinco e dez anos, ouviram aten-tamente as histórias“engraçadas

e divertidas” contadas por Mafal-da Milhões, que referiu que o pú-blico da Bem-me-Quer “foi tudo o que um contador de histórias gos-ta”, ou seja ativo, atento, curioso e questionador.

A feira continua até 18 de dezem-bro e nela pode encontrar obras que fazem as delícias dos mais jo-vens. Afinal, o Natal está mesmo à porta e nada melhor do que ofere-cer aos petizes um bom livro, para que possam aprender e conhecer um pouco mais sobre o mundo que os rodeia.

Teatro ao pequeno-almoçoção Teatro Construção (ATC). Este domingo há o espetáculo “Smile”, produzido pela companhia Baal17 de Serpa, e a 13 de dezembro o es-petáculo “Guarda Mundos”, apre-sentado pelo Teatro da Didascália.

O “bilhete normal” tem um cus-to de “três euros, com pequeno-

-almoço incluído”, sendo que o “bilhete com desconto para meno-res de 30 anos, estudantes, maio-res de 65 anos e sócios ATC” cus-tam “dois euros, com pequeno-

-almoço incluído”. Reserve o seu bilhete através do 915 656 677 ou do [email protected]. P.P.

Grupo famalicensevence concursode Bandas Filarmónicas

cipal de Braga, em parceria com o Conservatório Calouste Gul-benkian, a InvestBraga, a Asso-ciação de Festas de S. João e o portal ‘Música e Músicos’, este 2.º Concurso de Bandas Filarmóni-cas contou com a participação de seis bandas de vários pontos do país, num espetáculo de oito ho-ras que reuniu “mais de 350 mú-sicos em palco”.

P.P.

Natal na Casa das Artes

estreia de Márcia em palcos fa-malicenses, que, a 7 de dezem-bro, apresenta “Quarto Crescen-te”. A música erudita do proje-to “TwoPianists”, composto por Nina Schumann e Luís Magalhães, vai soar a 18 de dezembro, com o espetáculo “American Intersec-tions”.

A partir de 4 de dezembro, o Foyer da Casa das Artes recebe a exposição de pintura “A Repulsa”, de Ricardo Miranda, numa copro-dução entre o espaço cultural fa-malicense o Espaço MUDE.

Conheça o programa de de-zembro deste espaço cultural, em www.casadasartes.org. P.P.

Bem-me-Quer está a promover 10.ª Feira do Livro

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17 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

Segurem-se os fãs. AGIR vai atuar dia 12 de dezembro, no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. Mundo Segundo, Overule, Dj Tonny e Rena-to Moinhos, são alguns dos nomes que também vão fazer parte des-te espetáculo. O programa da iniciativa é promovido pela Silent Par-ty e Café do Rio, com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso.

Compositor, produtor e intérprete, AGIR é autor de sucessos como “Parte-me o pescoço” e “Tempo é Dinheiro”, contando com cerca de 280 mil seguidores no facebook.

Gravou o seu primeiro álbum, “Agir”, aos 20 anos e aos 23 decide fazer uma pausa para reencontrar o seu caminho musical, sendo que dessa pausa surge o disco “Alma Gémea”.

Os bilhetes já estão à venda e podem ser adquiridos na Ticket Line,Câmara Municipal -Turismo, Café do Rio, Café Del Rock, Cor de Vinho e Praça. Os preços do bilhetes varia entre os 5 e os 12,50 euros.

A “rapariga mais velha de doze irmãos”, não perdeu tem-po a aprender a criar verdadeiras obras de arte. A teimosia levou a melhor e Conceição conseguiu convencer a mãe de que a escola já não era lugar para “uma meni-na” como ela. Ficou-se pela quar-ta classe. Aprendeu, numa “mo-dista em frente a casa”, as técni-cas de costura que um dia lhe se-riam muito úteis.

A vida no seu tempo de crian-ça era tudo menos fácil. Com 13 anos foi trabalhar para uma con-feção. Entrava “às seis e saía às duas”. Apesar da dureza dos tem-pos, aquela jovem aspirante a cria-dora de moda, conseguia conciliar o trabalho que tinha na fábrica, com as idas à modista, onde con-tinuou a aprender um pouco mais sobre costura. Em casa, não era di-ferente. Sempre que podia, usava a máquina da mãe, que ainda hoje guarda com carinho no seu ateliê.

Os anos foram trazendo experi-ência e sabedoria. De costureira especializada na secção de amos-tras, passando por encarregada de confeção, Conceição de tudo fez, até que um dia o destino lhe havia de reservar a oportunidade de ter o seu próprio negócio.

Mesmo quando já trabalhava nas confeções por onde passou, Conceição foi sempre criando pe-ças de vestuário próprias. Os vesti-dos de noiva e de cerimonia eram a sua especialidade e por eles par-

O Centro Cultural de Vila das Aves foi palco do concerto do grupo BounceLab, a 27 de novembro, integrado no âmbito da 8.ª edição do Ciclo de Jazz de Santo Tirso, promovido pela Câmara Municipal de Santo Tirso, em colaboração artística com a Associação Porta-Jazz.

Constituído por Mané Fernandes (guitarra), João Mortágua (saxo-fone alto), Gonçalo Moreira (fender rhodes), Filipe Louro (contrabai-xo) e Pedro Vasconcelos (bateria), o grupo apresentou música impro-visada assente principalmente na tradição jazzística e outro de groo-ve/beat/transe/repetição, que reflete a música popular norte-ameri-cana do século XX, tradições mais antigas (música africana, afro-cu-bana, indonésia, indiana) e partes da música eletrónica contempo-rânea (hip-hop, drum‘n’bass, dubstep). P.P.

Música, declamação de poesia e artesanato. Na noite de sába-do, 28 de novembro, a artesã Olga Marques “conjugou a arte e a mú-sica”, com a organização de uma exposição de presépios, na loja 106 do Centro Comercial dos Car-valhais, em Santo Tirso.

Olga Marques, que se dedica à cerâmica “há cerca de 30 anos”, decidiu organizar esta iniciativa, com o intuito de “dinamizar a cul-tura em Santo Tirso”. “Como gos-to muito de música e também an-dei a aprender, às vezes gosto de fazer este tipo de eventos. Pelo ambiente que está aqui acho que já é um sucesso. Como está a ser

Conceição Leite criadora de sonhosCriadora de sucesso, Conceição Leite começou nas lides da costura “desde muito menina”.

Com sete anos já explorava a máquina de costura da mãe. A criatividade assombrava-lhe a mente, e quando dava por tal, já estava a fazer “ os chambrinhos” para os irmãos mais novos.

tiu para a aventura de ter o seu ateliê, onde realizava os sonhos de muitas clientes, que a procura-vam para conseguirem ter peças únicas, adequadas ao seu “perfil”.

Já passaram 17 anos de ativi-dade por conta própria. O negó-cio tem florescido e parece que o segredo para tal é a publicidade

“boca a boca”. Há três meses, mu-dou-se para as novas instalações, na Avenida Sousa Cruz, em Santo Tirso. O estúdio, renovado ao gos-to pessoal de Conceição, pretende criar um ambiente de “maior con-forto”, para aqueles que a visitam.

O trabalho e o frenesim dos te-cidos e das linhas são o seu “refú-gio”. Através das criações que exi-be em showrooms e feiras, tem le-vado “o nome de Santo Tirso a to-dos os cantos do Mundo”.

Conceição define-se como “re-

servada e modesta”. Apesar da ti-midez, não deixa de se rodear de grandes profissionais e amigos, que a auxiliam na execução dos desfiles que por vezes promo-ve. Carlos Veloso, Mafalda Viana, Neno, Marta Marques, Sandra Sá, Marta Andrino, Ana Sofia de Car-valho, Catarina Barros, Beatriz An-drade, Rui Manuel Costa e Celes-te Marques são alguns dos nomes a quem Conceição fez questão de agradecer por todo o profissiona-lismo, disponibilidade e dedica-ção que têm tido para com ela e para com o trabalho executado.

De menina ansiosa por saber costurar, até criadora de suces-so, Conceição tem percorrido um caminho em ascensão e que pro-mete não ficar por aqui, pois no futuro já estão planeados novos projetos.

Exposição de presépios ao som da poesiauma coisa muito bonita, acho que vou tentar fazer uma no Dia da Mu-lher”, contou a artesã, que tem na sua loja “presépios, peças decora-tivas e acessórios”.

A declamação de poesia esteve a cargo de “Diana, Susana, Marga-rida Soares, Margarida Andrade, Pedro Pimenta, Júlio Silva, Seve-rino e Orlanda Barros”. Na sessão participaram ainda Leo Freitas, ao piano, e Cristina Veloso, ao violino.

Olga Marques agradece a José Augusto Capela, do condomínio do Centro Comercial, por ter “dis-ponibilizado o espaço” do corre-dor em frente à sua loja, para pro-mover esta iniciativa. P.P.

Ciclo de jazz junta várias sonoridades

Agir em concerto no Pavilhão Municipal

Vestidos de noiva e de cerimónia são especialidade de Conceição Leite

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18 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

Elena Ivanovna é viúva e leva uma vida de recolhimento e de so-lidão, sendo que a sua única com-panhia é um velho e leal mordomo que, em vão, procura convencer a sua senhora a interromper a seve-ridade do seu luto social. Mas tudo muda quando o sossego fúnebre daquele lar é perturbado pela vi-sita inesperada de um credor que conseguirá muito mais do que uma simples cobrança. A peça de teatro “O Urso”, de Tchekhov, foi levada ao palco do Club Thyrsen-se (Santo Tirso), na noite de 27 de novembro, pela Companhia de Te-atro “Os Quatro Ventos”.

Esta peça de comédia, assim como a “Autocarro do Inferno”, na noite de 28 de novembro no salão paroquial de S. Martinho do Cam-po, foram promovidas no âmbito do Palcos de Santo Tirso - Festi-

Uma programação diversificada, que contou com o encontro com o escritor Mário de Carvalho e as atu-ações dos Gaiteiros da Ponte Velha e de Noiserv. De 13 a 22 de novem-bro, a Câmara Municipal de Santo Tirso promoveu diversas iniciati-vas para assinalar o 15.º aniversá-rio da Biblioteca Municipal.

O ponto alto foi a 18 de novem-bro, com o concerto dos Gaiteiros

A Entidade do Turismo do Porto e Norte criou para os apaixo-nados das viagens, o roteiro “Short Breaks” que concentra os melho-res destinos nos 86 concelhos do Norte do país e onde encontra a oportunidade certa para visitar as regiões do Grande Porto, Minho, Douro e Trás-os-Montes. O Centro Interpretativo do Monte Padrão recebeu a apresentação deste li-

Festival palcos na reta final

turismo do porto e Norteapresentou “Short Breaks”

O Centro Interpretativo do Monte Padrão foi o local escolhido para a apresentação do livro “Short Breaks”, a 19 de novembro, no Centro Interpretativo do Monte Padrão. O guia turístico apresenta uma viagem pelos 86 concelhos do norte de Portugal, compilando em 140 páginas, ideias para férias curtas, ou fins de semana prolongados.

vro que promete tornar as viagens ainda mais lúdicas e interessantes.

Melchior Moreira, responsável pela Porto e Norte, explicou que o objetivo deste roteiro “é aumen-tar o turismo na região e essen-cialmente combater a sazonali-dade” tendo “uma oferta integra-da de quatro sub-destinos da re-gião”, onde se apresentam “luga-res únicos do país, com história, e unidades hoteleiras de grande

qualidade”.Santo Tirso tem trabalhado para

trazer um maior número de visitan-tes, fazendo do município um pon-to de passagem. Para o presiden-te da Câmara Municipal, Joaquim Couto, “esta promoção interna do município na área do turismo e cul-tura constitui uma aposta até mes-mo ao nível internacional. Nós te-mos um património imobiliário e paisagístico invejável. Sob o pon-

to de vista da cultura, temos tam-bém várias vertentes que podemos integrar em rede, nos roteiros. De tal modo que o turista que vem a Santo Tirso, já vem devidamente informado”.

Este livro está em “formato de Bolso”, facilitando o transporte e é ideal para descobrir as paisagens, cultura e tradições que fazem do Norte um dos marcos do turismo em Portugal.

Biblioteca Municipalhá 15 anos a promover a leitura

da Ponte Velha. O edil tirsense, Jo-aquim Couto, e o vereador da Cul-tura, Tiago Araújo, estiveram pre-sentes e, antes do concerto, visita-ram a exposição de fotografia que assinala alguns dos principais mo-mentos da história da Biblioteca Municipal, projeto da responsabi-lidade dos arquitetos Pedro Men-do e Maria Manuel Oliveira

Joaquim Couto recordou que foi consigo que “tudo começou, quando a Câmara lançou a pri-meira pedra do edifício, a 18 de novembro de 1996”. “(A Bibliote-ca) tem vindo a afirmar-se como um excelente espaço de consulta, de trabalho, de pesquisa, de conví-vio e formação, sendo já uma refe-rência na Rede Nacional de Biblio-tecas. Nunca será demais o apoio que possamos dar à promoção de atividades culturais, porque é na cultura que está a chave do suces-so das sociedades modernas e de-senvolvidas”, terminou, justifican-do “a importância da criação, por este executivo, do Departamento da Cultura” e, “para breve, a inau-guração da sede do Museu Inter-nacional de Escultura Contempo-rânea”. P.P.

val de Teatro Amador, que decor-re até 6 de dezembro, pela Câmara Municipal de Santo Tirso e a Com-panhia de Teatro de Santo Tirso.

O Festival regressa pelas 21.30 horas desta sexta-feira, 4 de de-zembro, com a peça “Óculos de Sol”, no auditório Engenheiro Eu-

rico de Melo. Já pelas 21.30 horas de sábado há a peça “Um Morto Muito Vivo”, no Centro Cultural de Vila das Aves, e pelas 15 horas de domingo “O Pirilampo”, pela Com-panhia de Teatro de Santo Tirso, na paróquia de S. Bartolomeu de Fonstiscos. P.P.

Roteiro foi apresentado em Santo Tirso

“Os Quatro Ventos” apresentaram peça “O Urso”

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19 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

José Pina Ferreira, presiden-te demissionário da direção do Futebol Clube de Famali-cão, foi o primeiro a apresen-tar uma lista candidata aos corpos sociais do clube, que foi retirada após a apresenta-ção de uma candidatura por parte do presidente demis-sionário da Assembleia-Geral, Jorge Silva. PATRÍCIA PEREIRA

Em comunicado enviado à co-municação social, a 25 de novem-bro, José Pina Ferreira – sócio n.º 734 – explicou que apresentou uma candidatura aos órgãos so-ciais do Futebol Clube de Fama-licão quando “não havia outros candidatos ou listas de sócios”, com o intuito de “dar tranquili-dade e garantir a manutenção do projeto e o crescimento do Clube, feito ao longo dos últimos anos”.

“(A 24 de novembro) foi apresen-tada uma candidatura que reúne, no nosso entendimento, pessoas capazes e válidas de dar continui-dade ao trabalho que estava a ser desenvolvido pela direção que li-derei. A união que defendemos para o Futebol Clube de Famali-cão (FCF) é por isso incompatível com qualquer ato que possa co-locar em causa o futuro do FCF”, completou.

Nesse sentido, os órgãos sociais, liderados por José Pina Ferreira, decidiram “retirar a candidatura”, para “manter a tranquilidade e se-gurança que sempre defenderam”.

Em jeito de balanço pelos seus “oito anos de trabalho” pelo Clu-be, Pina Ferreira afirma que sai com “o sentido de dever cumpri-do”. “Um sentimento que devo a todos com quem trabalhei e aos associados do Futebol Clube de Famalicão a quem quero agrade-cer todo o apoio aos reptos que lançamos nestes anos”, terminou.

Atualmente, o clube famalicen-se encontra-se “em gestão” de-pois de o presidente da Assem-bleia-Geral do clube, Jorge Sil-va, ter comunicado publicamen-

A primeira parte não teve golos e denunciou um Desportivo das Aves apático perante o último clas-sificado do campeonato, criando perigo já depois da meia hora de jogo e na sequência de um ponta-pé de canto, em que Joel Silva ca-beceou sobre o guarda-redes, a bola pingou em cima da linha de baliza e foi afastada por Sérgio.

Por sua vez, a Oliveirense, bem organizada na defesa, ia explo-rando o contra-ataque, sem efei-tos práticos, já que nem Leleco, aos 33 minutos, nem Mário Men-donça, aos 40, conseguiram acer-tar na baliza.

Ao vencer por 1-3 o Benfica B, o Futebol Clube Famalicão su-biu ao 6.º lugar da 2.ª Liga, es-tando a dois pontos da zona de promoção, quando estão dispu-tadas 17 jornadas.

A viagem ao Seixal não po-dia ter corrido melhor à equipa comandada por Daniel Ramos. Tinham passado 23 segundos do apito para o início do jogo e já o Fa-malicão vencia com golo de Feliz, que deu a melhor sequência à as-sistência de Medeiros.

Taarabt, a estrear-se nos “en-carnados” em jogos oficiais, per-deu a bola que resultou no lance que deu golo ao Famalicão. Para redimir-se tentou a sorte de lon-ge, com um remate que passou perto do poste da baliza defendi-da por Chastre.

Com uma eficácia demolidora, a formação famalicense aumentou

Famalicão vence Benfica B

a vantagem aos 16 minutos, por intermédio de Mércio, que à en-trada da área rematou sem dar hi-pótese de defesa a André Ferreira.

O Benfica B só reagiu aos 31 mi-nutos, com o golo de Pedro Rebo-cho, na sequência de uma grande penalidade, que castigou mão na bola de Daniel.

Depois do descanso, o Fama-licão chegou ao 1-3, também de penálti, desta feita cobrado por

Vítor Lima.A partir daí, não mais as “águias”

tiveram argumentos para alte-rar o rumo dos acontecimentos. O Famalicão conseguiu o tercei-ro jogo sem perder e aproximou-

-se dos lugares de promoção, ga-nhando algum fôlego na tabela classificativa.

Esta quarta-feira, 2 de dezem-bro, os famalicenses recebem o Braga B, pelas 16 horas.

Aves empata com “lanterna vermelha”Depois de ter conseguido a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal, o Desportivo

das Aves voltou à 2.ª Liga com um empate caseiro a uma bola diante da Oliveirense, na 17.ª jor-nada. CÁTIA VELOSO

Depois do descanso, foi a for-mação de Oliveira de Azeméis que inaugurou o marcador, aos 54 mi-nutos, por intermédio de Leleco.

Mas a alegria dos forasteiros du-rou apenas cinco minutos, já que, aos 59, o árbitro da partida, Luís Godinho, assinalou grande penali-dade, por suposta falta de Renato Reis, que Tarcísio converteu com sucesso para os avenses, fixando o resultado em 1-1.

O Aves ocupa o 6.º lugar da 2.ª Liga, com 26 pontos, a dois de dis-tância para a zona de promoção. Esta quarta-feira, 2 de dezembro, o Aves viaja ao terreno do Des-

portivo de Chaves, 4.º classifica-do, com 28 pontos.

“Oitavos” da Taça disputam-se com o NacionalDepois de ter sido um dos “tom-

ba-gigantes”, ao eliminar o primo-divisionário União da Madeira, o Aves conheceu o adversário que se segue na Taça de Portugal. O sor-teio para os oitavos de final ditou que a formação avense vai defron-tar mais uma equipa madeirense, desta feita, o Nacional. O jogo re-aliza-se em Vila das Aves e está agendado, provisoriamente, para as 15 horas de 16 de dezembro.

Pina Ferreira retira candidatura,após apresentação de Jorge Silva

te a sua demissão, a 21 de ou-tubro. Na sequência desta deci-são, o FCF emitiu um comunica-do, onde dava conta da demissão

“em bloco” dos órgãos sociais do clube (Assembleia Geral, Conse-lho Fiscal e Direção), devido “a di-vergências de pontos de vista en-tre os membros”.

Neste momento, só é conheci-da uma candidatura aos corpos sociais do clube para o quadrié-nio 2015/2019. Os interessados podem apresentar listas até às 18 horas de 9 de dezembro. A As-sembleia Geral Eleitoral decorrer no dia 12 de dezembro, um sába-do, entre as 10 e as 19 horas.

Jorge Silva candidata-seà direção do Famalicão

Na noite de 24 de novembro, o presidente demissionário da As-sembleia Geral do Famalicão, Jor-ge Silva, anunciou que vai can-didatar-se às eleições por “sen-tir que tem responsabilidades” e que “os sócios querem uma solu-ção duradoura e credível”. Jorge Silva escolheu André Vieira de Cas-tro para liderar o Conselho Fiscal e Rui Maia para a Assembleia Ge-ral. “Decidi avançar porque acre-dito que posso fazer algo por esta instituição e implementar um pro-jeto sério e credível. Sinto que te-nho responsabilidades perante este clube e que os sócios que-rem uma solução duradoura e cre-dível”, disse à agência Lusa Jorge Silva, referindo que “encara este desafio com espírito de missão”.

Já esta sexta-feira, 4 de dezem-bro, a lista liderada por Jorge Sil-va vai promover uma sessão de esclarecimento e debate sobre o

“programa eleitoral” para o FCF. A sessão decorre pelas 21 horas, no auditório da Fundação Cupertino de Miranda. O debate será mode-rado pelo jornalista Ricardo Ri-beiro, onde sócios e adeptos po-dem colocar “perguntas aos ele-mentos candidatos aos órgãos so-ciais”, bem como “sugestões que julguem pertinentes”.

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Famalicão somou vitória importante no Seixal

Avenses estão a dois pontos da promoção

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20 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Trampolins // Futebol

Série BResultados Jornada 11Felgueiras 1-0 TrofenseVizela 0-0 S. Martinho

Torcatense 0-2 AD OliveirenseVarzim B 1-2 Arões

Mondinense 1-3 Fafe

Próxima jornada06-12-2015

Trofense-S. MartinhoAD Oliveirense-FC Felgueiras

Arões SC-U. Torcatense Fafe-Varzim B

Mondinense-Vizela

Classificação01. Vizela - 2402. Fafe - 2303. Felgueiras - 2104. Oliveirense - 1905. S. Martinho - 1806. Arões - 1407. Trofense - 1308. Torcatense - 909. Mondinense - 710. Varzim B -7

Campeonato Nacional de SenioresSérie C

Resultados Jornada 11Gondomar 2-1 TirsenseAmarante 0-2 Cinfães

Pedras Rubras 1-1 SobradoSalgueiros 2-1 Coimbrões

Sousense 2-1 Vila Real

Próxima jornada06-12-2015

Sobrado-CinfãesSC Coimbrões-Pedras Rubras

Vila Real-SC SalgueirosTirsense-Sousense

Gondomar-Amarante

Classificação 01. Gondomar - 1902. Salgueiros - 1903. Cinfães - 1904. Pedras Rubras - 1505. Vila Real - 1506. Sousense - 1307. Sobrado - 1208. Amarante - 1209. Coimbrões - 1210. Tirsense - 11

Não correu bem a prestação do tirsense Ricardo Santos no Cam-peonato do Mundo de Trampolins, que se disputou em Odense, Dina-marca, de 26 a 29 de novembro. O ginasta acusou nervosismo e se na primeira série teve uma gran-de deslocação durante os vários elementos, que fez com que a nota baixasse, na segunda não comple-tou, já que tocou com a mão na pro-teção lateral no 5.º elemento.

Em declarações ao JA, Ricar-do Santos confirmou “a desilusão grande” de não ter garantido o apuramento para os Jogos Olímpi-cos de 2016, no Rio de Janeiro, Bra-sil, nem sequer de ter conseguido ir à final, por equipas e no trampo-lim sincronizado.

O ginasta admitiu que se deixou levar pelas “emoções”, uma vez

Ricardo Santos falha apuramento para os Olímpicos

que já os treinos anteriores “não tinham corrido bem”.

No entanto, esta prova já faz par-te do passado e Ricardo já tem os olhos virados para o próximo obje-tivo: “Quero voltar aos tratamentos para acabar de vez com as lesões e em janeiro já tenho a minha primei-ra prova para o apuramento para o Campeonato da Europa”.

Também na comitiva lusa es-tava a tirsense Ana Pacheco, que conseguiu concluir as duas séries sem grandes falhas, classificando-

-se em 55.º lugar. “Consegui com-pletar as duas séries, num total de 20 saltos, e ajudar a pontuação da equipa portuguesa”, frisou.

A ginasta salientou a “qualidade dos atletas estrangeiros” que se apresentaram “a um grande nível”.

“Os países apostaram bastante e

foi um campeonato renhido e mui-to bom de se ver”, complementou.

Ao contrário de Ricardo Santos, Ana Pacheco não vive exclusiva-mente para os trampolins, dividin-do a modalidade com a profissão de fisioterapeuta.

A praticar desde os oito anos, foi campeã nacional em juniores du-rante vários anos e agora só lhe falta o título no escalão de senio-res. Como um dos momentos mais marcantes no desporto Ana Pache-co tem a participação no Campe-onato da Europa de 2014, em que fez parte da equipa lusa feminina de trampolim que garantiu, pela primeira vez, a passagem à final e o 4.º lugar.

O próximo objetivo é o apura-mento para o Campeonato da Eu-ropa. C.V.

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21 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

Em nove jogos, nove vitórias. Este é o resumo da época da equi-pa sénior de andebol do Ginásio Clube Santo Tirso, que está a dis-putar a 2.ª divisão dos campeona-tos nacionais. Na última jornada, o Ginásio venceu o Fermentões, por 32-30.

O Riba d’Ave HC (RAHC) lidera a 2.ª divisão Nacional de hóquei em patins – Zona Norte, depois de ter vencido a Académica de Espinho, por 6-2. O jogo, a con-tar para a 9.ª jornada do campe-onato, foi “um duelo entre líde-res da competição”, sendo que, com este resultado, a RAHC li-dera “isolada” o campeonato.

Este sábado, 5 de dezembro, pelas 21 horas, o RAHC deslo-ca-se às Caldas das Taipas para defrontar o CART Superinertes.

Já o Famalicense Atlético Clu-be (FAC) deslocou-se ao redu-to da Juventude Pacense e ar-recadou um empate (2-2). De-pois de uma primeira parte em que permitiu que o adversário se adiantasse no marcador com dois golos, o FAC recuperou ter-reno com um golo de André Fer-reira, a concluir com sucesso um dos poucos contra-ataques da equipa e outro de Diogo Sil-

A equipa sénior feminina da As-sociação Cultural de Vermoim (ACV) vai disputar a Taça de Portu-gal da modalidade de andebol, pe-las 17.30 horas de 8 de dezembro. O jogo vai ter cobertura televisiva em direto na Andebol TV, em www.andebol.tv/diretos/acv-cale/.

Em comunicado enviado, a as-sociação pede que as atletas “fa-çam o que têm feito ao longo dos últimos cinco anos: honrarem a presença do Clube por onde quer que passem”. P.P.

“Cerca de 120 atletas” de “oito equipas” oriundas “um pouco de todo o norte de Portugal” partici-param na dupla concentração do escalão de Mini da modalidade de andebol, que decorreu na ma-nhã de 29 de novembro, no pavi-lhão municipal Terras de Vermoim.

Segundo nota da Associação Cultural de Vermoim, os “esca-lões Mini Masculino e Mini Femi-nino” cumpriram, “em simultâ-neo, as respetivas concentrações”, a contarem para o Torneio de An-debol de 5, organizado pela Asso-

O atleta do Famalicense Atlé-tico Clube Joaquim Barbosa foi 3.º classificado na 1.ª primeira prova da Taça de Portugal de Ciclocrosse, disputada no con-celho de Vouzela, distrito de Vi-

Festa de Andebolem dupla concentração

Riba d’Ave vence Espinhoe FAC empata Juventude Pacense

ciação de Andebol de Braga sob a égide da Federação de Andebol de Portugal. “Todos se sagraram

campeões porque todos se entre-garam à modalidade que escolhe-ram”, referiu. P.P.

Seniores de Vermoimjogam para a Taça de Portugal

Ginásio segue invencível “Um início de época absoluta-

mente fantástico”, avançou fon-te do Clube.

O clube destacou ainda as “im-portantes vitórias” dos juniores e juvenis, que disputam a 1.ª divi-são dos campeonatos nacionais. Os juniores venceram o Xico An-

debol por 31-25, enquanto os ju-venis derrotaram o Afifense por 34-23.

Já os iniciados perderam com o Águas Santos por 41-20, os in-fantis com o Douro AC por 24-23 e com o Infesta por 35-38.

Joaquim Barbosa 3º na Taça de Portugal de Ciclocrosse

// Hóquei em Patins

// Patinagem artística

va, a três minutos do fim. A 44 segundos do final do jogo, a Ju-ventude Pacense beneficiou de um livre que resultou na exclu-são de dois atletas do FAC. Dio-go defendeu o livre e a equipa do FAC, com apenas dois joga-dores de campo, conseguiu se-gurar o resultado, beneficiando da precipitação do adversário.

No próximo jogo, sábado, pe-las 21 horas, o FAC recebe o CD Póvoa, equipa com quem parti-lha a 8.ª posição, com 11 pontos.

Camadas jovens

Quanto às camadas jovens do RAHC, os Sub-15 venceram a ED Viana, por 4-0 e os Sub13 ga-nharam o Cartaipense por 3-0, na última jornada da 1.ª fase do Campeonato Regional. Já os Sub17 perderam com a Ed Via-na, por 2-4.

O Ginásio Clube de Santo Tir-so informa “todos os associados” que se encontra “aberto o período eleitoral para apresentação de lis-tas aos órgãos sociais, para o trié-nio 2016/2018”. As listas devem ser entregues nos serviços de secreta-ria do Clube até às 19 horas de 18 de dezembro de 2015.

Ginásio Clube vai a votos

O Pavilhão da Casa do Povo de Fermentões, em Guimarães, rece-beu a Taça Esperança, prova or-ganizada pela Associação de Pa-tinagem do Minho (APM) e com a colaboração da Academia de Pa-tinagem de Guimarães. Foram realizadas 129 provas, sete das quais por atletas do Famalicen-se Atlético Clube.

Em Patinagem Livre, o FAC clas-sificou-se em 4.º lugar em benja-mins, com as exibições de Letícia Marinho, que alcançou o 2.º lu-

FAC 4.º na Taça Esperança gar, e de Maria Luís Pereira, que conquistou o 6.º posto. Em infan-tis, coletivamente, o FAC foi o 7.º clube, com a presença de Maria Vitória Correia (14.º lugar), Bru-na Silva (23.º), Rita Ferreira (30.º), Joana Costa (32.º) e Sofia Bas-tos (33.º).

A Patinagem Artística do FAC encerra a temporada 2015, no dia 12 de dezembro, com a parti-cipação da Gala da APM, que de-corre em Braga.

seu. Na categoria de Masters50, Joaquim Barbosa ficou atrás do campeão de Portugal, António Silva, e do campeão da Galiza, António Garrido.

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22 JORNAL DO AVE 2 DEZEMBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Um mar de gente invadiu Vila Nova de Famalicão para testar a condição fí-sica. O frio a denunciar a chegada do inverno não foi entrave para aqueles que quiseram participar na meia ma-ratona, uma prova de 21 quilómetros cujo percurso se estendeu por vários pontos da cidade. CÁTIA VELOSO

Entre muitos amantes da corrida, esta-vam atletas como o trofense e benfiquista Rui Pedro Silva, padrinho do evento, que puxou dos galões e foi o vencedor em uma hora, cinco minutos e 21 segundos. Os últi-

Desporto// Modalidades

“Uma palavra especial para os voluntários, entre bombeiros e escuteiros, assim como à PSP, GNR e Polícia Mu-nicipal pelo grande envolvimento. E aos milhares de famalicenses deixo o meu sincero agradecimento pela forma como acarinharam, apoiaram e estimularam todos os que participaram na prova”.

paulo Cunha, presidente da CM Vila Nova de Famalicão

3500 na Meia e Mini Maratona de Famalicão

pido”. Mesmo assim, conquistou o 1.º lugar sem dificuldade, com o tempo de uma hora, 16 minutos e 35 segundos. A segunda classi-ficada, Mónica Silva, do SL Benfica, ficou a quase quatro minutos de distância.

Presença assídua nestes eventos despor-tivos, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, cumpriu os 21 qui-lómetros em uma hora e 36 minutos.

“Juntei-me aos milhares de atletas que aqui estiveram para cumprir uma etapa im-portante no fomento do desporto. A Câma-ra Municipal sente a obrigação de contribuir para que cada vez mais pessoas tenham atitudes e gestos amigos da qualidade de vida”, afirmou o autarca, no final da corrida.

A segunda edição da Meia e Mini Marato-

na de Famalicão superou os números de es-treia e contou com 3500 participantes. Se-gundo Jorge Teixeira, diretor da prova, o objetivo é bater novo recorde no próximo ano e “chegar aos cinco mil”.

Jorge Teixeira defendeu ainda que “Fama-licão merece ter este evento” e que “daqui a três ou quatro anos, vai ter uma Meia Ma-ratona a ombrear com outras que se reali-zam no País”.

E se foram muitos os que participaram na meia-maratona, o mesmo se pode di-zer daqueles que preferiram o percurso de cinco quilómetros. Houve os que corre-ram e os que fizeram em ritmo de passeio, como o vereador do Desporto e Juventu-de, Mário Passos.

Associada à prática desportiva estava uma causa solidária. A competição gerou uma receita de cinco mil euros, que foi atri-buída à Associação Famalicense de Preven-ção e Apoio à Deficiência (AFPAD) pela EDP Gás, patrocinadora principal do evento.

Segundo o presidente da associação, Má-rio Martins, o valor dará para pagar “cerca de um terço dos subsídios de Natal aos fun-cionários”. “É um gesto que, sendo simbó-lico, tem muita importância para a institui-

AFPAD recebe cinco mil eurosção”, sublinhou.

A atividade da AFPAD é direcionada para crianças, jovens e adultos portadores de de-ficiência. Tem uma Equipa Local de Interven-ção, com técnicos dos ministérios da Saúde e Educação, que se debruça sobre “85 crian-ças” com idades entre os zero e os seis anos, um Centro de Atividades Ocupacionais para 20 jovens e adultos, onde ajuda a integrá-

-los socialmente, e um lar residencial, em Vermoim, com capacidade para 12 utentes.

mos metros de prova foram emocionantes, graças ao duelo que o atleta do Benfica pro-tagonizou com José Moreira, do Sporting CP.

Rui Pedro Silva, que regressou de uma le-são considerou a prova “dura até aos me-tros finais”. “No início tentei forçar um pou-co e vi que o José Moreira estava muito for-te. Tive de jogar taticamente para chegar à ponta final com força”, explicou o atleta que confessou que “é bom” correr em Fa-malicão, concelho onde mora e treina “qua-se todos os dias”.

Do lado feminino, a tirsense Sara Morei-ra não participou com a intenção de com-petir, mas sim “de fazer um treino mais rá-

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Maratona contou com participação de atletas de renome

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23 2 DEZEMBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

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Próxima edição do Ja é Publicada a 16 de dezembroFicha Técnica

// Modalidades

Conduzir a alta velocidade, desafiando a inércia e o atri-to, sem correr o risco de sofrer um acidente de viação nem de gastar milhares de euros na reparação do automóvel. Es-tas são as vantagens de quem conduz em Famalicão, no Au-tódromo. Virtual. CÁTIA VELOSO

O race center que nasceu na cidade famalicense, em maio des-te ano, no Edifício Sagres, permi-te aos amantes dos automóveis

“sentirem-se na pele de um pilo-to, sem os riscos e numa fração do custo”.

Com tecnologia avançada de si-mulação de corridas virtuais com as corridas reais, esta competição tem ganho cada vez mais adep-tos e já gera economia, graças às muitas empresas que se associam para patrocinar as equipas e pilo-tos que competem nas provas na-cionais, realizadas pela GT Com-petizione, liderada pelos cerca de 20 autódromos virtuais existentes no país. As sensações que o cock-pit, com volante, pedais, caixa de velocidades e três ecrãs, propor-ciona são o trunfo deste projeto.

César Machado é piloto nos au-tódromos reais e atual campeão nacional de Single Seater Series, mas não prescinde de participar na competição virtual. O padri-nho do clube famalicense asse-gura que o jogo “é um bom treino para o real”, com “as trajetórias e a potência que o carro disponibi-liza”. “A dinâmica das máquinas é excelente e proporciona bons mo-mentos”, acrescentou.

Pela “primeira vez”, será promo-vida uma caminhada de Pais Na-tais, em paralelo com a S. Silves-tre de Santo Tirso. Além da ver-tente lúdica, esta caminhada tem

“um cariz social”, sendo os partici-pantes convidados a contribuírem com “um bem alimentar, que re-verterá para as famílias carencia-

Os atletas do projeto Cross Stars – Inclusão pelo desporto - vão estar no Campeonato Nacional de Kickboxing, que decorre a 5 e 6 de dezembro, no Algarve. Uma vez mais, a delegação da Tro-fa da Cruz Vermelha Portuguesa alia-se a esta iniciativa, dispo-nibilizando as condições necessárias para que os 13 atletas da Escola Lifecombat possam trazer bons resultados na bagagem.

A época tem trazido “excelentes resultados”, obtidos em provas regionais da modalidade, e onde 15 atletas se sagraram campe-ões regionais e 4 vice-campeões regionais. Os treinadores Nádia Barbosa e Luís Ferreira estão cer-tos de que os atletas “irão ter um bom desempenho, pois têm tra-balhado muito para brilhar nes-te campeonato” e realizado di-versos treinos complementares na Academia Municipal da Trofa, que em muito têm contribuído para a complexão física dos mes-mos. A preparação mental não foi deixada ao acaso e para tal vai ser organizada uma sessão de Psico-logia no Desporto, levada a cabo pela treinadora e psicóloga Ná-

Cruz Vermelha apoiaa inclusão desportiva

dia Barbosa.Para a presidente da Delegação

da Trofa da Cruz Vermelha, Danie-la Esteves, “esta deslocação pelo segundo ano consecutivo a terras algarvias, é um enorme desafio para a instituição e carece de um grande investimento financeiro, dado que há que providenciar es-tadia e transporte para os atletas”.

“Contamos com a ajuda da empre-sa Panike para fornecimento dos lanches para os 3 dias, e com o transporte camarário, mas a es-tadia terá que ser suportada pela Delegação. Esta é uma aposta cla-ra na inclusão, deste modo não desistimos de lutar pelos nossos objetivos, mesmo quando existem dificuldades”, terminou.

S. Silvestre e caminhada de Pais Nataisdas do município”.

Organizada pela Câmara Muni-cipal de Santo Tirso e o Centro de Atletismo de Santo Tirso (CAST), a 18.ª edição da S. Silvestre é “uma importante prova do calendário nacional de atletismo”, que se re-aliza a 12 de dezembro. A prova conta com os “tradicionais dez

mil metros”, a partir das 16.30 ho-ras, com partida e chegada do pa-vilhão municipal. Antes, pelas 15 horas, há a realização de provas para “os mais jovens”. Será ain-da promovida uma mega aula de zumba, nas imediações do Com-plexo Desportivo Municipal, da responsabilidade do Ginásio Ali-

ve. “É com enorme satisfação que assumimos a S. Silvestre de San-to Tirso como uma prova de refe-rência no calendário das corridas S. Silvestre promovidas no país”, afirmou Joaquim Couto, presi-dente da Câmara Municipal de Santo Tirso.

As inscrições para as provas

Corridas Jovens e de 10 quilóme-tros devem ser feitas em https://app.weventual.com/detalheEven-to.action?iDEvento=2095 e para a caminhada de Pais Natal em http://www.desportave.pt/ins-cricoes.php.

P.P.

Autódromo de Famalicãofaz as delícias dos pilotos virtuais

César Machado faz equipa com Diogo Sá no campeonato de clás-sicos da GT Competizione. Diogo foi campeão da prova anterior e está, atualmente, a defender o tí-tulo. Quanto ao segredo para se ganhar é simples: “Treinar”.

A “piada” de participar nestes jogos é, na opinião de Diogo, “po-der disputar os campeonatos com pessoas de todo o lado, inclusive com pilotos reais, que também jogam no virtual”. “Para pessoas como eu que não fazem corridas reais, e até gostavam, é uma boa maneira de sentir a adrenalina do desporto sem gastar tanto dinhei-ro”, explicou.

Joaquim Rodrigues frequenta o clube há pouco tempo, por “ho-bby” e como “escape ao quotidia-no”, e considera que “o mais in-teressante” nas corridas virtuais

“é a interatividade que existe en-tre os praticantes, sejam novos ou velhos”.

Já João Vilas Boas vive na Trofa e frequentemente ruma a Famali-cão para “matar o bichinho” dos carros. Também praticante de slo-

tcar (corridas de carros em minia-tura), João vê no Autódromo Virtu-al a oportunidade “económica” de viver “a adrenalina” do automobi-lismo. Depois de quatro meses a praticar para atingir uma posição no ranking que lhe possibilitasse competir, João está “a meio da ta-bela” do campeonato dos carros mais recentes. “Para um estrean-te não é nada mau”, atirou.

Existem mais de 200 circuitos mundiais e nacionais à disposi-ção e provas para todos os gos-tos. Para os entendidos, o Autó-dromo de Famalicão disponibili-za o Rfactor como software, consi-derado pelos responsáveis, Diana Viana e Daniel Mora, o que propor-ciona “um nível máximo de realis-mo nas performances dos carros e nas reações dos mesmos às dife-rentes condições de pista”.

O clube famalicense tem condi-ções especiais para os sócios, mas também possibilita o aluguer dos simuladores a qualquer curioso que queira experimentar as sen-sações das corridas virtuais.

César Machado é o padrinho do Autódromo Virtual de Famalicão

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