29
1 17 JUNHO 2015 JORNAL DO AVE WWW.JORNALDOAVE.PT Bimensal 17 de junho de 2015 Nº 26 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € PUB

Jornal do Ave 26

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição de 17 de junho de 2015

Citation preview

Page 1: Jornal do Ave 26

1 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Bimensal 17 de junho de 2015 Nº 26 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

PUB

Page 2: Jornal do Ave 26

www.jornaldoave.pt

Page 3: Jornal do Ave 26

1 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Bimensal 17 de junho de 2015 Nº 26 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

pubPuB

//PÁG.5

//PÁG.9

//PÁG.14

//PÁG.3

//PÁG.10

//PÁG. 19

Marcha de Vilarinhodas Cambas foi a que mais

brilhou nas Antoninas

//PÁGs.12 e 13

Descida Mais Louca juntou 40 carros

e milhares de pessoas na rua

polo da CAID criado na zona nascente

de Santo tirso

Estação de serviço de autocaravanas

no Coronado

Religiões são tema

da Semana Cultural do Colégio de

Lourdes

Famalicão perde taça de Campeão e tirsense garante

manutenção

Nelson Freitas, Emanuel, Overule e “Fado Violado” nas Festas de S. Bento

PuB

Page 4: Jornal do Ave 26

2 JORNAL DO AVE 17 Junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade // Trofa

O Arciprestado de Vila Nova de Famalicão viveu momentos de alegria e emoção, nos dias 10 e 11 de junho, com a visita da ima-gem da Virgem Peregrina . A ima-gem de Nossa Senhora de Fátima chegou à Praça ao centro da ci-dade de Vila Nova de Famalicão, onde foi acolhida com efusivos aplausos pela multidão de fiéis que aguardavam a sua chegada.

Depois de uma breve oração de acolhimento à imagem, presi-

Padre Alberto em Romacom Papa Francisco

Imagem da Virgem Peregrina visita Famalicão

dida pelo Arcipreste, padre Pauli-no Carvalho, tendo ainda conta-docom a presença de inúmeros sacerdotes. Seguiu-se a recita-ção dos mistérios do terço e a pro-cissão de velas até à Matriz Nova, onde a imagem de Nossa Senho-ra permaneceu até ao final da vi-sita ao Arciprestado famalicense.

A Virgem Pergerina seguiu rumo ao Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim.

Procissão Arciprestaldo Corpo de Deus

“Foi como se eu tivesse saí-do da realidade”. Esta foi a forma que o Padre Alberto Vieira encon-trou para definir a forma como se sentiu ao encontrar-se “cara a cara” com o Papa Francisco, du-rante uma viagem a Roma. “Ele (Papa) entrou exatamente pela porta junto a mim. Eu estava na primeira fila e quando abriram a porta e veio o Papa, senti aquela sensação de ele vir ao meu encon-tro. Essa sensação de estar dian-te de um homem de Deus perma-neceu durante todo o tempo, seja da intervenção que ele fez, numa receção muito bonita sobre a mis-são, porque todos os que lá esta-vam eram responsáveis a nível mundial das obras missionárias”.

Alberto Vieira adiantou ainda que no final do encontro foi ter com o Papa, pois levava “umas pagelas que queria que ele aben-çoasse para dar aos amigos” e fa-lou-lhe “da missão de 25 anos em Moçambique”.

O padre classificou o Papa Fran-cisco como “um homem muito acessível, duma simplicidade ím-par, sempre a sorrir para todos” e

“um homem profeta, porque é ca-paz de intervir nas situações con-cretas, seja em questões políticas, para a igreja, para o mundo, para a ecologia, na busca da paz ou na reconciliação entre povos”. “De-monstrou ser um homem ao ser-viço da nova humanidade”, su-blinhou.

Alberto Vieira vai ficar um ano em Famalicão

Regressou de Moçambique no verão passado “para fazer um ano sabático”, uma vez que “há 15 anos que não parava para rezar, meditar e fazer avaliação da vida missionária”. “Até ao Natal estive em Paris, onde tinha feito a minha especialização no final da década

Alberto Vieira é bem conhe-cido de todos no concelho da Trofa e na região. Missioná-rio Comboniano há 34 anos, quando fez os votos de consa-gração, é natural de Santiago de Bougado, na Trofa, e está de volta a Portugal depois de muitos anos em missão em Moçambique. No início de ju-nho esteve em Roma, onde se encontrou com o Papa Fran-cisco.

de 80 que terminei já depois de ser padre, e estive lá a rever algu-mas matérias que tinha já estuda-do. Depois fui para Roma e partici-pei num curso durante alguns me-ses, com outros colegas da Amé-rica, da África e sobretudo da Eu-ropa”, contou.

A 29 junho, o padre Alberto Viei-ra completa 34 anos de consagra-ção missionária comboniana, que considera “como o dom de Deus, para si e para os outros”. “Para os outros através da minha ativida-de e entrega aos irmãos por amor de Deus, segundo o carisma de Daniel Comboni. Para mim por-que a diversidade das culturas de pessoas de situações históricas de continentes onde me encontrei, porque estive também um ano na América Latina, além de ter esta-do tantíssimos em África, em Mo-çambique e na Europa. Tudo isto é um enriquecimento único que eu não teria se não tivesse verda-deiramente assumido e colhido o dom que Deus me fez: o chama-mento a viver a vocação missioná-ria comboniana”, elencou.

Alberto Vieira fez uma retrospe-tiva da sua vida missionária, que teve “momentos muitíssimo im-portantes, alguns muito doloro-sos como o tempo da guerra em Moçambique”, com “marcas” que não esquecerá, mas que conside-ra como “um dom de Deus, por-que é um modo também no sofri-mento de nós podermos sentir, vi-ver e ser com e para o povo”. “Ao comemorar os 34 anos olhei para trás e vi que tudo é graça e que tudo foi dom daquilo que o Se-nhor me deu”, adiantou.

Depois de ter estado estes “úl-timos oito anos” em Moçambi-

que e de ter feito “um ano sabá-tico”, o padre foi “destinado para um seminário de Famalicão, onde tinha trabalhado alguns anos”. “A primeira vez que foi para Moçam-bique foi em 1989, estive alguns anos em Famalicão, em 2006 re-gressei a Moçambique e agora es-tou de novo à mesma casa onde estava. Estou em Famalicão para continuar o trabalho de anima-ção missionária e animação voca-cional, procurando que o espírito missionário da nossa igreja local portuguesa em Portugal em geral, mas em particular na Sé de Braga e nas paróquias de S. Martinho e Santiago de Bougado se mante-nha este espírito missionário. É para isso que eu agora vou ficar no seminário de Famalicão”, explicou.

Alberto Vieira sente-se acari-nhado na Trofa, onde tem família e muitos amigos. “Tenho irmãos, pessoas que estão sempre em sin-tonia e comunhão com o serviço missionário que eu faço e manifes-tam-no de tantas maneiras, com um sorriso, até na missa. Ainda, a 7 de junho, na procissão ao passar por tanta gente que me estava a rever depois destes meses ausen-te, estavam preocupados em que-rer saudar-me e dizer-me um olá. Isto são sinais do carinho e da ami-zade que nutrem por mim e pela vocação missionária. Não posso nunca deixar de ter presente es-tas pessoas e agradecer ao Senhor por ser de uma terra tão boa como a Trofa”, declarou.

O padre Alberto Vieira convidou “todos os leitores do Jornal a visi-tar o seminário”, estando “a casa sempre aberta para acolher to-dos, tal como nos ensina o Papa Francisco”.

Padre Alberto Vieira encontra-se com Papa Francisco

“Uma festa em que os fiéis evo-cam com especial atenção a pre-sença real e viva de Jesus Cristo no pão e no vinho da Eucaristia”. Este é o princípio da celebração da Soleni-dade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que foi assinalada pelo Ar-ciprestado de Vila Nova de Famali-cão, a 7 de junho.

Considerada “o maior tesouro da Igreja”, a celebração foi presidi-da pelo padre Paulino Carvalho e contou com a presença de “inúme-ros sacerdotes do Arciprestado, vá-rias comunidades paroquiais” e de um “grande número de fiéis”, que se juntaram a esta “manifestação pública de fé e de amor a Jesus Sa-cramentado”.

Durante a cerimónia, o padre José Pedro Novais afirmou que “uma co-munidade é viva quando participa e se alimenta deste Pão”, pois “só Jesus Cristo é o sol que nos ilumi-na, guia e auxilia”. Seguiu-se a pro-cissão que percorreu “várias arté-rias da cidade, finalizando na Nova Matriz, com um breve momento de oração, em que todos dirigiram as suas preces a Deus e repousaram os seus corações em Jesus, presen-te na Hóstia Sagrada”. O Arcipreste desafiou os presentes “a prolongar a celebração realizada, que a todos congregou, na vida concreta de to-dos os dias, para que cada um possa ser sempre testemunha fiel de Cris-to Ressuscitado”.

// Vila Nova de Famalicão

Page 5: Jornal do Ave 26

3 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

A união de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Cam-po e negrelos (S. Mamede) prepa-rou um programa que tem como dia grande 20 de junho, com início pelas 9 horas, com o hastear das bandeiras. Segue-se um torneio de futebol de rua promovido pela Associação Recreativa de S. Mar-tinho, às 9.30 horas, e um rastreio de saúde, às 15 horas.

um dos momentos altos aconte-ce às 18.30 horas, com uma sessão solene comemorativa do 18.º ani-versário de elevação a vila, que fi-cará marcada pela entrega de sub-sídios da união de Freguesias às associações. À noite, saem para a

A Adega Cooperativa de Santo Tirso foi o local escolhido para o encerramento da iniciativa pro-movida pela união de Freguesias de Santo Tirso, Couto Santa Cris-tina e S. Miguel e Burgães.

As tasquinhas foram montadas por várias associações, que deram a provar vários petiscos, fazendo acompanhar com vinho verde.

Esta foi a décima edição da Se-mana de Santa Cristina do Couto, que visa mostrar a vivacidade das associações e da diversidade do artesanato e dar a oportunidade de angariação de fundos.

jorge Gomes, presidente da união de Freguesias, elogiou o di-namismo das coletividades que

“CAT’s em festa” é o nome da ini-ciativa que a Associação de Soli-dariedade e Acção Social de San-to Tirso vai levar a cabo a 20 de ju-nho, para dar a conhecer a ativi-dade dos Centros de Acolhimen-to Temporário (CAT).

o público poderá “conhecer o dia a dia dos centros de acolhi-mento temporário de crianças e jovens com idades compreendi-das entre os zero meses aos 18 anos de idade”.

Das 10 horas até à meia-noite, na rua Dr. Carneiro Pacheco, a fes-ta vai proporcionar grande anima-ção e contempla diversas ativida-des, como missa campal, atuação dos meninos apoiados pela asso-

Campenses em festacom 18.º aniversário da Vila

S. Martinho do Campo vai estar em festa no próximo fim de semana, com as comemorações do 18.º aniversário de eleva-ção a vila, na Avenida Manuel Dias Machado.

rua os bombos da CCL de S. Marti-nho do Campo e de S. Mamede de negrelos e o palco estará a cargo do grupo musical “M.j.”

Paralelamente, e como estamos em altura de festejar os santos po-pulares, haverá uma “mega sardi-nhada”, com oferta da sardinha assada. os restantes “comes e be-bes” estarão a cargo de diversas coletividades da freguesia. “Espe-ramos que a população apareça para festejar connosco”, afirmou Marco Cunha, presidente da junta.

no dia 19 de junho, realiza-se uma Assembleia de Freguesia des-centralizada em S. Salvador do Campo, pelas 21 horas.

ASAS dá a conhecer atividade dos centrosde acolhimento

ciação, visita aos centros de aco-lhimento e aulas de ginástica.

Ao fim da tarde, destaque para a atuação do grupo “As Bombas da Reguenga” e a continuação da animação de rua com jazzmoves e Trevo do Sucesso. Pelas 22 ho-ras, atua o grupo Stomping Machi-ne e estão ainda reservadas “mui-tas surpresas”.

A ASAS tem três centros de aco-lhimento temporário a funcionar, o Renascer, o Raízes e a Casa Sol., cuja missão é proteger crianças e jovens em risco e a visão é de um mundo em que todos se possam transformar em cidadãos autóno-mos de completo direito.

S.A./C.V.

Encerramento da Semana do Couto dedicado aos sabores e vinho verde

A gastronomia e o vinho ver-de da região foram reis na reta final da Semana de Santa Cris-tina do Couto. CÁTIA VELOSO

“através do voluntariado, arranja-ram uma forma de rentabilizar a sua atividade, conseguindo des-ta forma o subsídio que a junta não consegue dar”.

o movimento associativo pujan-te de Santa Cristina do Couto foi evidenciado pelo autarca.: “É da-quelas que têm mais associações por quilómetro quadrado. o movi-mento associativo de Santa Cristi-na é, de facto, uma nota dominan-

te. Com esta iniciativa, pretende-mos que as associações cheguem às pessoas”.

Ao longo de nove dias, a junta promoveu iniciativas relaciona-das com várias áreas, como cul-tura, desporto, ambiente e lazer. nos últimos dois dias, com as tas-quinhas, decorreu folclore com o festival nacional organizado pelo Grupo Folclórico de Santa Cristi-na do Couto.

Nelson Freitas e Emanuelnas festas de Santo Tirso

// Vila nova de Famalicão

“Há Baile no Largo” e há músi-ca e animação nas Festas de S. Ben-to 2015, cujo programa vai ser apre-sentado esta quarta-feira, pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso. Se-gundo o que o jornal do Ave conse-guiu apurar, durante quatro dias a animação vai estender-se um pou-co por toda a cidade, como é o caso da Praça Conde S. Bento, Largo Co-ronel Baptista Coelho e Parque da Rabada. o destaque vai para as co-memorações de elevação de San-to Tirso a cidade, com um concer-to comemorativo no átrio da Câma-ra Municipal, pelas 19 horas de 8 de julho. uma das novidades desta edição das Festas será a iniciativa

“Praça Colorida”, com a Praça Con-de S. Bento a ser decorada e colori-

da com flores, estando a sua inau-guração prevista para as 21 horas de 10 de julho. no mesmo dia, está previsto um espetáculo de Ema-nuel, segundo apurou o jA no ca-lendário dos concertos, na inter-net. Dado o sucesso do ano passa-do, a iniciativa “há Baile no Largo” vai manter-se, com a promessa de juntar diferentes gerações no Lar-go Coronel Baptista Coelho, com a presença de vários Dj convidados. o jornal do Ave apurou também que um dos convidados será o Dj overule. Entre os dias 9 e 12 de ju-lho, a autarquia tirsense vai apos-tar nos concertos, aproveitando o palco das festas para também pro-mover grupos musicais do conce-lho, que se vão juntar aos grandes nomes do panorama musical.

nelson Freitas, conhecido pelo hit “Bo Tem Mel”, é uma das apos-tas para animar as festas na noite de 11 de julho, assim como a Ban-zé Editora com “Fado Violado”, com atuação prevista para 12 de ju-lho. Pelas 19.30 horas de 11 de ju-lho, realiza-se o Free Sunset Trail S. Bento 2015, uma iniciativa despor-tiva, que vai desafiar os participan-tes a percorrer 14 quilómetros sob o pôr do sol. A prova tem partida e chegada no Parque da Rabada. o espetáculo piromusical, que junta luz, música e fogo de artificio, ino-vou a edição de 2014 das Festas de S. Bento e, este ano, a autarquia vai surpreender com dois momen-tos de fogo de artificio, a 10 de ju-lho na Praça 25 de Abril e a 11, jun-to ao rio Ave.

Page 6: Jornal do Ave 26

4 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“Homens que tombam, ho-mens que lutam, homens que se erguem soldados. (…) Vêm-se de ambos os lados, partilham la-ços, abraços, memórias, saudade. Sem caras, nem nomes, mas com vontade de gritar um dia rasgado dizer-lhes fomos soldados. Que deixaram no campo um olhar de que mais que lutar, sentiam von-tade de abraçar”. Este foi o senti-mento do arquiteto Dizé Gomes ao executar o memorial dedica-do aos ex-combatentes do Ultra-mar Português e que, na sua opi-nião, “representa um pouco aqui-lo que muitas das pessoas que es-tavam no Ultramar sentiam e ain-da hoje sentem”.

A inauguração do marco come-morativo, que representa “as tro-pas e aquilo que foi a luta e o que daí advém”, foi um dos pontos al-tos do primeiro Encontro de Ex-

-Combatentes do Ultramar Por-tuguês. Da iniciativa, promovida pela Junta de Freguesia e a Asso-ciação de Reformados de Vila das Aves (ARVA), fez ainda parte uma missa na Igreja Matriz de Vila das Aves, seguido de um almoço, no

Junta de Freguesia disponibiliza serviço para os ex-combatentes

Comunidade uniu-se na homenagemaos ex-combatentes do Ultramar

A inauguração de um memorial comemorativo e a assinatu-ra de um protocolo com a Liga dos Combatentes marcaram o primeiro Encontro de Ex-Combatentes do Ultramar Português, a 10 de junho. PATRÍCIA PEREIRA E MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

recinto da Fábrica Rio Vizela.O presidente da ARVA, João Car-

neiro, agradeceu “o contributo para a realização desta sentida homenagem aos companheiros, que tombaram na defesa da Pá-tria” e que são “exemplo de verda-deiros portugueses”, aos seus fa-miliares e aos que, “de alguma ma-neira ficaram feridos para o resto da vida”. “Não esquecemos a vos-sa demonstração de coragem e sa-crifício por Portugal: muito obriga-do, companheiros e bravos com-batentes”, completou.

Elisabete Faria, presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves, denotou o “empenho” que João Carneiro “dedicou a este pri-meiro Encontro de Ex-combaten-tes do Ultramar”. Durante o seu discurso, a autarca avançou que, no mesmo dia, a Junta de Fregue-sia ia assinar um “protocolo” com a Liga dos Combatentes, que vem

“dar resposta aos direitos que os ex-combatentes têm”. “Como, por exemplo, o pedido de suplemento especial de serviço, tirar as dúvi-das da contagem de serviço para efeitos de reforma, a condecora-ção dos combatentes e o serviço

CAMPES – Centro de Apoio Médi-co Psicológico e Social aos Com-batentes e aos seus familiares”, elencou, afirmando que o servi-ço está disponível na Junta. Já o presidente do Núcleo de Vizela da Liga dos Combatentes, José Ma-nuel Oliveira, contou que decidiu associar-se a “esta homenagem singela”, por considerar que “é no-bre e importante reconhecer, ao

fim de 50 anos, aqueles que tom-baram ao serviço da pátria”. Sobre o protocolo assinado com a Junta de Freguesia, José Manuel Olivei-ra denotou que o CAMPES “ajuda os combatentes a nível psicológi-co, social, médico e de apoio hu-manitário”, uma vez que, “infeliz-mente, as viúvas dos combaten-tes e os combatentes vivos preci-sam muito desse apoio”.

O vereador da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Alberto Costa, mencionou que esta iniciativa é

“uma boa demonstração de que o povo continua a sentir o pulsar da-queles que são os princípios e os valores dos nossos combatentes”. Dirigindo-se aos ex-combatentes, Alberto Costa asseverou que a Câ-mara Municipal “reconhece o va-lor, o esforço e tudo aquilo que fi-zeram em prol da pátria”.

Vila das Aves inaugurou monumento em homenagem aos ex-combatentes

Page 7: Jornal do Ave 26

5 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Uma das surpresas da noite foi anunciada pelo presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, Joaquim Couto: criação de um polo da CAID na zona nascente do concelho. “Queremos replicar o modelo de sucesso que já funcio-na na Zona Industrial de Fontiscos e dada a agregação de freguesias de S. Salvador do Campo, de Ne-grelos e de S. Martinho do Campo, o edifício que funcionava como Junta de Freguesia de S. Salvador ficou praticamente vago. Falamos com o presidente da União de fre-guesias, Marco Cunha e com a Se-gurança Social e de todos obtive-mos uma resposta francamente positiva, pelo que o projeto já está em marcha”, explicou o autarca em declarações ao JA.

A autarquia vai candidatar-se a fundos comunitários para equi-par e adaptar o edifício da antiga junta de freguesia e estima que a intervenção custe “entre os 200 e os 300 mil euros”. O prazo “ideal”

Polo da CAID nasce na zona nascente do concelhoCerca de 900 pessoas reu-

niram-se na Fábrica de San-to Thyrso para o jantar anual da Cooperativa de Apoio à In-tegração do Deficiente (CAID), no dia 5 de junho. CÁTIA VELOSO

para a abertura do polo é “o ano de 2016”, apontou Joaquim Couto.

Outra das surpresas da noite foi o anúncio do apadrinhamento dos atletas Sara Moreira e João Cor-reia à CAID. Apesar de, inicialmen-te, “não conhecer o projeto”, a pri-meira aceitou “desde logo” quan-do percebeu a envolvência da ins-tituição. “Para mim, estas pesso-as dão-me uma motivação enor-me, porque têm uma determina-ção, coragem e espírito de sacri-fício enormes. Estive com eles e passaram-me uma energia con-

tagiante”, contou. João Correia, atleta de despor-

to adaptado, já conhece a CAID há mais de uma década e vê no apa-drinhamento “uma medalha que não se carrega ao ombro, mas no coração”. “É isto que nos dá força para continuarmos no dia a dia a acreditar numa sociedade mais justa e inclusiva”.

Em dia de festa, também foi apresentada uma nova imagem da CAID que, segundo a coordena-dora Guida Neto, visa “transmitir dinamismo e intervenção”.

A presença de quase um milhar de pessoas atestou a dimensão que a CAID já alcançou em Santo Tirso. “O concelho é muito solidá-rio e corresponde sempre que pre-cisamos”, assinalou Guida Neto, enquanto Joaquim Couto subli-nhou que “a instituição mostra que está viva atuante e que de-senvolve um trabalho insubstituí-vel na comunidade”.

Durante o jantar, os utentes da CAID animaram o público com co-reografias e a prova de que “so-mos todos iguais na diferença”.

A CAID apoia, atualmente, 66 pessoas com deficiência. Nos três cursos de formação que de-senvolve - Cozinha Regional, Ar-tesanato e Jardinagem – partici-pam 24 jovens, tendo também a funcionar duas unidades do centro de atividades operacio-nais. Além disso, a instituição tem uma residência autónoma, que dá resposta aos jovens que não têm retaguarda familiar e que, atualmente, tem capaci-dade para seis beneficiários. Fu-turamente, serão abertas mais quatro vagas.

Estes são os dados de mais uma edição do Programa Mimar, que tem como objetivo “ocupar os tempos livres” das crianças duran-te os “períodos de interrupção le-tiva”. De 15 a 26 de junho, o Mimar de Verão vai estar aberto “a todos os alunos do 1º ciclo do ensino bá-sico do concelho”.

Desta edição de verão fazem parte “cinco manhãs de praia com o acompanhamento de professo-res de educação física” e oficinas de yoga, dança, tag-rugby e kara-té, estando ainda previstas “ofi-cinas com componente mais téc-nica como origami e ciência” e as

Mais de 1050 criançascom atividades nas férias“Mil e cinquenta e oito inscritos, divididos por 31 escolas,

orientados por 80 animadores e técnicos especialistas em di-versas áreas”. PATRÍCIA PEREIRA

que promovem “o debate e a re-flexão, como a de cidadania e des-coberta do mundo”. Além disso, está previsto um circuito de ati-vidades no Parque Urbano da Ra-bada composto por slide, escala-da, orientação e jogos coletivos.

Tal como aconteceu nas férias da Páscoa, a participação é es-tendida a alunos das Unidades de Apoio Especializado à Multidefici-ência do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques e do Agrupa-mento de Escolas Tomaz Pelayo. Para estes alunos, o programa in-clui “terapia assistida por animais, hipoterapia, musicoterapia, visita

ao Parque Urbano da Rabada, pro-movendo a interação com o meio envolvente, e ainda a dinamiza-ção de atividades na Cooperativa de Apoio à Integração do Deficien-te (CAID) aproveitando as valên-cias da instituição, como sala de snozelen, relaxamento e expres-são corporal” e ainda “a promo-ção de técnicas orientais de mas-sagem com o intuito de proporcio-nar o equilíbrio emocional e o re-laxamento do corpo”.

O autarca tirsense, Joaquim Couto, salientou que o Progra-ma Mimar “é uma prioridade para este executivo”. “Depois de cin-co edições, este é um programa que ganha já alguma maturidade e a ideia é que se possa ir sempre aperfeiçoando”, concluiu.

O Parque da Rabada foi palco das brincadeiras de várias deze-nas de crianças, na tarde de 7 de junho. Nem o Pateta nem o Pato Donald faltaram à festa prepara-da pela Câmara Municipal de San-to Tirso e fizeram as delícias dos mais pequenos. As personagens tiveram, porém, que dividir aten-ções com os insufláveis, também muito requisitados pelos petizes.

Esta foi uma atividade inserida no programa de comemorações do Dia da Criança. “Pareceu-nos

Uma semana dedicadaaos mais pequenos

mais adequado estender toda a programação por uma semana, com muitas iniciativas, para che-gar a todas as crianças do conce-lho”, explicou o presidente da au-tarquia, Joaquim Couto, que fez uma visita ao Parque para con-tactar com as crianças. Quem também quis testemunhar a ale-gria que reinava por entre as som-bras das árvores foi a vereadora da Educação, Ana Maria Ferreira.

C.V.

“Queremos replicar o modelo de sucesso que já funciona na Zona Industrial de Fontiscos”

Page 8: Jornal do Ave 26

6 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

A empresa famalicense, com duas unidades de produção em Joane e Mogege, foi alvo de uma visita, a 4 de junho, do presiden-te da Câmara Municipal, Pau-lo Cunha, no âmbito do roteiro Made IN. A Coindu emprega “cer-ca de duas mil pessoas”, fabrica

“2500 estofos de automóveis por dia” e as “vendas acumuladas ron-dam os 12 milhões de euros todos os meses”, tendo registado “um processo de crescimento ao rit-mo de 30 por cento nos últimos anos”, empregando, nos dois paí-

Empresa famalicense produz assentos para carros topo de gamaSabia que os assentos de carros topo de gama da Audi, BMW, Volkswagen ou Porsche são fabricados em Vila Nova de Fama-licão? A Coindu é uma das poucas empresas que produz assen-tos de carros topo de gama, como para o Audi Q7 e para toda a série da BMW, e que agora começou a produzir estofos para a gama Panamera da Porsche. PATRÍCIA PEREIRA

ses, “cerca de quatro mil trabalha-dores” e conseguindo “um volume de negócios na ordem dos 250 mi-lhões de euros”.

O próximo passo da empresa passa pela criação de um centro de investigação e desenvolvimen-to em Famalicão que apresente aos gigantes da indústria automó-vel novas soluções e novos produ-tos e “alimente” as quatro atuais empresas do grupo: para além das duas famalicenses, uma em Arcos de Valdevez e outra na Roménia, estando, “para breve”, a abertu-

ra de uma nova unidade no México.Markus Ernst, CEO do grupo,

afirmou que os trabalhadores fa-malicenses são “muito bons na-quilo que fazem”, que “produzem qualidade e inovação” e que tam-bém são “competentes, flexíveis, leais e assíduos”. A Coindu quer alargar este saber-fazer a todas as unidades do grupo, mas, admi-tiu Ernst, “os mais exigentes con-tinuarão a ser fabricados em Joa-ne onde o saber industrial é mais avançado”. “Vamos precisar de mais alguns anos de experiência até que o saber-fazer na Roménia chegue ao nível que temos aqui”, acrescentou.

Já o autarca famalicense refe-riu, “satisfeito”, que a Coindu “de-pende quase exclusivamente da qualidade dos trabalhadores fa-

malicenses para ser bem-sucedi-da”, sendo que “a confiança aqui depositada pelos alemães é mais

uma prova do potencial económi-co do nosso concelho.

Eurico Manuel da Silva Ferreira foi reconhecido no Dia de Portu-gal, de Camões e das Comunida-des Portuguesas pelo Presidente da República como Comendador da Ordem de Mérito Empresarial – Classe de Mérito Industrial.

“Eu estava no Porto quando re-cebi uma chamada da Presidência da República a dar conta de que eu iria ser homenageado através da atribuição de uma comenda, pelo Sr. Presidente da Repúbli-ca. Fiquei muito admirado e sur-preendido pois não contava rece-ber tal distinção” garantiu Eurico Ferreira, adiantando que foi ques-tionado se “estava disponível para a ir receber a Lamego, nas come-morações do dia de Portugal de Camões e das Comunidades Por-tuguesas” . “Aceitei com muita honra”, frisou.

“O que faço pelo meu próximo é porque posso melhor que a outra

Fundador da Eurico Ferreira é Comendador da Ordem de MéritoFoi na Trofa onde nasceu, cresceu, formou família e fez “fortu-na”. Chama-se Eurico Ferreira e foi na quarta-feira, 10 de junho, reconhecido pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Sil-va, sendo-lhe entregue a distinção de Comendador da Ordem de Mérito Empresarial – Classe de Mérito Industrial. Mantém-

-se ativo apesar dos 80 anos de idade e além de muitas outras instituições que apoia, faz parte da direção dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa. MAgdA MAChAdO dE ARAújO

pessoa, e tenho-me esforçado por ajudar, dentro das minhas possibi-lidades, e se todos fizéssemos um pouco, tudo seria melhor”, garan-tiu, sem deixar de frisar que o que faz “é por gosto e não à espera de contrapartidas”.

O empresário, que além de apoiar os Bombeiros Voluntários da Trofa e muitas outras institui-ções, tem também apoiado ações de solidariedade e projetos em África, instituiu na Escola Secun-dária da Trofa um prémio de mé-rito, em dinheiro, que é atribuído aos melhores alunos. Esta é uma forma “de reconhecer o trabalho e o mérito dos jovens e de os in-centivar a chegar mais longe e a serem sempre os melhores”.

Além de Por tugal, o grupo PROEF está implantado em Espa-nha, França, Alemanha, Malta, An-gola, Moçambique, África do Sul e Colômbia.

Foram dezenas de anos a traba-lhar “de sol a sol” para conseguir criar o Grupo que hoje detém e do qual é fundador. Eurico Ferrei-ra nasceu a 26 de outubro de 1934, no lugar da Esprela e cedo come-çou a trabalhar. Filho de Guilher-mina e de Joaquim, Eurico Ferrei-ra começou a trabalhar com pou-co mais de dez anos.

A 2 de janeiro de 1964, abre a

sua própria empresa na área da montagem de sistemas de ele-tricidade, numa dependência de uma casa, com cerca de 15 metros quadrados, onde iniciou a ativida-de por conta própria, tendo o seu pai como único funcionário, con-tou ao JA o empresário.

Já no início da década de 70, Eu-rico Ferreira começou a fazer tra-balhos de eletrificação de lotea-

mentos. “Dei início aos trabalhos para os serviços municipalizados da Câmara de Santo Tirso, para a elétrica de Famalicão, entre mui-tas empresas. A EDP foi outra grande empresa com quem, logo a seguir à nacionalização, come-cei a trabalhar na construção e manutenção de redes elétricas”, revelou.

A empresa foi crescendo, alar-gando o seu leque de serviços e fazendo crescer o número dos seus trabalhadores, que neste momento são cerca de 1400. “Há alguns anos, quando atingi o nú-mero 50 de funcionários, pensa-va que tinha já atingido o limite de crescimento”, confidenciou o empresário.

Eurico Ferreira reconhece a im-portância do trabalho desenvolvi-do quer pelas suas filhas, quer pe-los genros que foram “um apoio imprescindível para que a em-presa tenha hoje a dimensão que tem”. “Tive sorte com as minhas três filhas e com os meus genros”, confidenciou o empresário, que adiantou ainda esperar “que os netos sigam as pisadas dos avós e dos pais e deem continuidade ao trabalho de tantos anos”.

// Vila Nova de Famalicão

Eurico Ferreira, Comendador de Mérito Industrial

Paulo Cunha visitou Coindu

Page 9: Jornal do Ave 26

7 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Ao fim de “14 anos”, a Asso-ciação Recreativa de S. Martinho de Campo regressa aos campeo-natos nacionais. Com a subida ao Campeonato Nacional de Senio-res, os vereadores eleitos pelo PS decidem apresentar um voto de louvor, pois, segundo o autarca Joaquim Couto, este feito “é digno de ser assinalado e merecedor de reconhecimento público por par-te da Câmara Municipal”.

A Câmara felicita e louva publi-camente o Clube, os seus associa-dos, dirigentes, membros do cor-po técnico e atletas, por estar de volta aos Campeonatos Nacionais, reconhecendo “a relevância des-portiva, bem como o correspon-dente prestígio para o desporto local e para o concelho”, que pas-sa a ter três clubes nas competi-

Mestre Joaquim Fernandes e AssociaçãoS. Martinho do Campo homenageados

A Câmara Municipal de Santo Tirso aprovou, em reunião de Câmara de 4 de junho, a atri-buição de dois votos de lou-vor e reconhecimento ao mes-tre Joaquim Fernandes e à As-sociação Recreativa de S. Mar-tinho de Campo. PATRÍCIA PEREIRA

ções nacionais de futebol: Clube Desportivo das Aves, Futebol Clu-be Tirsense e Associação Recreati-va de S. Martinho do Campo.

Também foi aprovado um voto de louvor ao mestre Joaquim Fer-nandes, que no dia 20 de maio, to-mou posse, como membro do Tri-bunal Arbitral do Desporto, pas-sando a fazer parte de um gru-po restrito de árbitros nomeados pelo Comité Olímpico Português.

“A nomeação do mestre Joaquim Fernandes é um marco na carrei-ra de uma das personalidades em Portugal que mais tem contribu-ído para o desenvolvimento do Karaté nacional e é, naturalmen-te, motivo de orgulho para o Mu-

nicípio de Santo Tirso, hoje uma referência na modalidade graças ao trabalho e empenho daquele que é também presidente do Con-selho de Arbitragem da Federação Nacional de Karaté”, lê-se no do-cumento sujeito a votação na reu-nião do executivo.

Para Joaquim Couto, a desig-nação para o Tribunal do Despor-to constitui “um facto de assinalá-vel importância” para o clube que representa, o Karaté Shotokan de Vila das Aves, e para os jovens do concelho, que “podem ver no mestre Joaquim Fernandes um exemplo de amor a uma causa, o Karaté, de dedicação ao desporto e um exemplo a seguir”.

“Deram-nos o estatuto de Vila, sem pedirmos nada a ninguém. Nem nos consultaram”. O presi-dente da Junta de Vilarinho, Jorge Faria recorda quando a freguesia, pertencente ao concelho de San-to Tirso, foi elevada à categoria de Vila a 12 de junho de 2009.

Este ano, a 13 de junho, a Jun-ta comemorou o 6.º aniversário desta efeméride, por considerar que esta “é uma data que deve

Vilarinho em festa com comemorações de elevação a Vila

ser sempre assinalada”, uma vez que, com este estatuto, a fregue-sia ganhou “direitos e um bocado de força e de alento para reivindi-car obras necessárias”, numa altu-ra em que considera que estavam

“um pouco esquecidos”. O presi-dente da Junta acredita que este estatuto “traz benefícios”, recor-dando que começaram “a crescer a um bom ritmo”. Além disso, Jor-ge Faria afirmou que, se não fos-

sem Vila, a freguesia “estaria agre-gada a outra”.

As comemorações deste estatu-to contou com “muita chuva, mú-sica, sessão de fogo de artificio” e uma “caminhada muito participa-da seguramente com mais de dez quilómetros”. As associações tive-ram representadas no aniversário com “barraquinhas” e animação, desde “demonstrações de karaté e a atuação do Rancho”. P.P.

Page 10: Jornal do Ave 26

7 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Ao fim de “14 anos”, a Asso-ciação Recreativa de S. Martinho de Campo regressa aos campeo-natos nacionais. Com a subida ao Campeonato nacional de Senio-res, os vereadores eleitos pelo PS decidem apresentar um voto de louvor, pois, segundo o autarca joaquim Couto, este feito “é digno de ser assinalado e merecedor de reconhecimento público por par-te da Câmara Municipal”.

A Câmara felicita e louva publi-camente o Clube, os seus associa-dos, dirigentes, membros do cor-po técnico e atletas, por estar de volta aos Campeonatos nacionais, reconhecendo “a relevância des-portiva, bem como o correspon-dente prestígio para o desporto local e para o concelho”, que pas-sa a ter três clubes nas competi-

Mestre Joaquim Fernandes e AssociaçãoS. Martinho do Campo homenageados

A Câmara Municipal de Santo Tirso aprovou, em reunião de Câmara de 4 de junho, a atri-buição de dois votos de lou-vor e reconhecimento ao mes-tre Joaquim Fernandes e à As-sociação Recreativa de S. Mar-tinho de Campo. PATRÍCIA PEREIRA

ções nacionais de futebol: Clube Desportivo das Aves, Futebol Clu-be Tirsense e Associação Recreati-va de S. Martinho do Campo.

Também foi aprovado um voto de louvor ao mestre joaquim Fer-nandes, que no dia 20 de maio, to-mou posse, como membro do Tri-bunal Arbitral do Desporto, pas-sando a fazer parte de um gru-po restrito de árbitros nomeados pelo Comité olímpico Português.

“A nomeação do mestre joaquim Fernandes é um marco na carrei-ra de uma das personalidades em Portugal que mais tem contribuí-do para o desenvolvimento do Ka-raté nacional e é, naturalmente, motivo de orgulho para o Municí-

pio de Santo Tirso, hoje uma refe-rência na modalidade graças ao trabalho e empenho daquele que é também presidente do Conse-lho de Arbitragem da Federação nacional de Karaté”, lê-se no do-cumento sujeito a votação na reu-nião do executivo.

Para joaquim Couto, a desig-nação para o Tribunal do Despor-to constitui “um facto de assinalá-vel importância” para o clube que representa, o Karaté Shotokan de Vila das Aves, e para os jovens do concelho, que “podem ver no mestre joaquim Fernandes um exemplo de amor a uma causa, o Karaté, de dedicação ao desporto e um exemplo a seguir”.

“Deram-nos o estatuto de Vila, sem pedirmos nada a ninguém. nem nos consultaram”. o presi-dente da junta de Vilarinho, jorge Faria recorda quando a freguesia, pertencente ao concelho de San-to Tirso, foi elevada à categoria de Vila a 12 de junho de 2009.

Este ano, a 13 de junho, a jun-ta comemorou o 6.º aniversário desta efeméride, por considerar que esta “é uma data que deve

Vilarinho em festa com comemorações de elevação a Vila

ser sempre assinalada”, uma vez que, com este estatuto, a fregue-sia ganhou “direitos e um bocado de força e de alento para reivindi-car obras necessárias”, numa altu-ra em que considera que estavam

“um pouco esquecidos”. o presi-dente da junta acredita que este estatuto “traz benefícios”, recor-dando que começaram “a crescer a um bom ritmo”. Além disso, jor-ge Faria afirmou que, se não fos-

sem Vila, a freguesia “estaria agre-gada a outra”.

As comemorações deste esta-tuto contaram com “muita chuva, música, sessão de fogo de artifi-cio” e uma “caminhada muito par-ticipada seguramente com mais de dez quilómetros”. As associações tiveram representadas no aniver-sário com “barraquinhas” e anima-ção, desde “demonstrações de ka-raté e a atuação do Rancho”. P.P.

Page 11: Jornal do Ave 26

8 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

O programa “Casa Feliz” de Famalicão, é uma das apostas mais bem sucedidas do municí-pio e contribui diretamente para a melhoria acentuada das condi-ções de vida das pessoas que mais precisam.

Este projeto proporciona às fa-mílias com poucos recursos eco-nómicos terem acesso a um apoio financeiro da Câmara Municipal até cinco mil euros para melho-rarem a suas condições de habi-tabilidade.

A Família Moreira, residente na freguesia de Antas, foi uma das quatro famílias do concelho que viu melhoradas as condições de habitabilidade das suas casas e

Em reunião do executivo da Câ-mara Municipal de Santo Tirso, a 4 de junho, foi aprovado “por una-nimidade” a proposta do regula-mento do Conselho Municipal da Juventude. Trata-se de um “órgão municipal consultivo”, que preten-de “proporcionar aos jovens muní-cipes um espaço aberto ao deba-te e partilha de opiniões”.

De acordo com a lei, e nos ter-mos do regulamento, o Conselho será constituído pelo presidente da Câmara Municipal, um membro da Assembleia Municipal de cada partido ou grupo de cidadãos elei-tores representados na Assem-

“Campanha Leo3 - Leo ao Cubo” é assim intitulada mais uma cam-panha de solidariedade organiza-da pelo Leo Clube de Famalicão, uma organização juvenil ligada ao Lions Clube de Famalicão.

Até 5 de julho, está presente uma estrutura em forma de cubo na Praça 9 de Abril, em Vila Nova de Famalicão com o objetivo de re-colher brinquedos para as crian-ças do concelho.

Município de Famalicão melhoracondições de habitabilidade

que foi recebida pelo presiden-te da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que entregou o apoio que lhes permite pagar ao empreitei-ro responsável pela intervenção.

O casal ficou “bastante sensibili-zado” e sentia-se “muito feliz”. “Já não nos apetece sair de casa, en-quanto que até agora só nos ape-tecia sair daqui”, denotou.

O programa permitiu a esta fa-mília um conjunto de obras de re-novação da sua habitação, o que implicou um investimento muni-cipal de 20 mil euros.

As obras deste projeto são di-recionadas à conservação, repa-ração ou beneficiação de habita-ções degradadas, incluindo liga-ção às redes de abastecimento de

água, eletricidade e esgotos; am-pliação de espaços e melhoria das condições de segurança e confor-to de pessoas em situações de di-ficuldade de mobilidade ou segu-rança no domicílio, nomeadamen-te quando envolve pessoas idosas ou com deficiência.

Através do programa “Casa Fe-liz” quatro famílias foram benefi-ciadas, estas pertencentes às fre-guesias do Louro, Fradelos, An-tas e São Martinho. Os processos finalizados foram aprovados em 2014, sendo que a Câmara bene-ficiou de um conjunto de 26 famí-lias num investimento superior a 120 mil euros.

A.F./C.V.

Autarquia aprovou regulamentodo Conselho Municipal da Juventude

// Santo Tirso

bleia Municipal, um representan-te do Município no Conselho Re-gional de Juventude, um repre-sentante de cada associação juve-nil com sede no Município inscri-ta no Registo Nacional de Associa-ções Jovens (RNAJ), um represen-tante de cada associação de estu-dantes do ensino básico e secun-dário com sede no Município, um representante de cada organiza-ção de juventude partidária com representação nos órgãos do Mu-nicípio ou na Assembleia da Repú-blica e um representante de cada associação jovem e equiparadas a associações juvenis.

Para o presidente da Câma-ra de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, “é importante que haja o en-volvimento dos jovens na plani-ficação e execução dos projetos municipais”, pelo que este fórum

“é uma forma de promover a par-ticipação ativa e a democracia participativa”. Com a aprovação do regulamento do Conselho Mu-nicipal da Juventude, são já qua-tro os projetos criados pelo atual executivo camarário, com vista a promover o envolvimento da po-pulação, do ponto de vista cívico e democrático.

P.P.

Leo Cubo recolhe brinquedos

// Vila Nova de Famalicão

Page 12: Jornal do Ave 26

9 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

A ideia surgiu de um mora-dor de S. Mamede do Coronado, amante das autocaravanas e que apresentou o projeto ao presiden-te da junta, josé Ferreira. o autar-ca viu na Quinta de S. Romão do Coronado o local ideal para apar-

Terceira estação de serviço de autocaravanas do distrito nasceu no Coronado

Na Quinta de S. Romão, na freguesia do Coronado, con-celho da Trofa, nasceu a ter-ceira estação de serviço gra-tuita para autocaravanas do distrito do Porto. A cerca de cem metros da estação ferro-viária, a nova valência, inau-gurada a 6 de junho, foi cria-da pela Junta de Freguesia e visa potenciar o turismo itine-rante e ajudar os comercian-tes locais. CÁTIA VELOSO

car as autocaravanas.As obras, explicou josé Ferreira,

tiveram um custo “irrisório”, na or-dem dos “500 ou 600 euros” e con-templaram “a construção de uma plataforma em cimento com esco-amento de águas pluviais e sani-tárias para a rede de esgotos e a criação de três pontos de luz para autocaravanas que ainda não são autossuficientes”. o resto, a natu-reza encarrega-se de proporcio-nar, graças ao grande espaço ver-de existente na Quinta e às diver-sas árvores existentes.

Com a nova valência, o presi-dente da junta espera “um movi-mento constante” de turistas na-cionais e estrangeiros “durante todo o ano”.

joaquim Mendes, presidente

do Grupo Autocaravanista Por-tuguês, evidenciou: “o turismo não é só hotelaria. há outras ver-tentes, como o itinerante, sobre o qual ainda muita gente desco-nhece as capacidades financei-ras. A curto prazo, esta pequena infraestrutura irá transpor todo

o investimento feito”.A proximidade do local à esta-

ção de comboios é uma das gran-des potencialidades do Parque.

“Este parque tem área fechada, o que dá total segurança aos auto-caravanistas, mesmo os estran-geiros, que quiserem visitar toda

Assim como em Penafiel e Pa-redes, o Coronado é o local onde os autocaravanistas podem en-contrar uma estação de serviço gratuita no distrito. As coorde-nadas GPS (41.2778870966517,

-8.549718260765076) vão estar disponíveis, online.

a região do Grande Porto. Através da linha ferroviária podem visitar vários pontos históricos e perma-necer no Coronado por dois ou três dias”, explanou.

no dia da inauguração, estive-ram na nova estação de serviço, quase 70 autocaravanas estacio-nadas. A ocasião serviu também para anunciar um convívio no Co-ronado no próximo ano.

o objetivo do Distrito 115 Cen-tro norte dos Lions Clube para 2014/2015 centra-se na temática

“Ser Criança: a importância dos afetos”. Assim, o Lions Clube de Vila nova de Famalicão (VnF) e a Assessoria de Serviços Lionísti-cos para as crianças do Distrito 115 do Centro norte estão a or-ganizar um simpósio que vai de-correr dia 20 de junho, sábado, no auditório da fundação Cupertino de Miranda, em VnF, com início marcado para as 14 horas.

De acordo com o comunicado,

A terceira edição do Passeio Turístico de Bicicletas e Trajes Antigos rea-liza-se no dia 28 de junho, na Casa do Lindo, junto à Igreja, na freguesia de Ribeirão. A iniciativa começa com uma feira de peças antigas, pelas 9.30 horas, seguindo-se, meia hora depois, o passeio turístico com pa-ragem para lanche. no final, cerca das 12.30 horas, os participantes reú-nem-se num almoço e o convívio prolongar-se-á pela tarde.

As inscrições são limitadas e estão abertas até dia 25, os adultos pa-gam dez euros e as crianças até aos 12 anos não pagam. As inscrições podem ser feitas em Ribeirão, no Moto Couto (outeiro) ou através dos contactos 966 252 812, 252 492 833, 914 718 830 ou 253 811 381. S.A./C.V.

A cidade de Vila nova de Fama-licão vai regressar à época medie-val, graças à colaboração de “mais de 500 pessoas”, que vão dar vida e corpo a músicos, malabaristas, acrobatas, cavaleiros e outros fi-gurantes. Trata-se da 7.ª edição da Feira Medieval e Quinhentista, que a Escola Profissional CIoR vai

// Vila nova de Famalicão

Famalicão regressaaos tempos medievais

organizar de 25 a 28 de junho, na Praça D. Maria II, em parceria com a Câmara Municipal de Vila nova de Famalicão.

A organização promete a recria-ção “com o máximo de rigor”, re-cordando um passado distante fo-cando no valor histórico. o progra-ma conta com diferentes ativida-

Simpósio “Ser Criança: a importância dos afetos”

o Lions pretende que “este seja um momento de debate, forma-ção e informação direcionado para uma área que adquire cada vez mais importância na comuni-dade científica, mas também, e de uma forma muito especial na comunidade em geral. Delinea-mos um Programa que pretende ser inovador e abrangente, sur-preendendo pela especificidade das temáticas, pela singularida-de dos oradores e pelo fascínio que o mundo das crianças adqui-re para cada um de nós.”

o Lions espera que neste sim-pósio participem pais, avós, edu-cadores, professores, técnicos de Educação, técnicos de Desporto, animadores socioculturais, pro-fissionais de Saúde, profissionais da Área Social, mas também di-retores de estabelecimentos de Ensino e de IPSS com valências na área da Infância e juventude.

o Simpósio finalizará com a entrega de um certificado de participação a cada participan-te. A.C./C.V.

Bicicletas antigas em Ribeirão

des, desde danças medievais, ani-mação dos saltimbancos, autos de fé, as justas, malabarismos e des-files, sem esquecer a gastrono-mia. A organização destaca a re-criação do Banquete Real, o bai-le Real, a Luta de Varapaus e o As-salto ao Castelo.

P.P.

Page 13: Jornal do Ave 26

10 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

A “foto do Passos Coelho” foi a fonte de inspiração para Alexan-dre Barros construir a “máquina” de quatro rodas, que percorreu a Alameda Caminhos de Santia-go, em Antas, na 3.ª Descida Mais Louca de Famalicão. O concorren-te apresentou um carrinho de ro-lamentos cujo assento era… uma sanita. “Vi a foto e tentei imitá-la”, contou, em jeito de brincadeira ao Jornal do Ave, enquanto exibia o

“bólide” no parque de viaturas que recebeu quase 40 criações.

Já Nuno Carneiro foi um dos mentores de um dos carros que mais deu que falar. Em forma de galinha, para também promover um negócio do ramo da restau-ração, a máquina arrancou mui-

Descida Mais Louca de Famalicão junta40 carros e milhares de pessoas na rua

No Dia de Portugal, a Alameda Caminhos de Santiago, em Antas, transformou-se numa pista de carrinhos de rolamentos para a 3.ª Descida Mais Louca de Famalicão. CÁTIA VELOSO

tas gargalhadas do público, pois na descida foi perseguida por um “galo”.

O sexo feminino, por sua vez, foi representado pelo grupo de Con-ceição Bastos através de uma jo-aninha gigante. “O ano passa-do queríamos descer, mas já não nos inscrevemos a tempo. Des-ta vez não podíamos falhar”, con-tou, antes de garantir que os tra-vões estavam “testadíssimos”. E a verdade é que a figura vermelha portou-se muito bem na descida, sem comprometer nas curvas e a grande velocidade.

Este ano, a iniciativa da Associa-ção Recreativa e Cultural de An-tas (ARCA) surpreendeu ao con-templar, na segunda descida, uma

espécie de “jogos sem fronteiras”, com obstáculos que os concorren-tes tinham de ultrapassar, desde mergulhar numa piscina até ultra-passar uma área de “bombardea-mento” de bolas.

A Descida Mais Louca de Fama-licão nasceu através de um “as-sociado” que, num “brainstor-ming” para apresentar uma inicia-tiva inovadora, apresentou esta.

“Achamos a ideia muito engraça-da e metemos mão à obra”, con-tou Abílio Salgado, presidente da

ARCA. De aprendizes, os voluntá-rios passaram a “professores” e após duas edições de sucesso, a iniciativa passou a ser apoiada pela Câmara Municipal, que a in-tegrou no programa de festas de Santo António.

O espírito solidário também reinou entre a diversão, já que os participantes tinham de entregar roupa, brinquedos ou alimentos antes da corrida. Susana Fonse-ca, coordenadora da Associação da Ação Social da Universidade

Lusíada (AASUL), que recolheu os bens, elogiou a postura da orga-nização ao permitir que “as famí-lias carenciadas de Famalicão se-jam apoiadas”.

Existente desde 1998 em Fama-licão, a AASUL “é composta por vo-luntários que são ou foram alunos e funcionários”, conta com o apoio de várias instituições e tem como missão “ajudar diretamente famí-lias com carências económicas”, contou Susana Fonseca.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Page 14: Jornal do Ave 26

11 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Já começaram as obras de re-moção das coberturas de fibroci-mento da Escola Básica e Jardim de Infância do Bom Nome, na fre-guesia de Vila das Aves.

A intervenção da autarquia, cujo investimento “ronda os 70 mil eu-ros”, está incluída num plano que prevê retirar o amianto das esco-las do concelho.

São nove os estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo alvo das in-tervenções que, porém, não estão sinalizadas como “situações gra-ves”. O presidente da autarquia, Joaquim Couto, realçou que “a Câ-mara quis assumir as suas respon-sabilidades nesta matéria, dado tratar-se de uma questão de saú-de pública”.

As intervenções começaram

// Santo Tirso

A Opticenter está em festa, mas são os clientes que vão sair a ga-nhar. A sua ótica de eleição vai abrir em Santo Tirso e, de forma a marcar a inauguração, vai pre-sentear os “primeiros cem clientes” com “óculos completos gratuitos”. A loja e edifício da sede de opera-ções do Grupo Opticenter vai abrir portas pelas 10 horas deste sába-do, 20 de junho, na Rua José Luís de Andrade.

Com “óculos ao preço certo”, a inauguração só poderia contar com a presença de Fernando Men-des, apresentador do programa

“Preço Certo”, transmitido na RTP1.O grupo destaca-se no setor óti-

co pela sua política de preços re-duzidos, primando-se pela quali-dade e garantia dos produtos que comercializa. “A sua visão é a nos-sa prioridade, por isso escolhe-mos para si as melhores lentes”,

Fernando Mendes na inauguração da Opticenter em Santo Tirso

informa a empresa.A Opticenter dedica-se à co-

mercialização de produtos óticos, onde o cliente pode encontrar ar-mações, óculos de sol, lentes of-tálmicas, lentes de contacto e res-petivos produtos de manutenção. Além disso, disponibiliza aos seus clientes um serviço clínico espe-

70 mil euros para retirar amianto da EB/JI do Bom Nome

este ano e têm sido prolongadas no tempo. “Houve a preocupação de não causar impacto no decor-rer do período de aulas”, por isso algumas intervenções foram rea-lizadas nas férias da Páscoa.

Nas escolas de Areias; Parade-la, em Vilarinho; Olival, em S. Ma-mede de Negrelos; S. Martinho do Campo; Guimarei; e Quinchães, em Monte Córdova, já foi concluí-da remoção de amianto.

Em breve prevê-se que come-ce também a intervenção na Es-cola do Foral, Santo Tirso, e Areal, S. Miguel do Couto. Esta medida abrange 900 alunos. O executivo municipal espera que o ano letivo 2015/2016 arranque sem amianto nas escolas.

C.V.

cializado com consultas de Opto-metria, Contactologia, Refração, Topografia, Tonometria e Oftalmo-logia, contando com uma equipa especializada nos seus quadros, li-cenciada nas áreas de Optometria e Contactologia e Técnicos de Óp-tica Ocular, com mais de 30 anos de experiência.

Pub Pub

Page 15: Jornal do Ave 26

12 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Com uma atitude positiva e ale-gre, os marchantes de Vilarinho das Cambas cantaram ao “deus do Matrimónio” e “trouxeram gra-ças, rosas, cravos e limónio” em sua honra.

A noite das Marchas Antoninas, o momento mais alto das festas, começou exatamente com a mar-cha vencedora, cujo tema foi “O Brilho dos Deuses” e sob a orien-tação da ensaiadora Sandra Cos-ta, que ao JA confessou, durante o desfile, estar “confiante” com o que o grupo iria fazer.

Numa classificação que nunca é consensual por entre o públi-co, a Marcha do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, vencedor do ano passado, ficou em 2.º lu-gar com o tema “Era uma Vez” e a Associação Recreativa e Cultu-ral de Antas (ARCA) fechou o pó-dio e também levou para casa os prémios de marcha mais popu-lar (mais impacto causou no des-file na interação com o público) e melhor letra.

O melhor guarda-roupa foi atri-buído à Marcha da Associação Uni-

Marcha de Vilarinho das Cambas foi a que mais brilhou nas AntoninasFoi com um coração cor

de rosa desenhado no palco, montado no Estádio Munici-pal, que a Marcha da Associa-ção de Pais de Vilarinho das Cambas deu início à coreo-grafia que lhe valeu o prémio mais esperado da noite de 12 de junho. CÁTIA VELOSO

dos por Calendário e os melhores arcos foram do Clube de Cultu-ra e Desporto de Ribeirão. A me-lhor música pertence à Associa-

ção Unidos de Avidos.Segundo a autarquia, o júri “foi

composto por um conjunto de es-pecialistas em cada uma das áreas

avaliadas”. Os arcos foram avalia-dos por Sofia Ferreira, do Turismo Porto e Norte de Portugal, a co-reografia por Raquel Ribeiro, de

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Guimarães, o guarda-roupa por Ana Portugal, também de Guima-rães, a música pelo maestro José Moura, de Vila Nova de Gaia, e a le-

Marcha de Vilarinho das Cambas foi a grande vencedora

Ribeirão recebeu o prémio de melhores arcos A melhor música pertence à marcha de Avidos

Page 16: Jornal do Ave 26

13 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Vestidas de amarelo e preto e de-coradas com estrelas, as cerca de 150 crianças da escola do Centro Social e Cultural Dr. nuno Simões, de Calendário, conquistaram o júri e obtiveram a maior pontuação para a melhor marcha. já a Esco-la Básica de Seide S. Miguel arre-cadou o prémio de guarda-roupa

Marcha de Vilarinho das Cambas foi a que mais brilhou nas Antoninas

tra por joão Arezes, de Santa Ma-ria da Feira.

nas marchas participaram dez grupos e mais de 1100 pessoas, entre elas caras conhecidas do público, como a cantora Maria do Sameiro, madrinha da mar-cha da ARCA, e a bailarina Bárba-ra Ribeiro, que participou no pro-grama “Dança com as Estrelas” e apadrinhou a marcha dos unidos por Calendário.

Paulo Cunha, presidente da au-tarquia famalicense, mostrou-se

“impressionado” com a dimensão e qualidade que as marchas atin-giram. “há aqui uma competição

que é saudável, bem-vinda e en-grandece as Marchas Antoninas”, afiançou.

Para o autarca, as associações e as freguesias “mostraram uma grande maturidade cultural” pela forma como “vivem e fazem revi-ver a história e as memórias” do concelho. “não é fácil a tarefa do júri avaliar as performances que foram exibidas. Foi mais um con-tributo para o engrandecimento

Classificação Marchas Antoninas Famalicão

1º Associação de Pais e Encarregados de Educação de Vilarinho das

Cambas - 292 pontos

2º Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - 291 pontos

3º Associação Recreativa e Cultural de Antas - 271 pontos

4º Associação unidos de Avidos - 266 pontos

5º Associação unidos por Calendário - 264 pontos

6º Associação Cultural Desportiva S. Martinho Brufe - 246 pontos

7º Associação Cultural S. Salvador da Lagoa - 229 pontos

8º união de Freguesias Esmeriz-Cabeçudos - 218 pontos

9º Associação Recreativa e Cultural V.n. Famalicão - 211 pontos

10º Associação Recreativa e Cultural Flor do Monte - 207 pontos

Atualidade// Vila nova de Famalicão

de Famalicão”, atestou.

“Como mais antiga, a marcha da ARCA tem mantido sempre esta alegria de vir sempre à cidade com muita luz e muita cor”

Laurindo Carneiro, ensaiador da Marcha da ARCA.

“Há pessoas que não sabem o que é a marcha nem gostam de entrar. Mesmo alguns dos que cá estão vie-ram com um algum esforço, mas queremos dar uma boa imagem e incentivar outros a participar”

paulo Cruz, ensaiador da Marcha da Carreira da Associação Flor do Monte.

Luz de Santo Antónioiluminou marchas infantis

“A Luz de Santo António” foi o tema que inspirou as 31 ins-tituições educativas de Vila Nova de Famalicão que parti-ciparam nas marchas antoni-nas infantis, que saíram à rua na tarde de 8 de junho. CÁTIA VELOSO

e arcos. Pelas ruas da cidade des-filaram cerca de duas mil crianças que frequentam o 1.º Ciclo do En-sino Básico e Pré-escolar em insti-tuições educativas do concelho de Vila nova de Famalicão. Leonel Ro-cha, vereador da Educação da au-tarquia famalicense, evidenciou

“o entusiasmo das crianças” que “contagia a população e traz o es-pírito das antoninas logo no iní-cio das festas”. “Com esta iniciati-va, estamos a preservar uma tra-dição para que o espírito das mar-chas continue nas crianças, garan-tindo a sua continuidade no futu-ro, quando já forem adultas”, sa-lientou.

ARCA foi 3.ª classificada e venceu o prémio de melhor letra

Marcha de Calendário venceu o prémio de melhor guarda-roupa

“É o lembrar de Famalicão tão profundo que chega a emocionar” Bárbara Ribeiro, madrinha da Marcha

Unidos por Calendário

Page 17: Jornal do Ave 26

14 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Educação

“Cinco Caminhos de Luz é o tema da nossa exposição e convi-damos todos a percorrer estes ca-minhos”. Duarte Almeida, coorde-nador do projeto “Diálogo Inter-

-Religioso”, convida a comunida-de a passar pelo Colégio de Lour-des em Santo Tirso, até sábado, 20 de junho, para ficar a conhecer um pouco mais sobre as religiões. Para assinalar a iniciativa, foi cria-do “um catálogo e lançada uma medalha da autoria do professor Avelino Leite”.

// Santo Tirso // Vila nova de Famalicão

Os cinco “Caminhos de Luz” no Colégio de Lourdes

Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, Judaísmo e Budismo são as religiões que estão em des-taque na semana cultural “Diálogo Inter-Religioso”, que o Colégio de Lourdes está a promover até sábado. PATRÍCIA PEREIRA

o coordenador do projeto con-tou que este tema foi escolhido para a semana de encerramen-to do ano letivo por ser um tema

“extremamente atual para traba-lhar com os alunos”, sendo que o objetivo é a “vertente pedagógi-ca”, educando e “sensibilizando os alunos para as diferentes reli-giões”. nesse sentido, antes da se-mana cultural, os alunos tiveram

“uma ação de formação em árabe, sobre o islamismo, os mais peque-nos tiveram uma ação de forma-ção em danças indianas e, em con-texto de sala de aula, trabalharam as diferentes religiões”. no último dia, 20 de junho, os jovens vão tra-jar e, por isso, tinham de perceber o significado de cada uma das ves-

“Não vai haver paz no mundo, se não houver paz entre as religiões”

A abertura da iniciativa ficou marcada pela conferência “O Homem e as Religiões”, ministrada por Anselmo Borges, padre e docente de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que referiu que “há muitas religiões que são caminhos diversos por cau-sa da história e das diferentes culturas”, mas que têm a mesma rea-lidade: “Deus enquanto amor, que se revela, manifesta e nos acom-panha ao longo da vida, dá-nos vida e a vida eterna”.

O docente afirmou que “se houvesse iniciativas destas em todo o lado, não só nos países cristãos”, como também no “mundo islâ-mico” ou onde “a maioria segue o hinduísmo e o budismo, eviden-temente que lentamente iríamos dialogar mais uns com os outros”.

“Não vai haver paz no mundo, se não houver paz entre as religiões. Mas também não vai haver paz entre as religiões, se também não se conhecerem umas às outras”, completou.

tes, as cores, como é que se colo-cam e por que é que se colocam assim”. “Sempre que estão a tra-balhar na encenação de uma fes-ta que vão representar no sábado, aquilo é devidamente explicado aos alunos”, completou.

Também o diretor pedagógico do Colégio de Lourdes, Pedro Reis, denotou que este tipo de ativida-des “complementa a aquisição de saberes científicos das várias áreas disciplinares”, sendo “mui-to importante que, paralelamente às salas de aula, aconteçam estes momentos, porque o saber não pode ser enciclopédico, tem que estar em dinamismo permanente e ser colocado em uso”.

Esta quarta-feira, pelas 21 ho-ras, há um colóquio que vai contar com um representan-te de cada religião e que será moderado pelo jornalista Pe-dro Carvalho da Silva. Já na sexta-feira, no auditório da Bi-blioteca Municipal, pelas 21 ho-ras, decorre um concerto de Ta-ças Tibetanas, com Teresa Va-lente, e outro do Coro Anony-mus, do Porto. A festa de en-cerramento será no sábado, a partir das 15.30 horas, com um desfile pelas ruas circundantes ao Colégio e recriação das tra-dições e festas religiosas, que termina com a Festa das Cores. A exposição conta com a parce-ria da Comunidade Judaica do Porto, Centro Cultural Islâmi-co do Porto, Comunidade Hin-dú do Porto e Lisboa, do Cen-tro Budista do Porto, das di-versas paróquias da diocese do Porto e Museu da Consola-ta de Fátima.

Mais de cem vídeos estiveram a concurso no 5.º Bgreen Ecolo-gical Film Festival, promovido pelo Escola Profissional Instituto nun’Alvres.

Sob o tema “Be The hero” (Sê o herói), os jovens estudantes da Europa foram desafiados a criar uma “curta” que alertasse para as implicações da ação humana no meio ambiente. na final reali-zada no Parque da Devesa, a 5 de junho, o maior prémio foi entre-gue a alunos da noruega que, com Espanha e Suécia, figuraram no lote de países estrangeiros repre-sentados. Tore Vollan Marthinsen, aluno da escola de Charlottenlund, explicou que o objetivo principal do grupo “não passava por ganhar um prémio, mas passar uma men-sagem que nos fizesse estar mais atentos ao ambiente”. “no próxi-

Noruegueses vencem 5.ª ediçãodo concurso de vídeos ecológicos

mo ano provavelmente vamos vol-tar, porque realmente nos preocu-pamos com tudo o que nos rodeia no mundo”, afirmou. o spot “Bot-tle on an Adventure” valeu ao gru-po norueguês uma viagem “ecoa-ventura” aos Açores.

Várias escolas do País – de Lis-boa, Viseu, Porto, Braga e Vila nova de Famalicão - também par-ticiparam na iniciativa que, segun-do o diretor pedagógico da oFICI-nA Miguel Sá Carneiro, “é um ins-trumento de mobilização e parti-cipação ativa dos jovens em pro-blemas tão graves e complexos como são as questões ecológicas”.

Para além da criação de spots vídeo, o Bgreen envolveu, ao lon-go do ano, “mais de cem jovens em ações de sensibilização para as boas práticas ambientais”.

C.V.

os alunos do curso profissio-nal de Transformação de Políme-ros da Forave participaram numa aula no dia 5 de junho, promovida pela empresa hasco Portuguesa-

-normalizados para Moldes e Fer-ramentas. o técnico comercial jo-aquim Fernandes transmitiu aos alunos o conhecimento e experi-ências adquiridas ao longo da car-reira desenvolvida nesta área, evi-

Alunos da FORAVE participaram em aula promovida pela Hasco

denciando as suas potencialida-dades, bem como, a importância que a indústria de transformação de materiais poliméricos represen-ta em Portugal.

A hasco Portuguesa tem presta-do “uma excelente colaboração à escola, aos docentes da área téc-nica e aos alunos”, afirmou fonte da Forave. S.A./C.V.

Para Anselmo Borges “há muitas religiões que são caminhos diversos por causa da história e das diferentes culturas”

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Page 18: Jornal do Ave 26

15 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Pelo 14.º ano consecutivo, a autarquia de Famalicão vai providenciar a entrega gratui-ta de livros escolares às crian-ças que frequentarão o 1.º Ci-clo do Ensino Básico no conce-lho. CÁTIA VELOSO

A proposta foi apresentada na reunião de Câmara de 4 de ju-nho, justificada pelo presidente do executivo Paulo Cunha como

“meio de apoio concreto às famí-lias e de promoção da igualdade de oportunidades entre crianças do concelho”.

o investimento, que “pode atin-gir os 279 mil euros”, espelha um ligeiro reforço para fazer face “às

O ano passado prestou ser-viço nas torres de vigilância e, este ano, vai andar de motori-zada à procura de focos de in-cêndio. Armindo Marques faz parte do lote de 27 pessoas em situação de desemprego, que vai vigiar e detetar incêndios florestais, no âmbito do Pro-grama Municipal de Preven-ção de Incêndios Florestais. PATRÍCIA PEREIRA E HERMANO MARTINS

Com 52 anos, Armindo Marques afirmou que “gosta” de fazer parte da equipa de vigilantes, aprovei-tando o facto de estar desempre-gado para “fazer alguma coisa útil e estar ocupado”, ao mesmo tem-po que ganha mais algum. na sua opinião, o Programa Municipal de Prevenção de Incêndios Florestais

“resulta”, por ser “uma prevenção mais adiantada”.

na apresentação do Programa Municipal de Prevenção de In-cêndios Florestais, que decorreu esta terça-feira, junto ao edifício

Desempregados vão vigiar e detetar incêndios florestais

Famalicão delibera 280 mil eurospara oferecer manuais escolares

de apoio do Parque da Devesa, Ri-cardo Mendes, vice-presidente e vereador da Proteção Civil da Câ-mara Municipal de Vila nova de Fa-malicão, adiantou que o progra-ma integra “27 pessoas em situ-ação de desemprego”, através da

“Medida Contrato de Emprego In-serção” do IEFP, “uma componen-te móvel e quatro componentes fí-sicas: a torre de Santa Catarina, de Requião e de jesufrei e um posto de vigia em Santa Tecla, que é uti-lizado durante alguns períodos do dia e às vezes em alguns dias da semana”. o Programa Municipal de Prevenção de Incêndios Flores-tais centra-se, essencialmente, na vigilância e deteção de incêndios, nas vertentes móvel e fixa duran-te os meses de verão, contando também com o trabalho e empe-nho das corporações de bombei-ros, Guarda nacional Republica-na, Polícia Municipal, que colabo-ra nas ações de fiscalização a quei-mas e vigilância, e ainda dos Sapa-dores Florestais que para além da

missão de vigilância colaboram nas ações de combate e rescaldo, quando acionados mecanismos legais para o efeito.

Segundo dados avançados pela Lusa, os vigilantes vão receber, por mês, por parte da Câmara Mu-nicipal, “uma bolsa no valor de 83,84 euros, subsídio de alimenta-ção no valor 93,94 euros e subsídio de transporte, que varia de acor-do com a morada de residência de cada um mas cuja média ronda os 50 euros”. os vigilantes vão traba-lhar 35 horas semanais, decorren-do o programa até 15 de outubro. o vereador adiantou que o “valor aproximado desta operação é de cerca de 40 mil euros”, no que se refere aos vigilantes.

Ricardo Mendes afirmou que 2014 foi “o melhor ano de sempre da Proteção Civil em Famalicão”, tendo existido “apenas 53 ocor-rências” e “ardido apenas 21 hec-tares”. Para este ano as previsões não são tão favoráveis, uma vez que “as condições meteorológicas

serão bastante mais agressivas”, tendo existido “mais ocorrências e mais hectares ardidos”. Contu-do, o vereador encara este desa-fio de mais uma época de com-bate aos fogos florestais com “al-gum otimismo”, contando com “o esforço de todos os que compõem esta equipa de vigilantes e com o habitual empenho e profissiona-

lismo das corporações de bom-beiros”. “Apelava a todos os fama-licenses que possam ajudar, pre-venir e sobretudo através da lim-peza de locais com elevada peri-gosidade, possam ajudar na tare-fa daqueles que durante este perí-odo zelarão pelos seus bens e pe-las suas vidas”, terminou.

novas exigências em termos cur-riculares”, uma vez que no ano le-tivo 2015/2016 a disciplina de In-

glês é obrigatória. “Cerca de cin-co mil alunos” serão abrangidos por esta medida que foi posta em

prática em 2002 pelo município fa-malicense.

Paulo Cunha considera que as verbas alocadas para a entrega dos manuais escolares, ao lon-go de 13 anos, resultaram num

“retorno extraordinário para Vila nova de Famalicão”, relembran-do as distinções arrecadadas de

“Melhor Município para Estudar” e “Autarquia Famalicense Res-ponsável”.

Para o presidente são medidas como esta que “garantem uma po-lítica sustentada de apoio às fa-mílias”, que “combatem o ‘inver-no demográfico’ que se abate so-bre o País”.

“É um esforço que ajuda a criar condições de igualdade à partida

para todos os famalicenses. Com estas medidas estamos a dizer aos famalicenses que, no início do seu processo de formação, todos es-tão no mesmo plano. Vila nova de Famalicão assume todas as suas responsabilidades e a autarquia já deu sinais de que estará sem-pre disponível para apoiar os fa-malicenses e, com isso, apoiar o futuro de Portugal”, garantiu ain-da Paulo Cunha.

no que diz respeito à Educa-ção, a reunião do executivo mu-nicipal ficou igualmente marcada pela aprovação do Plano Anual de Transportes Escolares para o pró-ximo ano letivo, implicando um in-vestimento municipal de cerca de 1,7 milhões de euros.

// Vila nova de Famalicão

Câmara oferece livros pelo 14.º ano consecutivo

Autarquia apresentou Programa Municipal de Prevenção de Incêndios Florestais

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Page 19: Jornal do Ave 26

16 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila nova de Famalicão

Delfim Ferreira foi condenado por ter violado “seis mulheres – entre as quais uma idosa de 82 anos – entre 2011 e 2013, em Vila nova de Famalicão, Esposende e na Maia”. o Tribunal de Matosi-nhos puniu o homem em feverei-ro deste ano, mas este apresentou um recurso a pedir uma pena mais leve, pelo facto de não ter antece-dentes criminais.

no entanto, o Tribunal negou provimento ao recurso interpos-to. Segundo informação publica-da a 9 de junho, na página da In-ternet da Procuradoria-Geral Dis-trital (PGD) do Porto, o Tribunal da Relação confirmou na íntegra o acórdão datado de 2 de feverei-ro deste ano, que o condenara a uma pena única de 24 anos de pri-são, pela prática de sete crimes de violação, um dos quais na forma tentada, um de roubo e um de vio-lação de domicílio.

os Bombeiros Voluntários de Famalicão foram alertados, a 14 de junho, para resgatar uma víti-ma, que se encontrava dentro de um poço com cerca de 20 metros de profundidade, situado na Rua do Cardal, na freguesia de Bente. À chegada ao local, os soldados da paz encontraram a mulher, de 65 anos, dentro de água e conscien-te, mas em grandes dificuldades e em hipotermia.

os Bombeiros desceram ao

É de 1918 e é a joia da coroa dos Bombeiros Voluntários de Pe-nafiel. o “velhinho” Lancia acabou por fazer o “bis” e vencer novamen-te o prémio de viatura mais antiga no 2.º Encontro de Viaturas Clássi-cas, promovido pela Associação humanitária dos Bombeiros Volun-tários de Vila nova de Famalicão.

Depois da primeira edição, em 2010, a iniciativa repetiu-se a 7 de junho para integrar as comemora-ções dos 125 anos da associação e contou com 84 viaturas de 45 cor-porações do País.

As relíquias dos bombeiros des-filaram pela cidade e chamaram a atenção de várias dezenas de curiosos. Por entre as viaturas da corporação de Famalicão, seguia a que levou o prémio de melhor restauro, um Packard de 1927. Se-gundo joão Coelho, presidente da

Concretizar com o financiamen-to de fundos comunitários o Cen-tro de Formação e Treino e a Base de Apoio Logístico. Este é o dese-jo da Associação humanitária dos Bombeiros Voluntários Famalicen-ses (AhBVF), que apresentaram os projetos no local onde irão ‘nas-cer’: no antigo campos de jogos de outiz. A apresentação, que se re-alizou a 13 de junho, contou com demonstrações práticas através da simulação de várias situações

Desfile junta 84 viaturasclássicas de Bombeiros

direção da Associação humanitá-ria, o trabalho de restauro do mo-tor, peças e carroçaria demorou

“mais de 2500 horas”, ao longo de “um ano e meio”.

“Toda esta logística e envolvi-mento deram azo a um grande êxi-to. Deve ser a maior reunião de car-ros clássicos de Bombeiros da Eu-ropa”, sublinhou.

o Encontro de Viaturas Clássi-cas nasceu de uma ideia de josé Cardoso, vice-presidente da dire-ção para a comemoração dos 120 anos da Associação humanitária. Face ao sucesso da iniciativa e à diversidade de viaturas clássicas, está em cima da mesa a possibi-lidade de haver uma candidatura a património mundial da unESCo.

C.V.

Bombeiros Famalicenses apresentam projetos aos fundos comunitários

de emergência e a presença do secretário de Estado da Adminis-tração Interna, joão de Almeida.

Para concretizar os projetos, que estão a ser elaborados de for-ma autónoma, estima-se “um in-vestimento de 1.682.471,70 euros”. o presidente da direção da AhBVF, António Meireles, afirmou que os projetos, principalmente a Base de Apoio Logístico, “não avançam sem fundos comunitários”.

os projetos preveem salas de

formação, copa, rouparia, um dor-mitório com 89 camas, parque de estacionamento e até um helipor-to para apoio ao centro de forma-ção e BAL. o espaço já é utiliza-do para treino prático. o secretá-rio de Estado da Administração Interna “não vê a razão para que não possam ter enquadramento e não possam ter financiamento a nível europeu”.

P.P.

Violador de jovem em ciclovia condenado a 24 anos de prisão

A PGD do Porto esclarece que os factos em causa se reportavam a crimes praticados em diferen-tes datas nos anos de 2011, 2012 e 2013, em Vila nova de Famali-cão, na ciclovia que liga Vila nova de Famalicão à Póvoa de Varzim, em S. Miguel o Anjo, Maia, e em Fão, Esposende. o arguido, mo-torista e de 35 anos, terá atacado pela primeira vez em setembro de 2011 e a vítima foi uma jovem que seguia sozinha numa rua de Vila nova de Famalicão. nesta ci-dade, o homem terá atacado, por duas vezes, a mesma mulher. De acordo com a informação dispo-nibilizada, “uma das mulheres ti-nha 82 anos e foi vítima do argui-do na casa onde vivia sozinha; ou-tra foi vítima do arguido em duas datas distintas, ambas às primei-ras horas da manhã, quando esta iniciava ou dava curso ao giro diá-rio exigido pela sua profissão”. P.P.

Bombeiros salvam mulherde morrer num poço

poço para salvar a senhora, sen-do essa manobra decisiva para que a vítima fosse resgatada com vida. Após ser estabilizada, foi transportada para a unidade de Vila nova de Famalicão do Centro hospitalar do Médio Ave.

no local estiveram uma equipa de salvamento e uma equipa de emergência pré-hospitalar dos Bombeiros Voluntários, a Guarda nacional Republicana e a VMER de Famalicão. P.P.

Packard dos Bombeiros de Famalicão ganhou o prémio de melhor restauro pub

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Page 20: Jornal do Ave 26

17 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila nova de Famalicão

// Vila nova de Famalicão

// Santo Tirso

“O que Elas nos dão a ver”, uma exposição onde não entram homens, a não ser na qualidade de visitante, é a arte no feminino de uma centena de obras da au-toria de 23 mulheres artistas, que se encontram patentes ao públi-co na Fundação Cupertino de Mi-randa, em Vila nova de Famalicão, até ao dia 5 de setembro.

Paula Rego, Vieira da Silva, na-tália Correia, Ilda David, Ana ha-therly e Greta Knutson são algu-mas das artistas que apresentam a sua obra através de pinturas, de-senhos, colagens, litografias e es-

no Dia de Camões e de Portugal, 10 de junho, joaquim Maia Azeve-do participou em mais uma reco-lha da Associação de Dadores de Sangue de Vila nova de Famalicão, tendo doado sangue pela 150.ª vez. Esta recolha de sangue esteve in-serida no Dia do Dador de Sangue Famalicense, que contou com uma missa de ação de graças pelos da-dores e diretores já falecidos e “um almoço de confraternização”, no

o duo italiano Soloduo, com-posto por Matteo Mela e Lorenzo Micheli, “fechou em grande” a 22.ª edição do Festival Internacional de Guitarra, promovida pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso e pela ARTAVE.

o Festival Internacional de Gui-tarra de Santo Tirso decorreu en-tre os dias 16 de maio e 6 de ju-nho, tendo passado pela Biblio-teca Municipal, Centro Cultural de Vila das Aves, Auditório Padre An-tónio Vieira, Auditório Engenheiro

“Amor (quase) perfeito” é o títu-lo do espetáculo que vai ter como protagonistas mulheres dos 64 aos 87 anos. nine, freguesia do concelho Vila nova de Famali-cão, vai ser o palco do espetácu-lo que está agendado para dia 21 de junho, às 18 horas, no Largo da Igreja e conta com entrada livre.

Festival de Guitarraencerra com duo italiano

Arte no feminino no Museuda Fundação Cupertino de Miranda

Eurico de Melo e, pela “primeira vez”, pela Fábrica de Santo Thyr-so. Aos espetáculos, juntaram-se workshops e três master classes e o festival nas escolas.

Segundo o presidente da Câ-mara Municipal, joaquim Couto, o Festival é uma forma de “a po-pulação de Santo Tirso e de todos os que visitam o Município contac-tarem com o mundo da guitarra, interpretada por artistas concei-tuados de várias partes do mun-do”. P.P.

Mulheres dos 64 aos 87 anos protagonistas em espetáculo

Famalicenses condecorados pelas dádivas de sangue

As senhoras do Centro de Con-vívio da freguesia ninense têm sido acompanhadas pela Fér-til Cultural nos últimos quatro meses com o intuito de prepa-rar uma peça de teatro através das experiências que facultam aos autores do espetáculo, neu-sa Fangueiro e Rui Alves.

“o objetivo deste projeto passa por integrar este grupo de senio-res no meio artístico e dar-lhes a conhecer a arte de representar através de uma formação contí-nua com uma apresentação pú-blica”, diz fonte da organização.

no final do espetáculo, está ainda reservado um momento de

convívio com o público.A Fértil Cultural foi fundada em

2010 com o propósito de dar voz às criações e investigações que partam do encontro entre o tea-tro e a antropologia, duas formas de olhar para o ser humano como produtor de cultura e de questio-nar a sua condição de vida. Acre-

ditando nas capacidades de to-dos, a Fértil pretende desenvol-ver os seus trabalhos numa for-ma simbiótica de dádiva, parti-lhando os seus conhecimentos e aprendendo com os conhecimen-tos dos outros.

A.C./C.V.

Centro Pastoral de Santo Adrião.um dos pontos altos foi a ses-

são solene, onde foram entregues “17 diplomas por dez dádivas, 33 medalhas cobreadas por 20 dádi-vas, seis medalhas prateadas por 40 dádivas e três medalhas doura-das por 60 dádivas”. houve ainda

“três medalhadas douradas espe-ciais das cem dádivas” que foram entregues a jorge António Maia Azevedo pelas 116 dádivas que efe-

tuou, a joaquim Maia Azevedo pe-las 150 dádivas efetuadas e a joa-quim Moreira Alves pelas 161 dádi-vas que efetuou.

A Associação referiu que, “em-bora as dádivas de sangue tenham diminuído, o ano passado, a nível nacional”, em Vila nova de Fama-licão “aumentaram 22 por cento e, até ao momento, em relação ao ano passado, as dádivas subiram 26 por cento”. P.P.

culturas. o público “vê-se envolvido por

trabalhos que, através das mais variadas técnicas e linguagens, ex-pressam humor, sensualidade e reflexão”. A mostra tem como ob-jetivo que o visitante pense “que este é um espaço que lhe perten-ce e no qual pode usufruir de uma experiência sensorial”, explicou o diretor artístico da Fundação, An-tónio Gonçalves.

Dos vários trabalhos expostos, o responsável destaca duas obras da autoria de Vieira da Silva: as pin-turas “Le portrait automatique de Lolita” e “Mário le chat”. A última

foi oferecida pela pintora portu-guesa ao mestre do surrealismo português, Mário Cesariny.

A interpretação das obras expos-tas contribuem para tornar visível o papel e o lugar destas artistas na história da arte do século XX, re-lembrando que o Museu da Fun-dação está ao serviço da comuni-dade e tem como missão divulgar a Arte Moderna e Contemporânea.

A exposição está visível ao públi-co de segunda a sexta-feira, entre as 10 horas e as 12.30 horas e das 14 horas às 18 horas, aos sábados, das 14 horas às 18 horas e a entra-da é gratuita. S.A./C.V.

Exposição está patente até 5 de setembro

foto

: Víd

eo M

orei

ra

Dadores homenageados pelo contributo

Page 21: Jornal do Ave 26

18 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“A Participação Política dos jo-vens” foi o tema do debate pro-movido pela Escola Secundária Tomaz Pelayo, em Santo Tirso, a 12 de junho, e que teve como ora-dora Andreia neto, deputada tir-sense na Assembleia da República.

Perante “cerca de 200 alunos”, a deputada apelou “à participa-ção cívica e política dos jovens”. Andreia neto convidou os alu-

Mafalda Roriz foi empossada coordenadora do Movimento de Mulheres Social Democratas de Santo Tirso, numa cerimónia que decorreu a 12 de junho, no Restau-rante Tirsense. o Movimento con-ta com várias representantes das freguesias do concelho.

no seu discurso, a coordena-dora referiu sentir-se “honrada pelo voto de confiança da Comis-são Política do PSD de Santo Tir-so para coordenar e impulsionar este movimento”, estando dispo-nível “para ajudar no que for pre-ciso, tendo sempre presente que a ética da política não pode ser di-ferente da ética da vida pessoal”.

Também a presidente da Comis-são Política do PSD de Santo Tirso, Andreia neto, enalteceu “a impor-tância da criação do movimento na Secção do PSD de Santo Tirso, bem como a necessidade de um maior envolvimento das mulhe-res na vida política”. “no dia em que os critérios de escolha dos

A eurodeputada Elisa Ferreira vai encerrar o Ciclo de Conferên-cias “Santo Tirso - uma referên-cia nacional”, promovido pela As-sociação Cívica Amar Santo Tirso e a Câmara Municipal. o último jantar/debate realiza-se a 26 de junho, pelas 20 horas, na Fábrica de Santo Thyrso, onde a eurode-putada Elisa Ferreira vai falar so-bre “A união Bancária”.

À semelhança de todos os jan-tares/debate, a participação exige uma inscrição prévia que poderá ser feita através do email: [email protected].

A iniciativa dos jantares/debate arrancou em janeiro, com o obje-

Mafalda Roriz coordenaMovimento de Mulheres Social Democratas

Andreia Neto em debate na Tomaz Pelayo

Elisa Ferreira fala sobre a “União Bancária”

Câmara de Famalicão regressa às 35 horas semanais

candidatos ou dirigentes ignora-rem o género e se bastarem pelo mérito, pela capacidade e pela disponibilidade para o combate político, morrerão as quotas e te-remos as mulheres no lugar que é seu por direito, sem paternalis-mos nem concessões de má cons-

ciência”, terminou.já a vice-presidente da Comis-

são Política nacional do PSD, Te-resa Leal Coelho, congratulou o PSD de Santo Tirso pela criação do movimento, dirigindo “uma pa-lavra de incentivo e de esperança às mulheres que o integram”. P.P.

Após a cerimónia de assinatu-ra do documento entre a Câma-ra Municipal de Vila nova de Fa-malicão, a Secretaria de Estado da Administração Pública e o SInTAP - Sindicato dos Trabalha-dores da Administração Públi-ca, que decorreu esta terça-fei-ra, 16 de junho, o presidente da Câmara Municipal de Vila nova de Famalicão, Paulo Cunha, re-gistou “a sintonia” entre as par-tes para chegar a “um resultado muito benéfico para os colabo-radores, mas também muito re-levante para o município e para a integridade de Vila nova de Fa-malicão”. Paulo Cunha referiu “a intenção de criar um quadro nor-mativo que permitisse que os

À porta dos Paços do Concelho, trabalhadores exigiam as “35 horas sem adaptabilidade e sem banco de horas”, enquanto no interior do edifício decorria a assinatura do novo Acordo Co-letivo de Empregador Público (ACEP), que prevê a “fixação do período normal de trabalho em 35 horas” e ainda “um conjun-to de outras medidas tendentes a uma maior eficácia e quali-dade dos serviços prestados aos cidadãos por parte da autar-quia famalicense”. PATRÍCIA PEREIRA E HERMANO MARTINS

trabalhadores da Câmara Muni-cipal regressassem às 35 horas semanais” e que “regularizasse outras matérias, como a adap-tabilidade do banco de horas” e

“a segurança, a saúde e a higiene no trabalho”. o autarca denotou que o acordo “só é possível, por-que a Câmara Municipal tem saú-de financeira”, cumprindo uma das “premissas” da tutela.

já Mota Sá Gonçalves, coorde-nador da Direção-Geral de Bra-ga do STAL (Sindicato nacional dos Trabalhadores da Adminis-tração Local e Regional, Empre-sas Públicas, Concessionárias e Afins), afirmou estar contra este acordo por ser “uma traição, por-que lutaram por todos os meios

pelas 35 horas e este contem-pla o banco de horas e a adap-tabilidade, o que a nível nacio-nal não aceitamos como organi-zação sindical”. “A adaptabilida-de passa um cheque em branco à autarquia, para que os trabalha-dores façam 35 horas, permitin-do, porém, à Câmara que duran-te dois meses eles possam fazer 45 horas semanais”. Acrescen-tou, enumerando a proposta de

“manter os horários que tinham há 16 anos”. o coordenador foi mais longe e afirmou que nesta Câmara “não houve negociação”, mas sim “imposição”, tendo, nas

“três reuniões com o presidente”, tentado “demovê-lo” deste acor-do, mas sem sucesso.

o edil famalicense frisou que os argumentos que os sindica-tos invocam para não aceitar este acordo “não fazem sentido”, uma vez que este apenas “forma-lizou uma prática que o STAL co-nhece e com o qual nunca mani-festou discordância”. “o acordo não representa a vontade de to-

dos os sindicatos com os quais têm vinculo os trabalhadores da Câmara Municipal, mas satisfaz uma esmagadora maioria dos colaboradores”, adiantou, refe-rindo que durante “vários me-ses” decorreu “um conjunto de diligências negociais com os ou-tros sindicatos, nomeadamente com o STAL”, tendo a autarquia achado que “o mais acertado era fechar o acordo nos termos para os quais havia consenso”.

o edil famalicense esclareceu que o banco de horas dá “uma capacidade de gestão do tem-po muito importante para a Câ-mara” e também “muito impor-tante” para os “cerca de 1500 co-laboradores”, uma vez que lhes permite, “em alguns períodos do ano, acompanhar de mais perto a educação dos seus filhos” ou para “outro tipo de atividades de recreio, de desporto e con-vívio familiar”, usando “as ho-ras que têm em crédito”. Com a diminuição para as 35 horas se-manais, os serviços da autarquia

vão voltar a fechar nas tardes de sexta-feira.

o secretário de Estado da Ad-ministração Pública, josé Leite Martins, denotou que este é o

“sétimo” acordo assinado e que, “dentro de duas semanas, serão publicados em Diário da Repúbli-ca”. “Se as autarquias entendem que na organização dos seus ser-viços e na prestação de serviços à comunidade estão melhores servidas com esta solução das 35 horas, o Governo aceita, no pressuposto de outros elemen-tos adjuvantes ligados à limita-ção nas horas extraordinárias e à questão da adaptabilidade”, assegurou.

Também o vice-secretário-ge-ral do SInTAP, Fernando Gon-çalves Fraga, explicou que assi-nou este acordo para “proteger e passar para o papel aquilo que já era, na prática, feito no Muni-cípio”, sendo que “ninguém este-ve com a intenção de prejudicar funcionários, nem municípios”.

nos “a refletir sobre o que é a po-lítica e como devem participar no processo político e democrático”, apresentando aos alunos “alguns exemplos práticos do processo de decisão política em que os mes-mos tinham que escolher, dentro de várias propostas, aquela que consideravam servir melhor os in-teresses dos cidadãos”.

P.P.

tivo de “promover a discussão em áreas que marcam a atualidade, envolvendo a sociedade civil do concelho”. A direção da Associa-ção Amar Santo Tirso referiu ser

“importante estimular a vida cul-tural do nosso concelho”, sendo a partir deste contexto que “surgiu a ideia de criar este ciclo de deba-tes”. já joaquim Couto, presiden-te da Câmara Municipal de Santo Tirso, esta parceria entre as duas instituições “resulta da vontade de incentivar iniciativas que aju-dem a refletir sobre problemas, não só de cariz local, mas essen-cialmente de índole nacional”.

P.P.

// Vila nova de Famalicão

Mafalda Roriz quer impulsionar Movimento

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Page 22: Jornal do Ave 26

19 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

Numa final disputada na Ma-rinha Grande e diante do Mafra, os atletas de Daniel Ramos foram pe-nalizados pela ineficácia demons-trada ao longo dos 90 minutos, desvalorizando o domínio notó-rio perante o adversário.

Face ao nulo que resistiu no tempo regulamentar, o jogo foi para prolongamento e só nessa altura os golos apareceram. o pri-meiro a favor do FC Famalicão, por intermédio de Chico, aos 95 minu-tos, e depois para o Mafra, com as-sinatura de hemiliano Lopes, aos 113 minutos.

na lotaria das grandes penalida-des, o Mafra adiantou-se por Laurin-do e Éder Diego falhou para o FC Fa-malicão. A esperança azul e branca ganhou força com o penálti falhado de Marco Baixinho e o empate feito por joão Paulo, mas no derradeiro

Ao vencer as duas eliminató-rias diante do Gouveia, o Fu-tebol Clube Tirsense garan-tiu a manutenção no Campe-onato Nacional de Seniores. CÁTIA VELOSO

“Eu já ouvi pessoas a dizer que não se festeja manutenções, mas quando se passa por um ano di-fícil, por sacrifícios e quando se acredita até ao fim, sabe tão bem como subir de divisão”. o desaba-fo foi feito pelo capitão de equipa do Futebol Clube Tirsense, hugo Cruz, após o jogo da 2.ª mão do play-off de manutenção no Cam-peonato nacional de Seniores, dis-putado com o Gouveia. os “jesu-ítas” venceram o primeiro jogo, fora de portas, por 2-1 e, na se-gunda mão, em casa, triunfaram por 3-0, numa partida que se rea-lizou no dia 10 de junho.

Para hugo Cruz, nos dois jo-gos do play-off, “ficou demons-

Depois de se ter sagrado cam-peã concelhia de futebol de salão em seniores, na 1.ª divisão, pelo terceiro ano consecutivo, a equi-pa do Grupo Desportivo da Asso-ciação de Moradores das Lameiras acrescentou, pelo segundo ano, mais uma taça concelhia.

Esta taça teve um sabor diferen-te, pois trata-se da “dobradinha” e os resultados dos últimos anos, espelho dos três últimos campe-onatos, “são o reflexo do traba-lho do grupo desportivo como da equipa técnica e da direção da As-sociação de Moradores das Lamei-ras”, afirmou fonte da direção da

Fernando Mendes (apresenta-dor de TV e ator), Sérgio Sousa (ci-clista profissional LA Antarte) e os jogadores de futebol André Pinto (Tirsense), Diogo Pinheiro (Tirsen-se), hugo Cruz (Tirsense), Ricardo Fernandes (Tirsense), Pedro Quei-rós (Vitória de Setúbal) e ukra (Rio Ave) são algumas das “estrelas do futebol e sociedade portuguesa” que vão marcar presença na 2.ª edição do jogo Solidário, que a junta da união de Freguesias de Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães está

tirsense garantemanutenção

FC Famalicão perdeno apuramento de campeão

Estrelas do futebol eda sociedade em Jogo Solidário

Associação de Moradores das Lameiras vencecampeonato e taça

trado que esta é uma equipa de homens que não desistem e que têm futuro”.

já o técnico tirsense, Ricardo Lima, afirmou que reinava o “sen-timento de dever cumprido”. “Foi muito difícil, mas este grupo me-rece pela excelente ponta final de campeonato que realizou. Es-tes jogadores trabalharam mui-to e são dignos. A equipa tem ta-lento e nem sempre o colocou em prática pelo facto de estar a jogar sobre brasas, com as dificuldades inerentes à luta pela manutenção”, sublinhou.

já Marco Tábuas, treinador do Gouveia, admitiu que “o Tirsense está de parabéns porque foi me-lhor no conjunto das duas elimi-natórias”.

na próxima época no Campeo-nato nacional de Seniores, o Tir-sense vai protagonizar vários dér-bis com a AR S. Martinho, o CD Tro-fense, o Vizela e AD oliveirense.

coletividade. “Sem a dedicação total dos atle-

tas e de todos aqueles que apoia-ram a equipa, sem os diretores, treinadores, fisioterapeuta, téc-nico de equipamentos e a claque, presente em todas as jornadas, nada seria possível”, acrescentou.

A direção “orgulha-se pelo de-sempenho da sua equipa, quer no aspeto desportivo, quer no aspeto disciplinar e do bom nome que a Associação de Moradores das La-meiras levou a todas as freguesias onde se disputou, jornada a jorna-da, estas competições”.

S.A./C.V.

O bolo não contou com a cereja no topo. Calhou a sorte – ou melhor, o azar – ditar que atra-vés das grandes penalidades, o Futebol Clube de Famalicão não conseguisse levantar o troféu de campeão nacional do Campeonato Nacional de Seniores. CÁTIA VELOSO

penálti, já depois de hugo Pina ter acertado na baliza e dado o 4-3 para o Mafra, a bola de Chico bateu na trave e não entrou, acabando com o sonho famalicense.

Apesar da derrota, os cerca de 700 adeptos que se deslocaram à Marinha Grande não deixaram de apoiar a equipa por tudo o que foi conseguido ao longo da época. na próxima, o FC Famalicão estará na 2.ª Liga, acabando com um jejum de vários anos em campeonatos profissionais.

Sócios aprovamcriação de SDUQ

Em assembleia geral realizada a 5 de junho, no auditório da Fun-dação Cupertino de Miranda, os sócios do FC Famalicão aprova-ram, por unanimidade, a criação de uma Sociedade Desportiva uni-pessoal por Quotas (SDuQ).

A criação da SDuQ é um impe-rativo legal que define que, até ao final da temporada, os clubes de competições profissionais têm de optar por constituir-se como so-ciedades anónimas desportivas ou sociedades desportivas uni-pessoais por quotas.

Permitir que o clube atingisse “um nível profissional diferente” do que vigorou até esta tempora-da era o objetivo de josé Pina Fer-reira, presidente da direção, que anunciou “o aumento da quanti-dade de profissionais” na estrutu-ra do futebol.

Face à subida à 2.ª Liga, é tam-bém imperativo fazer alterações ao estádio. Segundo josé Pina Ferreira, as intervenções terão de ser feitas, essencialmente, ao ní-vel de gradeamentos e balneários, contemplando ainda a criação de um parque automóvel.

a organizar.A atividade, “sempre de cariz

solidário”, decorre na tarde des-te sábado, 20 de junho, no cam-po sintético do Complexo Despor-tivo Municipal de Santo Tirso. Se-gundo avançou fonte da junta da união de Freguesias, a angariação de fundos será para “a compra de uma cadeira de rodas para Maria de La Salete Gonçalves, utente do CAID (Cooperação de Apoio à Inte-gração do Deficiente de Santo Tir-so) e para a compra de material or-topédico” para joão Paulo Costa,

“uma criança com necessidades a este nível”. A comunidade vai po-der “contribuir e tornar esta tar-de inesquecível” através de “rifas e leilões solidários”.

o jogo Solidário começa pelas 16 horas com uma partida “entre as escolinhas de futebol da união de Freguesias”, que envolve crian-ças entre os seis e os dez anos de idade, seguido de um jogo de vete-ranos, com atletas com “mais de 45 anos” e do All-Star, entre o “Vence-dor Liga Toupeira (AB 92)” e a “Se-leção ALL-STAR Liga Toupeira”. P.P.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Adeptos consolaram Chico, após derrota nas grandes penalidades

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Page 23: Jornal do Ave 26

20 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

Depois do último jogo do campeonato, no qual venceu por 3-0 o Vila Meã, os campenses fize-ram a festa com “chuva” de cham-panhe no relvado e sob a ovação dos adeptos que encheram o Es-tádio Comendador Abílio Ferrei-ra oliveira. Lourenço Pinto, pre-sidente da Associação de Fute-bol do Porto, marcou presença na festa e entregou a Taça ao ca-pitão Cascavel.

A festa prosseguiu do relva-do para o polo de S. Martinho do Campo da união de Fregue-sias, onde o executivo liderado por Marco Cunha entregou me-dalhas aos atletas, equipa técni-ca e elementos da comissão ad-

Em defesa de uma “ambição de elevar os padrões” da certifi-cação, Emídio Guerreiro, secretá-rio de Estado do Desporto, mar-cou presença na iniciativa para deixar “o desafio” aos congressis-tas para, à luz da nova legislação, deixarem “contributos” no Conse-lho nacional de Desporto. “os trei-nadores lidam com crianças e jo-vens e, por isso, são decisivos na formação. Temos que ter esta ca-pacidade de fazer ajustes à nossa

E o S. Martinho foi o grande campeão…A equipa sénior da Associação Recreativa de S. Martinho re-

cebeu a Taça de Campeão da Divisão de Elite Pro-Nacional, da Associação de Futebol do Porto, no domingo, 14 de junho.CÁTIA VELOSO

ministrativa.“É uma homenagem mais do que

merecida. É um ato não para a fo-tografia mas um reconhecimento que esta população deve a esta associação, que conseguiu atingir um patamar que só por uma vez foi superior nos 57 anos de histó-ria”, assinalou Marco Cunha.

na cerimónia, o autarca deixou o desafio para que os elementos da comissão administrativa for-mem uma lista que encabece a di-reção da coletividade.

Em resposta, Carlos Germano, presidente da comissão adminis-trativa, afirmou que esse cenário só se confirmará “quando estive-rem reunidas as condições em ter-mos de apoio de várias entidades”.

“Temos uma nova assembleia no dia 28 de junho e até lá estare-mos reunidos com várias pesso-as, para que sejam garantidos os recursos necessários para o cam-peonato. Estando no mesmo pata-mar que outros clubes, o S. Marti-nho também merece uma fatia do bolo entregue pela Câmara Muni-cipal”, sublinhou.

Questionado pelo jA, o presiden-te da autarquia joaquim Couto afir-mou que o apoio “será melhorado”,

uma vez que a equipa “subiu de pa-tamar”, salvaguardando que muita da parceria que é feita com as as-sociações desportivas tem que ver

“com a formação e quantidade de jovens que existem nas fileiras dos clubes”. o autarca sublinhou ain-da que o município de Santo Tirso

“é dos que, nas redondezas, mais apoio dá ao nível desportivo, ron-dando um milhão de euros”.

Por sua vez, no dia 20 de junho, no âmbito das comemorações dos

18 anos da Vila de S. Martinho do Campo, a junta de Freguesia atri-buirá um subsídio “com o mesmo valor do ano passado”, mas no fu-turo poderá haver reforço de ver-bas graças “ao programa de de-senvolvimento desportivo que irá a aprovação na próxima as-sembleia de freguesia, na sexta-

-feira”. “Para o ano temos que re-ver esse apoio que damos embo-ra não seja só monetário”, acres-centou Marco Cunha.

Carlos Germano adiantou ao jA que jorge Regadas vai continuar a comandar a equipa sénior do S. Martinho. “Ele já está a elaborar o projeto para a próxima época, com a formação do novo plantel, ob-servando novos atletas que vão ocupar o lugar de outros, que vão sair para outros clubes”, afirmou.

Após 38 jogos, com 24 vitó-rias, seis empates e oito der-rotas, a formação de S. Mar-tinho terminou com 78 pon-tos, a oito pontos de distân-cia para o 2.º classificado, Varzim B.

Treinadores com “regras apertadas” para obter certificaçãoNem o desporto escapou às exigências da troika no memorando de entendimento assinado com Portugal para a assistência financeira. Mais legislação tornou mais difícil a certificação dos treinadores e os novos contornos desta realidade estiveram em debate no Congresso da Confederação de Treinadores, que teve lugar na Fábrica de Santo Thyrso, a 6 e 7 de junho. CÁTIA VELOSO

realidade”, argumentou, sem tam-bém deixar de evidenciar a inten-ção de estreitar laços com os paí-ses de língua portuguesa.

Pedro Sequeira, presidente da Confederação dos Treinadores de Portugal, explicou que, antes da nova legislação, “as federações tinham autonomia e nalgumas modalidades, a carga horária era diminuta, o que tornava mais fá-cil o treinador ter acesso à carrei-ra”. “Com esta lei, que passa a ser

igual seja para um treinador de futebol, como para um de xadrez, de automobilismo ou andebol, há uma maior carga horária e estágio, o que faz com que só quem quer mesmo ser treinador é que conse-gue tirar o curso”, afiançou.

Mas há arestas que a Confede-ração quer limar com a tutela, no-meadamente a “dificuldade de ter pessoas disponíveis para tirar os cursos no interior do País”. “Te-mos que chegar a um meio-termo,

que seja bom para a tutela, para a Confederação e para os treinado-res”, sublinhou.

Em Santo Tirso bateu-se o re-corde de congressistas. nunca an-tes a Confederação tinha organi-zado um congresso com mais de 200 treinadores. Desta vez, foram 300 e das mais variadas modalida-des, que tiveram oportunidade de

“partilhar conhecimentos” e de ou-vir vários oradores como o treina-dor de futebol Carlos Carvalhal.

joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, vê no desporto mais uma for-ma de promover o concelho: “Este congresso traz pessoas de fora do concelho, que provavelmente vão conhecer pela primeira vez a cidade e os seus locais de inte-resse. Isso é fundamental porque, a pouco e pouco, vamos criando uma imagem positiva do municí-pio para o exterior”.

Jorge Regadas continua no comando técnico

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Equipa exibe Taça distrital

Junta de Freguesia homenageou equipa e comissão administrativa

Page 24: Jornal do Ave 26

21 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

Os atletas resistiram aos obs-táculos e à chuva numa corrida de dez quilómetros em trilhos e estrada. Ema GuimarãEs /Cátia vElOsO

S. Pedro não facilitou, mas nem com chuva as cerca de duas centenas de pessoas desistiram de participar na 2ª edição do Thyr-so urban Race, no sábado, dia 13 de junho.

Com o apoio da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, a iniciativa or-ganizada pelos Trilhos Tirsenses em conjunto com o Café do Rio jun-tou “220 participantes” que, ao lon-go de dez quilómetros, colocaram à prova a sua condição física, num percurso recheado de obstáculos. os corajosos “atletas” ultrapas-saram muros, subiram escadas e atravessaram riachos para chegar à meta, instalada no Parque urba-no da Rabada.

A segunda edição apresentou um percurso renovado com par-

Ciente das “capacidades” que tem para cumprir “as diferen-tes dificuldades”, Carolina San-tos quis mostrar aos familiares e a todo o público presente no pa-vilhão municipal que melhorou a performance. o conjunto de que fez parte evidenciou-se e conse-guiu o 3.º posto.

Com cinco escalões em prova, esta iniciativa reuniu, no pavilhão municipal, 150 ginastas, divididas em 27 conjuntos de 18 clubes. o Ginásio Clube Santo Tirso esteve representado por três equipas: as juvenis alcançaram o 2.º lugar, as infantis conquistaram o 3.º lugar e as juniores arrecadaram o 4.º pos-to. Esta prova serviu de teste para o campeonato regional, a aconte-cer a 27 de junho, e para o nacio-nal, a 4 de julho, explicou Gaspar Gomes, diretor das Academias de Ginástica do clube.

o torneio surgiu da intenção de o Ginásio Clube de Santo Tirso co-brir “um vazio competitivo no ca-lendário” e destacar-se com uma

Complexo desportivo Adelino Reis é o novo nome do campo do Clube Desportivo de Fradelos, em homenagem ao presidente da jun-ta de Freguesia e conta com um novo piso sintético, que foi inau-gurado no dia 10 de junho. Melho-res condições para os jogadores e para as crianças do concelho e da freguesia é o que esperam as enti-dades responsáveis pela renova-ção do Complexo Desportivo Ave-lino Reis. Para Avelino Reis, é com enorme orgulho que vê o objetivo cumprido. “Temos muitos joga-dores que querem fazer despor-to, mas no estado em que se en-contrava o campo não tínhamos condições nenhumas”, assegurou.

A medida foi conseguida com a ajuda da Câmara Municipal de Vila

2.º Thyrso Urban Race debaixo de chuva

Santo Tirso acolhe TorneioNacional de Ginástica Rítmica

CD Fradelos com complexo renovado

tida na praça do município e con-tou com mais obstáculos naturais, motivos que, segundo Pedro Cos-ta, elemento da organização, justi-ficam o “aumento significativo do número de inscrições” comparati-vamente com o ano passado.

Foi a “meter o ritmo alto e a não vacilar” que Ricardo Rêgo, atleta

da equipa BTM, conseguiu ser o pri-meiro a cruzar a meta. Elogiando o percurso “com bastante corrida e com obstáculos porreiros”, o atleta apenas fez reparo “aos poucos vo-luntários distribuídos pelo trilho”.

Miguel Martins fez a prova indi-vidualmente e foi o primeiro da ca-tegoria a cortar a meta. Ao jA con-

fessou que considerou o percurso “bastante interessante” e que “su-perou” o do ano passado.

Sarina Guimarães provou que as mulheres também não temem desafios e foi a primeira do sexo feminino a chegar à meta. “Dar o melhor” é, segundo Sarina, o úni-co segredo para alcançar o suces-

so, que por sua vez é o “reflexo do treino” que faz ao longo da semana.

A prova atraiu não só atletas de Santo Tirso. houve quem fizes-se duzentos quilómetros de car-ro para correr os dez quilómetros do Thyrso urban Race. Foi o caso de Marco Lopes, que já tinha par-ticipado na corrida o ano passado e voltou pelo “espírito” que a pro-va proporciona.

Quem também esteve presente para a entrega de prémios foi joa-quim Couto, presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tirso. “É um programa que já está rotinado e que faz parte da nossa planifica-ção para a área desportiva”, refe-riu o autarca, valorizando a inicia-tiva que promove a prática despor-tiva junto da comunidade.

“na 3ª edição vamos fazer com que seja melhor ainda”. Foi des-ta forma que Pedro Costa deixou clara a intenção da organização de continuar a realizar a iniciativa no próximo ano.

Com nove anos, mais de quatro deles como ginasta, Carolina santos não tremeu na hora de apresentar o resultado dos treinos, juntamente com as colegas no conjunto de infantis que re-presentou o Ginásio Clube de santo tirso no 7.º torneio Nacional de Conjuntos de Ginástica rít-mica, a 14 de junho. Cátia vElOsO

iniciativa “única no norte do País”.“Desde a primeira edição que

tem tido um impacto e sucesso muito grandes. Enche-nos de or-gulho o número de atletas presen-tes”, assinalou.

Apesar de “não ser o melhor ano” em termos de participação, Miguela Carriço, diretora do Tor-neio, evidenciou a forma como de-

correu a prova. “Está dentro das expectativas, apesar de haver al-gumas alterações de data até cor-reu bastante bem”, afirmou.

Atualmente, o Ginásio Clube de Santo Tirso tem “cerca de 65 atletas” que, segundo Gaspar Go-mes, “é o maior número desde que existe ginástica rítmica na co-letividade.

nova de Famalicão e outros patro-cinadores. o investimento ronda os 200 mil euros. Para o edil Pau-lo Cunha a substituição do campo pelado por um sintético era um anseio de anos da população. “Es-tou seguro de que, a partir do dia de hoje, as pessoas que aqui vi-vem têm razões acrescidas para que aqui continuem a viver”, asse-verou. A implementação do novo relvado não é apenas importante para os jogadores como também um “sonho realizado” para a di-rigente do clube, Paula Torres. “A parte pior já passou e agora acre-ditamos que será bem mais fácil daqui para a frente”, garantiu, sem deixar de ressalvar que agora é im-portante preservar o novo Comple-xo Desportivo. D.m./C.v.

Participantes satisfeitos com organização da prova

inauguração marca nova etapa do CD Fradelos

Ginastas de santo tirso tiveram uma boa prestação

veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Page 25: Jornal do Ave 26

22 JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

// ModalidadesDesporto

A 14.ª e última jornada do Cam-peonato Concelhio Futsal femini-no de Santo Tirso colocou frente a frente o núcleo Sporting da Tro-fa e o ACD Lamelas, a 6 de junho, no Pavilhão de Rebordões. num jogo nem sempre bem jogado, mas com claques incansáveis no apoio às equipas, o Lamelas aca-bou por ser superior ao conseguir marcar o único golo da partida, a dois minutos do fim.

Com a derrota, o núcleo do Sporting acabou por ficar em 3.º

Durante as férias de verão, os jovens tirsenses entre os dez e os 16 anos vão ter a oportunidade de participar na nova edição da inicia-tiva promovida pela autarquia “Ma-nhãs Desportivas”. Futebol, bas-quetebol, ténis, badminton, kara-té e natação são algumas das mui-tas atividades que vão entreter os mais novos durante a interrupção

o 4.º Torneio de Futsal – “Troféu da Amizade”, organizado pela Liga de Amigos do Centro Social e Pa-roquial de São Martinho de Brufe, vai ser disputado no Pavilhão Mul-tiusos de Brufe, entre os dias 27 de junho e 18 de julho, ao sábado du-rante a tarde.

As equipas interessadas podem fazer as inscrições e procurar in-

“Mais uma corrida de São joão (Porto) mais um pódio (1.º lu-gar). obrigado pelo vosso apoio”. Esta foi a reação do trofense Rui Pedro Silva, do Sport Lisboa e Benfica, que venceu a 16.ª edição da Corrida de S. joão Sport Zone, que se realizou no domingo, 14 de junho.

A temperatura, que se antevia fria, foi aquecendo com o passar da manhã, ao ritmo forte dos mi-lhares de participantes, que mais uma vez não deixaram de partici-par nesta tradicional prova do ca-lendário nacional e que este ano se associou à comemoração do trigésimo aniversário do Institu-to Politécnico do Porto.

Rui Pedro Silva foi o primeiro a cortar a meta, com o tempo de 46:03 minutos, seguido de hélder Santos (Maia A. C./Criobaby), com

Artur Figueiredo, atleta do Fa-malicense Atlético Clube (FAC), já tem lugar na final do campeona-to nacional de bilhar. A meia-final contou com 16 atletas do ranking nacional, divididos por dois salões, em Leça e na Amadora. Da com-petição resultaram os quatro me-lhores de cada sala, que passaram imediatamente para a final. no to-tal são oito atletas que vão dispu-tar no salão do FC Porto, de 19 a 21 de junho.

no jogo em Leça, Artur terminou

A segunda edição da Liga Inclusi-va, campeonato concelhio de Boc-cia, terminou no dia 4 de junho, de-pois de seis meses de competição.

Esta iniciativa foi promovida pelo município de Famalicão, com o apoio da Associação de Boccia Luís Silva, envolveu cerca de 600 atletas, num total de 76 equipas de 40 instituições do concelho, como lares, centros, instituições

Em homenagem a josé Araú-jo, antigo atleta falecido no mês passado em Angola, o Famalicen-se Atlético Clube vai promover o 1.º Torneio “Zé da Trofa”, na modali-dade de hóquei em patins, no dia 20 de junho. A organização está a cargo da equipa de veteranos do Famalicense Atlético Clube.

As equipas que vão participar fazem todas parte das fileiras do clube: juniores; seniores/vetera-

Sónia Gonçalves, atleta do Fa-malicense Atlético Clube, vai re-presentar Portugal nos Primei-ros jogos Europeus, em Baku, na modalidade de Badminton.

Vencedores da Liga Inclusiva conhecidosde apoio à deficiência e agrupa-mentos escolares.

A grande vencedora de Boccia Adaptado foi a APPACDM de Fama-licão, com a escola EB 2/3 de Ribei-rão a conquistar o 2.º lugar e a de Gondifelos o 3.º lugar.

já em relação à Boccia Sénior, o 1.º lugar foi para o Centro Social e Paroquial de Castelões, o 2.º para o Centro Social e Paroquial de Pou-

sada de Saramagos e o 3.º para o Centro Social e Paroquial de S. Mar-tinho de Brufe.

A Liga Inclusiva voltou a promo-ver o convívio e a competição sau-dável entre os utentes das diferen-tes instituições envolvidas, incen-tivando a prática do Boccia para com os mais idosos e de cidadãos portadores de deficiência e com mobilidade reduzida. A.F./C.V.

Artur Figueiredo na final do nacional de bilhar

Sónia Gonçalves representa Portugal em Baku

Rui Pedro Silvavence corrida de S. João

Lamelas vence campeonatoe perde Supertaça

Liga dos Amigos organiza Torneio de Futsal

“Manhãs Desportivas” regressam

FAC promove Torneio “Zé da Trofa”

em 4.º lugar, com quatro triunfos e três derrotas. já Rui Manuel Costa (FC Porto), joão Ferreira (FC Por-to) e Miguel Menezes (Académica de Leça), conseguiram a presença no ToP8 nacional.

os quatro atletas de clubes do norte garantiram a passagem para a final, deixando para trás Rui Palhares (CB Amadora), Fer-nando Silva (Ginásio Sul), joaquim Alves (Sporting CP) e António Sa-ramago (Ginásio Sul).

na final, que tem início no dia 19

de junho, estarão presentes: Rui Costa (FC Porto – n.º 1 ranking na-cional e atual campeão nacional), Mário Aranha (atleta individual – n.º 2, campeão 2013), Santos oli-veira (FC Porto – n.º 3, campeão 2011), joão Ferreira (FC Porto – n.º 5, medalha de bronze campeona-to europa sub-23), Francisco Ro-drigues (ALAB - Lisboa, n.º 6), Ar-tur Figueiredo (12.º - FAC) e Miguel Menezes (13.º - Académica Leça).

A.F./C.V.

Acompanhada pelo treinador Bruno Gomes, a atleta vai jogar no grupo B com a dinamarque-sa Line Kjaersfeldt, a espanhola Clara Azurmendi e a sérvia Mili-

ca Simic. As duas primeiras do grupo são apuradas para os oi-tavos de final.

A.F./C.V.

o tempo de 46:08, e de josé Ro-cha (CAo Vienense), com o tem-po de 46:40. Pouco tempo depois chegavam as primeiras atletas fe-mininas, com Vanessa Fernandes (S.L. Benfica) a cortar a meta com o tempo de 49:48 minutos, segui-da de Doroteia Peixoto (Amigos da Montanha) com 52:05 minutos e por Anália Rosa (Sporting CP) com 52:24.

A prova contou com a inscrição

de “nove mil participantes”, que podiam optar pelos 15 quilóme-tros de corrida ou os cinco quiló-metros da caminhada Instituto Po-litécnico do Porto. Além da recolha de alimentos, realizada durante a entrega de dorsais, que reverteu a favor da Legião da Boa Vontade, a 16ª edição da Corrida de S. joão do Porto Sport Zone contribuiu com

“um cheque de cinco mil euros para o IPP Solidário”. P.P.

lugar, já que o Tarrio A, que es-preitava o deslize das duas equi-pas, venceu e garantiu o 2.º posto.

A Supertaça do escalão, dispu-tada a 13 de junho, voltou a colo-car as duas equipas frente a fren-te, mas desta feita caiu nas mãos das atletas do núcleo do Sporting da Trofa que venceu nas grandes penalidades. Desta forma, as tro-fenses estrearam-se nos campe-onatos concelhios de Santo Tirso com dois títulos: Taça e Supertaça.

C.V.

formações até ao dia 19 de junho nos serviços administrativos do Centro Social e Paroquial ou atra-vés dos contactos 252 501 900 ou 969 069 475.

o objetivo da Liga de Amigos, através destas iniciativas, é fo-mentar e alargar a amizade em torno do Centro promovendo a prática do desporto. S.A./C.V.

letiva, num programa que decorre até 24 de julho. Está ainda previs-ta uma manhã de praia com ativi-dades recreativas. Este programa promovido pela autarquia também serve para responder às necessida-des dos pais “que não têm onde dei-xar os filhos”, afirmou joaquim Cou-to, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso. E.G./C.V.

nos, veteranos e veteranos “ami-gos de Fernando Almeida”.

Quanto à equipa sénior, Luís Fi-lipe e André Barbosa renovaram com o clube e são os primeiros a garantir a continuidade no plan-tel para a temporada 2015-2016. o treinador Fernando Almeida já definiu que os trabalhos de pré-

-temporada se iniciam no dia 1 de setembro.

A.F./C.V.

Atleta do Benfica cumpriu a prova com um tempo de 46:03 minutos

Page 26: Jornal do Ave 26

23 17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

1.º aniversário Jornal do Ave

Mensagem de Joaquim Couto - Presidente CM Santo Tirso Mensagem de Paulo Cunha - Presidente CM Vila Nova de Famalicão

Diretora: Magda Machado de Araújo (TE 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção: Cátia Veloso (9699), Patrícia

Pereira (9687), Hermano Martins (TE 774)Colaboração: António Costa, Rui Couto (CO 1403)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25

os artigos publicados nesta edição do jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subs-critores e não veiculam obrigatoriamente a opi-nião da direção. o jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo ortográfico. É totalmente proi-bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

€; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 €Nib: 0038 0000 39909808771 50Redação: Rua Aldeias de cima, 280 Trofa | Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601

Ficha Técnica Nota de RedaçãoPróxima edição do Ja é Publicada a 1 de Julho Veja as reportagens vídeo do

Jornal do Ave em www.facebook.com/

jornaldoave

“Aceitei com satisfação o repto que me foi lançado para, na qua-lidade de presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, fazer o balanço de um ano de atividade do jornal do Ave.

As minhas primeiras palavras vão, naturalmente, para todos aqueles que tiveram a coragem e a ambição de, há um ano, criar um projeto editorial maioritaria-mente dedicado ao tratamento e acompanhamento dos assuntos que dizem respeito ao concelho de Santo Tirso.

Estão, assim, de parabéns a Di-reção, os colaboradores e tam-bém os leitores e assinantes do jornal do Ave pela passagem do primeiro aniversário. Todos, com a sua quota-parte, têm sido im-portantes no processo de cresci-mento do projeto.

Foi, na verdade, um ato de co-ragem aquele que uma pequena mas determinada equipa de jo-vens jornalistas teve há cerca de um ano, quando decidiu lançar o jornal, num momento para o País, para as famílias e para as empre-sas que desaconselharia investi-mentos cujo retorno só se afigu-ra a médio e longo prazo.

E foi também uma prova de am-bição aquela que os fundadores do jornal demonstraram em 4 de junho, quando saíram da sua zona de conforto, desafiaram o destino e enfrentaram os “velhos do Res-telo” do costume, para fazer che-gar às bancas um projeto credí-vel, independente e de qualidade.

É, por isso, duplamente louvá-vel o espírito de iniciativa de quem tem a responsabilidade de gerir o jornal do Ave, que, ao fim de um ano de existência, já conquistou

A era da globalização e da co-municação aproximou o mundo. A qualquer minuto do dia temos acesso ao que de mais importante se passa nos quatro cantos do glo-bo. Paradoxalmente, introduziu também uma tendência para um maior distanciamento das pesso-as em relação às suas localidades mais próximas. A notícia do mun-do ganhou primazia face à notícia da terra. neste contexto, o papel da comunicação social local e re-gional tem crescido em importân-cia, sendo cada vez mais decisivo

o seu espaço no espetro da im-prensa local e regional, pelo pro-duto que, quinzenalmente, apre-senta aos leitores, pelo profissio-nalismo da equipa de jornalistas, pelo respeito das regras ético-de-ontológicas no exercício da nobre função de informação e formar e também pela divulgação daquilo que de mais relevante vai aconte-cendo em Santo Tirso.

não raras vezes olhada como uma espécie de parente pobre do jornalismo, a imprensa regio-nal desempenha, no entanto, um papel insubstituível em matéria de participação cívica. não tenho dúvidas: os jornais regionais estão na linha da frente na defesa da ci-dadania e de valores que muito di-zem ao 25 de Abril, como a liber-dade de expressão ou a participa-ção nas decisões da comunidade.

Em certa medida, a imprensa regional funciona como uma es-pécie de contravapor à voragem globalizante dos tempos que se vivem, porque valoriza o particu-lar em detrimento do todo massi-ficado. no fundo, os jornais regio-nais são sinónimo de proximidade, logo, de coesão social e territorial, porque estimulam e fortalecem os laços identitários de uma comuni-dade, sob o ponto de vista cultu-ral e histórico.

o aparecimento do jornal do Ave, ou de qualquer outro jornal de natureza local, só pode, por-tanto, ser visto como uma mais-

-valia para a comunidade e à luz de um ambiente socioeconómico amigo da iniciativa privada e dos projetos empreendedores, lidera-dos por quem não tem medo de correr riscos e de lutar por aquilo em que acredita.

Em meu nome pessoal e na qualidade de presidente da Câ-mara Municipal de Santo Tirso, quero felicitar o jornal do Ave pela comemoração do primeiro ano de vida e fazer votos para que o projeto que está a dar os primei-ros passos se consolide e cresça. De forma sustentável. Com rigor. E independência. Para fazer jus à frase do pensador: “um país só é livre se sua imprensa tam-bém o for”.

projeto importante e audaz o seu trabalho para a coesão e di-nâmica comunitária. A cidadania ativa, que é pedra basilar do re-gime democrático, alimenta-se e desenvolve-se do envolvimen-to das pessoas para com o seu meio. Para isso, os cidadãos preci-sam de conhecer a realidade pró-xima que os envolve, assim como necessitam de espaços informati-vos que promovam a pluralidade de opiniões e incentivem à parti-cipação comunitária.

É, assim, com satisfação que as-sinalo o 1.º aniversário do jornal

do Ave, um projeto editorial que ousou aparecer em tempos difí-ceis mas que, com profissionalis-mo e dedicação, tem encontrado o seu espaço.

Porque é importante para Fa-malicão e para a região, faço vo-tos para que o jornal do Ave saiba prosseguir o seu caminho e cres-ça de forma equilibrada.

um bem-haja pelo vosso traba-lho e muita coragem para o futuro.

Primeiro ano de vida...é verdade, já passou um ano desde que a primeira edição do jornal do Ave saiu para as bancas.

Desconhecido de muitos, este projeto editorial foi criado por uma empresa jovem, cujos profissionais, também eles jovens mas decididos trabalham todos os dias do ano para fazer chegar até todos os leito-res a informação factual e atual.

o jornal do Ave é um periódico que tem a sua área de influência nos concelhos de Santo Tirso, Vila nova de Famalicão e Trofa e que pretende nos próximos tempos chegar cada vez mais longe e abrir o seu le-que de leitores.

Apesar de ter a redação principal instalada no con-celho da Trofa, o jornal do Ave tem crescido e afir-mado a sua qualidade e o profissionalismo nos mu-nicípios de Vila nova de Famalicão e Santo Tirso, pre-dicados reconhecidos pelos mais diversos atores da sociedade, do associativismo, da política e de todos os setores com quem nos relacionamos.

o nosso projeto é ambicioso, queremos sempre mais, não só no número de leitores da edição papel mas também da nossa edição on-line, quer dos con-teúdos escritos, quer das reportagens vídeo dispo-níveis em www.jornaldoave.pt e na MEo em 888688 que podem ser vistos em todo o mundo.

As dificuldades têm sido algumas, mas com em-penho, dedicação e muito trabalho de uma grande equipa” - não em tamanho mas em trabalho - temos percorrido o nosso caminho sem atropelar ninguém, temo-nos esforçado por fazer a diferença, temos fei-to mais e melhor e todos os dias temos um novo de-safio pela frente... fazer cada vez melhor para chegar cada vez mais longe.

Para nós o universo é o limite e ilimitada é a nos-sa capacidade de trabalhar e de sonhar pois o so-

Editorialnho comanda a vida e foi esse sonho que nos fez chegar até aqui.

no jornal do Ave é possível fazer-se jornalismo li-vre, é possível contar factualmente cada aconteci-mento, ouvindo todas as partes, sem pressões eco-nómicas, políticas, sociais ou mesmo religiosas. Fe-lizmente, ainda há terras onde cada um pode expres-sar a sua opinião de forma livre e há quem as possa publicar livremente sem medo do poder instalado... nós trabalhamos em terras assim, em municípios onde o importante é trabalhar para projetar para bem longe e pelos melhores motivos o nome da fre-guesia e do município. Felizmente, ainda há pesso-as em quem podemos confiar, fontes em quem po-demos acreditar e citar sem medo de errar ou de ser perseguido. Mas nas outras terras onde isso ainda não é possível nós acreditamos que essas ainda vão amadurecer, crescer e aprender o verdadeiro sentido da palavra liberdade e do conceito que muito novos alguns, felizmente muitos apreendemos: “A minha li-berdade acaba onde começa a do outro”. A liberda-de de informar e ser informado ainda existe...em al-guns municípios onde temos trabalhado.

“Quando a imprensa não fala, o povo é que não fala. não se cala a imprensa. Cala-se o povo”. Esta frase do poeta William Blake retrata aquilo que esta im-prensa sempre fará... deixaremos sempre o povo fa-lar, mesmo contra a vontade de alguns.

Em jeito de um até já, agradecemos a todos os lei-tores, anunciantes e entidades em geral o interesse e a colaboração que nos têm prestado. Só todos jun-tos poderemos fazer a diferença para ajudar a dar va-lor e projeção ao que é nosso.

A Diretora Magda Machado de Araújo

Page 27: Jornal do Ave 26

24 JORNAL DO AVE 17 JUNhO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

O dia 4 de junho de 2014 vai ficar para sempre marcado no ca-lendário da história da imprensa regional em Portugal.

O Jornal do Ave completou, a 4 de junho, o seu primeiro aniversá-rio, assinalando-o de forma sim-ples mas sentida na redação do periódico.

O bolo, o champanhe e os para-béns interromperam a tarde de tra-balho para um momento de conví-vio e de retribuição de carinho da

O pavilhão desportivo municipal de San-to Tirso encheu para o jogo que colocou frente a frente as seleções de Portugal e da hungria, no quinto jogo do grupo 5 do apuramento para o Europeu de 2016 de Andebol. O apoio dado pelo público não foi, porém, suficiente para que a equipa de Rolando Freitas triunfasse diante de uma das seleções mais valorosas da mo-

Seleção de andebol perdeu com Hungria em Santo tirso

dalidade e desse um passo importante na qualificação. Apesar de ter dominado du-rante quase todo o jogo, Portugal claudi-cou nos minutos finais, permitindo que a hungria passasse para a frente do marca-dor e vencesse por 26-25.

A seleção lusa ficou arredada do campe-onato europeu dias depois, quando per-deu na Rússia. C.V.

AtualidadeJornal do Ave completou um ano

administração e direção do Jornal do Ave para com todos os que dia-riamente trabalham nesta equipa que é a nossa.Depois de cantar os parabéns cortaram-se as fatias de bolo e abriu-se o champanhe para comemorar uma data importante para toda a equipa de verdadeiros profissionais.

A nossa equipa é constituída por todos os que connosco colaboram, desde os estagiários, aos colabora-dores, passando pelos jornalistas, repórteres de imagem, fotógra-

fos, equipa comercial, paginado-res e criativos. Todos constituem uma grande família. A Família Jor-nal do Ave.

Depois do convívio e do lanche a hora era a de voltar ao trabalho pois havia uma nova edição de jor-nal para preparar e muitas peças de reportagem vídeo para produ-zir e publicar. Na nossa redação os dias não tem horas, as semanas não tem dias e os anos não têm meses ...E tudo isto porque as no-tícias não têm hora para acontecer.

A autarquia Famalicense avançou com a abertura do período de discussão pública dos projetos de Código Regulamentar so-bre Concessão de Apoios e Código Regulamentar da Urbanização e Edificação, Espaço Público e Atividades Privadas.

Os interessados podem consultar os processos no Portal do Mu-nicípio, em www.vilanovadefamalicao.org e dar sugestões.

As propostas de alteração devem ser enviadas por email para o endereço [email protected] ou por es-crito, cuja a entrega deverá ser feita no Departamento Jurídico de Vila Nova de Famalicão.

O Código Regulamentar sobre Concessão de Apoios, cuja dis-cussão pública decorre até dia 21 de julho , regula os apoios con-cedidos pela autarquia no domínio da educação, freguesias, mo-vimento associativo, habitação e apoios sociais.

Já a discussão do Código Regulamentar da Urbanização e Edi-ficação, Espaço Público e Atividades Privadas decorre até 17 de julho, destaca as disposições regulamentares na área do muni-cípio nos domínios da urbanização e edificação, toponímia e nu-meração de edifícios, utilizações do domínio público por motivo de obras, trânsito e estacionamento, horário de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público e de prestação de ser-viços, entre outros.

A.F./C.V.

Discussão Pública deCódigos Regulamentarespara famalicenses

Page 28: Jornal do Ave 26

17 junho 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Page 29: Jornal do Ave 26

JORNAL DO AVE 17 junho 2015 www.JORNALDOAVE.pt

pub