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quarta-feira, 25 de julho de 2012

O FILÓSOFO PROIBIDO contra o neopositivismo

O FILÓSOFO PROIBIDO contra o neopositivismo

O filósofo Mario Ferreira Dos Santos

Filósofo brasileiro (1907-1968). Nasceu em

Tietê (São Paulo). Passou sua infância e

adolescência em Pelotas (Rio Grande do Sul).Licenciou-se em Direito e Ciências Sociais pela

Universidade de Porto Alegre. Mudou-se para

São Paulo onde fundou duas editoras para

publicação e divulgação de suas obras (Editora

Logos e Editora Matese).

Escritor e pensador extraordinariamente fecundo publicou, em menos de quinze

anos, a coleção Enciclopédia de Ciências Filosóficas e Sociais, que abrange 45

volumes; parte deles de caráter teorético e parte histórico-críticos. Em 1957

publicou Filosofia Concreta que estabelece o seu modo de filosofar. Ferreira dos

Santos é um filósofo apodítico considerando a Filosofia como ciência rigorosa,aceitando o que é demonstrado e não o problemático e provável. Para ele, a

Filosofia possui o genuíno valor de ciência, seja na investigação e na

sistematização, assim como na análise e na síntese de temas expositivos e polêmica.

Em 1959, a edição de Métodos Lógicos e Dialéticos, expõe uma nova metodologia

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Sou apenas umnato-anarquista,

pró livre mercado, e com oobjetivo, ad hoc, conquistar odireito de ser verdadeiramentelivre. Abaixo todos os Estados eestatistas. Anon, SSXXI

(Ativista da liberdade)

O capitalismo sem aintervenção estatal sempre seráo melhor sistema econômico. Osocialismo é um subproduto(monstro) do sistema capitalistaintervencionista. Ou seja, umfalso capitalismo que sofreumutações devido àsinterferências abruptas doestado por interesses própriosou em prol de certas

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para guiar com segurança o estudioso no campo do saber.

"O que propriamente chamamos de Dialética Concreta é a arte de unir o

conhecimento especulativo com o conhecimento prático, a ciência especulativa à

ciência prática, desde que compreendamos que há uma dialética própria a cada

disciplina, como há uma dialética própria para cada subordinante, tanto para a parte

prática como para a parte especulativa. A Dialética, que consegue unir as duas, é

precisamente a Dialética Concreta, porque concreciona a práxis com a epistéme

humana no sentido superior, pois há necessidade de ficar bem clara a distinção entrea Ciência especulativa e a Ciência prática."

Em Tratado de Simbólica justifica-a como disciplina filosófica; já que pode-se

considerar todas as coisas no seu aparecer, na forma como se apresentam, como um

apontar para algo ao qual elas se referem. Chamou a atenção para a importância de

simbólica na interpretação dos livros sagrados, já que a dialética simbólica é um

instrumento de auxílio à hermenêutica. Baseando-se nela interpretou o Apocalipse

de São João, obra inédita.

Em Pitágoras e o Tema do Número, publicado em 1960, visualizou o filósofo grego

sob novos ângulos. "Este livro é já uma realização do emprego do meu métododialético-concreto, e as conclusões obtidas estão fundadas em bases reais e

históricas, suficientes para assegurar a justeza das minhas afirmações, as quais

sempre procuro demonstrar."

Em 1967, iniciou a publicação das obras da "Matese da Filosofia Concreta" que

completavam o trabalho iniciado em "Filosofia Concreta". Entretanto só foram

publicadas: "A Sabedoria dos Princípios", "A Sabedoria da Unidade" , "A

Sabedoria do Ser e do Nada", deixando vários inéditos, A Sabedoria das Leis, A

Sabedoria da Dialética Concreta, A Sabedoria dos Esquemas e a Sabedoria das

Tensões.

Para a publicação Rumos da Filosofia atual no Brasil em auto-retratos, organizada

pelo Prof. Dr. Pe. Stanislaus Ladusãns S.J., escreveu o seu auto retrato filosófico.

Ed. Loyola, S.P. 1976.

Teve sua biografia, da autoria do Prof. Padre Carlos Beraldo S.J., publicada na

Enciclopédia Filosóficas. Centro di Studi Filosofici di Gallarate. G.C. Sansoni.

Editora Firenze, 1969.

Fonte: Filósofos ilustres de Academus

Dicionário de Filosofia de Mário Ferreira dos Santos

FILOSOFIA CONCRETA

Chamamos de filosofia concreta, em oposição à filosofia predominantemente abstratista, o

nosso modo de filosofar, exposto em nossas obras, no qual devotamos o máximo cuidado

em retornar ao conjunto, do qual faz parte, todo aspecto abstraído, separado mentalmente, e

que se dá na mesma realidade. Contudo, este seria apenas um aspecto metodológico do

que chamamos de filosofia concreta, pois esta realiza uma construção e alcança uma

sistematização, fundada em teses, que são demonstradas apoditicamente, no sentido

kantiano; ou seja, através de juízos universalmente válidos. O ponto de partida da filosofia

concreta são os seguintes juízos universalmente válidos: alguma coisa (algo) há; o nadaabsoluto total não há; alguma coisa não há (nada relatívo) não contradíz que alguma coisa

há. Partindo-se de tais postulados, devidamente demonstrados, verifica-se que, obedecendo

a rigorosas ilações lógico-dialéticas, é possível construir toda uma visão rigorosamente

apoditica, e alcançar a várias centenas de postulados absolutamente verdadeiros, que

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permitem, com eles, estabelecer o ponto de partida para um filosofar seguro e liberto do

axioantropológico, bem como servir de ponto de referência e de aferição para julgar da

validez de qualquer posição filosófica. Na construção dessa filosofia, que realizamos em

nosso «Filosofia Concreta», em 3 vols., verifica-se que grande parte dos postulados

expressos no decorrer do processo filosófico humano são válidos e se identificam com os

que decorrem rigorosamente da filosofia concreta. E pode-se dizer ainda mais, que o

pensamento dos maiores filósofos, aqueles que revelaram a mais sólida mens philosophica

se identifica muitas vezes com a nossa filosofia. Os postulados fundamentais da filosofia

concreta têm de ser aceitos por todos, inclusive pelos sistemáticos, pois estes partem,inevitàvelmente, de uma afirmação. O cético de certo modo afirma, porque afirma uma

recusa apenas. Imaginemos que o cético negue a tese do dogmatismo moderado de que

«nós, por introspecção, somos cônscios de que em nós existe um estado de certeza, de

dúvida, ou de opinião, pois nós, ora temos certeza (alguns), ora duvidamos, ora opinamos.

Esses estados se dão.» Contudo, o cético sistemático suspende seu juízo, considerando

que nada pode afirmar. A certeza, para os dogmáticos moderados, é a adesão firme do

entendimento ao objeto conhecido, fundada em um motivo evidente, que exclui todo temor

de errar. Há verdade lógica, quando há conformidade entre o esquema eidético-noético, com

o qual conhecemos, e a realidade da coisa conhecida. E diz-se que há verdade metafisica

ou ontológica, quando a coisa conhecida é adequada ao nosso esquema. A verdade

ontológica de um juízo decorre da perfeita adequação do que se predica ao sujeito, cujarelação ou é necessária ou é da própria natureza da coisa. Assim, a prioridade indica a

anterioridade de algo em vetor ou ordem ou espécie a outro do mesmo vetor ou ordem ou

espécie, necessàriamente. A anterioridade está, necessàriamente, inclusa na estrutura

ontológica da prioridade. Assim qualquer ato do espírito é, em si, afirmativo, porque onde há

uma ação, há afirmação, embora a ação seja negadora, que, neste caso, é a afirmação da

não presença, da ausência de alguma coisa ou da recusa de algo. Os dogmáticos

moderados fundam em geral sua posição na certeza, que é humana. E esta surge, para

eles, apoditicamente (apoditicidade lógica), pela reflexão ou pela observação subjetiva, que

revela muitos atos psíquicos heterogêneos, entre eles os representativos, nos quais se

distinguem vários estados, tais como: a dúvida - quando não damos nenhuma adesão firme

do entendimento e a mente permanece suspensa com temor de erro; a opinião, quando háadesão da mente, mas com a admissão de poder estar ena êrro e de ser possivelmente

verdadeira a opinião contrária; a certeza, quando há essa adesão da mente sem temor de

errar. Ora, a verdade lógica está no juízo, enquanto, a verdade ontológica está na essência

da própria coisa. A certeza ontológica é firme. O que tem prioridade é de certo modo

anterior. Se a prioridade é cronológica, tem anterioridade no tempo; se axiológica, tem-na

como valor, etc. Na certeza ontológica, há uma evidência intrínseca. Colocando-nos do

ângulo antropológico, o que engendra a certeza na mente deve ser um motivo supremo, o

último porque de toda certeza. E esse motivo supremo deve ter as seguintes condições: a)

Ser primário na ordem cognoscitiva, de maneira que não suponha outro do qual dependa.

Conseqüentemente, será indemonstrável, e o mais fácil de ser conhecido por todos. b) Terá

de ser universal, isto é, há de extender-se a todos os conhecimentos certos, e deve estar incluído em todos os outros critérios. c) Há de ser necessário, de maneira que sena ele não

tenham valor os outros motivos de certeza. d) Há de ser o último, no sentido de que nele

venham, finalmente, resolver-se todos os outros. O que tem tais condições é a evidência

objetiva. Assina a evidência objetiva de que o todo é quantitativamente maior que cada uma

de suas partes é suficiente para obrigar qualquer mente a assentir firmemente com a

verdade que tal principio encerra. A certeza é subjetiva, mas a evidência é objetiva. É a

segunda que engendra a primeira. A luz da evidência é bastante para si mesma e nada mais

se poderia pedir, porque é ela suficiente. É evidência que encerra em si todos os requisitos

anteriormente apontados. Poder-se-ia objetar que a evidência pode levar ao erro. Se alguns

são levados a «evidências», que são erradas, deve-se a não terem usado devidamente a

razão. Não é essa, porém, a evidência que empregamos para assegurar a validez apoditicadas teses. Não precisamos, aqui, repetir a longa polêmica em torno deste tema, que está

dispersa nas obras de filosofia, porque não é dela que lançamos não, sem que por isso lhe

neguemos validez. Se na verdade lógica há a adequação entre o intelecto e a coisa; na

verdade ontológica, a da coisa com o intelecto, em ambas, há, portanto, a adequada

As45 metas do

comunismo

The Naked Communist

ONU crida por

LÚCIFER

ONU & LÚCIFER

ESCOLA DE FRANKFURT E ADESTRUIÇÃO DA

CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

ESCOLA DE FRANKFURT

Nazista, pedófila,

misógina… feminista.

Simone de Beauvoir

Qual a posição do Brasil em

2015?

Índice Econômico

Ludwig von Mises

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assimilação entre o esquema noético-eidético e a coisa. Numa, daquele com esta, noutro,

desta com aquele. Mas a verdade dialético-ontológica exclui o esquema eidético-noético do

homem. Não parte dele, mas da razão do próprio ser. Quem dá a solidez aos nossos

esquemas noético-eidéticos é a razão ontológica, é o logos do ontos. A prioridade da

afirmação é necessária, e ela afirma que alguma coisa há. Essa verdade dispensa

adequação. É verdade em si mesma. O que construímos noeticamente vale na proporção

que corresponde ao que é ontologicamente verdadeiro. Nossa verdade é dada pelo conteúdo

ontológico, por isso a Lógica tena de ser, afinal, subordinada à análise ontológica. É o

fundamento ontológico que dá solidez e validez ao lógico, e não o inverso. A validez dasidéias está na proporção em que o ontológico lhes dá conteúdo. E por essa razão pode-se

dai partir para toda uma revisão dos nossos juízos lógicos. Nossos esquemas (species)

constituem o que, pelo qual, é conhecido o objeto, não o que é conhecido (species est id

objectum cognoscitur, non id quod cognoscitur.) Esta afirmação escolástica é de grande

valor. O esquema eidético-noético expressado representa o objeto corno nós o entendemos.

Mas a validez de tais esquemas é dada pela validez dialético-ontológica. Ao partirmos do

lógico, só deduzimos o que já está nas premissas; só deduzimos o que nas premissas já

pusemos. Por essa razão, apenas com o uso da Lógica, pode o homem perder-se no erro.

Mas, na captação ontológica há outro modo de proceder. Por meio dela, não extraímos o

que pomos, mas o que já está na razão da coisa. Desse modo, pode o ser humano errar

quando usa a Lógica, não quando usa a via dialético-ontológica. Podiam-se apresentar ar-gumentos contra os antípodas, porque todos os corpos pesados caem, e se houvesse seres

abaixo de nós, cairiam, mas ontologicamente nada impediria que houvesse antípodas.

Posteriormente, se conclui, graças aos conheci mentos científicos, que os corpos pesados

caem em direção ao centro da Terra (como se dá em nosso planeta). Já nesse enunciado os

antípodas não são mais absurdos. São motivos, como tais, que nos levam a afirmar que a

via dialético-ontológica supera a via lógica para alcançarmos a evidência. sem que se

despreze o valor inestimável que esta. oferece para o filosofar. Mas o que queremos

estabelecer, nesse nosso intuito de matematizar no bom sentido a Filosofia, é que devemos

sempre submeter as premissas lógicas à análise ontológica por nós preconizada, a fim de

evitar os erros que a deficiência humana fatal mente provoca. E aqui encontramos, ademais,

uma justificação a favor de nossa posição filosófica. Chamamos a nossa filosofia deconcreta, precisamente por que se funda ela no ontológico, e este é a realidade última da

coisa, é a realidade fundamental da coisa. Não surgem as estruturas ontológicas de

elaborações mentais. Elas não são impostas pela nossa mente, mas se lhe impõem, As

estruturas ontológicas são válidas de per si, e justificam a sua própria validez, mostrando-se

a nós. O que construímos logicamente, temos de demonstrar, mas o fundamento dessa

demonstração está na mostração da raiz ontológica. Por isso, a via dialético-ontológica é

concreta, e só pode levar à construção de uma filosofia concreta. Não seguimos, assim, o

caminho usado pelos filósofos de todos os tempos, sem que tal im peça que muitas das

nossas afirmativas e das teses por nós demonstradas coincidam com o pensamento

exposto por outros. Não, é, porém, o pensamento alheio que fundamenta a nossa posição, é

o nosso método dialético-ontológico que lhes fundamenta os postulados. A FilosofiaConcreta não é, assim, uma construção sincrética do que há de mais seguro no filosofar.

Mas, o que há de mais seguro no filosofar, através dos tempos, é o fundamental concreto,

no sentido que damos. A Filosofia Concreta forma, assim, uma unidade, e a sua validez é

dada por si mesma. Para mostrar a diferença entre o filosofar, submetido apenas ao lógico,

e o filosofar dialético-ontológico, podemos apresentar diversas diferenças. Vamos, contudo,

apresentar outro exemplo. Não devemos confundir a gênese noética do conceito com o

conteúdo lógico, nem com a sua estrutura ontológica. Tomemos, como exemplo, o conceito

de infinito. Combatendo os argumentos escotistas, os suarezistas, que são filósofos tão

grandes como aqueles e tão grandes como os maiores de todos os tempos, repelem a

afirmativa destes de que a primeira diferença de Deus é constituída pela infinitude. Para

estes, Deus é o ente simpliciter infinitum, absolutamente infinito. Ora, tal não procede,afirmam, porque infinito é algo negativo, e o negativo funda-se em algo positivo. E se

fundado em algo positivo, então, este seria a diferença primeira e constitutiva de Deus. O

infinito seria, pois, um acidente, e não poderia constituir a diferença primeira. Pode-se,

através de uma análise dialético-ontológica, responder do seguinte modo: Segundo o nosso

AHistória e o Legadode Ludwig von

Mises

Socialistas: OsSenhores DaGuerra

As Guerras dos democratas

Estado é máfia -Imposto é crime

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HHHoppe

Defendendo oIndefensável

Walter Block

O

O FORO DE SÃO PAULO

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modo de conceber, a gênese do conceito de infinito surge da negação da infinitude, infinito.

Mas se etimologicamente o conceito é negativo, não o é em sua estrutura ontológica, como

não é o conceito de Não-eu, o conceito de átomo (átomos), porque se referem a conteúdos

positivos. Mas o conteúdo positivo de infinito é a absoluta independência: o ser

absolutamente necessário. Se a mente humana percorre um longo caminho para alcançar o

conteúdo concreto-ontológico do conceito de infinito, o seu verdadeiro conteúdo é o final, e

não o que é dado aos primeiros ensaios. Neste caso, se tomarmos infinito em sentido

lógico, o argumento dos escotistas é inaceitável, mas se tomarmos em seu conteúdo

ontológico, é ele válido. O céptico poderá dizer que nada sabe sobre o que há, mas terá deconcordar que há alguma coisa, e também o agnóstico e o relativista; pois, para este último,

há, pelo menos, a relação, e o ser é para ele relativo. Ademais, a relação é alguma coisa e

não nada. É uma entitas, uma entidade. Os principais argumentos cépticos, na Criteriologia,

podem ser simplificados em dois: um a priori e outro a posteriori. Aprioristicamente afirma a

impossibilidade de um critério seguro e inapelável da verdade por parte da razão, porque

esta terá de demonstrar, não por si, mas por outrem, sendo impossível alcançar um primeiro

critério, base certa e segura de toda demonstração. O defeito fundamental dessa objeção

consiste em afirmar, gratuitamente, que tudo é demonstrável, e que nada poder-se-á ter por

certo e seguro sem uma demonstração. Como a primeira deveria ser certa e segura, e como

exige demonstração, essa seria indefinidamente levada avante. Estamos no dialelo. Mas já

evidenciamos que não se prova apenas demonstrando, mas mostrando. Há um critério deevidência, que não necessita de, nem pode ser justificado por outro, e que se justifica por si

mesmo: alguma coisa há. Esta verdade é ontologicamente perfeita, porque a sua proposição

encerra em si a verdade. Não há possibilidade de uma ficção absoluta, porque a sua mera

enunciação afirma que alguma coisa há. Na proposição alguma coisa há, o sujeito é suprido

perfeitamente pelo predicado. Essa evidência é objetiva. Se é o homem que a pronuncia, a

evi dência subjetiva apóia-se numa evidência objetiva. Alguma coisa há para que o homem

possa afirmar que alguma coisa há. O segundo argumento dos cépticos está no fato de nos

enganarmos quanto à verdade das coisas. E por que nos enganamos algumas vezes,

concluem que nos enganamos sempre. Quod nimis probat, nihil probat (o que prova em

demasia não prova) afirmavam os escolásticos, e com fundamento, porque a conclusão

desse argumento aposteriorístico dos cépticos é dogmático, exageradamente dogmático,além de extener a conclusão além das premissas. Que nos enganamos algumas vezes, é

procedente a afirmativa, mas que nos enganamos sempre é uma afirmativa que excede e

refuta o próprio cepticismo, pois saberíamos, então, com certeza, como verdade, que

sempre nos enganamos. No entanto, alguma coisa há refuta que nos enganamos sempre,

porque o próprio engano afirmaria que «alguma coisa há». Nossa tese, portanto, é válida

também para os cépticos. O cepticismo tornar-se-ia ainda mais absurdo se negasse que

alguma coisa há, pois a sua negação seria a afirmação de que alguma coisa há. Gonzalez

sintetiza sua objeção ao cepticismo com estas palavras, onde mostra a contradição

fundamental que o anima: "ou sabes que não sabes nada, ou não o sabes. Se não o sabes,

porque o afirmas? E se sabes, já sabes algo, e é prova de que se pode saber alguma coisa".

Repete, assim, as palavras de Santo Agostinho: «Quem pode duvidar que vive e entende, eque julga? se duvida, vive; se duvida, entende que duvida; se duvida, é porque quer ter

certeza; se duvida, pensa; se duvida, sabe que não sabe; se duvida, julga que convém não

prestar um assentimento temerário» (De Trinitate, lib, X, capo 10, n. 14: Xv, 12): Ademais o

cepticismo aplicado à prática seria destrutivo, e tornaria impossível a vida humana, pois o

céptico, para o ser integralmente, teria de excluir toda prática. Tal não impede que haja um

cepticismo até certo ponto benéfico para o progresso do saber humano. Se paira aqui uma

grande polêmica na filosofia, certa dúvida metódica poderá levar o homem a investigações

mais longas e mais profundas, e corresponderia, perfeitamente, a um desejo mais amplo de

saber. Contudo, conviria estabelecer os limites desse cepticismo relativo, pois a dúvida

metódica de Descartes deu frutos ácidos para a filosofia, embora não fosse essa a sua

verdadeira intenção. Entre os escolásticos modernos, há muitos que a admitem, comoSentroul. Monaco, Monnot, Noldin, Maquart, Geny, Jeannière, Guzzetti, Maréchal,

Montagne, Jolivet, Noel, d'Aquarparta, Kleutgen, Liberatori, Palmieri, etc. Admitem-na

apenas metódicamente, mais em face do estado de cepticismo que avassala certas

camadas intelectuais, e a necessidade de partir dela para estabelecer as bases firmes de

FORO DE SÃO PAULO – COMUNISMO NAAMERICA LATINA

Garotas Armadas

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Saiba o que é aEstratégiaCloward-Piven

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um critério gnosiológico. A posição agnóstica é fundamentalmente céptica, e padece dos

mesmos defeitos do cepticismo e a sua refutação se faz pelo mesmo caminho. Já o

relativismo tem encontrado na época moderna seus cultores. Protágoras é considerado o

fundador dessa posição, e a tese fundamental do relativismo consiste em afirmar que a

nossa verdade é relativa ao sujeito cognoscente. Não conhecemos o objeto como ele o é em

si, afirma, bem como nega possamos adequadamente distinguir entre cognição

absolutamente verdadeira e cognição falsa, já que a coisa não pode ser captada, senão

segundo as nossas medidas. Se há um relativismo absoluto, há, ademais, um relativismo

moderado. Este afirma que nossas verdades são relativas ao sujeito cognoscente, segundoo seu modo de conhecer, aceitando, portanto, que há um conhecimento verdadeiro do que a

coisa é em si, mas proporcionado ao sujeito cognoscente. Ora, quer o agnosticismo, quer o

relativismo universal como o moderado não podem por em dúvida a tese fundamental da

filosofia concreta, pois se o agnóstico declara não podermos saber o que a coisa é em si,

não nega que algo há e, por sua vez, o relativismo afirmaria que a relação há, e que a

relação não é um puro e absoluto nada. Os relativistas intelectualistas. como os idealistas e

os fenomenistas, que chegam a negar a existência da coisa em si, e apenas afirmam a das

nossas idéias e representações não negam, conseqüentemente, que algo há. No fundo, a

relativismo é cético, e sobre ele cai a mesma refutação. Pode-se, de certo modo, considerar

o agnosticismo um relativismo fenomenístico, sobretuo o agnosticismo científico, bem como

também o psicologismo e o historicismo, o pragmatismo, pois todas essas doutrinasfundamentam-se nos mesmos postuladas. O idealismo, em geral, ao afirmar que o objeto

conhecido é totalmente imanente ao cognosente, chegando até à negação do mundo

exterior, e o idealismo fenomenistico afirmam, portanto, que algo há. Se os acosmísticos

negam a existência real do mundo corpóreo, não afirmam uma negação absoluta de que algo

há, nem os fenomenísticos, ao afirmarem que nosso único conhecimento é aparente, nem

os idealistas monisticos, nem os pluralistas negam tal postulado. O idealismo é, em suma,

relativismo, e conseqüentemente, cético. Em oposição ao idealismo, poder-se-ia dizer que o

intelecto humano é naturalmente ordenado à verdade e que a verdade objetiva existe

independentemente da cognição humana. O que, no entanto, fica afirmado, ante essas

posições, é que algo há. Também entre os filósofos anti-intelectualistas, como Bergson,

Nietzsche, e os existencialistas, que afirmam serem insuficientes os meios intelectuais deconhecimento, e que a realidade concreta nós a atingimos através de uma experiência vital

e alógica, apesar da fraqueza dos seus postulados, aceitam também que algo há. Para a

fenomenologia moderna, em todos os seus aspectos e escolas, não se nega validez ao

postulado fundamental da Filosofia Concreta. Restaria apenas a posição nihilista absoluta,

que negaria terminantemente que algo há, e afirmaria que nada absolutamente não há. Tudo

seria mera e absoluta ficção. Mas tal posição ainda afirmaria que a ficção é algo, e,

canseqüentemente, que algo há. Portanto, sob nenhum dos aspectos do filosofar, sob

nenhum dos seus ângulos, em nenhuma das posições filosóficas consideradas em todos os

tempos, nenhuma sequer nega a validez do postulado fundamental da filosofia concreta, o

que prova também a sua universal validez. Poder-se-ia, ainda, discutir a vali dez dos

conceitos alguma coisa (áliquid) e o haver (há). Mas, que apontam tais conceitos? Aliquiddiz-se do que tem positividade de qualquer modo, do que se afirma. Haver indica presença

simplesmente. O predicado afirma que se pode predicar a presença de algo (ser, devir,

ficção, não importa), e que essa presença tem uma positividade, pois não se pode predicar a

absoluta ausência. Entre os conceitos de presença e de ausência total e absoluta, a mente

não pode vacilar, pois a afirmação da segunda seria negada pela própria afirmação.

Consequentemente, prova-se, ainda, que é verdadeiro o postulado: é absolutamente falsa a

predicação da ausência total e absoluta. Conseqüentemente: é absolutamente verdadeira a

predicação de uma presença. Tem, assim, o filosofar um ponto arquimédico de partida,

sobre o qual nenhuma objeção pode ser feita; ou seja: há um juízo universalmente válido e

absolutamente verdadeiro, sobre o qual se podem construir os fundamentos de um filosofar

coerente, que era o que a Filosofia Concreta desejava mostrar e demonstrar. Fundadanesses postulados, apoditicamente demonstrados, constrói ela, de modo unitário, a visão

geral concreta filosófica com validez, por ser rigorosamente encadeada em teses

universalmente válidas. Em suma: A filosofia concreta opõe-se à filosofia da doxa (a

filodoxia), das meras asserções, e pretende instaurar uma metamatematização da filosofia,

Gol, Gol, Gol

Compositor

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fundando-se, não em juizos assertóricos, mas em juízos necessários, portanto

apoditicamente válidos. SÍNTESE FINAL - Procede distintamente a filosofo concreta em

relação ao significado dos termos, de modo outro que o proceder clássico, no qual, partindo-

se do termo, buscam-se as suas noções. Prefere-se, naquela, partir primeiramente das

noções para, depois, buscarem-se os termos apropriados. É comum tomarem-se as

famosas polaridades aristotélicas, como ato e potência, forma e matéria, essência e

existência e substância e acidente, e procurar-se o nexo de tais conceitos. Mais avisados

andaremos, contudo, se procurarmos reexaminar as noções para, finalmente, verificarmos

se tais termos são adequados ou se não é mister buscar outros que melhor condigam com o

que pretendemos expressar. Ao examinarmos a grande controvérsia que se verifica na

filosofia em torno de tais conceitos, e das diversidades a que chegam vários filósofos, que

partem do aristotelismo, como se verifica em todo o processo da escolástica, chegamos à

conclusão que se impõe uma revisão das polaridades aristotélicas. Não que a filosofia

concreta queira fazer o que é mais do sabor dos eruditos exegetas, que desejam penetrar

nos verdadeiros sentidos que emprestou a tais termos o grande estagirita. Achamos essa

providência própria de eruditos e exegetas, útil, sem dúvida, aos que desejam na filosofia,

ser repositório da maior soma de conhecimentos vários. Como essa não é a nossa

finalidade, dispensamos essa providência, porque o que nos interessa é saber como

concretamente poderemos chegar a tais conceitos, e não saber por que caminhos, muitas

vezes tortuosos, outros até lá chegaram. Procuramos, sim, saber qual a única maneiraconcreta, ou seja, apoditicamente válida, no campo ontológico, pela qual se pode considerar

substância e acidente, forma e matéria, ato e potência, essência e existência. Como a

consideraram este ou aquele filósofo, quais as opiniões que foram apresentadas por um ou

outro, quais as distinções que se podem estabelecer entre um pensador e outro pertencem

ao campo da história do pensamento filosófico, não ao da filosofia concreta, que segue outra

orientação. Não se trata mais de opinar na filosofia. Trata-se de estabelecer a única maneira

ontológicamente verdadeira de expressar alguma coisa, mas fundando-se a afirmativa em

bases apodíticas, com o rigor que desejamos dar à filosofia. Não queremos com isso fazer

uma religião da filosofia concreta, como pretendeu afirmar um escritor de ensaios filosóficos,

que não percebeu bem a distinção que há entre filosofia, religião e ciência e teologia natural,

racional e religiosa. Ora, já sabemos o que é ciência, e em toda a ciência opera o homemcom a luz natural da sua inteligência. Dispõe ele da sua mente e dos processos judicativos

para, empregando determinados meios, alcançar um conhecimento. Se esses meios são os

naturais, temos a ciência natural; se apenas trabalha com a luz natural da sua inteligência,

temos a filosofia. A teologia como ciência das coisas divinas, se é fundada na luz natural da

inteligência, constrói a teologia natural e a racional, se ademais se funda na revelação,

temos a teologia religiosa. Ora, a filosofia concreta não se funda numa revelação. Não é,

portanto, uma religião. Ela se funda na luz natural da inteligência e busca concrecionar os

conteúdos eidéticos que a nossa inteligência é capaz de captar, conexionados com, rigor

ontológico. Jamais poderia ser confundida com a religião. Só o poderiam fazer aqueles que

têm uma vi são primária do que seja a religião, ciência, filosofia. Por outro lado, o que

chamamos filosofia concreta não é uma sistematização de opiniões mais ou menos bemconcatenadas. É ela avessa, desde a base, e fundamentalmente, ao opinativo, ao

meramente assertivo. Busca-se nela alcançar conteúdos eidéticos rigorosamente apoditicos,

em base estritamente ontológica. É, assim, uma metafilosofia, porque, alcançados tais

fundamentos rigorosos, é ela capaz não só de fazer a critica precisiva do pensamento vário

na filosofia, como, também, de estabelecer a procedência ou não de qualquer tese esboçada

através dos tempos. Não é, desse modo, um filosofar eclético, porque no ecletismo há uma

seleção, uma escolha de postulados coordenados numa construção mais ou menos feliz.

Não trata ela de escolher as melhores passagens do pensamento filosófico. Ela é inteiriça

em sua construção. Realiza sucessivamente a captação do que se dá simultaneamente.

Busca reunir pelas operações mentais o que é rigorosamente já dado. Há uma verdade

ontológica e sobretudo dialética, no sentido que se deve empregar o termo, que se nosrevela parcial e sucessivamente. As nossas operações servem apenas para desvelar o que

já é em toda a sua glória, mas que exige de nossa fraqueza um processo de desvelamento

demorado. Todos os juízos mais profundos da filosofia já estão virtualmente contidos no

juízo fundamental de que parte toda filosofia concreta: «alguma coisa há». O trabalho de

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Post ado por Anon I m an às 07: 52

desdobramento, de desvelamento posterior se deve apenas à impossibilidade de nossa

mente captar simultaneamente todas as verdades já contidas nos juízos virtuais para nós,

contidos na verdade daquele juízo, já que a nossa mente é discursiva. A simples captação

do ser, que é primordial em toda e qualquer experiência de um ser consciente e inteligente,

encerra em si toda a gama judicativa possível. A verdade já está dada de todo o sempre.

Essa é também a grande revelação. Não, porém, uma revelação expressada claramente à

mente humana, mas um desafio que se lhe faz para que ela busque e encontre. É, porém,

com a luz natural da nossa inteligência, graças à construção de um método proveitoso,

como o é a dialética concreta, que nos é possível construir a filosofia concreta. E se nos

diversos pontos ela se identifica com esta ou aquela posição, é que esta ou aquela tem

fundamentos concretos. Tomada como um todo, é ela obra original, embora não seja, sob

certos aspectos, em suas particularidades. Nem o poderia ser. A nossa capacidade criadora

de ficções não cabe ao campo da filosofia, mas ao da estética. Na filosofia não criamos

ficções, Nesta, desvelamos, descobrimos verdades. Os que procederam de outro modo não

foram filósofos, mas artistas. Impõe-se separá-los de uma vez, para que o meramente

assertivo, de uma vez por todas, seja expulso do âmbito filosófico. Se querem fazer estética

que o façam no campo da arte, da literatura, não no da filosofia. Já bastam as inúmeras

construções precipitadas ou mal acabadas, que geraram tantos erros, tantas confusões e

tantas personalidades famosas que gozam de um prestigio que não merecem. Por não ter

compreendido a riqueza que há de juízos virtuais num mero juízo analítico, poderia Kantfazer o que fêz com a sua obra, e gerar as monstruosidades do pensamento moderno, como

são o positivismo, o pragmatismo, o agnosticismo, o cepticismo moderno, o materialismo

histórico, o materialismo moderno, o nihilismo, o ficcionalismo e o desesperismo, o

satanismo, a loucura em suma. Também do erro palmar dos racionalistas desde Descartes

não poderia surgir outra coisa que a monstruosidade do espiritualismo exagerado, o

racionalismo, o idealismo de toda espécie. Tudo isso, que ensombreia o pensamento

moderno, embora para muitos seja um espetáculo de pujança filosófica, precisa de uma vez

por todas ser relegado apenas ao campo da história, que sirva de pasto aos famintos de

exegese, aos famintos de erudição viciosa, aos pescadores de águas turvas, que só serv -

ram para lançar a dúvida sobre o valor da filosofia, que tem sido desprezada por tantos

espíritos de escol que dela se afastam, porque pensam que a filosofia é opinar à maneiraprimária de tantos famosos escritores, na maior parte falhos das mais elementares regras de

lógica. Tudo isso deve pertencer ao passado e constituir apenas elementos do historial da

filosofia. Partimos para uma nova era, para uma nova maneira de compreender o mundo e

as coisas, não no sentido particularista dos tempos passados, submetido às condições e

aos fatores históricos e aos fatores caracterológicos dos seus seguidores. Podem um

retraído de base e um dilatado ter duas maneiras diversas de visualizar o mesmo fato, pode

um introvertido e um extrovertido verem diferentemente dois acontecimentos e apreciá-los

de modo diverso, com valorações diferentes. Podem; não podem, porém, modificar ao sabor

de suas apreciações condicionadamente submetidas ao seu caráter e ao seu temperamento,

as leis da geometria, nem da matemática, nem da lógica. Um sofisma será sempre um

sofisma, como uma operação matemática será sempre a mesma. O que queremos fazer, eo temos feito, na filosofia concreta, é libertarmo-nos do condicionalismo caracterológico e

temperamental, é divorciarmo-nos das apreciações ao sabor da afetividade, e construir a

filosofia com juizos rigorosos e ontológicamente apodíticos. Outro caminho só pode dar o

que deu. Não queremos mais experimentar. Queremos construir com solidez tais caminhos

e suas veredas.

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