Para Pente

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  • 7/31/2019 Para Pente

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    CURSO

    DE

    PARAPENTE

    Parte V

    Regras e Trfego Areo

    Elaborao e responsabilidade por:MAXIMILIAN HOCHSTEINER Piloto N III UP PG DAC 003 I

    Lift no final de tarde em Atibaia - SP

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    INTRODUO

    Esta apostila tem o intuito de orientar e esclarecer o piloto com informaes deextrema importncia relativas as normas e regras de conduta do piloto.

    Todos os aspectos aqui abordados esto previstos em regulamentos especficos eservem para prevenir e evitar problemas provenientes da atividade de voar.

    Trfego areo fundamental, pois os pilotos que esto no ar esto vulnerveis slimitaes de seus equipamentos, assim, estas regras balizam e evitam altos riscos. Sempreque voamos com mais pilotos, devemos estar atentos aos procedimentos destes e julgar assituaes com antecedncia.

    A homologao de um parapente como uma aeronave depende de normas rgidaspara sua aprovao, pois leva uma vida a bordo.

    O Ministrio da Aeronutica, atravs do Departamento de Aviao Civil(D.A.C.), prev normas para padronizao do comportamento dos pilotos de equipamentosultraleves de vo livre, atravs do RBH-103.

    O piloto, atravs das associaes e clubes regionais, precisam seguir algunsprocedimentos para habilitar e adquirir o status de piloto desportivo.

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    TRFEGO AREO

    Prioridades, como no trnsito de uma cidade, os pilotos precisam seguir regras e normaspara a sua segurana e tranqilidade na pilotagem.

    As regras de trfego areo respeitam a seguinte prioridade nas aeronaves1- Aeronave mais lenta tem prioridade sobre aeronaves mais rpidas;2- Aeronaves sem motor tem prioridade sobre as aeronaves motorizadas;

    3- Aeronaves com menor altitude tem prioridade sobre as aeronaves mais altas;4- Aeronaves de passageiro tem prioridade sobre as aeronaves de carga.

    Assim estabelecidas estas prioridades, observamos que de bom senso que se umplanador e um avio monomotor se encontrarem em fase de aproximao em uma pista de pouso, opiloto do avio aguarda no ar o planador pousar.

    Assim tambm, se dois parapentes esto em fase de aproximao para o pouso, oparapente mais baixo tem prioridade, devendo o piloto mais alto tentar retardar sua aproximao,dando chance para o piloto mais baixo pousar.

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    TRFEGO AREO

    Situao 11 Como no trnsito, quando dois veculos se encontram em trajetria de coliso, na

    mesma estrada, os seus condutores desviam ambos a direita

    2 Assim na aviao, quando duas aeronaves esto em trajetria de coliso, voando nomesmo nvel, em direes contrrias e o choque previsvel, os pilotos devem desviar para a direita,com a maior antecedncia possvel, fazer uma curva para a direita de acordo com a aeronave. O

    desvio direita regra internacional de vo.

    Situao 2Caso os pilotos estejam voando em uma encosta e as trajetrias de vo, desde que em

    mesmo nvel em direes contrrias, evidenciam o risco de coliso, ambos desviam para a direita,sendo o piloto que est com a encosta a sua direita permanece em sua trajetria (tem a preferncia),

    pois no pode virar contra a encosta.

    Deve o piloto em sentido contrrio, mostrar todo o esforo para desviar direita doparapente que tem a preferncia, se antecipando, liberando a trajetria, mesmo que tenha que perdera situao de lift.

    Em confronto, os dois pilotos devem alterarsuas trajetrias para a direita.

    vento

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    Situao 3Se um piloto em trajetria de coliso, voando em mesmo nvel, encontra outro piloto

    voando em trajetria perpendicular a sua, o piloto direita tm preferncia. Mantm sua trajetria,sendo que o piloto que voa em sua direo, vindo da esquerda, deve antecipar sua curva esquerda evoar paralelo ou fazer uma curva direita e entrar por trs do parapente que tem a preferncia.

    ULTRAPASSAGEM

    Situao 1Diferente da conduta de trnsito, a ultrapassagem area se d pela direita, quando

    inevitvel o vo de ultrapassagem no mesmo nvel. Quando uma aeronave mais veloz que outra,no caso do parapente, o piloto que ultrapassa deve avisar o piloto ultrapassado a manter distncia eprocedimento de segurana. O piloto ultrapassado deve tentar observar quem lhe ultrapassa e evitarneste momento a curva a direita.

    Observao: na situao anterior, necessrio que o piloto ultrapassado esteja atento eantes de executar uma curva a direita, se previna e antecipe, olhando para trs e o piloto queultrapassa grite, berre, a sua inteno.

    Situao 2Em um vo de colina, a ultrapassagem, quando for inevitvel, deve ser feita entre o

    parapente ultrapassado e a encosta, ou seja, por dentro, pois prevemos que o piloto ultrapassado faruma curva para fora da montanha, quando tiver que reverter sua direo de vo.

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    Situao 3Em um vo trmica, quem define o sentido de giro na trmica o primeiro piloto que a

    encontra, ou j esteja nela, sendo que os pilotos que chegaram depois devem obedecer este sentido.Os pilotos que chegam na trmica onde j se encontra um piloto, devem girar mais aberto e por fora

    para tentar permanecer nela.A preferncia do piloto que esteja girando mais apertado, no centro, subindo mais

    rpido, devendo os pilotos acima dele abrir suas curva.

    APROXIMAO PARA O POUSOSituao 1

    Base

    Reta final

    Eixo deentrada

    Campo de pouso

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    Situao 2

    Situao 3

    Situao 4

    Situao 5

    Margem desegurana

    Linha eltrica

    Bosque

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    SINAIS PREVISTOS PARA TRFEGO AREO

    Este espao livre braos levemente levantados acima da cabea, na posio verticalcom as palmas das mos voltadas para dentro.

    Vo estacionrio - braos estendidos horizontalmente para os lados.

    Reduzir velocidade braos para baixo com as palmas das mos voltadas para o solo,movem-se ento para cima e para baixo vria vezes.

    Pouse braos cruzados e estendidos para baixo adiante do corpo.

    Curva

    a) Para virar a direita b) para virar a esquerda

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    HOMOLOGAO (Extrado do Mapil, 3 Edio, 1996 Cmte. Paulo Pinto GveaSky Walkers)

    A medida que o parapente evoluiu e conquistou mercados, os fabricantes, na Frana, eos rgos oficiais, na Alemanha e Sua, sentiram ser necessrio o estabelecimento de normas dehomologao que permitissem ao usurio ter algum tipo, se no de garantia, pelo menos deinformao, quanto segurana do produto que adquiriam.

    Inicialmente, na Frana, foi criada a ACFPULS, Associao a que todos os fabricantesse filiaram e, em seguida, foram estabelecidas as primeiras normas de homologao.O sistema inicial classificava os parapentes em duas categorias, a PA (Pilotage aise

    pilotagem cmoda) e PE (pilotage exigeant pilotagem exigente). O parapente era voado pelospilotos de teste da ACFPULS e induzidos a determinadas situaes anormais. Uma vez liberados oscomandos, se o parapente sasse sozinho, em 4 segundos, de todas as situaes, recebia aclassificao PA. Caso falhasse, PE.

    Esse sistema, por ser pouco abrangente, e deixar o piloto de teste alguma dose desubjetividade para a classificao, foi logo substitudo por uma nova norma que vigorou em 1990 e

    parte de 1991 e que classificava o parapente em 3 nveis.Buscou-se mais abrangncia nesse novo sistema, estabelecendo-se mais manobras

    anormais a serem introduzidas pelo piloto de teste.

    Uma vez induzida a situao anormal, o piloto liberava os comandos verificando ocomportamento do parapente. Cada manobra era repetida doze vezes e, se o parapente sassesozinho dentro de quatro segundos, em todas as manobras, seu nvel seria 1. Se, em doze vezes, o

    piloto precisasse intervir, aps os 4 segundos, at quatro vezes, o parapente seria nvel 2 e, caso ainterveno se fizesse necessria, mais de quatro vezes, o nvel seria 3.

    A avaliao de decrochage era ainda, analisada quanto ao avano do parapente durante arecuperao. Se at o horizonte, ou seja, 90o, nvel 1. De 90 a 135o, nvel 2 e alm de 135o, nvel 3.

    Esse sistema trouxe grandes vantagens sobre o inicial, pois, alm de uma melhorclassificao (3 nveis), apenas a decolagem permaneceu sujeita subjetividade.

    Ele, entretanto, ainda tinha o inconveniente de no dar todas as informaes ao usurio.Um exemplo: um parapente poderia ser nvel 2 por ter exigido atuao do piloto de teste em todas asmanobras efetuadas (at quatro intervenes em doze) e um outro ser nvel 3 apenas por ter sido

    penalizado em uma nica manobra, ou seja, talvez nesse caso, o parapente nvel 3 fosse maiscomportado do que o nvel 2.

    Esse sistema de trs nveis, com algumas variaes, era tambm o adotado pelo DHValemo e SHV suo.

    A partir de meados de 1991, houve uma tentativa de padronizar e unificar os critrios dehomologao em toda a Europa. Alemanha e ustria preferiram continuar com suas normas eFrana e Sua adotaram o sistema de 12 quesitos (A, B ou C), cujas fichas se encontram em anexo,devidamente explicadas (de 1993 at agosto de 1994 foram introduzidas duas modificaes nos 12quesitos: o decrochage e a parachutagem provocada pelos elevadores traseiros foram substitudos

    por estol de B, soltando o freio rpido e soltando o freio lentamente). Na ficha existem apenas 10quesitos. Os outros dois so decolagem e pouso. O parapente, para ser homologado, tem de serdecolvel de acordo com as instrues do fabricante e capaz de ser pousado sem manobrascomplicadas.

    A seguir, alguns comentrios complementares sobre homologao:

    - Na Frana, os fabricantes no eram obrigados a se filiar a ACFPULS, nem existia aobrigao de homologar o parapente (agora a sigla mudou para ACPUL, tendo oSHV suo adotado o sistema). Com a adoo dos critrios pela AFNOR(Associao Francesa de Normas) e CEN (Comisso Europia de Normatizao) ahomologao passou a ser obrigatria.

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    - A homologao alem do DHV classifica os parapentes em trs nveis:1. Para pilotos que preferem um controle e um comportamento simples e que no

    voem com freqncia.2. Para pilotos que possuam o nvel A e s voem por prazer.3. Para pilotos com nvel B e que voem com regularidade.E. necessria uma adaptao especial em razo de uma pilotagem noconvencional.

    - Nenhum parapente homologado se demonstrar ser possvel entrar em situaoanormal da qual no saia quando adequadamente pilotado.

    - Tamanhos diferentes de um mesmo modelo exigem homologao diferente.

    - Todo fabricante se obriga a editar um Manual de Vo para seu parapente, ondedevem ser analisados todos os aspectos e caractersticas do equipamento.

    - O fato de um parapente no ser homologado no significa, necessariamente, que eleseja perigoso ou tenha restries, pois nenhum fabricante seria imprudente a pontode colocar no mercado um equipamento nessas condies. Significa, entretanto, queas informaes bsicas para um piloto de fim-de-semana no esto disponveis. Sevoc no conhece bem o assunto, a sugesto aderir a homologao.

    - A homologao tambm testa a resistncia dos materiais, submetendo o equipamentoa uma carga de 8 G. Isso significa que um parapente homologado para um pesomximo de 100 kg, foi testado e est garantido resistir at 800 kg. O que quer dizerque um piloto de 120 kg pode vo-lo sem problemas. Ele s no ter a garantida deque, submetido a 8 G, a estrutura ir resistir. E isso pode ocorrer durante areabertura aps um fechamento. Atualmente, alm de j considerar o peso dovelame no estabelecimento dos limites de peso (considera-se o piloto mais o velame)

    j se cogita, tambm, incluir 5 kg, para o peso do ar retido no velame. Esse adicionalde peso pode ter causado alguns acidentes at hoje inexplicados.

    - Os rgos homologadores e os fabricantes recomendam inspecionar o parapente,trocando suas linhas anualmente ou a cada 100 horas de vo.

    A partir de agosto de 1994, a homologao ACPUL / AFNOR / SHV sofreu uma novareformulao com os parapentes sendo classificados em 4 categorias: - Standard, Performance,Competio e Duplo em funo da avaliao de 17 quesitos:

    1. Inflado2. Pouso3. Envelope de velocidade4. Uso de acessrios (trimmere acelerador)5. Estabilidade em arfagem6. Sada de parachutagem provocada pelos freios7. Sada de estol de B, com alvio suave do freio8. Sada de estol de B, com alvio rpido do freio

    9. Aptido de curva10.Manobrabilidade11.Wing-Over12.Sada de fechamento assimtrico13.Sada de fechamento assimtrico aps 2 voltas14.Sada de vrille15.Sada de decrochage assimtrica16.Sada de fechamento frontal simtrico17.Sada de curva radical engajada.

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    Os parapentes Standard tm que passar nos 17 quesitos de homologao semnecessidade de interveno do piloto. Os parapentes da categoria Performance so avaliados emtodos os 17 quesitos, sendo aceitvel que o piloto tenha de atuar para retornar ao vo normal. Os

    parapentes de Competio, alm disso, esto dispensados de avaliao nos tens 5, 7, 14, 15 e 16.Os parapentes de Duplo esto dispensados dos itens 5, 7, 8 e 16

    Comentrios:

    3. Envelope de vo:No parapente Standard sem uso de acessrios, a variao mxima de velocidadepermitida 10 km/h. No parapente Performance, o limite de variao igual, mas com trimmernaposio caado (lento). No parapente Competio no h limite, embora a variao deva serregistrada. No parapente Duplo, a variao deve ser de 15 km/h.

    4. Utilizao de acessriosO parapente deve ser voado com trimmer caado durante 10 segundos. Em seguida,

    durante 10 segundos, velocidade mxima com uso de trimmersolto e/ou acelerador. Em todas ascategorias, o parapente deve continuar voando uniformemente.

    5. Estabilidade em arfagemCom o trimmer solto, o parapente levado at o estol e os freios aliviados. Para o

    parapente Standard, o avano mximo do velame de 45o

    , podendo haver fechamento desde que aproa seja mantida. Para a categoria Performance, o avano mximo de 90o e os fechamentosaceitos se, na sada espontnea, a mudana mxima de proa for de 90 . Para os parapentesCompetio e Duplo o quesito no exigido.

    6. Sada de parachutagem provocada pelos freiosOs freios so totalmente aliviados lentamente. O parapente Standard deve sair

    espontaneamente dento de 4 segundos ou, caso contrrio, seguindo as instrues do manual, com oavano mximo do velame de 45o e mudana de proa at 180 . Parapente Performance e Duplo,requisito idntico com avano mximo de 90 . Parapente Competio, avano mximo de 90o comretorno ao vo controlado aps 4 segundos da interveno do piloto.

    7. Sada em estol de B com alvio suave do freio

    Caso no haja restrio ao estol de B no manual de vo, com os acessrios em posiolenta, o estol aliviado suavemente. Se a parachutagem persiste, aplicam-se as instrues domanual. Para o parapente Standard, o avano mximo do velame de 45o, o fechamento aceitodesde que ele se reabra espontaneamente e no haja mudana de proa. Para o parapentePerformance o avano mximo de 90o e o retorno ao vo controlvel deve ocorrer no mximo aps4 segundo da interveno do piloto. Para os parapentes Competio e Duplo, o requisito no vlido.

    8. Sada de estol de B com alvio rpido do freioCom os acessrios em posio veloz, o freio aliviado rapidamente. Se a parachutagem

    persiste, aplicam-se as instrues no manual. Para o parapente Standard, o avano mximo dovelame de 45o, o fechamento aceito desde que ele se reabra espontaneamente e no haja mudana

    de proa. Para o parapente Performance, o avano mximo de 90

    o

    e o retorno ao vo controlveldeve ocorrer no mximo aps 4 segundos da interveno do piloto. Para os parapentes Competio,o avano mximo de 90o e o retorno ao vo controlado no mximo 4 segundos aps a intervenodo piloto. Para o parapente Duplo, os requisitos so iguais ao parapente Performance, se a manobrafor permitida no manual

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    9. Aptido de curvaCom os acessrios em posio lenta, feito 360o de curva e o sentido invertido o mais

    rpido possvel at completar 360 . O parapente Standard deve completar a manobra, sem mudanado centro de gravidade, em 18 segundos. Para o parapente Performance, o tempo mximo de 20segundos e permitido mudar o centro de gravidade. Para o parapente Competio e Duplo ocritrio o mesmo e o tempo mximo de 23 segundos.

    11. Wing-Over

    Para o parapente Standard e Duplo, no deve haver fechamento. Para o parapentePerformance e Competio permitido o fechamento se houver retorno espontneo ao vo normalem menos de 90o de curva.

    12. Sada de fechamento assimtrico provocado um fechamento assimtrico de aproximadamente 55%. O parapente

    Standard deve retornar ao vo controlvel espontaneamente com variao mxima de 180o de proa.No parapente Performance, a variao mxima de proa admitida 360o. No parapente Duplo eCompetio, se o retorno ao vo normal no ocorre aos 360o, o piloto intervm e a situao deve setornar controlvel dentro de 4 segundos e 360o.

    13. Sada de fechamento assimtrico aps 2 voltasAps ser provocado um fechamento assimtrico idntico ao anterior o elevador solto

    aps a segunda volta. O parapente Standard deve sair espontaneamente at 360o. O parapenteCompetio e Performance se no retornarem espontaneamente ao vo normal aos 360o, o pilotointervm de acordo com a instruo do manual, devendo a situao se tornar controlvel em menosde 4 segundos e 90o de curva. O parapente Duplo deve retornar espontaneamente ao vo normal emmenos de 2 voltas.

    14. Sada de vrille feita entrada em vrille com o trimmer caado. Aos 360o, os freios so aliviados

    rapidamente. O parapente Standard e Duplo devem retornar espontaneamente ao vo normal dentrode mais 360o de curva. O parapente Performance pode continuar em vrille por mais uma volta,devendo retornar espontaneamente ao vo normal em menos de 90o. Para o parapente deCompetio, este quesito no exigido.

    15. Sada de decrochage assimtricaAps aliviar os freios, o parapente Standard deve retornar espontaneamente ao vo

    normal em menos de 90o. Os parapentes Duplo e Performance, se no reabrirem espontaneamentedevem faz-lo at 90o de curva aps a atuao do piloto, de acordo com o manual. Para o parapenteCompetio o requisito no exigido.

    16. Sada de fechamento frontal assimtricoAps provocar o fechamento frontal, os elevadores so rapidamente aliviados. Sem que

    os freios sejam atuados, o parapente Standard deve reabrir em 4 segundos com avano mximo de45o. No parapente Performance, no havendo reabertura espontnea, a mesma deve ocorrer at 4segundos da interveno do piloto com variao mxima de 45o de proa e 90o de avano. Orequisito no exigido para parapente Duplo e Competio.

    17. Sada de curva radical engajadaAps completar a segunda volta, os freios so aliviados lentamente. O parapente

    Standard deve retornar ao vo horizontal em menos de 360o. Os parapentes Duplo e Performanceem menos de 720o. Se o parapente continuar na curva, o piloto intervm e o retorno ao vohorizontal deve ocorrer em menos de 360o. Neste caso, o parapente Competio.

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    NORMAS DA AVIAO CIVIL

    O Ministrio da Aeronutica, atravs do Departamento de Aviao Civil, controla eregulamenta toda a atividade area do Brasil, criando e aprovando normas especficas para cadaatividade e tipo de aeronave.

    O parapente est enquadrado como uma aeronave ultraleve primrio, ou seja,classificado com veculo experimental usado ou que se pretende usar em atividades de desporto e

    recreao com capacidade mxima para 2 ocupantes, motorizado ou no.O Regulamento Brasileiro de Homologao Aeronutica 103 (RBHA-103) estabelece asregras para operao no Brasil de veculos ultraleves, avies muito leves e girocpterosexperimentais.

    MINISTRIO DA AERONUTICA

    Comentrios sobre:

    Segundo o RBHA-103...

    1 A classificao do parapente (paraglider) como veculo experimental ultraleve,considera a partir da definio do equipamento de vo como uma aeronave.

    2 Pode receber motor ou no, e pode transportar no mximo duas pessoas.3 Como toda aeronave, est previsto um rigoroso controle do estado mecnico e de

    manuteno do equipamento atravs de uma ficha ou caderneta.4 Nas regras de operao de ultraleves primrios, esto previstos todos os controles

    necessrios segurana do vo, incluindo verificao de documentos obrigatrios exigidos peloD.A.C.

    5 Operao em espaos areos especficos, esto previstos tais como: locais de vohomologados pelo D.A.C., proibio de vo sobre reas urbanas, restrio de vo em reas detrfego de aeroportos, vo somente com referncias visuais (V.F.R.).

    6 Competies e demonstraes devem ser encaminhadas ao SERAC regional paraautorizao atravs de NOTAM e aprovao de rea de vo.

    7 O no cumprimento das regras deste regulamento implica sanso de penalidades

    previstas no Cdigo Brasileiro de Aviao.8 O vo sobre faixas litorneas exige altitudes mnimas de segurana sobre osbanhistas.

    9 A proteo individual est prevista como norma, o no cumprimento implica empenalidade ao piloto.

    10 A manuteno pode ser motivo de inspeo por parte do D.A.C.11 A habilitao do piloto pode ser adquirida atravs de instruo ministrados por

    instrutor habilitado pela A.B.V.L., supervisionado pela associao do estado, quando adquire ostatus de piloto desportivo.

    NSMA 58 103

    REGULAMENTO BRASILEIRO DE HOMOLOGAO AERONUTICA

    OPERAO DE ULTRALEVES, AVIES MUITO

    LEVES E GIROCPTEROS EXPERIMENTAIS

    RBHA 10305 AGO 94

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    DEPARTAMENTO DE AERONUTICA CIVIL ASSOCIAO BRASILEIRA DE VO LIVRE

    NORMAS PARA PARAPENTE

    NVEL DE PROFICINCIA DE PILOTO

    Os pilotos de parapente so classificados em 5 nveis. Ser obrigatria a aprovao nosexames especficos para cada nvel, segundo critrios abaixo estabelecidos:

    Exame TericoDestinado ao candidato a Piloto Nvel I ou a Piloto Instrutor, exigir os seguintes

    conhecimentos:1. Noes bsicas de metereologia;2. Aerologia;3. Aerodinmica do parapente;4. Trfego areo;5. Manobras e emergncias;6. Homologaes internacionais;7. O equipamento, suas funes e manuteno;8. Primeiros socorros.

    Exame TericoDestinado ao candidato a piloto de todos os nveis, exigir as seguintes habilidades,

    variveis com o nvel pretendido1. Posicionamento pr-vo correto.2. Cheque pr-vo.3. Manuseio correto do parapente na seqncia de decolagem.4. Manobras correspondentes ao nvel solicitado.5. Aproximao e pouso corretos.

    OBS: A ABVL, atravs de seu Regulamento para Parapente, estabelece os critrios e procedimentospara a avaliao dos tens acima.

    CLASSIFICAO POR NVEIS

    PILOTO NVEL I (INICIANTE)

    Pr-requisitos1. Ter concludo instruo com instrutor habilitado pela ABVL.2. Ter feito 20 vos sob a superviso do instrutor.3. Atender s exigncias e ter sido aprovado nas provas terica e prtica para piloto

    nvel I, conforme Regulamento da ABVL.4. Estar inscrito em clube ou associao de vo reconhecido pela ABVL.

    Restries1. No poder fazer vo duplo, a no ser como acompanhante.2. No poder participar de campeonatos.3. vetada a explorao de novos locais de vo, sem o acompanhamento de, no

    mnimo, um piloto Nvel III.4. Deve voar os equipamentos definidos no Regulamento da ABVL.5. No pode voar rebocado, a no ser que tenha feito um curso especfico para isto, e

    tenha sido aprovado.6. No pode ministrar instruo.

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    NVEL II (NOVATO)

    O piloto dever demonstrar bom julgamento de situaes e nvel de maturidadenecessrios para o nvel solicitado. Os seguintes requisitos so exigidos para a promoo ao Nvel II:

    1. Deve ser Piloto Nvel I no mnimo a 6 meses.2. Deve contar com o mnimo de 50 vos como Piloto Nvel I, comprovados em

    caderneta de vo.

    3. Deve ter voado em 2 lugares diferentes, no mnimo.4. Demonstrar curva de 180o seguidas sobre um local pr-determinado, suaves, semaparente perda de controle ou direo em vrios ngulos de inclinao.

    5. Ter a prtica de vo sem freios, usando os tirantes traseiros sem estolar, uso dostirantes dianteiros para acelerao do parapente sem que provoque um colapsofrontal.

    6. Demonstrar curvas de 360o de duas inclinaes sem a perda de controle develocidade ao sair e sem provocar espirais.

    7. Demonstrar espiral descendente sem exceder 60o de inclinao. Ao todo devecompletar 3 giros de 360o.

    8. Demonstrar pndulo frontal, pndulo lateral e B estol, sem perda de controle.9. Demonstrar uma fechada assimtrica de, no mnimo, 40% durante 5 segundos, sem

    deixar o parapente sair de sua reta inicial.10.Demonstrar aproximao perfeita em curvas de 180o em forma de S.11.Demonstrar pouso num alvo de 30 metros de dimetro.12.Demonstrar conhecimentos de procedimento de decolagem com ventos acima de 20

    km/h, deixando claro a anlise das conseqncias do aumento repentino davelocidade do vento (rajadas) e as medidas de segurana a serem tomadas(decolagem de costas, caso necessrio).

    13.Indicao de 3 pilotos de nvel superior, por escrito.

    NVEL III (INTERMEDIRIO)

    O piloto deve voar com maturidade condizente com o nvel solicitado. Os seguintes

    requisitos so necessrios para se atingir o Nvel III.1. Deve ser piloto Nvel II, no mnimo, a 1 ano.2. Deve ter no mnimo, 100 vos, como piloto Nvel II, comprovados em caderneta de

    vo.3. Deve ter voado, no mnimo, em 5 diferentes locais de vo.4. Deve ter, no mnimo, 10 (dez) vos com mais de 1 hora.5. Deve ter, no mnimo, um vo com mais de 2 horas em trmica no assistida por

    colina.6. Deve ter um vo de, no mnimo, 3 horas.7. Deve ter tido um vo com ganho real de altura de 700 metros acima da decolagem.8. Deve ter 2 vos de, no mnimo, 25 km percorridos em cross-country, comprovados

    por fotos ou testemunhas.

    9. Deve demonstrar front stall, colapso assimtrico em mais de 50 % do parapente, Bestol, pouso com orelhas, com parapente considerado no mnimo, intermedirio.

    10.Indicao de 2 pilotos de nvel superior, por escrito.11.Deve ter 2 anos de vo ativo.12.Deve ter participado em, no mnimo, 3 etapas de campeonatos estaduais ou

    brasileiro.

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    NVEL IV (AVANADO)

    O piloto deve voar com maturidade condizente com o nvel solicitado. Os seguintesrequisitos so necessrios para se atingir o nvel IV:

    1. Deve ser piloto nvel III no mnimo a 1 ano.2. Deve ter, no mnimo, 150 vos, como piloto nvel III, comprovados em caderneta de

    vo.

    3. Deve ter voado, no mnimo, em 12 locais diferentes de vo.4. Deve ter, no mnimo, 3 anos de vo ativo.5. Deve ter tido um vo com ganho real de altura de 1500 metros acima da decolagem.6. Deve ter, no mnimo, 150 horas de vos totais, sendo, no mnimo, 100 horas de

    trmica e/ou colina.7. Deve somar 350 km de cross-country, com vos acima de 20 km, comprovados por

    fotos ou testemunhas.8. Deve ter 2 vos de, no mnimo, 50 km, percorridos em cross-country, comprovados

    por fotos e/ou testemunhas.9. Deve ter participado em, no mnimo, 5 etapas de campeonatos brasileiros com

    colocao entre os primeiros 30.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE VO LIVREREGULAMENTO PARA NIVELAMENTE DE PILOTOS DE PARAPENTE

    O candidato a Piloto Nvel I dever ser inscrito, por seu instrutor, na Associao do seuEstado para o exame terico quando do 1o vo (3o estgio) e deve cumprir os seguintes requisitos.

    1. Deve ter sido instrudo por um instrutor habilitado pela ABVL.2. Deve ser aprovado no exame terico (sem consulta), que inclui:

    2.1.Noes bsicas de metereologia2.1.1. Reconhecimento de nuvens bsicas2.1.2. Reconhecimento de nuvens perigosas para o vo, como Cumulusnimbus.2.1.3. Reconhecimento de velocidades de ventos seguros para o vo e ventos turbulentos

    (limite mximo para nvel I: 20km/h).

    2.2.Conhecimento de aerologia.2.2.1. Reconhecimento das direes bsicas de vento.2.2.2. Anlise do escoamento de vento pelo relevo e que conseqncias isto traz para o

    vo.2.2.3. Conhecimento do gradiente do vento.2.2.4. Reconhecimento de regies onde possa surgir vento canalizado (venturi).2.2.5. Reconhecimento das condies de vo atravs:

    2.2.5.1. Da anlise de vo de pssaros, parapentes, asas delta ou fumaa;2.2.5.2. Do escoamento do vento sobre o terreno em arbustos ou rvores, e anlise de

    birutas por sobre a rea de decolagem e pouso.2.2.6. Reconhecimento de zonas de contraste trmico e eventuais turbulncias.2.2.7. Anlise de condies de decolagem, bem como a do plano de vo, de acordo com o

    relevo e o vento.2.2.8. Reconhecimento das reas seguras para pouso, de acordo com as condies

    metereolgicas e aerolgicas locais.2.3.Conhecimentos bsicos de aerodinmica cujo mnimo necessrio ser fornecido pela

    ABVL.2.4. Entendimento das regras de trfego areo.

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    Parte V Regras e Trfego Areo

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    2.5.Entendimento das manobras abaixo, e como recuper-las corretamente:2.5.1. Estol de B2.5.2. Pndulo frontal2.5.3. Pndulo lateral2.5.4. Colapso assimtrico2.5.5. Colapso frontal (front stall)2.5.6. Full stall

    2.5.7. Espiral negativa2.5.8. Estol estacionrio (parachutagem)2.5.9. Abertura de pra-quedas reserva.

    2.6.Entendimento das homologaes existentes no mercado: SHV, ACPUL, DHV (verapostila da ABVL).

    2.7.Noes bsicas sobre o equipamento, como: dados tcnicos, materiais, funes daspartes e cuidados com o mesmo.

    2.8.Conhecimentos bsicos de 1os socorros, cujo mnimo necessrio, ser fornecido pelaABVL.

    3. Deve realizar, no mnimo, 20 vos supervisionados pelo instrutor, aps ter sido aprovadono exame terico.

    4. Deve ser aprovado no exame prtico, que inclui:

    4.1.Demonstrar posicionamento pr-vo correto do piloto em relao a vela, de acordo comas condies de decolagem.

    4.2.Demonstrar cheque inicial de pr-vo, incluindo:4.2.1. Cheque de velame verificando o estado geral da vela, tirantes, linhas e ferragens.4.2.2. Cheque de posicionamento de abertura do velame e montagem do conjunto de vo

    de frente para o vento.4.2.3. Cheque de vestimenta do equipamento correto.4.2.4. Cheque de posicionamento correto na frente do velame, adaptando-se ao relevo da

    decolagem (inclinao) e as condies de vento.4.2.5. Cheque de posicionamento correto das mos nos tirantes dianteiros com os freios

    nas devidas mos, levando-se em considerao o tipo de parapente em questo.4.3.Demonstrar manuseio correto do parapente na seqncia:

    4.3.1. Inflagem (inflagem de costas, se preferido).4.3.2. Cheque do velame4.3.3. Correo do avano da vela juntamente com a correo lateral, garantindo um

    percurso de 35 m da vela sobre a cabea. Isto tudo dever ser feito num planohorizontal, sem deixar a vela cair com ventos que podem variar de 0 a 15 km/h.

    4.4.Decolagem sem ajuda, demonstrando:4.4.1. Boa inflagem da vela4.4.2. Controle (cheque do velame olhando para cima)4.4.3. Deciso correta de aborto ou continuao da decolagem aps efetuar correes que

    se tornarem necessrias ou no.4.4.4. Corrida decidida.4.4.5. Transio da corrida para o vo suave.4.4.6. Acomodao no cinto correta (sem soltar os freios).

    4.5.Demonstrao do domnio das diferentes velocidades de vo.4.5.1. Definir verbalmente a diferena dentre velocidade de menor taxa de queda e a de

    melhor planeio e como atingi-las na prtica.4.5.2. Definir verbalmente, como se atinge a velocidade mxima e a de estol.4.5.3. Fazer um vo pr-determinado para mostrar:

    4.5.3.1. A velocidade mxima do parapente.

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    4.5.3.2. Variaes confiantes na velocidade de vo, com aumentos e diminuies suaves,vo freado suave sem entrar em estol e um bom controle da situao,demonstrando familiaridade e antecipao s reaes do parapente dentro doslimites de operao. No deve perder o controle, mantendo sempre a velocidadeacima do estol

    4.5.3.3. Aproximao correta, atravs do julgamento correto da velocidade de avanohorizontal em relao a vertical (taxa de queda).

    4.5.3.4. Iniciao e finalizao de um 360o

    de maneira suave, sem grandes pendulaes evariaes de velocidade.4.5.3.5. Demonstrar fechamento de orelha.4.5.3.6. Velocidade de vo correta para a aproximao final.4.5.3.7. Um pouso em p dentro de um crculo de 100 m de dimetro.

    4.6.Demonstrar o entendimento das regras de trfego para os seguintes casos:4.6.1. Aproximao frontal com outro piloto na mesma altura.4.6.2. Aproximao frontal com outro piloto no lift de uma montanha.4.6.3. Procedimento para a entrada numa termal na qual j tem outro piloto enroscando.

    4.7.Efetuar remoo imediata do parapente da rea de pouso.5. O piloto s poder requerer o exame prtico aps aprovao no exame terico.

    PROCESSO PARA OBTENO DE C.P.D. DE PARAPENTE

    1. Xerox autenticada do R.G.2. Xerox autenticada do C.P.F.3. Atestado mdico, conforme texto a seguir:

    Atesto para os devidos fins que, ...(nome)...., portador do R.G. no e C.P.F. no....,desfruta de bom estado de sade fsica e mental, bem como perfeita condioauditiva e visual para a prtica de vo livre.

    4. Se no for dono do equipamento a ser usado: Autorizao de uso do equipamento(formulrio padro do DRAC).

    5. Se for dono do equipamento a ser usado: trazer declarao de responsabilidade(Apndice E do RBHA 103) em 02 (duas) vias preenchidos em caneta azul

    6. 01 foto 3x4 para ficha de cadastramento na DRAC.7. Recolher G.R.: a) emisso de C.P.D. = Cdigo 388 06 UFIR

    b) revalidao de C.P.D. = Cdigo 389 06 UFIR8. Declarao de instruo com instrutor habilitado9. Realizao de prova com consulta Apostila do Mapil (90%).10.Emisso de autorizao de cheque com validade de 30 dias (prazo pode ser

    prorrogado por mais 15 dias).11.Entrega da ficha de cheque.12.Se OK, emisso do C.P.D.

    OBS: Prefixo de matrcula para parapente: numeral (03 dgitos), seguido de trao e uma letra parao Paran, a letra I e deve ficar no lado esquerdo inferior da asa (ofcio 335/TE3/1492,

    combinado com o artigo 106 do C.B.A.). Exemplo: 123-I

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    SERVIO PBLICO FEDERALQUINTO SERVIO REGIONAL DE AVIAO CIVIL

    DESTACAMENTO REGIONAL DE AVIAO CIVIL DE CURITIBA

    DECLARAO DE INSTRUO PRTICA DE VO

    Declaro que o candidato __________________________________________________realizou a instruo prtica necessria para a obteno da Habilitao ________________________no equipamento _______________________________________ de acordo com a RBHA 103,estando apto para o vo de avaliao de percia.

    Q U A D R O R E S U M O D E I N S T R U OVO No DATA MATRC. E EQUIP. TEMPO VO No POUSOS LOCAL DA INSTR. GRAU

    TOTAL

    OBS: Cada vo de instruo dever receber avaliao de graus. S (satisfatrio), L(nos limites mnimos) ou D (deficiente).Os vos com graus L e D devero ser comentados.

    COMENTRIOS: _______________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    RESPONSVEL PELAS INFORMAES (INSTRUTOR)

    NOME: _________________________________________________________________________

    ENDEREO: ____________________________________________________________________

    C.P.D. No: _______________________________________________________________________

    VALIDADE DO C.P.D. DO INSTRUTOR: ____________________________________________

    DATA: ____/_____/_____ ASSINATURA: ______________________________

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    (MODELO DE ATESTADO MDICO)

    ATESTADO MDICO

    Atesto para os devidos fins, que o Sr. (nome) , portador do R.G. no ______________e do C.P.F. ______________, desfruta de bom estado de sade fsica e mental, bem como perfeita

    condio auditiva e visual para a prtica do vo livre.

    Local e data

    Assinatura do mdico

    Carimbo ou nome legvel com no do C.R.M.

    DECLARAO DE RESPONSABILIDADE

    Declaro para os devidos fins junto ao Departamento de Aviao Civil (D.A.C.) que oveculo descrito abaixo nesta declarao de minha propriedade, estando portanto sua operao sobminha total responsabilidade.

    Declaro tambm que estou ciente do disposto no Regulamento Brasileiro deHomologao Aeronutica RBHA 103, e que comunicarei ao D.A.C., em caso de transferncia da

    propriedade desse equipamento, o nome e o endereo do novo proprietrio, bem como o informareida necessidade de assinar nova Declarao de Responsabilidade junto ao D.A.C., sem a qual no

    estar permitida a operao desse veculo.Declaro ainda que estou ciente da necessidade da contratao de seguro de

    responsabilidade civil conforme disposto no pargrafo (e) da seo 103.45 do RBHA-103, sem oqual no estar permitida a operao desse veculo.

    Descrio do veculo: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________(local e data)

    ___________________________________(Nome)

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    DEPARTAMENTO DE AVIAO CIVIL

    O veculo descrito no verso desta declarao __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________(local e data)

    ___________________________________(Chefe da Diviso de Aerodesporto)

    DEPARTAMENTO DE AVIAO CIVIL

    Declaro para os devidos fins junto ao D.A.C. que transferi a propriedade do veculodescrito no verso a ________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________,residente a ______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

    ___________________________________(local e data)

    ___________________________________(Chefe da Diviso de Aerodesporto)

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    Para instrutor IN e INB: ConclusoEscola / Instrutor com que tenha feito monitoramento de seis meses e acompanhado trs turmas1 Experincia e documentao exigida pela ABVL e D.A.C.2 Abordagem e metodologia didtica3 Mtodo de ensino tericoOBS: O candidato licena de instrutor deve contar com a indicao de mais 3 pilotos n. IV alm dodocumento que comprove o monitoramento.

    Paramotor: Concluso1 Inspeo do equipamento2 Abastecimento / partida e aquecimento3 Decolagem de frente e invertida4 Arrremetida5 Controle do efeito de torque6 Procedimento de aproximao e trfego7 Curvas de pequena e mdia inclinao mantendo altura8 Oito ao redor de marcos9 Aproximao padro e variaes10 Pouso sem motor e com motor

    11 Conhecimento das normas para U.L.M.OBS: O candidato licena de paramotor deve preencher os requisitos de piloto N-II e um documento quecomprove o treinamento.

    Importante: - obrigatrio um comentrio geral do vo.- os graus: S (satisfatrio), L (nos limites mnimos) e D (deficiente)- ser considerado reprovado o candidato que obtiver grau L ou D em qualquer item,

    sendo obrigatrio o comentrio dos mesmos.

    Vos checados: ____________________________________ Tempo de vo: ______________________

    COMENTRIOS:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    O piloto est: [ ___ ] APTO ______________________________________[ ___ ] INAPTO Assinatura do examinador

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    MINISTRIO DA AERONTICADEPARTAMENTO DE AVIAO CIVIL

    QUINTO SERVIO REGIONAL DE AVIAO CIVIL (DRAC CT)FICHA DE AVALIAO DE PILOTO DESPORTIVO

    PARAPENTE / PARAGLIDER / PARAMOTOR

    Candidato: ________________________________________________________ C.P.D. ____________________Examinador: ______________________________________________________ C.P.D. ____________________Instrutor / Escola : _________________________________________________ C.P.D. ____________________Clube / Associao : ____________________________________________________________________________Qualificao: Piloto N ______________________________ Matrcula ___________________________________Cheque: [ ___ ] Recheque: [ ___ ]

    Pr-vo Concluso1. Conhecimento da regio: local de pouso e descrio do plano de vo.2. Anlise das condies de vo: aerologia / vento / intensidade/ direo3. Inspeo do equipamento / preparo para decolagem4. Posicionamento para decolagem

    Vo Concluso1. Inflada e controle no solo2. Procedimento de decolagem com vento fraco ou sem vento alpina3. Procedimento de decolagem invertida / com vento4. Controle da trajetria de vo e deriva5. Curvas de pequena e mdia inclinao6. Descida rpida com orelhas / simulao de emergncia

    Aproximao e pouso Concluso1. Aproximao bsica em oito2. Freada e estol para pouso3. Procedimento com o equipamento aps o pouso

    Geral Concluso

    1. Observao do espao areo2. Suavidade nos comandos

    Teoria bsica Concluso1. Normas da ABVL para piloto N-I2. Regulamentao D.A.C. para UL primrio RBH-1033. Normas de trfego4. Noes bsicas de metereologia: clima / circulao / form. dos ventos / frentes5. Reconhecimento de nuvens perigosas para prtica do vo.6. Noes bsicas de aerodinmica Princpios de vo.7. Conhecimento de manobras, colapsos e sua recuperao

    Para piloto N-II, N-III e VD (vo duplo) Concluso1. Normas da ABVL para piloto N-II e ou N-III e VD2. Pilotagem no lift (ascendente de encosta) e em trmicas3. Aproximao em C. Perna do vento, curva base e final4. Descida rpida com orelhes5. Fechamento assimtrico e recuperaoPara pilotos de VD (vo duplo)

    ConclusoInstrutor responsvel pelo treinamento em VD:Procedimento geral

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    SERVIO PUBLICO FEDERALQUINTO SERVIO REGIONAL DE AVIAO CIVILDESTACAMENTO REGIONAL DE AVIAO CIVIL DE CURITIBA

    DECLARAO DE USO DE EQUIPAMENTO

    Pelo presente documento, eu _____________________________________________________,C.P.F. no _________________________, proprietrio do equipamento ______________________________matrcula _________________________, autorizo o piloto _______________________________________a utilizar o equipamento acima descrito, em vo de avaliao de percia com Examinador devidamentecredenciado pelo D.A.C.

    Autorizao vlida por ____ dias, a contar desta data.

    OBS: Esta declarao dever ser preenchida obrigatoriamente pelo proprietrio do equipamento.

    Curitiba, ____ de ________________ de _____.

    _________________________________________

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    POLCIA VAI CONTROLAR OS VOS DE ULTRALEVESParaglider considerado Ultraleve primrio

    Os vos de aeronaves ultraleves e asas delta, motorizados ou no, passaro, a partir deagora, a serem fiscalizados pela polcia no estado do Paran. Convnio nesse sentido foi aprovadoontem pelo secretrio Rubens Abraho Tanure, da Secretaria de Segurana Pblica, e pelo major-

    brigadeiro-do-ar Carlos Oscar Cruz Ferreira, comandante da V Comar, do Ministrio da

    Aeronutica e busca um maior controle das operaes de aeronaves ultraleves motorizadas, em todoo estado do Paran.Atravs do convnio firmado entre o tenente-coronel aviador Marco Aurlio Sendin,

    chefe do Quinto Servio Regional de Aviao Civil SERAC 5, com sede em Canoas / RS, e ocoronel Luiz Fernando de Lara, comandante da Polcia Militar do Paran, a fiscalizao serefetuada em todas as aeronaves ultraleves ULM, tais como parapente e paraglider, motorizadas ouno, bem como asa delta, motorizadas ou no. Esse controle ser efetuado em carter experimental,atravs de atuao conjunta entre o SERAC-5 e a PMPR.

    Competncia Caber Polcia Militar auxiliar na fiscalizao de toda a aeronaveultraleve que estiver sendo operada, verificando se as mesmas possuem Certificado de MarcaExperimental, certificado de Autorizao de Vo e seguro contra terceiros. A PM atuar tambmna fiscalizao dos operadores, verificando se so detentores do Certificado de Capacidade Fsica

    atualizados, bem como esto portanto documento de identidade. A Polcia Militar no deveraceitar a prtica da utilizao das praias para pouso e decolagem e ULM, exceto quando o pouso e adecolagem neste locais estiverem autorizados ou quando ocorrerem em situao de emergncia. Etambm auxiliar na fiscalizao de tais vos sobre faixas litorneas, observando se esto sendoefetuados a uma distncia maior do que 100 metros da faixa de areia, uma vez que so proibidos osvo a distncias menores que esta.

    Verificar igualmente se os operadores de ultraleve ou asa delta e acompanhantes,utilizam os capacetes de uso obrigatrio, bem como se utilizam colete salva-vidas, obrigatrioquando o vo se der sobre guas ou prximo do litoral. Verificar tambm se os ultraleves

    possuem em suas asas as marcas de registro obrigatrias (uma letra com trs ou mais algarismos).A Polcia Militar dever denunciar, em formulrio especfico, os vos de ULM sobre aglomeraesde edifcios em cidades, reas densamente habitadas, aglomeraes de pessoas ao ar livre ou

    embarcaes, o que proibido, salvo quando devidamente autorizados pela autoridade aeronutica.Do mesmo modo denunciar os vos efetuados por este tipo de aeronave entre o pr-do-sol e onascer-do-sol, o que no permitido.

    A Polcia Militar coibir o vo por parte dos pilotos que ingerirem bebidas alcolicas,bem como fiscalizar o lanamento de objetos de um ultraleve sem a prvia permisso do SERAC-5(panfletagem), salvo em condies de operao emergncia. Quando solicitado, nos casos dedeteno, interdio ou apreenso de aeronave, policiais militares devero acompanhar o fiscal deaeronutica. E, durante a constatao de infraes, o policial poder usar de suas prerrogativas paramanter e preservar a ordem pblica e os bons costumes.

    SEGURANA DE VO

    1. Tudo que diz respeito a segurana j foi pensado, quando o homem comeou suatrajetria pelos ares, contudo, cada incidente no fatal, aprendemos novas situaes ou cobramosnegligncias e imprudncias de fatos j vividos.

    2. O trfego areo existe para ser respeitado e a sua adoo por parte do piloto quegarante a continuidade da prtica do esporte.

    3. Cuidados com o parapente, assim como a sade fsica do corpo, o parapente requercuidados em seus detalhes de fabricao, pois um detalhe construtivo no vai avisar quando vairomper ou estourar.

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    4. O estado emocional do piloto tambm trs problemas no instante da pilotagem,portanto sempre que formos voar, que o faamos para o nosso prazer em primeiro lugar, para depoisexigirmos algo do vo.

    5. O esclarecimento e a experincia de todos os locais de vo, aliado ao respeito scondies metereolgicas locais, tambm o cumprimento as normas de vo, fazem com que osriscos diminuam e garanta a boa prtica do esporte.

    6. A preveno de acidentes provm, primeiro, do aprendizado correto, de instrutores

    habilitados e conhecedores dos riscos do esporte. Em segundo, do treino e da freqncia do pilotoaos stios de vo aos quais foi apresentado, e por ltimo, a conscincia de manter seu equipamentoem ordem e em dia em relao manuteno.

    NOSSA EXPERINCIA DE VO

    (texto abaixo extrado do Livro IL PARAPENDIO- Michael Nesler Itlia Traduzido egentilmente cedido por: Srgio Arthur Manfredini Vianna Colega e Piloto).

    Legenda: (1) Significa que de vital importncia(2) Que serve para voar em segurana sozinho(3) importante para voar em trmica e dinmica(4) Para realizar vos de distncia

    (5) importante para entender a NOSSA VELA(6) de interesse informativo ou para otimizar nosso estilo de vo.

    Decolagem(1) Consigo decolar com pouco vento, ou contrrio, porm fraco, controlando a vela na

    fase de levantamento sem interromper a fase de acelerao.(1) Estou em condies de interromper a decolagem em qualquer fase da mesa, e sem

    sair do cho.(2) Posso corrigir uma possvel subida torta da vela, correndo lateralmente sob a

    mesma, e controlando adequadamente com o freio, sem que a decolagem ocorra de maneiradescontrolada.

    (2) Com suave vento frontal estou em condies de levantar a vela, interromper a subida

    no ponto mais alto freiando, controlar e ento iniciar uma corrida harmonioza.(2) Com o vento razoavelmente forte, posso levantar a vela em posio invertida,mant-la parada, girar, controlar de novo e iniciar a corrida.

    (2) Em caso de vento forte estando em posio invertida, estou em condio de abortarusando a trao no tirante B ou C.

    (3) Tambm com vento forte estou em condies de elevar a vela sem que ela melevante at que eu tenha girado e tenha j controlado a mesma.

    (1) Sei como parar o parapente se, com vento forte, ele me arrastar por terra.(1) Posso interromper a decolagem inclusive com vento forte.(5) Conheo a gama de velocidades da minha vela(6) Sei inclusive decolar com leve vento a favor se a decolagem adequada.(2) Estou em condies de efetuar uma corrida curta.

    (1) Encontro minha posio ideal na selete, somente quando estou numa rota de voestvel.

    Em vo.

    (1) Conheo a amplitude dos comandos e sei ento como evitar um stall, parachutagem,ou entrar em parafuso negativo.

    (1) Quando efetuo uma curva, sempre fao com o deslocamento do meu corpo eadiciono o comando do freio

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    (2) Consigo realizarWing-Overrtmicos sem fechamentos laterais. (hoje esta manobravem sendo condenada pelo grande nmero de acidentes fatais queda dentro da vela NT).

    (2) Sei como efetuar curvas muito fechadas sem inclinar muito a vela.(3) Tenho condies de inclinar a vela velozmente fazendo um curva fechada, sem

    provocar o stall da asa.(3) Sou capaz de realizar as curvas cardioides numa trmica (curva chata e lenta na

    sada da montanha e acelerada e estreita na entrada com a montanha).

    (1) Sei como parar uma eventual rotao em caso de fechada assimtrica, estabilizandoa rota de vo, e sei como acelerar a reabertura usando o peso e os comandos.(1) Sei como sair com minha vela de uma rotao negativa.(2) Sei como avaliar se uma altura restante suficiente para a reabertura da vela e se

    uma fechada irrecupervel.(1) Sei como realizar e sair de uma fechada frontal (front stall).(2) Sei voar com orelhas e conheo os esforos estruturais que este tipo de configurao

    produz na vela (aumento da carga alar).(4) Conheo a taxa de queda mnima que posso obter com os meus mtodos de descida

    acelerada.(4) Sei fazer o B stall e sei como reagir no caso de sada a vela continuar em stall

    parachutado.

    (3) Sei voar fazendo parafuso fechado.(4) Sei o que ps-stall, conheo o seu risco, e sei em teoria como proceder neste caso.(3) Conheo o aumento de velocidade usando o sistema de acelerao da minha vela.(4) Conheo a reao da minha vela se levo uma fechada durante o vo acelerado e sei

    como agir.(5) Conheo a polar da minha vela.(3) Sei como fazer um stall parachutado e como sair dele.(6) Entendi o sistema de deslocamento da polar e a teoriaspeed to fly.(2) Sei definir se chego de um ponto a outro usando a tcnica do ponto fixo por trs do

    obstculo.(2) Sei programar um percurso com mapa, bssola ou GPS.(2) A baixa altura, me coloco em p na sellete caso perceba qualquer coisa estranha.

    (2) Sei quando estou voando com vento de cauda.(2) Tenho suficiente experincia para poder definir se o ngulo de planeio da minha vela

    suficiente para chegar ao ponto de aterragem.(2) Sei como fazer se o vento me empurra a sotavento.(3) Voando na base das nuvens, vo sempre com o vrio e coloco sempre uma margem

    se segurana, que se a ultrapasso, deixo a trmica por motivo de segurana.(1) Conheo as regras de trfego areo.(3) Mantenho sempre uma distncia de segurana dos pilotos principiantes.(5) Sei imaginar e visualizar mentalmente a passagem dos ventos e das trmicas nas

    zonas de vo e encontro assim freqentemente as ascendncias aonde tenha previsto.

    Aterrissagem(1) Conheo o procedimento em C de pouso, e consigo voar na reta final sem precisar

    fazer curva para corrigir baixa altura.(1) Em procedimento final me coloco em p na selete.(2) Sei encurtar a reta final usando os comandos.(3) Sei como corrigir eventuais ganhos de altura causado por trmicas na fase de

    aterragem, usando a tcnica de desvio lateral e retorno ao eixo da rota de pouso.(3) Sei fechar a vela apenas aterrado, usando o tirante B.(4) Sei aterrar na montanha inclusive com vento forte e com intensa atividade trmica.

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    (4) Sou capaz de aterrar num crculo de 5 metros, sem efetuar manobras perigosas.(5) Sei reduzir a velocidade de vo com vento laminar para reduzir a reta final em

    aterragem, sem correr risco de estolar a asa.(4) Conheco os riscos do stall de repetio (bombeando os comandos) e o realizo s em

    caso de absoluta necessidade.(1) Sei como dobrar minha vela sem submeter as linhas a dobramentos perto dos

    mosquetes.

    (1)No deixo cozinhando minha vela no sol.(3) Conheo os riscos da aterragem no local da decolagem e s os realizo quando noponho em risco a mim ou a outras pessoas.

    Metereologia(1) Sei definir quais condies metereolgicas que demonstram as minhas capacidades

    adquiridas.(1) Reconheo a diferena de uma frente entrando e um CB.(2) Sei ler uma carta metereolgica(2) Sei como distingir uma ascendente trmica e/ou dinmica de uma ascendente de

    rotor ou de trmica de sotavento.(3) Sei interpretar os ciclos entre o desprendimento das bolhas trmicas.(5) Decolo imediatamente aps a passagem de uma forte trmica, sem esperar uma fase

    de calma prolongada, porque assim fazendo sei que arrisco encontrar a prxima bolha trmica aindaperto do cho.

    (4) Sei prever suficientemente bem as trmicas avaliando o terreno, vento e oaquecimento solar.

    (2) Conheo o fenmeno Fhn e os seus riscos.(5) Conheo a teorida da onda, do cmulo de do Fhn.

    Medicina de vo(1) Conheo os riscos de voar quando se tem dormido pouco ou tendo bebido lcool, e

    quando se toma drogas ou remdios.(2) Conheo os sintomas da hipoxia.(1) Se o quanto corro risco quando vou voar com febre, gripe ou outro mal estar.

    (2) Sei que durante o vo, devo respirar normalmente e tranqilamente.(1) Sei como reage o meu corpinho e a minha mente durante o ciclo menstrual

    Aerodinmica e Materiais(1) Sei porque o parapente voa.(1) Conheo os limites da minha vela.(4) Conheo a polar da minha vela.(2) Conheo os riscos possveis que posso passar durante as manobras.(1) Conheo a durabilidade dos materiais.(5) Tenho condies de controlar o comprimento das linhas do meu parapente.

    Psicologia e filosofia do vo(1) Sou eu quem decide quando decolar

    (1) Me concentro antes da decolagem, repassando mentalmente a decolagem, o trajetode vo que quero fazer, a aterragem e antecipo qualquer ocorrncia que acredito ser possvel deacontecer.

    Lema tibetano para o vo de parapente:

    O caminho que a meta e no a chegada

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    Elaborao e responsabilidade por:MAXIMILIAN HOCHSTEINER - Piloto N III UP AG DAC 003-IDigitalizao Grfica e Internet:MAURO H. M. TAMBURINI Piloton N II FPVL B2260

    Bibliografia V

    ADLESON, Joe e WILLIANS, Bill Manual de Vuelo Libre 3a Edio, Escuela deHombres Pajaros, 1977 Madrid, Espanha.

    ALMEIDA, Paulo Roberto, Regulamento de Trfego Areo para Vos (VFR)

    AMBROSINI, Silvio Carlos e VIVANCO, Denis. Ciclo de Palestras Tcnicas deParaglider Apostila da Ventomania Paragliding School.

    DOMINGO, Mrio Arqu. Parapente Iniciacin Manual Prctico Editora Perfils, 5Edio, 1995 Espanha.

    Normas da Associao Brasileira de Vo Livre ABVL para Parapente.

    PAGEN, Dennis. Walking on the Air ! Paragliding Flight. 14 Edio, Estados Unidos.

    Janeiro, 1990.PINTO, Paulo Cmte. Manual do Piloto de Parapente MAPIL . Gvea Sky Walkers, 3

    Edio.

    PORTA, Dante. Curso de Parapente Editora Devecchi S.A., Barcelona, Espanha.

    PRADI, Ari Carlos. Parapente, o Caminho Mais Curto Para Voar. Fun GlidersEquipamentos Esportivos, 1994. Jaragu do Sul SC.

    Regulamento Brasileiro de Homologao Aeronutica RBHA 103.

    RIZZO, Ermano. Volare in Parapendio. Editora Mursia, 1990 Milo, Itlia.

    RODRIGUES, Osmar A. de Azevedo Guia do Mestre Amador Editora Grfica,

    1953. Rio de Janeiro, RJ.SEMENOFF, Stefan.. Curso de Paragliding. Apostila Ar Livre.

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    Apostila de Primeiros Socorros

    Valorizando a Vida

    Leia com ateno e divulgue estas informaes

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    PRIMEIROS SOCORROS VALORIZANDO A VIDA

    Anexo I Primeiros SocorrosEste anexo tem por finalidade fornecer os esclarecimentos bsicos para que possamos

    prestar os primeiros socorros a um acidentado. Lembre-se sempre de que, o que for feito, podesignificar a diferena entre a cura ou agravamento da situao.

    Os cuidados prestados vtima tem como nico objetivo reduzir seus sofrimentos eprocurar mant-la em condies de aguardar o socorro mdico.

    Ateno: quem presta os P.S. deve conhecer suas prprias limitaes, pois nosubstitui o mdico.

    Inspire confiana e evite o pnico na abordagem com a vtima.Primeiros socorros so cuidados simples, rpidos e diretos.Cada acidente tem a sua prpria abordagem, conforme a situao e sua ordem de

    prioridades. Neste caso, queremos adequar o que existe, a realidade do esporte.E h ainda, uma questo a destacar, toda conduta implica em riscos e riscos calculados.Extrado do livro de Srgio Beck Primeiros Socorros em Montanha, 1994 S.P.Por exemplo: a conduta correta numa pessoa inconsciente manter usas passagens

    areas livres, e isto se faz rodando a cabea e queixo para cima, com a extenso do pescoo, masnuma pessoa inconsciente que sofreu uma fratura no pescoo, esta manobra pode muito bemseccionar sua medula nervosa, causando uma leso irreparvel, com paralisia do pescoo para

    baixo. O que fazer, portanto, com uma vtima que por exemplo, caiu de grande altura (suspeita defraturas) e se encontra inconsciente? Para mant-la viva (respirando) precisamos que o ar passe,mas para garantir a passagem do ar, podemos provocar uma leso irreversvel. Mas, se por medo decausar tal leso, no lhe rodamos a cabea, condenamos imediatamente a vtima morte por asfixia!Deciso terrvel n? O exemplo pode parecer um tanto sensacionalista, dramtico, talvez at nicoem sua gravidade mas perfeitamente possvel e talvez mais freqente do que voc possaimaginar (claro que, sabendo o que est em jogo, pode-se adotar um compromisso: podemos rodara cabea, com cuidado, o mnimo, at garantir que o ar passe sem causar (quase deliberadamente)outras leses mas o risco est sempre ali)

    FerimentosFerimentos leves:

    Limpe o ferimento com bastante gua corrente e sabo; No tente retirar farpas, cacos de vidro ou partculas de metal do ferimento, a menos que

    saiam facilmente durante a limpeza; No toque no ferimento com os dedos nem com lenos usados ou outros materiais sujos; Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo, sem apertar. Mude o curativo tantas vezes quantas vezes forem necessrias para mant-lo limpo e

    seco; Verifique se o paciente vacinado contra ttano. Em caso de dvida, procure o mdico; Se, posteriormente, o ferimento ficar dolorido ou inchado, procure orientao mdica.

    sinal de infeco.

    Ferimentos externos ou profundos

    Caso haja sangramento, siga as instrues referentes ao item hemorragia.Os ferimentos externos ou profundos necessitam de ateno mdica urgente,

    principalmente se: As bordas do ferimento no se juntam corretamente; H a presena de corpos estranhos; Pele, msculos, nervos ou tendes esto dilacerados; H suspeita de penetrao profunda do objeto causador do ferimento (faca, prego, etc); O ferimento no crnio ou na face;

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    A regio prxima ao ferimento no tem aparncia nem funcionamento normal.

    OBS: No aplique algodo ou esparadrapo sobre qualquer ferimento.

    Hemorragia

    a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sangneo, veia ou artria. Todahemorragia deve ser contida imediatamente.

    A hemorragia intensa e no controlada pode causar morte no perodo de 3 a 5 minutos.No perca tempo, pare a hemorragia.Use compressa limpa e seca:- gaze- pano- leno limpoColoque a compressa sobre o ferimento, pressione com firmeza. Use atadura, tira de

    pano, gravata ou outro recurso que tenha mo para amarrar a compressa e mant-la bem firme nolugar.

    Caso no disponha de compressa, feche a ferida com o dedo ou com a mo, evitando umhemorragia intensa.

    Aperte fortemente com o dedo ou com a mo de encontro ao osso nos pontos onde a

    veia ou artria mais fcil de se encontrada. Observe a ilustrao abaixo:

    Quando o ferimento for nos braos ou nas pernas e sem fratura, a hemorragia sercontrolada mais facilmente se a parte ferida for elevada.

    Hemorragia nos pulmes (Hemoptise)Aps um acesso de tosse, o sangue sai pela boca em golfadas e vermelho rutilante.

    Coloque o doente em repouso no leito com a cabea mais baixa que o corpo; No o deixe falar, mantendo-o calmo; Procure o mdico imediatamente.

    Em caso de hemorragia intensa em braos e pernas, aplique um torniquete. Ostorniquetes so usados para controlar a hemorragia, quando o acidentado teve brao ou pernamutilados, esmagados ou dilacerados.

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    Palidez intensa; Sede; Tonturas

    Ateno:Desaperte gradualmente o torniquete a cada 10 ou 15 minutos. Se a hemorragia no

    voltar, deixe o torniquete frouxo no lugar, de modo que ele possa ser reapertado em caso denecessidade.

    Nunca d bebidas alcolicas ao acidentado.

    Suspeita de hemorragia internaA hemorragia interna resultante de um ferimento profundo com leso de rgos

    internos. O sangue no aparece, mas a pessoa apresenta:

    Pulso fraco;

    Pele fria; Suores abundantes;

    Alm disso, pode estar inconsciente (estado de choque).

    O que fazer: Mantenha a vtima deitada (a cabea mais baixa que o corpo). Quando houver

    suspeita de fratura do crnio ou de derrame cerebral, a cabea deve ser mantidaelevada;

    Aplique compressas frias ou saco de gelo no ponto atingido.

    Hemorragia nasal Ponha o paciente com a cabea voltada para a frente. Aperte-lhe narina durante 10

    minutos; Caso a hemorragia no ceda, coloque um tampo de gaze dentro da narina e um

    pano ou tolha fria sobre o nariz. Se possvel, use um saco de gelo; Se a hemorragia continuar, o socorro mdico necessrio.

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    Hemorragia do estmago (hematmese) O paciente geralmente apresenta antes da perda se sangue enjos e nuseas; Ao vomitar, vem sangue como se fosse borra de caf; Coloque o doente deitado sem travesseiro; No lhe d nada pela boca; Aplique saco de gelo ou compressas frias sobre o estmago; O atendimento por mdico indispensvel.

    Insolao Intermao

    Insolao: ocorre devido ao direta dos raios solares sobre o indivduo.A pessoa apresenta: Intensa falta de ar; Dor de cabea, nuseas e tontura; Temperatura do corpo elevada; Pele quente, avermelhada e seca; Extremidades arroxeadas; Inconscincia.

    O que fazer: Remova o paciente para lugar fresco e arejado; Coloque-o deitado com a cabea elevada; Coloque compressas frias sobre sua cabea e envolva o corpo com toalhas

    molhadas; Encaminhe-o ao mdico.O socorro vtima de insolao tem como objetivo baixar a temperatura do corpo, de

    modo progressivo.

    Intermao: ocorre devido ao do calor lugares fechados e no arejados (fundies,padarias, caldeiras, etc.).

    A pessoa apresenta: Palidez; Dor de cabea e nuseas; Tontura e inconscincia.

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    Parada Cardaca e Respiratria

    Parada Cardaca e Respiratria

    a parada dos batimentos do corao e respirao. Para saber se o paciente teve umaparada cardaca, sinta a pulsao nos punhos, na regio do pescoo (cartida) ou na virilha(femural). . Veja a ilustrao. A parada respiratria leva morte num perodo de 3 a 5 minutos

    O paciente apresenta: Ausncia de movimentos respiratrios (est completamente imvel); Unhas e lbios roxos; Ausncia de pulso e batimentos cardacos; Pupilas dilatadas.

    Ateno:Quando voc fizer uma massagem cardaca externa, use exatamente a parte da mo

    pontilhada na ilustrao. com ela que voc dever pressionar a metade inferior do osso que ficana frente e no centro do trax (o esterno).

    O que fazer: Deite a vtima de cabea para cima, sobre uma superfcie plana.

    Levante o queixo do paciente e posicione sua cabea de forma a esticar o pescoo,forando-o para cima; Retire objetos que possam impedir a entrada de ar pela boca (dentadura e pontes); Se no houver resposta (respirao espontnea), inicie a respirao boca a boca.

    Feche as narinas da vtima com o polegar e o indicador para no deixar sada de ar.Sopre at encher o peito do paciente;

    Faca massagem cardaca.

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    Massagem cardaca

    Coloque as mos espalmadas uma sobre a outra, em cima do peito do indivduo; Pressione energicamente o trax da vtima. Para isso, coloque o peso do seu prprio

    corpo sobre suas mos; Faa esses movimentos 70 a 80 vezes por minuto. Veja a ilustrao. Podem ser

    feitas ao mesmo tempo, por dois indivduos, massagem cardaca e respirao; A fora a ser aplicada depender da estrutura fsica da vtima.

    Uma s pessoa para dar socorro:Aplique a massagem intercalada respirao boca a boca. Para cada 10 massagens

    cardacas, soprar duas vezes na boca do paciente, enchendo-lhes os pulmes de ar.

    Duas pessoas a prestarem o socorro:Uma far a massagem cardaca e a outra, a respirao artificial boca a boca. Nesse

    caso, o ritmo ser de 5 massagens cardacas e uma insuflao de ar.

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    Leses de ossos, articulaes e msculos

    A - FraturaFratura o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de fratura:

    Fechada: o osso quebrou, mas a pele no foi perfurada.Exposta: o osso est quebrado e a pele rompida.

    Sinais e sintomas: Dor intensa; Impossibilidade de movimentar a regio afetada.

    O que fazer: Imobilize o local da fratura e tambm as articulaes

    prximas, acima e abaixo do local; Para imobilizar, recorra a talas de papelo, cabos de vassouras, bengala, galho de

    rvore; As talas devero ter o comprimento suficiente para ultrapassar as articulaes acima

    e abaixo da fratura. Devero ser amarradas com ataduras, no mnimo em 4 pontos:- Abaixo da articulao e abaixo da fratura;- acima da articulao e acima da fratura.

    B Contuses e distensesContuses e distenses so leses provocadas por pancada ou toro sem ferimento

    externo.Quando o local da contuso fica arroxeado, sinal de que houve hemorragia ou derrame

    por baixo da pele. O acidentado sente dor, e o local fica inchado.

    O que fazer: Imobilize e deixe a parte afetada em repouso; A partir do segundo dia, use compressas de gua quente para apressar a cura.

    Se a contuso for grave, consulte um mdico.

    Entorse a toro de uma junta ou articulao com ruptura parcial ou total dosligamentos.

    O que fazer: Trate como se houvesse fratura; Imobilize a parte afetada; Aplique gelo e compressas frias.

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    C LuxaoLuxao o deslocamento de um ou mais ossos da posio normal que ocupa na

    articulao.A pessoa apresenta dor, deformao e inchao no local. Toda vez que os ossos de uma

    articulao ou junta sairem do seu lugar, proceda como no caso de fraturas fechadas.

    O que fazer: Imobilize como nos casos de fratura; No faa massagens no local lesado; Procure auxlio mdico.

    Leses na colunaA vtima com leses na coluna, geralmente insensibilidade e dificuldades em

    movimentar os membros.

    O que fazer: No toque e no deixe ningum tocar na vtima; No vire a pessoa com suspeita de fratura de coluna; Observe atentamente a respirao e o pulso. Esteja pronto para iniciar as manobras

    de ressucitao;

    Ao transportar a vtima, tome os seguintes cuidados: Use sempre maca. Na sua falta, use uma tbua, bagagito ou o prprio assento dobanco traseiro de algum veculo ou qualquer outro objeto plano rgido.

    Remova a vtima para a maca, adotando-se o mtodo de trs pessoas conformeilustrado. Carregue-a mantendo o seu corpo reto. A cabea, o ombro, a bacia e as

    pernas devero ficar apoiadas nos braos dos socorristas. Evite balanos e freadas bruscas; Use lenis ou travesseiros no apoio do pescoo e das costas.

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    Transporte de AcidentadosA remoo da vtima deve ser feita com o mximo de cuidado para evitar que as leses

    se agravem.

    Antes da remoo, se necessrio: Controle de hemorragias; Previna o estado de choque;

    Como levantar a vtima com segurana: Antes de levantar o ferido, verifique as leses, principalmente com relao a

    possveis danos coluna vertebral. Cada parte do corpo deve ser apoiada; A movimentao e o transporte devem ser feitos com cuidado para no agravar as

    leses; A maca o melhor meio de transporte.

    Como improvisar uma maca:1. Pegar 2 cabos de vassoura, galhos de rvores, guarda-chuvas ou qualquer material

    semelhante e resistente. Pegar 2 palets (guarda-ps, camisas, etc). Enfiar asmangas para dentro, aboto-los inteiramente e enfiar os cabos pelas mangas.

    2. Enrolar uma toalha grande ou cobertor em torno dos dois cabos.

    3. Tambm pode ser utilizadas tbuas, portas ou poltronas leves.

    Diferentes tipos de transporte

    Transporte de apoio: quando a vtima est consciente e pode andar.

    Inicie respirao boca a boca; Execute massagem cardaca externa.

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    Transporte de cadeirinha: quando a vtima est consciente, mas no pode andar.

    Transporte em cadeiras

    Transporte em braos

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    Transporte pela extremidade

    Os quatro ltimos tipos de transporte so utilizados para transportar pacientesconscientes e inconscientes. Porm, no serve para transportar pacientes com suspeita de fraturasou outras leses graves.

    Animais peonhentos Mordedura de animais

    Animais peonhentosSo aqueles que injetam no organismo humano, substncias txicas. So eles: cobras

    venenosas, escorpies e aranhas.

    Picada de cobra venenosa um acidente agudo e de evoluo rpida. Dever ser tratado nos primeiros 30 minutos

    aps o acidente.Sinais e sintomas: dor; inchao;

    O que fazer (NO PERCA TEMPO ! !): Leve, se possvel, a cobra causadora do acidente (viva ou morta) para identificao; Deite a vtima o mais rpido possvel; Chupe o sangue no local da picada, desde que no haja feridas na sua boca ou voc

    no tenha dentes estragados; Fure a pele em torno da picada com agulha desinfetada (15 a 20 perfuraes) para

    permitir a sada do veneno; Aplique compressa de gelo no local; No d alcool, nem querosene, nem infusoes ao acidentado; Jamais corte a pele para extrair o sangue.

    TratamentoCobra SoroDesconhecida Antiofdico (polivalente)Jararaca Antibotrpico ou antiofdico (polivalente)Cascavel Anticrobtico ou antiofdico (polivalente)Surucucu Antilaqutico ou antiofdico (polivalente)Coral verdadeira Antielapdico ou antiofdico (polivalente)

    manchas roxas; hemorragia.

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    Diferenas entre cobras venenosas e no-venenosas

    Venenosa No-venenosaCabea Triangular ArredondadaPupila Vertical CircularFosseta lacrimal Tem No temEscamas Desenhos irregulares Desenhos simtricos

    Cauda Curta, afinada abruptamente Longa e afinando gradativamenteDentes Duas presas no maxilar superiorbem maiores que os demais

    dentes

    Dentes pequenos e mais ou menosiguais

    Picada Com uma ou duas marcas maisprofundas

    Orifcios pequenos e mais oumenos iguais.

    Aspectos fsicos Venenosa No-venenosa

    Picada de escorpio / aranhaIA vtima apresenta: dor no local da picada, podendo passar para as reas vizinhas; queda rpida de temperatura; suor intenso; nuseas e vmitos.

    O que fazer: Lave o local atingido com gua e sabo; Mantenha a vtima em repouso; Procure um mdico.

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    Picadas e ferroadas de insetosH pessoas alrgicas que sofrem reaes graves e/ou generalizadas, devida picadas de

    insetos. Tais pessoas devem receber um tratamento mdico imediato. Picade de inseto pode ser umrisco para uma pessoa sensvel.

    O que fazer: Retire os ferres do inseto. Em seguida, pressione o local para fazer sair o

    veneno. Aplique gelo ou faa escorrer gua fria no local da picada; Aplique compressa com amnia; Procure socorro mdico to pronto seja possvel.

    Mordedura de animaisQualquer tipo de mordedura ou arranho causado por animais pode transmitir raiva.

    Raiva transmitida por co, gato, morcego e animais silvestres (raposa, macaco, etc.)

    TratamentoNo h tratamento para raiva ou hidrofobia. Portanto, fundamental o tratamento

    preventivo, aps a mordedura.O que fazer: Lave o ferimento com gua e sabo; Procure um mdico para que ele avalie o tipo de leso e oriente sobre o tratamento a

    ser institudo.

    Medidas a serem tomadas em relao ao animal agressor: Todo animal agressor suspeito de raiva; Todo animal silvestre considerado raivoso; No sacrifique o animal agressor. Mantenha-o preso. O animal agressor (co ou gato) dever ser observado por um perodo de 10 dias,

    mesmo que j tenha sido vacinado contra raiva. O perodo de observao de 10 dias somente se aplica a ces e gatos domsticos.

    Nos outros casos, deve ser iniciada a vacinao anti-rbica no ferido.

    Sugesto para uma caixa de primeiros socorros

    Instrumentos:Termmetro, tesoura, pinas e alfinetes.

    Medicamentos:Analgsicos em gotas e em comprimidos, antiespasmdicos em gotas e em

    comprimidos, colrio neutro; antdotos para substncias qumicas e soro fisiolgicos.

    Material de curativos:Algodo higrfilo, gaze esterilizada, esparadrapo, atadura de crepe e curativo adesivo.

    Antisspticos:Soluo de mercrio cromo, mertiolate, gua oxigenada 10 volumes, lcool e gua

    boricada.Outros:Conta-gotas, copos de papel e cotonetes.

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    Elaborao e responsabilidade por:MAXIMILIAN HOCHSTEINER - Piloto N III UP AG DAC 003-IDigitalizao Grfica e Internet:MAURO H. M. TAMBURINI Piloton N II FPVL B2260

    Bibliografia Primeiros Socorros

    BECK, Srgio. Primeiros Socorros em Montanhas e Trilhas Edio Independente,1994. So Paulo.

    TOSTES, Edgard Barroso Primeiros Socorros em Aviao Imprensa Tcnica DaD.M., 1953, Rio de Janeiro, RJ.

    WELLER, Siegfried e NEUREUTHER, Gottfried. Emergncias em Montaa,prevencin e primeiros auxilios Ediciones Today, 1975, Barcelona, Espanha.