PPC Engenharia Civil 2013 FINAL UNP

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1

  • 2

  • 3

    APRESENTAO

    O Bacharelado em Engenharia Civil representa mais uma iniciativa da

    Universidade Potiguar (UnP) no sentido de ampliar as possibilidades de acesso ao

    ensino superior e de qualificar profissionais para atender, com qualidade e eficincia,

    as necessidades da populao no que se refere ao desenvolvimento de projetos,

    execuo de edificaes, alm do gerenciamento de pessoas e servios voltados

    construo civil. Tal ao visa tambm promoo do avano social local baseado

    na gerao do conhecimento e no desenvolvimento econmico.

    Esses propsitos esto explicitados no presente projeto pedaggico, cujo

    desenvolvimento foi inteiramente contextualizado com o cenrio regional, contou

    com a participao de docentes e profissionais especialistas na rea. Seu corpo est

    dividido em quatro partes. A primeira, trata do contexto interno da Universidade

    Potiguar, a segunda, da organizao didtico-pedaggica, com indicaes relativas

    administrao e avaliao do curso, assim como ao desenvolvimento curricular. Na

    terceira parte, encontram-se as especificaes sobre o corpo docente e corpo

    discente e pessoal tcnico-administrativo. Por fim, a quarta parte em que constam

    dados sobre as instalaes fsicas da Universidade, assim como o detalhamento das

    instalaes utilizadas pelo Curso.

    O Curso de Engenharia Civil Bacharelado foi criado pela Universidade

    Potiguar em 2008, atravs da Resoluo n. 061/2008 ConSUni/UnP, de 11 de

    setembro de 2008, tendo a concepo e desenvolvimento do seu Projeto

    Pedaggico em consonncia com o Projeto Pedaggico Institucional e o Plano de

    Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016).

  • 4

    DIRIGENTES UNIVERSIDADE POTIGUAR

    Reitora

    Prof. Msc. Samla Soraya Gomes de Oliveira

    Pr-Reitora Acadmica

    Prof. Msc. Sandra Amaral de Arajo

  • 5

    Diretora da Escola de Engenharias

    Profa. Msc Catarina de Sena Matos Pinheiro

    Coordenador do Curso de Engenharia Civil

    Prof. Msc. Maurlio de Medeiros Lucena

  • 6

    SUMRIO

    APRESENTAO

    PARTE I O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR ................... 9

    1.1 SOBRE A UNIVERSIDADE POTIGUAR: BREVE HISTRICO ...................... 10

    1.2 PRINCPIOS E FINALIDADES ........................................................................ 11

    1.3 MISSO E VISO ............................................................................................ 12

    1.4 ORGANIZAO ADMINISTRATIVA E ACADMICA ..................................... 13

    1.5 ENSINO, PESQUISA E EXTENSO ............................................................... 14

    1.5.1 Ensino de graduao ................................................................................ 14

    1.5.2 Ensino de Ps-graduao ......................................................................... 16

    1.5.3 Pesquisa, extenso e ao comunitria .................................................... 17

    1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAO INSTITUCIONAL ...................................... 18

    PARTE II ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA ........................................ 20

    2.1 DADOS DO CURSO ........................................................................................ 21

    2.1.1 Denominao ............................................................................................ 21

    2.1.2 Atos autorizativos ...................................................................................... 21

    2.1.3 Regime acadmico.................................................................................... 21

    2.1.4 Modalidade da Oferta ................................................................................ 21

    2.1.5 Nmero de vagas e turno de funcionamento ............................................ 21

    2.1.6 Formas de ingresso ................................................................................... 21

    2.1.7 Carga Horria total .................................................................................... 21

    2.1.8 Tempo de Integralizao ........................................................................... 21

    2.1.9 Local e Funcionamento ............................................................................. 22

    2.1.10 Histrico do curso.................................................................................... 22

    2.1.11 Coordenadoria do curso .......................................................................... 23

    2.2 ADMINISTRAO ACADMICA .................................................................... 24

    2.2.1 Da coordenadoria de cursos de graduao na UnP ................................. 24

    2.2.2 Coordenador do Curso .............................................................................. 24

    2.2.3 Do Conselho de Curso .............................................................................. 26

  • 7

    2.3 PROJETO PEDAGGICO DO CURSO .......................................................... 28

    2.3.1 Necessidade social ................................................................................... 28

    2.3.2 Concepo ................................................................................................ 31

    2.3.3 Objetivos ................................................................................................... 32

    2.3.4 Perfil Profissional do Egresso ................................................................... 34

    2.3.5 Organizao Curricular ............................................................................. 39

    2.3.5.1 ABORDAGEM CURRICULAR DA EDUCAO AMBIENTAL E DA

    EDUCAO DAS RELAES TNICO-RACIAIS ......................................... 55

    2.3.6 Atividades Complementares ..................................................................... 56

    2.3.7 Estgio Supervisionado Obrigatrio .......................................................... 58

    2.3.8 Estgio No-Obrigatrio ............................................................................ 60

    2.3.9 Trabalho de Concluso de Curso .............................................................. 61

    2.3.10 Metodologia ............................................................................................. 62

    2.4 PESQUISA, INICIAO CIENTIFICA E EXTENSO ..................................... 64

    2.4.1 Pesquisa e Iniciao Cientfica ................................................................. 64

    2.4.2 Congresso Cientfico ................................................................................. 65

    2.4.3 Extenso ................................................................................................... 67

    2.5 AVALIAO DA APRENDIZAGEM ................................................................ 68

    2.6 AUTOAVALIAO DO CURSO ...................................................................... 70

    PARTE III CORPO DOCENTE, DISCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO ...... 73

    3.1 CORPO DOCENTE .......................................................................................... 74

    3.1.1 Ncleo Docente Estruturante (NDE) ......................................................... 74

    3.1.2 Perfil do corpo docente 2013.1............................................................... 76

    3.1.3 Polticas institucionais ............................................................................... 85

    3.2 ATENO AOS DISCENTES ......................................................................... 87

    3.3 CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO ........................................................... 88

    3.3.1 Equipe de apoio tcnico-administrativo para o Curso ............................... 88

    3.3.2 Atividades de capacitao ......................................................................... 88

  • 8

    PARTE IV INSTALAES FSICAS ..................................................................... 89

    4.1 INSTALAES GERAIS DA UnP ................................................................... 90

    4.2 BIBLIOTECA ................................................................................................... 92

    4.2.1 Acervo do Curso........................................................................................ 96

    4.3 INSTALAES PARA O CURSO ................................................................... 97

    4.4 LABORATRIOS DE INFORMTICA ............................................................ 98

    4.5 LABORATRIOS ESPECIALIZADOS .......................................................... 100

    ANEXOS

  • 9

    PARTE I O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

  • 10

    1.1 SOBRE A UNIVERSIDADE POTIGUAR: BREVE HISTRICO

    Com mais de 30 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP), com

    sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas atividades em

    1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981,

    D.O.U. de 20 de maro de 1981). Seu credenciamento, como Universidade, data de

    1996, por meio de Decreto de 19 de dezembro desse ano (D.O.U. de 20 de

    dezembro de 1996), e o recredenciamento formalizado de acordo com a Portaria

    MEC n. 529, de 10 de maio de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).

    Mantida pela Sociedade Potiguar de Educao e Cultura S.A. (APEC) -

    pessoa jurdica de natureza privada, constituda como sociedade annima e com

    finalidade lucrativa1, a UnP passa a integrar a Laureate International Universities em

    2007. a nica Universidade particular do RN, atuando ao lado de trs outras

    instituies pblicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande

    do Norte (UFRN), Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e

    Universidade Federal Rural do Semi-rido (UFERSA), as duas ltimas com sede em

    Mossor/RN.

    A Universidade Potiguar tem a sua estrutura organizada em dois campi: o

    Campus Natal, abrangendo quatro Unidades Floriano Peixoto, Salgado Filho,

    Nascimento de Castro e Roberto Freire, e o Campus Mossor, fora da sede,

    autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de 2001,

    situado na Regio Oeste do Estado.

    1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartrio do 2 Ofcio de Notas da Comarca de

    Natal Registro Civil das Pessoas Jurdicas no livro prprio A n. 10, fl. 109, sob o nmero 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 26/01/2012, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.

  • 11

    1.2 PRINCPIOS E FINALIDADES

    Filosfica e politicamente, a administrao da Universidade regida por

    diretrizes fundamentadas na tica, em valores culturais, sociais e profissionais,

    expressos nos seus princpios e finalidade.

    Os princpios, explicitados no Estatuto, art. 3, indicam a necessidade de uma

    atuao que expresse2:

    I. a defesa dos direitos humanos; II. a excelncia acadmica; III. a formao cidad; IV. o exerccio pleno da cidadania; V. a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgao da cultura,

    da arte e do saber; VI. a pluralidade de ideias e concepes pedaggicas; VII. a participao e a descentralizao na gesto acadmica e

    administrativa; VIII. a igualdade de acesso aos bens culturais e servios prestados

    comunidade; IX. a valorizao do profissional da educao; X. a participao integrada e solidria no processo de

    desenvolvimento sustentvel e na preservao do meio-ambiente.

    Esses princpios, por sua vez, so orientadores da finalidade precpua da

    Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento das

    cincias, das letras e das artes, pela difuso e preservao da cultura e pelo

    domnio e cultivo do saber humano em suas diversas reas.

    2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 5. ed. Natal: Edunp, 2012. (Documentos Normativos da

    UnP. Srie azul Normas da Organizao Universitria, v.1).

  • 12

    1.3 MISSO E VISO

    A Universidade Potiguar tem como misso formar cidados comprometidos

    com os valores ticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo atravs do

    ensino, da pesquisa e da extenso de excelncia para o desenvolvimento

    sustentvel do Rio Grande do Norte, da Regio e do Pas.

    No Descritivo Analtico da Declarao de Misso para a Comunidade Interna

    e Externa3, ficam claros como principais compromissos da UnP:

    - a excelncia dos servios prestados institucionalmente;

    - a formao para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que

    propiciem a construo de um determinado perfil profissional e que

    culminem na insero do futuro profissional na contemporaneidade;

    - a promoo de condies de integrao entre pessoas, cursos,

    programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade

    ensino/pesquisa/extenso;

    - a sintonia com as necessidades sociais.

    De acordo com a sua viso, a UnP pretende ser uma Universidade de

    excelncia na formao cidad, pela prtica efetivamente integrada do ensino, da

    pesquisa e da extenso, por uma gesto tica, gil e inovadora e pela sua

    participao constante no desenvolvimento sustentvel do Rio Grande do Norte, da

    Regio e do Pas.

    3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declarao de Misso. Declarao de valores. Declarao de Viso

    de Futuro. Natal, 2006.

  • 13

    1.4 ORGANIZAO ADMINISTRATIVA E ACADMICA

    A Universidade est organizada em duas instncias, conforme o seu Estatuto:

    a) a Administrao Superior, que compreende a Presidncia, os rgos de

    natureza deliberativa Conselho Superior Universitrio (ConSUni) e

    Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso (ConEPE) e a Reitoria, como

    rgo executivo, qual se vincula a Pr-Reitoria Acadmica (ProAcad),

    cuja estrutura compreende gerncias e ncleos, nas reas de ensino,

    pesquisa e extenso;

    b) a Administrao Acadmica, abrangendo uma estrutura de planejamento

    (Comit Acadmico e Avaliao Institucional); o Conselho de Curso

    (ConseC), rgo de natureza deliberativa e consultiva; e rgos

    executivos (Diretoria de Campus fora de Sede; Diretorias de Escolas;

    Coordenadorias de Curso de Graduao e Coordenadorias de Curso de

    Ps-Graduao).

    Destacam-se, entre os rgos executivos da Administrao Acadmica, as

    Diretorias de Escolas, cujo funcionamento objetiva o fortalecimento da integrao

    entre cursos de graduao e destes com os de ps-graduao, reforando iniciativas

    interdisciplinares e de indissociabilidade ensino/pesquisa/extenso, assim como o

    reforo gesto participativa, cujas bases encontram-se em uma estrutura de

    colegiados (com representatividade de docentes, discentes e setores da

    organizao civil), de planejamento e de avaliao institucional j consolidada.

    Instaladas em 2009, as Escolas, ou Unidades Acadmicas Especializadas,

    so assim denominadas: Comunicao e Artes; Direito; Educao; Engenharias e

    Cincias Exatas; Gesto e Negcios; Hospitalidade; Sade.

  • 14

    1.5 ENSINO, PESQUISA E EXTENSO

    A oferta acadmica da UnP para 2013.1, em Natal e Mossor, compreende

    cursos de graduao e de ps-graduao, nas modalidades presencial e a distncia.

    1.5.1 Ensino de graduao

    Na graduao presencial registram-se 60 (sessenta) cursos, sendo 43

    (quarenta e trs) em Natal e 17 (dezessete) em Mossor (Quadros 1 e 2).

    Quadro 1 Cursos de graduao, modalidade presencial Campus Natal, 2013.1

    ESCOLA TIPO CURSO CURSO

    Comunicao e Artes Bacharelado

    Comunicao Social: Publicidade e Propaganda; Jornalismo. Cinema

    CST Design Grfico; Design de Interiores

    Direito Bacharelado Direito

    Educao Licenciatura Histria Letras: Portugus e Portugus/Ingls Pedagogia

    Engenharia e Cincias Exatas

    Bacharelado

    Arquitetura e Urbanismo; Engenharia Ambiental; Engenharia Civil; Engenharia de Computao; Engenharia Eltrica; Engenharia Mecnica; Engenharia de Petrleo e Gs; Engenharia de Produo; Sistemas de Informao.

    CST Petrleo e Gs Segurana no Trabalho

    Gesto e Negcios

    Bacharelado Administrao; Cincias Contbeis; Relaes Internacionais

    CST Gesto Ambiental; Gesto Comercial; Gesto de Recursos Humanos; Gesto Financeira; Gesto Pblica; Marketing

    Hospitalidade CST Gastronomia

    Bacharelado Turismo

    Sade

    Bacharelado/Licenciatura Cincias Biolgicas e Educao Fsica

    Bacharelado

    Biomedicina; Enfermagem; Farmcia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Medicina; Nutrio; Odontologia; Psicologia; Servio Social; Terapia Ocupacional.

    CST Esttica e Cosmtica

  • 15

    Quadro 2 Cursos de graduao, modalidade presencial Campus Mossor, 2013.1

    ESCOLA TIPO DE CURSO CURSO

    Direito Bacharelado Direito

    Engenharias e Cincias Exatas

    Bacharelado Arquitetura e Urbanismo

    Engenharia Civil Engenharia de Produo

    CST Petrleo e Gs

    Segurana no Trabalho

    Gesto e Negcios

    Bacharelado Administrao

    Cincias Contbeis

    CST

    Gesto Ambiental Gesto Pblica

    Gesto de Recursos Humanos Processos Gerenciais

    Marketing

    Sade Bacharelado

    Enfermagem Fisioterapia

    Nutrio Servio Social

    Na modalidade a distncia, a oferta compreende os bacharelados em

    Administrao, Cincias Contbeis e Servio Social; a licenciatura em Pedagogia e

    a graduao tecnolgica em Gesto Comercial, iniciados em 2012, e os Cursos

    Superiores de Tecnologia em Marketing e em Gesto de Recursos Humanos,

    implantados em 2011, totalizando sete cursos. (Quadro 3).

    Em 2013.1 devero entrar em funcionamento trs novas graduaes

    tecnolgicas: logstica, negcios imobilirios e gesto pblica, ampliando-se a oferta

    de sete para onze cursos, conforme quadro 4.

    Quadro 3 Oferta de graduaes a distncia por polo 2012

    CURSOS

    POLOS

    Zona Sul Mossor Caic Currais Novos

    Zona Norte

    1. Administrao X X X X X

    2. Cincias Contbeis X X X X X

    3. CST em Recursos Humanos X X X X X

    4. CST em Marketing X X X X X

    5. Pedagogia X X X X X

    6. Servio Social X X X X X

    7. CST em Gesto Comercial X X X X X

  • 16

    Quadro 4 Oferta de graduaes a distncia por polo 2013.1

    CURSOS POLOS

    Caic/RN Currais

    Novos /RN Natal/RN

    (Zona Norte) Natal/RN

    (Zona Sul) Mossor/

    RN Cuiab/

    MT Recife/P

    E Fortaleza/

    CE Goinia/

    GO Porto

    Alegre/RS Canoas/

    RS

    1. Administrao

    X X X X X X X X X X

    2. Cincias Contbeis

    X X X X X X X X X X X

    3. CST em Recursos Humanos

    X X X X X X X X X X

    4. CST em Marketing

    X X X X X X X X X X

    5. Pedagogia X X X X X X X X X

    6. Servio Social

    X X X X X X X X X

    7. CST em Gesto Comercial

    X X X X X X X X X X X

    8. CST em Negcios Imobilirios (novo)

    X X X X X X X X

    9. CST em logstica (novo)

    X X X X X X X X

    10. CST em Gesto Pblica (novo)

    X X X X X X X X

    11. CST em Processos Gerenciais (novo)

    X X

    1.5.2 Ensino de Ps-graduao

    Na ps-graduao presencial registram-se, no nvel lato sensu, 73 (setenta e

    trs) cursos, dos quais 62 (sessenta e dois) no Campus Natal e 11 (onze) em

    Mossor. Trs mestrados integram a oferta stricto sensu:

    a) Administrao;

    b) Engenharia de Petrleo e Gs, com reas de concentrao em

    Automao de Processos Industriais (Campus Natal), Engenharia de Poo

    (Campus Mossor) e Tecnologias Ambientais (para os dois Campi);

    c) Biotecnologia, parceria com a Rede Nordeste de Biotecnologia

    (RENORBIO).

    Os cursos a distncia, por sua vez, tm oferta apenas em nvel lato sensu.

    (Quadro 5).

  • 17

    Quadro 5 Cursos lato sensu a distncia 2013.1

    CURSOS POLOS

    MBA em Gesto de Pessoas

    Zona Norte Caic

    Currais Novos

    MBA em Gesto Financeira e de Empresas

    MBA em Gesto Empresarial

    MBA em Marketing Fonte: UnP/Ncleo de Educao a Distncia. Natal, nov./2012.

    1.5.3 Pesquisa, extenso e ao comunitria

    As polticas institucionais relativas pesquisa e extenso, expressas no PPI

    e no PDI 2007/2016, so viabilizadas por uma estrutura especfica, cujo

    funcionamento da responsabilidade da Pr-Reitoria Acadmica.

    A pesquisa implementada, principalmente, com recursos da prpria UnP,

    tais como, o Fundo de Apoio Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de Iniciao

    Cientfica (ProBIC); Gratificao de Incentivo Pesquisa (GIP).

    A extenso e a ao comunitria tambm contam com o Fundo de Apoio

    Extenso (FAEx); Gratificao de Incentivo Extenso (GIEx) e Programa de Bolsas

    de Extenso (ProBEx), considerando as demandas sociais e a pertinncia das

    atividades com os processos formativos da UnP.

    Para a divulgao da sua produo, resultante do ensino, da pesquisa e da

    extenso, a UnP conta: a) com o seu repositrio cientfico, disponibilizando revistas

    eletrnicas organizadas por escola; b) com portais biblioteca virtual do Natal

    (http://natal.rn.gov.br/bvn/) e (http://bdtd.ibict.br) publicao de dissertaes e teses;

    c) o seu congresso cientfico/mostra de extenso, de realizao anual em Natal e

    Mossor, com estruturao dos anais correspondentes.

  • 18

    1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAO INSTITUCIONAL

    As atividades de planejamento so assumidas em sua natureza poltica,

    estratgica e de interveno, viabilizando uma gesto acadmica e administrativa

    com foco na qualidade, e na perspectiva do aprimoramento dos diversos processos,

    considerando os requisitos de: a) flexibilidade; b) apreenso objetiva da realidade

    social, poltica, econmica, educacional e cultural, e da prpria UnP, identificando-se

    necessidades a atender; c) avaliao contnua de aes e resultados; d)

    participao dos vrios segmentos acadmicos.

    Como um dos fundamentos da organizao, sistematizao e qualidade das

    aes institucionais, o planejamento desenvolvido luz de trs princpios

    enunciados no PDI 2007/2016: excelncia acadmica, sustentao econmica dos

    cursos e educao continuada, adotando-se nveis diferenciados, mas

    intercomplementares, a partir de uma viso ampla da poltica educacional brasileira

    para chegar s especificidades da Universidade Potiguar, e, depois, s

    peculiaridades de unidades acadmicas especializadas (escolas), cursos,

    programas e projetos de ensino, pesquisa e extenso.

    Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe

    confiabilidade e factibilidade, est a avaliao institucional, cujas informaes so

    substanciais tomada de decises e ao aperfeioamento de todos os processos

    acadmicos, didtico-pedaggicos e gerenciais.

    Autoavaliao institucional

    Com vistas ao aperfeioamento crescente do modelo de gesto, bem como

    dos cursos, programas e projetos, o processo autoavaliativo da UnP tem uma

    dinmica em que:

    a) so envolvidos todos os segmentos acadmicos: aluno, professor,

    coordenadoria de curso de graduao, coordenadoria de curso de ps-

    graduao, pessoal tcnico-administrativo e dirigentes;

    b) os instrumentos, revistos continuamente, tm aplicao em meio

    eletrnico, podendo ser adotadas outros procedimentos de coleta de

    dados;

    c) so efetivadas anlises comparativas entre os resultados das avaliaes

    externas e internas.

  • 19

    As informaes obtidas, tratadas estatisticamente pela CPA/UnP, so

    socializadas por meio de seminrios de avaliao e planejamento, e examinados,

    posteriormente, tanto no mbito de cada curso (pelos Conselhos de cursos e NDE,

    com envolvimento de docentes e de representantes de turma), quanto pela Reitoria

    e setores institucionais. A cada semestre, so liberados relatrios eletrnicos,

    elaboradas snteses dos principais dados e estruturados relatrios qualitativos, com

    a indicao dos limites, potencialidades e avanos de cada curso.

    Ao final, h registro, em documento prprio, da situao geral da

    Universidade, cujas anlises sinalizam fragilidades a superar e aspectos a fortalecer,

    alimentando, assim, o processo de planejamento e identificando necessidades de

    correo de rumos ou de transformao, se necessrio (figura 1).

    Figura 1 Etapas do processo avaliativo

  • 20

    PARTE II ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA

  • 21

    2.1 DADOS DO CURSO

    2.1.1 Denominao

    Bacharelado em Engenharia Civil.

    2.1.2 Atos autorizativos

    Ato de Criao: Resoluo n. 061/2008 ConSUni/UnP, de 11 de setembro

    de 2008.

    2.1.3 Regime acadmico

    O Curso de Bacharelado em Engenharia Civil adota o regime acadmico

    seriado semestral.

    2.1.4 Modalidade da Oferta

    Ensino presencial.

    2.1.5 Nmero de vagas e turno de funcionamento

    Resoluo n. 061/2008, de 11 de setembro de 2008 ConSUni/UnP, com

    autorizao de 400 vagas nos turnos diurno e noturno.

    2.1.6 Formas de ingresso

    Processo seletivo destinado a egressos do ensino mdio ou equivalente,

    compreendendo vestibular tradicional e vestibular agendado, este para o

    preenchimento de vagas remanescentes; transferncia interna e externa;

    aproveitamento de estudos de portador de diploma de graduao; aproveitamento

    de resultados do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM).

    2.1.7 Carga Horria total

    3.600 horas (4.320 horas-aula).

    2.1.8 Tempo de Integralizao

    Mnimo de 10 semestres;

    Mximo de 20 semestres.

  • 22

    2.1.9 Local e Funcionamento

    Campus Mossor, situado Avenida Joo da Escssia, 1561, Bairro Nova

    Betnia, Mossor/RN.

    2.1.10 Histrico do curso

    Desde o incio de sua oferta, em 2009, o Curso de Engenharia Civil possui

    uma filosofia de incentivo ao desenvolvimento da construo civil. Focado no

    desenvolvimento organizacional e melhoria tcnica, sua estrutura voltada para o

    desenvolvimento de competncias necessrias ao engenheiro civil que esteja

    conectado s necessidades de mercado. J nas sries iniciais, o Curso busca

    despertar o interesse e a responsabilidade do estudante por efetivas realizaes na

    rea, com viso de mercado da construo civil, e tomando como base o

    desenvolvimento sustentvel do Rio Grande do Norte.

    A oferta do Curso vem se mostrando relevante socialmente, o que pode ser

    expresso, por exemplo, na ampliao do nmero de alunos: em 2011.1, eram 424

    matriculados, e, em 2012.1, 701. J em 2013 temos 830 alunos matriculados.

    Nossa primeira turma de concluintes ter aproximadamente 67 alunos e ser

    em 2013.2, o Curso demonstra significativa evoluo.

    Implantado no Oeste do Rio Grande do Norte, o Curso que tem grande

    importncia para o desenvolvimento do estado, em particular da zona do Alto Oeste,

    na qual Mossor exerce grande influncia por seu desenvolvimento econmico,

    poltico, cultural, social e populacional. Por seu expressivo crescimento, e por estar

    situado entre duas capitais nordestinas Fortaleza e Natal, o municpio tem atrado

    vrias empresas regionais, nacionais e internacionais nos mais diversos setores,

    constituindo-se em potenciais espaos para a atuao dos profissionais de

    Engenharia Civil, egressos da Universidade Potiguar.

  • 23

    2.1.11 Coordenadoria do curso

    Coordenador acadmico: Maurlio de Medeiros Lucena

    Telefone: (84) 3323-8232

    Celular: (84) 9984-5272

    Email: [email protected]

    Coordenador Acadmico-administrativo: Francisco Adalberto Pessoa de

    Carvalho Segundo

    Telefone: (84) 8116-3480

    Celular: (84) 9993-9908

    Email: [email protected]

  • 24

    2.2 ADMINISTRAO ACADMICA

    2.2.1 Da coordenadoria de cursos de graduao na UnP

    A Coordenadoria de Curso, vinculada Diretoria de Escola, um rgo

    executivo da Administrao Acadmica da Universidade, exercida pelo Coordenador

    de Curso e, quando necessrio, auxiliado por Coordenador Acadmico-

    Administrativo, designados pelo Reitor, para mandato de dois anos, permitida a

    reconduo.

    Essa coordenadoria tem sua atuao regida pelo Estatuto e Regimento Geral

    da Universidade, assim como pelo Projeto Pedaggico Institucional (PPI) e Plano de

    Desenvolvimento Institucional 2007/2016, e conta com o Conselho de Curso

    (ConseC) e Ncleo Docente Estruturante (NDE) para o desenvolvimento das

    atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e extenso previstas nos projetos

    pedaggicos (PPC).

    As coordenaes dos cursos de graduao tm representatividade nos

    rgos colegiados superiores, ConSUni e ConEPE, e presidem os conselhos dos

    seus respectivos cursos.

    2.2.2 Coordenador do Curso

    Coordenador

    O coordenador do curso de Engenharia Civil, Campus Mossor, est sob a

    responsabilidade do professor Maurlio de Medeiros Lucena, formado pela

    Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, Mestre em Engenharia

    Mecnica pela UFRN, em 2008 e doutorando em Engenharia Mecnica na UFRN.

    Registro profissional no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

    Agronomia sob o nmero 210348456-8. Sua experincia profissional de trinta e

    dois anos na rea de Engenharia Civil como engenheiro da Associao de

    Muncipios do Serid Ocidental prestando servios para prefeituras da microrregio

    com sede em Currais Novos-RN, construo da Siderrgica Unio S.A. em Currais

    Novos-RN, responsvel tcnico da M. M. L. Construes LTDA, dirigindo obras de

    pequeno e mdio porte, profissional liberal na construo de casas e execuo de

    clculo estrutural.

  • 25

    O Coordenador do Curso apresenta experincia profissional de

    aproximadamente 21 anos em instituies pblicas e privadas de ensino, com

    docncia no ensino mdio e superior na graduao.

    No ensino mdio ministrou aulas de Matemtica e Fsica em escolas pblicas

    municipais e estaduais, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte lecionou

    nos cursos de engenharia civil, engenharia de materiais e engenharia mecnica

    como professor substituto s disciplinas de Esttica, Resistncia dos Materiais I e II

    e Esttica Aplicada;

    Contratado em 1997, na Universidade Potiguar, em tempo integral. Ministra

    aulas nos cursos de engenharia civil e arquitetura s disciplinas de Mecnica

    Tcnica, Mecnica Aplicada, Isosttica, Hiperesttica, Estruturas de Concreto

    Armado I e II, Estrutura Metlica e de Madeira, Materiais de Construo, Tcnica das

    Construes e Fundaes.

    Em sntese: o Coordenador do Curso tem experincia de 15 anos no

    magistrio superior e de aproximadamente nove anos na gesto acadmica.

    Coordenador Acadmico-Administrativo

    O curso tem como coordenador Acadmico-admistrativo o professor

    Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho Segundo, graduado em Engenharia Civil

    pela Universidade Potiguar em 2010, especializando nas reas de Avaliaes e

    Percias Judiciais (desde 2012) e Gerenciamento de Obras e Tecnologia da

    Construo (desde 2011), ambas pela UNICID Universidade Cidade de So Paulo.

    Trabalhou na rea da construo civil na empresa CRM Construtora Ramalho

    Moreira no perodo de 2 anos, estagiou na EC Engenharia e Consultoria no perodo

    de 2007 a 2009 e na EIT Empresa Industrial Tcnica no ano 2006, convidado

    como cargo honorfico sendo representante da classe estudantil dentro do Sistema

    Confea/Crea; hoje atua como Gestor de Projetos, Perito e Avaliador Judicial e atuou

    como Engenheiro Residente e de Manuteno em obras e instalaes de grande e

    mdio porte.

    Na Universidade Potiguar iniciou como Engenheiro Civil e Coordenador de

    Operaes e Manuteno desde 2011 e atualmente como Coordenador Acadmico-

    administrativo do curso de Engenharia Civil desde janeiro de 2013.

  • 26

    2.2.3 Do Conselho de Curso

    O Conselho de Curso (ConseC), nos termos do Estatuto4, um rgo de natureza

    consultiva e auxiliar, com funo de analisar e propor medidas didtico-pedaggicas,

    administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso de graduao e para a

    sua integrao nos diversos programas de pesquisa e de extenso e de Ps-

    graduao.

    Conselho de Curso de Engenharia Civil

    O Conselho do Curso de Engenharia Civil, com o compromisso de viver o

    coletivo, continuar focalizando suas discusses e encaminhamentos pedaggicos e

    administrativos no sentido de promover a permanente atualizao e

    aperfeioamento do Projeto Pedaggico do Curso.

    Compete ao Conselho do Curso:

    I auxiliar a Coordenao do Curso na sua administrao geral, na busca de soluo e na adoo de medidas para problemas de natureza acadmica, didtico-pedaggica e disciplinar; II opinar sobre as alteraes do projeto pedaggico de curso propostas pelo Ncleo Docente Estruturante; III propor medidas para a conduo dos programas e projetos afetos ao curso. IV promover a qualidade do curso no que diz respeito organizao didtico-pedaggica, ao corpo docente e infraestrutura necessria ao seu funcionamento, em coerncia com os resultados da avaliao institucional; V definir as disciplinas do curso objeto de exame de proficincia em conformidade com as normas da Universidade; VI opinar sobre a participao de alunos e professores em eventos culturais e cientficos relevantes para a formao profissional e para o curso; VII emitir parecer, quando solicitado, sobre o mrito da produo cientfica de professores do curso; VIII apreciar, julgar e decidir a aplicao de sanes disciplinares a membros do corpo discente nos casos e condies previstas no Regimento Geral da Universidade; IX executar todas as funes de natureza auxiliar consultiva e opinativa no tocante aos assuntos acadmicos e tcnicos que dizem respeito ao curso; X exercer outras atribuies concernentes ao funcionamento do curso ou que lhe sejam delegadas.

    O Conselho de Curso Engenharia Civil funciona regularmente e tem a

    seguinte composio conforme ato da Reitoria, Portaria n 096, de 04 de abril de

    2013:

    4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 5. ed. Natal: Edunp, 2012. (Documentos Normativos da

    UnP. Srie azul Normas da Organizao Universitria, v. 1).

  • 27

    TITULARES SUPLENTES

    Presidente

    Maurlio de Medeiros Lucena

    (Coordenador Acadmico)

    Representao docente

    Karina Maria Bezerra Rodrigues

    Gadelha

    Brenny Dantas de Senna

    Fausto Pierdona Guzen

    Katia Regina Freire Lopes

    Thiago Costa Carvalho

    Jhose Iale Camelo da Cunha

    Representao discente

    Antnio Cleiton Nogueira Braga

    (matrcula: 201011555)

    Joo Halisson Dantas de Brito

    (matrcula: 200996311)

    Representao de Entidade de Classe

    Felipe Lira Formiga Andrade,

    Conselheiro do Conselho Regional

    de Engenharia Arquitetura e

    Agrononia do Rio Grande do Norte

    CREA RN

    Almir Mariano de Sousa Jnior

    Gerente do CREA-RN/regional de

    Mossor.

    As reunies, realizadas mensalmente, tm registros prprios, e podem contar

    com a participao de integrantes do NDE, havendo ainda, quando necessrio,

    reunies extraordinrias.

  • 28

    2.3 PROJETO PEDAGGICO DO CURSO

    2.3.1 Necessidade social

    O Curso de graduao em Engenharia Civil ofertado pela Universidade

    Potiguar (UnP), no Campus Mossor, vem funcionando num contexto em que a

    construo civil considerada como um dos elementos propulsores da economia

    brasileira na atualidade.

    Para Gonalves e Castelo (2012, p12) em 2011 segundo estimativa da

    Fundao Getlio Vargas (FGV), a construo teve expanso de 4,8%, bem acima

    do crescimento do PIB, que foi de 2,7%5.

    Apresentando-se como um setor slido, em um ambiente favorvel

    realizao de fuses na indstria e no comrcio, a construo civil movimenta vrios

    outros segmentos produtivos que se realizam mediante a sua expanso, ou seja,

    atravs dessa atividade que outros setores se reproduzem e se sustentam

    provocando o aquecimento da economia na rea.

    Com a internacionalizao da economia, e com os avanos tcnicos e

    cientficos, os processos de produo vm se modificando, estabelecendo-se novas

    exigncias no que diz respeito qualidade dos servios e dos produtos, as

    certificaes de programas de qualidade e formao profissional.

    Nesse cenrio, a exemplo dos demais setores, o da construo civil tem se

    modernizado, adotando novos instrumentos de caracterizao da atividade, e

    agregando valor tanto nos processos, quanto nos produtos, na perspectiva do

    desenvolvimento social e organizacional, com sustentabilidade, e do enfrentamento

    da competitividade.

    De acordo com Gonalves e Castelo (2012) os investimentos realizados em

    pases de crescimento acelerado, como a China, superam os 40% dessa taxa de

    investimento produtivo no PIB Em economias mais estveis, como Chile e a Coria,

    a taxa de investimento gira em torno de 23% a 27%. No Brasil, estimativas feitas

    pela Fundao Getlio Vargas (FGV) sugerem que a taxa de investimento deve se

    situar prxima a 20% em 2012.. Informaes essas, que so consideradas

    5 GONALVES, Robson; CASTELO, Ana Maria. O investimento e o papel da construo: O

    Desempenho do setor fundamental na rota do crescimento sustentvel. Conjuntura da construo, So Paulo, Ano X, n. 1, mar. 2012. P 12-13.

  • 29

    importantes, uma vez que, esse reflexo deve atingir nosso Estado que possui um

    potencial turstico muito forte.

    No Rio Grande do Norte (RN), de acordo com o projeto integrado de

    desenvolvimento sustentvel6, o setor da construo civil um dos que mais

    crescem, o que pode estar atrelado renda familiar per capita. Em 2009, a renda

    mdia mensal do RN foi de R$ 456,64, valor que o coloca em 18 lugar no rank dos

    estados, superando todos os demais estados nordestinos (RIO GRANDE DO

    NORTE, 2011). Esse dado, segundo a FGV, um indicador que provoca um

    ambiente social e econmico bastante favorvel ao desenvolvimento econmico.

    Segundo o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imveis do

    Rio Grande do Norte (CRECI), o mercado imobilirio do RN crescer por mais 30

    anos. (CRECI..., 2008)7. Essa informao fundamentada no fato de que o estado

    apresenta caractersticas econmicas, climticas e geogrficas que fortalecem o

    surgimento e explorao de novos potenciais.

    De acordo com o IBGE (2011), a economia estadual passou por

    transformaes estruturais considerveis, ostentando um crescimento superior

    quele alcanado pela regio Nordeste e prximo mdia nacional.

    Outro fator de grande relevncia para o aquecimento da construo civil no

    estado estimulado por meio do programa do Governo Federal Minha Casa Minha

    Vida. Alm de demandar construo de habitaes para atender uma populao

    emergente com renda mdia entre 3 a 10 salrios mnimos, esse Programa tem

    fortalecido os investimentos estrangeiros no pas. De acordo com o site do Governo

    do Estado do RN, investidores alemes esto atentos para criao de fbricas de

    pr-moldados devido a proximidade do estado com as minas de magnsio

    localizadas na Bahia e no Cear. Segundo o referido site, a utilizao de pr-

    moldados faz com que as casas sejam construdas em curto tempo.

    Outro instrumento que dinamiza a economia do Estado diz respeito ao Plano

    Plurianual (PPA) 2012-2015 que estabelece estratgia de ao do Governo do

    Estado, em todos os segmentos. Mas atravs do Projeto: RN Sustentvel que a

    implantao de aes de desenvolvimento econmico e social poder se tornar uma

    6 RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria de Planejamento e das Finanas. Projeto Integrado de

    Desenvolvimento Sustentvel do Rio Grande do Norte. Natal, 2011. 7 CRECI estima que setor imobilirio cresce mais. Tribuna do Norte. Natal, 09 fev. 2008. Caderno

    Economia. Disponvel em: < http://tribunadonorte.com.br/noticia/creci-estima-que-setor-imobiliario-cresce-mais/66711> Acesso em: 28 jun. 2012.

  • 30

    realidade, na medida em que o estado promover a incluso produtiva atravs do

    fortalecimento da cadeia de arranjos produtivos locais, em bases sustentveis e com

    foco no acesso aos mercados; promover, tambm, a ampliao e melhoria da

    infraestrutura socioeconmica, com logstica voltada ao desenvolvimento regional

    sustentvel.

    Destaca-se ainda que um dos pontos privilegiados nesse plano refere-se a

    investimentos em estradas localizadas na regio mossoroense, considerando a

    existncia de uma produo econmica diversificada, centrada na agricultura

    irrigada, carcinicultura, produo de petrleo e gs natural, cimento e turismo

    regional, constituindo-se numa das regies mais dinmicas do estado.

    Mossor: segundo municpio mais importante do RN

    Mossor, localizado entre duas capitais, Fortaleza e Natal, apresenta rea

    territorial de 2.099,328km e 259.815 habitantes. Atua fortemente na economia do

    estado atravs das atividades de comrcio, fruticultura, extrao de petrleo, e o

    aquecimento da explorao da energia elica.

    Nos ltimos anos, Mossor registra um crescimento significativo, com a

    ampliao dos setores de comrcio e imobilirio, e instalao de diversas indstrias,

    como as de cimento e cermica, uma vez que se observa um maior grau de

    exigncia por qualidade, produtividade e estruturas mais arrojadas no mercado da

    construo.

    De acordo com o Sindicato da Construo Civil de Mossor (SINDUSCOM)8,

    nos ltimos dez anos o nmero de construtoras no municpio passou de 30 para

    115, dado que aponta a necessidade de mo de obra especializada.

    Essa situao pode entravar a expanso do setor, uma vez que se observa

    um maior grau de exigncia por qualidade, produtividade e estruturas mais arrojadas

    no mercado da construo.

    Mossor uma cidade para a qual convergem vrias e pequenas cidades da

    regio Oeste do RN que, efetivamente, alimentam a sua economia, salientando-se

    ainda a afluncia de algumas cidades do Cear. Esse fator, considerado como

    peculiar, justifica a contribuio do Curso de engenharia civil para o desenvolvimento

    de toda essa regio.

    8 CONSTRUO de condominios verticais ganha impulso na cidade de Mossor. Portal in 360 RN.

    28 jul. 2011. Disponvel em . Acesso em: 28 jun. 2012.

  • 31

    Acrescenta-se ainda que a oferta do Curso, pela UnP, representa a

    possibilidade efetiva de acesso de egressos do ensino mdio e da educao

    profissional (nvel tcnico) ao ensino superior.

    Conforme o Censo Escolar 2010 (INEP), a oferta do ensino mdio no pas

    mantm-se estvel, com aumento de 20.515 matrculas em 2010 (0,2% a mais que

    em 2009). No RN, para o ano 2010, tem-se 148.990 matrculas, quantitativo um

    pouco inferior ao de 2009: 151.975. A educao profissional continua em expanso,

    com crescimento de 7,4%, ultrapassando 900 mil matrculas no Brasil em 2010. Para

    o ensino mdio integrado, os nmeros indicam 1,14 milho de matrculas.

    O nmero de estudantes brasileiros matriculados no ensino superior, nas

    modalidades presencial e a distncia, de 6.379.299 em 2010 patamar 6,7%

    superior ao registrado em 2009 (Censo da Educao Superior 2010). A meta do

    Governo Federal, includa no Plano Nacional de Educao (PNE), atingir 10

    milhes de matrculas at 2020.

    O bacharelado em Engenharia Civil/UnP, instalado em Mossor no primeiro

    semestre de 2009, , portanto, uma iniciativa relevante, na medida em que se

    prope a atender a necessidades de qualificao profissional, principalmente do

    Nordeste e do RN. Desse processo deve resultar um profissional tico (o que

    pressupe o respeito diversidade dos indivduos e grupos), e ao mesmo tempo

    competente, atualizando-se continuamente em relao ao contnuo avano tcnico-

    cientfico e tecnolgico e s exigncias para um desenvolvimento com

    sustentabilidade.

    2.3.2 Concepo

    Os princpios norteadores que fundamentam a concepo do curso de

    bacharelado em Engenharia Civil esto delineados em funo da formao de um

    profissional com slida base cientfica, alm de uma slida formao no campo

    tecnolgico, capaz de assimilar e avaliar inovaes bem como ter flexibilidade de

    atualizar-se e capacitar-se em face de problemas novos. Este profissional ser

    capacitado para analisar e diagnosticar processos e sistemas mais adequados para

    cada situao.

    Segundo as linhas gerais traadas no projeto do curso, o profissional

    engenheiro civil a ser formado pela Universidade Potiguar em Mossor dever ser

    capaz, de ter como perfil do formando egresso/profissional, o engenheiro, com

  • 32

    formao generalista, humanista, crtica e reflexiva, capacitado a absorver e

    desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa na

    identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos,

    econmicos, sociais, ambientais, culturais, com viso tica e humanstica, em

    atendimento s demandas da sociedade, conforme prevem as diretrizes

    curriculares nacionais e PPI e em conformidade com o Art. 3 da Resoluo

    CNE/CES n 11, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de

    Graduao em Engenharia.

    Quanto aos princpios curriculares para o curso de Engenharia Civil, a

    observncia interdisciplinaridade, articulao teoria-prtica, a constituio de

    valores tico-profissionais e polticos, a contextualizao, bem como os princpios de

    intrnseca necessidade de associao viso de desenvolvimento sustentvel

    necessria e imperiosa, em conformidade com as especificidades do curso de

    Engenharia Civil e as Diretrizes Curriculares Nacionais.

    Ademais, consistem em fatores importantes na concepo do curso de

    Engenharia Civil a observncia s tendncias referentes ao campo da formao

    profissional da Construo Civil, do ponto de vista do conhecimento tecnolgico e do

    fomento insero de contedos curriculares que contemplem o empreendedorismo

    e a inovao tecnolgica como elementos integrantes na formao do profissional.

    A colocao em prtica do projeto do curso de engenharia civil dever,

    portanto, contemplar aspectos que sero desenvolvidos e consolidados no decorrer

    do processo formativo, mediante atividades como visitas a obras e parques

    industriais, bem como a realizao de atividades terico-prticas em laboratrio.

    2.3.3 Objetivos

    Geral

    Preparar engenheiros com uma formao generalista, humanstica e tica,

    tecnicamente capazes para identificar e solucionar problemas na rea de

    Engenharia Civil, com atuao criativa e crtica, ciente de sua formao contnua e

    permanente, aptos a trafegar nas outras reas do conhecimento, estando preparado

    para trabalhos de natureza multidisciplinar, bem como o bem- estar da populao e

    o desenvolvimento da sociedade.

  • 33

    Especficos

    Capacitar profissionais para atuar na elaborao de projetos e execuo das

    obras civis de empreendimentos da engenharia;

    Possibilitar ao egresso o desenvolvimento do esprito crtico e a conscincia

    poltica, atravs da participao em projetos de cidadania;

    Preparar engenheiros aptos insero nos setores profissionais e

    participao no desenvolvimento sustentvel do Rio Grande do Norte e da

    regio Nordeste;

    Possibilitar o desenvolvimento de competncias e habilidades de ordem

    tcnica e conceitual nas diferentes reas especficas da engenharia;

    Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigao cientfica, possibilitando o

    desenvolvimento da cincia e da tecnologia;

    Preparar o egresso para solucionar problemas, com senso tico e profissional,

    avaliando tcnica e criticamente as decises tomadas;

    Estimular atitudes de contnuo aperfeioamento profissional, de

    empreendedorismo e liderana como condies essenciais insero

    profissional e permanncia no mercado acentuadamente competitivo.

    Estimular o egresso para o desenvolvimento de atividades em equipes

    multidisciplinares, esprito de liderana e cooperao.

    Para o curso propiciar os meios para a formao de engenheiros com viso

    humanitria, tica, comprometidos com a preservao do meio ambiente e o seu

    desenvolvimento sustentvel, priorizando a melhoria da qualidade de vida, a

    responsabilidade social do ponto de vista da formao profissional, baseada nas

    Diretrizes Curriculares, Misso da UnP e PPI, ser priorizado no currculo proposto a

    formao de um profissional com slida base cientfica, alm de uma slida

    formao no campo tecnolgico, capaz de assimilar e avaliar inovaes bem como

    ter flexibilidade de atualizar-se e capacitar-se em face de problemas novos.

    Assim, o currculo proposto busca atender alm do perfil do formando,

    tambm competncias e habilidades necessrias ao profissional para garantir uma

    boa formao, tanto terica quanto prtica, capacitando o profissional a adaptar-se a

    qualquer situao.

  • 34

    2.3.4 Perfil Profissional do Egresso

    O Curso de Engenharia Civil proporcionar aos seus discentes uma formao

    generalista, humanitria e tica, contribuindo com a construo de profissionais

    comprometidos com a preservao do meio ambiente e o seu desenvolvimento

    sustentvel, priorizando a melhoria da qualidade de vida, e com capacidade para

    assimilar e avaliar inovaes bem como ter flexibilidade de atualizar-se e capacitar-

    se em face dos avanos cientficos e tecnolgicos e de problemas novos.

    Em sntese, de conformidade com o Art. 3 da Resoluo CNE/CES n

    11/2002, o engenheiro egresso da UnP dever estar

    ... capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais, culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade.

    As competncias e habilidades gerais do profissional formado em Engenharia

    so estabelecidas de forma explcita pela Resoluo n 11/2002 CNE/CES:

    Art. 4 A formao do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exerccio das seguintes competncias e habilidades gerais: I aplicar conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e instrumentais engenharia; II projetar e produzir experimentos e interpretar resultados; III conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios de engenharia; V identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e tcnicas; VII supervisionar a operao e a manuteno de sistemas; VIII avaliar criticamente a operao e a manuteno de sistemas; IX comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica; X atuar em equipes multidisciplinares; XI compreender e aplicar a tica e a responsabilidade profissional; XII avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XIII avaliar a viabilidade econmica de projetos de engenharia; XIV assumir a postura de permanente busca de atualizao profissional.

  • 35

    Considerando a necessidade de adequao dessas competncias e

    habilidades realidade regional e local, e de indicao das competncias

    especficas no mbito da engenharia civil, o Curso tem estabelecido o que se segue,

    srie a srie, observando que uma mesma competncia pode ser trabalhada em

    uma ou mais sries, conforme as especificidades das disciplinas e do tratamento

    transversal que deve ser conferido a contedos e atividades, como os relacionados

    educao ambiental, educao para as relaes tnico-raciais, s atividades

    complementares.

    Competncias e habilidades do curso

    Compreender o perfil do Engenheiro Civil, o exerccio da profisso e a tica

    profissional;

    Aplicar conhecimentos bsicos de Informtica, Matemtica e Leitura e

    produo textual na resoluo de problemas de engenharia;

    Utilizar o mtodo cientfico na realizao de pesquisas e elaborao de

    trabalhos cientficos.

    Compreender a importncia da educao superior na sociedade.

    Resolver problemas de engenharia, utilizando modelos e concepes

    matemticas da lgebra Linear e do Clculo Diferencial e Integral;

    Utilizar tcnicas de desenho bsico para desenvolver noes de volume e

    espao;

    Gerenciar projetos de engenharia;

    Compreender a dinmica da trade sociedade, natureza e tecnologia.

    Utilizar programas de computador para desenho de projetos de engenharia;

    Utilizar programas de computador para desenho tcnico;

    Aplicar conhecimentos bsicos de estatstica e probabilidade na resoluo de

    problemas de engenharia;

    Aplicar conhecimentos bsicos de qumica em problemas de engenharia;

    Aplicar modelos matemticos de Clculo Diferencial e Integral para resoluo

    de problemas de engenharia;

    Correlacionar os fenmenos da tica e do Eletromagnetismo pratica da

    engenharia;

    Conhecer os agregados e aglomerantes utilizados na Construo Civil;

  • 36

    Reconhecer e aplicar os conceitos da Geologia Engenharia Civil;

    Utilizar as ferramentas de Topografia e Cartografia na Engenharia Civil;

    Conhecer e aplicar as ferramentas de Administrao e Economia nas obras e

    processos de engenharia civil;

    Utilizar ferramentas numricas na anlise e resoluo de problemas de

    engenharia;

    Conhecer e aplicar tecnologia de materiais em situaes prticas e tericas

    na engenharia civil.

    Conhecer e aplicar tcnicas de construo civil na execuo de obras,

    utilizando conhecimentos sobre servios preliminares, tipos de fundaes,

    tipos de coberturas e instalaes prediais;

    Aprender os conceitos bsicos de engenharia de estruturas e aplic-los em

    situaes prticas;

    Entender o comportamento dos fluidos e utilizar suas propriedades como

    parmetro para o desenvolvimento de projetos;

    Conhecer o comportamento terico dos solos em situaes de engenharia, de

    modo a estimar o recalque dos solos e utilizar os dados como parmetros

    para o dimensionamento de fundaes;

    Determinar o comportamento de materiais perante as solicitaes, conhecer

    as tenses, deformaes e deslocamentos que sofrem as estruturas civis,

    traar diagramas de esforos seccionais.

    Conhecer e utilizar tcnicas de construo civil na execuo de obras,

    aplicando conhecimentos sobre elementos de vedao e materiais de

    acabamento;

    Desenvolver e acompanhar projetos de obras virias, planejar o traado de

    estradas de rodagens e obras de terraplanagem, utilizando conhecimentos

    topogrficos;

    Aplicar conhecimentos da Hidrologia no planejamento e dimensionamento de

    obras de engenharia;

    Aprender os conceitos avanados de engenharia de estruturas e aplic-los

    em situaes prticas.

    Aplicar conhecimento de economia na determinao de viabilidade de

    projetos de engenharia civil;

  • 37

    Determinar o comportamento de vigas, lajes de concreto armado frente aos

    seus carregamentos; dimensionar, supervisionar, detalhar e projetar

    estruturas de concreto;

    Dimensionar estruturas metlicas e de madeira;

    Planejar, projetar e executar instalaes hidro-sanitrias.

    Dimensionar, projetar e executar obras e estruturas virias.

    Dimensionar e detalhar pilares em concreto armado;

    Projetar e executar fundaes rasas e profundas, bem como propor mtodos

    de reforo e melhoramento de solos;

    Planejar, projetar, executar e propor planos de manuteno de instalaes de

    combate a incndio;

    Planejar, projetar, executar e propor planos de manuteno de instalaes de

    gs;

    Propor medidas que garantam a execuo dos trabalhos, protegendo a

    integridade fsica e mental dos funcionrios;

    Conhecer e aplicar tcnicas de engenharia a problemas que envolvam

    saneamento ambiental e sade coletiva e dimensionar sistemas urbanos de

    gua e esgoto;

    Promover o contnuo melhoramento da qualidade das obras, utilizando

    ferramentas de controle e gerenciamento;

    Elaborar oramentos de obras;

    Vivenciar o ambiente de trabalho, em um canteiro de obras ou em um

    escritrio de engenharia;

    Desenvolver projetos de engenharia, observando possveis impactos

    ambientais e propondo solues alternativas para eliminar ou minimizar os

    danos ao ambiente.

    Gerenciar e administrar obras de engenharia;

    Desenvolver aes de recuperao de estruturas afetadas por eventos

    relacionados corroso de armaduras, infiltrao, ataque de agentes

    agressivos e fissurao;

    Exercer a liderana e as atividades profissionais, tendo por base o esprito de

    equipe, o que pressupe o respeito diversidade de pessoas e grupos e a

    rejeio a atitudes de discriminao;

  • 38

    Elaborar e desenvolver anlise econmica de projetos;

    Desenvolver aes de planejamento, projeto, manuteno e reforo de

    pavimentos;

    Aplicar tcnicas de construo civil na execuo de obras, utilizando

    conhecimentos de gerenciamento e controle de obras.

    Campos de atuao do egresso

    De acordo com a sua formao, os profissionais egressos de Engenharia Civil

    podem exercer atividades em diversos campos:

    projeto e consultoria relacionados ao setor da construo civil;

    implementao e fiscalizao de projetos;

    gerenciamento de obras e projetos;

    empresas privadas e pblicas;

    concepo e comercializao de equipamentos e servios referentes

    indstria da construo civil;

    pesquisa em materiais e processos relacionados ao setor da indstria da

    construo civil;

    orientao tcnica na execuo de servios em edificaes, estradas, portos,

    aeroportos, entre outros;

    docncia no ensino superior e tcnico.

    O egresso poder desempenhar tarefas na rea de gerenciamento de obras e

    projetos, orientao tcnica na execuo de servios em edificaes, estradas,

    portos, aeroportos, entre outros. Alm disto, o egresso poder desempenhar

    atividades de consultoria, pesquisa, docncia no ensino superior e tcnico, alm do

    desenvolvimento, implementao e fiscalizao de projetos.

  • 39

    2.3.5 Organizao Curricular

    Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos da

    Engenharia (Resoluo CNE/CES 11/2002), os componentes curriculares integram

    os ncleos de contedos bsicos, profissionalizantes e especficos, alm do estgio

    supervisionado curricular, trabalho de concluso de curso e atividades

    complementares. Estas, em conjunto com as disciplinas optativas, constituem

    estratgias de flexibilizao curricular.

    A relao de disciplinas ministradas, agrupadas por semestres, obedece s

    reas definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais.

    O Projeto Pedaggico do Curso vem sendo atualizado, com vistas ao seu

    aperfeioamento e de acordo com as necessidades de incorporar inovaes

    pedaggicas e tecnolgicas e de atender a normativas estabelecidas para o sistema

    federal de ensino brasileiro.

    Desse modo, hoje so desenvolvidas trs matrizes curriculares: a de 2009,

    2010 e a de 2012, implementadas de acordo com a concepo e objetivos do Curso

    e perfil do egresso, e apresentando pontos em comum:

    Atendem s Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e os seguintes

    outros requisitos legais e normativos oficiais do ponto de vista curricular:

    REQUISITOS ESTRATGIAS DE CUMPRIMENTO

    Decreto n. 5626, de 22 de dezembro de 2005.

    Incluso de LIBRAS como disciplina optativa.

    Parecer CNE/CP n. 003, de 10 de maro de 2004, e Resoluo CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004.

    Oferta da disciplina Sociedade e Educao das Relaes tnico-raciais (estrutura 2012).

    Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281, de 25 de junho de 2002.

    Oferta das disciplinas Saneamento Ambiental (estrutura 2009), Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (estruturas 2010 e 2012) e atividades transversais.

    Esto organizadas em funo do crescente aperfeioamento do processo

    de formao do aluno;

    So implementadas de modo que haja o fortalecimento do ensino pelas

    aes de pesquisa, iniciao cientifica, extenso, ao comunitria e

    atividades complementares, assim como o desenvolvimento de uma

    postura tica e solidria;

    So desenvolvidas sob os princpios da integrao intra e inter cursos da

    rea de Exatas e Engenharias, da articulao teoria-prtica, da

    interdisciplinaridade.

  • 40

    Conforme a resoluo CNE/CES 11, de 11 de maro de 2002, art. 6, o curso

    de Engenharia Civil, possui em seu currculo um ncleo de contedos bsicos, um

    ncleo de contedos profissionalizantes e um ncleo de contedos especficos:

    1 Ncleo de Contedos Bsicos

    O ncleo de contedos bsicos desenvolvido em diferentes nveis de

    conhecimentos, e em sua composio deve fornecer o embasamento terico

    necessrio para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. O

    ncleo de contedos bsicos composto por disciplinas cujos tpicos esto

    estabelecidos nas Diretrizes Curriculares, e devem ter cerca de 30% da carga

    horria mnima com os seguintes contedos: Metodologia Cientfica e Tecnolgica;

    Comunicao e Expresso; Informtica; Expresso Grfica; Matemtica; Fsica;

    Fenmenos de Transporte; Mecnica dos Slidos; Eletricidade Aplicada; Qumica;

    Cincia e Tecnologia dos Materiais; Administrao; Economia; Cincias do

    Ambiente; Humanidades, Cincias Sociais e Cidadania.

    2 Ncleo de Contedos Profissionalizantes

    O ncleo de contedos profissionais essenciais ser composto por campos de

    saber destinados caracterizao da identidade do profissional. Os agrupamentos

    destes campos de saber geram grandes reas que caracterizam o campo

    profissional, integrando as subreas de conhecimento que identificam o Engenheiro

    Civil.

    O ncleo de contedos profissionalizantes devem ter cerca de 15% da carga

    horria mnima, escolhidas pela IES e ser composto por disciplinas (quadro 6)

    cujos tpicos esto estabelecidos nas Diretrizes Curriculares, segue alguns deles:

    Introduo Engenharia; Mtodos Numricos; Recursos Hdricos; Instalaes;

    Geomtica; Engenharia Econmica; Fenmenos dos Transportes e Geologia

    Aplicada Engenharia.

    3 Ncleo de Contedos Especficos

    O ncleo de contedos especficos composto por disciplinas (quadro 6) que

    se constituem em aprofundamentos dos contedos profissionalizantes e por

    disciplinas que caracterizam especializaes. Elas so obrigatrias e visam

    complementar a formao profissional.

  • 41

    Quadro 6 Relao das disciplinas associadas aos ncleos de contedos

    bsicos, profissionalizantes e especficos (Estruturas 2009, 2010 e 2012)

    NCLEOS TPICOS DAS DIRETRIZES E

    DISCIPLINAS CURRICULARES RELACIONADAS (ESTRUTURAS ANO)

    PERCENTUAL

    1 Ncleo de contedos

    bsicos

    1. Metodologia Cientfica e Tecnolgica 1.1. Metodologia Cientfica / Construo do

    Conhecimento e Metodologia da Pesquisa (2009, 2010 e 2012)

    1.2. Leitura e Produo de Texto (2010 e 2012) 1.3. Introduo ao Ensino Superior (2010 e 2012)

    2. Expresso Grfica 2.1. Desenho I (2009) 2.2. Desenho Tcnico (2010 e 2012) 2.3. Desenho de Projetos (2009) 2.4. Computao Grfica em Projetos / Expresso

    Grfica Computacional (2009, 2010 e 2012) 3. Matemtica

    3.1. Fundamentos da Matemtica / Pr-Clculo (2009, 2010 e 2012)

    3.2. Calculo Diferencial e Integral I / Clculo I (2009, 2010 e 2012)

    3.3. Clculo Diferencial e Integral II / Clculo II (2009, 2010 e 2012)

    3.4. lgebra Linear (2009, 2010 e 2012) 4. Fsica

    4.1. Mecnica Clssica e Termodinmica / Fsica Aplicada Engenharia I (2009, 2010 e 2012)

    4.2. tica e Eletromagnetismo (2009) 4.3. Fsica Aplicada Engenharia II (2010 e 2012)

    5. Informtica e Estatstica 5.1. Informtica Bsica (2009) 5.2. Programao Aplicada a Engenharia (2009) 5.3. Informtica Aplicada s Exatas e Engenharias

    (2010 e 2012) 5.4. Fundamentos da Estatstica (2009) 5.5. Estatstica e Probabilidade (2010 e 2012)

    6. Mecnica dos Slidos 6.1 Resistncia dos Materiais I (2009) 6.2 Resistncia dos Materiais II (2009) 6.3 Resistncia dos Materiais (2010 e 2012) 6.4 Mecnica Tcnica (2009)

    7. Qumica 7.1. Cincias Aplicadas Exatas e Engenharias

    (2010 e 2012) 7.2. Qumica Geral Experimental (2009, 2010 e

    2012) 8. Cincia e Tecnologia dos Materiais

    8.1 Cincia e Tecnologia dos Materiais (2010 e 2012)

    8.2 Materiais de Construo Civil I (2009) 8.3 Materiais de Construo Civil II (2009)

    9. Cincias do Ambiente 9.1 Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (2010

    e 2012) 10. Administrao e Economia

    10.1. Fundamentos da Economia (2009) 10.2. Administrao e Economia (2010 e

    2012)

    32% (estrutura 2009) 35% (estrutura 2010) 36% (estrutura 2012)

  • 42

    10.3. Gesto de Projetos I / Gesto de Projetos (2010 e 2012)

    11. Humanidades, Cincias Sociais e Cidadania 11.1 Sociedade e Educao das Relaes Etnico-Raciais (2012) 11.2 Libras (2012)

    12. Fenmenos dos Transportes 12.1 Fenmenos dos Transportes (2010 e

    2012) 12.2 Mecnica dos Fluidos (2009)

    13. Optativas 13.1. Optativa I Institucional (2010) 13.2. Optativa I Escola de Engenharias e

    Cincias Exatas (2010) 13.3. Optativa II Institucional (2010)

    2 Ncleo de Contedos

    Profissionalizantes

    1. Introduo Engenharia 1.1 Introduo Engenharia Civil (2009, 2010 e

    2012) 2. Mtodos Numricos

    2.1 Clculo Numrico (2009, 2010 e 2012) 3. Recursos Hdricos

    3.1 Hidrulica Geral (2009) 3.2 Hidrologia Aplicada Engenharia Civil (2009) 3.3 Estudos Hdricos (2010 e 2012)

    4. Instalaes 4.1. Instalaes Hidrossanitrias (2009) 4.2. Instalaes Eltricas Prediais (2009) 4.3. Instalaes Prediais (2010 e 2012) 4.4. Instalaes de Combate Incndio e Gs

    (2010 e 2012) 5. Geomtica

    5.1 Topografia / Estudos Topogrficos e Cartografia (2009, 2010 e 2012)

    6. Engenharia Econmica 6.1 Engenharia Econmica (2009) 6.2 Economia aplicada Engenharia (2010 e

    2012) 7. Geologia Aplicada Engenharia

    8.1 Estudos Geotcnicos (2010 e 2012) 8.2 Geologia Aplicada a Engenharia Civil (2009)

    8. Construo Civil 8.1 Tcnicas das Construes I (2009) 8.2 Tcnicas das Construes II (2009) 8.3 Tcnicas das Construes III (2009) 8.4 Construo Civil I (2010 e 2012) 8.5 Construo Civil II (2010 e 2012)

    18% (estrutura 2009) 19% (estrutura 2010) 19% (estrutura 2012)

    3 Ncleo de Contedos

    Especficos

    1. Isosttica (2009) 2. Estabilidade das Construes I (2010 e 2012) 3. Mecnica dos Solos I (2009) 4. Mecnica dos Solos II (2009) 5. Mecnica dos Solos (2010 e 2012) 6. Hipersttica / Estabilidade das Construes II

    (2009, 2010 e 2012) 7. Infraestrutura Viria / Infraestrutura Viria I (2009,

    2010 e 2012) 8. Estrutura de Concreto Armado I (2009, 2010 e

    2012) 9. Estrutura Metlica e de Madeira (2009, 2010 e

    2012) 10. Estradas e Pavimentos Urbanos / Infraestrutura

    50% (estrutura 2009) 46% (estrutura 2010) 45% (estrutura 2012)

  • 43

    Viria II (2009, 2010 e 2012) 11. Estrutura de Concreto Armado II (2009, 2010 e

    2012) 12. Fundaes e Obras de Contenes (2009, 2010 e

    2012) 13. Saneamento Ambiental / Saneamento Ambiental e

    Sade (2009, 2010 e 2012) 14. Segurana do Trabalho / Segurana do Trabalho e

    Ergonomia (2009, 2010 e 2012) 15. Estgio Supervisionado (2009, 2010 e 2012) 16. Tpicos Especiais em Engenharia Civil I (2010 e

    2012) 17. Trabalho de Concluso de Curso (2009) 18. Trabalho de Concluso de Curso I (2010 e 2012) 19. Sistemas Urbanos de guas e Esgotos /

    Tratamento de guas, Esgotos e Resduos (2009, 2010 e 2012)

    20. Gerncia e Administrao de Obras (2009, 2010 e 2012)

    21. Patologia e Recuperao de Edificaes (2009, 2010 e 2012)

    22. Tpicos Especiais em Engenharia Civil II (2010 e 2012)

    23. Trabalho de Concluso de Curso II (2010 e 2012) 24. Projetos de Estrutura (2009) 25. Materiais Aplicados Industria do Petrleo (2009) 26. Controle de Qualidade em Edificaes (2009) 27. Oramento em Edificaes (2009)

    Estrutura Curricular 2009

    O Curso desenvolvido em coerncia com as diretrizes curriculares nacionais

    para a graduao em Engenharia Civil.

    A matriz curricular implantada em 2009 apresenta uma carga horria total de

    4.000 horas-aula, sendo 2.480 tericas, 1.320 prticas, 300 para estgio

    supervisionado e 200 destinadas s atividades complementares.

  • 44

    ESTRUTURA CURRICULAR ENGENHARIA CIVIL MOSSOR Estrutura curricular vigente a partir de 2009.1

    Srie Disciplinas

    Carga Horria (h/a)

    Semanal CH Semestral Terica Prtica Total

    1

    Desenho Bsico 2 0 2 40

    Fundamentos da Economia 2 0 2 40

    Fundamentos da Matemtica 2 0 2 40

    Informtica Bsica 1 1 2 40

    Introduo Engenharia Civil 2 0 2 40

    Metodologia Cientfica 2 0 2 40

    Qumica Geral e Experimental 2 1 3 60

    Subtotal 13 2 15 300

    Atividades Complementares 20

    Total 1 srie 320

    2

    lgebra Linear 3 0 3 60

    Clculo Diferencial e Integral I 4 0 4 80

    Desenho Tcnico 1 3 4 80

    Mecnica Clssica e Termodinmica 2 2 4 80

    Programao Aplicada Engenharia 2 1 3 60

    Subtotal 12 6 18 360

    Atividades Complementares 20

    Total 2 srie 380

    3

    Clculo Diferencial e Integral II 4 0 4 80

    Desenho de Projetos 0 3 3 60

    Fundamentos da Estatstica 2 0 2 40

    Geologia Aplicada Engenharia Civil 2 0 2 40

    Materiais de Construo Civil I 3 1 4 80

    tica e Eletromagnetismo 2 1 3 60

    Subtotal 13 5 18 360

    Atividades Complementares 20

    Total 3 srie 380

    4

    Computao Grfica em Projetos 0 3 3 60

    Clculo Numrico 1 1 2 40

    Materiais de Construo Civil II 3 1 4 80

    Mecnica dos Fluidos 2 1 3 60

    Mecnica Tcnica 3 0 3 60

    Subtotal 9 6 15 300

    Atividades Complementares 20

    Total 4 srie 320

    5

    Hidrulica Geral 3 1 4 80

    Isosttica 4 0 4 80

    Mecnica dos Solos I 2 1 3 60

    Resistncia dos Materiais I 3 1 4 80

    Tcnicas das Construes I 3 1 4 80

    Subtotal 15 4 19 380

    Atividades Complementares 20

    Total 5 srie 400

    6

    Hidrologia Aplicada Engenharia Civil 2 1 3 60

    Hiperesttica 4 0 4 80

    Infraestrutura Viria 2 0 2 40

    Mecnica dos Solos II 1 1 2 40

    Resistncia dos Materiais II 3 0 3 60

    Tcnicas das Construes II 3 1 4 80

    Topografia 1 3 4 80

    Subtotal 16 6 22 440

    Atividades Complementares 20

    Total 6 srie 460

  • 45

    7

    Estradas e Pavimentos Urbanos 3 0 3 60

    Estruturas de Concreto Armado I 4 0 4 80

    Estruturas Metlicas e de Madeira 2 1 3 60

    Instalaes Hidrossanitrias 3 1 4 80

    Materiais Aplicados Indstria do Petrleo 2 0 2 40

    Tcnicas das Construes III 2 0 2 40

    Subtotal 16 2 18 360

    Atividades Complementares 20

    Total 7 srie 380

    8

    Engenharia Econmica 2 0 2 40

    Estruturas de Concreto Armado II 4 0 4 80

    Fundaes e Obras de Conteno 3 1 4 80

    Instalaes Eltricas Prediais 3 1 4 80

    Saneamento Ambiental 2 1 3 60

    Segurana do Trabalho 2 0 2 40

    Subtotal 16 3 19 380

    Atividades Complementares 20

    Total 8 srie 400

    9

    Controle de Qualidade em Edificaes 2 0 2 40

    Estgio Supervisionado 0 15 15 300

    Oramento em Edificaes 3 0 3 60

    Patologias e Recuperao de Edificaes 3 0 3 60

    Sistemas Urbanos de guas e Esgotos 3 0 3 60

    Subtotal 11 15 26 520

    Atividades Complementares 20

    Total 9 srie 540

    10

    Gerncia e Administrao de Obras 2 1 3 60 Projetos de Estruturas 1 1 2 40 Trabalho de Concluso de Curso 0 15 15 300

    Subtotal 3 17 20 400

    Atividades Complementares 20

    Total 10 srie 420

    Opcional Fundamentos de Libras 2 0 2 40

    Carga Horria Obrigatria (h/a) Terica Prtica Total Semestral

    124 66 190 3800

    INTEGRALIZAO

    Carga Horria Total das Disciplinas Obrigatrias (Exceto Estgio Supervisionado)

    3500

    Carga Horria Total de Estgio Supervisionado 300

    Carga Horria Total das Atividades Complementares 200

    Carga Horria Total de Integralizao do Curso 4000

    Carga Horria Disciplina Opcional 40

    Carga Horria Total de Integralizao do Curso + Disciplina Opcional 4040

    Oferta curricular

    A oferta das disciplinas da 1 srie ocorre por meio da organizao de blocos,

    compostos por 07 (sete) disciplinas, 03 (trs) no primeiro bloco e 04 (quatro) no

    segundo bloco, ministradas em at oito semanas e agrupadas de acordo com as

    suas especificidades. A partir da 2 srie as disciplinas so trabalhadas de forma

    continuada, ou seja, cada disciplina desenvolvida ao longo do semestre.

  • 46

    REFORMA CURRICULAR 2010

    A organizao curricular do Bacharelado em Engenharia de Civil vem sendo

    continuamente aperfeioada, e, neste momento, alcana avanos expressivos,

    principalmente no que diz respeito ao fortalecimento da flexibilizao curricular,

    integrao entre os cursos da Escola de Engenharias e Cincias Exatas e

    otimizao de recursos humanos e materiais e de espaos fsicos e equipamentos.

    Acrescente-se, ainda, o atendimento a determinaes do Conselho Nacional de

    Educao no referente transformao das cargas horrias dos cursos de horas-

    aula para hora relgio e carga horria mnima a ser integralizada (Parecer

    CNE/CES n. 8/2007; Resoluo CNE/ n. 3/2007).

    Como as demais graduaes, Engenharia Civil est inserido na reforma

    curricular/UnP9 que, afinada com o Projeto Pedaggico Institucional (PPI) e com o

    PDI 2007/2016, e marcada por uma construo coletiva, foi implantada em 2010.1,

    sob a orientao e acompanhamento da Pr-Reitoria Acadmica, assim como do

    Ncleo Docente Estruturante (NDE) e Conselho do Curso (ConSec).

    No mbito dessa reforma, o Curso de Engenharia Civil, a partir do primeiro

    semestre de 2010, tem carga horria de 3.600 horas que, convertida em horas

    relgio, totaliza 4.320 horas-aula, conforme estrutura curricular a seguir.

    9 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Reforma curricular 2010. Natal, 2009.

  • 47

    ESTRUTURA CURRICULAR DO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

    MOSSOR Estrutura curricular vigente a partir de 2010.1

    SRIE DISCIPLINAS

    CARGA HORRIA (H/A)

    CH SEMANAL CH Semestral Terica Prtica Total

    1

    Informtica Aplicada s Exatas e Engenharias 0 3 3 60

    Introduo Educao Superior 3 0 3 60

    Introduo Engenharia Civil 3 0 3 60

    Leitura e Produo de Texto 3 0 3 60

    Metodologia Cientfica 3 0 3 60

    Pr-clculo 3 0 3 60

    Subtotal 15 3 18 360

    Atividades Complementares I 20

    Total 1 srie 380

    2

    lgebra Linear 3 0 3 60

    Clculo I 3 0 3 60

    Cincias Aplicadas s Exatas e Engenharias 2 1 3 60

    Desenho Tcnico 0 3 3 60

    Gesto de Projetos I 3 0 3 60

    Optativa I - Institucional 3 0 3 60

    Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente 2 0 2 40

    Subtotal 16 4 20 400

    Atividades Complementares II 20

    Total 2 srie 420

    3

    Clculo II 4 0 4 80

    Estatstica e Probabilidade 3 0 3 60

    Expresso Grfica Computacional 0 4 4 80

    Fsica Aplicada Engenharia I 3 1 4 80

    Optativa I Escola de Engenharias e Cincias Exatas

    3 0 3 60

    Qumica Geral Experimental 2 1 3 60

    Subtotal 15 6 21 420

    Atividades Complementares III 20

    Total 3 srie 440

    4

    Administrao e Economia 3 0 3 60

    Clculo Numrico 2 1 3 60

    Cincias e Tecnologia dos Materiais 2 1 3 60

    Estudos Geotcnicos 1 1 2 40

    Estudos Topogrficos e Cartografia 1 2 3 60

    Fsica Aplicada Engenharia II 3 1 4 80

    Optativa II - Institucional 3 0 3 60

    Subtotal 15 6 21 420

    Atividades Complementares IV 20

    Total 4 srie 440

    5

    Construo Civil I 4 1 5 100

    Estabilidade das Construes I 3 0 3 60

    Fenmeno dos Transportes 3 1 4 80

    Mecnica dos Solos 3 1 4 80

    Resistncia dos Materiais 4 1 5 100

    Subtotal 17 4 21 420

    Atividades Complementares V 20

    Total 5 srie 440

    6

    Construo Civil II 4 1 5 100

    Estabilidade das Construes II 4 0 4 80

    Estudos Hdricos 5 1 6 120

    Infraestrutura Viria I 5 0 5 100

  • 48

    Subtotal 18 2 20 400

    Atividades Complementares VI 20

    Total 6 srie 420

    7

    Economia Aplicada Engenharia 4 0 4 80

    Estrutura de Concreto Armado I 4 0 4 80

    Estrutura Metlica e de Madeira 4 0 4 80

    Infraestrutura Viria II 3 1 4 80

    Instalaes Prediais 5 1 6 120

    Subtotal 20 2 22 440

    Atividades Complementares VII 20

    Total 7 srie 460

    8

    Estrutura de Concreto Armado II 4 1 5 100

    Fundaes e Obras de Contenes 3 1 4 80

    Instalaes de Combate Incndio e Gs 3 1 4 80

    Saneamento Ambiental e Sade 3 1 4 80

    Segurana do Trabalho e Ergonomia 3 0 3 60

    Subtotal 16 4 20 400

    Atividades Complementares VIII 20

    Total 8 srie 420

    9

    Estgio Supervisionado 0 15 15 300

    Tpicos Especiais em Engenharia Civil I 4 0 4 80

    Trabalho de Concluso de Curso I 0 5 5 100

    Tratamento de guas, Esgotos e Resduos Slidos

    4 1 5 100

    Subtotal 8 21 29 580

    Atividades Complementares IX 20

    Total 9 srie 600

    10

    Gerncia e Administrao de Obras 4 0 4 80

    Patologia e Recuperao de Edificaes 3 0 3 60

    Tpicos Especiais em Engenharia Civil II 2 0 2 40

    Trabalho de Concluso de Curso II 0 5 5 100

    Subtotal 9 5 14 280

    Atividades Complementares X 20

    Total 10 srie 300

    Carga Horria Obrigatria (h/a) Terica Prtica Total

    CH dos Semestres

    149 57 206 4120

    INTEGRALIZAO

    Carga Horria Total das Disciplinas Obrigatrias (Exceto Estgio Supervisionado)

    3640

    Carga Horria Total de Estgio Supervisionado 300

    Carga Horria Total das Atividades Complementares 200

    Carga Horria das Disciplinas Optativas 180

    Carga Horria Total de Integralizao do Curso 4320

    Natal, 03/11/11

  • 49

    Desenho curricular: ciclos, blocos e disciplinas

    A organizao do Curso compreende, como ilustra a figura 2, trs ciclos de

    formao (geral, bsico profissionalizante e profissionalizante), constitudos por

    blocos de conhecimentos. Estes agrupam estudos terico-metodolgicos que

    apresentam uma base conceitual comum ou de aproximao entre seus elementos

    constitutivos e esto definidos na perspectiva de atenuar a fragmentao dos

    saberes, fenmeno que se articula diviso social e tcnica do trabalho.

    Os blocos, por sua vez, tm desdobramentos em disciplinas (obrigatrias e

    optativas), delimitando-se campos de estudo de teorias e prticas em um nvel

    particular. As unidades curriculares optativas tm 60 horas-aula, ofertadas da 2 a 4

    srie, sendo que na 2 e 4 esto previstas disciplinas instituticionais (Administrao

    da Carreira Profissional; Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental;

    Empreendedorismo; Espanhol Instrumental I; Espanhol Instrumental II; Estudo da

    Realidade Brasileira; tica, Cidadania e Direitos Humanos; Homem e Sociedade;

    Incluso e Atendimento a necessidades Especiais; Ingls Instrumental I; Ingls

    Instrumental II; Libras; Raciocnio Lgico), que compem o currculo de todas as

    graduaes da UnP, e na 3 srie, uma disciplina (Computao Ubqua; Construo

    do Conhecimento e Metodologia da Pesquisa; Controle de Qualidade;

    Desenvolvimento para Televiso Digital; Gesto de Pessoas; Gesto de Processos;

    Introduo ao Controle de Qualidade; Mtodos e Tcnicas de Pesquisa; Modelagem

    Espacial; Planejamento Estratgico de Tecnologia de Informao; Princpios de

    Qualidade Total; Sade; Meio Ambiente e Segurana do Trabalho; Segurana da

    Informao; Sistemas de Gesto; Tcnicas de Oratria) definida pela Escola de

    Engenharias e Cincias Exatas para os seus cursos.

    Com esta lgica, pretende-se que o aluno possa iniciar a estruturao de

    competncias relacionadas compreenso da sociedade, da educao superior e

    da prpria rea das Cincias Exatas, para, gradualmente, apreender saberes

    inerentes a Engenharia Civil. O caminho terico e metodolgico, portanto, traado

    em uma linha que vai do mais simples para o mais complexo; do geral para o

    particular10.

    10

    UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pr-Reitoria de Graduao e Ao Comunitria. Reforma curricular 2010. Natal, 2009.

  • 50

    Figura 2 Lgica curricular do Curso

    Ainda que apresente peculiaridades, cada ciclo no se fecha em si prprio.

    Antes, pressupe interconexes, tanto que um mesmo ciclo pode conter blocos de

    conhecimentos que se espalham durante o desenvolvimento do Curso, no se

    restringindo a uma determinada srie ou a um determinado momento curricular. A

    dinmica , portanto, de interaes, de forma que o estudante pode retomar/ampliar

    aspectos tratados nas diversas etapas da sua formao.

    Os ciclos de formao (cuja composio encontra-se especificada no quadro

    6) apresentam-se com as seguintes denominaes e caractersticas:

    a) formao bsica: comporta uma base de conhecimentos necessrios

    educao continuada e apreenso de conceitos iniciais que situam o aluno em

    relao rea tcnica em suas mltiplas determinaes. Alcana,

    prioritariamente, disciplinas relacionadas aos fundamentos da rea;

    b) bsico profissionalizante: que encerra estudos da rea das cincias exatas, sob

    a perspectiva da integralidade, e inicia o estudo de saberes ligados

    Engenharia;

    c) especficas: destinado a estudos prprios da Engenharia Civil, compreendendo

    dois blocos de conhecimentos cujas disciplinas e respectivos contedos

    delimitam o objeto da profisso, verticalizando-o. Consolida-se, nessa etapa, o

    processo de formao em nvel de graduao.

  • 51

    APERFEIOAMENTOS CURRICULARES 2012

    Em 2012, na perspectiva do constante aperfeioamento dos cursos, meta

    apontada no PDI 2007/2016, e considerando o sentido da avaliao institucional,

    resultados do acompanhamento deste PPC, pelo Ncleo Docente Estruturante, a

    estrutura curricular implantada em 2012 tem as cargas horrias das disciplinas,

    redistribudas, mantendo-se a mesma lgica curricular: ciclos, blocos de

    conhecimentos e disciplinas (quadro 7).

    Quadro 7 Ciclos, blocos de conhecimentos e disciplinas

    CICLOS DE FORMAO

    BLOCOS DE CONHECIMENTO

    DISCIPLINAS

    Geral e humanstico

    Conhecimentos Gerais Institucionais

    1. Construo do Conhecimento e Metodologia da Pesquisa

    2. Leitura e Produo de Texto 3. Introduo Educao Superior 4. Sociedade e Educao das Relaes

    tnico-Raciais 5. Libras

    Conhecimentos Gerais da rea (Escola)

    6. Informtica Aplicada s Exatas e Engenharias

    7. Pr-calculo 8. Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente 9. Desenho Tcnico 10. Clculo I 11. Clculo II 12. lgebra Linear 13. Fsica Aplicada a Engenharia I 14. Fsica Aplicada a Engenharia II 15. Estatstica e Probabilidade 16. Resistncia dos Materiais 17. Cincias Aplicadas Exatas e Engenharias 18. Qumica Geral e Experimental 19. Administrao e Economia

    Profissionalizante

    Conhecimentos da rea Bsico-Profissionalizante da Escola

    20. Calculo Numrico 21. Expresso Grfica Computacional 22. Gesto de Projetos 23. Cincia e Tecnologia dos Materiais

    Conhecimentos da rea Bsico-Profissionalizante do Curso

    24. Introduo a Engenharia Civil 25. Estudos Hdricos 26. Instalaes Prediais 27. Instalaes de Combate a Incndio 28. Estudos Topogrficos e Cartografia 29. Economia Aplicada Engenharia 30. Estudos Geotcnicos 31. Construo Civil I 32. Construo Civil II 33. Fenmeno dos Transportes

  • 52

    Especfico Conhecimentos Especficos do Curso

    34. Estabilidade das Construes I 35. Mecnica dos Solos 36. Estabilidade das Construes II 37. Infraestrutura Viria I 38. Estrutura de Concreto Armado I 39. Estrutura Metlica e de Madeira 40. Infraestrutura Viria II 41. Estrutura de Concreto Armado II 42. Fundaes e Obras de Contenes 43. Saneamento Ambiental e Sade 44. Segurana do Trabalho e Ergonomia 45. Estgio Supervisionado 46. Tpicos Especiais em Engenharia Civil I 47. Trabalho de Concluso de Curso I 48. Tratamento de guas, Esgotos e Resduos 49. Gerncia e Administrao de Obras 50. Patologia e Recuperao de Edificaes 51. Tpicos Especiais em Engenharia Civil II 52. Trabalho de Concluso de Curso II

    A nova estrutura curricular apresenta as seguintes alteraes:

    a) a carga horria total de 4320 horas-aula;

    b) incluso de Sociedade e Educao das Relaes tnico-raciais 40

    horas-aulas.

    A distribuio das disciplinas e cargas horrias por srie constam da estrutura

    curricular a seguir, e as ementas com as respectivas bibliografias compem o Anexo

    A.

  • 53

    ESTRUTURA CURRICULAR DO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL NATAL E MOSSOR Estrutura curricular vigente a partir de 2012.1

    SRIE DISCIPLINAS

    CARGA HORRIA (H/A)

    CH SEMANAL CH Semestral Terica Prtica Total

    1

    Construo do Conhecimento e Metodologia da Pesquisa

    3 0 3 60

    Desenho Tcnico 1 2 3 60

    Introduo Educao Superior 3 0 3 60

    Introduo Engenharia Civil 3 0 3 60

    Leitura e Produo de Texto 3 0 3 60

    Pr-clculo 3 0 3 60

    Subtotal 16 2 18 360

    Atividades Complementares I 20

    Total 1 srie 380

    2

    lgebra Linear 3 0 3 60

    Clculo I 4 0 4 80

    Cincias Aplicadas s Exatas e Engenharias 3 1 4 80

    Gesto de Projetos 3 0 3 60

    Informtica Aplicada s Exatas e Engenharias 1 2 3 60

    Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente 3 0 3 60

    Subtotal 17 3 20 400

    Atividades Complementares II 20

    Total 2 srie 420

    3

    Clculo II 5 0 5 100

    Estatstica e Probabilidade 3 0 3 60

    Expresso Grfica Computacional 1 3 4 80

    Fsica Aplicada Engenharia I 4 1 5 100

    Qumica Geral Experimental 3 1 4 80

    Subtotal 16 5 21 420

    Atividades Complementares III 20

    Total 3 srie 440

    4

    Administrao e Economia 4 0 4 80

    Clculo Numrico 2 1 3 60

    Cincias e Tecnologia dos Materiais 3 1 4 80