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Trichomonas Vaginalis Professora: Janine Fernandes

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Trichomonas Vaginalis

Professora: Janine Fernandes

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Habita o trato genito-urinário masculino e

feminino; Seu formato pode variar entre ovóides,

arredondados ou elipsóides; Possui 4 flagelos anteriores desiguais, uma

membrana ondulante e emitem pseudópodes

para captar alimentos; Medem em média 9,7µm de comprimento por

7 µm de largura;

Morfologia

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O T.vaginalis habita o trato geniturinário do homem e

da mulher, onde produz a infecção e, usualmente, não

sobrevive fora do sistema urogenital.

Habitat

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Os trofozoítos, ao encontrarem ambiente

favorável, começam a multiplicar-se por divisão

binária longitudinal, colonizando-se; Crescem bem em faixa de pH compreendido entre

5,0 e 7,5. Como fonte de energia, utilizam a glicose,

maltose e galactose; o PH da vagina saudável é ácido, ou seja, mais baixo do que 7.

Seu grau normal varia de 3,8 a 4,2.

Ciclo Evolutivo

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Habitat comum e freqüentemente a vagina,

sendo encontrado também em outras porções

do trato genito-urinário da mulher, bem como no

do homem.

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A tricomoníase é uma doença venérea;

Transmitido através da relação sexual e pode

sobreviver por mais de uma semana sob o

prepúcio do homem sadio, após o coito com a

mulher infectada;

Outras formas de transmissão via não sexual

(roupa íntima ou de cama, instalações

sanitárias),o flagelado pode sobreviver por

períodos muito curtos;

Transmissão

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O flagelado pode sobreviver por períodos muito

curtos em roupa íntima ou de cama, instalações

sanitárias e água de banho;

Durante o parto (tricomoníase neonatal);

Transmissão por via não sexual: roupas de cama,

assentos sanitários, de artigos de toalete, de

instrumentos ginecológicos contaminados, de

água de

piscinas e de roupas íntimas.

Transmissão

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O trofozoíta é suscetível a dessecação, mas pode viver fora do seu habitat por algumas horas sob condições de umidade.

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Mulher :

A tricomoníase varia desde assintomática ao estado

agudo;

Período de incubação: 3 a 20 dias;

T. vaginalis infecta principalmente o epitélio do trato

genital;

Vaginite crônica: sintomas leves

Sinais e Sintomas

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Vaginite aguda:

Corrimento vaginal fluido abundante de cor amarelo-

esverdeada e de odor fétido;

Prurido ou irritação vulvovaginal;

Dor durante as relações sexuais( dispareunia);

Dor ao urinar (disúria) e frequência miccional

(polaciúria).

Sinais e Sintomas

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Homem:

Assintomática

Uretrite aguda: corrimento abundante;

Sintomatologia leve: escasso corrimento, disiúria,

desconforto ao urinar (ardência miccional);

Complicações (raras): infertilidade e

prostatite.

Sinais e Sintomas

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A Tricomoníase tem sido associada à:

Doença inflamatória pélvica;

Câncer cervical;

Infertilidade (adesão e oclusão tubária);

Baixo peso de bebês nascidos de mães

infectadas e parto prematuro.

Sinais e Sintomas

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Coleta da amostra – Homem:

Materiais: secreção uretral, urina primeiro jato,

esperma, secreção prostática e material sub-

prepucial

Orientações:

Preferencialmente não estar em uso de

medicação antiparasitária sistêmica ou tópica;

Estar pelo menos há 2 horas sem urinar.

Diagnóstico

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Coleta da amostra -> Mulher:

Material: secreção vaginal

Orientações:

Preferencialmente não estar em uso de

medicação antiparasitária sistêmica ou tópica;

Sem higiene vaginal durante um período de 18 à

24hs anterior à coleta;

Não estar menstruada.

Diagnóstico

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Preservação da amostra

Temporária (Meios de transporte): Solução salina

isotônica (0,15M) glicosada a 0,2%;

Meios de Stuart e Amies;

Permanente: Fixador álcool polivinílico (fixador APV).

Diagnóstico

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A tricomoníase é uma das DST mais prevalentes

no mundo. 170 milhões casos e cerca de 10 a 20

milhões de novos casos por ano;

4,3 milhões de casos por ano no Brasil (SVS, 2006)

A tricomoníase é mais comum em mulheres;

Incide de preferência no grupo etário de 16 a 35

anos;

Epidemiologia

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Mesmas medidas profiláticas recomendadas para o

controle de DST poderão ser aplicadas para a

tricomoníase urogenital;

Devido ao quadro apresentado pela infecção, tanto no

homem como na mulher, o controle depende do

diagnóstico da doença nos pacientes sintomáticos;

E na triagem de mulheres sexualmente ativas.

Profilaxia

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Metronidazol – Flagyl

Tinidazol – Flasigyn

Ornidazol – Tiberal

Em gestantes esses medicamentos não devem ser

usado por via oral, somente pela aplicação local de

cremes, geléias ou óvulos.

Tratamento