14
Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 2: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

2

• Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)- até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente ponha em relevo os termos da diferença, põe Arist6teles à cabeça dos do "partido universal" (como diria K. R. Popper):

'The dispute between the eeonomists of the homo ecotJOmicus sehool and those of the realist, or historieal sehool is a revival of the great eonfliet whieh divided the mediaeval seholasties for several eenturies, between the "Universals" and the .. N ominalists", the former affirming, with Aristotle [sic!] , the reality of abstraet and general ideas, the latter seiug in them nothing but words, names, eategories, eorresponding to no reality. The Nominalists were ultimately vietoriolls, and founded modem scienee ... ' (Etuycl. Brit., voI. 7 da ed. de 1961, pp. 924-5, s. voe. 'EcolJomic Man') (I).

A observação está longe de pecar por excesso de subtileza. Na realidade, não há "revivalismo" algum, mas permanência de uma questão: revive-se, isso sim, com os marginalistas, o foco da questão; por outro lado, à confusão entre os "universais" como conceitos e como "partidários" alia-se a uma outra, entre "nominalistas" e a "escola hist6rica alemã" (assim, noutro lugar; qual delas ?), erroneamente se

(I) Com esta memorável "solução ecléctic'l": 'ln conclusion, then, it must be said that homo oeconomicus has ~ justification in existing, and may form the object of the abstract science of pure economics, but that the object of politicai economy is social mal/, a fact which is, indeed, sufficiently indicated by the very adjective "politicaI'" (ibid., p. 925; grifei)! Para quem se sinta inclinado numa tal direcção, será indubitável que o presente ensaio será de "economia impura" ou "política" (como "adjectivo", é bom lembrar). Na verdade espantoso é que o enciclopedista tenha (contra)feito Aristóteles encabeçar a teoria dos "Universais" antes de tal conclusão! Ver a nota 28, aproveitando um texto célebre da "Política" segundo a trael. porto de Pereira (M.H.) 1971 (p. 426), sobre a ed. de Bywater (Po/{tica, 1 253 a), salvo quanto a nOÀL"rLl<6ç = "sociável".

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 3: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

3

estreitando o dorrúnio da querela e do problema ao foro da diacronia, quando é patente que uma visão sincr6nica (tal como a de Quesnay, Leontief e Sraffa) é suporte bastante para se colocar e decidir toda a questão (ver-se-á, de resto, que o discurso formal em que este ensaio se vem a traduzir após este Prelúdio é anaIltico e sincr6nico, e não sintético e diacr6nico ou "histórico") (2).

Ocorre, pois, situar Aristóteles quanto à questão fundamental; e, desde logo, sem tomar o seu nome como sinédoque (ou antonomásia) da escolástica medieval, como o tomou, p. ex. 0, Francisco Sanches (3); depois, a "autoridade" do estagirita está, obviamente, posta de parte quanto à "filosofia natural" que, no seu tempo, cultivou (cfr. a nota 41), desajudada de descobertas e invenções posteriormente banalizadas; nem nos interessa a " Metafísica" que lhe correspondeu (ou respondeu a essa "Física"), salvo, de novo (cfr. a nota 135 e as notas 3 e 4 a este Ap~ndice), algumas vezes, por exclusão: o Aristóteles que permanece é o da "Política", como já vimos, e o da "Lógica" (Organon), como veremos já.

(2) Nem, obviamente, pode hoje, a frio e à distância, ser-se nominalista crasso; como já se referiu no § 2 (na sequência imediata do § 1), são os conceitos os "seres de relação ou entes de referência" ("seres também, e por direito próprio", de "criação humana" embora), e não os meros nomina ou verba 'corresponding to no reaUty' . Do nominalismo ficou-nos, pois, o sentido exclusivo, em oposição ao "realismo" ôntico das "Ideias inatas" platónicas, e não o inclllsivo, com sua negação de realidade às representações mentais (tal qual da tese averroísta da "dupla verdade" nos fica uma verdade -a da laicização do conhecimento- e não a outra, do fideísmo) .

(3) efr. Almeida 1979, nota 68, observando agora, em relação à perma/l2ncia, que o velho tropo 'Magister dixit!' é ciceroniano e vai dirigido contra uma atitude permane/lte da "escolástica", que sobrepõe à experi2ncia o património (escrito) da "escola", segundo o "argumento de autoridade" (cfr. a obs. à nota 133).

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 4: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

4

2. Para o efeit ,começaremos por aqui mesmo (4): pelo "Arist6teles Lusitano" e seus discípulos Cotlimbricenses. SegWldo Pedro da Fonseca (1526-99), 'O erro de Platão está

(4) Isto se não se começar pelos próprios, como é de boa norma e, aliás, se torna muito fácil agora, aqui. PLA TAo: "Ora, nessa terra, com tais qualidades, a natureza desenvolve-se em proporção, flores e frutos ... E as pedras têm consequentemente uma leveza, transparência e colorido mais belos. As pedras preciosas que nós aqui temos ... não passam de escórias daquelas ... A razão deste facto é que as pedras que lá existem são puras, não corruptas e alteradas como as daqui pela putrcfacção e sabugem que escorrem para os nossos sítios; essas são a origem da desfiguração e doenças das pedras, terra, animais e plantas. Tudo isso é adereço da terra ... Tal adereço mostra-se, na verdade, tão eminente, abundante, gracioso e difundido por toda a terra que contemplá-la é espectáculo de bem­-aventurança" (Fédotl, versão Pereira (M.H.) 1971, p. 381, segundo a ed. Burnet, 110d-ll1c); "Conforme disse, toda a alma (ljiuX~) contemplou a realidade ("ta lív't"(X), ou então não teria vindo para um ser vivo ... Poucas são aquelas que conservam recordação «(Lv-f)(L'fJ) bastantc" (Fedro, ibid., pp. 383-4, 249a-250b); "Suponhamos uns homens numa ... caverna ... serve­-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa emmência, por detrás deles ... pensas que, nestas condições, eles tenham visto ... algo mais do que sombras projectadas pelo fogo na parede oposta da caverna? ... considera ... o que aconteceria se eles fossem soltos ... Naturalmente ... logo que alguém soltasse um ... o deslumbramento impedi-lo-ia de fixar os objectos cujas sombras via outrora ... Não te parece que ele se veria em dificuldades e suporia que os objectos vistos outrora eram mais reais que os que agora lhe mostravam? ... Pois, segundo entendo, no lirnjte do cognoscível é que se avista, a custo, a idéia de Bem ... Entendes que será acaso para admirar, se quem descer destas coisas divinas às humanas fizer gestos errados e parecer ridículo, porque está ofuscado e ainda não se habituou suficientemente às trevas ambientes ... ?" (República, ibid., pp. 404-7, 514a-518b). ARISTÓTELES sob e PLAT Ao: "A seguir ... surgiu o sistema (7tpcxY(Lcx't"dcx) de Platão ... Desde a sua mocidade que convivera ... com a doutrina de Heraclito, de que todo o sensível flui sempre e não existe conhecimento dele. E acabou por aceitar esta hipótese. Ora, como Sócrates tratasse de ética, e não se ocupasse nada da natureza em conjunto, embora procurasse aí o universal, e fosse o primeiro a aplicar o espirito às definições, louvou-o nesse ponto, mas entendeu que isso se verificava com outros objectos, mas não com os sensíveis, porquanto ... estão sempre a mudar. E assim ele chamou tais coisas as ideias (t8écx) dos seres, e afirmou que os objectos sensíveis se nomeiam todos por elas e em virtude da sua relação com elas. Pois, devido à participação «(Llee:~LÇ),

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 5: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

5

em ter projectado na objectividade dos universais e suas relações a existência do seu suporte psíquico' (Pereira 1967, cap. 4.B, p. 344) (5), pelo que nada tem de surpreendente a violência da sua apóstrofe a Platão, já nossa conhecida (da nota 1 ao Ap~ndice I):

havia grande número de particulares com o mesmo nome das formas (éLÔOÇ). Chamando-lhe participação. apenas lhe mudou o nome. De facto, os Pitagóricos dizem que tudo existe à imitação dos números. e Platão, mudando-lhe o nome, diz que é à participação ou imitação das formas, mas deixam fIcar a investigação da sua origem. Para além das coisas (cxtcr6'Y)'r6v) sensíveis (7tpocy(J.cx) e das formas matemáticas, procla­mou a existência de coisas intermédias, que diferem das sensíveis por serem eternas e imóveis, e das formas, por haver muitas semelhantes, mas terem a mesma forma, e uma só. E os elementos de todas elas eram os elementos dos seres" (Metaj{sica, versão Pereira (M.H.) 1971, pp. 426-7, segundo a ed. Jaeger, 987 a-b).

(5) 'Pela distinção entre objectividade da essência e seus modos e existência, real e objectiva, concede a Platão o primado da essência lmiversal e a Aristóteles a prioridade da existência concreta relativamente à existência objectiva no pensamento', prossegue Pereira (p. 345), guia insuprível para o método de Fonseca, aliás de um 'arreigado espírito anti­nominalista' (Pereira 1967, introd. ao cap. 4, p. 280). É claro que nos interessa, também aqui, somente o sentido exclusivo, anti-Urealista", de Fonseca e discípulos, e não a sua udialéctica", aliás importantíssima e de larga e longa influência: ver a nota 6 a este Apê/ldice. De notar que, 'ao contrário de Platão, Aristóteles não pôs o problema da origem metafísica das formas, nem investigou a génese dos níveis diferentes de realidade, que se limitou a observar ... A pergunta pelo fundamento último do hilomorusmo é, neste sentido, platónica e não aristotélica' (Pereira 1967, cap. 3, pp. 235-7, em nota; cfr. a nota 3 a este ensaio), cumprindo acrescentar que aqui arcamos por inteiro com a condenação por udesvio formalista e apofântico", tão lamentosamente lamentado por neo­-escolásticos contemporâneos (cfr. a nota 39); de resto, 'Estudos contemporâneos ... sobre a lógica escolástica têm chamado a atenção para a modernidade do formalismo lógico, que assentou numa clara distinção entre lógica e metafísica ... O aspecto matemático da quantificação do predicado foi conhecido dos medievais pelo nome de suposição [suppositio], que tendia a substituir o conteúdo abstracto e essencialista dos termos por uma classe numerável de indivíduos (nominalismo). Estando o termo vinculado pela sua essencial predicação a um número de sujeitos, seguir-se-á a prioridade da proposição com o consequente primado de

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 6: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

6

"Os universais são por nós conhecidos a partir dos singulares, em que existem, por abstracção ou certa separação não todavia real, mas de razão e de consideração. Ponham-se, por conseguinte, de lado os célebres universais atribuídos a Platão, semelhantes a fábulas de velhas, os quais, se na realidade existissem separados dos singulares (o que Aristóteles acreditou ou fingiu acreditar haver ele assim julgado) não teriam utilidade nem para a questão do seu ser nem do seu conhecimento" (Fonseca 1965, inicio do cap. 4, p. 49 da versão portuguesa desta ed. bilingue);

e a conformidade dos Conimbricenses com o seu mestre pode

conferir-se na sua L6gíca ("Retórica": Couto ed. 1976), donde resulta do próprio sumário, nomeadamente: Proe­mit~m, 3 (De Academícorum et Stoícomm secta) e 4 (De Peri­pateticom/ll secta, et il'genio, doctrinaqHe Aristotelis); bl lsagogem Porfirii, Questões I (Qllíd nam sit lmiversale) , Artigos 2 (NominalitmJ setJteutia proponetllr, et cOlifr4tatur) e 3 (Universalia Platonis, tlt figmeuta rei sCÍl~ntHr), e IV (Utrum res fiant universales operatiotJe intel1ectt~s, et secundum se talis sint) , e ainda ln libros de Posterior. Resolutione, Liber I, caput primum, De Praecognitis, Questão I (Utrum omnis doctritJa sit remi­tJíscentía, an detmo comparata), Artigos 1 (Sententía Platonis de

uma lógica do juízo sobre a do conceito .. . Constituida uma lógica formal independentemente do objecto a que se possa referir, é sobre o trânsito para a ontologia que se abre necessariamente o debate entre as escolas filosóficas ... Só a negação nominalista de qualquer distinção ["diferença ontológica"] a não ser verbal torna vazia e inútil a pergunta pelas condições de possibilidade dos objectos que nos são dados' (Pereira 1967. cap. 3. pp. 256-7 e 253). Por fim. observemos que o "erro de Platão" segundo P. Fonseca imediatamente se reporta à diferença crucial e irredutível entre atitudes gnósio-epistemológicas que nos trouxe até aqui. prenunciando literalmente a apóstrofe de Einstein aos "filósofos" (leia-se "Kant"; veja-se o texto de Einstein 1958 no final do § 8) e. mais em profundidade, a própria forma lógica da alienação religiosa segundo Feuerbach.

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 7: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

7

reminiscentia) e 2 (Exploditur dogma Platonis, et vera sententia statuitur) - tal e qual Joan Robinson: 'when Sais Law is exploded' (Robinson 1966, cap. 6 in fine, p. 51); 'The marginal producti vity theory ... !'as been exploded from within' (Robinson 1977, p. 190) e 'Keynes exploded Marshall' (Robinson 1978c, p. 75) (6).

(6) Para situar estes ilustres (hoje) desconhecidos, mas (então) influentes mestres pensadores (a sua "Lógica" conheceu, à parte a edição pirata de 1604, oito impressões entre 1606 e 1630, e urna trad. chinesa em 1631-2; e as "Instits. Dialécticas" -Fonseca 1964- foram um autêntico 'best seller', pois delas, 'em 'pouco mais de meio século, foram feitas, pelo menos, 53 edições': J. Ferreira Gomes, introd. a Fonseca 1964, p. XXXV), e para marcar distância, eis uma versão parcial do mais recente prefácio a Couto ed. (1976): "Do ponto de vista sistemático, os lógicos da Escola de Coimbra -como, em geral, os jesuítas de todos os tempos- sustentaram um tipo de lógica diferente do da tornística, fundamentando a lógica, não nos entes racionais (entia rationis) como essências idealmente concebidas mas nas operações racionais, a direcção do entendimento (directio illgenii) como processo funcional da construção comunitária dos conceitos. A lógica não é, pois, a ciência dos conceitos, juízos e conclusões como modos de ser idealmente concebidos, mas sim das funções dos conceitos, juízos e conclusões. Os lógicos conimbricenses consideravam a fundamentação da lógica nos entia rationis como uma ficção irrelevante e enganadora .. . Do ponto de vista histórico-hermenêutico, Fonseca e os Conimbricenses só reconheciam como aristotélicas as concepções documentadas nas fontes, e não os desenvolvimentos que posteriormente lhes foram acrescentados, pelo que se esforçaram por conseguir urna versão fiel às fontes de todas as concepções de Aristóteles, em vez de quaisquer justificações com base nos pontos de partida da velha escolástica, comentando essa obra classicamente clara que é o Organon aristotélico somente em passos escolhidos e, realmente, em todos os pontos versados, por meio do chamado lIIodus comme/ltis exegético, i. e. através do esclarecimento verbal dos textos. Especialmente significativo é, no entanto, o comentário sistemático (aliás não exaustivo) por meio do chamado modus quaestio/lis, i. e. através da discussão de resumos da ciência de Aristóteles ou de questões relacionadas com eles" (W. Risse, pref. o a Couto ed. 1976, pp. 3-4, aliás cometendo um lapso de informação -p. 1- sobre o ed. do "tomo V" -Coimbra, 1598: o "vol." II fora cindido em 2 "tomos", pelo que a obra perfez 5 "vols." em 6 "tomos"­que identifica como Manuel de Góis, o ed. dos 4 antecedentes e 'a força, propulsora [do] empreendimento' -Stegmüller 1959, p. 97-: isto

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 8: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

8

3. Por fim, ficamos com um editor recente dos "Segundos Analíticos" de Aristóteles, de "confessada difi­culdade ... usados quase exclusivamente por matemáticos e geómetras', segundo João de Salisbúria fora do alcance da escolástica do seu tempo (séc. XII), 'nisi forte in tractu Hibero veZ confinio Affricae' (Pereira 1967, introd. ao cap. 4, p. 210 e nota 98), precisamente ao comentar uma proposição que Boole utilizou como epígrafe geral à sua obra mais

importante ('):

apesar de atribuir a infomlação ao autor cit., op. cit., p. 97, que, no entanto, refere como ed. Cosme de Magalhães}. Cumpre, por fim, esclarecer que se defende, como referente, a permanêrlcia do Aristóteles da "Lógica" com o que tem de próprio, mas sem o próprio da escolástica (P. O. Kristeller, candidamente, propõe que se abandone o adjetivo "averroísta" para quem adira à "doutrina da dupla verdade" ou da "independência da filosofia em relação à teologia", a favor de "aristoteliano serolarizaJo" -ap. Pereira 1967, nota 10 ao cap. 3, pp. 187-8-, como se o estagirita houvesse sido nado e criado no seio da Igreja!).

(1) No próprio rosto, que se regista aqui substituindo o original grego pela versão inglesa de Jonathan Bames: 'THE MA THEMA TI CAL ANAL YSIS / OF LOGIC. / BEING AN ESSA Y TOW ARDS A CALCULUS / OF DEDUCTIVE REASONING / BY GEORGE BOOLE. / ["AIl the sciences associate with one another in respect of the common iterns (I call common those which they use as demonstrating from them - not those about which they prove nor what they prove}"] / / ARISTOTLE, Anal. Post., lib. I, cap. XI. / Cambridge: / MACMILLAN, BARCLAY, & MACMILLAN; / LONDON: GEORGE BELL. /- / 1847'. A. N. Whitehead que, segundo a sua lenda, "não escrevia, só pensava", ao menos uma vez falou ou escreveu demais, sentenciando que 'A science which hesitates to forget its founders is lost. To this hesitation I ascribe the barrenness oflogic' (epígrafe a Stebbing 1942; grifei 'forget': eu poria 'retain'); os problemas e teoremas de hoje só poderão ser iluminados, em perspectiva, pelas raízes que os alimentam, e a ignorância por profissão só pode conduzir à conhecida condenação de Jorge Santayana a repetir os erros e impasses que se perfilam, com nitidez meridiana, à luz primeira das formas (avatares) mais precoces (como única glosa -aliás neutral ou indiférente- a este tema imortal, aqui se deixa apenas o belíssimo dito de T. S. Eliot que Blaug 1985 traz como epígrafe: 'Someone said: "The dead writers are remote from us because we know so much more than they did." Precisely, and they are that which we know.'). O encanto renovado dos Analytica posteriora deriva, em boa

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 9: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

61

RUSSBLL 1939, Bertrand, The prob/ems of philosophy, OUP ... , trad. porto e pref. o de António Sérgio, Coimbra, Arménio Amado.

SACAN 19n, Carl, The dragons of Eden: Speculations on the evolution of human intelligence, NY, Random House.

SACAN 1981, Carl, Cosmos (EUA, 1980), Londres, Macdonald & Coo SALAZAR 1927, António de Oliveira, Economia po/{tica, 'Apontamentos

coligidos das prelecções do Sr. Doutor Oliveira Salazar' por Alberto Menano, Coimbra (s. e.).

SAMUBLSON 1947, Paul A., Foundations of economic analysis, HUP. SAMUBLSON 1962, Paul A., Parable and realism in capital theory: The surro­

gate production function, RES 2 (2) Jun., 193-206. SAMUBLSON 1966a, Paul A., A summing up, QJE 75(4) Nov., 568-83. SAMUBLSON 1966b, Paul A., Rejoináer: Agreements, disagreements, doubts,

and the case of ináuceá Harroá-nel4tral tec/mical change, RE&S 48(4) Nov., 444-8.

SAMUBLSON 1967, Paul A., Marxian economics as economics, AER 62(2) Mai., P&P, 616-23.

SAMUELSON 1970a, Paul A., The "transformation" from Marxian "values" to competi tive "prices": A process of rejection aná replacement, nos 'Proceedings of the National Academy of Sciences', Set. de 1970, reprod. fac simile nos seus Col/ecteá scientific papers, vol. III, 309-11.

SAMUBLSON 1970b, Paul A., Maximum principies in analytical economics, 'Nobel Memorial Lecture, December 11 , 1970', reimpr. fac simile nos seus Collected sicentific papers, vol. III, 2-16.

SAMUBLSON 1971, Paul A., Unáerstanáing the Marxian t1otion of exploitation: A summary of the so cal/eá transformatiotl problem between Marxian values aná competitive prices, JEL 9(2) Jun., 399-431.

SAMUBLSON 1972, Paul A., The economics of Marx: An ecumenical Reply (de facto, a Abba Lemer), JEL 10(1) Mar. , 51-7.

SAMUBLSON 1973, Paul A., Samuelson' s "Reply on Marxian matters" (a M. Bronfenbrenner), JEL 11(1) Mar. , 64-8.

SAMUBLSON 1974a, Paul A., Marx as a mathematical economist: Steaáy­state atlá exponential growth, em George Horwich I: Paul Samuelson (eds.) , Trade, stability and macroecollomic essays in honour of Lloyá A . Metzler, NY, Academic Press, 269-308.

SAMUBLSON 1974b, Paul A., Rejoinder: Merlin unc1othed. Afinal word, JEL 12(1) Mar., 75-7.

SAMUBLSON 1976, Paul A., IlIterest rate determitlation aná oversimplifying parab/es: A summing up, em M. Brown, K. Sato & P. Zarembka (eds.) , Essays in modem capital theory, Amsterdão, North Holland, 1976, reimpr. fac simile nos seus Col/ecteá scielltific papers, vol. IV, 113-31.

SAMUBLSON 1977, Paul A., A quantllm-theory //Iodel of economics : Is the co-oráinating etltrepreneur just worth his profits?, em J. Bhagwati & R . S. Eckhaus (cds.) 1973,229-35 (reimpr. em Coi. sc. papers, vol. IV).

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 10: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

62

SAMUELSON 1980, Paul A., Ecotlomics (1951 1), 11.' ed. 'with the assistance in statistical updating of William Samuelson' (& aI.), NY &c, McGraw-Hill.

SAMUELSON & MODIGUANI 1966, Paul A., & Franco, Tlle Pasiuetti paradox iII Neoclassical aud more gelleral models, RES 33(4) Out., 269-301.

SAY 1861, Jean-Baptiste, Traitl d'écouomie politique ou simple expositiou de la malliere dout se forment, se distribuent et se COIISOtllmetlt les richesses (18031 ••• 18265), 7.' ed., de acordo com a 6.' (p6stuma, edito por Horace Say, filho do autor), com uma notícia biogr. por (M.) A. Clément, Paris, Guillaumin & Cie.

SCHUMPETBR 1949, Joseph A., Sciellce and ideology ('Presidential address delivered at the Sixty-fust Annual Meeting of the' AEA, 'Cleve­land, Ohio, December 28,1948'), AER 39(2) Mar., 345-59.

SCHUMPETBR 1951, Joseph A., Ten great eco'lomists form Marx to Keynes, cd. p6stuma, com um pref. o de Elisabeth Boody Schumpeter, OUP.

SCHUMPETBR 1954, Joseph A., History of ecollomic atlalysis 'edited from manuscript by Elizabeth Boody Schumpeter', Londres (&c.) , George Allen & Unwin.

SmvEs 1970, Enunanuel Joseph, Qu'est que le Tim étal? (1789 1,2,3), edição crítica por Edme Chanlpion e Alphonse Aulard (1888) reeditada com um pref. o de Jean Tullard, PUF.

SBN 1970, Amartya, The impossibility of a Paretian liberal, JPE 78(1) Jan.-Fev., 152-7.

SBN 1979, Amartya, Personal 14ti!ities aud public judgments: ar what's wrong with wdfare ecouomics, EC) 89(3) Set., 537-58.

SÉRGIO 1971 , Ant6nio, A cotlqt/ista de Cet/ta (Etlsaio de interpretação não romdntica do texto de Azurara) (19201), nas suas Obras Completas, Ensaios, Tomo I, 'Edição crítica orientada por Castelo Branco Chaves, Vitorino Magalhães Godinho, Rui Grácio e Joe! Sertão' conforme a 2. • ed. (1949), Lx. a, Sá da Costa, 253-71.

SHOUL 1957, Berruce, Marx atld Say's law, Q]E 71(4) Nov., 611-29. SHOV1! 1933, Gerald F., Recensão de Hicks 1964 (19321), EC) 43 (3) Set.,

reÍnlpr. em Hicks 1964 como "documento", secção II, 249-67. SHOV1! 1942, Gerald F., The place of Marshall's "Principies" itl the

development of economic theory, ECI 52(4) Dez., 294-329. SHOV1! 1944, Gcrald F., Mrs. Robiusotl 011 Marxian econol/!ics (recensão

de Robinson 1966 -19421),ECI 54(1) Abr., 47-61. SILVA & SOARES 1980, Carlos Tavares da, & Joaquina, O "Bronze do SO"

na Area de Sines, em J. Soares & ai., Descobertas arqt4eológicas no Sul de Portugal, Centro de Hist6ria da Universidade de Lisboa & Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, 37-42.

SIMON 1966, Herbert A., Theories of decision-making iII economics and behavioural science, AEA & Royal Economic Society, Surveys of economic theory, vol. 1II (Resource allocation), 1-28 (H. A. Simon,

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 11: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

63

Theories of decision-making ín economics, AER 49 (2) Jun. de 1959, 253-83).

SIMON 1981, Herbert A., The sciences of the artificial, MIT Press (19701)

2.' cd., 1981, trad. porto de Luís Moniz Pereira, As ci2ncias do artificial, 'com um prefácio do autor à edição portuguesa' , Coimbra, Arménio Amado.

SMITH 1901, Adam, Ali inquiry itlto the nature and causes of the wealth of nations (17761), "com um ensaio lntrodutório" de J. Shield Nicholson (pp. 3-32), T. Nelson & Sons.

SMITH 1970, Adam, id., ed. incompleta dos 2 primeiros livros, com uma Introd. de Andrew Skinner (pp. 11-98), PNG.

SMITH (M.) 1970, Manuel, Whither our ology, JPE 78(4) Ago. 616. SOLOW 1956, Robert M., A contributioll to the theory of ecollomic growth,

QJE 70(1) Mar., 65-94 (reimpr. fac simile em Newman (ed.) 1968 II, 142-71).

SOUSA 1967, Alfredo de, La formation et la répartition du produit (Un commentaire et un essai), REP 77(3) MaL-Jun., 521-9.

SOUSA 19R3a, Alfredo de, A dual for Pasinetti's paradox, ECA 7(2) Mar., 407-13.

SOUSA 1983b, Alfredo de, Interest rate and capital intensity, ECA 7(3) Out., 519-30.

SRAFFA 1925, Piero, Sulle relazioni fra costo e quantità prodotta ((1925)), AEC 2 (1925-6), 277-328.

SRAFFA 1926, Piero, Tlte laws of retums utlder competitive cOllditiom, ECJ 36(4) Dez., 535-50, reimpr. cm Stigler & Boulding (eds.) 1952, 180-97 (trad. ingl. anónima do original ital. Le leggi della produttività in regime di conCOTT/!tIza, publico o na NCE, 591-604).

SRAFFA 1937a, Piero, A criticism (a D. Robertson), ECJ 40(1) Mar. 1930, 89-92, trad. ital. · de P. Baffi, Una critica, NCE, 617-9.

SRAFFA 1937b, Piero, trépica sem título a D . Robertson, ECJ 40(1) Mar. 1930,93, trad. ital.· de P. Baffi, NCE, 620.

SRAFFA 1960, Piero, Productioll of cO/nl1lodities by means of commodities. Prelude to a critique of economic theory, CUP (reimpr. de 1963, com um lapso de notação corrigido).

SRAFFA 1970, Piero, Carta a Peter Newman, em Ann Arbor (Mich., USA), datada do ' Trinity College, Cambridge, England, June41962', publ. em apenso a Bharadwaj 1970,424 (trad. it. de Anna Carabelli, em Lunghini (ed.) 1975a, 20-1).

SRAFFA 1975, Piero, Écrits d'économie politique (à parte Sraffa 1960), "trad. de G. Faccarello ... pref. o de G. Abraham-Frois", Paris,Économica.

STEBDMAN 1977, 1an, Marx after Sraffa, Londres, New Left Books. STEBBlNG 1942, L. Susan, A modem illtroduction to logic (19301) , 3.' ed. ,

Londres, Methuen & Co .. STEGMÜLLBR 1959, Friedrich, Filosofia e teologia lias Universidades de

Coimbra e Évora, Coimbra, FLUC.

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 12: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

64

SnGum & BOULDING 1952, George J., & Kenneth E. (eds.) , Readings i" price theory ('selected by ... the' ABA), Chicago, Richard D. lrwin, Inc.

SYMPOSIUM, ECJ 1922-4, 0/1 empty econolllic boxes Oohn H. Clapham, A. C. Pigou e D. H. Robertson); reimpr. em Stigler & Boulding (eds.) 1952,119-59.

SYMPOSIUM, ECJ 1930, Sylllposium: "Increasing returns and the represeutative fin,,", 40(1) Mar, 79-116 (D. H. Robertson, G. F. Shove e P. Sraffa).

SYMPOSIUM, RES 1966 (na sequência imediata de Samuelson & Modigliani 1966), 33(4) Out., 269-335 (p.A.S. & F.M., N. Kaldor, J. Robinson , P. Sraffa e K. Sato).

SYMPOSIUM, QJE 1966, Paradoxes in th( capital theory: A symposium, 80(4) Nov., 503-83 (M. Bruno, E. Burmeister & E. Sheschinski, P. Garegnani; D. Levhari & P. A. Samuelson; M. Morishima).

SYMPOSIUM, JEL 1974, COllOqUÍlIIII: Otl Marx, the tratlsforlllatiotl problem and opadty, 12(1) Mar., 51-77 (W. J. Baumol, P. A. Samuelson e M. Morishima).

SYMPOSIUM, ABR 1975, The IlIIma/l capital approach: AlI appraisal, 65(2) Mai., P&P, 63-82 (F. Welech e S. Bowles & H. Gintis).

TRABANT 1980, Jürgen, Elemelltetl der Semiotik, Munique, Oscar Beck, 1976, trad. porto de M. C. Cary rev. por Wanda Ramos, Elementos de semi6tica, Lx. a, Ed. Presença.

TSURU 1954, Shigeto, Kemles versus Marx: The methodology oi aggregates, em Kurihara (ed.) 1954, 320-44 (reimpr. em Horowitz, ed., 1968, 176-202).

UHR 1951, Carl G., IV/ut Wicksell- A centellial evaluation, AER 41(5) Dez., 829-60.

VINER 1949, Jacob, Belltham alld]. S. Mill: The utiliariatl background, AER 39(2) Mar., 360-82.

VIVO 1981, Giancarlo de, John Stuart Mill on value, CJE 5(1), 67-9. VIVO 1985, Giancarlo de, Robert Torrens and Ricardo's "com ratio" theory

oi profits, CE) 9(1) Mar., 89-92. VOLTAIRE 1964, François-Marie Arouet (Voltaire), Diccionaire philoso­

phique (Portatif) (17641 ... 17724), "cronologia e prefácio de René Pomeau", Paris, Garnier /Flammarion.

WAl.RAS 1926, Léon, Éléments d'écollomie politique pure on théorie de la richesse sociale (vol. I, 18741; vol. II, 18771; 18892 •.. 19004; 19004bis), "edição definitiva, revista e aumentada pelo autor", Paris (R. Pichon & R. Durand-Anzias) e Lausanne (F. Rouge).

W Al.RAS 1936a, Léon, Études d'écollomie sociale (Théorie de la répartition de la richesse sociale) (18961), "edição definitiva ao cuidado de G. Leduc", Lausanne (F. Rou~e) e Paris (R. Pichon & R. Durand-Auzias).

WAUAS 1936b, Léon, Etudes d'économie politique appliquée (Théorie de la production de la rechesse sociale) (18981), "edição definitiva ao cuidado

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 13: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

65

de G. Leduc", Lausanne (F. Rouge) e Paris (R. Pichon & R. Durand-Auzias).

W ALAAS 1936c, Uon, Un econol1liste i"connu: HUlllann-Henri Gossen, 18851, no Joumal des Iconomistes, Abr. e Mai., reimpr. em Walras 1936a, 351-74.

WALRAS 1936d, Uon, Thlorie de la proprilté, 18961, na Rlvue socioliste 23 (138) Jun., 668-81 e 24 (139) Jul., 23-35 (seg. Jaffé 1~77, p. 373 e bibliogr., perante a falta da nota 1 ao titulo de Walras 1936d), reimpr. em Wa1ras 1936a, 205-39.

W ALAAS 1936e, Léon, Esquisse d'une doctrine Iconomique et sociale (posterior a Março de 1895~ provavelmente, 18961), reimpr. em Walras 1936b, 449-95.

W ALRAS 1936f, Uon, Thlorie gl"érale de la soeilté, 'Leçons publiques faites a Paris (1867-68)', reimpr. em Walras 1936a, 175-96.

WALRAS 1936g, Uon, Méthode de conciliation et de synthese ((1868}), 18961,

na Rlvue soda liste de 15 de Abril, reimpr. em Walras 1936a, 175-202.

W ALAAS 1936h, Léon, La questio" sociale (posterior a 22 de Julho de 1880, enl resposta a um art. homónimo de Charles Secrétan, na Gazette de Lausanne daquela data), em Walras 1936a, 240-6.

WALAAS 1938, Uon, Abregl des Élel1lents d'lconomie politique pure, "com uma advertência e revisão de Gaston Leduc", Paris (R. Pichon & R . Durand-Auzias) e Lausanne (F. Rouge).

WElZSAcKER 1973, Carl Christian v., Modem capital theory and the conctpt of exploitation, KYK 26(2}, 245-80.

WmTAKER 1972, J. K., Priva te wealth as an obstacle to Pareto optimality7, RES 39(3} Out., 325-9.

WICKSELL 1893, Knut, tJber Wert, Kapital und Rent naeh den nelleren nationalokonomischeu Theorien, lena, Gustav Fischer (reimpr. foe simile da LSE, 1933).

WICKSELL 1834a, Knut, Lectures on politicai economy, trad. ingl. de um original sueco em 2 vols. (1: 19011; II: 19061), 19112, por E . Classen, e "editado com uma introdução de Lionel Robbins", em 2 vols., 1 ('General theory' ) e II (' Money') (trad. alem. de 1922, Vorlessungen über National ó'konomie), Londres, George Routledge & Sons, vol. , I.

WICKSELL 1834b, Knut, Dr. Gustav Akerman's "Real Kapital und Kapitalzinns" & A mathematieal analysis of Dr. Ãkerman's problem, trad. ingl. de uma recensão e um artigo escritos em Sueco e publicados no Economisk tidskri!t de 1923, n.Os 5 e 6, 145-80, em Apptnáix 2, (a) (258-73) e (b) (274-99) a Wicksell1934a.

WICKSTEED 1933a, Philip H., The eommon seme of politicai eeonomy and selected papers and reviews of econol1lic theory {Londres, Macrni1lan, 19101, para a 1.' obra}, "editado com uma introdução de Lione! Robbins", 2 vols. (paginação seguida), Londres, George Roudedge & Sons.

5

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Page 14: Versão integral disponível em digitalis.uc2 • Platon, Aristote, Descartes, Leibniz, Kant, et autres métaphysiciens' (ibid.)-até à EtJCyclopaedia Britatmica que, embora argutamente

66

WICXSTEED 1933b, Phi1ip H., Stalllty JevoIIs (originariamente publicado no Palgravt's dic. of pol. tc., 2.' ed., vol. 11), reimpr. em Wic\csteed 1973a, 801-12.

WICXSTBBD 1933c, Plúlip H., Pareto's "Manuale di tcollomia politica", ECI 16(4) Dez. 1906,553-7, reimpr. em Wicksteed 1934a, 814-5.

WICKSTB.BD 1933d, Philip H., "Das Kapital": A Critiosm, em To-Jay (ns) 2, Out. 1884,388-409, reimpr. em Wicksteed 1933a, 705-24.

WICXSTBBD 1933e, Philip H., PoliticaI uOllomy and psychology (origina­riamente publ. no Palgrave's Dic., 2.' ed., vol. III), reimpr. em Wicksteed 1933a, 766-71.

WICKSTB.BD 1933f, Philip H., The scope (md ",ethod of politicai tcO/lo/l/y in the light of the "",arginal" theory of value atld distribution ('Presi­dential Address to section F of the British Association, Birmin­gham, 1913), reimpr. em Wicksteed 1933a, 772-96.

WrrrCBNSTEIN 1961, Ludwig, Troctntus logic~philosophicus (( ... 1918)) (19211, s. n. Logic~philosophische Abhnnd/uIIg, nos Anna/en der Naturphilosophie 14, 185-262), ed. bilingue, com trad. ingl. de D. F. Peus & B. F. McGuinnes e uma introd. de Bertrand Russell (pp. ixxxii), Londres, Rourledge & Kegan Paul.

WrrrCBNSTEIN 1967, Ludwig, PI,ilosophiscl,e UntersuchuIIgen/Philoso­phical investigations ((1: 1945; II: 1947-9)), ed. bilingue, com trad. ingl. de G.E.M. Anscombe (19531; 19582), 3.' ed., com um índice, Oxford, Basil Blackwell.

WrrrcBNsTEIN 1978, Ludwig, Bemerkllngeu iiber die Crulldloge" der Mathematik / Remnrks on the fou/ldntions of/l/athel/loties ((1937-44)), ed. bilingue, ed. e trad. por G. H. v. Wright, R. Rhees & G. E. M. Anscombe, com um pref. o dos eds. (19561), 3. ' ed., Oxford, Basil Blackwell.

WrrrCBNSTEIN 1984, Ludwig, Verlllisc/'te Bel/lerkutlgeu ((1914-51)), trads. e "editadas por G. H. von Wright com a colaboração de Heikki Nyman" (19771; 19782) , Oxford, Basil Blackwell, ed. bilingue, Vermiscl,te BemerkuIIgel1/ Remarques IIIeléeS, com trad. franco de Gerard Granel , Trans-Europ-Press (s. 1.).

WOLFB 1954, J. N ., The represtntative fi"'" EC) 64(2) Jun., 337-49.

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt