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NORMAS - CIABA1. Proibido utilizar e manter ligado notebook/tablet em sala de aula;
2. Proibido utilizar e manter ligado celular em sala de aula;
3. Proibido utilizar fone de ouvido.
4. Proibido comer em sala aula.
5. Em caso de atraso justificado, será permitida a entrada do aluno até 10 minutos
após o início da aula;6. Em caso de sono, o aluno deverá ficar em pé na sala de aula;
7. Em caso de dormir em sala, será concedida a tolerância de uma vez paraexecutar o seguinte procedimento: ser chamado, dirigir-se ao banheiro, lavar orosto e retornar . Repetindo o ato, será encaminhado ao SOE e receberá falta;
8. Durante a execução das práticas de laboratório, todos devem permanecer nolaboratório. Caso algum grupo tenha que permanecer em sala, mas nãoexecutar a tarefa determinada pelo professor será encaminhado ao SOE ereceberá falta;
9. Obrigatório o Xerife ordenar o “Levantai-vos” quando o professor entrar emsala de aula;
10. As carteiras devem estar alinhadas em filas;e
11. Durante a avaliação seja flagrado procedimento de consulta não permitida, amesma será recolhida, atribuída nota zero e encaminhado o processo ao SOE. 1
CONHECIMENTOS ELEMENTARESDE PRIMEIROS SOCORROS
Profª Janaina M. SettoMestre em Saúde e Nutrição/UFOP
Especialista em Enfermagem do Trabalho e UTI [email protected]
(EPS 1– 20 h)
2
Sumário da Disciplina
1. Primeiros Socorros – Introdução;
2. Sinais Vitais;
3. Parada Cardiorrespiratória/Suporte Básico deVida;
4. Traumas elétricos, lesões por raios;
5. Queimaduras;
6. Hemorragias, choque hemorrágico;
7. Transporte de acidentados.3
Objetivos da Disciplina
Proporcionar ao aluno conhecimentos de primeiros socorros para serem aplicados a
bordo de embarcações.
4
Objetivos do Professor
“Proporcionar conhecimentos ao aluno para que omesmo possa aplicar os primeiros socorros no
ambiente de trabalho, no domicílio e nacomunidade; de forma que possa beneficiar oscolegas de trabalho, os familiares, os amigos, a
sociedade e a si mesmo.”
(Profª Janaina M. Setto)
5
Primeiros Socorros - Introdução
(Aula 1)
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Plano de Aula
• Primeiros Socorros;
• Omissão de Socorro;
• Acidente;
• Acidente de trabalho;
• Urgência;
• Emergência;
• Objetivos do Socorrista;
• Compromisso do Socorrista;
• Precauções do Socorrista;
• Recursos utilizados no APH.7
O que sabemos sobrePrimeiros Socorros?
8
Primeiros Socorros
• São as primeiras medidas tomadas no local do acidenteou mal súbito.
• É o atendimento inicial e temporário, que pode serexecutado por qualquer pessoa treinada, até a chegadade um socorro profissional.
(LATE, 2013)
A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentosteóricos e práticos por parte de quem os aplica.
9
Omissão de Socorro
"Artigo 135” do Código Penal:
Deixar de prestar assistência, quandopossível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoainválida ou ferida, ao desamparo ou emgrave e iminente perigo; ou não pedir,nesses casos, o socorro da autoridade
pública.
(Código Penal Brasileiro, 1940)10
Omissão de Socorro
Pena:
Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, oumulta.
Parágrafo único. “A pena é aumentada demetade, se da omissão resulta lesão corporalde natureza grave, e triplicada, se resulta amorte."
(Código Penal Brasileiro, 1940)11
Primeiros socorros a bordo
• Você é o socorrista a bordo.
• Se necessário, terá que prestar os primeiros socorrosaté chegar em terra.
• Mantenha organizada a "farmácia de bordo“.
Marinha do Brasil/DPC, 2010 12
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Primeiros socorros a bordo
• A emergência médica (ambulância) já deverá estaravisada quando chegar em terra.
• É importante que todos os membros da tripulação seencontrem preparados para administrar os primeirossocorros.
• Para isso devem possuir conhecimentos suficientes parasaber quando aplicar medidas urgentes e saber quando otratamento poderá ser adiado até a chegada de ajudaespecializada.
Marinha do Brasil/DPC, 2010 13
• Lesão corporal ou pertubação que cause morte ousequelas, permanentes ou temporárias;
• Não há intencionalidade, mas são ocasionados porfatores reversíveis e passíveis de prevenção;
(LATE, 2013)
Acidente
14
• Organização Mundial de Saúde
(LATE, 2013)
Acidente
15
• Acidente que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço daempresa, provocando lesão corporal ou pertubação que causemorte, perda ou redução da capacidade para o trabalho,permanente ou temporária.
Causadas pelas condições de trabalho =432.254
Transição da casa-trabalho e vice-versa = 111.601
Geradas pelo desempenho de suasatividades profissionais = 15.226
AcidentesTípicos
Acidentesde Trajeto
DoençasProfissionais (AEPS, 2013)
Acidente de Trabalho
16
Brasil
Acidentes s/ CAT= 158.830
Total = 717.911
Urgência
• Condições de danos à saúde que não implicam
em risco de morte, necessita atendimentomediato.
• Consideramos como prioridade moderada deatendimento.
17(CFM, 1995)
Urgência
Exemplos:
– Dor torácica sem complicações respiratórias; – Alguns tipos de queimaduras;
– Fraturas sem sinais de choques e outras lesõesmais sérias;
– Vômito e diarréia, acompanhados ou não porfebre abaixo de 39º C;
– Sangramentos e ferimentos leves e moderados.
18(CFM, 1995)
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Emergência
• Condições de danos à saúde que implicam emrisco de morte, exigindo atendimento imediato.
• Consideramos alta prioridade de atendimento.
19(CFM, 1995)
Emergência
Exemplos:
– parada cardiorrespiratória (PCR); – dor torácica acompanhada de desconforto respiratório;
– politrauma; – hemorragias de alta intensidade; – queimaduras extensas, – perda do nível de consciência; – intoxicaçãoem geral; – perfuração por arma de fogo(PAF); – ferimentos por arma branca; – estados de choque; – estado febril acima de 40º C; – complicações na gestações.
(CFM, 1995)20
Por que realizar os Primeiros Socorros?
Porque a principal causa de morte pré-hospitalar é a falta de atendimento.
A segunda causa é o socorro inadequado.
(PHTLS, 2011; LATE, 2013)21
Situações de Urgência e Emergência
Os acidentes e incidentes representam um dosmais sérios problemas de saúde pública,
constituindo-se na principal causa de mortes einvalidez entre jovens e crianças. Os acidentes
destroem a saúde, a vida e a família demilhões de pessoas.
22(Minas Gerais, 2012)
“Quando aplicados com eficiência, os primeirossocorros significam a diferença entre “vida emorte”, “recuperação rápida e hospitalização
prolongada” ou “ invalidez temporária einvalidez permanente”.
Situações de Urgência e Emergência
23(Minas Gerais, 2012)
Atendimento Pré-Hospitalar
• Todo atendimento emergencial realizado em ambienteextra-hospitalar.
• Deve ser realizado por profissionais “especialmentetreinados.”
• As equipes:
– Salvamento: retirar vítimas de situações hostis,possibilita o trabalho da equipe SBV.
– SBV: atendimentos sem a realização deprocedimentos médicos invasivos.
– SAV: atendimento à vítimas qualquer que seja seuprognóstico. (PHTLS, 2011) 24
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Objetivos do Socorrista
• Preservar a vida;
• Evitar mais danos à vítima;
• Evitar o pânico e tranquilizar a mesma;
• Isolar, sinalizar e proteger o local para prevenir
novo acidente.
25
Compromisso do Socorrista
Manter-se atualizado;
Ter uma atitude ética e responsável com as vítimas;
Reconhecer os seus limites;
Aprender a ouvir, integrar e liderar as equipes.
(LATE, 2013)26
Precauções para o Socorrista
Objetivo: Prevenção de doenças infectocontagiosas(HIV, hepatite B, hepatite C e outras).
Evitar o contato com sangue, vômito, saliva e outrosfluídos corpóreos.
(LATE, 2013) 27
Precauções para o Socorrista
Evite o contato com sangue, vômito, saliva e outrosfluídos corpóreos;
Utilize de EPI’s (luvas descartáveis, na ausência, use umsaco plástico);
Ventilador manual (ambú), máscara-válvula ou máscara-lenço descartável.
(LATE, 2013) 28
Recursos Utilizados no APH
Equipamentos de comunicaçãomóvel e portátil
29
Recursos Utilizados no APH
Equipamentos para segurança no local do
acidente
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Recursos Utilizados no APH
Equipamentos para ventilação no Atendimento Pré-hospitalar:
Ventilador manual (ambú), máscara-válvulaou máscara-lenço descartável,
Cilindro de O2,
Luvas descartáveis,
Aspirador de secreções.
(PHTLS, 2011; LATE, 2013)31
Recursos Utilizados no APH
32
Recursos Utilizados no APHMateriais para curativo:
Ataduras,
Compressas de gaze,
Tesoura,
Esparadrapo,
Luvas descartáveis,
Materiais para verificar sinais vitais:
Aparelho de pressão arterial digital,
Oxímetro de pulso,(PHTLS, 2011; LATE, 2013)
33
Recursos Utilizados no APH
Kit parto
Acessórios:
Maca,
Lençol,
Cobertor,
Manta de alumínio.
(PHTLS, 2011; LATE, 2013)34
Maca
Recursos Utilizados no APH
Colar cervicalPrancha longa
35
Referências• Ministério da Previdência Social. Anuário Estatístico da Previdência Social 2013.
Acidentes de Trabalho. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeps-2013-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2013/aeps-2013-secao-iv-acidentes-do-trabalho/aeps-2013-secao-iv-acidentes-do-trabalho-tabelas/ Acesso em:26 jan. 2016.
• Conselho Federal de Medicina. Resolução nº 1.451, 1995.• Código Penal Brasileiro. Decreto Lei nº 2.848, 07 de dezembro de 1940.
• Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ – LATE. Prevenção e PrimeirosSocorros, 6ª Edição -2013.
• Minas Gerais. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais . Guia curricular:módulo III: participando do cuidado de enfermagem a partir do processo saúde doença,atuando na recuperação da saúde do indivíduo grave/crítico: unidade 3: cuidados deenfermagem na recuperação da saúde do indivíduo grave/crítico em situações deurgência e emergência: guia do docente / Escola de Saúde Pública do Estado de MinasGerais. - Belo Horizonte: ESP-MG, 2012.
• PHTLS/NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. [tradução RenataScavone et al.]. - 7.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
• Tribunal Superior do Trabalho – TST. Programa Nacional de Prevenção de Prevenção deAcidentes de Trabalho. Acesso em 17 de agosto de 2013. Disponível em:http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/resolucao. 36
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Sinais de Vitais
37
(Aula 2)
Plano de Aula
• Nível de Consciência;
• Sinais vitais: temperatura, respiração, pulso, epressão arterial.
38
Sinais Vitais
• São aqueles sinais que evidenciam ofuncionamento e as alterações da funçãocorporal.
Importância dos sinais vitais:
• Estão relacionados à existência e manutenção davida.
39(Marinha do Brasil, 2010)
Nível de Consciência
Verificar nível de consciência:
• Chamar a vítima;
• Vítima consciente, aplicar o Método AMPLA:
A – alergia
M – medicamento
P – passado médico (problemas de saúde)
L – líquidos e alimentos (o que ingeriu e a que horas?)
A – ambiente (avaliar o local p/ identificar o mecanismodo trauma)40(Garcia, 2010)
Sinais Vitais
• temperatura;
• pulso;
• respiração;
• pressão arterial.
41(Garcia, 2010)
Temperatura corporal
• Resulta do equilíbrio térmico mantido entre o ganho
e a perda de calor pelo organismo.• É importante indicador da atividade metabólica.
• Está sujeita a variáveis individuais devido a fatoresfisiológicos como: exercícios, digestão, temperaturaambiente e estado emocional.
• Temperatura média varia de 36 a 36,8ºC.
• O termômetro deve ser mantido sob a axila seca, por3 a 5 minutos.
42(Marinha do Brasil, 2010)
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Temperatura corporal
Febril: Temperatura de 37,5 a 37,9º CFebre: Temperatura ≥ 38ºC
43(Marinha do Brasil, 2010)
Febre
• É a elevação da temperatura do corpo acima damédia normal.
• Tumores, infecções, acidentes vasculares outraumatismos podem afetar diretamente ohipotálamo e, com isso, perturbar o mecanismo deregulagem de calor do corpo.
• A febre deve ser vista também como um sinal dedefesa.
44(Marinha do Brasil, 2010)
Febre
• Perda de apetite,
• Mal-estar,
• Pulso rápido,
• Sudorese,
• Temperatura > 38º C,
• Respiração rápida,
• Hiperemia da pele,
• Calafrios,
• Dor de cabeça.
45(Marinha do Brasil, 2010)
A vítima de febre ser acompanhada dos seguintessintomas:
FebreConduta:
• Aplicar compressas úmidas na testa, pescoço, axilas evirilhas que são as áreas por onde passam os grandesvasos sanguíneos.
• Quando a vítima for adulto, submetê-lo a um banhofrio ou cobri-lo com coberta fria.
46(Marinha do Brasil, 2010)
Febre
Conduta:
• O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as
suas causas, mas em primeiros socorros isto não épossível, pois o socorrista deverá preocupar-se e atenderos sintomas de febre e suas complicações (convulsão).
• Medicamento antitérmico (conforme prescrição médica).
OBS.: Antes da administração de qualquer medicamento,deve-se, sempre, perguntar se o paciente é alérgico.
47(Marinha do Brasil, 2010)
Pulso
• O pulso é a onda de distensão de uma artéria,transmitida pela pressão que o coração exerce sobre o
sangue.
• Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria ese repete com regularidade, seguindo as batidas docoração.
• Pulso normal (adulto):
60 a 100 bpm
48(Garcia, 2010; Marinha do Brasil, 2010)
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Pressão Arterial
• É a força que o sangue exerce na parede interna dasartérias.
• PA= 120 x 80 mmHg
49(Garcia, 2010; Marinha do Brasil, 2010)
Pressão Arterial
50
Respiração
• Colocar a mão no pulso do cliente, simulandoverificar o pulso;
• Evitar alterações na frequência respiratória;
• Observar os movimentos de abaixamento e elevaçãodo tórax; os dois movimentos (inspiratório eexpiratório) somam um movimento respiratório;
• Contar os movimentos respiratórios por 60segundos; 51(Garcia, 2010; Marinha do Brasil, 2010)
Respiração
Frequência:
• adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto
• crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto
52(Garcia, 2010; Marinha do Brasil, 2010)
Referências
• Garcia SB. Primeiros Socorros: fundamentos e prática na
comunidade, no esporte e ecoturismo. São Paulo: Ed. Ateneu,2005. 178 p.
• Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ – LATE.Prevençãoe Primeiros Socorros, 6ª Edição -2013.
• Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. EnsinoProfissional Marítimo. Especial Básico de Primeiros Socorros(EBPS). Autor Silvia Freire Esteves. 1ª edição. Belém/PA. 2010.
53
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
(Aula 3)
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• Parada Cardiorrespiratória;• Objetivos do Suporte Básico de Vida;• Histórico;
• International Liaison Committee on Resuscitation(ILCOR);
• Epidemiologia;• Causas;• Ritmos encontrados na PCR;• Suporte Básico de Vida;• Desfibrilador Externo Automático.
Plano de Aula
55
O que sabemos sobre
paradacardiorrespiratória?
Conceito
Parada cardiorrespiratória (PCR):
Parada súbita da atividade miocárdica ventricular,associada à ausência de respiração.
(TIMERMAN, etal ., 2000)
Confirmada pela não detecção do pulso em grandeartéria (carótida), associada a não responsividade eapneia (ou respiração agônica).
(AEHLERT, 2007)
57
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP):
Tratamento inicial da PCR;
Abordagem sistemática da PCR – Suporte Básico de vida (SBV);
Meta: Fornecer suporte ventilatório e circulatório e/ou restaurar aoxigenação e retorno da circulação espontânea, com função neurológicaintacta ou o início das intervenções do suporte avançado de vidacardiovascular (SAVC/ACLS).
Foco:
Conceito
(AHA, 2011)58
• Preservar a vida,
• Restaurar a circulação e a ventilação,
• Minimizar sequelas/sofrimento,
• Diminuir a incapacidade funcional.
Objetivos da SBV
(TIMERMAN, et al ., 2000)
59
Histórico
O profeta Eliseu. Adaptado da pinturaoriginal de Frederick Leighton (TheLeigthon House Museum)
A flagelação da vítima foi um método deRCP empregado durant e um longoperíodo.
(GORDON, 1981)60
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(GORDON, 1981)61
Em 1958, Safa r, E lam, Gordon e Redding pub licaramestudos sobre o controle das vias aéreas e ventilação boca-a-boca, os quais possibilitaram, juntamente com o trabalhode Kouwenhoven, Jude e Knickerbocker (massagemcardíaca externa), a popularização das manobras de RCP.
(SAFAR, 1959) 62
International Liaison Committee onResuscitation (ILCOR)
Cientistas e especialistas de diversas associações,
comitês e conselhos de todo o mundo (AHA, ERC,
etc.);
Avalia a ciência da RCP e ACE a cada
5 anos, desde 2000;
Mais recente foi em 2015;
356 especialistas em RCP de 29 países;
BLS, ACLS, ATLS, PHTLS.
(AHA, 2010, 2015; ERC, 2010)63
Brasil: 200 mil pessoas/ano vítimas de PCR (50,0% no ambientehospitalar e 50,0% no extra-hospitalar) (SBC, 2013);
Uma das principais causas de morte no Brasil (LATE, 2013);
Cerca de 65,0 a 80,0% da PCRs são devido à Fibrilação Ventricular(LATE, 2013);
Taxa de sobrevivência média é de 21,0% (AHA, 2011).
Epidemiologia
64
Causas
(AHA, 2011; LATE, 2013)
6 H 5 T
Hipovolemia Trauma
Hipóxia Tamponamento Cardíaco
Hiper/Hipocalemia Tóxicos
Hipoglicemia pnemoTórax hipertensivo
Hipotermia Trombose Coronariana/Pulmonar
pH (acidose )
65
Ritmos encontrados na PCR
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
ASSISTOLIA
(AHA, 2011)66
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12
O que interfere na chegada aodestino?
67
O Tempo
Sistema Nervoso x Oxigênio
Até4 minutos - Sem danos
De 4 a 6 minutos - Danos Cerebrais
Após 6 minutos - Danos Irreversíveis
(AHA, 2010; SBC, 2013)68
Chance de sucesso da desfibrilação
Cummins RO, Ann Em Med.1989Eisenberg MS, JAMA. 1984
FVDesfibrilação precoce:
85,0% de sucesso
O sucesso da desfibrilação depende do tempo entre oinício da arritmia e a administração do choque.
(AHA, 2010) 69
ADULTO
CRIANÇA DE 1 ANO A8 ANOS
CRIANÇA DE 1 MÊS A 1 ANO
RECÉM-NASCIDO
RCP
70
Parada Cardiorrespiratória - PCR
SBV(BLS)
SAVC(ACLS)
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)71
PCR ?
72
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13
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Cadeia de Sobrevivência
(AHA, 2015)*PCRIH: parada cardiorrespiratória extra-hospitalar(AHA, 2010)
74
75
1- Abordagem rápida da vítima:
Tocar a vítima pelos ombros;
Observar se a mesma responde verbalmente, geme, abre os olhos oumovimenta-se;
Verificar se está respirando ou com respiração gasping , examinando sehá movimento do tórax.
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)
Até
10s
BLS no Adulto
76
2- Acionar o serviço médico e busque o DEA:
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013) 77
3- Circulação:
Verifique o pulso carotídeo(de 5 a 10 segundos).
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)
Obs.: Profissionais de saúde
78
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3- Circulação:
Pulso ausente:
RCP: 30:2
o 30 compressões torácicas;
o 2 ventilações
Alternar os socorristas a cada 5 ciclos(aproximadamente 2 minutos)
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013) 79
3- Compressões torácicas:
Cabeceira a 0°;
Vítima em decúbito dorsal;
Prancha/tábua de RCP sob o tórax posterior da vítima;
Expor o tórax da vítima e verificar o local das compressõestorácicas (metade inferior do esterno);
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)80
Mãos sobrepostas, usando as bases das mãos (região hipotenar);
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013) 81
Realizar 30 compressões torácicas rápidas e fortes;
• Frequência mínima de 100 a 120 compressões por minuto;
• Profundidade de 5 cm, mas não superior a 6 cm;
Aguardar o retorno do tórax a cada compressão.
(AHA, 2015; ERC, 2010; SBC, 2013) 82
Após realizar as 30 compressões torácicas:
Abrir as vias aéreas da vítima;
Manobra de inclinação da c abeça-elevação do queixo
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)83
Manobra de elevação do ânguloda mandíbula
Suspeita de lesão de coluna cervical:
(AHA, 2010; ERC, 2010; SBC, 2013)
Obs.: Profissionais de saúde
84
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Dispositivos de Barreira
(AHA, 2010; SBC, 2013)85
Hiperventilação Distensão gástrica
(AHA, 2010; SBC, 2013) 86
4- Desfibrilação precoce:
Utilize o desfibrilador externoautomático (DEA), assim quedisponível.
Equipamento portátil;
Pode ser empregado por leigostreinados e paramédicos;
Recomendado em locais como navios,clubes, g inásios, shoppings,aeroportos onde haja grandecirculação de pessoas (1.000 pessoas)e serviços de saúde;
(AHA, 2010; SBC, 2013)87
Desfibrilador Externo Automático(DEA)
88
AEROPORTO O’HARE
Chicago, E.U.A.
89
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16
4- DEA/DAE
Aparelho que reverte os dois tipos de parada mais comumno adulto (FV e TVSP) através da aplicação de choque naregião cardíaca;
Aumenta a sobrevida;
Alguns modelos funcionam a bateria e não é necessáriorede elétrica;
Pás adulto e infantil.
(AHA, 2010)91
4- DEA/DAE
Pode ser usado em crianças e bebês se não houver um desfibrilador manual disponível.
Utilizar um sistema atenuador de carga pediátrica, se
disponível. Se não disponível, usar o DEApadrão.
(AHA, 2010)92
93
Análise dos tipos de PCR
Ritmos Chocáveis – Desfibrilação:
Taquicardia Ventricular sem pulso (TVSP)
Fibrilação Ventricular (FV)
Ritmos Não-Chocáveis:
Atividade elétrica sem pulso (AESP)
Assistolia
(AHA, 2010)94
95
Ritmos Chocáveis – Desfibrilação
Após desfibrilação, realizar 5 ciclos de 30:2 (2 minutos),verificar o ritmo
TVSP
FV
Pulso e respiração presentes: cuidados pós-RCP
(AHA, 2010)96
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17
O que é desfibrilação?
Pulso de corrente elétrica de grande amplitude num curtoperíodo de tempo, que força uma contração simultânea das
fibras cardíacas, possibilitando o restabelecimento de umritmo normal.
97
FV
98
Pulso ausente, não responsivo, sem respiração
Ritmos não chocáveis:
ASSISTOLIA
ATIVIDADEELÉTRICA SEM
PULSO
Reinicie as compressões toráxicas x ventilações - 5 ciclos
de 30:2 (2 minutos), verifique o ritmo.(AHA, 2010)99
Interrupção
das
compressões
VentilarAnalisar
Desfibrilar
(AHA, 2010)
Até
10s
100
Retorno da Circulação Expontânea
Pulso presente Ventilações de resgate
Adulto: 1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos(10 a 12 ventilações/minuto)
(AHA, 2010)101 102
Concentração de Oxigênio
SEM OXIGÊNIO SUPLEMENTAR CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
Boca a boca 16%
Boca a máscara 16%
Reanimador manual 21%
COM OXIGÊNIO SUPLEMENTAR DOSAGEM CONCENTRAÇÃO
Cateter nasal 3 l/min 32%
Máscara facial simples 10 l/min 60%
Ressuscitador manual 10 l/min 60%
(APH, 2011)
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Iniciar a RCP pelas ventilações.
(AHA, 2010; SBC, 2013)
PCR - Asfíxica
103
• Vítimas com dependência de opioides (conhecida oususpeita):
– Inconscientes;
– Respiração anormal; – Pulso presente.
• Administrar Naloxona (Narcan, Nalone, Narcanti) : – Via intramuscular (IM) ou intranasal (IN).
• Naloxona: droga antagonista de opioides.
104
Overdose de Opioides
(AHA, 2015)
• Derivadas do ópio (heroína e morfina).
• Efeitos: ações de insensibilidade à dor(analgesia) e são usados principalmente naterapia da dor crônica e aguda de altaintensidade.
• Doses elevadas: euforia, estados hipnóticos e
dependência.105
Opioides
(AHA, 2015)
106
(AHA, 2015)
107
(AHA, 2015)
108(AHA, 2015)
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109(AHA, 2015)(AHA, 2010)
Especificidades - BLS
110
111(AHA, 2015) 112(AHA, 2015)
DEA – como utilizar
1. Ligue o DEA;
2. Aplique os eletrodos do DEA no tórax da vítima;
3. Afaste-se da vítima e guarde a análise do ritmo;
4. Aplique o choque se indicado;
5. Após desfibrilação, realizar 5 ciclos de 30:2
(2 minutos), verificar o ritmo.
(AHA, 2010)
113 (CMOS DRAKE)114
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20
(CMOS DRAKE)115 (CMOS DRAKE)
116
(CMOS DRAKE)117
(CMOS DRAKE)118
Cuidados ao usar o DEA
Paciente dentro de poças d’água, perto de agentesinflamáveis e gases anestésicos inflamáveis: não utilizar oDEA. Tirar de dentro do local, desligar os gases.
Tórax do paciente molhado: secar o tórax antes de conectaros eletrodos;
Tórax com grande quantidade de pelos: raspagem dos pelos;
Desligar celulares, rádios, etc.
(CMOS DRAKE)119
Cuidados ao usar o DEA
Durante a análise e desfibrilação: não encostar na vítima ouem material em contato com mesmo;
Pacientes portadores de marcapasso: aplicar eletrodos a 8 cmdo marcapasso;
Adesivo de medicamentos transdérmicos no local deaplicação das pás: remover e limpar a pele.
Desligar a fonte de oxigênio do ambú.
(CMOS DRAKE)120
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21
• Apesar dos avanços relacionados à prevenção e ao tratamentodevido a PCR, muitas são as vidas perdidas no Brasil.
Faltam estatísticas robustas;
Legislação sobre acesso público à desfibrilação precoce edisponibilização do DEA (Lei nº 14.621/2007 – SP).
Treinamento em RCP, missão que a SBC vem desempenhandocom destaque.
Considerações Finais
(GONZALEZ et al ., 2013).
121
Referências
• American Heart Association. Destaque da American Heart Association 2015.Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. Disponível em:https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf
• American Heart Association. Destaque das Diretrizes da American HeartAssociation 2010 para RCP e ACE. Disponíve l em:http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf
• American Heart Association. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular. Manualdo Profissional. 2011.
• APH. Curso de Salvamentos Especiais. 2011.
• Conselho Português de Ressuscitação. Recomendações 2010 para a Reanimaçãodo EuropeanResuscitationCouncil.2010.
• Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevenção e PrimeirosSocorros. 6ª Edição, 2013.
122
Referências
• Gordon A. História da Reanimação. In: Lane JC. Reanimação. Rio deJaneiro. Editora Guanabara Koogan 1981;226-246.
• Gonzalez, MM, Timerman S, Oliveira RG, Polastri TF, Dallan LAP, Araújo S,Lage SG, Schmidt A, Bernoche CSM, Canesin MF, Mancuso FJM, FavaratoMH. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e CuidadosCardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia:Resumo Executivo. Arq BrasCardiol. 2013;100(2):105-113.
• CMOS DRAKE. Manual do Usuário. Manual DEA Life Futura 400.
• Safar P. Failure of manual respiration. J Appl Physiol, 1959;14:84-88.
• Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretr iz de RessuscitaçãoCardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência daSociedade Brasileira de Cardiologia: Resumo Executivo. Arq Bras Cardiol.100(2): 105-113. 2013.
123
Trauma Elétrico
124
Aula 4
Plano de Aula
• Conceito;
• Epidemiologia;• Causa;• Fatores que influenciam no trauma elétrico;• Tipos de lesões;• Manifestações clínicas;• Condutas de Primeiros Socorros;• Prevenção;• Lesões por raios.
125
VÍDEO
Conceito
• O trauma elétrico acontece quando o corpo se tornacondutor de corrente elétrica.
• As lesões produzidas resultam da conversão deenergia elétrica em energia térmica.
• O choque elétrico pode causar desde contraçõesmusculares simples até a morte.
(LATE, 2013)126
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22
Epidemiologia
• Crianças < 6 anos (ambiente doméstico):
– instalação elétrica, carregador de celular
• Adultos jovens (ambiente de trabalho):
– acidente de trabalho
(LATE, 2013) 127
Causa
• É necessário que a vítima tenha o contato comuma fonte de energia elétrica (porta de
entrada) e um lugar que permita contato coma terra (porta de saída).
(LATE, 2013)128
Fatores que influenciam notrauma elétrico
• Resistência do tecido afetado (osso, gordura, tendão,pele, músculo, vaso sanguíneo e nervo);
• Voltagem: – Alta Tensão (> 1000 volts em corrente alternada ou 1500
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase eterra): depressão do centro respiratório com paradarespiratória.
– Baixa Tensão: queimaduras menos extensas, fibrilaçãoventricular
(NR 10, 2004; LATE, 2013)129
Fatores que influenciam notrauma elétrico
• Tempo;
• Tipo de circuito: – Corrente Alternada: PCR.
– Corrente Contínua: traumatismos.
• Trajeto.
(LATE, 2013)130
Trajeto da corrente elétrica
Percurso 1
• Limitado a dedosmas a vítima pode
sofrer queimadurasou perder os dedos.
131(LATE, 2013)
Trajeto da corrente elétrica
Percurso 2
• A corrente entra por uma das mãos e sai pela outra,
percorrendo o tórax. É um dos percursos maisperigosos.
132(LATE, 2013)
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Trajeto da corrente elétrica
Percurso 3
• A corrente entra poruma das mãos e sai
por um dos pés.Percorre parte do
tórax, centrosnervosos, diafragma.
133(LATE, 2013) 134
Trajeto da corrente elétrica
Percurso 4• A corrente vai de um pé a outro, através decoxas, pernas e abdômen.
135(LATE, 2013)
Traumas elétricos (lesões)
1 - Eletrocussão (fatal)
2 - Choque elétrico
3 - Queimaduras
4 - Quedas provocadas
pelo choque136
(LATE, 2013)
Queimaduras de 3º grau
137
Queimaduras de 3º grau
138
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Manifestações clínicas
• Mal estar geral;
• Sensação de angústia;
• Náuseas;
• Cefaléia;
• Tontura;
• Cãibras musculares de extremidades;
• Parestesias (dormências, formigamentos);
• Ardência ou insensibilidade da pele;
• Escotomas cintilantes (visão de pontos luminosos);
• Queimaduras de graus variados; (LATE, 2013) 139 140(LATE, 2013)
Condutas de Primeiros Socorros
• Avaliar se o local é seguro para o socorrista e para avítima.
• Desligar a rede elétrica o mais rápido possível, se nãofor possível, afastar a vítima da fonte elétrica utilizandomaterial isolante (borracha, madeira, amianto, etc.).
• Nunca use as mãos, objeto metálico ou molhado parainterromper.
141(LATE, 2013) 142
Condutas de Primeiros Socorros
143
Condutas de Primeiros Socorros
144
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Condutas de Primeiros Socorros
• Mover a vítima somente o que for necessário para a suasegurança.
• Solicitar ajuda e trazer o desfibrilador externoautomático (DEA).
• Verificar o nível de consciência e respiração.
(LATE, 2013)145
Vítima inconsciente
Se a vítima estiver inconsciente e respirando,coloque em posição de recuperação (lateral), para
ajudar manter as vias aéreas abertas e drenarvômito ou secreção.
146(AHA, 2010)
Condutas de Primeiros Socorros
Vítima inconsciente e sem respiração
• Iniciar a reanimação cardiopulmonar (RCP):
30 compressões x 2 ventilações
• Utilizar o DEA assim que estiver disponível.
(AHA, 2010) 147
Cadeia de Sobrevivência
Acessorápido
RCPrápida
Desfibrilaçãorápida
SAVCrápido
Cuidado pósrápido
(AHA, 2010) 148
(AHA, 2010)149
Condutas de Primeiros Socorros
• Afrouxar as roupas que apertem o pescoço, tórax eabdômen da vítima, permitindo melhor expansão
torácica e respiração.
• Prevenir hiportermia (agasalhar a vítima).
• Manter a vítima deitada, mesmo consciente.
• Não dar água e nem alimentos, pois a vítima podeficar inconsciente, tendo o risco de vomitar ebroncoaspirar. (AHA, 2010; LATE, 2013) 150
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Condutas de Primeiros Socorros
• Queimaduras elétricas podem ser cobertas com
gaze ou pano limpo úmido.
• Encaminhar a vítima para o hospital o maisprecocemente possível.
(LATE, 2013) 151
Prevenção
152(LATE, 2013)
Prevenção
153(LATE, 2013)
Lesões por Raios
154
Lesões por Raios
Raio: é um impulso elétrico originado por umadescarga atmosférica que se inicia na nuvem e
pode ir para a terra ou para outra nuvem.
Brasil:
2000 a 2013: 119 mortes/ano
155
(INPE, 2014)
Lesões por Raios
156
Raios seguidos pelos trovõesCargas opostas formadas nas nuvens
(INPE, 2008)
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27
Lesões por Raios
157
Figura 1: Esquema explicativo deTensão de Passo numindivíduo
Figura 2- Diferença de Tensão depasso entre um indivíduo e um servivo quadrúpede.
(INPE, 2008)
Lesões por Raios
Vítima de raio não retém a carga elétrica – é segurotocá-la.
Pressuponha sempre que a vítima tenha sofridomúltiplas lesões.
A maioria cai ou é jogada no chão – atentar para aocorrência de uma lesão espinhal.
158(LATE, 2013; SENAC, 2007)
Lesões por Raios
A vítima pode desenvolver lesões nas seguintespartes do corpo:
Sistema nervoso;
Sistema sensorial;
Pele;
Sistema cardiovascular.
159(LATE, 2013; SENAC, 2007)
Lesões por Raios - Conduta
1- Ligar para o serviço de emergência;
2- Investigar o local, avaliar o que aconteceu e certificar quea vítima está protegida de outras lesões:
- Se o acidente ocorreu em área aberta, remova-a parauma área protegida;
- Se um grupo de pessoas foi atingido, priorizar osaparentemente sem vida.
- Remover os fragmentos que tenham caído sobre ela e
afaste-a de qualquer fonte de eletricidade.160(LATE, 2013; SENAC, 2007)
Lesões por Raios - Conduta
3- Avaliar a nível de consciência e respiração;
4- Iniciar a RCP, se necessário.(avaliar a necessidade de imobilização do pescoço devido
ao risco lesão na coluna cervical).
5- Se a vítima estiver consciente, avaliar os movimentos dasextremidades e a reação à dor.
6-Examinar os ferimentos abertos ou fraturas, realizando oatendimento apropriado.
161(LATE, 2013; SENAC, 2007)
Vídeo
Referências• American Heart Association. Destaque das Diretrizes da American Heart Association 2010
para RCP e ACE. Disponí ve l em: http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf
• Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevençãoe Primeiros Socorros. 6ªEdição, 2013.
– COLÉGIO AMERICANO DE CIRURGIÕES. ATLS: Suporte Avançado de Vida no Traumapara Médicos.7. ed.[S.l.]: Ver Curiosidades,2004. 459p.
– DE MIRANDA. R. E. et al. Trauma elétrico: análise de 5 anos. Rev. Bras. Queimaduras[online].2009,v.8, n.2, pp.65-9.
– GOMES, D. R.; SERRA, M. C.; MACIEIRA, L. Condutas Atuais emQueimaduras. 1.ed. Riode Janeiro: Revinter, 2001. 158p.
– PORTUGAL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Emergência Médica. ManualV.M.E.R. 2.ed. [S.l.],1999. 343p.
• Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2008.
• Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2014. Disponível em:http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/noticias/release.php?id=39. Acessado em:
jan. 2015.
• NR 10– SEGURANÇAEM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EMELETRICIDADE. Portaria GM n.º 598,de 07 de dezembro de 2004.
162
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Queimaduras
(Aula 5)
163
Plano de Aula Anatomia da pele,
Camadas e função da pele;
Definição; Fisiopatologia;
Epidemiologia;
Classificação;
Condutas.
164
Anatomia da Pele
165(LATE, 2013)
Camadas da Pele
166(LATE, 2013)
Funções da Pele
Proteção contra o meio externo; Termorregulação;
Sensibilidade;
Homeostase hidroeletrolítica;
Flexibilidade;
Lubrificação da superfície corporal.
167(LATE, 2013)
Queimadura- Definição-
Lesão tecidual decorrente de um trauma térmico, elétrico,radioativo ou certos animais e vegetais.
80,0% dos queimados tem < 20,0% superfície corporalqueimada (SCQ).
168(LATE, 2013)
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Fisiopatologia
Alterações fisiológicas devido a queimadura:
aumento de permeabilidade capilar,
edema.
A lesão térmica causa desnaturação proteica,determinando a exposição do colágeno no tecidoafetado, levando à liberação de mediadoresinflamatórios. Tais mediadores são responsáveis peloaumento da permeabilidade nos capilares,propiciando a formação do edema.
169(LATE, 2013)
Queimadura-Epidemiologia -
No mundo: 300.000 mortes por ano (OMS).
Brasil: estima-se que ocorra 1 milhão de acidentescom queimaduras por ano, sendo que a maioria
(79,0%) acontece dentro do ambiente domiciliar.
Em 2009, 130 mil pessoas foram atendidas em
hospitais vítimas de queimaduras e 15 mil foram
internadas.
40 milhões de reais.170(LATE, 2013)
Queimadura-Epidemiologia -
Crianças – 30,0 a 50,0% dos casos
Curiosidade e maus tratos.
Casa – cozinha – tipo de moradia – vela – álcool
Idosos – 10,0% dos casos
Diminuição de reflexos
Adultos
Etilismo, tabagismo e drogas171
(LATE, 2013)
Classificação das Queimaduras
Podem ser classificadas segundo:
1- Agente causador
2- Profundidade ou grau
3- Extensão ou severidade
4- Gravidade
172(LATE, 2013)
Queimadura- Agentes Causador -
Físicos:Térmicos: vapor, objetos aquecidos, água quente echama.Eletricidade: corrente elétrica e raio.Radiação: sol, aparelhos de raios x, ultra-violeta enucleares.
Químicos:Produtos à base de ácidos, álcool e gasolina.
Biológicos: Animais: lagarta-de-fogo, água-viva.Vegetais: o látex de certas plantas, urtiga.
173(LATE, 2013)
Figuras comparativas de queimaduras segundoprofundidade ou grau
174(LATE, 2013)
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175
Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -
176
Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -
Primeiro grau:
Atinge a camada superficial da pele (epiderme). São dolorosas,
pele seca, vermelha, sem bolhas
Causas: Faíscas elétricas,
sol, escaldaduras, chamas.
177(LATE, 2013, PHTLS, 2011)
Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -
178
Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -
179 180180
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Queimadura- Conduta -
• Retirar a vítima do contato com o agente
causador da lesão em qualquer tipo dequeimadura.
181(LATE, 2013)
Queimadura de 1º Grau- Conduta -
• Resfriar a área afetadaem água corrente, àtemperatura ambiente,por pelo menos 10minutos ou até que a dorseja aliviada.
• Retire as roupas da parteafetada e os pertences davítima (relógio, pulseiras,anéis).
182(LATE, 2013)
Segundo grau:
Atinge a epiderme e derme. São
muito dolorosas, pele úmida, com
bolhas
Causas: líquidos e sólidos
quentes, faíscas elétricas,
chamas, substâncias químicas,
sol.
Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -
183(LATE, 2013, PHTLS, 2011) 184184
185185 186186
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187
Queimaduras de 2º Grau não extensas (<20% SCQ) - Conduta -
• Mesmasmedidas aplicadas para a queimadura de 1º grau;
• Proteja com compressa de gaze ou pano limpo umidecidos;
• Tenha cuidado para não romper as bolhas da lesão, pois aexposição da pele abaixo das bolhas pode se tornarimportante fonte de infecções;
• Não retirar partes de roupas grudadas no corpo do queimado,nem corpos estranhos que não foram eliminados com alavagem, pois isso pode agravarainda mais as lesões.
188(LATE, 2013)
Terceiro grau:
Atinge tecidos mais internos, músculos
e ossos. É indolor, tecido branco, cinza,
preto;
Causas: contato com líquidos quentes,
chamas, substâncias químicas,
eletricidade.
Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -
189(LATE, 2013, PHTLS, 2011)
Queimadura- Terceiro Grau -
190
Queimaduras de 2º Grau extensas(> 20% SCQ) e 3º Grau - Conduta -
• Nesse caso, como há repercussões sistêmicas da queimadura,deve-se seguir o suporte básico de vida;
• Observar sinaise sintomas e prevenir o choque;
• Remover roupas e joias da vítima, exceto aquelas queestiverem grudadas no seu corpo;
• Cobrir as queimaduras com curativo não aderente, gaze oupano limpo umedecidos;
• Encaminhar para Centro Especializado de Tratamento deQueimados.
• Não permita a ingestão de água e alimentos.
191(LATE, 2013)
Queimadura- Classificação quanto a Profundidade -
Queimadura de Quarto Grau:
• OBS: a queimadura que envolve tecidos maisprofundos, como os músculos, ossos e órgãosinternos, é considerada por alguns autores comoqueimadura de 4º grau.
l192
(LATE, 2013)
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33
Queimadura- Classificação quanto a extensão -
Regra dos 9Na criança a cabeça
representa 18,0% e as
pernas 13,5% cada
193(LATE, 2013)
194
Queimadura- Gravidade -
Sete fatores são usados para determinar a gravidade da queimadura(críticas, moderadas ou leves):
Profundidade;
Extensão (pela regra dos nove);
Envolvimento de áreas críticas (mãos, pés, face e genitália);
Idade da vítima (crianças e idosos têm maior risco);
Presença de lesão pulmonar por inalação;
Presença de lesões associadas (outros traumatismos);
Doenças preexistentes (Diabetes mellitus, insuficiência renal etc.).195(LATE, 2013)
Queimadura Leve
196
Queimaduras Moderadas
197
Queimadura Grave
198
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Prevenindo o Choque
199(LATE, 2013)
Cuidados ao Resfriar as Queimaduras
200
Nunca se deve resfriar mais que 20% da SCQ de umadulto ou mais que 10% de SCQ de uma criança.
O resfriamento generalizado pode levar àhipotermia.
(LATE, 2013)
Ferroadas de água-viva- Conduta -
• Lavar com vinagre (ácido acético de 4 a 6 %) o maisrápido possível, por no mínimo 30 segundos.
Objetivo: remoção ou desativação dos nematocistos.
• Imersão do local em água morna, por no mínimo
20 minutos.
Objetivo: alívio da dor.
201(AHA, 2010)
Queimadura nos Olhos- Conduta -
• Virar a cabeça da pessoa para o lado(mantendo olho íntegro nível acima).
• Manter o olho aberto e lavá-lo comÁGUA por 20 minutos (de forma
suave).
202(LATE, 2013)
Queimadura por Produto Químico- Conduta -
• Eliminar o agente causal, caso o
mesmo seja um pó seco, antes delavar a pele, deve-se retirar oexcesso com uma escova.
• Lavar imediatamente com
bastante água corrente por no
mínimo 20 minutos (sem
pressão).
203(LATE, 2013)
Queimadura por Produto Químico- Conduta -
• Remover roupas e joias davítima, exceto aquelas que
estiverem grudadas no seucorpo (inclusive sapatos emeias);
• A área lesionada deve sercoberta com curativo nãoaderente, gaze ou panolimpo úmido;
• Encaminhe para atendimentomédico especializado.
204(LATE, 2013)
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Em caso de incêndio:
Ligar para o Corpo de Bombeiro (193)
Não entre em um edifício em chamas.
205(LATE, 2013)
Vítima com Roupas em Chamas- Conduta -
Não deixá-
la correr.
206(LATE, 2013)
Enrolar a vítima firmemente em pano de algodão(apague o fogo no sentido descendente), sem cobrir o
rosto.
207(LATE, 2013) 208(LATE, 2013)
Deitar a vítima e mandar rolar sobre si mesma
209(LATE, 2013)
O que NÃO fazer em caso dequeimaduras!!!
Não aplicar gelo, pois ele também pode causar queimaduras,
além de ser um agente vasoconstritor, o que levaria àredução da irrigação sanguínea para a área afetada.
Não usar nenhum medicamento ou produto caseiros (pastade dente, café, açúcar, manteiga), pois podem agravar alesão por serem fontes de contaminação.
Não furar as bolhas.
Não retirar a pele.
210(LATE, 2013)
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Referências
• American Heart Association. Destaque das Diretrizes da AmericanHeart Association 2010 para RCP e ACE. Disponível em:http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf
• Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado (PHTLS). Tradução da6 edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
• Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevençãoe Primeiros Socorros. 6ª Edição, 2013.
• Sociedade Brasileira de Queimaduras. Disponível em :http://www.sbqueimaduras.com.br/sbq/category/queimaduras/
• SENAC. DN. Primeiros Socorros: como agir em situações deemergências. 2 ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2007. 144p.
211
Hemorragias
(Aula 6)
212
Plano de Aula
Hemorragias;
Epistaxe (Sangramento Nasal);
Choque Hipovolêmico.
213 214
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIADefinição
• Corresponde a qualquer perda de sangue doespaço vascular para o compartimento
extravascular (cavidade, interstício ou parafora do organismo), decorrente de uma ouvárias rupturas nos vasos sanguíneos.
(LATE, 2013)
HEMORRAGIA
A severidade de uma hemorragia residetanto na velocidade quanto na quantidade
da redução do volume sanguíneo;
Variação em relação ao número, tipo elocalização dos vasos acometidos.
(LATE, 2013)
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HEMORRAGIAOrigem
Arterial: sangramento de fluxopulsátil, expelido em jatos e de
coloração vermelho-vibrante.Corresponde a uma grande ameaçaà vida, pois um elevado volume desangue pode ser perdido em umcurto período de tempo.
(LATE, 2013)
Hemorragia
Venoso: sangramento de fluxo constante,apresentando escorrimento, geralmente, de
coloração escurecida. Raramente fatal.
(LATE, 2013)
HEMORRAGIAOrigem
Hemorragia
Capilar: sangramento contínuo, discreto elento, geralmente, coagulando de formaespontânea. Pequena importância.
(LATE, 2013)
HEMORRAGIAOrigem
HEMORRAGIAOrigem
EXTERNA INTERNA
(KOTAIT et al, 2009)
HEMORRAGIATipo
Hemorragia
Externa: O sangue perdido é visível ao exameprimário do paciente, sendo relacionado àsestruturas superficiais e exteriorização.Geralmente, pode ser controlada porcompressão local.
(LATE, 2013)
HEMORRAGIATipo
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HEMORRAGIA EXTERNAO que procurar?
Visível, porque extravasasangue por algum ferimento ouorifício natural do corpo (boca,nariz, ânus, vagina).
Conforme o tipo de vasosanguíneo lesado, considera-sea hemorragia mais ou menosgrave.
(SIATE, 2014)
Independente do tipo de sangramento e doferimento, os primeiros socorros indicados são
os mesmos:Controlar o sangramento
Sempre: usar barreira de proteção (EPI’s), paraprevenir contato com sangue da vítima.
(ESP/MG, 2012)
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
PASSO 1
1. Exponha o ferimento removendo ou cortando aroupa cuidadosamente para encontrar a fonte desangramento;
(LATE, 2013)
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
2. Realize a compressão direta do ferimento com umagaze esterilizada ou pano limpo. Não aplique essaconduta em caso de ferimentos oculares ou fraturacraniana.
(LATE, 2013)
PASSO 2
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
3. Caso o curativo aplicado inicialmente saturede sangue, não o retire. Mantenha-o no local,aplicando outra gaze sobre a primeira.
(LATE, 2013)
PASSO 3
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
Hemorragia ExternaControle da hemorragia
4. Caso o ferimento tenha ocorrido em um dosmembros, eleve-o, se possível, a uma altura logoacima do coração, deixando que a gravidade auxiliena redução da pressão sanguínea local. Evite amanobra em se tratando de fraturas ósseas, traumaespinal ou objeto empalado.
(LATE, 2013)
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
PASSO 4
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5. Para ficar possibilitado de tratar outraseventuais lesões, aplique uma bandagemcompressiva para manter o curativo sobre oferimento.
(LATE, 2013)
PASSO 5
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
6. Na presença de um sangramento no qual a
compressão local mostrou-se ineficaz, diantede uma fratura exposta, ferida contendo umcorpo estranho, uma ferida em que a mão dosocorrista que não tenha como ser protegida,pode-se adotar a compressão arterial indireta.
(LATE, 2013)
PASSO 6
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
Facial: ferimentos no rosto;
Temporal: ferimentos no couro cabeludo;
Carótida: ferimento no pescoço;
Subclávia: ferimentos nos ombros;
Braquial: ferimentos nos MMSS;
Femoral: ferimentos nos MMII.
(SIATE, 2007)
COMPRESSÃO ARTERIAL INDIRETA COMPRESSÃO ARTERIAL INDIRETA
Compressão direta no local da hemorragia Elevação do braço no qual há hemorragia
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
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HEMORRAGIA EXTERNAConduta
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
HEMORRAGIA EXTERNAConduta
Visa reduzir a luz da artéria que nutre a região doferimento, diminuindo o fluxo sanguíneo sem impedir airrigação.
238
PRESSÃO INDIRETA (PONTO DE PRESSÃO)
239
Hemorragia
O sangue perdido não évisível e pode serproveniente de lesõestraumáticas de víscerasinternas ou grandes vasos.
Alta gravidade, havendogrande possibilidade dechoque e óbito em poucotempo.
Ocorre, principalmente, noabdome e no tórax. (LATE, 2013)
HEMORRAGIA INTERNA
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HEMORRAGIA INTERNAO que procurar?
Mecanismo de lesão: os traumas contusos são as
principais causas de hemorragia interna (acidentesde trânsito, quedas, chutes e explosões);
• Sinais de fratura de pelve e ossos longos (braço,fêmur);
• Rigidez do abdome;• Área de equimose em tórax e abdome.
(SIATE,2014)
EQUIMOSE X HEMATOMA
Equimoses:
Correspondem a sangramentos com difusão sanguíneapelo espaço subcutâneo, formando um “lençol”.
Hematomas:Há o confinamento do sangue extravasado dentro de umtecido de modo a formar uma cavidade.
(LATE, 2013)
Equimose (esq.) e Hematoma (dir.)EQUIMOSE X HEMATOMA HEMORRAGIA INTERNAConduta
Acalme a vítima e transmita-lhe segurança;
Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
Vômito: Posição se segurança (lateral);
Mantenha a vítima aquecida, cobrindo-a com umcobertor.
Não oferecer nada para vítima beber.
(LATE, 2013)
HEMORRAGIA INTERNAConduta
Suspeita de hemorragia interna, deve-se expor oabdome do paciente para inspecionar e palpar
procurando sinais de lesão.
Deve-se palpar a pelve, porque fraturas pélvicas sãofonte de grande sangramento intra-abdominal.
O controle real da hemorragia interna somentepoderá ser realizado no centro cirúrgico.
(ESP/MG, 2012)
É um sangramento nasal, com origem diversa:hipertensão, traumatismo, tumores, influência
hormonal e outras.
(ESP/MG, 2012)
EPISTAXE - SANGRAMENTO NASALDefinição
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Sangramento NasalO que fazer?
Acalmar a vítima;
Sente-a com a coluna reta e incline-alevemente para frente;
Apertar a narina que está sangrando porum período de 10 minutos;
Limpar toda a região com auxílio de umlenço de papel, sem fazer muita força;
(LATE, 2013)
EPISTAXE - SANGRAMENTO NASALConduta
Sangramento NasalO que fazer?
Orientar a não assoar o nariz;
Não engolir o sangue;
Orientar a respirar pela boca;
Se o nariz continuar sangrando coloqueuma compressa de gelo na base do nariz(região entre os olhos) e procuraratendimento médico.
EPISTAXE - SANGRAMENTO NASALConduta
(LATE, 2013)
Sangramento Nasal
Nunca faça a vítima inclinar a cabeça para trás e sim para frente.
EPISTAXE - SANGRAMENTO NASALConduta
(LATE, 2013)
COMPLICAÇÕES DAS HEMORRAGIAS
As consequências das hemorragias sãovariadas, dependendo da quantidade desangue perdido, da velocidade da perda e dolocal afetado;
O choque hipovolêmico, o tipo mais comum.
(LATE, 2013)
Resulta de uma perda rápida de 1,5L ou mais desangue (cerca de 30,0% do volume corporal).
Nessa situação a perda de sangue excede ahabilidade do corpo de compensar e prover umaperfusão e oxigenação adequada dos tecidos,alterando suas funcionalidades.
CHOQUE HIPOVOLÊMICODefinição
(LATE, 2013)
Alteração nível de consciência; Sede, paciente ansioso, inquieto;
Pele pálida, úmida e fria;
Náuseas e vômito;
Pulso fraco e rápido;
Respiração curta e rápida;
Queda de PA.
(LATE, 2013; CV/MG, 2012)
CHOQUE HIPOVOLÊMICOSinais e Sintomas
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1- Adote os primeiros socorros à situação geradora do
choque, no caso a hemorragia.2- Afrouxe qualquer vestimenta apertada no pescoço,
tórax, cintura ou outras áreas (colarinho,manga, cinto).
(LATE, 2013)
PASSOS 1 E 2
CHOQUE HIPOVOLÊMICOCondutas
3-Mantenha a vítima aquecida, cobrindo-a com umcobertor.
4-Posicione a vítima em decúbito dorsal de acordocom as seguintes situações.
(LATE, 2013)
PASSOS 3 E 4
CHOQUE HIPOVOLÊMICOCondutas
POSIÇÃO PARA O ESTADO DE CHOQUE POSIÇÃO PARA O ESTADO DE CHOQUE
POSIÇÃO PARA O ESTADO DE CHOQUE POSIÇÃO PARA O ESTADO DE CHOQUE
Vídeo
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REFERÊNCIAS
• Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevenção ePrimeiros Socorros, 6ª Edição -2013
• Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Guia curricular:módulo III: participando do cuidado de enfermagem a partir do processo
saúde doença, atuando na recuperação da saúde do indivíduograve/crítico: unidade 3: cuidados de enfermagem na recuperação dasaúde do indivíduo grave/crítico em situações de urgência e emergência:guia do docente/Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. -Belo Horizonte: ESP-MG, 2012.
• SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência).Secretaria da Segurança de Saúde Publica do Paraná. 2014. Disponível em:http://www.seguranca.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=22. Acesso: 20 abril 2014.
• Cruz Vermelha Brasileira Filial do Estado de MG. Curso Básico de Socorroe Resgate. Curso oferecido em 2012.
Transporte de Acidentados
Remover a vítima, somente, se for ESTRITAMENTEnecessário e quando estiver completamente pronto parafazê-lo.
Se for possível esperar por ajuda, NÃO REMOVA a vítimapor conta própria.
Somente se houver risco real de explosões, incêndios,desabamento, soterramento ou afogamento.
260(SENAC, 2007)
Vídeo
Transporte de Acidentados
Lembre-se sempre que a vítima pode ter sofrido alguma lesãona coluna.
A movimentação abrupta ou incorreta pode levar a umaparalisia irreversível dos membros ou até mesmo a morte.
261(SENAC, 2007)
Transporte
O transporte da vítima poderá ser feito, somente,em prancha longa.
Meios improvisados: Ajuda de pessoas, cadeiras,tábuas, cobertores, portas ou material disponível.
262(SENAC, 2007)
Transporte de acidentados
Colar cervicalMaca Prancha longa
263(SENAC, 2007)
Com 3 ou mais socorristas
Movimentação em bloco
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3 socorristas
Sempre que houver suspeita de fratura no crânio, coluna ou no
quadril, serão necessáriostrês pessoas pelo menos para
transportar a vítima.
O transporte em maca é o ÚNICO recomendado nesses casos e a
maca deve ser dura e plana como as que são feitas com tábuas
ou porta (preferencialmente).
Importante: a imbolização do PESCOÇO!!
265(SENAC, 2007)
O socorrista deve:
1. Realizar o exame primário davítima e proceder àsintervenções necessárias;
2. Avaliar capacidade motora, aresposta sensitiva e acirculação de sangue nasquatro extremidades;
266
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
Consiste em imobilização na posição supina, sobre umaprancha rígida , seguindo o princípio comum de
atendimento de fraturas; imobilização acima e abaixo da
lesão.267
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
O tronco é imobilizado antes da cabeça, assim, qualquermovimento da prancha que possa ocorrer durante a
imobilização do tronco não provocará angulação da coluna
cervical.268
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
ESTABILIZAÇÃO MANUAL ALINHADA DA CABEÇA
3. Mover a cabeça da vítima para uma posiçãoalinhada e neutra. Manter apoio manual eestabilização alinhada todo o tempo.
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
269(SENAC, 2007)
MANUTENÇÃO DA POSIÇÃO ALINHADA DA CABEÇA
270
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
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4. Examinar o pescoço, medi-lo e aplicar um colar cervicaladequado e eficaz. Enquanto um socorrista mantém aposição neutra e alinhada, o segundo coloca o colar de
tamanho adequado.
271
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
Imobilização dopescoço
272
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
Como medir o colar cervical
273
Como medir o colar cervical
274
Como medir o colar cervical
275
ROLAMENTO EM BLOCO
5. Posicionar o dispositivo (prancha) ou colocar a vítima sobreele. A vítima é rolada em bloco sobre seu lado. A prancha é
posicionada com a borda inferior ficando entre os joelhos eos tornozelos da vítima (a borda superior se estenderá alémda cabeça da vítima).
276
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
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ROLAMENTO EM BLOCO
5. A prancha longa é mantida angulada contra o dorso davítima. Esta é rolada em bloco sobre a prancha longa,
que é abaixada ao chão com a vítima.
277
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
ROLAMENTO EM BLOCO
5. Uma vez no chão, a vítima é pega firmemente pelos ombros,pelve e extremidades inferiores. A vítima é posicionada na
prancha com sua cabeça no topo da prancha e seu corpocentrado.
278
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
Vídeo
OUTRA FORMA DE PEGA DA VÍTIMA COM 3 SOCORRISTAS
279
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
Vídeo
6. Avaliar a necessidade de acolchoar a área que seencontra atrás da cabeça ou do tórax da vítima;
280
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
7. Imobilizar o tronco em um dispositivo de modo que o mesmo nãopossa se mover para cima, para baixo, para esquerda ou direita;
8. Com a vítima na prancha longa, imobilizar as pernas para impedir
movimentos anteriores ou laterais;
9. Amarrar os braços da vítima na prancha longa;
10. Imobilizar a cabeça da vítima no dispositivo, mantendo a posiçãoalinhada neutra;
281
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
11. Reavaliar o exameprimário e as funções motora, sensitiva ecirculatória nas quatro extremidades, se a condição da
vítima assim permitir.
282
Atendimento com Suspeita de Coluna Instável
(SENAC, 2007)
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Vítima em posição prona ou decúbito ventral
1. Sempre que possível, girar a vítima em direção opostadaquela para onde sua face está direcionada;
2. A prancha é posicionada em sua borda lateral com aextremidade inferior situada entre os joelhos e os tornozelosda vítima. Atentar para o cruzamento dos braços dossocorristas.
283(SENAC, 2007)
Rolamento da Vítima
284
Vítima em posição prona ou decúbito ventral
3. Ao rolar a vítima, a cabeça roda menos do que o tronco, detal forma que, no momento em que a vítima estiverperpendicular ao chão, a cabeça e o tronco estarão alinhadosadequadamente.
285(SENAC, 2007)
Vítima em posição prona ou decúbito ventral
4. Uma vez deitada em posição supina, a vítima deve sermovimentada para cima e na direção do centro da prancha;
5. Uma vez posicionado, o colar cervical correto deve sercolocado e a vítima pode,então, ser fixada na prancha longa.
286(SENAC, 2007)
287
Tipos de transportes
Transporte em braços (1 socorrista):
- Pegar com duas mãos e apoio paraandar com uma pessoa;
- Lesões no pé.
Como fazer?
- Levar a vítima no colo, porém, bem altopara não cansá-la.
288(SENAC, 2007)
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Tipos de transportes
Transporte de apoio em braços:
Acidentes com a pessoa consciente ecom ferimentos leves.
Como fazer?
Segurar a vítima pelo punho e passarseu braços sob a axila.
289(SENAC, 2007)
Tipos de transportes
Transporte nas costas (1 socorrista):
Como fazer?
- Virar as costas para a vítima e passar os braços dela em tornodo seu pescoço. Inclinando o corpo para frente, o socorristalevanta a pessoa conduzindo-a.
290(SENAC, 2007)
Tipos de transportes
Transporte da vítima consciente (1 socorrista):
Remoção com cobertor
Remoção comcobertor
291(SENAC, 2007)
Tipos de transportes
Transporte da vítima inconsciente (1 socorrista):
Remoção com lençol.
292(SENAC, 2007)
Tipos de transportes
Transporte de cadeirinha
(2 socorristas):- Pegada com quatro mãos;
- Lesões na perna.
Procedimento:
- Um entrelaçamento com osbraços formando um assento paraa vítima, que se apoiará nosocorrista.
293(SENAC, 2007)
Tipos de transportes
Transporte em cadeiras:
Cadeira deve aguentar o
peso da vítima.
294(SENAC, 2007)
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Transporte de acidentados
KED – Colete de imobilização dorsal 295(SENAC, 2007)
Vídeos
296(SENAC, 2007)
Referências• Calvo Romero JM, Bureo Dacal P, Ramos Salado JL. Síndrome del embolismo
graso: presenteción de un caso y revisión de Ia literatura. An Med Interna(Madrid) 2001;18(11):612-3.
• Garcia SB. Primeiros Socorros: fundamentos e prática na comunidade, noesporte e ecoturismo. São Paulo: Ed. Ateneu, 2005. 178 p.
• Hafen BQ et al . Primeiros socorros para estudantes. Copyright.1 ediçãobrasileira. 2002.
• Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da UFRJ –LATE. Prevenção ePrimeiros Socorros. 6ª Edição, 2013.
• PHTLS/NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. [traduçãoRenata Scavone... et al.]. - 7.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011.
• SENAC. DN. Primeiros Socorros: como agir em situações de emergências. 2ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2007. 144p.
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