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Página 16 | Janeiro/2014

Rapidinhas da Creche

Ano VII | Nº 104JANEIRO/2014

Caros amigos,Pensei em deixar para vocês uma men-

sagem de Natal e Final de ano. Quandopensamos e repensamos nossas atitudes,realizações, enfim, refletimos sobre a vida.Com isso, sempre procuramos novos cami-nhos, realizamos novos propósitos para onovo ano que se aproxima... Então, deixeieste texto, pois na verdade o que pode mo-dificar o mundo é o investimento que de-vemos fazer nas pessoas, retomando algunsvalores esquecidos ou minimizados nos diasde hoje.

Sugiro mais um propósito para o anoque há de vir: que possamos investir emnossos filhos com muito amor, desenvol-vendo suas capacidades genuinamente hu-manas: Espiritualidade, Amor, respeito esolidariedade. Boas festas!

Ana Paula

Feliz ano novo! Depende...

Notícias em Grão Visite nosso novo site: www.degrao emgrao.com.br.Agradecemos à Roberta Modiano,

que foi a autora: ficou lindo!

O Grão em Grão agradece a todos os voluntá-rios, funcionários, padrinhos, divulgadores eamigos, e deseja um maravilhoso 2014 a todos.

Na foto, a confraternização de voluntáriose funcionários com o Pe. Fabiano, no dia dovoluntário, 5 de dezembro.

Agradecemos ao Sr. Gianni Pareto, que paracomemorar seus 90 anos realizou um tor-neio de golfe com churrasco, no PetrópolisGolf Clube, e doou a renda total para o Grão.Que Deus abençoe!

Estamos em férias e retornaremos dia 3 defevereiro, com os cursos e atividades. Venhaparticipar!

FAÇA UMA DOAÇÃO PARA O GRÃO!Em nome de Mitra Diocesana de Petrópolis

– CNPJ: 28.805.190/0038-25.NOVA CONTA BANCÁRIA:

Bradesco, Ag. 2805, C/C 16404-6

PROJETO SOCIAL DE GRÃO EM GRÃOCePAS – Centro de Pastoral e Ação Social da Paróquia de Santo Antônio e Santo Agostinho

Avenida Leopoldina, 590, Nogueira, Petrópolis, RJ. CEP: 25730-200.Telefone: 22215634.

Horário da Secretaria: de segunda a sexta-feira, das 08 às 12h e das 13 às 17h.E-mail: [email protected] Visite o site: www.degraoemgrao.com.br

Um cientista vivia preocupado com os pro-blemas do mundo e estava resolvido a encon-trar meios de melhorá-los. Passava dias em seulaboratório em busca de respostas para suasdúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu oseu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar.O cientista, nervoso pela interrupção, tentouque o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê-lo, opai procurou algo que pudesse ser oferecido aofilho com o objetivo de distrair sua atenção.

De repente deparou-se com o mapa do mun-do, o que procurava! Com o auxílio de uma te-soura, recortou o mapa em vários pedaços e,junto com um rolo de fita adesiva, entregou aofilho dizendo:

— Você gosta de quebra-cabeças? Entãovou lhe dar o mundo para consertar. Aqui estáo mundo todo quebrado. Veja se consegueconsertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias pararecompor o mapa. Algumas horas depois, ou-viu a voz do filho que o chamava calmamente:

— Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminartudinho!

A princípio o pai não deu crédito às pala-vras do filho. Seria impossível na sua idade terconseguido recompor um mapa que jamais ha-via visto. Relutante, o cientista levantou osolhos de suas anotações, certo de que veria umtrabalho digno de uma criança.

Para sua surpresa, o mapa estava comple-to. Todos os pedaços haviam sido colocados nosdevidos lugares. Como seria possível? Como omenino havia sido capaz?

Então ele perguntou:— Você não sabia como era o mundo, meu

filho, como conseguiu?— Pai, eu não sabia como era o mundo,

mas quando você tirou o papel da revista pararecortar, eu vi que do outro lado havia a figurade um homem. Quando você me deu o mundopara consertar, eu tentei mas não consegui.Foi aí que me lembrei do homem, virei os re-cortes e comecei a consertar o homem, que eusabia como era.

Quando consegui consertar o homem, vi-rei a folha e vi que havia consertado o mundo.

No dia 16 de dezembro, Dom Gregóriocelebrou no Santuário Nossa Senhora doAmor Divino a graça de seu primeiro anode ministério em nossa Diocese. Que Deuslhe conceda ainda muitos anos conosco.

Rapidinhas

Convidamos toda

comunidade e paroquianos

para o nosso Tríduo para a

FESTA de SÃO SEBASTIÃO,

nos dias 17,18 e 19/01.

PROGRAMAÇÃO PÁGINA 6

FRATERNIDADE, FUNDAMENTOE CAMINHO PARA A PAZ

MAIS RAPIDINHAS - PÁGINAS 7, 8 E 9

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO - PÁGINAS 3 e 4

Numa destas muitas confraternizações definal de ano de que participei ouvi alguémfazer a sua avalição do ano que passou. Fi-quei feliz quando a pessoa disse que foi umano muito bom. São tantos os que só veem oque foi de negativo e tem uma esperançautópica para o próximo ano. Digo utópica,pois desejam que seja melhor, porém nadafazem para que realmente seja. Mas logocomecei também a achar graça do motivoque fez o ano ser feliz. A conclusão da avali-ação foi a seguinte: - “meu ano foi bom por-que foi treze. Treze é meu número de sorte”.Pensei com meus botões: que pena, só teráoutro ano feliz em 2113!

Queridos amigos, cada ano é uma sur-presa, preparado por Deus, pelo mundo oupor nós mesmos. Por nós mesmos, pois são asnossas escolhas que guiam a nossa vida. Exis-tem escolhas que tem efeito instantâneo e ou-tras são lentas ou tem efeito colateral. Porisso nem sempre reconhecemos a causa doque nos acontece. Pelo mundo, pois nãoestamos sozinhos nas estradas da vida e po-demos ser surpreendidos, para o bem ou parao mal, com alguém que cruza a nossa histó-ria. Por Deus, já que é Ele que cuida de nóssem cessar, é aquele que conhece o número defios de cabelo de nossa cabeça, é o Senhor daHistória e de cada historia.

Neste ano, independentemente do que osnúmeros de sorte nos digam, que a astrolo-gia ou o calendário chinês diga, é um ano

que pode ser de bênçãos ou de tragédias, tudodepende das escolhas que faremos e de ondecolocaremos a nossa confiança. Na sorte?Nos astros? Ou na razão e em Deus que énosso Pai, que nos ama, que tudo sabe e tudopode? Tudo concorre para o bem dos queamam a Deus, nos ensina São Paulo.

Não tenhamos medo de percorrermos oscaminhos que Deus nos propõe, mesmo quenos pareçam estreitos e duros. Pois nos mo-mentos mais difíceis será Ele mesmo a noscarregar no colo. Não tenhamos medo deassumir como protagonistas a nossa vidaneste novo ano e não expectadores ou supos-tas vítimas dos outros ou de Deus. Se abrir-mos o coração para ouvir a voz de Deus elhe dermos as mãos, Ele nos guiará, e setomarmos o caminho errado, se dermos al-gum passo em falso ou até mesmo cairmos, oSenhor estará conosco para nos conduzir no-vamente ao caminho certo ou nos levantar.

No início deste ano, ao invés das simpa-tias e dos horóscopos, leia o salmo 22 (oBom Pastor) e o sermão da montanha, nocap. 6 do Evangelho de Mateus, e se com-prometa com Cristo de neste novo ano teruma vida nova segundo o Evangelho. Evárias vezes durante o ano repita estas lei-turas e reafirme este propósito. Assim paraque o novo ano seja feliz (seja lá qual for seunúmero) só dependerá das escolhas que vocêfará.

Deus abençoe a todos neste novo ano!Pe. Fabiano

Casa Santo AgostinhoMateriais de Construção

Materiais deConstrução em geral

Av. Leopoldina, 266Nogueira - Petrópolis/RJ 2221-2480 Fax. 2221-4356

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• MATRIZ:Missas:

Sábado:18:30hDomingo: 9:30h/11h/ 18:30hTerça-feira:Missa de Santo Antônio: 19:30hÚltima quinta-feira do mês:Missa da Família – 20h1ª sexta feira do mês: Missa doSagrado Coração de Jesus: 7h e 19:30h

• CALEMBE – Capela de Nossa Senhora AparecidaMissa: domingo 8hGrupo de oração: quarta-feira 19:30h

• ÁGUAS LINDAS - Capela Nossa Senhora de FátimaMissa:sábado 20hGrupo de oração: quarta-feira 19:30h

• BONSUCESSO – Capela de São Sebastião:Missa: quarta-feira: 19hGrupo de oração: quarta-feira 19:30h

• SECRETARIA:Segunda, quarta e sexta de 14h às 17hTerça e quinta 14h às 18h

HORÁRIOS DA PARÓQUIA 2013

• Atendimento do padre:Terça-feira: 16:30h – 18hQuinta-feira: 16:30h – 18h e 20h – 21h

• Adoração ao Santíssimo:Toda quinta-feira: 19h às 20hÚltima quinta-feira: 7h às 19:30h

Batizados:1º e 3º domingo do mês. Após a missa das 11h.Fazer ficha e marcar a data na secretaria.

CONTATOS:• Secretaria da paroquia: Tel.: 2221-2182Email: [email protected]:http://www.diocesepetropolis.org.br/paroquiadenogueira

• Creche Santo Antônio: Tel.: 2221-5545Email: [email protected]

• De Grão em GrãoTel. 2221-5634Email: [email protected]

Jornal AngelusJornal da Paróquia SantoAntônio e Santo Agostinho

Responsável: Pe. Fabiano

Pastoral da Comunicação:Daiane, Lourdinha, Mario Cesar,

Lena, JerônimoProjeto gráfico:

Rodrigo Sabbadin Longen (24) 9 9905-9436

Cartas e sugestões devem ser entreguesna Secretaria da Paróquia

Tel. (24) 2221-2182

Mande sua sugestão pelo nossoFacebook e nos ajude a melhorar:

www.facebook.com/paroquiadenogueiraConfira lá também as fotos dos eventos da paróquia.

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Aniversariantes da Equipe daPastoral do mês de JANEIRO:

24 – Daniel25 – EvandroParabéns! Que Deus abençoe muito vocês!

CASAMENTOS DE 2014- 11/01 – Raimundo e Vilma - Capela de Bonsucesso;- 18/01 – Daiana e Diego – Matriz;- 25/01 – Rafael e Ana Carolina – Calembe;- 01/02 – Sergio e Sophia – Capela do La Vilette.

Que a Sagrada Família proteja e derrame suasbênçãos sobre os novos casais que se unirão peloSacramento do Matrimônio. Deus abençoe!

Convite: A Pastoral Familiar realiza sem-pre visitas a todos aqueles que necessitamde uma oração, bênção ou intercessão. En-tre em contato com a gente, que iremos atésua casa!

ATENÇÃO, CASAIS:Em JANEIRO NÃO TEREMOS REU-

NIÃO, a próxima será dia 01/02! Conta-mos com a presença de todos vocês paraum momento de partilha, oração e forma-ção!

AGRADECIMENTOSA PASTORAL FAMILIAR agradece a

todos aqueles que de alguma forma aju-daram nos trabalhos e formações duran-te todo o ano de 2013. Agradecemos emespecial ao casal Tania e Edson, que este-ve sempre pronto e à disposição para oauxílio da Pastoral. Agradecemos a todosaqueles que contribuíram com valores emespécie, brindes, alimentos e que doaramseu serviço e sua palavra de formaçãopara os encontros e eventos da Pastoral.Que Deus abençoe a todos e derrame to-das as Graças necessárias na vida da fa-mília de vocês. Nossa Senhora, Rainhadas Famílias, rogue por todos. A Pastoralagradece de coração! O nosso muito obri-gado!

ORAÇÕESRezemos pela saúde de todos os mem-

bros de nossa família. Pedimos em espe-cial para as gestantes de nossa comuni-dade, para que Nossa Senhora do BomParto possa acompanhá-las durante todaa gestação. Rezemos por todos aquelesque passam dificuldades na sua saúde –pedimos força, coragem e fé para que semantenham firmes no propósito do Se-nhor! Nossa Senhora da Saúde, rogai pornós!

Grupo de namorados da Paróquia de Nogueira em dia de confraternização.

A missa dos namorados acontece todo o primeiro sábado do mês.Logo após, temos reunião com a Pastoral Familiar.

Um milagre que faz parte dos nossos diasEm nossa vida familiar se repete, con-

tinuamente, o milagre da multiplicaçãodos pães. Em geral, quando chegamos emcasa, depois de um dia de serviço, estamossem forças, pois já demos tudo que tínha-mos para dar. Todos estão muito necessi-tados de nós, mas não temos mais o quedar, não temos mais forças. Como viverem família nessa hora?

A primeira tendência é deixarmoscair os braços e dizermos: “Não dá, não épossível”. Então, nos isolarmos, ficamosno nosso canto ou nos ausentamos.

Todos nós nos defrontamos sempre com essa tentação. Mas, graças a Deus, a experiência jános comprovou que, pelo fato de estarmos juntos, sem termos o que dar, quase sem forças paranos comunicar, mas juntos, lado a lado, o milagre se renova. O Senhor toma os nossos restos e,em Suas mãos, o quase nada se multiplica. E todos nós recebemos, todos nós nos alimentamos,somos restaurados e revitalizados.

Esse milagre já faz parte do nosso dia a dia. Corremos o risco de não mais percebermos,mas ele acontece, porque, apesar de tudo, ousamos viver em comunidade.

Deus abençoe você!Monsenhor Jonas Abib

AGENDA DOS ENCONTROS DE NOIVOS PARA O ANO DE 2014- PARÓQUIA SÃO JOSÉ DE ITAIPAVA – 26/01;- PARÓQUIA N. SENHORA DA CONCEIÇÃO DE BEMPOSTA – 16/02;- PARÓQUIA N. SENHORA DE FÁTIMA DE ITAIPAVA – 30/03;- PARÓQUIA SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO – 27/04;- PARÓQUIA STO ANTONIO E STO AGOSTINHO NOGUEIRA – 25/05;- PARÓQUIA N SENHORA DAS DORES AREAL – 29/06;- PARÓQUIA N SENHORA DO AMOR DIVINO CORREAS – 27/07;- PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA POSSE – 17/08;- PARÓQUIA N SENHORA DE LOURDES ARARAS – 21/09;- PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO DE CONTENDAS – 19/10;- PARÓQUIA SÃO PEDRO DE PEDRO DO RIO – 30/11

AVISO AOS CASAIS INTERESSADOS: ENTREM EM CONTATO COM ASPARÓQUIAS PARA CONFIRMAÇÃO DAS DATAS E MAIORES INFORMAÇÕES.

AGENDA PASTORAL FAMILIAR:- 30/01 – Missa da Família;- 1º/02 – Missa dos namorados e reunião com o grupo;- 04/02 – Reunião do Decanato em Itaipava;- 05/02 – Reunião da Pastoral Familiar.

Pastoral FamiliarPágina 14 | Janeiro/2014 Janeiro/2014 | Página 3

Leitores

Por que Deus é um ser escondido?Podemos, em toda a parte, ver os “rastos” do Eterno.Como a vida seria diferente se Deus fos-

se uma divindade “a ser tocada com asmãos”. Seria a evidência. Não precisaríamosde provas sobre a Sua existência. Neste so-nho bastaria fazer-lhe um pedido para ser-mos atendidos, mais do que de repente. Te-mos um inimigo? O Poderoso logo o afasta-ria. Temos dívidas? O socorro mágico acon-teceria antes do pôr-do-sol. Somos acometi-dos por uma doença? Feito o pedido de cura,num piscar de olhos o mal estaria superado.

Mas Deus é um Ser que confia na inteli-gência humana. O homem pode chegar aDeus a duras penas, às apalpadelas. ”Comocegos, vamos tateando como quem não enxerga” (Is59, 10). Isso nos dá ocasião para expressar-mos fé, que é um ato meritório, por depen-der de nossa livre vontade. O delíriofantasioso, acima descrito, seria um puro“encantamento”. Seríamos obrigados a crer.Assim como a Providência dispôs, baseamo-nos numa intuição muito forte de que esteSer Poderoso tem que existir, e Lhe deve-mos profundo respeito. E com amor nos con-sideramos profundamente ligados a Ele.

Quem é que nunca chega a Deus? Os quenão são capazes de dobrar os joelhos, valedizer, quem é um soberbo de coração. Tam-bém não alcançam essa fé salvadora, os per-versos que praticam o mal. “Os pecadores não

ficarão de pé na assembleia dos justos” (Sl 1, 5).“Felizes os puros de coração porque verão a Deus”(Mt 5, 8). O mesmo se diga sobre aquelesque se apegam por demais aos bens materi-ais. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc16, 13) Além do mais, um grande auxílio parao encontro, na fé, com o Deus verdadeiro, éa inteligência. Podemos em toda a parte veros “rastos” do Eterno, mesmo sem jamaisvê-Lo neste mundo. No entanto, eu querolhe dar, amigo leitor, a chave que abre oscaminhos mais misteriosos da existênciahumana. É o melhor modo de se aproximardo Ser amoroso por excelência. É se encon-trar com Cristo. Este nós O vimos e tocamoscom as mãos. Ele é o revelador do rosto doPai, porque Ele relata o que viu.

Nós, do Ministério de Leitores, estamosmuito felizes e agradecidos a DEUS pelo cha-mado ao nosso amigo Marquinho, para oserviço do Diaconato Permanente. Sabemosque você, Marquinho, é e sempre será dignodesse tão grande chamado. Parabéns, ami-go! Que A Virgem Maria e O Senhor te gui-em e te abençoem. Nós te amamos.

Com muita alegria tivemos nossa con-fraternização de final de ano, e pudemos agra-decer a DEUS por mais um ano e entregartodo nosso Ministério no Coração do SE-NHOR. Tenham todos um Santo Ano de 2014.

1. Nesta minha primeira Mensagem para oDia Mundial da Paz, desejo formular a todos,indivíduos e povos, votos duma vida repleta dealegria e esperança. Com efeito, no coração decada homem e mulher, habita o anseio dumavida plena que contém uma aspiração irreprimívelde fraternidade, impelindo à comunhão com osoutros, em quem não encontramos inimigos ouconcorrentes, mas irmãos que devemos acolher eabraçar.

Na realidade, a fraternidade é uma dimen-são essencial do homem, sendo ele um serrelacional. A consciência viva desta dimensãorelacional leva-nos a ver e tratar cada pessoacomo uma verdadeira irmã e um verdadeiro ir-mão; sem tal consciência, torna-se impossível aconstrução duma sociedade justa, duma pazfirme e duradoura. E convém desde já lembrarque a fraternidade se começa a aprender habitu-almente no seio da família, graças sobretudo àsfunções responsáveis e complementares de to-dos os seus membros, mormente do pai e damãe. A família é a fonte de toda a fraternidade,sendo por isso mesmo também o fundamento eo caminho primário para a paz, já que, por voca-ção, deveria contagiar o mundo com o seu amor.

Em muitas partes do mundo, parece nãoconhecer tréguas a grave lesão dos direitos hu-manos fundamentais, sobretudo dos direitos àvida e à liberdade de religião. Exemplopreocupante disso mesmo é o dramáticofenómeno do tráfico de seres humanos, sobre cujavida e desespero especulam pessoas sem escrú-pulos. Às guerras feitas de confrontos armadosjuntam-se guerras menos visíveis, mas não me-nos cruéis, que se combatem nos camposeconómico e financeiro com meios igualmentedemolidores de vidas, de famílias, de empresas.

A globalização, como afirmou Bento XVI, tor-na-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos.[1] Asinúmeras situações de desigualdade, pobreza einjustiça indicam não só uma profunda carênciade fraternidade, mas também a ausência dumacultura de solidariedade. As novas ideologias, ca-racterizadas por generalizado individualismo,egocentrismo e consumismo materialista, debili-tam os laços sociais, alimentando aquela mentali-dade do «descartável» que induz ao desprezo eabandono dos mais fracos, daqueles que são con-siderados «inúteis». Assim, a convivência huma-na assemelha-se sempre mais a um mero do utdes pragmático e egoísta.

Ao mesmo tempo, resulta claramente que aspróprias éticas contemporâneas se mostram in-capazes de produzir autênticos vínculos defraternidade, porque uma fraternidade privadada referência a um Pai comum como seu funda-mento último não consegue subsistir.[2] Uma ver-dadeira fraternidade entre os homens supõe e exi-ge uma paternidade transcendente. A partir doreconhecimento desta paternidade, consolida-sea fraternidade entre os homens, ou seja, aquelefazer-se «próximo» para cuidar do outro.

«Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9)Segundo a narração das origens, todos os

homens provêm dos mesmos pais, de Adão eEva, casal criado por Deus à sua imagem e se-melhança (cf. Gn 1, 26), do qual nascem Caim eAbel. Na história desta família primigénia, le-mos a origem da sociedade, a evolução das rela-ções entre as pessoas e os povos.

Abel é pastor, Caim agricultor. A sua identi-dade profunda e, conjuntamente, a sua vocaçãoé ser irmãos, embora na diversidade da suaactividade e cultura, da sua maneira de se rela-cionarem com Deus e com a criação. Mas o as-sassinato de Abel por Caim atesta, tragicamen-te, a rejeição radical da vocação a ser irmãos.

É preciso interrogar-se sobre os motivos pro-fundos que induziram Caim a ignorar o vínculo defraternidade e, simultaneamente, o vínculo de reci-procidade e comunhão que o ligavam ao seu ir-mão Abel. O próprio Deus denuncia e censura aCaim a sua contiguidade com o mal: «o pecadodeitar-se-á à tua porta» (Gn 4, 7). Mas Caim recu-sa opor-se ao mal, e decide igualmente «lançar-sesobre o irmão» (Gn 4, 8), desprezando o projectode Deus. Deste modo, frustra a sua vocação origi-

nal para ser filho de Deus e viver a fraternidade.A narração de Caim e Abel ensina que a hu-

manidade traz inscrita em si mesma uma voca-ção à fraternidade, mas também a possibilidadedramática da sua traição. Disso mesmo dá tes-temunho o egoísmo diário, que está na base demuitas guerras e injustiças: na realidade, mui-tos homens e mulheres morrem pela mão de ir-mãos e irmãs que não sabem reconhecer-se comotais, isto é, como seres feitos para a reciprocida-de, a comunhão e a doação.

«E vós sois todos irmãos» (Mt 23, 8)3. Surge espontaneamente a pergunta: pode-

rão um dia os homens e as mulheres deste mundocorresponder plenamente ao anseio de fraternidade,gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, mera-mente com as suas forças, vencer a indiferença, oegoísmo e o ódio, aceitar as legítimas diferençasque caracterizam os irmãos e as irmãs?

Em particular, a fraternidade humana foiregenerada em e por Jesus Cristo, com a sua mor-te e ressurreição. A cruz é o «lugar» definitivode fundação da fraternidade que os homens, porsi sós, não são capazes de gerar. Jesus Cristo, queassumiu a natureza humana para a redimir,amando o Pai até à morte e morte de cruz (cf. Fl 2,8), por meio da sua ressurreição constitui-noscomo humanidade nova, em plena comunhão coma vontade de Deus, com o seu projecto, que incluia realização plena da vocação à fraternidade.

Quem aceita a vida de Cristo e vive n’Ele,reconhece Deus como Pai e a Ele Se entrega to-talmente, amando-O acima de todas as coisas.O homem reconciliado vê, em Deus, o Pai detodos e, consequentemente, é solicitado a viveruma fraternidade aberta a todos.

A fraternidade, fundamento e caminho para a paz4. Suposto isto, é fácil compreender que a

fraternidade é fundamento e caminho para a paz.As Encíclicas sociais dos meus Predecessoresoferecem uma ajuda valiosa neste sentido. Bas-ta ver as definições de paz da Populorumprogressio, de Paulo VI, ou da Sollicitudo rei socialis,de João Paulo II. Da primeira, apreendemos queo desenvolvimento integral dos povos é o novonome da paz[3] e, da segunda, que a paz é opussolidaritatis, fruto da solidariedade.[4]

A solidariedade cristã pressupõe que o próxi-mo seja amado não só como «um ser humanocom os seus direitos e a sua igualdade funda-mental em relação a todos os demais, mas[como] a imagem viva de Deus Pai, resgatadapelo sangue de Jesus Cristo e tornada objecto daacção permanente do Espírito Santo»,[9] comoum irmão. «Então a consciência da paternidadecomum de Deus, da fraternidade de todos oshomens em Cristo, “filhos no Filho”, e da pre-sença e da acção vivificante do Espírito Santoconferirá – lembra João Paulo II – ao nosso olharsobre o mundo como que um novo critério para ointerpretar»,[10] para o transformar.

A fraternidade, premissa para vencer a pobreza5. Além disso, se por um lado se verifica

uma redução da pobreza absoluta, por outro nãopodemos deixar de reconhecer um grave aumentoda pobreza relativa, isto é, de desigualdades entrepessoas e grupos que convivem numa regiãoespecífica ou num determinado contexto histó-rico-cultural. Neste sentido, servem políticas efi-cazes que promovam o princípio da fraternidade,garantindo às pessoas – iguais na sua dignida-de e nos seus direitos fundamentais – acesso aos«capitais», aos serviços, aos recursos educativos,sanitários e tecnológicos, para que cada umadelas tenha oportunidade de exprimir e realizaro seu projecto de vida e possa desenvolver-seplenamente como pessoa.

Reconhece-se haver necessidade também depolíticas que sirvam para atenuar a excessivadesigualdade de rendimento. Não devemos es-quecer o ensinamento da Igreja sobre achamada hipoteca social, segundo a qual, se é líci-to – como diz São Tomás de Aquino – e mesmonecessário que «o homem tenha a propriedadedos bens»,[12]quanto ao uso, porém, «não deveconsiderar as coisas exteriores que legitimamen-

te possui só como próprias, mas também comocomuns, no sentido de que possam beneficiarnão só a si mas também aos outros».[13]

Por último, há uma forma de promover afraternidade – e, assim, vencer a pobreza – quedeve estar na base de todas as outras. É o desape-go vivido por quem escolhe estilos de vida sóbriose essenciais, por quem, partilhando as suas rique-zas, consegue assim experimentar a comunhãofraterna com os outros. Isto é fundamental, paraseguir Jesus Cristo e ser verdadeiramente cristão.É o caso não só das pessoas consagradas queprofessam voto de pobreza, mas também de mui-tas famílias e tantos cidadãos responsáveis queacreditam firmemente que a relação fraterna como próximo constitua o bem mais precioso.

A redescoberta da fraternidade na economia6. As graves crises financeiras e económicas

dos nossos dias – que têm a sua origem no pro-gressivo afastamento do homem de Deus e dopróximo, com a ambição desmedida de bensmateriais, por um lado, e o empobrecimento dasrelações interpessoais e comunitárias, por outro –impeliram muitas pessoas a buscar o bem-estar,a felicidade e a segurança no consumo e no lucrofora de toda a lógica duma economia saudável.Já, em 1979, o Papa João Paulo II alertava para aexistência de «um real e perceptível perigo de que,enquanto progride enormemente o domínio dohomem sobre o mundo das coisas, ele perca osfios essenciais deste seu domínio e, de diversasmaneiras, submeta a elas a sua humanidade, eele próprio se torne objecto de multiforme mani-pulação, se bem que muitas vezes nãodirectamente perceptível; manipulação através detoda a organização da vida comunitária, medi-ante o sistema de produção e por meio de pres-sões dos meios de comunicação social».[14]

As sucessivas crises económicas devem levara repensar adequadamente os modelos de desen-volvimento económico e a mudar os estilos devida. A crise actual, com pesadas consequênciasna vida das pessoas, pode ser também uma oca-sião propícia para recuperar as virtudes da pru-dência, temperança, justiça e fortaleza. Elas po-dem ajudar-nos a superar os momentos difíceis ea redescobrir os laços fraternos que nos unem unsaos outros, com a confiança profunda de que ohomem tem necessidade e é capaz de algo maisdo que a maximização do próprio lucro individu-al. As referidas virtudes são necessárias sobretu-do para construir e manter uma sociedade à me-dida da dignidade humana.

A fraternidade extingue a guerra7. Ao longo do ano que termina, muitos ir-

mãos e irmãs nossos continuaram a viver a expe-riência dilacerante da guerra, que constitui umagrave e profunda ferida infligida à fraternidade.

Por este motivo, desejo dirigir um forte apeloa quantos semeiam violência e morte, com as ar-mas: naquele que hoje considerais apenas um ini-migo a abater, redescobri o vosso irmão e detendea vossa mão! Renunciai à via das armas e ide aoencontro do outro com o diálogo, o perdão e areconciliação para reconstruir a justiça, a confian-ça e esperança ao vosso redor! «Nesta óptica, tor-na-se claro que, na vida dos povos, os conflitosarmados constituem sempre a deliberada nega-ção de qualquer concórdia internacional possível,originando divisões profundas e dilacerantes feri-das que necessitam de muitos anos para se cura-rem. As guerras constituem a rejeição prática dese comprometer para alcançar aquelas grandesmetas económicas e sociais que a comunidadeinternacional estabeleceu».[16]

Não podemos, porém, deixar de constatarque os acordos internacionais e as leis nacionais,embora sendo necessários e altamente desejá-veis, por si sós não bastam para preservar a hu-manidade do risco de conflitos armados. É pre-cisa uma conversão do coração que permita acada um reconhecer no outro um irmão do qualcuidar e com o qual trabalhar para, juntos, cons-truírem uma vida em plenitude para todos. Esteé o espírito que anima muitas das iniciativas dasociedade civil, incluindo as organizações religi-osas, a favor da paz.

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FRATERNIDADE, FUNDAMENTOE CAMINHO PARA A PAZ

Resumo – MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A CELEBRAÇÃO DO XLVII DIA MUNDIAL DA PAZ

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Por que Deus é um ser escondido?Podemos, em toda a parte, ver os “rastos” do Eterno.Como a vida seria diferente se Deus fos-

se uma divindade “a ser tocada com asmãos”. Seria a evidência. Não precisaríamosde provas sobre a Sua existência. Neste so-nho bastaria fazer-lhe um pedido para ser-mos atendidos, mais do que de repente. Te-mos um inimigo? O Poderoso logo o afasta-ria. Temos dívidas? O socorro mágico acon-teceria antes do pôr-do-sol. Somos acometi-dos por uma doença? Feito o pedido de cura,num piscar de olhos o mal estaria superado.

Mas Deus é um Ser que confia na inteli-gência humana. O homem pode chegar aDeus a duras penas, às apalpadelas. ”Comocegos, vamos tateando como quem não enxerga” (Is59, 10). Isso nos dá ocasião para expressar-mos fé, que é um ato meritório, por depen-der de nossa livre vontade. O delíriofantasioso, acima descrito, seria um puro“encantamento”. Seríamos obrigados a crer.Assim como a Providência dispôs, baseamo-nos numa intuição muito forte de que esteSer Poderoso tem que existir, e Lhe deve-mos profundo respeito. E com amor nos con-sideramos profundamente ligados a Ele.

Quem é que nunca chega a Deus? Os quenão são capazes de dobrar os joelhos, valedizer, quem é um soberbo de coração. Tam-bém não alcançam essa fé salvadora, os per-versos que praticam o mal. “Os pecadores não

ficarão de pé na assembleia dos justos” (Sl 1, 5).“Felizes os puros de coração porque verão a Deus”(Mt 5, 8). O mesmo se diga sobre aquelesque se apegam por demais aos bens materi-ais. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc16, 13) Além do mais, um grande auxílio parao encontro, na fé, com o Deus verdadeiro, éa inteligência. Podemos em toda a parte veros “rastos” do Eterno, mesmo sem jamaisvê-Lo neste mundo. No entanto, eu querolhe dar, amigo leitor, a chave que abre oscaminhos mais misteriosos da existênciahumana. É o melhor modo de se aproximardo Ser amoroso por excelência. É se encon-trar com Cristo. Este nós O vimos e tocamoscom as mãos. Ele é o revelador do rosto doPai, porque Ele relata o que viu.

Nós, do Ministério de Leitores, estamosmuito felizes e agradecidos a DEUS pelo cha-mado ao nosso amigo Marquinho, para oserviço do Diaconato Permanente. Sabemosque você, Marquinho, é e sempre será dignodesse tão grande chamado. Parabéns, ami-go! Que A Virgem Maria e O Senhor te gui-em e te abençoem. Nós te amamos.

Com muita alegria tivemos nossa con-fraternização de final de ano, e pudemos agra-decer a DEUS por mais um ano e entregartodo nosso Ministério no Coração do SE-NHOR. Tenham todos um Santo Ano de 2014.

1. Nesta minha primeira Mensagem para oDia Mundial da Paz, desejo formular a todos,indivíduos e povos, votos duma vida repleta dealegria e esperança. Com efeito, no coração decada homem e mulher, habita o anseio dumavida plena que contém uma aspiração irreprimívelde fraternidade, impelindo à comunhão com osoutros, em quem não encontramos inimigos ouconcorrentes, mas irmãos que devemos acolher eabraçar.

Na realidade, a fraternidade é uma dimen-são essencial do homem, sendo ele um serrelacional. A consciência viva desta dimensãorelacional leva-nos a ver e tratar cada pessoacomo uma verdadeira irmã e um verdadeiro ir-mão; sem tal consciência, torna-se impossível aconstrução duma sociedade justa, duma pazfirme e duradoura. E convém desde já lembrarque a fraternidade se começa a aprender habitu-almente no seio da família, graças sobretudo àsfunções responsáveis e complementares de to-dos os seus membros, mormente do pai e damãe. A família é a fonte de toda a fraternidade,sendo por isso mesmo também o fundamento eo caminho primário para a paz, já que, por voca-ção, deveria contagiar o mundo com o seu amor.

Em muitas partes do mundo, parece nãoconhecer tréguas a grave lesão dos direitos hu-manos fundamentais, sobretudo dos direitos àvida e à liberdade de religião. Exemplopreocupante disso mesmo é o dramáticofenómeno do tráfico de seres humanos, sobre cujavida e desespero especulam pessoas sem escrú-pulos. Às guerras feitas de confrontos armadosjuntam-se guerras menos visíveis, mas não me-nos cruéis, que se combatem nos camposeconómico e financeiro com meios igualmentedemolidores de vidas, de famílias, de empresas.

A globalização, como afirmou Bento XVI, tor-na-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos.[1] Asinúmeras situações de desigualdade, pobreza einjustiça indicam não só uma profunda carênciade fraternidade, mas também a ausência dumacultura de solidariedade. As novas ideologias, ca-racterizadas por generalizado individualismo,egocentrismo e consumismo materialista, debili-tam os laços sociais, alimentando aquela mentali-dade do «descartável» que induz ao desprezo eabandono dos mais fracos, daqueles que são con-siderados «inúteis». Assim, a convivência huma-na assemelha-se sempre mais a um mero do utdes pragmático e egoísta.

Ao mesmo tempo, resulta claramente que aspróprias éticas contemporâneas se mostram in-capazes de produzir autênticos vínculos defraternidade, porque uma fraternidade privadada referência a um Pai comum como seu funda-mento último não consegue subsistir.[2] Uma ver-dadeira fraternidade entre os homens supõe e exi-ge uma paternidade transcendente. A partir doreconhecimento desta paternidade, consolida-sea fraternidade entre os homens, ou seja, aquelefazer-se «próximo» para cuidar do outro.

«Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9)Segundo a narração das origens, todos os

homens provêm dos mesmos pais, de Adão eEva, casal criado por Deus à sua imagem e se-melhança (cf. Gn 1, 26), do qual nascem Caim eAbel. Na história desta família primigénia, le-mos a origem da sociedade, a evolução das rela-ções entre as pessoas e os povos.

Abel é pastor, Caim agricultor. A sua identi-dade profunda e, conjuntamente, a sua vocaçãoé ser irmãos, embora na diversidade da suaactividade e cultura, da sua maneira de se rela-cionarem com Deus e com a criação. Mas o as-sassinato de Abel por Caim atesta, tragicamen-te, a rejeição radical da vocação a ser irmãos.

É preciso interrogar-se sobre os motivos pro-fundos que induziram Caim a ignorar o vínculo defraternidade e, simultaneamente, o vínculo de reci-procidade e comunhão que o ligavam ao seu ir-mão Abel. O próprio Deus denuncia e censura aCaim a sua contiguidade com o mal: «o pecadodeitar-se-á à tua porta» (Gn 4, 7). Mas Caim recu-sa opor-se ao mal, e decide igualmente «lançar-sesobre o irmão» (Gn 4, 8), desprezando o projectode Deus. Deste modo, frustra a sua vocação origi-

nal para ser filho de Deus e viver a fraternidade.A narração de Caim e Abel ensina que a hu-

manidade traz inscrita em si mesma uma voca-ção à fraternidade, mas também a possibilidadedramática da sua traição. Disso mesmo dá tes-temunho o egoísmo diário, que está na base demuitas guerras e injustiças: na realidade, mui-tos homens e mulheres morrem pela mão de ir-mãos e irmãs que não sabem reconhecer-se comotais, isto é, como seres feitos para a reciprocida-de, a comunhão e a doação.

«E vós sois todos irmãos» (Mt 23, 8)3. Surge espontaneamente a pergunta: pode-

rão um dia os homens e as mulheres deste mundocorresponder plenamente ao anseio de fraternidade,gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, mera-mente com as suas forças, vencer a indiferença, oegoísmo e o ódio, aceitar as legítimas diferençasque caracterizam os irmãos e as irmãs?

Em particular, a fraternidade humana foiregenerada em e por Jesus Cristo, com a sua mor-te e ressurreição. A cruz é o «lugar» definitivode fundação da fraternidade que os homens, porsi sós, não são capazes de gerar. Jesus Cristo, queassumiu a natureza humana para a redimir,amando o Pai até à morte e morte de cruz (cf. Fl 2,8), por meio da sua ressurreição constitui-noscomo humanidade nova, em plena comunhão coma vontade de Deus, com o seu projecto, que incluia realização plena da vocação à fraternidade.

Quem aceita a vida de Cristo e vive n’Ele,reconhece Deus como Pai e a Ele Se entrega to-talmente, amando-O acima de todas as coisas.O homem reconciliado vê, em Deus, o Pai detodos e, consequentemente, é solicitado a viveruma fraternidade aberta a todos.

A fraternidade, fundamento e caminho para a paz4. Suposto isto, é fácil compreender que a

fraternidade é fundamento e caminho para a paz.As Encíclicas sociais dos meus Predecessoresoferecem uma ajuda valiosa neste sentido. Bas-ta ver as definições de paz da Populorumprogressio, de Paulo VI, ou da Sollicitudo rei socialis,de João Paulo II. Da primeira, apreendemos queo desenvolvimento integral dos povos é o novonome da paz[3] e, da segunda, que a paz é opussolidaritatis, fruto da solidariedade.[4]

A solidariedade cristã pressupõe que o próxi-mo seja amado não só como «um ser humanocom os seus direitos e a sua igualdade funda-mental em relação a todos os demais, mas[como] a imagem viva de Deus Pai, resgatadapelo sangue de Jesus Cristo e tornada objecto daacção permanente do Espírito Santo»,[9] comoum irmão. «Então a consciência da paternidadecomum de Deus, da fraternidade de todos oshomens em Cristo, “filhos no Filho”, e da pre-sença e da acção vivificante do Espírito Santoconferirá – lembra João Paulo II – ao nosso olharsobre o mundo como que um novo critério para ointerpretar»,[10] para o transformar.

A fraternidade, premissa para vencer a pobreza5. Além disso, se por um lado se verifica

uma redução da pobreza absoluta, por outro nãopodemos deixar de reconhecer um grave aumentoda pobreza relativa, isto é, de desigualdades entrepessoas e grupos que convivem numa regiãoespecífica ou num determinado contexto histó-rico-cultural. Neste sentido, servem políticas efi-cazes que promovam o princípio da fraternidade,garantindo às pessoas – iguais na sua dignida-de e nos seus direitos fundamentais – acesso aos«capitais», aos serviços, aos recursos educativos,sanitários e tecnológicos, para que cada umadelas tenha oportunidade de exprimir e realizaro seu projecto de vida e possa desenvolver-seplenamente como pessoa.

Reconhece-se haver necessidade também depolíticas que sirvam para atenuar a excessivadesigualdade de rendimento. Não devemos es-quecer o ensinamento da Igreja sobre achamada hipoteca social, segundo a qual, se é líci-to – como diz São Tomás de Aquino – e mesmonecessário que «o homem tenha a propriedadedos bens»,[12]quanto ao uso, porém, «não deveconsiderar as coisas exteriores que legitimamen-

te possui só como próprias, mas também comocomuns, no sentido de que possam beneficiarnão só a si mas também aos outros».[13]

Por último, há uma forma de promover afraternidade – e, assim, vencer a pobreza – quedeve estar na base de todas as outras. É o desape-go vivido por quem escolhe estilos de vida sóbriose essenciais, por quem, partilhando as suas rique-zas, consegue assim experimentar a comunhãofraterna com os outros. Isto é fundamental, paraseguir Jesus Cristo e ser verdadeiramente cristão.É o caso não só das pessoas consagradas queprofessam voto de pobreza, mas também de mui-tas famílias e tantos cidadãos responsáveis queacreditam firmemente que a relação fraterna como próximo constitua o bem mais precioso.

A redescoberta da fraternidade na economia6. As graves crises financeiras e económicas

dos nossos dias – que têm a sua origem no pro-gressivo afastamento do homem de Deus e dopróximo, com a ambição desmedida de bensmateriais, por um lado, e o empobrecimento dasrelações interpessoais e comunitárias, por outro –impeliram muitas pessoas a buscar o bem-estar,a felicidade e a segurança no consumo e no lucrofora de toda a lógica duma economia saudável.Já, em 1979, o Papa João Paulo II alertava para aexistência de «um real e perceptível perigo de que,enquanto progride enormemente o domínio dohomem sobre o mundo das coisas, ele perca osfios essenciais deste seu domínio e, de diversasmaneiras, submeta a elas a sua humanidade, eele próprio se torne objecto de multiforme mani-pulação, se bem que muitas vezes nãodirectamente perceptível; manipulação através detoda a organização da vida comunitária, medi-ante o sistema de produção e por meio de pres-sões dos meios de comunicação social».[14]

As sucessivas crises económicas devem levara repensar adequadamente os modelos de desen-volvimento económico e a mudar os estilos devida. A crise actual, com pesadas consequênciasna vida das pessoas, pode ser também uma oca-sião propícia para recuperar as virtudes da pru-dência, temperança, justiça e fortaleza. Elas po-dem ajudar-nos a superar os momentos difíceis ea redescobrir os laços fraternos que nos unem unsaos outros, com a confiança profunda de que ohomem tem necessidade e é capaz de algo maisdo que a maximização do próprio lucro individu-al. As referidas virtudes são necessárias sobretu-do para construir e manter uma sociedade à me-dida da dignidade humana.

A fraternidade extingue a guerra7. Ao longo do ano que termina, muitos ir-

mãos e irmãs nossos continuaram a viver a expe-riência dilacerante da guerra, que constitui umagrave e profunda ferida infligida à fraternidade.

Por este motivo, desejo dirigir um forte apeloa quantos semeiam violência e morte, com as ar-mas: naquele que hoje considerais apenas um ini-migo a abater, redescobri o vosso irmão e detendea vossa mão! Renunciai à via das armas e ide aoencontro do outro com o diálogo, o perdão e areconciliação para reconstruir a justiça, a confian-ça e esperança ao vosso redor! «Nesta óptica, tor-na-se claro que, na vida dos povos, os conflitosarmados constituem sempre a deliberada nega-ção de qualquer concórdia internacional possível,originando divisões profundas e dilacerantes feri-das que necessitam de muitos anos para se cura-rem. As guerras constituem a rejeição prática dese comprometer para alcançar aquelas grandesmetas económicas e sociais que a comunidadeinternacional estabeleceu».[16]

Não podemos, porém, deixar de constatarque os acordos internacionais e as leis nacionais,embora sendo necessários e altamente desejá-veis, por si sós não bastam para preservar a hu-manidade do risco de conflitos armados. É pre-cisa uma conversão do coração que permita acada um reconhecer no outro um irmão do qualcuidar e com o qual trabalhar para, juntos, cons-truírem uma vida em plenitude para todos. Esteé o espírito que anima muitas das iniciativas dasociedade civil, incluindo as organizações religi-osas, a favor da paz.

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Página 4 | Janeiro/2014 Janeiro/2014 | Página 13

Calendário ParoquialJANEIRO FEVEREIRO

A corrupção e o crime organizadocontrastam a fraternidade

A fraternidade gera paz social, porque criaum equilíbrio entre liberdade e justiça, entre res-ponsabilidade pessoal e solidariedade, entre bemdos indivíduos e bem comum. Uma comunida-de política deve, portanto, agir de forma trans-parente e responsável para favorecer tudo isto.Os cidadãos devem sentir-se representados pe-los poderes públicos, no respeito da sua liberda-de. Em vez disso, muitas vezes, entre cidadão einstituições, interpõem-se interesses partidáriosque deformam essa relação, favorecendo a cria-ção dum clima perene de conflito.

Um autêntico espírito de fraternidade venceo egoísmo individual, que contrasta a possibili-dade das pessoas viverem em liberdade e har-monia entre si. Tal egoísmo desenvolve-se, soci-almente, quer nas muitas formas de corrupçãoque hoje se difunde de maneira capilar, quer naformação de organizações criminosas – desdeos pequenos grupos até àqueles organizados àescala global – que, minando profundamente alegalidade e a justiça, ferem no coração a digni-dade da pessoa. Estas organizações ofendemgravemente a Deus, prejudicam os irmãos e le-sam a criação, revestindo-se duma gravidadeainda maior se têm conotações religiosas.

Penso no drama dilacerante da droga com aqual se lucra desafiando leis morais e civis, nadevastação dos recursos naturais e na poluiçãoem curso, na tragédia da exploração do trabalho;penso nos tráficos ilícitos de dinheiro como tam-bém na especulação financeira que, muitas vezes,assume caracteres predadores e nocivos para in-teiros sistemas económicos e sociais, lançando napobreza milhões de homens e mulheres; penso naprostituição que diariamente ceifa vítimas inocen-tes, sobretudo entre os mais jovens, roubando-lheso futuro; penso no abomínio do tráfico de sereshumanos, nos crimes e abusos contra menores, naescravidão que ainda espalha o seu horror emmuitas partes do mundo, na tragédia frequente-mente ignorada dos emigrantes sobre quem se es-pecula indignamente na ilegalidade. A este respei-to escreveu João XXIII: «Uma convivência basea-da unicamente em relações de força nada tem dehumano: nela vêem as pessoas coarctada a pró-pria liberdade, quando, pelo contrário, deveriamser postas em condição tal que se sentissem esti-muladas a procurar o próprio desenvolvimento eaperfeiçoamento».[17] Mas o homem pode con-verter-se, e não se deve jamais desesperar da pos-sibilidade de mudar de vida. Gostaria que istofosse uma mensagem de confiança para todos,mesmo para aqueles que cometeram crimes hedi-ondos, porque Deus não quer a morte do pecador,

SOLENIDADE DO NATAL DO SENHORHOMILIA DO PAPA FRANCISCO

mas que se converta e viva (cf. Ez 18, 23).No contexto alargado da sociabilidade hu-

mana, considerando o delito e a pena, pensotambém nas condições desumanas de muitosestabelecimentos prisionais, onde frequentemen-te o preso acaba reduzido a um estado sub-humano, violado na sua dignidade de homem esufocado também em toda a vontade e expres-são de resgate. A Igreja faz muito em todasestas áreas, a maior parte das vezes sem rumor.Exorto e encorajo a fazer ainda mais, na espe-rança de que tais acções desencadeadas por tan-tos homens e mulheres corajosos possam cadavez mais ser sustentadas, leal e honestamente,também pelos poderes civis.

A fraternidade ajuda aguardar e cultivar a natureza

9. A família humana recebeu, do Criador,um dom em comum: a natureza. A visão cristãda criação apresenta um juízo positivo sobre alicitude das intervenções na natureza para delatirar benefício, contanto que se actue responsa-velmente, isto é, reconhecendo aquela «gramáti-ca» que está inscrita nela e utilizando, com sa-bedoria, os recursos para proveito de todos, res-peitando a beleza, a finalidade e a utilidade dosdiferentes seres vivos e a sua função noecossistema. Em suma, a natureza está à nossadisposição, mas somos chamados a administrá-la responsavelmente. Em vez disso, muitas ve-zes deixamo-nos guiar pela ganância, pela so-berba de dominar, possuir, manipular, desfru-tar; não guardamos a natureza, não a respeita-mos, nem a consideramos como um dom gra-tuito de que devemos cuidar e colocar ao serviçodos irmãos, incluindo as gerações futuras.

De modo particular o sector produtivo pri-mário, o sector agrícola, tem a vocação vital decultivar e guardar os recursos naturais para ali-mentar a humanidade. A propósito, a persis-tente vergonha da fome no mundo leva-me apartilhar convosco esta pergunta: De que modousamos os recursos da terra? As sociedades actuaisdevem reflectir sobre a hierarquia das priorida-des no destino da produção. De facto, é umdever impelente que se utilizem de tal modo osrecursos da terra, que todos se vejam livres dafome. As iniciativas e as soluções possíveis sãomuitas, e não se limitam ao aumento da produ-ção. É mais que sabido que a produção actual ésuficiente, e todavia há milhões de pessoas quesofrem e morrem de fome, o que constitui umverdadeiro escândalo. Por isso, é necessário en-contrar o modo para que todos possam benefi-ciar dos frutos da terra, não só para evitar quese alargue o fosso entre aqueles que têm mais e

os que devem contentar-se com as migalhas, mastambém e sobretudo por uma exigência de justi-ça e equidade e de respeito por cada ser huma-no. Neste sentido, gostaria de lembrar a todos onecessário destino universal dos bens, que é um dosprincípios fulcrais da doutrina social da Igreja.O respeito deste princípio é a condição essencialpara permitir um acesso real e equitativo aosbens essenciais e primários de que todo o ho-mem precisa e tem direito.

ConclusãoNós, cristãos, acreditamos que, na Igreja, so-

mos membros uns dos outros e todos mutua-mente necessários, porque a cada um de nós foidada uma graça, segundo a medida do dom deCristo, para utilidade comum (cf. Ef 4, 7.25; 1Cor 12, 7). Cristo veio ao mundo para nos trazer agraça divina, isto é, a possibilidade de participarna sua vida. Isto implica tecer um relacionamen-to fraterno, caracterizado pela reciprocidade, operdão, o dom total de si mesmo, segundo a gran-deza e a profundidade do amor de Deus, ofereci-do à humanidade por Aquele que, crucificado eressuscitado, atrai todos a Si: «Dou-vos um novomandamento: que vos ameis uns aos outros; quevos ameis uns aos outros assim como Eu vosamei. Por isto é que todos conhecerão que soismeus discípulos: se vos amardes uns aos outros»(Jo 13, 34-35). Esta é a boa nova que requer, decada um, um passo mais, um exercício perene deempatia, de escuta do sofrimento e da esperançado outro, mesmo do que está mais distante demim, encaminhando-se pela estrada exigente da-quele amor que sabe doar-se e gastar-se gratuita-mente pelo bem de cada irmão e irmã.

Cristo abraça todo o ser humano e desejaque ninguém se perca. «Deus não enviou o seuFilho ao mundo para condenar o mundo, maspara que o mundo seja salvo por Ele» (Jo 3, 17).Fá-lo sem oprimir, sem forçar ninguém a abrir-Lhe as portas do coração e da mente. «O que formaior entre vós seja como o menor, e aquele quemandar, como aquele que serve – diz Jesus Cris-to –. Eu estou no meio de vós como aquele queserve» (Lc 22, 26-27). Deste modo, cadaactividade deve ser caracterizada por uma ati-tude de serviço às pessoas, incluindo as maisdistantes e desconhecidas. O serviço é a alma dafraternidade que edifica a paz.

Que Maria, a Mãe de Jesus, nos ajude a com-preender e a viver todos os dias a fraternidadeque jorra do coração do seu Filho, para levar apaz a todo o homem que vive nesta nossa ama-da terra.

Vaticano, 8 de Dezembro de 2013.FRANCISCUS

Basílica VaticanaTerça-feira, 24 de Dezembro de 20131. «O povo que andava nas trevas viu uma gran-

de luz» (Is 9, 1).Esta profecia de Isaías não cessa de nos co-

mover, especialmente quando a ouvimos naliturgia da Noite de Natal. E não se trata apenasdum facto emotivo, sentimental; comove-nos,porque exprime a realidade profunda daquiloque somos: somos povo em caminho, e ao nossoredor – mas também dentro de nós – há trevas eluz. E nesta noite, enquanto o espírito das trevasenvolve o mundo, renova-se o acontecimento quesempre nos maravilha e surpreende: o povo emcaminho vê uma grande luz. Uma luz que nosfaz reflectir sobre este mistério: o mistériodoandar e do ver.

Andar. Este verbo faz-nos pensar no cursoda história, naquele longo caminho que é a histó-ria da salvação, com início em Abraão, nossopai na fé, que um dia o Senhor chamou convi-dando-o a partir, a sair do seu país para a terraque Ele lhe havia de indicar. Desde então, a nos-sa identidade de crentes é a de pessoas peregri-nas para a terra prometida. Esta história é sem-pre acompanhada pelo Senhor! Ele é sempre fielao seu pacto e às suas promessas. Porque fiel,«Deus é luz, e n’Ele não há nenhuma espécie detrevas» (1 Jo 1, 5). Diversamente, do lado do

povo, alternam-se momentos de luz e de escuri-dão, fidelidade e infidelidade, obediência e rebe-lião; momentos de povo peregrino e momentosde povo errante.

E, na nossa historia pessoal, também se al-ternam momentos luminosos e escuros, luzes esombras. Se amamos a Deus e aos irmãos, an-damos na luz; mas, se o nosso coração se fecha,se prevalece em nós o orgulho, a mentira, a bus-ca do próprio interesse, então calam as trevasdentro de nós e ao nosso redor. «Aquele que temódio ao seu irmão – escreve o apóstolo João –está nas trevas e nas trevas caminha, sem saberpara onde vai, porque as trevas lhe cegaram osolhos» (1 Jo 2, 11). Povo em caminho, mas povoperegrino que não quer ser povo errante.

2. Nesta noite, como um facho de luzclaríssima, ressoa o anúncio do Apóstolo: «Ma-nifestou-se a graça de Deus, que traz a salvação paratodos os homens» (Tt 2, 11).

A graça que se manifestou no mundo é Je-sus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro ho-mem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa histó-ria, partilhou o nosso caminho. Veio para noslibertar das trevas e nos dar a luz. N’Ele mani-festou-se a graça, a misericórdia, a ternura doPai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trataapenas dum mestre de sabedoria, nem dum idealpara o qual tendemos e do qual sabemos estar

inexoravelmente distantes, mas é o sentido davida e da história que pôs a sua tenda no meiode nós.

3. Os pastores foram os primeiros a ver esta«tenda», a receber o anúncio do nascimento deJesus. Foram os primeiros, porque estavam en-tre os últimos, os marginalizados. E foram osprimeiros porque velavam durante a noite, guar-dando o seu rebanho. É lei do peregrino velar, eeles velavam. Com eles, detemo-nos diante doMenino, detemo-nos em silêncio. Com eles, agra-decemos ao Pai do Céu por nos ter dado Jesus e,com eles, deixamos subir do fundo do coração onosso louvor pela sua fidelidade: Nós Vos ben-dizemos, Senhor Deus Altíssimo, que Voshumilhastes por nós. Sois imenso, e fizestes-Vospequenino; sois rico, e fizestes-Vos pobre; soisomnipotente, e fizestes-Vos frágil.

Nesta Noite, partilhamos a alegria do Evan-gelho: Deus ama-nos; e ama-nos tanto que nosdeu o seu Filho como nosso irmão, como luz nasnossas trevas. O Senhor repete-nos: «Nãotemais» (Lc 2, 10). Assim disseram os anjos aospastores: «Não temais». E repito também eu atodos vós: Não temais! O nosso Pai é paciente,ama-nos, dá-nos Jesus para nos guiar no cami-nho para a terra prometida. Ele é a luz que ilu-mina as trevas. Ele é a misericórdia: o nosso Paiperdoa-nos sempre. Ele é a nossa paz. Amen.

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rogai por nós! (01/01)01 - Maria José Moreira Medeiros03 – Sueli de Medeiros Castelo Branco05 – Suzane B. Lemos06 - Rubens Vanderli Fritsch08 – Eva Helena B. Souza09 – Mario Luis da Silva15 - Ana Maria Campos Cruz15 - Daniel Azevedo Correa16 – Alexandre Sinis18 - Erli Ramos20 – Rodolfo Passos Corrêa20 - Adriana Lima Silva21 – Ilza Pimenta Zainote22 - Claudia Fragoso Santana24 -Neilde Fernandes24 – Daniel Carlos Medeiros26 – Maria Leda de Rezende Silva29 – Bernardo José Alves Gonçalves29 – Sônia Maria Rosseti Curvello

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2016:Por Daiane Costa

Queridos peregrinos,

Após o belíssimo momentoque vivemos na JMJ Rio 2013, to-dos esperamos ansiosos o ano dapróxima JMJ, que será na Polônia,em Cracóvia, em julho de 2016.

Formaremos um grupo de nos-sa paróquia.

Teremos reuniões preparatóri-as, com espiritualidade, forma-ção, informações. Em breve tere-mos nosso primeiro encontro.

Também realizaremos even-tos, para ajudar a diminuir umpouco os custos, e deste modomuitos possam participar.

Temos uma ficha de inscriçãona secretaria.

Os interessados podem nosprocurar!

Para participar é preciso queter 18 anos completos até junhode 2016.

Maiores informações:Daiane Costa:Tel.: 2236-1100 ou 99229-0800E-mail: dannyelaika@hotmail com

INGREDIENTES- 200 g de ervilhas cozidas- 150 g de batata cozida- 200 g de bacalhau desfiado(pode substituir por pernil, peru,lombo de porco assado e moído)- 3 ovos ligeiramente batidos- 1/2 cebola picada- 1 dente de alho picado- 1/2 xícara (chá) de alho-poró picado- 1/2 pimentão vermelho em cubinhos- 1/2 pimenta vermelha picadaSal, cheiro verde picado a gosto

MODO DE PREPARO1º - Com o auxílio de um garfo ou amas-sador de batatas, amasse 200g de er-vilhas cozidas com 150g de batatacozida.

2º - Coloque numa vasilha e junte 200gde bacalhau desfiado (pode substituirpor pernil, peru, lombo de porco as-sado e moído), 3 ovos ligeiramentebatidos, 1/2 cebola picada, 1 dentede alho picado, 1/2 xícara (chá) dealho-poró picado, 1/2 pimentão ver-melho em cubinhos, 1/2 pimenta ver-melha picada, sal e cheiro verde pi-cado a gosto. Misture muito bem.

3º - Distribua a massa em forminhasuntadas e polvilhadas com farinha derosca e leve em forno pré-aquecidoa 180º C por 25 minutos ou até queenfiando o palito o mesmo saia limpo.

4º - Desenforme ainda quente e sirvacom salada verde.

Meu Deus, como passou rápido este anode 2013, não foi mesmo?

Isso é o que mais se ouve no final doano… E quando começamos a pensar noque foi o ano de 2013, também começa-mos a pensar nos propósitos que foramfeitos, mas não foram cumpridos, pensa-mos em pessoas que precisávamos per-doar e não perdoamos, no regime que pro-metemos fazer e não fizemos, no guardaroupa que organizaríamos e que não foiorganizado e etc. Eu poderia aqui colocarmuitos e muitos propósitos que talvez te-nhamos feito no ano passado e que nãocumprimos com os mesmos.

Mas o fato é que já estamos em 2014, jáiniciamos mais um ano novo em nossas vi-das. Por isso mesmo é necessário alguns pas-sos e algumas revisões em nossa vida, estar-mos com o nosso interior organizado paraque possamos bem aproveitar e crescermosneste ano que se inicia. Senão, entraremosem nosso dia a dia corrido e agitado e quan-do menos esperarmos estaremos dizen-do: “Nossa, o ano de 2014 passou muitorápido...”

E para que eu esteja com o interior or-ganizado significa que terei que PARAR umdeterminado momento o meu trabalho,minhas atividades que tanto exigem de mime sei que são muito importantes. Mas en-tendi que mais importante que tudo aquiloque eu faço, é quem eu de fato sou. E quemeu sou, está intimamente ligado ao modoem que eu programo a minha vida e o meucrescimento. Quem eu sou está ligado aomodo no qual programo o meu crescimen-to, porque sei em que ponto estou AGO-RA, mas também sei AONDE EU QUEROCHEGAR. Quando temos a visão do pontoem que nos encontramos e aonde queremoschegar, estamos tendo uma visão maior doque queremos ser. O nosso crescimento

Nós, cristãos, não podemos simplesmente deixara vida nos levar! Devemos nos colocar nas mãos deDeus e deixar que ELE nos leve e conduza.

PODE – assim como DEVE – ser progra-mado e organizado.

Neste PARAR você precisa se encon-trar com Deus por meio da oração, umaATITUDE de ir ao encontro de Deus paraouvir o que Ele espera de você, o que Eleinspirará ao seu coração. É necessáriotambém diante do ponto em que estamosdeterminar em que precisamos avançar, epor isso colocar no papel metas que pre-cisamos atingir, assim como colocar os ca-minhos que não mais poderemos seguir, afi-nal, se você não souber os caminhos que vocênão pode entrar, você corre o risco de no meiodo seu caminhar trilhar caminhos bem peri-gosos para o seu relacionamento com Deus.

Colocando tudo isso no papel, serámais fácil concluir suas metas e não se es-quecer do que se propôs. O mais impor-tante é ser bem concreto em suas metas,sempre tendo em vista o que em você pre-cisa ser transformado. Não adianta colo-carmos metas absurdas e propósitos quesabemos que não conseguiremos cumprir.Por isso, é interessante que se faça propó-sitos relacionados ao tempo, que os divi-da em meses, para observar se conseguiráconcluí-los ao final do ano. Para se organi-zar, peça o auxílio do Espírito Santo.

Não esqueça que muito mais importantedo que você faz, é quem você é! Então nãotenha medo de parar para se encontrar comDeus. Talvez você note que precisará antesde tudo de uma boa confissão, então assimfaça. O importante é não fazermos da nossavida conforme nos ensina uma famosa mú-sica que diz: “Deixa a vida me levar, vida levaeu…” Não! Nós, cristãos, não podemossimplesmente deixar a vida nos levar! De-vemos nos colocar nas mãos de Deus e dei-xar que ELE nos leve e conduza.

Deus abençoe você, os seus propósi-tos e o seu caminho de conversão.

Pastoral Social (Tânia)

Av. Leopoldina 290 - Nogueira(Praça de Nogueira)

Aberto: 4ª a domingoaté o último cliente

Manifeste o amor de Deus cuidando dos irmãos

Nós, agentes da Pastoral Social, queremos agradecer aos nossos benfeitores e amigos, Bila,Rita e Vitória, pelo imenso Amor e Carinho durante todos estes anos que conviveram conosco, edizer que a distância não será maior que nossa gratidão, pois estaremos sempre unidos pela FÉ epela ORAÇÃO. Amigos, muito obrigado. Saibam que aqui deixaram um pouco de vocês e, comcerteza, levaram um pouco de cada um de nós. Até qualquer dia!

Queremos também agradecer aos nossos amigos do Banco Santander, na pessoa da sempreamiga ALINE, pelo imenso carinho na doação de roupas e sapatos para nossas crianças daPastoral Social. Vocês não imaginam que tão grande Amor estas crianças receberam neste gestode Amor. Agradecer também ao amigo Hugo Leal que também muito colaborou com nossa festada Pastoral Social. Agradecer ao nosso querido Pe. Fabiano e a toda Paróquia que sempre estive-ram ao nosso lado. Tenham um Santo Ano de 2014. E que na presença de JESUS possamoscontinuar amando os nossos irmãos.

O que mais atrai sobre nós a benevo-lência do Alto é a nossa solicitude com Jesusna pessoa do próximo. Foi por isso que Cris-to exigiu de Pedro: ”Simão, filho de João, tu meamas mais do que estes?” A resposta de Pedro,por outro lado, não esconde sua satisfação eopção por Jesus. ”E então responde: ‘Sim, Se-nhor, tu bem sabes que eu te amo’. E Jesus lhe diz:‘Apascenta as minhas ovelhas’”.

Por que, deixando os outros apóstolos delado, Jesus se dirige a Pedro? Porque ele era oprimeiro entre os apóstolos, o que falava emnome deles, o chefe do grupo, tanto que o pró-prio Paulo vem consultá-lo um dia, e não osoutros. Jesus se dirige a Pedro para demons-trar a ele que podia confiar nele plenamente eporque sua negação fora anulada. O Senhorlhe dá agora a primazia entre seus irmãos.

Cristo não menciona que Pedro o negounem o envergonha com seu passado. “Se tume amas – diz Ele – tome conta das minhasovelhas que também são seus irmãos”, ouseja, permaneça à frente deles e dê provas,agora, daquele amor apaixonado que sem-pre demonstrou por mim com tanta alegria.

A vida, que dizia estar pronto a dar, em meufavor, eu quero que a dê pelas minhas ove-lhas.

Essa exigência é feita também a nós,meus irmãos. Se amamos Deus, devemosmanifestar este amor ao nosso próximo.

Interrogado uma primeira vez e depoisuma segunda, Pedro apela para o testemu-nho d’Aquele que conhece o segredo dos co-rações. Interrogado uma terceira vez, ele seperturbou e o temor o dominou. Lembre-sede que, outrora, ele fez afirmações solenesque os acontecimentos haviam desmentido.E é por isso que procura, agora, apoiar-seem Jesus: ”O Senhor sabe tudo e sabe que eu oamo!”.

É como se Pedro dissesse: “Senhor, Tuconheces tudo! Conheces tanto o presentequanto o futuro”. Veja como Pedro se tor-nou melhor e mais humilde, como perdeusua arrogância e seu espírito de contradição!Perturbou-se ao pensamento de que podiater a impressão de amar sem amar realmen-te. “Tanto estava seguro de mim mesmo nopassado – pensa ele – como agora me sinto

confuso”.Jesus o interroga três vezes e três

vezes lhe dá a mesmaordem: ”Apascenta as minhas ovelhas”.Demonstra, assim, o apreço que tempelo cuidado de Suas ovelhas, poisfaz de tal cuidado Sua maior provade amor.

A Palavra nos ensina que nossahonra e glória estão em dar a vidapor Cristo em nossos irmãos e ir-mãs.

O Senhor nos torna cada vez maisconsistente ao seu amor na pessoade todos aqueles que estão privadosda sua dignidade em ser criados àSua imagem e semelhança. Deusamado confirma a nossa condição dediscípulos e missionários do Seu Fi-lho para que, no poder e na força doEspírito Santo, tenhamos a vida emplenitude e no amor pelos irmãos.

Seremos julgados pelo amor epor aquilo que fazemos ou deixamosde fazer aos irmãos.

Janeiro/2014 | Página 11

Bonsucesso - CAPELA SÃO SEBASTIÃO Marquinho (Coordenador)

Página 6 | Janeiro/2014

No mês de dezembro vários servos e mis-sionários da comunidade fizeram a Novenade Natal em várias casas de Bonsucesso. Foiuma preparação muito boa para o períododo Advento, convidando a todas as famíliasvisitadas a este chamado de se preparar paraa chegada do Cristo-Salvador, de estar como coração aberto para ELE renascer em cadaum de nós. Todas as famílias visitadas fica-ram muito felizes.

No dia 18 tivemos uma noite muito boni-ta na Capela; após o terço e a celebração,fomos para o salão fazer a nossa confrater-nização de final de ano, juntamente com atroca de presentes do amigo oculto, do qual56 pessoas participaram com muita alegriae espírito comunitário. Tivemos uma lindae farta mesa, uma verdadeira ceia de Natal,com doações de vários pratos pela comuni-dade e mais o que compramos com nossacaixinha que juntamos durante o ano. Umanoite abençoada ! DEUS seja louvado.

Aproveitamos para convidar toda comunidade eparoquianos para o nosso Tríduo para a

FESTA de SÃO SEBASTIÃO, nos dias 17,18 e 19/01.No dia 20/01, será realizada a Missa.

Os temas recordarão a JMJ RIO 2013 em vídeo:17/01 - Sexta-feira = 18:30 terço; logo após, 1º tema:

Discurso do PAPA na cerimônia de boas-vindas.18/01 - Sábado = 18:30 terço; logo após, 2º tema:

Homilia do PAPA em Aparecida.19/01 - Domingo = 18:30 terço; logo após, 3º tema:

Palavras do PAPA na Via-sacra.20/01 - Segunda-feira = procissão às 18:30, saindo da Rua Domingos José

Martins (viradouro) para a Capela, onde teremos a Santa Missa do padroei-ro e logo após a cantina, funcionando com muita coisa gostosa.

Esperamos a participação e a colaboração da comunidade.

UM POUCO DA NOSSA FESTA PARA VOCÊS!

RapidinhasPágina 10 | Janeiro/2014

Janeiro/2014 | Página 7

Encontro de Casais com Cristo

Pe. Afonso Pastore – Criador do ECC

NOTÍCIAS DO SETORIALAconteceu no último dia 02/12/13 a Missa de Encerramento do ECC – setor 2, na Paró-

quia de Sant’Anna e São Joaquim em Cascatinha – celebrada pelo Pe. Jac (Diretor Espiritualdo ECC) e concelebrada pelo Pe. John. Agradecemos a presença de todos os encontreiros, dasequipes de Montagem. Que a Sagrada família rogue por toda a Família ECC. Louvamos aDeus pela vida do Casal setorial 2 - Lúcio e Marília - por toda a dedicação em todas asreuniões. Um Ano Novo abençoado e que a Sagrada Família rogue por toda a Família ECC.

“O ECC é isso: dar e receber, doar-se e acolher, partilhar a vida com outros casais paracrescerem juntos, como pessoas, como casais e como cristãos em comunidade. Além de

outros casais, o Encontro conta sempre com a presença de Cristo e de Maria”.

PARABÉNS!!!!- Aos ENCONTREIROS ANIVERSARI-

ANTES deNASCIMENTO e MATRIMÔNIO do

mês de JANEIRO.- Às GESTANTES da família ECC.– Aos Encontreiros, Marcio e Michelle, pelo

nascimento da filha Rafaela dia 25/12/13.– A todos que participaram do Amigo

Oculto e da Cantata de Natal.Que São Sebastião (20/01) rogue por todos.

Aniversariantes de Casamentodo Encontro de Casais:

MÊS DE JANEIRO:07 – BILA E RITA;08 – RODRIGO E JULIANA;10 – EDSON E TANIA;11 – REINALDO E MONICA;17 – MAURICIO E SANDRA;18 – TONHO E LURDINHA;18 – EDSON E RENATA;21 – DALZI E JUSSARA.

ORAÇÃO- Pelo Papa Francisco, pela sua vocação,

missão, pelo grande exemplo de humildadee vida de doação.

- Pelo Betinho da Lacir e por todos osdoentes de nossa Paróquia.

- Pela EQUIPE de MONTAGEM/2014.- Pela perseverança de todos os Encontreiros

do Encontro de Casais com Cristo.Que São Tomás de Aquino (28/01) inter-

ceda pela saúde física e espiritual.

PROPÓSITO“Rezar pela Paz nas Famílias”

Que possamos rezar pela paz nas nossasfamílias pondo em prática esse mandamen-tos como propósito para 2014.

ACONTECIMENTOS

Os Encontreiros Marcio e Michelle com afilha RAFAELA, que nasceu dia 25/12/13.Dia de Natal. Parabéns pela chegada desse Pre-sente abençoado. Esse saudoso casal está mo-rando em Alagoinha – Bahia. Que a SagradaFamília rogue por vocês.

Aos Encontreiros Bila e Rita com a filhaVitória – Que o Espírito Santo os iluminenessa nova fase em que estarão continuandoa história de vocês em outra cidade. E o reco-meço interrompido quando Deus permitiuque vocês por um tempo fizessem parte danossa paróquia. Foram anos que ficarão mar-cados em nossas memórias. Que Deus aben-çoe essa nova jornada. E que MariaSantíssima os envolva no manto sagrado eesteja sempre à frente. Com Carinho dos Ir-mãos em Cristo do Encontro de Casais comCristo.

PARABÉNS!Agradecemos a Deus e a todos que participa-ram do Amigo Oculto e da Cantata de Natal(14/12), e ao Padre Fabiano! Foi emocionante,uma bênção. Que Deus os recompense.

O ECC deseja a todosum Ano Novo cheio de

paz e saúde, com asbênçãos de Deus.

Boas Férias!!!

AGENDA DO ECCJANEIRO:20 – Dia de SÃO SEBASTIÃO23 – MISSA DA FAMÍLIA30 – APRESENTAÇÃO da MONTAGEM/2014

FEVEREIRO:06; 13 e 20/02 – REUNIÃO DO ECC AS 20h.27 – ADORAÇÃO e MISSA DA FAMÍLIA

“A paz não é ausência de guerra, mas presença do Amor de Deus!!”

No dia 8 de dezembro nossa paróquia esteve em festa: celebramos aSolenidade da Imaculada Conceição, durante a Missa tivemos ainvestidura de mais um Coroinha e também celebramos o aniversário deOrdenação do Padre Fabiano, que completou 6 anos de sacerdócio!Parabéns, Padre Fabiano! Que seu ministério seja cada vez mais fecundo.

Janeiro/2014 | Páginas 8/9

No dia 14 de dezembro, tivemos a alegria de participar de mais uma Cantata de Natal. Com a participação de toda a paróquia, pudemos celebrar juntos o Natal e nos confraternizar. Assistimos a um belo Auto deNatal e pudemos também render graças a Deus pelo belo ano que tivemos!

No dia 31 de dezembro, celebramos a Solenidade deSanta Maria Mãe de Deus. Neste dia, toda a Igreja eleva a Deuso hino ‘Te Deum’, rendendo graças pelo ano que se encerra epedindo as graças de Deus para o novo ano.

Rapidinhas

No dia 24 de dezembro,tivemos a bela celebração daNoite do Natal do Senhor.

Agora temos uma conta no Flickr. Podem conferir também lá as fotos dos eventos de nossa paróquia. Acesse www.flickr.com e procure por Paróquia St.º Antônio e St.º Agostinho

Janeiro/2014 | Páginas 8/9

No dia 14 de dezembro, tivemos a alegria de participar de mais uma Cantata de Natal. Com a participação de toda a paróquia, pudemos celebrar juntos o Natal e nos confraternizar. Assistimos a um belo Auto deNatal e pudemos também render graças a Deus pelo belo ano que tivemos!

No dia 31 de dezembro, celebramos a Solenidade deSanta Maria Mãe de Deus. Neste dia, toda a Igreja eleva a Deuso hino ‘Te Deum’, rendendo graças pelo ano que se encerra epedindo as graças de Deus para o novo ano.

Rapidinhas

No dia 24 de dezembro,tivemos a bela celebração daNoite do Natal do Senhor.

Agora temos uma conta no Flickr. Podem conferir também lá as fotos dos eventos de nossa paróquia. Acesse www.flickr.com e procure por Paróquia St.º Antônio e St.º Agostinho

RapidinhasPágina 10 | Janeiro/2014

Janeiro/2014 | Página 7

Encontro de Casais com Cristo

Pe. Afonso Pastore – Criador do ECC

NOTÍCIAS DO SETORIALAconteceu no último dia 02/12/13 a Missa de Encerramento do ECC – setor 2, na Paró-

quia de Sant’Anna e São Joaquim em Cascatinha – celebrada pelo Pe. Jac (Diretor Espiritualdo ECC) e concelebrada pelo Pe. John. Agradecemos a presença de todos os encontreiros, dasequipes de Montagem. Que a Sagrada família rogue por toda a Família ECC. Louvamos aDeus pela vida do Casal setorial 2 - Lúcio e Marília - por toda a dedicação em todas asreuniões. Um Ano Novo abençoado e que a Sagrada Família rogue por toda a Família ECC.

“O ECC é isso: dar e receber, doar-se e acolher, partilhar a vida com outros casais paracrescerem juntos, como pessoas, como casais e como cristãos em comunidade. Além de

outros casais, o Encontro conta sempre com a presença de Cristo e de Maria”.

PARABÉNS!!!!- Aos ENCONTREIROS ANIVERSARI-

ANTES deNASCIMENTO e MATRIMÔNIO do

mês de JANEIRO.- Às GESTANTES da família ECC.– Aos Encontreiros, Marcio e Michelle, pelo

nascimento da filha Rafaela dia 25/12/13.– A todos que participaram do Amigo

Oculto e da Cantata de Natal.Que São Sebastião (20/01) rogue por todos.

Aniversariantes de Casamentodo Encontro de Casais:

MÊS DE JANEIRO:07 – BILA E RITA;08 – RODRIGO E JULIANA;10 – EDSON E TANIA;11 – REINALDO E MONICA;17 – MAURICIO E SANDRA;18 – TONHO E LURDINHA;18 – EDSON E RENATA;21 – DALZI E JUSSARA.

ORAÇÃO- Pelo Papa Francisco, pela sua vocação,

missão, pelo grande exemplo de humildadee vida de doação.

- Pelo Betinho da Lacir e por todos osdoentes de nossa Paróquia.

- Pela EQUIPE de MONTAGEM/2014.- Pela perseverança de todos os Encontreiros

do Encontro de Casais com Cristo.Que São Tomás de Aquino (28/01) inter-

ceda pela saúde física e espiritual.

PROPÓSITO“Rezar pela Paz nas Famílias”

Que possamos rezar pela paz nas nossasfamílias pondo em prática esse mandamen-tos como propósito para 2014.

ACONTECIMENTOS

Os Encontreiros Marcio e Michelle com afilha RAFAELA, que nasceu dia 25/12/13.Dia de Natal. Parabéns pela chegada desse Pre-sente abençoado. Esse saudoso casal está mo-rando em Alagoinha – Bahia. Que a SagradaFamília rogue por vocês.

Aos Encontreiros Bila e Rita com a filhaVitória – Que o Espírito Santo os iluminenessa nova fase em que estarão continuandoa história de vocês em outra cidade. E o reco-meço interrompido quando Deus permitiuque vocês por um tempo fizessem parte danossa paróquia. Foram anos que ficarão mar-cados em nossas memórias. Que Deus aben-çoe essa nova jornada. E que MariaSantíssima os envolva no manto sagrado eesteja sempre à frente. Com Carinho dos Ir-mãos em Cristo do Encontro de Casais comCristo.

PARABÉNS!Agradecemos a Deus e a todos que participa-ram do Amigo Oculto e da Cantata de Natal(14/12), e ao Padre Fabiano! Foi emocionante,uma bênção. Que Deus os recompense.

O ECC deseja a todosum Ano Novo cheio de

paz e saúde, com asbênçãos de Deus.

Boas Férias!!!

AGENDA DO ECCJANEIRO:20 – Dia de SÃO SEBASTIÃO23 – MISSA DA FAMÍLIA30 – APRESENTAÇÃO da MONTAGEM/2014

FEVEREIRO:06; 13 e 20/02 – REUNIÃO DO ECC AS 20h.27 – ADORAÇÃO e MISSA DA FAMÍLIA

“A paz não é ausência de guerra, mas presença do Amor de Deus!!”

No dia 8 de dezembro nossa paróquia esteve em festa: celebramos aSolenidade da Imaculada Conceição, durante a Missa tivemos ainvestidura de mais um Coroinha e também celebramos o aniversário deOrdenação do Padre Fabiano, que completou 6 anos de sacerdócio!Parabéns, Padre Fabiano! Que seu ministério seja cada vez mais fecundo.

Pastoral Social (Tânia)

Av. Leopoldina 290 - Nogueira(Praça de Nogueira)

Aberto: 4ª a domingoaté o último cliente

Manifeste o amor de Deus cuidando dos irmãos

Nós, agentes da Pastoral Social, queremos agradecer aos nossos benfeitores e amigos, Bila,Rita e Vitória, pelo imenso Amor e Carinho durante todos estes anos que conviveram conosco, edizer que a distância não será maior que nossa gratidão, pois estaremos sempre unidos pela FÉ epela ORAÇÃO. Amigos, muito obrigado. Saibam que aqui deixaram um pouco de vocês e, comcerteza, levaram um pouco de cada um de nós. Até qualquer dia!

Queremos também agradecer aos nossos amigos do Banco Santander, na pessoa da sempreamiga ALINE, pelo imenso carinho na doação de roupas e sapatos para nossas crianças daPastoral Social. Vocês não imaginam que tão grande Amor estas crianças receberam neste gestode Amor. Agradecer também ao amigo Hugo Leal que também muito colaborou com nossa festada Pastoral Social. Agradecer ao nosso querido Pe. Fabiano e a toda Paróquia que sempre estive-ram ao nosso lado. Tenham um Santo Ano de 2014. E que na presença de JESUS possamoscontinuar amando os nossos irmãos.

O que mais atrai sobre nós a benevo-lência do Alto é a nossa solicitude com Jesusna pessoa do próximo. Foi por isso que Cris-to exigiu de Pedro: ”Simão, filho de João, tu meamas mais do que estes?” A resposta de Pedro,por outro lado, não esconde sua satisfação eopção por Jesus. ”E então responde: ‘Sim, Se-nhor, tu bem sabes que eu te amo’. E Jesus lhe diz:‘Apascenta as minhas ovelhas’”.

Por que, deixando os outros apóstolos delado, Jesus se dirige a Pedro? Porque ele era oprimeiro entre os apóstolos, o que falava emnome deles, o chefe do grupo, tanto que o pró-prio Paulo vem consultá-lo um dia, e não osoutros. Jesus se dirige a Pedro para demons-trar a ele que podia confiar nele plenamente eporque sua negação fora anulada. O Senhorlhe dá agora a primazia entre seus irmãos.

Cristo não menciona que Pedro o negounem o envergonha com seu passado. “Se tume amas – diz Ele – tome conta das minhasovelhas que também são seus irmãos”, ouseja, permaneça à frente deles e dê provas,agora, daquele amor apaixonado que sem-pre demonstrou por mim com tanta alegria.

A vida, que dizia estar pronto a dar, em meufavor, eu quero que a dê pelas minhas ove-lhas.

Essa exigência é feita também a nós,meus irmãos. Se amamos Deus, devemosmanifestar este amor ao nosso próximo.

Interrogado uma primeira vez e depoisuma segunda, Pedro apela para o testemu-nho d’Aquele que conhece o segredo dos co-rações. Interrogado uma terceira vez, ele seperturbou e o temor o dominou. Lembre-sede que, outrora, ele fez afirmações solenesque os acontecimentos haviam desmentido.E é por isso que procura, agora, apoiar-seem Jesus: ”O Senhor sabe tudo e sabe que eu oamo!”.

É como se Pedro dissesse: “Senhor, Tuconheces tudo! Conheces tanto o presentequanto o futuro”. Veja como Pedro se tor-nou melhor e mais humilde, como perdeusua arrogância e seu espírito de contradição!Perturbou-se ao pensamento de que podiater a impressão de amar sem amar realmen-te. “Tanto estava seguro de mim mesmo nopassado – pensa ele – como agora me sinto

confuso”.Jesus o interroga três vezes e três

vezes lhe dá a mesmaordem: ”Apascenta as minhas ovelhas”.Demonstra, assim, o apreço que tempelo cuidado de Suas ovelhas, poisfaz de tal cuidado Sua maior provade amor.

A Palavra nos ensina que nossahonra e glória estão em dar a vidapor Cristo em nossos irmãos e ir-mãs.

O Senhor nos torna cada vez maisconsistente ao seu amor na pessoade todos aqueles que estão privadosda sua dignidade em ser criados àSua imagem e semelhança. Deusamado confirma a nossa condição dediscípulos e missionários do Seu Fi-lho para que, no poder e na força doEspírito Santo, tenhamos a vida emplenitude e no amor pelos irmãos.

Seremos julgados pelo amor epor aquilo que fazemos ou deixamosde fazer aos irmãos.

Janeiro/2014 | Página 11

Bonsucesso - CAPELA SÃO SEBASTIÃO Marquinho (Coordenador)

Página 6 | Janeiro/2014

No mês de dezembro vários servos e mis-sionários da comunidade fizeram a Novenade Natal em várias casas de Bonsucesso. Foiuma preparação muito boa para o períododo Advento, convidando a todas as famíliasvisitadas a este chamado de se preparar paraa chegada do Cristo-Salvador, de estar como coração aberto para ELE renascer em cadaum de nós. Todas as famílias visitadas fica-ram muito felizes.

No dia 18 tivemos uma noite muito boni-ta na Capela; após o terço e a celebração,fomos para o salão fazer a nossa confrater-nização de final de ano, juntamente com atroca de presentes do amigo oculto, do qual56 pessoas participaram com muita alegriae espírito comunitário. Tivemos uma lindae farta mesa, uma verdadeira ceia de Natal,com doações de vários pratos pela comuni-dade e mais o que compramos com nossacaixinha que juntamos durante o ano. Umanoite abençoada ! DEUS seja louvado.

Aproveitamos para convidar toda comunidade eparoquianos para o nosso Tríduo para a

FESTA de SÃO SEBASTIÃO, nos dias 17,18 e 19/01.No dia 20/01, será realizada a Missa.

Os temas recordarão a JMJ RIO 2013 em vídeo:17/01 - Sexta-feira = 18:30 terço; logo após, 1º tema:

Discurso do PAPA na cerimônia de boas-vindas.18/01 - Sábado = 18:30 terço; logo após, 2º tema:

Homilia do PAPA em Aparecida.19/01 - Domingo = 18:30 terço; logo após, 3º tema:

Palavras do PAPA na Via-sacra.20/01 - Segunda-feira = procissão às 18:30, saindo da Rua Domingos José

Martins (viradouro) para a Capela, onde teremos a Santa Missa do padroei-ro e logo após a cantina, funcionando com muita coisa gostosa.

Esperamos a participação e a colaboração da comunidade.

UM POUCO DA NOSSA FESTA PARA VOCÊS!

Dízimo

Página 12 | Janeiro/2014

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Janeiro/2014 | Página 5

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Todo dízimo entregue aoSenhor se transforma em

fonte de bênçãos para todaa Comunidade.

“HÁ MAIS FELICIDADE EM DARDO QUE RECEBER”. (At 20,35)

SEJA UM DIZIMISTA VOCÊ TAMBÉM!ANO NOVO, VIDA NOVA.

Aniversariantes de JANEIRO:SANTA MARIA MÃE DE DEUS,

rogai por nós! (01/01)01 - Maria José Moreira Medeiros03 – Sueli de Medeiros Castelo Branco05 – Suzane B. Lemos06 - Rubens Vanderli Fritsch08 – Eva Helena B. Souza09 – Mario Luis da Silva15 - Ana Maria Campos Cruz15 - Daniel Azevedo Correa16 – Alexandre Sinis18 - Erli Ramos20 – Rodolfo Passos Corrêa20 - Adriana Lima Silva21 – Ilza Pimenta Zainote22 - Claudia Fragoso Santana24 -Neilde Fernandes24 – Daniel Carlos Medeiros26 – Maria Leda de Rezende Silva29 – Bernardo José Alves Gonçalves29 – Sônia Maria Rosseti Curvello

Aniversário de matrimônio:mês de Janeiro

07/01 - João Ricardo e Rita11/01 – Mônica Souza Bastos e esposo11/01 – Mônica Sampaio A. Costa e Reginaldo17/01 - Sandra Lucia M. da Silva e Maurício18/01 - Maria de Lourdes G. Faria e Antonio28/01 - Neilde Fernandes e Neilton

Procure a Secretaria da Paróquia, faça oseu cadastro. E você que suspendeu tempo-rariamente a sua contribuição, renove a suaaliança de gratidão e amor com Deus. Olhepara frente, recomece a partir deste mês. Nãodevemos esquecer: DÍZIMO, RESPONSA-BILIDADE DE TODOS!!! Pastoral doDízimo

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No centro de Nogueira

Juventude Santa

Propósitos para o Novo Ano

JMJCracóvia

2016:Por Daiane Costa

Queridos peregrinos,

Após o belíssimo momentoque vivemos na JMJ Rio 2013, to-dos esperamos ansiosos o ano dapróxima JMJ, que será na Polônia,em Cracóvia, em julho de 2016.

Formaremos um grupo de nos-sa paróquia.

Teremos reuniões preparatóri-as, com espiritualidade, forma-ção, informações. Em breve tere-mos nosso primeiro encontro.

Também realizaremos even-tos, para ajudar a diminuir umpouco os custos, e deste modomuitos possam participar.

Temos uma ficha de inscriçãona secretaria.

Os interessados podem nosprocurar!

Para participar é preciso queter 18 anos completos até junhode 2016.

Maiores informações:Daiane Costa:Tel.: 2236-1100 ou 99229-0800E-mail: dannyelaika@hotmail com

INGREDIENTES- 200 g de ervilhas cozidas- 150 g de batata cozida- 200 g de bacalhau desfiado(pode substituir por pernil, peru,lombo de porco assado e moído)- 3 ovos ligeiramente batidos- 1/2 cebola picada- 1 dente de alho picado- 1/2 xícara (chá) de alho-poró picado- 1/2 pimentão vermelho em cubinhos- 1/2 pimenta vermelha picadaSal, cheiro verde picado a gosto

MODO DE PREPARO1º - Com o auxílio de um garfo ou amas-sador de batatas, amasse 200g de er-vilhas cozidas com 150g de batatacozida.

2º - Coloque numa vasilha e junte 200gde bacalhau desfiado (pode substituirpor pernil, peru, lombo de porco as-sado e moído), 3 ovos ligeiramentebatidos, 1/2 cebola picada, 1 dentede alho picado, 1/2 xícara (chá) dealho-poró picado, 1/2 pimentão ver-melho em cubinhos, 1/2 pimenta ver-melha picada, sal e cheiro verde pi-cado a gosto. Misture muito bem.

3º - Distribua a massa em forminhasuntadas e polvilhadas com farinha derosca e leve em forno pré-aquecidoa 180º C por 25 minutos ou até queenfiando o palito o mesmo saia limpo.

4º - Desenforme ainda quente e sirvacom salada verde.

Meu Deus, como passou rápido este anode 2013, não foi mesmo?

Isso é o que mais se ouve no final doano… E quando começamos a pensar noque foi o ano de 2013, também começa-mos a pensar nos propósitos que foramfeitos, mas não foram cumpridos, pensa-mos em pessoas que precisávamos per-doar e não perdoamos, no regime que pro-metemos fazer e não fizemos, no guardaroupa que organizaríamos e que não foiorganizado e etc. Eu poderia aqui colocarmuitos e muitos propósitos que talvez te-nhamos feito no ano passado e que nãocumprimos com os mesmos.

Mas o fato é que já estamos em 2014, jáiniciamos mais um ano novo em nossas vi-das. Por isso mesmo é necessário alguns pas-sos e algumas revisões em nossa vida, estar-mos com o nosso interior organizado paraque possamos bem aproveitar e crescermosneste ano que se inicia. Senão, entraremosem nosso dia a dia corrido e agitado e quan-do menos esperarmos estaremos dizen-do: “Nossa, o ano de 2014 passou muitorápido...”

E para que eu esteja com o interior or-ganizado significa que terei que PARAR umdeterminado momento o meu trabalho,minhas atividades que tanto exigem de mime sei que são muito importantes. Mas en-tendi que mais importante que tudo aquiloque eu faço, é quem eu de fato sou. E quemeu sou, está intimamente ligado ao modoem que eu programo a minha vida e o meucrescimento. Quem eu sou está ligado aomodo no qual programo o meu crescimen-to, porque sei em que ponto estou AGO-RA, mas também sei AONDE EU QUEROCHEGAR. Quando temos a visão do pontoem que nos encontramos e aonde queremoschegar, estamos tendo uma visão maior doque queremos ser. O nosso crescimento

Nós, cristãos, não podemos simplesmente deixara vida nos levar! Devemos nos colocar nas mãos deDeus e deixar que ELE nos leve e conduza.

PODE – assim como DEVE – ser progra-mado e organizado.

Neste PARAR você precisa se encon-trar com Deus por meio da oração, umaATITUDE de ir ao encontro de Deus paraouvir o que Ele espera de você, o que Eleinspirará ao seu coração. É necessáriotambém diante do ponto em que estamosdeterminar em que precisamos avançar, epor isso colocar no papel metas que pre-cisamos atingir, assim como colocar os ca-minhos que não mais poderemos seguir, afi-nal, se você não souber os caminhos que vocênão pode entrar, você corre o risco de no meiodo seu caminhar trilhar caminhos bem peri-gosos para o seu relacionamento com Deus.

Colocando tudo isso no papel, serámais fácil concluir suas metas e não se es-quecer do que se propôs. O mais impor-tante é ser bem concreto em suas metas,sempre tendo em vista o que em você pre-cisa ser transformado. Não adianta colo-carmos metas absurdas e propósitos quesabemos que não conseguiremos cumprir.Por isso, é interessante que se faça propó-sitos relacionados ao tempo, que os divi-da em meses, para observar se conseguiráconcluí-los ao final do ano. Para se organi-zar, peça o auxílio do Espírito Santo.

Não esqueça que muito mais importantedo que você faz, é quem você é! Então nãotenha medo de parar para se encontrar comDeus. Talvez você note que precisará antesde tudo de uma boa confissão, então assimfaça. O importante é não fazermos da nossavida conforme nos ensina uma famosa mú-sica que diz: “Deixa a vida me levar, vida levaeu…” Não! Nós, cristãos, não podemossimplesmente deixar a vida nos levar! De-vemos nos colocar nas mãos de Deus e dei-xar que ELE nos leve e conduza.

Deus abençoe você, os seus propósi-tos e o seu caminho de conversão.

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Calendário ParoquialJANEIRO FEVEREIRO

A corrupção e o crime organizadocontrastam a fraternidade

A fraternidade gera paz social, porque criaum equilíbrio entre liberdade e justiça, entre res-ponsabilidade pessoal e solidariedade, entre bemdos indivíduos e bem comum. Uma comunida-de política deve, portanto, agir de forma trans-parente e responsável para favorecer tudo isto.Os cidadãos devem sentir-se representados pe-los poderes públicos, no respeito da sua liberda-de. Em vez disso, muitas vezes, entre cidadão einstituições, interpõem-se interesses partidáriosque deformam essa relação, favorecendo a cria-ção dum clima perene de conflito.

Um autêntico espírito de fraternidade venceo egoísmo individual, que contrasta a possibili-dade das pessoas viverem em liberdade e har-monia entre si. Tal egoísmo desenvolve-se, soci-almente, quer nas muitas formas de corrupçãoque hoje se difunde de maneira capilar, quer naformação de organizações criminosas – desdeos pequenos grupos até àqueles organizados àescala global – que, minando profundamente alegalidade e a justiça, ferem no coração a digni-dade da pessoa. Estas organizações ofendemgravemente a Deus, prejudicam os irmãos e le-sam a criação, revestindo-se duma gravidadeainda maior se têm conotações religiosas.

Penso no drama dilacerante da droga com aqual se lucra desafiando leis morais e civis, nadevastação dos recursos naturais e na poluiçãoem curso, na tragédia da exploração do trabalho;penso nos tráficos ilícitos de dinheiro como tam-bém na especulação financeira que, muitas vezes,assume caracteres predadores e nocivos para in-teiros sistemas económicos e sociais, lançando napobreza milhões de homens e mulheres; penso naprostituição que diariamente ceifa vítimas inocen-tes, sobretudo entre os mais jovens, roubando-lheso futuro; penso no abomínio do tráfico de sereshumanos, nos crimes e abusos contra menores, naescravidão que ainda espalha o seu horror emmuitas partes do mundo, na tragédia frequente-mente ignorada dos emigrantes sobre quem se es-pecula indignamente na ilegalidade. A este respei-to escreveu João XXIII: «Uma convivência basea-da unicamente em relações de força nada tem dehumano: nela vêem as pessoas coarctada a pró-pria liberdade, quando, pelo contrário, deveriamser postas em condição tal que se sentissem esti-muladas a procurar o próprio desenvolvimento eaperfeiçoamento».[17] Mas o homem pode con-verter-se, e não se deve jamais desesperar da pos-sibilidade de mudar de vida. Gostaria que istofosse uma mensagem de confiança para todos,mesmo para aqueles que cometeram crimes hedi-ondos, porque Deus não quer a morte do pecador,

SOLENIDADE DO NATAL DO SENHORHOMILIA DO PAPA FRANCISCO

mas que se converta e viva (cf. Ez 18, 23).No contexto alargado da sociabilidade hu-

mana, considerando o delito e a pena, pensotambém nas condições desumanas de muitosestabelecimentos prisionais, onde frequentemen-te o preso acaba reduzido a um estado sub-humano, violado na sua dignidade de homem esufocado também em toda a vontade e expres-são de resgate. A Igreja faz muito em todasestas áreas, a maior parte das vezes sem rumor.Exorto e encorajo a fazer ainda mais, na espe-rança de que tais acções desencadeadas por tan-tos homens e mulheres corajosos possam cadavez mais ser sustentadas, leal e honestamente,também pelos poderes civis.

A fraternidade ajuda aguardar e cultivar a natureza

9. A família humana recebeu, do Criador,um dom em comum: a natureza. A visão cristãda criação apresenta um juízo positivo sobre alicitude das intervenções na natureza para delatirar benefício, contanto que se actue responsa-velmente, isto é, reconhecendo aquela «gramáti-ca» que está inscrita nela e utilizando, com sa-bedoria, os recursos para proveito de todos, res-peitando a beleza, a finalidade e a utilidade dosdiferentes seres vivos e a sua função noecossistema. Em suma, a natureza está à nossadisposição, mas somos chamados a administrá-la responsavelmente. Em vez disso, muitas ve-zes deixamo-nos guiar pela ganância, pela so-berba de dominar, possuir, manipular, desfru-tar; não guardamos a natureza, não a respeita-mos, nem a consideramos como um dom gra-tuito de que devemos cuidar e colocar ao serviçodos irmãos, incluindo as gerações futuras.

De modo particular o sector produtivo pri-mário, o sector agrícola, tem a vocação vital decultivar e guardar os recursos naturais para ali-mentar a humanidade. A propósito, a persis-tente vergonha da fome no mundo leva-me apartilhar convosco esta pergunta: De que modousamos os recursos da terra? As sociedades actuaisdevem reflectir sobre a hierarquia das priorida-des no destino da produção. De facto, é umdever impelente que se utilizem de tal modo osrecursos da terra, que todos se vejam livres dafome. As iniciativas e as soluções possíveis sãomuitas, e não se limitam ao aumento da produ-ção. É mais que sabido que a produção actual ésuficiente, e todavia há milhões de pessoas quesofrem e morrem de fome, o que constitui umverdadeiro escândalo. Por isso, é necessário en-contrar o modo para que todos possam benefi-ciar dos frutos da terra, não só para evitar quese alargue o fosso entre aqueles que têm mais e

os que devem contentar-se com as migalhas, mastambém e sobretudo por uma exigência de justi-ça e equidade e de respeito por cada ser huma-no. Neste sentido, gostaria de lembrar a todos onecessário destino universal dos bens, que é um dosprincípios fulcrais da doutrina social da Igreja.O respeito deste princípio é a condição essencialpara permitir um acesso real e equitativo aosbens essenciais e primários de que todo o ho-mem precisa e tem direito.

ConclusãoNós, cristãos, acreditamos que, na Igreja, so-

mos membros uns dos outros e todos mutua-mente necessários, porque a cada um de nós foidada uma graça, segundo a medida do dom deCristo, para utilidade comum (cf. Ef 4, 7.25; 1Cor 12, 7). Cristo veio ao mundo para nos trazer agraça divina, isto é, a possibilidade de participarna sua vida. Isto implica tecer um relacionamen-to fraterno, caracterizado pela reciprocidade, operdão, o dom total de si mesmo, segundo a gran-deza e a profundidade do amor de Deus, ofereci-do à humanidade por Aquele que, crucificado eressuscitado, atrai todos a Si: «Dou-vos um novomandamento: que vos ameis uns aos outros; quevos ameis uns aos outros assim como Eu vosamei. Por isto é que todos conhecerão que soismeus discípulos: se vos amardes uns aos outros»(Jo 13, 34-35). Esta é a boa nova que requer, decada um, um passo mais, um exercício perene deempatia, de escuta do sofrimento e da esperançado outro, mesmo do que está mais distante demim, encaminhando-se pela estrada exigente da-quele amor que sabe doar-se e gastar-se gratuita-mente pelo bem de cada irmão e irmã.

Cristo abraça todo o ser humano e desejaque ninguém se perca. «Deus não enviou o seuFilho ao mundo para condenar o mundo, maspara que o mundo seja salvo por Ele» (Jo 3, 17).Fá-lo sem oprimir, sem forçar ninguém a abrir-Lhe as portas do coração e da mente. «O que formaior entre vós seja como o menor, e aquele quemandar, como aquele que serve – diz Jesus Cris-to –. Eu estou no meio de vós como aquele queserve» (Lc 22, 26-27). Deste modo, cadaactividade deve ser caracterizada por uma ati-tude de serviço às pessoas, incluindo as maisdistantes e desconhecidas. O serviço é a alma dafraternidade que edifica a paz.

Que Maria, a Mãe de Jesus, nos ajude a com-preender e a viver todos os dias a fraternidadeque jorra do coração do seu Filho, para levar apaz a todo o homem que vive nesta nossa ama-da terra.

Vaticano, 8 de Dezembro de 2013.FRANCISCUS

Basílica VaticanaTerça-feira, 24 de Dezembro de 20131. «O povo que andava nas trevas viu uma gran-

de luz» (Is 9, 1).Esta profecia de Isaías não cessa de nos co-

mover, especialmente quando a ouvimos naliturgia da Noite de Natal. E não se trata apenasdum facto emotivo, sentimental; comove-nos,porque exprime a realidade profunda daquiloque somos: somos povo em caminho, e ao nossoredor – mas também dentro de nós – há trevas eluz. E nesta noite, enquanto o espírito das trevasenvolve o mundo, renova-se o acontecimento quesempre nos maravilha e surpreende: o povo emcaminho vê uma grande luz. Uma luz que nosfaz reflectir sobre este mistério: o mistériodoandar e do ver.

Andar. Este verbo faz-nos pensar no cursoda história, naquele longo caminho que é a histó-ria da salvação, com início em Abraão, nossopai na fé, que um dia o Senhor chamou convi-dando-o a partir, a sair do seu país para a terraque Ele lhe havia de indicar. Desde então, a nos-sa identidade de crentes é a de pessoas peregri-nas para a terra prometida. Esta história é sem-pre acompanhada pelo Senhor! Ele é sempre fielao seu pacto e às suas promessas. Porque fiel,«Deus é luz, e n’Ele não há nenhuma espécie detrevas» (1 Jo 1, 5). Diversamente, do lado do

povo, alternam-se momentos de luz e de escuri-dão, fidelidade e infidelidade, obediência e rebe-lião; momentos de povo peregrino e momentosde povo errante.

E, na nossa historia pessoal, também se al-ternam momentos luminosos e escuros, luzes esombras. Se amamos a Deus e aos irmãos, an-damos na luz; mas, se o nosso coração se fecha,se prevalece em nós o orgulho, a mentira, a bus-ca do próprio interesse, então calam as trevasdentro de nós e ao nosso redor. «Aquele que temódio ao seu irmão – escreve o apóstolo João –está nas trevas e nas trevas caminha, sem saberpara onde vai, porque as trevas lhe cegaram osolhos» (1 Jo 2, 11). Povo em caminho, mas povoperegrino que não quer ser povo errante.

2. Nesta noite, como um facho de luzclaríssima, ressoa o anúncio do Apóstolo: «Ma-nifestou-se a graça de Deus, que traz a salvação paratodos os homens» (Tt 2, 11).

A graça que se manifestou no mundo é Je-sus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro ho-mem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa histó-ria, partilhou o nosso caminho. Veio para noslibertar das trevas e nos dar a luz. N’Ele mani-festou-se a graça, a misericórdia, a ternura doPai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trataapenas dum mestre de sabedoria, nem dum idealpara o qual tendemos e do qual sabemos estar

inexoravelmente distantes, mas é o sentido davida e da história que pôs a sua tenda no meiode nós.

3. Os pastores foram os primeiros a ver esta«tenda», a receber o anúncio do nascimento deJesus. Foram os primeiros, porque estavam en-tre os últimos, os marginalizados. E foram osprimeiros porque velavam durante a noite, guar-dando o seu rebanho. É lei do peregrino velar, eeles velavam. Com eles, detemo-nos diante doMenino, detemo-nos em silêncio. Com eles, agra-decemos ao Pai do Céu por nos ter dado Jesus e,com eles, deixamos subir do fundo do coração onosso louvor pela sua fidelidade: Nós Vos ben-dizemos, Senhor Deus Altíssimo, que Voshumilhastes por nós. Sois imenso, e fizestes-Vospequenino; sois rico, e fizestes-Vos pobre; soisomnipotente, e fizestes-Vos frágil.

Nesta Noite, partilhamos a alegria do Evan-gelho: Deus ama-nos; e ama-nos tanto que nosdeu o seu Filho como nosso irmão, como luz nasnossas trevas. O Senhor repete-nos: «Nãotemais» (Lc 2, 10). Assim disseram os anjos aospastores: «Não temais». E repito também eu atodos vós: Não temais! O nosso Pai é paciente,ama-nos, dá-nos Jesus para nos guiar no cami-nho para a terra prometida. Ele é a luz que ilu-mina as trevas. Ele é a misericórdia: o nosso Paiperdoa-nos sempre. Ele é a nossa paz. Amen.

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Leitores

Por que Deus é um ser escondido?Podemos, em toda a parte, ver os “rastos” do Eterno.Como a vida seria diferente se Deus fos-

se uma divindade “a ser tocada com asmãos”. Seria a evidência. Não precisaríamosde provas sobre a Sua existência. Neste so-nho bastaria fazer-lhe um pedido para ser-mos atendidos, mais do que de repente. Te-mos um inimigo? O Poderoso logo o afasta-ria. Temos dívidas? O socorro mágico acon-teceria antes do pôr-do-sol. Somos acometi-dos por uma doença? Feito o pedido de cura,num piscar de olhos o mal estaria superado.

Mas Deus é um Ser que confia na inteli-gência humana. O homem pode chegar aDeus a duras penas, às apalpadelas. ”Comocegos, vamos tateando como quem não enxerga” (Is59, 10). Isso nos dá ocasião para expressar-mos fé, que é um ato meritório, por depen-der de nossa livre vontade. O delíriofantasioso, acima descrito, seria um puro“encantamento”. Seríamos obrigados a crer.Assim como a Providência dispôs, baseamo-nos numa intuição muito forte de que esteSer Poderoso tem que existir, e Lhe deve-mos profundo respeito. E com amor nos con-sideramos profundamente ligados a Ele.

Quem é que nunca chega a Deus? Os quenão são capazes de dobrar os joelhos, valedizer, quem é um soberbo de coração. Tam-bém não alcançam essa fé salvadora, os per-versos que praticam o mal. “Os pecadores não

ficarão de pé na assembleia dos justos” (Sl 1, 5).“Felizes os puros de coração porque verão a Deus”(Mt 5, 8). O mesmo se diga sobre aquelesque se apegam por demais aos bens materi-ais. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc16, 13) Além do mais, um grande auxílio parao encontro, na fé, com o Deus verdadeiro, éa inteligência. Podemos em toda a parte veros “rastos” do Eterno, mesmo sem jamaisvê-Lo neste mundo. No entanto, eu querolhe dar, amigo leitor, a chave que abre oscaminhos mais misteriosos da existênciahumana. É o melhor modo de se aproximardo Ser amoroso por excelência. É se encon-trar com Cristo. Este nós O vimos e tocamoscom as mãos. Ele é o revelador do rosto doPai, porque Ele relata o que viu.

Nós, do Ministério de Leitores, estamosmuito felizes e agradecidos a DEUS pelo cha-mado ao nosso amigo Marquinho, para oserviço do Diaconato Permanente. Sabemosque você, Marquinho, é e sempre será dignodesse tão grande chamado. Parabéns, ami-go! Que A Virgem Maria e O Senhor te gui-em e te abençoem. Nós te amamos.

Com muita alegria tivemos nossa con-fraternização de final de ano, e pudemos agra-decer a DEUS por mais um ano e entregartodo nosso Ministério no Coração do SE-NHOR. Tenham todos um Santo Ano de 2014.

1. Nesta minha primeira Mensagem para oDia Mundial da Paz, desejo formular a todos,indivíduos e povos, votos duma vida repleta dealegria e esperança. Com efeito, no coração decada homem e mulher, habita o anseio dumavida plena que contém uma aspiração irreprimívelde fraternidade, impelindo à comunhão com osoutros, em quem não encontramos inimigos ouconcorrentes, mas irmãos que devemos acolher eabraçar.

Na realidade, a fraternidade é uma dimen-são essencial do homem, sendo ele um serrelacional. A consciência viva desta dimensãorelacional leva-nos a ver e tratar cada pessoacomo uma verdadeira irmã e um verdadeiro ir-mão; sem tal consciência, torna-se impossível aconstrução duma sociedade justa, duma pazfirme e duradoura. E convém desde já lembrarque a fraternidade se começa a aprender habitu-almente no seio da família, graças sobretudo àsfunções responsáveis e complementares de to-dos os seus membros, mormente do pai e damãe. A família é a fonte de toda a fraternidade,sendo por isso mesmo também o fundamento eo caminho primário para a paz, já que, por voca-ção, deveria contagiar o mundo com o seu amor.

Em muitas partes do mundo, parece nãoconhecer tréguas a grave lesão dos direitos hu-manos fundamentais, sobretudo dos direitos àvida e à liberdade de religião. Exemplopreocupante disso mesmo é o dramáticofenómeno do tráfico de seres humanos, sobre cujavida e desespero especulam pessoas sem escrú-pulos. Às guerras feitas de confrontos armadosjuntam-se guerras menos visíveis, mas não me-nos cruéis, que se combatem nos camposeconómico e financeiro com meios igualmentedemolidores de vidas, de famílias, de empresas.

A globalização, como afirmou Bento XVI, tor-na-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos.[1] Asinúmeras situações de desigualdade, pobreza einjustiça indicam não só uma profunda carênciade fraternidade, mas também a ausência dumacultura de solidariedade. As novas ideologias, ca-racterizadas por generalizado individualismo,egocentrismo e consumismo materialista, debili-tam os laços sociais, alimentando aquela mentali-dade do «descartável» que induz ao desprezo eabandono dos mais fracos, daqueles que são con-siderados «inúteis». Assim, a convivência huma-na assemelha-se sempre mais a um mero do utdes pragmático e egoísta.

Ao mesmo tempo, resulta claramente que aspróprias éticas contemporâneas se mostram in-capazes de produzir autênticos vínculos defraternidade, porque uma fraternidade privadada referência a um Pai comum como seu funda-mento último não consegue subsistir.[2] Uma ver-dadeira fraternidade entre os homens supõe e exi-ge uma paternidade transcendente. A partir doreconhecimento desta paternidade, consolida-sea fraternidade entre os homens, ou seja, aquelefazer-se «próximo» para cuidar do outro.

«Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9)Segundo a narração das origens, todos os

homens provêm dos mesmos pais, de Adão eEva, casal criado por Deus à sua imagem e se-melhança (cf. Gn 1, 26), do qual nascem Caim eAbel. Na história desta família primigénia, le-mos a origem da sociedade, a evolução das rela-ções entre as pessoas e os povos.

Abel é pastor, Caim agricultor. A sua identi-dade profunda e, conjuntamente, a sua vocaçãoé ser irmãos, embora na diversidade da suaactividade e cultura, da sua maneira de se rela-cionarem com Deus e com a criação. Mas o as-sassinato de Abel por Caim atesta, tragicamen-te, a rejeição radical da vocação a ser irmãos.

É preciso interrogar-se sobre os motivos pro-fundos que induziram Caim a ignorar o vínculo defraternidade e, simultaneamente, o vínculo de reci-procidade e comunhão que o ligavam ao seu ir-mão Abel. O próprio Deus denuncia e censura aCaim a sua contiguidade com o mal: «o pecadodeitar-se-á à tua porta» (Gn 4, 7). Mas Caim recu-sa opor-se ao mal, e decide igualmente «lançar-sesobre o irmão» (Gn 4, 8), desprezando o projectode Deus. Deste modo, frustra a sua vocação origi-

nal para ser filho de Deus e viver a fraternidade.A narração de Caim e Abel ensina que a hu-

manidade traz inscrita em si mesma uma voca-ção à fraternidade, mas também a possibilidadedramática da sua traição. Disso mesmo dá tes-temunho o egoísmo diário, que está na base demuitas guerras e injustiças: na realidade, mui-tos homens e mulheres morrem pela mão de ir-mãos e irmãs que não sabem reconhecer-se comotais, isto é, como seres feitos para a reciprocida-de, a comunhão e a doação.

«E vós sois todos irmãos» (Mt 23, 8)3. Surge espontaneamente a pergunta: pode-

rão um dia os homens e as mulheres deste mundocorresponder plenamente ao anseio de fraternidade,gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, mera-mente com as suas forças, vencer a indiferença, oegoísmo e o ódio, aceitar as legítimas diferençasque caracterizam os irmãos e as irmãs?

Em particular, a fraternidade humana foiregenerada em e por Jesus Cristo, com a sua mor-te e ressurreição. A cruz é o «lugar» definitivode fundação da fraternidade que os homens, porsi sós, não são capazes de gerar. Jesus Cristo, queassumiu a natureza humana para a redimir,amando o Pai até à morte e morte de cruz (cf. Fl 2,8), por meio da sua ressurreição constitui-noscomo humanidade nova, em plena comunhão coma vontade de Deus, com o seu projecto, que incluia realização plena da vocação à fraternidade.

Quem aceita a vida de Cristo e vive n’Ele,reconhece Deus como Pai e a Ele Se entrega to-talmente, amando-O acima de todas as coisas.O homem reconciliado vê, em Deus, o Pai detodos e, consequentemente, é solicitado a viveruma fraternidade aberta a todos.

A fraternidade, fundamento e caminho para a paz4. Suposto isto, é fácil compreender que a

fraternidade é fundamento e caminho para a paz.As Encíclicas sociais dos meus Predecessoresoferecem uma ajuda valiosa neste sentido. Bas-ta ver as definições de paz da Populorumprogressio, de Paulo VI, ou da Sollicitudo rei socialis,de João Paulo II. Da primeira, apreendemos queo desenvolvimento integral dos povos é o novonome da paz[3] e, da segunda, que a paz é opussolidaritatis, fruto da solidariedade.[4]

A solidariedade cristã pressupõe que o próxi-mo seja amado não só como «um ser humanocom os seus direitos e a sua igualdade funda-mental em relação a todos os demais, mas[como] a imagem viva de Deus Pai, resgatadapelo sangue de Jesus Cristo e tornada objecto daacção permanente do Espírito Santo»,[9] comoum irmão. «Então a consciência da paternidadecomum de Deus, da fraternidade de todos oshomens em Cristo, “filhos no Filho”, e da pre-sença e da acção vivificante do Espírito Santoconferirá – lembra João Paulo II – ao nosso olharsobre o mundo como que um novo critério para ointerpretar»,[10] para o transformar.

A fraternidade, premissa para vencer a pobreza5. Além disso, se por um lado se verifica

uma redução da pobreza absoluta, por outro nãopodemos deixar de reconhecer um grave aumentoda pobreza relativa, isto é, de desigualdades entrepessoas e grupos que convivem numa regiãoespecífica ou num determinado contexto histó-rico-cultural. Neste sentido, servem políticas efi-cazes que promovam o princípio da fraternidade,garantindo às pessoas – iguais na sua dignida-de e nos seus direitos fundamentais – acesso aos«capitais», aos serviços, aos recursos educativos,sanitários e tecnológicos, para que cada umadelas tenha oportunidade de exprimir e realizaro seu projecto de vida e possa desenvolver-seplenamente como pessoa.

Reconhece-se haver necessidade também depolíticas que sirvam para atenuar a excessivadesigualdade de rendimento. Não devemos es-quecer o ensinamento da Igreja sobre achamada hipoteca social, segundo a qual, se é líci-to – como diz São Tomás de Aquino – e mesmonecessário que «o homem tenha a propriedadedos bens»,[12]quanto ao uso, porém, «não deveconsiderar as coisas exteriores que legitimamen-

te possui só como próprias, mas também comocomuns, no sentido de que possam beneficiarnão só a si mas também aos outros».[13]

Por último, há uma forma de promover afraternidade – e, assim, vencer a pobreza – quedeve estar na base de todas as outras. É o desape-go vivido por quem escolhe estilos de vida sóbriose essenciais, por quem, partilhando as suas rique-zas, consegue assim experimentar a comunhãofraterna com os outros. Isto é fundamental, paraseguir Jesus Cristo e ser verdadeiramente cristão.É o caso não só das pessoas consagradas queprofessam voto de pobreza, mas também de mui-tas famílias e tantos cidadãos responsáveis queacreditam firmemente que a relação fraterna como próximo constitua o bem mais precioso.

A redescoberta da fraternidade na economia6. As graves crises financeiras e económicas

dos nossos dias – que têm a sua origem no pro-gressivo afastamento do homem de Deus e dopróximo, com a ambição desmedida de bensmateriais, por um lado, e o empobrecimento dasrelações interpessoais e comunitárias, por outro –impeliram muitas pessoas a buscar o bem-estar,a felicidade e a segurança no consumo e no lucrofora de toda a lógica duma economia saudável.Já, em 1979, o Papa João Paulo II alertava para aexistência de «um real e perceptível perigo de que,enquanto progride enormemente o domínio dohomem sobre o mundo das coisas, ele perca osfios essenciais deste seu domínio e, de diversasmaneiras, submeta a elas a sua humanidade, eele próprio se torne objecto de multiforme mani-pulação, se bem que muitas vezes nãodirectamente perceptível; manipulação através detoda a organização da vida comunitária, medi-ante o sistema de produção e por meio de pres-sões dos meios de comunicação social».[14]

As sucessivas crises económicas devem levara repensar adequadamente os modelos de desen-volvimento económico e a mudar os estilos devida. A crise actual, com pesadas consequênciasna vida das pessoas, pode ser também uma oca-sião propícia para recuperar as virtudes da pru-dência, temperança, justiça e fortaleza. Elas po-dem ajudar-nos a superar os momentos difíceis ea redescobrir os laços fraternos que nos unem unsaos outros, com a confiança profunda de que ohomem tem necessidade e é capaz de algo maisdo que a maximização do próprio lucro individu-al. As referidas virtudes são necessárias sobretu-do para construir e manter uma sociedade à me-dida da dignidade humana.

A fraternidade extingue a guerra7. Ao longo do ano que termina, muitos ir-

mãos e irmãs nossos continuaram a viver a expe-riência dilacerante da guerra, que constitui umagrave e profunda ferida infligida à fraternidade.

Por este motivo, desejo dirigir um forte apeloa quantos semeiam violência e morte, com as ar-mas: naquele que hoje considerais apenas um ini-migo a abater, redescobri o vosso irmão e detendea vossa mão! Renunciai à via das armas e ide aoencontro do outro com o diálogo, o perdão e areconciliação para reconstruir a justiça, a confian-ça e esperança ao vosso redor! «Nesta óptica, tor-na-se claro que, na vida dos povos, os conflitosarmados constituem sempre a deliberada nega-ção de qualquer concórdia internacional possível,originando divisões profundas e dilacerantes feri-das que necessitam de muitos anos para se cura-rem. As guerras constituem a rejeição prática dese comprometer para alcançar aquelas grandesmetas económicas e sociais que a comunidadeinternacional estabeleceu».[16]

Não podemos, porém, deixar de constatarque os acordos internacionais e as leis nacionais,embora sendo necessários e altamente desejá-veis, por si sós não bastam para preservar a hu-manidade do risco de conflitos armados. É pre-cisa uma conversão do coração que permita acada um reconhecer no outro um irmão do qualcuidar e com o qual trabalhar para, juntos, cons-truírem uma vida em plenitude para todos. Esteé o espírito que anima muitas das iniciativas dasociedade civil, incluindo as organizações religi-osas, a favor da paz.

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FRATERNIDADE, FUNDAMENTOE CAMINHO PARA A PAZ

Resumo – MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A CELEBRAÇÃO DO XLVII DIA MUNDIAL DA PAZ

Casa Santo AgostinhoMateriais de Construção

Materiais deConstrução em geral

Av. Leopoldina, 266Nogueira - Petrópolis/RJ 2221-2480 Fax. 2221-4356

Página 2 | Janeiro/2014

• MATRIZ:Missas:

Sábado:18:30hDomingo: 9:30h/11h/ 18:30hTerça-feira:Missa de Santo Antônio: 19:30hÚltima quinta-feira do mês:Missa da Família – 20h1ª sexta feira do mês: Missa doSagrado Coração de Jesus: 7h e 19:30h

• CALEMBE – Capela de Nossa Senhora AparecidaMissa: domingo 8hGrupo de oração: quarta-feira 19:30h

• ÁGUAS LINDAS - Capela Nossa Senhora de FátimaMissa:sábado 20hGrupo de oração: quarta-feira 19:30h

• BONSUCESSO – Capela de São Sebastião:Missa: quarta-feira: 19hGrupo de oração: quarta-feira 19:30h

• SECRETARIA:Segunda, quarta e sexta de 14h às 17hTerça e quinta 14h às 18h

HORÁRIOS DA PARÓQUIA 2013

• Atendimento do padre:Terça-feira: 16:30h – 18hQuinta-feira: 16:30h – 18h e 20h – 21h

• Adoração ao Santíssimo:Toda quinta-feira: 19h às 20hÚltima quinta-feira: 7h às 19:30h

Batizados:1º e 3º domingo do mês. Após a missa das 11h.Fazer ficha e marcar a data na secretaria.

CONTATOS:• Secretaria da paroquia: Tel.: 2221-2182Email: [email protected]:http://www.diocesepetropolis.org.br/paroquiadenogueira

• Creche Santo Antônio: Tel.: 2221-5545Email: [email protected]

• De Grão em GrãoTel. 2221-5634Email: [email protected]

Jornal AngelusJornal da Paróquia SantoAntônio e Santo Agostinho

Responsável: Pe. Fabiano

Pastoral da Comunicação:Daiane, Lourdinha, Mario Cesar,

Lena, JerônimoProjeto gráfico:

Rodrigo Sabbadin Longen (24) 9 9905-9436

Cartas e sugestões devem ser entreguesna Secretaria da Paróquia

Tel. (24) 2221-2182

Mande sua sugestão pelo nossoFacebook e nos ajude a melhorar:

www.facebook.com/paroquiadenogueiraConfira lá também as fotos dos eventos da paróquia.

Janeiro/2014 | Página 15

Aniversariantes da Equipe daPastoral do mês de JANEIRO:

24 – Daniel25 – EvandroParabéns! Que Deus abençoe muito vocês!

CASAMENTOS DE 2014- 11/01 – Raimundo e Vilma - Capela de Bonsucesso;- 18/01 – Daiana e Diego – Matriz;- 25/01 – Rafael e Ana Carolina – Calembe;- 01/02 – Sergio e Sophia – Capela do La Vilette.

Que a Sagrada Família proteja e derrame suasbênçãos sobre os novos casais que se unirão peloSacramento do Matrimônio. Deus abençoe!

Convite: A Pastoral Familiar realiza sem-pre visitas a todos aqueles que necessitamde uma oração, bênção ou intercessão. En-tre em contato com a gente, que iremos atésua casa!

ATENÇÃO, CASAIS:Em JANEIRO NÃO TEREMOS REU-

NIÃO, a próxima será dia 01/02! Conta-mos com a presença de todos vocês paraum momento de partilha, oração e forma-ção!

AGRADECIMENTOSA PASTORAL FAMILIAR agradece a

todos aqueles que de alguma forma aju-daram nos trabalhos e formações duran-te todo o ano de 2013. Agradecemos emespecial ao casal Tania e Edson, que este-ve sempre pronto e à disposição para oauxílio da Pastoral. Agradecemos a todosaqueles que contribuíram com valores emespécie, brindes, alimentos e que doaramseu serviço e sua palavra de formaçãopara os encontros e eventos da Pastoral.Que Deus abençoe a todos e derrame to-das as Graças necessárias na vida da fa-mília de vocês. Nossa Senhora, Rainhadas Famílias, rogue por todos. A Pastoralagradece de coração! O nosso muito obri-gado!

ORAÇÕESRezemos pela saúde de todos os mem-

bros de nossa família. Pedimos em espe-cial para as gestantes de nossa comuni-dade, para que Nossa Senhora do BomParto possa acompanhá-las durante todaa gestação. Rezemos por todos aquelesque passam dificuldades na sua saúde –pedimos força, coragem e fé para que semantenham firmes no propósito do Se-nhor! Nossa Senhora da Saúde, rogai pornós!

Grupo de namorados da Paróquia de Nogueira em dia de confraternização.

A missa dos namorados acontece todo o primeiro sábado do mês.Logo após, temos reunião com a Pastoral Familiar.

Um milagre que faz parte dos nossos diasEm nossa vida familiar se repete, con-

tinuamente, o milagre da multiplicaçãodos pães. Em geral, quando chegamos emcasa, depois de um dia de serviço, estamossem forças, pois já demos tudo que tínha-mos para dar. Todos estão muito necessi-tados de nós, mas não temos mais o quedar, não temos mais forças. Como viverem família nessa hora?

A primeira tendência é deixarmoscair os braços e dizermos: “Não dá, não épossível”. Então, nos isolarmos, ficamosno nosso canto ou nos ausentamos.

Todos nós nos defrontamos sempre com essa tentação. Mas, graças a Deus, a experiência jános comprovou que, pelo fato de estarmos juntos, sem termos o que dar, quase sem forças paranos comunicar, mas juntos, lado a lado, o milagre se renova. O Senhor toma os nossos restos e,em Suas mãos, o quase nada se multiplica. E todos nós recebemos, todos nós nos alimentamos,somos restaurados e revitalizados.

Esse milagre já faz parte do nosso dia a dia. Corremos o risco de não mais percebermos,mas ele acontece, porque, apesar de tudo, ousamos viver em comunidade.

Deus abençoe você!Monsenhor Jonas Abib

AGENDA DOS ENCONTROS DE NOIVOS PARA O ANO DE 2014- PARÓQUIA SÃO JOSÉ DE ITAIPAVA – 26/01;- PARÓQUIA N. SENHORA DA CONCEIÇÃO DE BEMPOSTA – 16/02;- PARÓQUIA N. SENHORA DE FÁTIMA DE ITAIPAVA – 30/03;- PARÓQUIA SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO – 27/04;- PARÓQUIA STO ANTONIO E STO AGOSTINHO NOGUEIRA – 25/05;- PARÓQUIA N SENHORA DAS DORES AREAL – 29/06;- PARÓQUIA N SENHORA DO AMOR DIVINO CORREAS – 27/07;- PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA POSSE – 17/08;- PARÓQUIA N SENHORA DE LOURDES ARARAS – 21/09;- PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO DE CONTENDAS – 19/10;- PARÓQUIA SÃO PEDRO DE PEDRO DO RIO – 30/11

AVISO AOS CASAIS INTERESSADOS: ENTREM EM CONTATO COM ASPARÓQUIAS PARA CONFIRMAÇÃO DAS DATAS E MAIORES INFORMAÇÕES.

AGENDA PASTORAL FAMILIAR:- 30/01 – Missa da Família;- 1º/02 – Missa dos namorados e reunião com o grupo;- 04/02 – Reunião do Decanato em Itaipava;- 05/02 – Reunião da Pastoral Familiar.

Pastoral Familiar

Página 16 | Janeiro/2014

Rapidinhas da Creche

Ano VII | Nº 104JANEIRO/2014

Caros amigos,Pensei em deixar para vocês uma men-

sagem de Natal e Final de ano. Quandopensamos e repensamos nossas atitudes,realizações, enfim, refletimos sobre a vida.Com isso, sempre procuramos novos cami-nhos, realizamos novos propósitos para onovo ano que se aproxima... Então, deixeieste texto, pois na verdade o que pode mo-dificar o mundo é o investimento que de-vemos fazer nas pessoas, retomando algunsvalores esquecidos ou minimizados nos diasde hoje.

Sugiro mais um propósito para o anoque há de vir: que possamos investir emnossos filhos com muito amor, desenvol-vendo suas capacidades genuinamente hu-manas: Espiritualidade, Amor, respeito esolidariedade. Boas festas!

Ana Paula

Feliz ano novo! Depende...

Notícias em Grão Visite nosso novo site: www.degrao emgrao.com.br.Agradecemos à Roberta Modiano,

que foi a autora: ficou lindo!

O Grão em Grão agradece a todos os voluntá-rios, funcionários, padrinhos, divulgadores eamigos, e deseja um maravilhoso 2014 a todos.

Na foto, a confraternização de voluntáriose funcionários com o Pe. Fabiano, no dia dovoluntário, 5 de dezembro.

Agradecemos ao Sr. Gianni Pareto, que paracomemorar seus 90 anos realizou um tor-neio de golfe com churrasco, no PetrópolisGolf Clube, e doou a renda total para o Grão.Que Deus abençoe!

Estamos em férias e retornaremos dia 3 defevereiro, com os cursos e atividades. Venhaparticipar!

FAÇA UMA DOAÇÃO PARA O GRÃO!Em nome de Mitra Diocesana de Petrópolis

– CNPJ: 28.805.190/0038-25.NOVA CONTA BANCÁRIA:

Bradesco, Ag. 2805, C/C 16404-6

PROJETO SOCIAL DE GRÃO EM GRÃOCePAS – Centro de Pastoral e Ação Social da Paróquia de Santo Antônio e Santo Agostinho

Avenida Leopoldina, 590, Nogueira, Petrópolis, RJ. CEP: 25730-200.Telefone: 22215634.

Horário da Secretaria: de segunda a sexta-feira, das 08 às 12h e das 13 às 17h.E-mail: [email protected] Visite o site: www.degraoemgrao.com.br

Um cientista vivia preocupado com os pro-blemas do mundo e estava resolvido a encon-trar meios de melhorá-los. Passava dias em seulaboratório em busca de respostas para suasdúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu oseu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar.O cientista, nervoso pela interrupção, tentouque o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê-lo, opai procurou algo que pudesse ser oferecido aofilho com o objetivo de distrair sua atenção.

De repente deparou-se com o mapa do mun-do, o que procurava! Com o auxílio de uma te-soura, recortou o mapa em vários pedaços e,junto com um rolo de fita adesiva, entregou aofilho dizendo:

— Você gosta de quebra-cabeças? Entãovou lhe dar o mundo para consertar. Aqui estáo mundo todo quebrado. Veja se consegueconsertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias pararecompor o mapa. Algumas horas depois, ou-viu a voz do filho que o chamava calmamente:

— Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminartudinho!

A princípio o pai não deu crédito às pala-vras do filho. Seria impossível na sua idade terconseguido recompor um mapa que jamais ha-via visto. Relutante, o cientista levantou osolhos de suas anotações, certo de que veria umtrabalho digno de uma criança.

Para sua surpresa, o mapa estava comple-to. Todos os pedaços haviam sido colocados nosdevidos lugares. Como seria possível? Como omenino havia sido capaz?

Então ele perguntou:— Você não sabia como era o mundo, meu

filho, como conseguiu?— Pai, eu não sabia como era o mundo,

mas quando você tirou o papel da revista pararecortar, eu vi que do outro lado havia a figurade um homem. Quando você me deu o mundopara consertar, eu tentei mas não consegui.Foi aí que me lembrei do homem, virei os re-cortes e comecei a consertar o homem, que eusabia como era.

Quando consegui consertar o homem, vi-rei a folha e vi que havia consertado o mundo.

No dia 16 de dezembro, Dom Gregóriocelebrou no Santuário Nossa Senhora doAmor Divino a graça de seu primeiro anode ministério em nossa Diocese. Que Deuslhe conceda ainda muitos anos conosco.

Rapidinhas

Convidamos toda

comunidade e paroquianos

para o nosso Tríduo para a

FESTA de SÃO SEBASTIÃO,

nos dias 17,18 e 19/01.

PROGRAMAÇÃO PÁGINA 6

FRATERNIDADE, FUNDAMENTOE CAMINHO PARA A PAZ

MAIS RAPIDINHAS - PÁGINAS 7, 8 E 9

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO - PÁGINAS 3 e 4

Numa destas muitas confraternizações definal de ano de que participei ouvi alguémfazer a sua avalição do ano que passou. Fi-quei feliz quando a pessoa disse que foi umano muito bom. São tantos os que só veem oque foi de negativo e tem uma esperançautópica para o próximo ano. Digo utópica,pois desejam que seja melhor, porém nadafazem para que realmente seja. Mas logocomecei também a achar graça do motivoque fez o ano ser feliz. A conclusão da avali-ação foi a seguinte: - “meu ano foi bom por-que foi treze. Treze é meu número de sorte”.Pensei com meus botões: que pena, só teráoutro ano feliz em 2113!

Queridos amigos, cada ano é uma sur-presa, preparado por Deus, pelo mundo oupor nós mesmos. Por nós mesmos, pois são asnossas escolhas que guiam a nossa vida. Exis-tem escolhas que tem efeito instantâneo e ou-tras são lentas ou tem efeito colateral. Porisso nem sempre reconhecemos a causa doque nos acontece. Pelo mundo, pois nãoestamos sozinhos nas estradas da vida e po-demos ser surpreendidos, para o bem ou parao mal, com alguém que cruza a nossa histó-ria. Por Deus, já que é Ele que cuida de nóssem cessar, é aquele que conhece o número defios de cabelo de nossa cabeça, é o Senhor daHistória e de cada historia.

Neste ano, independentemente do que osnúmeros de sorte nos digam, que a astrolo-gia ou o calendário chinês diga, é um ano

que pode ser de bênçãos ou de tragédias, tudodepende das escolhas que faremos e de ondecolocaremos a nossa confiança. Na sorte?Nos astros? Ou na razão e em Deus que énosso Pai, que nos ama, que tudo sabe e tudopode? Tudo concorre para o bem dos queamam a Deus, nos ensina São Paulo.

Não tenhamos medo de percorrermos oscaminhos que Deus nos propõe, mesmo quenos pareçam estreitos e duros. Pois nos mo-mentos mais difíceis será Ele mesmo a noscarregar no colo. Não tenhamos medo deassumir como protagonistas a nossa vidaneste novo ano e não expectadores ou supos-tas vítimas dos outros ou de Deus. Se abrir-mos o coração para ouvir a voz de Deus elhe dermos as mãos, Ele nos guiará, e setomarmos o caminho errado, se dermos al-gum passo em falso ou até mesmo cairmos, oSenhor estará conosco para nos conduzir no-vamente ao caminho certo ou nos levantar.

No início deste ano, ao invés das simpa-tias e dos horóscopos, leia o salmo 22 (oBom Pastor) e o sermão da montanha, nocap. 6 do Evangelho de Mateus, e se com-prometa com Cristo de neste novo ano teruma vida nova segundo o Evangelho. Evárias vezes durante o ano repita estas lei-turas e reafirme este propósito. Assim paraque o novo ano seja feliz (seja lá qual for seunúmero) só dependerá das escolhas que vocêfará.

Deus abençoe a todos neste novo ano!Pe. Fabiano