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HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Enfermagem Componente Curricular: Saúde do Adulto I Docente: Discentes: Ana Maria amâncio francisco - 141121530 Andresa da silva costa - 141121564 Julliano marcelo de melo - 141121610 Taillany caroline silva de melo - 132121620 Campina Grande-PB Fevereiro/2017

Hipotireoidismo e Hipertireoidismo

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HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO

Universidade Estadual da ParaíbaCentro de Ciências Biológicas e da SaúdeDepartamento de EnfermagemComponente Curricular: Saúde do Adulto IDocente:Discentes: Ana Maria amâncio francisco - 141121530Andresa da silva costa - 141121564Julliano marcelo de melo - 141121610Taillany caroline silva de melo - 132121620

Campina Grande-PBFevereiro/2017

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SISTEMA ENDÓCRINO

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• Maior glândula do sistema endócrino

• Localiza-se na parte inferior do pescoço

• Síntese dos hormônios tireoidianos

• Sua função é controlada por meio de um feedback negativo através do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide.

TIREÓIDE

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• tri-iodotironina (T3)

• tiroxina (T4)

• Calcitonina

• TSH (tireotropina)

• TRH (hormônio estimulador da tireoide)

HORMÔNIOS

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• Hipotireoidismo • Hipertireoidismo/tireotoxicose • Doença de Graves (DG)• Bócio nodular tóxico• Carcinomas papilífero, folicular, medular e

anaplásico• Tireoidite de Hashimoto• Hipoparatireoidismo• Hiperparatireoidismo

PATOLOGIAS DA TIREÓIDE

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HIPOTIREOIDISMO Causado por qualquer alteração estrutural ou funcional que ocasionam a diminuição dos

níveis adequados dos hormônios tireoidianos.

Essa deficiência pode resultar de um defeito em qualquer parte do eixo hipotalâmico-hipofisário-tireoidiano.

• Primário: disfunção da própria glândula tireoide;• Secundário: se a causa consistir exclusivamente em um distúrbio hipofisário;• Terciário: distúrbio do hipotálamo resultando em secreção inadequada de TSH;• Central: falência da hipófise, do hipotálamo ou de ambos.

Tireoprivo, bociogênico ou neonatal.

Tireoprivo: ausência ou perda do parênquima tireoidiano; Bociogênico: aumento do tamanho da tireoide sob a influência do TSH; Neonatal: deficiência da tireoide ao nascimento.

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SEGUNDO DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE:

Hipotireoidismo é o agravo mais comum da tireoide

Prevalência de 2% na população geral

Prevalência de 15% em pessoas com mais de 60 anos

8 vezes mais frequente em mulheres que em homens

95% dos casos de hipotireoidismo primário: tireoidite de

HashimotoA deficiência de iodo continua sendo a causa mais comum do hipotireoidismo em todo o mundo – captação de iodo é sua primeira etapa extremamente importante na síntese dos hormônios tireoidianos.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Hipotireoidismo;

Hipotireoidismo Grave;

Hipotireoidismo não reconhecido;

Coma mixedematoso. Terapias

Farmacológica:

Prevenção da disfunção cardíaca; Prevenção das interações medicamentosas.

Suporte:

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PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM HIPOTIREOIDISMO

Intolerância a atividade relacionada com a fadiga e a depressão

• Promover a independência nas atividades e no autocuidado.

Risco de alteração da temperatura corporal

• Adicional de roupas e cobertas;

• Monitorar temperatura corporal;

• Proteger contra exposição ao frio e correntes de ar.

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PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM HIPOTIREOIDISMO

Constipação intestinal relacionada com a função gastrointestinal

• consumo de liquido dentro dos limites da restrição hídrica;

• Fornecer alimentos ricos em fibras;

• Incentivar o aumento da mobilidade ;

• Incentivar o uso de laxativos e enemas de modo pacimonioso.

Conhec. deficiente sobre a terapia de reposição hormonal

• Explicar a justificativa para a reposição de hormônios da tireoide;

• Ajudar a desenvolver horários;• Descrever sinais e sintomas,

uso excessivo ou deficiente do medicamento.

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PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM HIPOTIREOIDISMO

Padrão respiratório ineficaz

• Monitorar a frequência, profundidade e o padrão respiratório;

• Supervisionar a respiração profunda, tosse ou uso de espirometria de incentivo;

• Manter a via respiratória pérvia.

Confusão aguda e a alteração do estado cardiorrespiratório

• Orientar o paciente sobre tempo, lugar, data e eventos em torno dele;

• Estimular conversas;• Explicar e monitorar o

paciente e família sobre a função cognitiva.

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PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM HIPOTIREOIDISMO

Mixedema ou coma mixedematoso

• Monitorar o paciente quanto aos sinais e sintomas;

• Colocar no suporte ventilatório;

• Administrar medicamentos com cautela;

• Evitar o uso de agentes hipnóticos, sedativos e analgésicos.

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PROMOÇÃO DO CUIDADO DOMICILIAR E COMUNITÁRIO

• Ações desejadas e efeitos colaterais dos medicamentos;• Administração correta dos medicamentos;• Razão para tomar o medicamento;• Momento de procurar o médico;• Razão da nutrição e dieta;• Importância dos exames periódicos de

acompanhamento.

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A enfermeira é responsável pelos cuidados contínuos:• Monitorar recuperação;• Avalia o estado físico e

cognitivo;• Relatar ao médico a

presença de hormônio tireoidiano inadequado ou excessivo.

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CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS

Hipotireoidismo leve a moderado

• Os sintomas sutis: fadiga, mialgias e confusão mental;

Hipotireoidismo grave

• Idosos com hipotireoidismo grave e aterosclerose podem ficar confusos e agitados se a taxa metabólica for aumentada com muita rapidez;

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HIPERTIREOIDISMO

• Distúrbio endócrino que ocasiona uma hiperfunção da glândula tireóide, aumentando a produção e secreção dos hormônios tireoidianos:

T3(tri-iodotironina) T4(tiroxina) TSH (Tireoestimulante)

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EPIDEMIOLOGIA

• Assim como no hipotireoidismo o sexo feminino também é mais atingido por esse distúrbio;

• Cerca de 2 à 3% das mulheres são acometidas, enquanto o público masculino é afetado em cerca de 0,2%;

• A faixa etária mais atingida para o público feminino está entre 20 à 40 anos.

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ETIOLOGIA

• As causas mais comuns do hipertireoidismo consistem em:

Doença de Basedow-Graves;Bócio multi e uni nodular tóxico;Adenoma Tóxico;

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DOENÇA DE BASEDOW-GRAVES

• Forma mais comum do hipertireoidismo;• Ocasiona cerca de 60 à 80% dos casos

do hipertireoidismo;• Distúrbio autoimune;• Bócio, hipertireoidismo e exoftalmia;

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EXOFTALMIA

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BÓCIO

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BOCIO MULTI E UNI NODULARTÓXICO

• É a 2 causa mais comum do hipertireoidismo;• Caracteriza-se pela presença de um ou mais

nódulos autônomos hiperfuncionantes;• Mais comum em mulheres;• Acomete mais pessoas a partir de 60anos;

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BÓCIO MULTINODULAR

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BÓCIO UNINODULAR

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ADENOMA TÓXICO

• Desenvolve o hipertireoidismo por meio de uma mutação no gene que expressa o receptor de TSH;

• Mais frequente em pessoas idosas;• Apresenta manifestações cardiovasculares

como : fibrilação atrial de alta frequência e insuficiência cardíaca de difícil controle;

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

• Nervosismo; • Hiperatividade;• Sudorese exarcebada;• Exoftalmia;• Bócio;• Aumento do apetite;• Perda de peso;• Amenorreia;

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• Distúrbios intestinais alterados;• Pele seca;• Fadiga;• Fraqueza;• Tremores nas extremidades;Efeitos cardíacos:• Taquicardia sinusal;• Arritmias;• Aumento do nível pressórico

Fonte: Google imagens, acesso: 16/02/2017

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DIAGNÓSTICO

• O diagnóstico é realizado primeiramente pela avaliação do paciente no exame físico onde pode-se observar:

• A presença da glândula tireóide aumentada;• Ausculta de frêmitos nos bócios maiores;• Exoftalmia;• Para confirmação diagnóstica a avaliação das

dosagens dos níveis de TSH e HT é de extrema importância;

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Tratamentos

Medicamentos antitirreóideos

Tireoidectomia

Terapia com iodo

radioativo

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TERAPIA COM IODO RADIOATIVO

• O isótopo de iodo é concentrado na glândula tireóide, destruindo as células tireóideas;

• É administrada em uma única porção de radiação;

• Não produz risco para outros tecidos radiossensíveis;

• Pode desencadear um estado de hipotireoidismo;

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TERAPIA COM IODO RADIOATIVO

Indicações

• Tratamento de Adenoma tóxico;

• Bócio multinodular;• Tireotoxicose;

Contra-indicações

• Gestantes não podem fazer uso desse tratamento

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MEDICAMENTOS ANTITIREÓIDEOS

• Responsáveis por inibir um ou mais estágios da síntese e liberação dos HT;

• Bloqueiam a utilização do iodo;• A administração deve ser realizada pela manhã, 30

minutos antes da alimentação;

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MEDICAMENTOS ANTITIREÓIDEOS

• Propiltiouracila :(PTU), Bloqueia a síntese dos hormônios;• Metimazol: Inibe a síntese do hormônio tireoidiano;• Iodeto de sódio: Suprime a liberação de hormônio

tireoidiano;• Iodeto de Potássio: Suprime a liberação de hormônio

tireoidiano;• Solução saturada de iodeto de postássio (SSKI):Suprime a

liberação de hormônio tireoidiano • Dexametasona: Suprime a liberação de hormônio tireoidiano;• Betabloqueador(ex: propanolol): Agente bloqueador

adrenérgico

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TIREOIDECTÓMIA • Remoção do tecido tireóideo;• Mais utilizada nos casos:

Pacientes com bócios volumosos;Gestantes no segundo trimestre;

• Baixo nível de recidiva 0% em tireoidectomia total8% em tireoidectomia subtotal em até 5 anos

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PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM HIPERTIREOIDISMO

Nutrição desiquilibrada

• Alimentos ricos em liquidos;

• Aumento do apetite;• Alimentos ricos em

calorias e proteinas;

Irritabilidade e instabilidade emocional

• Ambiente tranquilo;• Alividades/repouso;• Instruções por escrito do

uso dos mrdicamentos;

O peso é registrado para monitorar o estado nutricional.

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PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM HIPERTIREOIDISMO

Risco de temperatura corporal alterada

• Ambiente frio.

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CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS

• Avaliação do TSH;• Iodo radioativo no

tratamento;• Pré-operatório: sem

iodo;• Medicamentos com

cautela.

Fonte: Google imagens, acesso: 16/02/2017

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PROMOÇÃO DO CUIDADO DOMICILIAR E COMUNITÁRIO

• Orientação sobre o auto cuidado;• Ações desejadas e efeitos colaterais dos medicamentos;• Administração correta dos medicamentos;• Razão para tomar o medicamento;• Momento de procurar o médico;• Razão da nutrição e dieta;• Importância dos exames periódicos de

acompanhamento.

Fonte: Google imagens, acesso: 16/02/2017

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ALVARENGA, G. M.; SILVA, E. B.; MARTINS, A. M. A.; DEL SARTO, R. P. CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MOLECULAR DE AFECÇÕES DA GLÂNDULA TIREÓIDE. 3º Congresso de Iniciação Científica do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF Vol. 1 – Nº 1 / Nov. 2013.

• BRASIL. PORTARIA Nº 450, DE 29 DE ABRIL DE 2016. Ministério da Saúde, 2016.• BRENTA, G. et al. Em nome da força tarefa em Hipotireoidismo da Sociedade Latino-

Americana de Tireoide (LATS). Diretrizes clínicas praticas para o manejo do hipotireoidismo. Arq Bras Endocrinol Metab., São Paulo, 57 (4), 2013. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/abem/v57n4/pt-03.pdf . Acesso em: 05 de fev. 2017.

• BRUNNER E SUDDARTH: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, volume 2/ Janice L. Hinkle, Kerry H. Chuver; tradução patrícia Lydie Voeux ... [et al.]. -13. Ed. –Rio de Janeiro: Guanabara Kppgan, 2016. P. 1472 à 1473.

• ________________________: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, volume 2/ Janice L. Hinkle, Kerry H. Chuver; tradução patrícia Lydie Voeux ... [et al.]. -13. Ed. –Rio de Janeiro: Guanabara Kppgan, 2016. P. 1472 à 1473b.

• CANTARELLA, A. Avaliação da eficácia do i131 no tratamento de pacientes com bócio nodular tóxico. São Paulo: HSPM, 2015.

• JAMESON, J. L. Endocrinologia de harrinson. 3 ed. Nova Iorque: McGraw-Hill Global Education Holdings, 2013. 448 p.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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• MACIEL, L. M. Z.; ET AL. Hipotireoidismo congênito: recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Arq Bras Endocrinol Metab. 57/3; 2013.

• MAIA, Ana Luiza; SCHEFFEL, Rafael S.; MEYER, Glaucia M. F. S. Mazeto; CARVALHO, Gisah Amaral de; GRAF, Hans; VAISMAN, Mario; MACIEL, Lea M. Z.; RAMOS, Helton E.; TINCANI, Nathalia Carvalho de Andrada; WARD, Laura S.; Consenso brasileiro para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo: recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Porto Alegre; Arq Bras Endocrinol Metab.; v. 57; n.3; p. 205-232.; 2013. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/abem/v57n3/v57n3a03.pdf>. Acesso em: 03/02/2017.