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mm Assignatura para a Capital Anno14$000 Semestre7$000 Trimestre ...... 4$000 ¦-'"-. HUMERO DO DIA 60 réis Pagamento adiantado Efloriptorio, ma da Imperatriz, 27 ÜUí _í0Ík-gerÉníí-~|flafim fokrío k ^éek |§. riptís Anno.'Cj. Semestre . .- s. . . . ^Vi^ NUMERO ATRAZADO 100 réU Pagamento adiantado Typographia, rua «ia Imperatrâ, 27 JfLNNO _X13__._2__.I S. Paulo—Quarta-feira, 8 de Junho de 1885 _>a\ CAMARA MUNICIPAL SESSÃO ORDINÁRIA DE DE 1885 27 DE MAIO Prtsidencia do sr. dr. Antônio Pinto do Rego Freitas Aos vinte e sete de Maio do mil oitocentos e oitenta e cinco, nesta imperial cidade de S. Paulo, no paço da camara municipal, compareceram os srs. vereadores Rego Frei- tas, Lopes de Oliveira, Ribeiro de Lima, Dutra Rodrigues, Nicoláo Baruel, Antônio Paos de Barros, Nicoláo Queiroz, Gabriel Franzen. O sr. presidente declara aberta a sessão. K' lida e approvada a acta da antece- dente. Comparecem os srs. Araújo Gosta e Aqui- lino do Amaral. O sr. dr. Raphael de Barros participou nio poder comparecer á presente sessão. EXPEDIENTE OFFICIOS Do direotor geral das obras publicas, de 23 do corrente, em resposta ao desta ca- mara, do 20 do mesmo, declarando que ne nhum inconveniente ha na remoção dos Iam- peões nas ruas do Tabatinguera, Barão de Itapetininga, Vinte e Cinco de Março e de Santa Cecilia para os logares competentes, conforme foi solicitado, e que deverão as des- pezas ser feitas por conta da camara.—Ao engenheiro para informar. Do engenheiro da camara, de 26 do cor- rente, informando sobre o calçamento a pa- rallelepipedos feito polo emprezario major Benedieto Antônio da Silva, e sobre o que tem ainda de fazer o mesmo emprezario.-—A' commiss. o de obras. Da Companhia do Gaz, de 9 e 26 do cor- rente, pedindo alinhamento em terrenos no Gazometro à ella perteacentes, com o flm de edifloar muros.—Já foi ao engenheiro para dar parecer. Do escrivão do jury, Firmino Moreira Ly- rio, deBta data, apresentando certidão das multas impostas pelo dr. juiz de direito do 2" districto criminal desta comarca, na se- gunda sessão do jury deste anno.—Ao pro- curador para os fins convenientes. ;.\,REQUERIMENTOS Um abaixo assignado, moradores de Santa Cecilia, pedindo á camara a construcção de _m chafariz no largo daquelle nome, com o flm de serem servidos com água da Cantarei- ra.A' commissão de obras. De João Manoel Floriano, zelador da Ilha dos Ampres, reclamando contra uma multa que lhe foi imposta pelo fiscal.—A' commis- efio de justiça. ' De Eduardo Prates pedindo colloeação de guias em frente ao seu prédio á rua de S. Bento. Ao contractante para mandar assentar eom urgência. De Filoteo Beneduci fazendo igual pedido para os prédios á rua da Quitanda; e Jesui- no Martins de Almeida para os seus prédios à rua de S. João.—Ao contractante para sa- tisfazer. De Franoisco Antônio Pedrozo pedindo me- díção e pagamento do calçamento da rua do Tabatinguera, visto estar concluído.—Pa- gue-se,. de conformidade eom os pareceres e contracto.... Conta de Filoteo Beneduci, na importância de 15$000 róis, de construcção de uma curva de guias e concerto de um boeiro à rua do commercio. Está com as respectivas informa- çOes.—Pague-se. PARTE PARECERES ' A. commissão de obras, tendo examinado o requerimento da Companhia Carris de Ferro, pedindo autorisaçâo para fazer diversos des- t|os eià sua linha, é de parecer que conceda- se a autorisaçâo pedida, devendo a compa- nhia fazer o Calçamento de alvenaria aper- íeiçoada, desde a rua Munioipal até a ponte, «retirar o desvio existente junto ao portão do meroado, sendo a petição indeferida quanto ao desvio pedido na rua do Príncipe. S. Paulo, 27 de Maio de 1885.—Manoel Antônio tíutra Rodrigues. -Antoaio Paes de Barros.—Aquilino do Amaral.—Approvado. A mesma commissão, tendo examinado um abaixo assignado dos moradores da Bella- Vista pedindo o nivelamento e concertos da rua de Santo Antônio, ô de parecer que fique o engenheiro autorisadò a fazer o necessário *r|aipauIoV 27 de Maio de 18R5-~Manoel Antônio Dutra Rodrigues.-Antônio Paes de Barros.—Aquilino do Amaral.—Approvado A'mesma commissão, examinando a petição â. Francisco José Bastos pedindo que a ca- mara'declare de utilidade publica o terreno necessário para abertura de uma rua com- munioando a de Santo Amaro com a estrada Vergnèito, e de parecer que seja a petição tf_A_f_ri(lí_. S' Paulo 27 de Maio de 1885.—Antônio Paes de Barros.-Marioel Antônio Dutra Ro- drigties.—Aquilino do Amaral.-Approvado ' A mesma, commissão, examinando o officio da Còtapànhia de Gaz de S. Paulo, Limitada, ò de parecer aue se o alinhamento pedida conforme à informação do engenheiro, de- Vendo; porém, a companhia requerer dito alinhamento, e pagar os direitos. S; Paulo,'27 de' Maio de 1885.--Antônio Baes de Barros.—Manoel Autonio Dutra Ro- drigues.-Aquilino do Amaral.-Approvado, « ao engenheiro para dar alinhamento, de- ph q«f _ w»y»R«»ft m^m 9 ÍPIP w®m' íf'.f:.' '.':'¦: .;V ,. ..-;,.; .... ^%4^:":';;:s;;'r;T#lf .i#r. í.:i ¦ ¦¦ ¦ ¦¦ A mosma commissão, tendo se entendido com o syndico do recolhimento de Santa The- reza aobre a desapropriação dos quartos do Becco das Minas, ó da parecer que se faça a desapropriação pela quantia de 14:000$OüO róis, em títulos, devendo o fecho ser feito pela camara.—S. Paulo, 4 de Fevereiro de 1885.—Manoel Antônio Dutra Rodrigues.— Antônio Paes do Barros.—Aquilino do Ama- ral.—Approvado, dependendo de approva- ção do exm. e revdm. Bispo Diocezano. A mesma commissão, tendo examinado a petição de Jeronimo José Mendes pedindo pa- gamento de guias, é de parecer que se man- de pagar de conformidade com a infoi mação do engenheiro. S. raulo, 25 de Maio de 1885.-Manoel Antônio Dutra Rodrigues.—Autonio Paes de B.rros.—Aquilino do Amaral.—Approvado A mesma'commissão, tondo examinado um abaixo assignado dos moradores do Pary, pe- dindo vários concertos naquelle bairro, é de parecer que seja a petição remottida ao dr. engenheiro para examinar e apresentar o necessário orçamento. S. Paulo, 25 de Maio de 1885.—Manoel An tonio Dutra Rodrigues.—Antônio Paes de Barros.—Aquilino do Amaral.—Ao dr. en- genheiro para satisfazer. A mesma commissão, tendo examinado petição de Josó Pavie, propondo-sa a fazor os passeios da praça do mercado, é de parecer que seja indeferida, visto não ter a camara chamado concurrentes para esse serviço. S. Paulo, 25 do Maio de 18»5. Manoel Antônio DutraRodrigues.—Aquilino do Ama ral.—Approvado. A mesma commissão, tendo examinado a petição de Heurie Wotter pedindo licença pa ra construir pequenos prédios é de parecer qae t>eja concedida a autorisaçâo pedida, de- vendo o supplicante satisfazer a exigência do dr. engenheiro. S. Paulo, .5 de Maio de 1885.—Manoel Autonio Dutra Rodrigues.—Antônio Paes de Barros.—Aquilino do Amaral.—Ao peticio- uano para apresentar a planta de conformi dade com o parecer do engenheiro. A mesma commissào, ten«io examinado as diversas propostas para os concertos ua rua dos Inglezes, é de parecer que sa aceite proposta da Affonso de Albuquerque pela quantia de 2:;38i$ti00 rs., daveudo o paga «ueuto ser feito em títulos. S. Paulo, 25 de Maio de 1885.—Manoel Antônio Uutra Rodrigues,—Antônio Pues de Barros.—Aquilino do Amaral.—Approvado, lavre-se o contracto, ficando o sr. Franzen encarregado da fiscalisação da obra. A commissão de justiça, tendo examinado a petição de d. Auna Maria de Almeida Lore ua Machado reclamando coutra o lançamento da imposto sobre calçadas, ó de parecer que seja a petição aeferida, sendo a supplicante oollectada da conformidade com a informação dodr. engeuheiro. S. Paulo, 27 do Maio de 1885.—Manoel Antônio Dutra Rodrigues.—Nicoiáu doòouza Queiroz.—Aquilino do Amaral.—Approvado. 3" PARTE . INDICAÇÕES Do sr. Araújo Costa :—Indico que se offl- cie ao exm. sr. Bispo Diocesano para que fa ça reconstruir os muros do antigo cemitério á rua dd Gloria, visto como aquolla local náo , pôde deixar de considerar-se pertencente á mitra, por ser, segundo os cânones, um logar sagrado, e não mais ser enterrado ali cada- ver algum ; ficando portanto sob a guarda da primeira autoridade ecclesiastica. Paço da Camara, 27 de Maio de 1885.— Araújo Costa.—A commissão de justiça. Do mesmo :—Indico que se mande concer- tar o calçamento da travessa do Seminário, com a possível urgência. Paço da Camara, 27 de Maio de 1885.— Araújo Costa.—Approvado, ao engenheiro para manaar fazer os concertos com pedras servidas. Do sr. G. Franzen :—Indico que a camara faça arrecadar as lages quocobriam o paredão da ponte do Acú, na parte em que estão edi- ficando, afim do serem ditas lages applicadas na ponte do Uambucy. S. Paulo, -7 da Maio de 1885.—G. Fran- zen.—Approvado, ao fiscal respectivo para mandar conduzir para o logar indicado. Do sr. Ribeiro de Lima :—Indico que esta camara ordene ao procurador quo pague de preferencia á qualquer outro pagamento, as ferias dos trabalhadores que so acham em atrazo desde Agoato do anuo próximo passado. Paço da Camara, 27 de Maio de 1685.—J. A. Riüeiro de Lima.—Approvado. ¦ Foi o sr. contador da camara autorisadò a fazer a compra de uma pedra de lithographia e mandar fazer a impressão de 4:500 letras, segundo o modelo das que ora existam impres- sas. Nada mais havendo a tratar o sr. presiden- te levantou a sessão, do que par. constar ia- vrou-se a presenla acta, eu Manoel Avelino Vaz.official juramentado da secretaria ua ca- mara a escrevi, e eu Autonio Joaquim da Costa Guimarães ^secretario a subscrevi. Remoção CORREIO PAULISTA! Engenheiro Fiscal Para exorcer o cargo de engenheiro fiscal da linha de carris do ferro de S. Paulo a Santo Amaro, foi nomeado o engenheiro Eu- gênio da Silva. ____________ Foram exonerados a pedido : Da sesretario da rolaçS. de S. Paulo, o bacharol Álvaro Teixeira de Assonipç-o. Do jaises munitipaes e de orphSos : Do termo do Patrocínio das Araras, na provinoia de S. Pftolo, « b«liarei Josó F.soijuiol Froiro. A Luiza Agout, professora publica da oa- deira da villa do Jahú, foi concedida a re- moção, que pediu, daquella cadeira para a da Apparecida, municipio de Guaratinguetá. Inspectores litterarioe cargo de de Naza- Foi exonerado: Matheus Antônio Pinheiro do inspector litterario do distrioto roth. Foi nomeado: O tenento José Cândido da Silva para exercer o cargo de inspector litterario do districto da cidade de Casa Branca. Fallocou, anto-hontom, na sorte, a exma. osposa do distineto jornalista Qnnt«n. Boeayuva. Collegio 1*arjona Realizaram-se, sabbado e domingo ulti- mos, exames n'este acreditado collegio de meninas. Estiveram presentes muitas famílias, sen- do satufactorio o resultado dos exames, de- notando as alumnas conhecimento das mate- rias em que foram arguidas. Lè-so no Paulista, de Tanbalé : c Assistimos auto-hontem no Collegio Bom Jesos, no Tremembé, dirigido pelo inteiligente profossor sr. Lois Moreira Damanoo ao exame da dois alnm- nos, que por motivos suporiores so retiram daquollo collegio. « São ellos os srs Tito e Virgílio Cabral, filhos do sr. Frunsixao do Almeida Caln.il. « Examinado em portuguez, analyse grammati- oal, íintliui. otiau, fransez e geographia, o menino Virgílio mostioo bastanto aproveitamento, prin- aipalmonte om anulyse grammatieal, mostrandu-se segoro nas respostas. a O menino Tito responden satisfatoriamente ás perguntas quo lhe foram íoitas naa diversas iuaterus em qae foi examinado. < Assistiram ao exame os sra. drs. Josó Gabriel Marcondes R<dovalho, inspoctor da instruoeSo po- biioii, Creseenoio Costa, Juse Ricardo Murara de Ban os, o o ar. A. José Garcia, redactor da Gazeta de Taubrti, o o redactor dente jornal. a Fulioitamos o sr. profossor Damasco por mais esse triampho qoo obteve o seu collegio. » m Morreu aíbgada Ante-hontem, ás 5 da tarde, foi encontra- da morta, no açude do tauque do meio, quo escoamento para o tanque do Matadouro, uma mulher de côr preta, decentemente tra- jada, coutando cerca de 20 annos da idade. Pelo exame a que procedeu o dr. Jayme Serva, verificou-se haver sido causa da mor- ta asphyxia por submersão. «_- Por nma carta dirigida á Gazeti do Povo sabe-se, que o italiano Maurício Abuta, que iS > celebre aqui ae tem tornado nestea ultimou maa, traz nome sup- posto ; qna oocolla o verdideiio ; bem oomo o ap- pellido da familia, por ser muito conhecido em ai- gumas provinoias oo norto somo cafien a homem de i_áo3 costumes. Consta ainda qoe o improvisado Maurício Abnta é criminoso no Eatado Oriental, ondo assassinou um guarda policial. Na torto mantinha ello sociedade oom uma ea- trangoira qna estava á tosta de uma casa de tole- ranoia, Licenças Foram concedidas as seguintes : Ao dezembargador Marcos Antônio Rodri- guos de Souza, traz mezes, com vencimentos, para tratar de sua saudo. A' Julio César de Oliveira, escrivão de orphams do termo de Loaçóes, mais sois me- zes, em prorogação, para egual flm. A' Francisco do Almeida Pinto, official de descarga da alfândega de Santos, traz mezes, com vencimentos, para o mesmo fim. A' Anua Rodriguos de Carvalho, professo- ra da cadeira mixta da fabrica de ferro de S. João do Ipauema, vinte dias para tratar «de negócios de seu interesse. A' Manoel Rodrigues da Sampaio, com- mandante da policia local da villa de S. Se- bastião do Tijuco Preto, trinta dias para egual fim. Domingo ultimo, 6, noito, JoSo Mocqoe, quando dirigia-no para a casa de sna residouot» foi assai- tado na esquina da rua do S. Joaé a largo de S. Ben- to, por doía indivíduos qaa, pretextando torara siüo pisados por elle, provooaram uma disputa, durante a qual lhe surrupiaram corrente o relógio, fogindo ambos em seguida. Mosque pru.urou om gaarda urbano e nSo entoa- troa... Casou-se, em Pinheiros o sr. Antônio Car- los do Mello com a exma. sra. d. Olivia de Ávila Rabouças, irmã do sr. dr. Arihur de Ávila Rabouças advogado no foro da capital. O dr. jais de direito do distrioto oriminal nSo tomou oonheoimouto do recurso de habeas-corpus impotrado pulo dr Agymiro Gilv_o em favor do Maurício Abma e Sar=,_ui Qruo Ferrar, por nfio ter sido reqoerido em juiz coiupelente, visto que os puoiunios foram piesoa no distrioto do sal. maoSo do dr. inspoctor geral da instrução publica e direotor da OBcola normal, indeferido. Dos alumnos da oscola normal.—Idem, idem. Da oommissSo das obras da ponte Hobro o Riboi- r&o doa Patos, 2.» despacho.—Ao thesouro para en- tregar, nos termos de saa inforraaçSo. Idem da commissão das obras do cemitério da villa da Cátia.—Idem, idsm. Idem da commiaailo das obraa da ponte sobre o río Lençóas.—Idom, idem. Commandante de destaca- mentos Salvador Marques da Fonseca foi exonera- do do cargo de commandante da policia lo- cal de Santa Barbara do Rio Pardo, sendo nomeado, para essa vaga, Francisco Ferrei- ra de Paula. Foi exonerado João Cintra de Mattos do cargo de commandante do destacamento da policia local de Santo Amaro, sendo nomea- do, para essa vaga, Agostinho Branco de Araújo. Nomeação Illegal] Lemos no Ouarany, oe /Taubaté : < Ba 15 dias ruclamamos do governo provinaial qoo aassasae a nomeaçSo do professor substituto de primeiras lottras da villa da Lagoinha, do nome Juão Antônio de Macedo, qne é estrangeiro nSo na- turalmado o o 'oneto Paulistano fez suas nossas palavras transsrevendo-as ; entretanto, consta-nos qoe, até agora, «ontioúi a ille^alidade > Eata fasto p'ovooa, na verdade, justos reparos, poÍB, tiatanio-se de violação da lei, ha mnito qae o sr. presidenta da provincia devia ter providen- ciado á respeito. Limitamo-nos a chamar de novo a attonçSo de a. ex. paru osco fasto. Conforme o Relatório dosr. ministro da fazenda, a Casa da Moeda cunhou o anno passado 87:ü6l$l32 de moedas de ouro, &_02l$5_5de moedas de prata e _05:300$000 de moedas de mckel. A otticina de estamparia fabricou mais de 6.000.U00 de estampiihas, 23.000.000 de sei- ios do correio, 551.882 bilhetes postaes e 18.000 bilhetes do thesouro. Desde que passou a ser feito pela Casa da Moeda o serviço dos sellos em geral, produ- ziu ella 40.853.280 estampiihas das 13 taxas actualmente em circulação, representam o a quantia de 23.480:«44$S00, e remetteu para o correio 62.189.920 sellos, no valor total de 4 679:0363 e 1.342.005 bilhetes postaes, no valor de 41:7_0$o5O. O acerescimo médio annual de estampiihas do correio tem sido de (500:UOO$000. Foram nomeados : Juiz muniaipal o de orphãos do termo do Patro- oinio das Araras, nesta provincia, o bacharel An- tonio Gomoa Pinhoiro Machado. Secretario da relação desta provincia, dr. Pedro Augusto Carneiro Lo .«a. ¦ii«3m Commuuicou o ministério da fazenda a thesouraria desta provincia, que, por exerci- cios fludos de 1884—1885, fica-lhe concedi- do o credito de 4.917$636, para pagament. das dividas de que são credores Joaquim Al- ves da Silva e outros por materiaes fome- cidos, em 1881—1882, para as obras do edi- ficio da mesma thesouraria. •m Mez do Sagrado Coração de Jesus Commonicam-noa: « Começou ante-hontem ás 5 horas da tarde e ser. solemnÍ8ado até 30 do corrento, ás moamaa horas todos os dias, o Mez do Sngrado Coração de Jesus na egreja do mesmo nomo, nos Campos Elyseoo. c Gaaa tocante devoção é feita a expensaa de ai- gons fervorosos aatholicos, sendo dirigida pelo exm. ar. dr. vigário geral, sau primoiro institaidor nesta «opital. «iDiranto o mei, em dias determinado?, haverá BormSes, e todoa oa dias uma instrnetiva a edifUan- te leitura religiosa. > Occurrencias policiaes DIA DE . UNHO Estação central Presos: Tito Victorino, Carlos Lovisolla o Maria Benedicta das Dores, por ebrios e desordeiros; Olympio José Silvado, Lindolfo Josó de Si- queira e João Baptista, por vagabundos. Agente de Correio João da Cruz foi nomeado agente do cor- reio de Sarapuhy, com os vencimento le- gaes. ...nagiii. Requerimentos despachados pela presidência 30 de Maio Da JoSo Alberto de Oliveira Prado.—Informe a thosouraria De Gdraldino da Silva Campista.—Ao director ds esoola normal para informar. Da Joaqaim Rodrigues Forraz.—Informe a the- soararia. Do 1'irroti Giovani.—Idom. Do dr. Francisco Aarelio de Souza Carvalho.— Concedo. Da M_e. Maria Ádele Gourgna.—Ao inspector da hygiene publica para informar. De Cândido Gonçalves N-ivos.—Concodo. Da Lisinio Xavier Ferreira —Como pede. Db Manoel Joaquim de Andrade.—Idem. Da J,j5o Carlos Aranha.—Concedo a reforma com o soldo correspondente uo tempo de serviço. So Manoel Morair» da Silva.-Em vis«m i. f9f- Santa Cecilia Preso : Fortunato Paes, conduetor do carro n. 11, por insultar ao sargento do posto. Santa Iphigenia Desta estação foram transferidos para a cadeia Pedro, de Paulo Ebeken e Antônio Felioio de Oliveira. Assalto na estrada Sob esta opigrapho refere a 3-azeta de Campinas: No sabbado ultimo o sr. João Antônio de Ca- margo, ao passar pela estrada do Jsgnary, üas mattas ds fazenda da exma. Baroneza da Limeira, foi assaltado por doía pretos fugidos, qae o aggro- diram armados de cacetes. Tentaram mesmo espancal-o, nSo conseguindo, entretanto, realisar os seua intentos, por isso qae o sr. Camargo, armado de revolver, ohegoo a daa- fechar a arma, uão attingindo as balas aos aggrea- sorss, os qoaos fugiram oopavoridoa a interna- ram-Be na matta. E' auuo du policia lançar aa suas vistas por squellas bundas, onde, dizem-noB, costumam dar-se destes faotos. > Parto hoje para Faxina o sr. Jesuino Ubal- do Cardozo de Mello, advogado em um dos processos que alli deve ser submettido a jul- gamento na presente sessão do jurr. Os srs. Santos & Comp., proprietários da Casa de Confiança, i rua Direita n. 5, aca- bam de expor à venda um vinho do Porto, marca Especialissimo, engarrafado pelos mesmos srs. A Casa de Confiança possue sempre va- riado sortimento de vinhos portuguezes, francezo3 e de outras procedências, podendo assim satisfazer à todas as exigências dos seus numerosos freguezes. Multas Foram multados : Fortunato Paes, em 10$000 réis, por in- fracção do art. 1* § 4' do regulamento poli- ciai. Savarone Michele, por infracçao do art. 17 do mesmo regulamento. Pelo fiscal Olegario Brásiliense foi malta* do em 20$000 o italiano Vicente Barque, mo- rador à rua da Liberdade, por fazer despejos de águas servidas com escoamento para a propriedade visiuha, infringindo, assim, o art. 57 das posturas municipaes. Foi lavrado o competente auto. ?' ii—¦ Existem em circulação na corte e provin- cias réis 2.309:0328400 de moeda do mckel e 2.777:9248420 de moeda de bronze. Medidas policiaes Os íurloa a roubos perpetrndoi por nma quadril. . de gatunos qae, ultimamente, inattlloa-i* na •»- pitai, reclamam a attonçSo da autoridado poli ciai. Tornam-se necessária- aa mais enérgicas o desi- zivaa provideneiaa em ralação a esses indivíduo» qaa aproveitam-Be, moitas vezes, da deficiência nossa legialaçio penal, para levarem a effeito de- íioloa, qoe, estamos certos, nSo ss reproduziriam oom tanta íroquenoia.ai a policia eorreciional foass ama realidade entra nós. Mas, ji qne suo reconhecidas lacunas na legii- laçSo, á autoridade policial compete o enearge d* auppril-as com a saa aotividada O solicitude. O sr. dr. delegado de policia iniciou uma um* panha digna da oncomios. Toda meuida repressiva nessa sentido não pódu deixar do ter o apoio da imprensa -interessada ao bem estar o tranquillídade da populaçSe. Ha por ahi muitos vagabundes, jogadoras do pro* lissão o individnoa suspeitos contra ac qnaoa a policia deve empregar toda energia, obrigando-os _ asaij- narem termo de bam vivor,appllc»ndo-lhea arespeo- tiva lei penal na quobra do termo o nu reincide»- cia». Outros pontos para os quaes devo a policia lançar as buub vistas, s_o casas de tabolagcm o heteie uquivooos, onde se dão freqüentes desordens, ofen- sas á moral publica e aos bons costumes a onde* finalmente, roane-se a caflla dos vagabundos larápios. Da passagem, cumpre, porem, reconhocer-se ainda umu verdadu—o Babor.ama organiBaçaopolieial.o nu- mero limitado da praças da guarda arbaaa, numoro insuficiente para o sorviço da cidade, a falta da po- lioia nos arrabaldes o, finalmente, o serviço mal feito pelos agentes polisiaos isto tudo contribuo, dt alguma lórma, para qae os amigos do alheio zombam impunemente do vigilância dos mosmo» sgontoc po- ÜCIUOS.f. E' tito o dia om qaa deixamos ds noticiar furtos a roobos aqui commettidos. ;,; > , Na noite de domingo para segund»-fel« ultima foi assaltada a casa de negocio do sr. Joio Pacheco de Toledo, no Commercio da Los, fazendo Ura- pios nm rombo na parede da fronto da caca Foram subtrahidos dalli diversa» joiss do oiro « am revolver, bacias da forro batido s ontro» objecto» de peqaono valer. Na mesma noite os larapio» tentaram arrombar aportada casa de negocio de Joio Barbosa, ns Ponte Qrande. Pressentido» pelo dono da casa, retiram-ie elle cantarolando o vaiando a Barbosa por havor-so e>£ commodado I... ' As 4 da tarde de ante-hontem o «ubdolegado do policio de Santa Iphigenia prendeu o fstuno conao- sido por Chinmha, por haver sabtrahide sm relógio e corrente de oir». Foi preso, hontem, as 0 l/Z da manhl, ároa Bpj». copai, o italiano Podro Pardelli, conhecido per Pedro Roço, o qual, segando denuncia dada «o subdelegado de Santa Iphigenia, é larapio de pro- fiasio o acha-se compromettido no roubo de que (oi viotima um portuguoz, próximo ao Mercado, oon- forme notiaiamoB. Pardelli foi apresentado, hontem, ao dr. delegado de policia, para proceder-se so interrogatório mais diligencias da lei. Os moradores do Commercio da Lus e da Pottl Qrande queixam-Be de que alli o serviço policial é mal feito e de qae a respectiva estaçlo solloeadi no logar onde bo aeha n&o preenche sstisíaetoriamente o sea flm. Pa.iem-no8 qne chamemos a attenflo do dr. chefe policia para esse facto. Talvez fosse conveniente mudar estaçló poli-'" oial da Ponto Qrande para o logar onde ostova ' no Commercio da Lnz, ou, no caso oentrario, reter. çar o numero de praças daquolla estaçlo, eitabe- ' lecendo-se ao mesmo tempo^nm serviço de flaoali»»- çao por parto do am sargento.aflm de queo» aaards, , urbanos cumpram o seu dever, permanecendo vi.!-' lontea nos seua postos de ronda..¦¦¦•'¦ •",' Infelizmente faz-se mister policiar ó» polioiaes... •gentes Fez-se mercê da serventia vitalícia do oíB- cio de partidor, contador e distribuidor do termo de S. Luiz, da provinoia de S. Panlo a Eduardo de Azevedo, nomeado pelo resbao- tivo presidente para servir >rovisoriamehte, na fôrma da lei.«--uw, de ^Calxa Econômica e Monte (Soccorro O movimento de hontem foi o segninfei flil-i BOOOHOMIOA < 94 entradas do dppoiiito» . , . . , _450«K» 8 retu-^as de dites. . . . , , MitMl ¦rm' rfyfiPfo, .A-'i-i^___.________..____i ^^.:w^'íít_«R_*'^: "W't *:* iim-^WiiiiiifiliÉBr.-i

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Assignatura para a CapitalAnno 14$000Semestre 7$000Trimestre ...... 4$000

¦-'"-. HUMERO DO DIA 60 réisPagamento adiantado

Efloriptorio, ma da Imperatriz, 27

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Anno. 'Cj.Semestre . .- s. . . . ^Vi^

NUMERO ATRAZADO 100 réU

Pagamento adiantado

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JfLNNO _X13__._2__.I S. Paulo—Quarta-feira, 8 de Junho de 1885 _>a\CAMARA MUNICIPAL

SESSÃO ORDINÁRIA DEDE 1885

27 DE MAIO

Prtsidencia do sr. dr. Antônio Pintodo Rego Freitas

Aos vinte e sete de Maio do mil oitocentose oitenta e cinco, nesta imperial cidade deS. Paulo, no paço da camara municipal,compareceram os srs. vereadores Rego Frei-tas, Lopes de Oliveira, Ribeiro de Lima,Dutra Rodrigues, Nicoláo Baruel, AntônioPaos de Barros, Nicoláo Queiroz, GabrielFranzen.

O sr. presidente declara aberta a sessão.K' lida e approvada a acta da antece-

dente.Comparecem os srs. Araújo Gosta e Aqui-

lino do Amaral.O sr. dr. Raphael de Barros participou

nio poder comparecer á presente sessão.

EXPEDIENTE

OFFICIOS

Do direotor geral das obras publicas, de23 do corrente, em resposta ao desta ca-mara, do 20 do mesmo, declarando que nenhum inconveniente ha na remoção dos Iam-peões nas ruas do Tabatinguera, Barão deItapetininga, Vinte e Cinco de Março e deSanta Cecilia para os logares competentes,conforme foi solicitado, e que deverão as des-pezas ser feitas por conta da camara.—Aoengenheiro para informar.

Do engenheiro da camara, de 26 do cor-rente, informando sobre o calçamento a pa-rallelepipedos feito polo emprezario majorBenedieto Antônio da Silva, e sobre o quetem ainda de fazer o mesmo emprezario.-—A'commiss. o de obras.

Da Companhia do Gaz, de 9 e 26 do cor-rente, pedindo alinhamento em terrenos noGazometro à ella perteacentes, com o flm deedifloar muros.—Já foi ao engenheiro paradar parecer.

Do escrivão do jury, Firmino Moreira Ly-rio, deBta data, apresentando certidão dasmultas impostas pelo dr. juiz de direito do2" districto criminal desta comarca, na se-gunda sessão do jury deste anno.—Ao pro-curador para os fins convenientes.

;.\, REQUERIMENTOS

Um abaixo assignado, moradores de SantaCecilia, pedindo á camara a construcção de_m chafariz no largo daquelle nome, com oflm de serem servidos com água da Cantarei-ra. A' commissão de obras.

De João Manoel Floriano, zelador da Ilhados Ampres, reclamando contra uma multaque lhe foi imposta pelo fiscal.—A' commis-efio de justiça.'

De Eduardo Prates pedindo colloeação deguias em frente ao seu prédio á rua deS. Bento. — Ao contractante para mandarassentar eom urgência.

De Filoteo Beneduci fazendo igual pedidopara os prédios á rua da Quitanda; e Jesui-no Martins de Almeida para os seus prédiosà rua de S. João.—Ao contractante para sa-tisfazer.

De Franoisco Antônio Pedrozo pedindo me-díção e pagamento do calçamento da rua doTabatinguera, visto estar concluído.—Pa-gue-se,. de conformidade eom os pareceres econtracto. ...

Conta de Filoteo Beneduci, na importânciade 15$000 róis, de construcção de uma curvade guias e concerto de um boeiro à rua docommercio. Está com as respectivas informa-çOes.—Pague-se.

2» PARTE

PARECERES'

A. commissão de obras, tendo examinado orequerimento da Companhia Carris de Ferro,pedindo autorisaçâo para fazer diversos des-t|os eià sua linha, é de parecer que conceda-se a autorisaçâo pedida, devendo a compa-nhia fazer o Calçamento de alvenaria aper-íeiçoada, desde a rua Munioipal até a ponte,«retirar o desvio existente junto ao portãodo meroado, sendo a petição indeferida quantoao desvio pedido na rua do Príncipe.

S. Paulo, 27 de Maio de 1885.—ManoelAntônio tíutra Rodrigues. -Antoaio Paes deBarros.—Aquilino do Amaral.—Approvado.

A mesma commissão, tendo examinado umabaixo assignado dos moradores da Bella-Vista pedindo o nivelamento e concertos darua de Santo Antônio, ô de parecer que fiqueo engenheiro autorisadò a fazer o necessário*r|aipauIoV

27 de Maio de 18R5-~ManoelAntônio Dutra Rodrigues.-Antônio Paes deBarros.—Aquilino do Amaral.—Approvado

A'mesma commissão, examinando a petiçãoâ. Francisco José Bastos pedindo que a ca-mara'declare de utilidade publica o terrenonecessário para abertura de uma rua com-munioando a de Santo Amaro com a estradaVergnèito, e de parecer que seja a petiçãotf_A_f_ri(lí_.

S' Paulo 27 de Maio de 1885.—AntônioPaes de Barros.-Marioel Antônio Dutra Ro-drigties.—Aquilino do Amaral.-Approvado'

A mesma, commissão, examinando o officioda Còtapànhia de Gaz de S. Paulo, Limitada,ò de parecer aue se dê o alinhamento pedidaconforme à informação do engenheiro, de-Vendo; • porém, a companhia requerer ditoalinhamento, e pagar os direitos.

S; Paulo,'27 de' Maio de 1885.--AntônioBaes de Barros.—Manoel Autonio Dutra Ro-drigues.-Aquilino do Amaral.-Approvado,« ao engenheiro para dar alinhamento, de-

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A mosma commissão, tendo se entendidocom o syndico do recolhimento de Santa The-reza aobre a desapropriação dos quartos doBecco das Minas, ó da parecer que se faça adesapropriação pela quantia de 14:000$OüOróis, em títulos, devendo o fecho ser feitopela camara.—S. Paulo, 4 de Fevereiro de1885.—Manoel Antônio Dutra Rodrigues.—Antônio Paes do Barros.—Aquilino do Ama-ral.—Approvado, dependendo de approva-ção do exm. e revdm. Bispo Diocezano.

A mesma commissão, tendo examinado apetição de Jeronimo José Mendes pedindo pa-gamento de guias, é de parecer que se man-de pagar de conformidade com a infoi maçãodo engenheiro.

S. raulo, 25 de Maio de 1885.-ManoelAntônio Dutra Rodrigues.—Autonio Paes deB.rros.—Aquilino do Amaral.—Approvado

A mesma'commissão, tondo examinado umabaixo assignado dos moradores do Pary, pe-dindo vários concertos naquelle bairro, é deparecer que seja a petição remottida ao dr.engenheiro para examinar e apresentar onecessário orçamento.

S. Paulo, 25 de Maio de 1885.—Manoel Antonio Dutra Rodrigues.—Antônio Paes deBarros.—Aquilino do Amaral.—Ao dr. en-genheiro para satisfazer.

A mesma commissão, tendo examinadopetição de Josó Pavie, propondo-sa a fazor ospasseios da praça do mercado, é de parecerque seja indeferida, visto não ter a camarachamado concurrentes para esse serviço.

S. Paulo, 25 do Maio de 18»5. ManoelAntônio DutraRodrigues.—Aquilino do Amaral.—Approvado.

A mesma commissão, tendo examinado apetição de Heurie Wotter pedindo licença para construir pequenos prédios é de parecerqae t>eja concedida a autorisaçâo pedida, de-vendo o supplicante satisfazer a exigênciado dr. engenheiro.

S. Paulo, .5 de Maio de 1885.—ManoelAutonio Dutra Rodrigues.—Antônio Paes deBarros.—Aquilino do Amaral.—Ao peticio-uano para apresentar a planta de conformidade com o parecer do engenheiro.

A mesma commissào, ten«io examinado asdiversas propostas para os concertos ua ruados Inglezes, é de parecer que sa aceiteproposta da Affonso de Albuquerque pelaquantia de 2:;38i$ti00 rs., daveudo o paga«ueuto ser feito em títulos.

S. Paulo, 25 de Maio de 1885.—ManoelAntônio Uutra Rodrigues,—Antônio Pues deBarros.—Aquilino do Amaral.—Approvado,lavre-se o contracto, ficando o sr. Franzenencarregado da fiscalisação da obra.

A commissão de justiça, tendo examinadoa petição de d. Auna Maria de Almeida Loreua Machado reclamando coutra o lançamentoda imposto sobre calçadas, ó de parecer queseja a petição aeferida, sendo a supplicanteoollectada da conformidade com a informaçãododr. engeuheiro.

S. Paulo, 27 do Maio de 1885.—ManoelAntônio Dutra Rodrigues.—Nicoiáu doòouzaQueiroz.—Aquilino do Amaral.—Approvado.

3" PARTE

. INDICAÇÕES

Do sr. Araújo Costa :—Indico que se offl-cie ao exm. sr. Bispo Diocesano para que faça reconstruir os muros do antigo cemitério árua dd Gloria, visto como aquolla local náo

, pôde deixar de considerar-se pertencente ámitra, por ser, segundo os cânones, um logarsagrado, e não mais ser enterrado ali cada-ver algum ; ficando portanto sob a guarda daprimeira autoridade ecclesiastica.

Paço da Camara, 27 de Maio de 1885.—Araújo Costa.—A commissão de justiça.

Do mesmo :—Indico que se mande concer-tar o calçamento da travessa do Seminário,com a possível urgência.

Paço da Camara, 27 de Maio de 1885.—Araújo Costa.—Approvado, ao engenheiropara manaar fazer os concertos com pedrasservidas.

Do sr. G. Franzen :—Indico que a camarafaça arrecadar as lages quocobriam o paredãoda ponte do Acú, na parte em que estão edi-ficando, afim do serem ditas lages applicadasna ponte do Uambucy.

S. Paulo, -7 da Maio de 1885.—G. Fran-zen.—Approvado, ao fiscal respectivo paramandar conduzir para o logar indicado.

Do sr. Ribeiro de Lima :—Indico que estacamara ordene ao procurador quo pague depreferencia á qualquer outro pagamento, asferias dos trabalhadores que so acham ematrazo desde Agoato do anuo próximo passado.

Paço da Camara, 27 de Maio de 1685.—J.A. Riüeiro de Lima.—Approvado. ¦

Foi o sr. contador da camara autorisadò afazer a compra de uma pedra de lithographiae mandar fazer a impressão de 4:500 letras,segundo o modelo das que ora existam impres-sas.

Nada mais havendo a tratar o sr. presiden-te levantou a sessão, do que par. constar ia-vrou-se a presenla acta, eu Manoel AvelinoVaz.official juramentado da secretaria ua ca-mara a escrevi, e eu Autonio Joaquim daCosta Guimarães ^secretario a subscrevi.

Remoção

CORREIO PAULISTA!Engenheiro Fiscal

Para exorcer o cargo de engenheiro fiscalda linha de carris do ferro de S. Paulo aSanto Amaro, foi nomeado o engenheiro Eu-gênio da Silva. ____________

Foram exonerados a pedido :Da sesretario da rolaçS. de S. Paulo, o bacharol

Álvaro Teixeira de Assonipç-o.Do jaises munitipaes e de orphSos :Do termo do Patrocínio das Araras, na provinoia

de S. Pftolo, « b«liarei Josó F.soijuiol Froiro.

A Luiza Agout, professora publica da oa-deira da villa do Jahú, foi concedida a re-moção, que pediu, daquella cadeira para ada Apparecida, municipio de Guaratinguetá.

Inspectores litterarioe

cargo dede Naza-

Foi exonerado:Matheus Antônio Pinheiro do

inspector litterario do distriotoroth.

Foi nomeado:O tenento José Cândido da Silva paraexercer o cargo de inspector litterario do

districto da cidade de Casa Branca.Fallocou, anto-hontom, na sorte, a exma. osposa

do distineto jornalista Qnnt«n. Boeayuva.

Collegio 1*arjona

Realizaram-se, sabbado e domingo ulti-mos, exames n'este acreditado collegio demeninas.

Estiveram presentes muitas famílias, sen-do satufactorio o resultado dos exames, de-notando as alumnas conhecimento das mate-rias em que foram arguidas.

Lè-so no Paulista, de Tanbalé :c Assistimos auto-hontem no Collegio Bom Jesos,

no Tremembé, dirigido pelo inteiligente profossorsr. Lois Moreira Damanoo ao exame da dois alnm-nos, que por motivos suporiores so retiram daquollocollegio.

« São ellos os srs Tito e Virgílio Cabral, filhosdo sr. Frunsixao do Almeida Caln.il.

« Examinado em portuguez, analyse grammati-oal, íintliui. otiau, fransez e geographia, o meninoVirgílio mostioo bastanto aproveitamento, prin-aipalmonte om anulyse grammatieal, mostrandu-sesegoro nas respostas.

a O menino Tito responden satisfatoriamenteás perguntas quo lhe foram íoitas naa diversasiuaterus em qae foi examinado.

< Assistiram ao exame os sra. drs. Josó GabrielMarcondes R<dovalho, inspoctor da instruoeSo po-biioii, Creseenoio Costa, Juse Ricardo Murara deBan os, o o ar. A. José Garcia, redactor da Gazetade Taubrti, o o redactor dente jornal.

a Fulioitamos o sr. profossor Damasco por maisesse triampho qoo obteve o seu collegio. » m

Morreu aíbgada

Ante-hontem, ás 5 da tarde, foi encontra-da morta, no açude do tauque do meio, quodá escoamento para o tanque do Matadouro,uma mulher de côr preta, decentemente tra-jada, coutando cerca de 20 annos da idade.

Pelo exame a que procedeu o dr. JaymeServa, verificou-se haver sido causa da mor-ta asphyxia por submersão.

«_-Por nma carta dirigida á Gazeti do Povo sabe-se,

que o italiano Maurício Abuta, que iS > celebre aquiae tem tornado nestea ultimou maa, traz nome sup-posto ; qna oocolla o verdideiio ; bem oomo o ap-pellido da familia, por ser muito conhecido em ai-gumas provinoias oo norto somo cafien a homem dei_áo3 costumes.

Consta ainda qoe o improvisado Maurício Abntaé criminoso no Eatado Oriental, ondo assassinouum guarda policial.

Na torto mantinha ello sociedade oom uma ea-trangoira qna estava á tosta de uma casa de tole-ranoia,

Licenças

Foram concedidas as seguintes :Ao dezembargador Marcos Antônio Rodri-

guos de Souza, traz mezes, com vencimentos,para tratar de sua saudo.

A' Julio César de Oliveira, escrivão deorphams do termo de Loaçóes, mais sois me-zes, em prorogação, para egual flm.

A' Francisco do Almeida Pinto, official dedescarga da alfândega de Santos, traz mezes,com vencimentos, para o mesmo fim.

A' Anua Rodriguos de Carvalho, professo-ra da cadeira mixta da fabrica de ferro deS. João do Ipauema, vinte dias para tratar«de negócios de seu interesse.

A' Manoel Rodrigues da Sampaio, com-mandante da policia local da villa de S. Se-bastião do Tijuco Preto, trinta dias paraegual fim.

Domingo ultimo, 6, noito, JoSo Mocqoe, quandodirigia-no para a casa de sna residouot» foi assai-tado na esquina da rua do S. Joaé a largo de S. Ben-to, por doía indivíduos qaa, pretextando torara siüopisados por elle, provooaram uma disputa, durantea qual lhe surrupiaram corrente o relógio, fogindoambos em seguida.

Mosque pru.urou om gaarda urbano e nSo entoa-troa...

Casou-se, em Pinheiros o sr. Antônio Car-los do Mello com a exma. sra. d. Olivia deÁvila Rabouças, irmã do sr. dr. Arihur deÁvila Rabouças advogado no foro da capital.

O dr. jais de direito do 2» distrioto oriminal nSotomou oonheoimouto do recurso de habeas-corpusimpotrado pulo dr Agymiro Gilv_o em favor doMaurício Abma e Sar=,_ui Qruo Ferrar, por nfio tersido reqoerido em juiz coiupelente, visto que ospuoiunios foram piesoa no distrioto do sal.

maoSo do dr. inspoctor geral da instrução publicae direotor da OBcola normal, indeferido.

Dos alumnos da oscola normal.—Idem, idem.Da oommissSo das obras da ponte Hobro o Riboi-

r&o doa Patos, 2.» despacho.—Ao thesouro para en-tregar, nos termos de saa inforraaçSo.

Idem da commissão das obras do cemitério davilla da Cátia.—Idem, idsm.

Idem da commiaailo das obraa da ponte sobre o ríoLençóas.—Idom, idem.

Commandante de destaca-mentos

Salvador Marques da Fonseca foi exonera-do do cargo de commandante da policia lo-cal de Santa Barbara do Rio Pardo, sendonomeado, para essa vaga, Francisco Ferrei-ra de Paula.

Foi exonerado João Cintra de Mattos docargo de commandante do destacamento dapolicia local de Santo Amaro, sendo nomea-do, para essa vaga, Agostinho Branco deAraújo.

Nomeação Illegal]Lemos no Ouarany, oe /Taubaté :< Ba 15 dias ruclamamos do governo provinaial

qoo aassasae a nomeaçSo do professor substituto deprimeiras lottras da villa da Lagoinha, do nomeJuão Antônio de Macedo, qne é estrangeiro nSo na-turalmado o o 'oneto Paulistano fez suas nossaspalavras transsrevendo-as ; entretanto, consta-nosqoe, até agora, «ontioúi a ille^alidade >

Eata fasto p'ovooa, na verdade, justos reparos,poÍB, tiatanio-se de violação da lei, ha mnito qaeo sr. presidenta da provincia devia ter providen-ciado á respeito.

Limitamo-nos a chamar de novo a attonçSo dea. ex. paru osco fasto.

Conforme o Relatório dosr. ministro dafazenda, a Casa da Moeda cunhou o annopassado 87:ü6l$l32 de moedas de ouro,&_02l$5_5de moedas de prata e _05:300$000de moedas de mckel.

A otticina de estamparia fabricou mais de6.000.U00 de estampiihas, 23.000.000 de sei-ios do correio, 551.882 bilhetes postaes e18.000 bilhetes do thesouro.

Desde que passou a ser feito pela Casa daMoeda o serviço dos sellos em geral, produ-ziu ella 40.853.280 estampiihas das 13 taxasactualmente em circulação, representam o aquantia de 23.480:«44$S00, e remetteu parao correio 62.189.920 sellos, no valor totalde 4 679:0363 e 1.342.005 bilhetes postaes,no valor de 41:7_0$o5O.

O acerescimo médio annual de estampiihasdo correio tem sido de (500:UOO$000.

Foram nomeados :Juiz muniaipal o de orphãos do termo do Patro-

oinio das Araras, nesta provincia, o bacharel An-tonio Gomoa Pinhoiro Machado.

Secretario da relação desta provincia, dr. PedroAugusto Carneiro Lo .«a.

¦ii«3m

Commuuicou o ministério da fazenda athesouraria desta provincia, que, por exerci-cios fludos de 1884—1885, fica-lhe concedi-do o credito de 4.917$636, para pagament.das dividas de que são credores Joaquim Al-ves da Silva e outros por materiaes fome-cidos, em 1881—1882, para as obras do edi-ficio da mesma thesouraria.

•mMez do Sagrado Coração de Jesus

Commonicam-noa:« Começou ante-hontem ás 5 horas da tarde e ser.

solemnÍ8ado até 30 do corrento, ás moamaa horastodos os dias, o Mez do Sngrado Coração de Jesus naegreja do mesmo nomo, nos Campos Elyseoo.

c Gaaa tocante devoção é feita a expensaa de ai-gons fervorosos aatholicos, sendo dirigida pelo exm.ar. dr. vigário geral, sau primoiro institaidor nesta«opital.

«iDiranto o mei, em dias determinado?, haveráBormSes, e todoa oa dias uma instrnetiva a edifUan-te leitura religiosa. >

Occurrencias policiaes

DIA 1° DE . UNHO

Estação centralPresos:Tito Victorino, Carlos Lovisolla o Maria

Benedicta das Dores, por ebrios e desordeiros;Olympio José Silvado, Lindolfo Josó de Si-queira e João Baptista, por vagabundos.

Agente de Correio

João da Cruz foi nomeado agente do cor-reio de Sarapuhy, com os vencimento le-gaes.

...nagiii.Requerimentos despachados pela

presidência30 de Maio

Da JoSo Alberto de Oliveira Prado.—Informe athosouraria

De Gdraldino da Silva Campista.—Ao director dsesoola normal para informar.

Da Joaqaim Rodrigues Forraz.—Informe a the-soararia.

Do 1'irroti Giovani.—Idom. •Do dr. Francisco Aarelio de Souza Carvalho.—

Concedo.Da M_e. Maria Ádele Gourgna.—Ao inspector da

hygiene publica para informar.De Cândido Gonçalves N-ivos.—Concodo.Da Lisinio Xavier Ferreira —Como pede.Db Manoel Joaquim de Andrade.—Idem.Da J,j5o Carlos Aranha.—Concedo a reforma com

o soldo correspondente uo tempo de serviço.So Manoel Morair» da Silva.-Em vis«m d» i. f9f-

Santa CeciliaPreso :Fortunato Paes, conduetor do carro n. 11,

por insultar ao sargento do posto.

Santa Iphigenia

Desta estação foram transferidos para acadeia Pedro, de Paulo Ebeken e AntônioFelioio de Oliveira.

Assalto na estrada

Sob esta opigrapho refere a 3-azeta de Campinas:No sabbado ultimo o sr. João Antônio de Ca-

margo, ao passar pela estrada do Jsgnary, üasmattas ds fazenda da exma. Baroneza da Limeira,foi assaltado por doía pretos fugidos, qae o aggro-diram armados de cacetes.

Tentaram mesmo espancal-o, nSo conseguindo,entretanto, realisar os seua intentos, por isso qaeo sr. Camargo, armado de revolver, ohegoo a daa-fechar a arma, uão attingindo as balas aos aggrea-sorss, os qoaos fugiram oopavoridoa a interna-ram-Be na matta.

E' auuo du policia lançar aa suas vistas porsquellas bundas, onde, dizem-noB, costumam dar-sedestes faotos. >

Parto hoje para Faxina o sr. Jesuino Ubal-do Cardozo de Mello, advogado em um dosprocessos que alli deve ser submettido a jul-gamento na presente sessão do jurr.

Os srs. Santos & Comp., proprietários daCasa de Confiança, i rua Direita n. 5, aca-bam de expor à venda um vinho do Porto,marca Especialissimo, engarrafado pelosmesmos srs.

A Casa de Confiança possue sempre va-riado sortimento de vinhos portuguezes,francezo3 e de outras procedências, podendoassim satisfazer à todas as exigências dosseus numerosos freguezes.

MultasForam multados :Fortunato Paes, em 10$000 réis, por in-

fracção do art. 1* § 4' do regulamento poli-ciai.

Savarone Michele, por infracçao do art. 17do mesmo regulamento.

Pelo fiscal Olegario Brásiliense foi malta*do em 20$000 o italiano Vicente Barque, mo-rador à rua da Liberdade, por fazer despejosde águas servidas com escoamento para apropriedade visiuha, infringindo, assim, oart. 57 das posturas municipaes.

Foi lavrado o competente auto.' ii—¦

Existem em circulação na corte e provin-cias réis 2.309:0328400 de moeda do mckele 2.777:9248420 de moeda de bronze.

Medidas policiaesOs íurloa a roubos perpetrndoi por nma quadril. .

de gatunos qae, ultimamente, inattlloa-i* na •»-pitai, reclamam a attonçSo da autoridado policiai.

Tornam-se necessária- aa mais enérgicas o desi-zivaa provideneiaa em ralação a esses indivíduo»qaa aproveitam-Be, moitas vezes, da deficiência d»nossa legialaçio penal, para levarem a effeito de-íioloa, qoe, estamos certos, nSo ss reproduziriamoom tanta íroquenoia.ai a policia eorreciional foassama realidade entra nós.

Mas, ji qne suo reconhecidas lacunas na legii-laçSo, á autoridade policial compete o enearge d*auppril-as com a saa aotividada O solicitude.

O sr. dr. delegado de policia iniciou uma um*panha digna da oncomios.

Toda meuida repressiva nessa sentido não pódudeixar do ter o apoio da imprensa -interessada aobem estar o tranquillídade da populaçSe.

Ha por ahi muitos vagabundes, jogadoras do pro*lissão o individnoa suspeitos contra ac qnaoa a policiadeve empregar toda energia, obrigando-os _ asaij-narem termo de bam vivor,appllc»ndo-lhea arespeo-tiva lei penal na quobra do termo o nu reincide»-cia».

Outros pontos para os quaes devo a policia lançaras buub vistas, s_o a» casas de tabolagcm o heteieuquivooos, onde se dão freqüentes desordens, ofen-sas á moral publica e aos bons costumes a onde*finalmente, roane-se a caflla dos vagabundos •larápios.

Da passagem, cumpre, porem, reconhocer-se aindaumu verdadu—o Babor.ama organiBaçaopolieial.o nu-mero limitado da praças da guarda arbaaa, numoroinsuficiente para o sorviço da cidade, a falta da po-lioia nos arrabaldes o, finalmente, o serviço malfeito pelos agentes polisiaos isto tudo contribuo, dtalguma lórma, para qae os amigos do alheio zombamimpunemente do vigilância dos mosmo» sgontoc po-ÜCIUOS. f.

E' tito o dia om qaa deixamos ds noticiar furtosa roobos aqui commettidos.

;,; • > ,Na noite de domingo para segund»-fel« ultima

foi assaltada a casa de negocio do sr. Joio Pachecode Toledo, no Commercio da Los, fazendo o» Ura-pios nm rombo na parede da fronto da caca

Foram subtrahidos dalli diversa» joiss do oiro «am revolver, bacias da forro batido s ontro» objecto»de peqaono valer.

Na mesma noite os larapio» tentaram arrombaraportada casa de negocio de Joio Barbosa, nsPonte Qrande.

Pressentido» pelo dono da casa, retiram-ie ellecantarolando o vaiando a Barbosa por havor-so e>£commodado I... '

As 4 da tarde de ante-hontem o «ubdolegado dopolicio de Santa Iphigenia prendeu o fstuno conao-sido por Chinmha, por haver sabtrahide sm relógioe corrente de oir».

Foi preso, hontem, as 0 l/Z da manhl, ároa Bpj».copai, o italiano Podro Pardelli, conhecido perPedro Roço, o qual, segando denuncia dada «osubdelegado de Santa Iphigenia, é larapio de pro-fiasio o acha-se compromettido no roubo de que (oiviotima um portuguoz, próximo ao Mercado, oon-forme notiaiamoB.

Pardelli foi apresentado, hontem, ao dr. delegadode policia, para proceder-se so interrogatório •mais diligencias da lei.

Os moradores do Commercio da Lus e da PottlQrande queixam-Be de que alli o serviço policial émal feito e de qae a respectiva estaçlo solloeadi nologar onde bo aeha n&o preenche sstisíaetoriamenteo sea flm.

Pa.iem-no8 qne chamemos a attenflo do dr. chefepolicia para esse facto.

Talvez fosse conveniente mudar • estaçló poli-'"oial da Ponto Qrande para o logar onde já ostova '

no Commercio da Lnz, ou, no caso oentrario, reter.çar o numero de praças daquolla estaçlo, eitabe-

'lecendo-se ao mesmo tempo^nm serviço de flaoali»»-çao por parto do am sargento.aflm de queo» aaards, ,urbanos cumpram o seu dever, permanecendo vi.!-'lontea nos seua postos de ronda. .¦¦¦•'¦ •",'

Infelizmente faz-se mister policiar ó»polioiaes...

•gentes

Fez-se mercê da serventia vitalícia do oíB-cio de partidor, contador e distribuidor dotermo de S. Luiz, da provinoia de S. Panloa Eduardo de Azevedo, nomeado pelo resbao-tivo presidente para servir >rovisoriamehte,na fôrma da lei. «--uw,

de^Calxa Econômica e Monte(Soccorro

O movimento de hontem foi o segninfeiflil-i BOOOHOMIOA <

94 entradas do dppoiiito» . , . . , _450«K»8 retu-^as de dites. . . . , , MitMl

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rfyfiPfo,

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Page 2: Assignatura para a Capital ÜUímemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1885_08634.pdf · mm Assignatura para a Capital Anno14$000 Semestre7$000 Trimestre ..... 4$000 ¦-'"-. HUMERO DO

CO-OORREIO PAÜLISTÁNO-3 de Juho _* 1885v-—^

;:

IR^/x

li'.

taileta(Continuai; üo)

Y CAPITULO

Imn-Igraçfto e colonlsaçAo

Damos em resamo o quo expendea o auetor nestecapitulo.

Os planos de aoloniiaçüo no Brazil datam de epo-«ha anterior á 1818; ba pois mais de meio século

' que u tem feito tentativas para aoloniaar, porémsem resultado, e isto permanecerá emquanto, somo

. disse nm membro inflnonta do parlamento brazileiro

(Belfort Doarte), a estravidSo fôr <a pedra angular,o palla.iio da «ÍTÍlisa;3o brazileira>.

Em geral roconheia-ie hoje no Brazil a uecoasi-dade de immigrantes, poróm ao qne pareie ella nãoó ainda tão urgeute que obrigou a cuidarem cemvardadeiro iotoresse de ina realisaçSo.

Falla-se muito sobre este assumpto, porém não- ehogou-ae ainda á promover ama aeçâo forte e em

' commum, resamindo-se tado em esforços isolados

por parte de alguna fazendeiros.Isto provem do pouso auxilio qas ob proteatores

da immigraçSo livre enoontram nos fazendeiros, e

sem este auxilio serio innteis todos oa esforçou quese flzor para chamar a sorrente immigratoria.

Os fazendeiros nSo desejam colonos livres, porémtrabalhadores que substituam os seos essravos ;d'ahi nasce a divergência qne existe entre estes eos propagnadores da immigraç.o livre. Eata ó arazSe pela qual todos confiam na iniciativa do go-verno, eaqaesendo-se dos sacrifícios enormes qneelle tem feito sem resultado algum.

A ineffloacia doa esforces do governo póde-aeattribuir & differentes cansas ; em parte é devida _falta qne sempre se dá de não tomar-se om ternp0medidas nrgentes, como sejam a medição o a distri-

boi.ffo daa terras descobertas.

Também tem concorrido para neutralisar os esfor-

ços do governo e para desacreditar na Europa aimmigração para o Brazil o estado da organisação

politica e social d'esta paiz.Para mostrar a influencia da organisação politica

neste assumpto basta citar o seguinte facto, quu

prova a falta de continuidade de esforços e de

energia por parte do governo : O ministério Zacha-rias em 1867 tomou a resolução de pag.r . diffe-rença qne exista entre oi preços das passagens da

Europa para New-York e da Europa para o Rio de

Janeiro; esta medida foi communicada aos cônsules

em Hamburgo, Bremon, Antnerpia e Havre, e teriuseguramente contribuído muito para animar a im-migração psra o Brazil, se não fosse a contra-ordemdo ministério Itaborahy em 1868.

Para provar a influencia do estado social, bastareferir-se, entre outros factos, á fundação da socie-

dade internacional de immigração proposta em 1856

por Tavares Bastos e H. Haupt, cônsul da Prússia ;todos applandiram esta idéa, porém a sociedade dis-solveu-te apoz am anno de vida infrnotifera porquepoucos concorreram para o levantamento do capitalnecessário.

O medo qne tem os nacionaes de serem snpplan-tados pelos estrangeiros ainda existe, apezar de não

quererem reconhccel-o, e tem tambsm contribuídomoita para dificultar a immigração em grande es-•ala.

Além destas cansas deve-se attribuir os máos re-¦aliados dos planos de colonisaçao do Brazil á es-

peenlaçlo dos agonias de immigração, quer do go-verno, quor dos particulares, e muitos factos apre-senta o auetor para comprovar esta asserção. Esto„agentes tem mandado para as colônias particulares•o do governo, em vez de agricultores, principal-monte habitantes das grandes capitães européas, á

quom illudom com promessas irrealisaveis.Emquanto o Brazil não acabar oom o systema de

illudir seguido até hoje, ex.garando as vantagens,

qne podem encontrar os immigrantes, a immigra-

ção em grando escala será impossível, porque amaexporiencia mal saccedida é suffloienta para impe-dir e por muito tempo a corrente immigratoria.

As noticias de máo tratamento de colonos por par-te doB fazandeiros, qne tem tambam obstado o des-envolvimento da immigração, parecem sor muitoexageradas.

E' fera de duvida qne tem havido e ainda ha des-¦venças entre cs colonos e os fazendeiros, porém nãose póde concluir dahi qne o immigrante debaixo des-te ponto de vista estaj» no B.-azil em peiorea condi-{5os do quo em qualquor outra parte.

Inclina-se o auetor á favor dos fazendeiros, por-qne ei colonos acham-se em ama posição privile-giada em relação ao fazendeiro em viata da lei delocação de serviços.

Este em geral tem • grande defeito de n&o sabertratar com trabalhadores livres; ordinariamente é

por demais bondoso.Mos primeiros tempos á muito oondessendonte e

dá ao colono mais liberdade do qae este póie pre-tender; vendo porém mais tarde que elle abusa de¦Ca libaralidade, qaer então cingir-se ao contracto,

porém já é tarde.O colono sabe qne em toda a parte póde empregar-

ee, entretanto qae o fazendeiro diffliilmente poderáanpprir a sua falta.

. Acostumado este á lidar com escravos, nS. julgaam mal envolver-se nos negócios particulares dosoolonos, como na deliberação sobre casamentos emesmo nas suas rixas; emfim elle considera os co-lonos maic somo pessoas dependentes do qne comotrabalhadores livres.

?'f>l»'»iM»ia1^wmódico nas proximidades dos portas da mar, pais qneentão vor-se-hü. 03 grande, proprietários obrigadosá dividir as soas torras.

Para o pais obtor nua immigração em grando oa-cala é nooasaario proniov.r o animar a peqaana oul-tura, abolindo o imposto de 6 % naa vendas de tar-ras, a lobietado diminuindo os altos impostas pra-vineiaeu o goraos sobre os pro iuctos.

Aotoslraento o colono é obrigado á trabalhar omuma fazonda onde oxioto o trabalho as.ravo, ou oaa.ojornaloiro nas estradas de forro e outras obrasblieus, ou finalmente á aomprar turras no

atmawttqyaw

pu-int.irior

a U anuo», e asda pelos msnsr.s djasut idadesK_u«>>__ll_rO!a osa.i fiuaili...

O K«p*a«„jo, ^30 ue- roproaantado iv.i Pk.rto.gslpapel importante «it. imRUffruç.o, «cria paru » Bra-«il, íajejar .«•.;.. a .«jíadeda, examinada a :;«- ,ir«-pott», o an» idoa-.id.d», % encaminho ro govoraaprovincial.

Est» cranoxtaéaubiüt.tiv. de nraao-tr.. para is-tr1.kiusjf,.j (?i it) o,,! inK.nigrantus, frfila poli meninaUrra., á jjrc-iJtnoi. ii_ pr.jviu.if,, üdí intorait}dio do•iouí M^r.iMtUmss nqai u sr. B minto fllotevon -oaSantos.

H;i offlai.i n f«lb.o!o imprenso qno .«ompantia &propc_t«, c%> jsaijsaladoa pori^o.) dos conuaetflüdcsti nntnr.s., city.sd.^oo astre oou-.n, aa Uci»

1ae -Londres, 31 de Maio

O Daily New? publica que aa negociaçõesentro a Inglaterra e a Rússia tiveram umdesfecho iuteiramento satislactorio, cüegan-do-se a um accôrdo liouroso para ambos osgovernos.

[Agencia Uams.)

Os projectos de colonisaçao do Brazil datam do oo-nitoo deste seeolo, entretanto é nas províncias sa-íaeira» qne se encontra menor numero de colônias ;em ambas as provincU» do Rio e Minas não ha se-

qaer 100 familias de colonos empregadas na saltarado cafó;, S. Paulo já ae acha mais adiantado; cal-•ala o auetor o namoro doa colonos empregadosnessa província na lavoura do café, segando es da-dos qae obteve, em 1,000 familias.

Entretanto para qae a cultura do cafó, como gran-dé lavoura, possa-se manter depois da emancipação,prooisa-se para mais de 700 á 800 mil colonos I

Já no tompo de ministério Slnimbú disse o minis-tro dos negócios estrangeiros, o conselheiro Moreirada Barras, qae nSo dever-se-hia cantar com a im-migração earopéa para a grande lavoura, porqae o*oolonos earopeas só desejam trabalhar por contaprópria e em terrenos de aua propriedade, quandodo qae precisa a lavoura attaalmente é de trabalha-dores qae «nbstitoam os essravos nas culturas exis-tentes. .

O conselheiro M. de Barros precisou a qaestSocom moita justeza.

Emqianto o estado agrário do Brazil não acffreruma mudança radical, a immigração earopea ha de"er muito limitada, apezar de todos os esforços qae¦e fizer para attrahil-a.

Esta mudança nanoa se fará se continuar a escra»Vidlo; depois da emancipaç.o somente . qua o agri-WMV iomig'*nt9 P9d«>á obter torras per sm preço

Neste momento asha-ao o govorno eu. posição daauxiliar a immigraç.o do um modo prati.o.

Com a conversão dos bons dos conventos podaráo governo diopôr do terras bom situa ias, quo cedi-das aos colonos trariam como eonsoqueooia e ombreve espaço da tampo um granao inigmento no na-mero dos immigrantoa agrícolas.

Infelizmente não se acha o thosouro om ciraums-taneias de podar realisar esta mudida.

Sem a immigroção om grando escala a agrieal-tura terá grande atrazo, porquo depois da emanei-pação, ou pelo menos nos primeiros annos quo stsogairem á ella, os escravos trabalharão exaotamen-to o quanto precisarem para promoverem ao seoBastento.

O único obstáculo contra a colonitaç.o do Brazil,é a grande propriadado, oom a qnal n.o se quer omesmo não ae podo acabar, paio manos astualmon-te. Procura-se pois uma solução ladeando osto ob«-taoulo, porém na opinião do auetor inutilmente.

O Brazil offerece aos immigrantes europeus duoboa existência, poróm, primeiro que tudo é nanas-aario íaoilitur-lhod a acquisição du terra», a om 00a-diçrjesquo parmittam a exportação de aous produto-tos com vantagem.

Antes da lei Ria Braneo pansou-sa j_ no Brazilna immigração chiueza ; o aa oxperieno.us quo aefizeram em 1874 oom 1,000 ahinezea tiveram umresultado bastante aatUfactuiio.

Em viita disso om tempo do ministério Sinimbútratoü-so de novo da questão, porque o governo,não contando e.ai a oolcnisação earopéa par. a cai-tura do café, prosnrcu obter tiubaihadoraa dessanação por nm preço barato.

Debaixo do ponto de vista pratico, isto é monui-derando-ae o ponto de vista do fazendeiro, jul^a oauetor qua os trabalhadoras chiuezas aâo os qu.podem salvar a grande lavoura do oalé da caaua,poróm < desde qae nilo .ajam 01 salários muito< alto.»

Admittido o caso do podar-se importar trabalha-dores shino-ei, ainda reata entretanto eabar se eüei-podem se adaptar & cultura do café.

Na upiuião do auetor não ie peatm na david»oonta os seguintes factos no Brazil :

1; Os agricultores shinozes não emigram, do sorttqne só os vogabundos o proletários daa provinsia,.marítimas «üo os qua poderão vir ; por essa mãonão servem os immigrantes «hinozea para a agri-oultura em geral, o ainda menos para a cultura ducafé.

Em Deli (Sumatra), nm lugar tão parto da China,ió com muito susto podem obtor bons trabalhado-res ohinezes. Mandam vir trabalhadoros da Indi;.ingleza por não prestarem os da China para o tra-balho sgricola ; aaaim, pergunta o au.to -, somo ser-viam para a snltnra do eufé i

2) O salário no Brnzil ó muita elevado para po-der-se empregar trabalhadores livres nessa oultura.Segundo afflrmaram ao auetor tanto no Rio como

om S. Paulo, o viajante ehinez Tong-King-Singestabeleceu que dever-se-hia aaloular em 20 á 25$por moz o salário de um trabalhador chinoz, alémde casa e comida.

Em sondiçdaB taea, cenclue o auetor, não fóiea cultura do café sar remuneradora com ob preçosque vigoram.

Refere s Folha Nova, da hontem : '

Ante-hontem, _a 7 1/2 horas da manhã, o er.Olympio CardoBO de Aloaquerque, sócio da (irmãCardoao do Albuquerque & C, estabelecidos camloja de fazenda a armarinho na ma do Urnguayanan.63 A, dirigiu-ae em companhia de nm amigo aoCaia Brazil. °

«Depois de servir-se de uma ehisara de oafé,despe-iu-se dizendo que ia dar umas voltas, segnin-do para os ladus da rua du Gonçalves Diai.

« Mais tardo a esposa de Albuquerque recabauuma aarta em que elle lhe participava que ia sui-oid*r-se, por achar-se afrazado em aeus negócioseommerciaes.

« Muis tarde soube-se tumbem que Alboqnorquohavia dirigido duas outras cartas, uma ao sr. Barãode Guimarães e outra & exma viuva Rocha Miran-da, oommunicando-lhe8 aqueila resolução.

«Ató á noite de mintam não appareceu Albu-querque nem delle ha noticias apezar dos esforçosempíegados para encontral-o.

Consta-nos apenas que entá alcançado com apraça em quantia approxímada a quarenta contosde réis.

« Albuquerque ó um moço muita ostima Io e apro-ciado pelas soas excellentes qualidades peieoaas, eo facto tem causado geral sentiuionto entre oa seuscollegas negociantes e visinhos. >

aaxih.r o pr«imíiyer r.

das províncias onda uxiatom aind-i terras devolutua, sr*Y6' * Ia0 * 3onflr_uJ9>n!o f_lb.ee.,, eaertpto p«iotendo dianta de si a expectativa do umu vida ml 'r,' ^ícT'-",t* ds U.rr.tko, Wiuto ae.ae tacafo, tioseravel. ministíria d'açrioaltfir* paia e*

.,, 'iDUlijríffio.Não poderá vonder seus producton por falta da po-pulação para formar um marcado na proximidadedas soas torras, ou por sor muito elav.d. o preço daexportação dentas produeto. até o porto onda pos-sam sor vendidos.

$-Ktt«J--/.V!WjKr_^

mm fab.iliidênticos, o 9 u

) maigrantas, Jtí-igiruai. -a. áa «(.i-y.a.iin .!» "»'»n£-tes trtinmiaati.oa para ^uo estas lhe» í •ir.t- ''9* nmi pr-jpusia do credito supplemontar, o fo*rsm

lidos paio ustíama «oahcr o pelou ars. minisIroB duguerra, du ng;'ie_Ilura a d. marinha, 03 relatóriosda» roímrtiçijjs a sen cargo.

Na 1» parta da ardem do dia o sr. Costa Pereiraoesnpoa-!!. cem o contracto da entrada de ferro daVictoria í NiUvidttdo para qua obtivora urgêncianu «ensào de 20 do passado a o.>utinoou a disoustãodo projecto da eícmeato sorvil quo depois da orar osr. pienidento da oonaslho ficou adiada pala hora

Na 2» parto antron om diacussSo o prejacto deproi-jgaíiva do orçamento.

Orou o sr, Dnarie da Azevedo fls-ndo a diicnssãaadiada pola hi.ra,

O SEMADO

A:Ue-honíem, o tr. Affonsa Colao apresentou eenviou & mesa o»a raproasutação da AsiooiiaeSoCoo merciul, o doa Bancoo do Brazil, Rural e Hy-IJOtioítsar.n, Comiaoritial, Predial, Inl.Hti-ii.1 e Mer-cantil, tío Commercio, da C.-adita Ra.l e Aoxiliar,podiudo qto sej. lavada a «ff^ito nastn aaasi» a ro

Chegados a 6. Paulo

Aoham-se haspodados no Hotel do França, chega-doa hontem, os srs. 1

Luiz S. de Oliveira Cruz,Maurice Nuura.Aurélio Cevstti.Eduardo B. Kaeese o familia.Joaquim da Silveira Mello.João Dias de AssumpçSo.Capitão José Procop.o de Azavedo 8obrinho.Affgnso Uaorio de Oliveira.João Uaorio de Oliveira.

m Sociedade de A mini.-.ração de

8. Paulo

Prisidenoia. do sa. Codto du Mao\i,hãhs

Na sessão de 30 da Maio tratou-se do seguinto:O sr. secretario lêo cart» do «r. Taunsy, pai liei-

pando haver recebido os 50$000 com que a sosioda-de de Sorocaba concorreo para o túmulo dodr. Conly.

O sr. presidente aommunieon qae teila ri»t<sdo,som o sr. inspector da immigração aíta/lhe dnaeràqua os srs. Sahmidt, i» qoa aa tratou na sessãopassada já haviam seguido sea daBtino para o nu-eleo Colonial do Cascalho-

Aventando-so a ida. da poderem dar se factosegcaes, veio a mssi, f.-i lida e approvada a aagain-te indicação:

« Proponho qua se mande á imprensa um aunan-cio avisandrj qne qualquer suc!o «e encarregue deprocurar o ar proii.i.mta dOHt^ mii.i-.iiiçSa, para estedargmua t.oa immig(*utaa, di modo qae ollos pas-sam obtar passos nau entradas da forro da previn-cia, para seguirem sout dottinoo. Assignado Bucno de Andradt.y

Lso-se uma carta, datada da Lisboa e>n 17 de Maiooorranto, ao» srs. Joaquim Duarte de Mattos e Fi-lho, a(?entas da omprez» proteotor* da Immigraçãopara o Brazil em Portu«*l e s.-.b-agontas geraes dacompanhia Messageries Maritimis, acompanhada deorna proposta para introducção de 15,000 immigrantosem5annoa,araz&o ds300Ò por anno,portnguezeg con>tinontaea, sçorianos, o haspanhó-s, mediante a con-tribuição de 45$000 (moeda dn Brazil), por cadar.dulio c»niar do 13 ;tnnn;i; 2..*590 por Mu om do 4,

CüEíéci nas . fuelo saji bea: (Paulo para siu. ssaut.la.-uioki oa_.traeg.iAi. :

Ua iadiyidaci «,ao daraats o miai.lsrio An or«onaolhikrs Osaia Pereira, ioitraitarom a intredac-çio i,,P'.qaaoeoaeas lista iois paso.gei^os expontunaos da i-iasía e aon c-oSau listar, oonsiguiram ali.a uub-(r..ir illoffalacista tnuUuu.n, tcnSc mil.aros dajantes d* firiaü 1

Nota, « lota. tfiT.S.0 9 posaibilidiida «jna ha ds quao mesmo io.ividnti ríioib-t. m lia da oraa vaz do ar.b-veaçao. 0 proaideciio da sasaciaçfio Oümiatinijouqua » eatft rsap-iij.;, j„ Ua*. tid» aviso qoa itühanoeja aqni csistontes, íqno oâo tinh-m -.-.íido pgr vir-iodo o «.am 3..ntsndo com o aux.üu da nom loi,-aviam eoEí.gcide,, aludindo «.vigilância das au-toridadsa, 5. n.»vo>sçâi. da pi»bo-.g.in_.

QüO (..iioiiron í,a provas áa í.uto o qae nSo 550-lendo C(/nus>íi'il-ao, nao o d=nun«iuB oBJcialmente,¦oiub qne « fará dosd. qua tanlia os moioa da provaro ub_,.(..Oatros sacicB srsi Vieira do Carvalho, Scbriti-

meydr, Miranda Acívedo, o Andri-ü_ i_,kjht-.do in.formaram qu. tiu.am OimmnaisaySau ioeclicaa.

Osr. preuid-mie aouonltou uu a aoaiodiide jufgr.vaqno so ptídia oiAíammhur a proposta à oxma. pro»uidaneia da província; doiib-oranuu-Bu que era con-veniente ir [..rinj.iro a uma cumaiiaiâo u fleou parheste fim nomoad- uma, sompueta dos Bra. dr. Bueu.de Andrada, João Bueno, e S.musl Turner.

O ar. dr. Antônio Cnrloa, leo u parecer da com-mi.ijuo, relativa a questão díi o.inamaato civil, oqnul fai assignado pelo sr. dr Vieira de Carvalhoa:.m restricção, o nâo o f.i p.,lo uiUro membro iasomuiisbão sr dr. Acgu»to da Souza Queiroz porastur mii-oüio.

Daiiborou-so qua fossa impresso.N» diaua-í-á.», as opi_.i5k.-ii «a niinifai.tar.km em 3

wntidos divarsus :Io A dun quu paneam qua o casamento religioso

de qu.lqner aait» pr.iiu.. effjiio.i oivia desde quatenham pruhonahidaa aa formalidades dellaa, ouque estejam ile conformidade oom aa laia do p.iíonde teunam sido celebrados.

2o A doa que j-..lgam que para ou a.tolicoa nào sepoda ruaonheair o aaaümrfüto anlta do terem sidonelebradaa aa caromonias religiosas ox.gidaa pelosathohcisujO, o qne para todos oa -Utroa bísta ocontracto civil.

3o A doa quo julgam que o Esíado não tendetneiou da verificar u erun.;.i religiosa uaa aontranen-iaa, e niio tündo liea.uo o diruitu do ínquorn- qual..lu soja, dovii-da limitar a Oitalair que para u aa-^aaieulo produzir effeuos aiviu a nuaeu.ana e b..a-unta um oa.-iraoto oivil, perante auturidunea cí-via, floanuo livra a c.kla um u ueiebraçâu aa cusiiionia religiosa que estivar ojafoimo cum soai.iiruuçaa.

üiaoutido. a mataria pelos ors. And.-ada Machado,Turn.r, Vieira de Carvalho, Síhrilzj.eyer, JoãoBuenu, Aivus Lima, dr. Carvaüal e M.r.noa Az.-.udo, duüb.r.u-ítt quo so pnblicuaie o ieau.uo dab.piiiiõuu bcioia extruotailikS, u qua ee Ldiuaaa a diu-

euskkãu t. vilação paia a piuxitu. suscitoContinuando em bejj-uida a disouhBá. sobre o pa-reoer relativo á abuliv-o ua ímpuiito de tri.nsmissdo

do propnedaae, o ir. Tnruur uupoi. de mostrar queem um paiz, íüj.o a Inglaterra, onde u capital emaia b-r.tu, e 0 valo: da terra do luuito maia fáciluir&uKção nm. folha oomj o Times, quuhtíoj deextorsão o imposto do mliu por CMto, o qua devo-riamod duer dun noasúa 6 pur oautu? Puudera queos p.izflu qua tcel.or olham para auas finan-çjs : Estados Uuides, França, Ing.alerra, ra-lunhooem qaa e«.a inipouto a um erro econômica;manda á mesa o p.du j.ara ser iníluioo na aau umtiaragrapho ooja.za u poüúvo d . Public Opmion deÍ7 de Abru de í8tó qné diz o seguinta :

IMP9SXO DE THASM18SÃ0 D_ PH01'R1EDADEN.o ba a mu.-.or dovi-a «uni,.fu,e un.-aia o Cou-

oeuanoing Solicitor nau c.luoin.fl du Times qua ujMuaulo raul paru a prompia trt.naf'jr.:noia deban« em tarr.s neri-o paiz rimdn no par ex.essivocom que o imposto aa valoriim oa ..ggi-t.va.

10 o. puta fl 1U0 representa 1 nutu vaxu duspropo--itadae extorqui.lura na a.iq:)iiii|:_o da terra, o quevirtnalmuate p;«a a.b e o ve^dadur qi.e p.ra mia-nar tonunoa uo valor da £ 10J,Ü._ « fu/çadj a per-dar £ 500; pois é la-ioavai k,u8 o comprador tenbue.sta laxa em vii.t» quando flia o piuço maximu,quo aala diapobtu a i-.-jjiir.

Em todus os outiOd du Irantfaroucia a intervençãode um oorrootar é neoaasariu a prudanta, ò suaojuimisaao ó tonsidoruvel. P.ra_i, alia roproíontao trabalho passada e prêaaote aa fanto, e é juatunonorano üo um hutuein hauü por tarefa labunoa»a intrincada, o u m.ioria dat teniutivaa para fa--er o nego.io meuo.i difflsaltoao o possível, tem..uffr.do grando de:i_stro.

Por ouira tada o impooto ad valorem é fonte dereceita naoionai uaica razlío jualiflaativa qua hade aua oonvuruenoia; é muito daviuuao p.iém aoos princípios ua oonv-jni.noiu «ão aqui períeit-men-ta applieadua no caao. Noa Bifados Uaidoa o impoa-10 ad valorem foi ha muito tempo aOoiidu, o o .ur-re«po.idonto du Times pedio que, to um padrão den-pouto ue 10 h por eautruoio for uqai estabelúcido,aa tr-naferoaciaa au^-oioutarium om tal proporção,que a goverau aanharia «um a troca.

Deve ae ubaervar qae e.ta idói é sugerida por umhomem de ozparieneia oapecial na maturiu, o«om-ploiamento au^iuleresaiido.

E' por tanto, uma lembrança digna, do eéria con-siduração, tuadeuiu no eso de ser ikdoptado, a fa-oilitai- aa tranuaoçSaa cam terrus sob o ponta devista oammercial.Não se vulou o parecer por tar o relator da coto-inis-^o manda.o podiradiau.euto por ler aido far-

çado a estar auzaato.Ficou a vutação adiada para a s93sSa soguinto.Ficaram nomeado, pura direotoras do uiai de Ju-

nho os srs. dr. Nioolau de Sjuzu Queiroz a João Ba-ptísta ae Mailo e Üü>eira.

Furam propostos a appi ovados sa.ios 00 ara. JohnBarkar e dr. Antouio oeio.tmo Toledo Soares.Levantou-se a nestão ás 3 M horaa da tarde.

A C.HARA

Aiite-honíom, lido o i:xp9dionto,e feitas algumaBobsorvaySaa pslos sra. Bazorr* da Manezes, ministroda jnstiç», Csstrioto, qno JD.tifiooa um requeri-roeato o qu>l ficou adi-lo, Cjmpoa Salles o JobóMari&no, foi aprasantuda pelo sr. ministre da jua-

forma do proiÓBSO nas axoautõ.is das dividas hypo-tb Caiba, pondo fira áa adjodiaa.,{laa forçadas.

O ur. Correia juatifiaou otn rfiqueri.-_snto para pe-(lir-89 uo governo cópia elu raproaHntaçSo e expoaiçio feitas u3lo enffeub.jiro Coita Cuoto o relativos_ oqmmiBsSo do açudes no Cana. Fieou u diacuasSoadiada, p/.r pedir a palavra o ar. Avil*.

O sr. Junoueira motivou nm requerimento paraquo sa solicite cópia do avião oa _o:o ofiicial dis-peneand.. o uagkiiihsiro Costa Conto o outros, daaommisBãc am qoa estavam, ao Ceará, psra cons-írucçiíe da açudes. Orou o sr. Visconde do Par..na-ífoá o fiiou adiada por podir a palavra o Br. CaitroCarreira.

Na ordem do dia, oesupon-íe de ho.nçys a ma-gistrados,

JUDICIARIA

-Jockey-Club Fluminense

Para as oorridas no próximo domingo estão in.»criptua os Síguiulet aavulloo :

Io p;ireo-ü.nor.h, Tiraia e Druida.2° pareô -Contaai.e d'Oiu.aa, Phriuiéa e Carmon.3» paroo—Eleotrioa e Tuiisuiaa.4o poruo -Boreus, Coralia, Baiooo a Maeareo.5o pareô—Oinomh, Dura, i'trata a Sibylla.6o pareu -Dina, Naná e Arasupusuá.7o pareo—Sartarellu, Matoute, Alteza o Lucifer.

. EiiiliilàilâSI*uriz, 1° de «funho

Realizou-se hoje o enterro deVietor Hugo.Ao meio-dia comoçoa a desfilar o prestito,em direcçao ao Pantheoú.

Nuaea em Pariz se preseaceou mais impo-nente ceremonia.

O cortejo oolosíal formou nos CamposElysios, que apresentavam um aspecto ma-ravilheso. Ahi so reuoiram tedas as classesda socieiade, para prestar a ultima homeaa-gem ao illustre morto.

Entre as coroas depositadas no catafalco,erguido no Arco do Triumpho, figurava a daQtazela de Noticias.

{Gazela ds Noticias.)

TRÍBUML OA RELAÇÃO

SESSÃO ORDINÁRIA DE 2 DE JUNHODE 1885

JULGAMENTOSRecurso crime

N. 654.—Araraquara.—Recorrente ojui-zo, recorrido, R.ducino Ortiz de Camargo;relator,osr. Brito ; juizes sorteados, os srs.Fleury e Nogueira.N. garam provimento o confirmaram a de-cisão que, por habeas-corpus, mandou soltaro recorrido ; unanimemente.

Appelluções crimesN. 1155.—Capital,—Appellante, Luiz Co-minalli, appellada a justiça ; relator, o sr.Brito ; revisorus, os srs. Nogueira e Fleury

juiz, osr. Uchôa. 'Negaram provimento ao aggravo interpôs-to e confirmaram a sentença appellada contrao voto do sr. Uehíh, nesta ultima parte.N. 1192.—Capital.—Appellantes, PauloBrotas, Firmino e outros ; appellada, a jus-tiça; relator, o sr. Brito; revisores, os srs.Nogueira eFleury; juiz, osr. Uchôa.Converteram o julgamento em diligencia

para dar-se curador ao3 réus appellantes, que8ío escravos; umuiia-omento.Aggravos eommerciaes

N. 513.—Casa Branca.—Aggravantes, Ri-beiro, Barros & Braga, aggravados, d. Ma-ria Ribeiro de Camargo e outros ; relator, osr. Faria ; juizes sorteados, os srs. Brito eFleury.Deram provimento para que o juiz a quoreformo o seu despacho e receba os embargoscom condemnação; contra o voto dosr. Brito.N. 544 —Caçapava.—Aggravanto. Ladis-lau de Barros Nogueira, aggravados, d. Qui-teria Lopes Moreira e outro ; relator, o sr.Nogueira , juizes sorteados, os srs. Brito eFleury.Julgaram improcedente o aggravo e con-firmaram a decisão aggravada; contra o vo-to do sr. Brito.

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SSCÇAO MIFacto grave

Bugro, J0S0 Baptiata Hebken, Francisco Va»,Virgílio Salgado, ouviu Serafim de tal, heapanhol,dizor aon oiraumitantes quo íô.-ii convidado paradar um assalto na caaa do Condo de Tres Rios, ma-lal-o o ronbal-o, o isto por um Pacheco, morador narua do Saoador Feijó n. 12 A., e quo, segnndo o qnediasera o mesmo Serallm, Maurício de tal, tambomhoapanhol, fdra ahamado por nm tolegramma paratomar parto no aaaalto, nSo sabendo so por Pacheco,ou por um MagalhSas qne mora com o mesmo Pa-nhotto, eacrescantando que Pacheco renno em ouu(ta-i. jogadores o gatunos oonhaoidos, e qne nellasempre ha barulhos e desordens.

Km faço deate depoimento ordenei qne encontra-drs Maurício e Serafim fossem os mesmos presos ecundusidosá minha presença.

Neiso mesmo dia, á noite, foi preso Mauricio quose achava no reataurant Fasoli, do largo Munici-pai, a chagando á ostação central, ahi o detire in.communicavol até o dia seguinte. Manrieic, ao cho-«ar na astatoSo, -fferocou a um urbano a quantia de10$000 para que foeae chamar o dr. Argymiro Qal-vão, e então providenciei para que o mesmo adve-gado ahi não fosse admittido.

A 28 ouvi a Mauricio, doolarou chamar-se Mau-ricio Abuta, tar de edade 39 annos, solteiro, ita-liano plemontoz, agente theatral, morador nestasidado, no restanrant denominado—Universo—nelargo Municipal n. 15, pertenoante á André Fasoli,sabe ler e eaorevar. Interrogado—disse qne a 16 deAbril próximo passado obegou em Santo», do RioGrande do Sul, no vapor Rio de Janeiro, onde de-moron-so um dia, voio á esta cidade, onde estevedons diaa, e voltando á Santos ahi se conaervon neHotel Roma por espaço da oito dias, depois do qnevolton de novo á esta cidade onde até agora temestado com a única interrupçSo de haver ido áMogy das Crnzei, assistir á festa qne ahi tiveralogar ultimamente, ojury.com o fim de tomar parteem jogos ; quo tem o seu domicilio em Buenoi-Ay-reu, onda é interessado n*uma fabrica da borracha

pertenoante . seu cunhado Ângelo Sperroni, e qneo teopeetivo passaporte, passado pela pilioia daCorte, om Março do corrente anno, achava-se soma policia em Santos, estando anaente de Bueno»-Ayros ha uoi» mezes mais ou meuos, sendo qaeaquelle passaporte fora paasado em snbstiluieSo deoutro que lba íôra dado na Bahia onae esiive^a emAgosto do anno pastado e para onde fdra directa-monte de Boenos-Ayre» asioaiar>se á nma empresatheatral de Musella, e de lá voltara direetamentepara Buenos-Ayres no referido mez de Agosto, •domorando-se doui mezes mais ou menos, veio paraS. Panlo «orno já ficou dito. Perguntado ae em San-loa rooabara algum tolegramma thamande-o paraS. l'aulo e por quem, respondeu negativamente.Dhoa oonheonr ha quatro mezes Saraflm, qne reside'no mesmo restaur»nt Fasoli; qne é elle muito in-talligante da ponna, jegador da roleta ; qne nflooabae nem ouvira de Serallm que fosse o mesmokionvidado par. nm grande roubo nesta cidade, ae-creaoeotandu aponas que por vezes, e por peastaadesconhecidas ouvira dizer qne Serafim estava eu-volvido <n'uma oatafa> de dous contos de réis, ron-bo ou astellionato, nSo sabendo oom que fundamen-to. Disse maia qus por tres oo quatro vezes temjogado n'uma casa da rna do Trem, «estrada deferro e outros jogos» em companhia do mesmo St-fsfl n, de um Gatinho, Chico Caaiillo e de ontre»,n.o conhecendo a Jo3o Caixa e nSo cabendo quemoeja Aroenio de tal. Disse também que aonheee aPacheco «orno proprietário de ui.n casa de jogo narua do Senador Feijó e que lá estivara nma noitejogando em companhia de Serafim, e qae nessa.jjeaaiffo houvera entre estoe nm outro Serafim nmaaltercaçao fora da casa e quo nada percebera. Affir-mou Mauricio que nestas oltimos dias, tem estadoá sombra das figueiras do jardim, e dasqneestSono Campo da Luz, e qne n'uma dessas veses Será-fim esteve em sua companhia com mais duas pei-s.as desconhecidas para elle, mas conhecidas de Sa-raflm.

Perguntado sa tom sido preso algumas vezes, de-pois de algnma relnotancia, declarou que nSo temsido preso, e sim detido pela policia, sendo nma vexna cidade do Rio Grande do Sul, porque Pedro < Pel-liasia », falsificador de firma e oomo tal dennnoiadopor elle Mauricio, julgado e condemnado, por vin-gança, tambom o denunciara oomo c-pitío de qua-•irilha da ladr.as, a outra, no Rio do Janeiro, por-que o denunciaram em cartas anooymas somo antordo notável roubo das jóias do « Ferrari > em 1881,do colas « impntaç.as»ju8tifloára-ae porfeitamen-te. lerguntado ainda se nada onvira dizer sebreum plano do assalto e roubo na saca do Conde deTres Rios, dopois de rofiactir bem, o como quom cs- ¦forçava se por diapertar a momoria, respondeu qaenoa primeiros dias, depois qne viera de Santos i«ata capital como já deslarou MogaIh.es de tal, in-tarosaado na casa de jogo de Pacheco, estando comella nu rnatanrant < Fasoli », dissera-lhe simples-mente qne o Conde de Troa Rios tinha hábitos «o-nheoidos de passeios determinados, e que duranteelles podia se fazer, «muitas oousoa >, dizendo-lheao mesmo tempo que o m&ndára chamar por tolo-gramma para « negocio mnito importante >, aemdizer qual fosse, e elle Maurisio affirmando qne nSorecebera, exigiu-lha que daclaraisa qual era a im-portanaia dessa negocio, ao que Magalhães limitoa-ae a rospondor-lhe-« que já era tempo perdido »,aoorescantando qua Serafim era muito amigo de Ma-galh-es, e que ultimamente as suas relações estre-m..earam-8e ao ponto do Pacheco a Magalhães pro-hibirem-lho a entrada em sua casa da rua do Se-nador Feijó.

Disie finalmente qne presentemente nSo era sgen-te tbaatral de companhia alguma, tendo sido anto-normente da companhia Americana M. Jone e daitaliana Peçanha Qoaltier.Diante do tSo importantes deolaraç.es continueia detel-o ató que fosso ouvido Serafim, Pacheco' oMagalhSes, a permitti-lha nma cama e jornaesA cama fôra-lhe fornecida por « Fasoli, e Fasoli»ficou sabendo qne Maurício estava nas m.os da no-u»ia, a por isso igualmente Serafim.Este paaooD-ae do restanrant < FaBoli » para obotsl Albion já acompanhado pela policia, e do ho-tal Albion, julgando-ae descoberto, passon-ae parao botei do Oeste, ondo ac saas malas foram por mimapprehendidas e depositadas em podar do rospestivo

proprietário. ' *"",wTodos estas factos indicaram evidentemente qneSerafim fngia á aoçSo da policia, e portanto redobreide vigilância, tomei todas as providencias nas esta-ç-as das estradas de ferro, e vigiei-o por toda aA 27, ao escurecer, Serafim, vendo qne nffo podiamaia fugir á acç.o da policia, apresenton-se-me emcompanhia do dr. Argymiro qae por elle obrigava-ae ou offareeia fiança.Çonduzi-o á estaçSo central, o o detive. Em so-guida, em oampanhia do major da nrbanoc e do sar-

gento Araujo, duigi-me á rna do gonador Feijó ásresidências de Josó Dias Pacheco eJosi de Maga-lhSes, e chamando-os á porta, intimei-ca para qaeme acompanhassem á estaçSo, o qne fizeram cemraluataneia, e lá chegando ca detive no corpo d.guarda, tendo que Serafim achava-se na secretariae Manrioio n'uma das peqnenas prisSes, poi. qne,convindo conserval-os separados, a èctaoío nio of-rarecia outras Bocommodac.es apropriadas, tantomais qne as pris.es existentes na estação aonsti-tnem rigorosa e propriamente detençSo.A 28, ás 9 da man-8, ouvi à Serafim qne distochamar-se Serafim Grán Feirór, ter de {date »annoa, natural do Rio Grande do Sul, Coarío

SÍV-ifjPI'- È8'Panho1' ed"«te\. Hespa-comprador e vendedor sem ser negociante, porqoe,nao pagava direitos, solteiro, sabl ler e esirever,morador no restanrant «Fasoli», largo Menieipal

Interrogado disse que psiaoa-se para o Hotelfti™Br„fl,M:lha nlaÍ8P'«i»o dí estrada d"forro, tendo anteriormente sabido no rostourantHU_!? À*.hqiae

era procn,ado Pela Poli«i», e qne d,üutei Albion passon-sa napa n „'n_..A _...-_- . .

Com a nocotaaria parmiasSo do honrado exm. or.dr. chefe da policia publi.smoa abaixo o minuoioaorelatório qne lhe foi apresentado pelo sr. dr. dele-gado de polisia.

liil-o:

_ «2"'8Sttllia da polioia da espital, aos 31 de Maiode lo.D,Illm. e exm. ar.-Compro o men dever levando

ao ounheai-aonto de v. exc. para qne fique archiva-do na respectiva soerataria, o inquérito junto, aquo prooadt oobro a noticia qne chegoa ao meu «o-nhecimento de havor nesta capital nma quadrilhade l_di3as qne planejava o aasaaainato e ronbo doexm. Condo de Trea Rio..

No dia 25 d. corrente racebi nm pedacinho dapapel ountondo simpleamanta os seguintes nomesessriptos a lápis. Tal Paobeao, Maurício, Serafim,Araonio e após o seguinte : JoS« Caixa, dizendo-se-mo que este sabia que aquelles planejavam matar eroubar o .onde de Tres Rios.

Tomando immediatamente informaç.as roterva-daa, ohegnei ao aouheaimento da exiatenoia na oi-dada de dons hespanhoat da nomes Maurício eSarafim, ambas eonaiderados como gatunos audazes,tem domicilio e tem profissão conhecida, tendo qneSerafim já estivara na oataçilo central com nm fe-rimonto no braço,Dando portanto, oomo devera, a necessária at- , amai Albion pa^ou-so uara"o d-rw.""",

'""" ""íe.__.í.p..0.f_°í0-.»»Di"_ •«««»»» »o dia 25 i minha | Ihor.verificara razSo pò.q.e era^as"m nJo.írX;

¦ V^J^P§ü^l^ll_g|l'C.:.'-:'?.. ¦-.-..¦: ... , ; >¦-, XX..' '¦ ;. ,-¦ r. . ¦-^'^:;. .SRBHB jr.m,....-,. '.,£_..' n . .. ..... „,'/.., ..JI-.....J;...''..._. . ,.XT.Í.... ^. .-.„X.i..,_....«.., ,.... ,„.,í.'..

pretança o referido Juüo Cana, qne se chama J0S0Carlos do Nascimento, paulista, jogador, do 40 an-noa, diz-ne sapateiro, solteiro, morador na ladeirada Tkibatmguera n. 18, sabe ler e escrever.Inqueri-o em segredo de juatiça ; reonsou-te atoda e qualqaar esclarecimento 5 da nada sabia :nunca ouvira dizar qna se pretandasae ronbar oConde de Tres Rioa, maa conhocia a Maurício a Se-rafim como jogadores, e que eram elles apontados

oomo gatunos, nSo conhecia Araenio etc. N2o tomeio sen depoimento por etoripto diiendo-lho : « póde« ootirar-te visto que nSo o potao obrigar a dizer o« quo sabe e nSo quor dizer, mas fique certo de que«a policia, da boja em diante, o acompanhará. »Ropoíiu que na-la ssbia e retirou-se.Após alguns minutoi voltou elle dizendo-me one« recordava-as agora > de « um facto > qne tinharalação com aa perguntas por mim dirigidas, emv Bta do qae Cornai o seu dapoimaaío, declarandoelle qno ha 9 diaa rn.ua ou menot, n/uma oasa darua do Trem, onde já moroa Oantc e Mello, com- - -¦ —., , .in.BtenlB te «Rr»Uiir)«i estante procantos Miw., tir«R4Q-«.'..4,«

o qne faze apresenton-sã em companhia íe «_advogado dr. Aigymiro QaívSo. •°mpmlUâ d9 MB

t»r«f.B.Btado- pol° m donii<>ili<> disse qne ha qna-tro mezes maia on menos acha se nesta M.?t_l'o" e°,Dv 0no dad9 <J;h d9 Póra>- "««St- SSS

da F?,S S_ ?9 qDa„ro, anno8' 9 9aa «era para Jnizijontinnando a interrogal-o disse mais one nlti-

T"?,e_ ÍOra a SqrMaba «om ama WcU nítabrindo banca de jogo por nSo permittir a rt.pêc-t.va autoridade, e qoa fora á ultima festa de CÍ%?rraiTl arol8fo.«>S° sendo, porém, «f/-èador de profl.tSo» porque joga nma vez on ontraqnando se o convida para is.o, e qne, nío obetín 0lVS?í P»°.I_VeZeS Dara ^ Pacheco, «adoSen.dc?Fa.jó, até qne um dia Pacheco, pôr exigeneia* di„„mtrrft,8,r°r-hibi^lhe 8 entrftd«, monían o-.*

2vie.i"8n^'^r.íi^«??_«'-01« ¦¦• «*«. P«S«-.i„m<r,.ubarrVÍrgÍlÍ0,Mffad0' 30ob8<'ne ° *'•»»»-dum ronbar, o quo di,ae u, pr„pPÍ_ p..t()CUl ílfM,

¦¦¦fr. • y.

iá$íÊd¦ - .';.^iíS-!.'í:

Page 3: Assignatura para a Capital ÜUímemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1885_08634.pdf · mm Assignatura para a Capital Anno14$000 Semestre7$000 Trimestre ..... 4$000 ¦-'"-. HUMERO DO

» sma do Trem, onda reoorda-ae qne, _'uma noite,terça on quarta feira da semana passada, em pro-iioiiou de João Caixa, Manoco Bagre, Fr-ocisoo Vai,Tirgllio Salgado, alfunu. José Vieira, tenente Ebe-koira e maia pessoas, ouvindo dizer-se uno Pashonoandava foliando mal de ui, entSo «lio aeruílm da-•larou quo Pacheco asairn n_o dovera proceder,porque o havia tonvidado para •ommetter o orimumais notando, textuaos palavras, qne elle Saraflmntto e»mmetteria nem pur todo o ouro do Pari. qualera o de segurar o Conde do Trás Ríob, n'nm dosnona passeios habituaea, e obrigal-o a assignaruma letra que ara dinheiro, «aja proposta náoaçoitara e cuja declarado ora fatia para qnoehegasse ao conhecimento da autoridade. San.do-lhe lido o depoimento de JoSo Carlos do Nas-•imento, vnlgo Joio Caixa, di.BO Saraflm qno a ra-íorencia feita por Jotto Cuixa era, em gorai, ver-dídoira, n&o se recordando «gora haver dito que areferida proposta «omprehendia a morte do Condodo Tros Rios; que esta deeiaraoSo fliora posterior-mente ao estremecimento da suas relaçSas «om Pa-ohoco, mas que agora rompia o segredo qne pro-mattera guardar em vista do procedimento de Pa-checo, para oom elle Saraflm, aasrescentando quodepois, oatandj oom Mao.rie.io Abata, e com elleconversando sobre o qae andava fallanJo Patheco,Maurício dissera-lhe qua havia recebido da Pa-ohoso uma proposta relativa ao Conde do Tres Rios,e perguntando lho Serafim qual fosse, e dizondo-lhe Maurioio qual era, roplieou-lho Serafim qae«igoul proposta lhe havia sido feita por Pa.heto»,mas que fora retasado por ambos, uecreseantandoMaurício qua «ató fora ohamado de Santoa por nmtelegramniaat, não sabendo, por quem, soppondo Se-raflm que Maurício não o recebera.

Ditae muis qoe neataa últimos dias nüo oatova emcompanhia de Mioriciu á Bombra da uma daa ti-gueiras do Campo da Luz, que era possível tar-seachado alli de passagem, mas nnnea «em compa-nhia de Maurício > oom qcam nó tem andado de noi-te ou na «usa do Pacheco, ou na rua do Trem. Nãoconhece a Araonio de tal pelo noma, sendo possivelqoe o tenha visto nas referidai taaas ; quo não rou-bara a quantia da 2*.000$000, c- mo dizia Pa.hoso ;qne ha 5 ou 6 mezes .«ouheoe a M*urici<» nesta sa-pitai; tendo-o sempre visto oom pequenas inter-rupcõas, soppondo' qae o mesmo ó agente de com-panuiaa dramáticas.

Em seguida ouvi a Pacheco quo disse chamar-seJosé Dias Pacheco, ter de idade 31 annoe, casado,marceneiro, portuguez, uuoravo mal, e morador áma do Senador Feijó a, 12, onde reoida ha 8 annosmaia ou menos.

«Naoconhece a Maurício Abata, e suppSe tervisto a Saraflm Qruu Ferrar por lhe mostrarem o

« mesmo como gatuno».Dirnio qua tuve uma «asa de jogo na de sna resi-

dencia antes de aua familia residir nulla e qae pos-teriormente ama ou oatra vez tem havido jogo, po-ióoi, «entre pessoas do bvm c&use.to >.

Disse mais qne Maurício nunca fora á sua casa,«e qae Serafim só lôra orna vaz e qae olla Pusheco« não o admittiu por lha dizerem outro» j gadores

que Ssralim eia gatuno », e que até podiam ter in-ComaiodadoB pela polioia.

Perguntado «orno alarmava o qne Usa relatado,quando Serafim e Maanco, em seas dopoiaientos,dizem connecel-o e haverem jogado em una casa,«respondeu qua semelhantes declaracSas de 8ar»flm« e Maurício, eram falsas», acerestentando qae porouvir a Maneco Bagre, attribae-se á Saraflm umroubo de _iOüO$000, qne stffreu José Burnurdiuo deQueiroz, carpinteiro ha um mez mais ou menos nolargo do Riuahaolo, o qne elle Pacheco também pre-cume, pelos signaes que lha dea o referido Qaeiruzdo autor do roubo.

Disso maia qae nan*a montou aasa de jogo na deMagalhSea, sando falso o qae disse Soratim a estorespeito : Perguntado sobre a proposta foita á Sara-fim para matar e roubar o Conde de Tres-Rioa, res-pondeu com exelamuc_.se protestou,que temelhan-te imputacâo era ama calumnia atroz, qoe tal pro-posta nSo lôra feita também por Magalb.es, quesendo pobre era um homem honrado.

Disse mais nüo conhecer Ar.emo de tal a nem sa-ber quem fosse I « quo v'a Saraflm ha um mez mais

oa menoa em companhia de Vioonte Curto, ígno-rando a ana moradia, o qne absolutamente não oj-nhoae a Maar.oio, tendo apenas ouvido fallar qae

é gatauo e multo valento >.Perguntado mais uma vez sobre a proposta rela-

tira ao Conde de Trea-Rios, maia uma voz susten-toa que era falso, e quo tudo attnbuia ao seatimen-to de despeito de Serafim, pelo motivo já relatado, eao de vingança de Jo_u Caixa, que eile Panhaootambém nüo admittiu a jogar em soa oaaa por oon-siderai-o pessoa suspeita pela «onviveueiu qoe tamcom os gatunos.

Ouvindo a Magalhães — disse chamar-se Josó doMagalhíes, ter 39 annos de idade, portuguez, aotualmente aem profissão, anteriormente traDaltiadorda oompanhia Minos e Rio, morador nesta «idadeha pouco tompo, isto é, desde Agosto próximo pas-sado, e que ha quatro mezas reside na raa do Sana-dor Feijó n. 19. ,

Conhece a Pacheco desde quo aqui reside, o a Se-raflm e Maurício desde que veio a companhia DiasBraga á esta capital pela primeira voz esto anão o

que tom estado «om elle no rostaurant Fasoli doLargo Municipal.í Disse «que Serafim por vezes foi a «asa do fa-«heco», eque «Mauruio íó fora uma vaz», e queambos nonca foram á oasa delle Mngaluâas.

Também afflrma que Pa.heco prohibm a Serafim aentrada em sna casa por ouvir dizer qua ora olle ga-tánò, e que a policia o acompanhava, eque era.falsaa declaração

'de Saraflm do que elle Magalhães de

accordo cem Pacheco montarão, outra «asa do jogocom o fim de roubal-o, • t_o dito da Serafim era umSacrilégio em sua bosoa pois que «ningaem e capazde o roubar», e qae assim fallàya Serafim> ««a-do por se lhe attribuir um roubo do 2_)00p)U, ha-

vido no largo do Riaehaolo, e scffrido por um car-pinteiro.

Sendo perguntado disse mais que «nunca passou

w——~— ssa_vn—Mmr;xmíssa~sx^aaaíi~Ku

PARTE COMMEííCíALB_LB__G__»0 DB S_VXTOS

(Do noite correspondente em Santos)

. Santos, 2 de Junho de 1885.

CAFÉ'

__2SS_-__*_5335_____ ^^^COBÍ-M? PAÜLISTANO-S d « Junho de 1886

__?>

.#Entraraía pela BBtrada de forro :Hontem e hoje vendeu-ie 8,000 saccas.O moraado fecha firme.

Existência 195,000 sanas

CAFÉ'

maio 1885

O mercado de ••_. durante o mez de Maio proxi,-mo Ondo teve o movimento seguinte :l Entram durante o mes . 168,108 sa«eas

Termo médio das entradas diárias 5 423 sac.as

Mesmo periodo 188. * 297 •»••¦»

^Entradas dei» de Janeiro até

^^ ^"Entradas ds _• de Julho

»té 2 de .-Junho da 85 1,973,55«5 saccas

Rendimento da ^^-^M^alde Santo», no m««í_ do Maio de

va»».. .. Exportação

Imposição da ponteDiversos impostos

Í63.R6J$755il-6H$9331-630Í108

177:105$796

V ___> vlmento do Porto

Sntraãas no dia * de iunho

eéó>,«apitfco Loorand em lastra a A^l ^

a^K*^^'^ ^86neros ft%o!t0o-ndo°anuí-V.por nauoa.l «Rio Grando., ca-

pita, Belham, carga vários generos a João A. Pe-

$-&_S.>Í.-.VaPor allemí, ._•___», «M»

« telegramma, deoda qoe aqui entí ; no . a Maari-« «o e nem a ninguom, sendo falsa a raspa.tiva ra-«forenaia da Mauriaia»; aoiroscent.ndo, porém,quo oatunclo oom Mimicio no rostaarwnt Fasoli, eouvindo filiar-se nos habitoa<m passeios do CondedeTros-Rioo, dissira olle Magxlhííos qun o Condoma.to fiuilituvu pórqaé sondo homom do dinheiro,era fácil, fuzer-sií-lho «qoulqoer mal», « qua i»tonão passos do omu nbssrvaçao natural disportadupola conversação huvida.

Julga Pishaao innupaz de fazer a proposta quolhe attribue Serafiui, e ello M.gulhães também nãoÓ oapaz do pooaur aiqacr om sameliianta attentüdo— «orno falsamunta insinuou M.urnuo, pais quodava pleno oonhojiuiento ao si «om o dr. MiraraduAzevedo e outros que o conhecem ha mais do doasannos.

Dtase aóriamouto não ooaheíar Arsenio de tal.Aocareados Maurioio e Saraflm em relação ao pon-to imporUnte de reaniro_-s»á aombm d:t flguoira

no sampti da Luz, couvieram que do Uato, ha 20dias maia eu meaoa, estivaram jantos dentro dojirdim, bsbando oarv.ja, et«., aooroiioantando M.m-rimo qua ello froquautaizieuto tam se achado nooaaipo da Luz, ora escorando o trem d'Oo3ie e ora otrom da Sun os, ugaardiado a chcgala do amigos, eIsto num* autis das 9 horas da manhã o uem ds-pois das 3 da tarda — Interrogados oonjunutamfintasobro a detlaração de Saraflm de que M-.uri._o re-•obora da l'a<iheao igual $t -poHi.i que o masmo lhoflzera em relação uo Condo do Trea-Rios, Miuriciuvisivolmeate perturbadn, cunfunda o baralha as cir-oamstancias precisamente relatadas por elles -dai-xando entravar qae aponas ruforira-sa á eonveriíiqr.e teva _u Magalhães, e se Paahaso Uz % olleMaurício a mosma proposta, talvoz nãj> u eompro-heniosse par «se aobar então mailo doente».

Aaareu,.tos ambos oom l'aoheoo e Msgalhâo»—Ss-raflui oom firiiiezu aastontva em faoa do P,eli ojqna delle recebera a proposta de roubar o o.nde deTrás Rica, o qua o dosurluva a que, por isso o pro-oessaase, o Pauhejto uflirm u quo era falsa a sua do-slaruçáo o que o proansnuria.

Puotiflso, ao vor Maurioio, diz havol-o visto nsstaaupital h-,j seis annos, n'ui_a praça do touros, <u>a*que não tinha reiaçãj oom olle, o nou se recordauo quu o mesmo ío-jik & sua cai»».

Mauricio confessa quu aqui ostivera naquella épo-cha em ama praça de touros, e que, uma vez, o*ul-timauiante, <(ô,*a á cs., do l',,i.li iso em companhiada S**raflm>,

Aooraaaacta agora Puchiioo que Soraflm fora á soaoaeu «.i.gjuiaa vezes> aDtea da pruhibição ; e qaepoaturiormeuts a esta, «auaai ma.a lá (ôra>

l'.-.ohe«. o M .galhiina snitontam qoe na casa des-to laiiiiua hoava jo^o, sasteaiaado Soruflai a aua da-«larução a ru pouu e quu fô.*a aouv.dudo para jogarna oasa de Magalhães, o qae não flzera, porquo opretondiam roubar, dizaadoque, <> respeito», a daMagdihãss, e a aa F-oheca eram « ama e a mesmaSousa».

Iuterrogidos Maurioio e MjigalhSas quanto a di-vergou*.» relativa ao telegramma, tílirm-m Mauri-ato «er verdade o quo .uas i aobre o ... ponto, isto ó,que Maga.hiBB d.asara-lha qu i o chamara du San-tos por tiilearrriuimt para «negocio importantu», soqao rospoadea Magalhães visivelmente atrapalhado,qae <>gora ro«oraav»-s0 du haver assim falindo aMaurício, mas» qae o flzera por «bnneadoira» porse aoharem algumas moças presentes, nunca sap-pondo qao de uma oouaa lão simples resultasse umuprenumpção de ouaiplicidade em qualquer orimo,uustentando cada um o seu dito quanto á segundaparte da dive.gansia, aotrosoentanao poióm Maari-4o q..o talvet hauveise má oomprehonaão do suaoarte por se uchu- t-auito doente»

Eis o íi_ i-taumo do que disseram Maurício Aba-ta, Ssralim Qrau Fer.er, Josó Dias Paohojo o Joséda Magalhães, nu ítqunrito junto.

Não ha uesassidadu da graude esforço pira diioro que são aquelles h mous e o qno podum ser, omfico de aous próprios dopoimontos, du suas propnat,contradicçOia e das respectivas afli.-maçdo..

Soroliu. eitá em S. Paalo ha quatro mazes «maiauu manos» o tqui eonhoae M>uricio hi omoo ooseis mezaa «mais ou ineuoB», quando M>uncioohagára em Saat.is, vinio do Rio Qrande do Sul, a16 de Abril próximo passado 1

Maurício omá uusoaie ha ô mezas de Boonos-Ay-roa, onde reside, e qoe todo osbo tempo de uusau-«ia tem passado em S. Paalo e nu Rio Qrande doSal.

Sa em S. Paalo está desde 16 da Abril ultimo,o tempo anterior pans.u no Rio Urande do Sal, ma»Mauruio conhece aqui Snruãm ha quatro mazos,sen oompanheiro do cana e da jugo I

Maurício eatsvo na B .ma ou. Agosto do aancpróximo passado, n-grea^ando para Buenos-Ay.e-ao mesmo mez, ondo domoroa-se doas moie.a, ed.pois viera diroaitamente para S Paulo I Logodoveria aqui ter «hngaio em Movembro ou Da/timbro'o uouca om Abril d'esto unuo 1

Estando em Agosto do anno prcximo passado nsBahia, e tando ahi obtido seu pansapurte, não pre-aisava ce oatro qua aiz tor aiiin passado no Rio, emMarço deste anno, em substituição d'aquolle.

E se o seu ultimo passaporte fo. pastado no Rio.o uVquolli opooh», «uino diz qae os .ais mezes deaoseiaCiade Buenos-Ayrus passara-os n'usta «apitaio no R.o Grando do sul, o ouuiu vindo u'esta oidadeoa de Buoa .s-Ayros direoiamonta para S Paulo,ch--gindo á Santos a 16 da Abril, o sen passupurt»ultimo era datado du um mez antes e do Rio Janei-ro ? .

Maurício nada sabo de telogr&mma, o depois «on-ti qae Magalhães Ito dissiru qaa o mandara «hamar em Sautoo por teleg amtna I

Maoric.i), tobro roubo ao Coudo de Tres Rios, fizorna roí-.runoia cuidadosa a Magalhães, e miti-ntniit.daraflm du qus Maonoio roauuêra de Pacneco aicesmu proposta feita a .lie Sar.flui 1

Maurício aguarda a chegada de umiijcja, paio trema'Ooste, e pulo tiem da Santos, no Campo da Laz, enão na _ot'_<,S i

Mauriiiu usta oom Sarafl u e duas pessoas oonhe-o.daa á sombra de uma dus flgauiias do ear_;,o, i_a»

_nàm___BBBBM__»Bn_H

Sah'das no dia 3 do Junho

Rio de Janoiro—Vapor nacional «Rio Qrands»,o*r«a varioR gênero».

N.w-York b eB?alas-Vapor inglez «Plolamy»,891 tooeladas, oapilão Ballaui. ni, oarga «afé

Hamburgo e esaaias—Vapor allemão «Rio», capi-tão Moyar, carga café.

1 .oftícias inarltimas

Vapores esperados

«America», Rio de Janeiro-3«Berlim», Bromen o oscalas—3Buenos-Ayrao», Hamboi-go e osoalas—3ottio Paraná», Riu da Janeiro—4«Ville do Rio de Janeiro», Havre o escalas—.«Tamar», Rio da Prata—4

Vapor» a tahir

«Ptolamy», Nevr-York e escala*.—3«Rio Paraná», Portos do_ sul • 4«America», Rio da Janeiro—5«Tamar», Southampton e escalai*—6

navios"em CARGA

Vapor «Ssrivia», Havre, 40,000 sa««aS'.Vapor «Qoadiano, New-York, 5,000 saccasVapor «Ville Montoviaéo», Havre, 6,000 sacoas

MffSnCAHíO MíK 8« I*A_J__Í>

GENEROS5SI

Café . .Toucinho .Arroz. ¦Batatinha ,Batata dose.Farinha .Dita de iai!_".Faijão. .Fubá r .Milho. .Polvilho. .Cará . .AipiM .Gallinhas .LeitSor ,Gvoo • .Queijos .

PREÇOS UNIDADES

8$000ÔÍÚ002$440'2*5002^8803*0004.3000

.2J3007J000$$$580%••540$

$816C09-0004ÍO0O$3$2003$6094$400í

2550074500

%Í?600

4J500{6001$200

«ada arroba15 kilos

. 50 litros» » »» » »» » »» > »» » >* » »

- » » »» » >

oarga> t> *

«raatmetídasi»um

_onua-55*978§, Pujl», 2dsJnnh»dai889

Seraflai sontostoa positivamente, e Maarieio retáada utllrmativa I

Soraflm asnegara qne roeobm do Paaheto a pro-posta ile roabu ao Conde do Trás Rios da um mododivor/.o do relatado por João Caixa, e ó contestadooathat;orisamanta por l'.i--.h ¦:¦;. Mas Ssralim não«ontoata a Juão Caixa, o deavüi Paoh^ao a qua oprosasse, so por ventura o tom aalumulado.

Pacheco vio Sorafim uma só vez, mos S»m__,M.-.uricio e Mogalhãea afflrmam que ello Serafim foi& sua *aau de jogo algaiuas vezes, o eatão l'a -h-i-"«onoorta o sau dito dizendo qao vio Pacheco uma 16vez depois de havar-lha prohibido entrar em soaoasa I

Para Paahuco— Maorieio— qoo elle reeordoa-soaonhosêl-o ha sois aunos nesta capital n'aina praçade touros, nurnia fora & min, oaaa, afflrmandú o oon-trario o meamo Maurislo e Magalhães I

Magulhãus nonaii pussáta t-oiegraioma a ningnemdesde quu está nm S. Paulo, o u«araado u»i_ Mauri-cio, _z qus (allíra Haver passado por «bfineadeira»j

Assim moitas outras sr/ntradioçSet, as quaos todasconsideradas em fronto do facto princ pai qua asmotivaram, faiom a naa prova plena, e daa quttes sopóle cotttlaif:

i° que houve o pluno o qae o mesmo üa_i*_ oai sim-pias i.aeôrdo eom o rompimento do relaçSos outroSaraflm o Pauh co.

2° qae o plsuo »• bii^tiu entro Serafim e Maaricio0 outros qun não foram descobertos

Não ouvi as pessoas rofaridas por João Caixa .1 porSar»__, porque nu ollus vinhau. sonflrmar a nm oua outro, o om qtiulqaer dos casos, nada adiantavam.

Eaoorrei o inqaofito, i-.ssiguindo ellas termo >lesagaraaça oom a toó>min.ivão de triati riias d * oi-«loi-- o trinta ml róis da malta, e os inantlei ; ór emliberdade.

Njío us .rii.r:-.Hi'.oi í roferida comminação a da tvesmeza. da eiv-a da aoursição por outeadoi* qaa todoisso nada or -. paru um «aso lão arrave, o para nas-po.t.j.i daqaolla ordem e forço.

O termo de segurança não é garantia quo faça ro-«aar os proflsuianaoa do vicio o da «rime da saaii-nbo in|í.-..mu em que uai» víz so precipitaram

No oaso vortíniu ooasiJaro g.irautiu m ia solam-ne o maia <¦ íli..t_., a plona publiojdado do facto, tor-nando os jeujtiutora:. saspóitos porints a -01a ctu-cia pablisa, o sojollaado-os á permanante o i.nmodiata vigilância da aos.etlude inteira. Foi o quo üzu jalgo haver cnmpíilo o ibís d .vor

Rsíia-ujo uo encerrar o prosoate relatório, podira v. oxo. quo i',.-ja tvr«hivado oom o referido inqaeri-to o n 8631 do Correio Paulistano, Aa 30 desto mez,em oujm aulumaas

Dsos gaardo a v. exc—Illm, e o_i.i sr. dr. chsfede policia.—O ilelogado de policia, dr. J. A. LeiteMuraes.

Ao exm. sr. dr. ciiefe de policiaO Norte de S. Panlo, do quo é redactor o

sr. dr. Luiz Gonzaga üe Olivoira Costa, aceu-sa-ma em seu no.i.iario, de 24 do corrente,pela prizào de Autouio Theodoro Mocinho,oceultaudo porém este ultimo sobrenomebem conhecido na provincia do Paraná e aoque me consta em Sorocaba.-

Náo admirou-me semelhante accusaçào porqae o sr. dr. Luiz Gonzaga é o advogado deÀlociuho; o qua admirou na verdade foi aaccusaçào partir do Norte da S. Paulo jor-uai que se publica em Guaratinguetá, sob osaltos auspícios do referido uoutor e do seudigno collega sr. dr. Raphael Brotero.

Sorpruhoüd.u-uie a accusaçào por quo meconstou que minha nomeação foi promovidapor esses illustres cavalhoiios que sâo, por-tanto, respousaveis pela minha administra-çao policial. Continuo a sor o mesmo homem,e nao sei por que decahi da estima e consi-deraç.o do sr. dr. Luiz Gouzaga I

Este cidadão em _9 de Jaueiro de 1884,dia da minha nomeação do Io supplente aosubdelegado üa Ajparocida, dignou-se man-dar-me o seguiute cartão enviado de S.Paulo :

« Luiz Gonzuga de Oliveira Costa, dà pa-rabeus aos amigos da Apparecida pula uo-moação do teueuie Peruando e Teixeira daCuuha, Io e 2° suppleuies do subdelegado. >liua do Uoutor João Theodoro u. 9. Poresto cartão os .xms. srs. dr. presidente ochüfe de policia v.rao como fui cousidoradupolo redactor do Norte de S. Paulo que porduspoito me aceusa!

Repito ; náo sei por que hoje não sou omesmo homem para com o illustre cavaihoiro que me apresoutou ao exm. Barão ue Gua-jará para ser nomeado Io suppltínta do sub-delegado!

Será porque Antonio Theodoro Mocinhodeclarou que tem muito dinheiro ?

Será porque náo me curvo às exigênciaspolíticas que se costuma lazer um Guaratiu-guetà ?

Seià porque como liberal não gosto decará appelluo que se dá aos conservadores ?

Será porque náo curto minhas botas comsebo er _ ?

Se o bxm. sr. dr. chefe de policia mandar-me informar direi a verdade, náo pediudominha demissão até quo me veuíia a bem doserviço publico, se assim o amigo de Jaueirode 1884 conseguir.

Em política e isto mesmo. Os intoressos dooceasião pintam e despiu tam, abonam e des-abouam, fazem, e desfazem, elevam e der-rubam.

Como liberal nesta quadra calamitosa, não—me sorpreheiiderà uma demissão acintosae o futuro responderá por ella.

1'

Apparecida, 26 de Maio de 1885.

Fernando Mariano R. da Silva.

A' praçaTendo lido na Gazeta do Povo do hoje

um annuncio do sr. Gasparino Luiz em que,fazendo scit;nt9 que vendeu ao sr. GiganteMauro um tilbur/ n. 126, quo julga livre edesembaraçado, diz fixar o praso de tresdias para se 1't.zar 1 .oWimações, venho pro-testar pela imprensa contra suinelíiaut. v.ü-da, em quanto não protesto pelos moiosju-diciaes, visto que sobro esso mesmo tilburypendo litígio no foro desta capital.

Protestando, como protesto contra a

paludosos. Póde, em razSo de suas propriedade to-nicis o anti-febris, prestar oc mais relevantes ser-viços aos ex.rc.tos oolonlaoi, visto qua todos obmédicos reconhocam qno a asiociaçSs do aloool aocprimsipioi da qnina e particularmente do quinino,.im nella ia asham contidos, favorece sua iflieaam.Isto explica .-.ii numerosas recoitas de poçOds comqoina e eognac, pouobe, etc, cujos eífeitos toniooue febrifugos tüo manifestos e satisfactorioH.

O ur. Ardura podaria com razáo arrogar-se a ve-lha divisa < LI ti lo duloi» porque aahoa a solaoSode um problema ató então insoluvel.

Os lieoroi os mais agradáveis nüo serão por ven-tura mais ou menos nocivos a stiúio ?

15 de todas as babidaB hygíenio»B conhecidas,haverá ama seqoor que se toma verdadeiramentecom pr,iz ;r 1

Por .«-o umas são o primligio das pssuoas de boasaudo e as outras iò acham consumidoras entre osdoontes ou convulessontei.

Pois baia, u Cognaelcina roalisa eiso deaiJora-tnm, dostina-se & todos, porquo possue o aroma domais delicioso licor o com certeza não ha ontro quemais ugrado ao paladar delio&do das senhoras, alemdisto faculta um dos meios m*is podsrouos de me-lhorar o o ,n:u:rv,.r a saude.

15' portanto am noto do philantropia o chamar aaUciiCt.; da todos, m.xima das pessoas qae habitamss colônias o paizes quantas, para a preciosa des-oob.irlo do sr. Ardura.

Descoberta PaulistanaUuico e_i»ecilIco contra

hemorrlioidai»

Ha muito tempo qao o afamado—Producto anti-hemorrhoidiil de Longa Vida—óompregado por dou-tos som o mais foliz êxito e oxplendiao resultadouo tratamento da., hemorrhaidas tanto agudas comoohronicas.

15' um romodio infallivel para regulariear amonstruucílo e ourar a. flores brancas, gonorrhéasio. i.co.< o antigas, catarro ài. bexiga ou vesioal,moioutia do Bri,-;»!, NephritQ aíbuminosa ou albu-minaria,

15' um produeto delioado e rigorosamente dosadoe f....bn„.jdo pelo autor da Atauba de -ubyra; re-msdio sirod.tado no Bmz.I e na Europa e applau-dido polo povo.

Pfooo d« i vidro do Prodaota anti-homorrhoidalde Longa Vida: 2$5(_i.

Dopointarios gi.íaoa para todo o império os srs.Mello & Comp., largo do RoBario n. 2. 8. Paulo.

100-ii_»«H.||>I«

Pergunta-se ao sr. dr. juiz de direita dacomarca de Santos, o motivo porque não seconcluem os inventaries de Henrique Abias,Josó Juiio o João do Monte Bastos ?20—15 Um interessado

ggg«gMwgigg»miimig^MB_»_Mm_»-_itt

O doutor Manoel Jorge Rodrigues, juiz deorpuams nesta imperial cidade de S. Pauloe seu tormo.

Faço sabor aos que o presente edital virem, com dispensa ae pru^õüs e praças do es-ijlo, quo o porioiro dos auditórios Josó tíe"bastião iJere.ra, uo dia 9 do corroute mez, áslü horas da manhã, na porta da sala dasaudiências, ha de trazer a leilão de venda earrematação as dividas activas pertencentesao inventarie do Üuado Manoel Josó Leite,avaliadas por um conto e duzentos mil réis(l:_UU$UUO,) quando importavam em7:148$o60o bem assim o mesmo porteiro, uo dia _0 docorroute mez às 10 horas da manhã, depoisda audiência, trará a leilão ou veuda e arre-mataçao um terreuo sito a rua das Üancellas,ta íruguezia do Braz, avaliado por ó5ü$000;como tudo consta do bilhete da praça. Quemquizor lauçar e arrematar ditas dividas e ter-auuo devera comparecer no lugar auima men-ciouado afim de oifdrucer os seus lanços aoporteiro.

i£ para que chegue ao conhecimento de to.dos maudoi passar o presente edital que seráutíkado no iugar do costume e publicadopela imprunsa.

Dado o passado nesta imperial cidade deS. Paulo, 1° do J unho de i885. Eu ManoelJoaquim de Toledo, escrivão de orphãossubscrevi

Manoel Jorge Rodrigues.(Estavam adhendas duas estampilhas do

vaior de _00 rs, cada uma, devidamente inu-tiliaada.j 1

Camara Municipal

De ordem da camara municipal desta capital pelo presente so chama concurrentes,pelo praso do oito dias a contar da presentedata, para o contracto do serviço de nivelamento da rua de S. Caotuno, de conformidadecom o orçamento e pertil do engeuheiro, quepodem ser examinados nesta secretaria.

Secretaria da Camara Municipal de S. Pau.lo, .0 de Maio do 1885.3—. O secretario.Antonio Joaquim da Costa Guimarães.

O dr. Carlos Speridião de Mello e Mattosjuiz de direito da primeira vara civel daimperial cidade de S. Paulo, por S. Mo Imperador, á quem Deus Guarde, etc.

Faço saber aos que o presente edital de 20dias de pregão e tres de praças virem, quepor este juízo, findos que sejam os ditos pre-gões e praças, tem de ser arrematada porquem mais der e maior lance oferecer, nodia 6 de Junho p. futuro, a uma hora da tar-de, na porta do paço municipal, desta cidadea casa sua a rua dos Inglezes, districto doSul, freguezia da Sé, sem numero que foipenhorada á Vicente Hulto e sua mulher naexecução quis lhes move Manoel Peixoto Pin-to, a qual consta da respectiva avaliação,existem em poder e cartório do escrivão queeste subscreve, tendo sido ella avaliada peloIo louvado em ü:Oüü$0UO epelo segundo em_:000$000 pelo que interveio o 8o louvadoque aaoptou o laudo do Io, ficaüdo por isso a

venda, e prometto fazer valer meus direitos, casa avalii.cía om 2:000$000 reis. E assim,indo contra o aanuuciauto, ou quom com elle será a referida casa arrematada por quem

| mais der e maior lance offerecer no dia, horai e lugar acima indicado. E para quo chegue; á noticia de todos, mando ao porteiro do jui-' zo atlixar o presente no lugar do costume e

entrar em negociação.S. Paulo, 2 de Juuho de 1S85.

José Martinhão

LS-bb no principal org,<o taohnioo da _ ranço, qua | qUÚ pasSÜ a respectiva certidão, e mais outrotrata do quostõe» yinioulae, a «Revue duo Va».oi j d

¦ { _ s

publicada pela im-Liqaears> nm artigo ah«io do mtjrssso sobro a ro- » n . r , - *\ .""*uo _«"« «"oente dosooberta f.T.ta -jor um proprietário de Bieyo tiwm Dad« e passado nesta imperial cidadeperto do Cognac (Franç*.). f do S. Paulo, aos 2 de Maio de 1885. Eu, Josó

Delle fcxsruhimos tro.h^qua nSo deixará- de| Marques de Oliveira, ajudante juramentadointeressar tambarn nraso» loitorosO sr. Ardura (é o nomo do inventor) muito co-

nhooido senSo do gorai dos sonsomidores pelo me-nos dos bons enteudedoros om França, pola snperio-ridado do nous prepariidcs, viuhoa e sobrotudo a«g-nac, oonsoguio pôr, é o oaso do dizer, o melhor detodos os licores, o velho Cugaso, ao alaance de to-dos 00 estômagos o a juntar á san principio alsooli-00 o incemparavel aroma todas as pri-priedados dotoniso par ixcalLiBCÍa, qu_*omcs dizer da quina.Sim, a -ügnakinii, que já é tSo procurada, quo vaefuzer rapidamente a volta do muntlo e tornar-se olio:r dos liei'.",.-, ó, oomo sou nomo o indica, níi-sómonte de conuumo ogradavel e quotidiano, somobenéfico e tão digestivo como aperitivo/

Misturada com agaa to--uíi-hu uma bebida dasma.» hygienicis para todas as pessoas expostas á

, grtmile cal*).-, climas _ umi.ís e miaswas

o liscrevi; E eu Antonio de Mascareuhas Ca-meüo Jimior, escrivão interino o subscrevi.Carlos Speridião de Mello e Mattos. (L. do S).

Edital pelo qual se annuncia a venda earrematação da casa da rua dos Inglezes pe-nhorada â Vicente Hulto e sua mulher, naexecução quo lhes move Manoel Peixoto Pin-to, devondo a arrematação ter lugar empraça publica no dia 6 de Junho próximo fu-turoá uma hora da tarde, na porta do paçoda cumara municipal desta cidade.—Parav. exc. V-. e asaignar.'í_,_.J.

Juoho 1, 3 .5) 5 3

^AAa_J^aSa*»^>A^.a^a^1_^^^^^a_.|^^VV>aV*atVS«WW^WWVV-*W^W^rWVV^<»^l_<WV > * *

MaternidadeMme. Daure, Parteira de 1* classe pela

Faculdade de. Medicina de Paris, com maisde 25 annos de pratica tanto na Europa comona Corte, annuncia ao publico desta capital, aas pessoas do interior, que animada pala mui-ta confiança e bom acolhimento que tem tido,brevemente abrirá nesta capital, uma Ufa--ernldade como a que tevo na capitaldo império com os concursos dos distinotosmédicos, dr. Barreto e dr. Neare, etc., etc.cujas condições apresentará em tempo oppor-tuno, declarando que haverá sempre em suacasa uma outra parteira de 1* classe tambémformada pela faculdade de Paris e approva-da pela academia de medicina da Corte, qnea substituirá nos cuidados a prodigalisar áspessoas que se acharem em sua dita matorni-dade.

Para maior commodidade daquellos que aquizerem honrar, com sua benevolência po-derão os chamados, para os misteres de suaprofissão, também ser feitos desta data emdiante, pelo telephono n. 89, promettendo amesma continuar a corrospondel-os prompta-mente, como ató agora, a qualquer hora dodia ou da noite.

S. Paulo. Travessa do Rozario n. 21.^___ SOBRADO 3-1

Quem precisar de um moço portaguez, para servente de eseriptorio, copeiro»ou outro qualquer serviço, póde dirigir-se aa esta typographia para informações. 3—1*

FugiuDo abaixo assignado o escravo Manoel

Luiz, com signaes segnintes]: pés grandes 0virados para fora, côr preta, não muito, umacicatriz em um dos tornozelos dos pés parao lado de dentro, bonita physionomia, bonsdentes, bocea pequena, têm 22 annos maisou menos, levou roupa de algodão e fina,porém uzada. Consta que acha-se na capital.

Quem o prender será generosamente gra-tifleado.a4_<o_to José de Souza.

Capivary, 30 de Maio de 1885. 8—3

m••

p superioresNo deposito de queijos do dr. Jaguaribe,

no Becco do Inferno, encontra-se sempregrande quantidade, a prego sem competidora

20-3

Companhia S. Paulo e Riode Janeiro

__S8__MBI_I__k (SERAL

Não tendo comparecido hoje numero su-fiiciente de srs. accionistas para se poder do-liberar, de ordem da directoria, novamenteos convido para, domingo 7 do próximo íutu-ro mez de Junho, ás 11 horas da manhã, noeseriptorio da Companhia, na estação do Nor-te, Braz, d'esta cidade, para o fim ja annun-ciado; sendo que, conforme o disposto noart. 38 dos estatutos nesta sessão se delibe-rara qualquer que seja a somma do capitalrepresentado pelos srs. accionistas presen-tes.

S. Paulo, 31 de Maio de 1885.O secretario.

/. M. de Sampaio*4-2

*^—+i—KsaKrn*&w~~^t*—~—tn ___________I<ff?riveehinchaVende-se uma chácara a distancia de'meia

légua desta cidade, com vinte braças defrente por sessenta de fundo, tendo casa demoradia, boa água, bom cercado de arame,taboa e espinho, bastante arvoredo e algumaplantação ; tudo por 1:500$000.

O comprador dando 500$000 a vista, comalgum praso poderá dar p resto.

Para informações rua de Santo Antonion. 14.

S. Paulo, 20 do Maio de 1885. ÍO-Q

inheiroL. N. Caldeira

Continua a emprestar dinheiro sob penho-res, á rua de S. José n. 19, * 8-7

tivosVende-se na Confeitaria 19 rua da

ratriz 19.Impe-

6-3

jMMedico e parteiro

O dr. Fernando de Barros tem séuconsultório á rua de S. Bento n. 49.

Consultas do meio dia ás 2 1/2 ho-ras da tarde.Especialidade: Syphilis e moléstias

do utero.Residência até e corrente mez à

rua Duque de Caxias, esquina da Ala-meda dos Andradas;' ohalet.

15

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Page 4: Assignatura para a Capital ÜUímemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1885_08634.pdf · mm Assignatura para a Capital Anno14$000 Semestre7$000 Trimestre ..... 4$000 ¦-'"-. HUMERO DO

¦¦¦¦ .-¦¦si>M-/-TT*»»r.-JTWiòi¥aaw.

PCftRKIO PAULISTANO--. 3 M Junho de 1885

BOIP A STr_„ mtT_-iii 4L '

DA D tf^~ál"¥ ¥ IPJH, jtibl JSLQft XjHSv. ^1>í l>f li |J mlÀ GIA E S

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Rua da ImperatrizEsquina da rua da Boa-Vlsta

¦ .;í; PREMIOMAIOR 100:000»000 réisA. extracção é impreterivelmente terça-íeira, 9 de Junho

OS BILHETES Á VEI\D\ jyA CASA OOLIVAGS NUNES

AVISO;Medico e parteiro

Dr. Fernando de Barros tem o seu cônsul-torio & roa de S. Bento n. 49. Consultas domeio dia ás 2 a.

Especialidade :—Syphilis o moléstias doutero. Residência rua Duque de Caxias, cantod& Alameda Andradaa, chalet.

Chamados á qualquer hora do dia ou danoite. Os pobres serão attendidos gratuitamente.

Advogado.—0 dr. Arthur d'AvillaRebouças mudou seu escriptorio de advoca-cia para a rua de S. Bento n. 49 e continuacom a sua residência no largo dos Curros,esquina da rua Sete de Abril.

MEDICODr. Eulalio.—-Dá consultas á travessa do

Coliegio do meio dia as 2 horas. Chamadosá «ua residência—largo do Arouche n. 17A ou pharmacia Popular—Rua da Impera-biín..4.»«jey»*»aasaaMa)))»a»asjsSjM»»»M»jaflWa»^^ mi

Medico homoeopatlaa.—Dr. Leo-soldo Ramos, consultas das 10 as 12 horasoa manha, chamados á qualquer hora, naDrogaria Central Homoeopathica, largo deS-,Bento n. 86.

O advogado—Dr. Alfredo Rocha,Rüa do Rozario, 42. Rio de Janeiro.~0 'advogado João de Sá. e AI-buqtierque, escriptorio travessa da Sén. 26, onde será encontrado das 10 horas damanha ag 3 da tarde.

ADVOGADO.—9 dr. Pamphilo Manoel Freire de" CarTalho advoga com os srs. conselheiro iln.ito de Azo-vedo e dr. João Monteiro, na 1» e J* instância, á ma doS. Bento n. ii. ,

Mtende a chamados para qualquor ponto da pro-vlnoia.

Externato AzuráraO Externato Azurára mudou-se para o

sobrado n. 17, da rua do Ouvidor."BIXA8 HAMBURGajEZA»

recebem-se directamente, noSalão Elegante, vendem-se eapplicam-se.

Travessa da Quitanda n. 1.Dr. Lopes dos Anjos .Junior-

advogado.— Escriptorio— rua Direita,19, sobrado. íkoumbe-se também de causaslira da capital e especialmente no foro desSaritókT."

.| |Hfc iMlMMaMiwsiilsl min HlniilHlHI sllllllllil ml' ll n H IIIs II •itoVeíM'.-»?,.•

ConeéllaeSro Manoel Anto-nio Duarte «ie Azevedo e dr.JO&o Pereira Monteiro, advo.gados»:— sssriptorio raa de 3. Boboa04&!

Banco de Credito Real deS. Paulo

3* Convocação de A ssembléaGeral extraordinária

NSo se tendo reunidojj hoje numero legalpara constituir a assembléa geral extraordi-naria dos açcionistas deste banco, já convo-cada duas vezes afim de deliberar sobre aproposta apresentada na sessão de 20 deMarço passado, relativa á conveniência deser alterado o art. 75 dos estatutos destebanco no sentido de poderem ser reeleitos osmembros da directoria e os do conselho fls-cal, de novo convoco os srs. açcionistas a sereunirem especialmente para aquelle fim nodia 15 de Junho próximo, ao meio dia, noedifício deste banco, nesta cidade, scientifl-cando aos mesmos srs. açcionistas que, nafôrma do art. 15 § 4° da lei n. 3150 de 4 deNovembro de 188vi, a assembléa será consti-tuida e deliberará qualquer que seja a sommado capital representado pelos presentes.S. Paulo, 30 de Maio de 1885.

F. A. Dutra Rodrigues.Presidente do Banco,

,™™_>lt'> 6-2

Priiegiâdo por toreto n. §15

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Sahirá no dia 4 de Junho as 3 horas da tar-de paraParanaguá,

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