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Doença Arterial Crônica Periférica Juliana P. Etto Paulo E. De Domenico Jr.

Doença Arterial Crônica Periférica

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Doença Arterial Crônica Periférica. Juliana P. Etto Paulo E. De Domenico Jr. Definição. Doença que envolve a aorta, seus ramos e as artérias dos membros. Doença cujas manifestações clínicas são provocadas pela diminuição da circulação arterial nas artérias das extremidades. - PowerPoint PPT Presentation

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Doena Arterial CrnicaPerifricaJuliana P. EttoPaulo E. De Domenico Jr.DefinioDoena que envolve a aorta, seus ramos e as artrias dos membros. Doena cujas manifestaes clnicas so provocadas pela diminuio da circulao arterial nas artrias das extremidades.Principal marcador da doena cardiovascular.Doena de grande gravidade, que coloca em risco a integridade fsica do paciente. um sinal importante de uma doena sistmica, que acomete todo o leito arterial e pode estar silente em virtude da inatividade do pacienteIntroduoArteriosclerose: denominao genrica para qualquer doena arterial associada com espessamento de sua parede. Endurecimento ou esclerose da artria.A DAP tem como a causa mais comum a aterosclerose. Pacientes com DAP tem risco aumentado de morte por doena cardiovascular e cerebrovascular. Em 10 anos esse risco aumenta cerca de 4 vezes quando comparado a pacientes sem DAP.

Epidemiologia Estima-se que a DAP atinja 10% da populao americana e 20 % dos indivduos com mais de 70 anos. Segundo o estudo de Framingham, a incidncia mdia anual de 26 por 10.000 homens e 12 por 10.000 mulheres, com um claro aumento da incidncia com o avano da idade.

Stios vascularesArtrias popltea e femoral: 80 a 90 % dos casos.Artrias tibiais e fibulares: 40 a 50 % dos casos. Aorta abdominal e artrias ilacas: 30 % dos pacientes sintomticos. Os locais de ramificao arterial so os mais envolvidos. O comprometimento distal mais encontrado em diabticos e pacientes muito idosos.

Fatores de riscoIdade e sexo: a incidncia aumenta com a idade, predominando entre 50 e 70anosManifesta-se cerca de 5 a 10 anos antes nos homens. Existe um aumento da prevalncia em mulheres aps a menopausa - Hiperlipidemia: relao direta entre os nveis de lpides plasmticos e DAP. Em pacientes com dislipidemia familiar, podemos encontrar at 60 % de evidncia de DAP. LDL plasmtico LDL na ntima arterial

Fatores de RiscoTabagismo: Mais importante fator de risco para a DAP, bem como para o aparecimento de suas manifestaes como a claudicao intermitente e isquemia crtica. Aumenta cerca de quatro vezes o risco para a doena e acelera em torno de uma dcada o aparecimento da claudicao intermitente.

Fatores de riscoFumantes x No fumantes: menor taxa de sobrevida por eventos cardiovasculares e piora da isquemia dos membros, com taxas de amputaes duas vezes maiores. A associao da DAP com o tabagismo 2X maior, quando comparada com a doena coronariana. O cigarro aumenta a resistncia perifrica, a agregao plaquetria, a viscosidade plasmtica, nveis de monxido de carbono, nveis de fibrinognio e tendncias trombticas. O fumo estimula diretamente o sistema nervoso simptico, portanto aumenta a freqncia cardaca, a presso arterial e o dbito cardaco.

Fatores de risco- Diabetes Melito: aumenta a incidncia e a gravidade da aterosclerose perifrica.Nos diabticos a doena tende a ser mais extensa, precoce e de progresso mais rpida. Idade do paciente e durao da doena. Maior prevalncia de doena aterosclertica em artrias da perna com tendncia a poupar as artrias do p e tero mdio e distal das a. fibular. A hiperglicemia pode diminuir o nvel tecidual de 2,3-difosfoglicerato, o que provoca aumento na afinidade do sangue pelo oxignio. A hipxia tecidual contribui para a leso aterosclerticaFatores de Risco- Hipertenso Arterial: Induz alterao no endotlio, facilitando a penetrao de lpides na parede arterial. Estudo de Framingham: aumento no risco de 2,5 nos homens e 4 vezes nas mulheres hipertensas para desenvolver DAP. A PA sistlica parece ser mais significativa que a diastlica. HAS descontrolada atrasa a manifestao clnica de claudicao intermitente.

Fatores de RiscoHiperomocisteinemia* Fatores de risco emergentes: Raa e etnia; Insuficincia renal crnica e estados inflamatrios

FisiopatologiaLimitao ao fluxo sanguneo isquemiaLei de Poiselle: diminuio de 50 % no raio provoca um aumento na resistncia na ordem de 16 vezes.Em repouso h necessidade de estenose de 85 a 95% de um vaso de grande calibre para que haja limitao ao fluxo.

Circulao ColateralA circulao colateral se desenvolve a partir do gradiente pressrico entre a artria proximal e o leito distal aps a obstruo.A circulao colateral constituida de vasos preexistentes .

Quadro Clnico AssintomticosClaudicao intermitente o sintoma patognomnico de doena arterial oclusiva. descrita como dor, cimbra, paralisia, aperto ou fadiga durante o exerccio, melhorando com a interrupo do mesmo. A distncia de claudicao varia com a extenso e a gravidade da obstruo. Dor em repouso: resulta de isquemia tecidual grave. Ocorre ou piora noite.Dor de Neuropatia isqumica

Quadro ClnicoDor de atrofia por desusoDor em fase de necrose tecidualFraqueza muscular e rigidez articularDistrbios sensitivos e sensibilidade ao frio. Impotncia sexual*Sndrome de Leriche: claudicao de ndegas e quadril; impotncia sexual e ausncia de pulsos femorais (bilateral).

Exame VascularAlterao da corPulsos: a diminuio ou ausncia de pulsos constitui o sinal mais caracterstico da aterosclerose obliterante, indicando o local provvel da leso. Tempo de enchimento venoso elevadoAlteraes trficasAtrofia de partes moles e osteoporoseEdema e alteraes de temperaturaFrmitos Sopros: so conseqentes turbulncia produzida por estenoses ou tortuosidades das artrias. Hipoestesia e Hiporreflexia

ndice tornozelo-braondice Tornozelo Brao (ABI): relao entre a presso sistlica do tornozelo e do brao. ABI > ou igual a 1: normal; ABI entre 0,5 e 1 : DAP moderada; ABI< 0,5: isquemia grave e intensa

ndice tornozelo brao