Jornal do Ave nº 45

1 30 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Quinzenal 30 de março de 2016 Nº 45 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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Autarquia ajuda 265 universitários com 165 mil euros

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“Santo tirso a Rir” regressa

Criado Gabinete de Apoio

ao Desempregado

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“Amarelos”comemoram 86 anos

Mercado Nazarenoatraiu milhares

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Acidente com seis carros

provoca seis feridos

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2 JORNAL DO AVE 30 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

O autarca sublinhou que esta era uma das “propostas do guião político” que apresentou na campanha eleitoral em 2013 e que o processo atrasou, porque “a Câ-mara de Santo Tirso tentou uma parceria com os municípios da Trofa e Famalicão, mas não conse-guiu, decidindo avançar sozinha”.

A gestão do canil e gatil será “municipal”, no entanto a autar-quia abre portas “a parcerias com associações de proteção dos ani-mais”.

A proposta para a contratação do projeto na especialidade foi

Todos os refugiados que sejam acolhidos no Município de San-to Tirso, vão sê-lo com o princí-pio da igualdade e da proporcio-nalidade, tendo “níveis de pro-teção social aos atribuídos à po-pulação de Santo Tirso em situa-ção de emergência social”. Esta é a base do protocolo de coope-ração que a Câmara Municipal de Santo Tirso está a desenvolver com “várias instituições do con-celho que prestam apoio humani-tário e assistência social, para re-ceber e integrar refugiados sina-lizados pela Plataforma de Apoio aos Refugiados”.

No período que antecedeu a or-dem do dia da reunião do execu-tivo camarário, de 17 de março, o edil tirsense, Joaquim Couto, afir-mou que “desde que a crise hu-manitária dos refugiados tomou proporções públicas e entrou na agenda da comunidade interna-cional, a Câmara de Santo Tirso manifestou-se disponível para dar o seu contributo”. “O Municí-pio não podia ficar de braços cru-zados ou indiferente às dramáti-

A AMAVE (Associação de Municí-pios do Vale do Ave) tem um novo presidente do Conselho Executi-vo. Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, sucede a Domingos Bragan-ça, presidente da Câmara Muni-cipal de Guimarães, na presidên-cia do conselho executivo, por de-cisão tomada “por unanimidade” durante a reunião de 14 de março.

A escolha ocorre num momen-to de transição da AMAVE, que viu recentemente os municípios da Póvoa de Varzim, Vila do Con-de e, mais tarde Trofa, abandona-rem a organização.

Eleito por um período de um ano, Joaquim Couto fez parte da fundação da AMAVE na década de 80, podendo ter um papel de-

“Nós já temos o bule, traga a sua chávena”. Este é o desafio da ASAS para o “chá solidário” que está a organizar. O encontro está marca-do para sábado, 9 de abril, às 16 horas, no Hotel Cidnay. A entrada

Santo tirso vai ter canil“É absolutamente indispensável que Santo Tirso tenha um canil e gatil e, fundamentalmen-

te, tenha um espaço onde as pessoas, com segurança e qualidade, possam deixar os seus ani-mais quando forem de férias e depois possam ir buscá-los, evitando o abandono dos animais muito visível nessa época”. É desta forma que Joaquim Couto justifica a aposta da autarquia na construção de um canil e gatil. O projeto “está praticamente concluído”, afirmou ao JA, e em breve será colocado no terreno, “na periferia” do concelho. CÁTIA VELOSO

aprovada pela maioria, em sede de reunião do executivo, e tem como objetivo criar uma respos-ta ao abandono e abate de ani-mais, garantindo-lhes “dignida-de” e “condições de vida”.

O executivo camarário conside-ra a proposta como “um impera-tivo civilizacional e cultural”, que

“reconhece” os direitos proclama-dos pela Organização das Nações Unidas e consagrados no Tratado de Lisboa da União Europeia.

O canil/gatil municipal permi-tirá dar uma resposta “estrutu-rada e coerente” ao problema da sobrepopulação animal, do aban-

dono e do abate, “garantindo, ao mesmo tempo, condições de vida com dignidade aos animais não humanos”.

Joaquim Couto defendeu que “é um compromisso que assumi-mos com a população de San-to Tirso”. “A construção do canil/gatil municipal é absolutamente crucial para pôr em prática uma verdadeira política de bem-es-tar animal, assente no tratamen-to condigno dos animais aban-donados, na sensibilização con-tra o abandono e na promoção de programas de apoio e de ado-ção”, concluiu.

Joaquim Couto eleitopresidente da AMAVE

cisivo no processo de extinção da organização atual e na cria-ção de uma nova, com um âmbi-to que diz querer ser mais espe-cífico e direcionado. “A ideia da nova AMAVE passa por uma as-sociação de municípios com in-teresses específicos e comuns. Quero que esta nova estrutura vá ao encontro da ideia e filoso-fia de trabalho em rede, porque há um conjunto de políticas e pro-jetos que não têm escala e só se podem resolver a dois, três, qua-tro ou a cinco municipios”, expli-cou o autarca.

P.P.

Chá Solidárioa favor da ASAS

tem um custo de 25 euros e todos os fundos arrecadados revertem na sua totalidade a favor da ASAS.

Para a inscrição, os interessa-dos devem contactar o 252 830 838. C.A./C.V.

Câmara prepara acolhimento a refugiados

cas condições em que vivem es-tas pessoas”, declarou, mencio-nando que o plano para receber os refugiados “está praticamen-te concluído”. Já em declarações ao JA, o autarca afirmou que o concelho, numa fase inicial, po-derá receber “entre cinco a dez famílias”, no entanto, “o número pode aumentar se houver mais solicitações das autoridades na-cionais”. “Temos, no nosso par-que habitacional, sempre uma re-serva para uma situação de emer-gência como esta e se não tiver-mos casas suficientes, os nossos parceiros terão”, acrescentou o edil tirsense.

O acolhimento tem como obje-tivo “a plena integração dos refu-giados na comunidade, com res-postas adequadas em matéria de acesso ao sistema de educa-ção em português, de saúde, in-serção profissional e apoio jurídi-co”. “A Câmara Municipal está a preparar uma resposta eficiente para acolher com dignidade esta população que foge da fome e da guerra”, mencionou. P.P.

No âmbito das comemorações do Dia Nacional do Estudante, a 25 de março, a Juventude Socialista (JS) de Famalicão, formalizou o Núcleo de Estudantes Socialistas de Famalicão, cuja coordenação foi assumida por Rui Sousa, de 17 anos e natural de Ribeirão e estu-dante na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Famalicão.

A formalização contou com a presença de José Litra, presiden-te da Federação Distrital de Braga da JS, para além dos dirigentes concelhios desta juventude partidária.

Para Rui Sousa, “é um enorme orgulho mas, acima de tudo, uma enorme responsabilidade” assumir este cargo. A JS Famalicão não deixou de felicitar “os camaradas” deste novo núcleo, que de acor-do com a estratégia delineada pela Comissão Política Concelhia, assume um papel importante para aproximar os “jovens à políti-ca”. C.A./C.V.

Rui Sousa é coordenadorde novo núcleo da JS

// Vila Nova de Famalicão

Joaquim Couto foi eleito para um mandato de um ano



O Município de Santo Tirso, em parceria com a Águas do Nor-te, candidatou a fundos europeus a construção de mais de cem qui-lómetros de rede de saneamento, num valor de aproximadamente oito milhões de euros, e que será comparticipada a “85 por cento”. A medida permitirá que, em 2018, mais de 90 por cento da popula-ção esteja coberta.

“Dos quase 14 milhões de euros de investimento em quatro anos, 20 por cento já está concluído, e a outra parte está a ser candidatada a fundos comunitários europeus pela Águas do Norte, com avanço de obras previsto ainda para este ano. É expectável que o último in-vestimento esteja concluído no fi-

António Raminhos, Pedro Neves e Joel Ricardo Santos prometem pôr “Santo Tirso a Rir”, no dia 9 de abril, a partir das 21.30 horas, na Fábrica de Santo Thyrso.

A 3.ª edição da iniciativa de co-média promovida pela autarquia tirsense tem entrada livre, mas este ano o público é convidado a fazer uma doação monetária à Co-operativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID). Esta é pri-meira das muitas ações que vão

“Santo Tirso a Rir” e a ajudarser levadas a cabo para “angariar fundos para a requalificação das instalações” da CAID, na Zona In-dustrial de Fontiscos, explicou Al-berto Costa, presidente da dire-ção da instituição.

Já Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal, justificou que, como se trata de uma inicia-tiva “que costuma encher a Fá-brica de Santo Thyrso, era impor-tante que tivesse um cariz social”.

António Raminhos é o mais co-

nhecido do painel de humoristas presentes nesta edição do “Santo Tirso a Rir”. Já participou em fil-mes e até num concurso de dança de um canal de televisão. Já Pedro Neves iniciou a carreira em 2002, quando participou com uma pia-da num espetáculo de stand up comedy. Desde aí, nunca mais pa-rou, e até já teve um programa no Porto Canal. Joel Ricardo Santos esteve recentemente no concelho de Santo Tirso, num espetáculo

de comédia para ajudar o “Super T”, Tiago, de quatro anos, que so-fre de um cancro e precisa de ver-

bas para fazer tratamento nos Es-tados Unidos. C.V.

10 milhões para ampliação da rede de saneamentoA Câmara Municipal de Santo Tirso vai investir “quase dez mi-

lhões de euros” na ampliação da rede pública de saneamen-to. O anúncio foi feito pelo presidente Joaquim Couto, durante uma visita à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Água Longa, a 16 de março. PATRÍCIA PEREIRA

nal de 2017, início de 2018”, afir-mou Joaquim Couto.

Em apenas quatro anos, o in-vestimento na rede pública de sa-neamento de Santo Tirso atingirá os 13,6 milhões de euros. Os anos de 2014 e 2015 ficaram marcados pelo arranque e conclusão de obras no valor de 3,7 milhões de euros, que deram “uma cobertura mais significativa em muitas fre-guesias do Vale do Ave, Vale de Vi-zela e sobretudo no Vale do Leça”.

Joaquim Couto anunciou que já está em curso um novo investi-mento, no valor de 1,2 milhões de euros. “São obras que vão decor-rer durante este ano e que abran-gem mais de mil casas, num total de 22 quilómetros”, revelou o au-tarca, explicando tratarem-se de

trabalhos que vão permitir o fe-cho de algumas “pontas” de sane-amento, perto da rede já existente.

O autarca apelou à ativação das redes por parte da população, pois, sublinhou, “há cinco mil fo-gos que não estão ligados à rede pública de esgotos”.

Uma preocupação partilhada

pelo vice-presidente da Águas do Norte, Martins Soares, que referiu que “não basta construir redes, é importante que a população per-ceba que se tem rede à porta deve ligá-la”. “Muitas vezes, as pessoas exigem este serviço público. De-pois, quando está em construção, reclamam por causa das obras

e quando está pronto assobiam para o lado. Devem perceber que estes investimentos são pagos por todos os consumidores. Quantas mais pessoas estiverem ligadas ao sistema, mais económica pode-rá ser a tarifa”, acrescentou Mar-tins Soares.

António Raminhos é um dos humoristas que vai estar presente

Autarquia quer construir mais de cem quilómetros de rede de saneamento

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt



A Câmara Municipal de Santo Tirso cedeu dois apartamentos do Conjunto Habitacional de Areias, que aumentaram a capacidade da Residência Autónoma da CAID (Cooperativa de Apoio à Integra-ção do Deficiente), em 67 por cento, num “investimento total de 90 mil euros”. A área conta com um ele-vador interno e uma cadeira ele-vatória, bem como mesa de jogos, computador, televisão e casas de banho adaptadas, dando resposta à lista de espera de pessoas com deficiência sem retaguarda fami-liar, e aumentando a capacidade de seis para dez pessoas. A habi-tação conta ainda com mais duas camas para situações de emergên-cia, o que possibilita o alargamen-to até às 12 pessoas.

As obras de ampliação e requa-lificação da Residência Autónoma foram inauguradas pela secretária de Estado da Inclusão das Pesso-as com Deficiência, Ana Sofia An-tunes, a 18 de março, que consi-derou que este é “um passo dado no sentido certo”, por ser “apolo-

A sessão contemplou ainda uma visita a dois locais emblemáticos de S. Miguel do Couto, como a Igre-ja Matriz e o Largo da Turbina. A oficina “Nossa Terra e Nossa Gen-te” é uma das novidades da edição da Páscoa do Programa Mimar, le-vado a cabo pela Câmara Munici-pal de Santo Tirso

O Programa Mimar Páscoa 2016, que decorre até ao dia 1 de abril, traz “algumas novidades” e con-ta com peças de teatro, oficinas, karaoke, jogos de caça ao tesou-ro, cinema, kung-fu, experiências científicas, yoga e até uma festa de encerramento.

Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, afirmou que com esta Oficina pre-tende-se que as crianças “conhe-çam o património, visitem o con-celho e tenham gosto pelo conhe-

Crianças aprendem história de S. RosendoCom a ajuda do livro de Maria José Meireles, os alunos das escolas de Monte Córdova e S. Miguel do Couto conheceram a história de S. Rosendo. Este foi o tema

da oficina “Nossa Terra e Nossa Gente”, que se realizou a 23 de março, no antigo edifício da Junta de Freguesia de S. Miguel do Couto. PATRÍCIA PEREIRA

cimento, história, raízes e a arque-ologia da sua terra”.

Recorde-se que a autarquia im-plementou o Programa Mimar,

com o intuito de ocupar os alu-nos durante as férias escolares, apresentando “uma aprendiza-gem alternativa à do tempo esco-

lar”. “As férias dos pais não coin-cidem com as das crianças e este programa tem esse aspeto fun-damental de ocupá-las à volta de

atividades escolares, sabendo os pais que estas estão em seguran-ça, que têm as refeições adequa-das, que têm programas alterna-tivos e estão ocupadas”, declarou.

O edil tirsense referiu que a ade-são ao programa tem sido “muito grande, não só dos pais que não têm alternativa onde colocar as crianças neste período, como da-queles que, tendo alternativa, en-tendem que é melhor que as crian-ças estejam ocupadas com pro-gramas educativos, do que em casa tudo o dia”. “Nestes progra-mas também têm a vantagem de dar continuidade às rotinas das crianças, na sua disciplina e or-ganização, enquanto participan-tes de um processo educativo”, terminou.

“Esta solução das residências autónomas, em que se pode ter algo que é extremamente parecido com a nossa casa e que tem simultaneamente o apoio dos técnicos, mas ao mesmo tempo possibilita sair e fazer uma vida nor-mal, é o tipo de solução para o qual acho que devemos caminhar cada vez mais”

Ana Sofia Antunes, secretária de Estado da Inclusão das pessoas com Deficiência

CAID passa a ter espaço para 10 residentesA Residência Autónoma de Santo Tirso foi alvo de obras de

ampliação e requalificação, passando a dispor de “todas as condições para a integração de jovens com deficiência sem re-taguarda familiar”. PATRÍCIA PEREIRA

gista deste tipo de soluções e res-postas”. “Estamos a trabalhar para uma comunidade de pessoas com deficiência, essencialmente, na área cognitiva, que precisam de uma retaguarda especial e de al-gum apoio permanente, mas que têm um elevado grau de capacida-des que muitas vezes não são reco-nhecidas e que precisam de auto-nomia, liberdade e de viver em re-gime aberto”, adiantou, referindo que este tipo de solução será “bas-tante mais acessível do que outras em que têm apostado”.

A secretária de Estado mencio-nou que, para o Governo, “as pes-soas com deficiência são uma prio-ridade” e prova disso é a sua pre-sença nesta legislatura, que, “por si só, foi um combate” a pessoas que são excluídas. “Há que cons-truir e criar respostas para aquelas (pessoas) que dispõem de menos autonomia e que é efetivamente necessário apostar na revisão de alguns regimes e de algum reforço de alguns apoios, nomeadamen-te a nível educativo ou na promo-ção de empregabilidade”, concluiu.

Já o presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, estava “satisfeito e orgu-lhoso” por nos “últimos 30 anos” o Município ter “dado prioridade a um conjunto de políticas muni-cipais viradas para a solidarieda-de, igualdade de acessibilidade a todos os serviços do Estado e para a consideração de todos num regi-me de igualdade”.

Para 2017, está ainda previsto o arranque das obras de um ou-tro espaço da CAID, em Vila Nova do Campo, que segue a linha de projeto da Residência Autónoma.

“Queremos ainda replicar esta casa na zona nascente do concelho, so-nhamos com isso. Sonhamos em ter no concelho as infraestruturas suficientes e necessárias para dar cobertura a todas as necessidades.

Se conseguirmos, aumentaremos em grande escala a percentagem de pessoas com deficiência apoia-das”, salientou Joaquim Couto, adiantou que “já tem casa” e que

“agora é preciso uma candidatura, a colaboração e a ajuda do Gover-no”, esperando ter “a candidatura

– a fundos comunitários - aprovada no final de 2016 ou início de 2017 para poder iniciar a obra”.

Secretária de Estado esteve presente na inauguração


Programa Mimar decorre até sexta-feira



Atualidade// Vila Nova de Famalicão

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O apoio aos universitários com poucos rendimentos foi um dos compromissos de Paulo Cunha aquando da candidatura à autarquia e o reforço da medida em 2013, com o aumento do nú-mero de beneficiados, tem uma explicação. “Houve, claramente, o aumento das necessidades, de-vido ao clima social que afetou e ainda afeta o país. Sente-se no desemprego, no nível salarial, na precariedade dos empregos e na diminuição das condições socio-económicas que afetam muitas famílias. E este suporte é essen-cial. Estou certo que, se não fos-

Autarquia ajuda 265 universitários e distribui 165 mil eurosCom um investimento de

mais de 165 mil euros, a Câma-ra Municipal de Vila Nova de Famalicão ajudou 265 jovens a pagar os estudos no ensino su-perior. Esta medida é, para o autarca Paulo Cunha, “ajudar a valorizar os famalicenses”. A entrega dos cheques decor-reu na Casa das Artes, no dia 24 de março. CÁTIA VELOSO

se esta bolsa de estudo, uma par-te significativa destes 265 jovens não podiam concluir o seu percur-so no ensino e isso era um prejuí-zo enorme para o concelho de Fa-malicão”, frisou o autarca.

Com a mãe a receber pouco mais de 350 euros e o pai desem-pregado, Bruno Teixeira vê a bol-sa como um “contributo muito im-portante” para a concretização do “sonho” profissional de se tor-nar escritor quando acabar o cur-so de Línguas e Literaturas Euro-peias, na Universidade do Minho.

Já Marta Leite está no mestrado em Tradução, na Universidade do Minho, e a bolsa vai dar uma aju-da a cobrir as despesas que “são mais altas” do que numa licencia-tura. Esta não é a primeira vez que a jovem é contemplada com uma bolsa de estudo. Já antes, quan-do estudava em Aveiro, contou com o apoio da Câmara. “É uma grande ajuda, não só para as pro-pinas como para outras despesas como transportes e alimentação”, sublinhou.

E não são só os jovens que agra-

decem o apoio. Os pais também. Fernando Cardoso tem a filha a fre-quentar o primeiro ano de Univer-sidade, numa instituição privada, porque “não conseguiu média sufi-ciente para o curso que pretendia”. Por isso, a bolsa “é uma boa ajuda” para “pagar propinas, material de estudo ou transporte”.

Para a Câmara Municipal, este

apoio democratiza o acesso ao en-sino. “Nem todos partem da mes-ma posição, à partida, mas nós queremos que todos possam che-gar ao mesmo sítio, ou seja, termi-nar o curso. Compete à autarquia desempenhar um papel modera-dor, criando as condições neces-sárias para que os que estão mais atrás, possam ter uma ajuda su-

plementar para chegarem ao nível dos outros”, salientou Paulo Cunha.

Segundo a autarquia, o valor médio das bolsas “ultrapassa os 600 euros” e, desde 2013, houve um aumento de “82 por cento no número de alunos beneficiados – passou de 145 para 265 - e o inves-timento passou de 120 mil para 165 mil euros”.

Paulo Cunha considera que esta medida democratiza acesso ao ensino




O Centro Escolar da Cruz, em Vila Nova de Famalicão, foi re-centemente alvo de uma re-qualificação que custou cerca de 63 mil euros. A intervenção permitiu melhorar as condi-ções da escola que acolhe cer-ca de 90 alunos. A conclusão das obras foi assinalada no dia 17 de março por Paulo Cunha.

Os cerca de 63 mil euros diz em respeito ao espaço do 1.º ci-clo e consistiu na pintura do edi-

A cerimónia de reconhecimento aos professores aposentados já é tradição em Famalicão. O objetivo é “agradecer publicamente o em-penho e o trabalho daqueles que dedicaram toda uma vida à causa do ensino”, afirmou o presidente da Câmara de Vila Nova de Famali-cão, Paulo Cunha, que aproveitou a ocasião para deixar um desafio aos professores que já não estão no ativo: “Aprofundem a sua par-ticipação na sociedade. Os profes-sores deviam ter um papel mais ativo e mais participativo nas co-munidades”, porque, acrescenta,

“quem foi professor uma vez, é pro-fessor para sempre”.

Foram nove os professores que receberam da mão de Pau-lo Cunha , no dia 18 de março, no Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Seide, a medalha de

Ricardo Pereira conquistou a medalha de bronze na final Na-cional das Olimpíadas Portugue-sas da Matemática (OPM), que se realizou a 20 de março, na Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos. O aluno da tur-ma 2 do 12.º ano da Didáxis – Riba d' Ave foi um dos “40 mil estudan-tes, entre os 11 e os 18 anos”, que participou nesta competição or-ganizada, anualmente, pela So-ciedade Portuguesa de Matemá-tica. “O empenho demonstra-do pelo aluno e a sua dedicação à matemática assim como a sua capacidade de raciocínio ficaram demonstradas na conquista des-ta medalha que enobrece o ensi-

“Vamos fazer o que ainda não foi feito”. A música de Pedro Abru-nhosa deu o mote para o Encontro Concelhio de Associações de Pais, realizada no dia 18 de março, na Escola Básica Integrada (EBI) de Gondifelos, concelho de Vila Nova de Famalicão.

Organizado pela Federação Concelhia das Associações de Pais de Famalicão (FECAPAF), o encon-tro contou com a colaboração do Agrupamento de Escolas de Gon-difelos, integrando-se na Quinze-na da Educação, que decorreu no município de Famalicão.

Encontro Concelhio de Associações de PaisEste evento tinha como objeti-

vo “proporcionar um momento de reflexão, análise e debate” com as diversas Associações de Pais.

O orador convidado da edição deste ano foi o psicólogo Jorge Sequeira. Também marcou pre-sença o presidente da FECAPAF, Jorge Pereira, o diretor do Agru-pamento de Escolas de Gondife-los, Jones Maciel e o vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Leonel Rocha.

A plateia era composta por di-rigentes das Associações de Pais, mas também professores e dire-

tores de Agrupamentos de Esco-las, além de representantes da CONFAP e de Federações de ou-tros municípios. "Pela primeira vez" estiveram presentes repre-sentantes das Associações de Es-tudantes.

O tema abordado por Jorge Se-queira foi “Resiliência – Vencer a adversidade”. O orador defendeu que “a resiliência é uma compe-tência de vida”, reconheceu ain-da que “para tal é necessário que as pessoas saiam da sua zona de conforto e ajam”. Num tom “bas-tante bem disposto” do início ao

fim, Jorge Sequeira vincou que “devemos esforçar-nos por parti-lhar emoções positivas”, porque

“as emoções são contagiantes e al-teram comportamentos”.

Ricardo Pereira de “bronze” nas Olimpíadas da Matemática

no da Didáxis e o ensino no con-celho de Vila Nova de Famalicão”, adiantou fonte da Didáxis.

As OPM são “um concurso de problemas de Matemática”, diri-gido aos estudantes do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e tam-bém aos que frequentam o ensino secundário, que “visa incentivar e desenvolver o gosto pela Matemá-tica”. Os problemas propostos fa-zem sobretudo “apelo à qualida-de do raciocínio, à criatividade e à imaginação dos estudantes”. São fatores importantes na determi-nação das classificações o rigor lógico, a clareza da exposição e a elegância da resolução.

P.P.

Professores homenageados

reconhecimento municipal pelo trabalho desenvolvido em prol da educação. Os professores home-nageados terminaram a sua car-reira no ano letivo 2014/2015. En-tre eles estava Ana Maria Ferreira que considera que “é muito bom saber e sentir que os responsáveis não se esquecem do trabalho dos professores”. “Vila Nova de Fama-licão é notado no país como um

concelho que é um dos motores da economia nacional e isso tam-bém se deve ao excelente desem-penho dos nossos professores. Homens e mulheres que, muitas vezes, em contexto de adversi-dades, conseguem levar o ensino mais longe”, explicou Paulo Cunha.

A cerimónia integrou a Quinzena da Educação, que decorreu até ao dia 22 de março. L.O./C.V.

63 mil para requalificarCentro Escolar da Cruz

fício, na substituição de tetos fal-sos e no melhoramento das insta-lações sanitárias e, no exterior, as obras consistiram na remodelação do recreio coberto e ainda na colo-cação de relva sintética. “O bem-

-estar das crianças é prioritário e era importante avançar com esta intervenção que, apesar de pe-quena, vem trazer mais conforto a todos quantos frequentam esta escola”, disse Paulo Cunha, presi-dente da autarquia. A diretora do Agrupamento de Escolas D. Ma-ria II, Cândida Pinto, agradeceu o

“apoio decisivo” da Câmara. “Esta-mos todos muito satisfeitos e sen-timos que os miúdos estão muito felizes e orgulhosos da escola que frequentam”, mencionou a presi-dente da Associação de Pais, Sara Silva. O presidente da Junta de Freguesia espera que a obra con-siga atrair novos alunos. António Simões informou ainda que, a par dos manuais oferecidos pelo muni-cípio, a Junta de Freguesia vai ofe-recer um kit de material didático a todos os alunos do 1.º Ciclo da es-cola. L.O./C.V.

Ana Maria foi homenageada em dia de aniversário

Psicólogo Jorge Sequeira foi orador no Encontro Concelhio



O executivo da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Fama-licão aprovou por “unanimi-dade”, a 24 de março, novos investimentos na ampliação das redes de abastecimento de água e saneamento, que vão “beneficiar diretamente 17 freguesias e 7000 cidadãos”.

As propostas aprovadas refe-rem-se à abertura dos respetivos concursos públicos das empreita-das referentes às Redes de Águas Residuais e Abastecimento de Água no Vale do Rio Pelhe e no Vale do Rio Este, abrangendo as fregue-sias de Vale S. Cosme, Telhado, Por-tela, Nine, Mouquim, Lemenhe, Je-sufrei, Arnoso Santa Eulália, Arno-so Santa Maria e Sezures. A cons-trução de novas redes de abasteci-mento de água e saneamento bá-sico perfaz o valor de “5,5 milhões de euros”.

Ao todo esta frente de obras vai abranger 17 freguesias, alcançan-

Segundo o Comandante da Po-lícia Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, António Magalhães, “cer-ca de 60 por cento dos proprietá-rios dos carros abandonados na via pública, no concelho de Vila Nova de Famalicão, já procede-ram à sua recolha”. São os “primei-ros” efeitos da campanha lançada

Comprovado “o perigo de derrocada eminente do imóvel”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão investiu “mais de 150 mil euros” com as obras que exe-cutou no edifício privado situado no gaveto da Avenida Narciso Fer-reira com a Rua Adriano Pinto Bas-to, no centro da cidade. A interven-ção da autarquia foi decidida após uma vistoria técnica realizada às condições de segurança do edifí-cio, “fortemente fragilizadas após um incêndio em 2012”, segundo adiantou fonte da autarquia.

A obra foi realizada depois da “ausência de resposta do usufru-tuário do edifício à notificação en-viada para o efeito pelos serviços jurídicos da autarquia” e teve o in-tuito de “repor as condições de se-gurança dos transeuntes e de sal-vaguardar um imóvel identifica-do no Plano Estratégico de Rea-bilitação Urbana como sendo de relevante interesse patrimonial”. O mesmo usufrutuário será “ago-

Câmara intervém em imóvel em nome da segurança

ra intimado a pagar a intervenção efetuada, seguindo-se os procedi-mentos jurídicos adequados”.

A intervenção abrangeu “aspe-tos essenciais à preservação da in-tegridade do imóvel, como funda-ções e estrutura, trabalhos de im-permeabilização e revestimento da cobertura, de paredes e cons-trução de rede de águas pluviais”.

Os azulejos da fachada foram “cui-dadosamente retirados para res-tauro e recolocação no quadro de uma futura reabilitação”.

Este procedimento será para “alargar a outros edifícios devolu-tos”, que representem “um perigo para os cidadãos, respeitando-se sempre o quadro legal vigente so-bre a matéria”. P.P.

Concelho livre dos carros abandonados em junhono início do mês de março pela Po-lícia Municipal famalicense, tendo em vista a remoção das viaturas.

“O processo está agora numa fase imparável e até junho deve-remos ter a cidade e o concelho limpos de carros abandonados”, avançou o Comandante, realçan-do também que “o primeiro efeito

positivo é mesmo a iniciativa dos proprietários de retirarem os car-ros abandonados da via pública”. Entretanto, a Polícia Municipal “já iniciou a recolha das restantes via-turas através de reboque”. De re-cordar que durante a primeira se-mana de março, os agentes da Po-lícia Municipal colocaram um au-

tocolante nas cerca de cem via-turas abandonadas no concelho, como forma de notificação aos proprietários para a remoção do veículo em dez dias úteis.

Com esta iniciativa, a autarquia pretende “melhorar a imagem paisagística do concelho”, assim como “devolver lugares de esta-

cionamento e requalificar o es-paço público", além de “melhorar a qualidade ambiental” e “bene-ficiar a mobilidade dos transeu-tes, aumentando a sua seguran-ça e não permitindo a ocupação dos veículos pelos sem-abrigo ou para a prática de comportamen-tos desviantes”. C.A./C.V.

Autarquia vai ampliarredes de abastecimentode água e saneamento

do as bacias hidrográficas do Ave, do Pele, do Pelhe e do Este. São

“cerca de 30 quilómetros de rede de água e 60 quilómetros de rede de saneamento básico”, que vão

“servir diretamente mais de três mil habitantes com água potável e perto de sete mil habitantes com saneamento”.

Estes novos investimentos vão permitir que em 2017 a cobertura de água no concelho “atinja os 95,9 por cento do território, enquanto a cobertura de saneamento vai che-gar aos 82,7 por cento”. Recorde-

-se que em 2013, no início do atual ciclo autárquico, o concelho tinha uma taxa de cobertura de água de 93 por cento e de saneamento de 74 por cento. O executivo liderado por Paulo Cunha avança assim para o cumprimento de um dos principais compromissos elei-torais assumidos com os famali-censes, “não esperando pela ga-rantia e o conforto dos fundos co-munitários para o concretizar”. P.P.

Autarquia gastou mais de 150 mil euros


O sol convida, as placas in-dicam as entradas e as pessoas aventuram-se numa caminhada, corrida ou mesmo em passeios de bicicleta no Parque das Aze-nhas. Crianças e adultos não dis-pensam o parque que em setem-bro de 2013 abriu portas do troço entre a Ponte de Ferro, na Espre-la, e Azenha da Barca, em Finzes. No entanto, os dias, os meses e os anos foram passando e a obra nunca foi terminada.

Quem por lá passa, realça o abandono a que foi votado pelo executivo de Sérgio Humberto, eleito presidente da Câmara da Trofa a 29 de setembro de 2013.

As cheias e a subida das águas do rio Ave danificaram alguns pon-tos do percurso e as duas pontes junto à Azenha Nova estão sem piso e sem proteção. Mas nada que demova as pessoas a usu-

Autarquia de Vila Nova de Famalicão comemora a 3 de abril os 40 anos da Constitui-ção da República Portugue-sa, que se assinala a 2 de abril. Freitas do Amaral é o convi-dado da conferência “Conta-

-me a História: 40.º aniversá-rio da Constituição da Repú-blica Portuguesa 1976-2016". MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

A conferência, que tem início marcado para as 17 horas, vai decorrer no Arquivo Municipal Alberto Sampaio e insere-se no projeto de recolha de testemu-nhos e documentação que a au-tarquia famalicense tem vindo a desenvolver há uns anos, com o objetivo de registar, preservar e divulgar as fontes históricas, os testemunhos vivos do processo de conquista e consolidação de-mocrática em Portugal. “Trata-

-se de ajudar a escrever a Histó-ria de um período de maior rele-vância para o país que consagrou

Parque das Azenhasinseguro ao alcance de todos

Atualidade// Trofa // Vila Nova de Famalicão

As placas de sinalética encaminham os visitantes para o Parque das Azenhas, na Trofa, e nem o facto de as obras estarem por concluir parece demover trofenses e não só de usufruir do úni-co parque à beira rio do concelho. HERMANO MARTINS

fruir de um espaço público ansia-do há muito.

Além das placas de sinalização estarem colocadas e visíveis, as entradas do Parque estão com-pletamente desimpedidas e aces-síveis a qualquer pessoa.

O JA contactou a Câmara da Tro-fa para obter informações sobre o estado da obra, se vai ou não ser terminada e sobre a falta de segu-rança naquele local, mas, uma vez

mais, nem o presidente nem ne-nhum vereador se disponibiliza-ram a esclarecer os trofenses sobre o futuro do Parque das Azenhas.

Recorde-se que a obra, compar-ticipada em 85 por cento por Fun-dos Comunitários teria obrigato-riamente de estar concluída até março de 2016 para que a Câmara da Trofa não fosse obrigada a de-volver os cerca de dois milhões de euros que já recebeu.

Freitas do Amaralvai falar da Constituição

os direitos, liberdades e garan-tias dos cidadãos”, assinala Pau-lo Cunha, presidente da Câmara Municipal.A Constituição da Re-pública Portuguesa de 1976 foi redigida pela Assembleia Cons-tituinte, eleita na sequência das primeiras eleições legislativas re-alizadas em Portugal no período democrático, em 25 de abril de 1975, um ano depois da revolu-ção. Foi a 2 de abril de 1976 que os deputados terminaram a ela-boração do texto e o sujeitaram a aprovação.

A conferência é de entrada li-vre e contará com as presenças do presidente da Câmara Muni-cipal, Paulo Cunha, e do histo-riador Artur Sá da Costa, um dos autores do livro “Os Democratas de Braga: Testemunhos e Evoca-ções”, recentemente editado pelo Conselho Cultural da Universida-de do Minho. A iniciativa abre as comemorações do 25 de Abril em Vila Nova de Famalicão.

Parque está em más condições de utilização



O presidente da autarquia de Santo Tirso colocou vários temas em cima da mesa e as acessibili-dades foi um deles. O autarca quis trazer à ordem do dia o protocolo assinado pela Câmara e Governo,

“há cerca de uma década”, para o desbloqueamento da ponte de Frádegas, na saída de Santo Tir-so para Guimarães, que está por executar.

“Os governos anteriores defini-ram um conjunto de verbas na or-dem dos quatro milhões de euros para esse cruzamento desnivela-do. O Governo anterior entendeu que o valor era muito elevado e o atual pensa de forma parecida.

Quanto à saúde, Joaquim Cou-to elogiou a reversão do proces-so de entrega do Hospital de San-to Tirso à Misericórdia, mas lem-brou que há investimentos que é necessário executar. A deputada Luísa Salgueiro confirmou que há um plano para recuperar a unida-de de saúde que deverá ser apre-sentado até ao fim do primeiro se-mestre deste ano. “É preciso con-

Deputados socialistas reúnem com autarcas Foi com a intenção de sensibilizar o Governo para proble-

mas que estão sinalizados há anos e sem solução à vista que Joaquim Couto reuniu com os deputados do Partido Socialis-ta, do círculo eleitoral do Porto, no dia 20 de março. Cátia VeloSo

Na visita dos deputados socia-listas a Santo Tirso ficou-se ain-da a saber que o partido se prepa-ra para defender que a variante à Estrada Nacional 14, que ligará a Maia à Trofa e a Vila Nova de Fa-malicão, deve contemplar um tro-ço que ligue diretamente a Maia ao nó da A3, para que o trânsito não flua, na totalidade, na nova centralidade da Trofa, junto à es-tação de comboios.

Depois do traçado “low cost” apresentado pelo anterior Go-verno liderado por Pedro Pas-sos Coelho e que sugeria a liga-ção da Maia até à Trofa, com sa-ída na Avenida 19 de Novembro,

Neste momento, estamos a refor-mular o projeto definitivo para re-formular o protocolo, sendo que esse investimento permitirá um cruzamento de nível. Com uma nova ponte sobre a Ribeira do Ma-tadouro, que vai possibilitar um desafogo na saída de Santo Tirso para Guimarães e a entrada de-safogada para as infraestruturas que ali se vão fixar, a partir de 21 maio, com a inauguração do Mu-seu Arqueológico Abade Pedrosa e Museu de Escultura Contempo-rânea”, explicou.

O autarca quer ver ainda execu-tada a reformulação da portagem no nó da A3, que estava prevista

para as obras que decorreram na ligação entre Santo Tirso e Maia. Agora, Joaquim Couto espera vê-

-la concretizada na intervenção que vai ocorrer na ligação Santo Tirso-Famalicão, porque conside-ra-a “indispensável para a acessi-bilidade às zonas industriais de

Fontiscos e Alto da Cruz e à nova área industrial que está a ser cons-truída na Ermida”. A par disso, o autarca revelou vontade de ver reformulado “o interface da rede de camionagem e estação de ca-minhos de ferro” para melhorar o acesso dos trabalhadores a essas

zonas industriais.O deputado Fernando Jesus

afirmou que o Governo está sen-sível às reivindicações tirsenses.

“O Governo está a equacionar um conjunto de medidas para respon-der aos investimentos que foram adiados”, frisou.

Socialistas vão reivindicar troço da variante da EN14 até ao nó da A3

junto à estação de comboios, o Partido Socialista vem agora su-gerir que o traçado seja prolonga-do até ao nó da autoestrada nú-mero 3 (A3), como sugeria o pro-jeto inicial. Esta ideia é, segundo a deputada trofense Joana Lima, vista com bons olhos pela Infra-estruturas de Portugal, respon-sável pelos projetos rodoviários nacionais. “Não queremos que o trânsito seja exclusivamente des-pejado no centro da Trofa, mas que sirva toda a região onde se incluem Trofa, Santo Tirso e Fa-malicão. A saída na Avenida 19 de Novembro mantém-se, mas tem que haver outra junto à A3. É

uma reivindicação que vamos fa-zer ao Ministério das Infraestrutu-ras”, afirmou a socialista.

No projeto desenvolvido pelo anterior Governo, que o chamou de “Circular da Trofa”, o troço tem início no nó do Jumbo, na Maia, e atravessa o concelho da Trofa até Paradela, contemplando uma sa-ída na rotunda existente no topo da Avenida 19 de Novembro, em Paradela, numa extensão de 11,8 quilómetros, num investimento avaliado em cerca de 25 milhões de euros. O que os socialistas querem é que, a partir da rotunda, a via prossiga, por uma extensão de cerca de três quilómetros, até

ao nó da A3. Esta sugestão vai ao encontro do que estava plasma-do no projeto inicial da variante

à Estrada Nacional 14, adaptan-do-o à nova via construída junto à estação de comboios.

para saber o ponto de situação do projeto, o JA ques-tionou a Infraestruturas de portugal, que afirmou que

“o concurso público para a empreitada da variante da EN 14 entre a Maia (Nó do Jumbo) e o Interface Rodoviário da trofa, encontra-se em desenvolvimento, prevendo-

-se a abertura de propostas em maio”. “Considerando as sucessivas etapas parcelares de contratação associa-das à adjudicação, assinatura de contrato e visto do tri-bunal de Contas, estima-se que a obra possa ter início no 4.º trimestre de 2016”.

Deputados vão apresentar“plano de investimentos” para o Hospital até junho

tinuarmos a ouvir a autarquia e as pessoas e acompanhar o plano de investimentos que é crucial para que o Hospital de Santo Tirso se mantenha com qualidade”, sus-tentou. A deputada considera que a unidade de saúde “foi sendo es-vaziada e ficou bastante fragiliza-da, porque os investimentos que tinham sido aprovados pelo ante-rior Governo do Partido Socialista

não foram executados”.Sobre a indemnização que a

Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso reclama ao Estado pela reversão do processo de transferência do Hospital, Luísa Salgueiro afirmou que o PS tem uma visão diferente: “Do ponto de vista jurídico, ato que foi pra-ticado de passar o Hospital para a Santa Casa de Misericórdia é

nulo, porque o Governo estava em gestão e não tinha poderes para o fazer e isso claudica os di-reitos subsequentes a essa deci-são. Para haver um direito da Mi-sericórdia significava que o ato teria sido válido, mas para nós o ato é nulo, por isso não há direi-to a indemnização”.

Luísa Salgueiro anunciou ainda que a falta de médicos que afeta

várias unidades de saúde familiar, inclusive a de S. Martinho do Cam-po, vai ser resolvida com “a con-tratação de novos médicos” e a

“recolocação de profissionais que se aposentaram precocemente e que complementarão os serviços auferindo da reforma e de 75 por cento do vencimento que tinham antes de se aposentarem”.

Obras “têm início no 4.º trimestre” deste ano

Deputados visitaram Zona industrial de Fontiscos




“O ano passado disse que tinha os melhores bombeiros do mundo e hoje sinto-me o melhor comandante do mundo, porque vejo tanta gente amiga que se quis juntar a esta festa”. Foi em tom emocionado que o comandante dos Bombeiros Voluntários Tirsen-ses, Amadeu Silva, se pronunciou nas comemorações do 86.º aniver-sário da Associação Humanitária. E como um aniversário não tem o mesmo significado sem presentes, houve quem fizesse questão de presentear os soldados da paz. O parque de viaturas da corporação foi apetrechado com dois veículos de combate a incêndios, um ofere-cido pelo empresário Altino Osó-rio e outro adquirido pela própria Associação Humanitária. Amadeu Silva quis agradecer “a quem co-laborou” na aquisição das viatu-ras e a quem contribuiu para o dia

Registou-se um incêndio flo-restal no lugar da Garrida, fre-guesia de Lousado, em Vila Nova de Famalicão. O alerta surgiu cerca das 16 horas de sexta-fei-ra, 25 de março, e no combate às chamas estiveram quatro ele-mentos dos Bombeiros Voluntá-rios de Famalicão, apoiados por um veículo florestal de comba-te a incêndios.

Segundo fonte dos Bombei-ros, o incêndio deflagrou com

“alguma intensidade em área de mato e eucalipto”, tendo ar-dido “cerca de três mil metros quadrados”. P.P.

“Duzentos e dezassete ele-mentos”, apoiados em “108 ve-ículos”, estiveram envolvidos na Operação Páscoa dos Bom-beiros Voluntários de Famalicão. Entre as 00 horas de 25 de mar-ço e as 24 horas de 28 de mar-ço, os Bombeiros foram acio-nados para “quatro acidentes de viação, um incêndio indus-trial e outro florestal, duas ten-tativas de suicídio, nove situa-ções de trauma, uma agressão, 42 doenças súbitas, duas lim-pezas de estrada, uma preven-ção a atividade desportiva e 40 situações de transporte de do-entes”, segundo avançou fonte dos Bombeiros. P.P.

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fa-malicão, em fevereiro e março, adquiriu mais duas viaturas vo-cacionadas para o transporte de doentes não urgentes, com uma maca e cadeira de rodas. A aqui-sição resulta de um investimen-to da Associação e é o primeiro passo de uma iniciativa que pre-tende renovar a frota automó-vel, com o objetivo de melho-rar o serviço prestado.

Bombeiros Tirsenses presenteados com 2 viaturas no 86.º aniversárioDuas viaturas de combate a

incêndios foram os presentes de aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Tirsenses. CÁTIA VELOSO

das comemorações provocasse “o contentamento visível nos rostos dos bombeiros”.

Já o presidente da Associação Humanitária, Carlos Oliveira, pe-gou na deixa de Amadeu Silva para elogiar o altruísmo das mu-lheres e homens da corporação, num tempo em que, considera,

“não é fácil abraçar a carreira de bombeiro”. “Muitas vezes, julga-

-se que ser bombeiro é ganhar di-nheiro e esquece-se que a matriz fundamental desta corporação e

de quase todas, no país, é o vo-luntariado”, frisou Carlos Oliveira, para logo deixar um recado, apro-veitando a presença da secretária de Estado da Adjunta da Adminis-tração Interna, Isabel Oneto. “Nós somos credores do Estado e mui-tas vezes acham que as corpora-ções de bombeiros funcionam ao contrário, mas nós não temos de andar de mão estendida nem ao Governo, nem à Câmara, nem a ninguém. No dia em que achar-mos que devemos tomar alguma atitude, eventualmente, que não seja a mais condizente, talvez co-nheçam aquela que é a força dos bombeiros”, sublinhou.

A intervenção do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, seguiu o mesmo sentido. O autarca considera im-perativo que “o modelo de finan-ciamento dos bombeiros seja cla-ro e transparente” para que as ins-tituições “saibam quem é quem e quem paga o quê”. E fez o apelo à secretária de Estado para que

“trabalhe no aperfeiçoamento da lei para que todas as corporações possam dizer que o que têm che-ga para se sustentarem”.

E quanto ao apoio municipal, acontece “na medida das possi-bilidades”, disse Joaquim Cou-to, que considera que “o posicio-namento” da autarquia perante as corporações do concelho “é o mais correto, justo e o possível num momento de crise em que o país se encontra”.

“O bombeiro está a cumprir uma tarefa que cabe ao Estado”

E a secretária de Estado Adjun-ta da Administração Interna con-corda com os argumentos. Pre-sente na cerimónia, Isabel One-to sublinhou que a Proteção Civil é “o fator essencial para o desen-volvimento de qualquer país”. A governante referiu ainda as me-didas que o Governo já encetou no apoio às corporações, como

“a isenção de imposto para veícu-los operacionais de associações humanitárias e profissionais de bombeiros” e “isenção de taxa moderadora para todos os cuida-dos de saúde dos bombeiros”. Mas não basta, acrescenta Isabel One-to, que, reconhecendo que “muito foi feito nos últimos 15 anos”, con-sidera que “deve haver um novo olhar e uma reflexão sobre o que deve ser a Proteção Civil”. “Temos de reconhecer que cada bombei-ro, quando sai do quartel, está a cumprir uma tarefa que cabe ao Estado garantir ao seu cidadão”, frisou, deixando “o agradecimen-to a todos aqueles que, no corpo ativo, mantêm a abnegação e de-dicação a esta causa”.

As comemorações fica-ram ainda marcadas pela entrega de medalhas a bombeiros e elementos de órgãos sociais com 5, 10, 15, 20 e 25 anos de serviço à as-sociação humanitária.

Breves

Incêndio florestalem Lousado

Bombeiros na Operação Páscoa

2 viaturas para os Bombeiros de Famalicão

Isabel Oneto marcou presença nas comemorações

Corporação celebrou mais um aniversário da Associação Humanitária

Altino Osório ofereceu viatura Associação Humanitária adquiriu veículo de combate a incêndios



Atualidade// Trofa

Dois homens foram detidos “após prática de furto de diversas ferramentas e acessórios de cons-trução civil”. A detenção ocorreu na madrugada de sábado, 26 de março, em Fradelos, concelho de Vila Nova de Famalicão, pelos mi-litares da Guarda Nacional Repu-blicana (GNR) de Vila Nova de Fa-malicão

“Dadas as suspeitas que exis-tiam sobre os indivíduos e da via-tura em que circulavam, pelo fac-to de estarem indiciados em vá-rios furtos e roubos, os militares

Gabriel Cardoso ficou em pri-são domiciliária por, alegadamen-te, ter disparado sobre Cláudia Sil-va, de 34 anos. Tudo começou cer-ca das 7.30 horas de 18 de março, quando o homem, de 45 anos e motorista, terá disparado tiros so-bre a mulher, de 34 anos, atingin-do, de raspão, num braço.

Segundo o capitão Brito, da GNR de Barcelos, o casal terá começa-do uma discussão em casa, num prédio da Avenida João XXI, em Vermoim, concelho de Vila Nova de Famalicão, face à Estrada Na-cional 206. Quando a mulher se di-rigiu para a garagem, Gabriel se-guiu-a e terá disparado duas ve-zes sobre a companheira, na ga-ragem e no pátio exterior, atingin-do-a no braço. Cláudia foi assisti-

Uma mulher de 50 anos foi atro-pelada numa das passadeiras da Avenida do Brasil, em Vila Nova de Famalicão, cerca das 19.30 ho-ras de sexta-feira, 25 de março. O condutor que atropelou a vítima colocou-se em fuga, sem pres-tar auxílio.

A vítima foi assistida e transpor-tada pelos Bombeiros Voluntários Famalicenses para a unidade de

Uma viatura que seguia na Estra-da Nacional 206, no sentido Guima-rães-Vila Nova de Famalicão, terá entrado em despiste e embatido numa ambulância dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, que se

Uma viatura despistou-se na Autoestrada número 3, no sen-tido Sul/Norte, ao quilómetro 38, entre o nó da Cruz e o nó de Braga. O acidente, que ocorreu pelas 16.45 horas de 18 de mar-ço, provocou ferimentos ligei-ros num jovem de 24 anos, que foi socorrido por uma equipa de emergência dos Bombeiros Vo-luntários de Famalicão, apoiada por uma ambulância, e transpor-tada ao Hospital de Braga. No local esteve ainda a Brigada de

Uma viatura ligeira de passagei-ros ardeu na Autoestrada número 7, ao final do dia de sexta-feira, 25 de março, mas não causou vítimas.

Os Bombeiros Voluntários de Fa-malicão receberam um alerta para um acidente, tendo mobilizado

Seis viaturas estiveram envol-vidas num acidente rodoviário, que ocorreu cerca das 21 horas de se-gunda-feira, 28 de março, no sen-tido Valença-Porto da Autoestrada número 3, em Covelas, concelho da Trofa. A prestar socorro estiveram os Bombeiros Voluntários Tirsen-ses e os Bombeiros Voluntários de

Condutor atropelamulher e foge

Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

E numa semana este é o segun-do atropelamento que acontece nesta via. Os moradores afirmam que há excesso de velocidade por parte dos automobilistas e falta de iluminação nas passadeiras.

O caso foi entregue à PSP de Fa-malicão.

P.P.

Detidos por furtode material de construção civil

abordaram-nos, verificando que transportavam inúmeros artigos de construção civil. Confronta-dos com os factos, os suspeitos confessaram que haviam furtado, por arrombamento, aquele mate-rial de uma obra em construção”, adiantou fonte do Comando Ter-ritorial de Braga da GNR.

O material furtado e a viatu-ra em que seguiam foram apre-endidos e os indivíduos, de “28 e 49 anos de idade”, ficaram sujei-tos “a termo de identidade e resi-dência”. P.P.

Fica em prisãodomiciliária suspeitode atirar sobre mulher

da pelos bombeiros e transpor-tada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospita-lar do Médio Ave.

Gabriel colocou-se em fuga de automóvel, tendo-se entregue à Polícia Judiciária do Porto, qua-se 17 horas depois de ter desapa-recido. Foi presente ao juiz de ins-trução criminal no Tribunal de Gui-marães, a 19 de março, que decre-tou prisão domiciliária, com pul-seira eletrónica, para o camionis-ta, que, para já, vai ficar na cadeia de Braga. Está indiciado por homi-cídio na forma tentada e posse de arma ilegal.

Fonte da GNR de Joane disse ao DN que, relativamente ao casal, não há registo de antecedentes de violência doméstica. P.P.

Acidente com 6 carrosprovoca seis feridos

Automóvel arde na A7para o local 15 elementos, apoia-dos por duas ambulâncias, um ve-ículo de desencarceramento e um veículo combate a incêndios. À che-gada ao local, os Bombeiros de Fa-malicão encontraram “um auto-móvel ligeiro de passageiros a ar-

der, não se tendo registado aciden-te”. Bombeiros de Riba de Ave já se encontravam no teatro de opera-ções no combate às chamas.

A Brigada de Trânsito da GNR e a concessionária da autoestrada também estiveram no local. P.P.

Acidente com ambulânciados Bombeiros Famalicenses

deslocava num serviço de socorro. O acidente ocorreu cerca das 17.30 horas de sexta-feira, 25 de março, em Vermoim, Vila Nova de Famali-cão. De imediato foi acionada ou-tra viatura desta corporação para

dar resposta ao pedido de socor-ro recebido minutos antes. Da co-lisão resultou um ferido ligeiro, que foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. P.P.

Sete feridos em três acidentes

Santo Tirso, com seis ambulâncias e um veículo de desencarceramento.

O 2.º comandante dos Bombei-ros Voluntários Tirsenses, Vítor Pinto, adiantou que à chegada dos meios de socorro tinham “um cho-que em cadeia com várias viaturas a obstruir totalmente as três faixas de rodagem da A3”. “Foram trans-portadas cinco vítimas para a uni-

dade hospitalar de S. João. Uma recusou o transporte, mas foi as-sistida no local”, afirmou, referin-do que foram recolhidos “um cão e um gato” de uma das viaturas.

O tráfego esteve “totalmente in-terrompido cerca de 45 minutos”, o que, segundo Vítor Pinto, cau-sou “grande transtorno” à circula-ção na via. P.P.

Trânsito da GNR.No mesmo dia, pelas 8.10 ho-

ras, ocorreu um choque em ca-deia entre três viaturas, na Ave-nida Padre Manuel Costa Rego, em S. Martinho do Vale, Vila Nova de Famalicão. Cinco pessoas so-freram ferimentos ligeiros e fo-ram socorridas e transportadas pelos Bombeiros Voluntários de Famalicão, apoiados por duas ambulâncias, e pelos Bombeiros Voluntários Famalicenses, que os transportaram à unidade de

Vila Nova de Famalicão do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

Já pelas 8.30 horas de 18 de março, uma viatura ligeira de passageiros despistou-se na Ave-nida da Indústria, na freguesia de Lousado, Vila Nova de Fama-licão. Um homem, com 67 anos, sofreu ferimentos ligeiros e foi socorrido e transportado pelos Bombeiros Voluntários de Fama-licão para a Unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospita-lar do Médio Ave. P.P.




As quatro entidades famalicen-ses do sistema científico e tecno-lógico vão receber os empresá-rios famalicenses na segunda eta-

Rapidamente, a mesa de centro de sala atraiu a atenção dos alu-nos da Escola Básica de Laragi-nhos, Brufe, não pelo design, nem pela cor, mas pelas funcionalida-des. Porque esta não é uma mesa qualquer. A superfície é nada mais nada menos que um quadro inte-rativo LED de alta qualidade, tá-til, com 42 polegadas, ligação wifi, bluetooth e sistema operativo da Microsoft. Um produto criado pela Famasete, empresa sediada em Vilarinho das Cambas, no conce-lho de Famalicão, que foi visitada pelo executivo camarário no âm-bito do roteiro Famalicão Made IN.

A mesa é o resultado da pesqui-sa incessante de uma organização que tem que estar em constante evolução. Todos os dias, a Fama-sete “está em evolução, com alte-ração e melhoramento de produ-tos”, para as áreas da educação e turismo. Em 2009, quando apa-receram os quadros interativos em Portugal, a empresa inovou e apresentou a primeira mesa inte-rativa. Daí em diante, os desafios da tecnologia e a evolução a cada piscar de olhos fazem com que a

Cento e trinta e seis projetos de empresas de Vila Nova de Famali-cão, Santo Tirso e Trofa integram a lista de projetos aprovados pelo Programa Operacional do Norte 2020 e que representam um inves-timento global de cerca de 39 milhões de euros.

Vila Nova de Famalicão é o concelho onde está a maior fatia deste investimento: 24 milhões de euros. Segue-se Santo Tirso, com 8,48 milhões de euros, e Trofa, com 6,47 milhões. Os projetos visam es-sencialmente o apoio à internacionalização, desenvolvimento de no-vos produtos e melhoramento dos processos de produção. Dos 1426 projetos até agora aprovados na região Norte, 215 estão no Vale do Ave, onde se insere Famalicão, e 809 na Área Metropolitana do Por-to, onde se incluem os concelhos de Santo Tirso e Trofa, correspon-dendo a um financiamento de cerca de 263 milhões de euros de fun-dos da União Europeia, para um investimento elegível de 499 milhões.

Gerido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Norte (CCDR-N), o Norte 2020 conta com 3,4 mil milhões de eu-ros de verbas comunitárias, sendo que quase metade do valor (1,26 mil milhões de euros) se destina à competitividade de micro e pe-quenas empresas da região. C.V.

Entidades científicassensibilizam para a inovação

pa das “Jornadas para a Inovação”. Na quinta-feira, 31 de março, as universidades CESPU e Lusíada e os centros tecnológicos CITEVE e

CeNTI vão sensibilizar os empre-sários para a importância da inova-ção nas empresas. Este “dia aber-to” das infraestruturas tecnológi-cas representa “mais um contri-buto” para o reforço da competi-tividade das organizações, que fi-carão a conhecer as competências de inovação e investigação destas entidades, assim como os "mais recentes" desenvolvimentos a ní-vel de I&D e algumas das soluções para os seus desafios.

As "Jornadas para a Inovação" são uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão através do programa Famalicão "Made IN" e tem início agendado para as 9 horas. C.A./C.V.

Produz “diariamente mais de 1,5 milhões de embalagens” e exporta “cerca de 80 por cen-to de tudo o que produz”. A empresa FINIECO, localizada na Rua do Barracão, em Santa Cristina do Couto, foi alvo de uma visita do executivo da Câ-mara municipal de Santo Tir-so, a 29 de março. PATRÍCIA PEREIRA

Com “cerca de 135 funcioná-rios”, a empresa, que aposta no fa-brico de sacos de papel há 18 anos, atingiu, o ano passado, “um volu-me de negócios na ordem dos 22 milhões”, contou Paulino Ribeiro, administrador e fundador da em-presa FINIECO. No próximo ano, Paulino Ribeiro prevê “um grande volume de investimento”, no âm-bito do Portugal 2020, na ordem dos “cerca de cinco milhões de eu-ros” para “ampliar as instalações e aquisição de nova maquinaria”.

O administrador afirmou que as taxas de crescimento da empre-sa têm sido “muito interessantes”, sendo que “muito desse cresci-mento” surge na exportação para os “mercados inglês, francês e alemão e para o norte da Europa, como Holanda, Bélgica e Luxem-burgo”. “Neste momento, a FINIE-CO exporta cerca de 80 por cento de tudo o que produz. Trabalha-mos para os mais variados seto-res de atividade, como moda, far-macêutico, livrarias, entre outros. É um produto bastante versátil”, de-clarou, acrescentando que a em-

FINIECO vai crescer

presa é “o maior produtor ibérico deste produto”, sendo que “o mer-cado espanhol representa cerca de 30 por cento do volume de ex-portações”.

O segredo do negócio, contou Paulino Ribeiro, passa por “não ter medo de inovar e não ter medo da complexidade”. “O facto de estar-mos expostos a clientes com bas-tante exigência faz com que nós sejamos cada vez mais fortes, por-que nos preparamos para os níveis de exigência que os nossos clien-tes nos transmitem e isso torna-

-nos também mais competitivos”, justificou.

O administrador referiu ainda que a empresa preocupa-se com a oferta de múltiplas soluções de embalagem com mínimo impacto ambiental. Quando “internalizou o processo de impressão”, Pauli-no Ribeiro procurou “sempre fazê-

-lo com tecnologias bastante ino-vadoras, utilizando tintas de base de água e isentas de dissolventes”. Além disso, a empresa adquire pa-péis “certificados”, sendo “a única

do país com certificação de carbo-no 0, que é um sistema de moni-torização das emissões de carbo-no”. “É uma empresa certificada ambientalmente. Esta preocupa-ção ambiental traduz-se muito na nossa decisão de apostarmos em substituir a embalagem de plásti-co por embalagem de papel, o que também tem ditado muito o suces-so projeto”, mencionou.

A visita do executivo à FINIECO surge no âmbito do Santo Tirso In-vest. O presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, asseverou que estas visi-tas surgem no sentido de “apro-ximar o poder municipal das em-presas, inventariar problemas, co-nhecer os empresários e criar um clima de proximidade e bom rela-cionamento entre o município e as empresas”. O edil tirsense refe-riu que há “um conjunto de iniciati-vas que é necessário desenvolver”, tendo “uma candidatura já forma-lizada no Portugal 2020, para re-novar e requalificar toda esta área industrial”.

// Vila Nova de Famalicão Norte 2020 aprova 136 projetos de empresas de Famalicão, Santo tirso e trofa

Famasete cria mesa interativaFamasete tenha de “estar nos me-lhores palcos do mundo e atenta ao que a concorrência tem apre-sentado”, explicou José Barbo-sa, administrador da empresa. E a mesa interativa de sala de estar é, para já, o presente da Famasete e “já está a ser comercializada pe-los grandes players em Portugal”.

É na América do Sul, África e Mé-dio Oriente que estão os clientes do mercado externo da Famasete, que pretende “investir entre 20 a 30 por cento da faturação em de-senvolvimento de produto”. Em 2016, a empresa espera faturar

“1,5 milhões de euros” e aumentar o número de funcionários.

Ponto de paragem do roteiro Fa-malicão Made IN, a Famasete foi elogiada pelo presidente da au-tarquia. Paulo Cunha salientou o

“compromisso” da empresa com o concelho. “A Famasete constrói soluções com elevado valor acres-centado para o nosso território. É muito gratificante para mim ver que os seus produtos estão pre-sentes no dia a dia de muitas pes-soas e entidades um pouco por todo o mundo”, frisou. C.V.


FINIECO fabrica sacos de papel




// Santo TirsoAtualidade

No Mercado Nazareno, cerca de cem atores e voluntários mos-traram as vivências e os ofícios de há dois mil anos e recriaram passa-gens bíblicas da vida, morte e res-surreição de Cristo. Anabela Go-mes foi uma das voluntárias a par-ticipar no Mercado Nazareno. Já o ano passado gostava de ter parti-cipado e, desta vez, quando hou-ve a oportunidade, não hesitou em inscrever-se. Juntamente com ami-gos, ocupou-se de recriar os ofícios, com "o trabalho na pedra e na ma-deira, lavagem da lã e produção de farinha, através da moagem do tri-go". "São práticas que agora não existem desta forma e nós quería-mos experienciá-las", explicou.

O espaço ocupava-se também de expositores com vários artigos ar-tesanais, a fazer lembrar uma feira medieval. Mas as recriações bíbli-cas continuam a ser um dos prin-cipais chamarizes do evento. Ao longo de três dias, o evento pro-

Recriações bíblicas da Páscoa atraem milharesA Praça 25 de Abril, em Santo Tirso, transformou-se pelo terceiro ano consecutivo para celebrar a Páscoa. No espaço por onde passaram milhares de pesso-

as, “ergueram-se” a Aldeia Canaá, Belém, Judeia e outros locais, que ficaram marcados pela passagem de Jesus Cristo ao longo da sua vida até ao calvário e ressurreição. CÁTIA VELOSO

punha aos visitantes que acompa-nhassem a recriação dos "últimos dias de Jesus, homem que lutou contra a corrupção, abuso de po-der e violência entre os homens". O episódio da condenação de Jesus Cristo e a crucificação são dois dos momentos mais participados, pelo simbolismo que carregam.

No local, os visitantes entrevista-dos pelo JA evidenciaram a "quali-dade" das recriações realizadas no evento, que consideram "educati-vo", e a oportunidade de poderem passear em família e viver a Páscoa

"com mais simbolismo". "Penso que está conseguido aqui-

lo que é um misto da representa-ção histórica, o dramatismo e a te-atralização dessas cenas bíblicas e a própria representação ou as cele-brações da Páscoa que a Igreja Ca-tólica faz neste período", afirmou Joaquim Couto, presidente da Câ-mara Municipal, que garantiu que os horários das recriações no Mer-cado Nazareno "foram organiza-

dos para não coincidirem com as atividades normais da Igreja", gra-ças "ao diálogo" mantido com o pároco de Santo Tirso. "Inclusiva-mente, ele deu algumas opiniões sobre se a resenha histórica esta-va de acordo com os eventos bí-blicos", explicou Joaquim Couto em resposta a algumas vozes da contestação que, considera o au-tarca, "pretendem criar, artificial-mente um conflito entre a Câmara

e a Paróquia".E na terceira edição do evento, o

autarca destacou não só a partici-pação de voluntários, como tam-bém da "melhor organização e dis-tribuição do Mercado". "Está mais acessível ao público, especialmen-te, às crianças", acrescentou.

Promover o concelho e potenciar o turismo são os objetivos desta ini-ciativa, que já captou a atenção de espanhóis. "Esta é uma atividade

muito importante para a Câmara, para promover a imagem do mu-nicípio, que atrairá outras inicia-tivas culturais, outros investimen-tos e outros interesses por parte da Região e da Espanha, com enfoque para a Galiza", frisou.

A organização foi forçada a can-celar as atividades do último dia do evento, na segunda-feira de Páscoa, devido às condições meteorológi-cas desfavoráveis.

O 2.º Festand da Páscoa do Gino realizou--se no dia 22 de março, no Pavilhão Munici-pal de Santo Tirso. Com cerca de 80 crianças participantes das equipas do Ginásio Clube de Santo Tirso, C.D. Feirense, ADA Maia/IS-MAI “A” e “B”, C.A. Penafiel, CA Póvoa de Var-zim, Zupper Handball Academy e ainda as escolas básicas que possuem um protoco-lo com o Ginásio Clube de Santo Tirso (Re-fojos, Água Longa e Guimarei).

Durante a manhã, realizou-se um torneio de andebol em que todas as equipas se de-

II Festand da Páscoa do Ginofrontaram entre si e cujo objetivo não era o resultado final, mas disponibilizar às crian-ças um local onde “pudessem competir e conviver” com os seus colegas e com ou-tras equipas. À tarde, foram realizadas di-ferentes atividades onde as crianças “pu-deram experimentar” outras modalidades como futebol, basquetebol, karaté e tram-polins. No final, houve um “pequeno lanche” para todas as crianças que participaram num corta-mato realizado no complexo es-terior do Pavilhão Municipal de Santo Tirso.

Executivo voltou a apostar na iniciativa alusiva à Páscoa



Atualidade// Santo Tirso // Vila Nova de Famalicão

A 6 de abril de 2011 foi decreta-do pela Assembleia da Repúbli-ca a elevação da freguesia de Ro-riz, em Santo Tirso, à categoria de Vila. De forma a comemorar “este importante marco na identidade de Roriz”, a Junta de Freguesia está a preparar uma festa para os dias 9 e 10 de abril, a decorrer junto ao edifício da Junta, na Rua da Ribeira.

O programa das festas come-

De 1 a 4 de abril, o Largo da Tojela será palco das festas da Vila das Aves, de forma a assi-nalar os 61 anos da elevação da freguesia à categoria de Vila. PATRÍCIA PEREIRA

As festas começam esta sex-ta-feira, pelas 20.30 horas, com a atuação do grupo MTV Dance e do ginásio OAMIS. Seguem-se os con-certos, a partir das 22 horas, dos grupos Sete Pedras na Mão e Blu Morocco e do DJ Hugo Lima.

Além da animação de rua, o sá-bado fica marcado pelas oficinas infantis, a partir das 15 horas, a cargo da Associação de Pais da

“Deus é Misericórdia” foi o mote da procissão Ecce Homo, que con-tou com a participação de “cen-tenas” de Escuteiros do Núcleo de Famalicão. A Procissão “Ecce Homo” ou “Senhor da Cana Ver-de” percorreu as ruas da cidade, a dia 25 de março e contou com a presença do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.

Saindo da Igreja Matriz Nova, o cortejo foi aberto com o grupo

"farricocos", com vestes de peni-tência, descalços e encapuçados,

"Um parceiro para olhar os de-sempregados olhos nos olhos e ajudá-los a superar o problema, combatendo o isolamento e evi-tando a exclusão". É este o objeti-vo do Gabinete de Apoio aos De-sempregados da Associação Tea-tro de Construção (ATC), de Joane, que está em funcionamento des-de o dia 29 de março, para ajudar os desempregados da vila joanen-se e freguesias vizinhas.

A abertura desta nova resposta social de combate ao desemprego contou com a presença de Pau-lo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famali-cão, do delegado Regional do IEFP

– Instituto de Emprego e Formação Profissional, António Leite, do pre-sidente da Junta de Freguesia, An-tónio Oliveira, e do presidente da direção da ATC, Custódio Oliveira.

Todos os responsáveis foram “unânimes” acerca da importân-cia da iniciativa da ATC, associa-

O “mau tempo” não foi impedi-mento para a encenação do “Des-cimento da Cruz”, no final de tar-de de 25 de março, novidade no pragrama deste ano das soleni-dades da Semana Santa.

Produzido pelo Grupo Cultural e Recreativo Greculeme, de Le-menhe, o espetáculo teve como palco o adro da Igreja de Santa Cruz. “Dezenas de pessoas” as-sistiram aos quadros que rela-tam o julgamento e crucificação de Jesus Cristo, mesmo “debai-xo de chuva”.

O espetáculo estreou há qua-

“Descimento da Cruz”na Igreja de Santa Cruz

tro anos, na freguesia de Leme-nhe, no concelho de Vila Nova de Famalicão, e este ano “ganhou espaço” na programação da Se-mana Santa bracarense. O “Des-cimento da Cruz” lembra os últi-mos instantes da paixão e morte de Jesus Cristo, tendo como base o rito litúrgico da reposição de Cristo. Está agora integrado no programa cultural das Solenida-des da Semana Santa de Braga, e é uma adaptação encenada pelos

“mais de quarenta elementos” do Gruculene.

C.A./C.V.

Procissão “Ecce Homo”

Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, marcou presença, na tarde de 23 de março, na tradicional Comunhão Pascal do Hospital de Famalicão. O autarca famalicense fez questão de levar, pessoalmente, os votos de “uma feliz Páscoa” aos doentes internados nas várias enfermarias hospitalares, deixando uma palavra de conforto a todos os utentes e entregando uma lem-brança “simbólica”, sendo acompanhado pela equipa médica e res-ponsáveis dos vários serviços da unidade de saúde. C.A./C.V.

Presidente leva votosde feliz Páscoa ao Hospital

Gabinete de Apoio ao Desempregado

ção que vem a desenvolver uma “importante, abrangente e mui-tas vezes pioneira” resposta so-cial na zona nascente do conce-lho famalicense. “Torna o conce-lho mais capaz na resposta a um problema que é decisivo para a vida das pessoas”, afirmou Pau-lo Cunha, enquanto António Lei-te sublinhava a "importância do acompanhamento pessoalizado de cada desempregado, tratan-do-o como pessoa e não como simples número”. O autarca local, António Oliveira, lembrou as cer-

ca de 3200 apresentações anuais "obrigatórias por lei" que são regis-tadas na Junta de Freguesia e que correspondem em muitos casos a desempregados de longa duração que precisam de apoio.

Para este projeto a ATC dispo-nibiliza espaço, meios e recursos próprios. Para além da coordena-dora do projeto, no gabinete cola-borarão três psicólogos colabo-radores da ATC. O GAD funciona-rá numa das salas do Centro Cul-tural, junto à Universidade Sénior D. Dinis.


Cinco anos da Vila de Rorizça pelas 15 horas de 9 de abril, com uma caminhada seguida de uma aula de zumba. À noite, pe-las 21 horas, há a atuação de José Luís Coelho e Ráphia, terminando com uma sessão de fogo de arti-fício. Está ainda previsto “insuflá-veis e touro mecânico” durante

“todo o dia”. No dia seguinte, pelas 10.30

horas, há o hastear das bandei-ras com a atuação da Fanfarra do

Agrupamento 502 S. Pedro de Ro-riz, seguido da cerimónia de ho-menagens, com a atuação de Alma Lusa. Além dos insufláveis e tou-ro mecânico, está ainda previsto uma demonstração do Núcleo de Karaté e de Atletismo de Roriz, pe-las 15 horas, e a atuação de Zédi-có, pelas 15.30 horas, terminando com o cantar de parabéns à Vila de Roriz e sessão de fogo de encerra-mento. P.P.

Vila das Aves em festaEscola Básica de Bom Nome. À noite, a partir das 20 horas, há os concertos dos grupos Em Contras-te, Yazath, Walking Dog e Lacraus, terminando a noite com uma ses-são de fogo de artificio e anima-ção musical do DJ Lino Sampaio.

No domingo, pelas 11.15 horas, há a missa comemorativa na Igre-ja Matriz, com uma largada de 61 pombas a cargo da Associação Co-lumbófila de Vila das Aves. Pelas 15 horas há um cortejo com a par-ticipação das associações de Vila das Aves e da Fanfarra da Asso-ciação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Vila das Aves. Seguem-se as atuações da Asso-ciação de Reformados de Vila das

Aves, Grupo Etnográfico das Aves e Rancho Santo André de Sobrado, pelas 17 horas, e uma Noite de Fa-dos “Fado Vadio”, às 21 horas, com Aurora Pinto, Patrícia de Carva-lho, Fernando Mota e António Je-sus, acompanhados por Augusto Candoso, na guitarra, e João Car-doso, na viola.

No dia em que se assinala o 61.º aniversário da elevação da fregue-sia à categoria de Vila, a 4 de abril, está previsto, pelas 11.30 horas, a atuação dos alunos da Universi-dade Sénior de Vila das Aves, na porta principal da Junta de Fre-guesia de Vila das Aves, e o fogo comemorativo de 61 bombas, pe-las 12 horas.

de cordas à cinta, "como outro-ra os penitentes públicos", uns empunhando matracas e outros alçando fogaréus (taças com pi-nhas a arder).

Além de muitas figuras alegó-ricas da Ceia e do julgamento de Jesus, desde 2004 que se incorpo-ram na procissão alegorias das ca-torze obras de misericórdia, bem como figuras históricas ligadas à fundação e à história das Miseri-córdias, “especialmente” à de Bra-ga. C.A./C.V.

Paulo Cunha elogiou nova valência do ATC


// Santo TirsoCultura

Com mais de 16 livros publi-cados, o autor, distinguido em 2014 com o Prémio Literário Ma-nuel Maria Barbosa du Bocage, re-gressou a Santo Tirso para ser ho-menageado em sessão solene re-alizada no átrio da Câmara Muni-cipal, a 20 de março. A homena-gem a Daniel Gonçalves fez parte da programação da iniciativa “Po-esia Livre”, marcada por diversas iniciativas, como encontro com escritores, exposições e recitais.

Para Daniel Gonçalves, de “to-das as distinções”, esta foi “a mais importante, emotiva e a mais sen-tida”, tendo sido “um dia muito es-pecial e muito importante” para si. O poeta referiu que com a realiza-ção da “Poesia Livre” houve “mui-ta gente” que conheceu a sua obra, através da “partilha de textos” nas escolas, o que foi “uma coisa ex-traordinária” e “muito mais impor-tante do que conseguir vender um

David Carreira, HMB e Mun-do Segundo são alguns dos no-mes que, de 20 a 24 de abril, vão marcar presença na Queima das Fitas de Vila Nova de Fama-licã, organizada pelas associa-ções académicas da Escola Su-perior de Saúde do Vale do Ave e da Universidade Lusíada de Fa-malicão. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

O cartaz, apresentado a 16 de março na Casa da Juventude de Vila Nova de Famalicão, é consi-derado pelas associações acadé-micas como “mais temático e dife-renciado do que o dos outros anos”. HMB são os cabeça de cartaz de quinta-feira, dia 21, no dia seguin-te, é a vez de Mundo Segundo, e Da-vid Carreira atua no sábado, dia 23. Para o último dia de Queima está prevista a atuação do DJ vence-dor do concurso “O teu momento de Fama” que decorre até ao dia 8 de abril.

Além disso, as associações aca-démicas firmaram uma parceria com a CP válida “para os comboios Urbanos do Porto, com origem em qualquer estação das Linhas de

Poeta tirsense Daniel Gonçalves homenageadoA declamação de poemas do livro de memórias “Privilégios de ser Pássaro”, assim como o bailado interpretado por Joana Lopes e José Afonso, marcaram a ho-menagem ao poeta Daniel Gonçalves, pela Câmara Municipal de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

livro numa livraria”.Joaquim Couto, presidente da

Câmara Municipal de Santo Tir-so, afirmou que este foi “um mo-mento importante”, porque ho-menagearam um poeta que “já tem uma obra conceituada e re-conhecida pela crítica como sen-do de excelente qualidade”. A es-colha do homenageado, disse ain-da, coube ao Grupo de Acompa-

nhamento da “Poesia Livre”, que, entre “os vários cenários”, o esco-lheu pela “sua juventude, por ser de Santo Tirso, por ter uma poe-sia de fácil acesso”.

Já António Oliveira, elemento do Grupo de Acompanhamento da “Poesia Livre”, estava satisfeito com a homenagem a Daniel Gon-çalves, que fora seu aluno “há 19 anos”, pois, além de ser de Santo

Tirso, “é um bom poeta e escre-ve bem”.

Quanto à iniciativa, António Oliveira estava “um bocado de-cecionado”, porque “Santo Tir-so não está assim tão motivado para a cultura” e “não está mui-to motivado e virado para a poe-sia”. Contudo há aspetos a melho-rar, como “uma maior divulgação e mais atempada” do programa e

a realização de “provocações mo-deradas no meio da rua, cafés, em certas associações e em locais pú-blicos”. Como exemplo apontou a realização da Poesia no Comboio, a 21 de março, em que fizeram a viagem de Santo Tirso-Porto e Porto-Santo Tirso a declamar po-esia pelas carruagens.

Já o edil tirsense mencionou que durante dez dias foram “de-clamados muitos poemas dos mais variados poetas”, sendo que

“o essencial” da “Poesia Livre” é “estimular o gosto pela poesia e pela leitura” e para que “os jovens, sobretudo nas escolas, sintam essa necessidade”. “A planifica-ção cultural da Câmara Municipal em parceria com instituições ou com particulares é já uma batalha ganha. A nossa expectativa é que a cada ano mais pessoas partici-pem e a cultura seja massificada para todos os gostos”, terminou.

David Carreira e HMB na Queima das Fitas de Famalicão

20 de abril: seis euros (estudante) ou oito euros

(não estudante)21 e 22 de abril: oito euros (estudante) ou dez euros

(não estudante)23 de abril: dez euros

(estudante) ou 12 euros (não estudante)

24 de abril: oito euros (estudante) ou dez euros

(não estudante)

Braga, Guimarães, Marco de Cana-veses e Aveiro e destino a Famali-cão”. A compra de um bilhete de ida e volta tem “um custo de dois euros”, se apresentar o ingresso para a Queima das Fitas, na bilhe-teira ou ao revisor. Da estação de comboios de V.N.Famalicão até ao recinto os transferes são gratuitos.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão “ajuda na divulgação, há um prémio para o melhor carro do cortejo académico, e depois há um apoio de cerca de 15 mil euros

para que as associações académi-cas possam trazer os nomes de re-ferência nacional”, informa o vere-ador da Juventude da Câmara fa-malicense, Mário Passos. O apoio, diz o vereador, “é justificado para que haja sucesso nesta iniciativa” para que “traga a Famalicão mui-ta gente de fora”.

As tradicionais atividades aca-démicas não são esquecidas e a serenata está marcada para sába-do à noite, dia 16 de abril, à meia-

-noite. A missa de finalistas decor-re no dia 17 e o cortejo académico vai animar as ruas famalicenses na tarde do dia 20 de abril.

“As expectativas são altas”, refe-re a presidente da Associação Aca-démica da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão, Teresa Queiroz. Com a diversidade de noi-tes esperam “ter ainda mais gente”, diz a presidente da Associação Aca-démica da Escola Superior de Saú-de do Vale do Ave, Catarina Lima.

”Aquela fama que nunca desilude” é o mote para um cartaz que tam-bém se espera que também não desiluda. Os bilhetes gerais têm o custo de “35 euros”. Há ainda a

possibilidade de adquirir bilhetes para os diferentes dias, sendo que os preços diferem entre estudan-te e não estudante. Contudo, se forem comprados “em pré-ven-da” têm “o custo de bilhete de es-tudante. Este ano, as associações académicas decidiram associar-se à “causa solidária” do Super T, um menino de quatro anos que luta contra um neuroblastoma, sen-

do que “a melhor aposta” é a rea-lização de um tratamento experi-mental de imunoterapia no Hospi-tal Memorial Sloan Kettering Can-cer Center, em Nova Iorque. Em vez de a organização oferecer os bi-lhetes aos parceiros/patrocinado-res, vai “pedir um mínimo de três euros por esses bilhetes”. A verba angariada “reverte na totalidade para o Super T”.

Preços dos bilhetes


Homenagem foi uma das últimas atividades da “Poesia Livre”



Cultura// Vila Nova de Famalicão

Mais conhecido como Profes-sor Francisco, Francisco Ferreira da Silva completou a 22 de mar-ço, o seu 100.º aniversário e Pau-lo Cunha, presidente da Câmara Municipal, “fez questão” de mar-car presença no momento, que decorreu na Engenho, Associa-

O escritor Camilo Castelo Branco assinalou, a 16 de março, o 191.º aniversário do seu nasci-mento e mais uma vez “foi cha-mado”, para junto da sua casa, em S. Miguel de Seide, e dos seus amigos. Evocou-se a sua presen-ça e também a sua obra, em dois momentos de “grande relevân-cia cultural”.

A apresentação do Boletim da Casa de Camilo, a “mais antiga”" publicação da Câmara Municipal com continuidade, com 52 anos de existência, foi um dos “mo-mentos altos” das comemorações.

Estendendo-se ao longo de mais de 370 páginas, a publica-ção apresenta a dinâmica da Casa Museu e do Centro de Estudos Ca-milianos “nos últimos anos”, com a descrição das várias iniciativas promovidas. Para além disso, o livro divulga textos científicos so-bre temas relacionados com a vida e obra de Camilo, apresenta uma entrevista com Maria de Loudes A. Ferraz, uma profunda conhecedo-ra da obra camiliana, e uma “sen-tida” homenagem a Aníbal Pinto de Castro, antigo diretor da Casa-

A Associação Portuguesa de Es-critores (APE) abriu candidaturas para o "Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco", atribuí-do na edição anterior a Hélia Cor-reia, com a obra "Vinte Degraus e

Lançamento do Boletimda Casa de Camilo marcou comemoraçõesFamalicão evocou Camilo Cas-telo Branco nos 191 anos do seu nascimento.CÁTIA ANDRADE/CÁTIA VELOSO

-Museu. A acompanhar as folhas vem um retrato avulso do profes-sor catedrático de Coimbra.

José Manuel Oliveira, Diretor da Casa de Camilo, na apresentação do Boletim, lembrou o romancis-ta e o trabalho desenvolvido em prol da sua memória. José Olivei-ra adiantou que “há mais de meio século que o Boletim acompanha o pulsar da instituição e contri-bui para manter acesa a griseta do culto camiliano. Sabemos que nem sempre se pôde cumprir a re-gularidade desejada por quem a dirigiu e satisfazer os prazos exi-gidos”, adiantando que “de futu-ro procuraremos, sem promes-

sas harmonizar possibilidades e vontades”.

O vereador da Educação e do Conhecimento da Autarquia, Leo-nel Rocha, por sua vez realçou “o trabalho e o empenho de todos os camilianos na divulgação e valori-zação da obra de Camilo”.

Antes da apresentação do Bo-letim, foi inaugurada uma expo-sição em homenagem ao Padre Benjamim Salgado, que foi dire-tor da Casa de Camilo, entre 1972 e 1978, ano da sua morte. Uma ex-posição com fotografias do Mu-seu antes antes das obras a que foi objeto em meados dos anos 70 do século XX.

Professor Franciscocelebra 100.º aniversário

ção de Desenvolvimento Local de Vale do Este.

Francisco da Silva foi fundador da Banda Marcial de Arnoso Santa Maria, que surgiu da extinção da Banda de Sezures. Ensinou músi-ca a aproximadamente 80 pesso-as. Dono de “uma alegria e uma

vitalidade contagiantes”, Fran-cisco Ferreira foi homenageado com a categoria de associado ho-norário da Engenho. Paulo Cunha confessou ser “um grande admi-rador” do trabalho desenvolvido pelo professor.

C.A./C.V.

Grande prémio de Contocom candidaturas até 15 de abril

Outros Contos". A recente edição destina-se a galardoar obras pu-blicadas em livro, de autor portu-guês ou país africano de expres-são portuguesa, em primeira edi-ção, do ano de 2015.

O prazo para candidaturas ter-mina a 15 de abril e pode consul-tar o regulamento so site : www.apescritores.pt

C.A./C.V.

Boletim marcou comemorações dos 191 anos do nascimento de Camilo

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A Comissão Política de Santo Tirso do Partido Socialista (PS) garantiu “a maior representa-tividade de sempre nas listas dos órgãos distritais da Fede-ração do Porto do PS” ao co-locar dez nomes nas listas su-fragadas. PATRÍCIA PEREIRA

O 17.º Congresso Distrital do Por-to do PS realizou-se a 19 de março, na Exponor, em Matosinhos. A Con-celhia de Santo Tirso esteve pre-sente com “33 delegados eleitos” e colocou “dez nomes nas listas su-fragadas”. Para a Comissão Política Distrital, a Concelhia de Santo Tir-so elegeu, em lugar efetivo, Alber-to Costa, Ana Maria Ferreira, Jorge

Uma unidade de saúde sem profissionais para atender os uten-tes e apenas com serviço adminis-trativo. É assim que se encontra o Centro de Saúde de Fradelos des-de novembro, altura em que a úni-ca enfermeira ficou com licença de maternidade e não foi substituída. Já quanto a um profissional de me-dicina, os cerca de 1200 utentes de Fradelos não vêm nenhum há cerca de um ano, desde que a úl-tima médica que lá esteve pediu transferência depois de um gru-

O Centro Hospitalar do Mé-dio Ave (CHMA), unidades de Vila Nova de Famalicão e de Santo Tir-so, tem novo conselho de admi-nistração presidido por António Barbosa.

A nomeação, proposta pelos mi-nistros das Finanças e da Saúde e mediante parecer favorável da CRESAP (Comissão de Recruta-mento e Seleção para a adminis-tração pública), foi publicada em Diário da República, na quinta-fei-ra, 17 de março.

António Barbosa sucede a Amé-rico Afonso na presidência do con-selho de administração do CHMA, que conta ainda com os vogais Victor Boucinha e Luís Moniz, Ma-nuel Rodrigues como diretor clí-nico e Deolinda Vale como enfer-meira diretora.

O novo presidente tem 61 anos, é economista, já foi presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Alto Ave, também exerceu a função de vo-gal do conselho de administra-ção do CHMA e é vereador socia-lista sem pelouro na Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão (CMVNF). Também Luís Moniz é ve-reador socialista sem pelouro na CMVNF e está na gestão hospita-lar de Barcelos.

O trofense Victor Boucinha já fez parte do conselho de administra-ção do CHMA, onde teve os “pe-louros de construção e evolução da informática de gestão e dos

O presidente do PS/Santo Tirso, Joaquim Couto, foi, no dia 19 de março o moderador do ciclo de debates “À Conversa Com…”, or-ganizado pela secção do Partido Socialista de Vila das Aves.

No debate que teve como inter-venientes os presidentes da Junta da União de Freguesias de Areias, Sequeirô, Lama e Palmeira, Euri-co Tavares, e da Junta de S. Tomé de Negrelos, Roberto Figueire-do, Joaquim Couto considerou que os partidos “têm uma gran-de responsabilidade na promo-ção da participação cívica e polí-tica” da população em geral e su-blinhou que o PS concelhio “está bem servido de jovens quadros”.

“Absolutamente tranquilo quan-to à renovação geracional do par-tido”, Joaquim Couto afirmou que

Médio Ave tem novo conselhode administração

serviços de informação, onde fo-ram com algum cunho na reorga-nização de serviços” e esteve em

“muitas comissões de coordena-ção”. Foi ainda administrador re-sidente do Hospital de Famalicão.

“Agora a equipa é mais pequena e teremos que ser mais polivalen-tes”, adiantou ao jornal do Ave Vic-tor Boucinha.

Apesar de “não se dever voltar onde se foi feliz”, Victor Boucinha afirmou que vai “atrás de um de-safio”, estando “disposto” a dar o seu “total empenho e com toda a satisfação para poder estar e ajudar num serviço a ser ainda melhor para toda a população”.

“Vejo assuntos muito difíceis e ca-sos muito distintos para resolver, mas não estou perfeitamente in-teirado do cerne da questão, ou seja, de onde vem e quais são os problemas da integridade da ins-tituição”, adiantou.

Primeiramente, o conselho de administração vai “auscultar to-dos os problemas e fazer uma aná-lise ao que estava feito e o que fun-cionou e que poderá ser feito ain-da melhor”. Além disso, a nova equipa quer saber o porquê de

“as pessoas sentirem que os seus anseios não foram correspondi-dos quando recorriam ao CHMA”.

“Não vai ser fácil, mas iremos cum-prir com o nosso cunho, trabalho e com toda a sapiência necessá-ria para resolvermos estes assun-tos”, terminou.

Centro de Saúde sem médicos nem enfermeiros

po de pessoas se terem manifes-tado, várias vezes, à porta do Cen-tro de Saúde, queixando-se da for-ma conflituosa com que esta trata-va os doentes. Desde aí, mais ne-nhum profissional ocupou o lugar deixado vazio ao ponto de, agora, a unidade de saúde familiar servir apenas de posto de atendimen-to administrativo. Face à falta de profissionais, os doentes têm de se deslocar à unidade de saúde da sede do concelho, percorrendo en-tre nove a 12 quilómetros.

A Comissão de Utentes da Exten-

são de Saúde vai aguardar pela re-solução do problema até ao fim de maio. Depois disso, promete “ado-tar novas formas de luta”.

O JA contactou a Administração Regional de Saúde do Norte, que se diz “empenhada em promover o aumento da acessibilidade e a melhoria contínua dos cuidados a prestar às populações que serve, nomeadamente de Fradelos, res-peitando, desta forma, o princípio da universalidade, enquanto pe-dra basilar do Serviço Nacional de Saúde”. C.V.

pS de Vila das Aves à Conversa

a Concelhia e as estruturas do par-tido no concelho “têm vindo a fa-zer de há dois anos a esta parte um trabalho de abertura à socie-dade” e de “saudável e intenso de-bate interno”, para dar uma me-lhor resposta aos problemas do Município.

Os dois primeiros participantes do ciclo de debates “À Conversa

Com…”, Eurico Tavares e Rober-to Figueiredo deram os seus tes-temunhos “assentes na experiên-cia de dois anos como presiden-tes de Junta e nos objetivos que cada um tem para melhorar a qualidade de vida das populações das freguesias de Areias, Sequei-rô, Lama e Palmeira e de S. Tomé de Negrelos”.

Santo tirso mais representativo na Federação distrital do pSGomes e José Pedro Machado. Ain-da para a Comissão Política Distri-tal, fazem parte da lista, em lugar não eleito, Isabel Carvalho, Danie-la Lima, Luís Freitas, Tiago Araújo e Licínia Ascensão. A Comissão Fe-derativa de Fiscalização Económi-ca e Financeira será presidida por Rui Ribeiro.

Além disso, o líder da Concelhia de Santo Tirso, Joaquim Couto, foi um dos oradores no Congresso Dis-trital, assentando a sua interven-ção em quatro principais temas. Dois dos temas abordados foram as eleições autárquicas e dos ór-gãos diretivos das áreas metropoli-tanas. Joaquim Couto acredita que o partido tem reunidas “todas as

condições para ganhar a maioria das Câmaras no distrito do Porto”. Quanto às eleições para a Área Me-tropolitana do Porto (AMP), o líder afirmou que “o PS deve concen-trar esforços no sentido de apre-sentar um candidato forte e ga-nhar a presidência da AMP”. “Os presidentes das câmaras da AMP não devem fazer parte dos órgãos diretivos. A estrutura metropoli-tana deve ter competências bem definidas e um orçamento próprio, proveniente do Orçamento do Es-tado”, adiantou.

No âmbito da reforma do Esta-do que se impõe, Joaquim Cou-to mencionou “a importância das grandes áreas de atuação governa-

mental, como a Educação, a Jus-tiça ou a Segurança Social”, que

“deveriam ser geograficamente comuns, permitindo, deste modo, uma maior e mais eficaz atuação das entidades públicas, com ga-nhos significativos para as popu-lações”. E dada “a importância

do Poder Local, nomeadamen-te dos municípios e das juntas de freguesia”, o líder socialista suge-riu que “os territórios deixem ape-nas de olhar para si próprios e re-pensem as suas políticas de inves-timento de uma forma supra e in-termunicipal”.

Iniciativa teve como objetivo mostrar experiências políticas

PS tirsense com representatividade na Federação


Desporto// Futebol

A situação está a complicar-se para o Clube Desportivo Trofen-se. na 7.ª jornada da Fase de Ma-nutenção do Campeonato de Por-tugal, série B, a formação da Trofa foi ao reduto do S. Martinho per-der por 3-1, agravando a posição na classificação. Com 19 pontos, apenas mais um da equipa que ocupa o lugar do play-off de des-promoção, a margem de erro dos trofenses é cada vez menor. Por sua vez, o S. Martinho ganhou âni-mo com o triunfo, segurando o 2.º lugar, com 25 pontos, e manten-do a distância pontual para a 1.ª classificada, AD Oliveirense, que venceu o Arões por 1-0. O Torca-

O golo de Chico, aos 71 mi-nutos, acabou por repor alguma justiça no jogo com o Portimo-nense, referente à 36.ª jornada da 2.ª Liga, e manter a série de jo-gos do Famalicão sem perder. Os algarvios venciam por 1-0, desde os oito minutos, graças ao golo de Zambujo, num lance caricato em que o guardião famalicense Ema-nuel foi traído pela lama, deixan-do a bola passar entre as pernas e entrar na baliza.

A formação famalicense partiu em busca do empate e podia tê-lo feito aos 14 minutos, na sequên-cia de um livre de Jorge Miguel, ao qual Diogo Santos respondeu sem eficácia. Pouco depois, o Famali-cão reclamou uma grande pena-

Em igualdade pontual, Despor-tivo das Aves e Varzim defronta-ram-se em jogo antecipado da 39.ª jornada da 2.ª Liga, na tarde de sá-bado, 26 de março. E a igualdade na classificação passou para den-tro de campo. Deste jogo saiu um empate a duas bolas, num resul-tado que penaliza os avenses, que estiveram em vantagem.

Num relvado fustigado pela intensa chuva que caiu, o Aves adaptou-se melhor e criou o pri-meiro lance de perigo, por inter-médio de Jander. Não tardou a que as ameaças se materializas-sem. Aos 20 minutos, na sequên-cia de uma perda de bola do Var-zim, Jander assistiu Guedes que, no frente a frente com o guardião

Trofense e Tirsense em posição incómoda na Fase de Manutençãotense bateu o Mondinense por 2-1 e subiu ao 3.º lugar, com 22 pon-tos, os mesmos que o Felgueiras, que foi empatar com o Varzim B a uma bola.

O Mondinense e o Arões, com 15 e 16 pontos, respetivamente, ocupam os lugares de descida, enquanto o Varzim, com 18 pon-tos, está no lugar para o play-off de despromoção.

Na próxima jornada, que se re-aliza domingo, 3 de abril, a Oli-veirense recebe o Felgueiras, en-quanto o S. Martinho mede forças com o Mondinense e o Trofense defronta o Varzim B. Já O Torca-tense recebe o Arões.

Já na série C da Fase de Manu-tenção, o Tirsense empatou a um golo com o “lanterna vermelha” Sobrado e, com 20 pontos, está na iminência de cair em zona de descida, ocupada pelo Amarante, que tem 20 pontos, SC Coimbrões (18) e Sobrado (13). Acima dos “je-suítas” está o Sousense, com 21 pontos, que perdeu 3-0 com o lí-der Salgueiros, que soma agora 28 pontos. Vila Real, que bateu o Coimbrões por 4-3, é 2.º classifi-cado, com 24 pontos, e o Cinfães ocupa a 3.ª posição, com 22 pon-tos, depois de bater o Amaran-te por 2-0.

Na próxima ronda, o Tirsense

viaja ao reduto do Cinfães, en-quanto o Vila Real defronta o Sal-gueiros, o Sobrado mede forças

com o Coimbrões e o Amarante encontra-se com o Sousense.

C.V.

Aves e Varzim empatamadversário, não tremeu e inaugu-rou o marcador.

Dez minutos volvidos, os aven-ses aumentaram a vantagem. Pe-dró desmarcou-se após solicita-ção de Mendy e rematou para o fundo das redes varzinistas.

Mesmo sem mostrar muito tra-balho ofensivo, o Varzim benefi-ciou da extrema eficácia para re-duzir, por intermédio de Rui Co-entrão, na sequência de um pon-tapé livre.

A chuva “acalmou” e o Varzim conseguiu reentrar na partida menos displicente. Por seu lado, o Aves foi menos acutilante no ata-que, permitindo que o adversário se aproximasse mais vezes da ba-liza de Quim. Num desses lances,

o Varzim beneficiou de uma gran-de penalidade por alegada falta de Mendy sobre Cherif. Nelsinho cobrou o penálti e deu o empate à formação varzinista.

O golo despertou o Aves que, mesmo mais interventivo, não conseguiu desfazer a igualdade, nem nos momentos após a expul-são do varzinista Sandro.

Com empate, as duas equipas mantém-se coladas na classifica-ção da 2.ª Liga, no 8.º e 9.º lugares, com 56 pontos, menos um que o Gil Vicente.

Na próxima jornada, o Aves via-ja a Vila Nova de Famalicão para defrontar a equipa local, que está no 3.º lugar e não perde há 13 jo-gos. C.V.

Insistência e superioridade numérica vale empatelidade, por mão na bola de um jo-gador do Portimonense, mas o ár-bitro Luís Godinho assim não en-tendeu e mandou seguir.

Os “azuis e brancos” foram sem-pre mais acutilantes no ataque, na primeira parte, com várias oportu-nidades para marcar, como o re-mate de Vítor Lima, aos 19 minu-tos, que saiu ao lado, e o tiro de Leandro Souza, aos 29, que saiu por cima da baliza.

Os algarvios responderam por Fabricio, aos 38 minutos, com um remate que o guarda-redes fama-license defendeu a dois tempos.

Na etapa complementar, o Por-timonense quase marcava nova-mente, mas o remate forte de Pi-res bateu na trave. Depois do sus-to, a equipa da casa voltou a criar

perigo. Aos 50 minutos, Medeiros testou a pontaria e o remate, em arco, passou ao lado da baliza. Pouco tempo depois, Mendes ati-rou ao poste.

Tal foi a insistência que os fama-licenses chegaram mesmo ao golo, aos 71 minutos, por intermédio de Chico, num cabeceamento certei-ro e colocado para fora do alcance do guarda-redes Ricardo Ferreira. Nesta altura, já o Famalicão joga-va com mais um jogador em cam-po, já que aos 64 minutos, Fidelis Irhene foi expulso por acumula-ção de cartões amarelos e deixou o Portimonense desfalcado.

O empate deu mais ânimo à for-mação de Famalicão, mas nem o cabeceamento de Leandro Sou-za nem o remate de Mércio de-

ram golo. O Famalicão ocupa o 3.º lugar, com 64 pontos, menos dois que o Desportivo de Chaves e menos três que o líder FC Porto B.

O Freamunde surge na 4.ª posi-ção, com 62 pontos, os mesmos

que Feirense. No domingo, 3 de abril, pelas

11.15 horas, a equipa famalicen-se recebe o Desportivo das Aves, num jogo que será transmitido em direto pela SportTV. C.V.

Famalicão foi superior, mas pecou pela ineficácia

Aves e Varzim anularam-se

Equipa de S. Martinho do Campo venceu o Trofense


Desporto// Modalidades

Nem a chuva desmoralizou as cerca de 140 crianças que enche-ram o relvado do Estádio Alves Fi-gueiredo, no sábado, 26 de março. Desta vez, o campo foi reservado para meninos e meninas que não fazem parte de nenhum clube, re-presentando a escola que frequen-tam. Fabiana tem seis anos e a chu-va não impediu que estivesse a passar uma manhã “fixe” com os amigos a jogar futebol. E da mo-dalidade, o que mais gosta é “mar-car golos”.

O colega Ricardo, de dez anos, estava a achar o torneio “muito fixe” e a equipa estava a portar-se

“muito bem”. “Ganhar” era o que o jovem esperava, até porque o fute-bol é o “sonho” que quer ver con-cretizado quando for grande. E o ídolo, qual é? “Cristiano Ronaldo”, disse, sem hesitações.

O Departamento de Formação do Futebol Clube Tirsense apro-veitou o interregno desportivo pro-vocado pela Páscoa para organizar

“Consegui mais uma vez superar-me e não podia estar mais feliz”. Estas fo-ram as palavras de João Correia, atleta de desporto adaptado, depois de ven-cer mais uma prova, desta feita no 10.º Meeting Internacional de Tunes, na Tu-nísia, que decorreu de 24 a 26 de mar-ço. CÁTIA VELOSO

O tirsense foi 1.º classificado na classe T51 e 2.º na geral. Estes resultados surgiram de-pois de alguns contratempos de João Cor-reia, que começaram logo na viagem. “Par-ti de Lisboa, cansado, após ter ajudado na organização de mais uma Meia Maratona de Lisboa, onde foram batidos dois Recor-des Mundiais, na prova em cadeira de ro-das. Cheguei à Tunísia com duas queimadu-ras de fricção de grau 2 que levaram os mé-dicos da organização da prova a recomen-

Depois de derrotar o Leixões SC, na meia-final, por 3-2, o Famalicão Vólei – Atlético Voleibol Clube teve que defrontar o atual campeão nacional, Porto Vólei, numa parti-da a 20 de março, no Pavilhão Mu-nicipal de Vila Flor.

A vitória, suada, acabou por sor-rir ao Famalicão Vólei – AVC, que conquistou, pela primeira vez, a Taça de Portugal. A equipa sénior feminina venceu por 1-3, com os parciais 20-25, 25-19, 22-25 e 22-25. A atleta Tânia Oliveira con-tou que sabiam que iam ter “mui-

Tirsense promove TorneioInter-Escolas para captar jovens

um Torneio Inter-Escolas para cap-tar mais jovens para a “cantera”.

“A ideia partiu do objetivo de fazer estes jovens perceberem que era bom ficarem a conhecer o que é a formação do Tirsense e meter-lhes o gostinho pelo clube”, explicou Paulo Pereira, responsável pelo Departamento de Formação. Ou-tro objetivo era “captar mais meni-nas para as equipas de formação”.

Foram cinco as escolas que res-ponderam à chamada do Tirsense e Paulo Pereira acredita que mais viriam se não fosse a chuva, que caiu copiosamente durante a ma-nhã. “Tive escolas que, à última hora, desistiram, no entanto as que vieram apresentaram-se com várias equipas o que permitiu ter-mos cerca de 140 crianças a parti-cipar”, explicou. C.V.

E a Taça édo Famalicão Vólei

tas dificuldades”, porque o Porto Vólei era “um grupo que está ha-bituado a ganhar” e a sua equipa foi formada este ano. “Foi até ao último ponto e muito disputado, mas, como dizem, soube melhor (a vitória)”, mencionou.

A Taça de Portugal é o segun-do troféu conquistado esta épo-ca pelo Famalicão Vólei e que se junta à Supertaça. A equipa sénior vai disputar o playoff do Campeo-nato Nacional e terá o Porto Vólei como seu opositor.

P.P.

João Correiaa bom nível na Tunísia

darem que não competisse e a cadeira de competição ficou danificada na viagem en-tre o hotel e a pista. Mas nada disto me fez desistir”, comentou.

Para João Correia, o “principal objetivo foi alcançado”, ou seja, “a confirmação” da sua classe funcional, que é “um dos requisitos para poder participar nas próximas compe-tições internacionais pela seleção nacional”.

Recorde-se que o ano de 2016 marca o re-gresso de João Correia à competição, depois de quase dez anos parado devido a uma le-são. No mês passado, o atleta garantiu pre-sença no Campeonato da Europa de Atletis-mo Adaptado, que decorre em Grosseto, Itá-lia, de 10 a 16 de junho.

Nos próximos dois meses o atleta tem vá-rias competições já agendadas, com vista a preparação do Campeonato da Europa de Atletismo.

140 crianças participaram no Torneio




Ao concluir a prova de oito quiló-metros em 23 minutos e 28 segun-dos, Bruno Silva sagrou-se cam-peão do 18.º Grande Prémio de Atletismo da Páscoa, organizado pelo Clube Desportivo S. Salvador do Campo, na tarde de sábado, 26 de março. O atleta individual supe-riorizou-se, na classificação geral de juniores e seniores masculinos, a Carlos Costa, do clube anfitrião, por 16 segundos. Artur Rodrigues, do GDC Guilhovai, foi 3.º classifica-do, com uma prova de 23 minutos e 59 segundos. Diogo Peixoto, que representa o Maratona, venceu no escalão de juniores.

Na classificação geral de junio-res e seniores femininos, a vence-dora foi Leonor Carneiro, do Spor-ting Clube Portugal, com uma pro-va de 26 minutos e 37 segundos.

Adriana Gonçalves e Catarina Martins, atletas Sub17 do Fama-license Atlético Clube (FAC), par-ticiparam no Campeonato da Eu-ropa, que se realizou em Lubin, na Polónia.

Acompanhadas pelo treinador Bruno Gomes, Adriana Gonçal-ves foi a única atleta portuguesa no terceiro dia de prova, sendo eli-minada pela espanhola Sara Pe-nalver Pereira, que se sagrou vi-ce-campeã da Europa.

Fonte do FAC adiantou que a competição foi “desigual, motiva-da pelo inexistente apoio da Fede-ração Portuguesa de Badminton, que, sem explicação, não levou a Seleção Nacional na variante por equipas e esta presença das atle-tas do FAC, na prova individual, só foi possível, devido ao empenho das atletas, seu treinador, clube,

O FAC defrontou o Clube Norton de Matos no arranque da segunda volta do Campeonato Nacional da primeira divisão, na 8.ª jornada, com Jorge Bastos, Artur Figueire-do, Adolfo Pereira e Carlos Veloso a conquistarem “os três pontos”, vencendo por 3-1. Na primeira parte da partida jogaram Adolfo Pereira a “n.º3” e Carlos Veloso a

O famalicense Luís Silva este-ve em Pequim, na China, a repre-sentar Portugal no Campeonato do Mundo de Boccia, entre 18 e 26 de março, última prova a con-tar para os Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro.

Luís Silva perdeu o primeiro jogo frente ao Singapura por 4-1, mas conseguiu a reviravolta ao vencer o Japão por 5-0. Para pas-sar a fase de grupo, o famalicen-se teria que vencer contra a Gré-cia. Acabou por perder, sendo eli-minado da prova.

À chegada a Portugal, a 26 de março, Luís Silva foi recebido, no aeroporto de Lisboa, pela “melhor

Badminton

Adriana Gonçalves nas 32 melhores da Europa amigos e Câmara Municipal de Fa-malicão, que financiaram a parti-cipação”.

Adriana e Catarina estão a re-presentar Portugal no Campeo-nato do Mundo de Desporto Esco-lar, a decorrer entre 28 de março e 3 de abril, em Gzira (Malta), fru-to da vitória no campeonato na-cional pelo Agrupamento de Es-colas D. Maria II, de Vila Nova de Famalicão.

Sónia Gonçalves distinguidana Gala do IPDJ

A “Sala de Ouro” do Pavilhão Multiusos de Gondomar foi palco da primeira Gala do Reconheci-mento Desportivo da Direção Re-gional do Norte do Instituto Por-tuguês do Desporto e Juventude (IPDJ), integrada na comemora-ção do 44.º Aniversário da Casa do

Desporto. A cerimónia, presidida pelo diretor Regional, Manuel Bar-ros, teve a presença de personali-dades ilustres do desporto, como a referência desportiva nacional Rosa Mota, campeã Olímpica.

Na gala, realizada a 22 de março, Sónia Gonçalves, atleta do Famali-cense Atlético Clube e campeã na-cional absoluta na modalidade ba-dminton, foi distinguida pelo “tra-balho desenvolvido”.

Quanto às competições de ba-dminton, Sónia Gonçalves jogou para a disputa do apuramento zo-nal Norte da 4.ª jornada do circui-to nacional, onde venceu na cate-goria de absolutos e triunfou na variante de singulares senhoras. Também em absolutos, participa-ram Ana Ferreira e Eduardo Perei-ra. Na categoria C (a segunda), Ana Sofia Carvalho e Joana Oliveira

venceram o par senhora, Sofia foi finalista em singulares, onde par-ticiparam ainda Albertino Araújo e Miguel Pereira. Na categoria D, es-tiveram em prova Manuel Pinhei-

ro e Rui Carvalho que venceram em pares homens e Maria Fátima Moreira, que foi finalista em pares mistos com M. Pinheiro.

P.P.

Bilhar

Triunfo em Coimbra entra na história do FAC“n.º4” como decisão do capitão de equipa, que acabou por mudar a ordem dos atletas na segunda vol-ta, acabando ambos po “triunfar”. O ponto vencedor foi conquistado por Artur Figuiredo a “n.º2”, ain-da que “com dificuldades”. Jor-ge Bastos, o “n.º1” que “fez uma partida soberba”, não conseguiu o triunfo frente ao campeão de

2011, Paulo Andrade.Com esta vitória o FAC “deu um

grande passo” para “garantir a manutenção no escalão máximo” e subiu “provisoriamente” ao ter-ceira lugar.

O próxuimo encontro está mar-cado para o dia 4 de abril, onde re-ceberão o Leixões SC.

C.A./C.V.

Famalicense representa Portugalno Campeonato do Mundo

claque do mundo”. “Mesmo num sábado de Páscoa fizeram 600 quilómetros para me irem buscar. Com um resultado nada esperado,

cá estou eu para dar a volta por cima já na próxima competição”, contou o famalicense na sua pá-gina do Facebook. P.P.

Bruno Silva vencePrémio de Atletismo da Páscoa

Seguiram-se Clarisse Cruz, do Sal-gueiros, e Carla Nunes, da AD Lus-tosa. Em juniores, a mais rápida foi Sara Oliveira, da Escola de Atletis-mo Rosa Oliveira.

Na prova, que decorreu sobre chuva intensa, participaram qua-se 400 atletas da região. Houve pro-vas para todos os escalões, desde os benjamins A até aos veteranos mais de 55 anos. Destaque ainda para a vitória de Ricardo Vieira, do famalicense Liberdade FC, em ben-jamins B, e de Beatriz Fernandes, da Escola de Atletismo Rosa Olivei-ra, em iniciados. Em juvenis femini-nos, Susana Malheiro, do Liberda-de, ficou em 2.º lugar e Alice Olivei-ra, da Escola de Atletismo da Tro-fa, foi 3.ª classificada. Miguel Torres, da EA Rosa Oliveira, conseguiu o 2.º lugar em juvenis masculinos. C.V.

Participaram na prova cerca de 400 atletas

Luís Silva foi recebido em festa à chegada a Portugal

Sónia Gonçalves com Rosa Mota



Num comunicado enviado aos órgãos de comunicação so-cial, a 24 de março, a coordenado-ra concelhia do Bloco de Esquer-da (BE) de Vila Nova de Famalicão adiantou que a Câmara Municipal

“está a falhar na concretização de infraestruturas desportivas que possibilitem a prática desporti-va mais generalizada e em me-lhores condições, nomeadamen-te a construção da uma pista de atletismo”. A coordenadora do BE avançou ainda que “cerca de um terço dos atletas federados” no distrito de Braga são de Vila Nova de Famalicão e que “os clubes do concelho estão a ser forçados a treinar nas estradas, sem condi-ções e correndo riscos de seguran-ça, ou então nas pistas em conce-lhos vizinhos como Guimarães ou Maia, com todos os custos daí re-sultantes”. “Esta situação tem le-vado muita gente a desistir do atletismo de competição por falta de condições no nosso concelho e poderemos estar a perder atletas de topo por falta de equipamen-tos adequados. O BE lamenta que sejam amplamente apregoadas grandes iniciativas de atletismo de corrida e que ao mesmo tem-po não haja condições para a prá-tica de outras especialidades do

A folga no calendário desporti-vo acabou por ser prejudicial para o Famalicense Atlético Clube (FAC), que saiu derrotado, por 4-3, na re-ceção do CH Carvalhos, em jogo da 20.ª jornada do campeonato nacio-nal da segunda divisão, zona Norte.

O FAC ainda conseguiu empatar a partida em cima do intervalo, mas a equipa de Gaia superiorizou-se no segundo tempo. Os golos do FAC foram marcados por André Barbo-sa (2) e Gabi. O FAC, que mantem o 6.º lugar, defronta, pelas 18.30 ho-ras de 2 de abril, o Riba d'Ave HC (RAHC), no Parque das Tílias.

No mesmo campeonato, a equi-pa ribadavense somou três impor-tantes pontos em casa da Juventu-de Pacense, ascendendo ao 2.º lu-gar, a dois pontos do líder Acadé-mica de Espinho. O RACH venceu por 4-5, com golos de Bruno “Se-rôdio”, Raul Meca (2), “Micolli” (2).

A formação do RAHC cumpriu

A atleta do ACV Andebol Clube, Jéssica Dias, estudante de Educa-ção Física e Desporto no Instituto Universitário da Maia – ISMAI, vai estar presente na Fase Final Con-centrada dos Campeonatos Na-cionais Universitários 2016 em re-presentação da respetiva acade-

No âmbito do torneio de encer-ramento da Associação de Bas-quetebol de Braga, os sub14 do FAC venceram a AD Esposende por 56-36, num jogo considera-do pelo clube “o melhor da tem-porada”.

A equipa feminina de sub16 participou no torneio interna-cional de Valongo, “International Vallis Longus”, onde defrontou o NCR Valongo, Guifões SC, Selec-

BE exige pista de atletismoA Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai apoiar 50 associações desportivas do con-

celho, num “investimento muito próximo do meio milhão de euros”. Face ao anúncio, a coor-denadora do BE exige a construção de uma pista de atletismo. PATRÍCIA PEREIRA

atletismo como saltos e arremes-sos”, referiu.

Para o BE, o facto de a autar-quia “Municipal ter decidido aca-bar com a pista no estádio sem ter informado e dialogado com os clu-bes de atletismo sobre alternati-vas é bem demostrativa da desas-trosa política de desporto do exe-cutivo municipal”.

O JA solicitou uma reação à Câ-mara Municipal de Vila Nova de Famalicão, mas tal não aconteceu até ao fecho de edição.

Associações desportivas beneficiadas em 500 mil euros

Os apoios destinam-se, “essen-cialmente, ao desenvolvimento das atividades de formação des-portiva das coletividades”, abran-gendo, neste âmbito, “31 associa-ções e um investimento de 360 mil euros”.

Dez clubes vão ser beneficiados com a celebração de “contratos-

-programa para a manutenção de relvado, implicando a transferên-cia de cerca de 40 mil euros”. “Cer-ca de 6.500 euros” destinam-se a apoios para participação despor-tiva internacional de quatro clu-bes. Três novas associações re-cebem apoios para a sua consti-tuição, no valor total de 750 eu-ros. O Barrimau Futebol Clube vai receber “40 mil euros para apoio às obras”.

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, as asso-ciações desportivas desenvolvem

“um valioso trabalho em prol do bem-estar da população e da for-mação cívica dos jovens” e, por isso, a autarquia “estará sempre disponível para apoiar financei-ramente projetos e atividades que nos são apresentadas”.

Basquetebol

Andebol

Sub16 do FACem Torneio Internacional

ção de Viana e CB Baiona da Ga-liza. As atletas Catarina Barbosa, Mariana Melo e Ângela Sá foram eleitas para o “All Star Final” que opôs a equipa espanhola à Sele-ção do torneio.

O FAC organizou um "Open Day" no Pavilhão Municipal e no Pavi-lhão da Escola Camilo, onde esti-veram todos os restantes atletas do FAC e que também serviu de captação. C.A./C.V.

www.jornaldoave.pt

Atleta do ACV nas Finaisdos Nacionais Universitários

mia da modalidade.A Fase Final Concentrada dos

Campeonatos Nacionais Universi-tários 2016 de Andebol, que decor-re em Lisboa, de 18 a 22 de abril, conta com oito equipas apuradas de diversas academias do país.

C.A./C.V.

FAC perde, RACH ganhaHóquei em patins

mais um fim de semana de jogos para a Taça do Minho. Os Sub20 perderam com a ADB Campo, por 1-4, e os Sub13 venceram por 0-13 nas Caldas das Taipas. Em jogo em atraso da 4.ª jornada do Campe-onato Nacional – Zona Norte, os Sub13 venceram, por 1-6, a ADB Campo. Os Sub13 participaram no Torneio Internacional Coelhi-nho da Páscoa do Clube Hóquei dos Carvalhos. Os jovens ribada-venses perderam com a AD Valon-go, por 4-3, e venceram ao CH Car-valhos, por 1-6.

Também a formação do FAC par-ticipou no 3.º Torneio Coelhinho da Páscoa, organizado pelo CH Car-valhos. A equipa de escolares fez

“dois jogos pedagógico-competi-tivos” com ADB/Campo e com o CH Carvalhos. Para a Taça do Mi-nho, os sub13 B perderam por 10-0 com o OC Barcelos A, líder do gru-po B. P.P.

Autarquia vai apoiar em 500 mil euros as associações desportivas


Atualidade

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Próxima edição do Ja é Publicada a 13 de abrilFicha Técnica

Proceder-se-á à venda, no âmbito dos processos de insolvência acima identificados, dos bens imóveis que integram ambas as mas-sas insolventes:

- Prédio Urbano localizado na Rua da Bela, nº 161, freguesia de San-ta Cristina do Couto, concelho de Santo Tirso. Fracção Autónoma de-signada pelas letras “AQ”, destina a habitação, no primeiro andar es-querdo - tipo T3, com entrada pelo nº 161;

- Prédio Urbano localizado na Rua da Bela, nº 161, freguesia de Santa Cristina do Couto, concelho de Santo Tirso. Fracção Autónoma desig-nada pelas letras “O”, composto por lugar de garagem com o nº 14 na cave com entrada pelo nº 29 da Rua do Ponte e arrumos a ele contíguos;

O Administrador da Insolvência, até 14 de Abril de 2016, faculta-rá os termos e condições da venda e a relação dos bens objecto da venda a quem o solicitar. Os imóveis poderão ser vistos em data a designar pelo Administrador da Insolvência, mediante marcação prévia até ao dia 07 de Abril de 2016, junto do escritório do Admi-nistrador da Insolvência, nas condições estabelecidas no artigo 891º do Código do Processo Civil. Os termos e condições da venda estão disponíveis para consulta em http://www.nunooliveiradasilva.pt.

Administrador da Insolvência: Contactos para informações:Dr. Nuno Oliveira da Silva Quinta do Agrelo Rua do Agrelo, 236 E-mail: [email protected] Castelões VNF Http://www.nunooliveiradasilva.pt

Local, dia e hora para a abertura das propostas: escritório do Ad-ministrador da Insolvência sito na Quinta do Agrelo, Rua do Agre-lo, 236, Castelões, Vila Nova de Famalicão (4770-831), pelas 12 ho-ras do dia 15 de Abril de 2016.

“Dá-me o teu plano de com-bate: Empregabilidade Juve-nil e Acesso ao Ensino Supe-rior” foi o tema da conferên-cia internacional, que decor-reu na Escola Secundária Ca-milo Castelo Branco, a 18 de março. PATRÍCIA PEREIRA

A sessão foi promovida pela PA-SEC (Plataforma de Ação Socioe-ducativa e Cultural), sediada em Joane, Vila Nova de Famalicão, no âmbito do ANIMA 2016 - Encontro Internacional de Animação Socio-cultural, numa parceria “interna-cional de mais de 10 organizações apoiada pela Programa Erasmus + na União Europeia”.

A presidente da PASEC, Susana Rocha, afirmou que o ANIMA “está entre os maiores eventos interna-cionais de animação sociocultu-ral”, tendo estado presentes “de-zenas de especialistas internacio-nais e nacionais” e, na primeira se-mana, “ultrapassado os 2200 par-ticipantes em mais de 40 eventos

Na Semana Mundial do Rotaract, os clubes de Vila Nova de Fama-licão e do Porto permitiram que

“21 crianças” do clube Arco-Íris da Instituição Ajudaris assistissem ao jogo entre o Futebol Clube do Porto e o União da Madeira, que

Processos nº 1622/14.8TBSTS da Comarca do Porto – Instância Central de Santo Tirso – 1ª Secção de Comércio– J1 e Nº 303/14.7T8STS da Comarca do Porto – Instância

Central de Santo Tirso – 1ª Secção de Comércio – J1

INSOLVÊNCIA

Telefone/Fax: 252 921 115

Rotaract leva crianças ao futebol

Cumpriu-se mais um ano de tradição em que o Clube Automó-vel de Vilarandelo realizou, em véspera de Páscoa, o Rali Rota do Folar. Com a chuva e a lama

"em destaque" nas classificativas transmontanas na edição des-

Eduardo Guimarães superou desafio em Valpaçoste ano, aos concorrentes foram colocados desafios "ainda maio-res". Eduardo Guimarães e Mar-co Vilas Boas foram uma das du-plas a aceitá-los, levando o Ma-zda com as cores da "Electro Ma-lange Team" até ao final da prova. Depois das presenças no CAM Rali

Festival, este seria o primeiro rali a ser disputado em verdadeiros troços pelo jovem piloto, o que para a dupla de Vila Nova de Fa-malicão, o Rali Rota do Folar, ser-viu para dar continuidade ao pro-cesso de aprendizagem de Eduar-do Guimarães. Com um problema

mecânico na fase inicial e com as condições climáticas a dificulta-rem a progressão, Eduardo Gui-marães encarou o rali com "mui-ta cautela" e, classificativa após classificativa, as dificuldades fo-ram sendo superadas , e "o clã" de Guimarães conseguiu assim

atingir a meta com um "impor-tante" número de quilómetros acumulados. Eduardo Guimarães e Marco Vilas Boas concluíram a prova na 13.ª posição da classifi-cação geral, sendo os vencedores entre os veículos de tração inte-gral. C.A./C.V.

decorreu a 12 de março, no Está-dio do Dragão. Fonte do Rotaract famalicense adiantou que “a ale-gria e entusiasmo” transmitido pe-las crianças “encheram-lhes o co-ração”, uma vez que proporciona-ram “um dia diferente e marcante

na vida daquelas crianças”. “A Aju-daris é uma Instituição Particula-res de Solidariedade Social (IPSS), parceira dos dois clubes, que luta diariamente contra a fome, po-breza e todas as formas de exclu-são social. Aliamos a solidarieda-de à divulgação da imagem públi-ca. Consideramos de extrema im-portância dar a conhecer o nosso movimento e passar a nossa men-sagem da melhor forma”, referiu ainda. P.P.

ANIMA chegoua mais de 2 mil pessoas

diferentes, pelas cidades de Coim-bra, Vila Nova Famalicão, Póvoa de Lanhoso e Praia (Cabo Verde) com representantes de sete pa-íses”. A conferência contou ain-da com o espetáculo “Há dias em que tudo muda...”, a 15 de março na Casa das Artes, subordinado ao tema “Novas oportunidades de emprego e inclusão para jovens de risco”, que teve “mais de 400” es-pectadores. Pelo Teatro Confe-rência “Empregabilidade Juvenil e Acesso ao Ensino Superior” pas-saram “dezenas de instituições e escolas, envolvendo mais de 1400 jovens no norte do país”.

A equipa pedagógica da PASEC esteve em Cabo Verde, entre os dias 19 e 24 março, numa jorna-da de trabalho ao abrigo do ANI-MA 2016. A PASEC apoiou o “nas-cimento” da Associação de Edu-cadores de Pares, no Município da Praia, com base “numa rede de Educadores de Pares Volun-tários, que atuam nas comunida-des mais pobres do Município da

Praia”. Para além desta iniciativa, a PASEC “apoiará de forma dire-ta as crianças e adolescentes das Aldeias SOS”, tendo estabelecido

“contactos e parcerias com o Mu-nicípio de São Lourenço dos Or-gãos, Cruz Vermelha de Cabo Ver-de e com o Ministério das Comu-nidades de Cabo Verde”.

A comitiva da PASEC teve a oportunidade de “partilhar a sua experiência com os líderes asso-ciativos juvenis locais e perceber um pouco melhor as suas proble-máticas e contexto sociocultu-ral”. O encontro contou com vi-sitas à Cidade Velha, antiga capi-tal de Cabo Verde, uma sessão de trabalho no antigo Campo de Con-centração do Tarrafal, hoje trans-formado em Museu, e visitas a vá-rias escolas do ensino básico para as quais a PASEC enviará material escolar como forma de apoio dire-to à formação de crianças e ado-lescentes. Na iniciativa estiveram também envolvidos parceiros ita-lianos e turcos.

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Jornal do Ave nº 45