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pág. 02 pág. 06 pág. 07 pág. 08 pág. 14 pág. 17 pág. 18 pág. 20 pág. 23 pág. 24 pág. 26 pág. 27 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 18 de Março de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 470 1,00 Euro Publicidade Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Ministério fecha as portas a uma ligação de Viseu à Linha da Beira Alta Expropriações A25 Donos de terrenos (des)esperam há seis anos por dinheiro das indemnizações página 8 | páginas 27 e última | página 10 sugestões sugestões para o dia do PAI para o dia do PAI 19 19 Publicidade Penalva do Castelo Comissão de utentes entrega petição contra a falta de médicos de família página 20 Tondela Câmara investe quatro milhões de euros em novo balneário nas Termas de Sangemil página 21 Holocausto Exposição no IPJ retrata um dos maiores horrores da história mundial página 18 Café-concerto ACERT comemora este sábado 35 anos com espectáculo da lusofonia página 19 “O país precisa de um governo onde o CDS esteja representado” Nuno Ferreira | página 6 e 7 Rui Santos, eleito presidente da distrital do CDS Partido escolhe Viseu para realizar o 24º Congresso, este fim-de-semana

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário18 de Março de 2011Sexta-feiraAno 9N.º 4701,00 Euro

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Ministério fecha as portasa uma ligação de Viseu à Linha da BeiraAlta

Expropriações A25Donos de terrenos (des)esperam há seis anos por dinheirodas indemnizações

página 8

| páginas 27 e última

| página 10

sugestõessugestõespara o dia do PAIpara o dia do PAI

1919

Pub

licid

ade

Penalva do CasteloComissão de utentes entrega petição contra a falta de médicos de família

página 20

TondelaCâmara investe quatro milhões de euros em novo balneário nas Termas de Sangemil

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HolocaustoExposição no IPJ retrata um dos maiores horroresda história mundial

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Café-concertoACERT comemoraeste sábado 35 anos com espectáculoda lusofonia

página 19

“O país precisa de um governo onde o CDS esteja representado”

Nun

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Rui Santos, eleito presidente da distrital do CDS

∑ Partido escolhe Viseu para realizar o 24º Congresso, este fim-de-semana

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praçapública

palavrasdeles

rO respeito pelos resultados eleitorais não está a ser cumprido em Santa Comba Dão”

João LourençoPresidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão

(Rádio Noar, 11 de Março)

rTodos os políticos vão falar nos jovens licenciados e na falta de emprego, num aproveitamento baixo de canto de sereia”

Carlos BergeronCronista

(Via Rápida, 10 de Março)

rOs jovens de hoje são a geração melhor preparada de todos os tempos”

Miguel NascimentoDirector regional do Centro do Instituto Português da

Juventude(Inauguração de exposição no IPJ de Viseu, 14 de Março)

rÉ importante cada um de nós ter consciência de que não estamos sós no mundo”

Miguel GinestalGovernador Civil de Viseu

(Inauguração de exposição no IPJ de Viseu, 14 de Março)

Sofreguidãoe oportunismo

político do PSD

Bilhete Postal

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Muitos contactos, alguns contratose pouca obra

A imagem dos autarcas é, en-tre os agentes que exercem fun-ções políticas, a mais positiva. A proximidade que os eleitos lo-cais têm junto das populações e a capacidade de concretização de muitos dos seus anseios e expectativas, são factos inegá-veis.

Mas o aspecto mais pernicio-so da actividade política assente em promessas de oportunidade, na ilusão e no “anúncio fácil” que tem caracterizado os últi-mos governos do país, começa, infelizmente, a ter seguidores em algumas autarquias locais.

A Câmara de Mangualde é o exemplo, na nossa região, que melhor atesta tal facto. Desde as últimas autárquicas, quase todas as semanas aquele Município

recebe a visita de um membro do governo. Importa questionar a utilidade prática das mesmas. Na última, o Ministro da Ad-ministração Interna assinou o primeiro Contrato Local de Se-gurança (CLS) do Distrito com elementos da GNR. Para que te-nhamos a certeza de estar pe-rante uma boa noticia, alguém terá de responder a perguntas fundamentais: quantos agen-tes novos virão para o Posto de Mangualde? Quais os meios que são reforçados com este CLS? Os Munícipes precisam de res-postas concretas e não de re-tórica bonita. De uma Câmara Municipal espera-se obras/rea-lizações, porque anúncios qual-quer Agência de Comunicação os faz….melhor!

PPC está a mostrar sofreguidão e oportunis-mo político e a abrir uma grave crise”

P. Qual o caminho que devo seguir?

R. Diz-me, primeiro, para onde queres ir.

Nesta pergunta e nesta res-posta fica bem claro que o fun-damental na vida, como na po-lítica, é sabermos para onde queremos ir antes de definir-mos qual o caminho que deve-mos seguir. A não ser que es-tejamos a esconder, hipocrita-mente, o jogo.

E é com isso que Pedro Pas-sos Coelho (PPC) e o PSD nos estão a confrontar. Dizem que não aprovam mais medidas de austeridade, nem que sejam, só, redução de despesas. Aqui-lo, afinal, que eles sempre têm vindo a exigir do Governo. Mas mais, não apresentam qualquer

caminho nem quaisquer medi-das em contraponto com aque-las que o Governo colocou em cima da mesa.

Hipótese 1: Não sabem qual o caminho que querem seguir.

Hipótese 2: Não querem mos-trar o seu rumo [neoliberal] aos portugueses por táctica elei-toral.

Hipótese 3: Um misto das duas propostas anteriores.

Qualquer das hipóteses é gra-ve e não contribui para a trans-parência da vida política.

E mais, objectivamente, PPC está a mostrar sofreguidão e oportunismo político e a abrir uma grave crise que vai colo-car Portugal numa posição de grande fragilidade perante as instâncias internacionais.

Quantos agentes

novos virão para o Posto de

Mangualde?“

Tal como aqui tínhamos previsto quando da apresentação do PEC 3, aí está o PEC 4. E a ele se seguirão o PEC 5, e o PEC 6. A menos que a re-sistência e a luta populares afirmem uma alternativa de ruptura e mudan-ça com este estado de coisas.

As medidas agora apresentadas por José Sócrates, a partir dos corredores da União Europeia e nas costas do país, confirmam os piores cenários.

Representam uma ultrajante sub-missão aos ditames das principais po-tências capitalistas europeias.

Significam uma rendição aos ob-jectivos do grande capital financei-ro.

Configuram uma autêntica decla-ração de guerra contra os direitos so-

ciais e laborais dos trabalhadores e do povo.

Representam uma sentença de de-pendência de tipo colonial para Por-tugal.

Visam um retrocesso histórico dos direitos dos trabalhadores e a destrui-ção do que resta do chamado «Esta-do Social».

Constituem uma condenável ati-tude de desprezo pelas condições de vida dos trabalhadores e do povo por-tuguês.

Em traços gerais, o que agora se pretende é, em primeiro lugar, um novo ataque aos salários e aos ren-dimentos.

Em segundo lugar, o favorecimento da exploração e fragilização dos di-

reitos dos trabalhadores.Em terceiro lugar, uma mais drás-

tica e desumana precarização dos apoios sociais.

Procura-se, ainda, uma nova redu-ção das funções sociais do Estado e dos serviços públicos.

Finalmente, pretende-se o pros-seguimento da criminosa políti-ca de privatizações e também da liberalização de sectores como o da energia.

Medidas, que são elas próprias factor de agravamento da crise e do défice. Medidas, que confirmam que é sobre os trabalhadores e o povo que incidem os sacrifícios. Medidas, que mantêm intocáveis os lucros e os pri-vilégios dos grupos económicos, em

particular da banca.Sublinhe-se o facto significativo

de não se registar nem UMA ÚNI-CA MEDIDA visando os grandes grupos económicos e financeiros. Sobretudo quando se sabe que os seus escandalosos lucros estão a ser obtidos à custa do desemprego e da pobreza de centenas de milhar de portugueses.

No próximo sábado, 19 de Março, lá estaremos em Lisboa, no Dia Na-cional de Indignação e de Protesto, organizado pela CGTP-IN, a dar a devida resposta. Lado a lado com to-dos os que não se resignam perante as injustiças. E que não abdicam de fazer ouvir a sua voz de protesto e de exigência de mudança.

Opinião Cobarde Declaração de Guerra!

António [email protected]

Jornal do Centro18 | Março | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Porque decidiu juntar-se ao protestoda “geração à rasca”?

Importa-se de

responder?

Vim essencialmente por curiosidade e ao mesmo tempo para apoiar a causa. Felizmente não tenho nenhum filho nesta situação precária, mas vim por solidariedade aos mui-tos jovens enrascados que temos actualmente.

Maria Rodrigues Recepcionista

As novas gerações merecem o nosso respeito e devem gritar. É preciso pôr os nossos governantes na rua para deixarem de roubar Portugal. Quero que os meus filhos e os meus netos tenham uma vida digna, como aquela que eu tive apesar de trabalhar como um mouro. Sou re-formado e já fui roubado mais que uma vez.

João Cruz Reformado

estrelas

Tiago EscadaPresidente da distrital JSD

de Viseu

Ao anunciar a sua demissão de-pois da vereadora do seu partido (PSD) ter votado contra uma deli-beração em reunião de Câmara e, três dias depois voltar com a pa-lavra atrás, saiu fragilizado de um episódio que revela a tensão em que estão a trabalhar muitos dos executivos camarários do país

Rafael GuimarãesPresidente da Federação Na-

cional das Associações de Estudantes

números

110O Centro de Informação

Autárquico ao Consumidor da Câ-mara de Viseu informou no Dia Internacional do Consumidor que em 2010 foram formalizadas 110 re-clamações de munícipes do conce-lho, das quais 68 ficaram resolvi-das “por via da mediação. A maio-ria das reclamações diz respeito a produtos com defeito e “prestação defeituosa de serviços”, que vão do telefónico e da internet ao sector bancário.

João LourençoPresidente da Câma-

ra Municipal de Santa Comba Dão

O presidente da Associação de Es-tudantes da Escola Superior Agrá-ria de Viseu toma posse esta sexta-feira, na cidade do Porto do cargo de presidente da Federação Nacio-nal das Associações de Estudantes (FNAEESP). O dirigente tem agora a tarefa de defender mais de 100 mil estudantes do ensino politécnico de todo o país.

O presidente da Comissão Política Distrital da JSD Viseu, Tiago Esca-da, foi eleito Conselheiro Nacional do Partido Social Democrata. Os jo-vens social-democratas acreditam que com a sua eleição, os interesses dos jovens da região se encontram bem representados. Tiago Escada vai ter agora que o provar.

Pedro Esgalhado Coronel (ex-comandante do RI14)

Estou aqui porque confio na juventude. São eles os úni-cos que podem e devem dar a volta ao sistema. A empresa em que eu trabalhava foi cortanto aos poucos e acabou por despedir quase toda a gente. Os velhos já não conseguem, por isso vim aliar-me aos novos.

António Silva Desempregado

Vim apoiar os jovens porque são eles que podem fazer alguma coisa para melhorar esta situação de crise em que vivemos. Estes jovens são os homens de amanhã e não acho justo tirar-lhes tudo. Ainda assim, acho que temos de pensar igulamente nos idosos e nos que não têm as mínimas condições de sobrevivência.

Lurdes Rodrigues Reformada

Convidado

Dos actuais regimentos do Exército, o 14 é o que está há mais tempo, continuamente na mes-ma localidade. Este Regimento é detentor – por mérito próprio e por herança administrativa – de um historial riquíssimo e de um património honorífico invejável. Combateu em defesa de Portugal nas principais campanhas mili-tares, das invasões francesas à guerra do ultramar.

Veio parar a uma cidade rica de tradições e já feita à presença militar, (iniciada em 1808, com

o RI 11), algo que sempre dese-jou e estimulou, ou não hou-vessem registos sobre pedidos da cidade para a vinda de mais unidades para a terra.

Felizmente, isto tem-se tradu-zido numa relação de benefícios recíprocos – o regimento, tem beneficiado de muitos apoios da cidade, e tem igualmente co-laborado com a cidade e com a região em inúmeras iniciativas. E é assim que deve ser.

Viseu reclama-se herdei-ra das tradições de Viriato, as

quais foram também abraçadas pelo Regimento.

Ainda que não se saiba ao cer-to quem foi este Viriato que to-dos celebramos, nem onde nas-ceu. Vão-se buscar as ligações de Viseu a Viriato ao episódio da batalha que teve lugar na, hoje chamada, Cava de Viriato e que segundo se diz, era um acampamento romano, coman-dado pelo General Caio Nigídio – picando uma manda de tou-ros com ferros em brasa, os lu-sitanos desbarataram o exérci-

to romano, que de seguida ani-quilaram.

Falar, portanto, da história de Viseu é falar das suas gentes e das lutas que elas travaram em defesa da sua identidade e da sua integridade – da sua sobre-vivência. E foi de tudo isto que se falou numa palestra proferi-da na aula magna do IPV, no dia 16 de Março…

Artigo escrito a propósito das comemoração do Dia da Unidade do Regimento de Infan-

taria 14

O RI 14 e a tradição de presença militar em Viseu

DR

Jornal do Centro18 | Março | 2011

3

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

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Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

O chefe de Estado está refém do seu azedume e não consegue dilucidar entre esse estado de alma e o interesse geral”

Os tempos estão difíceis. O general Eanes, presidente da

Comissão de Honra de Cavaco Sil-va, reconhece isso mesmo. Fala numa “crise internacional” que o Presidente da Republica “omitiu” na sua tomada de posse; e diz que se há “uma década perdida” “não pode ser imputada ao Governo, ou exclusivamente a este, essa respon-sabilidade… seria “injusto”.

Este olhar cruza-se com o de Ca-vaco Silva, mas não se tocam, e se-gue num outro sentido, o do país. O chefe de Estado está refém do seu azedume e não consegue dilucidar entre esse estado de alma e o inte-resse geral, não está capaz de sepa-rar a realidade da “sua” verdade.

Este contexto de partida para um novo mandato não é lá grande au-gúrio. Adensou o problema, não fez a pedagogia da verdade, nem muito menos da solução. Foi uma escolha, embora não seja uma escolha qual-quer. E, portanto, é o que temos e foi aquilo com que ficámos.

A oposição, em geral, aproveitou o ensejo para intensificar o desme-recimento do Governo e obter ga-nhos de causa, da sua, que não a do país. E o líder do maior partido da oposição, Passos Coelho, não se fi-cou por menos.

Embrulhado em muros de silên-cio, hesitante, submergido pela opi-nião dos outros, não consegue um único pensamento de autor e perde-se entre o dever e o tacticismo do “pote”, imagem de que tanto gosta para se referir ao país e ao poder, que não ao dever de governar.

Assim se compreendem as ati-tudes da oposição perante as de-cisões de enorme exigência que o Governo e o Primeiro-Ministro ti-veram agora de assumir: dizer aos portugueses que para atingir 2012 e 2013 – QUE NÃO 2011 - e garantir o retorno a um crescimento sustenta-do da riqueza e do emprego pode-rá ser necessário ir mais longe no contributo de todos.

E poucos aceitarão isso de ânimo

leve, porque a maioria está con-vencida de que esta crise é ape-nas portuguesa, porque o Gover-no não fez o seu melhor e outros virão que hão-de fazer diferente. Sim, diferente, mas não melhor ou, pelo menos, com custos sociais inferiores.

Emprego para todos, fim dos jo-vens “à rasca”, seja qual for a sua formação, crescimento acima da média europeia, taxas de juro dimi-nutas, combustíveis mais baratos, colocação para todos os professo-res e demais profissionais, mais e melhores vencimentos, nomeada-mente para os governantes, como acabámos de ler no “manual de in-truções” que o PSD publicitou na imprensa, privatizações progressi-vas na saúde, educação e seguran-ça social, enfim uma panóplia de coisas diferentes, bem diferentes. Se lá chegarem, resta saber se são melhores. Esperemos pela atitude do PSD.

Pelo menos a expectativa é alta.

Pelo menos a expectativa é alta!Opinião

José JunqueiroSecretário de Estado

da Administração [email protected]

Nunca como hoje se falou tan-to em Parcerias Público-Privadas (PPP). Durante anos foi (e é) a recei-ta mais utilizada para realizar obra grossa (auto-estradas, pontes, fer-rovias, hospitais, etc.). E o que são? As PPP’s consubstanciam-se em as-sociações entre o Estado e privados (em alguns casos, ainda pouco estu-dados, incluem as Autarquias, cujos compromissos financeiros ninguém sabe a sua verdadeira dimensão), concretizadas através de contra-tos de concessão celebrados entre o sector público e consórcios de em-presas privadas, em que os conces-sionário assumem construir infra-estruturas, ou disponibilizar servi-ços tradicionalmente prestado pelo Estado. Em troca, recebem a respec-tiva exploração a longo prazo, em regra 30 anos. Até aqui tudo bem; a fórmula parecia perfeita: mos-trar obra nova em todos os manda-tos, prometer mais obra para novos mandatos, e sem pagar - pois quem paga são os privados. Mas a factura para os contribuintes virá depois. Ainda esta semana, em plena Co-missão de Obras Públicas, o Secre-tário de Estado elogiava o modelo como uma forma de fazer obra com pouco dinheiro. Seria assim sim se fosse elaborado com rigor e na defe-sa das gerações futuras; mas quase nunca foi assim.

Vejamos então qual é a factura para cada um de nós das PPP: actu-

almente, a despesa acumulada com as parcerias público-privadas as-cende a 48 mil milhões de euros, um valor que representa um encar-go superior a 4500 euros por cada contribuinte. Só em 2011, cada por-tuguês pagará 79,1 euros pelos en-cargos assumidos pelo Estado com as PPP contratualizadas desde 1995. Isto porque, de acordo com o Orça-mento do Estado, só este ano a fac-tura a pagar por estas parcerias en-tre a administração pública e o sec-tor privado ascende a 841,9 milhões de euros, entre despesas com con-cessões rodoviárias, ferroviárias, de saúde e segurança.

O custo individual para alimen-tar as PPP em 2011 (79,1 euros) au-menta muito se fizermos as contas ao que terá de ser pago às conces-sionárias destas parcerias ao longo das próximas décadas. Carlos Mo-reno, juiz jubilado do Tribunal de Contas, concluiu que, até 2050, os custos plurianuais até essa data as-cendem a 48 mil milhões de euros. O mesmo quer dizer que, no final deste período, cada português terá pago 4.512,2 euros para financiar to-das as PPP. De acordo com os dados disponibilizados pela Direcção-Ge-ral do Tesouro e das Finanças, as parcerias vão prolongar-se, pelo me-nos, até 2083, ano em que expira o contrato de concessão da Barragem Foz Tua, cujo contrato foi assinado em 2008 com a EDP, com a dura-

ção de 75 anos com um investimento estimado de 305 milhões de euros. Isto é o mesmo que dizer que, caso não sejam contratualizadas mais PPP, uma criança que tenha nasci-do no dia 1 de Janeiro deste ano terá 72 anos quando este prazo termi-nar. Uma altura em que, muito pro-vavelmente, já estará reformada e terá netos. Percebem agora porque razão o CDS pede ponderação, rigor na construção do TGV?

Actualmente, o Estado português tem 83 PPP - a primeira foi assina-da em 1995 com a Lusoponte, para a construção da Ponte Vasco da Gama e para a exploração das por-tagens nesta travessia e na Ponte 25 de Abril. Destas, 64 encontram-se em exploração e 19 em construção. O pior é que seria de esperar que neste modelo não houvesse der-rapagens de custos e prazos. Puro engano: são muitos os casos de al-terações que o Estado introduz nos contratos de concessão depois de assinados, como obras adicionais ou mudanças de traçados a pedi-do de Autarquias da cor do poder. Cada vez que isso acontece, quem paga a indemnização ao concessio-nário é o contribuinte, principal-mente as gerações futuras. É esta falta de rigor e leviandade que tor-na impossível saber qual o valor final das PPP. É mais um exemplo, entre tantos, de uma boa ideia mui-to mal aplicada.

Opinião Parcerias pagas, ou pagas

Hélder AmaralDeputado CDS-PP

[email protected]

A despesa acumulada com as parcerias público-privadas ascende a 48 mil milhões de euros, um valor que representa um encargo superior a 4500 euros por cada contribuinte”

4 Jornal do Centro18 | Março | 2011

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abertura textos ∑ Emília Amaral / Tiago Virgílio Pereirafotografia ∑ Nuno Ferreira (Arquivo)

1200 no Congressodo CDS-PP em ViseuMais-valia ∑ Forças vivas reconhecem reunião como momento de promoção da cidade

A Caminho de Viseu, O CDS-PP realiza pela primeira vez o seu Con-gresso Nacional na ci-dade, sábado e domingo, no pavilhão Multiusos.

A r e u n i ã o m a g n a vai contar com cerca de 1200 pessoas, entre congressistas e convi-dados. A comissão po-l ít ica do CDS-PP de Viseu acredita que a di-nâmica de um encontro desta natureza vai fun-cionar como “um cata-lisador de economia lo-cal”, contribuindo para a “projecção da cidade” ao mesmo tempo que “pode ser um factor de

apoio ao empreendedo-rismo local e ao incre-mento do turismo”.

O presidente da Co-missão Política Distri-tal do CDS, Rui Santos deseja igualmente que o congresso “potencie vi-sitas futuras” à cidade.

“Isto tem um impac-to económico muito grande. Os hotéis estão cheios, a restauração vai sentir, o próprio comér-cio. Vai haver mais gen-te nas ruas da cidade e nos concelhos à volta”, acrescenta.

Para Rui Santos a reu-nião em Viseu “é um momento histórico”

para a vida do partido no distrito e trata-se do “reconhecimento do trabalho que tem sido feito no distrito”, nome-adamente pelo deputa-do Hélder Amaral.

“De uma forma um pouco egoísta, o con-gresso do CDS-PP serve para fazer uma promo-ção do distrito e da cida-de de Viseu e das coisas boas que as autarquias e as empresas vão fazen-do pelo nosso distrito”, reforça o proprio depu-tado, Hélder Amaral, há um mês afastado da li-derança do CDS no dis-trito de Viseu.

O parlamentar, diz que o objectivo é “dar a conhecer a todos os mi-litantes, congressistas e amigos do CDS a beleza da região.

Hélder Amaral reve-la que foram prepara-dos programas parale-los para as pessoas que acompanham os con-gressistas, “em parce-ria com o turismo e al-gumas empresas”.

Do ponto de vista po-lítico, o deputado con-sidera que “o momento motiva”, com a consci-ência que será “um dos maiores congressos de sempre do CDS”.

O 24º Congresso do CDS-PP vai decorrer ao longo de dois dias (sábado e domingo) no pavilhão Multiusos. O início dos tra-balhos está marcado para as 10h45, com a abertura do Congresso e as interven-ções do presidente da Mesa do Congresso e do presi-dente da Comissão Políti-

ca Distrital de Viseu, Rui Santos. No decurso dos trabalhos da manhã des-tacam-se a apresentação das propostas de orienta-ção política, económica e social e a apresentação do Documento de Orientação Política pelo presidente do partido.

A tarde será um perío-

do de continuidade dos trabalhos. Já a manhã de domingo ficará marcada pela eleição dos órgãos di-rigentes do CDS-PP para o biénio 2011/2012, a toma-da de posse dos órgãos na-cionais eleitos e o discurso de encerramento do pre-sidente do partido, Paulo Portas.

Programa do congresso

“É uma mais-valia para a cidade e para o partido, especialmente a nível distrital. Não tenho nenhum outro acontecimento tão especial gravado na memória. O CDS-PP tem tocado nas feridas que assolam o país. É uma pena que o povo não lhe dê mais votos”.

Manuel Oliveira, ex-presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP

“O Congresso pode acrescentar al-guma coisa ao fim-de-semana, que tra-dicionalmente, funciona como um mo-mento forte. A restauração na cidade vai ganhar com o encontro. Acredito que as unidades vão encher”.

José Coelho, gerente do restaurante Pensão do Rossio

“Mudar de vida -Orientações para a elaboração do Programa

do Governo do CDS”, é o nome da propos-

ta que o líder, Paulo Portas vai levar ao Con-

gresso e que constitui um “guião” para um

programa de Governo do CDS.

24É o número de congressos realizados pelo

CDS-PP, contando já com o de Viseu no

fim-de-semana.

“Barraquinhas”No Pavilhão Multiusos vão estar várias

Instituições Particulares de Solidariedade

Social (IPSS) que vão ter “barraquinhas”

para promoção da sua actividade. Uma

medida relacionada com o Ano Europeu do

Voluntariado. “O partido não se preocupa

só com a política e dá um salto em frente.

Até nisso é inovador”, diz Hélder Amaral.

1200É o número de participantes

do 24º Congresso Nacional do CDS-PP

Jornal do Centro18 | Março | 20116

Page 7: Jornal do Centro - Ed470

à conversa texto ∑ Pfotografia ∑ J

Rui Santos, de 37 anos, licen-

ciado em Gestão Bancária, foi

eleito há um mês presidente

da Comissão Política Distrital

do CDS-PP Viseu. Substitui

o deputado Hélder Amaral,

que por imposição dos esta-

tutos do partido, não se pôde

recandidatar após ter cumpri-

do três mandatos. Militante da

CDS-PP desde a juventude, é

também deputado na Assem-

bleia Municipal de Viseu tendo

já anteriormente assumido o

cargo de vice-presidente da dis-

trital. A conversa surge na vés-

pera de um acontecimento his-

tórico para o partido em Viseu.

No pavilhão Multiusos, o

CDS reúne-se em con-

gresso nacional com

a participação de

cerca de 1200 con-

gressistas e convi-

dados.

Rui Santos, de 37 anos, licen-

ciado em Gestão Bancária, foi

eleito há um mês presidente

da Comissão Política Distrital

do CDS-PP Viseu. Substitui

o deputado Hélder Amaral,

que por imposição dos esta-

tutos do partido, não se pôde

recandidatar após ter cumpri-

do três mandatos. Militante da

CDS-PP desde a juventude, é

também deputado na Assem-

bleia Municipal de Viseu tendo

já anteriormente assumido o

cargo de vice-presidente da dis-

trital. A conversa surge na vés-

pera de um acontecimento his-

tórico para o partido em Viseu.

No pavilhão Multiusos, o

CDS reúne-se em con-

gresso nacional com

a participação de

cerca de 1200 con-

gressistas e convi-

dados.

Se Hélder Amaral se pudesse recandidatar continuaria nes-ta altura como o líder natural do CDS-PP em Viseu, e com o seu apoio? S e s e p u d e s s e

recandidatar naturalmente que teria o meu apoio, por aquilo que tem feito, nem vejo porque deixaria de me-recer a confiança dos mili-tantes. É um facto que a im-posição estatutária diz que ao fim de três mandatos não se pode recandidatar, o partido convive bem com isso, há alternativas e eu re-solvi avançar.

Resolveu candidatar-se para evitar um vazio?Não. Com certeza que ha-

via outras alternativas. O partido não é o Rui Santos e mais meia dúzia de pessoas, há muitos militantes no dis-

trito de Viseu que podiam ser candidatos à distrital. Eu entendi que podia prestar um bom serviço ao partido, podia no fundo continuar um trabalho que vinha a ser feito de trás e na qual tam-bém estava incluído e vou fazer o melhor que sei.

A sua eleição levou novas pessoas para o partido?Basta ver que na distrital,

em 11 pessoas, seis são no-vas, quer na idade quer em funções políticas. Não quer dizer que, se se tratasse de uma recandidatura isso não viesse a acontecer, mas a eleições de novos quadros potencia o crescimento e o aparecimento de novos va-lores.

O impedimento de Fernando R u a s s e

recandidatar à câmara de Viseu, vai ajudar o CDS a tentar recuperar eleitorado perdido no concelho?Lá está um factor positi-

vo para o CDS e para os ou-tros partidos políticos (ri-sos). Em primeiro lugar vai ser bom para Viseu. Para o CDS é mais um desafio. O CDS tem vindo a crescer, foi o único partido que nas últimas eleições cresceu para além do PSD. As mu-danças são sempre positi-vas quando encaradas com sentido de missão.

Tem metas traçadas para as próximas eleições autárqui-cas?Crescer em todo o dis-

trito. Para já procurar ter candidatos em todos os concelhos, o que não tem

acontecido, e claramen-te chegarmos ao poder autárquico em todo o dis-trito de Viseu.

O CDS-PP deve apostar em fazer mais coligações com o PSD?Eu sou um defensor das

coligações desde que se-jam boas para toda a gente. Primeiro têm que ser boas para as populações, depois têm que ser projectos ga-nhadores e, em terceiro, têm que ser boas para o CDS.

As legislativas antecipadas, dizem todos os analistas, vão acontecer ainda este ano. Hélder Amaral deve voltar a ser o cabeça de lista do CDS-PP por Viseu? De forma clara e inequí-

voca, reúne todas as con-dições para isso. Já o assu-mi durante a apresentação da minha candidatura. Eu desafio qualquer pessoa a negar que é o deputado que mais trabalho tem desen-volvido, que mais se tem preocupado com o distrito e, se calhar, com mais in-fluencia que alguns depu-tados do partido do Gover-no. O que eu quero é que o CDS em qualquer acto elei-toral se apresente sempre na sua máxima força, com os seus melhores quadros.

O CDS-PP deve concorrer so-zinho, ou procurar um acordo pré-eleitoral com o PSD?Para o país era bom que

houvesse uma coligação pré-eleitoral. O país precisa de estabilidade, precisa de ter um projecto alternativo credível, com outro tipo de preocupações. O país pre-cisa de um governo onde o CDS esteja representado e possa influir na gover-nação através daquilo que são os nosso valores.

Se houver coligação com o PSD, o CDS deve exigir, no círculo eleitoral de Viseu, dois candidatos em lugares elegí-veis uma vez que nas últimas eleições o segundo deputado do CDS não foi eleito por uma margem de mil votos?

Há coisas que não pre-cisam de ser exigidas, são claras.

Disse na tomada de posse que é preciso um “Enfoque muito especial na gestão dos servi-ços públicos autárquicos”. Quer concretizar?Hoje, em alguns conce-

lhos o maior empregador é a câmara municipal. Não podemos defender crité-rios de meritocracia para outras nomeações e de-pois chegarmos aos con-celhos e a assistirmos a mi-litantes de alguns partidos admitidos em massa nas autarquias. Tem que haver rigor e qualidade.

Em Viseu o senhor é deputa-do na Assembleia Municipal. Faz sentido passarem horas intermináveis de discussão, no período antes da ordem do dia, com assuntos repetidos, e depois aprovarem-se os pontos da ordem de trabalho em dois minutos?Não faz sentido ne-

nhum. Muitas vezes dis-cute-se tudo menos a vida do concelho. Há moções para tudo, repetidas. Que consequências é que têm essas moções? Nenhumas.

Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo/Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

“Quero que o CDS se apresente sempre na sua máxima força”

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região

Publicidade Atraso no pagamento dos terrenos da A25Vouzela∑ Ainda há pessoas para receber, seis anos depois

“Estou há seis anos para receber 155 mi l euros”, diz José Macário, presidente do concelho directivo dos baldios de Vasconha, freguesia de Queirã, concelho de Vouzela. A queixa surge no seguimento da ques-tão colocada pelo depu-tado José Luís Ferreira, do grupo parlamentar “Os Verdes”, que entre-gou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Go-verno, através do Minis-tério das Obras Públicas, Transportes e Comuni-cações, sobre o atraso no pagamento dos terrenos expropriados para cons-trução da A25.

José Macário contou um problema “que se ia tornando grave”, devido ao atraso do pagamento por parte das Estradas de Portugal (EP). “Tive-mos uma reunião com

os compartes e combi-namos destinar algum daquele dinheiro para a construção de uma casa mortuária. Fizemos o projecto a contar com o dinheiro, e como nunca mais chegou, acabaram por nos anular o projec-to”, lamentou.

Os a nos pa ssa m e José Macário diz come-çar a perder a esperança em receber o dinheiro. “Isto está cada vez pior e eu não vejo solução. A EP é uma casa sem go-verno, um delegado de Almada que já cá veio cinco vezes passear e receber deslocações mas não resolveu nada”, desabafou.

O presidente da Junta de Freguesia de Quei-rã , Joaquim Mendes, também reclama o pa-gamento de 500 euros. “Este atraso não tem justificação nenhuma.

Há muitos anos que os terrenos foram expro-priados, as pessoas fi-caram sem os terre-nos e sem o dinheiro”. Joaquim Mendes garan-tiu haver mais de meia dúzia de particulares que ainda não recebe-ram um cêntimo.

Apesar de todo este cenário, há estórias com final feliz. É o caso de António Silva, da fre-guesia de Cambra. Há cerca de um ano rece-beu os dois mil euros que tinha direito. “En-viei os documentos to-dos e pagaram-me, mas sei que há muita gente que ainda não recebeu. Acho que vão começar a pagar as portagens sem tere recebido as indem-nizações dos terrenos, é terrível”, concluiu.

Tiago Virgílio Pereiratiago.virgí[email protected]

A Populares temem não ser indemnizados antes do pagamento da portagem na A25

A Associação Académi-ca do Instituto Politécnico de Viseu (AAIPV) denun-ciou o “aumento da crimi-nalidade” e o “clima de in-segurança que está insta-lado entre os estudantes da cidade”.

A AAIPV revelou em comunicado que “nas úl-timas semanas têm-se du-

plicado os casos de estu-dantes a fazerem chegar a sua indignação por te-rem sido assaltados ou in-timidados por estranhos junto das escolas e dos lo-cais que frequentam com maior regularidade”, e cita a zona envolvente ao Cam-pus Politécnico de Repe-ses, a Quinta do Galo, a

zona da Sé (zona históri-ca) e do centro comercial Forum. “Estão a colocar os estudantes em pânico e sem saber o que fazer”, sublinha a AAIPV.

Já esta semana, a asso-ciação de estudantes reu-niu com o governador ci-vil, e o comandante da PSP onde expôs “casos” e “preocupações”.

No final da reunião fi-cou assente que a AAI-PV em colaboração com a PSP de Viseu irá agen-dar sessões de esclareci-mento em todas as escolas do politécnico, núcleos e comissões de curso “para aconselhar os estudantes a desenvolver os melhores procedimentos” perante um caso de assalto ou em outras situações. EA

Associação do IPV queixa-se de insegurança na cidade

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REGIÃO | VISEU

“A geração à rasca não ésó uma geração, são várias”Sintonia∑ Protesto juntou avós, pais, filhos e netos que partilham o mesmo problema

Um pouco por todo o país, no passado dia 12 de Março o movimen-to da “geração à rasca”, saiu à rua e protestou contra o desemprego e a precariedade.

Em Viseu, o protesto aconteceu no Rossio, no coração da cidade. Aí, centenas de jovens ma-nifestaram o seu desa-grado. Os mais destemi-dos subiram a um palco e gritaram palavras de ordem. Contaram a si-tuação em que vivem e os medos do futuro pró-ximo, que não se advi-nha nada promissor. A falta de oportunidades no mercado de traba-lho é o que mais inquie-ta os jovens viseenses. “Os jovens são aque-les que estão a sofrer mais porque tiram um curso, saem e não têm

qualquer oportunida-de”, disse Paulo Agante, um dos líderes do movi-mento de Viseu.

Ao protesto, junta-ram-se pais e avós que também dizem tam-bém estar “à rasca”. “A geração à rasca não é só uma geração, são vá-rias. Há muitas pesso-as no desemprego e por isso convidámos todos a estarem presentes. Es-tamos todos no mesmo ponto e queremos todos fazer parte da mudan-ça”, reforçou.

A manifestação em Viseu correspondeu às expectativas do movi-mento.

O protesto da “gera-ção à rasca”, de Viseu, terminou com um cor-dão humano à volta da Câmara Municipal. “As-sim mostramos que es-

tamos unidos”, disse um manifestante.

O protesto foi pacífi-co e ordeiro como pro-metido.

Depois do protesto.Passado o protesto é

altura de perguntar, e agora? O Jornal do Cen-tro questionou a organi-zação de Viseu. “Nesta fase estamos ainda a de-finir estratégias”, disse Kátia Outeiro. “Estamos a reajustar o tempo de cada um para podermos analisar os problemas e a solução propostos por cada um, bem como as mensagens das pessoas que, por diversos moti-vos, não puderam estar presentes, mas fazem questão de expor o seu problema e propor uma solução”, reforçou.

Quanto ao “Fórum das

Gerações - 12/3 e o Fu-turo”, criado pela orga-nização de Lisboa, para debater e apresentar propostas em concreto, a organização de Viseu não foi contactada. Ain-da assim, af irma que está atenta. “Podemos vir a aderir, se achar-mos que é válido e im-portante para a cons-trução de um país me-lhor e menos precário. Para já vamos preocu-par-nos em interpretar dados concretos dos vi-seenses, essencialmen-te, os que participaram na manifestação, para debater com precisão o tema da precariedade”. A luta continua, disse a organização em jeito de conclusão.

Tiago Virgílio [email protected]

A Cerca de 600 jovens manifestaram-se no Rossio, junto à Câmara Municipal de Viseu

“Fiz a pergunta quase sa-bendo a resposta. Nunca houve da parte da tutela e do Governo a intenção, es-tudo ou proposta para fazer o que quer que fosse” para criar uma ligação de Viseu à Linha da Beira Alta.

Este foi o primeiro co-mentário do deputado do CDS-PP, Hélder Amaral à resposta do ministro das Obras Públicas, Transpor-tes e Comunicações sobre o ponto de situação deste dossier que se tem manti-do na ordem do dia há dé-cadas.

O deputado do CDS/PP pediu esclarecimentos em Fevereiro deste ano para apurar quem fala verda-de na ligação de Viseu à linha ferroviária da Beira Alta. A decisão de Hélder Amaral foi tomada após se mostrar “estupefacto” com a falta de informa-ção que existia à volta da questão.

O Ministério refere que, na segunda metade da dé-cada de oitenta, a “ligação ferroviária convencional a Viseu foi objecto de es-tudos exploratórios”, para “apurar a viabilidade téc-

nica da ligação” e “acaute-lar a reserva” dos terrenos necessários.

“As dificuldades técni-cas que esta ligação acar-retava e a orografia do ter-reno obrigavam a um avul-tado investimento e a uma localização da estação de Viseu bastante excêntri-ca e afastada dos limites urbanos da cidade, pelo que o projecto não se veio a concretizar”, acrescenta a resposta.

O Ministério mostra claro, “no que respeita ao plano de investimentos da REFER no horizonte PEC (até 2013) não está previs-ta a concretização de qual-quer ligação da Linha da Beira Alta a Viseu”.

Para Hélder Amaral “o assunto ficou encerrado”, e estranha que a autar-quia de Viseu “tenha dei-xado reservados os terre-nos” necessários para a ligação e respectiva esta-ção. A proposta do depu-tado é “deixar de lado” o assunto e concentrar-se em não perder a oportu-nidade “de ter a estação da linha de alta velocida-de”. EA/TVP

Viseu sem ligação à Linha da Beira Alta

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REGIÃO | VISEU

Apoio:

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Casa do Miradouro reabre em SetembroAproveitamento∑ Colecção Colecção Arqueológica do Dr. José coelho

Em 19 de Setembro de 1896 nasceu ali Azere-do Perdigão, presiden-te da Fundação Calouste Gulbenkian. Cento e ca-torze anos depois, a Casa do Miradouro, na zona histórica de Viseu está a sofrer uma recuperação profunda para receber a “Colecção Arqueológica do Dr. José Coelho”, que passará a fazer parte da futura rede municipal de museus.

O presidente da Câmara Municipal, Fernando Ruas visitou as obras de recu-peração do edifício bra-sonado do século XVI e anunciou que estará pron-to para abrir as portas em

Setembro, antecipando o prazo previsto que indica-va o mês de Abril de 2012 para o fim dos trabalhos.

“Fez-se uma interven-

ção que ronda os 700 mil euros. Um investimento com algum significado, mas gostaria de chamar a atenção para o valor histó-

rico deste edifício. Os jar-dins são da autoria do ar-quitecto italiano Frances-co de Cremona um nome com muita ligação a Viseu já que também foi autor dos jardins renascentistas do Fontelo e do Paço Epis-copal”, adiantou Fernan-do Ruas.

O espaço, além da co-lecção de arqueologia vai continuar a servir de sede à Sociedade de Reabilita-ção urbana. Mas, com vis-ta a tornar o espaço mais atractivo, o presidente anunciou a concessão de um bar com esplanada nos jardins.

Emília Amaral

A Autarca de Viseu anunciou a concessão de um bar e esplanada nos jardins

www.psd-viseu.com é o novo sitio da comissão po-lítica do PSD de Viseu. O espaço já online, foi apre-sentado na sexta-feira, dia 11, durante uma conferên-cia sobre a “importância da sociedade do conhe-cimento e informação na vida das instituições”.

O presidente do PSD Viseu, Guilherme Almei-da afirmou que a nova fer-ramenta faz parte de um projecto que visa “tornar o PSD Viseu mais dinâ-mico, mais plural, mais participativo e de fazer uma ligação mais direc-ta aos cidadãos através de uma cidadania activa”.

Do novo espaço do PSD Viseu na internet faz par-

te um blogue “para pos-sibilitar às pessoas par-ticipar com as suas pre-ocupações e sugestões, explicou o dirigente do PSD. A página dispõe ain-da de quatro observató-rios (Observatório Estra-tégico de Viseu, Obser-vatório do Poder local, Cidadania Activa, Tertú-lias Temáticas) e outras plataformas de informa-ção, com artigos de opi-nião e iniciativas promo-vidas pelo partido a nível local e nacional. “Que-remos que seja um site interactivo. Através dele é possível visualizar muito do trabalho que andámos a desenvolver nos últimos anos”, concluiu. EA

PSD Viseulança site

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VISEU | SÁTÃO | TAROUCA | REGIÃO

DETIDOViseu. A PSP de Viseu deteve um homem de 33 anos, suspeito de ter bur-lado um lojista a quem queria vender um f io por 700 euros, alegando tratar-se de ouro verda-deiro. O episódio acon-teceu na passada terça-feira. O indivíduo esta já referenciado pelas au-toridades por prática de crime semelhante nas cidades de Mirandela, Bragança , Vi la Rea l , Braga e Chaves.

ACIDENTESátão. Uma mulher e os dois filhos menores fi-caram feridos quando o carro em que seguiam colidiu com outro veícu-lo na EN229, em Brufe, concelho de Viseu. O aci-dente ocorreu na passada sexta-feira, pelas 19h30. O desastre deu-se numa curva e causou ainda ferimentos graves na ou-tra condutora. Os sinis-trados foram assistidos pelos Bombeiros Volun-tários de Sátão e trans-portados ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu.

DIPLOMASViseu. Cento e trinta e três (133) adultos do Cen-tro Novas Oportunida-des da Escola Secun-dária Alves Martins de Viseu receberam o diplo-ma que prova que conclu-íram com sucesso o cur-so de educação e forma-ção para adultos Básico e/ou Secundário durante o ano de 2010.

O Centro Novas Oportu-nidades da escola aumen-tou o número de adultos certificados, de 115 adul-tos nos primeiros quinze meses, para 133 nos últi-mos doze meses de 2010. Neste momento, estão em processo de reconhe-cimento no centro cer-ca de 120 adultos. Estão igualmente a frequen-tar o centro, cerca de 100 adultos nas áreas de Hi-giene e Segurança, Le-gislação Laboral, Inglês e Informática. Contas fei-tas, 1200 adultos já se ins-creveram naquele Cen-tro, o que, para a direcção da escola “constitui uma procura significativa des-ta nova oferta”.

INTOXICADOSTarouca. Três jovens, en-tre os 15 e os 20 anos, fi-caram intoxicados na sua residência em Tarouca.O sinistro ocorreu na passada quinta-feira, pe-las 13h50. Na origem da intoxicação terá esta-do monóxido de carbo-no proveniente de um esquentador. As vítimas foram transportadas para o Hospital de Lamego.

JULGAMENTOViseu. O Ministério Pú-blico de Viseu pede cinco anos de prisão, com pena suspensa para o marido de uma professora que em Janeiro de 2009 terá esfaqueado o aluno Fá-bio Melo à porta da Es-cola Secundária Emídio Navarro. O acórdão é lido a 7 de Abril.

7dias

A Comissão de Utentes das auto-estradas A25, A23 e A24 anunciou na quarta-feira várias marchas len-tas e buzinões contra a in-

trodução de portagens na-quelas auto-estradas, até agora sem custos para o utilizador (SCUT).

O porta-voz da comis-são, Francisco Almeida anunciou em conferên-cia de imprensa que se-rão realizados buzinões na Covilhã (18 de Março), Fundão (21), Castelo Bran-co (24) e Viseu (25), coinci-dindo as duas últimas ini-

ciativas com a entrega de assinaturas nos governos civis.

O dirigente acrescentou que as acções visam “mo-bilizar as populações para a acção de luta convergen-te”, que incluirá marchas lentas nas três auto-estra-das, no dia oito de Abril. E admitiu que os protes-tos poderão subir de tom caso o Governo mantenha

a intenção de avançar com portagens a partir de 15 de Abril.

A Comissão de Utentes tem a correr uma petição e anunciou que já reuniu 32.486 assinaturas. “551 correspondem a subscri-ções de entidades colec-tivas, empresas, Juntas de Freguesia, Câmaras Mu-nicipais e associações di-versas”.

Comissão anuncia marchas lentas

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economia

Cooperativa de Nelas chamada à assembleia de credoresEspectativas ∑ Maioria dos sócios ainda acredita numa recuperação

Esta sexta-feira de-corre a assembleia de credores da Coopera-tiva Agrícola de Nelas (CAN), no tribunal lo-cal, às 10h30.

O encontro decorre cerca um mês e meio depois de ter sido de-clarada insolvência da cooperativa. Fundada em 1950, a CAN viu-se a braços com uma dívi-da de cerca de dois mi-lhões de euros sendo

obrigada a terminar a sua actividade.

Uma decisão que não foi bem aceite pela maio-ria dos sócios. Lúcia Ne-ves admitiu ao Jornal do Centro no final de Feve-reiro que um grupo de sócios estudava a pos-sibilidade apresentar um plano de viabilidade para a cooperativa antes mesmo da assembleia de credores, mas nada está concretizado.

A sócia admite “uma divisão nos sócios”, mas alimenta expectativas para a reunião de hoje no sentido de que seja dado “direito de voto aos sócios credores”, para poderem votar “a favor da recuperação” da cooperativa. “Todos nós acreditamos na re-cuperação”, sublinha.

A CAN dispunha ac-tualmente de 11 traba-lhadores e cerca de 500

sócios. Chegou a ser uma referência no Dão, mas hoje está a bra-ços com um problema que se estende a mui-tas adegas cooperati-vas do país. Os sócios têm-se mostrado revol-tados com a situação a que chegou a cooperati-va e acusam a direcção de “má gestão”.

Emília [email protected]

A A instituição declarou insolvência em Fevereiro

O novo código contributivo

Clareza no Pensamento

Uma abordagem sobre as novas regras contribu-tivas para a Segurança So-cial, em vigor desde 1 de Ja-neiro de 2011.

O novo Código Contri-butivo que regula as con-tribuições para a Segu-rança Social entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2011. Devido às dúvi-das que o mesmo tem sus-citado, apresentam-se al-guns esclarecimentos que poderão ser úteis, tanto para as empresas como para os trabalhadores in-dependentes (trabalha-dores independentes, ver artigo integral em www.jornaldocentro.pt).

Empresas (Entidades contributivas). Apresen-tam-se as principais alte-rações para as empresas, na qualidade de Entidades Contribuintes:

- A inscrição de traba-lhadores na Seg-Social, de-verá ser efectuada nas 24 horas anteriores ao início do contrato de trabalho, exceptuam-se os contratos de muito curta duração ou por turnos, que poderá ser efectuada 24 horas após o início do contrato.

- A entrega das declara-ções de remunerações na Seg-Social deverá ocor-rer até ao dia 10 do mês seguinte, efectuando-se o respectivo pagamento entre dia 10 e o dia 20 de cada mês.

- As remunerações aos membros dos órgãos es-tatutários (gerentes/ad-ministradores) passam a estar sujeitas às seguintes taxas: 20.30% a cargo da entidade contributiva e 9.30% a cargo do membro do órgão estatutário.

- Para além das remune-rações que já estavam su-jeitas à taxa contributiva para a Seg-Social, passam igualmente a estar sujei-tas à incidência contribu-tiva, nos termos previstos no do Código do IRS, as seguintes retribuições:

- Subsídio de refeição atribuído em dinheiro ou títulos de refeição (*)

-Ajudas de custo, abo-nos de viagem, despesas de transporte (*) (**)

- Despesas de represen-tação não apresentadas até final do exercício (**);

-Abono para falhas (*) (**);-Despesas pela utiliza-

ção de viatura que gere en-cargos para a entidade em-pregadora (**);

-Compensações por ces-sação de contrato, quando por acordo das partes e em situações que originem o pagamento do subsídio de desemprego (*) (**)

(*) – A isenção da inci-dência nestas retribuições obedece aos mesmos limi-tes consignados no Código do IRS.

(**) – Estas retribuições são consideradas de forma faseada, ou seja: 33% em 2011, 66% em 2012 e 100% em 2013.

- Para os contratos por tempo indeterminado, a taxa contributiva da en-tidade empregadora terá uma bonificação de 1%, já os contratos a termo certo sofrerão um agravamen-to da taxa em 3%.(só terão aplicação a partir de 2014)

- A utilização de auto-móvel da empresa pelo trabalhador será incluída na base de incidência de contribuição para a S.S.. A definição da utilização será efectuada através de acordo escrito, no qual conste a afectação perma-nente da viatura a deter-minado trabalhador todos os dias da semana incluin-do sábado e domingo.

- Não estão sujeitas a contribuições as seguintes retribuições: compensa-ção pelo não gozo de férias; subsídios eventuais para assistência médica e medi-camentosa; subsídios para compensação de encargos familiares (lar idosos, jar-dins infância, creches e apoio social); indemniza-ções judiciais; desconto na compra de acções.

- As Senhas de presença passam a estar sujeitas para a base de incidência.

Artigo integral Online

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

A EDP investiu 80 mil euros na rede de distri-buição de energia eléc-trica em duas localidades do concelho de Tabuaço.

Em Lage do Mato foi instalado um novo posto de transformação (PT) e seis novos apoios numa

nova linha de média ten-são com uma extensão de 730 metros. Em Arcos, a intervenção contemplou, um novo PT, a colocação de cinco postes de baixa tensão e a aplicação de 170 metros de cabo tor-çado.

EDP investe 80 mil euros em Tabuaço

DR

14 Jornal do Centro18 | Março | 2011

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Com uma entrevista ao Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro e a presença do Grupo Coral Similá da Boaldeia, no programa “Sociedade Anónima”, foi dada a partida na se-gunda-feira, para Viseu passar a dispor de uma programação regular em televisão, através da Re-giões TV, canal 88 da Zon e 19 da Cabovisão ou em www.rtv.com.pt.

Em Dezembro do ano passado a produtora de Viseu Videomatriz for-malizou um acordo com o canal RTV - Regiões que permite gerir a dele-gação de Viseu do canal de televisão do Porto na

área de conteúdos e pro-dução.

Desde segunda-feira que a programação regu-lar está disponível de se-gunda a sexta-feira entre as 14h30 e as 15h30, com repetições ás 02h00 e às 8h30.

É com enorme satisfa-ção que podemos anun-ciar que o Audiovisual em Viseu assume com carác-ter de permanência, um espaço que por direito próprio foi conquistado, com o empenhamento e o entusiasmo de uma vas-ta equipa consubstancia-da na Videomatriz, lia-se na newsletter de segun-da-feira.

O projecto aposta em “histórias que marcam a Região” e promete “gente nova, caras novas, gente de Viseu, com temas que interessam aos viseenses

e que é importante divul-gar ao todo nacional”.

Emília [email protected]

ECONOMIA | NEGÓCIOS

MENUS EXECUTIVOS NA POUSADA DE VISEU

A Pousada de Viseu acaba de lançar os “me-nus executivos”, como forma de promover “ao almoço a gastronomia típica da região”.

A proposta, disponí-vel durante a semana, visa oferecer uma “re-feição requintada num espaço histórico” a um preço convidativo de 12,50 euros por pessoa.

“Saboreia-se um pra-to especial cada dia, desde um delicioso creme de cenoura com amêndoa, bacalhau à braz e vitela estufada à Lafões, ao tradicio-nal caldo verde, polvo à lagareiro e frango do campo na púcara”. Al-gumas das propostas da semana.

MINISOM COMCAMPANHAEM VISEU

A empresa portugue-sa especialista em audi-ção e aparelhos auditi-vos Minisom termina esta sexta-feira, dia 18 uma campanha de pro-moção de saúde auditi-va através da realização de rastreios nas suas lo-jas do país.

Em Viseu, a campa-nha decorre no Cen-tro MiniSom da Rua D. Francisco Alexan-dre Lobo, onde espe-cialistas qualificados se disponibilizam para diagnosticar eventuais problemas de audição.

VIA VERDE ABRE LOJA EM VISEU

A Via Verde abriu esta semana um espa-ço em Viseu, na Loja do Cidadão. A nova loja integra-se num projec-to da empresa para re-forçar a sua rede “com vista a um melhor aten-dimento aos clientes”, nomeadamente com a prestação de uma so-lução para o pagamen-to de portagens nas ex-SCUT.

A Via Verde conta actualmente com 2,6 milhões de clientes, podendo o seu servi-ço ser utilizado para o pagamento de por-tagens, parques de es-tacionamento, postos de combustível (Galp) e McDrives da cadeia McDonald’s.

A e m p r e s a disponibiliza ainda uma linha de apoio ao clien-te (707 500 900) para eventuais informações e pedidos de esclareci-mento.

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O ginásio FFitness Health Club de Viseu vai promover aulas abertas este fim-de-semana nas suas instala-ções em Vildemoinhos.

O evento gratuito e aber-to a toda a população vai disponibilizar uma aula de body dance, às 10hoo e aula de body combat e cycling, às 16h30.

As aulas vão contar com professores convidados do FFitness de Gaia.

Ginásio FFitness com aulas abertas

Viseu arranca programação regular da Regiões TV Estreia∑ Na segunda-feira deu-se início ao projecto com horário de segunda a sexta

A Viseu pode ver no canal 88 da Zon e 19 da Cabovisão

15Jornal do Centro18 | Março | 2011

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desporto

A Filipe Moreira quer o apoio dos adeptos do Tondela

Futebol - II Divisão Nacional Série Centro

Toque a reunir em TondelaTondela∑ Liderança em jogo frente ao Padroense

Sem tempo para “lam-ber as feridas” da derrota em Gondomar, o Tondela tem pela frente este do-mingo um desafio que poderá ser decisivo para as suas aspirações.

Frente ao Padroen-se, a formação de Filipe Moreira volta a colocar a liderança em jogo. Uma vitória pode deixar o ad-versário a cinco pontos, mas outro resultado que não seja o triunfo pode-

rá complicar, e muito, as contas dos tondelenses. Coimbrões, Boavista, Sertanense e Gondomar, estão à espreita da escor-regadela do líder da série Centro da II Divisão.

A derrota em Gondomar (3-2), num jogo em que foi para o intervalo a vencer por 2 a 0 - golos de Diogo Torres e Paulo Ferreira - vem colocar sobre pres-são a equipa do Tondela.

Esta partida, frente ao

Padroense, actual segun-do classificado com menos dois pontos, encerra um ci-clo de jogos de grau de di-ficuldade muito elevado.

O Tondela sabe que ven-cer este domingo, poderá deixar a equipa em muito boa posição para os res-tantes seis jogos, até por-que já defrontou todos os potenciais concorrentes, enquanto os seus adver-sários ainda terão que se defrontar entre si, o que

poderá jogar a favor do Tondela.

Para o jogo deste do-mingo, espera-se casa cheia no Estádio João Car-doso. É a hora de todas as decisões. Consciente que o apoio dos adeptos pode fazer a diferença, a direc-ção do Tondela apela à presença maciça no jogo deste domingo.

Gil [email protected]

Uma travagem falhada numa zona suja do asfalto acabou com as aspirações de Fabrício Lopes no Rali Rota do Medronho, prova pontuável para o Open de Ralis.

É um início de épo-ca azarado para o pilo-to viseense no Desafio Modelstand. Depois de uma caixa de velocidades

partida praticamente no início do Rali de Barce-los, agora em Proença-a-Nova, Fabrício Lopes saíu de estrada durante a segunda Prova Especial de Classificação (PEC). “Numa zona de trava-gem, apanhamos muita areia no alcatrão, devido à chuva. Travámos e não foi possível manter o car-

ro na estrada. Apesar dos danos não serem muitos, não conseguimos pôr o carro a andar e ficámos ali mesmo”, referiu Fabrí-cio Lopes, visivelmente desiludido com a segun-da desistência, em dois ralis do Modelstand.

A próxima prova é o Rali Vidreiro que se dis-puta dia 9 de Abril. GP

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayÉ o Cinfães a equi-

pa do distrito melhor posicionada para ganhar um lugar de garanta a su-bida de divisão. A equipa de Migueli não tem vacila-do e demonstra ser muito competitiva. Após o susto da época anterior está ago-ra numa posição invejável. Viseu precisa de mais equi-pas assim que lutem sem-pre, sem hipotecar o clube, pelos lugares cimeiros das classificações. O Penalva do Castelo fez uma época regular e atinge o seu ob-jectivo com alguma natu-ralidade.

Cartão Verde Era o jogo da época para

o Ac. Viseu. Ao vencer o seu opositor directo a equipa, agora, treinada por Manuel Matias consegue um objectivo muito impor-tante: disputar a fase de su-bida. A manutenção na 3.ª divisão está garantida e é um factor que deve trazer estabilidade ao clube. A 4 pontos de distância do lí-der, tudo pode acontecer.

o.ooooooooo.oo.oooo.oooo.oooooooooo

Cartão Amarelo A dupla viseense voltou

a não ter sorte no Desafio Modelstand. Uma saída de estrada na segunda Es-pecial de Classificação no Rali Rota do Medronho, levou à desistência prema-tura do Peugeot 206 GTI. Fabrício Lopes ainda não marcou pontos, esperan-do-se que nos próximos ra-lis isso possa suceder na-turalmente. A dedicação e qualidade são marcas des-ta equipa de pilotos. Me-lhores dias virão.

Visto

Futebol

Cinfães e Penalva

Futebol

Académico de Viseu

Ralis

Fabrício Lopes e Pedro Vaz

Gil

Pere

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Gil

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AGENDA FIM-DE-SEMANAII DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE CENTRO

24ª jornada - 20 Mar - 15h00

Cesarense - PampilhosaSp. Espinho - EsmorizAliados Lordelo - EléctricoTondela - PadroenseTourizense - GondomarAnadia - CoimbrõesBoavista - SertanenseSp. Pombal - União Serra

I DIVISÃO NACIONAL FEMININOFASE FINAL

1ª jornada - 20 Jan - 15h00

Cadima - Leixões

1º Dezembro - Escola FC

II DIVISÃO NACIONAL FUTSAL SÉRIE A

18ª jornada - 19 Mar

Covão Lobo - Nogueiró

Bom Pastor - Sp. Braga

Junqueira - Lamas Futsal

Chaves Futsal - Viseu Futsal

Boavista - Lameirinhas

Foz - Académica

23ª jornada - 20 Mar - 15h00

Silgueiros - AlviteSantacomba - Viseu e Benfica Nelas - PaivenseSp. Lamego - C. SenhorimCarvalhais - MolelosSátão - LusitanoGD Parada - TarouquenseAbraveses - Lamelas

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEUDIVISÃO HONRA

A Piloto viseense desistiu na segunda PEC

Open de Ralis - Rota do Medronho

Fabrício Lopes acabou fora da estrada

III DIVISÃO NACIONAL FUTSAL SÉRIE B

18ª jornada

Vale de Cambra - Gafanha

AJAB Tabuaço - Monste Pedras

Pinheiro - ABC Nelas

Cohaemato - Ossela

Crecor - Leça

Futsal Azemeis - Rio Moinhos

Jornal do Centro18 | Março | 2011

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culturasD “O que há mais são homens”

A peça de teatro “O que há mais são homens”, pelo Teatro Olimpo de Ansião - Coimbra, está em exibição, amanhã, às 21h00, no auditório do IPJ, em Viseu.

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 21h50, 00h20* Indomável (M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 14h10, 16h30, 18h50, 21h40, 00h30*The Mechanic - O Profis-sional(CB) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Só Dom.), 14h00, 16h20, 19h00Rango VP

(M6) (Digital)Sessões diárias às 13h50, 16h50, 19h10, 22h00, 00h15* 127 Horas(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h30 (Dom.), 14h50, 17h10, 19h20, 21h30, 23h50*Gnomeu e Julieta(CB) (Digital 2D)

Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h30, 21h20, 00h10* Os Agentes do Destino(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00

(Dom.), 13h40, 16h10, 18h40, 21h10, 00h00*Guerreiros do Amanhã(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 21h20, 23h50*Cisne Negro(M12 (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Só Dom.), 13h10, 15h10, 17h00, 18h55Zé Colmeia VP(M4) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h20,

16h50, 19h25, 21h50, 00h30*

Sou o Número Quatro(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h10 (Só

Dom.), 14h00, 16h10, 18h10,

21h00, 23h30*

Gnomeu e Julieta(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h00 (Só

Dom.), 13h30, 16h00, 18h40

Rango VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 21h10,

23h40

Rango VO(M6) (Digital)Sessões diárias às 14h50,

17h10, 19h15, 22h00, 00h10

Época das Bruxas(M16)(Digital)

Sessões diárias às 13h45,

16h20 19h05, 21h40, 00h20*

O Discurso do Rei(M12Q) (Digital)

Legenda: * Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposTONDELA

∑Acert

Até dia 22 de Março

Exposição “Em Nenhum

Lugar”, de André Silva.

OLIVEIRA DO HOS-

PITAL

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 31 de Março

Exposição “Fatos de Car-

naval 2011”

MANGUALDE

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 31 de Março

Exposição de pintura do

autor mangualdense R.

Neves.

LAMEGO

∑ Museu de Lamego

Até dia 3 de Abril

Exposição de escultura

de João Ferreira.

S. PEDRO DO SUL

∑ Cineteatro S. Pedro

Até dia 31 de Março

Exposição “Olha para a

Pobreza com Olhos de

Ver”.

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

De 19 a 21 de Março

Exposição “Viva a Repú-

blica… em digressão”.

roteiro cinemas

O galo na cultura popular - I

Estreia da semana

Sou o Número Quatro– Adolescentes alienígenas tentam adaptar-se à escola na Terra de-pois do planeta onde viviam ter sido destruído por uma espécie inimiga. No entanto, rapidamen-te descobrem que estão a ser perseguidos na Terra pela mesma espécie que destruiu o planeta de onde vieram.

Destaque

À meia-noite se levanta o francês;

Sabe das horas, não sabe do mês…

Do dizer popular

No quadro das culturas antigas e no universo ru-ral o galo é um apreciado animal sempre presente na domesticidade da casa de lavrador, tal como o porco, e ali cumpre, ain-da que de diferente for-ma, missão multifaceta-da. É, em primeiro lugar, o macho das galinhas e o fecundante acto de “galar” irá permitir à lavradeira a recolha dos ovos fecun-dos das melhores galinhas poedeiras para os “deitar”, isto é, colocar em adequa-do ninho onde uma gali-nha “choca” os irá acalen-tar durante um determi-nado tempo até à eclosão dos pintainhos. O galo é o despertador encartado de todas as madrugadas, a voz sonorosa que tres-passa, benquista, o silên-cio da aldeia, magnífico anunciador do dia claro, convidativo estímulo, no seu último cantar, quando pressente o raiar da auro-ra, para esse levantar da vida que se gera dentro da morada com o acender do lume, o aquecer da vian-da do porco a cevar, o jun-gir dos bois, o mata-bicho dos homens rogados para a jorna que entrementes se vai iniciar. O galo é sempre

orgulho de uma dona. He-ráldica assumida, no chão do quinteiro resguardado, da honra da família fun-dada no trabalho. Como o bom porco cevado. Como a junta dos bois que vai à feira para vender.

Sabe a dona, o galo não, do destino que há mil anos lhe está traçado como nas “tribos” antigas onde ha-via, em jeito de ritual sa-grado, a morte assumida do seu rei. No geral acon-tece no Verão solsticial quando as romarias to-mam corpo pelos ermos povoando por um dia o chão deserto das capelas. Viva a romaria! Esten-dem-se brancas toalhas de linho à sombra calma dos pinheiros. Pão e vi-nho. A música ao longe, num coreto, a tocar. Ar-mados ainda na capela, os andores, terminada a pro-cissão. Duas moedas por esmola colocadas na ban-deja, o “registo” do santo que um mordomo entrela-ça no chapéu. Vendedoras de flores de papel de na-morados. Pão alvo de tri-go, por um dia. E o galo perfumando o ar no me-rendeiro. O dia findo. Ou-tro rei ocupa o velho trono num poleiro. E o cantar da madrugada ei-lo vivo ou-tra vez!...

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Está patente a exposi-ção de fotografia “Shoah”, no Instituto Português da Juventude (IPJ), de Viseu, até dia 15 de Abril.

“Shoah” é a expres-são hebraica que signi-fica catástrofe. A expo-sição retrata o genocídio perpetrado pelos nazis e seus aliados contra os judeus, maioritariamen-te, durante a II Guerra Mundial. Numa viagem à Polónia António Nunes Farias e Mário Raposo, autores da exposição e

jornalistas da RTP, vi-sitaram dois campos da morte (Auschwitz e Treblinka) e a cidade de Varsóvia. Nelas consta-taram as marcas de hor-ror, medo e terror, que ainda hoje perduram nestes locais.

“Há pessoas que di-zem que a inda chei-ra a morte”, contou An-tónio Farias, apesar do holocausto ter-se regis-tado há 70 anos.

Mário Raposo f icou “horrorizado”, no pri-

meiro contacto com o campo de concentração e museu de Auschwitz.

“Shoah” está em “di-gressão” pelo país e já foi vista por mais de sete mil jovens e professores.

Na inauguração da ex-posição estiveram pre-sentes Miguel Nasci-mento, director regional do centro do IPJ e Miguel Ginestal, Governador Ci-vil do Distrito de Viseu.

Tiago Virgílio [email protected]

“Shoah”, emexposição no IPJTemática ∑ Holocausto sofrido durante a II Guerra Mundial

A Apresentação do retrato de um dos maiores horrores da história mundial

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CULTURAS

No âmbito do sen-tido criativo, o Tea-tro Viriato, em Viseu, acolhe a iniciativa “O Cinema é Uma Anima-ção”, hoje e amanhã.

Esta actividade re-sulta de uma parceria entre o Teatro Viriato e o IndieJúnior, uma secção do IndieLisboa – Festival Internacio-nal de Cinema Inde-pendente. Esta secção do festival, dedicada aos mais novos, visa contribuir para a for-mação estético-cultu-ral das crianças e jo-vens através do cine-ma. Esta extensão é constituída essencial-

mente por sessões de cinema, curtas metra-gens, que incluem fil-mes de animação de todo o mundo.

Workshop. Ainda no Teatro Viriato, hoje e amanhã está previsto o workshop “Como se faz um filme?”. Os par-ticipantes são convida-dos a viajar no tempo e a descobrir os epi-sódios históricos que ajudaram a inventar o cinema. Uma viagem que será feita com re-curso aos brinquedos ópticos que permitem dar vida e movimento aos desenhos. TVP

Cinema paraos mais novos

Hoje, a partir das 18h30, vai ser apresentado o terceiro cromo Viseu-pédia, na Empório. A cerimónia vai contar com a presença do autor do texto, Martim de Gouveia e Sousa, a imagem é da Contraluz. O cromo é dedicado a “personalidades”, Judith Teixeira foi a escolhida.

D 3º cromo Viseupédia

Cinema regressaa Vouzela

No sentido de dinamizar o Cine-teatro João Ribeiro, a autarquia de Vouzela vol-ta a apostar em sessões re-gulares de cinema na pro-gramação cultural.

As sessões estão marca-das para Sábado e Domin-go, às 21h30. Excepto os fil-mes infantis que, para além da sessão de Sábado, terão uma matiné ao Domingo, pelas 16h00.

A primeira sessão está marcada para este fim-de-semana de 19 e 20 de Mar-ço, com o filme “Entrela-çados”.

“A Rede Social” O Teatro Ribeiro Concei-

ção, em Lamego, exibe o fil-me “A Rede Social”.

A apresentação está marcada para hoje, às 21h30. Certa noite no ano de 2003, o génio da programação e aluno de Harvard, Mark Zu-ckerberg, senta-se ao com-putador e começa a traba-lhar numa nova ideia.

Aquilo que inicialmente era apenas uma mistura de programação e blogging, cedo se tornou numa rede social à escala mundial, que revolucionou a forma de co-municar. Seis anos e 500 milhões de amigos depois, Mark Zuckerberg é o mais novo bilionário da História. Contudo, o sucesso vai tra-zer-lhe também problemas pessoais e legais.

Destaque

A Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) apaga 35 velas com um sopro insuflado por sons lusófonos.

Amanhã, a partir das 23h30, Yami é protago-nista de um café-con-certo.

Cantor, compositor, guitarrista e baixista, Yami dá música no ani-versário da ACERT. É o tributo a um grande mú-sico angolano.

Nascido em Angola, mas há muito radicado em Portugal, este intér-prete traz-nos o sabor mestiço de um caminho artístico singular. Nos seus temas descobrem-

se influências do chori-nho e do samba brasilei-ros, do semba angolano, do zouk das Antilhas, da música moçambicana e cabo-verdiana, do jazz e da pop.

Cantando em portu-guês e em kimbundo – uma das línguas mais fa-ladas em Angola –, Yami imprime uma identida-de moderna e cosmo-polita ao universo das suas criações. Do seu percurso, marcado pela edição do álbum “Aloe-lela”, conta-se uma es-treita colaboração com grandes nomes da músi-ca portuguesa, dos quais se destacam Carlos do

Carmo, Dulce Ponte e Sara Tavares.

Em Tondela, vai ter a seu lado uma convida-da muito especial, Riti-nha Lobo. Originária de uma família de músicos, integrou o grupo “Mo-bafuco”, em Cabo Verde, e participa actualmente no projecto “Múxima”, ao lado de Janita Salo-má, Filipa Pais, Manuel d’Oliveira e do próprio Yami. Pela forma como canta as suas raízes é uma das vozes cabo-ver-dianas mais marcantes da actualidade.

Tiago Virgílio [email protected]

ACERT apaga35 velas com YamiEspectáculo ∑ Yami e Ritinha Lobo prometem animar noite especial

A Noite da Lusofonia assinala mais um aniversário

“Deixas-me CienciAr-te?”Os alunos do 12º ano,

da turma A, da Escola Secundária Emídio Na-varro, em Viseu, estão a desenvolver o projec-to “Deixas-me CienciAr-te?”, no âmbito da disci-plina de Área de Projec-to.

O objectivo é propor-cionar e divulgar a arte e a ciência, em diversas formas, para toda a co-

munidade escolar, a ou-tras escolas, bem como a todos os viseenses inte-ressados.

A turma do 12º A, divi-diu-se em quatro grupos temáticos. O grupo de música, de astronomia, de fotografia e de teatro.

O grupo de música já organizou, entre outras actividades, um concerto de Jazz, com Carlos Peni-

nha Quarteto. Para o dia 29 de Abril está prevista uma noite de fados, “Can-tas um fado”, no auditório da escola.

O grupo de astrono-mia vai promover tertú-lias e conferências. Nos dias seis e sete de Maio, está marcado um acam-pamento no Arbutus do Demo, Vila Nova de Paiva. O grupo destina-

do à fotografia vai acom-panhar os outros grupos e registar as actividades desenvolvidas. O objec-tivo é compilar as melho-res para apresentar numa exposição fotográfica.

No teatro, os alunos continuam os ensaios da peça “Flatland”. A estreia vai ter lugar no XII Fes-tival de Teatro Jovem de Viseu. TVP

Cinema

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saúdePenalva do Casteloprotesta contra a falta de médicosAbaixo-assinado∑ Comissão de utentes entrega petição Quadro ∑ De seis médicos estão dois a tempo inteiro

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu (CUSPSDV) en-trega esta sexta-feira, dia 18, uma petição com mais de mil assinaturas, contra a falta de médi-cos de família no Cen-tro de Saúde de Penalva do Castelo.

“Neste momento, fruto da saída de vários médi-cos, mais de 30 por cen-to da população está sem médico de família. Os ac-tuais recusam-se a fazer horas extraordinárias. O que é insuportável e inadmissível”, adianta o núcleo de Penalva do Castelo da CUSPSDV.

O Centro de Saúde de Penalva do Castelo, com cerca de oito mil utentes, deveria ter seis médicos

de família. Mas, actual-mente o quadro dispõe apenas de quatro médi-cos, sendo que “na práti-ca estão dois a tempo in-teiro”, já que uma clínica está de baixa médica e uma outra profissional em situação “intermiten-te” de acordo com a co-missão de utentes.

“O horário de atendi-mento foi reduzido. O Serviço de Atendimen-to Permanente (SAP) foi extinto, sendo os do-entes urgentes encami-nhados para o Hospital de Viseu, o que implica deslocações de, no mí-nimo 30 quilómetros e nas freguesias mais dis-tantes 50 quilómetros ou mais”, acrescenta a CUSPSDV.

No rol de consequên-

cias, a comissão lembra que “as queixa se avolu-mam, com pessoas à es-pera de consulta há mais de um mês, com medi-camentos para doenças

crónicas por passar, com desmarcações sucessi-vas de consultas” e “com dificuldades na obtenção de guias de transporte para tratamentos”.

A CUSPSDV acredi-ta que o grito de alerta seja ouvido esta sexta-feira uma vez que a si-tuação de Penalva se “traduz em manifesto

prejuízo para a qualida-de do serviço prestado, e lembra que a situação não é de agora. “Em No-vembro de 2010, o presi-dente do Agrupamen-to de Centros de Saúde Dão Lafões III “assumiu perante a deputada [eu-ropeia] Ilda Figueiredo que Penalva era uma situação preocupante”, recorda António Vilari-gues da CUSPSDV.

A petição entregue esta sexta feira junta-se uma moção aprova-da por unanimidade na Assembleia Municipal de Penalva do Castelo, contra a falta de médi-cos no centro de saúde local.

Emília [email protected]

A A entrega do abaixo-assinado decorre durante uma concentração, às 10hoo

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SAÚDE

F. Nogueira MartinsMédico Especialista

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NOVAS INSTALAÇÕESQuinta do Seminário Lt. 10

Marcações: 232 426 021

Já começou a épocatermal em Sangemil Até 30 de Novembro ∑ Termas são fundamentais no desenvolvimento económico da região

Está oficialmente aberta mais uma época termal em Sangemil, freguesia da La-jeosa do Dão, concelho de Tondela.

Para assinalar o momen-to, o executivo camarário de Tondela deslocou-se ao local.

“O ano passado registou-se um aumento de utentes na ordem dos 15 por cen-to, contrariando a tendên-cia nacional que registou uma quebra”, começou por dizer Carlos Marta, presi-dente da Câmara Munici-pal de Tondela.

Segundo o mesmo, é obrigação da autarquia de Tondela e da Tondelviva, empresa que explora as ter-mas, “fazer o possível para melhorar as condições de tratamento e de acompa-nhamento dos utentes das termas”.

Durante a cerimónia de abertura, Carlos Mar-ta anunciou a candidatura ao QREN (Quadro de Re-ferência Estratégico Na-cional), para a construção

de um novo balneário ter-mal, em frente ao actual. “A Câmara Municipal de Tondela decidiu mandar elaborar um projecto rela-tivo a um novo balneário, para candidatar o mais ra-pidamente possível”. O in-vestimento estima-se em quatro milhões de euros e é “uma forma de dar um salto qualitativo para o fu-turo”. As termas de Sange-mil “são muito importan-te para o desenvolvimento económico do nosso con-

celho e da nossa região, por isso esta aposta signi-ficativa”, explicou

O autarca disse ainda querer aproveitar, na totali-dade, as oportunidades de financiamento do QREN.

A autarquia prefere a construção de um novo balneário ao invés do me-lhoramento do actual, isto porque “significaria o fe-cho, por completo, destas termas durante, pelo me-nos, um ano, o que seria prejudicial para a activida-

de termal e para o futuro das termas”.

Ainda não se sabe o que irá acontecer ao actual bal-neário quando o novo se erguer.

Nas termas de Sange-mil também marcaram presença alguns alunos do curso de enfermagem, do Instituto Piaget, que reali-zaram um rastreio de saú-de gratuito.

Tiago Virgílio [email protected]

A Carlos Marta “aproveitou” a ocasião para realizar alguns exames de rotina

O maior destino de tu-rismo de saúde e bem-es-tar do país, as Termas de S. Pedro do Sul têm des-de o dia 1 de Março os dois balneários abertos ao pú-blico. A estância termal (única com dois balneá-rios) funciona todo o ano com o Balneário Rainha Dona Amélia a funcio-nar em regime de per-manência. Nesta altura está igualmente a ope-rar o Balneário D. Afonso Henriques.

A par da medicina ter-mal, as Termas de S. Pedro do Sul disponibilizam nos meses de Março e Abril as curas termais de 14 dias para doenças reumáti-cas e das vias respirató-rias, através de um paco-te promocional a partir de 186 euros. O complexo dis-põe ainda de termalismo júnior para crianças a par-tir dos cinco anos, de um serviço de fisioterapia, e de um conjunto de pro-gramas de bem-estar até

três dias (programa água vitae, programa vida e energia, programa bem-estar revitalizante, pro-grama saúde em forma e packs de bem-estar).

Para o sucesso destes programas, a administra-ção das termas considera que em muito contribui a oferta, este ano pela pri-meira vez, de três hotéis de quatro estrelas “como complemento de atracti-vidade”. “Apenas nos pri-meiros meses de 2011 [os programas] conhecem um aumento da procura superior a 100 por cento”, adianta a administração em comunicado.

De acordo com os nú-meros da estância termal, o país tem 2,5 milhões de pessoas com doenças reu-máticas e 1,5 milhões com doenças das vias respi-ratórios. Muitos destes doentes “encontram nas curas termais a solução para a cura ou controlo dessas doenças”. EA

Termas S. Pedro do Sul em pleno

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Informa-se que vamos estar encerrados para obras de 18 de Março a 03 de Abril.

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Jornal do Centro18 | Março | 2011 21

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SAÚDE

Uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro vai estar junto aos Bombeiros Voluntá-rios de Sátão disponível até meados de Abril, para efectuar o exame mamo-gráfico digital (mamo-grafia).

O rastreio ao cancro da mama está a funcionar de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 12h30, as 14h00 e as 17h00.

O programa está aber-to à população feminina entre os 45 anos e os 69 anos, residente no con-celho de Sátão, sendo que as mulheres inscritas no centro de saúde local são convocadas por carta para efectuar o rastreio.

Rastreio em Sátão

Tratamos-lhe da Saúde...Todos os dias!

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O projecto Viseu em Movimento - Gerações Saudáveis 2011 da Câma-ra Municipal está a pro-mover acções de sensi-bilização e rastreios em escolas e centros sociais do concelho, tal como anunciado no início do ano.

Uma iniciativa con-ta com o apoio da Uni-dade Móvel de Saúde, do A g r upa mento de Centros de Saúde Dão Lafões I e das escolas

superiores de saúde lo-cais.

As acções constam de recolha de saliva, pesa-gens e medição, e de ac-tividades interactivas relacionadas com os te-mas do projecto.

As iniciativas têm a particularidade de en-volverem a os alunos das escolas a a popula-ção local.

Esta semana decorre-ram acções em Torredei-ta e Vila Chã do Monte.

Acções em movimentoMarço é para a Colga-

te e para a Sociedade Por-tuguesa de Estomatolo-gia e Medicina Dentária (SPEMD) o “Mês da Saú-de Oral”.

A iniciativa vai já na dé-cima segunda edição. Du-rante o mês, médicos den-tistas e estomatologistas de todo o país, farão ras-treios dentários gratui-tos (sem tratamentos ou radiografias) à popula-ção, visando sensibilizar os portugueses para a im-

portância da higiene e saú-de oral.

Os objectivos da campa-nha centram-se em preve-nir doenças da boca, como as cáries, a sensibilidade dentária ou a gengivite, e aferir o estado da saúde oral em Portugal.

Os interessados em fazer um rastreio dentário gra-tuito podem recolher in-formações sobre o consul-tório aderente mais conve-niente, através da “linha azul” – 808 305 306.

Mês da saúde oral

Jornal do Centro18 | Março | 201122

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CLASSIFICADOS

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341. EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domin-go (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Galerias Quinta do Mar-quês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Pis-cinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected] MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

Jornal do Centro18 | Março | 2011 23

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IMOBILIÁRIOVENDE-SECreche/Infantário no centro da cidade. Bom preço.T. 963 101 955

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CLASSIFICADOS

Comercial M/F

Empresa sediada em Viseu em fase de expansão de nego-cio no sector do mobiliário e decoração de escritórios, repre-sentante de prestigiadas marcas implantadas no mercado, de-seja reforçar o quadro de pessoal, admitindo profissional com ou sem experiencia na área comercial, para a região.

Requisitos- Habilitações literárias no nível 11º/12º ano- Idade até 45 anos- Formação profissional/experiencia na área de vendas- Forte vocação/aptidão para a actividade comercial- Espírito de equipa- Dinamismo e liderança

Oferece-se- Integração na empresa e boas perspectivas de carreira profissional- Formação especifica inicial da actividade- Salário base + comissões + prémios + viatura + despesas- Regalias sociais em vigor na empresa

Os interessados deverão enviar currículum com fotografia para o jornal do centro, acompanhado de carta de candidatura manuscrita, no prazo de 10 dias a contar da data de publicação deste anúncio in-dicando a referência do mesmo.

Nota: Á resposta a este anúncio é garantida a confidencialidade no tratamento de informação e no respectivo processo de selecção, sen-do dada resposta a todas as candidaturas no prazo de 1 mês.

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NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

José Fernandes Campos, 96 anos, viúvo. Natural e residente em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 11 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cabanas de Viriato.

Maria de Lurdes Rodrigues Figueiredo Batista, 69 anos, casada. Natural de Lageosa, Tondela e residente em Vinhal, Lageosa. O funeral realizou-se no dia 12 de Março, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Lageosa.

Elvira de Sousa Martins, 91 anos, viúva. Natural e residente em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 13 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cabanas de Viriato.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Glória do Carmo Pereira, 98 anos, viúva. Natural de Bigorne, Lamego e residente em Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Bigorne.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Francisco Pinto Bateira, 81 anos, casado. Natural de Santiago de Piães, Cinfães e residente em Vilar de Arca, Piães, Cinfães. O funeral realizou-se no dia 15 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Vilar de Arca.

Agência Funerária Irmãos SemblanoCinfães Tel. 256 951 647

Alice Ramos, 85 anos, viúva. Natural do Brasil e residente em Espinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Março, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Espinho.

Maria da Conceição, 84 anos, viúva. Natural e residente em Pedreles, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.

Miguel Marques, 86 anos, casado. Natural e residente em Gandufe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Espinho.

Deolinda de Jesus, 85 anos, solteira. Natural e residente em Moimenta de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Moimenta de Maceira Dão.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

António Rino Frazão, 59 anos, casado. Natural e residente em Luzinde, Penalva do Castelo. O funeral realizou-se no dia 12 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Luzinde.

Mário Santos Almeida Pina, 45 anos, solteiro. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

José Rodrigues Costa, 88 anos, viúvo. Natural e residente em Santiaguinho, S. Vicente de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 14 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemité-rio de S. Vicente de Lafões.

Olívia Fernandes Pinheiro, 92 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 17 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

António dos Santos, 85 anos, casado. Natural e residente em Quinta das Uchas, Manhouce. O funeral realizou-se no dia 12 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Manhouce.

Custódio Gomes, 72 anos, solteiro. Natural e residente em Areeiro, Manhouce. O funeral realizou-se no dia 15 de Março, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Manhouce.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Gracinda do Espírito Santo, 88 anos, viúva. Natural de Ferreira de Aves e residente em Nesperide. O funeral realizou-se no dia 13 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Povolide.

Manuel Rodrigues de Sousa, 61 anos, viúvo. Natural de Povolide e residente em Vilar de Ordem. O funeral realizou-se no dia 15 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Povolide. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

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TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA NIB 0010 0000 26654780001 86 (ANEXAR COMPROVATIVO)

NOME

Nº CONT.MORADA

TLF/TLMQUANTIA (€)VALE POSTAL NºCHEQUE Nº

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 470 de 18.03.2011)

Passei o presente e outro de igual teor para serem afixados.

Tribunal Judicial de Oliveira de Frades Secção Única

Rua António José de Almeida - 3680-112 Oliveira de Frades Telef: 232760100 Fax: 232761851 Mail: [email protected]

ANÚNCIO Processo: 281/10.1TBOFR Interdição / Inabilitação Requerente: Maria Alice de Sousa Gomes Requerida: Maria Cremilde Ferreira

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido MariaCremilde Ferreira, com residência em domicílio: Lar de N," S," dos Milagres - Rua Coronel Neves, 3680-119 Oliveira de Frades, para efeito de ser decretada a sua interdição por Anomalia Psíquica.

A Juiz de Direito

Dr(a). Mafalda Santos Silva Rio

A oficial de Justiça

Isabel Almeida

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 470 de 18.03.2011)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 470 de 18.03.2011)

Jornal do Centro18 | Março | 201126

Page 27: Jornal do Centro - Ed470

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Estado de sítioSomos diariamente bombardeados com notícias dando

conta da subida do IVA, do aumento da taxa de desempre-go em Portugal, do aumento da dívida pública, ouvimos falar no Programa de Estabilidade Crescimento, no Orça-mento de Estado, nas SCUT’s, são até organizadas mani-festações contra os cortes nas bolsas de estudo ao Ensino Superior Público. Com tudo isto – e muito mais – dou por mim a questionar-me sobre qual será o meu futuro, ten-do em conta a crise que actualmente atravessamos. Mas (somente para raros pensadores), «Portugal não está no fundo»... não, Portugal quanto muito está a caminhar para o fundo! O Fundo Monetário Internacional.

País de empresários de sucesso a todos os níveis – de-preende-se então que Portugal tenha potencialidades para, no mínimo, ser auto-sustentável – parece contra-dição afirmar que o que nos falta é um “gestor”. Alguém com capacidade não só para gerir recursos, como tam-bém não ceder a tentações. É assim que nascem grandes empresas, e é graças a gestores capazes que actualmente

a Alemanha é a principal potência económica europeia. Uma Alemanha a quem, há 66 anos atrás, a democracia custou bem mais do que a nossa, após as «suicidas» ideias nacionalistas do nazismo hitleriano. Por isso lhe dão o devido valor.

Portugal – e os portugueses – pareciam até há bem pou-co tempo alhear-se da política. Talvez se continuem alhe-ando, mas agora os sucessivos erros dos sucessivos gover-nos - que de há 15 anos a esta data têm empurrado Portugal para esta crise – começam a ter repercussões em todas as bolsas. E sendo assim, o povo manifesta-se! Sem dúvida que aqueles que têm uma melhor noção, não só do au-mento do desemprego como também de oportunidades, são os jovens. Uma “simples” licenciatura é cada vez mais dispendiosa, e em contrapartida menos valorizada por quem emprega. Os jovens precisam de acreditar na polí-tica, precisam de interagir com a política, de se envolver activamente nas decisões para o futuro do nosso país, em vez de se absterem de dar uma opinião coerente – ou até

de a ter, sequer! – votando de forma racional para o futuro do país, em vez de elevarem aqueles que em jeito festiva-lesco têm graça (como “forma de protesto”, dizem), tan-ta graça que vão fazer rir de nós; quando o mais comum dos cidadãos portugueses nada tem de semelhante com quem quer sobressair numa sociedade que eu considero estar a desintegrar-se. O povo português sempre foi um povo conquistador, batalhador, e só a vontade, o querer, o empenho e o sacrifício de todos, faria do nosso, um país melhor. Um sacrifício de todos, repito. Mas à semelhança do que acaba por acontecer em todo o Mundo, isto cada vez mais parece uma selva em que cada um se safa como melhor puder – uma das desvantagens da globalização – e quanto mais alto se está, mais se quer e a mais gente se tira. E a questão é mesmo essa, quem decide o caminho que queremos, o caminho que tomamos enquanto país, é um “Zé”, mas não é o “Povinho”…

Ricardo Batista*Estudante de Ciência Política e Relações Internacionais

OPINIÃO

FOTO DA SEMANA

Os CTT estão a adaptar os postos de correio às neces-sidades da cidade de Viseu. Procedeu-se à mudança de localização de alguns mar-cos e foram adaptados ou-tros. De 33 marcos, a cidade passa a dispor de 23. O ob-jectivo passa por reforçar a segurança, na sequência dos sucessivos episódios de ar-rombamento e vandalismo destes equipamentos, que causaram milhares de euros de prejuízo. O marco de cor-reio da foto está na Avenida Infante D. Henrique. Depois de vandalizado, os CTT dei-xou a indicação “fora de ser-viço por motivos de vanda-lismo”.

DIA DO PAI | 19 DE MARÇO

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

sugestõessugestõespara o dia do PAIpara o dia do PAI

19191 ∑ Oferta da Assinatura - Jornal do Centro

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8 ∑ Moldura por Medida - Casa Moldura

9 ∑ Porta Retratos - Encaixe Perfeito

10 ∑ Retrato a Carvão - Encaixe Perfeito

11 ∑ Relógio Personalisado - Casa Moldura

12 ∑ Pinturas a Óleo - Casa Moldura

13 ∑ Fotos com Impressão em Tela - Casa Moldura

14 ∑ Almoço (Refeição do pai é oferta) - Lanxeirão

15 ∑ Jantar (Refeição do pai é oferta) - Lanxeirão

16 ∑ Livro (Pai em construção) - FNAC Viseu

17 ∑ Informática (Apple iPad Wi-Fi 16GB) - FNAC Viseu

18 ∑ Kit Experiência (A Vida é Bela) - FNAC Viseu

19 ∑ Imagem (Canon EOS 600D) - FNAC Viseu

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“É uma oportunidade única de viver a experi-ência de um mundo [das telenovelas] que conhe-ço por assistir todas as noites sentada no sofá”. Foi desta forma que uma jovem justificou estar à espera, de chapéu aber-to, numa fila interminá-vel à porta da Casa da Ribeira, em Viseu. No f im-de-semana passa-do centenas de pessoas participaram em castin-gs para actores e figu-rantes, para a nova tele-novela da TVI, da auto-ria de António Barreira, que vai começar a ser gravada em Viseu no fi-nal deste mês de Março.

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Jornal do Centro18 | Março | 2011 27

Page 28: Jornal do Centro - Ed470

para o dia do PAIpara o dia do PAI

Sugestões

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JORNAL DO CENTRO18 | MARÇO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 18 de Março, céu limpo. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 2ºC. Amanhã, dia 19 de Março, céu limpo. Temperatura máxima de 20ºC e míni-ma de 3ºC. Domingo, dia 20 de Março, algumas nuvens. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 7ºC. Segunda, dia 21 de Março, céu limpo. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 5ºC.

tempo: céu limpo

Sexta, 18Viseu

∑ Cerimónia militar comemorativa do Dia da Unidade do Regimento de Infantaria RI14, às 11h15.

∑ Exibição da peça “o que há mais são homens”, às 21h30, no auditório do IPJ.

Sábado, 19Santa Comba Dão

∑ Início do Campeonato Nacional de Boccia nas classes BC1, BC2 e BC4, no Pavilhão Gimnodesportivo.

agenda∑

Comboios

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. No dia 17 de Março de 1907, há exactamente 104 anos e um dia, rea-lizou-se em Mangualde um grandioso comício acorrido pelo povo de todos os aderredores.

Presentes as forças vivas da região: de-putados eleitos por Viseu e Guarda, pre-sidentes das câmaras de Mangualde, Viseu, Gouveia, Penalva do Castelo e Manteigas. Os governadores ci-vis de Viseu e Guarda não estiveram presen-tes mas fizeram chegar o seu apoio por telegra-ma, para júbilo e hur-rahs! dos presentes.

A região juntou-se toda para exigir a cons-trução de uma linha fér-rea de Gouveia a Viseu. O deputado Rodrigues Nogueira, num discur-so informado e eloquen-te, alinhou números, ra-zões, demonstrando o atraso da região centro sempre desprezada pe-los governos.

Esta e muitas outras histórias podem ler-se no excelente “Viseu – Roteiros Republica-nos”, de António Rafael Amaro e Jorge Adolfo Meneses, editado no ano passado por oca-sião do centenário da república.

Passaram os anos, passaram empenhos e manifestações. Os la-mentos nos jornais continuaram: “Nenhu-ma cidade de Portugal, da categoria de Viseu, deixa de ser servida por um caminho-de-ferro de via larga.”

Desde 1989 ainda é pior: nem via larga, nem via estreita.

No ínício do século XX, foram feitos pro-jectos para várias linhas e que foram aprova-dos pelos governos: (1) Gouveia – Mangualde – Viseu; (2) Régua – Lamego - Tarouca – Moimenta – Sernance-lhe – Vila Franca das Naves; (3) Viseu – Sátão – Aguiar da Beira – Pon-te do Abade – Vila da Ponte – Foz Tua.

Como se vê, a coisa não é só de agora. Viseu sempre teve muitos comboios. De papel.

2. Na manifestação da Geração à Rasca em Viseu, uma jovem subiu ao palco e gritou: “Não queremos socialismo, queremos igualdade!”

Ela queria, com aque-le “socialismo”, dizer PS. E foi muito aplau-dida.

O PS pós-socrático não vai ter vida fácil.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

As câmaras de Vouzela, Oliveira de Frades e S. Pedro do Sul promovem a partir de sábado, até dia 23, a Semana Florestal de Lafões. A iniciativa preten-de assinalar anualmente o Dia Mundial da Floresta (21 de Março), e este ano jun-ta o Ano Internacional das Florestas.

“Este projecto intermu-nicipal tem como princi-pais objectivos a sensibi-lização da população para a protecção das florestas e do ambiente”, adianta a organização em comuni-cado, acrescentando que ao longo dos cinco dias, o evento “envolverá a comu-nidade escolar e o público em geral”.

Durante a semana, a or-

ganizações propõe um conjunto de iniciativas. Uma exposição de foto-grafia subordinada ao projecto “Limpar Portu-gal na Região de Lafões - Momentos” (S. Pedro do Sul), acções de plantação de árvores, uma caminha-da, actividades de sensi-bilização florestal nas es-colas e jogos tradicionais, fazem parte das acções agendadas.

Dia 23, às 14h30, na Câ-mara de Oliveira de Fra-des decorre ainda um se-minário sobre o “Projecto AARC (Atlantic Aquatic Resource Conservation) no território de Lafões e “Centrais de Biomassa - Uma oportunidade para o futuro”.

Semana Florestal de Lafões começa este sábado

Desde o dia 5 e até 16 de Abril, a direcção da Or-ganização Regional de Viseu do PCP assinala os 90 anos do Partido Comu-nista com várias iniciati-vas.

Este domingo, dia 20, a deputado no Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo vai estar em Mangualde, Nelas e Penalva do Cas-telo. No mesmo dia, o de-putado na Assembleia da República, Bruno Dias al-moça com militantes em

Cinfães, enquanto Manuel Rodrigues do Comité Central se encontra com militantes em Mortágua e Santa Comba Dão.

Para o dia 27 está mar-cado um colóquio sobre os “90 anos de vida e de luta do PCP”, no Hotel Durão, em Viseu, às 10h30, se-guido de um almoço co-memorativo. Francisco Lopes, candidato às elei-ções presidenciais é o con-vidado especial para este encontro.

PCP comemora 90 anos