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Jornal do Centro - Ed482

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> ECONOMIA> SUPLEMENTO> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> CLASSIFICADOS> EMPREGO> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário09 de Junho de 2011Quinta-feiraAno 10N.º 4821,00 Euro

Pub

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

“Envolvi-me como nuncao tinha feito”

| páginas 6 e 9

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praçapública

palavrasdeles

rO vinho Rosé mais conhecido do mundo é português”

Carlos SilvaEnólogo da UDACA

(Apresentação do novo rosé da UDACA, 3 de Junho)

rNão se pode gastar tanto e não se ter nada”

Rui LageEx-jogador e ex-capitão do Académico de Viseu

(Jornal do Centro, 4 de Junho)

rTentámos trazer livros para todas as carteiras”

Rui CostaLivreiro

(Diário de Viseu, 6 de Junho)

rAndamos à procura de elementos, mas não está fácil”

Hugo LoureiroEx-vice presidente dos Vouzelenses

(Sobre a constituição de uma comissão administrativa para o clube, rádio VFM)

Em Outubro de 2009, quando a crise já dava passos firmes e se-guros, em entrevista ao Courrier International, Alan Greenpan, o então todo poderoso Presiden-te da Reserva Federal Ameri-cana, declarava em entrevista: “A menos que alguém encontre uma forma de mudar a nature-za humana, vamos sempre ter crises”.

Obviamente, que o locutor pre-tendia justificar-se, perante as responsabilidades que lhe eram assacadas, para o calvário que se começava a percorrer.

Certo! Mas, apesar disso, há muita sabedoria nestas pala-vras….

Na verdade, as crises existem, ultrapassada a justa medida da nossa ansiedade, da nossa ambi-ção, enfim… da nossa estratégia de sobrevivência, em vida. Tudo isto é legítimo, só que o exces-so faz a crise. O excesso é sem-pre um momento de tensão. Um tempo frenético e larvar, isto é, gerador de medo perante a in-certeza.

Esta crise é o clímax de um processo, que evoluiu acima de tudo, fruto da obnubilação que o hedonismo irresponsável ge-rou. Por outras palavras, fruto da ganância indomável, esse com-portamento enredado em tudo o que há de mais sombrio no capi-talismo e já agora… na natureza humana.

Esta crise irrompeu em tempos de prosperidade (?), chegou sem avisar, ao contrário de outras que anunciaram a sua chegada.

Como escreve Jacques Attali, “eis que, sem pré-aviso, nos ve-mos no limiar de uma depressão planetária sem paralelo nos últi-

mos 80 anos.” (Tribuna, 2009) A crise enquanto essência do

capitalismo, explicada na roti-na dos ciclos económicos: flu-tuações exacerbadas, motivadas pela passagem de um período de prosperidade para um período de depressão. Nesta óptica singular sempre teve um fim previsível. Até aqui sabíamos, que acabada a turbulência, podíamos esperar a bonança ou a depressão. Na ac-tual conjuntura já todos sabemos o que nos espera: a depressão, a angústia, a dificuldade. Ain-da com um acrescento, ninguém sabe quando vai acabar ou como vai terminar.

Até chegar o homem do fra-que, munido com a austerida-de, tudo correu bem, enquanto durou o mar de rosas, da estul-tícia gastadora, da desmesurada vida a crédito, dos dias sem fim de felicidade artificial, das polí-ticas sem preocupação com os custos, da renúncia às dificulda-des pelo consumo inebriado, do aconchego na miríade dos frutos da árvore de patacas europeia e do tempo tranquilo do fado ro-manceiro.

Então e agora? Agora, o que mais me preocupa

nesta crise financeira, a primei-ra da era da globalização (Attali, idem), é que ela possa constituir um retrocesso para as liberdades cívicas e, possa condicionar, a expressão de cidadania em nome e ao abrigo da legitimidade da austeridade, sempre explicada como pausa ou suspensão tem-porária, ou seja, um “curto pra-zo” enquanto não encontramos panaceia para a turbulência.

Também me preocupa a forma como vamos dar a volta à crise.

É certo que vamos alardeando a nossa expedita tenacidade, a energia recôndita que vem ao de cima, permitindo-nos ultrapas-sar com êxito, outras fases bem graves da nossa história. Tam-bém, neste particular, é bom lem-brar a nossa longa experiência de vivência em crise. João de Melo no seu Dicionário das Paixões (Circulo de Leitores, 1996), es-creve que “nascemos portugue-ses, mas para sobreviver a um permanente e absoluto estado de crise, em Portugal.”

Vistos e usados, diga-se que essa expedita tenacidade, que nos permitiu noutros tempos o salto triunfante, denomina-se de-senrascanço.

Esse improviso eficaz e reden-tor, tábua de salvação num ocea-no sem meios de recurso, não é hoje possível, pela complexidade da crise e pela nossa grande de-pendência de tudo e de todos.

Sem elites cultas e liderantes, com partidos políticos enfeuda-dos na cultura do aparelhismo acéfalo, sem ânimo, sem jovens, sem Governos arrojados e escla-recidos, como vai ser possível criar futuro?

O drama é que a Europa onde nos encontramos empareda-dos não consubstancia políticas orientadoras e cria condições para a sua implosão. Ainda re-centemente no decorrer de uma conferência, Claude Juncker, que preside às reuniões dos mi-nistros das f inanças da zona euro, afirmou que “quando as coisas começam a ficar sérias, tenho de mentir”. São estes os dirigentes que temos. Mentem e, não têm rebuço em dizer que o fazem. Não é de estranhar. A

mentira assume-se finalmente como instrumento político ofi-cial. Já todos sabíamos que as-sim era. Mas a coisa agora tor-nou-se verdade. Assim, em po-lítica a verdade é mentira e a mentira é verdade. Triste sina a nossa, governados na menti-ra e pela mentira. Percebemos agora, porque chegamos onde chegamos. Nos últimos anos a governação foi um logro, que no quis esconder a crise, por-que essa era a forma de enco-brir as politicas incompetentes, a falta de previsão e os erros go-vernativos disseminados impu-nemente. Nenhum cidadão de bom senso acredita nos efeitos profilácticos da mentira, defen-didos pelos nossos brilhantes governantes nacionais e euro-peus. A mentira não pode ser referência de governação, nem instância de referência no acto de decidir. Ela é o contrário dos princípios da cidadania, porque hostiliza os mais elementares princípios éticos.

Também desconfio do cepti-cismo niilista, que atrofia a von-tade de mudar e a necessidade de se desenvolver uma cultura de empenho.

Temos de ser cruéis na auto-crítica, para abrir um espaço de esperança.

Neste aspecto a natureza hu-mana há-de ser sempre uma boa bitola. As crises hão-de ser sem-pre positivas, para nos desenvol-vermos, se entretanto não mor-rermos nas suas garras. É tudo uma questão de tempo.

Isto porque, como escreveu Camilo Castelo Branco: “O tem-po chega sempre; mas há casos em que não chega a tempo.”

Opinião

Tempos de Crise

José Lapa Técnico Superior do IPV

Sem elites cul-tas e lideran-tes, com par-tidos políticos enfeudados na cultura do apa-relhismo acéfa-lo, sem ânimo, sem jovens, sem Governos arrojados e esclarecidos, como vai ser possível criar futuro?”

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Quais devem ser as prioridadespara o distrito?

Importa-se de

responder?

As prioridades passam por uma unidade de oncologia inserida no Hospital S. Teotónio, de Viseu, o término do IC 12 e a transformação do IP 3 em auto-estrada. As rodovias são fundamentais para o distrito, de forma a torná-lo atrac-tivo e, desta forma, criar emprego e riqueza. A execução e concretização de todos os projectos em marcha no distrito de Viseu não deve também ser esquecido.

João AzevedoPresidente da Câmara Municipal de

Mangualde

Acho que há duas bandeiras importantes, a universidade pública e a ligação Viseu/Coimbra. Vai haver um plano de austeridade, mas o distrito não pode perder mais do que já perdeu nos últimos anos.

Telmo AntunesPresidente da Câmara Municipal

de Vouzela

estrelas

José PipoTreinador Juniores

Académico de Viseu

In vino veritas?Os factos demonstram-no, bem

como a vitalidade da UDACA, que ao ousar um novíssimo “rosé”, dá um pas-so firme na conquista de diferenciados mercados. “Terras do Demo”, o roman-ce de Aquilino, dá mote e consagração ao espumante produzido pela Coopª Agrícª do Távora, arrecadando dois dos três prémios concedidos no Con-curso Nac. de Vinhos, em Santarém.

Carlos MartaPresidente da CâmaraMunicipal de Tondela

números

2O Bispo de Viseu, D. Ilídio

Leandro realizou uma vi-sita pastoral ao concelho de Mangualde durante duas se-manas. Tratou-se de maior visita efectuada até hoje a um concelho.

Fernando FigueiredoPresidente da UDACA

João Pereira da SilvaPresidente da CA do Távora

Para um harmonioso nascimento, neste caso no domínio cultural, a Câ-mara Municipal de Tondela apostou na inovação ao criar a “Incubadora de Cenários”, para funcionar em 2012, inserida na “Rede Economias de Cria-tividade”.

Mais uma vez, o técnico acade-mista fica ligado a uma subida aos nacionais. José Pipo, como jogador e treinador, tem uma ligação de muitos anos ao clube. Nos escalões de formação tem conseguido re-sultados relevantes. Este título de juniores e a subida aos nacionais, por já serem uma hábito, recla-mam que novas portas se abram. Para quando o futebol sénior?

As prioridades para o distrito de Viseu passam por tomar medidas descentralizadas para o interior. Só assim se conse-gue responsabilizar os dirigentes políticos locais e eles tam-bém serem responsabilizadores.

José Mário CardosoPresidente da Câmara

Municipal de Sernancelhe

O distrito está dividido e a norte as prioridades são dife-rentes das prioridades a sul, mas há dois pontos em comum no campo das prioridades, a saúde e a agricultura. Quanto a S. João da Pesqueira, as acessibilidades são a principal prioridade para renovar o concelho, nomeadamente, o tu-rismo e atacar a desertificação, porque se continuarmos a perder população, qualquer dia desaparecemos.

José Fontão TulhaPresidente da Câmara Municipal de

S. João da Pesqueira

Paulo NetoDirector do Jornal do [email protected]

Editorial

O “JORNAL DO CENTRO” é uma referên-cia no seu espaço geográfico. Tem 482 núme-ros consolidando a sua História. Neste qua-se meio milhar de semanas fez jornalismo com rigor, dedicação, objectividade e isen-ção. Deu cobertura a todos os eventos e fac-tos jornalísticos relevantes sucedidos nestes mais de nove anos. Desenvolveu e acarinhou projectos. Ganhou, de pleníssimo direito, a qualificação inerente ao seu nome: “Jornal do Centro”. De Portugal, evidentemente.

Por isso, o merecido reconhecimento se deve a todos quantos a este estatuto o alcan-doraram.

Hoje, o “Jornal do Centro” apresenta-se, na continuidade, perante um novo ciclo da sua existência, revitalizado e ciente do seu pas-

sado, mas visando o presente e o futuro, es-teiado numa lógica pulsante de crescimento e de ampliação dos seus conteúdos. Nesse sentido, um macro objectivo fixou no seu horizonte: continuar a merecer a confiança e consideração dos seus leitores, proporcio-nando-lhes, como tangível contrapartida, ser veiculador de ainda mais informação e opinião.

Nesse sentido, além da abertura que disponibiliza a todos os actantes regionais, visa alargar o seu leque de “opinion makers”, para e desse modo propiciar uma ampla he-terogeneidade e diversidade de enfoques da realidade regional e nacional, transmitida por quem “tem voz” nas mais plurais ma-térias.

Todo o acto de crescimento passa pelo de-senvolvimento organizado e sustentado das distintas partes constituintes de um todo. É esse o nosso desiderato. Crescer de for-ma harmoniosa, salutar, responsável, tendo como substrato mais basilar o serviço públi-co prestado à Região Centro, pela divulgação de tudo quanto tem – e é muito – merecedor do orgulho de todos nós.

Para isso, Caro Leitor, a sua ajuda, a sua opinião, a sua intervenção, o espírito de ci-dadania que o animam e movem, é-nos im-prescindível para o espaço de informação e debate que temos em mente.

Conte Connosco como nós contamos Con-sigo, e como a Região Centro pode contar com ambos.

Contamos consigo

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPaulo Neto, C.P. n.º TE 909

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Redacção (redaccao@

jornaldocentro.pt)

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Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

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Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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GerênciaAlbertino Melo e Pedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

A política, sempre amalgamada com interesses que a mais das vezes não entendemos, é o ventre onde se geram conceitos que angariam votos, mais do que servem a causa pública”

Anda-se hoje, um pouco por todo o lado, distraído de quase tudo. Olhos fixos nos problemas que ao longo destes anos nos têm sido impostos, nem aqui interessa por quem, andamos alheios à seiva e centrados na rama e casca.

Interessa atalhar e por antecipa-ção, se possível, o que alguns videi-rinhos mais argutos e maliciosos andam a conspirar nos bastidores da crise, aproveitando a distracção. Perceber o seu alcance e, sobretu-do, os efeitos dessas manobras é um dever. As origens e motivações já são palco de outros voos.

A ideia de Segurança, queiram perdoar, é para a maioria das pes-soas uma imagem reverberada. Mas mexe com todos e a todos interessa. E, se a todos interessa é matéria que influencia, que dá votos, que serve de patim e que até pode servir para distrair atenções.

O fulcro da questão da Seguran-ça não está aí. Está no serviço que presta e na forma como o faz.

Alguns fazedores de opinião so-bre este tema são levados pela ten-tação de “aparecer”, de emergir com uma “nova” ideia, ou concei-to, mas também são revérberos na área da segurança.

A política, sempre amalgama-da com interesses que a mais das vezes não entendemos, é o ventre onde se geram conceitos que anga-riam votos, mais do que servem a causa pública. A gosto, encomen-da estudos a empresas, preferin-do-as aos pareceres de técnicos de uma vida inteira. Aqueles que sem-pre serviram terceiros e que têm, à laia de ferrete, inculcada

a incontornável defesa dos concidadãos. Depois, as decisões tomam-se, têm-se tomado, ao arrepio de avi-sados conceitos, estratégias e decisões endémicas das institui-ções de Segurança e apesar das ad-vertências sobre os resultados, ver-tidos nas instâncias sede.

Bom: a onda, a moda, o que está a dar, é opinar sobre as coisas indi-cando caminhos de redução de des-pesas, de constrição e da asfixia fi-nanceira resultante. Soubessem os

ilustres concidadãos como andam as coisas em algumas instituições e pasmariam. As críticas calar-se-iam, dando, se calha, origem a in-dignação e à exigência de justa to-mada de medidas assertivas, por parte de quem decide.

Andamos então distraídos com uma vaga surda, quase muda e es-telionatária que, na surra, nos vai empurrando para uma “coisa” dis-forme, amorfa, invertebrada e re-donda (não tem ponta por onde se lhe pegue!) a que se vai nomeando de Polícia Nacional (PN). Veja-se o que o JN divulgou sobre este tema com base num documento inter-no do PSD. A PN seria uma cria-ção integrando a PSP, o SEF e a PJ. Tal e qual! Todos juntos e à molha-da! Sem respeito pelos elementos dos seus quadros respectivos, pelas atribuições específicas nos contex-tos da cultura institucional, orga-nizacional e até tradicional e sem o menor vislumbre de interesse ou pudor sobre o que poderiam ser os efeitos práticos de tal medida.

A que se deve esta peregrina ideia?

A primariamente invocada é a “tal” de financeira. Redução de custos (infeliz e cegamente a qual-quer custo!). Claro que há outras, eventualmente mais importantes no âmbito da motivação, mas tam-bém as de bastidores. Bastará pen-sar a quem “serve”. Exército, PSP, Marinha, Bombeiros, Protecção Civil, SEF, PJ, Polícia Marítima e mais, são organismos/instituições com vida, com intenções, com am-bições e com homens. São estes

últimos que se

querem alinhados. Mas alinhados com o interesse público e não com interesses corporativos, pessoais ou políticos.

A Segurança deverá ser o último escalão a ser afectada por reduções de ordem económica. Com a bal-búrdia que se adivinha, a breve tre-

cho, com as convulsões sociais que já se iniciaram e com os efeitos do desemprego e aumento dos níveis de pobreza, o que se deveria fazer seria incrementar os níveis de se-gurança de pessoas e bens, ainda que se ficasse sem um comboio es-pecial ou uma pista de aterragem.

Nada se me afigura mais im-portante do que se viver em cli-ma de segurança. O bem-estar de um povo assenta, antes de mais, na sua liberdade. A liberdade, lato sensu, é a possibilidade de se viver sem constrangimentos, sem me-dos ou receios, fruindo a naturali-dade da vida. Ora, se os seus bens estão ameaçados, se a sua integri-dade física periga à esquina de cada rua, se as suas poupanças são de-lapidadas pelos bancos a quem fo-ram confiadas ou desviadas pelos “fenómenos” da cibernética, se so-mos intelectualmente agredidos, que andamos nós a querer inventar, aplaudindo o esmagamento de ver-bas às Forças de Segurança (desde há muito, esta prática…!) ou a cons-trução de modelos que visam a ci-são dos Corpos, o desinteresse, a desmotivação dos que os integram, para os cindirem numa “aventura”; numa miríade disforme, trémula, com pés de cera, tronco de hidra e cabeça de político.

As instituições que nos garan-tem a segurança, logo a liberdade, têm de estar desligadas e acima dos interesses partidários. Devem ser independentes e manter um rumo prático e conceptualmente supra interesses políticos, corporativos e pessoais. É impositivo. Deve ser distante de cobiças manipuladoras e friamente devotado à defesa de pessoas e bens.

Já chega! Pedro Calheiros

Segurança e sua eficáciaOpinião

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O cidadão Aníbal Cavaco Silva é, de en-tre os actuais responsáveis políticos, dos que mais responsabilidade tem na situa-ção do país. Dois anos como Ministro das Finanças. Dez anos como Primeiro-mi-nistro (pós 25 de Abril de 1974 aquele com mais tempo em funções). Seis anos como Presidente da República. Um «homem do aparelho» do PPD/PSD com responsabili-dades políticas durante 18 anos dos 37 que leva a democracia em Portugal. Nos últi-mos 26 anos este cidadão desempenhou as mais altas funções de Estado durante 16 e nada fez para corrigir o que previu e escreveu.

Pois este mesmo cidadão, como Presi-dente da República (PR), em «mensagem ao País», no chamado «dia de ref lexão», apelou descaradamente ao voto na política de direita. O pretexto foi o combate à abs-tenção. Na realidade, no contexto em que o foi proferido, o que o PR fez foi apelar «aos milhares de portugueses que estão desempregados» e às «novas gerações», para que votassem nas políticas que con-duziram o país à beira do abismo.

Mas o PR foi ainda mais longe. Exorbi-tou claramente dos poderes que a Consti-tuição da República Portuguesa lhe con-fere. Constituição que, sublinhe-se, ele jurou cumprir e fazer cumprir.

Afirmou, peremptório, que os cidadãos que não fossem votar «não têm depois au-toridade para criticar as políticas públi-cas». E acrescentou: «Só quem vota poderá legitimamente exigir o melhor do próximo Governo».

Lê-se e não se acredita! Uma coisa, le-gítima, é combater a abstenção, apelan-do aos cidadãos para que exerçam o di-reito de votar. Outra bem diferente, ile-gítima e inadmissível, é ameaçá-los de penalizações por exercerem um direito, que a lei lhes confere, o da abstenção.

Em ambos os casos, votar ou abster-se, os cidadãos têm o legítimo e pleno direito de ter opinião sobre a política que o futuro governo fará. Era o que faltava! E quanto a isso, por muito que lhe custe, o actual inquilino do Palácio de Belém nada pode fazer. Felizmente não tem esses poderes. Ninguém lhos conferiu. E, em democra-cia, ninguém lhos pode conferir.

O combate à abstenção é necessário e é indispensável. Mas não se faz com amea-ças repressivas. Faz-se com políticas que sirvam os interesses dos trabalhadores, do povo e do País. Faz-se assegurando a todos que a opinião de cada um conta. Faz-se estimulando a participação dos ci-dadãos na vida nacional. Só assim a demo-cracia o é de facto.

Um Presidente da República desestabilizadorOpinião

Portugal entrou numa nova era. Num novo desafio. O Partido Socialista che-gou ao f im de um ciclo. É tempo de re-começar. Terminou, inclusive, a fase das lamentações. O que está feito, está feito. É passado. É um virar de página na nos-sa história.

Agora, que o povo foi chamado dar o primeiro passo, é tempo da classe políti-ca vincadamente eleita, deitar mãos à obra porque há que provar que o PSD é feito de homens e mulheres que guardam nos seus genes o espírito de sacrifício e de conquis-ta dos nossos navegadores.

O distrito de Viseu, mais uma vez, pro-vou que sabe bem o que quer, que sabe bem em quem acreditar, no novo líder e nos novos eleitos.

É agora fundamental que lutem por um país melhor e, em particular, que não se esqueçam do distrito que os elegeu.

Acredito que este novo rumo para Por-tugal assenta em princípios como a ver-

dade, a honestidade e a honra, porque só dessa forma será possível garantir a jus-tiça social, combater o flagelo do desem-prego, promover a economia nacional e dar um rumo a Portugal, invertendo assim a tendência destes últimos seis anos con-ferida pelo governo socialista.

Constatando que se aprende com os er-ros, a política não é excepção. Cabe aos eleitos transformar as adversidades em potencial de novas sinergias. Estou certo que o Interior ao qual pertencemos, seja um exemplo inspirador para quem está em Lisboa a tomar decisões. Aqui, onde a pe-dra se transforma em arte, a paisagem em atracção e a terra em alimento, há muito que se mostra que não há impossíveis.

Que o distrito de Viseu seja uma fonte de inspiração para Lisboa e que os deputa-dos por nós eleitos saibam transmitir essa mensagem aos centros decisórios.

Cumpra-se a vontade do povo, cumpra-se a democracia.

Portugal em MudançaOpinião

Carlos Silva

António [email protected] o que o PR fez

foi apelar «aos milhares de portugueses que estão desempre-gados» e às «novas gerações», para que votassem nas políticas que conduziram o país à beira do abismo.”

As peAs

Estou certo que o Interior ao qual pertencemos, seja um exemplo inspirador para quem está em Lisboa a tomar decisões”

Errata Por lapso, na edição número 453 do Jornal do Centro, escreveu-se na notícia “Central termoeléctrica a biomassa nasce em Viseu que o projecto faz parte de uma sociedade participada pela Sonae Indústria e pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), quando deveria estar escrito o inves-timento tem por base o contrato assinado por uma sociedade participada pela Sonae Indústria e pela Direcção-geral de Energia e Geologia (DGEG).

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abertura

O mapa do distrito de Viseu volta a estar pintado com a única cor laran-ja no que à política governamental diz respeito. O PSD venceu as elei-ções legislativas de domingo, dia 5 de Junho com uma maioria de 48,38 por cento dos votos, um resultado que já não conquistava desde 2002, quando venceu com 52 por cento as eleições que deram a vitória a Du-rão Barroso.

Os 24 concelhos do distrito com-postos por 372 freguesias deram a vitória ao partido laranja e os so-cial-democratas aumentam de qua-tro para cinco o número deputados na Assembleia da República. Uma vitória que “roubou” um deputa-do ao Partido Socialista que nestas eleições conseguiu eleger três par-lamentares e baixou a sua votação de 34, 71 por cento em 2009, para 26,69 por cento. O CDS-PP manteve um deputado, mas baixou a votação de 13, 41 em 2009 para 12,37 ao per-

der quatro mil votos. Os restantes partidos não conseguiram conquis-tar lugares no parlamento, nomea-damente o Bloco de Esquerda que baixou a votação de 6,49 por cento em 2009, para 2,85 por cento, a CDU que assegurou a percentagem.

Sem grandes surpresas, o distri-to que já era laranja à tangente, ga-nhou a maioria absoluta em Viseu no domingo ao conseguir eleger cinco dos nove deputados destina-dos ao distrito.

Por concelhos. Vila Nova de Paiva, o concelho governado por um autarca socialista, foi onde o PSD obteve a sua vitória mais expressiva com 56,80 por cento dos votos. Seguiu-se Sernan-celhe com 54,79 por cento, Oliveira de Frades com 53, 23 por cento, Ar-mamar com 53,11 por cento e Tondela com 52,63 por cento.

Emília Amaral

Fotos ∑ Nuno Ferreira

PSDreconquista “cavaquistão”Resultado∑ Desde o tempo de Durão Barroso que os social-

democratas não obtinham uma maioria tão expressiva e passam a

ter cinco deputados na AR

Votos

por concelho PS PPD/PSD B.E. CDS-PP PCP-PEV

Armamar 21,63 53,11 1,93 12,77 4,96

Carregal do Sal 23,86 50,63 2,80 13,24 2,42

Castro Daire 26,78 51,97 1,44 11,18 11,18

Cinfães 38,96 39,92 1,90 10,87 2,56

Lamego 28,84 46,48 2,46 13,41 3,49

Mangualde 35,49 42,19 2,10 10,45 3,07

Moimenta da Beira 28,83 49,47 1,57 11,92 2,33

Mortágua 27,74 48,12 3 10,02 2,58

Nelas 26,30 46,19 3,79 12,81 3,35

Oliveira de Frades 21,65 53,23 2,51 12,96 2,56

Penalva do Castelo 28,03 47,63 1,91 12,15 3,58

Penedono 28,72 47,86 2,71 9,63 3,02

Resende 37,19 44,75 1,48 8,11 2,57

Santa Comba Dão 25,35 52,21 2,74 9,74 2,57

S. João da Pesqueira 28,79 48,16 2,63 10,77 3,16

S. Pedro do Sul 29,59 43,91 3,90 10,33 3,78

Sátão 20,54 51,90 2,19 17,54 1,43

Sernancelhe 22,77 54,79 1,30 14,94 0,95

Tabuaço 28,15 47,89 1,27 28,15 1,80

Tarouca 24,11 48,92 2,59 14,51 3,40

Tondela 21,92 52,63 2,57 11,90 3,16

Vila Nova de Paiva 19,28 56,80 1,79 13,82 13,82

Viseu 23,81 48,54 4,15 13,30 2,92

Vouzela 27,02 49,68 2,78 11,59 2,26

Votos

por concelho PS PPD/PSD B.E. CDS-PP PCP-PEV

Fonte: www.legislativas2011.mj.pt Valores em percentagem

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ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2011 | ABERTURA

Resultados 2011 Resultados 2009

Longe vão os tempos em que o ataque às me-sas de voto em dia de eleições era feito com um cadeado a trancar a porta do local onde ia decorrer a votação. Esta forma tradicional de manifestar o descon-tentamento da popula-ção parece ter passa-do à história. O tempo é de crise, mas também é de apelo à inovação e à criatividade, e os des-contentes de domingo no distrito de Viseu são prova disso.

Em Cabril, concelho de Castro Daire, estava previsto o boicote às elei-ções devido ao estado de degradação em que se encontra a Estrada Na-cional 225, mas a forma como foi feito surpreen-deu até a polícia: barra-ram a porta do edifício

da junta de freguesia, mas alguém colocou no interior do edifício um enxame de abelhas, im-pedindo que as pessoas entrassem no local para votar.

“Cuidado que elas mor-dem”, avisavam os mem-bros da Comissão de Utentes da EN225 quan-do alguém se arriscava a ir espreitar.

Em Lajeosa do Dão, a porta da escola primária foi selada com “super-co-la” na fechadura, em pro-testo contra a falta de mé-dicos na freguesia.

À porta da escola esti-veram perto de 500 pes-soas. O boicote às elei-ções legislativas prende-se com a falta de médicos na extensão de saúde local, onde, dos 2.500 utentes, apenas 500 têm acesso a clínicos. EA

Inovação nos boicotes

XAlmeida Henriques PSD

José JunqueiroPS

Hélder AmaralCDS-PP

Manuel Rodrigues PCP

Rui Costa BE

“Estávamos com grande expectativas, mas o resultado ficou acima do esperado. A nossa interpretação é que, da parte do PSD, a sua mensa-gem foi uma mensagem forte, captou a confiança por parte dos vise-enses e, ao mesmo tempo, é um aval do que fizemos nos últimos seis anos na oposição e àquilo que é o nosso programa e as nossas linhas para o futuro”.

“Há uma vontade de mudança clara mas não por falta de obra por parte do PS. Há duas derrotas para o PS em Viseu: a primeira é ter perdido as eleições, a segunda é ter perdido um deputado e isso deve ser assumido com toda a clareza. Tinhamos fé em garantir os quatro deputados pela qualidade de lista”.

“Houve claramente um voto útil no PSD. O eleitorado, entre premiar o trabalho do deputado ou do CDS, optou por uma só ideia, retirar o Parti-do Socialista do Governo e foi o que pesou para tanta gente que estava indecisa. Há aqui também um fenómeno, como havia a ideia que o CDS ia crescer acabou por muita gente se sentir liberta para votar no PSD. O PSD tem hoje deputados em quantidade e em qualidade suficiente para resolver o problema do distrito e do país, acabaram-se as desculpas”.

“A CDU ao manter a votação, na prática, foi a consolidação dos resul-tados e permite abrir caminho para o futuro. Apesar de ser um distrito muito complicado pelos preconceitos e pelo apelo ao voto útil insisten-temente, a nossa mensagem conseguiu o fundamental”.

“Estou profundamente decepcionado, foi uma pesada derrota do BE. Trabalhamos durante um ano em causas em que a população é sensí-vel - encerramento dos CTT, portajamento da A24 e A25 - por isso não compreendemos esta votação. Respeitamos a decisão das populações mas escolheram reduzir as freguesias e os municípios, espero que se lembrem desta votação quando pagarem as portagens”.

Reacções

AbelhasAbelhas atacam sala de votoatacam sala de voto

ColaCola na na fechadurafechadura

Fonte: www.legislativas2011.mj.pt

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ABERTURA | ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2011

Novos deputados eleitos pelo distrito de Viseu

Hélder AmaralHélder Amaral José JunqueiroJosé Junqueiro Elza PaisElza Pais Acácio PintoAcácio Pinto

Almeida HenriquesAlmeida Henriques Arménio SantosArménio Santos Teresa SantosTeresa Santos João FigueiredoJoão Figueiredo Pedro AlvesPedro Alves

“Ainda é cedo para falardo futuro”

Miguel Ginestal vai pôr um ponto final na vida política activa, após os resultados do Partido Socialista (PS) nas eleições legislativas.

O “número quatro” da lista do PS por Viseu foi o “sacrificado”, uma vez que o partido perdeu um deputado - conta agora três (ver quadro em baixo) - para o Partido Social Democrata (PSD).

Quanto às eleições, Ginestal não quis adiantar muitos pormenores sobre a votação do PS mas recusa atribuir qualquer culpa ao líder da distrital, João Azevedo. “Claro que não teve culpa nenhuma, o que estava em causa era a eleição de um primeiro-ministro, numa altu-ra conturbada do panorama social e económico do país, as pessoas têm de distinguir eleições legislativas e autárquicas”.

O antigo Governador Civil do Distrito de Viseu assume-se como “um homem que não vira a cara à luta pelo partido”, e lembra que foi o único a “roubar” um vereador a Fernando Ruas, na primeira vez que concorreu à presidência da Câmara Municipal de Viseu.

Na vida política há 20 anos, Miguel Ginestal já conheceu o sabor da vitória e da derrota, mas reconhece ser “na derrota que se en-contram os verdadeiros amigos”. Sempre com uma postura séria e frontal, não tem receio do que o futuro lhe reserva, considera ser “cedo para falar” do mesmo, mas lembra que “nenhum político é político toda a vida”.

Miguel Ginestal vai voltar à Escola Básica de S. Pedro do Sul, onde está efectivo.

Tiago Virgílio Pereira

Político há 20 anos, Miguel Ginestal é sinónimo de dedicação ao Partido

Socialista. Foi candidato à Câmara de Viseu, foi Governador Civil e, sem

vaidade, assume-se como um humilde lutador que não vira a cara à luta.

Considera ser cedo para falar do futuro, mas não tem receio nenhum do

que o espera, até porque sabia que não iria ser político toda a vida…

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Page 9: Jornal do Centro - Ed482

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2011 | ABERTURA

Que comentário lhe merecem os resultados das eleições legislativas no distrito de Viseu?É a resposta esperada

pela maioria das pessoas que acompanhou o abando-no a que o Governo [de José Sócrates] deitou o distrito. Apesar das vozes do parti-do do Governo (PS) a dize-rem diariamente que se tinha feito, fomos marginalizados ao longo de todo este tempo, foram logros sobre logros, como o comboio e a auto-es-trada (alternativa ao IP3) ape-nas para falar desses. As pes-soas foram percebendo que o partido do anterior Governo causticou Viseu e essa foi a resposta natural.

Estava à espera de uma vitória tão expressiva?Estava à espera de um re-

sultado desta natureza. Co-nheço bem as pessoas de Viseu e sabia que iam dar uma resposta. Era tão notó-ria a forma como fomos es-quecidos, que eu tinha a cer-teza que se ia reflectir num resultado eleitoral.

Devia haver consequências para a derrota acentuada do Partido Socialista?Eu não me intrometo no

Partido Socialista, também não fui eu que pedi para o pri-meiro-ministro se ir embora, portanto, o Partido Socialista há-de tirar as suas conclusões e reagir em conformidade.

A quem atribui a vitória do PSD no distrito de Viseu?É uma vitória de toda a gen-

te. Desde logo uma vitória do Partido a nível nacional, do líder e é também da serieda-de, da sobriedade e da simpli-cidade dos candidatos (por Viseu) tal como se apresenta-ram. Eu acompanhei-os sem-pre que pude com muito gos-to e assisti a uma procura do dever cumprido, compara-do com alguma sobranceria do outro lado. Foi essa mis-tura de situações que deter-

minou o sucesso em termos distritais.

Há quem diga que essa vitória é muito do senhor. Admite esse reconhecimento?Não. Eu fiz aquilo que um

militante disciplinado faz e fi-lo com todo o gosto, com grande consideração pelo cabeça de lista e pelos res-tantes candidatos a deputa-dos, porque acho que mere-ciam. Eu envolvi-me como nunca o tinha feito, à exce-pção de quando fui cabeça de lista, porque as pessoas que estavam no terreno e o presidente do partido mere-ciam esse envolvimento.

Por onde é que Pedro Passos Coelho deve começar neste processo que chama de mu-dança?Há muito coisa , mas

prioritário, prioritário é dar resposta aos prazos da troi-ka. São apertados e, para além dos problemas da for-mação do Governo, este é o problema premente que tem que ter uma solução rápida para granjear consideração junto da comunidade inter-nacional.

É importante o país passar a ter um primeiro-ministro econo-mista?Eu olho para o passado. O

último economista que pas-sou no Governo foi o profes-sor Cavaco Silva. Se for uma governação com os mesmos resultados, o país fica a ga-nhar e de que maneira.

O que espera dos deputados eleitos por Viseu?Aquilo que disseram na

campanha. Se alguma vez es-tiverem em causa os interes-ses do distrito mesmo con-tra os interesses do partido, que não hesitem um bocadi-nho, em primeiro lugar está o distrito. Espero que façam isso e é essa voz desassom-brada, frontal que se quer em Lisboa. Tenho a certeza que é essa postura que vão ter.

Governos civis devem acabar já?Eles podiam ter alguma im-

portância se fossem bem uti-lizados, mas os governos civis têm de facto muito pouca coi-sa para fazer. Não coordenam coisa nenhuma e a única coisa que se fazia com alguma im-portância, mas que pode ter uma alternativa facial, é ler os resultados da Segurança Dis-trital Rodoviária. A partir do momento em que perderam muitas das suas funções já não se justificam.

Não devem ser nomeados os próximos governadores?Acho que vai ser uma das

primeiras medidas a ter em conta.

Como olha para a coligação PSD/CDS-PP que garantirá um governo de maioria?O que é necessário é que

cada um se ponha no seu lu-gar, que saiba aquilo que re-presenta e aja em conformi-dade. Temos muitas coisas em comum e colocá-las no terreno ao serviço do país é fundamental, mas também me parece fundamental que cada um não queira ser mais do que aquilo que é. Desde que seja assim vão entender-se com facilidade.

Está disponível para aceitar alguma pasta no futuro Go-verno?Não. Já o disse, muita gen-

te achava que só estava a fa-zer bluff mas não estou a con-tar abandonar a câmara de Viseu. Para mim é um com-promisso de honra. Essa é a noção de vida pública que te-nho. Há muita gente que até se entretém com críticas, mas quando chega à altura faz de forma diferente e eu não o quero fazer. Tenho um com-promisso com os viseenses, o exercício do poder local é o que mais gosto de fazer e, en-tre as duas coisas não tenho dificuldade em optar.

Emília Amaral

“As pessoas foram percebendo que o partido do anterior Governo causticou Viseu”

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, apoiante desde a primeira hora de Pedro Passos Coelho dentro do partido assume que nunca se envolveu tanto numa campanha desde o tempo em que foi cabeça de lista. O social democrata é apontado como o rosto da vitória do partido, no domingo, no distrito de Viseu, mas não o admite: “Eu fiz aquilo que um militante disciplinado faz”.

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regiãoRancho na Póvoa de Sobrinhos feito por homens

Recentemente cum-priu-se na Póvoa de So-brinhos, em Viseu, a tra-dição de comer o rancho. Cerca de 900 pessoas juntaram-se no Largo de S. Frutuoso para de-gustar este prato típico beirão, cozinhado ape-nas por homens daque-la aldeia.

Inserida na festa po-pular, a tradição de co-mer o rancho tem cada vez mais adeptos. “An-tigamente era só para as pessoas da aldeia, agora há mais gente de Viseu e arredores do que da al-deia”, contou Lúcio Al-meida, responsável pela Comissão do Tradicio-nal Rancho da Póvoa de Sobrinhos.

As quatro panelas de 200 Litros, cedidas pelo Regimento de Infanta-ria (R.I.) número 14 de Viseu, pecaram por es-cassas para saciar tantos admiradores de rancho. Os vinte cozinheiros da comissão trabalharam

árdua e criteriosamente desde as 7h00 para con-feccionar o manjar. 113 quilogramas de carne variada, 35 quilogramas de grão, 40 quilogramas de massa e 20 quilogra-mas de batata mistura-ram-se com as couves e as cenouras. No final, a população mostrou-se muito agradada e con-

tribuiu monetariamen-te com o que quis para a confecção do próximo ano. “Por causa da crise aparece mais gente mas cada vez dão menos di-nheiro”, explicou Lúcio Almeida, “são precisos cerca de 1000 euros para preparar o rancho”, lem-brou.

Neste dia as mulhe-

res não trabalham, fac-to que continua a agra-dar na aldeia. “Neste dia eles trabalham para nós, acho interessante que essa parte da tradi-ção se mantenha”, dis-se Leonor Bernardo, de 37 anos.

Tiago Virgílio [email protected]

Tradição∑ A brincadeira tornou-se séria e 48 anos depois são cada vez mais os apreciadores deste manjar

A Cozinheiros levaram horas a preparar rancho para 900 pessoas

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História. O Rancho da Póvoa de Sobrinhos “nasceu”

em 1963, quando cinco homens da aldeia se deslocaram até Viseu debaixo de um grande guarda-chuva. Quando passavam junto aos talhos da cidade cantavam músicas animadas e os talhantes, em troca da animação propor-cionada, davam-lhes chouriços ou pedaços de carne. No regresso, e com as varetas do guarda-chuva “carregados” de carne variada, pediram às mulheres que arranjassem pane-las de ferro e fizessem o rancho. O sino da ca-pela tocou e toda a população reuniu no largo para comer.

Conta a história que o rancho estava bem apaladado, mas torrado no fundo. Os homens decidiram não mais acabar com a tradição e que, em diante, os cozinheiros passavam a ser eles.

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Válido de 08 a 21 Junho de 2011

tudo para o ver feliz

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Page 12: Jornal do Centro - Ed482

REGIÃO | S. PEDRO DO SUL | CARREGAL DO SAL

Pinto Monteiro reune com magistrados em S. Pedro do SulIndefinição ∑ Novo mapa judiciário em pleno previsto para 2014

O procurador-geral da República (PGR), Pin-to Monteiro, af irmou em S. Pedro do Sul que se vive na Justiça “uma época de alta indef i-nição”, porque o novo mapa judiciário “vai mudar completamen-te a face dos tribunais” portugueses.

Pinto Monteiro este-ve reunido com magis-trados dos círculos ju-diciais de Coimbra, Fi-gueira da Foz e Viseu, e lembrou que o mapa j u d i c i á r i o “ e s t a v a suspen so por ques-tões financeiras”, mas a “troika” estrangeira mandou avançar com essa reforma.

O procurador apelou a que sejam feitos “os pos-síveis” para cumprir o acordado com a “troi-ka”, mostrando-se com uma atitude positiva.

O Governo aprovou no dia 17 de Fevereiro passado o alargamento do mapa judiciário, em

Lisboa e na Cova da Bei-ra, em Julho próximo.

A reforma do mapa judiciário previa a con-versão das actuais 231 comarcas em 39 e teve início a 14 de Abril de

2009, nas comarcas-pi-loto do Alentejo-Litoral, Baixo-Vouga e Grande Lisboa-Noroeste.

O novo mapa judiciá-rio prevê a introdução de uma nova matriz ter-

ritorial, novo modelo de competências e novo modelo de gestão dos tribunais.

O mapa judiciário es-tará em pleno em todo o país em 2014.

A Novo mapa judiciário “vai mudar completamente a face dos tribunais”

®

7dias

ACIDENTE Carregal do Sal. Três crian-ças com idades compre-endidas entre os 12 e os 14 anos, ficaram feridas após serem atropeladas pelo au-tocarro para o qual se di-rigiam, na passada quarta-feira, em Carregal do Sal.Uma das crianças ficou gravemente ferida e foi transportada para o Hos-pital S. Teotónio de Viseu. As outras duas ficaram li-geiramente feridas e fo-ram assistidas no Hospi-tal Cândido de Figueiredo, em Tondela.

MORTES. Pedro do Sul . Uma jo-vem de 20 anos morreu na passada sexta-feira, dia do seu aniversário, na sequência do despiste de um jipe numa estrada de terra batida. O acidente ocorreu cerca das 17h30, na estrada que liga a an-

tiga estação às Termas de S. Pedro do Sul. Durante o despiste, três pessoas fi-caram encarceradas, ten-do a jovem acabado por morrer no centro de saú-de local, de acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Viseu. As outras duas ví-timas foram assistidas no centro de saúde.

JULGAMENTOSanta Comba Dão. A deci-são do Tribunal de Santa Comba Dão sobre o caso de Carolina Henriques, de 37 anos, acusada de ter ocultado o cadáver de um bebé, será conhecida no próximo dia 16. O Mi-nistério Público (MP) pe-diu a condenação a uma pena de multa. O cadáver foi encontrado desmem-brado numa vinha de Pi-nheiro de Ázere, no ano passado.

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REGIÃO | MANGUALDE

“ANDANÇAS SENIORES”DE MANGUALDE REGRESSA EM JULHO

O projecto Andanças Seniores está de volta a Mangualde. “Com o ob-jectivo de dinamizar o convívio entre todos os cidadãos seniores do concelho”, a Câmara Mu-nicipal promove de 4 a 15 de Julho, um conjunto de passeios com idosos. Este ano partem com destino ao Parque da Senhora de la Salette, em Oliveira de Azeméis.

Ter idade igual ou su-perior a 65 anos e ser re-sidente no concelho são as condições necessárias para participar nesta ini-ciativa, admitindo-se ex-cepções.

As inscrições gratui-tas, são obrigatórias, e deverão ser enviadas até ao dia 17 de Junho para o Serviço de Acção So-cial .

Bispo de Viseu em visita pastoral durante treze dias a Mangualde“Pastor”∑ Dom Ilídio Leandro visitou dioceses, instituições e foi recebido pelo presidente da autarquia

A visita pastoral de D. Ilídio Pinto Leandro, Bispo de Viseu, ao con-celho de Mangualde, ar-rancou no passado dia 24 de Maio e terminou no passado Domingo.

Durante 13 dias de vi-sita, o Bispo presidiu a várias missas, visitou o agrupamento de Escolas, o Complexo Paroquial (centro de dia, creche, ATL, Obra), a Junta de Freguesia de Mangualde, os Bombeiros, a Santa Casa da Misericórdia, a instituição Beatriz Pais, a GNR, várias fábricas e o Centro de Saúde, onde contactou com vários doentes.

O Bispo, que se “sente bem neste papel de pas-tor”, contactou ainda o 3.º e do 4º ano da catequese e reuniu com o conselho económico, o conselho pastoral, as catequistas, movimentos, ministérios litúrgicos, comissões de

festas e agentes da acção social. D. Ilídio efectuou reuniões com empresá-rios, associações e a casa

do Povo. Na passada sexta-fei-

ra, D. Ilídio Pinto Lean-dro foi recebido no Salão

Nobre da Câmara Mu-nicipal de Mangualde, onde reuniu com o pre-s idente d a Câ m a ra ,

João Azevedo, e demais autarcas.

Tiago Virgilio Pereira

A João Azevedo, presidente da Câmara de Mangualde recebeu o Bispo

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Jornal do Centro09 | Junho | 201114

Page 15: Jornal do Centro - Ed482

SÁTÃO | VOUZELA | REGIÃO

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SÁTÃO ADEREÀ GESTÃO DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS

A Câmara Municipal de Sátão vai assinar um protocolo com a empresa Biosys, dia 13, às 14h30, na Biblioteca Municipal de Sátão no âmbito do De-creto-Lei n.º 267/2009, de 29 de Setembro que estabelece o regime ju-rídico da gestão de óle-os alimentares usados (OAU), produzidos pe-los sectores indústrial, da hotelaria e restaura-ção (HORECA) e domés-tico.

“A Câmara Munici-pal estabelecerá um pro-tocolo proporcionando uma solução que prote-ge os valores ambientais e a salvaguarda os aspec-tos legais de todos os in-tervenientes”, justifica o presidente da autarquia.

Após a assinatura do documento haverá uma sessão de esclarecimento e sensibilização dirigida ao sector da restauração, aos responsáveis das can-tinas de escolas e à popu-lação em geral sobre o referido decreto-lei.

O decreto cria um conjunto de normas que visam a implementação de circuitos de recolha selectiva, o seu cor-recto transporte, tra-tamento e valorização, por operadores devida-mente licenciados para o efeito.

APCER RENOVA SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADEDO CAMPISMODE VOUZELA

O Parque de Campismo de Vouzela viu renovado o seu Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), de-pois de uma auditoria re-alizada pela Associação Portuguesa de Certifica-ção (APCER).

O relatório concluiu que o “SGQ está estruturado, implementado e é man-tido, na generalidade, a conformidade com os requisitos aplicáveis, de acordo com a norma de referência NP EN ISO 9001: 2008”.

Projecto da Barragemda Malhada em vias de avançarInviabilidade∑ Projecto interrompido desde 2005 devido a questões de interesse arqueológico

O presidente da Câma-ra Municipal de Vouzela, Telmo Antunes anunciou que o projecto da Barra-gem da Malhada tem con-dições para avançar, depois de alguns contratempos. O autarca reuniu-se com o di-rector do Instituto de Ges-tão do Património Arqui-tectónico e Arqueológico (IGESPAR) a fim de ana-lisar a viabilidade da au-torização das obras para a construção da barragem, na Freguesia de Ventosa.

O projecto foi iniciado há mais de uma década tendo, em 2005, o IGESPAR, na al-tura Instituto Português de Arqueologia (IPA), indefe-riu a pretensão do Ministé-rio da Agricultura de ins-

talar, naquele local, uma barragem de regadio para benefício das freguesias de Ventosa, Paços de Vilhari-gues e Cambra, tornando-se inviável.

Entretanto, uma em-presa da região de Lafões mostrou interesse na viabilização de um projec-to hidroeléctrico, mas tam-bém este não avançou em consequência do parecer do IGESPAR.

Da reunião de Maio ficou por esclarecer “apenas a si-tuação de um dos três pon-tos de interesse arqueológi-co que vai ser afectado pelo nível da barragem”, adian-tou Telmo Antunes. Quan-to aos outros dois pontos de interesse arqueológico,

“o IGESPAR entende que a solução preconizada con-siste na escavação integral dos terrenos com a conser-vação pelo registo”, acres-centou o autarca

A Câmara de Vouzela

vai fazer um levantamen-to topográfico “mais por-menorizado do local”, para uma “melhor localização dos pontos arqueológicos em causa, de forma a per-mitir um parecer positivo

da parte do IGESPAR”.Entretanto, o residente

disse já ter contactado os responsáveis da empresa em causa com vista à pros-secução deste importante projecto.

A Câmara de Vouzela vai fazer um levantamento topográfico

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Page 16: Jornal do Centro - Ed482

economia

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Praia artificial...cada vez mais real! Live Beach ∑ Praia durante o dia e animação pela noite a partir de 15 de Junho

Uma pequena versão das Caraíbas está a chegar a Mangualde.

A inauguração da praia artificial está marcada para o próximo dia 15, (quarta-feira) e pretende revolu-cionar o conceito de praia, como tradicionalmente idealizamos.

O recinto do Live Beach, como é apelidada, conta com uma área de 22. 500 metros quadrados nos quais serão construídos vários es-paços, para além da piscina de água salgada, praça de restauração com 725 metros quadrados de área cober-ta, um playground infantil

e uma zona de tasquinhas que estarão a funcionar dia-riamente até às 4h00, (quin-tas, sextas e sábados até às 6h00). Na zona do areal se-rão disponibilizados dois bares de apoio aos banhis-tas visitantes.

A praia artificial de Mangualde representa um investimento 100 por cen-to português de 3 milhões de euros. É um projecto da Live it Well Events e tem como principais parcei-ros o Banco Espírito San-to (BES) e a Portugal Tele-com (PT).

Tiago Virgilio Pereira

A procrastinação

Clareza no Pensamento

A procrastinação é um transtorno do comporta-mento que afecta todo o mundo em maior ou menor medida. Consiste em poster-gar ou adiar, de forma siste-mática aquelas tarefas que devemos fazer, as quais são cruciais para o nosso desen-volvimento (pessoal e pro-fissional) sendo as mesmas substituídas por outras mais irrelevantes, mas mais pra-zenteiras de realizar.

O termo tem origem no latim pro (adiante) crasti-nus (amanhã): passar para amanhã.

A procrastinação afec-ta múltiplos perfis, e cada dia mais, está a converter-se num sério problema que afecta a saúde psicológica dos indivíduos e a saúde so-cial da comunidade.

Normalmente as pessoas procrastinam porque dão mais importância às vanta-gens a curto prazo e evitam fazer tarefas cujos benefí-cios só são visíveis a longo prazo. Mas porque pospo-mos as tarefas?

Uma das causas é a falta de tempo, queremos abarcar mais do que podemos fazer e a consequência é que pro-crastinamos. Muitas pes-soas acreditam serem mais efectivas sobre pressão e isto na maior parte dos casos, é um engano. A qualidade do trabalho costuma decair e tanto o interessado como a gente que está a sua volta, sofrem as consequências.

Algumas pessoas procras-tinam porque não sabem definir as suas prioridades, noutras situações sofrem o chamado “desbordamento” que se produz quando “de-

vem” fazer tarefas iniludí-veis e inevitáveis, pospon-do algumas porque huma-namente não podem com tudo.

Vejamos a frase de Peter Zarlenga “Faz só uma coi-sa extremadamente bem. Logo, faz a seguinte”.

Noutras ocasiões, pro-crastinamos porque temos medo do fracasso, no entan-to, não compreendemos que os erros nos ajudam a desco-brir a forma como devemos fazer as coisas, pelo que, o importante não é errar, mas sim o esforço que estamos dispostos a realizar para melhorar.

Algumas estratégias para não procrastinar: a) Defina objectivos realistas, acessí-veis e específicos; b) Não queira conseguir todos os objectivos de forma automá-tica, prefira antes obtê-los gradualmente; c) Identifique em que parte do dia é mais produtivo e realize nessa al-tura as tarefas prioritárias; d) Conceda mais tempo à realização das suas tarefas, assim evitará surpresas; e) Priorize as suas actividades; f) Aprenda a dizer “não” às demandas dos demais sem-pre que não as possa efecti-vamente realizar; g) Obri-gue-se a realizar ao menos uma actividade “frustrante” por dia, não as deixe acumu-lar; h) Saiba que vai cometer erros, aprenda com eles, as-sim será mais fácil enfrentar todas as suas tarefas e não terá necessidade de adiar.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Paloma CabañasDir. Recursos Humanos, Huf Portuguesa, Lda.

Docente da cadeira de Gestão de Recursos Humanos IPV

Bilhete diário:5 eurosCada 3 bilhetes:10 euros A partir das 16h30:2,5 eurosPara séniores(+65 anos):3 eurosPasse semanal:30 eurosEntrada livre a par-

tir das 19h00Entrada gratuita

para crianças até 5 anos

Informações úteis

∑ Tony Carreira Data: 17 de JunhoEntrada: 10 euros

∑ João Pedro Pais Data: 23 de JulhoEntrada: 5 euros

∑ Rui Veloso Data: 6 de AgostoEntrada: 5 euros

∑ The Gift Data: 26 de AgostoEntrada: 5 euros

∑ Mickael Carreira Data: 1 de SetembroEntrada: 3 euros

Concertos

16 Jornal do Centro09 | Junho | 2011

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Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 482 DE 09 DE JUNHO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

suplementoSantos Populares

Junho é, por excelência, o mês dos ar-raiais, das marchas, dos manjericos e das sardinhadas. É o mês dos Santos Popu-lares!

O país sai à rua em alegria, celebram-se casamentos e as conversas duram, em clima de amena cavaqueira, até de madru-gada. Na gastronomia, as sardinhas estão constantemente na brasa, acompanhadas pela broa e pelo vinho tinto nacional.

A comemoração de Santo António, S. João e S. Pedro é, no entanto, um pretexto. Muito antes do nascimento de Jesus Cris-

to registavam-se imponentes festejos nes-ta época do ano, como forma de assinalar o solstício de Verão. Saudar a proximida-de das colheitas, fazer sacrifícios em prol da fertilidade, afastar as doenças e a seca eram os objectivos das cerimónias.

Como a Igreja não conseguiu pôr fim a estas festas pagãs optou por transformá-las em católicas. Apesar dos seus dife-rentes percursos de vida, Santo António, São João e São Pedro, qual deles o mais festeiro, reúnem-se, em Junho, nas festas populares.

Junho é o mês das Festas Populares

Comemorações têm origem pagã

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suplemento Santos Populares18

Cor, música e muita animação voltam a sair à rua com as Cavalhadas de Vildemoi-nhos. Os preparativos para o desfile, que atravessa algumas artérias da cidade de Viseu na manhã do dia 24 de Junho, es-tão a ser ultimados e a festa promete tra-zer ao município cerca de 30 mil pessoas da região e não só.

Dez carros artísticos e seis tradicionais vão compor o corso que anualmente mo-vimenta centenas de figurantes. “Cavalha-das de Vildemoinhos: a evolução ao longo dos tempos” é o mote da edição de 2011, que traz algumas novidades. Com o intuito de reproduzir as mudanças que o certame foi sofrendo haverá carros representativos dos séculos XVII, XVIII e XIX, nomeada-mente um veículo puxado por um burro, outro por uma junta de bois e um terceiro por uma parelha de cavalos.

A inovação e a criatividade são, de acor-do com o presidente da Associação de Actividades Tradicionais Cavalhadas de Vildemoinhos, José Coelho, alguns dos ingredientes do sucesso do certame que, este ano, assinala a sua 358ª edição. Sen-do apontado como “o segundo evento da cidade, a seguir à Feira de S. Mateus”, o

responsável lamenta a falta de apoios. “A entidade que mais nos ajuda é a Câma-ra Municipal de Viseu e, este ano, além de contarmos com o apoio do Turismo Centro de Portugal, só temos mais alguns donativos de empresas amigas das Cava-lhadas”, explica o responsável.

“Não podemos deixar morrer esta tradi-ção”, alerta José Coelho.

Apesar das dificuldades, a qualidade do corso que desfilará pela cidade não será inferior à de anos anteriores e a vontade da organização “é melhorar todos os anos”.

A construção das viaturas exige o traba-lho permanente de cerca de meia centena de pessoas, mas o presidente da direcção das Cavalhadas promete que tudo estará a postos no grande dia. As expectativas são elevadas.

HistóriaReza a história que nos começos de Ju-

nho de 1952 terá faltado a água para mo-ver os moinhos. Os moleiros queixaram-se de que os agricultores confinantes com o Pavia lhes roubavam a água, alegando estes que lhes era necessária para as re-gas. Como as autoridades não resolviam

o conflito, na madrugada de 24 de Junho, dia de São João, a pretexto de festejarem o santo, os moleiros reuniram-se no Ros-sio e com outras pessoas de Viseu, dirigi-ram-se à Capela de São João da Carreira. Depois de rezarem ao Santo, regressaram à beira rio, destruindo açudes e represas. Nesse dia a água para mover os moinhos abundou.

Reclamaram justiça ao Juiz do Povo, à Câmara e ao Procurador da Cidade, os quais foram favoráveis aos moleiros. Os agricultores recorreram às autoridades de Lisboa, mas a sentença, que chegou a 20 de Maio de 1953, foi a mesma. En-tusiasmados, os moleiros resolveram ir, no próximo dia 24 de Junho, dia de São João, em aparatosa Cavalhada a São João da Carreira, em cuja capela deram 3 voltas de bandeira desfraldada, a agrade-cer a este santo a sua eficaz intervenção no conflito. Vestiram-se com os melhores fatos, enfeitam de fitas burros e cavalos e, levando à frente um grande estrondo puseram-se em marcha seguidos dos seu serviçais.

Dançaram e cantaram em São João da Carreira até de madrugada.

História revivida nas Cavalhadas de VildemoinhosAssinala-se 358ª edição

Marchas saem à rua em Viseu e TondelaIniciativas envolvem pessoas de todas as idades

As marchas são uma das facetas mais visíveis das celebrações dos Santos Po-pulares. Um pouco por toda a região, po-pulares e instituições saem à rua para mostrar o resultado de um trabalho que chega a durar meses. O esforço é ampla-mente compensado.

Gargantas afinadas e passos ensaia-dos, os manjericos andam pelo ar e saú-dam quem assiste.

Em Viseu, a Avenida da Europa é, mais uma vez, o palco escolhido para acolher o corso das Marchas dos Santos Populares que, todos os anos, envolvem centenas de pessoas de várias idades.

O desfile está marcado para dia 18, a partir das 21 horas. Música, cor e muito dinamismo são os ingredientes do certa-me que promete animar os foliões.

Tondela Tondela recebe, no próximo dia 11, pe-

las 21 horas, as Marchas de Santo Antó-nio. A iniciativa é organizada pelo Gabine-te de Cultura e Projectos Culturais da au-tarquia local, na Avenida ao Tom D’ella.

O tema da Marcha, bem como, os tra-jes, a música e a letra das composições remetem para as tradições genuinamen-te portuguesas, nomeadamente, temas locais ou regionais com alusão aos San-tos Populares.

Doze associações culturais, desportivas e recreativas, ranchos folclóricos, esco-las, I.P.S.S. e empresas são convidadas a mostrar a sua criatividade.

Tome notaOs Santos Populares são

padroeiros de alguns conce-lhos do distrito, sendo o seu dia escolhido para assinalar o feriado municipal local. É uma forma distinta de conhecer al-guns dos polos urbanos da re-gião, uma vez que o ambiente é de festa.

Armamar – 24 de Junho

Castro Daire – 29 de Junho

Cinfães – 24 de Junho

Moimenta da Beira – 24 de Junho

Nelas – 24 de JunhoPenedono – 29 de Junho

S. João da Pesqueira – 24 de Junho

S. Pedro do Sul – 29 de Junho

Tabuaço – 24 de Junho

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19suplemento Santos Populares

Os temas da Natureza e do usufruto da terra estão, este ano, em destaque nas Cavalhadas de Teivas, que no próximo dia 19, a partir das 9h30m, saem em romaria até Viseu. A água, o vinho, a telha de Tei-vas, o centeio, os moinhos de água e as lavadeiras são algumas das áreas que se-rão abordadas nos quatro carros de cariz tradicional a participar no desfile.

Quanto às viaturas artísticas, o segredo é a alma do negócio. Ainda assim, o pre-sidente da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas (ACRST), Joaquim Tei-xeira, levanta um pouco o véu e desven-da: “são carros muito bonitos e com sete ou oito metros de comprimento”. Os ca-valos e as charretes completam o quadro proporcionado ao público que assiste ao desfile, cuja memória tem sido revivida ao longo de 358 anos.

Assegurada está também a participa-ção de oito grupos musicais, “um dos quais não vem a Viseu há muitos anos”, que acompanharão o cortejo. A partir das 21 horas, as ruas de Teivas terão um bri-lho diferente, com a performance de um

grupo de animação de rua. Uma hora de-pois, será a vez dos Fãs da Farra subirem ao palco para encantar os presentes.

Apesar dos “tempos difíceis” que tam-bém afectaram a organização do certame, Joaquim Teixeira realça o grande apoio dado pela população, que lançou mãos à obra e “tem sido incansável a fazer flo-res e a dar os últimos retoques nos car-ros”. A tradicional Dança da Morgadinha –

um dos pontos altos do desfile – também não foi esquecida e, segundo o respon-sável, conta mesmo com “um acréscimo de 5 a 10 por cento no número de parti-cipantes”.

“Agora resta esperar que o tempo ajude e que a população de Viseu e dos conce-lhos vizinhos adira em massa e saia à rua para partilhar da nossa alegria e confrater-nização”, conclui o presidente da ACRST.

TradiçãoEm 1653, no dia de São João, manhã

cedo, o povo de Teivas saiu à rua com a sua Cavalhada, percorrendo as po-voações da freguesia, espalhando a alegria, o colorido e a animação. Ho-mens e rapazes, cujos trajes se crê te-rem sido trazidos do Brasil, faziam os pares de dança com os homens ves-tidos de mulheres acompanhados por tocadores de acordeão, violino e gaitas de beiço.

Após a criação da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas, em 1984, as Cavalhadas de Teivas começaram a sair dos limites da freguesia de São João de Lourosa para irem à cidade de Viseu.

Este ano, o certame será também uma homenagem a três grandes entusiastas das Cavalhadas de Teivas que faleceram recentemente: o ensaiador da “Dança da Morgadinha”, Serafim Rodrigues Correia; o artesão António de Jesus Carvalho, au-tor de muitos chapéus usados no desfile, e o sócio-fundador da Associação, capi-tão José Luís de Figueiredo Lopes.

Cavalhadas de Teivas levam oito carros alegóricos até ViseuAnimação de rua e muita música compõem cartaz

Simbologia dos Santos Populares remete para o amor e a fortunaEntre o sagrado e o profano

O s a g r a d o e o profano cruzam-se nas Festas Popu-lares. Esta época está associada ao solstício de Verão e marca um ritual de passagem e de lou-vor aos elementos da Natureza e aos sentimentos.

Tal como acon-tece com out ras efemérides, há sem-pre muito simbolis-mo à mistura.

ManjericoTem um formato e um cheiro

inconfundíveis, e é a erva aromá-tica que celebra o São João, o Santo António e o São Pedro. A tradição manda que a planta seja conservada até ao dia seguin-te da compra, mas há uma regra inquebrável: não se pode chei-rar directamente, mas apenas to-car com a mão e depois sentir o cheiro.

O manjerico está associado ao amor e aparecem com quadras populares de cariz romântico, por vezes brejeira ou jocosa.

Alho-porroe Martelo

Os martelos são inseparáveis das festas de S. João. Símbolo de boa sorte, este é um substi-tuto moderno do alho-porro. É impossível não levar com um deles na cabeça.

Fogueira e balão

O fogo é outro elemento presente nos festejos. Manda a tradição que se faça uma fogueira e que os mais bravos a saltem. Pensa-se que as tão populares fogueiras tenham origem na celebração da deusa romana Vesta, guardiã do lar e do fogo.

O céu enche-se de balões coloridos. São símbolos de coragem e renovação.

Cascata de São JoãoEste é um elemento mais

comum no S. João do Porto. Enquanto no solstí-cio de Inverno é dado um grande destaque ao pre-sépio, no período de Ve-rão deve ser erguida uma cascata, com a figura de S. João no centro. A água é presença obrigatór ia, sendo conotada como um aspecto purificador. Está presente na já comum or-valhada de S. João.

A vila de Nelas vai estar no centro das atenções de 23 a 25 de Junho, com a dinamização das Festas do Município, que incluem o feriado local, no próximo dia 24.

A sede do município é o palco principal do certame, que inclui exposições das ac-tividades das freguesias, uma feira de arte-sanato regional, a Feira do Livro, exibições folclóricas e actuações de bandas filarmó-nicas e de grupos musicais. Sessões de teatro e de cinema, conferências, provas

desportivas e a já reconhecida sessão de pintura colectiva, que conta com a partici-pação de artistas plásticos do concelho, completam o programa. De destacar ainda o tradicional desfile de Marchas Populares de Santo António e de S. Pedro, que englo-bam o Bairro Cimo do Povo e o Bairro da Igreja, que desfilam na noite de 12 e 23 de Junho, por várias artérias da vila, incluindo a Praça do Município.

A encerrar o corso há arraial e a tradicio-nal sardinhada na Fonte de Santo António.

Artesanato e música animam vila de NelasFeriado municipal assinala-se dia 24

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suplemento Santos Populares20

Festas duram de 20 a 26 de Junho

O município de Cinfães está em festa. De 20 a 26 de Junho, o município veste os seus galões para receber os festejos em honra de S. João.

Quinta do Bill (no dia 23, às 24 horas), o Agrupamento Musical Sirilanka (a 24 de Ju-nho, às 22 horas) e Pedro Abrunhosa (no dia 25, às 22h30m), são os convidados do cartaz. das Festas Concelhias.

Organizado pelos pelouros da Cultura e do Turismo da autarquia cinfanense, o certame em honra do padroeiro S. João

apresenta-se já um roteiro turístico, “ar-rastando” até Cinfães milhares de foliões oriundos de todo o país.

Pedro Abrunhosa e Quinta do Bill animam CinfãesPatrono S. João assinalado com música e desporto

Em Moimenta da Beira, o S. João é festejado com pompa e circunstância. O programa é vasto – inclui 16 dias e prolonga-se até 26 de Junho – e inclui espectáculos culturais e momentos re-ligiosos.

Depois de uma prova de motocross e de um torneio de futsal, há ainda muito para descobrir. O cartaz inclui um es-pectáculo de variedades, com Augusto Canário e Amigos, na noite de 21 de Ju-nho; as marchas populares, às 22 horas do dia seguinte; o desfile de fanfarras à tarde e o arraial popular à noite, nas vés-

peras do dia de S. João.A procissão, em honra do padroeiro,

às 18 horas do dia 24, e a missa sole-ne na matriz da vila (11 horas), o encon-tro de bandas (15 horas) e o baile com os Nova Forma (22 horas) também pro-metem levar centenas de pessoas ao município.

Amanhã o dia é dedicado às crian-ças, com animação e insufláveis, e, no sábado, a tarde popular inclui ‘comes e bebes’. Alguns grupos de concertinas animam a noite de festejos, em que será inaugurada a iluminação. O do-mingo tem como tema as Etnias e o dia 17 aborda a Juventude. O dia seguinte tem como principal destaque as orques-tras, enquanto a 19 merecem realce as freguesias. Uma prova de cicloturismo e um torneio de tiro aos pratos de ma-nhã, uma tertúlia e ranchos folclóricos à tarde, e um concurso de karaoke à noite configuram a programação.

No fim-de-semana de 25 e 26 há pro-postas mais radicais. Perícia automóvel, paintball e carrinhos de rolamentos são as propostas para encerrar os festejos.

Dezasseis dias de festa em Moimenta da Beira

Segunda edição da iniciativa é dia 18

“Santos Populares” é o tema escolhi-do para a 2ª edição das Marchas Popu-lares de Oliveira de Frades, um certame organizado pelo Gabinete de Cultura e Ensino da Câmara Municipal local.

Fomentar o convívio inter-geracional e dinamizar o associativismo concelhio é um dos objectivos da iniciativa que terá lugar no próximo dia 18, às 21h30m, na

Avenida dos Descobrimentos.Balões e manjericos prometem mar-

car presença nas marchas, que prevê-em a atribuição de troféus às entidades participantes.

A sardinha assada, as canções po-pulares, a diversão de rua, as vestes tradicionais e os arcos estão de volta à Avenida dos Descobrimentos, onde o convívio será uma constante.

FestaSábado, em Souto de Lafões, locali-

dade do concelho de Oliveira de Frades,

o Santo António será assinalado com um concerto do grupo Animus.

As festas de S. João, por sua vez, de-correm durante cinco dias. A 22 des-te mês, o cartaz arranca, às 22 horas, com a actuação da banda “Fãs da Far-ra”. Segue-se, a 23, um torneio de sue-ca e as propostas musicais do grupo “Jorge Manuel”.

Os “CS Band” e os “Sequência” são os nomes que se seguem, nos dias 24 e 25, respectivamente. No sábado, há saltos ao balão e outros divertimentos que prometem acabar de madrugada.

Um torneiro de malha é outra das pro-postas da organização, que convidou ainda o grupo “Pé de Dança” para ani-mar os presentes.

MúsicaA localidade de Quintela, em Arcozelo

das Maias, também vai estar em festa. Entre os dias 17 e 19, há música para todos os gostos, com a actuação dos grupos Europa e TV5.

Marchas Populares levam cor a Oliveira de Frades

Festas da Cidade de 28 de Junho a 3 de Julho

Seis dias de festa. Esta é a propos-ta da Câmara de S. Pedro do Sul, que organiza as Festas da Cidade, que de-correm de 28 de Junho a 3 de Julho.

O Largo em frente ao edifício dos Pa-ços do Concelho foi o local escolhido para acolher o certame, que inclui ini-ciativas de cariz cultural, desportivo, recreativo e musical. A par das várias actividades há tasquinhas, exposições, diversões e um espaço especialmente dedicado aos mais novos, na Bibliote-ca Municipal. A entrada é livre.

ProgramaAs Festas de S. Pedro do Sul arran-

cam com o torneio de futebol ama-dor organizado pela União Desporti-va Sampedrense, que decorre até ao encerramento do certame, no Estádio Municipal da Pedreira.

A par tir das 22 horas, a animação está a cargo do grupo “As Urtigas”.

O grande destaque vai para o dia 29, em que se assinala o feriado muni-cipal daquele concelho. Está prevista

a realização da caminhada “Rota de S. João de Jerusalém”, por volta das 19 horas. À noite, o convidado é o Alafum – Grupo de Cantares de Lafões.

As bandas FK e Índice são as pro-tagonistas na quinta e sexta-feira, res-pectivamente.

No fim-de-semana, a Associação Cultural e Recreativa de Arcozelo pro-move um encontro de motards. No sábado, às 21 horas, o Pavilhão Des-portivo Municipal recebe o XV Festi-val Nacional de Ginástica e, uma hora depois, a guitarra portuguesa e o fado chegam a S. Pedro do Sul através do ar tista Tó Silva, filhos e convidados. A Dour’ Orquestra encerra o progra-ma do dia.

A manhã e o início da tarde de do-mingo é dedicada ao desporto, com uma demonstração de Basket de Rua, e a realização do passeio pedestre “S. Pedro do Sul-Termas” e doe um tor-neio triangular de Futsal.

A noite fecha com chave de ouro, com a actuação de Rui Bandeira.

Rui Bandeira actua em S. Pedro do Sul

Até ao próximo domingo há Festa na Freguesia

A freguesia de Santa Comba Dão está em festa até ao próximo domingo. O Lar-go da Feira Semanal é o palco dos fes-tejos.

O 1º Encontro de Bicicletas Antigas, uma Mostra Gastronómica, a 3ª Feira do Livro e as Marchas Populares, organiza-das pela Filarmónica de Santa Comba Dão nos dias 11 e 25 de Junho, fazem parte do programa.

A diversão nocturna é outra grande aposta do cartaz. Hoje, os Kotasasolta animam a festa e amanhã há concerto da Filarmónica de Santa Comba Dão e dos Fãs da Farra. Realiza-se ainda o encontro

de bicicletas antigas, organizado pelo Pla-neta Radical – Clube de BTT. A iniciativa inclui um passeio pela cidade, uma pro-va de vinhos numa adega típica e o jan-tar nas Tasquinhas das Festas. O partici-pante que envergar o traje e a bicicleta mais originais não paga inscrição e, no final do encontro, haverá sorteio de prémios.

No domingo so-bem ao palco a Tuna de Santo Estêvão e o grupo Expressart’ Cem. Nancy.

Livros, gastronomia e música em Santa Comba Dão

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ECONOMIA | NEGÓCIOS

Rosé “Irreverente” para beber este Verão Aposta ∑ UDACA lança produto que não produzia há 15 anos

“Vinho jovem, para beber em convívio, com teor alcoólico não mui-to elevado e ideal para o Verão”, são estas as principais característi-cas do novo vinho rosé “Irreverente”, segun-do o enólogo da União Demarcada das Adegas Cooperativas do Dão (UDACA), Carlos Silva.

Com uma edição li-mitada a cerca de 12.500 garrafas, a UDACA recu-pera um tipo de produ-to que não produzia há 15 anos. É esperada “grande

aceitação” porque é um vinho de “qualidade su-perior”, diz o enólogo.

“A UDACA está bem e recomenda-se”. O presi-dente da UDACA, Fer-nando Figueiredo refe-riu, durante a apresen-tação do novo rosé, que “ a situação económica e financeira da UDA-CA é estável” e foi mais longe quando disse que “A UDACA está bem e recomenda-se”. Contu-do, as vendas no merca-do nacional decresce-

ram doze por cento, já no mercado internacio-nal aumentaram trin-ta e nove por cento. O presidente aproveitou a ocasião para lembrar que “a imagem positiva tem de ser reconquista-da”. Em jeito de conclu-são foram lembrados os três vinhos recentemen-te premiados: Adro da Sé, UDACA 2006 e um vinho branco, num con-curso nacional na Feira de Santarém.

Tiago Virgílio Pereira

A Responsáveis de diferentes áreas da UDACA provaram o novo rosé

Família de Nuno Graciano dá a cara pelas termas Caldas da Felgueira

O Grande Hotel das Caldas da Feira, no con-celho de Nelas apresenta-se com nova imagem des-de Maio. A par do edifício emblemático do centro termal totalmente remo-delado, o complexo esco-lheu a família mediática de Bárbara Elias e Nuno Graciano para embaixado-res do Grande Hotel numa clara “aposta na comuni-cação do centro.

“A imagem do mediático casal e dos seus quatro fi-lhos vai ser usada para promover os serviços des-te importante centro ter-mal, localizado no vale do Mondego”, adianta o di-rector do hotel, Adriano Ramos, ao acrescentar que é uma aposta numa “nova categoria de clientes que procura o turismo de saú-de e bem-estar”, represen-tando a família “um públi-co que se identifica com os valores da marca: tra-dicional, mas com preo-

cupações actuais”.O investimento superior

a um milhão de euros en-globa melhoramentos nas piscinas, no bar e todas as áreas sociais. Foram ainda criadas duas novas salas polivalentes. Em relação às termas, o projecto im-plicou a remodelação dos vestiários, foram criados novos acessos à área de re-pouso da piscina, renova-dos todos os equipamen-tos de vias respiratórios, criada uma nova zona de tratamentos com vapor e remodeladas as zonas de duches vichy e jacto.

De acordo com Adriano Ramos, o hotel pretende “chegar próximo das famí-lias e de um público mais jovem e urbano que, can-sado do stress e do am-biente das grandes cida-des, procura uns dias na tranquilidade de um hotel termal com grande varie-dade de tratamento e da actividade ao ar livre”.EA

ESPUMANTES TERRAS DO DEMO NA FEIRA DE SANTARÉM

Os espumantes Terras do Demo voltaram a ser premiados no Concur-so Nacional de Vinhos. O evento que contou com a participação de 840 mar-cas e mais de 300 produto-res de todo o país, distin-guiu três espumantes, sen-do dois o rosé e o branco produzidos pela Coopera-tiva Agrícola do Távora de Moimenta da Beira.

Os prémios foram en-tregues na terça-feira, numa cerimónia na Fei-ra Nacional de Agricul-tura, em Santarém.

A prova que classifi-cou os vinhos a concur-so realizou-se entre os dias 10 e 13 de Maio, no Centro Nacional de Ex-posições, de Santarém. O evento tem como objecti-vo estimular a produção de vinhos de qualidade, dar a conhecer os melho-res nas diferentes regi-ões do país, incentivar o seu consumo moderado e promover o encontro de produtores, empre-sas, técnicos, enólogos e apreciadores. EA

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desporto

A Equipa de José Pipo não deu qualquer hipótese aos lamecenses

DISTRITAL JUNIORES (Fase Final)

Académico CampeãoGoleada∑ Viseenses selam título de juniores com 14 - 2 ao Sp. Lamego

Uma goleada na festa do título distrital da equipa de juniores do Académico de Viseu Futebol Clube.

No último jogo, os aca-demistas sabiam que só a vitória lhes dava a con-quista do título e a subida aos nacionais. A verdade é que o mais difícil havia sido feito na jornada an-terior, quando golearam “Os Repesenses” por 4 a 0, aí sim, era o verdadeiro jogo do título.

Frente ao Sporting de

Lamego, que chegava ao Campo 1º de Maio ainda sem pontuar nesta fase final, já se sabia que era uma questão de tempo. De tempo e de golos.

O Académico entrou forte no jogo e chegou rá-pido à vantagem de dois golos. O Lamego, foi sem-pre uma equipa dema-siado ingénua, por vezes “infantil” na forma displi-cente com que abordou os lances.

Ao intervalo o marcador

já registava 7 a 1.No segundo tempo, a

história do jogo era a his-tória dos golos, e as subs-tituições que José Pipo ía fazendo, oferecendo a al-guns atletas menos uti-lizados a oportunidade de também participar no jogo da consagração.

Nas bancadas a festa há muito que havia começa-do, e teve o seu auge quan-do o árbitro apitou para o final do jogo que tinha no marcador um robusto 14

a 2.Para José Pipo, treina-

dor dos academistas, os seus atletas “foram fantas-ticos, foi um prazer treiná-los” deixando ainda um “obrigado por me propor-cionarem momentos de tanta alegria e orgulho pelo trabalho feito ao lon-go da epoca. Somos cam-peões!”.

Gil [email protected]

O Desportivo de Tondela tem dois reforços já confirmados para a nova temporada.

Avelino, experiente guarda-redes que na época passada defendeu a ba-liza do Varzim está contratado para a nova época.

Avelino fez a sua formação nos es-calões jovens do FC Porto e tem como sénior um percurso longo no futebol nacional com passagens por clubes como Penafiel, Felgueiras ou Boavis-

ta.O outro reforço é o central Daniel

Ramos, mais conhecido no meio fu-tebolístico como Materazzi. Tem 26 anos, 1,88 m e jogou as duas últimas épocas no Gondomar. É por isso um jogador que Vítor Paneira, novo técni-co do tondelenses, bem conhece, já que com ele trabalhou nos últimos meses no clube nortenho.

Materazzi foi formado no Salgueiros e jogou no Marítimo B e no Lourosa. GP

Futebol

Avelino e Materazzi no Tondela

A Avelino

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayRealiza-se entre 9 e 12 de

Junho a 4.ª edição da Fei-ra do Desporto de Viseu. Todas as formas são vá-lidas para fazer a promo-ção e reconhecimento de quem faz e promove o des-porto, bem como motivar os cidadãos para a prática/participação em activida-des desportivas regulares. Ainda muito jovem este evento tem a colaboração de mais de duas dezenas de instituições locais, pro-va da existência de um di-namismo desportivo nem sempre visível. A visitar.

Cartão Fairplay A equipa de iniciados

masculinos do ABC de Ne-las na primeira presença no Nacional da 1.ª Divisão de Andebol, garantiu a manu-tenção. A equipa nelense amealhou muitos pontos de início que depois transi-taram para a 2ª Fase, a que iria apurar os clubes que se mantinham e os que des-ciam. NA Penedono e o AC Lamego também estão de parabéns pela manutenção nesta divisão. Viseu tem fu-turo no andebol.

Cartão Fairplay Celebra-se a 10 de Junho

o dia Nacional do Minibás-quete. Moimenta da Beira é a localidade do distrito de Viseu que acolhe o even-to. Coincidindo com o ani-versário do Clube de Des-porto e Recreio que recen-temente criou um núcleo de minibásquete, a festa do Basquetebol junta crian-ças dos 7 aos 12 anos. A des-centralização é a sempre de aplaudir.

Visto

Feira do Desporto

CM Viseu

Andebol

IniciadosABC Nelas

Basquetebol

Moimenta da Beira

Gil

Pere

s

Gil

Pere

s

ANDEBOLTONDELA DESPROMOVIDOAOS DISTRITAISO Andebol Clube de Tondela vai na próxi-ma época regressar aos regionais de andebol. Destino selado com uma derrota no recin-to do Batalha AC, por 30 – 19, num jogo onde apenas a vitória dava algumas esperanças de manutenção à formação orientada por Luís Car-dantas. De acordo com o regulamento de provas para esta temporada, “os clubes classificadas nos dois últimos lugares em cada Zona descem de divisão”, e é preci-samente essa a situação em que se encontram os tondelenses. A uma jornada do fim da com-petição estão no 8º e penúltimo lugar, mas já sem hipóteses de chegar à 7ª posição, a última que garante a manuten-ção. No último jogo o Tondela Andebol Clube vai cumprir calendá-rio com a recepção ao Albicastrense. Quanto ao Académico de Viseu e ao ABC de Nelas, a manutenção estava há muito garantida.

8ª jornada

A.A. Coimbra 29 27 ABC Nelas

Albicastrense 36 28 N.A. Pombal

Batalha AC 30 19 AC Tondela

Almeirim 33 25 Ac. Viseu

9ª jornada - (10/06/11)

1º Maio - Almeirim

Ac. Viseu - Batalha AC

AC Tondela - Albicastrense

NA Pombal - AA Coimbra

NACIONAL ANDEBOL III DIVISÃO APURAMENTO ZONA CENTRO

Classificação

1.1º Maio 7 5 1 1 205-176 42

2.Ac. Viseu 7 4 1 2 216-206 38

3.AA Coimbra 7 5 1 1 203-187 37

4.Almeirim 7 4 1 2 204-187 36

5.ABC Nelas 8 3 0 5 224-217 35

6.Batalha AC 7 3 0 4 166-195 32

7.Albicastrense 7 3 1 3 223-222 31

8.Tondela AC 7 1 1 5 181-204 26

9.NA Pombal 7 1 0 6 194-222 23

JOG

OS

VIT

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NTO

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MODALIDADES | DESPORTO

Campeonato Open de Ralis

Oliveira do Hospital abretemporada na “terra”

Cinco presenças em fi-nais para os nadadores do Académico de Viseu que participaram no Meeting Internacional do Porto, disputado nas Piscinas da Campanhã, nos dias 3 e 4 de Junho.

Foi a edição 29 deste torneio que contou com a participação de 398 atletas, em representa-ção de 50 equipas, prove-nientes de vários países como Espanha, Itália, Di-namarca, França, Suíça, Kwuait, além de várias equipas portuguesas.

O Académico de Viseu levou sete nadadores até este meeting, e não de-fraudaram as expectati-vas.

Os nadadores viseen-se estiveram à altura das responsabilidades, face a concorrência de elevada qualidade, conseguindo o apuramento para cin-co finais.

Rui Fonseca e Bruno Amaral foram os repre-sentantes masculinos nas finais, enquanto Inês Sampaio assegurou a re-presentação feminina.

A nadadora academista deu assim mostra de es-tar de regresso aos bons resultados, ultrapassado que parece estar o con-turbado momento que passou nos últimos tem-pos, onde algumas limi-tações físicas impediram a nadadora de treinar em pleno.

Inês Sampaio foi à final dos 400 Livres depois de ter nadando a eliminató-ria em 4m37,57s. Na final percorreu a distância em 4m36,48s terminando no 5º lugar. No segundo dia de provas, e a fechar em beleza o Meeting para o Académico de Viseu nadou a f inal dos 200 Costas com o tempo de 2m33,66s.

Q u a n t o a B r u n o Amaral , conseguiu o apura mento nos 200 Costas com a marca de 2m21,35s, nadando na fi-nal em 2m21,82s. Termi-nou na 7ª posição.

Rui Fonseca marcou presença nas finais dos 100 e 200 Ma r iposa . Na f ina l dos 100 me-tros foi segundo classi-ficado com o tempo de 58,84s, sendo o tercei-ro classificado também da Final B, dos 200 Ma-riposa com a marca de 2m11,76s.

Na estafeta de 4x50 Estilos o Académico de Viseu conseguiu uma prestação meritória, ao classificar--se na 11ª po-sição, depois do 16º tem-po entre os concorren-tes à partida para este Meeting, com 1m56,19s.

Na prova, a equipa for-mada por Bruno Amaral (Costas), Pedro Ribei-ro (Bruços), Rui Fonseca (Mariposa) e Zé Luís Ga-briel (Livres), nadou a dis-tãncia em 1m54,43s. GP

Natação - Meeting do Porto

Académico em cinco finais

A Fabrício Lopes vai procurar na “terra” os pontos que não conseguiu no asfalto

Futsal

“Tolerância zero” no Viseu Futsal“Motivos disciplinares gravíssi-

mos” é como o Viseu Futsal justi-fica a dispensa de Careca, ex-capi-tão de equipa, e também de Pirata, jogador afastado do plantel ainda com a época a decorrer.

Há algum tempo que Care-ca se encontra de férias no Bra-sil e as notícias que chegavam era que não deveria voltar ao Viseu Futsal. Agora, ponto final nas dú-vidas. O clube viseense, oficial-mente, anunciou a saída de Careca alegando “motivos disciplinares

gravíssimos”.Também Pirata é carta fora do

baralho para a próxima temporada igualmente por comportamentos considerados “menos próprios”.

A direcção do Viseu Futsal não pactua com actos de indisciplina dos seus jogadores e, acrescentou em comunicado, que “os atletas durante a época denotaram vários comportamentos inapropriados com o nome e o com a atitude que o Viseu Futsal pretende manter”.

A direcção do clube está a tra-

balhar na preparação da nova época para a II Divisão Nacional, adiantando ainda que um outro jogador do clube, no caso Paulo Ferreira, também poderá estar de saída. Aqui por motivos bem di-ferentes.

Apesar de considerar ser um atleta de qualidade e com um comportamento exemplar, Paulo Ferreira é um “jogador com mer-cado” e apesar de ainda ter con-trato com os viseenses poderá es-tar de saída. GP

A Careca é um dos “dispensados”

Gil

Pere

s

Foi já oficialmente apresentada aquela que vai ser a primeira prova de terra do Campeonato Open de Ralis de 2011, e que marca o regres-so do desporto automóvel a Oliveira do Hospital.

O Rali Cidade de Oliveira do Hos-pital é organizado pelo Clube Auto-móvel do Centro, e representa uma novidade absoluta no Open de Ralis, embora recupere troços já utilizados no início da década passada na pro-va do Nacional de Ralis que o mesmo clube organizava naquela região.

O Rali Cidade de Oliveira do Hos-pital vai decorrer nos dias 17 e 18 de Junho e terá um total de sete provas especiais de classificação (PEC s).

Começa no dia 17 com uma Super-Especial na cidade de Oliveira do Hospital, e no dia 18 terá dupla pas-

sagem por três troços.O piloto viseense, Fabrício Lopes,

a disputar o Troféu Modelstand, é uma das presenças confirmadas em Oliveira do Hospital, onde procura afastar de vez nos troços de terra o azar que marcou a sua temporada em troços de asfalto. GP

RALI OLIVEIRA DO HOSPITAL

1ª ETAPA – 1ª SECÇÃO 6ª FEIRA, 17/06/2011

Oliveira do Hospital Partida 19h45m1ª Pec – Super Especial OH (-

Kms) 20h05mChegada 21h05m

2ª ETAPA – 1ª SECÇÃO SÁBADO, 18/06/2011

Oliveira do Hospital Assistência 2ª Pec – Anta da Arcainha 1 (11,61

Kms) 10h48m3ª Pec – Cordinha 1 (10,29 Kms)

11h16m4ª Pec – Lagos / Nogueirinha 1

(8,44 Kms) 12h09m

2ª ETAPA – 2ª SECCÇÃO Assistência 5ª Pec – Anta da Arcainha 2

(11,61 Kms) 14h06m6ª Pec – Cordinha 2 (10, 29

Kms) 14h34m7ª Pec – Lagos / Nogueirinha 2

(8,44 Kms) 15h27mAssistência Chegada (CM Oliveira do Hos-

pital) 16h22m.

Gil

Pere

s

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DESPORTO | MODALIDADES

Viseu

Feira do Desporto vai na 4ª edição

A quarta edição da Feira do Des-porto de Viseu vai decorrer este ano entre hoje, dia 9 e domingo, 12 de Ju-nho.

Mais uma vez é organizada pelo pelouro do desporto da autarquia, em colaboração com mais de duas deze-nas de instituições locais.

Durante os quatro dias da feira, a organização propõe-se desafiar os vi-sitantes a experimentar algumas das actividades desportivas promovidas por estas organizações.

Pretende-se ainda aumentar a visi-

bilidade e o reconhecimento da oferta desportiva no concelho, assim como de quem o promove, motivando e sen-sibilizando os visitantes para a impor-tância da prática de actividades físi-cas regulares e da adopção de estilos de vida saudáveis.

Estão previstas actividades para to-dos os interessados em Cycling, Dan-ça, Desportos de Combate, Desporto Aventura, Tiro com Arco, Insufláveis e um Espaço Saúde com Avaliações da Condição Física, Rastreios e Massa-gens, entre outras. GP

Basquetebol

Dia do Minibasquete em Moimenta da Beira

Moimenta da Beira vai este ano re-ceber o “Dia Nacional do Minibás-quete”. As actividades são a nível na-cional e no distrito de Viseu as come-morações vão decorrer em Moimenta da Beira , amanhã, dia 10 de Junho.

A data coincide também com o aniversário do Clube de Desporto e Recreio (CDR), que recentemente criou naquele concelho um núcleo de minibásquete.

O evento está marcado para o ex-celente Pavilhão Municipal e tam-bém na Escola E/B 2,3, com os jo-gos a decorrerem entre as 10h30 e as 17h00.

São esperados centenas de atletas de todo o distrito, nos escalões de Sub-8 e Sub-10 e Sub-12 anos.

A organização, a cargo do CDR e da Associação de Basquetebol de Viseu, oferece almoço a todos os participantes. GP

Andebol - Nacional de Juniores Next 21

Título decide-se em Resende

ABC de Braga, F.C.Porto, Sporting CP e CF Belenenses, quatro referên-cias do andebol em Portugal, são os finalistas do Next 21 - Campeonato Nacional de Andebol, em juniores masculinos, que vão discutir o título nacional em Resende.

Os quatro “grandes” acabaram por confirmar o favoritismo com que par-tiam para a segunda fase, realizada nos últimos dias em Mangualde e Baião.

Em Mangualde, o Sporting impôs-se à concorrência e com duas vitó-rias, frente ao Águas Santas e ao São Bernardo, praticamente carimbou o apuramento.

O empate registado no jogo com o ABC de Braga acabaria por garantir o primeiro lugar no grupo, com 8 pon-tos, seguido de ABC de Braga, com 6 pontos – posição que também lhe ga-rantiu o apuramento para Resende. Águas Santas e São Bernardo, ambos com cinco pontos, ficaram fora da dis-cussão do título.

Em Baião, o FC Porto conseguiu o primeiro lugar, só com vitórias, com triunfos frente ao Belenenses, Madei-ra Marítimo e Sporting de Espinho.

Os portistas terminaram assim lí-deres do grupo, com 9 pontos, apu-rando-se para a fase final, onde vão acompanhados pelo Belenenses, que foi segundo no grupo de Baião com 7 pontos.

A fase final está agendada para o Pavilhão de Anreade, em Resende, e vai decorrer a partir de amanhã, dia 10 de Junho, e terminar no próximo

domingo, dia 12 de Junho. Resende recebe esta fase final do

Next 21, depois de um protocolo esta-belecido com a Federação de Andebol de Portugal (FAP). Na ocasião, Hen-rique Torrinha, presidente da federa-ção, justificou a escolha: “Este acto encerra a importância numa vasta re-gião onde queremos que o Andebol seja a modalidade de referência. Ser de referência para passar à excelên-cia, é este o desafio da nossa moda-lidade e é esse o caminho que quere-mos imprimir, para que com estru-turas sólidas passemos da referência para a excelência do Andebol”.

Os jogos desta fase final em Resende têm entrada gratuita para o público que queira marcar presença nas ban-cadas.

Quanto ao alinhamento dos jogos, o sorteio efectuado na sede da fede-ração, foi o seguinte:

A Sporting venceu apuramento em Mangualde

A Actividades para todos na Feira do Desporto em Viseu

3ª jornada - (12/06/11)

ABC Braga (10h00) Os Belenenses

FC Porto (12h00) Sporting

NACIONAL ANDEBOL JUNIORES MASCULINOS FASE FINAL

2ª jornada - (11/06/11)

Os Belenenses (16h00) FC Porto

Sporting (18h00) ABC Braga

1ª jornada - (10/06/11)

Sporting (18h30) Os Belenenses

ABC Braga (20h30) FC Porto

A Jogos em sub-8, sub-10 e sub-12

DR

DR

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Page 27: Jornal do Centro - Ed482

culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h40,

17h40, 21h30, 00h30*

X-Men - o Início(CB) (Digital)

Sessões diárias às 11h15*

(*6ª e Dom.), 14h20, 16h40,

19h00, 21h40, 00h00*

O Panda do Kung Fu 2_VP(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h40,

16h10, 18h40, 21h20, 23h50*

Ressaca 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h00,

17h00, 21h00, 00h05*

Velocidade Furiosa 5(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50,

17h20, 21h10, 00h20*

Pirata das Caraibas: Por Estranhas Marés(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30,

15h55, 19h20, 21h50, 00h15*

Real Desatino(M16) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h40,

17h45, 21h00, 00h00* A Árvore da Vida(M16Q) (Digital)

Sessões diárias às 14h00,

16h30, 18h50, 21h50,

00h20*

Ressaca 2

(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h40,

16h40, 21h40, 00h35*

Velocidade Furiosa 5

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20,

17h20, 21h10, 00h10*

X-Men - O Início

(CB) (Digital)

Sessões diárias às 15h00,

18h00, 21h30, 00h25*

Pirata das Caraibas: Por

Estranhas Marés

(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h00*

(*6ª e Dom.), 13h50, 16h10,

18h30, 21h20, 23h40*

O Panda do Kung Fu 2_VP(CB) (Digital)

Legenda: * Quinta, Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposVISEU

∑Instituto Piaget

Até dia 30 de Julho

Exposição “Reinventan-

do a Digressão”, de Mário

Vitória.

TONDELA

∑Museu Terras de Bes-

teiros

Até dia 21 de Agosto

Exposição de pintura de

Alexandre Magno.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Setembro

Exposição “Viagem pela

História da Imprensa San-

tacombadense”.

MOIMENTA DA BEIRA

∑ Câmara Municipal

Até dia 15 de Junho

Exposição de pintura de

Humberto Santos.

VILA NOVA DE PAIVA

∑Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 30 de Junho

Exposição de fotografia “V

Concurso Internacional de

Fotografia National Geo-

graphic Portugal”.

Até dia 30 de Junho

Exposição “02 - Arquitecos

em Exposição”.

roteiro cinemas

João Torto – Um aventureiro do ar

Estreia da semana

X-Men – O Início – Antes de se tornarem Professor X e seu ar-qui-inimigo Magneto, Charles Xa-vier e Erik Lensherr eram dois jo-vens que acabavam de descobrir os seus poderes pela primeira vez. Eram, na altura, amigos e compa-nheiros de luta que trabalhavam juntos com outros Mutantes, ten-tando evitar a maior ameaça que o mundo já enfrentara.

Destaque

João Torto não é como Viriato, Grão Vasco, Rei Rodrigo ou Rei Ramiro, não é assim um dos heróis fundadores desta cidade. Fundador é, no entanto, o sonho vão deste persona-gem de que mais nada fi-cou, da sua história, senão a evocação, não sabemos até que ponto consegui-da, dessa utópica tentativa de lançar-se em voo, com “máquina” de sua inven-ção, a partir de uma das torres da Catedral. Não sabemos quem era João Torto. E é fantasia per-feita quanto dele nos diz o Padre Henrique de Ma-tos Cid – “a imaginação mais louca que Deus um dia criou” – que situa o seu pretenso feito nos anos em que Grão Vasco atingia o apogeu da sua glória, um tempo efabulado tal como todas as circunstâncias de vida, tal como a geografia da cidade onde S. Mateus não era ainda invocado, onde a capela da Senho-ra dos Remédios não fora ainda construída, onde não tinha nascido ainda o primeiro hospital que se chamou das Chagas e não de Santo António, cidade onde moravam apenas al-gumas centenas de pes-soas dentro dos muros de patine ainda nova e onde correios não havia para levar as pretensas “car-tas de amor” que a rogo

escreveria. Mas eu saúdo o sonho deste homem de quem nem saberemos seu verdadeiro nome, saúdo a sua “loucura”, tanto quan-to a vã tentativa de Déda-lo e Ícaro nesse imaginal tempo em que os mitos se criaram, saúdo a inven-ção de um episódio que talvez nem tenha aconte-cido, saúdo a força criado-ra, o engenho dos homens que no nosso tempo já pu-deram voar até à Lua, saú-do esse tempo que há-de vir, o “Admirável Mundo Novo” que nós sonhamos como se nele pudesse rei-nar somente o Bem.

João Torto perma-necerá no imaginário de Viseu. Como Viriato, que esse foi verdade e símbo-lo, como Grão Vasco, que é verdade e lenda, como El-Rei Rodrigo, como El-Rei Ramiro que ambos fo-ram reis - soldados e fan-tasias de romance. Neles assenta a raiz daquilo que nós somos, tanto quanto numa Carta de Feira ou de Foral, tanto quanto numa rua por essência mercan-til, tanto quanto no casario das Escadinhas da Sé ou alcandorado no desvão do Miradouro, tanto quanto num Paço, numa Capela, na Catedral, tanto quanto na lição de nossos pais.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

A Fundação Lapa do Lobo promove “Arte a Céu Aberto”, nos dias 10, 11 e 12 de Junho, em que convida a população a experimentar algumas técnicas de pintura em conjunto com oito pintores convi-dados que vão estar nas ruas da Lapa do Lobo, em Nelas.

D “Arte a Céu Aberto”

No âmbito da Rede de Economias Criativas, à qual o município de Tondela se associou, vai “nascer”, no espaço do an-tigo cinema, uma indús-tria de cenários. A Asso-ciação Cultural e Recrea-tiva de Tondela (ACERT) é parceira no projecto, uma vez que se tem nota-bilizado na construção de máquinas cénicas de rua ao longo dos anos.

“A autarquia entendeu que faria todo o sentido avançar para a criação de uma indústria de ce-nários, ligada à cultura. A ACERT, pela crescen-te experiência aquirida

nesse ramo ao longo dos tempos, é a parceira ide-al”, disse José António Jesus, vice-presidente da Câmara municipal de Tondela.

“Decid i mos pega r neste saber fazer, nesta mais-valia adquirida e refuncionalizar um es-paço, que sempre este-ve ao serviço da cultura, que permitisse ter a con-jugação da parte criati-va, da área de estudo de comportamento de ma-teriais, articulando com isso um conjunto de in-dústrias já existentes na área da carpintaria e da metalomecânica.

Neste momento es-tão a ultimar-se todos os procedimentos neces-sários e a candidatura está a desenvolver-se a bom ritmo, “para estar tudo pronto nos finais de 2012”, prevê o vice-presi-dente.

Esta estrutura pode ser usada por outras compa-nhias de teatro nacionais e internacionais e até na indústria cinematográ-fica.

O investimento total ultrapassa 1 milhão e 300 mil euros.

Tiago Virgílio [email protected]

Indústria de cenários nasce no antigo cinemaTondela ∑ Autarquia e ACERT de mão dada num projecto previsto para 2012

A Investimento na estrutura de construção de cenários ultrapassa 1milhão e 300 mil euros

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Page 28: Jornal do Centro - Ed482

CULTURAS

Mostra de actividadesO Agrupamento de Escolas Grão Vasco, em Viseu, vai realizar u m a m o s t r a d e actividades, hoje, pelas 18h00. E x p o s i ç õ e s , d r a m a t i z a ç õ e s , workshops, actividades d e s p o r t i v a s , cinema, actividades e x p e r i m e n t a i s , actividades musicais, jogos matemáticos, j o g o s m e d i e v a i s , demonstração de artes marciais , feira das línguas, declamações e leitura de poemas, palestra e convívio gastronómico, são as actividades propostas. No final vai proceder-s e à e n t r e g a d e diplomas e certificados de mérito. TVP

Variedades

A livraria do Museu de Grão Vasco, em Viseu, vai inaugurar no dia 16 de Ju-nho, pelas 17h30, a exposi-ção “Grão Vasco Digital”.

Este é o resultado de um projecto de estágio de José Galvão, finalista do curso de Animação Cultural da Escola Superior de Educa-ção de Viseu.

A exposição integra tra-balhos digitais realizados pelo estagiário e por mais de duas dezenas de alunos do segundo ano de Artes Plás-ticas e Multimédia, convi-dando o visitante a uma re-leitura contemporânea da obra de Vasco Fernandes.

No mesmo dia serárealizada uma perfor-

mance de rua, aponta-mentos musicais e uma vi-sita guiada à obra de Vasco Fernandes, seguindo-se a apresentação formal da ex-posição e um momento de convívio.

Esta acção insere-se num objectivo geral do museu, reforçando os la-ços de proximidade com instituições educativas, perspectivando o museu como um ponto de encon-tro social e educativo, pro-curando também oferecer aos visitantes uma nova abordagem às colecções. A mostra estará patente até dia 24 de Julho de 2011.

Tiago Virgílio Pereira

“Grão Vasco Digital” em exposiçãoObjectivo∑ Acção pretende reforçar laços entre o museu e instituições educativas

Destaque

A exposição regressou a Viseu e está no Palácio do Gelo até ao dia 15 de Junho. O Gicav e a Casa Moldura montaram, em parceria, esta exposi-ção fotográfica.

D “Vamos Limpar Portugal”

“Heróis de Encantar”, de Fernando Branco Ma-rado, conta com a parti-cipação dos alunos do patronato Nun’Álvares Pereira e os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Colégio de Lamego. Assim, ao longo do es-pectáculo, assistir-se-áà apresentação de “O Coel h in ho Bra nco”, “Torce e Retorce” e “En-

contro de Heróis”.A sessão do dia 14 de

Junho destina-se ao pú-blico escolar, das 14h00 às 17h00.

No dia 17 de Junho, às 21h30, haverá uma ses-são para todos os públi-cos. Ambas as sessões se realizam no auditó-rio do Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego. TVP

Teatro escolar “Heróis de Encantar”

A segunda edição do concurso de caça talen-tos “The Best of You”, da Escola Profissional Mariana Seixas, reali-za-se hoje, pelas 21h00, no Instituto Português da Juventude (IPJ) de Viseu.

A gala consiste na apresentação e entrega dos prémios nas catego-rias de música, fotogra-fia e curta-metragem.

A organização está a cabo de um grupo de alunas do curso Téc-nico de Comunicação/

Marketing, Relações Pú-blicas e Publicidade e da direcção daquela escola.

E s te pr o j e c to é a concretização da Prova de Aptidão Profissional (PAP) do grupo de alu-nas e pretende envolver toda a comunidade esco-lar no sentido de mobi-lizar uma larga faixa da população estudantil da região, bem como os fa-miliares e amigos.

Será ainda inaugura-da uma exposição de fo-tografia dos trabalhos a concurso. TVP

2ª edição do concurso da caça talentos”The Best of You”

A Trabalhos digitais da obra de Vasco Fernandes em exposição até dia 24 de Julho

ArtesTeatro

Criado com o objecti-vo de tornar os momen-tos de leitura um verda-deiro prazer e com isso sensibilizar pais, edu-cadores e comunidade viseense para a impor-tância da leitura na edu-cação dos mais novos, o projecto “Grão Vasco a Ler”, organizado pela equipa das Bibliotecas Escolares do Agrupa-mento, em colaboração

com os docentes, fun-cionários e alunos, aco-lheu mais de um milhar de crianças e jovens, na Praça da República, em Viseu.

O dia resultou da par-tilha de percursos de leitura vividos ao lon-go do ano, mas também ofereceu um leque de novas oficinas, expo-sições e animação de rua. TVP

“Grão Vasco a Ler” foi um sucesso

Variedades

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Page 29: Jornal do Centro - Ed482

saúdeMENOS DE METADE DOS DOENTESCOM VIH RECEBE TRATAMENTO

Estima-se que entre 25 a 40 por cento da popu-lação portuguesa com VIH esteja também in-fectada com o vírus da hepatite C (VHC). Con-tudo, Portugal continua a ser um dos países da Europa com maior pro-porção de co-infecta-dos. Mas, apenas uma pequena parte acede ao tratamento, devido ao estigma, aos efeitos se-cundários da terapêuti-ca e à perceção genera-lizada de que não é ur-gente tratar.

A fibromialgia e síndrome da Fadiga Crónica é a doen-ça em destaque durante este mês de Junho, nas Termas de S. Pedro do Sul.

As causas, a prevenção, o diagnóstico e a acção das curas termais são algumas das principais reflexões pre-sentes nas várias iniciativas calendarizadas. Destaque para as terceiras jornadas

de Saúde Termal dedicadas à fibromialgia, que vão de-correr nos dias 25 e 26 de Junho.

A doença atinge cerca de 400 mil portugueses, se-gundo dados revelados no fórum organizado em Maio, pela MYOS, na cidade da Guarda, por ocasião do Dia Mundial da fibromialgia (12 de Maio).

Mês da fibromialgia nas termas de S. Pedro do Sul

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SAÚDE

Caldas da Cavaca abrem época termalMais-valias∑ Aos tratamentos terapêuticos junta-se um programa de bem-estar

Num pequeno paraí-so situado num vale próximo de Aguiar da Beira encontram-se as Termas das Caldas da Cavaca. As termas re-abertas em 2008 ofe-recem tratamentos ex-clusivos nesta região nomeadamente para o aparelho digestivo, músculo-esquelético e osteoarticular. Mas a qualidade terapêuti-ca das águas minerais é ainda indicada para o tratamento da pele e vias respiratórias.

Este ano foram me-lhorados os acessos ao complexo termal, com a pavimentação e alargamento da estra-da intermunicipal que liga os concelhos de Aguiar da Beira, Sátão e Penalva do Castelo.

Uma das mais-valias das Caldas da Cavaca é a oferta de “condições vantajosas” para os utentes que utilizem as unidades de aloja-

mento do concelho de Aguiar da Beira. “Os utentes que utilizarem qualquer das unidades de alojamento do con-celho terão um des-conto na taxa de ins-crição, no que diz res-peito ao termalismo clássico e nos progra-mas de bem-estar ter-mal”, adianta a autar-quia de Aguiar da Bei-ra em comunicado.

Na conquista de no-vos aquistas, as Ter-mas das Caldas da Ca-vaca oferecem para além dos tratamentos terapêuticos, um pro-grama de bem-estar “com vista ao relaxa-mento e revitalização do corpo e da mente humana”, acrescenta a autarquia.

A época termal das Caldas da Cavaca de-corre de 16 de Maio a 31 de Outubro.

Emília [email protected]

A A época termal da estaância das caldas da Cavaca decorre até 31 de Outubro

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CLASSIFICADOS

ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

VINHASVendemos licençaspara replantação

(maduros e verdes)

Subsídios para 2011até 31 de Maio.

Contacto: 922 028 227

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

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Jornal do Centro09 | Junho | 2011 31

Page 32: Jornal do Centro - Ed482

Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Carpinteiro de limpos com alguma experiência e disponi-bilidade para estar deslocado durante a semana. Carregal do sal – Ref. 587759125

Impressor de “offset” c/ expe-riência. Carregal do Sal – Ref. 587765814

Empregado de mesa com forma-ção ou experiência (preferencial). Carregal do Sal – Ref. 587765894Soldador por pontos com ou s/experiência. Carregal do Sal – Ref. 587769936

Empregado de quartos – hotelaria preferência por candi-dato com experiência. Mortágua – Ref. 587768748

Copeiro preferência por candi-dato com experiência. Mortágua – Ref. 587768750Cozinheiro com experiência profissional. Mortágua – Ref. 587768754

Empregado de mesa. Pretende-se candidato com experiência ou for-mação na área. Mortágua – Ref. 587768761

Recepcionista de hotel. Pretende-se candidato com expe-riência ou formação na área e domínio de línguas. Mortágua – Ref. 587768776

Empregado de mesa pode não ter experiência e que ajude tam-bém na cozinha (part-time: 2h/dia). Santa Comba Dão – Ref. 587757499

Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão – Ref. 587763680

Engenheiro agrónomo / Arq.

Paisagista. Santa Comba Dão – Ref. 587764799

Carpinteiro de limpos com experiência profissional como carpinteiro/a de limpos, para de uma forma autónoma colocar forro de madeira e outros elemen-tos de carpintaria. Santa Comba Dão – Ref. 587765599

Pretende-se consultor (m/f) imo-biliário para as zonas de Santa Comba Dão, Mortágua, Carregal do Sal e Tábua (preferência a pes-soas com experiência residentes nestes concelhos) com viatura. – Ref. 587759916

Padeiro, em geral com experiên-cia. Tondela – Ref. 587744065

Cabeleireiro com experiên-cia e formação. Tondela – Ref. 587749544

Técnico de gás com experiência ou formação profissional, como técnico/a de gás. Tondela – Ref. 587756006

Cabeleireiro praticante de cabe-leireiro c/carteira profissional. Tondela – Ref. 587757565

Agente comercial com expe-riência profissional, na área comercial de exportação (área das madeiras, pavimentos e deriva-dos) - factor preferencial; pretende recrutar: comercial de exporta-ção domínio fluente das línguas inglesa, francesa e espanhola. Disponibilidade para deslocações no estrangeiro. Tondela – Ref. 587765219

Empregada doméstica – Casas particulares c/ experiência na área. Tondela – Ref. 587767603

Impressor de “offset” c/ expe-riência na área. Tondela – Ref. 587768257

Costureira, trabalho em série. Pessoas com experiência. Tondela – Ref. 587768480

Carpinteiro de limpos com expe-riência ou formação. Tondela – Ref. 587770036

Trabalhador n/ qualificado - Serração de madeiras com ou sem experiência na actividade de serração. Tondela – Ref. 587770136

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Carregador. Trabalhadores indiferenciados para desmantelamento de viaturas auto. Penedono – Ref. 587753847

Enfermeiro. Tabuaço – Ref. 587759441

Serralheiro civil. Elaboração e montagem de estruturas metálicas (metalomecânica em geral). Moimenta da beira – Ref. 587762479

Pedreiro com experiência em acabamentos (reboco, pintura, resinas e poxy e ladrilhos). Obras em vários sítios do país (a empresa dá alojamento, trans-porte e alimentação). Sernancelhe – Ref. 587762933

Praticante de cabeleireira (com carteira profissional e pelo menos 1 anos de experiência): lavar; pentear; frisar; etc. Folgas: domingo e 2ª feira. Ordenado: 485.00 euros. Lamego – Ref. 587763573

Chefe de vendas. Gestão comercial da secção de bebidas, liderança de equipas, vendas, encomendas e negociação com fornecedores, com formação em enologia. Lamego – Ref. 587765121

Chefe de vendas. Atendimento, controle de qualidade, reposição, com experiência mínima de 2 anos em vendas na secção de pei-xaria bem como conhecimentos de informática ao nível do utiliza-dor. Lamego – Ref. 587765128

Chefe de cozinha. Chefiar a equipa do restaurante, preparar ementas e gestão comercial com experiência e formação na área e conhecimentos de informática. Lamego – Ref. 587765140

Cabeleireiro com experiência ou formação e carteira. Lamego – Ref. 587766020

Empregado de mesa com ou sem experiência. Lamego – Ref. 587766292

Pedreiro. Lamego – Ref. 587767580

Servente - Construção civil e Obras públicas. Lamego – Ref. 587767587

Engomador manual (trata-mento de roupa). Lamego – Ref. 587767710

Empregado de mesa. Lamego – Ref. 587767729

Empregado de balcão. Lamego – Ref. 587767735

Empregado de mesa. Lamego – Ref. 587767740

Ajudante de cozinha. Sernancelhe – Ref. 587768294

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Mont. de isolamentos, de pre-ferência com experiência em montagem de pladour. São Pedro do Sul – Ref. 587737311

Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Serralheiro mecânico / traba-lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Serralheiro civil. Deve ter expe-riência em ferro ou alumínio. São Pedro do Sul – Ref. 587758487

Empregada doméstica - casas particulares, com carta de con-dução. São Pedro do Sul – Ref. 587759222

Moto-serrista com experiência. Castro Daire – Ref. 587761907

Electricista com conhecimento de electricidade de baixa tensão. Castro Daire – Ref. 587762605

Carpinteiro de limpos. Castro Daire – Ref. 587764126

Pintores da construção civil e colocadores de revestimento. Alguma experiência em iso-lamento térmico (pladur) e aplicação de esferovite capto. Vouzela – Ref. 587764867

Servente - Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587754640

Costureira, trabalho em série. Vouzela – Ref. 587753835

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Cozinheiro (a). Bodiosa, Viseu – Ref. 587758990

Técnico frio (ramo automóvel). Viseu – Ref. 587759401

Pedreiro. Viseu – Ref. 587763885

Servente da construção civil. Viseu – Ref. 587766134

Servente da construção civil. Viseu – Ref. 587766241

Cabeleireiro. Viseu – Ref. 587763996

Técnico electromecânico. Viseu – Ref. 587766419

Ajudante cozinha / mesa. Viseu – Ref. 587768059

Ladrilhador. Viseu – Ref. 587765524

Técnico gás. Viseu – Ref. 587765514

Pasteleiro. Viseu – Ref. 587765407

Técnico frio/climatização. Viseu – Ref. 587760827

Soldador. Mangualde – Ref. 587762815

Empregado de balcão. Vila Nova de Paiva – Ref. 587768248

Operador serragem chapa de pedra. Vila Nova de Paiva – Ref. 587766422

Carpinteiro de tosco. Viseu – Ref. 587 765 733

Cabeleireiro. Viseu – Ref. 587 765 729

Ajudante de cozinha. Viseu – Ref. 587 760 112

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A Intrum Justitia Portugal, Empresa Multinacional na área de Gestão de Serviços

de Crédito, procura parceiros nas zonas de Viseu e Faro para expansão do seu

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Procuramos parceiros que detenham negócio próprio, nomeadamente Escritórios

de Contabilidade, Escritórios de Advogados, Seguradoras e afins, que manifestem

forte vocação comercial, e que tenham como principal missão:

- Representar a Empresa na Região seleccionada

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a que se candidata para [email protected].

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Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

Jornal do Centro09 | Junho | 201132

Page 33: Jornal do Centro - Ed482

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Como anunciar

2 O cupão quadriculado deverá ser recortado e enviado em carta, ou entre-gue pessoalmente, com os respectivos valores, iniciando-se a publicação na edição imediatamente a seguir à sua recepção.

1 Escrever o anúncio no cupão quadriculado. Cada letra deve ocupar um só quadrado. Deixar um espaço livre entre cada palavra.

Texto do anúncio

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ALFA ROMEO 156 1.9 JTD, 140 cv, cx 6 vel., 2003, full extras. Faci-lidade de pagamento. Desde 250 €/mês s. en-trada.T. 971 000 000

ALFA ROMEO 156 1.9 JTD, 140 cv, cx 6 vel., 2003, full extras. Fa-cilidade de pagamento. Desde 250 €/mês s. entrada.T. 971 000 000

A Escola Profissional Mariana Seixas (EPMS) realizou o Dia das Pro-f issões para dar a co-nhecer a toda a comu-nidade educativa as ins-talações, equipamentos e o trabalho realizado pela escola.

Durante o dia decor-reram demonstrações práticas, apresentação de trabalhos realizados pela escola, experiên-cias de física e química, visitas aos laboratórios temáticos e várias pa-lestras.

Mariana Seixas em dia de portas abertas

MARKETINGRELACIONALNA ANJE

Marketing relacio-nal: fidelizar clientes com meios low cost é o tema da acção do seminário promovido pela ANJE, dia 16 de Junho, entre as 18h30 e as 20h15, no núcleo de Coimbra da asso-ciação.

A in iciat iva tem c o m o o b j e c t i v o c o n s c i e n c i a l i z a r o s p r o f i s s i o n a i s de comunicação e marketing para a im-portância da adop-ção de novos meios que permitem uma relação individual e personalizada com o cliente e represen-tam um baixo inves-timento para as em-presas.

Estão abertas as can-didaturas para a edi-ção de 2011 do Progra-ma Voluntariado Jo-vem para as Florestas. Os prazos para as ins-crições destinadas a en-tidades promotores de-corre até 15 de Setem-bro, já para os jovens voluntários vai até 30 de Setembro.

O programa tem como objectivo incentivar a participação dos jovens no grande desafio que é a prevenção da nature-za e da floresta em par-ticular. Por outro lado, a ideia visa “reduzir o f lagelo dos incêndios, através de acções de prevenção”.

Das áreas de activi-dade faz parte a sensi-bilização da população para o risco de incên-dio, mas também a vi-gilância, a limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urba-nos.

Qualquer instituição pública ou privada ou organismo sem fins lu-crativos pode ser pro-motora do projecto a ní-vel local ou regional. Já os jovens, podem parti-cipar se tiverem entre 18 e 30 anos.

Voluntariado paraas florestas regressa

Jornal do Centro09 | Junho | 2011 33

Page 34: Jornal do Centro - Ed482

Maria do Carmo carneiro, 87 anos, viúva. Natural de Cêtos e resi-dente no Lar Santa Isabel, em Cêtos, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Cêtos.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Leonídio Ferreira de Loureiro, 86 anos, viúvo. Natural e residente em Aldeia de Carvalho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

Laura dos Santos, 83 anos, viúva. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.

José Almeida Ramos, 75 anos, casado. Natural de Chãs de Tavares, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Otília do Nascimento, 80 anos, viúva. Natural de Moreira de Rei, Trancoso e residente em Chãos, Mêda. O funeral realizou-se no dia 8 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Chãos.

Alcina da Costa Ferreira, 88 anos, solteira. Natural e residente em Santo Amaro de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

João Pedro Martins Dias, 38 anos, solteiro. Natural de França e residente em Lages de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

João Ferreira Horta, 71 anos, casado. Natural de Silgueiros e resi-dente em Casal Meão, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

José Sampaio, 72 anos, divorciado. Natural e residente em S. João do Monte, Senhorim, Nelas. O funeral realizou-se no dia 5 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Senhorim.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Maria José Pereira da Silva, 102 anos, viúva. Natural e residente em Tourelhe, Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Cambra.

Maria de Lurdes, 82 anos, viúva. Natural e residente em Prova, Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.

Otília de Jesus Henriques, 94 anos, viúva. Natural e residente em Travassós, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 8 de Junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Frades.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Alberto de Oliveira Marques, 79 anos. Natural de Lordosa e residente em Vilar do Monte, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio para o cemitério de Gratentour - França.

Laurinda Rodrigues, 80 anos. Natural e residente em Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio para o cemitério de Campo.

Cecília Ferreira, 89 anos. Natural e residente em Lamaçais, São Pedro de France, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Junho para o cemitério de São Pedro de France. Gelásio Alberto de Lima, 81 anos. Natural e residente em Oliveira de Baixo, Bodiosa, Viseu. O funeral realizou-se no da 7 de Junho para o cemitério de Bodiosa.

João Mendes de Figueiredo, 85 anos. Natural de Santar, Nelas e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de Junho para o cemitério de Santar.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Maria Lopes Fernandes, 84 anos, solteira. Natural e residente em Póvoa de Sobrinhos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Barbeita.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Maria Albertina Augusto Almeida, 79 anos, casada. Natural e resi-dente em Farminhão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Farminhão.

Carlos Simões Baptista, 61 anos, casado. Natural e residente em Boaldeia, Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Boaldeia.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Manuel dos Santos, 80 anos, viúvo. Natural e residente em Ermida, Cavernães. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cavernães.

Constança das Dores Lopes, 80 anos, viúva. Natural de Pindo, Penalva do Castelo e residente em Abraveses, Viseu. O funeral reali-zou-se no dia 5 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério novo de Abraveses.

Filipe Salgado, 80 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Aldora dos Prazeres, 75 anos, viúva. Natural de Orgens e residente em Póvoa de Sobrinhos. O funeral realizou-se no dia 6 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Barbeita.

João Brás Matias, 86 anos, casado. Natural de Rio de Loba e resi-dente em Travassós de Baixo. O funeral realizou-se no dia 7 de Junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba.

Maria do Céu Rodrigues da Rola, 79 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Queirela de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 7 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

NECROLOGIA

INSTITUCIONAIS

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 482 de 09.06.2011)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 482 de 09.06.2011)

SUA FAMÍLIA VEM POR ESTE MEIO, MUITO RECONHECIDAMENTE, AGRADECER A TODAS AS PESSOAS QUE PARTICIPARAM NO FUNERAL E/OU QUE DE OUTRO MODO LHE MANIFESTARAM O SEU PESAR ATÉ ESTE MOMENTO.

AS MISSAS DE 7º DIA SERÃO NO DIA 10 DE JUNHO, NA IGREJA PAROQUIAL DE RIO DE LOBA ÀS 19 HORAS E NO DIA 12 DE JUNHO NA CAPELA DO HOSPITAL S. TEOTÓNIO DE VISEU ÀS 16H15.

Viseu

Missa 7.º DiaAgradecimento

Constança das Dores LopesMÃE DE MARIA DE LURDES LOPES TOMÁS (FUNCIONÁRIA DO

HOSPITAL S. TEOTÓNIO DE VISEU) E DE SÉRGIO ALBERTO LOPES TOMÁS (EMPREGADO DA FIRMA COELHO & DIAS, LDA.)

Jornal do Centro09 | Junho | 201134

Page 35: Jornal do Centro - Ed482

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Devolução à natureza de uma coruja-das-torres Segunda-feira, 30 de Maio de 2011, 19h30, devo-

lução à natureza de uma coruja-das-torres (Tyto alba). Largo da aldeia de Nesprido, Povolide, Viseu.

Esta ave ingressou no CERVAS com suspeita de trauma de origem desconhecida, apresentando um hematoma no cotovelo e ao longo do radio-cúbito na asa esquerda, apresentando-se esta ligeiramen-te descaída. A ave apresentava-se algo desnutrida, tendo o seu processo de recuperação passado por uma terapia de suporte de forma a recuperar a sua condição física e pelo tratamento do hematoma e imobilização da asa e posterior fisioterapia. Após recuperar a funcionalidade da asa e a capacidade

de voo, foi colocada em contacto com aves da mes-ma espécie para não perder comportamentos tipi-camente selvagens e melhorar a qualidade do voo, tendo sido submetida a treinos de voo e caça.

Encontrando-se já apta a ser devolvida à nature-za, esta coruja-das-torres foi libertada muito perto do local onde foi encontrada, tendo este momen-to contado com a presença de cerca de 45 pesso-as, entre populares e representantes da Junta de Freguesia de Povolide, que baptizaram a ave de “Fofinha”.

CERVAS - Centro de Ecologia, Recuperaçãoe Vigilância de Animais Selvagens

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TÓR

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FOTO DA SEMANA

Esta ponte situa-se na estrada que liga S. Salva-dor à Nacional que vai de Viseu para o IP5, por Figueiró. Não sendo pos-sível circular pela pon-te, os automobilistas têm que fazer o desvio por Vildemoinhos e andar mais uns quilómetros. O problema arrasta-se des-de o Natal passado, e a população avançou com um abaixo-assinado.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

HÁ UM ANO

Nins

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

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S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

11 de Junho de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 430

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

“Abate”das

escolas∑ Mais de uma centena pode fechar

em Viseu com a nova proposta do

Governo ∑ SPRC confirma

encerramento de 87 em

12 concelhos

“Um

sindicato

que está

contra os

patrões

é um

sindicato

que está

contra os

trabalhadores”

Manuel Teodósio,

presidente da

UGT Viseu| páginas 8

À conversa

Nun

o Fe

rrei

ra Encontrada morta

Jovem de Lamego

vítima de acidente

na A24página 10

NegóciosEmpreendedor de

Viseu veste figuras

públicas nacionaispágina 14

Desafio Mazda

João Pais vence

TT Vodafone e fica

mais perto do títulopágina 15

Cine Clube de Viseu

Comunidade

participa em festival

de curtas-metragenspágina 16

À

Nun

o Fe

rrei

ra

Arq

uivo

Pub

licid

ade

EDIÇÃO 430 | 11 DE JUNHO DE 2010

∑ Confirmado o encerramento de 87 escolas em 12

concelhos.

∑ Corpo da jovem de Lamego desaparecida durante

mais de um mês, foi encontrado dentro de um carro

numa ravina de 30 metros, na A24.

∑ Sete instituições do distrito de Viseu foram contem-

pladas com uma verba de mais de três milhões de euros

para a construção de unidades na área dos cuidados

continuados de saúde.

Obrigado por terem aturadoA diáspora portuguesa espalhada pelo mundo, ao

seu melhor nível, representada exemplarmente do que é ser português. Foi isto mesmo que senti, um orgulho enorme na minha pátria e dos que longe dela nos dão lições de vida e de patriotismo.

Os filhos da minha pátria, que estão naquele can-tinho na Suíça, são um motivo de satisfação e rego-zijo para todos quantos puderam participar neste cinco dias fabulosos.

“Aqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando”, era assim que Camões se refe-ria aos portugueses que deram novos mundos ao mundo, pessoas jamais esquecidas e sempre lem-bradas pela sua coragem, abnegação e patriotis-mo, foi também isto que senti com aquelas pesso-as, jamais as esquecerei. São também eles, tudo o que nos faz diferentes dos outros povos, genuínos, emocionais, divertidos, saudosos e felizes. É assim a alma portuguesa.

A nossa Mariza, num dos seus fados diz que, “as coisas vulgares que há na vida não deixam sauda-des, só as lembranças que doem ou fazem sorrir. Há gente que fica na história da gente e outras de quem nem o nome lembramos ouvir”. As pessoas que nos receberam, são algo que nos deixa sauda-

des, que nos fazem sorrir e que ficaram na histó-ria da gente…

Nesta viagem tinha vários motivos para ir, des-de logo familiares, até porque entre tanta gente de família, um é o meu irmão e por isso desde o pri-meiro momento que teria de estar presente. Mas em boa hora o fiz, aprendi que o valor do meu país, é muito mais do que alguns pensam. Que a distân-cia pode trazer saudade, mas também traz patrio-tismo, orgulho de ser português, união e amor a um lugar.

Muito obrigado pela forma como fomos rece-bidos e como formos tratados, tenho que cá para mim, que se Deus vier à terra visitar algum povo, vai gostar de ser recebido e tratado exactamente da forma como nós fomos…

Zé ChavesSecção de Veteranos do Sport Viseue e benfica

Jornal do Centro09 | Junho | 2011 35

Page 36: Jornal do Centro - Ed482

JORNAL DO CENTRO09 | JUNHO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 9 de Junho, tempo limpo de manhã e céu parcialmente nublado para o resto do dia. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 5ºC. Amanhã, dia 10 de Junho, tempo limpo de manhã e céu parcialmente nublado para o resto do dia. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 6ºC. Sábado, dia 11 de Junho, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 5ºC. Domingo, dia 12 de Junho, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 28ºC e mínima de 8ºC.

tempo: parcialmente nublado

Sexta, 10Tondela∑ Feira Antiga, no recinto da Escola Profissional de Tondela, às 12h00.

∑ Escalada do Caramulo “Penta Escaramular, organizado pelo núcleo de escalada da Acert, a decorrer ao longo de três dias.

Sábado, 11Viseu∑ Percurso pedestre “Marcha pelo Voluntariado” integrado na Rede Municipal de Percursos Pedestres, às 8h30, Monte de Santa Luzia.

Domingo, 12S. Pedro do Sul∑ Caminhada Puro Desporto, entre S. Pedro do Sul e Pinho, a partir das 9h00, junto ao Pavilhão Municipal.

Moimenta da Beira∑ Dia Nacional do Minibásquete, no Pavilhão Municipal, entre as 10h30 e as 17h00.

agenda∑ Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

A esquerdaAs ondas de choque da crise sistémica global,

iniciadas no outono de 2008 com a falência do Lehman Brothers, estão a dizimar a esquerda europeia em geral e a esquerda portuguesa em particular.

Depois das eleições do último domingo, já não é possível disfarçar a crise profunda da esquer-da. O PS, exangue, caiu abaixo dos 30%; o bloco está ligado às máquinas e com o líder grudado ao lugar; o PCP segura posições enquanto anuncia a “rua”. Só que a “rua” vai encher-se de gente de-sesperada com as medidas da Troika e a “rua” vai fugir ao controle comunista.

José Sócrates não percebeu o tsunami que vi-nha aí e passou dois anos e meio mergulhado em pensamento mágico: “execução orçamental histórica”, “queda do défice recorde”, “este PEC é que é”, “energia positiva”. Tivemos dois anos e meio em que Vilar de Perdizes viveu em S. Bento. Chegámos à beira do precipício.

Sócrates, por ele, ainda olharia mais uns tem-pos para as entranhas de uma galinha preta, foi Teixeira dos Santos que no dia 6 de Abril, em e-mail para o Jornal dos Negócios, tratou de fazer o que tinha de ser feito e anunciar o resgate. Teve 78 mil milhões de razões.

Dois meses depois, após uma campanha con-frangedora designada “Defender Portugal”, o PS está em cacos.

No início de Abril — antes do congresso de Matosinhos, o último de Sócrates — previ aqui nesta coluna: “este congresso é a véspera de um outro que vai ser bem mais amargo que este. Espe-ra-se que seja menos albanês. O partido fundado por Mário Soares precisa de ser reconduzido aos seus valores matriciais: a liberdade, a defesa dos mais fracos e a independência perante o poder económico.”

Assim se espera: para bem da esquerda e para bem do país.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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No Caramulo começa esta quinta-feira, dia 9, a V Semana Gastronómica do Cabrito e da Serra. A ideia é da Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Ca-ramulo, em parceria com a Junta de Freguesia do Guar-dão e o pelouro do Turismo Municipal de Tondela. Em paralelo decorre a II Feira

de Artesanato e Produtos Locais.

Com este evento que se prolonga até domingo, a organização acredita que está a promover a gastro-nomia da Serra, a riqueza e a arte da boa mesa, ao mes-mo tempo que divulga o ar-tesanato e alguns produtos endógenos do concelho de

Tondela reconhecidos pela sua qualidade.

Uma dúzia de restauran-tes vai participar no certa-me. O programa conta ain-da com o concurso “Doce Regional da Serra do Cara-mulo”, um Raid Fotográfi-co, um workshop sobre api-cultura e um espectáculo de Teatro.

Cabrito da serra vai à Semana Gastronómica do Caramulo

A Junta de Freguesia de Queirã, em Vouzela e a Confraria dos Gastróno-mos da Região de Lafões promovem, a partir de do-mingo, na Giesteira, a Fei-ra da Vitela de Lafões.

O evento que vai na dé-cima terceira edição, conta este ano com mais um dia de actividades. Do progra-ma deste domingo consta

um desfile e exposição de tractores agrícolas. Depois do almoço convívio entre os agricultores/tractoris-tas, realiza-se uma sessão de esclarecimento sobre segurança rodoviária com tractores agrícolas, numa altura em que se regista um aumento de acidentes de trabalho com tractores agrícolas.

Vitela de Lafões é “rainha” na Feira de Queirã

“Venha almoçar a Ma-nhouce e divirta-se”. Este foi o slogan escolhido pela Associação de Ma-nhouce Ditoso Saber e pela Associação Aldeias de Magaio para convidar a uma subida à Gralhei-ra para participar na Fei-ra Gastronómica de Ma-nhouce, domingo, dia 12,

a partir das 10h00.O dia cultural começa

com o workshop da broa, segue-se a abertura do mercado tradicional da agricultura, das tasqui-nhas que vão servir pratos tipicos, petiscos, sobreme-sas e vinhos da região.

O certame termina com um espectáculo.

Feira de Manhouce alia agricultura à gastronomia