Santa Rosa 1432

O JORNAL

DE NITERI

Pg. 9

ANO 35 N 1.432 R$ 1,00 2a

QUINZENA DE SETEMBRO 2013

Tarde de

autgrafos

na Livraria

Ideal

Foi no ltimo dia 14 e

reuniu figuras ilustres da

literatura. O destaque da

tarde ficou por conta do

recm-lanado O Semea-

dor de Bibliotecas, livro

sobre Carlos Mnaco.

Carlos Mnaco

Foto: B

elved

ere B

runo

Pg. 4 Pg. 7 Pg. 15

A Sade est uma M...

Colunista no se anima

com a importao de

mdicos

Operao Calada

Livre chega ao Jardim

Icara e agrada

morador

Quatro Estaes da

Msica traz Caetano

Veloso para o Teatro

Popular

Agora todas as delegacias da

cidade esto interligadas em rede

e conectadas central de dados

da Polcia Civil

Inaugurada

a Delegacia

Legal da

Regio

Ocenica

Inaugurada

a Delegacia

Legal da

Regio

Ocenica O prefeito de Niteri, Rodrigo Neves, e o go-

vernador do Rio de Janeiro, Srgio Cabral,

inauguraram a 81 Delegacia Legal de Itaipu,

na Regio Ocenica, e, agora, todos os cinco

distritos policiais da cidade (os outros so 76,

77, 78 e 79) estaro interligados ao sistema

de delegacia legal podendo ter acesso, via onli-

ne, de todas as ocorrncias da cidade.

Pg. 3

Foto: Luciana Carneiro

SANTA ROSA 2a


A Orquestra de Sopros do Programa Aprendiz se

apresenta na Sala de Cultura Leila Diniz, na sede da

Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, na

quarta-feira, dia 25, s 12h30, regida pelo maestro

Gabriel Delatorre, com entrada franca. Formada em

2011, a Orquestra de Sopros composta por 16 alu-

nos da Orquestra Sinfnica Aprendiz e vai mostrar

um repertrio de clssicos ao samba, com composi-

es de nomes consagradssimos.

O PROGRAMA APRENDIZ Msica na Escola

iniciou suas atividades em Niteri em 2001, como

uma iniciativa da Prefeitura Municipal, atravs das

Secretarias de Cultura, de Educao, da Fundao de

Arte de Niteri e da Fundao Municipal de Educa-

o. Em 2011, o Instituto Memria Musical Brasilei-

ra, sob superviso da FAN, passou a ser responsvel

pela gesto do Programa, que vem dando timos fru-

tos e representa uma grande oportunidade para cri-

anas da rede municipal de ensino. Rua Heitor

Carrilho 81, Centro/Niteri.

De 20 a 27 de setembro o

Grupo Pela Vidda Niteri pro-

move a Semana da Diversida-

de e entre as atraes da pro-

gramao est o Grupo Teatro

Novo de Niteri, formado por

atores com Sndrome de

Down, que vai ir se apresen-

tar no dia 26, s 17h30, Rua

Visconde de Itabora 66, Ponta

DAreia. Com 12 anos de exis-

tncia, o grupo trabalha o tea-

tro, psicodrama e a conscin-

cia social, por meio da arte, e

j viajou para mais de 15 capi-

tais brasileiras e ainda para os

EUA e Colmbia, apresentan-

do espetculos de qualidade e

com a marca da superao de

limites, talento e combate ao

preconceito.

O grupo ganhou o prmio

Alm dos Limites da Fun-

dao Nacional das Artes,

com apoio da Caixa Econmi-

ca Federal. A abertura da Se-

mana da Diversidade ser

nesta sexta-feira, s 18h, com

palestra de Cludio Nasci-

mento, superintendente de Di-

reitos Individuais Coletivos e

Difusos, que ir falar sobre o

programa Rio Sem Homofo-

bia. A programao est re-

Leo Gandelman

em Ventos do

Norte

cheada de palestras, oficinas,

filmes, teatro e exposio de

fotos, com muitas opes de

informao, reflexo e debates

sob a tica dos direitos huma-

nos, e no combate permanente

ao preconceito, intolerncia

e violncia.

A Semana da Diversida-

de uma realizao do Gru-

po Pela Vidda Niteri e tem a

parceria da Superintendncia

de Direitos Individuais Coleti-

vos e Difusos (Rio Sem Homo-

fobia SuperDir), da Secretaria

de Assistncia Social e Direi-

tos Humanos do Governo do

Estado do Rio de Janeiro. A

programao vai destacar te-

mas como Adolescer e Diver-

sidade sexual, Gays e Ter-

ceira Idade, Violncia, Ho-

mofobia, HIV e aids, Lsbi-

cas e Pessoas Especiais.

Semana da Diversidade no Pela Vidda Niteri ter

como uma das atraes atores com Sndrome de Down

O saxofonista Leo Gandel-

man volta ao Teatro Municipal

de Niteri, neste sbado, 21,

acompanhado por Antonio

Neves, Henrique Cazes, Guto

Wirtti e Glauber Seixas, para

mostrar o novo trabalho, Ven-

tos do Norte, onde resume a

contribuio dos saxofonistas

oriundos do Nordeste na con-

solidao de um estilo brasilei-

ro de saxofone, atravs da

recriao da msica composta

por eles para o instrumento ao

longo do sculo XX.

O ttulo fala em Norte e no

em Nordeste, como seria geo-

graficamente mais preciso,

pois era assim que os antigos

se referiam a sua prpria imi-

grao: quando vim do Norte.

Leo d um segundo passo no

mapeamento do sax brasileiro,

iniciado em 2006 com o premi-

ado CD "Radams e o Sax".

Mais uma vez, o msico colo-

cou o refinamento de sua so-

noridade e interpretao a

servio de homenagear mes-

tres do saxofone brasileiro,

mantendo sua marca de solis-

ta e realizando uma ponte com

o passado sem nenhuma som-

bra de saudosismo.

Orquestra de Sopros Aprendiz na Sala Leila Diniz

Orquestra de Sopros Aprendiz

Foto: FAN/Divulgao

SANTA ROSA2a

QUINZENA DE SETEMBRO 2013 3

Monarquia X Repblica

Andr Santa Rosa

A

histria do Brasil

nos ensina que, por

diversas vezes, nos-

so pas sofreu com

os interesses, al-

guns escusos, daqueles que

chegam ao comando da na-

o. Dom Pedro I, embora

portugus de nascimento,

nos ofereceu a primeira vira-

da de mesa pelas bandas de

c, gritando bem alto, l do

Ipiranga, a independncia

tupiniquim.

Ao outorgar a Carta

Constitucional de 1824, teve

foras para impor sua von-

tade ao povo. Logo em se-

guida, voltou a Portugal deixan-

do aqui seu filho como Impera-

dor que, por mais de 60 anos,

conduziu os destinos da recm-

criada Monarquia. O Imperador

Dom Pedro II, um grande esta-

dista, extremamente culto e

querido pelo povo, foi apeado

do poder aps ter sido trado

por integrantes do seu gover-

no imperial. Proclamada a Re-

pblica pelo marechal Deodoro

da Fonseca, a segunda Carta

Magna previa um plebiscito

onde o povo brasileiro decidiria

pela volta da Monarquia ou pela

manuteno da Repblica ins-

taurada. Jamais aconteceu tal

questionamento aos cidados

daquela poca.

Cem anos depois, em 1991,

cumpriu-se a Constituio de

1891, e tivemos o plebiscito,

cujo resultado foi favorvel

Repblica. Absurdos parte, os

brasileiros de hoje no possuam

a menor condio de entender

o carter do que se estava pro-

pondo. A Monarquia brasileira

estava j dormindo nos livros da

histria havia cem anos e, com

ela, a paz poltica daqueles tem-

pos que os brasileiros hodierna-

mente desconhecem.

Ao longo da vida republicana

a briga pelo poder e as violaes

s Constituies tornaram-se

fatos corriqueiros e a nao vem

se vendo espoliada em seus di-

reitos por aqueles que foram, e

ainda so, eleitos para o coman-

do do pas. A ltima pgina tris-

te da nossa histria nos remete

ao regime militar instaurado em

1964. O povo foi buscar nas

ruas a queda daquele governo

que pendia perigosamente para

a implantao de regime totali-

trio ou mesmo uma anarquia

sem precedentes. Jamais sabe-

remos, mas podemos imaginar,

em que iria resultar o governo

de Jango, abortado que foi em

seus propsitos no to claros.

A revoluo militar ganhou as

ruas, a princpio com o apoio

popular e dos polticos proemi-

nentes do perodo, porm de-

sandou e cometeu equvocos

que resultaram nas escolhas

polticas que fazemos nos dias

atuais. O retorno aos caminhos

da democracia tornou-nos sau-

dveis e esperanosos de

que, desta vez, a Repblica

(imposta ao povo, lem-

bram?) e a democracia viri-

am para ficar.

A Repblica, a bem da ver-

dade e ao que tudo indica,

perpetuou-se (que pena!),

mas a democracia, sob os

cuidados dos tantos polticos

mal intencionados, vem so-

frendo, perigosamente, os

insultos que podem lhe cus-

tar a vida. No vivi nos tem-

pos da Monarquia, mas que

saudades eu tenho dela!

Andr Santa Rosa Ator

e Advogado

Contato:

[email protected]

Inaugurada a Delegacia Legal da Regio Ocenica

O prefeito de Niteri, Rodri-

go Neves, e o governador do

Rio de Janeiro, Srgio Cabral,

inauguraram a 81 Delegacia

Legal de Itaipu, na Regio

Ocenica, e, todos os cinco

distritos policiais da cidade

(os outros so 76, 77, 78 e

79) estaro interligados ao

sistema de delegacia legal po-

dendo ter acesso, via online,

de todas as ocorrncias da ci-

dade. Trinta policiais vo tra-

balhar na nova unidade, que

ser toda informatizada e sem

carceragem. O prefeito disse

que a nova 81 DP uma gran-

de conquista para Niteri e fa-

lou sobre outros investimen-

tos na rea de segurana.

uma grande vitria para

Niteri que tem agora todas as

delegacias integradas ao siste-

ma de delegacia legal. Com a

nova 81 DP inaugurada, va-

mos iniciar um grande investi-

mento que a construo do

Centro de Comando Integrado

de Segurana Pblica que vai

integrar todas as polcias e a

Guarda Municipal e ter 400

cmeras que vo monitorar to-

dos os bairros. E esse centro fi-

car na Regio Ocenica, em um

prdio inteligente. Com isso, te-

nho certeza que vamos dar a

nossa contribuio para redu-

zir os ndices criminais, disse

Agora todas as delegacias da cidade esto interligadas em rede e conectadas central de dados da Polcia Civil

Rodrigo, que destacou ainda a

unio da Prefeitura com os go-

vernos federal e estadual.

Srgio Cabral disse que a

nova delegacia trar mais dig-

nidade aos policiais e servios

pblicos de qualidade para

Niteri. Uma delegacia como

essa traz dignidade. A pessoa

quando vai l recebe outro tipo

de atendimento, para o polici-

al outro nvel de trabalho.

Sem falar que ela pode ajudar

a baixar os ndices de crimina-

lidade e enfrentar o problema

da violncia. Tenho certeza de

que Niteri, que possui um

dos maiores IDHs do Brasil,

vai ter mais servios pblicos

de qualidade, disse ele, acres-

centando que Niteri vai ga-

nhar tambm uma sede da

Delegacia de Homicdios, nos

moldes da existente no Rio de

Janeiro que, segundo ele, vai

intensificar o combate ao senti-

mento de impunidade.

A chefe da Polcia Civil do

Rio de Janeiro, Martha Ro-

cha, afirmou que Niteri

uma cidade de grande impor-

tncia para a Polcia Civil e

tambm para o Estado por

toda sua histria. O fortale-

cimento do efetivo, com certe-

za, vai surtir os efeitos que

Niteri merece. A cidade ga-

nha mais do que uma delega-

cia, sem carceragem, com um

sistema integrado de informa-

o e com um sndico que vai

administrar o prdio evitan-

do que o delegado fique so-

brecarregado com os servios

administrativos, disse.

Martha destacou ainda a

inaugurao do Posto Regio-

nal de Polcia Tcnico-Cient-

fica, no Barreto, que est

abrigando os servios do Ins-

tituto Mdico Legal e do Insti-

tuto de Criminalstica Carlos

boli.

O vice-governador Luiz Fer-

nando Pezo disse que trans-

formar a 81 DP em delegacia

legal foi uma luta de anos. Ele

destacou que estar ajudando

a realizar um outro sonho da

cidade: o incio de obras de

drenagem e pavimentao de

ruas da Regio Ocenica, o

programa Bairro Novo, que

ter investimentos de cerca de

R$ 80,9 milhes.

Nesta ocasio, Rodrigo Ne-

ves firmou outras duas parce-

rias com o governo estadual.

Uma delas foi a assinatura de

um convnio para a cesso de

um terreno na Regio Oceni-

ca para a construo da nova

sede do Detran na cidade, que

ter servios de vistoria, emis-

so de carteiras de identidade

e de motorista. O prefeito assi-

nou tambm com o secretrio

estadual de Agricultura, Chris-

tino ureo, um convnio que

vai permitir que a administra-

o municipal faa investi-

mentos no Horto Botnico do

Fonseca.

Foto: Luciana Carneiro

Rodrigo Neves disse que a nova 81 DP uma grande conquista para Niteri e destacou outros investimentos em segurana

SALMO 91,1

AQUELE QUE HABITA NO ESCONDERIJO DO ALTSSIMO DESCANSAR...

Ndia Carneiro

Editora Chefe: Maria Slvia de Souza Tani (15428 MT)

Diretora: Maria Slvia de Souza Tani

Assessoria Jurdica: Ennio Figueiredo Jnior

Diagramao: Jos Rosrio (freelancer: 2710-3984)

Distribuio: Ernesto Guadelupe

CIRCULAO: Bairro de Ftima Boa Viagem Centro Charitas Cubango Fonseca Ing Icara Jardim Icara Jurujuba

NOSSO GRUPO PUBLICIDADE E EDITORA LTDA.

CNPJ: 06.091.234/0001-78

Rua Matoso Maia, 46 Bairro de Ftima Niteri

CEP: 24.070-020

Tels.:(21) 3628-1211 / 2613-0948 / 9751-2915

Matrias assinadas so de inteira

responsabilidade de seus autores

e-mail: [email protected]

Pendotiba Santa Rosa So Domingos So Francisco Regio Ocenica Vital Brazil etc...

[email protected]

SANTA ROSA 2a


A Prefeitura de Niteri,

atravs da Secretaria Mu-

nicipal de Cultura, convoca

a sociedade civil para par-

ticipar do processo de elei-

o do Conselho Municipal

de Cultura, que ser reali-

zado no dia 5 de outubro,

das 12h s 20h, na Escola

Estadual Aurelino Leal

(Rua Presidente Pedreira

79), no Ing. Na ocasio,

sero eleitos os membros

das Cmaras Setoriais e

seus representantes no ple-

no do Conselho Municipal

de Cultura de Niteri para

o perodo de 2013 a 2015.

O Conselho ser compos-

to por onze Cmaras Seto-

riais de representao da

Sociedade Civil: Produtores

Culturais; Instituies de

Ensino Superior; Movimen-

Eleio do Conselho

Municipal de Cultura

tos Sociais; Artes Plsticas;

Artes Cnicas; Cinema e V-

deo; Dana; Livro e Leitura;

Msica; Servios de Radio-

fuso, Regulares e Comuni-

tria; e Setor Empresarial

Cultural e dos Equipamen-

tos Locais de Cultura.

A inscrio dos eleitores

e dos eleitores candidatos

pode ser feita at este do-

mingo, dia 22, pelo site

www.culturaniteroi.com.br/

smc ou na Secretaria Mu-

nicipal de Cultura, de se-

gunda a sexta-feira, bem

como, no Teatro Municipal

Joo Caetano (Rua XV de

Novembro 35, Centro), de

tera a sexta-feira, das 10h

s 18h. O eleitor deve ter

mais de 16 anos, nascido,

trabalhar, morar ou estudar

em Niteri.

V

oc que se levanta

bem cedo e procu-

ra um posto de

sade com uma cri-

ana febril no colo,

entra na fila de um desses

hospitais vagabundos e in-

salubres, tem um filho com

problemas mentais tranca-

fiado em casa por falta de

vaga em um CAPS, est

com vrias artrias entupi-

das podendo enfartar a

qualquer momento, o pul-

mo congestionado de ca-

tarro dependendo da con-

tratao ou boa vontade de

um pneumo, uma perna

quebrada e a outra quase

gangrenada h trs meses,

A Sade est uma M...

mas depende da convocao do

mdico atravs de concurso

pblico, uma hansenase no

diagnosticada, clicas e diar-

reias dirias, uma dor de den-

te dos diabos mas tem de

aguardar sua vez vinda de uma

tradicional politicagem de al-

gum coordenadorzinho de sa-

de (pasmem) bucal ou uma

doena venrea por no poder

comprar antibiticos, infeliz-

mente, seus problemas vo

continuar. No adianta espe-

rar mdico de fora, nem de

Cuba, pois a verba da Sade,

quando no desviada, vai toda

para mordomias, por exemplo,

tais como despesas mdicas no

Hospital Srio Libans, pagas

pelo Senado. Para se ter ideia

da farra, sob o comando de Re-

nan Calheiros, o Senado gas-

tou em seis meses 70% a

mais do que o total pago em

2012 para atender con-

gressistas, dependentes,

servidores e at ex-sena-

dores e seus cnjuges no

hospital paulista. E, como

consolo para quem no tem

um bom plano de sade,

enquanto voc espera o

atendimento, geralmente,

10, 12 horas na fila, se sen-

tir vontade de ir ao banhei-

ro no se preocupe, pois,

pelo menos, haver papel

higinico para se limpar,

isto se no houver sangra-

mento por falta de cirurgia

de hemorroida.

Joo Direnna jornalista

e psiclogo

Joo Direnna

OAB/Niteri estar presente

ao 35 Congresso Nacional dos

Advogados Trabalhistas O 35 Congresso Nacional

dos Advogados Trabalhistas

(Conat) ser realizado de 9 a

12 de outubro, no Rio Othon

Palace Hotel, em Copacabana,

sob o tema No Brasil dos Even-

tos Internacionais o Direito do

Trabalho est no Pdio, organi-

zado pela Associao Brasi-

leira de Advogados Traba-

lhistas (Abrat) e Associao

Carioca de Advogados Traba-

lhistas (Acat).

O presidente da OAB/Nite-

ri, Antonio Jos Barbosa da

Silva, ser o moderador na

Oficina 3, programada para o

dia 11 de outubro, s 10 ho-

ras, com o tema Acidentes de

Trabalho e a Mitigao das Inde-

nizaes. A expositora ser

Cristina Kaway.

Durante o encontro sero

homenageados os advogados:

Jory Frana, Jos Hildo Sarci-

neeli Garcia, alm do colega

de Portugal Jos Augusto Pe-

reira da Silva. Haver ainda

homenagem pstuma ao mi-

nistro Arnaldo Sssekind.

Na ocasio, tambm sero

comemorados os 50 anos de

fundao da Associao Cari-

oca de Advogados Trabalhis-

tas e os 35 anos da Abrat. A

programao intensa com

debates sobre A Teoria do Dano

Moral e a Distino entre o Ass-

dio Processual e Litigncia de

M F; O Atleta de Futebol e o

Clube, Vistos Pela Lei Pel e a

CLT; Projeto de Reforma da CLT

e a Criao do Novo Cdigo do

Trabalho - Avano ou Retrocesso;

Competncia da Justia do Traba-

lho e as Complementaes de

Aposentadoria; Sociedade do Ad-

vogado e o Advogado Emprega-

dor; O Processo de Execuo Tra-

balhista; Acidente de Trabalho e

a Mitigao do Indenizador,

alm de, Dissdio Coletivo de

Greve; Os Reflexos do Novo C-

digo de Processo Civil no Direito

e Processo do Trabalho; A defesa

trabalhista em Juzo, entre ou-

tros importantes temas.

SANTA ROSA 52a


Nos ltimos finas de se-

mana, o vereador Bruno

Lessa (PSDB) esteve conver-

sando com niteroienses no

Campo de So Bento, em

Icara. Sempre atento s soli-

citaes e reivindicaes da

populao, o parlamentar

apresentou sua prestao de

contas com as principais

aes dos primeiros seis me-

ses de mandato, entre elas:

os projetos de lei do passe

livre universitrio e da isen-

o do pagamento de esta-

cionamento aos consumido-

res nos shoppings centers; a

sua luta pela transparncia

e pela fiscalizao do execu-

tivo municipal com apresen-

tao de importantes reque-

rimentos de informao, to-

Vereador

Bruno Lessa

presta

contas

populao

talizando 36; a visita aos desa-

brigados do morro do Bumba; e

o anncio da instalao da Co-

misso Parlamentar de Inquri-

to dos Transportes Coletivos,

entre outros.

Para Bruno, o contato direto

com a populao uma marca

do seu mandato: acho impor-

tante sair do gabinete e ouvir o

que a populao deseja, pois

somos o canal de reivindi-

caes. Alm disso, esses

encontros so para apre-

sentar para queles que

no conseguem nos acom-

panhar na Cmara, um

pouco do meu trabalho.

Alm da zona sul, Bruno

esteve tambm em algumas

comunidades da zona nor-

te com o mesmo intuito.

Bruno Lessa ouve a populao e presta contas da sua atuao

Claro que no estou satisfeito com o resultado dessa

reunio. A poltica de segurana do Estado no contem-

pla a nossa cidade. Onde est a prometida integrao

dos governos estadual e municipal?, afirmou o deputa-

do Comte Bittencourt (PPS), em audincia, na Comisso

de Segurana da Assembleia, que debateu a segurana

pblica em Niteri.

O Chefe do Estado Maior Operacional da PM, Paulo

Henrique, explicou que pelos estudos da polcia, pode-se

notar que o nmero da violncia maior nos limites dos

municpios de Niteri e So Gonalo. Tudo isso j est

mapeado pela PM, afirmou.

Representantes de vrios setores de Niteri e morado-

res da cidade participaram da reunio e afirmaram que o

12 BPM contava, h 10 anos, com um efetivo de mais de

mil e 600 PMs e que atualmente tem cerca de 700. Tam-

bm relataram que foi realizada uma reunio com o anti-

go comandante do batalho e que tinha sido prometido

um aumento no efetivo, o que no aconteceu. Hoje Niteri

conta com 200 PMs/dia, sendo que desses, 40 so polici-

ais do Proeis e 110 do Regime Adicional de Servio. No

ano passado, quando comeou o convenio com o Proeis,

a cidade contava com 150 PMs do programa, fora o efeti-

vo do Batalho.

O deputado Iranildo Campos, presidente da Comisso

de Segurana da Alerj, fez uma solicitao ao governador,

pedindo uma operao integrada entre as policiais civil,

militar e federal, em Niteri, como uma ao imediata

contra a violncia na cidade. Comte Bittencourt agrade-

ceu ao presidente da Comisso de Segurana, Iranildo

Campos, mas sugeriu que outras audincias, sobre o mes-

mo assunto sejam realizadas, j que o Governo, at o mo-

mento, no apresentou uma Poltica de Segurana para

Niteri.

Comte cobra integrao

dos governos municipal

e estadual para

combater a violncia

em Niteri

Comte Bittencourt

SANTA ROSA 2a


A Academia de Dana Mary

Passos foi uma das atraes

do evento Hora da Famlia

2013, reunindo centenas de

alunos, familiares e educadores

das turmas do 1 ao 5 ano do

Ensino Fundamental do Col-

gio La Salle Abel. Promovido

h anos pelo Servio de Pasto-

ral da escola, o encontro um

dos muitos projetos desenvolvi-

dos no Abel como forma de

promover a integrao famlia-

escola, com diversas atividades

de cultura e espiritualidade.

INTEGRAO NO PALCO

A Mary Passos participou

com um grupo de 30 meninas

do jazz e do sapateado, juntas

no palco em uma coreografia

feita especialmente para o

evento. Ensaiamos a coreo-

grafia separadamente, e afina-

mos as marcaes na apre-

sentao pblica dias antes

da Hora da Famlia. E o re-

sultado no poderia ter sido

melhor, disse a professora

Mary, frente da Academia

que h 23 anos ensina os

mais diversos estilos de dana

no Abel, em turmas abertas ao

pblico, tendo como diferenci-

al trabalhar temas sempre in-

Academia Mary Passos: uma das

atraes da Hora da Famlia no Abel

ditos, que levem reflexo.

A Hora da Famlia desse

ano contou com uma srie de

outras atividades, como o Coral

Infantil La Salle sob a regncia

do maestro Leonardo Braz; um

grupo de alunas do 5 ano em

duas coreografias produzidas

pela professora Berenice Mar-

tins nas aulas de Educao Fsi-

ca; e um grupo de meninas do

6 ano que deram um show de

ritmo batucando msicas bem

modernas.

Alunas afinam coreografia que reuniu meninas do jazz e do sapateado no palco

do Teatro Abel

O JORNAL SANTA ROSA FAZ A DIFERENA...

Eram 15h do dia seis de se-

tembro quando a mais nova

gerao destes tempos contur-

bados saiu s ruas para, no

colo da inocncia, simplesmen-

te festejar.

Do berrio ao primeiro ano

fundamental, a Creche Escola

Icara, localizada Rua Manga-

ratiba, no P Pequeno, promo-

veu o desfile cvico em home-

nagem Independncia do

Brasil.

Com o fechamento da rua or-

ganizado pela guarda municipal

e sob o comando musical do

prof. Ulisses Moreira Mello, al-

ternando violo e teclado, as

crianas desfilaram ao som do

Hino Nacional, Marcha Solda-

do, hino da escola e a msica

infantil da Independncia.

A comisso de frente era for-

mada pela ala do berrio, com

seus carrinhos coloridos e enfei-

tados, seguida do Maternalzi-

nho e Maternal 1 e 2, que puxa-

vam com harmonia os infantes

da educao G1, G2 e G3, en-

Os pequenos

independentes

Juliana Duarte com o filhote Bernardo

Abertura do desfile

cerrando o bloco com os infan-

tes do 1 ano Fundamental.

Conforme destacou a diretora

Maria Cndida Andrade, que

compe a administrao da es-

cola ao lado de Flvia Maria de

Souza Ferreira e a coordenadora

pedaggica Monique Von Ron-

don, o evento faz parte do proje-

to cultural da instituio, que

visa ao aprimoramento educaci-

onal e cvico das crianas, na

promoo de um Brasil melhor.

Fernando Alves Cabral, pai da

desfilante Maria Fernanda Alves

Klein, de 1 ano, ressaltou a im-

portncia do evento e o convvio

entre as crianas no meio esco-

lar. Ao final do desfile, as crian-

as retornaram creche, sob

aplausos e em ordem, ocasio

em que os responsveis pelos

pequerruchos tiveram acesso

escola para a confraternizao

geral e lev-los de volta para

casa, que a mamadeira, enfim,

j comeava a esfriar.

Texto e fotos: Hilrio Francisconi

SANTA ROSA 72a


A Prefeitura de Niteri ini-

ciou a Operao Calada Livre

no bairro Jardim Icara, coor-

denada pela Secretaria Muni-

cipal de Ordem Pblica, com

apoio de diversos rgos pbli-

cos, a ao resultou na aplica-

o de 60 autos de infrao e

oito veculos rebocados. Criada

com o objetivo de promover o

ordenamento urbano nos bair-

ros, durante a ao as equipes

detectaram abusos na utiliza-

o de caladas por comerci-

antes e prdios. A fiscalizao

de posturas emitiu seis notifi-

caes para retirada de canto-

neiras, frades e gelo baiano do

passeio pblico. J nos prxi-

mos dias, as equipes voltaro

a percorrer o polo gastronmi-

co no horrio noturno, entre a

Sete de Setembro e a Cinco de

Julho. Equipes de diversos r-

gos municipais percorreram o

quadriltero formado pelas

ruas Lopes Trovo, Otvio Ke-

lly, Sete de Setembro, Nbrega,

Joo Pessoa, Mariz e Barros,

Av. Roberto Silveira, Cinco de

Julho, Geraldo Martins, Do-

mingues de S, Miguel Couto e

Herotides de Oliveira.

Na medida que caminha-

mos pelo Jardim Icara e ou-

tros bairros, vamos fazendo o

choque de presena da muni-

cipalidade. J havamos feito

Veculo estacionado irregularmente rebocado por agentes

Operao Calada Livre chega ao

Jardim Icara e agrada moradoralgumas vistorias prelimina-

res e detectamos que muitas

dessas ruas esto com cala-

das obstrudas, o que impede

inclusive que mulheres com

carrinhos de beb e cadeiran-

tes possam circular. Existe um

somatrio de problemas que

atinge esta localidade e vamos

resolver, disse Marcus Jar-

dim, secretrio municipal de

Ordem Pblica.

Em ruas como a Nbrega e

Joo Pessoa, as equipes se de-

pararam com caminhes de

entrega estacionados impedin-

do o trfego de veculos, alm

de automveis estacionados

em locais proibidos, obstruin-

do tambm o acesso a rampas

dos deficientes. Cavaletes de

obras e cones que marcavam

lugares de veculos foram reco-

lhidos pelas equipes.

No primeiro dia da opera-

o chamamos os represen-

tantes dos rgos pblicos

para monitorarem e mapea-

rem o que de sua responsa-

bilidade para, depois, o traba-

lho ser dividido de acordo

com a especialidade e rea de

cada um. Nossa ida ao polo

gastronmico foi importante

porque o local reconhecida-

mente um ponto turstico, mas

no podemos permitir abusos

que acabem com o sossego

dos moradores. Por isso cha-

mamos comerciantes para

uma reunio e conversamos

para o bem comum, explicou

Marcus Jardim.

Pela avaliao feita no pri-

meiro dia do Calada Livre,

em boa parte das ruas deve-

ro ser feitas podas de rvore,

manuteno de caladas e or-

denamento do trnsito. Por

onde passavam, as equipes

recebiam apoio de moradores

que tambm apresentavam

sugestes, como colocao de

sinais em esquinas para evi-

tar acidentes.

Passo todos os dias com

meu beb por essas obras que

ocupam toda a calada e so-

mos obrigados a passar pela

rua nos arriscando. Essa ope-

rao muito importante afir-

ma a veterinria Lvia Carnei-

ro, moradora da Rua Nbrega.

A Operao Calada Livre

foi acompanhada por 50 pes-

soas entre guardas munici-

pais, fiscais de Postura, agen-

tes da Seop, o secretrio de

Assistncia Social, Bira Mar-

ques, alm de representantes

das Secretarias de Conserva-

o e Servios Pblicos; Secre-

taria Municipal de Urbanis-

mo e Mobilidade, NitTrans,

Defesa Civil, Companhia de

Limpeza de Niteri e Ampla.

Foto: Janaina Gouva

O Sindilojas Niteri pro-

move palestra sobre "O cli-

ente oculto como ferramen-

ta para a excelncia do seu

negcio", s 20 horas da

quinta-feira, 26 de setem-

bro, em sua Sede, na Rua

Dr. Borman, 6, 3 andar, no

Centro. A palestrante ser

Maria Carolina Medeiros

Alves, publicitria, ps-gra-

duada em Marketing pelo

Ibmec-RJ, e scia-diretora

da M. Trend Marketing.

Sero abordados tpicos

tais como "Cliente oculto: o

que e como funciona"; "Im-

portncia do cliente oculto

com ferramenta para me-

lhorar o atendimento"; "Cli-

ente oculto e o mercado do

Rio de Janeiro: funciona

para o seu negcio?", e "Re-

clamao profissional: seja

um cliente oculto". O pbli-

co-alvo abrange gestores,

empresrios, educadores,

profissionais liberais, star-

tups, investidores e empre-

endedores em geral.

A palestra integra o Giro

de Negcios e Cultura Em-

Palestra sobre fotografia

O fotgrafo Paulinho Muniz realiza palestra no prximo dia 26

de setembro, s 20h, na Sociedade Fluminense de Fotografia. Pauli-

nho, que tambm professor da SFF, falar sobre fotografia de pro-

dutos para publicidade, apresentando trabalhos com o uso de

iluminao e equipamentos simples e acessvel, mostrando deta-

lhes de preparao destas fotos voltadas para o mercado publicit-

rio. Rua Dr. Celestino 115, Centro/ Niteri, com entrada franca.

"O cliente oculto

como ferramenta para

a excelncia do seu

negcio" ser tema de

palestra, dia 26, no

Sindicato dos Lojistas

de Niteri

preendedora (GNCE), lide-

rado pelo professor Ander-

son Pessoa. O GNCE, des-

taca o professor, constitui

o primeiro evento de ne-

tworking itinerante do pas,

passando pelos principais

polos econmicos e comer-

ciais do Rio de Janeiro, in-

teragindo com pessoas que

buscam conhecimento, ins-

pirao e visibilidade para o

seu negcio, com objetivo

de fomentar networking

entre empreendedores de-

senvolvendo novas parceri-

as comerciais, aproximando

pessoas e desenvolvendo

negcios.

O evento que inclui bu-

ffet para os participantes

tem convites a R$ 40 (R$

30, para associados do Sin-

dilojas). Vagas limitadas.

Detalhes e inscries:

www.facebook.com/girode-

negocios, ou www.eventick

.com.br/niteroi, ou ainda no

prprio Sindicato dos Lojis-

tas: telefone 2717-5357,

pelo e-mail comercial@

sindilojas.org.br.

SANTA ROSA 2a


SIMPATIA NOTA 10 Os empresrios Srgio e Mrcia Nogueira acompanhados do ex-

tcnico do Fluminense, Abel Braga, em noite de empolgente e badalado show de Lulu Santos

no Rio Cricket...

Posse concorrida Tomou posse perante Presidente do Tribunal de Justia Leila Mariano, o novo desembar-

gador Peterson Barroso Simo, titular da 3 Vara Criminal de Niteri, responsvel pelo julga-

mento pelo Tribunal do Jri dos assassinos da juza Patrcia Accioly, ocorrido em

Piratininga, que teve repercusso em todo o pas. Peterson Barroso Simo, que natural de

Santo Antnio de Pdua, foi Defensor Pblico e juiz da 3 Vara de Famlia de Niteri. Na

foto, Peterson Barroso Simo, entre seus pais Miriam Barroso e Pedro Simo Jnior...

FESTEJANDO EM FAMLIA Com missa em Ao de

Graas realizada no Santurio das Almas, em Icara, o ca-

sal Anna e Fernando Dias, comemorou suas Bodas de

Ouro 50 anos de feliz unio entre amigos e familiares,

mostrando que o amor que os levou a assumir um compro-

misso para a vida inteira tambm lhes trouxe muitos moti-

vos de alegria e emoes. Parabns e felicidades!

SANTA ROSA92

a


[email protected]

A exposio Luz e Som-

bras Urbanas uma retros-

pectiva de 20 anos de tra-

balho do fotgrafo Leonal-

do Santos, onde ele explora

o universo e a magia da fo-

tografia em P&B e retrata,

nesta exposio, as cenas

do cotidiano urbano, suas

belezas e a dimenso do

contraste entre sombra e

luz de forma a promover

um verdadeiro impacto

emocional em quem apre-

cia a mostra. A exposio

composta por 16 fotos, que

vm sendo produzidas

Carlos

Mnaco faz

tarde de

autgrafos

na Livraria

Ideal

Fotos: Belvedere Bruno

Carlos Mnaco

Maria Helena Latini

Franci Darigo e Lus Antnio Pimentel

O Semeador de

Bibliotecas registra

momentos da vida do

livreiro a partir da

juventude

Leonaldo Santos e o amigo Luiz Costa, presidente do Clube Foto Amigos

de Santos

Leonaldo Santos expe

trabalhos fotogrficos

desde a dcada de 90,

quando iniciou seu traba-

lho de concepo, pesqui-

sa e escolha das fotos. Em

2009, realizou sua primei-

ra exposio que continua

a correr por todo o Estado

de So Paulo, com apoio

do Sesi. O fotgrafo retorna

com novas imagens fazen-

do uma belssima transi-

o entre a fotografia ana-

lgica e digital. Exploro os

detalhes das luzes e sombras e

o que o meu olhar registra no

momento da captura da ima-

gem, explica Leonaldo.

H 35 anos na Rua Vis-

conde de Itabora , a Livra-

ria Ideal, fundada em

1935 por Silvestre Mna-

co, j recebeu as pessoas

mais ilustres da literatura

fluminense. Na manh do

dia 14, sbado, foi palco

da tarde de autgrafos do

seu proprietrio e filho de

Silvestre, o livreiro e gran-

de incentivador da cultura

na cidade, Carlos Mnaco,

que lanou o livro O Se-

meador de Bibliotecas,

organizado e publicado

pela Imprensa Oficial. O

livro foi idealizado tam-

bm pelo presidente da

Imprensa Oficial Haroldo

Zager.

O livro teve um pr-lan-

amento na Sala de Cultu-

ra Leila Diniz, depois foi

lanado na XVI Bienal do

Livro do Rio de Janeiro, e,

agora, no Calado da

Cultura, nome dado

calada da Livraria Ideal,

lugar onde so realizados

encontros culturais. Emo-

cionado, Mnaco falou

sobre o livro: Esse livro

muito importante para

mim porque registra mo-

mentos histricos da livra-

ria, que foi palco de in-

meros eventos literrios.

Sinto-me feliz com a home-

nagem prestada pela Im-

prensa Oficial, cujo presi-

dente, Haroldo Zager,

muito tem feito pelo movi-

mento literrio na nossa

cidade, comemorou.

SANTA ROSA 2a


Em mais uma rodada de de-

poimentos, a Comisso Parla-

mentar de Inqurito (CPI) que

apura possveis irregularida-

des nos servios de transporte

pblico de Niteri ouviu, nes-

ta quarta-feira, dia 18, o ex-

presidente da NitTrans (Nite-

ri Trnsito e Transportes),

Srgio Marcolini, que exerceu

o cargo at o ano passado e o

ex-secretrio executivo da

prefeitura de Niteri, no go-

verno Godofredo Pinto, Filinto

Branco. Os dois depoentes fa-

laram sobre suas atividades

frente das pastas e a relao

que elas tinham com as ativi-

dades ligadas ao transporte

pblico de passageiros.

Primeiro a depor, Srgio

Marcolini relembrou o traba-

lho desenvolvido pela sua

gesto frente da NitTrans

para montar o edital de licita-

o e que deu origem ao novo

sistema de transportes, divido

atualmente em dois grandes

consrcios que atendem a

todo o municpio. Marcolini

defendeu esta nova modalida-

de dizendo ser ela mais mo-

derna e passvel de maior e

melhor controle por parte da

prefeitura. Ao contrrio do se-

A vereadora Vernica

Lima presidir na prxima

sexta-feira, dia 27, s 18h,

na CMN, a audincia p-

blica que pede a criao do

Museu Afro Brasil, destina-

do cultura negra, quando

ser debatido o objetivo do

novo espao, as aes ne-

cessrias para a preserva-

o do patrimnio, da

memria e da cultura afro-

brasileira, entre outros te-

mas. A criao do museu

da cultura negra fruto de

uma indicao legislativa

surgida aps a realizao

da 3 Conferncia Munici-

pal da Promoo da Igual-

dade Racial que, entre

suas resolues, pede a

criao de um espao para

preservar e promover a

cultura negra na cidade.

Alm de ser um espao

CPI dos nibus prossegue

com mais dois depoentes

cretrio de Servios Pblicos,

Trnsito e Transportes do go-

verno passado, Jos Roberto

Mocarzel, que prestou depoi-

mento na segunda-feira, dia

16, Marcolini esclareceu vri-

os pontos do processo licita-

trio e traou um histrico so-

bre os programas e projetos

desenvolvidos nos ltimos

anos na rea de transporte

pblico. Marcolini ressaltou

que a NitTrans tinha a tarefa

de planejar o sistema de trans-

portes e trnsito de Niteri,

mas a responsabilidade jur-

dica e legal de fiscalizar o sis-

tema era da subsecretaria de

transportes, ligada secreta-

ria de servios pblicos.

J Filinto Branco, que alm

de secretrio executivo do

municpio, exerceu as funes

de presidente da Emusa e da

Fundao Municipal de Edu-

cao falou sobre a sua expe-

rincia administrativa e defen-

deu as razes que fizeram o

municpio, poca, ampliar

de sete para nove anos a vida

til mxima dos nibus que

circulam na cidade. Segundo

ele, o aumento do valor do ISS

(Imposto Sobre Servios) para

as empresas de nibus, que

era de 2% e foi para 4%, obri-

garia o municpio a dar um

reajuste maior na tarifa. Op-

tamos em no sacrificar ainda

mais o usurio de nibus, am-

pliando a sua vida til, disse

ele, ao lembrar que naquela

poca o valor da tarifa de Ni-

teri era menor que na cidade

do Rio de Janeiro. Filinto con-

cluiu justificando que o subs-

dio municipal que passou a

ser pago pelo transporte dos

alunos da rede pblica foi fei-

to a partir de uma deciso ju-

dicial. Negociamos ao mxi-

mo para que o valor fosse bem

abaixo do que queriam os em-

presrios poca, disse ele.

Terceira depoente do dia, a

ex-presidente da NitTrans, Eli-

zabeth Grieco foi dispensada

pelos membros da CPI, que

alegaram ter sido conclusivo o

depoimento de Srgio Marcoli-

ni. O presidente da CPI, Bruno

Lessa lembrou que Grieco exer-

ceu o cargo nos ltimos seis

meses do governo passado. A

prxima reunio da CPI dos

nibus acontece na segunda-

feira, dia 23, quando tomar o

depoimentos dos representan-

tes dos consrcios TransNite-

ri e TransOcenico.

Fotos: S

ergio G

om

es

Filinto BrancoSrgio Marcolini

No prximo domingo, dia

22, a Toca da Gamb rece-

be a partir das 19 horas a

sambista Eliane Faria fi-

lha de Paulinho da Viola

em sua roda de samba co-

mandada pelo cantor e

compositor Incio Rios

(Prmio Revelao OMB

como cantor e autor de can-

es gravadas por Martinho

da Vila, Diogo Nogueira e

outros bambas).

Eliane estreou em 1994

no show A Filha Canta o

Museu Afro Brasil

Eliane Faria solta

a voz em Niteri

Pai e desde ento fez

apresentaes respaldadas

pela Velha Guarda da Por-

tela e Nelson Sargento,

cantou com Djavan e Elza

Soares, gravou com a Or-

questra Sinfnica de Bras-

lia e ganhou o mundo apre-

sentando-se no Festival de

Aarhus, na Dinamarca,

onde foi agraciada em es-

pecial pela Rainha Elizabe-

th. Show imperdvel!

Rua Carlos Gomes 23

Barreto.

de memria, nossa inten-

o que o Museu tambm

seja utilizado para a pro-

moo da cultura negra,

com a frequente realizao

de atividades ligadas

valorizao do negro.

Acredito que este ser um

legado que teremos e que

vem de encontro com as

intenes do Encontro Ni-

teri com frica a ser rea-

lizado em 2015" observa

a vereadora.

Estaro presentes o Supe-

rintendente Estadual da

Poltica da Igualdade Raci-

al, Marcelo Dias, a repre-

sentante da Fundao

Palmares Nia Daniel, o

Secretrio de Cultura Ar-

thur Maia e a Subsecretria

da Coordenadoria de Pol-

ticas de Promoo de Igual-

dade Racial Tatiara Souza.

SANTA ROSA 112a


O JORNAL SANTA ROSA

FAZ A DIFERENA...

A Comisso Antiviolncia

da OAB/Niteri, presidida

por Ennio Figueiredo Jnior,

coordena palestra sobre Nite-

ri e a nova Lei Seca, na tera-

feira, dia 24, s 18 horas, no

auditrio da entidade que fica

na Av. Amaral Peixoto 507/

11 andar, Centro.

O tema ser abordado pelo

Major Marco Antnio Andra-

de, coordenador geral da Ope-

rao Lei Seca no Estado do

Rio; Humberto Pea de Mora-

es, professor de Direito Cons-

titucional e defensor pblico

aposentado e Douglas Santos,

mdico traumato-ortopedista

do Fluminense Futebol Clube.

A Escola Superior de Advo-

cacia (ESA) da OAB/Niteri,

presidida por Carlos Alberto

Lima de Almeida, celebra o 70

aniversrio da Consolidao

das Leis do Trabalho (CLT)

prosseguindo com um Ciclo

de Debates no dia 25 de setem-

bro, das 18h30 s 20h30, no Es-

pao Cultural Camilo Guerrei-

ESA comemora o 70 aniversrio

da CLT com Ciclo de Debatesro Filho, na sede da entidade

(Av. Amaral Peixoto 507 11

andar, Centro).

O tema ser Aes Regressi-

vas do INSS, que contar com a

participao do juiz federal

Fbio Souza, professor de Di-

reito Previdencirio. A CLT

foi criada em 1 de maio 1943,

pelo presidente Getlio Var-

gas, para ser o instrumento ju-

rdico que regula as relaes

individuais e coletivas de tra-

balho do nosso pas. A coor-

denao do evento de Elvira

Maria de Souza Pereira Guer-

ra Werneck, diretora adminis-

trativa da ESA/Niteri. Ser

atribuda carga horria para

estudantes.

OAB/Niteri debate Lei SecaO evento tem a mediao de

Ennio Figueiredo.

A Lei 12.760/12 sofreu mu-

danas e ficou mais rgida. Na

Resoluo 432, publicada no

Dirio Oficial em janeiro/

2013, o Conselho Nacional de

Trnsito (Contran) estabelece

que a tolerncia agora

ZERO! No permitido con-

sumir nem um copo de bebida

alcolica, pois o limite de mili-

gramas por litro de sangue

est quase zero, tendo aceita-

o apenas da margem de

erro do bafmetro.

A penalidade aps autua-

o a multa de R$ 1.915,30,

recolhimento da habilitao,

suspenso do direito de diri-

gir por 12 meses, alm da re-

teno do veculo at a apre-

sentao de condutor habili-

tado. Com a nova lei, alm do

bafmetro, sero admitidos v-

deos e outras provas, como o

depoimento do policial, testes

clnicos e testemunhos, para

provar a embriaguez do moto-

rista. Prev, ainda, que caso o

motorista reincida na mesma

infrao dentro de um ano, o

valor da multa ser duplicado

e poder chegar a R$ 3.830,60,

alm da suspenso do direito

de dirigir por mais 12 meses.

Ser concedida carga horria

para estudantes.

SANTA ROSA 2a


VISO POLTICAby JOO DIRENNA*

*jornalista e psiclogo

[email protected]

PROGRAMA MENOS

DOENTE

Algum poderia, por favor, levar

o ministro da Sade, Alexandre

Padilha, ao otorrino, pois ele no

tem escutado o clamor das ruas?

Algum poderia levar a presidente

Dilma Rousseff ao oftalmo, pois

no enxerga que o Brasil no preci-

sa de mais mdicos e sim menos

doenas advindas da falta de sane-

amento, preveno e controle de

epidemias e de comida? Em caso

de os levarem a profissionais de

Cuba, que estes, pelo menos, te-

nham feito o Revalida, aprendido

um bom portugus e conhecido um

pouco de nossa cultura.

Terra sem lei

A determinao de um juiz do

Rio para que o Detran faa vistoria

em at 20 minutos muito bem-

vinda. Mas, lamentavelmente, esta-

mos acordes de que ser mais uma

lei ignorada. Como so o tempo

nas filas de bancos, a segurana

nos transportes, o atendimento

clere e eficiente de doentes, a pre-

servao do direito das pessoas de

ir e vir, a educao para todos e a

proibio de as autoridades desvia-

rem dinheiro pblico. claro que

haver recursos, embargos (to em

moda) e outras medidas das quais

o Departamento de Trnsito no

abrir mo para poder ganhar tem-

po e continuar nos fazendo perder

o nosso.

NITERI E A

SEGURANA

O prefeito de Niteri, Rodrigo

Neves, tem tido dias movimenta-

dssimos ao lado da presidente

Dilma, governador Cabral, vice e

candidato Pezo, ministros, depu-

tados, colegas prefeitos, enfim, a

galera da poltica com a qual tanto

se identifica desde pequeno. Outro

dia, mesmo, preocupado com a

segurana pblica, Rodrigo gru-

dou em alguns deles para reivindi-

car melhorias no setor. Como

resultado, a 81 DP (Itaipu) acaba

de passar por obras e ser transfor-

mada em delegacia legal, para o

alvio dos moradores daquela loca-

lidade. Fica faltando, por exemplo,

providncias no 12 Batalho que

representem diminuio na sobre-

carga, j que responsvel por

Niteri e Maric e mais profissio-

nais de segurana nas ruas.

Luta dos professores

Todas as categorias deveriam se

mobilizar para, na hora e foro apro-

priados, reivindicar seus direitos.

Os professores tm feito sua parte

e lutado por eles. Como os de

Quissam que se reuniram, dias

atrs, com o prefeito Octvio e o

vice Nlton para tratar do assunto.

Todos sabemos que aquele munic-

pio tem um oramento considervel

- e invejvel - e sempre que pode

reconhece o valor de seus servido-

res. Queira Deus que os professores

consigam seu intento e, na esteira

das conquistas, as demais tambm

as tenham para que no comecem

a surgir desigualdades, indesej-

veis quando trata-se de defender a

to sonhada meritocracia.

CABRAL E

OS APUPOS

Daqui a alguns dias, So Gon-

alo ganha idade nova. No dia 23,

comemora 123 anos e a popula-

o alis, seus mais de 1 milho

de habitantes ganhou um gran-

de presente antecipado das mos

da presidente Dilma. Embalada

pelo aumento de popularidade

nas pesquisas e pela chegada das

eleies, ela foi at l entregar

recursos do Programa de Acelera-

o do Crescimento (PAC) para o

projeto da linha 3 do Metr que

ligar So Gonalo a Niteri. En-

quanto distribua coraes feitos

com as mos para a plateia, o

governador Srgio Cabral sofria

com os apupos ao lado de caci-

ques do PT e outros partidos alia-

dos muy amigos.

Lder do governo

Tem vereador por a sem a me-

nor ideia do que ser um lder de

governo. Fica bem ntido que no

sabe ou muitas vezes no quer

nus, s bnus fazer um traba-

lho especfico de sustentao do

governo, defendendo suas posi-

es mesmo que isto cause algum

desgaste na imagem do prprio

mandato. Mas nem sempre as-

sim. Em Quissam, por exemplo,

j teve poltico com disposio

para exercer liderana na Cmara

de maneira determinada. Primei-

ro, com Olavo (j falecido) e de-

pois com Joo do Abacaxi. Nesta

poca estava l e pude ver de

perto o afinco com que defendiam

o certo e encaminhavam o errado

para o conhecimento do prefeito e

seus colaboradores diretos para

imediata reparao. Afinal, este

o trabalho de um lder

de governo.

GALINHA DOS

OVOS DE OURO

Com todo respeito. A classe pol-

tica brasileira no perde a mania

de, tal qual a galinha, fazer o maior

escarcu toda vez que bota um

ovo. Outro dia, mesmo, os senado-

res aprovaram a Proposta de

Emenda Constituio (PEC) que

determina a perda imediata do

mandato de parlamentar condena-

do, em sentena definitiva, por

improbidade administrativa ou

crime contra a administrao pbli-

ca. E todo mundo pegou no micro-

fone para elogiar a medida muito

acertada, por sinal para sair bem

na foto. Agora, no embalo dos ca-

carejos, podiam criar uma PEC que

coloque ladres do dinheiro pblico

atrs das grades. Depois de devol-

ver tudo, claro.

Eleies gerais

sem reeleio

Dentre as muitas propostas de

reforma poltica, pelo menos duas

so pontos consensuais na Cmara

(e, possivelmente, no Senado): o

fim da reeleio para cargos do

Executivo e a coincidncia de todas

as eleies a partir de 2018. A pri-

meira se tornou uma das maiores

excrecncias da administrao p-

blica, pois o cara se elege para um

mandato de quatro anos com a

quase certeza - se a mquina for

eficiente - de ficar oito, colocando

a populao de quatro. O cabresto

partidrio e a manuteno dos

padrinhos da (s) campanha (s),

favorecidos atravs de obras e ou-

tros favores, ficam mantidos du-

rante todo este tempo. Quanto a

uma nica eleio geral, de cabo a

rabo e de quatro em quatro anos,

alm da economia, impediria, por

exemplo, que um fosse cabo eleito-

ral do outro visando a perpetuao

de parasitas com e sem mandato.

ALAZO OU AZARO?

Nada contra o deputado Garoti-

nho, aspira ao governo do Rio, nem

contra o Instituto de Opinio Pbli-

ca (IOP), que d a ele 28% das

intenes de voto, contra os 18 do

senador Lindbergh e 14 do ministro

Crivella. Muito menos sou contra -

nem a favor, pelo contrrio - os

modestos 5% de Pezo. Mas no

posso me curvar ao tempo (falta

aproximadamente um ano para as

eleies), o grande senhor da razo,

experincia recente e amarga

(para ele) de Celso Russomano

prefeitura de So Paulo e, por lti-

mo, ao entusiasmo pelas pesquisas

e suas metodologias. Algum a

arriscaria uma aposta?

PSOL tambm

arruma boquinhas

Partido poltico partido poltico.

Partidrio partidrio. Malandro

malandro. Man man. claro

que no Partido Socialismo e Liber-

dade (PSOL) tem muita gente boa.

Mas tambm evidente que tem

muitos aproveitadores, gente que

usa o cargo em interesse prprio

para depois se locupletar, arranjar

boquinha pra famlia, comprar

carro novo etc. Enfim, ajeitar a

vidinha. Como a deputada Janira

Rocha que acaba de confirmar ter

havido desvio de dinheiro do Sindi-

cato dos Trabalhadores em Sade,

Trabalho e Previdncia Social (Sin-

dsprevi/Rio) para fins eleitorais e

s Deus sabe para mais o qu.

CAMPANHA MIRIM

Garotinho mesmo uma guia e

no quer saber de nada. Seu neg-

cio quebrar paradigmas, dogmas

e at driblar leis eleitorais se neces-

srio for. Tudo em nome da polti-

ca. Agora, mesmo, ele est numa

espcie de campanha, fazendo

convenes do Partido da Repbli-

ca (PR) em pelo menos 10 munic-

pios, a cada semana. Presidindo os

trabalhos, Garotinho senta o ferro

nos possveis adversrios, princi-

palmente, Pezo e Lindbergh, os

quais so, pela ordem, a continui-

dade do governo Srgio Cabral e

um lder estudantil universitrio

que nunca trabalhou ou se formou

em algum curso superior.

Ano de Copa do Mundo

O companheiro Jourdan Amora

acertou em cheio quando disse que

os atuais prefeitos esto comple-

tando nove meses de exerccio de

seus mandatos, correspondentes a

uma gestao e que a marca de

suas gestes s pode ser contada a

partir de janeiro de 2014, uma vez

que este ano foi para trabalhar com

oramentos e planos deixados pe-

los antecessores. Concordo, plena-

mente, mas bom a turma da

administrao municipal estar

preparada pois a cobrana est

cada vez maior e o chicote vai co-

mer no lombo de todo mundo

quando pisar na bola. As ruas di-

zem isto. As urnas diro.

SERVIDORES DEMAIS

Descoberto mais um grande ab-

surdo praticado na Cmara Federal.

E bota absurdo nisso. Aquela mi-

nscula casa da Me Joana pelo

menos no mrito, como gostam de

dizer seus moradores, eventualmen-

te, frequentes com os 513 deputa-

dos, tem quase 20 mil servidores

que representam um gasto mensal

de R$ 120 milhes. O nmero de

funcionrios superior populao

de quatro mil dos 5,5 mil municpi-

os brasileiros, como a pacata Quis-

sam, por exemplo. Em termos per

capita, muita gente para no fazer

nada. Ou quase nada.

Dor no peito

do Brasil

O Partido dos Trabalhadores (PT)

tem em seus quadros muita gente

boa. Ningum nega. Por outro lado,

tambm inegvel: sobram aprovei-

tadores. Como o deputado Jos

Genoino que, condenado pelo Su-

premo Tribunal Federal (STF), en-

trou rapidinho com pedido de

aposentadoria parlamentar - por

motivo de sade - para no perder

a boca. Rica, por sinal, pois, concedi-

da, vai dar para continuar bancando

as mordomias dos seus e manter

indissolvel o patrimnio.

MAIS TUDO

Tem municpio do interior que

no precisa s de mais mdicos.

Precisa de mais advogados, enge-

nheiros, jornalistas, arquitetos, ad-

ministradores, professores,

polticos etc. E vergonha na cara.

Principalmente, de eleitores que no

compactuem com a corrupo.

Acostumados pobreza

incontestvel que quando h

algo errado na poltica e na adminis-

trao brasileira, ou seja, ntido

desvio de dinheiro, a populao vive

mngua, cada vez mais pobre,

quase sem recursos. Os dois Esta-

dos sob a tutela do eterno senador

Sarney e da filha Roseane (Amap e

Maranho), por exemplo, tm os

piores ndices do Brasil. Ser mera

coincidncia ou a prioridade rou-

bar tanto que o povo at se acostu-

ma. Ainda pior quando a corja se

candidata, novamente, e ganha.

SUPERCAOS NOS

TRILHOS

Em termos de transporte ferro-

virio, nada se compara Super-

Via do Rio de Janeiro. Para se ter

uma ideia, nem os trens no Egito,

apesar dos srios problemas pol-

ticos guerra civil e tudo , me

pareceram to ruins. Recentemen-

te, fiz uma viagem tranquila entre

o Cairo e Alexandria sem atrasos,

rpida, em segurana e com razo-

vel conforto. E ainda paguei

barato por um bilhete first class.

Trens egpcios saem no horrio e

tm at first class.

SANTA ROSA2a


O QUE O OUTRO SABE DE VOC

D

ilma foi internetica-

mente revistada por

Obama. Ela teve diver-

sas informaes inva-

didas, lidas e arquiva-

das em relatrios norte-ameri-

canos. A piada de que voc tam-

bm teve suas mensagens lidas

pelo presidente dos EUA corre

solta na internet, mas provavel-

mente voc no tem nada que o

interesse. Mas pode ser que as

conversas e confisses que voc

guarda possam interessar a al-

gum do seu grupo de amigos

virtuais algum que ir guardar

Gabriel Bruno

segredo ou us-las contra voc.

Porm, a exposio dentro do

www no precisa de um hacker

como feitor da ao. Atualmente o

ideal da maioria das pessoas ape-

nas um: minha vida deve ser um es-

petculo. Conversas ntimas sendo

publicadas de modo pblico por livre

e espontnea vontade, decepes

amorosas, seguidas de fotos, sendo

expostas para julgamento popular

porque, sim, na internet somos cons-

tantemente julgados e simultanea-

mente integrantes de um jri que

emite opinio sobre o prximo ,

alm de postagens com informaes

que no precisam ser compartilha-

das (como ir ao banheiro ou foto de

comida, por exemplo) saltando na

timeline alheia.

A internet um sistema automati-

zado de informaes e, de uma for-

ma ou de outra, somos ns (sozi-

nhos e coletivamente) que integra-

mos esses fluxos de informaes. A

partir disso e do que sentimos neces-

sidade de expor na internet, inte-

ressante pensar que no relevante

a quantidade de informaes que

precisamos expor/receber, mas sim

a qualidade delas. Voc realmente

cr que o outro est ansioso para

ver a foto de sua comida no Insta-

gram? Tudo bem que as redes sociais

so locais de disputa, nos quais os

mais curtidos e visualizados obtm

pontos na ascenso social-virtual,

porm fazer qualquer coisa para al-

canar isso no buscar reconheci-

mento a partir do melhor, mas sim a

partir do medocre e do comum.

Temos que administrar o sentimen-

to de liberdade que a internet nos

causa porque o espao virtual no

terra de ningum; ali a gente inte-

rage com outros, construmos espa-

os conjuntos que interferem no pr-

ximo e, pode ser que esse prximo

no esteja to a fim de saber todos

os passos que voc d.

A dica de site que eu darei hoje

no tem muito a ver com o contexto,

mas um site to bacana (para quem

gosta de msica) que eu no podia

deixar de compartilhar; sim, no gos-

to de deter coisas que acho boas s

para mim. O site [http://uwall.tv/]

e nele h uma parede com diver-

sos artistas na qual voc clica e

ele oferece msicas referentes

sua escolha. Peo desculpas por

este ltimo pargrafo estar des-

conectado do restante do texto,

mas fao uma mea-culpa passan-

do um site para vocs que, no

necessariamente, lhes ser til;

mas tenho certeza que ser di-

vertido lembrar de artistas que s

vezes esquecemos o nome ou

at mesmo conhecer novos.

Gabriel Bruno Pesquisador

de Literaturas Latino-americanas

pela UFRJ

Contato:

[email protected]

H. Francisconi

REPLICANTE BIBLIOBRINQUEDOTECA

SANTA ROSA 2a


Alberto Cohen

O

lhou o rio pela janela e, subitamente, percebeu

que, doravante, nada mudaria. No mais risos

de crianas, abraos de amigos, a surpresa de

um caf recente perfumando a madrugada. Dias

iguais, versos iguais e a ironia de uma borboleta

pousada na parede a anunciar felicidade.

Precisava de culos novos ou era apenas uma lgrima o

que lhe embaava a viso? Nem se deu ao trabalho de lim-

par as lentes. Sabia qual era a resposta, tantas j havia

chorado.

Papis em branco, papis riscados, papis com as es-

peranas de antes. Seu mundo era de papel e o sonho se

dilua na medida em que letras deixavam de habitar as

folhas avulsas. Veio o consolo: Por que escrever, afinal,

se no serei lido?

Uma vez, h muito tempo, uma menina de vestido azul

e lao nos cabelos disse: s um poeta. Acreditou e sua

poesia tornou-se o que ele mesmo gostaria de ser: leve,

viageiro, transcendental. A menina de vestido azul e lao

nos cabelos, no entanto, jamais mereceu sequer um ver-

so. Simplesmente no conseguia ir alm de que ela era

uma menina de vestido azul e lao nos cabelos. Seria um

verso definitivo?

Olhou pela janela o cu e blasfemou: Ele no sabe o que

sofrer. Mandou o Filho. Imediatamente lembrou-se da

borboleta. No estava mais na parede. Voara ou fora car-

regada pelas formigas?

Alberto Cohen escritor

N

o me ressinto

de ver transfor-

mado o meu

escritrio em

uma brinquedo-

teca, de modo que este

relato jamais servir como

exemplo de uma querela

qualquer.

Antes da chegada do

meu neto, com todas as

tralhas para a sua diver-

so a que tem direito,

quem preenchia o espao

do meu canto reservado a

ler e escrevinhar eram

apenas os gnios motiva-

dores da literatura univer-

sal. Agora, no. A estante

encravada na parede mis-

tura em suas prateleiras,

harmoniosamente, todos

os livros meus e todos os

brinquedos dele. E ainda

h muito mais no cho.

No livros, mas brinque-

dos. E com rodinhas e

sem rodinhas, com botes

e sem botes, que acen-

dem, piscam, giram, tocam

suas musiquinhas, vibram,

no vibram...

J espremido em um

canto da quinta prateleira,

Lewis Carroll reclamou que

o seu Alice no Pas das

Maravilhas perdia de longe

para a Mesinha Encantada

que Bernardo ganhara no

seu primeiro aniversrio.

Eu no liguei muito para

esse comentrio, embora

tivesse ficado um pouco

chateado com a reclama-

o. Mas Freud, l da

quarta prateleira, tomou

as dores e disse para eu

no me incomodar muito,

que isso era um problema

sexual mal resolvido de

Lewis. Mas a Jung entrou na

conversa, afastando uma gira-

finha cantante na terceira

prateleira, e sentenciou que

Freud estava sonhando muito

alto (talvez por estar numa

prateleira acima), e que so-

nho era com ele mesmo, que

podia ajud-lo, mas a resolvi

deixar os dois naquela briga

infrutfera e cuidar do meu

joelho esquerdo depois de

escorregar no patinho qum-

qum que estava no meio do

caminho. Foi o bastante para

que Drummond, de posse de

um telefonezinho com mais

recursos do que um celular de

ponta, me ligasse da ltima

prateleira para dizer que era

plgio... Plgio? . Esse

tinha um patinho qum-

qum no meio do caminho

plgio de tinha uma pedra no

meio do caminho. Mas a ele

sossegou quando eu lhe disse

jamais me esquecer desse dia

de minhas retinas to

fatigadas.

Foi quando um fenmeno

verdadeiramente bizarro

aconteceu: Jlio Verne pulou

da estante e disse que iria

dar uma volta ao escritrio

em oitenta segundos, que

aquilo estava se tornando

uma grande inspirao para

ele. Pronto. Foi o estopim

que estava faltando. Logo

atrs dele vieram Allan

Poe, Victor Hugo e Dos-

toivski. Mas quem ficou

feliz mesmo foi Stephen

King que, num salto com

um grito eufrico, dizia ter

achado mais um argumen-

to para seus contos de

terror.

Marx, num canto mergu-

lhado em ostracismo na

prateleira, ainda tentou

argumentar que toda

aquela confuso produzi-

da em srie era por culpa

da revoluo industrial,

mas fora interrompido

pela marcante e irrefre-

vel concorrncia de suas

vizinhas lombadas espiri-

tualistas e esotricas.

Bem, autores parte, o

personagem principal

Bernardo, que chega a

tempo de juntar tudo, li-

vros e brinquedos, e colo-

c-los todos em um nico

mundo que o melhor

deles mesmo o da imagi-

nao...

Hilrio Francisconi

escritor

Contato:

[email protected]

SANTA ROSA2a


CULTURA ALBERTO [email protected]

UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS...

O escritor Joo Baptista

de Freitas lanou a 2

edio de Campo de So

Bento Refgio de Pssa-

ros Livres, com renda

revertida APAE As-

sociao de Pais e Ami-

gos dos Excepcionais,

onde retrata a fauna e a

flora de um dos mais an-

tigos parques de Niteri,

localizado em Icara.

Incluso na moda A con-

vite da Fundao Hilde-

gard Angel, o mandato do

vereador Leonardo Giorda-

no (PT) participou do lan-

amento do livro Um S-

culo de Moda, do profes-

sor Joo Braga, no Rio.

ocasio, confirmou-se a

participao da Fundao

e de Joo Braga em qual-

quer iniciativa de incluso

social de Leonardo no se-

tor da moda, em Niteri.

A Companhia de Ballet de

Niteri comemora 21 anos

contando sua histria por

meio de figurinos criados

exclusivamente para seus

espetculos. Na mostra, pe-

as utilizadas em Uma Noite

com Cole Porter; Carmem;

Trs Concertos; Choros e Val-

sas Um Tributo a Pixingui-

nha; Tempos Lquidos. De ter-

a a sexta-feira, das 10h s

18h; sbado e domingo, do-

mingo, das 15h s 18h, at o

dia 30, na Sala Carlos Cou-

to, Rua XV de Novembro 35,

com entrada franca.

O jornalista e defensor p-

blico Clio Erthal Rocha

autografa nesta quarta-

feira, 25, Jornalismo, Pol-

tica e outras Paragens,

s 18 horas, no Solar do

Jambeiro, no Ing. Toda

a renda ser revertida ao

Orfanato Santo Antonio

e Casa Maria de Magda-

la, entidades filantrpi-

cas de Niteri.

O circuito Quatro Estaes

da Msica est de volta! Pro-

movido pela Prefeitura de Ni-

teri, atravs da Secretaria

Municipal de Cultura e da

Fundao de Arte de Niteri e

patrocnio da guas de Nite-

ri, o projeto traz para a cida-

de, o show de um dos maiores

cantores e compositores do

pas, Caetano Veloso. A apre-

sentao ser neste domingo,

dia 29, s 18h, com abertura

Ricky Vallen no

Municipal de Niteri

Dia das Lnguas Europeias

INTELECTUAL DO ANO A Livraria Ideal e o Grupo Mna-

co de Cultura convidam para a solenidade de entrega do ttulo

de Intelectual do Ano de 2013 ao acadmico Svio Soares de

Sousa. A cerimnia ser presidida pelo livreiro e acadmico

Carlos Silvestre Mnaco, com saudao do acadmico Anbal

Bragana, no dia 09 de outubro, s 18h30, na Fundao Munici-

pal de Educao de Niteri. Auditrio Amaury Pereira Muniz -

Rua Visconde de Uruguai 414, Centro/Niteri.

Caetano Veloso no Teatro Popular das bandas niteroienses

Nayah e Bloco Patu A entra-

da ser 1 kg de alimento no

perecvel, que sero distribu-

dos s instituies da cidade.

De acordo com o prefeito

Rodrigo Neves, o projeto foi

idealizado para marcar a

chegada das estaes e criar

oportunidade de contato com

eventos de grandes nomes da

msica popular brasileira. E

o mais importante, todos os

grandes shows sero abertos

por artistas e jovens niteroi-

enses, ressalta Rodrigo.

Trazer Caetano a Niteri

significativo para o resgate e

projeo da potncia cultural

da cidade, completa o pre-

feito. O show ser, como o

prprio Caetano diz: um

abraao espalhado, abran-

gente e mltiplo.

Teatro Popular de Niteri

Caminho Niemeyer

Caetano e os meninos da Banda C: Pedro S, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado que prometem emocionar a

todos com um show histrico

Foto: Fernando Young

Ricky Vallen

Com o espetculo A Minha

Saudade Tem o Seu Nome, Ri-

cky Vallen est de volta ao

Teatro Municipal de Niteri

no sbado, dia 28, s 20h,

com produo da Verastar

Criaes Artsticas e Cultu-

rais, e direo de produo

assinada por Rita Vilani.

Ricky chega com novida-

des - e, claro, inesgotveis

hits num roteiro musical

que privilegia temas como

a saudade e emoes que

sempre ladearam as coisas

do amor, acompanhado

por um trio de instrumen-

tistas: Jean Barros (piano,

teclado); Leandro Osiris

(bateria) e Juno Moraes (vi-

olo e bandolim).

Rua XV de Novembro 35,

Centro/Niteri. Show im-

perdvel!!!

A Aliana Francesa de Ni-

teri comemora o Dia Inter-

nacional das Lnguas

Europeias em sua sede Rua

Lopes Trovo 52, 2 andar,

em Icara. O dia 26 de setem-

bro, por iniciativa do Conse-

lho da Europa, vem sendo

celebrado desde 2001 e tem

por objetivo prestigiar a di-

versidade cultural e lingusti-

ca daquele continente. Nesta

quinta-feira, 26, e no sbado,

28, sbado, a Aliana oferece-

r aulas demonstrativas em

diversos horrios e no sba-

do, especificamente, alm das

aulas, acontece um bate papo

sobre a histria dos pes com

o padeiro francs Pierre-Yves

Equinet. O pblico alvo so

todos os apaixonados pelo

idioma de Molire. Informa-

es: 2610 3966.

SANTA ROSA 2a


GUADANDANAS DOERNESTO GUADALUPE

[email protected]

Telefax: (021) 2711-0386

CONFRATERNIZAO A equipe do Jornal Santa

Rosa se reuniu na residncia de sua diretora Slvia Tani,

que mesmo com fina garoa no logrou xito em bloquear

o encontro festivo de seus articulistas, que expunham, em

harmoniosa confraternizao, suas ideias afins. Estiveram

presentes, Alberto Arajo, Andr Santa Rosa, Gabriel

Bruno, Guad, Jos Rosrio e Hilrio Francisconi. Tambm

compareceram: Antonio Soares com Terezinha, Shirley Lo-

pes, Janete Rosrio, Luiza Francisconi e o vereador Bru-

no Lessa, presidente da CPI dos Transportes Coletivos na

Cmara Municipal de Niteri que, na ocasio, fez chegar

s mos de Slvia, Moo de Aplausos, assinada pelos in-

tegrantes da egrgia Casa, em reconhecimento aos ser-

vios prestados populao por intermdio de sua mdia

impressa e atuante na cidade.

Nome de peso

A Secretaria Estadual

de Sade definiu que o

Centro de Diagnsticos

de Imagens ser instalado

em Niteri, onde funcio-

nava o Hospital Santa

Mnica, na Rua Marqus

de Paran, prximo ao

centro da cidade. A As-

sembleia de Deputados do

Estado do Rio, por sua

vez, aprovou proposta do

deputado estadual Marce-

lo Simo, dando o nome

da Dr Zilda Arns ao refe-

rido Centro. Como todos

sabem, a Dr Zilda foi m-

dica sanitarista e pediatra

brasileira, coordenadora

Internacional da Pastoral

da Criana e do Idoso jun-

to CNBB (Confedera-

o Nacional dos Bispos

do Brasil), tendo sido elei-

ta como uma das maiores

personalidades brasileiras

de todos os tempos, ocu-

pando a 17 posio. Fale-

ceu em Porto Prncipe, no

Haiti, em 2010, devido ao

terremoto ocorrido ali na-

quele ano, o que vitimou

milhares de haitianos.

Maria da Praia

Toda sexta-feira, no Res-

taurante Maria da Praia, em

Piratininga tem o Projeto

Soulshine Acoustic Jams,

onde Andr Santanna & Gre-

gory Wilson tocam os clssi-

cos do blues, rock, reggae,

jazz, baladas do variado re-

pertrio de: Eric Clapton,

Lynyrd Skynyrd, Rolling Sto-

nes, Bob Dylan, Credence,

Beatles, Allman Brothers e

ouros. Convidados especiais

como Zelli Mansur, Ugo Per-

rotta, Ricardo Romo, Mar-

celo Toledo, Leandro S Maior,

Rodrigo Rodrigues, Rodrigo

Machado, Glauco Prunes,

Fbio Pinheiro, entre outros,

so presenas que sempre

dividem o palco e talento,

trazendo de volta os bons

tempos da boa msica em

nossa cidade! Informaes:

(021) 2619-1408

Av. Almirante Tamandar

1.807 Piratininga

Audincia do

Antnio Pedro

Resgatar um servio essen-

cial populao. Esta a

premissa da audincia pblica

que debater, em 18 de ou-

tubro, na Cmara Municipal,

a volta da emergncia do

Hospital Universitrio Ant-

nio Pedro. Referncia em Ni-

teri e em municpios

vizinhos, este hospital j tem

uma legislao que refora o

carter e a necessidade de

seu pleno funcionamento

emergencial desativado h

mais de trs anos. Autor da

proposta da audincia pbli-

ca, o vereador Leonardo Gi-

ordano (PT) elaborou, em

maio, uma indicao legislati-

va sugerindo encaminhamen-

to de documentos ao reitor

da Universidade Federal

Fluminense (UFF), Rober-

to de Souza Salles, no

sentido de pr em prtica

o completo funcionamento

do HUAP, mas at agora

nada foi feito. Vamos

aguardar...

Livro

A atriz Sylvia Bandeira

estar na quinta-feira, dia

26, s 19 horas, autogra-

fando Mame Costura e

Esta Noite Vou te Ver,

na Livraria Ipanema, loca-

lizada Rua Visconde de

Ipanema 572, no Rio de

Janeiro. Vale conferir!

Exposio

Ldica

resgata o

universo

infantil

A Galeria de Arte La

Salle recebe, entre os

dias 20 de setembro e 21

de outubro, a exposio

Ldica, que apresenta

as obras do artista plsti-

co B Sancho. A proposta

de Sancho reacender o

imaginrio infantil em po-

tica e harmonia na desco-

berta de novos olhares e

de novos sentidos para a

promoo da alegria e da

essncia da cultura ldica.

A exposio pode ser

visitada de segunda a sex-

ta-feira, das 9h s 21h, e

aos sbados, das 9h s

12h. A entrada gratuita.

A Galeria de Arte La Salle

fica na Rua Gasto Gon-

alves 79, Santa Rosa,

Niteri. Informaes pelo

telefone 0800 709 3773 e

no site www.unilasalle.org.

O JORNAL

SANTA ROSA

FAZ A

DIFERENA...

Documents

Santa Rosa 1432