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Cervicites: O que fazer? Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ambulatório de Infecções em Ginecologia Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia e Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Ernesto Antonio Figueiró-Filho

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Cervicites: O que fazer?

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Faculdade de Medicina - FAMED

Departamento de Gineco-Obstetrícia

Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Ambulatório de Infecções em Ginecologia e ObstetríciaObstetrícia

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-Filho

Ambulatório de Infecções em Ginecologia e Ambulatório de Infecções em Ginecologia e ObstetríciaObstetrícia

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-Filho

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Conceito

• Processo inflamatório do colo do útero.

• Divide-se anátomo-clinicamente em:– Cervicite: mucosa glandular– Cérvico-colpite: mucosa escamosa

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Importância

• 20% das pacientes que apresentam cervicite terão tubas comprometidas, e isso ocorre, principalmente, nas mais jovens.

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Fisiopatologia

Processo Inflamatório

Leucócitos e Proteínas

Ectasia Vascular

Permeabilidade

Exsudato

Proteínas

Bloqueio dos linfáticos

Fibrina

Fribrinogênio

Hipertrofia dos tecidos

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Evolução

Processo Inflamatório Intenso

Descamação

UlceraçãoErosão

Necrose

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Reparação

Mecanismos de Reparação

Metaplasia Escamosa

Células de ReservaEpitélio Glandular

Células BasaisEpitelio Escamoso

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Diagnóstico

Citologia

Colposcopia

Histopatologia

Dados Clínicos

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Neisseria gonorrhoeae• Diplococo Gram-negativo• Agrupa-se aos pares no interior de leucócitos

polimorfonucleares

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• Clínica– Assintomática– Corrimento

mucopurulento– Sinusorragia– Disúria– Bartholinite– Blenorragia– DIPA e peri-hepatite

• Gestantes– Amniorexe

prematura– Prematuridade– Perdas fetais– RCIU– Febre puerperal

Quadro Clínico

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Diagnóstico• Colo uterino edemaciado que sangra facilmente

ao toque da espátula• Cervicite mucopurulenta• Exsudato seroso com células inflamatórias e

debris• Gram: diplococos intracelulares• Cultura: Thayer-Martin e New York• Diagnóstico imunológico: pouca aplicabilidade

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Tratamento• Tratamento sistêmico (cepas resistentes)

– Ceftriaxona 250 mg IM dose única– Ciprofloxacina 500 mg VO dose única– Doxicilina 100 mg 12/12 h 10 dias– Ofloxacina 400mg /dia 7 dias

• Alternativas (cepas de baixa resistência)– Penicilina G Procaína 4800000 UI IM dose única +

Probenecid 1 g VO– Tiafenicol 2,5 g VO dose única– Azitromicina 1g /dia dose única

• Parceiro– Azitromicina 1g /dia dose única

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Chlamydia trachomatis

• Bactéria Gram-negativa• Sorotipos

– L1, L2, L3– A, B, Ba, C– D, E, F, G, H, I, J, K

• Limitado metabolismo (parasita obrigatório)

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Clínica• Assintomática• Alterações inflamatórias (severas em 45%)

– Microabscessos intra-epiteliais– Necrose de células epiteliais– Ulcerações

• DIPA– Infertilidade– Prenhez ectópica

• Gestantes– Amniorexe prematura– Complicações respiratórias e conjuntivite neonatal

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Diagnóstico• Clínica

• Bacterioscopia (processo inflamatório)

• Papanicolaou (inclusões citoplasmáticas)

• Cultura (meio Mc Coy ou Hella)

• Imunofluoresência direta ou indireta

• Anticorpos monoclonais

• PCR

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Tratamento• Tratamento

– Doxicilina 100 mg 12/12 h 7 dias– Ofloxacina 400mg /dia 7 dias– Tiafenicol 1g /dia 7 dias– Azitromicina 1g /dia dose única

• Alternativas– Eritromicina estearato 500 mg 6/6 h 7 dias– Amoxacilina 500 mg 8/8 h 10 dias

• Parceiro– Azitromicina 1g /dia dose única

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Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis

Tratamento Prevenção

Cervicite

Paciente infectada

Gestante

Parceiro

Sequelas

Transmissão para parceiro

Transmissão para feto

Reinfecção

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Micoplasma

• Bactérias Gram-negativas

• Preferencialmente anaeróbias facultativas

• 2 gêneros principais– Mycoplasma– Ureaplasma

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Clínica

– Assintomático

– Grau variável de hiperemia

– Corrimento de início fluido e translúcido e posteriormente purulento

– Endocervicite hipertrófica

– DIPA

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Diagnóstico

• Bacterioscopia não tem valor (inexistência de parade celular)

• Cultura (swab endocervical ou uretra)– Meio Shepard (A-7 e U-9)– Meio M42

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Tratamento

• Tratamento– Doxicilina 100mg 12/12 h 15 dias– Tetraciclina 500mg 6/ 6 h 15 dias

• Gestação– Eritromicina 500 mg 6/ 6 h 7 dias

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Candidíase

• Fungo de forma ovalada

• Pode assumir forma tubular ou hifa

• Reprodução: brotamento

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Candidíase severa

Penetração e proliferação entre e dentro das camadas basal e

parabasal da ectocérvice

Disrupção arquitetual

Infiltrado de leucócitos polimorfonuclearese liberação de enzimas citolíticas pelo fungo

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Clínica• Clínica

– Hiperemia– Corrimento vaginal– Prurido– Dispareunia– Disúria externa– Sinusorragia (casos severos)

• Gestantes– Amniorexe prematura– Corioamnionite

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Diagnóstico• Clínica• Exame a fresco (SF 0,9% ou KOH a 10%)• Gram• Imunofluorescência• ELISA• Aglutinação em látex• Pesquisa de IgE específico para cândida• Cultura

– Meio Sabouraud (mais utilizado)– Meio Pagano-Levinne (Candida albicans)– Meio Nickerson (Candida albicans)

• Espécies não albicans– Tubo germinativo

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Tratamento• Tratamento sistêmico

– Itraconazol 200mg 12/12 h 1 dia– Fluconazol 150mg dose única

• Tratamento local– Miconazol 1 medida/ dia 15 dias– Tioconazol 6,5% 1 medida/ dia 3 dias– Isoconazol 1 medida/ dia 7 dias– Clotrimazol 1 medida/ dia 7 dias– Terconazol 0,8% 1 medida/ dia 5 dias

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Tratamento

• Recorrência– Eliminar fatores predisponentes– Avaliar status imunológico– Combinação da terapia oral e tópica– Esquema de manutenção por 6 meses

• Oral: primeiro dia do ciclo menstrual• Tópica: final da segunda fase

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Trichomonas vaginalis• Protozoário flagelado• Ovalado ou fusiforme• Coadjuvante na infecção gonocócica

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Quadro Clínico• Clínica

– Assintomático– Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com

odor fétido– Cervicite enfisematosa: gás nos espaços abaixo

da mucosa ectocervical– Colo em “framboesa”: acentuada distensão dos

vasos sanguíneos superficiais e focos de hemorragia

• Gestantes– Amniorexe prematura– Prematuridade

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Diagnóstico

• Clínica• Aumento do pH vaginal• Características do corrimento• Exame a fresco (SF 0,9%)• Gram• Técnica de Papanicolaou• Cultura (meio Diamond)• Clue cells• Imunológico

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• Tratamento sistêmico– Tinidazol 2 g dose única– Secnidazol 2 g dose única– Metronidazol 1 g/ dia 7 dias

• Tratamento local– Derivados imidazólicos– Acidificação do meio vaginal

• Tratar sempre o casal

Tratamento

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• Diversos sorotipos

• 22 já detectados nos órgãos genitais humanos

• 3 categorias– Alto risco oncogênico (16, 18, 45 e 56)– Médio risco oncogênico– Baixo risco oncogênico (6, 11, 41, 42, 43 e 44)

Papilomavírus Humano

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Invasão da camada basal por microabrasões

Susceptíveis à síntese decapsídeos protéicos

e formação de vírions completos

Descamação celular

Infecção de células vizinhas

Evolução das células basais e parabasais

para intermediárias e superficiais

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HPV

Lesão HPV induzida

Regressão espontânea

Lesões pré-neoplásicas

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Clínica

• Condiloma plano viral– Manifestação colposcópica mais comumente

encontrada– Visível após aplicação de ácido acético 2 ou 3%– Áreas esbranquiçadas, limites nítidos– Mosaicos, pontilhados, leucoplasias– Únicos ou múltiplos– Epitélio escamoso (principalmente zona de

transformação)– Schiller positivo

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Diagnóstico

Citologia

Colposcopia

Histopatologia

Dados Clínicos

Hibridização PCR

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Tratamento• Tratamento depende:

– Tipo e estadio da lesão– Potencial oncogênico do vírus– Estado imunológico da paciente

• Opções– Podofilina 25%– ATA 50%, 70%, 80%– 5-fluorouracil creme a 5%– Diatermo, crio ou eletrocoagulação– Laser– Cirurgia

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Herpesvírus hominis

• DNA-vírus

• Subtipos– HSV-1

• Labial, gengivo-estomatite, eczema herpético, ceratoconjuntivite, etc.

• Genital (20%)

– HSV-2• Genital

• Outros sítios

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Infecção viral

Produtiva

Células nervosasCélulas epiteliais

Não produtiva

Parada de síntese protéicaDesagregação do nucléolo

Parada síntese de RNADegradação da cromatina

DNA viral é transportadoao núcleo do neurôniosensório e mantido sob

forma epissomal

Morte celular

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– Assintomática doença sistêmica

– Sintomas locais• Prurido

• Dor

• Disúria

• Corrimento genital

• Vesículas dolorosas,

que podem evoluir

para pústulas ou úlceras

Clínica

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• Cérvice– Usualmente é normal– Vesículas– Ulcerações– Hiperemia– Friabilidade– Necrose

Lesões cervicais

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Diagnóstico• Clínica

• Citologia (Wright ou Papanicolaou)

• Histologia

• Colposcopia

• Cultura

• PCR

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Tratamento

• Finalidade: reduzir frequência e severidade dos episódios– Acyclovir 200mg 5x/ dia VO 5 dias– Outras opções:

• Rifocina tópica

• Idoxuridina pomada 3% ou 5%

• Ácido metacresolsulfônico 36%

• Interferon alfa

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Mulher com queixa de fluxo vaginal

Grupo de risco

Companheiro com secreção ou úlcera genitalSim Não

1. Idade inferior a 21 anos2. Parceiro há menos de 3 meses3. Mais de um companheiro no último mês4. Paciente sem companheiro definido

Com risco Perguntar

DUAS OU MAIS AFIRMATIVASRISCO +

APENAS UMA AFIRMATIVARISCO -

Tratamento para cervicite sempre

Secreção endocervical turva?

Sim

Se necessárioTratamento para vulvovaginites

Não